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PROFESSOR boletim do LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL entrevista Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade o programa O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE resultados Os resultados alcançados em 2016 ISSN 1982-7644 >>> SPAECE 2016 Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará

ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

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PROFESSORboletim do

LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

entrevista

Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

o programa

O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE

resultados

Os resultados alcançados em 2016

ISSN 1982-7644

>>> SPAECE 2016Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará

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ISSN 1982-7644

PROFESSORboletim do

>>> SPAECE 2016Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará

LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

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FICHA CATALOGRÁFICA

CEARÁ. Secretaria da Educação.

SPAECE – 2016 / Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.

v. 1 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.

Conteúdo: Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática - 5º ano do Ensino Fundamental.

ISSN 1982-7644

CDU 373.3+373.5:371.26(05)

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GOVERNADORCAMILO SOBREIRA DE SANTANA

VICE-GOVERNADORAMARIA IZOLDA CELA DE ARRUDA COELHO

SECRETÁRIO DA EDUCAÇÃO ANTONIO IDILVAN DE LIMA ALENCAR

SECRETÁRIA ADJUNTA DA EDUCAÇÃOMÁRCIA OLIVEIRA CAVALCANTE CAMPOS

SECRETÁRIA EXECUTIVARITA DE CÁSSIA TAVARES COLARES

ASSESSORIA INSTITUCIONALDANIELLE TAUMATURGO DIAS SOARES

COORDENADORIA DE AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DA EDUCAÇÃO

COORDENADORLUCIANO NERY FERREIRA FILHO

CÉLULA DE GESTÃO DE DADOS E AVALIAÇÃO

ORIENTADORJOSÉ ANDERSON DA SILVA ARAÚJO

EIXO DE AVALIAÇÃO EXTERNAANA PAULA PEQUENO MATOS

ASSESSORIA TÉCNICAROSÂNGELA TEIXEIRA DE SOUSA

EQUIPE TÉCNICA

GEANNY DE HOLANDA OLIVEIRA DO NASCIMENTOPHILIPE AZEVEDO DE ARAÚJO

REVISÃO

ELIS DENISE LÉLIS DOS SANTOSLUIZ CARLOS RODRIGUES

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Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaMarcus Vinicius David

Coordenação Geral do CAEdLina Kátia Mesquita de Oliveira

Coordenação da Unidade de PesquisaTufi Machado Soares

Coordenação de Análises e PublicaçõesWagner Silveira Rezende

Coordenação de Design da ComunicaçãoRômulo Oliveira de Farias

Coordenação de Gestão da InformaçãoRoberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo

Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoRenato Carnaúba Macedo

Coordenação de Medidas EducacionaisWellington Silva

Coordenação de Monitoramento e IndicadoresLeonardo Augusto Campos

Coordenação de Operações de AvaliaçãoRafael de Oliveira

Coordenação de Processamento de DocumentosBenito Delage

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sumário

resultados25 Os resultados alcançados em 2016

27 Roteiros de leitura e análise de resultados

padrões e níveis44 Padrões e níveis de desempenho

45 5º ano do Ensino Fundamental - Língua Portuguesa

65 5º ano do Ensino Fundamental - Matemática

sugestões pedagógicas84 Sugestões para a prática pedagógica

7 apresentação

o programa13 O Sistema Permanente de Avaliação da

Educação Básica do Ceará – SPAECE

entrevista9 Compromisso e esperança movem

a educação pública de qualidade

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apresentação

P rofessor, este boletim é para você. Pensado e

feito para possibilitar seu uso no cotidiano pe-

dagógico. Nele, você encontra orientações acer-

ca dos resultados da sua escola no SPAECE 2016.

Com esses resultados, você obtém um diagnósti-

co do desempenho de seus estudantes nos testes

de proficiência. A partir disso, potencialidades e

fragilidades podem ser identificadas no processo

de ensino e aprendizagem, permitindo uma ampla

reflexão sobre as práticas pedagógicas.

Inicialmente, apresentamos o SPAECE e as in-

formações que o constituem: os dados fornecidos

pela avaliação, bem como os dados da realidade

escolar, os quais compõem esse grande cenário

que é o Sistema Permanente de Avaliação da Edu-

cação Básica do Ceará.

A partir de uma análise do panorama do sistema

de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992,

até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015,

apresentamos os dados do programa, dando ênfa-

se aos ganhos experimentados pela rede estadual

e rede municipal de ensino no que diz respeito aos

resultados.

Em seguida, oferecemos a você um roteiro que

pode ajudá-lo a ler e a compreender as informa-

ções produzidas pelo SPAECE 2016, de modo que

você possa utilizá-las para sistematizar estratégias

para a melhora do desempenho dos estudantes.

Esse roteiro propõe algumas atividades, cujo obje-

tivo é fornecer ferramentas que permitam a inter-

pretação pedagógica dos resultados.

Além dos resultados obtidos nos testes realiza-

dos pelos estudantes, você tem acesso a um in-

dicador de qualidade – o Índice de Desempenho

Escolar (IDE).

Por fim, apresentamos sugestões para a prática

pedagógica, com o objetivo de auxiliá-lo na utili-

zação dos resultados da avaliação, para que ações

pedagógicas sejam planejadas e executadas em

sua escola. Trata-se de uma sugestão de ação. Seu

intuito não é outro senão incentivá-lo a tratar os

dados da avaliação como parte do projeto políti-

co-pedagógico da escola.

Nosso compromisso é oferecer a você uma vi-

são geral da avaliação externa e dos resultados ob-

tidos por sua escola no SPAECE. Esses resultados

devem ser amplamente debatidos, com o envolvi-

mento de toda a comunidade escolar. Esperamos

que este material atinja esse propósito.

Boa leitura!

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 7

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Natural da cidade de Crato, no Ceará, Antonio Idilvan de Lima Alencar ocupa

o cargo de secretário estadual da Educação (Seduc) desde abril de 2016.  Nessa

mesma pasta, ele também já atuou como secretário executivo e adjunto, no pe-

ríodo de 2007 a 2015.

Em fevereiro de 2017, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Secretários

de Educação (Consed). Em março desse ano, tomou posse como membro do

Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). Entre feverei-

ro de 2015 a abril 2016, assumiu a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvi-

mento da Educação (FNDE).

Auditor da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, foi coordenador de Arre-

cadação Estadual, entre os anos de 2001 a 2003. No período de 2003 a 2006, na

Secretaria de Planejamento do Estado do Ceará, integrou a equipe de coordena-

ção da Reestruturação e Redesenho de Processo das Secretarias Estaduais (Saúde,

Educação, Fazenda, Ação Social, Justiça e Segurança Pública).

Idilvan Alencar é graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Fortaleza

(Unifor) e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pelo Centro de Po-

líticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora

(CAEd/UFJF). Especializou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Vale

do Acaraú (UVA) / Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Possui ainda mais duas

especializações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV): a primeira em Política e Ad-

ministração Tributária; e a segunda em Marketing.

Antonio Idilvan de Lima Alencar

Secretário da Educação

entrevista

O trabalho focado em evidências no Ceará efetivou-se a partir do pacto en-

tre os entes públicos: estado e municípios juntos no direito de aprender

puseram em prática, e ainda põem, esforços substanciais para melhoria da qua-

lidade da educação. O atual secretário de Estado comenta as ações, exaltando

o papel de cada um nesse processo de mudança.

Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

O Sistema Permanente de Avalia-

ção da Educação Básica do Ceará, o

SPAECE, é um dos sistemas próprios

mais antigos do país. Como ele vem

contribuindo para a qualidade da

educação ofertada na rede pública

de ensino do estado, composta pela

rede estadual e pelas redes munici-

pais, ao longo desses anos?

Secretário: O estado do Ceará, nos

últimos anos, vem se destacando na

melhoria dos indicadores educacio-

nais. Um dos instrumentos funda-

mentais que revela esses indicadores

é a nossa avaliação em larga escala,

o SPAECE. A partir dessa avaliação ex-

terna, diversos olhares voltam-se para

os resultados do desempenho dos

nossos alunos, ou seja, gestores, pro-

fessores, alunos, pais e sociedade in-

quietam-se em busca da melhoria da

qualidade de ensino no nosso estado.

A avaliação das redes municipais

é um diferencial em relação a outros

sistemas próprios, para diagnóstico e

monitoramento da oferta educacio-

nal. Como vocês sistematizam as de-

volutivas e, principalmente, mapeiam

as ações pró-melhoria dessas redes?

E da rede estadual?

Secretário: A avaliação das redes

municipais tornou-se um diferencial

desde 2007, quando o governo do

estado tornou pública a problemática

do analfabetismo escolar no Ceará e

fortaleceu um regime de colaboração

e protagonismo municipal. Não se po-

dia fechar os olhos para as evidências

apresentadas no ensino fundamental

e pensar somente na etapa de ensino

que é responsabilidade legal da rede

estadual, o ensino médio. Assim, o

governo do estado assumiu a missão

de colaborar, de contribuir para a me-

lhoria da aprendizagem das crianças

cearenses. Para isso, a Seduc [Secre-

taria da Educação] foi estruturada em

coordenadorias e células para fi ns de

operacionalização de ações, junto às

Coordenadorias Regionais de Desen-

volvimento da Educação (Credes),

em busca da equidade e melhoria da

educação pública do Ceará. Apresen-

tamos, com transparência, os nossos

resultados educacionais, tanto os po-

sitivos quanto os negativos. A partir

daí, trabalhamos com determinação e

cooperação com as escolas públicas,

dando apoio pedagógico e fi nanceiro

para as escolas que se destacam, bem

como para as escolas que não conse-

guem atingir bons resultados.

8 SPAECE 2016

Page 11: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

Natural da cidade de Crato, no Ceará, Antonio Idilvan de Lima Alencar ocupa

o cargo de secretário estadual da Educação (Seduc) desde abril de 2016.  Nessa

mesma pasta, ele também já atuou como secretário executivo e adjunto, no pe-

ríodo de 2007 a 2015.

Em fevereiro de 2017, foi eleito presidente do Conselho Nacional de Secretários

de Educação (Consed). Em março desse ano, tomou posse como membro do

Conselho Consultivo do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais

Anísio Teixeira (Inep), órgão ligado ao Ministério da Educação (MEC). Entre feverei-

ro de 2015 a abril 2016, assumiu a presidência do Fundo Nacional de Desenvolvi-

mento da Educação (FNDE).

Auditor da Secretaria da Fazenda do Estado do Ceará, foi coordenador de Arre-

cadação Estadual, entre os anos de 2001 a 2003. No período de 2003 a 2006, na

Secretaria de Planejamento do Estado do Ceará, integrou a equipe de coordena-

ção da Reestruturação e Redesenho de Processo das Secretarias Estaduais (Saúde,

Educação, Fazenda, Ação Social, Justiça e Segurança Pública).

Idilvan Alencar é graduado em Engenharia Civil pela Universidade de Fortaleza

(Unifor) e mestre em Gestão e Avaliação da Educação Pública pelo Centro de Po-

líticas Públicas e Avaliação da Educação da Universidade Federal de Juiz de Fora

(CAEd/UFJF). Especializou-se em Engenharia de Produção pela Universidade Vale

do Acaraú (UVA) / Universidade Federal da Paraíba (UFPB). Possui ainda mais duas

especializações pela Fundação Getúlio Vargas (FGV): a primeira em Política e Ad-

ministração Tributária; e a segunda em Marketing.

Antonio Idilvan de Lima Alencar

Secretário da Educação

entrevista

O trabalho focado em evidências no Ceará efetivou-se a partir do pacto en-

tre os entes públicos: estado e municípios juntos no direito de aprender

puseram em prática, e ainda põem, esforços substanciais para melhoria da qua-

lidade da educação. O atual secretário de Estado comenta as ações, exaltando

o papel de cada um nesse processo de mudança.

Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

O Sistema Permanente de Avalia-

ção da Educação Básica do Ceará, o

SPAECE, é um dos sistemas próprios

mais antigos do país. Como ele vem

contribuindo para a qualidade da

educação ofertada na rede pública

de ensino do estado, composta pela

rede estadual e pelas redes munici-

pais, ao longo desses anos?

Secretário: O estado do Ceará, nos

últimos anos, vem se destacando na

melhoria dos indicadores educacio-

nais. Um dos instrumentos funda-

mentais que revela esses indicadores

é a nossa avaliação em larga escala,

o SPAECE. A partir dessa avaliação ex-

terna, diversos olhares voltam-se para

os resultados do desempenho dos

nossos alunos, ou seja, gestores, pro-

fessores, alunos, pais e sociedade in-

quietam-se em busca da melhoria da

qualidade de ensino no nosso estado.

A avaliação das redes municipais

é um diferencial em relação a outros

sistemas próprios, para diagnóstico e

monitoramento da oferta educacio-

nal. Como vocês sistematizam as de-

volutivas e, principalmente, mapeiam

as ações pró-melhoria dessas redes?

E da rede estadual?

Secretário: A avaliação das redes

municipais tornou-se um diferencial

desde 2007, quando o governo do

estado tornou pública a problemática

do analfabetismo escolar no Ceará e

fortaleceu um regime de colaboração

e protagonismo municipal. Não se po-

dia fechar os olhos para as evidências

apresentadas no ensino fundamental

e pensar somente na etapa de ensino

que é responsabilidade legal da rede

estadual, o ensino médio. Assim, o

governo do estado assumiu a missão

de colaborar, de contribuir para a me-

lhoria da aprendizagem das crianças

cearenses. Para isso, a Seduc [Secre-

taria da Educação] foi estruturada em

coordenadorias e células para fi ns de

operacionalização de ações, junto às

Coordenadorias Regionais de Desen-

volvimento da Educação (Credes),

em busca da equidade e melhoria da

educação pública do Ceará. Apresen-

tamos, com transparência, os nossos

resultados educacionais, tanto os po-

sitivos quanto os negativos. A partir

daí, trabalhamos com determinação e

cooperação com as escolas públicas,

dando apoio pedagógico e fi nanceiro

para as escolas que se destacam, bem

como para as escolas que não conse-

guem atingir bons resultados.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 9

Page 12: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

A mobilização se faz em conjunto, em equipe, para

que todas as crianças estejam

durante o ano letivo em sala

de aula, obtendo resultados

satisfatórios em cada etapa de aprendizagem.

Até 2007, o SPAECE avaliava o 5º

e 9º anos do ensino fundamental. A

partir desse ano, a alfabetização, com

ênfase no 2º ano, e todo o ensino

médio passaram a ser avaliados. Quais

foram os motivos dessa ampliação?

Com quase 10 anos de avaliação, é

possível ponderar sobre o uso efetivo

dos resultados para a melhoria sistê-

mica dessas etapas?

Secretário: Por se tornar censitário e

universal, o SPAECE conseguiu subsidiar

políticas públicas determinantes para o

estado do Ceará. Temos, como exem-

plo, o Programa Alfabetização na Idade

Certa (PAIC), o MAIS PAIC, o Prêmio Es-

cola Nota 10, o Programa Aprender pra

Valer, entre outros. Mas, o uso efetivo

dos resultados de cada etapa de ensino

é o que dinamiza e movimenta as dis-

cussões nas nossas instituições educa-

cionais. Para além disso, esses resulta-

dos induzem uma refl exão no contexto

escolar, e passam a ser ponto de par-

tida para uma tomada de decisão em

relação às práticas pedagógicas. Des-

sa forma, acredito que os educadores

cearenses possam ter mais ferramentas

para criarem intervenções em prol da

melhoria dos padrões de desempenho

dos nossos alunos.

Na avaliação, o Ceará atinge boa

participação em todos os anos ava-

liados. Como vocês mobilizam a rede

pública para tanto?

Secretário: A mobilização se faz

em conjunto, em equipe, para que to-

das as crianças estejam durante o ano

letivo em sala de aula, obtendo resul-

tados satisfatórios em cada etapa de

aprendizagem. Nós transformamos a

comunicação em elo forte! Todos se

envolvem: Seduc, Credes, municípios,

escolas e família dos alunos. Trazer o

aluno para a escola passa ser a tarefa

central dos atores envolvidos com a

educação no Ceará.

O que vocês esperam para os pró-

ximos ciclos avaliativos? Como pre-

tendem utilizar os dados coletados

pelos instrumentos em uso: os testes

de desempenho e os questionários

contextuais?

Secretário: Para os próximos ciclos

avaliativos, daremos continuidade ao

trabalho na busca de sempre melho-

rar os indicadores educacionais do es-

tado do Ceará. Os dados coletados no

SPAECE fomentaram outra proposta

de avaliação, a avaliação diagnóstica.

Implantamos, nesse ano, essa avalia-

ção nas escolas estaduais. Para com-

posição e formatação da prova, foram

selecionados descritores de língua

portuguesa e matemática que apre-

sentaram baixos níveis de domínios.

Isso nos auxiliará num diagnóstico

mais preciso, que aliado a estratégias

mais direcionadas, possibilitará a reso-

lução das difi culdades de aprendiza-

gem dos nossos alunos.

Senhor secretário, deixe um reca-

do para os profi ssionais da rede pú-

blica de ensino do Ceará, compro-

missados com a garantia do direito à

aprendizagem.

Secretário: Os profi ssionais da

educação da rede pública de ensino

do Ceará merecem aplausos e reve-

rência de toda a nossa sociedade.

Na trajetória da história da educação

pública cearense, esses atores são os

protagonistas principais e insubstituí-

veis, que colaboram efetivamente e

incansavelmente para a mudança do

nosso quadro educacional. Se hou-

ve melhorias na linha do tempo nos

nossos indicadores, devemos a todos

os que se empenham com compro-

misso e esperança na educação públi-

ca, acreditando, veementemente, na

potencialidade dos nossos alunos e

alunas cearenses. Então, reforço jun-

to a todos os atores educacionais que

acreditem no valor da sua profi ssão

através da qualidade do seu trabalho

educativo!

Os profi ssionais da

educação da rede pública de ensino

do Ceará merecem aplausos e

reverência de toda a nossa sociedade.

