Its Teens - Joinville 09

CULTURA POPO MUNDO

POP PELAS REAÇÕES DA TIA BRITNEY

VOLTA ÀS AULASSUGESTÕES DE LEITURA

DA VLOGGER VANESSA ESTEVES

GALERIASOS CLIQUES

MAIS IRADOS

Tatiane Oliveira, da escola Nilson Bender, mostra que garotas também têm talento para o

futebol - e muito! Marilda Ramos, diretora da escola Heriberto Hulse,

é exemplo de determinaçãocompletando 50 anos de magistério.

Dos clipes da Beyoncé à redação do ENEM, o combate ao machismo está em pauta. No mês delas, a gente debate o assunto e conta histórias de garotas que acontecem dentro e fora da escola

Revi

sta

ItsTe

ens

Join

ville

2016

| R$

9,8

0www.portalits.com.br | edição 09

conteúdo

20 30CAPA

GALERIAS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

EDIÇÃO 09

4

12 | WI-FIA gente mostra os apps que vão turbi-nar o seu Snapchat. Spoiler: rola más-cara do Obama.

8 | CULTURA POPA estreia do colunista Haziel Schneider traz novidades da música POP com direitos a "Britney'a faces" hilárias.

14 |NOTÍCIAS DAS ESCOLASMostra de Fanfarras, visita de profes-soras inglesas, combate ao zica vírus. O mês foi agitado na rede municipal de educação e nós lhe mostramos o que rolou.

30 | LIÇÃO DE CASASe a ideia é passar de ano sem ficar na so-frencia, nós compartilhamos alguns mé-todos para essa conquista sem mimimi.

16 | CAPADos clipes da Beyoncé à redação do ENEM, só se fala no poder das minas. Como nós não fugimos de um bom debate, preparamos uma matéria es-pecial sobre Girl Power.

24 | VOLTA ÀS AULASA rotina está de volta. A gente reúne dicas pro seu ano escolar ser incrível! Uma delas é caprichar na leitura com as sugestões da vlogger Vanessa Esteves.

WI-FI10CULTURA POP8

EXPEDIENTE

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Grupo RICFundador e Presidente EméritoMário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SCPresidente ExecutivoMarcello Corrêa Petrelli | [email protected]

Diretor SuperintendenteReynaldo Ramos Jr. | [email protected]

Diretor Administrativo e FinanceiroAlbertino Zamarco Jr. | [email protected]

Diretor Núcleo JovemRiadis Dornelles | [email protected]

Revista its é umapublicação da Editora Mais SC

Gerente de RelacionamentoBruno Filomeno | [email protected]

Diretor de ArteEduardo Motta | www.edumotta.com

ConteúdoJéssica Stierle | [email protected] Luciana Paula| [email protected]

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NÚCLEO COMERCIAL REDESanta CatarinaFabiano Aguiar | [email protected]

Rio Grande do Sul e ParanáGabriel [email protected]

São Paulo, Distrito Federal,Minas Gerais e Rio de JaneiroFabiano Aguiar | [email protected] Gerências Comerciais SCGerente Comercial ChapecóJorge Furtado | [email protected]

Gerente Comercial JoinvilleCristian Vieceli | [email protected]

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Gerente Comercial ItajaíGondil Kurtz | [email protected]

EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Marciel Juvencio | [email protected]

FlorianópolisCrystiano [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessaria-mente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.Tiragem: 3,000 mil exemplares

NÃO VACILA, FALA AÍ(47) [email protected]

Pontos de distribuição:Escolas Básicas Municipais de Joinville

LUCIANAPAULA

MATÉRIADE CAPA

VANESSAESTEVES

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

CULTURA POP

Salve, galera!

OSCULPADOS

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

JÉSSICASTIERLE

Quando surgiu a ideia de montar essa edição, não tínhamos dimensão da quantidade baphos que rolam no mundo sobre o assunto.

Na educação, o Enem surpreendeu a todos com o tema da "temida" re-dação “A persistência da violência contra a mulher na sociedade brasileira”. Nas redes sociais, o feed bombou de notícias envolvendo Kesha, Gaga, Demi e Taylor, discutindo a valorização da mulher. No Brasil, meninas de diversas regiões se mobilizaram pelo uso do polêmico shortinho.

Não existiria momento melhor, não teria outro assunto para tratar: #GIRLPOWER.

A revista criou forma, conhecemos histórias incríveis de meninas que fa-zem a diferença dentro da escola, no futebol e até mesmo em negociações da ONU! Conversamos com mulheres atuantes na luta pela igualdade, por res-peito e valorização feminina. Mas acima de tudo, buscamos trazer a discussão para dentro da escola, afinal de contas, é nosso papel informar e fomentar o senso crítico. E lugar de mulher é dentro da escola, também!

Um beijo,

Jéssica

Justin Bieber - SorryBeyonce - Formation Demi Lovato – Cool For The SummerLudmilla – 24 Horas Por DiaBanda Vingadora – MetralhadoraAnitta – Bang

editorial

Por Haziel Schneider,18 anos, estudante de publicidade e propaganda, fã assíduo de música pop e geminiano.

CULTURA POP

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Na nossa es-cala de Brit-ney Spears, isso é:

Reação da Britney:

IGGY AZALEA, popularmente conhecida como "aquela que can-ta Fancy" mostrou para o mundo seu mais novo single Azillion e fez algu-mas declarações sobre isso no Twitter. Porém, devido ao baixo desempenho comercial e má aceitação da música pelo público, a gravadora vetou o lan-çamento de um clipe... É, Iggy, a era flop chega pra todas.

O jovem normal de 22 anos® ZAYN MALIK, que agora está fazendo cos-play de Roberta Pardo e sendo um rebel-de que não segue os demais, liberou sua primeira música de trabalho solo; Pillow Talk, e também o videoclipe. Não é nada de surpreendente para um garoto que recém saiu de boyband e quer construir uma "nova imagem" usando sua equipe repleta de produtores. Mas dá pra gastar um tempinho ouvindo. A data de lança-mento do seu álbum coincidentemente é exatamente um ano depois ao dia que ele anunciou deixar a One Direction, mas ele diz que não é proposital. Nessas horas que citamos a icônica frase de Xuxa que nos proporcionou um meme, já antigo, mas lendário: "Aham Claudia, senta lá."

O que falar desses novos singles do JUSTIN BIEBER que eu conheço a pouco tempo e já considero pakas?™ Depois de passar certo tempo aparecen-do nas manchetes só em função de es-candalos e ficar na "sofrência" por Selena Gomez, Bieber lançou seu primeiro disco que vale a pena ser ouvido, Purpose, que traz músicas de batidinhas gostosas com refrões que grudam na cabeça, como Sorry. Por incrível que pareça, é bom. Eu ouvi não esperando muita coisa e me surpreendi. É como abrir um pote de sorvete no congelador e ter realmente sorvete no lugar de feijão.

Reação da Britney:

9FACEBOOK.COM/REVISTAITS

Após quase se juntar ao episódio final de "Caverna do Dragão" na lista de lendas urbanas culturais, ANTI, o nono álbum de RIHANNA foi finalmente lançado e é diferente de tudo que a rainha de bar-bados tinha mostrado até então. Ela mergulhou de cabeça em um lado seu nunca explorado e partici-pou da composição de todas as faixas, com exce-ção de Same Ol' Mistakes, cover do Tame Impala. A melhor do álbum é de longe, Love on the Brain, e a mais fraca é Woo, aquela música feita só pra encher a tracklist e que a gente pula mais rápido do que fe-cha anuncio em site. Mas não é novidade nenhuma que a RiRi ia arrasar, né, mores?

PRECISAMOS FALAR SOBRE: ANITTA. Não é novidade pra ninguém que desde 2013 nenhu-ma outra cantora chama tanta atenção no cenário nacional quan-to ela. Muitos apostavam que a in-terprete de "Show das Poderosas" pararia por ali mesmo, com um único hit (apesar de já ter certa notoriedade no funk carioca antes da música ser lançada), e provou exatamente o contrário, que aqui é seu lugar. Além de Show das Po-derosas, Meiga e Abusada, Zen, Blá Blá Blá, Deixa Ele Sofrer e inúme-ros outros sucessos nos provam isso. Você pode até não gostar dela ou seguir o senso comum de gente retrógrada e antiquada que costu-ma dizer em tom de desdém, "nos-sa, olha o que ela canta" -como se música boa fosse apenas Jazz e Blues- mas é IMPOSSÍVEL ficar apático quando o assunto é Anitta. Seu ultimo single, e de maior sucesso até então, BANG!, que também dá título ao terceiro álbum da cantora, já ultrapassou 100 milhões de visualizações no youtube, com aquele visual de quadrinhos e uma coreografia que o Brasil intei-ro já decorou. Não é necessário dizer que torcer contra Anitta é inútil, embora possa tentar, vai ser impossível ignora-lá. Vem na maldade, com vontade, chega e encosta nela; Se não pode vencê-los, junte-se a eles. Adios!

