24
IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO MUDANÇAS NA CONTABILIDADE E SEUS REFLEXOS Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGEJunho/2012

IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

  • Upload
    samuru

  • View
    15

  • Download
    0

Embed Size (px)

DESCRIPTION

IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO MUDANÇAS NA CONTABILIDADE E SEUS REFLEXOS Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGEJunho/2012. RAZÕES PARA A MUDANÇA - PowerPoint PPT Presentation

Citation preview

Page 1: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

IX SERGOPSEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE

ORÇAMENTO PÚBLICO

MUDANÇAS NA CONTABILIDADE E SEUS REFLEXOS

Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGEJunho/2012

Page 2: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

RAZÕES PARA A MUDANÇA

As práticas adotadas no setor público não permitem a correta e oportuna

evidenciação do patrimônio público e suas variações. O patrimônio constitui o

verdadeiro objeto da ciência contábil.

Considerando o fenômeno da Globalização, que impõe a adoção de critérios e regras

comuns, o país precisa adotar práticas contábeis reconhecidas nas economias mais

desenvolvidas. Há organismos internacionais que emitem normais gerais de

contabilidade para o Setor Privado, caso do IASB, e para o Setor Público, caso do IFAC,

este com sede em NY. O BIRD e o BID, quando financiam projetos aqui, cobram a

adoção dessas regras.

O Governo Federal e o CFC decidiram pela necessidade da mudança, e passaram a

editar normas para a convergência das práticas contábeis brasileiras às normas

internacionais.

Page 3: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Normas aprovadas pelo CFC, em 2008:

NBC T 16.1 – Conceituação, Objeto e Campo de Aplicação

NBC T 16.2 – Patrimônio e Sistemas Contábeis

NBC T 16.3 – Planejamento e seus Instrumentos sob o Enfoque Contábil

NBC T 16.4 – Transações no Setor Público

NBC T 16.5 – Registro Contábil

NBC T 16.6 – Demonstrações Contábeis

NBC T 16.7 – Consolidação das Demonstrações Contábeis

NBC T 16.8 – Controle Interno

NBC T 16.9 – Depreciação, Amortização e Exaustão

NBC T 16.10 – Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos

Norma aprovada pelo CFC, em 2011:

NBC T 16.11 – Sistemas de Informação de Custos do Setor Público

Page 4: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Normas Convergidas das IPSAS (IFAC) submetidas à Audiência Pública pelo CFC:

NBC TSP 1 - Apresentação das Demonstrações Contábeis (152)

NBC TSP 2 - Demonstrações dos Fluxos de Caixa (62)

NBC TSP 3 - Políticas Contábeis, Mudança na Estimativa e Retificação de Erro (58)

NBC TSP 4 - Efeito das Mudanças nas Taxas de Câmbio e Conversão de Demonstrações Contábeis

(72)

NBC TSP 5 - Custos de Empréstimos (43)

NBC TSP 6 - Demonstrações Consolidadas e Separadas (64)

NBC TSP 7 - Investimento em Coligada e em Controlada (46)

NBC TSP 8 - Empreendimento Controlado em Conjunto (68)

NBC TSP 9 - Receita de Transações com Contraprestação (42)

NBC TSP 10 - Contabilidade e Evidenciação em Economia Altamente Inflacionária (37)

NBC TSP 11 - Contratos de Evidenciação (56)

NBC TSP 12 – Estoques (49)

NBC TSP 13 - Operações de Arrendamento Mercantil (78)

NBC TSP 14 - Evento Subsequente (31)

NBC TSP 16 - Propriedade para Investimento (100)

Page 5: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Normas Convergidas submetidas à Audiência Pública pelo CFC:

NBC TSP 17 - Ativo Imobilizado (106)

NBC TSP 18 - Informações por Segmento (75)

NBC TSP 19 - Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes (110)

NBC TSP 20 - Divulgação sobre Partes Relacionadas (41)