10 SPAECE 2016

Page 13: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

A mobilização se faz em conjunto, em equipe, para

que todas as crianças estejam

durante o ano letivo em sala

de aula, obtendo resultados

satisfatórios em cada etapa de aprendizagem.

Até 2007, o SPAECE avaliava o 5º

e 9º anos do ensino fundamental. A

partir desse ano, a alfabetização, com

ênfase no 2º ano, e todo o ensino

médio passaram a ser avaliados. Quais

foram os motivos dessa ampliação?

Com quase 10 anos de avaliação, é

possível ponderar sobre o uso efetivo

dos resultados para a melhoria sistê-

mica dessas etapas?

Secretário: Por se tornar censitário e

universal, o SPAECE conseguiu subsidiar

políticas públicas determinantes para o

estado do Ceará. Temos, como exem-

plo, o Programa Alfabetização na Idade

Certa (PAIC), o MAIS PAIC, o Prêmio Es-

cola Nota 10, o Programa Aprender pra

Valer, entre outros. Mas, o uso efetivo

dos resultados de cada etapa de ensino

é o que dinamiza e movimenta as dis-

cussões nas nossas instituições educa-

cionais. Para além disso, esses resulta-

dos induzem uma refl exão no contexto

escolar, e passam a ser ponto de par-

tida para uma tomada de decisão em

relação às práticas pedagógicas. Des-

sa forma, acredito que os educadores

cearenses possam ter mais ferramentas

para criarem intervenções em prol da

melhoria dos padrões de desempenho

dos nossos alunos.

Na avaliação, o Ceará atinge boa

participação em todos os anos ava-

liados. Como vocês mobilizam a rede

pública para tanto?

Secretário: A mobilização se faz

em conjunto, em equipe, para que to-

das as crianças estejam durante o ano

letivo em sala de aula, obtendo resul-

tados satisfatórios em cada etapa de

aprendizagem. Nós transformamos a

comunicação em elo forte! Todos se

envolvem: Seduc, Credes, municípios,

escolas e família dos alunos. Trazer o

aluno para a escola passa ser a tarefa

central dos atores envolvidos com a

educação no Ceará.

O que vocês esperam para os pró-

ximos ciclos avaliativos? Como pre-

tendem utilizar os dados coletados

pelos instrumentos em uso: os testes

de desempenho e os questionários

contextuais?

Secretário: Para os próximos ciclos

avaliativos, daremos continuidade ao

trabalho na busca de sempre melho-

rar os indicadores educacionais do es-

tado do Ceará. Os dados coletados no

SPAECE fomentaram outra proposta

de avaliação, a avaliação diagnóstica.

Implantamos, nesse ano, essa avalia-

ção nas escolas estaduais. Para com-

posição e formatação da prova, foram

selecionados descritores de língua

portuguesa e matemática que apre-

sentaram baixos níveis de domínios.

Isso nos auxiliará num diagnóstico

mais preciso, que aliado a estratégias

mais direcionadas, possibilitará a reso-

lução das difi culdades de aprendiza-

gem dos nossos alunos.

Senhor secretário, deixe um reca-

do para os profi ssionais da rede pú-

blica de ensino do Ceará, compro-

missados com a garantia do direito à

aprendizagem.

Secretário: Os profi ssionais da

educação da rede pública de ensino

do Ceará merecem aplausos e reve-

rência de toda a nossa sociedade.

Na trajetória da história da educação

pública cearense, esses atores são os

protagonistas principais e insubstituí-

veis, que colaboram efetivamente e

incansavelmente para a mudança do

nosso quadro educacional. Se hou-

ve melhorias na linha do tempo nos

nossos indicadores, devemos a todos

os que se empenham com compro-

misso e esperança na educação públi-

ca, acreditando, veementemente, na

potencialidade dos nossos alunos e

alunas cearenses. Então, reforço jun-

to a todos os atores educacionais que

acreditem no valor da sua profi ssão

através da qualidade do seu trabalho

educativo!

Os profi ssionais da

educação da rede pública de ensino

do Ceará merecem aplausos e

reverência de toda a nossa sociedade.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 11

Page 14: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE

o programa

A qui, você encontra um pouco da história do SPAECE, das principais mu-

danças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pe-

las redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita

não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida

escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens cearenses.

Com o intuito de fornecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais do estado do Ceará, bem como oferecer um ensino equânime e de qualidade aos alunos da rede pública do estado, em 1992, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) implementou o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE. Em seu início, o sistema avaliava apenas a capital Fortaleza e a 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, o que correspondia a 14.600 alunos. A partir do ano de 1993, outros municípios também foram inseridos na avaliação do SPAECE.

Com o decorrer dos anos, o sistema de avaliação passou por algumas mudanças, como a inclusão, em 2001, de todos os municípios do estado, assim como a inserção da 3ª série do ensino médio e da avaliação da 8ª série do ensino fundamental – SPAECE NET. Este modelo perdurou até o ano de 2004, quando a 4ª série do ensino fundamental voltou a ser avaliada pelo sistema.

1992

1993

2007

2001

2004

Em 2007, com a implementação do Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC), a Secretaria da Educação ampliou a abrangência do seu sistema de avaliação, incorporando a avaliação da alfabetização com a criação do SPAECE-Alfa e expandindo a avaliação do ensino médio para as três séries. O objetivo do PAIC é alfabetizar todos os alunos até o 2º ano do ensino fundamental. Nesse sentido, a criação do SPAECE-Alfa permitiu ao governo monitorar a implementação desta política por meio da avaliação de leitura entre os estudantes dessa etapa escolar em todo o estado.

12 SPAECE 2016

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O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE

o programa

A qui, você encontra um pouco da história do SPAECE, das principais mu-

danças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pe-

las redes de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história feita

não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada pela vida

escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens cearenses.

Com o intuito de fornecer subsídios para a formulação, reformulação e monitoramento das políticas educacionais do estado do Ceará, bem como oferecer um ensino equânime e de qualidade aos alunos da rede pública do estado, em 1992, a Secretaria da Educação do Estado do Ceará (Seduc) implementou o Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE. Em seu início, o sistema avaliava apenas a capital Fortaleza e a 4ª e 8ª séries do Ensino Fundamental, o que correspondia a 14.600 alunos. A partir do ano de 1993, outros municípios também foram inseridos na avaliação do SPAECE.

Com o decorrer dos anos, o sistema de avaliação passou por algumas mudanças, como a inclusão, em 2001, de todos os municípios do estado, assim como a inserção da 3ª série do ensino médio e da avaliação da 8ª série do ensino fundamental – SPAECE NET. Este modelo perdurou até o ano de 2004, quando a 4ª série do ensino fundamental voltou a ser avaliada pelo sistema.

1992

1993

2007

2001

2004

Em 2007, com a implementação do Programa Alfabetização na Idade Certa (PAIC), a Secretaria da Educação ampliou a abrangência do seu sistema de avaliação, incorporando a avaliação da alfabetização com a criação do SPAECE-Alfa e expandindo a avaliação do ensino médio para as três séries. O objetivo do PAIC é alfabetizar todos os alunos até o 2º ano do ensino fundamental. Nesse sentido, a criação do SPAECE-Alfa permitiu ao governo monitorar a implementação desta política por meio da avaliação de leitura entre os estudantes dessa etapa escolar em todo o estado.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 13

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Gráfi co 1

Número de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015

Fonte: CAEd/UFJF

Gráfico 1: Número de alunos efetivos no SPAECE e SPAECE-Alfa dos anos de 2012 a 2015.

647.693 659.669622.566

449.010

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

700.000

800.000

2012 2013* 2014* 2015

2010

2012

2015

Em 2008, o SPAECE aplicou questionários contextuais aos alunos, professores e diretores, com intuito de avaliar o contexto escolar bem como construir indicadores relacionados ao perfi l socioeconômico, experiência e formação profi ssional, práticas pedagógicas e de gestão. A inclusão desses fatores permitiu um melhor conhecimento da rede de ensino, bem como auxiliou a associação entre o desempenho dos estudantes e as variáveis contextuais. Neste ano, também, houve um aumento signifi cativo de alunos avaliados, somando um total de 614.566, o maior número desde o seu início.

Em 2010, o estado incluiu em sua avaliação os alunos da Educação de Jovens e Adultos – EJA do ensino fundamental e ensino médio, permitindo apresentar resultados e indicadores próprios desta modalidade de ensino.

No ano de 2012, além das disciplinas de língua portuguesa e matemática, avaliadas em todos os anos, os testes da 3ª série do ensino médio e do 2º período da EJA ensino médio foram organizados em quatro áreas, em convergência com a proposta da Matriz de Referência do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM). Nos demais anos, a avaliação continuou a priorizar as disciplinas de língua portuguesa e matemática. Nos anos de 2013 e 2014, além das avaliações censitárias para algumas etapas, houve avaliação amostral em outras.

Em 2015, na 3ª série do ensino médio, foram avaliados apenas os alunos das escolas do 2º ciclo do Programa Ensino Médio Inovador/Jovem de Futuro. Esse fato explica a diminuição do número total de alunos efetivos avaliados pelo SPAECE neste ano, como apresentado no gráfi co 1. Para os anos de 2013 e 2014, foi utilizada a média ponderada de alunos nas etapas com avaliação amostral.

2008

Tabela 1

Percentual de participação dos estudantes EJA no SPAECE

EDIÇÃO EJA Ensino Fundamental - 2º Segmento EJA Ensino Médio - 1º Período

2012 45,9% 49,4%

2013 46,3% 51,3%

2014 41,5% 49,0%

2015 43,4% 54,4%

Fonte: CAEd/UFJF.

As taxas de participação dos alunos nas etapas avaliadas pelo SPAECE estão acima de 75%, tanto

na rede estadual quanto na rede municipal de ensino, o que permite com que os resultados daquele

projeto sejam generalizáveis para o estado. A única exceção ocorre na EJA, cuja taxa de participação

dos estudantes varia de 41% a 54%, como apresentado na tabela 1. Esse é um dado crucial para a rede

estadual, uma vez que indica, ainda, certo grau de desmotivação dos alunos desta modalidade em re-

lação à avaliação.

Tabela 2

Evolução da profi ciência média em língua portuguesa

Ano

2 EF 5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Estadual

Rede Estadual

2012 148,9 162,1 200,4 200,4 245,8 235,4 202,2 249,9 224,9

2013 151,7 165,2 194,6 200,9 244,5 241,8 201,8 249,2 221,6

2014 157,4 174,5 202,7 207,1 241,1 239,1 200,0 252,5 225,4

2015 160,0 181,4 198,8 210,9 242,4 243,8 197,9 253,4 225,9

Fonte: CAEd/UFJF.

Tabela 3

Evolução da profi ciência média em matemática

Ano

5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM

Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Estadual Rede Estadual

2012 203,7 209,6 247,6 242,0 215,5 251,4 222,4

2013 203,5 210,6 245,1 245,5 207,1 249,9 218,1

2014 208,5 219,0 239,2 241,6 205,3 253,1 221,5

2015 210,0 227,5 240,4 247,3 202,3 255,7 225,3

Fonte: CAEd/UFJF.14 SPAECE 2016

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Tabela 1

Percentual de participação dos estudantes EJA no SPAECE

EDIÇÃO EJA Ensino Fundamental - 2º Segmento EJA Ensino Médio - 1º Período

2012 45,9% 49,4%

2013 46,3% 51,3%

2014 41,5% 49,0%

2015 43,4% 54,4%

Fonte: CAEd/UFJF.

As taxas de participação dos alunos nas etapas avaliadas pelo SPAECE estão acima de 75%, tanto

na rede estadual quanto na rede municipal de ensino, o que permite com que os resultados daquele

projeto sejam generalizáveis para o estado. A única exceção ocorre na EJA, cuja taxa de participação

dos estudantes varia de 41% a 54%, como apresentado na tabela 1. Esse é um dado crucial para a rede

estadual, uma vez que indica, ainda, certo grau de desmotivação dos alunos desta modalidade em re-

lação à avaliação.

Tabela 2

Evolução da profi ciência média em língua portuguesa

Ano

2 EF 5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Municipal

Rede Estadual

Rede Estadual

Rede Estadual

2012 148,9 162,1 200,4 200,4 245,8 235,4 202,2 249,9 224,9

2013 151,7 165,2 194,6 200,9 244,5 241,8 201,8 249,2 221,6

2014 157,4 174,5 202,7 207,1 241,1 239,1 200,0 252,5 225,4

2015 160,0 181,4 198,8 210,9 242,4 243,8 197,9 253,4 225,9

Fonte: CAEd/UFJF.

Tabela 3

Evolução da profi ciência média em matemática

Ano

5 EF 9 EF EJA EF 1 EM EJA EM

Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Municipal Rede Estadual Rede Estadual Rede Estadual

2012 203,7 209,6 247,6 242,0 215,5 251,4 222,4

2013 203,5 210,6 245,1 245,5 207,1 249,9 218,1

2014 208,5 219,0 239,2 241,6 205,3 253,1 221,5

2015 210,0 227,5 240,4 247,3 202,3 255,7 225,3

Fonte: CAEd/UFJF.Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 15

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No que se refere ao desempenho médio dos alunos participantes do SPAECE e SPAECE-Alfa, no decorrer

da série histórica de 2012 a 2015, podemos perceber que, em língua portuguesa, no 2º EF, houve um au-

mento na profi ciência média entre 2012 e 2015, o que fez com que o padrão médio de desempenho nessa

etapa, na rede estadual, passasse de padrão sufi ciente para padrão desejável. Nos demais anos avaliados, a

profi ciência média sofreu oscilações ao longo da série histórica, chegando a diminuir, em 2015, no 5º ano

do ensino fundamental da rede estadual e nos anos fi nais do ensino fundamental da EJA, como demons-

trado na tabela 2.

Em matemática, apesar de algumas etapas apresentarem oscilações em sua profi ciência média no

decorrer da série histórica, no ano de 2015, todas as etapas apresentaram um aumento de sua profi ciência

média, quando comparadas a 2014, exceto os anos fi nais do ensino fundamental da EJA, como apresentado

na tabela 3

Gráfi co 2

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede estadualGráfico 2: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -

Rede Estadual.

4%

2%

1%

2%

8%

8%

6%

9%

20%

20%

16%

15%

20%

22%

23%

15%

49%

49%

55%

59%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Não Alfabetizado Alfabetização Incompleta Intermediário Suficiente Desejável

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 3

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede municipalGráfico 3: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -

Redes Municipais.

2%

1%

1%

0%

7%

5%

4%

4%

15%

12%

11%

10%

19%

20%

18%

15%

58%

61%

67%

71%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Não Alfabetizado Alfabetização Incompleta Intermediário Suficiente Desejável

Fonte: CAEd/UFJF.

Um fator que merece destaque na avaliação da alfabetização – SPAECE-Alfa – é a diminuição do per-

centual de estudantes no padrão não alfabetizado e um aumento signifi cativo de estudantes no padrão

desejável ao longo da série histórica. Esses dados se estendem tanto para a rede estadual quanto para as

rede municipal. O estado conseguiu, em sua avaliação de 2015, inserir todos os seus municípios nos pa-

drões sufi ciente e desejável para esta etapa de avaliação, indo de encontro com a política de alfabetização

na idade certa. Os gráfi cos 2 e 3 apresentam, de forma detalhada, essa informação.

Nas duas outras etapas do ensino fundamental avaliadas pelo SPAECE – 5º e 9º anos, para a disciplina

de língua portuguesa, é perceptível uma oscilação no percentual de estudantes nos padrões muito crítico e

adequado, no que se refere à rede estadual. No entanto, na rede municipal, é possível verifi car um aumento

de estudantes no padrão adequado, tanto no 5º quanto no 9º ano do ensino fundamental, e uma diminui-

ção do percentual de estudantes no padrão muito crítico. Esse resultado demonstra que um número maior

de estudantes está tendo acesso ao aprendizado das habilidades de língua portuguesa previstas para a etapa

na qual estão inseridos.

16 SPAECE 2016

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No que se refere ao desempenho médio dos alunos participantes do SPAECE e SPAECE-Alfa, no decorrer

da série histórica de 2012 a 2015, podemos perceber que, em língua portuguesa, no 2º EF, houve um au-

mento na profi ciência média entre 2012 e 2015, o que fez com que o padrão médio de desempenho nessa

etapa, na rede estadual, passasse de padrão sufi ciente para padrão desejável. Nos demais anos avaliados, a

profi ciência média sofreu oscilações ao longo da série histórica, chegando a diminuir, em 2015, no 5º ano

do ensino fundamental da rede estadual e nos anos fi nais do ensino fundamental da EJA, como demons-

trado na tabela 2.

Em matemática, apesar de algumas etapas apresentarem oscilações em sua profi ciência média no

decorrer da série histórica, no ano de 2015, todas as etapas apresentaram um aumento de sua profi ciência

média, quando comparadas a 2014, exceto os anos fi nais do ensino fundamental da EJA, como apresentado

na tabela 3

Gráfi co 2

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede estadualGráfico 2: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -

Rede Estadual.

4%

2%

1%

2%

8%

8%

6%

9%

20%

20%

16%

15%

20%

22%

23%

15%

49%

49%

55%

59%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Não Alfabetizado Alfabetização Incompleta Intermediário Suficiente Desejável

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 3

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental - Rede municipalGráfico 3: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 2º ano do ensino fundamental -

Redes Municipais.

2%

1%

1%

0%

7%

5%

4%

4%

15%

12%

11%

10%

19%

20%

18%

15%

58%

61%

67%

71%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Não Alfabetizado Alfabetização Incompleta Intermediário Suficiente Desejável

Fonte: CAEd/UFJF.

