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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Comissão OrganizadoraComissão Organizadora

Décio Mion Jr. (Coordenador)

Carlos Alberto Machado (SBC)

Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Fernando Nobre (SBH)

Décio Mion Jr. (Coordenador)

Carlos Alberto Machado (SBC)

Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Fernando Nobre (SBH)

Oswaldo Kohlmann Jr.

(SBH)

Celso Amodeo (SBN)

José Nery Praxedes

(SBN)

Oswaldo Kohlmann Jr.

(SBH)

Celso Amodeo (SBN)

José Nery Praxedes

(SBN)

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Comissão de RedaçãoComissão de Redação

Carlos Alberto MachadoCelso AmodeoDécio Mion Jr.Fernando NobreIstênio PascoalJosé Nery PraxedesLucélia C. MagalhãesMarco Antonio Mota GomesOsvaldo Kohlmann Jr.

Carlos Alberto MachadoCelso AmodeoDécio Mion Jr.Fernando NobreIstênio PascoalJosé Nery PraxedesLucélia C. MagalhãesMarco Antonio Mota GomesOsvaldo Kohlmann Jr.

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

1 Diagnóstico e Classificação1 Diagnóstico e Classificação

Marco Antonio Mota Gomes (AL) - CoordenadorAngela Maria G. Pierin (SP)Antonio Silveira Sbissa (PRArmando da Rocha Nogueira (RJ)Ayrton Pires Brandão (RJ)Cibele Isaac Saad Rodrigues (SP)Edgar Pessoa de Mello (PE)José Xavier de Melllo Filho (MA)Luis Carlos Bodanese (RSPaulo Toscano (PA)Sebastião Ferreira Filho (MG)

Marco Antonio Mota Gomes (AL) - CoordenadorAngela Maria G. Pierin (SP)Antonio Silveira Sbissa (PRArmando da Rocha Nogueira (RJ)Ayrton Pires Brandão (RJ)Cibele Isaac Saad Rodrigues (SP)Edgar Pessoa de Mello (PE)José Xavier de Melllo Filho (MA)Luis Carlos Bodanese (RSPaulo Toscano (PA)Sebastião Ferreira Filho (MG)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

2 Investig. Clínico-Laboratorial e Decisão Terapêutica2 Investig. Clínico-Laboratorial e Decisão TerapêuticaFernando Nobre (SP) - Coordenador

Agostinho Tavares (SP)Antonio Carlos Lopes (SP)Jorge Pinto Ribeiro (RS)José Carlos Aydar Ayoub (SP)José Márcio Ribeiro (MG)Luiz Introcaso (DF)Marcelo Corrêa (RJ)Mario Maranhão (PR)Pedro Jabur (SP)Raimundo Marques Nascimento (MG)Roberto de Sá Cunha (PR)Rogério Andrade Molinari (PR)

Fernando Nobre (SP) - CoordenadorAgostinho Tavares (SP)Antonio Carlos Lopes (SP)Jorge Pinto Ribeiro (RS)José Carlos Aydar Ayoub (SP)José Márcio Ribeiro (MG)Luiz Introcaso (DF)Marcelo Corrêa (RJ)Mario Maranhão (PR)Pedro Jabur (SP)Raimundo Marques Nascimento (MG)Roberto de Sá Cunha (PR)Rogério Andrade Molinari (PR)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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3 Abordagem Multiprofissional3 Abordagem Multiprofissional

Carlos Alberto Machado (SP) - CoordenadorAdriana Aorila (SP)Clóvis Oliveira Andrade (SE)João Carlos Rocha (SP)Margarida Maria Verissimo Lopes (CE)Maria Cecilia G. Marinho Arruda (SP)Maria Fátima Azevedo (RN)Maria Helena C. Carvalho (SP)Marilda Novaes Lippi (SP)Nárcia Elisa B. Kohlmann (SP)Neide de Jesus (BA)Paulo César da Veiga Jardim (GO)

Carlos Alberto Machado (SP) - CoordenadorAdriana Aorila (SP)Clóvis Oliveira Andrade (SE)João Carlos Rocha (SP)Margarida Maria Verissimo Lopes (CE)Maria Cecilia G. Marinho Arruda (SP)Maria Fátima Azevedo (RN)Maria Helena C. Carvalho (SP)Marilda Novaes Lippi (SP)Nárcia Elisa B. Kohlmann (SP)Neide de Jesus (BA)Paulo César da Veiga Jardim (GO)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

4 Tratamento Não-Medicamentoso4 Tratamento Não-Medicamentoso

Celso Amodeo (SP) - CoordenadorCarlos Eduardo Negrão (SP)Celso Ferreira (SP)Cláudio Pereira da Cunha (PR)Eli Toscano (DF)Eliuden Galvão de Lima (ES)Estelamaris Tronco Monego (GO)Fátima Lúcia Machado Braga (PE)Hilton de Castro Chaves Jr. (PE)Joel Heiman (SP)Tales de Carvalho (SC)

Celso Amodeo (SP) - CoordenadorCarlos Eduardo Negrão (SP)Celso Ferreira (SP)Cláudio Pereira da Cunha (PR)Eli Toscano (DF)Eliuden Galvão de Lima (ES)Estelamaris Tronco Monego (GO)Fátima Lúcia Machado Braga (PE)Hilton de Castro Chaves Jr. (PE)Joel Heiman (SP)Tales de Carvalho (SC)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

5 Tratamento Medicamentoso5 Tratamento Medicamentoso

Osvaldo Kohlmann Jr. (SP) - CoordenadorAlvaro Avezum (SP)Artur Beltrame Ribeiro (SP)Carlos Alberto Gomes (MG)Dante Marcelo Artigas Giorgi (SP)Gilson Feitosa (BA)Harue Ohashi (SP)José Antonio Franchini Ramirez (SP)Marcelo Marcondes Machado (SP)Natalino Salgado Filho (MA)Rafael Leite Luna (RJ)Roberto Jorge da Silva Franco (SP)Robson Augusto dos Santos (MG)Wille Oigman (RJ)

Osvaldo Kohlmann Jr. (SP) - CoordenadorAlvaro Avezum (SP)Artur Beltrame Ribeiro (SP)Carlos Alberto Gomes (MG)Dante Marcelo Artigas Giorgi (SP)Gilson Feitosa (BA)Harue Ohashi (SP)José Antonio Franchini Ramirez (SP)Marcelo Marcondes Machado (SP)Natalino Salgado Filho (MA)Rafael Leite Luna (RJ)Roberto Jorge da Silva Franco (SP)Robson Augusto dos Santos (MG)Wille Oigman (RJ)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

6 Tratamento da HA em Situações Especiais6 Tratamento da HA em Situações Especiais

Istênio Fernandes Pascoal (DF) - CoordenadorAirton Massaro (SP)Álvaro Nagib Atalah (SP)Andréa Brandão (RJ)Elizabete Viana de Freitas (RJ)Ivan Cordovil (RJ)José Egidio Paulo de Oliveira (RJ)José Geraldo L. Ramos (RS)Maria Tereza Zanella (SP)Mauricio Wajngarten (SP)Roberto Dischinger Miranda (SP)Soubihe Kahhale (SP)Vera Koch (SP)

Istênio Fernandes Pascoal (DF) - CoordenadorAirton Massaro (SP)Álvaro Nagib Atalah (SP)Andréa Brandão (RJ)Elizabete Viana de Freitas (RJ)Ivan Cordovil (RJ)José Egidio Paulo de Oliveira (RJ)José Geraldo L. Ramos (RS)Maria Tereza Zanella (SP)Mauricio Wajngarten (SP)Roberto Dischinger Miranda (SP)Soubihe Kahhale (SP)Vera Koch (SP)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

7 Prevenção Primária7 Prevenção Primária

Décio Mion Jr. (SP) - CoordenadorArmênio C. Guimarães (BA)Catia Sueli Palmeira (BA)Claudia Lucia de Moraes Forjaz (SP)Eduardo B. Coelho (SP)Fernando Antonio Almeida (SP)Isabel Cristina Estefano Pellizari (SP)Marcos Ausenka Ribeiro (SP)Michel Batlouni (SP)Paulo Lotufo (SP)Regina Teresa Capelari (SP)

