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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 95 // 0,70 [IVA INCLUÍDO] semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.02.08 pub. Somincor cria mais 300 postos de trabalho Mina. Projecto já está em marcha e prevê investimento de 80 milhões de euros em Neves-Corvo A mina de Neves-Corvo vai aumentar a sua área de exploração para produzir zin- co, chumbo e prata dentro de três anos. Este objectivo, segundo dados a que o “Correio Alentejo” teve acesso, obriga a um investimento da Somincor que de- verá chegar aos 80 milhões de euros, es- tando prevista a criação de um segundo poço de extracção e de uma nova lavaria na zona do Lombador. O novo projecto poderá ter “uma vida económica de 10 anos” e a empresa de Castro Verde esti- ma criar perto de 300 novos postos de trabalho. P. 03 | BAIXO ALENTEJO Exploração de zinco, chumbo e prata implica cria- ção de segundo poço de extracção e nova lavaria. O castelo de Beja, o monu- mento mais procurado da cidade, com cerca de 25 mil visitantes por ano, vai estar encerrado até final de Julho, para obras de remodelação da Casa do Governador. De acordo com a Câmara Mu- nicipal de Beja, a empreitada, que arranca esta sexta-feira, 8, visa criar as condições para albergar o Posto de Turismo, uma cafetaria e o Museu Mi- litar. P. 02 | BAIXO ALENTEJO 284 602 175 ALJUSTREL Castelo de Beja fechado para obras Dia dos Namorados Lendias apresentam “Eroscópio” P. 13 | GUI’ARTE pub. Azeite Ferreira debate olival Autarquias Ourique vai ter relvado O concelho de Ferreira do Alentejo pretende afirmar-se na vanguarda da produção de azeite em Portugal, sobretudo como “grande produ- tor olivícola de ‘nova geração’”, e é com esse objectivo que a vila recebe esta sexta-feira, 8, o congresso in- ternacional “Knoleum – Paisagens do Olival”. A iniciativa é promovida pela autarquia local e pela ADEMO – Associação para o Desenvolvi- mento dos Municípios Olivícolas Portugueses. P. 16 | ÚLTIMA A Câmara de Ourique vai avançar com a colocação de um tapete de relva sintética no Estádio D. Afonso Henri- ques. A obra, avaliada em cerca de 350 mil euros, foi decidida pelo executivo no final do mês de Janeiro e segundo apurou o “CA” deverá estar concluída em meados do segundo semestre de 2008. O projecto surge no âmbito do programa “O Primeiro Relvado”, pro- movido pelo Instituto Nacional do Desporto e já aproveitado pelas câ- maras de Almodôvar e Mértola. P. 05 | BAIXO ALENTEJO 7 JOSÉ TOMÉ MÁXIMO

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DIRECTOR: ANTÓNIO JOSÉ BRITO // ANO: 2 // N 95 // € 0,70 [IVA INCLUÍDO]semanário regional // ÀS SEXTAS // 2008.02.08

pub.

Somincor cria mais300 postosde trabalho

Mina. Projecto já está em marcha e prevê investimento de 80 milhões de euros em Neves-Corvo

A mina de Neves-Corvo vai aumentar a sua área de exploração para produzir zin-co, chumbo e prata dentro de três anos. Este objectivo, segundo dados a que o “Correio Alentejo” teve acesso, obriga a um investimento da Somincor que de-verá chegar aos 80 milhões de euros, es-

tando prevista a criação de um segundo poço de extracção e de uma nova lavaria na zona do Lombador. O novo projecto poderá ter “uma vida económica de 10 anos” e a empresa de Castro Verde esti-ma criar perto de 300 novos postos de trabalho. P. 03 | BAIXO ALENTEJO

Exploração de zinco, chumbo e prata implica cria-ção de segundo poço de extracção e nova lavaria.

O castelo de Beja, o monu-mento mais procurado da cidade, com cerca de 25 mil visitantes por ano, vai estar encerrado até fi nal de Julho, para obras de remodelação da Casa do Governador. De acordo com a Câmara Mu-nicipal de Beja, a empreitada, que arranca esta sexta-feira, 8, visa criar as condições para albergar o Posto de Turismo, uma cafetaria e o Museu Mi-litar. P. 02 | BAIXO ALENTEJO

2 8 4 6 0 2 1 7 5A L J U S T R E L

Castelo de Beja fechado para obras

Dia dos Namorados

Lendiasapresentam“Eroscópio”P. 13 | GUI’ARTE

pub.

Azeite

Ferreiradebate olival

Autarquias

Ourique vaiter relvado

O concelho de Ferreira do Alentejo pretende afi rmar-se na vanguarda da produção de azeite em Portugal, sobretudo como “grande produ-tor olivícola de ‘nova geração’”, e é com esse objectivo que a vila recebe esta sexta-feira, 8, o congresso in-ternacional “Knoleum – Paisagens do Olival”. A iniciativa é promovida pela autarquia local e pela ADEMO – Associação para o Desenvolvi-mento dos Municípios Olivícolas Portugueses.P. 16 | ÚLTIMA

A Câmara de Ourique vai avançar com a colocação de um tapete de relva sintética no Estádio D. Afonso Henri-ques. A obra, avaliada em cerca de 350 mil euros, foi decidida pelo executivo no fi nal do mês de Janeiro e segundo apurou o “CA” deverá estar concluída em meados do segundo semestre de 2008. O projecto surge no âmbito do programa “O Primeiro Relvado”, pro-movido pelo Instituto Nacional do Desporto e já aproveitado pelas câ-maras de Almodôvar e Mértola. P. 05 | BAIXO ALENTEJO

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02 REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.02.08

ALJUSTREL • ALMODÔVAR • ALVITO • BARRANCOS • BEJA • CASTRO VERDE • CUBA • FERREIRA DO ALENTEJO • MÉRTOLA • MOURA • ODEMIRA • OURIQUE • SERPA • VIDIGUEIRA

MAU ESTADO NA EN 393 O deputado do PCP, José Soeiro, mani-

festou esta semana preocupação com o mau estado da Estrada Nacional 393 entre Cercal do Alentejo, por Vila Nova de Milfontes, até Portas de Transval.

“Paulo Arsénio [PS] é um político de pensa-mento livre, que não se condiciona nos rituais de beija-mão e de paz podre.”

JORGE BARNABÉ

antigo presidente da JS do Baixo Alentejo

UTENTES DE FERREIRA PREOCUPADOS A Comissão de Utentes do Centro de

Saúde de Ferreira do Alentejo está preocupada com a falta de médicos e com a possibilidade de fecho de alguns postos de saúde no concelho.

Património. Intervenção deverá estar concluída no fi nal do próximo mês de Julho

Obras arrancamno castelo de Beja

Remodelação da Casa do Governador dura quatro meses e vai permitir a instalação de um Posto de Turismo, uma cafetaria e o Mu-seu Militar.

OCastelo de Beja, o monu-mento mais procurado da cidade, com cerca de 25 mil

visitantes por ano, vai estar encer-rado até fi nal de Julho, para obras de remodelação da Casa do Gover-nador. De acordo com a Câmara Municipal de Beja, a empreitada, que arranca esta sexta-feira, 8, visa criar as condições para albergar o Posto de Turismo, uma cafetaria e o Museu Militar.

Entre este mês e o fi nal de Julho, explicou o vice-presidente do mu-nicípio, Miguel Ramalho, o castelo vai por isso estar encerrado para visitas. “É um mal menor porque o encerramento do castelo visa per-mitir as obras na Casa do Governa-

dor, para criar melhores condições para quem visita este monumento e dignifi car todo aquele espaço”, afi rmou Miguel Ramalho, salien-tando que aquele espaço, locali-zado no interior do castelo, está “degradada” e já “não reunia as condições adequadas, nem para o pessoal que aí trabalha, nem para o Museu Militar que, durante anos, funcionou no edifício”.

As obras agora iniciadas com-preendem a recuperação integral das instalações, dotando-as das “condições ideais” para acolher um Posto de Turismo, espaço de venda de produtos da região e uma ca-fetaria e, no segundo an-dar, o Museu Militar.

“O espaço vai permitir reabrir ao público o Museu Mili-tar, que tem centenas

Beja

Aeroporto de Cáceres nãoafecta BejaA construção de um aeroporto internacional em Cáceres, na Extremadura espanhola, não terá impactos negativos no de Beja, vocacionado para servir, sobretudo, os empreendimen-tos turísticos ligados a Alqueva, garantiu o presidente da EDAB, José Queiroz.”Não vai ter qual-quer impacto. Não vejo qual-quer espécie de interferência”, afi ançou à Agência Lusa.

A construção de um aeropor-to internacional em Cáceres, na Extremadura espanhola, região fronteiriça com o Alentejo, foi noticiada pelo “Diário do Sul” (Évora), que refere que a nova infra-estrutura aeroportuária deverá fi car operacional em 2012.

A plataforma, que envolverá um investimento inicial de 150 milhões de euros, está projecta-da para uma área a cerca de 17 quilómetros de Cáceres, sendo o segundo aeroporto daquela região espanhola, pois, já existe um em Badajoz.

Contudo, para o presidente da EDAB, o projecto não repre-senta “qualquer espécie de ame-aça” para o aeroporto de Beja, actualmente em construção perto da cidade alentejana.

“O aeroporto de Beja está vo-cacionado para servir outra área de infl uência, nomeadamente os empreendimentos turísticos à volta de Alqueva e no Baixo Alentejo e Alentejo Central”, contrapôs José Queirós.

Tu metes inveja às águias-reais!“Subindo lá vai, tu metes inveja, às águias-reais, castelo de Beja!” É assim que a moda alentejana celebra o mais belo monumento da região. De acordo com dados do Instituto Português do Património Arquitectóni-co (IPPAR – agora integrado no Igespar), tem uma longa história alicerçada em torno do castelo, mas as indicações “mais concretas datam já do período português”. A reconstrução do castelo e respectiva actualização arquitectónica, com vista “às novas exigências da guerra”, aconteceram no reinado de D. Afonso III, tendo as obras sido prolongadas pelos reinados de D. Dinis e D. Fernando.“A localização estratégica da cidade na vas-ta planície do Baixo Alentejo demonstrou a importância do castelo de Beja ao longo dos séculos”, refere o IPPAR, explicando que, em “total decadência no século XIX”, altura em que passou a servir de prisão militar, o castelo foi integralmente restau-rado em meados do século XX.Já o Guia Turístico da Planície Dourada as-segura que a sua Torre de Menagem, “con-siderada uma obra-prima da arquitectura militar medieval”, é a “mais elevada da Península Ibérica”.

de peças e, com esta empreitada, vai ter condições para apresentar o espólio”, disse Miguel Ramalho.

O núcleo museológico reúne uma colecção, das décadas de 30

e 40, de diversos artigos do foro militar, designadamente armas de origem africana, fardamentos, imagens alusivas à passagem pelo regimento de infantaria pela ci-dade de Beja e variados artigos da colecção particular do major Brito Pais, um dos pioneiros da travessia aérea entre Lisboa e Macau.

O Município, sublinhou Miguel Ramalho, ainda ponderou a rea-lização das obras sem o encerra-mento do castelo, que é “o ex-libris e o monumento mais visitado da cidade”, mas, por “questões de se-

gurança”, tal possibilidade não foi concretizada.

Mértola

Obesidadevigiada nasfreguesiasA Unidade Móvel Médico-So-cial de Mértola iniciou na últi-ma quarta-feira, 6, uma nova campanha que dura até fi nal de Março, dedicada à alimentação e obesidade. O objectivo é “aler-tar a população para as conse-quências do excesso de peso e da necessidade de adoptar há-bitos de vida saudáveis”. Esta iniciativa é dirigida a toda a po-pulação, mas dará uma atenção especial às crianças, jovens e idosos, percorrendo todas as es-colas do concelho e instituições de solidariedade social. Para além dos conselhos, os técnicos da Unidade Móvel de Mértola realizarão uma avaliação nutri-cional.

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REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2008.02.0803

Economia. Empresa mineira investe 80 milhões de euros na zona do Lombador

Somincor reforça área de exploração

Empresa mineira de Castro Verde vai explorar zinco, chumbo e prata, devendo criar 300 novos postos de trabalho.

