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Informativo de Jurisprudência

_______________________________________________________________________________________________________

Informativo nº 04

Sessão 13-3-2017

Este periódico, elaborado pela Secretaria da Turma Regional de Uniformização da 5ª

Região, destaca teses jurisprudenciais firmadas pela TRU, não consistindo em repositório

oficial de jurisprudência.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL ADMITIDO NA

ORIGEM. TEMPO LABORADO EM USINA DE PRODUÇÃO DE AÇÚCAR E ÁLCOOL NA

QUALIDADE DE SERVENTE. EXPOSIÇÃO A AGENTES BIOLÓGICOS (BACTÉRIAS, FUNGOS E

PROTOZOÁRIOS) FORA DE AMBIENTE MÉDICO, HOSPITALAR OU ODONTOLÓGICO.

EQUIPARAÇÃO OU NÃO COM ATIVIDADES DESEMPENHADAS NOS MOLDES DO ITEM

1.3.2 DO DECRETO 53.831/64. INVIABILIDADE DE REEXAME DE FATOS E PROVAS.

SÚMULA 42 DA TNU. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL NÃO CONHECIDO.

A TRU não conheceu do Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência interposto

pelo INSS contra Acórdão da TR/AL, admitido na origem, aduzindo divergência a julgado

da TR/PE. Entendeu o colegiado que a pretendida equiparação entre a atividade

desenvolvida pelo autor como servente na empresa usina e aquela desempenhada em

ambiente médico, hospitalar ou odontológico, para efeito de reconhecimento de tempo

especial nos termos do item 1.3.2 do Decreto 53.831/64, implica reexame de fatos e

provas quanto à forma e ao grau de exposição aos agentes biológicos (bactérias, fungos e

protozoários), o que não é permitido nesta sede, conforme Súmula nº. 42 da TNU.

PROCESSO nº 0500012-70.2015.4.05.8013– Rel. Juiz Federal André Dias Fernandes –

Presidente da 3ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, não conheceu do incidente.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL ADMITIDO. VPNI

PREVISTA NO ART. 29 DA LEI Nº 11.094/2005. EXTINÇÃO DA GDAR. NATUREZA DA

REFERIDA VPNI. INTENTIO LEGIS. VANTAGEM DE CARÁTER TRANSITÓRIO. AUSÊNCIA DE

DECESSO REMUNERATÓRIO. IRREDUTIBILIDADE SALARIAL OBSERVADA.

POSSIBILIDADE DE ABSORÇÃO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pela União contra Acórdão da 2ª TR/CE, admitido na origem, alegando

confrontação a julgado da 3ª TR/PE. O Colegiado Regional assentou a tese da possibilidade

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de absorção da VPNI prevista no art. 29, da Lei nº 11.094/2005 e, por conseguinte,

reformou o acórdão recorrido, restabelecendo a sentença de improcedência.

PROCESSO Nº 0501380-98.2016.4.05.8104 – Rel. Juiz Federal André Dias Fernandes –

Presidente da 3ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento ao incidente.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL ADMITIDO.

APOSENTADORIA RURAL POR IDADE. BENEFÍCIO CANCELADO PELO INSS POR AUSÊNCIA

DA QUALIDADE DE SEGURADO ESPECIAL. DECADÊNCIA INOCORRENTE. PRESCRIÇÃO

DAS PARCELAS ANTERIORES AO QUINQUÊNIO QUE PRECEDEU A PROPOSITURA DA

AÇÃO, NOS MOLDES DA SÚMULA 85 DO STJ. PRESCRIÇÃO QUE NÃO ATINGE O FUNDO DO

DIREITO, NEM O DIREITO DE IMPUGNAR O ATO ADMINISTRATIVO DE CESSAÇÃO DO

BENEFÍCIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo particular, admitido na origem, contra Acórdão da TR/PB, alegando

confrontação a julgado da 3ª TR/PE. A Turma de origem indeferiu o pedido da parte

autora que pleiteava o restabelecimento de benefício previdenciário, entendendo que ao

referido caso se aplicaria o prazo decadencial previsto no art. 103, da Lei nº 8.213/91. Ao

final, o Colegiado Regional afastou a decadência.

PROCESSO Nº 0504182-06.2015.4.05.8201 – Rel. Juiz Federal André Dias Fernandes –

Presidente da 3ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento ao incidente.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: EMENTA: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PERFIL

PROFISSIOGRÁFICO PREVIDENCIÁRIO-PPP. IRREGULARIDADE. AUSÊNCIA DE

INDICAÇÃO DO NOME E DA QUALIFICAÇÃO TÉCNICA DO RESPONSÁVEL PELA

CONFECÇÃO DO PPP. POSSIBILIDADE DE SUPRIMENTO DO VÍCIO PELO LTCAT.

