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Ano XXII - nº 229 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Dezembro de 2014 Distribuição gratuita Construtores da Segurança Pessoas que devotaram sua vida ao serviço da sociedade Cel Francisco de Paula Fernandes aos 100 anos de idade Pág. 7 Auditor juíz Militar Roberto Kelleter Pág. 11 Cap Solon de Araújo Sobrinho Dir Financeiro da IBCM Pág. 09 Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran). Cel Ricardo Kelleter Patrono do CRBM Pág. 13 Atenção empresário anunciante Se for utilizado indevidamente o nome Correio Brigadiano, solicite a credencial da empresa e, na insistência, comunique imediatamente à polícia (BM ou PC). direção do abc/JCB Novos capitães da Brigada Militar Formatura no Estádio Gen. Cipriano apresenta os novos oficiais da CNS Pág - 14 Pág - 3 3º Sgt Edison Teixeira dos Santos Bastão de Honra/1º BPM Pág. 05 Inaugurada a 3ª unidade de atendimento da Sicredi Mil em Porto Alegre - na Abamf

JCB 229 Dez/2014

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Jornal ABC da Segurança Pública, também conhecido como Correio Brigadiano.Destinado como famílias dos integrantes de Órgãos da Segurança Pública BR / RS (SSP / RS) Brigada Militar, Polícia Civil, Susepe e IGP.

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Page 1: JCB 229 Dez/2014

Ano XXII - nº 229 A P E S P Trabalhadores da Segurança - Irmãos de ofício Dezembro de 2014

Distribuição gratuita

Construtores da SegurançaPessoas que devotaram sua vida ao serviço

da sociedadeCel Francisco de Paula Fernandesaos 100 anos de idade Pág. 7

Auditor juíz Militar Roberto Kelleter

Pág. 11

Cap Solon de Araújo SobrinhoDir Financeiro da IBCMPág. 09

Queremos que a história da segurança pública do Estado do Rio Grande do Sul, quando lida, pesquisada ou processada, para qualquer finalidade, tenha a referência concreta de todos os seus construtores e de todas as suas instituições policiais (BM, PC, Susepe, IGP e Detran).

Cel Ricardo KelleterPatrono do CRBM

Pág. 13

Atenção empresário anuncianteSe for utilizado indevidamente o nome Correio

Brigadiano, solicite a credencial da empresa e, na insistência, comunique imediatamente à polícia

(BM ou PC).direção do abc/JCB

Novos capitães da Brigada MilitarFormatura no Estádio Gen. Cipriano apresenta os novos oficiais da CNS

Pág - 14

Pág - 3

3º Sgt Edison Teixeira dos SantosBastão de Honra/1º BPMPág. 05

Inaugurada a 3ª unidade de atendimento da Sicredi Mil em Porto Alegre - na Abamf

Page 2: JCB 229 Dez/2014

Correio Brigadiano pág 2 - Dez de 2014

Os artigos publicados com assinatura nesta página não traduzem necessariamente a opinião do jornal e são de inteira responsabilidade de seus autores. As cartas devem ser remetidas para a coluna Mural do Leitor, com assinatura, identificação e endereço. A Redação do JCB fica na Rua Bispo Willian Thomas, 61, CEP.: 91.720-030, Porto Alegre/RS. Por razões de clareza ou espaço, as cartas poderão ser publicadas resumidamente.

Quem anda em sinceridade , anda seguro;

mas o que perverte os seus caminhos ficará

conhecido.

Provérbio 10 v.9Mur

al d

o Le

itor

O P I N I Ã O

Questões legaisMarlene Inês Spaniol - Cap QOEM Bacharel em Ciências Jurídicas pela PUC/RS Mestre em Ciências Criminais pela PUC/RSDoutoranda em Ciências Sociais pela PUC/RSServindo no Departamento Administrativo DA/BM

O atual momento na BM e SSP

Presidente: Ten Claudio Medeiros BayerleVice-Presidente: Cel Délbio Ferreira Vieira Tesoureiro: Ten RR Luiz Antonio R. VelasquesSecretário: Maj RR Pércio Brasil Álvares

Endereço: Rua Bispo Willian Thomas, 61 - CEP: 91720-030 - Porto Alegre/RS

Utilidade Pública Estadual e Municipal

Distribuição gratuita para todos os servidores civis e militares, da ativa e inativos da BM, policiais da ativa e aposentados da Polícia Civil, servidores da Susepe, IGP, instituições municipais de segurança, vereadores, prefeitos e parlamentares.

Associação Pró-Editoração à Segurança Pública

Correio Brigadiano Editora Jornalística LtdaCNPJ: 05974805/0001-50

Telefones e Fax:(51) 3354-1495 (51) 8481-6459

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(comercial) correiobrigadiano. [email protected](Adiminsitração) [email protected]

Jornal “abc da Segurança Pública”

Diretor: Vanderlei Martins Pinheiro – Ten Cel RRRegistro no CRE 1.056.506 INPI nºs 824468635 e 824466934

Administrativo: Franciele Rodrigues Lacerda Relações Institucionais: Cel Délbio Ferreira Vieira e Ten Valter Disnei (colaboradores) Comercial: Paulo Teixeira e equipe de vendedores (ver www.abcdadeseguranca.org.br) Atendimento e elaboração anúncios: Janaina Bertoncello Estagiária de atendimento e elaboração anúncios: Hillary Almeida Secretária da redação e postagens web: Gislaine Guimarães Estagiária da redação e postagens web: Sabrina de OliveiraCirculação: Ten Jorge Ubirajara Barros (colaborador) Redação: TC Vanderlei Martins Pinheiro – MTb/RS nº 15.486Assessoria: TC e Jorn Paulo César Franquilin Pereira – MTb/RS nº 9751 (colaborador) Web Mídia/Redator: Sgt Rogério de Freitas Haselein (colaborador) Fotografia: Ten RR Enídio Pereira – Fotógrafo Jornalista MTE nº12368 e arquivos de OPMs E ACS da BM/RS e Arq da ACS PC/RS.

Tiragem: 15.000 exemplaresImpressão: Gráfica Grupo Sinos

Ano XXI – nº 229 – Dez de 2014 – Correio Brigadiano: uma voz na Segurança Pública

O USO DE ALGEMAS NA ATIVIDADE POLICIAL Análise da Legislação, Doutrina, Jurisprudência e questões atuais controversas - Parte 2

Evolução Histórica do uso de algemas no BrasilA origem etimológica da palavra algema,

segundo Pitombo (1985) provém do árabe al jamad, significando a pulseira, no sentido de aprisionar alguém, sendo que seu uso se popularizou e se tornou comum apenas no século XVI. Já no conceito literal da palavra algema, Ferreira (1996), também a descreve no dicionário como pulseira, instrumento de ferro ou dispositivo mecânico com que se prende os braços pelos pulsos ou, no caso das pernas, pelos tornozelos. Algemar tem também o sentido moral de opressão, coação, prender alguém moralmente.

Mirabete (2001) nos ensina que mesmo em época anterior a Beccaria (autor da obra “Dos Delitos e das Penas”), já se restringia o uso de algemas (fer-ros), permitidas apenas na hipótese de constituírem a própria sanção penal ou serem necessárias à segurança pública. No Brasil, o artigo 28 do De-creto n° 4.824, de 22 de novembro de 1871, que regulamentou a Lei n° 2.033, de 20 de setembro de 1871, impunha sanção ao funcionário que conduzisse o preso “com ferros, algemas ou cordas”, salvo o caso extremo de segurança, justificado pelo condutor.

A questão sobre o uso de algemas no Brasil não é nova. Já na época em que o Brasil ainda era uma colônia de Portugal, a tortura era permitida por lei vigorando o Sistema de Penas das Ordenações do Reino. Segundo Sampaio (2007), quando foi outorgada a constituição brasileira, em 1824, as

Ordenações Filipinas foram os estatutos que regeram o povo brasileiro e previam o uso de ferros aos nobres, em caso de cometerem crimes graves onde que fosse prevista a pena de morte. A Constituição Imperial aboliu, no seu artigo 179, XIX, os açoites, as torturas, as marcas de ferro quente, e todas as demais penas cruéis.

Com a entrada em vigor do Código Criminal do Império no ano de 1830, foram retomadas as galés, cujas penas sujeitavam os réus a andarem com ar-golas de ferro fixadas nos tornozelos dos prisioneiros, chamadas calcetas, com correntes de ferro, ligadas a cintura ou ao pé de outro prisioneiro que, juntos ou separados, eram empregados nos trabalhos públicos da província, onde haviam cometido o delito.

Somente no ano de 1871, através do Decreto Imperial nº 4.824 de 22 de novembro de 1871, estes métodos foram erradicados, sendo proibido que fossem trasladados presos com ferros, algemas ou cordas, salvo em caso de extrema necessidade, devendo o ato ser justificado sob pena de aplicação de multas, ressalvando no caput do artigo 28 que a autoridade que ordenasse ou requisitasse a prisão e o seu executor deveriam observar o seguinte: O preso não deveria ser conduzido com ferros, algemas ou cordas, salvo o caso extremo de segurança, que deveria ser justificado pelo condutor; e quando não o justificasse, além das penas em que incorrer, seria

multado pela autoridade a quem fosse apresentado o mesmo preso.

