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Harmonização de Indicadores Laboratoriais Harmonização de Harmonização de Indicadores Indicadores Laboratoriais Laboratoriais Harmonização de Indicadores Laboratoriais Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2013 - edição 55 - ano 5 Editorial medicina LABORATORIAL 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 Diretoria 2014/2015 Solenidade de posse reúne convidados na sede da SBPC/ML Página 6 Rol da ANS 2014 Cobertura obrigatória começa a vigorar em janeiro. Página 11 Leishmaniose visceral Teste detecta antígenos na urina de pacientes infectados. Página 12 Câncer de pulmão Proteína é marcador precoce da doença. Página 12 Diabetes Níveis de betaína na urina indicam risco da doença. Página 14 Equipamentos médicos Produção no Brasil cresce 8,5% em 2013. Página 14 Óxido nítrico Sensor subcutâneo detecta níveis no organismo. Página 15 Biovigilância OMS lança no Brasil biblioteca virtual. Página 18 Com esta edição despeço-me do cargo de Editor- chefe do Notícias-Medicina Laboratorial, que passa a ser ocupado a partir do próximo número pelo meu co- lega Gustavo Campana, diretor de Comunicação elei- to para o biênio 2014/2015. Vejo esta transição com tranquilidade porque conheço a competência e pro- fissionalismo do novo Editor-chefe. Agora, nosso pe- riódico mensal está totalmente integrado a uma área tão estratégica da SBPC/ML, que é a Comunicação. Não me furto a dizer que me sinto orgulhoso de ter es- tado nesses cinco anos à frente do jornal, que surgiu com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML, mas uma fonte de informações de peso. Lo- go em sua primeira edição apresentou o resultado de uma pesquisa feita pela SBPC/ML que avaliou o im- pacto da implantação do TISS nos laboratórios. Segui- ram-se reportagens, artigos e entrevistas sobre temas como testes obsoletos, regulação do setor de diagnós- tico in vitro, o peso da carga tributária sobre a saúde, a polêmica RDC 25, da Anvisa, os rumos do mercado e seu crescimento, a pesquisa do IBGE que mostrou quantos laboratórios existem no Brasil, a Norma PALC 2013, publicações da SBPC/ML nesses últimos anos e tantos outros assuntos de interesse. Encerro minha participação neste espaço desejando muito sucesso à recém-empossada Dire- toria da SBPC/ML para o biênio 2014/2015, da qual fui convidado a fa- zer parte e que tem à frente a compe- tente patologista clínica Paula Távo- ra. Desejo a eles e a todos os leitores e associados um 2014 com muito suces- so e pleno de realizações. Boa leitura e um forte abraço! ISO 9001 Notícias Armando Fonseca - Editor-chefe Artigo aborda importância desse tema e o que foi discutido em recente evento internacional realizado na itália, que contou com a participação da SBPC/ML. Página 2 Destaques na gestão da SBPC/ML Ao encerrar seu mandato, o presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, faz uma retrospectiva de aspectos que ele considera marcantes em sua gestão. Paula Távora, eleita para presidir a SBPC/ML nos próximos dois anos, apresenta temas importantes de seu programa de trabalho. Página 8

ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

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Page 1: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Harmonização de

Indicadores Laboratoriais

Harmonização de Harmonização de

Indicadores Indicadores LaboratoriaisLaboratoriais

Harmonização de

Indicadores Laboratoriais

Órgão Informativo da Sociedade Brasileira de Patologia Clínica / Medicina Laboratorial - dezembro 2013 - edição 55 - ano 5

Editorial

medicinaLABORATORIAL

48º CongressoTurismo diferente: conheça o centro do Rio a pé.Página 5

Diretoria 2014/2015Solenidade de posse reúne convidados na sede da SBPC/MLPágina 6

Rol da ANS 2014Cobertura obrigatória começa a vigorar em janeiro.Página 11

Leishmaniose visceralTeste detecta antígenos na urina de pacientes infectados.Página 12

Câncer de pulmãoProteína é marcador precoce da doença.Página 12

DiabetesNíveis de betaína na urina indicam risco da doença.Página 14

Equipamentos médicosProdução no Brasil cresce 8,5% em 2013.Página 14

Óxido nítricoSensor subcutâneo detecta níveis no organismo.Página 15

BiovigilânciaOMS lança no Brasil biblioteca virtual.Página 18

Com esta edição despeço-me do cargo de Editor-chefe do Notícias-Medicina Laboratorial, que passa a ser ocupado a partir do próximo número pelo meu co-lega Gustavo Campana, diretor de Comunicação elei-to para o biênio 2014/2015. Vejo esta transição com tranquilidade porque conheço a competência e pro-fissionalismo do novo Editor-chefe. Agora, nosso pe-riódico mensal está totalmente integrado a uma área tão estratégica da SBPC/ML, que é a Comunicação.

Não me furto a dizer que me sinto orgulhoso de ter es-tado nesses cinco anos à frente do jornal, que surgiu com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML, mas uma fonte de informações de peso. Lo-go em sua primeira edição apresentou o resultado de uma pesquisa feita pela SBPC/ML que avaliou o im-pacto da implantação do TISS nos laboratórios. Segui-ram-se reportagens, artigos e entrevistas sobre temas

como testes obsoletos, regulação do setor de diagnós-tico in vitro, o peso da carga tributária sobre a saúde, a polêmica RDC 25, da Anvisa, os rumos do mercado e seu crescimento, a pesquisa do IBGE que mostrou quantos laboratórios existem no Brasil, a Norma PALC 2013, publicações da SBPC/ML nesses últimos anos e tantos outros assuntos de interesse.

Encerro minha participação neste espaço desejando muito sucesso à recém-empossada Dire-toria da SBPC/ML para o biênio 2014/2015, da qual fui convidado a fa-zer parte e que tem à frente a compe-tente patologista clínica Paula Távo-ra. Desejo a eles e a todos os leitores e associados um 2014 com muito suces-so e pleno de realizações.

Boa leitura e um forte abraço!

ISO 9001Notícias

Armando Fonseca - Editor-chefe

Artigo aborda importância desse tema e o que foi discutido em recente evento internacional realizado na itália, que contou com a participação da SBPC/ML. Página 2

Destaques na gestão da SBPC/MLAo encerrar seu mandato, o presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, faz uma retrospectiva de aspectos que ele considera marcantes em sua gestão. Paula Távora, eleita para presidir a SBPC/ML nos próximos dois anos, apresenta temas importantes de seu programa de trabalho.Página 8

Page 2: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Segundo o CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institu-

te), a harmonização representa o processo de reconheci-

mento, compreensão e explicação das diferenças para al-

cançar uniformidade dos resultados ou, pelo menos, uma

maneira de conversão dos resultados de tal forma que se pos-

sa utilizá-los de forma intercambiável.

Pelas razões acima expostas, um grupo da IFCC liderado pe-

lo Prof. Mario Plebani — WG Laboratory Errors and Patient

Safety — realizou em Padova, Itália, ao final de outubro de

2013, uma Conferência de Consenso sobre Indicadores de

Qualidade Laboratorial, evento que reuniu especialistas de

vários países, na tentativa de buscar uma harmonização so-

bre este tema.

Estiveram presentes representantes da Austrália, Itália, Rei-

no Unido, Estados Unidos da América do Norte, Croácia,

Espanha, Rússia e China. O Brasil esteve representado pelos

autores deste artigo.

O trabalho realizado em Padova ainda está em curso e, em

breve, será divulgado para a comunidade internacional.

Alguns pontos podem ser destacados:

Os critérios aceitos para a formulação dos indicadores são:

- Foco no paciente, para promover qualidade e segurança;

- Consistência com a definição de erro laboratorial, se-

gundo a ISO 22367:2008 e abrangência do processo labo-

ratorial total (total testing process —TTP), desde a soli-

citação do exame, identificação das amostras na fase

pré-analitica, até a comunicação de resultados e sua

correta interpretação e utilização;

- Consistência com requisitos da norma internacional ISO

15189:2012.

Os pré-requisitos considerados importantes são:

1. Importância e aplicabilidade para amplo espectro

de laboratórios clínicos em nível internacional;

2. Base científica com foco em áreas de importância

para análises clinicas;

3. Definição de metas de desempenho, baseado em

evidências;

4. Utilização oportuna e possível como medida de me-

lhoria contínua.

Foi considerada a importância de sistemas padronizados pa-

ra coleta e reporte de informações.

- Houve aceitação da proposta brasileira de segmentar os

indicadores, de acordo com a prioridade da sua implan-

tação. Foram definidos quatro níveis de prioridade (1 =

Mandatório; 2 = Importante; 3 = Sugerido; 4 = Para ava-

liação — Valuable).

- Em relação à quantidade de indicadores por fase do pro-

cesso laboratorial, foram discutidos:

— 34 pré-analíticos

— 7 analíticos

— 13 pós-analíticos

Além dos indicadores de processos operacionais, foram dis-

cutidos indicadores de processos de suporte e, também, de

resultados, em consonância com a tendência atual de não se

valorizar apenas quantitativamente a atividade clinica, mas

atribuindo-se valor ao desfecho obtido. A isto tem se deno-

minado efetividade clinica (clinical effectiveness). Barth,

que participou dos debates de Padova representando o Rei-

no Unido, define efetividade clinica como “provisão de ser-

viços baseados em conhecimento cientifico, a todos os paci-

entes que poderão se beneficiar dos mesmos, sem que se

ofereça aos pacientes que não se beneficiarão dos mes-

mos”. Em outras palavras, isto significa evitar a subutiliza-

ção e a má utilização de exames laboratoriais. Apesar de

ser reconhecida a dificuldade de se demonstrar a contribui-

ção do laboratório clinico para o desfecho da assistência à

saúde, há quem advogue a necessidade de se obter métricas

que reflitam o reconhecimento dos médicos a esta contribu-

ição. Segundo Barth, por exemplo, uma dosagem correta da

hemoglobina glicada dentro do prazo de entrega prometido

pode indicar um bom desempenho. Mas um laboratório pode-

rá ser considerado um serviço de alta qualidade se oferecer

um resultado obtido de acordo com as boas práticas técni-

cas, e com a padronização de unidades sugerida pela IFCC,

acompanhada de um reporte que descreva o intervalo de

tempo e valores encontrados neste exame e o realizado an-

teriormente.

A tendência observada nas discussões foi de simplificar os

conceitos, para permitir a aderência de laboratórios ao re-

dor do mundo e houve proposta de realização de um piloto

para obter informações sobre a aplicabilidade da proposta.

Apesar das iniciativas até agora empreendidas, este traba-

lho ainda exigirá esforços de toda a comunidade laboratori-

al. Seu laboratório já trabalha com indicadores? É hora de ar-

regaçar as mangas e começar!

Shcolnik W, de Oliveira CA, de São José AS, de Oliveira Galoro CA, Plebani M, Burnett D. Brazilian laboratory indicators program. Clin Chem Lab Med. 2012 Nov;50(11):1923-34. doi: 10.1515/cclm-2012-0357.

Beastall , G.H. Adding value to laboratory medicine: a professional responsability. Clin Chem Lab Med 2013; 51(1):221-227

Plebani, M. Harmonization in Laboratory Medicine: the complete picture. Clin Chem Lab Med 2013;51(4):741-751

Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). – Harmonized Terminology Database. Disponível em http://www.clsi.org/standards/harmonized-database/. Acessado em 20.11.13

Barth, J. Clinical quality indicators in laboratory medicine. Annals of Clin Biochem 2012;49:9-16

Programa de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab - http://www.controllab.com.br/?gclid=CICl-pDfirsCFYVZ7AodGykADg.Leit

ura

s re

com

endadas

222 333

No setor de laboratórios clínicos, grande parte do

sucesso obtido na melhoria do gerenciamento da

qualidade analítica pode ser atribuída à utilização

de indicadores.

De acordo com a normativa internacional para

acreditação de laboratórios clínicos — ISO

15189:2012 — indicadores de qualidade podem

mensurar a qualidade dos seus processos operaci-

onais, e o quanto os laboratórios atendem a requi-

sitos dos usuários. Esta norma recomenda o moni-

toramento periódico, sobretudo de aspectos críti-

cos do processo laboratorial. A utilização de indi-

cadores pode auxiliar em julgamentos e definição

de prioridades, na avaliação da efetividade das in-

tervenções adotadas e também permite compara-

ções de desempenho entre diferentes prestadores

de serviços de saúde.

Baseados nessas premissas, vários programas de

benchmarking surgiram no setor laboratorial, em

vários países, tendo a SBPC/ML papel relevante

nesta área ao lançar seu programa em 2006, em

parceria com a ControlLab, e divulgar sua expe-

riência em publicação realizada em 2012, perió-

dico de grande impacto e reconhecido internacio-

nalmente.

No Brasil, a ANS vem trabalhando na definição de

indicadores que possam orientar usuários do siste-

ma de saúde suplementar na escolha de prestado-

res de serviços de saúde.

Entretanto, no setor laboratorial muitas diferen-

ças podem ser constatadas na utilização de indica-

dores, não havendo consenso universal, ou tam-

pouco uma terminologia comum.

Há várias iniciativas no sentido de se obter padro-

nização/harmonização de práticas e de métodos

em medicina laboratorial, incluindo nomenclatu-

ra, unidades de medida, intervalos de referência e

limites de ação sobre resultados de exames labo-

ratoriais. Resultados de testes laboratoriais remo-

tos (TLR) devem ser harmonizados com os obtidos

nos exames realizados no laboratório central. Se,

por um lado, a comunicação de valores críticos é

algo necessário e consensual, ainda pairam dúvi-

das e diferentes opiniões a respeito do tempo em

que isto deve ser realizado (Horas? Minutos?), se

deve haver diferenciação para casos de pacientes

hospitalizados e se o tempo entre diferentes parâ-

metros laboratoriais devem ser os mesmos (por

ex.: a dosagem de potássio ou troponina em paci-

entes que recorrem a serviços de emergência). Ou-

tros fatos recentes, como a utilização crescente

de mobilidade, de registros eletrônicos de saúde e

de protocolos clínicos, intervalos mínimos de repe-

tições, além da concentração e formação de redes

de laboratórios também têm demandado esforços

de padronização/harmonização.

Enquanto a “padronização” está relacionada à con-

formidade com um padrão aceito, a “harmoniza-

ção” refere-se a um acordo consensual, obtido na

falta de um padrão.

Tem sido fartamente demonstrado que a medição do desempenho de processos e dos desfechos pode contribuir para a melhoria da qualidade da assistência à saúde.

Harmonização de indicadores laboratoriais

PA

LCesp

eci

al

Wilson Shcolnik e Alex Galoro

Wilson

Shcolnik

Etapas do Processo

Aspectos

Requisição

Coleta e manipulação da amostra

Laudos

Principais aspectos da harmonização de exames laboratoriais

Análise

Terminologias, testes e perfisPráticas e intervalos de repetição

Tempo e preparo do pacienteAspectos de manipulação, transporte e armazenamento da amostra

Tempo para liberação do resultadoFormato do laudo e unidades de medidaIntervalos de referência, mudança nos valores de referência e limites de decisãoTestes e valores críticos

Critérios de aceitação e rejeição da amostraProcedimentos analíticos (método, calibração e controle de qualidade)

Alex

Galoro

Médico, Patologista Clínico, Diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML

Médico, Patologista Clínico, Vice-Presidente da SBPC/ML

Page 3: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Segundo o CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institu-

te), a harmonização representa o processo de reconheci-

mento, compreensão e explicação das diferenças para al-

cançar uniformidade dos resultados ou, pelo menos, uma

maneira de conversão dos resultados de tal forma que se pos-

sa utilizá-los de forma intercambiável.

