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Pág - 3 Ano XX - nº 221 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Janeiro de 2014 Distribuição gratuita 50% é o desconto da Faculdade Anhanguera à família policial gaúcha Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade Juarez & Rose Casal livros da SP/RS Pág 6 Cel Raul Oliveira Juiz Militar Pág 12 Cel Antonio Silveira da Silva (escritor) Inventário das obras Pág 8 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran). Maj Gastão Gal Idealista Pág 10 Pág - 4, 5 e 14 Atenção empresário anunciante Pessoas usam o nome do Correio Brigadiano para vender ou cobrar anúncios indevidos. Solicite a credencial da empresa e na insistência comunique imediatamente à polícia. direção do abc/JCB O laboratório de automação do DNA do Instituto Geral de Perícias Pág - 13 Um poema para o Ministro Joaquim Barbosa Foto da unidade Porto Alegsre no bairro Cavalhada

JCB 221 Jan/2014

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Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido Como Correio Brigadiano.Destinado como familias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP

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Page 1: JCB 221 Jan/2014

Pág - 3

Ano XX - nº 221 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Janeiro de 2014

Distribuição gratuita

50% é o desconto da Faculdade Anhanguera à família policial gaúcha

Construtores da SegurançaPessoas que devotaram sua vida ao serviço

da sociedade

Juarez & RoseCasal livros da SP/RS

Pág 6

Cel Raul OliveiraJuiz Militar

Pág 12

Cel Antonio Silveira da Silva (escritor)Inventário das obrasPág 8

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituiçõs policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Maj Gastão GalIdealista

Pág 10

Pág - 4, 5 e 14

Atenção empresário anunciantePessoas usam o nome do Correio Brigadiano

para vender ou cobrar anúncios indevidos.Solicite a credencial da empresa e na insistência

comunique imediatamente à polícia.direção do abc/JCB

O laboratório de automação do DNA do Instituto Geral de Perícias

Pág - 13

Um poema para o Ministro Joaquim Barbosa

Foto da unidade Porto Alegsre no bairro Cavalhada

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Correio Brigadiano pág 2 - Janeiro de 2014

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Quem anda em sinceridade , anda

seguro; mas o que perverte os seus caminhos ficará

conhecido.Provérbio 10 v.9M

ural

do

Leito

rO P I N I Ã O

Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS

Utilidade Pública Estadual e Municipal

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Correio Brigadiano Editora Jornalística LtdaCNPJ: 05974805/0001-50

Telefones e Fax:(51) 3354-1495 (51) 8481-6459

Informações e arquivos JCB:(HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br

(Notícias) www.correiobrigadiano com.br(Notícias) [email protected]

(comercial) correiobrigadiano. [email protected](Adiminsitração) [email protected]

Jornal “abc da Segurança Pública”

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RRRegistro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Atendimento e elabora anúncios: Janaina Bertoncello Secretária da redação e postagens web: Estagiária Gislaine GuimarãesCirculação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Correio do Povo

Ano XX – nº 221 – Jan de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

PEC 300A falta de comprometimento de policiais e bombeiros que tem blog’s e site é enorme.Um abaixo assinado pedindo para que a PEC300 seja pautada esta na rede e quase ninguém

divulga, o que se vê são muitos anúncios em blog’s do gênero, falta comprometimento.Alguns se dizer defensores da PEC300 e na hora de unirem forças ignoram e não divulgam,

esquecem e deixam de lado o foco principal, a PEC300.Infelizmente muitos “se encostaram” na PEC300 querendo tirar uma “lasquinha” de uma forma

ou de outra e nada fazem, quando fazem estão procurando tirar proveito próprio.Fazer o que? Continuemos a luta!

http://www.peticaopublica.com.br/?pi=polbr - http://www.uniblogbr.com

Um poeta amigo de POA me ligou dando notícia de que havia recebido o jornal ABC DA SEGU-RANÇA, edição de dezembro, onde havia 03 trabalhos meus publicados, e até me leu os nomes e alguns

pedacinhos... Queria te agradecer pela publicação e dizer que estou às tuas ordens sempre... Abração do

Joaquim Moncks.

colaborador na circulaçãoPara São Jerônimo e região,o Soldado Abrão, atualmente, na Força Tarefa do Presídio Central em Poa

Agradecimentos

N o s s o s agradecimentos a gentilelza, de nos-so estimado leitor, ,do 2º Sargento Rui dos Santos

Araújo, residente na cidade de Santo Ângelo, pela remessa do cartão de natal.

Se vier a Capital, avise-nos com an-tecedência para recepcioná-lo e trazê-lo em visita ao jornal. Feliz ano de 2014.

a Direção do JCB/abc

Feliz 2014 Sargento Rui

Questões legais

PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA – PODERES DECORRENTES DO PODER HIERÁRQUICO PARTE 4

Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RSÀ disposição da PGE

Pelo poder de avocação entende-se o ato administrativo com efeitos inversos ao da delegação. Ao avocar, o chefe substitui-se ao subalterno, chamando para si (ou avocando) a responsabilidade daquele ato e as questões afetas a este, salvo quando a lei só lhe permita intervir nelas após a decisão dada pelo sub-alterno, não sendo possível, por exemplo, a avocação de atos de competência exclusiva do subordinado. Trata-se de medida temporária, excepcional e devendo esta ter motivos rel-evantes devidamente justificados.

O poder de avocar precisa estar previsto expressamente, sendo que alguns exemplos desta possibilidade por órgãos que não são hierarquicamente superiores àqueles que têm competência para a prática do ato são:

- A competência para avocar na Controla-doria-Geral da União (CGU) está no artigo 18 da Lei nº. 10.683 (§ 1º - À CGU, por seu titular, sempre que constatar omissão da autoridade competente, cumpre requisitar a instauração de sindicância, procedimentos e processos administrativos outros, e avocar aqueles já em curso em órgão ou entidade da Administração Pública Federal, para corrigir-lhes o anda-mento, inclusive promovendo a aplicação da penalidade administrativa cabível);

- Para o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) está no artigo 103-B, § 4, III, da Con-stituição Federa (§ 4º Compete ao CNJ (...): III - receber e (...) podendo avocar processos disciplinares em curso e determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administra-tivas, assegurada ampla defesa) ;

- Para o Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) está no artigo. 130-A, § 2º, III da Carta Magna (§ 2º Compete ao CNMP (...): III receber e (...), podendo avocar processos disciplinares em curso, determinar a remoção, a disponibilidade ou a aposentadoria com subsídios ou proventos proporcionais ao tempo de serviço e aplicar outras sanções administra-tivas, assegurada ampla defesa).

Decorre, também, da hierarquia o poder de resolução de conflito de competência, onde dois ou mais agentes consideram-se igualmente competentes (caso de conflito positivo) ou incompetentes (conflito negativo) para executarem determinado ato, neste caso, a autoridade superior tem a prerrogativa de estabelecer qual é o agente competente para a resolução deste conflito, podendo, inclusive, ser pessoa diversa dos conflitantes ou até mesmo a própria autoridade.

Os poderes decorrentes da hierarquia e seus significados podem ser assim esque-matizados: Comando: Obediência às ordens superiores, exceto as manifestamente ilegais; Fiscalização: Verificação dos atos dos sub-ordinados quanto à legalidade e ao mérito; Revisão (correção): Revogação, anulação ou modificação do ato executado pelo subordi-nado; Delegação: Transferência da execução de atos de competência do agente para outro de mesma ou inferior hierarquia; Avocação: Exercício de ato de competência de subordi-nado; Resolução de conflitos de competência: Se houver controvérsia quanto à competência, cabe à superior dirimi-la.

Especificamente sobre o poder de delega-ção e avocação, convém lembrar os artigos 11 a 15 da Lei nº. 9.784/99 que regula o processo ad-ministrativo no âmbito da administração pública federal e sobre o tema da competência diz que:

Art. 11. A competência é irrenunciável e se exerce pelos órgãos administrativos a que foi atribuída como própria, salvo os casos de delegação e avocação legalmente admitidos.

Art. 12. Um órgão administrativo e seu titular poderão, se não houver impedimento legal, delegar parte da sua competência a out-ros órgãos ou titulares, ainda que estes não lhe sejam hierarquicamente subordinados, quando for conveniente, em razão de circunstâncias de índole técnica, social, econômica, jurídica ou territorial.

Parágrafo único. O disposto no caput deste artigo aplica-se à delegação de com-petência dos órgãos colegiados aos respectivos

presidentes.Art. 13. Não podem ser objeto de delega-

ção: I - a edição de atos de caráter normativo; II - a decisão de recursos administrativos; III - as matérias de competência exclusiva do órgão ou autoridade.

Art. 14. O ato de delegação e sua revo-gação deverão ser publicados no meio oficial.

§ 1º O ato de delegação especificará as matérias e poderes transferidos, os limites da atuação do delegado, a duração e os objetivos da delegação e o recurso cabível, podendo conter ressalva de exercício da atribuição delegada.

§ 2º O ato de delegação é revogável a qualquer tempo pela autoridade delegante.

§ 3º As decisões adotadas por del-egação devem mencionar explicitamente esta qualidade e considerar-se-ão editadas pelo delegado.

Art. 15. Será permitida, em caráter excep-cional e por motivos relevantes devidamente justificados, a avocação temporária de com-petência atribuída a órgão hierarquicamente inferior.

Com base no poder hierárquico, pode haver distribuição de poderes e funções entre os diversos órgãos e agentes, sendo consequência deste poder a possibilidade dos órgãos superiores determinarem, super-visionarem, coordenarem, corrigirem e avocar as atividades dos órgãos e agentes inferiores e/ou subordinados.

