16

Click here to load reader

JCB 228 Out/Nov 2014

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido como Correio Brigadiano.Destinado como famílias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP

Citation preview

Page 1: JCB 228 Out/Nov 2014

Ano XXII - nº 228 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Out/Nov de 2014

Distribuição gratuita

Construtores da SegurançaPessoas que devotaram sua vida ao serviço

da sociedadeTen Getúlio de QuadrosPedagogo e Desportista

Pág. 7

Ten Luiz Antonio R. VelasquesHistoriador

Pág. 11

Ten José de MattosUm catarinense brigadiano

Pág. 09Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Roberto Leal KelleterAuditor Militar - JMEPág. 13

Atenção empresário anuncianteEstá sendo utilizado indevidamente o nome

Correio Brigadiano.Solicite a credencial da empresa e na insistência

comunique imediatamente à polícia (BM ou PC).direção do abc/JCB

Dois soldados e um major são mortosContinua a banalização na morte de Policiais

Pág - 3Pág - 15

Profª Juracy Pontes CarpesMatriarca BrigadianaPág. 05

Almanaque da BMDo ano de 1949, disponível a todos....

Deputado Federal recém eleito faz entrega de livro no jornal Correio Brigadiano

Pág - 15

Page 2: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 2 - Out/Nov de 2014

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Mur

al d

o Le

itor

O P I N I Ã O

Questões legais

O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIALAnálise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversasPARTE 1

Marlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RSServindo no Departamento Administrativo DA/BM

Um novo governador no Estado aos gaúchos

Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS

Utilidade Pública Estadual e Municipal

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Correio Brigadiano Editora Jornalística LtdaCNPJ: 05974805/0001-50

Telefones e Fax:(51) 3354-1495 (51) 8481-6459

Informações e arquivos JCB:(HIst.de Vida) www.abcdaseguranca.org.br

(Notícias) www.correiobrigadiano com.br(Notícias) [email protected](comercial) correiobrigadiano. [email protected]

(Adiminsitração) [email protected]

Jornal “abc da Segurança Pública”

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RRRegistro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Atendimento e elabora anúncios: Janaina Bertoncello Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Estagiara da redação e postagens web: Sabrina de OliveiraCirculação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Grupo Sinos

Ano XX – nº 228 – Out/NOv de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

Concluída as eleições e ratificada a legítima vontade da nação a vida continua. E, assim, dentro de sua normalidade em todas as suas rotinas e instâncias até as substituições legais. E não poderia ser diferente. Com ou sem alternância do poder essa é a rotina democrática. O nosso viver pátrio é alimentado, em nosso estágio democrático, pela lógica do pulsar quadrienal. De quatro em quatro anos, todos os cidadãos dizem quem pode continuar e quem deve ser substituído. Eleições funcionam como um Check Up, aplicado sobre o corpo social, em que todo o cidadão, qualificado constitucionalmente, faz soberana sua escolha e ela se torna representativa de toda sociedade, após consolidada nas urnas.

A legitimidade não se esgota, tão somente na escolha ratificada pela sociedade. A conduta dos candidatos eleitos pode influenciar e trazer conse-quências, ainda que eleito e tendo assumido o cargo. É o caso quando de uma questão delituosa anterior, ainda assim, pode ser responsabilizado. Na democ-racia ninguém está acima da lei. Pode até, parecer

que alguns governantes, se portem, como se isso fosse uma verdade. Mas, não o é. O responsável pela aplicação em última instância, nessas situações, é Supremo Tribunal Federal. Mas, também sua so-berania, deste, tem de estar em consonância com a voz do povo, para não ser ditatorial.

A sociedade brasileira tem grandes problemas sociais a serem resolvidos. Mas, também é verdade, a solução desses problemas não avança ao encontrar barragens promovidas pelos políticos. Barragens intencionais que usam da legislação, inclusive, da própria constituição federal, como fonte facilitadora de uma ampla, intrincada e, até aceita, rede de favores políticos e de ações corruptas.

Não haverá sucesso em reforma política que, não avoque como sua responsabilidade, a questão da corrupção. A corrupção incrustada na cultura brasileira se origina em seu sistema eleitoral. Nas duas últimas décadas houve um avanço, muito grande, deste tipo de delito. A partir dele, também, se estabelece um glamour - de que esse delito possa ser

válido, se ele pertencer ao projeto partidário, onde então, os políticos criminosos, se mostram como “Hobin Wood” dos desvalidos, roubando para uma causa salvadora, onde o partido é o fiador da causa.

A reforma política, talvez não atinja estes objetivos mais republicanos que queremos. Mas, sua melhor função seria vacinar constitucional-mente, nosso sistema político, de qualquer direito em manifestar, propor ou tentar, como estamos em pleno desenvolvimento, de tudo que tenha a expressão “revolucionária”, em matéria política. Este é o sonho de todos aqueles que produziram e produzem a riqueza deste país. Riqueza que é malversada por administradores corruptos e, tam-bém, mal distribuída aos desvalidos, aos serviços que deveriam ser prestados pelos poderes públicos. São os frutos de equívocos por estes mesmos maus administradores que, em busca do poder total, atiram para cima dos produtores dessa riqueza, a dita responsabilidade. Diga não ao Foro de São Paulo e reestabeleça a saúde política do Brasil.

Considerações iniciais sobre o Uso de Algemas na Atividade PolicialNão é recente no Brasil a discussão acerca

de mudanças nos critérios sobre uso de algemas pelos responsáveis na aplicação das leis, bem como da adequação da legislação sobre este tema. Tanto as autoridades responsáveis por implementar as mudanças, seja do Executivo, Legislativo, Judiciário ou dos órgãos policiais, são alvo de críticas quando da prática abusiva, ilegal ou controversa. Com a e edição da Súmula Vinculante nº 11, em agosto de 2008, o Supremo Tribunal Federal (STF) estabeleceu critérios para a utilização de algemas. Pode-se dizer que o emprego de algemas visa resguardar tanto os policiais, quanto o preso, como a própria socie-dade. Os profissionais da segurança pública devem estar sempre amparados pela escala de proporcionalidade do meio empregado ao caso concreto, bem como, consignar esta necessidade nos documentos operacionais produzidos. Ressalte-se que sempre que os agentes policiais tomarem estas precauções, não haverá que se falar em excesso na forma de agir e nem em abuso de autoridade.

Esta importante temática para o dia a dia dos policiais, abordada inicialmente nesta coluna em 2010, merece nova análise após

questões controversas e atuais envolvendo tanto o uso de algemas na atividade policial, quanto pelos demais aplicadores da lei envol-vendo tanto a fase pré-processual, processual e de cumprimento de sentenças condenatórias, inclusive com anulação de julgamentos por causa do uso de algemas por parte do réu durante sua realização.

Num primeiro momento escreveu-se nesta coluna sobre a polêmica gerada sobre o uso ostensivo das algemas nas operações policiais que culminaram com a edição da Súmula Vin-culante nº 11, em agosto de 2008, pelo Supremo Tribunal Federal (STF), estabelecendo critérios para a utilização de algemas aos aplicadores da lei e também sobre a legislação nacional e internacional acerca do tema, bem como, das adaptações institucionais sobre às novas determinações legislativas para uma atuação mais legalista e menos abusiva por parte das forças policiais e demais aplicadores da lei.

Não resta dúvida de que o uso de algemas é extremamente controverso, pois de um lado temos legislações que limitam a sua utilização, como por exemplo, a adoção desta Súmula e, por outro, temos a população que quer ver

algemados, em rede nacional, de preferência, os grandes corruptos, principalmente os que deveriam zelar pelo seu combate.

Os operadores dos órgãos de segurança pública têm no uso das algemas um dos seus instrumentos de trabalho, mas é necessário que seu uso não seja indiscriminado, com abusos ou de forma exagerada e vexatória, para tal exige-se sempre preparo, aperfeiçoamento e bom senso na hora da atuação policial. As considera-ções iniciais que podem ser feitas sobre estes preceitos legais são de que as normas vigentes possuem caráter eminentemente subjetivo, seus requisitos são a indispensabilidade da medida, a necessidade do meio, a justificação escrita do seu uso junto a documentação operacional produzida, ou seja, dizer qual a finalidade buscada: se foi para defesa do(s) policial(is) ou vencer resistências e/ou ameaças por parte do(s) algemado(s). Portanto, vê-se os policiais que fizerem o uso de algemas precisam estar sempre atentos a estas questões importantes e indispensáveis: uso da técnica policial adequada e o uso razoável da força, ou seja, obedecendo sempre ao princípio da proporcionalidade (ad-equação, necessidade e ponderação)

Matéria comentada: De inúmeras informações solicitadas sobre abertura de cursos preparatórios ao CTSP e CBA, selecionamos o abaixo:

Comentário: Boa tarde, gostaria de saber se tem previsão de abrir algum pre-paratório para o ctsp qpm2 ead ou só presencial, tambem se tiver algum poligrafo para estudos. desde já obrigado.

Do autor: Jarison Garcia - [email protected] - Enviado em 04/09/2014 as 15:47

----------------Matéria comentada: POE/6º BPM detém traficantes no Bairro Getúlio Vargas e

tira de circulação mais três armas de fogo.Comentário: Ótimo e corajoso trabalho q. limpa as ruas e evita muitas mortes.

Infelizmente, a grande mídia não se interessa por esse silencioso e arriscado trabalho da polícia. Quanto aos ‘direitos’ dos marginais, aí sim, muita e muita matéria !

