IV Seminário Internacional de Habilidade Sociais

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Anais 2013

Citation preview

  • IV seminrio Internacional de Habilidades Sociais

    Dilogos e intercmbios sobre pesquisa e prtica

    27 a 29 de Novembro de 2013 - Niteri/RJ

    Anais

  • Programa do iV seminrio internacional de Habilidades sociais

    ELABORAO

    Adriana Benevides SoaresVanessa Barbosa Romera LemeZilda Aparecida Pereira Del Prette

    PROJETO gRfICO E DIAgRAMAO

    Carol Ribeiro - www.carolribeiro.com

    REALIzAO

    Universidade Salgado de OliveiraRua Marechal Deodoro, 263 - CentroNiteri RJCEP [email protected]

  • 3GT-ANPEPP-2013

    COORDENADORES

    Almir Del Prette - Universidade Federal de So Carlos (UFSCar)- PPGEEs e PPGPsi-UFSCarZilda Aparecida Pereira Del Prette - Universidade Federal de So Carlos PPGEEs e PPGPsi-UFSCar

    MEMBROS PESQUISADORES

    Adriana Benevides Soares (UNIVERSO e UERJ, PPG-Psicologia)Alessandra Turini Bolsoni Silva (UNESP, Bauru, PPGP do Desenvolvimento e Aprendizagem) Andrea Rosin-Pinola (UniSEB, Ribeiro Preto)Antonio Paulo Anglico (UFSJ, PPG-Psicologia) Brbara Carvalho Ferreira (Fac. Integradas Pitgoras de Montes Claros e Fac. de Sade Ibituruna)Camila Sousa Pereira Guizzo (SENAI, Salvador, BA, Mestrado em Gesto e Tecnologia Industrial) Clia Caldeira Fonseca Kestenberg (Programa de Ps-Graduao em Enfermagem- PPGENF/UERJ) Dagma Venturini Abramides (USP-Bauru, PPG-Fonoaudiologia)Daniele Carolina Lopes (UFSCar, Docente da Graduao)Denise Dascanio (UNIP-Bauru, Docente da Graduao)Eliane Gerk (UERJ, PROPED e Universidade Catlica de Petrpolis)Elvira Aparecida Simes de Araujo (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais)Lucas Cordeiro de Freitas (UFSCar, Docente da Graduao)Mrcia Wagner (Faculdade Meridional IMED, Passo Fundo, RS, Docente de Ps-Graduao Lato Sensu)Maria Julia Ferreira Xavier Ribeiro (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais)Maria Luiza P. F. Freitas (Universidade de Sergipe, docente da graduao)Marilsa Tadeucci de S (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais) Marina de Bittencourt Bandeira (UFSJ, PPGPsi)Sheila Giardini Murta (UnB - PPGP Clnica e Cultura) Sonia Regina Loureiro (USP-Ribeiro Preto, PPG em Sade Mental da FMRP e PPGPsi da FFCLRP) Vanessa B. R. Leme (UNIVERSO, PPG-Psicologia)

    DOUTORANDOS

    Ana Carolina Braz - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCarAna Maria Ribeiro Seabra - Doutoranda do PPG-PSi Universidade Salgado de OliveiraCatarina Malcher - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCarCludia Martins - Doutoranda do PPGEEs-UFSCarDenise Amorim Rodrigues - Doutoranda do PPG-PSi - Universidade Salgado de OliveiraEliane Colepcolo - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCarFabiane F. Silveira - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCarGil Gomes - Doutorando do PPG-PSi - Universidade Salgado de OliveiraJosiane Rosa Campos - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCarLucas Guimares Cardoso de S - Doutorando do PPPGPsi-UFSCarTalita Pereira Dias - Doutoranda do PPPGPsi-UFSCar

    RECM-DOUTORES E PS-DOUTORANDOS

    Adriana Augusto Raimundo Aguiar - Ps-doutora pelo Grupo RIHS-UFSCarMiriam Bratfish Villa Bolsista PRODOC/Capes, PPGEEs-UFSCar

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    4

    PrEsidENTE do iV siHs

    Almir Del Prette (UFSCar)

    Comisso CiENTfiCA

    COORDENAO DA COMISSO CIENTfICA

    Zilda Aparecida Pereira Del Prette (UFSCar)MEMBROSAdriana Benevides Soares (UNIVERSO e UERJ, PPG-Psicologia)Alessandra Turini Bolsoni Silva (UNESP, Bauru, PPGP do Desenvolvimento e Aprendizagem) Andrea Rosin-Pinola (UniSEB, Ribeiro Preto) Antonio Paulo Anglico (UFSJ, PPG-Psicologia) Brbara Carvalho Ferreira (Fac. Integradas Pitgoras de Montes Claros e Fac. de Sade Ibituruna)Carmem Beatriz NeufeldCamila Sousa Pereira Guizzo (SENAI, Salvador, BA, Mestrado em Gesto e Tecnologia Industrial) Clia Caldeira Fonseca Kestenberg (Programa de Ps-Graduao em Enfermagem- PPGENF/UERJ) Dagma Venturini Abramides (USP-Bauru, PPG-Fonoaudiologia)Daniele Carolina Lopes (UFSCar, Docente da Graduao)Denise Dascanio (UNIP-Bauru, Docente da Graduao)Eliane Gerk (UERJ, PROPED e Universidade Catlica de Petrpolis)Eliane Mary de Oliveira FalconeElvira Aparecida Simes de Araujo (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais)Lucas Cordeiro de Freitas (UFSCar, Docente da Graduao)Luciana Mouro Cerqueira e Silva (UNIVERSO, PPG-Psicologia)Mrcia M. Peruzzi Elia da Mota (UNIVERSO e UERJ, PPG-Psicologia)Mrcia Wagner (Faculdade Meridional IMED, Passo Fundo, RS, Docente de Ps-Graduao Lato Sensu)Maria Cristina Ferreira (UNIVERSO, PPG-Psicologia)Maria Julia Ferreira Xavier Ribeiro (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais)Maria Luiza P. F. Freitas (Universidade de Sergipe, docente da graduao)Marilsa Tadeucci de S (UNITAU, Mestrado em Gesto e Des. Regional / Cincias Ambientais) Marina de Bittencourt Bandeira (UFSJ, PPGPsi) Sheila Giardini Murta (UnB - PPGP Clnica e Cultura). Sonia Regina Loureiro (USP-Ribeiro Preto, PPG em Sade Mental da FMRP e PPGPsi da FFCLRP) Vanessa B. R. Leme (UNIVERSO, PPG-Psicologia)

  • 5APoio

    Comisso orGANiZAdorA

    COORDENAO

    Adriana Benevides Soares (UNIVERSO e UERJ, PPG-Psicologia)

    MEMBROS

    Ana Maria da Silva Porto (discente mestrado)Ana Maria Ribeiro Seabra (discente doutorado)Ctia C.C. Nogueira (discente mestrado)Claudio de Almeida Lima (discente mestrado)Clystine Abram Oliveira Gomes (discente mestrado)Ftima de Almeida Maia (discente mestrado)Gil Gomes (discente doutorado)Luana de Mendona Fernandes (discente mestrado)Tamires de Abreu (discente iniciao cientfi ca)Reivani Zanotelli Buscacio (pesquisadora, UVA-RJ)Vanessa B. R. Leme (docente UNIVERSO, PPG-Psicologia)Zeimara de Almeida Santos (discente mestrado)

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    6

    NOSSAS BOAS vINDAS AOS PARTICIPANTES DO Iv SIHS

    Sejam bem vindos todos ao nosso IV Seminrio Internacional de Habilidades Sociais. Nesta edio, nossa temtica foi Dilogos e intercmbios sobre pesquisa e prtica. E exatamente isso que buscamos promover para vocs: um contexto de muito dilogo e intercmbio com pesquisadores e profissionais, do Brasil e do exterior, sobre essa impor-tante campo terico-prtico das Habilidades Sociais.

    A vinda de cada um de vocs e o interesse crescente que o campo das habilidades sociais vem despertando no Brasil (como h muito tempo em outros pases) ilustram e confirmam sua importncia para a construo de conhecimento psicolgico sobre novas prticas sociais/profissionais. Quando produzidos com mtodos rigorosos e orientados pelo compromisso com a convivncia saudvel e com a construo de uma cultura que valorize a qualidade de vida a das relaes interpessoais, tais conhecimentos so im-prescindveis ao desenvolvimento desta rea e da Psicologia, na atualidade.

    As atividades previstas para este IV Seminrio Internacional de Habilidades Sociais refletem um conjunto de preocupaes com a qualidade da investigao e de publicaes fomentadas pelo crescente movimento acadmico em torno das possibilidades abertas pelo campo das habilidades sociais. Alm disso, essas pesquisas em geral trazem pro-posta, programas ou implicaes para a prtica profissional na Psicologia e em campos prximos, que podem se beneficiar de tais conhecimentos de modo a contribuir efetiva-mente na construo de novas realidades sociais, mais harmnicas, dialgicas e efetivas no mbito da convivncia interpessoal comprometida com o desenvolvimento socioemo-cional das pessoas. Trata-se de um esforo que essencialmente coletivo e que deve estar embasado na pesquisa cientfica de qualidade, a ser produzida e consumida por pesquisadores e profissionais comprometidos com a qualidade de vida, com os direitos humanos e interpessoais, com a convivncia pautada por padres ticos e principalmen-te, com a formao de novas geraes.

    Para que isso ocorra, h necessidade de uma articulao constante e progressiva entre pesquisa e prtica. As pessoas, em geral, possuem algum conhecimento sobre padres e regras de convivncia, o que muito bom. Porm, quanto a habilidades sociais, apresentam um conhecimento experiencial, sem fundamentao cientfica. Assim, para que o campo das habilidades sociais se consolide e contribua para a melhoria da qualidade das relaes, indispensvel o investimento em pesquisa, embasadas em mtodo cientfico, que resultem em teorizaes consistentes sobre os novos conhecimentos. Sem esse investimento, essa temtica pode ser confundida com guias de autoajuda e apropriada por agentes do senso comum, sufocando a possibilidade de ampliao e reconhecimento da rea.

    Esperamos, portanto, que os participantes pesquisadores deste IV SIHS encontrem, neste evento, novas e instigantes questes para suas investigaes, bem como parcei-ros para essa empreitada. E que os profissionais das diferentes reas que so contem-pladas pela aplicabilidade do campo das habilidades sociais, possam levar, deste evento, evidncias, subsdios e ideias para aprimorar suas prticas nos diferentes setores em que atuam. Aos estudantes ainda em formao inicial ou de ps-graduao, esperamos que o interesse pelas Habilidades Sociais se confirme e se prolongue no futuro, enquan-to pesquisadores e profissionais dessa importante rea.

    Ns e todos os demais integrantes do GT-ANPEPP Relaes Interpessoais e Competn-cia Social agradecemos a presena de todos e a acolhida da Universidade Salgado Filho (UNIVERSO) a este evento, bem como o apoio de nossos patrocinadores. Em especial, agradecemos a toda a Comisso Organizadora e sua Presidente, Profa. Dra. Adriana Benevides Soares, da UNIVERSO, por toda a dedicao e trabalho em levar avante as

  • 7providncias necessrias para a concretizao deste evento. Que os resultados sejam altamente compensadores e satisfatrios para todos e que a experincia seja muito rica para os participantes, tanto em termos pessoais como profissionais, com impacto posi-tivo sobre o desenvolvimento das Habilidades Sociais no Brasil.

