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CULTURA POP SNAPMANIA: INTERAÇÃO EM TEMPO REAL #SOS CONHEÇA A CARTILHA EDUCATIVA CRIADA PELO CORPO DE BOMBEIROS VOLUNTÁRIOS A tecnologia em sala de aula GERAÇÃO TECH Revista Its Teens Joinville 2016 | R$ 9,80 www.portalits.com.br | edição 12 Willian, Nathália, e o Prof. Darci, da Escola Mª Regina Leal, e Eduardo e Victória, da Escola João de Oliveira

Its Teens - Joinville 12

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CULTURA POPSNAPMANIA:

INTERAÇÃO EM TEMPO REAL

#SOSCONHEÇA A

CARTILHA EDUCATIVA CRIADA

PELO CORPO DE BOMBEIROS

VOLUNTÁRIOS

A tecnologia em sala de aulaGERAÇÃO TECH

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ville

2016

| R$

9,8

0www.portalits.com.br | edição 12

Willian, Nathália, e o Prof.

Darci, da Escola Mª

Regina Leal, e Eduardo

e Victória, da Escola João de Oliveira

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conteúdo

14 30CAPA

GALERIAS

REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

EDIÇÃO 12

4

10 | WI-FIAo que tudo indica, a galera de um fu-turo próximo não vai perder festas por-que os pais não estão a fim de ir buscar no meio da madrugada, o carro elétrico sem motorista pode surgir no mercado. Essas e outras novidades você encontra no wi-fi desse mês.

8 | CULTURA POPUm pouco menos “família, vizinho, tio e tia” que o Facebook, mas tão veloz e atual como o nosso queridinho Twitter, o Snap-chat começou de leve, com uma propostafast talk e interação em tempo real, mas hoje tem muita gente por aí que não vive sem a rede.

14 | MATÉRIA DE CAPAQuando as matérias ganham uma nova pegada graças à tecnologia, a geração tech aparece até mesmo em sala de aula, onde as lousas digitais estão apo-sentando o quatro de estudos.

30 | GALERIASOs momentos mais legais, divos e espon-tâneos da galera estão por aqui! Se liga nos cliques desse mês.

20 | PING PONGPaulo Jubilut conta como se tornou dono do canal “Biologia Total” do YouTube, o professor conta com mais de 600 mil seguidores nas redes. Su-cesso total, ele dá as caras por aqui.

26 | CONTO DE MISTÉRIOSConheça a história dos alunos das Escola Municipal Amador Aguiar que ao lado da professora, Débora Maria De Paula lança-ram um livro produzido em sala.

CULTURA POPPING PONG20WI-FI10

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EXPEDIENTE

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Grupo RICFundador e Presidente EméritoMário J. Gonzaga Petrelli

Grupo RIC SCPresidente ExecutivoMarcello Corrêa Petrelli | [email protected]

Diretor SuperintendenteReynaldo Ramos Jr. | [email protected]

Diretor Administrativo e FinanceiroAlbertino Zamarco Jr. | [email protected]

A Revista its é uma publicação da Editora Mais SC em parceria como Jornal Notícias do Dia

Gerente de RelacionamentoBruno Filomeno | [email protected]

Designer GráficoEduardo Motta | www.edumotta.com

ConteúdoJéssica Stierle | [email protected] Luciana Paula| [email protected]

Gerente de OperaçõesMarina Rosa | [email protected]

NÚCLEO COMERCIAL REDESanta Catarina, Rio Grande do Sul, ParanáSão Paulo, Distrito Federal,Minas Gerais e Rio de JaneiroFabiano Aguiar | [email protected] Gerências Comerciais SCGerente Comercial ChapecóJorge Furtado | [email protected]

Gerente Comercial JoinvilleCristian Vieceli | [email protected]

Gerente Comercial BlumenauJackeline Moecke | [email protected]

Gerente Comercial ItajaíGondil Kurtz | [email protected]

EXECUTIVOS CONTAS SC - Sul Marciel Juvencio | [email protected]

FlorianópolisCrystiano [email protected]

Os artigos assinados não refletem necessaria-mente a opinião da revista, sendo de inteira responsabilidade de seus autores. É permitida a reprodução total ou parcial de reportagens e textos, desde que expressamente citada a fonte.

Tiragem: 3,000 mil exemplares

NÃO VACILA, FALA AÍ(47) 3419-8000

[email protected]

Pontos de distribuição:Escolas Básicas Municipais de Joinville

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RENATABOMFIM

MATÉRIADE CAPA

VANESSAESTEVES

SAIDEIRA

HAZIEL SCHNEIDER

CULTURA POP

Salve, galera!

OSCULPADOS

JÉSSICASTIERLE

Há um ano iniciamos essa publicação e eu me sinto realizada em fazer parte disso tudo. Nesses 12 meses as novidades que as unidades escolares nos apresentam me deixam de queixo caído! São ideias, sacadas e projetos que nos empolgam por nos dar a certeza de que a sua geração e vida escolar são d-e-m-a-i-s!

Da minha antiga rotina escolar em contraponto com a sua, existem muitas diferenças. Uma delas está até na forma com que o conteúdo didático me era apresentado. Na sua idade eu adorava ter acesso ao mimeógrafo da escola, por exemplo. Ele era o responsável por “imprimir” os mapas que as turmas coloriam, os textos que a professora nos passava e os desenhos e tarefas mandados para casa. Hoje ele é um equipamento aposentado, você nem deve conhecer, mas há uns anos atrás, funcionava como uma espécie de xerox carimbando folhas as deixando com cheirinho de álcool incrível haha

Só os bons alunos ajudavam a profe na tarefa de girar as folhas no aparelho, pelo menos era assim na minha escola, e eu, metida que só, fazia de tudo para me sentir importante na função.

Você já nasceu – provavelmente – rodeado por tudo o que é tipo de tecnologia, mas acredite, parça há uns 10 anos nós jamais imaginávamos ter em sala de aula a oportunidade de visitar lugares e entender matérias com tanta interação!

Nessa edição, a gente conheceu e conversou com a galera que já tem acesso as lousas digitais nas unidades de ensino, e quer saber? Nós adoramos! Mas ficamos pensando nas gerações depois da sua e a ansiedade brotou. Já pensou que irado será?!

Enquanto isso a gente segura o balanço com os paranauês que vão surgindo tendo a certeza de que a escola sempre foi e para sempre será um lugar inesquecível para mim e para você.

#TEENSJOINVILLE #1ANO

Beijos,

O SOM QUE ROLOU NA REDAÇÃO, ENQUANTO FECHÁVAMOS A EDIÇÃO:

DNCE – TOOTHBRUSHANITTA - CRAVO E CANELA FEAT. VITINJUSTIN TIMBERLAKE- CAN'T STOP THE FEELING!LUKAS GRAHAM - 7 YEARSTIMEFLIES - ONCE IN A WHILE

editorial

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Sem título-2 1 29/02/16 16:57

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Por Haziel Schneider,18 aninhos punindo malfeitores em nome da Lua, estudante de Publicidade e Propaganda, fissurado por cultura pop

CULTURA POP

8 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

SnapmaniaANITTA (anittaofficial)

Está diáriamente atualizando o snap e mostrando, além da rotina como cantora, um lado bem mais divertido seu, filmando amigos, fazendo palhaçada e falando sobre o seu cotidiano, com aquele “jeitinho brasileiro”.

