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ITG 1000 Modelo Contábil para Micro e Pequena Empresa Resolução CFC 1418/12 Seminário Assuntos Contábeis Novo Hamburgo, 28.06.2013 Ma

ITG 1000 Modelo Contábil para Micro e Pequena … · • Brasil contribui menos que a África para as normas contábeis • Segundo Amaro Luiz de Oliveira Gomes, membro do IASB,

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ITG 1000Modelo Contábil para Micro e

Pequena EmpresaResolução CFC 1418/12

Seminário Assuntos Contábeis

Novo Hamburgo, 28.06.2013

Ma

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IASB divulga IFRS

• CPC

Traduz

Interpreta

Consulta pública

Aprova

Divulga

� CFC

Recebe o CPC

e transforma-o

em Resolução

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www.ifrsbrasil.com• Brasil contribui menos que a África para as normas contábeis

• Segundo Amaro Luiz de Oliveira Gomes, membro do IASB, a participação latino-americana — e, sobretudo, a brasileira — no IASB está muito aquém da importância econômica da região e da capacidade técnica dos profissionais do País: “Tenho me sentido repetitivo nesse tema, porém, em algumas situações, nossa participação é mais tímida que a de nações africanas”.

• Uma das primeiras coisas que Amaro faz depois que o IASB coloca em audiência pública o esboço das novas normas contábeis em elaboração pela entidade é perguntar quantas manifestações chegaram da América Latina. Para o seu desalento, ele constata que a África do Sul e até o Zimbábue e o Quênia fazem mais comentários que o Brasil. “O resultado dessa falta de participação se manifesta três anos depois de a norma ser aprovada, quando ela entra em vigor”, afirmou Amaro.

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Ambiente Externo• Relatório senador Armando Monteiro referente ao PLS

n.º 289 é retirado da pauta do Senado O PLS altera o parágrafo 2 do Art. 1.179 da Lei n.º 10.406, de 10 de janeiro de 2002 (Código Civil), e pretende dispensar o empresário e a sociedade e optantes pelo Regime Especial Unificado de Arrecadação de Tributos e Contribuições devidos pelas Microempresas e Empresas de Pequeno Porte (Simples Nacional) da obrigação de seguir um sistema de contabilidade e de levantar anualmente o balanço patrimonial e o de resultado econômico.

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Ambiente Externo• Grupo MDIC – Ministério Desenvolvimento, Indústria e Comércio

• I- Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior – MDIC;

• II- Conselho Federal de Contabilidade – CFC;

• III- Confederação Nacional da Indústria – CNI;

• IV- Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo – CNC;

• V- Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas – CNDL;

• VI- Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas – SEBRAE;

• VII- Fórum Permanente de Microempresas e Empresas de Pequeno Porte:

• VIII- Federação Nacional das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas – FENACON;

• IX- Confederação Nacional das Microempresas e Empresas de Pequeno Porte – COMICRO; e

• X- Confederação Nacional da Micro e Pequena Empresas – CONAMPE.

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Estrutura Normas Brasileiras de Contabilidade

• I - Geral - NBC PG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas indistintamente a todos os profissionais de Contabilidade

• II - do Auditor Independente - NBC PA - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas, especificamente, aos contadores que atuam como auditores independentes

• do Auditor Interno - NBC PI - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como auditores internos

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Estrutura Normas Brasileiras de Contabilidade

• IV -do Perito - NBC PP - são as Normas Brasileiras de Contabilidade aplicadas especificamente aos contadores que atuam como peritos contábeis

• As Normas Brasileiras de Contabilidade Técnicas se estruturam conforme segue:

• I - Geral - NBC TG - são as Normas Brasileiras de Contabilidade convergentes com as normas internacionais emitidas pelo International Accounting Standards Board (Iasb); e as Normas Brasileiras de Contabilidade editadas por necessidades locais, sem equivalentes internacionais

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Estrutura Normas Brasileiras de Contabilidade

• As normas completas são numeradas de 00 a 999

• As normas simplificadas para PMEs são numeradas de 1000 a 1999.

• As normas específicas são numeradas de 2000 a 2999.

• As ITG – Interpretações Técnicas Gerais tem por objetivo esclarecer a aplicação das NBCs, definindo regras e procedimentos em situações, transações ou atividades específicas, sem alterar a substância dessas

normas.

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Por que editar a ITG 1000?• A NBC TG 1000 possui 35 seções que definem o tratamento

contábil para diversos tipos de eventos econômicos. Porém, várias seções estabelecem o tratamento contábil de transações e fenômenos que geralmente não ocorrem, ou não se fazem presentes, nas ME e EPPs.

