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SISTEMArevista do
>>> SAEPI 2016Sistema de Avaliação Educacional do Piauí
entrevista
A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem
o programa
O Sistema de Avaliação Educacional do Piauí
os resultados
Os resultados alcançados em 2016
ISSN 2238-0574
ISSN 2238-0574
SISTEMArevista do
>>> SAEPI 2016Sistema de Avaliação Educacional do Piauí
FICHA CATALOGRÁFICA
PIAUÍ. Secretaria de Estado da Educação do Piauí.
SAEPI – 2016/ Universidade Federal de Juiz de Fora, Faculdade de Educação, CAEd.
v. 3 (jan./dez. 2016), Juiz de Fora, 2016 – Anual.
Conteúdo: Revista do Sistema.
ISSN 2238-0574
CDU 373.3+373.5:371.26(05)
GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍJOSÉ WELLINGTON BARROSO DE ARAÚJO DIAS
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOREJANE RIBEIRO SOUSA DIAS
SUPERINTENDENTE DE GESTÃOHÉLDER SOUSA JACOBINA
SUPERINTENDENTE DE ENSINOCARLOS ALBERTO PEREIRA DA SILVA
SUPERINTENDENTE INSTITUCIONALJOSÉ BARROS SOBRINHO
SUPERINTENDENTE DE ENSINO SUPERIORELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETOR DA UNIDADE ADMINISTRATIVARONALD DE MOURA E SILVA
DIRETOR DA UNIDADE FINANCEIRADIVALDO CERQUEIRA LINO
DIRETOR DA UNIDADE DE GESTÃO FÍSICA DA REDEALEX FABIANO ALVES DE FREITAS
DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO DE PESSOASFRANCISCA DE ALMEIDA MASCARENHAS
DIRETORA DA UNIDADE DE ENSINO E APRENDIZAGEMELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETORA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSCONCEIÇÃO DE MARIA ANDRADE SOUSA SILVA
DIRETORA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONALADRIANA DE MOURA ELIAS SILVA
DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO E INSPEÇÃOANA REJANE DA COSTA BARROS
DIRETOR DA UNIDADE DE MEDIAÇÃO TECNOLÓGICAELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETORA DE PLANEJAMENTOSICÍLIA AMAZONAS SOARES BORGES
GOVERNADOR DO ESTADO DO PIAUÍJOSÉ WELLINGTON BARROSO DE ARAÚJO DIAS
SECRETÁRIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃOREJANE RIBEIRO SOUSA DIAS
SUPERINTENDENTE DE GESTÃOHÉLDER SOUSA JACOBINA
SUPERINTENDENTE DE ENSINOCARLOS ALBERTO PEREIRA DA SILVA
SUPERINTENDENTE INSTITUCIONALJOSÉ BARROS SOBRINHO
SUPERINTENDENTE DE ENSINO SUPERIORELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETOR DA UNIDADE ADMINISTRATIVARONALD DE MOURA E SILVA
DIRETOR DA UNIDADE FINANCEIRADIVALDO CERQUEIRA LINO
DIRETOR DA UNIDADE DE GESTÃO FÍSICA DA REDEALEX FABIANO ALVES DE FREITAS
DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO DE PESSOASFRANCISCA DE ALMEIDA MASCARENHAS
DIRETORA DA UNIDADE DE ENSINO E APRENDIZAGEMELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETORA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOSCONCEIÇÃO DE MARIA ANDRADE SOUSA SILVA
DIRETORA DA UNIDADE DE EDUCAÇÃO TÉCNICA E PROFISSIONALADRIANA DE MOURA ELIAS SILVA
DIRETORA DA UNIDADE DE GESTÃO E INSPEÇÃOANA REJANE DA COSTA BARROS
DIRETOR DA UNIDADE DE MEDIAÇÃO TECNOLÓGICAELLEN GERA DE BRITO MOURA
DIRETORA DE PLANEJAMENTOSICÍLIA AMAZONAS SOARES BORGES
Reitor da Universidade Federal de Juiz de ForaMarcus Vinicius David
Coordenação Geral do CAEdLina Kátia Mesquita de Oliveira
Coordenação da Unidade de PesquisaTufi Machado Soares
Coordenação de Análises e PublicaçõesWagner Silveira Rezende
Coordenação de Design da ComunicaçãoRômulo Oliveira de Farias
Coordenação de Gestão da InformaçãoRoberta Palácios Carvalho da Cunha e Melo
Coordenação de Instrumentos de AvaliaçãoRenato Carnaúba Macedo
Coordenação de Medidas EducacionaisWellington Silva
Coordenação de Monitoramento e IndicadoresLeonardo Augusto Campos
Coordenação de Operações de AvaliaçãoRafael de Oliveira
Coordenação de Processamento de DocumentosBenito Delage
sumário
resultados22 Os resultados alcançados em 2016
23 Informações sobre os resultados contidos nas tabelas
mapas e tabelas26 Mapas de resultados por GRE
36 Tabelas de resultados por GRE
7 apresentação
entrevista9 A importância da avaliação para
a melhoria da aprendizagem
o programa13 O Sistema de Avaliação
Educacional do Piauí – SAEPI
apresentação
C aro gestor,
Nesta revista você encontrará as principais informa-
ções sobre a avaliação do SAEPI 2016. Na seção que tra-
ta dos resultados alcançados em 2016, são apresentados
também, em tabelas e mapas, os resultados das GREs,
nas últimas edições do SAEPI, cujo objetivo é propiciar
uma análise da evolução do desempenho dos estudantes
da rede, ao longo do tempo.
Para integrar esta publicação, apresentamos uma en-
trevista com a secretária de educação, Rejane Ribeiro
Sousa Dias, que faz um balanço sobre a educação no
estado, destacando suas principais características e as
expectativas em relação às contribuições do SAEPI para
a qualidade do ensino e, consequentemente, para a me-
lhoria dos indicadores de qualidade.
Com o objetivo de contextualizar o SAEPI, na rede
rede estadual do Piauí, apresentamos a sua trajetória ao
longo do tempo, destacando as informações mais rele-
vantes sobre os resultados alcançados, a abrangência e a
participação dos estudantes.
Esperamos que esse material contribua para que o
SAEPI se consolide cada vez mais, no diagnóstico da
educação oferecida no estado do Piauí.
Revista do Sistema 7
Bacharela em Administração e em Direito.
Deputada Federal.
Foi Secretária Estadual para Inclusão da Pessoa com Defi ciência
(SEID) e Secretária de Estado da Assistência Social (SASC).
Na SEID implantou a Rede Estadual de Reabilitação, com 37 clí-
nicas especializadas e o Centro Integrado de Reabilitação (CEIR),
um serviço de referência nacional e modelo para o programa "Viver
sem Limite", do Governo Federal.
Conquistou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, do Minis-
tério do Desenvolvimento Social por suas ações na SASC e na SEID.
Deputada estadual na legislatura 2011 – 2014, com atuação des-
tacada por apresentar mais de 400 requerimentos e 85 projetos,
dos quais 50 foram aprovados.
