Jejum Curativo - Mario Sanchez

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    Apresentao

    Em meus estudos apresentados no trabalho "Sade Pela AlimentaoCorreta introduzias

    diretrizes bastcas dojejum, segundo Arnold Ereth, cientista e pesquisador suo, autor de "O Jejum

    Racional", publicado em 1912. Evidentemente, estvamos baseando nosso trabalho em uma

    autoridade em jejum por termos pouca prtica nesse terreno. Depois de vrios anos examinando

    os efeitos em ns e em outros companheiros, estamos com plena confiana no que propomos,

    apoiados em diversos outros trabalhos cientficos que atualizam a importncia do jejum para a

    nossa sade.Assim, lanamos uma campanha de jejum pela paz, j de conhecimento amplo do pblico. E,

    em conseqncia, comeamos a ser procurados para ensinar mais sobre o jejum, sua tcnica e

    seus efeitos.

    Das respostas que obtivemos com o meu grupo de estudos que surgiram as orientaes

    resumidas neste trabalho. Se voc tirar algum proveito de nossas experincias, credite ao jejum,

    em si, ao Criador que assim o fez e s iniciativas que cada um deseje tomar.

    Pedimos sua ateno para os tipos de jejum que catalogamos, pois cada tipo de problema de

    sade pode ser resolvido por uma espcie de jejum apropriado, mas, se voc quer progredir de

    fato em sade e velocidade mental, deve ir aos poucos, partindo dos jejuns curtos at ondeconseguir chegar.

    Esta edio foi ampliada e revisada. Contm as informaes mais avanadas de medicina

    nutricional sobre gentica e jejum.

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    7 - Jejuns Longos e Hidrojejuns ........................ ........ 47

    gua Viva e o Problema das Sementes ..................... .............. 49

    Agua Viva .............................................................................49A - O que gua Viva e como Foi Descoberta ............50

    B - Como Produzi-Ia em Casa ......................................50

    Excluir as Sementes de nossa Dieta Alimentar .................. 51

    Concluses ....................... ......................... ....................... 52

    Jejum Superior ........................ ......................... ...................... .... 53

    APNDICE 1

    A Experincia de Brbara Moore (Hidrojejum) ................. .. 55

    Resumos dos Ensinamentos do Jejum Racional

    de Amold Ereth ....................... ......................... ................ 57

    Resumo ....................... ......................... ...................... 58

    Bases Biolgicas do Jejum ................................................ 63

    Jejum Preventivo ............................................................... 67

    O Jejum Cura e Regenera ....................... ................. 7?

    SEGUNDA PARTE

    Introduo ................................................................................ 79

    Jejum - Informaes da Cincia ....................... ................. 79

    Jejum Total ... ......................... ......................... ...................... ... 83

    Homeostase e No Comer ....................... ...................... ... 83

    Ciclo Hormonal ....................... ......................... ................. 85

    Homeostase ...................................................................... 86

    Circuito Balanceado Hormonal no Jejum ................................. 87

    Resumo ........................................................................... 87

    14 Pontos do Ciclo do Jejum Total ..................... ...................... 89

    1No Hipotlamo Ocorre o Comando

    Esprito/Mente/Corpo (Estado de Conscincia) .............. 89

    2Abaixo do Hipotlamo Entra o Comando da

    Luz para a Pineal ........................ ........................ .......... 90

    3Hipfise (ou Pituitria) .................... .. ....................... ....... 91

    4Adrenrgicos/Adrenocorticides ................ ..................... 92

    5Insulina/Glucagon ......................... .... ....................... ....... 93

    6Glicose/Glicognio/Hexoquinase ................ .................... 94

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    porm no aceito pela "cincia" e pela maioria dos papas da alimentao. Mas isso no importa

    tanto. Sabemos que a medicina tambm evolui a todo momento, e estou mais interessado em

    saber como voc vai se sentir, caro leitor, depois de ler estes textos, em que alinhamos os dadoscientficos que se ensinam nas mesmas escolas oficiais que formam nossos mdicos.

    O que vou mostrar a voc e comprovo neste livro j publiquei em trs edies de obras sobre

    Medicina Nutricional desde 1988: nosso corpo produz nutrientes e at a gua de que precisa para

    se manter.

    Apenas 20 a 30% da energia que gastamos durante o dia provm de nossa alimentao. O

    restante produzido pelo prprio organismo. Isso para uma pessoa que no faz o jejum.

    Agora ns fundamentamos esse conceito em textos de professores catedrticos de

    universidades americanas, aceitos em todas as escolas oficiais de sade do planeta. Por isso cito

    autor, pgina, texto e comentrios.E os apresentamos em paralelo experincia do americano Steve Torrence e da

    brasileira/americana Evelyn Levy Torrence. que experimentaram a proposta "viver de luz" da

    australiana Jasmuheen, que est promovendo o debate ao redor do mundo.

    Ns advogamos em favor dos direitos humanos e individuais, pela liberdade de expresso, de

    reunio, de privacidade de estudo, de ser informado e de ter acesso aos meios de comunicao e

    ao exerccio sem barreiras de nossas capacidades e faculdades fsicas. mentais e espirituais.

    Somos contra essa ditadura alucinada feita em nome da desinformao e manipulao e usada

    contra a livre difuso do conhecimento por representantes do corporativismo.

    Convidamos nossos leitores a ler os textos da cincia oficial, onde esto todas as informaespara entender o maravilhoso sistema biolgico que todos ns temos!

    Nosso corpo automtico! E a comida PRAZER! Mas h comidas que perturbam o

    automatismo e prejudicam! E h coisas que do prazer e no matam, e voc pode viver melhor

    sem quase todos os alimentos que ingere atualmente, sem perda de nutrio e com ganho de

    sade.

    Receber essa informao assusta no primeiro momento, porm conhecer a nossa real

    neessidade de alimentos alcanar a "libertao". isso que este trabalho pode lhe oferecer.

    um passo novo, atendendo s contingncias evolutivas do nosso corpo e das necessidades

    humanas.Peo licena, caro leitor, para ser o advogado de defesa da atualssima informao de No

    Comer.

    Prof. Mrio Sanchez Bacharel em Direito - U.SP

    Prefcio

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    A importncia de um livro pode ser indicada pelo interesse despertado nos leitores.

    De todos os meus trabalhos, sempre realizados com o apoio do meu grupo de pesquisas em

    Goinia, o "Jejum Curativo" foi o que apresentou maior discusso e perguntas sobre seus temas.Foi ele o livro do qual menos notcias demos ao pblico. E um dos nossos livros que esgotaram a

    primeira edio mais rapidamente.

    Ao ensejo desta edio, tomamos a palavra para agradecer aos que nos contestaram, aos

    que nos elogiaram, aos que perguntaram. Todos eles, de certo modo, contriburam para que esta

    edio sasse com mais matria de estudo.

    Tomamos as seguintes providncias para fazer esta edio:

    la Reestudamos profundamente as bases cientficas do metabolismo orgnico durante o jejum e

    fizemos a 2" Parte.

    23 Resumimos esse estudo a um captulo simples, porm concentrado, de informaescientficas para os que desejam saber das fundamentaes que temos na biologia, na fsica e

    na qumica.

    Y Conservamos os textos da primeira edio na ntegra, uma vez que nada ali estava em

    desacordo com as fundamentaes agora redigidas.

    Neste prembulo ainda queremos dar mais alguns esclarecimentos sobre a polmica traada

    ao redor deste tema.

    Mdicos tradicionais e at mdicos naturistas e alternativos desconhecem o jejum a tal ponto

    que se recusam a aceitar que o

    jejum possa curar. A maioria assim procede porque as universidades, vtimas de um falsopreconceito materialista, inculcaram em seus alunos o conceito de NECESSIDADE ALIMENTAR.

    Conseguiram transformar a idia de comida-prazer em comida-necessidade. De uma suposta

    experimentao geral ou emprica, tirou-se essa errnea concluso de que quem no come, morre.

    Nos ltimos sculos, correu no mundo a idia malthusiana de que o aumento demogrfico

    redundaria em falta de alimentos e, da, em grave perigo para a sobrevivncia humana.

    Ns explicamos o oposto ao sr. Malthus em nossos livros - a

    comida errada e excessiva a causa direta e indireta dos perigos de extino da espcie humana.

    O homem est morrendo pela boca, pescado por idias preconcebidas que a cada dia

    tornam mais invivel nossa pretensa civilizao.O processo usado o condicionamento intoxicante dos alimentos. A denncia partiu h 3.300

    anos pela pena de Moiss:

    "O erro originador de todos os outros erros humanos foi comer

    outras coisas diferentes da alimentao frugvora, a especificada pela

    natureza ao formar o homem".

    A promessa de todos os profetas bblicos foi que viria um Salvador para livrar o homem do

    "pecado original". Veio e ensinou diettica.

    Ensinou a diettica do jejum.

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    O Autor

    PRIMEIRA PARTE

    Jejuadores e Jejuns Espirituais

    "Al Grande e Maom Seu Profeta."

    "No ms de Ramad no comers nada desde que o dia clareie at a hora em que estiver

    completamente escuro." Todo o Isl conhece esse jejum de Ramad.

    "Moiss jejuou ento 40 dias e 40 noites e subiu ao Monte Sinai presena do Senhor."

    Depois, por ter danificado a pedra gravada com os Dez Mandamentos, subiu novamente ao Monte,

    aps mais 40 dias de jejum.

    "E Jesus retirou-se para o deserto, onde jejuou por 40 dias e 40 noites." (Mt. 4.1-2) Discpulos

    de Jesus, em misso de cura, retornaram ao Mestre reclamando ter achado espritos recalcitrantes

    que a nada atendiam e receberam a resposta:

    "Esses, s se expulsam com jejum e orao". (Mt. 17.21)

    Jejuou Abrao, jejuava Lot, jejuou Jos no Egito, jejuaram os profetas, jejuou todo lder

    espiritual de Oriente a Ocidente.

    Enfim, todo sistema de religio do passado, do presente, e acreditamos que tambm do futuro,

    inclui entre suas prticas mgicas o JEJUM.

    Contam-se como grandes jejuadores Buda, os Iogues e seus alunos, os Lamas, Mahatma

    Gandhi, Santos e Iniciados Cristos, Templrios, Mestres e Iniciados Incas, Iniciados de todas as

    escolas esotricas do mundo, etc.

    O que pretendiam eles com o jejum? O que alcanaram?

    Como se explica o sucesso de sua misso espiritual?

    Voltemos um pouco no tempo. Acompanhemos Moiss, que escreveu os primeiros livros da

    Bblia, e vejamos, contada na lenda de Ado e Eva, a histria remota de toda a espcie humana,

    ao relatar o pecado original que inclui toda a humanidade, e vejamos que o jejum uma das

    prticas destinadas a amenizar o erro original.

    "Plantou o Senhor Deus um jardim no den e ps ali o homem que tinha formado. Disse-lhe: o

    fruto de toda rvore do jardim comers, mas da rvore do bem e do mal no comers, pois se

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    comeres, morrers." (Gn. 2.8-15-16-17).

    Em poucas palavras o narrador bblico contou que o homem foi feito frugvoro, mas no

    deveria comer de todos os frutos, s de alguns - os sucosos, como sabemos hoje.E sabemos disso graas a pesquisas biolgicas que procuraram determinar a natureza

    especfica alimentar do homem, sem levar em conta o manual do fabricante...