CONVALIDAÇÃO INVIÁVEL NO CASO CONCRETO. FATO CONSTITUTIVO DO ALEGADO

DIREITO AUTORAL NÃO COMPROVADO. INEXISTÊNCIA DE PREVISÃO LEGAL DE

INVERSÃO DO ONUS PROBANDI CONTRA O INSS, COM BASE NA SUPOSTA NEGLIGÊNCIA

DO INSS EM FISCALIZAR A REGULARIDADE DOS MILHARES DE PPPS QUE RECEBE.

POSSIBILIDADE DE SUPRIMENTO DA IRREGULARIDADE DO PPP NA ESFERA

ADMINISTRATIVA E NA FASE INSTRUTÓRIA DO PROCESSO JUDICIAL. AUSÊNCIA DE

REQUERIMENTO DE PRODUÇÃO DE PROVA NESSE SENTIDO. INCIDENTE DE

UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL DESPROVIDO.

A TRU negou provimento ao recurso interposto pelo particular, contra Acórdão da 3ª

TR/PE, aduzindo divergência com julgado da 1ª TR/SE. O acórdão recorrido negou o

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reconhecimento da especialidade após 08/2008 por irregularidade no PPP. Já no acórdão

firmou o entendimento de que eventual irregularidade seria de responsabilidade do INSS,

não cabendo, portanto, negar um pedido do segurado por algo que deveria ter sido

resolvido pela autarquia. A TRU decidiu que o “onus probandi” quanto aos fatos

constitutivos do direto autoral pertence ao próprio autor, não havendo como transferi-lo

aprioristicamente para o INSS, à míngua de qualquer previsão legal. Salientou-se que o

interessado pode solicitar a realização de novo PPP ou a regularização do defeituoso, tanto

na esfera administrativa (enquanto pende de análise o requerimento pelo INSS), quanto na

fase de instrução do processo judicial. Se não o faz, nem demonstra a existência de algum

óbice na produção dessa prova que lhe compete, requerendo providências e diligências

probatórias ao juízo, deve arcar com as consequências da não comprovação do fato

constitutivo do seu alegado direito, à luz do CPC.

PROCESSO Nº 0520748-58.2014.4.05.8300 – Rel. Juiz Federal André Dias Fernandes -

Presidente da 3ª TR/CE. Resultado: Por maioria, conheceu e negou provimento ao recurso.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL DE

JURISPRUDÊNCIA. DIREITO PREVIDENCIÁRIO. READEQUAÇÃO DA RENDA MENSAL DO

BENEFÍCIO. TETO PREVIDENCIÁRIO PREVISTO NA EC Nº 20/98 E NA EC Nº 41/2003.

AUSÊNCIA DE DIVERGÊNCIA ENTRE O ACÓRDÃO RECORRIDO E O PARADIGMA.

INCIDENTE NÃO CONHECIDO.

A TRU não conheceu do Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência interposto

pelo particular contra Acórdão da TR/RN, alegando confrontação a julgado da 2ª TR/CE. O

acórdão recorrido reformou a sentença afastando a prejudicial da decadência, negando,

contudo, o direito a revisão da RMB, a partir da aplicação da regra constante do art. 14 da

EC n.º 20/98, bem como do art. 5º da EC n.º 41/03.

O Colegiado Regional entendeu que não havia divergência jurisprudencial a legitimar a

interposição o incidente, uma vez que, tanto o acórdão recorrido, quanto o acórdão

paradigma, tem entendimento no sentido de ser cabível a aplicação imediata dos novos

tetos estabelecidos pelas emendas constitucionais aos benefícios concedidos

anteriormente. Da mesma forma, em ambos se entende que, com relação aos benefícios

concedidos anteriormente às emendas, a revisão somente se aplica caso a RMI tenha

sofrido redução.

Processo nº 0501435-34.2016.4.05.8400 – Rel. Juiz Federal Bianor Arruda Bezerra

Neto – Presidente da TR/PB. Resultado: por unanimidade, não conheceu do incidente.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

REGIONAL. TEMPO ESPECIAL. CATEGORIA PROFISSIONAL. ITEM 2.21 DO ANEXO DO

DECRETO 53.831/64. TRABALHADORES VINCULADOS À ANTIGA PREVIDÊNCIA SOCIAL

URBANA COMO EMPREGADOS DE EMPRESAS AGROINDUSTRIAIS OU AGROCOMERCIAIS.

TAMBÉM SE ENQUADRA COMO ATIVIDADE ESPECIAL AQUELA DEDICADA,

EXCLUSIVAMENTE, NA AGRICULTURA. PRECEDENTES TRU5 E TNU. PROVIMENTO DO

INCIDENTE.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo particular, aduzindo divergência entre a decisão recorrida da 3ª TR/CE,

que não reconheceu as condições especiais de labor rural exercido sob vínculo mantido

com usina de cana-de-açúcar e o Acórdão da 2ª TR/PE. O colegiado reconheceu que o item

2.2.1 do anexo do Decreto n. 53.831/64 também se aplica aos trabalhadores que exercem

atividades exclusivamente na agricultura como empregados em empresas agroindustriais,

fazendo jus ao cômputo de suas atividades como tempo de serviço especial, determinando

o retorno dos autos à Turma de origem a fim de que dê sequência ao julgamento dos fatos,

observada essa premissa jurídica.

