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J. Marques Roldão 1 CÓDIGO DO IMPOSTO DE SELO - CIS PROGRAMA Incidência Nascimento da obrigação tributária Isenções Valor tributável Liquidação Participação do processo Suspensão do processo Cobrança Prescrição Tabela Geral do Imposto de Selo

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J. Marques Roldão1

CÓDIGO DO IMPOSTO DE SELO - CIS

PROGRAMA

Incidência Nascimento da obrigação tributária Isenções Valor tributável Liquidação Participação do processo Suspensão do processo Cobrança Prescrição Tabela Geral do Imposto de Selo

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CÓDIGO DO IMPOSTO DE SELO - CIS

É o imposto mais antigo do sistema fiscal português – criado por alvará de 24/12/1660

Alargada a incidência a cartões de crédito, garantias, cessões de crédito …

Exclusão da incidência aos sujeitos passivos de IRC Inovação relativa à base tributável nas transmissões por

morte: deixa de ser a quota-parte de cada herdeiro, passando a ser a massa hereditária global na pessoa do cabeça de casal, não exigindo a partilha prévia

Entrada em vigor: 01/01/2004

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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º Incide sobre todos os:

Actos

Contratos

Documentos

Títulos

Livros

Papéis

e outros factos previstos na Tabela Geral incluindo as transmissões gratuitas de bens

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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º, n.º 2 – Não sujeição

Ficam excluídas da incidência do imposto do selo as operações que, não obstante serem por ela abrangidas, estejam sujeitas e não isentas de IVA:

Operações financeiras (Vd. TGIS, verba 17 e CIVA, art. 9.º, n.º 28)

Operações de seguro e resseguro (Vd. TGIS, Verba 22 e CIVA, art. 9.º, n.º 29)

Locação de imóveis (Vd. TGIS, Verba 2 e CIVA, art. 9.º, n.º 30)

Transmissão de direitos reais sobre imóveis (Vd. TGIS, Verba 1.1. e CIVA, art. 9.º, n.º 31).

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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º, n.º 3

Estão sujeitas a imposto as transmissões gratuitas, cujo objecto seja:

Direito reais sobre imóveis, ou figuras parcelares desse direito, incluindo a aquisição por usucapião;

Bens móveis sujeitos a registo, matrícula ou inscrição;

Participações sociais, valores mobiliários e direitos de crédito associados

Títulos da dívida pública, bem como valores monetários, ainda que objecto de depósito em contas bancária (a partir de 31/7/2005);

Estabelecimentos comerciais, industriais ou agrícolas;

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Art.º 1287 C. CivilArtigo 1287º - NoçãoA posse do direito de propriedade ou de outros direitos reais de gozo, mantida por certo lapso de tempo, faculta ao possuidor, salvo disposição em contrário, a aquisição do direito a cujo exercício corresponde a sua actuação: é o que se chama usucapião.
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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º, n.º 3 – cont.

Direitos de propriedade industrial e intelectual;

Direitos de crédito dos sócios

Aquisição derivada de invalidade, distrate, renúncia ou desistência, resolução, ou revogação da doação

Os valores monetários depositados em contas conjuntas, guardadas em cofres de aluguer (consideram-se pertencentes em partes iguais aos respectivos titulares)

Os saldos das contas de depósitos bancários

São consideradas simultaneamente como aquisições a título gratuito e oneroso as constantes do artigo 3.º do CIMT.

