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jfinno 3 ~ jrs25 -

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ENGENHOS DE CANNA

CHATTANOOGA Ofí engenhos de canna

CHATTANOOGA represent a Ml valor integral,

e são tuna

fie durabiUdads e perfeito I'uucciouameiito.

C HHTT ANO OliA _l^

^^^úímii-!l^^miiy\\íi\a'^-f ^f^lJhimiijj üji^" '' "* dj

Toilo a(]iiell(! (nie fl(l([uii-ir uni engenho terá de ve- rificai- que o bom êxito da industria de nioagoni iXv^ ^^ canna depende essencial men te do systenia e (hi conw- ^Ijg^ trueçào de (aes apparcíllios

Em geral poucas pessoas se tem [n-eoccupado com o systenia e mesmo coin a boa moagem tie canna, (^ apenas dejiois de mal :;ervidas com íi|)[)afe!hos inferio- res, adquiridos a baixo ])reQO, verificam o erro da esco- lha. Por este motivo é i>rec;so notar que os engenhos de eanna Chattanooga, con<|Uanto semelhantes em apparencla, não se devem conlundir com os d'í cons- trucyão oríHnaria, que appai'ecem de vez em <iníunio anmmciádos, i>ois tem sobre estes a superiijridade de serem mais sólidos, mais duráveis e mais baratos.

Os engenhos CHATTANOOGA " c.".rr,^^Q^, (Itíixani o b;ii,^a(,-o completamente sec- co, sem poi'ceiitiigem ;iijíum;i de cal- do. São os mais DUKAVl-TS. mais BAKATOS no mundo inleirn.

São conslruidos de um aço in- dcstructixel e são duma duração ver- dadcir-aiiH-nti- ETICKNA.

Não comprem IiNGKNtlOS de canna, alamhi<jues^ nem qualquer ou-

tra machina SEM PRIMEIKO verem as nossas pois as (|ue temos são SUPIÍKIOKKS a quas- ípier outras sob todos os pontos de vista.

Ha 15 annos que somos os íntrodnctores no Bra- sil dos Engi-iihus CHATTANOOGA e o siiccesso dos luesmos criou iuiitiuioics, poicni nunca comiidi- dores. Temos o maior sorliiiicnto no Brasil de: Engenhos a mão, a força animal, a força motora, a for- ça de agua, alambiques, etc.

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P CHEGADA A HORA ■:a'~--V.-: " ■•"1

■;ici de comprar terrenos na CRISE para os vender daqui a um anno, na ALTA, quando ter- minar a guerra... Os melhores terrenos, os mais vendáveis e mais baratos de S. Paulo são os da

VlLLIl P©MIPEÍIil Situados na Agua Branca, desde a Avenida, cortando o Parque Antarctica.

A Villa Pompeia tem uma area de um milhão e tresentos mil metros quadrados dividida em 17 ruas e uma grande avenida que parte da linha de bonds do Parque Antarctica e se dirige para a Avenida Municipal fechando o grande circuito futuro de avenidas, do largo do Rosário ao iargo S. Francisco: — Avenidas S. João, Agua Branca, Pompeia. Municipal, Paulista e Luiz Antonio. São terrenos de valorisação fatal; fica no âmago dos grandes melhoramentos da Capitai.

Em ISmezes oendemos oitocentos mil metros! Acaba de ser installado ao alto da Villa Pompeia o grande reservatório das aguas da Cotia. Dentro de alguns mezes a Villa Pompeia estará abastecida com a melhor agua potável da Ca-

pital e é sabido a valorisação dos terrenos abastecidos d'agua.

Porque V. não compra terrenos na Villa Pompeia? PORQUE NÃO TEM DINHEIRO? Nós emprestamos o dinheiro, pois vendemos os terrenos

em lotes, SEM JUROS, a praso muito largo, com qualquer prestação mensal. E' um negocio ideal; o terreno valoris^-se dia a dia, vai portanto ganhando juros porque augmenta de valor e V. o vai pagando sem juros, aos bocadinhos... Quer V. negocio mais inteliigente? S. Paulo cresce espontaneamente. Antes de cinco annos lerá o dobro da popu-

-lação. Com a guerra européa e a miséria subsequente a immigração augmentará. A nossa crise é toda de momento; a pujança de S. Paulo será sempre victoriosa.

E' no momento de crise que se fazem os bons negócios. Não ha em S, Paulo nenhum terreno dos que são annunciados em prestações, que se possa comparar aos terrenos da Villa Pompeia.

Para informações; f\^ ÇoíTipanhia urbaria'Prcdial Escriptorio: Largo da Sé, 5 (sobre-loja)

^v.S' (Instituto emissor do Reino

Italiano) BANCO PE NáPOLES flulorisado a assumir a lulela, emprego e Imnsmissão de economias dos immígrantes ilaíianos, nomeou,

. em âaia de 1 de 3un[]0 de 1915, suo correspondenle offlcloso no Estado de São Paulo

^^ Jociedade Anonyraa Industrias Reunidas F. Matarazzo o qual desde esta dala recebe; as soinnias que deoem ser pagas por conta de jerceiros; as que deoein ser depositados DOS Colocas EcoDomicas, Banco de üapoles e Gaixas Postaes e os que deoem ser empregadas em oalras maneiras.

Dos sommas uersadas se entregam recibos que trazem as Indicações das quantias em íiros Italianas, do cambio e do total em mil ríis, que eHectlnamenle se paqou

- " - RECEBEIva-SE DEPÓSITOS £1*1 COMT^^VS CORREriTES tlj?^ |

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Observações

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ANNO ill SAO PAULO JUNHO DE J016 HUM. 25

evishr erninma

DIRECTOItA !

■■ VmaiLINA DE

SOUZA SALLES

REDACÇÃO,

ALAMEDA OLrTTE. »T

Preço para renil» avulu: 600 rélt

ASSIO, ANNUAL PAKA IODO O BHASií. rtooo

TELEPHONE MO. BOO*

JUNHO n

AFOS o mysticismo de maio, as névoas friorentas de ju- nho... Assim decorre a vida. A natureza, vista através a gase transparente da phanta- sia, retrata nas suas quatro

. . estações, a vida de uma mu- \%.ff Iher, como as aguas lim- \Sy/ pidas de um lago sereno,

I retratam em sombras esbati- das e vagas, todas as scenas

de que é scenario o espaço intérmino. A primavera... Florescem as

primeiras illusões. Pouco a pouco desfaz-se a nebulosa da infância. Ao sol radiante, as cores vivas das bo- necas, tornam-se inverosímeis. A alma pede alguma coisa mais. Quer que a boneca se anime, quer sobre os seus lábios inexpressivos, o sombreado de um buço, sobre a sua bocca ímmovel a animação de um sorriso, nos seus olhos estagnados os primeiros lampe- jos do amor e no seu peito que não agita o pregueado meudo da seda cor de rosa, os primeiros tumultos das palpitações anhelantes... Correm os dias. Nos jardins ha uma eclosão de cores, de perfumes. No espaço a fanfarra perenne da luz. No céu nu- vens brancas, como os coxins de um noivada. A festa da natureza invade- lhe a alma. Cada manhan, ao levan- tar-se, ella corre pressurosa ao berço de suas illusões de menina, a ver of- fegante se na palpitação da boneca, começa a realizar-se o sonho vago que lhe povoou a noite.

Uma manhan enifim, de volta de um baile ou após uma noite de im- pressões mais vivas, sente que alguma coisa dentro delia desabrochou, em plena primavera, como as flores de seu jardim. E a boneca anima-se. Floresce-lhe aos lábios um sorriso, brilha-lhe aos olhos a mesma luz ra- diante do espaço, palpita-lhe o cora- ção da mesma palpitação que enche os ares.

Vem depois o verão. Todas as eclosões se realizaram. Tudo vive a hora intensa da vida. A luz vibra no seu máximo esplendor. O céu de Ião azul, e de Ião límpido, deixa quasi escapar o seu segredo. A an- da vaga da primavera transforma-se, corporisa-se, delira... O suspiro transforma-se no estuo violento. A promessa transforma-se na realidade virente. A febre da vida integral

funde as atmas num tKíjo longo, que vai da luz da manhan ás sombras do crepúsculo e das sombras do crepús- culo ás festas do alborescer, sem fa- digas e sem enfados, na marcha nu- pcial que descuidadas e felizes, can- tam sem cessar, nos bosques e nos jardins, as doiradas cigarras da illu- são ou no manto do luar, que é um véu de noivado.

O outono... Das comas verde- jantes das arvores caem as primeiras folhas crestadas. A luz esmaece. Cres- cem as sombras. O crepúsculo cãe de chofre sobre as tardes serenas, como um lucto imprevisto sobre a alma branca de uma creança. Já nin- guém se arrisca pelos caminhos aber- tos da vida, com a confiança cega dos dias immutaveis do verão.

E as almas ?... Comprehendem enlão que a luz não era eterna, que o beijo era fallaz... Na bocca da boneca o riso se transforma num ri- ctus de dôr. Nos olhos ha a primei- ra bátega de lagrimas !...

As aguas da vida continuam seu curso fatal. Os primeiros ventos ás- peros encrespam-lhe a superfície se- rena. Vêm os primeiros frios ...

Com o inverno fecham-se as por- tas e os corações. A rajada fria do desespero fustiga os cabellos da po- bre boneca. Morre a luz, morrem as flores, morrem as illusões... No espaço, que as azas deshabitam caem a fio da pupilla azul do céu, as la- grimas tristes das chuvas.

E a boneca chora, chora sem cessar... Seu coração palpita vio- lentamente com as aguas enraivadas que acachoam ...

E nas tardes longas e tristes, tor- turadas e plangentes, a pobre alma abandonada de mulher, contemplando sua boneca, pergunta a si mesma se não era melhor tef-a deixado com os lábios inexpressivos, a bocca immovel, os olhos estagnados, o peito inani- mado ...

Assim decorre a vida. Pobre alma de mulher I... As

illusões são como as flores vivazes que nascem para viver a vida de um dia. Nem o vosso carinho apaixonado, nem o susto com que as abrigaes, entre vossas mãos, como a luz fraca de uma candéa accesa junto a um culto, nem a vossa solicitude, nem vosso zelo, as livrarão de morrer, so- bre o mesmo vaso de primavera que as viu nascer.

Como cila os annos vive por mi- nutos. O seu tempo se conta na ca- dencia da vida, pelo instante de um beijo, pela eternidade de uma lagrima. Ha que amparal-o numa urna de crys- tal. Só assim elle viverá mais tarde, como crystalisado numa saudade. Não o contes pois pela mesma ampulhela, que conta as horas da vida.

E' um vôo que seduz e passa, no remigio apressado de duas azas polichromas. E' um beíjo do céu na pureza de um lago. Dura o instante luminoso de um reflexo. Um nenu- phar branco em que a luz floresce, por instantes, nas aguas turvas da vida e que nas aguas turvas da vida vai boiando, como uma noiva morta, para nunca mais voltar. A clepsydra que mede a vida é demasiado lenta para lhe medir a existência. Como as ro- sas e como os lyrios. o seu minuto é o minuto que consagra e que per- fuma a vida.

A saudade é a sombra e a som- bra é suave. Unge como um óleo santo. Nella se esbatem as linhas fortes e das imagens fica apenas a ne- bulosa indecisa que palpita mansa- mente na doçura de um sonho.

E o amor é o sonho... A névoa vaga em que elle alboresce devia dis- solver-se na meia tinta do crepúsculo, sem chegar a corporisar-se.

Alma sonhadora de mulher! Pe- diste demasiado á tua boneca i...

EUa foi feita para o ninho té- pido que lhe preparaste, com o macio arminho de tua alma e a seda cflrde rosa das tuas ülusões, acamados pe- las tuas mãos de neve e de coral, que foram creadas para tecer grinal- das de flores e bordar pedaços de céu.

Um dia ella animou-se; pareceu viver do mesmo sussurro anhelante que te enebria os ouvidos. Pura illu- são porém I Ella apenas se animou pelo bafejo da briza fragrante que veio de ti mesma, da pureza e do encanto de teu sonho.

Se não querias soffrer, se não querias chorar, não a devias ter des- pertado e ella estaria ainda no berço em que a creaste, com os lábios inex- pressivos, a bocca immovel, os olhos estagnados, o peito inanimado, feliz na sombra de teu sonho, que unge e purifica...

_/ffína fiita J</!alfieiros. (R«vlsta Fcmifiifu da 8. PJLUIO)

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REVISTA FEMININA

D= O futuro da nossa Revista Se dissermos — Vae morrer nossa Revista! — esse facto que devia encher de consternação á todas as senhoras brasileiras seria devido ao vos- so desinteresse por uma publicação tão útil ao vosso lar, á vossa educação litteraria e ã for- mação do espirito de vossas filhas, pela sua mo- ralidade absoluta e pela selecção do seu texto...

Se o que acima ficou dito tivesse verdadeiramente de ser dito —o que por fortuna não se dá—não haveria uma de vós que não exclamasse:

— Que pena! Se eu soubesse, teria ajudado a l^evista teria com fa- cilidade enviado algumas assignatu- ras... Nào me custaria nada enviar cinco ou seis assignaturas. Era só falar com minhas amigas e pedir-lhes que por sua vez se interessassem jun- to ás suas amigas .. .

Outra de nossas leitoras exclama- ria — quem sabe ? — :

— E' realmente uma injustiça a que praticamos com a ífevista femini- na- Nós somos pródigas e enthusias- tas em auxiliar tudo quanto não in- teresse directamente ao Paiz, desde que venha do Ext range iro, eé deveras lamentável, que nâo tenhamos Üdo mais enthusiasmo por uma iniciativa de um grupo de patricías que sem visar lucro ou interesse, se atirou abnegadamente á tão árdua quão dif- fícil missão.-.

... isso e mais alguma coisa será dito... Oh, mas se nos chegarmos lá, de que valerão responsos e lamenta- ções?

E' facto que estamos luctando he- roicamente para a manutenção de nos- sa i^evisia. e que a havemos de firmar definiu vãmente e que a não deixare- mos morrer.

E' facto ainda, que temos tido ao nosso lado um grupo dedicado de senhoras, de verdadeiras escotei- ras, de abnegadas e generosas mis- sionarias, que aqui, alli e acolá, co- mo se vé na nossa secção De todo o ^rasil, tem procurado secundar nos- sos esforços,

E' um pequeno grupo porém e, apesar de valiosa e de dedicada, não basta sua coltaboração para que pos- samos realizar o nosso ideal—a ma- nutenção de um grande magazine fe- minino, como os da Europa, de leitu- ra de moral san e útil, que possa e que deva entrar em todos os lares, com a confiança com que se recebe uma amiga, de falar discreto, pratico e deleitoso.

Para a realização de tão lindo ideal precisamos da collaboração de todas as nossas leitoras.

~ Uma assigrjafara, ao rr)e- ijos, entre vossas arraigas.'... Que vos custa obtel-a ?...

*•. Não desejaes, como nós, que ha-

ja em nossa lingua e em nossa terra, uma publicação que vos comprehen- da que se irmane com vosso espi- rito de mulher, que traduza vossas ancias, as bellezas de vossa phan- tasia, a meiguice e a doçura de vossa alma —no meio do utilitarismo rui- doso do século que abafa todas as vozes da alma 'í

Não desejaes, como nós, que ha- ja em nossa lingua e em nossa terra, uma revista que possaes dar a ler á vossa filha, neste momento em que ella não tem o que ler, pela licencio- sidade e pela vacuidade da maioria do que a epocha distribue, em lettra impressa, como Imprensa?

Pois esse vosso desejo é fácil de realizar-se. Basta que coUaboreis com- nosco e que nos envieis uma ou duas assignaturas.

... Que a nossa l^evista represen- ta 3 primeira manifestação positiva do brilhante valor do espirito femini- no, no Brasil, que ella veio trazer á luz da publicidade espíritos formosís- simos de mulher, que antes eram in- teiramente desconhecidos, que ella esfá concorrendo poderosamente para a educação litteraria e artística das brasileiras, que nunca no Brasil se fez tentativa mais útil, mais abnegada e mais sympathica — são phrases que nos tem sido difas por todos os jor- naes do Brasil e pelos nossos mais eminentes homens de lettras. *-

E são também as phrases que diariamente nos chegam por carta, de todo o Brasil, sem resultado pratico porém, pois que não temos vão orgu- lho, nem falsa modéstia e damos á nossa publicação seu justo e mode- rado valor.

Que todo ou que uma parte do enthusiasmo, que nos é assim revela- do epistolarmente, se converta em ac- ção pratica, é do que necessitamos para a consolidação definitiva da nos- sa obra.

Até aqui, ella só nos tem valido despesas, sacrifícios e prejuízos...

Um bom movimento, minhas que- ridas leitoras, em pro! da nossa Re- vista, que é mais vossa do que nossa I

S. Paulo-Junho-1916.

Wrgilina de j'oi/jo' S^^l^^

EXPEDIENTE A todns as pessoas que tomarem uma

assiguatura da REVISTA FEMINIríA remeltereinoj como presente O Adalius elegante livrinho de receilas de cosinha e doces ou um fasciciilo do „Cyrauo de Ber- gernc'* de Edmund Rostand.

Toda Sra. que nos arranjar 10 assigna- turas terá uma assiguacurs gratis alem do Adalius, e á que nos envair 2 assignaturas terá direito ao sorteio de um enxoval de noiva, um mobiliário ou um conto de reis em dinheiro.

Avlümos as senhoras Bisigngntet cujas ittíg- naluras lermjnarn neste mei. quB dQyflm mandar reformai-ai quanto antas «aliando assim que seja suspensa a remessa da REVISTA.

Toda a oorrp.ípoiidoucia destinada á RE- VISTA FEMININA deve ser dirigida á D.1. Virgilina de Souza Salles, directora d.i Empreza Feminina Brazileíra, Ala- meda Gictte, 87, São Paulo.

COLLECÇÀO ALVA COELHO NETTO

V Não podes comprehender o texto

santo, ris das palavras bíblicas, em- tanto não ha verdades mais límpidas dos que as que foram escriplas pelo patriarca do êxodo.

Perguntas como poude o Senhor tirar das trevas a terra e os astros, os astros principalmente, rútilos, res- resplandecentes. Queres a explicação do mistérios Cerra as paginas da Bí- blia e mira o teu rosto no crystal do espelho.

Teus olhos... O Cháos, de certo, nào era tâo escuro. E' possível que esista maior treva ? Dize, já viste noite alguma comparável ás tuas pupillas? Emtanto, repara como scintillam, vê quanta luz expandem. Teus olhares, teus olhares... que luz d'astros á mais fulgurante?

Se o meu amor arranca dos teus olhos tanta luz, porque duvidas de que Deus houvesse do Cháos tirado o sol da madrugada e as estrellas das noites? Que maior trevas queres, meu amor, do que a de feus olhos e que mais astros queres do que as tuas luminosas pupillas.

VI — Delicioso aromai disse alguém

tomando-me das mãos o lenço que eu trazia.

Delicioso aromai Achei curioso. Eu nesse, nâo perfumara o lenço. Para convencer-me aspirei-o também e sahiu-me expontânea a mesma ex- clamação:—Delicioso aromai E pen- sei. Teria eu mesmo perfumado o len- ço ? não com certeza. Demais, aquella essência tão delicada, tão subtil tão branda, jamais eu possuirá. Que flor teria tão estranho aroma...? Nâo me constava que tal flor houvesse; entretanto, por força, ella existia. De repente lembrei-me: —Meu lenço, nes- se dia, roçara brandamente pelas ro- sas do teu rosto.

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REVISTA FEMININA

O GRANPE PA12 Nunca li nenliimia obra de historia ou de geogra-

phia que tratasse da grande cidade da Pipiripaila, apezar de ser esta a parte mais notável do formoso paiz da Pipirijaina, o qual, constiluido á maneira de federação, apresenta a singularidade de contar entre as suas leis a de cada cidade ter uma espécie de rei, eleito pelos seus concida- dãos, como os senhores das an- tigas Behetrias. Este rei, que pode ser nomea- do e destituido qualquer dia, contrae, ao oc- cupar o posto mais elevado do Estado, a obri- gação de deixar ao seu successor uma Memoria minuciosa do que tiver apren- dido no poder, que é um bom mestre de tudo quanto diz res- peito ao cotação humano.

Existia, já ha alguns annos. na Pipiripaila, um ancião venerá- vel, o qual. ten- do casado quan- do era moço, te- ve uma filha; e esta filha com o andar do tempo, fêl-o avô de qua- tro pimp'olhos alegres e endia- brados, que ti- nham na época da nossa narra- ção, nove, oito. sete e seis an- no s respectiva- mente, o que era para elles uma grande fortuna, e não contavam com outro ampa- ro sinão o avô, o que segundo este dizia, era uma grande des- graça. Chama- va-se o doutor X; adorava os netos, e era ado- rado pelos com- ... o «lho 5«l>io l»"* de r£5ig patriotas, desde o primeiro até o ultimo. Levantava-se ao amanhecer; encerrava-se no gabinete de estudo alé a hora do ainioço, e depois não fazia mais nada sinão entreter-se com os pequenos que invadiam diariamente, com grande algazarra, o retiro do sábio para o avi- sarem de que a mesa eslava posta. Uma vez os ange- licaes diabinhos faltaram a este costume; o doutor, assustado, correu á procura delles para averiguar a causa, e, cheio de espanto, encontrou-os muito entre fidos a desfiarem um pedaço de um lenço de seda.

— O que estão fazendo, senhores? perguntou-lhes. — Avô, disse o Benjamim do quartetto, estamos vendo

como são os fios da seda para nós a fazermos, e não podemos acertar. Ensine-nos o avô, que sabe tudo.

Naquelle momento deram umas poucas de argoladas na porta da casa, e ouviu-se o rumor surdo e prolon- gado que produz a agglomeração de gente. Um creado foi abrir a poria, e, como um enxame de abelhas rui- dosas sahindo precipitadamente da colmêa peneirou em casa uma multidão de povo, anciosa por vêr o doutor.

O mais velho do grupo tomou a palavra, e disse: — Senhor dr.,

a cidade de Pi- piripaila quer ser feliz, e nin- guém até hoje, encontrou meio de o conseguir.

