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.... «.•¦ ,..«*•.—««¦*»•—-—•»• —-»¦*••—••............. ........... ÄK--r ¥ T\^Jf ísfis /?fcO0 Território du ÁCre-~Ürasll RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 5 DF. MAIO DE 1921 ¦£2aM& va.-? Jornal político |. noticioso FOLHA :íl ff " ' ¦ ' '*""•/". *"" ""*i i i i ¦ æ—— ¦¦.!- L"'*'"¦ " "*"* , finna Kl ~ numero 3£&-^f Publica-se ás quintas-feiras "r--n~r t* i i' a^- ¦: ' ~rr~—5-rr-;—rr7 } de maio de 1500 Foi nesse dia que a frota do denodado navegador Pedro Alva- res Cabral avistou o mptite Pas- clioal., Eram as-terras co Bcastl quej se chamavam também Terras de ] Santa Cruz, Vera Cruz .ou Viva-. Cruz.'•.,'.. Mais tarde essas terras ti-, veram denominação diffirente: Nova Luzitania.. 1 Nenhum desses nomes officiaes, dizem as chronicas, prevaleceu, o nome que veiu ficar definitiva- mente foi o nome popular dado pelo marinhàgem—Brasil. A descoberta do nosso Paiz tem dado logar a discussões muito jn- teressantes. Cabe, realmente, a Pedro Al- vares Cabral a primazia da des- coberta? A propriedade da descoberta não pertence ao intrépido tiave- gador portuguez,;; pertence aos Pizons, que tempos antes aporta- ram ás nossas terras nas immedia- ções de Pernambuco. Entretanto este facto não retira a gloria de Pedro Alvares Ca- bral, porque a- descoberta dos ir- mãos Pizons não deu resultados. A descoberta de Pedro Alvares Cabral foi a que se tornou fecun- da, foi a que serviu de base á co- k<nização que mais tarde veiu formar esta grande pátria. Ao denodado navegador, que cioso da gloria de1 Vasco da Oa- ma, procurou sair da rota que hà- via traçado para abrir ao múndò novos horizontes, é a qtiém càbé a gloria do extraordinário acon- tecimento que nós .brasileiros te- mos o dever de commemorar. A data de 3 de maio não po- de deixar de accordar nos nos- sos corações o mais fervoroso ,_jilo assim como não podemos deixar de, commemorando-a,sau- dar a Portugal, o berço de Pedro Alvares Cabral. H successão ¦Si ,-. < presidencial I TBA&àM»;' AO i.° DE MAIO Si bem que a pe. ra*augular da religi- ichristã nos affirmí que o trabalho foi imposto á humanidade env punição da üísobidiencia do primeiro casal humano a uma prescripção do Creador, éa píp- pria Natureza que demonstra:, de: modo mais evidente que elle fphantes inspira do pelas: múltiplas necessidades decor- «ntes do aperfeiçoamento, da espécie, dos gostos dia a dia mais subtilizadps, pelo grau de sociabilidade superior façttl- lada ao homem, de sua tendência a crear para si um novo regimen de existir dif- íercttte d'aquell'e sanccionado pela nntu- reza, da invenção de uma infinidade de intermediários áquèlles fins, passando quasi sempre utjlaósuperfluo. . Esta asserçüo deduz-sedo facto consta- »do em todos os tempos: quanto menos adeantado se apresenta um núcleo social, tanto'menor applicação tem o trabalho e menos complexos são os processos em- pregados, que chegam mesmo a ser qua- "! nullos entre as tribus selvagens, cuj* J intelectual, ainda embryonaria, ma- ita-se pelos costumes mais rudimen- ào vida nifes tares. Nâo podei ia, porem, o homem con quistar para si a primazia no reino a que oerteiice. seiir esnierar-se eril levar á existência real esses nadas que constituem 0 encanto do seu viver social, á custa de insano labor intelectual e physico. Sem essas necessidades, - muitas puramente phantastitas, o homem "ficaria estacio- nano ou retrogradar-se-ia, porquanto *in o trabalho que ellas exigem, a mais robusta inteligência tende fatalmente Para os acanhados limlcs do instineto simples e irracional. E a missãp do trabalho intclli^enle »»osc limita a prover nossas necessida- te physicas e moraes; ella vae até os domínios da vida physichica. Está se alegre? O trabalho ampliará 'contentamento e fará sentir-se quanto íiiòbilitauie concorrer para o bem estar Nprin e de seus semelhantes. Desfallece-nos o animo ao peso dos dis atores? Deites; m3o a um trabalho íütqucr, npplique se nelle toda a attcn- #> e, por encanto, o e-pirito seittir-se-a *"hor de.ii superior aos desates da ex- iK«icíaeapti a obedecer á lei inflexível ¦'•o títmo evoluir dos mundos,escolhendo jfcmetos mais simples e suaves pnra at- ifendtr à nJo menos importante lei do *Wí esforço. ARY Fernandes ftlO, 4—-Va ç 5(> eom* pijeando a 5ueeessão presidencial. O£$tado dç£ão .feu* Io s o do Kio de Jangiro, reservados, aconselham a escolha^ aeeordo eom ono$$o re^ímem demo* eraíieo. JK maioria do$ jornaes desta eapifal, noííciam que o dr. £pifaeÍo Pessoa, após a eleição da mesa e da^ eommi>5025 da (*a* mara. iniciará decidida reaeçao contra a eándi* dafura do dr S-ftrfyw$òr* nardes» apresentando a do dr. Alfredo f into, ae* tual ministro da justiça. Jluv Barbosa na jliga da __Ll_——I—L—i—IJl JLMLUl IIIM—I llll I—¦ M I WWI—i l W ¦! 11 W Ml ¦ MIIBI1W BMiMHHi - 5Dsfgza çKaciona! - u Serviço especial da FOLHA DO ACRE. 'tt. O f.!li ¦ ¦ H 6 adjuncto de Pro- motor da Comarca de Xapury E' grande o nuniero de can- dídatos ao logaride adjuncto de promotor publico do 2.° ter- trio da comarca de Xapury, va- por- ter sido exonerado o dr. Amanajós de Arauj j. A nomeação se não está feita, não tardará. Telegramma particular, ro cébido por pessoa residente aqui, fala em nomes de candi- dátos daqui; fala em cândida- tos do Rio; fala na remoção de um adjuncto desta comarca, ou de comarca distante, o que talvez se dê. Daqui é verdade que está bem cotado um supplente de juiz municipal em exercício. Entretanto nada se pode ga- rãntir quanto a nomeação. Existe um candidato ampa- rado pelo sr. dr. governador. A CANHONEIRA "MISSÕES" - OFIXOU O PORTO DA LABREA Podemos affirmar, por termos colhido informações fidedignas, que a canhoneira "Missõos« que se achava ancorada no porto da Labrea, zarpou d'ali no dia 2 do corrente, por ordem do governo, com destino a Belém-do-Pará. O plebiscita na Hlta 5llézla Houve reclamação da Dicla Polaca contra a reàlisação do plebiscito na Alta Silézia antes de 20 de março, data marcada pela Liga das Nações..Os par- lamentares polacos também re- clamaram contraia resolução de realisar-se simultaneamente, no mesmo dia, as votações dos residentes e ausentes da região sujeita ao plebiscito. S?iagem dc instrucção _ ——m ¦ r Do Estado do Espirito Santo partira, em começo de março, o encouraçado Dcodoro com desti- no á Bahia, Aracaju e a outros portos do norte, trazendo a bordo uma turma de aspirantes de man- ilha que vem recebendo instrua- çdes praticas. .Ànnun:iae na FOLHa O ministro Alfredo Pinto Em março submetteu-se no Rio, a uma operação ciruigi- ca, o sr. dr. Alfredo Pinto, mi- nistro da justiça,que por isso; esteve alguns dias licenciado, j Porque se fizesse coniinentario.; em torno do facto do éniinéiite cons. I^uy Birbcsi haver acçeitp ser o. orador da Liga da Defesa Nacional, por oççasiã.0 do ropa- trjamciito dos despojos impe-iaes, o' geni.al brasileiro ,|. rniumciQu um' discurso que a imprensa resume do modo seguinte: I rominciar.do se como prctuin. iõü —cli5;e «. exc., coinõçãiido o sen-discur- so - na tiltiiiin R-;íSâo cln Liga cia Dcfn- sa Naciouul, sobrü.a vo.ta dos augustos dcipojoj í: a revoga^ < ilo banimento . jt fa:nilia imperial, èllc airedil iva, em con- sociieiá, tor praticado uma acfílo bca c coherénte com lodo o seu passado. Nilo fosse til p.vssado uma lütã cmtiniia, sem excepção dc pessoas, pelo direito, pela jttsiiçif peln libíírdade çinlra a itjlisti- (;a, a persegui,So e a tyiatiia ... Guarda coinsigò, de resto, a ventura de, n?sse particular, lhe fazerem justiçi os seus mais extremados adversários, Foram, pois, ainda os principio? libe raes que pratica que o levaram a receber com verdadeiro enthusiasmo a noticia cia vinda dos restos moitaes dos ex impera- dores e a cb icvügação do banimento da família imperial. Foram taes princípios qtu; levaram ,o orador á combatei a Império durante 29 annos; qu; o fizeram collaborar tia des- líiío'!Íizáçao do Império; qTTe.'induziram a trabalhar peta íuiplnniat.-ào, coustíliii ção e organização da Hepubhca. Em seguida, demonstrando a cohereu- cia dns suas altitudes, o orador aualysa muitas phrases que tem proferido, rife rentes a d. Pedro 11 e á Mouan.hia, tom- mentando, de preferencia, muito minuci- cuamenle as asserções que eniittitt tio seii primeiro 'discurso, na Liga, a proposit.) da vinda dos restos do.; ex-imperadores. ' Âffinnn, então, que nAo se desdiz do que consta daqueüa alloniçio, em que leve oceasião de dar o titulo dc "mento-, r?,vcl„ ao reinado dc d. Pedro II e de co- nhecer que "as sins virtude era.u maiores que os.seus defeitos',,. . Acoiniem-n'o de contradicções, acoi- mem-n'o os inventores do que lhes pare- cei. ). esprezx esse estribilho vão, com .pie a malignidade morde os uielliorcs aclos da sua vida Tem-se poi vasio de todos os méritos, Mas sempre lhe restará o mais modesto deiles: o dc ser um só, de si para comsigo; o de ter feito do seu rumo, em cincoeiila annos de vida, uma aecta determinada por dois pontos, que o mais insuspeito dos seus iuizes um dia indicou: o direito e a lib-rdade. Exclama, nessa altura, o orador: "O primeiro que me encontrar entre os iiijusíoí, entre os violentos, et tre os cru- eis, entre os perseguidores, entre os tyra- nos; o primeiro que me colher cm fia- gran te de esposar a causa do poder con- tia a justiça, da riqueza contra a miséria, da força contra à fraqueza, chs atttociaci- as ou oliuarchias contra «'liberdade,- este terá posto o dedo na minha primeira cónlradicção lealmente digna de tal no- tne„. Eiri seguida, fffirma : "O homem não se contradiz, vetdadci- iantcnte, seiião quando cynlr.ivf-m a sub-< stiuicia das suisidéts essanciaes. D .ntró dellas pôde variar, sem cnttradiçáo, evol- vende, melhorando, emendando os pro- prios erros,... Reconhece com tristeza de nada lhe ter valido a linguagem seiena com,que falou sobre o assumpto, da piimeiia vez. Linguagem onde não havia paixão .de qualquer espécie, capaz cio nielindrár ai guém, tuas tão somente uma emoção jus-j ta eni palavras singelas. D'' nada lhe v.t- leu, reconhece. Chegaram até a reviver, dentre ascigas colerásde 1889, acirradas contra o homem que os últimos minis- tros da Monàrclüa chamavam, r.