O Snapchat já é um must have no pacote de redes sociais/aplicativos. Começou de leve, com uma proposta de fast talk e interação em tempo real, lembrando uma versão do Twitter com foco visual, uma rede social na qual você procura se divertir e ver o que seus amigos, celebridades e personali-dades da mídia vão fazendo. Um pouco menos “família, vizinho, tio e tia” que o Facebook, mas tão veloz e atual como o nosso queridinho Twitter.

Desde o princípio, o snap já era uma proposta um tanto quanto inova-dora por ser uma rede social que não armazena histórico na grade de exibi-ção. Isso mesmo, todo o conteúdo en-viado só fica disponível e pode ser visto por certa margem de tempo dada pelo emissor – ou 24h padrão no modo “minha história”, de modo que todos os seus amigos e seguidores possam visualizar. E ainda por cima denuncia os prints. Dica pra quem fica o tempo todo nas atualizações do crush.

Como toda boa rede social, mui-ta gente – incluindo nossas celebri-dades preferidas – já vem usando pra trabalho, divulgações e comuni-car novidades.

ARIANA GRANDE(@moonlightbae)

É outra que não perde tempo. Di-vulga música nova por lá mesmo, deixa os fãs em histeria com prévias e abusa na fofura dos filtros de cachorrinho.

RIHANNA (@rihanna) O snap de Rihanna é um reflexo de

tudo que sabemos da rainha de Barba-dos. Sempre divertida, fazendo carão pra fotos e polemizando. Não muito diferente dos palcos, Riri seduz a gen-te com cada snap postado e também arranca muitas gargalhadas nos diálo-gos “cazamiga”. É impossível não amar essa mulher.

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LUCIANA GIMENEZ (@lulusuperpop)Não é de hoje que Luciana Gimenez se tornou essencial nas plataformas de redes

sociais por seu humor irreverente e o jeito de lidar com situações mais... aleatórias. Assim como no Twitter, Luciana comenta sobre TUDO, de um modo bem leve e divertido. Não tem como não rir e se apaixonar pelo carisma dela.

WHAT’S GOING ON?OUTRA REDE SOCIAL NOVA QUE ESTÁ CRESCENDO CADA VEZ MAIS É O REX.

REX é um aplicativo em que, ao criar seu perfil, você compartilha informações sobre séries, filmes, livros, CDs, locais que viajou etc. É uma rede social para compartilhar seus gostos e experiências, baseadas em reviews e opiniões. Um lo-cal para saber o que seus amigos andam ouvindo/assistindo e indicar coisas novas pra eles também. Por enquanto, só está disponível na plataforma do iOS, mas já anunciaram que em breve o Android também terá o dispositivo.

Já tem muitos perfis legais para se seguir por lá, como o da Paola Strabelli (@mymymajesty), que fala bastante so-bre suas séries preferidas – como “Hou-se” e “Dr. Who” – e novidades do mundo de super-heróis e afins.

O elenco de “Once Upon A Time” está em peso na rede social, incluindo a Jennifer Morrisson (@jen), que já deu like em um post meu sobre a cidade de São Paulo. Uma fofa a nossa Emma. <3

Crie já sua conta pelo http://www.rex.is E me siga! @hazi.Ah, no snapchat também! @hazincold. Besitosss!

PRETA GIL (@pretagodoy) Preta inova criando conteúdos

próprios pro snap. Faz telenovelas, his-tórias, contos – o humor está sempre presente. O snapchat de Preta é como se fosse seu próprio canal de TV e diário momentâneo.

KYLIE JENNER(@kylizzlemynizzl)

Além de causar no tumblr e no ins-ta, Kylie Jenner, uma das integrantes da família mais cobiçada de socialites do mundo, é usuária ativa do snap. E você já sabe o que pode esperar: uma over-dose de glamour e cenas típicas de uma Kardashian-Jenner.

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10 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

NOVIDADES TECH

WIFIPor Lucas Inácio

Se liga nas dicas da equipe its.

A Apple lançou, no fim de maio, o iPhone SE, novo celular que tem um preço com a cara da marca: salgado. O aparelho vai de R$ 2.699 a R$ 2.999 e varia de acordo com o tamanho da sua memória (entre 16 GB e 64 GB). Não são muitos estudantes que podem com-prar um desses, mas caso você consiga – te invejo –, vale a pena sa-ber que o processador é poderoso, mesmo em um modelo de quatro polegadas. Quem falou que tamanho é documento?

CARRO SEM MOTORISTA Ao que tudo indica, a galera de um futuro próximo

não vai perder festas porque os pais não estão a fim de ir buscar no meio da madrugada. O Google fechou uma parceria com a Fiat e está cada vez mais perto de desenvolver um carro que anda sem motora. O modelo, que deve estar disponível no fim do ano, será usado apenas em testes e ainda não será comercializado. Uma pena para nós agora, mas um alívio para os ado-lescentes das próximas gerações.

TEM MAÇÃ NOVA NA ÁREA

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11REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

... SIMULANDO A 3ª GUERRA Ser um piloto de caça e tentar evitar a Terceira Guerra

Mundial. Este é o objetivo de Aerial Dogfight Simulation, um simulador de voo para celular. O jogo exige habilidade e garan-te horas de diversão e muita estratégia. Um app gratuito para Android que vale bastante a pena para quem curte games de avião e de guerra.

Em breve, um dos atores mais queridos da atualida-de não vai ser tão querido assim. Pelo menos é o que deve acontecer depois de Dwayne Johnson, o The Rock, lançar um aplicativo de despertador motivacional com a sua voz. O The Rock Clock está disponível para Android e iOS, é gratuito e tem 25 mensagens à disposição. Além de tudo, você pode sincronizar o app e seguir a rotina do ator, mas acordar às 5h da manhã não deve ser algo mui-to agradável. Por isso, fica a dica: usem com moderação!

JOGANDO NA 1ª GUERRA...No começo do mês passado, saiu o trailer do Battlefield 1,

um dos jogos mais esperados do ano, e a novidade é que ele vai se passar na Primeira Guerra Mundial (1914-1918). Para quem já é fã do jogo, esta pode ser uma possibilidade de conhecer um pouco mais sobre detalhes do conflito – como as armas e veículos utilizados, incluindo espadas e cavalos. Uma forma legal de aprender mais sobre a guerra que marcou o começo do século XX.

DESPERTADOR LINHA DURA

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ESCOLA ABERTA

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Notícias dasEscolas

Foto

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PREFEITURA DE JOINVILLE REALIZA AÇÃO DE EDUCAÇÃO PATRIMONIAL NO PARQUE DA CIDADEAÇÃO DO IPPUJ ENVOLVE ALUNOS DA REDE MUNICIPAL

Estudantes do 8º ano do CAIC Professor Desembargador Francisco José Rodri-gues de Oliveira, do bairro Espinheiros, conheceram o potencial arqueológico e o patrimônio cultural do entorno do Parque da Cidade, no bairro Boa Vista.