A mina de Neves-Corvo vai au-mentar a sua área de exploração para produzir zinco, chumbo e prata dentro de três anos. Este ob-jectivo, segundo dados a que “Cor-reio Alentejo” teve acesso, obriga a um investimento da Somincor que deverá chegar aos 80 milhões de

euros, estando prevista a criação de um segundo poço de extracção e de uma nova lavaria na zona do Lombador.

O novo projecto poderá ter “uma vida económica de 10 anos” e a empresa de Castro Verde estima criar perto de 300 novos postos de

trabalho que se poderão juntar aos actuais 842 que já laboram naquela mina.

Segundo divulgou o administra-dor-delegado da Somincor, John Andreatidis, a empresa já está a fazer um estudo de viabilidade do denominado “Projecto do Lom-

bador”. Este trabalho, adiantou a mesma fonte, deverá estar conclu-ído no último trimestre de 2008. John Andreatidis admite que esse trabalho “determinará a melhor localização para um novo poço de extracção, infra-estruturas asso-ciadas e a construção de uma nova lavaria”.

No primeiro ano de actividade nesta nova área de exploração, a Somincor estima uma produção contida no concentrado que atin-girá as 130 mil toneladas de zinco, 20 mil toneladas de chumbo e cer-ca de 300 mil onças de prata. Com esta nova etapa, a maior mina por-tuguesa reforçará a sua posição de grande produtora de cobre à escala mundial e, reforçou John Andreati-dis, “será a segunda maior mina de zinco da Europa”.

Refi ra-se, por outro lado, que este responsável está convencido que “há grandes probabilidades de existir mais minério a ser desco-berto”. Neste momento, a empresa está a desenvolver operações em novas zonas de prospecção com uma área de 2.700 quilómetros quadrados. Segundo o adminis-trador-delegado da Somincor, “é provável que potenciais descober-tas de minério nesta região se en-contrem em grande profundidade, o que signifi ca um elevado investi-mento e tempo”.

300.000. onças de

prata serão extraídas na nova área

de expansão da mina. A isto jun-

tam-se 130 mil toneladas de zinco

e 20 mil toneladas de chumbo.

2.700. quilómetros

quadrados é a área em que a So-

mincor continua a fazer prospec-

ção de novos fi lões de minério.

NÚMEROS

Debate

Aeroportoem Ferreira“Aeroporto de Beja – Oportunida-des de Financiamento e Investi-mento” é o tema geral do colóquio que a Câmara de Ferreira do Alen-tejo promove no dia 15 de Feverei-ro. A iniciativa surge na sequência de um primeiro colóquio deno-minado “Aeroporto de Beja – Um Desafi o para a Região”, realizado em Setembro. Moderado pelo presidente da autarquia ferreiren-se, Aníbal Reis Costa, o debate terá uma primeira intervenção sobre a dinâmica económica do aeropor-to e potenciais investimentos as-sociados, que vai estar a cargo do presidente da Empresa de Desen-volvimento do Aeroporto de Beja (EDAB), José Ernesto Queiroz. “O caso particular do sector do Turis-mo” será o tema abordado por Ví-tor Fernandez Silva, presidente da Região de Turismo Planície Dou-rada. Antes da intervenção fi nal, a cargo do presidente da Câmara de Ferreira, serão apresentados servi-ços e condições de fi nanciamento bancários para potenciais investi-mentos na esfera do projecto.

Mobilidade

Alvito sembarreirasA Câmara Municipal de Alvito anunciou esta semana que ad-quiriu quatro rampas amovíveis para quatro igrejas do concelho: a Matriz de Alvito; a Matriz de Vila Nova da Baronia; Santo An-tónio e São Sebastião.

O objectivo, explica fonte da autarquia, é “melhorar a aces-sibilidade aos locais por parte das pessoas com mobilidade reduzida”. Por outro lado, uma fonte municipal revelou que existe a intenção de “promover a igualdade de oportunidades e a ampliação e diversifi cação da oferta turística existente”.

Esta iniciativa insere-se no projecto “Rotas sem Barreiras”, promovido pelas associações de desenvolvimento local Ter-ras Dentro, Esdime, Cedeco e Aderco. O objectivo é a criação de uma rota turística transna-cional dirigida a uma população portadora de defi ciências físicas e sensoriais (visuais ou auditi-vas), tendo em conta as suas ne-cessidades específi cas.

Idosos

Novo larem MértolaA construção do Lar das Cinco Freguesias vai avançar no con-celho de Mértola depois do pare-cer positivo dado pelo Conselho Local de Acção Social (CLAS), foi anunciado esta semana. O equi-pamento, cujo projecto está a ser liderado pela Santa Casa da Misericórdia, vai servir as fregue-sias de Espírito Santo, S. Miguel do Pinheiro, S. Pedro de Sólis, S. Sebastião dos Carros e S. João dos Caldeireiros. Ao mesmo tempo, o CLAS já aprovou os planos de De-senvolvimento Social 2008/2009 e de Acção 2008, documentos con-siderados “fundamentais para a concretização dos objectivos da Rede Social”. Estes planos, expli-ca uma fonte do CLAS, “defi nem um conjunto de acções no âmbi-to da melhoria das condições de vida das crianças, da população idosa, da população portadora de defi ciência e das famílias vul-neráveis”. Ao mesmo tempo, con-templam intervenções nas áreas da educação, qualifi cação profi s-sional e emprego.

Correios

Ovibeja no mundo postalDesde o passado dia 1 de Feve-reiro que o correio postal expedi-do pela Associação de Criadores de Ovinos do Sul (ACOS), enti-dade organizadora da Ovibeja 25 Anos, é timbrado por uma estampa alusiva às “bodas de prata” da Feira do Alentejo. Tra-ta-se de um selo comemorativo com “Taxa N”, correspondente a envios até aos 20 gramas, em correio nacional normal. A par da edição deste selo, a direcção da Ovibeja acordou com o Nú-cleo de Filatelia dos CTT a edi-ção de um postal ilustrado e de um carimbo comemorativo que obliterará o correio enviado a 26 de Abril, a partir de um posto de correio que será especialmen-te montado na feira. Com este conjunto de produtos, os colec-cionadores podem produzir a mais nobre das peças fi latélicas, o chamado “postal máximo”, que se obtém apenas quando os três elementos fundamentais do correio postal versam a mesma temática.

Cultura

Castro temnova revistaA Cortiçol – Cooperativa de Infor-mação e Cultura de Castro Verde, apresenta esta sexta-feira, 8, a sua nova revista cultural. O lan-çamento da publicação terá lugar às 18h00, no Museu da Lucerna, em Castro Verde. A edição de uma revista de cariz cultural era um projecto que há muita vinha a ser preparado pela Cortiçol. Segun-do o presidente da cooperativa, Joaquim Rosa, a publicação vai focalizar o seu interesse na “ver-tente antropológica, sociológica e etnográfi ca, com abordagens etno-musical, capazes de ser um instrumento com características de investigação e rigor sobre o que se faz e como se faz a cultura na região”. Na mesma ocasião vai ser apresentado o CD “Sons da Viola Campaniça”, da autoria de Manuel Bento, o mais antigo tocador des-te instrumento musical típico do Campo Branco. No início da dé-cada de 90, Manuel Bento foi um dos responsáveis pela reabilitação do toque quase desaparecido da viola campaniça.

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REGIÃO BAIXO ALENTEJOsexta-feira2008.02.08 04

Saúde. Obras de construção recomeçam ainda este mês, anunciou a ARS do Alentejo

Novo centro de saúde de Beja até ao fi m do ano

Falência do emprei-teiro atrasou as obras que, segundo a Ad-ministração Regional de Saúde do Alentejo, arranca ainda este mês.

As obras do novo Centro de Saú-de de Beja, paradas há seis meses devido à falência da empresa cons-trutora, vão recomeçar este mês, adiantou à Agência Lusa fonte da Administração Regional de Saúde (ARS) do Alentejo.

De acordo com Conceição Mar-galha, da ARS do Alentejo, a dona da obra, foi assinado um novo con-trato por cessão da posição contra-tual com o novo empreiteiro, que recomeçará as obras durante este mês.

A empreitada deverá terminar “até Setembro”, previu a responsá-vel, admitindo que o novo Centro de Saúde de Beja, situado em fren-te ao hospital, “poderá começar a funcionar até ao fi nal deste ano”.

A nova unidade de saúde, cuja construção e equipamento estão orçados em quase dois milhões de euros, vem substituir o actual cen-tro instalado na Casa da Perguici-nha, que “não reúne as condições adequadas e já se tornou exígua para albergar os serviços”.

As obras do Centro de Saúde de Beja, que começaram há dois anos, foram suspensas em Julho de 2007, após a falência da empresa à qual foi adjudicada a empreitada.

A EDIA anunciou o lançamento de um concurso público para a construção de um bloco de rega que irá benefi ciar mais 4.852 hec-tares de terras no concelho de Serpa, num investimento de 34 milhões de euros. Além do blo-co de rega de Brinches/Enxoé, constituído por três sub-blocos, a empreitada inclui a construção do reservatório do Montinho e da estação elevatória da Lage, que irão fornecer água através de uma rede de condutas com cerca de 54 quilómetros. O novo bloco, incluindo no sub-sistema de rega do Ardila, na margem esquerda do rio Guadiana, será servido por uma rede viária com cerca de 27 quilómetros e uma rede de drena-gem com quase 16 quilómetros.

Os 4.852 hectares do bloco de rega de Brilhes/Enxoé vêm juntar-se aos 8.128 hectares da rede secundária de rega dos blo-cos Orada/Amoreira e Brinches, já lançados, elevando-se para 12.980 hectares a área em con-curso no sub-sistema do Ardila.

De acordo com a Empresa de Desenvolvimento e Infra-es-truturas do Alqueva (EDIA), ac-tualmente, a água de Alqueva já “alimenta” 8.811 hectares de regadio, estando 17.960 em fase de obra e 17.980 em concurso. Com as várias obras, concluídas, em curso ou a lançar em breve, a EDIA garante que serão criadas as condições para alcançar a meta de 53.187 hectares de regadio es-tabelecida para 2009. Trata-se de quase metade dos 110 mil hecta-res de regadio previstos no pro-jecto global, cuja conclusão deve-rá acontecer até 2013, depois de inicialmente prevista para 2025, revista para 2015 e recentemente antecipada em dois anos.

Alqueva

Bloco de rega avança em Brinches

Desde então, foi preciso prepa-rar e assinar o contrato de cessão da posição contratual do anterior para o novo empreiteiro, explicou

Conceição Margalha, garantindo que o processo, além do atraso na obra, “não irá implicar derrapa-gens no orçamento previsto”. “Ape-

Política. Jorge Barnabé critica “rituais de beija-mão e de paz podre” no Partido Socialista do Baixo Alentejo

A unanimidade em torno da can-didatura de António Loução à lide-rança da Concelhia de Beja do PS começa a sofrer as primeiras críti-cas. Jorge Barnabé, antigo líder da Juventude Socialista, afastado dos cargos dirigentes há cerca de seis anos, considera que a “aparente unanimidade” existente em torno de Loução “cultiva ao melhor estilo do caciquismo o surgimento de não candidaturas que servem apenas para negociar lugares e posições”.

Contundente, Barnabé conside-ra que isso permite que, “desde há uns anos a esta parte, sobrevivam no PS pessoas que nunca tendo construído nada em prol do parti-do ou da sociedade sejam eternos candidatos a todos os cargos”. “Não me parece ser uma solução política credível no que respeita a uma lide-

Actual centro de saúde já não reúne as condições adequadas

Ex-líder da JS critica unanimidade em Beja

Jorge Barnabé defende trabalho de Paulo Arsénio

e considera que a candidatura “con-

sensual” de Antó-nio Loução “não é

solução política credível”.

nas eventuais custos adicionais decorrentes da revisão de preços e previstos na lei geral de obras pú-blicas”, afi rmou.

“é um político de pensamento livre, que não se condiciona nos rituais de beija-mão e de paz podre”.