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Ex.: Suprimentos, empréstimos, prestações suplementares de capital, adiantamentos, outros créditos ...
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---- Doações c/ entradas ou pensões a favor do doador ou encargo de pagamento de dívidas;---- Sucessão testamentária c/ encargo expresso de pagamento de dívidas ou pensões
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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

TGIS, Verba 1 e CIS, art.º 1.º, n.º 3

A aquisição onerosa ou por doação, de direitos reais ou figuras parcelares sobre bens imóveis, bem como a respectiva resolução, invalidade ou extinção, por mútuo consenso, dos respectivos contratos (TGIS, Verba 1.1) – taxa 0,8%

Aquisição gratuita de quaisquer bens – por doação, herança ou usucapião (TGIS, Verba 1.2) – taxa 10%

Nota: O n.º 2 do art.º 22.º estipula a não acumulação de taxas relativamente ao mesmo acto ou documento; contudo, estas 2 verbas da TGIS aplicam-se simultaneamente, sempre que for caso disso – conforme n.º 4 do art. 22.º do CIS

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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º, n.º 5 – Exclusão de incidência

O abono de família em dívida à morte do titular

os créditos provenientes de seguros de vida;

as pensões e subsídios atribuídos, ainda que a título de subsídio por morte, por sistemas de segurança social.

Os valores aplicados em fundos de: poupança‑reforma; poupança‑educação; poupança‑reforma‑educação; fundos de poupança‑acções; fundos de pensões ou fundos de investimento mobiliário e imobiliário;

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CIS – INCIDÊNCIA OBJECTIVA

Art.º 1.º, n.º 5 – Exclusão de incidência

Donativos efectuados nos termos da Lei do Mecenato;

Donativos conforme os usos sociais, de bens ou valores não incluídos nas alíneas anteriores, até ao montante de 500 €

Transmissões a favor de sujeitos passivos de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas, ainda que dele isentas

Bens de uso pessoal ou doméstico.

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Estas transmissões constituem variações patrimoniais positivas para efeitos de determinação do valor tributável no exercício da transmissão
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CIS – INCIDÊNCIA SUBJECTIVA

Art.º 2.º, n.º 2

São sujeitos passivos - as pessoas singulares para quem se transmitam os bens:

Nas doações os donatários;

Nas transmissões por morte a herança, representada pelo cabeça-de-casal e os legatários,

Nos restantes casos, incluindo a aquisição por usucapião os respectivos beneficiários.

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CIS – ENCARGO DO IMPOSTO

Art.º 3.º

1 - O imposto constitui encargo dos titulares do interesse económico nas situações referidas no artigo 1.º

2 - Em caso de interesse económico comum a vários titulares, o encargo do imposto é repartido proporcionalmente por todos eles.

3 - Para efeitos do n.º 1, considera-se titular do interesse económico:a) Nas transmissões por morte, a herança e os legatários e, nas restantes

transmissões gratuitas, bem como no caso de aquisições onerosas, os adquirentes dos bens;

b) No arrendamento e subarrendamento, o locador e o sublocador;c) Nas apostas, o apostador;d) No comodato, o comodatário;e) Nas garantias, as entidades obrigadas à sua apresentação;f) Na concessão do crédito, o utilizador do crédito;g) Nas restantes operações financeiras realizadas por ou com intermediação de

instituições de crédito, sociedades ou outras instituições financeiras, o cliente destas;

h) Na publicidade, o afixante ou o publicitante;i) Nos cheques, o titular da conta;j) Nas letras e livranças, o sacado e o devedor;

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CIS – ENCARGO DO IMPOSTO

Art.º 3.º - cont.

l) Nos títulos de crédito não referidos anteriormente, o credor;m) Nas procurações e substabelecimentos, o procurador e o

substabelecido;n) No reporte, o primeiro alienante;o) Nos seguros, o tomador e, na actividade de mediação, o mediador;p) Na constituição de uma sociedade de capitais, a sociedade a constituir;q) No aumento de capital de uma sociedade de capitais, a sociedade cujo

capital é aumentado; r) Na transferência de sede estatutária ou de direcção efectiva de uma

sociedade de capitais, à sociedade cuja sede ou direcção efectiva é transferida;

s) Em quaisquer outros actos, contratos e operações, o requerente, o requisitante, o primeiro signatário, o beneficiário, o destinatário dos mesmos, bem como o prestador ou fornecedor de bens e serviços.

