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BIOCONSTRUÇÃO DANDO UMA DE JOÃO DE BARRO NA ESCOLA CULTURA POP O QUE MUDOU NA CENA POP GALERIAS OS CLIQUES DA GALERA Confira o que a comunidade escolar de Joinville está fazendo para combater o mosquito Aedes aegypt Revista Its Teens Joinville 2016 | R$ 9,80 www.portalits.com.br | edição 11 Fernanda, Ana Beatriz e Luiza Gabriel, Marco Antonio e Jhennifer

Its teens - Joinville 11

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BIOCONSTRUÇÃODANDO UMA DE JOÃO DE BARRO

NA ESCOLA

CULTURA POPO QUE MUDOU NA CENA POP

GALERIASOS CLIQUES DA GALERA

Confira o que a comunidade escolar de Joinville está fazendo para

combater o mosquito Aedes aegyptRevi

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Join

ville

2016

| R$

9,8

0www.portalits.com.br | edição 11

Fernanda, Ana Beatriz e Luiza

Gabriel, Marco Antonio e Jhennifer

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conteúdo

18 30CAPA

GALERIAS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

EDIÇÃO 11

4

10 | WI-FIImagina gravar vídeos em 3600? E que tal checar o celular usando uma len-te de contato high tech? Parece ficção científica, mas está cada vez mais perto de acontecer.

8 | CULTURA POPDe uns dois ou três anos pra cá, o cenário POP assumiu uma cara muito diferente. Atualize-se com a coluna deste mês.

14 | BIOCONSTRUÇÃOA galera da Escola Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias está dando uma de João de Barro e produzindo ti-jolos. Tudo isso graças ao projeto Bio-construção. Fique por dentro!

30 | GALERIASSe liga no que está rolando nos pátios das escolas municipais.

18 | MATÉRIA DE CAPANa mídia vemos campanhas de com-bate ao Aedes aegypti mas ainda existem muitos casos de pessoas in-fectadas com zika, dengue e febre chikungunya. O que a escola pode fazer pra mudar essa história? Confira!

22 | SUPER DUDAVocê sabe o que significa ter altas habili-dades e superdotação? Se liga na his-tória da Eduarda Ramos, de 14 anos, que foi assim diagnosticada na Escola Virgínia Soares.

8 CULTURA POPWIFI10

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EXPEDIENTE

facebook.com/revistaits

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Grupo RICFundador e Presidente EméritoMário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SCPresidente ExecutivoMarcello Corrêa Petrelli | [email protected]

Diretor SuperintendenteReynaldo Ramos Jr. | [email protected]

Diretor Administrativo e FinanceiroAlbertino Zamarco Jr. | [email protected]

Revista its é uma

publicação da Editora Mais SC Gerente de RelacionamentoBruno Filomeno | [email protected]

Designer Gráfico

Eduardo Motta | www.edumotta.com

ConteúdoJéssica Stierle | [email protected] Luciana Paula| [email protected]

Gerente de OperaçõesMarina Rosa | [email protected]

NÚCLEO COMERCIAL REDESanta Catarina, Rio Grande do Sul, ParanáSão Paulo, Distrito Federal,Minas Gerais e Rio de JaneiroFabiano Aguiar | [email protected] Gerências Comerciais SCGerente Comercial ChapecóJorge Furtado | [email protected]

Gerente Comercial JoinvilleCristian Vieceli | [email protected]

Gerente Comercial BlumenauJackeline Moecke | [email protected]

Gerente Comercial ItajaíGondil Kurtz | [email protected]

EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Marciel Juvencio | [email protected]

FlorianópolisCrystiano [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessaria-mente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.Tiragem: 3,000 mil exemplares

NÃO VACILA, FALA AÍ(47) [email protected] de distribuição:Escolas Básicas Municipais de Joinville

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RENATABOMFIM

MATÉRIADE CAPA

VANESSAESTEVES

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

CULTURA POP

Salve, galera!

OSCULPADOS

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

JÉSSICASTIERLE

Todos os meses é sempre uma grande aventura viver intensamente o ambiente escolar de Joinville.

Não só por que eu saio da rotina, mas por que em cada dia dedicado à vocês, eu me surpreendo com as atividades e projetos que rolam por ai.

De produção de tijolos e peças artísticas, até a prevenção do mosquito da dengue, a galera se une para fazer a diferença e isso, meu amigo, faz a vida de qualquer geração acima da sua morrer de orgulho!

Nessa edição eu espero que você se inspire no que de mais legal nós encontramos e bolamos, por que a cada escola que nós visitamos, saímos inspirados por vocês <3

Um beijo,

Selena Gomez - Hands To MyselfSandy - Me Espera ft. Tiago IorcDNCE – ToothbrushFifth Harmony - Work from Home ft. Ty Dolla $ignZAYN – PILLOWTALK

editorial

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Sem título-2 1 29/02/16 16:57

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Por Haziel Schneider,18 anos, estudante de publicidade e propaganda, fã assíduo de música pop e geminiano

CULTURA POP

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

NextBig Things

A VOLTA DAS GIRLBANDSQuem amava Spice Girls e Pussycat Dolls pode acompanhar esse clima de grupos

femininos novamente ouvindo o que Little Mix e Fifth Harmony trazem de melhor.As britânicas Little Mix, que já lançaram três álbuns, DNA, Salute e Get Weird são de

arrasar. Black Magic, o primeiro single do lançamento mais recente, tocou muito aqui no Brasil, além de ter um clipe divertidíssimo. Já as meninas do 5H, começaram mesmo a lacrar com Worth It, single de estréia do primeiro álbum delas, Reflection. A música to-cou em balada, comercial, virou tema de novela e com certeza, fez todo mundo dançar. Até eu, que relutei em aceitar.

De uns dois ou três anos pra cá, o ce-nário pop assumiu uma cara muito dife-rente. Com as grandes divas entrando em recesso na mesma época, outros novos artistas (no sentido de “começando a car-reira” assim como no sentido de “jovens”) puderam crescer.

De 2010 até 2012, os nomes ícones da indústria vinham todos juntos, na mes-ma época, e em peso, gratificando o pú-blico com seus hits em cada estação de rádio, com clipes nos mais populares ca-nais de TV, e crescendo seus singles dispo-níveis nas lojas virtuais. Depois, as lacunas de tempo foram aumentando. Em 2013 tivemos o comeback de Katy e Gaga, o estouro da nova Miley, mas Beyoncé só deu as caras e o rebolado ao final do ano. Já em 2014 vimos Taylor migrar oficialmente do country para pop, e Ma-donna marcou, a rainha, só nos deu a sua presença em 2015. Esse ano, das grandes, por enquanto, só Rihanna e Gwen Stefani nos prestigiaram.

Enquanto isso, outros artistas surgi-ram, ganhando espaço nas nossas play-lists e corações. Por isso, vale a pena você estar por dentro do que é bom enquanto espera novidade de quem já faz parte do império da #culturapop <3 Little Mix

Fifth Harmony

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POR ÚLTIMO, MAS NÃO MENOS IMPORTANTEA minha favorita, Azealia Banks. Apesar de ser conhecida por seu single

212, lançado cinco anos atrás, de ter disponibilizado vários EPs e feito muita treta na internet, Azealia só lançou seu primeiro álbum ano passado, que é genial até no nome: “Broke with Expensive Taste”.