Mas o poder hierárquico não se constitui apenas de deveres aos agentes subordinados, mas também constitui dever aos órgãos e agen-tes superiores, que devem supervisionar os atos dos subordinados e, se for o caso, determi-nar a correção ou mesmo avocá-los. Chama-se de revisão hierárquica o ato praticado pelo superior que, de ofício ou mediante provocação do interessado, aprecia os atos praticados pelos subordinados, podendo mantê-lo ou reformá-lo, salvo se ele já produziu direito adquirido pelo particular e exauriu seus efeitos, hipótese em que a revisão não é mais possível.

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Correio Brigadiano pág 3 - Janeiro de 2014

E S P A Ç O

C O N V Ê N I O

Grupo Educacional Anhanguera está no RSAnhanguera beneficia servidores policiais militares e civis do

Estado com bolsas de 50%

Sonho de Natal 2013 IBCM reúne milhares de crianças

Milhares de filhas e filhos de policiais da Brigada Militar (BM) foram recebidos na Academia de Polícia para comemorar a chegada do Papai Noel. Mais de cinco mil pessoas estiveram presentes. A atividade ocorreu no sábado, dia 14 de dezembro. Foram distribuídos brinquedos a cada um dos meninos e meninas participantes. Essa foi a sexta edição do Sonho de Natal, organizado pela IBCM.

O velhinho chegou desfilando em um caminhão dos bombeiros. Uma multidão de crianças acompanhou o deslocamento. Antes dele, dois garotos representando os coroneis Affonso Emílio Massot, patrono da BM, e Claudino Nunes Pereira, criador da IBCM, também encantaram a plateia. Os meninos usaram fardas com o mesmo desenho das que eram utilizadas pelos dois oficiais quando comandaram a BM, de 1917 a 1925 (Cel. Massot) e de 1925 a 1932 (Cel. Claudino). O clarim anunciou a chegada de ambos.

O presidente da IBCM falou da alegria de poder, por mais um ano, realizar a festa para a família brigadiana. “É uma satisfação. É uma alegria poder realizar mais um Sonho de Natal graças ao empenho dos nossos funcionários e à parceria com a Brigada Militar, Receita Federal e com cada uma das empresas e entidades parceiras”, agradeceu Daniel Lopes dos Santos.

A BM foi representada pelo subcomandante da corporação, coronel Silanus Mello. Waleska Antunes de Porciúncula Pereira, madrinha da festa e mulher do comandante geral, coronel Fábio Duarte Fernandes, também participou. Regina Becker, primeira-dama da Capital representou o município. O Exército, tradicional parceiro, foi representado pelo general Luiz Carlos Rodrigues Padilha. O ex-comandante da BM, coronel Sérgio Abreu, e a esposa Estela Belíssimo Campos de Abreu, madrinha do Sonho de Natal 2012, acompanharam a festa. Os conselheiros Deliberativo e Fiscal da IBCM também prestigiaram o evento.

Que tal estudar numa das maiores insti-tuições de ensino do mundo? A Anhanguera, maior grupo educacional da América Latina em número de alunos, chegou ao Rio Grande do Sul há sete anos, visando democratizar o acesso ao Ensino Superior. Líder em tecnologias no ensino, a instituição está presente em todo o país, com 70 campi e mais de 500 unidades de educação a distância.

Ao todo, são cinco unidades instaladas no Estado, sendo elas, nas cidades de Caxias do Sul, Passo Fundo, Pelotas, Porto Alegre e Rio Grande. Todas elas possuem um corpo docente formado por professores com experiência no mercado de trabalho, o que garante maior troca de conhecimento com os alunos, e uma varie-dade de cursos de graduação e pós-graduação.

Além das aulas presenciais, os cursos também são ofertados nas modalidades semi-presencial e online. Na semipresencial, o aluno vai à unidade uma vez por semana para assistir teleaulas, e nos outros dias realiza as atividades

pela internet. No online, o aluno participa das aulas onde e quando quiser, e comparece à unidade apenas uma vez por semestre.

Convênio com a BrigadaCom a proposta de contribuir com a quali-

ficação profissional dos servidores públicos e auxiliar na garantia de serviços prestados com qualidade pelos órgãos municipais e estaduais, as unidades da Anhanguera no Rio Grande do Sul estão oferecendo bolsas de estudo em todos os cursos, exceto para aqueles que não pos-suem mais vagas para ingresso neste semestre.

O benefício, que corresponde a 50% de desconto nas mensalidades, é válido somente aos alunos novos que comprovarem vínculo com a Brigada. Em reconhecimento ao trabalho e ao papel social dos servidores, o convênio também abrange familiares e dependentes.

Com esta iniciativa, a Anhanguera Edu-cacional reconhece o relevante papel desem-penhado pela Brigada Militar e Polícia Civil na segurança pública de nosso estado.

QUADRO 1 – Números da Anhanguera490 mil alunos 70 unidades500 pólos EAD5 unidades no Rio Grande do Sul QUADRO 2 – Cursos OfertadosGraduação- Saúde- Humanas- Exatas- Tecnólogoswww.vestibulares.br

Pós-Graduação- MBA em Gestão de Pessoas- Gestão Estratégica de Negócios- Gestão de Projetos- MBA em Controladoria- MBA em Logísticawww.portalpos.com.br

QUADRO 3 – MAIORES INFORMAÇÕES

Unidade de Caxias do SulAv. Alexandre Rizzo 491 – Bairro Desvio Rizzo(54) 3323-3910

Unidade de Passo FundoRua Paissandu, 1200 – Centro(54) 3046-8001

Unidade de PelotasAv. Fernando Osório, 2301/2209 – Bairro Três Vendas(53) 3321-5507

Unidade de Porto AlegreAv. Cavalhada, 4890 – Bairro Cavalhada(51) 3092-5711

(Foto na capa)

Unidade do Rio GrandeAv. Rheingantz, 91 – Parque Coelho(53) 3036-9400

(Foto a esquerda)

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Correio Brigadiano pág 4 - Janeiro de 2014

Reunião com comandante da operação Golfinho e

equipe da área da saúde

Evento com os cães da PC/RS atraem público no litoral

O Btl de Aviação da BM faz operação conjunta com o SAMU

Polícia Civil participa da Balada Segura no litoral

CABM fecha fábrica clandestina de palmito no

litoral norte

Projeto da Susepe e IESA recebe o Ouro no 8º Prêmio

Responsabilidade Social

Instituições de Segurança

Automação do Banco de DNANo RS, as perícias envolvendo análises de DNA como ferramenta de elucidação criminal já fazem parte do cotidiano das atividades

de Segurança Pública. Atualmente, em qualquer cena de crime, os vestígios biológicos encontrados pelos peritos criminais são coletados, encaminhados e armazenados no Setor de Genética Forense do IGP para análise de DNA e comparação com os perfis genéticos de suspeitos e inserção de perfis no Banco de Dados de Perfis Genéticos do RS, conforme a lei 12.654 de 28/05/2012.

Neste ano, o Instituto-Geral de Perícias aprovou, com apoio da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, o projeto de implantação de automação no processamento de vestígios biológicos para fins de exame de DNA. Tal projeto tem como objetivo equipar a Divisão de Genética Forense do IGP com equipamentos e insumos necessários para o processamento de, aproximadamente, 3.000 vestígios biológicos relativos a crimes sem suposta autoria, e que se encontram armazenados na Divisão. Tais vestígios, desde a implantação do Banco de Perfis Genéticos em 2011, poderão fornecer dados sobre autoria através de sua caracterização genética e inserção dos perfis no sistema. Entretanto, o processamento de um número tão significativo de vestígios exige a modernização do processo, através da adoção de processos automatizados de extração de DNA. Logo, com a implantação da automação nas análises de DNA, prevista para este ano, as perícias serão realizadas com maior agilidade, maior processividade e eficiência, permitindo uma maior dedicação da equipe de Peritos aos procedimentos de análise de resultados e efetiva produção de laudos periciais. A implantação da automação repercutirá não apenas no aumento do número de perícias de DNA realizadas, mas sobretudo na agilidade e aumento da qualidade da resposta gerada por este órgão pericial.

Os perfis genéticos obtidos das análises automatizadas de amostras/ vestígios serão inseridos no Banco Estadual de Perfis Genéticos e comparados, possibilitando o cruzamento de dados genéticos. Outra aplicação direta da automação na rotina das perícias de DNA será a análise das amostras de referência dos condenados conforme a lei 12.654 de 28/05/2012. Esta ação é de extrema importância, sobretudo para elucidação de crimes reconhecidamente de reincidência tais como aqueles praticados contra a liberdade sexual. Tal procedimento permitirá a correlação entre perfis genéticos de mesma origem, identificando vítimas de um mesmo agressor serial.

Apesar da automação de processos em genética forense ser uma realidade comum às perícias de países tais como EUA, Inglaterra e França, no Brasil o IGP/RS será pioneiro, se destacando mais uma vez como protagonista de inovações tecnológicas na área de Se-gurança Pública.

Juarez Pinheiro - AdvSecretário Adjunto da SSP/RS

Uma voz à Segurança Pública

Na manhã de sábado (11/1), ao lado da ponte do rio Tramandaí, em Imbé, o Batalhão de Aviação da Brigada Militar e o SAMU real-izaram o lançamento da operação conjunta. Uma célula móvel de pronto atendimento no heliponto estará à disposição para remoções de feridos no litoral norte.

O convênio entre as Secretarias Estaduais da Saúde e da Segurança Pública, prevendo execução por parte do SAMU e da Brigada Militar respectivamente, visa prestar pronto atendimento em rodovias estaduais e em toda região do litoral gaucho, o que já vem sendo testado desde o verão passado e agora, com o advento do convênio, em plena execução.