Ó o sorriso da Brit:

Opinião em linguagem de reações da Britney sobre:

Por Haziel Schneider,18 anos, estudante de publicidade e propaganda, fã assíduo de música pop e geminiano.

Teve o comediante Chris Rock (aquele que escreveu a série “Todo Mundo Odeia o Chris”) apresentando o Oscar e fazendo uma crítica de forma bem escrachada ao ra-cismo na acadêmia, uma vez que a ausência de atores

negros indicados foi enorme. Quem também colocou o assunto em pauta recentemente em premiações foi Viola Davis, de How To Get Away With Murder, sendo que ano passado, a moça foi a primeira atriz negra a levar o prêmio de “Melhor Atriz de Série Dramática”, no Emmy.

POKER FACE E APPLAUSE, GAGA! Alguém que tem chamado muita atenção em todas as recentes premiações, sejam elas voltadas para música ou atuação é a ex popstar, atual cantora de jazz e tributos Lady Gaga, que recentemente tem atacado de atriz. Após ganhar um globo de Ouro por sua atuação em American Horror Story, Gaga prestou sua homenagem ao recém finado David Bowie no Grammy, e alguns dias depois dei-xou até a Regina George* em lágrimas no Oscar ao performar no Til It Happens To You, canção que concorreu nas categorias de trilha sonora. Com uma letra que mostra como vítimas de abuso se-xual se sentem, Gaga trouxe ao palco sobreviven-tes de casos reais e chamou atenção para esse tipo de crime que infelizmente, ainda acontece

com frequência. Além de dar um show com sua voz, levantou uma bandeira im-portantíssima. Quem sabe realmente faz ao vivo, já diria Fausto Silva.

Outra cantora – que apesar de não estar mais entre nós-, nem por isso deixou de chamar atenção nas premiações recentes deixando os fãs em lágrimas: Amy Winehouse. O filme “AMY” sobre a vida da Britânica já ganhou os prê-

mios de Melhor Documentário no Oscar, e melhor vídeo musical longo, no Grammy. O ponto forte do longa foi mostrar Amy como ser humano,

uma garota com sentimentos e sonhos, de forma realista, sem romantizar o relacionamento problemático com seu ex.

AWARD

OS LACRES

SeasonA temporada de premiações é um prato cheio para todos os fãs de música, cine-ma e aqueles que não perdem a oportunidade de ver bastante gente famosa no mesmo lugar socializando e virando meme. E como, diferente do Leo DiCaprio, ninguém aqui está disposto a esperar mais de 20 anos por novidades, aqui vai um resumão do que se passou nesse universo cheio de Glamour.


OLHA ELAAA! Já falando em Grammy e Katy, sua [irônia] melhor amiga [/irônia] Taylor Swift, ganhou três prêmios,

incluindo o de álbum do ano, por seu disco 1989. O Grande campeão da noite em número de indi-cações foi Kendrick Lamar, com onze. Que tam-bém levou o maior número de prêmios, voltando pra casa com cinco grammys.

Divertida mente foi de longe a animação do ano, sendo reconhecido e premiado pelo Oscar, Globo de Ouro e demais premiações da indústria.

Mas o que lacrou mesmo foi o aclamado filme “Mad Max: Estrada da Fú-ria”, que após ter uma recepção muito positiva pela crítica, com 97% de aprovação, de suas dez indicações ao Oscar, levou seis prêmios.

O Regresso, que na verdade foi um progresso na carreira de Leonardo DiCaprio, rendeu ao ator o seu PRIMEIRO OSCAR como melhor ator, e tam-bém venceu as categorias de melhor fotografia e diretor. No Globo de Ouro, de quatro indicações, o filme recebeu três estatuetas. Agora que o Leo ganhou o Oscar, só falta o tão aguardado Grammy da Katy!!!!!!! E o Brasil não para por aí, teve Glória Pires, um

tanto quanto... perdida... como comentárista do Oscar, se tornando viral nas redes sociais e provando mais uma vez que O Melhor do Bra-sil é o Brasileiro:

ALÔ, ALÔ BRASIL! E teve brasileiro marcando presença também! Esse ano tivemos Wag-ner Moura indicado por melhor ator no Globo de Ouro pela série Narcos, O Menino e o Mundo concorrendo como melhor animação no Oscar e a VENCEDORA, Eliane Elias que nos trouxe o prêmio de melhor álbum de jazz latino com ‘Made in Brazil’. É TE-TRAAAAAAAAAAAAAA!!!!!


NOVIDADES TECH

WIFI


Por Jéssica Stierle

Se liga nas dicas da equipe its.

MIGA, SUA LOKA! Pense em algo semelhante ao Shazam da

moda, pois é! Ele existe, e além de existir, o THE TAKE identifica os looks das suas personagens de séries preferidas, assim, as roupitchas que você fica babando enquanto faz maratonas podem ser en-contradas facilmente através do aplicativo.

Tudo rola com em um passe de mágica, pri-meiro você seleciona e dá play na cena em que está o look que você deseja achar, clica no “T” e o aplicativo reconhece a personagem.

O The Take fornece a loja em que você pode encontrar a peça exata do modelito, e em casos de não reconhecer os itens, o App te dá um help fornecendo roupas parecidas com as procuradas.

No site do aplicativo você encontra uma lista de séries e filmes para stalkear os looks, a lista é massa! Você encontra uma seleção dos figurinos da Jessica Jones, das irmãs ba-pho Kardashians e até mesmo os looks incrí-veis das meninas de Pretty Little Liars.

ALERTA DE VÍCIO: ON Se você curte a zoeira dos filtros que encontra no Snap, cuidado! O MASQUERADE pode

se tornar seu mais novo vício.O App é fácil de usar, é só baixá-lo gratuitamente na loja de aplicativos habilitando o

microfone e câmera do celular, no mais, é só aproveitar as “máscaras vivas” disponíveis. É possível se transformar no presidente gringo Barack Obama, e até mesmo se arriscar em viver momentos na vibe do Snoop Dogg, mas se você quiser macacos e ursinhos fofinhos também estão disponíveis como filtros.

A diversão é garantida e tudo o que você conseguir criar por lá pode ser compartilha-do direto nas suas redes sociais.

13REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

MANHÊ, ME DÁ! A capinha de celular que imprime

fotos instantaneamente já pode ser colocada na lista de desejos de 2017 oficialmente, e você deve agradecer (e pagar) a empresa .

O pacote com 50 fotos, ou seja, com 50 papéis para revelar, custa $ 25 (aproximadamente, R$ 100). A capinha, que está sendo vendida online, custa $149 (algo próximo de R$ 600) A capi-nha, disponível nas cores branco e pre-to, e o App são compatíveis com iPhone 6s, 6, 5s, 5c e 5, e Galaxy S5 e S4.

Nós adoramos, mas com esse valor... Só economizando o ano todo e torcen-do pela economia mundial para garantir o brinquedinho no Natal </3

ÓCULOS DE TRANSCRIÇÃO?! É inevitável! Em algum momento da sua

vida de estudante o sono falará mais alto du-rante a aula, mas calma, a tecnologia está aí para te salvar na medida do possível. Dormiu? Relaxa, uma empresa dinamarquesa criou um óculos especial para esses tais de sono incon-troláveis. O BABELFISK possui um software que auxilia na distinção da fala ao meio dos ruídos, transformando-as em texto.

Fora a zoeira dos preguiçosos de plantão, o gadget será muito útil para deficientes auditi-vos, que poderão acompanhar o que é dito em aulas, palestras e reuniões após as falas serem convertidas para texto.

ESCOLA ABERTA

14

Notícias dasEscolas

1ª MOSTRA DE BANDAS E FANFARRAS DE JOINVILLE É PRESTIGIADA POR ESTUDANTES EVENTO ENVOLVEU ONZE ESCOLAS MUNICIPAIS E UMA ESTADUAL

O Núcleo de Projetos Educacionais da Secretaria Municipal de Educação realizou a 1ª Mostra de Bandas e Fanfarras , no gi-násio de esportes da SER Tigre, no dia 11. A Banda do 62º Batalhão de Infantaria abriu o evento, seguida dos músicos mi-rins do Corpo de Bombeiros Voluntários. As escolas municipais Amador Aguiar, Elizabeth Von Dreifuss, Bernardo Tank, Geraldo Wetzel, Paul Harris, Lacy Flores, Oswaldo Cabral, Francisco de Oliveira, José Navarro Lins, Pedro Ivo Campos, Eladir Skibinski e a escola estadual Martins Ve-ras também se apresentaram na ocasião.