á Euro- pi, "o responsável pela queda do thro- iio„. pampheletos anonymos onde se lhe irrogavam as mais bravias caluuinias contra o initiístto da Fazenda do gover- nn provisório, para mostrar agora as suas iucompatibilida:'.es de honra com a memória do regimen passado. «O autor dessas injustiças-disse ft conselheira Ruy Barbosi-daria tudo, quando morreu, por não as ter escripto.. Em 1894 foi elle, com o barão do,Rio; Branco, um dos rarissimos biasileiros que ousaram visitar-me na Europa. Dahi avante se exercitou delle para comungo uma amizade onde resumbrava evidente o anepéndimenlo dc seu erro. Quando ( antiüs depois, daqui saiu pela ultima' vez, caminho de S. Paulo, paraali n.or- rcr dahi a dois "ii três cüas, a denadena i ,rde qu ; aqui esteve passòu-a quasi Io vi.i ,in minha casa, cViiisi. nhdn-mc cia giave doença que cnl:V> am.Mçiv.i os oras cia minha mullur. ,M;is, para vèi;dç§, ,un. i.''emneiHo au lijcltlico, i iiumJríTf estuiià emu qii^en' tão me honrava es-.e illustre houie.n de letras, que..'limos quites me iulgára tão mal, /iqui le.ndès;o autog.ítpho,.cÒnsiii;- vacio eiurc os lijçit. papeis pi.eçiosoU; da caria que elle me escrevia em 31 de ou tiibrnde'1896. Essa misiva iiffeclu.osá e lisnnjerrissntia principia assim : "Exino, amigo sr.conscliteiro Ruy l.iar bosà : Os monarchiilas de S. P;.ulo iiiicui;;.- bo'11-me de dirigir-me, etn seu nome, a v. ex. Como 00 republicanos do tempo de Luiz .elippe tinham ao rcálüta Betryer advogado, e orno os judeu de Ronu ti- nham 110 Sacro Còllügío um cardeal seu proiectoi", iiós cjner. liiosque o republica- na Ruy Barbosa to.iiie em mãos a ci.usa do nosso direito. Do que se traia os retalhos de i^rnaes us. 1, 2.c 3 iuformaiãò a v. ex. Qual o remédio para esse attentado ?.' Os aclvo- gados t ossos amigos lembram diversos alvitres, mas eu lenho confiança em v. ex.„ Mas os republicano? de nossa terra pa- recém ao orador muito menos tolerantes que os legilimistas da realeza em França ou os princípios da igreja em homa. A- qui, mil membro cios que consíüuinim a Republica nem por isso poderá levantar sobre as cinzas da Monarchia um brado pacifico de tolerância ou justiça pari com ella, sem tei/iminediatamenle, cuia dt traiçãu, deserção ou apostasia e ver-se acoimado, como o orador se vè, de ami- go político dos realistas, i.iscripto entre elles ou a elles associado. Ainda quando porém, osjiossos mo narchiitas lhe assacassem maiores horo- res que Mafom i ao toucinho, para com o oradpr 1 ão têm sido mais benignos os nossos lepublicatns. Mais razão teriam, todavia, para o seu resentinter.to, os mo- naichistas-em face do líoníelii atépqucó r.ntes nionarchista, que se abalauçára contra a M niarchia até a revolução e á Republica. Os tepublicaios, porém, lhe têm agradecido com trinta e um atinos de níalev.plen :iá péninaz os seus trinta e um dc leaes sei vieor. Eassini t-rminou s. cx. o seu di.ctuso : "Quando, na. passada sessão desta casi, alleguel escusas ao appello que me di- rig is, o que sobreludo, me preocupava era a singularidade minha, a que alludia Quintino Bòcayuv.a, quando me cham;.- vn o "paiaraios do goveruoprovisorio,,: a c^ set o tiro para o alvo, onde tem predileeeão por se exercer a go-.lo a pon- tariá los patriotas. Ora não convém dar- mos agora opporlunidade a ver s_; deseu- cadear mais um acceso dessa triste uia- nia, em prejuízo da-magnific.ncia dos co. inícios nacionaes com a sociedade brasi- leira va: cuirprir o dever pio de tributai condigna homenagem, num dia extrair- dniario, ao brasileiro qne tanto fe. pela constituição da nossa nacicualidade e pelíi nossa reputação no mundo. Recebei, pois, senhores, con; os meus agradecimentos, a iniuhâ exoneração de fiiiitiva da honrosa cnmtiiissão com que ílie;distinguiste. Os interesses da União entre brasileiros, neste ihomé.lo, assim o exige.m. Não quero, num ambiente líe harmonia e. piedade entre irmão?; ser- vir de prelexto' ao rugir de pai\ões íin- penitentes e maldadcs invenciveis,,, Falo n, a segúii-, o sr. Ccu-lho Netto, que insisti.1, mais do que cm iiotité' da Liga -disse-em nnne da Pátria, pata que o emkienle brasile'ro orasse ante as cinzas dos cx-imperadeires, A Pjtria não falará, se nâo falardcs! -exclamou. .Prolongados applausos fizeram-se ou- vir. e toda a assistência, de pé, pediu ao conselheito Ruy Barbosa que desistisse do seu intento CoelhD Netto filou ainda : ." -Meu mestre e meu amuro—«bocca de ouro.,da nossa Pátria-bem sabeis o meu respeito por vós, mas agora esse respcit.i se tornou cm rebeldia e eu re- sislo. O Hrasii conservar se-á silencioso, | se o tm.ior dos brasileiros e c mais auto-1- rizado de tcídr>s não orar sobie os despo- j jos sagrados Não póJe v. ex. insistir nesse propósito.., Afinal, ante a insistência da assembléa, o sr. Ruy Barbosa retirou sua renuncia, acquiescendo á vontade dos presentes. -A Liga resolveu fazer-se repiescntar em todas 'assnLmuidades. LINHADETtRO «Epaminondns macmmmmmmmmmmmmmmÊmmmm Jacome» Teve logar ante-hontem, 3, na villa Militar, a inauguiação de uma Linha de Tiro denominada "P.pa- minondas Jacome,, creadi pelo sr. major Manoel Duarte de-Me- nezes, digno cornmandanle da I or. ça Policial do Território. A referida linha e5tá:cpnslru?.dn I no flanco direito do quartel da j Força. Ás 8 1/2 horas, mais ou menos, com a presença de senhora? t; ca- vallteiros entre estes as ptincipa- es autoridades, foi lida osçouiiite: Çonimaiijo da Força Policia!.4o Território do Acre, Quartel em Ri» Branco, 3 Maio de 1921.* BOIIETIM N.o 123 ^ "Folhado Acre" Nove estabelecimento •.empre uiclhor... Foi feito, pjr conta do gover- no do Território, o concerto no patamar d.i casa do Fórum, de forma, que durante a ultima sos- são do juty, os que por ali trair- sitáram não cotrc-iam o risco de quebrar as pernas. PceuEnimas a b n jssas a55ignanles que estamos prnce- denria a cobrança deste anno,podendo o pagamento ser se- rne5tcal ou a n n o a I, sendo: Hnnual . . 305S Semestral. 20$ Os srs.Sadalla Koury & Ca,; conceituados kctímmérçiantes \ cm Xapury, estão montando] nesta capital, á rua Abunã, on- de era estabelecido o cor.ínicr- ciante Checri Ascar, urna casa de fazendas o artigos de mo- das. O estabelecimento, será bre- vemente inaugurado. Serviço para o dia 4 (quarta- feira). Inferior do dia 1.° sargento Ag nélíó. Guarda do Palácio cabo Ray mundo e 3 praças. Guarda do Quartel cabo Nas- cimento e 0 praças. Guarda da Meza de Rendas auspensada Miguel e 3 praças. Reforço do Quartel 3 soldados. Dia ao alojamento 1 soldado. Plíntão á musica 1 soldado. Fachina do Quartel 2 soidítdos. Piquete á Casa de Ordem sol- dado Job. Uniforme k«ki. < Para conhecimento da Força e devida execução, publico o seguin- te: Descobrimento do Brasil Inauguração da Linha de Tiro Quiz Deus pcrmitlir que a mim coubesse a honra de comtnaudar esta Força, unidade que tetn vida própria desde primeiro de jatu-i- ro do corrente anno, quando, por determinação contida no Decreto no. 14.383, de primeiro de oittu- bro de 1920, avocado ao exmo. sr. dr. Epaminondas Jacome, go- veinadoi deste Território, a orga- nizei com o pessoal das Compa- nhias Regionaes exti.tjçtas. Gal'irduado neste alto posto, i5o grande, quão maiores as respott- sabilidades. que delle. nu» adveiít, officiai de uma corporação cujo passado lem sido o labor quotidi- ano ao lado di obdiencia cega ás autoridades constituídas do Pai/ a íudo isto en tinha obrigação de olhar para não recuar-deaiilt? das mil difficttldades que se me ap- parecem a cada passo que tento este ou aquelle melhoramento em proveito da tropa per cujo bem, sei, Irnho o dever de velar. E, assim, conhecedor que, ao pj.r do muito que carece esta For- ça, uma linha de tiro éra, sem dut vida a trenor dessas carências re- solvi tentar este emprehendimeii- to;, e hoje, com orgulho digo que me sinto desvanecido por ver que» apesar da falta de recursos, p maior dor meus desejos se reali- sa coincidindo a' inauguração delia, o meu primeiro serviço á Força, com a piimeira data que a hisloria regista para o Brasil. Demais, se tudo íss.t não me ser- visse de motivos de ergulho, um outro facto ainda me vem "desva- necer. É que, para solernnizar a inauguração da linha de dro, a que, denominei * Epaminonda1? Jacome », em justa -homemgem ao primeiro governador deste Ter- ritorio, aqui cemparecem, confor- tandu me e ajudando-me e co- mo que me incentivando ao pro- seguimento da espinhosa tarefa, o que de melhor possue a socieda- de Riobranquense. autoridades executivas Federal, Territorial, e Municipal, t-da d magistratura re- presctitadas nas pessoas dos exms. sts. drs. Ahioniò Pitiio do Areai Souto. dr. Affonso Maria de Oli- vei:a Penteado e coionel João Do- >ia o Oliveita e ovtras pessoas dignas ài seus timlos. Etn h méoagem pois, a esta da- ta d termino que sejsm pisío-. em ! berdade, reievadrs do rcsi.o d s ca-tigos, os sold d s da 1 i ¦ ¦. .-¦. :.'ãi % m -.¦¦¦:¦•§,

