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www.portalits.com.br | edição 06 AMOR AO MAGISTÉRIO BATERIA POR UMA SEMANA?! WI-FI GALERIAS CONFIRA OS MELHORES AGITOS DA GALERA NO MÊS DEDICADO AOS MESTRES, CONHEÇA HISTÓRIAS DE QUEM INSPIRA E ACONTECE NA ESCOLA CULTURA POP CONFIRA OS ÁLBUNS MAIS ESPERADOS Revista Its Teens Joinville 2015 | R$ 9,80 As educadoras Rosânegla Aguiar, Mariza Schiochet e Judite Niejelski Zils falam de suas trajetórias

Its Teens - Joinville 06

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www.portalits.com.br | edição 06

AMOR AO

MAGISTÉRIO

BATERIA POR UMA

SEMANA?!

WI-FI

GALERIASCONFIRA OS MELHORES AGITOS DA

GALERA

NO MÊS DEDICADO AOS MESTRES, CONHEÇA HISTÓRIAS DE QUEM INSPIRA E ACONTECE NA ESCOLA

CULTURA POPCONFIRA OS

ÁLBUNS MAIS ESPERADOS

Revi

sta

ItsTe

ens

Join

ville

2015

| R$

9,8

0

As educadoras Rosânegla Aguiar, Mariza Schiochet e Judite Niejelski

Zils falam de suas trajetórias

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conteúdo

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30

8CULTURA POP

CAPA

WI-FI

GALERIAS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

EDIÇÃO 06

4

14 | HISTÓRIANesta reportagem a gente conta como era a educação em antigamente e o que mudou desde as primeiras escolas de Joinville

12 | ESCOLA ABERTAFique por dentro dos agitos que rolaram pelas escolas da cidade.Conheça a aluna Helena dos Reis da Escola Pastor Hans Müller, a garota tem apenas nove anos e já é responsável pelo jornal do colégio.

8 | CULTURA POPExiste aquele dia em que nada mais im-porta, onde o tempo não passa e conversa nenhuma prende a sua atenção, porque você sabe o que está por vir. Sim, a data de lançamento de um single ou ál bum novo do seu(s) artista(s). Confira o que vem por aí até o final do ano.

20 | CAPAA @revistaits conta a história de edu-cadoras que fazem a diferença dentro e fora da sala de aula. Tá demais!

30 | GALERIAS A galera tem os seus 15 minutos de fama aqui. Se liga nos melhores cliques.

10 | WI-FI“Pokkén Tournament”, para o Wii U, Un-til Dawn”, game de terror para PlaySta-tion 4 e Resident Evil 0. Fiquei por dentro dos lançamentos que prometem bombar o cenário dos gamers do mundo todo.

Foto: Fabrízio Motta

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Grupo RICFundador e Presidente EméritoMário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SCPresidente ExecutivoMarcello Corrêa Petrelli | [email protected]

Diretor SuperintendenteReynaldo Ramos | [email protected]

Diretor Administrativo e FinanceiroAlbertino Zamarco | [email protected]

Diretor Regional JoinvilleSilvano Silva | [email protected]

Diretor Núcleo JovemRiadis Dornelles | [email protected]

Revista its é umapublicação da Editora Mais SC

Gerente de RelacionamentoBruno Filomeno | [email protected]

Diretor de arte Eduardo Motta | [email protected]

ConteúdoJéssica Stierle | [email protected]

DistribuiçãoHannah [email protected]

NÚCLEO COMERCIAL REDESanta CatarinaFabiano Aguiar | [email protected]

Rio Grande do Sul e ParanáGondil Kurtz | [email protected]

São Paulo, Distrito Federal,Minas Gerais e Rio de JaneiroNilton Aquino | [email protected] Gerências Comerciais SCGerente Comercial ChapecóJorge Furtado | [email protected]

Gerente Comercial Meio OesteDalcides Ana Gonzaga | [email protected]

Gerente Comercial JoinvilleCristian Vieceli | [email protected]

Gerente Comercial BlumenauEdson Zonta | [email protected]

Gerente Comercial ItajaíMaristela A. dos Santos | [email protected]

EXECUTIVOS CONTAS SCSul Augusto Silva | [email protected] FlorianópolisCrystiano [email protected] [email protected]

ItajaíCristiane Mattos | [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessaria-mente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.Tiragem: 3,000 mil exemplares

NÃO VACILA, FALA AÍ(47) [email protected]

Pontos de distribuição:Escolas Básicas Municipais de Joinville

EXPEDIENTE

facebook.com/revistaits

youtube.com/revistaits

instagram.com/revistaits

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LUCIANAPAULA

PING PONG

VANESSAESTEVES

SAIDEIRA

VICTORBARBATO

CULTURA POP

editorialFala,galerinha!

OSCULPADOS

O SOM QUE ROLOU NO NOSSO TIMmusic by Deezer ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

Demi Lovato - Cool for the SummerTaylor Swift - Bad Blood ft. Kendrick LamarJason Derulo - Want To Want MeJorge e Mateus - Os Anjos CantamProjota - Enquanto Você Dormia

Passeando pela timeline do Facebook nos últimos dias, vi uma imagem que desafiava geração facebookiana a lembrar o nome de seu(sua) primeiro(a) professor(a). Confesso que entrei nessa viagem e não foi difícil recordar da professora Rosa. No auge dos meus cinco anos de idade, os cabelos avermelhados dela me chamavam atenção enquanto, durante as tardes daquele ano, ela nos fez cantar o “bom dia professora como vai” e “a dona aranha subiu pela parede”. No ano seguinte, a professora Bárbara era a minha preferida! Eu simplesmente adorava o bom humor dela e a sua gargalhada inconfundível.

Quando iniciei o ensino fundamental, fazia parte da turma 11 da escola Paulo Fontes comandada pela professora Silvana. Foi ela a responsável por me fazer conhecer um mundo incrível dentro da minha própria mente! Nunca ninguém aguçou tanto a minha imaginação quanto ela. Com um jeitão meio hippie e sempre vestindo roupas coloridas, ela despertou em mim o gosto pela leitura e pelo teatro. Foram ao todo sete anos dando vida a personagens, já sobre os livros, perdi a conta de quantos devorei.

Eu era o tipo de aluna que pirava nas aulas de história, curtia geografia, entendia ciências e era gamada nos paranauês da língua portuguesa, mas nunca fui parceira dos números, e por incrível que pareça, durante a quinta série foi uma professora de matemática que me conquistou.