Prestigiaram a cerimônia: o prefeito de Imbé, Pierre Emerim, subcomandante-geral

da Brigada Militar, coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, comandante do Comando Regional de Polícia Ostensiva Litoral, tenente-coronel Rogério da Silva Alberche e o coman-dante do Batalhão de Aviação da BM, major Márcio Roberto Galdino, doutor Maicon de Paula Vargas, coordenador estadual do SAMU, demais autoridades civis e militares.

Comunicação Social – EMBM - Texto: e fotos do soldado Éverton Nunes.

Na madrugada deste domingo (12.01) policiais da Divisão de Trânsito da DHPP par-ticiparam da Balada Segura em Xangri-Lá. O primeiro período (16.12/13.01) contou com 19 acompanhamentos da Polícia Civil no trabalho de fiscalização do trânsito no litoral. As praias escolhidas até este momento foram: Torres, Capão da Canoa, Tramandaí, Imbé, Cidreira, Atlântida, Arroio do Sal e Xangri-Lá. Outras es-tão previstas para o próximo período, ocorrendo mais de uma operação em algumas das praias.

Segundo a delegada Melina Bueno, que coordenou a equipe da PC no litoral, o trabalho também objetivou orientar o público, contribuin-do para evitar acidentes e crimes de trânsito. Materiais informativos foram distribuídos.

Dentro de uma proposta com ações inte-

gradas, participaram da operação em Xangri-Lá o coordenador da Balada Segura (Detran) Adel-tro Rohr; o coordenador da Balada Segura no litoral pela BM, o Comandante do CRPO Litoral, TC Rogério Alberche e o comandante da equipe da BM, Sgt. Adão Aírton Lopes Pereira.

Fonte: Div. Trânsito DHPP/PCHenri Welter Osório – DCS/PC

Em 10/01, na Base de Comando da Op-eração Golfinho 2013/2014, em Tramandaí, o comandante da Operação Golfinho, subcoman-dante-geral da Brigada Militar, coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello realizou uma reunião da área da saúde na Operação deste ano.

Foram tratadas questões para ajustes dos procedimentos com relação a equipe da área da saúde na Operação Golfinho. Base Tramandaí texto: Sgt Lorimar e foto da Sd Fabiana Oliveira

O Comando Ambiental da Brigada Militar realizou na sexta-feira (10/1) a apreensão de mais de quatro toneladas de palmitos da espé-cie juçara, a fiscalização aconteceu em uma residência no interior da cidade de Maquiné no Litoral Norte do Rio Grande do Sul.

A polícia ambiental chegou ao local após receber denúncia anônima de que uma pessoa estaria envasando palmitos. A PATRAM verificou no local precárias condições de higienização, inclusive com a presença de cães entre os alimentos, grande quantidade de veneno em pó pulverizado no interior da instalação, em razão da grande concentração de mosquitos e pulgas, fatos que por si só atentam contra a saúde

Na manhã deste sábado (11.01) dezenas de veranistas de Capão da Canoa assistiram a apresentação dos cães farejadores do DENARC. Após, a delegada Sônia Dall Igna, diretora da DIPE/DENARC, conduziu palestra sobre o uso in-devido de drogas. Os eventos ocorreram na Casa do SESC à beira-mar. Agentes policiais da Divisão de Trânsito -DHPP, DECA e DENARC orientaram o público e distribuíram materiais educativos.

A Superintendência dos Serviços Pen-itênciários - Susepe da SSP/RS, através do Departamento de Segurança e Execução Penal (DSEP), Irineu Koch e a servidora penitenciária, Débora Pedroso, prestigiaram, no último dia 3 , a conquista do Ouro na categoria Participa-ção Comunitária- pelo Instituto Cenecista de Ensino Superior de Santo Ângelo (IESA), no 8º prêmio Responsabilidade Social, promovido pelo SINEPE/RS. O evento aconteceu no teatro da PUC, na avenida Ipiranga, em Porto Alegre, no último dia 3.

O projeto, além de garantir a inserção social, ainda vai gerar trabalho e renda para os apenados.

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Correio Brigadiano pág 5 - Janeiro de 2014

E S P A Ç OBanco de Perfis Genéticos do IGP

- será o primeiro do Brasil -

Reportagem histórica

O que é um perfil Genético?

O perfil genético é a informação genética que cada indivíduo possui nas suas células. Este perfil é único para cada indivíduo (exceto gêmeos univitelinos), e é obtido através da análise do DNA de um material biológico oriundo do indivíduo (técnica chamada de genotipagem).

Existem muitas variações no genoma (DNA) humano de cada indivíduo, e são estas diferenças no DNA que permitem a individu-alização dos mesmos. De forma a permitir a comparação entre diferentes perfis genéticos, foram padronizadas quais regiões do DNA seriam genotipadas para fins de identificação humana, e estas regiões são utilizadas pelos diferentes laboratórios forenses.

O que é um Banco de Perfis Genéticos?

Os bancos de perfis genéticos consistem em programas capazes de promover a compa-ração de um grande número de perfis genéticos, sejam oriundos de vestígios biológicos de locais de crime (tais como sangue e sêmen, por exemplo) com outros vestígios biológicos de outros locais de crime ou com perfis genéticos de suspeitos ou condenados.

Com o uso dos bancos de perfis genéticos é possível comparar dados de diferentes casos criminais, mesmo que tenham ocorrido em locais e tempos muito distintos.

O uso de tecnologias tão avançadas, que possibilitam a análise de vestígios ínfimos, exige dos agentes de segurança pública a máxima atenção nas questões pertinentes ao

ISOLAMENTO e a PRESERVAÇÃO do local de crime, pois alterações e contaminações podem ser detectadas através dos Bancos de Perfis Genéticos.

A origem dos bancos de perfis genéticos

Estudos de laboratórios criminais norte-americanos mostram que em mais de 40% dos vestígios encontrados em um local de ocorrência de homicídio ou violência sexual é possível encontrar materiais biológicos passíveis de serem examinados por análise de DNA. Da mesma maneira, estudos do serviço britânico de ciências forenses indicam que 50% dos delitos de crime contra o patrimônio possuem vestígios biológicos passíveis de serem examinados geneti-camente. Contudo, em menos de 1% dos casos um suspeito é apresentado para a comparação. A solução encontrada por países como Inglaterra e Estados Unidos para este problema foi a criação de um banco de dados de perfis genéticos. A partir deste ponto, mesmo os crimes sem suspeitos são investigados com exame de DNA, com uma alta taxa de sucesso, uma vez que os bancos de dados daqueles países já possuem armazenados milhões de perfis genéticos de pessoas que já foram genotipadas em outras oportunidades.

Os países citados foram os pio-neiros na implantação de bancos de dados de perfis genéticos (também conhecidos como bancos de dados de DNA). Hoje existe uma lista muito maior de países que utilizam esta poderosa ferramenta de investigação, dentre os quais podemos citar Alemanha, Austrália, Áustria, Bélgica, Canadá, Chile, Colômbia, Croácia, Dinamarca, Eslováquia, Espanha, Es-tônia, Finlândia, França, Holanda, Hong Kong, Hungria, Itália, Islândia, Letônia, Noruega, Nova Zelândia, Panamá, Polônia, Portugal, República Tcheca, Singapura, Suécia e Suíça. O banco de dados britânico, por ter sido o primeiro a ser implantado, em 1995, encontra-se em um estágio mais desenvolvido que os demais. Os resultados são animadores. Dados publicados em 2006 mostram a eficiência do banco de dados de perfis genéticos. A taxa de resolução de crimes passa de 26% para 40%, quando vestígios encontrados no local do crime são colocados no banco de dados. O banco de dados norte-americano foi implantado em 1998, porém com diferentes legislações em cada estado. Atualmente, todos os estados norte-americanos estão inseridos no banco de dados

Continua napágina 14

Sicredi Mil participa do Sonho de Natal 2013Na tarde do dia 14 de dezembro, representantes da Sicredi Mil estiveram presentes na

sexta edição do “Sonho de Natal 2013”. Organizado pela Instituição Beneficente Coronel Massot (IBCM) e pela Brigada Militar, o evento reuniu cerca de 3,5 mil crianças na Academia de Polícia, em Porto Alegre, onde uma série de atrações foram preparadas para divertir os pequenos. A Sicredi Mil realizou a distribuição de bolas plásticas para as crianças, além de churros, em parceria com o MBM Seguro de Pessoas.

As executivas desse projeto, no Instituto Geral de Perícias (IGP), da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, são as profissionais: Cecília Fricke Matte - Perita Químico Forense e Trícia Kommers Albuquerque - Perita Químico Forense.

A perita Cecília é graduada em Farmárcia pela UFRGS e Mestre em Biologia Celular e Molecular pela PUC/RS. Natural de Ijuí, atua no IGP desde janeiro de 2004.

A Perita Trícia é graduada em Ciências Biológicas e Doutora em Bioquímica pela UFRGS. Natural de Porto Alegre, atua no IGP desde setembro de 2001.

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Correio Brigadiano pág 6 - Janeiro de 2014

Casal “Juarez & Rose” os mensageiros de livros aos policiaisHá anos nos quartéis, delegacias e faculdades, além da APM e a Acadepol, como agentes culturais

História de Vida JCB 221

O Casal Jurares & Rose é um conjunto do cotidiano das escolas policiais seja a Academia de Polícia Militar, a Escola de Bombeiros ou as Escolas de Santa Maria e Montenegro, pela Brigada Militar, ou Academia de Polícia Civil pela PC e mesmo a Escola do Serviço Penitenciário - ESP. Ele com uma docilidade e disponibilidade para conversas sobre os mais diversos assuntos que terminam sempre em uma citação prática de algo no interesse, daquele policial, em obra que ele faz referência e normalmente se encontra à venda. Já ela, apesar de tão ou mais falante que ele, é de rápida decisão e com uma dinâmica de indução dos clientes aos assuntos de seu interesse.

