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abrare ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT ECONOMIA E NEGÓCIOS Ampliação do Complexo Ayrton Senna marca os 15 anos da Renault no Brasil. 22 news JANEIRO FEVEREIRO 2012 ENTREVISTA Flavio Meneghe, o novo presidente eleito da Fenabrave, comenta o futuro do mercado e da endade. CONQUISTA MERCADO DE SUVS E BATE RECORDE DE VENDAS RENAULT DUSTER

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abrareASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DOS CONCESSIONÁRIOS RENAULT

ECONOMIA E NEGÓCIOS

Ampliação do Complexo Ayrton Senna marca os 15 anos da Renault no Brasil.

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newsJANEIRO FEVEREIRO 2012

ENTREVISTA

Flavio Meneghetti , o novo presidente eleito da Fenabrave, comenta o futuro do mercado e da enti dade.

CONQUISTA MERCADO DE SUVS E BATE RECORDE DE VENDASCONQUISTA MERCADO DE SUVS E BATE RECORDE DE VENDAS

RENAULT DUSTER

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Melchior Luiz Duarte de Abreu

Presidente da ABRARE

Editorial

Publicação bimestral da AbrareAssociação Brasileira dos Concessionários Renault

Ano 5 – Edição 22 – Janeiro Fevereiro 2012

PresidenteMelchior Luiz Duarte de Abreu

Vice-PresidenteMário Sérgio Moreira Franco

DiretoresCláudio Furtado da Cruz Jobim;Luciano Olivi Gonçalves

Conselhos RegionaisAdelar Santarém; Bruno Seves Amado; Denis Mansur; Dorival Luchini; Fernando José Azevedo de Figueiredo; Leandro de Oliveira; Lello Pepe Filho; Manuel Maria Correia de Almeida Planti er; Marco Antonio Rocha Nahas; Mario Antonio dos Santos; Maurício Vaz Rodrigues; Severino Moacir Dantas Poti guar Júnior; Victor Hara; Wellington Pereira David.

Editoria e RedaçãoMCE – Mazzuchini Comunicação e EventosRua Frei Rolim, 59 – CEP 04151-000 – São Paulo, SPTels.: (11) 2577-6533 e 5582-0049e-mail: [email protected]

Editora e Jornalista ResponsávelRita Mazzuchini (Mtb 22128)

Editor Assistente e RedaçãoIgor Francisco (Mtb 57082)

RedaçãoDaniela Figueira

Projeto Gráfi co e Edição de ArteHeraldo Galan e Patricia Tagnin

FotosMarcos Alves e divulgação

ComercialGutenberg SoledadeTels.: (11) 2281-8134 / cel: (11) 9169-7485e-mail: [email protected]

ImpressãoNeoband

Tiragem3000 mil exemplares – distribuição nacional gratuita.

Endereço para correspondênciaAbrareAssociação Brasileira dos Concessionáros RenaultAvenida Indianópolis, 1967 – Planalto PaulistaCEP 04063-003 – São Paulo/ SPTel.: (11) 5582-0039 / Fax: (11) 5594-8504E-mail: [email protected]

Para contatos na redaçãoE-mail: [email protected]

Autorização para reprodução de textos.As matérias assinadas nesta revista são de responsabilidade do autor não representando, necessariamente, a opinião da Abrare. Autorizada a reprodução total ou parcial das matérias sem assinatura, desde que mencionada a fonte. A reprodução de matérias e arti gos assinados devem contemplar autorização prévia e por escrito do autor.

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Temos tudo para crescer!

Um ano sublime!

A operação Renault no Brasil vive um dos seus melhores momentos, conquistando índices de participação de mercado acima das médias nacionais, ganhando de forma vigorosa a preferência e a con� ança do consumidor brasileiro, com re� exos muito positivos para a Rede de Concessionárias e a Marca.

Múltiplos fatores contribuíram para essa realidade, que deve ser comemorada sem ufanismos, mas com certeza um deles tem sido primordial nessa construção: o nível de compreensão, con� ança e entendimentos entre a Montadora e a sua Rede de Concessionários representados pela Abrare, onde ponti� cam os esforços dos Conselheiros Nacionais, com a saga de servir e trabalhar de forma comprometida com os objetivos traçados, e para os quais comprometemo-nos consensualmente com a Renault.

As políticas comerciais anualmente preparadas e aprovadas, têm sido implementadas com persistência e determinação, permitindo que ao � nal de cada ano a� orem os resultados ambicionados.

A maturidade com que a Diretoria da Renault mantém as relações institucionais com a Abrare, recebe agora um novo reforço com a investidura no comando da operação Renault do Sr. Olivier Murguet, pro� ssional brilhante com trajetória no exercício das mais importantes missões delegadas pelo Grupo Renault a um executivo, e merecedor da nossa maior admiração e respeito.

O presidente Olivier Murguet e toda a sua Diretoria no Brasil sabem que poderão contar conosco no presente e no futuro, pois iremos � rmes na busca da quinta posição no market share do mercado brasileiro.

Boa leitura.

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SumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumárioSumário

14 Matéria de capaDUSTER: O principal lançamento da Renault do Brasil, em 2011, já bate recorde de vendas e supera seu principal concorrente.

6 Mundo RenaultVeja o resultado da Promoção Portas Abertas, os altos índices de satisfação dos clientes do Novo Sandero e Logan, a nova linha Clio, o aumento de participação da marca Renault no Brasil e muito mais.

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34 No StressContando com as Cataratas do Iguaçu, um dos pontos turísticos mais belos do País, a cidade de Foz do Iguaçu-PR foi escolhida para o lançamento o� cial do Duster, novo modelo da Renault do Brasil.

22 HolofoteFlávio Meneguetti é eleito Presidente da Fenabrave até 2014 e comenta o futuro do setor automotivo e da entidade no Brasil.

14 Matéria de capaDUSTER: O principal lançamento da Renault do Brasil, em 2011, já bate recorde de vendas e supera seu principal concorrente.

30 Brands & PlayersConheça a estratégia e performance de marcas e produtos Citroën, Ford, Fiat, GM, Honda e Nissan.

6 Mundo RenaultVeja o resultado da Promoção Portas Abertas, os altos índices de satisfação dos clientes do Novo Sandero e Logan, a nova linha Clio, o aumento de participação da marca Renault no Brasil e muito mais.

Mercado Global 12Renault estreia veículos elétricos na Europa. Fluence e Kangoo são os pioneiros.

Economia & Negócios 26Comemorando 15 anos da marca no Brasil, Renault anuncia novos investimentos e a ampliação do Complexo Ayrton Senna no País.

Mercado 28Crescimento sustentável e dentro das expectativas. Leia artigo do jornalista Joel Leite.

Opinião 38Os produtos � nanceiros ligados ao negócio de automóveis giram cerca de R$ 40 bilhões ao ano. Na opinião de Luciano Groch e Fabiano Telatin, da Assurant Solutions, “É hora de fazer o verdadeiro F&I”.

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Mundo Renault

Pierre-Christophe Baguet – Prefeito de Boulogne-Billancourt – e Carlos Tavares, vice-presidente de Operações da Renault, inauguraram, em dezembro de 2011, o Centro Renault Z.E. (Zero Emissão), localizado em Boulogne-Billancourt. Com uma área de atendimento e showroom dedicada aos veículos elétricos, assim como uma pista de testes localizada na Ilha Seguin, o local é histórico para a Renault. Este Centro é o primeiro a ser inaugurado na Europa.

A parti r de janeiro de 2012, o local está aberto ao grande público e à rede de concessionárias da Renault. Os clientes, prospects, parceiros e jornalistas poderão reservar um test drive pela internet, telefone ou diretamente no Centro.

Composto de várias etapas, um roteiro completo é oferecido ao cliente. Serão realizadas explicações fornecidas pelos consultores comerciais especializados em Z.E., que abordam todo o universo do veículo elétrico, desde o carro, a bateria, as infraestruturas de recarga e os novos serviços. Além disso, os clientes poderão realizar teste drive na pista dedicada aos veículos elétricos. Segundo Pierre-Christophe Baguet, prefeito de Boulogne-Billancourt, “com

esta operação, a Renault e Boulogne-Billancourt, baseadas em sua história em comum, estão trabalhando juntas para a inovação e o desenvolvimento sustentável”.

Primeiro centro de test-drive para veículos elétricos na Europa

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Novo Sandero e Logan têm os proprietários mais sati sfeitos A Renault mostrou, novamente, que tem os clientes mais sati sfeitos do Brasil. A marca acaba de ganhar duas categorias da edição 2011 do concurso “Os Eleitos”, realizado pela revista “Quatro Rodas”, da Editora Abril. Pelo quarto ano seguido, o Novo Sandero foi o melhor “Compacto Premium”, enquanto que o Logan saiu-se vitorioso entre os “Sedãs Compactos”.

Conforme a revista, “poucos carros podem se orgulhar de conquistar o tí tulo de sua categoria em todas as parti cipações. O Novo Sandero é um deles: em quatro edições, foi eleito o hatch premium com os donos mais sati sfeitos”.

Com 93,4 pontos, o modelo da Renault superou concorrentes de expressão no mercado nacional, como Fiat Punto, Chevrolet Ágile e Volkswagen Polo. Design, espaço interno, baixo custo de manutenção e robustez mecânica foram fatores decisivos na vitória do hatch.

O Logan, por sua vez, bateu a marca dos 100,1 pontos, vencendo com folga o segundo colocado, Volkswagen Voyage. Foram 8,2 pontos de diferença. O sedã da Renault foi o melhor em 21 dos 23 itens avaliados, incluindo porta-malas, espaço interno e até design.

A pesquisa “Os Eleitos” é realizada anualmente pela Quatro Rodas desde 2001 e avalia o índice de sati sfação dos proprietários dos carros mais vendidos no mercado nacional. A competi ção é baseada num sistema de média ponderada entre o que o dono espera de seu carro e o quanto sua expectati va é correspondida, em diversos quesitos defi nidos por meio de uma pesquisa qualitati va prévia. O proprietário informa o que espera dos atributos avaliados e, depois, diz o quão sati sfeito ele está com cada um deles.

Os donos dos veículos avaliados são convidados a responder um questi onário pela internet. Eles avaliaram 23 itens do seu carro, separados em nove grupos, cada um com sua média ponderada. Das médias, saía a pontuação geral. Os nove grupos são: cobertura da rede, confi ança na marca, conforto, desempenho, design/modelo, dirigibilidade, gastos/investi mentos, manutenção e segurança.

Entraram na pesquisa os 40 modelos mais vendidos de janeiro a abril de 2011, ano modelo de 2009 a 2012.

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Mundo Renault

Linha 2012 do Clio traz mudançasA linha 2102 do Renault Clio está chegando às concessionárias da marca em todo o País com novidades estéti cas que darão ainda mais competi ti vidade ao primeiro hatch compacto de entrada no Brasil a contar com três anos de garanti a de fábrica.

As mudanças reforçam os atributos que fi zeram do Clio um sucesso comercial desde que foi lançado no mercado nacional: baixo custo de manutenção, bom padrão de acabamento e atraente relação custo/benefí cio.

Em sintonia com os demais modelos da Renault comercializados no Brasil e em outros países do mundo, a logomarca da Renault e a identi fi cação do modelo migraram da lateral da tampa do porta-malas para o centro. Agora, a palavra “Clio” está centralizada, logo abaixo do losango, símbolo da Renault.