A visita monitorada na manhã do dia 10 de maio fez parte do programa de educação patrimonial, realizado com acompanhamento da Fundação Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Joinville (Ippuj) e do Museu Arqueológico do Sambaqui de Joinville (Masj).

A ação tem como objetivo atender as recomendações de pareceres do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional / IPHAN aos diagnósticos arqueológicos já elaborados para as obras do Parque Morro da Boa Vista, Parque da Cidade e Porta do Mar.

Esses parques integram o Programa Eixo Ecológico Leste e Estruturação da Rede de Parques Ambientais – Linha Verde, construídos com recursos do Fonplata.

A programação prevê a participação de 1.050 alunos do 8º e 9º anos de escolas localizadas nas regiões próximas aos parques nos bairros Guanabara, Boa Vista e Espinheiros.

Além da visita dos estudantes, a ação contempla palestras na comunidade e capacitação com professores da rede municipal.

O trabalho é realizado pela OP Consultores com a participação de biólogos, pe-dagogos e historiadores. No Parque da Cidade, a vista começa pelo sítio arqueológico do Morro do Ouro, se estendendo por outras áreas do equipamento de lazer.

O educador do Museu Sambaqui, Gerson Machado, explica que a proposta é comunicar o patrimônio da região dos parques e mostrar ações que a arqueologia já executou durante as construções.

“Eles precisam conhecer para preservar. Depois, a intenção é que eles atuem como multiplicadores na escola e nos grupos de relação”, comenta Gerson Machado.

EDUCAÇÃO FINANCEIRA DE JOINVILLE É APRESENTADA EM EVENTO NACIONALMUNICÍPIO PARTICIPA DE PROJETO QUE INCLUI TEMA NO ENSINO FUNDAMENTAL

equipe da Secretaria de Educação de Joinville par-ticipou no mês de maio, em São Paulo, do lançamento dos resultados do Programa Piloto de Educação Finan-ceira no Ensino Fundamental, iniciativa da Estratégia Nacional de Educação Financeira (ENEF) coordenada pela Associação de Educação Financeira do Brasil (AEF-Brasil), em parceria com o Banco Mundial.

O evento aconteceu durante a 3ª Semana Nacio-nal de Educação Financeira. Joinville e Manaus foram as duas cidades brasileiras escolhidas para participar do projeto piloto, desenvolvido e avaliado em 2015. A professora Carlas Pawluk e a aluna Nicoly Cristhi-ne Deda, da Escola Municipal Eladir Skibinski, foram convidadas a participar do debate “A quem pertence a Educação Financeira” e falar sobre o trabalho desen-volvido com alunos do 5º ano.

Carlas tomou como modelo os gastos comuns de uma família como faturas de água e luz, incluindo uma visita a supermercado, para trabalhar o tema com seus alunos do 5º ano. A coordenadora do projeto em Join-ville e supervisora de matemática da Secretaria Muni-cipal de Educação, Andreza Faria Malewschik, também foi convidada a participar. O grupo joinvilense incluiu ainda a diretora da Escola Municipal Eladir Skibinski, Nazaré Costa, e a mãe da aluna, Iasminda Deda.

O projeto piloto foi realizado em 2015 com alunos do 3º, 5º, 7º e 9º anos de 47 escolas municipais de Joinville. Neste ano, o tema é trabalhado por todas as 84 unidades da rede municipal.

Por meio de um projeto pedagógico e um conjunto de livros por níveis de ensino, alunos e professores re-alizam atividades educativas que permitem a inclusão do tema nas disciplinas já oferecidas.

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FACEBOOK.COM/REVISTAITS

ALUNOS DE ESCOLA MUNICIPAL PARTICIPAM DE ATIVIDADE DA DEFESA CIVIL DE JOINVILLE

O aluno Matheus Sarmento Vieira, 12 anos, já havia recebido em sala de aula informações sobre área de risco e os perigos que essa situação traz às famílias. Na ma-nhã do dia 20 de maio, ele e seus colegas do 6º ano B da escola Ada Sant´Anna da Silveira, do bairro Paranaguamirim, conheceram na prática o que é uma área de risco e como vivem as famílias que convi-vem com ameaças de deslizamen-tos e desmoronamentos.

A visita prática, monitorada pela Defesa Civil de Joinville, foi no Loteamento Nossa Senhora Apare-cida, no bairro Petrópolis, numa re-gião de morros também conhecida como Morro da Formiga.

Nessa região, local com aciden-tes geográficos, é comum o desli-zamento e escorregamento de ter-ras em épocas de chuvas intensas. “Aprendemos o que pode ser feito para ajudar a eliminar ou amenizar riscos de acidentes, como fazer o corte adequado para as escadas e não jogar lixo nas encostas”, co-mentou o estudante Matheus.

A atividade com os escolares encerrou a programação da Sema-na Municipal de Defesa Civil, que aconteceu entre os dias 16 e 20 de maio. O gerente da Defesa Civil, Márnio Luiz Pereira, foi o responsá-vel pelas explicações. Ele informou por que aquela área era considera-da de risco.

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ESCOLA MUNICIPAL JÚLIO MACHADO DA LUZ GANHA INÉDITO SISTEMA DE ENERGIA SOLARCONTA DE LUZ PODERÁ SER REDUZIDA EM ATÉ 100%

A Escola Municipal Júlio Machado da Luz, localizada na comunidade do Jati-voca, bairro Nova Brasília, em Joinville, é a primeira unidade de ensino da cidade a contar com um sistema de energia fotovoltaica por meio de painéis solares.

O sistema será inaugurado no dia 24 de maio em cerimônia com professores, alunos e a presença do prefeito Udo Döhler.

O investimento de R$ 34 mil está sendo dado à escola por iniciativa do Ro-tary Clube Joinville Manchester e a General Motors do Brasil dentro do projeto Escola Sustentável.

Inicialmente, os painéis solares irão proporcionar uma economia de 75% da energia consumida pela escola, podendo chegar a 100% em médio prazo. Se sobrar energia, a escola poderá até ser compensada pela distribuidora de ele-tricidade.

Assim, a conta mensal de luz que gira em torno de R$ 1.500,00 será reduzida para R$ 375,00. Outra ação para alcançar maior economia é a adoção de lâmpa-das com tecnologia LED – em inglês Light Emitting Diod, ou diodo emissor de luz.

Dentro do projeto Escola Sustentável, a E.M. Júlio Machado da Luz já conta com um sistema de compostagem que reaproveita lixo orgânico que serve de adubo para a horta escolar. Além de representar economia para a escola, os dois projetos também são aproveitados de forma didática.

Com a entrada em funcionamento do sistema de captação da energia solar, os estudantes são estimulados a economizar energia.

“Os professores orientam os alunos a apagar as luzes em ambientes sem uso ou fechar portas e janelas quando o ar condicionado está ligado”, explica a diretora Vanessa Triervailer de Souza.

Na área didática, os estudantes também são estimulados a desenvolver trabalhos escolares relacionados com disciplinas como ciências e matemática, inclusive com análise de contas de luz de suas casas.