Crítico assumido da liderança re-gional de Luís Pita Ameixa, o antigo presidente da JS baixo-alentejana entende que “existe uma necessida-de urgente” no seio do PS de “clari-fi cação de rumos e de atitudes”, sob risco de haver um “acentuado afas-tamento” ao nível da militância e da sociedade civil. Apesar de concordar que a criação de uma alternativa ao PCP tem de assentar, em primeiro lugar, na unidade do seu partido, Jorge Barnabé entende que essa unanimidade “constrói-se a partir de líderes fortes, credíveis e mobili-zadores, que respeitem a divergên-cia de opinião como uma mais valia e não como uma ameaça”.

“O PS não tem tido liderança su-fi ciente para alcançar o desígnio da unanimidade respeitando o pensa-mento livre. Na actual conjuntura, ser crítico é ser divisionista e ser de-fensor da unanimidade é aceitar lu-gares e aclamar o líder”, remata em tom de evidente censura à direcção de Pita Ameixa.

rança forte, que é desejável ter num mandato que antecede as eleições autárquicas. O PS diferencia-se pe-las divergências e querer eliminar diferenças não é construir unanimi-dade”, advoga Jorge Barnabé.

Sem se deter, em declarações ao “CA”, o antigo dirigente socialis-ta avisa que os processos eleitorais “subentendem momentos gerado-res de dinâmicas que permitam e motivem confronto de ideias e cla-rifi cações”. Coisa que, neste caso e na sua opinião, tende a não acon-tecer.

Barnabé destaca que foi lançada uma candidatura única à Concelhia de Beja “para anular outra que vi-nha numa lógica de continuidade”. E explica que isso só aconteceu por-que Paulo Arsénio, que tem dirigido a concelhia nos últimos dois anos,

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Ambiente. Estado português arrisca-se a aplicação de sanção comunitária

UE condena Portugal UE condena Portugal por duas ZPE do Alentejopor duas ZPE do Alentejo

Estado devia ter aumentado a ZPE de Castro Verde após a construção da A2, via que atravessa a área protegida.

UE acusa igualmente Portugal de alterar ZPE de Moura/Mourão/Barrancos sem “critérios ornito-lógicos claros”.

O actual estado das Zonas de Pro-tecção Especial (ZPE) de Castro Verde e de Moura/Mourão/Bar-rancos levou a Comissão Euro-peia a pedir ao Tribunal de Justiça Europeu (TJE) a aplicação de uma sanção comunitária ao Estado por-tuguês se este não cumprir, no pra-zo de dois meses, com a directiva comunitária relativa à conservação da natureza e à protecção das aves

“Comércio Local - No centro da sua vida!” é o tema de uma acção de dinamização que a Câmara Municipal de Alvito está a desenvolver em parceria com a Associação Comercial do Distrito de Beja. O projecto in-sere-se no programa Modcom e visa dinamizar o comércio local do concelho. Nesse sentido, em Janeiro foi distribuído material promocional junto da popula-ção, estando programado que, ao longo do ano de 2008, sejam promovidas “outras acções de forma a dar visibilidade ao pro-jecto e a estimular a população do concelho para a realização das suas compras no comér-cio local”. A próxima iniciativa realiza-se em Junho e estará associada ao Dia Mundial da Criança.

Alvito

Comérciolocal ganhanova dinâmica

selvagens.“Portugal deve garantir uma

protecção adequada dos sítios que designou, para além de adoptar medidas para reparar os danos que já tenham sido causados”, garante Stavros Dimas, comissário europeu responsável pelo Ambiente, em de-clarações à Agência Lusa. Entretan-to, fonte do Ministério do Ambiente garantiu ao “Público” que a questão

do alargamento das ZPE em causa será abordada em Conselho de Mi-nistros “brevemente”.

Na base da acusação da Comis-são Europeia está o facto de Portu-gal não ter, no caso da ZPE de Cas-tro Verde, aumentado a área dessa zona, de modo “a compensar” a construção, em 2000, da auto-es-trada do Sul (A2).

A ZPE de Castro Verde acolhe, entre outras, dezenas de exempla-res de peneireiros-das-torres (fal-co naumanni), abetardas comum (otis tarda) e sisões (Tetrax tetrax), espécies que se encontram em de-clínio. Nesse sentido, e de acordo com fonte da Comissão Europeia, Portugal “tinha dado o seu acordo a essa extensão” da ZPE, mas até ao momento as medidas de com-pensação “ainda não foram adop-tadas”.

REGIÃO BAIXO ALENTEJO sexta-feira2008.02.0805

Em relação à ZPE de Moura/Mourão/Barrancos, a Comissão Europeia pretende que o Estado respeite a decisão do TJE, que em 2006 deliberou que Portugal deve-ria repor os limites da área, depois de os ter modifi cado “sem se base-ar em critérios ornitológicos claros e justifi cados”, uma vez que é pon-to de albergue de espécies como o abutre preto (aegypius monachus) – classifi cado pela IUCN como “quase ameaçado” –, a águia calça-da (hieraetus pennatus) ou o grifo comum (gyps fulvus).

Na altura, o Estado português assentiu em voltar atrás na sua acção, mas até ao início deste ano ainda não tinha procedido às mo-difi cações exigidas. Por isso mes-mo a Comissão Europeia pretende agora avançar com a penalização pecuniária.

Desporto. Obra está avaliada em cerca de 350 mil euros e deve arrancar no Verão

Estádio de Ourique terá relvado sintético

Presidente do Ou-rique DC garante que novo relvado sintético poderá permitir regres-so do clube ao futebol sénior.

A Câmara Municipal de Ourique vai avançar com a colocação de um ta-pete de relva sintética no Estádio D. Afonso Henriques. A obra, avaliada em cerca de 350 mil euros, foi deci-dida pelo executivo no fi nal do mês de Janeiro e segundo apurou o “Cor-reio Alentejo” deverá estar concluída em meados do segundo semestre de 2008.

O projecto surge no âmbito do programa “O Primeiro Relvado” – promovido pelo Instituto Nacional do Desporto e já aproveitado pelas câmaras de Almodôvar e Mértola –, que visa apoiar a construção de equipamentos do género nos con-celhos de Portugal onde ainda não existam, através de fi nanciamento comunitário que pode chegar a 75% do total do valor do investimento.

“Esta é a última possibilidade que Ourique tem de ter um campo relva-do. Se não fosse agora, nunca mais teríamos um. É uma oportunidade que não podíamos perder, embora as difi culdades sejam muitas. Mas não podíamos perder esta oportuni-dade, sob pena de nunca mais haver essa possibilidade”, admite o presi-dente da autarquia ao “CA”.

Acrescenta o socialista Pedro do Carmo que a colocação do relvado sintético permitirá ao Município não “defraudar” as expectativas do jovens do concelho e atenuar as “as-simetrias” de Ourique face aos con-celhos vizinhos, depois de anos a “fi car para trás” devido a “projectos megalómanos” que nunca se con-cretizaram.

De momento, o Município ou-riquense prepara-se para lançar o concurso público da obra, cuja adju-dicação deve concretizar-se antes do Verão. Depois, as obras de colocação do novo piso deverão prolongar-se por um período de dois a três me-ses.

Regresso aos seniores. A colocação de um relvado sintético no Estádio

D. Afonso Henriques, além da natu-ral melhoria das condições para os seus utilizadores, poderá igualmen-te propiciar o regresso do Ourique Desportos Clube (ODC) ao futebol sénior, depois de cinco anos de au-sência.

“[O regresso do ODC ao futebol sénior] É um passo a dar no futuro e este poderá ser um estímulo”, subli-nha Pedro do Carmo, corroborado pelo actual presidente do emblema ouriquense.

“Vamos ter esperança que o facto de termos esta nova infra-estrutura seja o arranque dessa nova etapa do ODC”, afi rma Paulo Ascensão, que vê no relvado sintético a oportuni-dade de o clube poder “virar uma página” na sua história e cativar mais associados para o dia-a-dia da colectividade.

“Temos esperança que esta me-lhoria das condições venha atrair mais pessoas. Não só para a prática do desporto como na colaboração com o clube na estrutura que é ne-cessário montar para que uma equi-pa de seniores funcione em condi-ções”, conclui este responsável.

Peneireiro-das-torresLesser Kestrel O Peneireiro-das-torres, também chamado de Francelho, é um pequeno falcão migrador que vem a Portugal nidifi car em Março e regressa a África em Agosto. O nome “peneireiro” deriva do facto de conseguir fi car imóvel no ar, batendo rapidamente as asas, en-quanto procura as presas no solo.A Zona de Protecção Especial de Castro Verde alberga 70% da po-pulação nacional deste falcão e as duas maiores colónias nacionais.

Fonte: Liga para Protecção da Natureza.

AbetardaGreat Bustard A abetarda tem na zona do Campo Branco o seu maior núcleo repro-dutor do nosso país, com cerca de mil indivíduos num total nacional de cerca de 1.150 – a terceira maior população da Europa. É considera-da pela União Internacional para a Conservação da Natureza como uma espécie ameaçada a nível internacio-nal. É a ave mais pesada da Europa e uma das maiores aves voadoras do Mundo, podendo os machos pesar mais de 15 Kg e medir mais de um metro de altura. São observáveis nos pousios da ZPE de Castro Verde entre Março e Abril.

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EDITORIAL • COMENTÁRIOS • DEBATES • BLOGS • RECORTES DA IMPRENSA

de anúncios avulsos, sem nexo e sem pertencerem a uma estratégia inteligente para o desenvolvimento da região.

À medida que o tempo vai passando, vamos per-cebendo porque desapareceram os corsos carna-valescos e tantas outras coisas que faziam de Beja uma cidade desejada para viver, para aqui passar uns confortáveis dias de lazer, para aqui vir assistir a este ou aquele evento. Com um Parque de Feiras e Exposições com condições excepcionais, aquela in-fra-estrutura sobrevive mercê da vontade e empenho daqueles que não se renderam aos encantos fatais da autarquia, e é por isso que a Ovibeja é, hoje, o único acontecimento que projecta a cidade e a região, que traz aqui milhares e milhares de pessoas que, depois, só aqui regressarão para a Feira do ano seguinte.

Beja e a região têm potencialidades. Mas continu-arão a servir de pouco enquanto não se perceber que este executivo camarário não está interessado em trazer empresas – e consequentemente mais pessoas – que aqui se fi xem, que aqui criem a sua riqueza e aqui deixem parte dos seus rendimentos. Não basta ao executivo realizar concertos de fi m de ano anun-ciados exclusivamente dentro das muralhas da urbe, não chega ao executivo bejense a constante produ-ção de propaganda de projectos, quando se sabe que os mesmos não são mais do que sound bytes para en-cher noticiários e manter entretidos os eleitores.

O Carnaval de Beja não existe, morreu.Ainda iremos a tempo de evitar que a cidade lhe

siga o caminho?

(crónica igualmente publicada em http://pracadarepublicaembeja.net/)

Jornal regional semanário editado em BejaDirector: António José BritoEditor: Carlos PintoRedacção: Luís Lourenço, Paulo Nobre, José Tomé Máximo (fotografi a)Paginação: Pedro MoreiraInfografi a: I+G - www.imaisg.com Secretariado: Ruben Figueira RamosColaboradores Permanentes: Cláudia Gonçalves e Napoleão MiraColunistas: António Revez, Carlos Monteverde, João Espinho, Jorge Serafi m, Miguel Rêgo, Paulo Barriga, Rodeia Machado, Rui Sousa Santos, Sandra Serra e Vítor EncarnaçãoProjecto Gráfi co: Sérgio Braga – Atelier I+GDepartamento Comercial: Fernando Cotovio [967 818 953]

Redacção, administração e publicidadeRua Dr. Diogo Castro e Brito, 6 – 7800-498 BejaTel. 284 329 400 | 284 329 401 Fax 284 329 402 | e-mail: [email protected]

Propriedade: JOTA CBS – Comunicação e Imagem Lda. - NIF 503 039 640Depósito Legal nº 240930/06Registo ICS: 124.893Tiragem semanal: 3.000 exemplaresImpressão: Gráfi ca Funchalense

Avida de uma mina é sempre uma incerteza e, no caso da Somincor, as sucessivas administrações têm sabido

alertar para a durabilidade de Neves-Corvo. Neste momento, o horizonte da mais importante mina portugue-sa revela alguma solidez e projectos muito animadores. Com a expansão para a zona do Lombador e os inves-timentos agregados, a Somincor tor-na-se ainda mais robusta, cria mais trabalho e mais riqueza.