Com a proclamação da república do Brasil e a entrada em vigor da nova Carta Constitucional, em 24 de fevereiro de 1891, houve uma remodelação nos dispositivos que tratavam dos direitos dos cidadãos, abolindo a pena de galés (penas dos condenados a remar em galé - embarcação de guerra - e trabalhos forçados executados por presos com correntes nos pés), a de banimento judicial e a pena capital, no artigo 72, parágrafos 20 e 21.

No transcorrer da história brasileira e nos demais textos constitucionais, ou seja, de 16 de julho de 1934, de 10 de novembro de 1937, de 18 de setembro de 1946, de 24 de janeiro de 1967, a Emenda Constitucional nº 1 de 17 de outubro de 1969. (continua no Link)

A atual Carga Magna, promulgada em 5 de outubro de 1988, mundialmente conhecida como uma Constituição cidadã, não fez menção direta ao uso de algemas e proíbe taxativamente no artigo 5º, III o tratamento degradante no cumprimento de pena privativa de liberdade e assegura, no inciso XLIX, o respeito a integridade física e moral dos presos.

Boa tarde. Sirvo aqui em Santa Cruz onde moro, e nas horas vagas escrevo e componho. Tive recentemente 6 (seis)trabalhos selecionados que fizeram parte de uma coletânea nacional chamada "Nasce um poeta". Em virtude disso, recebi um certificado de qualidade literária da organizadora do livro. Anterior também participei de outra antologia nacional chamada "Além do olhar". Estou me colocando a disposição caso tenham interesse em divulgar alguma matéria. Acredito que tenha sido o único escritor gaúcho a participar.

3º Sgt Glaucio dos Santos Brum23º Batalhão de Polícia Militar

(Nossos agradecimentos - o JCB já está em contato para resolver)

Começando como escritorSanta Maria 28 de novembro de 2014-12-03 - Prezado diretor do jornal:Cumprimentamos cordial e respeitosamente a direção do jornal, pelas excelentes reportagens inseridas, nesse

veículo, podendo serem consideradas classistas, de nossa querida Brigada Militar. E, também, irmanados nas publicações com os nossos ilustres companheiros da Polícia Civil, na labuta diária da segurança pública gaúcha.

.... sou assíduo leitor desse valoroso jornal, há dias, ao ler o “abc n167 225, jun/jul de 2014” onde fala do Almanaque Histórico da BM/1926, interessei-me pois eu ainda não havia nascido, e encontrei um parrente de minha família, o Ten Afonso Coelho que servia, no então 2ºRC, participante nas Revoluções em que nossa BM guerreira tomou parte.

Por isso estou interessado em conseguir um exemplar dessa preciosidade histórica da força, caso seja possível. Solicitando como devo proceder.

Ulmerindo dos S. Pinheiro - 1º Ten - (55) 3222 2697(Nossos agradecimentos - o JCB já está em contato para resolver)

Afinal, o que nos preocupa?

Assim dizia um menino que era chamado “Doma-

lamém”, pois todas as noites era instado a rezar e pedir

que o livrassem disso!

Agora me preocupa, em função do que ouvi ,de um

sóbrio Oficial da BM, sobre o comportamento dos seus

pares em tempos de transição de governo, seja daqueles

que se apresentam voluntários, para o que der e vier,

seja dos históricos, dos articuladores, de quem subiu

no trem após mudança nas pesquisas, assim como dos

verborréicos, falsos brilhantes que a todo custo, tratam

de esconder suas progressões funcionais (escondem o

filme e mostram só o retrato).

Me preocupa também, para daqui a pouco,

uma enxurrada de requerimentos de jovens coronéis,

qualificados e aprimorados, com potencial contributivo e

dispostos a seguir na ativa, tratarem de buscar a Reserva

REMUNERADA, mesmo que por direito garantido, mas

que para o erário representa muito, seja pela listagem

que integramos, como pela decorrência de mais pro-

moções e mais inclusões, de novos integrantes nos

quadros do Oficialato.

Claro que se trata de um ciclo. que se apresenta

de quatro em quatro anos. Demonstra que evoluímos

pouco, pois os tempos são outros e, a velocidade de

hoje, é bem maior que a de ontem. Soube que, ainda,

pululam propostas mirabolantes daqueles que gostam

de se fazer de interessantes perante autoridades. De

que vão enxugar a máquina, diminuir a atividade admin-

istrativa e ocupar mais espaços na rua, com barreiras

e tudo o mais que nos impõe, até, a tapar os ouvidos.

Quanto à reestruturação da carreira; a sustar o

incentivo da transferência das Praças para a Reserva,

com postos e ganhos superiores aos da ativa; retomada

da carreira em paridade às demais PM do país; revisão

e nova destinação de prédios que muito custam à

retomada do ensino - os calendários fixos para evitar

compressões e burlas às condições de equiparação

com as especializações da universidade; adoção de

critérios rígidos na avaliação do mérito; revisão das

promoções havidas e tidas como questionáveis, em

função da lei e de decisões judiciais; assim como

adequação da percentagem de faltas, a partir da base

até o topo, das carreiras, para evitar prática desonesta

de comandantes sem comandados; e tantas outras

que ao tempo de hoje requisita, como arregimentação

- com tempo mínimo de permanência fora da atividade

da Corporação; com medidas punitiva e depreciativa,

em função do escárnio que produz, era o mínimo se

que esperava! Então, o que virá quando virar o ano?

Apenas mais um sentando na cadeira a esperar

a vaga da Corte. Se cuidando o máximo para não

levar uma rasteira, cujas práticas têm na história

recente bons exemplos de traição e safadeza e nos

encaminharmos segundo a sorte possa nos levar

ou para o fim. Porque o novo sempre vem e, quem

não ocupa espaços vazios e reclamados com dor e

desespero pela sociedade, está cedendo a uma nova

instituição, civil, privada, ou seja o que for!

E, talvez, o pior esteja para acontecer na escolha

à pasta segurança pública? Se o governo que se

inicia, entende que nenhum Delegado da Polícia Civil

gaúcha e nenhum Coronel da Brigada Militar, serve

para o cargo, abrindo mão do mundo político, nessa

escolha, sofreremos novamente a desfeita em sermos

coordenados por um Delegado da Polícia Federal

(nada contra esses profissionais, como nós o somos),

a questão é da “aldeia” e não da “União”. Afinal, um

2015 com muitas preocupações....

Cel Nelson Pafiadache da Rocha, ex-comandante geral da Brigada Militar

Gostaria de receber o JCB 225....

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=27

Outros textos da colunista:

Page 3: JCB 229 Dez/2014

Correio Brigadiano pág 3 - Dez de 2014

E S P A Ç O

P O L Ê M I C A

Assistência social adaptada às novas necessidades do mundo moderno

Inauguração da Unidade de AtendimentoSicredi Mil - Aparício Borges/Abamf

Desde 2008 o setor de Serviço Social vem desenvolvendo ações beneficiando associados e a comunidade carente da Capital e interior. Foram inúmeras realizações com o propósito de ajudar as pessoas que mais precisam pensando sempre na saúde e no bem estar delas. O trabalho minimizou efeitos da vulnerabilidade e proporcionou inclusão social. Atingidas as metas o Serviço Social passa, a partir de agora, a ter um foco especial: a prevenção.

A proposta que está sendo implantada tem por objetivo focar na prevenção como forma de evitar o desgaste físico e mental e também os custos com a recuperação da saúde das pessoas. A IBCM quer, com isso, fidelizar clientes pela satisfação dos mesmos. Equipes multidisciplinares vão trabalhar para proporcionar melhor qualidade de vida aos usuários. Os assistentes sociais serão o elo entre diferentes profissionais e setores da IBCM com os associados quando o assunto for prevenir para melhorar a qualidade de vida.

Por prevenção entende-se estimular o diagnóstico precoce, a realização de exames, informar sobre as formas de contágio e de evitar doenças. Mas não é só isso, o conceito mais amplo possibilita também que os profissionais responsáveis pela área atuem ainda na inclusão social de pessoas afetadas por doenças e façam o acompanhamento delas em suas residências ou casas de acolhimento. E não é só isso. Prevenir também é educação sanitária, recreação, aconselhamento matrimonial e muito mais.

Inaugurada na manhã do dia 05 de Novembro, às 10 horas, a Unidade de Atendimento da Sicredi Mil - Aparício Borges. Localizada nas dependências da sede da ABAMF Avenida Veiga, 223 – Bairro Aparício Borges.

É a sexta unidade inaugurada em Porto Alegre e dispõe de transações eletrônicas, aberturas de contas, contratos, e outros serviços para atendimento aos associados.

Na cerimonia de Inauguração contamos com a presença do Comandante-Geral da Brigada Militar Coronel Silanus Serenito de Oliveira Mello, o presidente da ABAMF, Leonel Lucas, o presidente da IBCM, Daniel Santos, e o vice-presidente Vilson Cardoso, o comandante da Reserva Altiva, Coronel Álvaro, vice-presidente da ASSTBM, Alceu Bosi, o diretor do MBM, major Abott, o vereador de Porto Alegre, Cássio Trogildo, o presidente da Central Sicredi RS/SC, Orlando Borges Muller, e o filho do Coronel Aparício Borges, que dá nome a unidade, Geraldo Borges entre outras autoridades e convidados que prestigiaram a solenidade.