A Bárbara era/é incrível em sala de aula, ela não me fez gostar mais ou menos da matéria, mas me ajudou a compreender que naquele momento números eram importantes, assim como ela, e até hoje guardo com imenso carinho os bilhetinhos que trocávamos. Quando precisei mudar de escola, lembro que não liguei tanto por me despedir dos meus amigos, mas me senti triste por “deixar” na escola Mâncio Costa, uma das mulheres mais legais e inspiradoras que conheci.

Das diversas experiências que tive na escola as mais incríveis foram vividas ao lado de professores. Decidi a minha profissão, aos 12 anos, graças a um trabalho passado por um deles e, durante toda a minha trajetória escolar, aprendi muito mais que conteúdos. Dentro ou fora da sala de aula, foi a partir do amor pelo quadro e pelo conhecimento dessas figuras, que formei meu caráter e minha percepção de mundo a partir do exemplo que cada um transmitia.

15 de outubro, feliz dia dos profes <3JÉSSICASTIERLE

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Por Victor [email protected] POP

SE ISSO NÃO É FELICIDADE, NÃO SEI O QUE É!

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Do plástico aoStream

Todos nós temos pelo menos um ar-tista favorito, e muitas vezes temos até múltiplos dos quais gostamos muito. Ou-vimos tanto as músicas deles que o botão do “repeat” chega cansar!

Então vem aquele dia em que nada mais importa, onde o tempo não passa e conversa nenhuma prende a sua atenção, porque você sabe o que está por vir. Sim, a data de lançamento de um single ou ál-bum novo do seu(s) artista(s). Essa mo-mento levar qualquer fã à loucura.

Em 2015 podemos não ter a emoção de ir a uma loja comprar um cd novo e

apanhar da embalagem de plástico extre-mamente segura e quase impossível de se abrir - por motivos, pelo menos pra mim, até hoje desconhecidos -, mas dar aque-le clique no “download” ou “stream” pela primeira vez causa quase que a mesma sensação de euforia.

O mundo para, e você se afunda em um universo dentro dos seus fones de ou-vido, esquece o que tem lá fora até que uma opinião tenha sido formada sobre cada uma daquelas músicas do álbum. Al-gumas, admito, temos que ouvir mais de uma vez para gostar.

Com cada novo lançamento, podemos quase sempre contar com estilos novos ou pequenas mudanças nas batidas, mas se o seu artista for top, normalmente ele sabe o que está fazendo e te surpreende mais uma vez.

E depois disso, pronto. Agora você pode esquecer de qualquer outra música que exista ou que toque na rádio. Duran-te pelo menos um mês, os seus amigos cansarão de ouvir você escutando de novo e de novo as mesmas canções. Mas não ligue, isso se chama ser um FÃ! E não há nada de errado nisso.

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9FACEBOOK.COM/REVISTAITS

LANÇAMENTOS PARA O FINAL DE 2015

AINDA SEM DATA DE LANÇAMENTO, MAS PREVISTO PRA 2015

04/09

13/10

16/10

18/09

09/10

06/11

25/09

10/10

13/11

Wild

Made in the A.M

Confident

Honeymoon

Revival

Get Weird

Caracal

The Dime Trap

“nome ainda desconhecido”

Troye Sivan

One Direction

Demi Lovato

Janet Jackson Iggy Azelea Rihanna

Kanye West Gwen Stefani Sia

Britney Spears Ellie Goulding Adele

Lana Del Rey

Selena Gomez

Little Mix

Disclosure

T.I.

Justin Bieber

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MUNDO TECH

WIFI

10 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Por Victor [email protected]

AS NOVIDADES DO MÊS PRA VOCÊ

GAMES, GAMES, E MAIS GAMES! Entre muitos lançamentos de games, alguns seguem com

curiosidades... No novo jogo de Pokémon, “Pokkén Tournament”, para o Wii

U com lançamento previsto para 2016, você não está em busca de aventuras e capturas de Pokémons, como muitos jogos ante-riores e o próprio desenho animado. Ele foi dirigido pelo mesmo grupo criador do jogo Tekken, e promete fazer uma mistura curio-sa entre os dois estilos. Ou seja: ready, set, FIGHT POKÉMON!

O Resident Evil 0, previsto para Janeiro de 2016 também conta com novas curiosidades. Nesta versão, a Capcom anuncia

TOP 5 1 now listening to... - por daniel (~860 mil inscritos)2 Billboard Hot 100 - por billboard.com (~710 mil inscritos)3 Black N Yellow - por snoopdog (~640 mil inscritos)4 Hipster International - por napstersean (~600 mil inscritos)5 Axwell’s Party Playlist – por 119641708 (~480k mil inscritos)

M, SEU AJUDANTE! O Facebook anunciou recentemente os testes que estão ocorrendo com o novo ajudan-

te do Messenger nos smartphones. “M” tem um funcionamento similar aos outros assis-tentes artificiais como Siri da Apple, mas com alguns diferenciais. O mais mencionado é o fato de poder fazer tarefas por você, como reservar um horário em um restaurante, realizar compras ou até fazer pagamentos através do seu Paypal, com o qual ele poderá estar sincronizado. Já pensou? Tudo no comando de voz!

que o player poderá escolher jogar como o vilão da estória, Albert Wesker, além de poder alternar entre outros persona-gens para melhor decifrar o quebra cabeça, e avançar no jogo.

E em “Until Dawn”, game de terror para PlayStation 4 lan-çado em 25 de agosto, você poderá se sentir em um dos seus filmes de terror favoritos! No jogo da Supermassive Games, você controla oito personagens em uma trama inspirada em alguns dos maiores filmes do gênero, como “Pânico” (1996) e “Jogos mortais” (2004). Esse a gente aconselha jogar antes de ficar escuro!

Pokkén Tournament Resident Evil 0 Until Dawn

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INFINITY PRÉTURBO WHATSAPP DE MENSAGENS

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BATERIA POR UMA SEMANAO maior problema discutido entre donos de smartphones é a

duração de suas baterias. Agora, já imaginou uma bateria que dura uma semana inteirinha?? Parece ficção científica não é? Rs! Pois não é... A empresa britânica Inteligent Energy anunciou a criação de uma bateria para o iPhone 6 que usa hidrogênio para criar ener-gia e nem interfere no formato do iPhone, acrescentando apenas algumas aberturas na parte de trás do smartphone para eliminar o vapor d’água. A empresa afirma que criaram uma bateria tão fina que cabe em qualquer smartphone! Eles já estão em contato com os grandes fabricantes e esperam introduzir a nova tecnologia em futuros modelos.