Estamos a falar de um “verdadei-ro fi lão”, que empresta muitas razões para sorrir aos concelhos de Almo-dôvar, Aljustrel, Ourique, Mértola e, especialmente, a Castro Verde. É des-te extenso território que são oriundos centenas e centenas de trabalhadores e não é bom pensar no que seriam estes municípios sem as soluções de trabalho criadas em Neves-Corvo.

Mas é nestes momentos de algum optimismo que vale a pena pôr o dedo na ferida: que quadro teremos após o fecho da mina? O mais difícil que se possa imaginar se, entretanto, não forem trabalhadas alternativas consistentes.

Esta missão não pode fi car entregue apenas ao Estado central, à So-mincor ou, só porque tem recolhido a choruda derrama, à Câmara de Castro Verde. O que está aqui em causa reclama a responsabilidade de muitos outros!

Por isso, entendemos que os dirigentes locais devem empenhar-se na criação de quadros alternativos de desenvolvimento. É necessário diálo-go entre entidades, objectivos comuns e cooperação política. É preciso seguir o exemplo dos Julgados de Paz e apostar na fundação de entida-des intermunicipais, seja para criação de uma central de compras ou de uma empresa prestadora de serviços especializados, por exemplo na jar-dinagem, na construção civil ou na promoção cultural.

Cada vez mais, as autarquias têm que apostar em parcerias e devem abandonar um espírito individualista completamente anacrónico, quase sempre fundado em razões políticas. Não é possível continuar de costas voltadas por causa de um jornal ou por uma caprichosa causa ideológi-ca, com prejuízos públicos incalculáveis.

O Quadro de Referência Estratégica Regional (QREN) abre portas que as sub-regiões têm obrigatoriamente de adoptar. E para que isso acon-teça, devem concentrar-se no que verdadeiramente interessa às popula-ções. O resto, é pura irresponsabilidade!

Cada vez mais, as autarquias têm que apostar em parcerias e devem abandonar um espírito individualista completamente ana-crónico, quase sempre fundado em razões políticas.

ANTÓNIO JOSÉ BRITO

EDITORIAL

E que tal cooperarem?

sexta-feira2008.02.08 06

ponto cardealtradutor-correspondente*

Beja – Uma cidade sem gente

Escrevo esta crónica em pleno período carna-valesco.

Um período de ofi cial tolerância de pon-to e pontes de lazer, onde os foliões bejenses

poucas alternativas têm que não seja sair da cidade e procurar divertimento fora de portas. Beja já teve a sua Batalha das Flores, Beja já teve afamados bailes de máscaras, Beja já teve Carnaval.

O Carnaval é, também, mais um espelho daquilo em que se transformou a nossa cidade.

Uma cidade que se diz capital de distrito, que se quer um pólo centralizador de desenvolvimento, que se quer uma verdadeira cidade.

Porém, todos os caminhos estão a seguir percurso inverso.

O marasmo a que se chegou refl ecte-se em vários sectores, como por exemplo no comércio tradicional, por culpa dos comerciantes, das grandes superfícies, das lojas de ocasião made in china, mas também pela cegueira de quem governa os destinos do concelho, incapaz de ser um motor de desenvolvimento, inca-paz de criar incentivos à fi xação das pessoas nesta região, inaptos para evitar a lenta mas efectiva evasão de quem aqui já não vê futuro.

Também na cultura e no desporto, onde um clube com pergaminhos equaciona já a sua extinção, talvez por culpa também dos seus dirigentes, mas segura-mente porque os cidadãos viraram as costas à sua cidade e aos seus símbolos. As actividades culturais, cingidas a manifestos panfl etários, não atraem os já poucos resistentes, vendo-se a biblioteca municipal a perder ímpeto – não se admirem quando lhe for pas-sada a certidão de agonia. O Pax Júlia está longe de ser a propagandeada grande sala de espectáculos do Sul, as galerias de exposições defi nham com horários inadequados, devidos a uma desajustada gestão de recursos humanos nos referidos espaços.

O aeroporto de Beja é, também ele, mais um refl exo do que se passa por aqui. Se recordarmos tudo o que já se anunciou para aquela infra-estrutura aeroportu-ária, percebemos que o aeroporto está a navegar em águas turvas, que vão desde o pouco apoiado turis-mo passando pela inconcebível plataforma logística oriunda da China, que serviria exclusivamente os in-teresses chineses na Europa, águas turvas que passam também pela fi xação de uma ofi cina de manutenção com a sigla da TAP. Tudo projectos anunciados como tal e que têm na presidência da Câmara o seu maior padrinho, apesar de se perceber que tudo não passa

JOÃO ESPINHO*[email protected]

ANÁLISES & OPINIÃO

O Carnaval de Beja não existe, morreu. Ainda iremos a tem-po de evitar que a cidade lhe siga o caminho?“

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Em certos momentos da vida lembro-me de Dogville, da vila sem portas e sem paredes, do fi lme de Lars von Trier. Lembro-me daquela sensação estranha

que aquele fi lme me transmitiu, a sensação de assistir aos actos brutais que conseguimos pra-ticar, uns contra os outros, enquanto a maioria fi nge não ver, mesmo que esteja ali, à vista de todos. As personagens desse fi lme faziam o que a maioria de nós faz todos os dias: refugiavam-se na aparente opacidade das paredes, como se não soubéssemos o que se passa na casa ao lado, entre os nossos vizinhos, próximos ou afastados, como que não querendo admitir os actos cruéis que os seres humanos conseguem infl igir aos seus semelhantes. Escudamo-nos numa falsa ideia de respeito pela privacidade dos outros, justifi camos a nossa passividade através de uma listagem infi ndável de descul-pas, de tradições, de regras de boa conduta e boa vizinhança.

Em Dogville encontramos Grace, uma mu-lher explorada por quase todos, violentada por muitos. No mundo de hoje são muitas as mu-lheres que sofrem como Grace, são muitas as crianças que são exploradas, são ainda muitos os homens escravizados. Contudo, nesta ma-téria, como em outras, a relação de poder so-cial determina que as vítimas são sobretudo os mais fracos – mulheres e crianças – sendo esta uma realidade sem fronteiras à escala global, mas cujos contornos assumem especifi cidades locais.

Lembrei-me de Dogville quando assisti a uma pequena reportagem do Programa “60 Minutos” sobre a violência sobre as mulheres no Congo Belga, onde a violação é uma práti-ca sistematizada que assume números esma-gadores (em certas aldeias 90% das mulheres já foram violadas), a que se associam práticas de humilhação, terror psicológico, escravidão, mutilação. Segundo alguns analistas, a viola-ção é já parte integrante da táctica de guerri-lha, servindo para aterrorizar as populações, tendo em conta que muitas das violações são praticadas enquanto os familiares e vizinhos são forçados a assistir.

Lembrei-me de Dogville quando li a notícia do “Diário de Notícias” sobre o crescente nú-mero de mulheres chinesas identifi cadas em Portugal associadas ao tráfi co sexual. Na notí-cia refere-se que apesar de existir ainda um nú-mero maioritário de cidadãs brasileiras envol-vidas neste circuito, as redes de tráfi co chinesas são uma realidade em crescimento, sobretudo no contexto da prostituição desenvolvida em

crónica da cidade

DAVID MARQUES*

Humanidade

sul suave

Vazioprolongado

07 sexta-feira2008.02.08

JORGE SERAFIM*

*contador de histórias

Seria de extrema importância para combater o vazio de que se enche a cidade de Beja a quando dos fi ns-de-semana prolongados, empreen-der projectos com o intuito de pro-mover a cidade “fora-de-portas”, de forma a captar visitantes e fi xar ha-bitantes. É confrangedor percorrer e sentir a inércia de que se veste a cidade e suas gentes quando o ca-lendário casa uns dias nos outros. Vá para fora e fi que por lá. E disto não passamos! E a verdade é que a cidade habitou-se. Chegam os dias e as efemérides celebram-se numa agonia confrangedora. Acostumá-mo-nos a procurar noutras para-gens o que já nem ambicionamos ver, quanto mais crescer. Enche-se a cidade de nada e os seus cidadãos preenchem-se do habitual queixu-me. Praticamos um lamento a tem-po inteiro, suspirando que até os arrabaldes da nossa urbe têm mais vida. Talvez seja assim, talvez não. Como expressão da nossa agonia, exarcebamo-la (tão típico dos be-jenses) recorrendo muito mais ao senso comum do que propriamen-te a uma análise rigorosa do que efectivamente acontece em nosso redor. Mas de qualquer maneira, há um dado que não podemos escamotear: estas manifestações traduzem um descontentamento que é urgente mudar, sob pena da cidade que conhecemos e amamos se reduzir ao corropio dos hiper-mercados e respectivos arredores. Nos dias que correm é imprescin-dível associar estratégias, eventos e respectivo marketing ao potencial que a região possui. Numa atitu-de clara, objectiva, pretensiosa, ousada e fundamentalmente con-sertada entre todas as instituições locais sem quaisquer tipos de dis-tinções. Entidades com nome pró-prio: Município de Beja, Governo Civil, Região de Turismo Planície Dourada, juntas de freguesia, Ins-tituto Português da Juventude, INATEL, companhias de teatro, grupos corais, coros de câmara, Conservatório Regional, museus e núcleos museológicos, sociedades recreativas, entidades desportivas, artistas plásticos, escritores, fotó-grafos, etc, etc, etc... Compreender de uma vez por todas que a plani-fi cação de uma actividade regular, sólida que catapulta o nome da ci-dade de Beja além-tejo passa inevi-tavelmente também por apreender que anualmente o calendário nos oferece datas e oportunidades que valem a pena explorar. Quanto a mim, confesso, não me contento só com a Ovibeja, não me conten-to só com o Festival do Amor, não me contento só com as Palavras Andarilhas... Enquanto capital de distrito, espero que esta cidade se torne em algo de que valha a pena caminhar pelas suas artérias pul-sando orgulho em ser seu cidadão. O fi m-de-semana de carnaval foi um vazio lamentável. Percebem onde quero chegar?

Nós podemos encontrar estas mulheres nas ruas das cidades durante a noite, nas casas de alterne espalhadas pelo país, folheando as páginas de classifi cados dos jornais diários, contudo, não as queremos ver.“

ANÁLISES & OPINIÃO

Écomum algumas pessoas sentirem-se mal e com sensações estranhas após uma re-feição num restaurante chinês. Geralmen-te associam esse mal-estar a uma eventu-

al intoxicação alimentar causada pelos alimentos ingeridos no restaurante. Pelo contrário, trata-se de uma reacção de hipersensibilidade ao gluta-mato monossódico, substância frequentemente utilizada na culinária chinesa para intensifi car o sabor. Em pessoas mais susceptíveis, esta subs-tância pode causar dor de cabeça, vermelhidão facial, formigueiro e rigidez na parte posterior do pescoço, dor no peito, náuseas ou vómitos, variando consideravelmente de pessoa para pes-soa, consoante a quantidade ingerida. Esta reac-

segurança alimentar

INÊS FERNANDES*

engenheira alimentar*

Síndrome do restaurante chinês

casas particulares e apartamentos, mais ca-mufl ada, ao contrário da praticada em estabe-lecimentos de diversão nocturna. Este é, pro-vavelmente, um dos sinais mais preocupantes da criminalidade organizada na Europa, e com uma cada vez maior importância nas receitas destes grupos. E se em muitos casos ainda se assiste a uma angariação das vítimas através do rapto (muito frequente nos países da Europa de Leste) e de burlas, cada vez mais mulheres en-volvidas nestas redes estão conscientes do tipo de trabalho para o qual estão a ser recrutadas, o que é revelador da situação dramática vivida nos seus países de origem. Contudo, ninguém as avisou do clima de intimidação e autêntica

reclusão a que são submetidas, através da apre-ensão do passaporte e das situações de agres-são constantes. Nós podemos encontrar estas mulheres nas ruas das cidades durante a noite, nas casas de alterne espalhadas pelo país, fo-lheando as páginas de classifi cados dos jornais diários, contudo, não as queremos ver.

São dois esboços da realidade com que con-vivemos dia-a-dia, à nossa volta, mais distante ou mais próxima. Uma realidade violenta e crua que contrasta com os direitos e princípios hu-manos escritos e globalmente apregoados. Não são dois mundos, mas apenas um, com duas faces, que se revelam à vez num (des)equilíbrio difícil de prever e de entender.