    Zilda A. P. Del Prette e Almir Del Prette

    BOAS vINDAS AOS PARTICIPANTES DA COMISSO ORgANIzADORA

    Gostaria de reiterar as boas vindas dadas pelos coordenadores do grupo da ANPEPP Relaes Interpessoais e Competncia Social e tambm coordenadores cientficos deste evento, professores Zilda e Almir Del Prette. Dedicamos nosso carinho e nosso empenho a vocs participantes que vieram dialogar, trocar e estabelecer novas interlocues conosco.

    Estamos muito satisfeitos de receb-los aqui, na Universidade Salgado de Oliveira que, sem medir esforos, nos apoiou na empreitada de realizao deste evento. Nosso enorme agradecimento a professora Regina Celi Lema, diretora de pesquisa da Universi-dade, que se envolveu e resolveu inmeros problemas para a realizao deste encontro. A nossa coordenadora do programa de ps-graduao em psicologia, professora Maria Cristina Ferreira, pelo apoio incondicional e pela confiana que deposita em seus profes-sores. Um especial agradecimento a professora Vanessa Barbosa Romera Leme pela incomensurvel dedicao, pelo empenho e pelo afeto sem os quais no seria possvel a concretizao deste projeto.

    Teremos trabalhos sendo apresentados em diversas modalidades: conferncias, sim-psios, mesas-redondas, comunicaes orais, painis e tambm lanamentos de livros. Teremos apresentaes que contemplam as cinco regies do Brasil, o que evidencia o crescimento da rea terico-prtica das habilidades sociais. Nosso reconhecimento aos pesquisadores que vieram nos brindar com suas apresentaes vindos da Espanha, de Portugal e tambm da Argentina. A todo o grupo de professores e doutorandos do gru-po da ANPEPP, pelas apresentaes orais e pelas avaliaes que fizeram dos trabalhos submetidos. Nosso respeito aos professores Almir e Zilda Del Prette pela liderana e conduo de trabalhos na rea das habilidades sociais.

    A toda equipe de pesquisa de Habilidades Sociais da UNIVERSO, alunos de doutorado, mestrado e graduao pela parceria, apoio e compartilhamento das preocupaes e an-gstias naturais da responsabilidade que nos cabia.

    Aos nossos apoiadores, em especial a FAPERJ pelo financiamento do evento, as socie-dades cientficas pela divulgao, as editoras e livrarias que esto presentes no nosso espao para proporcionar um ambiente o mais agradvel possvel para todos.

    Esperamos que a interlocuo que ora se estabelece seja levada a outros locais e que inmeros outros eventos sejam realizados dando continuidade aos trabalhos j realizados at ento. Gostaramos assim que professores, alunos da ps-graduao e da graduao e interessados na rea em geral sejam todos muito bem acolhidos aqui em Niteri e que juntos possamos desenvolver e construir uma forte Psicologia das Habilidades Sociais.

    Adriana Benevides SoaresCoordenadora da Comisso Organizadora

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    8

    BIB

    LIO

    TEC

    A

    ENTRADA

    SALANPJ

    SALAUNIVERSO

    LOCALIzE-SE NO Iv SIHS

    1 andar

  • 921

    02

    09

    20

    82

    07

    20

    22

    03

    20

    42

    05

    206 201

    LOCALIzE-SE NO Iv SIHS

    2 andar

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    10

    Local 7h-8h 8h-9h 9h-10h30m 10h30m-11h 11h-12h30m

    2 Andar do Bloco A

    Credenciamento e entrega de materiais

    Sala Universo

    Abertura do 4 SIHS

    01 Conferncia

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo

    Sala 205 01 Simpsio

    Sala 204 02 Simpsio

    Sala 210 03 Simpsio

    Sala 202 06 Mesa

    QUARTA-fEIRA, 27 de novembro - manh

    A locao das atividades pelas salas poder ser alterada para a melhor acomodao dos participantes. Mantenha-se informado acompanhando o painel de avisos.

  • 11

    Local 7h-8h 8h-9h 9h-10h30m 10h30m-11h 11h-12h30m

    2 Andar do Bloco A

    Credenciamento e entrega de materiais

    Sala Universo

    Abertura do 4 SIHS

    01 Conferncia

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo

    Sala 205 01 Simpsio

    Sala 204 02 Simpsio

    Sala 210 03 Simpsio

    Sala 202 06 Mesa

    QUARTA-fEIRA, 27 de novembro - manh

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    12

    QUARTA-fEIRA, 27 de novembro - tarde

    A locao das atividades pelas salas poder ser alterada para a melhor acomodao dos participantes. Mantenha-se informado acompanhando o painel de avisos.

    Local 13h30m-15h30m 15h30m-16h 16h-17h30m 17h30m-19h

    Sala 205 Minicurso 01 01 Sesso de comunicao livre

    Sala 204 Minicurso 02 02 Sesso de comunicao livre

    Sala 210 Minicurso 03 01 Sesso de Vdeo/Multimdia

    Sala 209 Minicurso 12

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    IntervaloSesso de painis - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 171

    Sala 203 03 Sesso de comunicao livre

    Sala 202 04 Sesso de comunicao livre

    Sala Universo

    02 Conferncia

  • 13

    QUARTA-fEIRA, 27 de novembro - tarde

    Local 13h30m-15h30m 15h30m-16h 16h-17h30m 17h30m-19h

    Sala 205 Minicurso 01 01 Sesso de comunicao livre

    Sala 204 Minicurso 02 02 Sesso de comunicao livre

    Sala 210 Minicurso 03 01 Sesso de Vdeo/Multimdia

    Sala 209 Minicurso 12

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    IntervaloSesso de painis - 1, 2, 3, 4, 5, 6, 7, 8, 9, 10, 11, 12 e 171

    Sala 203 03 Sesso de comunicao livre

    Sala 202 04 Sesso de comunicao livre

    Sala Universo

    02 Conferncia

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    14

    Local 9h-10h30m 10h30m-11h 11h -12h30m

    Sala NPJ 03 Conferncia

    Sala Universo

    04 Conferncia

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo

    Sala 205 04 Simpsio

    Sala 209 05 Simpsio

    Sala 202 01 Mesa

    Sala 203 04 Mesa

    Sala 204 10 Mesa

    Sala 208 05 Mesa

    Sala 210 03 Mesa

    QUINTA-fEIRA, 28 de novembro - manh

  • 15

    Local 13h30m-15h30m

    15h30m-16h

    16h-17h30m

    17h30m-19h

    19h-20h

    Sala 205 Minicurso 04 05 Sesso de comunicao livre

    Sala 204 Minicurso 05 06 Sesso de comunicao livre

    Sala 210 Minicurso 06 01 Recursos culturais

    Sala 209 Minicurso 09 09 Mesa

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo Sesso de painis 13, 14, 15, 19, 20, 21, 22, 23, 24, 25 e 26 Lanamento de livros

    Sala 203 07 Sesso de comunicao livre

    Sala 202 08 Sesso de comunicao livre

    Sala NPJ 05 Conferncia

    Sala Universo

    06 Conferncia

    08 Simpsio

    QUINTA-fEIRA, 28 de novembro - tarde

  • IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais

    16

    SEXTA-fEIRA, 29 DE NOvEMBRO - MANH

    Local 9h-10h30m 10h30h-11h 11h -12h30h

    Sala Universo

    07 Conferncia

    Sala NPJ 09 Conferncia

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo

    Sala 204 06 Simpsio

    Sala 210 07 Simpsio

    Sala 203 02 Mesa

    Sala 202 08 Mesa

    Sala 208 07 Mesa

  • 17

    SEXTA-fEIRA, 29 DE NOvEMBRO - TARDE

    Local 13h30m-15h30m

    15h30m-16h

    16h-17h30m

    17h30m-19h

    19h-20h

    Sala 205 Minicurso 07 09 Sesso de comunicao livre

    Sala 204 Minicurso 08 10 Sesso de comunicao livre

    Sala 209 Minicurso 10

    Sala 210 Minicurso 11 02 Recursos culturais

    Ptio do 2 Andar do Bloco A

    Intervalo Sesso de painis 28, 29, 30, 31, 32, 33, 34, 35, 38, 39, 41, 42, 43

    Sala 203 11 Sesso de comunicao livre

    Sala 202 12 Sesso de comunicao livre

    Sala Universo

    08 Conferncia

    Encerramento

  • 18

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais QUARTA-fEIRA, 27 de novembro

    7h-8h

    Credenciamento e entrega de materiais

    8h s 9h

    Abertura do 4 SIHS

    9h-10h30m

    01 Conferncia

    HABILIDADES SOCIAIS EDUCATIvAS NA fAMLIA E NA ESCOLA: PERSPECTIvAS PARA A ATUAO DO PSICLOgOZilda A. P. Del Prette e Almir Del Prette (Universidade Federal de So Carlos, UFSCar, SP)

    O campo terico-prtico das Habilidades Sociais vem se expandindo de forma notvel nos ltimos anos, com uma produo expressiva tambm no Brasil e aplicaes para diferentes problemas e temticas. No caso especfico do psiclogo, uma dessas aplicaes a de avaliao e promoo dos recursos de pais e educadores em habilidades sociais relevantes para a tarefa educativa. Nessa direo, torna-se indispensvel conhecer e aprimorar as habilidades sociais educativas (HSE) desses importantes agentes da formao das novas geraes de crianas e adolescentes. Os autores definem, como habilidades sociais educativas, aquelas intencionalmente voltadas para a promoo do desenvolvimento e da aprendizagem do outro, em situao formal ou informal. Esse conceito aplicvel no somente s relaes professor-aluno, mas tambm a outros contextos formais (por exemplo, os programas de treinamento em servio nas organizaes) e queles marcados pela informalidade, como as relaes pais-filhos e outros grupos comunitrios onde ocorrem processos de ensino-aprendizagem. Com base em estudos prvios, os autores vm, h alguns anos propondo e aprimorando uma taxonomia de classes e subclasses de HSE para pais e para professores, bem como desenvolvendo estudos de avaliao (via observao direta) e promoo de tais habilidades. O objetivo dessa palestra apresentar trs conjuntos de estudos relacionados a essa temtica: (a) os princpios gerais que levaram definio de HSE e construo de um sistema de classes e subclasses de HSE para pais educadores; (b) a verso preliminar do Inventrio de Habilidades Sociais Educativas (IHSE-Del-Prette) para pais e para professores, em sua estrutura fatorial que aponta para as classes e subclasses de HSE empiricamente produzidas; (b) as principais estratgias utilizadas na promoo desse repertrio junto a pais e educadores, por meio de estudos de intervenes com indicadores de efetividade. Ao final discute-se as aplicaes e implicaes dos estudos j realizados para a atuao do psiclogo bem como direes para estudos futuros nessa temtica.