IDENTIFIQUE SITES PERIGOSOS Na internet, nada é certo. Por isso, ser seguro é sempre im-

portante e devemos ter cuidados especiais para não correr risco de infectar nossas maquinas com vírus que podem causar danos não só para ela, mas para nossas informações pessoais. Existem sites que verificam a segurança e autenticidade dos sites que você navega. Copie os links dos sites nessas plataformas e ve-rifique você mesmo!

(URLVoid; AVG Online Web Scanner; Norton Safe Web; entre outros)

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ESCOLA ABERTA

12

Notícias dasEscolas

ESCOLA DA ZONA NORTE GANHA POMARProjeto Interdisciplinar Natureza Amiga, desenvolvido na Escola Municipal Zulma do Ro-sário Miranda, bairro Costa e Silva, vai transformar o pátio da unidade em um pomar com 24 árvores frutíferas. A primeira muda, de araçá, foi plantada pelo aluno do 6º ano, Lucas Vieira, no dia 17 de setembro. Projeto contempla ainda revitalização de espaços externos e é fruto de parceria com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema) e a Associação Empresarial de Joinville (Acij).

ALUNA DE NOVE ANOS LANÇA JORNAL “FOLHA DO HANS” A aluna Helena Longo dos Reis, do 4º ano da Escola Municipal Pastor Hans Müller, bairro Glória, tem apenas nove anos e já é responsável pelo jornal “Folha do Hans”, totalmente escrito por ela. A segunda edição foi entregue, em agosto, a todos os alunos do 1º ao 5º ano da unida-de de ensino. O próximo jornal traz entrevista com a escritora da HQ “A Menina Distraída”, Va-nessa Bencz, notícias da apre-sentação do mágico Wilson, ocorrida na escola, e o resulta-do do concurso do mascote do informativo.

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FACEBOOK.COM/REVISTAITS 13

FINAL DO CONCURSO ORATÓRIA NAS ESCOLASDez alunos da rede municipal de ensino de Joinville estão na final da nona edição do concurso Oratória nas Escolas. A disputa será realizada no dia 30 de setembro, na Socieda-de Harmonia-Lyra. Participaram das etapas classificatórias estudantes do 8º ano de 35 escolas públicas. O con-curso é promovido pela organização Junior Chamber International (JCI). O tema deste ano é “Minha cidade pre-cisa de mim, qual é o meu papel?”.

ESCOLA DA ZONA RURAL ALIA TECNOLOGIA E NATUREZA A Escola Municipal Alfredo Germano Henrique Hardt, na Estrada do Oeste, em Pirabeiraba, usa tablets para monitorar o crescimento das orquídeas recebidas no projeto “Escola em Flor”. Todos os dias, crianças de 3º a 5º ano cuidam das plantinhas por meio de um aplicativo. O registro digital reúne nome do aluno, nome científico da orquídea, data do plantio, número da planta, seu estado de saúde e fotos. Os estudantes também pesquisam dados na internet, previsão do tempo e calendário de adubação.

FEIRA CATARINENSE DE MATEMÁTICA

Sete trabalhos de cinco escolas e dois Centros de Educação Infantil (CEIs) da rede municipal de ensino de Joinville se classificaram para a 31ª Feira Catarinense de Matemática, que será realizada de 28 a 30 de outubro, no Expocentro Edmundo Doubrawa, em Joinville. A seleção aconteceu durante a 14ª Mostra Regional de Mate-mática, no dia 11 de setembro, em Araquari. Ao todo, 15 projetos foram escolhidos, incluindo as redes estadual, federal e particular de ensino.

Page 14: Its Teens - Joinville 06

ESPORTEEDUCAÇÃO

Ir para a escola é rotina para a maior parte das crianças e adolescen-tes de Joinville e do Brasil, mas nem sempre foi assim. Nos últimos cem anos, passamos de professores que davam aula em um espaço improvi-

sado em sua própria casa a uma rede que tem o dever garantir acesso à Educação a todos.

Ao contrário da atual geração, quem nascia na época do Império, há uns 150 anos atrás, só aprenderia ler e escrever se fosse de família rica. Edu-cação naquela época não era direito de todos, e os catarinenses estavam muito distantes da capital da época, a cidade do Rio de Janeiro, onde fo-ram fundadas as primeiras grandes escolas, como o Instituto D. Pedro II. Os pais que tinham dinheiro contra-tavam um preceptor, profissional que se encarregava de ensinar as crianças a ler e escrever, entre outras lições, para que elas pudessem estudar fu-turamente em grandes centros, como

Por Jéssica Stierle e Luciana Paula

São Paulo, Rio de Janeiro ou até mes-mo em Portugal.

Só no início dos anos 1900 que foram fundados os colégios mais tradicionais e instituições privadas mantidas pela Igreja Católica. Na-quele momento, criou-se também os primeiros grupos escolares estaduais.

Sobre os professores, no início do século passado, eles não precisavam fazer uma faculdade para poder dar aula. Os chamados professores re-gionalistas, tinham ensino médio ou fundamental. Imagina se você pudes-se terminar o 9º ano e sair ensinando a galera por aí? Já na década de 1950, o magistério, nas escolas normais, ganhou mais força no Estado.

Até esta época, nem todo pro-

HISTÓRIA Assim como a roda um dia teve que ser inventada, a profissão de educador nem sempre existiu. Nessa repor-tagem a gente conta como era a educação e, o que mudou das primeiras escolas para as atuais. Acredite, en-tre as principais diferenças está o perfil do professor!

SENTA QUE LÁ VEM

14 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Page 15: Its Teens - Joinville 06

fessor contava com um salário, muitos recebiam o pagamento em alimentos. A profissão era de-sempenhada predominantemente por mulheres, e como se acredi-tava que uma mulher deveria ser mantida pelo pai ou pelo marido, não havia uma preocupação de pagá-las um valor suficiente para tirarem seu próprio sustento. Isto foi mudando lentamente, com a criação de planos educacionais, tanto pelo governo federal quan-do pelo estadual, que ajudaram a moldar a carreira do magistério que existe atualmente.

De lá pra cá, muita coisa mu-dou. Hoje, toda criança tem di-reito à Educação, graças à Cons-tituição de 1988 e ao Estatuto da Criança e do Adolescente. Isso fez com que houvesse uma evo-lução na formação e na carreira do professor.

