9
1 Jornal de Ideias da Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens Ano XXI - N. 73 • 3º Trimestre - 2013 • Florianópolis/SC • www.portalser.net

Jc 73 net

Embed Size (px)

DESCRIPTION

 

Citation preview

Page 1: Jc 73  net

1

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

Jornal de Ideias da Filosofia com Crianças, Adolescentes e Jovens

Ano XXI - N. 73 • 3º Trimestre - 2013 • Florianópolis/SC • www.portalser.net

Page 2: Jc 73  net

2 3

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

curo participar. Thaise Roth – curtiu em

www.facebook.com/centrofilos

Achei muito boa a entrevista com Celso Antunes. Não só boa, mas enriquecedora. É um educa-dor que pratica o que prega, sem-pre esteve se atualizando, é um homem que acompanha o tempo. Parabéns pela entrevista. O Jor-nal Corujinha mostra-se sempre formador de opinião e à frente de uma linha de reflexão emancipató-ria.

Alberto Thomal [email protected]

Votei num Projeto para receber o Troféu Amigos da Filosofia 4ª edi-ção. Vamos torcer para que sejam escolhidos os melhores, aqueles que retratem concretamente um filosofar que transforma a escola, a família e a sociedade. Precisa-mos de muito mais “amigos da fi-losofia”, para que possamos ver o mundo mais humano, com pessoas pensantes e equilibradas.

Profª. Neuza – curtiu em www.facebook.com/centrofilos

é o de pensar e fazer pensar. Apresentamos, enquanto Centro e Editora, nossa história, que constantemente é construída (25 anos) em cada escola, em cada aula e nos projetos realizados.

Iniciamos a caminhada para o jubileu que acontece em 2014. É um tempo importante para ampliar reflexões e aprofundar con-vicções, mostrar caminhos para uma educação cada vez mais re-flexiva e filosófica. Tempo de olhar para a história construída e perceber que o Centro de Filosofia e a Editora Sophos são prota-gonistas de um caminho no qual alunos, professores e escolas são mais reflexivos.

No papel de protagonistas, não deixamos de chamar reflexões importantes de grandes educadores e formadores de opinião. Co-nosco em suas reflexões, está o prof. Dr. Antonio Joaquim Severi-no (entrevista pág.3), intelectual orgânico e formador de opinião que, assim como os outros entrevistados, defende uma educação reflexiva com e pela filosofia em todos os segmentos.

Vocês alunos, professores, pais e cidadãos que querem partici-par, que acreditam e defendem uma Escola Reflexiva e dialógica, estão “convocados” a construir suas histórias. Venham construir conosco a sua e a nossa história jubilar, por meio de um filosofar vivo, sendo protagonistas.

Expediente

O Corujinha é um Jornal de Ideias do Pro-grama filosófico-pedagógico “Educar para o Pensar: Filosofia com Crianças, Adoles-centes e Jovens”. Todas as matérias, ideias e opiniões aqui expressas são de respon-sabilidade das pessoas que contribuíram para este informativo. Querendo reproduzir partes, favor citar a fonte.

Endereço do S.E.R. para correspondência:

Rua Cristovão Nunes Pires, 161 CEP 88.010-120

Centro - Florianópolis/SC (48) 3025-2909 / 3222-8826

[email protected] www.portalser.net

Projeto gráfico e diagramação: A. Cezar Boamorte

[email protected]

Revisão: Rodrigo Brasil

Editorial

“Convocados” a construir a história

Repetir com convicção os ideais que norteiam as ações, os objetivos que buscamos alcançar e mostrar o que acontece com e pela Filosofia em todos os segmentos escolares são partes cons-tantes da nossa construção histórica. Em cada edição novas fren-tes, novas notícias e ações de escolas e alunos reflexivos por todo País.

As páginas do Corujinha (73 edições em 21 anos) encontram--se recheadas de ações, onde crianças, adolescentes e jovens mos-tram ser construtores da sua história, protagonistas com sentido (causa e efeito) para as ações e reflexões desencadeadas em sala de aula, na escola ou na comunidade. Nesta edição isso também é forte, com muitas matérias mostrando o protagonismo com e pela Filosofia. O Prêmio Troféu Amigos da Filosofia (sucesso com 35 excelentes projetos inscritos) mostra justamente ações de protagonistas. Fazemos uma Filosofia Viva, uma Filosofia em que os envolvidos são “convocados” a construir suas histórias, estando à frente e sendo autores, não apenas coadjuvantes.

A Filosofia está pulsante em todos os níveis escolares, e con-tribuindo para que crianças, adolescentes e jovens percebam que são protagonistas de suas histórias, num mundo novo que precisa ser construído. O desafio colocado no tempo que vivemos, como educadores, pais e responsáveis, junto aos alunos e nossos filhos,

Espaço para registros e participações:

Amei ler todo o Corujinha onli-ne. Nada mais atual do que falar em Protagonismo Juvenil e Filo-sofia. As reflexões que emergem das manifestações, protagonizadas pela juventude brasileira, origina-das em rede, e que discutem e tra-zem à luz das reflexões a realidade de nosso País, sua política e so-ciedade, não podem jamais passar despercebidas pelos Educadores brasileiros, que devem levar para a sala de aula e interagir com es-ses atores que estão assentados nas cadeiras escolares, mas que estão teclando, pesquisando, interagin-do, compartilhando, comunican-do, informando e formando seus pares a partir das redes sociais. Fundamental levar essas questões aos Jovens e mostrar-lhes que eles podem e devem ser atores princi-pais em ações Políticas e Sociais.

O Jornal Corujinha tem esse pa-pel, levar aos nossos Educadores esse enfoque filosófico, fazendo--nos refletir o verdadeiro papel na sensibilização da infância e juven-tude frente aos desafios impostos na atualidade. Parabéns aos ideali-zadores, continuem trilhando esse caminho na ”desalienação“ de nossos professores junto aos nos-sos alunos.

Profª. Danny L. Costa [email protected]

Parabéns pelo evento Troféu Amigos da Filosofia. No momen-to, apesar de estar ministrando aula de filosofia, ainda não conse-gui colocar no colégio uma CUL-TURA FILOSÓFICA. Primeiro é necessário ensinar a direção e as pedagogas a filosofarem, para en-tão perceberem o que é fisolofar. A princípio dizem que filosofia é ler um texto e dar palpite pessoal sobre ele.

Prof. Reginaldo [email protected]

Li, gostei e recomendei o Jornal de Ideias - Corujinha. Achei mui-to interessante o tema do último jornal - “Filosofia, Educação, Sen-sibilidade”. Muito significativa a entrevista com o professor Cel-so Antunes relacionando o tema como “tripé da ação reflexiva”, bem como o jornal abordando um pouco sobre os filósofos e os ami-gos dos filósofos, os alunos que estão filosofando em escolas pelo País.

Mara M. S. [email protected]

Registro meus sinceros agrade-cimentos ao Nufep-DF por opor-tunizar a exposição das Corujas Itinerantes no Colégio Madre Car-men Sallés, foi um sucesso. Agra-deço o apoio e a parceria e também às professoras que coordenaram a oficina de sucata na confecção das corujas. Obrigada!

Anisail Alves

Obrigada pelo convite para tro-carmos informações e reflexões. Comecei meu doutorado na USP e tenho muitos ensaios desde a época do mestrado que gostaria de compartilhar, no entanto todos os meus textos abordam literatu-ra, não especificamente educação. Entrei no blog Dia D... e li o texto desta semana. É sempre bom am-pliar nossa área de conhecimento.