    10h30m-11h

    Intervalo

  • 19

    11h-12h30m

    01 Simpsio

    AvALIANDO O IMPACTO DAS HABILIDADES SOCIAIS NA vIDA ACADMICA E NA SADE MENTAL DE UNIvERSITRIOS: DADOS EMPRICOS E PSICOMTRICOSCoordenadora: Alessandra Turini Bolsoni-Silva (Unesp, Bauru, SP)

    O ingresso na universidade pode trazer alegrias pela conquista da nova etapa a ser cumprida, no entanto, tambm revestido de muitas dificuldades que envolve ajustamento a novas demandas, nem sempre fceis de serem resolvidas com sucesso. Aprender a estudar de maneira diferente, falar em pblico, conviver com colegas em repblicas, fazer novos amigos, lidar com a distncia e a saudade de familiares, amigos e namorado (a) so algumas das dificuldades enfrentadas pelos universitrios. Uma boa parte dos alunos que ingressam no ensino superior tem dificuldades para se adaptarem ao ambiente e acabam desistindo do curso. Sendo assim, seria parte do papel da universidade preparar os seus alunos para enfrentarem as demandas prprias do contexto universitrio. No entanto parece que as universidades preparam pouco o indivduo para as mudanas que ocorrem aps o ensino mdio, seja pelos insuficientes investimentos em prticas pedaggicas, seja por carecerem de intervenes que favoream a adaptao psicossocial dos estudantes. Parece que essas instituies tm pouca clareza dos grandes desafios e de conflitos enfrentados pelos alunos devido s dificuldades relacionadas s exigncias com os relacionamentos interpessoais e com as atividades acadmicas. Conforme o repertrio inicial do universitrio ele poder enfrentar as dificuldades com mais ou menos facilidade. Nesse sentido, o repertrio de habilidades sociais pode ser facilitador da resoluo de problemas diante das demandas da vida universitria. Dessa forma, o dficit de habilidades sociais pode levar a problemas na sade mental, como abuso de lcool\drogas, ansiedade e depresso. Adicionalmente, tais problemas podem levar a dificuldades acadmicas e a evaso escolar. Sabe-se da carncia de estudos na rea, sobretudo os que relacionam habilidades sociais, sade mental e integrao acadmica. Com o objetivo de discutir essas questes, as trs docentes apresentaro estudos empricos que abordam tal temtica:(a)a Profa. Alessandra apresentar as propriedades psicomtricas de validade e fidedignidade do Questionrio de Avaliao de Habilidades Sociais, Comportamentos e Contextos para Universitrios QHC-Universitrios, descrevendo o seu uso na avaliao de universitrios com ansiedade social e\ou com depresso; (b) a Profa. Adriana descrever um estudo que teve por objetivo caracterizar os universitrios com relao s habilidades sociais e integrao acadmica, discutindo a correlao entre tais variveis e as comparaes por gnero e curso; (c) a Profa. Sonia abordar os prejuzos funcionais relacionados ansiedade social e apresentara as qualidades psicomtricas relacionadas fidedignidade e a validade de uma escala de auto avaliao de prejuzos funcionais a Liebowitz Disablity Self-Rating Scale aplicada em uma populao de universitrios. A mesa trar contribuies sobre a avaliao de habilidades sociais, sade mental e integrao acadmica. Limitaes e avanos para a rea sero discutidos.

    1) vALIDAO DO QUESTIONRIO DE AvALIAO DE HABILIDADES SOCIAIS E CONTEXTOS PARA UNIvERSITRIOS - QHC - UNIvERSITRIOSAlessandra Turini Bolsoni-Silva (Unesp, Bauru, SP) e Sonia Regina Loureiro (FMRP-USP, Ribeiro Preto, SP)

    Os problemas de sade mental, segundo os estudos epidemiolgicos, tm maior chance de surgir pela primeira vez no incio da vida adulta, no perodo universitrio. A sade mental do universitrio tem sido associada a uma diversidade de variveis, tais como: (a) morar sozinho ou com os familiares; (b) a natureza da atividade prevista no curso, tais como apresentaes

  • 20

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais orais e prticas; (c) o momento do curso; (d) o gnero; (e) repertrio de habilidades sociais. Verifica-se uma carncia de instrumentos que avaliem habilidades sociais com interface na

    sade mental de universitrios. Objetivou-se testar as propriedades psicomtricas de validade e fidedignidade do Questionrio de Avaliao de Habilidades Sociais, Comportamentos e Contextos para Universitrios - QHC-Universitrios. Procedeu-se a aplicao, em situao coletiva, de 609 estudantes universitrios de diferentes cursos, por meio dos seguintes instrumentos: QHC-Universitrios, Inventrio de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette), Inventrio de Depresso de Beck (BDI), Mini-Inventrio de Fobia Social (Mini-SPIN) e Entrevista Clnica Estruturada para o DSM-IV (SCID-IV). As propriedades psicomtricas foram aferidas por meio de procedimentos estatsticos, com resultados satisfatrios quanto consistncia interna e de validades de critrio, discriminativa e concorrente. A anlise fatorial isolou trs fatores para a Parte 1 (Comunicao e Afeto, Enfrentamento, Falar em Pblico) e dois fatores para a Parte 2 do instrumento (Potencialidades e Dificuldades), fornecendo escores de problemas e de habilidades. Destacam-se os indicadores psicomtricos positivos do instrumento inclusive ao se considerar predidores de sade mental, como ansiedade e depresso. O QHC-Universitrios tem se mostrado til, em pesquisas de: a) caracterizao e de levantamento quanto a influncia de variveis scio-demogrficas; b) no rastreamento de dificuldades especficas considerando os indicadores de sade mental tais como fobia social, depresso, transtorno de ansiedade generalizada, abuso de lcool/outras substncias; c) na identificao de diferenas de gnero,d) na caracterizao de repertrios relacionados ao uso de internet; e) na identificao de padres especficos para diferentes cursos de graduao (biolgicos x humanas x exatas) e anos dos cursos (iniciais x finais) e f) na comparao de grupos clnicos e no clnicos. Adicionalmente, o instrumento, quando utilizado para mensurar a efetividade e eficcia de procedimentos de interveno, tambm se mostrou vivel permitindo a identificao de mudanas comportamentais em universitrios com diagnstico de fobia social e com depresso, trazendo contribuies para a Psicologia Baseada em Evidncia. Dessa forma, o instrumento poder ser til no contexto institucional, acadmico e clnico, alm do seu uso em pesquisa. Recomenda-se a sua utilizao por profissionais psiclogos como procedimento de avaliao nos contextos de orientao acadmica para universitrios e de psicologia clnica, seja com a finalidade de triagem, seja como medida de pr e ps-interveno psicolgica.

    Palavras-chave: Habilidades sociais; universitrios; validao

    2) A AUTO AvALIAO DOS PREJUzOS fUNCIONAIS NA vIDA DE UNIvERSITRIOS COM TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIALSonia Regina Loureiro, Luciene Vaccaro de Morais Abumusse, Flvia de Lima Osrio e Jos Alexandre de Souza Crippa (FMRP-USP, Ribeiro Preto, SP)

    A auto avaliao dos prejuzos funcionais na vida de universitrios com transtorno de ansiedade social. O Transtorno de Ansiedade Social (TAS) caracteriza-se pelo medo persistente de situaes sociais ou de desempenho, estando associado a prejuzos nas principais atividades que organizam e sustentam o cotidiano, tais como as atividades sociais, os relacionamentos, as atividades acadmicas, profissionais, de lazer e de interesse. Dada a sua especificidade tem-se uma carncia de instrumentos aferidos que avaliem esses prejuzos. Objetivou-se caracterizar os prejuzos funcionais relacionados ansiedade social e apresentar as qualidades psicomtricas relacionadas fidedignidade e a validade da escala de auto avaliao de prejuzos funcionais, Liebowitz Disablity Self-Rating Scale, aplicada em uma populao de universitrios. Participaram do estudo de comparao entre grupos 173 universitrios brasileiros (TAS = 84 e No TAS = 89), de ambos os sexos, com idade entre 17 e 35 anos, matriculados em uma universidade pblica e uma privada, sistematicamente diagnosticados por meio do Social Phobia Inventory (SPIN) e da Entrevista Clnica Estruturada para o DSM-IV. A escala de prejuzos funcionais constituda por onze domnios: abuso de

  • 21

    lcool, abuso de drogas, distrbios do humor, escola, trabalho, famlia, casamento/namoro, amizade, outros interesses, atividades da vida diria, comportamento suicida. Os itens so avaliados em uma escala tipo Likert, onde os prejuzos so graduados de 0 a 3 pontos, tendo por referncia a pontuao zero quando da ausncia de limite associado ao TAS e pontuao trs, quando da avaliao de grave prejuzo. Procedeu-se, em uma primeira etapa, traduo e adaptao do instrumento, denominado Escala de Liebowitz para auto avaliao dos prejuzos funcionais (ELAPF), atendendo s recomendaes tcnicas especficas relativas a tradutores independentes, retro traduo e validao de face, e em uma segunda etapa, a escala foi aferida quanto a sua fidedignidade e validade, por meio da avaliao de estudantes universitrios. Os dados foram codificados e os grupos comparados por teste estatsticos (p 0,05). O grupo TAS apresentou, com significncia estatstica, mais prejuzos funcionais quando comparado ao grupo No TAS, especificamente quanto aos relacionamentos sociais, familiares, afetivos, na capacidade de manter o bom humor, as atividades de trabalho e de interesse. Tais prejuzos foram relatados como mais graves ao longo da vida, quando comparados s duas ltimas semanas. A escala, para o grupo TAS, apresentou, consistncia interna de 0,85 no curso da vida e 0,83 nas duas ltimas semanas, avaliado por meio do alfa de Cronbach. Na anlise dos componentes principais foram extrados trs fatores para o parmetro temporal curso da vida e dois fatores para o parmetro temporal duas ltimas semanas. Tais fatores mostraram que para a avaliao dos prejuzos funcionais relacionados ao TAS, os principais indicadores a serem avaliadas so relativos aos relacionamentos e ao desempenho em atividades. Considera-se que a escala apresentou boas qualidades psicomtricas, podendo contribuir para a avaliao dos prejuzos funcionais associados ansiedade social apresentada por universitrios, favorecendo a avaliao da efetividade e eficcia de procedimentos de interveno.

    Palavras-chave: ansiedade social, universitrios, validade.

    3) HABILIDADES SOCIAIS E vIvNCIA ACADMICA DE ESTUDANTES UNIvERSITRIOSAdriana Benevides Soares (Universo, Niteri e UERJ, RJ), Luciana Mouro (Universo, Niteri, RJ), Accia Aparecida Angeli dos Santos (USF, SP) e Thatiana Valory dos Santos Mello (Universidade Estcio de S, RJ)

    Habilidades sociais e vivncia acadmica de estudantes universitrios. Na conjuntura atual, a massificao do ensino superior uma realidade inquestionvel, com expressivo aumento do nmero de estudantes. Em consequncia disso, tambm tem se ampliado o interesse por estudar o pblico universitrio e alguns aspectos a ele relacionados, tais como a capacidade de adaptao vida universitria e as habilidades sociais dos estudantes. Assim, os estudos sobre o estudante universitrio e sua adaptao ao ensino superior tm sido crescentes desde o surgimento dos primeiros modelos tericos explicativos e de autores subsequentes que adotaram o modelo para compreender o problema da evaso de alunos. Este estudo teve como objetivo caracterizar os universitrios com relao s habilidades sociais e integrao acadmica, discutindo a correlao entre tais variveis e comparando diferenas por gnero e curso. Participaram 202 alunos de dois tipos de curso, com idades entre 16 e 49 anos (M=23; DP= 6), sendo 76% do sexo masculino, que responderam ao Questionrio de Vivncia Acadmica verso reduzida (QVA-r), Escala de Avaliao da Vida Acadmica (EAVA) e Inventrio de Habilidades Sociais (IHS). Ainda que seja importante lembrar que a competncia social est relacionada capacidade favorvel de se adaptar a situaes sociais novas e interagir com outras pessoas, sendo considerada um fator de proteo ao indivduo no enfrentamento de situaes estressantes que podem resultar do ingresso em um novo ambiente as correlaes encontradas foram em grande parte fracas ou ainda inexistentes. Estudos com amostras de estudantes peculiares, com predominncia em um curso ou em gnero ou no tipo de instituio podem ter tido seus resultados em maior ou menor grau afetas

  • 22

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais pelo gnero, pelo tipo de instituio. O fato de a amostra do estudo ter tido um nmero maior de respondentes do sexo masculino e alunos do curso de graduao em computao um

    aspecto que merece ser analisado com ateno. Estudos anteriores que usaram os mesmos instrumentos mostram que, em relao ao gnero, no h diferenas significativas no estudo original de validao da EAVA e tampouco no estudo original portugus do QVA-r. Contudo existem resultados trabalho que apontam que os estudantes do sexo feminino apresentam resultados significativamente mais favorveis nas dimenses carreira, interpessoal e estudo do QVA-r, assim como em seu escore geral. No que concerne o IHS (diferenas significativas tm sido apontadas em alunos do ensino fundamental e entre estudantes universitrios. No caso dos estudantes universitrios verifica-se mdias mais elevadas para habilidades de enfrentamento com risco para os homens e auto-afirmao na expresso de afetos positivos para as mulheres reafirmando um capital cultural reforado historicamente de que homens so mais valorizados por sua assertividade e as mulheres por sua afetividade.

