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.Oiprosuo nas machinas rotativas âe MARlKOtVI Director «-EDMUNDO BITTENCOURT -; Impre- o?|ie! da cas» P. PiilÓUX * C —Parlo ANNO IX - N. 2.900 RIO DE JANEIRO SEXTA-ffEIRÀ, 25 DE JUNHO DE 1909 Redacçâo—Rua do Ouvidor n. 147 Influencias lia cu, sob a luz pallida deste entar- 'decer invertia., as Paginas Suecas (En- eaios solire a psychologia de um povo e de uma terra), escriptas por Léonie Ber- nardini Sjoestedt uma mulher que soube'encontrar na sua palheta impressio- nista as tintas fielmente melancólicas, para pintar ao vivo a majestade sombria desse Norle europeu, com os seus montes vestidos de pinheiraes i&verde-negros c umas águas tão frias, que refleetem um sol desmaiado. , E, si é verdade, como diz a autora da obra a que alludo, que cada terra tem um segredo a revelar ao homem, um enigma a propor-lhe, não sendo o planeta inteiro sinão um enorme livro aberto, cujas fo- lhas sâo os céos diversos, radiosamente beilos ou esbatidos como um* pastel an- tigo, a Suécia, assim descripta com tão pittoresca fidelidade, descortinou-me um horizonte novo, um pouco mysterioso, mas cm qçc pude,.t> '-.via, ler as secretas palavras que definem toda a alma nebu- losa desse paiz estranho á nossa índole meridional, c são: calma e doçura, serie- dade c poesia. A correspondência entre esse solo tran- quillo, os seus fjords, as suas solidões co- bertas dc neve, as ramagens negras das arvores descarnadas, a luz ennevoada e os grandes silêncios povoados de sonhos ²essa correspondência entre os aspectos da natureza triste e o espirito do povo. os seus gostos, a sua literatura mystica c as suas tendências geraes, se affirma dc modo tão flagrante, tão palpável, que o estudo da psychologia scandinava não npparece tão difficil. A terra deixa escapar o seu segredo —" que é o segredo das brumas frias, acal- mando as impulsões violentas, ralentando as fogosidades do sangue, dando á çrca- tura o tempo de pensar e refleetir, sem o impeto dos nervos sobreexcitados pelo sol brilhante, pelo calor e pela agitação. Sob a visão constante do seu firma- mento algodoado de nuvens alvadias, o homem do Norte aprende a esperar (em impaciencias irritadas; c, emquanto espe- ra, a sua imaginação flucttta como os flocos errantes, numa serenHaile etherc.i, em relação mystica com o sobrenatural dessa claridade csfuniada, dessa mttdez dos gelos, dessa grandeza íragica dos pa- lacios dc granito rendilhado ine, nas ci- dades, revestem- uma túnica irr. -1 de fan- tastica alvura. O espirito da vida sueca está nesses gelos, nessa calma, nesses si- lenciós serenos das coisas. E, pelo cair da nossa tarde de junho, mais livida e fria do que o entardecer ha- liilual a que estamos acostumados nestes climas ardentes, sentindo o rumorejo in- venial das arvores do meu jardim e olhando as neblinas que se accumulavam silenciosamente r.o cume do Coreovado, mal. áspero, mais negro do que nos dias de verão, p Je eu melhor avaliar a magia melancólica dessa terra do Norte, cuja descripção lia c o meu coração sympa- thiz.pu.com os aspectos da natureza sueca c desejou conhecel-a e ainal-a cm seus segredos e sonhos. Diz Léonie Bernardini que, sob essa luz como ininiaterial, composta de ele- mentos subtis, unia aspiração infinita se ayodera do homem meditativo, e o termo langlan, que bem se approxhna do nosjo vetbo languir, tão ternamente poético, cx- prime o desejo impreciso da creatura liu- mana deante dc certos espectaculos mys- teriosos, olhando, por exemplo, correr as águas nevadas da Suécia, a ouvir cantar aves selvagens, sob o encanto indizivcl dc uma noile translúcida, que enche a al- •na de visões divinas. Stockholmo, como Veneza, domina uma paizagem dc ilhas c águas. E, si os