Do ponto de vista estético eles são opostos, pois o Juarez, sempre foi magro, mas agora um pouco mais, em razão de um problema de saúde que vem enfrentando. Já a Rose, mais baixa que ele, sempre teve suas divergências com a balança. São duas figuras públicas importantes ao sistema educacional da segurança pública, que recebem do poder público apoio para a jornada que se propuseram em intermediar - o livro, sempre que um policial dele, necessite.

Neste levantamento, Juarez elencou seus dados para que a redação compilasse, mas Rose, tascou o verbo de sua vida. O mais impolrtante é o carinho com que ambos se referem publicamente.

A história de JuarezJuarez Christofari é uma figura invulgar.

Não gosta de ser chamado, reconhecido ou de qualquer forma tratado, como vendedor de livros. Ele se auto-denomina de Agente cultural. Sempre está acompanhado da Rose, desde que não estejam dividindo visitas simultâneas a OPMs da Brigada Militar ou Delegacias de Polícia, em especial, na Academia da Brigada Militar – APM, ou na Academia da Polícia Civil – Acadepol. Rose é sua esposa, vendedora,

administradora, parceira e, as vezes, chefe.Juarez é filho de Jayme Dias Christofari e

de Deli Dutra Christofari, o pai comerciante e a mãe cabeleireira, tem os irmãos Jairo,Jesus André e Fabiane. Juarez é oriundo de uma família que sempre lutou com muita dificuldade financeira, mas sempre unidos e recebendo bons e duros exemplos do caráter íntegro de seu pai.

Nasceu em 05 de maio de 1961, nesta Capital, indo viver sua primeira infância, em

Pelotas, posteriormente, retornando a viver, em Porto Alegre. Sua formação no ensino fundamental deu-se na Escola Estadual Pedro Osório em Pelotas e Grupo Escolar Winston Churchil, em Porto Alegre. Ele fala de sua infância e sonhos de futuro: “Da minha infância lembro que ter a felicidade era coisa mais simples e menos complexa como é hoje. Nosso vídeo game era jogar taco. Nossa interação sem imaginar internet era nos agruparmos na esquina de casa a noite para ouvir os últimos k7 que o coleguinha mais abastado levava a tiracolo em seu gravador. O sonho de consumo não era tablete ou um celular de ultima geração. Ter uma US Top e um Kichute nos fazia dono do mundo.”

Conclui sobre sua adolescência: “A ado-lescência foi onde penso ter errado ao aban-donar os estudos e me jogar no trabalho. Eram tempos em que não se tinha a oportunidade e variedade de cursos profissionalizantes como se tem hoje. E alem disso fui um jovem muito imediatista e desconectado com o futuro. Mas nada em nossa passagem terrena é em vão. Neste caminho juntei bons exemplos e os maus tomei como lição sempre.”

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 2. Não policiais

O depoimento de RoseSou Rosemara Cunha Christofari, nascida

em Porto Alegre aos 10 min do dia 12 de março de 1963, minha família morava no Bairro Glória à rua intendente Azevedo, onde tenho as mel-hores recordações da minha infância, estudei por 8 anos no Colégio Nossa Senhora da Glória. Em 72 mudamos para cidade baixa, onde residi-mos por 10 anos. Meu pai Pedro Avanil Leivas Cunha era Eletricista e técnico em refrigeração, possuía uma oficina mecânica na Lima em Silva, oficina esta que muitas vezes fazíamos nos-sas reuniões dançantes quando adolescente. Minha mãe, Jalmira Beatriz Rodrigues Cunha, trabalhou para o Pão dos Pobres no prédio onde residíamos. Em 74 nasceu meu único irmão Fabiano Rodrigues Cunha, temos uma diferença de 11 anos e por isso praticamente o criei, digo que após seu nascimento larguei minhas bonecas e passei a brincar apenas com ele. Como eu era filha única sempre tive o desejo de ter um irmão e pedia a meus pais. Aos 4 anos meu pai sentou-me no seu colo (a imagem vem a mente nitidamente) e disse-me:

- Filha quando tu rezar pede para o Papai do Céu te dar um maninho que ele te atende.

A partir daquele dia todas as noites eu rezava pedindo um maninho, quando ele nasceu meu pai colocou-o nos braços e disse:

- Tai teu maninho que tu tanto pediu!Em 76, no dia 29 de fevereiro conheci um

menino, bonito, todo metido, um sorriso que iluminava e a primeira vista me apaixonei. No dia 02 de março começamos a namorar, eu com 13 anos e ele 15, namoramos, 5 anos. No dia 12 de março de 81 ficamos noivos e durante 3 anos planejamos nosso casamento que se realizou no dia 31 de março de 1984.

Construímos nossa vida com dificuldades, oriundos de famílias pobre, morávamos de aluguel e muitas vezes nossos salários não dava para muitas coisas, mas sempre fomos muito caseiros, gostamos de assistir filmes juntos e conversar.

Quando meu marido foi trabalhar com vendas, por ele ser trabalhador, dedicado e competente, em 1 ano fez seu nome no mer-cado, vindo a ser um dos melhores vendedor da Sharp S.A e ganhado alguns prêmios, sendo a maioria em dinheiro o que deu-nos a oportunidade de melhorias e a compra do nosso primeiro carro um fuquinha bege que demos o apelido de Sóso. Nesta época ano de 89, passei a trabalhar com marido, fazíamos viagens e eu administrava seu faturamento.

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Submenu: 2. Não policiais

Page 7: JCB 221 Jan/2014

Correio Brigadiano pág 7 - Janeiro de 2014

Cel Itamar Dos Santos Castro SALVO PELO JORNAL - crônica

Escritores Policiais

Estava eu numa das janelas do segundo andar do prédio, localizado na rua Castro de Menezes, sob o número 71, endereço do Hospital da Brigada Militar, sem direito a sequer a um único almoço e preso num vai e vem de onde recebia o néctar da vida.

Recém passados três dias da grande intervenção, na

janela observo a chegada e partida das pessoas e veículos, aproximadamente treze horas estacionou um veículo com a logomarca do Correio Brigadiano, e o tripulante desceu carregando entre vinte e trinta exemplares do Jornal, então pensei que tinha salvo a tarde, pois havia recusado, rádio, TV, livros, computador, pedi uma caneta e folhas, mas escrever estava tão enfadonho.

Como apossar-me de um exemplar? Pensei que nin-guém iria dispor-se a buscar um exemplar, resignadamente aguardei a chegada de meu filho.

Dia 28 de outubro é reservado ao reconhecimento do funcionário público, portanto naquela tarde quase todos em merecido descanso, então descansei, certamente pelo menos um aguardaria até a chegada do meu filho, dito e feito, naquela noite e no dia seguinte devorei os artigos, como se fossem os almoços e jantas tão proibidos naqueles dias.

Os acompanhamentos da recuperação exigem o retorno sistemático ao mesmo hospital, enquanto aguardava o aten-

dimento ao meu lado sentou-se um casal acompanhado da filhinha, na mão do rapaz havia um exemplar do Correio Briga-diano, amarrotado e surrado pelo manuseio, ele tentando ler e a criancinha tentando rasgá-lo, então o jornal é salvo, o casal é chamado para atendimento, enquanto se afastam o quase destruído ficou jogado sobre uma das cadeiras, dei uma espiada e apanhei o coitado tão maltratado, alisei-o para cá e para lá, pronto, estava em condições de oferecer-se à leitura, comecei a folheá-lo rapidamente, já estava sendo acompanhado pelo olhar da senhora ao lado.

O casal é atendido e se afasta, penso que o exemplar deste momento em diante é propriedade do mundo e merece ficar de mão em mão.

Sou chamado e passo-o à senhora que de pronto começa a leitura. Na saída ela tenta devolvê-lo, mas não é justo, poderei lê-lo quantas vezes quiser, certamente já deve ter sido publicado em mídia.

Chegando em casa pude esbaldar-me na leitura online.

Page 8: JCB 221 Jan/2014

Correio Brigadiano pág 8 - Janeiro de 2014

Inventário dos livros produzidos pelo Cel Antônio SilveiraO Siveirinha - carinhoso tratamento dispensado por todos ao grande huma nista e TC da reserva

História de Vida JCB 221

Na próxima edição sua História de Vida

1982

1983

1998

2004

2007

1975

20102004

1987

1989

Estamos apresentando a produção literária e técnica do Cel Antônio Silveira da Silva, como uma apresentação introdutória à sua história de vida. Por isso seus dados biográficos, ficam para a próxima edição. O dado mais significativo que deve ser antecipado é de sua cegueira, consequente de “retinose pigmentar”, uma doensa inata. Só o primeiro foi escrito por ele, pessoalmente, os demais foram ditados à esposa , Jandira - professora aposentada, sua filha Maria Rita e seu filho e escrivão da PC/RS, Fernando. Ele está ditando a sua décima obra que será: “Os comandantes gerais da Brigada Militar”, no prelo e sob o patrocínio da Funperacchi.

Sete anos após licenciado em História, pela Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras de Uruguaiana, em 1968, com um exelente currículo de professor universitãrio, o então Major Antônio Silveira da Silva, debuta seu primeiro livro.