Do autor: Cid Coirolo de Almeida – Cid [email protected] – enviada em 28/08/2014

Matéria comentada: Curso BOPE - http://www.correiobrigadiano.com.br/curso-do-bope/Comentário: Evento como este mobiliza pessoas de boa conduta eventos assim deveria

acontecer em comunidades menos favorecidas lá existe pessoas como vocêDo autor: Bruce Prates Tome - [email protected] - Enviado em 12/09/2014 as 22:54----------Matéria comentada: Não especificou. Deve ser história de vida de policiais (sugestão que faz)Comentário: Gostaria de sugerir uma matéria, em seu brilhante Jornal, sobre o Coronel/Médico

e Presidente da Junta Militar do Estado do RS., Olavo João Urquia Castagna. Juiz-Cel. Abraços e agradeço. Derli Baltasar Castagna Paim

Do autor: Derli Baltasar Castagna Paim - [email protected] - Enviado em 14/10/2014 as 15:36

Matéria comentada: 6º BPM reúne instru-tores e mentor Proerd, em Rio Grande.

Comentário: O sd. Iberê falou sb. “nova metodologia…. em sala de aula.”

Essas aulas são na BM ou na rede de escolas públicas e privadas ?

Do autor: Cid Coirolo de Almeida – Cid [email protected] – enviada em /08/2014.

Derli Baltasar Castagna Paim

Jarison Garcia

Page 3: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 3 - Out/Nov de 2014 P O L Ê M I C A

Três mortes de PMs no BrasilPorto Alegre/RS, Grande Vitória/ES e São Paulo/SP

Sd PM da Brigada Militar Marcio Ricardo Ribeiro (RS)

Sd PM da PM capixaba Dayclon Nascimento Feu (ES)

O crime ocorreu por volta das 19h30, de 16 de outubro, na Avenida Juca Batista, dentro do coletivo da linha Itapuã, da empresa Viamão. A vítima é o soldado Marcio Ricardo Ribeiro, de 42 anos, do Batalhão de Polícia de Guarda (BPG) e que trabalhava no presídio feminino Madre Pelletier, na capital. Ele estava fardado com o uniforme da corporação.

Segundo a Brigada Militar, o soldado seria promovido a sargento em breve. A polícia ainda não sabe se ele reagiu ao assalto. “Acho que pelo fato de ele estar fardado os delinquentes mataram ele”, disse o tenente-coronel Eduardo Amorim, comandante do 21º BPM.

No total, 11 tiros foram disparados contra o policial, informou o tenente-coronel. Seis atingiram o colete à prova de balas e outros a cabeça, a perna, o ombro e um dedo do policial. Outro disparo foi errado e atingiu o ônibus

Os autores do crime fugiram em um automóvel Fiat, informou a BM. Dois deles foram presos depois, no bairro Lomba do Pinheiro, na Zona Leste da capital, e levados para interrogatório no Palácio da Polícia. Um deles foi reconhecido por testemunhas, segundo a Brigada Militar.

Com a confissão do assassino, os dois homens que haviam sido detidos horas após o crime acabaram soltos no sábado por “não terem nada a ver com a história”, segundo a delegada titular da 6ª DP, Áurea Regina Hoppel.

Um policial militar de 28 anos que atuava no Batalhão de Missões Espe-ciais (BME) doEspírito Santo foi morto durante o trabalho, na madrugada do domingo, dia 7 de setembro, no bairro Padre Gabriel, em Cariacica, Grande Vitória. Segundo o BME, a morte aconteceu em meio a uma troca de tiros entre policiais e homens armados. Um dos criminosos conseguiu fugir e o outro foi baleado e levado para o Hospital São Lucas, em Vitória, onde está internado em estado grave, segundo a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa). A Polícia Militar faz buscas para encontrar o suspeito que fugiu.

Quatro policiais entraram de carro na rua Chico Xavier, próximo à via principal do bairro, para fazer uma patrulha de rotina, quando viram dois homens armados. De acordo com o BME, os criminosos logo atiraram contra os policiais, que revidaram. Com isso, um dos criminosos foi baleado. Durante o confronto, o soldado Dayclon Nascimento Feu, que estava no

Major da reserva da PM paulista Lupércio Alessi (SP)

Um major aposentado da PM foi morto na manhã de 22/10, após ser baleado no Ipiranga, na Zona Sul de São Paulo. Lupércio Alessi tinha 58 anos e morava em Sumaré (SP), na região de Campinas. Ele foi atingido na cabeça por um tiro. A Polícia Civil apura se o disparo foi efetuado durante um assalto, já que a arma da vítima foi levada. Segundo a Polícia Militar, o crime ocorreu por volta das 9h40. O major havia acabado de chegar de estacionar uma picape em frente à casa da mãe dele, que fica na Rua Engenheiro Lauro Penteado. No final da noite desta quarta-feira, um suspeito de participar do crime foi detido para averiguação e encaminhado ao 6º distrito policial, no Cambuci.

Ainda não se sabe se ele reagiu a alguma abordagem ou tentativa de assalto. As testemunhas relataram que foram feitos vários disparos disparos.

banco de trás do carro da polícia, foi atingido com um tiro na cabeça.

A reviravolta começou quando a Brigada Militar recebeu uma denúncia de que um homem envolvido no crime estaria tentando fugir do Estado pela Rodoviária da Capital. Numa investida ao local, às 15h de sábado, o homem foi preso, confessou a participação no crime e entregou outros três comparsas, que estão foragidos.

E S P A Ç O

SICREDI É A TERCEIRA MAIOR EMPRESA DO RIO GRANDE DO SUL

Unidade Centro – Tr. Francisco Leonardo Truda, nº 40 Sala 23 Fone 51 3221 40033Unidade Menino Deus – Getúlio Vargas 1039 Fone 51 3233 4333

OUVIDORIA SICREDI 0800 646 2519

A Revista Amanhã e a PricewaterhouseCoopers (PwC) – referência global em auditoria, assessoria tributária e empresarial -, promovem no dia 30 de setembro, a premiação da pesquisa 500 Maiores do Sul. O evento se realizou na Casa Vetro, em Porto Alegre, e contou co mais de 300 convidados.

Realizado há três anos, o prêmio revela indicadores de mil empresas, apon-tando as 500 maiores e as 500 emergentes do Rio Grande do Sul, Santa Catarina e Paraná, utilizando como única fonte os balanços financeiros oficiais publicados pelas companhias. O Sicredi, que em 2013 estava no 13º lugar, avançou para a 12ª posição este ano dentre as maiores da Região Sul do Brasil. Já no ranking das 100 Maiores Empresas Gaúchas, permaneceu na 3ª posição com uma diferença muito pequena do segundo colocado, o Banrisul. No entanto, neste mesmo rank-ing, quando são avaliados – em separado – os resultados do patrimônio líquido, do Capital de Giro e do Lucro líquido, o Sicredi passa a ocupar a 2ª posição no ranking das 100 maiores do RS.

“SICREDI – UMA DAS MELHORES EMPRESAS PARA VOCÊ TRABALHAR”

O Sicredi, instituição financeira cooperativa com mais de 2,8 milhões de as-sociados, foi eleito pelo quarto ano consecutivo uma das “Melhores Empresas para Você Trabalhar”, conforme o guia elaborado pela revista Você S/A em parceria com a FIA (Fundação Instituto de Administração).

Este resultado é conquista, principalmente, da estrutura do Sicredi, alicerçada no sistema cooperativista, onde os colaboradores se sentem e são tratados como parte de uma engrenagem, com princípios e objetivos em comum com os da in-stituição. Isto repercute sobremaneira, na forma de atendimento aos associados, que não encontram igual cordialidade em nenhuma outra instituição financeira: É o Jeito Sicredi de Ser!

Page 4: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 4 - Out/Nov de 2014 G E R A L

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=107

Uma voz à Segurança Pública

Nelson Pafiadache da Rocha, Cel RR (*)

Em virtude da exposição de alguns milicianos estaduais nesta campanha eleitoral, há apreensão com a gestão da segurança pública. Da autoridade militar de topo, pede-se atuação equidistante do processo, inobstante seu conhecido alinhamento partidário. Sabe ele que não goza do exercício pleno da cidadania e que o seu cargo e o de seus subordinados requisitam isenção.

Enquanto para os civis os direitos são plenos, devido também à vigilância dos militares a assegurá-los, para estes, há restrições. Essa situa-ção é alertada desde o ingresso: quem não adere pode abdicar de seguir na Força. O mesmo ocorre em outras áreas, nas quais os profissionais atuam sem contestar. É instigante assistir comprometedora exposição de militares a distribuir panfletos e a empunhar bandeiras nas ruas.

Indaga-se as causas de tais atos, se por adesão livre ou como contrapartida na alocação em cargos ou vantagens nos acessos e promoções, hoje a ser desconstituídas por decisão judicial. Invariavelmente, trata-se de uma situação irregular,

a qual possui tanto devotamento quanto o das pes-soas remuneradas, sem identificação com a causa. A isso, submetem-se nobres Oficiais e Praças, que se despem da farda para demonstrar engajamento e assim usufruir de conquistas enganosas, as quais talvez viessem ao natural.

Há uma burla ao Estatuto, que, além de vedar ao militar da ativa a filiação a partidos, proíbe claramente a militância. No capítulo que trata da ética e dos deveres militares, encontra-se o sentido da dedicação exclusiva e do espírito de renúncia que a profissão exige, os quais implicam discrição na vida pública e privada. O mesmo se aplica a militares inativos.

O art. 95 da Constituição Federal, em seu Parágrafo Único, Inc III, veda aos juízes dedicarem-se a atividades político-partidárias, para garantir a isenção de seu múnus jurisdicional. Aos militares, não se espera conduta distinta: a integração comunitária, a solução de conflitos imediatos e a representação direta do Estado junto à comunidade também requer isenção.

(*) Ex-comandante geral da Brigada Militar

O LIMITE DOS MILITARES

PC realiza dia especial às crianças em Novo Hamburgo

Pel de Batedores recebe motos de convênio com o BC

BM forma 26 PMs no curso MBA in Company em

Gestão Pública

A Brigada Militar recebeu 12 motocicletas do Banco Central, no final da tarde desta quarta-feira (22), em Porto Alegre, na sede do 1º Batalhão de Operações Especiais (BOE). Trata-se da contrapartida do banco no convênio entre as duas instituições, com a finalidade de atender às demandas de escoltas feitas pelos batedores do 1º BOE no transporte de valores.