Apesar de as vezes dar uns closes errados e já ter brigado com metade das popstars com quem teve contato, ela vêm ácida, inteligente, divertida e sagaz. Seu humor e personalidade fortes refletem em suas letras explícitas e batidas contagiantes. Além de trazer um conteúdo importante e sempre lutar sobre questões raciais.

Não deixe de conhecer seu trabalho pelo que ouviu falar de negativo, Azealia Banks vai mudar totalmente seu jeito de ver e ouvir o rap.

A APOSTA! Shawn Mendes, canadense assim como Justin

Bieber, é uma das promessas para ser o novo ído-lo teen da galera. Tendo Ed Sheeran como uma de suas principais influências, debutou em primeiro lu-gar na Billboard Hot 100 com o álbum Handwritten, sendo o artista mais jovem a alcançar tal feito.

O ALTERNATIVO VIROU POPJá no cenário alternativo, Troye Sivan e Melanie

Martinez roubam a cena. Ambos com a mesma ida-de e ainda muito jovens, antes mesmo de completa-rem 21 anos, já lançaram o seu próprio álbum.

Melanie, que participou do The Voice, ganhan-do a aprovação de três dos quatro jurados com sua performance acústica de “Toxic”, hino originalmen-te interpretado por Britney Spears, caiu muito fácil no gosto popular, e ano passado lançou seu álbum de estréia, “Cry Baby”. Com canções sobre infância, memórias, paixões, problemas cotidianos e visuais ultracoloridos, a interprete de “Dollhouse” faz um trabalho muito parecido com o de Marina & the Dia-monds, que dá muito certo. E sabe do melhor? Ela já esteve em solo brazuca ano passado.

Troye Sivan, que (choquem!), já interpretou o Wolverine jovem nos cinemas em seu último filme, ficou popular na internet com o single Wild, e logo, estreou com o álbum Blue Neighbourhood nas pa-radas. Ele faz o maior sucesso com o mais diversifi-cado público e também com as divas. Taylor Swift já declarou ser muito fã do menino <3

Melanie Martinez Troye Sivan

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10 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

NOVIDADES TECH

WIFIPor Lucas Inácio

Se liga nas dicas da equipe its.

Memes geralmente chegam e somem na mesma rapidez, pou-cos deles duram mais que algumas semanas. Mas um que não sai de moda desde 2010 é o Carreta Furacão, e ele deve continuar em evidência por mais um tempo com o lançamento do jogo Carreta Furacão: The Legend. Agora você pode comandar o grupo esquisi-tão formado por Capitão América, Popeye, Palhaço, Mickey e Fofão pulando pelos obstáculos ao som de “Vem Dançar o Mestiço”. O jogo é gráfico de 8 bits e está disponível no Google Play.

MENOS ABAS NO SEU NAVEGADOR Se você é daqueles que se atrapalham entre tantas abas aber-

tas no navegador e demoram uma eternidade para saber se a no-tificação foi do Facebook Messenger, do Whatsapp Web, do Skype ou do Google Hangout, um novo aplicativo de computador pode ajudá-lo com isso. O Franz reúne todos esses programas em uma janela só, evitando que você se atrapalhe e passe pelo mico de mandar uma mensagem na janela errada. O Franz também suporta o Telegram, HipChat, Slack, WeChat e GroupMe e está disponível para Mac, Windowns e Linux.

“SIGA EM FRENTE, OLHE PARA O LADO...”

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11REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

VÍDEOS 360 GRAUS Sabe o carro do Google Street View, aquele trambolho que

grava em 360 graus? Pois é, a tecnologia portátil para esse tipo de filmagem foi apresentada pela GoPro. O aparelho cha-mado Omni é um cubo formado por seis câmeras, uma em cada lado, com o hardware no meio. Além disso, um programa de edição acompanhará o aparelho. O preço e a data de lança-mento ainda não foram divulgados. Por fim, vale lembrar que a Samsung e a LG também têm apa-relhos concorrentes do Omni a serem lançados.

O Instagram lançou uma novidade em abril para quem adora víde-os. Agora você tem até 1 minuto para filmar o que quiser e comparti-lhar com a galera, mas vale destacar que não precisa ser tudo em um take. Você também vai poder treinar suas habi-lidades de edição e criar um vídeo a partir de vá-rios outros. Aproveite e bote a criatividade para funcionar.

OUTRA VISÃO PARA O MUNDOA Samsung patenteou, na Coreia do Sul, uma tecnologia

de lentes de contato inteligentes, um dispositivo com funções semelhantes às do Google Glass, mas muito menores, do ta-manho de uma lente de contato. Pois é, imagine uma lente de contato conectada ao seu smartphone que lhe dê informações importantes e faça fotos e vídeos literalmente num piscar de olhos. O quão estamos perto disso ainda é uma incógnita, mas só essa notícia já assusta.

INSTA MINUTO

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ESCOLA ABERTA

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Notícias dasEscolas

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ação

PROGRAMA DE INICIAÇÃO DESPORTIVA TEM VAGAS PARA CRIANÇAS E ADOLESCENTESESTE ANO O PROGRAMA FOI PROPOSTO PARA ATENDER A 8 MIL INICIANTES

A Fundação de Esportes, Lazer e Eventos de Joinville (Felej) informa que dispõe de vagas para crianças e adolescentes em diferentes modalidades no PID - Progra-ma de Iniciação Desportiva. O PID oferece gratuitamente atividades esportivas e de iniciação com o objetivo de integração, socialização e participação.

Informações sobre locais, modalidades oferecidas, dias e horários de aula podem ser obtidas pelo telefone da Felej - 3433-1160 -, pelo email [email protected] ou diretamente na sede da Felej, na rua Ignácio Bastos, na Arena.

A previsão da Felej é atender ao longo deste ano 8 mil crianças e ado-lescentes. Atualmente são oferecidas 18 modalidades. Na ginástica rítmica e natação as vagas estão esgotadas.

As crianças praticam as modalidades em 88 polos (associação de morado-res, clubes e escolas), espalhados por 33 bairros de Joinville. A novidade neste ano é a implantação da modalidade de futevôlei, que terá um núcleo na Escola Municipal Paul Harris.

O programa tem o patrocínio da Tigre Tubos e Conexões, por meio do Ins-tituto Carlos Roberto Hansen, e da Tupy SA, Eletrobras e SC/Gás, através da Lei de Incentivo ao Esporte.

CASA PEDAGÓGICA DA ESCOLA JÚLIO MACHADO DA LUZ É INAUGURADA

A Escola Municipal Professor Júlio Machado da Luz, no bairro Nova Brasília, em Joinville, inaugurou dia 8 de abril a Casa Pedagógica.

O evento contou com a presença de representan-tes da Secretaria de Educação, da Associação de Pais e Professores (APP), do Rotary Club de Joinville Man-chester, do Conselho Escolar e comunidade.

A Casa Pedagógica tem 46 metros quadrados e está sendo usada desde março pelos alunos do pro-grama de ensino em tempo integral Mais Educação, do Governo Federal. Pelas manhãs, 30 alunos do 3º ao 5º ano têm acompanhamento pedagógico e participam de oficinas de jogos e de atividades que envolvem a horta escolar.