Décio Mion Jr. (SP) - CoordenadorArmênio C. Guimarães (BA)Catia Sueli Palmeira (BA)Claudia Lucia de Moraes Forjaz (SP)Eduardo B. Coelho (SP)Fernando Antonio Almeida (SP)Isabel Cristina Estefano Pellizari (SP)Marcos Ausenka Ribeiro (SP)Michel Batlouni (SP)Paulo Lotufo (SP)Regina Teresa Capelari (SP)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

8 Epidemiologia8 Epidemiologia

Lucélia C. Magalhães (BA) - CoordenadorAbrahão Afiune Neto (GO)Abrão Cury (SP)Alci Moreira (MG)Ana Luiza de Souza (GO)Flavio Danni Fuchs (RS)Inês Lessa (BA)Marcus V. Bolivar Malachias (MG)Romero Bezerra (DF)Sandra Fuchs (RS)

Lucélia C. Magalhães (BA) - CoordenadorAbrahão Afiune Neto (GO)Abrão Cury (SP)Alci Moreira (MG)Ana Luiza de Souza (GO)Flavio Danni Fuchs (RS)Inês Lessa (BA)Marcus V. Bolivar Malachias (MG)Romero Bezerra (DF)Sandra Fuchs (RS)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

9 Hipertensão Secundária9 Hipertensão Secundária

José Nery Praxedes (SP) - CoordenadorAntonio Cambara (SP)Antonio Marmo Lucon (SP)Berenice Mendonça (SP)Flavio Borelli (SP)Helio B. Silva (SP)João Egidio Romão Jr. (SP)José Gastão Rocha Carvalho (SP)José Luiz Santello (SP)Luiz Bortolotto (SP)Luis Celso Matavelli (SP)Maria Eliete Pinheiro (SP)Valéria Guimarães (DF)

José Nery Praxedes (SP) - CoordenadorAntonio Cambara (SP)Antonio Marmo Lucon (SP)Berenice Mendonça (SP)Flavio Borelli (SP)Helio B. Silva (SP)João Egidio Romão Jr. (SP)José Gastão Rocha Carvalho (SP)José Luiz Santello (SP)Luiz Bortolotto (SP)Luis Celso Matavelli (SP)Maria Eliete Pinheiro (SP)Valéria Guimarães (DF)

Grupos de TrabalhoGrupos de Trabalho

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Sociedades PatrocinadorasSociedades Patrocinadoras

Academia Brasileira de Neurologia - ABN

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade - ABESO

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM

Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

Academia Brasileira de Neurologia - ABN

Associação Brasileira para o Estudo da Obesidade - ABESO

Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia - FEBRASGO

Sociedade Brasileira de Clínica Médica - SBCM

Sociedade Brasileira de Diabetes - SBD

Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia - SBEM

Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia - SBGG

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IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão

Em sintonia com a tendência científica mundial e a orientação da AMB, as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão fundamentam suas orientações segundos Graus de Recomendação, baseados em níveis de evidência dos estudos clínicos de referência:

Em sintonia com a tendência científica mundial e a orientação da AMB, as IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão fundamentam suas orientações segundos Graus de Recomendação, baseados em níveis de evidência dos estudos clínicos de referência:

ABC

D

Grandes ensaios clínicos aleatorizados e metanálisesEstudos clínicos e observacionais bem desenhadosRelatos e séries de casos

Publicações baseadas em consensos e opiniões de especialistas

Grau de RecomendaçãoGrau de Recomendação

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Mortalidade no Brasil - 1980/1996

-60

-70

-50

-40

-30

-20

-100

10

1980 1984 1988 1992 1996

Doença CerebrovascularDoença Cerebrovascular

-60

-70

-50

-40

-30

-20

-100

10

1980 1984 1988 1992 1996

Doença Arterial CoronáriaDoença Arterial Coronária

Porcentagem de declínio ajustada por idadePorcentagem de declínio ajustada por idade

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Araraquara1990

S.Paulo1990

Piracicaba

1991

P.Alegre

1994

Cotia1997

Catanduva2001

%

Prevalência de HA

Estudos populacionais para PA >140/90mmHgEstudos populacionais para PA >140/90mmHg

4343

2222

33332626

4444

3232

00

2020

4040

6060

8080

100100

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Hospitalizações por DCV

1998 - 20011998 - 2001

0

100000

200000

300000

400000

500000

600000

700000

800000

IC AVC HAS DACOutras IC AVC HAS DACOutras

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Explicar o procedimento ao paciente, orientar que não fale e deixar que descanse por 5 a 10 minutos em ambiente calmo, com temperatura agradável. Promover relaxamento para atenuar o efeito do avental branco.

Procedimento de Medida da PA

11

Certificar-se de que o paciente não está com a bexiga cheia, não praticou exercícios físicos há 60-90 minutos, não ingeriu bebidas alcoólicas (café, alimentos) ou fumou até 30 minutos e não está com as pernas cruzadas.

22

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Utilizar manguito de tamanho adequado ao braço do paciente, cerca de 2 a 3 cm acima da fossa antecubital, centralizando a bolsa de borracha sobre a artéria branquial. A largura da bolsa de borracha deve corresponder a 40% da circunferência do braço e o seu comprimento envolver pelo menos 80%.

Procedimento de Medida da PA

33

Manter o braço do paciente na altura do coração, livre de roupas, com a palma da mão voltada para cima e cotovelo ligeiramente fletido.

44

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Posicionar os olhos no mesmo nível da coluna de mercúrio ou do mostrador do manômetro aneróide.

Procedimento de Medida da PA

55

Palpar o pulso radial e inflar o manguito até seu desaparecimento, para a estimativa do nível da pressão sistólica; desinflar rapidamente e aguardar um minuto antes de inflar novamente.

66

Posicionar a campânula do estetoscópio suavemente sobre a artéria branquial na fossa antecubital, evitando compressão excessiva.

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Procedimento de Medida da PA

Inflar rapidamente, de 10 em 10 mmHg, até ultrapassar de 20 a 30 mmHg, o nível estimado da pressão sistólica. Proceder a deflação, com velocidade constante inicial de 2 a 4 mmHg por segundo. Após identificação do som que determina a pressão sistólica, aumentar a velocidade para 5 a 6 mmHg para evitar congestão venosa e desconforto para o paciente.

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Determinar a pressão sistólica no momento do aparecimento do primeiro som (fase I de Korotkoff), seguido de batidas regulares que se intensificam com o aumento da velocidade de deflação. Determinar a pressão diastólica no desaparecimento do som (fase V de Korotkoff). Auscultar cerca de 20 a 30 mmHg abaixo do último som para confirmar seu desaparecimento e depois proceder a deflação rápida e completa. Quando os batimentos persistirem até o nível zero, determinar a pressão diastólica no abafamento dos sons (fase IV de Korotkoff), anotar valores da sistólica/diastólica/zero.

Procedimento de Medida da PA

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Registrar os valores das pressões sistólica e diastólica, completando com a posição do paciente, o tamanho do manguito e o braço em que foi feita a medida. Não arredondar os valores de pressão arterial para dígitos terminados em zero ou cinco.

Procedimento de Medida da PA

1010

Esperar 1 a 2 minutos antes de realizar novas medidas.1111O paciente deve ser informado sobre os valores obtidos da pressão arterial e a possível necessidade de acompanhamento.

1212

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Circunferência do braço

(cm)

Circunferência do braço

(cm)

Denominação do

manguito

Denominação do

manguito

Largura do manguito

(cm)

Largura do manguito

(cm)

Comprimento da bolsa (cm)Comprimento da bolsa (cm)

6 6Recém-nascidoRecém-nascido

33 66

6-156-15 CriançaCriança 55 1515

16-2116-21 InfantilInfantil 88 2121

22-2622-26Adulto

pequenoAdulto

pequeno1010 2424

27-3427-34 AdultoAdulto 1313 3030

35-4435-44 Adulto grandeAdulto grande 1616 3838

45-5245-52 CoxaCoxa 2020 4242

Dimensões Aceitáveis da Bolsa de Borracha para Braços de Diferentes

Tamanhos

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Hipertensão de consultório ou do avental branco.