Suzana B. Costa [email protected]

Há 25 anos vocês lutam por um ideal. Construíram muitas coi-sas, espero estar viva para poder ver mais escolas que usem vocês como referencial. Parabéns pelo magnífico trabalho. Sempre que vocês estão em minha cidade pro-

Entrevista

Prof. Dr. Silvio WonsoviczPresidente do Centro de

Filosofia e Editora Sophos

Reflexão e ação com e pelo filosofarCorujinha: Queremos conhecê-lo mais: Sou Professor Titular aposentado de Filosofia da Educação na Faculdade de Educação da USP. Em 1964, terminei Filosofia na Univer-sidade Católica de Louvain, na Bélgica. Em 1972, fiz o doutorado na PUC/SP pesquisando sobre o personalismo de Emmamuel Mounier. Tenho inúmeras publicações, destacando: Metodologia do trabalho científico (Cortez, 1975); Educação, ideologia e contra-ideologia (EPU, 1986); A filosofia no Brasil (ANPOF, 1990); Filosofia (Cortez, 1999); Filosofia da Educação (FTD, 1998); A Filosofia contemporânea no Brasil: conhecimento, política e educação (Vozes, 1999); Educação, sujeito e história (Olho d´Água, 2002); Como ler textos filosóficos (Paulus, 2008); Filosofia na formação universitária (Arte Livros, 2010); Ensinar e aprender com pesquisa no ensino médio (Cortez, 2011); e vários artigos sobre temas de filosofia da educação. Atualmente, meus estudos e pesquisas caminham em torno da Filosofia e Filosofia da Educação, com destaque para as questões relaciona-das com a epistemologia da educação e as temáticas relacionadas à educação brasileira, o pensamento filosófico e sua expressão na cultura latino-americana e brasileira.

Corujinha: Qual é a “paixão” que sempre o motiva para ser Educa-dor?Desde muito jovem, tinha uma clara sensação de que as coisas podiam e deviam ser melhora-das, em todas as dimensões da existência. E logo me dei con-ta de que o conhecimento era a ferramenta para fecundar as mudanças. Muito antes de me esclarecer pelos estudos, eu já sentia isso, razão pela qual sempre avaliei a importância do aprender cada vez mais. Por isso mesmo, a escola foi para mim uma experiência muito gratificante e tudo o que se re-laciona com a educação sempre me entusiasmou muito... Desde a escola primária, que cursei num Grupo Escolar Estadual, no interior de Minas Gerais, até a renomada Universidade eu-ropeia, onde fiz minha gradua-ção. Então quando passei para a frente da classe, transforman-do-me em professor, essa pai-xão só fez aumentar...Corujinha: O senhor vê os pro-fessores hoje como pensadores dentro de uma práxis pedagógica (ação-reflexão-transformação)? Vejo sim, embora não haja como generalizar, como em qualquer outra profissão, atri-buindo-lhe características uni-versais. Os professores são pro-fissionais humanos como todos os demais. E, sem dúvida, a perda da capacidade de pensar para mudar é um dos problemas mais graves que a educação en-frenta, na medida em que isso a faz perder toda fecundidade formativa. Ademais, o modo de vida no mundo contemporâ-neo colabora intensamente para essa perda da autonomia do su-jeito. Mas, essa dura realidade não tem impedido que muitos professores atuem como au-tênticos educadores, mediante uma práxis pedagógica compe-

tente, criativa e crítica e, consequentemente, emancipadora.Corujinha: Crianças, Ado-lescentes e Jovens que-rem ser protagonistas do conhecimento. Como entender o conhecimen-to que está sendo traba-lhado nas escolas?Minha percepção é de que nem sempre trabalhamos de modo adequado o conheci-mento; por sinal, mui-tas vezes ocorre uma confusão entre conhe-cimento e informação. Acabamos lidando só com informações, achando que estamos lidando com o conhe-cimento. Acabamos por privi-legiar o produto em detrimento do processo. O mais importante e fundamental é o processo do conhecer e não o seu resultado, que se estratifica em conteúdos informativos. Por isso, a peda-gogia devia investir numa com-preensão e numa prática didáti-ca em que o conhecimento seja vivenciado como uma constru-ção do saber.

Corujinha: A apropriação de conhe-cimentos filosóficos por crianças e jovens em escolas do nosso país muda a perspectiva do conheci-mento e aprendizagem em sala de aula?Sem dúvida, é aí que se encon-tra a contribuição fundamental do exercício da reflexão filosó-fica, na medida em que a filo-sofia é uma forma de cultivo de nossa sensibilidade intelectual, mediante a qual nós pensamos nossa existência, buscando-lhe um sentido norteador. Essa é a necessidade fundamental para os seres humanos: dar-se conta da razão de ser de sua existên-cia histórica. A isso só podemos chegar pela atuação de nossa

subjetividade. E tão logo co-meçamos a pensar, precisamos também nos iniciar à prática da reflexão filosófica, sempre levando em conta a condição específica de maturação em que nos encontramos em cada faixa etária de nosso existir. Ademais, a filosofia nos ajuda-rá a equacionarmos, com maior clareza, o sentido e o papel do próprio conhecimento.

Corujinha: Um incentivo para os alunos (da Ed. Infantil ao EM) que, em todo País, têm em suas escolas oportunidades de aprender a filo-sofar, a pensar por si mesmos, a construir Comunidades de Apren-dizagem Investigativa.É sob essa perspectiva que vejo a necessidade e a relevância da mediação curricular da filoso-fia nos estágios da educação básica. Entendo que a criação das Comunidades de Aprendi-zagem Investigativa vem ao en-contro do modo de se entender o conhecimento como proces-so de construção dos conteúdos que se quer conhecer. Entendo que a construção do conheci-

mento é a marca fundamental da aprendizagem significativa. Quanto mais cedo se iniciar a educação para um pensar mais qualitativo, tanto mais êxito pedagógico é de se esperar. Só assim podemos estimular e de-senvolver nossas habilidades de pensamento, chegando a uma prática que não “tecnici-ze” o conhecimento, nem mes-mo em sua versão científica. De tal modo que, a longo prazo, nos demos conta de que o rigor exigido pelo método sistemáti-co e objetivo não deve compro-meter a criatividade e a crítica imprescindíveis na formação de um sujeito dotado de auto-nomia no pensar e no agir.

Corujinha: Como educador, inte-lectual orgânico e sempre compro-metido com a Formação de educa-dores, deixe uma mensagem aos leitores e participantes do Centro de Filosofia Educação para o Pen-sar, que se prepara para os 25 anos de existência.

...é preciso que nos lembremos todos de que, em Filosofia, mais do que em qualquer ou-tra área de formação, precisamos praticar uma imensa paciência his-tórica. Certamente não veremos o resultado de nosso investimento, pois trabalhamos em vista de um futuro distante...

Minha mensagem a vocês, co-legas professores e professo-ras de Filosofia, retoma o que tenho insistido quando trato da presença da Filosofia como componente curricular do en-sino básico: é preciso que nos lembremos todos de que, em Filosofia, mais do que em qual-quer outra área de formação, precisamos praticar uma imen-sa paciência histórica. Certa-mente não veremos o resultado de nosso investimento, pois trabalhamos em vista de um fu-turo distante. No caso da edu-cação filosófica, nós cuidamos da semeadura, sem que venha-mos a participar da colheita. O impacto sensível de nossa ação pedagógica virá só a longo prazo. Mas estamos lançando sementes, tentando adubar o terreno com a esperança – e a aposta – de que ele seja fecundo.