O SISTEMAO sistema de energia solar fotovoltaico, também conhecido por sistema de

energia solar, é capaz de gerar energia elétrica através da radiação solar. Existem dois tipos básicos de sistemas fotovoltaicos: os isolados e os conectados à rede elétrica.

Os sistemas isolados são utilizados em locais remotos ou onde o custo de se conectar à rede elétrica é elevado. São utilizados em casas de campo, refúgios, iluminação, telecomunicações, bombeamento de água. Já os sistemas conecta-dos à rede substituem ou complementam a energia elétrica convencional dispo-nível na rede elétrica.

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ESPORTECAPA

14 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

A tecnologiaem sala de aula

A geografia passa a ficar mais inte-ressante quando os alunos conseguem fazer viagens sem sair de dentro da sala de aula, assim como a matemática chama mais a atenção quando os pro-fessores conseguem mostrar todos os lados dos polígonos. Mas para que essa interação pudesse ser feita, foi preciso

aposentar o bom e velho quadro verde, o giz e o apagador, para dar espaço às interativas lousas digitais.

O equipamento pode contar com todas as funções de um computa-dor, só que mais evoluído. A grande diferença está na própria lousa, que é sensível ao toque e é onde a mági-ca ocorre. Ela conta com um teclado na própria tela, funções de destacar o

texto com a cor que for conveniente. É possível, também, fazer desenhos e escolher a espessura do traço. Além de contar com as funções off-line, com apresentação de Power Point, por exemplo, ou transmissão de fil-mes, a lousa também tem conexão com a internet e ajuda os professores na hora de transmitir imagens em tempo real de algum lugar, como é

GERAÇÃO TECHPor Renata Bomfim

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o caso do professor de geografia Darci dos Santos Filho, que lecio-na na Escola Municipal Maria Re-gina Leal, no bairro Espinheiros. “Dentro da minha disciplina, po-tencializa muito as aulas, porque a geografia trabalha muito com lugares, paisagens, e a projeção é primordial no meu trabalho. As aulas multimídia me possibilitam isso”, destaca o professor.

Apesar de Darci ser professor há 20 anos e contar com o apoio da tecnologia nas aulas há 10, ele não dispensa a boa escrita e leitura do aluno. “Como a gente vive num mundo de muita informação, pa-rece que, num toque de mágica, o

virtual resolve tudo”, desabafa o pro-fessor. “Porque o mundo tem muita informação e pouco se transforma em conhecimento. E é nesse momento que entra o papel do professor: trans-formar a informação que ele transmite com o apoio dos livros, do quadro, da lousa, em conhecimento.”

Tecnologia essa que também co-necta o professor de matemática Vitor de Sousa, da Escola Municipal João de Oliveira, no bairro Fátima. “Com o apoio desse aparelho, eu passo a ter mais tempo para o aluno e menos para o quadro”, destaca o professor. “As minhas aulas começaram a ser adap-tadas quando os tablets chegaram às escolas e eu quis fazer com que eles pudessem contar com o apoio dessa tecnologia dentro das minhas aulas”, relata o professor, que passou a utilizar a lousa nas aulas desde que a ferramen-ta chegou à escola, há uns dois meses, mais ou menos.

Willian Gabriel de Lima da Concei-ção, 13 anos, é o ajudante número um do professor Vitor. É ele quem instala o equipamento, calibra a lousa e deixa tudo pronto para que o mestre pos-sa começar a aula. “Desde que a lousa chegou, eu ajudo o professor e, desse modo, eu também aprendo a mexer na ferramenta”, explica Willian, que não lembra da “época” do quadro de giz, mas que já é um adepto da tecnologia

em sala de aula, assim como a Nathália Aline Berri, 13 anos. Para ela, as aulas passaram a ficar muito mais dinâmicas e rápidas. “O que a gente vê, a gente aprende melhor. Às vezes, o professor explicava de uma forma que eu não en-tendia muito bem, mas com o apoio da lousa está ajudando muito.”

Vitor explica que, por causa de toda essa tecnologia que está avan-çando para dentro das salas de aula e sendo apoio para os professores nas disciplinas, ele criou um servi-dor FTP que não precisa de conexão com a internet, basta o aluno acessar o endereço do IP disponibilizado para ter acesso a uma pasta direcionada que sai do próprio celular do Vitor. Assim, os estudantes podem fazer o download do assunto que está sendo trabalhado em aula ou fazer até mes-mo uma prova. “Além disso, eu criei um blog e atualizo com os conteúdos passados em sala de aula”.

Quando o assunto é tecnologia, Eduardo Luis da Costa, 12 anos, e Vic-tória Marcela Ribeiro Stipp, 13 anos, entram em um consenso: ficou muito mais fácil aprender qualquer assun-to. “Na verdade, chama muito mais a atenção porque, de qualquer forma, nós estamos muito envolvidos com a tecnologia e é bem melhor contar com esse apoio em sala”, lembra Victória.

Willian Gabriel de Lima da Conceição, 13 anosNathália Aline Beni Silva, 13 anosVitor de Sousa, professor de matemáticaEduardo Luis da Costa, 12 anosVictória Marcela Ribeiro Stipp, 13 anos

15FACEBOOK.COM/REVISTAITS

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EM BUSCA DO 100%No ano passado, das 1012 lousas digitais que foram adquiridas para serem distribuídas

entre as 84 escolas da rede municipal de ensino de Joinville e também para os Centros de Educação Infantil (CEI), 602 já foram entregues. “Em 2014, a Secretaria de Educação adquiriu sete lousas digitais que foram disponibilizadas em forma de rodízio entre as es-colas, que seguiam um cronograma pré-determinado”, explica a supervisora de tecnologia educacional, Aurea Vieira. “O objetivo era fazer com que os professores começassem a ter um contato com o equipamento, visando o seu uso pedagógico.”

As compras das lousas digitais foram feitas com os recursos da Secretaria de Educação para o Projeto Digital e foram adquiridas por meio da adesão à Ata de Registro de Preços, realizada pelo Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), organizado pelo Ministério da Educação.

Este ano, de forma gradativa, as escolas estão recebendo o total de lousas necessárias para suprir suas salas de aula. A entrega está acontecendo de acordo com as capacitações dos professores para o uso e das adequações das unidades com compra de carrinhos para facilitar o uso em sala de aula e espaços para guardá-las. “Já temos na rede cinco escolas com todas as salas de aula com lousas e todas as demais com 50%”, explica Áurea. A primeira escola a ter todas as lousas digitais nas salas de aula, foi a Escola Municipal Adolpho Bartsch, em Pirabeiraba

16 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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Para que os professores aprendam a usar a lousa digital da melhor forma, a Secretaria de Educação oferece ofici-nas para os profissionais que integram as equipes pedagógicas das escolas. “Os primeiros profissionais a rece-berem a formação foram os professo-res integradores de mídia, em 2015. Depois da formação, eles realizam oficinas para os professores e acom-

panham o uso do aparelho. Além dos professores, já formam capacitados os supervisores de escolas, professores de atividades complementares e coor-denadores pedagógicos dos Centros de Educação Infantil (CEI) e Educação de Jovens e Adultos (EJA), porque são profissionais indispensáveis para su-porte e orientação do trabalho de cada professor”, relata Aurea.

