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1 JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal www.radiosintonia33 [email protected] Informativo Nr. 1.057 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV Loja Templários da Nova Era nr. 91 Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras Editoria: IrJeronimo Borges JP-2307-MT/SC Florianópolis (SC) - sexta-feira, 26 de julho de 2013 Índice: Bloco 1 - Almanaque Bloco 2 - Opinião - " O Estigma " - Mario Gentil Costa Bloco 3 - IrRoberto Aguilar M. S. Silva - "Simbolismo do Pão e a Maçonaria" Bloco 4 - IrJosé Filardo (tradução de) - " O Irmão Joseph Guilhotin " Bloco 5 - IrBenívio Valentim - "Se Perfeito em tudo que fizeres" Bloco 6 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Jóias Distintas " Bloco 7 - Destaques JB Pesquisas e artigos: Acervo JB News - Internet Colaboradores Blogs - http:pt.wikipedia.org - Imagens: próprias e www.google.com.br Hoje, 26 de julho de 2013, 207º dia do calendário gregoriano. Faltam 158 para acabar o ano. Dia dos Avós (no Brasil e Portugal); Dia do Moedeiro e dia do Arqueólogo (Brasil) Se não deseja receber mais este informativo ou alterou o seu endereço eletrônico, por favor, comunique-nos

Jb news informativo nr. 1.057

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JB NEWS Rede Catarinense de Comunicação da Maçonaria Universal

www.radiosintonia33 – [email protected]

Informativo Nr. 1.057 Filiado à ABIM sob nr. 007/JV

Loja Templários da Nova Era nr. 91

Quintas-feiras às 20h00 - Templo: Obreiros da Paz - Canasvieiras

Editoria: IrJeronimo Borges – JP-2307-MT/SC

Florianópolis (SC) - sexta-feira, 26 de julho de 2013

Índice: Bloco 1 - Almanaque

Bloco 2 - Opinião - " O Estigma " - Mario Gentil Costa

Bloco 3 - IrRoberto Aguilar M. S. Silva - "Simbolismo do Pão e a Maçonaria"

Bloco 4 - IrJosé Filardo (tradução de) - " O Irmão Joseph Guilhotin "

Bloco 5 - IrBenívio Valentim - "Se Perfeito em tudo que fizeres"

Bloco 6 - IrPedro Juk - Perguntas e Respostas - " Jóias Distintas "

Bloco 7 - Destaques JB

Pesquisas e artigos:

Acervo JB News - Internet – Colaboradores – Blogs - http:pt.wikipedia.org

- Imagens: próprias e www.google.com.br

Hoje, 26 de julho de 2013, 207º dia do calendário gregoriano. Faltam 158 para acabar o ano.

Dia dos Avós (no Brasil e Portugal); Dia do Moedeiro e dia do Arqueólogo (Brasil)

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1139 - Afonso, então conde portucalense, é aclamado rei de Portugal e proclama a independência em relação a Leão.

1469 – Guerra das Rosas – Batalha de Edgecote Moor: Warwick derrota o exército de Eduardo IV

de Inglaterra

1582 - Trava-se a Batalha Naval de Vila Franca, nos Açores, entre as forças leais a D. António,

Prior do Crato, e as forças leais a Filipe II de Castela. 1782 - Fundação de Santana, bairro de São Paulo no Brasil. Um dos primeiros bairros a ter um Dia

Oficial (Lei 11.169 de 30 de março de 1992), pela então prefeita Luiza Erundina.

1788 - Nova Iorque torna-se o décimo-primeiro estado norte-americano, após ter ratificado a Constituição americana.

1808 - Fundação da Capela de Santa Ana, em Currais Novos - RN - Brasil.

1811 - Dom Diogo de Sousa, conde de Rio Pardo, invade o território que hoje é o Uruguai. 1822 - Simón Bolívar e José de San Martín encontram-se em Guayaquil, Equador.

1887 - Lançado o Primeiro Livro de Esperanto por Ludwik Lejzer Zamenhof, com o pseudônimo

Dr. Esperanto em russo.

1908 - É criado o FBI nos Estados Unidos da América. 1908 - Realizada a primeira corrida de automóveis no Brasil no circuito do Parque Antártica,

montado sob a supervisão pessoal do presidente Washington Luís. 15 mil pessoas pagaram 2 mil

réis para assistir a vitória do Conde Sílvio Penteado, atingindo uma média de 50 km/h. 1930 - O governador paraibano João Pessoa é assassinado aos 52 anos, em uma padaria. Sua morte

foi o estopim para o golpe de estado liderado por Getúlio Vargas.

1936 - O Eixo decide intervir na Guerra Civil Espanhola, apoiando a Falange. 1942 - O bombardeio do navio brasileiro Tamandaré por um submarino alemão faz o Brasil entrar

na Segunda Guerra Mundial.

1953 - Primeira tentativa do grupo revolucionário cubano de deter Fulgêncio Batista. A tentativa

foi falha, resultando na prisão e exílio de Fidel Castro e Raul Castro. 2006 - Chade e Sudão assinam acordo de paz, encerrando um período de ataques de rebeldes

mútuos.

Dia dos Avôs e das Avós - Brasil e Portugal

Dia do Arqueólogo no Brasil

Dia do moedeiro Dia da Fundação de Goiás

Dia da Imprensa Espírita

Aniversário do Assalto ao Quartel Moncada (1953), considerado início da Revolução Cubana -

Comemorado em Cuba. Dia da independência da Libéria (1847) e das Maldivas (1965).

Dia de Sleipnir, o cavalo de Odin - Mitologia nórdica.

Feriado Municipal em Abre-Campo , Minas Gerais - Dia de Santana

1 - almanaque

Eventos Históricos

Aprofunde seu conhecimento clicando nas palavras sublinhadas.

feriados e eventos cíclicos

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Feriado Municipal em Vargem Grande do Sul,São Paulo - Dia de Sant'Ana (Padroeira da Cidade)

Feriado Municipal em Bambuí , Minas Gerais - Padroeira da Cidade Feriado Municipal em Barroso , Minas Gerais - Dia da Padroeira da Cidade

Feriado Municipal em Belo Vale , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Santana

Feriado Municipal em Brasília de Minas , Minas Gerais - Dia de Santana Feriado Municipal em Carandaí , Minas Gerais - Festa de Santana

Feriado Municipal em Cianorte , Paraná - Aniversário

Feriado Municipal em Coromandel , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Santana

Feriado Municipal em Ferros , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora Santana Feriado Municipal em Itaúna , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora de Sant'ana

Feriado Municipal em Jequeri , Minas Gerais - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana

Feriado Municipal em João Pinheiro , Minas Gerais - Dia de Nossa Senhora Sant'Ana Feriado Municipal em Lavras , Minas Gerais - Dia de Sant'Anna Padroeira da Cidade

Feriado Municipal em Pirapetinga , Minas Gerais - Dia da Padroeira

Feriado Municipal em Resplendor , Minas Gerais - Dia da Padroeira

Feriado Municipal em Silvianópolis , Minas Gerais - Dia da Padroeira do Município Feriado Municipal em Sumaré , São Paulo - Dia da Padroeira e Aniversário da Cidade

Feriado Municipal em Barra do Piraí , Rio de Janeiro - Dia da Padroeira do Município

Feriado Municipal em Ponta Grossa , Paraná - Dia da Padroeira do Município Feriado Municipal em Laranjeiras do Sul , Paraná - Dia da Padroeira do Município

Feriado Municipal em Mogi das Cruzes , São Paulo - Dia de Nossa Senhora de Santana

Feriado Municipal em Botucatu , São Paulo - Dia de Nossa Senhora de Santana Feriado Municipal em Santana do Ipanema , Alagoas - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana

Feriado Municipal em Santana (antiga Santana dos Brejos), Bahia - Dia de Nossa senhora Santana

Feriado Municipal em Vinhedo , São Paulo - Dia da Padroeira

Feriado Municipal em Uruaçu , Goiás - Dia da Padroeira N.Sra.de Santana

(Fontes: “O Livro dos Dias” 17ª edição e arquivo pessoal) 1880 Falece na Paraíba o Ir padre Francisco João de Azevedo, inventor de uma

máquina de escrever. Pertencia à Loja Segredo e Amor da Ordem, de Recife.

