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Mesmo antes de surgir a Iso 50001, em 2000 nos EUA tinham elaborado uma Norma para Sistema de Gestão de Energia ANSI/MSE 2000:2000, posteriormente a Dinamarca em 2001 também criou a sua própria norma DS 2403:2001, seguindo-se a Suécia, Irlanda, Espanha, Coreia do Sul, África do Sul e China também criaram as suas próprias normas para a eficiência energética. Em 2009 a Europa criou a EN16001:2009. Até Março de 2014 existem 6912 locais no Mundo certificados com a ISO 50001. Em 2011, ano da implementação eram apenas 70. A Alemanha é o país do Mundo com mais locais certificados 3240, sendo assim a Europa é o continente do mundo com mais empresas certificadas por esta norma internacional. Em Portugal existem 9 empresas certificadas (10 locais), Altri -Celbi Celulose Beira industrial, Arquiled projetos de iluminação SA, Famaval- criações metálicas Adauta, Qualeneco – Consultores de simulação e certificação energética LDA Porto, Trecem Wire Products S.A, Petrogal-petróleos de Portugal SA + Sigás, Dura Automotive Portuguesa (2 locais), Robinson Hoteles Portugal e Schneider Electric. No Top 10 de empresas com mais certificações estão por esta ordem Alemanha, Espanha, Itália, Suécia, Reino Unido, India, Taiwan, Irlanda, Dinamarca e Coreia do Sul, sendo a Europa com mais empresas certificadas, de seguida Ásia, América do Norte, América do Sul e África. Em Espanha já existem empresas de águas certificadas por esta norma a Acciona Água, Águas die Valencia, Aqualia Gestion integral des Agua e Companya general d’aigues de Catalunya.

Iso 50001

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Page 1: Iso 50001

Mesmo antes de surgir a Iso 50001, em 2000 nos EUA tinham elaborado uma Norma para Sistema de Gestão de Energia ANSI/MSE 2000:2000, posteriormente a Dinamarca em 2001 também criou a sua própria norma DS 2403:2001, seguindo-se a Suécia, Irlanda, Espanha, Coreia do Sul, África do Sul e China também criaram as suas próprias normas para a eficiência energética. Em 2009 a Europa criou a EN16001:2009.

Até Março de 2014 existem 6912 locais no Mundo certificados com a ISO 50001. Em 2011, ano da implementação eram apenas 70.

A Alemanha é o país do Mundo com mais locais certificados 3240, sendo assim a Europa é o continente do mundo com mais empresas certificadas por esta norma internacional.

Em Portugal existem 9 empresas certificadas (10 locais), Altri -Celbi Celulose Beira industrial, Arquiled projetos de iluminação SA, Famaval- criações metálicas Adauta, Qualeneco – Consultores de simulação e certificação energética LDA Porto, Trecem Wire Products S.A, Petrogal-petróleos de Portugal SA + Sigás, Dura Automotive Portuguesa (2 locais), Robinson Hoteles Portugal e Schneider Electric.

No Top 10 de empresas com mais certificações estão por esta ordem Alemanha, Espanha, Itália, Suécia, Reino Unido, India, Taiwan, Irlanda, Dinamarca e Coreia do Sul, sendo a Europa com mais empresas certificadas, de seguida Ásia, América do Norte, América do Sul e África.

Em Espanha já existem empresas de águas certificadas por esta norma a Acciona Água, Águas die Valencia, Aqualia Gestion integral des Agua e Companya general d’aigues de Catalunya.

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A Gestão de Energia inclui todas as medidas que foram planeadas e implementadas para garantir o consumo mínimo de Energia para as atividades correntes.

Um sistema de Gestão de Energia permite:

-redução de custos (5-50% redução no consumo de energia com payback de menos de 2 anos);

- Proteção ambiental;

-Gestão sustentável;

-Melhoramento da imagem pública;

-Projeção de políticas climatéricas (Ajudando o pais a atingir as metas de redução de CO2);

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Norma ISO 50001

Segue a metodologia PDCA (PLAN-DO-CHECK-ACT)

Passos para implementação da Norma

PLAN

Formar uma equipa de eficiência energética e documentar cargos e responsabilidades (posteriormente devem ser integrados o departamento de Qualidade e Ambiente tal como aqueles que têm um impacto direto nos custos energéticos.)

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Definir e documentar o âmbito e fronteiras, definir um critério para escolha da área de aplicação da norma exemplo ETAR mais consumidora, ETAR modelo. Dentro dessa ETAR apenas os equipamentos/processos mais significativos serão obrigatórios.

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Definir uma política energética adequada à natureza e dimensão do uso e consumo da Energia na ADO;

Planeamento Energético, deve ser documentado e consistente com a política energética e incluir uma avaliação das atividades da organização que possam afetar o desempenho energético e conduzir as que melhorem esse desempenho;

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Identificar, implementar e incluir exigências legais e outros requisitos relacionados com o uso de energia, consumo e eficiência que a organização subscreva. Ex:ISO 19011 norma standard para auditorias;

Avaliação Energética manter matriz de avaliação energética, metodologia e critérios utilizados para desenvolver a matriz.

Definição de consumos Energéticos de referência que devem ser registados e mantidos (situação atual).