    Palavras-chave: estudantes universitrios, adaptao acadmica, habilidades sociais

    02 Simpsio

    ADOLESCNCIA, JUvENTUDE E RELACIONAMENTOS INTERPESSOAIS.Coordenadora: Vanessa B. R. Leme (Universo, Niteri, RJ).

    A qualidade dos relacionamentos interpessoais configura-se com um importante indicador de sade mental e fsica, tanto na adolescncia quanto na idade adulta. Estudos tm indicado o impacto positivo das habilidades sociais em diversos aspectos do desenvolvimento psicossocial de adolescentes e jovens de diferentes contextos socioculturais. Desse modo, apresenta-se, neste simpsio, trs estudos com delineamentos transversais e correlacionais que tm como objetivo geral investigar algumas variveis (tais como bem-estar psicolgico, solidariedade intergeracional, empatia e positividade) associadas ao desenvolvimento interpessoal e s habilidades sociais na adolescncia e durante transio para a vida adulta. O primeiro estudo analisa a dinmica entre alguns mecanismos de risco (separao conjugal e prticas parentais negativas) e de proteo (habilidades sociais, autoeficcia e resilincia) no bem-estar psicolgico de adolescentes de diferentes configuraes familiares. O segundo estudo apresenta os resultados de duas pesquisas, realizadas com adolescentes e adultos emergentes portugueses. A primeira tem por objetivo investigar o impacto da qualidade da relao pais-filhos e das habilidades sociais sobre a satisfao de vida e solidariedade intergeracional. A segunda pesquisa investigou as influncias da empatia e dos cinco fatores da personalidade sobre a solidariedade intergeracional e satisfao com vida. O ltimo estudo descreve nveis de Positividade com jovens e adultos de diversas regies brasileiras. Discute-se as implicaes terico-prticas para o campo das habilidades sociais, acerca da possibilidade de se investigar variveis relacionadas ao desenvolvimento positivo do adolescente e do jovem em diferentes contextos socioculturais.

    1) BEM-ESTAR PSICOLgICO NA ADOLESCNCIA: IMPACTO DA SEPARAO CONJUgAL, PRTICAS PARENTAIS, HABILIDADES SOCIAIS, AUTOEfICCIA E RESILINCIA. Vanessa B. R. Leme (Universo, Niteri, RJ), Zilda A. P. Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP) e Susana Coimbra (FPCEUP, Porto, Portugal).

    A literatura sobre separao e recasamento indica que tais eventos podem ser considerados como mecanismos de risco para toda a famlia. Entretanto, alguns estudos indicam que os efeitos das transies familiares sobre dimenses do desenvolvimento dos filhos, so indiretos e mediados por mecanismos de proteo, tais como prticas parentais positivas, habilidades sociais, autoeficcia e resilincia. A partir da Teoria Bioecolgica do Desenvolvimento Humano,

  • 23

    o objetivo do estudo foi investigar o ajuste de um modelo de resilincia e vulnerabilidade, identificando os efeitos diretos e indiretos dos mecanismos de risco (separao conjugal e prticas educativas negativas) e dos mecanismos de proteo (prticas educativas positivas, habilidades sociais, autoeficcia e resilincia) sobre o bem-estar psicolgico em adolescentes. Participaram da pesquisa 477 adolescentes de famlias nucleares, monoparentais e recasadas. Os alunos (53,7% do sexo feminino, idade entre 13 e 17 anos) frequentavam o primeiro ano e o segundo ano do Ensino Mdio de escolas estaduais pblicas de uma cidade do Estado de Minas Gerais. A pesquisa foi aprovada por Comit de tica em Pesquisa com seres Humano. Aps a assinatura do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido pelo responsvel dos adolescentes, os dados foram coletados com os alunos de forma co letiva, nas salas de aula das escolas. Os participantes responderam aos seguintes instrumentos: a) Questionrio sobre caracterizao familiar e nvel socioeconmico; b) Inventrio de Estilos Parentais (IEP); c) Inventrio de Habilidades Sociais para Adolescentes (IHSA-Del-Prette); d) Escala de Autoeficcia Generalizada (EAG); e) Escala de Resilincia (ER); f) Escala de Bem-estar Psicolgico (EBEP). Os indicadores de ajustamento global, obtidos por meio da Anlise de Trajetrias (Path Analysis) para o modelo de resilincia e vulnerabilidade foram aceitveis. Os resultados indicaram que a configurao familiar no afetou o bem-estar psicolgico dos adolescentes de diferentes configuraes familiares. J as prticas educativas negativas afetaram indiretamente o bem-estar psicolgico dos adolescentes. Os resultados sugeriram a importncia do papel mediador das habilidades sociais, da autoeficcia e da resilincia sobre o bem-estar psicolgico dos adolescentes. As habilidades sociais foram um preditor robusto e correlacionaram positivamente com autoeficcia e com a resilincia dos adolescentes. As variveis do modelo contriburam para explicar 50% da varincia do bem-estar psicolgico dos adolescentes. O estudo sinalizou que separao parental no tem impacto negativo sobre o bem-estar psicolgico dos filhos, e evidenciou o poder preditivo dos mecanismos de proteo investigados que podem ser utilizados em programas de Treinamento em Habilidades Sociais. A pesquisa destacou a importncia de investigar a separao conjugal no apenas como mecanismo de risco, mas tambm como oportunidade para gerar recursos individuais e sociais que podem ajudar a enfrentar os desafios trazidos pelas transies familiares.

    Palavras-chave: Separao conjugal; adolescncia; habilidades sociais.

    2) SOLIDARIEDADE INTERgERACIONAL, BEM-ESTAR E HABILIDADES SOCIAIS EM ADOLESCENTES E JOvENS. Susana Coimbra (FPCEUP, Porto, Portugal), Vanessa B. R. Leme (Universo, Niteri, RJ), Patrcio Costa (FPCEUP, Porto, Portugal), Raquel Barbosa (FPCEUP, Porto, Portugal), Anne Marie Fontaine (FPCEUP, Porto, Portugal) e Zilda A. P. Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP).

    As alteraes demogrficas e culturais observadas nas ltimas dcadas tm implicaes no modo como os jovens antecipam e fazem a sua transio para a vida adulta. Estas so particularmente observveis em pases que partilham valores familistas e/ou que sofrem o impacto da crise mundial, como o caso de Portugal. Os jovens usufruem de nveis mais elevados e prolongados de apoio por parte dos seus pais. As expectativas de retribuio de apoio so, contudo, baixas na maioria dos pases ocidentais, devido a dois fatores essenciais. Por um lado, no esperada uma melhoria das condies de vida para a nova gerao. Por outro lado, uma gerao caracterizada na literatura como possuindo nveis mais elevados de narcisismo e individual ismo e nveis mais baixos de envolvimento cvico ou de preocupao com os outros. Os resultados empricos relativos relao entre solidariedade e bem-estar no so consensuais. Os estudos realizados, sobretudo com idosos e os seus filhos adultos, indicam que receber ajuda aumenta os nveis de bem-estar, enquanto que dar ajuda diminui, sobretudo quando constitui um fardo resultante do efeito cumulativo com outras exigncias profissionais e familiares. Contudo, nalgumas situaes, receber ajuda tambm pode ser

  • 24

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais interpretado como sinal de pouca autonomia e dar ajuda como uma oportunidade de retribuir o apoio anteriormente recebido. Neste contexto, parece ser importante analisar os padres de

    solidariedade intergeracional dos jovens, o seu impacto no bem-estar e como estas relaes so mediadas pela qualidade das relaes familiares e pelas caractersticas pessoais dos jovens, em particular as suas habilidades sociais. Propomo-nos, neste simpsio, a apresentar os resultados de dois estudos realizados pela nossa equipe. Num primeiro estudo, comparativo com o realizado no contexto brasileiro, analismos, junto a uma amostra de 256 adolescentes e adultos emergentes com diferentes configuraes familiares, o valor preditivo da qualidade da relao com os pais e das habilidades sociais em relao satisfao com a vida e solidariedade intergeracional. Num segundo estudo, com 162 estudantes do 1. ano de Psicologia, analismos o valor preditivo da empatia e dos cinco fatores da personalidade em relao solidariedade intergeracional, satisfao com a vida e sade mental. Os resultados indicam que, contrariamente ao esperado, os jovens tencionam dar mais ajuda aos seus pais do que a que recebem atualmente deles. No primeiro estudo, a satisfao com a relao com os pais prediz tanto ao apoio me, como o apoio ao pai, sendo este ltimo tambm predito pelas habilidades sociais de civilidade e abordagem afectiva. A satisfao com a relao com os pais prediz tambm, em conjunto com a desenvoltura social, a satisfao com a vida. No segundo estudo, a empatia, nas suas dimenses de preocupao emptica e tomada de perspectiva, constitui a melhor preditora da solidariedade intergeracional em relao me, enquanto que a personalidade, nas suas dimenses de extroverso e abertura, a melhor preditora da solidariedade intergeracional em relao ao pai. O neuroticismo revela-se preditivo tanto da sade mental, como da satisfao com a vida.

    Palavras-chave: Transio para a vida adulta; solidariedade intergeracional; habilidades sociais

    3) NvEIS DE POSITIvIDADE EM UMA AMOSTRA DE JOvENS ADULTOS BRASILEIROS.

    Juliane Callegaro Borsa (PUC, RJ), Bruno Figueiredo Damsio (UFRGS, RS) e Silvia Helena Koller (UFRGS, RS).