seus edifícios não têm a riqueza tradicional dos palácios dos Dogcs, apresentam com- ludo tini ryiiimo rcctiíinco de fachadas formosas, cujo numero imponente attesta o desenvolvimento úessi capital. Com a toi rente que rola aos seus pés p..ra o mar alto, as suas tintas mysticas, a constru- cção do palácio da Nobreza, primor dc arcliitcctura do século XVIII, lembrando cstylos de Versaillcs, c as raridades ar- cheologicas da cidade velha, os fjords á hora do crepúsculo roxo, todo esse pan- orama recurvo e elegante, cn, qus sc destacam os finos campanários das egre- jas c a mastrc.ição dos navios fundeados ²com essa feição lindamente poctica e original, Stockholmo sc mc afigura um pa- raiso invejável, onde cu qttizcra acabar os meus dias, na paz dessa Arcadia idyl- licn. De resto, si de um lado ha o idyllio, do oulro ha o drama, conforme escreve a autora das Paginas Suecas, Aqui o lago Melar, dc águas lisas côr dc aço; ali os ásperos confins do Skar- gord, cm granito '*rttlo, cm costas escar- padas c penhascos teuebrusos, que condu- zcm ao derradeiro limite do archipclago dc Stockhohio. Diz mme. Sjoestcdt que essa região maldita tem as cores do ul- limo aclo da tctralogia wagneriana: o Crepúsculo ,dos Desuses, eseripto por uma mão mais secreta! O tempo como que sc ii;.mobilizou nii, pnrn bem definir a im- pressão causada pela vista dessas grandes muralhas" negras, tcrriíieantcs: essas agitas não tem maré, eternamente para- das, monas, c nunca o rc fluxo descobre o fundo de lão sinistro abysmo... Não fora, porem, esse aspecto fantas- tico dc alguns pontos, contrastando coni a uniformidade dos graves pinheiros, des- filando sempre cm toda a paizagem como scntincllas rigidas dn Sin.ci.-t; não fora osjii nola formidável do chãos primitivo, lançada ontre .1 melancolia doce dos lagos c das planícies dc um vclludo tenro, pelo verão, ou brancas de neve, pelo inverno, ²onde bebcrinni os poetas c homens de lclras a Inspiração dessas obras lão cs- Ir::.lhas, cm que sc rcflcctc a imaginação ícaiidliiava dc um modo tão exclusiva- niçntc seu, mystico ou selvagem, tradu» -Indo lmprcss.es mie dc certo, não co- iiliocéiiios, nós. mcridionacs? Oh I sítios bizarros do Norle europeu I estranhas ctnridudes dc prata I bellns vi- ..cil jogos tlc sombra c lu/. I riiyilorloiai mintiças da neve que ludo ntuoriiilha cn. «ik-ticio I... como vós dcvcli cspirltimli- -lir o homem, trausportando-tyao mundo do sobrenatural! Selma t.itgcrlui, autora sueca, no mu romance nfiiinnilo: Jernsutcm hii Dalccar- Ila região pittoresca, centro ile tradl- ções iiacloiíící, escolhido pelo talento dc dois firllltns: Andcr. Zorn, dc reputação mundial, e Carl l,arsson, lambem notável, para objcctlvo tios icus estudos célebres ²Selma pintou com ai mais luminosas cores a alma obstinada c rccla, visionária t silenciosa do sueco doi campos. Parece que o Insllncto religioso ureva- lece n.siai almas denominadas mudas, como ii» debaixo ds influencia mclinco* lica de clima tão rigoroso, á esperança do além as ajudasse a supportar o peso esmagador dessa concentração intima. j E não é verdade que semelhante es- tado morar explica a feição enigmática desses personagens das obras scandina- vas, cujos sentimentos e actos pouco en- tendemos, como si se movessem por trás de impenetrável, nuvem de mysticismo, obedecendo a uma fatalidade de raça? Outra . a disposição dos artistas que fazem justamente o orgulho da Suécia, encarnando em seu talento a face-tiiversa da alma do Norte. Esse Anders Zom, por exemplo, pintor illustre a que me re- feri, põe nos seus quadros uma' intensi- dade de vida a Rubens. Num paravento da sua casa, na Dalecarlia, elle pintou um casamento saindo da egreja, que, pelo seu colorido violento, o hieratismo