ção é vulgarmente conhecida pelo Síndrome do Restaurante Chinês.

Todavia, a utilização do glutamato monossó-dico não se restringe aos restaurantes chineses. Actualmente a sua utilização está muito difundi-da sobretudo nos alimentos processados (sopas preparadas, molhos e refeições prontas a comer), sendo fundamental ler os rótulos quando se des-cobre que se é sensível a esta substância, de for-ma a evitá-la.

Devido ao facto do glutamato monossódico ser amplamente utilizado como ingrediente, têm sido realizadas pesquisas por cientistas e agên-cias de regulamentação sobre a sua inocuidade e efi cácia, tendo sido demonstrado que a sua utili-

zação é segura.Nos Estados Unidos, o glutamato monossó-

dico é considerado um ingrediente alimentar comum, como o sal, o açúcar ou a pimenta. Está incluído na lista de ingredientes reconhecidos como seguros da Agência de Medicamentos e Alimentos dos Estados Unidos (FDA: Food and Drug Administration). A sua inclusão nesta lista signifi ca que o glutamato monossódico é inócuo para o uso a que se destina.

Este aditivo alimentar está também aprovado por governos de todo mundo, incluindo os países Europeus, Japão e outros países Asiáticos, países da América do Norte e da América do Sul, África, Austrália e Nova Zelândia.

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Correio Alentejo n.º 95 de 08/02/2008 Única Publicação

CARTÓRIO NOTARIAL DE BEJA DA NOTÁRIA

MARIANA RAQUEL TARECO ZORRINHO VIEIRA LIMA

EXTRATOCertifi co, para efeitos de publicação, que neste Car-tório por escritura de “Justifi cação” outorgada no dia seis de Fevereiro de dois mil e oito, lavrada a folhas cento e dezoito e seguintes, do livro de escrituras di-versas número trinta e oito A, que Alonso Manuel Jacinto, NIF 139 337 792, natural da freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola e mulher Fran-cisca Catarina de Brito, NIF 139 337 776, natural da freguesia de Albernoa, concelho de Beja, casados no regime de comunhão geral, residentes em Vale de Açor de Cima, freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, que com exclusão de outrém, são donos e legítimos possuidores do Prédio urbano destinado a habitação, sito no lugar de Corte Cobres, freguesia de Alcaria Ruiva, concelho de Mértola, composto por quatro compartimentos, corredor e quintal, com área coberta de cem metros quadrados e descoberta de cem metros quadrados, a confrontar pelo norte, sul e poente, com a via pública e nascente com António Alexandre Gonçalves, inscrito na matriz respectiva, e em nome do Justifi cante, sob o artigo 1164, com o valor patrimonial tributável, para efeitos de IMT e de Selo de 9730,00 de nove mil prédio a que atribuem o valor de dez mil euros.Que o referido prédio está omisso na Conservatória do Registo Predial de Mértola;Que o mesmo imóvel veio à sua posse em data im-precisa do ano de mil novecentos e trinta e sete por o haver comprado a António Alexandre Gonçalves e mulher Leonilde Maria de Matos, já falecidos, re-sidentes que foram em Corte Cobres, Alcaria Ruiva, Mértola.Que, desde então, entraram na posse e fruição do referido imóvel, posse que detêm, sem interrupção ou ocultação de quem quer que seja, não dispondo, no entanto, de título formal que lhes permita proceder ao registo na competente Conservatória do Registo Predial;Que esta posse foi adquirida e mantida sem violência e sem oposição, ostensivamente, com conhecimento de toda a gente, em nome próprio e com aproveita-mento de todas as utilidades do prédio, agindo sem-pre por forma correspondente ao exercício do direito de propriedade, quer usufruindo como tal do imóvel, quer suportando os respectivos encargos.Que esta posse, em nome próprio, pacifi ca, contínua e pública, conduziu à aquisição do imóvel por usu-capião, que invocam, justifi cando o seu direito de propriedade para efeitos de registo, dado que essa aquisição não pode ser comprovada por qualquer ou-tro título extrajudicial.Está conforme o original.

Beja, Cartório Notarial aos seis de Fevereiro de dois mil e oito.

A Técnica por delegação de poderes,

(Assinatura Ilegível)

(Maria França Cambado Vilhena Ferreira)

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sexta-feira2008.02.0811284 329 400 PUBLICIDADE

CÂMARA MUNICIPAL DE CASTRO VERDEANEXO II

ANÚNCIO DE CONCURSO

Correio Alentejo n.º 95 de 08/02/2008 Única Publicação

Obras

O concurso está abrangido pelo Acordo sobre Contratos Públicos (ACP)?NÃO SIM

SECÇÃO I: ENTIDADE ADJUDICANTE

I.1) DESIGNAÇÃO E ENDEREÇO OFICIAIS DA ENTI-DADE ADJUDICANTE

OrganismoCâmara Municipal de Castro Verde

À atenção de Divisão de Gestão Ur-banística e Ambiental

EndereçoPraça do Município

Código Postal7780-217

Localidade / CidadeCastro Verde

PaísPortugal

Telefone286 320 700

Fax286 320 709

Correio Electró[email protected]

Endereço Internet (URL)www.cm-castroverde.pt

I.2) ENDEREÇO ONDE PODEM SER OBTIDAS INFORMAÇÕES ADICIONAIS indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.3) ENDEREÇO ONDE PODE SER OBTIDA A DOCU-MENTAÇÃO indicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.4) ENDEREÇO PARA ONDE DEVEM SER ENVIA-DOS AS PROPOSTAS/PEDIDOS DE PARTICIPAÇÃOindicado em I.1 Se distinto, ver anexo A

I.5) TIPO DE ENTIDADE ADJUDICANTE (Informação não indispensável à publicação do anúncio)Governo central Instituição Europeia

Autoridade regional/local Organismo de direito público Outro

SECÇÃO II: OBJECTO DO CONCURSO

II.1) DESCRIÇÃO

II.1.1) Tipo de contrato de obras (no caso de um contrato de obras)Execução

II.1.4) Trata-se de um contrato-quadro? (Informação não indispensável à publicação do anúncio)NÃO SIM

II.1.5) Designação dada ao contrato pela entidade adjudicante (Informação não indispensável à publicação do anún-cio)Empreitada “Museu da Ruralidade de Castro Verde – Núcleo de Entradas”

II.1.6) Descrição/objecto do concursoA empreitada consiste na remodelação e ampliação de edifício existente.

II.1.7) Local onde se realizará a obra, a entrega dos fornecimentos ou a prestação de serviços Casa da Leda - EntradasCódigo NUTS (Informação não indispensável à publica-ção do anúncio)PT 184 ALENTEJO - BAIXO ALENTEJO

II.1.8) Nomenclatura

II.1.8) Classifi cação CPV (Common Procurement Vo-cabulary) * (Informação não indispensável à publicação do anúncio)

Vocabulário principal

Vocabulário complementar (se aplicável)

Objecto principal

45.21.23.13-3 - - -

Objectoscomple-mentares

. . . -

. . . -

. . . -

. . . -

- - -- - -- - -- - -

II.1.10) As variantes serão tomadas em considera-ção? (se aplicável)NÃO SIM

II.2) QUANTIDADE OU EXTENSÃO DO CONCURSO

II.2.1) Quantidade ou extensão total (incluindo todos os lotes e opções, se aplicável) O valor para efeito de concurso é de 276.533,54 € (duzentos e setenta e seis mil, quinhentos e trinta e três euros e cinquenta e quatro cêntimos) com exclusão de IVA

II.3) Duração do contrato ou prazo de execução 300 dias a partir da data da consignação (para obras)

SECÇÃO III: INFORMAÇÕES DE CARÁCTER JURÍDICO, ECONÓMICO, FINANCEIRO E TÉCNICO

III.1) CONDIÇÕES RELATIVAS AO CONCURSO

III.1.1) Cauções e garantias exigidas (se aplicável) O concorrente a quem for adjudicada a empreitada prestará uma caução, sob qualquer forma, no valor correspondente a 5% do preço total da adjudicação, efectuando-se posteriormente em todos os pagamentos a dedução de 5% para reforço da mesma.

III.1.2) Principais modalidades de fi nanciamento e pagamento e/ou referência às disposições que as regulam (se aplicável) A empreitada é por série de preços, sendo a remunera-ção do empreiteiro resultante da aplicação dos preços unitários do contrato por cada espécie de trabalho a realizar às quantidades desses trabalhos realmente executados.

III.1.3) Forma jurídica que deve revestir o agru-pamento de empreiteiros, de fornecedores ou de prestadores de serviços (se aplicável) Conforme o ponto 9 do programa de concurso III.2) CONDIÇÕES DE PARTICIPAÇÃO

III.2.1) Informações relativas à situação do emprei-teiro/do fornecedor/do prestador de serviços e formalidades necessárias para avaliar a capacidade económica, fi nanceira e técnica mínima exigidaO alvará deverá conter as seguintes autorizações:A) a 4.ª subcategoria da 1.ª categoria - alvenarias, rebocos e assentamento de cantarias - a qual tem de ser de classe que cubra o valor global da proposta;

Remeta-se para os n.os 15, 17 e 19 do programa de concurso.

III.2.1.1) Situação jurídica - documentos comprova-tivos exigidosOs constantes do ponto 15 de programa de concurso.

III.2.1.2) Capacidade económica e fi nanceira - docu-mentos comprovativos exigidosOs constantes do ponto 15 de programa de concurso.

III.2.1.3) Capacidade técnica - documentos compro-vativos exigidosOs constantes do ponto 15 de programa de concurso.

SECÇÃO IV: PROCESSOS

IV.1) TIPO DE PROCESSOConcurso público

IV.2) CRITÉRIOS DE ADJUDICAÇÃOB) Proposta economicamente mais vantajosa, tendo em conta B1) os critérios a seguir indicados (se possível, por ordem decrescente de importância) 1 Preço mais Baixo - 60% 2 Prazo de execução - 20% 3 Valia técnica da proposta - 20% Por ordem decrescente de importância NÃO SIM

IV.3) INFORMAÇÕES DE CARÁCTER ADMINISTRA-TIVO

IV.3.1) Número de referência atribuído ao processo pela entidade adjudicante (informação não indispen-sável à publicação do anúncio)Ao presente concurso foi atribuído o N.º 1/2008 IV.3.2) Condições para a obtenção de documentos contratuais e adicionais15 dias a contar da publicação do anúncio no Diário da RepúblicaCusto (se aplicável): 150€ formato papel - 50€ formato digiital - Moeda: euros

Condições e forma de pagamento

O pedido do processo deverá ser dirigido à Secção Técnica Administrativa da Câmara Municipal de Castro Verde, o qual será fornecido num prazo máximo de cinco dias após a recepção do pedido por escrito e mediante o pagamento em numerário ou por meio de cheque emitido a favor do Município de Castro Verde.

IV.3.3) Prazo para recepção de propostas ou pedidos de participação (consoante se trate de um concurso público ou de um concurso limitado ou de um

processo por negociação)30 dias a contar do envio do anúncio para o Jornal Ofi -cial da União Europeia ou da sua publicação no Diário da RepúblicaHora (se aplicável) 17 horasIV.3.5) Língua ou línguas que podem ser utilizadas nas propostas ou nos pedidos de participação

ES DA DE EL EN FR IT NL PT FI SV Outra - país terceiro ___________

IV.3.6) Prazo durante o qual o proponente deve man-ter a sua proposta (no caso de um concurso público)66 dias a contar da data fi xada para a recepção das propostas

IV.3.7) Condições de abertura das propostas

IV.3.7.1) Pessoas autorizadas a assistir à abertura das propostas (se aplicável)Ao acto público pode assistir qualquer interessado, apenas podendo nele intervir os concorrentes e seus representantes devidamente credenciados, conforme o previsto no ponto 5.2 do programa de concurso.

IV.3.7.2) Data, hora e localNo dia útil seguinte à data limite para a apresentação de propostas Hora 10 horas Local Sala de Sessões do Edifício dos Paços do Concelho.