^Jf /?fcO0 ¦£2aM& Território du ÁCre-~Ürasll RIO BRANCO ...memoria.bn.br/pdf/101478/per101478_1921_00358.pdf · res Cabral avistou o mptite Pas-clioal., Eram as-terras co Bcastl

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Território du ÁCre-~Ürasll RIO BRANCO, QUINTA-FEIRA, 5 DF. MAIO DE 1921

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Jornal político |.

noticioso FOLHA :íl ff

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finna Kl ~ numero 3£&-^f

Publica-seás

quintas-feiras

"r--n~r t* i i' a^- ¦: ' ~rr~—5-rr-;—rr7 —

} de maio de 1500

Foi nesse dia que a frota dodenodado navegador Pedro Alva-res Cabral avistou o mptite Pas-clioal. ,

Eram as-terras co Bcastl quejse chamavam também Terras de ]Santa Cruz, Vera Cruz .ou Viva-.Cruz. '• .,'..

Mais tarde essas terras ti-,veram denominação diffirente:Nova Luzitania. . 1

Nenhum desses nomes officiaes,dizem as chronicas, prevaleceu,o nome que veiu ficar definitiva-mente foi o nome popular dadopelo marinhàgem—Brasil.

A descoberta do nosso Paiz temdado logar a discussões muito jn-teressantes.

Cabe, realmente, a Pedro Al-vares Cabral a primazia da des-coberta?

A propriedade da descobertanão pertence ao intrépido tiave-gador portuguez,;; pertence aosPizons, que tempos antes aporta-ram ás nossas terras nas immedia-ções de Pernambuco.

Entretanto este facto não retiraa gloria de Pedro Alvares Ca-bral, porque a- descoberta dos ir-mãos Pizons não deu resultados.

A descoberta de Pedro AlvaresCabral foi a que se tornou fecun-da, foi a que serviu de base á co-k<nização que mais tarde veiuformar esta grande pátria.

Ao denodado navegador, quecioso da gloria de1 Vasco da Oa-ma, procurou sair da rota que hà-via traçado para abrir ao múndònovos horizontes, é a qtiém càbéa gloria do extraordinário acon-tecimento que nós .brasileiros te-mos o dever de commemorar.

A data de 3 de maio não po-de deixar de accordar nos nos-sos corações o mais fervoroso,_jilo assim como não podemosdeixar de, commemorando-a,sau-dar a Portugal, o berço de PedroAlvares Cabral.

H successão¦Si

,-. • < presidencial

I TBA&àM»;'AO i.° DE MAIO

Si bem que a pe. ra*augular da religi-ichristã nos affirmí que o trabalho foi

imposto á humanidade env punição daüísobidiencia do primeiro casal humanoa uma prescripção do Creador, éa píp-pria Natureza que demonstra:, de: modomais evidente que elle fphantes inspirado pelas: múltiplas necessidades decor-«ntes do aperfeiçoamento, da espécie,dos gostos dia a dia mais subtilizadps,pelo grau de sociabilidade superior façttl-lada ao homem, de sua tendência a crearpara si um novo regimen de existir dif-íercttte d'aquell'e sanccionado pela nntu-reza, da invenção de uma infinidade deintermediários áquèlles fins, passandoquasi sempre dó utjlaósuperfluo. .

Esta asserçüo deduz-sedo facto consta-»do em todos os tempos: quanto menosadeantado se apresenta um núcleo social,tanto'menor applicação tem o trabalhoe menos complexos são os processos em-pregados, que chegam mesmo a ser qua-"! nullos entre as tribus selvagens, cuj*J intelectual, ainda embryonaria, ma-

ita-se pelos costumes mais rudimen-

ào

vidanifestares.

Nâo podei ia, porem, o homem conquistar para si a primazia no reino aque oerteiice. seiir esnierar-se eril levar áexistência real esses nadas que constituem0 encanto do seu viver social, á custa deinsano labor intelectual e physico. Semessas necessidades, - muitas puramentephantastitas, — o homem

"ficaria estacio-nano ou retrogradar-se-ia, porquanto*in o trabalho que ellas exigem, a maisrobusta inteligência tende fatalmentePara os acanhados limlcs do instinetosimples e irracional.

E a missãp do trabalho intclli^enle»»osc limita a prover nossas necessida-te physicas e moraes; ella vae até osdomínios da vida physichica.

Está se alegre? O trabalho ampliará'contentamento e fará sentir-se quantoíiiòbilitauie concorrer para o bem estarNprin e de seus semelhantes.

Desfallece-nos o animo ao peso dos disatores? Deites; m3o a um trabalhoíütqucr, npplique se nelle toda a attcn-#> e, por encanto, o e-pirito seittir-se-a*"hor de.ii superior aos desates da ex-iK«icíaeapti a obedecer á lei inflexível¦'•o títmo evoluir dos mundos,escolhendojfcmetos mais simples e suaves pnra at-ifendtr à nJo menos importante lei do*Wí esforço.

ARY Fernandes

ftlO, 4—-Va ç 5(> eom*pijeando a 5ueeessãopresidencial.

O£$tado dç£ão .feu*Io s o do Kio de Jangiro,reservados, aconselhama escolha^ aeeordo eomono$$o re^ímem demo*eraíieo.

JK maioria do$ jornaesdesta eapifal, noííciamque o dr. £pifaeÍo Pessoa,após a eleição da mesa eda^ eommi>5025 da (*a*mara. iniciará decididareaeçao contra a eándi*dafura do dr S-ftrfyw$òr*nardes» apresentando ado dr. Alfredo f into, ae*tual ministro da justiça.

Jluv Barbosa na jliga da__Ll_——I—L—i—I Jl JLMLUl IIIM—I llll I—¦ M I WWI—i l W ¦! 11 W Ml ¦ !¦ MIIBI1W BMiMHHi

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Serviço especial da FOLHA DO ACRE.'tt. O f.!li

¦¦ H

6 adjuncto de Pro-

motor da Comarca

de Xapury

E' grande o nuniero de can-dídatos ao logaride adjuncto depromotor publico do 2.° ter-trio da comarca de Xapury, va-gò por- ter sido exonerado odr. Amanajós de Arauj j.

A nomeação se jâ não estáfeita, não tardará.

Telegramma particular, rocébido por pessoa residenteaqui, fala em nomes de candi-dátos daqui; fala em cândida-tos do Rio; fala na remoçãode um adjuncto desta comarca,ou de comarca distante, o quetalvez se dê.

Daqui é verdade que estábem cotado um supplente de

juiz municipal em exercício.Entretanto nada se pode ga-

rãntir quanto a nomeação.Existe um candidato ampa-

rado pelo sr. dr. governador.

A CANHONEIRA "MISSÕES" -

OFIXOU O PORTO DA LABREA

Podemos affirmar, por termoscolhido informações fidedignas,que a canhoneira "Missõos« quese achava ancorada no porto daLabrea, zarpou d'ali no dia 2 docorrente, por ordem do governo,com destino a Belém-do-Pará.

O plebiscitana Hlta 5llézla

Houve reclamação da DiclaPolaca contra a reàlisação doplebiscito na Alta Silézia antesde 20 de março, data marcadapela Liga das Nações..Os par-lamentares polacos também re-clamaram contraia resoluçãode realisar-se simultaneamente,no mesmo dia, as votações dosresidentes e ausentes da regiãosujeita ao plebiscito.

S?iagem dc instrucção_ ——m ¦ r

Do Estado do Espirito Santopartira, em começo de março, oencouraçado Dcodoro com desti-no á Bahia, Aracaju e a outrosportos do norte, trazendo a bordouma turma de aspirantes de man-ilha que vem recebendo instrua-çdes praticas.

.Ànnun:iae naFOLHa

O ministroAlfredo Pinto

Em março submetteu-se noRio, a uma operação ciruigi-ca, o sr. dr. Alfredo Pinto, mi-nistro da justiça,que por isso;esteve alguns dias licenciado, j

Porque se fizesse coniinentario.;em torno do facto do éniinéiitecons. I^uy Birbcsi haver acçeitpser o. orador da Liga da DefesaNacional, por oççasiã.0 do ropa-trjamciito dos despojos impe-iaes,o' geni.al brasileiro ,|. rniumciQuum' discurso que a imprensaresume do modo seguinte:

I rominciar.do se como ?é prctuin. iõü—cli5;e «. exc., coinõçãiido o sen-discur-so - na tiltiiiin R-;íSâo cln Liga cia Dcfn-sa Naciouul, sobrü.a vo.ta dos augustosdcipojoj í: a revoga^ < ilo banimento . jtfa:nilia imperial, èllc airedil iva, em con-sociieiá, tor praticado uma acfílo bca ccoherénte com lodo o seu passado. Nilofosse til p.vssado uma lütã cmtiniia, semexcepção dc pessoas, pelo direito, pelajttsiiçif peln libíírdade çinlra a itjlisti-(;a, a persegui,So e a tyiatiia ... Guardacoinsigò, de resto, a ventura de, n?sseparticular, lhe fazerem justiçi os seusmais extremados adversários,

Foram, pois, ainda os principio? liberaes que pratica que o levaram a recebercom verdadeiro enthusiasmo a noticia ciavinda dos restos moitaes dos ex impera-dores e a cb icvügação do banimento dafamília imperial.