Pelas razões acima expostas, um grupo da IFCC liderado pe-

lo Prof. Mario Plebani — WG Laboratory Errors and Patient

Safety — realizou em Padova, Itália, ao final de outubro de

2013, uma Conferência de Consenso sobre Indicadores de

Qualidade Laboratorial, evento que reuniu especialistas de

vários países, na tentativa de buscar uma harmonização so-

bre este tema.

Estiveram presentes representantes da Austrália, Itália, Rei-

no Unido, Estados Unidos da América do Norte, Croácia,

Espanha, Rússia e China. O Brasil esteve representado pelos

autores deste artigo.

O trabalho realizado em Padova ainda está em curso e, em

breve, será divulgado para a comunidade internacional.

Alguns pontos podem ser destacados:

Os critérios aceitos para a formulação dos indicadores são:

- Foco no paciente, para promover qualidade e segurança;

- Consistência com a definição de erro laboratorial, se-

gundo a ISO 22367:2008 e abrangência do processo labo-

ratorial total (total testing process —TTP), desde a soli-

citação do exame, identificação das amostras na fase

pré-analitica, até a comunicação de resultados e sua

correta interpretação e utilização;

- Consistência com requisitos da norma internacional ISO

15189:2012.

Os pré-requisitos considerados importantes são:

1. Importância e aplicabilidade para amplo espectro

de laboratórios clínicos em nível internacional;

2. Base científica com foco em áreas de importância

para análises clinicas;

3. Definição de metas de desempenho, baseado em

evidências;

4. Utilização oportuna e possível como medida de me-

lhoria contínua.

Foi considerada a importância de sistemas padronizados pa-

ra coleta e reporte de informações.

- Houve aceitação da proposta brasileira de segmentar os

indicadores, de acordo com a prioridade da sua implan-

tação. Foram definidos quatro níveis de prioridade (1 =

Mandatório; 2 = Importante; 3 = Sugerido; 4 = Para ava-

liação — Valuable).

- Em relação à quantidade de indicadores por fase do pro-

cesso laboratorial, foram discutidos:

— 34 pré-analíticos

— 7 analíticos

— 13 pós-analíticos

Além dos indicadores de processos operacionais, foram dis-

cutidos indicadores de processos de suporte e, também, de

resultados, em consonância com a tendência atual de não se

valorizar apenas quantitativamente a atividade clinica, mas

atribuindo-se valor ao desfecho obtido. A isto tem se deno-

minado efetividade clinica (clinical effectiveness). Barth,

que participou dos debates de Padova representando o Rei-

no Unido, define efetividade clinica como “provisão de ser-

viços baseados em conhecimento cientifico, a todos os paci-

entes que poderão se beneficiar dos mesmos, sem que se

ofereça aos pacientes que não se beneficiarão dos mes-

mos”. Em outras palavras, isto significa evitar a subutiliza-

ção e a má utilização de exames laboratoriais. Apesar de

ser reconhecida a dificuldade de se demonstrar a contribui-

ção do laboratório clinico para o desfecho da assistência à

saúde, há quem advogue a necessidade de se obter métricas

que reflitam o reconhecimento dos médicos a esta contribu-

ição. Segundo Barth, por exemplo, uma dosagem correta da

hemoglobina glicada dentro do prazo de entrega prometido

pode indicar um bom desempenho. Mas um laboratório pode-

rá ser considerado um serviço de alta qualidade se oferecer

um resultado obtido de acordo com as boas práticas técni-

cas, e com a padronização de unidades sugerida pela IFCC,

acompanhada de um reporte que descreva o intervalo de

tempo e valores encontrados neste exame e o realizado an-

teriormente.

A tendência observada nas discussões foi de simplificar os

conceitos, para permitir a aderência de laboratórios ao re-

dor do mundo e houve proposta de realização de um piloto

para obter informações sobre a aplicabilidade da proposta.

Apesar das iniciativas até agora empreendidas, este traba-

lho ainda exigirá esforços de toda a comunidade laboratori-

al. Seu laboratório já trabalha com indicadores? É hora de ar-

regaçar as mangas e começar!

Shcolnik W, de Oliveira CA, de São José AS, de Oliveira Galoro CA, Plebani M, Burnett D. Brazilian laboratory indicators program. Clin Chem Lab Med. 2012 Nov;50(11):1923-34. doi: 10.1515/cclm-2012-0357.

Beastall , G.H. Adding value to laboratory medicine: a professional responsability. Clin Chem Lab Med 2013; 51(1):221-227

Plebani, M. Harmonization in Laboratory Medicine: the complete picture. Clin Chem Lab Med 2013;51(4):741-751

Clinical Laboratory Standards Institute (CLSI). – Harmonized Terminology Database. Disponível em http://www.clsi.org/standards/harmonized-database/. Acessado em 20.11.13

Barth, J. Clinical quality indicators in laboratory medicine. Annals of Clin Biochem 2012;49:9-16

Programa de Indicadores Laboratoriais SBPC/ML-ControlLab - http://www.controllab.com.br/?gclid=CICl-pDfirsCFYVZ7AodGykADg.Leit

ura

s re

com

endadas

222 333

No setor de laboratórios clínicos, grande parte do

sucesso obtido na melhoria do gerenciamento da

qualidade analítica pode ser atribuída à utilização

de indicadores.

De acordo com a normativa internacional para

acreditação de laboratórios clínicos — ISO

15189:2012 — indicadores de qualidade podem

mensurar a qualidade dos seus processos operaci-

onais, e o quanto os laboratórios atendem a requi-

sitos dos usuários. Esta norma recomenda o moni-

toramento periódico, sobretudo de aspectos críti-

cos do processo laboratorial. A utilização de indi-

cadores pode auxiliar em julgamentos e definição

de prioridades, na avaliação da efetividade das in-

tervenções adotadas e também permite compara-

ções de desempenho entre diferentes prestadores

de serviços de saúde.

Baseados nessas premissas, vários programas de

benchmarking surgiram no setor laboratorial, em

vários países, tendo a SBPC/ML papel relevante

nesta área ao lançar seu programa em 2006, em

parceria com a ControlLab, e divulgar sua expe-

riência em publicação realizada em 2012, perió-

dico de grande impacto e reconhecido internacio-

nalmente.

No Brasil, a ANS vem trabalhando na definição de

indicadores que possam orientar usuários do siste-

ma de saúde suplementar na escolha de prestado-

res de serviços de saúde.

Entretanto, no setor laboratorial muitas diferen-

ças podem ser constatadas na utilização de indica-

dores, não havendo consenso universal, ou tam-

pouco uma terminologia comum.

Há várias iniciativas no sentido de se obter padro-

nização/harmonização de práticas e de métodos

em medicina laboratorial, incluindo nomenclatu-

ra, unidades de medida, intervalos de referência e

limites de ação sobre resultados de exames labo-

ratoriais. Resultados de testes laboratoriais remo-

tos (TLR) devem ser harmonizados com os obtidos

nos exames realizados no laboratório central. Se,

por um lado, a comunicação de valores críticos é

algo necessário e consensual, ainda pairam dúvi-

das e diferentes opiniões a respeito do tempo em

que isto deve ser realizado (Horas? Minutos?), se

deve haver diferenciação para casos de pacientes

hospitalizados e se o tempo entre diferentes parâ-

metros laboratoriais devem ser os mesmos (por

ex.: a dosagem de potássio ou troponina em paci-

entes que recorrem a serviços de emergência). Ou-

tros fatos recentes, como a utilização crescente

de mobilidade, de registros eletrônicos de saúde e

de protocolos clínicos, intervalos mínimos de repe-

tições, além da concentração e formação de redes

de laboratórios também têm demandado esforços

de padronização/harmonização.

Enquanto a “padronização” está relacionada à con-

formidade com um padrão aceito, a “harmoniza-

ção” refere-se a um acordo consensual, obtido na

falta de um padrão.

Tem sido fartamente demonstrado que a medição do desempenho de processos e dos desfechos pode contribuir para a melhoria da qualidade da assistência à saúde.

Harmonização de indicadores laboratoriais

PA

LCesp

eci

al

Wilson Shcolnik e Alex Galoro

Wilson

Shcolnik

Etapas do Processo

Aspectos

Requisição

Coleta e manipulação da amostra

Laudos

Principais aspectos da harmonização de exames laboratoriais

Análise

Terminologias, testes e perfisPráticas e intervalos de repetição

Tempo e preparo do pacienteAspectos de manipulação, transporte e armazenamento da amostra

Tempo para liberação do resultadoFormato do laudo e unidades de medidaIntervalos de referência, mudança nos valores de referência e limites de decisãoTestes e valores críticos

Critérios de aceitação e rejeição da amostraProcedimentos analíticos (método, calibração e controle de qualidade)

Alex

Galoro

Médico, Patologista Clínico, Diretor de Acreditação e Qualidade da SBPC/ML

Médico, Patologista Clínico, Vice-Presidente da SBPC/ML

Page 4: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Documento registra nascimento da SBPC/ML

“Aos 31 de maio de 1944, reuniram-se na sede da Socie-

dade de Medicina e Cirurgia, os médicos especializados

em Laboratórios Clínicos, e convocados pelo Dr. Erasmo

Lima, para a fundação de uma Sociedade de classe.”

Assim começa a ata da sessão de instalação da Socieda-

de Brasileira de Patologia Clínica.

“Iniciados os trabalhos, com a presença de 60 (sessenta)

associados, usou da palavra o Dr. Aleixo de Vasconcelos,

que propôs, para presidente da Sociedade, o Dr. Erasmo

Lima, seu idealizador”. Eleito por aclamação, o médico

apresentou à assembleia os objetivos da Sociedade e

submeteu à aprovação os nomes de Francisco Fialho e J.

Thiers Pinto para, respectivamente, os cargos de “Te-

zoureiro” (segundo a grafia da época) e Secretário inte-

rinos. Ambos também foram aprovados por aclamação.

Com duas páginas manuscritas, a Ata de Instalação da

SBPC (décadas depois é que seria incorporada a sigla

“ML”) é um dos documentos que fazem parte do acervo

do Museu da Patologia Clínica Evaldo Melo. Lançado em

setembro, durante o 47º Congresso da SBPC/ML, o mu-

seu é virtual e procura contar um pouco da história da

SBPC/ML e da patologia clínica no Brasil. O visitante en-

contra reprodução de vários documentos, como atas,

programa de congressos e até uma tabela de preços de

exames em 1944, fotos de eventos, de equipamentos

antigos de laboratório e de diversos objetos relaciona-

dos à vida da SBPC/ML desde a sua fundação.

O curador do museu, o

patologista clínico Da-

vid Bichara, destaca que

o acervo e dinâmico e es-

tá sempre ganhando no-

vos itens. Quem deseja

colaborar e enviar su-

gestões pode entrar em

contato pelo e-mail mu-

[email protected].

Percorrer a pé as ruas do Centro do Rio de Janeiro e de bairros próximos, guiado por especialistas em geogra-fia urbana e cultura da cidade, que revelam detalhes e contam histórias, muitas delas desconhecidas pelos próprios moradores da cidade e frequentadores da re-gião. E tudo isso sem gastar um centavo. Basta um pou-co de disposição e vontade de caminhar.

O Projeto Roteiros, que existe há mais de oito anos e faz parte do Programa de Extensão do Instituto de Geo-grafia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é coordenado pelo professor João Baptista Fer-reira de Mello, auxiliado por bolsistas e colaboradores da própria universidade.

Existem 12 roteiros diurnos, dez noturnos e um especi-al, realizado eventualmente porque depende da dispo-nibilidade de ônibus cedidos para transportar o grupo.

No roteiro “(Re)Conhecendo o Centro do Rio a Pé”, por exemplo, os visitantes conhecem o Mosteiro de São Bento — e assistem cinco minutos de missa com cantos gregorianos —, as avenidas Rio Branco e Presidente Var-gas (as principais do centro), visita-se a Igreja da Can-delária, Centro Cultural Banco do Brasil, Praça 15 de Novembro, Paço Imperial, Cinelândia (palco de gran-des manifestações públicas na cidade) e a Catedral Me-tropolitana, além de outras atrações.

Ao longo da caminho, o professor e a equipe que parti-cipa do projeto dão explicações sobre o que está sendo mostrado e sobre a cidade e sua vida.

A duração depende do roteiro. Recomenda-se levar água e usar calçados confortáveis para a caminhada. Informações e inscrições: tel. (21)8871-7238, www.ro-teiros.igeog.uerj.br, [email protected].

Conheça

o Rio a pé

444 555

Missão cumprida

Esta é a última vez que escrevo nesta coluna do Notícias-Medicina Laboratorial assinando como presidente da SBPC/ML. Encerro meu mandato com a consciência tranquila porque, nesses dois anos, me empenhei ao máximo pa-ra fazer o melhor para a Sociedade e para o se-tor de diagnóstico laboratorial.

Saio do cargo de presidente mas permaneço na diretoria do biênio 2014/2015, graças ao con-vite da minha colega Paula Távora, o que me deixa muito orgulhoso e satisfeito de poder continuar a trabalhar tão perto da SBPC/ML.

Em uma reportagem publicada nesta edição vocês encontram um resumo de alguns pontos que considero importante na minha gestão.

Não posso terminar esta coluna sem deixar de agradecer o apoio que recebi durante o meu mandato dos meus colegas da Diretoria, da equipe da SBPC/ML, dos associados e de todos os profissionais e empresas que têm prestigia-do a Sociedade, nosso trabalho, nossos con-gressos e eventos. Tenham a certeza que nos próximos dois anos a SBPC/ML estará em boas mãos, sob a gestão de Paula Távora. Desejo a ela muito sucesso. E a todos vocês, um 2014 re-pleto de realizações.

Até uma próxima oportunidade!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLtwitter:

twitter.com/sbpcmlwebsite:

sbpc.org.br

2014Problemas com a interpretação do TSH?25 de fevereiroPalestra na APM

Resistência bcteriana – Onde estamos e para onde vamos?27 de maioPalestra na APM

22º Congresso Internacional de Química Clínica - IFCC22 a 26 de junhoIstambul - Turquia

Congresso da AACC27 a 31 de julhoChicago - EUA

Valores de referência. Como definir?26 de agostoPalestra na APM

48º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

9 a 12 de setembroCentro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro - RJ

23º Congresso Brasileiro de Citopatologia9 a 12 de outubroRio de Janeiro - RJ

O Laboratório de emergência – O que oferecer?28 de outubroPalestra na APM

Page 5: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Documento registra nascimento da SBPC/ML

“Aos 31 de maio de 1944, reuniram-se na sede da Socie-

dade de Medicina e Cirurgia, os médicos especializados

em Laboratórios Clínicos, e convocados pelo Dr. Erasmo

Lima, para a fundação de uma Sociedade de classe.”

Assim começa a ata da sessão de instalação da Socieda-

de Brasileira de Patologia Clínica.