• A ITG 1000 foi elaborada pelo CFC com o objetivo de propiciar um tratamento diferenciado para as MEs e EPPs visando a simplificação da escrituração e da geração de demonstrações contábeis, levando em consideração a realidade quanto ao porte, volume de negócios e de transações realizadas por esse conjunto de entidades. Tal simplificação não enseja, o entendimento de que este grupo de empresas esteja desobrigado à manutenção de escrituração contábil.

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Estrutura Conceitual Básica• Demonstrações contábeis preparadas sob a égide da

Estrutura Conceitual objetivam fornecer informações que sejam úteis na tomada de decisões e avaliações por parte dos usuários em geral, não tendo o propósito de atender finalidade ou necessidade específica de determinados grupos de usuários. As demonstrações contábeis preparadas com tal finalidade satisfazem as necessidades comuns da maioria dos seus usuários, uma vez que quase todos eles utilizam essas demonstrações contábeis para a tomada de

decisão.

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Estrutura Conceitual Básica – Res. 1121/2008 do CFC

• Tomada de decisões econômicas, tais como: (a) decidir quando comprar, manter ou vender um investimento em ações; (b) avaliar a Administração quanto à responsabilidade que lhe tenha sido conferida, qualidade de seu desempenho e prestação de contas; (c) avaliar a capacidade da entidade de pagar seus empregados e proporcionar-lhes outros benefícios; (d) avaliar a segurança quanto à recuperação dos recursos financeiros emprestados à entidade; (e) determinar políticas tributárias;

(f) determinar a distribuição de lucros e dividendos; (g) preparar e usar estatísticas da renda nacional; ou (h) regulamentar as atividades das entidades.

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Características Qualitativas das Demonstrações Contábeis

• Compreensibilidade

• Relevância

• Materialidade

• Confiabilidade

• Essência sobre a Forma

• Prudência

• Integralidade

• Comparabilidade

• Tempestividade

• Equilíbrio Custo/Benefício

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O que é Ativo?

• É um recurso controlado pela entidade como resultado de eventos passados do qual se esperam benefícios econômicos futuros para a entidade.

• Conceito antigo: “É o conjunto dos bens e direitos de propriedade da empresa, trazendo benefícios e proporcionando ganhos para a empresa.”

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O que é Passivo?

• É uma obrigação presente da entidade, derivada de eventos já ocorridos, cuja liquidação se espera resulte em saída de recursos capazes de gerar benefícios econômicos.

• Conceito antigo: “É o valor monetário das dívidas, das obrigações e dos compromissos afetos a uma empresa ou instituição.”

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A ITG 1000 é obrigatória?• Não, pois é uma Interpretação Técnica, que

regulamentou a NBC TG 1000 cuja aplicação é opcional.

• Assim quem optou pela adoção da NBC TG 1000 (Resolução CFC 1255/09), pode continuar seguindo todos os procedimentos nela requeridos.

• A micro e pequena empresa, no entanto, tem a oportunidade de adotar uma norma com menos exigências.

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Podemos adotar escrituração mensal?

• Os lançamentos, via de regra, deverão ser feitos diariamente. É permitido, no entanto, que lançamentos sejam feitos ao final de cada mês, desde que tenham suporte em livros ou registros auxiliares, escriturados em conformidade com a ITG 2000 – Escrituração Contábil (Resolução CFC 1330/11).

• Exemplo: Livro de Registro de Saídas (livro fiscal, que será o suporte para os lançamentos das vendas).

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Os lançamentos poderão ser feitos pelo Regime de Caixa?

• Não, pois as receitas, as despesas e os custos devem ser escriturados pelo regime de competência.

• Se a entidade apura impostos pelo Regime de Caixa, deverá adotar controles próprios de tal modo a apurá-los e informá-los independentemente dos assentos contábeis.

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Adotar ou Adaptar?

• Não existe meio-termo.

• Ou ADOTAMOS a norma em todos os seus requisitos, ou não adotamos.

• Não estamos autorizados a fazer ADAPTAÇÕES.

• As IFRS são mundialmente adotadas e não fazem concessões. Cada jurisdição tem seus organismos emissores, no Brasil é o CPC.

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Quem pode adotar a ITG 1000?• A sociedade empresária, a sociedade simples, a

empresa individual de responsabilidade limitada ou empresário a que se refere o artigo 966 do Código Civil, que tenha auferido no ano anterior, receita bruta anual até os limites previstos nos incisos I e II do art. 3º da LC 123/06.

• Micro – até R$ 360 mil anuais

• Pequena – até R$ 3,6 milhões anuais

• Importante destacar: Não precisa estar no Simples Nacional.