Aspectos da Formação Rio-grandense aborda nove fatos sociológicos, na lavra do historiador apresentados como crônicas fundamentadas, verdadeiros ensaios compar-timentados de temas que mostram sua visão a do ser gaúcho, de sua geogbrafia, economia e costumes. Um historiador que se postava em sua época, com o trabalho mais centrado na praxis do que em cuidados com o oficialismo.

Em seu segundo livro dois entes são bem delinenados: o pesquisador - ensaísta da história gaúcha, como um cronista das coisas do Sul e o memorialista. Excetuando-se no “Recontro ao crepúsculo”, conto de realidade fantástica.

Em seu terceiro livro, na apresentação, está enfatizado ser um romance atraente, pleno de atividades, as mais variadas, com um as-sento histórico, que o impulsiona. Romance de costume ambientado no Rio Grande do século XVIII e XIV e o mundo açoriano que para cá veio.

O Cel Silveira como Cadete - antiga des-ignação dos(Alunos Oficiais do CFO, participou das operações militares deste épico movimento ocorrido no Estado Rio Grande do Sul. Sua pes-quisa faz i ncursões fora do Estado e junto aos oficiais que participaram do Batalhão Volante.

Poema épico exaltando e enaltecendo vultos que selecionou da história riograndense. O Rio Grande épico resultou da confecção de dezenove poemas, escritos em linguagem ace-sível. É uma narrativa histórica que se expressa por poemas com versos heptassílabos.

Em “Memórias do pitoresco”, o autor faz a afirmação de sua tendência memorialista, relatando situações vividas por ele, e as transfor-mando em contos históricos, mas contos, plenos pelo fecho e conformação técnica da narrativa.

São 14 contos ambientados em unidades da Brigada Militar ou decorrentes de situações funcionais a partir da função policial.

Memórias do pitoresco é um riquíssimo material de valor para a pesquisa histórica de costumes, disponível sobre a Brigada Militar.

Obra prefaciada pelo escritor Luíz Antônio de Assis Brasil que, titula sua apreciação expressando que o conceito desse Monarca campesino tem “Muito do Sul, as paixões e as guerras”, referindo estar a altura dos trabalhos dos mais renomados romancistas gaúchos como: Simões Lopes Neto, Alcides Maya, Érico Veríssimo e Josué Guimarães. Assis Brasil expressiona forte na família e na frase “O tipo humano é o gaúcho, em sua mitologia, honradez, valentia e dignidade” o teor da obra.

A história do Rio Grande do Sul, do gaúcho ou da Brigada Militar, é ambientação dos romanc-es do Cel Silveira. Neste livro e na apreciação dos fatos, vai um pouco além, da exaltação da figura do vanguardeiro, pois trás embutido em sua história o processo revolucionário brasileiro iniciado em 1922 e encerrado em 1930, cujos desdobramentos causaram a Revolução Con-stitucionalista de São Paulo. Não se restringe a narração, pois compromete-se com interpretação e inserção de conceitos.

Entre outras participações em antologias, as duas acima, de temas brigadianos, publicaram contos do Cel Antônio Silveria da Silva.

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Correio Brigadiano pág 9 - Janeiro de 2014 Escritores Policiais

Capitão Oscar Bessi FilhoPunição para os covardes!

A Polícia Civil deu um presente a todos os gaúchos esta semana. A prisão do líder do bando que costumava roubar carros em Porto Alegre. Primeiro, porque é bandido, ladrão, homem de saúde perfeita que não tem e nem quer ter o mínimo de capacidade para trabalhar, fazer força, então vive como sanguessuga do que o trabalho dos outros conquistou.

Segundo, pela covardia indescritível praticada contra o idoso com mais de 80 anos, no último dia 13 de setembro, no bairro Petrópolis, na Capital.

Alguém não viu a cena? Vá ao YouTube. Lá está a co-vardia. Mas se prepare, é de passar mal. Dá um nó de ver. A agressão gratuita, brutal, asquerosa e inacreditável. Filmada. Um grupo de covardes ataca, espanca o pobre idoso - para pegar o carro que é dele, meu Deus, que é dele! - e, não satisfeito, atropela propositalmente o pobre senhor que está caído na rua, gemendo de dor. Este sujeito, este agressor, não é homem. E o que ele é não tenho como colocar numa coluna de jornal. Infelizmente.

Agora vamos acompanhar atentamente o que a Justiça fará com esta fera humana. Porque até os muares sabem que, solto, a única coisa que ele fará é agredir outro idoso, outro inocente, outra vítima desta bestialidade covarde que é o cotidiano do medo.

Encontrar artimanhas e letrinhas benevolentes dentro desta legislação propositalmente enroscada para beneficiar bandido e relaxar a punição deste desequilibrado é jogar o

trabalho dos policiais no lixo. É condenar outras tantas vítimas à mesma sessão de tortura. Que os responsáveis por este caso pensem nisto. Assistam o que ele fez. E lembrem que esta ditadura dos bandidos, que torturam inocentes todos os dias, precisa ter um fim. E nem é vingança que se pede. É simplesmente um basta no “não dá nada” para estes torturadores. A impunidade precisa ter fim. Ou seremos, para sempre, nada além de alimento à espera das feras para ser estraçalhado.

A ONG Brasil Sem Grades, liderada por Luiz Fernando Oderich e pela deputada Keiko Ota (PSB-SP), arregaçou as mangas. O site “Pelo fim da Impunidade” (www.pelofimdaim-punidade.com.br) merece ser visitado. Lá está o manifesto que precisa de 100 mil assinaturas. Estou nessa. Entre tam-bém. Assine. Movimente, pressione, mostre que não dá mais.

Vivemos uma guerra e estes agressores, como o que a PC gaúcha prendeu, precisam ser retirados do circuito. São criminosos de guerra. Têm prazer em matar e agredir. Não conseguiremos falar de paz com estes bandidos sádicos à solta.

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Correio Brigadiano pág 10 - Janeiro de 2014

Gastão Gal - Oficial símbolo à determinação do possível...Um exemplo à juventude brigadiana de amor institucional e compromisso com o conhecimento

História de Vida JCB 221

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Garçom dos oficiais - fragmento memorialísticoO fato ocorreu em 1973 no cassino dos Sargentos do 1º RPRMont, nesta época eu era 3º

Sgt na EsFAS e estávamos reunidos no cassino dos sargentos que era comum aos Sargentos do Regimento e da EsFAS.

Nesta época as atividades sempre iniciavam com o toque de clarim, e foi o que aconteceu neste dia. Tocou avançar para o rancho, quando vi oficiais das duas unidade se dirigindo ao refeitório dos Oficiais e disse aos meus colegas: Um dia ainda vou almoçar naquele refeitório. Um primeiro sargento disse, em tom de ironia, só se for como garçom deles. Fiquei quieto e os demais riram.

Neste mesmo ano fiz inscriçao à seleção ao curso de oficial. Isso ocorreu porque era a primeira vez que o concurso permitia casados, que era o meu caso. Fiz o vestibular e os demais exames e fui aprovado e efetivamente fiz o Curso de Formação de Oficial.

Ao terminar o curso fui para o 11º BPM, como aspirante a oficial. Em fevereiro de 1978 fui transferido para o 1º RPRMont, em Santa Maria. Alguns dias após, no toque de clarim, para avançar ao refeitório, passei pelo cassino dos Sargentos que, justamente, lá estavam reunidos. E o 1º Sar-gento (aquele) também estava no local. Entrei no cassino e ele mandou, aos demais sentido, e me apresentou os sargentos. Mandei descansar e disse a ele em tom de brincadeira: Sargento hoje vou almoçar no refeitório dos oficiais e não como garçom e me retirei. Acho que para todos nós foi uma lição pois jamais devemos menosprezar a capacidade de alguém alcançar seus objetivos. Querer é poder basta ter vontade. Hoje certamente eu não repetiria o fato pois acho que foi uma atitude um tanto infantil de um jovem oficial. Bastaria ter entrado cumprimentado todos e ido ao meu refeitório.

Gastão Gal é Major da reserva da Brigada Militar do Estado do Rio Grande do Sul, Filho de Vendelino Gal Filho e de Vília Dettmer Gal. O pai relojoeiro e a mãe dona de Casa. Tem na Brigada Militar seu irmão com quem incluiu junto, Paulo José Gal, Sargento da Brigada Militar – reserva. Como toda família de classe média baixa, muita dificuldade onde o pai era o provedor e os filhos começaram a trabalhar

muito cedo para ajudar na renda familiar, todos estudavam em escolas públicas pois a renda não permitia pagar escola particular.

Nasceu em no dia 6 de outubro de 1944, Cachoeira do Sul. Ele e sua irmã nasceram em Cachoeira do Sul, mas em 1946 os pais se mudaram para Porto Alegre e foram morar em um anexo à casa da avó materna, na Av. Pernambuco 1838, em Porto Alegre.

Em 1950 nova mudança, esta para Santa Maria, onde o pai foi trabalhar na Joalheria Troian como relojoeiro, especialista em relógios Omega e Tissot. A essa época a mãe produzia “sonhos” para vender na escola onde Gastão estudava no Grupo Escolar Coronel Pillar, que cursou de 1950 até 1956. O segundo Grau cursou no Colégio Estadual Manoel Ribas, dos anos de 1957 até 1962.

Em 1963 foi servir ao exército. De 1964 até 1969, frequentou o curso Científico, equivalente ao atual 2º grau, no Colégio Estadual Manoel Ribas, de Santa Maria.

Como todos os jovens, de sua época, frequentava as reuniões dançantes no Clube Dores, que era no bairro onde morava. Ocor-riam muitas quermesses promovidas pela Igreja das Dores. Também era habitue das reuniões dançantes nas casas de amigos e amigas, inclu-sive participava de um conjunto vocal chamado Blue Star Trio. Esse um grande motivo para se divertir, ao animar as festas que frequentava.