REJANE RIBEIRO DE SOUSA DIAS
Secretária Estadual da Educação.
entrevista
A Secretária de Estado da Educação do Piauí, Rejane Ribeiro Sousa Dias,
fala sobre a importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem.
A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem
CAEd – A qualidade da educação
dos anos iniciais do ensino funda-
mental no Piauí vem crescendo sis-
tematicamente, como demonstram
os resultados do Ideb. Desde 2005, o
indicador aparece em uma crescente,
sempre acima da meta para o estado.
Que estratégias contribuem para es-
ses resultados positivos? Como fazer
para que esses resultados sejam atin-
gidos também nos anos fi nais?
Secretária – Formação de profes-
sores; material pedagógico específi co.
Para que esse resultado alcance os anos
fi nais, é preciso investir em formação
continuada de professores dos anos fi -
nais; formação de diretores escolares e
equipe do ensino fundamental da Se-
duc; elaborar material didático especifi -
co; elaborar as diretrizes para essa etapa
e com foco nessa faixa etária; aplicar
uma ferramenta de gestão com foco na
aprendizagem dos alunos.
CAEd – Existem instrumentos, hoje,
que avaliam externamente a educação
em todo o país, como a Prova Brasil.
O SAEPI, por sua vez, é uma ação que
fornece um diagnóstico sobre a quali-
dade da educação no Piauí, com uma
visão direcionada para o estado. Qual
é a importância desse olhar específi co
para a educação piauiense?
Secretária – É importante ter o
diagnóstico específi co do maior nú-
mero de séries possível para saber
como está o nível de aprendizagem
dos alunos e avaliar as nossas ações.
Nesse sentido, o SAEPI tem grande re-
levância, uma vez que avalia não só os
6º e 9º anos do ensino fundamental,
mas também todas as séries do ensino
médio. Dessa forma, permite-se uma
visão particular da educação estadual,
possibilitando a alocação racional dos
investimentos.
8 SAEPI 2016
Bacharela em Administração e em Direito.
Deputada Federal.
Foi Secretária Estadual para Inclusão da Pessoa com Defi ciência
(SEID) e Secretária de Estado da Assistência Social (SASC).
Na SEID implantou a Rede Estadual de Reabilitação, com 37 clí-
nicas especializadas e o Centro Integrado de Reabilitação (CEIR),
um serviço de referência nacional e modelo para o programa "Viver
sem Limite", do Governo Federal.
Conquistou o Prêmio Nacional de Direitos Humanos, do Minis-
tério do Desenvolvimento Social por suas ações na SASC e na SEID.
Deputada estadual na legislatura 2011 – 2014, com atuação des-
tacada por apresentar mais de 400 requerimentos e 85 projetos,
dos quais 50 foram aprovados.
REJANE RIBEIRO DE SOUSA DIAS
Secretária Estadual da Educação.
entrevista
A Secretária de Estado da Educação do Piauí, Rejane Ribeiro Sousa Dias,
fala sobre a importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem.
A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem
CAEd – A qualidade da educação
dos anos iniciais do ensino funda-
mental no Piauí vem crescendo sis-
tematicamente, como demonstram
os resultados do Ideb. Desde 2005, o
indicador aparece em uma crescente,
sempre acima da meta para o estado.
Que estratégias contribuem para es-
ses resultados positivos? Como fazer
para que esses resultados sejam atin-
gidos também nos anos fi nais?
Secretária – Formação de profes-
sores; material pedagógico específi co.
Para que esse resultado alcance os anos
fi nais, é preciso investir em formação
continuada de professores dos anos fi -
nais; formação de diretores escolares e
equipe do ensino fundamental da Se-
duc; elaborar material didático especifi -
co; elaborar as diretrizes para essa etapa
e com foco nessa faixa etária; aplicar
uma ferramenta de gestão com foco na
aprendizagem dos alunos.
CAEd – Existem instrumentos, hoje,
que avaliam externamente a educação
em todo o país, como a Prova Brasil.
O SAEPI, por sua vez, é uma ação que
fornece um diagnóstico sobre a quali-
dade da educação no Piauí, com uma
visão direcionada para o estado. Qual
é a importância desse olhar específi co
para a educação piauiense?
Secretária – É importante ter o
diagnóstico específi co do maior nú-
mero de séries possível para saber
como está o nível de aprendizagem
dos alunos e avaliar as nossas ações.
Nesse sentido, o SAEPI tem grande re-
levância, uma vez que avalia não só os
6º e 9º anos do ensino fundamental,
mas também todas as séries do ensino
médio. Dessa forma, permite-se uma
visão particular da educação estadual,
possibilitando a alocação racional dos
investimentos.
Revista do Sistema 9
CAEd – Uma das características mar-
cantes do SAEPI é que ele tem, como
foco, os anos fi nais do ensino fundamen-
tal e o ensino médio. Por que é estra-
tégico avaliar todas as séries do ensino
médio, como o sistema vem fazendo?
Secretária – É importante ter o diag-
nóstico específi co de todas as séries e
não apenas do fi nal da etapa, para pro-
por estratégias de intervenção pedagó-
gicas em cada série, nas disciplinas ava-
liadas, matemática e língua portuguesa,
possibilitando o redirecionamento do
planejamento e de ações mais efi cien-
tes, tendo como foco a aprendizagem
efi ciente dos alunos.
CAEd – Analisando os resultados da
rede, percebe-se que há uma difi culda-
de, especialmente em matemática, de
manter os alunos do ensino médio no
mesmo padrão de desempenho que se
encontravam quando concluíram o en-
sino fundamental. O que pode ser feito
para que os alunos continuem evoluin-
do em sua aprendizagem com o passar
das etapas de escolaridade?
Secretária – Formação continuada,
em serviço, de professores e gestores
escolares; realização de projetos, como
Olimpíadas de Matemática, de Língua
Portuguesa, de Ciências etc., associa-
dos à premiação, despertando o espírito
competitivo voltado para a aprendiza-
gem.
CAEd – Os resultados educacionais
obtidos através das avaliações externas
auxiliam, de alguma forma, o planeja-
mento da gestão da rede?
Secretária – Sim. A rede está buscan-
do realizar planejamento estratégico com
base nos resultados do SAEPI, utilizando
as devolutivas pedagógicas e dialogando
com outras instituições em busca de de-
senhar um novo modelo educacional para
o estado do Piauí.
CAEd – Como a escola deve perce-
ber a avaliação externa e de que forma
as informações por ela produzidas po-
dem ser utilizadas para que sejam al-
cançados melhores resultados?
Secretária – Deve ser percebida
como uma radiografi a do ensino que a
escola oferta. Se a escola utilizar os re-
sultados para planejar as ações de 2017,
terá sucesso. É preciso olhar para os re-
sultados e compreender que eles apon-
tam o caminho para o alcance dos in-
dicadores educacionais. Planos, metas e
estratégias precisam ser defi nidas olhan-
do para o diagnóstico da escola.
CAEd – Que recado a senhora deixa
para os professores e gestores da rede
para o trabalho nesse ano?