O presidente da Sicredi Mil, Rudy Martins, agradeceu a parceria da ABAMF. Após lembrou de todas as pessoas que se empenharam para tornar realidade mais uma unidade de cooperativa de crédito mútuo dos integrantes da Brigada Militar. Destacou também o crescimento e o destaque conquistado ao longo dos anos.

No final da cerimônia, o capelão da BM, Padre Alexandre Chaves, abençoou a unidade e rezou Pai Nosso com todos os presentes ao ato.

Placa descerrada, momento da inau guração da unidade

Capelão da BM deu a benção, antes do funcionamento público

Placa de identificação fica na entrada da unidade

Presidente do Sicredi, Coronel Rudy

Equipe do Serviço Social em uma ação de arrecadação de alimentos Crédito: Robilar Souza

Bairro Menino Deus:

R. Barão do Triunfo, 175

Fone: (51) 3230.5511

PASSO FUNDO

Centro

R. Cel. Pelegrine, 618

Fone: (54) 3313.7295

SANTA MARIA

Bairro Nossa Sra. das Dores

Av. Nossa Sra. das Dores, 79

Fone: (55) 3221.1947

Bairro Santana:

R. Leopoldo Bier, 752

Fone: (51) 3320.9300

Bairro Partenon:

Av. Rócio, 350

Fone: (51) 3320.9200

PORT

O AL

EGRE

I N T

E R

I O R

Page 4: JCB 229 Dez/2014

Correio Brigadiano pág 4 - Dez de 2014 Instituições de Segurança

Aniversários das duas polícias estaduais gaúchas

http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=9

Uma voz à Segurança PúblicaVanderlei Martins Pinheiro - TC e jornalista

Polícia Civil 173 anosBrigada Militar 177 anosHistória da Polícia Civil - A organização policial de fato e autônoma no

Brasil foi oficializada através da Lei nº 261, de 03 de dezembro de 1841, as-sinada pelo Imperador Dom Pedro II. A data marca a criação da Polícia Civil gaúcha, da então Província de São Pedro do Rio Grande do Sul,. Em 31 de janeiro de 1842 foi regulamentada e fixada a ordem hierárquica e a distinção entre Polícia Administrativa e Polícia Judiciária.

O primeiro Chefe de Polícia foi Manoel Paranhos da Silva Veloso, empossado em 18.09.1842. Manoel Paranhos foi o primeiro presidente do Poder Legislativo de Santa Catarina (1835-1836). Administrou a Polícia Civil até 11.03.1844.

Em 1872 a Polícia Civil de Porto Alegre é dividida em 11 distritos policiais.Surge, no período de Júlio de Castilhos, o primeiro estatuto da Polícia

Civil (Lei 11/1896). Na época, era Chefe de Polícia o Des. Antônio Augusto Borges de Medeiros.

Em 1929 a Guarda Civil, que emana das guardas municipais (estruturas não militares), recebe atribuições para a realização de poli-ciamento preventivo, estando subordinada à Chefia de Polícia.

Já em 1937 são criadas as delegacias es-pecializadas e a Escola de Polícia, vinculada à polícia técnica. Era Chefe de Polícia Poty Medeiros. O Gabinete do Chefe de Polícia, nesse período, compreendia as delegacias especializadas, os presídios, a Guarda Civil, a polícia rural, a polícia técnica (Escola de Polícia, Gabinete Médico-Legal e Gabinete de Identificação) e as Subchefias (delegacias de polícia municipais).

Em 1947, pela primeira vez a Polícia Civil é prevista na Constituição do Estado. Em 31 de agosto de 1957 é dada a aula inaugural na Escola de Polícia. Em 1958 é criada a Secretaria da Segurança Pública.

A Polícia Civil, atenta às demandas de segurança pública e em 23.12.1970 formou a 1ª turma de agentes policiais femininas e em 04.08.1987 a primeira de delegadas, com três integrantes. Em 1976 passa a ser absoluta a exigência do curso superior de Direito para ingresso na carreira de Delegado de Polícia (Lei 7.059, de 31 de dezembro de 1976). Com relação aos agentes policiais, a exigência de curso superior consta no art. 3º da Lei Estadual 10.994/97, com a redação dada pela Lei Estadual 12.102/04. A primeira turma de nível superior dos agentes ingressou na Academia de Polícia em 2000.

http://www.policiacivil.rs.gov.br/conteudo/969/historia-da-policia-civil

A Brigada Militar foi criada em 18 de novembro de 1837 com a denominação inicial de Força Policial. Em 5 de maio de 1841 passou a se chamar CORPO POLI-CIAL. E em 1873 passou a denominar-se Força Policial e a partir da Proclamação da República no Brasil, em 1889, recebeu as seguintes denominações: Guarda Cívica (1889), Corpo Policial (1889) e finalmente Brigada Militar (1892).

A história da Brigada Militar confunde-se com a própria história do Estado do Rio Grande do Sul. Desde a sua criação, a Corporação participou de inúmeras revoluções históricas do país, como as de: 1893 a 1895 (Revolução Federalista), 1923 (Revolução Assisista), 1924 (em São Paulo), 1926 (em Santa Catarina e Paraná), 1930 e 1932 (no Rio Grande do Sul e em São Paulo), demonstrando uma forte cultura militar e guerreira. Após o movimento revolucionário de 1932, a Brigada Militar, já com missões de Segurança Pública, ainda participou de outras Revoluções (Estado Novo em 1937, Legalidade de 1961 e Golpe Militar de 1964).

O Serviço de Aviação da Brigada, foi criado em 31 de maio de 1923 com duas aeronaves argentinas, porém foi extinto em 1924, para sua operação foram

construída uma pista de pouso que depois deu origem ao Aeroporto Salgado Filho, em Porto Alegre.1

A partir de 1935, em decorrência Consti-tuição Estadual da época, a atividade policial passou a ser competência exclusiva do Es-tado: A Guarda Civil e a Guarda de Trânsito passaram a fazer o policiamento ostensivo na Capital, enquanto a Brigada Militar assumiu o policiamento no interior. Em meados de 1950, a Corporação passou a preocupar-se em organizar formas de policiamento adequadas a locais e objetivos específicos, originando-se dessa preocupação o Policiamento Rural Montado. Nesse período, surgiu também o Policiamento Urbano, com emprego de dup-las de policiais militares, que passaram a ser conhecidas como “Pedro e Paulo”, inspirados no Rio de Janeiro, onde eram denominados “Cosme e Damião”.

A partir de 1968, a Brigada Militar passou a executar, com exclusividade, as atribuições de policiamento ostensivo. O texto Constitucional de 1988 atribuiu à Corpora-ção as atividades de Polícia Ostensiva, de preservação da ordem pública, de prevenção e combate a incêndio, de busca e salvamento e de defesa civil.

Em 2000, foi desenvolvido o projeto-pilo-to de implantação do BO-COP/TC (Boletim de Ocorrência, sob a forma de Comunicação de Ocorrência Policial [registro policial] ou Termo Circunstanciado (TC).

http://pt.wikipedia.org/wiki/Brigada_Militar_do_Rio_Grande_do_SulHistória completa no Site:

Cel QOEM Silanus Serenito de Oliveira Mello - BM/RS Delegado de Polícia Guilherme Yates Wondracek - PC/RS

Nossas homenagens às polícias estaduais gaúchas

177 anos 173 anos

História completa no Site:

Duas grandes organizações policiais no concerto das suas congêneres nacional. As polícia civil e polícia miltiar do Estado do Rio Grande do Sul se destacam no cenário nacional como instituições

dedicadas à sociedade gaúcha e, por isso mesmo, com quadros altamente qualificados e tropas de invulgar performence. Permitiu Clio - a musa da história, que as datas comemorativas aos seus aniversários instituídos pela administração

pública sejam comemoradas, com uma proximidade de somente, 15 dias. A Brigada Militar comemorou seus 177 anos de existência, no dia 18 de novembro de 2014 e, a Polícia Civil, seus 173 anos, no dia 03 de dezembro.

O jornal “abc/JCB” irmana-se nas comemorações das duas instituições e destaca a importância dessas comemorações serem levadas à sociedade em geral. Mas, principalmente, se fosse possível que as duas semanas de comemorações fossem conjuntas, e até, na quinzena que se lhes ligue às festas. Há vários anos estamos fazendo a junção dessas comemorações para que as corporações, ambas sempre ciosas de suas imagens púlbicas, incorporem essa questão da integração comemorativa, pois que a sociedade muito se alegraria em participar “na festa de ambas”, como se fosse uma só.

Ressalve-se que integração, entre as duas polícias, é o melhor antídoto às propostas de unificação que não passam de uma extinção, de ambas, embasadas na desculpa esfarrapada de uma transformação otimizadora.

Page 5: JCB 229 Dez/2014

Correio Brigadiano pág 5 - Dez de 2014

E S P A Ç O

História de Vida JCB 229

Três endereços em Porto Alegre, para estar mais próximo dos seus associados

3º Sgt Edison Teixeira dos SantosSó, em um beco da Maria da Conceição, prendeu Hervelha

3º Sargento Reformado da Brigada Militar, Edison Teixeira dos Santos, nasceu em Porto Alegre no dia 05/07/1940.