15WWW.FACEBOOK.COM/REVISTAITS

FATOS SOBRE A REDE• O Departamento de Educação e Cultura de de Joinville existe desde 1970

• Em 1975 foi criada uma secretaria específica para a área da Educação na pre-feitura;

• Atualmente, a rede conta com um total de 86 escolas municipais de institui-ções de ensino, sendo 20 escolas rurais

• A cidade ainda com 57 CEIs (Centros de Educação Infantil)

• Ao total Joinville soma mais de 46 mil alunos matriculados na rede

A Escola Anaburgo é a mais antiga da cidade, fundada bairro Vila Nova por imigrantes alemães em 1854

Hilda Madalena Weber de Almeida, Diretora da Escola Anaburgo.

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A mestra em Educação, Julia Tocchetto, nos ajuda a entender como surgiram as escolas. Vale lembrar que, em muitas sociedades tradicionais, como indígenas e algumas africanas, o conhecimento é passado entre as gerações pela oralidade, de acordo com cada cultura, sem uma instituição específica para esta finalidade. Sobre o tema, Júlia

explica: “em primeiro lugar é preciso considerar que a educação, tal qual concebemos, nem sempre existiu, na verdade a educação sofre, e sempre sofreu, influências do contexto histórico social e cultural e varia de uma sociedade a outra, de um lugar a outro, de um tempo ao outro”.

161 ANOS E VINTAGE CONHEÇA A HISTÓRIA DA PRIMEIRA ESCOLA DE JOINVILLE

Tudo começou em 1854, quando a Escola Anaburgo foi fundada bairro Vila Nova por imigrantes alemães. No passa-do, a estrutura oferecida aos alunos era constituída apenas um pequeno rancho usado tanto para as aulas, quanto para os cultos religiosos dos protestantes. Nessa época a Anaburgo era considera uma instituição comunitária, ou seja, todo o seu financiamento ficava por

conta das famílias que contribuíam com a instituição.

Quatro anos depois de sua funda-ção, mais de 80 alunos frequentavam as aulas ministradas em alemão pelo professor Gaertner, o primeiro mestre a frente dos estudantes.

161 anos depois a Anaburgo cres-ceu e faz parte das escolas coordena-das pelo município e conta com mais

de 400 alunos na unidade. A Diretora Hilda Madalena Weber de Almeida está há três anos a frente da instituição. Foi através de um projeto criado por ela que informações históricas foram investigadas, revelando o passado da comunidade escolar. Segundo a direto-ra, foi muito gratificante apurar infor-mações e repassá-las aos pais, alunos e moradores da região.

• Constituição de 1988

• Estatuto da Criança e do Adolescente (1990)

LEGISLAÇÕES IMPORTANTES PARA O AVANÇO DA EDUCAÇÃO

E no resto do mundo?

16 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Page 17: Its Teens - Joinville 06

Na Idade Média, a Educação era conduzida basicamente pelos e/ou para os religiosos. Como na Grécia Antiga, também não era para todos, mas para os mais abastados e para o clero (membros da Igreja Católica). Aprendia-se dentre outras coisas o latim - essencial para rezar a missa -, gramática, aritmética, história, geografia. Uma esmagadora parte da população era analfabeta, e essa si-tuação durou muito tempo.

Neste contexto é que diver-sos conceitos e áreas do conheci-mento se desenvolveram, como o de democracia e a filosofia. A educação neste período era mui-to diferente do que é hoje e teve como influência os filósofos Só-crates, Platão e Aristóteles. An-tes deles, os chamados sofistas atuavam, preocupando-se com a utilidade do conhecimento, ensi-nando principalmente a retórica

(a arte de falar bem e convencer) e a quem os pagasse. Por isso fo-ram recriminados e chamados de mercenários. De forma que, neste período, a educação não era para todos. Guiados pelo pedagogo - é daqui que vem a palavra pedagogia -, as crianças que frequentavam as aulas, em geral ao ar livre, apren-diam temas bem familiares para nós como: gramática, aritmética, história e geografia.

IDADE MODERNANo início da Idade Moderna,

tivemos os jesuítas, pioneiros na educação brasileira. Com o pro-testantismo (movimento cristão contrário à Igreja Católica), a ideia da livre tradução da Bíblia abriu ca-minhos para se pensar a educação do povo e a alfabetização da galera. Falando do Brasil, mais influencia-do pela Europa, temos o que ficou conhecido aqui como escolas iso-ladas. Essas escolas eram localiza-das na casa do professor ou alu-gadas, com péssimas condições de higiene, onde vários alunos de idades e níveis de aprendizagem eram ensinados ao mesmo tempo por um só professor.

Este método era uma adaptação do fundado por Lancaster, que ti-

nha como princípio ensinar a mui-tos alunos de níveis diferentes, com o auxílio dos mais adiantados. Estas escolas resumiam-se ao ler, escre-ver e contar. Haviam os chamados professores leigos, sem formação, e não havia uma formação padro-nizada para professores, que viria com a escola normal. Embora já houvessem escolas normais no Bra-sil, é na virada do século 19 para o 20 que elas dão um upgrade. A re-forma na escola normal de São Pau-lo, dirigida por Caetano de Campos, foi um marco. A partir daí foram criadas as escolas primárias gra-duadas, conhecidas como grupos escolares. Esse modelo paulista se espalhou pelo Brasil todo e em San-ta Catarina veio na década de 1910.

Também é mais ou menos nesse pe-ríodo que ocorre a feminilização do magistério. Profissão antes exerci-da basicamente por homens passa a ser em sua maioria exercida por mulheres. Isso por uma mudança de paradigma na Educação.

GRÉCIA ANTIGA IDADE MÉDIA

17WWW.FACEBOOK.COM/REVISTAITS

Page 18: Its Teens - Joinville 06

Por Jéssica [email protected]

MAGISTÉRIOAMOR AO

18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Rosânegla Aguiar, Mariza Schiochet e Judite Niejelski Zils

ESPORTECAPA

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a prática sabemos que eles são tudo isso e muito mais. Alguns se tornam nossos amigos, ou-

tros agem diversas vezes como nossos pais, mas a real, é que eles sempre querem o melhor para o nosso futuro, por isso, nada melhor do que ter um dia dedicado somente a eles.

Para começo de conversa, essa parada de não ter aula no dia 15 de outubro vem de uma resenha das antigas. Se você curte história, vai lembrar de um cara chamado Dom Pedro I, filho do rei de Portugal com a imperatriz Carlota Joaquina. O menino que foi nomeado prínci-pe herdeiro com apenas nove anos causou e muito aqui no Brasil!

