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28 Junho 2009 DOMINGO Editorias Capa Cidades Brasil Internacional Esportes Polícia Caderno Z Cinema Colunistas TodoDia Imagem Fogo Cruzado Charge Artigos Opinião do Leitor Erramos Negócios Regionais Falecimentos Editorial Eleições Classificados Cadernos Clube Gourmet TodaGente Tevê TriboZ Veículos Especiais Zzinho TodaFama Social Máxima Maximoda MaxiVips Barbarizando Big'z Estilo Z Nova Z NO CAMELÓDROMO Itens inspirados em novela lideram vendas Ana Julia Rodrigues - Campinas Impossível caminhar pelo Centro de Campinas e ficar indiferente a eles. O som nos rádios em cima das bancas ou mesmo no chão é alto. Roupas, CDs, DVDs, brinquedos, bijuterias e tudo aquilo que virou moda na TV é encontrado nas barracas do camelódromo em Campinas. Os lenços palestinos e bijuterias indianas, semelhantes às jóias usadas pelas mulheres na novela global “Caminho das Índias”, são os itens mais procurados atualmente, de acordo com os comerciantes. Brinquedos e utensílios domésticos vêm em segundo lugar. “A única coisa que a gente não vende aqui é caixão”, brincou um dos camelôs. Com peças similares às vendidas nos shoppings e preços até 50% mais baixos, os camelôs estão conquistando até os consumidores mais descolados e exigentes. A moda das barracas no camelódromo já acompanha as tendências das grifes e dos grandes magazines, onde os produtos são bem mais caros. “A pessoa vê na TV, gosta, mas não tem dinheiro para comprar o original. Só vir para cá que vai encontrar”, garante Silvia Aparecida, 29, que há pelo menos dois anos vende roupas na Rua Treze de Maio. Ela contou que os lenços e cachecóis são os itens mais procurados na sua barraca. Um lenço keffiyeh, o chamado lenço palestino, sai por R$ 10. Nas lojas, não custa menos do que R$ 35, segundo a vendedora. “Os brincos indianos também são muito procurados. As meninas vêm aqui para comprar um e acabam levando todos “, disse. A estudante Eduarda Moraes, 18, disse que prefere comprar nas barracas por causa da diversidade. “Tem muita coisa aqui que a gente não encontra nos shoppings, principalmente bijuterias. Além do preço mais barato, tem muita coisa interessante”, disse. Já a comerciante Eunice de Fátima de Andrade, 48, há oito anos neste mercado, aposta na venda de roupas de fabricação própria. Ela contou que a procura por roupas na sua banca tem aumentado muito, principalmente com a queda na temperatura. “Como o frio chegou de uma hora para outra, nós tivemos que adaptar a barraca. Agora, passo o dia fazendo cachecol. E é só colocar na barraca que vende na hora”, disse a vendedora. As roupas fabricadas por Eunice são costuradas no quintal de casa, com a ajuda da filha e da neta. “Isso garante que as peças sejam exclusivas”, disse. Um modelo de camisa de seda estampada vendido por R$ 23 no camelô não é encontrada por menos de R$ 50 nas lojas. Outra veterana que acredita nessa preferência é a vendedora Odita Rosa, no ramo há oito anos. “Nós trabalhamos com mercadorias tão boas quanto às das lojas, mas sem marca”, disse. A dona de casa Aparecida Arantes, 60, disse que a opção de se vestir com roupas de camelôs garante redução no orçamento com a oportunidade de se manter na moda. “Prefiro comprar aqui, pelo preço e pela possibilidade de me divertir com tanta novidade junta”, contou. + Notícias da Edição Crianças trocam enxadas pelo violino em Sumaré Partidos fazem encontros para definir estratégias na Região PT reúne estrelas em Sumaré Carroceiro morre na Mineko Ito Vítimas têm atendimento psicológico no 1º DP ASSINE 0800 703 3000 BATE-PAPO E-MAIL SAC SHOPPING ÍNDICE PRINCIPAL TodoDia - Tudo sobre toda a região! http://portal.tododia.uol.com.br/?TodoDia=cidades&Materia=305079&d... 1 de 2 29/1/2010 21:11

Itens inspirados em novela lideram vendas

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Matéria sobre o camelódromo de Campinas

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NO CAMELÓDROMO

Itens inspirados em novela lideram vendasAna Julia Rodrigues - Campinas

Impossível caminhar pelo Centro de Campinas e ficar indiferente a eles. O som nos rádiosem cima das bancas ou mesmo no chão é alto. Roupas, CDs, DVDs, brinquedos, bijuteriase tudo aquilo que virou moda na TV é encontrado nas barracas do camelódromo emCampinas.

Os lenços palestinos e bijuterias indianas, semelhantes às jóias usadas pelas mulheres nanovela global “Caminho das Índias”, são os itens mais procurados atualmente, de acordocom os comerciantes. Brinquedos e utensílios domésticos vêm em segundo lugar. “A únicacoisa que a gente não vende aqui é caixão”, brincou um dos camelôs.

Com peças similares às vendidas nos shoppings e preços até 50% mais baixos, os camelôsestão conquistando até os consumidores mais descolados e exigentes. A moda dasbarracas no camelódromo já acompanha as tendências das grifes e dos grandesmagazines, onde os produtos são bem mais caros. “A pessoa vê na TV, gosta, mas não temdinheiro para comprar o original. Só vir para cá que vai encontrar”, garante Silvia Aparecida,29, que há pelo menos dois anos vende roupas na Rua Treze de Maio.

Ela contou que os lenços e cachecóis são os itens mais procurados na sua barraca. Umlenço keffiyeh, o chamado lenço palestino, sai por R$ 10. Nas lojas, não custa menos doque R$ 35, segundo a vendedora. “Os brincos indianos também são muito procurados. Asmeninas vêm aqui para comprar um e acabam levando todos “, disse.

A estudante Eduarda Moraes, 18, disse que prefere comprar nas barracas por causa dadiversidade. “Tem muita coisa aqui que a gente não encontra nos shoppings,principalmente bijuterias. Além do preço mais barato, tem muita coisa interessante”, disse.

Já a comerciante Eunice de Fátima de Andrade, 48, há oito anos neste mercado, aposta navenda de roupas de fabricação própria. Ela contou que a procura por roupas na sua bancatem aumentado muito, principalmente com a queda na temperatura. “Como o frio chegou deuma hora para outra, nós tivemos que adaptar a barraca. Agora, passo o dia fazendocachecol. E é só colocar na barraca que vende na hora”, disse a vendedora. As roupasfabricadas por Eunice são costuradas no quintal de casa, com a ajuda da filha e da neta.“Isso garante que as peças sejam exclusivas”, disse. Um modelo de camisa de sedaestampada vendido por R$ 23 no camelô não é encontrada por menos de R$ 50 nas lojas.

Outra veterana que acredita nessa preferência é a vendedora Odita Rosa, no ramo há oitoanos. “Nós trabalhamos com mercadorias tão boas quanto às das lojas, mas sem marca”,disse. A dona de casa Aparecida Arantes, 60, disse que a opção de se vestir com roupas decamelôs garante redução no orçamento com a oportunidade de se manter na moda. “Prefirocomprar aqui, pelo preço e pela possibilidade de me divertir com tanta novidade junta”,contou.

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