    Nveis de positividade em uma amostra de jovens adultos brasileiros. A Positividade entendida como uma propenso do indivduo para avaliar positivamente os diversos aspectos da sua vida. Envolve caractersticas como autoestima, satisfao com a vida, otimismo e confiana nas pessoas. A Positividade surge como um importante construto da Psicologia Positiva devido ao fato de que a predisposio para enxergar como bons os mais diversos aspectos da vida influencia o comportamento dos indivduos, suas relaes bem como as suas reaes frente a situaes estressoras. O presente estudo teve por objetivo avaliar os niveis de Positividade em uma amostra composta por brasileiros oriundos de 21 estados brasileiros. Participaram da pesquisa 730 indivduos de ambos os sexos (65% mulheres), com idades entre 17 a 70 anos (M = 31,0 anos; DP = 11,43). A coleta de dados foi realizada por meio de uma plataforma em formato de website para pesquisas online. Os dados foram coletados por meio da Escala de Positividade (EP) e uma ficha sociodemogrfica. Correlaes de Spearman foram conduzidas com o objetivo de avaliar a relao entre os nveis de positividade dos participantes e as variveis idade, nvel socioeconmico e nvel educacional. Anlises multivariadas de varincia foram realizadas com objetivo de avaliar possveis diferenas de nveis de positividade quanto ao gnero, estado civil (solteiros, casados, divorciados, em relacionamento estvel e vivendo juntos), parentalidade (ter ou no ter filhos), espiritualidade (ter ou no ter religio ou crena) e status ocupacional (estar ou no estar trabalhando). A MANOVA foi realizada utilizando o mtodo bootstrapping para correo da no-normalidade da distribuio amostral. Os nveis de Positividade apresentaram correlaes positivas e significativas com a idade (r = 0,13, p < 0,001), o nvel educacional (r = 0,15, p < 0,001) e

  • 25

    o nvel socioeconmico (r = 0,11, p < 0,001). Nenhuma diferena foi encontrada entre sexo [F (1, 670) = 0,215, p = 0,64], parentalidade [F (1, 670) = 0,242, p = 0,62] e espiritualidade [F (1, 670) = 0,808, p = 0,37]. Efeitos pouco significativos foram encontrados para o status ocupacional [F (2, 670) = 3,287, p < 0,05; 2 = 0,01] e o estado civil [F (4,670) = 3,873, p < 0,01; 2 = 0,02]. Pessoas empregadas e casadas apresentaram nveis mais elevados de Positividade quando comparadas s pessoas desempregadas, solteiras e divorciadas, respectivamente. Os resultados indicam que os nveis de Positividade so relativamente independentes das variveis sociodemogrficas avaliadas. Uma possvel justificativa para estes achados que a Positividade uma caracterstica mais associada ao temperamento e personalidade do que aos aspectos situacionais.

    Palavras-chave: Avaliao Psicolgica, Positividade, Psicologia Positiva

    03 Simpsio

    (RE) DESCOBRINDO CONCEITOS NO CAMPO DAS HABILIDADES SOCIAIS: UMA ANLISE CONCEITUAL DAS HABILIDADES SOCIAIS, COMPETNCIA SOCIAL, AUTOMONITORIA E HABILIDADES SOCIAIS PROfISSIONAIS.Coordenadora: Talita Pereira Dias (UFSCar, So Carlos, SP).

    O campo terico-prtico das habilidades sociais apresenta contribuies de diferentes abordagens, de modo que as definies de seus conceitos so influenciadas por essa diversidade terica. Alm de ser uma rea com mltiplas abordagens, por se tratar de um campo de pesquisa e interveno ainda jovem na tambm jovem cincia da Psicologia, conceitos antigos podem ser revisados e rede finidos, assim como podem surgir novos conceitos com o desafio de serem definidos operacionalmente. No obstante seja reconhecida a importncia do desenvolvimento no mbito terico e conceitual na rea das Habilidades Sociais, pode-se considerar que os esforos nessa direo ainda so escassos por motivos diversos. Entretanto falta de iniciativas em busca da superao desse desafio no o torna menos importante e necessrio, uma vez que uma rea para avanar necessita de um dilogo constante entre teoria, pesquisa e prtica, permitindo a sustentao recproca e equilibrada entre esses elementos. Considerando esses aspectos, a presente mesa redonda busca apresentar definies ou revises de conceitos fundamentais na rea de Habilidades Sociais, a saber: habilidades sociais, competncia social, automonitoria e habilidades sociais profissionais. Na primeira apresentao, busca-se analisar definies de habilidades sociais e competncia social, com base nas diferentes obras de Del Prette e Del Prette, ao longo do tempo, comparando-as entre si. Ademais, objetiva-se identificar possveis influncias de definies de outros autores importantes na rea de habilidades sociais, como McFall, Caballo, Linehan, Trower e Gresham, para as conceituaes propostas por Del Prette e Del Prette. Na segunda apresentao, abordado um termo mais atual e com um valor prtico muito importante, que envolve a especificao das habilidades sociais: o conceito habilidades sociais profissionais. O objetivo desse segundo trabalho explorar o conceito de habilidades sociais profissionais, bem como as inter-relaes com o ambiente de trabalho e as possibilidades de interveno que so ampliadas e refinadas por uma melhor definio do termo. Por fim, a ltima apresentao trata da redefinio do conceito de automonitoria e, de modo mais especfico, busca apresentar as diferentes noes associadas ao termo automonitoria, em diferentes abordagens que o utilizam, compar-las e analis-las, de modo a redefinir operacionalmente o conceito de forma coerente com a perspectiva da Anlise do Comportamento e do campo das Habilidades Sociais. A importncia das definies dos conceitos discutida em termos de suas implicaes tericas, metodolgicas, empricas e prticas. Sero abordados os desafios e as dificuldades de estudos conceituais, bem como possveis formas de super-los.

  • 26

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais 1) AUTOMONITORIA NO CAMPO DAS HABILIDADES SOCIAIS: ESPECIfICAO DE SEUS INDICADORES COMPORTAMENTAIS.

    Talita Pereira Dias (UFSCar, So Carlos, SP), Ivana Gisel Casali-Robalinho (Centro Universitrio Adventista De So Paulo, Engenheiro Coelho-SP), Almir Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP) e Zilda A. P. Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP).

    O conceito de automonitoria estudado e definido por diferentes reas e abordagens. Na rea de Psicologia, Mark Snyder foi o primeiro a adotar este termo para se referir a um fenmeno psicolgico que envolve uma sensibilidade aos comportamentos dos outros em situaes sociais e o uso dessa informao como guia para monitorar o prprio comportamento de se autoapresentar positivamente em tais situaes. Alm de se referir a um fenmeno, o conceito de automonitoria tambm vem sendo adotado para nomear um procedimento bastante empregado em intervenes comportamentais e cognitivo-comportamentais pelo qual o indivduo observa e registra aspectos sobre si mesmo e interaes com eventos ambientais Ainda, no campo das Habilidades Sociais, h mais de uma dcada, a automonitoria foi definida como uma habilidade fundamental para o desempenho de comportamentos socialmente competentes. De modo mais especifico, definida como uma habilidade metacognitiva pela qual o indivduo observa, regula, interpreta os prprios sentimentos, pensamentos e aes em uma interao social. Percebe-se, porm, uma escassez de estudos que a focalizem dentro do campo das habilidades sociais, representando um desafio conceitual e emprico. Entende-se que adotar esse conceito como objeto de investigao implica, previamente, delimitar e especificar o sentido em que est sendo utilizado, bem como definir os comportamentos que o caracterizam e identificar seus possveis indicadores desenvolvimentais. Considerando a importncia de contextualizar a utilizao do conceito, o presente trabalho busca apresentar as diferentes noes associadas ao termo automonitoria, compar-las e analis-las, de modo a redefinir operacionalmente o conceito de modo coerente com a perspectiva da Anlise do Comportamento e do campo das Habilidades Sociais, propondo uma especificao dos comportamentos que poderiam ser tomados como indicadores precoces dessa habilidade na infncia. Esforos nessa direo podem contribuir para investigaes desenvolvimentais da automonitoria, no sentido de rastrear comportamentos mais simples dessa habilidade complexa, provavelmente detectveis na infncia uma vez que, como qualquer outra cadeia de respostas, a automonitoria selecionada por suas consequncias e seu desenvolvimento depende das condies ambientais a que os indivduos esto expostos, podendo ser aprimorada ao longo do desenvolvimento. Com base nessa identificao e estruturao, Dias et al. (s.d) sugerem que poderiam ser planejadas diferentes vertentes de investigao sobre desenvolvimento de automonitoria na infncia, bem como intervenes voltadas para a promoo de automonitoria, o que contribuiria para o desenvolvimento de comportamentos da classe de habilidades sociais e, mais ainda, para desempenhos socialmente competentes. Implicaes positivas da investigao nessa temtica, assim como os desafios associados avalia o desse fenmeno, so explicitados na apresentao. No obstante as dificuldades inerentes a essa rea de investigao, entende-se que so desafios a serem superados por meio de procedimentos e recursos que evoquem respostas prximas do fenmeno real e/ou de seus componentes viabilizando estudos empricos e que contribuam para a compreenso do fenmeno de automonitoria enquanto conceito e objeto de avaliao e de interveno no campo de Habilidades Sociais.

    Palavras-chave: automonitoria, habilidades sociais, reviso conceitual

    2) HABILIDADES SOCIAIS E COMPETNCIA SOCIAL: ANALISANDO CONCEITOS.Camila Negreiros Cmodo (UFSCar, So Carlos, SP), Talita Pereira Dias (UFSCar, So Carlos, SP), Zilda A. P. Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP) e Almir Del Prette (UFSCar, So Carlos, SP).

    A rea das Habilidades Sociais apresenta uma diversidade conceitual ampla, que tem oferecido

  • 27

    explicaes alternativas ou complementares para os dficits e habilidades sociais. Identificam-se trs enfoques conceituais principais que esto na base desse campo terico e prtico: o enfoque operante, o da aprendizagem social e o ecltico. Essa diversidade conceitual pode ser visualizada ao se analisar definies dos termos chave da rea: diferentes autores empregam diferentes definies, e um mesmo autor pode definir diferentemente os termos no decorrer de suas obras, em decorrncia de revises e aprimoramentos. Apesar da diversidade, h tambm alguns consensos importantes na rea, os quais permitem que o campo terico-prtico das Habilidades Sociais possa ser caracterizado como tal. Conseguir identificar convergncias e diferenas quanto s definies de conceitos tem uma relevncia bastante evidente: com base na definio dos conceitos que so tomadas decises m etodolgicas (como mtodos de avaliao a serem adotados) ou prticas (como procedimentos de interveno), que iro guiar a pesquisa e a interveno nesse campo de atuao. Dessa forma, a conceituao dos termos que esto sendo investigados deve ser muito clara e especificada, principalmente em um campo com tamanha diversidade conceitual. Considerando esses aspectos, o presente trabalho busca apresentar uma anlise das definies de habilidades sociais e competncia social, tomando como base as diferentes obras de Del Prette e Del Prette, comparando-as ao longo do tempo. Adicionalmente o trabalho pretende identificar possveis influncias de definies de outros autores importantes na rea de habilidades sociais, como Richard M. McFall, Caballo, Linehan, Trower e Gresham. Para tanto, foi feita uma reviso dos trabalhos dos autores em questo, identificando-se as definies de cada um deles, nas suas obras mais citadas. Primeiramente, foram analisa das as principais obras de Del Prette e Del Prette (considerando livros e artigos desde 1996 at 2011), sendo feitas comparaes entre elas, identificando as mudanas ao longo do tempo. Em seguida, foram feitas comparaes das definies de Del Prette e Del Prette com os demais autores selecionados. Com base nessas anlises, foi possvel observar diferenas importantes nas definies de habilidades sociais e competncia social ao longo das obras de Del Prette e Del Prette, provavelmente fruto de revises e aprimoramentos de conhecimentos conceituais, empricos e metodolgicos que foram ocorrendo ao longo do tempo. importante tambm ressaltar uma aproximao dos conceitos trazidos por Del Prette e Del Prette com as definies de Richard M. McFall, Frank M. Gresham e Marsha M. Linehan, e algumas divergncias com a conceituao de Vicente E. Caballo de habilidades sociais e competncia social. Entende-se que apresentar e discutir essas diferentes de finies de habilidades sociais e competncia social so cruciais para que pesquisadores e clnicos possam guiar suas prticas pautados na definio que melhor se ajusta com seu referencial terico e prtico, sabendo, entretanto, que h outras definies possveis dentro da rea das Habilidades Sociais.