A cidade de Pipiripaila aela- ma-o rei, e nós vimos em nome de todos os seus habitantes, dar- lhe esta noticia. O senhor doutor vale muito, sabe muito e é esti- mado. Deseja- mos paz e jus- tiça; que se recompense o trabalho e se castiguem os de- lictos; Liue au- gmentem os ger- mens de riqueza e se dê fim aos males que, por indignidade de uns e má fé de outros, nos tém sempre perse- guido. Compa- nheiros, viva o doutor!

— Viva o novo rei!

— Viva!... Foram inúteis

as recusas e vã a resistência. O velho sábio teve de resignar-se a ser rei da Pipi- ripaila, e depois das cerimonias do costume, di- rigiu aos seus súbditos as se- guintes pala- vras:

— A prudência e a justiça de- vem ser os úni- cos conselheiros

""■" ' s" "' " "•?•'•?•'•'' ■-■■ do que governa; farei tudo o que puder para merecer os cognomes de prudente [e justiceiro.

Na manhã seguinte, o cheíe do Estado sahiu de madrugada e regressou com uma caixinha de madeira forrada interiormente de papel e contendo algumas se- mentes de bichos de seda cobertos com papeis esbura- cados e com algumas folhas de amoreira silvestre. Cer- cado pelos quatro industriaes em flor que no dia ante-

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REVISTA FEMININA 10

.cedente queriam fazer seda, mostrou-lhes a caixa, di- zendo-lhes que daquelles ovos haviam de nascer umas lagartas pequeninas; que no fim de uma semana estas largariam a pelle, o que se repetiria mais três vezes. uma dez dias depois do nascimento, outra dezesete dias depois, e outra vinte e quatro, época em que os bichos chegavam ao seu completo desenvolvimento e que ha- viam de comer com voracidade espantosa; e que depois, subindo a um bosquezinho que lhes havia de fazer com giestas, cuspiriam um licor, o qual, solidificado pelo ar, se converteria em fios, com que elles constróem o ca- sulo onde se encerram, para sahirem mais tarde trans- formados em borboletas. As creanças, maravilhadas com a descripçâo do avô, não pensaram, desde aquelle dia. em mais nada, senão em seguir passo a passo aquella serie de prodígios, lastimando que o tempo não accelerasse a marcha para se approximar o momento em que a cry- salida se melamorphosea e rompe as paredes da prisão.

O doutor, entretanto, dava ordens e mais ordens, destinadas a tornarem felizes os habitantes da Pipiri- paila, e esle^ cheios de confiança no seu rei elogiavam-o constantemente, com enthusiasmo, certos de que a ci- dade entrava em um periodo de prosperidade e gran- deza sem exemplo na sua historia,

Como o que é bom dura pouco, em breve começa- ram as cousas a tomar outro aspecto.

— «Avô, dizia com frequência ao doutor algum dos quatro orgâos; faça com que os bichos cresçam mais depressa, Quer que os ponha na terra? — Avô; faça com que comecem o casulo. Quer que metia um no bolso para o mostrar aos vizinhos? — Avô: faça com que hoje mesmo se transformem em borboletas; sinão, mato-os. — Avô, é impossível esperar mais; tiram-se- Ihes as folhas, já elles não perdem o tempo a comer.» O doutor dilligenciava abrandar engenhosamente estas conjurações contra as industriosas lagartas, tratando de convencer os innocentes conspiradores de que nào se vai de um ponto a outro por caminho errado,

Succedeu o mesmo, pouco mais ou menos, com os que o acciamaram soberano, Um queixava-se de que tal medida era absurda (porque não o deixava ganhar mais do que dez por cento nos seus negócios commer- ciaes, que sempre lhe tinham rendido mais de cincoenta); outro pretendia que não se fizesse nenhuma exploração nas propriedades rústicas (porque tinha algumas occultas, e, sendo descobertas, obrigal-o-iam a pagar maior con- tribuição); um outro achava inútil a creação de uma guarda rural (porque ás vezes tirava das casas de campo e das eiras o que não lhe pertencia); todos, emfim, pe- diam em altas vozes muita ordem, muita legalidade e muita justiça, e todos queriam que ao mesmo tempo os deixassem na liberdade de serem iilegaes e desordeiros no que lhes tocasse de perto, ainda que dahi resultas- sem graves prejuízos para outras pessoas e para o Es- tado. O doutor ouvia com affabilidade os que o pro- curavam, semeando bons conselhos com a esperança de colher virtudes logo que os seus súbditos começassem a notar os resultados magníficos do seu intelligente e honrado systema de governar.

Cresceram os bichos, subiram ao bosque de giestas, e começaram a suspender os preciosos fios para tece- rem os casulos. Os netinhos do rei da Pipiripaita es- tavam radiantes contemplando as lagarthas transparentes e rosadas; mas um delles notou que, ao pé da janella entreaberta, por onde penetravam alguns raios de luz na casa, estava uma aranha, balouçando-se no centro da sua teia movei. Falou-se do assumpto com toda a gravidade correspondente á edade e sabedoria dos nossos heroes, e concordou-se unanimemente em que tomo ninguém a tinha visto, a aranha não estava ali

no dia anterior, e que. portanto, para vergonha dos pre- guiçosos, construirá a sua teia em algumas horas. A consequência ímmediata deste raciocínio foi cada um delias arrancar algumas giestas do bosque. Deitaram-as ao chão, gritando: •preguiçosos!... vadios!... man- driões!- e espesinharam os ramos e os bichos, com grande jubilo, destruindo assim a obra e as esperanças de algumas semanas. Quando acabava de consumar-se a violência, chegou o doutor: ouviu as razões com que os criminosos justificaram a sua conducta, e, absolven- do-os, disse comsigo mesmo: — «Eu sou o único cul- pado; quem me mandou ensinar a estes garotos o que não são capazes de comprehender? •

Não era terça-feira, nem chovia, nem se tinha en- tornado sal na mesa do illustre doutor: mas aquelle dia estava destinado a experimentar a paciência conslante do sábio, que, pouco depois do fim trágico dos bichos de seda, ouviu gritos confusos de grande estrondo no largo que ficava em frente do palácio real. Escondido em uma janella presenceou o que estava succedendo. Em uma tribuna improvisada estava um rapazote 'falando á mul- tidão. — O que ganhou a grande cidade, dizia, com o governo do doutor X...? Onde estão os prodígios que se esperavam? Fulano, que de antes pagava quatro pe- setas de contribuição, paga hoje cinco duros. (A razão da differença consistia em que Fulano pagava antiga- mente menos 84 reaes do que devia pagar). — Sicrano, um empregado que se interessava por toda a gente, foi demitlido. (Também aqui passava em silencio que Si- crano se servia do seu emprego para se vender a todos que o queriam comprar). — Beltrano, immortal autor de zarzuelas buffas está morrendo de fome. (Não decla- rava que o pobre doutor não soube nunca se os seus súbditos iam ou deixavam de ir ao Iheatro, e, portanto, nem era culpado de terem tido o mau gosto de proteger durante algum tempo o gênero buffo, nem que o esque- cessem depois, fartos de serem imbecis). — Não acaba- ram os tributos; não se aboliram as decimas; não se pode viver. Cidadãos: ha alguém que tem estudado as necessidades da nossa querida pátria e sabcá regene- rai-a: não haverá contribuições de gênero algum: não haverá exércitos nem guerras; seremos todos livres, fe- lizes, e eguaes... Abaixo o rei doutor!*

— «Abaixo! • — « Fora os velhos! • — - Fora! - — • Viva a nova idéa!» — .Viva!. O doutor retirou-se da janella murmurando: — «Isto

é outra aranha; mais damninha, porém, da que enganou os meus pequenos. »

Cresceu a insurreição, si assim podemos chamar-lhe; deram largas ás suas queixas os que não tinham con- seguido torcer a justiça severa do velho rei; fizeram coro todos os que esperavam favores de uma nova si- tuação, e a felicidade federal da Pipiripaila, flor e nata do formoso paiz da Pipiripaila, annunciou ao doutor que podia retirar-se para o seu gabinete de estudo, de onde não devia ter sahido. O monarcha deslhronado passou muito tempo considerando que, de idolo o tinham transformado em objecto de ódio; que a idolairja nasceu e durou emquanto elle não fez nada pela pátria, e que o descontentamento dos seus compatriotas fora causado pela publicação de leis justas, equitativas e humanitárias.

A Memoria que escreveu para o seu successor cons- tava apenas, do periodo seguinte, que ninguém poude entender: -Durante o meu governo apprendi duas cou- sas; a primeira que ha alguém que, desejando ter seda, começa por matar a lagarlha que a produz; a segunda, que não faltam néscios que se enthusiasmem com as teias fabricadas pela aranha.-

Pedro Maria Barrera.

MO VEIS, MOVEIS, OS meltiores, os mais baratos, o& PRIMOR

ü. DE OLIVEIRA COSTA AVENIDA BRIGADEIRO LUIZ ANTONIO. 61

CAIXA, 11Q5 -TELEPHONE, 4^05 —S. PAULO

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REVISTA FEMININA 11

O VELHO ÜM tepidu sol de outomno cabia no pateo da herdade

por tiiiiB das grandes íaijs que marginavam as lóssas. Sob a relva tosada pelas vaccas, a terra impregnada de chuva recente, ncUava-se encharcada, e n'ella se en-

terravam os pèf despertando a riiido da agua; e as macieiias, carregadas com o seu friicto, semeavam as suas maçãs de iim verde pailido no verde carregado de ervagem.

Quatro bezerras pasciam, prezas em Unha, e mugiam a espaços para a casa da herdade; os aves domesticas pimham um movimento colorido sobre a eslrumeira, defronte o está- bulo, e eçgaravatavam, remexiam, ciicarejavara, em quanto que os dois gailos cantavam sem cessar, procuravam vermes para as snas gallinhas, pelas (juaes chamavam com um cacarejo apressado.

A cancella de madeira abriu-se ; entrou um homem que teria talvez os sens quarenta anntis mas que parecia ler ses- senta, enrugado, curvado, marchando a grandes passos vaga- rosos, pesados, para mais com nns grosseiros tamancos cheios de palha. Os seus braços muito compri- dos pendi am-lhe aos lados <io corpo.

Quando se ap- proximou da herdade, iim cão rafeiro araa- rello, preso ao pé de uma enorme pereira, ao lado de nm bar- ril que lhe servia de nicho, remecheu a cauda, e poz-se a latir em signal de alegria.

O homem gfl- tou-lhe:

— Está calado ti- nório!

O cão cal ou-se. Umn qamponeza

sahiu a esse tempo de casa. Seu corpo largo e ossudo dese- nhavn-sc sob uma ca- misola de lã que lhe apertava o corpo. Uma saia parda mui- lo curta, dava-lhe pe- lo meio das pernas calçadas em meias azues, e trazia lam- bem tamancos forrados de palha, Uma touca que fora branca e se tornara amarella, cobria-lhe alguns eabellos collados ao craueo, e o seu rosto trigueiro, magro, feio, desdentado, mos- trava essa physionomia selvagem que tem muitas vezes o ros- to das camponezas.

O homem perguntou: — Como vae elle? A mulher respondeu : ^- O senhor cura díz que está nas ultimas, que não

passará d'esta noite. Entraram ambos na casa. Depois de lerem atraveseado

a cozinha, penetraram no quarto, que era baixo, escuro, illu- minado apenas por uma clarabóia, deame da qual pendia um íarrapo, Os grossos b.irrotes do tecto, brunidos pelo lempo, negros e enfurnados, atravessavam o compartimento de um la- do ao outro, supportaudo o delgado forro do sótão, onde cor- riam, de dia e de noite, rebanhos de ratos.

O solo da casa era <ie terra amassada, húmido, pare- cendo engordurado, e no fundo do compartimento apercebia- se o leito formando vagamente uma mancha branca. Um ruido regular, rouco, uma respiração dura, arquejante, sibillante, com uiu como que gorgolejamento de agua d'esses que fjz uma bomba quebrada, partia do quario denegrido onde .igonisava um velho, O pac da campoiieza.

O homem e a mulher approxíraaram-se e olharam o moribundo, com o seu olhar plácido e resignado,

O genro disse : — D'esta vez é que c certc: não passará d'esta noite. A caseira respondeu ; — Desde o meio dia que elle gorgoleja assim.

Depois calaram- se. O pae tinha os olhos fechados, o rosto cor de terra, Ião secco que parecia talhado em pau. A bocca entreaberta dei- xava-lhe passar a res- piração marulhanle e dura; c o lençol de ponno pardo elevava- se sobre o seu peito a cada aspiração.

O genro depois de um Kmgo silencio, disse:

> ; — Deixál-o aca- bar. Não lhe pode- mos h\íer nada. Em todo o caso não dei- xa de lazer dilleren- ça p'ro couvinho, uma ve/. que a lempo e bom e que lenho que o plantar amanhã.

A mulher pare- ceu inquietar-se áquel- Ic pensamento.

Reflectiu alguns instantes. dei)oÍE de- clarou :

— Uma vez que elle está a acabar, não o enterrarão an- tes de sabbado ; te- rás lempo amanhã de planlar o couvinho.

O lavrador me- ditou e disse:

.— Pois sim, mas amanhã é preciso ir convidar para o en- terro, e preciso de boas cinco ou seis horas p'ra ir de To- iirville a Manetol con- vidar lodo o mundo-

A mulher, depois de ter reflectido por espaço de dois ou Ires minutos, disse:

— E am:mhà, só lã p'r.as três horas é que poderás principiar o giro, e sú a noite poderás estar de volta de To- urville. E' melhor ires hoje. Podes muito bem di!;er que elle já acabou, uma vez qne elle não passará d'esia noite ou pelo mais d'amanha ao ineio din.

O homem ficou alguns instantes perplexo, pesando as consequências e vantagens da idèa. ARnal declarou:

.— Não faz mal, irei hoje. Ia já a sahir; voltou, e, depois de uma hesitação: — Uma vez que não tens hoje que fazer, vae buscar as

maçãs pVa cozer, e depois faze quatro dúzias de bolos de fructa p'ros convidados qne vierem ao enterro, visto que e preciso a genlc conlor1ar-se. Accende o lume com a lenha que está no telheiro do lagar. Ella já cslá secca.

E o homem sahíu do quarto, entrou na cosinba, abriu o buffet, tirou uru pão de seis arráteis, cortou com todo O- cuidado uma fatia, recolheu no cavado da mão as migalhas que tinham cahido sobre a mesita, e atirou-as para a bocca para nada desperdiçar. Depois, levantou com a ponla da faca urn pouco de niaiileiga s:dgada num fundo de um pote de barro escuro, barrou com ella a fatin e poz-se a comel-a len- lamente, como Icnlamente fazia tudo.'

de repent?, umivellu 7impon«ii que fieira {unto ao morUJuirdo ,-

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REVISTA FEMININA 12

Atravessou o pateo, apaziguou o cão, que toruava n la- tir, sabia pelo caminho que acompanhava o lòsso e afastou-se na direcção de Tourville.

Ficando só, a mulher metteu mãos à obra. Destapou á arca de latinha e preparou a massa para

os bolos. Amassou-a durante muito tempo, dolmiiido-a e des- dohraudo-a, meneando-a, esmagaiido-a, cortando-a. Depois fez uma grande bóln de um branco amarellado, que deixou ao canlo da mesa.

Então, foi buscar as maçãs e, para não niatlrntar a ar- vore com a varejadeira, trepou num escabello e subiu a ella. Escolheu os fructos com cuidado, para não apanhar se- não os que estavam bem maduros e recolheu-os no aventa1_

Uma voz chamou-a do caminho : — Olé. lia Chicol! Ella voltou-se. Era um visiiiho, o senhor Osíme Favet,

o maire, que ia estrumar 9u:is terras, assentado, com as per- nas pendentes, sobre o carro de estrume. Ella voltou-se, e respondeu :

— Em que o posso eu servir ó sòr Osime : — O pac, como vae elle hoje ? Ella gritou-lhe ; — Está quasi a dar o ultimo suspiro. O euterro é sab-

bado, logo ãs sele horas, por via dos coiivinhos que não po- dem esperar.

O visiuho replicou : — Bem entendo. Haja saúde ! passe bem. — Obrigado. Kguaimenle. Depois continuou a colher as m,içãs. Logo que entrou em casa, foi ver o p-ie, esperando

encontral-o morto. Mas logo á poria dislinguiu o estertor sus- surrante e monoloiiü, e, julgando inulii approximar-so do lei- to, para não perder lempo, começou a preparar os bolos. En- volvia os fruclos, um a tim, n'uma delgada folha de massa, e ia-os alinhando na borda da mesa.

Quando íer, quarenta e oito bolos enfileirados ãs dúzias uma deaiue da oulra, pensou em preparar a ceia, c poz ao lume a panella, para cozer as balatas; porque ,reflectira que era inútil accender o forno, n'aquelle mesmo dia, lendo ainda toda a manhã seguinte pata terminar os preparativos.

O seu homem entrou por volta das 5 horas. Logo que transpoz o portai, perguntou :

— Já acabou? Elta respondeu: —- Ainda não : continua a gorgolejar, Fotam ver. O velho estava absolutamente no mesmo

estado- A sua respiração rouca, regular como um movimento de relógio, não se linha nem aeccicrado, nem ralenlado. Aquil- lo vinha-lhe de segundo em segundo, variando nm pouco de tom, conforme o ar entrava ou sahia do peito

O genro olhou-o e disse: — Acabará quando menos n'isso pensarmos, como uma

candeia se apaga. Tornaram a entrar na cozinha e, sem fallir, puieram-se

a ceiar. Quando enguliram a sopa comeram ainda uma fatia de pão com manteiga, depois, lavada a louça, entraram no quarto do agonisanle.

A mulher, tendo na mão uma pequena candeia de tor- cida lumarenta, passou-a por deante do rosto do pne, Se elle não respirasse ainda lel-o-iam certamente julgado morto.

O leito doB dois camponezes estava ccculto no outro eitremo do quarto, n'uma espécie de cava. Deitaram-se sem dar palavra, apagaram a luz, fecharam os olhos : e dentro em pou- co, dois roncos, deseguaea, um mais profundo, O outro mais agudo, acompanharam o estertor ininterrupto do moribundo.

No sótão corriam os ratos.

■ •

O marido despertou logo ãs primeiras claridades do dia. O sogro vivia ainda. Sacudiu a mulher, inquieto com aquella resistência do velho.

— Ouve cá, Fhémie, elle parece que não quer acabar. Que farás tu n'esse caso ?

Elle sabia que a mulher era de bom conselho. Ella respondeu : — Com certeza que não chegará até de dia. Nada te-

mos a recear. Por certo que o maire não se opporá a que seja

enterrado logo de manhã, uma vez que jã fizeram o mesmo ao lio Bernardo pae, que morreu mesmo pelas seraeuteiras.

O homem ticou convencido com a evidencia do raciocí- nio, e partiu para as terras.

A mulher melteu no forno Oi bolos, depois lex todo o serviço de casa.

Ao meio dia o velho ainda não fallecera. As pessoas conlr.-ictadas para o pl.anlio dos couvinhos

vieram em grupo ver o ancião, que tanto tardava em acabar. Cada um dis&e a sua palavra e partiram para as terras.

A's seis lior;u-í, quando regressavam, o pae respirava ainda- O genro, ]ior fim, assusloti-se.

— Que faráã tu, agora. Pliémie? Ella não sabia como resolver o caso. Foram procurar

o maire. Elle prometteu que íecharia os olhos a que o enter- ro fosse na manha seguinte. O medico, loi procurado e com- promelleu-se também, em alteiição no tio Chicot, a antedatar a certidão de obilo. O homem e a mulher entraram em casa descantados.

Então ficariim aterr.idos- Detiveram-Se em pé, á cabe- ceira do pae, olbando-o com deíconfiançn, como se elle lhes houvesse querido pregar uma ('eça, eiiganal-os, como se qui- zesse contrariar por gosto, e não lhe perdoavam sobie tudo o tempi! que elle Ihc^ fazia perder.

O genro perguntou : — Que iremos nós fazer? A mulher não sabia que dizer; respondeu: — Mas que quizilia ! Não podiam prevenir por coiitra-ordem todos os convi-

dados, que deviam estar a chegar. Resolveram esperal-os, para explicarem o CíISO. Pelas sele horas menos dez minutos, appa- reeeram os primeiros. As mulheres de prelo, a cabeça coberta por úm grande veu, achegavam-se com ar triste. Os homens, constrangidos nas suas vestias de panno, avançavam mais livre- mente, dois a dois.

O tio Chicol, mais a sua mulber, aSafamados, reeebe- ram-os em desolação; e ambos de repente e no mesmo mo- mento, abeirandc-se do primeiro grupo, puzeram-se a chorar. Explicavam a aveatur;!, cont.ivam o 3eu embaraço, oITereciam cadeiras, remexiam-se, pediam desculpa, queriam provar que no seu caso toda a gente procederia como elles, fallavam infi- nitamente, lorn an d O-se bruscnmenie conversadores, de modo que ninguém lhes respondesse.

Iam de um a outro convidado ; — Quem esperaria tal? parecia incrível que elle duras-

se tanto! Os convidados estavam interdictos, um pouco desapon-

tados, como pessoas a quem falha uma cerimonia esperada, uão sabiam que Gicssem, Eicavam-se a.ssentados uns, outros de pé. Alguns quizeram ir-se embora. O lio Chicol deteve-os :

— Vamos petiscar alguma cousa, já agora. Fizemos os bolos de fructa ; é preciso a provei lai-os.

Os rostos desanuviaram-se àquella idêa. Puzeram-se a conversar em voz biiixa. O pateo enchia-se pouco a pouco; os primeiros convi-

dados davam a niiva aos que chegavam em ullimo logar. Co chichava-se, e a Idéa dos bolos alegrava toda a geute.

As mulheres entravam paro vèr o moribundo. Persigna- vam-se junto do leito, balbuciavam uma oração e sabiam. Os homens, menos ávidos d'aquelle espectáculo, lançavam um» olhadella pela janella que então se achava aberta.