A cor Griz Quartz, a mesma uti lizada na linha Fluence, chega em 2012 para substi tuir o Griz Acier. Completa o visual externo, a nova calota integral “Marabá”. Internamente, destaque para a nova padronagem de tecidos dos bancos. O Painel de portas dianteiro interno ganhou injeção do medalhão na cor preta e, além disso, o volante recebeu anel prata em torno do logo Renault (nas unidades equipadas com o pack conforto).

Para quem não abre mão de conforto, uma boa notí cia: Na gama Clio 2012, a direção hidráulica tornou-se um opcional livre, desvinculado do pacote com ar-condicionado. Com isso, o preço fi ca mais acessível àqueles que precisam somente da direção assisti da.

O hatch compacto da Renault traz, de série: desembaçador do vidro traseiro, ar quente, conta-giros, vidros verdes, faróis com duplo refl etor óti co, acelerador eletrônico, banco traseiro rebatí vel, pára-choques dianteiro e traseiro na cor do veículo, retrovisores com regulagem manual interna, alarme sonoro de advertência de luzes acesas.

Além da direção hidráulica e do ar-condicionado, entre os opcionais, estão apoios de cabeça traseiros, lavador/limpador de vidro traseiro, vidros dianteiros elétricos, travas elétricas nas portas e no porta-malas com comando à distância por radiofrequência, alarme perimétrico, iluminação do porta-malas e temporizador de iluminação interna, além do sistema CAR, que trava automati camente as portas do veículo a parti r de 6 km/h.

O Clio é ainda o único modelo do seu segmento a vir equipado de série com rodas de aro 14 e pneus 175/65, além de importantes elementos de segurança, como brake-light e barras de proteção lateral. Os pára-lamas, por sua vez, são feitos de material que absorve impactos e ainda reduz a necessidade de reparação em caso de pequenas colisões.

A Renault do Brasil oferecerá, até o dia 2 de fevereiro, a gama 2012 do Clio com preços promocionais e condições especiais de fi nanciamento. O Clio 2

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Linha 2012 do Clio traz mudanças

cor preta e, além disso, o volante recebeu anel prata em torno do logo Renault

O hatch compacto da Renault traz, de série: desembaçador do vidro traseiro, ar

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Resultados da Promoção Portas Abertas RenaultA Promoção Portas Abertas Renault, que aconteceu entre os dias 16 e 26 de setembro, em todas as concessionárias da Rede Renault, terminou com 2.155 ganhadores. Diversos prêmios foram entregues, entre eles, celulares, pen drives, porta retrato digital, HD externo, GPS e 10 Renault Clio 0KM.

Os felizardos a levarem os veículos foram:

portas, por exemplo, será comercializado a parti r de R$ 22.990,00, ou seja, um bônus promocional de R$ 2.310,00 sobre o preço sugerido de tabela. Na condição especial de fi nanciamento, esta versão poderá ser parcelada em 60 meses de R$ 299,00 (entrada de R$ 10.990,00 e taxa de 1,07%).

O Clio 2012 é equipado com motor 1.0 16V Hi-Flex, que gera potência máxima de 77 cavalos quando abastecido com álcool e de 76 cavalos quando abastecido com gasolina, tudo aliado a um baixo consumo de combustí vel. Na cidade, o hatch apresenta um gasto de 9,0 km/l uti lizando álcool e 13,6 km/l uti lizando gasolina, enquanto na estrada esses números ati ngem uma média de 11,5 km/l e 17,3 km/l, respecti vamente.

Marco Ingracio de PaulaPelotas – Rio Grande do SulConcessionária: Daisul

Matheus de Carvalho CamposCampo Grande - MSConcessionária: Renascença

Rosangela Aparecida Amarins da SilvaSumaré: SPConcessionária: CDMD

Rene Araujo MoraisJoão Pessoa - PBConcessionária: J. Carneiro

Ricardo Rubio de SouzaAndradina - SPConcessionária: Vile

Paulo Cesar Morais RenhóCampinas - SPConcessionária: CDMD

Anete Weyne Cabral Ribeiro MunizCachoeira Alta - GOConcessionária: Renauto

Anderson Douglas Zuke BarraroloCampos Novos - SCConcessionária: Vip Car

Maria Rubia Lima Andrade DouradoPalma Tocanti nsConcessionária: Caetés

Flávio Marques BorgesCaxias do Sul - RSConcessionária: DE Sul

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Mundo Renault

Kangoo Express reforçará a frota dos CorreiosA parti r de 2012, a frota da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (EBCT) será reforçada com 1.017 exemplares do Kangoo Express 1.6 16V Hi-Flex. A Renault do Brasil acaba de ganhar uma concorrência pública para entregar o furgão multi uso no início de 2012 às unidades dos Correios em alguns estados da Federação.

“O Renault Kangoo superou seus dois principais concorrentes no mercado nacional, Peugeot Partner e Fiat Fiorino, o que demonstra a fl exibilidade de nosso sistema industrial e a força comercial que a marca Renault já possui no País”, afi rmou Gustavo Schmidt, Vice-Presidente Comercial da Renault do Brasil.

Os veículos ti veram a inspeção da produção concluída na fábrica da Renault em Santa Izabel, Argenti na. Segundo Schmidt, o projeto envolve as áreas Comercial, Financeira, Engenharia, Programa, Industrial, Logísti ca e Supply Chain, num total de 50 pessoas diretamente envolvidas.

Os veículos a serem usados pelos Correios já serão entregues pintados na fábrica no tradicional amarelo usado pela companhia e contam com porta lateral corrediça. Todos são equipados com o motor 1.6 16V Hi-Flex, que desenvolve potência de 98,3 cv (etanol) e 95 cv (gasolina), sempre a 5.000 rpm. O torque máximo é de 15,3 kgfm (etanol) e de 15,1 kgfm (gasolina), a 3.750 rpm.

O Kangoo Express 2012 está disponível em uma única versão de acabamento, que já vem equipada com ar quente, regulagem elétrica dos faróis com comando interno (imprescindível para manter a visibilidade noturna quando o veículo está carregado), terceira luz de freio, retrovisores externos com dupla visão, protetor de cárter e pneus 165/70 R14. Opcionalmente, os consumidores têm, à disposição, ar-condicionado, direção hidráulica além da porta lateral deslizante.

Insti tuto Renault recebe homenagem da Unilehu

A Universidade Livre para a Efi ciência Humana (UNILEHU) prestou homenagem ao Insti tuto Renault com o tí tulo “Empresa Parceira 2011”, em reconhecimento ao engajamento da empresa em ações voltadas para a diversidade e inclusão de pessoas com defi ciência no mercado de trabalho. A Renault é parceira da enti dade que, desde 2003, promove a transformação social pela sensibilização, mobilização e capacitação da sociedade em prol da diversidade.

Além de apoiar os projetos da Unilehu, a Renault contrata a mão de obra que se qualifi ca na insti tuição, oferecendo oportunidades reais para esses colaboradores por meio de ações em várias áreas: informação e sensibilização interna; adaptações fí sicas e recursos; ações de desenvolvimento e retenção; capacitação técnica; apoio e patrocínio de ações de inclusão; disponibilização de veículo Renault Master adaptado para transporte interno e externo.

O projeto com a Unilehu faz parte do eixo “transformar”, que tem por objeti vo promover o desenvolvimento pessoal, profi ssional, social e esti mular a geração de renda nas comunidades locais. O Insti tuto Renault também atua em outras áreas como: educar (com o objeti vo de fortalecer a educação infanti l, fundamental e universitária, além de possibilitar a formação profi ssional para jovens); proteger (estí mulo às práti cas de direção segura e ações educati vas no trânsito) e preservar (melhoria da qualidade ambiental, gerenciamento de resíduos fabris e redução de impactos ambientais).

A marca que mais ampliou parti cipação de mercado no anoO ano de 2011 foi marcado pelos excelentes resultados e conquistas da Renault do Brasil, frutos de uma estratégia de ampliação e renovação da gama de produtos além de uma forte expansão da rede de concessionárias. A Renault também é a marca que mais ampliou sua parti cipação de mercado no ano. “A Renault do Brasil registrou o melhor desempenho de sua história em 2011 graças a uma estratégia bem planejada que consisti u, entre outros objeti vos, na oferta de novos produtos em segmentos onde a Renault não atuava. Temos muitos moti vos para celebrar o melhor momento da marca no País”, comemorou Jean-Michel Jalinier, então Presidente da Renault do Brasil.

Os moti vos para celebrar são muitos: a montadora registrou crescimento de 21,2% de janeiro a dezembro em relação ao mesmo período em 2010. Este resultado é oito vezes o crescimento do mercado nacional, de 2,7% no mesmo período, o que faz da Renault a marca que mais aumentou a sua parti cipação no mercado brasileiro em 2011. Além disso, conquistou a parti cipação de mercado no acumulado de 5,7% contra 4,8% na comparação com 2010.

Ao todo, foram 12 lançamentos, entre novos modelos e versões: Fluence, Duster, Novo Sandero, Novo Sandero Stepway, Sandero Automáti co, Stepway Automáti co, Clio 2012, Logan Automáti co, Logan Avantage e Logan Up (séries limitadas), além do Master Vitré e da Master Minibus L3H2.

Saiba mais detalhes sobre o ano da Renault na matéria de capa desta edição.

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Mercado Global

Imagine o trânsito de uma grande cidade livre da fumaça dos escapamentos, da poluição e do barulho dos motores. Ao menos para a Renault, esta é uma realidade que está mais próxima. Com o início da comercialização em larga escala do Fluence

Z.E. e do Kangoo Z.E. no mercado europeu, a marca dá dois passos para a concretização de uma estratégia ambiciosa: alcançar a lideran-ça mundial na mobilidade urbana com zero emissão de poluentes.

As iniciais “Z.E.” vêm do inglês “zero emition” e envolve muito mais do que a simples comercialização de veículos livres da depen-dência do petróleo. Hoje, toda a rede Renault na Europa está treinada e pronta para venda e manutenção de automóveis elétricos, com uma oferta completa que inclui o veículo, o aluguel das baterias, a recarga e um conjunto de serviços.

O veículo elétrico é o carro-chefe da política ambiental “Renault eco2”, focada em uma oferta de produtos e serviços mais ecológicos e acessíveis para todos. Em seu plano estratégico “Renault 2016 – Mude a Direção”, o grupo Renault se comprometeu em reduzir em 10% os seus níveis de emissões de carbono até 2013 e 10% adicionais entre 2013 e 2016. Com isso, a Renault é a única montadora a oferecer uma gama completa de veículos elétricos para uma nova mobilidade no mundo automobilístico a partir de 2012.

Na Europa, 87% dos trajetos urbanos não ultrapassam 60 quilô-metros diários. Com autonomias homologadas de 185 km e 170 km respectivamente (ciclo misto NEDC - Novo Ciclo de Condução Eu-

ropeu) para o Fluence Z.E e o Kangoo Z.E., a autonomia dos veículos da gama Renault Z.E. é considerada perfeita para o dia-a-dia, pois, ao contrário dos tradicionais veículos com motor a combustão, é na ci-dade, em tráfego intenso, que o veículo elétrico é mais econômico.