SECÇÃO VI: INFORMAÇÕES ADICIONAIS

VI.1) Trata-se de um anúncio não obrigatório?NÃO SIM

VI.3) O presente contrato enquadra-se num pro-jecto/programa fi nanciado pelos fundos comunitá-rios? (Informação não indispensável à publicação do anúncio)NÃO SIM Em caso afi rmativo, indicar o projecto/programa, bem como qualquer referência útil ____________________________________________

VI.4) OUTRAS INFORMAÇÕES (Se aplicável)A quebra da sequência dos itens deve-se ao facto de os mesmos não dizerem respeito ao concurso em apreço.

* cfr. descrito no Regulamento CPV 2151/2003, publi-cado no Jornal Ofi cial da União Europeia nº L 329 de 17 de Dezembro, para os contratos de valor igual ou superior ao limiar europeu

** CPA/CPC cfr. descrito no Regulamento 3696/93, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias nº L342 de 31 de Dezembro, alterado pelo Regulamen-to 1232/98 da Comissão de 17 de Junho, publicado no Jornal Ofi cial das Comunidades Europeias n.º L177, de 22 de Junho

Castro Verde, 04 de Fevereiro de 2008O Presidente,

(assinatura ilegível) Fernando Sousa Caeiros

Às famílias enlutadas apresentamos as nossas mais sinceras condolências.Consulte esta secção em www.funerariapax-julia.pt

†. Faleceu a Exma. Sra. D. ROSA-LINA DO SACRAMENTO DAMÁ-SIO, de 84 anos, natural de Nossa Senhora das Neves – Beja, casada com o Exmo. Sr. Frederico Joaquim

Troles. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 1, da Casa Mortuária de Beja, para

o cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu o Menino GABRIEL MOEDAS SERAFIM, de 10 meses

de idade, natural de Salvador – Beja. O funeral a cargo desta

Agência realizou-se no passado dia 2, da Casa Mortuária de Beja, para

o cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. DANIEL INÁCIO DOMINGOS, de 84

anos, natural de São Salvador – Odemira, divorciado. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 6, da Casa Mortuária de Santa Clara de Louredo, para o

cemitério de Beja.

BEJA

†. Faleceu o Exmo. Sr. VITORINO JOSÉ MARQUES CAEIRO, de 44

anos, natural de S. Sebastião da Pe-dreira - Lisboa, casado com a Exma. Sra. D. Palmira Maria Damásio Mar-tins Caeiro. O funeral a cargo desta Agência realizou-se no passado dia 7, da Casa Mortuária de Beja, para o

cemitério desta cidade.

BEJA

†. Faleceu a Exma. Sra. D. MARIA DA GRAÇA AZEDO LEBRES, de

79 anos, natural de Baleizão – Beja, solteira. O funeral a cargo desta

Agência realizou-se no passado dia 6, da Casa Mortuária de Baleizão,

para o cemitério local.

BALEIZÃO

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Ténis de mesa

Bairro divulga explicaçõesA direcção do Centro de Cultura e Desporto do Bairro da Concei-ção contraria a Câmara de Beja e reitera que o cancelamento do torneio de ténis-de-mesa “Planí-cie Dourada” se deveu à falta de apoios. “Nunca nos foi garan-tido o apoio de 350 euros – em conversa (informal) foi apenas transmitido que isso seria um assunto a tratar em reunião de Câmara e que os ofícios não tinham ainda chegado ao Departamento Sócio-Cultural, Divisão de Cultura e Desporto”, refere a direcção do clube em nota de imprensa, onde qus-tiona igualmente o futuro do desporto em Beja em face dos “cortes fi nanceiros contínuos”

e à “alteração importante no apoio regular do Município”aos clubes do concelho.

série F III DIVISAO

J V E D M-S P 1 Aljustrelense 19 10 5 4 32-18 35 2 Beira Mar MG 19 9 6 4 25-14 33 3 Almansilense 19 7 9 3 20-15 30 4 Lusitano Évora 19 8 6 5 26-21 30 5 Fabril Barreiro 19 8 5 6 27-26 29 6 Campinense 19 8 4 7 31-25 28 7 Barreirense 19 7 7 5 27-21 28 8 FC Ferreiras 19 7 5 7 27-22 26 9 Quarteirense 19 6 7 6 20-20 25 10 Cova Piedade 19 6 5 8 22-29 23 11 Amora 19 6 3 10 21-31 21 12 Imortal 19 5 5 9 26-34 20 13 U. Montemor 19 4 4 11 19-36 16 14 Silves 19 3 7 9 18-29 16

Próxima Jornada | 10.02.2008 Lusitano de Évora-Aljustrelense, Beira Mar MG-Imor-

tal, Fabril do Barreiro-Campinense, Quarteirense-Amo-ra, Silves-Almansilense, FC Ferreiras-Cova da Piedade e U. Montemor-Barreirense

JORNADA | 19

Barreirense – Aljustrelense ..............................1-0 Imortal – Lusitano de Évora ............................0-4 Campinense – Beira Mar MG .........................1-0 Amora – Fabril do Barreiro .............................0-1 Almansilense – Quarteirense ..........................0-0 Cova da Piedade – Silves ................................3-0 U. Montemor – FC Ferreiras ...........................0-2

DRAGÕES EM CASA DO SERTANENSE O “tomba-gigantes” Sertanense, da 3ª

Divisão Nacional, recebe este domingo, 10, o FC Porto, em jogo dos oitavos-de fi nal da Taça de Portugal. O apito inicial está agendado para as 15h30.

MARÍTIMO DE VISITA A ALVALADE O Marítimo vai tentar contrariar o

favoritismo do Sporting no jogo dos oitavos-de-fi nal da Taça de Portugal. A partida em Alvalade está agendada para sábado, 9, às 20h45 (SIC).

MAKUKULA ESTREIA-SE EM JOGO DE TAÇA O Paços de Ferreira vai apadrinhar a estreia

ofi cial de Makukula com a camisola do Benfi ca. Os “castores” visitam a Luz este domingo, 10, às 20h45, em partida dos oitavos-de-fi nal da Taça de Portugal (SIC).

CORREIO DESPORTIVOFUTEBOL • MODALIDADES • CLUBES • ASSOCIAÇÕES • DESPORTO ESCOLAR

José Luís está de regresso ao fu-tebol do Baixo Alentejo. Aos 33 anos, e depois de passagens pelo Salgueiros, Campomaiorense e Desportivo de Beja, entre outros, o médio natural da Cabeça Gorda diz estar de alma e coração em Al-justrel, onde encontrou um “grupo espectacular”. “Estou no Mineiro como se estivesse no Benfi ca”, diz em entrevista ao “Correio Alente-jo”, revelando a ambição de querer ajudar o Aljustrelense a garantir um lugar entre os primeiros seis na Série F da 3ª Divisão Nacional.

De regresso aos emblemas do Baixo Alentejo, que espera desta experiên-cia no Mineiro Aljustrelense?Espero não defraudar as pessoas que me estão a ajudar nesta fase da minha vida. Já conhecia o mister [Francisco Fernandes], que me fez este convite e eu aceitei. Há dois meses que estava parado e vim encontrar um grupo espectacular, que me tem ajudado muito. O clu-be está muito organizado e espero dar o meu máximo para conseguir-mos ganhar todos os jogos.

Até ao momento somou poucos minutos com a camisola do Mineiro.

Futebol. José Luís está de regresso ao Baixo Alentejo, agora com a camisola do Aljustrelense

“Estou no Mineiro como se estivesse no Benfi ca”

Médio de 33 anos reforçou o plantel às ordens do técnico Francisco Fernandes em Dezembro.

José Luís está encantado com a experiência em Aljustrel, onde encontrou “um grupo espectacular”.

Para quando a titularidade?É melhor tentar ser titular numa equipa que ganha que tentar ser titular numa equipa que perde. Vim para um grupo fantástico, mas é claro que quero o meu espaço e quero jogar. Mas sei esperar e quando vier a minha oportunidade terei tempo de mostrar o que posso fazer.

O Mineiro Aljustrelense lidera a Série F. Que metas pode a equipa ambicionar?Para já, ganhar o próximo jogo. De-pois logo se vê…

Poderá lutar pela subida de divisão?Queremos fi car entre os primeiros seis. Depois, quem tiver unhas é que toca viola.

Quer dizer que não descarta a possibilidade de o Mineiro lutar pela subida?Primeiro temos de fi car entre os primeiros seis. Depois logo se vê.

Aos 33 anos, o que é espera ainda da sua carreira de futebolista?Encontrei aqui em Aljustrel um grupo espectacular que me tem ajudado bastante e quero também ajudá-los a eles. O futuro logo se vê. Sei que já não sou nenhum jovem, mas adoro o que faço. Estive dois

meses parado e isso para mim foi uma doença. Adoro futebol. Vivo futebol 24 horas por dia e espe-ro, daqui para a frente, continuar sempre ligado ao futebol.

Depois de ter jogado algumas épocas na 1ª Divisão Nacional, nos últimos anos tem andado nos esca-lões secundários. Porquê?Infelizmente, no futebol português dá-se mais dinheiro a estrangeiros duvidosos que a portugueses. Ou talvez os portugueses peçam mais dinheiro que os estrangeiros, não sei… O certo é que es-tou contente com a car-reira que fi z, apesar de reconhecer que podia ter feito um pouco mais. Tive uma ajuda enor-me de que nun-ca me hei-de es-quecer, que foi a do Francisco Agatão [N.d.r.: natural de Beja e actual técni-co do Operário (Açores), que milita na 2ª Divisão Nacio-nal], um gran-de amigo, uma grande pessoa e um grande homem.

O que faltou para fazer mais?A partir do Cam-pomaiorense as minhas apostas pessoais na escolha

de clubes, se calhar, não foram as melhores. Mas hoje estou aqui

[em Aljustrel]. E estou no Mi-

neiro como se estivesse no Benfi ca, no Salguei-ros ou no C a m p o -

maiorense. CARLOS PINTO

12sexta-feira2008.02.08

Atletismo. Final nacional decorreu no passado sábado, 2, em Alpiarça

Selecção de Beja modesta no triatloA selecção da Associação de Atle-tismo de Beja (AAB) garantiu no passado sábado, 2, uma modesta 12ª posição na classifi cação colec-tiva da 10ª edição da fi nal nacional do triatlo técnico jovem. A inicia-tiva foi promovida pela Federação Portuguesa de Atletismo e juntou na nave desportiva de Alpiarça cer-ca de centena e meia de atletas de todo o país.

A comitiva bejense, liderando pelo director-técnico regional An-tónio Casaca e pelo técnico José Silveira (da JDN – Juventude Des-portiva das Neves), não foi além do

12º lugar colectivo, com um total de 7.515 pontos, acima das congéne-res de Algarve, Évora e Portalegre. A grande vencedora acabou por ser a selecção da Associação de Atletis-mo de Leiria.

Individualmente, o grande des-taque entre a selecção da AAB vai para António Vilhena, atleta do En-tradense, que garantiu a sétima po-sição na classifi cação fi nal em ini-ciados masculinos. Vilhena somou 1.628 pontos, apenas menos 29 que o terceiro classifi cado, tendo ainda estabelecido um novo recorde dis-trital nos 60 metros barreiras em

pista coberta.Por sua vez, os infantis Elsa Pa-

triarca e Pedro Pereira (ambos da JDN) foram, respectivamente, 13º e 12º nos respectivos sectores, en-quanto que a iniciada Angelina Ro-cha, do Sp. Cuba, foi 14ª classifi ca-da. No escalão de juvenis, Ana Luísa Santos (do Bairro da Conceição) foi 16ª e Luís Landeiro (da JDN) 13º.

Grande prémio em Cuba. As ruas de Cuba recebem este sábado, 9, a sétima edição do Grande Prémio de Atletismo Dr. Carlos Gradiz. A prova de estrada, promovida pela

Câmara Municipal local em cola-boração com a AAB, tem tiro de partida agendado para as 15h00 e volta a homenagear a fi gura de Carlos Gradiz, antigo atleta e actual técnico do Sp. Cuba.

Paralelamente, a nave desporti-va de Espinho recebe ao longo do fi m-de-semana, 9 e 10, o campe-onato nacional de Esperanças em pista coberta. Em prova vão estar Rute Limpo (nos 60 metros e no salto em comprimento) e Ricardo Amaro (no salto em altura e no sal-to em comprimento), ambos atle-tas da JDN.