Avaliação de hipertensão arterial resistente.

Hipertensão arterial episódica.

Suspeita de episódios de hipertensão arterial sintomática.

Avaliação da eficácia da terapêutica anti-hipertensiva.

Hipertensão de consultório ou do avental branco.

Avaliação de hipertensão arterial resistente.

Hipertensão arterial episódica.

Suspeita de episódios de hipertensão arterial sintomática.

Avaliação da eficácia da terapêutica anti-hipertensiva.

Indicações para MAPA

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Maior número de medidas Boa aceitabilidade pelo paciente Melhor adesão ao tratamento Boa reprodutibilidade Afasta influência do observador e do

ambiente de consultório Atenua os erros e as preferências do

observador Menor efeito placebo Melhor correlação com lesão de órgãos-alvo Possíveis armazenamento, impressão e

transmissão dos dados à distância Diminui número de visitas Aparelhos de menor custo

Maior número de medidas Boa aceitabilidade pelo paciente Melhor adesão ao tratamento Boa reprodutibilidade Afasta influência do observador e do

ambiente de consultório Atenua os erros e as preferências do

observador Menor efeito placebo Melhor correlação com lesão de órgãos-alvo Possíveis armazenamento, impressão e

transmissão dos dados à distância Diminui número de visitas Aparelhos de menor custo

Vantagens da Medida Residencial da PA

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ClassificaçãoClassificação

ÓtimaÓtima

NormalNormal

LimítrofeLimítrofe

Estágio I (leve)Estágio I (leve)Estágio II (moderado)Estágio II (moderado)Estágio III (grave)Estágio III (grave)Sistólica isoladaSistólica isolada

PAS (mmHg)PAS (mmHg)

< 120< 120

< 130< 130

130-139130-139

140-159140-159

160-179160-179

180 180

140 140

PAD (mmHg)PAD (mmHg)

< 80< 80

< 85< 85

85-8985-89

90-9990-99

100-109100-109

110 110

> 90> 90

HipertensãoHipertensão

O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

O valor mais alto de sistólica ou diastólica estabelece o estágio do quadro hipertensivo. Quando as pressões sistólica e diastólica situam-se em categorias diferentes, a maior deve ser utilizada para classificação do estágio.

Classificação da PA (> 18 anos)

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Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninas de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o

percentil de estaturaIdade (anos)

1

Percentil

9095

5%

98101

10%

98102

25%

99103

50%101

104

75%102

106

90%103

107

95%104

108

PAS (mmHg) por percentil de altura

5%

5256

10%

5256

25%

5357

50%

5358

75%

5458

90%

5559

95%

5560

PAD (mmHg) por percentil de altura

29095

99103

99103

101

104

102

106

103

107

104

108

105

109

5761

5761

5862

5862

5963

6064

6064

39095

100

104

101

104

102

106

103

107

104

108

105

109

106

110

6165

6165

6166

6266

6367

6468

6468

49095

101

105

102

106

103

107

104

108

106

109

107

111

108

111

6465

6468

6569

6569

6670

6771

6771

59095

103

107

103

107

105

108

106

110

107

111

108

112

109

113

6671

6771

6771

6872

6973

6974

7074

69095

104

108

105

109

105

110

107

111

109

113

110

114

111

114

6973

6973

6974

7074

7175

7276

7276

79095

106

110

107

111

108

112

109

113

110

114

112

115

112

116

7175

7175

7175

7276

7377

7478

7478

89095

108

112

109

113

110

114

111

115

112

116

114

117

114

118

7276

7277

7377

7478

7479

7579

7680

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Idade (anos)

9

Percentil

9095

5%110

114

10%111

115

25%112

116

50%113

116

75%114

118

90%116

119

95%116

120

PAS (mmHg) por percentil de altura

5%

7478

10%

7478

25%

7479

50%

7579

75%

7680

90%

7781

95%

7781

PAD (mmHg) por percentil de altura

10 9095

112

116

113

117

114

118

115

119

116

120

118

122

118

122

7579

7579

7680

7781

7781

7882

7883

11 9095

114

118

115

119

116

120

117

121

119

122

120

124

120

124

7681

7781

7781

7882

7983

7983

8084

12 9095

116

120

117

121

118

122

119

123

121

125

122

126

123

126

7882

7882

7882

7983

8084

8185

8185

13 9095

118

122

119

123

120

124

121

125

123

126

124

128

124

128

7983

7983

7984

8084

8185

8286

8286

14 9095

120

124

121

125

122

126

123

127

124

128

125

129

126

130

8084

8084

8085

8185

8286

8287

8387

15 9095

121

125

122

126

123

127

124

128

126

130

127

131

128

131

8085

8185

8185

8286

8387

8388

8488

16 9095

122

126

123

127

124

128

125

129

127

130

128

137

129

132

8185

8185

8286

8287

8387

8488

8488

17 9095

123

127

123

127

124

128

126

130

127

131

128

131

129

133

8185

8186

8286

8387

8388

8488

8589

Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninas de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o

percentil de estatura

Page 31: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

MeninoMenina

Gráfico de Desenvolvimento para Cálculo de Percentil de Altura

Page 32: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Idade (anos)

1

Percentil

9095

5%

9498

10%

9599

25%

97101

50%

99101

75%101

105

90%102

106

95%103

107

PAS (mmHg) por percentil de altura

5%

4954

10%

4954

25%

5055

50%

5156

75%

5257

90%

5358

95%

5458

PAD (mmHg) por percentil de altura

29095

98107

99103

101

105

103

107

104

108

106

110

107

110

5458

5459

5560

5661

5762

5863

5863

39095

101

105

102

106

103

107

105

109

107

111

109

112

109

113

5963

5963

6064

6165

6266

6367

6368

49095

103

107

104

108

105

109

107

111

109

113

110

114

111

115

6367

6368

6468

6569

6670

6771

6772

59095

104

108

105

109

107

111

109

113

111

113

112

116

113

116

6671

6771

6872

6973

6974

7075

7176

69095

105

109

106

110

105

112

110

114

112

116

113

117

114

118

7074

7075

7175

7276

7677

7478

7479

79095

106

110

107

111

109

113

111

115

113

117

114

118

115

119

7277

7377

7378

7479

7580

7681

7781

89095

108

112

109

113

110

114

112

116

114

118

116

119

116

120

7479

7579

7580

7681

7782

7883

7983

Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninos de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o

percentil de estatura

Page 33: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Idade (anos)

9

Percentil

9095

5%109

113

10%110

114

25%112

116

50%114

118

75%116

119

90%117

121

95%118

122

PAS (mmHg) por percentil de altura

5%

7680

10%

7681

25%

7781

50%

7882

75%

7983

90%

8084

95%

8085

PAD (mmHg) por percentil de altura

10 9095

111

115

112

116

113

117

115

119

117

121

119

123

119

123

7781

7782

7883

7983

8084

8185

8186

11 9095

113

117

114

118

115

119

117

121

119

123

121

125

121

125

7782

7882

7983

8084

8185

8186

8287

12 9095

115

119

116

120

118

122

120

124

121

125

123

127

124

128

7883

7883

7984

8085

8186

8287

8387

13 9095

118

121

119

122

120

124

122

126

124

128

125

129

126

130

7883

7983

8084

8185

8186

8287

8388

14 9095

120

124

121

125

123

127

125

129

127

131

128

132

129

133

7983

7984

8085

8186

8287

8387

8388

15 9095

123

127

124

128

126

130

128

132

130

133

131

135

132

136

8084

8085

8186

8286

8387

8488

8489

16 9095

126

130

127

131

129

133

131

134

132

136

134

138

134

138

8186

8286

8287

8388

8488

8590

8690

17 9095

128

132

129

133

131

135

133

137

135

139

136

140

137

141

8388

8488

8589

8690

8791

8792

8893

Valores PA referentes aos percentis 90 e 95% de PA para meninos de 1 a 17 anos de idade, de acordo com o

percentil de estatura

Page 34: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

* Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo maior nível pressórico***Considerar intervenção de acordo ao a atuação clínica do paciente (fatores de risco maiores, co-morbidades e danos em órgãos-alvo)

* Modificar o esquema de seguimento de acordo com a condição clínica do paciente** Se as pressões sistólica ou diastólica forem de estágios diferentes, o seguimento recomendado deve ser definido pelo maior nível pressórico***Considerar intervenção de acordo ao a atuação clínica do paciente (fatores de risco maiores, co-morbidades e danos em órgãos-alvo)

SistólicaSistólica

Pressão Arterial (mmHg) **

Pressão Arterial (mmHg) **DiastólicaDiastólica SeguimentoSeguimento

< 130< 130 < 85< 85Reavaliar em 1

anoReavaliar em 1

ano130-139130-139 85-9085-90 Reavaliar em 6 meses***Reavaliar em 6 meses***

140-159140-159 90-9990-99 Confirmar em 2 meses***Confirmar em 2 meses***

160-179160-179 100-109100-109 Confirmar em 1 mês***Confirmar em 1 mês***

180 180 110 110Intervenção imediata ou

reavaliar em 1 semana***

Intervenção imediata ou reavaliar em 1

semana***

Recomendações para Seguimento

(Prazos máximos para reavaliação) *

(Prazos máximos para reavaliação) *

Page 35: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.