LEIA em www.portalser.net - “ Conversa com Educadores” essa e outras entrevistas.

” Prof. Dr. Antonio Joaquim Severino

Page 3: Jc 73  net

4 5

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

25 anos - Filosofia Viva

Comemorações 25 Anos

As comemorações dos 25 anos do Centro de Filosofia foram oficialmente abertas em 18 de julho. Muitas programações e ações junto aos alunos, professores e escolas pelo País.

Projeto “Escrevendo a história a várias mãos”[3ª. parte – 2001 a 2006]

O Centro de Filosofia Educação para o pensar é composto por pessoas que têm sua história e que construíram juntos a história dessa estrutura que está chegando aos 25 anos.

“Quando está realmente viva, a memória não contempla a história, mas convida a fazê-la.” [Eduardo Galeano] Assim es-crevemos a história do Centro de Filosofia e Editora Sophos. Segue mais um período da nossa história, repleta de atividades e reflexões:

2001 – Realização do 1º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.2002 – Lançamento da Coleção Filosofia o Início de uma Mudança (Ed. Infantil ao EM).2003 – Realização do 2º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.2004 – Em diversos estados do País, a realização dos Congressos Regionais de Educação para o Pensar.2005 – Realização do 3º Congresso Nacional de Educação para o Pensar e Ed. Sexual – Florianópolis/SC – mês de julho.2006 – Organização dos Núcleos de Filosofia Educação para o Pensar – NUFEPs por todo o País. Viabilização da estrutura

física do Sistema de Ensino Reflexivo em Florianópolis, Curitiba, e São Paulo.

Perguntas inteligentes• O que inspirou o logotipo dos 25 anos?Um símbolo mostrando as ações proativas do Centro de Filosofia nos 25 anos de existência. Por

sermos pioneiros, realizarmos ações constantes e oportunizarmos reflexões junto aos colégios, pro-fessores e alunos por todo País.

• Qual fato curioso nesse logotipo?Temos alguns, o principal veio de uma criança que ao vê-lo fez a pergunta: Onde está a coruji-

nha? Então colocamos 25 corujas, representando cada ano de nossa existência. O logotipo carrega a ideia de um início em um ponto e abre um novo horizonte, um espaço a ser construído, um futuro pela frente. Outro destaque é para o que sempre buscamos - uma Filosofia Viva.

Significados do logotipo A Cores:Vermelho: paixão, força, energia, amor, velocidade, liderança, alegria;Verde: natureza, primavera, fertilidade, juventude, desenvolvimento, riqueza;Alaranjado: energia, criatividade, equilíbrio, entusiasmo;Branco: pureza, reverência, paz, simplicidade;Preto: modernidade, sofisticação, formalidade;

Leituras no logotipo:• Sinal de abertura para o futuro vivo, com um triângulo apontando para cima.• Triangulo verde na base, dando sustentação. • 25 Corujinhas em branco – uma para cada ano.• Setas apontando caminhos e os dois triângulos – com a leitura da palavra: F – I – L – O – S – O – F – I – A • 1989–2014, indicando a continuidade e construção da história.

Formação continuada

Nova Escola = Escola Reflexiva?ANEC – Goiânia / GO.

O Centro de Filosofia participa do II Congresso da Associa-ção Nacional das Escolas Católicas – ANEC, no mês de julho, em Goiânia.

Aconteceu de 3 a 6 de julho, no Centro de Convenções de Goi-ânia, o II congresso da ANEC – Associação Nacional de Educa-ção Católica, discutindo o tema: Uma outra escola é possível.

O Centro de Filosofia e a Editora Sophos foram representa-dos pelos professores Luiz Carlos Kons e Geverson Luz Godoy, que coordenaram a oficina “Nova Escola = Escola Reflexiva?”. A oficina teve a participação de 200 professores de vários lugares do Brasil. As discussões foram muito proveitosas, como afirma a professora e coordenadora do Colégio Imaculada Conceição, de Campina Grande/PB, Tânia Valéria Barreto: “A Nova Escola ou escola reflexiva sempre será possível; para isto, precisamos acre-ditar e encantar o grupo”.

“Mais importante do que o congresso em si, é o que cada edu-cador leva para inserir em seu meio escolar. Precisamos acreditar que uma nova escola é possível sim, e a escola reflexiva é um mo-delo que pode ser seguido para construir uma nova forma de fazer educação”, sublinha o professor Luiz Carlos Kons.

A programação intensa contou também com palestras de auto-ridades educacionais mundialmente renomadas, além de grupos de trabalhos e oficinas, entre outras atividades.

Assessoria Filosófico PedagógicaCol. Universitário – Londrina / PR.

O Centro de Filosofia e a Editora Sophos sempre estiveram presentes nas escolas parceiras, contribuindo para a Formação Continuada de todos os educadores e ampliando a proposta de escola reflexiva.

Assessoria Filosófica e Café com IdeiasCol. N.S.do Rosário – Cornélio Procópio / PR.

A realização, junto às escolas que utilizam nossos livros e o programa filosófico dos projetos oferecidos, e a presença constante do Centro e Editora junto aos professores.

Tânia, Luciene, Luzia Rodrigues, Dirce, Fumie e Prof. Luciano

O Colégio Nossa Senhora do Rosário reiniciou as ativida-des pedagógicas no 2º semestre, com um encontro dos educado-res, objetivando uma reflexão acerca das ações pedagógicas e a sensibilização na tarefa de educar reflexivamente.

O encontro filosófico e pe-dagógico foi realizado no dia 27 de julho, proporcionando aos educadores um Café com Ideias e uma Assessoria, cujos temas proporcionaram dois momentos reflexivos:

- Prof. Luciano socializou suas reflexões sobre: “Educa-ção, sensibilidade e reflexão”, alertando para uma educação humanizadora em todos os sen-tidos.

- Profª Luzia Rodrigues, pedagoga da Universidade Tec-nológica do Paraná (UTFPR), socializou reflexões sobre “O papel da escola e do professor na promoção da aprendizagem no contexto da educação inclu-siva”.

Para a Coordenadora Peda-gógica, Profª Tânia Regina Fer-raz, “o encontro oportunizou questionamentos e o devido

Café com Ideias e Assessoria filosóficaCol. Imaculada Conceição – Barbacena / MG.

Em visita aos colégios de Minas Gerais que são parceiros do Centro de Filosofia e Editora Sophos, a realização dos Projetos desenvolvidos junto aos professores, alunos e aos pais.

O Centro de Filosofia Edu-cação para o Pensar e a Editora Sophos, na pessoa do assessor filosófico-pedagógico, professor Luciano Tartari, promoveu, no último dia 13 de agosto, mais um encontro de Capacitação e Ciclo de Discussões sobre a importância estratégica de uma Educação Re-flexiva, no Colégio Universitário de Londrina, Colégio pioneiro e parceiro de longa data no Norte do Paraná. Neste trabalho de assesso-ria e socialização das reflexões, estiveram presentes a Diretora Pe-dagógica, Profª Raquel, o Coord. Pedagógico, Prof. Luciano, toda equipe pedagógica e aproxima-damente 50 professores da

Educação Infantil e Fundamental.“Assessoria e contribuição junto aos educadores do Col.