NBC TSP 21 - Redução ao Valor Recuperável de Ativo Não Gerador de Caixa (79)

NBC TSP 22 - Divulgação de Informação Financeira Sobre o Setor do Governo Geral (46)

NBC TSP 23 - Receita de Transações sem Contraprestação (Tributos e Transferências) (125)

NBC TSP 24 - Apresentação de Informação Orçamentária nas Demonstrações Contábeis (55)

NBC TSP 25 - Benefícios a Empregados (176)

NBC TSP 26 - Redução ao Valor Recuperável de Ativo Gerador de Caixa (125)

NBC TSP 27 - Ativo Biológico e Produto Agrícola (57)

NBC TSP 28 - Instrumentos Financeiros Apresentação (55)

NBC TSP 29 - Instrumentos Financeiros Reconhecimento e Mensuração (123)

NBC TSP 30 - Instrumentos Financeiros: Evidenciação (49)

NBC TSP 31 - Ativo Intangível (131)

Page 6: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O QUE HÁ DE NOVO?

Necessidade de melhorar a qualidade e a tempestividade da informação de

natureza patrimonial.

Importa demonstrar o valor justo ou de mercado dos componentes

patrimoniais, ao invés do custo histórico.

Implica apurar e reconhecer contabilmente todos os acréscimos/ganhos e

reduções/perdas patrimoniais no mês em que ocorreu o respectivo fato

gerador.

O patrimônio é o verdadeiro objeto da ciência contábil, mas o mesmo tem sido

relegado a um segundo plano na administração pública, que tem se

preocupado mais com a execução orçamentária e financeira.

Page 7: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO DE NATUREZA PATRIMONIAL?

Possibilitar a exata apuração do custo dos serviços prestados, processo este

que constitui um Programa eleito como prioritário pelo atual Governo. Sem a

reavaliação dos imóveis estaduais, cujo valor está muito defasado, não há

como se calcular adequadamente a correspondente depreciação e, por

conseguinte, o custo efetivo de um órgão, de uma unidade, de uma atividade

ou serviço.

Também é necessário que sejam reconhecidas todas as demais variações

patrimoniais diminutivas.

A correta apuração de custos permitirá ao gestor avaliar como melhor dispor dos

bens administrados.

Page 8: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO DE NATUREZA PATRIMONIAL?

Enfrentar dilemas administrativos tais como:

Executar diretamente ou constituir uma PPP!?

Executar diretamente ou constituir um consórcio público!?

Dispor do bem ou conceder/ceder o uso!?

Dispor do bem ou aliená-lo!?

Permutar, sim ou não!?

Comprar ou contratar um leasing!?

...

Page 9: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO DE NATUREZA PATRIMONIAL?

Outra informação de grande relevância diz respeito ao acompanhamento

dos créditos, desde a sua constituição.

É importante que o gestor tenha cuidado com o nível da arrecadação,

comparando-a não somente com a de igual período do ano anterior, mas

também com os valores inscritos e devidos no período em curso.

A contabilidade atual não evidencia o valor real dos créditos: muitos não estão

reconhecidos e não há provisão para perdas.

Page 10: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O QUE FAZER COM A INFORMAÇÃO DE NATUREZA PATRIMONIAL?

A aplicação das NBCASP deve propiciar ao gestor público aquilo que o gestor

privado já possui: informação tempestiva e de qualidade quanto ao

patrimônio e sua evolução.

Atualmente, a sociedade carece de saber o quanto vem reduzindo-se

efetivamente o saldo patrimonial do Estado do RS, tendo-se em conta o

elevado custo decorrente da dívida consolidada e dos sucessivos períodos

de déficit orçamentário.

Page 11: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

O APOIO INSTITUCIONAL

A produção da informação contábil não constitui um processo que se realiza

exclusivamente por meio da figura do contador ou por meio do Setor de

Contabilidade ou por meio dos sistemas informatizados.