Avaliar lesões de órgãos-alvo.

Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Diagnosticar doenças associadas à HA.

Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.

Confirmar a elevação da PA e firmar o diagnóstico.

Avaliar lesões de órgãos-alvo.

Identificar fatores de risco para doenças cardiovasculares.

Diagnosticar doenças associadas à HA.

Diagnosticar, quando houver, a causa da HA.

Objetivos da InvestigaçãoClínico-Laboratorial

Page 36: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Obtenção de peso e altura para cálculo do IMC.

Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária.

Sinais vitais: medida da PA e freqüência cardíaca.

Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação da presença de estase venosa e palpação de tireóide.

Exame do precórdio: ictus sugestivo de hipertrofia ou dilatação do ventrículo esquerdo, arritmias; 3a bulha, que sinaliza disfunção sistólica do ventrículo esquerdo; ou 4a bulha, que sinaliza presença de disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, hiperfonese de 2a bulha em foco aórtico, além de sopros nos focos mitral e aórtico.

Obtenção de peso e altura para cálculo do IMC.

Inspeção: fácies e aspectos sugestivos de hipertensão secundária.

Sinais vitais: medida da PA e freqüência cardíaca.

Pescoço: palpação e ausculta das artérias carótidas, verificação da presença de estase venosa e palpação de tireóide.

Exame do precórdio: ictus sugestivo de hipertrofia ou dilatação do ventrículo esquerdo, arritmias; 3a bulha, que sinaliza disfunção sistólica do ventrículo esquerdo; ou 4a bulha, que sinaliza presença de disfunção diastólica do ventrículo esquerdo, hiperfonese de 2a bulha em foco aórtico, além de sopros nos focos mitral e aórtico.

Dados Relevantes do Exame Físico Dirigido ao Paciente Hipertenso

Page 37: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.

Exame de abdome: massas abdominais indicativas de rins policísticos, hidronefrose, tumores e aneurismas. Identificação de sopros abdominais na aorta e nas artérias renais.

Extremidades: palpação de pulsos branquias, radiais, femorais, tibiais posteriores e pediosos. A diminuição da amplitude ou o retardo do pulso das artérias femorais sugerem doença obstrutiva ou coartação de aorta.

Avaliação de eventual edema. Exame neurológico sumário. Exame de fundo do olho: identificar estreitamento

arteriolar, cruzamentos arteriovenosos patológicos, hemorragias, exsudatos e papiledema.

Exame do pulmão: ausculta de estertores, roncos e sibilos.

Exame de abdome: massas abdominais indicativas de rins policísticos, hidronefrose, tumores e aneurismas. Identificação de sopros abdominais na aorta e nas artérias renais.

Extremidades: palpação de pulsos branquias, radiais, femorais, tibiais posteriores e pediosos. A diminuição da amplitude ou o retardo do pulso das artérias femorais sugerem doença obstrutiva ou coartação de aorta.

Avaliação de eventual edema. Exame neurológico sumário. Exame de fundo do olho: identificar estreitamento

arteriolar, cruzamentos arteriovenosos patológicos, hemorragias, exsudatos e papiledema.

Dados Relevantes do Exame Físico Dirigido ao Paciente Hipertenso

Page 38: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Identificação: sexo, idade, raça e condição socioeconômica.

História atual: duração conhecida de hipertensão arterial e níveis de pressão, adesão e reações adversas aos tratamentos prévios; sintomas de doença arterial coronária; sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca; doença vascular específica; insuficiência vascular de extremidades; doença renal, diabete melito, indícios de hipertensão secundária.

Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, perda de peso características do sono, função sexual, doença pulmonar obstrutiva crônica.

História atual ou pregressa: gota, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca.

Identificação: sexo, idade, raça e condição socioeconômica.

História atual: duração conhecida de hipertensão arterial e níveis de pressão, adesão e reações adversas aos tratamentos prévios; sintomas de doença arterial coronária; sinais e sintomas sugestivos de insuficiência cardíaca; doença vascular específica; insuficiência vascular de extremidades; doença renal, diabete melito, indícios de hipertensão secundária.

Investigação sobre diversos aparelhos e fatores de risco: dislipidemia, tabagismo, sobrepeso e obesidade, sedentarismo, perda de peso características do sono, função sexual, doença pulmonar obstrutiva crônica.

História atual ou pregressa: gota, doença arterial coronária, insuficiência cardíaca.

Dados Relevantes da História Clínica Dirigida ao Paciente

Hipertenso

Page 39: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

História familiar de acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana prematura (homens <55 anos, mulheres <65 anos); morte prematura e súbita de familiares próximos.

Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade e pânico, situação familiar, condições de tratamento e grau de escolaridade.

Avaliação dietética, incluindo consumo de sal, bebidas alcoólicas, gordura saturada e cafeína.

Consumo de medicamentos ou drogas que podem elevar a pressão arterial ou interferir em seu tratamento.

Atividade física.

História familiar de acidente vascular encefálico, doença arterial coronariana prematura (homens <55 anos, mulheres <65 anos); morte prematura e súbita de familiares próximos.

Perfil psicossocial: fatores ambientais e psicossociais, sintomas de depressão, ansiedade e pânico, situação familiar, condições de tratamento e grau de escolaridade.

Avaliação dietética, incluindo consumo de sal, bebidas alcoólicas, gordura saturada e cafeína.

Consumo de medicamentos ou drogas que podem elevar a pressão arterial ou interferir em seu tratamento.

Atividade física.

Dados Relevantes da História Clínica Dirigida ao Paciente

Hipertenso

Page 40: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Análise de urina

Dosagens de potássio e creatinina

Glicemia de jejum

Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides

Eletrocardiograma convencional

Análise de urina

Dosagens de potássio e creatinina

Glicemia de jejum

Colesterol total, LDL*, HDL, triglicérides

Eletrocardiograma convencional* Pode-se calcular o LDL-colesterol quando a dosagem de triglicérides for abaixo de 400 mg/dl, pela fórmula: LDL-colesterol = colesterol total - HDL-colesterol - triglicérides

Avaliação Inicial de Rotina parao Paciente Hipertenso

Page 41: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Pacientes com diabete melito ou doença renal: em caso de proteinúria >0,5 g/24 h. recomenda-se níveis mais baixos de pressão arterial.

Pacientes hipertensos e diabéticos recomenda- se pesquisa de microalbuminúria.

Pacientes com glicemia de jejum entre 110 e 125 mg/dl recomenda-se a realização de glicemia pós-prandial.

Pacientes com diabete melito ou doença renal: em caso de proteinúria >0,5 g/24 h. recomenda-se níveis mais baixos de pressão arterial.

Pacientes hipertensos e diabéticos recomenda- se pesquisa de microalbuminúria.

Pacientes com glicemia de jejum entre 110 e 125 mg/dl recomenda-se a realização de glicemia pós-prandial.