Um fator que merece destaque na avaliação da alfabetização – SPAECE-Alfa – é a diminuição do per-

centual de estudantes no padrão não alfabetizado e um aumento signifi cativo de estudantes no padrão

desejável ao longo da série histórica. Esses dados se estendem tanto para a rede estadual quanto para as

rede municipal. O estado conseguiu, em sua avaliação de 2015, inserir todos os seus municípios nos pa-

drões sufi ciente e desejável para esta etapa de avaliação, indo de encontro com a política de alfabetização

na idade certa. Os gráfi cos 2 e 3 apresentam, de forma detalhada, essa informação.

Nas duas outras etapas do ensino fundamental avaliadas pelo SPAECE – 5º e 9º anos, para a disciplina

de língua portuguesa, é perceptível uma oscilação no percentual de estudantes nos padrões muito crítico e

adequado, no que se refere à rede estadual. No entanto, na rede municipal, é possível verifi car um aumento

de estudantes no padrão adequado, tanto no 5º quanto no 9º ano do ensino fundamental, e uma diminui-

ção do percentual de estudantes no padrão muito crítico. Esse resultado demonstra que um número maior

de estudantes está tendo acesso ao aprendizado das habilidades de língua portuguesa previstas para a etapa

na qual estão inseridos.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 17

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Gráfi co 4

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede estadual

Gráfico 4: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -Rede Estadual

4%

6%

6%

3%

27%

33%

25%

31%

42%

36%

36%

38%

28%

26%

33%

28%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 5

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede municipal

Gráfico 5: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -Redes Municipais.

3%

5%

4%

2%

29%

27%

23%

22%

39%

37%

37%

39%

29%

31%

36%

37%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 6

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental - Rede estadual

Gráfico 6: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental -Rede Estadual

16%

18%

18%

19%

36%

34%

38%

38%

37%

37%

33%

32%

11%

11%

10%

11%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 7

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental - Rede municipal

Gráfico 7: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental -Redes Municipais.

23%

19%

20%

18%

38%

38%

39%

37%

31%

34%

31%

32%

8%

10%

10%

12%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

18 SPAECE 2016

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Gráfi co 4

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede estadual

Gráfico 4: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -Rede Estadual

4%

6%

6%

3%

27%

33%

25%

31%

42%

36%

36%

38%

28%

26%

33%

28%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 5

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental - Rede municipal

Gráfico 5: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 5º ano do ensino fundamental -Redes Municipais.

3%

5%

4%

2%

29%

27%

23%

22%

39%

37%

37%

39%

29%

31%

36%

37%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 6

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental - Rede estadual

Gráfico 6: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental -Rede Estadual

16%

18%

18%

19%

36%

34%

38%

38%

37%

37%

33%

32%

11%

11%

10%

11%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Gráfi co 7

Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental - Rede municipal

Gráfico 7: Percentual de estudantes por padrão de desempenho no 9º ano do ensino fundamental -Redes Municipais.

23%

19%

20%

18%

38%

38%

39%

37%

31%

34%

31%

32%

8%

10%

10%

12%

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100%

2012

2013

2014

2015

Muito Crítico Crítico Intermediário Adequado

Fonte: CAEd/UFJF.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 19

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Além dos dados produzidos pelo SPAECE, apresentar outros indicadores do estado advindos de fontes

externas nos permite contextualizar os resultados e compreendê-los de forma mais clara. O gráfi co 8, por

exemplo, nos permite verifi car o número de matrículas da rede estadual durante os anos de 2010 a 2015,

nos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental e no ensino médio. Como podemos perceber, existe um

número maior de estudantes matriculados no ensino médio e um número menor de estudantes matricu-

lados no ensino fundamental na rede estadual. Esse dado é resultado do processo de municipalização do

ensino fundamental e de estadualização do ensino médio, que ocorreu no início dos anos 2000. Esse é um

fator importante de contextualização, uma vez que a análise dos resultados do ensino fundamental da rede

estadual deve ser realizada tendo em vista o menor número de estudantes avaliados nessa rede.

Gráfi co 8

Número de matrículas da rede estadual do CearáGráfico 8: Número de matrículas da rede estadual do Ceará.

6.381 5.703 4.813 4.901 3.772 3.666

90.153 80.963 68.767 61.789

48.071 40.116

359.670 361.733 354.949 349.886 340.894329.136

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Inep/MEC.

A taxa de aprovação das redes de ensino é outro dado importante para as escolas, uma vez que essa taxa

é utilizada para a construção do indicador de fl uxo e também para o cálculo do IDEB. A taxa de aprovação

nos anos iniciais do ensino fundamental é maior em ambas as redes de ensino, no entanto, em 2015, na rede

estadual, essa taxa sofreu uma queda de 3,9 pontos, chegando a 88,2%, como mostra o gráfi co 9. Na rede

municipal, por outro lado, a taxa de aprovação dos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental apresentou

uma progressão ao longo da série histórica avaliada, chegando em 2015, a 95,4% nos anos iniciais e 89,6%

nos anos fi nais – gráfi co 10.

Gráfi co 9

Taxa de aprovação - Rede estadualGráfico 9: Taxa de aprovação - Rede Estadual

85,787,1

89,390,7

92,1

88,2

83,3

81,182,8

83,584,3

84,2

80,5 80,181,8

83,2 83,7

84,4

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Inep/MEC.

Gráfi co 10

Taxa de aprovação - Rede municipalGráfico 10: Taxa de aprovação - Redes Municipais

89,391,0

92,1

94,3 94,395,4

84,885,9 86,3

87,7 88,289,6

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais

Fonte: Inep/MEC.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é o principal indicador da qualidade do ensino

básico no Brasil e permite avaliar em que medida o estado atinge as metas projetadas por esse índice, ou o

quanto ainda precisa evoluir em termos de rendimento e fl uxo. Como mostra o gráfi co 11, a rede estadual do

Ceará ultrapassou a meta projetada para 2015, nos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental. No entanto,

para o ensino médio, o IDEB apresentado pela rede foi 0,5 ponto abaixo do previsto para aquela etapa.

20 SPAECE 2016

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Além dos dados produzidos pelo SPAECE, apresentar outros indicadores do estado advindos de fontes

externas nos permite contextualizar os resultados e compreendê-los de forma mais clara. O gráfi co 8, por

exemplo, nos permite verifi car o número de matrículas da rede estadual durante os anos de 2010 a 2015,

nos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental e no ensino médio. Como podemos perceber, existe um

número maior de estudantes matriculados no ensino médio e um número menor de estudantes matricu-

lados no ensino fundamental na rede estadual. Esse dado é resultado do processo de municipalização do

ensino fundamental e de estadualização do ensino médio, que ocorreu no início dos anos 2000. Esse é um

fator importante de contextualização, uma vez que a análise dos resultados do ensino fundamental da rede

estadual deve ser realizada tendo em vista o menor número de estudantes avaliados nessa rede.

Gráfi co 8

Número de matrículas da rede estadual do CearáGráfico 8: Número de matrículas da rede estadual do Ceará.

6.381 5.703 4.813 4.901 3.772 3.666

90.153 80.963 68.767 61.789

48.071 40.116

359.670 361.733 354.949 349.886 340.894329.136

0

50.000

100.000

150.000

200.000

250.000

300.000

350.000

400.000

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Inep/MEC.

A taxa de aprovação das redes de ensino é outro dado importante para as escolas, uma vez que essa taxa

é utilizada para a construção do indicador de fl uxo e também para o cálculo do IDEB. A taxa de aprovação

nos anos iniciais do ensino fundamental é maior em ambas as redes de ensino, no entanto, em 2015, na rede

estadual, essa taxa sofreu uma queda de 3,9 pontos, chegando a 88,2%, como mostra o gráfi co 9. Na rede

municipal, por outro lado, a taxa de aprovação dos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental apresentou

uma progressão ao longo da série histórica avaliada, chegando em 2015, a 95,4% nos anos iniciais e 89,6%

nos anos fi nais – gráfi co 10.

Gráfi co 9

Taxa de aprovação - Rede estadualGráfico 9: Taxa de aprovação - Rede Estadual

85,787,1

89,390,7

92,1

88,2

83,3

81,182,8

83,584,3

84,2

80,5 80,181,8

83,2 83,7

84,4

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Fonte: Inep/MEC.

Gráfi co 10

Taxa de aprovação - Rede municipalGráfico 10: Taxa de aprovação - Redes Municipais

89,391,0

92,1

94,3 94,395,4

84,885,9 86,3

87,7 88,289,6

70,0

75,0

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

2010 2011 2012 2013 2014 2015

Anos Iniciais Anos Finais

Fonte: Inep/MEC.

O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (IDEB) é o principal indicador da qualidade do ensino

básico no Brasil e permite avaliar em que medida o estado atinge as metas projetadas por esse índice, ou o

quanto ainda precisa evoluir em termos de rendimento e fl uxo. Como mostra o gráfi co 11, a rede estadual do

Ceará ultrapassou a meta projetada para 2015, nos anos iniciais e fi nais do ensino fundamental. No entanto,

para o ensino médio, o IDEB apresentado pela rede foi 0,5 ponto abaixo do previsto para aquela etapa.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 21

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Gráfi co 11

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da rede estadual do CearáGráfico 11: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - da rede estadual do Ceará

4,6

4,0 3,9

5,8

4,2

3,4

0

1

2

3

4

5

6

7

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Projeção IDEB

Fonte: Inep/MEC.

Por fi m, conhecer o perfi l dos atores que compõem a rede nos auxilia a pensar em estratégias para o

desenvolvimento da aprendizagem e do desempenho dos alunos. Nesse sentido, conhecer um pouco das

características dos professores, como sua escolaridade e experiência, pode contribuir para uma melhor inter-

pretação dos resultados. De acordo com os dados sobre o nível de escolarização dos professores, observamos

que, na rede estadual, a grande maioria dos professores disse possuir Ensino Superior – Licenciatura, sendo

47% em Língua Portuguesa e 40% em Matemática. Além disso, 10% disseram ter Ensino Superior em Licencia-

tura em outra área ou outro curso superior. Já na rede municipaL, o nível de escolarização apresentado pelos

professores é diferente. A primeira diferença é observada pelo percentual signifi cativamente maior – 33% – de

professores com titulação de Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior. Professores com Ensino Médio

– Magistério, Ensino Médio Regular e Ensino Fundamental somam 11%, enquanto que na Rede Estadual esse

valor é de 1%. Professores com Ensino Superior – Licenciatura em Língua Portuguesa e Matemática represen-

tam 22% e 12% do total, respectivamente. Por fi m, 22% dos professores disseram ter Ensino Superior – Licen-

ciatura em outras áreas ou Ensino Superior – outros, como apresentado no gráfi co 12.

Gráfi co 12

Nível de escolaridade dos professores das redes estadual e municipalGráfico 12: Nível de escolaridade dos professores das redes estadual e municipais.

1%1%6%4%

2%

33%47%

22%

40% 12%

5%

15%

5% 7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Estadual Municipal

Ensino Superior - outros.

Ensino Superior - Licenciatura em outraárea.

Ensino Superior - LicenciaturaMatemática.

Ensino Superior - Licenciatura emLíngua Portuguesa.

Ensino Superior - Pedagogia ou NormalSuperior.

Ensino Médio - Magistério.

Ensino Médio - Regular.

Ensino Fundamental.

Fonte: CAEd/UFJF.

Outra característica importante dos professores diz respeito ao tempo de experiência em docência. Na

rede estadual, a maioria dos professores – 55% – disse ter entre 1 e 10 anos de atuação docente e 56% dos

professores lecionam entre 1 e 5 anos na escola avaliada. Já na rede municipal, a maioria dos professores –

45% – disse ter entre 11 e 20 anos de atuação docente e 52% dos professores lecionam na escola há menos

de 5 anos.

Gráfi co 13

Tempo de experiência em docência dos professoresGráfico 13: Tempo de experiência em docência dos professores.

1% 4%11% 15%

26%15%

56%37%

29%

17%

20%

18%19%

20%

8%

13%

15%

25%

4%

10%

10%18%

1%7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Estadual Municipal Estadual Municipal

Experiência total Experiência na escola

Há mais de 21 anos.

Entre 16 e 20 anos.

Entre 11 e 15 anos.

Entre 6 e 10 anos.

Entre 1 e 5 anos.

Há menos de 1 ano.

Fonte: CAEd/UFJF.

22 SPAECE 2016

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Gráfi co 11

Índice de Desenvolvimento da Educação Básica da rede estadual do CearáGráfico 11: Índice de Desenvolvimento da Educação Básica - IDEB - da rede estadual do Ceará

4,6

4,0 3,9

5,8

4,2

3,4

0

1

2

3

4

5

6

7

Anos Iniciais Anos Finais Ensino Médio

Projeção IDEB

Fonte: Inep/MEC.

Por fi m, conhecer o perfi l dos atores que compõem a rede nos auxilia a pensar em estratégias para o

desenvolvimento da aprendizagem e do desempenho dos alunos. Nesse sentido, conhecer um pouco das

características dos professores, como sua escolaridade e experiência, pode contribuir para uma melhor inter-

pretação dos resultados. De acordo com os dados sobre o nível de escolarização dos professores, observamos

que, na rede estadual, a grande maioria dos professores disse possuir Ensino Superior – Licenciatura, sendo

47% em Língua Portuguesa e 40% em Matemática. Além disso, 10% disseram ter Ensino Superior em Licencia-

tura em outra área ou outro curso superior. Já na rede municipaL, o nível de escolarização apresentado pelos

professores é diferente. A primeira diferença é observada pelo percentual signifi cativamente maior – 33% – de

professores com titulação de Ensino Superior – Pedagogia ou Normal Superior. Professores com Ensino Médio

– Magistério, Ensino Médio Regular e Ensino Fundamental somam 11%, enquanto que na Rede Estadual esse

valor é de 1%. Professores com Ensino Superior – Licenciatura em Língua Portuguesa e Matemática represen-

tam 22% e 12% do total, respectivamente. Por fi m, 22% dos professores disseram ter Ensino Superior – Licen-

ciatura em outras áreas ou Ensino Superior – outros, como apresentado no gráfi co 12.

Gráfi co 12

Nível de escolaridade dos professores das redes estadual e municipalGráfico 12: Nível de escolaridade dos professores das redes estadual e municipais.

1%1%6%4%

2%

33%47%

22%

40% 12%

5%

15%

5% 7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Estadual Municipal

Ensino Superior - outros.

Ensino Superior - Licenciatura em outraárea.

Ensino Superior - LicenciaturaMatemática.

Ensino Superior - Licenciatura emLíngua Portuguesa.

Ensino Superior - Pedagogia ou NormalSuperior.

Ensino Médio - Magistério.

Ensino Médio - Regular.

Ensino Fundamental.

Fonte: CAEd/UFJF.

Outra característica importante dos professores diz respeito ao tempo de experiência em docência. Na

rede estadual, a maioria dos professores – 55% – disse ter entre 1 e 10 anos de atuação docente e 56% dos

professores lecionam entre 1 e 5 anos na escola avaliada. Já na rede municipal, a maioria dos professores –

45% – disse ter entre 11 e 20 anos de atuação docente e 52% dos professores lecionam na escola há menos

de 5 anos.

Gráfi co 13

Tempo de experiência em docência dos professoresGráfico 13: Tempo de experiência em docência dos professores.

1% 4%11% 15%

26%15%

56%37%

29%

17%

20%

18%19%

20%

8%

13%

15%

25%

4%

10%

10%18%

1%7%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Estadual Municipal Estadual Municipal

Experiência total Experiência na escola

Há mais de 21 anos.

Entre 16 e 20 anos.

Entre 11 e 15 anos.

Entre 6 e 10 anos.

Entre 1 e 5 anos.

Há menos de 1 ano.

Fonte: CAEd/UFJF.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 23

Page 26: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

Os dados sintetizados até aqui permitem uma

visão abrangente acerca dos principais resultados

do SPAECE e SPAECE-Alfa e auxiliam no levanta-

mento de informações importantes e necessárias

para o planejamento de ações em nível de gestão

e em nível de unidade escolar. No entanto, apesar

desses dados auxiliarem os educadores e pode-

rem se tornar uma ferramenta estratégica, eles,

por si só, não esgotam a infi nidade de fatores que

estão associados ao desempenho do aluno e que

podem auxiliar na busca de uma educação equâ-

nime e de qualidade. Portanto, investir na refl exão

e compreensão acerca dos demais resultados da

avaliação contribui de forma signifi cativa para a

construção da aprendizagem e para a melhora do

sistema educacional.

24 SPAECE 2016

Page 27: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

Os resultados alcançados em 2016resultados

Professor, os resultados alcançados pela sua es-

cola na avaliação de Língua Portuguesa e Ma-

temática do SPAECE 2016 estão disponíveis em

www.spaece.caedufjf.net. É importante que você

leia, analise e compreenda as informações.

Entretanto, você não deve parar por aqui. É im-

prescindível que toda a escola seja envolvida na

discussão desses dados. Acreditamos que a escola

capaz de fazer a diferença é, também, aquela que

consegue garantir a aprendizagem dos seus estu-

dantes, interpretando, analisando e utilizando as

informações da avaliação educacional – externa e

interna –, com vistas à melhoria permanente dos re-

sultados.

Nesta seção, você encontra um roteiro de leitu-

ra e interpretação das informações disponíveis. Nos

Resultados por escola, são apresentados os dados

de proficiência média, a distribuição dos estudantes

pelos padrões de desempenho e a participação. Nos

Resultados por turma, estão dispostos os percen-

tuais de acerto em relação às habilidades avaliadas

nos testes. Cada tipo de resultado conta com roteiro

específico.

Além disso, é disponibilizado um indicador de

qualidade, o IDE – Índice de Desempenho Escolar,

que apresenta resultados sintéticos específicos para

cada escola, permitindo traçar metas de qualidade..

O que é o IDE?

O Índice de Desempenho Escolar (IDE) é um indicador que reúne três ele-

mentos importantes para a qualidade da educação: a proficiência obtida pela

escola no SPAECE 2016 convertida para uma escala de 0 a 10, a taxa de parti-

cipação na avaliação e o fator de ajuste para universalização do aprendizado.