4 - Nos contratos de trabalho, o encargo do imposto é pago pelo empregador. [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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CIS – INCIDÊNCIA TERRITORIAL

Art.º 4.º

São sujeitos a tributação os factos que ocorram em território português.

Excepções: Documentos, actos ou contratos celebrados fora do T. N., caso

aqui sejam apresentados para quaisquer efeitos legais Operações de crédito realizadas por entidades sediadas no

estrangeiro Os seguros efectuados noutros estados membros da EU, cujo

risco tenha lugar o T. N. Os seguros efectuados fora da EU, cujo risco tenha lugar o T. N.

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Princípio da territorialidade - art.º 13.º , n.º 1 da LGT
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CIS – INCIDÊNCIA TERRITORIAL

Art.º 4.º, n.º 4

FACTOS SUJEITOS:

Direitos sobre bens móveis e imóveis

Bens móveis

Direitos de crédito ou direitos patrimoniais sobre pessoas singulares ou colectivas

LOCALIZAÇÃO

Localização física dos mesmos

Registo, matrícula em território nacional

Residência, sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em território nacional, e desde que aí tenha domicílio o adquirente

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CIS – INCIDÊNCIA TERRITORIAL

Art.º 4.º, n.º 4 – cont.

FACTOS SUJEITOS:

Participações sociais

Direitos de propriedade industrial, direitos de autor e

direitos conexos

LOCALIZAÇÃO

Sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em território nacional, desde que o adquirente tenha domicílio neste território

Registo em território nacional

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CIS – INCIDÊNCIA TERRITORIAL

Art.º 4.º, n.º 4 – cont.

FACTOS SUJEITOS:

Valores monetários depositados

Valores monetários não

depositados

LOCALIZAÇÃO

Sede, direcção efectiva ou estabelecimento estável em território nacional da instituição onde os valores se encontrem depositados

Domicílio, sede ou direcção efectiva ou estabelecimento estável do autor da transmissão

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CIS – NASCIMENTO OBRIGAÇÃO TRIBUTÁRIA

Art.º 5.º

Nas transmissões por morte

Nas aquisições por usucapião

Nas doações e restantes transmissões gratuitas

na data da abertura da sucessão

na data em que transitar em julgado a acção de justificação judicial ou for celebrada a escritura de justificação notarial;

na data da ocorrência dos factos

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CIS – ISENÇÕES

Art.º 6. al. e)

São isentas de imposto as transmissões gratuitas a favor de:

Cônjuges;

Descendentes (filhos, netos, bisnetos);

Ascendentes (pais, avós)

apesar da isenção, estão obrigados ao cumprimento da obrigação declarativa do art.º 26.º

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 13.ºIMÓVEIS

Imóveis inscritos na matriz: valor patrimonial tributário ou resultante da avaliação (prédios omissos ou inscritos sem valor)

Figuras parcelares do direito de propriedade: art.º 13.º do CIMT

Imóveis e outros direitos não inscritos: valor declarado ou resultante da avaliação, consoante o que for maior

Bens expropriados: valor da indemnização

Transmissão da propriedade separada do usufruto: diferença entre o VPT do prédio constante da matriz e o valor da sua propriedade.

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 14.º

MÓVEIS Veículos automóveis, motociclos, aeronaves e barcos de

recreio: Valor de mercado ou determinado nos termos do n.º7 do art.º24.º do CIRS

Objectos de arte, colecções e antiguidades:

1. Avaliação efectuada pelo avaliador oficial

2. Por 60% do valor de substituição fixado no contrato de seguro

3. Pelo valor de contrato de seguro

4. Por avaliação da administração Fiscal

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 14.º - cont.