“Iniciados os trabalhos, com a presença de 60 (sessenta)

associados, usou da palavra o Dr. Aleixo de Vasconcelos,

que propôs, para presidente da Sociedade, o Dr. Erasmo

Lima, seu idealizador”. Eleito por aclamação, o médico

apresentou à assembleia os objetivos da Sociedade e

submeteu à aprovação os nomes de Francisco Fialho e J.

Thiers Pinto para, respectivamente, os cargos de “Te-

zoureiro” (segundo a grafia da época) e Secretário inte-

rinos. Ambos também foram aprovados por aclamação.

Com duas páginas manuscritas, a Ata de Instalação da

SBPC (décadas depois é que seria incorporada a sigla

“ML”) é um dos documentos que fazem parte do acervo

do Museu da Patologia Clínica Evaldo Melo. Lançado em

setembro, durante o 47º Congresso da SBPC/ML, o mu-

seu é virtual e procura contar um pouco da história da

SBPC/ML e da patologia clínica no Brasil. O visitante en-

contra reprodução de vários documentos, como atas,

programa de congressos e até uma tabela de preços de

exames em 1944, fotos de eventos, de equipamentos

antigos de laboratório e de diversos objetos relaciona-

dos à vida da SBPC/ML desde a sua fundação.

O curador do museu, o

patologista clínico Da-

vid Bichara, destaca que

o acervo e dinâmico e es-

tá sempre ganhando no-

vos itens. Quem deseja

colaborar e enviar su-

gestões pode entrar em

contato pelo e-mail mu-

[email protected].

Percorrer a pé as ruas do Centro do Rio de Janeiro e de bairros próximos, guiado por especialistas em geogra-fia urbana e cultura da cidade, que revelam detalhes e contam histórias, muitas delas desconhecidas pelos próprios moradores da cidade e frequentadores da re-gião. E tudo isso sem gastar um centavo. Basta um pou-co de disposição e vontade de caminhar.

O Projeto Roteiros, que existe há mais de oito anos e faz parte do Programa de Extensão do Instituto de Geo-grafia da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), é coordenado pelo professor João Baptista Fer-reira de Mello, auxiliado por bolsistas e colaboradores da própria universidade.

Existem 12 roteiros diurnos, dez noturnos e um especi-al, realizado eventualmente porque depende da dispo-nibilidade de ônibus cedidos para transportar o grupo.

No roteiro “(Re)Conhecendo o Centro do Rio a Pé”, por exemplo, os visitantes conhecem o Mosteiro de São Bento — e assistem cinco minutos de missa com cantos gregorianos —, as avenidas Rio Branco e Presidente Var-gas (as principais do centro), visita-se a Igreja da Can-delária, Centro Cultural Banco do Brasil, Praça 15 de Novembro, Paço Imperial, Cinelândia (palco de gran-des manifestações públicas na cidade) e a Catedral Me-tropolitana, além de outras atrações.

Ao longo da caminho, o professor e a equipe que parti-cipa do projeto dão explicações sobre o que está sendo mostrado e sobre a cidade e sua vida.

A duração depende do roteiro. Recomenda-se levar água e usar calçados confortáveis para a caminhada. Informações e inscrições: tel. (21)8871-7238, www.ro-teiros.igeog.uerj.br, [email protected].

Conheça

o Rio a pé

444 555

Missão cumprida

Esta é a última vez que escrevo nesta coluna do Notícias-Medicina Laboratorial assinando como presidente da SBPC/ML. Encerro meu mandato com a consciência tranquila porque, nesses dois anos, me empenhei ao máximo pa-ra fazer o melhor para a Sociedade e para o se-tor de diagnóstico laboratorial.

Saio do cargo de presidente mas permaneço na diretoria do biênio 2014/2015, graças ao con-vite da minha colega Paula Távora, o que me deixa muito orgulhoso e satisfeito de poder continuar a trabalhar tão perto da SBPC/ML.

Em uma reportagem publicada nesta edição vocês encontram um resumo de alguns pontos que considero importante na minha gestão.

Não posso terminar esta coluna sem deixar de agradecer o apoio que recebi durante o meu mandato dos meus colegas da Diretoria, da equipe da SBPC/ML, dos associados e de todos os profissionais e empresas que têm prestigia-do a Sociedade, nosso trabalho, nossos con-gressos e eventos. Tenham a certeza que nos próximos dois anos a SBPC/ML estará em boas mãos, sob a gestão de Paula Távora. Desejo a ela muito sucesso. E a todos vocês, um 2014 re-pleto de realizações.

Até uma próxima oportunidade!

Paulo AzevedoPresidente da SBPC/MLBiênio 2012/2013

Presidente:

Paulo Sérgio Roffé [email protected]

Vice-presidente:

César Alex de Oliveira [email protected]

Diretor Administrativo:

Francisco Carneiro Leã[email protected]

Vice-diretora Administrativa:

Paula Fernandes Távora [email protected]

Diretor Científico:

Nairo Massakazu Sumita [email protected]

Vice-diretor Científico:

Murilo Rezende Melo [email protected]

Diretora Financeira:

Leila Sampaio Rodrigues [email protected]

Vice-diretora Financeira:

Lucia Helena Cavalheiro [email protected]

Diretora de Comunicação:

Natasha [email protected]

Diretor de Acreditação e Qualidade:

Wilson [email protected]

Diretor de Defesa Profissional:

Vitor Mercadante [email protected]

Diretor de Eventos:

Armando A. [email protected]

Vice-diretor de Eventose Presidente do Conselho de Ex-presidentes:

Carlos Alberto Franco [email protected] [email protected]

Diretoria Executivabiênio 2012/2013

Cana

l direto

Agenda de eventos

Mais informações: www.sbpc.org.br, seção “Agenda de Eventos”.A programação é preliminar. Datas, temas e nomes dos palestrantes podem ser alterados por motivos operacionais.

Acompanhe a SBPC/ML pela internet flickr:

flickr.com/sbpcmlyoutube:

youtube.com/sbpcmlfacebook:

facebook.com/SBPCMLtwitter:

twitter.com/sbpcmlwebsite:

sbpc.org.br

2014Problemas com a interpretação do TSH?25 de fevereiroPalestra na APM

Resistência bcteriana – Onde estamos e para onde vamos?27 de maioPalestra na APM

22º Congresso Internacional de Química Clínica - IFCC22 a 26 de junhoIstambul - Turquia

Congresso da AACC27 a 31 de julhoChicago - EUA

Valores de referência. Como definir?26 de agostoPalestra na APM

48º Congresso Brasileiro de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial

9 a 12 de setembroCentro de Convenções SulAmérica - Rio de Janeiro - RJ

23º Congresso Brasileiro de Citopatologia9 a 12 de outubroRio de Janeiro - RJ

O Laboratório de emergência – O que oferecer?28 de outubroPalestra na APM

Page 6: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

do biênio 2014/2015

Na noite da sexta-feira, 6 de dezembro, a sede da SBPC/ML recebeu dezenas de convidados para a ceri-mônia de posse da presidente eleita para o biênio 2014/2015, Paula Fernandes Távora, e a Diretoria Executiva, Presidências Regionais e Conselho Fiscal. O mandato começa em 1º de janeiro.

Além dos diretores dos biênios 2012/2013 e 2014/2015 e de colaboradores da SBPC/ML, estavam presentes ex-diretores e ex-presidentes da Socieda-de e convidados representando instituições da área da saúde e empresas do setor de diagnóstico in vitro.

Após a abertura e a execução do Hino Nacional, fez-se a leitura de toda a chapa da Diretoria eleita, que in-clui a Executiva, Presidentes Regionais e Conselho Fiscal. Em seguida, o vice-presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, leu o discurso enviado pelo presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, que não pode comparecer por motivos de saúde.

"Despeço-me da presidência com tranquilidade porque sei que Paula fará um exce-lente trabalho, com profissi-onalismo e competência. Afirmo com toda a certeza que a SBPC/ML está em boas mãos", leu Galoro, em nome de Paulo Azevedo.

Representando a Dire-toria 2012/2013, ele homenageou as dire-toras da área finance-ira, Leila Rodrigues e Lúcia Villela, “pelo seu trabalho e dedica-ção em todos esses anos”. Em seu discur-so, Azevedo também agradeceu ao diretor de Acreditação e Qua-

lidade, Wilson Shcolnik e desejou muito sucesso co-mo presidente do 48º Congresso da SBPC/ML, que se-rá de 9 a 12 de setembro de 2014, no Rio de Janeiro.

A presidente do biênio 2014/2015, Paula Távora (fo-to), iniciou sua fala muito emocionada, citando a pre-sença de familiares, colegas da diretoria, amigos e autoridades. Agradeceu o apoio de Paulo Azevedo “para que a transição na presidência seja uma conti-nuidade do trabalho feito até agora”. Destacou sen-tir-se orgulhosa de ser a segunda mulher a presidir a SBPC/ML — a primeira foi Marilene Melo, na gestão 1985/1987.

“Iremos com muito afinco dedicar nosso tempo e energia para fortalecer nossa especialidade, as ali-anças no setor laboratorial, continuar a reunir os pro-fissionais do setor e intensificar nossas lutas, e re-presentar os interesses do nosso principal ativo: os as-sociados”, disse.

Ela destacou, também, o incentivo ao congresso, jor-nadas e aos eventos científicos.

“Vamos reforçar e relembrar aos nossos colegas de outras especialidades o quanto somos importantes e como é muito mais seguro e produtivo para o pacien-te se trabalharmos juntos e em harmonia de conduta e informações.”

Terminou sua fala com uma citação de Guimarães Ro-sa, mineiro como ela: “O correr da vida embrulha tu-do. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Logo após, Paula Távora e os ex-presidentes Carlos Senne e Armando Fonseca inauguraram a nova Gale-ria de Fotos de Presidentes da SBPC/ML. Em seguida, foi servido um coquetel.

Veja fotos da cerimônia de posse e do coquetel na ga-leria do Flickr da SBPC/ML:

www.flickr.com/photos/sbpcml.

Diretoria da SBPC/ML

toma posse

Evento reúne diretores e convidados na sede da Sociedade,no Rio de Janeiro.

Início do mandato é em 1º de janeiro

666 777

Veja a cobertura fotográfica completa em:

www.flickr.com/sbpcml

Page 7: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

do biênio 2014/2015

Na noite da sexta-feira, 6 de dezembro, a sede da SBPC/ML recebeu dezenas de convidados para a ceri-mônia de posse da presidente eleita para o biênio 2014/2015, Paula Fernandes Távora, e a Diretoria Executiva, Presidências Regionais e Conselho Fiscal. O mandato começa em 1º de janeiro.

Além dos diretores dos biênios 2012/2013 e 2014/2015 e de colaboradores da SBPC/ML, estavam presentes ex-diretores e ex-presidentes da Socieda-de e convidados representando instituições da área da saúde e empresas do setor de diagnóstico in vitro.

Após a abertura e a execução do Hino Nacional, fez-se a leitura de toda a chapa da Diretoria eleita, que in-clui a Executiva, Presidentes Regionais e Conselho Fiscal. Em seguida, o vice-presidente da SBPC/ML, Alex Galoro, leu o discurso enviado pelo presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, que não pode comparecer por motivos de saúde.

"Despeço-me da presidência com tranquilidade porque sei que Paula fará um exce-lente trabalho, com profissi-onalismo e competência. Afirmo com toda a certeza que a SBPC/ML está em boas mãos", leu Galoro, em nome de Paulo Azevedo.

Representando a Dire-toria 2012/2013, ele homenageou as dire-toras da área finance-ira, Leila Rodrigues e Lúcia Villela, “pelo seu trabalho e dedica-ção em todos esses anos”. Em seu discur-so, Azevedo também agradeceu ao diretor de Acreditação e Qua-

lidade, Wilson Shcolnik e desejou muito sucesso co-mo presidente do 48º Congresso da SBPC/ML, que se-rá de 9 a 12 de setembro de 2014, no Rio de Janeiro.

A presidente do biênio 2014/2015, Paula Távora (fo-to), iniciou sua fala muito emocionada, citando a pre-sença de familiares, colegas da diretoria, amigos e autoridades. Agradeceu o apoio de Paulo Azevedo “para que a transição na presidência seja uma conti-nuidade do trabalho feito até agora”. Destacou sen-tir-se orgulhosa de ser a segunda mulher a presidir a SBPC/ML — a primeira foi Marilene Melo, na gestão 1985/1987.

“Iremos com muito afinco dedicar nosso tempo e energia para fortalecer nossa especialidade, as ali-anças no setor laboratorial, continuar a reunir os pro-fissionais do setor e intensificar nossas lutas, e re-presentar os interesses do nosso principal ativo: os as-sociados”, disse.

Ela destacou, também, o incentivo ao congresso, jor-nadas e aos eventos científicos.

“Vamos reforçar e relembrar aos nossos colegas de outras especialidades o quanto somos importantes e como é muito mais seguro e produtivo para o pacien-te se trabalharmos juntos e em harmonia de conduta e informações.”

Terminou sua fala com uma citação de Guimarães Ro-sa, mineiro como ela: “O correr da vida embrulha tu-do. A vida é assim: esquenta e esfria, aperta e daí afrouxa, sossega e depois desinquieta. O que ela quer da gente é coragem”.

Logo após, Paula Távora e os ex-presidentes Carlos Senne e Armando Fonseca inauguraram a nova Gale-ria de Fotos de Presidentes da SBPC/ML. Em seguida, foi servido um coquetel.

Veja fotos da cerimônia de posse e do coquetel na ga-leria do Flickr da SBPC/ML:

www.flickr.com/photos/sbpcml.

Diretoria da SBPC/ML

toma posse

Evento reúne diretores e convidados na sede da Sociedade,no Rio de Janeiro.

Início do mandato é em 1º de janeiro

666 777

Veja a cobertura fotográfica completa em:

www.flickr.com/sbpcml

Page 8: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Presidência da SBPC/ML“No dia da cerimônia de posse eu disse em meu discurso que não havia nenhum sacrifício em assumir a presidência da SBPC/ML e que fazia isso com muita satisfação e orgulho. Eu sempre quis ser presidente da Sociedade. Já havia sido convi-dado muitos anos antes, mas precisei recusar por motivos pes-soais. Por isso, aceitei quando me convidaram para o mandato de 2012/2013.”

Situação financeira“Todos os que passaram pela presidência da SBPC/ML deixa-ram um legado. Todos viveram momentos diferentes, mas sem-pre trabalharam com o objetivo da melhoria contínua. Há algu-mas administrações a SBPC/ML passou por uma recuperação fi-nanceira, o que vem se mantendo desde então. Conseguir con-tinuar essa obra foi uma responsabilidade muito grande da mi-nha gestão para que a Sociedade permaneça financeiramente saudável.”

Delegação de funções“Antes de assumir a presidência, eu disse ao Carlos Ballarati, que me antecedeu, que seria inviável cuidar de tudo sozinho e que iria delegar funções. Por isso, trouxe gente mais jovem pa-ra assumir diversas tarefas. Deleguei quando achei necessário porque o presidente não pode ter tudo em suas mãos. Vejo, com satisfação, que eles corresponderam, o que é importante para a SBPC/ML continuar em sua missão e se perenizar.