1994 Luiz Salat, Grão Mestre da maçonaria espanhola afirmava que em torno de "90%

das pessoas que propiciaram a União Européia são maçons". A declaração se realizou durante a inauguração da Loja "Estrela Matutina" nª 75, composta pôr 20 maçons

de poucos anos. Luis Salat declarou que "os maçons decidiram criar a União

Européia no intuito de coibir o absurdo de que, Ingleses, franceses, alemães e outros

povos se matem a cada 30 anos

1980 Fundação da Loja União da Fronteira nr. 28, de São Miguel do Oeste, do G

OSC, que trabalha no Rito Escocês Antigo e Aceito.

Chapecó nos espera!

http://www.diadomacom2013.com.br

fatos maçônicos do dia

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Mario Gentil Costa- (Florianópolis) [email protected]

http://magenco.blog.uol.com.br

"O ESTIGMA"

Aquele nariz curto e largo, quase cilíndrico, rosado e dividido por duas narinas

que cheiravam de frente; aquele nariz metido entre dois olhinhos pontiagudos e empapuçados no rosto afunilado, os beiços grossos, o tronco roliço, o andar gingado

e as pernas curtas, tudo isso somado, obrigava a comparações, e o resultado era

sempre o mesmo: - a inevitável idéia de um porquinho.

Assim já tinha sido com o pai e com o avô. Quanto a outros ancestrais até

onde a memória atual é capaz de recuar, não se sabe ao certo, mas a julgar pela

espantosa semelhança das três gerações citadas, depreende-se que devam ter sido muito parecidos, o que configura a predominância de uma poderosa e inapagável

herança genética. O que se sabe, todavia, é que toda essa progênie tinha o mesmo

apelido: “Porquinho”.

Ora, numa cidade pequena, onde as pessoas, por falta do que fazer ou porque

naturalmente propensas a tal sorte de menoscabos, a linhagem dos Porquinhos era

do domínio publico; não havia quem não os conhecesse. O apelido se tornara tão inerente que, não raro, o verdadeiro sobrenome, Pena Paranhos, até ilustre e

respeitado por sua origem histórica - o tetravô fora herói da Guerra do Paraguai,

condecorado pelo Duque de Caxias, e seu glorioso nome estava gravado na lousa de mármore do monumento alusivo na praça principal - o sobrenome, como dizia,

ficava, às vezes, totalmente esquecido, prevalecendo, para todos os efeitos, entre

amigos e, especialmente entre os adversários políticos da distinta família, a alcunha desgraciosa.

Nos tempos de escola, e mais tarde no ginásio, Horácio Pena Paranhos,

excelente meio-de-campo do time de futebol, bem que se esforçara para livrar-se da pecha. Por todos os meios a seu alcance, tentara dar um basta àquela penosa carga.

Antecipava-se, na hora da escalação da equipe, tarefa que ele mesmo se obrigava a

cumprir, a relacionar os nomes dos atletas e, redigindo ele mesmo o vistoso cartaz que era afixado à porta do vestiário, procurava desviar a atenção dos companheiros

criando para si mesmo um cognome menos comprometedor e com veleidades mais

carinhosas: - Peninha. Mas não havia meios; no outro dia, riscado com tinta preta, surgia, por cima, em letras vermelhas desproporcionalmente maiores: PORQUINHO.

2 - OPINIão - O Estigma - Mario Gentil Costa

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Em contrapartida, Horácio Pena Paranhos era o primeiro aluno da classe e,

virtualmente, papava todas as medalhas. Quando se aproximava a data da entrega dos prêmios, todo o colégio se reunia no salão nobre, e o diretor, com sua voz

estentórea, pronunciava solenemente:

- Quarto Ano B: - primeiro lugar: Português - Horácio Pena Paranhos

Matemática - Horácio Pena Paranhos

História - Horácio Pena Paranhos

Inglês - Horácio Pena Paranhos E assim por diante...

Horácio, sentado entre os demais, vibrava ao ouvir seu verdadeiro nome

ecoando nas paredes e nos ouvidos dos colegas e de suas famílias. Mesmo assim, não podia deixar de perceber, ao final de cada repetição, uma espécie de estribilho,

um zum-zum-zum sussurrado pelos colegas, como se fosse o refrão de três sílabas:

Por-qui-nho...

Seu pai aprendera a conviver pacificamente com o apelido, apesar de, certa

vez, ter dado queixa na polícia. Mas só conseguira, com essa atitude impensada,

provocar mais ainda seus inimigos, quando a fachada da casa amanhecera pichada com o apelido, a ponto de ter sido necessária uma completa pintura. E que terrível

tinha sido a consternação do mesmo, quando, terminada esta, novas pichações,

dessa vez em enormes letras vermelhas, apareceram. O prejuízo fora enorme, e a solução encontrada após a repintura foi a contratação de um vigia noturno para

evitar novas investidas dos autores, cuja identidade nunca foi descoberta.

Seu avô, por não ter o mesmo espírito conformado, não raro se envolvera em arruaças e brigas. Já Horácio Pena Paranhos, orgulhoso de seus inegáveis

talentos, não se conformava. Achava-se vitimado por um estigma. Encarava o

apelido como uma cruz que não se via obrigado a carregar. Fazia de tudo para não dar margem à sanha seus zombadores e, quanto mais se esforçava, mais esses o

provocavam.

Certo dia, depois de matutar prós e contras, matriculou-se numa academia de Judô e, rapidamente, alcançou a faixa preta. O professor lhe dizia que a filosofia

da arte marcial não era o ataque injustificado e, sim, a defesa e a segurança.

Horácio bem que concordava com a idéia, pois era um idealista, mas, lá no íntimo,

criou, para uso próprio, uma série de justificativas que catalogou como defesa da honra pessoal. E na marra, no peito e na raça, que foi caçando e desmoralizando os

inimigos um a um. Até o ponto de ver-se isolado. Mas consolava-se com o respeito

imposto à força e se deliciava com o silêncio absoluto diante de sua passagem. Assim terminou o curso secundário.

Aproximava-se, finalmente, a época do exame vestibular. Família toda reunida à mesa do almoço, o pai, que era funcionário federal aposentado, dirigiu-se ao filho:

- Horacinho, e agora?

- Agora o quê, pai?

- Agora..., o que vai fazer de sua vida? Que vestibular vai fazer? - Ah! Acho que vou fazer Medicina, pai.

- Mas não há curso de Medicina aqui - interveio sua mãe, já preocupada.

- Justamente por isso, mãe. Lá fora, em São Paulo, por exemplo, ninguém me conhece...

- E você acha esta uma vantagem? – argumentou o velho.

- Claro, pai! O senhor se esquece do apelido?

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- Ora, isso não tem importância...

- Pode não ter pro senhor. Mas pra mim, tem! - Meu filho, uma pessoa vale pelo que é; não pelo apelido que tem. Se fosse

assim, não teria me casado com seu pai – interveio a senhora, cheia de razão.

- Não, mãe! Eu não agüento mais. Faço um esforço danado para ser melhor que os outros..., nos esportes..., nos estudos..., e até hoje não consegui me livrar

disso. Acho que se ficar longe por um bom tempo, eles, talvez, se esqueçam.

- É..., talvez... Eu e seu avô nunca saímos daqui... Quem sabe..., se

tivéssemos saído...? – conjeturou o dono da casa. - Mas meu filho, o que vai ser de nós..., com você tão longe...? - protestou a

mãe.

- Ora, a gente se comunica por carta, por telefone, pela Internet. Além disso, tem as férias...