MÓVEIS

Ouro para investimento, direitos de propriedade sobre os mesmos e moedas em ouro:

1. Valor de aquisição que serviu da base à liquidação do IVA

2. Ou valor declarado consoante o que maior

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 15.º.Quotas em sociedades que não sejam por acções com contabilidade organizada

Valor determinado pelo último balanço, eventualmente corrigido nos termos do n.º2 deste artigo

Valor atribuído em partilha ou liquidação da sociedade

Valor fixado no contrato social, se os herdeiros, legatários ou donatários do sócio falecido ou doador não continuarem na sociedade

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 15.º, n.º 3 - cont.Acções, títulos e certificados da dívida pública

Valor da cotação oficial à data do óbito

Não havendo nessa data, a mais próxima dentro dos 6 meses anteriores

Na falta de cotação o seu valor nominal por cada sociedade participada não exceda, no total, 500 €

Se exceder este limite pela aplicação das fórmulas previstas neste artigo

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 15.º, n.º 5 - cont.Valores monetários

Montante existente à data da transmissão.

Quando estiver expresso em moeda sem curso legal em Portugal, o montante é determinado de acordo com o art.º 10.º, aplicando-se as taxas de câmbio à data da transmissão.

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 16.º.Quotas em sociedades que não sejam por acções sem contabilidade organizada

Valor atribuído pelo cabeça-de-casal ou beneficiário, comprovado pelo Inventário elaborado para o efeito;

Valor do trespasse, obtido pela aplicação de um factor entre 5 e 10 consoante a localização do estabelecimento, à média positiva dos rendimentos dos últimos 3 anos;

Valor atribuído em partilha ou liquidação judicial se superior ao valor do trespasse.

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Coeficiente de zonamento até 1,2 --- Factor 5Coeficiente de zonamento de 1,2 a 1,8 --- Factor 7Coeficiente de zonamento de 1,8 a 3 --- Factor 10Estab. não localizados em imóveis urbanos--- Factor 5
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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 17.º.Sociedades de Transparência Fiscal estab. afectos prof. liberais

Valor do trespasse atribuído pelo cabeça-de-casal ou beneficiário ou

o determinado pela aplicação dos factores previstos no n.º2 do art.º 16.º, consoante o que for maior

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 19.º.Transmissão da propriedade ou do usufruto com encargo

Propriedade transmitida com encargo de pensão ou renda vitalícia ou temporária a favor de terceiro: valor dos bens deduzido do valor actual da pensão, ou seja, nos termos da al. c) do art.º 13.º do CIMT

Sucessão do pensionista ao proprietário ou este lhe doar os bens: valor da propriedade deduzido do valor actual da pensão

Usufruto transmitido com encargo de pensão ou renda vitalícia ou temporária a favor de terceiro:

1. Valor igual ao da propriedade deduzido do valor actual da pensão - usufruto vitalício

2. 1/20 do valor da propriedade x n.º de anos de duração do usufruto (sem que possa exceder 20) deduzido do valor actual da pensão – usufruto temporário

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CIS – VALOR TRIBUTÁVEL

Art.º 19.º - contTransmissão da propriedade ou do usufruto com encargo

EXEMPLO Valor da pensão 150 €

Valor actual da pensão: 150 * 12 = 1.800 * 20 = 36.000

Artigo 13.º do CIMT, al. c)36.000 * 50% = 18.000

Valor sujeito a imposto do selo 650.000 – 18.000 = 632.000

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CIS – COMPETÊNCIA PARA A LIQUIDAÇÃO

Art.º 25.º Se residir em território nacional: no SF da área de residência do autor da transmissão ou

usucapiente.

Se residir fora do território nacional: 1. SF da residência do cabeça-de-casal ou do beneficiário;

2. Havendo vários beneficiários:• SF do beneficiário de maior idade:• SF onde estiverem bens de maior valor

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CIS – COMPETÊNCIA PARA A LIQUIDAÇÃO

Art.º 25.º - cont.

Vários doadores, todos ou alguns domiciliados em território nacional:

SF do doador residente neste território que dispôs de bens de maior valor;

Se os bens forem de igual valor, pelo SF de qualquer dos locais em que residir o doador de mais idade.