Avaliação para Pacientesde Subgrupos Específicos

Page 42: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos

Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia

Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises

Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA Fácies ou biotipo de doença que cursa com

hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing”

Presença de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento de creatinina sérica Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)

Início da hipertensão antes dos 30 ou após os 50 anos

Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia

Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises

Uso de fármacos e drogas que possam elevar a PA Fácies ou biotipo de doença que cursa com

hipertensão; doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de “Cushing”

Presença de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento de creatinina sérica Hipopotassemia espontânea (< 3,0 mEq/l) Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria)

Indícios de Hipertensão Secundária

Page 43: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Para avaliação de possível hipertrofia de ventrículo e estabelecimento de risco cardiovascular.

Para hipertensos com suspeita de hipertrofia de ventrículo esquerdo, disfunções sistólica e diastólica ou doença arterial coronária.

Não deverá ser utilizado para avaliação de regressão da massa ventricular com análise de ação terapêutica anti-hipertensiva.

Para avaliação de possível hipertrofia de ventrículo e estabelecimento de risco cardiovascular.

Para hipertensos com suspeita de hipertrofia de ventrículo esquerdo, disfunções sistólica e diastólica ou doença arterial coronária.

Não deverá ser utilizado para avaliação de regressão da massa ventricular com análise de ação terapêutica anti-hipertensiva.

Recomendações para Utilizaçãodo Ecocardiograma

Page 44: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Fatores de risco maioresFatores de risco maiores

Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da

Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo

Tabagismo Dislipidemias Diabete melito Idade acima de 60 anos História familiar de DCV em:

• mulheres < 65 anos• homens < 55 anos

Tabagismo Dislipidemias Diabete melito Idade acima de 60 anos História familiar de DCV em:

• mulheres < 65 anos• homens < 55 anos

Page 45: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Lesões em órgãos-alvo e DCVLesões em órgãos-alvo e DCV

Doenças cardíacas• Hipertrofia do ventrículo esquerdo• Angina do peito ou infarto agudo do miocárdio prévio• Revascularização miocárdica prévia• Insuficiência cardíaca

Episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral

Doenças cardíacas• Hipertrofia do ventrículo esquerdo• Angina do peito ou infarto agudo do miocárdio prévio• Revascularização miocárdica prévia• Insuficiência cardíaca

Episódio isquêmico ou acidente vascular cerebral

Componentes para Estratificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da

Presença de Fatores de Risco e de Lesão em Órgãos-alvo

Page 46: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Fluxograma para Orientaçãoda Decisão Terapêutica

Qual a hipertensão que vamos tratar?

Provavelmente primária Provavelmente secundária

Investigação negativa

Investigação positiva

Seguimento como

hipertensão primária

Tratar causa específica

Buscar causas secundárias

Qual o perfil de risco do paciente?

Buscar lesãode

órgãos-alvo

Avaliação dedoenças

associadas

A pressão está bem controlada após o início do tratamento?

Sim Seguir

NãoReavaliar

Page 47: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Classificação do Risco Individual dos Pacientes em Função da Presença de Fatores de Risco de

Lesão em Órgãos-alvo

RiscoRiscoSem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvoSem fatores de risco e sem lesão em órgãos-alvoAPresença de fatores de risco (não incluindo diabete melito) e sem lesão em órgão-alvo

Presença de fatores de risco (não incluindo diabete melito) e sem lesão em órgão-alvo

BPresença de lesão em órgão-alvo, DCV clinicamente identificável e/ou diabete melito

Presença de lesão em órgão-alvo, DCV clinicamente identificável e/ou diabete melito

C

Page 48: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

CBA

Decisão Terapêutica, Segundo Risco e Pressão Arterial

MEVMEV MEVMEV MEV*MEV*Normal / limítrofe(130-139 / 85-89)Normal / limítrofe(130-139 / 85-89)

MEV(até 12 meses)

MEV(até 12 meses)

MEV**(até 6

meses)

MEV**(até 6

meses)TMTM

Estágio 1(140-159 / 90-99)

Estágio 1(140-159 / 90-99)

TMTM TMTM TMTMEstágio 2 e 3( 160 / 100)

Estágio 2 e 3( 160 / 100)

MEV: Mudança de estilo de vida; TM: tratamento medicamentoso*TM se insuficiência cardíaca, renal crônica ou diabete** TM se múltiplos fatores de risco

MEV: Mudança de estilo de vida; TM: tratamento medicamentoso*TM se insuficiência cardíaca, renal crônica ou diabete** TM se múltiplos fatores de risco

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Ser eficaz por via oral. Ser bem tolerado. Permitir a administração em menor número

possível de tomadas diárias, com preferência para aqueles com posologia de dose única diária.

Ser eficaz por via oral. Ser bem tolerado. Permitir a administração em menor número

possível de tomadas diárias, com preferência para aqueles com posologia de dose única diária.

O medicamento anti-hipertensivo deve:O medicamento anti-hipertensivo deve:

Tratamento Medicamentoso- Princípios Gerais -

Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos.

Iniciar com as menores doses efetivas preconizadas para cada situação clínica, podendo ser aumentadas gradativamente. Deve-se levar em conta quanto maior a dose, maiores serão as probabilidades de efeitos adversos.

Page 50: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Não é recomendável o uso de medicamentos anti-hipertensivos obtidos através de manipulação, pela inexistência de informações adequadas de controle de qualidade, biodisponibilidade e/ou de interação química dos compostos.

Não é recomendável o uso de medicamentos anti-hipertensivos obtidos através de manipulação, pela inexistência de informações adequadas de controle de qualidade, biodisponibilidade e/ou de interação química dos compostos.

O medicamento anti-hipertensivo deve:O medicamento anti-hipertensivo deve:

Tratamento Medicamentoso- Princípios Gerais -

Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III.

Pode-se considerar o uso combinado de medicamentos anti-hipertensivos em pacientes com hipertensão em estágios II e III.

Page 51: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Respeitar o período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança da associação de fármacos.

Instruir o paciente sobre a doença hipertensiva, particularizando a necessidade do tratamento continuado, a possibilidade de efeitos adversos dos medicamentos utilizados, a planificação e os objetivos terapêuticos.

Considerar as condições socioeconômicas.

Respeitar o período mínimo de 4 semanas, salvo em situações especiais para aumento de dose, substituição da monoterapia ou mudança da associação de fármacos.

Instruir o paciente sobre a doença hipertensiva, particularizando a necessidade do tratamento continuado, a possibilidade de efeitos adversos dos medicamentos utilizados, a planificação e os objetivos terapêuticos.

Considerar as condições socioeconômicas.

O medicamento anti-hipertensivo deve:O medicamento anti-hipertensivo deve:

Tratamento Medicamentoso- Princípios Gerais -

Page 52: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Diuréticos

Inibidores adrenérgicos

Vasodilatadores diretos

Inibidores da enzima conversora da angiotensina

Bloqueadores dos canais de cálcio

Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II

Classes de Anti-hipertensivos

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Medicamentos

DiuréticosTiazídicos

ClortalidonaHidroclorotiazidaIndapamidaIndapamida SR

De alçaBumetamidaFurosemidaPiretanida

Poupadores de potássioAmilorida (em associação)EspironolactonaTriantereno (em associação)

Medicamentos

DiuréticosTiazídicos

ClortalidonaHidroclorotiazidaIndapamidaIndapamida SR

De alçaBumetamidaFurosemidaPiretanida

Poupadores de potássioAmilorida (em associação)EspironolactonaTriantereno (em associação)

Mínima

12,512,52,51,5

0,5206

2,55050

Mínima

12,512,52,51,5

0,5206

2,55050

Máxima

255053

****12

5100150

Máxima

255053

****12

5100150

Número detomadas/dia

1111

1-21-21

11-31

Número detomadas/dia

1111

1-21-21

11-31

Posologia

Posologia

Agentes Anti-hipertensivosDisponíveis no Brasil

Page 54: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Medicamentos

Inibidores adrenérgicosAção central

AlfametildopaClonidinaGuanabenzoMoxonidinaRilmenidina

Alfa-I bloqueadoresDoxazosina (urodinâmica)PrazosinaTrimazosina

(urodinâmica)Betabloqueadores

AtenololBisoprololMetoprololNadololPropanololPindolol (com ASI)

Medicamentos

Inibidores adrenérgicosAção central

AlfametildopaClonidinaGuanabenzoMoxonidinaRilmenidina

Alfa-I bloqueadoresDoxazosina (urodinâmica)PrazosinaTrimazosina

(urodinâmica)Betabloqueadores

AtenololBisoprololMetoprololNadololPropanololPindolol (com ASI)