Filho de Joaquim Teixeira dos Santos, pro-fissão estivador e Georgina Teixeira dos Santos do lar. Teve cinco irmãos, Ione, Edith, Darci (1º Ten da BM), Marcos (Soldado da BM 9º BPM).

Viveu sua infância nesta Capital, estudou no Grupo Escolar Dona Leopoldina no mesmo bairro onde morava na Avenida Montenegro em 1948.

Frequentava bastante reuniões dançantes em sua adolescência, ao mesmo tempo tra-balhava e estudava, concluindo até o 5º ano primário completo.

O único motivo que o influenciou para a sua entrada na serviço policial foi o amor a farda militar Que foi muito bem aceito por sua família.

Incluíu na BM no dia 30/04/1963 quando ainda era denominado 1º BG (Batalhão de Guardas) somente no ano 1967 a Brigada Militar assumiu o policiamento e passou a ser 1ºBPM

(Batalhão de Policia Militar). Fez o curso de formação de Cabo na cidade de Três Passos, com duração de 4 meses. Após formado , ficou na função de cabo de dia no rancho no 1ºBPM, permanecendo 24 anos de serviço nesta unidade. E dois anos na Policia Rodoviária Estadual em Viamão.

Seu primeiro comandante foi o TC Aristides

Unidade Aparício BorgesAv. Veiga 223 ( No prédio

da ABAMF)Telefone: 51 3352 0377

Unidade CentroTr. Francisco Leonardo

Truda, nº. 40 sala 27Telefone: 51 3221 4033

Unidade Menino DeusAv. Getúlio Vargas, nº. 1039Telefone: 51 3233 4333

O menino humilde de Porto Alegre, que por 24 anos, serviu como Soldado e Cabo PM, no 1º BPM, mantém orgulho de suas origens e de sua conduta como policial militar.

Talvez, a grande maioria dos brigadianos de hoje, deva ser ambientado para entender o que significa prender o “Hervelha”. Ou, também, como conta o agora, o 3º Sgt Edison Teixeira dos Santos, quando se viu obrigado a derrubar o um cidadão, que o agrediu se dizendo delegado de polícia. São duas histórias que o velho brigadiano, com um filho soldado, na corporação, gostaria de legar às gerações mais novas, para que possam entender, como os PMs do passado, exerciam o ofício policial, não sendo menos polícias, que os de hoje. Ele tem perfeita noção das adaptações de cada momento. Tanto que expressa, mesmo tendo sido soldado, na sua forma de ver, que hoje estaria a faltar um maior rigor disciplinar aos executores.

O jornal “abc da Segurança”/Correio Brigadiano sente-se, imensamente, honrado em ter encontrado a sensibilidade do Sgt Edison, ao buscar-nos e brindar, à segurança pública com um pouco de sua história. E que o seu bastão de honra (no tamanho de 20 cm) recebido no Batalhão de Ferro possa inspirar outros brigadianos à devoção, por este velho brigadiano demonstrada, e aos comandos a mantenança dessas formas de distinção aos PMs que se destacarem.

Monteiro e Sub Comandante Adão Natalicio Machado.

Se aposentou em Fevereiro de 1989, com 49 anos de idade, promovido a 3º Sgt PM.

Atualmente, está casado com Ortila As-sempa Bordin dos Santos, desde 19/06/1965, com quem constitui uma família de dois filhos, Edina Santos de Cristo (47 anos), casada com um Tenente da Reserva BM, e Leandro Bordin dos Santos, (37), que serve no quartel General da BM no departamento de adminis-tração da BM.

Colorado, desde sempre. Adora músicas gauchescas, sambas e valsas. Sua motivação em contar piadas, garantiu-lhe uma medalha, em Gravatal, no Estado de Santa Catarina. Foi em maio deste ano, no hotel Termas do Gravatal quando participou de um concurso de piadas.

A grande premiação, em sua trajetória, foi quando o Comandante do 1º BPM, TC Quintino Urdapileta Machado, o premiou, por ter prendido o Sgt PM Luiz Hervelha (ex-guarda civil que optou pela BM), condenado por delitos quando, ainda integrante, da Guarda Civil. Ele estava foragido e homisiado na Vila Maria da Conceição em Poa, também, chamada, à

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Submenu: 1. Brigadianos

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Correio Brigadiano pág 6 - Dez de 2014 Escritores Policiais

Cap Oscar Bessi Fº A escravidão e o professor de 60 horas

Conheci uma professora de sessen-ta horas, dia desses, que resolveu me contar qual era o seu salário. Ela é professora pública. Ela tem curso superior e uma pós-graduação. Gastou o que não podia para se formar. Conseguiu. Hoje, para uma quase decência, é obrigada a dar aulas no regime de sessenta horas, é o jeito que encontra de ganhar um pouco mais.

Sabem o que é isto? Sessenta horas é aquela jornada onde o professor dá au-las em três turnos: manhã, tarde e noite. E estamos falando de manhã inteira, tarde inteira e noite inteira. Todos os dias da semana. Sujeito a atividades aos sába-

Cel Afonso CamargoFutebol de Salão

No tempo em que o Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO) não era condição exigida para que capitães fossem promovidos ao posto de Major, era comum a frequência de brigadianos deste posto no dito curso.

Pois deixa de estar que, numa instrução de educação física do CAO, participavam oficiais que serviam no Centro de Instrução Militar (hoje Academia de Polícia Militar).

Após a instrução propriamente dita, foi acordado entre os participantes um jogo de futebol de salão. Escolhidos os times, numa das equipes foi sorteado um Major do CAO e um jovem Tenente do CIM. O Major, já antigo na Brigada e de certa idade, e o Tenente com todo o vigor físico da juventude.

Iniciado o jogo, o Tenente, bom jogador, pegava a bola e fazia misérias com ela. Mas, quando a largava para o Major, este pisava nela, caia, dava uns chutezinhos tão “xoxos” que a bola parecia tossir quando andava, de tão devagar que se deslocava.

A outra equipe, mais parelha, tocava a bola e começou a ganhar o jogo. O Tenente, é claro, irritou-se e passou a pedir mais empenho do Major que, não por má vontade, mas por deficiência futebolística mesmo, não conseguia desenvolver melhor atividade.

Mas o Tenente não queria saber. Reclamava do Major: “não é assim”; “passa a bola”; “chuta mais forte”; “larga pra o fulano”; “mais rápido”; e o Major nada.

Sempre no seu julgamento mas já começando a se irritar com o impertinente subordinado.

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dos. Pois sabem quanto ela me disse que ganha, por mês? No total? Inacreditáveis 1,7 mil reais. Mil e setecentos. Para não ter uma hora de folga em nenhum dia da semana, já que tem os deslocamentos entre uma escola e outra, uma em cada turno. Almoça correndo. Faz lanche, não janta. Mal vê a família durante a semana toda. Que tempo sobra para estudar e preparar aulas? Que tempo sobra para viver?

Mil e setecentos deve ser o salário do mais furreca Cargo de Confiança na mais longínqua e paupérrima cidade do país. Estes outros aí, que se penduram em governos municipais, estaduais

e federais, na maioria do tempo pas-seando e fazendo campanha para seus benfeitores, ganham muito mais que um professor. Um deputado traficante, como este do helicóptero pego cheio de cocaína, dá esses 1,7 mil de gorjeta ao motorista que o levou para negociar propinas. Um atacante do Grêmio e do Inter não treina se receber isto por hora. Um chupim de partido recebe isto para faz Um chupim de partido recebe isto para faz farra assim, ao natural.

Que desaforo! Que barbaridade! Que crime! Isto é escravidão, e logo na única área que pode salvar o futuro deste país:

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Correio Brigadiano pág 7 - Dez de 2014 História de Vida JCB 229

Cel Francisco de Paula Fernandes farol simbólico à históriaEnfatizava aos descentes oficiais “Quem vai à frente de uma tropa ou é seu comandante, ou é seu remeleixo”

Nascido em 24 de março de 1900 na localidade de Pedras Brancas, depois município de Guaíba, Francisco de Paula Fernandes, primogênito do casal José e Etelvina, recebeu o nome por sugestão da parteira, que assim hom-enagearia o santo padroeiro da cidade de origem da família: Freguesia de São Francisco de Paula, antes do ciclo do charque, depois Pelotas.

Vindo à luz no último ano do século XIX, o Cel. Francisco Fernandes iria vi-venciar todos os dias do século XX, até falecer no ano de 2002, já no terceiro milênio. Tentando resumir a história de sua vida a sua carreira nos quartéis, podemos pincelar algum esboço.

Em 25 de novembro de 1919, após ter frequentado o ensino fundamental no Colégio Rosário de Porto Alegre, e partici-

pado do “Tiro de Guerra” como equivalente ao serviço militar obrigatório, o jovem Francisco “sentou praça” no 3º Batalhão da Brigada Militar, situado no Areial da Baronesa (antigo quartel existente onde hoje, situa-se o 9º BPM, na av. Praia de Belas, em Porto Alegre), mesma unidade em que veio a exercer a função de tenente, ao final dos anos 30 do século passado, antes de galgar os postos de capitão e major, na ativa.