“Agora a escola dispõe de um espaço adequado para atender as crianças no contraturno escolar e de-senvolver as atividades. Antes eles usavam espaços alternativos, como a sala de informática”, explica a diretora Vanessa Triervailer de Souza.

O espaço também é utilizado pelos outros alu-nos, no período da tarde, para atividades com artes e preparação de receitas com os professores. O clube de mães, formado em março, também utiliza a casa nas tardes de sexta-feira.

O projeto da Casa Pedagógica foi pensado pela direção da escola e começou a sair do papel em julho do ano passado com ajuda de parceiros.

PROJETOSA escola conta com voluntários do Rotary e do Ins-

tituto GM em projeto de estímulo à leitura. A iniciativa beneficia 20 alunos e é desenvolvida nas segundas e quartas-feiras, no final da aula, das 17h30 às 18h30.

A revitalização da trilha ecológica e a construção da casinha de areia, complementar ao parquinho, para os alunos da educação infantil são projetos em anda-mento. “Normalmente é uma caixinha de areia, mas estamos fazendo uma casinha de areia. Precisamos adequar a escola para atender todos os públicos”, explica Vanessa. A direção também está buscando recursos e parceiros para a construção do Bosque da Leitura.

A escola atende 212 alunos da educação infantil (4 e 5 anos) e ensino fundamental de 1º ao 5º ano.

88 Polos - 39 Associações/Clubes, 39 escolas municipais e 10 escolas estaduais33 bairros279 turmas106 professores efetivos, estagiários, bolsistas e voluntários18 modalidades em atletismo, basquete, bolão, futebol, futevôlei, futsal, ginás-tica artística, ginástica rítmica, handebol, judô, karatê, natação, punhobol, tae kwon do, tênis de mesa, vôlei de praia, voleibol e xadrezPrevisão de atendimento em 2016: 8 mil crianças e adolescentes

NÚMEROS DO PID

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FACEBOOK.COM/REVISTAITS

ESCOLA MUNICIPAL HERMANN MÜLLER COMEMORA 48 ANOSEVENTO FOI NO DIA 29, COM ATIVIDADES EM ESPAÇOS REVITALIZADOS E DIVERSOS CURSOS COMUNITÁRIOS

A Escola Municipal Her-mann Müller, no final da Estra-da Palmeira, bairro Rio Bonito, área rural de Joinville, está de aniversário.

A festa de 48 anos foi no dia 29/4, com atividades em espaços revitalizados recente-mente pela unidade de ensino e uma homenagem à empresa da região parceira da escola, a Pal-meira Implementos Rodoviários.

A unidade de ensino revitali-zou o Quintal da Leitura, a horta pedagógica, o pecódromo (espa-ço para jogar peca), os campos de areia e de vôlei e a biblioteca, que está com móveis novos.

A Escola Municipal Her-mann Müller atende a 50 alu-nos na educação infantil (4 e 5 anos) e no ensino fundamen-tal, do 1º ao 5º ano. No contra-turno escolar (período da tar-de), 18 alunos são atendidos pelo Programa Mais Educação, do Governo Federal.

Eles têm acompanhamento pedagógico e participam de ati-vidades de agroecologia na horta pedagógica, aulas de capoeira, artes e etnojogos, projeto para a construção e resgate de brin-quedos e brincadeiras antigas.

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PROJETO GERAÇÃO MOVIMENTO INICIA ATIVIDADES EM ESCOLAS MUNICIPAIS DE JOINVILLEINICIATIVA QUER FORMAR UMA GERAÇÃO MAIS ATIVA E SAUDÁVEL

Crianças que brincam dentro e fora do ambiente escolar farão parte de uma geração de adolescentes e adultos mais ativos e mais saudáveis. Assim, de forma simples, pode ser definido o conceito do Projeto Geração Movimento, uma inicia-tiva da Fundação Roberto Marinho e do Instituto Coca-Cola e que já faz parte da rotina de dezenas de escolas da rede municipal de Joinville.

Caberá aos professores de educação física, diretores e professores regentes (do 1º ao 5º ano do ensino fundamental) colocar em prática o que propõe o pro-jeto. Este ano serão capacitados 236 professores de 30 escolas – ano passado foram 145 professores de 18 unidades.

No dia 26 de abril, em dois turnos de atividades, foi iniciada a capacitação deste ano. “Estamos fazendo um resgate de brincadeiras antigas, como pulando o laço, peteca e cinco marias. Queremos que as crianças brinquem mais, tenham uma vida mais ativa e mais saudável”, comenta Monalise Agne dos Santos, su-pervisora de educação física da Secretaria de Educação de Joinville.

O curso foi realizado também aos professores de educação física das escolas José Navarro Lins e Caic Mariano Costa. Serão 70 horas de capacitação até no-vembro em que os professores serão agrupados em turmas de 40, com supervi-são direta da TV Futura e Instituto Coca-Cola.

“Os resultados alcançados por Joinville no ano passado serviram de referên-cia para a implantação do projeto pela cidade paulista de Sumaré”, comentou Monalise Agne.

O PROJETO GERAÇÃO MOVIMENTOO Projeto Geração Movimento, desenvolvido pela Fundação Roberto Marinho,

por iniciativa do Instituto Coca-Cola e da Coca-Cola Brasil, tem como objetivo a formação continuada de professores do primeiro segmento do ensino funda-mental (1º ao 5º ano), sobre a importância do corpo e dos movimentos para o desenvolvimento dos estudantes. O programa visa estimular uma melhor práti-ca de atividade física entre estudantes, criando uma geração de adolescentes e adultos mais ativos.

A metodologia utilizada no Geração Movimento, criada e implementada pela Fundação Roberto Marinho desde 2004 e pré-qualificada pelo MEC no Guia de Tecnologias Educacionais em 2009, desenvolve-se por meio de grupos de apren-dizagem e rede social, presenciais e on-line, o que possibilita o compartilhamen-to de experiências, a reflexão coletiva sobre a prática pedagógica nas escolas e o desenvolvimento profissional dos docentes.

Em 2015, o programa foi implementado, em uma fase piloto, em parceria com a Secretaria Municipal de Educação de Joinville, para 145 professores regen-tes do primeiro segmento do ensino fundamental, professores de educação física e supervisores pedagógicos das escolas.

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EDUCAÇÃO

#BIOCONSTRUÇÃOUMA IDEIA PARA DEIXAR QUALQUER JOÃO DE BARRO COM INVEJA

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE14

Unindo disciplinas à vontade de viver intensamente o ensino funda-mental e os conteúdos adquiridos em sala de aula, o projeto da Bioconstru-ção nasceu na Escola Professor Saul Sant’Anna de Oliveira Dias. Uma sa-cada desenvolvida pela instituição, en-cabeçada pela professora Fernanda de

Oliveira Arins, com a participação dos alunos da Comissão de Meio Ambien-te e Qualidade de Vida (COM-VIDA) e com o apoio do prêmio Embraco de Ecologia – que eles venceram.