Os veículos são da marca Kavasaki,

modelo Versys, 650 cilindradas e com as demais especificações técnicas, apontadas pelo Pelotão de Batedores, que permitem a execução da atividade de escolta com agilidade e segurança.

Ao todo, em 2014, foram entregues 18 motos. “Os equipamentos qualificam ainda mais o desempenho de nossos batedores”, afirmou o comandante-geral da BM, coronel Fábio Duarte Fernandes.

A BM formou 26 alunos do curso MBA in Company em Gestão Pública 1ª ed, curso avançado de Administração Policial Militar, 02 de outubro. A solenidade, a ocorreu na Academia de Polícia Militar (APM), em Porto Alegre. O comandante-geral, cel. Fábio Duarte Fernandes, e o secretário da Segurança Pública, Airton Michels, parabenizaram e desejaram sucesso à turma, formada por capitães da BM.

A Polícia Civil, através do Departamento de Polícia Metropolitana (DPM), dando continui-dade aos eventos alusivos do mês da criança, realizou nessa quinta-feira (23/10), na praça da Liberdade, bairro Santo Afonso, em Novo Hamburgo, um dia especial para cerca de 260 crianças de escolas municiapais de Novo Hamburgo, São Leopoldo, Campo Bom, Dois Irmãos e Sapiranga, além de crianças da Apae da cidade. Foram distribuídos brinquedos e

realizadas atividades lúdicas e de lazer com as crianças, além de palestras preventivas. Segundo o diretor do DPM, delegado Antonio Vicente Vargas Nunes, o objetivo é aproximar a Polícia Civil das crianças e da comunidade em geral, bem como oportunizar um dia festivo e de ensinamentos. Na ocasião, foram distribuidos lanches, sorvetes e diversos presentes aos participantes, como jogos, bolas, bonecas, carrinhos e bicicletas.

Videomonitoramento em Nova Petrópolis e São Luiz Gonzaga

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) firmou convênios para implantação de sistemas de videomonitoramento em Nova Petrópolis, na Serra, e São Luiz Gonzaga, nas Missões. O termo prevê o gerenciamento e monitora-mento de imagens, qualificando a prestação de serviços de segurança à comunidade. O ato ocorreu nesta quinta-feira (23) no gabinete da SSP, em Porto Alegre.

São Luiz Gonzaga receberá investimento de R$ 1 milhão, via Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), e R$ 500 mil por meio da Estratégia Nacional de Segurança Pública nas Fronteiras (Enafron). O projeto prevê a instalação e manutenção de aproxima-damente 30 câmeras, que estarão localizadas na área central e nos acessos ao município.

Em Nova Petrópolis, serão instaladas seis

câmeras. A prefeitura vai contratar uma em-presa para fazer o fornecimento e a instalação dos equipamentos, além de ser responsável pela manutenção. O valor previsto é de R$ 290 mil para implantação de todo o sistema, totalmente custeado pelo município.

O secretário da Segurança Pública, Airton Michels, destacou que “quando os municípios têm uma relação direta com o Governo do Estado, as ações acontecem de forma mais agregada e intensa”.

O uso de Scanner na Pasc vai humanizar revistas e aumentar o nível de segurança

A (Susepe) adquiriu um equipamento para a Penitenciária de Alta Segurança de Char-queadas (Pasc) que vai humanizar as revistas e aumentar a segurança. Trata-se de um scanner corporal, que evitará a necessidade de revista íntima, na qual os visitantes precisavam tirar a roupa para serem revistados. O equipamento vai agilizar também o ingresso de visitas, pois as re-vistas duravam em média 10 minutos, mas com o scanner será feita em apenas dez segundos.

O aparelho vai trazer mais segurança na

casa prisional, pois detectará não só metais, como todos os objetos ilícitos. O scanner examina em poucos segundos os detalhes de quem entra na penitenciária, como metais, armas, drogas, celulares, e outros objetos estranhos que possam estar escondidos.

Page 5: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 5 - Out/Nov de 2014 História de Vida JCB 228

Reportagem com a história completa:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6104

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Professora Juracy Pontes CarpesFilha, cunhada, esposa e mãe de brigadianos; uma matriarca

1ª narrativa voltada ao conceito de “Matriarcas Brigadianas”Na inauguração da placa alusiva à rua Juracy Pontes Carpes, seus filhos a partir da esquerda: coronéis Wilson e Wiltom Pontes Carpes, Stella Maris, Walton (ex-PM) e Walson.

O texto de exposição de motivos, inicia pela poesia de Victor Hugo (anexo no Portal), o famoso novelista, poeta e dramaturgo francês, autor de Os Miseráveis e Notre-Dame de Paris, entre diversas outras obras, ao enaltecer a mul-her, comparando-a ao homem, em seu poema “O homem e a mulher”, encerra afirmando que a mulher está “onde começa o céu”.

As líricas figuras construídas por Víctor Hugo, colocando a mulher num patamar de excelsitude limítrofe à divindade, não lhe fez, en-tretanto, toda a justiça que em verdade lhe cabe.

Ainda que a qualificasse como “o mais sublime dos ideais”, deixou de lhe considerar o papel de mãe, cuja visão, esta sim, está acima de todas as outras considerações que sobre a mulher se possa fazer.

A mulher que se faz mãe torna-se completa e realizada.

Ser mãe é cumprir um destino gerador que tangencia a criação divina.

Juracy Pontes Carpes foi, em toda sua plenitude, mulher e Mãe.

Nascida em 08 de março de 1916, em Porto Alegre, muitos anos depois, em 1975, por coincidência ou predestinação, mesmo não o tendo por causa, o dia de seu nascimento veio a ser oficializado pela ONU – Organização das Nações Unidas como Dia Internacional da Mulher.

Era filha de Antonio Nunes Pontes, Oficial da Brigada Militar, e Antonia Cordeiro Pontes, dona de casa.

Menina alegre, esperta e agitada, viveu sua infância e adolescência em Santa Maria-RS, onde estudava e, com gosto pela música, aprendia a tocar piano.

Coração aberto aos afetos, cedo começou a namorar e, já aos 16 anos, contraiu matrimônio

A Lei Municipal 11.618, de 19 de maio de 2014, sancionado pelo prefeito da Capital, de-nominou de Rua Juracy Pontes Carpes, uma rua do Bairro Hípica, na zona Sul da Capital, é de autoria do vereador João Carlos Nedel.

O ex-cadete da Brigada Militar, Walton Pontes Carpes, hoje um psicólogo é chefe de gabinete do vereador, como proponente, elaborou o texto sobre sua genitora, que ilustra a repotagem da matriarca Juracy.

Nedel e seu chefe de gabinete Wa l t o n Po n t e s Carpes, filho da ho-menageada, nos atos da inauguração.

As matriarcas brigadianas são singulares e de suma importância para a existência da BM como uma instituição querida pela sociedade.

No portal o texto completo da exposição de motivos com a história da professora Juracy, matriarca brigadiana, bem como outras, manifestações da denominação do logradouro e de sua vida familiar. Filha de brigadiano, casada com brigadiano, com cunhado ex-Cmt da BM e mãe de três excelentes oficiais da corporação.

E S P A Ç O

Depois do Outubro Rosa, o Novembro Azul: Hora de cuidar da saúde do homem

O mês de outubro é marcado pela conscientização para prevenção do câncer de mama. Trata-se do Outubro Rosa, dedicado às mulheres. Passado esse período, agora é a vez dos homens. O Novembro Azul é internacionalmente conhecido pelo incentivo às ações para prevenir o câncer de próstata.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, a enfermidade é o sexto tipo mais comum de câncer no mundo e o de maior incidência nos homens. No Brasil, é a quarta causa de morte por câncer. A próstata é uma glândula que só o homem possui. Ela desempenha um papel fundamental na fertilidade masculina.

Os sintomas mais comuns do tumor são a dificuldade de urinar, frequência urinária alterada ou diminuição da força do jato da urina, entre outros. A Sociedade Brasileira de Urologia recomenda que todos os homens com 45 anos de idade ou mais façam exame de próstata anualmente. A IBCM tem profissionais qualificados para orientar o associado, além de uma equipe de laboratório capacitada para auxiliar no diagnóstico médico. Quando identificado e tratado no início, a enfermidade tem os riscos de mortalidade reduzidos.

Outubro RosaEm outubro, a IBCM realizou uma série de atividades para funcionários e associados.

Houve discussões sobre o câncer de mama e a conscientização para a realização de exames. Na palestra realizada no auditório da instituição para tratar do assunto, a doutora em cirurgia pela Ufrgs, ginecologista, obstetra e mastologista Rosilene Jara Reis falou sobre a doença e suas consequências, o tratamento e a importância do diagnóstico no início da enfermidade.

A IBCM tem aparelhos modernos é equipe médica capacitada para realizar mamografias com tecnologia e conhecimento de última geração. O tema não pode ficar restrito ao mês de outubro. A qualquer momento quem tiver algum tipo de dúvida pode procurar os médicos da instituição para consulta.

Instituto Nacional do Câncer esclarece que o câncer de mama é o segundo mais frequente no mundo. A projeção é que 57 mil novos casos sejam diagnosticados no ano que vem.

Page 6: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 6 - Out/Nov de 2014 Escritores Policiais

Cap Oscar Bessi Fº Bola de meia, bola de gude, bola de neve

Cel Afonso CamargoCavalo Burro

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=131 Continuidade e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=132

Fernando Brant é meu colega de editora em Minas Gerais. Já tivemos lançamentos juntos nas tradicionais Passarelas Literárias, de BH. Cronista idolatrado na capital mineira e de composições definitivas para a música popular brasileira, seu segredo é tocar a alma. Como ao lembrar de que existe amizade, palavra, respeito, caráter, bondade, alegria e amor, como diz a música “Bola de meia, bola de gude”. Por isso, digo que ele e Milton Nascimento encontraram a saída para nos salvarmos desta violência insana nos estádios de futebol. Talvez a única maneira para que esta guerra burra e covarde, como na batalha vista no dia 08/12/13 em Joinville, cesse de uma vez por todas e pare de ser a fotografia do nosso futebol. É simples. eles mataram a charada: tirem os adultos de cena.