Foram taes princípios qtu; levaram ,oorador á combatei a Império durante 29annos; qu; o fizeram collaborar tia des-líiío'!Íizáçao do Império; qTTe.'induzirama trabalhar peta íuiplnniat.-ào, coustíliiição e organização da Hepubhca.

Em seguida, demonstrando a cohereu-cia dns suas altitudes, o orador aualysamuitas phrases que tem proferido, riferentes a d. Pedro 11 e á Mouan.hia, tom-mentando, de preferencia, muito minuci-cuamenle as asserções que eniittitt tio seiiprimeiro

'discurso, na Liga, a proposit.)da vinda dos restos do.; ex-imperadores.

' Âffinnn, então, que nAo se desdiz doque consta daqueüa alloniçio, em queleve oceasião de dar o titulo dc "mento-,r?,vcl„ ao reinado dc d. Pedro II e de co-nhecer que "as sins virtude era.u maioresque os.seus defeitos',,. .

Acoiniem-n'o de contradicções, acoi-mem-n'o os inventores do que lhes pare-cei. ). esprezx esse estribilho vão, com.pie a malignidade morde os uielliorcsaclos da sua vida Tem-se poi vasio detodos os méritos, Mas sempre lhe restaráo mais modesto deiles: o dc ser um só,de si para comsigo; o de ter feito do seurumo, em cincoeiila annos de vida, umaaecta determinada por dois pontos, queo mais insuspeito dos seus iuizes um diaindicou: o direito e a lib-rdade.

Exclama, nessa altura, o orador:"O primeiro que me encontrar entre os

iiijusíoí, entre os violentos, et tre os cru-eis, entre os perseguidores, entre os tyra-nos; o primeiro que me colher cm fia-gran te de esposar a causa do poder con-tia a justiça, da riqueza contra a miséria,da força contra à fraqueza, chs atttociaci-as ou oliuarchias contra «'liberdade,- esteterá posto o dedo na minha primeiracónlradicção lealmente digna de tal no-tne„.

Eiri seguida, fffirma :"O homem não se contradiz, vetdadci-

iantcnte, seiião quando cynlr.ivf-m a sub-<stiuicia das suisidéts essanciaes. D .ntródellas pôde variar, sem cnttradiçáo, evol-vende, melhorando, emendando os pro-prios erros,...

Reconhece com tristeza de nada lheter valido a linguagem seiena com,quefalou sobre o assumpto, da piimeiia vez.Linguagem onde não havia paixão .dequalquer espécie, capaz cio nielindrár aiguém, tuas tão somente uma emoção jus-jta eni palavras singelas. D'' nada lhe v.t-leu, reconhece. Chegaram até a reviver,dentre ascigas colerásde 1889, acirradascontra o homem que os últimos minis-tros da Monàrclüa chamavam, r.á Euro-pi, "o responsável pela queda do thro-iio„. pampheletos anonymos onde se lheirrogavam as mais bravias caluuiniascontra o initiístto da Fazenda do gover-nn provisório, para mostrar agora assuas iucompatibilida:'.es de honra com amemória do regimen passado.«O autor dessas injustiças-disse ftconselheira Ruy Barbosi-daria tudo,quando morreu, por não as ter escripto..Em 1894 foi elle, com o barão do,Rio;Branco, um dos rarissimos biasileirosque ousaram visitar-me na Europa. Dahiavante se exercitou delle para comungouma amizade onde resumbrava evidenteo anepéndimenlo dc seu erro. Quando (antiüs depois, daqui saiu pela ultima'vez, caminho de S. Paulo, paraali n.or-rcr dahi a dois "ii três cüas, a denadena

i ,rde qu ; aqui esteve passòu-a quasi Iovi.i ,in minha casa, cViiisi. nhdn-mc ciagiave doença que cnl:V> am.Mçiv.i osoras cia minha mullur.

,M;is, para vèi;dç§, ,un. i.''emneiHo aulijcltlico, i iiumJríTf estuiià emu qii^en'tão me honrava es-.e illustre houie.n deletras, que..'limos quites me iulgára tãomal, /iqui le.ndès;o autog.ítpho,.cÒnsiii;-vacio eiurc os lijçit. papeis pi.eçiosoU; dacaria que elle me escrevia em 31 de outiibrnde'1896.

Essa misiva iiffeclu.osá e lisnnjerrissntiaprincipia assim :"Exino, amigo sr.conscliteiro Ruy l.iarbosà :

Os monarchiilas de S. P;.ulo iiiicui;;.-bo'11-me de dirigir-me, etn seu nome, a v.ex. Como 00 republicanos do tempo deLuiz .elippe tinham ao rcálüta Betryeradvogado, e orno os judeu de Ronu ti-nham 110 Sacro Còllügío um cardeal seuproiectoi", iiós cjner. liiosque o republica-na Ruy Barbosa to.iiie em mãos a ci.usado nosso direito.• Do que se traia os retalhos de i^rnaesus. 1, 2.c 3 iuformaiãò a v. ex. Qual oremédio para esse attentado ?.' Os aclvo-gados t ossos amigos lembram diversosalvitres, mas eu só lenho confiança emv. ex.„

Mas os republicano? de nossa terra pa-recém ao orador muito menos tolerantesque os legilimistas da realeza em Françaou os princípios da igreja em homa. A-qui, mil membro cios que consíüuinim aRepublica nem por isso poderá levantarsobre as cinzas da Monarchia um bradopacifico de tolerância ou justiça paricom ella, sem tei/iminediatamenle, cuiadt traiçãu, deserção ou apostasia e ver-seacoimado, como o orador se vè, de ami-go político dos realistas, i.iscripto entreelles ou a elles associado.

Ainda quando porém, osjiossos monarchiitas lhe assacassem maiores horo-res que Mafom i ao toucinho, para como oradpr 1 ão têm sido mais benignos osnossos lepublicatns. Mais razão teriam,todavia, para o seu resentinter.to, os mo-naichistas-em face do líoníelii atépqucór.ntes nionarchista, que se abalauçáracontra a M niarchia até a revolução e áRepublica. Os tepublicaios, porém, lhetêm agradecido com trinta e um atinosde níalev.plen :iá péninaz os seus trinta eum dc leaes sei vieor.

Eassini t-rminou s. cx. o seu di.ctuso :"Quando, na. passada sessão desta casi,

alleguel escusas ao appello que me di-rig is, o que sobreludo, me preocupavaera a singularidade minha, a que alludiaQuintino Bòcayuv.a, quando me cham;.-vn o "paiaraios do goveruoprovisorio,,:a c^ set o tiro para o alvo, onde tempredileeeão por se exercer a go-.lo a pon-tariá los patriotas. Ora não convém dar-mos agora opporlunidade a ver s_; deseu-cadear mais um acceso dessa triste uia-nia, em prejuízo da-magnific.ncia dos co.inícios nacionaes com a sociedade brasi-leira va: cuirprir o dever pio de tributaicondigna homenagem, num dia extrair-dniario, ao brasileiro qne tanto fe. pelaconstituição da nossa nacicualidade epelíi nossa reputação no mundo.

Recebei, pois, senhores, con; os meusagradecimentos, a iniuhâ exoneração defiiiitiva da honrosa cnmtiiissão com queílie;distinguiste. Os interesses da Uniãoentre brasileiros, neste ihomé.lo, assimo exige.m. Não quero, num ambientelíe harmonia e. piedade entre irmão?; ser-vir de prelexto' ao rugir de pai\ões íin-penitentes e maldadcs invenciveis,,,

Falo n, a segúii-, o sr. Ccu-lho Netto,que insisti.1, mais do que cm iiotité' daLiga -disse-em nnne da Pátria, pataque o emkienle brasile'ro orasse ante ascinzas dos cx-imperadeires,

A Pjtria não falará, se nâo falardcs!-exclamou.

.Prolongados applausos fizeram-se ou-vir. e toda a assistência, de pé, pediu aoconselheito Ruy Barbosa que desistissedo seu intento

CoelhD Netto filou ainda :." -Meu mestre e meu amuro—«bocca

de ouro.,da nossa Pátria-bem sabeis omeu respeito por vós, mas agora esserespcit.i se tornou cm rebeldia e eu re-sislo. O Hrasii conservar se-á silencioso, |se o tm.ior dos brasileiros e c mais auto-1-rizado de tcídr>s não orar sobie os despo- jjos sagrados Não póJe v. ex. insistirnesse propósito..,

Afinal, ante a insistência da assembléa,o sr. Ruy Barbosa retirou sua renuncia,acquiescendo á vontade dos presentes.-A Liga resolveu fazer-se repiescntarem todas

'assnLmuidades.

LINHADETtRO«Epaminondns

macmmmmmmmmmmmmmmÊmmmm

Jacome»Teve logar ante-hontem, 3, na

villa Militar, a inauguiação de umaLinha de Tiro denominada "P.pa-minondas Jacome,, creadi pelosr. major Manoel Duarte de-Me-nezes, digno cornmandanle da I or.ça Policial do Território.

A referida linha e5tá:cpnslru?.dnI no flanco direito do quartel daj Força.

Ás 8 1/2 horas, mais ou menos,com a presença de senhora? t; ca-vallteiros entre estes as ptincipa-es autoridades, foi lida osçouiiite:

Çonimaiijo da Força Policia!.4oTerritório do Acre, Quartelem Ri» Branco, 3 dí Maio de1921. *

BOIIETIM N.o 123

^

"Folhado Acre" Nove estabelecimento

•.empre uiclhor...Foi feito, pjr conta do gover-

no do Território, o concerto nopatamar d.i casa do Fórum, deforma, que durante a ultima sos-são do juty, os que por ali trair-sitáram não cotrc-iam o risco dequebrar as pernas.

PceuEnimas a bn jssas a55ignanlesque estamos prnce-denria a cobrançadeste anno,podendoo pagamento ser se-rne5tcal ou a n n o a I,sendo:

Hnnual . . 305SSemestral. 20$

Os srs.Sadalla Koury & Ca,;conceituados kctímmérçiantes \cm Xapury, estão montando]nesta capital, á rua Abunã, on-de era estabelecido o cor.ínicr-ciante Checri Ascar, urna casade fazendas o artigos de mo-das.

O estabelecimento, será bre-vemente inaugurado.

Serviço para o dia 4 (quarta-feira).