Con� rmando o sucesso da estratégia de oferecer veículos 100% limpos, mais de 15 mil unidades do Kangoo Z.E. serão encomendadas por um período de quatro anos por 19 grandes empresas france-sas, assim como órgãos e entidades públicas. Isso prova que, para a Renault, o veículo elétrico é hoje uma realidade.

Pólo de testes para motores elétricos – Em meados de novembro, a Renault inaugurou, na cidade de Lardy (França), um pólo de testes para motores elétricos. A marca conta com uma linha de veículos 100% elétricos, com alto desempenho, seguro e com um excelente nível de qualidade, graças ao investimento de 28 milhões de euros e o resultado de três anos de trabalhos nos ajustes dos motores elétricos.

Elemento estratégico no desenvolvimento das novas tecnolo-gias elétricas, este pólo reúne a maioria dos equipamentos de testes especí� cos para motores elétricos e baterias. As instalações foram progressivamente ampliadas, ocupando atualmente 3.300 m2 e con-tando com mais de 100 bancos de testes. Há três anos, o pólo vem conduzindo um importante programa de testes de ajuste e validação de desempenho, con� abilidade e segurança dos motores elétricos que

Renault estreia veículos elétricos na EuropaInúmeros modelos já estão à venda e, dentre essa gama de veículos ‘ecologicamente corretos’, estão o Renault Fluence Z.E. e o Kangoo Z.E.

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equipam a gama de veículos com zero emissão (na utilização). Três anos que permitiram aos técnicos e engenheiros do Pólo de Lardy desenvolverem um verdadeiro “know-how” em testes associados à tecnologia de propulsão elétrica.

Em relação às baterias de tração de íon lítio, o Pólo de Lardy con-duz um programa com 15 diferentes testes para simular condições mais severas (testes “robustos”). Desde curtos-circuitos até incêndios, além de imersão ou queda da bateria, nada é deixado ao acaso. So-mente neste ano, mais de 100 testes foram realizados internamente ou nos parceiros especializados destas áreas.

Para os engenheiros da Renault instalados no Pólo de Lardy, por meio do fortalecimento das competências, um programa de readaptação/mobilidade do pessoal permitiu desenvolver um novo “know-how” de testes em tecnologia de propulsão de motores elé-

Apesar das críti cas por parte dos importadores de veículos, o aumen-to da alíquota de IPI, em 30 pontos percentuais sobre veículos com menos de 65% de conteúdo nacional, recebeu elogios justamente de economista coreano, uma das procedências que serão afetadas com a medida anunciada no fi nal de 2011 pelo governo Dilma Roussef.

Em recente matéria, publicada no jornal Valor Econômico, o economis-ta Ha-Joon Chang, professor da Universidade de Cambridge (EUA) e Prêmio Myrdal de Economia em 2003, a decisão foi “um ti ro certeiro” de políti ca industrial, contrariando as críti cas da OMC – Organização Mundial do Comércio.

Para Chang, se a OMC não prevê a adoção de medidas tributárias pu-niti vas aos importados, na proporção da medida do governo brasileiro, é a OMC que está errada. “Até a Primeira Guerra Mundial, todos os países desenvolvidos, com exceção da Holanda e da Suíça, aplicaram políti cas fortemente protecionistas no início, de forma a intensifi car a produção interna, com ramifi cação de extensas cadeias produti vas”, declarou o economista coreano ao jornal.

O único ponto de críti ca à medida brasileira, na avaliação de Chang, é com relação à sua curta vigência. Para ele, “uma políti ca industrial capaz de induzir os investi mentos das empresas instaladas aqui, além da contratação de mão de obra, deve durar mais para fazer efeito”.

Para confi rmar sua tese, o especialista cita os exemplos dos Estados Unidos e Reino Unido que, ambos os países, enquanto desenvolviam suas indústrias, chegaram a tarifar entre 45% e 55% os importados entre os anos de 1820 e 1860.

Segundo o economista coreano, tais ações podem até ser consideradas medidas do passado mas, segundo ele, “se funcionaram no passado, é coerente imaginar que vão funcionar agora”, fi naliza.

Economista coreano elogia aumento de IPI para importados no Brasil

tricos. Os testes mais robustos exigem competências especí� cas de diversas áreas: mecânica, eletrotécnica, química (análise dos gases), eletroquímica, térmica, impacto/colisão, medição e instrumentação, segurança (testes com risco potencial), combustão e incêndio.

“O pólo de testes de Lardy acompanha a ofensiva da Renault em relação ao veículo elétrico, que agora entra em uma fase concreta, com a primeira comercialização do Kangoo ZE. Tínhamos o obje-tivo de comercializar veículos con� áveis, com alto desempenho e totalmente seguros. O Pólo de Lardy permitiu que conseguíssemos realizar 170 mil horas de testes em 2011. O aumento da capacida-de deste pólo nos permitirá continuar e acompanhar as evoluções desta nova tecnologia e fazer da Renault a líder do veículo elétrico na Europa”, explica Jacques Prost, Diretor de Engenharia Mecânica da Renault.

Renault Fluence Z.E.É o primeiro automóvel 100% elétrico do segmento de sedãs. O veículo foi apresentado ao mundo durante Salão de Frankfur em 2009, como carro-conceito. A versão elétrica do Fluence é 13 cm mais longa que seu “irmão” com motor a combustão, medindo 4,75 cm de cumprimento. Sua potência máxima de 70 kW (equi-valente a 95 cv) é alcançada a 3.000 rpm; o torque máximo ati n-ge 226 Nm e é obti do instantaneamente. Então o motorista não precisa trocar as marchas, apenas se concentrar no caminho, sem emissão de poluentes, odores desagradáveis ou fumaça.

ge 226 Nm e é obti do instantaneamente. Então o motorista não precisa trocar as marchas, apenas se concentrar no caminho, sem

4,75 cm de cumprimento. Sua potência máxima de 70 kW (equi-valente a 95 cv) é alcançada a 3.000 rpm; o torque máximo ati n-ge 226 Nm e é obti do instantaneamente. Então o motorista não precisa trocar as marchas, apenas se concentrar no caminho, sem

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Renault Kangoo Z.E.O veículo é o primeiro furgão 100% elétrico, com zero emissão de CO2, disponível no mercado europeu por um preço acessível. A Renault manteve as mesmas qualidades funcionais do Kangoo com motor de combustão interna: idênti co volume de carga (de 2,4 m3 a 4,6 m3), mesma carga úti l de 650 kg, e o mesmo padrão de conforto para versão elétrica.

Visualmente, o caráter 100% elétrico do modelo pode ser reco-nhecido pela ausência de tubo de escape e pelo logoti po croma-do “Z.E.”. Na parte interna do veículo, o painel foi repensado, para permiti r uma gestão simples e efi caz da autonomia. O qua-dro de instrumentos inclui dois novos mostradores de cada lado do velocímetro: um indicador do nível de carga da bateria e um econômetro, que informa ao condutor o seu modo de consumo de energia.

O computador de bordo é adaptado ao veículo elétrico. Ele indica a autonomia disponível em quilômetros, o número de kWh res-tantes e o consumo médio e instantâneo.

O veículo também está disponível na versão “Maxi”, de 2 ou 5 lugares: com os 40 cm adicionais obti dos por conta da distância entre eixos, o furgão apresenta um comprimento total de 4,60 m. A versão de 2 lugares tem uma vocação para o transporte de mercadorias. Os 2 lugares dianteiros são separados da zona de armazenagem por uma divisória (opcional).

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Apresentado para toda a rede de con-cessionários, em outubro, durante evento realizado na cidade de Foz do Iguaçu/PR, o Renault Duster foi a principal novidade da montadora francesa no Brasil. Concebido para

preencher uma lacuna na gama de produtos da Renault, o Duster foi feito para um público que busca conforto, espaço, so� sticação e a valentia de um verdadeiro 4x4, re� etindo a atual � loso� a de trabalho “Mude a Direção”, adotada pela Renault: construir carros a partir das pessoas. “Com a chegada deste SUV, a gama da Renault no Brasil � ca ainda mais completa, com modelos capazes de satisfazer as mais diferentes necessidades dos con-sumidores em diferentes segmentos. Nosso plano é aumentar a participação no mercado brasileiro, e o Duster desempenhará papel decisivo para que tal objetivo seja alcançado”, explicou Jean-Michel Jalinier, Presidente da Renault do Brasil, durante o lançamento.

Matéria de Capa

O principal lançamento da Renault do Brasil, em 2011, já bate recorde de vendas e supera, com quase o dobro de vendas, seu principal concorrente.

Mude a direção em um SUV

Os números comprovam a afirmação de Jalinier. O volume de vendas de modelos SUVs no mercado brasileiro de veículos de passeio entre os anos de 2000 e 2010 registrou um crescimento superior a 16 vezes, enquanto o mercado cresceu 2,2 vezes no mesmo período. Em termos de par-ticipação do segmento SUV no mercado, houve um salto que fez com que esta categoria passasse de 1% de representação nas vendas de veículos de passeio, em 2000, para 7,6% em 2010.

No caso do Duster, em apenas um mês de ven-das, o modelo já registrou mais de 3,8 mil unidades emplacadas, fazendo com que o lançamento da Renault se tornasse líder de mercado, comercializan-do quase o dobro de seu principal concorrente.

Concessionários Renault de todo o Brasil puderam conhecer o veículo, em primeira mão, em evento realizado na cidade de Foz do Iguaçu/PR. Na oportunidade, além de conhecer a política de vendas do produto, � caram por dentro das principais ações da montadora para a divulgação

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Mude a direção em um SUV

do Duster. “Preparamos diversas ferramentas para auxiliar os concessionários na comercialização do veículo. Pensamos desde o posicionamento no ponto de venda, todo o material promocional, como montamos sugestões de eventos que eles podem realizar com os clientes, entre outros pontos de interesse do concessionário”, explicou o diretor de marketing da Renault do Brasil, Frédéric Posez.

Após a apresentação do produto, a Renault do Brasil preparou uma apresentação com uma pista off-road montada dentro do pavilhão onde os concessionários se reuniam. Na oportunida-de, foi possível ver de perto o veículo em ação, ultrapassando as mais diversas barreiras com imensa facilidade. “O Duster está preparado para circular em qualquer tipo de terreno tanto em modo 4X2 como 4X4, que é ajustado com o toque de um botão no painel”, comentou Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da montadora.

As apresentações não se resumiram a palestras. Os concessionários ainda se dividiram em grupos para participar de workshops, onde puderam co-nhecer, na prática, todos os pacotes de acessórios do novo veículo, como as vantagens de comercia-lizá-los por meio do � nanciamento oferecido pela RCI. “O Duster tem uma importância fundamental em dois aspectos: ampliar a imagem da marca Renault no mercado e ampliar a participação da montadora no mercado, o que signi� ca atingirmos os 7% de share”, comentou Schmidt.

A equipe do Renault Design América Lati-na (RDAL) trabalhou no desenvolvimento do desenho interno e externo tornando o modelo mais adequado ao desejo do cliente brasileiro. O desenho externo do Renault Duster remete à robustez, principalmente pelos contornos sobres-saltados dos para-lamas e pela presença de linhas que transmitem a sensação de força em toda a carroceria. A equipe do RDAL desenvolveu um novo para-choque traseiro para deixar a peça mais

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quais mais de 600 em São José dos Pinhais. “Nossa preocupação foi desenvolver produtos adequados às preferências dos brasileiros, por isso o Duster nacional apresenta importantes e significativas diferenças estéticas, de material e técnicas em relação ao modelo comercializado na Europa”, a� rma Jalinier.