Adultos não sabem brincar. Não sabem se divertir, confraternizar, conviver. Então que tudo se torne bola de meia, bola de gude e nada além. Deixem o futebol para as crianças. Melhor: deixem o mundo para as crianças. Meninos não teriam brigado nas arquibancadas. Meninos teriam brincado. Meninos poderiam ficar misturados, mesmo sendo de vários times diferentes, que tudo seria folguedo. E se corressem pelo estádio, estariam apenas brincando de pega-pega. Pois os nossos meninos só conseguem ser maus depois de ensinados a serem assim. Pelos pais ou pela vida. Infelizmente já vi, em escolinhas de futebol, pais na torcida incentivando a violência, a jogada maldosa, até humilhando adversários com palavras sujas. Bah, e os adversários também eram crianças! Iguais aos filhos deles! Não, não me venham com a máxima de que isto “faz parte do futebol”. Agressão não é coisa do futebol. Violência, ofensa, covardia não é coisa de futebol. De esporte nenhum. Não era para ser, pelo menos.

Não adiantará de nada discutir se a polícia pública deve ou não estar num evento privado. Não adiantará buscar responsabilidades em todos os níveis se estes mesmos níveis, em nome dos seus lucros, não mudarem culturas. Não adiantará frear torcidas organizadas se outras feras se organizarão. Muito menos mudar locais sem mudar pessoas. Não adiantará falar em esporte se as provocações, em nome dele, serão bestiais e humilhantes. Talvez a bola de couro esteja murchando e as bolas de pano, ou as bolas de gude, tenham mais graça, como diz a música de Fernando e Milton. Os adultos são bons de negociatas. Bons de lucros. Suas jogadas são outras, onde valem rasteiras. Mas eles, adultos, não sabem acreditar que coisas bonitas não deixarão de existir. E aí a violência é uma bola de neve.

Certo Major, cavalariano convicto, portanto incomparável amante da prática do hipismo, preparou-se para importante competição hípica a ser realizada num dos Regimentos da Brigada Militar.

Para ocasião, ajeitou como nunca o seu fardamento, lustrou as botas impecavelmente, a fivela do cinto era um espelho, pôs seus inseparáveis óculos “Ray ban” e foi para a pista.

Elegantemente postado sobre a sela, dirigiu-se aos juízes da competição e fez a apresen-tação de praxe. Sua atitude e postura era tão elegante que causou um OH! de admiração na volumosa plateia que assistia a competição.

Começou a pista. Saltou o primeiro obstáculo com tanta altivez, que um novo OH! foi fartamente pronunciado.

Dali, foi para o segundo obstáculo, saltou-o e inusitadamente, o soar de uma sineta indicou a suspensão do percurso do invejado cavaleiro. Imediatamente, um dos jurados da prova anunciou:

- O cavaleiro está desclassificado por ter errado o percurso da prova, saltando obstáculos errado.

Perdendo o porte elegante e batendo com o “pinguelim” na cabeça do cavalo ao mesmo tempo que acionava as esporas, disse alto e em bom som o nosso cavaleiro que, por ter a boca ligeiramente torta, chiava nos “esses”, emitindo os sons pelo canto dela:

- Cavalo desgraçado, errou a pista!

Page 7: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 7 - Out/Nov de 2014 História de Vida JCB 228

Tenente Getúlio de Quadros: pedagogo e desportistaExemplo na valorização do profissional, com intensa participação nas entidades de classe

Getulio de Quadros 1ºTenente da Reserva Remunerada, nascido na cidade de Santa Maria/RS, no bairro Passo da Areia em 28 de janeiro de 1951.

Filho de Jose Martins de Quadros (falecido com 63 anos) e Maria Mello de Quadros, seu pai trabalhava como açougueiro e sua mãe comerciante.

É o filho mais velho, sucessivamente José Gerônimo (falecido) e Carmen Dinorá, além de dois outros irmãos

de criação.Perdeu seu pai aos 04(quatro anos) , tendo que ajudar

a mãe e os irmãos na firma que tem em Santa Maria até hoje, sendo administrada atualmente pela mãe, hoje com 90(noventa) anos e sua irmã Dinorá, com seus sobrinhos Claiton, Cristian e Mari.

Trabalhou no comércio da família até seus 18(dezoito) anos e indo servir no Exército Nacional por 10(dez) meses, dando baixa em maio de 1971.

Frequentou o Grupo Escolar Municipal Fontoura Ilha na cidade de Santa Maria de 1960 à 1968, onde concluiu seu 1º grau.

Relata que na sua infância não tinha muito tempo para brincar pois ajudava em casa mas mesmo assim teve oportunidade de jogar futebol, jogando no aspirante do Rio Grandense Futebol Clube o famoso “Piriquito de Santa Maria” chegando até o profissional tendo que abandonar o futebol pois serviu no exercito nacional no ano de 1970.

Concluiu seu 2º grau no Colégio Emilio Afonso Masot na Rua Cel Andre Belo Bairro Cidade Baixa em Porto Alegre, fez vários cursos profissionalizantes no SENAC (Eletricista, Operador de máquina Xerox, Enfermagem, Encardenador de livros, Almoxarifado, Jornalismo, Educação Física, Primeiros Socorros, Datilografia, Segurança do Trabalho, Segurança Patrimonial, Relações Humanas e Interpessoais.

Por sempre na adolescência ter vontade de ser militar, resolveu fazer o concurso público para entrar na Brigada Militar - BM, ao entrar no exército e ao fazer curso de cabo não tinha vaga para encanjar, foi obrigado a dar baixa, mas graças a Deus fez concurso na BM e sendo aprovado, ficando só dois meses sem vestir a farda, saindo do exército em maio e entrando na BM em julho de 1971. Seu falecido cunhado Mauro que era Sargento formado na ESFAS 1970 e a família lhe deram muito apoio e incentivo.

Sua entrada no serviço policial foi no 1ºRPMon onde fez exame em julho de 1971 e encaminhado ao 9º BPM em Porto Alegre, sendo incluído em 27 de julho de 1971, concluindo o concurso de soldado CFSPM em dezembro de 1977.

Sendo seu primeiro comandante Cel PM José Célio Filho, por ser muito católico eles tinham uma missa por semana todas as sextas feiras no Batalhão (BTL).

Trabalhou no 9º Batalhão de Policia Militar - BPM de julho de 1971 à janeiro de 1977, em fevereiro indo cursar o CFCBM no 10º BPM em Vacaria, formando-se em maio de 1977, sendo classificado na Academia de Policia Militar - APM, ficando somente uma semana como Cabo em se-guida indo para Escola de Formação e Aperfeiçoamento de Sargentos da Brigada Militar – ESFAS em Santa Maria/RS.

Formando-se 3º Sargento em dezembro de 1977, sendo classificado no 8º BPM em Osório/RS permutando em fevereiro de 1978 para o 9º BPM, sua unidade de origem até 1982, transferido para Ajundancia Geral (Departamento Pessoal - DP, Departamento de Ensino – DE, Departamento Financeiro –DF ). E indo para o Código de Processo Civil – CPC em 1988, cursou o Curso de Aperfeiçoamento de Sargento – CAS na ESFAS em Santa Maria, onde se aposentou em agosto de 1998.

Atualmente tem três filhos, Elisangela (42), Carlos José (40), Danielli (38) e três netas, Agatha (16), Verônica (10) e Natalia (10).

És gremista com muito orgulho, curte música sertaneja e gaúcha, seus livros prediletos são dos autores, Agatha Cristi e Paulo Coelho.

Formado em pedagogia, especialização em super-visão e orientação escolar na Universidade Luterana do Brasil – ULBRA.

Diretor de Patrimônio e Obras da Associação dos Sargentos e Subtenentes e Tenentes da Brigada Militar desde junho de 2001, presidente do Conselho Delibera-tivo da ASSTBM no ano 2000 e Posteiro do Patrimônio e atualmente 1º Guaica do CTG Ponteiros do Rio Grande da ASSTBM, hoje Conselheiro Suplente do Conselho Fiscal da Fundação da Brigada Militar.

“Agradeço aos meus comandantes e Chefes prin-cipalmente o Cap. Pinheiro hoje TC e Diretor do Correio

Ao r

eceb

er a

con

deco

raçã

o da

med

alha

Est

rela

de P

rata

no

Quar

tel d

o Co

mand

o Ger

al da

Brig

ada M

ilita

r.

Com seu irmão, geronimo em sua casa em alvorada, policial civil falecido pre-maturamente.

O Ten Quadro se auto denomina de “Gremista, com muiot orgulho” Alguns colegas discoram e o rotulam de gremista radicial.

Sempre foi muito ativa e participante nas iniciativas de torneios da ASSTBM, tanto na sede da Capital, quanato na sede praiana em Cidreira.