Se todos os doadores residirem fora de território nacional, aplicam-se as regras já enunciadas

J. Marques Roldão
Incompetência territorial:o S. F. deve enviar a aprticipação para o serviço competente, nos termos do art.º 61.º da LGT, no prazo de 48 horas, devendo notificar o interessado
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CIS – PARTICIPAÇÃO DA TRANSMISSÃO DE BENS

Art.º 26.º

A participação é de modelo oficial

Deve ser apresentada no SF competente até final do terceiro mês seguinte ao do nascimento da obrigação tributária

Deve identificar todos os beneficiários, caso em que os mesmos ficam desonerados da participação

Os prazos são improrrogáveis, salvo motivo justificado, poderá haver um adiamento até ao limite máximo de 60 dias

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CIS – SUSPENSÃO DO PROCESSO

Art.º 34.º e 35.º

Litígio judicial: Acerca da qualidade de herdeiro; Da validade ou objecto de transmissão; Expropriação por utilidade pública dos bens transmitidos

Exigência de dívidas activas Acção judicial a exigir dívidas activas Processo de falência da empresa devedora

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CIS – SUSPENSÃO DO PROCESSO

Art.º 34.º e 35.º - cont.

A suspensão refere-se apenas aos bens em litígio

Transitada em julgado a decisão devem os interessados apresentar, no prazo de 30 dias, no SF competente a certidão da decisão prosseguindo o processo liquidação

Enquanto durar a suspensão os requerentes devem apresentar nova certidão do estado da causa, no mês de Janeiro de cada ano

Conforme as dívidas forem sendo recebidas, os responsáveis pelo imposto devem declarar no SF competente nos 30 dias seguintes, com vista a se proceder à respectiva liquidação.

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CIS – CADUCIDADE DA LIQUIDAÇÃO

Art.º 39.º

Prazos previstos nos art.ºs 45.º e 46.º da LGT Transmissões gratuitas: 8 anos contados da: transmissão ou data em que a isenção ficou sem efeito data de entrega, quando forem entregues ao ausente

bens ainda não objecto de liquidação de imposto

Nos casos de desconhecimento da quota do co-herdeiro, ou por suspensão do processo (art. 34 e 35), acrescerão aos 8 anos, o tempo de desconhecimento ou suspensão

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LGT – CADUCIDADE DO DIREITO À LIQUIDAÇÃO

Artigo 45.º - Caducidade do direito à liquidação

1 - O direito de liquidar os tributos caduca se a liquidação não for validamente notificada ao contribuinte no prazo de quatro anos, quando a lei não fixar outro.

2 - Nos casos de erro evidenciado na declaração do sujeito passivo ou de utilização de métodos indirectos por motivo da aplicação à situação tributária do sujeito passivo dos indicadores objectivos da actividade previstos na presente lei, o prazo de caducidade referido no número anterior é de três anos.

3 - Em caso de ter sido efectuado reporte de prejuízos, bem como de qualquer outra dedução ou crédito de imposto, o prazo de caducidade é o do exercício desse direito. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

4 - O prazo de caducidade conta-se, nos impostos periódicos, a partir do termo do ano em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de obrigação única, a partir da data em que o facto tributário ocorreu, excepto no imposto sobre o valor acrescentado e nos impostos sobre o rendimento quando a tributação seja efectuada por retenção na fonte a título definitivo, caso em que aquele prazo se conta a partir do início do ano civil seguinte àquele em que se verificou, respectivamente, a exigibilidade do imposto ou o facto tributário. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

5 - Sempre que o direito à liquidação respeite a factos relativamente aos quais foi instaurado inquérito criminal, o prazo a que se refere o n.º 1 é alargado até ao arquivamento ou trânsito em julgado da sentença, acrescido de um ano. (*) [Aditado pela Lei n.º 60-A/2005, de 30 de Dezembro - OE]

6 - Para efeitos de contagem do prazo referido no n.º 1, as notificações sob registo consideram-se validamente efectuadas no 3.º dia posterior ao do registo ou no 1.º dia útil seguinte a esse, quando esse dia não seja útil. [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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LGT – SUSPENSÃO E INTERRUPÇÃO DO PRAZO DE CADUCIDADE