Conforme consta no Anexo único do Decreto Nº 32.079, de 09 de novem-

bro de 2016, “O Índice de Desempenho Escolar (IDE) foi desenvolvido a partir

da necessidade de expressar de maneira clara o desempenho de cada escola

nas avaliações do SPAECE. Assim, para se alcançar um entendimento amplo,

optou-se por uma escala de 0 a 10, mais familiar, e de fácil compreensão. Des-

sa forma, surgem os índices, o IDE-Alfa o IDE-5 e o IDE-9.

· O IDE-Alfa busca representar o desempenho de cada escola com relação

ao seu processo de alfabetização. O seu cálculo está vinculado aos resultados

das avaliações do SPAECE-Alfa.

· O IDE-5 e o IDE-9 expressam os resultados alcançados, respectivamente,

nas avaliações de Língua Portuguesa e Matemática realizadas no 5º e 9º anos

do ensino fundamental”.

As orientações para cálculo do IDE-Alfa, IDE-5 e IDE-9 encontram-se no anexo único do Decreto Nº 32.079, de 09 de novembro de 2016.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 25

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26 SPAECE 2016

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Roteiros de leitura e análise de resultados

Com o intuito de ajudá-lo no processo de leitu-

ra e análise dos resultados, sugerimos dois roteiros

com orientações, passo a passo, de como deve

ser feita a leitura e a interpretação dos resultados

do SPAECE 2016, em cada disciplina avaliada. Para

isso, você deve reproduzir as atividades para cada

uma das disciplinas.

Para aprofundar as reflexões acerca dos resul-

tados da avaliação em larga escala, é importante,

ainda, consultar o Glossário da Avaliação em Lar-

ga Escala, disponível em www.spaece.caedufjf.net,

bem como os padrões e níveis de desempenho es-

tudantil, os quais descrevem, pedagogicamente, o

significado das médias alcançadas pelos estudan-

tes das redes estadual e municipal do Ceará que

participaram do SPAECE 2016. Essas descrições

estão disponíveis na seção Padrões e níveis de de-

sempenho desta revista e ilustradas com itens re-

presentativos de cada nível.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 27

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Proficiência alcançada pela escola nas três últimas edições do SPAECE em Língua Portuguesa e Matemática.

Essa é a primeira informação sobre o desem-

penho dos estudantes de sua escola: a média de

proficiência1 alcançada pela escola nas três últimas

edições do SPAECE, nas disciplinas Língua Portu-

guesa e Matemática. A observação da média nos

ajuda a verificar a melhoria da qualidade da educa-

ção ofertada, a partir da evolução do desempenho

da escola ao longo do tempo.

1 A média de proficiência da escola é o valor da média aritmética das proficiências alcançadas pelos estudantes da escola, no teste.

O termo proficiência refere-se ao conhecimento ou à aptidão que os

alunos demonstram ter em relação a um determinado conteúdo de uma disciplina

avaliada pelos testes cognitivos.

Este primeiro roteiro orienta a leitura e interpretação dos resultados gerais da sua escola: proficiência, distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho e participação.

1

28 SPAECE 2016

Page 31: ISSN 1982-7644 boletim do PROFESSOR · de avaliação, desde sua criação, no ano de 1992, até seu penúltimo ciclo de aplicação, em 2015, apresentamos os dados do programa, dando

Observe, na página de resultados, as proficiências alcançadas pelos estudantes nas três últimas

edições do SPAECE, em uma determinada disciplina, e preencha o quadro a seguir.

EDIÇÃO PROFICIÊNCIA ANÁLISE

2014 Qual é o comportamento da média de proficiência da sua escola, ao longo dos anos?

( ) Está aumentando

( ) Está estável

( ) Está diminuindo

OBS.:

2015

2016

Com seus colegas professores e com a equipe pedagógica, levante algumas hipóteses sobre a

evolução dos resultados da sua escola ao longo do tempo. Registre o que vocês discutiram. Isso

pode ajudá-los na apropriação das informações fornecidas pelos resultados do SPAECE.

Repita o processo para todas as disciplinas avaliadas.

ATIVIDADE 1

Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho nas três últimas edições do SPAECE.

Depois de observar a proficiência da escola,

vamos verificar como os estudantes estão distri-

buídos pelos padrões de desempenho. De acordo

com a proficiência alcançada no teste, o estudan-

te demonstra um determinado perfil ou padrão de

desempenho, ou seja, quanto maior a proficiência

do estudante, mais elevado é o seu padrão de de-

sempenho.

Entretanto, em uma turma ou em uma escola,

os estudantes apresentam diferentes padrões de

desempenho. Sendo assim, a escola deve trabalhar

para que haja menos estudantes nos padrões mais

baixos, aumentando o percentual de estudantes

nos padrões mais elevados, pois almejamos uma

educação que seja de qualidade e para todos. Por

isso, essa análise é tão importante, professor. Ela

lhe dará informações fundamentais para o seu

planejamento, para a construção permanente do

projeto político-pedagógico e para a definição de

metas, estratégias e metodologias adequadas às

necessidades dos seus alunos.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 29

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Observe o gráfico da página de resultados e preencha o quadro abaixo com o percentual de

estudantes que se encontra em cada um dos padrões de desempenho. Em seguida, acrescente o

número absoluto de estudantes, na edição de 2016, em cada padrão2.

EDIÇÃO MUITO CRÍTICO CRÍTICO INTERMEDIÁRIO ADEQUADO

2014

2015

2016% de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos % de alunos Nº alunos

C Os percentuais de estudantes nos padrões mais baixos têm diminuído, aumentado ou man-

tiveram-se estáveis ao longo do tempo?

C Qual é o padrão em que se encontra o maior número de estudantes?

C Observando o percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, é possível dizer

que os estudantes da sua escola apresentaram:

( ) Melhora gradativa

( ) Estabilidade no desempenho

( ) Queda no desempenho

C Junto com seus colegas e equipe pedagógica, levante possíveis hipóteses para esses resul-

tados.

C Que estratégias podem ser utilizadas para aqueles estudantes que estão nos padrões mais

baixos?

Esse exercício é importante para que as ações sejam bem direcionadas e possam ajudar os

estudantes a desenvolverem as competências necessárias, a fim de que tenham seu direito

de aprendizagem garantido.

2 Para encontrar o número absoluto de alunos, em cada padrão, pode ser feito um cálculo utilizando regra de três, considerando o total de alunos que realizou o teste. Exemplo: Alunos avaliados: 80; percentual de alunos no Crítico: 20%; total de alunos nesse padrão: 16.

ATIVIDADE 2

30 SPAECE 2016

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Dados de participação nas avaliações do SPAECE nas três últimas edições.

Depois de observar o desempenho alcançado

pelos estudantes da sua escola, é hora de verificar

como foi a participação no teste. O indicador de

participação revela o nível de adesão à avaliação e

é uma informação muito importante para que os

resultados alcançados possam ser generalizados.

Ou seja, quanto maior for a participação dos estu-

dantes nos testes, mais consistente é o resultado

de desempenho alcançado. Consideramos como

percentual mínimo para a generalização dos resul-

tados da escola uma participação acima de 75%.

Na página de resultados, localize o percentual de participação dos estudantes da sua escola,

para a etapa de escolaridade que você está analisando.

EDIÇÃO PARTICIPAÇÃO ANÁLISE

2014

Ao longo do tempo a participação

( ) cresceu;

( ) ficou estável;

( ) diminuiu.

Levante hipóteses para o atual índice de participação da escola, em relação aos anos anteriores.

Caso a participação em 2016 não tenha correspondido às expectativas, o que pode ser feito para aumentá-la no próximo ciclo do SPAECE?

Um ponto importante nessa atividade é comparar a participação dos estudantes no dia da aplicação do teste e a sua frequência às aulas.

2015

2016

Depois que você já identificou e refletiu um pouco sobre os resultados alcançados por sua

escola, é hora de transportá-los para a escala de proficiência e interpretá-los, pedagogica-

mente.

ATIVIDADE 3

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 31

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* As habilidades relativas a essas competências não são avaliadas nesta etapa de escolaridade.

A gradação das cores indica a complexidade da tarefa.

Muito Crítico

Crítico

Intermediário

Adequado

COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

5EF

Identifica letras * Reconhece convenções gráficas * Manifesta consciência fonológica * Lê palavras * Localiza informação D13 Identifica tema D18 Realiza inferência D14, D15, D16, D28 e D27 Identifica gênero, função e destinatário de um texto D21 e D22 Estabelece relações lógico-discursivas D25 e D26 Identifica elementos de um texto narrativo D23 Estabelece relações entre textos D24 Distingue posicionamentos D19 Identifica marcas linguísticas D29

PADRÕES DE DESEMPENHO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL '

DOMÍNIOS

Apropriação do sistema da

escrita

Estratégias de leitura

Processamento do texto

Escala de Proficiência de Língua Portuguesa

32 SPAECE 2016

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COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

5EF

Identifica letras * Reconhece convenções gráficas * Manifesta consciência fonológica * Lê palavras * Localiza informação D13 Identifica tema D18 Realiza inferência D14, D15, D16, D28 e D27 Identifica gênero, função e destinatário de um texto D21 e D22 Estabelece relações lógico-discursivas D25 e D26 Identifica elementos de um texto narrativo D23 Estabelece relações entre textos D24 Distingue posicionamentos D19 Identifica marcas linguísticas D29

PADRÕES DE DESEMPENHO - 5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL '

DOMÍNIOS

Apropriação do sistema da

escrita

Estratégias de leitura

Processamento do texto

Como o desempenho é apresentado em ordem crescente e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só as habilidades do nível em que se encontram, mas também, provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho

– também indica o grau de complexidade e o nível de desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente falando, cada nível da escala corresponde a diferentes características de aprendizagem: quanto maior o nível (posição) na escala, maior a probabilidade de desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.

A escala de proficiência é uma espécie de régua na qual os resultados alcançados nas avaliações em larga escala são apresentados. Os valores obtidos nos testes são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 33

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Escala de Proficiência de Matemática

COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

5EF

Localizar objetos em representações do espaço. D45 Identificar figuras geométricas e suas propriedades. D46, D47 e D52. Reconhecer transformações no plano * Aplicar relações e propriedades. * Utilizar sistemas de medidas. D59, D61 e D62. Medir grandezas D60 e D66. Estimar e comparar grandezas. * Conhecer e utilizar números D01, D13 e D14. Realizar e aplicar operações. D02, D03, D04, D05, D06, D09, D15 e D63 Utilizar procedimentos algébricos. * Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos. D73 e D74. Utilizar procedimentos de combinatória e probabilidade.. *

PADRÕES DE DESEMPENHO - 5º ANODO ENSINO FUNDAMENTAL

DOMÍNIOS

Espaço e forma

Grandezas e medidas

Números e operações / Álgebra e

funções

Tratamento da informação

* As habilidades relativas a essas competências não são avaliadas nesta etapa de escolaridade.

A gradação das cores indica a complexidade da tarefa.

Muito Crítico

Crítico

Intermediário

Adequado

34 SPAECE 2016

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COMPETÊNCIAS DESCRITORES 0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

5EF

Localizar objetos em representações do espaço. D45 Identificar figuras geométricas e suas propriedades. D46, D47 e D52. Reconhecer transformações no plano * Aplicar relações e propriedades. * Utilizar sistemas de medidas. D59, D61 e D62. Medir grandezas D60 e D66. Estimar e comparar grandezas. * Conhecer e utilizar números D01, D13 e D14. Realizar e aplicar operações. D02, D03, D04, D05, D06, D09, D15 e D63 Utilizar procedimentos algébricos. * Ler, utilizar e interpretar informações apresentadas em tabelas e gráficos. D73 e D74. Utilizar procedimentos de combinatória e probabilidade.. *

PADRÕES DE DESEMPENHO - 5º ANODO ENSINO FUNDAMENTAL

DOMÍNIOS

Espaço e forma

Grandezas e medidas

Números e operações / Álgebra e

funções

Tratamento da informação

Como o desempenho é apresentado em ordem crescente e cumulativa, os estudantes posicionados em um nível mais alto da escala demonstram ter desenvolvido não só as habilidades do nível em que se encontram, mas também, provavelmente, aquelas habilidades dos níveis anteriores. A gradação de cores – que vai do amarelo claro ao vermelho

– também nos indica o grau de complexidade e o nível de desenvolvimento dessas habilidades. Pedagogicamente falando, cada nível da escala corresponde a diferentes características de aprendizagem: quanto maior o nível (posição) na escala, maior a probabilidade de desenvolvimento e consolidação da aprendizagem.

A escala de proficiência é uma espécie de régua na qual os resultados alcançados nas avaliações em larga escala são apresentados. Os valores obtidos nos testes são ordenados e categorizados em intervalos ou faixas que indicam o grau de desenvolvimento das habilidades para os estudantes que alcançaram determinado nível de desempenho.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 35

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Trace uma linha correspondente à proficiência da sua escola sobre a escala, no ponto em que

está localizada a média de 2016. Depois de traçar essa linha, responda:

C Em qual padrão de desempenho se encontra a média da sua escola nesse ano?

C De acordo com as médias dos anos anteriores, a escola manteve-se no mesmo padrão ou

houve mudança? Caso tenha ocorrido mudança, ela avançou nos padrões ou retrocedeu?

C Observe as competências relacionadas à esquerda da escala de proficiência. De acordo

com a média da sua escola, registre sobre o desenvolvimento de cada uma das competên-

cias avaliadas – é importante observar o que já foi consolidado, o que ainda não foi e o que

está em processo de desenvolvimento. Para isso, observe a explicação sobre as caracterís-

ticas da escala de proficiência, em destaque.

Você encontra a escala de proficiência interativa no endereço www.spaece.caedufjf.net.

Nela você pode fazer vários exercícios com diferentes resultados e verificar os padrões de

desempenho, de acordo com cada resultado. Além disso, estão disponíveis também exem-

plos de itens de acordo com cada nível.

ATIVIDADE 4

Outra interpretação pedagógica dos resultados é identificar as habilidades desenvolvidas, ou

não, pelos grupos de estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram.

Para isso, volte à Atividade 2 e copie o número de alunos encontrados. Em seguida, vá à seção Pa-

drões e Níveis de Desempenho e registre, em cada padrão, as habilidades desenvolvidas por cada

grupo de estudantes.

MUITO CRÍTICO CRÍTICO INTERMEDIÁRIO ADEQUADO

Nº de estudantes

Habilidades desenvolvidas

C Quais são as diferenças significativas no desenvolvimento das habilidades entre os estudantes

desta etapa de escolaridade? Para responder a essa pergunta, você precisa comparar o que

os estudantes de padrões mais avançados desenvolveram em relação aos estudantes aloca-

dos nos padrões mais baixos. Registre e discuta com seus colegas sobre suas constatações.

ATIVIDADE 5

36 SPAECE 2016

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ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS

Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados

longitudinais.

Comparar os resultados das diferentes disciplinas.

Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a

ajuda da escala.

Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada.

Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências.

O QUE FAZER COM OS DADOS

O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS

MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 37

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Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem.

Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico.

Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina.

Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos

padrões de desempenho.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não

são capazes de aprender.

Entender que os alunos que se encontram em um padrão de

desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo padrão em

outra.

Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte

do professor e da escola.

Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para

todas as etapas e disciplinas avaliadas.

PADRÕES DE DESEMPENHO

38 SPAECE 2016

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Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível.

Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender.

Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para

que o percentual aumente ainda mais.

PARTICIPAÇÃO

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 39

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DADOS CONTEXTUAIS

Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar.

Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados.

Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais.

Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas.

Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores.

Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto.

Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da

aprendizagem dos alunos.

METAS

ISE

40 SPAECE 2016

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Este é o segundo roteiro que completa as orientações para leitura e interpretação dos resultados da sua escola. Além dos resultados gerais vistos até agora, você tem acesso também aos resultados de cada turma da escola no endereço eletrônico www.spaece.caedufjf.br.

2

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 41

Percentual de acerto nas habilidades avaliadas pelo SPAECE 2016.

Para cada turma, são apresentados os percentuais de acerto por habilidade com base na Teoria Clás-

sica dos Testes (TCT). É importante conhecer e refletir sobre esses dados.

Depois de conhecer e refletir sobre a proficiência, o padrão de desempenho e a participação

da sua escola, é hora de analisar as habilidades avaliadas no SPAECE 2016 e verificar quais apre-

sentaram maiores dificuldades para os alunos. Analise o desempenho de cada turma: há grandes

diferenças de desempenho entre elas?

C Identifique, em cada turma, os descritores que tiveram menos de 50% de acerto e registre

nos quadros das páginas seguintes.

C Relacione a habilidade descrita e escreva, na frente de cada turma, o percentual de acerto

referente a ela3 .

C No portal da avaliação, observe quantos itens cada estudante acertou em relação a cada

descritor/habilidade. Observe em quais habilidades o estudante não obteve nenhum acerto.

3 Caso seja necessário, reproduza os quadros e faça a atividade contemplando todos as habilidades que tiveram menos de 50% de acerto.

ATIVIDADE

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42 SPAECE 2016

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

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Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 43

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

TURMA DESCRIÇÃO DA HABILIDADE PERCENTUAL DE ACERTO

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Padrões e níveis de desempenho

Para caracterizar o desenvolvimento de habilida-

des e competências, são definidos padrões de

desempenho estudantil. A partir deles, você, profes-

sor, pode enriquecer sua prática docente e organi-

zar melhor as intervenções pedagógicas, seja de re-

cuperação, reforço ou aprofundamento, de acordo

com o perfil cognitivo dos estudantes identificado

pela avaliação.

Esta seção contém informações sobre os níveis

de proficiência e as habilidades e competências alo-

cadas em intervalos menores da escala. Um conjun-

to de níveis constitui um padrão de desempenho.