Em 1927, seis anos após ser no-meado príncipe, MC Dom Pedrinho implantou no país a escola primária, através de um Decreto Imperial feito em 15 de outubro daquele ano. Esse documento conhecido como “Esco-la de Primeiras Letras”, formalizava algumas responsabilidades da escola, como as matérias que deveriam ser ensinadas e a contratação dos profes-sores de forma assalariada.

N

"PROFESSOR É PROFISSÃO, EDUCADOR É MISSÃO"

FACEBOOK.COM/REVISTAITS 19

A partir dessa ordem, a molecada da época começou a ser alfabetizada aprendendo a ler, escrever e tendo os quatro cálculos básicos da mate-mática incluídos no currículo esco-lar. Além disso, os meninos deveriam aprender noções de geometria, e as meninas participariam de aulas para serem “boas damas”, aprendendo a cozinhar, bordar e costurar.

Somente 120 anos depois deste decreto, a data começou a ser co-memorada nas instituições escolares com homenagens feitas por alunos, pais e funcionários. A ideia de trans-formar o dia 15 de outubro em feriado foi do professor paulista Samuel Bec-ker, que em 1947 escolheu o período para organizar um dia de folga a fim de discutir o semestre do ano letivo e confraternizar com os colegas. A sa-cada foi manter essa data um encon-

tro anual. Durante o encontro, uma famosa frase de Becker ficou conhe-cida “Professor é profissão. Educador é missão”. Aos poucos as escolas fo-ram adotando a ideia de Becker, até que em 1963 aconteceu a oficialização da data pelo Decreto Federal assinado pelo então presidente do Brasil, João Goulart.

Décadas depois da oficialização, a @revistaits reforça a importância da data e valoriza a figura desses profis-sionais que fazem a diferença para toda a comunidade escolar da cidade. His-tórias de superação, amor ao ensino e solidariedade marcam a edição. Por mais piegas que seja, dia do professor é todo o dia, mas em outubro, eles mere-cem todos os nosso holofotes, afinal de contas, são eles que fazem das nossas escolas lugares inesquecíveis.

Foto

s: Fa

brizi

o M

otta

Do dicionário: Pro.fes.sor Do latim: professore

1 pessoa que professa ou ensina uma ciên-cia, uma arte ou uma língua; mestre.

2 Aquele que é perito ou muito versado em qualquer das belas-artes.

3 O que professa publicamente as verdades religiosas

Page 20: Its Teens - Joinville 06

ENSINAR Conheça a história de Rosângela Aguiar, professora de uma turminha pra lá de especial

SATISFAÇÃO EM

Eles tomaram essa decisão porque querem aprender e ficam impressionados com cada conteúdo novo que passo em sala, isso me emociona

20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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Desde muito pequena, ela gostava de transmitir seus conhecimentos, brincando de ser professora. Achava injusto quando os colegas não tinham aces-so à informação e ao aprendizado. Estudante de escola pública, batalhadora e esforçada, foi traba-lhando durante o dia como caixa de um supermer-cado e dedicando as noites a pedagogia que Rosân-gela Aguiar conquistou seus alunos em sala de aula.

Após vencer tantos desafios para alcançar o so-nhado diploma, atualmente com dez anos de car-reira, a caçula de seis irmãos é professora de uma turma pra lá de especial. Em média são 20 alunos em sala de aula, com idades entre 50 e 60 anos, que assim como ela, enfrentam as dificuldades para conquistar seus objetivos. Para Rosângela, pre-parar e ministrar aulas aos alunos de meia idade é um grande satisfação, ela explica que eles ainda enxergam a escola como um lugar mágico, cheio de encantamento e descobertas, “não precisa de muito para atraí-los, diferente dos jovens e ado-lescentes” analisa.

Ainda falando sobre os alunos, grande parte de-les teve diante de algumas circunstâncias da vida o direito de estudar privado. A sala de aula da Escola Amador Aguiar é predominantemente dominada pelas mulheres, a professora recorda do contexto social que parte das alunas vivenciou, “elas saiam da escola para ajudar a família dentro de casa, cuidando dos irmãos, aprendendo a cozinhar e trabalhando na roça”. Sabendo disso e acompa-nhando o empenho e dedicação e cada aluno em sala de aula, a professorinha os vê como fonte de motivação em vários aspectos, “eles estão aqui porque querem, ninguém os obrigou, tomaram essa decisão porque querem aprender e ficam im-pressionados com cada conteúdo novo que passo em sala, isso me emociona”, conta.

Dona Neusa Tolomioti, 63 anos explica que quando era mais nova não teve a oportunidade de terminar os estudos, hoje foi para curar uma de-pressão que ela resolveu “ocupar a cabeça” fazen-do algo que sempre admirou. A estudante carrega consigo muitas histórias, um dia pretende colocá--las em um livro, “a prô estará nele, ela é muito boa, é pessoa dedicada para ensinar com muita paciência”, explica enquanto rabiscava seu cader-no e conversava com a @revistaits.

A história de dona Neusa dos Santos também é parecida com a da chará, que aos 50 anos caminha 15 minutos todos os dias até a escola para acompanhar as aulas da mestre. Ela que sonha em tirar a carteira de motorista e alcançar o nível de estudo das filhas se diverte ao con-firmar que a professora Rosângela estará presente em suas primeiras aventuras automobilísticas.

A frente de uma turma multi seriada da Educação de Jovens e Adultos, a pedagoga tem em sala alunos que estão cursando os pri-meiros anos do ensino fundamental, de primeira a quinta série. A ma-téria preferida deles segundo ela é a matemática, “porque acabam descobrindo que não é tão difícil quanto imaginavam”. O comporta-mento dos alunos em sala de aula é expressivo e contagioso, “alguns chegam sem ler e escrever e a cada novo passado dado é como se um novo horizonte se formasse diante deles”, comenta com orgulho Rosângela, ainda sobre a curiosidade da turma.

As funções da professora vão além das de passar os conteúdos, cobrar tarefas e ensinar, a mestre veste a camisa de mãe muitas ve-zes, dando puxões de orelha quando necessário, e incentivando a tur-ma a não desistir diante das barreiras colocadas no caminho. “Nós temos conversas francas, alguns enfrentam problemas de saúde e autoestima, outros não tem o apoio das famílias, eu os incentivo a não desistir”. No dia a dia da turma há proximidade, rolam papos sobre o passado de cada um, de receitas de bolo até remédios caseiros. A profe chega à conclusão que todos saem das aulas vendo o mundo de outra maneira. “Ela é nossa filha mais nova, e nossa mãe também”, brinca dona Neusa.