É inevitável se apaixonar por esse e outros projetos desta escola. É como se em cada palavra esboçada pelos alu-

nos a esperança brotasse no mundo. Não porque eles se consideram super--heróis ou melhores do que os outros estudantes da rede, mas porque suas preocupações e motivações não estão apenas em passar de ano, garantindo um boletim de notas boas e um futuro exemplar. A galera vive na concepção

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A Comissão de Meio Ambiente e Qualidade de Vida é uma iniciativa do Ministério da Educação (MEC) com o objetivo de dar um #up nas ações de educação ambiental nas escolas do en-sino fundamental (6º ao 9º ano) e de ensino médio. Baseia-se na criação e manutenção de um espaço participativo e senso crítico que consiga instigar toda a comunidade escolar a pensar em ini-ciativas voltadas para a sustentabilidade socioambiental e à melhoria da qualida-de de vida na escola e na comunidade.

COM-VIDA

15FACEBOOK.COM/REVISTAITS

de que para o mundo se tornar um lu-gar melhor as pequenas atitudes co-meçam no pátio do colégio. Essa visão é ainda mais legal quando você entende que ali existe a vontade de fazer parte da história da escola.

Para isso, a galera é impulsionada por concursos, competições e ligadís-sima em questões socioambientais. A lista de prêmios que eles receberam é longa, e se você quiser medir os co-nhecimentos da raça, é só perguntar para eles sobre camada de ozônio, aquecimento global, encostas e sa-neamento básico que eles dão show! E o melhor, tudo o que é absorvido de conteúdo não fica só armazenado na massa cinzenta dentro da cabeça, por lá tudo se reflete em atividades práti-cas e muito divertidas.

BIOCONSTRUINDO UMA ESCOLA MELHOR PARA TODOS

O projeto criado pelos alunos da Saul Sant’Anna deixa qualquer um de queixo caído. A galera se mobilizou para construir uma casa sustentável

dentro dos padrões visados pela bio-construção. (se liga no box abaixo)

Das muitas técnicas usadas nesse tipo projeto, a turma optou por cons-truir a #casabio com tijolos ecológicos. Como? Produzindo tijolos de barro, ou seja, tirando parte da estrutura de ma-deira e da base de cimento do chão, a casa é estruturada com tijolinhos adobe – nome técnico pra você ficar ligado e ser #descolado.

É de se imaginar que houve muito trabalho para erguer as paredes e mo-vimentar o processo de produção dos materiais. Para você ter uma ideia, de junho a novembro do ano passado, mais de 500 tijolinhos foram produ-zidos. Para que isso fosse possível, os alunos contaram com a ajuda das redes sociais, WhatsApp e a colaboração dos pais e da comunidade. Ao todo, foram 12 fins de semana promovendo ações – entre elas, um almoço no feriado de 7 de setembro. Para estimular a comu-nidade e os demais colegas e professo-res se envolverem, o grupo de alunos criou a campanha “Deixe a sua marca

na nossa história”, convidando a galera a produzir tijolos personalizados com o nome dos envolvidos no processo. Um sucesso!

Toda a escola pôde se unir em prol da construção da casa bio, inclusive na sua criação estética. Um concurso foi promovido para incentivar os estu-dantes a “pirar o cabeção” ao desenhar o modelo da futura construção. Os melhores passaram por uma comissão e foram enviados a uma bioarquiteta profissa, que finalizou o projeto usando os elementos que mais apareceram nos desenhos escolhidos.

Ao narrarem as aventuras viven-ciadas na dedicação de colocar a casa em pé, o grupo conta que trabalharam de uma forma “multiuso”. Eles enca-raram o barro, buscaram e cortaram bambus, aprenderam a explicar per-feitamente plantas arquitetônicas e até manusearam ferramentas de obra – tudo, é claro, supervisionado. Em-polgada, Sabrina explicou que, em nome do futuro da escola, todos parti-ciparam. “Foi incrível quando vimos os

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16 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Muitas deles recebem o nome de Bioconstru-ções, termo utilizado para se referir às cons-truções que, desde a sua criação até a sua execução, visam utilizar materiais que não agridam o meio ambiente. Por isso, é normal encontrar nesse tipo de arquitetura materiais recicláveis e o aproveitamento de resíduos.

JÁ OUVIU FALAR EM PROJETOS ECOLOGICAMENTE CORRETOS?

nossos professores, adultos, se divertindo e nos ajudando”. O orgulho deles ao contar e explicar tudo o que já rolou

para que as ideias saíssem do papel e hoje estivessem pal-páveis é nítido, e não é só por estarem fazendo história ao construir a primeira casinha de barro – os sentimentos deles vão além. Ninguém esconde o orgulho de ter visto os pro-fessores, familiares e colegas se envolvendo por uma causa levantada por eles. “É uma experiência que nem todos po-dem ter na escola, e nós tivemos! Ver a reação das crianças menores produzindo e entendendo que tudo o que fizemos foi sem poluir o meio ambiente não tem preço!”, comentou Clear, uma das mais falantes e animadas do grupo.

E NO FUTURO?Ah, no futuro? Muitos querem ser engenheiros, arqui-

tetos, professores de ciências e tem gente até sonhando ser perito criminal. Mas, antes disso, o que eles sonham mes-mo é finalizar a casabio.

Dos detalhes restantes, a turma quer terminar o teto verde de grama da construção ainda nos próximos meses. Fazendo um tour por lá, os alunos nos mostraram onde ficará o banheiro da “humilde residência” e explicam que a ideia é fazer com que “tudo o que saia dali” possa virar adubo para a horta escolar. Já sobre como será ter o senti-mento de missão cumprida, ah... o sorriso largo apareceu em todos!

A intenção é usar a casinha como ambiente de estudos para as turmas, já que ela possui elementos que podem ser interligados a matérias curriculares, devido a sua forma geométrica, forma de construção e sustentabilidade. Além disso, os alunos pretendem usar o espaço para as reuniões do COM-VIDA e tirar do papel a ideia da cozinha experi-mental.

Para Weslley Schmoeller, outras gerações vão poder frequentar a casabio e reconhecer o empenho e dedicação que ele e os amigos tiveram. “Vou poder voltar aqui com meus filhos um dia e poder dizer que eu fiz parte disso”. Já para Rian Vitor, a iniciativa servirá de exemplo para os próximos alunos da Saul. “O mundo é um lugar tão com-petitivo, e nós sabemos que o resultado disso só foi e só será possível porque um ajudou o outro”.

Diante de tanto aprendizado e lições que vão além da-quelas enviadas para casa, a professora Fernanda lembra que a educação ambiental é embasada na cooperação e que os seus alunos entenderam isso da melhor maneira, botan-do a mão na massa – ou, para ser mais literal, no barro. Ti-veram que ser persistentes e se envolver pensando no todo.

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ESPORTECAPA

18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Não é de hoje que esse mosquito coloca a população e as escolas em estado de alerta. Ele se enquadra bem na frase “tamanho não é documen-to” e pode transmitir, com uma picada da fêmea, a dengue, a febre amarela, o zika vírus e a febre chi-kungunya. Mas as unidades de ensi-no fazem o seu papel, promovendo a conscientização da galera e insti-gando os alunos a praticarem os co-

nhecimentos adquiridos. Separadas por mais de 15 quilô-

metros, as escolas municipais Profes-sora Ada Sant’Anna da Silveira e En-fermeira Hilda Anna Krisch superam a distância quando o assunto é den-gue. Com trabalhos que saem da sala de aula, as duas unidades colocam os alunos como agentes sociais no espa-ço de convívio escolar.