Roque Mattei, secretário de Edu-cação, entregou certificados de par-ticipação às equipes. “Hoje estamos contando com essas doze escolas e queremos, em breve, que todas as es-colas de Joinville tenham seus grupos. Além de trabalharmos a disciplina e a dedicação, vamos trazer os jovens para dentro da escola e transformá-los em cidadãos”, discursou na abertura. Aperfeiçoar habilidades no processo de ensino e aprendizagem, o raciocínio lógico-matemático, a criatividade, co-ordenação motora, a disciplina e con-centração são os objetivos da iniciativa. “Além disso, também proporciona o convívio com a música instrumental e suas variantes”, explica a supervisora de ensino, Denise da Silva Gava. O en-contro, que faz parte da programação dos 165 anos de Joinville, reuniu cerca de 450 alunos.

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ação

DIRETORAS INGLESAS VISITAM ESCOLAS MUNICIPAIS DE JOINVILLE ALUNOS DA ESCOLA HILDA ANNA KRISCH TROCAM CORRESPONDÊNCIAS COM ESCOLA NA INGLATERRA

Na semana do aniversário da cidade, Emma Wigmore e Gemma Smith, direto-ras da Saint Margaret's Church of England Primary School, da cidade de Basildon, visitaram três escolas municipais de Joinville. Hilda Anna Krisch, parceira do pro-jeto “Box of Culture” (Caixa de Cultura), Adolfo Bartsch e o Centro de Educação Infantil Cachinhos de Ouro foram as instituições percorridas entre os dias 8 e 11 de março. Segundo Soraya Rachel Pereira, professora de Língua Inglesa, que co-ordena o projeto Caixa de Cultura na escola Hilda Anna Krisch, elas pretendem retornar em 2017, mantendo a parceria internacional.

O projeto consiste na troca de correspondências e presentes entre escolas dos dois países. A iniciativa foi aprovada pelo Programa Connecting Classroom (Conectando Salas de Aula), promovido pelo British Council (Conselho Britânico) para que professores de escolas parceiras se visitem e os alunos participem de atividades culturais comunicando-se com turmas de outros países.

Em 2015, 42 escolas brasileiras que se inscreveram no Connecting Class-rooms foram contempladas com 1.500 libras para que as escolas parceiras se vi-sitassem. Em setembro de 2015, a professora Soraya Rachel Pereira foi conhecer a St Margaret's.

FACEBOOK.COM/REVISTAITS 15

AÇÃO CONTRA DENGUE ATIVIDADE OCORREU NA ESCOLA MUNICIPAL SENADOR CARLOS GOMES DE OLIVEIRA

ade ocorreu na Escola Municipal Senador Carlos Gomes de OliveiraOs alunos do 4º ano A da Escola Municipal Senador Carlos Gomes de Oliveira,

no bairro Aventureiro, percorreram toda a unidade em busca de possíveis locais de proliferação do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chi-kungunya. Chamados de agentes mirins e identificados com crachás, recolheram plásticos e verificaram objetos que poderiam servir de criadouro. A atividade fez parte do projeto “Escola Livre da Dengue, Quem Ama Cuida”, desenvolvido pela professora de Atividades Complementares Roselena Bertolotto. “Todo dia é dia de se preocupar com o mosquito da dengue”, reforçou o aluno Lucas Kauam Bruno. “Tivemos a participação dos alunos e também dos pais. Conseguimos ótimos resultados”, valia a Roselena, sobre o projeto que contemplou alunos do 1º ao 8º ano.

A professora Justina de Almeida, do 4º ano A, orientou a produção de folders e levou as crianças para uma palestra com os alunos do primeiro ano. “Quando volto para casa fico olhando para ver se não há locais de proliferação”, conta Eduarda Gonçalves Fernandes. Pela escola estão expostos os trabalhos dos alu-nos e dos pais sobre o tema. O objetivo da ação é divulgar informações básicas sobre o combate ao vírus.

BRINQUEDOS VÃO AJUDAR NA ALFABETIZAÇÃO DE ALUNOSOBJETOS FORAM PRODUZIDOS POR ACADÊMICOS DO CURSO DE ENGENHARIA

Os alunos de 23 turmas de séries iniciais da Escola Municipal Nilson Wilson Bender, no bairro Paranaguamirim, vão contar com brinquedos desenvolvidos por acadêmicos de engenharia da Católi-ca de Santa Catarina – Unidade Joinville. Na cerimônia de entrega do material, realizada dia 18, as acadêmicas de en-genharia civil Gabriela Stringari e Rafaela Hanhemann fizeram uma demonstração para alunos de duas turmas do 2º ano.

As universitárias produziram peão, bilboquê, diabolô, vai-vem, ioiô, boliche, aramado, torre de hanoi, boneca russa entre outros. A diretora da escola Nilson Bender, Luciane Stringari, disse que o material vai ajudar na alfabetização, es-timulando a memória, a percepção e os cálculos matemáticos. “A nossa escola convive com carências e para nós este é um material riquíssimo. Agradeço aos professores e aos alunos da Católica por essa parceria”, ressaltou.

“Nós usamos os conhecimentos adquiridos em disciplinas como cálculo 2 e álgebra 2, cada brinquedo tinha que ter pelo menos duas curvas”, explicou Gabriela Stringari sobre o Projeto Inter-disciplinar das Engenharias. A atividade complementar é realizada pelos acadê-micos da 2ª fase dos cursos de Engenha-ria Civil, Engenharia Elétrica, Engenharia Mecânica e Engenharia de Produção. As professoras da Católica Simone Ko-hlrausch e Maria Bernardete da Silva acompanharam a entrega.

PREVENÇÃO É A MELHOR ARMA: - Mantenha bem tampados: caixas, tonéis e barris de água.- Coloque o lixo em sacos plásticos e mantenha a lixeira sempre bem fechada- Não jogue lixo em terrenos baldios.- Se for guardar garrafas de vidro ou plástico, man-tenha sempre a boca para baixo.- Não deixe a água da chuva acumulada sobre a laje.- Encha os pratinhos ou vasos de planta com areia até a borda- Se for guardar pneus velhos em casa, retire toda a água e mantenha-os em locais cobertos, protegidos da chuva.- Limpe as calhas com frequência, evitando que ga-lhos e folhas possam impedir a passagem da água.- Lave com frequência, com água e sabão, os recipientes utiliza-dos para guardar água, pelo menos uma vez por semana.- Os vasos de plantas aquáticas devem ser lavados com água e sabão, toda semana. É importante trocar a água desses vasos com frequência.

ESPORTECAPA


Não tem como não notar. O femi-nismo caiu na boca do povo. Beyon-cé com seu Flawless ft. Chimamanda Ngozi Adichie só não foi mais lacra-dora que no dia em que sambou com seu “Formation” na cara de quem acompanhava o show de intervalo do Super Bowl. Concordemos que, a cada lição de moral da diva, o mun-do fica mais #chocado. Antigamente, denunciar machismo e racismo era

coisa de intelectuais mal vestidos e sem requebrado, mas essa década tem revelado celebridades do mundo POP ultra engajadas.

A Kety Perry, por exemplo, está super apoiando a campanha da Hi-larry Clinton, para candidata do partido Democrata à presidência dos Estados Unidos. Louca pra ver uma mina comandando a maior potência do mundo. A Emma Watson, que a

gente conheceu na pele de Hermione, em Harry Potter, foi embaixadora da Boa Vontade da Agência ONU Mulhe-res, engajada na campanha #heforshe - ele por ela, em tradução livre - pela conscientização dos homens contra o machismo. A Lady Gaga mitou na última edição do Oscar cantando tri-lha de um documentário sobre abuso sexual, com performance junto a ví-timas desse tipo de violência.

Dos clipes da Beyoncé à redação do ENEM, o combate ao machismo está em pauta. No mês delas, a gente debate o assunto e conta histórias de garotas que acontecem dentro e fora da escola

Por Luciana Paula e Jéssica Stierle

Tatiane Oliveira, da escola Nilson Bender, mostra que garotas também têm talento para o futebol - e muito! Marilda Ramos,diretora da escola Heriberto Hulse,é exemplo de determinação completando 50 anos de magistério.