Reportagem com a história completa:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6106

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Page 8: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 8 - Out/Nov de 2014 Escritores Policiais

Inspetor PC Nilton Moreira Aparições

Cel Itamar CastroPoliciais Militares sub-humanos

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

Sempre me perguntam se é possível uma pessoa que já morreu aparecer entre os vivos e eu respondo que sim, até porque a morte como conotada pela maioria das pessoas não existe! O que realmente acontece é que apenas passamos do plano carnal para o plano espiritual, mas continuamos com a mesma individualidade. Quanto ao tornar-se visível um Espírito, temos a resposta no Livro dos Médiuns: “Podem, sobretudo, durante o sono. Entretanto algumas pessoas os vêem quando acordadas, porém, isso é mais raro.” Enquanto o corpo repousa, o Espírito se desprende dos laços materiais; fica mais livre e pode mais facilmente ver os outros Espíritos, entrando com eles em comunicação. As pessoas que, quando se acham na solidão ou na obscuridade, se enchem de medo e raramente se apercebem da causa de seus pavores. Não seriam capazes de dizer de que é que têm medo. Muito mais deveriam temer o encontro com homens do que com Espíritos, porquanto um malfeitor é bem mais perigoso quando vivo, do que depois de morto. Uma senhora do nosso conhecimento teve uma noite, em seu quarto, uma aparição tão bem caracterizada, que ela julgou estar em sua presença uma pessoa e a sua primeira sensação foi de terror. Certificada de que não havia pessoa alguma, disse: “Parece que é apenas um Espírito; posso dormir tranqüila.” “Os Espíritos nem sempre podem manifestar-se visivelmente, mesmo em sonho e malgrado ao desejo que tenhais de vê-los. Pode dar-se que obstem a isso causas independentes da vontade deles. Quanto às pessoas que vos são indiferentes, se é certo que nelas não pensais, bem pode acontecer que elas em vós pensem. Aliás, não podeis formar idéia das relações no mundo dos Espíritos. Lá tendes uma multidão de conhecimentos íntimos, antigos ou recentes, de que não suspeitais quando despertos.” Têm-se visto cavalos empinarem e recusarem caminhar para a frente, por motivo de aparições que assustam os cavaleiros que os montam. Embora se admita que a imaginação desempenhe aí algum papel, quando o fato se passa com os homens, ninguém, certamente, negará que ela nada tem que ver com o caso, quando este se dá com os animais. Muito mais freqüentes e gerais do que se julga são as aparições, porém, muitas pessoas deixam de torná-las conhecidas, por medo do ridículo, e outras as atribuem à ilusão. Se parecem mais numerosas entre alguns povos, é isso devido a que aí se conservam com mais cuidado as tradições verdadeiras, ou falsas, quase sempre ampliadas pelo poder de sedução do maravilhoso a que mais ou menos se preste o aspecto das localidades. A credulidade então faz que se vejam efeitos sobrenaturais nos mais vulgares fenômenos: o silêncio da solidão, o mugido da floresta, as rajadas da tempestade, o eco das montanhas, a forma fantástica das nuvens, as sombras, as miragens, tudo enfim se presta à ilusão, para imaginações simples e ingênuas, que de boa-fé narram o que viram, ou julgaram ver. Porém, ao lado da ficção, há a realidade, mesmo que não queiramos admitir.

Em 1993 eu estava no posto de Capitão e frequentava o CAO na Academia de Polícia Militar, quando numa tarde infeliz da administração rompi meu tendão de aquiles parcialmente, pronto: sem dirigir por dois meses, tive um pequeno gasto adicional com táxi e de paciência aguardando caronas torturantes, mas o que mais me irritou foi a manifestação de uma senhora no ônibus linha T4. Eu apanhava um ônibus entre a avenida Coronel Massot e Itapitocai, no bairro Cristal, ali esperava no final da linha o T4, pagava a minha passagem e sentava no banco logo atrás da porta de descida. Na altura da avenida Coronel Aparício Borges com rua Santa Clara subiu uma senhora de uns 60 anos me olhou e foi logo dizendo: que absurdo estes brigadianos bem sentados e a gente espremida feito sardinha (embora ela tenha usado o plural eu era o único brigadiano no ônibus) - ponderei que havia pago a passagem e estava com a perna imobilizada, mas não adiantou, então mandei que ela fosse para o diabo que a carregasse. Dois ou três murmuraram alguma coisa como se eu tivesse faltado com o respeito, mas a maioria dos que assistiram o episódio censuraram a manifestação dela. Por um instante pensei que teria que fazer uso das muletas, não para caminhar mas para me defender de um possível linchamento. A maioria das pessoas compreendeu e compreende que os policiais transitando fardados mesmo no horário de folga são importantes para elas, mas infelizmente há os que pensam que somos sub-humanos!

Page 9: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 9 - Out/Nov de 2014 História de Vida JCB 228

1º Tenente José de Mattos: o catarinense guerreiro brigadiano De Campos Novos, no Estado vizinho, focou na BM/corporação como meta de vida e gerou sua família

José de Mattos 1º Tenente, da brigada militar teve seu falecimento ocorreidono hospital de clinicas de Porto Alegre, no dia 15 de setembro de 2014.

Nasceu na cidade Campos Novos em Santa Catarina em 19 de Março de 1923.

Filho de Pompilha Cordeiro de Mattos e Francisco Antonio de Mattos.

Trabalhava com os pais na lavoura, no município de Pinhalzinho/RS, teve os irmãos, Nelson (professor univer-sitário no Paraná) hoje também falecido, Hercílio Antonio de Mattos (vendedor de materiais de construção) falecido, e Roberto também falecido, minha tia Selvora Haiduck é a única irmã que restou dessa linhagem, vive em pinhalzinho com filhos e netos.

Aos 14 anos de idade não se adaptando aos mandos do padrasto Júlio, resolveu ausentar-se de casa.

Saiu a procura de emprego, percorreu várias cidades, Selbach, Herval Grande, Santa Maria, Frederico Wasenfalen, Passo Fundo, e outras...

Passou trabalho nessas andanças rua à fora.

Mas tudo era válido, só em pensar na volta pra casa.Certo dia foi incentivado por um mulato veio, a ingressar

na Brigada Militar (BM).Com certa experiência e pouco estudo , não demorou

a ser soldado (Pedro e Paulo). Erechim, Não – Me - Toque cidades que ele também conheceu.

Casou-se no ano de 1950, com Adelaide Alonso dos Reis aos 27 anos de idade.

A nubente passou a chamar-se Adelaide dos Reis Mattos. Teve uma prole de oito filhos, sendo uma falecida.

Em 1967/1968 recordo da minha infância, meu pai acordava cedo 3:30 da manhã , sempre ele e a mãe ouviam o programa da rádio farroupilha “Teixeirinha amanhece cantando”, nesse ano o Saudoso Teixeirinha, fez uma linda homenagem aos brigadianos, com a maravilhosa música intitulada “o vigilante”. Quem quiser aprecia-la está na 5ª faixa do CD Teixeirinha Última Gineteada (CD nº 32).

Minha mãe era costureira, dona de casa e fiel com-panheira. Sempre destemida, lutando ao lado do bravo e guerreiro brigadiano José de Mattos.

Não foi nada fácil, criar e educar oito filhos. Também lembro três noites que fui com a mãe e o pai no extinto cin-ema Miramar, na Avenida Coronel Aparício Borges, esquina com a Avenida Bento Gonçalves, assistir aos filmes de Mary Terezinha e Teixeirinha, Carmem a Cigana, Filha de Iemanjá, Ela tornou-se Freira.

Estou com 54 anos de idade, tenho ótimas recordações de meus pais.

Sou fã de carteirinha, do Teixeirinha e Gildo de Freitas, Os Maiorais Tradicionalistas .

Tenho lembranças que ele também exerceu a profissão de enfermeiro veterinário, e um certo tempo no corpo de Bombeiros.

Na casa da 12 de Outubro, Bairro Partenon, quando vinha do trabalho (QG) me trazia um torrão gaúcho e saltitava de faceiro.

Quando tirava sua farda, seu quepe, era o que eu

mais gostava.Embaixo dele havia o mapa do Brasil, eu gostava de ver,

ficava admirado, o mesmo tinha a plastificação protetora .Nossa vizinha ao lado, Dona Emília Lopes fazia em sua

casa, um comitê para a antiga arena.Naquela data 1969/1970, conheci o Cel Otávio Frota,

que era o comandante de meu pai. Ia no armazém do Sr. Ivo de Campos Celaro comprar bolachas e grapete para p lanche da tarde, Dona Emília esposa de brigadiano me chamava de “manda leite”, ela me recompensava com uma gostosa xícara de ambrosia.

Naquela ocasião era o Dr. Célio Marques Fernandes concorrendo a prefeitura de Porto Alegre.

Eu frequentava o clube dos Sargentos e Subtenente na época de carnaval, e reunião dançante.

Achava aquilo tudo o máximo, até a maior idade eu poderia desfrutar de tamanho luxo. Pois tinha os planos de saúde IBCM, IPE...

Homenagem do vigilante Idiomar de Mattos, casado há 34 anos com Vera Lúcia de Mattos, e tendo como filha única, Tatiana de Mattos (neta do Tenente José de Mattos).

Venho através dessa, humildemente homenagear meu falecido pai, aos 91 anos de idade, em 15 de Setembro de 2014, o 1º Tenente, da brigada militar, José de Mattos.

Idiomar, Vera e Tatiana

Reportagem com a história completa:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6111

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Page 10: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 10 - Out/Nov de 2014 Escritores Policiais

Ten João de Deus AlvesSONÂMBULOS

Inspetor PC QuaresmaCampanha eleitoral: faltam proposta, sobram opiniões

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=128

A noite cai sobre a cidade, o trânsito é sufocante na hora do pico, os senhores sisudos com telefones celulares à mão, hermeticamente fechados em confortáveis automóveis, passos apressados e indiferentes, filas enormes nos terminais dos ônibus.

Pequenos espectros esgueiram-se pelos bueiros, buracos sob os viadutos; No exame minucioso, vê-se, apesar da osmose, que não são ratazanas, porém crianças que perambulam pela cidade.

São os filhos de ninguém, órfãos de pais vivos, dormem em sarjetas, valetas, sem o colo das mães, repartem o lixo-comida, junto a sarna dos cães.

Eles chegam, dos becos, dos guetos, moleques esqueletos, das ruas, vielas, formam nova família, cheiram cola, fumam maconha, cantam e batucam. Sócios no vicio. Crianças... apenas!

Isto cala fundo, dilacera a alma, mostra a pequenez do semelhante, que tudo pode e nada faz.