Seu irmão entrou, junto com ele, para

a Brigada Militar, em 1970, para o curso de formação de sargentos na EsfAS, em Santa Maria. Ele permaneceu como Sargento até o final de sua carreira e o Gastão foi fazer o CFO em 1974. Sua irmã Jane é bacharel em Belas artes, mas foi laboratorista na UFSM; o Paulo, já citado, como seu colega de BM; e a Rosa Maria, formada como Zootecnista.

Para Gastão o mercado de trabalho não lhe criou empecilhos, entende que sempre lhe foi fácil, pois se preparava para os seus interesses. E por princípio familiar sempre trabalhou enquanto estudava. Frequentou curso de datilografia que ele próprio pagou. Aprendeu o ofício de relojoeiro por seu pai. Também tra-balhou, logo que saíu do exército, por um ano, em 1964, em um escritório da firma Trevisan Kunzler. Participou de concurso na SAMRIG no final do ano de 1964 onde foi aprovado e trabal-hou, nessa empresa, por quatro anos, de onde saíu para fazer o concurso da Brigada Militar.

Sua entrada para a Brigada Militar, se deu através, de um amigo de seu pai. Este amigo sempre o incentivou e muitas vezes quando Gastão estava de férias, ele o levava no Quartel da BM de Santa Maria. Esse amigo de seu pai era o então, na época, Capitão Jardini Tombesi do 2º BPM. E que foi para a reserva no posto de Coronel.

Quando da entrada de Gastão para a BM

sua mãe gostou muito, mas meu pai ficou um pouco reticente, no início. Depois ficou muito orgulhoso quando se formartam Sargentos, ele e seu irmão Paulo, que ocorreu na ESFAG, no dia 2 de fevereiro de 1970, Santa Maria. Seu curso de formação foi no1º RPRMont e a duração foi de março até dezembro de 1970. Seu primeiro Comandante foi o Cel Levinton Luis Braga. Era muito exigente, íntegro, cavalariano por excelên-cia. Lembro que todos o respeitavam muito.

Seu primeiro OPM foi a ESFAS, onde foi trabalhar com o então tenente Alquimar Dor-nelles Severo, sendo ele seu primeiro chefe de sessão, na tesouraria, naquele momento havia conquistado um verdadeiro amigo e irmão.

Gastão diz se sentir realizado pois a Brigada Militar sempre foi o que eu havia con-hecido e vivido em minha meninice.

Casou com Maria Cristina Lopes Gal em 19 de fevereiro de 1972. Seus filhos são: Eduardo 42 anos, Thiago 38 anos, Thais, 33 anos e Letícia 28 anos. O Eduardo Trabalha com computação e é pescador, no Paraná; o Thiago é formado em Comércio Internacional e trabalha em uma escola de ensino religioso. A Thais é formada em Economia e é gerente de Banco e a Letícia formada em Bio Medicina e trabalha na URGS em Porto Alegre.

Meus filhos sempre amaram a Brigada Militar,

assim como minha esposa...

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Correio Brigadiano pág 11 - Janeiro de 2014

Cel Afonso Landa CamargoSai bem devagarinho

Escritores Policiais

E foi aí que o vereador da “terrinha” resolveu, após muitos e muitos anos, dirigindo veículos sem habilitação para tal, prestar exames para habilitar-se.

Até então, ele nunca se preocupara com isso . Por demais conhecido na cidade, nunca enfrentara problemas com brigadianos, até mesmo porque estes, vendo dirigir diariamente, nunca imagiraram que ele pudesse não ser habilitado legalmente. Tanto, que o fato dele ter procurado a Delegacia de polícia para tirar a carteira, causou surpresa. Mas bem,este não é o caso. O vereador estava preocupado em, um dia, deparar-se com o zeloso policial que prendeu o advogado e ter um de seus veículos “murtado e recoído”.

Chegando na Delegacia, foi atendido pelo Inspetor Lagranha, que levou o nosso herói para fazer o exame de direção.

Mas o vereador estava afiado. E era um “entra aqui”, “dobra ali”, faz “segunda” e faz “terceira” e o motorista não se abalava. Afinal, era antigo e experiente.

Foi num desses vaivém que o lagranha resolveu aplicar um dos testes mais difíceis, que consistia em parar o au-

tomóvel em uma subida forte, desligar o motor para, depois, fazê-lo funcionar e arrancar com ele. Muitos candidatos terminavam voltando com o veículo para o início da subida.

Pois o Lagranha, muito delicadamente e em respeito ao nosso candidato, disse:

- Vereador, agora o senhor para o carro no meio da subida, desliga o mo-tor e SAI BEM DE VAGARINHO.

Nosso person-agem não teve dúvi-das. Fez tudo o que o examinador pedira, só que em vez de arran-car com o automóvel, abriu a porta, desceu do dito e, na pontinha dos pés, passou a andar em volta do veículo.

Ten Everaldo José C. PavãoO LIVRO DO ROSTO

Eu vejo no livro do rosto, inofensivos fantoches de Deus, de discutível discernimento e gosto. Eu vejo um mar repleto de canoas - cheias de furos, que mantêm omissos em suas proas, capitães de areias com suas espadas, enferrujadas e atoas – junto com barcos e navios na praia encalhados. Eu vejo um oceano – de símios matando o último gene humano - onde só desembocam rios vazios por todos os lados. Eu vejo o melhor dos retratos – de imbecis com rostos caricatos - entre outros mil, que jamais serão publicados. Eu vejo muitos compartilhamentos de inexequíveis e invisíveis conselhos – perdidos no infinito reflexo dos espelhos - inúteis e ultrapassados. Eu vejo sorrisos falsos e fáceis que escondem gritos – de seres de coração e bolsos aflitos - e apelos desesperados. Eu vejo um olhar perdido num rosto maquiado – pertencente a um zumbi mal ressuscitado - numa máscara permanente entre o presente e o passado. Eu vejo arautos e baluartes de ideais – tirando nota dez em passarelas de carnavais - mas com seus pavilhões eternamente derrotados. Eu vejo fatos ocultos, submersos na lagoa das postagens e dos perfis –

moribundos e vis - de espíritos alquebrados. Eu vejo heróis de guerra por todos os cantos da terra – capitaneando obsoletas caravelas, sentados e cansados. Eu vejo mulheres de almas estéreis, entre sapos, procurando príncipes encantados. Eu vejo homens com seus efêmeros músculos e abdomens e cérebros atrofiados. Eu vejo professores, mestres e doutores no azul da tela - a procura da pedra filosofal e da última vela – por seus alunos sendo alfabetizados. Eu vejo políticos incompetentes, ficarem doentes – seguidos por fanáticos e dementes – que deveriam estar juntos, nos calabouços trancafiados. E... Eu vejo generais - especialistas em vídeo game e ‘batalhas navais’ - mas distantes demais, das batal-has reais de seus valentes e mal pagos - Soldados! (EJCP)

(51) 3626 - 4656 / 8181-2785 / 9964-0332 (51) 3626 - 4656 / 8181 - 2785 / 9964-0332

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Correio Brigadiano pág 12 - Janeiro de 2014

Exerceu todos os cargos da BM, sendo nomeado Juiz MilitarCoronel Raul Oliveira exemplo de que mesmo na pobreza e orfandade podem surgir valorosos cidadãos

História de Vida JCB 221

PROJETO MEMÓRIA: Cel. Raul Oliveira, o senhor poderia iniciar nos falando sobre o seu local de nascimento, a profissão dos seus pais, dados da sua vida pessoal?

ENTREVISTADO: Sou natural de Cruz Alta, mas saí de lá ainda menino. Nasci em 28 de janeiro 1916. Por ter pais muito humildes, muito pobres, fui morar com o meu padrinho em Palmeira das Missões e foi onde passei a maior parte da minha infância, ele tinha melhores pos-sibilidades que os meus pais, mesmo porque fiquei órfão de pai muito cedo, tinha seis meses quando ele faleceu. Minha mãe ficou viúva, com cinco filhos, na época nos ficamos sem assistên-cia social, a nossa situação familiar era muito difícil. Minha mãe praticamente teve que espar-ramar os filhos para os parentes que pudessem dar-lhes assistência. Tinha oito anos de idade, quando fui morar com meu padrinho, foi ele quem me orientou na vida. Vivi em Palmeira das Missões dos oito aos quatorze anos de idade, cursei o primário em uma escola pública que, embora pública, era muito eficiente. Os meus estudos eram completados no turno da tarde em uma escola particular. Foi assim que concluí

minha formação básica e minha personalidade. Fui para Passo Fundo, aos quatorze anos, já adolescente para morar com minha mãe e uma irmã casada, mas em uma situação econômica ainda difícil. Aos 16 anos, quase beirando os 17 anos, resolvi ingressar na Brigada Militar, talvez puxado pelo destino, e na Brigada encontrei um ambiente em que me dei muito bem. Ingressei na Brigada Militar, em dezembro de 1932, como soldado, conclui o 2.º grau, e, em 1935, conclui o curso de cabo. Em janeiro de 1939, iniciei o curso de Sargento, no qual fui laureado, o que me possibilitou o ingresso no curso de Oficial ex officio, sem necessidade de qualquer exame, salvo o de saúde. O curso foi concluído em dezembro de 1942.

PROJETO MEMÓRIA: Direto para o Curso de Oficial?