Rosângela Aguiar,professora

Não precisa de muito para atraí-los, diferente dos jovens e adolescentes

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Apaixonada pela leitura desde pequena incentivada pela família a mergulhar no universo das palavras, Mariza Schiochet investe no mundo de imaginação e conhecimento através do projeto “Ler é viajar sem sair do lugar”.

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A afetividade é um fator importante na minha carreira como professora, lições de solidariedade e amor, podem modificar a sociedade

SEM PASSAGEM,VISTO OU PASSAPORTE

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É emocionada que a professora de língua portuguesa do Caic Mariano Costa, Mariza Schiochet, nos apre-senta um de seus maiores orgulhos, o projeto “Ler sem sair do lugar”. A ideia de espalhar conhecimento e cultura pela cidade através de caixas de leitura veio em um momento de-licado. “Minha mãe estava passando por um processo de tratamento con-tra o câncer, eu acompanhava os pro-cedimentos e reparei que os pacientes e familiares precisavam de algo para passar o tempo. Eu pensei: preciso fazer alguma coisa! Foi assim que im-plantei a primeira caixa”, explica.

As caixas são decoradas e rechea-das de histórias e conteúdos para fa-zer qualquer um viajar sem precisar de passaporte ou passagem de volta. Hoje são diversas espalhadas pela ci-dade com a intenção de conscientizar sobre a importância da leitura e des-pertar o gosto e o prazer que ela pro-porciona. Uma vez por mês, a profe visita os pontos de distribuição de para organizar os exemplares e abas-tecer as caixinhas com novos títulos “o prazer de ler tem que ser organi-zado” pontua. Os livros do projeto são doados por escritores, amigos, alunos, familiares e vêm até mesmo da própria coleção da professora.

Mariza não sabe ao certo quan-tas pessoas já conseguiu atingir com a iniciativa, porém as mais de dez caixas distribuídas em nove pontos da cidade promovem o contato de pessoas de todos os níveis sociais e intelectuais com a leitura.

Incentivada pela mãe desde muito pequena a investir em livros, Mariza sempre esteve envolvida em ações sociais, seguindo os passos da ma-triarca quando o assunto era ajudar o próximo. A paixão pela leitura e a

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ONDE VOCÊ PODE VIAJAR SEM SAIR DO LUGAR:• BAIRRO BUCAREIN:

POP: Centro de Referência para Moradores de Rua

• BAIRRO GUANABARA: Sorveteria Paulista

• BAIRRO ANITA GARIBALDI: Hemosc e Hospital São José

• BAIRRO ADHEMAR GARCIA: ARCD: Associação de Reabilitação da Criança Deficiente

• BAIRRO BOA VISTA: Hospital Regional

• BAIRRO ESPINHEIROS: Casa Padre Pio e Casa Mãe Crecheira “Dona Marlene”

• BAIRRO JARDIM PARAÍSO: Espaço de Leitura Júlio Emílio Braz

• BAIRRO ATIRADORES: Casa de Repouso Abrigo da Idade e Centrinho Luiz Gomes

• BAIRRO BUCAREIN: PAM: Posto de Atendimento Médico do Bucarein

língua portuguesa a levou para sala de aula, “na minha época tínhamos temor dos professores, os que mais me marcaram eram os que transmi-tiam amor pelo ensino, pela leitura e pelo ato de se comunicar”, conta a professora, que tem a satisfação de formar gerações que consomem cultura.

Iza faz a galera trocar celulares, videogames e televisores por livros e atividades manuais lúdicas. Seus alu-nos produzem quebra-cabeças, jogos e música através da leitura. Para animar ainda mais os alunos, a profe promove encontros com autores da região, se-gundo ela, os estudantes se encantam ao conhecer os donos das histórias que eles leram.

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O COMBODona de um sorriso contagiante, apaixonada por animais, bike

e natação, a vontade de fazer o bem e facilitar a vida das pessoas através da arte e das palavras é levada a sério por Mariza. O casa-mento perfeito entre seus princípios e valores aconteceu ao incluir a escola nas ações do projeto. Quem acha que a amante de livros se contenta apenas em distribuí-los se engana. É ao lado dos alunos que a professora proporciona momentos de construção mútua de carinho, cidadania e atitudes nobres.

Os pupilos dela já realizaram apresentações de teatros, dan-ças, contação de histórias e poesias em asilos, hospitais e casas de apoio, o lance é levar alegria a quem precisa. Aos que sofrem, o projeto proporciona sorrisos, esperança e palavras de apoio atra-vés de atos simples, por meio de cartas e desenhos enviados a se-tores de hospitais.

A afetividade com os alunos é algo que a profe caracteriza como um dos fatores importantes da sua carreira. Ela que sempre inicia as aulas com um momento de reflexão, acredita que lições de soli-dariedade e amor, podem modificar a sociedade.

Se você quiser ajudar a ini-ciativa com doação de livros, materiais e até mesmo partici-pando de alguma ação, entre em contato com a profe através do e-mail: [email protected]

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JORNADA

Judite Niejelski Zils está na Rede Municipal de Educação há 29 anos. Apaixonada pela profissão,é diretora da Escola Zulma do Rosário

UMA LONGA

Ficar marcado na memória dos alunos é uma grande responsabilidade, mas ao mesmo tempo algo extremamente gratificante

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Encantada em acompanhar a evolução dos alunos, Judite Niejelski Zils está na Rede Municipal de Educação há 29 anos. Apaixo-nada pela profissão, é diretora da Escola Zul-ma do Rosário, porém, sua trajetória profis-sional vai além do tempo em sala de aula, a pedagoga exerceu funções na área da super-visão escolar, que segundo ela “é o coração da escola”.

Quando menina, conta que sempre foi muito estudiosa e esforçada. As lembran-ças de Lúcia, sua professora de infância ainda permanecem vivas na memória, “ela era autoritária e ao mesmo tempo cari-nhosa, isso me chamava atenção”. Filha de agricultores, em uma família de 13 irmãos, Judite aprendeu a ser focada, responsável e determinada desde cedo, atitudes que até hoje refletem em quem ela é, e na sua pos-tura enquanto diretora.