Na Escola Municipal Professora

Ada Sant’Anna da Silveira, no bairro Paranaguamirim, o projeto envolve três disciplinas, e cada professor, de acordo com a sua formação, detalha melhor o conteúdo. “O professor de geografia, por exemplo, trabalha a questão de índice de foco do mos-quito no bairro, enquanto o profes-sor de história esclarece de onde ele veio e como chegou ao Brasil”, ex-plica o professor de ciências Charlin

Confira o que a comunidade escolar de Joinville está fazendo para combater o mosquito Aedes aegypt

Por Renata Bomfim

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Manoel Raimundo, que também participa do projeto e, dentro do conteúdo programado, é o res-ponsável pela parte biológica, como sintomas, prevenção e, cla-ro, a conscientização.

Para Fernanda Eloisy da Rosa, que tem 12 anos e está no 7º ano, esse é um assunto que gera muitas dúvidas – e a escola é o lugar onde todas elas são explicadas de forma

mais esclarecedora, já que trabalha junto a teoria e a prática. “Eu tenho muito mais cuidado em casa, por-que não adianta você só falar e não fazer nada”, desabafa Fernanda que, sempre que possível, conversa em casa ou até mesmo com os vizi-nhos sobre o mosquito.

Falando em vizinho, a conversa de Luiza Foss Belo, 13 anos, é bem diferente. Ao lado da casa dela tem um terreno baldio, e ali não se tem tempo a perder, já que pode vir a ser um dos pontos de foco do Aedes aegypt. “Por isso meu pai sempre fica de olho e até capina o terreno para revirar a terra e evitar água parada. Enquanto isso, na minha casa, eu sempre estou atenta à va-silha de água dos meus cachorros e cuido dos vasos de flores, junto com a minha mãe”, afirma.

As atividades de conscientização contra a dengue na escola, de acor-do com o professor Charlin, estão no início. Além dos conteúdos em sala de aula, a galera também está dividida entre criação de panfletos para distribuição no bairro, pro-dução de vídeo e trabalhos dentro do próprio ambiente escolar. Nessa primeira fase do programa, os alu-nos produziram uma “tempestade de ideias”, que levantou todas as dúvidas sobre o mosquito, e agora, juntos, eles buscam as repostas.

“Tempestade de ideias” é o que também acontece na Escola Munici-pal Enfermeira Hilda Anna Krisch, no Jardim Iririú, com os alunos dos 7ºs anos. Na escola, uma das formas de trabalhar a conscientização é por meio do programa Monitores da Dengue. A cada semana dois alunos monitoram toda a escola para obser-var os pontos de água parada e fazer a supervisão no próprio espaço da uni-dade de ensino.

“Nós contamos com o apoio do livro didático disponibilizado pela Secretária de Educação, que inclui esse tema, e damos ênfase nesse conteúdo, destacando estatísticas não só de Santa Catarina, mas do Brasil”, explica a professora de ciên-cias Cláudia Barbosa.

Além das monitorias, os alunos também produziram panfletos, como conta Gabriel Henrique da Silveira, de 14 anos: “Nós fomos instruídos em sala de aula sobre o conteúdo e também fizemos as nossas pesqui-sas. Nossos panfletos foram volta-dos para a prevenção, sintomas e as doenças que o mosquito pode trans-mitir.”

Para distribuir pelo bairro, a di-retora Célia Cisz contou com o apoio de integrantes de outro programa, o Jovens de Atitude, que fizeram a pan-fletagem dos trabalhos produzidos em sala de aula.

Luiza Foss Belo, 13 anosMarco Antonio Faiad, 13 anosAna Beatriz Taschner, 14 anosGabriel Henrique da Silveira, 14 anosJhennifer Paloma de Carvalho Monteiro, 13 anosFernanda Eloisy da Rosa, 12 anos

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Charlin Manoel Raimundo, professor de Ciências da Escola Municipal Ada Sant'Anna da Silveira

Claudia Barbosa, professora de Ciências da Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch

Célia Cisz, diretora da Escola Municipal Enfermeira Hilda Anna Krisch

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O danado tem menos de um centímetro e é um dos maiores problemas de saúde do mun-do. Identificado pela cor preta ou marrom e listras brancas ao longo do corpo e das pernas, o mosquito tem uma picada indolor que sequer chega a coçar.

Depois de infectar o ser humano, alguns sintomas começam a surgir lá pelo terceiro dia, e a pessoa pode passar a sentir tontura, dores musculares e nas articulações, vômito, febre, perda do apetite e fraqueza, além de manchas na região do tórax. Em alguns casos de dengue hemorrágica, pode ter até sangramento. Por isso, é bom ficar atento aos sintomas e correr para o hospital o mais rápido possível, porque se não for tratada de forma correta, pode causar até a morte.

Mas isso tudo pode ser evitado se cada um fizer a sua parte e, com pequenas ações no dia a dia, você mesmo pode dizer: chega de dengue!

COMO MANTER A DENGUE LONGE DO NOSSO CONVÍVIO:• Cuide dos vasos de plantas e xaxins, para que não fique água parada e, em casos

de plantas aquáticas, lave o recipiente ao menos uma vez na semana;

• Deixe as caixas d’água sempre tampadas;

• Lave, ao menos uma vez na semana, o pote de comida e água do seu animal de estimação;

• Armazene garrafas e baldes sempre com a boca para baixo;

• Faça vistoria das calhas dos telhados com frequência;

• Descarte o lixo no lugar adequado em vez de jogar em terreno baldio;

Já que ainda não existe vacina contra esse mosquito, o jeito é prevenir. Porque, como dizem por aí: “ele não pode ser mais forte que um país inteiro”. E aí, vamos juntos eliminar os possíveis focos do mosquito?

PELOTÃO DE COMBATE AO MOSQUITO:Joinville vestiu a camisa no combate ao mosquito Aedes aegypt e criou o “Programa

de Combate à Dengue” que tem o objetivo de orientar, conscientizar e garantir a saúde da comunidade. De acordo com a coordenadora, Nicoli dos Santos, o programa trabalha com o bloqueio dos focos positivos e visita, semanalmente, cerca de 1.600 armadilhas es-palhadas pela cidade. “Trabalhamos também em pontos estratégicos, como floriculturas, borracharias, ferros velhos”, destacou.

Se você quer saber mais sobre o programa ou precisa de ajuda para combater focos do mosquito no bairro onde mora, basta ligar na ouvidoria do município pelo número 156. Conscientize-se e ajude a combater esse mosquito.

20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

AEDES AEGYPT: PROCURADO!

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AINDA FICOU COM DÚVIDA?A gente ajuda você:

Quais são as regiões do corpo que o mosquito mais costuma picar?

Como é um tipo de mosquito de voo baixo, as re-giões que costumam ser afetadas são as pernas, os tornozelos e os pés.

Tem algum horário do dia que ele fica mais ativo?O Aedes aegypt não é do calor, portanto, ele cos-

tuma aparecer nas primeiras horas do dia ou no final da tarde.

Por que só a fêmea pica?Os machos não picam mamíferos e não se ali-

mentam de sangue.