17FACEBOOK.COM/REVISTAITS

OS PROFES E O

MUNDO TECH

E O QUE VEM COM A LOUSA DIGITAL?Você acha que quando se fala em tecnologia são somente os chineses que mandam

bem no assunto? Então, é bom começar a mudar esse pensamento aí. Prova disso, são as próprias lousas digitais que foram criadas todas aqui, no Brasil. Elas foram feitas pelas universidades federais de Santa Catarina e Pernambuco, uma parceira que deu certo e que você mesmo pode ver em sala de aula.

A lousa é um aparelho leve e pode ser instalado e desinstalado a qualquer momento, já que é portátil. Além disso, conta com um miniteclado, mouse, entradas de USB, conexão com a internet, leitora de DVD, duas saídas de som, uma régua para calibração, duas cane-tas carregáveis para usar na lousa, além, claro, de uma tomada para que tudo isso possa funcionar e um quadro branco para fazer a projeção.

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18 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

PROFESSOR, ESSAS DICAS SÃO PARA VOCÊ:

A LOUSA É SUA AMIGA?Sim, acredite, ela só quer o seu bem. Ainda não há nada com-

provado de que ela morda ou arranque seu dedo quando tocá-la, não tem nada disso. Dê o primeiro passo. Olhe a ferramenta que está disponível, veja tudo o que tem nela. Claro que a adaptação é um processo, mas não corra dela. Ela é útil e vai ajudar a deixar as aulas mais dinâmicas.

PREPARE SUA AULA EM CASAClaro, você já faz isso. Mas em vez de planejá-la para passar

conteúdo no quadro, estruture-a em Power Point, por exemplo. Dessa forma, quando você precisar modificar ou atualizar o con-teúdo, fica muito mais fácil, rápido e prático.

COLA NO PROFESSOR INTEGRADOR DE MÍDIASério, ele pode ajudar e muito você. Não só a mexer na lou-

sa, mas com ideias de como explorá-la melhor, com aplicativos interessantes para que você apresente um conteúdo de forma diferente.

JUNTE-SE AO ALUNOUé, por que não? Pode até formar

uma equipe: #exploradoresdelousas. Aprendam a mexer juntos. Aluno tem o seu lado curioso, e você pode deixá-lo ainda mais. Traga-o para participar das aulas. Leve à lousa questões que ele mesmo possa resolver ou o incentive a fazer apresentações em que possa usar o aparelho.

O novo costuma assustar, não é mesmo? Mas para que a gente consiga aprender a usar a ferramenta, é preciso mexer. E não há outro método senão o da tentativa e erro. Separamos cinco dicas para que você olhe para a lousa digital como uma aliada nas suas aulas e que vocês duas, juntas, possam explorar um mundo de possibilidades. Veja só:

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19FACEBOOK.COM/REVISTAITS

DISPONIBILIZE SUAS AULASDepois que você começou a enten-

der a lógica da lousa, por que não cria um blog e disponibiliza o conteúdo das aulas para os alunos por lá, hein? As-sim, se restou alguma dúvida, o aluno sabe que o material vai estar postado e pode contar com mais esse apoio na hora de estudar.

Vale lembrar que a lousa digital veio para ser aliada do pro-fessor em sala de aula, e não para substituí-lo. Até porque a tecnologia, como destaca Áurea, serve para promover a inclusão digital, a acessibilidade e a própria mobilidade.

QUER IDEIAS DE FERRAMENTAS?Nós ajudamos!

Para deixar a aula mais dinâmica e contar com a interação dos alunos, existem ferramentas que precisam do apoio da internet, mas que são gratuitas. Apesar de algumas estarem em inglês, não é nada difícil. Mas claro, para usá-la, é preciso fazer o login. Abaixo, seguem ideias:

PREZI (prezi.com): ele serve para cria-ção de apresentações com vários layouts diferentes. É como se fosse um Power Point, mas muito mais interativo. Você pode linkar vídeos, carregar foto ou links no conteúdo.

INFOGRAM (infogr.am): esse site é in-teressante e ajuda na compreensão quando o conteúdo tem muitos dados. É bacana usá-lo para mostrar dados esta-tísticos, por exemplo.

LINHA DO TEMPO (dipity.com): é uma linha do tempo em que você pode incluir imagem e legenda e inserir data nos conteúdos. Alô, professores de história, essa ferramenta é ótima para vocês. E é supertranquila de usar, hein.

MAPBOX (mapbox.com): são alguns modelos de mapas em que você pode incluir textos e ícones que o próprio site disponibiliza.

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20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

FALA,

GALEEERA!Paulo Jubilut conta como se tornou um professor, empresário, autor de material didático e youtuber. Cerca de meio milhão de inscritos em todo o país seguem seu canal “Biologia Total com Prof. Jubilut” para se preparar para o vestibular e ENEM. Ele também mantém o site “Biologia Total”, no qual estudantes podem pagar pelo acesso a materiais exclusivos. Nesta entrevista, ele fala sobre educação, docência, seu dia a dia e, claro, biologia!

20 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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A única coisa que está demorando pra mudar e se adequar a esse novo aluno do século XXI são as escolas, que estão perdidas com um currículo saturado

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Revista its: Quando você escolheu ser professor, teve apoio do pai empresário e da família em geral?

Prof. Jubilut: Não, não tive apoio, já que ser professor é uma profissão desvalorizada, professor tem fama de morto de fome. que o salário é ruim, trabalha muito. O que não deixa ser ver-dade na maioria dos casos, então por isso a minha família ficou meio receosa quando eu disse que queria fazer Biologia pra ser professor.

Revista its: O que o levou a escolher esta carreira?Prof. Jubilut: Eu sempre gostei de animais, de plantas quan-

do eu era criança, e por muito tempo eu pensei em fazer medici-na veterinária. E aí, quando eu fui fazer cursinho pra faculdade, eu gostei daquele estilo de aula, aquela aula mais descontraída, mais cômica, menos acadêmica. Então eu achei muito legal e re-solvi que queria fazer aquele

Revista its: Como foram os primeiros passos do professor Jubilut, a primeira vez que pisou em sala de aula?

Prof. Jubilut: Eu comecei dando aula em uma escola esta-dual, como professor substituto. E a primeira vez, pra mim, foi “muita emoção” porque eu desejava muito ser professor. É uma coisa que eu amo fazer, está no meu sangue. E a primeira vez foi uma primeira vez de muita excitação, muita alegria e muita em-polgação em poder ensinar os outros.

Revista its: Quais aprendizados você teve com a sala de

aula e com a Internet?Prof. Jubilut: Quando você está dentro de uma escola ou de

um curso pré-vestibular, você tende a fazer aquilo que as pessoas estão fazendo naquele ambiente. A partir do momento em que eu saio da sala de aula e vou pra Internet, começo a ter mais tempo pra estudar, para observar metodologias de ensino diferentes. E com isso eu pude melhorar muito a minha forma de dar aulas. A Internet me possibilita uma série de tecnologias que na sala de aula eu não conseguiria usar ou usaria com muita dificuldade.