Inferior do dia 1.° sargento Agnélíó.

Guarda do Palácio cabo Raymundo e 3 praças.

Guarda do Quartel cabo Nas-cimento e 0 praças.

Guarda da Meza de Rendasauspensada Miguel e 3 praças.

Reforço do Quartel 3 soldados.Dia ao alojamento 1 soldado.Plíntão á musica 1 soldado.Fachina do Quartel 2 soidítdos.Piquete á Casa de Ordem sol-

dado Job.Uniforme k«ki.

< Para conhecimento da Força edevida execução, publico o seguin-te:

Descobrimento do BrasilInauguração da Linha de Tiro

Quiz Deus pcrmitlir que a mimcoubesse a honra de comtnaudaresta Força, unidade que tetn vidaprópria desde primeiro de jatu-i-ro do corrente anno, quando, pordeterminação contida no Decretono. 14.383, de primeiro de oittu-bro de 1920, avocado ao exmo.sr. dr. Epaminondas Jacome, go-veinadoi deste Território, a orga-nizei com o pessoal das Compa-nhias Regionaes exti.tjçtas.

Gal'irduado neste alto posto, i5ogrande, quão maiores as respott-sabilidades. que delle. nu» adveiít,officiai de uma corporação cujopassado lem sido o labor quotidi-ano ao lado di obdiencia cega ásautoridades constituídas do Pai/a íudo isto en tinha obrigação deolhar para não recuar-deaiilt? dasmil difficttldades que se me ap-parecem a cada passo que tentoeste ou aquelle melhoramento emproveito da tropa per cujo bem,sei, Irnho o dever de velar.

E, assim, conhecedor que, aopj.r do muito que carece esta For-ça, uma linha de tiro éra, sem dutvida a trenor dessas carências re-solvi tentar este emprehendimeii-to;, e hoje, com orgulho digo queme sinto desvanecido por ver que»apesar da falta de recursos, pmaior dor meus desejos se reali-sa coincidindo a' inauguraçãodelia, o meu primeiro serviço áForça, com a piimeira data quea hisloria regista para o Brasil.Demais, se tudo íss.t não me ser-visse de motivos de ergulho, umoutro facto ainda me vem "desva-

necer. É que, para solernnizar ainauguração da linha de dro, aque, denominei * Epaminonda1?Jacome », em justa -homemgemao primeiro governador deste Ter-ritorio, aqui cemparecem, confor-tandu me e ajudando-me e co-mo que me incentivando ao pro-seguimento da espinhosa tarefa, oque de melhor possue a socieda-de Riobranquense. autoridadesexecutivas Federal, Territorial, eMunicipal, t-da d magistratura re-presctitadas nas pessoas dos exms.sts. drs. Ahioniò Pitiio do AreaiSouto. dr. Affonso Maria de Oli-vei:a Penteado e coionel João Do->ia o d° Oliveita e ovtras pessoasdignas ài seus timlos.

Etn h méoagem pois, a esta da-ta d termino que sejsm pisío-.em ! berdade, reievadrs do rcsi.od s ca-tigos, os sold d s da 1

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DIRECTORA. Ferreira Brasil

Gl'i?ENTI- E ADMINISTRA :>DAS OFFICINAS

Rs dacçio, Administração o Offiolnn»

Rua Cunha Mattos

Endereço telegrapltico: Folhacre

ASSIGNATURAS:Por anno 303000Por semestre 20$000Numero do dia $500A úmero atrazado . . 1$000De annos anteriores. 3$000

^.•PAGAMENTO ADIANTADO»

As publicações de interesse partícula-rão pagas adiantadaniénte.

"As assignaturas começainui qualquer tempo.

e terminam

Directorio lia Pai mio Constructor AcreanoDlRECTOKES:

Presidente - Coronel Joaquim Victoda Silva.

Vice-Presidente-Vago, com a mortedo coronel José Ferreira Lima.

Primeiro Secretario- Coronel AntônioFerreira Brasil.

Segundo Secretario — Dr. FranciscoConde.

Thesoureiro-Coronel Ramiro Belichíi;Dr. Deocleciano Coelho de Souza.Coronel Honorio Alves daS Neve-..Coronel Antônio livangelisia Wijii

derley.Coronel |osi phino Pereira J cal.

SUFPLENTKSj

Coronel Francisco Man dei c!'Avila Sb unho.

Dr. Carmclo Tiilipaiielli.Coronel José Candfiia.

"Corone. Domingos Gn-iam P. Leiia.c-oronei José Noiasc tíónêa.";cí« Repo

a ijor Msiioél BipUsia «aia;fctf.jor Anua ulo Jobu.Majur jüão Paulo N>j. p 110.ivia« r Luiz tí;> Silva Siüi'105.

DÉLfc DO PARTIDO:

Dr. ü>-.1:.: NorbertoDr. Paulino Pedreira

ÉÀBWE ílk BRAZILEIRAv

Apontoreiibri

A ifoi esl

,:a3ade

antigoAbunã,

pu^eira;para es

,' Brasileira,reunião á rua

>e esta semana.ladu & Rosib, que

em Senna Ma;:. sr-iui o seu negocioeamíài; èsiableeeirdo-o

Ms,a Mi-

ãhêlecití

na rei entra casa.

Ul,

I íülíSi-iliBSMIlllf' «»:!'!«(

è Loiíôs le AguiarADVOGADO

RESI )ENC'rÃ: Rua Rio Grnidedo Norte; — Pennapolis.

i!.i:*í*íítTíU*iijiiitl*iU!jiJ'i 'Ui«i :^-::hí'üis}!ei:^.-.!íI!Ií ;[L^i:'tf!íiJ^.iL:ii!iíiiHttiainiírn*nat«IIIIIHlWWWllH*!

ALEGRIAMeu coração vive agoraNuma tão grande aleoria!Com voz vibrante e sonora,Leva a cantar todo dia!

* E PULA dentro do peito,Qual na gaiola o canário.Não tem modos, não tem oeito,Tudo quer, atrabilario!

Si me sento a trabalharElle grita:—Ó preguiçoso,Lavanta, vamos passear,Olha que dia formoso!

Vê este sol como brilha,Quanta luz, quanta belleza!Repara que maravilha,Como freme a Natureza!

E lá vamos. Delirante,Elle me leva aonde quer,Murmurando a todo instante,Lindo nome de mulher!...

A abertura do Congresso g a

mensagem pr

¦^¥ihSitfâ&Çji^.i'mij-.

esídeneiaifi&SifâM

S &&*&&»&&¦*&.

An n i versai Í03

Rio-920ÈJ. Paulo Norberto

Palestra civica Cotrelo da casa

O sr. Newton Rola, que dirigea escola nocturnd «Plácido de-Cas (rá» iniciou a 3 do corrente, páles-1 .

r is civicas na referida escola. Na carta e da quantia que a acom

Sr. Loreno ou Lorenço —Xapury.

Estamos da posse da sua

RID, ti.—(recebido hoje)—Com apragmática do estylo, realisou-se hon-tem a abertura do Congresso Nacional.

A Mensagem presidencial estuda de-moradamente a situação geral do paiz.Eeferindo-se a baixa do cambio, justifí-ca a desvalorisaçâo que tem soffrido amoeda e a conseqüente baixa dos nos-sos produetos.

Fizerair annos:No dia 27 do mez passado o dr. Marind'OUvelra, chefe de secçío da secrílaSdo governo <f« *****£ "a,r*

rabena.

(Serviço especial da FOLHA DO ACRE).

Rinuasãa da

1 imeira fez-se ouvir o sr. dr. Af-forisò Cunha, que tratou do mag-tio assmpto da descoberta do Bra-

Companhia ns. 124, Manoel Tra-jano Feitosa, 1J2, Eíançisco Parphyrio da Silva, 121, wioysésDogo de Souza e 3.° sargento no. ôJosé Raymundo das Neves, preso?currecional mente.(A-signado) Major Manoel Duarte de Menezes. Com mandai.te.H

Ausente desta capital o sK dr.governador, em nome de s. excpronunciou uni pequeno mas subMaíicbsu üiscu ii.j« si> !'•. Aié; iS .'Ulo, scosi tári; j rat.

A" trop; málçlKUi tio statid ;iii.inche.ira è vi. •.•¦vers-M au|a'níiü.'á

.i-ição rio soJdsdOiFm frente úwtAa •.¦

:.-i.." a ¦',•' ou 1 ny 1 / 1 icioiivll;acohvl>,.iittado de crfhtiço apelaspraçus.

i. 'aram-se os disparos de .1ro? è-. ¦, sendo o pruri; iro uis-paru ;>.,. pelo sr. dr. secretarioGerãí.

St^uiràm-se outros disparos aoalvo feito por diversos dos cava-Ihoiioi presui..s, atirando tam-

A Comarca doAlto Acre

No dia 9 do corrente farem trezeannos que em virtude da reorgani-sação administrativa e judiciaria desteTerritório, feita pelo governo do presi-dente Affonso Penna, foi installada nes-ta cidade a comarca do Alto Acre, paran qual fora nomeado juiz de Direito ojuiz do districto extincto.dr. João Rodri-gües do Lago, actual desembargador emdisponibilidade.

Eslando ainda em viagem para o Ter-ritorio o juiz de Direito nomeado, fez ainsinuação da comarca o juiz preparadordo então terceiro termo judiciário-Xapury-o dr. Sylvio Oentio <Ie Lima, ac-mal juiz Federal da secção do Ceará.

A comarca ficou assim organizada:Juiz de Direito, dr. João Lago; proino-

tor [. ublico, dr. Barros Campello; Juizpreparador do 1 termo (Porto Acre) dr.M. F. de Souza Leão; juiz preparador do2" termo (Xapury; dr. Sylvio O. de Li-ma; juiz preparador do 3" termo (Rei-monte; dr. Diogenes Celso da Nobrega.

Em cada um dos termos excluído, odesta cidade, que era sede, servia semvencimentos, um adjuneto de promotorpublico.

- MORREU ÜM SENTENCIADO

Falleceu hontem na cadeia pu-blica desta capital, o preso sen-tenciado a 12 annos de prisão,Maurício Patriolino de Albuquer-que, solteiro, seringueiro, naturaldo Estado do Ceará, com 25 an-nos de idade.

Maurício fora processado comoauetor da morte de Antônio Jaca-una, facto oceorrido o anno pas-sado no seringal S. Luiz do Re-manso.

panhouDemos execução- a sua or-

dem.Quando precisar de nova-

mente nos escrever, ponha oseu nome, para o nosso conhe-cimento," abaixo do pseudo-nymo sem receio, pois guar-daremos o devido sigillo.