Com instrução e formação exclusivamente voltadas para o combate de tropa regular, o militar gaúcho seguiu regular carreira, recebendo suces-sivas promoções à medida que se submetia a exames qualificatórios – como era usual na época. Foi promovido ás graduações de Cabo em junho de 1920; a 3º Sargento, em janeiro de 1921, e a 2º Sargento já no mês de julho do mesmo ano; a 1º Sargento, em 1924; e, no ano revolucionário de 1930, mercê de suas qualidades morais e de cultura,

veio a ser comissionado ao posto de 2º Tenente, atingindo o porfiado oficialato. No turbulento ano de 1937 foi promovido ao posto de 1º Tenente; em 1942, ao de Capitão e, em 1952, foi promovido ao posto de Major e, naquele mesmo ano, passou à reserva, recebendo as promoções legais aos postos de Tenente-coronel e Coronel. Naquele tempo, era possível, ao brigadiano dedicado, o percurso de todas as graduações e postos existentes na carreira militar estadual.

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Submenu: 1. Brigadianos

Em anexo, à página de sua história, nesta reportagem, está o link do discurso (com opção para baixar), que o Cel Fer-nandes, aos 100 anos de idade, proferiu. O ato ocorreu, quando paraninfou os aspirantes da turma/2000, no tradicio-nal estádio Gen Cipriano, na APM, na presença do Governador do Estado, daquela época, Olívio Dutra, que houvera empossado no início desse ano.

Nossos agradecimentos ao Promotor de Justiça do Estado de Santa Catarina e ex-oficial da Brigada Militar, Francisco de Paula Fernandes Neto, que redigiu a descrição deste imortal vulto da história brigadiana.

Aos 23 anos, 2º sargento comissionado ao posto de Alferes no 4º Corpo Provisório de Vacaria - ano de 1923

Aos 30 anos, recém promovido ao posto de 2º Tenente, montado e com a espada desembanda, no 3º BPM, Porto

Alegre - ano de 1930.

Solenidade do Dia da Bandeira, na cidade de Pelotas.No posto de capitão do 4º BPM, comandando a guarda de

honra para a solenidade – ano de 1942.

O Cel Fernandes, mesmo centenário era o mesmo militar de escol que orientou uma geração fam-

miliares de brigadianos

Entrevista ao jornal Correio Brigadiano, por ocasião de sua participção como paraninfo. da Turma de Oficiais da Brigada Militar do ano de 2000

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Correio Brigadiano pág 8 - Dez de 2014 Escritores Policiais

Inspetor PC Nilton Moreira Visita ao túmulo

Cel Itamar CastroEncontro marcado com os vermes

Na semana consagrada aos que já partiram, consultamos a Espiritualidade sobre finados, com base no Livro dos Espíritos, compilação de Allan Kardec: Sensibiliza os Espíritos o lembrarem-se deles os que lhes foram caros na Terra? “Muito mais do que podeis supor. Se são felizes, esse fato lhes aumenta a felicidade. Se são desgraçados, serve-lhes de lenitivo.” O dia da comemoração dos mortos é, para os Espíritos, mais solene do que os outros dias? Apraz-lhes ir ao encontro dos que vão orar nos cemitérios sobre seus túmulos? “Os Espíritos acodem nesse dia ao chamado dos que da Terra lhes dirigem seus

A manhã estava ensolarada, bem típica de primavera, os ponteiros aproximavam-se do ápice onde se en-contrariam, assim agitando a burcada que por cada parte de ração brigavam até com mordidas.

Na sala de julgamento o burco julgador não disfarçava a impaciência, até que anunciou a sentença:

- Saia já e se confine na sua baia Burquélio de Tal - e lá foi o pobre burco que havia se apossado de uma misera espiga de milho que nem merecia tal esforço, pois já chegara desdentada no cocho.

Enfim o Julgador de Tal estava

pensamentos, como o fazem noutro dia qualquer.” a) — Mas o de finados é, para eles, um dia especial de reunião junto de suas sepulturas? “Nesse dia, em maior número se reúnem nas necrópoles, porque então também é maior, em tais lugares, o das pessoas que os chamam pelo pensamento. Porém, cada Espírito vai lá somente pelos seus amigos e não pela multidão dos indiferentes.” b) — Sob que forma aí comparecem e como os veríamos se pudessem tornar-se visíveis? “Sob a que tinham quando encarnados.” E os esquecidos, cujos túmulos ninguém vai visitar, também lá, não obstante,

comparecem e sentem algum pesar por verem que nenhum amigo se lembra deles? “Que lhes importa a Terra? Só pelo coração nos achamos a ela presos. Desde que aí ninguém mais lhe vota afeição, nada mais prende a esse planeta o Espírito, que tem para si o Universo inteiro.” A visita de uma pessoa a um túmulo causa maior con-tentamento ao Espírito, cujos despojos corporais aí se encontrem, do que a prece que por ele faça essa pessoa em sua casa? “Aquele que visita um túmulo apenas manifesta, por essa forma, que pensa no Espírito ausente.

A continuaçaõ deste e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=137

livre para o banquete de ração e lá se foi ladeado por dois puxa-sacos. No Alfeire as personalidades impor-tantes sempre aparecem em público acompanhadas de bajuladores, todos eles sem exceção passam por um vestibular e ao término são declara-dos bacharéis em bajulação, assim somente os mais preparados cruzam a porta de pelo menos um concurso, portanto não havendo puxa-sacos por cargo de confiança.

Na volta dos cochos só se ouvia o barulho das queixadas, bem diferente dos restaurantes dos humanos que falam e gritam de boca cheia. Buchos

alimentados lá se vão os três, então o julgador para e vira-se apontando com o focinho na direção da burcada comendo e comenta:

- Comem que nem porcos assim sempre serão escolhidos para o abate, nós que somos magros seremos rejeitados. A rejeição me atormenta, pois não tenho nem ideia do dia que morrerei e como morrerei, quando morrer quero ser cremado.

Cel ItamarUm dos assessores espantado

indaga:- Por que querido Julgador? -

Meu espírito não suportaria ver minha A continuação deste e outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=138

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Correio Brigadiano pág 9 - Dez de 2014 História de Vida JCB 229

Cap Solon de Araújo Sº - a vida como roteiro de um filmeO atual diretor financeiro da IBCM, menino de rua, que se emancipou, foi marujo (fuzileiro) e brigadiano

Solon Andrade de Araújo Sobrinho, oriundo de uma família composta de doze pessoas; seus pais tiveram dez filhos; nasceu na cidade de Santos no interior do Estado de São Paulo, no ano de 1937.

Ainda na sua infância em 1950, aos 13 anos perdeu sua mãe, que após ficar internada num hospital por um longo período, acabou falecendo por complicações em razão de uma doença incurável, para a época.

Com a morte de sua mãe, no mesmo ano, foi levado para a Cidade de Natal, Capital do Rio Grande do Norte, para ser criado na casa de sua avó, no entanto não se adaptando aquela situação, dado a rigidez e a severidade que era tratado, acabou fugindo de casa e por seis meses, morou na rua.

No fim deste período, mais ou menos seis meses, em que vivia na rua, um tio, fez de tudo para que voltasse para a casa de sua avó, porém se convencendo de que o ambiente não lhe era favorável e de que seu desejo era o de voltar para sua terra, cidade de Santos, lhe aconselhou a ingressar no Corpo de Fuzileiros Navais.

Aceitou o conselho, mas não tinha a idade para o in-gresso, pois estava com 16 anos, mas como era registrado na cidade de Santos, seu tio resolveu lhe registrar novamente, aumentando a sua idade para 18 anos. Só assim foi possível o seu ingresso no Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha do

Brasil, lá em Natal Rio Grande do Norte..Incluiu na Marinha no ano de 1953, onde serviu por 03

anos, 06 meses e 28 dias, prestando serviços nas cidades de Nata/RN, Rio de Janeiro/RJ, Uruguaiana, Barra do Quarai e Porto Lucena/RS, tendo dado baixa no ano de 1956.

Em 1957, foi excluído da Marinha, mas ainda por conta dela, embarcou num navio, saindo do Rio de Janeiro com destino ao Rio Grande do Sul, mais precisamente para a cidade de Porto Lucena.

Ao chegar em Porto Alegre, se dirigiu até a Estação Fer-roviária e embarcou no trem com destino à Santa Rosa, onde de lá pegaria o ônibus para Porto Lucena, mas no meio do caminho, não sabia se por destino ou felicidade, sentiu que a providência divina, lhe alcançava uma outra oportunidade na vida, pois observou que no mesmo banco estava sentado um Soldado da Polícia Rural Montada que derepente, passou a trocar longa conversa e um pouco antes, quando chegavam à Santa Maria, aconselhou-o a ingressar na Brigada Militar, dizendo que só não lhe acompanhava até o quartel, porque tinha que continuar a viagem.

Acolhendo o conselho daquele senhor, desembarcou na cidade de Santa Maria, e por não ter dinheiro para condução, foi a pé da estação até o quartel da brigada e lá chegando em frente ao portão, já bastante cansado, perguntou ao sentinela: Como eu faço para....; Neste momento do interior do saguão, um Cabo, que mais tarde venho a saber que

tratava-se do Assis Brião de Castro, gritou para ele: “Vem tu estas de cavalariça de dia.”

Entrou no quartel e já lhe deram uma espada, lhe conduziram para as baias e já ficou de serviço.