PROCESSO Nº 0500646-91.2014.4.05.8307 – Rel. Juiz Gustavo de Melo Barbosa –

Presidente da 2ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento ao incidente.

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RESUMO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL.

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO. RECLAMATÓRIA TRABALHISTA. FATO

SUPERVENIENTE AO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. IRRELEVÂNCIA. TERMO

INICIAL DEVE RETROAGIR À DATA DO INÍCIO DO BENEFÍCIO. PRECEDENTES TNU.

PROVIMENTO DO INCIDENTE.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo Autor, contra Acórdão da 3ª TR/PE alegando confrontação a julgado da 1ª

TR/PE. O Colegiado Regional, com base em decisão da TNU, firmou o entendimento de que

não é importante se o processo administrativo estava instruído com elementos de prova

suficientes para o reconhecimento do fato constitutivo do direito. O que importa é saber

se, no momento da concessão do benefício, todos os requisitos determinantes estavam

preenchidos. Em caso positivo, os efeitos financeiros devem retroagir à data de início do

benefício.

PROCESSO Nº 0500895-59.2016.4.05.8311– Rel. Juiz Federal Gustavo Melo Barbosa –

Presidente da 2ª TR/CE. Resultado: Por maioria, deu provimento ao incidente.

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RESUMO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL.

PREVIDENCIÁRIO. LAUDO TÉCNICO DE CONDIÇÕES AMBIENTAIS DO TRABALHO - LTCAT

NÃO INDIVIDUALIZADO. DOCUMENTOS COMPLEMENTARES (DIRBEN, SB-40, DSS-8030

ou PPP) E INAPTIDÃO PARA COMPROVAR ESPECIALIDADE DO LABOR. AUSÊNCIA DE

DIVERGÊNCIA SOBRE QUESTÃO DE DIREITO ENTRE AÇÓRDÃO RECORRIDO E

PARADIGMA(S) APONTADO(S). QUESTÃO DE ORDEM 22 DA TNU. PEDIDO DE

UNIFORMIZAÇÃO NÃO CONHECIDO.

A TRU não conheceu do Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência interposto

pelo particular, contra Acórdão da 3ª TR/PE, que reconheceu as condições especiais de

labor do recorrente até 05/03/1997. O Colegiado Regional entendeu que LTCAT genérico

é inapto a comprovar a especialidade do labor, a menos que esteja acompanhado de PPP

que identifique o segurado. Isso porque o PPP é documento confeccionado pela empresa

com base nas informações do LTCAT, podendo, até mesmo, suprir a ausência deste.

Documentos diversos, como os formulários DSS-8030, não ostentam as mesmas

informações dos PPPs, sendo, portanto, insuficientes a suprir o vício presente em laudos

genéricos.

PROCESSO nº 0502684-63.2015.4.05.8300 - Rel. Juiz Federal Gustavo Melo Barbosa –

Presidente da 2ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, negou conhecimento ao incidente.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. TESE DE REPERCUSSÃO FIRMADA NO

STF REJEITANDO A POSSIBILIDADE DE DESAPOSENTAÇÃO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO

CONHECIDO E IMPROVIDO.

A TRU negou provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo particular contra Acórdão da 1ª TR/CE, que deu provimento ao recurso do

INSS e julgou improcedente o pedido de desaposentação, alegando confrontação com

julgado da 2ª TR/CE. O Colegiado Regional, seguindo o entendimento sufragado no Col.

STF, no sentido de que “No âmbito do Regime Geral de Previdência Social (RGPS), somente

lei pode criar benefícios e vantagens previdenciárias, não havendo, por ora, previsão legal do

direito à ‘desaposentação’, sendo constitucional a regra do artigo 18, parágrafo 2º, da Lei

8.213/1991”, negou provimento ao recurso.

PROCESSO Nº 0505365-68.2008.4.05.8100 - Rel. Juiz Federal Gustavo Melo Barbosa –

Presidente da 2ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, negou provimento ao recurso.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. ATO DE INDEFERIMENTO OU CESSAÇÃO

DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO OU ASSISTENCIAL. INSTÂNCIAS SUPERIORES AFASTAM 5

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A POSSIBILIDADE DE RECONHECIMENTO DE DECADÊNCIA E PRESCRIÇÃO DO FUNDO DE

DIREITO. PRESCIÇÃO SÓ ATINGE AS PARCELAS ANTERIORES AO QUINQUÊNIO DO

AJUIZAMENTO DA AÇÃO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E IMPROVIDO.

A TRU negou provimento ao recurso interposto pelo INSS, contra Acórdão da 2ª TR/CE,

que afastou o reconhecimento da prescrição do fundo de direito em face de ato

administrativo de indeferimento de benefício previdenciária ou assistencial, alegando

confrontação a julgado da 3ª TR/CE, "que preconiza que o ato administrativo que

indefere/cessa expressamente o pagamento do benefício previdenciário é único, de efeitos

concretos e não se renova mensalmente, não podendo ser interpretado como relação de trato

sucessivo a ensejar a aplicação da Súmula 85 do STJ, razão pela qual, em transcorrendo mais

de cinco anos do expresso indeferimento administrativo do pedido ou cessação do benefício,

há de se reconhecer, no caso, a prescrição do direito de ação, nos termos do que estabelece o

art. 1º do Decreto n. 20.910/32". O Colegiado Regional, com base em entendimento da TNU,

negou provimento ao incidente.