- Não sei... Eu tenho medo. Você ainda é um menino. Imagina! Naquela

cidade enorme, sem experiência... - Vamos deixar, mulher. Talvez seja este o caminho. O Horacinho não é

bobo. Ele sabe o que faz...

E lá se foi o Horacinho, que, para não variar, tirou primeiro lugar no

vestibular, entre mais de 1000 candidatos.

Passou dez anos fora. Na faculdade, onde não havia um conhecido sequer,

rapidamente ficou conhecido como “Porquinho”. Desesperado, transferiu-se para outra, mais distante, onde aconteceu a mesma coisa. Cansado de se mudar, formou-

se com o habitual brilhantismo. E se especializou em cirurgia plástica.

Sem alternativa, mesmo porque sua mãe insistia, retornou à pequena cidade,

crente de que o tempo, o amadurecimento e a inevitável respeitabilidade do diploma lhe garantiriam a tão almejada paz. E montou consultório na praça principal.

Não demorou muito, e circulava pela cidade um panfleto de autoria ignorada,

com os seguintes dizeres: Dr. Horácio Pena Paranhos – Cirurgião Plástico

E, embaixo, a charge de um porquinho-cirurgião diante de um espelho: - a

imagem refletida ostentava sobre o nariz o molde de gesso de uma rinoplastia...

Mario Gentil Costa - MaGenco (2013

Mario Gentil Costa (2013

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SIMBOLISMO DO PÃO E A MAÇONARIA

Roberto Aguilar M. S. Silva A ∴R∴ L ∴S∴ Sentinela da Fronteira, 53, Corumbá, MS Membro

Vitalício da Academia Maçônica de Letras de Mato Grosso do Sul, MS, Brasil

"Farás uma mesa de madeira de acácia, cujo comprimento será de dois côvados, a largura de um côvado e a altura de um côvado e meio. ... Porás sobre essa mesa os

pães da proposição, que ficarão constantemente diante de mim". Êxodo, 25 - 23 e

30 Pão é um alimento elaborado com farinha, geralmente de trigo ou outro cereal,

água e sal, formando uma massa com uma consistência elástica que permite dar-lhe várias formas. A esta mistura básica podem acrescentar-se vários ingredientes,

desde gordura a especiarias, passando por carne (geralmente curada), frutas secas

ou frutas cristalizadas, etc Existem dois tipos básicos de pão: 1. O pão levedado, a que se acrescentou à massa levedura ou fermento geralmente cozido (assado) num

forno, produzindo pães mais ou menos macios, em que a massa cozida tem espaços

com ar. 2. O pão ázimo, não fermentado, que produz pães geralmente achatados, mais consistentes; estes podem ser cozidos no forno ou assados numa chapa (ou

frigideira), ou mesmo fritos.

O pão é símbolo de qualquer alimento diário, essencial a todo ser humano. Não se pode viver sem alimento. Não se pode viver sem pão. O simbolismo do pão está

ligado ao simbolismo da vida. A Bíblia apresenta o pão como um dom de Deus:

«Fazeis brotar a erva para o gado e plantas úteis para os homens, para que da terra possa extrair o seu pão...o pão que lhe robustece as forças» (Sl 104, 14-15).

De fato, entre grande número de povos do mundo, o pão fazia parte do alimento diário. Muitas vezes era mesmo o único alimento. A Bíblia refere o termo “pão” umas

340 vezes.

O pão nosso de cada dia Fazer o pão era tarefa das mulheres que assim cuidavam da família. O pão tinha várias formas, e era feito de trigo, cevada e outros cereais. O

pão não era cortado, mas partido. Daí a expressão tipicamente bíblica: “partir o

pão”, que também indica o início duma refeição (Is 58, 7; Jer 16, 7; Lam 4, 4). As refeições festivas começavam com este gesto. Jesus também o utilizou na última

Ceia:

«Enquanto comiam, tomou Jesus o pão e, depois de pronunciar a bênção, partiu-o e deu-o aos Seus discípulos...» (Mt 26, 26; Mc 14, 22; Lc 22, 19; 1 Cor 10, 16).

Curiosamente, pão, no AT, diz-se lehem, termo que também significa “guerra”. Nos tempos mais remotos se faziam guerras e lutas para procurar o pão de cada dia. Em

todas as épocas da história humana, o pão foi, e ainda é, objecto de muito esforço e

luta. Na narrativa do castigo de Adão está significada esta dura luta de todo o ser humano:

«Comerás o pão com o suor do teu rosto» (Gn 3, 19).

3 - Simbolismo do Pão e a Maçonaria - Ir Roberto Aguilar M. Silva

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Comer o pão com alguém é sinal de uma aliança

O pão tem ainda, na Bíblia, um sentido espiritual. Significa tudo o que de bom ou

mau pode acontecer ao homem, no seu dia-adia. Por isso, encontramos na Palavra

de Deus expressões como estas: “o pão do luto” (Os 9, 4) e “o pão da alegria” (Ecl 9, 7), “o pão da mentira” (Pr 20, 17)...

«As minhas lágrimas são para mim pão, durante o dia e durante a noite desde que

todos me dizem: “Onde está o teu Deus?”» (Sl 42, 4; ver Sl 102, 9-10; 127, 2).

Uma refeição de amizade Por ser o alimento essencial do povo e frequentemente o

único alimento diário das pessoas, que o comiam juntas, o pão começou também a simbolizar a refeição ou banquete da amizade e da aliança com quem se come. As

alianças ou os contratos se faziam no decorrer duma refeição, que tinha, assim, um

carácter sagrado (Gn 31, 54). “Partir o pão” é dá-lo aos outros para criar laços de especial união entre eles.

Comer o pão no Reino de Deus (Lc 14, 15) Ao instituir a Eucaristia, por meio do pão,

na última Ceia, Jesus estabelece uma nova aliança para sempre com todos os homens que quiserem comer com Ele o pão da sua Palavra e da Eucaristia.

Os “pães da proposição” O povo de Israel tinha também uma forma de simbolizar a acção de comer o pão da terra com o seu Deus. Tendo a consciência de que fora o

Senhor quem lhe tinha dado a terra donde tirava o pão de cada dia, Israel oferecia

uma parte desse pão a Deus. De algum modo, “comia” com Deus, num sacrifício de

comunhão realizado no Templo, o pão que o mesmo Deus lhe tinha oferecido. (ver Lv 24, 5-9).

A festa das colheitas, ou Pentecostes Este sentido de aliança encontra-se ainda na apresentação do primeiro pão colhido, que devia ser oferecido na festa das colheitas,

ou do Pentecostes:

«Trareis das vossa casa dois pães, feitos de dois décimos de flor de farinha, cozidos

com fermento, destinados a serem oferecidos; serão as primícias para o Senhor» (Lv

23, 17).

O Pão do Céu ou o maná

O pão enquanto fruto da terra, não é simples efeito de sementes, água e sol. Todo o alimento do homem vem de Deus. Também o pão. E dele vem, igualmente, a ajuda

nas maiores dificuldades.

O pão dos peregrinos A Bíblia nos apresenta o maná como um pão que Deus dá aos

seu povo peregrino no deserto. Ele não o abandona, antes o alimenta com o “pão do

céu”, um pão que vem de Deus, um pão admirável:

«Na manhã seguinte, havia uma camada em volta do acampamento. Quando este

orvalho se evaporou, apareceu à superfície do deserto uma coisa miúda, granulada,

como saraiva caída na terra. Ao vê-la, os filhos de Israel perguntaram uns aos outros “Que é isto?” (Man-hu), pois não sabiam o que era. Moisés disse-lhes: “É o pão que

o Senhor vos dá para comerdes”» (Ex 16, 13-15; ver Sab 16, 20-21).

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Da pergunta «Man-hu» (que é isto?) vem o nosso termo «maná». Este «pão do céu»

está assegurado pelo amor paternal de Deus, que o envia diariamente ao seu povo, sem que este precise de o guardar para o dia seguinte (Ex 16,1920). Talvez

pudéssemos ver aqui uma antecipação do espírito com que Jesus nos ensina a rezar:

«Pai nosso... O pão nosso de cada dia nos dai hoje!» (Mt 6,9-13; Lc 11,2-4).