ENTREVISTADO: Ingressei direto e con-cluí o curso em 1942. Fui classificado em Passo Fundo onde servi como Tenente. Em 1949, vim novamente para Porto Alegre, transferido para o Quartel General. Em 1954, conclui o curso de aperfeiçoamento de Oficiais do Exército, no Rio de Janeiro, esse curso era condição para o

acesso aos postos superiores da Brigada PROJETO MEMÓRIA: Cel. Raul, voltando

ao período do seu ingresso na Força, um pouco antes houve a Revolução de 1930. Como era a Brigada dessa época?

ENTREVISTADO: Eu não tenho noção, porque eu era muito jovem na época, mas sabia por rumores que aquela Unidade que eu servia, que era o antigo 3º Regimento da Cavalaria da Brigada, havia lutado em São Paulo. Havia uma questão política na época: o Presidente Getúlio havia assumido em 1930 e prometera a constitucionalização do País. Em 1932, o Estado de São Paulo cobrou de Getúlio o compromisso de elaborar nova constituição, esperavam que

nesta data o processo de transição estivesse concluído, e, como não estava concluído se rebelaram contra o Presidente. No Rio grande do Sul, o General Flores da Cunha, que era favorável ao Presidente Getúlio, mandou a Unidade da Brigada para São Paulo, mas a coisa parece que não ficou muito esclarecida. Consta, não sei se isso reflete a História, que

o Comandante do 3.º Regimento da época foi pensando que eles lutariam a favor de São Paulo. Chegando lá, como era para lutar contra São Paulo, ele se negou e voltou com toda a Unidade para Passo Fundo. Isso é o que eu ouvia, mas como eu era muito jovem na época não avaliava direito. Depois, terminei o curso de Oficial e fui sendo promovido. Exerci todos os cargos que possam ser cometidos a um Oficial da Brigada.

PROJETO MEMÓRIA: Quais foram os cargos que o senhor exerceu?

ENTREVISTADO: Eu fui de tudo, desde Comandante de simples destacamentos no Interior, Secretário de Unidade - que era um cargo muito trabalhoso - e Tesoureiro. Como Capitão comandei sub-unidades da Corporação e também fui fiscal administrativo por muitos anos. Como Major exerci todas as funções deste posto. Como Tenente-Coronel comandei o antigo 3.º Batalhão de Caçadores e fui Diretor da Diretoria de Administração da Brigada. Como Coronel fui Chefe do Estado Maior e eventual-mente fui Comandante Geral da Brigada, de onde fui para Justiça Militar do Estado.

PROJETO MEMÓRIA: O Chefe do Estado Maior, na época, correspondia a...

ENTREVISTADO: Era como dizia o Governador Meneghetti, ele me chamava Subcomandante.

PROJETO MEMÓRIA: O Chefe do Estado Maior atualmente não é o vice, mas, na sua época, o senhor era o segundo homem?

ENTREVISTADO: Na época, era o substi-tuto do Comandante Geral.

PROJETO MEMÓRIA: Quando é que o senhor foi Chefe do Estado Maior?

ENTREVISTADO: Em 1963, no Governo Meneghetti. Aliás, aqui cabe um parêntese: Quando se processava a eleição da qual emer-giu vitorioso o Governador Ildo Meneghetti, ele era candidato em oposição ao antigo PTB, que era o partido do Sr. Leonel Brizola. Esperava-se, na época, a vitória do Partido Trabalhista, o Governador Meneghetti corria como “zebra”. Na Brigada, eu nunca tive militância em partido político, mas era sabido que eu tinha um espírito mais conservador, que eu era mais favorável à corrente do Governador Meneghetti.

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Correio Brigadiano pág 13 - Janeiro de 2014

E S P A Ç OCel Moisés Siveira de Menezes

Um poema para o Ministro Presidente do Supremo

Escritores Policiais

Ora pois,Joaquim Barbosaousai vós despir o rei??Não sabeis de seus vassalosseus capangas seus lacaios?O rei tem a corte a dizer simtodos, todos lhe são gratostodos eles lhe são dóceistodos lhe são submissosnão ouseis despi-lo assimna frente de seus sicários.

Nosso reino é reino brancotodo branco para brancosos negros são invisíveiso racismo é invisívelesse é um país tropicalabençoado por Deuscantam homens e mulheresque rezam pra outro deuscom seus rituais de escárniosuas regras de opressão.

O brasileiro é bonzinhoesquece tudotudo perdoanão lê, não vê ,não ouvenada falanada dizquando falanão há ninguém a escutar.

Quem quer saber de dignidade??Os estádios estão lotadoslouvando seus gordos ídoloslouvando bundas cantoras.Ora pois,Joaquim Barbosanesse país tropicaldigno é jogar futebolrebolar e requebrar rir das próprias mazelasvotar no próprio carrasco!

Nesse reino de bonzinhosdescoberto por Cabralos negros devem ser gratosa seus benfeitores brancose alguns até ascendempelo caminho das pedras.Devem ser mansos por issonada de insurreiçãonada de cobrar coerênciadignidade pra quê????A justiça é uma chibataa castigar os mais fracos.

Meu caro Joaquim Barbosa!!!Esse reino de safadosonde reina a hipocrisiaonde o certo se faz tortoonde o torto passa ao largoé um templo de perdiçãocom aplausos de silênciocom silêncios de omissão!!!

Se ele dorme em berço esplêndidoquereis acordar o gigantequereis pregar honestidademoral, ética ,honradez???Cuidado, muito cuidado!Com a chancela de El Reisorrateiros avançamsob as brumas,sob as trevasleais capitães-do-mato.

Desconfio bom Joaquimque sois um negro Quixoteque sois um novo Zumbia sacudir as palmeirasonde cantam sabiás...Por certo andais a pensarque as aves que aqui gorjeiamvão acordar os Palmares!!!

JOAQUIM BARBOSA

O Cel Menezes e seus dois mais recentes livros,

ambos, ambientados e denominados com “Tupanciretá”;

o primeiro uma pesquisa histórica, em 2011, Face

Missioneira; e o segundo em 2012, uma organização

de textos, Tempo de (in)confidências.

Coronel da reserva da Brigada Militar, graduado em Letras Português/Espanhol, poeta , compositor, pesquisador. Nascido em Lavras do Sul, passou a infância e a adolescência entre os municípios de Tupanciretã, São Pedro do Sul e Quevedos, onde tem suas raízes afetivas, suas cacimbas de inspiração.

Apaixonado pela terra e gente da Pampa Larga, publicou Tapera da ilusão, 1985; em 1989 É fogo! Causos dos Bombeiros, em parceria com Gilberto Kröeff, em Imagens do Sul, 2000, poesia. O seu trabalho Das margens do Nilo às barrancas do Unruguai – Uma viagem pela geografia do verso, ensaio histórico – poético, é uma declaração de amor à longa caminhada do verso, desde o antigo Egito até os nossos dias, trabalho premiado no IV Bivaque da Poesia Gaúcha, de Campo Bom; também, obteve aprovação como tese, no plenário do Congresso Tradicionalista do MGT, em Santa Cruz do Sul, em 1998.

Anúncio do MBM Seguro de Pessoas circula nos ônibus da Capital

O MBM Seguro de Pessoas fechou parceria com o Consórcio STS e Conorte, para publicidade nos busdoor das companhias, em Porto Alegre.

Neste mês, são cinco veículos circulando, na Capital. A publicidade pode ser conferida nas linhas 209 Restinga, 210 Restinga Nova, 211 Restinga Velha, 262 Jardim Vila Nova e 282 Cruzeiro do Sul.

Em novembro, cinco ônibus do Consócio Conorte e STS circularam com o anúncio no busdoor.

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Correio Brigadiano pág 14 - Janeiro de 2014

Banco de Perfis Genéticos do IGP - o primeiro do Brasil -Trabalho estratégico da SSP/RS desenvolvido pelas peritas Trícia e Cecília do IGP

Reportagem histórica

COLUNA CAP MORAES

nacional, conhecido como NDIS (National DNA Index System, que utiliza o software chamado CODIS – Combined DNA Index System), e a grande maioria já passou por reformas na legislação específica, para dar maior eficiência para o banco de dados estadual.

No Brasil, desde 2009, vem sendo desenvolvido o projeto de implantação da REDE INTEGRADA DE BANCO DE PERFIS GENÉ-TICOS, com objetivo de implantar o sistema CODIS no Brasil. Atualmente o Brasil conta com dezesseis laboratórios integrados pelo sistema CODIS (Amapá, Amazonas, Bahia, Ceará, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Pará, Paraíba, Paraná, Polí-cia Federal, Rio de Janeiro, Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo), todos integrantes de órgãos de segurança pública, com aplicação do DNA para a elucidação de crimes dentro dos padrões utilizados internacionalmente. Quatro laboratórios estão em fase final de implantação e futuramente também deverão ser integrados à REDE, sendo estes os laboratórios do Acre, Goiás, Mato Grosso e Tocantins.

O CODIS foi desenvolvido por peritos especialistas em genética forense para ser utilizado por peritos especialistas em genética forense. Mesmo que o funcionamento do CODIS esteja relacionado à informática e tecnologia da informação e sua utilização relacionada à investigação criminal, a inserção de perfis genéticos, a busca, comparação e interpretação dos resultados precisam ser realizadas por perito com formação em genética forense igual ou superior à do perito que realiza os exames de DNA. A gestão do banco de dados também é atribuição da Perícia Criminal Oficial, conforme

lei 12.654 de 28/05/2012.

Banco de Dados de DNA no Rio Grande do Sul

Como membro da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), o Depar-tamento de Perícias Laboratoriais do IGP/RS iniciou os procedimentos de inserção de dados no programa CODIS em setembro de 2011. Em concordância com as decisões do Grupo de Trabalho instituído pelo Ministério da Justiça, os perfis inseridos são aqueles gerados a partir de amostras forenses e que, de acordo com o registro de seu histórico, estão relacionados ao agressor/autor de delitos tais como estupro, homicídio e roubo.