Universitário, que sempre estiveram na linha de frente das inovações, da criatividade e de um exemplar fazer filosófico com os alunos do Ensino Fundamental”, na avaliação do Prof. Tartari.

respeito pela diversidade de opiniões e, acima de tudo, reflexão e ações para uma educação humanizadora e reflexiva, linhas que fazem parte da filosofia do coleginho no Norte do Paraná”.

Durante a palestra do professor Luciano.

Professor Luciano, Dirce, (vice-diretora) e

Fumie (Diretora)

Aconteceu no dia 15 de agosto, no Colégio Imaculada Conceição, o Café com Ideias e a Assessoria Filosófica com os professores. O evento foi coor-denado pelo Prof. Luiz Carlos, Assessor Filosófico e Pedagó-gico do Centro de Filosofia e Editora Sophos, e teve como tema: Escola Reflexiva?

O evento contou com a participação de professores da Educação Infantil, Ensino

Fundamental 1, Ensino Fun-damental 2 e EM. Conforme relata a Diretora Irmã Emí-lia: “Foi muito bom o nos-so Encontro, os professores gostaram muito. Precisamos combinar outros encontros assim, para que os professo-res possam partilhar situações concretas e exponham suas angústias e possibilidades para crescermos com e na Fi-losofia, fazendo a escola refle-xiva”.. O Colégio Imaculada Conceição utiliza os livros da Coleção Filosofia o Início de uma Mudança, no Ensino Fundamental II.

25 anos com significados

Em 2014, ano do jubileu, publicaremos um livro escrito por várias mãos, contando a história dos trabalhos filosóficos em diver-sos lugares do País onde a estrutura do Centro de Filosofia esteve presente ou iniciou um trabalho sistemático para uma Educação Reflexiva e Emancipatória.

Page 4: Jc 73  net

6 7

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

Filosofia Viva

FILOSOFIA VIVA = Protagonismo Infantojuvenil“O protagonismo infantojuvenil deve ser o princípio do projeto educativo das instituições e a sua tradução, em atividades e relações cotidianas.”

(Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA)

“Desenvolver nestes a humanidade que há em esta-do latente e a formação ética no sentido da participa-ção, da produção e do pensamento comunitário”. (...) “Devemos a eles o direito de pensar, criticar, refletir com base em estudos concretos da realidade, porque esse exercício de especulação, abstração, análise e crí-tica irá definir sua personalidade”.

(Tânia Zagury, no livro Adolescente)

A Escola: lugar privilegiado da Reflexão e Ação (= local de protagonistas)

A escola é um ambiente rico e amplo de diversas manifestações de inteligências e protagonis-mo entre crianças e adolescentes. A mudança de olhar dos educadores em relação aos seus alunos é fundamental. Cada aluno possui algumas ou várias potencialidades em determinadas áreas. O maior compromisso da educação é valorizar e assim oferecer aos alunos a oportunidade de arris-car em novos projetos, construindo uma sólida base de cidadania.

Desafios pedagógicos Crianças, adolescentes e jo-

vens não querem estar à mar-gem, como aconteceu em vários momentos do processo históri-co brasileiro. Querem, sim, que lhes sejam oferecidos espaços de discussão que impulsionem sua ação sociopolítica.

O grande desafio para a es-cola do nosso tempo é dar voz e vez a estes cidadãos. A missão do educador é a de ser um pro-vocador constante do protago-nismo. Mas são eles, crianças e adolescentes, que, interpre-tando o mundo que os rodeia, contribuem indicando rumos e praticando cidadania. E, neste sentido, quatro linhas de ação devem ser observadas:

1ª Apresentação da “situação problema”; 2ª Propostas de alternativas ou caminhos de solução; 3ª Discussão das alternativas de soluções apresentadas;4ª Tomada de decisão. E, neste ponto, o educador deve obser-var sua postura para evitar con-dução, inibição ou incentivo na participação dos jovens.

“A bola na mão da galera”Crianças, adolescentes e

jovens elaboram projetos com metodologias de intervenção na realidade em que se encon-tram. Com ideias na cabeça e colocando a mão na massa, elaboram caminhos que tradu-zem os anseios. São projetos que mostram o protagonismo, quando os objetivos, as justifi-cativas, as atividades previstas, a avaliação, e os recursos para sua efetivação são definidos.

Afinal, dentro da lógica pe-dagógica do protagonismo, é

importante ressaltar que ele é um exercício de erro e acerto. Por-tanto, é preciso que o mundo adulto não se julgue dono da verdade e não se imponha ao primeiro sinal de dificuldades ou de desafio.

Pensando bem, o protagonismo é capaz de gerar, desde já, in-divíduos mais críticos na sua participação social. Portanto, é pre-ciso desenvolver uma política orientada por novos significados, novos valores inspirados no que o mundo infanto-juvenil tem para oferecer. Temos condições para isto, o que é necessário é termos criatividade e sermos atuantes, trazendo para as discussões e deci-sões as crianças e os adolescentes.

O que é Protagonismo?É a atuação do jovem, individualmente ou em grupo, na so-

lução de problemas reais na escola, na comunidade ou na vida social mais ampla, atuando com seus educadores ou de modo autônomo. De origem latina, o termo vem do latim “protos” – que significa principal, o primeiro, e “agonistes” – que quer di-zer lutador, competidor. O protagonismo se constrói nas “bata-lhas” travadas no dia a dia, em qualquer que seja o âmbito de atuação da juventude.

Quando começa o protagonismo?Os períodos de iniciações, tentativas e descobertas demonstram que crianças, adolescentes e jovens querem ser autores, colabora-dores, enfim, querem emitir suas opiniões e agir.Onde ser protagonista?Não é preciso atravessar a cidade para ser protagonista. O prota-gonismo acontece próximo à criança, ao adolescente ou ao jovem. Portanto é um convite à ação, que pode iniciar na rua ou no bairro onde mora e se ampliar para outros locais, como grêmios, asso-ciações, grupos, voluntários, sindicatos, movimentos estudantis, partidos políticos etc., influenciando, nesses espaços, questões de ordem social, política, econômica e cultural. Como ser protagonista?Tendo proatividade na busca por alternativas de enfrentamento dos diversos problemas que estão colocados na atualidade local e global. Melhor dizendo, protagonismo é um estado de espírito que requer postura, prática, habilidade, criatividade... Todos somos protagonistas, independentemente de lugar, classe social, raça ou religião. O princípio é a participação. Consiste na relação com a realidade que nos cerca, na qual os protagonistas se desenvolvem.

Filosofia Viva

Projetos que retratam um Protagonismo e a Filosofia VivaAcreditamos e estamos há duas décadas e meia produzindo e realizando uma Filosofia Viva e transformadora na vida de Instituições,

professores, alunos e seus familiares. Sabemos de inúmeras centenas de colégios que adotam nossos livros junto aos alunos, e têm uma reflexão e ação transformadoras.

Troféu Amigos da Filosofia – 4ª ediçãoO prêmio AMIGOS DA FILOSOFIA é promovido pelo Centro de Filosofia Edu-

cação para o Pensar e Editora Sophos, com o objetivo de valorizar, incentivar e di-vulgar ações dos educadores e das instituições que contribuem para a melhora da Educação Reflexiva e filosófica. Bem como para qualidade de vida dos alunos e professores que, em suas escolas, utilizam os livros didáticos do Programa Educação para o Pensar: Filosofia com crianças, adolescentes e jovens.