Mas o caso que tem gerado mais comoção é o da cantora Ke-sha, que busca anular seu contrato com o agente musical Luke, por ter sido abusada pelo mesmo. A justiça americana não deu crédi-to às acusações dela, mas azami-gã celebs não a deixaram na mão. Taylor Swift doou um milhão de reais. Lorde, Miley Cyrus, Fio-na Apple, Kelly Clarkson e Ade-le foram algumas que aderiram à hashtag #FreedomForKesha.

No Brasil, Pitty e Valesca Popo-zuda se assumem feministas mes-mo e não temem polêmica. Mas afinal, o que significa tudo isso? Que as gurias se uniram! Mas con-tra o que exatamente? A começar, podemos dizer que a mulherada está de armas em punho pra de-tonar os pilares do que se entende por patriarcado. “Sobre patriar-cado, podemos resumir como uma estrutura social baseada no poder dos homens sobre as mulheres” define Flávia Motta, especialista em Relações de Gênero, profes-sora na Universidade do Estado de Santa Catarina (UDESC). É desta estrutura social que vem a cultura machista, presente desde a desi-gualdade salarial entre homens e mulheres até o “fiu fiu” dos caras mexendo com as minas na rua.

Quando as mulheres lutam contra isso e se assumem feminis-tas, muita gente vê com descon-fiança. Aliás, às vezes a primeira reação dos caras é medo, como se ser feminista significasse fazer pa-trulha 24 horas de suas ações e pa-lavras, ou praticar um “machismo às avessas”. Tudo balela. “Femi-nismo é um movimento social, um conjunto teórico e prática política em favor das mulheres e de uma sociedade mais justa e igualitária,

OLHA ELA! Se no mundo pop a mulherada representa, dentro da escola não seria diferente. Marilda de Oliveira Ramos, é exemplo na cidade. Dos 50 anos vivenciando o magistério, 48 foram à frente da direção da Escola Municipal Heriberto Hulse. A diretora arrasa quando o assunto é comandar e fazer a diferença.

Aos 19 anos Marilda iniciou sua trajetória na educação de Joinville através da apro-vação em um concurso público. Na época, a jovem foi inspirada pela professora Iraci Schimidlin para assumir a direção da Escola Municipal Professor Julio Machado da Luz, hoje a rebatizada Escola Municipal Heriberto Hulse. “Imagina uma Jovem de 19 anos, com pouca experiência, assumir a direção de uma Escola com professores bem mais velhos do que eu. Minha primeira atitude foi dizer NÃO, mas dona Iraci não aceitou minha negativa e disse: 'te conheço, foste minha aluna por três anos e sei da tua responsabilidade e competência, expe-riência você adquire'”, contou.

A incentivo para encarar o desafio veio tam-bém de outras mulheres. Marilda destaca o apoio recebido da família, e de outras moças ligadas à educação: Marilia Estuqui Solede Fruhstuck, Ju-racy Brosig ,Tereza Moreira , Ivone Jacinto , Ady Lo-pes dos Santos e até mesmo aquela forcinha vinda do professor Sylvio Sniecikovski.

Há 48 anos à frente da instituição, a diretora não esconde o orgulho de ter servido à co-munidade e a alegria de ter visto várias ge-rações que fizeram história na escola “hoje tenho netos e até bisnetos de alunos que estudaram na escola”, conta.

As mudanças no currículo escolar, no próprio perfil da galera e em tantas novida-

e não um movimento social contra os homens como alguns podem crer”, ex-plica Flávia.

Dentro de algumas perspectivas feministas, a corrente de proteção entre mulheres, como a que as celebridades fizeram pela Kesha, está ligada a um sentimento de nome esquisito: sororidade. “Esse é o termo que usamos no feminismo para referir a solidariedade entre mulheres, etimologicamente tem origem na palavra que significa ‘irmã’, então é como se disséssemos que somos todas irmãs” conta ainda a pesquisadora. Flávia alerta que isso não significa que todas as feministas concordam entre si, existem várias teorias diferentes sobre como acabar com o machismo ou sobre sua origem, e às vezes dá uma treta danada entre ativistas de diferentes linhas teóricas.


Sabe aquele clichezão de que meninas não sa-

bem jogar futebol? De que garotas não sabem driblar

tão bem e que são fra-cotes na hora de

correr? Parece que o jogo vi-rou, amigos! O

Brasil garante o título de país do futebol – ok, depois do 7x1 a nossa moral tá

no pé, mas ainda defendemos esse título, e muito mais. A melhor

jogadora de futebas do mundo é brazu-ca, e é uma das inspirações da nossa #joga10, Tatiane de Oliveira Silva. Aos 13 anos a garota que é estudante da

Escola Nilson Bender, e arrasa em qua-dra esbanjando conhecimento, técnica de

jogo e carregando o DNA futebolístico digno de uma brasileira.

Tati treina desde os cinco anos, e deixa em campo todos de boca aberta, até mesmo os meninos ao mandar bem nas jogadas, “eles dizem que eu jogo bem, teve um campeonato sub 12 que o professor Amaro, do Tamandaré veio no bairro, ele treinou como os meninos e meus amigos falaram que eu jogava também. Depois do treino ele veio falar com meu pai para que eu fosse disputar o campeonato jun-to com os meninos. "Eu fui a única menina dis-putar aquele campeonato”, contou orgulhosa.

A jogadora que tem o Neymar como inspi-ração – e como foto de perfil nas redes sociais –joga por amor ao esporte, mas sonha em um dia chegar a vestir a camisa da seleção. Sobre a diferença salarial entre homens e mulheres no mundo da bola, Tati acredita que as jogado-ras profissionais deveriam ser mais valorizadas

e que a CBF (Confederação Brasilei-ra de Futebol) deveria investir mais nas categorias de base.

Tá ligado aquele mimimi sobre menina que prefere a chuteira à sapatilha? De não ser nada femini-na? Tati dá marca um golaço ao rebater as opiniões “Meu pai sempre quis que meus irmãos fos-sem jogadores, não deu certo com eles, agora ele luta junto comigo para reali-zar meu sonho! Sobre ser feminina, não pre-ciso me maquiar para fazer gols”.


des vistas na educação nos últimos anos também foram acompanhadas de perto pela “dire”. Ela lembra que no inicio de sua carreira os alunos iam para a escola caren-tes de recursos, ”muitos estudantes nunca tinham visto um lápis, e o professor era a sua única referência, hoje eles chegam à escola dominando celulares e tablets modernos, e muitos semi alfabetizados, exigindo do pro-fessor muito mais desenvoltura e conheci-mento, não só de conteúdos, mas do mundo atual”, explica. Para ela houve mudanças também quanto ao respeito ao professor e à instituição escolar, reflexo, muitas vezes,

de pais ausentes, e de famílias desestrutu-radas que contribuem para a educação e a formação de caráter dos alunos se tornem uma obrigação da escola.

Com tantos desafios enfrentados ao longo dos 50 anos de magistério, a profes-sora lembra que a desvalorização da mulher no trabalho sempre foi uma grande batalha, pois para a sociedade a mulherada precisa “trabalhar em dobro, mostrar competência em triplo, e fazer de tudo para errar menos”. A partir da carreira tão conhecida e ocupada por mulheres, Marilda acredita que o mundo, aos poucos, vai aceitando que elas ocupem

altos cargos, porém, isso é resultado da con-quista de muitas lutas. “Na carreira do ma-gistério é uma exceção, mulheres sempre foram a maioria, mas temos que nos atua-lizar todos os dias”.

Para as suas alunas, observa a impor-tância de incentivar as meninas a estuda-rem sempre mais, pois além de conheci-mentos, elas terão que provar todos os dias que são capazes e merecedoras do mesmo salário que os homens e que in-dependente de idade, sexo ou etnia elas estarão prontas para assumir qualquer cargo de liderança.

VAI QUE É TUA,

TATI!

Conheça a história de Alicia Amancio, garota que tem representado a nossa geração pelo mundo.

Alicia Amancio, é aluna do IFSC Floripa e ex-aluna da rede estadual, a menina é arti-culadora nacional da ONG Engajamundo e faz parte da YOUNGO, que é o espaço oficial da Or-ganização das Nações Unidas (ONU) pra reunir jovens engajados. “Lá meu papel é fazer pres-são no governo, e de alguma forma incidir nas negociações dos países”, explica. “Tudo come-çou em 2013 quando eu fui pra São Paulo gra-var o documentário de um coletivo climático (ClímaxBrasil) e acabei me deparando com a presidente do Engajamundo, uma ONG feita por jovem para jovem, que têm como objetivo engajar a juventude brasileira em pautas inter-nacionais. Aí eu entrei na ONG, engajei-me e um mês depois, aos 17 anos, estava na COP20, Conferência da ONU sobre Mudança do Clima, representando as juventudes brasileiras”. Re-sumiu Alicia que desde então já esteve no Peru, na Alemanha e na França com a mis-são de abrir um diálogo com o governo e com os negociadores.