O Pão de Elias

É ainda este «pão do céu» que é dado a Elias, o profeta que foge da fome pelo deserto, além do rio Jordão, e é alimentado gratuitamente por Deus. Todo o capítulo

17 do 1º Livro do Reis gira em torno deste episódio maravilhoso: o pão que os

corvos trazem de manhã e à tarde (vv. 2-6); o pão que a viúva de Sarepta lhe oferece e cuja farinha nunca mais se esgota na panela, símbolo da multiplicação do

pão feito por Jesus (vv. 10-16); finalmente, a vida dada por Deus ao filho da viúva,

por ela ter mantido a vida a Elias com o pão da sua última farinha (vv. 17-24). Ver 1Rs 19,4-8.

O pão ázimo e o pão com fermento.

Normalmente, o pão é levedado; isto é, leva um pouco de fermento, para lhe dar mais gosto. O fermento é um pouco de massa do pão anterior. Para levedar a massa

com este fermento, é necessário deixá-la em repouso durante algum tempo. Isso

supõe uma vida estável, numa sociedade rural. Os povos nómadas, habituados a contínuas mudanças por causa dos rebanhos, utilizavam o pão sem fermento, ou

seja, a massa simplesmente cozida.

Pão ázimo ou asmo.

Pão ázimo ou asmo, matzo (ídiche) matzá (hebraico), ,ה ַמ ָ é um tipo de pão assado

sem fermento, feito somente de farinha de trigo (ou de outros cereais como aveia,

cevada e centeio) e água. A preparação da massa não deve exceder 18 minutos para garantir que a massa não fermente. De acordo com a tradição judaico-cristã, pão

ázimo foi feito pelos israelitas antes da fuga do Antigo Egito, por que não houve

tempo para esperar até a massa fermentar. Hoje em dia é comida obrigatória na

festa do Pessach (páscoa judaica), que também se chama Hag ha-matzot, ou a festa dos pães ázimos.

O pão da pressa O pão sem fermento tornou-se um símbolo altamente significativo das realidades

espirituais mais diversas. Assim, o pão sem fermento é o pão da pressa, o pão dos

peregrinos, como diz Moisés ao povo, na Páscoa da saída do Egipto:

«Nessa mesma noite, comer-se-á a cama assada ao fogo com os pães sem fermento

e as ervas amargas (...). Quando o comerdes, tereis os rins cingidos, as sandálias

nos pós e o bordão na mão. Comê-los-eis apressadamente, pois é a Páscoa do Senhor» (Ex 12,8.1 1).

O pão da renovação e da verdade Mas o pão sem fermento, o pão sem qualquer resto do pão velho, é ainda símbolo da

total renovação da vida espiritual dos crentes; é a negação total dum passado que

não interessa reviver. Por isso, Israel celebrava a antiga festa do Pão Ázimo (Festa dos Ázimos), que mais tarde se juntou com a da Páscoa. Durante a festa prescreve-

se o seguinte:

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«Durante sete dias comereis pães sem fermento; a partir do primeiro dia não haverá

fermento nas vossas casas. Quem comer pão fermentado, desde o primeiro dia até ao sétimo, será excluído de Israel (...). Guardareis a festa dos Ázimos porque, nesse

dia, fiz sair o vosso povo do Egipto. Guardareis esse dia de geração em geração,

como uma instituição perpétua» (Ex 12,15.17; ver Dt 16,3).

Todos os anos, antes do início da festa da Páscoa (14 de Nisã), eliminava-se todo o

pão levedado com fermento. Nessa tarde e em todos os sete dias seguintes comia-se

apenas pão ázimo (Ex 12,14-20), para comemorar a saída apressada do Egipto e para simbolizar a renovação total do coração das pessoas. S. Paulo insiste neste

último sentido, quando fala do pão com fermento. E a Igreja escolheu o seu texto

para a 2ª Leitura do Domingo de Páscoa. Dirigindose aos Coríntios, compara um caso de incesto ao fermento que corrompe a massa da comunidade:

«Não sabeis que um pouco de fermento faz levedar toda a massa?Purificaivos do velho fermento, para que sejais uma nova massa, assim como sois ázimos. Porque

Cristo, nosso Cordeiro pascal, foi imolado. Celebremos, pois, a festa, não com o

fermento velho nem com o fermento da malícia o da corrupção, mas com os ázimos

da pureza e da verdade» (1 Cor 5,6-8; ver Gal 5,4.7-,9).

O pão da corrupção

Este sentido negativo do pão com fermento é ainda símbolo da falsa doutrina que pode corromper tudo. O Novo Testamento insiste neste aspecto: é o "fermento dos

fariseus” (Lc 12, 1), o "fermento de Herodes” (Mc 8,15), «o fermento dos fariseus e

saduceus» (Mt 16,6). Jesus explica que este pão com fermento é a má doutrina

desses grupos:

«Como é que não compreendeis que não era de pão que falava, quando vos disse:

"Acautelai-vos do fermento dos fariseus e saduceus? Compreenderam, então, que Jesus não havia dito que se defendessem do fermento do pão, mas da doutrina dos

fariseus e saduceus» (Mt 16,11-12; ver Lc 12,1).

O pão da Boa Nova

Mas o pão com fermento tem também um sentido positivo nos Evangelhos. Nesse

caso, significa o rápido anúncio da Boa Nova:

«O Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e mistura em

três medidas de farinha, até que tudo esteja fermentado» (Mt 13,33; ver Le 13,21).

Jesus é o verdadeiro «Pão da Vida»

Podemos dizer que o Novo Testamento assumiu todos estes simbolismos do pão, que

já vinham do Antigo Testamento.

O pão da Palavra Assim, perante o diabo tentador, no deserto, Jesus diz ser o Pão da

Palavra, que deve alimentar todo e cada homem que atravessa o deserto da sua

vida. E quando o Tentador lhe pede para fazer milagres, transformando pedras em pão, Jesus responde com a palavra de Dt 8,3:

«Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de toda a palavra que sai da boca de Deus» (Mt 4,4; ver Lc 4,4).

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Da boca de Deus sai a Palavra sempre fiei (SI 89,35). Foi esta Palavra que Jesus

veio semear no campo do coração de cada um de nós e que deve frutificar "trinta, sessenta e cem por um" como Ele próprio diz na parábola do semeador (Mc 4,8; ver

Mt 13,8; Lc 8,8). Mas Jesus não é somente Aquele que nos oferece o pão da Palavra

de Deus. Ele é a mesma "Palavra que saiu da boca de Deus", a Palavra que encarnou, como diz S. João:

«No princípio já existia a Palavra [o Verbo],a Palavra estava com Deus, a Palavra era

Deus (...). E a Palavra fez-Se Homem e habitou entre nós, e nós vimos a Sua glória, glória que Lhe vem do Pai, como Filho único, cheio de graça e de verdade» (Jo 1, 1.

1 4).

Jesus é, portanto, a verdadeira Palavra que sai da boca de Deus e, como tal, o único

Pão capaz de saciar todo o tipo de fome do mundo.

O novo maná

Mas, Jesus não é apenas o verdadeiro "Pão do Céu". Sendo a presença viva do

mesmo Deus do Antigo Testamento que alimentou com o maná o Seu povo no

deserto, Jesus, num outro deserto, oferece também outro maná, multiplicando o pão para cinco mil homens:

«Tomou, então, os cinco pães o os dois peixes e, erguendo os olhos ao caiu, pronunciou a bênção, partiu os pães e entregou-os aos discípulos, para que eles os

distribuíssem» (Mc 6,40-41; ver Mc 8,1 -g; Mt 14,13-21; Lc 9,10-17; Jo 6,1 -14; 1

Cor 11,2324).