Secretária – Que em 2017 a Seduc fará
o possível para apoiar os servidores da edu-
cação no que for possível. Já realizamos a
ofi cina de elaboração de itens e ainda fa-
remos a ofi cina de devolutivas pedagógi-
cas. Em março, continuaremos discutindo
currículo, objetivos, eixos e descritores da
língua portuguesa e matemática. Acredito
que o letramento pleno melhora a vida do
cidadão e do estado. A meta da Seduc é
tornar o Piauí uma referência nacional em
educação pública de qualidade.
Aprender é um direito de todos. A materializa-
ção desse direito é um enorme desafi o para pro-
fessores, gestores e toda a comunidade escolar.
O direito à aprendizagem está relacionado
com objetivos que trabalham os aspectos cogni-
tivos, que são fundamentais e, portanto, devem
ser atingidos. Entretanto, cabe à escola, para que
esse direito seja, de fato, uma realidade, trabalhar
também com valores que estão relacionados à
formação do ser humano e à construção de uma
sociedade justa, democrática e solidária. Essa é a
complexidade da ação pedagógica que desafi a o
dia a dia dos profi ssionais da educação. Nesse sen-
tido, a defi nição das orientações curriculares, e a
implementação do projeto político-pedagógico no
interior de cada escola são elementos essenciais
para garantir o êxito do processo educativo.
A avaliação em larga escala se situa no interior
de cada escola, em particular, e na rede de ensino,
de modo geral, como uma linha auxiliar ou uma
ferramenta para que o direito de aprender seja ga-
rantido a todos os estudantes.
A igualdade de oportunidades educacionais é
um dos pilares para a construção de uma escola
democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse
olhar que professores e gestores devem analisar e
se apropriar dos resultados da avaliação em larga
escala, dando vida e signifi cado pedagógico aos
números, aos gráfi cos, aos dados estatísticos.
Os dados não falam por si. Eles devem ser con-
textualizados, considerando vários fatores que es-
tão relacionados com os resultados obtidos pela
escola no processo de avaliação em larga escala.
São um ponto de partida, um convite à análise e ao
planejamento para promover a equidade e melho-
rar a qualidade do ensino ofertado. As avaliações
externas complementam o trabalho diário da esco-
la e suas avaliações internas, jamais as substituem.
Além do perfi l socioeconômico, que já vem
sendo estudado pelas avaliações como um fator
que pode interferir nos resultados, é importante
destacar aqueles internos à vida da escola: as ca-
racterísticas da gestão, as práticas pedagógicas, o
clima escolar etc.
O clima escolar está relacionado a vários aspec-
tos característicos do processo educativo e que
são importantes para um bom desenvolvimento
das atividades curriculares: convivência, cuidado,
disciplina, interesse e motivação, organização e se-
gurança; uma gestão democrática comprometida
com a qualidade da educação; professores com-
prometidos com o sucesso escolar e com a viabi-
lização do direito dos seus alunos aprenderem etc.
Todos esses aspectos refl etem uma concepção de
escola e de educação, perpassando toda a dinâ-
mica da escola, inclusive na forma como a avalia-
ção é concebida e apropriada pelos agentes que a
constituem. Logo, tudo isso deve estar contido no
projeto político-pedagógico da escola, a partir de
um marco referencial que trabalha a formação de
valores e, portanto, a importância da educação na
vida dos estudantes.
É nesse sentido que os resultados do SAEPI
2016 devem ser apropriados pela comunidade es-
colar, como um diagnóstico importante para as re-
visões necessárias ao processo pedagógico desen-
volvido. Devem ser analisados em conjunto com
as atividades curriculares e com os processos de
avaliação interna previstos no cotidiano da escola.
Sabemos que são muitos os desafi os da escola
no mundo atual: ela deve ser um espaço de co-
nhecimento, de liberdade, de criação, de cidada-
nia e de busca permanente pela equidade, além
de transmitir os conhecimentos historicamente
acumulados.
Aprender - Direito de Todos
10 SAEPI 2016
CAEd – Uma das características mar-
cantes do SAEPI é que ele tem, como
foco, os anos fi nais do ensino fundamen-
tal e o ensino médio. Por que é estra-
tégico avaliar todas as séries do ensino
médio, como o sistema vem fazendo?
Secretária – É importante ter o diag-
nóstico específi co de todas as séries e
não apenas do fi nal da etapa, para pro-
por estratégias de intervenção pedagó-
gicas em cada série, nas disciplinas ava-
liadas, matemática e língua portuguesa,
possibilitando o redirecionamento do
planejamento e de ações mais efi cien-
tes, tendo como foco a aprendizagem
efi ciente dos alunos.
CAEd – Analisando os resultados da
rede, percebe-se que há uma difi culda-
de, especialmente em matemática, de
manter os alunos do ensino médio no
mesmo padrão de desempenho que se
encontravam quando concluíram o en-
sino fundamental. O que pode ser feito
para que os alunos continuem evoluin-
do em sua aprendizagem com o passar
das etapas de escolaridade?
Secretária – Formação continuada,
em serviço, de professores e gestores
escolares; realização de projetos, como
Olimpíadas de Matemática, de Língua
Portuguesa, de Ciências etc., associa-
dos à premiação, despertando o espírito
competitivo voltado para a aprendiza-
gem.
CAEd – Os resultados educacionais
obtidos através das avaliações externas
auxiliam, de alguma forma, o planeja-
mento da gestão da rede?
Secretária – Sim. A rede está buscan-
do realizar planejamento estratégico com
base nos resultados do SAEPI, utilizando
as devolutivas pedagógicas e dialogando
com outras instituições em busca de de-
senhar um novo modelo educacional para
o estado do Piauí.
CAEd – Como a escola deve perce-
ber a avaliação externa e de que forma
as informações por ela produzidas po-
dem ser utilizadas para que sejam al-
cançados melhores resultados?
Secretária – Deve ser percebida
como uma radiografi a do ensino que a
escola oferta. Se a escola utilizar os re-
sultados para planejar as ações de 2017,
terá sucesso. É preciso olhar para os re-
sultados e compreender que eles apon-
tam o caminho para o alcance dos in-
dicadores educacionais. Planos, metas e
estratégias precisam ser defi nidas olhan-
do para o diagnóstico da escola.
CAEd – Que recado a senhora deixa
para os professores e gestores da rede
para o trabalho nesse ano?
Secretária – Que em 2017 a Seduc fará
o possível para apoiar os servidores da edu-
cação no que for possível. Já realizamos a
ofi cina de elaboração de itens e ainda fa-
remos a ofi cina de devolutivas pedagógi-
cas. Em março, continuaremos discutindo
currículo, objetivos, eixos e descritores da
língua portuguesa e matemática. Acredito
que o letramento pleno melhora a vida do
cidadão e do estado. A meta da Seduc é
tornar o Piauí uma referência nacional em
educação pública de qualidade.
Aprender é um direito de todos. A materializa-
ção desse direito é um enorme desafi o para pro-
fessores, gestores e toda a comunidade escolar.
O direito à aprendizagem está relacionado
com objetivos que trabalham os aspectos cogni-
tivos, que são fundamentais e, portanto, devem
ser atingidos. Entretanto, cabe à escola, para que
esse direito seja, de fato, uma realidade, trabalhar
também com valores que estão relacionados à
formação do ser humano e à construção de uma
sociedade justa, democrática e solidária. Essa é a
complexidade da ação pedagógica que desafi a o
dia a dia dos profi ssionais da educação. Nesse sen-
tido, a defi nição das orientações curriculares, e a
implementação do projeto político-pedagógico no
interior de cada escola são elementos essenciais
para garantir o êxito do processo educativo.