    "Eva (dando ouvidos serpente) tomou o fruto proibido, comeu e deu-o ao seu marido e ele

    comeu tambm."

    Dando ouvidos serpente da inteligncia, no uso livre de seu discernimento ou livre-arbtrio,

    que Deus deu ao homem, este comeu outros mantimentos diversos da alimentao especfica da

    natureza humana. (No livro de J teremos outras explicaes.)

    Qual foi o resultado?

    1) "ENTO FORAM ABERTOS OS OLHOS E ELES VIRAM QUE ESTAVAM NUS E FIZERAM AVENTAL DE FOLHAS:Traduzindo para os termos alimentares - comeram alimentos txicos, e estes lhes produziram quebra da

    harmonia e malcia.

    2) "OUVIRAM A VOZ DO SENHOR PELA VIRAO DO DIA... E SE ESCONDERAM."

    Perderam a viso astral pela inibio de funes mentais e fsicas que os txicos acarretam.

    3) "E DISSE MULHER' TERS TEUS FILHOS COAI DOR..."

    E foi com a introduo das mudanas alimentares e genticas que resultaram a menstruao

    e o enfraquecimento fsico da mulher para esforos e trabalhos pesados.

    4) "ES P E AO P VOLTARS."

    Morrers! O alimento txico mata, um dia.Para atestar a perda da longevidade, o narrador bblico pe a seguir o captulo da genealogia

    de Sete, descrevendo as sucessivas redues de longevidade, o que prossegue bem visvel nos

    descendentes nos captulos seguintes (Gn. 5 e 11).

    Ado viveu 930 anos, Sete viveu 807, Enos, 815, Quen, 840, Maalalel, 895, Jarede, 962,

    Enoque, 365 (sem morrer, pois foi levado para o cu), Matusalm, 969 (o mais longevo), Lameque,

    595, No, 950, Sem, 600, Arfaxade, 438, Sal, 433, Eber, 464, Pelegue, 239, Re, 239, Serugue,

    230, Naor, 148, Tera, 205, Abrao, 175, Isaque, 180, Jac, 147, Jos, 110, Moiss, 120 e Josu,

    110. Estes ltimos j esto na mesma longevidade nossa conhecida.

    S esta seqncia de idades alcanadas deve ser suficiente para entender o problemaalimentar (o pecado original) do homem.

    Uma das formas de limpar sua alma dos pecados?

    O jejum! Se o pecado "comida errada", a cura no comer.

    O que ocorre com o homem durante um jejum?

    O corpo elimina os venenos alimentares, e a mente recupera os poderes que esto

    bloqueados dentro de ns. As doenas, que so parasitas alimentados dentro de nosso corpo,

    evidentemente deixam o corpo ou morrem por falta de sustento, durante o jejum.

    Afinal de contas, o que o jejum? Ser passar fome?

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    Antes necessrio entender e distinguir a palavra sade da expresso fome, etc., para

    chegar concluso de que todos confundem "desejos" com "necessidades", dependncia com

    necessidade, jejum com fome, sade com estado normal mdio dos homens...Jejum absteno. Pode ser absteno de palavras, de palavres, de pensamentos, de maus

    pensamentos, de satisfao de desejos em geral; jejum absteno de males alimentos,

    absteno de alimentos venenosos. exercer sua fora de vontade para libertar-se dos vcios

    alimentares.

    Por essas premissas entendemos de pronto que o jejum ideal e por tempo indeterminado

    feito com a dieta do paraso, a sucos de frutas naturais, crus, sem venenos, sem usar sementes

    ou caroos, frutas bem maduras ao sol, em ambiente de luz, respirando ar puro e bebendo gua

    leve, gua viva, gua do degelo, livre de hidrognios pesados, como era a gua do den, da fonte

    da gua da vida e que tambm est nas frutas puras do alto das rvores, acrescida do MEL dasflores.

    Eis, pois, a ligao lgica de todo sbio com o jejum. Eis o porqu de os jejuadores sempre

    terem um fundamento espiritual: por meio do jejum restabelecem um elo de ligao com o Infinito e

    um retorno s origens, uma liberao das foras bloqueadas, as nossas foras espirituais.

    E quando comem por prazer, por partilha com os irmos, ficam s com mel, algumas ervas

    medicinais e sucos de frutas.

    Parte A

    Fundamentos Cientficos

    do jejum

    Bases Biolgicas

    J afirmamos algumas vezes que a alimentao correta do homem seria somente AR, GUA

    e LUZ. s vezes, esse trio estaria condensado em forma de sucos de polpas de frutas e mel,

    alimentos racmicos puros, os mais aconselhveis para o homem.

    A diettica que apresentamos fundamenta-se plenamente nos conhecimentos cientficos mais

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    avanados de nossos dias. A biologia, a qumica, a fsica, a antropologia, a cincia do metabolismo

    celular, todas concordam em que o MXIMO DE ENERGIA e O MNIMO DE PROCESSAMENTO

    METBOLICO encontram-se nas polpas das FRUTAS.

    O Erro da Diettica

    O erro da cincia da nutrio est em que, sabendo desta premissa inabalvel da cincia -

    glicose-frutose a energia bsica do corpo humano -, ainda assim a colocam de lado e ensinam,

    como fato consumado, o costume diettico - o homens come de tudo.

    i

    So duas partes extremamente contraditrias na diettica uni-versal, estabelecida pela cincia:

    1) a premissa das energias e dos componentes do corpo humano cientfica; 2) a concluso

    estatsti- ca sobre o que o homem est usando como alimento conflita no todo com a premissa.

    As Enzimas

    O corpo humano, produzido pela Natureza, foi provido de me- canismos fsicos e bioqumicos

    extremamente variados para reagir a coisas estranhas e que lhe possam causar prejuzos.

    Esses mecanismos se fundamentam especificamente nas enzimas.

    Enzima um composto de cadeia protenica longa, cuja fim- o semelhante de um

    catalisador - acelera ou possibilita uma reao qumica que, de outro modo, no ocorreria ou

    exigiria muita energia para ocorrer.

    Est, pois, o corpo humano, provido de enzimas teis para par- tir, neutralizar, compor tildo

    aquilo que interessa sua conservao, construo e funcionamento.

    Se voc se alimenta de ar-gua-luz-glicose-frutose e poucos sais minerais - as vitaminas das

    frutas -, suas enzimas, fcil e comodamente, vo compondo e recompondo, extraindo energias efazendo funcionar sua mquina orgnica. Se comer muito, vai acele- rar demais a mquina e

    eliminar o que deveria reutilizar-

    Se voc come algum material errado, sero mobilizadas enzimas contrrias, decompondo,

    fazendo novos produtos neutralizantes, elimi- nando ou reconvertendo os materiais imprprios. E

    isso custar energia e material de seu corpo, acarretando excitao e desvios de foras.

    Se voc repete os erros muitas vezes, esses desvios se repetem, acentuam-se, e voc fica

    repleto de outras enzimas e anticorpos para combater e, de algum modo, extrair energia e

    compostos dos mate- riais inteis, at ficar sobrecarregado de distores e morrer.

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    Este ltimo o mecanismo da doena e da morte do corpo humano.

    O que Acontece no Jejum

    Neste ponto voc j entendeu o que ocorre no jejum: se voc comia corretamente, vai ermitir,

    jejuando, que o corpo reaproveite

    e recicle tudo o que capaz de aproveitar, entrando em ao as mais preciosas enzimas e

    defesas que o corpo possui, sem a trabalheira toda de eliminar o que chegou alm do que era

    necessrio.

    Se voc come de tudo, moderadamente, ao jejuar vo ser eliminadas as escrias

    acumuladas; vo ser desmobilizadas as enzimas de emergncia, reconvertidas em enzimas

    normais, e seu corpo, livre de tudo isso, vai funcionar melhor e com mais energia. E exatamenteisso que sentem todos os jejuadores habituais, que passam 2, 3, 4 dias por ms a ar, gua e luz.

    Se voc era habituado, de longo tempo, a comer errado, deve estar com o corpo cheio de

    depsitos estranhos, enzimas viciadas, anticorpos e compostos venenosos, que o corpo vai querer

    eliminar rapidamente. Voc pode ter entupimentos, deformaes, ferimentos, putrefaes,

    distenses, etc., que, de imediato, sero atacados pelo mecanismo de defesa corporal,

    acarretando dores, nuseas, tonturas, etc. Essa reao que nos permite diagnosticar as doenas

    logo no primeiro dia de jejum atravs das dores, dos odores, etc.

    Se voc est neste ltimo caso, ao fazer jejum vai sentir-se muito mal. E se come, pensando

    que FOME, FALTA DE COMIDA, seu corpo vai suspender a LUTA INTERNA, a batalha do inte-rior, para comear a luta contra os materiais invasores, O INIMIGO EXTERNO. Vai parar de limpar

    a casa para poder processar o carregamento novo. Vai parar de desmobilizar as enzimas

    excessivas que possua, pois tem que coloc-las em uso novamente.

    E assim voc entendeu que tudo volta ao costume anterior, um falso equilbrio de envenenado,

    prosseguindo rumo ao desenvolvimento de uma DOENA, bloqueio mental e hbitos viciosos.

    Porm, se voc persistir em fazer jejum, vai passar por fases de limpeza e desintoxicao que

    lhe permitiro sentir-se muito bem. Para conseguir essa sensao boa, ter que fazer muitos jejuns

    curtos, adquirindo o hbito salutar de comer frutas, mel e gua nos intervalos entre os jejuns.

    O corpo ir sendo reconstitudo por si mesmo, mediante um processo natural de retorno ssuas origens. funcionando de novo como deveria ser.

    Em outros estudos sobre Medicina Nutricional, descrevo aos leitores toda a escalada dos

    txicos que o ser humano vem fazendo desde milnios. No necessrio voc ter usado LSD,

    cocana ou morfina. No necessrio ter estado viciado em lcool, fumo e seda-

    tivos. No necessrio que seus vcios tenham chegado aos terrveis venenos da sacarose,

    vinagre, conservas e leos enlatados.

    O simples ato de comer de tudoj produziu tantos problemas no seu corpo que no possvel

    nem mesmo enumerar os desastres que podem acontecer no universo que o seu corpo, para um

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    observador em nvel celular.

    Um dia, restaurado seu equilbrio fisiolgico, voc pode optar pelo automatismo total e no

    conter.

    Fundamentos Fsicos

    Vamos dar um pequeno giro pelos fatos qumicos, fsicos, e biolgicos deste universo de

    dezoito trilhes de clulas, distribudas em rgos e funes, que todos estamos acostumados a

    ler em livros escolares.