A senhora Chicot explicava a agonia : — Ha já dois dias que eítá n'aquelle estado, nem mais

nem menos, nem mais alto nem mais baixo. Parece uma bom- ba quando tem (alta de agua I

Quando lodos viram o agonisanle, pensaram na refeição ; mas como eram muito numerosos para abancar na cosinha. sa- hirara para o ar livre, installaíido a roesa deante da poria. As quatro dúzias de bolo-, doirados, .ippetilosos, atlrahiam os olhares, dispostos em dois grandes pratos. Cada qual dos assistentes estendia o braço para lírar o seu, com medo de que não chegasse para todos. Mas ainda sobraram quatro.

Tio Chicot disse com a bocca cheia : — Se nos visse aqui a comer, o pae, sentiria pena.

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REVISTA FEMININA 13

Elie gostava lauto d'ellcs em vida. Um lavrador gordo declarou: — Não mais os comerá, não. Cada qual no seu logar. Esta reflenào. louge de entristecer os convidados, pare-

ceu alegral-os. Eia agora a vez a'elles de comerem os bolos qiie o velho não comeria.

A setihora Chicot, desolada cora a despesa, andava n'um corropio de casa para o celleiro, a buscar a cidra. Os cangí- rões vazavam-se um após ouiro para se tornarem a encher.

Por fim ria-se, fallava-se alto, começava-se a grilar ani- madamente, como succede nas refeições.

De repente, uma velha camponc.a que ficara junlo ao moribundo, retida por um medo ávido d'aqiiella cousa que denlro de pouco também lhe chegaria a ella própria, appare- ceu ã jaoella e gritou o'uma voz esganiçada.

— Acabou I Acabou ! Todos se calaram. As mulheres levantaram-se apressa-

damente para irem ver. Morrera com efteito. Cessara de estertorar. Os homens

olhava1n-se, sentindo-se pouco á vontade. N3o tinham acabado

de comer os bôIos. Escolhera mal o momento de acabar, o velhaco.

Os Chicot, agora, já são choravam. Acabãra-se, estavam descançados. Repetiam;

— Nós bem dizíamos que nào podia durar muito. Se ao menos elle tivesse morrido] a noiie passada, n.ío teria cau- sado lanio transtorno.

Não importava, acabara. Enterrar-sc-ia na segunda lei- ra, e tornariam a comer os bolos de fnicla n'essa occasião.

Os convidados foram-se, fallando do caso, satisfeitos no enCaolo por terem assistido ãquillo e por terem petiscado. E quando o homem e a mulher Gearam completamente sós, Tren- le a frente, ella disse, com o rosto conlrahLdo pela angustia;

— Afinal c preciso cozer outriis quatro dúzias de bolos ! Se ao menos elle tivesse morndo a noite passada!

E o marido, mais resignado respondeu : — Deixa lá mulher. Isto também não é lodos os díae...

Çuif efe Jffoupassa/jt

_SL _2_ f? ff

tíT

O FRflnCISCO VÍ-0, numa dessas esquinas da

rua, onde os mendigos e a meninada desordeira costumam grupar-se. Seus andrajos repugnaram-me; porém seus □lhos claros e tristes, duma transpa- rência de céo azul muito limpido, ins- piraram-me sincera piedade.

Tão joven! Quinze annos é a idade que parece ter. Na primavera da vida, ignora que as primaveras florescem t

Pediu-me um obulo. Naquella occasião, eu não levava

um niclfcl siquer. Fiquei perplexa diante daquelle

desgraçadinlio que me commovia com a sua miséria e com a belleza dos seus olhos claros. Táo joven! Tào formoso! E tão infeliz!

Olhei as lojas em frente; os tran- seuntes que passavam expondo seus trajos de caros tecidos; as senhoritas que passavam agitando os leques, conduzindo bolsinhas de prata onde oscilava as espheras das pulseiras, ti- lintando aos ademanes graciosos das suas possuidoras. Olhava tudo isso, tanto do que faltava áquelle infeliz que me pedia um obulo !

E lembrei-me de que existe um mundo tâo grande! cheio de tantas cousas boas e bellas! E aquelle po- bresínho desprovido de tudo o que a muitos é sobejo!

Revoltei-me contra o mundo, con- tra a Natureza que assim demonstrava um quer que íosse de mysantropia, de escarneo poios seres creados por ella!

— Teu nome? — indaguei. — Francisco — respondeu-me. ~ Francisco das Chagas? — Nâo tenho c/iagas, senhora. — Não tens chagas?! E essas

magnas todas que trazes no coração? — Maguas?!... repetiu elle, ad-

mirado. Não tenho maguas, senhora, tenho íome somente.

^r T5^ "C" ^

— Ah... E's feliz'aindaassim!... Tem a ventura de não conhecer a im- mensidade de teus males I

Afastei-me. E já não maldizia a Natureza que acabava de dar-me uma lição de experiência, ensÍnando-me a comprebender que ella sabe estabe- lecer a harmonia em todos os seus actos, atirando fardos [aos que podem arrastal-os, creando sabiamente cada coração para uma espécie de dâr.

Rosalia Sàndóval.

DanDonBnDnananaDQaDooooo,

Receitas de Toilette Para evitar o mau cheiro da trsnspiraçio

Não pode haver nada de mais mar- tyrisante para uma senhora elegante do que uma exhalação impura qualquer, por exemplo, o mau cheiro da trans- piração, que é impossível esconder, principalmente num baile, numapartida de fennis ou em qualquer sport. Toda a belleza, toda a graça, lodo o encan- to da mulher, desapparecem de cho- fre ; todo o veu de- sonho que a au- reolava, toda a phantasia em que o olhar embevecido do homem a envol- via fundem-se á rajada cruel... A culpa exclusiva porém é da mulher. E' simplieissimo evitar e eliminar üe vez o suor excessivo ou o seu máu cheiro ; basta usar o ^elhl, que custa relativamente barato e que sendo um pó, (como o pó do arroz) as senhoras podem usar com facilidade. O resul tado é tão extraordinário que, a pe dido de muitas das nossas leitoras, fizemos vir de Paris, uma nova re- messa de Jfeliol, que não se encontra á venda no Brasil — e remetleremos pelo correio a quem nos solicitar ao preço de 6}000 e mais 500 réis para port do correio. O preço do Jfehi como de todos os preparados estran- geiros, subiu muito, devido á guerra.

A BEILEZA FEMININA

Para o major realce da pelle são usndfln íia pomadas de ojijdo de íinflo (alíaiade) <í Jigiij], ontre as giEiieB» a do maior voga â o creme SÍmon Taea pomadas que dAo efre" ctívamente ao rosto um üorto ar de frescura e que Fazem uom que o p6 de arroz adliira melhor á pellc, tem t-ravea inconveiiíenteíi. O oxydo de KíJICO é um scccutivo podprosn; como tal 1^ empregado com siicceaso nos ecKe< mas humidoB, (la^ empin^ena, nos casoa de liyperhydrose (excesso de Huor), ele. Esta propriedade que tem o oxydo de zineo é pre- judicial á oelie san, porque a secca demania- damente, difficuUa e impede a (ranspiracílo e a envelhece rapidamente, deiiandoa as' pêra e rugosa. E^ um fanto sobre o quaj DSO é neceasarío insistir porque todas as se- nhoras i\\iG usam aH pomadas branca? de oxi- do de zinco chamadas creme de toilctte, co- nhecem-n'o por experiência própria.

O» preparados vogetaes nfto tem o meamo inconveniente e hoje estilo riendo usados em todos os institutos de bellp/a, oa cremes pre- Íiaradori eom uma alga indiana, de muco i^e- atinoBO, que conserva immensamenie a peite

e lhe dá um aveludado sem igiiaL Entre eíles ha a germina, que é e Jí cell en-

te c que dia a dia, devido a guerra, vai en- carecendo-so e tornando-ae mais raro no mer- cado- Temos nttendido a pedidos de 2írrt?í/fff, daa noB^as aasignantes e recebemos constan- temente cartas de louvor Hquelle producto. SÜo seus depositários os srp. John Re«ent Jc Comp. e poderemos transmlttir-lhes as ea- commendas das nossas leitoras, que nos en- viarem eom o seu endereço a importância de 4ÍO0O, í|ue è o preço de cada pote de Permina ú incluído o porte do correio.

OQCOOOOOOOüeOOOOOOOQDOOOOOOaOOOOOOOO

o VICIO DE ROER AS UNHAS

Temos em mãos nesie momento um excellente preparado, da Mfg. Drugs S. Paulo C," para evitar o vicio de roer as unhas, que é muito commum nascre- anças e sempre prejudicial, provocando lesões no estômago e casos frequentesde appendicite com morte em 24 horas.

Quem vê uma linda creança, com os dedinhos postos na bocca còr de rosa, roendo as unhas, não imagina muitas ve7.es os perigos a que ella se expõe e cuja responsabilidade cabe ás mães imprevidenies e descuidadas. Por iim accordo com a Jííanu/aluing C", po- demos acceitar os pedidos das nossas leitoras, ao preço de 5S500 o vidro de livre porte.

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14 REVISTA FEMININA I

Os nossos concursos Cs [1CESÍ5 Concursos infantis obcdccsm sempre o

um fim csl^ellecl ou insliuclIDa: denels tmer, pils, que nossos llilios 05 aconipnnliem.

O nossc concLiTso de h^W i desllnado a deseri' ndliier n Imo^nii^ao das crcancus e miclor-lfies o qasta lIllEmnn. E' um conours? de compaslcli lucll, em que delmmos Ioda a [Iberdode no pequenino ceretra dn eieoc- Sa pnro que se reuelein KLIQE fecuLdcides, nlndn em eta-

njío. Ttntn-ss de ume pnrildo Iclin polo cSo ao uíso. E o psbre uíso desapoDludo i [urloso pede nos nossos pe- quenas lellores, que Ue ensinem que pnilldn poderd elle In pen ler pnin paçiar no ene borro nn mesmn rpoedn^^ FEcn pois livre d Imnglnaqõo ia peilíndn. deieníirtr a mela de o Ur» olngai-se. Ollerecemos um premio no menina e i mealnn que nas enoioiem n rt;posl<i mus espirituoso e mnls bem redlqldn o publicoieiiios nesla sec;9o os imbn- lhos pienilados. dnl ixte n blsforlo:

O URSO E O CÃO a^fe'r^dir^d^- LAV KAUVJKLO ao lio me m, preso

em casa, tendo que lamber as mãos de toda a gente, até da preta cosinheí- ra, para ganliar a comida e tendo que adular a Iodos para que o não enxotassem. De dia prendiam-no acor- rente. A' noite, quando toda a gente vae para o cine- ma e para o Iheatro, elle tinha que ficar, guardando a casal Ora isso nâo era vida, mesmo porque os cachor- rinhos pequenos, de luxo, os que andavam nos braços dos patrões, sahiam passear de automóvel, iam a tudo que era cinema e tlicatro c alguns tinham até a chave da porta da rua, para sahir á noite! Isto quem con- tou foi o gato e vae por conta delle... O gato nnnca foi também no cinema, mas conhecia tudo que era fita, porque licava na sala, embaixo da rede. Ungindo que dormia —aquillo é um malandro! —e ouvia toda a con- versa da gente grande.

Logo que acabava a conversa elle vinha todo pimpão para o canil e de longe, onde a corrente não deixava o cão chegar, sahia-se com suas prosas.

— Imagine você, seu cachorro, que a patroa me contou isto e me contou aquillo e me contou mais aquillo outro... —era como elle começava. -- E a patroa me poz no collo e o patrão me fez cafunés e a peque- na me arrepiou o pello, etc. etc.

O cachorro ia ouvindo, ia ouvindo... até que de repente arreganhava os dentes e roncava grosso.

Acabava a prosa do gato e elle sahia murcho, cuspindo de longe:

— Com você a gente não pode conversar! Vem logo com suas valentias! Por isso é que o puzeram na corrente, desgraçado!

— Espera de noite, quando me soltarem, que eu te mostro!— gania o cão.

— Mostra, nada!— respondia o gato.—Quando o soltarem cu já estou lá em cima do telhado, miando junto da chaminé!...

A vida assim não podia continuar e um dia o cachorro fugiu e ganhou o matto.

— Ah! —suspirou elle quando se sentiu livre. Felizmente não tenho mais ninguém que me mande!

Nâo se lembrava o cachorro — como também não se lembram alguns meninos que querem muita liberda- de—que se não tinha ninguém mais que lhe desse or- dens, nâo tinha também quem lhe desse de comer... E o pobre do cachorro que não estava acostumado a tra- balhar e que sempre achara tudo promplinho, viu-se atrapalhado c andou passando fome. Mais día, menos dia, encontrou o urso e fez camaradagem com elle.

A gente em viagem faz camaradagem com todo o mundo! Experto, como sempre foi o cachorro, vendo o urso forte, espadaúdo e pesadão, disse comsigo mesmo:

— Vou arranjar minha vida com elle. Está ahi, está meu empregado!

E logo lhe propoz uma sociedade para fazerem ambos uma plantação, de onde pudessem tirar a vida. Expoz os seus planos, fez vêr que os homens enrique- ciam com a lavoura, contou que havia mercados na cidade, que era só chegar lá e vender, etc. etc, até convencer o urso.

Bons amigos e sócios escolheram ambos o lugar para a plantação e o cachorro dispoz o serviço, O urso ficava incumbido de cavar a terra e deixal-a prompta para semear, emquanto o cachorro tomava por sua con- ta a tarefa mais difficil — conforme elle dizia —que era ir arranjar a semente!... A terra era dura e o coitado do urso suou! Quando o cachorro voltou, encontrou tudo prompto.

— Aqui está! — disse o cachorro e apresentou uma espiga de milho.

O urso deu-se ao desespero e protestou contra a desigualdade do serviço. Elle tinha trabalhado feito um mouro, emquanto que o cachorro nada havia feito mais que arranjar unia espiga de milho. O cachorro porém explicou que tinha sido muito difficil a sua ta- refa, que o urso nunca tinha saltado muro, por isso não sabia quanto era difficil e acabou por dizer:

— Como você allega que trabalhou mais do que eu, vamos fazer um contracto, antes de semear o mi- lho. Quem cavou a terra foi você...

— Só eu! — disse o urso. — Está direito, só você! Então tudo quanto cres-

cer embaixo da terra, que foi só você que cavou, é seu. — Muito bem I —disse o urso. — E tudo quanto crescer para cima da terra, é

meu. Serve? O urso aceeitou contente a proposta e fez-se a

plantação, Quando o milho cresceu e chegou o mo- mento de colher as espigas, o cachorro tomou conta delias e disse ao urso:

— Você fica com o que está embaixo da terra... O urso urrou indignado, mas o cachorro fez vêr

que não tinha sahido do contracto e o urso vencido propoz que separassem a sociedade e que de futuro cada um trabalhasse por sua conta.

Ao cachorro porém não convinha perder o sócio, que tanto tinha de gordo quanto de burro e retorquiu-lhe:

— Não é preciso isso! Separar sociedade para que? Você nâo gostou da combinação, pois vamos fa- zer o contrario no anno proximo. Tudo quanto crescer da terra para cima será seu e tudo quanto crescer da terra para baixo será meu! Serve?

— Ah, bom, assim está direito!— disse o urso e preparou de novo a terra. Quando chegou a época de semear, o cachorro appareceu com umas batatas e ex- plicou ao urso:

— Isto que você aqui vé, são batatas doces. E' muito melhor lavoura que o milho. Dá que é uma pra- ga e não precisa carpir, não precisa limpar, não preci sa nada...

— Pois então v.amos a Isso! disse o urso. Plantaram as batatas e quando chegou o tempo

da colheita, o cachorro começou a colher as batatas só para elle.

— E eu? —disse aparvalhado o urso. — Você fica com o que está da ferra para cima!

Foi você mesmo que quiz mudar o contracto!... O urso desesperado jurou vingar-se, mas nâo. sabe

como e vem pedir aos pequenos leitores da íievisla fe- minina, que lhe ensinem uma partida para eile pregar ao cachorro, que por duas vezes o embrulhou, como qualquer sócio de industria embrulha a um commandi- tario.

Respostas por carta a ^ob Tim.

P. J'. — As respostas devem ser enviadas a Bob rim, Revista Feminina, Alam. Glette, 87, S. Paulo.

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^ REVISTA FEMININA i«-i"i

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O GATO PESCADOR

15

(PARA CREANÇAS)

Pequitita estava dando sua licçao de mu- sica.

O gatinho enthusiasmado poz-se a miar acompanhando a musica. Pequitita e o profes- sor voltaram-se para vêr o gato e derrubaram a estante da musica, o que deixou o professor desesperado e teü com que Pequitita puxass:; o gato até o quarto, onde o deixou preso. No quarto havia um vaso de crystal com peixes. Como pescal-os? — pensou o gato. Mas eis que viu a um canto uma bengala e sobre uma mesa um cesto de costura. Em dois tempos virou o cesto, apanhou um novelo de Bo que nelle es- tava e com a bengala, o fio e um alfinete, ar- ranjou com o que pescar.

Quando Pequitita veio soltal-o, ao fim da jicção elle já estava engulindo o ultimo peixe!

Pequitita reprehendeu-o severamente, mas o ga- tinho sem se desconcertar, respondeu-lhe que como ouvira sua mamãe dizer que a vadiação era a mãe de todos os vicios, para não ficar vadiando se puzera a pescar!

E antes que Pequitita lhe puxasse as ore- lhas sahiu todo pimpão, como uma pessoa gran- de, com a sua vara de pescar e foi para o quin- tal, ver si pescava mais elguma coisa na pipa de agua.

Uma lebrinha, que lhe tinha ódio, vendo-o de costas e descuidado, apanhou uma vassoura e veio pé ante pé, até que lhe deu um mergu- lho, que foi o castigo de toda sua travessura!...

Assim muitas vezes acontece aos meninos travessos!

Baby.

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16 REVISTA FEMININA

LÓGICA FEAININA

A J, /^ACHADO

Sete horas! Sahíra Clotilde, nesse dia, a visitar as amigas e lardava para o jantar. O Zeferino começa- va a impacientar-se: almoçara apenas dois ovos à la coq, e tinha o estômago pregado ás costas.

A campainha por tim tilintara, e o creado japo- nez, envergando ás pressas o palelot, correra a abrir a porta.

Era ellal Vinha deliciosa, levemente corada do frio, toda ernmiiouflée nas suas fourrures, trazendo nos lábios um doce sorriso para o marido;

— Estás :^angado? —perguntou-lhe.— Cheguei um pouco atrazada?!...

E graciosamente se desfez dos seus agazalhos, atirando-os para cima do sofá.

Antes que lhe desse elle uma resposta, annunciou ella:

— Vou-te contar uma cousa que vaes cahir das nuvensi

E era sempre assim nos dias que sahia Clotilde a visitar as amigas: trazia novidades ao Zeferino, que, por vezes o punham perplexo.

Depois, á mesa, quando se encontravam diante do prato de sopa a fumegar, disse-lhe ella, desdobran- do Q guardanapo:

— Sabes quem se vae casar?... Não és capaz de advinhar!

— Quem? -O Plácido! — O Plácido?!!... — e o Zeferino regalou os olhos,

crescendo na cadeira. - Não é possível! Estás a caçoar! Isso cerlamenie é uma brincadeira!

— Dou-te minha palavra! Quem me contou foi a Rosa Moraes...

— Mas é o cumulo!... O Plácido casar-se?! Se a mulher lhe morreu outro dia! Não faz dois mezes que está O homem viuvo! E' impossível!

-Impossível seria se não fosse elle homeml E, sorrindo, accrescentou Clotilde: — Vocês são todos os mesmos! O Zeferino, porém, fez como se a não ouvisse;

continuou: —-Juro-te: se me viessem annuneiar que elle se

havia suicidado, en acharia mais natural! — Também eu! Mas, o facto é que está noivo! — Ora, céos! Noivo o Plácido!... Que barba azul!

Essa só mesmo delle! Pobre da d. Andreza! Foi de- pressa esquecida!... Safa! Quem havia de dizerí...

— E' verdade! Quem havia de dizer!... Tão feli- zes que pareciam ambosl...

— Uma esposa daquellas! Um modelo de virtu- des!... Nunca vi uma casa mais em ordem, mais assea- da, como ella a trazia! E como queria bem o Plácido!...

— Queria-lhe bem, com effeito, coitada! Escravi- sava-se por amor delleI Não sahia mais: vivia a cuidar da cozinha: a mandar-lhe fazer quitutes, doces... Não, decididamente o Plácido é um ingrato!

— Um fypo! E, em silencio, com ar condolente, a balouçarem

a cabeça, trocaram os dois um olhar prolongado. Após um momento, perguntou-lhe, de chofre, Clo-

tilde sensibilizada: — E tu, ó Zeferino, se eu morresse lu te casa-

rias de novo? — Eu não, Deus me livre! — respondeu-lhe elle

vivamente, sem reflectir.

E ella, transformando-se de súbito, fez-se escar- late: annelou as narinas:

— Por quê Deus me livre?!! — Ínterpellou-o.— Acaso tenho sido assim tão má esposa?!... Tenho-te tornado tão pesada a vida?!!

— Ora, essa! Que idéa Clotilde! — Que idéa, não senhor! Que a tua resposta me

deixa, deveras, pensativa! — Eu nada mais quiz que render-te uma home-

nagem ! — Desse modo?!... — Pois está claro! Não estávamos a censurar o

procedimento do Plácido que se vae casar? — Mas, é que, o Plácido, se pensarmos bem, ca-

sa-se de saudades da Andreza, por não poder mais supportar a vida sem etia! Imagina, como não tem o desgraçado o coração, para dar semelhante passo!

O Zeferino, tolhido, não sabia mais que havia de dizer: mostrava-se apalermado:

— Ora, essa!—esbugalhava os olhos e abria a bocca.

Clotilde, com as lagrimas na garganta, proseguia: — Sim, perfeitamente! Não tivesse sido a Andre-

za uma boa esposa, e elle, então é que se não casaria mais!... Também havia de dizer, como tu,— Deus me livre!

E, levando as mãos á cabeça, sahiu da sala ge- mendo:

— Ai! ai! ail deu-me a enxaqueca!... O Zeferino levantou-se; antes, porém, de lhe ir

ao encalço, fitou na mesa um olhar doloroso, e rosnou: — Bonito! Não pude tomar nem o prafo de sopa!