A avaliação em larga escala se situa no interior
de cada escola, em particular, e na rede de ensino,
de modo geral, como uma linha auxiliar ou uma
ferramenta para que o direito de aprender seja ga-
rantido a todos os estudantes.
A igualdade de oportunidades educacionais é
um dos pilares para a construção de uma escola
democrática, inclusiva e de qualidade. É com esse
olhar que professores e gestores devem analisar e
se apropriar dos resultados da avaliação em larga
escala, dando vida e signifi cado pedagógico aos
números, aos gráfi cos, aos dados estatísticos.
Os dados não falam por si. Eles devem ser con-
textualizados, considerando vários fatores que es-
tão relacionados com os resultados obtidos pela
escola no processo de avaliação em larga escala.
São um ponto de partida, um convite à análise e ao
planejamento para promover a equidade e melho-
rar a qualidade do ensino ofertado. As avaliações
externas complementam o trabalho diário da esco-
la e suas avaliações internas, jamais as substituem.
Além do perfi l socioeconômico, que já vem
sendo estudado pelas avaliações como um fator
que pode interferir nos resultados, é importante
destacar aqueles internos à vida da escola: as ca-
racterísticas da gestão, as práticas pedagógicas, o
clima escolar etc.
O clima escolar está relacionado a vários aspec-
tos característicos do processo educativo e que
são importantes para um bom desenvolvimento
das atividades curriculares: convivência, cuidado,
disciplina, interesse e motivação, organização e se-
gurança; uma gestão democrática comprometida
com a qualidade da educação; professores com-
prometidos com o sucesso escolar e com a viabi-
lização do direito dos seus alunos aprenderem etc.
Todos esses aspectos refl etem uma concepção de
escola e de educação, perpassando toda a dinâ-
mica da escola, inclusive na forma como a avalia-
ção é concebida e apropriada pelos agentes que a
constituem. Logo, tudo isso deve estar contido no
projeto político-pedagógico da escola, a partir de
um marco referencial que trabalha a formação de
valores e, portanto, a importância da educação na
vida dos estudantes.
É nesse sentido que os resultados do SAEPI
2016 devem ser apropriados pela comunidade es-
colar, como um diagnóstico importante para as re-
visões necessárias ao processo pedagógico desen-
volvido. Devem ser analisados em conjunto com
as atividades curriculares e com os processos de
avaliação interna previstos no cotidiano da escola.
Sabemos que são muitos os desafi os da escola
no mundo atual: ela deve ser um espaço de co-
nhecimento, de liberdade, de criação, de cidada-
nia e de busca permanente pela equidade, além
de transmitir os conhecimentos historicamente
acumulados.
Aprender - Direito de Todos
Revista do Sistema 11
O Sistema de Avaliação Educacional do Piauí - SAEPI
o programa
A qui, você encontra um pouco da história do SAEPI, das principais mu-
danças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pela
rede estadual de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história
feita não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada
pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens piauienses.
.
Em 2013, todo o ensino médio foi avaliado, além do 9º ano do ensino fundamental.2013
Em 2011, o estado do Piauí iniciou o SAEPI, avaliando 37.659 estudantes do 9º ano do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, em língua portuguesa e matemática.
2011
2012 Em 2012, a 1ª série do ensino médio passou a ser avaliada também, totalizando, nesse ano, 46.168 estudantes avaliados.
2014 Em 2014, apenas os estudantes da 3ª série do ensino médio foram avaliados.
2015 Em 2015, todas as etapas do ensino médio voltaram a ser avaliadas, além do 9º ano do ensino fundamental. Nessa edição do SAEPI foram avaliados mais de 90.000 estudantes.
12 SAEPI 2016
O Sistema de Avaliação Educacional do Piauí - SAEPI
o programa
A qui, você encontra um pouco da história do SAEPI, das principais mu-
danças ocorridas ao longo do tempo e dos ganhos experimentados pela
rede estadual de ensino no que diz respeito aos seus resultados. Uma história
feita não só de números, gráfi cos e dados, mas, principalmente, enredada
pela vida escolar e pelo dia a dia de milhares de crianças e jovens piauienses.
.
Em 2013, todo o ensino médio foi avaliado, além do 9º ano do ensino fundamental.2013
Em 2011, o estado do Piauí iniciou o SAEPI, avaliando 37.659 estudantes do 9º ano do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio, em língua portuguesa e matemática.
2011
2012 Em 2012, a 1ª série do ensino médio passou a ser avaliada também, totalizando, nesse ano, 46.168 estudantes avaliados.
2014 Em 2014, apenas os estudantes da 3ª série do ensino médio foram avaliados.
2015 Em 2015, todas as etapas do ensino médio voltaram a ser avaliadas, além do 9º ano do ensino fundamental. Nessa edição do SAEPI foram avaliados mais de 90.000 estudantes.
Revista do Sistema 13
O Sistema de Avaliação Educacional do Piauí (SAEPI) foi criado em 2011, pela Secretaria
de Estado de Educação do Piauí, para produzir diagnósticos periódicos acerca do ensino,
monitorando a educação pública ofertada e oferecendo subsídios para que políticas públi-
cas educacionais pudessem ser desenhadas e implementadas. Desde 2011, foram mais de
300 mil alunos avaliados na rede estadual de ensino. Desde sua primeira edição, o progra-
ma avalia língua portuguesa (leitura) e matemática. Em 2011, foram avaliados os estudantes
do 9º ano do ensino fundamental e da 3ª série do ensino médio. A partir de 2012, foi inseri-
da a 1ª série do ensino médio, e em 2013 a 2ª série dessa mesma etapa. Em 2016, além das
etapas avaliadas até então, foram avaliados também os estudantes do 6º ano do ensino
fundamental. Com essa abrangência, a rede estadual do Piauí amplia as possibilidades de
cobertura no diagnóstico da educação oferecida aos estudantes piauienses.
Com base nessa série histórica, foi possível fazer uma análise de como ela vem se comportando, no
que se refere à aprendizagem e ao desempenho dos estudantes avaliados. Quais seriam as análises dos
dados observados até então?
Iniciemos por língua portuguesa no ensino fundamental.
Gráfi co 1
Profi ciência média em língua portuguesa – 9º ano do ensino fundamental – 2011 a 2015
221,6
228,7231,2
226,5
175,0
195,0
215,0
235,0
255,0
275,0
2011 2012 2013 2015
É possível depreender, das informações dispostas no gráfi co 1, que a profi ciência média dos estudan-
tes do 9º ano do ensino fundamental, ao longo desses cinco anos de avaliação, manteve-se, praticamen-
te, estável, com maior oscilação entre 2011 e 2013, cuja diferença entre essas duas edições foi de dez
pontos. Entretanto, desde a sua primeira edição, o padrão de desempenho dos estudantes piauienses,
nessa etapa de escolaridade, foi o mesmo, de acordo com a profi ciência alcançada: o padrão de desem-
penho básico.