O pão da Nova Aliança

Como estamos a ver, estas palavras de Jesus fazem-nos lembrar o Pão da Nova

Aliança, celebrada na Eucaristia, o "pão partido" na última Ceia, celebrada com os eus discípulos antes da festa da Páscoa. Este "pão partido" e repartido, que se torna

no seu verdadeiro Corpo, substitui o cordeiro pascal imolado na primeira Páscoa do

Êxodo. Cristo é, assim, o verdadeiro Cordeiro pascal, como diz S. Paulo no primeiro texto eucarístico do Novo Testamento:

«O cálice da bênção que abençoamos não é a comunhão do sangue de Cristo? E o

pão que partimos não é a comunhão do corpo de Cristo? Uma vez que há um só pão, nós, embora sendo muitos, formamos um só corpo, porque todos participamos do

mesmo pão» (1 Cor 10, 1 6-17).

Deste modo, a expressão "partir o pão" leva-nos, desde o Antigo Testamento, até ao

verdadeiro Pão, que é Jesus oferecido e repartido por todos no banquete da

Eucaristia. Essa expressão foi mesmo a expressão técnica mais antiga para designar o que hoje chamamos "Eucaristia" (Lc24,30.35; Act 2,24.46; 20,7. 11).

O Pão da Vida

Dizíamos no princípio que o simbolismo do pão está intimamente ligado à vida. Ora uma das mais belas definições que Jesus dá da Sua pessoa é precisamente a de Pão

da Vida. A este propósito, sugiro a leitura e meditação do famoso "Discurso do Pão

da Vida" (João, 6). Há uma comparação de fundo com o maná do deserto, que não podemos esquecer. Jesus diz ser o novo e verdadeiro "Pão do Céu": o maná

corrompia-se, estragava-se, o Pão da Vida não se estraga nem corrompe; o maná no

deserto não impedia as pessoas de morrer; quem comer o Pão da Vida não morrerá

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para sempre (v. 58); o maná foi dado por Moisés, este Pão da vida é dado por Deus

(vv. 32-33); o maná era uma comida qualquer, o Pão da vida é a própria "carne" de Jesus (v. 7), Mas, atenção! A "carne" de Jesus não é simplesmente a carne física.

"Carne", na Bíblia, significa a pessoa inteira. É, pois, necessário comer o Cristo total

Palavra e Eucaristia1 - para se realizar em nós a Sua promessa de vida eterna:

«Assim como o Pai, que vive, Me enviou e Eu vivo pelo Pai, assim também o que Me

come viverá por Mim. Este é o Pão que desceu do Céu. Não é como Eucaristia (do grego εὐχαριστία, cujo significado é "reconhecimento", "ação de

graças") é uma celebração em memória da morte sacrificial e ressurreição de Jesus

Cristo. Também é denominada "comunhão", "ceia do Senhor", "primeira comunhão",

"santa ceia", "refeição noturna do Senhor".

aquele que os vossos pais comeram, e morreram. Quem comer deste Pão viverá

eternamente» (Jo 6,57-58).

Se o pão simboliza a comida de cada dia, e Jesus diz ser o nosso pão, isso quer dizer

que Ele - e só Ele - é o nosso "Pão do Céu", sem o Qual não podemos ter uma

verdadeira Vida!

«Dai-lhes vós mesmos de comer» (Mc 6,37)

Perante as situações de fome no mundo de hoje, precisamos de escutar as palavras de Jesus aos Seus discípulos, à vista da multidão faminta que O seguia pelo deserto.

«A hora já ia muito adiantada, quando os discípulos se aproximaram e Lhe disseram: '0 sítio é deserto e a hora já vai adiantada. Manda-os embora para irem às herdades

e aldeias comprar de comer'. Respondeu-lhes Jesus: 'Dailhes vós mesmos de

comer’» (Mc 6,35-37).

Perante as multidões famintas de hoje, a tentação dos homens e mulheres

"piedosos" é "exigir" que Deus faça milagres, multiplique o pão e mate a fome aos

famintos. Chegam mesmo a afirmar: "Se Deus existe, como permite que milhões de crianças morram de fome?!" Muitos até abandonam a Igreja "em protesto" contra

um Deus aparentemente desumano, que dizem TodoPoderoso mas não "sabe" ou

não "consegue" arranjar pão para todos os Seus filhos. A todos esses, como outrora aos Seus discípulos, Jesus diz: "Dai-lhes vós mesmos de comer!" Este espírito dos

homens e mulheres do nosso tempo já foi encarnado pelo Tentador no deserto:

«’Se Tu és o Filho de Deus, ordena que estas pedras se transformem em pão’.

Respondeu-lhe Jesus: 'Está escrito: Nem só de pão vive o homem, mas de

toda a Palavra que sai da boca de Deus'» (Mt 4,3-4; ver Lc 4,3-4; Dt 8,3).

Nestes dois textos, Jesus diz claramente que não veio para multiplicar o pão material

nem para fazer milagres, substituindo os agricultores, os médicos ou os engenheiros.

Veio, sim, para fazer um milagre muito maior: ensinar-nos a multiplicar o pão de cada dia. E este pão só pode ser multiplicado, se vivermos a palavra essencial que

define o próprio Deus: a palavra "amor". Porque só o amor multiplica o pão; só o

amor vê no faminto um irmão e não um simples desempregado ou um "preguiçoso"; só o amor leva o empresário a criar mais empregos, superando interesses egoístas

que o fazem acumular todos os lucros; só o amor abre os olhos do coração, o torna

sensível e solidário perante as desigualdades e o move à partilha.

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"Dai-lhes vós mesmos de comer!", continua Jesus a dizer-nos ainda hoje.

A Maçonaria e o Simbolismo do Pão

O Simbolismo do pão na maçonaria segundo o Ir∴ José Marti (2008). A Natureza

Física: água e pão. Estes elementos representam os elementos nutritivos, sólido e

líquido, que são a alimentação base para subsistir. O pão evoca o simbolismo do grão de trigo, nascido de uma espiga, que morre para

renascer após ter passado pela prova da terra. O pão está relacionado com o

conhecimento dos pequenos mistérios, enquanto o vinho com o conhecimento dos

grandes mistérios. É o primeiro dos alimentos substanciais, sendo símbolo da vida. A água está colocada num recipiente junto a um pedaço de pão. Enquanto o pão

simboliza o físico, a água é, neste contexto, o símbolo da alma, tão mutável como a

forma do recipiente que a contem. Também é o emblema do alimento do espírito (com sal), da hospitalidade e (com a água) da frugalidade, existente na Iniciação

para meditação do candidato a maçom. Indica-lhe a simplicidade que deverá nortear

a sua vida futura.

A Pessach Judaica e a Maçonaria

Existem Altos Graus maçônicos, em que, ao final dos trabalhos, os presentes

reunem-se em torno de uma mesa, onde o presidente --- o principal dos convivas --- distribui o pão e o vinho, de que todos se servem. Além disso, há um antigo

costume, segundo o qual, em qualquer lugar do mundo em que se encontrem, esse

obreiros --- cavaleiros --- devem se encontrar, na quinta-feira de Endoenças (do latim: indulgentias), ou "quinta-feira santa", ou "quinta-feira da Paixão", que ocorre

três dias antes da Páscoa.

Esse hábito tem sua origem num rito tradicional judaico, incrementado pelos

essênios: o kidush (da raiz kodesh = santo, sagrado), que também é a origem da

eucaristia. O kidush era realizado na véspera de uma festa religiosa, ou na véspera

do shabbat (sábado, o dia santificado), para realçar a santificação do dia. Por ocasião da Pêssach ---Passagem, Páscoa, lembrando a saída do Egito --- todavia, como a

sexta-feira era dia de preparar os alimentos que seriam consumidos no sêder (jantar

da Páscoa) e de queimar hametz (alimentos impuros, proibidos durante a Páscoa), o kidush era recuado para a quintafeira. Num kidush, o principal dos convivas de uma

confraria (em hebraico:

shaburá) lançava as bênçãos sobre o pão e o vinho e os distribuía entre os demais (os shaberim , membros do shaburá). A chamada "última ceia" de Jesus, com os

seus "shaberim", foi um kidush, que precedeu a Pêssach , sendo realizado na quinta-

feira.