Pós-vendas e Acessórios – A exemplo do que ocorre com todos os automóveis da Renault à venda no mercado nacional, o Duster também oferece três anos de garantia total de fábrica ou 100.000 quilômetros (o que ocorrer primeiro), diferencial que atesta a qualidade e robustez do veículo.

Na hora de fazer a revisão, o cliente já saberá de antemão quanto vai pagar graças à “Revisão Preço Fechado”, programa de manutenção preconizado pela Renault do Brasil com os valores de peças e mão-de-obra praticados em toda a rede de concessionárias da marca no País. Com isto, nas versões com o motor 1.6 16V o cliente tem o custo de R$ 1 por dia.

Além disso, completa o benefício o chamado “Pacote Preço Fechado”, reunindo os principais itens de desgaste e manutenção do veículo, como pastilhas de freio, amortecedores e palhetas dos limpadores do pára-brisa.

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harmoniosa e com um desenho que transmitisse mais robustez, além de ser mais adequada ao gos-to dos consumidores brasileiros. Graças às suas dimensões internas, o Duster tem o maior espaço interno da sua categoria. Sendo assim, uma de suas grandes vantagens é o de transportar com conforto e comodidade cinco passageiros. Os passageiros dos assentos traseiros possuem amplo espaço para ombros, pernas e cabeça.

O Duster é oferecido em seis versões de aca-bamento, com dois diferentes motores (1.6 16V Hi-Flex e 2.0 16V Hi-Flex) e duas opções de tração (4x2 ou 4x4). Todas as versões de acabamento do Duster já oferecem de série os itens mais valori-zados pelos consumidores brasileiros de veículos SUV: direção hidráulica, ar-condicionado e vidros e travas elétricas.

O modelo, que é sucesso comercial em dezenas de outros países, e para começar sua produção no Brasil, teve o desenvolvimento de vários sistemas para o nosso mercado. São 774 novas peças em relação ao Duster comercializado na Europa. As principais mudanças foram nos sistemas de suspensões, motores, câmbios, conforto acústico para os ocupantes. O processo foi realizado pelo Renault Tecnologias Américas (RTA), que conta com cerca de 1.000 engenheiros nas Américas, dos

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Na convenção realizada em Foz do Iguaçu, concessionários de todo o Brasil conheceram o Dustrer, novo sucesso de vendas da Renault no Brasil.

O Renault Duster foi concebido para pessoas com espírito jovem, independentes e que valori-zam a imagem. Incrementar o visual do Duster será tarefa fácil com a ampla lista de equipamen-tos disponível em toda a rede de concessionárias da marca no País. “Por se tratar de um utilitário esportivo, sabemos que o Duster é um veículo versátil, com uso urbano e o� -road, por isso apos-tamos numa ampla lista de acessórios”, explica Luiz Fernando Pedrucci, Diretor de Pós-Vendas da Renault do Brasil.

Para realçar ainda mais o visual do veículo, a equipe de pro� ssionais do Renault Design América Latina (RDAL) trabalhou no desenvolvimento de um conjunto de componentes comercializado em toda a rede. Exclusivo para o mercado brasileiro, esse conjunto de itens aventureiros foi dividido em kits, que devem atender a consumidores com diferentes per� s.

Renault comemora resultados de 2011 – O ano de 2011 foi especial para a Renault do Brasil. Especial, pois foi o melhor ano para a montadora em sua história. Ao todo, foram 12 lançamentos ao longo do período, que fez com que a empresa crescesse quatro vezes acima da média de crescimento do mercado este ano.

De janeiro a dezembro de 2011, a Renault do Brasil atingiu a marca de 194,3 mil unidades em-placadas. Este valor representa 21,2% a mais que o mesmo período de 2010. “O ano de 2011 foi de fortalecimento”, explica o presidente da Renault do Brasil, Jean-Michel Jalinier, que anunciou novos desa� os pro� ssionais a partir de 2012, para assu-mir o comando da Renault Sport F1, que fornece motores para quatro equipes da Fórmula 1.

Durante a sua passagem no comando da empresa no Brasil, Jalinier participou de uma

O diretor de vendas e rede da Renault do Brasil, Ricardo Gondo, o presidente da ABCN, Marco Nahas, o Líder da

Região Américas da Renault, Denis Barbier, o presidente da Abrare, Melchior Luiz Duarte de Abreu e sua esposa,

sra. Virgínia, presti giaram o evento que reuniu dirigentes da Renault e concessionários de todo o País.

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Jean-Michel Jalinier, ex-presidente da Renault do Brasil e Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial da montadora apresentam as metas da Renault do Brasil para 2012 e comemoram a chegada no novo modelo. Rafael Cortez, integrante do CQC, animou o jantar de apresentação com seu show de stand-up comedy.

verdadeira revolução no mercado brasileiro, que se tornou extremamente competitivo. Quando chegou, em 2009, a participação da marca fran-cesa nas vendas domésticas mal se mantinha em 4%, porcentual que cresceu para 4,8% em 2010 e subiu a 5,7% este ano, com pico de 7% em no-vembro – ou 9% se forem consideradas somente as praças nas quais a Renault está presente com concessionárias, que já passam de 200 e cobrem 80% do território nacional.

O aumento da fatia de mercado está diretamen-te relacionado com dois anos seguidos de cresci-mento acelerado, muito acima do ritmo médio do mercado. Em 2010, a expansão das vendas da Renault foi de 36,4% sobre 2009, enquanto a média do mercado foi de 12%. Em 2011, o incremento foi de 21,2%, mais de sete vezes acima da média de 2,9% feito pelo mercado.

“Quando cheguei, esperava por um bom desempenho, mas não tanto”, confessa Jalinier. A Renault do Brasil encerrou 2011 como o segundo maior mercado da marca no mundo, atrás da França e à frente da Alemanha e Rússia. “Só não passamos de 200 mil unidades porque os negó-cios caíram um pouco neste � m de ano”, diz o executivo, que deixa o cargo para seu sucessor, o também francês Olivier Murget, com projeção de novo crescimento expressivo em 2012, em torno de 15%, três a quatro vezes maior do que os 4% a 5% estimados pela Anfavea. O objetivo é vender 230 mil Renault, garantindo evolução de mais um ponto porcentual na participação de mercado, para 6,5%.

Novo presidente e seu legado – “Estou con� ante na estratégia desenhada para a Renault nos pró-ximos anos e no potencial do Brasil em 2012”,

a� rma Olivier Murget. O executivo já tem uma longa relação com o País e já esteve à frente da direção de vendas na Renault Comercial do Brasil entre 1996 e 1999. Diplomado pela Escola Supe-rior de Comércio de Paris e pela London Business School, Murguet começou sua carreira na Renault em 1990, em Portugal, como controlador de gestão. Em 1996, foi nomeado Diretor de Vendas e Rede na Renault Comercial do Brasil, onde permaneceu até meados de 1999, quando voltou para Paris na função de Diretor Regional Rede Paris Ile-de-France e, depois, Diretor de Rede França. A partir daí, exerceu sucessivamente as funções de Diretor Geral da Renault Polônia, Diretor Geral da � lial comercial da Renault Espanha e Diretor Geral da Renault México. Em 2010 torna-se Diretor Comer-cial da Região Américas.

Jalinier informou que deixou a casa arruma-da para Murget, com dinheiro em caixa para o programa de investimento de R$ 1,5 bilhão até 2015, que ele já começou a gastar em 2010 para começar o plano de expansão da fábrica de São José dos Pinhais (PR) e lançar novos produtos. Para Jalinier, três fatores fizeram a diferença a favor da Renault no mercado brasileiro em 2011: o ingresso em novos segmentos com o lançamento do sedã Fluence e do utilitário esportivo Duster, o aumento da capacidade produtiva e a expansão da rede, com 28 inaugurações de concessionárias em 2011, sendo que 20 delas em cidades onde a marca não estava presente antes – e este ano estão previstas mais 30 lojas.

Planos de expansão – A Renault já trabalha em três turnos no Paraná e a produtividade deve cres-cer dos atuais 45 carros/hora para 60 até o início de 2013, quando a capacidade deve avançar para

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até 300 mil unidades/ano. “Essa expansão é fun-damental para sustentar nosso crescimento, pois é mais fácil cortar produção do que acelerar”, avalia Gustavo Schmidt, vice-presidente comercial.

Schmidt destaca que os lançamentos de 2011 acrescentaram volumes importantes. O Sandero, também renovado, continua a encabeçar as vendas, com cerca de 40% dos emplacamentos da marca no País. Mas o modelo já começa a perder espaço para o recém-lançado Duster, que em seu primeiro mês cheio (novembro), vendeu quase 4 mil unida-des, bem acima da previsão de 2,5 mil e dos 2,7 mil do rival direto, o Ford EcoSport. Para 2012, a fórmula da Renault para o mercado brasileiro não deve mudar muito. Estão previstas sete novidades, entre versões e reestilizações.

Até 2015, estão programadas mudanças maiores, com lançamentos de 13 veículos com-pletamente novos. “Claro que vamos participar de segmentos novos também”, con� rma Schmidt. “Este ano foi um bom exemplo de nossa estratégia aqui. Vamos seguir renovando permanentemente nossos produtos”, avisa Jalinier.

Previsões oti mistasEm assembleia geral, realizada pela Abrare no início de dezembro, o eco-

nomista do Departamento de Pesquisas e Assuntos Econômicos do Bradesco, Matheus Ribeiro Machado, fez uma apresentação para 94% da rede Renault reunida em São Paulo, onde comentou os impactos da crise internacional na economia brasileira e também no setor automoti vo.

Segundo o economista, a crise está sendo causada, basicamente, por dois problemas: o primeiro de ordem estrutural – que é a falta de crescimento nas economias desenvolvidas e, o segundo, que considera um problema contorná-vel – o crescimento da insolvência europeia. “O importante é esta insolvência não se tornar uma crise bancária”, alertou Machado.

De acordo com as previsões de Machado, o primeiro trimestre de 2012 será o pior momento da Europa com relação à crise. “Os países ricos diminuirão o ritmo de crescimento. Os emergentes vão crescer, mas conti nuarão convivendo com alguns desequilíbrios, causados, principalmente, pela moeda valorizada e também por conta da infl ação, no caso do Brasil”, explicou.

Apesar deste cenário complicado para a economia europeia, o economista comentou que o Brasil não poderá sofrer tanto os impactos, pois já possui uma reserva em caixa para a intervenção do governo caso haja necessidade. Ele acrescentou, ainda, que esta políti ca de geração de reservas deve ser seguida pela rede de concessionários, para garanti r a sobrevivência do negócio em caso de crise generalizada. “O nosso mercado já está diferente. Para se ter uma ideia, os países emergentes passaram a ter maior parti cipação nas vendas de automóveis e comerciais leves a parti r de 2010, ante os países desenvolvidos. Hoje, a parti cipação é de 51,6% e 46,7%, respecti vamente”, avalia Machado.