É verdade que existem dois tipos de Aedes: o aegypt e o albopictus?

É, isso é verdade. Mas o único que pode transmi-tir doença, caso esteja infectado, é o Aedes aegypt.

Além da transmissão do zica vírus por meio da picada do mosquito, existe outra forma de trans-missão da doença?

Mesmo sem provas científicas, já foi encon-trado no líquido amniótico e no cérebro dos fetos a presença do vírus. Mas os estudos ainda estão sendo feitos e não dá para afirmar se, de fato, essa transmissão acontece.

Outra forma de transmissão que foi encontrada nos Estados Unidos é por meio da relação sexual. Há hipótese de que o parceiro (homem) tenha viajado para lugares que tenham a doença, assim como ain-da está sendo feito o estudo se a mulher já não havia sido infectada. Mas tudo ainda sem comprovação.

Há também dúvida se a transmissão pode ser feita pela saliva, urina ou leite materno. Ainda não houve nenhum caso confirmado.

CICLO DO MOSQUITO:O ciclo pode ser dividido em quatro fases: ovo, larva, pupa e adulto. Para

ir da primeira fase à quarta, pasmem: ele só precisa de dez dias! Veja como funciona cada processo:• OVO: eles são depositados pela fêmea nas paredes do criadouro, já que eles não

entram em contato direto com a água. São brancos e minúsculos, cerca de 0,4 milímetro. Estudos apontam que eles resistem por até 450 dias.

• LARVA: depois que sai do ovo, o mosquito já tem formado a cabeça, o tórax, o abdômen e se alimenta das sujeiras que ficam no próprio criadouro.

• PUPA: é uma fase rápida que costuma durar apenas três dias e o corpo do mosquito já está mais desenvolvido para voar.

• ADULTO: nesta fase, o mosquito está pronto para o acasalamento com a fêmea, que precisa picar o ser humano para que os ovos possam se desen-volver. E adivinha: é nessa busca pelo sangue que acontece a transmissão da doença.

ZIKA VÍRUS:Os sintomas podem aparecer

por meio de febre baixa, entre 37ºC e 38,5ºC; manchas ver-melhas, coceiras pelo corpo, dores nas articulações, olhos avermelhados e sensíveis.

Como não existe um tratamento voltado para essa doença, o médico deve tratar de dores pontuais. Por isso, ao perce-ber qualquer sintoma, corra ao médico.

FEBRE CHIKUNGUNYA: Os sintomas são bem próximos aos da

dengue, como febre na casa dos 39 graus, dor de cabeça e nas articula-ções. O que diferencia é que podem aparecer manchas avermelhadas pelo corpo.

Como ainda não existe nenhum trata-mento específico, os sintomas são tra-tados para acabar com a febre e as do-res nas articulações. É necessário que a pessoa infectada repouse durante a presença do vírus no sangue.

O Aedes aegypt, além de transmitir a dengue, também pode conter o zika vírus e a febre chikungunya. Fique atento aos sintomas e ao tratamento para cada doença:

Vale lembrar que você não deve se medicar em casa, para não agravar ainda mais a doença. Vá até um hospital porque eles têm todo o cuidado e sabem como proceder para cada caso da picada do mosquito.

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Eduarda Ramos tem 14 anos, estuda na Escola Virgínia Soares, no bairro Floresta. Aluna do 9º ano, a garota é fã do cantor britânico Ed Sheeran, cur-te matemática e artes e nas horas vagasgosta de ler, escrever e ouvir música.

Até aqui beleza, a Duda tem as mesmas características de uma adolescen-te como tantas outras. O que faz da nossa personagem diferente é o diagnós-tico dela dentro no censo escolar. A garota faz parte dos indicadores de altas habilidades e superdotação.

Os testes para identificar os indicadores de altas habilidades e superdo-tação são aplicados pelos professores do Atendimento Educacional Especia-lizado, nas salas de recurso multifuncional. Ademar Schlögl, Supervisor da Educação Especial da Secretaria de Educação explica que os estudantes são observados de quatro meses à um ano, “por isso sempre aderimos ao indi-cadores, já que eles são avaliados e observados durante um bom tempo”, explica.

A Duda está dentro dos indicadores, e além de inteligente – ela diz que não estuda muito, só faz as tarefas das disciplinas e presta atenção nas aulas - ela é ativa no mundo escolar, faz aulas de inglês, teatro e dança, e agora, também é escritora. De tudo um pouco, não poderíamos deixar de incluir uma outra palavra ao currículo da Dudinha: sonhadora.

Conheça um pouco mais da história da garota no bate papo que realiza-mos com ela.

PING PONG

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SUPER DUDA

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Ela não possui superpoderes, mas está entre os alunos do município com altos indicadores de habilidades e dotações

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Revista its: Que professores você ad-mira, por quê?

Duda: A professora Adriana, de mate-mática, porque é calma e possui uma habi-lidade que outros não têm: PACIÊNCIA, ela respeita o nível de cada aluno.

Revista its: Como é a sua relação com seus colegas?

Duda: Muito boa, não tenho intriga com ninguém.

Revista its: O que você quer ser quando crescer. Por quê?

Duda: Atriz ou psicóloga. Atriz porque gosto de atuar e me sinto bem, represen-tando várias pessoas e fazendo o dia de uma pessoa melhor, dando ânimo às pessoas, distração e fazendo-as refletir sobre seus problemas.

Psicóloga, porque gosto de ajudar os outros, fazer parte das vidas delas, gosto de dar apoio.

Revista its: Que atividades extras você realiza?

Curso de inglês, porque quero viajar e talvez fazer um filme nos Estados Unidos.

Revista its: Na sua aula de dança, você costuma criar as coreografias?

Duda: Gosto de criar, buscando ideias na internet e apoio as pessoas que realizam as coreografias.

Revista its: Você acha que tem espiri-to de liderança?

Duda: Sim, porque gosto de fazer as coisas certas.

Revista its: De onde surgiu a ideia de começar a escrever um livro?

Duda: Gosto muito de ler, de entrar na história, portanto queria criar a minha história e estar dentro dela, antes de ou-tras pessoas.

Revista its: Em quais histórias você se inspirou?

Duda: Na minha vida cotidiana, em meus amigos e o conjunto de várias leituras.

Revista its: Sobre o que se trata o li-vro que você está escrevendo?

Sobre uma adolescente que vai para uma escola nova e muda totalmente as pessoas da escola e a própria escola, no aspecto comportamental. [Ela] cria even-tos e ideias para a escola ser diferente, ser mais dinâmica.

Revista its: Quais foram os criterios para você fazer parte do censo escolar de indicadores de altas habilidades? Como você lida com isso?

Duda: Pelas notas e falas dos professo-res. Pela participação da OBMEP, com honra ao mérito e pelas habilidades desenvolvidas na escola. É legal ser reconhecida, mas não gosto de exibições.

Revista its: Você participa de algum trabalho voluntário? Gosta de ajudar as pessoas? Curte ajudar seus colegas quando eles estão com dificuldades na escola?

Duda: Sim, sempre ajudo, não recuso a ajudar ninguém, mesmo fazendo ativi-dades pessoais.

Sim, na escola como assistente de apoio às habilidades, estamos iniciando este projeto.