Eu que estou apenas com dois ovos no estômago! E havia de cahir novamente na esparrela?! Deus me livre!

(Viha Fortunata) l{éi]é Jh'ollier.

Cç Ao Tietê

A Dona Prcsciliêna Duarte de Almeida (com muita admiração)

Velho Ticiê cansado, enfurecido e rouco, Raivoso a se esbater como si fora um buço E a rufar como doido esse tambor de pedra Onde nem, m,ais siqttér a p7-opría urze medrai — Quizera com.priender, Velho TiUè caufado. Tudo quanto em teu peito occultas do passado, E as saudades que tens dos tempos tão^ distantes Em que ouvistes o cantar dos velhos bandei-

[r antes .'■ ■ ■ Mas, eu que sou Paulista, em tuas amarguras CoTifundo a m,inha dôr e todas as torturas Em que me fiz irmão de ti... E nessas aguas E' que eu venho lavar todas as minhas m,aguas. Como segues assim, eternamente — eu sigo, Pela vida a esbater de tropeço em tropeço... E como íu careces eu tamòent careço Da existência arrastar, levando as emmoçôes De tanta dôr soffrida e tantas ilhtzões.

(Do •'Aima,Enferma" cnt prepare)

S. Paulo gíô. Eugénio Ponseca Junior

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KEVISTA FEMINIMA 17

MULHEK é _^^ (1 primeiro

factor da for<;a e da gran- deza das nações e pelo seu as- pecto de meigui- ce e de delicade- za deve desejar a paz e (azer vo- tos por ella. Mas si por um lado foi ella creada, como as flores, para alegrar e dar perfume e briüio e consolo á vida, por outro lado es- tá intimamente li- gada á unidade nacional.

Sua funcção é o lar, mas a segurança do lar depende da se- gurança da Pá- tria. Ella deve amar o lar e re- sumir nelle a sua vida. O seii lar porém È apenas uma parcella de um lar maior, que é o lar Nação, que abriga todo seu povo, ou se- ja, todos os lares de sua raça.

Resumir a sua vida no seu lar, quer dizer portanto, resumir a sua vida na sua Pátria. Dar o seu amor ao seu lar, é dar o seu amor ã sua raça. E nem a sua pátria, nem a sua raça pode râo manter sua integridade, sem que ella implante no coração de seus filhos,\.o sentimento allissimo do amor ao lar commum. Não basta preparal-os para defender a casa, porque a casa é apenas uma molécula de um todo, que só vive pela cohesão. Si o invasor um dia conseguir pene-

trar nesse todo e rasgar os seus symbolos e suas Irndiçòes, o lar individual ficará sem defesa e sem amparo.

A guerra é um phenomeno previsto e fatal na evolução de lodos os povos. Amanhã ou de- pois ella poderá ensanguentar o nosso solo, como ora ensanguenta e enluta nações, h ontem prospe- ras e felizes.

Lembrae-vos mães brazilei- ras,cada dia cea- da hora, de ver- dade tão cruel! Lembrae-vos que amanhan o braço do invasor pode- rá profanar vos- sa terra, destruir vosso lar, aniqui- lar vossa partia, conspurcar os tú- mulos de vossos maiores, mutilar vossos filhos, vio- lar vossas filhas.,-

.. . preparae no coração de vossos filhos o sentimento forte, grande e invul- nerável, que se chama patriotis- mo.

Preparae o soldado de ama- nlian e só assim tereis garantido o vosso lar, que

é o resumo de vossa vida c a sublimidade do vos- so sexo I

/)r. Cláudio de Souza ( Da Academia Paulista it Leitras >

( ColldboraçSo especial para j RiViílJ Ftmlrína i(e 5, Paulo)

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Trabalhos Femininos

]|I'1:IMH' lia |ia]M»Lt!,i Flor lU' l*ji|"ni|ji ll('t:LUu- (la Jií:ik'it

RAMALHETE DE AZALEA

Ealc r:'niHi]h(?Ic ee compòe de szaléas vermellia^T rosas branca», úe boliòes e falha- Bcm verde.

Parn executar uma azalea, Coma-He uma tira de papel lendo G cent, de largurj^, do- bra-j^c de mandril a Lhe deixar 3 cent^ de largura, Depoid se corta em oval na beira superior e se formam fna lados com um cani- vete conforme o detalhe da fi^ura^

Tornam-se 9 estames e enrola-se eom li- T^ia ];rossa em um arame formando destni míineirfl a haste. Dispòe-se as pétalas da Flor em volta dos cslames atando-as,

Col>re-se o papi?l fixado em volta do arame com uma lira de papel verde mi^^^o tendo um centimetro de L^rguru, o que for- ma o cálice.

Rerobre-se a liaate com papel verde e se remrvH um pouco a b.iftíe da flor. VUn lU' .\/iifL':i

RAMALHETE DE PAPOULAS

Faz-sa este ramallicte com papoulas de

diverBiis corça, botôeo e foUiagem verde.

TJm de tioBBos dcaenlios, n. 2, represen-

to uma papon[:i o iim botão que se pode

execulJir com tiras de papel simples ou dn- t>r;idaík. ,

Espolhe-i^e liabilualmente para as flórea

vermelhüH escuras i>apel simples, um pouco espesso,

Exei'utL mse na papoulas da mesma manei-

ra que iiA tfi-.iHíis, mas não Be emprega para

a» p:ipoukas siiiao um só pEsfilo em torno da

qual se dispõe os estnmc»,

Fa^em-se us tiras de papel e encrespam-

se conforme :i itidii?a<"í1o do nosso desenho

representando n detalhe da papoula.

llamallieto de p;ipfHiJas ^ líaiiiiilln-li' ill' iizah"'ji

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'ã Trabalhos de senhora

o Q>

V V y? V V 1 i V

f"'' VeBliJinliü pnrn crennça de I a 3 ;nnnos I'm linoii rinoii!<5o]inpt com poiLiiennr. ^pre^ani âv Ym^óTio, [aUünindiift com jjrinaliliiB em bordado int^lcit; lormina em baixo, num plis' fié. Co3<iirn!i"ide ■enitadiins^V' sob os braços. Maii};nR torininadnfl por iiiu pimbn'preguea- do onk'ilado do renda Taluitciaiin [fnic '\víi\ InmbíMniifl noln.

T^"

V

^7 V

~» ntiao

COBEIiTA PAI1\ BERÇO

Esto coberta se cxpculii em riniicllii hniii-' on felpuda <^ nii?df^ 80 octirinit>1ro^ ile iNJir.pri' mento por G"i -"^enliiHelruii ile Inrpiir^i, As flo- cp»!. SÃO lioriliichi\ com t!0<la azul jinlliilo e o centro com diniircllo ; OB b^s sâo do soda ar- tificial verde cíiiro; OB botões cor de rosai todas calae ct^rfs dcvein Bcr em inn tom muito delicado.

■■w

- - IKU/a idílREJITffi M. 59 - -

— Cobertorea de lã e de algodão. Edredons de Betim e da setineta ~

— A PREÇOS DE RECLAME

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20 REVISTA FEMININA I

==-í\

A nODA NAO ê necessário dizer-lhes, ininlias queridas leilo-

ras, que Eplpiianio, o meu enamorado pocla, depois do caso do chapéu da rua de la Paix, levou uns quinze dias sem apparecer... Pude-

ra! O sabonete que lhe dei era para unia dérapage nun- ca menor. Hontem reappareceu-mc conlrietü, com um ar de supplies e com duzentos alexandrinos, dos qiiacs me leu uma dúzia, nos «{uaes suceessl- vamente me classificava de rubra papoula, casto lyrio, modesta vio- leta, altiva rosa, orgulhosa peo- nia, lindu e espinhoso cactus, dorido cinamomo e não sei que mais! Atalhei-o ao fim de uma dúzia, de medo que pelos trezen- tos versas abaixo, esgotadas as flores, elle acabasse por qualifi- car-me entre os legumes ou en- tre as fructas, pondo i> seu amor em salada... Acredito piamente, sem nunca a ter provado, que de todas as saladas deve ser esta a mais indigesta. E como lhe exprimisse tal convicção Epl- piianio protestou, novamente re- voltado:

— A senhora, como todas as moças de hoje, tem muitos jornaes de modas na imaginação e um sorvete no peito!...

Passou assim, de um sal- to, da salada á sobremesa. Per- doei-o e ri-me, porque a única razão de ser do homem na terra é fazer rir ás mulheres. E nesta arte Epiphanio é exceilente! Co- mo os demais toda sua eloquên- cia, lodo seu lyrismo. toda sua imaginação, desapparecem de clui- fre ao mais ligeiro sorriso da mais ligeira ironia de unia mu- lher.

Si eu fosse homem!... To- das nós dizemos isso, mas é po- sitivo que se qualquer uma de nós fosse homem, teria respos- tas mais promptas e mais inte- ressantes.

Lembro-me que em uma reunião em que estavam diver- sas amigas minhas, uma delias, assediada insistentemente por um pintor, ouviu-lhe a declaração seguinte, ao Fim de uma valsa, ás 3 horas da manhan:

— Queria que Deus me desse as cores de um arrebol para pintar-lhe neste momento o incêndio que me vai na alma!

Minha amiguinha sem pes- tanejar respondeu-lhe:

— Seria uma crueldade ler de acordar os bombeiros a esta hora da madrugada!...

Epiphanio porém prestou- me hontem um serviço não pequeno. Trouxe com os alexandrinos uma revista de modas e por merecido cas- tigo fil-o escrever as linhas seguintes, que serão para as minhas leitoras de muito maior utilidade do que seus beilissimos versos, que sempre tiveram a magica virtude de manter-me em equilíbrio dormindo eu de pè!...

^o/üs. — Uma pequena modificação acaba de sur- gir: A saia composta de biaisas aux cailure-, que não

Ullirro mcdílo ia C3ilti;<iilj cita LH SflISOrí

cáe uniformemente em campanula, mas que adhere ao corpo por meio de crespos. E^ talvez mais elegante e doixa entrever ligeiramente as linhas do corpo, que a que estava em uso. Podem ter um alto faux-orlet de taffetá.

As saias de taffetá, guarnecidas de volantes, con- iiimam na ordem do dia,

Jãodifkação radical da moda. — Com a transfor- mação lenta que vão soffrendo as saias e com as linhas novas que vão tomando as blusas, parece que vamos

voltar e dentro em pouco ao col- lante ou quasi collante, abando- nando a orientação actual do lar- go e comniodo, á ingleza, que se prejudicava a plástica, deixa- va-nos no emtanto, ampla liber- dade de movimentos.

õ pre/o.— Talvez devido A guerra o preto continua na Eu- ropa, em grande voga, E' bem verdade que na rua elle começa a desapparecer e só é admittido para o lucto. Nos jantares e nos theatres elle continua poróm a dominar, dando a nota de triste- za que neste momento ennevôa todas as almas, mesmo quando pretendem divertir-se.

Os próprios manteaux de theatro, em velludo-panne, se nào são negros, são de cores escuras, castanho escuro ou azul carrega- do, com guarnições de marabout.

Os vestidos de noite são pela maior parte prelos, de um preto esfumado e transparente, que realça o róseo do collo e dcs braços. As mangas são sub- stiluidas por arlisticas azas de tuUc. Usam-se também os cor- pinhos em ponta. Para acompa- nhar essas toilettes impõe-se o calçado de velludo preto, com um botão de strass. iVleias de seda preta.

Vestido princesa — Conti- nua ainda em moda, para ser usado sob o manteau, o vestido princesse, em um só corpo.

lailleur. — O taüleur ainda não abdicou o throno; ainda é a toilette pratica, elegante e eco- nômica. Começa porém a ama- iieirar-se.

ÇLiarqi':ão de JAaUnes. — Uma novidade sensacional é a adaptação de uma finíssima ren- da de Malines a roda dos casa- cos, com a mesma côr da toilette.

Alguns modelos: \. Toiletle em serge azuL—%z\z\r\&íiAz, guar- necida embaixo de laços azues. Corpo kimono, a blusa, com golla larga, revirada, ornada de lacinhos

Voileíle dernier cri. — Cor- pinho de velludo de lan preta, com golla alta, indo posterior- mente até quasi a altura do cha- péu e abrindo-se á altura das ore- lhas, em gola larga revirada, dei-

xando entrever apenas a abertura do collo. Cinto e fi- vclla. Sain e godets-de lan escosseza branca e preta — bastante ampla, com largas pregas. Oorro de velludo, com uma ligeira guarnição de lan escosseza egual ã saia.

— E aqui faço ponto porque meu pobre poeta Epiphanio está a pestanejar de somno- — Oh, os ho- mens, com muito pouco panno se enrolam...

)ãarinelte.

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REVISTA FEMININA 2!

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fl5 flmERlCfinflS EfTl FERIAS

Os yankees que ao espirito senso esllietico com que xurianle e triumplial,

as meninas, como o faziam do do seu pliysico. com o lain de dar-lhes ao espirito numa philosopliia que sem pre encantadores e necessa- iuteresse os aspectos reaes

Após os dias escolares de ninas americanas Uias de fe- nos quaes se entregam a jo- basket-ball, á equitação, ao cicios de remo, eíc. etc. cicios physicos c para lieleile artística lia ainda os jogos cos, representados nas nos-

Eis pois que o yanl^se, gresso, tenta salvar a bclieza a que a levou o lyrismo doen- vigor. o encanto e a pureza povos da Hellade mereceram

D

pratico dos iiiglezes alliam o a natureza americana, luxii- ilüla aos sens tilhos, educam os iillios da Hellade, cnidan- nicsmo carinho com qiie tra- uma feição sadia, haseada desprezar os aspectos sem- rios da phantasia, olha com da vida. cultivo espiritual têm as me- rias, no campo ou nas praias, gos pliysicos, ao hockey, ao base-ball, á natação, aos exer-

Como variante aos exer- do espirilo e sua educação íloraes e os bailados plasti- sas gravuras. alravez de sua febre de pro- feminina do anuiquilamento tio do latino e restiiuir-lhe o da forma, que dos gloriosos acendrado culto.

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22 REVISTA FEMININA

A COLLOCACÃO DOS QUADROS

Uni corredor ou os muros que acompanham uma escada nâo sáo adaptáveis a uma galeria de pin- tura. Assim, a nossa gravura n. 1 mostra o mau gosto de uma dona de casa e o n. 2 mostra uma decoração sóbria e elegante de um vàü de escada.

Grav. II. I Grav. II. 2

H^^.*„, iSMH

ãM HuSSiL^SHI fMst^^ wMrf.' o ^Bi ^^^^IH 1^

GiMV. n. H

Um quarto Je dormir ou um tou- cador clieio de quadros, de re- tratos e de chroíiios, como se vê ua nossa grav. n. 3 é (íe péssimo gosto. Duas ou ties gravuras de pequenas dimensOes e de cores de accordo com a decoração do quarto, é o que se pode adniil- iir, como ■ no a ■ distincta ■ e é O' que se vê da nossa grav. n. 4,

■^■^^•.^^íi?^

B ü

Grav. II. 4

i^ Mostra a nossa grav. n. 5 a mons- iruosidade esllietica da collocação de trcs quadros dispares, corno assumpto, como dimensOes e co- mo moldura, tomando toda a pa- rede e ainda, quanto a moldura desgraciosa pode prejudicar o quadro. A grav. n. 6 mosira o mesmo canto de salão sóbrio e distincto. Queiram as leitoras reparar na graça com que um abat-jour encobriu a 'fealdade de um cai:lie-pot, transformando-o eiu elegante lampeâo!

GlMV. II, -•> (ii-.iv, i;. ú

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REVISTA FEMININA 23

:TI

A flor da trapoeraba

I

fl humlIdE flor da Irapoeraba ao lado do caminha arenoso em que nascera, ssnlia-se morrer, como uiuara, sem dor e sem saudades do passado.

Explraijo a sorrir, que demasiodo o colix de acres logrlmas enchero. nunca um beijo de luz □ ella descera para beber-Ihe o pranio enamorado.

Subllamente, como se a amargura da quasi morla flor fosse eniendida, o soi mcndou-líie um ralo de luz pura.

Ergueu-se jubilosa, surprehendlda a flor azul, e, louca de ucnlura, nesse Inslanle ulDeu toda uma ulda.

Fírn um momenlo apenas; nuuem densa o 5ol ueloi;, e a flor, que reujuia. Inesperada e rude uentania proslou no põ, exbausie e sem defensa.

Teniou erguer-se ainda o flcr. na crença de que o raio que amaiia (ornaria, mas, cada uez mais-negro" parecia zombar o céo daquelia magna iramensa.

Borbolela captiua! ai! não exlsle quem uenluros le aguarde; morte, trisle, que só no eterno sotnno a dor acaba!

Raio de luz cruel! que negra serie te Impelllo a rornar lõo duro a morte da meiga fior azul da trapoeraba!

Adelina /-opes vieira.

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24 REVISTA FEMININA

^W*'t m S©ÍDF€ lé Da-se o nome de ílló á iiiit teci- mas logo se começou a bordar ren- vez indo e voltando passando o fio

do de malhas hcxagonaes. de inveii- das sobre o próprio filó, procurando por cima de uma malha, e levantan- çâo muito recente, que serve de redi- desta sorlc á iniüar quanto possivel do a malha seguinte como se vê no

os modelos a poii'.o de agullia c as iinas lendas de bilius. Mais larde se começou a fabricar o filó de grandes malhas, que lembra o fundo do filet- líxeciitam-se sobre esses fil<5s obras a ponto de reprise c a ponto de fes- iòú lendo muita analogia co<n os bor- dados sobre filet em filo grosso com ponto de reprise.

Fíg. N. :. tiiir as redes penositmcnte executadas á agulha para as rendas de Alençon, e á bilro para as rendas de Maünes;

Fig. N. j.

a-

l - RUH DIRtEü^n, n. 29

no ■

Flí. «. I.

sinha a differentes gêneros de rendas bordadas.

Os primeiros filós fabricados eram de malhas finas e seu fim era siibsti-

kW»*_, ■nw* ai) »«■•« cuViiit^iti *3 osaSIiVsi ai** c ••>><•> iH*.iMi«a «câíRCnrii ■ ^Avd>a-%3,<»uiVia?KoJ —^"^—

Fig. N. 6.

desenho fig. 5. /ig. 5. - Maneira de executar o

pon.o de reprise com um fio grosso em filas horisontaes.

Para confecção de cortinas Sto- res cobertas de cama etc. emprega-se o ííló grosso fig. 1 o qual só é fabri- cado em côr creme.

ris. N. -1

Neste numero trataremos da pri- meira classe, isto c do bordado a pcrjto âe reprise — O filó que serve de fundo para os trabalhos a ponto dl. reprise é fabricado em diversas grossuras de malhas. A execução des.

Fie, N. 7.

O filó que serve de fundo para os trabalhos a ponto de reprise é fabri- cado em díveisas grossuras de malhas como se vê nas figs. 2 3 e 4.

ój ponfos —'Hos bordados sobre filó se encontram muitas vezes o pon- to de reorise em suas diversas vari- antes. Certas partes que devem so- biesahir sSo executadas a ponto dei-

Fig. N. J.

te bordado é facílima, dependendo KÓmoiilc de uma agulha com fundo laigo c linha de pontear, O bordado se faz na mào seguindo exatamente o numero de nialhns e de pontos in- dicado nas gravuras.

Para confecção de cortinas stores ele. deve-se empregar o filo grosso o qual só é fabricado de cor creme.

Executa-se o ponto de reprise de Fig. N. 8.

Cobertores de lã e de «Ig'odao. Endredona da aetim e de setineta a

(3J <g5 cg) cg) PREÇOS PE RECLAME cíS * fSi *

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REVISTA FEMININA 25

tado ; para enriquecer os modelos se pode acrescentar outros pontos de ornamento. Qnando o bordado termi- na em ponla é preciso garantir as malhas da beira por um festão.

ponta de reprise. — A execução deste ponto é facillima, dependendo somente de agulha com fundo largo e linha Silkateen. O bordado se faz na mão sem necessidade de bastidor, seguindo exactamente o numero de malhas e de pontos indicado no mo- delo. Executa-se o ponto de reprise mo se vê na fig. 5; quando se trabalha dependentes se executa o ponto de passando o fio por cima de uma ma- com fio grosso basta passar só uma reprise em parte com'uma só üla, e lha e por baixo de outra, indo, e vez o fio, como na fig. 6. em parte em uma fila dupla indo e voltando tantas vezes quantas forem Para cercadura de certas partes vindo seguindo o desenho conforme necessárias para encher as malhas, co- assim como para formar desenhos in- se vÈ na fig. 7.

( Continua no pro^Líino ci.*^ )

flg. N 9.

REMESSAS PELOC0RRiEO:-.V"eii- deodo ao pedido do grande niiliioro do kito- rii9 roaoLvonios enviar ás no9.sfij^ loitorj» do iaterjor. o^ artigo» aocoflSjiríoB para tmbiiMios de agulho.. TudoK o» pedidos deverão vir a- eonip.auhados da respeetivn. importância e mais BOO râis p;ira porte. Os artigo» que não pudoroiii seguir pelo CoTreii>, serão ejivindoJ^ por «*lr»d.-i do tcrro, frete n pagar.

Ricoi álbuns de madeloi. Tamanho araniie grantras nítidas e desenlms iire/ireheitsii'sls. para triiIxiUios, anaber: Filei Richeliu,—tini ItOOO — Plínio de cruz, roUorido — Bardados sobre

elamine ti>}i ^Itonn a j^crie de treu lltooo.^ Bordados sobre etamlne collcrldoa, tiin. Stüoo. — Filei bordado, iiiii St'-oo, — Bonds rfí Tf nerífe ou itihaiulttty, um SSooo. — Renda re- nascenpe coin disaihn em panno. \tm Stooo, — Rendas e Iranlas macramé, um âfâoo, —Trjcol, um 4Í00O.