Coordenando mais de trinta professo-res, o setor administrativo e o restante dos funcionários da escola, ela acredita que todo o esforço destinado aos alunos e à equipe, valem a pena, “a valorização não deve ser apenas financeira, mas da própria socieda-de, principalmente dos pais”. Judite lembra que muitas vezes os professores a procuram precisando de um apoio, um ombro amigo, muitas vezes precisando apenas desabafar “é pesado ser professor”, diz, mas mesmo com os perrengues e críticas em relação à profissão, a gestora estimula aqueles que sonham em fazer da sala de aula uma roti-na, “ficar marcado na memória dos alunos é uma grande responsabilidade, mas ao mes-mo tempo algo extremamente gratificante”.

Muitos foram os que aprenderam e tive-ram a professora Judite por perto não só na Escola Zulma do Rosário, antes de comandá--la, a mestre permaneceu 17 anos na Escola Edgar Monteiro Castanheira, onde acompa-nhava todo o projeto pedagógico da escola na área da supervisão. A profe não esconde o orgulho e alegria que sente ao reencontrar os ex-alunos “os ver bem e realizados me deixa muito emocionada”.

DESAFIO DE EDUCAR

Depois de anos de vivência no ambiente escolar, a Judite acre-dita que a educação continua sendo um grande desafio, “para acompanhar essa geração de mente rápida e inquieta a escola precisa se esforçar”. Para ela, as tecnologias hoje presentes em sala de aula facilitam o momento de transmitir os conhecimentos com a interação dos conteúdos.

A professora que já fez tanto pelos estudantes, colegas e comu-nidade está perto da linha de chegada do seu percurso na Educação.Ano que vem Judite pretende se aposentar e curtir ainda mais os filhos e a família, “vou sentir saudades das pessoas, dos conflitos, dos meus alunos e dos sorrisos que recebo todos os dias”. O que ela espera das próximas gerações de profissionais que verão na escola uma realiza-ção? “Ajudem a modificar a sociedade, a torná-la mais justa... hoje ela carece de amor”.

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Judite Niejelski,professora

A valorização não deve ser apenas financeira, mas da própria sociedade, principalmente dos pais.

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Paula Aparecida Sestari Venturi é formada em Pedagogia com Especialização em Psicopedago-gia e Mídias na Educação, nascida na cidade de Pérola no Paraná, mora em Joinville desde os dois anos de idade. Há cinco anos, a professora traba-lha com a Educação Infantil.

Fã de filmes clássicos, Paula foi protagonista do “Prêmio Educador Nota 10” da Fundação Victor

Civita, concorrendo com mais de 3 mil profissio-nais de todo o país, em 2014.

Ela concorreu ao título inscrevendo o projeto “Baía da Babitonga: nosso berçário natural” reali-zado com os alunos do CEI Odorico Fortunato.

A seguir você conhece um pouco mais da pe-dagoga que é destaque no time de profissionais da rede Municipal de Educação de Joinville.

PING PONG

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NOTA 10

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Por Luciana Paula

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tentáveis, principalmente com relação ao manguezal na formação das crianças. Minha pesquisa e atuação continuará nes-sa perspectiva de valorização do ecossis-tema característico de nossa região tão necessitado de uma postura diferenciada não só da comunidade, mas das políticas ambientais e de fiscalização das regiões de preservação permanente.

Revista its: E quanto a projetos pas-sados, poderia citar alguns desenvolvi-dos durante sua carreira como professora?

Paula Sestari: Desenvolvi outros pro-jetos com relação ao desenvolvimento de hábitos saudáveis e o melhor aproveita-mento dos alimentos. Além de projetos que valorizavam o brincar e a construção dos próprios brinquedos.

Revista its: Quais suas principais re-ferências, personalidades que inspiram você e o seu trabalho?

Paula Sestari: Muitos são os profes-sores que pelo país conseguem superar as dificuldades de estrutura e recursos para desenvolver práticas realmente signifi-cativas na comunidade local. Busco estas inspirações para tornar minha atuação também de maneira que contribua verda-deiramente para a formação das crianças.

Revista its: O que você diria para inspirar outros educadores ou pessoas que estejam pensando em seguir a car-reira de professor?

Paula Sestari: Ressalto apenas que o professor precisa de constante forma-ção e revisão de sua atuação, atendendo aos reais interesses e necessidades da comunidade em que está inserido. Esta formação, hoje, depende muito mais do interesse e comprometimento profissio-nal do que de ações governamentais. O que cabe realmente aos agentes exter-nos é o reconhecimento e os incentivos necessários para que os profissionais tenham condições dignas de atuação e reconhecimento na mesma proporção de sua indispensabilidade.

Revista its: Por que você escolheu ser professora de pré-escola? O que a motiva a trabalhar com os pequenos?

Paula Sestari: Escolhi ser profes-sora pelas boas referências que tive no meu período de ensino fundamental e como neta e irmã mais velha, nas brin-cadeiras sempre fui a professora que ensinava os menores.

Escolhi a educação infantil pela ex-periência de acompanhar o desenvolvi-mento de uma faixa etária marcada pela descoberta de si e do mundo de maneira tão intensa. A promoção de vivências no campo do primeiro olhar permite criar contextos que ampliam a atuação do pro-fissional e permite dialogar com muitas áreas por meio de uma simples brincadei-ra, por exemplo.

Revista its: Como surgiu a ideia do projeto “Baía da Babitonga: nosso berçá-rio natural”?

Paula Sestari: O projeto surgiu de uma dificuldade apresentada pelas crian-ças com relação ao Manguezal, vizinho da instituição. Elas apresentavam "pré-con-ceitos" absorvidos pelas famílias que de-gradam o lugar, concebendo-o como um depósito de resíduos.

Revista its: Como ele foi planejado, desenvolvido e executado?

Paula Sestari: O projeto consistiu ba-sicamente em buscar informações sobre o manguezal, relacionando-o com a Baía da Babitonga, para evidenciar a importância desse ecossistema. As informações foram compartilhadas com as famílias e por meio da ludicidade as crianças descobriram as particularidades desse berçário da vida marinha. Também as visitas a instituições de pesquisas, observação do manguezal no entorno da instituição e passeio pela Baía da Babitonga deu para as crianças e famí-lias a dimensão da importância desse lugar.

Revista its: Quais as principais difi-culdades enfrentadas na execução?

Paula Sestari: A principal dificul-

dade foi a mudança de ações das fa-mílias com relação ao manguezal, re-sultado de uma cultura de exploração e degradação da região pela falta de conhecimento e preconceitos oriundos de questões sócio econômicas.

Revista its: Quais os resultados mais positivos do projeto, aquele momento que fez todo o esforço valer a pena?

Paula Sestari: O ponto alto do proje-to foi a apropriação de conhecimentos das crianças que originou uma postura de de-fesa desse ecossistema e os fizeram inter-locutores de informações para as famílias e demais crianças da unidade.