Duração da medição

Processo/equipamento Energia Quantidade Consumo

de ref. Custo Recolha de dados

Erros da medição

DE A KWh € %01.03.2014

01.04.2014

Agitador anóxico Eletricidade 744 1,7 126 FLUKE 5

Definir indicadores de desempenho energético (IDE), a metodologia para determinar e atualizar os IDE devem ser registada e periodicamente revista. Os IDE devem ser alterados se deixarem de refletir o uso e consumo de energia da organização, estes devem ainda ser adequadamente comparados com os consumos energéticos de referência;

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Estabelecimento e documentação de objetivos e metas energéticas (objetivos a curto e longo prazo);

Definição de um plano de ação que inclua designação de responsabilidades, meios e prazos para cumprimento de cada meta, definição do método através do qual a melhoria de desempenho deve ser alcançada e definição do método de verificação de resultados;

DO

A organização deve providenciar formação e sensibilização para quem lida com os maiores consumidores de energia (simplesmente sensibilizando para a mudança do comportamento dos colaboradores que lidam com as áreas mais consumidoras todos os dias pode levar a poupanças de mais de 50% para incentivo comunicar o impacto individual que têm, o que se pode poupar com isso, a importância que têm no alcance das metas e objetivos impostos);

A organização deve comunicar internamente os resultados do seu desempenho energético e do que está a ser efetuado ao nível do Sistema de Gestão de Energia, de modo a que os colaboradores possam introduzir comentários ou sugestões de melhoria do SGE. Externamente a organização é que decide se pretende ou não comunicar;

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Obrigação de ter documentação de âmbito e fronteiras de aplicação, política energética, objetivos metas e planos de ação, registos do consumo de referência e dos indicadores de desempenho.

Os documentos anteriores devem ser controlados, aprovados, revistos e atualizados e disponíveis nos locais de utilização;

A organização deve identificar e planear as operações e atividades de manutenção relacionadas com os consumidores significativos de energia;

A organização deve incluir a eficiência energética nos processos, design e aquisições (garantindo que a manutenção ocorre em intervalos regulares, garantir um contexto consciencioso em termos energéticos na concessão de instalações e aquisição de novos equipamentos);

A organização deve definir e documentar especificações de compra de energia, conforme aplicável, para um uso energético eficiente;

CHECK

Monitorização, medição, análise e registo, deve incluir usos significativos de energia, variáveis relevantes relacionadas com estes consumos, IDE, eficácia dos planos de ação, avaliação do consumo real de energia face ao esperado;

Avaliação da conformidade com exigências legais e outros requisitos; Auditoria interna ao SGE; A organização deve tratar as não conformidades existentes e potenciais fazendo correções e

implementando ações corretivas e preventivas; A organização deve manter o registo das ações implementadas; A organização deve estabelecer e manter registos, conforme necessário, para demonstrar a

conformidade com os requisitos do seu SGE e desta Norma;

ACT

A Gestão de topo deve rever o SGE da organização para assegurar a sua contínua conveniência, adequação e eficácia e deve manter os registos das revisões.

Na revisão deve rever-se a política energética, o desempenho energético e IDE relacionados, ações de seguimento sobre as anteriores revisões pela gestão, resultados das avaliações de conformidade, o grau de cumprimento dos objetivos e metas energéticos, resultados das auditorias, o estado das ações corretivas e preventivas e recomendações para melhorias.

Da revisão pela gestão de topo devem sair decisões ou ações relacionadas com alterações no desempenho energético, na política energética, nos IDE, nos objetivos e metas e na alocação de recursos.

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Tarefas Estado Documento necessáriosDefinir e documentar a equipa de eficiência energética e respetivas responsabilidades

Manual do SGE

Definir e documentar âmbito e fronteiras Manual do SGEElaborar Politica Energética Politica EnergéticaIncluir exigências legais e outros requisitos Manual do SGELevantamento de dados EnergéticosElaborar matriz de Avaliação Energética Matriz de Avaliação EnergéticaEstabelecer consumo energético de referência Manual do SGEEstabelecer indicadores de desempenho energético

Manual do SGE

Estabelecer IDE Manual do SGEDefinir Objetivos e metas energéticas Manual do SGECriar Plano de Ação Plano de AçãoComunicação interna Procedimento de comunicaçãoDecidir sobre comunicação externa Registo de decisão

Procedimento de comunicação externa se necessário

Estabelecer um processo interno para comentários e sugestões para melhorar o SGE

Processo interno para comentários e sugestões

Formação e sensibilização Plano de formação e sensibilizaçãoElaborar Procedimento de controlo de documentos

Procedimento de controlo de documentos

Definir plano de operação e manutenção para os consumidores significativos

Plano de operação e manutenção

Elaborar plano de medição e monitorização de energia

Plano de medição de energia

Elaborar Processo de Auditorias internas Procedimento de Auditorias energéticas internas

Elaborar Plano de Auditoria e calendário Plano de auditoriasCalendário de auditorias

Elaboração de Auditorias Registo do resultado da AuditoriaDefinição de ações corretivas Registo de ações corretivasDefinição de ações preventivas Registo de ações preventivasRevisão pela Gestão de Topo Registos da revisão pela Gestão de

Topo