Daquele dia até a sua inclusão, levou aproximadamente quatro meses, pois faltava a documentação que haviam pedido a Marinha do Brasil, referente ao seu comporta-mento, não tendo sido atendido, pois quando deu baixa lhe entregaram uma caderneta com toda a sua vida na caserna, incluindo o seu mau comportamento e as razões porque saíuu da Marinha: Embriaguêz constante.

Apresentou este documento ao Sgt Padilha, então Sargento Brigada na época, que de imediato mostrou a docu-mentação para o Major Nei Gomes Câmara, que estava de Comandante Interino, já que o Comandante Cel Max Herbete Anque, encontrava-se de férias. O Major Ney Gomes, ao tomar conhecimento da documentação nada recomendável, determinou que o Sargento entregasse todos os documentos de volta e que lhe dispensasse, pois não tinha condições para incluir nas fileiras da Brigada Militar.

Recorda que no pouco tempo que estarva no Regimento, conseguiu conquistar a simpatia de companheiros, que diz não se lembrar os nomes, mas de novo com a providência divina a seu favor, lhe ajudarão bastante, pois até o escond-eram no quartel, sem que o Major descobrisse e lhe traziam

comida, num ato de solidariedade lhes alimentavam, dando tempo ao tempo.

Já se passavam tres dias do episódio da dispensa, quando o Coronel Max Anque, voltou de férias, reassumindo o Comando do Regimento; foi quando um grupo de amigos o levaram até a porta do gabinete e literalmente o empurraram para dentro, ficando a frente do Comandante.

O Cel Anki, de forma educada mandou se aproximar e perguntou o que desejava, então passou a narrar tudo o que tinha acontecido, inclusive como foi dispensado pelo Major Nei Câmara. Apresentou ao Comandante novamente a documentação que lhe foi entregue, junto com a Caderneta fornecida pela Marinha, onde lá constava 03 (tres) folhas só de punições sofrida durante a sua permanência naquela arma.

Após ter verificado e lido a documentação, chamou o Sargento encarregado das inclusões e perguntou-lhe qual o efetivo do Regimento, recebendo a resposta; determinou ao Sargento que fizesse a sua inclusão, a contar da data em que foi aprovado nos exames, concluindo com a seguinte afirmação: “Até agora, nenhum integrante do Regimento me decepcionou, não vai ser este rapaz que vai me decepcionar”.

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Correio Brigadiano pág 10 - Dez de 2014 Escritores Policiais

Inspetor PC QuaresmaNão Somos Felizes o Tempo Todo...Temos, Sim,

Momentos Felizes

Ten João de Deus AlvesO Velho

Ao longo de nossas vidas, nós temos momentos felizes e não uma existência feliz. Se, em toda nossa breve vida, breve em comparação com as coisas do universo, fôssemos todos os dias felizes, com certeza a felicidade para nós perderia o sentido. Não daríamos mais o valor tão merecido à felicidade. É claro, podemos ter, sim, uma vida proveitosa e com muitas realizações, mas não com uma felicidade plena. Porque somos humanos, dependentes dos outros, das imperfeições de nós mesmos, dos outros e do mundo que aí está. Como já disse o grande filósofo Nietzsche, palavras próprias dele: “ A felicidade vem em lampejos e que tentar fazer com que ela dure para sempre é aniquilar esses lampejos que nos ajudam a seguir em frente no longo e tortuoso caminho da vida.” Sem dúvida, pelo menos para mim, sábias palavras.

As fatalidades, tristezas, decepções etc, essas coisas que nos causam mal-estar e nos distanciam da felicidade, estão sempre a nos rondar. Fazer o que...é a vida a ser vivida... Talvez, a grande sacada seja achar que tudo de mal nos fortalece e nos vacina contra essas coisas que nos causam depressões, estresses e por aí vai. Outras pessoas afirmam que o grande culpado é o mundo em que vivemos. Será?...até pode ser. Mas, vamos valorizar, idealizar e viver momentos felizes, isso é o melhor remédio para nós nesse mundo.

Xô tristeza, que venham momentos felizes para mim e para você...Sempre, após a chuva vem o arco- íris, é só procurar no céu.. lembre- se, jamais podemos ser felizes o tempo todo, mas, com certeza, momentos felizes teremos....

O Alemão era um sarro, tava sempre de bom humor e gostava de tomar trago, e por ironia morreu sóbrio.Certa feita, quando chegou à seção ,o chefe novo, pediu para reunir o pessoal a fim de conhecer e explanar suas

metas e planos de trabalho.Após a apresentação de cada um, a conversa passou para a informalidade, definindo-se que ao final de cada mês

faríamos à confraternização da Seção.Foi quando o alemão falou:_ Só vou se puder levar o velho.O chefe muito família, emocionado, respondeu:- Claro, seu Guilherme é lógico que o senhor pode levar seu pai.O alemão com a maior cara de pau, explicou.- Não, senhor, é o Velho Barreiro (*), que sem ele não tem festa.

(*) cachaça famosa nos anos 80.

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Correio Brigadiano pág 11 - Dez de 2014 História de Vida JCB 229

Roberto Leal Kelleter uma das melhores oxigenações à JMEO procurador do IAPAS, o Auditor Militar Estadual, o advogado; em tudo um grande Brigadiano Honorário

PROJETO MEMÓRIA: Dr. Kelleter, o senhor é natural da onde?

ENTREVISTADO: Sou natural de Porto Alegre.PROJETO MEMÓRIA: E o senhor estudou aqui em

Porto Alegre?ENTREVISTADO: Sim. Formei-me, em 1970, pela

Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul. Fui Procurador do IAPAS. Aliás, na época em que prestei concurso para Juiz-Auditor da Justiça Militar, eu ainda era Procurador do IAPAS, onde também era concursado. Fiz a opção através do concurso por razões históricas e familiares. Eu tinha um irmão, coronel da Brigada, que faleceu muito cedo, mas era uma pessoa a quem eu devotava muitos sentimentos, e, reciprocamente, ele também a mim. E, por incrível que pareça isso é que determinou a minha ida à Justiça Militar, foi a primeira razão. E sem qualquer reivindi-cação pessoal, mas eu sou realmente da primeira turma de concursados da Justiça Militar. Fomos admitidos em 1980, através de concurso público.

Era Presidente da Corte, na época, o Dr. Orlando Giraldi Vanin, que era Pro-curador-Geral do Estado e foi nomeado pelo então Governador. E realmente se deu uma qualidade institucional na Justiça Militar, por quê? Até aquela época, tão-somente o governador do Estado é que indicava e nomeava o então Juiz-Auditor, hoje adequadamente recon-hecido como Juiz de Direito. Hoje, até o título é melhor. Mas ele, então, promoveu esse concurso público e diversas alter-ações, enfim, na Justiça Militar. Proporcionou um outro cunho no Tribunal Militar, porque até então era muito administrativo.

Eu e os outros juízes fomos nomeados, e eu pesso-almente substituí, quando de sua aposentadoria, o Dr. Júlio André, também de saudosa memória, que era o decano dos auditores, uma figura humana ímpar e voltada à Justiça Militar. Esse é um fato histórico.

Existia apenas uma Auditoria em Porto Alegre. Coube a mim, sabe-se lá por qual determinismo, ser o fundador da 2ª Auditoria na Capital. Então houve a jurisdição do ponto de partida, 1ª e 2ª Auditorias. Foi então que se estabeleceu a distribuição dos processos, que até então não havia. Encontramos, à época, muitas coisas a serem adaptadas, enfim, consagradas. No que se refere ao caráter jurisdicional, criamos desde formulação de documentos, determinação

de documentos, a procedimentos. De fato, tivemos uma experiência muito importante.

Coincidiu, também, que eu fora, na verdade, o primeiro juiz civil pro-movido. Houve um outro colega que

foi ao Tribunal... O Dr. José Luiz Vieira renunciou ao cargo de Juiz-Auditor, indicado pelo governador como primeiro juiz civil. Mas, na verdade, a promoção na carreira de Juiz-Auditor ao Tribunal Militar coube, por determinismo histórico, a mim. Hoje a carreira está toda organizada, segue os princípios de qualquer tribunal.

O que me surpreendeu, porque eu não tinha experiência como juiz, até então: a peculiaridade do processo penal militar. Até porque é um escabinado formado, em sua maio-ria, por juízes-militares investidos temporariamente. Numa comparação também temporal, hoje é diferente. Com a reforma do Judiciário, alguns fatos, alguns tipos de delitos são julgados apenas singularmente pelo juiz togado; em outros, então, há a participação do Conselho. É uma experiência muito gratificante no que tange aspectos humanos. As controvérsias, as lides, enfim, a adaptação ao serviço, isso tudo é pano de fundo, tudo matéria que, de uma forma ou outra, surge em cada processo e que faz com que a gente também cresça, desenvolva e se aprimore.

É uma Justiça, na verdade – é bom que se diga, se é que já não foi dito – que de corporativa tem apenas o quadro de preconceito, porque ela não é corporativa. Acho que é uma instituição que contribui muito para a rigidez das polícias militares, particularmente no Rio Grande do Sul, deve ser o mesmo em São Paulo e em Minas Gerais, onde há também os tribunais militares.

Fala-se, cogita-se, presentemente, da extinção dos tribunais militares. Este debate que vem de longa data, isso é uma questão, e, particularmente, penso que não será a melhor solução. Pela natureza dos fatos que são apreciados, deve haver esta mescla com a própria Corporação.