Revista its: Muitas pessoas pensam que o trabalho do pro-fessor é apenas o momento em classe, como é a sua rotina de estudos e qual a importância de se manter sempre atualizado?

Prof. Jubilut: Eu acredito que a questão básica para você dar uma boa aula é, principalmente, você ter conteúdo. Você não consegue ter uma aula interessante se você não estuda, não está bem informado

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mas talvez pra mostrar como que se faz uma educação no século XXI. As esco-las, em sua maioria , praticam educação do século XIX. Você tem que estar nas tecnologias que os seus alunos usam. Nós temos um exemplo em São Paulo, [onde alunos ocuparam escolas contra o remanejamento] muitos estudantes re-lataram que foi o momento em que eles mais aprenderam com a escola. Porque foi o momento em que eles montaram projetos, organizaram shows, limpa-ram a escola, trabalharam com logística, com organização. Ou seja, eu defendo que cada vez mais as tecnologias estão aí para serem usadas de forma correta. Não significa o cara usar um quadro digital e dizer que está usando tecnologia. A úni-ca coisa que está demorando pra mudar e se adequar a esse novo aluno do século XXI são as escolas, que estão perdidas com um currículo saturado.

Revista its: Que cuidados você tem

com a sua saúde para conseguir de-sempenhar tantas funções (vlogger, empresário, professor, consultor, au-tor dos materiais didáticos)?

Prof. Jubilut: Eu faço academia, jogo futebol. Todo dia eu pratico um esporte. Faço terapia, massagem, osteopatia. Ou seja, existe uma série de profissionais que trabalham comigo para me manter nessa superprodução. Porque realmente cansa. Não cansa tanto executar tantas funções, mas a superexposição cansa. Porque a partir do momento em que muita gente passa a consumir o seu tra-balho, muita gente passa também a cri-ticá-lo de maneira negativa. Não é uma crítica construtiva, é pra desfazer a sua imagem, pra que a pessoa [que critica] se sinta mais importante. Isso, hoje, é o que mais incomoda. Então eu brinco que quando uma pessoa faz um login numa rede social, sai uma mãozinha do com-putador com uma pedra e uma faca, pra que ela vá lá xingar, brigar. E, realmen-te, administrar isso é um pouco compli-cado, mas a gente consegue fazer.

Revista its: Em sua opinião, o que o conhecimento da Biologia pode mudar na vida de seus alunos para além da aprovação no vestibular?

Prof. Jubilut: Tudo o que os as pes-soas fazem hoje, a Biologia está relacio-nada. Se toma um medicamento, tem Biologia. Se ele se alimenta, tem Bio-logia. Se respira, tem Biologia. A gen-te tem uma página no Facebook, com 3 milhões de pessoas, onde seguimos o lema de mostrar a Biologia de uma forma não acadêmica, sem nomes difíceis, sem nome de espécie, ou seja, ela na sua pura essência. Mostrando pras pessoas que você o tempo todo está vivendo Biologia, já que Biologia é a ciência da vida.

Revista its: Você já mencionou que,

mesmo antes da demissão que o levou a gravar os primeiros vídeos, já tinha se envolvido em conflitos com alunos des-respeitosos. Em sua opinião, por que é tão menosprezado o status de professor e o que lhe motiva a nunca abaixar a cabeça para provocações de estudan-tes?

Prof. Jubilut: Eu não abaixo a cabeça porque eu tenho muito orgulho daqui-lo que eu faço. E eu não posso permitir que ninguém me diga o contrário. Nós temos uma geração que não valoriza o professor. Que acha que o professor é um coitado, um morto de fome. E o que eu tento é mostrar, ainda mais com essa visibilidade que eu tenho, que é legal ser professor. Eu tenho uma vida confortá-vel sendo professor. Não vou concordar com esse tipo de provocação por causa de um emprego. Ou seja, preciso de um emprego então podem me humilhar. Não! Eu não vou abaixar a cabeça, e não abaixo até hoje.

Revista its: Em outras entrevistas, você comenta que fez aulas de teatro e oratória para se tornar um melhor pro-fessor. Hoje está na Internet e aprendeu a ser um empreendedor. Que dicas você considera essenciais para quem está se preparando para a docência?

Prof. Jubilut: Como eu falei, a pri-meira coisa é estudar. Quanto mais in-formação, conteúdo você tiver, mais interessante é a sua aula, mais sacadas você vai ter pra fazer um humor ou criar uma história descontraída. Secundário a isso, é importante que você saiba se comunicar. Que você saiba falar direito. Que você saiba respirar durante a sua fala. Que você saiba gesticular, portar--se dentro de uma sala de aula. Itens im-portantes são: fazer teatro, oratória, ler livros sobre didática. E, claro, a partir daí desenvolver seu próprio estilo. Mas o principal sempre é a formação do pro-fessor. É a sua capacidade de ter muita informação pra tornar aquela informa-ção mais atraente, com exemplos, com situações do dia-a-dia.

Revista its: Você já afirmou que

quando escolheu ser professor imagi-nava que o auge da sua carreira seria um curso próprio, sem saber que a In-ternet seria o meio pelo qual este sonho se tornaria realidade. Como imagina o futuro da profissão?

Prof. Jubilut: Eu acredito que o en-sino on-line está só começando e real-mente veio pra ficar. Não pra substituir,

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ESPORTEPROGRAMA REVISTA ITS Por Jéssica [email protected]

A SUA ESCOLA TAMBÉM ACONTECE NA TELINHA DA RICTV RECORDTodos os sábados às 14h30 o programa @revistaits invade a programação do estado com o que de mais legal rola no mundo escolar. Se você perdeu, aí vai um resumo das matérias mais legais que você pode acessar em ricmais.com.br

Se você é antenado e curte moda, deve conhecer as Blogueiras cariocas Jade Seba e Thais Damaso. As duas somam mais de 1 milhão e meio de seguidores nas redes sociais. Elas desembarcaram em Floripa para uma ação que envolveu muitos looks, dicas de moda e solidariedade. o primeiro bazar do instituto Hope House reuniu a galera com uma causa nobre, arrecadar grana para a construção de uma escola de

arte para crianças e adolescentes em vulnerabilidade.

No evento o pessoal curtiu as peças de roupas e aproveitou para contribuir com a ideia, mas muita gente por lá estava na expectativa de conhecer as meninas de perti-nho - e nós também, é claro!

Praticar esporte é bom demais, não é? O Denis é Guarda Municipal de Florianópolis e há três anos ele junta uma turma superbacana da Escola Almirante Carvalhal para praticar boxe.

O projeto "Boxe na Escola" desenvolve no ringue atividades físicas e aspectos mo-toros, complementando a vida esportiva da garotada e as aulas de ed. física.

Para alguns, os mais experientes a preparação para as aulas já é feita de forma esperta e rápida. Os mais novos contam com o carinho e dedicação do professor que desde se dedica ao passar valores através da modalidade esportiva.

Nada de paredes, janelas e aquele ambiente “normal” de uma sala de aula. Na Escola Ivo Silveira, de Palhoça a ga-lera conta com uma eco-sala. A sacada parece louca, mas os alunos e o profes-sor Adriano, de química garantem que o ambiente tornou a rotina escolar muito mais agradável.