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EDUCAÇÃOPor Renata Bomfim

24 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

MÃOSÀ OBRA

Não é preciso ser nenhum Vincent Van Gogh, aquele artista plástico famoso que perdeu uma de suas orelhas num período de depressão; muito menos um Salvador Dalí, que tentou o suicídio ateando fogo no quarto em que dormia, para ganhar reconhecimento. Aqui em Joinville, o programa Ateliê de Arte, que funciona numa parceria entre a Secretaria de Educação e a prefeitura da cidade, busca trabalhar a criatividade da garotada e dar espaço para a veia artística que há dentro de cada um, como faz a professora de artes Milena Graziela Bezerra na Escola Elizabeth Von Dreifuss, no bairro Morro do Meio.

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Com encontros uma vez por se-mana e com duração de uma hora e meia, o intuito do programa é de-senvolver atividade no contraturno dos alunos e, claro, explorar o dom da arte. “A criatividade no mundo de hoje é tudo. Pode ser o trabalho mais simples, mas eu posso colocar cria-tividade na simplicidade”, destaca a professora Milena. “Até a percepção de mundo dos alunos que participam do Ateliê melhora, porque eles olham para uma imagem e percebem deta-lhes que, no tempo curto de sala de aula, não veem.”

Desde que o programa surgiu, há cerca de seis anos, Kevin Manoel Custódio das Neves, 14 anos, parti-cipa ativamente. “Desde pequeno eu sempre gostei de desenhar, e no Ate-liê eu tenho espaço para me desen-volver melhor”, relata o aluno, que tem referência e inspiração no pró-prio tio, que trabalha com arte.

Amanda Martins da Cruz, 13 anos, também sempre gostou de criar, de deixar a criatividade solta, e lembra: “eu guardo todas as atividades que faço no Ateliê”.

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Este é o primeiro ano que a oficina ganha espaço dentro da escola – antes, funcionava no Cen-tro de Referência de Assistência Social (CRAS), no Morro do Meio. A orientadora Patricia da Silva Furbringer, que agora acompa-nha mais de perto as atividades desenvolvidas pelo programa, destaca a dedicação da professora e o interesse dos alunos que par-ticipam, porque levam para além dos portões da escola o aprendiza-do adquirido no Ateliê. É o caso da Julia Maros, 13 anos, que aprendeu a técnica de pintura em aquarela e saiu expondo pelas paredes de casa todos os desenhos que fazia.

Para escolher os temas que serão trabalhados nos ateliês espalhados pelas escolas muni-cipais de Joinville, os professo-res responsáveis pelo programa costumam se reunir e decidir, juntos, o assunto que será tra-balhado. Este ano, por exemplo, o objetivo é explorar as técnicas artísticas, como mosaico, vitral e a pintura com tinta guache.

Tem exposição de arte na Bi-blioteca Pública de Joinville? Tem, sim, senhor!

Com trabalhos inspirados nas criações do artista plástico joinvilen-se Paulo Lindner, os alunos que par-ticiparam do Ateliê de Arte, há cerca de dois anos, da escola municipal Eli-zabeth Von Dreifuss ganharam espa-ço com suas recriações na Biblioteca Pública Rolf Colin.

“Essa exposição foi do ano em que nós trabalhamos os artistas de Joinville, e o artista escolhido foi Paulo Lindner, que tem os trabalhos voltados para a preservação do meio ambiente. Foi uma troca muito inte-ressante porque os alunos encon-traram não só com ele, mas com as obras que ele criou”, lembra a pro-fessora Milena.

Aproveite para colocar a leitura em dia e visite a exposição dos alu-nos. Vai que um dia você também encontre o seu trabalho exposto por lá, não é mesmo?

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ESPORTEPROGRAMA REVISTA ITS Por Jéssica [email protected]

“É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE”E se você perdeu, a gente te deixa por dentro das novidades do programa @revistaits

UOWWWWWWW! Imagine o combo:Um simulador de montanha russa + realidade virtual + recreio = loucuraEu e a galera do programa fomos Balneario Camboriú e invadimos o intervalo da

Escola João Goulart com a Rilix Coaster, um simulador de carrinho de montanha russa que fez a galera pirar.

Com diversos cenários e com a sensação de experimentar as melhores decidas sobre os trilhos, não teve quem não se divertiu!

#PODERJOVEM Se a ideia é fazer a diferença no ambiente escolar, a galera da Escola Getúlio Var-

gas, de Florianópolis, entendeu dos paranauês.Os alunos se uniram para criar na instituição um grêmio estudantil ativo e cheio de

ideias. A intenção é melhorar a estrutura física do colégio e a vida dos colegas, por isso foi necessário contar com o apoio dos professores, coordenadores e da própria direção do #GV durante todo o processo de fundação e dar voz aos alunos. A raça ainda preci-sou estudar sobre a política e legislação de um grêmio, além de manter tudo dentro da lei, registrando até a documentação da chapa eleitoral em cartório.

As mudanças por lá já começaram a rolar, e nós presenciamos isso ao encontrar uma sala de convivência todinha reformada para a galera aproveitar.

LACRADORA Nós contamos no programa a his-

tória de uma menina de apenas 10 anos que vem fazendo a diferença desde muito cedo. Aos 7 anos, Lauri-nha, estudante do colégio Gardner, de São José teve iniciativa de começar a juntar lacres de alumínio, aqueles de latinhas de refrigente, para trocar por cadeiras de rodas através do projeto Lacre Solidário.

Depois de 3 anos, a sacada da alu-na vem dando resultados, com 4 cadei-ras já entregues. O mais bacana é que a iniciativa conta com a ajuda e apoio da comunidade escolar.

Nós adoramos conferir isso de per-tinho <3

DÁ PLAY AÊ! Se você quiser ficar por dentro des-

sas, e de outras matérias que foram ao ar é só se ligar no site RICMAIS.COM.BR e acompanhar as novidades que nós pre-paramos, ou sintonizar todos os sábados às 14h30 na RICTV Record. Tudo o que acontece no ambiente escolar, pode ter certeza que nós colocamos na telinha : )

26 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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RICMAIS.COM.BR/SC | /RICTVRECORD @RICTVRECORDSC

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RICTV RECORD ESTREIAMAMONAS ASSASSINAS: A SÉRIE.

Quantcha gente, quantcha alegria! Você vai adorar a história em 5 episódios da banda de rock mais bem-humorada de todos os tempos, que foi criada

na década de 90 em São Paulo e conquistou o Brasil.

PREVISÃO DE ESTREIA: JULHO.

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ESCOLA NA RIC

De que forma é preparado um programa de TV? Como os jornalistas selecionam as pautas? Como uma informação e de que forma ela é apurada até a divulgação? Talvez a galera da sua escola tenha essas dúvidas, então, para complementar o aprendizado dos estudantes sobre meios de comunicação, o Grupo RIC abre suas portas para mais uma edição do Projeto “Escola na RIC”.

que a sua escola acontece!É NA RIC

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As visitas as sedes, ocorrem no período matutino, entre 8h30 e 11h ou no período vespertino, entre 14h30 e 17h. São recebidos grupos de até 20 alunos.