    Composio do corpo Humano

    Em termos fsicos, o corpo formado deTOMOS, assim classificado:

    Oxignio 60% do peso37,9% do n de tomos

    comparado com 100%, que

    Carbono 20,2% do peso 17% do n-' de tomos H

    Hidrognio 10% do peso 100% do n de tomos H

    Nitrognio 2,5% do peso 1,8% do n de tomos H

    Clcio 2,5% do peso 0,6% do n-' de tomos HFsforo 1,14% do peso 0,4% do n" de tomos H

    Cloro 0,16% do peso 0,05% do n de tomos H

    Enxofre 0,14% do peso0,04% do n de tomos H

    Potssio 0,11% do peso 0,03% do n de tomos H

    Sdio 0,10% do peso 0,04% do n de tomos H

    Magnsio 0,07% do peso 0,03% do n de tomos H

    Ferro 0,001% do peso 0,002% do nde tomos H

    Deutrio 0,003% do peso 0,015% do n de tomos H

    E, ainda, em menores volumes, porm sempre presentes, flor, silcio, cobre, zinco,

    mangans, estanho e outros.

    Qumica

    Esses tomos esto combinados em variados compostos qumicos, sendo a estrutura vital

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    por excelncia, a protena, cadeia longa de ligaes peptdicas, estrutura bsica de todas as

    clulas, depositria de todos os caracteres da organizao viva.

    Um segundo material do corpo humano o combinado de clcio e fsforo das estruturassseas.

    Um terceiro composto importante se situa na rea dos lipdios e cidos graxos, essencial nas

    formaes de envoltrios - membranas (inclusive celulares) e tecidos de revestimentos de rgos.

    Um quarto composto o combustvel, acumulador e bateria de energia, a glicose e a frutose,

    ambas hidrocarbonetos de 6 carbonos distribudos em cadeia fechada (hexagonal). Veremos na

    2a parte que este combustvel reciclado com energia da luz e materiais do ar em ciclo

    automtico.

    Fatores Biolgicos

    Em um corpo novo, em formao, o trabalho biolgico por excelncia a construo

    permanente de cadeias peptdicas, as pro

    tenas, ampliando o nmero de clulas at preencher um projeto gentico, recebido ao ser gerado

    o corpo. Essa construo exige carbono, hidrognio, nitrognio, fsforo, magnsio e, no encadear

    do servio, todos os demais tomos colaboram. A cincia atual no entende que o nitrognio

    possa ser aproveitado em processo direto de extrao do ar. Os demais so encontrados na

    glicose e nos sais minerais das frutas. Porm, o Nz tambm entra na polpa das frutas, onde hgrande variedade de cidos aminados (tijolinhos que comporo as cadeias de protenas) e at em

    forma de protenas completas de longas cadeias. E, embora seja pequena essa porcentagem, o

    corpo humano possui, no sangue e no plasma celular, um grande nmero de enzimas capazes de

    ajustar esses cidos aminados aos radicais essenciais necessrios para compor as protenas teis.

    Na fase final de construo de clulas, cada protena bsica formada sobre a cadeia

    protica ao multiplicar, pelo processo de aderncia magneto-qumica das partes e duplicao da

    cadeia peptdica com utilizao de energia das enzimas.

    Nossa cincia j sabe do reaproveitamento nos ciclos internos celulares e que at o nitrognio

    livre do ar pode ser fixado pelos processos de sntese da matria orgnica, embora a cincia aindano possa explicar como funciona tal sntese com a luz solar.

    Aps a construo total do corpo, s ocorre reposio de clulas (ou de cadeias proticas) em

    um ritmo lento, e ns acreditamos que s ocorre essa reposio quando houver destruio por uso,

    abuso, ou ataque qumico destrutivo.

    Esse ciclo de reposies nos deixa com o sistema biolgico mais tranqilo, uma vez que

    bastam de 5 a 7 gramas de cidos aminados por dia para um corpo com at 3 kg de protenas.

    Sendo um homem de 60 kg, mais ou menos 5% de protena, e comendo 2 kg de frutas ao dia, nas

    quais chega a haver 5% de protenas, temos em mdia 40 a 50 gramas de cidos aminados de

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    origem frugal ao dia! O excesso ser armazenado ou excretado, com gasto de energia. Pergunto:

    no melhor no ingerir?

    J os lipdios e cidos graxos dispensam cuidados em nossa dieta, pois o corpo os forma comos excessos alimentares e todas as polpas de frutas possuem algum.

    Nossa preocupao total em diettica, em particular quando se aborda o funcionamento do

    corpo durante um jejum, sobre o fornecimento de energia.

    Portanto, teremos que detalhar mais, para nossos leitores, como funciona a obteno, o

    consumo e a reposio da ENERGIA, em nvel celular, para que possam entender o que ocorre

    durante um jejum, ocasio em que NAO DEIXAMOS ENTRAR no corpo qualquer ALIMENTO.

    A Energia Bioqumica

    No universo balanceado de nosso corpo existe um ciclo de construo, reconstruo e

    funcionamento, custa de trocas com o meio natural interno.

    E o meio exterior, em relao aos seres vivos, j foi apresentado como um aqurio

    balanceado entre reino mineral, reino vegetal e reino animal. Costuma-se afirmar que os vegetais

    extraem os elementos para viver do mundo inorgnico, o que hoje podemos declarar no ser a

    pura verdade. Na realidade, o mundo vegetal retira seus elementos construtivos e energticos de

    materiais processados por microorganismos da gua, do ar e da luz.

    So diversos ciclos qumico-fsicos que ocorrem no processamento biolgico em nvel celular

    nos vegetais, resultando em armazenamento de energia. E so os prprios vegetais e microorga-

    nismos os principais consumidores dessa energia armazenada. Costuma-se dizer que o reino

    mineral usado pelos microorganismos e que os detritos destes alimentam os vegetais, que por

    sua vez alimentam os animais; para concluir esse parasitismo convertido em filosofia, o homem,

    sendo a mxima evoluo da vida na Terra, se alimentaria tambm dos animais em geral. Porm,

    todos sabem que os corpos humanos, animais e vegetais morrem e apodrecem, retornando ao

    caldo alimentar da natureza pelo trabalho dos microorganismos. E sabemos que o veculo (corpo)

    do homem a sntese final dos corpos vivos na Terra.

    O que nos interessa nesses ciclos de reutilizao?Duas coisas:

    1. Como formado pela natureza o acumulador energtico

    (hexoses)?

    2. Como usado esse material?

    Como se fabricam hexoses

    Dois ciclos bioqumicos ocorrem na produo da glicose/ frutose: a) ciclo da fixao da

    energia solar; b) ciclo da composio das pentoses. Ambos compem o processo da fotossntese.

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    a) FOTOSSNTESE - Em resumo, a luz solar se processa na molcula de clorofila assim: um fton

    bate e se fixa em um eltron do magnsio central da clorofila; esse eltron superenergizado caifora da rbita e o magnsio (que no fica sem ele de modo algum) recolhe outro eltron livre e

    no carregado. O eltron de carga vibratria excessiva sai atravs da clula do vegetal,

    dissipando essa carga. No processo de disperso, essa energia vai produzir a fosforilao

    acclica e a Reao de Hill. Na fosforilao, produzem-se algumas ligaes de Fsforo com

    adenosina, ou seja, primeiro Monofosfato de Adenosina (AMP), depois Difosfato (ADP) e

    finalmente Trifosfato (ATP). O ATP uma verdadeira "bateria" eltrica nos seres vivos, pois o

    Fsforo se desliga facilmente, descarregando a energia de ligao recebida do eltron, e o

    organismo pode assim us-la em outro trabalho. Na Reao de Hill ou fotlise da gua, libera-se

    Oxignio da gua e junta-se o hidrognio dessa gua com CO, (gs carbnico), dando incio aosegundo ciclo dentro da fotossntese, o ciclo das pentoses.

    b) O ciclo das pentoses vai sintetizar a cadeia hexagonal dos hidrocarbonetos, glicose e frutose

    mediante um engenhoso processo de "bate-bola" com os ATPs, que o seguinte: jogando o gs

    carbnico com a gua, compostos fceis e abundantes, o vegetal tira uma carga do ATP

    reduzindo-o a ADP e completando algumas molculas, de 3 carbonos (trioses). De cada 12

    trioses, nessa "colagem" qumica custa dos ATPs, baterias carregadas pela luz solar, a clula

    faz somente uma composio de uma glicose com duas trioses e rompe as demais 10 trioses

    em 6 pentoses, que, novamente acionadas com gs carbnico, gua e energia dos ATPs, vo

    partir as pentoses (5 molculas de carbono) e CO, (1 carbono) em trioses!D para perceber a artimanha da qumica celular: se subisse as pentoses para hexoses

    diretamente, gastaria muitas baterias. Mas, unindo e rompendo de novo a cadeia, economiza ATPs,

    pois reutiliza as "fascas" da ligao que se abriu.

    Nesse circuito voltou-se a liberar gua e glicose/frutose, e as trioses se reconvertem em

    pentoses para voltar a receber CO, em nova "fervura" compondo e decompondo quase

    simultaneamente o combustvel glicose baixa energia.

    Isso compreendido, vamos ver como uma clula viva vai usar a glicose.

    GLICOLISE - Como se extrai energia quebrando as hexoses, a cadeia hexagonal de seis

    carbonos, o acar monossacardeo, o mais rico combustvel do mundo biolgico. o ciclo da respirao aerbica.

    O segredo da quebra da glicose-frutose para liberar energia est nas enzimas. E isso est

    descrito no ciclo mais importante do processamento energtico dos seres vivos - o ciclo de Krebs.

    Nesse processo, a quebra de uma molcula de glicose produzindo CO, e gua vai conseguir

    sintetizar 38 ATPs! o maior rendimento possvel na qumica energtica celular - carregam-se 38

    baterias utilizveis para qualquer trabalho a fazer, seja ele sintetizar compostos, protenas ou no,

    fazer funcionar nervos ou msculos, ou aquecer.

    W. D. McElroy dedicou-se a estudar esse ciclo e sua importncia, tendo calculado que um

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    homem normal, sem excesso de exerccios, consumiria 180 kg de ATPs para fazer funcionar todo

    seu sistema muscular, circulatrio, cerebral, respiratrio, etc., durante 24 horas. Enfatizam todos os

    entendidos que isso significa RECICLAGEM, carregando novamente as mesmas baterias(adenosina trifosfato = ATP), usando os mesmos "Phosphora". Se os mesmos fsforos em 24, 3a e

    4 recomposio de ligaes refeitas so usados, perguntamos: o que significa isso em termos de

    GLICOSE? Supomos que h refazimento de glicose, com enzimas como catalisadores, gastando

    de 6 a 8 ATPs para uma glicose reciclada, sobrando trinta ATPs para uma glicose de vantagem.

    Logo, 180 kg de ATPs podem representar 6 kg de glicose ao dia! Se o nosso sangue tem 6 litros

    ao todo, no pode ter mais de 600 gramas de glicose; e nossas refeies de um dia no repem

    mais

    que 600 gramas de glicose no total... Se "consumimos" 6 kg e s entra 1/10 disso, 9/10 so

    reciclagem, porque o corpo funcionou! Portanto, usou! Se no entrou pela alimentao, porquese refez no corpo. Valeria a pena fazer a investigao disso. A reciclagem de glicose, para ns,

    um fato.

    A glicose partida em dois cidos pirvicos (2 molculas), liberando hidrognios altamente

    carregados de energia e que iro compondo diversas reaes at se descarregar de todo e

    encontrar um oxignio tirado do ar pela respirao e transferido pela hemoglobina do sangue ao

    citoplasma. Sem este oxignio o ciclo estoura as clulas ( a asfixia ou queima do protoplasma

    pelo hidrognio); havendo oxignio, com ele se faz gua e assim se completa o ciclo da gliclise

    (quebra de glicose) nessa parte hidrognica. Resta o cido pirvico.