A sala de aula fica ao ar livre, em contato com a natureza no meio do horto florestal estruturado na unidade. Sim! Eles possuem um horto só deles com hortas, flores e até um laguinho com peixes.

As vantagens de manter um espaço assim vão alem de sair da sala de aula convencional. Os professores utilizam o horto com projetos interdisciplinares que abordam os mais variados tipos de conteúdos dentro de suas disciplinas curriculares, tornando o aprendizado mais interessante. E ai? Curtiu a ideia?! Que tal implementar o projeto na sua escola?

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VOLUNTARIADO

DE JOINVILLE LANÇAM CARTILHA SOBRE INCÊNDIO

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Para quem conhecia o caminhão do corpo de bombeiros apenas em forma de brinquedo, ver um de verdade, bem de perto, foi um espanto. Ao menos foi as-sim que Júlia Cristine Pinto, 8 anos, aluna do primeiro ano da Escola Municipal Nel-son Miran Coutinho, no bairro Jarivatuba, ficou. A visita fez parte da distribuição da primeira edição da “Liga dos Bombeiros Voluntários de Joinville”, que conta, por meio de histórias em quadrinhos, uma das maiores ocorrências atendidas na ci-dade: incêndios.

Na história, personagens reais são

ilustrados por meio de aspirante, socor-rista e comandante que trabalham para combater um acidente doméstico. De acordo com Alan Teixeira, motorista do corpo de bombeiros com 15 anos de atuação na corporação, uma média de 2,5 incêndios são atendidos todos dias na cidade.

Durante o processo de criação da história, instrutores do centro de treina-mento acompanharam para que ela fos-se construída da forma mais próxima da realidade. “Nesta edição, o nosso público alvo são as crianças, para mostrar a im-

portância dos bombeiros voluntários para a cidade e a importância de seguir essas dicas de segurança básica para prevenir qualquer acidente”, destaca o diretor exe-cutivo, Matheus Cadorin.

A distribuição da cartilha contou com a presença da fanfarra mirim da corpora-ção e visita ao caminhão usado em caso de combate a incêndio. Bem de perto, as crianças puderam tocar na roupa usada pelo bombeiro Jean Paulo Baittinger Gar-cia, adequada para esse tipo de ocorrên-cia, e receberam dicas de segurança com os seguintes alertas:

BombeirosVoluntários

Por Renata Bomfim

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25REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Essas dicas passadas pela equipe dos bombeiros também estão na carti-lha, que será distribuída tanto nas esco-las como em hospitais, postos de saúde, empresas, shoppings e lugares de grande circulação.

E, vale o alerta: em caso de incên-dio, ligue para o 193 e chame o corpo de bombeiros, porque eles estão preparados para atender a ocorrência e salvar vidas, caso alguma esteja em risco.

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DICAS DE SEGURANÇAFósforo e isqueiro não é brinquedo, por isso as crianças, principalmente, devem ficar longe;

Quando escutar a sirene do corpo de bom-beiros, é sinal de que alguém está preci-sando de ajuda e é preciso abrir espaço na estrada para o caminhão passar;

Se você vê o caminhão parado em alguma ocorrência, não chegue perto;

Em caso de estar num ambiente com muita fumaça, ande abaixado para não se intoxicar.

Apresentação da fanfarra Matheus apresenta cartilha para as crianças

Crianças recebem cartilha dos bombeiros Palestra de cuidados contra incêndio

Corporação junto com o diretor executivo

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DE APLAUSOS,POR FAVOR!

UMA

ONOMATOPEIA Há oito anos os alunos das séries iniciais da Escola Municipal Amador Aguiar contam com a parceria da professora Débora Maria de Paula. Ela, que desde pequena escrevia em papéis e “nasceu professora”, foi a responsável por criar, junto com os estudantes do 5º ano, um livro de contos de mistério produzidos por eles.

EDUCAÇÃOPor Jéssica Stierle

26 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

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A ideia de trabalhar o assunto já estava na matriz curricular da galera, mas tudo ficou ainda mais divertido quando a professora re-solveu envolver os mistérios na sa-cada. “Eles já conhecem os famosos contos de fada, introduzir algo di-ferente fez com que eles soltassem a imaginação”, contou Débora.

Durante um trimestre, as his-tórias foram produzidas em dupla, afinal de contas, duas cabeças sem-pre pensam melhor. Eles não só tra-balharam o gênero textual e carac-terísticas gramaticais, mas tiveram que dividir e trocar ideias entre si e aprenderam a ouvir um ao outro e ainda trabalhar em grupo por um resultado que não seria individual.

Para ajudar na produção das histórias, a turma contou com au-las de leitura, idas à biblioteca para pesquisar títulos nos quais pudes-sem se inspirar e até organizaram uma sessão do filme “A Lenda”, es-treado pelo #lacrador Will Smith. A profe Débora, que até se vestiu de bruxa em uma das aulas, explicou que todas as atividades fizeram com que a galera produzisse o trabalho escolar de forma divertida e moti-

FACEBOOK.COM/REVISTAITS 27

vada a querer presenciar o pro-duto final. “Eles queriam mos-trar para a família, os amigos e a comunidade. Isso os incentivou a trabalhar com carinho em cima dos contos”.

Os 11 contos contidos no li-vro “Contos de Mistério” carre-gam muito da essência criativa de cada dupla. Os alunos buscaram trazer finais característicos às histórias para que elas pudessem ter um reflexo positivo no dia a dia dos seus leitores. E sabe do mais legal? O livro produzido pe-los estudantes estará disponível na biblioteca da escola, para que todos os colegas tenham acesso!

“Nós, os (as) alunos (as) do 5º ano “B”, dedicamos este livro “Contos de Mistério”,

aos nossos pais, que sempre nos incentivaram no estudo, com amor; A nossa professora Débora, por seu

carinho, amizade, dedicação e competência e por seu

enorme senso de humor; e aos nossos amigos e amigas que são verdadeiros irmãos

e irmãs. Companheiros de recreio, de equipe,

companheiros para vida toda.A todos o nosso

“MUITO OBRIGADO”

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28 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

#ITSDICA A redação da @revistaits separou títulos com histórias surpreendentes e cheias de reviravoltas que você não pode deixar de ler:

Cidades de papel, de John Green Quentin Jacobsen tem uma paixão platônica pela magnífica vizi-nha e colega de escola Margo Roth Spiegelman. Até que em um 5 de maio, que poderia ter sido outro dia qualquer, ela invade sua vida pela janela de seu quarto, com a cara pintada e vestida de ninja, convocando-o a fazer parte de um engenhoso plano de vingança. E ele, é claro, aceita.Assim que a noite de aventuras acaba e um novo dia se inicia, Q vai para a escola e então des-cobre que o paradeiro da sempre enigmática Margo é agora um mistério. No entanto, ele logo encontra pistas e começa a segui--las. Impelido em direção a um caminho tortuoso, quanto mais Q se aproxima de Margo, mais se distancia da imagem da garota que ele achava que conhecia.

