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ISLAMISMO Islã: submissão Muçulmano; o que se submete e rende a Alá

ISLAMISMO - estef.edu.br · Maomé é o mais recente e último profeta do Deus desde Abraão. Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de pro- feta por Abraão, Moisés,

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ISLAMISMO

Islã: submissão

Muçulmano; o que se submete e rende a Alá

MAOMÉ OU MOHAMMED Maomé (em áraabe:Muḥammad ou

Moḥammed;

Meca. 570 - Medina, 8 de Junho de 632)

foi um líder religioso e político árabe. Segun-

do a religião islâmica, Maomé é o mais recen-

te e último profeta do Deus desde Abraão. Pa-

ra os muçulmanos, Maomé foi precedido em

seu papel de profeta por Jesus, Moisés, Davi,

Jacob, Isaac, Ismael e Abraão. Desde 610 ele

frequentava uma montanha, chamada Hira,

onde rezava. Lá teria recebido a visita do anjo

Gabiel que lhe deu um rolo (livro) para ler,

mas Maomé não sabia ler. Foi o início do

Alcorão.

O ÚLTIMO PROFETA

Abraão Moisés Jesus Maomé

Maomé é o mais recente e último profeta do Deus desde Abraão.

Para os muçulmanos, Maomé foi precedido em seu papel de pro-

feta por Abraão, Moisés, profetas e Jesus.

Jesus teria dito: “Ó filhos de Israel, eu sou, na verdade, o profeta de

Deus, enviado para confirmar a Torah e para anunciar a boa notícia

de um profeta que virá depois de mim e cujo nome será Ahmed” .

Revelações de Alá

Desde 610 ele frequentava uma montanha,

chamada Hira, onde rezava. Lá teria recebido a

visita do anjo Gabiel que lhe deu um rolo (livro)

para ler. Foi o iní-cio do Alcorão. Dalí em diante, o

anjo lhe passava as mensagens, Maomé as repetia

e depois seus companheiros as escreviam.

Hégira – yatrib - medina

Hégira foi o episódio da fuga de Maomé e

de seus partidários da cidade de Meca para

Yatrib (Medina), em 622 d.C. As causas de

tal fuga foram as perseguições sofridas por

eles em Meca. Converteu algumas pessoas

influentes. Era intransigente contra os ído-

los. Isto lhe valeu as perseguições. Fugiu,

então, para Yathrib, que também se chama

Medina.

caaba É uma construção que é re-

verenciada pelos muçulmanos,

na mesquita em Meca, é conside-

rada como o lugar mais sagrado

do mundo. Em seu interior, en-

contra-se a Pedra Negra, de cer-

ca de 50 cm de diâmetro, uma

das relíquias mais sagradas do

islã. Ela é, provavelmente, o res-

to de um meteorito.

A Caaba é o centro das pere-

grinações e é para onde o devoto

muçulmano volta-se para as

suas preces diárias.

Livros sagrados No Corão ou Alcorão estão as revela-

ções feitas por Alá a Maomé, mediante

o anjo Gabriel. Além do Corão, usam

também a Bíblia e o Hadith que é uma

coleção de comentários ao corão. Signi-

fica conversa de mesa e trata das ques-

tões práticas. São 1.500 coleções . O al-

corão e os Hadith são a literatura mais

importante dos muçulmanos, abran-

gem religião e direito

A interpretação dos textos sagrados, feita pelos ulemás (sábios,

teólogos) resulta na charia que é um código de regulamentos.

Doutrina muçulmana 1 - Monoteísmo rígido (Alá);

- Islã – submissão total a Alá;

- Os anjos decaídos foram desobedientes a

Deus e por isto levaram Adão e Eva ao pecado;

- Deus se revela por Abraão, Moisés,

Profetas, Jesus e Maomé;

- Maomé é o último e mais importante profeta de Deus;

- Fazem jejum no mês do Ramadã. Neste mês só se come à noite

quando as estrelas brilham no céu;

- Devem peregrinar, ao menos uma vez na vida, para Meca;

Doutrina muçulmana 2 Não comem carne suína, nem bebem álcool,

não jogam cartas;

Seus templos: mesquitas são lugares de

oração só para homens;

São fatalistas: “está escrito”;

O homem pode ter várias esposas, mas no máximo 4;

A mulher deve permanecer em casa, ou então, se velar. É

inferior.

Guerra santa é uma obrigação;

Não têm clero hierarquizado, mas têm diretor de preces (imã);

Autoridades teológicas (ulemás).

Devem recita diariamente a profissão de fé (chlhada) em árabe;

Devem rezar cinco vezes ao dia com o rosto voltado para Meca.

Muçulmanos na história Califa é um título que foi usado por Abu Bakr, o sogro de Maomé, quando

ele o sucedeu como líder da Ummah, ou comunidade do islã, em 632. Tor-

nando-se o título que se atribuía ao chefe supremo do islamismo. E tam-

bém, o califa era considerado o sucessor de Maomé. Os primeiros quatro

califas são conhecidos como os "Califas Corretamente Guiados". O de-

tentor deste título clama a soberania sobre todos os muçulmanos.

A palavra "califa" vem do árabe latinizado em

(calīpha), uma adaptação da palavra árabe, Khalīfa,

significando literalmente "Representante", e em al-

guns casos, "Sucessor do Profeta". Khalīfa vem do

verbo khalafa, cujo significado é "suceder" ou "vir

atrás", conforme o uso da expressão.

divisões

Os muçulmanos se dividem em:

- Sunitas: o califa (sucessor de Maomé) deve ser escolhido pelos

discípulos. Os sunitas são a grande maioria dos muçulmanos. Suna =

tradição;

- Xiitas: sucessão herdada por Ali (genro de Maomé). O cargo é

hereditário.

Líderes e ministros Os sunitas só têm Maomé como personagem

inspirado. Os xiitas têm uma série de líderes

inspirados que eles chamam de imãs. Dizem,

estes últimos, que Ali (genro de Maomé) foi

designado califa pelo profeta e que, devido a

isto, também é inspirado por Deus e único

sucessor possível. Por isto, ainda hoje, para os

xiitas, os imãs devem ser descendentes de

Maomé.

Ulemá ou, singular, "sábio", "conhecedor da lei é um teólogo ou sábio e

versado em leis e religião, entre os muçulmanos. Os ulemás são

conhecidos como árbitros da charia, o direito islâmico. Embora sejam

especialmente versados em direito islâmico, alguns também estudam

outras ciências, como filosofia, teologia, dialética e hermenêutica

alcorânica. Os campos estudados e a sua importância variam conforme a

tradição e a escola

Vida de muçulmano O muçulmano deve viver cinco pilares

de sua fé e um sexto, como acréscimo:

1)Enunciar a Chahada: profissão de

fè:

2)Rezar o Salat: “. Cinco vezes ao dia

o muçulmano deve rezar

3)Zkat: dar esmola.

4) Sawm ou Siyan: jejum que ocorre

no mês de Ramadã, nono mês do

calendário islâmico.

5) Hadj: peregrinação a Meca ao

menos uma vez na vida.

6)Jihad: significa “luta no caminho de

Deus”, ou seja, o muçulmano deve

estar pronto a lutar para que os

caminhos de Deus vençam.