Mínima

2500,14

0,21

212

252,55020405

Máxima

1,5000,6120,42

41010

10010

20080

24020

Número detomadas/

dia

2-32-32-311

2-32-32-3

1-21-21-21-22-31-3

Agentes Anti-hipertensivosDisponíveis no Brasil

Posologia

Posologia

Page 55: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Medicamentos

Vasodilatadores diretosHidralazinaMinoxidil

Bloqueadores dos canais de cálcioFenilalquilaminas

Verapamil Coer*Verapamil Retard*

BenzotiazepinasDiltiazem SR* ou CD*

DiidropiridinasAmlodipinaFelodipinaIsradipinaLacidipinaNifedipina Oros*Nifedipina Retard*NisoldipinaNitrendipinaLercanidipinaManidipina

Medicamentos

Vasodilatadores diretosHidralazinaMinoxidil

Bloqueadores dos canais de cálcioFenilalquilaminas

Verapamil Coer*Verapamil Retard*

BenzotiazepinasDiltiazem SR* ou CD*

DiidropiridinasAmlodipinaFelodipinaIsradipinaLacidipinaNifedipina Oros*Nifedipina Retard*NisoldipinaNitrendipinaLercanidipinaManidipina

Mínima502,5

120120

120

2,55

2,54

302010201010

Mínima502,5

120120

120

2,55

2,54

302010201010

Máxima20040

360480

360

1020108

604030402020

Máxima20040

360480

360

1020108

604030402020

Número detomadas/dia

2-32-3

11-2

1-2

112

1-21

1-21

2-311

PosologiaPosologia

Agentes Anti-hipertensivosDisponíveis no Brasil

Page 56: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Medicamentos

Inibidores da enzima conversora da angiotensina (eca)

Benazepril CaptoprilCilazaprilDelaprilEnalaprilFosinoprilLisinoprilQuinaprilPerindoprilRamiprilTrandolapril

Medicamentos

Inibidores da enzima conversora da angiotensina (eca)

Benazepril CaptoprilCilazaprilDelaprilEnalaprilFosinoprilLisinoprilQuinaprilPerindoprilRamiprilTrandolapril

Mínima

5252,5155105104

2,52

Mínima

5252,5155105104

2,52

Máxima

201150

530402020208104

Máxima

201150

530402020208104

Número detomadas/

dia

1-22-31-21-21-21-21-211

1-21

Número detomadas/

dia

1-22-31-21-21-21-21-211

1-21

PosologiaPosologia

Agentes Anti-hipertensivosDisponíveis no Brasil

Page 57: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Agentes Anti-hipertensivosDisponíveis no Brasil

Medicamentos

Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II

CandersartanIrbesartanLosartanTelmisartanValsartan

Medicamentos

Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II

CandersartanIrbesartanLosartanTelmisartanValsartan

Mínima

8150504080

Mínima

8150504080

Máxima

1630010080

160

Máxima

1630010080

160

Número detomadas/

dia

11111

Número detomadas/

dia

11111

PosologiaPosologia

Page 58: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Bloqueador + Diurético

Atenolol + Clortalidona

Bisoprolol + Hidroclorotiazida

Metoprolol + HidroclorotiazidaPindolol + ClopamidaPropanolol + Hidroclorotiazida

Inibidor adrenérgico de ação central + diurético

Alfametildopa + Hidroclorotiazida

Bloqueador + Diurético

Atenolol + Clortalidona

Bisoprolol + Hidroclorotiazida

Metoprolol + HidroclorotiazidaPindolol + ClopamidaPropanolol + Hidroclorotiazida

Inibidor adrenérgico de ação central + diurético

Alfametildopa + Hidroclorotiazida

Posologia (mg)

25 + 12,550 + 12,5100 + 25

2,5 + 6,255 + 6,2510 + 6,25100 + 12,5

10 + 540 + 2580 + 25

250 + 25

Posologia (mg)

25 + 12,550 + 12,5100 + 25

2,5 + 6,255 + 6,2510 + 6,25100 + 12,5

10 + 540 + 2580 + 25

250 + 25

Associações Fixas de Anti-hipertensivos

no Brasil

Page 59: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Inibidor da ECA + diurético

Benazepril + Hidroclorotiazida

Captopril + Hidroclorotiazida

Cilazapril + Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida

Fosinopril + Hidroclorotiazida

Lisinopril + Hidroclorotiazida

Perindopril + Indapamida

Ramipril + Hidroclorotiazida

Inibidor da ECA + diurético

Benazepril + Hidroclorotiazida

Captopril + Hidroclorotiazida

Cilazapril + Hidroclorotiazida

Enalapril + Hidroclorotiazida

Fosinopril + Hidroclorotiazida

Lisinopril + Hidroclorotiazida

Perindopril + Indapamida

Ramipril + Hidroclorotiazida

Posologia (mg)

5 + 6,25

10 + 12,5

50 + 25

5 + 12,5

10 + 25

20 + 12,5

10 + 12,5

10 + 12,5

20 + 12,5

2 + 0,625

5 + 12,5

Posologia (mg)

5 + 6,25

10 + 12,5

50 + 25

5 + 12,5

10 + 25

20 + 12,5

10 + 12,5

10 + 12,5

20 + 12,5

2 + 0,625

5 + 12,5

Associações Fixas de Anti-hipertensivos

no Brasil

Page 60: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

AssociaçõesAntagonista do receptor AT1 da

Angiotensina II + diuréticoCandesartan + Hidroclorotiazida

Irbesartan + Hidroclorotiazida

Losartan + Hidroclorotiazida

Valsartan + Hidroclorotiazida

Telmisartan + Hidroclorotiazida

AssociaçõesAntagonista do receptor AT1 da

Angiotensina II + diuréticoCandesartan + Hidroclorotiazida

Irbesartan + Hidroclorotiazida

Losartan + Hidroclorotiazida

Valsartan + Hidroclorotiazida

Telmisartan + Hidroclorotiazida

Posologia (mg)16 + 12,5

150 + 12,5300 + 12,550 + 12,5100 + 2580 + 12,5

160 + 12,540 + 12,580 + 12,5

Posologia (mg)16 + 12,5

150 + 12,5300 + 12,550 + 12,5100 + 2580 + 12,5

160 + 12,540 + 12,580 + 12,5

Associações Fixas de Anti-hipertensivos

no Brasil

Page 61: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Antagonista dos canais de cálcio +Betabloqueador

Nifedipina + Atenolol

Antagonista dos canais de cálcio +Inibidor da enzima conversora da angiotensina

Amlodipina + Enalapril

Posologia (mg)10 + 2520 + 50

2,5 + 105 + 105 + 20

Associações Fixas de Anti-hipertensivos

no Brasil

Page 62: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo

Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas

FármacosFármacos EfeitosEfeitos

DiuréticosTiazídicos e de alça

Poupadores de potássio

DiuréticosTiazídicos e de alça

Poupadores de potássio

Digitálicos

Antiinflamatórios esteróides e não-esteróidesHipoglicemiantes oraisLítioSuplementos de potássio e inibidores da ECA

Digitálicos

Antiinflamatórios esteróides e não-esteróidesHipoglicemiantes oraisLítioSuplementos de potássio e inibidores da ECA

Intoxicação digitálica por hipopotassemiaAntagonizam o efeito diurético

Efeito diminuído pelos tiazídicosAumento dos níveis séricos do lítioHiperpotassemia

Intoxicação digitálica por hipopotassemiaAntagonizam o efeito diurético

Efeito diminuído pelos tiazídicosAumento dos níveis séricos do lítioHiperpotassemia

Page 63: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas

Inibidores adrenérgicos

Ação centralBetabloqueadores

Alfabloqueadores

Inibidores adrenérgicos

Ação centralBetabloqueadores

Alfabloqueadores

Antidepressivos tricíclicosInsulina e hipoglicemiantes orais

Amiodarona, quinidinaCimetidina

CocaínaVasoconstritores nasais

Diltiazem, verapamilDipiridamolAntiinflamatórios esteróides e não-esteróidesDiltiazem, verapamil, betabloqueadores e inibidores adrenérgicos centrais