    Palavras-chave: habilidades sociais, competncia social, reviso

    3) HABILIDADES SOCIAIS PROfISSIONAIS: DEfINIO E INTERRELAES. Daniele Carolina Lopes (UFSCar, So Carlos, SP).

    Atualmente, alm de habilidades tcnicas, competncias como a capacidade de trabalhar em equipe, falar em pblico, resolver problemas, tomar decises, comunicar-se adequadamente de forma emptica e assertiva, entre outros, tornaram-se fundamentais na adequao do profissional nova realidade de mercado. O preparo para alm das habilidades tericas e tcnicas que cada profisso exige fundamental para a obteno de sucesso profissional, alm de garantir qualidade de vida e diminuir o envolvimento em comportamentos de risco como abuso de substncias e lcool. Um campo terico-prtico que traz contribuies tanto para a compreenso como para a elaborao de estratgias de interveno o da Psicologia das Habilidades Sociais que tem como conceitos principais o de habilidades sociais e o de competncia social. As habilidades sociais podem ser compreendidas como um constructo descritivo de classes de respostas que, sob determinados antecedentes, apresentam alta

  • 28

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais probabilidade de reforo positivo (obteno de estimulao social desejvel) ou negativo (reduo ou eliminao de estimulao indesejvel) que contribuem para a competncia

    social. Esta, por sua vez, est relacionada funcionalidade do comportamento em relao s consequncias positivas para si e para os interlocutores envolvidos na interao (dimenso instrumental) e em relao qualidade e estabilidade das relaes com os demais, garantindo maior equilbrio de reforad ores nas relaes interpessoais (dimenso tica). Mais especificamente no contexto de trabalho, pode-se entender que as habilidades sociais profissionais so aquelas que atendem s diferentes demandas interpessoais do ambiente de trabalho objetivando o cumprimento de metas, a preservao do bem estar da equipe e o respeito aos direitos de cada um. Entre as habilidades sociais profissionais pode-se destacar: coordenar grupo, falar em pblico, resolver problemas, tomar decises e mediar conflitos. A aquisio, desempenho e mesmo proficincia das habilidades sociais profissionais requer que outras habilidades sociais tenham sido aprendidas por se caracterizarem como pr-requisitos para as profissionais como o caso das habilidades sociais de comunicao, empatia, assertivas. Ao se planejar programas de promoo de habilidades sociais, por exemplo, as habilidades sociais profissionais so arranjadas de forma a serem as ltimas ensinadas. De qualquer modo, independentemente do contexto de trabalho ou da prpria profisso, as habilidades sociais esto associadas a maior qualidade de vida, melhor sade fsica e mental, sucesso profissional e maior realizao pessoal. Entretanto, especificamente para algumas profisses, as habilidades sociais profissionais esto associadas a melhores avaliaes deste profissional como lder. Sendo assim, considerando que o mercado de trabalho exige habilidades sociais e competncia social de seus profissionais e que cada vez mais os atributos pessoais e comportamentos esto se tornando fatores decisivos na contratao e progresso na carreira, torna-se fundamental que se planeje intervenes que contemplem ou que estejam focadas nas habilidades sociais profissionais. O objetivo desta apresentao ser explorar o conceito de habilidades sociais profissionais e as inter-relaes com o ambiente de trabalho e possibilidades de interveno.

    Palavras-chave: conceito, trabalho, habilidades sociais profissionais

    06 Mesa

    DfICITS EM HABILIDADES SOCIAIS E CONSUMO DE LCOOL, CRACk E TABACO. Coordenadora: Margareth da Silva Oliveira (PUC-RS, RS).

    A literatura afirma que dficits de habilidades sociais impactam negativamente as relaes interpessoais, estando geralmente associados a dificuldades na relao com outras pessoas e podendo ser um fator que predispe os sujeitos a desenvolverem distrbios psicolgicos. Com isto, a inadequao social podem ser considerada tanto como consequncias como quanto sintomas de psicopatologia, estando associadas tambm a comportamentos disfuncionais como o uso abusivo de lcool e outras drogas. Alguns indivduos recorreriam ao consumo de lcool e outras drogas como forma de amenizar a situao estressante devido a indisponibilidade de outros recursos que no envolvam o consumo destas substncias para lidar com determinadas situaes. Buscam no uso das substncias melhorar a capacidade de interao com seus pares, sentindo-se mais sociveis. Enquanto os dficits de habilidades sociais so considerados um fator de risco para o uso e a dependncia de lcool e outras drogas, um repertrio satisfatrio destas torna-se um fator de proteo, sido descrito como uma das possveis variveis requeridas para abstinncia, estando associadas as habilidades de enfrentamento. Um bom repertrio de habilidades sociais, nesta perspectiva, faria com que o indivduo aumentasse a probabilidade de prevenir situaes de risco ou enfrent-las sem consumir as substncias. Essas habilidades

  • 29

    utilizadas para enfrentar situaes de alto risco para o consumo de lcool e outras drogas, tais como habilidades de resoluo de problemas, gerenciamento de emoes, manejo do estresse, assertividade, entre outras, so apontadas como uma classe de habilidades especficas chamadas habilidades de enfrentamento. Considerando que habilidades de enfrentamento incluem habilidades sociais alguns estudiosos da rea a consideram sinnimos. Nas ltimas dcadas pesquisas vm buscando evidncias de que nveis menores de consumo de lcool e outras drogas podem estar relacionados as habilidades sociais. No Brasil, alguns estudos da rea de transtornos associados ao uso de substncias psicoativas como lcool e outras drogas, vm pesquisando a relao entre uso, dependncia de substncias e possveis dficits nas habilidades sociais de tais indivduos. O objetivo desta mesa apresentar trs estudos sobre habilidades sociais em diferentes classes de substncias, comparando os resultados encontrados para propiciar um debate sobre os achados e possveis estratgias a serem traadas para enfrentamento destes quadros clnicos. O primeiro estudo a ser apresentado teve como objetivo verificar a associao entre habilidades sociais, ansiedade e depresso em tabagistas e no tabagistas a partir da compreenso dos comportamentos de interao social, a fim de investigar associao entre estas variveis. O segundo estudo investigou a presena de Transtorno de Ansiedade Social em sujeitos com quadro clnico de Dependncia de lcool, buscando identificar a presena de dficits em habilidades sociais. J o terceiro estudo, trata-se de um estudo transversal e apresenta condies associadas a escores deficitrios no Inventrio de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) entre usurios de crack. Os achados destes estudos evidenciam a importncia do desenvolvimento de mais pesquisas que investiguem as relaes dos dficits em habilidades sociais e outras variveis, que possam servir como base no desenvolvimento de programas de Treinamentos de Habilidades Sociais especficos para a populao de dependentes de lcool e outras drogas.

    1) HABILIDADE SOCIAIS E ANSIEDADE SOCIAL EM TABAgISTAS. Margareth da Silva Oliveira (PUC-RS, RS) e Viviane Samoel Rodrigues (PUC-RS, RS e Univates, Lajeado-RS).

    As pessoas que apresentam baixo repertrio de habilidades sociais demonstram dificuldades de enfrentar situaes e de serem assertivas. Essas pessoas buscam no uso de substncias psicoativas uma forma de se tornarem mais sociveis e com um poder maior de interao social. Segundo a organizao mundial da sade, fumar a principal causa de morte em todo o mundo, afetando aproximadamente 1, 2 milhes de pessoas. Tabagistas que apresentam baixa competncia social, situaes de estresse, enfrentamento de situaes de risco, baixa autoestima e ansiedade tendem a usar o cigarro para enfrentar a vida diria, presses e conflitos. O termo habilidade social inicialmente foi considerado sinnimo de comportamento assertivo. Dessa forma, era denominado comportamento interpessoal que envolve uma expresso apropriada e relativamente direta de pensamentos e sentimentos. A partir de meados da dcada de 70, este termo passou a ser utilizado de uma forma mais abrangente envolvendo fatores como: habilidades de comunicao, interao social, resoluo de problemas e defesa dos prprios direitos. Atualmente o critrio utilizado para descrever habilidades sociais, embora no exista uma definio consistente, a expresso adequada de sentimentos, opinies e atitudes diante de cada situao social. Este estudo teve o objetivo de verificar a associao entre habilidades sociais, ansiedade e depresso em tabagistas e no tabagistas a partir da compreenso dos comportamentos de interao social, a fim de investigar se existe associao. Foram utilizados cinco instrumentos nessa avaliao: ficha de dados sociodemogrficos, Teste de Fagerstrom, Inventrio de Habilidades Sociais IHS-Del-Prette; Cuestinrio de Interacion Social- CISOA-82, Inventrio de depresso e ansiedade de Beck. O total da amostra constitui-se de 182 sujeitos, sendo 90 tabagistas e 92 no tabagistas, com idades entre 20 e 60 anos e escolaridade mnima de 5 srie do ensino fundamental. Foi um estudo quantitativo, transversal, observacional, de comparao entre dois

  • 30

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais grupos. Os achados mostraram diferenas significativas na avaliao da presena de sintomas de ansiedade, com maiores prejuzos no grupo de tabagistas (p=0,006). O grupo de tabagistas

    apresentou um dficit significativo no fator 4 Interao com desconhecidos (p=0,018) e no fator 5 Estar em evidncia e ser o centro das atenes (p=0,029), do CISO-A82, entretanto no se encontrou nenhuma diferena significativa entre tabagistas e no tabagistas nem nos fatores e nem na escala total do IHS-Del-Prette. Dessa forma, possvel concluir que os tabagistas apresentam mais ansiedade que os no tabagistas em duas dimenses sociais (dificuldade na interao com desconhecidos e quando so o centro das atenes, mas no apresentam diferenas significativas em suas habilidades sociais).

    Palavras-chave: tabagismo, habilidade social, ansiedade social.

    2) CONSUMO DE CRACk E HABILIDADES SOCIAIS. Leda Rbia Corbulim Maurina (PUC-RS, RS e IMED, Passo Fundo, RS), Margareth da Silva Oliveira (PUC-RS, RS), Vanessa Andina Teixeira (UNISINOS, So Leopoldo, RS) e Rogrio Lessa Horta (UNISINOS, So Leopoldo, RS).

    Este estudo apresenta condies associadas a escores deficitrios no Inventrio de Habilidades Sociais (IHS-Del-Prette) entre usurios de crack.Trata-se de um estudo transversal, com 519 usurios de crack da regio metropolitana de Porto Alegre (RS) e amostragem em bola de neve. Foi considerado deficitrio o escore igual ou menor que o percentil 36 na padronizao do IHS-Del-Prette. Os dados foram submetidos a regresso de Poisson robusta e as variveis independentes foram includas anlise bruta quando em associao com o desfecho at p

  • 31

    incluso da avaliao de HS na chegada dos usurios de crack aos servios de sade.