Em maio ela embarca para a Alemanha para uma etapa de negociações da plataforma de clima da ONU (UNFCCC). “Vai ser um evento bem especial onde abordaremos temas trans-versais e relevantes, como educação climática e direitos humanos. A ideia é me juntar com as ‘minas’ que arrasaram em Paris e usar o movimento sexify para fazer com que todos entendam a importância das mulheres, já que somos uma das partes mais vulneráveis aos efeitos das mudanças climáticas”. Ela explica que o movimento sexify busca chamar aten-ção pra causas importantes através de fotos “sexys e divertidas” que atraiam a juventude.

A importância do papel da escola para o protagonismo e empoderamento das mulhe-res fica nítido na história da guria, que ressalta ainda que “a escola precisa mostrar que lugar de mulher é qualquer lugar onde ela queira es-tar. Muito além de aprender português e mate-mática, é preciso abordar temas da atualidade, como abuso sexual, aborto, meio ambiente... Abordando esses temas e criando espaços de diálogos, vamos criar uma geração mais infor-mada e consciente”.


SEGURA ESSA MARIMBA!

“Muito além de aprender português e matemática, é preciso abordar te-mas da atualidade, como abuso sexual, aborto, meio ambiente....

“

Alicia Amancio, aluna do IFSC e ex-aluna da rede estadual

Feminismo Negro Começamos a matéria falando do engajamen-

to da Beyoncé contra o machismo e o racismo. A Maria Anacleto, formanda do curso de Direito da UFSC, conhece bem esta realidade e o que significa enfrentar dois tipos de discriminação ao mesmo tempo. Natural de Tubarão, ou melhor, de Capivari de Baixo, a catarinense de 32 anos sempre estu-dou em escolas públicas e cursou História na Fede-ral assim que se formou no ensino médio. Frustra-da com a experiência no magistério, tentou Direito e passou através das ações afirmativas.

No Centro de Ciências Jurídicas conviveu com professores que diziam frases como: “não sou ra-cista, mas sim higiênico”. Quando engravidou no segundo semestre do curso, as dificuldades só au-mentaram. “Quando me tornei mãe, percebi que só sobreviveria através do feminismo. Foi quando eu me dei conta que somente as questões raciais, ou as questões relacionadas à classe não eram sufi-cientes para me oferecer as respostas e as ações necessárias”, relata.

Sobre a adolescência compartilha dramas típi-cos de muitas jovens. “Não gostava do meu cabe-lo e do meu corpo. Não conseguia elaborar bem aquele momento limiar o qual você deixa de ser criança e passa a ser moça. Não amadurecemos da noite pro dia. Somos é hipersexualizadas precoce-mente. Na minha escola, meninos faziam ranking das partes dos nossos corpos. Não sabia lidar com o assédio na rua, com as cantadas e investidas horrorosas que levava.”

Hoje, diante de toda a trajetória vivida, ela vem se “empoderando”. Há dois anos, conheceu seu “cabelo de verdade”, antes submetido a tratamen-tos invasivos. Para as leitoras desta edição especial, ela dá o recado. “Cuidem uma das outras. Não deixem o machismo minar os laços entre nós. Não deixem que padrões impostos definam quem vocês são ou devem ser. Não é fácil, nem simples, mas é extre-mamente gratificante!”

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Uma “tendência” da atualidade são os coletivos feministas. Já ouviu fa-lar? A Marina Juliana, estudante de Jornalismo da Universidade Federal de Santa Catarina, contou pra gente como surgiu o Coletivo Jornalismo sem Machismo. No final de 2014, estudantes se reuniram para uma conversa so-bre situações de machismo vindo de professores, de colegas e até do que era produzido e ensinado. “Foi uma catarse coletiva, sabe?”, comenta sobre o grande desabafo em grupo que as incentivou a tomarem uma atitude. Cria-ram naquele dia mesmo o Coletivo Jornalismo sem Machismo. Uma das pri-meiras ações delas foi colar cartazes pelos corredores com frases machistas que ouviram no curso. “Essa pauta é perigosa demais para mulheres” e “coloca uma gostosa nessa capa”, foram algumas delas.

Hoje, cerca de 200 integrantes estão num grupo fechado no Facebook, entre alunas, ex-alunas e pós-graduandas. Apenas mulheres são aceitas para que se sintam mais seguras ao expor seus sentimentos. Já que além do machismo no jornalismo, o espaço serve para que elas dividam histórias pessoais. “Nos coletivos a nossa parceria não acaba na parte política e de ação. Dentro do CJSM nasceu uma união forte e verdadeira entre mu-lheres. No dia-a-dia a gente está discutindo jornalismo, políticas públi-cas e universitárias, mas a gente também está dando apoio pra amigas que estão passando por relacionamentos abusivos, que sofreram abuso, que foram desrespeitadas no ambiente de trabalho por serem mulheres. Criou-se ali uma rede não só de luta e resistência, mas de segurança e apoio.” Explica Marina.

Para as gurias que estão na escola ela manda um recado. “Podem se ex-pressar da forma que elas quiserem, que elas não são ‘chatas’ por não aceitarem uma piadinha pre-conceituosa. E, por favor, unam-se com outras meninas. Existe uma ideia plantada na nossa cabeça, principalmente na adolescência, que outras meninas são ‘as inimigas’. É claro que todo tipo de amizade é válida é importante, mas só outra menina vai entender o que você passa, então porque não se unir ao invés de com-petir, né?”


O PODERNós mulheres de todas as idades

somos quase metade da população mundial. Já nos livros de história e nos parlamentos ao redor do mundo a proporção não é bem essa. Mas por que, afinal? Será que falta “dom” para o poder? Será que é da nossa “nature-za” ficar “de boas”?

Em 2015, quem prestou o ENEM se deparou com a frase “não se nas-ce mulher, torna-se”, da intelectual Simone de Beauvoir. Muita gente fez chacota da moça na internet. Dá pra ser “mulher de dia e homem de noi-te”? - questionaram até os vereadores da cidade de Campinas, em São Paulo. Mas com um pouquinho de boa von-tade, teve quem entendeu o recado. Vagina e pênis é coisa de “nascença” e ninguém contesta. Já a diferenciação do comportamento social entre ho-mens e mulheres vai sendo moldada pela cultura conforme cada socieda-de, conforme a família, igreja, cidade onde nascemos e crescemos.

Aliás, se fosse coisa biológica, como explicar a história de catarinen-ses como Antonieta de Barros e Anita Garibaldi, que marcaram a política e a História do nosso Estado? Mas infe-lizmente, ainda são raras as mulheres que conseguiram deixar seu nome na memória das gerações seguintes.

Nas últimas eleições municipais, das 295 cidades catarinenses, apenas 21 elegeram prefeitas. Nas câmaras fo-ram 387 vereadoras, ou seja, uma mé-dia que não chega a duas por cidade.

Mudar estes números não é só uma vaidade ou senso de justiça, mu-dar o quadro da desigualdade de gê-nero é questão de vida ou morte. De 83 países pesquisados pela Organiza-ção Mundial da Saúde (OMS), o Brasil é o 5º onde mais morrem mulheres assassinadas. O que isso quer dizer? Que pra uma mina que nasceu aqui as chances de morrer assim são 48 vezes maiores que a de uma que nasceu no Reino Unido.

é nosso?

Existem 107 homens no mundo para cada 100

mulheres, segundo relatório da ONU de 2010

Nas últimas eleições municipais, das 295 cidades catarinenses, apenas 21 elegeram prefeitas

O Brasil é o 5º onde mais morrem mulheres assassinadas. Pra uma mina que nasceu aqui as chances de morrer

são 48 vezes maiores que a de uma que nasceu no Reino Unido.

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A CONFERÊNCIA

A bancada feminina da Alesc organizou uma série de eventos para o mês do dia in-ternacional da mulher, 8 de março. A data é comumente atribuída ao incêndio que matou centenas de operárias e operários da Trian-gle Shirtwaist Company, fábrica de blusas dos Estados Unidos, em 1911. Mas este episódio aconteceu de fato no dia 25. O 8 de março, segundo a pesquisadora Eva Alterman Blay, foi marcado por uma greve de trabalhadoras russas, em 1917. E a consagração da data

só veio em 1975, com o reconhecimento da Organização das Nações Unidas (ONU). No Brasil, adata é muito mencionada em campa-nhas publicitárias.