    Ciclo de Krebs

    O cido pirvico comear o ciclo de Krebs unindo-se a uma coenzima prpria aps ter

    liberado CO, e H,, reduzido a acetil. Entrando em ao a coenzima A, temos o-composto

    provisrio acetilcoenzima A que vai receber gua e cido oxalactico da reao orgnica anterior

    do mesmo ciclo orgnico. A coenzima cair fora e formar cido ctrico, que continua sendo

    quebrado, soltando mais hidrognio e mais CO voltando a ser cido oxalactico, o qual rcomea

    o ciclo com o acetilcoenzima A de outro cido pirvico. Nessa circulao (ciclo de Krebs) que vaisendo feita a carga dos ATPs necessrios ao funcionamento energtico das clulas, custa das

    hexoses que a fotossntese produziu.

    E o ciclo de Krebs funciona em qualquer ser vivo. O homem tem, pois, em suas clulas,

    como fase final do metabolismo, esse ciclo. dessa forma que se obtm toda a energia do corpo,

    atravs da respirao.

    No o oxignio que se queima. a glicose. O oxignio mantm o circuito funcionando ao

    segurar os hidrognios e formar gua. Logo, at a gua o corpo produz.

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    Mas o que Ocorre no jejum?

    Ns chegamos agora ao ponto crucial da explicao. Se o oxignio s segura os hidrognios,

    se, como afirmamos anteriormente, h glicose no sangue e nas clulas para meses de queima, se

    esse o processo de obter energia da metabolizao... Como seria possvel viver somente de ar e

    luz?!

    O fato est em um erro de tica da cincia atual. A cincia conhece o ciclo das pentoses e

    afirma peremptoriamente que esse ciclo s existe nas clulas dos vegetais com clorofila.

    Hoje sabemos que a clorofila um redutor de ftons a serem captados no eltron externo do

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    As Quatro Fases do jejum

    No jejum, conforme experincia de TODOS os jejuadores verdadeiros, ocorre uma volta ao

    funcionamento completo dos ciclos vitais.

    No primeiro momento h um choque orgnico: o corpo acusa todos os problemas existentes

    no seu funcionamento, e o organismo procura libertar-se dos materiais inteis e procura funcionar

    como era ao natural. No segundo momento h uma reao de resistncia dos ciclos viciosos, das

    enzimas pedindo mais compostos habituais, do psiquismo subconsciente pedindo prazeres,

    excitaes e inibies a que se acostumou. No terceiro momento haver uma eliminao massiva

    de coisas estranhas - depsitos, anticorpos, enzimas e compostos fora do projeto gentico. E no

    quarto momento haver o incio do funcionamento como deveria ser.

    Nesse momento e da em diante, o ciclo de Krebs, sendo abastecido basicamente de glicose-

    frutose em sucos de frutas, ar e luz, vai puxar aos poucos pelo ciclo das pentoses para

    complementar as necessidades energticas e reativ-lo at onde seja necessrio, com a lentido e

    a naturalidade que lhe for possvel, retendo a gua metablica sem ao menos precisar de gua.

    As Trs Foras que Agem nojejum

    evidente que esse retorno ao natural vai depender de trs foras concorrentes-oponentes e

    dessa resultante sair o ciclo material em que ocorrer:

    a) A fora mental consciente e subconsciente ou inconsciente do jejuador.

    b) As reaes orgnicas dependncia dos erros alimentares. c) As reaes vitais

    regenerativas do corpo do jejuante.

    Se o jejuador no tiver convico do que est fazendo, claro que vai fracassar.

    Se o paciente est totalmente degenerado nos vcios alimentares, mesmo que sua fora

    mental esteja bem firme, vai ter que lutar longamente para substituir os hbitos.

    Se o jejuador estiver com seu organismo quase destrudo e com poucas energias vitais

    disponveis, a reao de regenerao ser muito mais lenta e ineficiente.

    Porm, onde as trs foras favorecerem, nossa experincia garante, junto com todos os que

    ouvimos contar suas experincias, A ENERGIA DO JEJUADOR aumenta com o 3, 4, 5dia de

    jejum em vez de diminuir...

    A experincia tambm atesta que o "faquir" de pele e osso, que se exibe 30/40 dias em jejum,

    o que melhor resiste sem problemas.

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    Nossas Limitaes

    No seremos, entretanto, cegos e fanticos ao tentar pr em prtica os jejuns, querendo ir ao

    extremo num primeiro experimento: no vamos tentar o jejum total para nunca mais comer, ou 40,

    50 dias dejejum, para quem nunca provou jejuns menores. Nem vamos querer de uma s tentativa

    chegar a comprovar o ciclo das pentoses com um corpo degenerado por 40 anos de erros

    dietticos... Seria o completo contra-senso.

    Hoje temos somente poluies: ar, gua e luz no chegam ao nosso corpo perfeitos, e

    portanto os jejuns nos pegam com o corpo deformado, e temos que faz-los em meio gritaria

    das agitaes humanas, entre baforadas de fumaas, bebendo guas cheias de materiais

    antivitais, tomando sol coado entre nuvens de qumica destrutiva.

    Cada um deve sentir o prprio limite e galgar, passo a passo, o ciclo de evoluo do jejum,

    at atingir o que deseja.

    Concluses

    Pensamos ter dado aqui, aos nossos leitores, uma noo do que acontece no metabolismo

    energtico do corpo humano durante o jejum, para que no venham dizendo o que temos ouvido

    de pretensas "autoridades dietticas" que afirmam: no jejum o organismo digere sua prpria carne.

    Que absurdo! Se isso ocorresse, no aumentaria a energia com reduo de eliminaes.

    Em tratamentos de obesidade, as pessoas percebem que, ao reduzir a alimentao, as

    gorduras do corpo comeam a ser digeridas para atender s necessidades atuais do organismo.

    Na verdade, o jejuador habitual (o que fez primeiro 2 dias, depois 3, depois 4, etc.,

    intercalados com alimentos corretos de suco de frutas), ao jejuar, passa os primeiros dias com

    urina espessa, depois ela passa claridade total e pequeno volume. Enquanto o suor e o vapor de

    gua pulmonar somem, o gs carbnico se reduz ao mnimo e a energia disponvel e as defesas

    orgnicas (linfcitos) sobem e se mantm altas.

    E quanto mais jejuns ele faz, tanto mais tempo vai suportar e melhores condies mentais eorgnicas vai alcanando.

    As concluses que se impem a quem honestamente nos tenha acompanhado so claras:

    1. O jejum tem bases cientficas.

    2. O jejum processo de retorno ao natural.

    3. Os erros dietticos atuais se corrigem com jejum.

    4. As doenas adquiridas so efeitos da alimentao inadequada.

    5. Curar doenas fcil se removemos as causas...

    6. Prevenir-se contra doenas tambm fcil quando sabemos

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    comer corretamente (polpas de frutas, ar, gua e luz). 7. E mais fcil ficar se

    soubermos usar o jejum.

    Portanto, chegamos ao ponto prtico dos jejuns.8 Regras Simples para Conservar a Sade

    Com base na nossa obra sobre sade, podemos enumerar agora:

    l. Ns somos formados de CORPO, MENTE e ESPRITO! E aprenda logo o que evidente: nosso

    corpo feito de alimentos! Se algo anda errado nele, v examinar os alimentos que voc ingeriu

    ontem, no ms passado, nos anos anteriores, desde que voc nasceu e desde antes de nascer!

    No culpe os coitados dos micrbios! Eles sempre estiveram a, no ar, na gua, na terra, e

    nunca perturbaram os saudveis!

    2. Coma corretamente e s o necessrio! Voc no coloca dinamite ou pedregulho no motor do

    seu carro! Nem coloca dez parafusos ou vinte quilos de graxa onde no fazem falta! Por que vai

    fazer isso com voc?! Assim como voc pergunta ao fabricante do carro que leo, que peas e

    que combustvel deve usar, pergunte ao Criador quais os alimentos que Ele definiu para que

    nosso corpo funcione bem!

    3. Exija produtos puros orgnicos! No ambiente natural h tudo sempre como deveria ser!

    Branquear, adicionar, refinar, temperar, adulterar, colorir alimentos s pode servir para destruir

    nosso corpo!

    4. Afaste de sua vida os venenos, estimulantes, excitantes, entorpecentes, como pio, morfina,

    lcool, caf, fumo, acar branco, arsnico, refrigerantes artificiais e outros produtos, pois

    evidente que, se voc os consumir, voc estar dando fim ao seu corpo! No use

    superalimentos, pois no deve ser bom usar dinamite e plvora em motor a exploso!

    5. Respeite a vida! Matar crime! No mate bois, nem galinhas, nem ovos, nem coelhos, nem

    cabritos, pois toda vida destruda ser um dia cobrada custa da sua prpria vida! Carnes, ovos,

    produtos com conservantes intoxicam sempre e, pelo acmulo. voc ter cido rico, pedras no

    rim, na bexiga, na vescula e nos intestinos, entupimento nas veias, infarto, derrame, etc.

    6. Faa jejum quantas vezes puder! Passe o maior tempo possvel s com ar e luz! Quando

    verificar que o corpo no vai suportar de tantos venenos que est eliminando, use ainda coisas

    feitas de ar, gua e luz, o mais prximas da luz e da pureza que for possvel! So as frutassuculentas, o mel e as folhas! Se ainda sentir que corre perigo de desmanchar o corpo que

    esteve sempre sustentado base de outros alimentos, volte a usar alguns deles um pouquinho

    s! E volte para o jejum to logo sentir-se apto novamente! S se alimente de ar, gua, luz, mel,

    frutas, verduras, legumes, os mais puros que puder, crus, naturais, sem agrotxicos!

    7. Com este sistema, o milagre ser possvel! Mande a dor cessar! Mande a ferida fechar! E seu

    corpo obedecer! Esta a regra da hierarquia: a mente superior ao corpo! Onde se viu o carro

    mandar no motorista!? E, no entanto, quanta gente atende aos vcios do corpo!... E ainda chama

    a essa subverso de "liberdade"!...

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    8. Guarde as leis da hierarquia: se o carro deve obedecer ao motorista, este deve obedecer s leis

    de trnsito, e estas devem ser justas! O corpo deve obedecer mente e esta s leis csmicas

    da harmonia, da paz, do amor e da justia! O Eu superior manda nos pensamentos, a mentemanda no corpo! Coma bons alimentos, naturais, simples, prximos da luz natural para ter

    sade do corpo! Ar, gua, luz, mel, frutas, verduras, legumes so o verdadeiro alimento do

    Homem Csmico! Mas, nem s de po vive o homem: tambm da palavra e da verdade eterna!

    Leia as boas idias na Luz dos Mestres, para ter bons pensamentos e sade mental !

    Parte B

    A Iniciao ao Jejum

    muito comum encontrar jejuadores conhecidos em nossa histria, especialmente na Bblia e

    entre os Iogues. Moiss foi um dos grandes incentivadores do jejum. Nos seus livros, ele afirma de

    muitos modos a necessidade e o rigor dos jejuns como coisas solenes e muito srias.