A capacidade de comparar rapidamente diversos perfis genéticos oriundos de cenas de crime diversas, e estabelecer autorias em comum, é de extrema importância, sobretudo para casos de agressão sexual, tendo em vista o comportamento reincidente, onde muitas vezes inúmeras vítimas são geradas por um mesmo agressor. Tais informações poderão ser usadas de modo a determinar o modus operantis e incrementar o processo de investigação, podendo, assim, identificar o agressor com maior agilidade.

Os primeiros resultados do cruzamento entre perfis de amostras forenses foram obtidos nos primeiros dois meses de inserções, sendo um resultado de relevante importância. Três vestígios coletados de diferentes vítimas de es-tupro apresentaram a mesma origem genética, apontando para um único agressor. Logo, tal achado relacionou o estuprador de uma das víti-mas a outros dois casos de agressão sexual no

município de Lajeado, interior do Rio Grande do Sul. Um caso ocorrido em 2007, cujo inquérito policial estava arquivado por falta de autoria, e outro caso no qual um jovem de 23 anos havia sido condenado injustamente pelo crime.

Os resultados obtidos em um período tão curto de tempo revelam a grande capacidade dos bancos de perfis genéticos na elucidação de casos criminais diversos, fato já reconhecido pelos Estados Unidos, Inglaterra e França, países que já adotam esta tecnologia há muito tempo. A futura inserção dos perfis de vestígios ainda não analisados nos bancos de dados e

a inserção de perfis de indivíduos suspeitos e/ou condenados, o que será possível com a au-tomação do laboratório de DNA do IGP/RS, com certeza resultará em um número muito maior de confrontos positivos e certamente acarretará na prevenção de novos delitos.

A Automação nas Perícias de DNA do RS

Neste início de 2014, o IGP receberá, através de recursos da Secretaria de Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul, os equipamentos de automação do processamento de vestígios biológicos para fins de exame de DNA. Tal projeto teve como objetivo equipar a Divisão de Genética Forense do IGP com equipamentos e insumos necessários para o processamento de, aproximadamente, 3.000 vestígios biológicos relativos a crimes sem su-posta autoria, e que se encontram armazenados na Divisão. Os perfis genéticos de tais vestígios fornecerão dados relevantes, podendo indicar

autoria de crimes tais como homicídio e estupro.Cabe salientar que o processamento de

um número tão significativo de vestígios exigia a modernização do processo, através da adoção de processos automatizados de extração de DNA. Logo, com a implantação da automação nas análises de DNA, prevista o início deste ano, as perícias serão realizadas com maior agilidade, maior processividade e eficiência, permitindo uma maior dedicação da equipe de Peritos aos procedimentos de análise de resul-tados e efetiva produção de laudos periciais. A implantação da automação repercutirá não apenas no aumento do número de perícias de DNA realizadas, mas, sobretudo, na agilidade e aumento da qualidade da resposta gerada pelo IGP.

(continuação da matéria da pág. 5 e 14)

Os agradecimentos da redação ao Sub Secretário Dr. Juarez Pinheiro e as técnicas do IGP, pela cooperação para essa matéria.

Peritas Trícia e Cecília do Instituto Geral de Perícias do Estado do Ro Grande do Sul

2014Prezados leitores neste ano que

passou tivemos a oportunidade de trabalhar de forma incansável no apri-moramento das instruções do uso da força e da arma de fogo tendo percebido a evolução que nosso efetivo no que se refere a utilização e emprego de armas de fogo.

Neste ano que passou se-diamos um Congresso Internacional de Instrutores de Tiro Policial, um Encontro Nacional de Material Bélico e também um Open de Tiro Policial que contou com a presença de várias polícias do Brasil.

Esse início de 2014 nos traz uma série de desafios, em especial no tocante ao treinamento de efetivos para a Copa do Mundo que em breve terá início, o que exigirá de todos nós um grande empenho e esforço profissional

parta que tudo transcorra perfeitamente bem..

Teremos de novidade neste ano de 2014 em termos de armamento e equipamento, muito provavelmente, a chegada do Fuzil em calibre 5,56mm que será produzido pela empresa TAURUS o qual tive a oportunidade de manusear e efetuar alguns disparos, dos mais de 600 que realizamos, sem qualquer pane ou incidente de tiro utilizando a munição SS109 da CBC.

O Fuzil é praticamente igual ao Fuzil Colt M4 cuja robustez, leveza, simplicidade e fácil manuseio já foram comprovados em combate há pelo menos 40 anos no mundo inteiro, o que para este colunista e para alguns outros especialistas em armamento parece bastante razoável.

A Marinha do Brasil, a Briga-

da de Forças Especiais do Exército Brasileiro, a Polícia Federal e, algumas Polícias de Estados Brasileiros já utilizam há algum tempo este tipo de Fuzil, porém de fabricação Americana.

Pela última informação que tive da empresa TAURUS o referido armamento estava em fase de aprova-ção final pelo Exército Brasileiro e, espera-se que muito em breve esteja disponível para emprego por nossos policiais ante a confiabilidade do mate-rial.

Por fim desejo a todos os profissionais da segurança pública um excelente inicio de ano, que tenhamos a possibilidade de realizar muitos treinamentos e, com isso, aprimorar cada vez mais nossa técnica.

Um bom ano de trabalhos a todos.

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEMMestrando em Ciências Criminais na PUC/RS

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009

Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008Instrutor TASER - 2009

Serve na Corregedoria da Brigada MilitarE-mail: [email protected]

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Correio Brigadiano pág 15 - Janeiro de 2014

Cel Joaquim MoncksO PoetinhaJM

Escritores Policiais

SORRATEIRA SALVAÇÃO

Veraneio à beira-mar, solito, babando um mate-chimarrão, ao frigir dos ovos e no descascar das batatas para o purê, enquanto o arroz à carreteiro apronta... Em verdade, surrupiei da memória o assado, porque o calor tá demais. Um forno este verão, apesar do ventinho que vem do mar! De antemão, sei que mais tarde vai faltar vontade de fazer uma caminhada pra que a comida não fique pesada no estômago. Enquanto isso, o fogão tosse ao engolir o gás... Sinto aprochegar-se a fome na memória da língua. Bate o temor de que o meio-dia seja de barriga vazia... Porque hoje é dia de Ano Novo e os bolichos das cercanias estão fechados, os bolicheiros escondidos da freguesia. Talvez tenham ido lagartear ao sol e salgar o lombo na praia. Mas a minha cabeça é irritante e traidora... Voeja, pousando na mesa do vizinho, de onde vem um cheirinho de churrasco. Bem, há uma saída: posso compensar tudo levando o vinho tinto, sob o pretexto de desejar votos de bem-aventuranças. Mas bah! Agora não há outro jeito: faliu o gás... Sem saber, o vizinho grita por cima do muro: te aprochega, vivente, que o churras tá pronto! ( Do livro A BABA DAS VIVÊNCIAS, 2013.) - http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4632881

O PREÇO DO PRAZER

Do tabagismo já me livrei desde o ano de 97, no século passado... Do açúcar refinado (ou não) também, há mais de 14 anos. Do álcool só resta o vinho carmenère ou cabernet sauvignon para a celebração dos peixes da Poesia e dos fraternos amigos pascais que bebericam e somatizam a palavra, especialmente nos rigores do inverno gaúcho... Levo livre a primavera e o verão... Bem, pra dizer a verdade, estou comendo raramente carnes vermelhas; galinha e peixes são os meus preferidos, e ainda não adquiri o hábito de tomar leite de alpiste, porque ainda estou bem maior do que um passarinho, mesmo que continue capaz de voar no mistério da palavra... E, como estou quase septuagenário, as opções disponíveis são restritas ao imaginário voo. E moro em Pasárgada, no Litoral Sul de Santa Catarina, arredores da foz do Rio Mampituba, que deságua no Atlântico... Sinceramente, a minha esperança é a de que, com o desenrolar do novelo dos dias, os meus membros não virem barbatanas, porque será difícil me defender dos esfomeados

tubarões e daqueles espécimes marinhos que gostam especialmente de procriar com os cachalotes...– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2013. - http://www.recantodasletras.com.br/cronicas/4629867

Articulistas abc on-line do Correio BrigadianoArticulistas abc on-line do Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/

DH do TC FranquilimPaulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEMAssessor de Direitos Humanos do Cmt-Geral

Cristo no combate às drogasJoel Vieira Lopes – Sd PM CRPO LitoralPastor e Missionário Evangélico

História da BM - Pesquisas...Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador

José Luiz ZibettiTen PM de Passo Fundo

Arte de somar... - Parlamentos

Questões de TrânsitoCarlos Pedot – Sgt do 1º BRBMConsultor em Trânsito

Ordem e Justiça é LiberdadeJorge Bengochea – Cel - Escritor, Consultor e Blogueiro

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios

Ten José Luiz ZibettiEm Passo Fundo54 3313 6077

Ten Nelton José BusinEm Lagoa Vermelha54 9173 5419

Ten Hélio Valdoir Em Santa Maria55 3028 4128

Sgt Jose Luis FerrãoEm Gramado/Canela54 3282 1611

Ten Plínio BernardiPara Vacaria54 3231 1300

Sgt Zingale BuenoEm Santa Cruz51 3717 1100

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- Um país preso, injusto e [email protected] - http://sistemadejusticacriminal.blogspot.

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Page 16: JCB 221 Jan/2014

Correio Brigadiano pág 16 - Janeiro de 2014

Ed 221 - Janeiro de 2014

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