    Palavras-chave: crack, habilidades sociais, vulnerabilidades

    3) DfICITS EM HABILIDADES SOCIAIS, TRANSTORNO DE ANSIEDADE SOCIAL E DEPENDNCIA DE LCOOL.

    Marcia Fortes Wagner (Faculdade Meridional, Passo Fundo, RS) e Margareth da Silva Oliveira (PUC-RS, RS).

    Problemas psicolgicos afetam a qualidade das relaes interpessoais, estando relacionados a dficits em habilidades sociais e competncia social. Pesquisas apontam que indivduos com timidez e isolamento social apresentam um repertrio pobre de habilidades sociais, alm de dficits na conversao, na expresso e nas interaes, demonstrando insegurana e desconforto nos contatos sociais. Habilidades sociais ou comportamento socialmente hbil so conceitos que podem ser compreendidos como um conjunto de comportamentos emitidos por um indivduo em um contexto interpessoal, expressando sentimentos, atitudes, desejos, opinies ou direitos desse indivduo de modo adequado situao, bem como respeitando esses comportamentos nos demais. No caso especfico dos Transtornos Associados ao Uso de Substncias, a literatura afirma que possvel evidenciar a existncia de dficits em habilidades sociais, entre os quais, o enfrentamento de situaes de risco autoestima e a resoluo de problemas, propiciando com que alguns indivduos faam uso do lcool e outras drogas com frequncia para enfrentar alguma situao difcil, o que pode ser considerado um fator de risco para a dependncia. Este estudo investigou a presena de Transtorno de Ansiedade Social em sujeitos com quadro clnico de Dependncia de lcool, buscando identificar a presena de dficit its em habilidades sociais. A amostra foi constituda de 101 sujeitos dependentes de lcool. Os instrumentos utilizados foram Ficha de dados sociodemogrficos para caracterizao da amostra, Questionrio de Ansiedade Social para Adultos / CASOA30 para identificar a presena de ansiedade social e ShortForm Alcohol Dependence Data / SADD, com o objetivo de avaliar o nvel de gravidade da dependncia de lcool. O estudo foi aprovado pelo Comit de tica em Pesquisa da Pontifcia Universidade Catlica do Rio Grande do Sul. As informaes coletadas foram organizadas e processadas no software Statistical Package for the Social Sciences, verso 17.0. A idade mdia dos participantes foi de 46,45 anos (DP=8,66), com uma variao entre 23 a 59 anos. Do total da amostra (n= 101), a maioria era do sexo masculino, perfazendo 84,2% da amostra (n=85), enquanto somente 15,8% (n= 16) era do sexo feminino. Em relao ocupao, a maioria, perfazendo 69,3% (n=70) da amostra so trabalhadores sem carreira universitria. Quanto gravidade da dependncia, a maioria, ou seja, 67,3% (n=68) apresentaram ndice grave de dependncia do lcool, enquanto 26,7% (n=27) grau moderado e 5,9% (n=6) grau leve. Em relao presena de Transtorno de Ansiedade Social, 29,7% (n=30) da amostra total tinha TAS especfico ou no generalizado, 13,9% (n=14) TAS generalizado e 56,4% (n=57) no apresentaram sintomas deste quadro clnico. Conclui-se com este estudo que pode existir uma comorbidade da Dependncia de lcool com o Transtorno de Ansiedade Social, sugerindo a presena de dficits em habilidades sociais em sujeitos alcoolistas.

    Palavras-chave: Habilidades Sociais, Transtorno de Ansiedade Social, Dependncia de lcool

  • 32

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais 13h30m-15h30m

    Minicurso 01

    A AvALIAO DE PROBLEMAS EMOCIONAIS E DE INTERAO DE CRIANAS E ADOLESCENTES. Juliane Callegaro Borsa (PUC-Rio, RJ).

    A infncia e a adolescncia so perodos caracterizados por importantes aquisies cognitivas, sociais e emocionais. J nos primeiros anos de vida, a criana aprende a interagir com seus cuidadores e a reagir diante s diferentes demandas do contexto. A perspectiva sistmica do desenvolvimento humano entende que as caractersticas emocionais e de interao so produtos da influncia de diferentes variveis individuais e contextuais. As emoes configuram-se como importantes mediadores das funes comunicativas e sociais e exercem importante influncia na qualidade das interaes de crianas e adolescentes com adultos e pares. Indivduos emocionalmente sadios tendem a responder s contingncias ambientais e interpessoais de maneira mais adaptada. J aqueles que possuem problemas emocionais tendero a se comportar de forma menos adaptada ao contexto. Diferentes estudos apontam para a alta prevalncia de problemas emocionais e de interao em crianas e adolescentes em geral e, especialmente entre aqueles que vivem em situao de vulnerabilidade social. Uma parte significativa da clientela infanto-juvenil encaminhada aos servios de sade mental apresenta dificuldades de interagir com pares e adultos e apresenta importantes prejuzos sociais e emocionais. Dentre as queixas mais frequentes esto a agressividade, as condutas opositoras, a impulsividade, a intolerncia frustrao e a ansiedade. Neste sentido, a avaliao psicolgica configura-se como uma prtica importante, no s para a investigao destes sintomas e caractersticas como, tambm, para a preveno de problemas futuros, por meio de encaminhamentos mais assertivos que aumentem as chances de adeso e de efetividade da interveno. No processo de avaliao psicolgica de crianas e adolescentes com problemas emocionais e de interao podem ser utilizados diferentes ferramentas para coleta de dados como, por exemplo, as tcnicas projetivas, os testes psicomtricos e outros procedimentos menos estruturados, como as entrevistas e as tcnicas grficas. Para garantir a efetividade do processo, importante que o psiclogo saiba escolher as ferramentas adequadas para que a avaliao psicolgica seja, de fato, efetiva. O presente curso tem como objetivo apresentar aos psiclogos que atuam no contexto clnico os procedimentos e recursos possveis na avaliao dos problemas emocionais e de interao de crianas e adolescentes. Sero apresentados os diferentes testes e tcnicas disponveis para uso no contexto da avaliao psicolgica clnica e sero enfatizadas suas caractersticas, bem como as vantagens e desvantagens da sua aplicao. Ser dado especial destaque s tcnicas grficas, uma vez que estas se configuram como recursos ricos e teis para a avaliao de crianas e adolescentes. Casos clnicos sero apresentados para ilustrar a aplicabilidade das tcnicas grficas, especialmente no que se refere aos indicadores de problemas emocionais e de interao presentes nos desenhos.

    Palavras-chave: Avaliao Psicolgica; Emoes; Interao

    Minicurso 02

    DESENvOLvIMENTO DE HABILIDADES DE SOLUO DE PROBLEMAS INTERPESSOAIS EM CRIANASLuciana Carla dos Santos Elias (FFCLRP, Ribeiro Preto, SP).

    O desenvolvimento, segundo a teoria da psicopatologia do desenvolvimento, o resultado de interaes entre fatores genticos, psicolgicos e sociais em um contexto de suporte ambiental; dentro desse contexto fatores constitucionais ou ambientais podem servir como variveis de

  • 33

    vulnerabilidade ou proteo ao indivduo, podendo afetar sua trajetria. No decorrer da vida, novas e diferentes tarefas devem ser enfrentadas e cumpridas, promovendo a continuidade do desenvolvimento de maneira saudvel. Dentre as tarefas centrais na meninice temos o desempenho acadmico, os relacionamentos sociais e a capacidade de seguir regras. Sabe-se que o cumprimento dessas tarefas decorre da interao entre o indivduo e ambiente, entretanto, quando no cumpridas, pode instalar-se uma situao de risco. Contrrio a fatores de risco salientes na meninice como problemas no rendimento escolar e de socializao, existem os fatores de proteo que podem pertencer ao prprio indivduo como ao ambiente com o qual interage. Dentro dos fatores de proteo pertencentes ao ambiente, a famlia e a escola desempenham papeis importantes; j com relao aos pertencentes prpria criana as habilidades sociais (HS) merecem destaque e entre essas as habilidades de soluo de problemas interpessoais (HSPI), que so a nfase desse trabalho. A literatura aponta que a aquisio de HS na infncia pode se constituir em um fator de proteo, estabelecido medida, que o comportamento socialmente habilidoso favorece a obteno de reforadores sociais importantes. Diferentes estudos tem sinalizado a estreita relao entre as HSPI e problemas de comportamento, alm do papel protetor dessas habilidades ao longo do desenvolvimento; pesquisas apontam que crianas com melhor desempenho nas HSPI mostram-se melhor ajustadas s situaes de vida, enquanto que as com dificuldades nessas habilidades frequentemente sinalizam problemas no nvel de adaptao psicossociais. Trabalhos de interveno em ambiente clnico e institucional tm sido realizados para o desenvolvimento de HS (especficas) e entre esses temos os direcionados para o desenvolvimento das HSPI, apresentando resultados motivadores. Diante desse contexto o presente minicurso tem como objetivo apresentar contedo introdutrio quanto s HSPI, no que se refere conceituao terica assim como atividades que promovam o desenvolvimento das mesmas, atravs de diferentes recursos ldicos e/ou programas especficos, tanto em ambiente clnico como institucional. Espera-se poder colaborar com a formao de alunos e jovens profissionais, no sentido de pensar em ferramentas para atuao e desenvolvimento das HSPI como fator de proteo ao desenvolvimento.

    Palavras-chave: Fatores de proteo, habilidades sociais, habilidades de soluo de problemas interpessoais

    Minicurso 03

    fOBIA SOCIAL: AvALIAO CLNICA E DE COMPORTAMENTOS DE SEgURANA. Sonia Regina Loureiro (FM-USP, Ribeiro Preto, SP).

    O estudo das habilidades sociais educativas parentais se reveste de importncia por promoverem o desenvolvimento e a aprendizagem dos filhos nas situaes de interao. Este trabalho tem trs objetivos, quanto a apresentar: (1) o Roteiro de Entrevista de Habilidades Sociais Educativas Parentais (RE-HSE-P); (2) as propriedades psicomtricas de validade e confiabilidade do RE-HSE-P; (3) resultados de estudos de caracterizao que utilizou o instrumento para diferenciar grupos com e sem problemas de comportamento;(4) apresentao de procedimentos de avaliao e de interveno; (5) resultados de procedimentos de interveno, junto a pais e cuidadores, que utilizou o RE-HSE-P como medida de avaliao. Os resultados das propriedades psicomtricas indicaram valores satisfatrios de consistncia interna e de validade e a anlise fatorial apontou dois fatores denominados interao positiva pais-filhos e interao negativa pais-filhos. Os estudos de caracterizao foram capazes, a partir do RE-HSE-P, discriminar crianas com e sem problemas de comportamento. Os estudos de intervenes conduzidos com amostras clnicas mostraram que o instrumento foi eficiente para avaliar a reduo de problemas de comportamento e de prticas educativas negativas, bem como detectou a ampliao de repertrio de habilidades sociais dos filhos e de habilidades sociais educativas parentais.