Bibliografia consultada

CASTELLANI, J. A Maçonaria e sua Herança Hebraica " Editora A Trolha – 1993.

http://www.lojasmaconicas.com.br/jc_sinopses/sinopse/sip14.htm Acessado em 03 Agosto/2010. MARTI, J. Uma Síntese da Simbologia Maçónica. http://www.ocidente.eu/ img/simbologia_maconica.pdf Acessado

em 03 Agosto/2010. MURIMA. Pão nosso. O símbolo do pão na bíblia. http://murima.blogspot.com/

2003/05/po-nosso-o-smbolo-do-po-na-bblia-1.html. Acessado em 03 Agosto/2010. Simbologia Maçônica. http://www.sobrenatural.org/materia/detalhar/4070/ os_eua_e_a_relacao_secreta_com_a_maconaria/

Acessado em 03 Agosto/2010. WIKIPÉDIA. Pão.

http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o#Ver_tamb.C3.A9m. Acessado em 03 Agosto/2010. WIKIPÉDIA. Pão ázimo. http://pt.wikipedia.org/wiki/P%C3%A3o_% C3%A1zimoAcessado em 03 Agosto/2010. T

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BIBLIOT3CA

Revista Texto & Texts Editor-Chefe J.Filardo

Galeria: Irmão Joseph-Ignace Guillotin

Tradução José Filardo

Irmão Joseph Guillotin

Joseph Ignace Guillotin (nascido em 28 de maio de 1738 em Saintese; morto em 26 de Março de 1814 em Paris foi um médico e político francês. Ele é conhecido por

ter feito com que a guilhotina fosse adotada sob a Revolução Francesa como modo

de execuções único de pena capital.

Ele era é o nono de treze filhos de Joseph-Alexandre Guillotin, advogado de Gironde casado com Catherine Agathe Martin. Ele residia em Villiers-sur-Orge. Estudou

teologia por sete anos no colégio jesuíta de Bordeaux, onde conseguiu seu

bacharelado. Jesuíta, foi o primeiro professor do Colégio Irlandês em Bordeaux. Em 1763, ele escolheu os estudos de medicina em Reims (onde os estudos eram menos

caros), e depois em 1768 em Paris por três anos, graças a bolsas de estudo. Tornou-

se um aluno da Faculdade de Medicina de Paris, onde obteve um doutorado de

Regente em 1770 e ensinou anatomia, fisiologia e patologia nesta mesma Faculdade (de 1.778 a 1.783). Ao mesmo tempo, mantinha um consultório [i]e realizava

experiências científicas sobre o vinagre ou as características da raiva. Em 14 julho de

1787 casou-se com Elise Saugrain[ii].

Ele foi médico do Conde de Provença.

4 - irmão joseph ignace guilhotin Tradução - Ir José Filardo

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O político

Mesmo antes da Revolução Francesa, Guillotin era famoso por ter publicado vários

livros políticos e ter proposto algumas reformas. Em seu livro Petição de seis corpos (ou Petição de cidadãos domiciliados em Paris) elaborada em 08 de dezembro de

1788, ele reclamava o voto por cabeça (e não por ordem) aos Estados gerais e que o

número de deputados do terceiro estado (o povo) fosse pelo menos igual ao de

deputados das outras duas ordens (nobreza e clero). Esta proposta lhe valeu, primeiro, a desaprovação do Rei (várias pessoas já tinham enviado este tipo de

pedido ao soberano, mas em uma correspondência pessoal e não lhe pedindo

publicamente por meio de proclamas) e ele foi a julgamento. O Parlamento de Paris o condenou em 20 de dezembro de 1788 quanto à forma e não ao conteúdo,

conforme observou o conselheiro Lefebvre: “Este julgamento diz respeito à forma de

seus escritos e ao seu modo de divulgação. Quanto ao mérito, o Parlamento, de quem sou aqui o intérprete, nada encontrou a reprovar.” A divulgação da petição é

então impedida. Em 27 de dezembro de 1788, a pedido de Necker, ela é aceita pelo

Conselho de Estado do rei. Eleito deputado pelo Terceiro Estado da cidade e dos

subúrbios de Paris para os Estados Gerais de 1789, foi ele quem propôs a reunião na sala do Jeu de Paume, quando os deputados encontraram sua sala fechada em 19 de

junho.

O Maçom

Iniciado em 1772, na loja Perfeita União de Angoulême, ele se tornou em 1776, o

Venerável da Loja Concórdia Fraternal, no Oriente de Paris, e em 1778, um membro da loja Nove Irmãs (juntamente com os pintores Jean-Baptiste Greuze ou Claude

Joseph Vernet, Voltaire, o Duque de Orleans e o Duque de Chartres)[iii] Ao longo de

sua vida, ele frequentou essas lojas cheias de racionalidade e liberdade, e

desempenhou um papel fundamental na formação do Grande Oriente de França.

Guillotin e guilhotina

Com o apoio de Mirabeau, deputado e secretário da Assembleia Nacional Constituinte, Guillotin propôs em 09 de outubro de 1789 um projeto de reforma da

legislação penal, cujo artigo primeiro afirmava que “crimes de mesma espécie serão

punidos com os mesmos tipos de penas, independentemente da posição e status do culpado.” Ele pediu na reunião de 1º de Dezembro de 1789 que “a decapitação fosse

a única punição adotada e que se buscasse uma máquina que pudesse substituir a

mão do carrasco.” O uso de um dispositivo mecânico para a execução da pena de

morte lhe parecia uma garantia de igualdade, que ele acreditava devesse abrir a porta para um futuro onde a pena de morte fosse finalmente abolida. De fato, até

então a execução da pena capital variava de acordo com a posição e o status social

do condenado: os nobres eram decapitados com sabre, os plebeus com um machado, o regicídio e criminosos de Estado eram destroçados, os hereges

queimados, os ladrões morriam na roda ou enforcados, e os falsificadores de

dinheiro eram cozidos vivos em um caldeirão.

A proposta de Guillotin visava igualmente eliminar o sofrimento desnecessário. De fato, os pobres que não podiam pagar uma execução de qualidade, eram

decapitados com uma arma sem corte, o que resultava em uma execução longa e

dolorosa.

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Sua ideia foi adotada em 1791 pela Lei de 6 de outubro e, apesar de seus protestos,

atribuiu-se o seu nome a esta máquina, que no entanto já existia desde o século XVI. Depois de vários testes em ovelhas e três cadáveres no Hospital de Bicêtre em

15 de abril de 1792, a primeira pessoa guilhotinada na França foi um ladrão,

chamado Nicolas Jacques Pelletier, em 25 de abril de 1792.

O aparelho foi aperfeiçoado em 1792 por seu confrade Antoine Louis, secretário

perpétuo da Academia de Cirurgia (daí o seu nome Louison), e viu rapidamente selado com o nome guilhotina contra a vontade do Dr. Guillotin que manifestou seu

arrependimento até sua morte em 1814, chamando sua famosa máquina “a tarefa

involuntária de [sua] vida”.

Guillotin esperava criar uma execução mais humana e menos dolorosa. Mas, durante o Terror, ela recebeu muitos apelidos (tais como a navalha nacional, moinho do

silêncio, a viúva, e então a gravata de Capeto após seu uso em Louis XVI) contribuiu

significativamente para a multiplicação da pena capital.

Preso durante o Terror, Guillotin foi colocado em liberdade após a morte de Robespierre. Ele passou o resto de sua vida longe da vida política e dedicou-se mais

à medicina, propagando a prática da vacinação contra a varíola e sob o Consulado,

ele foi encarregado de instalar o primeiro programa coerente de saúde pública na

França em escala nacional.