    Leia-se em Daniel, o captulo de carssimo papel e leitura dificlima, para contar que Daniel s

    quis comer coisas simples e naturais (os legumes, frutos e ervas da horta) e recusou as iguarias do

    Rei, mais deliciosas e excitantes, porm imprprias para desenvolver poderes especiais. S

    podemos entender sua recusa aos prmios em ouro e comensais porque era assunto importante:

    era a causa ou condio de sua vidncia e dom de profecia. (Dn. 1.5 - 20)

    No nos esqueamos do costume tradicional judeu, que remonta a Moiss, de jejum dos

    nubentes nos dias anteriores e durante as bodas. Se o jejum no fosse importante para a sintonia

    espiritual dos filhos que deveriam nascer da unio, nada mais pode explicar tal regra.

    Aps os tempos bblicos, o jejum continuou a ser o jejum espiritual no Cristianismo e no

    Judasmo, um processo de purificao e de elevao. Entre os muulmanos essa prtica comum,

    e h um evento principal revestido de profundo respeito e devoo, o Ramad, onde o jejum

    preceito de f em Al.

    De Amold Ereth, um restaurador cientfico e experimental moderno das tcnicas de jejum,

    resumimos os melhores conselhos sobre a prtica.

    A Iniciao ao Jejum

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    Nossa tcnica de jejuar em grande parte semelhante dele.

    Nossa pequena diferena est nas gradaes que damos aos jejuns. Passemos, pois, aos tipos

    de jejuns que selecionamos, incluindo um tipo que chamamos de "falso jejum". Enumeramos 8 tipos:

    1. Matinal 5. Sucojejuns

    2. Dezoito horas 6. Dois a quatro dias

    3. Vinte e quatro horas 7. Longos

    4. Monodietas 8. Espiritual

    Sete Jejuns e seus Efeitos

    1- No Desjejuar - O jejum Matinal

    Na palavra de Ereth est exposto frente o que entendemos do benefcio de prolongar a

    eliminao dos venenos alimentares que vem ocorrendo durante a noite, e prosseguir sem comer

    pela manh, durante os primeiros trabalhos e movimentos de nosso dia.

    Ao levantar tomaremos ch sem acar, limonada (com mel), laranjada pura, gua pura

    (leve), ou um suco de fruta (abacaxi, laranja, uvas, pra, mamo, melancia, melo, etc.) e nada

    mais! Nada slido.

    O efeito : permitimos ao corpo jogar as toxinas alimentares pela pele e pelos rins, durante

    mais algum tempo, pois a noite toda o corpo esteve nesse esforo de descarregar o peso (jantar)

    do fgado e dos rgos em geral.

    Muitas doenas crnicas saram s com esse modo suave de jejum.

    O certo para ficar livre das doenas teria sido no comer coisas

    imprprias para no ter que elimin-las.

    Em estudos que realizei para escrever sobre sade pela alimentao correta, cito o regime

    de frutas, legumes e ervas sem mucos, que teria sido o ideal para prevenir doenas, e que deve

    ser o regime utilizado em conjugao com o sistema de no desjejuar.

    Portanto, no almoo coma s frutas, verduras e legumes, de preferncia crus para

    prosseguir nesta fase.

    2- Jejum de 18 Horas

    Este jejum abrange o sistema rigoroso do relgio - comemos a ltima refeio, digamos, s 18

    horas. Vamos dormir, em nosso horrio normal.

    No dia seguinte, de manh, no desjejuamos e, se possvel, nem usamos frutas sucosas

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    nesse horrio, ficando com um copo de gua. S voltamos a comer aps s 12 horas (meio-dia),

    totalizando 18 horas sem ingerir alimento. Isso feito sucessivamente por perodos de sete dias, nos

    dar um ritmo de limpeza sistemtica do corpo que nos restaurar foras, energias nervosas,clarear a mente, retirar algumas gorduras excessivas, etc.

    um jejum prprio para limpeza de fgado, devendo ser feito em conjugao com ervas

    amargas, verduras de folha verde-escuro, suspenso de alimentos gordurosos, carnes, leite, ovos

    e produtos derivados destes, acar de cana, bebidas destiladas ou fermentadas, produtos

    enlatados, sintticos, qumicos e artificiais, conservas, etc.

    Lembremos que o sono e todos os estados de sonolncia so reflexos cerebrais produzidos

    pela sobrecarga do laboratrio-armazm do corpo, que precisa desligar outros circuitos de energia

    para usar a carga total no seu processamento de coleta, seleo e eliminao de venenos

    alimentares.Ao fazer este jejum por sete dias ou mais, como j dissemos, veremos subir todas as nossas

    capacidades, inclusive com reduo das necessidades de sono para uma ou duas horas a menos

    do que estvamos acostumados. No consideremos isso como insnia...

    1- Jejum de 24 Horas

    Se prolongarmos o jejum das 18 horas de um dia s 18 horas do dia seguinte, base de gua,

    teremos os efeitos do jejum de 18 horas em dobro, agora fortalecendo o pncreas, o bao, o

    estmago (que ganha frias...), o rim (embora trabalhe com sobrecarga no comeo), o crebro e osistema nervoso em geral, que se libertam de excitaes e entorpecimentos alimentares.

    Este jejum catalogado como regime alimentar de uma refeio nica por dia, a do anoitecer.

    Costumamos fazer este jejum como integrante da campanha que comeamos em novembro

    de 1982, "Jejum pela Paz". Isso porque

    44 Jejum Curativo A Iniciao

    ele s afeta a sensao psquica de vontade de comer especialmente para os que esto

    acostumados a ingerir o viciante cafezinho, inseparvel companheiro do pior veneno alimentar

    conhecido - o acar branco.

    Quem fizer este jejum de 24 horas, cuidado com os lquidos de acar branco, refinado,filtrado, cristal, etc. ! Se ingerir algo com acar antes ou durante este jejum, vai sentir vontade

    imensa de ingerir comidas logo que passem 3 horas de ter ingerido algo com acar. O mel no

    causar a mesma sensao, se for puro. Tambm ocorre a mesma vontade de comer se a pessoa

    estava acostumada ao uso permanente de acar. E dir "estou com fome"... Com essa

    expresso, troca e confunde as coisas e passa a no entender nada em matria de alimentao,

    fome, necessidade, vcio, sade, etc. Por favor, no confundam a neurose da "vontade de comer",

    ou vcio de acar, com FOME, com necessidade de alimento. Observe bem durante este curto

    jejum as influncias estranhas que os vcios trazem a nossos raciocnios... Supere isso com a

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    fora de vontade e nunca mais falar que o corpo decide, que temos necessidade de comer a

    cada 3 ou 6 horas... Tudo isso mentira do vcio, que podemos eliminar pela nossa deciso de s

    comer aps 24 horas... E aps algumas repeties deste jejum, nunca mais diremos a estupidezde que o nosso corpo pede este ou aquele alimento e por isso precisamos comer.

    Fazemos um alerta de que as pessoas acostumadas a acares, amidos, produtos animais e

    qumicos vo passar mal com estes jejuns, at que entendam o que est acontecendo no corpo e

    comecem a eliminar os venenos. Os resduos desses alimentos caem no sangue e aceleram o co-

    rao, do aparncia de hipoglicemia, produzem dores de cabea, enjos e dores no ventre

    (pelos cidos estomacais e pelos gases intestinais).

    Porm, as eliminaes de escrias equivalem por dia deste jejum a 2 dias do jejum de 18

    horas. Vale pois a pena prolongar por mais seis horas o jejum do perodo matutino. to curto o

    tempo a mais! E a refeio que estamos esperando, bem volumosa e pura, valer muito mais como preparo que fizemos de nossa fora mental a exercer-se em seu todo!

    4- Jejum Monodieta e Dieta Agnica

    Em muitos livros de dietas alimentares temos lido a respeito de maravilhosas dietas

    curativas, como regimes de limo, de ma, de

    arroz integral, de verduras cruas, de repolho, de confrei, de trigo sarraceno, como verdadeiras

    dietas salvadoras; isso para no falar da dieta de "farelos", pois se trata apenas de voltar a

    alimentos naturais, crus, puros, integrais.O que incrvel nesses sistemas de cura (chegam na Baviera ao extremo de usar dieta do

    joelho de porco por 30 dias!), o que vemos de estarrecedor, que todos eles curam! E tambm

    todos eles, por mais perfeitos que paream, fazem alguns candidatos cura sentirem-se muito pior!

    Por que isso?

    simples: so monodietas. E as monodietas so jejuns disfarados... so apenas jejuns

    parciais, em que todos os txicos so tirados da dieta do paciente, menos um! evidente que, se

    esse "veneno" nico permitido pelo dietista sectrio era o mais armazenado no corpo do paciente,

    a situao se agrava. E se o "cego guia de cegos" tiver indicado uma dieta com frutas (que so

    diluidoras naturais de toxinas) a algum com relativamente alto teor de txicos qumicos, o corpo

    do paciente vai jog-los ao sangue todos de uma vez e o doente piora.

    A nica monodieta que podemos assegurar que dar resultados a que se limitar a produtos

    sem sementes ou gens e que contenha gua leve. Deve ser somente de materiais naturais sem

    sementes, sem bactrias, livre de produtos qumicos, etc., tal como sucos de frutas, leite de

    hortalias, ar-gua-luz, mel, com gua leve, e semelhantes...

    5-Falsos Jejuns -Sucojejuns

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    Ns consideramos os jejuns a sucos (de beterraba, cenoura, verduras, frutas variadas,

    misturadas de mel, levedura de cerveja, farinhas, melados, etc.) como falsos jejuns. Na realidade,

    tenho visto empanturramentos desse tipo serem apelidados de "jejuns" por falsos dietistas e atpor mdicos que se julgam naturistas.

    A tais "jejuns" que posso denominar de "festivais da gula" a ttulo de regime alimentar, no

    podemos atribuir mais efeito do que aquele que se obtm mudando de alimento - os problemas

    continuam, mas, tambm podem ser resolvidos se os materiais forem puros, naturais, em volume

    pequeno, permitindo ao corpo livrar-se de outros venenos acumulados.

    46 Jejum Curativo A Iniciao

    Ns consideramos o sucojejum como superalimentao e no como restrio. S lhe damos

    o nome de jejum por ser uma absteno de venenos. E, assim, seria jejum de palavras o silncio

    de 24 horas, jejum de sexo a castidade, jejum de maus pensamentos o controle mental epensamento positivo, etc.

    6- jejuns de 2, 3, 4 Dias

    Ao passar das 24 horas sem ingerir alimento (seja com sucos diludos de uma fruta s, seja

    s a gua), entramos realmente em sistema de jejum.

    O jejum de 24 horas na realidade um sistema de cura leve, reforo da vontade, treinamento

    do tubo digestivo, que pode ser aproveitado para diagnosticar nossas enfermidades crnicas e

    latentes, indicando qual o ponto do corpo que apresenta entupimentos, quais os venenos que

    temos de eliminar, e que volume deles existe no corpo. Basta observar onde di, a espessura da

    urina, a cor e cheiro da saburra da lngua, os gostos estranhos que vm ao paladar, as

    aceleraes cardacas, sudoreses, quedas de presso e temperatura, etc.

    Os mdicos antigos sabiam disso e acertavam mais...