Gráfi co 2
Padrões de desempenho estudantil – língua portuguesa – 9º ano do ensino fundamental
Padrões de Desempenho de Língua Portuguesa
Etapa de Escolaridade Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
9º ano EF até 200 200 a 250 250 a 300 acima de 300
Além da média de profi ciência, é importante observar como os estudantes estão distribuídos pelos pa-
drões de desempenho, uma vez que esses resultados não são homogêneos, apresentando, certamente,
estudantes com perfi s distintos de desempenho.
Gráfi co 3
Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho – língua portuguesa – 9º ano
do ensino fundamental
34,0
26,1
24,6
29,9
38,3
42,2
40,9
38,9
23,0
26,5
28,1
24,7
4,7
5,2
6,4
6,4
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2011
2012
2013
2015
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
14 SAEPI 2016
É possível depreender, das informações dispostas no gráfi co 1, que a profi ciência média dos estudan-
tes do 9º ano do ensino fundamental, ao longo desses cinco anos de avaliação, manteve-se, praticamen-
te, estável, com maior oscilação entre 2011 e 2013, cuja diferença entre essas duas edições foi de dez
pontos. Entretanto, desde a sua primeira edição, o padrão de desempenho dos estudantes piauienses,
nessa etapa de escolaridade, foi o mesmo, de acordo com a profi ciência alcançada: o padrão de desem-
penho básico.
Gráfi co 2
Padrões de desempenho estudantil – língua portuguesa – 9º ano do ensino fundamental
Padrões de Desempenho de Língua Portuguesa
Etapa de Escolaridade Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
9º ano EF até 200 200 a 250 250 a 300 acima de 300
Além da média de profi ciência, é importante observar como os estudantes estão distribuídos pelos pa-
drões de desempenho, uma vez que esses resultados não são homogêneos, apresentando, certamente,
estudantes com perfi s distintos de desempenho.
Gráfi co 3
Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho – língua portuguesa – 9º ano
do ensino fundamental
34,0
26,1
24,6
29,9
38,3
42,2
40,9
38,9
23,0
26,5
28,1
24,7
4,7
5,2
6,4
6,4
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2011
2012
2013
2015
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
Revista do Sistema 15
Apesar de a média de profi ciência ter se mantido estável, no padrão de desempenho básico, ao
analisar os percentuais de estudantes pelos padrões de desempenho, notamos que há uma grande con-
centração de estudantes no padrão abaixo do básico, em torno de 30%. Se considerarmos o número de
estudantes avaliados em 2015, por exemplo, nessa etapa de escolaridade – 10.395 estudantes – cons-
tatamos que mais de três mil estudantes concluíram o ensino fundamental sem terem desenvolvido as
habilidades mínimas esperadas para essa etapa de escolaridade. Ou seja, concluíram o ensino funda-
mental com desempenho muito abaixo do esperado e as projeções educacionais futuras fi cam bastante
comprometidas, pois a probabilidade desses estudantes fracassarem no ensino médio ou abandonarem
a escola é grande.
Olhando para os resultados de matemática, novamente observamos um desempenho estável dos
estudantes dessa etapa de escolaridade. Como indicado no gráfi co 4, a profi ciência média, praticamente,
não se alterou ao longo do tempo.
Gráfi co 4
Profi ciência média– matemática – 9º ano do ensino fundamental
232,4 233,3
235,5
230,7
175,0
195,0
215,0
235,0
255,0
275,0
295,0
315,0
2011 2012 2013 2015
Assim como aconteceu em língua portuguesa, os resultados de matemática se mantiveram estáveis
nas diferentes edições do SAEPI, variando de 230,7 (menor profi ciência) a 235,5 (maior profi ciência), o
que não afeta o padrão de desempenho: básico, assim como em língua portuguesa.
Novamente, analisamos os percentuais de estudantes pelos padrões de desempenho a fi m de veri-
fi car o quão equânime tem sido a educação no estado do Piauí. Vale lembrar que o objetivo da escola
deve ser sempre o de garantir que todos os estudantes alcancem o padrão de desempenho adequado
para a sua etapa de escolaridade. Vejamos os resultados do SAEPI nesse aspecto:
Gráfi co 5
Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho – matemática – 9º ano do
ensino fundamental
44,0
41,6
42,0
45,8
39,2
44,8
40,1
40,0
14,8
12,3
15,7
12,4
2,0
1,3
2,1
1,8
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2011
2012
2013
2015
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
O cenário observado para os resultados de matemática evidencia a necessidade de analisar a dis-
tribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho, além da média alcançada pelos estudantes.
Como visto anteriormente, de acordo com a profi ciência média dos estudantes, a escola encontra-se
no padrão de desempenho básico, mas ao olharmos para os percentuais de estudantes nos padrões de
desempenho, observamos que quase 50% encontram-se no padrão abaixo do básico. Os dois padrões
mais baixos, em 2015, englobam mais de 80% dos estudantes. E analisando a evolução dos ciclos de 2011
a 2015, observa-se uma pequena queda nos padrões mais altos.
O ensino médio é avaliado, atualmente, nas suas três etapas. A 3ª série vem sendo avaliada desde a
criação do programa e o que se observa, nessa trajetória do SAEPI, é que em 2013 os estudantes atin-
giram a maior profi ciência em língua portuguesa (242,3). Mas, assim como no ensino fundamental, o
desempenho nessa etapa fi nal da educação básica manteve-se estável ao longo do tempo.
16 SAEPI 2016
Apesar de a média de profi ciência ter se mantido estável, no padrão de desempenho básico, ao
analisar os percentuais de estudantes pelos padrões de desempenho, notamos que há uma grande con-
centração de estudantes no padrão abaixo do básico, em torno de 30%. Se considerarmos o número de
estudantes avaliados em 2015, por exemplo, nessa etapa de escolaridade – 10.395 estudantes – cons-
tatamos que mais de três mil estudantes concluíram o ensino fundamental sem terem desenvolvido as
habilidades mínimas esperadas para essa etapa de escolaridade. Ou seja, concluíram o ensino funda-
mental com desempenho muito abaixo do esperado e as projeções educacionais futuras fi cam bastante
comprometidas, pois a probabilidade desses estudantes fracassarem no ensino médio ou abandonarem
a escola é grande.
Olhando para os resultados de matemática, novamente observamos um desempenho estável dos
estudantes dessa etapa de escolaridade. Como indicado no gráfi co 4, a profi ciência média, praticamente,
não se alterou ao longo do tempo.
Gráfi co 4
Profi ciência média– matemática – 9º ano do ensino fundamental
232,4 233,3
235,5
230,7
175,0
195,0
215,0
235,0
255,0
275,0
295,0
315,0
2011 2012 2013 2015
Assim como aconteceu em língua portuguesa, os resultados de matemática se mantiveram estáveis
nas diferentes edições do SAEPI, variando de 230,7 (menor profi ciência) a 235,5 (maior profi ciência), o
que não afeta o padrão de desempenho: básico, assim como em língua portuguesa.