J. /—-Conforme já notícia-mos a semana passada, os re-censeadores vão ser pagos etambem os agentes especiaes.Somente estes receberão aqni,o que têm direito. Outras con-tas só em Manáos poderão serattendidas, estamos informa-dos.

v*Z

Tribunal do Jury

Com o julgamento do ul-timo processo preparado que,foi o do réo Antônio Faustinoda Silva encerraram-se no dia29 os trabalhos do jury destacomarcaque estiveram do prin-cipit a fim sob a presidênciado sr. dr. Celso da Gama eSouza.

O ultimo réo julgado foicondemnado a 17 annõs deprisão.

Foi seu defensor, nomeadopelo juiz, o dr. Affonso Cunha.

HllemanhaOs telegrammas de Paris para

os jornaes cariocas narram que aimprensa parisiense é unanime emsalientar que os altiados não obs-tante serem credores da Alterna-nha têm agido com calma e pru-dencia levando o seu espiritoconciliatório até os últimos limi-tes.

Procuram provocar essa asser-ção os jornaes francezes, fazendo,em resumo, um histórico dos es-forços tentados em Londres afimde conseguir a Allemanha re-conhecer suas dividas.

Dizem os jornaes "que

a incon-veniencia e insolencia de nãopou-cas vezes do chefe da delegaçãoallemã, o sr. Von Simons não ti-veram outro effeito que o de au-gmentara indignação da Ingla-terra e da França cuja paciêncianão podia deixar de se esgotar.

Na opinião dcElcelsior* foramos devedores que se tornaram in*transigentes, fazendo imposiçõesaos credores tomando uma sitna-ção única na Historia.

Os allemães, coutavam diz o"Journal», com a desunião daEntente, acreditaram que em faceda mensagem por elles dirigida aogoverno dos Estados Unidos, nãolhes faltaria o encorajamento daparte desse paiz.

As previsões falharam e agoraos allemães procuram tirar par-tido.

A Allemanha estava convicta deque ia çançar a paciência dos ai-liados.

Agora, diz o "Onere», está sa-tisfeita só lhe resta erguer os bra-ços:-«Kamarade»--e pagar.

bem u a senhorinha.A üròtj,.que terminou ás 11 ho-

ras, fõi agra' vel, retirando-se oscoiws idos o. m impressionadoscom - que .iram fia"-villa Milha-e ¦ >V: ,. tratamento recebido t!uo/.t.i .". :.;,jí- '¦ dos demais >Jíi-cia.

D.i! -,;,..í a tes'1 os convidadosforam se v;dv;i dc café, licores esáüdwichs.

K ío ;. se esta festa teria pas-sadi • ; •? ¦ •. -ate despercebldí.entrt ... no descobrimen-io do Biasii.

DesportosNa capital da Bahia foi ór-

anisada uma sociedade ano-nyma denominada "Desporti-va Bahiana» para construcçãode um grandioso "stadium»

que já se acha prompto noUrgo da Graça, tendo á inau-gt tração comparecido todas asalias autoridades do Estado.

E' uma obra gigantesca quehonra aos bahianos, diz a im-prensa do Rio, comportando20 mil pessoas, podendo secomparar o seu campo ao dosmaiores da Capital Federal.

-Brevemente será organizado um scratch para jogarno Rio. Irá, depois a Bahia oClub Paulista da capital de S.Paulo e o Botafogo do Rio.

Quem precisar tomar o óleo puro defígado de bacalhau, deve tomar a "Emul-são de Scott. dc Scott &Bowne, leia-sea seguinte declaração. "En abaixo assig-nado declaro que em minha clinica te-ülio obtido os melhores resultados emtodos os caso? em que tenho tido neces-sidade de empregar o excellente prepara-do "Emulsío de Scott„ que contem to-dos os princípios nutritivos do oleo defígado de bacalhau. Por ser verdade s.f-firmo e juro sob fé do meu grau.

«Dr. Pedro dos Santos Pereira.«Bahia,.

ALISTAMENTO ELEITORAL

Em o nosso escri-ptorio continua ase ministrar as ne-cessarias informa-ções ás pessoas Quese Quiserem Qua1i~ficar eleitor.

Coronel Ramiro Belichá

A canhoneira"Missões"

RIO, 4 (recebido hoje)

Ouvi qne o governo dera or*dens para volver ao Pará a ca-ohoaeira "Missões"

qae segui-ra viagem para ahi.

Borracha, castanhae cambio

Embarcou hontem -com desti-no ao Rio de Janeiro o sr. coro-nel Ramiro D. Belichá, que tendoliquidado a sua casa commercialnesta praça, vae fazer uma excur-são ao sul do paiz.

O embarque do coronel Rami-ro realisou-se á tarde, tendo idoa bordo do navio "Cidade deTeffé» no qual viaja, muitos com-merciantes e pessoas outras desuas relações afim de levar-lhedespedidas.

O Partido Constructor Acrea-no, qne muito sente a ausênciado seu correligionário, fêz-se re-presentar no seu bota-fóra poruma commissão.

Desejamos bôa viagem ao di-gno correligionário.

D PartidoCanstructarReuniu-se no dia 30 do mez

próximo findo, no escriptoriodesta folha, o Directorio doPartido Constructor Acreano,sob a presidência dó 1.° se-cretario coronel Antônio Per-reira Brasil, tomando o mesmoDirectorio diversas delibera-ções entre ei Ias a de approvaros nomes dos seus correligionarios indicados como candi-datosás próximas eleições mu-nicipaes.

Não .podendo o nosso cor-religionario e director des-ta Folha, coronel FerreiraBrasil acceitar a indicação an-teriormente feita de seu nome,como candidato, por innume-ros religionarios do Partido,apresentando ponderoso mo-tivo, a chapa ficou organizadacom os seguintes nomes: co-ronel João Honorio Alves,coronel Antônio EvangelistaWanderley e Servulo do Ama-ral, nosso companheiro de re-dacção.

Tendo o Partido grande nu-mero de adeptos seus fazendoparte da União Operariasendo alguns desses adeptosrecommendados, como candi-datos, em chapa especial da-quella associação, resolveu oDirectorio apresentar somentetres nomes como candidatosofficiaes do Partido,completan-do as suas cédulas com os no-mes dos candidatos indicadospela União Operaria.

Assim procedendo o PartidoConstructor usa da máximalealdade como os seus amigosda União Operaria e satisfazá vontade da maioria dellesque deseja que a sua associa-ção, indique, por si só, os no-mes dos seus aggremiados quesão candidatos ao conselhomunicipal.

—Foi lançada na acta da reu-nião effectuada um voto depesar pelo fallecimento do co-ronel José Ferreira Lima.

Logo que se ache designa-do o dia certo da eleição, oDirectorio dará publicidade aoseu manifesto recommendandoos seus candidatos ao eleitora-do.

—No dia 28 o joven acreano José p»,.funde* Cancclla, intelligente e appllcada¦Junino do Oynnulo do Carmo, no Pmfilho adoptifo do fallecido nwochmideita praça Raphael ftmandes.—No dia 30 de abril a senhorinha Salvi.na da Costa, cunhada do sr. coronel Io.sephino Leal.

-No dia l.t, o sr. Francisco de MelloPinto.

—No dia 3 o ir. Carlos da Silva C«.vo, empregado na Associação Commer-ciai desta cidade. --

—No mesmo dia tambem fez annos asympathica senhorinha Corina da SlivaCravo, que não pôde receber nesse diaaspessoas de suas relações que lhe leva-ram cumprimentos.

—No dia 4, a menina Stael, filha dosr. capitlo Pedro Timotlieo.

—No mesmo dia, a sra.Jd. Edith Lage,esposa do sr. capitão Alipio Lage.

Faz anno; hoje:D- Carolina Barbosa Monte, viuva do

'

sr. coronel João de Souza Monte.- A senhorinha Djanira enteada do sr,

capitão Manoel Frincisco de Araújo.

Visitas

De passagem por esta capital trouxe-nos na semana passada a sua visita, ofunecionario postal sr Juviniatio dos Reis,que se destina a Paraguassú no alto A-cre.

O snr. Reis, que tem trabalhado naimprensa paraense, possue alguns traba-lhos luteranos da sua lavra.

Somos gratos pela sua visita.-O dr. Affonso Cunha, advogado em

Brasilea, em visita que nos fez hontem,trouxe-nos agradecimentos pela noticiaque na edição passada demos de suachegada a esta capital.

Viajantes

A bordo do "Cidade de Fortaleza»,navio de sua propriedide, passou paraseu seringal Iracema, no nitiicipiodeXa-pury, o sr. coronel Raymundo Vieira Li-ma, antigo proprietário nesta região.

—Regressou ao Abunã o sr. José Lan-dim, escrivão no termo de Orion, e nossoagente naquella região.

-Abordo da "Branquita", lancha dcseu commando regressou do alto-Acre ise destina a Manio», o nosso bom amigo ,sr. capitão Antônio Moraes, officiai danossa roarina mercante.

DR, CELSO Q AM A E SOUZASeguiu hontem no "Cidade de Teffé,,

para Porto Acre acompanhado desuáexma. senhora e filhinho, o sr. dr. Celsoda Qama e Souza, juiz municipal daquelletermo. Ao embarque dos dignos viajai-tes compareceram muitas famílias e ca-valheiros de nossa mel íor sociedade.

CORONEL ODILON PRATAGYNo vapor "Cidade de Teffé„ sahido

hontem, tomou passagem para Manáos,com sua saúde bastante alterada, o esti-mado st. coronel Odilon Pratagy Brasi-liense.

O digno officiai reformado do nossoexercito, que ha longos annos reside en-tre nós, tendo exercido diversas commis-soes no regimen prefeitural, ás quaes deusempre o melhor desempenho, depois dealguns dias de demora ua capital amazo-nense, seguirá para o Rio de Janeiro emvisita a sua exma. familia que lá reside.

Desejamos que o sr. coronel Pratagyse restabeleça e volte .em breve a esta ter-ra aqual elle tem dedicado as suas ener-gias.

Ao embarque de s. s. comparecerammuitos amigos.¦&-Estiveram nesta capital esta semana,os srs. major J. Campos Pereira, nossocorreligionário e Jaoquim Maria Leite,sócio da firma Leite & C». Incoporeted.