    A partir de dois dias em jejum que se obtm a melhor retificao de diagnstico possvel, e

    da em diante os jejuns so realmente curativos. da em diante que se obtm os resultados

    palpveis e, por isso, precisam de preparo maior, acompanhamento mdico ou teraputico.

    Qualquer jejum com menos de 48 horas s produz reforo da vontade do jejuador e uma

    pequena desintoxicao.

    Jejuns com menos de 48 horas so feitos para treinamento e para diagnstico dos pontos

    fracos de nossa sade, ou para desintoxicaes parciais e tratamentos leves e lentos.

    Se queremos efeitos curativos, devemos preparar jejuns de 2, 3, 4 dias, como escalada no

    caminho da sade, e repetir o processo mais de uma vez, at estar com experincia para jejuns

    mais longos.

    Leiam no apndice o sistema de preparo, os cuidados durante e aps o jejum. So to bem

    estudados, que repeti-los seria tirar a autoria de tal estudo e tentar dizer aos nossos leitores que

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    fomos ns que os elaboramos. Preferimos resumir os textos mais significativos de Ereth, pois

    pouco temos a acrescentar. Neles nos baseamos ao fazer os nossos jejuns e achamos que vale a

    pena ser seguidos.Prestem bem ateno ao fato de que voltar a comer mais perigoso do que parar de comer.

    E mais fcil morrer ao comer de novo do que durante um jejum. O corpo reage ao alimento

    slido com um choque, mostrando que o normal seria no comer!

    Os efeitos dos jejuns de 2, 3, 4 dias so variadssimos:

    - obtemos cura de doenas crnicas, enxaquecas, sinusites, gripes, disenterias, alergias,

    furnculos;

    - obtemos cicatrizao de feridas; - obtemos mais clareza mental;

    - obtemos melhor funcionamento dos rgos corporais em geral; - livramo-nos de infeces e

    viroses; - melhoramos a agilidade fsica; - recuperamo-nos de arteriosclerose e afeces decoronrias; - detemos a queda de cabelos;

    - regredimos neoplasias; - controlamos obesidades;

    - regularizamos distrbios metablicos, gstricos, renais, glan

    dulares, etc.

    - obtemos dissoluo de pedras de vescula, rins e bexiga; - acabamos com cirroses,

    bronquites, asma, taquicardia, etc.

    7 - Jejuns Longos e Hidrojejuns

    Aconselhamos que se tome algum lquido durante os jejuns e explicamos que o jejum uma

    cirurgia natural, ficando mais suave se tomarmos mel, laranjada, limonada at com acar

    mascavo, etc.

    Achamos que o candidato cura pelo jejum deve preparar-se lentamente, de modo a

    gradativamente passar por:

    - mudana de cardpios venenosos para cardpios naturais; -jejum matutino (no comer ao

    levantar); -jejum de 18 horas (com sucos e frutas); -jejum de 24 horas (com sucos e frutas);

    -jejum de 2, 3, 4 dias sucessivamente (com sucos e frutas); -jejuns de 1 dia a gua-ar-luz; -jejuns de 2, 3, 4, 5 dias s a ar-gua-luz; - jejuns mais longos, com 6, 7, 8, 9 e 10 dias, s a

    ar e luz.

    Estes ltimos so os hidrojejuns. (Vejam especialmente o depoimento de Brbara Moore e

    tambm a repetio desses conselhos no Apndice 1 deste livro.)

    No aconselhamos jejuns alm de 10 dias para experincia isolada - achamos que o

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    candidato, alm de ter provado os prazos menores, deve ter acompanhamento mdico, fazendo

    controle de pulso, presso, peso e sangue, alm de sua prpria observao dos estados e

    sensaes durante o decorrer do processo todo.O prprio Jesus Cristo diz (vide o Evangelho Segundo Tom) que no se jejua sem motivo...

    Aqui tocamos no ponto nevrlgico. Este o mago do assunto jejum.

    Trata-se dojejum superior.

    Antes, porm, vamos dar a nossa explicao sobre os efeitos do hidrojejum de Brbara Moore,

    que era possvel quase indefinidamente no alto das montanhas mas no era possvel em sua casa,

    na cidade... (Ver Apndice 1.)

    Trata-se dos benefcios da gua leve.

    guaViva e o

    Problema das sementes

    gua viva

    Hoje em dia a massificao do consumo levou a tudo quanto forma de poluio e destruio

    da naturalidade das coisas. A gua o material mais vulnervel s poluies (bactrias, poeiras,

    produtos qumicos, etc.) de ordem acidental, de ordem sistemtica irresponsvel, de ordem

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    sistemtica legal ou pblica, at com justificativas de "despoluio e enriquecimento", por exemplo

    clorao, desacidificao com cal, etc.

    Nossa preocupao com a gua acaba se usarmos o regime de frutas - deixaremos de ingerirgua em separado. E no jejum total at a gua produzimos.

    Porm, perguntam-nos se seria possvel produzir de algum modo gua natural dentro das

    megalpoles poludas. E ns hoje podemos dizer: possvel! Podemos usar gua viva em pleno

    centro poludo! Podemos beber gua quase igual que se bebe no Plo Sul, no alto do Himalaia,

    Cucaso, etc.

    Em primeiro lugar: Por que esses lugares so mais puros no tipo de gua?

    Em segundo lugar: Como fazer?

    49

    A- O que gua Viva e como foi descoberta

    Sabe-se desde tempos bblicos que a gua derretida, na primavera, das geleiras, ativa as

    plantas e os homens, prolonga a vida, mais leve e gostosa. Por isso os montanheses vivem mais.

    Quando se estudou a bomba atmica, descobriu-se que existe a "gua pesada", composta de

    1 tomo de oxignio e 2 de hidrognio pesado (2 deutrios). Essa gua existe nos rios em

    percentagem pequena (0,16%), sendo menor no alto das geleiras, nos Plos, na Groenlndia, no

    grande centro da Amrica do Sul, onde o circuito das chuvas se fecha entre os Andes, o Pantanal

    e a Amaznia, sistematicamente despachando deutrio pelos rios e recebendo gua sem deutrio

    (pouco deutrio) das chuvas e das geleiras dos Andes.O ideal beber gua com menos de 0,07% de xido de deutrio (gua pesada). Tal gua

    chamada pelos estudiosos de gua Leve ou gua Viva.

    B- Como produz-la em casa

    No vamos explicar aqui toda a engenharia qumica estudada sobre as propriedades da gua leve,

    mas apenas dizer a concluso russa, americana, alem, e de outros centros de pesquisa sobre o

    modo de retirar da gua pesada a gua que queremos beber.A gua pesada possui um ponto de congelamento levemente inferior ao ponto da gua leve e

    um ponto de fuso mais alto do que a gua leve, bem mais acentuado. Os pontos de evaporao e

    o de condensao so muito prximos para ambas.

    Portanto, a recomendao para tornar leve nossa gua : colocar no congelador a gua

    filtrada que pretendemos usar. Deixar que se torne pedra. Ir congelando de cima para baixo,

    pelos lados, deixando o final para o miolo do bloco.

    Agora retiramos o bloco totalmente congelado e colocamos para descongelar lentamente - vai

    derreter pelos lados todos e o bloco central resiste muito a degelar. Quando derretido 2/3 mais ou

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    menos, s jogar fora o gelo (1/3) restante e usar o que derreteu (2/3) que a est nossa gua leve.

    O bloco restante (1/3) ter levado 90% da gua pesada que havia, e ns teremos GUA VIVA tiara

    beber.Excluir as Sementes be nossa Dieta Alimentar

    Nos trabalhos do Centro de Estudos Avanados de Goinia, chegamos descoberta do

    tipo de alimentao perfeita segundo a tradio religiosa/esotrica - base de alimentos sem

    clulas reprodutoras ou ncleos de gametas e com gua viva.

    Sobre a alimentao sem clulas germinais (agnicas), fazemos apenas esta ressalva:

    Toda semente contm algum agente txico. Toda semente veneno. Devemos, pois, evitar o

    uso de sementes. Em nossos cardpios ainda inclumos, como transio, uso de soja, arroz

    integral, etc. Porm, alertamos que o ideal a fruta, se ainda comemos.E a fruta que devemos usar a fruta sucosa, aquela que, usada, dispensa as sementes,

    usando-se somente polpas ou sucos.

    Conferem assim os estudos alimentares de Moiss no Gnesis, dos Togues, dos

    Tesofos e esotricos em geral, da cincia bio-antropolgica (o homem por natureza animal

    frugvoro), da ufologia, com Ereth e em nossos estudos e experimentos, desembocando no

    regime frugvoro como o ideal alternado com JEJUM.

    Quem desejar a alimentao ideal, basta suprimir todos os alimentos e ficar com as

    frutas, aquelas que deixam as sementes de lado, e libertar-se de horrios e obrigaes de

    comer.

    No sendo isso possvel, podemos ir aos poucos chegando l:

    - melhoramos nosso sistema deixando os produtos qumicos;

    - aperfeioamos usando s vegetais;

    - simplificamos passando a coisas cruas, naturais, puras;

    - bebendo gua Viva;

    - realizando jejuns regularmente;

    - excluindo sementes-cereais, nozes, sementes das frutas, caroos,

    os talos que podem brotar nos legumes, verduras e razes, etc.;

    - comendo por perodos cada vez maiores somente frutas;

    - e em caso algum faremos essas mudanas s cegas ou fanatiza

    dos por ouvir dizer. Vamos faz-las com estudos, observao,

    plena conscincia do que estamos fazendo, sem agredir outros

    regimes, podendo sempre aceitar os produtos errados em do

    ses, ocasies ou locais que quisermos. Esses produtos so des

    trutivos, mas no so proibidos.

    Mudaremos, mas mudaremos livremente.

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    Concluses

    Para comear a realizar o jejum necessrio estabelecer um processo gradativo.O jejum cura.

    O jejum um processo de rearmonizao do corpo. Ele teraputica absolutamente

    natural. O jejum alonga a vida.

    A energia aumenta com o jejum.

    Estudar seu corpo e sua mente so prembulos para o jejum correto.

    Quem estuda, conhece. Quem conhece, usa. E quem usa, ter os resultados.

    Deixamos os detalhes para que o leitor leia no "Apndice 2", onde resumimos os principais

    trechos de "O Jejum Racional", de Arnold Ereth. Assim damos a Ereth o que de Ereth... Ele

    tambm diz de onde recebeu essas informaes.Vamos, doravante, ser donos de nosso destino.

    As velhas doenas e problemas ficaro para trs, e um mundo novo se descortinar nossa

    frente graas s conquistas que os jejuns nos podem trazer.

    jejum Superior

    Vamos citar trs exemplos dejejum espiritual, acessveis a quem

    quiser:

    1Moiss jejua 40 dias no Sinai antes de receber o s Dez Mandamentos e repete a faanha para

    receber as pedras gravadas pela segunda vez. Antes disso se alimentou de frutos silvestres

    e mel de abelhas do mato no prprio monte.

    2Jesus jejua 40 dias no deserto antes de comear a pregao e ter voltagem espiritual para

    lanar o Sermo da Montanha. Suas constantes referncias em parbolas sobre frutas e

    alimentos naturais indicam que conhecia a dieta do paraso. Suas respostas de fundo mental

    e espiritual quando lhe falam de alimento e jejum indicam que a absteno forma de valor

    espiritual e no apenas exterior, no nos iludamos com as aparncias!