Processo nº 0507553-15.2014.4.05.8 103 – Rel. Juiz Federal Gustavo Melo Barbosa –

Presidente da 2ª TR/CE. Resultado: Por unanimidade, negou provimento ao recurso.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO E PROCESSUAL CIVIL. PENSÃO POR

MORTE. PESSOA MAIOR DESIGNADA. MULHER SOLTEIRA MAIOR DE 21 ANOS. EXTINÇÃO

DO BENEFÍCIO. LEI N. 3.807/60/DECRETO Nº 89.312/84. PRINCÍPOIO DO “TEMPUS

REGIT ACTUM”. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO IMPROVIDO.

A TRU negou provimento ao recurso interposto pelo particular contra Acórdão da 2ª

TR/CE, que manteve a sentença de improcedência do pedido de restabelecimento de

benefício previdenciário de pensão por morte, bem como pagamento das parcelas

atrasadas, cujo pagamento foi suspenso pelo INSS em face da maioridade da parte autora.

O Colegiado Regional, sob o entendimento de que para a concessão de benefício de pensão

por morte incide o princípio do “tempus regit actum”, negou provimento ao recurso.

PROCESSO nº 0500143-38.2016.4.05.8101 – Rel. Juíza Federal Kylce Anne Pereira

Collier de Mendonça – Presidente da 2ª TR/PE. Resultado: Por maioria, negou provimento.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR DO IBAMA. CARREIRA DE ESPECIALISTA EM MEIO

AMBIENTE (ANALISTA AMBIENTAL). PROGRESSÃO/PROMOÇÃO FUNCIONAL.

INTERSTÍCIO DE 01 (UM) ANO. ART. 25 DA LEI Nº 10.410/2002. CONTAGEM A PARTIR

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DA DATA DE ENTRADA EM EXERCÍCIO. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E

PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo particular contra Acórdão da 2ª TR/CE, alegando confrontação com

julgado da TR/SE. O Colegiado Regional fixou a tese de que a contagem do interstício de

um ano para concessão da progressão funcional ou promoção na carreira de Especialista

em Meio Ambiente, cargo de analista ambiental do IBAMA, deve ter como termo inicial a

data em que servidor entrou em efetivo exercício no cargo.

PROCESSO nº 0509950-56.2014.4.05.8100 - Rel. Juíza Federal Kylce Anne Pereira

Collier de Mendonça – Presidente da 2ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, deu

provimento.

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RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE RENDA MENSAL INICIAL.

VERBAS DECORRENTES DE SENTENÇA TRABALHISTA. TERMO INICIAL DOS EFEITOS

FINANCEIROS DA REVISÃO. DATA DE INÍCIO DO BENEFÍCIO. APLICAÇÃO DA SÚMULA 33

DA TNU. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO.

A TRU deu provimento ao recurso interposto pelo particular contra Acórdão da 3ª TR/PE

que deu parcial provimento a recurso inominado interposto pela parte autora, fixando a

data do requerimento administrativo de revisão do benefício como termo inicial dos

efeitos financeiros da revisão deferida em decorrência do advento de sentença prolatada

nos autos de reclamação trabalhista. Colegiado Regional fixou o entendimento de que, na

hipótese de revisão de RMI decorrente de sentença trabalhista, ainda que com trânsito em

julgado posterior a DER, os efeitos financeiros deverão retroagir à DIB do benefício a ser

revisado.

Processo nº 0516867-39.2015.4.05.8300 - Rel. Juíza Federal Kylce Anne Pereira Collier

de Mendonça – Presidente da 2ª TR/PE. Resultado: Por maioria, deu provimento.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.

ADMINISTRATIVO. SERVIDOR DO DNOCS. COMPLEMENTAÇÃO SALARIAL PREVISTA NO

DECRETO-LEI Nº 2.438/88 E NA LEI Nº 11.314/2006. NATUREZA JURÍDICA DE VPNI.