Para 2012, o economista do Bradesco está oti mista com a economia bra-sileira. Segundo sua apuração, o País receberá mais de US$ 67 bilhões em investi mentos no ano. Somado aos juros mais baixos, aos incenti vos do governo (Programa Brasil Maior) e ao aumento do salário mínimo, o Brasil tem um cenário positi vo para o crescimento. “Além disso, o BNDES vai desembolsar R$ 140 bilhões para obras de infraestrutura, fazendo com que diversos setores cresçam”, explicou Machado, completando que a palavra de ordem para o ano que vem será “investi mento”. “O governo e o setor privado vão ampliar investi mentos no ano que vem, e isso será muito positi vo para o país e para os empresários”.

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Holofote Flávio Meneghetti

Ao assumir a presidência dos Conselhos Deliberativo e Diretor da Fenabrave para o triênio 2011-2014, Flávio Antonio Meneghetti se compromete em dar continuidade aos trabalhos em andamento na entidade, como é o caso da questão envolvendo as vendas diretas, e em auxiliar as redes a construir uma base mais preparada para o futuro do setor. Para isso, as metas serão o pro� ssionalismo na gestão dos negócios e o aumento da participação das asso-ciações de marca nas ações da Fenabrave. Para isso, pro-mete isonomia em importância para todos os segmentos representados pela Fenabrave, e projetos que traduzam os anseios individuais de cada setor.

Natural de Cândido Mota, interior de São Paulo, e atu-almente residente em Londrina-PR, o empresário Flávio Antonio Meneghetti, 63, é casado e pai de três � lhos.

Graduado e pós-graduado em administração de empresas pela Fundação Getúlio Vargas-SP, atuou no First National Bank of Chicago, em São Paulo, Nova Iorque e Chicago até 1973, ano em que iniciou sua carreira empresarial no setor automotivo com a concessionária de caminhões Marajó (Fiat/Iveco), que deu origem ao Grupo Marajó que atual-mente representa exclusivamente automóveis.

Como parte do Grupo Marajó, Meneghetti é sócio-funda-dor da rede Marajó Automóveis, desde 1976, atuando com concessionárias de automóveis Fiat nas cidades de Lon-drina (PR), Apucarana (PR), Ivaiporã (PR) e Caxias do Sul (RS). Foi, ainda, sócio-fundador do Consórcio União, primeiro consórcio da Fiat no Brasil (1977).

Além do setor automotivo, Flávio Antonio Meneghetti também atua, em Londrina (PR), no setor de incorpora-ções imobiliárias, por meio da Marajó Rodobens Empre-endimentos Imobiliários.

Sua carreira associativa foi iniciada na vice-presidência da ABRACAF – Associação Brasileira dos Concessionários de Automóveis Fiat, em 1977, tornando-se presidente em 1989. Em 1997, foi vice-presidente da Fenabrave.

Profi ssionalização na gestão e parti cipação associati va

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Abrare News – O sr. assumiu a presidência da Fenabrave em 14 de dezembro de 2011. Quais os principais desa� os que terá à frente da entidade?Flávio Meneghetti –Os principais desa� os à frente da Fenabrave estão relacionados tanto à conquista de uma participação ainda mais efetiva de todas as 50 associações de marca � -liadas à nossa Federação, assim como à solução de questões já em andamento, como é o caso das vendas diretas feitas pelas montadoras com descontos muito maiores do que os concedidos a nós, seu legítimo e o� cial canal de distribui-ção. Nossa proposta é intensi� car a represen-tatividade de todos os segmentos automotivos na Fenabrave, seja por meio das comissões setoriais já existentes como por meio de uma atuação preponderante junto às entidades congêneres e órgãos governamentais.

Abrare News – Em sua avaliação, como foi o ano de 2011 e como deve se comportar o mer-cado em 2012 ?Flávio Meneghetti –O volume de empla-camentos de automóveis e comerciais leves alcançou 3.425.596 unidades no acumulado de 2011, contra 3.328.950 unidades no ano anterior, registrando aumento de 2,90%. Ao analisarmos todos os segmentos, chegamos a mais de 5,7 milhões de unidades emplacadas em 2011. Este valor representa alta de 4,9% com relação aos resultados obtidos em 2010. Se levarmos em consideração as previsões da MB Associados, consultoria macroeconômica parceira da Fenabrave, que previa crescimento de 5,2% para 2011, posso dizer que acertamos em cheio nas estimativas. A Crise na Europa também trouxe reflexos ao País, resultando num crescimento de PIB de 2,9%, bem abaixo do inicialmente estimado. Mas os resultados foram positivos, mesmo com esta pequena retração, causada pelos instrumentos de polí-tica monetária que o Banco Central usou para

“esfriar” a economia no início do ano, aumen-tando os juros, o IOF, aumentando os depó-sitos compulsórios e criando exigências para os � nanciamentos sem entrada. Essa política surtiu efeito e reduziu o crescimento projetado inicialmente. Ao perceber que a dose foi muito forte, o Banco Central já reviu essas medidas, reduzindo os compulsórios, a taxa de juros e o IOF. Estas iniciativas, aliadas a uma expec-tativa de um crescimento do PIB de ao menos 3,5% este ano, e à expectativa de redução da inadimplência, além do expressivo aumento do salário mínimo – que injetará mais alguns milhões na economia-, e os investimentos em infraestrutura visando Copa do Mundo e Olimpíadas, nos autorizam a projetar um crescimento de 5,7% para os emplacamentos de veículos em 2012.

Abrare News – Quais são os maiores gargalos e os segmentos que demandam mais atenção?Flávio Meneghetti –Atualmente, o segmento que ainda demanda mais atenção é o de mo-tocicletas. Este foi o setor que mais sofreu com a crise internacional de 2008 e vem se recupe-rando aos poucos, mas ainda merece atenção em relação ao crédito. Da mesma forma, o segmento de caminhões deverá crescer em 2012, pelos mesmos motivos já mencionados na resposta anterior, além de uma expectativa do aumento dos recursos a serem liberados pelo BNDES.

Abrare News – Em sua opinião, quais os pontos que devem ser aprimorados na rede de concessionárias?Flávio Meneghetti –Em primeiro lugar, acre-dito que além do departamento de veículos novos, o concessionário deve investir sua atenção na área de pós-vendas, que é o melhor instrumento para � delização de seus clientes. Além disso, cuidar, com muito carinho, do departamento de veículos usados.

“Os principais desafi os à frente

da Fenabrave estão relacionados tanto

à conquista de uma parti cipação ainda mais efeti va

de todas as 50 associações de marca fi liadas à

nossa Federação, assim como à solução de

questões já em andamento, como

é o caso das vendas diretas feitas pelas montadoras com descontos muito maiores do que os concedidos a

nós, seu legíti mo e ofi cial canal de

distribuição”.

também trouxe reflexos ao País, resultando num crescimento de PIB de 2,9%, bem abaixo do inicialmente estimado. Mas os resultados foram positivos, mesmo com esta pequena retração, causada pelos instrumentos de polí-tica monetária que o Banco Central usou para

Profi ssionalização na gestão e parti cipação associati va

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lembrar que, para receber uma concessão, fa-zemos investimentos vultuosos em ativos � xos, localizados em pontos estratégicos, em capital de giro, em recursos humanos, para prover as marcas que representamos, a capilaridade e a imagem de marca que necessitam ter junto ao consumidor � nal. Temos compromisso de share, compramos toda a gama produzida, representamos mais de 70% das suas vendas e recebemos um tratamento inferior na con-dição de seus principais clientes e parceiros. Essa equação complexa tem que ser resolvida, pois esta prática perigosíssima, que contribuiu para destruir valores da cadeia produtiva na Europa e Estados Unidos, não pode continuar se repetindo aqui.

Abrare News – O Brasil tem se posicionado, com destaque, como uma nação que tem po-tencial para ser uma grande produtora de veículos. O que é necessário para que o País consiga superar ainda mais os mercados que se figuram nas primeiras posições do ranking mundial?Flávio Meneghetti –A venda de veículos está atrelada à renda, crédito e taxa de juros. O Brasil tem uma relação de carros por ha-bitantes de 7 para 1, enquanto a Argentina e o México têm uma taxa de 5 e 4 para 1, respectivamente. O tamanho de nossa popu-lação e as riquezas de nosso País, além de seu potencial ainda não explorado, nos autoriza a ser otimistas quando nos comparamos a esses países irmãos. À medida em que continuemos tendo essa migração das classes, de uma forma positiva na escala econômico e social, in� ação baixa, renda das famílias crescente e um siste-ma � nanceiro poderoso e pro� ssional como o nosso, certamente, poderemos estar entre as cinco maiores economias do mundo em uma ou duas gerações.

Abrare News – Os concessionários estão com as margens cada vez mais apertadas sobre as vendas de veículos novos. Quais são as alter-

Flávio Meneghetti Holofote

Uma boa gestão do departamento de F&I também é muito importante para a saúde do negócio da distribuição, onde ainda é possível desenvolver mais essa área.

Abrare News – O senhor está assumindo a Fe-nabrave em um momento no qual o governo vem agindo para proteger as montadoras na-cionais. Qual sua opinião a respeito?Flávio Meneghetti –Esta foi a fórmula, muito dura certamente, que o governo encontrou para proteger empregos de brasileiros, uma vez que os veículos originários, principal-mente da China, chegam aqui com subsídios vindos, notadamente, da taxa de câmbio, em níveis salariais reconhecidamente abaixo dos padrões internacionais.Os países asiáticos contam com regras bastante restritivas aos investidores internacionais e não seria justo que deixássemos algumas marcas apenas usufruírem dos lucros num país com potencial de consumo como é o nosso sem fazerem aqui também seus investimentos e geração de empregos à nossa população. No entanto, é importantíssimo que tal medida venha acompanhada, por parte da nossa in-dústria automobilística, de signi� cativos inves-timentos em inovação continuada, mantendo os preços dentro de padrões aceitáveis. Abrare News – Um levantamento recente da Fenabrave indicou um grande crescimento das vendas diretas praticadas pelas montadoras, com descontos superiores a 25% concedidos aos frotistas. Qual a sua opinião a respeito e de que forma pretende atuar com relação a este tema?Flávio Meneghetti –Não somos contra as ven-das diretas. Ao contrário, os frotistas também são nossos parceiros. Apenas somos radical-mente contrários à forma como essa prática vem acontecendo, de forma crescente, ao lon-go dos últimos anos, tanto em volume como nos descontos praticados, muito maiores do que os concessionários recebem. Vale a pena

“Não somos contra as vendas diretas.

Ao contrário, os froti stas

também são nossos parceiros.

Apenas somos radicalmente

contrários à forma como essa práti ca vem acontecendo,

de forma crescente, ao

longo dos últi mos anos, tanto em volume como nos descontos

prati cados, muito maiores do que os

concessionários recebem.”

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nativas que o empresário tem para ampliar a sua rentabilidade?Flávio Meneghetti –A resposta da pergunta seis contém parte da solução. Nossas margens exíguas, certamente, também estão ajudando a suportar os descontos exacerbados praticados na venda direta. Além disso, como também já disse, devemos focar no pós-vendas, veículos usados e incrementar nossas operações de F&I. Ao mesmo tempo, cortar custos sempre, como se cortam as unhas.