    3Vemos em "O Iniciado de Assuan" o jejum do Hiero fante do Roncador, por 45 dias com seu

    mestre Jeth, culminando na lio: "Acredite que voc vive pelo poder de Deus e no pelo

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    o meu propsito.

    "Enquanto isso, estou tratando de viajar ao redor da Terra, ver mais gente e deixar que mais

    gente me veja, para convenc-los de que minha descoberta verdica. Podero convencer-se deque vivo de uma dieta extremamente reduzida. Quando no estou caminhando durante o resto do

    ano, minha dieta consiste de sucos de frutas e vegetais, com mel e gua, e isso tudo. Com esse

    regime mantenho sempre a mesma energia e peso.

    "Sou uma pessoa extremamente ativa, e no tenho tempo para dormir. Ao todo durmo duas

    ou trs horas por noite, o que suficiente. Nunca estou cansada nem tenho fome ou sede. Que

    mais posso dizer? Parece-me que o mais importante no estar cansada nem ter fome ou sede,

    nem ter frio ou calor. Essas sensaes paulatinamente desaparecem. No quero dizer que estou

    completamente insensvel s coisas que a gente deve enfrentar a vida toda, mas com o tempo

    muito mais fcil de combat-las. Vale a pena fazer um esforo para investigar essas coisas por simesmo".

    Esse , pois, um depoimento de que o stimo degrau, o hidrojejum, possvel, junto

    natureza, tomando gua pura das fontes ou da neve, ou das chuvas, respirando o ar puro e cheio

    de vitalidade dos bosques, das flores, ou do alto das montanhas, despreocupadamente, fazendo

    exerccios fsicos suficientes para ativar toda a mquina do organismo humano. Por esse processo,

    tendo feito antes a escalada dos demais degraus da alimentao (dieta amucosa agora convertida

    em dieta de transio!), extrairemos do ar, da gua e das energias da luz, todos os materiais para

    repor o que for necessrio ao nosso corpo.

    Fazemos nossas as ltimas palavras deste depoimento: "Vale a pena fazer um esforo parainvestigar essas coisas por si mesmo".

    Resumos bos Ensinamentos o jejum

    Raciona[ be Arno1 Ereth

    Arnold Ereth foi um jejuador suo que viveu no comeo do sculo XX. Mudou-se para a

    Califrnia, onde viveu at 1923, por causa do desejo de viver junto s frutas que considerava o

    nico alimento correto.

    Comeou a jejuar como forma de curar-se de uma perda de protena que seus mdicosqueriam curar aumentando a ingesto de protena. Ele raciocinou: "se o corpo elimina porque

    no o quer". Teve sucesso e prosseguiu observando os doentes e experimentando consigo mesmo.

    Escreveu dois livros: "Sistema Curativo por Dieta Amucosa" e "O Jejum Racional'. Existem

    diversas edies desses livros, ainda seguidos por muitos jejuadores e frugvoros pelo mundo.

    Foi nosso sistema bsico para ensinar dieta e jejum at obtermos as fundamentaes

    cientficas nos cursos de nossa Universidade Livre, e da escrevemos o Curso Avanado de

    Alimentao Natural, convertido em "Medicina Nutricional" em 1988, hoje com 3 edies em fase

    de esgotar-se.

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    Arnold Ereth faleceu ainda jovem, de acidente que lhe causou ruptura craniana. Ele fez jejuns

    sucessivos chegando a 49 dias s com pouca gua, sob observao mdica. Em um ano chegou a

    fazer 140 dias sem comer nada e teria passado dieta de NO COMER se prosseguisse vivo, poisera sua convico que o corpo possui automatismos completos para no precisarmos ingerir nada.

    E sabia por experincia prpria que s as frutas doces e suculentas no causam sobrecargas

    nossa mecnica da vitalidade.

    Se estivesse vivo hoje, acredito que viveria de ar e luz.

    Vamos resumir algo do livro de Ereth, como homenagem a quem serviu de nosso primeiro

    orientador sobre jejum, e vamos deixar espao para atualizar na Segunda Parte deste livro os

    dados da cincia que justificam no comer.

    Resumo

    Causa das enfermidades

    J discute Ereth em seus livros a teoria dos micrbios como causa das doenas, pondo em

    dvida o poder enfermante dos mesmos. Alerta que eles sempre existiram e s atacaram onde

    houve enfraquecimento do corpo com comidas imprprias.

    O termo usado por ele para definir os materiais alimentares no assimilados, amilceos,

    proticos e lipdicos em busca de sada foi o termo vulgar "muco". A teoria dos mucos que ele

    levantou serve bem para ilustrar o naturismo popular experimental. Na bioqumica conhecemos o

    termo "mucopolissacardeos" e na linguagem mdica se conhece bem o termo "mucosidade" para

    as secrees excretadas atravs das membranas internas das cavidades do corpo chamadas

    "mucosas".

    Em resumo, ele acusa, como base comum a todas as enfermidades, os alimentos que o

    homem ingere, imprprios e em excesso.

    Prope que se faa a preveno, no comendo, ou comendo s frutas suculentas bem doces

    e maturadas ao sol, ao verificar que s esses produtos no causavam acmulos de escrias,

    fermentaes e eliminaes mucosas.

    Condena todos os outros alimentos, bebidas, acar, cereais, sementes, refnos, etc.

    Remdios que recomenda

    De acordo com a causa indicada, aponta os remdios evidentes: No comer! Se quiser

    comer, que sejam s frutas!

    Ele era um bom jejuador. E por isso mesmo sempre fez seus jejuns com uma tima

    disposio mental, que recomenda como essencial para curar-se.

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    Velhice e Lealdade

    Nos dois livros Ereth busca na natureza e no respeito naturalidade as regras do bom viver, e

    afirma que no temos que envelhecer e que a harmonia que chamamos de "beleza" deve serconseguida com os alimentos que a natureza preparou na mxima perfeio para a vida: frutas

    suculentas e mel, mais alguns vegetais sem amido e que o corpo aceita crus.

    Essa a fonte da beleza, da sade e da longevidade, segundo ele.

    Conservao do cabelo

    Ele observou que o cabelo cai por erro alimentar e garante que jejum e frugivorismo

    conservam o

    abelo na cor e no volume originais.

    Longevidade crescente

    Observou Ereth que todos morremos por erro diettico. Portanto, corrigindo a dieta

    podemos aumentar a longevidade do homem com sade e em atividade, sem escleroses ou

    achaques da velhice.

    Instrues para o JejumAs instrues de Ereth para um bom jejum:

    1Preparar-se para o jejum com substituio dos al imentos habituais por verduras, frutas,

    legumes, gradualmente, fazendo uso de laxantes e lavagens intestinais at sentir o

    funcionamento regular do intestino.

    2Fazer jejuns curtos, como adotamos nas pginas a nteriores, alternados com dias de

    desintoxicao.

    3Em caso de ter usado drogas, txicos e/ ou medic amentos qumicos, fazer mais longo o

    preparo, pois os resduos desses produtos e as leses causadas por metais e compostos

    fortes podem aparecer depois com violncia no jejum.

    Como Interromper o Jejum

    Tanto para suspender um jejum, quanto para voltar a comer ao fim do jejum programado,

    Ereth aconselha o mximo cuidado. E conta ele dois casos de morte nesse retorno comida que

    ele reconhece ser um momento de choque para o organismo. Pede que nos jejuns longos haja

    um atendimento personalizado para definir o modo mais conveniente de fazer a volta

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    alimentao.

    Ns lamentamos que hoje a especializao mdica impea que o facultativo saiba

    diagnosticar pessoalmente o estado interno do paciente. As medicinas orientais ensinam a tomaro pulso sobre a artria radial dos dois braos. Como uma cincia que exige sensibilidade e

    treino de quase seis anos para segurana total, ns, no ocidente, no temos pacincia para

    aprender. Tive essa pacincia por necessidade pessoal, como conto em meus livros. E no

    tenho dvidas em ensinar o que sei. Na nossa Universidade Livre temos dado esse curso

    algumas vezes e ainda esperamos que haja alunos persistentes que cheguem preciso dos

    chineses clssicos da Pulsologia.

    Ns achamos que este o ponto crucial dos alertas de Arnold Ereth - saber como est o

    corpo do jejuador, antes, durante e aps o JEJUM, para orientar a sada, ou o voltar a comer.Vamos explicar melhor.

    Com este livro pensamos liquidar de vez com a crena pseudocientfica de comida como

    necessidade e chegar realidade da comida como prazer e vcio.

    Se fizemos jejum, o corpo comeou a voltar ao seu natural, isto , foi ajustando-se ao projeto

    gentico e foi buscando o conserto dos erros, jogando fora as toxinas.

    Um certo dia esses ajustes e eliminaes chegam ao perigo pelo volume ou pelos

    transtornos que a operao teve que produzir. Detectamos essa situao por sintomas - desmaios,

    quedas de presso, desarranjos, torturas mentais, dores, alucinaes, vmitos, dispnias, apnias,

    arritmias, etc. Colhemos dados pela cor do rosto, pulsao, suores, coisas expelidas, e sabemosque preciso intervir.

    Quem for acompanhar o caso deve conhecer alimentos naturais e no naturais, anatomia e

    fisiologia e ter terapias de emergncia mo - gua, ervas, sucos, massagens, banhos, etc.

    Nunca deve comear oferecendo comida.

    Os primeiros alimentos sero bem lquidos - s gua no comeo, sucos bem diludos a seguir,

    sucos mais concentrados depois, e laxantes, lavagens intestinais, se no houver funcionamento do

    intestino. E s depois se usar fibras (de frutas ou de verduras) que, aps passarem normalmente

    pelo tubo digestivo autorizam o uso de comidas mais fortes que o desistente queira ingerir.

    Acreditamos que, se houve preparo coerente, nenhum jejuador chegar a crises srias e ascrises leves so fceis de resolver voltando a comer aos poucos e adiando o jejum para melhor

    ocasio.

    Mas e aqueles que se deram bem com o JEJUM TOTAL e prosseguem pela vida afora? No

    podem voltar a comer jamais? O choque pode ser srio?

    Cada caso pessoal e distinto.

    Ereth no conta ter analisado esse tipo de problema.

    Hoje ns j podemos responder.

    Os casos contados pelos estudiosos e os testemunhos sobre jejuadores totais e msticos

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    atestam que eles ingeriam muito poucos alimentos, pouca gua e morreram a maioria

    placidamente de parada cardaca e falta de oxigenao cerebral. Nenhum deles teve conselheiros

    dietticos e todos se consideraram diretamente dirigidos por um SER superior que lhes deu missoe os levaria um dia.

    Nada temos a objetar.

    Porm, eu, Mrio Sanchez, em particular, sou adepto da unio de todos os conhecimentos, e

    a base anterior muito estudo cientfico avanado. Acho que s h perdas no confronto para

    ambos os lados entre "metafsicas" e "cincias ortodoxas".