Antidepressivos tricíclicosInsulina e hipoglicemiantes orais

Amiodarona, quinidinaCimetidina

CocaínaVasoconstritores nasais

Diltiazem, verapamilDipiridamolAntiinflamatórios esteróides e não-esteróidesDiltiazem, verapamil, betabloqueadores e inibidores adrenérgicos centrais

Redução do efeito anti-hipertensivoRedução dos sinais de hipoglicemia e bloqueio da mobilização de glicoseBradicardiaReduz a depuração hepática de propanolol e metoprololPotencializam os efeitos da cocaínaFacilitam o aumento da pressão pelos vasoconstritores nasaisBradicardia, depressão sinusal e AtrioventricularBradicardiaAntagonizam o efeito hipotensor

Hipotensão

Redução do efeito anti-hipertensivoRedução dos sinais de hipoglicemia e bloqueio da mobilização de glicoseBradicardiaReduz a depuração hepática de propanolol e metoprololPotencializam os efeitos da cocaínaFacilitam o aumento da pressão pelos vasoconstritores nasaisBradicardia, depressão sinusal e AtrioventricularBradicardiaAntagonizam o efeito hipotensor

Hipotensão

Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo

FármacosFármacos EfeitosEfeitos

Page 64: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Inibidores da ecaInibidores da eca Suplementos e diuréticos poupadores de KCiclosporina

Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróidesLítioAntiácidos

Suplementos e diuréticos poupadores de KCiclosporina

Anti-inflamatórios esteróides e não-esteróidesLítioAntiácidos

Hiperpotassemia

Aumento dos níveis de ciclosporinaAntagonizam o efeito hipotensor

Diminuição de depuração do lítioReduzem a biodisponibilidade do captopril

Hiperpotassemia

Aumento dos níveis de ciclosporinaAntagonizam o efeito hipotensor

Diminuição de depuração do lítioReduzem a biodisponibilidade do captopril

Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas

Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo

FármacosFármacos EfeitosEfeitos

Page 65: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Bloqueadores dos canais de cálcioBloqueadores dos canais de cálcio

Digoxina

Bloqueadores de H2

Ciclosporina

Teofilina, prazosinaMoxonidina

Digoxina

Bloqueadores de H2

Ciclosporina

Teofilina, prazosinaMoxonidina

Verapamil e diltiazem aumentam os níveis de digoxinaAumentam os níveis dos antagonistas dos canais de cálcioAumento do nível de ciclosporina, à exceção de amlodipina e felodipinaNíveis aumentados com verapamilHipotensão

Verapamil e diltiazem aumentam os níveis de digoxinaAumentam os níveis dos antagonistas dos canais de cálcioAumento do nível de ciclosporina, à exceção de amlodipina e felodipinaNíveis aumentados com verapamilHipotensão

Antagonistas do receptor AT1 da angiotensina II

MoxonidinaMoxonidina Hipotensão com losartanHipotensão com losartan

Anti-hipertensivos: Interações Medicamentosas

Anti-hipertensivoAnti-hipertensivo

FármacosFármacos EfeitosEfeitos

Page 66: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

Estágio 1Diurético

BetabloqueadorInibidor da ECA

Antagonista do canal de cálcioAntagonsita do receptor AT1 da

AII

Estágio 1Diurético

BetabloqueadorInibidor da ECA

Antagonista do canal de cálcioAntagonsita do receptor AT1 da

AII

Classes distintas em baixas doses,

principalmente para estágios 2 e 3

Classes distintas em baixas doses,

principalmente para estágios 2 e 3

Monoterapia Associação de fármacos

Aumentar a dose

Aumentar a dose

Substituir a monoterapi

a

Substituir a monoterapi

a

Adicionar o 2o

fármaco

Adicionar o 2o

fármaco

Aumentar a dose da associaçã

o

Aumentar a dose da associaçã

o

Trocar a associaç

ão

Trocar a associaç

ão

Adicionar o 3o

fármaco

Adicionar o 3o

fármaco

Resposta inadequada ou efeitos adversos

Adicionar outros anti-hipertensivosAdicionar outros anti-hipertensivos

Resposta inadequada

Fluxograma para o Tratamento de HA

Page 67: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida

IMUNOSSUPRESSORESCiclosporina, Tacrolimus

Glicocorticóide

IMUNOSSUPRESSORESCiclosporina, Tacrolimus

Glicocorticóide

Intenso e freqüenteIntenso e freqüente Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível séricoReavaliar opções

Inibidor da ECA e antagonista de canal de cálcio (nifedipina/ amlodipina). Ajustar nível séricoReavaliar opções

ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES

Inibidores da ciclooxigenase e

ciclooxigenase-2

ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO-ESTERÓIDES

Inibidores da ciclooxigenase e

ciclooxigenase-2

Eventual, muito relevante com uso contínuo

Eventual, muito relevante com uso contínuo

Observar função renal e informar efeitos adversosObservar função renal e informar efeitos adversos

ANOREXÍGENOS/SACIETÓGENOS

Anfepramona e outrosSibutramina

Vasoconstritores

ANOREXÍGENOS/SACIETÓGENOS

Anfepramona e outrosSibutramina

Vasoconstritores

Intenso e freqüenteModerado, mas pouco relevante

Variável, mas transitório

Intenso e freqüenteModerado, mas pouco relevante

Variável, mas transitório

Suspensão ou redução de doseAvaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de pesoUsar por tempo determinado

Suspensão ou redução de doseAvaliar a redução da pressão arterial obtida com a redução de pesoUsar por tempo determinado

Fármacos e Drogas quePodem Induzir Hipertensão

Page 68: IV Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Comissão Organizadora Décio Mion Jr. (Coordenador) Carlos Alberto Machado (SBC) Marco Antonio M. Gomes (SBC)

HORMÔNIOSEritropoetina Anticoncepcionais

orais

Terapia de reposição

estrogênicaHormônio de

crescimento (adultos)

HORMÔNIOSEritropoetina Anticoncepcionais

orais

Terapia de reposição

estrogênicaHormônio de

crescimento (adultos)

Variável e freqüenteVariável, prevalência de HA até 5%Variável

Variável, uso cosmético

Variável e freqüenteVariável, prevalência de HA até 5%Variável

Variável, uso cosmético

Avaliar hematócrito e doseAvaliar a substituição do método com especialistaAvaliar riscos e custo/benefício

Suspensão

Avaliar hematócrito e doseAvaliar a substituição do método com especialistaAvaliar riscos e custo/benefício

Suspensão

ANTIDEPRESSIVOSInibidores da

monoamiooxidaseTricíclicos

ANTIDEPRESSIVOSInibidores da

monoamiooxidaseTricíclicos

Intenso, infreqüente

Variável e freqüente

Intenso, infreqüente

Variável e freqüente

Abordar como crise adrenérgica

Abordar como crise adren.; vigiar interações medicamentosas

Abordar como crise adrenérgica

Abordar como crise adren.; vigiar interações medicamentosas

DROGAS ILÍCITAS E ÁLCOOL

Anfetaminas, cocaína e derivados

Álcool

DROGAS ILÍCITAS E ÁLCOOL

Anfetaminas, cocaína e derivados

Álcool

Importância contemporânea

Efeito agudo, intenso;dose-dependenteVariável e dose-dependente; muito prevalente

Importância contemporânea

Efeito agudo, intenso;dose-dependenteVariável e dose-dependente; muito prevalente

Solicitar especialista em fármaco-dependênciaAbordar como crise adrenérgica

Vide tratamento não-farmacológico

Solicitar especialista em fármaco-dependênciaAbordar como crise adrenérgica

Vide tratamento não-farmacológico

ClasseClasse Efeito pressor/freqüênciaEfeito pressor/freqüência Ação sugeridaAção sugerida

Fármacos e Drogas quePodem Induzir Hipertensão

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Indicadores Clínicos de Probabilidadede Hipertensão Renovascular

BAIXA (0,2%)Hipertensão limítrofe, leve ou moderada, não-complicada

BAIXA (0,2%)Hipertensão limítrofe, leve ou moderada, não-complicada

IndicadoresIndicadores

Acompanhamento clínico. Tratar fatores de riscoAcompanhamento clínico. Tratar fatores de risco