Aqui no estado se celebrou a data com palestras, apresentações musicais, de foto-grafia e de teatro na Assembleia Legislativa, a programação teve como slogan “Março é delas”. No material de divulgação, prestou--se homenagem a cinco personalidades femininas. Do estado foram a Eunice An-

tunes, primeira mulher a assumir cargo de cacique na região da grande Florianópolis e Antonieta de Barros, primeira deputada do estado e do Brasil. As demais são Ber-tha Lutz, fundadora da Federação Brasi-leira pelo Progresso Feminino, Nilma Lino Gomes, ministra que foi primeira mulher negra no Brasil no comando de uma uni-versidade federal, e Eliana Calmon, jurista brasileira, primeira mulher a compor o STJ.

Para debater e buscar soluções para es-tes problemas organizou-se a 4ª Confe-rência Estadual de Políticas para Mulhe-res de Santa Catarina, entre os dias 23 e 15 de fevereiro deste ano. O evento reuniu cerca de quinhentas catarinenses, repre-sentando a sociedade civil e os governos de várias cidades.

O objetivo delas era “abrir o coração”. Falar da realidade em que vivem, discutir os fatores que mais geram desigualdade e riscos: da baixa ocupação de cargos de po-der à violência doméstica. A partir disso, elaborar ações para solucionar as questões elencadas. Ao fim do evento, 87 delegadas foram escolhidas para representar Santa Catarina em Brasília em uma conferência nacional com o mesmo fim.

Mas como combater a desigualdade? Tarefa nº 1: detectar os principais proble-mas. Tarefa nº 2: propor e executar ações que promovam igualdade.

“Para as adolescentes, por exemplo,

temos o programa ‘Meninas e Jovens Fa-zendo Ciência, Tecnologia e Inovação’, que busca incentivá-las a escolher as carreiras das áreas de Exatas, que ainda estão ma-joritariamente ocupadas pelos homens e possuem as maiores remunerações do mercado”, conta Linda Goulart, repre-sentante da Secretaria de Políticas para as Mulheres do Ministério das Mulheres, da Igualdade Racial e dos Direitos Humanos - Eita nome longo! Ela abriu a Conferên-cia aqui em Santa Catarina, no dia 23 de fevereiro.

O evento foi organizado pelo Conselho Estadual dos Direitos da Mulher (CEDIM/SC) com apoio Bancada Feminina da As-sembleia Legislativa Estadual (Alesc). Nós conversamos com duas das três deputadas que compõem a bancada, que é a “imensa minoria” num legislativo com 40 cadeiras.

Por que um número tão baixo? “Inde-pendente de legenda, os partidos políticos não nos encorajam, as mulheres têm medo

MARÇO É DELAS

de se candidatar, não têm condições finan-ceiras, mas já são gestoras em seus lares e comunidades”, explicou a deputada Dirce Heiderscheidt, que ajudou a instituciona-lizar a bancada em 2014.

“As mulheres precisam perder o medo de colocar o nome à disposição, elas já são líderes nas escolas, nas igrejas, são cabos eleitorais de muitos candidatos, mas não adianta, tem mudança que só conseguimos fazer ocupando cargos políticos”, concordou a deputada Ana Paula Lima, atual coordena-dora da bancada feminina. A deputada esta-dual Luciana Carminatti, terceiro elemento do trio, estava viajando a trabalho mas en-viou uma mensagem de incentivo para as participantes da conferência.

As deputadas federais Angela Albi-no, Carmem Zanotto e Geovania de Sá também não participaram por estarem em Brasília e deixaram “seu recadinho” pras quem estava no evento, em um texto assinado em conjunto. Na esfera federal a desproporção entre homens e mulhe-res cai um pouco, 3 de 16 cadeiras. Mas lá também vale a ideia de que, para além da filiação partidária e ideais de cada uma, todas devem se unir na lutar por mais es-paço para as mulheres na política.

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Da direita à esquerda, Linda Goulart, Dirce Heiderscheidt e Ana Paula Lima (de estampa vermelha) entre outras autoridades. na abertura da Conferência.

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Você conhece a “Heroína de dois Mundos”, Ana Maria de Jesus Ribeiro da Silva? Ana participou ativamente das lutas para transformação de Santa Catarina em um país indepen-dente do Brasil em uma época em que as mulheres sequer tinham direito de votar, isso há menos de 200 anos! Mais co-nhecida por Anita Garibaldi, essa heroína catarinense nasceu em 30 de agosto de 1821 e não é só famosa por seus feitos no Brasil. Ao conhecer o Giuseppe Garibaldi, a moça encantou--se e uniu alianças com o italiano. E olha que nem esse era o primeiro casamento! Seguindo os padrões da época, Ana Maria casou-se a primeira vez bastante jovem, aos 15 anos, com Manuel Duarte de Aguiar; o marido, porém alistou-se no exército e abandonou a jovem esposa. E então, Giuseppe co-nhece Anita em Laguna, que segundo as memórias do moço, a paixão foi à primeira vista. Anita se engaja nas lutas de inde-pendência da Republica Juliana, participando ativamente de batalhas. Após estes conflitos, circula ao sul do Brasil e seu último destino em terras americanas é Montevideo, no Uru-guai. Depois de fugas e conflitos por aqui, parte para a Itália e participa das lutas de unificação deste país aonde chegou a enfrentar 15 mil soldados ao quinto mês de gravidez. Anita morre próximo a Ravena, na Itália junto com a criança, em 4 de agosto de 1849. Hoje, em Santa Catarina existem duas cidades em sua homenagem Anitápolis e Anita Garibaldi. Em abril de 2012, determinou-se que seu nome fosse inscrito no Livro dos Heróis da Pátria, depositado no Panteão da Liberda-de e da Democracia, em Brasília.

Voltando o assunto para a Capital, ao atravessar o cen-tro para o sul da Ilha através do túnel intitulado Antonieta de Barros, você já se perguntou quem ela seria? Antonieta foi mulher muito importante para a luta para os direitos das mu-lheres catarinenses e afrodescendentes. Negra e de origens muito simples e órfã do pai, Antonieta nasceu em 1901 em Florianópolis. Maria da Ilha (seu pseudônimo) cursou a “Esco-la Normal” (que hoje corresponde ao Magistério) e com isso tornou-se professora de Português e Literatura. Atuou forte-mente na educação, exercendo o magistério no colégio que hoje é o Instituto Estadual de Educação (IEE) na capital e as-sumindo a direção do mesmo entre 1944 e 1951. Antonieta de Barros foi a primeira deputada negra do Brasil em 1935 (até 1937), apenas três anos após o voto feminino ser aprovado no Brasil; e novamente em 1947 a 1951, agora como suplente convocada. Além da vida política e na educação, Antonieta de Barros participou ativamente da vida cultural no estado, fundando e dirigindo o jornal A Semana; dirigiu a revista quin-zenal Vida Ilhoa e escreveu, ainda em 1937, o livro Farrapos de Ideias. Ufa, que mulher!

ANITA GARIBALDI E ANTONIETA DE BARROS Por Milene Chagas, professora de História

23Anita Garibaldi e Antonieta de Barros

ESPORTEPROGRAMA REVISTA ITSPor Jéssica [email protected]

O que

Se liga no que aconteceu no programa Revista its nas últimas semanas.

rolou

PROMESSA É DÍVIDA E por isso a Lu encarou uma aventura e tanto Todo ano é a mesma coisa. A gente promete que vai mudar de vida, mas a empolgação, quando muito, não passa do mês de janeiro. Pra fazer diferente em 2016, a Luciana, nossa repórter resolveu encarar Floripa em cima de uma bike. Dar uma folguinha para o ônibus,

ao menos por um dia. Só pra me provar pra ela mesma que sou capaz. O objetivo da moça percorrer o caminho da sua casa, em Coqueiros, até a Praça Governador Celso Ramos, pertinho do Morro da Cruz, onde fica a redação da @revistaits. A Ana Destri, que é professora de Educação Física e integrante do Bike Anjo, foi ela quem ajudou a Lu a desbravar as ruas da cidade e enxergá-la de um jeito totalmente novo.