  • 34

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais Palavras-chaves: avaliao, interveno, habilidades sociais educativas, prticas educativas parentais, problemas de comportamento

    Minicurso 12

    CUIDADOS QUANTO vALIDADE INTERNA E EXTERNA DE INTERvENES EM HABILIDADES SOCIAISBrbara Carvalho Ferreira (Programa de Ps-graduao em Psicologia, UFScar); Faculdades Integradas Pitgoras e Faculdade de Sade Ibituruna - Montes Claros/MG), Daniele Carolina Lopes (Programa de Ps-graduao em Psicologia, UFScar), Talita Pereira Dias (Programa de Ps-graduao em Psicologia, UFScar) e Zilda A.P Del Prette (Programa de Ps-graduao em Psicologia, UFScar)

    Para elaborao e conduo de pesquisas envolvendo intervenes no campo terico-prtico das Habilidades Sociais (HS) torna-se necessria a produo d e indicadores de eficcia e efetividade, em termos de validade interna e externa. A validade interna depende de delineamentos de pesquisa que permitam estabelecer relao inequvoca entre os resultados do programa e as condies de interveno. A validade externa ou social depende, amplamente, de indicadores de generalizao e de manuteno do repertrio comportamental adquirido, e de seu impacto sobre a vida e o funcionamento psicossocial dos participantes. H uma diversidade de procedimentos que podem ser adotados para garantir a validade interna e externa dos estudos envolvendo pesquisa-interveno. Entre essas estratgias, podem ser destacadas: (a) escolha de um delineamento que garanta controle das variveis intervenientes; (b) realizao de estudo piloto do programa de interveno e dos procedimentos de coleta; (c) avaliao multimodal com diferentes informantes e mtodos; (d) avaliao contnua ao longo da interveno (e) sesses planeja das a partir de objetivos previamente definidos e procedimentos direcionados para consecuo dos mesmos; (f) atividades planejadas para cada sesso devem seguir um padro cumulativo, ou seja, habilidades que foram objeto de sesses anteriores devem ser recapituladas nos mdulos seguintes, visando o aperfeioamento e o monitoramento de possveis dficits adicionais; (g) utilizao de diferentes atividades e materiais e recursos ldicos e educativos, sendo esses associados a tcnicas de manejo de comportamento; (h) realizao de avaliao funcional do comportamento de cada criana; (i) instrumentalizao de pais e professores para aplicar no dia a dia as questes abordadas na interveno; (k) treino de juzes para anlise dos dados, com anlises de concordncias; (l) avaliao da integridade da interveno. A discusso de cuidados imprescindveis ao pesquisador ao planejar e conduzir uma pesquisa-interveno pode trazer mudanas de prticas e, em longo prazo, aumentar a qualidade dos estudos, garantindo maior confiabilidade e generalizao dos resultados obtidos nessas investigaes. Isso por sua vez pode trazer avanos no s de cunho cientfico, mas tambm social. Considerando a importncia de se adotar o maior nmero possvel de aes no sentido de se garantir a validade dos estudos e os benficos a ela implicados, o presente trabalho tem como objetivo apresentar, de modo detalhado, as estratgias adotadas para garantir a validade interna e externa de intervenes em habilidades. Para tanto, sero abordados e discutidos exemplos de procedimentos desse tipo aplicados em investigaes j realizadas, descrevendo-os pontualmente e discutindo detalhadamente suas vantagens, dificuldades e modos de super-las.

    Palavras-Chave: Habilidades Sociais, Interveno, Validade Interna, Validade Externa

  • 35

    15h30m-16h

    Intervalo

    Sesso de painis 1,2,3,4,5,6,7,8,9,10,11,12, e 17

    16h-17h30m

    01 Sesso de comunicao livre

    CL 51 - AINDA SOMOS OS MESMOS E vIvEMOS COMO OS NOSSOS PAIS? HABILIDADES SOCIAIS E SOLIDARIEDADE INTERgERACIONAL ENTRE ADULTOS E DE IDOSOS.Ana Carolina Braz (UFSCar, So Carlos, SP) e Anne Marie V. G. Fontaine (FPCEUP, Universidade do Porto, Portugal)

    Com envelhecimento populacional e o aumento da expectativa de vida, so prolongados os contatos entre diferentes geraes, por meio dos quais, os idosos podem prover auxlio financeiro para a famlia, e filhos adultos podem oferecer apoio aos pais idosos, por meio de expresso de afeto e sentimentos, contato, comunicao sobre opinies e valores, oferecimento de apoio, expresso e negociao das e xpectativas sobre obrigaes e normas. Essas interaes familiares tem sido estudas pela sociologia e foram organizadas no modelo da Solidariedade Intergeracional (SI). Por outro lado, na Psicologia, nomeadamente o campo terico-prtico das Habilidades Sociais, tem encontrado evidncias de que h uma relao entre a qualidade do relacionamento interpessoal e o repertrio elaborado de habilidades sociais. No entanto, a relao entre HS e SI permanece pouco explorada. No caso especfico do relacionamento entre pais e filhos, o repertrio de HS pode ser favorecer o convvio intergeracional, enquanto dficits de habilidades sociais podem reduzi-lo. O objetivo deste trabalho avaliar a relao entre as dimenses de solidariedade intergeracional e o repertrio de habilidades sociais em dades de pais idosos e filhos adultos e a influncia de variveis sociodemogrficas (sexo, idade, nvel socioeconmico, estado civil, grau de instruo). A amostra fo i composta de 113 dades, avaliadas por meio de: IHS-Del-Prette, IHSI-Del-Prette, ndice de Solidariedade Intergeracional, e Critrio Brasil. As anlises preliminares indicaram uma relao entre as diferentes classes de habilidades sociais e dimenses de solidariedade intergeracional, considerando, principalmente, a reciprocidade entre pais e filhos. Para testar essa interface entre habilidades sociais e solidariedade intergeracional, foram realizadas anlises de dados relacionais, por meio do modelo Actor Partner de Interdependncia, em que foram testados dois efeitos do ator (habilidades sociais de expresso de sentimento - HSES - dos pais como preditoras da solidariedade intergeracional afetiva - SIA- dos pais, HSES dos filhos como preditoras da SIA dos filhos) e dos efeitos do parceiro (HSES dos pais como preditoras da SIA dos filhos e HSES dos filhos como preditoras da SIA dos pais). No modelo saturado, encontrou-se relao estatisticamente significativa das HSES dos pais como preditoras da SIA dos filhos (b = 0,336; Z = 1,980; p = 0,048). Esses resultados confirmam a interface entre Habilidades Sociais e Solidariedade Intergeracional. Adicionalmente, nota-se que o repertrio de HS dos pais possui impacto sobre o repertrio de HS dos filhos e de que h uma a interdependncia entre as HS pais e filhos para SI de ambos os membros das dades. Discutem-se as implicaes desses resultados para programas de promoo de solidariedade no convvio intergeracional, a fim de promover sade e qualidade de vida.

    Palavras-chave: Habilidades sociais; solidariedade intergeracional, famlia

  • 36

    IV Sem

    inri

    o Int

    ernaci

    onal

    de Hab

    ilida

    des So

    ciais CL23 - RELAES INTERPESSOAIS NO CUIDADO DE IDOSOS: O QUE gERA CONfLITO? E COMO

    AS HABILIDADES SOCIAIS PODEM AJUDAR NO SEU gERENCIAMENTO?Francine Nthalie Ferraresi Rodrigues Pinto, Elizabeth J. Barham, Cristiane, O. A. T. Nunes e Andria R. A. Dornelles (UFSCar, So Carlos, SP).

    Pesquisas anteriores mostram que, mesmo ao cuidar de algum que se estima, possvel que esta tarefa, com o passar do tempo, se torne estressante e leve a uma diminuio na qualidade de vida do cuidador. As razes para a presena de estresse em cuidadores de idosos envolvem, principalmente, dificuldades para conciliar os interesses e opinies do idoso, do prprio cuidador e de outras pessoas envolvidas no cuidado (por exemplo, outros familiares e profissionais da rea de sade). O bom manejo dessas situaes requer um alto domnio de habilidades sociais e competncia social por parte do cuidador, para que ele consiga gerenciar situaes adversas. O presente estudo teve como objetivo levantar quais os principais conflitos envolvidos no processo de cuidar de um idoso e identificar quais habilidades sociais podem ajudar o cuidador a exercer essa funo com maior xito. Entrevistou-se 50 cuidadores de idosos, 25 idosos cuidados e 25 profissionais da sade do idoso, ligados a servios de sade pblica em uma cidade no interior do estado de So Paulo. Levantou-se, inicialmente, exemplos de demandas ou conflitos interpessoais que os participantes identificaram no papel de cuidador de idoso para cada classe de habilidades sociais (enfrentamento e autoafirmao; autoafirmao na expresso de sentimentos positivos; conversao e desenvoltura social; auto exposio a desconhecidos e situaes novas; e autocontrole da agressividade). A seguir, foi pedido aos participantes que relatassem uma situao em que o cuidador se comportava de maneira passiva, agressiva e assertiva. Depois, levantou-se a percepo dos participantes com relao relevncia de cada item do Inventrio de Habilidades Sociais do Idoso (IHS-Del-Prette para um cuidador de idoso. Os conflitos relatados com maior frequncia diziam respeito falta de recursos financeiros; falta de apoio por parte de outros familiares (responsabilidade focada em um membro da famlia); falta de colaborao do idoso; preferncia do idoso por um filho e o fato de o cuidador sentir-se irritado com outras pessoas por no conseguir ter um tempo livre para seu cuidado pessoal. Na opinio dos participantes, na maioria dos casos, no era possvel resolver estes conflitos adequadamente, uma vez que os outros familiares no se mostravam dispostos a mudar sua forma de se comportar em relao aos cuidados com o idoso. As habilidades relatadas como sendo as mais importantes para um melhor cuidado com o idoso foram: pedir ajuda, controlar sentimentos negativos, expressar sentimentos positivos, fazer perguntas (para conseguir obter mais informaes sobre a doena do idoso) e recusar pedidos abusivos (para que o cuidador principal pudesse dividir as tarefas com outros membros da famlia). Ao se pensar nos conflitos que os cuidadores mencionaram e nas habilidades avaliadas como sendo importantes, seria interessante e relevante desenvolver, especificamente, um instrumento para avaliar habilidades sociais de cuidadores de idosos, uma vez que este poderia guiar formas de interveno com o objetivo de adaptar melhor o cuidador a esse contexto, ainda pouco estudado dentro do campo das habilidades sociais.

    Palavras-chave: Cuidador de idoso, conflitos, habilidades sociais

    CL14 - O DESENvOLvIMENTO TECNOLgICO E SUAS REPERCUSSES SOBRE A HABILIDADE DE LIDA COM A MORTE NA CONTEMPORANEIDADE.Priscila de Barcellos Adler Pereira (UERJ, RJ).

    O objetivo desse estudo analisar o impacto do desenvolvimento tecnolgico sobre o modo como o homem lida com a morte na contemporaneidade. O desenvolvimento do saber e da tecnologia mdica e o notvel progresso das cincias no ltimo sculo possibilitaram a cura de

  • 37

    doenas, a criao de medicamentos que aliviam a dor, o diagnstico mais preciso de patologias e o prolongamento artificial da vida. Como a um milagre, assistiu-se ao surgimento de diversas descobertas que pareciam apontar solues para mazelas que assolavam a humanidade desde seus primrdios. Entretanto, caberia pensar que a mesma sociedade que criou os mais diversos instrumentos de combate morte, s doenas, ao envelhecimento e dor, tornou-se inbil para lidar com o padecimento e o sofrimento. Por estes serem considerados intolerveis, na sociedade contempornea, a reflexo sobre a dor e o sofrimento vem perdendo espao, dando lugar s promessas de combate s mesmas atravs do progresso mdico-cientfico e de novas tecnologias. Tais avanos contriburam par