- Renda lelta em grampo aebri fito, tttn Sfooo, — Bordados sobre Fila ou lablrynllio, tini SJSOQ. —Oezenhos junito de lalagarça de criíi rolorido, rriiio labirs/ntliO, moileiofi ^attítes, cada um, 600 reis, (tetitos

líjiin t/raiirie variedade) — Lã para tricot e rroríiet. prela, Tuivtllas de So rammas, 6011 rfis. — Linha hranta para crochet em pacotes de '/, de hilo, aíooo, — Linifi para renita irlandesa em nieadan, frorfa uma Soo réis, — Cadarço de lá varias cares em pecas de 3o melros, cada -IS2oo. — í!iiadBrC3 para Musas iraiiuparenles o par 4tooB. — Veliídi de seda: artigo superior, aiul claro própria para traba- Uios, melro õiooo.—preço de occasião.—Caríia de aeda. gi-osso. melro 40o reis, idem ujii pouco m-ais fino, 3oo reis, j-apel r/iimico para dese- ?ihos, cadii folha 600 reis.

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m

'[i A AMIZADE [f

Precisamos de alguém que precise de nós,

Que busque o nosso olhar e escute a nossa voz..,

Com quem possamos ver as bellezas da terra.

Sem nos lembrar se quer que entre os homens ha guerra,

Guerra de ideaes e sonhos, guerra de pensamento,

E. o que é o peior de tudo: guerra de sentimento!

Precisamos de alguém que precise de nós,

Que busque o nosso olhar e escute a nossa voz:

Alguém que, em só nos dar a sua companhia,

Nos dá consolação, fortaleza, alegria I

Alguém que nos anima e nos conduz â gloria.

De sorrisos e paz nos bordando a memoria...

Precisamos de alguém que precise de nós,

Qúe busque o nosso olhar e escute a nossa voz,

Porque a vida. o talento, a fama. a liberdade.

Só nos dão todo o bem nos braços da amizade!

Presciliana Duarte de Almeida Pen a " RevisU Feminina " m

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26 REVISTA FEMININA

n^g — —_ inrnrs0e meçar pelo mais respeitável — o da mento indispensável, cooperação im- Hvo tó ÜO JÜI 1]<JÍ«9 maternidade, basta para lornal-a mais prescindível para a grandeza universal. ^ V ^ poupada, e mais venerada. Não se A i^evista feminina, que durante

diga, porem, que a mulher é inferior três annos vem, sob a competente -, , .ao homem. Si inferioridade quer di- direcção de d. Virgillna de Souza Nao e por um sentimento de vai- ^^^ nobresa, coraeeni, resisnacâo e Salles, prestando inolvidáveis serví-

dade que nos referimos nesta colu- (^ g n,ui|,er é inferior ao homem, ços á causa da educação da mulher, mna ao enthusiaslieo acolhimento que Sem exagero, diremos que a mulher do aperfeiçoamento social brasileiro, em tido nossa Revista, por parte de ^ ^ perfeição e é o symbolo da feli- é das mais seducloras que no gênero

toaa a imprensa do tírasil, mas ape- cidade. Em torno delia «ya um mun- tèm existido em nosso paiz. "^c,Í°J^nh""' *'"™^^J3'"7'» ás valo- do inimenso, um turbilhão confuso A sua leitura amena e expressiva rosas sennoras que em todos os ts- ^^^ ^^ acalma á sua meiguice, ao é como a harmonia indefinida de ver- tados se estão tmpenhando, para que j^^^ contacto. Ora é a doçura da voz üOS cantantes que nos elevam e en- se vulgarise leitura ulil e san, Não ,„a,erna, aconselhando o filho trans- levam. podem deixar de desvanecer-nos_ as ^.j^^j^ ^^ soffredor; ora é melodia Numa preoccupação constante de elogiosas e carinhosas expressões, com que lodos os jo desde os jornaes do notadamente o Jornal do Commerdo, ig'tabor" 'EÍÍa"vive como"uma" d'oc'e moVat ate os jornaes das capitães dos Es- realidade e também como um sonho Toda a dona de casa - mãe, Ei- laaos, se reierem a nossa Kevista, fg,|^ quando a sua luz brilhante vai lha ou esposa, deve ter sobre sua acciamando-a como a melhor publi- projectar-se na nivea estrada do man- mesa de leitura a RepWa feminina. taçâo fenimina que se tem feito no ^^^^ ^.^^-^^^ ^ ^^^^^^ &U3.yés Emquanto as mil seducções fúteis e Brazi . Temos visto com prazer que ^ lombtí fascinadora da mulher derrocadoras do caracter feminino os artigos de nossas distinctas colla- ^^^^^^ _ procuram destruir a belleza e a pu- boradoras são transcriptos em deze- g, ^^ ^^^^ immenso prazer ridade desses corações frágeis, essa nas de jornaes inclusive, jomaes ^ ,^ ^. collocada revista accende um facho luminoso desta capital e dç Rio. A linda chro- ^ ' ... ....._

ATII\;T, art gos de Bebe de Men- .^ ^. ^ humanidade, em lâo longa e Eacil, digna de si mesma. ^ rf=HL?ín;Í.Ji 1 f^"' f/T^t q-e ella era quasi uma escrava, quan. para que os seus effeilos se façam If, M^ihl^"'^^ chronicas de Anna ^ , ^ '^ ^^^.1^^ recJheci- sentir soberbamente em nosso atra- ^Íni„^ „,^ ^ ; T^ 1 ■''íí'!'"'^^^'- dos direitos, e que ella tem outra zado e quiçá defficiente meio social, inenle a primeira das chronistas bra- erudição. O papel da mulher na sociedade, re- Sileiras, estão correndo todo o Paiz, J- ron^ecuiM .le presenta uma barreira contra a de jornal em jornal. _,Si Jo«nn_a_pArc Conseguiu al_e_. ^^^^ ^^ costumes, uma alavanc

Transcrevemos ligo que sobre a blícou em sua 1. gtjardei, da cidade de" Cassia,'em Mi- Jhcreza da Austria, no dizer de l-re- Í^^T'fer'vorosos"'Dkrabenr"'a~'essa rias e que muito nos penhorou: derico. -realisou desígnios dignos de ^"^ e ™™ P^ * ."g-^t

um grande homem», levantando no- P'eiaae distincta que compõe a nm Dpnicln Fpinininn bre e virilmente a Auslria.l implan- P""?,^^ Femmina Brasileira-, por tào KeDISla heminina ^^^^^ ^ ,é, ^ patriotismo e a justiça "«''^^ " gigantesca cruzada.

E' muito consolador o grande "« .«^" P»^") si Isabel a catholica. ^ - desenvolvimento qiie vai tendo, em redimiu o remo hespanhol com o seu CASA DOLIVAES nosso paiz, o gos o artístico e Intel- tino tjrilhante de politica inteüigente (Fa„d.d.™ iiso)

icctual'da mulfier brasileira, até ha ^3 ^t'natstoria dom nando epThas ^ «""-" * ^. -P— - -" «'-«> bem pouco tempo retida num circulo saram na nistoria, aominanao epocnas „„„„io„„io; ^.j |„„ri„ j„ £„.„ j, 5. p„io immcnsamente acanhado e retrogrado. « ^"'^f.!,"''!' **^ ^^''"'"^ '^'*"' ^ ^"^ '"^ ' •■"■-'"t» d„ w«i.. FM™, toni^.n, . M. . ."^ "^ . " " "" ^-'■-b'-- mortalidade Clrreair-ic ifl eníur íoi cimblíl» ia lílWrror quit. Era a reminiscência sombria do pas- 1, , . . - v i, quer f.rat«> it biiheies d»iit duas loieri.i. Um sado, em que essa creatura extraor- Cleopatra dominou reis bárbaros «npie i jemti lownjs lom gnndi «ntecciJtiKíi c dinaria nâo representava mais que c Maria Antonieta deslumbrou a Fran- """dem 101 pedidoi lom 1 miiiimi prgnrpiidig. um instrumento passivo da estulta ça. Beatriz inspirou o maior gênio g ^izvtotl comp*" *"""" "' ""'""" ' superioridade masculina, superiorida- ^^ Italia, que, estimulado fortemente, lO-rü. oirtiu 10-C«Jí. 76 de creada por mera conveniência e conseguiu a mais notável immortali- 5, p^yi^o per um sensível defeito de educação dade. Esse amor puríssimo, em vez ..._„„._^„.,^.,._„„„^ ww,-.„w^ apenas. de entibiar o gênio do poeta, foi a

Nao somos dos que apontam á eslrella polar que lhe apontou o ca- GUERRA As MOSCAS mulher a lula pesada equiparada a minho da gloria quer na poesia, quer os n.os.,uiWs, alem de ii.can,n,QdDS. sío p.- do homem, julgando a tâO apta como "a deiesa da ralria. rlgosos. Transmltlcn «arlas múlesllas, entre ellii elle para os pesados misteres dessa Pois bem. De madame de Istael ''*n'/™ir.m^lí; SJTS™'''1T L'J.*''''''.,H,. ■ 1. 1^,1x1 .. . j. t i.., ■ ■■ .j «... v8 mosquilos se cnam nas agidas j>Braaas, rude luta. Iniellectualmente, tanto e a JuNa Lopes de Almeida e a Virgi- ande as temeas depois de picar oí animaes e o susceptível de alcançar glorias im- lina de Sou/a Salles, uma feüz solu- homem, depositam os ovos. mortaes o homem, como a sua meiga çâo de continuidade vem demonslran- ,,,i*1^7L^^1['"^°L'"ÍÍ'',íl'°'-",h°.„'^^^^ ^ A „-. .^^ L ■ ir i_ . í j > . c . . lanno-os. com a lumaça do po de pyrethro, como e doce companheira. Mas, physica- do a grandeza do gemo feminino, lambem tuprimmío iodas as aguas pamdns onde mente, ella nâo pode compelir com que, por enire deslumbramentos ad- «n^s poBm ovos. As aguas que nso puíerem ser elle, pois, a delicadeza de seu porte, miráveis, cuida valorosamente do des- i;!rn"«r»MlT,<^^nr°m''„r»T™l=ríi^.,»™^ alhada a lantos soffrimenlos — a co- envolvimento moral da mulher, ele- por melro quatlrano, iodas as semanas.

*-'"^*" mjnHjliíll Artigos para o inverno a proçoB reduzidos. Pelles legitimas e imitação.

- RUM IMSÍEaTni, R. 2® " ■«■ -a» •*■ SARJAS E GABARDINES FRANCEZES ■^ -^ -^

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REVISTA FEMININA 27

9= a NOBREZa PAULISTA E SEUS BRMZÕES =e

FAMíLIA BARROS (continuação)

Entre oa Barros, culo branáo pii- blJcanioB no noafio ultimo numero, fi- guram ainda: Os desceu dentes do 1." barão de Itú, cap.-mdr Bentii Paea de HarroB) o do marquez de Itú. fal- lecido em 1889, da D. Gertrudes de Aguiar Darroa, l." inidhcr do bnrao de Tatuhy, de D, Annn ilv Barros Aguiar, netos da marqiiezEX de lau- tos, do Dr. Rptael Paes de B;irros, do Dr, Francisco Xavier Paes de liar. roB, do Dr. Fernando de Souza Bar- ros, de D. Míiria Paes de Barros e Francisci) F. de Barros ííelto. de D. Isabel, casada com o dr. Ernesto Vi- digal, do dr. Mario Paes ilc Barros, de D. Lavinia Paes de Barros, do dr. Francisco Paes de Barros, falleoido em I89I, do dr. Francisco Axuiar de Barros, do dr. Bento de Souza Quei- roz Barros, de D. Leonarda de Aguiar , Barros, casada com o dr. Wiadimiro do Amaral, de D, Guioraarde Auuiar Barros, do cap. Antonio Paes de Bar- ms, 1.' barSo de Piracicaba, de D. Maria Rafacla Aguiar Barros, casada com o consellieiro Paula Souza, do coronel Rafael Tobias de Barros, 2," barão de Piracicaba, do dr. António Paes de Barros Sobrinho, (Rafael, Dulce, Josfi p Antonio), do dr. Bento Paes de Barros (Pauio, Lúcia e Ben- to), de D, Antónia Paes de Barros, casada com o dr, Everardo deSouía, (Branca, Alaria Carlota Egberlo), Hu- fael Tobias de Barros, os descenden- tes de n. Sophia de Barros e do dr. Washington l.uiz (Florindo Mario o Rafael Luiz), de -loSo de Oliveira Barros, (Luiz), de D. Elisa Barros, ca- sada com o dr. João AWes Lima, (Eli- sa Maria, HeioisH, Jnilo Eduardo, Eu- nyce, Joaquim Luiz Gonzaga e Mar- cos Rafael de D. Gertrudes de Olivei- ra Barros, casada com Aivaro da Sou- za Qiíeiro?, de dr. José de Oliveira Barros, de D. Gnbrielia de íguiar Barros, a marqueia de Ilú (sem gc- raçUoj, os descendentes do coronel Antonio Paes de Barros ^.\ntonioT sol- teiro, Maria, casada pom Ed. Wriebt, Luiz, Ottilia, Rosalina, Ednarriu, Gus- tavo. Gertrudes, RafaelJ, do major Diogo de Barros (U. Isabel, que foi casada com o dr. Rivadavia Corrêa, (Gertrudes, Diogo, Rivadavia de Bar- ros), do capítilo Chico de Sorocaba, Franuispo Xavier Pnea de Barros, de Maria Candida, casada em Sorocaba, com o coronel Joaquim José de Olvelra fde vis-allíança proveíu Joaquim .fosé Oliveira, f)uc se casou com uaia filha do coronel Manuel Lopes de Oliveira), de D. Rosa O. Barros, casada com o dr. Übaldino do Amaral (.lonquim, I.eticia, Eraucisco, Atra, Isaura. Alda, rbnldino, Nuno, Decio, Gloriai, de D. Regina Barros Oliveira, do liarão de Taluliy, fallecido cm l!*14, eiu S. Paulo, do dr. Fran- cisco X. 1'aes de Barros (Francisca Xavier e Gertrudes), dr. Octá- vio X. Paes de Barros, os desccnilentes Antíuiio Silva Barros, de D. Alice de Barros, casada com .fosé Dias Arruda (Cunhas Gago), do dr. Antonio Francisco de AgTiiar Barros e de 11 Genebra do Sonza Queiroz, de D. Francisca de Aguiar Queiroz, e dr. lívaristo da Veiga, de D, Rosa de Barros e dr. Agenor de Azevedo, de João Aguiar de Barros o D. Amelia Lopes de Oliveira, de D. Gertrudes de Aguiar Barro* e Podro Vaz de Almeida, do dr. Bento de Bar- ros e D. Francisca de Souza Barros (Viária, Luiz, Isabel Albertina e Eugenia), de D. Francisca Agnini de Barros e coronel Antonio de Pádua Fleury (Kosa Barros Fleurj-, Anna, Oswaido, Guiomar, Zonon, Renato, Raul, Maria e Nuno Fleury Monteiro), do dr. Car- los Paes de Barros (Carlos, Alice, Sergio. Edith), de Brasilio Lo- pes de Barros e D. Isabel, filha de Luiz de Mesquita Barros ICln- rire, Dulcilia, Brasilia, Maria Olegia, Angela, Anua, Isabel) de D. Maria Lopes de Barros e dr. Manuel Lopes Monteiro, do D. Anua 'ioaquina de Barros e do coronel João da Costa .\guiar (Angela, Joüo, Barbara, major LUíK Antonio, Theolinda. Genebra, Elisa, Ga- brielln, Carolina, Antonio, Emilia, todos da Costa Aguiar). Por es- te enxerto dos Costa Aguiar, entraram para 9 familin os Asuiar Whitacker, casamento de D. Angela Costa Aguiar, com William Whitacker, vice-consul iiiglez em Santos, com descendência ; Jo.^o Guillicrme. Luiz Guilherme, Gnbrielia, que foi a 1." mulher do conimendador Justiniano de Mello Oliveira, Henrique, commenda- dor dr. Antonio Affonso, descendência Guilherme Whitacker (fi- lhos Antonio. Hcrminia, e Guilherme) Antonio Affonso (filhos : Her- mínia. Angelo. Antonio, Henrique). Bernardo, Hermínia e Sebas- tião. Todos 0-j Aguiar Whitacker, que aio innumeros, provim do ramo acima. Na desceu<lenci;i de Jo3o da Costa Aguiar, en- tram inuilos dos Fomm, pelo casamento de Barbara da Costa Aguiar, em 1869, no Rio, com Frederico Fomm, da Prussia, entre os quaes, a Exma. esposa do dr. Garcia Redondo, nosso illustre co-

laborador, membro da Academia Brasi- leira de Lettras e a viuva do dr. Miranda Azevedo, que foi um dos inais illustres clininoa de S. Paulo e ora natura] de .Sorocaba, Os Mo- raes Barros filinm-se ao Barros, pelo casamento de Maria Leite de Barros, com Ignacio Barbosa de Araújo.

Numerosa como é a família Bar- ros, uma das mais nobres famílias paulistas, uSo nos 6 possível, por falta de espaço, prolongar mais esta lista que Já vai longa.

FAMíLIA LEITE

BRnzftO DOi LEITES entre os qua

fTin dos troncos desta familia é -Paschoil Leite Furtado, (Idalgo de antiga e Illustre linhagem, natural de Santa alaria dos Aimorés, que vein em làSa, ás minas de 5. Paulo, a servií^o da coroa de Portugal e que em S. Paulo se casou com D. Ijahel do pra- do, rilho do nobre portugtiez João do Prado. Deixou ires filhos, sendo um uníco varão, Paschoal I*ito Furtado Filho, que se casou 'em 1G38, com D. Mecia da Cunha, filha de Henrique da Cunha Gago, pelo que seus des- cendentes podem usar o brazüo dos Leitos, que mais adeante descrevere- mos, ou o braziío dos Cunhas Gago, que Ja publicamos em um dos núme- ros anteriores. Deste consorcio nas- ceram : — Maria de Freitas, Maria Leite, Paschoal Leite da Cunho e Hen- rique da Cunha Leite,

Maria de Freitas, alliou-se â fa- niWui Boi-ges de Ccr<|ueira (Vol. fll da (ienealogia Paulista, do dr. Luiz (Gonzaga), casando-se em I06:t, com Antonio Borges de Coriiueira e teve os seguintes filhos il"Escholastica, que 60 casou com AleUo Leme da Silva, ailiando-se assim aos Lemes, entre cujos descendentes, conta-se Josepha Leme du Silva, tronco dos Lemu de Bragan^u e Pirassununga, Marianna do Prado, que em 1T0S, se casou em Ilú, com Francisco Barbosa, Maria Leite do Prado, que se casou em IG88, em Itú, com um filho de Maria bi- cudo e outros.

í." Maria Leite, sem gerarão—3." Pasihool Leite da Cunha, do qual provem os Leite da Cunha, de Jaea- rohy.

Com o casamento de Clara de Mi- randa, fillia de Potencia Leite, csm Francisco Rodrigues Penteado, for- mou-se um dos ramor< dos Leite

figuram o cónego Loureni;o Leite Penteado, Fiidrc José Manuel Leite Penteado, sargento-mfir João Leite Penteado, Paschoal e Iguacio Leite .Penteado e nas gera- ções seguintes, os Leite Penteado de que tratamos no nosso nit- mero anterior e que podem usar indistinetamente o brazSo dos Barros ou dos Leites, ligados como se pchain a um e oittro da- quelles trrincos. . ., , ■ ■*

Figuram ninda entre os Leite, osdescendentes de Manuel Leite, casado com Ama Galvio, entre oS quaes. José Leite, commissano em Santos, António Loite, pharinacoutico cm S. Carlos do i'lnhsi; os descendentes do tenente Jo.lquim Galvilo de França, de Gua- raiinguetá, que se casou, com Maria de Barros Leite e entre eilea, oa Barros França, de ltd, os Barros Leito, entre os quaes, o alte- res Francisco, fullecldo em 1892, que foi casado, com Gertrudes, fi- lhas de Francisco rio Paula Leite de Barros, os rilhes de D. Anna Gertrudes de Barros Leite, fallecida em 189Í.

Knire os descondentes dos Leite Penteado, figuram os desceu, dentes do conde de Ponteado, que podem usar o brnzSo dos I.aite ou dos Lacerda.

Antonio D. Anlonietta, casada com Caio Prado,P, Eglanlina,casada com onio Prado .lunior, D. Estelia, casada com Martinho Prado, o

Joanna, cnsade com Elisinrio de Camargo, filho dos barões de Ita- tiba ; D. Brandina Penteado, casada com Arthur Furtado de Albu- querque. Os Leite de Barros, que faiem parte desta familia, foram jS ennumoradofi na fumilia Barros e podem usar o brazlo do.i Leite, ao lado do brazão dos Barros.

BRnzAO DOS ceiTE Em campo verde três flores <le )iz em roquete.

Timbre, um» (Ias flórea (lo esüiido. nOTd, no proximo name to detemos o biozão dcs bicerdn. Rcirellii-

icmoY com prozci lodos us lídioaçoes que DOS lorem enDlodos sobre ii()ii«lla llluslrs famlllD poullsta.

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28 REVISTA FEMININA

Um bandido galante com as senhoras Sierra Morena, na Hespanha, e

a região agreste da Calabria, na Ita- lia, serviram, em diversas épocas, de refugio aos audaciosos bandidos.

Na America do Norte os bando- leiros acharam campo apropriado pa- ra suas façanhas nas campinas do selvagem Oeste, nas immediações do deserto do colorado oit no Yellew- slone Park.

Neste ultimo logar realizou-se o acto de incomparável audácia, des- cripto pelo jornal novayorkino «Sun- day American».

Yellowstone Park é uma immen- sa extensão de terreno com monta- nhas, bosques e rios, que o governo dos Estados Unidos possue e que pretende reservar como terra publica para estabelecer alli um grande par- que que será sem rival no mundo.

As bellezas naturaes dessa re- gião são tão maravilhosas que a ella accodem annualmente innumeraveis touristes para gosar de tão esplendi- do espectáculo.

Uma farde do mez de julho de alguns annos atraz, um só bandido, armado de uma carabina, roubou os passageiros de 19 carros.

Edward Trafton chamava-se o audaz salteador, cujas victimas elo- giaram sua delicadeza e galanteria com as senhoras, na sua atrevida e perigosa aventura.