Abrare News – Qual a sua mensagem para as redes de concessionárias? Flávio Meneghetti – Acredito que a principal mensagem deva ser: “pro� ssionalismo e compro-metimento”. Os concessionários, colaboradores e parceiros devem evoluir junto com o mercado, buscando a pro� ssionalização em todos os níveis de atividade; devem estar empresarialmente e tecnicamente preparados para enfrentar a com-

petitividade que não está apenas na maior oferta de marcas e produtos, mas também no maior nível de exigência e conhecimento do consu-midor, o que, necessariamente, exige um con-tinuado aprimoramento do pós-venda. Assim, o permanente compromisso com seu negócio, com sua marca, com suas equipes, parceiros e, sobretudo, com seus clientes, será a melhor forma de estar preparado para enfrentar turbu-lências e concorrências, alcançando o sucesso, que é o desejo de todos.O concessionário deve estar antenado para as necessidades de treinar e preparar suas equipes para oferecer o melhor produto e atendimento a seus clientes. Faça a administração da sua empresa com um olho no showroom e o outro no caixa, pois é o caixa que vai garantir a rentabilidade e a longevidade de sua empresa. Assim, caros colegas distribui-dores, acelerem com cautela, atentos aos sinais que a estrada do mercado aponta e siga em segurança, rumo ao sucesso. Boas vendas!

“Os concessionários, colaboradores e parceiros devem

evoluir junto com o mercado,

buscando a profi ssionalização em todos os níveis

de ati vidade; devem estar

empresarialmente e tecnicamente

preparados para enfrentar a competi ti vidade

que não está apenas na maior oferta de marcas e produtos, mas

também no maior nível de exigência e conhecimento do consumidor”.

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Economia & Negócios

Renault anuncia ampliação do Complexo Ayrton Senna

Comemorando 15 anos de instalações no Brasil, o presidente mundial do Grupo Renault, Carlos Ghosn, anunciou novos investi mentos e a ampliação da unidade fabril no País.

A indústria automotiva brasileira viveu o ano de 2011 como um período de grandes anúncios em relação a investimentos no País. Novas marcas estão chegando e as já tradicionais no mercado pre-

param ampliações, construção de novas unidades e aumento da capacidade produtiva, já que o Brasil tem sido visto como um país com boas pers-pectivas econômicas.

Seguindo este ciclo de novos investimentos, a Renault do Brasil anunciou, em outubro de 2011, a aplicação de R$ 1,5 bilhão em recursos para a am-pliação do Complexo Ayrton Senna, localizado na cidade de São José dos Pinhais/PR.

Quem anunciou a novidade foi o presidente mundial do Grupo Renault, Carlos Ghosn, justa-mente no ano que a marca comemorou 15 anos de instalação no Brasil. O executivo informou que haverá um novo investimento de R$ 500 milhões, além de R$ 1 bilhão do atual ciclo de investimentos, totalizando um montante de R$ 1,5 bilhão para o período 2010 a 2015.

O aporte prevê a criação de um novo centro de engenharia, um centro de treinamento e mais uma área para a logística. Para todas essas ope-rações, 1.000 novas vagas serão criadas, além das 1.000 contratações que foram realizadas em 2011, totalizando mais 2.000 novos postos de trabalho ao longo deste ciclo de investimentos. “A Renault

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do Brasil está entre as prioridades na estratégia de crescimento mundial da marca, devendo se tornar o segundo maior mercado do Grupo Renault até 2013”, a� rma Carlos Ghosn.

O novo centro de engenharia irá reforçar a ca-pacidade de desenvolvimento no Brasil que hoje já conta com mais de 600 engenheiros que fazem parte do Renault Tecnologia Américas (RTA). Ins-talado em 2007, o RTA tem o objetivo de desenvol-ver produtos voltados às necessidades e ao per� l do consumidor latino-americano. “Em um mer-cado altamente competitivo como é o brasileiro, a Renault está comprometida com a oferta de veícu-los que correspondam às legítimas expectativas de nossos clientes e trabalha � rme para consolidar-se cada vez mais como uma marca próxima e con-� ável”, a� rmou, na ocasião, Jean-Michel Jalinier, Presidente da Renault do Brasil.

A presença da Renault e o crescimento da mar-ca são bem percebidos no aumento do quadro de funcionários. Desde 2005, a empresa registrou um crescimento de 118% na geração de empregos em suas instalações, uma média de 14,5% ao ano. Em 2011, a Renault deu início ao terceiro turno, empre-ga, atualmente, mais de 6 mil colaboradores diretos e gera cerca de 25 mil indiretos. Até 2015, a previsão é de atingir sete mil colaboradores diretos. Em 2011, a Renault do Brasil passou a fazer parte do seleto grupo das “150 Melhores Empresas para Trabalhar”, conforme pesquisa realizada pela revista Exame.

A Renault já trabalha em três turnos no Paraná e a produti vidade deve crescer dos atuais 45 carros/hora para 60 até o início de 2013, quando a capacidade deve avançar para até 300 mil unidades/ano.

15 anos de instalações no Brasil – Há 15 anos, a Renault aterrissou em solo brasileiro e escolheu São José dos Pinhais no Paraná para instalar sua � lial, onde vem investindo no desenvolvimento da região. A montadora foi a primeira “newcomer” a con� ar no potencial do mercado brasileiro e, atual-mente, é a segunda maior empresa em faturamento do estado e a maior exportadora do Paraná, conta-bilizando, em 2010, mais de US$ 1,1 bilhão com a exportação de veículos e motores.

O crescimento da marca também trouxe impac-to na cadeia fornecedora de autopeças da região. Para atender a Renault, 22 fornecedores se insta-laram na região metropolitana de Curitiba no mo-mento da implantação de seu complexo industrial. Hoje, são 55 fornecedores, a maioria com atuação mundial, presentes no estado. Além das autopeças, outros setores são bene� ciados com a presença da Renault no estado, como logística, alimentação, serviços e energia.

O Complexo Ayrton Senna reúne as três fábri-cas da marca no Brasil - veículos de passeio, veícu-los utilitários e motores. Vale ressaltar que a Renault dispõe, ainda, do Renault Design America Latina (RDAL), responsável, por exemplo, pelo design do Novo Sandero. O RDAL foi o primeiro estúdio de design da marca no continente americano, que co-locou o Brasil no seleto grupo de países escolhidos pela Renault para a abrigarem seus centros de cria-ção nesta área.

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Mercado

Os bons resultados colhidos pela indústria au-tomobilística em 2011 ainda são frutos das mudanças sócio econômicas do governo Lula, que aumentou a massa salarial e in-

centivou o crédito. Essas duas condições permaneceram durante boa parte do ano e proporcionam às montadoras um crescimento de 5%, considerado “sustentável”, isto é, um crescimento capaz de ser atendido sem a necessidade de grandes investimentos. É um crescimento nesse ritmo que querem os fabricantes, não mais de 5% para 2012 e os anos seguintes.

“Crescer 5% é melhor que crescer 30%”, disse Marcos Oliveira, presidente da Ford do Brasil, que prefere um aumento contínuo a uma explosão de vendas seguida de retração.

2011 foi exatamente como o planejado pela Anfavea em relação ao crescimento do mercado de carros e comer-ciais leves. Mas os fabricantes foram surpreendidos pela ousadia das marcas chinesas, especialmente JAC e Chery, que trouxeram carros bem equipados por um bom custo benefício. Os fabricantes � caram preocupados e exigiram providências do governo, argumentando que o avanço das importações tiraria emprego dos brasileiros, embora a maior parte das importações seja feita pelas quatro mon-tadoras tradicionais: 75%. Apenas 25% dos carros impor-tados são trazidos pelas marcas sem fábrica no Brasil.

O governo baixou portaria aumentando em 30 pon-tos percentuais o IPI para os importados, preservando o Mercosul e o México, deixando claro que a medida tinha endereço certo: os chineses. A medida foi tão agressiva que o presidente da Anfavea, Cledorvino Belini, � cou numa saia justa na coletiva de imprensa que convocou para “ex-

plicar” as medidas. Como os fabricantes poderiam apoiar um aumento de imposto?

O temor das fábricas tradicionais é natural. Depois de décadas desfrutando da reserva de mercado e produzindo veículos defasados, elas tiveram que se reciclar para en-frentar a concorrência.

Três delas, GM, Fiat e Volks, se mantêm com uma participação em torno de 20% cada; a Ford sucumbiu. Em 2011, deixou de ser “grande” para entrar no grupo das “médias”.

O mercado se solidi� cou em 2011 em quatro grupos: • Fiat, Volkswagen e GM (em torno de 20%) • Ford e Renault (entre 5% e 10%) • Honda, Peugeot, Toyota, Nissan, Kia, Hyundai e Citroën (de 1% a 3,5%) • JAC, Chery, Hafei, Volvo, BMW, M.Benz, Suzuki, Land Rover, Iveco e Ssangyong (de 0,1% a 1%).O destaque do ano foi a aliança Renault Nissan, que não

foi somente o grupo que mais cresceu, mas as duas marcas foram também as que mais evoluíram individualmente, ao conquistarem as maiores participações do bolo do merca-do. A Renault saltou de uma participação de 4,8% em 2010 para 5,7%, em 2011. A Nissan passou de 1% para 1,8%. As duas tiveram os melhores desempenhos do País.

Além delas, Kia, Chery, Hafei, Mitsubishi, Hyundai, Citroën e Volvo � caram entre as dez marcas que mais au-mentaram a participação de mercado no ano.

Honda, Ford, Toyota e Peugeot foram as que mais per-deram, além das três grandes: a Fiat perdeu 0,83% de par-ticipação, a Volkswagen 0,54% e a GM 1,32%.

A GM foi a marca que mais perdeu no Brasil em 2011.

Crescimento sustentável e dentro das expectati vas

Por Joel Leite

Joel Leite é jornalista especializado no setor automoti vo – www.autoinforme.com.br | Twitt er @joelleite

Crescer menos é melhor e mais “sustentável”, isto é, um crescimento capaz de ser atendido sem a necessidade de grandes investi mentos.

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Brands & Players

A Citroën registrou, em 2011, o seu recorde histórico no acumu-lado de vendas, até novembro, com 82.238 unidades, crescen-do 11% sobre o mesmo período do ano anterior e registrando uma parti cipação de mercado de 2,67%. No acumulado janeiro-novembro de 2010, as vendas da marca chegaram a 74.067 uni-dades. “Estratégias comerciais agressivas ao longo do ano e o sucesso do lançamento do C3 Picasso foram fatores fundamen-tais para os bons resultados comerciais”, comemora Domingos Boragina Neto, diretor comercial da Citroën do Brasil.

Em cinco meses de mercado, o C3 Picasso chegou a 4.072 emplacamentos, ocupando uma fati a de 3,16% do segmento B Premium.

Citroën bate recorde anual de vendas em 2011

O novo Fiat Palio conquistou o sexto prêmio desde o seu lançamento no início de novembro: o “Melhor Hatch”, se-gundo a agência de notí cias automoti vas Auto Press, res-ponsável por abastecer dezenas de jornais em todo o País, cuja ti ragem somada ultrapassa 800 mil exemplares.

Na quarta edição dos Melhores do Ano 2012 Auto Press , 48 editores de jornais e portais de internet de todo o Brasil, que publicam o conteúdo editorial automoti vo Auto Press,

Bovo Fiat Palio recebe seu 6º prêmiovotaram no prêmio. Além de indicarem seus favoritos em todas as categorias, eles também justi fi caram cada escolha.