Esses níveis fornecem mais detalhamento sobre

a aprendizagem. Além disso, apresentamos tam-

bém um item exemplar para cada nível. Esse item

corresponde à avaliação de uma das habilidades

compreendidas nesse intervalo. As descrições das

habilidades relativas aos níveis de desempenho de

Língua Portuguesa e Matemática estão de acordo

com a descrição pedagógica apresentada pelo

Inep, nas Devolutivas Pedagógicas da Prova Brasil,

e pelo CAEd, na análise dos resultados do SPAECE

2016.

/// Muito Crítico

Padrão de desempenho muito abaixo do mínimo esperado para a etapa de escolaridade e área do conhecimento avaliadas. Para os alunos que se encontram neste padrão, deve ser dada atenção especial, exigindo uma ação pedagógica intensiva por parte da instituição escolar.

/// Crítico

Padrão de desempenho considerado básico para a etapa e área de conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão caracterizam-se por um processo inicial de desenvolvimento das competências e habilidades correspondentes à etapa de escolaridade em que estão situados.

/// Intermediário

Padrão de desempenho considerado adequado para a etapa e área do

conhecimento avaliadas. Os alunos que se encontram neste padrão demonstram

ter desenvolvido as habilidades essenciais referentes à etapa de escolaridade em que

se encontram.

/// Adequado

Padrão de Desempenho desejável para a etapa e área de conhecimento avaliadas.

Os alunos que se encontram neste padrão demonstram desempenho além do esperado para a etapa de escolaridade em

que se encontram.

44 SPAECE 2016

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NÍVEL 1 /// ATÉ 125 PONTOS

C Ler frases.

C Localizar informações em frases, em bilhetes curtos e em um verso.

C Reconhecer gênero e finalidade de receita.

C Interpretar texto curto com auxílio de elementos não verbais, como tirinhas e cartuns.

C Identificar o personagem principal em contos.

5º ano do Ensino Fundamental - Língua Portuguesa

Muito CríticoATÉ 125 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 45

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A habilidade avaliada nesse item é a de identifi-

car o gênero de um texto. Para realizar essa tarefa, é

necessário que o estudante identifique as caracterís-

ticas estruturais e linguísticas do texto apresentado

no suporte. Além desses aspectos, no caso do texto

em análise, os elementos não verbais auxiliam na ta-

refa proposta, já que tanto os ingredientes quanto o

passo a passo possuem ilustrações que orientam a

preparação do “pão fácil”.

Nesse caso, o estudante deveria atentar-se à

apresentação do texto, como a divisão entre a lis-

ta de ingredientes e o modo de preparo. Ainda era

necessária a observação do vocabulário voltado ao

contexto culinário, bem como os verbos no impera-

tivo, como “Bata”, “Adicione” e “Abra”, que indicam as

instruções a serem seguidas.

A partir desse raciocínio, o estudante deveria re-

conhecer nesse suporte o gênero textual receita, ex-

presso pela alternativa C, o gabarito.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://migre.me/fT6Cl>. Acesso em: 28 ago. 2013. (P050066F5_SUP)

(P050066F5) Esse texto é A) um anúncio.B) um convite.C) uma receita.D) uma tirinha.

46 SPAECE 2016

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NÍVEL 2 /// DE 125 A 150 PONTOS

C Localizar informações em poemas narrativos.

C Realizar inferência em textos não verbais e que conjugam linguagem verbal e não verbal, como tiri-

nhas.

C Identificar expressões próprias da oralidade e marcas de informalidade na fala do personagem em

história em quadrinhos.

C Reconhecer os gêneros receita e adivinha e a finalidade de texto informativo.

C Identificar o personagem principal em narrativas simples.

Crítico5º ano do Ensino Fundamental

DE 125 A 175 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 47

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A habilidade avaliada nesse item é a de interpretar

um texto não verbal. Essa tarefa requer dos estudan-

tes a observação dos elementos que compõem as

cenas, as expressões e as atitudes dos personagens

para construírem a evolução da narrativa.

Como suporte, foi utilizada uma história em quadri-

nhos do autor Maurício de Sousa, muito comum no âm-

bito escolar e de conteúdo acessível aos respondentes.

Para satisfazer à proposta do item, os responden-

tes deveriam perceber que, no último quadrinho, a

menina fica surpresa ao receber como presente do

menino um vaso de flores; essa interpretação é pos-

sível a partir de sua expressão facial.

Os estudantes que construíram esse percurso

cognitivo conseguiram interpretar o suporte e assi-

nalaram a alternativa D, o gabarito.

Leia o texto abaixo.

Disponível em: <http://elpidioproduz.forumbrasil.net/t1-producao-com-tirinhas-do-chico-bento>. Acesso em: 1 jun. 2012. (P050520BH_SUP)

(P050520BH) No último quadrinho desse texto, a menina estáA) assustada.B) curiosa.C) inquieta.D) surpresa.

48 SPAECE 2016

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NÍVEL 3 /// DE 150 A 175 PONTOS

C Localizar informação explícita em contos, receitas e textos informativos curtos.

C Identificar o assunto principal em reportagens e a personagem principal em fábulas.

C Reconhecer a finalidade de receitas, manuais e regulamentos.

C Inferir características do personagem em fábulas.

C Interpretar linguagem verbal e não verbal em tirinhas e inferir o sentido de expressão em tirinhas.

C Inferir a causa do comportamento de um personagem em fragmentos de diário e lendas.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 49

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reco-

nhecerem o gênero de um texto com base em sua estru-

tura e conteúdo. Para a realização dessa tarefa, foi utili-

zado um texto com perguntas em formato de charadas,

cujo objetivo é levar as pessoas a refletirem e a se diver-

tirem. Desse modo, os discentes deveriam identificar a

estrutura padrão de uma adivinha: a pergunta “O que é, o

que é?” e a resposta “Na teia de aranha”.

Nesse sentido, a escolha pela alternativa D – o gabari-

to – sugere que os estudantes procederam corretamente

à leitura do texto, reconhecendo seu gênero.

Leia o texto abaixo.

O que é, o que é?Onde é que o boi passa e o mosquito não passa?Resposta: Na teia de aranha.

Disponível em: <http://www.mulhervirtual.com.br/oque.htm>. Acesso em: 16 jul. 2012. (P050096E4_SUP)

(P050096E4) Esse texto é um exemplo deA) bilhete.B) aviso.C) anúncio.D) adivinha.

50 SPAECE 2016

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NÍVEL 4 /// DE 175 A 200 PONTOS

C Localizar informação explícita em contos, reportagens e fábulas.

C Localizar informação explícita em propagandas com ou sem apoio de recursos gráficos e em instru-

ções de jogo.

C Reconhecer relação de causa e consequência em poemas, contos e tirinhas.

C Inferir o sentido de palavra, o sentido de expressão ou o assunto em cartas, contos, poemas, tirinhas

e histórias em quadrinhos com o apoio de linguagem verbal e não verbal.

C Depreender o efeito de sentido sugerido pelo ponto de exclamação em contos.

C Reconhecer o gênero fábula.

C Identificar a finalidade de texto informativo.

Intermediário5º ano do Ensino Fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

DE 175 A 225 PONTOS

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 51

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes lo-

calizarem uma informação que se encontra na su-

perfície textual, a qual pode ser encontrada no início,

no meio ou no final do texto.

Como suporte para a tarefa foi utilizado um con-

to, intitulado “A linda folhinha de outono”, que narra

as mudanças que ocorrem com uma folhinha à me-

dida que as estações do ano vão passando.

Para satisfazer a proposta do item, os responden-

tes deveriam localizar, no primeiro parágrafo do tex-

to, o trecho “Era uma vez uma folhinha que nasceu

num dia ensolarado de Primavera...” (l. 1), no qual se

localiza a informação solicitada no comando. Nesse

sentido, os estudantes que marcaram a alternativa

C – o gabarito – demonstraram ser capazes de lo-

calizar informações explícitas em textos narrativos.

Leia o texto abaixo.

5

10

15

20

25

A linda folhinha de Outono

Era uma vez uma folhinha que nasceu num dia ensolarado de Primavera, era a folhinha mais verdinha e bonita de um velho diospireiro1, vivia presa num ramo da árvore com as suas irmãzinhas.

Todos os dias a folhinha brincava com as suas irmãzinhas presas no ramo do velho diospireiro, bailavam ao sabor da brisa do vento e gargalhavam pela vida feliz que tinham.

O tempo foi passando, a Primavera passou, o Verão entrou e com o seu sol forte aquecia a folhinha que toda vaidosa por ser a mais bonita se espreguiçava ao sentir o seu calor.

Certo dia as suas irmãs repararam que a linda folhinha já não era a mais verdinha, agora estava a ficar cheia de manchas amarelas e castanhas e comentaram isso com a bonita folhinha… Sim, tinha chegado o Outono. O sol e a brisa do Verão tinham partido, e tinha chegado o vento frio do Outono, que a pouco e pouco iria arrancar uma a uma as folhas do velho diospireiro.

A partir daquele dia a folhinha ficou triste e já não tinha vontade de brincar, pois sabia que um dia iria ser arrancada da árvore, atirada para o chão pelo vento e provavelmente iria ser apanhada pelo varredor das ruas e ser colocada dentro do caixote do lixo.

Os dias foram passando e a folhinha ia perdendo as forças vendo as suas irmãs sendo arrancadas da velha árvore pelo vento do Outono. A folhinha quase que não conseguia ter forças para lutar contra o Outono, até que um dia, o vento forte de Outono soprou, soprou, soprou… e arrancou a folhinha do ramo da árvore e atirou-a para o chão. A folhinha ficou caída no chão desesperada a chorar porque pensou que a vida dela tinha terminado ali. Só que, nesse preciso momento, ia a passar uma menina chamada Maria que procurava uma folhinha para oferecer à sua avozinha que fazia anos.

De repente a menina olhou para o chão e viu uma folhinha castanha e amarela, era a folha de Outono mais bonita que alguma vez tinha visto. A Maria pegou a folha, limpou-a e levou-a para casa. A menina quando chegou a casa deu a linda folhinha de Outono à sua avozinha que ficou radiante com o presente da neta.

E a linda folhinha de Outono voltou a ser feliz e aconchegada durante todo o Inverno dentro do livro preferido de receitas da avozinha da Maria.

*Vocabulário:1diospireiro: árvore de caqui.

Disponível em: <http://www.historias.com/>. Acesso em: 10 dez. 2014. Fragmento. (P050062H6_SUP)

(P050063H6) De acordo com esse texto, em que época nasceu a folhinha?A) Inverno.B) Outono.C) Primavera.D) Verão.

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NÍVEL 5 /// DE 200 A 225 PONTOS

C Identificar informação explícita em sinopses e receitas culinárias.

C Identificar assunto principal e personagem em contos e letras de música.

C Identificar formas de representação de medida de tempo em reportagens.

C Identificar assuntos comuns a duas reportagens.

C Identificar o efeito de humor em piadas.

C Reconhecer sentido de expressão, elementos da narrativa e opinião em reportagens, contos e poe-

mas.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fá-

bulas, poemas, contos, tirinhas e textos didáticos, além de reconhecer o referente de expressão

adverbial em conto.

C Inferir sentido decorrente da utilização de sinais de pontuação e sentido de expressões em poemas,

fábulas e contos.

C Inferir efeito de humor em tirinhas e em histórias em quadrinhos.

C Estabelecer relação lógico-discursiva marcada por locução adverbial de lugar em textos didáticos e

em contos.

C Reconhecer marcas características da linguagem científica.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 53

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Esse item avalia a habilidade de o estudante reco-

nhecer marcas linguísticas que revelam variedades

regionais, sociais e de registro, e, consequentemen-

te, seu contexto de ocorrência.

Para realizar essa tarefa, utilizou-se como suporte

um texto didático, retirado da revista online CHC –

Revista Ciência Hoje das Crianças, cujo objetivo co-

municativo é expor a forma como a dengue, doença

transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, age no or-

ganismo das crianças.

É solicitado no comando desse item que os estu-

dantes, com base no Texto 1, identifiquem o trecho

que contém um exemplo de linguagem científica, o

qual apresenta a expressão científica Aedes aegypti.

Desse modo, os respondentes que marcaram a

alternativa B, o gabarito, desenvolveram a habilidade

avaliada, pois perceberam que tal expressão é um

exemplo de nomenclatura científica, e, por isso, está

grafada em itálico.

Leia os textos abaixo.

Texto 1

5

10

A dengue em crianças

Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no período chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa moléstia. Mas você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]

De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará, ao contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre, que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]

Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a melhor forma de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso, deve-se evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, latas ou pneus. [...]

Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-dengue-em-criancas/>. Acesso em: 10 abr. 2014. Fragmento.

Texto 2

Disponível em: <http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/noticia/meio-ambiente/campanha-contra-dengue-nas-escolas>. Acesso em: 10 abr. 2014.

(P050306F5_SUP)

(P050309F5) O trecho do Texto 1 que mostra um exemplo de linguagem científica é:A) “Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim.”. (ℓ. 1)B) “... essa doença, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti,...”. (ℓ. 1-2)C) “Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença.”. (ℓ. 11)D) “... deve-se evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente,...”. (ℓ. 13-14)

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NÍVEL 6 /// DE 225 A 250 PONTOS

C Identificar assunto e informação principal em reportagens e contos.

C Identificar assunto comum a cartas e poemas e a poemas e notícias.

C Identificar informação explícita em letras de música e contos.

C Reconhecer assunto em poemas e tirinhas.

C Reconhecer sentido de conjunções e de locuções adverbiais em verbetes, lendas e contos.

C Reconhecer finalidade de reportagens e cartazes.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronome e seu referente em tirinhas,

contos e reportagens.

C Inferir elementos da narrativa em fábulas, contos e cartas.

C Inferir a finalidade de fábula e de resenha.

C Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação e assunto em fábulas.

C Inferir informação em poemas, reportagens, cartas e fábulas.

C Diferenciar opinião de fato em reportagens e contos.

C Interpretar efeito de humor e inferir sentido de palavra em piadas e tirinhas.

C Inferir sentido de palavra ou expressão em reportagens.

Adequado5º ano do Ensino Fundamental

ACIMA DE 225 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

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Esse item avalia a habilidade de identificar os ele-

mentos que compõem a narrativa. Nesse caso, es-

pecificamente, a tarefa solicitada pelo comando é a

identificação do tipo de narrador.

O suporte desse item é um conto de Milu Leite,

intitulado “É siri, é bebê, é corda” publicado em uma

revista voltada para temas educacionais. Esse texto

é narrado em primeira pessoa por uma criança em

cuja casa mora um siri que a acompanhou desde a

praia. Além das hipóteses sobre a forma de perma-

nência do siri em sua casa, ao longo da narrativa,

a criança dialoga com a mãe sobre a chegada do

irmãozinho.

Os estudantes que assinalaram a alternativa A, o

gabarito, perceberam que o verbo ir está flexionado

na primeira pessoa do singular (“fui”) e identificaram,

assim, o trecho que comprova a presença de um

narrador-personagem.

Leia o texto abaixo.

5

10

15

20

É Siri, É Bebê, É Corda

Lá em casa mora um siri. Não fui eu que trouxe, não. Ele veio me seguindo pela praia. Atravessou a rua, desviou dos carros. Eu só espiava. Ele vinha atrás. O siri não tem cama. Dorme na tigela de comida do cachorro. E o cachorro tem medo do siri porque já levou um beliscão no focinho. Eu não sei o que o siri come, nem o que ele bebe. Mas ele continua vivo e mora nessa casa faz tempo. Acho até que engordou. Minha mãe também engordou. Eu perguntei para minha mãe:

─ O que tem aí dentro da sua barriga? Ela respondeu com uma cara toda feliz:─ Um bebê. Seu irmão. Eu fiquei lembrando do siri e fiz outra pergunta: ─ Será que o siri também tem um bebê na barriga? Minha mãe fez cara de quem não

sabia o que dizer. Mas disse: ─ Ah, siri não. Siri põe ovo. ─ E você não põe? ─ Claro que não! ─ Você tem certeza que o bebê tá dentro da sua barriga, mãe? ─ Tenho, filho. ─ E por que você comeu ele? Minha mãe deu uma gargalhada. Me abraçou bem comprido e disse que ia me explicar

tudo, tintim por tintim, mais tarde. Ela falou assim: tintim por tintim. Então, eu me esqueci do siri, do bebê e só pensei: “Tintim é o barulho que os copos fazem quando os adultos batem um contra o outro em

dia de festa!” Aí comecei a lembrar do meu aniversário... Por que será que meu pensamento pensa desse jeito? Quer dizer, por que ele fica pulando de uma ideia para outra sem parar? Aliás, por falar em pular... Alguém quer pular corda comigo?

LEITE, Milu. Disponível em: <http://revistaescola.abril.com.br/creche-pre-escola/siri-bebe-corda-634326.shtml>.

Acesso em: 5 dez. 2014. (P050175H6_SUP)

(P050175H6) Qual trecho desse texto comprova que o narrador é também personagem dessa história? A) “Não fui eu que trouxe, não.”. (ℓ. 1)B) “O siri não tem cama.”. (ℓ. 2)C) “E o cachorro tem medo do siri...”. (ℓ. 3)D) “Ela respondeu com uma cara toda feliz:...”. (ℓ. 7)

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NÍVEL 7 /// DE 250 A 275 PONTOS

C Identificar opinião em biografia e informação explícita em fábulas, contos, crônicas e reportagens.

C Identificar informação explícita em reportagens com ou sem o auxílio de recursos gráficos.

C Reconhecer a finalidade de verbetes, fábulas, charges e reportagens.

C Reconhecer relação de causa e consequência em reportagem e relação entre pronomes e seus re-

ferentes em poemas, fábulas e contos.

C Inferir assunto principal e sentido de expressão em poemas, fábulas, contos, crônicas, reportagens

e tirinhas.

C Inferir informação em contos e reportagens.