Novamente, analisamos os percentuais de estudantes pelos padrões de desempenho a fi m de veri-
fi car o quão equânime tem sido a educação no estado do Piauí. Vale lembrar que o objetivo da escola
deve ser sempre o de garantir que todos os estudantes alcancem o padrão de desempenho adequado
para a sua etapa de escolaridade. Vejamos os resultados do SAEPI nesse aspecto:
Gráfi co 5
Distribuição percentual dos estudantes pelos padrões de desempenho – matemática – 9º ano do
ensino fundamental
44,0
41,6
42,0
45,8
39,2
44,8
40,1
40,0
14,8
12,3
15,7
12,4
2,0
1,3
2,1
1,8
0% 20% 40% 60% 80% 100%
2011
2012
2013
2015
Abaixo do Básico Básico Adequado Avançado
O cenário observado para os resultados de matemática evidencia a necessidade de analisar a dis-
tribuição dos estudantes pelos padrões de desempenho, além da média alcançada pelos estudantes.
Como visto anteriormente, de acordo com a profi ciência média dos estudantes, a escola encontra-se
no padrão de desempenho básico, mas ao olharmos para os percentuais de estudantes nos padrões de
desempenho, observamos que quase 50% encontram-se no padrão abaixo do básico. Os dois padrões
mais baixos, em 2015, englobam mais de 80% dos estudantes. E analisando a evolução dos ciclos de 2011
a 2015, observa-se uma pequena queda nos padrões mais altos.
O ensino médio é avaliado, atualmente, nas suas três etapas. A 3ª série vem sendo avaliada desde a
criação do programa e o que se observa, nessa trajetória do SAEPI, é que em 2013 os estudantes atin-
giram a maior profi ciência em língua portuguesa (242,3). Mas, assim como no ensino fundamental, o
desempenho nessa etapa fi nal da educação básica manteve-se estável ao longo do tempo.
Revista do Sistema 17
Gráfi co 6
Profi ciência média em língua portuguesa – 3ª série do ensino médio – 2011 a 2015
236,1 235,2
242,3239,0 239,9
175,0
200,0
225,0
250,0
2011 2012 2013 2014 2015
Em matemática, o comportamento dos estudantes nas avaliações foi semelhante, os resultados man-
tiveram-se estáveis ao longo do tempo, variando de 240,3 em 2011 a 245,1 em 2013, como pode ser
observado no gráfi co 7.
Gráfi co 7
Profi ciência média em matemática – 3ª série do ensino médio – 2011 a 2015
240,3 242,6 245,1 242,8 242,6
175,0
200,0
225,0
250,0
275,0
2011 2012 2013 2014 2015
Além dos resultados das avaliações do SAEPI, outros indicadores de qualidade da educação devem ser
conjugados para que a rede tenha um retrato mais robusto sobre as características dos seus estudantes.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do ensino
básico no Brasil e nos permite avaliar o quanto uma rede avançou em relação ao que foi projetado por
esse índice ou o quanto ainda precisa evoluir em termo de rendimento e fl uxo. Como nos mostra o grá-
fi co 8, a rede estadual do Piauí ultrapassou a projeção para o ensino médio entre 2007 e 2013 e cumpriu
a meta de 2015. No entanto, é necessário observar que esses resultados ainda se distanciam da meta
nacional para o ensino médio, que é de 6,0 pontos em 2027.
Gráfi co 8
Ideb – ensino médio – 2007 a 2015
Ideb Observado Metas Projetadas
2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
2,5 2,7 2,9 3,0 3,2 2,3 2,4 2,6 2,8 3,2
O SAEPI serve justamente a esse propósito: fornecer um diagnóstico da qualidade do ensino das redes
públicas do Piauí, permitindo, dessa forma, acompanhar a garantia do direito de aprender de todo aluno
piauiense. As melhorias observadas podem ser consequências de ações planejadas, abrindo caminho
para que novas mudanças tenham lugar, inclusive em outras etapas de escolaridade. De posse das infor-
mações produzidas através da avaliação em larga escala, uma leitura mais ampla do cenário educacional
torna-se possível, ajudando a identifi car problemas e a buscar soluções para contorná-los.
Esperamos que as informações produzidas e apresentadas nesta revista possam ajudar na análise dos
resultados da rede e na proposição de novas ações para a melhoria sempre constante do desempenho
dos estudantes piauienses.
18 SAEPI 2016
Gráfi co 6
Profi ciência média em língua portuguesa – 3ª série do ensino médio – 2011 a 2015
236,1 235,2
242,3239,0 239,9
175,0
200,0
225,0
250,0
2011 2012 2013 2014 2015
Em matemática, o comportamento dos estudantes nas avaliações foi semelhante, os resultados man-
tiveram-se estáveis ao longo do tempo, variando de 240,3 em 2011 a 245,1 em 2013, como pode ser
observado no gráfi co 7.
Gráfi co 7
Profi ciência média em matemática – 3ª série do ensino médio – 2011 a 2015
240,3 242,6 245,1 242,8 242,6
175,0
200,0
225,0
250,0
275,0
2011 2012 2013 2014 2015
Além dos resultados das avaliações do SAEPI, outros indicadores de qualidade da educação devem ser
conjugados para que a rede tenha um retrato mais robusto sobre as características dos seus estudantes.
O Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb) é o principal indicador da qualidade do ensino
básico no Brasil e nos permite avaliar o quanto uma rede avançou em relação ao que foi projetado por
esse índice ou o quanto ainda precisa evoluir em termo de rendimento e fl uxo. Como nos mostra o grá-
fi co 8, a rede estadual do Piauí ultrapassou a projeção para o ensino médio entre 2007 e 2013 e cumpriu
a meta de 2015. No entanto, é necessário observar que esses resultados ainda se distanciam da meta
nacional para o ensino médio, que é de 6,0 pontos em 2027.
Gráfi co 8
Ideb – ensino médio – 2007 a 2015
Ideb Observado Metas Projetadas
2007 2009 2011 2013 2015 2007 2009 2011 2013 2015
2,5 2,7 2,9 3,0 3,2 2,3 2,4 2,6 2,8 3,2
O SAEPI serve justamente a esse propósito: fornecer um diagnóstico da qualidade do ensino das redes
públicas do Piauí, permitindo, dessa forma, acompanhar a garantia do direito de aprender de todo aluno
piauiense. As melhorias observadas podem ser consequências de ações planejadas, abrindo caminho
para que novas mudanças tenham lugar, inclusive em outras etapas de escolaridade. De posse das infor-
mações produzidas através da avaliação em larga escala, uma leitura mais ampla do cenário educacional
torna-se possível, ajudando a identifi car problemas e a buscar soluções para contorná-los.
Esperamos que as informações produzidas e apresentadas nesta revista possam ajudar na análise dos
resultados da rede e na proposição de novas ações para a melhoria sempre constante do desempenho
dos estudantes piauienses.
Revista do Sistema 19
Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os
expostos neste breve resumo sobre o SAEPI. De todo modo, a partir deles, tendo
em vista as melhorias e difi culdades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses
sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inúmeros e
oriundos de diferentes fontes.