WE <3 YOUTUBERSFebre entre a galera, a @jestierle encontrou com as celebs da

web A Bruna Vieira tem só 21 anos e toca o canal e blog @depoisdosquinze. A YouTuber esteve em um evento em Floripa onde apresentou a sua coleção incrível de produtos da @uattoficial #bapho. Bruna nos contou que tudo começou como uma grande brincadeira aos 17 anos, e hoje virou profissão. Com mais de um milhão de seguidores só no Instagram, Brunits -intima- conquistou uma legião de fãs pelo Brasil dividindo seus medos, planos e dilemas da vida de (até então) adolescente. Na Capital ela arrastou centenas de meninas para um encontro irado.

Para encontrar o dono da #turma, nós pegamos a estrada. O destino? Tubarão, mais conhecida como “shark city”. Ex estudante do Colégio São José, Lucas Feuers-chütte é o nosso @LubaTV. O cara é lacrador, e acima de tudo catarinense! #pegaessa Com mais de 2 milhões de inscritos em seu canal, Luba conversou com a gente sobre como era en-quanto estudante, sua vontade na adolescência de ser padre e até deu dicas de como começar um canal no YouTube, pra você que quer investir nes-sa vida. Super simpático, a redação elegeu o cara como “a melhor pessoa do mês” :P

#CALOUROS Não basta passar no vestibular, essa turma arrasou conquistando os pri-meiros lugares da Federal.

O programa levou cinco dos #10 primeiros colocados da UFSC para um piquenique. Gabriel Travessini, Fabris-sio Portelinha, João Vítor Rech, Ma-noela Costa e Vinicius Tristão da Silva estudaram juntos durante o último ano no pré vestibular Gaia. Muito mais que concorrentes ao curso de Medicina, os cinco se tornaram amigos, dividindo di-ficuldades, planos de estudo e até apli-cativos que facilitavam a organização dos conteúdos.

Entre eles as histórias se diferen-ciam. João, por exemplo, passou um ano estudando sozinho em casa, no interior do estado antes de deixar tudo em Xaxim para estudar na Capital. Ga-briel, Manoela e Vinicius já tinham sido calouros de Engenharia, mas abando-naram os cálculos para se dedicar no-vamente a vida de cursinho e sonhar com uma vaga na área da saúde, já Portelinha, mesmo com uma gradua-ção em mãos, voltou ao posto de ves-tibulando para também sonhar com um lugar na cadeira dos futuros mé-dicos. Os cinco são exemplos de de-dicação e força de vontade, e deram as caras para ser espelho àqueles que em 2016 estarão passando por essa rotina de vestiba.


LUZ

AULASVOLTA ÀS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE26

Por Luciana Paula

A rotina está de volta. A gente reúne dicas pro seu ano escolar ser incrível!


Chegou o momento de voltar às aulas. A ansiedade de rever a turma se mistura com aquela preguiça básica de voltar à roti-na. Quem estuda de manhã sofre principalmente com o desper-tador. Quem estuda à tarde, la-menta perder o tempo livre para brincadeiras, praia, piscina. Mas a parte boa é que cada vez que o ano começa a gente ganha uma nova chance de começar bem. Já repa-rou que os colegas que mais faltam ou pouco prestam a atenção são os que mais sentem as consequências no aprendizado?

Aí quando chega o fim do se-mestre é aquele “Deus nos acu-da!” pra correr atrás do prejuízo. Agora, quem se esforça desde o primeiro dia se livra da ansieda-de de ter que tirar um notão na prova final, das provas de recu-peração e as vezes até começa as férias de final e meio de ano mais cedo! Começar o ano focado nos estudos é o maior segredo pra ter um 2016 “de boas”, “tranquilo”, “favorável”!

Para o seu corpo se acostumar a rotina, vale caprichar nas ho-ras de sono: dar uma trégua pras redes sociais e ir dormir cedinho. Pra quem estuda de manhã, vale não abusar da soneca depois do almoço e reservar ao menos uma

hora de estudos todos os dias. Pra quem estuda à tarde, a dica é não cair na tentação de ficar dormindo até a hora do almoço, e tirar a horinha de estudos logo de manhã, pra poder descansar a mente depois da aula e dormir bem.

Mas o mais importante é a gente es-

tudar com amor, com gosto! E pra isso, nada melhor que ler bastante. Quanto mais livros lemos em casa, mais rápido leremos os textos dos livros didáticos, do quadro, das pesquisas no computa-dor. E pra começar o ano lendo muito a vlogueira Vanessa Esteves deixou umas dicas super bacanas.

"O Pequeno Príncipe" - Apesar de ser um livro curto, a história é cheia de reflexões e ensinamentos para a vida. Conta sobre um piloto de avião que vivencia uma pane em seu avião e acaba parando no deserto do Saara. Lá, após tentativas de fazer o avião funcionar novamente, o Pequeno Príncipe aparece e faz com que o piloto e nós leitores nos apaixone-mos por ele e por todos os seus pensamentos. É impossível olhar para o céu depois de ler o livro e não procurar pela estrela mais brilhosa.

"Para Todos Os Garotos Que Já Amei" - Um dos meus favoritos de 2015 e também de 2016, o livro conta a história de Lara Jean, uma garota cheia de sentimentos e que escre-ve cartas de amor para os garotos de quem gosta. Mas não são simples cartas de amor, e sim cartas de despedida, pois assim que ela termina de escrevê-las o sentimento por cada um deles automaticamente desaparece. Será mesmo? É uma história cheia de romance, amizade entre irmãs, convivência com a fa-mília e amadurecimento. E também de muita reviravolta na vida de Lara Jean, com certeza.

COMECE UM ANOINSPIRADO EM LITERATURA

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"Eleanor & Park" - O livro conta a história de Park, um garoto descendente de coreanos que ama música e histórias em quadrinhos, e Eleanor, uma garota ruiva, "grandona", que sempre veste roupas masculinas e que tem uma família pro-blemática. Apesar de os dois serem de grupos diferentes na escola, Eleanor vive seu primeiro dia de aula em uma escola diferente e é ao lado de Park que ela se senta no ônibus escolar. A partir de então, os dois iniciam uma amizade, a qual pode até evoluir, que nenhum bullying conseguirá dar um fim.

"Um Ano Inesquecível" - Com contos das autoras Paula Pimenta, Babi Dewet, Bruna Vieira e Thalita Rebouças, todos eles representando uma estação do ano, o livro é cheio de romance, amadurecimento e histórias que gostaríamos que acontecessem com a gente. Tem a viagem para o exterior com muita neve e um garoto que aparece para mudar tudo. Tem a rotina agitada e um garoto no meio da multidão com seu violão para deixar tudo mais calmo. Tem também a ga-rota que vai mal em Matemática e pede ajuda para melhorar as notas e assim conhece uma pessoa especial. E por último, porém não menos importante, tem a garota que não gosta muito de Carnaval mas sai para curtir com suas duas amigas e vive um amor de verão que poderá durar até outras esta-ções. Vai deixar de ler?


Por Vanessa Esteves

5 "Quem É Você, Alasca?" - A história é narrada por Mi-les Halter, um adolescente de 16 anos que lê biografias de escritores, e nunca os livros deles, para saber quais foram suas últimas palavras antes da morte. Uma das frases que ele descobriu foi "saio em busca de um Grande Talvez" e é por isso que ele decide estudar em um colégio inter-no e dar adeus a sua vidinha sem graça e sem emoção. Lá, ele conhece Chip Martin, mas sua vida muda completamen-te quando conhece Alasca Young, uma garota cheia de mistérios e que Miles preten-de desvendar.


Por Jéssica [email protected]


ESPORTELIÇÃO DE CASA

O SINAL JÁ BATEUE A ROTINA COMEÇOU

A moleza acabou! Daqui pra frente serão dias de conteúdo, tardes e manhãs de estudo e aqueles finais de semana dedicados aos resumos para provas e trabalhos. Se a ideia é passar de ano sem ficar na sofrencia, nós compartilhamos alguns métodos para essa conquista sem mimimi.

1 – ADIANTE AS LEITURAS Se esse é o ano do seu vestibular, isso é ordem! Algumas

escolas já disponibilizam as leituras obrigatórias para o ano antes mesmo do vestibular, e não existem motivos para deixar tudo para a última hora. Concordamos que nem todas as obras literárias são mega empolgantes, mas vale o esforcinho para garantir uma nota “tranquila e favorável”.

2 – NÃO ENTENDI!Vamos combinar uma coisa? Nada de ficar de mimimi com

vergonha de tirar as suas dúvidas dos conteúdos passados em sala. O velho “a sua dúvida pode ser a de outro colega” é real. Se você não se sentir a vontade de levantar a mão na frente de toda a sala, ok nós entendemos, mas não esqueça de que os professores estão ali para (na maioria das vezes) facilitar o aprendizado, e se o assunto passado ainda não estiver de fato fazendo sentido para você, procure as aulas de reforço, seu professor depois do período

ou aquele amigo que manja dos paranauês. Não deixe a dúvida existir, quanto antes você acabar com o ponto de interrogação na sua mente, melhor será.