PAGAMENTO VINCULADO AO VENCIMENTO ATUAL. IMPOSSIBILIDADE. ALTERAÇÃO DA

SISTEMÁTICA DE CÁLCULO DA VPNI DE QUE TRATA O ART. 9º, DA LEI 11.314/2006, EM

VIRTUDE DA INTERPRETAÇÃO ERRÔNEA CONFERIDA PELA PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO

À REFERIDA LEI.  LEGITIMO EXERCÍCIO DO PODER-DEVER DE AUTOTUTELA E DE

OBERSERVÂNCIA À ESTRITA LEGALIDADE. INEXISTÊNCIA DE TRATAMENTO

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DIFERENCIADO E INJUSTIFICADO ENTRE SERVIDORES. MÁCULA AO PRINCÍPIO DA

ISONOMIA AFASTADA. INEXISTÊNCIA DE OFENSA À COISA JULGADA. PEDIDO DE

UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo DNOCS, contra Acórdão da 1ª TR/CE, alegando confrontação a julgado da

TR/PE. O Colegiado Regional firmou a tese de que é legítimo o pagamento pelo DNOCS da

vantagem pecuniária de que tratam o Decreto-Lei nº 2.438/88 e as Lei nº 11.314/2006 e

Lei nº 12.716/2012, como vantagem pecuniária nominalmente identificada – VPNI,

calculada até agosto de 2012, sobre o vencimento básico do padrão em que o servidor se

encontrava posicionado em fevereiro de 2006, quando editada a Medida Provisória nº

283/2006 e, a partir de setembro de 2012, sobre o vencimento básico do padrão em que o

servidor se encontrava posicionado em fevereiro de 2012, conforme reajuste expresso do

art. 14 da Lei nº 12.716/2012.

PROCESSO nº 0523007-83.2010.4.05.8100 – Rel. Juíza Federal Kylce Anne Collier de

Mendonça – 2ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO DE JURISPRUDÊNCIA.

DIREITO PREVIDENCIÁRIO E ADMINISTRATIVO. EX-FERROVIÁRIO. COMPLEMENTAÇÃO

DE APOSENTADORIA. LEIS 8.186/91 E 10.478/02. EQUIPARAÇÃO COM OS SERVIDORES

ATIVOS. EX-EMPREGADO DA RFFSA. INTEGRANTE DOS QUADROS DA COMPANHIA

FERROVIÁRIA DO NORDESTE (CFN) DESDE 1998. EMPRESA PRIVADA. REQUISITOS PARA

A COMPLEMENTAÇÃO. NÃO PREENCHIDOS. ACÓRDÃO DA 3ª TURMA RECURSAL DE

PERNAMBUCO MANTIDO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO IMPROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pela União, contra Acórdão da 3ª TR/PE, que rejeitou o pedido de

complementação de aposentadoria de ex-ferroviário em face do não preenchimento dos

requisitos legais, alegando confrontação a julgado da 2ª TR/PE. O Colegiado Regional

concluiu que, como no momento do fato gerador o requerente não se encontrava

vinculado à RFFSA ou suas subsidiarias, mas sim a uma empresa privada, no caso a

Companhia Ferroviária do Nordeste, não faz jus à complementação de seu benefício de

maneira a equipara-lo com os valores percebidos pelos servidores em atividade.

PROCESSO nº 0504256-55.2014.4.05.8311 – Rel. Juiz Federal Sérgio de Abreu Brito –

Presidente da TR/AL. Resultado: Por unanimidade, negou provimento.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. CIVIL.

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CONSUMIDOR. CONTRATO DE FINANCIAMENTO HABITACIONAL. "TAXA DE EVOLUÇÃO

DE OBRA". PRAZO DE CONCLUSÃO DA OBRA PREVISTO NO CONTRATO DE

FINANCIAMENTO. CONTRATO DE PROMESSA DE COMPRA E VENDA FIRMADO EM DATA

ANTERIOR COM A CONSTRUTORA. INEXISTÊNCIA DE NOVAÇÃO. NOVO CONTRATO COM

OBJETO E OBRIGAÇÕES DISTINTAS. INEXISTÊNCIA DE ABUSIVIDADE DA CLÁUSULA QUE

PREVÊ NOVO PRAZO DE CONCLUSÃO DA OBRA. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto contra Acórdão da 3ª TR/PE, que deu parcial provimento ao recurso da parte

autora deferindo a restituição dos valores pagos a título de taxa de evolução da obra,

cobrados após a entrega do imóvel, considerando o contrato firmado entre a parte e a

construtora – Contrato de Promessa de Compra e Venda, alegando confrontação a julgado

da 1ª TR/PE. O Colegiado Regional concluiu que o prazo de conclusão a prevalecer,

especialmente para efeito de exigibilidade da "taxa de evolução da obra", é o previsto no

contrato de financiamento firmado pela autora, CEF e construtora/incorporadora.

PROCESSO nº 0519670-92.2015.4.05.8300 – Rel. Juiz Federal Sérgio de Abreu Brito –

Presidente da TR/AL. Resultado: Por unanimidade, dar provimento ao agravo.

_____________________________________________________________________________________________________

RESUMO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. SEGURADO FACULTATIVO DE BAIXA

RENDA. INTERPERTAÇÃO TELEOLOGICA E SISTEMÁTICA DA EXPRESSÃO “RENDA

PESSOAL”. CABIMENTO. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO PROVIDO.

A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto contra Acórdão da TR/RN, alegando confrontação a julgado da TR/SE, segundo

qual não é necessário ter renda zero para ser segurado facultativo. O Colegiado firmou a

tese de que a Renda proveniente de pensão alimentícia em montante inferior ao valor

máximo previsto para o Bolsa Família não afasta a qualidade de segurado facultativo de

baixa renda.