Esse é um exercício que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a edu-
cação no estado do Piauí. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de par-
tida para uma série de refl exões acerca das políticas públicas educacionais e das
ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do
SAEPI são, na verdade, um dos muitos aspectos que envolvem a realidade edu-
cacional da rede estadual de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma
ação essencial para que cumpram um importante papel na garantia do direito de
toda criança aprender!
Destacamos, ainda, que os dados da avaliação são mais amplos do que os
expostos neste breve resumo sobre o SAEPI. De todo modo, a partir deles, tendo
em vista as melhorias e difi culdades diagnosticadas, é possível levantar hipóteses
sobre os motivos pelos quais elas foram obtidas. Eles podem ser inúmeros e
oriundos de diferentes fontes.
Esse é um exercício que cabe a todos os profi ssionais envolvidos com a edu-
cação no estado do Piauí. Os resultados da avaliação podem ser o ponto de par-
tida para uma série de refl exões acerca das políticas públicas educacionais e das
ações, pedagógicas e de gestão, no interior de cada escola, pois os resultados do
SAEPI são, na verdade, um dos muitos aspectos que envolvem a realidade edu-
cacional da rede estadual de ensino. Debruçar-se sobre eles e analisá-los é uma
ação essencial para que cumpram um importante papel na garantia do direito de
toda criança aprender!
20 SAEPI 2016
Revista do Sistema 21
Os resultados alcançados em 2016resultados
Nesta seção são apresentados os resultados al-
cançados pelos estudantes piauienses, na ava-
liação do SAEPI 2016.
Os resultados da avaliação estão disponibiliza-
dos em dois formatos: mapas e tabelas. Nos ma-
pas, é possível verificar, por meio da gradação de
cores, o padrão de desempenho que os estudan-
tes de cada Gerência Regional de Educação (GRE)
alcançaram, em cada disciplina e etapa de escola-
ridade avaliadas. São informados, ainda, os dados
gerais que compõem todos os resultados – profi-
ciência média, percentual de participação e núme-
ro efetivo de estudantes que realizaram os testes,
bem como o padrão de desempenho relativo à
média de proficiência dos estudantes do estado.
Em seguida, são apresentadas as tabelas que
também trazem um conjunto de informações so-
bre os resultados do SAEPI 2016, por regional, para
cada disciplina e etapa de escolaridade avaliadas.
Estão descritas, a seguir, as informações conti-
das nas tabelas, com uma breve explicação sobre
o significado de cada uma.
22 SAEPI 2016
Informações sobre os resultados contidos nas tabelas
As tabelas com os resultados apresentam as seguintes informações, da esquerda para a direita:
GRE Unidade administrativa para qual são apresentados os resultados.
EdiçãoAno ao qual se referem os resultados apresentados. São informados os resultados das três
últimas edições do SAEPI.
Proficiência Média
Média aritmética da medida de desempenho dos estudantes de cada escola da rede estadual,
considerando as especificidades de etapas e disciplinas. Para sua adequada leitura, é neces-
sário observá-la na escala de proficiência (disponível em www.saepi.caedufjf.net), que possi-
bilita uma interpretação pedagógica do resultado apresentado. Considere na sua análise se a
variação do desempenho, ao longo das edições, representa mudança de nível de proficiência
(intervalos de 25 pontos).
Desvio Padrão
Medida da variação entre as proficiências individuais, ou seja, a diferença entre a proficiência
dos diferentes estudantes avaliados. É importante lembrar que uma maior variação implica
uma maior desigualdade do grupo avaliado, ou seja, quanto maior o desvio padrão, maior a
desigualdade de desempenho entre os estudantes avaliados.
Padrão de Desem-
penho1
Grande intervalo de valores dentro da escala de proficiência, no qual se localiza a média al-
cançada pelo conjunto de estudantes avaliados. Esse recorte é definido a partir dos objetivos
e metas de aprendizagem de cada etapa e disciplina, de cada rede de ensino.
É importante observar que nem sempre o padrão em que a média se localiza é o mesmo em
que está concentrado o maior número de estudantes.
Número de estu-
dantes previstos
Número de estudantes inicialmente previstos para realizar os testes na etapa de escolaridade
avaliada.
Número efetivo de
estudantesNúmero de estudantes que, efetivamente, realizou os testes.
Participação (%)
Razão entre o número de estudantes previsto para realizar o teste e o número de estudantes
que, de fato, o realizou.
A participação está intrinsecamente relacionada à representatividade da avaliação. Embo-
ra estatisticamente seja possível generalizar os resultados para participações acima de 75%,
quanto maior a participação, mais representativos são os resultados.
Percentual de estu-
dantes por padrão
de desempenho (%)
Percentual de estudantes em cada padrão de desempenho, de acordo com o seu desempe-
nho no teste. Trata-se de uma informação que permite identificar as necessidades específicas
dos estudantes, de acordo com o padrão de desempenho em que se encontram.
Ao final de cada tabela, são informados os resultados gerais da rede, para a etapa e disciplina em refe-
rência.
1 Na próxima página, você encontra a descrição das características dos estudantes, de acordo com cada padrão de desempenho.
Revista do Sistema 23
Disciplina Etapa de
Escolaridade
Língua
Portuguesa
6º Ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250
9º Ano EF até 200 200 a 250 250 a 300 acima de 300
1ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
2ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
3ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
Matemática
6º Ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275
9º Ano EF até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
1ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
2ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
3ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
Características de desempenho
dos estudantes
Desempenho muito abaixo do
esperado para a etapa avaliada.
Os estudantes com esse pa-
drão de desempenho requerem
atenção especial, necessitando
de recuperação das competên-
cias e habilidades não desen-
volvidas.
Desempenho básico, carac-
terizado por um processo ini-
cial de desenvolvimento das
competências e habilidades
correspondentes à etapa de es-
colaridade avaliada. Para esses
estudantes são necessárias es-
tratégias de reforço.
Desempenho adequado à eta-
pa de escolaridade avaliada. Os
estudantes que se encontram
nesse padrão demonstram ter
desenvolvido as habilidades bá-
sicas e essenciais, referentes à
etapa de escolaridade em que
se encontram.
Desempenho desejável para a
etapa avaliada.
Os estudantes com esse pa-
drão de desempenho demons-
tram ter desenvolvido habilida-
des além daquelas esperadas
para a etapa de escolaridade
em que se encontram.
ABAIXO DO BÁSICO BÁSICO
O quadro a seguir apresenta os intervalos correspondentes, na escala de proficiência, para cada pa-
drão definido para o SAEPI, por disciplina e etapa, e as características de desempenho dos estudantes, de
acordo com cada padrão. A descrição pedagógica dos padrões de desempenho pode ser consultada na
Revista do Professor.
24 SAEPI 2016
Disciplina Etapa de
Escolaridade
Língua
Portuguesa
6º Ano EF até 150 150 a 200 200 a 250 acima de 250
9º Ano EF até 200 200 a 250 250 a 300 acima de 300
1ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
2ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
3ª Série EM até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
Matemática
6º Ano EF até 175 175 a 225 225 a 275 acima de 275
9º Ano EF até 225 225 a 275 275 a 325 acima de 325
1ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
2ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
3ª Série EM até 250 250 a 300 300 a 350 acima de 350
Características de desempenho
dos estudantes
Desempenho muito abaixo do
esperado para a etapa avaliada.