C Inferir moral e efeito de humor em piadas, fábulas e histórias em quadrinhos.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 57

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes inferi-

rem informações a partir do entendimento dos elemen-

tos dispostos na escrita do texto, ou seja, para desen-

volver esta habilidade, os estudantes precisam de uma

interação textual mais profunda, objetivando a percep-

ção de informações implícitas.

O texto utilizado como suporte é um conto que narra

a aventura de uma folha que se mostra insatisfeita com

a sua vida junto a suas companheiras e deseja vivenciar

novas aventuras.

Esse item requer que os respondentes construam sig-

nificados por meio de pistas oferecidas pelo corpo tex-

tual e pelo acionamento de seus conhecimentos prévios.

Dessa forma, os estudantes que escolheram a alternativa

C, o gabarito, perceberam em algumas passagens do pri-

meiro parágrafo do texto, como “Era uma vez uma Folha

que não se dava bem com suas companheiras. [...] Jul-

gava-se a mais importante de todas.” (l. 1-2), que a folha

apresenta como característica de sua personalidade jul-

gar-se mais importante do que as demais e, por isso, é

convencida.

Leia o texto abaixo.

5

10

A Folha

Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais importante de todas. E sonhava em deixar as companheiras e ir passear pelo mundo.

Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras para não se separarem da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para se soltar e partir.

Começou a sua grande aventura. No princípio, foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao mar e as ondas arrastaram-na para a praia.

Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes que ficou enterrada na areia.

Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não passara de um mau sonho.

Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento. (P050114H6_SUP)

(P050114H6) No primeiro parágrafo desse texto, a Folha demonstrou serA) brava.B) ciumenta.C) convencida.D) zangada.

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NÍVEL 8 /// DE 275 A 300 PONTOS

C Identificar assunto principal e informações explícitas em poemas, fábulas e letras de música.

C Identificar opinião em poemas, crônicas, cartas pessoais e notícias.

C Reconhecer o gênero textual a partir da comparação entre textos e o assunto comum a duas repor-

tagens.

C Inferir informação comum na comparação entre uma reportagem e uma charge.

C Reconhecer elementos da narrativa em fábulas e contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-

las, contos, crônicas e textos didáticos.

C Inferir informação em fábula, efeito de sentido decorrente do uso de sinais gráficos em reportagens

e letras de música e o significado de palavra em textos didáticos.

C Interpretar efeito de humor em piadas e contos.

C Interpretar linguagem verbal e não verbal em histórias em quadrinhos.

C Identificar marcas da linguagem formal/padrão em reportagem e as marcas linguísticas que caracte-

rizam o público-alvo de um texto de orientação.

C Reconhecer a finalidade de textos didáticos.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 59

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Esse item avalia a habilidade de reconhecer di-

ferentes formas de tratar um tema na comparação

de dois textos. Os textos utilizados para essa com-

paração foram um fragmento de reportagem e uma

charge, que apresentam informações acerca do

combate ao mosquito transmissor da dengue.

É solicitado no comando que os estudantes ob-

servem qual é o ponto comum entre as informações

presentes em ambas as superfícies textuais. Os estu-

dantes deveriam atentar para o fragmento do Texto 1

“É claro, porém, que a melhor forma de combatê-la é

não permitir o desenvolvimento de seu transmissor”,

e no Texto 2, para o alerta estabelecido na charge

“Lutando contra a dengue!”, provocando a reflexão

do leitor sobre a importância da população (e das

crianças) no combate à doença.

Desse modo, aqueles que marcaram a alternativa B,

o gabarito, perceberam que a associação entre esses

dois textos se dá pelo fato de ambos tratarem sobre as

formas de combate ao mosquito transmissor da dengue.

Leia os textos abaixo.

Texto 1

5

10

A dengue em crianças

Você já ouviu falar na dengue? Com certeza, sim. Afinal, essa doença, causada por um vírus transmitido pelo mosquito Aedes aegypti, é muito comum no verão e no período chuvoso, devido ao maior acúmulo de água em terrenos abandonados. Febre alta, dores de cabeça, nos músculos e nas articulações são alguns dos sintomas dessa moléstia. Mas você sabia que eles são mais comuns nos adultos? [...]

De acordo com a pediatra Consuelo Oliveira, da Sociedade de Pediatria do Pará, ao contrário dos adultos, as crianças não costumam sentir dores de cabeça tão fortes. Em compensação, podem ter acessos de vômito e dores abdominais. Por outro lado, a febre, que costuma ser alta nos adultos, é mais branda nas crianças. Assim, a doença acaba muitas vezes sendo confundida com uma gripe. [...]

Como se vê, todo cuidado é pouco com essa doença. É claro, porém, que a melhor forma de combatê-la é não permitir o desenvolvimento do seu transmissor, o mosquito Aedes aegypti, que adora água limpa e parada para se reproduzir. Por isso, deve-se evitar o acúmulo de água em qualquer tipo de recipiente, como vasos de plantas, latas ou pneus. [...]

Disponível em: <http://chc.cienciahoje.uol.com.br/a-dengue-em-criancas/>. Acesso em: 10 abr. 2014. Fragmento.

Texto 2

Disponível em: <http://www.culturaambientalnasescolas.com.br/noticia/meio-ambiente/campanha-contra-dengue-nas-escolas>. Acesso em: 10 abr. 2014.

(P050306F5_SUP)

(P050306F5) A informação em comum nesses textos éA) a importância das crianças no combate à dengue. B) as formas de combate ao mosquito transmissor da dengue. C) o período do ano em que é mais comum os casos de dengue.D) os sintomas da dengue sentidos pelas crianças.

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NÍVEL 9 /// DE 300 A 325 PONTOS

C Identificar assunto principal e opinião em contos e em cartas do leitor.

C Identificar o trecho que apresenta uma opinião em reportagem.

C Reconhecer sentido de locução adverbial e conjunção aditiva em notícias e elementos da narrativa

em fábulas e contos.

C Reconhecer relação de causa e consequência e relação entre pronomes e seus referentes em fábu-

las e reportagens.

C Reconhecer assunto comum entre textos de gêneros diferentes.

C Inferir informações e o sentido de expressão em poemas narrativos e em fábulas.

C Inferir o efeito de sentido decorrente do uso de pontuação em fábulas, piadas e tirinhas.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 61

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A habilidade avaliada nesse item é a de distinguir um

fato de uma opinião. Essa tarefa requer que os estudantes

percebam nuances de subjetividade do autor ou marcas

opinativas que estejam expressas linguisticamente pelo

uso de advérbios e de adjetivos, destacando o julgamen-

to acerca de uma situação.

É solicitado no comando que os estudantes identifi-

quem a marca de opinião presente em um dos trechos

apresentados. Desse modo, aqueles que marcaram a al-

ternativa C, o gabarito, demonstraram ter desenvolvido a

habilidade avaliada, pois observaram a marca linguística

de opinião expressa pelo adjetivo “agradável” e percebe-

ram que há uma avaliação do autor sobre o vento que

acabou por levar a folha para longe, denominado pelo

autor como “baile nos ares”.

Leia o texto abaixo.

5

10

A Folha

Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras. [...] Julgava-se a mais importante de todas. E sonhava em deixar as companheiras e ir passear pelo mundo.

Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras para não se separarem da Árvore. Mas a Folha [...] aproveitou a ocasião para se soltar e partir.

Começou a sua grande aventura. No princípio, foi agradável o baile nos ares, sobrevoando campos e aldeias. Mas o vento era tão forte que os seus olhos se encheram de pó e não pôde ver nada. Depois caiu dentro de um rio e, como a água lhe salpicava os olhos, também nada pôde ver. O rio levou-a até ao mar e as ondas arrastaram-na para a praia.

Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio, num lugar desconhecido. Na manhã seguinte, vieram os banhistas para a praia e pisaram-na tantas vezes que ficou enterrada na areia.

Começou a chorar tanto [...] que adormeceu. Quando acordou, teve uma surpresa. Tudo não passara de um mau sonho.

Disponível em: <http://migre.me/noe>. Acesso em: 17 dez. 2014. Fragmento. (P050114H6_SUP)

(P050118H6) Em que trecho desse texto há uma opinião?A) “Era uma vez uma Folha que não se dava bem com as suas companheiras.”. (ℓ. 1)B) “Uma manhã em que fazia muito vento, as Folhas agarravam-se umas às outras...”. (ℓ. 3)C) “No princípio, foi agradável o baile nos ares,...”. (ℓ. 5)D) “Caiu a noite e ali estava a Folha, cheia de frio,...”. (ℓ. 9)

62 SPAECE 2016

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NÍVEL 10 /// ACIMA DE 325 PONTOS

C Identificar o trecho que apresenta uma opinião em fábulas, resenhas e notícias.

C Reconhecer sentido de advérbios em cartas do leitor e textos didáticos.

C Reconhecer a informação comum em duas reportagens.

C Inferir o efeito de espanto sugerido pelo uso de exclamação na fala do personagem em tirinhas.

C Identificar marcas da linguagem informal em trechos de reportagens e contos.

C Identificar o fato gerador do enredo em contos.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 63

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A habilidade avaliada nesse item é a de estabelecer

relações lógico-discursivas entre partes de um texto mar-

cadas por conectivos. Essa tarefa consiste em determinar

um sentido para os advérbios, as conjunções e as prepo-

sições utilizadas na construção textual.

Para realizar essa tarefa, foi utilizado como suporte

um texto informativo de curta extensão sobre a origem

da expressão “de cor”, o qual apresenta uma linguagem

acessível à etapa avaliada.

Os estudantes deveriam perceber que no trecho “...

nossa inteligência ficava no coração” há uma ideia de lu-

gar marcada pela expressão “no” (em + o), a preposição

que indica lugar, e o substantivo “coração”, o local onde

a inteligência ficava.

Assim, os respondentes que marcaram a alternativa B,

o gabarito, desenvolveram a habilidade avaliada, pois fo-

ram capazes de estabelecer a relação proposta.

Leia o texto abaixo.

Saber de cor

Você sabe de onde vem a expressão “de cor”? Este “cor” aí vem de “coração”. Sabe por quê? Os antigos achavam que a nossa inteligência ficava no coração, e não no cérebro. Interessante, né? Em francês, “decorar” é “apprendre par coeur”, que significa “aprender com o coração”.

Disponível em: <http://blogdivertudo.blogspot.com/search/label/curiosidades>. Acesso em: 1 mar. 2012. (P050446BH_SUP)

(P050111E4) O trecho desse texto que apresenta uma ideia de lugar é: A) “Este ‘cor’ aí vem de ‘coração’.”.B) “... nossa inteligência fi cava no coração,...”.C) “Em francês, ‘decorar’ é ‘apprendre par coeur’,...”. D) “... signifi ca ‘aprender com o coração’.”.

64 SPAECE 2016

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NÍVEL 1 /// ATÉ 150 PONTOS

C Corresponder pontos dados em uma reta numérica, graduada de dois em dois ou de cinco em cinco

unidades, ao número natural composto por até três algarismos que eles representam.

C Identificar a localização de um objeto situado entre outros dois.

C Executar adição ou subtração de números naturais de até três algarismos sem reagrupamento.

C Localizar informações, relativas ao maior elemento, em gráficos de colunas.

C Localizar informações apresentadas em gráficos de colunas, associando as informações dos eixos.

5º ano do Ensino Fundamental - Matemática

Muito CríticoATÉ 150 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 65

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes locali-

zarem informações apresentadas em gráficos de colunas

simples.

Para resolvê-lo, os estudantes devem perceber que o

gráfico apresenta colunas representadas em cinza que

indicam as pacientes de uma nutricionista e suas respec-

tivas perdas de “peso”. Portanto, eles devem perceber

que a paciente que perdeu mais “peso” estará associada

à coluna do gráfico de maior altura. Logo, os estudantes

que indicaram como resposta a alternativa B, possivel-

mente, desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.

(M050115H6) Uma nutricionista fez um gráfi co para mostrar a suas pacientes os resultados alcançados após dois meses de dieta.

3,5

3

2,5

2

1,5

1

0,5

0Andreia Beatriz Carla Diana Joelma Luciana Paula

Pacientes

"P

eso

" e

lim

inad

o e

m k

g

"Peso" eliminado em abril/maio

Qual das pacientes dessa nutricionista perdeu mais “peso” nesses dois meses?A) Paula.B) Diana.C) Beatriz.D) Andreia.

66 SPAECE 2016

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NÍVEL 2 /// DE 150 A 175 PONTOS

C Determinar a área de figuras desenhadas em malhas quadriculadas por meio de contagem.

C Resolver problemas do cotidiano envolvendo adição de pequenas quantias de dinheiro.

C Localizar informações, relativas ao menor elemento, em gráficos de colunas.

C Localizar informações em tabelas simples.

Crítico5º ano do Ensino Fundamental

DE 150 A 200 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 67

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes lerem

informações apresentadas em tabela simples.

Para resolvê-lo, os respondentes devem compreen-

der, inicialmente, que a tabela relaciona cada programa

de televisão assistido por Henrique aos seus respectivos

tempos de duração, em minutos. Em seguida, devem

atribuir significado à informação apresentada no coman-

do do item, que solicita a identificação do programa com

o maior tempo de duração.

Dessa forma, eles devem realizar uma comparação

entre os dados numéricos apresentados na 2ª coluna da

tabela para concluírem que foi o filme o programa com

maior tempo de duração. Portanto, os estudantes que as-

sinalaram a alternativa B, possivelmente, desenvolveram

a habilidade avaliada pelo item.

(M041897E4) Observe na tabela abaixo o tempo de duração, em minutos, dos programas de televisão a que Henrique assistiu.

Programa Tempo de duração (em minutos)

Futebol 105

Desenho 50

Filme 125

Telejornal 30

De acordo com essa tabela, qual foi o programa com o maior tempo de duração a que Henrique assistiu?A) Desenho.B) Filme.C) Futebol.D) Telejornal.

68 SPAECE 2016

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NÍVEL 3 /// DE 175 A 200 PONTOS

C Localizar um ponto ou objeto em uma malha quadriculada ou croqui, a partir de duas coordenadas

ou referências, ou vice-versa.

C Reconhecer, entre um conjunto de polígonos, aquele que possui o maior número de ângulos.

C Associar figuras geométricas elementares (quadrado, triângulo e círculo) a seus respectivos nomes.

C Converter uma quantia, dada na ordem das unidades de real, em seu equivalente em moedas.

C Determinar o horário final de um evento a partir de seu horário de início e de um intervalo de tempo

dado, todos no formato de horas inteiras.

C Associar um número natural, formado por até quatro dígitos, a sua decomposição representada pela

soma dos valores relativos de seus algarismos.

C Associar a fração ¼ a uma de suas representações gráficas.

C Determinar o resultado da subtração de números representados na forma decimal, tendo como

contexto o sistema monetário.

C Comparar números racionais em sua representação decimal, com o mesmo número de casas deci-

mais.

C Utilizar a multiplicação de dois números naturais, com multiplicador formado por um algarismo e

multiplicando formado por até três algarismos, com até dois reagrupamentos, na resolução de pro-

blemas do campo multiplicativo envolvendo a ideia de soma de parcelas iguais.

C Reconhecer o maior valor em uma tabela de dupla entrada cujos dados possuem até duas ordens.

C Reconhecer informações em um gráfico de colunas duplas.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 69

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo a multiplicação com signifi-

cado de soma de parcelas iguais.

Para resolvê-lo, os estudantes devem multiplicar cor-

retamente a quantidade de moedas compradas pelo seu

valor unitário. Para isso, precisam se valer da informação

de que cada moeda é vendida a 12 reais, logo, 3 dessas

moedas custarão 3 vezes esse valor, chegando assim ao

valor total da compra (36 reais). O estudante pode ainda

perceber que a multiplicação é a soma das três parcelas

iguais e fazer (12 + 12 + 12). Dessa forma, os estudantes

que assinalaram a alternativa D, possivelmente, desenvol-

veram a habilidade avaliada pelo item.

(M050079H6) Para comemorar as Olimpíadas de 2016 no Rio de Janeiro, o Banco Central lançou moedas de um real com símbolos de alguns esportes olímpicos e paraolímpicos. Em um site para colecionadores, algumas dessas moedas foram anunciadas para venda por 12 reais cada uma.Qual foi o valor pago por um colecionador que comprou 3 dessas moedas pelo preço anunciado?A) 4 reais.B) 9 reais.C) 15 reais.D) 36 reais.

70 SPAECE 2016

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NÍVEL 4 /// DE 200 A 225 PONTOS

C Reconhecer retângulos em meio a outros

quadriláteros.

C Reconhecer a planificação de uma pirâmide

entre um conjunto de planificações.

C Determinar o total de uma quantia a partir da

quantidade de moedas de 25 e/ou 50 centa-

vos que a compõe, ou vice-versa.

C Determinar a duração de um evento cujos

horários inicial e final acontecem em minu-

tos diferentes de uma mesma hora dada ou

em dois horários representados por horas

exatas.

C Converter uma hora em minutos.

C Converter mais de uma semana inteira em

dias.

C Interpretar horas em relógios de ponteiros.

C Determinar o resultado da multiplicação de

números naturais por valores do sistema mo-

netário nacional, expressos em números de

até duas ordens, e posterior adição.

C Determinar os termos desconhecidos em

uma sequência numérica de múltiplos de

cinco.

C Determinar a adição, com reserva, de até três

números naturais com até quatro ordens.

C Determinar a subtração de números naturais,

usando a noção de completar.

C Determinar a multiplicação de um número

natural de até três ordens por cinco, com re-

serva.

C Determinar a divisão exata de número forma-

dos por dois algarismos por números de um

algarismo.

C Reconhecer o princípio do valor posicional

do Sistema de Numeração Decimal.

C Reconhecer uma fração como representa-

ção da relação parte-todo com o apoio de

figuras.

C Associar a metade de um total ao seu equiva-

lente em porcentagem.

C Associar um número natural à sua decompo-

sição expressa por extenso.