Além deste prêmio da Auto Press, o novo Fiat Palio já ganhou:“Carro do Ano 2012”, da revista Auto Esporte; “Me-lhor Compacto 2012”, da premiação Ten Best, da revista Car and Driver; “Melhor Carro Nacional até 1.000 cc” e “Melhor Carro Nacional de 1001 até 1.599 cc”, do Top Car TV; e “Me-lhor Popular Imprensa Automoti va 2011”, da Abiauto.

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Shiro Nakamura, vice-presidente sênior e chefe de design e criação das Nissan Motor Company, avalia que a imagem da marca japonesa no Brasil parece mais conservadora do que realmente é. “Isso acontece porque a gama ainda é restrita. Mas isso deve mudar. Vamos introduzir aqui dez novos mode-los nos próximos cinco anos, a cada dois anos você verá novos produtos e muitos deles são modernos e inovadores”, disse o executi vo a Automoti ve Business. “Nós chegamos mais tarde ao mercado brasileiro, mas queremos uma presença bem maior, o que signifi ca que não podemos ser conservadores.”

Nakamura revelou que os centros de design da Nissan no mun-do estão trabalhando fortemente para criar uma identi dade visual para os carros da marca. “Você está certo quando diz que não vê uma unidade nos diversos veículos produzidos pela Nissan. Mas tenho uma verdadeira fi xação por esse tema e vamos mudar, queremos ser diferentes. Espero mostrar isso a você já na próxima vez que nos encontrarmos”, disse o execu-ti vo, dando a entender que daqui por diante deverá vir mais vezes ao Brasil, no momento que as vendas da marca crescem e está a caminho a fábrica de Resende (RJ), prevista para entrar em operação em 2014. Embora ainda não tenha nenhum plano de instalar no Brasil um centro de design da Nissan, Nakamura veio ao País pela primeira vez para conhecer mais o esti lo bra-sileiro de projetar veículos. Na segunda-feira, 19, ele avaliou o

Desde a segunda quinzena de janeiro, a linha 2012 do Civic está nas concessionárias com uma meta estabelecida pela Honda: retomar o posto de sedã médio mais vendido do Brasil. O tí tulo foi perdido em outubro de 2009 para o Toyota Corolla, não por falta de competência, mas pela chegada naquele ano de um concorrente dentro de casa, o Honda City, com preço mais baixo.

“Queremos chegar à casa das 4 mil unidades por mês, o sufi ciente para voltar à liderança”, afi rma o engenheiro mecânico e relações-institucionais da Honda, Alfredo Guedes. Em 2011, o Civic chegou a uma média mensal in-ferior a 2 mil unidades e o Corolla esteve acima de 4,2 mil neste mesmo período.

O modelo 2012 terá três versões, LXS, LXL e EXS, com preços, respecti vamente, de R$ 69.700 (alta de 4,56%), R$ 72.900 (alta de 7,96%) e R$ 85.900 (redução de 0,98%).

Nissan: 10 carros novos em 5 anos

trabalho de oito jovens designers automoti vos, recém-saídos do programa de pós-graduação “Transportati on Design” do Insti tuto di Design Europeo de São Paulo (IED SP). Eles foram desafi ados a desenhar carros da marca japonesa, em diversos segmentos, para 2025. “É minha primeira vez aqui e fi quei real-mente impressionado. Vi bem mais do que esperava. A qualida-de dos trabalhos tem nível mundial”, resumiu o executi vo.

Nakamura dirige os cinco centros de design da Nissan no mun-do (dois no Japão e os outros três na Inglaterra, China e EUA) e disse que “considera seriamente” levar alguns dos designers que viu aqui para trabalhar com ele. “Eles podem ser nossos futuros designers em algum de nossos escritórios no mundo”, afi rmou. “Muitos fabricantes têm escritórios de design no Brasil há mais de 30 anos. Já sabia disso, mas hoje eu pude confi rmar como os esses jovens brasileiros são conectados com o design automoti -vo, com grande paixão pelo que desenham”, avaliou.

Honda apresenta mais uma geração do Civic

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Brands & Players

A General Motors lançou, no Brasil, o Chevrolet Cruze, atual-mente o modelo mais vendido da marca em todo o mundo, já produzido em 10 países e comercializado em 70. A chegada do Cruze também recoloca a fábrica brasileira de São Caetano do Sul (SP) no mapa mundial de produção de carros globais.

No Brasil, o Cruze chega com pacote de equipamentos de con-forto e segurança similar ao do modelo vendido em outros mer-cados, incluindo controles eletrônicos de estabilidade e tração, tela de 7 polegadas integrada ao console central, navegador e rodas aro 17. Com isso a GM coloca um novo competi dor de peso no segmento nacional de sedãs médios, onde já atuam os líderes Toyota Corolla e Honda Civic. O Cruze também tem a missão de substi tuir o Vectra nessa faixa de mercado, que mesmo sem nenhuma atualização desde 2006, este ano ainda se manteve como quarto sedã médio mais vendido do País, com 10,6 mil unidades emplacadas de janeiro a agosto.

A atualização tecnológica cobra seu preço. A versão LT automá-ti ca mais barata custa R$ 69,9 mil, e a topo de linha LTZ, tam-bém automáti ca, sai por R$ 78,9 mil. A LT com câmbio manual estará disponível por R$ 67,9 mil. Os valores estão em linha com os dos principais concorrentes Corolla (de R$ 86,6 mil a R$ 63,6 mil) e Civic (de R$ 86,7 mil a R$ 66,6 mil), que têm tanto opções mais caras como pouco mais baratas do que o Cruze. Mas o fato é que a GM subiu sua linha de parti cipação no segmento, já que o Vectra manual mais em conta parti a de R$ 62 mil e o automáti co de R$ 66 mil.

“Com as novidades de equipamentos e powertrain, o Cruze chega para brigar em um segmento onde a Chevrolet sempre teve muita tradição no Brasil. Queremos conti nuar a história que começou a ser escrita com o Opala, o Monza e o Vectra”, diz Marcos Munhoz, vice-presidente de relações públicas e go-vernamentais da GM do Brasil.

Chevrolet Cruze chega com tecnologia global

Os visitantes do Salão de Nova Déli puderam ver, no estande da Ford, um veículo totalmente novo, que será introduzido em breve na Índia e outros mercados globais. Com um público es-ti mado de 1,4 milhão de visitantes, o evento foi realizado de 7 a 11 de janeiro.

O modelo, que de acordo com o G1 é a nova geração do EcoS-port, ocupou o centro do estande, que exibiu visual high-tech e instalações interati vas, em uma área de 1.400 metros qua-

Ford faz pré-estreia do novo veículo global no Salão de Nova Déli

drados. Como destaques, ele teve exposições de segurança e qualidade, projeções em 3D, shows ao vivo e um jogo de dire-ção interati vo comandado pelo público.

Segundo a montadora, o lançamento acontece na Índia para ampliar a presença da empresa nos mercados de maior cres-cimento. O novo carro será o segundo dos oito que devem ser lançados na Índia na próxima década. A Ford também levará ao salão os modelos Figo, New Fiesta, Ford Classic e Endeavour.

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No Stress – Turismo e Lazer Foz do Iguaçú

Foz do Iguaçu e suas riquezas naturais

Com um dos pontos turísti cos mais belos do País, as Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu atrai milhares de visitantes pela diversidade de atrati vos, uma vasta culinária local, além de hotéis e pousadas aconchegantes. A cidade foi escolhida para o lançamento ofi cial do Duster, novo modelo da Renault do Brasil, que introduziu o segmento SUV na gama de veículos da marca.

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Foz do Iguaçu e suas riquezas naturais

Com um leque de atrativos para encantar os turistas, e sendo um dos mais belos desti-nos turísticos do mundo, Foz do Iguaçu, no Paraná, possui riquezas naturais incompa-ráveis, como o Parque Nacional do Iguaçu, tombado como Patrimônio Natural da Hu-

manidade, onde estão localizadas as famosas Cataratas do Iguaçu, que encanta qualquer visitante.

A cidade tem uma população média de 260 mil habitan-tes, segundo dados do Senso 2010 / IBGE e abriga cerca

de 80 das 192 nacionalidades existentes no mundo. Em 2010 recebeu 1.014.313 visitantes no Parque

Nacional do Iguaçu, um dos mais belos pontos turísticos na cidade.

Ao caminhar pelas ruas de Foz é possível notar a diversidade de culturas, pois o local acolhe japoneses, chineses, coreanos, france-ses, bolivianos, chilenos, árabes, marroquinos, portugueses, indianos, ingleses, israelenses e tantas outras nacionalidades, sem contar, ain-

da, os vizinhos paraguaios e argentinos. Os diferentes grupos étnicos residentes na cidade

fazem de Foz do Iguaçu uma das regiões mais cos-mopolitas do Brasil.

O famoso local das Cataratas do Iguaçu faz divi-sa com a Argentina e com Paraguai, locais que também

recebem muitos turistas vindos de Foz, que atravessam as fronteiras para fazer compras (principalmente de produtos eletrônicos) e conhecer, por exemplo, o lado argentino das cataratas. Além, das belas riquezas naturais, a cidade conta ainda com uma in� nita opção de passeios, já que o local é rico em áreas de lazer.

Os conjuntos de quedas d’água das Cataratas do Iguaçu formam 275 saltos com altura média de 60m. Os maiores so-mam 19, sendo apenas três do lado brasileiro. A maior parte destes saltos está no lado argentino, voltado para o Brasil, pro-porcionando uma melhor visão das quedas do lado brasileiro.Quem visita o local, ainda pode usufruir de um passeio que consiste em caminhada sob as trilhas que dão acesso as mais exuberantes vistas das quedas, com 1 km extensão.

Para quem gosta de se aventurar, o Parque Nacional do Iguaçu dispõe de trilhas interpretativas e atividades de eco-aventura, como ra� ing, rapel, escalada em rocha, arvorismo e passeios de barco em meio às quedas. É possível, também, sobrevoar as Cataratas de helicóptero. Ainda próximo ao Par-que Nacional, encontra-se o Parque das Aves, onde o visitante se depara com as mais diferentes espécies de aves em seus habitats naturais.

Uma opção de passeio imperdível é ao Marco das Três Fronteiras, divisa do Brasil com o Paraguai e a Argentina, podendo-se apreciar os três marcos simultaneamente, além do encontro dos rios Iguaçu e Paraná.

Outro ícone impulsiona o turismo local é Itaipu, a maior hidrelétrica do mundo em produção de energia. Dentro do

Com um dos pontos turísti cos mais belos do País, as Cataratas do Iguaçu, Foz do Iguaçu atrai milhares de visitantes pela diversidade de atrati vos, uma vasta culinária local, além de hotéis e pousadas aconchegantes. A cidade foi escolhida para o lançamento ofi cial do Duster, novo modelo da Renault do Brasil, que introduziu o segmento SUV na gama de veículos da marca.

A cidade tem uma população média de 260 mil habitan-tes, segundo dados do Senso 2010 / IBGE e abriga cerca

de 80 das 192 nacionalidades existentes no mundo. Em 2010 recebeu 1.014.313 visitantes no Parque

Nacional do Iguaçu, um dos mais belos pontos

diferentes grupos étnicos residentes na cidade fazem de Foz do Iguaçu uma das regiões mais cos-

mopolitas do Brasil. O famoso local das Cataratas do Iguaçu faz divi-

sa com a Argentina e com Paraguai, locais que também recebem muitos turistas vindos de Foz, que atravessam as

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Complexo Turístico de Itaipu, o visitante pode co-nhecer o Ecomuseu, o Refúgio Biológico Bela Vista e também assistir à Iluminação da Barragem. Ainda é possível usufruir de inúmeras opções de lazer no Lago de Itaipu, como o passeio no barco Kattamaram.