Os estudantes com esse pa-
drão de desempenho requerem
atenção especial, necessitando
de recuperação das competên-
cias e habilidades não desen-
volvidas.
Desempenho básico, carac-
terizado por um processo ini-
cial de desenvolvimento das
competências e habilidades
correspondentes à etapa de es-
colaridade avaliada. Para esses
estudantes são necessárias es-
tratégias de reforço.
Desempenho adequado à eta-
pa de escolaridade avaliada. Os
estudantes que se encontram
nesse padrão demonstram ter
desenvolvido as habilidades bá-
sicas e essenciais, referentes à
etapa de escolaridade em que
se encontram.
Desempenho desejável para a
etapa avaliada.
Os estudantes com esse pa-
drão de desempenho demons-
tram ter desenvolvido habilida-
des além daquelas esperadas
para a etapa de escolaridade
em que se encontram.
ADEQUADO AVANÇADO
Para complementar a lei-
tura dos resultados do SAEPI
2016, ressaltamos a importân-
cia dos dados relacionados na
seção O Sistema de Avaliação
Educacional do Piauí – SAEPI.
As informações sobre matrí-
culas, fluxo, rendimento, Idepi,
assim como o perfil de profes-
sores e diretores, podem con-
tribuir para a análise dos resul-
tados da avaliação.
Revista do Sistema 25
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
Mapas de resultados por GRE
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 198,5Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 9.518Estudantes Efetivos 8.088Percentual de Participação 85,0
LÍNGUA PORTUGUESA - 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
26 SAEPI 2016
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 230,7Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 11.665Estudantes Efetivos 10.066Percentual de Participação 86,3
LÍNGUA PORTUGUESA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Revista do Sistema 27
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 230,9Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 42.092Estudantes Efetivos 31.889Percentual de Participação 75,8
LÍNGUA PORTUGUESA - 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
28 SAEPI 2016
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 236,6Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 34.672Estudantes Efetivos 26.783Percentual de Participação 77,2
LÍNGUA PORTUGUESA - 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Revista do Sistema 29
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
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Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 240,6Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 30.557Estudantes Efetivos 24.116Percentual de Participação 78,9
LÍNGUA PORTUGUESA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
30 SAEPI 2016
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 209,8Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 9.518Estudantes Efetivos 8.087Percentual de Participação 85,0
MATEMÁTICA - 6º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
Revista do Sistema 31
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 231,5Padrão de Desempenho BásicoEstudantes Previstos 11.665Estudantes Efetivos 10.064Percentual de Participação 86,3
MATEMÁTICA - 9º ANO DO ENSINO FUNDAMENTAL
32 SAEPI 2016
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 233,7Padrão de Desempenho Abaixo do BásicoEstudantes Previstos 42.092Estudantes Efetivos 31.890Percentual de Participação 75,8
MATEMÁTICA - 1ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Revista do Sistema 33
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 237,2Padrão de Desempenho Abaixo do BásicoEstudantes Previstos 34.672Estudantes Efetivos 26.778Percentual de Participação 77,2
MATEMÁTICA - 2ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
34 SAEPI 2016
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
Abaixo do BásicoNão avaliado Básico Adequado Avançado
RESULTADO GERAL
Proficiência Média 244,0Padrão de Desempenho Abaixo do BásicoEstudantes Previstos 30.557Estudantes Efetivos 24.118Percentual de Participação 78,9
MATEMÁTICA - 3ª SÉRIE DO ENSINO MÉDIO
Revista do Sistema 35
PARNAÍBA
PIRIPIRI
BARRAS
GRANDE TERESINA
TERESINA CENTRO NORTE
TERESINA NORDESTE
TERESINA SUDESTE
TERESINA SUL
CAMPO MAIOR
VALENÇAREGENERAÇÃO
FLORIANO
OEIRAS
PICOS FRONTEIRAS
PAULISTANA
SÃO JOÃO DO PIAUÍ
SÃO RAIMUNDO NONATOBOM JESUS
CORRENTE
URUÇUÍ
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Revista do Sistema 55
ALGUMAS DICAS SOBRE O USO DOS RESULTADOS
Comparar os resultados da sua escola ao longo dos anos, para a mesma etapa de escolaridade. Interpretar os resultados como dados
longitudinais.
Comparar os resultados das diferentes disciplinas.
Tomar a média de proficiência de maneira isolada, sem analisá-la com a
ajuda da escala.
Comparar os resultados das diferentes etapas de escolaridade, com a mesma escala de proficiência, para uma mesma disciplina avaliada.
Analisar os resultados a partir da leitura da escala de proficiência, observando o significado pedagógico da média, tendo em vista o desenvolvimento de habilidades e competências.
O QUE FAZER COM OS DADOS
O QUE NÃO FAZER COM OS DADOS
MÉDIAS DE PROFICIÊNCIA
56 SAEPI 2016
Identificar, em cada disciplina e etapa, os alunos que têm apresentado maiores dificuldades de aprendizagem.
Reconhecer que a cada padrão correspondem níveis diferentes de aprendizagem e usar essa informação para o planejamento pedagógico.
Acompanhar, ao longo do tempo, se a escola tem tido resultados semelhantes para cada etapa e disciplina.
Entender que, quando os estudantes melhoram sua proficiência, eles necessariamente avançam nos
padrões de desempenho.
Entender que os alunos que se encontram no padrão mais baixo não
são capazes de aprender.
Entender que os alunos que se encontram em um padrão de
desempenho em uma disciplina se encontram no mesmo
padrão em outra.
Entender que os alunos que se encontram no padrão mais avançado não necessitam de atenção por parte
do professor e da escola.
Entender que os padrões de desempenho são os mesmos para
todas as etapas e disciplinas avaliadas.
PADRÕES DE DESEMPENHO
Revista do Sistema 57
Acompanhar a participação dos estudantes nos testes, de modo a buscar a maior participação possível.
Entender que a participação nos testes mensura a garantia do aluno de ser avaliado, decorrência de seu direito de aprender.
Acreditar que, uma vez que a participação já esteja elevada, não é preciso realizar nenhuma ação para
que o percentual aumente ainda mais.
PARTICIPAÇÃO
58 SAEPI 2016
DADOS CONTEXTUAIS
Compreender que as condições socioeconômicas dos estudantes afetam seu desempenho escolar.
Planejar ações pedagógicas e de gestão na escola com base nos resultados.
Reconhecer que as escolas desempenham importante papel na aprendizagem dos estudantes, a despeito de suas origens sociais.
Monitorar os resultados da escola ao longo do tempo a partir do alcance de metas.
Atribuir a dificuldade na melhoria dos resultados apenas à ação de professores e diretores.
Comparar os resultados com os de outras escolas, sem observar dados de contexto.
Atribuir apenas às condições socioeconômicas o resultado da
aprendizagem dos alunos.
METAS
ISE
Revista do Sistema 59
SISTEMArevista do
>>> SAEPI 2016Sistema de Avaliação Educacional do Piauí
entrevista
A importância da avaliação para a melhoria da aprendizagem
o programa
O Sistema de Avaliação Educacional do Piauí
os resultados
Os resultados alcançados em 2016
ISSN 2238-0574