Dezenove carros lodos repletos de excursionistas, entre os quaes se contavam muitos banqueiros e com- merciantcs ricos que deixaram a por- ia do hotel para se dirigirem ao in- terior de Yellewstone Park.

Uma das viajantes, ao se vêr em meio de tão primitiva paisagem, ex- clamou cheia de terror:

Que seria de nós se algum ban- dido nos assaltasse?

E quem nos iria assaltar? Depois de Black Bart não lem havido saltea- dores em Yellowstone.

Black Bart era audaz e engenho- so. Tinha ideado uma nova fôrma de assaltar que lhe era de resultados efficazes. Num logar estratégico col- locava, em cima de algumas pedras ou debaixo de certas arvores, uns quantos manequins com armas de fogo, apontadas para o caminho.

Organizado o scenario, detinha, revolver em mão, os carros que pas- savam e exigia dos que os occupavam o dinheiro e todo o objecto de valor que trouxessem comsigo. Esse ban- dido obrigava-os a se deterem e os outros bandoleiros, pois bandoleiros pareciam os manequins, aterrorisa- vam o homem mais valente.

Mas alguém descobriu o embuste e Black Bart foi preso e levado, jun- to com seus manequins ante o juiz do crime.

Trafton nâo requeria outra pre- paração nem necessitava outro ajuto- rio para a realização de seus roubos, que a sua íllimltada audácia; e essa

tarde, depois de se collocar estrate- gicamente numa espécie de desfila- deiro, deteve, apontando a sua cara- bina— o carro numero 1 de um com- boio de excursionistas.

Appareceu-lhes como um phan- tasma; tinha estado até então escon- dido atraz de uma pedra, da qual se dominava todo o caminho.

— Altol —gritou, apontando sua Winchester ao cocheiro — Apeie-se todo o mundo — ordenou energica- mente.

Desceram os occupantes do carro numero um e Trafton ordenou-lhes marchar de um a um e passar ao lado de uma manta, que tinha estendido sobre o capim e na qual os touris- tes deviam, um a um, deixar cahír jóias e dinheiro.

— Deixem tudo o que têm — dis- se-lhes alegremente Trafton e accres- centou: Nâo procurem illudir um po- bre homem do Oeste.

Um a um foram passando os via- jantes e arrojando na mania os seus valores.

Quando se concluiu a operação, o bandido ordenou ao cocheiro que levasse o vehiculo até um grande espaço livre de arvores e que os tou- ristes o seguissem, recommendando- Ihes mais que se conservassem tran- quiUos. Assim se fez: era para dar logar ao vehiculo numero 2, que não tardou em apparecer e cujos occupan- tes correram egual sorte que os an- teriores.

Dessa maneira foram saqueados os passageiros dos dezenove carros.

Todos se conformaram com a sua sorte e emquanto esperavam que o bandido concluísse sua dífflcil opera- ção conversavam entre si; outros ti- ravam vários instantâneos phofogra- phicos e o sr. ]. D. Bostivieh, de Philadelphia, fez um croquis a lapis do audaz salteador.

Como? — perguntará o leitor — não havia enlre tanta gente uma pes- soa que alojasse uma bala na cabe- ça de Trafton?

Nenhum dos touristes, que eram gente de edade e mulheres em sua maioria, ia armado; não levavam nem o mais inoffensive canivete. Trafton sabia-o.

Tão pouco iam armados os co- cheiros e os guias. Em Yellowstone existe uma lei que prohibe terminan- temente conduzir armas, lei que foi sanccionada para evitar lutas tão com- muns enlre os cow-boys.

Ao chegar o carro numero 5, Tra- fton deu a sua primeira prova de ser uni bandido galante.

Uma senhora edosa approximou- se, tremendo, de Trafton, e ao pro- curar abrir sua carteira para deposi- tar o conteúdo delia na manta, seus fracos dedos tremiam tanto que o salteador lhe disse, ajudando-a a fe- char a carteira:—Guarde o que é

seu, senhora. Com o que me dão estes senhores, tenho o suffíciente.

Realizada a mesma operação com todos os carros, o bandido fez uma saudação cortezmente e perdeu-se en- tre as sinuosidades do terreno.

Quando o comboio chegou á po- voação, foi dada parte do occorrido ás autoridades, que começaram a per- seguir o salteador em todas as dire- cções,

Este tinha-se dirigido a uma es- tancia de um lai Martinez, um mexi- cano, ao qual roubou um cavallo, to- mando o caminho de Cheyeune e Wioming,

Alli os perseguidores perderam a sua pista. Trafton dirigiu-se a Idaho e dalli a Denver.

A esse tempo já tinha crescido a barba e estava transfigurado.

Em Deuver comprou um custoso automóvel e na companhia de sua mulher fez varias excursões por essa parte do paiz.

Como bom habitante do Oeste tinha todas as virtudes e todos os vícios dos homens de campanha: o whisky e o jogo eram suas paixões e rapidamente levaram-lhe lodo o seu dinheiro.

Outra vez na miséria, tentou um golpe de mão, que foi eftectuado com toda a audácia.

Em Idaho elle sósinho penetrou, uma tarde, num negocio e furtou a todos os presentes.

Ao retirar-se com o producto do roubo, foi visto e perseguido por um grupo de -cow-boys», que o entrega- ram á policia.

Trafton tinha uma boa folha de serviços como salfeador e declarou aos juizes que era tão fácil e produ- ctiva sua nova maneira de assaltar que pensava repelil-a outra vez e re- tirar-se a descansar.

O homem queria jubilar-se em sua profissão de bandido. Mas a po- licia de Idaho não lhe deu tempo pa- ra isso,

A MULHER NO BRAZIL

Sob este liWlo o snr. M. F. Pinto Pe- reim r.caba de. publicar iim tivro, editado peJea Snres. C. Teiielru & Cia. desta Capital. O Sflii autor teve a gentileza de oCferecer-nos um exemplar que muito agradeoemoa. -

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CuiloEldad» llIfTOilas. ~ Consta qne o» li- vros mais editados do mundo 9Íto: ' A Caba- na do Pao Tliomaz' e o D. Quixote de la Mancha'. Ú que porázn bateu verdadeira- mente o record das edições foi o 'LIVRO DA FORTUN/i. Quem quiier possuir um Bseni.

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REVISTA FEMININA 29

T\ n^stà ReVitIa tem ildo um itleiUda de que o eipínto feminino na BrA> sik. púr müdfsto, nlo é^'^M dt ter brilh«nl« « quando ouiro vilor nJo V^ tieitc noi^i ínkiitki. nlo H lhe podrrii le^jr o de Itr rei^elido ID pci' Mico cicríptorAí niclonie^ de rcjl mérito. O mimnio siiii«1t dt senho- ntd ftcgli dt OlJvoífr qi^f pubUcimoi > scguJr e que foi rtprtjtnlado <om gnnda ^uccei^o no Thcilro Pirque. i n\ê\^ umt proVi do qur podem j» nosit^ irles esperar dis noBii^ inteUectu'». quando rldkuli; conVençOv^ mucullnas deijurem ít entravar-lhe ■ rki flora;la a a A A A

URSULE, Comtesse de la Tour-Jacqueline 37 ans ELODIE DE LA TOUR JACQUELINE, filie de la Comtesse. 18 • TOINETTE, Soubrette 17 • LE MARQUIS DE LA ROCHE MONTAUBAN 35 .

EPOCHE LOUIS XV La scene represente un salon de style, Ouéridon, clavecin, eauseuses, etc. Portes à gauche etàdroite; fenêlres.

SCENE PREMIERE ELODIE, pensive, recarde par la fe- nêtre; LA COMTESSE, au premier

plan, dispose un bouquet. LA COMTESSE, gaiment

Elodie, ce bouquet fait-il bien? ELODIE, evasive

Oui, mere. LA COMTESSE, se retournant A' quoi songez-vous, ma fiUe?

ELODIE, s'avancant vers la comtesse Moi? Mais... à rien, mere. Puis-

je vous aider? LA COMTESSE, I'entralnant Asseyez-vous la (elles s'asseyent).

Maintenanl, confesse-toi. (Geste de protestation d'Elodie). Oui, confesse- toi. Je ne serai pas méchante. La penitence sera un baiser! Ma ten- dresse a deviné ce que tu me caches. le I'observe... Voilà deux semaines tu n'es plus la même. Ton regard m' échappe. ton appétit a des manières, ta gailé courre encore.

ELODIE, timide Maman, je vous assure...

COMTESSE, interrompant doucement Tais-toi. Tu m'inquieles. Tu au-

ras beau te cabrer: I'image d'un pe- tit marquis passe trop souvent sous I'ombre de tes cheveux. Mais, je respecte ton silence... La Roclie Mon- lauban viendra avec le coucher des f leurs; le crépuscule caresse les aveux... A' lui tu parleras.

ELODIE, tréssautant Jamais I (Un temps) Oh! ma mere!

Pourquoi le marquis! LA COMTESSE, etonnée

Quoi? L'oncle, comme tu I'ap- pelles, t'eftarouche maintenant?

ELODIE Nonl 11 est si bon! Mais... LA COMTESSE, interrompant Alors, tu avoueras...

ELODIE Mais, maman; ma chore maman...

vous le savez, aucun homme ne tient

à moi... Comment supposer?... Là... franchement... Une gamine qui ne sail méme pas broder, ni discuter Vol- taire!

LA COMTESSE, piquée Mon enfant, vous vous égarez.

Tout gentil-homme qu'accepte une La Tour Jacqueline monte d'une souche son arbre généalogique. Les preux nos aieux s'allialent aux rois. Leur sang a rouillé bien des epées. Ne I'oubliez jamais Elodie. Vous descen- dez d'une lignée de héros dont les cuirasses invulnérables garantissaienl leurs cceurs.

ELODIE, embrassant sa mere Vous êtes jolie comme un pastel,

chère mere. Je suis presque jalouse. belle dame, de ne pas vous ressem- bler. (EUe tire une reverence. Puis, inquiete) vous annonciez le Marquis de La Roche Montauban, mere?

COMTESSE, Iroubiée Oui —J'ai même a ce propôs un

gros secret a confier. ELODIE, vivement

Un secret? Oh! maman, ne dites pas! (Ingénument). J'ai peur des se- crets.

LA COMTESSE Peur?

ELODIE Oui —Un secret est beau, car il

couvre une illusion; aussitõt dévoilé, I'illusion s'effrite.

LA COMTESSE Oh! la vilainel Du pessimisme

maintenant? L'amoureux a fait plus de dégats que je n'imaginais. {Fine- ment). Ne dévines-tu pas ce que cher- che le marquis?

ELODIE, paiissant Non,

COMTESSE Ta mine te dement. Elodie. Tu

sais... Et même tu me blames... ELODIE, interrompant

Pourquoi, mere? COMTESSE, hesitante

Ma fille... Tu me comprends tout bas... si j'ai osé, c'est que tu I'aimes aussi... et puis... tu verras; tu seras heureuse: nous serons deux i. te clioyer.

ELODIE Est-ce possible? Mon Dieu, mon

Dieu I (Un sanglot—Elle cache sa figure)

COMTESSE Calme-foi, ma chérie. Alors, ce

mariage t'apparait moins extravagant? Ma petite Elodie, mon enfant. Je craignais tant t'affliger, et lui... il tremblait plus que toÍ!

ELODIE Pourquoi? puisque je I'aime, ma-

man! COMTESSE

Mais, rage, les dlfficultés... ELODIE

Des dlfficultés? Quelles difficul- tés? Je ne saisis pas.

COMTESSE Enfant...

SCEriE 11 LES MEMES, MARQUIS DE LA

ROCHE MONTAUBAN MARQUIS, dans les coulisses Madame la comtesse de la Tour

Jacqueline? est-elle prevenue? (11 en- tre, I'apercoit, s'incline et lui baise la main). Ohi chére, adorée comtes- se!... Je ne vivais plus! Le solell sur les cadrans de la ville ne Jetalt filus son ombre. (Un temps). Enfin!

e renais au rejaillissement de vos yeux! (II lui baise tendrement les doigts.)

LA COMTESSE, au marquis Ma tille... notre fille reclame sa

caresse. ELODIE, intímidée

Onde! Elle tire une reverence Le marquis la baise au front. (Elle rougit et se dérobe.)

LE MARQUIS Chère petite! (A' la comtesse).

Eh bien, comtesse? La niece n'a-t-elle pas trop aplati le vieil oncle? ELODIE, à dcmi-voix, au marquis:

Pourquoi le cachiez vous? Long- temps j'ai doufé; mais, I'exquise in- certitude m'enfievrait.

MARQUIS, même jeu Oh! oh! Je ■ ne savais pas ma

petite élève aussi psychologue. (La comtesse à gauche prepare I'echiquier.)

ELODIE, coquettement au marquis C'efait mal 1 J'aurais compris. (Elle

se trouble.) LA COMTESSE, au marquis Ne I'intimidez pas, cher marquis!

Allons ã notre revanche.

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REVISTA FEMININA 30

LE MARQUIS, au premier plan, con- linue a Elodie.

Chere petite I... Alors, 1'oncle vous aura toujours auprès de lui, sang crainte d'lmportuner la mouche se fiére de trembler survotre faussette?

ELODIE, timide; je vous aime tant, lant 1 (elle

fait une pirouette) LA COMTESSE, les observanf de loin.

Eh bien, Eiodie! Ta gaíté renotle?

a moi-mêrae? Vite, ecoutons. (Elle disparai! derriere les battants, qu'elle rouvre aussilôt pour y glisser sa tête. Le marquis et la eomlesse la croyant partie se laisent un instant et se re- gardent dans les yeux.) Que va-t-il dire? LE MARQUIS, prenant doucemenl la

main de la comtesse

Adorable amie! ^ ELODIE

ELODIE, entrant tout-a-fait, change d'expression. D'une voix ettouffée.

Ciei! Me serais-je Irompée? Marquis

Belle comtesse! L'automne aussi verse á ta terre ses feuilles d'or.

COMTESSE Voiis voila bien ! Volage et sedui-

santl Notre siècle, voyez vous, mar- quis, a trop de dentelles. (Mine du Marquis dont la main caresse le abot.)

.t ATA

V^V

Vous obtenez des merveilles, marquis ! LE MARQUIS, a Elodie

Mon enfant, je suis heureux au- jour d'hui. Chantez-moi done ma chan- son préférée.

COMTESSE, impatiente Marquis, votre marivaudage ou-

blie que j'attends. MARQUIS, se precipitant

Oh I comtesse! Agreéz un bou- quet d'excuses deployé sous vos pieds! (II s'incline, prend place en face de la comtesse, puis se tourne vers Elo- die, qui debout au centre de la scene, chante un air du temps. Puls sort en courant.)

ELODIE, prés de la porte Quel émoi, Seigneur! II m'aimel

Alors, c'est vrai! II va le dire a nia- man! Et moi, qui n'osais ie murmurer

Mon cuiur grelolle. MARQUIS

Enfin 1 II me sera permis de dire le mot que seule ma pensée ecou- talt. Suis-je insensé de sussurrer... je vous aime?

ELODIE, entrant un peu. Je vous aime ?! etonnée. Mais

pourquoi loujours a elle? II se deci- dera cependanl a me le dire a moi- même.

LE MARQUIS

Comtesse, avez-vous bien refléchí? COMTESSE, gravement

Oui, La cifimére de tantôt est réalité maintenani. Ami 1 Ne suis-je pas foUe ! Vous même demain ne me reprocherez-vous pas I'amour... ( ges- te las )

Nous regardons Versailles de ses ter- rasses el le berger trop loin fatigue les champs de sa musette ; sa plainte n'arrive pas au roi.

ELODIE Mon Dieu j

MARQUIS

Ah; madame I Le premier duo d'aniour va-t-il se disloquer en affreu- se politique? Allons. délicieuse amie, eonfiez-moi vos mains blanches. (II lui prend les mains.) Chassez de vos prunelles la pensée trop grave, qui, ainsi que vous le diles, ne sied pas au royaume ; ei ramenez-y bien vite la bluetle troublante qui force a vos pieds I'orgueil des chevaliers.

ELODIE, accablée Elle ? Ma mere !

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m REVISTA FEMININA 31

COMTESSE, ílattée Incorrigible! Mes serupules s'eti-

volent a mes propres soupirs. Je suis femme et je vous aime. (Le marquis baise longuemenl la main de la com- tesse, tandis qu'Elodie, silencieuse- menl tragique, sort lentement a re- culons.)

ELODIE, d'une voix blanche Ma mèrel

DEUXIEME TfíBLenU

DIx ans apres. Méme decor. Eiodie place des pivoines dans une jardiniere.

SCENE PREMIERE ELODIE

Lá 1... Mes pivoines sont belles. Cest bien. (Elie regarde aufour de la chambre.) Tout est en ordre, com- me jadis. II croira avoir quitté la maison ce matin. Le même parCiam viellol flotte sur les housses. L'ame seule de ma mèrc a rejoint les manes dont elle s'enorgueillissait, {S'arre- tant devant un portrait de la comtesse.) Je suis de sa race! Pauvre mère; tu n'as jamais compris I ei c'elait lá mon pardon. Díeu cntendit le rale que ma lèvre mainlenait. ( Un temps) lis ont auprés de moi filé teur bonheur. Per- sonne n'a conlrôlé le coeur d'eniant si grand de tendresse, si petit pour hair. ( Un temps^) Maman, comtesse de la Tour Jacqueline, êtes-vous con- tente?

SCENE II

La même Puis Toinette. TOINETTE

' Mam'zelle Eiodie, faut-il pas vous aider ?

ELODIE, gentiment Non, Toinette.

TOINETTE, timide Cesl que... mam'zelle Eiodie.,.

J'voudrais ben descendre... ELODIE

Gil allez-vous encore? TOiNETTE

M'zelle Eiodie... Pour sur que i'vas pas Tester longlemps... Cest M'sieurEustache... Savez ben, M'zelle Eiodie.,, M'sieur EustaChe.,, le fils au patisser du coin... comme qui dirait le gatesauce de ia demoiselle d'a cote. Eh ben, m'zelle Eiodie! il m'a fait prometlre que je lui aiderais á monter les gateaux ! I

ELODIE, indulgente Eh bien. mon enfant, allez! mais

hatez-vous. J'attends une visite que vous-introduirez.

TOINETTE, curicuse Mam'zelle Eiodie? C'est-il le beau

M'sieu qu'a demande Mam'zelle Eio- die ce-tantôt avec tr.nt d'insislance ? ( Admirative.) Ah! 11 est beau, Mam'- zelle Eiodie I

ELODIE, riant Oui 1 Toinette, tu ne portes pas

les yeux dans ton tablier.

TOINETTE, coquettement Pour ça, non, Mam'zelle Eiodie 1

M'sieu Eustéche il dit comme i;a que mes poches seraient trop pelites!

ELODIE Oh, oh!Monsieur Eustache teglis-

se des sorneties quand je n'y suis pas. TOINETTE, roulant son tablier entre

ses doigts Mam'zelle Eiodie! (Plus bas,)

Mam'zelle Eiodie faudra pas lui dire que j'ai raconté á Mam'zelle c'est que... Mam'zelle elle sait bien,..

ELODIE, Interrompant Cest bon, c'est bon! nous eause-

rons plus tard. Va. J'entends monter. TOINETTE

j'y cours. mam'selle Eiodie! (el- le part)

ELODIE, lui criant a la porte Ne bavarde pas en chemin.

SCENE 111 ELODIE, seule

ELODIE, s'assoit et prend une broderie Brave petite! Si jeune d'esprit.

Elle me passe dans I'ame I'arome de ses campagnes. (Un temps.) — 0ú s'arretent les souvenirs partisen croupe sur les ailes de la jeunesse? Vers quel pays bleu le temps emmene-t-il nos charmes?.,.

SCENE IV LA MEME. LE MARQUIS, II entre

inaperçu par la porte de ganche MARQUIS, derrière Eiodie

Qui reproche au passe sa toilette d'un jour?

ELODIE, sursautant Oh (apervceant le Marquis.) Mar-

quis, vous m'avez eftrayée ! Que ne vous a-t-on inlroduit? MARQUIS, se prostemant galamment

effieure la main d'EIodie Peine inutile, Eiodie! Je voulais

vous surprendre. ELODIE ,

Distrait e je n'ai pas entendu le timbre I

MARQUIS

Cela vous étonnera davantage, Eiodie! quand j'aurai avoué mon ascencion par les íoads,

ELODIE, etonnèe Vous?! un Marquis de Roche

Montauban, arbitre de l'élégance a Trianon? Votre coqueilerie se crispe de froisser ses valenciennes a des fourneaux! Fi done, marquis! L'ognon va remplacer le parfum des favorites du rol.

MARQUIS

Votre ironie a-t-eile voué á ma personne louies les flèches de son carquois?

ELODIE Non, bel oncle! Je vous ai rapelié parfois certaines verités deplaisanles; mais, si elles vous ombtagent, oubliez- lesl vous oubliez si bien...

MARQUIS Encore, toujours mÉchante?(Se

rapprochant.) N'avez-vous done pas compris ?

ELODIE Quoi?

MARQUIS, tombant dans une bergere Aie, aie) (II froiie son genou.)Je

suis un homme fini. ELODIE, finement

Mais, non! Je vous assure: vous vous defendez mieux qu'une cour- tisane. N'en croyez pas les dames, jalouses de votre cour. Vous êtes en- core beau. Marquis! Tenez; vos succès vont jusqu'a ma soubretCe.

LE MARQUIS, étendanl la jambe Aie! aie! votre bouche sourit a

cette mascarade! Mon rhumatisme, oubliante lout correction, proteste con- tre vos éloges,

ELODIE, compafissante Ah! mon pauvre cher oncleI vous

souffrez ? MARQUIS, la regardant, puis 1'attirant

sur la causense Restez lá comme au temps de nos

premieres leçons. ELODIE

Je begayais alors! (A part.) J'ai continue de le faire ! ( Haul,) Et main- tenant dévenue vieille j'exige I'auto- risation de soigner i'oncie, avant qu'il ne reprenne ses galantes escapades.

MARQUIS Combien vous ètes bonne. Eiodie I

(II prise violemment.) ELODIE, badine

Vieille et bonne? Oh 1 pas ce couple de moís! c'est trop triste I Oubliates-vous vos phrases a guir- iandes?