Artigo 46.º - Suspensão e interrupção do prazo de caducidade

1 - O prazo de caducidade suspende-se com a notificação ao contribuinte, nos termos legais, da ordem de serviço ou despacho no início da acção de inspecção externa, cessando, no entanto, esse efeito, contando-se o prazo do seu início, caso a duração da inspecção externa tenha ultrapassado o prazo de seis meses após a notificação. (Redacção dada pela Lei n.º 32-B/2002, de 30 de Dezembro - OE)

2 - O prazo de caducidade suspende-se ainda:a) Em caso de litígio judicial de cuja resolução dependa a liquidação do tributo, desde o seu

início até ao trânsito em julgado da decisão;b) Em caso de benefícios fiscais de natureza contratual, desde o início até à resolução do

contrato ou durante o decurso do prazo dos benefícios; c) Em caso de benefícios fiscais de natureza condicionada, desde a apresentação da

declaração até ao termo do prazo legal do cumprimento da condição; d) Em caso de o direito à liquidação resultar de reclamação ou impugnação, a partir da sua

apresentação até à decisão.

3 - Em caso de aplicação de sanções da perda de benefícios fiscais de qualquer natureza, o prazo de caducidade suspende-se desde o início do respectivo procedimento criminal, fiscal ou contra-ordenacional até ao trânsito em julgado da decisão final. (Redacção dada pelo Decreto-Lei n.º 160/2003, de 19 de Julho)

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CIS – PRAZO PAGAMENTO

Art.º 45.º Fim do 2.º mês seguinte ao da notificação ou durante o mês em que

se vence cada uma das prestações; Desconto 0,5% se paga a totalidade no prazo supra, calculado sobre

o valor das prestações, com exclusão da primeira; Divisão em prestações: > 1000€ - máximo 10 prest. e mínimo de 200 € por prest. Não sendo paga uma das prestações, as vincendas consideram-se

logo vencidas e dão lugar a procedimento executivo; A notificação é acompanhada do plano prestacional, devendo o

interessado comunicar ao S. F. no prazo de 15 dias, se pretende efectuar o pagamento do imposto de pronto;

Transmissão de bens móveis: só pode ser dividido em prestações mediante garantia idónea, nos termos do art.º 199.º do CPPT

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-- Garantia bancária, caução, seguro-caução ou qualquer meio susceptível de assegurar os créditos do exequente.-- Penhor ou hipoteca voluntária, se o interesado o requerer e a administração tributária concordar
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CIS – PRESCRIÇÃO

Art.º 48.º

Prescreve nos termos dos art.ºs 48 e 49 da LGT

Se forem entregues ao ausente bens por cuja aquisição não tenha ainda sido liquidado imposto, o prazo de prescrição conta-se a partir do ano seguinte ao da entrega

Nos casos de desconhecimento da quota do co-herdeiro, ou por suspensão do processo (art. 34 e 35), acrescerão aos 8 anos, o tempo de desconhecimento ou suspensão

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LGT – PRESCRIÇÃO

Artigo 48.º - Prescrição

1 - As dívidas tributárias prescrevem, salvo o disposto em lei especial, no prazo de oito anos contados, nos impostos periódicos, a partir do termo do ano em que se verificou o facto tributário e, nos impostos de obrigação única, a partir da data em que o facto tributário ocorreu, excepto no imposto sobre o valor acrescentado e nos impostos sobre o rendimento quando a tributação seja efectuada por retenção na fonte a título definitivo, caso em que aquele prazo se conta a partir do início do ano civil seguinte àquele em que se verificou, respectivamente, a exigibilidade do imposto ou o facto tributário. (Redacção dada pela Lei n.º 55-B/2004, de 30 de Dezembro - OE)

2 - As causas de suspensão ou interrupção da prescrição aproveitam igualmente ao devedor principal e aos responsáveis solidários ou subsidiários.