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Carta de Responsabilidade

• É uma declaração formal do empresário, visando à realização tempestiva e uniforme da escrituração contábil e a elaboração das Demonstrações Contábeis. As informações que são geradas pela administração da micro e pequena empresa precisam chegar por inteiro ao profissional contábil. Assim carta de responsabilidade tem por objetivo distinguir as responsabilidades dos profissionais da contabilidade da dos administradores das empresas.

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A carta de responsabilidade deve ser obtida em que momento?

• Deve ser obtida em conjunto com o contrato de prestação de serviços (Resolução CFC 987/03) e renovada ao término de cada exercício social.

• É uma salvaguarda ao profissional.

• É uma resposta à fragilidade ou inexistência de controles internos.

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ANEXO 1CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃOLocal e dataÀ EMPRESA DE SERVIÇOS CONTÁBEIS XYZCRC n.º XX:Endereço: Cidade e Estado CEPPrezados Senhores:Declaramos para os devidos fins, como administrador e responsável legal da empresa<<DENOMINAÇÃO SOCIAL>>, CNPJ xxxxxxx, que as informações relativas ao período base<<xx.xx.xx>>, fornecidas a Vossas Senhorias para escrituração e elaboração das demonstrações contábeis, obrigações acessórias, apuração de impostos e arquivos eletrônicos exigidos pela fiscalização federal, estadual, municipal, trabalhista e previdenciária são fidedignas.Também declaramos:(a) que os controles internos adotados pela nossa empresa são de responsabilidade daadministração e estão adequados ao tipo de atividade e volume de transações;(b) que não realizamos nenhum tipo de operação que possa ser considerada ilegal, frente à legislação vigente;(c) que todos os documentos que geramos e recebemos de nossos fornecedores estão revestidos de total idoneidade;(d) que os estoques registrados em conta própria foram por nós avaliados, contados e levantados fisicamente e perfazem a realidade do período encerrado em <<ANO BASE>>;

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(e) que as informações registradas no sistema de gestão e controle interno, denominado <<SISTEMA EM USO>>, são controladas e validadas com documentação suporte adequada, sendo de nossa inteira responsabilidade todo o conteúdo do banco de dados e arquivos eletrônicos gerados.Além disso, declaramos que não temos conhecimento de quaisquer fatos ocorridos no período base que possam afetar as demonstrações contábeis ou que as afetam até a data desta carta ou, ainda, que possam afetar a continuidade das operações da empresa.Também confirmamos que não houve:(a) fraude envolvendo administração ou empregados em cargos de responsabilidade ou confiança;(b) fraude envolvendo terceiros que poderiam ter efeito material nas demonstrações contábeis;(c) violação ou possíveis violações de leis, normas ou regulamentos cujos efeitos deveriam ser considerados para divulgação nas demonstrações contábeis, ou mesmo dar origem ao registro de provisão para contingências passivas.Atenciosamente,.........................................Administrador da Empresa ABCRepresentante Legal

ANEXO 1CARTA DE RESPONSABILIDADE DA ADMINISTRAÇÃO

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Carta de Responsabilidade – o que pedir?

• Além do que consta no modelo, podemos solicitar:

• Que os extratos de todas as contas bancárias em nome da entidade foram entregues

• Que as contingencias passivas eventualmente existentes foram avaliadas pelos advogados da entidade e se há perspectiva de saída de recursos num prazo estimado.

• Que os arquivos eletrônicos gerados pelo sistema ERP da empresa estão íntegros e podem ser acessados a qualquer tempo.

• Que a entidade recebeu toda orientação a respeito das obrigações acessórias.

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O que é ERP (Enterprise Resource Planning)?

• Em sua essência, ERP é um sistema de gestão empresarial. Imagine que você tenha uma empresa que conta com vários sistemas, um para lidar com as contas a pagar, um para gerar folhas de pagamento, um para controlar vendas, um para gerenciar impostos, um para analisar metas e desempenho, entre outros. Em vez de existir um ou mais softwares para cada departamento da companhia, não seria melhor contar com uma integração entre eles, de forma que todos fizessem parte de um sistema unificado? É justamente isso que uma solução de ERP oferece.

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Posso inserir a Carta de Responsabilidade no Livro Diário?

• Pode, mas não será suficiente, pois o Livro Diário é de propriedade do cliente, sendo que o profissional da contabilidade deve possuir a carta em seus arquivos para ser utilizada quando necessário.

• Além disso não há previsão de inserção da carta na escrituração mercantil. Seria como uma nota explicativa.

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Demonstrações Contábeis Obrigatórias da ITG 1000?