MARQUIS La verité n'a pas d'ornements,

chêre enfant. (Eiodie, lui ferme la bouche. Un silence.)

MARQUIS, hesitant Eiodie, dites-moi: avez-vous ja-

mais ninié? ELODIE. interloquée

Mais, mon cher oncle! MARQUIS, continuant doucenient

Et vous a-t-on comprise? ELODIE, énervée

Quelle idée, Marquis! MARQUIS

Soyez condescendante, répondez!

ELODIE

Mais, oui, oui, je crois; il me semble, au moins. Comprendre ? Ai- mer! Pourquoi? D'aucuns cueillent ies fleurs qui les ioueltent au visage, sans regarder plus haut; d'autres, en remarquent de plus pSIes, cachées dans les branches...

MARQUIS, pensi! Oui! Je me suis souvent repro-

chii de n'avoir pas elé le rêveur! Mais... une vie ne se reforme pas!

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32 REVISTA FEMININA

ELODIE Est-ce votre jambe itialade qui

vous alanguil? Quand la migraine me serre je ne ris pas, non plus, cher onde! Mais a deux, nous pleurerons gentiment notre vieillesse!

MARQUIS, finement Oui! puisque vous tenez a être

vieille, narrez a un aieui votre roman doublement poudré par les annéés et ie siécle!

ELODIE Ne caressez pas I'ecorchure de

inon âme, dont j'ai fait le cereueil du plus pur souvenir I

MARQUIS Elodie! ma cliére enfant! vous

aimé! et I'homme vaniteux de ses (anfreluches n'a pas vu dans la can- dide fillete la lumière qu'elle dega- geait.

ELODIE, efírayée Marquis, je vous en prie!...

MARQUIS, emu Ah ! Elodie ! Si Ton pouvait re-

venir.,. ELODIE, fierement

Marquis de la Roche Montauban! N'offensez niême d'un regret une une relique aimée!!

MARQUIS le vous respecle trop. (II se leve.)

ELODIE Merci. Tel un sachet en sa gaine

oubliée exhale un soir son parfum comme une agonie de fleur, ainsí I'amour qu'une iongue promesse écrase jette son dernier soupir. La paix de- puis longlcmps a baisc ma souffrance. (Un temps.) Oui, marquis, Je vous aimais.

MARQUIS

Ma pauvre enfant!... ELODIE

Non, Non ! ne répandons aucune larme sur un songe toujours jeune. J'ai confondu nos ames... mon coeur a Eangloté parce qu'il est humain, mais mon esprit plus pur vous a re- mercié! De loin j'etals votre ombre, de prés, qui sail? nous serions nous moins adores.

MARQUIS Elodie! A genoux je demande

un baiser. (II s'incline, Elodie lui baise le front.)

ELODIE, moqueuse Marquis, gare au rhumatísme !

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©1 ViDR FEMIHihfl

0 bqceu FemlDlno d< SQBIOS complelará o sew 14," iiniiivtTí^yrio, em ü de atiO»Ui jiroximo c sna» ii]imiiiar] pramovom iiiterü.ssnnteâ fe^L- taE parA n com me mora cão ditquHlH CIULú, en- ire Jis <[UEii?fi Os Jogos /loraes, yiio tunlO sue- ceaso hiiis teiii vjikldo tios uiinos uiiterioreso cerianion flrtihitko-Utterurio.

AH biisc» ÜO concLimo HíIO na ae^uintc^; VereoH: I," — Umn poesia lyrica -- I.'' loj^ar. 2." — Umu poeaia uuinoriaU'ia — t."logar, 3.* — Umn poeaia ápíca, on pnlHolícã —

I.*' Logar — premio «Vicente dc Carvnl1io> e 2.* logar.

Froaa : I.* — üma phanUsIa — l.° logar. 2." — Uma noTella — 1-" lopnr. S." — Um ccmto <lc coaiumea iincionnes —

1/ lopar premio 'JoEfi BonJiacio-, o S.^logar. M listen: Uma canção brasileira — musica original

do concorrente, eeci'iptn expressamente para OB vereoH do laureado poela ^nntieia Vioenle do Carvalho -- <CíiÍr üas folhari' — I.'' logar — premio »Barilo de Paranapiacaba* o 2." logar.

Além deate concnreo LiHverã um outro, exciusivamfnte /eminino ao qual só poderíEo concorrer oacriptoras^ ou belJetristaB G mães- trinai*, on "viriuoaee", sob an meemaa condi- çOes gémea abaixo eslabeleclduft,

VerBc> — Uma poesia de qualquer género — l." loífflr.

Proaa — Um conto de qualquer género— i."* logar-

Musica — Üma valaa em qualquer eatjlo, com pequena iniroducçfto e ires pariea — 1." logar.

Todos oA pri^mioã coiistarilo de medalbuE — orchideas de ouro — Jtrtistícimente gra- vadaSiComoMymbalodos noesos JO^Oí^ Floraea.

Condiíji^os ettpeduea paca a inscripi;ÍLodoE con curro 111 es :

1.^ — Serão aJmiltidoE a concorrer todoa 09 literatos e maebtroSt Ofl musicistHSt uatu> raes do Estado ou residentes em lerritorio paulista.

2." — Os irabalboB serão rocebfdoa até o dia 3o de junho, para dar icmpo â claasifica- ção, de modo a serem conhecidos c promia- dos no Recital de b de agosto, devendo ser lidOí ou declamodOT d cantados por um gru" po de aLuninas, i-aEo se preste Jio ^i^siimpto ánn produiiçOes e.'rcolliidas. Dentro os demais trabalhos reccbidnn wer^o ulaaelficados oa de Menção TTonrosa, que devem figurar na Po- lyanllióa dos Jofros Fioraça.

3.' - Todas as produc^5ea recebidas fi-

carão constituindo propriedade arlístico-lito- rario do Lyceu Feminino Bantiata.

4." — Todos oa trabalhos devem ser as- aígnfldos por psendonymo e dirlifidoG ao Ly- cen Feminino Santisla, com o subtítulo Jogos Florões.

5-* — Cada concorrente deverá, dentro do mesmo enveloppe que contiver o Irnbalho lemeitido, enviar um outro liimbem fechado, contendo em carticteres bem le^-íveis: 1.") a data du remessa ; 2."} c> titulo de sua produ- cção ; a.") ü psendonymo usado ; 4.") o ver- dadeiro nome por extenso; b."i a residência, mencionando rua, numero o localidade ur- bana.

G." — Os trabalhos poetiios deverflo ter no máximo "Conlo e vinte vernos' e os tra- bnTlios em prosa deverão utt^ngir, quando muito, a vinte ilraa mannscriptas de p»pel almasso.

7,' — Cada concorrente sô poderá enviar no máximo três produc<:ôes de cada género, devendo ser traballioa inéditos, e perdendo o direito no premio e á pnblieaçjfo, mesmo quando classificados, oa quo nfto preenche- rem esta condiíjão.

8." — Cada eoncorrenie deverá, Junto ao trabalho remettído e dentro do mesmo enve- loppe, enviar uma cliaps de votagâo, con- tendo trcH nomes de reconhecida compijten- cm pura a eleigUo de cada um dos jurye de Poesia, ou Prosa, ou Mus ca, que funciona- rilo na classificação dos trabalhos separada- mente ou de modo que o «concorrente man- dará tantas chupas a propósito, qnantoa fo- rem os generirs a que concorra — Uusica, ou Proaa, ou Poesia.

S.* — Para o jury de Poesia ou Prosa, ^sl^menle serão apurados os nomes de intellc- ctnalidadea residentes em Sanloa e para o de Musica, oa nomes de maestros residentes na capital do Estado.

A coinmiasAo assim procede, porque de- vido Ao grande numero de produções sem- pre recebidas, seria impossível remetler e enigír oom o prazo de um mez, pareceres de jury de Poesia e de Prosa constituídos na capital e porqtie além disso ha em Santos avultado elemento ciipaz de constituir cases dois jurys. O mcanio Jfi nilo ao dá quniilo ao jury do Musica, que se fora conaiiiuirio aó de elemento santiaia, que no género é li- mitado, seria privar da concorrência os mais competentes.

10.' - A apuração daa chapas será feita á medida que forem sendo recebidas, sendo publicadas pehi imprensa, a par da noticia doa trabalhos enviados, o que facilitará a cada concorrente acompanhar a eIeii;âo para rts jnrys.

Seria de deaejar que os Lycens de ou- tros Estados imitassem o exemplo de S, Paulo e abHasem concursos idênticos, assim estimulando ao espirito feminino que apesar de brilhante, vive entre n6s menosprezado.

^i^

CIVRO D*nCP1H n mnim csposn

( Para a Reviits Ftmlnlna )

Eu qLj)7 rever, [[geiramente, um dia O livro (t'alma que eu havia esíripto Semi, porém, o coração wntrkio Em muitas folhas, multa; que relia.

Uma encontrei falando de alegria E nessa folha, num espaço estricto, Um nome, apenaj, eu havia escripto Esse teu nome divinal : Maria.

E nessa folha, ao coração parece, Ouvir 05 echos de divina prece Que os anjos cantam, na mans3o de Deuj.

Depois, virando aquella folha, vejo Outra risonha, com amor a beijo ; €u l/a os i}omes dos /ilhir]hos meus.

Stockier de Lima

Santos — S. Paulo.

aoooonao noaooopoDBQOonoa

Valsa para piano

Offerecida pela Senhorita Lydia Ventura recebemos uma linda valsa para piano, com o titulo de £ydia, cujo autor o Snr. José Capellij maes- tro da Banda Musical de Benio Gon- çalves, Estado do Rio Grande do Sul, dedica a Senhorita Lydia Ventura, di- lecta filha do Snr. Vicente Ventura, collector federal naquella cidade.

Gratos pela delicada ofterta.

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REVISTA FEMININA 33

.^ O QUE um BOfl DONa DE CflSn DEVE SABER ^ (CONTINUAÇÃO)

algumas observações.

O MeriU' DE Meu MARIDO

Uma linda phantasia, sem duvida um pouco exotica, consiste em ado- ptar-se uma toalha finíssima, de um amarello atenuadissimo, ao meio da meza um ramo de myosolis, no gar- galio das garrafas e dos jarros para agua devem dispor-se, em laços, fitas de azul paliido.

Por cima da toalha extender-se-á o chemiq àe lable em renda, em fina cambraia de linho orlada de borda- dos, de appiicações transparentes, so- bre azul 011 roza paliido.

Ha duas espécies de serviço: o serviço á franceza e o serviço á russa.

O serviço á franceza acha-se quasi posto de parte, reclama peças de pra- ta, fogareiros de meza (rechauds), um oval collocado ao centro da mesa e rodeado por três ou quatro d'essas brazeirinhas redondas. Porem, recom- mendamos ás nossas leitoras que não se deixem levar pela tentação de mos- trar bonitas peças de prata que ha- jam herdado de suas famílias, e que se cinjam ao serviço à russa, que é mui- to mais alegre, e bem mais elegante.

No serviço á russa não apparece prato algum sobre a mesa.

Ü centro é occupado por uma cestinha de flores de forma alongada, não muito alta, permittindo que se vejam as pessoas que se acharem vis-á-vis.

Dos lados, candelabros de braços de prata, ou de outro metal, accesos. As velas devem ser côr de rosa, res- guardadas por pequenos quebra-luzes império, em seda também côr de ro- sa. Aos quatro cantos da mesa, ade- ante dos pratos devem estar as com- poteirasinhas ou os pratos para fru- ctos, contendo estes, os pasteis, os bon~bons, os bolos, as talhadas de fructos gelados da sobremesa.

Os pratos devem ser collocados na mesa de forma a deixarem livre entre os convivas um espaço de 40 a 50 cent.; a faca e a colher põem- se á direita do prato, o garfo ã es- querda.

Não se usa descanso para a faca quer em prata quer em crystal.

O guardanapo aclia-se simples- mente dobrado no prato, e o pão pe- queno atravessado.

Como já dissemos, os copos, três, quatro, cinco, de tamanhos differen- tes, acham-se collocados diante do prato, dispostos á maneira de canu- dos de órgão, por ordem de tamanho ou em ramalhetes; servindo o maior delles para o vinho ordinário, outro, uni pouco menor para o Bordéus ou Borgonha, e ainda um outro, menor para o Madeira.

Para o Champagne devemo-nos servir de uma taça ou de um copo de pé, alto e estreito; para os vinhos do Rheno, requer-se um crystal de Bohemia, verde, vermelho ou dou- rado.

O vinho é servido em jarros de crystal com pés de prata, a agua em garrafas de aza. Os jarros e as gar- rafas põem-se sobre pequenas toalhi- nhas de linho ornadas de bordado ou renda fina.

Num pequeno vaso que diga bem com o conjuncto dos crystaes eollo- car-se-ão á ultima hora os pequenos ramalhetes para os convidados e á direita de cada um destes.

No serviço d russa a mesa alem dos candelabros de quebra-iuz é preci- so acccnder o lustre do meio da sala de jantar, para que a mesa fique com- pletamente iliuminada, sendo neces- sário deitar um folho de seda cõr de rosa para attenuar a luz muito viva.

Devem-se conservar fechadas as persianas, as cortinas corridas de modo que não deixem filtrar por en- tre si um único e derradeiro raio de luz do dia.

As garrafas de champagne devem ser mettidas e conservadas era ceíhas de gelo. Os pratos devem dispor-se sobre o buífete, assim como sobre os trinchantes e as mesas adjacentes, ((ue devem ser cobertas com toalha Iradamente adamascada.

Os pratos de eniremeis devem estar dispostos ao lado uns dos ou- tros e não em pilha, tendo junto a si uma colher de dimensão meã, que se chama a colher de eniremets e o garfo respectivo.

Fazem-se também divisões por séries, com os pratos de sobremesa, por dimensões consecutivas ou por ordem, sendo a primeira a dos maio- res, para os eniremeis; a segunda, dos menores para o queijo, a tercei- ra dos ainda menores para a sobre- mesa, a quarla finalmente, dos que são justamente do tamanho do pé do copo de Bordéus.

Para o queijo deve servir o pra- to de phantasia com faca de sobre- mesa.

Para a sobremesa, propriamente dita, garfo e faca de lamina de pra- ta, para os fruclos coíher pequena, de prata dourada, faca de lamina de aço, posta sobre uma rodella de ren- da que cubra o prato.

As colheres para os gelados teem a fôrma de uma pasinha.

Nas cadeiras de palha ou de ver- ga deve por-se um coxim de velludo ou setim, para evitar-se que se amar- rotem os vestidos de velludo.

Camarões em caneqiiinliaa

3 capo» de leite, 2 coUieres de manteiga, 3 ditas de qiioijo Italiano, i ditas de malie- na, 1 cebola picada o pasoada na manteiga, l|2 kilo de camarSes eoeídoa e bem batidos, t gemrnas <io ovos.

C'Om o Joite, a manteiga, maizena o co- lH>!a fax-se um miriKau no quaJ aa mislura aa S eoltierea de ijucijo. sal e pimenta, de- Eüin ín Eommaa; por ultimo os camarõoa.

oainba-ae em cremeiras em banlio maria, tende-se espalbado por eima um pouco de queijo ralado para toatar.

OvoB com molho branco

Cosinba-se bem 6 ovo3, depois p5em-se om a^cuA fria para serem molbor de^cascadoa. Aprompta-Be um pirão de batatas, arranja- ea num prato oomo um ninho, arruma-ae os OV09 no meio e cobte-se com o seguinte mo- Ibo branco: 1 collier de manteiga, 1 de fa- rinlia do trigo, 1 copo de leite, aai e pimea- tii coTinha-se bem.

Ooléa de laranja

2 litros d'agua. ilb grammas de gelatina, 1 craTo, canella, berva doce e aesucar á pa- ladar; 1 claras batidaa em neve e 1 copo Írande de caldo de laranja acida. Vae ao OÍ^Q íerrer. então Junta-se I cálix de Cognac

fcrve até clarear o coa-ae. Deapeja-sc cm forma alta bonita para

ROlor. depois de tria virn-se em um prata rodeando-a de compota de pocego.

Torta de noias

1|2 kilo de nozes peaadaa com casca. 250 Sranimas de assueor, 6 ovoa, 2 li2 colbores

e p6 do rosca. As claras e o assucar liate- se como suspiro, aa t^emmas batem-se sepa- radas para misturar, junta-se as nozes pi- sadas, o pã de rosca bate-AO bem e vae ao torno quente em pratos de folha untados de manteiga.

Doce de avos

200 grammas de assucar feito calda gros- sa, 3 gemmas bem batidas, 1|2 copo de leite mexe-se nempre até ficar grosso; p5e-se um pouco de baunilha.

Sopa de abril

Picam-se cm ípual quantidade, cenouras o alfaies; Junta-se-lhe carne e linguigas pi- cadas e favas tenras. pÕem-se a cozer tem- pcrando-se com cebolas, or^oa, salaa, s.il ao Íialadar, o summn de um tomate o manteiga resca. Quando tiver levantado fervura dei-

ta-se-lhe em ctma um bom caldo de carne, faz-se ferver durante mein bora.

Em hcf^uidu oiiclie-se a terrina em cujo fundo so tcrSo posto falias delgadas de pio torrado- l>eixa-£e repousar um momento e í<erve-se.

Ovo coUOEHal

Tomam-Be duas bexigas já preparadas, uma maior do que a outra e qucbram-se tantos oTús ^separando as cemmas das claras) quantos forem precisos para as gemmas en- cherem a bcjÍBa menor que. depois do bom tlieia c* bem fechada, se faz em agua fer- vendo. Quando a gemma estiver dura, tira.se d'agua c rompc-fic n tieíi^a eitrutiindo-a na sua fôrma esplierica sem a i>artir. Deitn-so então dentro da bei^Jt»'" gr.tnde, que conterá na claras, o, fecliando-^i, doÍt:i-se como a pri- meira em agua a ferver.

Quatido a clara tenha endurecido rompe- se a bexiga, apparecendo então um ovo collos- aal quo se serve sobre um molho picante, com salsa e olhos de alface molhadoa em azeite e vinagre.

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34 REVISTA FEMININA

DE TODO o BRflSlh...

(Chamamos a attenção dos nossos dnnunciantcs porá a diffusão da

nossa Revista)

E' goda HZ niili SDlmmJOT a neDinnIs Ót nlhusliisiDO qat ■■ Bofa ta l»do D Bt3slj • Inn d* SOS» RsHsla. ■ ilttMÊMt* MS chcQon as mflps dcivDoi di urtsi t cDTCÍes de QOSiDt mais dlillnolcs ^Irtslis, m\tmi das giiocs CíISD irabnlSactds dccIdldonirDrt pxlo v\' glotla de nossa Rtclsla nulo latan bit lhe Pit scfd o pilmilio jnumpdo dm sfAboriií biaslMnl).

3a S'o- fmnic át Jftrttie, do Bolacntd, roccbcmoB H fioguinlB mrta : " Nio podeE* ■vnliir ■ B*ci8liitio quo Klnto om onriar-llio moin efiluB duiis aEsijíiiaturaE ; cJl» irão com' plelír a decima l")r mim oiiuBrladss. Pro- moticndo lornnr-me OHdH vei^maiB arai^ilDha dft Revista e de V^ Excia. BOU mtl, atJ^"

— JÍ jrff. fiat^iiSía f. Jiixeira, d« Pal- meira, Paraná, e^rrevo-noB pcflindo reformi do Kua assignaliira c enviando mula um* no- TBf o a^flim Ae expresBa: «Ufluii BlnccroH vo- tos pela doMnvolvlmenlo e prosporidade da RoTlsta Femlnini, quo tio compotontemente dirlffO. Junto aqui a Importância corroBpon- dente a mais uma aBslgnatura para a eonbo- rlla Maria da Gloria Lopes, realdenle em Palmaa, neste Estado. Continuo «nvidando eilorcoa pira angariar maior numero da as- ai gnantoS' >

—fisra. /■«ftCT J. flnaèa ^antUs, Campi- nas, cacrcve-nos : • üaiiglella cora a " Revis- ta Feminina ", resolvi tomar uma assignatu- ra o arranjar mais duas. umn para o snr. 8;1vio Alves Pinto, e outra para D. Graiilla A. Duarte, ambos rsaldentes nesta cidade.*

— C dr. -Couro ^írba, do Palácio do Go- verno, Pernambuco, diriRÍu-non a fie^uinte cartas «LI por easei^ dias o pela pnmeira vez, ■ esplendida •Rovista Feminina, sub vosEi directo; lamentei nKo a ter conheci- do ha mais tempo o acho ainda mula lamen- tável que eato moderno e t£o utll Jornal, vft passando tio despercebido em nosso meio aodal.

Li o vosso appello, se assim o posso chamar iquellas vossas palavras deliciosa- mente simples e intelligent emente dirigidas •ás senhoras bmíileiras», e por ello. augmen- toi e desejo do ser leitor assidun da Revista o que me leva a solicitar-vos logo, e obse- quio duma pssignatura annual, para cujo pagamento, remellerei nesta dnio c- í»m vale postal, o Bomma correspondente (líOOO).

Com aquella cscoliiida coitai bora^ito o tüo boaa ensinamentos, a -Uevistu l^'eniinina», t talvet o caminho mais vlarel que lenUo visto. Sara ir até o despertar um pouco essa mo- om em que parece ir mergulhando o espi-

Tilo feminino em suaa melhores manilesta- D&es.

Terminando, pc^voa acceitar meus res- peilosoa cumprimentos o os mais expontâneos votos do muitas prosperidades*.