3 - A interrupção da prescrição relativamente ao devedor principal não produz efeitos quanto ao responsável subsidiário se a citação deste, em processo de execução fiscal for efectuada após o 5.º ano posterior ao da liquidação.

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LGT – INTERRUPÇÃO E SUSPENSÃO DA PRESCRIÇÃO

Artigo 49.º - Interrupção e suspensão da prescrição

1 - A citação, reclamação, o recurso hierárquico, a impugnação e o pedido de revisão oficiosa da liquidacão do tributo interrompem a prescrição. [Redacção dada pela Lei n.º 100/99, de 26 de Julho]

2 - [Revogado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

3 - Sem prejuízo do disposto no número seguinte, a interrupção tem lugar uma única vez, com o facto que se verificar em primeiro lugar. [Redacção dada pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

4 - O prazo de prescrição legal suspende-se em virtude de pagamento de prestações legalmente autorizadas, ou enquanto não houver decisão definitiva ou passada em julgado, que puser termo ao processo, nos casos de reclamação, impugnação, recurso ou oposição, quando determinem a suspensão da cobrança da dívida. [Aditado pela Lei n.º 53-A/2006, de 29 de Dezembro - OE]

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CIS – DIREITO DE PREFERÊNCIA

Art.º 70.º

Trespasses de estabelec. comercial, ind. ou agrícola, por indicação inexacta do preço ou simulação, tiver sido liquidado imposto de selo inferior ao devido:

O estado As autarquias locais Pessoas colectivas de direito público

Podem preferir na aquisição, requerendo-o perante os tribunais comuns e provem que houve fuga de imposto (- 30% ou 5 000€)

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CIS – TGIS

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CIS – VERBA 1.1. - AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Sujeição a imposto: Aquisição onerosa ou por doação de direitos reais sobre bens imóveis, bem como a resolução, invalidade ou extinção por mútuo consenso, dos respectivos contratos

Sujeito passivo: Notário

Encargo do imposto: Adquirentes

Nascimento da obrigação: assinatura do contrato

Valor tributável : A base tributável é o valor do respectivo contrato determinado por referência às regras do IMT (CIS, art. 9.º, n.º 4).

No caso da doação considera-se, porém, o valor atribuído ao bem doado se for superior ao valor patrimonial tributário.

Taxa: 0,8%

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CIS – VERBA 1.2. - AQUISIÇÃO DE BENS IMÓVEIS

Aquisição gratuita de bens, incluindo por usucapião, a acrescer, sendo caso disso, à da verba 1.1.

Taxa: 10%

Valor tributável: determinado nos termos dos art.ºs 13.º a 21.º do CIS

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CIS – VERBA 2 - ARRENDAMENTO E SUBARRENDAMENTO

Sujeição a imposto: contratos de arrendamento ou de subarrendamento, os contratos de promessa quando haja entrega do bem locado, assim como os aumentos de renda resultantes de alteração dos contratos.

Sujeito passivo: locador ou do sublocador,

Encargo do imposto: locador ou do sublocador,

Nascimento da obrigação: assinatura do contrato

Valor tributável : é renda acordada, ou o seu aumento convencional, correspondente a um mês

Taxa: 10%

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CIS – VERBA 8 - ESCRITOS DE QUAISQUER DOCUMENTOS

Sujeição a imposto: contratos não especialmente tributados, como é o caso de contratos de promessa de compra, de empreitada ou de subempreitada, de fornecimento de bens e serviços.

Sujeito passivo:

Encargo do imposto: quem tiver interesse económico no contrato que, em caso de ser comum a várias partes, é de quem nele assinar em primeiro lugar (CIS, art. 3.º, n.º3, al. s).

Nascimento da obrigação: assinatura do contrato

Valor tributável : Unidade

Taxa: 5 € por cada documento

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CIS – VERBA 10 - GARANTIAS DAS OBRIGAÇÕES

Sujeição a imposto: prestação de garantia, qualquer que seja a sua natureza ou forma, designadamente o aval, a caução, a garantia bancária autónoma, a fiança, a hipoteca, o penhor e o seguro-caução.