Um bom exemplo da renovação é a diretoria de Defesa Profis-sional, responsável por representar a SBPC/ML junto aos ór-gãos do governo, agências reguladoras, Associação Médica Bra-sileira e outras instituições. Para assumir esse trabalho convi-dei o Vitor Pariz, que tem representado, e muito bem, a Soci-edade. O único órgão ao qual fiz questão de continuar a repre-sentar a SBPC/ML é a ANS. Faço isso há várias gestões, desde que fui convidado para a diretoria de Defesa de Classe, que atualmente se chama Defesa Profissional. Vejo o trabalho com a ANS como um trem em movimento e no qual embarquei des-de o início. Acompanho tudo o que acontece e conheço todos os processos envolvidos. Descer no meio do caminho para ser substituído abruptamente por outra pessoa pode ter sérias consequências.”

Reconhecimento da acreditação laboratorial“Conseguimos que a ANS reconhecesse a importância da acre-ditação laboratorial e que fossem criadas normas que deter-minam como se deve divulgar a acreditação. Era uma reivindi-cação antiga e que, depois de muito esforço, foi atendida nes-sa gestão. Esse trabalho vai gerar frutos para a SBPC/ML e para os laboratórios, que irão melhorar à medida que eles também se conscientizarem da importância de serem acreditados.”

Diretoria de Eventos“Antes de assumir a presidência, pedi que se fizesse uma alte-

ração no estatuto da SBPC/ML para criar a Diretoria e a Vice-diretoria de Eventos. Nossos eventos sempre foram muito bem conduzidos sob todos os aspectos. Quem tem estado à frente na coordenação executiva é o Armando Fonseca, que faz um excelente trabalho. Mas ele não era da diretoria da So-ciedade, o que limitava um pouco seu trabalho. Com a criação dos cargos de diretor e vice-diretor de Eventos, seus dois ocu-pantes passaram a ter voz ativa na Diretoria e puderam traba-lhar melhor. Um dos primeiros resultados disso é que, agora, nossos congressos são planejados com antecedência de vários anos. Já temos confirmadas até 2016 as cidades sede e as da-tas de realização, além de estar garantida também a reserva de espaço no centro de convenções de cada cidade.”

Planejamento estratégico“As ações da SBPC/ML vem sendo executadas em sequência pelas Diretorias Executivas a cada dois anos. Neste biênio opta-mos pela utilização de um modelo administrativo que permite organizar nossas ações e assegurar o prosseguimento daquelas que apresentam resultados positivos além de 2014/2015. Tra-balharemos com a metodologia de planejamento estratégico, guiados pelo mapa estratégico, onde definimos os objetivos contínuos, que são as nossas diretrizes de trabalho. Estas com-põem o detalhamento dos objetivos específicos, que dividi-mos por áreas e serão pautados pelas respectivas diretorias, com metas estabelecidas e desdobradas. Trabalharemos com um software de gestão estratégica que nos auxiliará no moni-toramento de nossas ações, de modo a nos permitir verificar se estamos no rumo certo e tentar atingir em até cinco anos as metas propostas.”

Interação com outras especialidades“A Patologia Clínica passa por um momento em que precisa-mos rever nosso papel no setor de saúde. Continuaremos a in-teragir com as outras Sociedades Médicas, de modo a termos professores da atividade laboratorial nas demais especialida-des, além de trazê-las para uma maior interação científica e administrativa com a SBPC/ML.”

Instituições de ensino“Pretendemos trabalhar junto ao Ministério da Educação e às instituições de ensino públicas e privadas de modo a ter pro-fissionais da área atuando na graduação dos cursos de medici-na. Hoje, existe uma fragilidade nos programas de ensino e a especialidade Patologia Clínica ou Propedêutica não faz parte da grade curricular da grande maioria dos cursos de formação e graduação em Medicina. Há médicos que se formam com um conhecimento superficial de como pedir exames de laborató-rio, como interpretá-los e como decidir condutas terapêuticas fundamentadas nesses exames. Também é preciso atualizá-los em relação às inovações tecnológicas importantes que vêm ocorrendo em nossa área.”

Destaques na gestão da SBPC/ML

Ao encerrar seu mandato, o presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, faz uma retrospectiva de aspectos que ele considera marcantes em sua gestão. Paula Távora, eleita para presidir a SBPC/ML nos próximos dois anos, apresenta temas importantes de seu programa de trabalho.

Paulo Sérgio Roffé AzevedoPresidente 2012/2013

Paula Fernandes TávoraPresidente 2014/2015

888 999

PALC“Temos muito orgulho em oferecer para o mercado o maior programa brasileiro de acreditação de laboratórios clínicos. Ao longo da trajetória de 15 anos do PALC adquirimos conheci-mentos e experiências que geram publicações científicas e fó-runs para intercâmbio de informações nos quesitos segurança do paciente e qualidade laboratorial, em âmbito nacional e in-ternacional. Já começamos esse trabalho em 2013, com a par-ticipação em um evento na Itália sobre harmonização de indi-cadores de qualidade em medicina laboratorial. Vamos conti-nuar investindo neste intercambio e reciprocidade científica que, em nossa avaliação, tem sido muito frutífera.”

Educação continuada“O fomento da ciência é um dos pilares da SBPC/ML. Vamos in-crementar nossas atividades de atualização científica e de di-fusão do conhecimento.”

Defesa profissional“Embora nosso pilar seja científico, a participação na defesa profissional é inerente à nossa atividade e se reforçou ao lon-go dos anos. Continuaremos com uma presença forte junto ao Governo, ao Ministério da Saúde, à ANS e à Anvisa, nas quais já temos assento. É importante estar presente nessas agências, ter voto e poder opinar pois nos interessa saber como estão re-gulando o nosso setor.”

Representatividade“Já estamos presentes na Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina, mas é preciso ampliar esta par-ticipação. Hoje, criamos diretrizes para a Patologia Clínica,

mas vamos incentivar essas ações com diretrizes que envolvem outras especialidades. É o que fizemos recentemente com a So-ciedade Brasileira de Cardiologia, na diretriz sobre dislipide-mias, que contou com a participação do setor laboratorial.”

Relacionamento com entidades de classe e com o mercado“Continuaremos a manter a proximidade com órgãos de clas-se, como associações e sindicatos de laboratórios, de hospita-is e de empresas, participando e defendendo os interesses da classe laboratorial no que tange, por exemplo, à precificação, ao controle da qualidade e à segurança do paciente.”

Colaboradores“Estamos redesenhando nosso modelo administrativo. Somos uma Sociedade Médica madura e com uma equipe de colabo-radores experientes e competentes. O ano de 2014 será uma ótima oportunidade para seu reconhecimento e valorização porque nosso próximo Congresso será no Rio de Janeiro, onde está a sede da SBPC/ML. Sinto-me tranquila de assumir um gru-po que suporta a transição para uma nova gestão a cada dois anos, o que é sempre um desafio para todos os profissionais.”

Acreditação pela ISQua“Já temos o certificado ISO 9001:2008 e vamos mantê-lo. Ago-ra, queremos expandir para a acreditação internacional pela International Society for Quality in Health Care (ISQua)onde serão certificados a própria SBPC/ML e o PALC. Este projeto es-tá sendo analisado pela Diretoria. O selo ISQua será um reco-nhecimento ao trabalho da SBPC/ML.”

realização apoio

www.sbpc.org.brwww.sbpc.org.brMais informações em www.sbpc.org.br

O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-

analítica e as interferências nos resultados dos exames, os analítica e as interferências nos resultados dos exames, os

aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as

soluções para evitar a recorrência.soluções para evitar a recorrência.

Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o

laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui

em uma ferramenta muito útil para todos os em uma ferramenta muito útil para todos os

profissionais do laboratório clínico.profissionais do laboratório clínico.

Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta

por formadores de opinião, com larga experiência no por formadores de opinião, com larga experiência no

ambiente laboratorial.ambiente laboratorial.

O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-

analítica e as interferências nos resultados dos exames, os

aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as

soluções para evitar a recorrência.

Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o

laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui

em uma ferramenta muito útil para todos os

profissionais do laboratório clínico.

Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta

por formadores de opinião, com larga experiência no

ambiente laboratorial.

Page 9: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Presidência da SBPC/ML“No dia da cerimônia de posse eu disse em meu discurso que não havia nenhum sacrifício em assumir a presidência da SBPC/ML e que fazia isso com muita satisfação e orgulho. Eu sempre quis ser presidente da Sociedade. Já havia sido convi-dado muitos anos antes, mas precisei recusar por motivos pes-soais. Por isso, aceitei quando me convidaram para o mandato de 2012/2013.”

Situação financeira“Todos os que passaram pela presidência da SBPC/ML deixa-ram um legado. Todos viveram momentos diferentes, mas sem-pre trabalharam com o objetivo da melhoria contínua. Há algu-mas administrações a SBPC/ML passou por uma recuperação fi-nanceira, o que vem se mantendo desde então. Conseguir con-tinuar essa obra foi uma responsabilidade muito grande da mi-nha gestão para que a Sociedade permaneça financeiramente saudável.”

Delegação de funções“Antes de assumir a presidência, eu disse ao Carlos Ballarati, que me antecedeu, que seria inviável cuidar de tudo sozinho e que iria delegar funções. Por isso, trouxe gente mais jovem pa-ra assumir diversas tarefas. Deleguei quando achei necessário porque o presidente não pode ter tudo em suas mãos. Vejo, com satisfação, que eles corresponderam, o que é importante para a SBPC/ML continuar em sua missão e se perenizar.

Um bom exemplo da renovação é a diretoria de Defesa Profis-sional, responsável por representar a SBPC/ML junto aos ór-gãos do governo, agências reguladoras, Associação Médica Bra-sileira e outras instituições. Para assumir esse trabalho convi-dei o Vitor Pariz, que tem representado, e muito bem, a Soci-edade. O único órgão ao qual fiz questão de continuar a repre-sentar a SBPC/ML é a ANS. Faço isso há várias gestões, desde que fui convidado para a diretoria de Defesa de Classe, que atualmente se chama Defesa Profissional. Vejo o trabalho com a ANS como um trem em movimento e no qual embarquei des-de o início. Acompanho tudo o que acontece e conheço todos os processos envolvidos. Descer no meio do caminho para ser substituído abruptamente por outra pessoa pode ter sérias consequências.”

Reconhecimento da acreditação laboratorial“Conseguimos que a ANS reconhecesse a importância da acre-ditação laboratorial e que fossem criadas normas que deter-minam como se deve divulgar a acreditação. Era uma reivindi-cação antiga e que, depois de muito esforço, foi atendida nes-sa gestão. Esse trabalho vai gerar frutos para a SBPC/ML e para os laboratórios, que irão melhorar à medida que eles também se conscientizarem da importância de serem acreditados.”

Diretoria de Eventos“Antes de assumir a presidência, pedi que se fizesse uma alte-

ração no estatuto da SBPC/ML para criar a Diretoria e a Vice-diretoria de Eventos. Nossos eventos sempre foram muito bem conduzidos sob todos os aspectos. Quem tem estado à frente na coordenação executiva é o Armando Fonseca, que faz um excelente trabalho. Mas ele não era da diretoria da So-ciedade, o que limitava um pouco seu trabalho. Com a criação dos cargos de diretor e vice-diretor de Eventos, seus dois ocu-pantes passaram a ter voz ativa na Diretoria e puderam traba-lhar melhor. Um dos primeiros resultados disso é que, agora, nossos congressos são planejados com antecedência de vários anos. Já temos confirmadas até 2016 as cidades sede e as da-tas de realização, além de estar garantida também a reserva de espaço no centro de convenções de cada cidade.”

Planejamento estratégico“As ações da SBPC/ML vem sendo executadas em sequência pelas Diretorias Executivas a cada dois anos. Neste biênio opta-mos pela utilização de um modelo administrativo que permite organizar nossas ações e assegurar o prosseguimento daquelas que apresentam resultados positivos além de 2014/2015. Tra-balharemos com a metodologia de planejamento estratégico, guiados pelo mapa estratégico, onde definimos os objetivos contínuos, que são as nossas diretrizes de trabalho. Estas com-põem o detalhamento dos objetivos específicos, que dividi-mos por áreas e serão pautados pelas respectivas diretorias, com metas estabelecidas e desdobradas. Trabalharemos com um software de gestão estratégica que nos auxiliará no moni-toramento de nossas ações, de modo a nos permitir verificar se estamos no rumo certo e tentar atingir em até cinco anos as metas propostas.”

Interação com outras especialidades“A Patologia Clínica passa por um momento em que precisa-mos rever nosso papel no setor de saúde. Continuaremos a in-teragir com as outras Sociedades Médicas, de modo a termos professores da atividade laboratorial nas demais especialida-des, além de trazê-las para uma maior interação científica e administrativa com a SBPC/ML.”

Instituições de ensino“Pretendemos trabalhar junto ao Ministério da Educação e às instituições de ensino públicas e privadas de modo a ter pro-fissionais da área atuando na graduação dos cursos de medici-na. Hoje, existe uma fragilidade nos programas de ensino e a especialidade Patologia Clínica ou Propedêutica não faz parte da grade curricular da grande maioria dos cursos de formação e graduação em Medicina. Há médicos que se formam com um conhecimento superficial de como pedir exames de laborató-rio, como interpretá-los e como decidir condutas terapêuticas fundamentadas nesses exames. Também é preciso atualizá-los em relação às inovações tecnológicas importantes que vêm ocorrendo em nossa área.”

Destaques na gestão da SBPC/ML

Ao encerrar seu mandato, o presidente do biênio 2012/2013, Paulo Azevedo, faz uma retrospectiva de aspectos que ele considera marcantes em sua gestão. Paula Távora, eleita para presidir a SBPC/ML nos próximos dois anos, apresenta temas importantes de seu programa de trabalho.

Paulo Sérgio Roffé AzevedoPresidente 2012/2013

Paula Fernandes TávoraPresidente 2014/2015

888 999

PALC“Temos muito orgulho em oferecer para o mercado o maior programa brasileiro de acreditação de laboratórios clínicos. Ao longo da trajetória de 15 anos do PALC adquirimos conheci-mentos e experiências que geram publicações científicas e fó-runs para intercâmbio de informações nos quesitos segurança do paciente e qualidade laboratorial, em âmbito nacional e in-ternacional. Já começamos esse trabalho em 2013, com a par-ticipação em um evento na Itália sobre harmonização de indi-cadores de qualidade em medicina laboratorial. Vamos conti-nuar investindo neste intercambio e reciprocidade científica que, em nossa avaliação, tem sido muito frutífera.”

Educação continuada“O fomento da ciência é um dos pilares da SBPC/ML. Vamos in-crementar nossas atividades de atualização científica e de di-fusão do conhecimento.”

Defesa profissional“Embora nosso pilar seja científico, a participação na defesa profissional é inerente à nossa atividade e se reforçou ao lon-go dos anos. Continuaremos com uma presença forte junto ao Governo, ao Ministério da Saúde, à ANS e à Anvisa, nas quais já temos assento. É importante estar presente nessas agências, ter voto e poder opinar pois nos interessa saber como estão re-gulando o nosso setor.”