C Localizar um número em uma reta numérica

graduada em que estão expressos números

naturais consecutivos e uma subdivisão equi-

valente à metade do intervalo entre eles.

C Reconhecer o maior valor em uma tabela

cujos dados possuem até oito ordens.

C Localizar dados em tabelas de múltiplas en-

tradas.

Intermediário5º ano do Ensino Fundamental

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

DE 200 A 250 PONTOS

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 71

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes reco-

nhecerem o retângulo em uma coleção de quadriláteros.

Para acertá-lo, os estudantes devem reconhecer que

um retângulo é definido como um quadrilátero que pos-

sui lados paralelos opostos iguais e quatro ângulos in-

ternos retos. Portanto, os estudantes que marcaram a

alternativa A, possivelmente, desenvolveram a habilidade

avaliada pelo item.

(M052219E4) Observe os quadriláteros na malha quadriculada abaixo.

I II III IV

Qual desses quadriláteros é um retângulo?A) IB) IIC) IIID) IV

72 SPAECE 2016

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NÍVEL 5 /// DE 225 A 250 PONTOS

C Localizar um ponto entre outros dois fixados, apresentados em uma figura composta por vários ou-

tros pontos.

C Reconhecer a planificação de um cubo entre um conjunto de planificações apresentadas.

C Determinar a área de um terreno retangular representado em uma malha quadriculada.

C Determinar o horário final de um evento a partir do horário de início, dado em horas e minutos, e de

um intervalo dado em quantidade de minutos superior a uma hora.

C Resolver problemas envolvendo conversão de litro para mililitro.

C Converter mais de uma hora inteira em minutos.

C Converter uma quantia dada em moedas de 5, 25 e 50 centavos e 1 real em cédulas de real.

C Estimar a altura de um determinado objeto com referência aos dados fornecidos por uma régua

graduada em centímetros.

C Determinar o resultado da subtração, com recursos à ordem superior, entre números naturais de até

cinco ordens, utilizando as ideias de retirar e comparar.

C Determinar o resultado da multiplicação de um número inteiro por um número representado na

forma decimal, em contexto envolvendo o sistema monetário.

C Determinar o resultado da divisão de números naturais formados por três algarismos, por um número

de uma ordem, usando noção de agrupamento.

C Resolver problemas envolvendo a análise do algoritmo da adição de dois números naturais.

C Resolver problemas, no sistema monetário nacional, envolvendo adição e subtração de cédulas e

moedas.

C Resolver problemas que envolvam a metade e o triplo de números naturais.

C Localizar um número em uma reta numérica graduada em que estão expressos o primeiro e o último

número representando um intervalo de tempo de dez anos, com dez subdivisões entre eles.

C Localizar um número racional dado em sua forma decimal em uma reta numérica graduada em que

estão expressos diversos números naturais consecutivos, com dez subdivisões entre eles.

C Reconhecer o valor posicional do algarismo localizado na 4ª ordem de um número natural.

C Reconhecer uma fração como representação da relação parte-todo, com apoio de um polígono

dividido em oito partes ou mais.

C Associar um número natural às suas ordens, ou vice-versa.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 73

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas de adição e subtração envolvendo valo-

res do sistema monetário nacional.

Para resolvê-lo, os estudantes devem perceber que

Lucas utilizou R$ 100,00 para pagar uma conta e rece-

beu de troco o valor total de R$ 21,25, determinado pela

adição dos valores da cédula e das moedas apresentadas

no suporte (R$ 20,00 + R$ 1,00 + R$ 0,25). Os estudan-

tes precisam perceber ainda que o valor da compra feita

por Lucas pode ser calculado pela diferença entre o va-

lor utilizado e o valor do troco recebido, R$ 100,00 – R$

21,25 = R$ 78,75. Assim, os que marcaram a alternativa

C, provavelmente, desenvolveram a habilidade avaliada

pelo item.

(MAT02713) Observe o valor que Lucas recebeu de troco ao fazer uma compra. Ele pagou essa compra com R$ 100,00.

Quanto Lucas gastou com essa compra?A) R$ 121,25B) R$ 100,00C) R$ 78,75D) R$ 21,25

74 SPAECE 2016

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NÍVEL 6 /// DE 250 A 275 PONTOS

C Reconhecer polígonos presentes em um mosai-

co composto por diversas formas geométricas.

C Determinar a duração de um evento a partir

dos horários de início, informado em horas e

minutos, e de término, também informado em

horas e minutos, sem coincidência nas horas

ou nos minutos dos dois horários informados.

C Converter a duração de um intervalo de tem-

po, dado em horas e minutos, para minutos.

C Resolver problemas envolvendo intervalos de

tempo em meses, inclusive passando pelo

fim do ano (outubro a janeiro).

C Reconhecer que, entre quatro ladrilhos apre-

sentados, quanto maior o ladrilho menor a

quantidade necessária para cobrir uma dada

região.

C Reconhecer o m² como unidade de medida

de área.

C Determinar o resultado da diferença entre

dois números racionais representados na

forma decimal.

C Determinar o resultado da divisão exata entre

dois números naturais, com divisor até qua-

tro e dividendo com até quatro ordens.

C Determinar porcentagens simples (25%, 50%,

100%).

C Associar a metade de um total a algum equi-

valente, apresentado como fração ou por-

centagem.

C Associar números naturais à quantidade de

agrupamentos de 1 000.

C Reconhecer uma fração como representação

da relação parte-todo, sem apoio de figuras.

C Localizar números em uma reta numérica

graduada em que estão expressos diversos

números naturais não consecutivos e cres-

centes, com uma subdivisão entre eles.

C Resolver problemas por meio da realização

de subtrações e divisões, para determinar o

valor das prestações de uma compra a prazo

(sem incidência de juros).

C Resolver problemas que envolvam soma e

subtração de valores monetários.

C Resolver problemas que envolvam a compo-

sição e a decomposição polinomial de nú-

meros naturais de até cinco ordens.

C Resolver problemas que utilizam a multiplica-

ção envolvendo a noção de proporcionalidade.

C Reconhecer a modificação sofrida no valor de

um número quando um algarismo é alterado.

C Reconhecer que um número não se altera ao

multiplicá-lo por um.

C Interpretar dados em uma tabela simples.

C Comparar dados representados pelas alturas

de colunas presentes em um gráfico.

Adequado5º ano do Ensino Fundamental

ACIMA DE 250 PONTOS

0 25 50 75 100 125 150 175 200 225 250 275 300 325 350 375 400 425 450 475 500

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 75

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resol-

verem problemas envolvendo noções de porcentagem.

A resolução desse item requer dos estudantes a per-

cepção de que o aumento das vendas em uma pizzaria

equivale a 25% do total das vendas relativas ao mês ante-

rior, ou seja, 25% de 900. Os estudantes capazes de com-

preender que 25% equivale a 1/4 de um inteiro facilmente

obtiveram 225 pizzas como resposta, ao executarem o

cálculo 900 ÷ 4 = 225.

Outra estratégia de resolução consiste em exe-

cutar o cálculo direto da porcentagem, fazendo 25

100900 25 9 225⋅ = =x . Logo, os estudantes que assinala-

ram a alternativa A, possivelmente, desenvolveram a ha-

bilidade avaliada pelo item.

(M052086E4) Em um determinado mês, as vendas de uma pizzaria aumentaram 25% em relação ao mês anterior. No mês anterior, foram vendidas 900 pizzas.Quantas pizzas a mais foram vendidas nesse mês em relação ao mês anterior? A) 225B) 250C) 300D) 450

76 SPAECE 2016

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NÍVEL 7 /// DE 275 A 300 PONTOS

C Interpretar a movimentação de um objeto utilizando referencial diferente do seu.

C Reconhecer um cubo a partir de uma de suas planificações desenhadas em uma malha quadriculada.

C Determinar o perímetro de um retângulo desenhado em malha quadriculada.

C Converter medidas dadas em toneladas para quilogramas.

C Resolver problemas envolvendo conversão de quilograma para grama.

C Converter uma quantia, dada na ordem das dezenas de real, em moedas de 50 centavos.

C Estimar o comprimento de um objeto a partir de outro, dado como unidade padrão de medida.

C Resolver problemas sobre intervalos de tempo envolvendo adição e subtração e com intervalo de

tempo passando pela meia-noite.

C Determinar a quantidade de dezenas presentes em um número de quatro ordens.

C Resolver problemas que envolvem a divisão exata ou a multiplicação de números naturais.

C Associar números naturais à quantidade de agrupamentos menos usuais, como 300 dezenas.

C Interpretar dados em gráficos de setores.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 77

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo o perímetro de figuras planas

desenhadas em malhas quadriculadas.

Para resolvê-lo, eles devem realizar a contagem do

número de quadradinhos que compõem o contorno do

cartaz, 28, e atentarem para a informação de que a me-

dida do lado de cada quadradinho equivale a 5 cm. Por-

tanto, devem calcular 28 x 5 cm = 140 cm. Os estudantes

que assinalaram a alternativa C, possivelmente, desenvol-

veram a habilidade avaliada pelo item.

(M050476ES) Juliana e Ester estão fazendo um cartaz para apresentar um trabalho de Matemática. Elas colaram fi ta adesiva colorida ao redor desse cartaz. Observe abaixo a representação desse cartaz na malha quadriculada, onde o lado de cada quadradinho equivale a 5 cm.

Quantos centímetros de fi ta, no mínimo, elas utilizaram para contornar todo esse cartaz?A) 28 centímetros.B) 40 centímetros.C) 140 centímetros.D) 280 centímetros.

78 SPAECE 2016

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NÍVEL 8 /// DE 300 A 325 PONTOS

C Reconhecer uma linha paralela a outra dada como referência em um mapa.

C Reconhecer os lados paralelos de um trapézio expressos em forma de segmentos de retas.

C Reconhecer objetos com a forma esférica entre uma lista de objetos do cotidiano.

C Calcular o perímetro de uma figura poligonal irregular desenhada sobre uma malha quadriculada, na

resolução de problemas.

C Determinar a área de um retângulo desenhado numa malha quadriculada, após a modificação de

uma de suas dimensões.

C Determinar a área de uma figura poligonal não convexa desenhada sobre uma malha quadriculada.

C Estimar a diferença de altura entre dois objetos, a partir da altura de um deles.

C Converter medidas lineares de comprimento (m/cm, km/m).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre diferentes unidades de medida de massa.

C Resolver problemas que envolvem grandezas diretamente proporcionais, requerendo mais de uma

operação.

C Resolver problemas envolvendo divisão de números naturais com resto.

C Associar a fração ½ à sua representação na forma decimal.

C Associar uma fração com denominador 10 à sua representação decimal.

C Associar 50% à sua representação na forma de fração.

C Associar um número natural de seis ordens à sua forma polinomial.

C Interpretar dados em um gráfico de colunas duplas.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 79

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes resolve-

rem problemas envolvendo a conversão de unidades de

medida de comprimento.

Para resolver esse item, os estudantes precisam re-

conhecer que 1 km equivale a 1 000 m. Como Amanda

percorreu em sua viagem de férias 274 km, essa distân-

cia, em metros, equivale a 274 000. Dessa forma, os es-

tudantes que assinalaram a alternativa D, possivelmente,

desenvolveram a habilidade avaliada pelo item.

(M050234H6) Amanda viajou de férias e percorreu uma distância de 274 km para chegar à cidade onde seus pais moram.Quantos metros Aman da percorreu para chegar à cidade de seus pais nessa viagem?

A) 274B) 2 740C) 27 400D) 274 000

80 SPAECE 2016

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NÍVEL 9 /// ACIMA DE 325 PONTOS

C Reconhecer a planificação de uma caixa cilíndrica.

C Determinar o perímetro de um polígono não convexo desenhado sobre as linhas de uma malha

quadriculada.

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de tempo (minutos em

horas, meses em anos).

C Resolver problemas que envolvem a conversão entre unidades de medida de comprimento.

C Converter uma medida de comprimento, expressando decímetros e centímetros, para milímetros.

C Determinar o minuendo de uma subtração entre números naturais, de três ordens, a partir do conhe-

cimento do subtraendo e da diferença.

C Determinar o resultado da multiplicação entre o número 8 e um número de quatro ordens com

reserva.

C Reconhecer frações equivalentes.

C Resolver problemas envolvendo multiplicação com significado de combinatória.

C Comparar números racionais com quantidades diferentes de casas decimais.

C Reconhecer o gráfico de linhas correspondente a uma sequência de valores ao longo do tempo

(com valores positivos e negativos).

C Associar as frações 1/5 ou 1/10 à sua representação percentual.

C Reconhecer, entre um conjunto de quadriláteros, aquele que possui lados perpendiculares e com a

mesma medida.

C Determinar a razão entre as áreas de duas figuras desenhadas numa malha quadriculada.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 81

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Esse item avalia a habilidade de os estudantes com-

pararem números racionais expressos em sua represen-

tação decimal e com quantidades distintas de casas de-

cimais.

Para resolvê-lo, os estudantes devem perceber, ini-

cialmente, que todos os números têm na parte inteira o

algarismo 1 e, portanto, para verificar qual deles é o me-

nor, devem observar qual deles tem a menor parte deci-

mal. Uma estratégia de resolução seria a reescrita desses

números, de maneira que todos fiquem com a mesma

quantidade de casas decimais: 1,5000; 1,0500; 1,0050 e

1,0005.

Dessa forma, considerando apenas o número forma-

do à direita da vírgula, devem perceber que 0005, equi-

valente a 5, é o menor deles e que, consequentemente,

1,0005 é o número procurado. Assim, aqueles que mar-

caram a alternativa A, possivelmente, desenvolveram a

habilidade avaliada pelo item.

(M050063H6) Observe os números representados abaixo.

1,5 1,05 1,005 1,0005

Qual desses números é o menor?A) 1,0005B) 1,005C) 1,05D) 1,5

82 SPAECE 2016

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Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 83

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5

4

3

2

1

Sugestões para a prática pedagógica

Comparar descritores/habilidades avaliadas nos testes do SPAECE 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula.

Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso.

Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano.

Comparar os resultados das avaliações internas com os resultados das avaliações externas.

Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula.

Depois de conhecer e analisar os resultados

da sua escola e de suas turmas, é hora de pensar

em metas e estratégias que visem à melhoria dos

resultados alcançados, tendo como referência o

projeto político-pedagógico da escola.

Esta seção apresenta algumas sugestões pe-

dagógicas que podem contribuir para aprimorar a

qualidade do trabalho docente.

Antes de iniciar um planejamento escolar, inde-

pendente da fase em que estamos, devemos estar

sempre atentos a uma perspectiva formativa, cujo

foco é o processo e a aprendizagem dos estudan-

tes. Além disso, temos que considerar a flexibilida-

de do projeto político-pedagógico e a possibilida-

de de mudanças no planejamento escolar sempre

que for necessário.

84 SPAECE 2016

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D1

D2

D3

D4

D5

D6

D7

D8

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

xxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxxx

Coletar e conhecer os materiais de orientação para sala de aula.1

Comparar descritores/ habilidades avaliadas nos testes do SPAECE 2016 com os conteúdos abordados e avaliados em sala de aula.2

Vamos reunir os materiais de orientação do trabalho escolar:

Vamos partir de um exemplo hipotético. Mas você deve seguir o que está previsto nas orientações

curriculares de seu estado:

É preciso conhecer, estudar e esmiuçar as orientações curriculares, que fundamentam o trabalho pe-

dagógico na escola, bem como a(s) matriz(es) de referência, que fundamenta(m) a elaboração dos testes

da avaliação em larga escala. Os livros didáticos e outros materiais são importantes no apoio ao trabalho

em sala de aula.

Orientações curriculares

Livros e outros materiais didáticos

Matriz(es) de referência

da avaliação

ORIENTAÇÕES CURRICULARES

1. Advérbios e expressões adverbiais /conectores:

M Reconhecer os recursos linguísticos que contribuem para a progressão temática e as relações de sentido em um texto.

2. Coesão textual: M Analisar recursos de coesão referencial

e lexical na construção de um texto: sinônimos, repetições etc.

3. Argumentação: M Reconhecer os conectores que

contribuem para a construção do texto argumentativo.

M Reconhecer estratégias de posicionamento do autor de um texto.

. . .

MATRIZ DE REFERÊNCIA PARA AVALIAÇÃO

Reconhecer relações lógico-discursivas presentes no texto.

Identificar a tese de um texto.

Estabelecer relação entre a tese e os argumentos que a sustentam.

. . .

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 85

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Elaborar o Plano de curso, com os conteúdos que devem ser trabalhados durante o ano. Essa organização deve seguir o planejamento (p. ex.: bimestral, trimestral...)3

Comparar os resultados das avaliações internas (dados como frequência às aulas, nota de provas, parecer, relatório e trabalho individual e em grupo) com os resultados das avaliações externas (dados como participação, proficiência, padrão de desempenho, percentual de acerto por habilidade).

4

Antes de partir para o planejamento de cada aula, você deve organizar os conteúdos que serão abor-

dados em sala de aula, durante todo o ano letivo. Para isso, vamos seguir o exemplo e destacar conteú-

dos considerados importantes para o desenvolvimento das habilidades destacadas:

C Como os estudantes da(s) sua(s) turma(s) vêm desenvolvendo os conteúdos previstos em sala de

aula?

C Você sente necessidade de modificar as estratégias de ação e planos de aula para um melhor

desenvolvimento dos estudantes em relação a esses conteúdos?

C Para isso, recorra aos resultados das avaliações.

PLANO DE CURSO

1º Bimestre:

1. Advérbios e expressões adverbiais /conectores:

• Reconhecer os recursos linguísticos que contribuem para a progressão temática e as relações de sentido em um texto.

2. Coesão textual

• Analisar recursos de coesão referencial e lexical na construção de um texto: sinônimos, repetições etc.

2º Bimestre:

3. Argumentação

• Reconhecer os conectores que contribuem para a construção do texto argumentativo.

• Reconhecer estratégias de posicionamento do autor de um texto.