Nesta 4ª edição, uma surpresa agradável, tendo 35 projetos inscritos por escolas de todas as regiões do País. Projetos que mostram na prática ações de protagonistas. Confira:

00. Educandário contra a dengue - Educandário São José (Altos / PI)01. Intentus a valorizar o saber e o pensar – Col. Intentus (Toledo / PR)02. Radio Coopeb – Coop. Ed. de Barreiras (Barreiras / BA)03. Construindo Valores - Esc. Sesi Prof. Luiz de Assis Franca (Corumbá / MS)04. Ensinando Valores - Esc. Sesi Maria Jose Castello Zahran (Campo Grande / MS)05. Radio educativa Polis Sophia - Col. N. S. Auxiliadora (Manaus / AM)06. A Lógica do dia a dia – Col. Machado de Assis (Joinville / SC)07. Simulação do Parlamento: Poder Legislativo - Col. Marista Champagnat (Taguatinga / DF)08. Sustentabilidade: quem experimenta descobre o quanto ainda precisa mudar. - Inst. Ed. Porto Real (Porto Real / RJ)09. Discutir e construir um filosofar vivo trabalhando Valores Humanos com o Pequeno Príncipe - Radiar Centro Ed. (Braço do Norte / SC)10. Política e Ética na construção da Cidadania – Col. Faesa (Vitória / ES)11. O bem e o mal é comportamental - Escola Carrossel (Itabuna / BA)12. Filosofia com crianças: o início - E. M. Prof. Nicon Kopko e E.M. Mário de Miranda Quintana (Campo Mourão / PR)13. Democracia e Cidadania: verdade, justiça e liberdade na sociedade - Col. Terceiro Milênio (Recife / PE)14. Pensar para transformar - Sesi Barra Mansa (Volta Redonda / RJ)15. Encontro Maria Ester de Filosofia [EMEF] – Col. Maria Ester 1 (Fortaleza / CE)16. Bullying não é brincadeira - Liceu N. S. Auxiliadora (Campinas / SP)17. Café Filosófico: uma reflexão com os alunos do Ensino Médio - Col. Salesiano Dom Bosco da Paralela (Salvador / BA)18. Curta, compartilhe, comente, reflita... filosofe - E.M. Prof. Paulo Freire (Embú das Artes / SP)19. Filosofia nos quatro pilares da Educação - C. E. Santa Rita de Cássia (Sobradinho / DF)20. Projeto Generosidade - Escola Sagrada Família (Coaraci / BA)21. Estimular e instigar o pensamento da Criança pela investigação filosófica - SME (Campo Mourão / PR)22. A corrente do bem: uma gota no oceano – Col. Universitário (Londrina / PR)23. Laboratório filosófico do Padre-Mestre João do Rego Moura - E. E. Olivina Olívia (João Pessoa / PB)24. Minha família, minha base - CEI-COC (São Luis / MA)25. Bullying e violência: estudo do caso Casey Heines – Col. Santa Teresa (São Luis / MA)26. Introdução ao estudo da Filosofia da Mente (Ler com prazer) – C.E Upaon-Açú (São Luis / MA)27. Vamos cantar? Vamos filosofar? - E. Sesi - Profª. Neurilia de Souza Medeiros” (Três Lagoas / MS)28. Penso, logo sou cidadão de direitos e deveres - Col. Marista São Francisco (Chapecó / SC)29. Projeto corujinha: amigos da Filosofia - Inst. Marcos Freitas (Rio De Janeiro / RJ)30. O símbolo do saber na Rede Social – Col. Stella Maris (Laguna / SC)31. Arquitetura da dor: As Violações dos Direitos Humanos na Ditadura Militar no Brasil - Escola Sesi (Macaé / RJ) 32. Renovação e Filosofia: corujas da sabedoria - Col. Renovação Indaiatuba (Indaiatuba / SP)33. Festscript filosófico – Col. Catarinense (Florianópolis / SC)34. Confabulando - Escola do Sesi de Dourados (Dourados / MS)

Page 5: Jc 73  net

8 9

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

nada. Para nossas crianças, na faixa etária dos oito anos, esse relato, além de ser uma atitude clara de cuidado com o próxi-mo, é uma lição de humanida-de. Em primeiro lugar apareceu a preocupação com o ser huma-no ao lado, depois fortaleceu a união do grupo e, juntos, todos seguiram ao objetivo maior na-quele momento: participar ati-

vamente da JMJ, com fé e determinação.

Os alunos, atentos a cada relato, puderam compreender melhor o significado do tema e exercitar a capacidade crítica sobre o assunto. A entrevista e os esclareci-mentos do diretor refor-

çaram a proposta pedagógica do colégio, que tem como mis-são desenvolver as potencia-lidades dos jovens como bons

cristãos e honestos cidadãos, em todos os Componentes Cur-riculares, de modo especial em Filosofia.

Profª. Lucyene Ocampos Macedo Ferreira

Conforme conteúdos pro-postos no 1º semestre, o tema “Generosidade” foi a motiva-ção que levou os alunos do 3º ano “C” a realizar uma entre-vista com o Diretor Geral do Colégio, o Pe. Rafael Zanata. Ele participou da JMJ/2013 – Jornada Mundial da Juventude, com um grupo de 15 alunos e ex-alunos do colégio.

A entrevista e os relatos do diretor foram muito interessan-tes, pois ele deu exemplos de vários momentos de genero-sidade vivenciados por ele e seu grupo durante a Jornada. Um dos mo-mentos que mais chamou a atenção dos alunos foi o relato de um jornalis-ta que tinha deficiência nas pernas e que, além da necessidade de que o grupo andasse devagar, o mesmo precisava apoiar--se em alguém, a todo o mo-mento. De acordo com ele, a generosidade de cada um em ir mais devagar, em ser apoio nos momentos de dificuldades uns dos outros, chamou atenção até mesmo das pessoas de outros países que participavam da jor-

Filosofia nas Escolas

Filosofia na Educação Infantil: Cenas e Cenários a descobrir

Escola Notre Dame Menino Jesus - Passo Fundo/RS

Símbolo da FilosofiaCentro Educacional Bezerra

de Menezes – Imperatriz / MA

Uma Educação Infantil onde o estudante é parte essen-cial do processo, estimulando-o a usar sua voz, suas ideias e levando-o a desenvolver sua reflexão e ação, seu pensar.

Ampliar o desenvolvimento das habilidades cognitivas por meio de discussões filosóficas, isto é possível na Educação In-fantil? Sim, é possível! Cons-tantemente nossos pequeninos estão debatendo um contexto significativo, por meio do diá-logo. E é assim que acontece, através do respeito às ideias divergentes e à diversidade cul-tural, transformando a sala de aula em pequenas comunidades de aprendizagem investigativa. E isso é possível já na primeira fase escolar.

Os pequenos pensadores es-tão incluídos nesta comunida-de. Buscando em cada momen-to da sua vivência em sala de aula a exploração e o questio-

As crianças são constante-mente “bombardeadas” com símbolos comerciais com uma intenção puramente comer-cial. Pensar e refletir sobre o símbolo da filosofia é ver a importância do pensar bem para o agir bem.

Filosofia nas Escolas

Conhecimentos levam a emoções

Centro Literatus – Manaus / AM

Crianças filosofando desco-brem a relação entre os conhe-cimentos e a importância da fi-losofia, gerando novas emoções.

Experiência dos jovens diante da generosidadeCol. Dom Bosco – Campo Grande / MS

“Crianças e adolescentes sendo orientados para a generosi-dade, como bons cristãos e honestos cidadãos. A filosofia contri-buindo com o protagonismo infantojuvenil.”

namento do seu espaço físico e corporal.