Campanha eleitoral é a oportunidade daqueles que almejam um cargo eleitoral, na democracia, para apresentar propostas coerentes que serão julgadas, apreciadas ou rejeitadas por todos nós, eleitores. Não deve ser pautada em ataques pessoais e nem em defesa de ideias próprias. O governante eleito, deve, sim, defender e fazer com que aconteçam as aspirações dos brasileiros, pelo menos da maioria. Não interessa se o candidato A ou B seja contra ou a favor do aborto, do casamento de pessoas do mesmo sexo, etc e tal. Eles, os candidatos, após eleitos, devem, sim, trazer propostas junto ao povo, que devem se manifestar no que quer para viver e como viver.

Na atual campanha eleitoral em curso, muitos dos candidatos estão cometendo gafes irreparáveis e lamentáveis. A maior de todas ocorreu na ONU, quando uma candidata defendeu o diálogo com o Estado Islâmico. Toda a comunidade internacional está comprometida e amedrontada com o EI, que comete terrorismo até mesmo em suas terras. O que o EI menos quer é dialogar com o mundo, quer sim é matar inocentes. Essa candidata demonstrou o que pensa a respeito da política internacional, o que, com certeza. não é o que pensamos nós brasileiros. Outros dois candidatos pregam que são contras o casamento de pessoas do mesmo sexo, defendendo a homofobia. As pessoas são livres para exercerem suas opções sexuais, religiosas e suas maneiras de viverem. A diversidade deve ser respeitada. Não interessa a nós eleitores o que eles pensam ou acham disso ou daquilo. Queremos é propostas e ideias que façam com que todos os brasileiros vivam de acordo com suas escolhas. Não quero saber se tal candidato defende ou não o uso da maconha. Gostaria, sim, de ouvir que eles estão conscientes e irão procurar soluções para milhares de brasileiros que estão na dependência do crack, vagando como zumbis pelas nossas ruas.

Quero ouvir propostas que discutam educação, saúde, segurança pública e outras coisas que todos nós ansiamos e sonhamos para vivermos como cidadãos nesse grande Brasil. Não quero ouvir ataques pessoais entre eles, que nada contribuem para a democracia. Queria ver debates inteligentes, coerentes, apresentação de propostas ansiadas por nós. O que vi, foram ataques pessoais e declarações lamentáveis, ataques contra pessoas que são minorias, mas que são brasileiros e têm o poder do voto e, com certeza, exercerão seus direitos . A reforma política é necessária para o Brasil. Sem ela continuaremos a achar que o que aí está é democrático. Mas não é, um exemplo é o espaço eleitoral nos meios de comunicações. Uns com espaços maiores que outros. Todos devem ter tempos iguais para se apresentarem e mostrarem o que irão fazer por todos nós. Enfim, na campanha eleitoral deste pleito faltam propostas, sobram opiniões. Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=125

Page 11: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 11 - Out/Nov de 2014 História de Vida JCB 228

O corretor de imóveis Ten Luiz Antonio Rodrigues VelasquesLicenciado em História ao ensino, o Tenente tem atuado como um incentivador de pesquisadores na BM

Luiz Antonio Rodrigues Velasques, tenente da reserva renumerada da Brigada Militar é filho de Ramão Silvério da Rosa Velasques, comerciante, e de Maria Idalzina Rodrigues Velasques, do lar e nasceu em 23 de maio de 1958, no interior do município de Uruguaiana, RS. Tem um total de onze irmãos, nenhum porém é servidor de Órgãos da Segurança Pública do Estado do Rio Grande do Sul.

Sua infância foi como a da grande maioria dos me-ninos do interior que nasceram no início da segunda metade do século passado. Viveu uma infância e adolescência sem muitas alternativas de conhecer lugares muito distantes do seu local de nascimento. Em decorrência das peculiari-dades da região em que nasceu, uma região de pequenos agricultores, sua inserção no mercado de trabalho ocorreu precocemente, aos 13 anos de idade. Infelizmente, não ex-istem os competentes registros dessas primeiras atividades

profissionais em Carteira de Trabalho, como alias era muito comum naquela época.

Foi alfabetizado na Escola Municipal Maria Valls Repiso, na localidade de Chapadão, entre os anos de 1966 e 1970 e depois, após um interregno de sete anos, devido a vários fatores, somente conseguiu retornar os estudos regulares, no ano de 1977. Nesse ano, já então morando na sede do município de Uruguaiana, para a prestação de Ser-viço Militar obrigatório, na OM 22ª GAC (Vigésimo Segundo Grupo de Artilharia de Campanha), voltou a frequentar os bancos escolares na Escola Municipal Rui Barbosa, entre os anos de 1977 e 1979. O atual Ensino Médio, antigo 2º Grau, frequentou na Escola Estadual Elisa Ferrari Valls, entre os anos de 1980 e 1982, também na sede do município de Uruguaiana.

No ano de 1980, como era muito comum a época, fez o “famoso” Curso de Datilografia no SENAC, em Uruguaiana. Para apreender a manusear os primeiros microcomputadores, principalmente os da BM, porém, não frequentou nenhum Curso e, portanto, até hoje ainda apresenta algumas deficiên-cias de ordem técnicas no uso desse importante equipamento nessa sociedade totalmente informatizada. Depois, em 1993,

já então residindo no município de Porto Alegre, frequentou o Curso Técnico de Transações Imobiliárias, na Associação Cristã de Moços.

Como era muito comum, durante toda a sua vida adulta houve simultaneidade nas duas atividades precípuas no seu modesto modo de entender o mundo, trabalhar e estudar, exatamente nessa ordem. Na busca de uma maior qualificação profissional, também frequentou o Curso Técnico de Eletricidade, sempre visando uma melhor inserção no mercado de trabalho.

O começo de sua trajetória na Brigada Militar, ocor-reu na Graduação de Sd PM, na Escola de Formação de Cabos e Soldados (EsFCS), em Porto Alegre, no dia 30 de março de 1983. O Curso de Formação de Soldado PM teve a duração de aproximadamente 06 (seis) meses, no período compreendido entre os meses de março a setembro daquele ano, sendo que o Concurso para ingressar na BM, ocorreu basicamente por dois fatores preponderantes: primeiramente porque por ocasião de prestação do serviço militar obrigatório, como já referido no ano de 1977, passou a ser exigido que pelo menos o candidato houvesse concluído o Ensino Fun-damental para ter possibilidade de inscrição pelo menos no

Curso de Cabo, que era o almejado pelo então Soldado do Exército brasileiro, Velasques; além disso também buscava uma maior estabilidade, pois tinha chegado do interior do estado, há pouco tempo, e o mercado de trabalho, o comércio, onde atuava inicialmente, se apresentava ins-tável para a manutenção dos empregos. Com já na época tinha esposa e duas filhas pequenas, buscava por esse motivo, logicamente, uma maior segurança no que tange as questões de estabilidade profissional.

Por ocasião da Conclusão do Curso de Soldado foi classificado em sua primeira OPM, o 1º Batalhão de Policia Militar, onde teve uma ótima acolhida por ocasião da sua apresentação naquela grande Unidade Operacional, recebendo o apoio e a devida orientação dos colegas e superiores para o desempenho dessa nobre e difícil missão de bem servir à comunidade, no que tange a prestação do serviço de segurança pública. Ali permaneceu entre os

O Ten é graduado em História e deu aula em Cursos regulares da Brigaida Militar. Sua unidade de paixão é o Btl PRv. E mostrounos o orgulho de sua filha que estudou no CMPA e graduou-se em

Reportagem com a história completa:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6108

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Page 12: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 12 - Out/Nov de 2014 Escritores Policiais

Ten Everaldo C. Pavão A Fábula da Perfeição

Mário Mércio - Susepe ADEUS AGOSTO

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=140Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

Muito se diz que agosto é desgosto.Um mês trágico, que me desculpem os aniversariantes desse mês, que sabemos ter sido escolhido para homenagear o imperador

romano. Um mês frio e vento de danar aqui no hemisfério, mas que chega quente mais ao norte e pela Europa, EUA, Canadá etc. sorte deles.Ainda bem que terminou.Agora setembro se apresenta mais ameno e paulatinamente vai se formando a primavera, que por descaso da natureza adiantou-se

ao tempo e veem-se árvores floridas e alguns tapetes coloridos no chão. O sabiá também começou a cantar e prevendo que vai procriar soltando novos cantores em nossas árvores.

Chega de sofrimento. Só para lembrar, foi em agosto que Getúlio se suicidou. Juscelino se acidentou. Eduardo Campos escafedeu-se em pedaços. Robin Williams e Elvis Presley também sumiram de cena em agosto.

Outras grandes tragédias marcaram agosto do desgosto: No ano 12 da chamara Era cristã foi assinalado pelo nascimento de um tirano sem igual, o tal do Nero, um maluco beleza que infernizou Roma, botou fogo em tudo e depois se suicidou.

Também foi neste mês, dia 31 que nasceu Calígula, aquele que tratava melhor seu cavalo que o povo, fazendo-nos lembrar de alguns de nossos governantes atuais, que não tendo cavalos, têm carros, cães e gatos mimados e que acabou nomeando um pangaré véio “Incitatus” senador do Império Romano.

Foi no ano de 1422 que um célebre monarca britânico, Henrique V foi derrotado e morreu e substituíram-lhe por um reizinho de 9 meses ainda no berço, que depois virou Henrique VI. Pobre Inglaterra- nos diz Walter Galvani- um historiador de respeito.

Porém em 1867 o célebre poeta Charles Baudelaire, dizia adeus a todas suas glórias num mês igual a agosto. E mais tarde em 1963, quando eu estava servindo o Exército Brasileiro, outro francês famoso, pintor Georges Bracques também se foi num agosto tormentoso e triste. Mas deixe que logo seis exatos anos um pugilista famoso pelos nocautes foi nocauteado pela morte e disse adeus à vida: Rocky Marciano.

Mas foi Henry Moore, um britânico escultor conhecido que passou dessa para melhor, bem no último dia, quando todos aguardavam setembro. E não esqueçam da princesa Diane que se ralou com o namorado Dody dentro daquele túnel em Paris.