PROJETO MEMÓRIA: Onde funcionavam as Audi-torias Militares?

Sofri a ação funcional da JME. Conheci o Dr Kellleter, como Auditor Militar. Era um ser humano preocupado com a Justiça e às pessoas. Muitas vezes incompreendido nas ideias de comandos absolutistas. - VMP

Estamos publicando novamente a história de vida de Roberto Leal Kelleter, por ter redigido seu nome errado, pedimos desculpas pelo fato e publicaremos na página 13 do mesmo a história de vida de seu irmão o Cel e Patrono do CRBM Ricardo Kelleter.

Atenciosamente, redação.

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Page 12: JCB 229 Dez/2014

Correio Brigadiano pág 12 - Dez de 2014 Escritores Policiais

Mário Mércio - Susepe Nossa Infância (Taca-lhe pau, Marco Véio...)

Ten Everaldo C. Pavão Um Voto Amarelo

Quem não assistiu as peripécias do “Marco véio” nos vídeos que ganharam todas as redes sociais do Brasil, quando ele desceu o morro da vó Sovelina? Aos vermos tal narração com sotaque italiano de menino tido como caipira, mas que portava um belo tablet para filmar e manejava muito bem o aparelho que chegou a postar nas redes sociais sua aventura. Depois, claro, alguns espertalhões fizeram montagens de carros se acidentando com a voz do menino. Mas deu para dar boas gargalhadas com a simplicidade da narração.

O que também nos encantou foi vermos nossa infância ali naqueles meninos, quando criávamos alguns inventos parecidos, como os carrinhos de lomba para descer a Estrada do Forte a partir do “Arcanjo Gabriel”, rampa à baixo até perto do Rio Vacacaí, lá em São Gabriel. Depois calçaram a rua e tudo ficou mais difícil nos restando a rua do lado no Passo da Lagoa. De onde até hoje, tenho grandes amigos que ali residiram e outros ainda residem.

Hoje em dia só se vê esses brinquedos em vilas muito pobres, pois em bairros mais requintados a gurizada não usa mais aquelas tábuas felpudas com pregos e rodas de madeira e sim aparelhos comprados em lojas esportivas com rodas de ferro e rolamentos sofisticados.

Também os jovens mudaram muito e hoje, suas diversões são outras.Mas que deu para matar a saudade, isso deu, nos permitindo voltar ao tempo. O perfume da saudade é como o de

certas flores, que só se percebe quando estamos mais longe delas.

Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=140 Outros textos do autor em: http://www.abcdaseguranca.org.br/?cat=127

Um dia me ensinaram que a corrupção na política é a utilização do poder para a obtenção de vantagens e fazer uso do dinheiro público para o seu próprio interesse, de algum familiar ou amigo.

Que a corrupção é crime (conforme Art. 317/333 do CP).Na Política Nacional Brasileira, atual e passada, os casos de corrupção ativa e passiva de todos os lados, se avolumaram de

tal forma, que o que foi criado para eleger o “cidadão mais capaz, digno e honrado” (através do voto), acabou dando para alguns eleitores, o seguinte recado:

- Não suje as suas mãos, legitimando o MAU POLÍTICO que já esteve ou o que agora está no poder, ou aquele que se outorga ser “muito diferente dos demais”, sem de fato – o ser. Exerça a tua cidadania de outra forma: Escrevendo, falando, gritando ou até se candidatando... Mas jamais compactando com o POLÍTICO PUSILÂMINE, o sabidamente corrupto e seu grupo de simpatizantes.

E o incrível, é que mesmo assim, mais de 53 milhões de brasileiros, para a Senhora “X” e 50 milhões para o Senhor “Y”, saíram de suas casas neste dia 26 e optaram (temerariamente) em votar naquele que representa o Brasileiro “MENOS PIOR”... E faltou muito pouco, para que não desse um sonoro empate – Por pura falta de uma opção mais contundente e menos maculada pelos vícios.

Os antigos atenienses, fundadores da democracia, devem estar se remexendo em seus túmulos. 50%+1 dos eleitores, foi a conta que fizeram para expressar o desejo da maioria do povo, mas muitas vezes,

Tenente Pavãoé justamente esta conta, que acaba legitimando erros crassos e historicamente irreversíveis. Menos mal, que é para provar o contrário, que se concede, quatro anos de mandato ao Presidente eleito... Para alguns é

conferido (ou precisam de ), oito.

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Correio Brigadiano pág 13 - Dez de 2014

Cel Kelleter - Patrono do policiamento rodoviário da BMNome da história brigadiana contemporânea - estudo obrigatório do desenvolvimento institucional

História de Vida JCB 229

A história deste vulto brigadiano inicia com o menino que estudou no Colégio Estadual Ceará, na rua Arnaldo Bohrer, no bairro Teresópolis, em Porto Alegre, onde concluiu seu estudo primário. Continuou a estudar, na mesma rua, um pouco acima, no Colégio Cruzeiro do Sul, de orientação luterana, onde conclui seu estudo ginasial e ciêntífico. A influência paterna o impulsionava em direção à carreira na Brigada Militar. E nesse direcionamento, Ricardo o mais velho dos irmãos, traria consigo, no curso da orientação do pai, seu irmão Roberto (Auditor aposentado da JME) e sua irmã caçula, a Berenice (serventuária aposentada da JME de Passo Fundo).

Ricardo Leal Kelleter nasceu em 23 de novembro do ano de 1939. Filho de Adolfo Kel-leter, que atuava e foi presidente do Sindicato dos Portuários, e de Olímpia Leal Kelleter. Ela do lar, mas que contribuía para o arranjo familiar, como professora de piano, ministrando aulas particulares.

Em 1º de março de 1957, Ricardo Kelleter incluíu na Brigada Miltar, no então Centro de Instrução Militar (CIM), atual Academia de Polícia Militar - APM, como aluno do Curso de Formção de Oficial da Brigada Militar - CFO.

O Cadete Kelleter como ficou conhecido, desde os primeiros momentos na Academia, fez-se reconhecido em seu temperamento forte e sua capacidade física, com uma disposição acentuada aos esportes e artes marciais. Prati-cava todos os esportes, mas tinha uma especial predileção pelo futebol e, principalmente, pelo futebol de salão.

Nas artes marciais era um ardoroso prati-cante da defesa pessoal, sendo praticante de box. Conhecido por um soco curto, mas muito forte, o que aliado ao seu temperando, retrata

e identifica um excelente combatente.Concluíu o CFO, formando-se em 18 de

novembro do ano de 1960, sendo promovido a Aspirante a Oficial PM. Talvez por todas essas características apresentadas, Ricardo foi designado para servir no Batalhão Pedro e Paulo, que estava ampliando seu espaço na corporação. Havia dois anos, que a Companhia Pedro e Paulo se transformara em Batalhão.

Na própria relação de funções exercidas (documento familiar) ele informa que foi subal-terno da Cia Pedro e Paulo, referindo-se a uma das subunidades do Btl P&P. Ele foi promovido a 2º Ten, em 21 de abril de 1961 e, a 1º Ten, em 31 de dezembro de 1962, sendo esta úlitma promoção por antiguidade.

Sua promoção ao posto de capitão ocorreu em 29 de junho de 1966, também, pelo princípio da antiguidade, e em suas relações das funções que ele exerceu, constam como Cap, no 1º BPM Pedro e Paulo, mas também, na sequência de oficial intermediário (capitão) como Coman-dante Interino do Corpo de Alunos, na APM. Ocasião em que foi instrutor de Infantaria da Academia, de instrutor de trânsito, no Curso de Aperfeiçoamento de Oficiais (CAO). Consta

como Cap, também, na APM, indo aparecer após, como Fiscal Administrativo, atual P/4, do 9º BPM, que era uma função de capitão.

De 1966 a 1974 é sua vida da atuação no posto de capitão e alguns dados, devem ser melhor recolhidos, já que ele esteve à disposição de trabalhos, junto à Polícia Civil, onde aprofundou sua busca pelo ser polícia.

Em 29 de junho de 1974 vai ser promovido a Major, passando ao círculo dos oficiais superi-ores da Brigada Militar. Kelleter, um excelente profisisonal, reconhecido dentro e fora da Corporação, não deve, em seu íntimo, ter plena felicidade, de como seu trabalho está sendo reconhecido pelo comando. Ele foi promovido, também, a major pelo princípio de antiguidade.

No entanto, a seus cursos regulares da corporação CFO/60, CAO/69 (atual CAAPM), se incorporam os cursos: ADESG; Meios de Comunicação Audio Visual, no Ponto IV; Rela-ções Humanas; Segurança Física do Trabalho; Diversos eventos de trânsito; Representante da Améria Latina em Congresso Mundial de Trânsito; Estágio na polícia de Zurick, na Suíca; idealizador do atendimento médico nas rodovias; e participante do Grupo de Trabalho

que estudou o problema das velocidades em rodovias;

E, o detentor desse currículo, era o nome lembrado na corporação, quando uma tarefa policial, difícil e perigosa era necessária. Mas ele não encontrava a reciprocidade para seu reconhecimento na carreira. Porém, não o abalava, para ele o principal, era manter seu nível de engajamento à sua Brigada Militar, como um oficial devotado e um policial que a população reconhecia e clamava.