No setor público, assim como no meio empresarial, o dado contábil é capturado em

todas as operações que impliquem movimentação qualitativa e quantitativa de

elementos patrimoniais, sendo fornecido por todos os setores ou servidores

envolvidos no controle do processo.

É por isso que a evolução que se pretende dar na contabilidade depende

fundamentalmente do apoio institucional e logístico da administração. Ela

precisa da informação, tem que pressionar por ela, mas deve organizar os fluxos

e dar as condições materiais para que os dados cheguem à contabilidade.

Page 12: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

A MISSÃO DO CONTADOR

O contador público deve ter presente que precisa orientar-se pela

contabilidade patrimonial, envidando esforços para fazer com que todos os

ativos, passivos, ganhos e perdas patrimoniais sejam adequadamente

reconhecidos, avaliados e mensurados.

E deve orientar o gestor quanto ao melhor uso dessa informação, traduzindo-a

sempre que necessário.

É importante que o contador efetue análises da composição e da

movimentação patrimonial, correlacionando-as com as ações do órgão ou

da entidade, e apresente-as à administração.

Page 13: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Ações necessárias à adoção das novas Normas no

âmbito do Setor Governamental do Estado

Page 14: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Quanto aos bens móveis e imóveis

Desenvolver, mediante contratação de consultoria, o Sistema de Administração Patrimonial

do Estado (APE) com vistas a:

a) a caracterização e localização dos bens;

b) a identificação do agente responsável pela sua guarda ou administração;

c) o registro dos eventos de aquisição, incorporação, transferência, alienação ou perda; e

d) o registro do valor original, das reavaliações, da redução ao valor recuperável, do valor

residual, da vida útil econômica, e da amortização, depreciação ou exaustão.

A SEFAZ realizará esta contratação com recursos do BID (PROFISCO), tendo já

concluído o respectivo Termo de Referência .

Concluir a implantação do Sistema de Administração de Materiais (SAM).

O SAM já está implantado em 45 órgãos/entidades, faltando ainda 10.

Page 15: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Quanto aos bens móveis e imóveis

Disciplinar, quanto aos ativos, os procedimentos e critérios necessários à:

a) avaliação, reavaliação e redução ao valor presente;

b) definição da vida útil econômica;

c) apuração do valor residual; e

d) apuração da depreciação, amortização e exaustão.

Reavaliar os ativos com suficiente regularidade de maneira que o valor

registrado não difira significativamente daquele que possa ser determinado

utilizando-se o seu valor justo ou o valor de mercado na data de

encerramento do balanço patrimonial.

Page 16: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Contas a Receber

Desenvolver, no Sistema FPE, módulo de Contas a Receber que contemple:

a) identificação do crédito e unidade responsável pela sua gestão e cobrança;

b) data de vencimento e meio de alerta de (não) recebimento;

c) classificação contábil em função da espécie e do prazo;

d) registro contábil pelo valor presente;

e) incorporação de atualização monetária e encargos, com registro contábil; e

f) campo para indicação, pelo gestor, de possibilidade de perda, com

conseqüente constituição de provisão.

A CAGE iniciou, no mês, o desenvolvimento deste módulo.

Realizar o inventário de contas a receber para fins de atualização dos dados

contidos no respectivo sistema de controle.

Page 17: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Contas a Receber

Obter dados diários, para fins de registro contábil, relativos à:

a) constituição, modificação e extinção dos créditos tributários e não-

tributários; e

b) renúncia de receita, decorrente da concessão ou ampliação de benefício

fiscal.

A medida visa atender não apenas as NBCASP, mas, sobretudo, aos Princípios

Fundamentais da Oportunidade e da Competência, reafirmados para o Setor

Público por meio da Resolução CFC nº 1.111/07.

Proceder, sistematicamente, à estimativa de perda provável na realização

de créditos.