“Totofun prá ti agosto de desgosto”.

E certo dia o homem, cansado de tanto correr atrás do vento e de ficar vendo o tempo passar, enquanto rastejava sob o sol – resolveu brincar de Deus. E começou a fazer seus enxertos e experimentos.

Desta singular decisão surgiram laranjas com gosto de lima, laranjas com gosto de pera, peras com gosto de banana, bananas com gosto de maças, maças com gosto de ameixa e ameixas com gosto de pêssego.

Não contente com o resultado, tentou fundir batata doce com mandioca, melancia com pepino, kiwi com chuchu e uva com jabuticaba.E vendo que alguns produtos, com seus gostos e formas, lhe eram aprazíveis ao olhar e a degustação, entendeu que aqueles

testes criados pela inteligência humana agradavam a aperfeiçoavam ainda mais a obra de Deus.Então foi mais além. Resolveu cruzar os animais. E cruzou pangarés com puro sangue. Vira – latas com o mais puro do spaniel

do tipo cavalier king Charles. Bois com garanhões. Gatos com coruja e galinhas com águia.Não satisfeito em seus divinos intentos, numa tarde remota e perdida no tempo, em que o sol já se preparava pra desmaiar

mais uma vez no longínquo horizonte, ao lavar a sua face na cristalina fonte ao pé do morro, viu seu reflexo e inspirado por Deus ou embriagado pela sua diferenciada capacidade humana de imaginar a concretude que ainda é abstrato...

Pensou: - Nossa! Meu deus! Mas eu sou a imagem e a réplica do Grande Arqueiro...E se eu criar uma super – raça de seres humanos, cruzando o menos imperfeito dos homens com a mais perfeita das mulheres...

Talvez o Altíssimo fique contente comigo e me promova a anjo.Sim. Vou criar um gênio. Forte. Belo. Corajoso e imortal!?E é do resultado desta ideia, desta união inusitada...Que hoje vemos e nos esbarramos com vários tipos humanos, incolores e

inodoros, perambulando e infestando o nosso mundinho, envaidecidos na frente do prateado espelho, ou na tela de um azul e fosco Facebook, ou ainda, nas cinzentas e embaçadas conversas do dia-a-dia.

Todos, invariavelmente, surdos a voz que grita a todos os pulmões diuturnamente por entre as nuvens:- MENOS, BEM MENOS... Sejam mais humildes minhas adoráveis, ingênuas, obedientes e filósofas FORMIGUINHAS! Trabalhem.

Porque todo o resto, entre o – nascer, o crescer e o morrer... Só a MIM pertence!

Page 13: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 13 - Out/Nov de 2014

Roberto Leal Kelleter uma das melhores oxigenações à JMEO procurador do IAPAS, o Auditor Militar Estadual, o advogado; em tudo um grande Brigadiano Honorário

História de Vida JCB 228

PROJETO MEMÓRIA: Dr. Kelleter, o senhor é natural da onde?

ENTREVISTADO: Sou natural de Porto Alegre.

PROJETO MEMÓRIA: E o senhor estudou aqui em Porto Alegre?

ENTREVISTADO: Sim. Formei-me, em 1970, pela Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Fui Procurador do IAPAS. Aliás, na época em que prestei concurso para Juiz-Auditor da Justiça Militar, eu ainda era Procurador do IAPAS, onde também era concursado. Fiz a opção através do concurso por razões históricas e familiares. Eu tinha um irmão, coronel da Brigada, que faleceu muito cedo, mas era uma pessoa a quem eu devo-tava muitos sentimentos, e, reciprocamente, ele também a mim. E, por incrível que pareça isso é que determinou a minha ida à Justiça

Militar, foi a primeira razão. E sem qualquer reivindicação pessoal, mas eu sou realmente da primeira turma de concursados da Justiça Militar. Fomos admitidos em 1980, através de concurso público.

Era Presidente da Corte, na época, o Dr. Orlando Giraldi Vanin, que era Procurador-Geral do Estado e foi nomeado pelo então Governador. E realmente se deu uma qualidade institucional na Justiça Militar, por quê? Até aquela época, tão-somente o governador do Estado é que indicava e nomeava o então Juiz-Auditor, hoje adequadamente reconhecido como Juiz de Direito. Hoje, até o título é melhor. Mas ele, então, promoveu esse concurso público e diversas alterações, enfim, na Justiça Militar. Proporcionou um outro cunho no Tribunal Militar, porque até então era muito administrativo.

Eu e os outros juízes fomos nomeados, e eu pessoalmente substituí, quando de sua aposentadoria, o Dr. Júlio André, também de saudosa memória, que era o decano dos au-ditores, uma figura humana ímpar e voltada à Justiça Militar. Esse é um fato histórico.

Existia apenas uma Auditoria em Porto

Alegre. Coube a mim, sabe-se lá por qual determinismo, ser o fundador da 2ª Auditoria na Capital. Então houve a jurisdição do ponto de partida, 1ª e 2ª Auditorias. Foi então que se estabeleceu a distribuição dos processos, que até então não havia. Encontramos, à época, muitas coisas a serem adaptadas, en-fim, consagradas. No que se refere ao caráter jurisdicional, criamos desde formulação de documentos, determinação de documentos, a procedimentos. De fato, tivemos uma experiên-cia muito importante.

Coincidiu, também, que eu fora, na ver-dade, o primeiro juiz civil promovido. Houve um outro colega que foi ao Tribunal... O Dr. José Luiz Vieira renunciou ao cargo de Juiz-Auditor, indicado pelo governador como primeiro juiz civil. Mas, na verdade, a promoção na carreira de Juiz-Auditor ao Tribunal Militar coube, por

determinismo histórico, a mim. Hoje a carreira está toda organizada, segue os princípios de qualquer tribunal.

O que me surpreendeu, porque eu não tinha experiência como juiz, até então: a pecu-liaridade do processo penal militar. Até porque é um escabinado formado, em sua maioria, por juízes-militares investidos temporariamente. Numa comparação também temporal, hoje é diferente. Com a reforma do Judiciário, alguns fatos, alguns tipos de delitos são julgados apenas singularmente pelo juiz togado; em outros, então, há a participação do Conselho. É uma experiência muito gratificante no que tange aspectos humanos. As controvérsias, as lides, enfim, a adaptação ao serviço, isso tudo é pano de fundo, tudo matéria que, de uma forma ou outra, surge em cada processo e que faz com que a gente também cresça, desenvolva e se aprimore.

É uma Justiça, na verdade – é bom que se diga, se é que já não foi dito – que de corporativa tem apenas o quadro de preconceito, porque ela não é corporativa. Acho que é uma instituição que contribui muito para a rigidez das polícias

militares, particularmente no Rio Grande do Sul, deve ser o mesmo em São Paulo e em Minas Gerais, onde há também os tribunais militares.

Fala-se, cogita-se, presentemente, da extinção dos tribunais militares. Este debate que vem de longa data, isso é uma questão, e, particularmente, penso que não será a melhor solução. Pela natureza dos fatos que são apreciados, deve haver esta mescla com a própria Corporação.

PROJETO MEMÓRIA: Onde funcionavam as Auditorias Militares?

ENTREVISTADO: A Auditoria funcionava nos altos do Quartel General da Polícia Militar do Rio Grande do Sul, na Rua dos Andradas, 522. Como é de supor-se, a convivência em comum, acredito, trazia algum constrangimento de parte a parte. A Justiça Militar, enquanto órgão autônomo do Poder Judiciário, estava instalado nas dependências do jurisdicionado, dependia do jurisdicionado. (continua no site)

Conheci e sofri a ação funcional do Dr Dellleter como Auditor Militar. Era um ser humano preocupado com a Justiça e às pessoas. Muitas vezes incompreendido nas ideias de comandos absolutistas. - VMP

Reportagem com a história completa:http://www.abcdaseguranca.org.br/?p=6113

Menu: HISTÓRIA DE VIDA

Submenu: 1. Brigadianos

Page 14: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 14 - Out/Nov de 2014 Escritores Policiais

COLUNA CAP MORAES

3º CURSO DE OPERAÇÕES DE CHOQUE

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEMMestre em Ciências Criminais na PUC/RS

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009

Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008Instrutor TASER - 2009

Serve na Corregedoria da Brigada MilitarE-mail: [email protected]

O Cel Joaquim Moncks e seus encontros acadêmicos Mais conhecido como “PoetinhaJM”

Prezados leitores, é com imensa satisfação que inicio este semana escrevendo esta coluna em função do início do 3º CURSO DE OPERAÇÕES DE CHOQUE que se inicia hoje, segunda-feira dia 27 de outubro no 1º Batalhão de Operações especiais.

Trata-se de um curso muito completo, que exige grande esforço físico e psicológico dos alunos. O curso compreende disciplinas como Táticas de Controle de Distúrbios Civis - CDC, Técnicas de CDC, Treinamento Físico Militar, Tec-nologias de Menor Potencial Ofensivo, Direitos Humanos, Uso Diferenciado da Força, Uso da Arma de Fogo entre outras tantas.

Mais uma vez a Brigada Militar foi escolhida pela Secre-taria Nacional de Segurança Pública para sediar o Curso de Operações de Choque.

O curso será desenvolvido como já mencionado no 1º Batalhão de Operações Especiais e contará com instrutores e instruendos vindos de praticamente todos os Estados da Federação.

Durante o desenvolvimento do curso serão também realizadas palestras com autoridades nos temas do curso, bem como apresentação de materiais modernos utilizados no CDC.

Terei o privilégio de mais uma vez ministrar a discip-lina de Armas de Condutividade Elétrica, habilitando os operadores para utilização das armas Taser Modelo M26 e SAPARK DSK 700.

Esta experiência tem sido enaltecedora seja pelo contato bem como pela troca de informações com Polícias de outros Estados que possuem realidades geográficas e climáticas diferentes da nossa.