RecomendaçõesRecomendações

MÉDIA (5% a 15%)Hipertensão grave ou refratária, hipertensão antes dos 30 ou acima dos 50 anos, sopros abdominais ou lombares, tabagismo ou doença ateromatosa evidente em coronária, carótida, etc, assimetria de pulsos, insuficiência renal mal definida, disfunção cardíaca inexplicada, resposta exacerbada a inibidor da ECA

MÉDIA (5% a 15%)Hipertensão grave ou refratária, hipertensão antes dos 30 ou acima dos 50 anos, sopros abdominais ou lombares, tabagismo ou doença ateromatosa evidente em coronária, carótida, etc, assimetria de pulsos, insuficiência renal mal definida, disfunção cardíaca inexplicada, resposta exacerbada a inibidor da ECA

Urografia excretora, ultra-som com Doppler de artérias renais, cintilografia renal com DTPA com captopril, angiorressonância com gadolíneo, tomografia helicoidal

Estenose provável Estenose improvável

Arteriografia c/ ou s/ Acompanhamento clínico intervenção Tratar fatores de risco

Urografia excretora, ultra-som com Doppler de artérias renais, cintilografia renal com DTPA com captopril, angiorressonância com gadolíneo, tomografia helicoidal

Estenose provável Estenose improvável

Arteriografia c/ ou s/ Acompanhamento clínico intervenção Tratar fatores de risco

ALTA (25%)Hipertensão acelerada/maligna, hipertensão grave ou refratária com insuficiência renal progressiva, elevação de creatinina com inibidor da ECA, assimetria renal, assimetria de tamanho ou função renal

Arteriografia com ou sem intervenção

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Teste bioquímicoTeste bioquímicoMetanefrina plasmática *

Sensibilidade (%)

Sensibilidade (%)

Especificidade (%)

Especificidade (%)

99 89

Catecolamina plasmática

85 80

Catecolamina urinária

83 88

Metanefrina urinária

76 94

Ácido vanilmandélico (urina)

63 94

*Não disponível em nosso meio*Não disponível em nosso meio

Sensibilidade e Especificidade de Testes Bioquímicos para Diagnóstico de

Feocromocitoma

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Investigação Laboratorial de HiperaldosteronismoSuspender espironolactana, inibidor da ECA, betabloqueador e

diurético por pelo menos 15 diasSuspender espironolactana, inibidor da ECA, betabloqueador e

diurético por pelo menos 15 dias

15o dia - potássio sérico <3,5 mEq/l, potássio urinário >30 mEq/24h15o dia - potássio sérico <3,5 mEq/l, potássio urinário >30 mEq/24h

Dosar aldosterona (Aldo) e renina plasmáticas (ARP)Dosar aldosterona (Aldo) e renina plasmáticas (ARP)

APR , Aldo (> 15 ng/dl), Aldo/APR > 30

APR , Aldo (> 15 ng/dl), Aldo/APR > 30

APR , Aldo , Aldo/APR 10APR , Aldo , Aldo/APR 10

APR , Aldo APR , Aldo

Provável hiperaldosteronismo

primário

Provável hiperaldosteronismo

primário

Hiperaldosteronismo secundário

Hiperaldosteronismo secundário

Mineralocorticismo Aldo-independente

Mineralocorticismo Aldo-independente

Sobrecarga salina 12 g/dia por 3 diasSobrecarga salina 12 g/dia por 3 dias

3o dia - Aldo urinária 14 mg/24h, sódio urinário 200 mEq/24h3o dia - Aldo urinária 14 mg/24h, sódio urinário 200 mEq/24h

Hiperaldosteronismo primário confirmadoHiperaldosteronismo primário confirmado

Tomografia ou ressonância das adrenaisTomografia ou ressonância das adrenais

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Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física leve a moderada de forma contínua ou acumulada na maioria dos dias da semana, com pequenas mudanças no cotidiano, tais como utilizar escadas em vez de elevador, andar em vez de usar o carro e praticar atividades de lazer, como dançar.

Todo adulto deve realizar pelo menos 30 minutos de atividade física leve a moderada de forma contínua ou acumulada na maioria dos dias da semana, com pequenas mudanças no cotidiano, tais como utilizar escadas em vez de elevador, andar em vez de usar o carro e praticar atividades de lazer, como dançar.

Recomendação populacionalRecomendação populacional

Tipo: exercícios dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação)

Freqüência: 3 a 5 vezes por semana Duração: 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos

com pressão normal limítrofe ou obesidade - 50 a 60 minutos)

Tipo: exercícios dinâmicos (caminhada, corrida, ciclismo, dança, natação)

Freqüência: 3 a 5 vezes por semana Duração: 30 a 60 minutos contínuos (indivíduos

com pressão normal limítrofe ou obesidade - 50 a 60 minutos)

Recomendação de Atividade Física

Recomendação individualizadaRecomendação individualizada

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Recomendação de Atividade FísicaRecomendação individualizadaRecomendação individualizada

Intensidade moderada estabelecida de forma:

• Simples: conseguir falar durante o exercício

• Precisa: controlar a freqüência cardíaca (FC) durante o exercício

Para o cálculo da faixa de FC que deve ser mantida no treinamento (FCtr), utilizar a fórmula:

FCtr = (FCmax - FCrep) x % recomendada + FCrep

Onde:

• FCmax (FC máxima) = medida no teste ergométrico ou calculada por 220-idade

• FC rep (FC de repouso)= medida após 5 min de repouso deitado

• % recomendada – Sedentários 50 a 70%

Condicionados – 60 a 80%

Intensidade moderada estabelecida de forma:

• Simples: conseguir falar durante o exercício

• Precisa: controlar a freqüência cardíaca (FC) durante o exercício

Para o cálculo da faixa de FC que deve ser mantida no treinamento (FCtr), utilizar a fórmula:

FCtr = (FCmax - FCrep) x % recomendada + FCrep

Onde:

• FCmax (FC máxima) = medida no teste ergométrico ou calculada por 220-idade

• FC rep (FC de repouso)= medida após 5 min de repouso deitado

• % recomendada – Sedentários 50 a 70%

Condicionados – 60 a 80%

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• Alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados• Temperos naturais, limão, ervas, alho, cebola, salsa e

cebolinha• Verduras, legumes, frutas, grãos e fibras• Peixes e aves preparadas sem pele

• Alimentos cozidos, assados, grelhados ou refogados• Temperos naturais, limão, ervas, alho, cebola, salsa e

cebolinha• Verduras, legumes, frutas, grãos e fibras• Peixes e aves preparadas sem pele

Preferir

Recomendações Dietéticas

Evitar

• Açúcares e doces• Frituras• Derivados de leite na forma integral, com

gordura

• Açúcares e doces• Frituras• Derivados de leite na forma integral, com

gordura

• Sal• Álcool• Gema de ovo no máximo três vezes por semana• Crustáceos• Margarinas, dando preferência às cremosas

• Sal• Álcool• Gema de ovo no máximo três vezes por semana• Crustáceos• Margarinas, dando preferência às cremosas

Limitar

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Classificação do Risco Cardiovascular e Metas de Controle de Perfil Lipídico

* Tolerável até 160 mg/dl** > 50 mg/dl em diabéticos*** Inclui portadores de doença aterosclerótica e diabetes

* Tolerável até 160 mg/dl** > 50 mg/dl em diabéticos*** Inclui portadores de doença aterosclerótica e diabetes

Colesterol total (mg/dl)Colesterol total (mg/dl)

Baixo Risco<10%

Baixo Risco<10%

Médio Risco 10 ≤ 20%

Médio Risco 10 ≤ 20%

< 200< 200 < 200< 200

LDL-colesterol (mg/dl)LDL-colesterol (mg/dl)< 130*< 130* < 130< 130

HDL-colesterol (mg/dl)HDL-colesterol (mg/dl) > 40> 40 > 40> 40

Triglicérides (mg/dl)Triglicérides (mg/dl) < 150< 150 < 150< 150

Alto Risco > 20%***

Alto Risco > 20%***

< 200< 200

< 100< 100

> 40**> 40**

< 150< 150

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