PROCESSO nº 0512352-83.2014.4.05.8400 - Rel. Juiz Federal Sérgio de Abreu Brito –

Presidente da TR/AL. Resultado: Por maioria, conheceu deu provimento ao recurso.

_____________________________________________________________________________________________________

RESULTADO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA TEMPO

CONTRIBUIÇÃO/ESPECIAL. CONVERSÃO EM PERÍODOS ESPECIAIS. PERÍODO POSTERIOR

A 1997. DECRETO's 2172/97 e 3048/99. FONTES NATURAIS E ARTIFICIAIS. NR. 15,

ANEXO III. INCIDENTE CONHECIDO E PROVIDO.

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A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pelo particular contra Acórdão da 1ª TR/PE, que deu provimento ao recurso do

INSS para afastar a especialidade do período de 06/03/1997 a 01/07/2009, já que

considerou que o calor, para ser reconhecido como agente nocivo, deve ser produzido por

fontes artificiais, alegando confrontação a julgado da 3ª TR/PE. O Colegiado Regional, por

voto de desempate do Presidente da TRU, firmou a tese de que: a partir de 05/03/1997, o

agente nocivo calor pode ser considerado para efeito de conversão do tempo laborado em

condições especiais, mesmo proveniente de fontes naturais, desde que devidamente

reconhecido em laudo técnico ou Perfil Profissiográfico (PPP) a exposição a níveis

superiores aos limites de tolerância previstos no anexo III, NR-15.

PROCESSO nº 0500796-38.2015.4.05.8307 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por maioria, conheceu do recurso. No mérito,

pelo voto de desempate do presidente da TRU, deu provimento ao recurso.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: ADMINISTRATIVO. AUXÍLIO-TRANSPORTE. SERVIDOR

PÚBLICO FEDERAL. APLICAÇÃO DA MEDIDA PROVISÓRIA 2165-36/2001. DIREITO AO

AUXÍLIO PELO USO DE VEÍCULO PARTICULAR. ADMISSIBILIDADE. INÍCIO DOS EFEITOS

FINANCEIROS. DATA DO REQUERIMENTO ADMINISTRATIVO. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE

FÁTICA. CASO PARADIGMA DIZ RESPEITO À HIPÓTESE DE CESSAÇÃO DO BENEFÍCIO.

SITUAÇÃO NÃO VERIFICADA NOS PRESENTES AUTOS. AUSÊNCIA DE SIMILITUDE

FÁTICA. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL NÃO CONHECIDO.

A TRU não conheceu do recurso interposto pelo particular contra Acórdão da 2ª TR/CE,

que reconheceu o direito ao auxílio-transporte a servidor que usa veículo próprio, diverso

do transporte coletivo, nos termos da Medida Provisória n.º 2.165-36/2001, mas negou

provimento. O Colegiado Regional entendeu que o acórdão impugnado fixou os efeitos

financeiros do benefício relativo ao auxílio-transporte a partir da citação, por ausência de

requerimento administrativo. Por sua vez, o paradigma invocado o fez a partir da cessação

indevida, situação não evidenciada nos autos.

PROCESSO nº 0502658-80.2015.4.05.8101 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, não conheceu do recurso.

_____________________________________________________________________________________________________

RESULTADO DE JULGAMENTO: ADMINISTRATIVO. SERVIDOR PÚBLICO CIVIL. MP 2.225-

45. PRESCRIÇÃO. RENÚNCIA TÁCITA. NOVA SITUAÇÃO JURÍDICA. LEI 8.880/94. DIREITO

AOS 3,17%. PRESCRIÇÃO QUINQUENAL. RECURSO CONHECIDO E NÃO PROVIDO.

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A TRU deu provimento ao Incidente Regional de Uniformização de Jurisprudência

interposto pela União contra Acórdão da 2ª TR/CE, que julgou procedente pedido de

pagamento das diferenças do reajuste de 3,17%, do qual trata a MP nº 2.225/2001, sobre

os valores pagos parceladamente pela União, a título do reajuste de 28,86%, relacionados

à MP nº 1.704/1998, mediante acordo administrativo firmado entre as partes. O Colegiado

Regional, com base em precedente da TRU, que não conheceu do incidente porque o

acórdão paradigma encontra-se divergente da jurisprudência consolidada do STJ, não

conheceu do recurso.

PROCESSO nº 0503540-84.2011.4.05.8100 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, não conheceu do recurso.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL.

RECONHECIMENTO TEMPO ESPECIAL. PPP/LAUDO TÉCNICO. DOCUMENTOS

PRODUZIDOS DEPOIS DA DER. RETROAÇÃO DA DIB. ENTENDIMENTO TNU. SÚMULA 33.

RECURSO DO PARTICULAR PROVIDO.