O Mistério do Cinco Estrelas, de Marcos Rey Um cadáver achado em um quarto de um hotel cinco es-trelas dá vida ao trio de investi-gadores Léo, Gino e Ângela. Um dos principais livros de Marcos Rey, que agrada todas as idades. A obra já vendeu mais de 3 mi-lhões de exemplares.

A Hora da Verdade, de Pedro BandeiraIara e Adele: amigas inseparáveis, dupla perfeita no time de vôlei do colégio. Só que Iara ainda ama Desmond, que agora ama Ade-le, que também ama Desmond. Cega de ciúme, Iara não hesita em envolver seus colegas num plano louco para reconquistar o ex-namorado. Uma história surpreendente sobre o ciúme, esse tema clássico... Vale a pena!

Harry potter, de J.k. RowlingMaior fenômeno editorial de todos os tempos, com mais de 450 mi-lhões de exemplares vendidos em 70 idiomas, a série Harry Potter conta com sete livros e oito filmes que você com certeza vai curtir. Mistério, ação e muito suspense rondam todos os títulos!

As aventuras de Tintin de Georges Prosper RemiAs Aventuras de Tintim (em francês, Les aventures de Tintin) é o título de uma série de histórias em quadrinhos criada pelo autor belga Georges Prosper Remi. O herói das séries é o personagem Tintim, um jovem repórter e viajante belga. Ele é auxiliado em suas aventuras desde o início por seu fiel cão Milu. Você vai en-contrar um pouco de tudo nesse título, fantasia, mistério, espio-nagem e ficção científica.

Seja um escritor também! Se você quiser produzir seu próprio conto de mistério, se liga nas dicas da Professora Débora Maria de Paula:1. Os verbos são sempre no pretérito

perfeito e mais que perfeito.

2. As histórias sempre ficam mais legais com o auxílio de onomato-peias.

3. Brinque com o suspense e ações dos personagens.

4. Você não precisa dar um final trá-gico aos seus personagens.

5. Busque sempre exemplos do dia a dia para seus leitores se identifica-rem com as situações narradas.

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ABDON BAPTISTA

ESCOLA

30 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

GALERIAS

Adriele e Maria Eduarda Ana, Eduarda e Gabriel

André e Gabriel Daianne e Leonardo

Turma da 8ª C

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31www.portalits.com.br

Douglas, Gean Luca e Gabriel Gabriela, Emyllin e Thaynara

Caroline, Lais e AmandaFelipe Luiz e Felipe

Turma da 9ª C

Igor e Renan Laryssa e Vanusa

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ESCOLA

CAICBOA VISTA

32 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Turma do 8º ano - A

Sabrina e Luana Anderson, Vitoria e Marcos

Turma do 8º ano - B

Ana e Tainara

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Luan, Henrique, Bruno e Gustavo

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Gabriele e SheilaJorge, Guilherme, Adriano e Giovane

Camila e Leticia

João e Jadson

Ruan, Emily e Geovana

Turma do 9º ano - B

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ESCOLA

CASTELO BRANCO

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Turma do 8º ano - B

Maria e João

Turma do 9º ano - B

Luana, Raquel e AmandaShannon, Layza, Nicole e Manuela

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Ana e Laryssa

Turma do 8º ano - A

Gustavo e Matheus

Stael, Francine e Maria Eduarda

Emanuelly, Gabriel e Eduardo

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ESCOLA

JOSÉ ANTONIO NAVARRO LINS

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André e Alan

Victor e Vinicius

Camilla e Jessica

Melanie e Helem

Turma do 8º ano A

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Turma do 9º ano A

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Jhennifer e JaquelineAlisson, Marcely e Aline

Larissa e Ana

Luisa e Ian

Julia, João Vitor, Sarah e GiuliaPedro e Lucas

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ESCOLA

38 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

PAULINE PARUCKER

Turma do 8º ano B

Jonas

Turma do 9º ano C

Kimberly e Prof. Magda

Amanda e GabrielaAna Paula, Nicoly e Isabelly

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Larissa e Rebeca

Jessica e Fernanda

Alunos do Projeto Mais Educação

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Arlan, João e DavidDaniel e Roger

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ESCOLA

SADALLA AMIN GHANEM

40 REVISTA ITS | É NA ESCOLA QUE A GENTE ACONTECE

Turma do 9º ano C

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Gizelle e Dharla

Amanda e Ana

Adelia e AmandaAmanda e Emily

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41FACEBOOK.COM/REVISTAITS

Franciele e Laiza

Thauana, Camila e Jonathan

Matheus e Diego Lais e Djulya

João, Marcos e RodrigoJessica e Karen

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SAIDEIRA

O coração começa a bater forte. O sorriso dis-creto retorna. E até as bochechas rosadas dão o ar da graça. Queria, por alguns minutos, me colocar no lugar de outra pessoa. Saber o que ela sentia, olhava e até pensava. Encontrei, no meio de tantos descasos, alguém que também sentia ao extremo como eu.

Acredito, sim, que as pessoas sentimentais um dia serão as mais valiosas no meio da sociedade. Enquanto elas se interessam pelos mínimos deta-lhes, o mundo admira a grandiosidade. Mas o que é grande para as pessoas sentimentais não é visto a olho nu, muito menos através de um microscópio. É sentido no coração. É algo que toda a alma de um jeito que poucas delas conseguem explicar.

A vontade que as pessoas sentimentais têm é de poderem entender e reconhecer o que se passa na mente de outra pessoa. Duas pessoas sentimentais devem sentir a mesma necessidade. É algo como querer encostar as duas mãos diretamente no co-

ração do outro, para sentir tudo o que ele sente e poder, enfim, saber de tudo.

No meio da multidão, pessoas são observadas. Observadas, talvez, por aquelas que não conseguem controlar os sentimentos. Por aquelas que ainda com tantos problemas querem abraçar o mundo e guardar todas as ferias para si. Pois acreditam que tirando essas partes ruins de cada um, aqueles com pouco sentimento na alma terão finalmente uma vida mais intensa.

É por isso que, quando duas pessoas senti-mentais se conhecem, o mundo parece ficar mais colorido. O sorriso fica mais sincero, as conver-sas mais leves e as preocupações não residem em suas mentes. E apesar de os problemas parece-rem estar ainda maiores a cada dia, acredito que será cada vez mais fácil de encontrar alguém com sentimentos puros. Querendo somente o bem aos outros e sendo proprietário de um coração pronto para abraçar quem quiser.

A INTENSIDADE DAS PESSOAS SENTIMENTAIS

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

O sorriso fica mais sincero, as conversas mais leves e as preocupações não residem em suas mentes

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Vanessa Esteves tem dezoito anos, mora em Florianópolis, é blogueira desde 2012 e futura jornalista. Apaixonada por livros, escrita, música, sorrisos e azul. Acredita que pode mudar o mundo (ou pelo menos uma parte dele) com suas palavras. Acesse: esteveswhere.com e saiba mais da garota

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Depois das Olimpíadas, corra pra ver, rir e curtir na RICTV Record, o humorista Fábio Porchat entrevistando famosos no seu fim de noite.

PREVISÃO DE ESTREIA: AGOSTO.

Por Vanessa Esteveswww.esteveswhere.com

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