Mais informações no site ricmais.com.br/sc/escolanaric

Escaneie o QR CODE para visitar o site

#SELIGA

#O PROJETO O projeto ocorre pelo terceiro ano consecutivo. Só em 2015 foram recebidos 316 alunos nas seis sedes da emissora aqui no estado. Para Camila Waterkemper, diretora da Escola Estadual Baldicero Filomeno, em Florianópolis, uma das unidades recebidas, essa troca de experiências complementa o aprendizado em sala e ajuda na escolha profissional dos alunos. “Os estudantes e professores saíram do mundo da imaginação e passaram a ver o real, que um jornal impresso ou um programa de TV é feito por uma equipe e não só pelo apresentador, quem sabe saem novos jornalistas dessa turma”, afirma.

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É a chance de você e os seus colegas que frequentam o Ensino Fundamental saírem da posição de telespectadores e leitores, para conhecer a estrutura e o processo de produção de conteúdo da RICTV Record e todas as suas plataformas de mídia.

As visitas são guiadas por profissionais da empresa. Sua turma vai poder conhecer todos os setores fundamentais de uma emissora de TV e de um jornal impresso, como redação, estúdio, ilhas de edição e máster. Em cada área os profissionais, já conhecidos por vocês, interagem explicando a importância do setor, respondendo perguntas e trocando experiências. A gente sabe que a reação da galera é imediata nos olhares encantados por ter a oportunidade de conversar com os apresentadores e registrar fotos nos estúdios. Todo mundo bomba com as selfies no Instagram.

Escola Baldicero Filomeno

Escola Básica Intendente Aricomedes

Escola Básica Intendente Aricomedes

Escola Básica Intendente Aricomedes

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ADA SANT'ANNA DA SILVEIRA

ESCOLA

30 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

GALERIAS

Camilly, Steffany e Lara Andressa, Larissa e Sinara

Danielli, Tania e Luandra Diogo, Elias e Luan

8º Ano

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31www.portalits.com.br

Pedro, Davi e Leonardo Vitoria, Isabela, Claudio e Larissa

Gabriela, Paola, Patricia e EveliseHarley e Jairo

Turma da 9ª C

Kelvin, Nicolas e Felipe Lucas e Marlon

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ESCOLA

JOÃO COSTA

32 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Turma do 9º ano - B

Leticia e Brendha Diogo e William

Turma do 9º ano

Eliza e Camila

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Gustavo, Kaian e Lohan

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Prof. Daniela e Maria ClaraKethelen, Maria Clara e Maria Vitoria

Kethelyn, Gabriel e Jainara

Alexia, Thainara e Emanueli

Pietra, Ana Julia e Beatriz

Turma 82

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ESCOLA

NELSON DEMIRANDA

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Turma do 8º ano

Ana Julia e Dayele

Gabriel e Eduardo Victoria, Paola e Jenifer

Giovanna, Gabriela e DaianiVinicius, Guilherme e Vinicius

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Camila, Isabela e Djulie

Gabriela, Sara e KetlinJonathan e Lucas

Daniela e Amanda

Turma do 9º ano FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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ESCOLA

PREFEITOMAX COLIN

36 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Bruno e Kelvin

Ludimila, Nicole, Luana, Lahara, Leticia e Bruno

Sarah e Maria Eduarda

Turma do 9º ano A

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Turma do 8º ano BTurma do 8º ano A

Lahara e Luana

Leticia e Maria

Maria Caroline, Alexsandra e Beatriz

Marllon, James, Matheus e LeonardoGlenda, Nicoly, Julia e Eloisa

Nicole e Ludymila

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ESCOLA

38 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

PROFº ORESTES GUIMARÃES

Turma do 8º ano C

Gabriela e Gabrielle

Turma do 9º ano B

Jessica e Nayandre

Gabrielle, Prof. Liane e GabrielaAna Luiza, Ana Julia e Daniela

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Gabriele e Laysa

Giovana, Ketlyn e Maria Eduarda

Turma do 9º ano C

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Gustavo e HenriqueLarissa e Luana

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ESCOLA

PROFº JOÃO BERNARDINO DA SILVEIRA JR.

40 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Kamilly e Karoline

Eduardo, Davi e Nicole

Nivea e Jessica

Turma do 8º ano B

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Gabriel e LucasGustavo e André

Matheus e Vinicius

Carine e Beatriz

Turma do 9º ano B

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SAIDEIRA

Eu queria viver em um mundo em que não fe-chássemos o vidro do carro quando alguém viesse pedir dinheiro. Apesar de desconfiarmos do que a pessoa vindo em nossa direção pode fazer, muitas vezes a culpa não é dela por viver na rua.

Pensando por esse lado, gostaria de viver em um mundo em que não julgássemos tanto. Na maior parte do tempo levamos em consideração aquilo que vimos na mídia ou o que outras pessoas conta-ram para nós que aconteceu, sem parar um pouco para refletir que nem todo mundo é perigoso.

Quando insistem em dizer que o mundo está chato, a afirmação não é verdadeira. Por outro lado: somos nós que estamos. Criamos um pré-conceito para cada pessoa que passa pela nossa frente. Se veste uma roupa diferente do normal, tem um ca-belo com uma cor chamativa, anda de um jeito en-graçado ou não parece ser muito sociável já recebe dez mil julgamentos antes mesmo de poder dizer um oi. Coisa chata, não é mesmo? Já pensou que isso poderia acontecer com você? É aquela famosa frase que entra em jogo: não faça com os outros o que não gostaria que fizessem com você.

Penso que o que realmente falta no mundo é empatia. Caso você nunca tenha ouvido ou lido

essa palavra em algum lugar, está mais do que na hora de encaixá-la na sua rotina. Nós julgamos, julgamos e julgamos mais uma vez, que nos es-quecemos de nos colocar no lugar dos outros an-tes de qualquer situação.

Podem até dizer que o século mudou e isso fez com que as pessoas se tornassem mais perigosas e que, assim, nós tivemos de criar mil formas de se-gurança na nossa mente quando alguém desconhe-cido aparecesse em nosso campo de visão.

Não sei, ainda acho tudo isso uma loucura. Nem vou falar aqui sobre outras formas de preconceito, daquelas que tenho que presenciar todos os dias na internet ou até na vida real. Não é o mundo que está chato, pois ele continua o mesmo, mas as pessoas, nós, que estão o tornando feio. Deveríamos conhe-cer uma pessoa sem julgar, viver sem criar pré--conceitos e não sentir mais medo em deixar o vi-dro aberto quando uma pessoa desconhecida viesse em nossa direção. Há tantas pessoas por aí com o exterior bem bonito e o interior incrustado de su-jeira. Do mesmo jeito que existem pessoas fora do padrão social com um coração bem bonito e espe-cial. Já pensou nisso? Ou continua acreditando que o mundo está chato?

O MUNDO ESTÁ CHATO?

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

Quando insistem em dizer que o mundo está chato, a afirmação não é verdadeira

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota

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Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com VEM AÍ MUITO

BLÁBLÁBLÁ E KKKKKKKK!TALK SHOW COM FÁBIO PORCHAT.

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Depois das Olimpíadas, corra pra ver, rir e curtir na RICTV Record, o humorista Fábio Porchat entrevistando famosos no seu fim de noite.

PREVISÃO DE ESTREIA: AGOSTO.

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