A TRU deu provimento ao recurso interposto pelo particular contra acórdão proferido

pela 1ª TR/PE, que entendeu que a data de início do benefício deve ser a partir da citação,

pois o perfil profissiográfico profissional (PPP), que serviu como fundamento para o

reconhecimento da especialidade das atividades exercidas pelo autor, somente foi

elaborado em data posterior ao requerimento administrativo, alegando confrontação a

julgado da 2ª TR/PE. O Colegiado Regional entendeu como que o segurado faz jus à

concessão da aposentadoria por tempo de serviço na data do requerimento

administrativo, quando houver preenchidos os requisitos legais.

PROCESSO nº 0503892-19.2014.4.05.8300 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por maioria, deu provimento.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL.

PREVIDENCIÁRIO. REVISÃO DE BENEFÍCIO PREVIDENCIÁRIO. PRAZO DECADENCIAL.

ART. 103, LEI 8213/91. REVISÃO TETO. EC´S 20/98 E 41/2003. NÃO INCIDÊNCIA.

SÚMULA 81 DA TNU.

A TRU deu provimento ao recurso interposto pelo particular contra Acórdão da TR/CE,

que reconheceu a decadência do seu direito à revisão do benefício previdenciário,

aplicando o art. 103 da Lei 8213/91, alegando confrontação entre decisões da TR/RN e 1ª

TR/PE, que afastaram a aplicação do art. 103 da Lei 8.213/91 nos casos de revisão de RMI,

tendo em vista os novos tetos advindos com as Emendas Constitucionais 20/1998 e

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41/2003. O Colegiado Regional reconheceu a não incidência do prazo decadencial previsto

no art. 103 da Lei n° 8.213/91 sobre os pedidos de revisão de benefício previdenciários

fundados na alteração do teto pelas EC 20/98 e 41/2003.

PROCESSO nº 0509127-48.2015.4.05.8100 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO REGIONAL. PROCESSO

CIVIL. CIVIL. CONSUMIDOR. CONSIGNAÇÃO EMPRÉSTIMO FRAUDULENTO EM BENEFÍCIO

PREVIDENCIÁRIO. DEVOLUÇÃO SIMPLES DOS VALORES INDEVIDAMENTE

DESCONTADOS. NÃO APLICAÇÃO DO CDC. ART. 42. RESPONSABILIDADE CIVIL DO

ESTADO. RECURSO CONHECIDO E PROVIDO.

A TRU deu provimento ao recurso interposto contra Acórdão da TR/AL, que manteve a

sentença, que condenou o INSS a ressarcir em dobro os valores descontados

indevidamente do benefício da parte autora. O Colegiado Regional reconheceu o direito à

restituição em dobro de tais valores, pois tal previsão está contida no art. 42 do CDC, não

aplicável à relação entre o segurado e o INSS. Desse modo, uma vez configurada a

responsabilidade do INSS, deve ser condenada a autarquia a repetir o indébito de forma

simples, tal como consta do acórdão paradigma da 2ª TR/PE.

PROCESSO nº 0516093-94.2015.4.05.8013 - Rel. Juiz Federal Paulo Roberto Parca de

Pinho – Presidente da 1ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: PROCESSUAL CIVIL. ADMINISTRATIVO.

CONSTITUCIONAL. EMBARGOS DE DECLARAÇÃO. ERRO MATERIAL. OCORRÊNCIA.

EFEITOS INFRINGENTES. CONSTITUCIONAL. GRATIFICAÇÕES DE DESEMPENHO. GDPST.

TERMO FINAL. DATA DA HOMOLOGAÇÃO DO CICLO DE AVALIAÇÃO PELA AUTORIDADE

COMPETENTE. IMPOSSIBILIDADE DE RETROAGIR OS EFEITOS FINANCEIROS À DATA

ANTERIOR. ADEQUAÇÃO DO JULGADO À ORIENTAÇÃO DO STF EM REPERCUSSÃO GERAL.

INCIDENTE REGIONAL DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E PROVIDO.

A TRU deu provimento aos embargos de declaração, com efeitos infringentes, opostos pela

parte autora, contra acórdão TRU, alegando erro material. O Colegiado Regional fixou a

tese de que o termo inicial do pagamento diferenciado das gratificações de desempenho

entre servidores ativos e inativos é o da data da homologação do resultado das avaliações,

após a conclusão do primeiro ciclo de avaliações, não podendo a Administração retroagir

os efeitos financeiros à data anterior.

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PROCESSO nº 0508329-58.2013.4.05.8100 - Rel. Juiz Federal Joaquim Lustosa Filho –

Presidente da 3ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, deu provimento, com efeitos

infringentes, aos embargos de declaração, e deu provimento ao incidente regional de

uniformização.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: PREVIDENCIÁRIO. APOSENTADORIA ESPECIAL.

ATIVIDADE DE VIGILANTE. NECESSIDADE DE COMPROVAÇÃO DO USO DE ARMA DE

FOGO EM QUALQUER ÉPOCA. SÚMULA 26 DA TNU. INCIDENTE DE UNIFORMIZAÇÃO

REGIONAL IMPROVIDO.