Representatividade“Já estamos presentes na Associação Médica Brasileira e no Conselho Federal de Medicina, mas é preciso ampliar esta par-ticipação. Hoje, criamos diretrizes para a Patologia Clínica,

mas vamos incentivar essas ações com diretrizes que envolvem outras especialidades. É o que fizemos recentemente com a So-ciedade Brasileira de Cardiologia, na diretriz sobre dislipide-mias, que contou com a participação do setor laboratorial.”

Relacionamento com entidades de classe e com o mercado“Continuaremos a manter a proximidade com órgãos de clas-se, como associações e sindicatos de laboratórios, de hospita-is e de empresas, participando e defendendo os interesses da classe laboratorial no que tange, por exemplo, à precificação, ao controle da qualidade e à segurança do paciente.”

Colaboradores“Estamos redesenhando nosso modelo administrativo. Somos uma Sociedade Médica madura e com uma equipe de colabo-radores experientes e competentes. O ano de 2014 será uma ótima oportunidade para seu reconhecimento e valorização porque nosso próximo Congresso será no Rio de Janeiro, onde está a sede da SBPC/ML. Sinto-me tranquila de assumir um gru-po que suporta a transição para uma nova gestão a cada dois anos, o que é sempre um desafio para todos os profissionais.”

Acreditação pela ISQua“Já temos o certificado ISO 9001:2008 e vamos mantê-lo. Ago-ra, queremos expandir para a acreditação internacional pela International Society for Quality in Health Care (ISQua)onde serão certificados a própria SBPC/ML e o PALC. Este projeto es-tá sendo analisado pela Diretoria. O selo ISQua será um reco-nhecimento ao trabalho da SBPC/ML.”

realização apoio

www.sbpc.org.brwww.sbpc.org.brMais informações em www.sbpc.org.br

O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-

analítica e as interferências nos resultados dos exames, os analítica e as interferências nos resultados dos exames, os

aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as

soluções para evitar a recorrência.soluções para evitar a recorrência.

Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o

laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui

em uma ferramenta muito útil para todos os em uma ferramenta muito útil para todos os

profissionais do laboratório clínico.profissionais do laboratório clínico.

Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta

por formadores de opinião, com larga experiência no por formadores de opinião, com larga experiência no

ambiente laboratorial.ambiente laboratorial.

O livro discute as principais fontes de erros na fase pré-

analítica e as interferências nos resultados dos exames, os

aspectos relacionados à prevenção dessas falhas e as

soluções para evitar a recorrência.

Em linguagem simples e direta, visa auxiliar o

laboratório clínico nas dúvidas do dia a dia e se constitui

em uma ferramenta muito útil para todos os

profissionais do laboratório clínico.

Foi escrito por uma equipe multidisciplinar composta

por formadores de opinião, com larga experiência no

ambiente laboratorial.

Page 10: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Com o tema “A saúde que temos e a saúde que quere-

mos”, a publicação foi lançada em São Paulo, em de-

zembro. O conteúdo apresenta projeções para os pró-

ximos 15 ou 20 anos em relação aos cenários ideal, pos-

sível e indesejado para a saúde no Brasil, feitas por es-

tudiosos e lideranças do setor. Eles escreveram o que é

preciso fazer para se alcançar um cenário ideal em du-

as décadas, como assegurar a sustentabilidade do se-

tor de saúde suplementar e quais as mudanças neces-

sárias. Outros temas abordados são o custo da buro-

cracia no Brasil, a falta de conscientização e investi-

mentos em tecnologia da informação em saúde e em

profissionais especializados nessa atividade. O Anuá-

rio também apresenta um artigo de André Medici,

economista sênior da área da saúde do Banco Mundi-

al, que analisa as manifestações ocorridas em junho

de 2013 em várias cidades e que colocaram a saúde

entre as principais reivindicações.

O Anuário é publicado pela Fehoesp, Sindhosp e Public

Projetos Editoriais. Ele será distribuído a hospitais pri-

vados em todo o país, às principais clínicas e laborató-

rios de São Paulo, operadoras de planos de saúde, auto-

ridades e imprensa.

“Nesse ano, a Federação se une ao Sindicato na produ-

ção do Anuário, o que agrega ainda mais valor à publi-

cação. Com as quatro edições do Anuário do Sindhosp,

o veículo já se tornou referência na saúde e nossa ex-

pectativa é a de que ele ganhe ainda mais espaço e im-

portância no debate de temas que precisam ser discu-

tidos com seriedade e sem viés ideológico para que os

desafios sejam superados”, diz o presidente da Feho-

esp e do Sindhosp, Yussif Ali Mere Jr.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Fehoesp e Sindhosp lançam Anuário Brasileiro da Saúde

A Câmara Brasileira de Diagnóstico Labora-

torial (CBDL) elegeu, no dia 4 de dezembro,

a diretoria para um mandato de dois anos. O

novo presidente é Fábio Arcuri, diretor da

ThermoFisher no Brasil. Liliana Perez, da Ro-

che Diagnostics, que o antecedeu, passa a

ocupar o cargo de vice-presidente. Ricardo

Didio, da Genese Produtos Diagnósticos, es-

tá na diretoria financeira, e João Paulo Jano-

ni, da Biosys, na diretoria científica.

No mercado de diagnósticos há 25 anos, Fá-

bio Arcuri começou suas atividades no setor

como especialista de produtos em alergia na

Pharmacia Diagnostics. Nesta ocasião, inici-

ou a implantação do diagnóstico in vitro de

alergia. Em 2004, tornou-se country mana-

ger na Phadia Diagnóstico no Brasil. Em se-

tembro de 2011, a Phadia foi adquirida pela

Thermo Fisher Scientific. Sócio fundador da

CBDL, Arcuri teve participação importante

quando da regulamentação dos registros de

produtos junto à Agência Nacional de Vigi-

lância Sanitária (Anvisa).

A CBDL é uma entidade de classe que reúne

48 empresas do segmento de diagnóstico in vi-

tro, que representam 75% do total do merca-

do no Brasil. Em 2012, o faturamento em rea-

is do setor cresceu 6,8%, comparado a 2012.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

CBDL tem nova diretoria

Os governos do Brasil e França anunciaram um contrato de prestação de assistência técnica ao desenvolvimento da vacina heptavalente injetável pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), da Fiocruz. A vacina terá capaci-dade de proteção contra sete doenças, em uma única aplicação: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, HIB (Haemophi-lus influenza tipo B), meningite C e poliomielite.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Parceria internacional na produção de vacina

Foto

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euza

Nakahara

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açã

o

101010 111111

Novo Rol da ANS entra em vigor em janeiro

Embora abaixo das expectativas e necessidades de atua-

lização dos procedimentos em Medicina Laboratorial,

foi publicada, em outubro de 2013, a Resolução Normati-

va 338, da Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), com a inserção de 87 novos itens no Rol de Proce-

dimentos e Eventos em Saúde, referência para a cober-

tura assistencial mínima dos planos privados de saúde

contratados a partir de janeiro de 1999.

Os novos procedimentos do Rol da ANS entram em vigor

em janeiro de 2014 e têm como foco primário a formali-

zação da cobertura de testes já habitualmente utiliza-

dos e, em menor escala, da incorporação de novas tec-

nologias. Um bom exemplo é a inserção do exame Copro-

lógico Funcional nesta nova revisão, teste de alto volu-

me e de rotina. Esse modelo de revisão faz-se necessá-

rio, porém, as alterações de complexidade dos ensaios

devem ser respeitadas e os testes obsoletos substituídos

em uma revisão mais profunda.

Dos 87 novos procedimentos, sete são exames de Pato-

logia Clínica/Medicina Laboratorial e dois de Radiologia

e Imagem. Assim, os procedimentos terapêuticos, clíni-

cos e cirúrgicos prevalecem em número de inserções.

Dentre os procedimentos inseridos no Rol para 2014,

destacam-se os medicamentos orais para câncer de uso

domiciliar e as Diretrizes de Utilização Terapêutica pa-

ra Exames Genéticos, sendo estas últimas relacionadas

a 22 diferentes patologias, tais como Câncer Hereditá-

rio de Mama e Ovário (BRCA 1 e BRCA 2), Hemocromato-

se, Hemofilias A e B, Polipose Adenomatosa Familiar, en-

tre outras.

A incorporação de novas tecnologias permitirá

um melhor desempenho diagnóstico e assistenci-

al de patologias de menor frequência, mas com

previsão de impacto positivo no custo efetivo to-

tal dessas doenças, reduzindo complicações des-

necessárias e desperdícios de recursos na econo-

mia em saúde.

Armando Fonseca & Gustavo Campana

O site da SBPC/ML

www.sbpc.org.brapresenta a “Lista de doenças abrangidas pelas novas dire-

trizes”, as “Diretrizes de Utilização dos Procedimentos Gené-

ticos” e a “Nota Técnica nº 876/2013”, que descreve os pro-

cedimentos para análise molecular de DNA e pesquisa de mi-

crodeleções e microduplicações por FISH.

Para consultá-las no site, entre na seção “Profissional”, item

“Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”.

Gustavo

CampanaMédico Patologista Clínico, Diretor de Comunicação da SBPC/ML - biênio 2014/2015 e Editor-chefe do jornala partir de janeiro de 2014

Armando

FonsecaMédico Patologista Clínico, Diretor de Eventos da SBPC/ML e Editor-chefe do Notícias-Medicina Laboratorial até dezembro de 2013

Page 11: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Com o tema “A saúde que temos e a saúde que quere-

mos”, a publicação foi lançada em São Paulo, em de-

zembro. O conteúdo apresenta projeções para os pró-

ximos 15 ou 20 anos em relação aos cenários ideal, pos-

sível e indesejado para a saúde no Brasil, feitas por es-

tudiosos e lideranças do setor. Eles escreveram o que é

preciso fazer para se alcançar um cenário ideal em du-

as décadas, como assegurar a sustentabilidade do se-

tor de saúde suplementar e quais as mudanças neces-

sárias. Outros temas abordados são o custo da buro-

cracia no Brasil, a falta de conscientização e investi-

mentos em tecnologia da informação em saúde e em

profissionais especializados nessa atividade. O Anuá-

rio também apresenta um artigo de André Medici,

economista sênior da área da saúde do Banco Mundi-

al, que analisa as manifestações ocorridas em junho

de 2013 em várias cidades e que colocaram a saúde

entre as principais reivindicações.

O Anuário é publicado pela Fehoesp, Sindhosp e Public

Projetos Editoriais. Ele será distribuído a hospitais pri-

vados em todo o país, às principais clínicas e laborató-

rios de São Paulo, operadoras de planos de saúde, auto-

ridades e imprensa.

“Nesse ano, a Federação se une ao Sindicato na produ-

ção do Anuário, o que agrega ainda mais valor à publi-

cação. Com as quatro edições do Anuário do Sindhosp,

o veículo já se tornou referência na saúde e nossa ex-

pectativa é a de que ele ganhe ainda mais espaço e im-

portância no debate de temas que precisam ser discu-

tidos com seriedade e sem viés ideológico para que os

desafios sejam superados”, diz o presidente da Feho-

esp e do Sindhosp, Yussif Ali Mere Jr.

Fonte: Imprensa do Sindhosp

Fehoesp e Sindhosp lançam Anuário Brasileiro da Saúde

A Câmara Brasileira de Diagnóstico Labora-

torial (CBDL) elegeu, no dia 4 de dezembro,

a diretoria para um mandato de dois anos. O

novo presidente é Fábio Arcuri, diretor da

ThermoFisher no Brasil. Liliana Perez, da Ro-

che Diagnostics, que o antecedeu, passa a

ocupar o cargo de vice-presidente. Ricardo

Didio, da Genese Produtos Diagnósticos, es-

tá na diretoria financeira, e João Paulo Jano-

ni, da Biosys, na diretoria científica.

No mercado de diagnósticos há 25 anos, Fá-

bio Arcuri começou suas atividades no setor

como especialista de produtos em alergia na

Pharmacia Diagnostics. Nesta ocasião, inici-

ou a implantação do diagnóstico in vitro de

alergia. Em 2004, tornou-se country mana-

ger na Phadia Diagnóstico no Brasil. Em se-

tembro de 2011, a Phadia foi adquirida pela

Thermo Fisher Scientific. Sócio fundador da

CBDL, Arcuri teve participação importante

quando da regulamentação dos registros de

produtos junto à Agência Nacional de Vigi-

lância Sanitária (Anvisa).

A CBDL é uma entidade de classe que reúne

48 empresas do segmento de diagnóstico in vi-

tro, que representam 75% do total do merca-

do no Brasil. Em 2012, o faturamento em rea-

is do setor cresceu 6,8%, comparado a 2012.

Fonte: Assessoria de Imprensa da CBDL

CBDL tem nova diretoria

Os governos do Brasil e França anunciaram um contrato de prestação de assistência técnica ao desenvolvimento da vacina heptavalente injetável pelo Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos (Biomanguinhos), da Fiocruz. A vacina terá capaci-dade de proteção contra sete doenças, em uma única aplicação: difteria, tétano, coqueluche, hepatite B, HIB (Haemophi-lus influenza tipo B), meningite C e poliomielite.

Fonte: Agência Fiocruz de Notícias

Parceria internacional na produção de vacina

Foto

: N

euza

Nakahara

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101010 111111

Novo Rol da ANS entra em vigor em janeiro

Embora abaixo das expectativas e necessidades de atua-

lização dos procedimentos em Medicina Laboratorial,

foi publicada, em outubro de 2013, a Resolução Normati-

va 338, da Agência Nacional de Saúde Suplementar

(ANS), com a inserção de 87 novos itens no Rol de Proce-

dimentos e Eventos em Saúde, referência para a cober-

tura assistencial mínima dos planos privados de saúde

contratados a partir de janeiro de 1999.

Os novos procedimentos do Rol da ANS entram em vigor

em janeiro de 2014 e têm como foco primário a formali-

zação da cobertura de testes já habitualmente utiliza-

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nologias. Um bom exemplo é a inserção do exame Copro-

lógico Funcional nesta nova revisão, teste de alto volu-

me e de rotina. Esse modelo de revisão faz-se necessá-

rio, porém, as alterações de complexidade dos ensaios

devem ser respeitadas e os testes obsoletos substituídos

em uma revisão mais profunda.

Dos 87 novos procedimentos, sete são exames de Pato-

logia Clínica/Medicina Laboratorial e dois de Radiologia

e Imagem. Assim, os procedimentos terapêuticos, clíni-

cos e cirúrgicos prevalecem em número de inserções.

Dentre os procedimentos inseridos no Rol para 2014,

destacam-se os medicamentos orais para câncer de uso

domiciliar e as Diretrizes de Utilização Terapêutica pa-

ra Exames Genéticos, sendo estas últimas relacionadas

a 22 diferentes patologias, tais como Câncer Hereditá-

rio de Mama e Ovário (BRCA 1 e BRCA 2), Hemocromato-

se, Hemofilias A e B, Polipose Adenomatosa Familiar, en-

tre outras.

A incorporação de novas tecnologias permitirá

um melhor desempenho diagnóstico e assistenci-

al de patologias de menor frequência, mas com

previsão de impacto positivo no custo efetivo to-

tal dessas doenças, reduzindo complicações des-

necessárias e desperdícios de recursos na econo-

mia em saúde.