Revista its: A questão ambiental sempre lhe instigou como educadora? Por quê?

Paula Sestari: Este foi meu primeiro projeto na área da educação ambiental e com certeza foi determinante para que meu foco de atuação continue na perspec-tiva da promoção de novos valores am-bientais e práticas mais sustentáveis den-tro e fora do ambiente educacional.

Revista its: Como foi receber o prê-mio Professor Nota 10, participando da cerimônia de gala em São Paulo?

Paula Sestari: O intuito inicial de participar do processo de seleção ocor-reu no sentido de adquirir experiência e contribuição para a minha permanente formação. O fato de estar entre os 10 ven-cedores e ser eleita como educadora do ano marcou minha vida pessoal e profis-sional. Todo o processo foi de momentos de aprendizagem, de sentir-se valorizada e respeitada pelos esforços e dificuldades que nós, enquanto docentes, passamos no nosso país.

Revista its: O que podemos esperar nos próximos anos, já está planejando novos projetos?

Paula Sestari: A instituição na qual estou atuando tem em sua proposta o contínuo olhar para práticas mais sus-

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ESCOLA

ALVINO MONICH

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GALERIAS

Flávia Alessandra e Giovanna Brigido Bruna, Marina e Fabiula

Ana Luíza e Rayanne Dayane, Thayane e Paloma

Turma da Escola Alvino Monich

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Layza, Dhyéssika e Isabella Jéssica, Thayse e Larissa

Galera da Escola Alvino Monich

Ingrid, Laíz, Fernanda, Anderson e Gabriel

Ketilin, Dayani, Thais e Caroline Manoela, Eduarda e Thayane

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ESCOLA

BALTAZARBUSCHLE

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Hellen e VitóriaPaula, Marly, Priscila e Kettylen

Paula, Marly, Prof. Elaine, Priscila e Kettylen

Galera da Baltazar Buschle

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Hellen, João Vitor e VitóriaMauro e José

Turma da Baltazar Buschle

Gabriel, Luan, Samuel e Rodrigo Gabriel, Mateus, Lucas e Glaucio

Paula, Marly, Priscila e Kettylen

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ESCOLA

PROFESSOR FRANCISCO

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Amanda, Rafaela, Edilaine e Walquiria

Francieli e Giovanna

Tiago, Matheus e Júnior

Alesson, Eryck, Mairon, Bruno e Arthur

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Alexandre, Vinicius e Thomas

Alisson, David, João e CristianVitor, Hotailson e Lemoel

Ana Julia, Djenifer, Amanda e KetlenHelen e Fabiele

Naiara, Gabriele, Dulce e Julia

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ESCOLA

DOMJAIME

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Daniele, Kayane, Letícia e Solange

Camila e Stefany

Heloize, Julia e Talita

Gustavo, Anthony, Letícia e Maria Izabel

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Herick, Ricardo, Richard e Vinycius

Jenifer, Emilly, Letícia e Brenda

Larissa, Fernanda, Maria Izabela e Amanda

Mayara, Gabriele, Iohana e Suellen

Vinicius e Nicolas

Ubirajara e Mateus

Murillo, Lygia, Willian e Lucas

Heloize, Julia e Talita

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ESCOLA

JOÃO BERNARDINHO

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Alessandra, Biatriz, Dienefer, Nicole e Julia

Meninas 9A com Prof Deborah de Ciências

Turma da João Bernardinho

Bianca Dias e Talita Watzko

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Cristian, Geison, Maria Heloiza e Hillary

João, Alex, Larissa e Ruan

Cristiane, Jessica, Francielle, Caroline, Mateus e Maria Heloiza

Galera da João Bernardinho

Francielle, Mateus e Jessica

Danielle e Emillyn

Pamela, Sara, Larissa e Beatriz

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ESCOLA

PROFESSORAREGINA LEAL

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Kayhan,Gabriel e FelipeGabrielle, Graziela e Luana

Meninas da Escola Professora Regina Leal

João, Mateus, Alan, Gustavo e Lucas

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Daiane, Paloma e Cristiane Amigas da Escola Professora Regina Leal

Matheus, Erick, Lucas e Vinicius

Giovanna, Danffer e Emanuelle Luiz, Matheus, Dangelo e Guilherme

Ariane, Brenda e Esteffany

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SAIDEIRA

Se meus vizinhos me vissem

olhando para a Lua agora e sorrindo,

será que eles me achariam louca? É

que eu me interesso pela simplicida-

de. Aquilo que os olhos podem en-

xergar me encanta. Mas, na verdade,

o que não existe no mundo visível me

deixa fascinada. Depois disso, ainda

saio cantando pela casa, dançando na

frente do espelho e rindo do que faço.

Tenho vontade de espalhar a feli-

cidade pelo mundo. Quero abraçar as

pessoas pelas ruas, dar comida àque-

les que não têm nada, oferecer cari-

nho aos que precisam e sorrir levando

amor aos corações de todos. Somos

pequenos na imensidão do planeta,

mas grandes na medida certa para fa-

zermos a diferença.

Sempre tive essa vontade de aju-

dar os outros, independente do dia

da semana. Pode ser segunda-feira,

não importa. O que interessa é fazer o

bem a alguém. Por isso eu observo as

estrelas, a Lua, o Sol, o mar e tudo ao

meu redor para absorver as energias

boas que eles transmitem e guardar

isso bem no fundo do meu coração

para, assim, eu poder compartilhar

com todos ao meu redor.

Eu queria poder alcançar as es-

trelas, mas já que isso não é possível,

que eu conquiste então um sorriso no

rosto de cada um. Aliás, sorrisos são

tão valiosos quanto as estrelas que

vemos lá no céu.

Queria também poder ofertar pa-

lavras de conforto aos quais necessi-

tam delas. E ainda espero por um dia

em que todos darão valor à vida que

têm. Se pudesse, estaria presente em

todos os sonhos noturnos dando es-

perança aos que não a têm mais.

Na verdade, prefiro ser louca ao ser

vista olhando a Lua do que uma sim-

ples pessoa que não enxerga além de

seus próprios problemas. Porque eu

sou assim: quero agarrar os problemas

da humanidade e jogá-los para o alto,

para que assim se transformem em

meras constelações caindo do céu.

A SIMPLICIDADE

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

Eu observo as estrelas, a Lua, o Sol, o mar e tudo ao meu redor para absorver as energias boas que eles transmitem

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota

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Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

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