A TRU negou provimento ao recurso interposto pelo particular contra acórdão da 1ª

TR/PE, que, mantendo a sentença, não reconheceu como atividade especial os períodos

laborais compreendidos entre 08/03/1982 a 13/08/1990 e 20/02/1991 a 31/10/1994,

exercidos como vigilante, sob o fundamento de ausência de documentos hábeis a

comprovar que o autor trabalhava portando arma de fogo. O Colegiado Regional

considerou correto o entendimento fixado no acórdão recorrido, ao considerar como

atividade comum os intervalos de trabalho em discussão, pois no caso concreto o autor

limitou-se a apresentar a CTPS, inexistindo nos autos quaisquer documentos que

comprovem que a atividade de vigia por ele exercida, nos períodos de 08/03/82 a

13/08/90 e de 20/02/91 a 31/10/94, dava-se com o manuseio de arma de fogo.

PROCESSO nº 0516470-48.2013.4.05.8300 - Rel. Juiz Federal Joaquim Lustosa Filho –

Presidente da 3ª TR/PE. Resultado: Por unanimidade, negou provimento.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: TRIBUTÁRIO. IMPOSTO DE RENDA DA PESSOA FÍSICA -

IRPF. “AUXÍLIO-ALMOÇO”. VERBA DESTINADA A RESSARCIR PARCIALMENTE AS

DESPESAS DO EMPREGADO COM A SUA PRÓPRIA ALIMENTAÇÃO. NATUREZA

INDENIZATÓRIA. NÃO INCIDÊNCIA DO IRPF. “AUXÍLIO-ENSINO”. VERBA DESTINADA A

RESSARCIR PARCIALMENTE AS DESPESAS DO EMPREGADO COM A EDUCAÇÃO DE SEUS

FILHOS. NATUREZA REMUNERATÓRIA INCIDÊNCIA DE IMPOSTO DE RENDA. ART. 43 DO

CTN. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E PARCIALMENTE PROVIDO.

A TRU deu provimento em parte ao recurso interposto pelo particular contra acórdão da

1ª TR/PE, que reconheceu a incidência de IRPF sobre as verbas denominadas “auxílio-

ensino” e “auxílio-almoço”, componentes de sua remuneração como empregado regido

pela CLT. O Colegiado Regional firmou o entendimento de que Incide imposto de renda

sobre verba que se destine a ressarcir o empregado das despesas com a educação de seus

filhos e menores sob guarda, assim conhecida como “auxílio-ensino”, quando ultrapassada

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a fase do “auxílio-creche”; bem assim, que “Não incide imposto de renda da pessoa física

sobre verba que se destine a ressarcir o empregado das despesas com sua própria

alimentação, pagas pelo empregador, assim entendida como “auxílio-almoço” e previstas

em convenção ou acordo coletivo de trabalho”.

PROCESSO nº 0503282-78.2015.4.05.8312- Rel. Juiz Federal Marcos Garapa de

Carvalho. Relator p/ Acórdão Juiz Federal Carlos Wagner Dias Ferreira – Presidente da

TR/RN. Resultado: Por maioria, deu provimento em parte.

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RESULTADO DE JULGAMENTO: ADMINISTRATIVO. “AUXÍLIO-TRANSPORTE”.

ENTENDIMENTO DA ADMINISTRAÇÃO NOTÓRIA E REITERADAMENTE CONTRÁRIO À

PRETENSÃO DO SERVIDOR. AUSÊNCIA DE NECESSIDADE DE PRÉVIO REQUERIMENTO

ADMINISTRATIVO. PRESENTE O INTERESSE PROCESSUAL. EFEITOS FINANCEIROS QUE

DEVEM SER FIXADOS A PARTIR DA CITAÇÃO. MOMENTO EM QUE CARACTERIZADA A

MORA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA. PEDIDO DE UNIFORMIZAÇÃO CONHECIDO E NÃO

PROVIDO. ACÓRDÃO MANTIDO.

A TRU negou provimento ao recurso interposto pelo ente público contra acórdão da 2ª

TR/CE, mantendo a sentença que reconheceu ao autor o direito ao “auxílio-transporte”,

estabelecendo a data de início do pagamento das parcelas mensais na da citação do réu,

por ausência de prévio requerimento administrativo. O Colegiado Regional estabeleceu a

tese de ser “desnecessário o prévio requerimento administrativo do pagamento de auxílio-

transporte por servidor que se utiliza de meio de transporte diverso do coletivo para seu

deslocamento para o trabalho, como requisito para ajuizamento de ação judicial, pois a

ON-MPOG n.º 04/2011 comprova entendimento notório e contrário à pretensão do

servidor; bem como, em caso de inexistência de requerimento administrativo, a data de

início de seu pagamento deve ser igual à data de citação no processo judicial”.

PROCESSO nº 0511766-33.2015.4.05.8102 – Rel. Juiz Federal Marcos Garapa de

Carvalho - Relator p/Acórdão - Juiz Federal Paulo Roberto Parca de Pinho – Presidente da

1ª TR/PE. Resultado: Por maioria, negou provimento.

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