Com isso, vem a importân-cia de apresentar aos estudantes materiais diversos, diferentes textos e personagens, experi-ências novas, cenas e cenários ricos, para que possam explo-rar uma variedade de concei-tos e ideias intrigantes. Assim, levam sua curiosidade para o questionamento e a investiga-ção colaborativa com os cole-gas.

A filosofia está na desco-berta das cores, dos números, dos bichinhos, dos familiares, dos amigos e de cada cantinho do espaço familiar e escolar. A filosofia faz parte do imaginá-rio infantil. Motivar a criança para a descoberta de relações e significados. Este é o papel do educador na Educação Infantil, ver seu estudante como parte essencial deste processo, esti-mulando-o a usar sua voz, suas ideias e levando-o a desenvol-ver sua reflexão, seu pensar.

A Educação para o Pensar procura já na Educação In-fantil colaborar na formação de cidadãos competentes em

solucionar problemas e encontrar saídas criati-vas e éticas, dentro dos contextos que vivem. Pensando sempre numa perspectiva emancipató-ria que é essencial para a formação mais integral e humana dos estudantes.

Coordenadora Cristina Möller

A Coruja é considerada um dos mais significativos sím-bolos da filosofia. Segundo a mitologia grega, a coruja era mascote da deusa Atenas. Ave noturna, ela possui olhos adap-tados para localizar suas presas sob a escuridão da noite, ape-nas com a luz do luar, não su-portando a luz do sol. Para os antigos gregos, esse olhar tor-nou as corujas símbolo do co-nhecimento racional.

E com esse olhar curioso as turminhas do 2°anos descobri-ram um pouco mais sobre as corujas. É a filosofia na vida de todos, começando com as crianças, que a todo momento estão questionando tudo que está ao seu redor. Com isso, es-tamos preparando a Exposição Corujas Itinerantes: refletindo sobre símbolos e sinais.

Profª. Conceição Figueiredo

O espanto é só o começoCol. São Camilo – São Paulo / SP

“O questionamento, tão presente no cotidiano das crianças, é o impulso necessário para o filosofar”.

De acordo com Aristóteles, a Filosofia começa com o es-panto, com a estranheza, que desperta e aguça nossa curio-sidade, nossa vontade de sa-ber mais sobre tudo que está a nossa volta. Foi com sentimen-to de estranheza e curiosidade que resolvi aceitar o desafio e mergulhar em um mundo ab-solutamente novo para mim: a Filosofia com crianças.

Acostumado com as aulas para adolescentes, jovens e

adultos, apesar de conhecer te-orias sobre a educação filosófi-ca, foi com esse espanto aristo-télico que conheci a acolhedora “Sala de Filosofia” da escola e iniciei um contato com esse novo universo, que hoje, reco-nheço, modificou meu olhar sobre a filosofia.

Esse questionamento natu-ral do ser humano, que infe-lizmente parece perder muito de sua força no mundo adulto, deve ser incentivado e valori-zado sempre, e nós, do Colégio São Camilo, auxiliados pelo apoio pedagógico do S.E.R. e

pelo material da Editora So-phos, buscamos uma educação voltada para o humanismo, para a solidariedade e para a reflexão, acreditando que essa educação transformadora servi-rá como base para as decisões, questionamentos e transforma-ções futuras, na vida de nossos alunos e também de nossa socie-dade. Prof. Mauricio C. Pereira

“Caminho seguro para

reflexões e ações”

“Novelas filosóficas inspirando o

protagonismo”

Ed. Infantil ao Ensino Médio

Foram muitas as descober-tas e inovações que facilitaram nossas vidas e que trouxeram benefícios para toda a huma-nidade. Por exemplo, a Peni-cilina, primeiro antibiótico, foi uma descoberta por acidente que veio a salvar vidas, trazen-do felicidade. Como um artis-ta, que encanta com músicas, pinturas e encenações, eles ex-põem seus conhecimentos.

O professor é um ator do seu conhecimento, que ele passa pro aluno, que é também pro-tagonista do seu conhecimento adquirido por toda sua vida que vem aprendendo. Enfim, somos todos atores do conhecimento. Alguns anos atrás eu era bebê e eu vim aprendendo, buscando conhecimento para deixar meu futuro melhor.

A Filosofia vem me aju-dando a ser feliz e buscar no-vas emoções. De acordo com o senso comum, eu aprendo com as experiências dos meu pais, e se eu tiver a oportunidade de sempre estar perto e ver coisas interessantes que outras pes-soas estão me ensinando, vai gerar em mim muita emoção e felicidade.Aluna Gabriela S. Santana – 4º ano

1º ao 9º ano

Page 6: Jc 73  net

10 11

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

fato que muitos jovens desejam participar da política e não sa-bem como fazer. Entenderam que a participação política não é só votar em uma eleição e que esta é apenas uma das formas de fazer política, por isso é muito importante tornar público quais espaços já existentes e de que maneira é possível participar”.

Profª. Conceição Figueiredo

Filosofia nas Escolas

Ser humano com Ética e FilosofiaCol. Educandário de Fátima – Brasilia / DF

A Filosofia como articuladora dos projetos Grupo Educacional Pro Campus – Teresina / PI

Alunos nas aulas de Filoso-fia investigando, discutindo e agindo em conjunto com pos-tura ética na construção da cidadania.

Hoje filosofar e dialogar não têm mais tanto valor, numa sociedade tecnológica... Con-forme a Profª Fátima: “cada vez mais crianças, adolescen-tes e adultos deixam de lado a arte de dialogar, criar, pensar e filosofar”. Assim, o Colégio Educandário de Fátima traba-lha, juntamente com seus pro-fessores e alunos, a Ética e a Cidadania dentro de uma abor-dagem filosófica, ensinando e levando os alunos a refletir, pensar, criar, dialogar e expor suas ideias.

Desde o início do ano letivo os estudantes trabalham com valores e princípios éticos. No 2º semestre serão trabalhados o

“De nada valem as ideias sem homens que possam pô-las em prática.”(Karl Marx)

Ao longo dos 33 anos, prezamos por uma educação formativa, tra-balhando a pedagogia de projetos e posturas reflexivas. Buscamos solidi-ficar nos educandos os conhecimen-

tos construídos, as com-petências cognitivas e as habilidades necessárias, fazendo acontecer a in-terdisciplinaridade para a formação do educan-do como um todo.

Como relata a profª de Filosofia, Valdi-rene: “No primeiro semestre, os edu-candos vivenciaram

uma filosofia viva, a partir de ativi-dades realizadas em eventos, frutos

da proposta maior do Projeto: “Paz e Prosperidade na Família: Valores

fortalecidos na Escola”. O projeto amplia nos envolvidos

conhecimentos que possibilitam o desenvolvimento de

uma consciência crítica, criati-va, reflexiva e sensível em re-lação a si e à realidade que o cerca”.

A filosofia se faz presente em todas as instâncias do pro-jeto, desde o pensar, até sua execução durante todo o ano. O Grupo Educacional preza pela ética e moral, estimulando os educandos a atuarem como ci-dadãos críticos e participativos na sociedade.

Agradecemos a parceria da Sophos, com toda sua equipe do Centro de Filosofia. Nossa prática filosófica acontece cada vez melhor porque temos vo-cês como base e nosso porto seguro.

verdadeiro significado da vida, ideias filosóficas do ser pensan-te, dinâmicas, poesias, poemas e elaboração de textos críticos junto com as disciplinas de Re-dação e Português.