O sr. Salino Villih i/r Jíndradt, de Pe- drcfíulbo, espirito culto c patriota ^ mais um cavalheiro que com verdadeiro ontliu- siasmo eslfi secundando a nessa obra. Escre- ve-noí': «Juuto remetto-lhe a quantia de ZltOOO para três assignaturas da • Rovlsla Feminina*, sendn a reforma da assignatura da minlia sra. Elvira Villela dos Santos, Ju- iletn dos Santos Ferreira, Franca, c Julieta Caleiro, Franca. PCfO mandar ás assignan- tcs de Franca o ultimo numera da Revista. Aguardando eus prezada resposta, me sub- Bcrevo com olevatio apro^-*

— O sr. Jllãbhdis f units Stilt, de Jabotl- oabal, dirígiu-nos a seguinte carta, que mul- to o tnulto nos penhora:

'Desejando contribuir pam o engrande- cimento da -Revista Feminina*, na propor- tio das minhas forcas, oflereco-vos os meus BerviçOB nesta cidade, independente de qual- quer commissilo. Si vv. esaa. o acceitarem, será favor remelter-me um talão do recibos, afim de angariar »sãi|;naturas, o receber as auan respectivas importâncias.*

Pois bom; poucos dias depois de noa haver dirisido esta carta, nos enviava um vale postal de IlítOOl) para pagamento daa seguintes asaignaluraa: Dd, Maria Guiomar Vax Fontes, Aurélia Tadim de Camargo,

Amelia de Psula Telles, Ernestina Cabral de Oliveira Neves, Aida UODIZ da Rocha Barros e d. Julieta Locke.

— jt sra. Jlíaria Xrenor Ccrrta /filtc liar- rtló, de Uocãca, enviou.nos mais duas assi- Enaturas: Maria HaEdalena de Abranches e saura Siqueira, ambas de Uocúca.

— ú Jr. Osvaldo Cahtlé, Santarém, Esta- do do Pará, escreve.nos: «Assíduo leitor o apreciador attcnto da preciosa iHevisla Fe- minina», que se publica neasa Capital, sob B competente direc^ilo de v. eia., tonho o praíer do remelter inclusa a importância de JIOOO, era moeda corrente dn Republica, p.ira pagamento de uma assignatura annual da dita public.içlo.-

— Jl sra, Hcllnda di Stasa SiltinVMirf, Co ja- bá, E. Matio Groeao, oscreve-nos; -Com ãn- ler Gumprlmento-vos desejando muitas feli- cidades no correr da novo anno. Remetto- Tos quatorso mil reis, para duas nsslgnatu- rae, da muitn útil -Revista Feminina*, uma pira ■ exma. ara. d. Presdliana Alves Ri- beiro, rua IS de Novembro n. 20, em Ciiy»- bá; outra ao sr. Augusto Ceur Corrêa Car- doso, Sul do Estado, Aquidauna, Uatto Grosso.

— 2fl Jícre, de Stnno J^oòurtits, a sra. Raj-munda Pereira da Silva, assim nos es- creve pedindo assignatura; «Junto a esta carta, envio 74000 correspondente a uma as- slgnatura, de um anno, de sua apreciada ■Roviata Feminina, que pelos diversos as- sumptos e delicada linguagem que a compile, oaptivou.mo a ponto da levar ao conheci- mento de V. eia. que encontra om mim nio B<S uma admiradorrí como tambi'm uma incan- sável propagandista, merecendo assim a con- fiança o acatamento da directoria represen- tada por sua nebre pessoa*.

— Jl sra. Çtrlniâts Ç. Jfobrtga, residente am Sania I.uiia de Sanou;, no Estado do Bio Grande do Norte, oscreve-nos pedindo uma assi^natura e, dix: <B' cem immenso ardor quo felicito a v. exa. pela brilhante a instructiva -Revista Feminina, que cm tio ^>->uco tempOj tem conqiüstado a sjnipathia da mulher brasileira, o accrescenta: -,.. tive a felicidade de dcpsral-a om casa do uma amiga o tanto me agradou que nio sú tomo assignatura mas serei aqui uma incanaaval propagandista*...

— if Corumbá, £slado de Jllaits ÇrííIO. es" crevO'Uos a sra. Ú. L. P. de B..- «Remetto a quantia da 7S000 p^ira que seja Incluída no numero das assignnntes da preciosa -Kcvia- ta Feminina*, o nome da distiiicta professora desta cidade d. Mariannn Vandoni do Araú- jo residente á rua 15 de Novembro n. 30. Desejando contribuir com o meu insignifi- cante contingente no acnlldo de propagar tSo útil c proveitosa leitura, prometto não pou- par esforços até coiitc^uir em catla amiga uma inlelligente apreciadora daa suas bollis- lissimas paginas*.

Enviaram-nos aeslgneturas mais aa ao' Euintes: Adélia do Oliveira Assia, Piracica- 0- Luiea Meneies, 1 embodouro—dr. Agenor

de Carvalho, Mogy-Guassh—Narciea Itorgcs de Oliveira, Visconde Rio Claro— Lulsinba Toledo, H. Pedro -Augusta M. Floury, Tielú —Elvira Sabino, Taquarillnga-J. Paes do Barros, S. JoBo Bocaina—Leopoldina Maria de Si, Villa Bella, Pernambuco—Gláucia Sou- to do Araújo, Recife—Leonina de Siqueira Franco, Amparo—Carlota da Veiga, Jundia- hy--Fauslina Guimnrües Corroa. Itaquy, Rio G. do Sul—Ueninlia Ferrai Nápoles, Rlbeirio Pires-Gyfsay Loureiro do Almeida, Bragan- çn—Zuleika Malta Campos, Uonj oi in lio—Seve- rino Meirelles, Raependy, Minas—Marietta Funcker, Ventania—Felicisna Rosa Fsblano Lorena—Guilhermina Orlii, Snntos—Julieta Loke, Jabolicnb-jl—Paulina Lina de Lima, Villn Costina —Estella Vlanna Itacellar, Jabo- ticabal--Maria de Gloriii Garrei, Assis—Ma- ria Barboia Valladáo, Bebedouro - Kloy Pe- reira Junior, Cupivary do Paraíso, Minas— Oliva Nsiianzeno, Plndamonbangaba-Maria Amelia Silva, Floresta—Iracema Franco o Atiira Ribeiro, Pirajú—S. Asais Pinheiro, Franca—Joio Sibino Franco. Poços de Cal- das—Maria Amaral Pacheco, Jahü—Olympio Gorreaen, S. Francisco, &. Catharlna—Vicen- tina Silva, Posso l^indo, R. G. do Sul-dr. Me'lo Guimarães, Pelotas-Virgínia Prado, Bica do Pedra—Julieta Neves, Villa Coalina —Idalina de Alvarenga Freitas. Villa Rio Piracicaba, E. de Minas —Marliria Dória, Cruguayana-Alzira de Freitas, Sallos Oli- veira—Joseph ina Pin beiro, Goyaz—Gucrino Gastaldi, Rio Claro—Julieta Barhnia Pom- peo. Alvora—Francisco Pereira Leite, Cha- vaotes—Maria Pereira de Lua, Jahú—There- ■a, de Lima Vai, Guariba—Domingas Sam-

paio, Conde do Pinhal—Virginia de Arruda, Mineiros—lealtina Valverde, Alagoinhas, Ba- hia—Laura Santos de Caldas, Lace, Bahia— Antonio Guerreiro, S. Francisco do 3iil—Ma- ria Victoria Caldas, Rio Vermelho, Bahia— Antonio Caetano Junior, Borda da Matta, Hf- nas-JostS Glnefrs, Monte Mór-Virgilina L. Dlss, Pirajú-Evangelina Fadilha, Rio Claro —Maria Marques do Deus, Pilar—Vo rid ia D a Torres Duarte, Volta Grande, Minas—Mmo. Silveira, Santos—Joio Cerres da Silva, S. Manoel—Marieta Jacobsen, Coqueiros — Gu- mercindo Maura. Redempçilo—-losi^ Meira Leite, S. Manoel- Bernardino da Roctia Car- valho, Itapira—Maiimino Nunes, Araguary— Julieta Nóbrega e Maneta Nóbrega, Calco— Rosinb.i de Oliveira, Sorocaba-Ugoliaa Por- tella Moreira, Jabú—Francisco Dias, Podrol- ri—Olga Oriíi Pstto, Tremembó—Maria Ap- parccida Fonseca, Botucatü—dr. Estevão Al- ves Corrêa. Cuyabá -Maria da Cunha Lima, Serra Negra-Anna Marques, Serlãoiinho— Anna da Silveira Barboia, Ourlnbo—Narcisa Borges, V. Kio Claro- Ada Miranda, Aoiparo -Aristides Panichi, Ijuhy, Rio G. do Snl— Raul Oliveira, Santo Angelo, Rio G. do Sul —Leopoldina Scbarnberç, Alegrete—Anna da Cunli^i l^itc, Santa Eudoxla o mais as se- Suintes da capital: Edith Lume, Alice Cava-

leiro, U. Passos, Isaura de Karros, Mart» da Silva Pinle, Mario do Rosário Freitas, Nicota Baycflu*. Alsira Bsrnsley, dr. Bernar- do de Campos, Grarieta Porto, Mario Couto, Alfredo de Barros, mme. Amarante Cruz, mmo, dr, Mello Camargo, dr. Goutran Bela, Casimiro Reaurreiçilo, Dolorea Valverde, mme. Hego Freitas, Paulo Gonçalves, monsenhor dr. Benedictü do Souza, Urânio de Camargo, Irnan von Langulow, Januário Loureiro, Amelia Sampaio, Adelaide Diederinch, The- resa Barros, Francellna Cordeiro, dr. Saltes Junior, Edith de Barros, Marieta Lure vi, Isabel Ervedal, dr. Pailua Salles, dr. Paulo do Souin Queiroí, dr. Campos Maia, Maria Bittencourt, Aldina Machado, Laura Pacheco, Ernestina Platt, Augusta Dantas, Guaraciaba Sampaio Pereira, Lidy Bayoaux Starlce.

ooDDOtimi □nnppQQnnoonnpgô

Para enneorecer os cabellos

Kn innumeroB refeitas pnra dar n cúr pre- ta aos cttbellos, ma« todos a.N tinturna exia- tentuH sâj> muito perigosos porque são li bua de nitrato de prata, de soes tie chumbo, da cobro, de cobalto e a.tâ—parece incrivolF-eya- nttreto de potíiasio. que é um toxico perigos- sinio, que pode envenenar rapid-Linonte. Aa mnia coinniuns sito as linturaN progressifíu todos h bane de nitrato de pnito, cuja ahsor- Ctão áii lugar a unia intiivicatão lenta, que

innino. por unt e-incro do ligado ou por uma arte rio-sclcrose ou ainda por accidentes mais graves.

As duas unlc.-iB formulaa inoffensivas são o límné verdadeiro para dar aos cabellos a cõr loira ou cast.inlio-claro o a, Ftlatina, que tinge desde o castanho até uni belle negro lasenta e vivo, que llludo & pessía mais ei- porta.

E" preciso não confundir o vordajlclro Httiné—que â unia farinha vegetal que vem do Oriente e que n."io existo i. venda no Bra- sil—com dlvors.TK tinturas quo se encontram averida no nosso commcrcio, Ii base do soes de prata o de chumbo e como rotulo de Uat- ní. A ppdido de diversas leitoras niis estáva- mos fazendo esforços para importar do Orien- te o verdadeiro Ilenné—fiaií a» luiraa e cosl- anhae-mns a guerra veio annular os nossos esforços.

A Pet<üitut, que & abselut-nmente inoflen- plva, nús conseguimos que os senliorea John Regent & Comp íiy.esscin vir da Europa o íi« "nos.saa leitoras que doscjireni fazer desap- pareeer os seus cabellos brancos, poderetnoB servir de intermediaria enviando-lhes a Peta- Una, que não temes duvida oni rooommen- dar. Com a Pei<ilina em dez minutos f-tz-se a pintura, podendo lavnt-se a cabeça em se- guida e pór brilhantina ou qualquer óleo noa t-abcllos. E' tullicicnto uma applicação por mez o cada tubo do Pelalíiia pode dar para um anna ou mnls pois á concentrada e vae acoiii]ianhacla do um pros)iecto explicativa sobre a maneira de us ai-:t e preparai-a. Sim- ples, lacll, pertcito e luuffensivo. Baata en- viar a importância de dez mil réis o o end<^ rrce W Eniproza Feudnina Brasileira. Alame- da Glelte, ST—S. Paulo.

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31 nac :n

fl Sciencio da fHalernidode Um dos problemas mais importan-

tes da maternidade é o problema do aleitamento..Diz-se vulgarmente: «Isto elle bebeu com o leite» e nesta syn- these popular está encerrada toda a importância do aleitamento.

Com o aleitamento pode-se beber, a força, a saúde, o mens sarja írj cor- pora sarjo: com o leite pode-se tam- bém beber o rachitismo, a fraquesa dos ossos, a péssima dentição, pre- nunciando um futuro miserável, arras- tado em meio de moléstias e de dores.

Na maior parte dessos últimos ca- sos a mãe deve ser accusada; durante o aleitamento ella nâo se preoccupou de repousar, cie alimentar-se bem e de principalmente enriquecer o seu leite com princípios nutritivos e básicos para a formação do esqueleto da cre- ança, do arcabouço sobre o qual a casa tinha que ser construída. Todos estes perigos ella teria evitado se Io masse cada dia quatro JÜakots Jri- ealsic Pastilles, nas quaes existem to- dos os elementos necessários para tornar o leite abundante, grosso, gor- duroso e opulento de princípios cál- cicos para a formação dos dentes e dos ossos- A Empresa Feminina Bra- sileira é a única depositaria desle producto em São Paulo —Um vidro com 100 pastilhas: 20f000. Idem com 50 pastilhas: IIÍOOO. Enviar o pedido e importância. — Com quantia tão in- significante garantireis a formação per- feita do lindo bêbê sobre o qual re- pousa o vosso olhar dedicado de mãe.

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ao publico em tubos de 50 ou 100, o que na- turalmente lhes eleva niii pouco o preço, mas ejn compenS!ii;ão faz-se a cura sem necessida- de de estar repetindo os pedidos de medica- mentos.

Ha outros preparados que custam ap- parentemente menos; são porem vendidos muito de industria em pequenos vidros, que obrigam o doente a repetir a despesia cada semana. Demais as PASTILHAS MALCOLM não são um producto commercial no qual se sacrificam ás vezes certas exigências de tech- nicfl, para diminuir o preço,

Trata-se de um producto medico, prepa- rado com todo o escrúpulo E QUE DA' RE- SULTADO. Em todas as moléstias de nutri- {.■ão as nossas pastilhas deverão ser emprega- das : Rachitismo, má dentição de creanças, pernas tortas (das creanças) quasi sempre de- vido á fraqueza dos ossos, escrophulas, lym- phatismo etc.

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SJD obrigados a esta nolilicacâo: ai o medico cliamailo para prestar cuidados ao unlormo: b) o proprielario responsável jielo prédio de habit^cio CDllecliva; c) o dlreclor o chele do estabeleci- mento, tabrlca, collegio ou asjrio onde estiver o doente; d) o Chefe da família; e| o parente mal- proitmo que residir com o enfermo: I) O enler- meiro ou o encarregado do enferme mais proiimo.

O secretario.

JOAQUIM R. TEIXEIRA.

GUERRA AS MOSCAS A mosca 6 o mais perigoso dos insecloa

Iransmltte alem de oulras mofesllas, a tubercu- lose, a febre typholde, a gaslro enlerlte das cre- anças. Devamos impedir a entrada das moscas nas nossas casas, resguardando delias cs aliman los e BB vasilhas que os contém. Ai moscas cri- am.se nos monluroB, nas estrumeiras e dali vim para as casas. Si supprlmirmos os monturos, se liiormos reinar o maior asssio em todas as de- pendências das nossas casas, em lodos os terre- nos, as moscas deiapparecsríla, nio enconlrindo onde possam deitar os ovos e crear as lanas.

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1 — DoH pecúlios nâo serilo descotitadoa os impostos federaesj II'— Al*'<lecad«ndaji só terão logar depois de 3 ntezea;

' j^^ehabilitaçâo de socJos dei^alitiloe; ^bnlimento úe 10 <>|o aos sócios remidoâ,'

.' — 'Teciilios maiores e em maior numoro; VI — Liquido^ãü immediala com os hLTdoiroB doa sncios fallocidos.

Nâo é preciso cnonrecer o valor de taes reEnlias que resultam 6 primeira vista. Como^ porúm^ desejamos que os nofisoG prezados mntiíarioji jft inacriptos nas outras séries possam Iflmbom aproveitar eeiü opportunidade sem fazer despesas, ro- Bolvemos conceder-Miea a transferencia de suas apólices para as aéries Cruzeiro e Progrosío.

Para as novas aparicea será 1ran$partada a quanlla lolal pag« na$ anhgas e será mantMa ■ data da in*crlpçAo prlmilJva A mensalidade da série Progresso é de BÍOOf) e a da üruzeirüT 6*000. Para a primeira aerao transferidas aa apólices

das séries A, U e C e para a segunda s^ da série Cumuiativa.

Manteremos esta no6sa resolução dunrute o pmio de 60 dias dentro do qual nada cobraremos por este serviço. Estofado este prazo aeremon forçados a cobrar uma taxa de Iransfereucin. Assim, pois, no próprio interesse, convém que oB noShOS pre- zados mutuários nos faijsm sem demora a remessa das apólices acompanhadas da importância de uma mensalidade, Juutauda o coupon abajjio devidamente asslgnado.

Ai

ifl^^JlHO 3gp[ -■' y^ Ulmos. srs. :dirèctores da «A União Mutua-

■ ■ •■ ' De accôrdo com d vosso annuncio rogo o obsequio de mandarem .transferir sem despesas a minha apólice da série para a série ■— ^ ;'K':i''":'

Para este fim junto a minha apólice, bem assim rs f para o pagamento da 1.* mensalidade da nova caderneta. ■■ i' ■■

í^c Localic Estado de - Data A Assignafura

tl-f:Xt/-^ .^...CJ..

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QENIQS? Náo; estudo

c trabalho!

Nàü ci'L'ia qiiü o siirpreiiL-iiilcnti; uxito dus Esta- dos Unidos é devido a que os iiorle-aniL'i*ii:;inus sejam gênios exlratiidinarios, não; este icsiiKíiílo é devido iinicaiiiente a qiiu files, iTiais que ninijueiu, tèm reco- nhecido a ijuporlancia vital da educai;ão. Us norle- americanos lèui feito Ião sonienle o que a edutai,-âo le- chnica lhes feiii pcrinittido fazer. Rara vez têm inven- tado alguma cousa piir casualidade; DEVEM SEUS ÊXITOS AO ESTUDO E AO TRABALHQ.

Exisfeiii nos Estados Unidos poderosas fori;as so- ciaes que impellem o individuo paia frente, que o im- pulsionam ao triunipho. Entie as mais acÜvas destas forças se coutam as Escolas liiteruaeionaes de Seraii- ton, de ensino por correspondência, que ha cerca da um quarto de século teem educado cenleuares de mi- lhares de aluniiios, guiando-os pelo caminho do exilo. Os cursos que ensinamos são, sem disputa, os melho- res que se tem offerecido ao publico e os únicos dt; sua classe adaptados ao hcspaiihol e ás necessidades da America Latina.

Não deixe passar esta opportunidade, estude em nossas escolas, Não è necessário para isso que vá aos Estados Unidos, uem tão pouco que aprenda o Inglez para estudar nossos cursos technieos. Não necessita sa- hir de sua casa, visto que as Escolas ihe ensinarão aqui mesmo por correspondência. Não é siquer necessário que interrompa ou abandone sua occupação actual, vis- to serem sufflcientes os seus momentos vagos. A Ealta de couhecimeníos prévios não é tampouco um obstáculo para que comece qualquer dos nossos cursos, Nem si-

quer precisa ter muito dinheiro, porquanto pode pagar o seu curso em prestações muito módicas.

Decida-se, pois, sem perda de tempo, a aprovei- tar-se das opportuniaades que lhe traz mesmo ás por- tas de sua casa, a educação norte-americana. Sejam es- tas linhas a mensagem que lhe abra as porias de um brilíiaute futuro. Corte o coupon abaixo, encha-o e nol-o envie. As Escolas Internacionaes de Scranton fa- rão o resto, (Estes cursos são ensinados em hcspa- nliol. As respostas dos alumnos. porem, são acceitas cm português). ^ Veja o que homens ilustres, aqui mesmo da Aine- lica ilfi Sul, dizem acerca de nossas escolas, O Lente de Cliimica Appiicada á Industria, da Universidade do Chile, que é lambem membro da American Chemical íSo.icly e da Soeiétc de Chemic-Physique de France, disse o seguinte:

oScranlon, 5 Setembro 1912. Visitei as Escolas Internacionaes e examinei muito

minuciosamente cada departamento e estudei seus me- thodos de _ensino por correspondência. Creio que a adaptação deste syslema aos paizes latino americanos será uma das forças sociaes mais poderosas que eon- tritiuirâo para o desenvolvimento econômico e moral da America Latina, ^

(t^irmado) ^elisarh 2>ías Õsscf. O provecto Lente de Malliematicas da Escola Po-

tyteclinica de S. Paulo, dr. Carlos G- de Souza Shal- ders, que por todos os titulos é um dos mais notáveis engenheiros civis do Brazil, referindo-se aos nossos cursos de Electricidade, disse:

• Só tenho palavras as mais lisongeiras para re- conunendar a International Correspondence Schools. O curso é pratico, é consciencioso e é baratisaimo. Es- ]iero que V. S. com o seu estorço intclligente consiga alargar immensameute o campo de acção de Ião útil instituição entre nós.

(Firmado) C. Ç. S- Sfialders

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AS FORMIGAS SAÚVAS Maehiii **Luiz; dt Silva"

Depois de conhecida esta machiiia como já a conhecem centenas de lavradores que sa- lícm dos seus iiifalli\eis effeilns (■(intra a existência das daniiii- nhiis (uniiigas, nSo iiaverá mais muiivo drt queixa dos prejiiizos

Xão são mais necessários reclamos para da machina <Luiz da Silva>: bastam os

cansados por tão lürrivf*! jinifra tornar conhecidas as- vantagens testemunhos de centenas de lavradores que se consideram felizes em pos- suir a refrrida machina, o a fama jnsia que altestam os milhares de teste- munhos que prcM'niiam os maniviliius! s (-fffiUii^ v a economia que se ve-

' rifica com a applica- ^^^"■"■■'^ (,ão da machina «Luiz

d 1 Silva > e do inj"re- diriui' ' lUiítalo».

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