Futebol

Taça já tem semi-fi nalistasDesportivo de Beja, FC Castren-se, Moura AC e Ferreirense são os quatro semi-fi nalistas da Taça do Distrito de Beja em 2007-2008. Os quartos-de-fi nal tiveram lugar este fi m-de-semana, tendo o Des-portivo vencido em Beja o Vasco da Gama por 5-2. Também folga-da foi a vitória do FC Castrense em Mértola, ao derrotar o Guadiana por três bolas a zero. Por sua vez, o Moura AC suou para vencer em Pias (0-1 diante do Piense), en-quanto que o Ferreirense venceu em Alvito (0-1), numa partida jo-gada na terça-feira, depois do mau tempo ter interrompido o jogo de domingo aos 23 mintos. O sorteio das meias-fi nais está agendado para a próxima terça-feira, 12. Os jogos serão depois no dia 24.

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EXPOSIÇÕES | 9

ALJUSTREL Espaço Ofi cinas

Até 9 de Fevereiro “Entrudo Chocalheiro”, exposição de

máscaras

ALMODÔVAR Galeria da Praça

Até 10 de Fevereiro Escultura de Gonçalo Jardim

ALVITO Centro Cultural

Até 24 de Fevereiro “O Imaginário das Nossas Histórias”,

exposição de cerâmica de Teresa Cortez

BEJA Casa da Cultura

Até 29 de Fevereiro Mostra de trabalhos dos ateliers de Verão

da Casa da Cultura

Cafetaria da Casa da Cultura Até 15 de Fevereiro Exposição de BD de Lobato

Museu Botânico do IPB “O Passado está Presente ou Uma Longa

História de Fósseis Vivos”

FERREIRA DO ALENTEJO Museu Municipal

Até 29 de Fevereiro “Fé”, exposição de fotografi as de Eduardo

Gageiro

Galeria de Arte Até 29 de Fevereiro Exposição de pintura de David Maciel

MÉRTOLA Casa das Artes Mário Elias

Até 12 de Fevereiro “Ribanho”, exposição de cartoons de

LUCA

CINEMA | 12

ALJUSTREL Cine-teatro Oriental

Promessas Perigosas Domingo | dia 10 | 21h30

ALMODÔVAR Cine-teatro Municipal

A Bússola Dourada Sexta | dia 8 | 21h30

O Pequeno Marciano Sábado | dia 9 | 21h30

BEJA Pax Julia Teatro Municipal

Promessas Perigosas Sexta | dia 8 | 21h30

Paranoid Park Terça | dia 12 | 21h30

CASTRO VERDE Cine-teatro Municipal

O Pequeno Marciano Sexta | dia 8 | 21h30

A Bússola Dourada Sábado e domingo | dias 9 e 10 | 21h30

FERREIRA DO ALENTEJO Centro Cultural Manuel da Fonseca

Uma História de Encantar Sexta a domingo | dias 8 a 10 | 21h00

MÉRTOLA Cine-teatro Marques Duque

Elas Não Me Largam Sexta | dia 8 | 21h30

MOURA Cine-teatro Caridade

A Bússola Dourada Sexta a domingo | dias 8 a 10 | 21h15

ODEMIRA Cine-teatro Camacho Costa

Atirar a Matar Sexta | dia 8 | 21h30

SERPA Cine-teatro Municipal

A Bússola Dourada Sexta e domingo | dias 8 e 10 | 21h30

CULTURA • EXPOSIÇOES • ESPECTÁCULOS > teatro | cinema | música | tv | radio | video] • GENTES • MODA • SAÍDAS > festas | discotecas] • PRAZERES > viagens | restaurantes | livros] • SERVIÇOS> farmácias | telefones úteis ] • TEMPO

sexta-feira2008.02.08

OFICINA DE ESTÓRIAS EM FERREIRA A Biblioteca de Ferreira do Alentejo

acolhe este sábado, às 15h00, uma ofi cina de “sobrevivência para pais contadores de histórias”, com o contador Filipe Lopes.

“FELIZMENTE NÃO É NATAL” EM BEJA O Pax Julia Teatro, em Beja, recebe

este sábado, às 21h30, a peça “Feliz-mente Não é Natal”, com as interpre-tações de Lourdes Norberto, Manuela Maria e Paula Lobo Antunes.

LIVRO APRESENTADO EM ODEMIRA A Biblioteca de Odemira recebe esta sexta-

feira, 8, a apresentação do terceiro livro de Armando Almeida. O Terceiro Prémio será apresentado a partir das 21h00, com a presença do autor e actor Manuel Mendes.

13

Eugénio de Andrade escreveu há cerca de duas décadas que o amor é algo de “mortal e na-

vegável”. Esta visão trágica do sen-timento mais universal do mundo é apenas uma das várias faces pos-

Projecto da Lendias d’Encantar nasceu em 2004 e junta em palco o erotismo da poesia e da música.

Paulo Ribeiro ga-rante que, tal como o amor, também a peça “Eroscópio” tem uma linguagem universal.

Teatro. Lendias D’Encantar apresenta “Eroscópio” no Pax Julia Teatro Municipal

síveis do amor que marcam “Eros-cópio”, espectáculo de música e poesia que a companhia de teatro bejense Lendias d’Encantar leva ao palco do Pax Julia Teatro Munici-pal, em Beja, esta quinta-feira, 14, “dia dos namorados”.

“Não há melhor data para o ‘Eroscópio’ que o Dia de São Va-lentim”, refere ao “Correio Alen-tejo” Paulo Ribeiro, músico e um dos principais impulsionadores do projecto, que nasceu no seio da companhia bejense em 2004 com o objectivo de abordar as diversas formas de amar, do amor mais “fí-sico e erótico” à paixão “desencon-trada e mais melancólica”.

Conciliando a poesia de duas dezenas de poetas portugueses – de Eugénio de Andrade a Manuel Alegre, passando por Natália Cor-reia, José Luís Peixoto ou Jorge de Sena – à música de Paulo Ribeiro, “Eroscópio” junta em palco An-tónio Revez (voz), Paulo Ribeiro (guitarra acústica), Manuel Nobre

GUI’ ARTE

(baixo), Nuno Figueiredo (guitarra eléctrica e metalofone), César Sil-veira (piano) e Marco Cesário (ba-teria), num espectáculo em que “o amor e o erotismo convergem para a elaboração de uma alma poética portuguesa”.

Em Beja, o espectáculo terá a participação especial de Manuel Rocha, músico da Brigada Victor Jara, e também de um convidado “surpresa”.

Amor e erotismo. Foi em 2004 que “Eroscópio” viu a luz do dia pela primeira vez, fruto da “cumplicida-de artística” existente entre Paulo Ribeiro e António Revez e tendo no seu epicentro as palavras de poetas portugueses sobre o amor.

“A poesia portuguesa é uma fon-te inesgotável”, acrescenta Paulo Ribeiro, referindo a possibilidade de o espectáculo nunca cair na ro-tina e poder renovar-se sem perder a sua matriz. “Há sempre muitos poemas que fi cam de fora e que

mais tarde poderemos recuperar”.À melodia das palavras, jun-

tam-se na exaltação ao amor que é “Eroscópio” os ritmos da música de Paulo Ribeiro, num espectáculo que, na opinião de Paulo Ribeiro, está mais próximo de uma sessão de spoken word do que de um reci-tal tradicional.

“O amor e o erotismo são a pe-dra de toque deste espectáculo. É um espectáculo onde sobressai a poesia erótica e a música, que tanto pode ser ligada à tradição portuguesa como ao jazz e ao rock. São diversas as roupas que vestem os poemas”, acrescenta o músico, revelando a intenção de “relan-çar” a peça depois do espectáculo de quinta-feira e, ao longo do ano, apresentá-la em vários pontos do país e, porque não, do mundo.

“O amor é universal. E este é um espectáculo que pode ser enten-dido em Beja como noutro ponto qualquer do mundo”, conclui Pau-lo Ribeiro.

GUIA CULTURAL

As faces do amor

Beja

Encontrointernacionalna ESEBA Escola Superior de Educação de Beja, através do seu Gabinete de Apoio à Investigação, realiza nesta sexta-feira, 8, a primeira reunião internacional do Projec-to Europeu TEVAL2 - Innovative Evaluation Model in Teaching and Training Organisations, que conta com a participação de seis entida-des especialistas em Educação e Formação de toda a Europa.

Ferreira do Alentejo

Bibliotecacelebra quartoaniversário

A Biblioteca Municipal de Ferrei-ra do Alentejo assinalou ao longo de toda a semana o seu quarto aniversário com diversas activida-des. Este sábado, 9, último dia dos festejos, realiza-se atelier “Ofi cina de Sobrevivência para Pais Conta-dores de Histórias” (15h00) e uma sessão de contos para pais e fi lhos pelo grupo “O Contador de Histó-rias” (18h00).

Beja

Pobrezaem exposiçãode fotografi aAté 11 de Fevereiro está patente no átrio da Escola Superior de Educação (ESSE) de Beja, uma exposição de fotografi a alusiva à problemática da pobreza em Por-tugal, intitulada “Olhares sobre a Pobreza”. O evento é organizado pelos alunos do 2º. Ano do Curso de Serviço Social da ESE (Turma B – Unidade Curricular Trabalho e Intervenção Comunitária).

Ferreira do Alentejo

Torneio da Amizade em FutsalA Câmara Municipal de Ferreira do Alentejo organiza durante os meses de Fevereiro e Março mais uma edição do Torneio da Ami-zade em futsal. A edição deste ano conta com a participação de sete equipas. Os jogos iniciaram-se quarta-feira, 6, no Pavilhão de Desportos de Ferreira. A fi nal está agendada para o próximo dia 3 de Março.

CARLOS PINTO

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14sexta-feira2008.02.08 GUI’ ARTE

Luís Manuel Palma Santos Cruz nasceu em Beja, a 23 de Abril de 1965, e reside na freguesia de Ca-beça Gorda. Tirou a alternativa de cavaleiro tauromáquico a 10 de Agosto de 1988, na Praça de Toiros Varela Crujo em Beja. Foi seu pa-drinho João Moura e testemunha Joaquim Bastinhas, enquanto que os toiros lidados nessa tarde per-tenciam à ganadaria de Cabral As-censão. No período de 1992 a 1997 a sua carreira esteve virada para Es-panha. Em 1998 deixou de tourear para se dedicar à agricultura e à preparação de cavalos de toureio. Recentemente adquiriu, com José Luís Zambujeira e Tito Semedo, uma praça de toiros desmontável para aluguer.

Que momentos positivos destaca na época 2007?O mais importante que destaco na temporada 2007 foi o número de corridas de toiros em Portugal ter aumentado, factor que se deveu, principalmente, ao aparecimento de várias praças de toiros desmon-táveis, que levam as corridas de toiros à província, quando antiga-mente só se podia ir aos toiros às capitais de distrito e pouco mais. A

qualidade do toureio a cavalo tam-bém se faz notar, estando agora num patamar bastante elevado, devido ao aparecimento de no-vos valores que vieram dar nova dinâmica ao toureio.

E os momentos negativos?De negativo nada tenho a apontar.

Desejos para 2008?Em 2008 vou assinalar os 20 anos de alternativa. Para comemorar esta data tenho agendado para Agosto, na Cabeça Gorda, a realização de um Festival Taurino, em que espero reunir muitos amigos que fi z neste mundo dos toiros. Espero que a festa seja bonita e que tudo corra pelo melhor.

Luís Cruz assinala 20 anos de alternativa

O Grupo de Forcados Amadores de Santarém irá ter em 2008 um novo cabo. Pedro Graciosa passa assim o testemunho a Diogo Sepúlveda, jovem de 25 anos que descende de uma ilustre família com enorme historial nos Forcados de Santarém, já que vários familiares seus enver-

garam a jaqueta do histórico grupo escalabitano. Pedro Graciosa deixa assim o grupo de Santarém seis anos depois de ter sucedido a Gonçalo da Cunha Ferreira. A passagem de tes-temunho será no dia 14 de Junho, na Monumental Praça de Toiros Ce-lestino Graça, em Santarém.