A dinâmica da vida, realiza-da no início do segundo semes-tre, contou com cada aluno en-chendo um balão significando sua vida. Em seguida cada um tinha que soltar o balão e não deixar cair. Caso o colega do lado perdesse o balão, o amigo tinha que segurar o balão dele e do amigo. Ao final todos sen-taram numa roda e estouravam o balão dizendo: sou contra a falta de amor, a violência, o ra-cismo, o aborto, dentre outros.

Conclui a Profª Neonália: “No mundo em que vivemos, estamos tão preocupados com a nossa própria vida, que nos es-quecemos das pessoas que nos rodeiam e deixamos de dialo-gar, trocar ideias, criar, sonhar. Isso porque as informações são tão rápidas que o contato huma-no tem sido deixado de lado”.

Filosofia nas Escolas

Manifestações por um Brasil melhor

Escola SESI - Três Lagoas/MS

Política presente na vida

CEB – Imperatriz / MA

O Brasil das ManifestaçõesGrupo Educacional MOPI – Rio de Janeiro / RJ

“Flash Mob” mobiliza Comunidade SalesianaCol. Salesiano Dom Bosco (Paralela) – Salvador / BA

Alunos em comunidade e com reflexões definidas são os principais protagonistas de ações e autores de mudanças sensíveis.

Reflexões e ações legiti-mam as ações e intenções de adolescentes e jovens por maior participação e mudan-ças éticas.

Alunos da Escola do SESI Profª. Neurília de Souza Me-deiros tiveram a oportunidade de compreender melhor o sig-nificado das manifestações, o que favorece o exercício da cidadania.

Conforme o Prof. Brioli, de Filosofia, “pretendemos que nossos alunos sejam capazes de: 1º) conhecer e reconhecer os movimentos surgidos com o Manifesto do passe-livre; 2º) saber identifi-car e relacionar os problemas sociais e as reivindicações; 3º) refletir sobre as reivindi-cações e os atos de vandalis-mo; 4º) produzir uma lista de reivindicações e apresentar

possíveis soluções; 5º) produ-zir, por meio de pesquisas em recursos tecnológicos e medi-áticos, debates e discussões de forma democrática; 6º) debater reflexivamente para a viabilização da socialização e respeito à livre expressão; 7º) articular os conhecimentos e confrontá-los, expor-se a crí-ticas e argumentar sobre seu ponto de vista. 8º) perceber e internalizar as reflexões sobre as manifestações e exteriori-zar por meio da escrita suas opiniões”.

Ser protagonista (= refletir e agir) se justifica pela neces-sidade de estimular não só o conhecer, o fazer, o ser, mas também o conviver, por meio das reflexões promovidas pe-las discussões e debates acer-ca das atuais manifestações, suas ações, seus resultados.

Prof. Douglas Pavan Brioli

“O pensamento de nossos estudantes a respeito das ma-nifestações que sacudiram o Brasil nos últimos meses.”

No início do segundo bi-mestre, utilizando o livro de Filosofia do 8º ano, foram abordados os temas: moral, ética, costumes, liberdade de ação e decisão. Junto com os assuntos, foi elaborado o tema para colocar as ideias em prática: ‘Direitos Huma-nos para Humanos Direitos?’. Diversos assuntos polêmicos foram discutidos, como: a re-dução da maioridade penal; a questão da união estável de pessoas do mesmo sexo; a corrupção no Brasil interfere

no nosso cotidiano; os gastos para a realização da Copa e das Olimpíadas.

Em junho, na Copa das Confederações, “o gigante acordou”. A população resol-veu tomar as ruas e protestar, tendo como estopim a revolta dos vinte centavos ou a revolu-ção do vinagre. O movimento despertou sentimentos de mu-dança. Através do papel e da caneta, os alunos puderam se expressar a respeito, tais como:

- “O papel do cidadão não é apenas vestir uma máscara e sair pela rua falando mal do go-verno, é bem mais que isso. O cidadão é aquele que realmente quer que o país melhore.” (Le-tícia F. Franco)

- “O Nosso papel não é ape-nas reclamar dos problemas, mas sim protestar, lutar para que a situação mude.” (Maria Clara F.de Paiva)

“Alunos convidados a serem autores de reflexões e ações”

1º ao 9º ano

Adolescentes e jovens es-tão cada vez mais politizados e percebendo o poder da mobili-zação para a transformação. É a reflexão levando à ação. É o protagonismo juvenil.

Quem já não escutou as se-guintes afirmações: “lugar de estudante é na sala de aula, e não fazendo passeata e mani-festações na praça”; “bom es-tudante é o que aprende, não o

A partir das discussões nas aulas de Filosofia no EM, foi desenvolvido o Flash Mob 2013 durante o mês de agosto. Essa é uma atividade pedagógi-ca que gera estudo, pesquisa e

debate sobre temas importantes do cotidiano envolvendo cida-dania e protagonismo juvenil.

O Flash Mob consiste em uma intervenção dinâmica, rá-pida e criativa que acontece nos intervalos das aulas, com duração entre 03 a 05 minutos. As turmas pretendem mobili-zar a comunidade escolar com reflexões a partir de músicas,

dramatizações, performances, danças, coreografias e filma-gens. Para contextualizar as discussões, as turmas divulgam suas temáticas através das re-des sociais, cartazes, folders e plotagens pelo colégio e, outros recursos que possibilitam di-versas leituras. Os professores da área das Ciências Humanas participam com orientações e

debates.As temáticas discutidas no Flash Mob 2013 foram: carpe diem,

nacionalismo, por uma educação de qualidade, alienação, violên-cia, corrupção e a mulher na contemporaneidade.

Coord. Robério Marcelo Silva

- “O cidadão tem que agir, não importando a forma, tem que chamar a atenção, pro-testar, senão o governo não muda.” (Maria J. Machado)

- “As manifestações e pro-testos que estão acontecendo no Brasil são atos de verda-deira cidadania.” (Anna T. da Silva)

Entender os atos e a impor-tância dos atores envolvidos é a tônica das atividades nas turmas de filosofia no MOPI. Os jovens são protagonistas e têm papel ativo nos debates e, além disso, percebem que as redes sociais foram funda-mentais para que essas ma-nifestações tomassem essas proporções.

Prof. Fernando de Ávila Junior

que faz política”; “os estudan-tes, a juventude, todos são alie-nados”. Foi por essas e outras razões, e a partir do conteúdo “A política, viver em socieda-de”, que os alunos das turmas dos 9º anos envolveram-se em debates reflexivos, buscando informar com fundamentos e demonstrando com conceitos e exemplos que jovens vivem, sim, a Política (com P maiús-culo).

Conforme a profª. Concei-ção: “Abordamos a participa-ção que a escola direciona com eles na tomada de decisões para o bom andamento da sala de aula e da escola, como por exemplo: decidir líderes de tur-ma, escolha de camisetas, pro-jetos escolares. Ressaltaram e é

Page 7: Jc 73  net

12 13

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

• Editora Sophos • www.editorasophos.com.br

End.: Rua Cristóvão Nunes Pires, 161 – Centro – CEP 88010-120 – Florianópolis/SCFone (48) 3222 8826 – 3025 2909

[email protected][email protected]

PARA SABER MAIS:

Filosofia o Início de uma Mudança com melho-res Reflexões e Ações

• Outras informações e solicitações, consultar: [email protected]

8ª ediçãoColeção F.I.M - livros do 1º ao 5º ano

Melhorias são essenciais e respondem às solicitações dos educadores que utilizam a Coleção junto às crianças. A grande novidade é o lançamento da nova edição dos

livros de 1º ao 5º ano – 8ª edição. Livros muito mais interativos, e o começo de um grande momento na vida dos pequenos grandes filósofos...