Sujeito passivo: entidade a quem a garantia é prestada

Encargo do imposto: entidade que concede a garantia

Nascimento da obrigação: Na data da emissão da garantia

Valor tributável : valor da garantia

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CIS – VERBA 10 - GARANTIAS DAS OBRIGAÇÕES

Taxa: Fixada em função do prazo da garantia, é:

0,04% nas garantias de prazo igual inferior a um ano, por cada mês ou fracção;

0,5% nas garantias de prazo igual ou superior a um ano, até cinco anos;

0,6% nas garantias sem prazo ou de prazo igual ou superior a cinco anos

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CIS – VERBA 13 - LIVRO DOS COMERCIANTES

Sujeição a imposto: sobre os livros obrigatórios nos termos da lei comercial

Sujeito passivo: comerciantes

Encargo do imposto: comerciantes

Nascimento da obrigação: O imposto é devido antes da utilização.

Taxa: € 0,50 por cada folha e livro

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CIS – VERBA 17 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS

Sujeição a imposto: concessão de crédito, qualquer que seja a natureza da entidade que o concede. / Os juros, prémios, comissões e, em geral, quaisquer contraprestações relativas a operações financeiras.

Sujeito passivo: entidade que o concede / entidade mutuária, prestadora da garantia ou fornecedora do serviço

Encargo do imposto: utilizador do crédito / cliente das instituições financeiras

Nascimento da obrigação: momento em que forem realizadas as operações / acto do recebimento dos respectivos valores

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CIS – VERBA 17 - OPERAÇÕES FINANCEIRAS

As taxas, definidas em função do prazo, são as seguintes: 0,04%, por cada mês ou fracção, no crédito de prazo

inferior a um ano; 0,50%, no crédito de prazo igual ou superior a um ano; 0,60%, no crédito de prazo igual ou superior a cinco anos; 0,04% sobre a média mensal obtida através da soma dos

saldos em dívida apurados diariamente, durante o mês, divididos por 30, no crédito utilizado sob a forma de conta-corrente ou qualquer outra modalidade em que o prazo de utilização não seja determinado ou determinável.

A taxa é de 4%, incidindo sobre a cobrança de juros e comissões, ou de 3% se as comissões respeitarem a garantias prestadas.

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CIS – VERBA 19 - PUBLICIDADE

Sujeição a imposto: Cartazes e anúncios afixados ou expostos na via pública ou destinados a dela

serem vistos, com exclusão dos que sejam identificativos do próprio estabelecimento comercial onde se encontrem afixados;

Catálogos, programas, etiquetas e outros impressos destinados a distribuição pública.

Sujeito passivo: pessoa, singular ou colectiva, no interesse de quem se realiza a publicidade

Encargo do imposto: pessoa, singular ou colectiva, no interesse de quem se realiza a publicidade

Nascimento da obrigação: na data da afixação dos cartazes ou anúncios ou no início da distribuição pública dos catálogos, programas ou outros impressos

Taxa: - € 1 por cada metro quadrado ou fracção dos cartazes ou anúncios, por cada ano civil

- catálogos e similares é de € 1 por cada edição de 1000 exemplares ou

fracção.

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CIS – VERBA 27 - TRANSFERENCIA ONEROSA DE ACTIVIDADES

Sujeição a imposto: O trespasse de um estabelecimento comercial,

industrial ou agrícola, bem como as subconcessões ou trespasse de concessões feitas pelo Estado, Regiões Autónomas ou pelas autarquias locais, para exploração de empresas ou serviços de qualquer natureza

Sujeito passivo: trespassante ou do subconcedente

Encargo do imposto: adquirente

Nascimento da obrigação: assinatura do contrato

Taxa: 5%, incidente sobre o respectivo valor

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CIS – FIM