Foi a partir do posto de major que Kelleter começa a receber a devida valorização de tudo que produziu desde 1960, quando saiu do CIM.

“Buião” o apelido, provavelmente, oriundo da prática esportiva, no próprio CFO, se torna universal como um símbolo de polícia engajada.

Reportagem com a história completa:www.abcdaseguranca.org.br/Menu: HISTÓRIA DE VIDA

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Correio Brigadiano pág 14 - Dez de 2014 Escritores Policiais

COLUNA CAP MORAES

ESPINGARDA TAURUS PUMP ST - 12

Cristiano Luís de Oliveira Moraes - Cap QOEMMestre em Ciências Criminais na PUC/RS

Especialista em Segurança Pública - UFRGS - 2007Instrutor de Tiro da Brigada Militar - 2009

Instr. de Operações Não-Letais -CONDOR Brasil - 2008Instrutor TASER - 2009

Serve na Corregedoria da Brigada MilitarE-mail: [email protected]

Cel Joaquim MoncksO PoetinhaJM

Em regra, quase toda a leitora se coloca como personagem dentro do texto que lhe tocou, que entrou "de pijama" no seu coração... Aliás, todo o leitor coloca seus desejos mais íntimos em conexão com o texto e passa a viver, momentaneamente, a proposta contida na temática ou assunto do poema ou da narrativa. Porque o que importa ao leitor – mormente no lírico – é encontrar-se na proposta textual e vir a ser feliz com o gozo que a escritura lhe proporciona. O belo estético-amoroso tem este mimoso condão: o de transfigurar a matéria da vida, tanto que a comoção frutifica a insônia, surrupia o necessário sono, aperta a garganta e produz a lágrima. Há algo de maior densidade humana do que isto? Por esta razão, entendo que a criatura feminina é a mais rica demonstração do Absoluto no humano ser. Como o feminino é possuidor de um espiritual mais complexo, resta atender aos seus desígnios – dos mais elementares aos mais intimistas...

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2014.http://www.recantodasletras.com.br/artigos/4827188

O CORAÇÃO FEMININO

Em todo o texto poético há dois agentes de sensibilidade aflorada: um interno e outro externo, que se internaliza ao mergulhar no poema. Os dois são fundamentais para o fato artístico: o poeta-criador e o poeta-leitor. Ambos feitos da mesma matéria e intento: fazer o sonho (e a farsa geminada) andar por suas próprias pernas. O estranhamento frente à originalidade de palavra e de imagem baliza o caminho em busca do Novo. E ambas criaturas se comovem com o escoar da humanidade em direção ao Absoluto. Poesia é uma das faces de Deus. Justamente aquela que deixa cair a lágrima...

– Do livro O CAPITAL DAS HORAS, 2013/14.http://www.recantodasletras.com.br/prosapoetica/4809220

POESIA É A FACE DE DEUS

“Escritor apanhado em flagrante a deitar palavras no caixote do lixo, ao ser interrogado pelos leitores, defendeu-se afirmando que as palavras recusavam-se a ser romance. Queriam ser poema.”.

– remetido por Carla Reis Marques, em 16/07/14, pelo Facebook, a qual informa desconhecer a autoria. Pedi informações ahttp://fotomorfoses.blogspot.com/ , que me foi informado como fonte de coleta do texto.

Legal, muito gostoso o poema aposto acima (linear quanto ao formato), contido neste desco-lado e bem posto conjunto de vocábulos. Ou um moderníssimo e epigramático conto. O final é surpreendente. E também pega de jeito pela economia de palavras e o ritmo (ou cadenciamento) é ótimo. Lembra o micro conto de modelo americano: o "schocking" que causa, pelo imediatismo, surpresa e estranheza. Vê-se, por este exemplar, que o essencial não é o tamanho do conjunto em prosa ou em versos, e, sim, a sua projeção intelectiva no mundo dos fatos, tornando-a imagística capaz de ocupar destaque entre as coisas do consuetudinário da vida, porém, sempre a noviça coisificação, esteticamente falando. Aqui está o homem criador que vai além da simplória ou majestática inspiração ou espontaneidade. Sente-se, no intento do autor talentoso – pelo voo das palavras na cuca do leitor – a plenitude dos dois instantes da criação artística: a inspiração (intuição ou espontaneidade) e a transpiração, operação intelectiva, aquela que lhe dá forma definitiva. E é por aí que Beleza e Verdade se fazem autonômicas e se bastam. Enfim, espécimes que acompanham a qualquer criatura humana como sinetes sinalizadores da digital do talento. Em cada uma delas o efeito será, também, individuado...

– Do livro O CAPITAL DA PALAVRA, 2014. http://www.recantodasletras.com.br/pensamentos/4887122

O MUNDO DOS FATOS

O jornal Correio Brigadiano parabeniza os novos Capitães que se formaram no Curso Superior de Polícia Militar e deseja sucesso a todos. Relação nominal no link do jornal:

http://www.correiobrigadiano.com.br/parabens-aos-novos-oficiais-da-brigada-militar/

Sicredi mil parabeniza os novos associados

No último dia 15 de Novembro, a Brigada Militar comemorou a formatura dos novos Capitães. Foram 109 Bacharéis em Direito, que ingressaram no Curso Superior de Formação de Oficiais, e após dois anos na APM, atingiram a tão sonhada promoção. A Sicredi Mil, que conta com trinta e três associados entre os formandos, os parabeniza, junto com seus colegas, pela grande conquista pessoal e profissional. Com certeza honrarão o nome da Brigada Militar nos mais diversos rincões do Estado, e levarão consigo também a marca da Sicredi Mil, a instituição financeira cooperativa dos integrantes da Brigada Militar.

Prezados leitores, seguindo a tendência das colunas que tenho escrito falarei aos amigos acerca de mais um lançamento de armamento para uso policial da TAURUS, qual seja a Espingarda PUMP ST-12.

A Brigada militar até então pos-suía como espingardas calibre 12 padrão as três existentes no mercado nacional que eram os dois modelos da CBC, sendo eles o modelo 586 – 1 e CBC 586-2 (com modificação no localizador esquerdo longo, também chamado de retém da telha) e a esp-ingarda BOITO um pouco mais leve que os modelos da CBC.

Uma das características das espin-gardas de uso policial é o comprimento do cano que geralmente é de 19 polegadas sendo que as espingardas deste mesmo modelo para uso civil são de no mínimo 24 polegadas de cano.

Este modelo fabricado pela TAURUS nos trouxe algumas inovações necessárias a nossa realidade policial como cano com quebra-chamas “stand off” o que proporciona maior segurança quando na necessidade de realizar arrombamentos de alguns materiais como portas, dobradiças e fechaduras.

Além disso, possui uma coronha retrátil telescópica de 6 posições o que permite uma perfeita adaptação independentemente da compleição física do operador da arma.

Possui trilho picatinny no corpo e trilho fixo no tubo carregador, permitindo assim a colocação de acessórios como lanterna entre outros, possuindo também um escudo anti-calor no cano.

Pesa 3,4 Kg e possui um cano de 20 polegadas (508mm).

A capacidade da arma segue a mesma 7 mas 1 cartuchos tradicionais calibre

nos trouxe algumas inovações necessárias a nossa realidade policial como cano com quebra-chamas “stand off” o que proporciona maior segurança quando na necessidade de realizar arrombamentos de alguns materiais como portas, dobradiças e fechaduras.

Além disso, possui uma coronha retrátil telescópica de 6 posições o que permite uma perfeita adaptação independentemente da compleição física do operador da arma.

Possui trilho picatinny no corpo e trilho fixo no tubo carregador, permitindo assim a colocação

de acessórios como lanterna entre outros, possuindo também um escudo anti-calor no cano.

Pesa 3,4 Kg e possui um cano de 20 polegadas (508mm).

A capacidade da arma segue a mesma 7 mas 1 cartuchos tradicionais calibre 12.

A Brigada Militar através do Cetro de Material Bélico adquiriu recentemente estas armas para incorporação aos equipamentos já existentes e, em breve estarão sendo utilizadas pelos nossos Policiais Militares na atividade de Policiamento Ostensivo.

Concito a todos os nossos policiais a conhecerem o referido armamento.

Desejo a todos um feliz natal e um próspero ano novo, que possamos estar juntos com muita saúde no ano vindouro tendo a oportunidade de realizar muitos tiros juntos.

Com saudações de atirador, um excelente

2015 e bons tiros!!!!!!!!!!

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Correio Brigadiano pág 15 - Dez de 2014

Nossos autores na Feira do LivroCada ano maior é participação de policiais autores

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Livro: Rede Escola de Governo - Gestão de Políticas para a Cidadania, Participação e Respon-sabilidade Social, lançamento 06/11 no Museu da

Comunicação Hipólito José da Costa.

Livro: 50 anos do Golpe de 1964, lança-mento 10/11 Santander Cultural.

Livro: O silêncio mais profundo, lançamento 26/11 em Livraria Intelectual Livro: Penitenciária Central 2– como vive um

criminoso

Coletânea dos Escritores Independentes da As-sociação Gaúcha de porto Alegre,lançamento 08/09.

Livro: O negociador de reféns, lançamento 05/11 em Santander Cultural.

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Edição 229 - Dezembro de 2014

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