Encarte

Page 8: Jc 73  net

14 15

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

14 15Encarte Encarte

Construindo cada vez mais uma Filosofia Viva, uma Educação Reflexiva

Queremos e não medimos esforços para que os educadores, alunos e pais participem e sejam autores de uma educação reflexiva, crítica e criativa. Em uma escola sempre mais reflexiva, que aponte caminhos novos na construção de novas relações humanas com sensibilidade, atitudes altruístas e busca de construir uma nova humanidade.

Nos seus 25 anos, o Centro de Filosofia e a Editora Sophos contam com uma equipe de au-tores das coleções filosóficas e didáticas e com assessores em todo País. Por isso, concreti-zam tanto o ensino quanto a pesquisa.

Materiais Didáticos e ReflexivosO material reflexivo e filo-

sófico que apresentamos e que-remos que seja utilizado em sua escola deve constituir-se como essencial para oportunizar que os alunos e educadores sejam protagonistas, autores de suas histórias.

Entendemos esse material como essencial, pois as Co-leções têm um fio condutor sistemático e inovador, com apresentação estética, didática e metodológica da reflexão fi-losófica.

Outro grande diferencial é um exercício constante de re-flexão filosófica, que faz a rela-ção entre a filosofia e as demais disciplinas da escola, conse-guindo assim a elaboração de aprendizagens, projetos e ações concretas. De que maneira?:

• Por meio de Coleções dinâmi-cas e de qualidade;• proporcionando abertura para trabalhos interdisciplinares;• facilitação para o exercício da criatividade;• metodologia sistemática vol-tada aos educadores e educandos;• formação filosófica continua-da com os professores, gestores e equipe educacional;• assessoria filosófica e pedagó-gica;• projetos envolvendo toda a comunidade escolar.

Propomos a adoção de nossas Coleções

Enfoque:• Despertar a autoestima e a autoconfiança.• Estimular a observação do mundo com vista a ações de entendimento e modificação da realidade.• Despertar para o pensamento reflexivo em todas as disciplinas.• Oportunizar diálogos filosóficos com significa-dos para cada faixa etária.• Despertar para a valorização e o respeito à vida.• Estimular para o entendimento das próprias ideias, das dos outros e o conhecimento de ideias filosóficas.

Novo Espaço Filosófico Criativo (1º ao 9º ano)

Enfoque:• Desenvolver a capacidade de socializa-ção e interação.• Conhecer a si mesmo e aos outros.• Desenvolver a curiosidade e a criativi-dade.• Estimular a capacidade de comunicação e representação.• Instigar para a pesquisa, a investigação e a observação.• Entender ideias filosóficas e sua ligação com a realidade em que vivemos.

Coleção Filosofia: o Início de uma Mudança (Ed. Infantil ao Ensino Médio)

Enfoque:• Desenvolver a capacidade de raciocínio, investigação e compreensão.• Aprimorar o crescimento pessoal e interpessoal.• Oportunizar a compreensão ética e política da vivência no mundo.• Descobrir a importância de apresentar razões para as ideias, crenças, ações.• Desencadear a paixão pela pesquisa, investigação e observação.• Respeitar as suas ideias e as dos outros, entendendo que o filosofar pelo diálogo é uma busca constante.

Coleção Filosofia Fundamental (1º ao 9º ano)

Coleções Didáticas Reflexivas do S.E.R.

Coleção Ensinar e Aprender para além da caverna (1º ao 5º ano)

LÍNGUA PORTUGUESA - Coleção Linguagem: a arte da reflexão (6º ao 9º ano)

GEOGRAFIA - Coleção Investigação e reflexão (6º ao 9º ano)

CIÊNCIAS – Coleção Aprendendo Ciências (6º ao 9º ano)

HISTÓRIA – Coleção História Reflexiva (6º ao 9º ano)

MATEMÁTICA – Coleção Ser Matemático (6º ao 9º ano)

A coleção Linguagem: a arte da reflexão está dividida em quatro volumes, e cada volume possui dez capítulos destinados aos anos finais do ensino fundamental. Este material didático está consti-tuído pela percepção acerca da evolução do ser humano e possibilita acompanhar a viagem que o homem faz para descobrir mundos interiores e exteriores rumo ao conhecimento.

A coleção Investigação e Reflexão é composta de quatro livros, os quais correspondem a cada um dos anos finais do ensino fundamental (do 6º ao 9º ano), e segue as orientações gerais determinadas pelo MEC no que diz respeito a uma sequência didática dos conteúdos para o ensino de Geografia. Tem como eixo central de trabalho a reflexão sobre os conceitos geográficos, e por isso permite ao estudante ter diferentes posicionamentos no que tange aos temas estudados. Nesse sentido, busca auxiliar o pro-fessor a construir em sua dinâmica de trabalho em sala uma relação entre reflexão e investigação na busca para construir o conhecimento.

A coleção História reflexiva, em quatro volumes, é material didático voltado à História Temática, objetivando asses-sorar os(as) professores(as) na elaboração de aulas mais instigantes, com eixos voltados aos aspectos sociais, culturais e econômicos do Brasil numa perspectiva dialógica, favo-recendo diferentes pontos de vista sobre um mesmo tema ou objeto de estudo.

A coleção Ser Matemático traz, em todos os volumes, as seguin-tes seções: Motivando a pensar, Registrando e ampliando hori-zontes, Conectando-me com o mundo, Finalizando sem finalizar, Colocando a mão na massa, Você sabia?, Desafio, Curiosidades e Links com outras disciplinas. Essas seções têm por objetivo tor-nar o aprendizado mais interativo, fazendo conexões entre diferen-tes disciplinas dentro da própria Matemática que vão além do coti-diano do estudante. Cada volume tem a preocupação de trabalhar os campos numérico, algébrico e geo-métrico, relacionando-os entre si.

A coleção Aprendendo Ciências possibilita ao aluno uma verdadeira viagem ao encon-tro do conhecimento científico. O educando é incentivado a abandonar o processo de simples memorização de conteúdos e passa a investigar e formular conhecimentos, o que o torna capaz de tratar as informações de maneira mais flexível e interdisciplinar. É uma nova forma de ver e de sentir a reali-dade que o rodeia.

Page 9: Jc 73  net

16

w w w. p o r t a l s e r. n e tw w w. e d i t o r a s o p h o s . c o m . b r

Resgatar a discussão sobre os símbolos e sinais e, principalmente, a relação dos símbolos na filosofia. Aborda a importância histórica, cultural e social dos símbolos e sinais, fazendo ligação com toda a problemática que envolve uma educação reflexiva. Envolvendo os professores das diver-sas disciplinas, alunos e pais, para que possam construir um espaço de aprendizagem criativo, crítico e criterioso.

Registros de uma das 13 Exposições que percorrem o País. Escolas do Ceará:

Fotos, vídeos, textos, depoimentos... Disponíveis em:www.corujasitinerantes.blogspot.com.br

• Col. Maria Ester 1 • Col. Independência

• Col. Inácio Costa • Col. Sementes do Saber

• Col. Sonho Feliz • Col. Raimundo Nonato Vieira

• Col. Santa Clara de Assis

• Col. MAFS

Exposição Corujas Itinerantes em Escolas do Ceará