Foi nomeado médico Chefe do hospital Saint-Vaast de Arras. Guillotin também foi o fundador da Sociedade dos primeiros médicos de Paris, precursora da atual

Academia Nacional de Medicina.

A crença de que o próprio Guillotin morreu guilhotinado não tem qualquer

fundamento histórico. No entanto, trata-se de uma ideia generalizada, provavelmente baseada na ironia do destino que teria sido se o iniciador do uso da

máquina tivesse, ele mesmo, sido incluído no número incontável de vítimas de quem

a máquina facilitou a execução durante o Terror.

“Há homens infelizes. Colombo não pode ligar seu nome à sua descoberta; Guillotin

não conseguiu separar o seu de sua invenção. ” -Victor Hugo

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SÊ PERFEITO EM TUDO QUE FIZERES:

ALFA 265 - SE PERFEITO EM TUDO QUE FIZERES P/PROFANOS IrBenivio Valentim

05/05/2001 Fpolis SC

Recorrendo ao dicionário constatamos que “Perfeito” é: feito até o

fim, acabado, terminado ou que atinge o mais alto grau numa escala de

valores.

Como podemos observar a palavra perfeito também significa perseverança;

persistência; dar continuidade a alguma coisa ou tarefa. Também podemos

compreender, perfeito, como algo que atingiu um alto grau de conhecimento, de sabedoria.

“Sede perfeito como vosso Pai que está no céu”.

(Silvana: acima trato Deus o Pai como perfeito mas hoje se O tratar assim, estarei

limitando o todo poderoso, pois Ele é ilimitado e sempre está aprendendo com nossas experiências).

Para sermos perfeitos nas nossas ações, nas nossas atribuições precisamos de

uma consciência tal que possamos trabalhar de tal forma que o passar das horas nos soe como música extraída de um instrumento harmonioso. Este é o trabalhar com

amor. Seria como tecer uma roupa com fios que vem do coração como se fosse para

o seu bem-amado(a) usá-la.

Segundo a lei do darma (preceitos morais e religiosos), assumimos a forma

física ou ocupamos um corpo físico, pois somente assim o espírito se manifestará

neste plano, e com o propósito de uma missão ou um objetivo de vida. Acredito que este propósito, uma grande parte da humanidade não o tenha consciência. No

entanto, se tivermos a compreensão de que o que semeamos é o que colhemos, nos

dedicaremos seja qualquer tarefa digna, pois só assim advirá nossa perfeição. Se dedicarmos, em cada dia o melhor do nosso esforço seja qual for nosso trabalho ou

responsabilidade, estaremos aperfeiçoando a nós mesmos e as condições que nos

cercam.

Assim como o que está em cima é como o que está em baixo e vice versa,

nossas ações devem palpar ou estarem galgadas nos pilares da: força - de onde

5 - Sê Perfeito em tudo que fizeres - Ir Benívio Valentim

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nos advêm a persistência para atingirmos nosso objetivo; beleza - um reflexo ou

causa da perfeição e da sabedoria - um dos dons divinos, do criador manifesto na criatura, no criado.

Ser perfeito em tudo que fizeres, significa trilhar-mos com sabedoria desde o início, o meio e o fim, mesmo que tenhamos que interromper por motivos que as

circunstâncias do dia a dia nos impõe na nossa caminhada, retornando mais

conscientes e resolutos para alcançarmos o objetivo.

Assim como o Pai que habita os céus já geometrisado desde o início que não

existiu até o final que não existirá haja visto suas qualidades da onisciência,

onipresença e onipotência, assim também a criatura seguindo os passos do criador, deverá tomar por base o exemplo dos que nos legaram exemplos e sermos mestres

no uso de nossas ferramentas. Se estivermos conscientes do conteúdo da frase: faça

como gostaria que lhe fosse feito, torna-se mais ameno, mais fácil nossa caminhada na meta do servir e do sermos perfeitos nas nossas ações.

Quando temos consciência de que toda ação gera uma força energética que

retorna a nós da mesma forma ou potência com que foi emitida, com certeza escolheremos ações que levam felicidade e sucesso aos outros, pois saberemos que

nosso fruto será a felicidade e o sucesso ou seja, o brilho de nossa pedra polida a

maestria.

Como seres humanos, comuns, somos livres agentes mas como mestres

(perfeitos) temos o dever, a obrigação de cooperar com as leis naturais e a sermos

construtivos em todos os nossos pensamentos e obras. Aí está mais uma afirmativa, uma comprovação de que se buscamos a perfeição, nossos atos serão a mola mestra

para atingirmos nossos objetivos e assim sendo, sermos colaboradores, servidores

da causa maior que é exteriorizar, trazer a tona a consciência divina do nosso mestre interior o Cristo cósmico.

Acredito que na nossa humanidade existam, em número maior, homens que buscam o bem dogue aqueles que trilham a maldade. Se formos firmes nas nossas

atitudes e mostrarmos nos nossos exemplos, o que aprendemos dentro de loja, com

certeza estaremos resgatando estes que ainda tentam em ressaltar o lado animal,

relegando a segundo plano seu anjo interior. Perseverando na nossa meta, disciplinados nas nossas atitudes, na nossa arte e sabendo discernir o que é certo,

verdadeiro, apesar de que podemos interpretar as verdades como meias verdades,

mesmo assim nossa intenção nos levará ao objetivo, a uma causa maior que é a proposta, o chamado daqueles que nos legaram as ferramentas para nosso

aprendizado. Sabemos que existe um supremo poder, uma sabedoria que governa o

universo e que preenche todo o espaço. Se reconhecermos esta sublime sabedoria, aprendermos a deseja-la, absorve-la e desperta-la dentro de nós, com certeza nos

tornaremos mais perfeitos e nos encontraremos num estado mais elevado, pois

assim como o que esta em cima é embaixo, o que dentro está fora se manifesta. Daí

provem o provérbio: Se não estas contente com o que recebes, procure ver o que estas emitindo.

Somente com a perfeição o ser se realiza, porque é na perfeição que reside o absoluto, a verdade transcendente de sua essência divina. Nossa essência sempre

existiu e existirá e é nela que está impregnada em estado latente, enquanto homem

comum, a condição do ser perfeito. Quando adquirimos ou despertamos para este

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estado de plena consciência, tudo faremos para manifestar, até nos afazeres mais

simples esta perfeição, pois saberemos que até no gesto de um inseto, num movimento de um inseto, move-se uma intenção divina, a suprema sabedoria.

Portanto, ser perfeito em tudo que fizermos é estarmos experienciando a sabedoria que habita nosso ser e um ser neste estado de perfeição agiria deste

modo, como por exemplo: em lugar de impor a vontade à natureza de nosso planeta

com propósito de exploração, com certeza tentará descobrir as qualidades inerentes

a cada lugar ou objeto em particular, de maneira a favorecer seu desenvolvimento e a vida humana que passará a progredir, não quantitativamente, pelo meio que mais

o homem está habituado, ou seja, da conquista da natureza, mas qualitativamente

em cooperação com ela.

Nosso grande obstáculo a sermos perfeito é o desconhecimento da natureza

que nos habita. Quando existe esta descoberta, numerosos aspectos ocultos da nossa natureza poderiam ser trazidos à luz e incorporados à vida humana e com

certeza melhoraria em muito nossa qualidade, nossa condição de seres perfeitos,

feitos a imagem e semelhança do Pai.