• Balanço Patrimonial

• Demonstração do Resultado

• Notas Explicativas

• São consideradas opcionais (portanto não estão proibidas):

• Demonstração dos Fluxos de Caixa

• Demonstração do Resultado Abrangente

• Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido

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Conteúdo mínimo das Notas Explicativas

• Declaração explícita e não reservada de conformidade com a ITG 1000

• Descrição resumida das operações da entidade e suas principais atividades

• Referência às principais práticas contábeis adotadas na elaboração das demonstrações contábeis

• Descrição resumida das políticas contábeis significativas utilizadas pela entidade

• Descrição resumida de contingências passivas, quando houver

• Qualquer outra informação relevante para a adequada compreensão das demonstrações contábeis

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Exemplo de Notas Explicativas• As demonstrações contábeis estão em conformidade com a

ITG 1000, aprovada pela Resolução CFC 1418/12.

• A entidade dedica-se ao ramo de ......, promovendo a compra e venda de .........., contando com .... colaboradores e/ou sócios.

• A depreciação foi calculada pelo método linear, de acordo com a vida útil econômica do imobilizado, calculada sobre o valor residual dos bens.

• A empresa avaliou seus estoques pelo método PEPS – Primeiro que Entra Primeiro que Sai.

• A entidade tem uma reclamatória trabalhista em andamento, e estima que haverá uma perda aproximada de R$ ....

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Principais Dispensas ou Reduções

• Avaliação Estoques

• Taxa de depreciação pelo método linear

• Revisão vida útil econômica dos bens somente se for achado necessário

• Uma vez fixada a política contábil, seguir utilizando-a até que haja um fato novo.

• Apresentação das Notas Explicativas resumidas.

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Demonstração do Resultado – o que há de novidades?

• Para os optantes pelo Simples Nacional, o IRPJ e a CSLL, por ter sua base da cálculo na receita bruta e não no lucro, tais valores devem ser apresentados como “Deduções de Tributos, Abatimentos e Devoluções” e não ao final da DR

• Os itens “outras receitas operacionais” ou “outras despesas operacionais” foram incluídos em uma única linha, visto não serem usuais. Se houver necessidade, sugere-se evidenciá-los, inclusive em nota explicativa.

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Quanto às Contingências Passivas, quais são as diferenças?

• Somente evidenciar quando for provável que recursos sairão do caixa.

• Na NBC TG 1000 há necessidade de evidenciar em notas explicativas se for possível a saída de recursos.

• Diferença: Se for possível há mais de 50% de probabilidades de sair recursos, mas não há meio de mensurar no tempo e em valores.

• Se for provável há meios de mensurar.

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E no resto do mundo, como é o tratamento para as ME e PMEs?

• Portugal – tem norma especial para ME, desde 03.2011, denominada NC-ME Norma Contabilística para Micro Entidades.

• Para eles há exigência do Balanço Patrimonial, da Demonstração do Resultado e de Notas para Micro Entidades.

• São ME quem tiver até 9 empregados e receita anual inferior a 2 milhões de euros.

• América do Sul - Alguns países tem normas para PYMES, tais como Uruguai, Chile, Peru e outros, mas com critérios bem diferentes.

• Na ONU – Existe o SMEGA Level 3, em construção.

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Não esquecer• Pedir ao empresário a correta avaliação do estoques

principalmente no tocante a mercadorias/produtos não vendáveis ou deteriorados.

• Verificar se a empresa não está sujeita à regras próprias, tais como participar em licitações, concorrências ou pregões, onde a exigência é maior em termos de Demonstrações Contábeis.

• Divulgar riscos, contratos de seguros ou ações judiciais contra ou a favor da empresa.

• Certificar-se de que os documentos apresentados são idôneos e completos, inclusive cotejando-os com os demais órgãos de fiscalização.

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Perspectivas• Próximas ações: O CFC vai alterar a Resolução

987/03, que trata do contrato de prestação de serviços para incluir a obrigatoriedade da Carta de Responsabilidade da Administração para todas as empresas.

• Será criado um novo modelo de contrato (como sugestão).

• Será elaborado um modelo de distrato (idem).

• Será elaborado um modelo de Carta.

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Perspectivas• Precisamos ocupar nosso espaço na sociedade,

convencendo os empresários a evoluir para demonstrações contábeis mais úteis a todos os usuários (não só o próprio), mas sim todos os stekholders.

• Queremos aperfeiçoar nosso trabalho com mais informações úteis e não nos ater tanto a questões tributárias, mas com o uso das ferramentas tecnológicas para a correta tomada de decisões.

• Precisamos “vender” nosso serviço com inteligência.

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Conclusões• “Mudança é o processo no qual o futuro

invade nossas vidas.”

• Alvin Toffler, ensaísta americano

. “Quando é necessário mudar? Antes que seja necessário.”

. Claus Miler – navegador dinamarquês

• Paulo Walter Schnorr

• Vice-Presidente Técnico do CRCRS