• ...

86 SPAECE 2016

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AVALIAÇÃO EXTERNA

RESULTADOS DA ESCOLA NO SPAECE 2016

Retome a coleta e a análise que você fez sobre os resultados da sua escola e de cada turma na seção Resultados alcançados em 2016. Consulte também os resultados dos seus estudantes no portal da avaliação.A seguir, faça o que se propõe na Etapa 5.

QUAIS RESULTADOS?

QUAIS AVALIAÇÕES?

AVALIAÇÃO INTERNA Frequência, provas, testes, observação

Por etapa e turma

Língua Portuguesa – 9º ano EF Turma A5

Nota/Avaliação/Parecer sobre os estudantes:

• Estudante 1: 8,5

• Estudante 2: 6,0

• ...

Relatório geral da turma:

• Os estudantes, em sua maioria, identificam a tese de um texto, mas têm dificuldade em localizar os argumentos que a sustentam.

• ...

Relatório por estudante:

• Estudante 1: dificuldade com argumentação / identificação de retomadas com pronomes oblíquos.

• Estudante 2: ...

DADOS DA AVALIAÇÃO

INTERNA

ESCOLA

DADOS DA AVALIAÇÃO EXTERNA

SPAECE

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 87

5 Trata-se de um exemplo hipotético. Você deve utilizar os dados da(s) sua(s) turma(s) para realizar essa atividade.

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Plano de ação da EscolaOs conteúdos podem ser relacionados às habilidades não desenvolvidas?

SIM! Então vamos pensar em planos de ação para o desenvolvimento conjunto desses conteúdos, competências e habilidades.

NÃO! Os planos de ação devem ser elaborados para cada conteúdo. Vamos ficar atentos para não desenvolver planos de ação para uma única habilidade, mas para um conjunto delas, relacionadas a um determinado conteúdo proposto nas orientações curriculares.

Lembre-se de que todo o planejamento da escola é coletivo e tem como refe-rência o projeto político-pedagógico!

É importante compreender a rela-ção entre as orientações curricula-res e as habilidades avaliadas pelo SPAECE. As hipóteses levantadas no diagnóstico poderão ajudá-lo nessa tarefa.

Parecer da Escola. Escola e Turmas .

Com base nos resultados das avalia-ções internas, identifique, junto com seus pares, as principais dificuldades apresentadas pelos estudantes em relação aos conteúdos desenvolvidos durante o ano letivo. Para isso, utilize as notas e relatórios.

De acordo com a proficência média da escola e o percentual de acerto por descritor/habilidade das turmas, identifique em quais habilidades os estudantes demonstraram maiores dificuldades.

Relacione as informações coletadas nas duas avaliações:

M São resultados similares? M As dificuldades apresentadas em

sala de aula são as mesmas que aquelas apresentadas na avaliação do SPAECE 2016?

M Junto com os seus colegas, levante hipóteses para o que vocês identificaram.

Retome o Plano de curso e relacione conteúdos e habilidades que não foram desenvolvidos de modo apropriado:- Conteúdo 1 Habilidade A - resultados Habilidade B - resultados ...- Conteúdo 2 ...

/// PARTE A C Resultados da Escola

Observe as competências e as habilidades desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes,

com base na proficiência média da escola, percentual de acerto das habilidades (da escola) e diagnóstico

interno (escola e turmas).

UM OLHAR PARA OS DIFERENTES DADOS

DIAGNÓSTICO DA ESCOLA

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO

Relacionar os dados das avaliações com os conteúdos indicados no Plano de curso.5

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Agora é possível elaborar um planeja-mento pedagógico com base no Plano de Ação da Escola e no PPP, obser-vando as competências e habilidades ainda não desenvolvidas pelos estu-dantes.

Apresentaremos, a seguir, alguns exemplos de habilidades, relacionadas às respectivas competências, acom-panhadas por atividades pedagógicas e itens de avaliações em larga escala que abordam essas habilidades. É im-portante ressaltar que o trabalho com os conteúdos curriculares pode ser reformulado durante o ano letivo, com vistas ao desenvolvimento pleno das habilidades esperadas para cada eta-pa de escolaridade.

O próximo passo será elaborar um plano de ação de acordo com o de-sempenho dos estudantes. Para isso, utilize o diagnóstico já realizado por você na Atividade dos resultados das turmas.

De acordo com o padrão de desem-penho em que se encontram, os es-tudantes apresentam dificuldades que requerem intervenções de Recupera-ção, Reforço ou Aprofundamento.

Ao pensar na sua sala de aula, você deve propor um plano de ação que contemple intervenções orientadas para estudantes com diferentes níveis de desenvolvimento de habilidades e competências.

/// PARTE B C Resultados dos estudantes

Observe as habilidades e as competências desenvolvidas e em desenvolvimento pelos estudantes da

escola, com base na distribuição desses estudantes por padrão de desempenho, no percentual de acerto

dos itens de cada estudante e no diagnóstico interno dos estudantes.

EXEMPLODIAGNÓSTICO DOS ESTUDANTES

PLANO DE AÇÃO DO PROFESSOR

Esses dados já estão

prontos. Basta você

consultar as atividades

propostas nos roteiros de leitura

e interpretação dos resultados

alcançados.

Boletim do Professor - Língua Portuguesa e Matemática 5º ano do Ensino Fundamental 89

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Para auxiliar os estudantes a desenvolverem

a primeira habilidade indicada, é preciso refor-

çar o trabalho com textos que apresentem ele-

mentos de retomada, como sinônimos, prono-

mes retos, oblíquos, demonstrativos etc.

De maneira análoga, é necessário oportu-

nizar aos estudantes a percepção das circuns-

tâncias presentes em um texto, como causa,

consequência, tempo, lugar, dentre várias, por

meio da compreensão do valor de expressões

conjuntivas, adverbiais etc.

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Competência:

C Estabelecer relações lógico-discursivas.

Habilidade(s) não desenvolvida(s):

C Estabelecer relações entre partes de um texto, identificando repetições ou substituições

que contribuem para a continuidade desse texto.

C Estabelecer relações lógico-discursivas marcadas por conjunções, advérbios etc.

EXEMPLO 1

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I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA

ASSEMBLEIA NA CARPINTARIA

Contam que na carpintaria houve uma vez uma estranha assembleia. Foi uma reunião das ferra-

mentas para acertar suas diferenças.

O martelo exerceu a presidência, mas os participantes lhe notificaram que teria que renunciar.

A causa? Fazia demasiado barulho e, além do mais, passava todo o tempo golpeando. O martelo

aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso, dizendo que ele dava muitas

voltas para conseguir algo. Diante do ataque, o parafuso concordou, mas por sua vez, pediu a ex-

pulsão da lixa. Dizia que ela era muito áspera no tratamento com os demais, entrando sempre em

atritos. A lixa acatou, com a condição de que se expulsasse o metro, que sempre media os outros

segundo a sua medida, como se fora o único perfeito.

Nesse momento entrou o carpinteiro, juntou o material e iniciou o seu trabalho. Utilizou o

martelo, a lixa, o metro e o parafuso. Finalmente, a rústica madeira se converteu num fino móvel.

Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão. Foi então que o ser-

rote tomou a palavra e disse:

“Senhores, ficou demonstrado que temos defeitos, mas o carpinteiro trabalha com nossas quali-

dades, com nossos pontos valiosos. Assim, não pensemos em nossos pontos fracos, e concentre-

mo-nos em nossos pontos fortes.”

A assembleia entendeu que o martelo era forte, o parafuso unia e dava força, a lixa era especial

para limar e afinar asperezas, e o metro era preciso e exato.

Sentiram-se então como uma equipe capaz de produzir móveis de qualidade. Sentiram alegria

pela oportunidade de trabalhar juntos.

Ocorre o mesmo com os seres humanos. Basta observar e comprovar. Quando uma pessoa

busca defeitos em outra, a situação torna-se tensa e negativa. Ao contrário, quando se busca com

sinceridade os pontos fortes dos outros, florescem as melhores conquistas humanas.

É fácil encontrar defeitos. Qualquer um pode fazê-lo. Mas encontrar qualidades, isto é para os

sábios!(Fonte: http://metaforas.com.br/assembleia-na-carpintaria)

Professor, além do trabalho com a leitura e a interpretação desse texto, é importante abordar

elementos pertinentes às relações lógico-discursivas. Sugerimos atividades como as seguintes:

a) Na frase: “O martelo aceitou sua culpa, mas pediu que também fosse expulso o parafuso,

dizendo que ele dava muitas voltas para conseguir algo.”, o pronome destacado refere-se a qual

termo?

b) “Quando a carpintaria ficou novamente só, a assembleia reativou a discussão.”

Qual é a circunstância expressa na primeira oração deste período? Como você a percebeu?

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II. ITENS RELACIONADOS ÀS HABILIDADES

Leia o texto abaixo.

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Backup de lembranças

O americano Gordon Bell, pioneiro da comunicação na década de 60, fez um experimento consigo mesmo para mostrar como fi nalmente podemos escapar do esquecimento biológico. Tudo começou em 1998, quando Bell decidiu digitalizar todos os documentos de papel que guardava desde os anos 50: fotos, anotações de trabalho e até imagens de suas roupas. No “ápice” do experimento, retratado em O Futuro da Memória (2009, Editora Campus), ele chegou a gravar quase tudo o que acontecia na sua vida. Para isso, usava uma microcâmera em seu peito que tirava fotos a cada 5 segundos, e carregava um gravador para captar todos os sons que ouvia. Tudo o que Gordon lê num computador é automaticamente repassado para um sistema que funciona como um Google pessoal. Lá, ele consegue checar instantaneamente quando e com quem estava em dado momento, e até encontrar o que aquela pessoa disse. “É ótimo ter um backup de memória”, diz o pesquisador da Microsoft de 76 anos, que critica as técnicas de memorização.

Na verdade, há quem argumente que a cabeça é um dos piores lugares para se guardar uma memória – ao menos se você quiser ser uma versão mais próxima do que realmente aconteceu. Imagine que nosso armazenamento de informação é semelhante a uma trupe de atores (os neurônios) interpretando uma peça. Cada um sabe somente suas falas, que devem ser ditas após a deixa dos outros. Se um dos atores fi car doente, atrapalha a peça, forçando os companheiros a improvisar. A metáfora serve para explicar por que, ao recuperarmos algumas de nossas memórias, nós as fortalecemos, mas enfraquecemos e esquecemos outras que não estão relacionadas. E (desculpe, Gordon Bell) não há arquivo que combata isso.

Galileu. n. 241. Ago. 2011. p. 45. (P100037E4_SUP)

(P100040E4) Nesse texto, no trecho “Lá, ele consegue checar instantaneamente...” (ℓ. 9-10), a palavra destacada está no lugar de A) microcâmera.B) gravador. C) computador. D) sistema. E) memória.

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Leia o texto abaixo.

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Nada contra a gíria, bródi

O professor de Português é sempre o primeiro que se pergunta se a gíria é maléfica, benéfica ou indiferente. “A língua corre risco com a abundância e a difusão da gíria?”, perguntam os mais preocupados.

Não, a língua não corre riscos. Corre risco quem não sabe o lugar que a gíria deve ocupar.Muitas vezes, a gíria é o oxigênio da língua, o fruto mais rápido e imediato da criatividade

linguística de um povo.Frequentemente baseada em metáforas (relações de semelhança), a gíria tem forte

poder de síntese. Usar a palavra “bagaço” para manifestar o estado em que se encontra uma pessoa ou um objeto dá bem a dimensão do poder de síntese e do caráter metafórico dessa linguagem.

Então tudo bem com o uso da gíria? Vale em qualquer situação? Não, não e não. Ela tem uso limitado. Certamente você não imagina que um determinado grupo social possa usar sua gíria em qualquer situação ou lugar.

Em outras palavras, muitas vezes a gíria não é coletiva. Não abrange toda a sociedade. Não há linguagem científica baseada em gíria. Não há linguagem jurídica baseada em gíria. Não se escreve contrato em gíria. E não há dicionário universal de gíria.

E é aí que mora o perigo: se você limitar sua linguagem à gíria, pode ficar viciado e acabar perdendo de vista a necessária referência que o padrão formal da língua impõe.

Em uma dissertação de vestibular, o uso de gíria é impensável. Nada contra a gíria, bródi, mas tudo tem seu tempo e seu lugar.NETO, Pasquale Cipro. Folha de S. Paulo. 18 jan. 1999. Folhateen, p. 5. *Adaptado: Reforma Ortográfica. (P090264C2_SUP)

(P090267C2) No trecho “... se você limitar sua linguagem à gíria,...” (ℓ. 17), o termo destacado estabelece relação deA) causa.B) concessão. C) condição.D) consequência.

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Competência:

C Distinguir posicionamentos.

Habilidade(s) não desenvolvida(s):

C Identificar a tese de um texto.

C Estabelecer relação entre a tese e os argumentos que a sustentam.

EXEMPLO 2

A competência “Distinguir posicionamentos”

é uma das que, de modo geral, alcançam per-

centuais de acerto mais baixos, nos testes das

avaliações em larga escala.

Há atividades bastante produtivas para o de-

senvolvimento das duas habilidades relaciona-

das – Identificar a tese de um texto e Estabe-

lecer relação entre a tese e os argumentos que

a sustentam –, como a indicada no quadro a

seguir. Cabe destacar a importância de perce-

ber a relação entre as atividades desenvolvidas

em sala de aula, de acordo com o planejamento

anual, e as habilidades verificadas nas avaliações

externas: os itens que se seguem à atividade

proposta ilustram essas habilidades.

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I. ATIVIDADE EM SALA DE AULA

SINAIS DA TERRA

O aquecimento global pode parecer demasiado remoto para nos causar preocupação, ou até

mesmo incerto – talvez apenas uma projeção feita pelas mesmas técnicas computacionais que

muitas vezes não acertam nem a previsão do tempo da semana que vem. Num dia gelado de inver-

no, poderíamos achar que alguns graus a mais na temperatura não seria tão mau assim. E os alertas

sobre as mudanças climáticas súbitas podem parecer uma tática radical dos ambientalistas para nos

obrigar a abandonar nosso carro e o conforto do nosso estilo de vida.

Talvez essas ideias nos consolem. Contudo, a Terra de fato tem notícias perturbadoras para

nos dar. Do Alasca aos picos elevados dos Andes, o mundo está se aquecendo – agora mesmo,

e depressa. Em termos globais, a temperatura subiu 0,6° C no último século, mas os lugares mais

frios e remotos se aqueceram mais. O gelo está derretendo; os rios, secando; e os litorais, sofrendo

erosão, ameaçando a vida de muitas comunidades. A flora e a fauna também estão sob pressão.

Não se trata de projeções, mas de fatos concretos. [...]

Há séculos derrubamos florestas e queimamos carvão, petróleo e gás, e despejamos na atmos-

fera dióxido de carbono (gás carbônico) e outros gases que aprisionam o calor mais rápido do que

as plantas e os oceanos conseguem absorvê-lo.

[...] Na verdade, o que estamos fazendo é pôr mais cobertores em cima do nosso planeta.

(Fonte: APPENSELLER, Tim. Sinais da Terra. National Geographic Brasil, setembro de 2004.)

Como no Exemplo 1, além da leitura e interpretação desse texto, é possível abordar aspectos

relacionados à competência “Distinguir posicionamentos”:

a) Indique qual é a tese que o autor desse texto defende.

b) Relacione dois argumentos utilizados pelo autor para defender sua opinião.

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II. ITENS RELACIONADOS ÀS HABILIDADES

(P090700EX) A ideia defendida nesse texto é queA) a gordura deve ser consumida em medidas recomendadas para trazer benefícios à saúde.B) a gordura do leite integral é bastante reduzida em relação ao desnatado e ao semidesnatado.C) os adolescentes devem consumir leite integral para o bom funcionamento do corpo.D) os órgãos vitais necessitam de leite integral para que possam funcionar adequadamente.

Leia o texto abaixo.

Integral ou desnatado?

A nutricionista Ana Beatriz Barrella [...] explica que a diferença entre leite integral, desnatado e semidesnatado está na redução da gordura. Adolescentes devem optar por integral, já que a gordura é um nutriente fundamental para o bom funcionamento do corpo e, se consumida dentro das quantidades recomendadas, desempenha diversas funções, que vão de dar energia a manter a temperatura corporal constante, além de proteger os órgãos vitais do corpo, entre outros benefícios.

Todateen. jan. 2011. Ano 16. n 182, p. 36. Fragmento. (P090700EX_SUP)

Leia os textos abaixo.Testes em animais

Texto 1

“Acho que não tem cabimento [fazer experimentos em animais], não importa o bicho! Isso é um absurdo de qualquer jeito! Um animal também sente. E se fosse com você? Minhas amigas compram vários cosméticos, eu também fi cava louca para comprar quando ia à farmácia, mas agora vou pesquisar e só vou comprar marcas que não fazem experimentos em animais. Temos que lembrar que eles não são animais de pelúcia”.

Amália Garcez

Texto 2

“Eles maltratam muito esses animais. Se pelo menos tomassem mais cuidado, tudo bem, por exemplo: evitar usar agulhas, dar remédios mais fracos etc. Cuidem bem dos bichos, eles sentem dor na minha opinião”.

Ralph AssisDisponível em: <http://migre.me/rOGo2>. Acesso em: 14 mar. 2014. (P090326F5_SUP)

(P090327F5) No Texto 1, qual trecho apresenta um argumento utilizado pela autora para defender sua opinião?A) “Isso é um absurdo de qualquer jeito!”.B) “E se fosse com você?”.C) “... eu também fi cava louca para comprar...”.D) “... mas agora vou pesquisar...”.

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LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA5º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL

entrevista

Compromisso e esperança movem a educação pública de qualidade

o programa

O Sistema Permanente de Avaliação da Educação Básica do Ceará – SPAECE

resultados

Os resultados alcançados em 2016

ISSN 1982-7644

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