Uma das grandes vantagens de sermos partícipes, ativos numa escola

iniciática como a maçonaria, ou também em outra fraternidade verdadeira, é que

aqui ainda se encontram preservados os ensinamentos (um tanto quanto ocultos), as ferramentas que até poderão nos levar direto a fonte. No entanto, apesar da

assiduidade, da dedicação, poucos estarão preparados para desvelar estes mistérios,

pois nossos processos são individuais e com certeza, nossas vidas são continuidades

de anteriores. Assim como as escolas antigas, Pitágoricas, Platônicas, Herméticas e tantos outros mestres, guardavam a sete chaves, no santo dos santos, na câmara

secreta ou até revelavam, como Jesus, que num nível mais acessível e com

parábolas tentou mostrar o caminho, uma senda que levaria seus seguidores a este estado de perfeição. Assim como somente os discípulos do Cristo estavam em

condições melhores de absorverem seus ensinamentos, também em nossa ordem

nem todos incorporarão, serão em verdade um mestre perfeito, um sábio. Se assim for, não alcançará ou agira de forma perfeita nas suas atitudes. O sábio conhece a

natureza das coisas e para ser perfeito usará desta sabedoria, de leis só a ele

reveladas para transmutar aquilo que é desagradável naquilo que é agradável e

deste modo triunfará. Nem todos serão perfeitos num mesmo momento porque os lábios da sabedoria estão fechados, exceto aos ouvidos do entendimento, ou seja,

daqueles que estão preparados para absorver e colocar em prática. Por isso alguns

irmãos perceberão as mensagens reveladas, outros não estarão preparados para desvelar o que nossos mestres nos legaram, protelando assim, seu estado de

perfeição.

Existe um propósito por trás, no fato de poucos absorverem a essência dos

ensinamentos verdadeiros, pois aquele que não está preparado e se lhe é revelado

os mistérios, e se os usa ou emprega-os de forma errônea, corre o risco de, em vez

da sua perfeição no sentido de bondade, altruísmo, serviço em prol da humanidade, ter um fim terrível para si na história e a vibração do pêndulo do ritmo

inevitavelmente levá-lo-á no extremo mais baixo da existência material e seu

retorno será muito mais sacrifício, mais prisão espiritual do que daquele que ainda não tomou conhecimento desta verdade.

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Os irmãos já sabem desta queda, desta prisão, deste castigo, pois nos nossos

juramentos, veladamente, nos vem sendo mostrado esta verdade. "...seja meu corpo...etc..."

Para concluir, conclamamos aos irmãos que não sejamos como um livro sem leitor, inútil, pois a posse do conhecimento sem estar acompanhada de uma

manifestação ou expressão em ação é como um amontoado de metais nobres,

preciosos, uma coisa vã e tola. Para sermos perfeitos em tudo que fizermos

precisamos colocar em prática o que aqui recebemos da melhor forma possível, com discernimento, com disciplina e com um objetivo altruístico em prol de uma causa

maior. "Sê perfeito em tudo que fizeres. Sê perfeito como o Pai que esta no céu".

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O presente bloco é produzido pelo Ir. Pedro Juk.

Loja Estrela de Morretes, 3159

Morretes - PR

jóias distintas Questão apresentada em 02 de novembro de 2.010 e recuperada em 07 de abril de 2.013. O Respeitável Irmão Marcos A. P. Noronha, Venerável Mestre da Loja Universitária, Ordem, Luz e Amor, 3.848, GOB-PR, Oriente de Foz do Iguaçu, Estado do Paraná, apresenta a questão seguinte: [email protected]

Às vezes, por questão de treinamento ou ainda por falta de Mestre Maçom na Sessão, salientando que a Loja para estar Justa e Perfeita necessita para ser aberta de tão-somente sete Mestres, é designado algum Companheiro para exercer cargos de oficiais em uma das Colunas, como por exemplo, 2º Diácono, Mestre de Harmonia. Nestas ocasiões o Irmão (Companheiro), que estará portando o avental de seu grau, deve usar a faixa (o certo seria colar) com a joia do cargo? Adianto minha opinião, sem querer com isso interferir em sua resposta: consoante com o trabalho que escrevi com o título "O Mestre Instalado" e publicado pela Editora Maçônica "A Trolha Ltda" na Coletânea de Trabalhos nº 8, de setembro de 2009, quando o 1º Vigilante substitui o Venerável na presidência de uma Sessão, aquele não pode utilizar o avental de Mestre Instalado (se não o for), mas ele utiliza o colar de Venerável, entendo que o Companheiro não pode, por óbvio, utilizar o avental de Mestre, mas deve utilizar a faixa (colar) do cargo que estiver exercendo "ad hoc", ou seja, ele não estará usando a faixa de Mestre e sim a faixa (colar) com a joia do cargo. Meu entendimento, data vênia, é robustecido pelo que prescreve o Ritual do 3º Grau

(Mestre Maçom) do GOB, Ed. 2009, pg. 22, se não vejamos: "Além do respectivo Avental, o Mestre quando não estiver exercendo o cargo de Vigilante, de Dignidade ou de Oficial usa uma

6 - Perguntas & Respostas Ir Pedro Juk

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faixa em material acetinado (...) e, em sua extremidade a joia de Mestre em metal dourado."

(destaque da transcrição). Ou seja, o Companheiro não deve portar a faixa de Mestre, pois ele não é Mestre, mas deve portar o colar com a joia do cargo, quando estiver "ad hoc" exercendo cargo de oficial ou até mesmo de dignidade, por exemplo, de tesoureiro ou chanceler, haja vista que um Companheiro não deve exercer cargo no Oriente e muito menos de Vigilante. Entendo que nosso parecer está consoante, também, com o que prescreve o citado Ritual à pg. 30 quando trata dos paramentos de Dignidades e Oficiais. Desde já sou mui grato pela atenção dispensada.

Considerações: Isso seria o mesmo que tapar o sol com a peneira, pois cargos em Loja somente serão exercidos por Mestres Maçons. Entretanto entendo perfeitamente que na realidade das Lojas isso não acontece, geralmente pela falta de Mestres em número suficiente para pelo menos ocupar alguns cargos. Assim, como a boca se entorta de acordo com o hábito do cachimbo, pelo menos que um Companheiro não ocupe, além dos Vigilantes, do Mestre de Cerimônias e outros que exercem ofício no Oriente, o cargo de Cobridor também, ele deve usar a joia distintiva correspondente ao cargo que ele precariamente estiver assumindo. Como bem disse o Irmão, a faixa é alfaia do Mestre e esta em hipótese alguma deve ser vestida pelo Companheiro. O avental então não merece nem mesmo comentário. Assim, tolera-se no caso precário, o uso do colar com a joia distintiva e nada mais.

T.F.A. PEDRO JUK [email protected] Abril/2013

Na dúvida pergunte ao JB News ( [email protected] )

que o Ir Pedro Juk responde ( [email protected] )

Não esqueça: envie sua pergunta identificada pelo nome completo, Loja, Oriente, Rito e Potência.

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Loja Templários da Nova Era Exaltação

A Loja Templários da Nova Era teve Sessão Magna ontem em que foi Exaltado o Irmão Douksas Vieira Porciúncula.

7 - destaques jb

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Neve ampla atingiu um terço de SC

A neve que ocorreu no início desta semana, 22 e 23 de julho de 2013, já foi confirmada em pelo menos 96 cidades de Santa Catarina até o momento, o

que representa cerca de 32% dos municípios do Estado. Além da neve

também foram registrados em muitos municípios a ocorrência da chuva

congelada. Este evento de neve em SC pode ser considerado histórico pela espacialidade e abrangência do fenômeno (figura 1).

Abrangência da neve em SC. Elaboração do mapa:

Adilson Zamparetti (Geoprocessamento) e Laís Fernandes (Meteorologia).

Rádio Sintonia 33 & JB News- Música, Cultura e Informação o ano inteiro.

www.radiosintonia33.com.br

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1 - Dolorosamente verdadeiro

http://www.youtube.com/watch_popup?v=RadIP53qXhU&vq=medium

2 - ABSOLUTAMENTE EMOCIONANTE...UMA AFRICANA E O MAGO ANDRÉ RIEU...

Ave Maria na divinal voz de uma africana!

http://www.youtube.com/watch?v=M0_HYBCgW9Q

3 - A gaita não é apenas para o folclore ... Um tocador de gaita no Carnegie Hall!

http://www.wimp.com/harmonicacarnegie/

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Mosaico

fechando a cortina