    O jejuador total, que usar materiais que se chocam com o projeto gentico, sofre os perigos

    correspondentes. Se quiser "beliscar" prazeres gustativos, pode faz-lo e correr o risco. Ningum

    deve fazer objees, cobranas, ou alegar descrditos. Estaramos sendo ditadores e cerceando

    os direitos de privacidade e livre disposio do corpo do jejuador. Se eles pedirem nosso parecer,diremos: beliscando coisas divinas, deliciosas, feitas de luz, como mel, sucos de frutas ou de

    hortalias, at uns 300 g/ms, o jejuador total mantm um tubo digestivo intacto e no altera de

    modo aprecivel o automatismo homeosttico que est vivendo, salvo se houver venenos e

    qumicas dentro dessas "beliscadas".

    Se o jejuador total quiser voltar escalada dos alimentos slidos, um direito que ele tem e

    poder percorrer esse caminho com avanos e retornos, como qualquer outro mortal, sem que isso

    possa ser escndalo. Essa a nossa opinio.

    Regras de Ereth para seguir durante o Jejum

    1Limpar o intestino em dias alternados.

    2No jejum longo, faa uso de laxante e lavagem an tes de comear. 3Fique ao ar livre o tempo

    todo se for possvel. 4Caminhar e fazer exerccio s fsicos.

    5Manter o esprito calmo e a confiana no jejum n os dias de

    crises e sono intranqilo.

    6Se for muito difcil prosseguir por haver muitos txicos no san

    gue, no comece a comida com frutas. Use caldos de vegetais

    sem amido.

    7Levante pelas manhs devagar, para evitar tontur as.

    Bebidas para o Jejum

    Ereth recomenda, como hoje Jasmuheen e Evelyn, sucos bem diludos de limo ou

    ctricos. Ele lembra que sucos ctricos mais fortes podem soltar as. toxinas muito rpido e

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    assustar o jejuador.

    Eu mesmo, depois que realizei a cirurgia para a retirada do estmago, e que tive de

    ficar em jejum parcial cerca de 100 dias para a recuperao do ps-operatrio, ao iniciarquatro anos depois um jejum mais rigoroso, com poucos sucos, l pelo 10dia senti um

    sabor horrvel na boca. Era de um medicamento que eu odiava nos 41 dias de hospital

    quatro anos atrs e que agora estava saindo!

    Ereth se refere aos jejuns para curar.

    Se for o Jejum Viver de Luz, feito com preparo e esprito elevado, talvez nem

    devamos pensar em gua ou sucos, depois dos 21 dias, pois a grande liberdade ter

    chegado e da em diante pelo menos 10% dos que provaram o corpo automtico s

    chegaro a 300 g/ ms de alguns sucos, chs, caldos, etc.

    Renascimento espiritual

    Este foi o ponto alto que me tocou ao estudar a dieta de Ereth: "quando o corpo est

    livre de detritos, o organismo humano funciona sem obstrues pela primeira vez em sua

    vida". "A vida anterior parecer um sonho e pela primeira vez a conscincia se transforma

    em autoconscincia". "A mente, os pensamentos, as aspiraes e a filosofia do ser

    mudam fundamentalmente, de forma impossvel de descrever". "A alma sentir o gozo e o

    triunfo de ver como se desvanecem todas as misrias da vida". "O indivduo aprender e

    se dar conta de que o jejum superior - e no volumes de psicologia e filosofia - averdadeira e nica chave da vida superior, da revelao do mundo espiritual".

    Eu li isso em 1976. Ainda hoje, se falo disso, poucos me entendem. Encontramos

    Evelyn/ Steve/ Jasmuheen. S com essa abertura de 1976 pudemos estudar e mergulhar

    nos mundos da luz e trazer as obras que escrevemos. Encontramos agora ao raiar do 7

    Milenrio os companheiros da Nova Humanidade! No estamos mais ss neste deserto!

    H companheiros na travessia e terei muitos milhares a partir de hoje. Todos eles falam,

    comentam, estudam, praticam jejum!

    Um Novo Mundo! Uma Nova Humanidade est a!

    Ereth foi um precursor.Damos aqui por encerrado nosso comentrio sobre Arnold Ereth. Apresentamos agora textos

    que so especficos sobre jejum para servirem de transio para a 1 1Parte com o CIRCUITO BA-

    LANCEADO HORMONAL NO JEJUM.

    Bases Biolgicas do jejum

    A pergunta bsica sobre JEJUM : de quantas calorias e de quantas protenas, vitaminas e

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    sais minerais precisa o corpo, no mnimo, para manter a vida.

    Respondido a isso, haveria que explicar:

    a. se o corpo tem meio de compor esse mnimo sem destruir-se; b. se pode recompor alguma

    energia, qual o tempo mximo em que poderia faz-lo.

    Com essas duas explicaes ns teramos satisfeito todas as dvidas que os nutricionistas

    apresentam contra a prtica do jejum.

    A discusso sobre as "necessidades" reais do corpo j antiga. Em "Nutrio bsica e

    aplicada", Nelson Chaves d o seguinte relatrio:

    " O estabelecimento das quotas fisiolgicas de calorias, protenas e de outros nutrientes

    essenciais sempre constituiu motivo de controvrsia. O problema altamente complexo, pois

    envolve uma srie de fatores, inclusive de ordem gentica e ambiental, os quais devem serconsiderados quando das recomendaes das quotas de nutrientes. O Comit do `National

    Academy of Sciences', instituio que tem estudado o assunto e procurado estabelecer normas,

    diz que, alm de constituir uma fonte de nutrientes, o alimento tem valores psicolgicos e

    sociolgicos difceis de quantificar. Essas divergncias existem desde o alvorecer da era cientfica

    e esto ilustradas nos trabalhos de Voigt, Atwater, Sherman, Terroine, Chittenden, e outros, e nas

    primeiras publicaes do `Food and Agricultura Organization' (FAO) e `World Health Organization'

    (OMS). Assim, para Voigt, um trabalhador braal deveria receber 3.055 cal; Atwater fixou essa

    quota em 3.500 cal; e o Conselho Nacional de Pesquisas dos Estados Unidos, em 1948,

    recomendou uma quota de 3.000 cal para um homem de 70 kg, fisicamente ativo, de 2.400 calpara o que realiza um trabalho sedentrio, e de 4.500 cal para trabalho pesado. Para a ndia foram

    estabelecidas 2.600 cal e para o Japo 2.400 cal.

    "O mesmo se observa em relao s quotas proticas. Na Inglaterra, de 1853 a 1865, foi

    estabelecida a quota de 57 g de protena por dia para o indivduo hospitalizado e de 184 g/dia para

    aquele que realiza trabalho pesado. Voigt, em 1881, recomendou 118 g/dia de protena, 56 g de

    gordura e 500 g de glicdeos. Chittenden, em 1905, observando pessoas do seu laboratrio,

    estudantes e soldados, todos saudveis, fixou a quota protica entre 50 e 55 g para o homem

    adulto. Em 1957, o Comit da FAO recomendou um mnimo protico de 0,35 g por quilo de peso,

    com a protena completa como do ovo integral de 2 g por quilo para o crescimento timo do recm-

    nascido.

    "Relativamente s quotas de aminocidos essenciais e no essenciais, ainda no foi possvel

    encontrar opinies convergentes que definissem com segurana quais as necessidades

    fisiolgicas mnimas para o homem.

    "Os mtodos at agora utilizados para determinar as quotas energticas e proticas

    necessrias ao organismo no oferecem resultados seguros."

    Cita N. Chaves os mtodos: A - "do escore qumico"; 13 - "factorial"; C - "valor biolgico e

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    utilizao"; D - "utilizao protica lquida". E prossegue depois com apreciaes sobre a

    inviabilidade da transferncia de estatsticas de uma regio para outra sem levar em conta as

    diferenas das regies, climas, povos, culturas, nveis econmicos, preferncias, atividades, etc.Argumenta sobre a incidncia de deficincias atribudas falta de protenas, para mostrar que hoje

    recomendado, em pases de tecnologia e pesquisa nutricional, como Estados Unidos e Japo,

    um nvel de 47 g/dia at 65 g/dia de protena.

    Conclui assim:

    "Em face dos motivos acima, consideramos extremamente difcil estabelecer os

    requerimentos orgnicos de protenas, de energia e de outros nutrientes. No podemos aceitar a

    padronizao desses requerimentos."

    J citamos que existem: 1) processos de compensa o de uns nutrientes essenciais por

    outros, ou seja, h converses e preferncias - gasta-se primeiro a glicose, depois os cidos graxos, depois os triglicerdeos, depois as protenas, para fazer energia nos casos de falta; usa-se

    fazer protenas para crescer at o seu limite gentico, depois se armazena triglicerdeos, quando

    sobrar; 2) processos de reabsoro de radicais res ultantes de desintegrao e queima de

    molculas de qualquer origem - clulas, corpsculos celulares, membranas, molculas de DNA,

    RNA, enzimas, anticorpos, pedaos de bactrias, vrus desintegrados, todos estes existentes no

    caldo geral do citoplasma, vindos de seu processamento ou chegados pela osmose da membrana

    celular com os lquidos externos linfa e plasma.

    J expusemos diversas vezes o modo pelo qual acreditamos estar ocorrendo essas

    converses e reabsores no metabolismo celular. Vamos resumir:- DNA emite RNA mensageiro como chuva de policiamento que

    cai do ncleo ao ergatoplasma, atravessando o citoplasma.

    - Esse RNAm tem a frmula do DNA e vai arrastando tudo que encontra e que "diferente" da

    sua estrutura. Respeita pentoses, CO2, fosforados-pento-carbonados, cetocidos, radicais NH,

    pois tudo isso ele possui. Arrasta de glicose para cima, hidrocarbonetos, protenas, enzimas

    livres, cidos graxos, etc., tudo que NAO consta de seu modelo.

    - Ao mesmo tempo os RNA transportadores caminham em massa pelo mesmo campo, levando

    cetocidos, radicais NH, pentoses, fosforados, minerais, etc., tudo que ionizado ou est

    conforme seu modelo, que o contedo do DNA.- Os dois RNA ("m" e "t") chegam com sua carga ao RNA ribossmico, que uma espcie de

    morsa corredia em mesa fixa, e esse RNAr serve de molde, o RNAm de ordem de servio e

    o RNAt de fornecedor de tijolinhos. Disso deve sair um novo composto.

    - O que vai ser feito? O RNAm traz "corpos estranhos". O RNAr confere e vai revestindo o

    modelo estranho com componentes fornecidos pelo RNAt em seqncia do corpo protico do

    RNAm, formando uma enzima que, liberada do ribossomo, ir ajustar-se, como luva, a DOIS

    corpos estranhos iguais quele que o RNAm carregou. como se o RNAm tivesse gritado ao

    RNAr: "Corpo estranho, meu irmo! Faa a ferramenta que o destrua!".

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    Aos poucos a cincia foi descobrindo, ao explorar o filo da teoria molecular, que

    todos os nutrientes vo sendo reduzidos a seus componentes moleculares bsicos para

    formar os aminocidos e os cidos ctrico e oxalactico, com os quais compem suasprotenas e suas energias, respectivamente. S podemos entender esse SISTEMA como

    derivado de um policiamento intenso do lquido citoplasmtico pelo processo que

    descrevemos. Eis o processo seguinte, no jejum:

    - Se o RNAm chega muitas vezes sem nada, vai ser iniciado o ciclo da construo,

    recompondo protenas em primeiro lugar, que o modelo imediato: regenerao.