Armando Fonseca & Gustavo Campana

O site da SBPC/ML

www.sbpc.org.brapresenta a “Lista de doenças abrangidas pelas novas dire-

trizes”, as “Diretrizes de Utilização dos Procedimentos Gené-

ticos” e a “Nota Técnica nº 876/2013”, que descreve os pro-

cedimentos para análise molecular de DNA e pesquisa de mi-

crodeleções e microduplicações por FISH.

Para consultá-las no site, entre na seção “Profissional”, item

“Legislação & Consultas Públicas”, página “ANS”.

Gustavo

CampanaMédico Patologista Clínico, Diretor de Comunicação da SBPC/ML - biênio 2014/2015 e Editor-chefe do jornala partir de janeiro de 2014

Armando

FonsecaMédico Patologista Clínico, Diretor de Eventos da SBPC/ML e Editor-chefe do Notícias-Medicina Laboratorial até dezembro de 2013

Page 12: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Foi desenvolvido um teste Elisa não invasivo que con-

segue detectar em amostras de urina de pacientes

com leishmaniose visceral, ou calazar, cada um dos

três antígenos de Leishmania infantum. O estudo foi

r e a l i z a d o n o I n s t i t u t o F o r s y h t ( f o t o ) —

www.forsyth.org, nos EUA. A equipe usou cromatogra-

fia de fase inversa líquida de alto rendimento combi-

nada com espectrometria de massa.

As amostras foram coletadas de um grupo de 20 paci-

entes das cidades de Montes Claros (MG) e Teresina,

com diagnóstico confirmado da doença. O teste iden-

tificou os antígenos em todos os pacientes e não reagiu

com 62 amostras de urina obtidas do grupo controle.

De acordo com o estudo, o teste apresentou sensibili-

dade de 89%, especificidade de 100% e um limite de de-

tecção de 4pg a 10pg de antígeno por mL de urina.

Os autores reconhecem que trabalharam com uma

amostra pequena, mas estão otimistas com os resul-

tados. Eles pretendem realizar testes clínicos para

validá-los.

Segundo o Ministério da Saúde, a leishmaniose visceral é

uma zoonose caracterizada como doença rural, mas

vem se expandindo para áreas urbanas de médio e gran-

de portes e tornou-se um problema crescente de saúde

pública no país e em outras regiões das Américas, onde

já é considerada uma endemia em franca expansão geo-

gráfica. É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada

por febre de longa duração, perda de peso, astenia e ane-

mia, dentre outras manifestações. Quando não tratada,

o paciente morre em 90% dos casos.

Fontes: LabMedica.es e Ministério da Saúde

Marcadores para detecção precoce de câncer de pulmão

Diversos estudos que procuram identificar

marcadores que possam ajudar no diagnósti-

co de diferentes tipos de câncer. Um desses

é realizado pela Faculdade de Medicina e

Odontologia da Universidade de Valência

(www.uv.es), na Espanha. Segundo um dos

coautores, o professor Carlos Camps (foto),

um dos maiores desafios da medicina onco-

lógica é detectar a doença o mais cedo pos-

sível, já que a demora na localização do tu-

mor implica em metástases em cerca de 75%

dos casos. A pesquisa já confirmou que a pre-

sença no tumor da proteína C4d está associ-

ada à mortalidade.

“Essa proteína é um marcador em potencial

para a detecção precoce e tratamento do

câncer de pulmão. Ela pode ajudar a diag-

nosticar o tumor mais cedo, mesmo que o pa-

ciente não apresente sintomas”, diz Eloisa

Jantus-Lewintre, coautora do estudo.

A pesquisa enfatiza os processos que regu-

lam a angiogênese — formação de novos va-

sos sanguíneos em tumores — e imunologia

do tumor. Foram analisadas amostras de

mais de 300 pacientes com câncer de pul-

mão e de outras 400 pessoas saudáveis ou

com doenças respiratórias não malignas.

“O câncer de pulmão é a principal causa de

morte por câncer no mundo. A descoberta de

novos marcadores é importante não apenas

para confirmar a presença de células tumo-

rais, mas para obter informações adicionais,

que ajudem a desenhar tratamentos perso-

nalizados”, explica Camps.

O artigo Investigation of Complement Acti-

vation Product C4d as a Diagnostic and Prog-

nostic Biomarker for Lung Cancer, foi

publicado online em Journal of the National

Cancer Institute, em 12 de agosto de 2013.

Fonte: AlphaGalileo

Teste de urina detecta leishmaniose visceral

Foto

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Page 13: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Foi desenvolvido um teste Elisa não invasivo que con-

segue detectar em amostras de urina de pacientes

com leishmaniose visceral, ou calazar, cada um dos

três antígenos de Leishmania infantum. O estudo foi

r e a l i z a d o n o I n s t i t u t o F o r s y h t ( f o t o ) —

www.forsyth.org, nos EUA. A equipe usou cromatogra-

fia de fase inversa líquida de alto rendimento combi-

nada com espectrometria de massa.

As amostras foram coletadas de um grupo de 20 paci-

entes das cidades de Montes Claros (MG) e Teresina,

com diagnóstico confirmado da doença. O teste iden-

tificou os antígenos em todos os pacientes e não reagiu

com 62 amostras de urina obtidas do grupo controle.

De acordo com o estudo, o teste apresentou sensibili-

dade de 89%, especificidade de 100% e um limite de de-

tecção de 4pg a 10pg de antígeno por mL de urina.

Os autores reconhecem que trabalharam com uma

amostra pequena, mas estão otimistas com os resul-

tados. Eles pretendem realizar testes clínicos para

validá-los.

Segundo o Ministério da Saúde, a leishmaniose visceral é

uma zoonose caracterizada como doença rural, mas

vem se expandindo para áreas urbanas de médio e gran-

de portes e tornou-se um problema crescente de saúde

pública no país e em outras regiões das Américas, onde

já é considerada uma endemia em franca expansão geo-

gráfica. É uma doença crônica, sistêmica, caracterizada

por febre de longa duração, perda de peso, astenia e ane-

mia, dentre outras manifestações. Quando não tratada,

o paciente morre em 90% dos casos.

Fontes: LabMedica.es e Ministério da Saúde

Marcadores para detecção precoce de câncer de pulmão

Diversos estudos que procuram identificar

marcadores que possam ajudar no diagnósti-

co de diferentes tipos de câncer. Um desses

é realizado pela Faculdade de Medicina e

Odontologia da Universidade de Valência

(www.uv.es), na Espanha. Segundo um dos

coautores, o professor Carlos Camps (foto),

um dos maiores desafios da medicina onco-

lógica é detectar a doença o mais cedo pos-

sível, já que a demora na localização do tu-

mor implica em metástases em cerca de 75%

dos casos. A pesquisa já confirmou que a pre-

sença no tumor da proteína C4d está associ-

ada à mortalidade.

“Essa proteína é um marcador em potencial

para a detecção precoce e tratamento do

câncer de pulmão. Ela pode ajudar a diag-

nosticar o tumor mais cedo, mesmo que o pa-

ciente não apresente sintomas”, diz Eloisa

Jantus-Lewintre, coautora do estudo.

A pesquisa enfatiza os processos que regu-

lam a angiogênese — formação de novos va-

sos sanguíneos em tumores — e imunologia

do tumor. Foram analisadas amostras de

mais de 300 pacientes com câncer de pul-

mão e de outras 400 pessoas saudáveis ou

com doenças respiratórias não malignas.

“O câncer de pulmão é a principal causa de

morte por câncer no mundo. A descoberta de

novos marcadores é importante não apenas

para confirmar a presença de células tumo-

rais, mas para obter informações adicionais,

que ajudem a desenhar tratamentos perso-

nalizados”, explica Camps.

O artigo Investigation of Complement Acti-

vation Product C4d as a Diagnostic and Prog-

nostic Biomarker for Lung Cancer, foi

publicado online em Journal of the National

Cancer Institute, em 12 de agosto de 2013.

Fonte: AlphaGalileo

Teste de urina detecta leishmaniose visceral

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Page 14: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Um estudo na Universidade de Ber-

gen (www.uib.no), na Noruega, iden-

tificou e avaliou aspectos preditivos

da excreção de betaína em pacien-

tes cardiovasculares em relação a

seu uso como marcador de risco do

indivíduo desenvolver diabetes.

No início do estudo foram coletadas

amostras de urina e de sangue de

2.396 pessoas, a maioria feita em

consultas durante a pesquisa, que

durou cerca de 39 meses. No total,

foram coletadas três amostras de

urina de 1.772 indivíduos e duas de

348 pessoas. Em 276, a coleta ocor-

reu somente na primeira consulta.

Foi avaliado o surgimento de diabe-

tes ao longo do estudo entre as

2.076 pessoas sem diagnóstico da

doença, e que no início do trabalho

a glicose medida em jejum era infe-

rior a 7,0 mmol/L, e, fora do jejum,

inferior a 11,1 mmol/L. A excreção

mediana de betaína, em 22,2

mmol/mol de creatinina, era três

vezes maior nos indivíduos com dia-

betes, em comparação com aque-

les que não tinham a doença. Se-

gundo os pesquisadores, foi encon-

trada uma associação clara, mas

não linear, entre a excreção na uri-

na de betaína com hemoglobina gli-

cada. Esta foi o determinante mais

forte da eliminação de betaína em

pacientes com diabetes mellitus.

“Nosso estudo sugere que a excre-

ção de betaína em níveis elevados

pela urina está associada a um risco

maior de se desenvolver diabetes a

longo prazo”, diz o médico Hall

Schartum-Hansen, do Departa-

mento de Ciências Clínicas da uni-

versidade e coautor do estudo.

O artigo Assessment of Urinary Be-

taine as a Marker of Diabetes Mel-

litus in Cardiovascular Patients foi

publicado em 6 de agosto de 2013

em PlosONE.

Fonte: LabMed.es

Cresce produção de equipamentos médico-hospitalares

Níveis de betaína na urina indicam risco de desenvolver diabetes

A produção brasileira de equipa-

mentos de instrumentação médi-

co-hospitalares e odontológicos

cresceu 8,5% entre janeiro e se-

tembro de 2013, em relação ao mes-

mo período do ano anterior. As ven-

das no comércio varejista de pro-

dutos médicos, farmacêuticos e or-

topédicos subiram 9,5%, em com-

paração com 2012. Ainda nesse pe-

ríodo aumentou o número de em-

pregos no setor industrial de equi-

pamentos médico-hospitalares e

odontológicos, quando foram cria-

dos 9,2 mil postos de trabalho — 8%

a mais que em 2012. Esses dados

têm como base pesquisas do IBGE.

Segundo o presidente da Aliança

Brasileira da Indústria Inovadora

em Saúde (ABIIS), Carlos Eduardo

Gouvêa, o volume das exportações

desse setor chegou a 924 milhões

de dólares, entre janeiro e setem-

bro de 2013, o que representa 25%

a mais que no ano anterior. Já as im-

portações somaram US$ 6,5 bi-

lhões, 9,7% a mais comparado com

o mesmo período.

“O crescimento do setor se deu

principalmente pelo avanço do re-

conhecimento de sua importância

como coadjuvante ou como peça

fundamental de terapias e na assis-

tência médica”, diz Gouvêa.

Para ele, trabalhar com o conceito

de diagnóstico precoce para uma

melhor precisão terapêutica resul-

ta em grande economia em termos

de gastos na saúde pública.

A ABIIS reúne entidades do setor co-

mo a Associação Brasileira dos

Importadores e Distribuidores de

Implantes (Abraidi), Associação Bra-

sileira da Indústria de Alta Tecnolo-

gia de Equipamentos, Produtos e Su-

primentos Médico-Hospitalares

(Abimed) e Câmara Brasileira de Di-

agnóstico Laboratorial (CBDL).

Fonte: Assessoria de imprensa da

ABIIS

Pesquisadores da Universidade de Washington,nos EUA, descobriram que na combinação de 64 letras que compõem o código genético existe um grupo que apresenta dois significados. Um está relacionado à sequência de proteínas e o outro ao con-trole dos genes. Estas instruções de controle aparentemente ajudam a determinar algumas características benéficas das proteínas e como elas são formadas.

Fonte: Universidade de Washington

Nas entrelinhas do DNA

141414 151515

O óxido nítrico (NO) é uma das moléculas de sinalização mais importantes das células. Essa substância transmite mensagens no inte-rior do cérebro e coordena funções do siste-ma imunológico. Em muitas células tumora-is, os níveis de NO são alterados, mas pouco se sabe sobre como essa substância se com-porta em células saudáveis ou de câncer.

“O NO tem papéis contraditórios na progres-são do câncer. Precisamos de novas ferra-mentas para melhor compreendê-lo”, diz Mi-chael Strano (foto), professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts — MIT (web.-mit.edu), nos EUA, que orienta a estudante de pós-doutorado Nicole Iverson.

Ela construiu duas versões de um sensor com nanotubos de carbono capaz de detectar ní-veis de NO. O sensor do primeiro tipo, para uso em períodos de tempo curtos, é injetado na corrente sanguínea. A segunda versão des-tina-se a monitoramento em longo prazo. Ela é incorporada a um gel e pode ser implanta-da sob a pele.

Nos testes com o sensor implantado em camun-dongos, o monitoramento ocorreu por mais de um ano, em uma primeira demonstração de que os nanossensores podem funcionar dentro do corpo por um tempo prolongado.

Como o sensor pode ser adaptado para de-tectar outras células, os pesquisadores ago-ra estudam também a possibilidade de usá-lo para monitorar os níveis de glicose em paci-entes diabéticos, eliminando a necessidade de colher amostras de sangue.

O artigo In vivo biosensing via tissue-localizable near-infrared-fluorescent sin-gle-walled carbon nanotubes foi publicado em 3 de novembro de 2013 em Nature Nano-technology.

Fonte: Science Daily

Sensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítricoSensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítricoSensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítrico

Foto

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Tecnologia da informação Tecnologia da informação em Medicina Laboratorial em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013Posicionamento da SBPC/ML 2013

Tecnologia da informação em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013

realização apoio

www.sbpc.org.br/timl Exemplar gratuito disponível para download

Aborda os seguintes temas:

Ambiente de TI adequado para seu laboratório. Quais os pontos mais relevantes a considerar (profissionais, equipamentos, sistemas etc.)

Gerenciamento de mudanças – Uma abordagem baseada no modelo ITIL®

Como implementar a certificação digital para a garantia da segurança da informação no seu laboratório

Rotina inteligente

Page 15: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Um estudo na Universidade de Ber-

gen (www.uib.no), na Noruega, iden-

tificou e avaliou aspectos preditivos

da excreção de betaína em pacien-

tes cardiovasculares em relação a

seu uso como marcador de risco do

indivíduo desenvolver diabetes.

No início do estudo foram coletadas

amostras de urina e de sangue de

2.396 pessoas, a maioria feita em

consultas durante a pesquisa, que

durou cerca de 39 meses. No total,

foram coletadas três amostras de

urina de 1.772 indivíduos e duas de

348 pessoas. Em 276, a coleta ocor-

reu somente na primeira consulta.