Desejo a todos os alunos um excelente curso, que possam aproveitar ao máximo os conhecimentos que serão transmitidos e, assim levar o conhecimento e até seus Estados padronizando assim a forma técnica e profissional de atuação.

Com saudações de atirador, muita saúde, paz e, como sempre, bons tiros!!!!

Desejo a todos um excelente mês.

Encontro literário e artístico-musical promovido pela Academia Sul-Brasileira de Letras, Seção III - Paraná, em 11/08/2014, no Teatro Chloris Casagrande Justen, do Centro Paranaense Feminino de Cultura , em Curitiba. Na foto: Roza de Oliveira (PR), Luiz Renato Pedroso (PR), Joaquim Moncks (RS),Marilu Duarte (RS) e Jorge Pagano (PR). Este último confrade foi eleito para dirigir a Seção da ASBL - PR, no biênio 2014/16.

A ALEGORIA DOS CORPOSSempre acho que o exercício dos jogos do amar é impiedoso. O viés do prazer chama-nos ao absurdo de nos pretendermos dentro do outro.

Todavia, sem o decurso deste jogo de gato e rato, negamos a nossa primária condição animal. É também por esta que somos sensivelmente dife-rentes um do outro. Na vertical, a educação, a lhaneza de trato e o polimento tornam o humano ser muito paritário quanto a gênero e opções. Na horizontal, a relação intimista é o diferencial. Nada como suprir o “fogo que arde sem se ver”. Convive-se com a angústia do até quando o sentir se faz. O restante é crucifixão social...

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/artigos/5008057

LAPSO TESTEMUNHALO poema nunca é “meu”, porque tenho como racionalmente sedimentado que o Ego não tem como produzir poemas – que é ato de pureza

fraternal – caracterizando a CONFRATERNIDADE espiritual, o lado bom e igualitário do humano ser. Somente o alter ego (aquele do conceito freudiano, nascido no superego) consegue fixar e registrar o dialeto emocional individuado. Ao Ego, por sua natureza racional, resta manifestar-se em Prosa – que é a voz da intelecção – porque, em regra, esta se reveste do psiquismo egoico, da possessão, da competição egoística e excludente: os domínios do “meu”. É só notar a ocorrência deste pronome possessivo nos poemas de autores iniciantes e outros até que bem experimentados... Isolam-se num mergulho dentro de seu próprio universo. Consomem sua própria Poesia...

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/5006481

A NAU DOS CANSAÇOSEm meio a tantas turbulências tu és o tudo: a nave das alegrias. Este é o gozoso labirinto em

que se espraia o jogo, quando vens desejosa de momentos. Sou um lírico à antiga, aquele que a tudo agradece como fora um monge, arrojado ao solo em agradecimento. Por vezes, é do cansaço das tentativas que nasce o dia justo de temperanças. E ouço no coração o cantar dos pássaros. A paixão dá-me a precisa confidência: o canto tormentoso de sua possessa e estridente fala. E a inquietude faz o poema e amanhece doce o dia, que é este o único festim de futuros. Este alvorecer cochicha ao vento que o amar nos faz puros na esquina do dia de viver. O temor da perda assinala o cansaço. Sempre bebemos água na fonte dos desassossegos.

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/5005014

O REINADO DO AMARQue lindo esse sentir que provém dos territórios do absurdo. Somente por este viés desarra-

zoado se pode pretender decifrar o permanente reinado que produz o riso e a dor: faces da mesma moeda-flor. Perfeita, recém-cunhada, grávida de inconclusos detalhes. Aquela que se recolhe aos álbuns de coleção nunca acabados, porque o amar é fósforo. Neste vigor, se folheará o álbum tantas vezes quanto a ânsia de ser e estar o exigir. E se beberá a lágrima como sumo da pétala de flor primaveril – a das primas veracidades quanto ao futuro. O poço sempre aberto à luz do mundo. Aquele reduto profundo e gozoso que de dentro dele, mesmo que por um orifício diminuto, se veja o sol como astro único.

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4986869

Academia Sul Brasileira de Letras - Seção III - Paraná

Page 15: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 15 - Out/Nov de 2014

Almanaque Brigadiano de 1949Elaborado no comando do Cel Walter Perachi

Escritores Policiais

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Articulistas abc on-line do Correio Brigadiano

http://abcdaseguranca.org.br/abc/

Colaboradores para a circulção do jornal, no Interior do Estado, por respectivos municípios

Ten José Luiz ZibettiFone: 54 3313 6077

Em Passo Fundo

Ten Nelton José BusinFone: 54 9173 5419

Em Lagoa Vermelha

Ten Hélio Valdoir Fone:55 3028 4128

Em Santa Maria

Sgt Jorge Luis Ferrão54 3282 1611

Em Gramadoe Canela

Sgt Zingale BuenoFone: 51 3717 1100

Em Santa Cruz

Ten Plínio BernardiFone:54 3231 1300

Em Vacaria

Sgt Abraão S. Souza Fone: 51 9929 3823

São Jerônimo e Região

DH do TC FranquilimPaulo Cézar Franquilim Pereira – TC QOEM

- Polarização extrema

[email protected] - (51) 86156749 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=8

Cristo no combate às drogasSgt Joel Vieira Lopes – Capelão Evangélico

- Minha família, minha [email protected] - (51) 8173 4272 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=7

História da BM - Pesquisas...Paulo Rogério Machado Porto Cel - Pesquisador- Os combates da revolução de 1893 - Pirahy

José Luiz Zibetti - Ten PM de Passo FundoArte de somar... Parlamentos

- As campanhas polí[email protected] - - (54) 99775735 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=65

Questões de TrânsitoLauro Pedot – 1º Ten RR Consultor em Trânsito- Seis dicas sobre publicidade e sinalização em via pú[email protected] - (54) 99622762 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=18

O TransendentalNilton Moreira – Inspetor da PC/RS

[email protected] - (55) 99190332 http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

Almanaque da Brigada Militar - documento histórico e raro, do ano de 1949, é o segundo almanaque, que o jornal Correio Brigadiano, disponibiliza para os pesquisadores brigadianos e acadêmicos.

Há pouco mais de dois meses, havia sido publicado o Almaque do ano de 1926, uma raridade, com dados históricos da corporação brigadiana, de 89 anos atrás,cuja estampa se

Justiça RestaurativaSd Jaime Roberto Amaral dos Santos - Um novo ideal de justiça

Deputado Federal Ronaldo Nogueira recém eleito para 2015/8, visitou o JCB

O deputado estadual e Pastor Ronaldo Nogueira, encerra seu mandato em 31 de dezembro de 2014. Ao final do mês de agosto, acompanhado de seu assessor parlamentar, Pastor Sebastião Rodrigues, e do Sd PM Claudionor da Rosa Machado, do 9º BPM, esteve em visita ao jornal Correio Brigadiano Na ocasião, o parlamentar fez entrega de um exemplar do livro: O Trabalhismo no Brasil do Século XXI” de sua autoria. O deputado e pastor Ronaldo foi eleito, a uma vaga na Câmara Federal, nesta eleição, para o quadriênio 2014/18. No livro do deputado, das páginas 97 à 100 - capítulo “A Justiça, o social e a Segurança” é tratada de forma dinâmica e avançada as questões de interesse da segurança pública. O livro está disponivel na biblioteca virtual do jornal no endereço: www.issuu.com/brigadiano/docs

Na fo

to a

part

ir da

esqu

erda

: pas

tor S

ebas

tião;

depu

tado

Ron

aldo

Nog

ueira

e o

Sd C

laud

iono

r que

rece

beu o

livr

o em

nome

do C

orre

io B

rigad

iano

encontra junto ao almanaque da segunda publicação. Eles são inconfundivies e representam,épocas, tão distintas, que o próprio grafismo, lhes idenfica, sem qualquer dúvida.

Também, está aposto, junto à capa do almanaque de 1949, a foto do comandante-geral que o publicou, o Cel Wlater Peracchi de Barcellos, no seu penúltimo ano de comando que se iniciou em 1947.

Estes dois exemplares de almanaques da BM são os mais antigos que dispomos. Muito nos ajudaria e à própria comunidade de pesquisadores brigadianos e acadêmicos de história, em nível de graduação e especializações, que dese-jem delimitar seus temas, em assuntos da nossa corporação miliciana, dispor de almanaques anteriores a 1949, exceto, o do ano de 1926. Nos interessa receber para digitalizá-los e disponibilizá-los a quem precisa.

Contate a redação do jornal Correio Brigadiano, com a secretária Gislaine Guimarães, ou pelo email [email protected] ou pelos telefones (51): 3354 1495 e 8481 6459, das 09:00hs às 17:00hs. Qualquer dos dois almanaques podem ser encontrados, para baixar sem custo e risco de arquivos indesejáveis, na biblioteca virtual do Correio Brigadiano, no endereço: www.issuu.com/brigadiano/docs.

Na próxima edição estaremos publicando o 3º volume do Esboço Histórico da BM, do Cel Aldo Ladeira Ribeiro.

Ten Erico Leal da Rosa Fone: 53 9100 3960

Em Pelotas

Sgt Leoni [email protected]

Em São Leopoldo

NOVOS COLABORADORES: Cruz Alta: Paulo Proensi dos Santos - Pelotas: Adão Roberto Pinto Valente - Três Passos: Bento Antonio Bonn

Sgt Rui dos santos AraújoFone: 55 3313 4318

Em Santo ângelo

[email protected] - (55) 9913 0604 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=144

[email protected] - (51) 99912726 - http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=72

- Preconceito

Page 16: JCB 228 Out/Nov 2014

Correio Brigadiano pág 16 - Out/Nov de 2014

Edição 228 - Out/Nov de 2014

Prezados Comandantes:Os agenciadores do jornal, sempre, ao chegarem na sua cidade,

antes de contatos com clientes, irão visitá-lo. Isto está previsto em nossas normas,

direção do abc/JCB