Amadores de Santarém mudam de cabo

Há 20 anos que ninguém entra nas minas de pirite da aldeia do Lousal, no concelho de Grândola. Mas essa viagem pode ser recriada a breve prazo! A descida à mina integra-se num programa global de desenvol-vimento e redinamização do Lousal (“Relousal”), que aproveitou o pa-trimónio industrial e geológico para travar a degradação económica e social após o fi m da exploração mi-neira, criando novas oportunidades de emprego para a população.

Trata-se de “um projecto único a nível ibérico”, disse à Lusa Fernando Fantasia, administrador e porta-voz da Fundação Frédéric Velge, entida-de que congrega os antigos proprie-tários das minas (Sapec) e a Câmara de Grândola e que gere o programa “Relousal”.

“O sucesso do Relousal depen-de em grande medida da descida à mina”, salientou o mesmo responsá-vel, adiantando que os promotores vão avançar com uma candidatura aos fundos comunitários para fazer face ao elevado investimento, esti-mado em dez milhões de euros.

Os percursos que o Centro de Ci-ência Interactiva do Lousal propor-ciona estão concebidos como uma viagem interactiva que começa na superfície e vai até ao subsolo em que o visitante recebe informação e participa através de experiências e de ambientes recriados.

O primeiro percurso inicia-se à superfície, no edifício de trituração do minério, onde a exposição é atra-vessada por um modelo tridimensio-nal com 16 metros de comprimento

Património. Projecto “Relousal” dinamiza actividades no antigo complexo mineiro

Viagem ao centroda mina do Lousal

Um projecto ambi-cioso e pioneiro preten-de recriar o percurso dos mineiros com uma descida real num ele-vador panorâmico às profundezas da terra.

tauromaquiacrítico tauromáquico*

VÍTOR BESUGO*

que representa todos os poços, gale-rias e chaminés da mina.

A descida à mina é feita através do Poço Waldemar, cujas galerias se dividem por dois níveis, a 30 e a 45 metros de profundidade. A maior parte das galerias deste poço ao ní-vel 30 encontram-se ainda em bom estado, devido ao facto de não esta-rem inundadas, mas também por-que serviram de paiol nos últimos anos de exploração.

No “espaço Malacate”, os grupos equipam-se com capacete, lanterna, impermeável e botas.

Prosseguem então com a visita ao Poço 1, no topo dos silos, onde acedem através de um passadiço que percorre todo o edifício da tri-turação. Continuam em direcção ao Poço 2, através de um funicular que permite descobrir as cores e formas estranhas da Corta (escombreiras e exploração mineira a céu aberto).

Da plataforma do Poço 2, seguem para o Poço Waldemar através de uma ponte pedonal que encurta dis-tâncias e oferece mais vistas panorâ-micas sobre o espectáculo da Corta.

Descem então num elevador panorâmico com capacidade para 16 pessoas, a partir do qual se pode

avistar o Lousal mineiro, antes de entrar nas profundezas da terra. No interior da mina, os visitantes des-cem aos 45 metros de profundidade, onde a escuridão é absoluta.

Num terceiro caminho, percorre-se a Corta com paragens em vários pontos de interesse como as escom-breiras, o jazigo de pirites ou uma nascente de ácidas.

Para o presidente da Câmara de Grândola, Carlos Beato, “o projecto da descida à mina faz toda a dife-rença e iria ajudar a complementar a oferta turística, para que não es-teja tudo concentrado no litoral”. O autarca recordou que “a mina foi o factor social e económico mais im-portante deste concelho durante muitos anos”.

Com o encerramento das minas, em 1988, deu-se um inevitável pro-cesso de desertifi cação humana e degradação social. “De um dia para o outro, desapareceu a razão de exis-tir de uma comunidade”, notou Car-los Beato, salientando a importância de recuperar as infra-estruturas mi-neiras do Lousal para que a aldeia se converta novamente num pólo de atracção, atraindo turistas e fi xando a população.

Realizou-se na manhã do passa-do sábado, 2, o primeiro treino do Grupo de Forcados Amadores de Cascais, o primeiro sob o coman-do do novo cabo Pedro Marques. O treino teve lugar na Herdade do Bonical, propriedade da ganadaria de S. Marcos.

Compareceram neste treino 40 elementos, sendo cerca de 15 os

que treinaram pela primeira vez, acabando por deixar uma imagem de vontade e querer ao cabo.

Seguiu-se um almoço de confra-ternização entre todos os forcados, antigos forcados e convidados.

O Grupo de Cascais tem a sua estreia na temporada 2008 agen-dada para a vila de Serpa, a 22 de Março.

Forcados de Cascais iniciaram treinos

O Grupo de Forcados Amadores de Beja levou a cabo na terça-feira de Carnaval, 5, uma garraiada em Santa Clara do Louredo. Lidaram-se quatro rezes numa tarde bastante animada e que serviu também para alguns miúdos experimentarem a arte da pega de caras.

Forcados de Beja festejaram carnaval

“Sem terra não há Carochas”O centro científi co “Mina de Ciência” é outra das iniciativas do Relou-sal, já em fase avançada e com inauguração prevista para Maio. Situa-do no perímetro de uma antiga mina de pirite, o centro está instalado num edifício parcialmente reabilitado onde se preservaram as carac-terísticas originais da construção “para que não se perca a memória do que aconteceu”, descreveu o investigador Jorge Relvas, da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa. Os conteúdos científi cos estão a ser produzidos por dezenas de cientistas, investigadores e especialistas em computação gráfi ca. O principal atractivo é a infra-estrutura CAVE (Computer Assisted Virtual Environment) com tecnologia de realidade virtual que permite simular cenários e criar percepções visuais, auditi-vas e olfactivas. Noutra sala, os visitantes encontram suspensos de uma parede três “volkswagens”: um completo e outros que foram sucessi-vamente subtraídos das suas componentes fabricadas com recursos minerais (peças metálicas, vidros, baquelites, etc.), mostrando a de-pendência face aos recursos geológicos. “Sem terra não há Carochas”, é a designação desta exposição.

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08.02.2008 MÁ

XIM

A

MÍN

IMA

TEMPO PARA HOJE. Céu pouco nublado ou limpo. Vento fraco ou moderado. Acentuado arrefecimento nocturno. Formação de geada nas regiões do interior.

p.02 REGIÃO > Baixo Alentejo • p.07 ANÁLISES & OPINIÃO • p.12 CORREIO DESPORTIVO • p.13 GUI’ARTE

18 05

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SÁBADO. [21H30] JAZZ QUARTETO EM MÉRTOLA Espectáculo de jazz no cine-teatro

Marques Duque apresenta na Vila Museu a orquestra Jazz Quarteto para um espectáculo único.

PEDRO DO CARMO PRESIDENTE DA CÂMARA DE OURIQUE [pág. 05]

Esta é a última possibilidade que Ourique tem de ter um campo relvado. Se não fosse agora, nunca mais teríamos um. “

SEXTA

SUGERE...

O concelho de Ferreira do Alentejo pretende afi rmar-se na vanguarda da produção de azei-te em Portugal, sobretudo como “grande pro-dutor olivícola de ‘nova geração’”, e é com esse objectivo que a vila recebe esta sexta-feira, 8, o congresso internacional “Knoleum – Paisagens do Olival”.

Promovida pela autarquia local e pela Asso-ciação para o Desenvolvimento dos Municípios Olivícolas Portugueses (ADEMO), a iniciativa surge no âmbito de um projecto comunitário que senta à mesma mesa responsáveis pelo sector nos países da zona mediterrânica. No centro da discussão vai estar o desenvolvimen-to do sector olivícola, nomeadamente em áreas como o ambiente, o património, a inovação ou a economia.

“Espero que este congresso afi rme todo um sector estratégico para o país e para a região, que tem em Ferreira do Alentejo um dos seus expo-entes máximos”, revela ao “Correio Alentejo” o presidente da Câmara de Ferreira do Alentejo.

Sublinhando a necessidade de “promover e divulgar” a imagem do concelho ferreirense “como grande produtor olivícola de ‘nova gera-ção’” – tendo por base a plantação no seu ter-ritório de cerca de 8.000 hectares de olival em regime intensivo e super-intensivo nos últimos seis/ sete anos –, Aníbal Reis Costa espera tam-bém que a presença de especialistas do sector e outros agentes económicos de vários países no congresso o transforme num “fórum de grande importância para a discussão sobre o sector e muito importante para a imagem do concelho enquanto território central na temática”.

Referência mundial. O sector olivícola é, de momento, a grande aposta do executivo do Município ferreirense, que ambiciona trans-formar o concelho em “referência” mundial na produção de azeite.

Para tal, Aníbal Reis Costa conta aliar as “condições edafo-climáticas”, as “infra-estrutu-

Olivicultura. Concelho recebe congresso internacional sobre sector

Ferreira do Alentejo investe no azeite

Beja

Desenharo ambienteA Cooperativa Proletário Alentejano lançou esta semana mais uma edição do concur-so “O Jovem Consumidor”, este ano com o lema: “Poluir o Ar, Subir o Mar”, dedicado à problemática da poluição. Aberto a crianças dos 6 aos 10 anos (escalão A) e dos 11 aos 16 anos (escalão B), os trabalhos deverão ser feitos sob a forma de desenho e a técnica é livre. Segundo uma fonte da cooperativa, a ideia do concurso é que, a par dos dese-nhos, haja um envolvimento dos professo-res na abordagem da educação ambiental. Em cada um dos escalões serão selecciona-dos 10 fi nalistas, aos quais são atribuídas lembranças e diplomas de participação. De entre os fi nalistas é eleito um vencedor em cada escalão sendo-lhe atribuído material ludodidáctico no valor de cem euros. Às res-pectivas escolas serão oferecidos uma TV e um leitor de DVD e ao professor(a) respon-sável pelo acompanhamento é destinado um vale de compras no valor de 50 euros para desconto numa das lojas Coop.

ras de rega” e o actual “clima de confi ança em-presarial” que existem no concelho à vontade dos investidores já a actuar no terreno.

“Um clima de confi ança e proximidade é fundamental para que as pessoas se sintam que estão bem e que podem continuar a sua actividade com a maior tranquilidade possí-vel”, afi rma o autarca socialista, revelando que em Junho, durante mais uma edição da Feira Nacional da Água e do Regadio, a Câmara de Ferreira do Alentejo irá promover um colóquio sobre “os novos investimentos agro-industriais na fi leira do azeite”.

Até lá, o concelho vai assistindo ao cresci-mento gradual do sector no seu território, atra-vés da construção do lagar com a maior capaci-dade de transformação de azeitona do mundo e de outros dois lagares equipados com alta tecnologia amiga do ambiente.

“São investimentos de alguns milhões de eu-ros que recorrem a métodos inovadores, criam postos de trabalho e apresentam um produto de excelente qualidade, que ‘transportam’ o nome de Ferreira do Alentejo mais além. Nos próximos anos teremos a possibilidade de ter marcas de azeite de referência no concelho”, re-mata com optimismo Aníbal Reis Costa.

sudokugrau de difi culdade > MÉDIO

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solução

INSTRUÇÕES DO JOGOCompletar a grelha (de 9 quadrados) com 81 casas dispostas em 9 colunas alinhando as mesma com os números de 1 a 9, sem que repita nenhum número em cada coluna nem em cada quadrado.

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Congresso “Knoleum – Pai-sagens do Olival” reúne em Ferreira do Alentejo especialis-tas de vários países.

E AINDA...

POSSE DA ORDEM DOS MÉDI-COS EM BEJA. A tomada de posse dos elementos eleitos para os órgãos distritais de Beja da Ordem dos Médicos (Mesa da Assembleia Distrital, Conselho Distrital e De-legado ao Plenário) decorre nesta sexta-feira, 8, às 18h00, na Sala de Reuniões do Hospital José Joaquim Fernandes. O presidente eleito do Conselho Distrital de Beja é Pedro Vasconcelos e na cerimónia estará presente o bastonário reeleito, Pedro Nunes.

MÉRTOLA REFORÇA BOLSAS DE ESTUDO. A Câmara de Mértola vai aumentar para 175 euros mensais as bolsas de estudo para alunos do concelho que frequentam o ensino superior no corrente ano lectivo, assim como a listagem fi nal dos 30 jovens benefi ciários.

Aníbal Reis Costa