Foi avaliado o surgimento de diabe-

tes ao longo do estudo entre as

2.076 pessoas sem diagnóstico da

doença, e que no início do trabalho

a glicose medida em jejum era infe-

rior a 7,0 mmol/L, e, fora do jejum,

inferior a 11,1 mmol/L. A excreção

mediana de betaína, em 22,2

mmol/mol de creatinina, era três

vezes maior nos indivíduos com dia-

betes, em comparação com aque-

les que não tinham a doença. Se-

gundo os pesquisadores, foi encon-

trada uma associação clara, mas

não linear, entre a excreção na uri-

na de betaína com hemoglobina gli-

cada. Esta foi o determinante mais

forte da eliminação de betaína em

pacientes com diabetes mellitus.

“Nosso estudo sugere que a excre-

ção de betaína em níveis elevados

pela urina está associada a um risco

maior de se desenvolver diabetes a

longo prazo”, diz o médico Hall

Schartum-Hansen, do Departa-

mento de Ciências Clínicas da uni-

versidade e coautor do estudo.

O artigo Assessment of Urinary Be-

taine as a Marker of Diabetes Mel-

litus in Cardiovascular Patients foi

publicado em 6 de agosto de 2013

em PlosONE.

Fonte: LabMed.es

Cresce produção de equipamentos médico-hospitalares

Níveis de betaína na urina indicam risco de desenvolver diabetes

A produção brasileira de equipa-

mentos de instrumentação médi-

co-hospitalares e odontológicos

cresceu 8,5% entre janeiro e se-

tembro de 2013, em relação ao mes-

mo período do ano anterior. As ven-

das no comércio varejista de pro-

dutos médicos, farmacêuticos e or-

topédicos subiram 9,5%, em com-

paração com 2012. Ainda nesse pe-

ríodo aumentou o número de em-

pregos no setor industrial de equi-

pamentos médico-hospitalares e

odontológicos, quando foram cria-

dos 9,2 mil postos de trabalho — 8%

a mais que em 2012. Esses dados

têm como base pesquisas do IBGE.

Segundo o presidente da Aliança

Brasileira da Indústria Inovadora

em Saúde (ABIIS), Carlos Eduardo

Gouvêa, o volume das exportações

desse setor chegou a 924 milhões

de dólares, entre janeiro e setem-

bro de 2013, o que representa 25%

a mais que no ano anterior. Já as im-

portações somaram US$ 6,5 bi-

lhões, 9,7% a mais comparado com

o mesmo período.

“O crescimento do setor se deu

principalmente pelo avanço do re-

conhecimento de sua importância

como coadjuvante ou como peça

fundamental de terapias e na assis-

tência médica”, diz Gouvêa.

Para ele, trabalhar com o conceito

de diagnóstico precoce para uma

melhor precisão terapêutica resul-

ta em grande economia em termos

de gastos na saúde pública.

A ABIIS reúne entidades do setor co-

mo a Associação Brasileira dos

Importadores e Distribuidores de

Implantes (Abraidi), Associação Bra-

sileira da Indústria de Alta Tecnolo-

gia de Equipamentos, Produtos e Su-

primentos Médico-Hospitalares

(Abimed) e Câmara Brasileira de Di-

agnóstico Laboratorial (CBDL).

Fonte: Assessoria de imprensa da

ABIIS

Pesquisadores da Universidade de Washington,nos EUA, descobriram que na combinação de 64 letras que compõem o código genético existe um grupo que apresenta dois significados. Um está relacionado à sequência de proteínas e o outro ao con-trole dos genes. Estas instruções de controle aparentemente ajudam a determinar algumas características benéficas das proteínas e como elas são formadas.

Fonte: Universidade de Washington

Nas entrelinhas do DNA

141414 151515

O óxido nítrico (NO) é uma das moléculas de sinalização mais importantes das células. Essa substância transmite mensagens no inte-rior do cérebro e coordena funções do siste-ma imunológico. Em muitas células tumora-is, os níveis de NO são alterados, mas pouco se sabe sobre como essa substância se com-porta em células saudáveis ou de câncer.

“O NO tem papéis contraditórios na progres-são do câncer. Precisamos de novas ferra-mentas para melhor compreendê-lo”, diz Mi-chael Strano (foto), professor do Instituto de Tecnologia de Massachusetts — MIT (web.-mit.edu), nos EUA, que orienta a estudante de pós-doutorado Nicole Iverson.

Ela construiu duas versões de um sensor com nanotubos de carbono capaz de detectar ní-veis de NO. O sensor do primeiro tipo, para uso em períodos de tempo curtos, é injetado na corrente sanguínea. A segunda versão des-tina-se a monitoramento em longo prazo. Ela é incorporada a um gel e pode ser implanta-da sob a pele.

Nos testes com o sensor implantado em camun-dongos, o monitoramento ocorreu por mais de um ano, em uma primeira demonstração de que os nanossensores podem funcionar dentro do corpo por um tempo prolongado.

Como o sensor pode ser adaptado para de-tectar outras células, os pesquisadores ago-ra estudam também a possibilidade de usá-lo para monitorar os níveis de glicose em paci-entes diabéticos, eliminando a necessidade de colher amostras de sangue.

O artigo In vivo biosensing via tissue-localizable near-infrared-fluorescent sin-gle-walled carbon nanotubes foi publicado em 3 de novembro de 2013 em Nature Nano-technology.

Fonte: Science Daily

Sensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítricoSensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítricoSensor subcutâneo detecta níveis de óxido nítrico

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Tecnologia da informação Tecnologia da informação em Medicina Laboratorial em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013Posicionamento da SBPC/ML 2013

Tecnologia da informação em Medicina Laboratorial Posicionamento da SBPC/ML 2013

realização apoio

www.sbpc.org.br/timl Exemplar gratuito disponível para download

Aborda os seguintes temas:

Ambiente de TI adequado para seu laboratório. Quais os pontos mais relevantes a considerar (profissionais, equipamentos, sistemas etc.)

Gerenciamento de mudanças – Uma abordagem baseada no modelo ITIL®

Como implementar a certificação digital para a garantia da segurança da informação no seu laboratório

Rotina inteligente

Page 16: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

A proteína TXNIP pode ser a chave

para desenvolver medicamentos e

terapias para diabéticos, segundo

pesquisa da Universidade do Alaba-

ma em Birmingham (www.uab.e-

du), nos EUA. A proteína “manda”

as células beta do pâncreas para-

rem de produzir insulina e, então,

faz com que elas se autodestruam.

“Levamos anos para confirmar que

a TXNIP leva à morte das células be-

ta no diabetes tipos 1 e 2. Sua ação

também contribui para um segundo

mecanismo importante na doença:

a queda na produção de insulina pe-

las células beta”, explica a médica

Shalev Anate (foto), coautora do es-

tudo e diretora do Centro de Diabe-

tes da universidade.

Verificaram que níveis altos de

TXNIP no organismo acionam as cé-

lulas beta para construir um trecho

específico de material genético, o

microRNA-204, que é feito com ba-

se em fragmentos de RNA que não

conseguem codificar proteínas e si-

lenciam os genes-alvo. Esse pro-

cesso gera um outro nível de regu-

lação e uma ferramenta para “ligar

e desligar” os genes.

Com base nessas descobertas, a

equipe redobrou os esforços para

identificar uma nova classe de medi-

camentos capazes de regular os níve-

is de TXNIP e aumentar a produção

de insulina pelas células beta, es-

tendendo sua vida útil. Os pesquisa-

dores também estão buscando com-

postos experimentais que possam

agir sobre o microRNA-204, em vez

do TXNIP, importante para o desen-

volvimento de novas terapias RNA.

O artigo Thioredoxin-interacting

protein regulates insulin trans-

cription through microRNA-204 foi

publicado online em 25 de agosto

de 2013 em Nature Medicine.

Fonte: Science Daily

Dados do Departamento de Saúde dos Estados Unidos indicam que as in-fecções hospitalares atacam um em cada 20 pacientes internados e são responsáveis por gastos de bilhões de dólares e pela morte de milhares de pessoas todos os anos. O objetivo de contribuir para reduzir esses nú-meros motivou um estudo em con-junto das universidades de Maryland (www,umd.edu) e American (www.american.edu), naquele país.

Através de modelos em computa-dor que simulam as interações en-tre pacientes e profissionais de saú-de, os autores do estudo confirma-ram que existe uma correlação en-tre o tamanho da “rede social” e a propagação de organismos multir-

resistentes: quanto mais esparsa, menores as taxas de transmissão. Com base nisso, criaram uma estru-tura conceitual para os hospitais, cujo objetivo é modelar as redes so-ciais do paciente para prever e mi-nimizar a propagação das infecções bacterianas.

O próximo passo é tornar os hospi-tais capazes de adaptar esse mode-lo, a fim de diminuir o número de médicos e enfermeiros na rede soci-al dos pacientes, especialmente os de alto risco.

“Os registros eletrônicos poderão gerar informações para capturar a estrutura dessa interação e relaci-onar a série de fatores que podem afetar as transmissões de organis-

mos multirresistentes”, diz o coau-tor Sean Barnes.

O artigo Exploring the Effects of Net-work Structure and Healthcare Worker Behavior on the Transmis-sion of Hospital-Acquired Infections foi publicado online em 22 dezembro de 2012, em IIE Transac-tions on Healthcare Systems Engi-neering.

Fonte: Universidade de Maryland

Modelo propõe rede de interações para prevenir infecção hospitalar

Proteína controla produção de insulina

Richard Wagner produzia suas obras influenciado por crises frequentes de enxaqueca. Esta é a conclusão de um estudo feito na Alemanha, que analisou dados sobre a saúde do famoso compositor, alguns revelados em suas memórias. A ópera Sigfri-ed, por exemplo, começa com uma “batida pulsante”, que se torna cada vez mais intensa, até alcançar o que o estudo cha-ma de uma “pulsação quase dolorosa”, que os autores acreditam representar as dores provocadas pela enxaqueca. O estu-do foi publicado na edição de Natal do British Medical Journal.

Fonte: Medical News Today

Enxaquecas e óperas

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w w w . l a b t e s t s o n l i n e . o r g . b r

® BRLab Tests OnlineUma fonte pública e gratuita sobre exames laboratoriais preparada por profissionais

especialistas em medicina laboratorial

O site Lab Tests Online BR auxilia a população leiga e os profissionais de saúde a conhecerem melhor os exames laboratoriais.

Há informações sobre os exames, sua finalidade, preparativos, tipo de amostra coletada e forma de coleta, além de estados clínicos e

doenças relacionadas.

Lab Tests Online BR é desenvolvido e atualizado por médicos Patologistas Clínicos.

Lab Tests Online BR é mantido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), sob licença da American

Association for Clinical Chemistry (AACC).

BRColoque o link para Lab Tests Online no site do seu laboratório. É gratuito e você

oferece um serviço a mais aos seus clientes.Fale com a SBPC/ML: tel. (21) 3077-1400

[email protected].

Page 17: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

A proteína TXNIP pode ser a chave

para desenvolver medicamentos e

terapias para diabéticos, segundo

pesquisa da Universidade do Alaba-

ma em Birmingham (www.uab.e-

du), nos EUA. A proteína “manda”

as células beta do pâncreas para-

rem de produzir insulina e, então,

faz com que elas se autodestruam.

“Levamos anos para confirmar que

a TXNIP leva à morte das células be-

ta no diabetes tipos 1 e 2. Sua ação

também contribui para um segundo

mecanismo importante na doença:

a queda na produção de insulina pe-

las células beta”, explica a médica

Shalev Anate (foto), coautora do es-

tudo e diretora do Centro de Diabe-

tes da universidade.

Verificaram que níveis altos de

TXNIP no organismo acionam as cé-

lulas beta para construir um trecho

específico de material genético, o

microRNA-204, que é feito com ba-

se em fragmentos de RNA que não

conseguem codificar proteínas e si-

lenciam os genes-alvo. Esse pro-

cesso gera um outro nível de regu-

lação e uma ferramenta para “ligar

e desligar” os genes.

Com base nessas descobertas, a

equipe redobrou os esforços para

identificar uma nova classe de medi-

camentos capazes de regular os níve-

is de TXNIP e aumentar a produção

de insulina pelas células beta, es-

tendendo sua vida útil. Os pesquisa-

dores também estão buscando com-

postos experimentais que possam

agir sobre o microRNA-204, em vez

do TXNIP, importante para o desen-

volvimento de novas terapias RNA.

O artigo Thioredoxin-interacting

protein regulates insulin trans-

cription through microRNA-204 foi

publicado online em 25 de agosto

de 2013 em Nature Medicine.

Fonte: Science Daily

Dados do Departamento de Saúde dos Estados Unidos indicam que as in-fecções hospitalares atacam um em cada 20 pacientes internados e são responsáveis por gastos de bilhões de dólares e pela morte de milhares de pessoas todos os anos. O objetivo de contribuir para reduzir esses nú-meros motivou um estudo em con-junto das universidades de Maryland (www,umd.edu) e American (www.american.edu), naquele país.

Através de modelos em computa-dor que simulam as interações en-tre pacientes e profissionais de saú-de, os autores do estudo confirma-ram que existe uma correlação en-tre o tamanho da “rede social” e a propagação de organismos multir-

resistentes: quanto mais esparsa, menores as taxas de transmissão. Com base nisso, criaram uma estru-tura conceitual para os hospitais, cujo objetivo é modelar as redes so-ciais do paciente para prever e mi-nimizar a propagação das infecções bacterianas.

O próximo passo é tornar os hospi-tais capazes de adaptar esse mode-lo, a fim de diminuir o número de médicos e enfermeiros na rede soci-al dos pacientes, especialmente os de alto risco.

“Os registros eletrônicos poderão gerar informações para capturar a estrutura dessa interação e relaci-onar a série de fatores que podem afetar as transmissões de organis-

mos multirresistentes”, diz o coau-tor Sean Barnes.

O artigo Exploring the Effects of Net-work Structure and Healthcare Worker Behavior on the Transmis-sion of Hospital-Acquired Infections foi publicado online em 22 dezembro de 2012, em IIE Transac-tions on Healthcare Systems Engi-neering.

Fonte: Universidade de Maryland

Modelo propõe rede de interações para prevenir infecção hospitalar

Proteína controla produção de insulina

Richard Wagner produzia suas obras influenciado por crises frequentes de enxaqueca. Esta é a conclusão de um estudo feito na Alemanha, que analisou dados sobre a saúde do famoso compositor, alguns revelados em suas memórias. A ópera Sigfri-ed, por exemplo, começa com uma “batida pulsante”, que se torna cada vez mais intensa, até alcançar o que o estudo cha-ma de uma “pulsação quase dolorosa”, que os autores acreditam representar as dores provocadas pela enxaqueca. O estu-do foi publicado na edição de Natal do British Medical Journal.

Fonte: Medical News Today

Enxaquecas e óperas

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® BRLab Tests OnlineUma fonte pública e gratuita sobre exames laboratoriais preparada por profissionais

especialistas em medicina laboratorial

O site Lab Tests Online BR auxilia a população leiga e os profissionais de saúde a conhecerem melhor os exames laboratoriais.

Há informações sobre os exames, sua finalidade, preparativos, tipo de amostra coletada e forma de coleta, além de estados clínicos e

doenças relacionadas.

Lab Tests Online BR é desenvolvido e atualizado por médicos Patologistas Clínicos.

Lab Tests Online BR é mantido pela Sociedade Brasileira de Patologia Clínica/Medicina Laboratorial (SBPC/ML), sob licença da American

Association for Clinical Chemistry (AACC).