—Acompanhado de sua familia regres-u a semana passada a esta capital, o

sr. Raymundo Vfeira de Souza, timccio-

As ultimas noticias dão a bo r-racha a 2$000 o kilo, castanha a275000 e cambio 8 1/2.

Q XI «yr ^'. .v ¦ .v y. .\rv W *?* X nF^V *y ^

Paulino PedreiraAdvogado

-:x:-

Escriptorio da Folha do Acre

Pelo toroNa audiência de 20 de abri! do

dr. juiz Federal foi convertido empenhora o seqüestro feito nos se-ringaes Humaytá e Pelotas e suasbemfeitorias para o pagamento deUl:485$970, em acção executivahypothecaria proposta por Alves,Gonçalves & Ca., por intermédiodo seu advogado dr. PinheiroChagas, contra Luiz Ncgueira deFreitas.

Por parte do executado LuizNogueira, pediu vista dos autos oseu advogado dr. Lopes de Aguira e apresentou artigos de exce-

sou a semana passada a esta capita!sr. Raymundo Vfeira <nario da secretaria geral do Território.

Baptisados

A menina Lindaura Rodrigues, filhado sr. Manoel Rodrigues, proprietário doHotel Madrld, foi a 30 do mez passado, chrismada, tendo como madrinha isra. d. Adelia Bezerra, esposa do sr. Ni-Io Bezurra.

Associações• - Reunir-se-á no dia 7 do corrente ás

19 horas, a "Igualdade Acreana,,.- A Associação Commercial rcuniiM*hontem, em sessão ordinária, tendo deli-berado sobre vários assumptos de ordemadministrativa, inclusive officios recebidos de suas congeneres;£do sul do pau"

Naacimanto

Com o nascimento de uma galantemenina que receberá na pia baptismal onome de Maria Josephina, o lar do now'amigo e correligionário sr. coronel Jos«/phino Leal negociante e delegado «policia em Porto Acre, acha-se ennq«'cido desde o dia 6 de fevereiro.

Nossos parabéns ao digno correligio*rio e a sua dilecta esposa d. Maria v-an'dida Leal.

pção de incompetência do |UizFederal.

Está em discussão a excepçâc

O commandante do navio "L>dade de Teffé-, ratificou peranteo juiz Federal desta secção,o pro'testo feito a bordo sobre ««*avaria soffrida pelo sen tiavi?quando este viajava no dia 20 <wmez passado num estirão do ri°Purús.

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PELLEDartbrotSyptFjlis ;\Olcerii MbFiitalat ftjiDdret ^.

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Com o DEPURATIVO

LÍGOR DE TAYUVáDE S JOÃO DA BARRA

A V»cía «n qo»l<m»r p»rt«U»Vf,\*M*. *R»l'JO 1-1 FBEIT-Aí à C. - (Do 4* jtbeitv.

^ ^Tt.«»i,^mkj>jJUKiSBa

a "Cidade de ffgff (T1256 barricas de castanha

ndvssela dos Indigentesenfermos acreanas

-Qêxada-Zarpou hontem a tarde des-

te porto com destino a capitalamazonense, o vapor "Cidadede Teffé, levando passageirose carga.

A estadia do "Cidade deTeffé- aqui, movimentou umtanto o commercio, que nestestempos calamitosos que atra-vessamos, tem estado quasiparalysado.

Por nos ter sido gentilmen-te mostrado o manifesto, veri-ficamos que o referido vaporlevou para Manáos: 1523 ki-los de borracha e 1256 barri-cas de castanha.

Tendo nos chegado a noticiade que os indigentes-que daqui,partiram na penúltima viagem!do "Cidadede Teffé», haviamjchegado a Manáos em horri- jveis condições sanitárias.desta-camos um dos nossos compa-nheiros, que procurou o com-mandante sr. Manoel Fernau-des, de quem obteve os' se-guintes informes:

-Então, é verdade com-mandante, que os indigentesque d'aqui seguiram para Ma-náos, chegaram lá em lastima-vel estado?

-E' verdade. O nosso navionão tem accomodacões parapassageiros de 3.a classe, e.nemsó devido a isso, como tam-bem devido a doença (feridasbravas) aquella gente" soffreumuito na viagem,'e nos fez sof-frer.,. Não temos ambulânciaabordo e tamanha fedentinase apoderou do navio,'que atripulação fez greve e os uru-

bús, quando ancorávamos paratomar lenha ou carga no Pu-rús, faziam tentativas de inva-dir o navio !... avalie . . .

— E depois, que rumo to-maram elles?

—Em Manáos, as expensasdo sr. Francisco Lopes, pro-prietario do navio, foram pos-tos em terra... onde inicia-ram uma "via sacra., j)elascalçadas das avenidas e pelosbancos* dos jardins. Quandopartimos para cá, soubemospoc um delles, que encontra-mos na rua, _que alguns doscompanheiros, depois de curtapermanência nos leitos da«Santa Casa» haviam se liber-

tado deste valk de lágrimas..

O sr. Francisco Lopes, pro-curado pelo nosso companhei-ro, disse: tudo quando lhe hãodito é a expressão da verda-de. A viagem não foi das me-lhores, gastei muita creolina...mas não tenho de que me quei-xar, pois condusindo aquellagente para Manáos, nem sóservi a pessoa que me solici-tou o obséquio, como também,pude, na altura de minhas for-ças, em momento critico comoaqueile, auxiliar o próximo...

O "Cidade de Teffé» levoumuitos passageiros de l.a e 3.»classe e alguns flogelladoscom passagens grátis.

rT o êxodo que está se ef-fectuando lentamente. É a emi-gração, sem a intervenção dogoverno.

jp ftadiofelçgrammâ^ §=.. - - ¦ — • '¦ ''

i

E^r^£:

(Service especial da PDQRH DD RCRE)

? "Correia da manhã"—Hs reelekções na Senado—H mesa da '

Câmara (oi reformada

110 4 (recebi li ieje)-0 "Cerrei* da Maül" reneei em?itleita çaupaika çeatrae presidente da RepublicaRIO, 4.-Serie reeleitas a mesa e as coramissões permanentesde Seaade.RIO, 4—Coatrarie ao que se achava combinado, foi totalmerh

te reformada a aesa da Canars dos depatados.

A chapa da "Uni9oOperaria"

— l^&ra vogaes : -

Rochelano Brigido.Estevão Gomes de

Castro Pinto.Obed Barreto.

ò

Biographia-doluxoNão sei se isto é verdade ou

pura imaginação:— Nasceu o Luxo em Vaidade,

nma celebre cidade-província daOstentação. .

Foi seu pae, o sr. Ócio, que ti-nha certo negocio na rua de To-do —o Vicio, sua mãe d. Loucura— um casal esquisiticio de origemmuito obscura.

Tinha os pães da creanca <*x-trema dedicação pela bôa educa-çSo desse penhor de esperança...e quando elle cresceu e que anda-va em bôa roda, tanto fez, virou,mexeu... e casou coma d. Mo-<àj-moça bella, sem recato...~Foram padrinhos do acto, cha-mado de felicidade, também cha-mado de amor, o Amor Próprio(Dr.) e a mulher-Fragilidade.

Dessa união conjugai só doisfructinhos brotaram, que na piabaptismal-£>/vá/a, Engano cha-maram.

Passado um tempo, os esposos,que afora pequenas guerra;, vivi-am num mar de gosos, resolve-ram correr terras.

Emprehendendo tal viagem, dei-xaram Divida, a filha que era dospães üma imagem, numa casa defamilia que a tratava com carinho.

Era esse o aposento de um fu-lano - Esquecimento, dessa meni-na padrinho.

Ha sempre um filho— objectode attenção particular, têm os pãesum predilecto-cousa aliás muivulgar.

Não ha Jacob sem Benjamin...Assim, pois, os viajantes deixa-

ram a filhinha, assim não mos-trando ser amantes do dever...Porém seu mano levaram emcompensação, para a celebre ex-cursão.

Notem que o pequeno Enganainda mamava inuocente!JÜSua ama era a Ganância, queviera expressamente da ilha daTraficancia.

Segnirãm ao reino do Empenhoe de lá á Corruptela, esta párelhatão bella de que occupado metenho. Lá chegando num bom

O algodão, presentemente, éum dos produetos que, pela faci-lidade com que floresce no climado Brasil, mais vantagens offere-ce ao nosso agricultor.

O ministério dá Agricultura temultimamente, desenvolvido uniaacção segura e enérgica em todoo paiz, com o fim de » elhorar as-condições deste futuróso ramo deindustria.

É-asiim que vae obtendo o mi-nisterio espécies aprimoradas, oapérfeiçoatnenio dos meios detransporte, benefeciamento e ou-tros meios de protecção á culturado algodão.

Seria de muita utilidade que ogoverno do Acre se interessassejunto ao sr. ministro da Agricul-tura, afim de serem remettidaspara o Território, sementes de ai-godão afim de ser feita a distri-buíção com os nossos lavradores,que poderão tirar magníficos re-sultados com a explonçâo dessaindustria, que compensará de cer-!to, os seus labores, e abrir-lhes áhoris$jtes npvog. ,

Oxalá que o governo do Terri-torio, cuidasse do assumpto.

' jê +^^4*-* «?* •-• **

PessoasAnêmica

necessitam a £mu/sãode Scott que alem deum medicamento éum poderoso alimento

concentrado,produetivode sangue,forças e boascores.

SK ?mJr ^""""l""""""r "

/•'¦ JtvW^A

; Marca da Fnnil^nLegitima.

Pedi sempreEmulsão de Scott

ÍSJí<S9

S !Bi

Folha particularKHPURy

E SaBIDO que °? cieuar"iosuju„í—jl~—uuu Hierezita, e "Fio-

rifa,, conquistaram in totum a sympthiapublica.

Os nossos leitores devem exigir em lo-da a parte-"Therezita. ou "Florila,,.

Os operários da fabricação dessas marcas de cigarros, teern attestado medico daúde e

ifck Uariasriwtei !

Desceu de Xapury no diz 29 * ch»ta'Nlclheroy,.

que a 30 seguiu para a Boc-"» do Acre.-O vapor «Cidade de Teffé., que era

"P<rado, assentou ferro neste porto na"Unha de 30, descendo hontem á tardeP«a Manáos.

^ -Ainda no dia 30 á tarde chegou o"Cidad;

de Fortaleza, que devia seguirtom destino a Xapury para onde conduz"«rça. Devido a falta d'agua permanece"«tt porío.