3- NADA DE ACUMULAREvite a bola de neve causada pelos conteúdos passados em sala

de aula. Algumas matérias exigem muitas leituras, outros diversos trabalhos práticos e algumas um raciocínio prático e rápido, mas caso você não se organize desde o principio, no final do trimestre/bimestre a situação se tornará critica. Organização é a #tag da vez, e isso vale para o seu caderno/apostila até nas fotos que você bate dos slides em sala de aula. ;)

4 – BOTA ESSA CANETA E PAPEL PARA FUNCIONARTirar fotos dos slides e do quadro com o conteúdo passado em

sala pode, e é uma saída bem prática, mas para quem sonha em fazer parte de uma universidade daqui um tempo, já é bom ir se

31WWW.FACEBOOK.COM/REVISTAITS

acostumando com a ideia de que as palavras que saem da boca dos professores são fontes de boas notas! Não se contente apenas em anotar o que eles passam, mas lembre-se sempre de anotar as informações importantes que eles costumam falar durante a explicação dos assuntos abordados. Isso fará de você um(a) aluno(a) mais concentrado e focado.

5- RESUMOSAlém daqueles passados dias antes das provas, é sempre importante montar

o seu esquema de estudo. Sabe aquelas anotações dos professores da #dica4? Então! Resumos pessoais te ajudam a compreender os assuntos abordados e as linhas de pensamento que você adquiriu.

6 – “VAMOS DEIXAR A META ABERTA, MAS, QUANDO ATINGIRMOS A META, VAMOS DOBRAR A META”

Parafraseando nossa presidenta Dilma, iniciamos a #dica6; é normal termos prazer em estudar aquilo que gostamos, mas a meta de estudos aberta deve ser dobrada para aquelas matérias que não curtimos tanto assim. Dedique-se as tarefas, exercícios e trabalhos e a meta será atingida. Go, go, go!

7 – VISHHHHExiste um ditado que diz, “quem não cola, não sai da escola”. Ok, atire a

primeira borracha quem nunca colou, mas... A dependência e parceria dos amigos na hora h da prova podem ser invertidas. Grupo de estudos no colégio, grupo no Whats e aquelas reuniõezinhas em semana de prova no pátio podem e sempre ajudam. Se a turma for unida, é na alegria e na tristeza, o que não vale é se aproximar da raça mais espertinha só por interesse, falow?!

8 – GRANDES ALIADOS A mãe internet e o pai Google juntos formam uma grande família de

conteúdo. Busque auxilio nesses grandes aliados na hora de estudar. Acredite, aplicativos e vídeo aulas facilitam bastante o aprendizado.

AMADOR AGUIAR

ESCOLA


GALERIAS

Fanfarra Michelle, Aline e Anny

Gustavo, Antônio e Lucas Adriel, Jhonatan e Lucas

9º Ano

33www.portalits.com.br

Amanda e Fabricio Bianca e Flavia

Programa CaráterAline, Sabrina e Prof. Carla

Turma da 7ª A

Representantes de turma Treino esportivo direcionado: Douglas, Caroline, Sthefany, Kauany e Ryan

ESCOLA

CAIC PROFº MARIANOCOSTA


Turma do 9º ano - B

Heloise, Karolyne e Beatriz Kimberly, Gabriela, Gabriele e Amanda

Turma do 9º ano - A

Beatriz, Samara e Yoko

Danielle, Maria Eduarda e Sophia

35

Thallya e VitóriaStella, Leticia e Camile

Karine, Fabiana, Isabele e Nathaly

Sarah, Maria e Yasmim

Nicolas, Lucas, Guilherme e Herique

Turma do 5º ano

ESCOLA

PREF.GERALDOWETZEL

36

Turma do 8º ano - 3

Hudson, Ryan e Gabriel

Jabs e Misael Turma do 6º ano

Turma do 9º ano - 2Caroline, Bruna e Adriana

37

Eduarda, Monique, Gabriel e Nycoly

Turma do 3º ano - 4Julia e Carolina

Yuri e Matheus

Turma do 9º ano - 3 FACEBOOK.COM/REVISTAITS

ESCOLA

PROFº OSWALDO CABRAL


Mariana e Manuela

Gabriele, Prof Patricia, João e Ismael

Allanis, Anelise e Denise

Turma do 9º ano

Foto

s: DM

Fot

ogra

fia


Alana, Zayara e AmandaGustavo e André

Gabriela, Ana Vitória e Claudia

Prof Katiusca, Daniele e Pâmela

Turma do 8º ano

ESCOLA


PROFº EDGAR MONTEIRO CASTANHEIRA

Leticia, Indianara e Gabrielly

Gabriel e Welington

João, Samara, Maira, Guilherme e Felipe

Gabriel e Larissa

Sara e GabrielyKevyn, Thiago e Luiz

Graziela e Robert

Kamily e Ana

Pâmela e Cristina

Larissa e Maria Julia

Gabriela e Cibelly

Grabriel e Flavia

Maria Vitória e Giseli

Samara e Maira

Galera da Prof Edgar Monteiro Castanheira

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SAIDEIRA

Milhares de pensamentos se mistu-rando em minha cabeça. Talvez eu esteja tão presa no meu passado e preocupada com o meu futuro que acabo deixando o mais importante de lado: o presente.

Penso que contar os dias do ano como se fossem páginas podem não ser uma tre-menda inutilidade. Imagino que cada pági-na é uma oportunidade, assim como cada dia do ano.

Apesar de estar apegada a momentos que já aconteceram ou àqueles que pos-suem a possibilidade de não acontecerem, acredito muito nas oportunidades do pre-sente. Conforme a própria palavra diz, é algo ofertado a nós todos os dias como uma forma de encher o coração de felicidade ou, em casos de tristeza, de ensinamentos ne-cessários a nossa vida.

Vai dizer que você nunca quis se desli-

gar do passado, parar de se preocupar com o futuro e pensar somente no agora? Eu quero isso quase sempre. Claro que é bom guardar na memória todos aqueles mo-mentos inesquecíveis sejam eles com pes-soas especiais ou até mesmo só com você. E é até saudável para a mente se imaginar em situações maravilhosas daqui a algum tempo. Só que isso tem um limite, assim como quase todas as coisas incluídas em nossa vida.

Devemos parar por um tempo, até mes-mo no meio da nossa rotina maluca, e ter a vontade de virar uma página por vez. O dia pode ter sido cansativo, os objetivos podem ter sido inalcançáveis e o sorriso pode não ter aparecido em nosso rosto, porém preci-samos nos segurar em algum suporte e fazer dele o nosso maior amigo. Façamos que esse amigo seja, então, a numeração das páginas

do nosso próprio livro. Podem achar clichê quanto quiserem, todavia saibam que a vida fica muito mais leve depois que vemos quan-tas páginas viramos e quanta coisa ruim dei-xamos para trás, assim como quantos mo-mentos inesquecíveis colocados em destaque com nossas cores preferidas.

Por isso, é preciso virar a página. Va-mos, estamos junto nessa também. Não é nenhum filme musical e muito menos nostálgico, porém todos nós sabemos que muitos livros por aí viram um filme de pre-sença em muitas premiações. E por que não o nosso próprio livro - com todas as nossas angústias, medos, realizações, sonhos, de-cepções, ilusões, conquistas - se tornar em um desses filmes que brilham nas telas de muitos lugares por aí? É só a gente querer.

Viver o momento, viver o agora, viver o presente. Anotar todos os momentos com caneta e absorver, como um papel, tudo aquilo que vivemos. Que saibamos enfrentar os desafios, ultrapassar obstácu-los, nos apaixonar por sorrisos, dar as mãos a quem precisa, nos desligar um pouco dos problemas, caminhar levemente pela vida e, acima de tudo, respeitar nossas próprias vontades. É por isso que virar a página é essencial. Nós já temos nosso próprio livro, quiçá um futuro filme, o qual está em cons-tante mudanças. Então agora é o momen-to certo. Vire a página. E deixe o cheiro de papel novo dominar o seu interior. Garanto que a caneta vai deslizar mais fácil pelas fu-turas páginas de sua vida.

VIREA PÁGINA

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

Vai dizer que você nunca quis se desligar do passado, parar de se preocupar com o futuro e pensar somente no agora?

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

Sem título-2 1 29/02/16 16:57

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