BRColoque o link para Lab Tests Online no site do seu laboratório. É gratuito e você

oferece um serviço a mais aos seus clientes.Fale com a SBPC/ML: tel. (21) 3077-1400

[email protected].

Page 18: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Durante o 3º Encontro Global de Biovigilância da Orga-nização Mundial de Saúde (OMS), em Brasília, em de-zembro, foi lançado o Projeto NOTIFY, também conhe-cido como Notify Library.

Consiste de um banco de dados que reúne casos emble-máticos de eventos adversos na área de sangue, teci-

dos, células e órgãos. “A base de dados tem casos docu-mentados e disponíveis para pesquisa que são úteis ao trabalho da vigilância sanitária e para aqueles que atu-am no setor”, explica Luc Nöel, assessor especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS na área de vigilância e monitoramento do uso de produtos de ori-gem humana.

Segundo ele, a escolha do Brasil para a realização do evento levou em conta a experiência do país e a es-trutura organizacional da Anvisa. “O Brasil tem muito a mostrar sobre biovigilância e a escolha pelo país tem o objetivo de provocar um impacto positivo nas Américas”.

Deidree Fehily, coordenadora do Centro Nacional de Transplante da Itália, entidade colaboradora da OMS, destacou ser “obrigação dos países com maior nível de desenvolvimento apoiar os demais porque a troca de ex-periências em meio a heterogeneidade de informações colabora para a construção do conhecimento”.

A biblioteca virtual tem acesso livre e pode ser consul-tada por qualquer pessoa no endereço www.notifyli-brary.org. A publicação dos relatos sobre os casos ad-versos é feita após seleção de um comitê editorial e fi-cam disponíveis para consulta.

Fonte: Imprensa da Anvisa

Relação entre acidente cardiovascular e ciclo circadiano

OMS lança no Brasil biblioteca virtual em biovigilância

Acidentes cardiovasculares estão entre as

principais causas de mortes em homens e mu-

lheres, e a maior parte desses eventos tende

a acontecer pela amanhã, segundo pesquisa

realizada pelo Hospital Brigham and Women

(www.brighamandwomens.org) em parceria

com a Universidade de Ciência e Saúde do

Oregon (www.ohsu.edu), nos EUA. O estudo

aponta que uma possível causa tem relação

com o ciclo circadiano — o relógio biológico

interno que regula os ritmos do nosso corpo e

influencia processos como digestão, sono e

renovação celular.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisado-

res estudaram 12 voluntários adultos saudá-

veis, durante duas semanas, por meio de um

protocolo laboratorial projetado para des-

sincronizar ritmos diários comportamentais

e ambientais. O trabalho se concentrou em

avaliar o papel do ativador de plasminogê-

nio-1 (PAI-1), que inibe a degradação de coá-

gulos sanguíneos e é, portanto, um dos prin-

cipais contribuintes para ataque cardíaco e

acidente vascular cerebral isquêmico.

“Os resultados indicam que o sistema circadi-

ano provoca, pela manhã, um pico na circula-

ção nos níveis de PAI-1, independente de qua-

isquer influências comportamentais ou ambi-

entais”, explica Steven Shea (foto), coautor

do artigo. Ele diz que são necessárias novas

pesquisas para testar se esse ritmo é amplifi-

cado, anulado ou deslocado em indivíduos que

apresentam maior risco devido à obesidade, di-

abetes ou doença cardiovascular.

O artigo Human circadian system causes mor-

ning peak in pro-thrombotic plasminogen ac-

tivator inhibitor-1 (PAI-1) independent of sle-

ep/wake cycle foi publicado em 7 de novem-

bro de 2013 em Blood.

Fonte: Science Daily

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Page 19: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Durante o 3º Encontro Global de Biovigilância da Orga-nização Mundial de Saúde (OMS), em Brasília, em de-zembro, foi lançado o Projeto NOTIFY, também conhe-cido como Notify Library.

Consiste de um banco de dados que reúne casos emble-máticos de eventos adversos na área de sangue, teci-

dos, células e órgãos. “A base de dados tem casos docu-mentados e disponíveis para pesquisa que são úteis ao trabalho da vigilância sanitária e para aqueles que atu-am no setor”, explica Luc Nöel, assessor especial do Programa de Segurança do Paciente da OMS na área de vigilância e monitoramento do uso de produtos de ori-gem humana.

Segundo ele, a escolha do Brasil para a realização do evento levou em conta a experiência do país e a es-trutura organizacional da Anvisa. “O Brasil tem muito a mostrar sobre biovigilância e a escolha pelo país tem o objetivo de provocar um impacto positivo nas Américas”.

Deidree Fehily, coordenadora do Centro Nacional de Transplante da Itália, entidade colaboradora da OMS, destacou ser “obrigação dos países com maior nível de desenvolvimento apoiar os demais porque a troca de ex-periências em meio a heterogeneidade de informações colabora para a construção do conhecimento”.

A biblioteca virtual tem acesso livre e pode ser consul-tada por qualquer pessoa no endereço www.notifyli-brary.org. A publicação dos relatos sobre os casos ad-versos é feita após seleção de um comitê editorial e fi-cam disponíveis para consulta.

Fonte: Imprensa da Anvisa

Relação entre acidente cardiovascular e ciclo circadiano

OMS lança no Brasil biblioteca virtual em biovigilância

Acidentes cardiovasculares estão entre as

principais causas de mortes em homens e mu-

lheres, e a maior parte desses eventos tende

a acontecer pela amanhã, segundo pesquisa

realizada pelo Hospital Brigham and Women

(www.brighamandwomens.org) em parceria

com a Universidade de Ciência e Saúde do

Oregon (www.ohsu.edu), nos EUA. O estudo

aponta que uma possível causa tem relação

com o ciclo circadiano — o relógio biológico

interno que regula os ritmos do nosso corpo e

influencia processos como digestão, sono e

renovação celular.

Para chegar a essa conclusão, os pesquisado-

res estudaram 12 voluntários adultos saudá-

veis, durante duas semanas, por meio de um

protocolo laboratorial projetado para des-

sincronizar ritmos diários comportamentais

e ambientais. O trabalho se concentrou em

avaliar o papel do ativador de plasminogê-

nio-1 (PAI-1), que inibe a degradação de coá-

gulos sanguíneos e é, portanto, um dos prin-

cipais contribuintes para ataque cardíaco e

acidente vascular cerebral isquêmico.

“Os resultados indicam que o sistema circadi-

ano provoca, pela manhã, um pico na circula-

ção nos níveis de PAI-1, independente de qua-

isquer influências comportamentais ou ambi-

entais”, explica Steven Shea (foto), coautor

do artigo. Ele diz que são necessárias novas

pesquisas para testar se esse ritmo é amplifi-

cado, anulado ou deslocado em indivíduos que

apresentam maior risco devido à obesidade, di-

abetes ou doença cardiovascular.

O artigo Human circadian system causes mor-

ning peak in pro-thrombotic plasminogen ac-

tivator inhibitor-1 (PAI-1) independent of sle-

ep/wake cycle foi publicado em 7 de novem-

bro de 2013 em Blood.

Fonte: Science Daily

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Page 20: ISO 9001 medicina LABORATORIAL · 2017. 7. 7. · 48º Congresso Turismo diferente: conheça o centro do Rio a pé. Página 5 ... com a missão de ser não apenas um veículo da SBPC/ML,

Sociedade Brasileira de Patologia Clínica Medicina LaboratorialRua Dois de Dezembro, 78 sala 909 CEP 22220-040 - Rio de Janeiro - RJTel. (21) 3077-1400 Fax (21) 2205-3386http://www.sbpc.org.brhttp://www.facebook.com/SBPCMLhttp://twitter.com/sbpcml

Fale com a redação: [email protected]

Assinaturas & PublicidadeDaniela [email protected]

ImpressãoGrafitto Gráfica e Editora

Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

Criação e diagramaçãoRodrigo Paiva

Colaborou nesta ediçãoRede Interação de Comunicação

Conselho EditorialAdagmar AndrioloAlvaro MartinsCarlos BallaratiCarlos SenneElimar Antônio BittarJoão Nilson ZuninoJosé Carlos LimaMarilene MeloMário Flávio AlcântaraUlysses Moraes de OliveiraWilson Shcolnik

Jornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensalJornal da SBPC/ML - Periodicidade mensal

Notícias

medicinaLABORATORIAL

Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Um estudo da Universidade da Califórnia (www.ucsd.edu), nos EUA, investiga um trata-mento para a malária com potencial para pre-venir e bloquear a transmissão da doença. Os testes levariam ao desenvolvimento de toda uma nova classe de medicamentos derivados da imidazopiridina, que teriam como alvo po-tencial a proteína fosfatidilinositol-4-quinase (PI4K), essencial em todas as fases do ciclo de vida do plasmodium, parasita causador de ma-lária. Liderada por Elizabeth Winzeler (foto), a pesquisa procura comprovar a eficácia do tra-tamento em todas as fases da doença.

O fígado é o destino dos parasitas que inva-dem o corpo quando um humano é picado por um mosquito portador do plasmodium. No órgão, eles se multiplicam e se espalham pela corrente sanguínea, se desenvolvem e causam os sintomas da doença. Segundo Win-

zeler, o estudo partiu desse ponto para reali-zar os testes. Administraram imidazopiridi-na em ratos e primatas infectados com plas-modium e descobriram que os compostos bloquearam o desenvolvimento dos parasi-tas, tanto no fígado quanto nas fases de in-fecção da corrente sanguínea.

“Atualmente, existe apenas um medicamen-to aprovado para eliminar parasitas no fígado em pacientes com malária reincidente, a pri-maquina. A descoberta de que a PI4K torna o plasmodium suscetível à imidazopiridina de-ve ajudar os pesquisadores a aperfeiçoarem esses compostos para futuros testes clínicos em seres humanos”, acrescenta Winzeler.

O artigo Targeting Plasmodium PI(4)K to eli-minate malaria foi publicado em 27 de no-vembro de 2013 em Nature.

Fonte: Science Daily

Impresso em papel certificado

Dos mais de 1.900 erros já relatados no gene responsá-vel pela fibrose cística, ainda não estava claro quantos deles realmente contribuíam para a transmissão da do-ença de forma hereditária. Recentemente, um traba-lho realizado na Faculdade de Medicina da Universida-de Johns Hopkins (www.hopkinsmedicine.org), nos EUA, relatou avanços significativos na definição de quais mutações são benignas ou prejudiciais.

O estudo amplia de 22 para 127 o número das muta-ções conhecidas causadoras de fibrose cística, o que representa 95% das variações encontradas em pacien-tes com a doença. Para chegar a esses resultados, a equipe analisou um banco de dados contendo informa-ção genética de cerca de 40 mil pacientes. Todas as mu-tações que apareceram com frequência de pelo menos 0,01% nesse universo foram examinadas. Os dados es-tão sendo usados por médicos, para ajudar no diagnós-tico; por especialistas em saúde pública, para refinar a

triagem neonatal; e por profissionais que investigam novas terapias.

“Essas novas informações darão uma resposta clara a dezenas de milhares de pessoas todos os anos, que são aqueles diagnosticados como potenciais portadores; pais de crianças que foram alertados depois do teste do pezinho; crianças e adultos que estão procurando por um diagnóstico”, diz a consultora genética e coau-tora Karen Siklosi. Ela avalia que o processo utilizado no estudo pode ser repetido para ajudar a caracterizar outras desordens genéticas raras.

O artigo Defining the disease liability of variants in the cystic fibrosis transmembrane conductance regu-lator gene foi publicado em 25 de agosto de 2013 em Nature Genetics.

Fonte: Science Daily

Erros genéticos adicionais causam fibrose cística

Proteína é alvo potencial para tratamento contra a malária

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Jornalista responsávelRoberto Duarte Reg. Prof. RJ23830JP

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Presidente 2012/2013Paulo Azevedo

Diretora de ComunicaçãoNatasha Slhessarenko

Editor-chefeArmando Fonseca

Um estudo da Universidade da Califórnia (www.ucsd.edu), nos EUA, investiga um trata-mento para a malária com potencial para pre-venir e bloquear a transmissão da doença. Os testes levariam ao desenvolvimento de toda uma nova classe de medicamentos derivados da imidazopiridina, que teriam como alvo po-tencial a proteína fosfatidilinositol-4-quinase (PI4K), essencial em todas as fases do ciclo de vida do plasmodium, parasita causador de ma-lária. Liderada por Elizabeth Winzeler (foto), a pesquisa procura comprovar a eficácia do tra-tamento em todas as fases da doença.

O fígado é o destino dos parasitas que inva-dem o corpo quando um humano é picado por um mosquito portador do plasmodium. No órgão, eles se multiplicam e se espalham pela corrente sanguínea, se desenvolvem e causam os sintomas da doença. Segundo Win-

zeler, o estudo partiu desse ponto para reali-zar os testes. Administraram imidazopiridi-na em ratos e primatas infectados com plas-modium e descobriram que os compostos bloquearam o desenvolvimento dos parasi-tas, tanto no fígado quanto nas fases de in-fecção da corrente sanguínea.

“Atualmente, existe apenas um medicamen-to aprovado para eliminar parasitas no fígado em pacientes com malária reincidente, a pri-maquina. A descoberta de que a PI4K torna o plasmodium suscetível à imidazopiridina de-ve ajudar os pesquisadores a aperfeiçoarem esses compostos para futuros testes clínicos em seres humanos”, acrescenta Winzeler.

O artigo Targeting Plasmodium PI(4)K to eli-minate malaria foi publicado em 27 de no-vembro de 2013 em Nature.

Fonte: Science Daily

Impresso em papel certificado

Dos mais de 1.900 erros já relatados no gene responsá-vel pela fibrose cística, ainda não estava claro quantos deles realmente contribuíam para a transmissão da do-ença de forma hereditária. Recentemente, um traba-lho realizado na Faculdade de Medicina da Universida-de Johns Hopkins (www.hopkinsmedicine.org), nos EUA, relatou avanços significativos na definição de quais mutações são benignas ou prejudiciais.

O estudo amplia de 22 para 127 o número das muta-ções conhecidas causadoras de fibrose cística, o que representa 95% das variações encontradas em pacien-tes com a doença. Para chegar a esses resultados, a equipe analisou um banco de dados contendo informa-ção genética de cerca de 40 mil pacientes. Todas as mu-tações que apareceram com frequência de pelo menos 0,01% nesse universo foram examinadas. Os dados es-tão sendo usados por médicos, para ajudar no diagnós-tico; por especialistas em saúde pública, para refinar a

triagem neonatal; e por profissionais que investigam novas terapias.

“Essas novas informações darão uma resposta clara a dezenas de milhares de pessoas todos os anos, que são aqueles diagnosticados como potenciais portadores; pais de crianças que foram alertados depois do teste do pezinho; crianças e adultos que estão procurando por um diagnóstico”, diz a consultora genética e coau-tora Karen Siklosi. Ela avalia que o processo utilizado no estudo pode ser repetido para ajudar a caracterizar outras desordens genéticas raras.

O artigo Defining the disease liability of variants in the cystic fibrosis transmembrane conductance regu-lator gene foi publicado em 25 de agosto de 2013 em Nature Genetics.

Fonte: Science Daily

Erros genéticos adicionais causam fibrose cística

Proteína é alvo potencial para tratamento contra a malária

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