-A lancha «Georgina» seguiu ante-tomem deste porto para o do seringal

i"Ktma levando carga e passageiros.KrO vapor *Tupy„ que vem fazeudo a*í«m da Unha, sahira a 22 da Manáoss»l«5oua 3««m Ubn».

Correu em Paris a noticia de

que o general Lundendorff prepa-rava uma revolução na Allema-nha com o Jim de proclamar adictadura.

XFalava-se em Washington que

o sr. Harding, ultimamente em-

possado no governo dos EstadosUnidos, pretendia convocar umaconferência internacional para nel-Ia se tratar do desarmamento na-vai.

XO embaixador do Brasil, snr.

(Tostão da Cuuha foi condecora-do pelo governo dê Bélgica.

n

dia, teve uma exturrada briga comsua visirjha antiga, uma tal Econo-mia.

Passaram-se, emfim, os annos.E esse par tão feliz, adoecera de

Damnos.— E a chronica nos diz, que era

— chronica a doença...Chamaram o dr. Remendo, que

na receita ou sentença prescreveuapenas:— Trapos...

E o mal cada vez crescendo!...Esse medico era um bruxo, e

tantas drogas de pannos, impin-giu no pobre bucho desses doen-tes de Damnos, que d. Moda ed. Luxo expiraram num momen-to dessa moléstia tão séria.

Logo aberto o testamento, sóleu-se isto:-MISÉRIA.

Esta historia acaba assim...Mas a não ser por imagens, nãoconsta que os personagens real-mente tenham FIM.

WMà^^WrW^^^t^

QUE CABEÇA A DO ZÉ!O Intendente deste afortunado

Município, ainda não comprehen-deu as regras officiaes, ou aindaignora que a capital do Territóriochama-se Rio Branco.

Dirig:ndo-se, em um telegram-ma official, ao governador, o nos-so heróe ainda chama a capitalEmpreza, nome1'dos tempos emque nos barrancos da actual capi-tal se atirava em capivaras.

É impagável o nosso Zé!Loreno.

Será verdade?Está correndo á bocea peque-

na, que o chefe de uma das re-partições do governo deste Terri-torio, tem declarado que a ne-nhum operário brasileiro dará Ira-balho.

Não acreditamos em semelhan-te noticia, por mais verosimil queèlla pareça.

O funecionario aquém se dáa paternidade desse dito é bra-silettó, e quando a sua mávontade para com os seus patrici-os chegasse ao ponto de tirar upão da bocea dos mesmos, queaqui vivem com familia, o exmo.sr. dr. Governador, para quem ooperariado appel'aria, não consentiria em semelhante injustiça.

Aqui está se formando umcomplot de estrangeiros, que di-zem abertamente que não dão ser-viços a operários brasileiros.

j Que faça isso o estrangeirei, t[mesmo o brasileiro, tratando;de' serviço particular seu; mas o pjp-yerno nã(; não acredüamos que

o faça.Devemos crer no sr. dr. Epa-

minondas jacome, qu? não deixa-rá os seus patrícios morrerem ofome por capricho de.-ie ou da-quelle amigo ou auxiliar de ;-. exc.

Esperamos.Rio Branco, l.o de maio de KOI.

Operários.

PespedidaOdilon Pratigy Biasiliense seguindo

hoje para Manáos, de onde viajará parao Rio, despede-se, por meio desla, daspessoas de suas relações, não o t.ndofeito pessoalmente ou por cartas, devi-do ao seu estado de saúde.

Rio Branco, 4 de maio de 1021.

Protesto em tempoTendo chegado ao meu conhe-

cimento, que esiá correndo o in-ventario-do fallecido José Ferrei-ra Lima', previno, para fins de di-reito, que sou dono e possuidorno logar "Bagaço», de dois bar-rações e com direitos no campoe varadouro até o rio Iquiry, con-forme escriptura lavrada em no-tas do Tabellião Antônio LopesCardoso Filho, de Rio Branco.Novo-Horisonte, 30 de Abril ce1921.

Alexandre Florencio Lopes.

Para uagaes:

Partido Constructorp

Ií?S6

Ssíe

ÉHíasgás

"VVV*

Coronel João Honorio Al-ves.

Coronel Antônio Evange-lista Wanderley.

Servulo do Amaral.Muitos eleitores.

^ara vo$aç£ do Conselho Municipal— J- S jr~

-'Mimmá

Coronel João Honorio Alves,Coronel Antônio Evangelista Wanderley,Servulo do Amaral,

ifí$S

Ro publicaRamiro David Belichá e Innrcencio

Lopes Filho, únicos sócios componentesdi firma qu-- nesta praça ijir.H". süí) a rn-zão social Ra niro D. Belichá fr Q», co -nmnicain áò commercio e ao püb" , ¦ r i,geral, que nesla data, de comirittm còcdo, C por distracto archivado n- Rcgisr.Geral de Hypotliecas desta comarca dsolveram a mesma sociedade, ficando esócio Ramiro David Belichá, com a re -ponsabilidade de todo o activv) e pâssívíida mesma firma e retirando-se o sócioInnocencio Lopes Filho, sem qualq«erresponsabilidade, cmboloado do seu capi-tal e lucros. Communicam mai^, que so-menu: ao sócio Ramiro David Belichá,(poderão ser_ pagas as dividas activas quepertenciam á mesn^a sociedade, e que.c.n virtude ria dissolução já tlcciar.idapassa • a perteucer-lhe individualmente

Rio Branco, 20 de Abiil de 1921.Ramiro David Belichá

Innocencio Lopes Filko,

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R^niiru David Belichá, conmntm":commercio, ao publico r sói seus <

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TRÊSVERDADES

IPaia as pessoas débeis

ou doentesO Álcool

é um Veneno

2Para crear forças tende

certeza de tomarA Emulsão

de Scott

3É o preparado legitimo

de bacalliáo que]Vaa jCpníem

ÁlcoolBOM

99

dores, que tendo dissolvido, de communiaccordo com o seu sócio Innocencio Lo-pes Filho, a sociedade commercial quenes'a praça girava sob a razão social deRamiro D. Belichá ti C», passando s per-tencer-lhe o act|vb da mesma sociedade,deixa comosiu p ocurador, compcderesbastaniei para receber o mesmo activo.aoadvogado Nathaniel Xavier Carneiro deAlbuquerque, uma vez que pretende re-tirar- íi: deste Território Declara mais quenada deve, psrtiiulai mente ou como so-cio e rc-ponsavcl pela;, transacções manti-das pela"firma Ramiro D. Belichá.&Canesta pri vá ou cm qualquer o.iilra do pa-Sv. Eiitrdanio, se alguém, efuma ou outia maneira, se julgar seu credor, que oproenre p»ri os fins dt: diieito, neta ei-dade, até .i s. hidá do «Cidade de Ttffé»onde trmará piíssu^çin paia o sul da Re-publica, ou, postériornienie, para os mesmos íins com seu nlludídp procurador.

Declara mais que todas as suas dividasactivas deverão ser pagas ao seu advogardo e procurador, que tem para isse firjios mais amplos poderes.

Rio Brsnco, 20 de Abri! ne 1921.Ramiro David Belichá.

UNIÃO OPERARIAA União Operaria pede aos que têm

requerido rara fazer Paite t,fl sociedade,que se apresentem nas oceasiões de sessão.

Rio Branco, 27 de abril de 1921.Pela Commissão de syndicancia,

José Moreira Alves

quarenta e quarenta e cinco do dteretonumero cinco mil seiscentos e dezoito,de dois de maio de m;l oitocentos e setenta e quatro, sendo designados paraexaniinadores, tom o Fxcellentissimo Se-nhor Desembargador Presidente, os advogados bacharéis Nathaniel Xavier Carneiro de Albuquerque e José Lopes deAguiar.

Secretaria do Tribunal de Appellaçüodo Território do Acre, em Rio Branco,29 de abril de 1921.

.0 secretario,josé de Resende Costa

mm

A' QL DO GB.\ ARCH.\ DO UNIV.".Sess:. Magn:. de Filiaç:.

S2o convidados os llr.\ do Q ebetn assim todosòsMMaç.\RReg.\para uma Sess.*. Magn.. de Filiaç.-.que terá lugar no dia 7 do corren-te mez, ás 19 horas no Tem pi.-,da Aug.\ e Resp.*. Loj.\ Cap.\Igualdade Acreana.

Secret".daAug/. eResp.".Loj\Cajv. Igualdade Acreana, 5 deMaio de 1921.

O Secr..Guatimosim 30:.

EDITAESTHIBOSAL DE âPP£LLAÕSÕ*DÕ

TEBRiTüHIO DO ACRE

De proclamas de casamento compraso de 15 dias

O Escrivão . de casamentps,Protesto de LtrrRAS, Contador,Partidok v. Reoistro Publico Ci-vii. do primeiro Termo da Co-marca de Rio Branco, Territorio do Acre, etc.

FAZ saber aos que o presente edita'de proclamas de casamento, com o prasode 15 dias virem, ou delle íiverem conhe-i imento, que,em processo que corre.peloréu cartório, estão se habilitando, paracasar: Pedro José Soares, solteiro, serin-liüeiró; natural do Ceará, icsidente nestav idade; e d. Maria Barbosa e Souia, sol-iiira, natural do Rio Grande do Norte,lesidente nesta cidade.

Quem souber de algum . iirpd "'ení.ccuse-o para os fins de direito.

Rie Branco, 28 de Abril de 1921 .O Escrvâo, ,

Francisco de Sousa Júnior.

,) tj r\ x ttí 3FOLHA| Annunciadora-S

cios vsaza eota oecção,

vA\a$> ] $000 fov ca-da v&&, ou2$000fo/i

3 vc&ts,

f| Advogado no Rio de Janeiro ||•>y Dr. ÃrtRar Lemos sk•M Rua Gonçalves Dias, 11!fjj73, altos da L dteria BolM

O bacharel José di- ResendeCosia, secretario do-Tribn-uai d'.' Appeila^ão do Ter ri-torio do Acre, etc.

f AZ publico que, tendo o senhor Al*tomo de Moura Cunha requerido provi-sio para advogar no segundo ir.-mo dacomarca fie Xapury, foi peio Excelientis-sitno Senhor Desembarjjáddr Presidentedo Tribuna! úe Appeiiaçãn marcado odia Site de maio vitiüouto pan ter iugiio cxsmbc a que st referem 03 artigos

í^Dr Mario Alvaress?^ Medico e operador £jjré Consultas na pharmacia «&~. Oriental M

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