Para quem deseja um passeio tranquilo, Foz do Iguaçu dispõe de atrativos culturais, com ênfase para a arquitetura religiosa, como a Igreja Matriz, o Tem-plo Budista e a Mesquita Muçulmana. No aspecto ar-quitetônico, destacam-se a famosa Ponte Internacio-nal da Amizade, na divisa com o Paraguai, e a ponte Tancredo Neves, que faz divisa com a Argentina.

A gastronomia local traz diversas opções em res-taurantes e bares, e atraem todos os tipos de palada-res. Neste quesito, tudo o que é oferecido pode ser comparado aos grandes centros turísticos do país. Al-guns estabelecimentos, principalmente os dos hotéis, possuem cozinhas internacionais. Existem opções de cozinha chinesa, japonesa, portuguesa, italiana, ára-be. Nesse setor, a cidade é muito bem servida.

A vida noturna na cidade também é bem agitada, e oferece ao visitante, que deseja dar uma ‘esticadinha’ na noite, diversos bares e casas noturnas que disponi-bilizam uma ampla diversidade de estilos.

No Stress – Turismo e Lazer Foz do Iguaçú

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Principais atrações Parque Nacional do IguaçuParque faz fronteira com o território argenti no, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185 mil hectares. Além das exuberantes cataratas do rio Iguaçu, possui, em seu interior, outras atrações como o Salto do Macuco e a Estátua de Santos Dumont, homenagem da VASP ao “Pai da Aviação”, responsável pela transformação da área das cataratas em Parque Nacional, e um hotel de lazer. O portão de entrada fi ca no km 18 da rodovia das Cataratas, sendo percorridos mais 10 km dentro do Parque, onde a velocidade máxima permiti da é de 60 km/h.

Cataratas do IguaçuFormadas pelo rio Iguaçu, as Cataratas são consti tuídas por 275 quedas de 65 m de altura, em média, e uma vazão média de 1.300 m³ por segundo. Dentre os saltos mais bonitos está a Garganta do Diabo, com 90 m de altura que, por seu formato, lembra uma ferradura. Do lado brasileiro há um elevador panorâmico ligando à base das quedas ao nível superior do rio. Existe, também, as passarelas, caminhos construídos junto às escarpas de basalto, do lado brasileiro, tendo em diversos locais mirantes para admirar e registrar os saltos.

Salto do MacucoO salto possui águas límpidas e cristalinas, que caem de uma altura de 20 m sobre rochas, formando um pequeno lago. O passeio até o local pode ser feito em três etapas, sendo a primeira, num trajeto de 7 km, percorrido em veículo especial, 500 m feitos a pé, por meio de trilhas na mata e pontes rústi cas. Logo abaixo há escadarias que dão acesso ao rio Iguaçu, de onde partem os barcos, para a terceira etapa do passeio (The Macuco Boat Safari) onde navegam até à base do conjunto de saltos. O acesso é feito pela Rodovia das Cataratas - km 23, no interior do Parque Nacional do Iguaçu.

Parque das AvesAliando ecoturismo à conservação ambiental, possui uma área de 16,5 ha, dos quais quatro hectares são desti nados a viveiros e instalações, e o restante é área de proteção ambiental. Numa trilha de 800 m por entre a mata, passa-se por viveiros perfeitamente integrados à fl oresta. No viveiro de pássaros nati vos, aves de colorido indescrití vel sobrevoam e pousam a poucos metros do visitante. Os viveiros denominados “fl oresta” e “pan-tanal” alcançam 630 m2 de área e 8 m de altura, representam o habitat de avifauna destes ecossistemas brasileiros. É permiti da a entrada nos viveiros, podendo apreciar a revoada das aves e seus comportamentos naturais. Existem mais de 500 aves de diversas espécies do Brasil e de outros conti nentes, mostrando-se a diversidade de espécies do planeta, como os loris, periquitos, araras, fl amingos, grous etc.

Marco das Três FronteirasLocalizado em Porto Meira, o marco consti tui-se de uma pilastra de pedra e cimento pintada com as cores nacionais, inaugurada em 1903, sendo seus autores o Marechal Cândido Rondon e Dionísio Cerqueira. Do local onde se encontra, pode-se avistar os outros dois marcos, um do lado argenti no à margem do rio Iguaçu, e outro do lado paraguaio, à margem direita do rio Paraná, formando um triângulo equilátero, igualmente pintados com as cores nacionais, estabelecendo o limite territorial e a soberania dos três países fronteiriços.

Hidrelétrica de ItaipuCriada em 1966, a Hidrelétrica de Itaipu possui capacidade instalada para a geração de mais de 12 milhões kW. O empreendimento benefi cia todo o Paraguai e as regiões Sul, Sudeste e Centro-Oeste brasileiras. A barragem principal possui 1.406 m de comprimento, com uma altura máxima de 185 m. A usina é aberta à visitação pública por meio do setor de Relações Públicas, que oferece serviços de recepção e acompanhamento em visitas técnicas e turísti cas, além de exposições e projeções de fi lmes.

Principais atraçõesPrincipais atraçõesPrincipais atraçõesPrincipais atrações Parque Nacional do IguaçuParque Nacional do IguaçuParque Nacional do IguaçuPrincipais atraçõesPrincipais atraçõesPrincipais atraçõesPrincipais atraçõesPrincipais atrações Parque Nacional do IguaçuParque faz fronteira com o território argenti no, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185 mil hectares. Além das exuberantes cataratas do rio Iguaçu, possui, em seu interior,

Parque Nacional do IguaçuParque faz fronteira com o território argenti no, além de delimitar-se com diversos municípios paranaenses, abrangendo cerca de 185 mil hectares. Além das exuberantes cataratas do rio Iguaçu, possui, em seu interior,

Parque Nacional do IguaçuParque faz fronteira com o território argenti no, além de delimitar-se com

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Opinião

Como discutimos na ExpoFenabrave de 2011, no painel “O Futuro do F&I no Mercado Automotivo”, os produtos � nanceiros ligados ao negócio de automóveis giram cerca de R$ 40 bilhões ao ano. Entretanto, as concessionárias ven-

dem diretamente metade desse valor. Ou seja, existe uma oportunidade de receita de R$ 22 bilhões em produtos que os concessionários não estão vendendo. As concessionárias já recapturaram fontes alternativas de receita como despachante e venda de seguro de casco, mas ainda não despertaram para outras possibilidades de renda. Por exemplo, vendas de garantia estendida entre outras modalidades de seguros e serviços � nanceiros já disponíveis no mercado.

Comparativamente, nos Estados Unidos 50% do resultado do concessionário vem do F&I. Desse resultado, 50% vêm da venda de garantia estendida para veículos novos e seminovos. Então 25% do resultado global de vendas vêm deste produto. Pode-se então a� rmar comparativamente que o concessionário que não o vende abre mão de 25% do seu resultado potencial. Observamos que o mercado brasileiro vem se desenvolvendo em um ritmo forte, com dealers já atingindo médias similares às de mercados maduros. A garantia estendida tem potencial de atingir penetração de até 40% naqueles concessionários que já tiverem uma operação madura, bem estrutura e estratégias di-ferenciadas e assertivas de vendas.

Implantar os novos produtos de “I”, liderados pela garantia es-tendida e a proteção � nanceira, exige muito trabalho e tempo. Mas também aprimora o processo de vendas e controle da concessioná-ria, agrega novas fontes de remuneração para a equipe e aumenta potencialmente a satisfação do cliente e sua � delidade. A escolha do parceiro para este negócio, o modelo escolhido e a forma (time, ferramentas...), bem como este parceiro irá desenvolver o negócio com a concessionária são fatores-chave para o andamento e resul-tado da operação. O parceiro do concessionário tem de ser, de fato, consultivo, presentes e atuantes em todos os negócios e canais da concessionária. Por isso, a nossa máxima é “somos pessoas do setor automotivo no negócio de seguros”.

O alerta é um despertar para o concessionário perceber que os ga-nhos com comissões advindos dos � nanciamentos (ainda responsáveis pela maior parte da receita do concessionário) têm sofrido retrações ano a ano. Por isso, como tem sido enfaticamente apontado por es-pecialistas o “I” do F&I passa a ser cada vez mais determinante para

gerar novas receitas. Torna-se então decisivo que o dealer tenha uma estratégia de serviços ao cliente que possa resultar em � delização e que esteja em linha com a sua necessidade de margem adicional. Muita atenção nesse ponto, pois a simples adição de produtos à já carregada oferta realizada ao cliente pode ter o efeito contrário. Falamos aqui de melhorar todo o processo de vendas... é preciso vender melhor o próprio carro para então poder vender os itens adicionais. E esses, aí sim, terão performance de fato e agregarão valor de fato para a con-cessionária e o cliente.

Destacamos a importância de uma parceria estratégica entre segu-radora e dealer para que seja garantida maior rentabilidade ao conces-sionário não só na venda de veículos mas também no pagamento de sinistros, pois um dos principais objetivos do F&I é � delizar o cliente à loja. E o sinistro é um momento crucial para o segurado e, princi-palmente para o concessionário, quando ele tem a chance de estreitar ainda mais o relacionamento e encantar (ou não!) o seu cliente na hora em que ele enfrenta um imprevisto. Uma boa experiência nesta hora é fundamental para a venda do próximo carro!

O mercado brasileiro é gigantesco em seu potencial. Traçando um paralelo com a evolução do F&I nos Estados Unidos fica claro o quão similar são as trajetórias. O Brasil, todavia, está em um ritmo mais intenso, o que nos fará atingir o potencial do mercado em uma curva de tempo inferior ao que ocorreu no mercado america-no. Nosso momento hoje é o de despertar dos empresários para a necessidade cada vez mais intensa de ampliar a rentabilidade por unidade vendida.

E isso faz o empresariado do setor olhar todas as vertentes de possibilidades, incluindo as operações do F&I. Este despertar está associado à busca de parceiros que ajudem efetivamente no dia a dia da operação: da formatação do melhor projeto à sua execução e acompanhamento. A Renault está entre as marcas de maior cresci-mento no mercado brasileiro, e vem melhorando permanentemente no entendimento das oportunidades de mercado consequentes ações para a sua conquista. Este foco em produto, imagem e expansão re-presenta, de fato, o papel da montadora na equação do sucesso. Cabe, portanto, à Rede, o papel de desenvolver o varejo, melhorando a ofer-ta ao cliente e sua experiência de compra, enquanto melhora também o seu resultado. Este certamente é o seu papel, sua competência e, mais do que nunca, a sua necessidade.

É hora de fazer valer o verdadeiro F&I

Por Luciano Groch e Fabiano Telati n

Luciano Groch, diretor da Assurant para América do Sul e Fabiano Telati n, superintende comercial da Assurant.

No mundo do F&I, as concessionárias estão desperdiçando 25% de rentabilidade por não trabalharem bem serviços fi nanceiros e de seguros, como a garanti a estendida.

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