Page 18: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Contas a Pagar

No Sistema FPE, adicionar recursos ao módulo de Contas a Pagar que possibilite, pelo

menos:

a) o cadastro de todas as dívidas de curto e longo prazo (incluindo a NF -eletrônica);

b) data de vencimento e meio de alerta de (não) pagamento;

c) classificação contábil em função da espécie e do prazo;

d) registro contábil pelo valor presente; e

e) incorporação de atualização monetária e encargos, com registro contábil.

Estabelecer rotina de apuração do provável valor de condenação em ações judiciais,

bem como o seu reconhecimento contábil.

Realizar o inventário de contas a pagar para fins de atualização dos dados contidos no

respectivo módulo.

Page 19: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Plano de Contas e Demonstrações Contábeis

No módulo de Contabilidade do Sistema FPE:

Incluir o Plano de Contas Aplicado ao Setor Público estabelecido pela STN/MF, bem

como tabela de correlação entre as contas deste Plano e as atuais.

Deve ser concluída até o final deste exercício.

Atualizar os critérios contábeis com vistas à programação e padronização do registro

contábil, com base no novo Plano de Contas Nacional.

Em 2011, os lançamentos contábeis das transações típicas foram repassados à

PROCERGS para reprogramação, devendo receber alguns ajuste neste ano.

Reprogramar as demonstrações contábeis, em conformidade com o disposto na

Portaria STN 406, de 20-06-2011.

Deve iniciar neste ano.

Page 20: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Quanto ao Controle Interno

Estabelecer os procedimentos de controle para prevenir ou detectar os

riscos inerentes ou potenciais à tempestividade, à fidedignidade e à

precisão da informação contábil.

Atualizar o programa de auditoria, incluindo testes de aderência e eficácia

dos procedimentos de controle interno estabelecidos como suporte do

sistema de informação contábil.

Page 21: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Quanto ao Orçamento

No Sistema FPE, desenvolver módulo e/ou acrescentar requisitos aos

módulos de Orçamento e de Execução da Despesa que possibilite:

a) o controle das metas físico-financeiras estabelecidas no Plano Plurianual –

PPA e na Lei de Diretrizes Orçamentárias – LDO; e

b) a avaliação dos programas e projetos orçamentários pelo respectivo gestor.

Page 22: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Normatização

Por meio do Decreto nº 48.344, de 06-09-2011, o Governador do Estado estabeleceu:

Art. 1º Os Órgãos e Entidades da Administração Direta e Indireta da Administração Pública

do Estado do Rio Grande do Sul deverão adotar os critérios e procedimentos contábeis e

de controle patrimonial previstos nas Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao

Setor Público - NBCASP, emitidas pelo Conselho Federal de Contabilidade - CFC, e no

Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público - MCASP, editado pela Secretaria do

Tesouro Nacional, adequando, para este fim, os respectivos sistemas informatizados por

eles gerenciados, que interagem ou se integram ao Sistema de Contabilidade do Estado

- Finanças Públicas do Estado - FPE.

Page 23: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Normatização

Por meio do Decreto nº 48.344, de 06-09-2011, o Governador do Estado estabeleceu:

Art. 4º Fica instituído no âmbito da Administração Pública Estadual, sob a coordenação da

Secretaria da Fazenda, por intermédio da Contadoria e Auditoria-Geral do Estado -

CAGE, Grupo de Trabalho de Procedimentos Contábeis do Estado do Rio Grande do Sul -

GTCON/RS, com finalidade de promover a integração de esforços e a discussão das

medidas que possibilitem a adaptação da contabilidade pública estadual às Normas

Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público - NBCASP.

...

Page 24: IX SERGOP SEMINÁRIO RIO-GRANDENSE SOBRE ORÇAMENTO PÚBLICO

Dados do painelista

Rogério da Silva Meira,

Chefe da Divisão de Informação e de Normatização Contábil - DNC

Contadoria e Auditoria-Geral do Estado – CAGE

Fone (51) 3214-5228

Endereço eletrônico: [email protected]

Site: www.sefaz.rs.gov.br/Cage/Serviços.aspx