bar- baro do diadema núpcial, a vibração da luz rompendo os flocos de neve, a robus- ta e exuberante alegria de todo o grupo desfilando atrás de um tocador de gaita, lembra poderosamente as kermesses do grande pintor flamengo. De outro gênero é Carí Larsson, a fi- gura mais popular da Suécia inteira, as- segua Léonie Bernardini, conhecido no Salon dc Paris e que se celebrizou como pintor do lar, fazendo poemas coloridos que glorificam a maternidade c a infan- cia. Alegre, saudável, immortalizando a graça da creança em aguarellas encan- tadoras, eni telas deliciosas, como, por exemplo, O triste almoço da preguiçosa, Dc castigo, 'A cantara da mamãe e dás fi- Ihinhas; vivendo elle próprio entre a mu- Iher e os seus bambínos, que adora, Carl Larsson, que agora tambem sc atira á te- chnica da escola japoneza, fresca e leve, é o artista mais querido dos suecos. Rc- produzindo a belleza simples da epopéa domestica, elle conquista o coração do povo e faz hoje parte do patrimônio na- cional. O seu talento, de resto, se irradia em campos mais vastos. São da sua lavra os grandes frescos da escadaria monumental do Museu de Stockholmo. Delle tambem: A entrada do rei Gustavo Vasa na capi- tal, admirável decoração, o tecto do Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências; o prin- cipe Eugcnio da Suécia tambem prova que, de sob a melancolia dos gelos, surge a flamma quente da inspiração. "As suas lindas paisagens, escreve mme. Sjoestcdt, sSo como cantos suaves. Imaginem uma espécie de Ued, de que se não comprehciidam as palavras, mas que vontade de chorar, Nellas Iranslus o sentimento quasi doloroso dc ef fusão sen- timenlal do Norte. Dir-sc-ia uma elegia apaixonada..." Mas é Bruno Liljefors quem mais con- tenta o gosto ingênuo do publico sueco, com a pintura alegre ou fantástica dos seus animaes: lebres, raposas, corujas, cysncs selvagens, falcões c águias do mar, pullulando no mysterio das ilhotas e dos recifes. Como escriptora, Selma Lagerlof oc- cupa o primeiro plano na Suécia, pela sua ;força creadora, pela identificação,: sobretudo, sua/alma romântica com os iusthícfos secretos -'do povo: èâcjiegáín a dizer-que cila é, com Mistral,'o celebre poeta provcnçal,-o; unico genio épico dos tempos modernos... Mas o sol descamba, nesta linda larde de junho. Sinto frio, olhando as nevoas do Coreovado: e, com as Paginas Suecas entre as mãos, imagino, a sorrir, o que deve então ser esse clima rigoroso que gera, não obstante, tanta poesia c tanta exaltação... O poeta Raneberg escreveu sobre a Suécia: Pour celte terre on pettl vivre; Et pouifcelle terre ou peut motirir... Carmo*] iolores Tópicos ^ Notícias O TEfllPC Correu niorrinhento, tedioso t enfadonho, o dia de liontem, chuvoso de principio a fim. Temperatura marcada no Castello*. mininia. i6"6; máxima, if"A. HONTEM INTERIOR—Realizou-se, no palácio do Cal- tete, sob a presidência do dr. Nilo Pcçanha; o despacho collcctivo, sendo assignados os de- crcl°s 'que publicamos em outro logar.—O dr. Cândido Rodrigues, ministro da Agricultura, visitou os edifícios da Exposição, na Praia Vermelha.— l'or falta de nuniero, não, func- danaram o Senado c a Câmara dos Deputados. —No expediente do Senado, foram lidos um requerimento tie licença do sr. Cervisio Passos e um officio convidando aquella casa do Con- gresso para sc faser representar na romaria cívica ao Intitulo do marechal Floriano.—O ir. Glyeerio leu o seu voto, opinando pela incleyi- bilislude do desembargador Guilherme Campos . pelo reconhecimento do dr. Fclisbellu Freire. —Coiilíiiiiaram cm parede os operários da Com- panhia do (,'-;, Mianrriiif. a policia medidas de prevenção para evitar allcrsiçáo da ordem pu- blica.—Os iiwloriiciros e conduclores da Light desmentiram os boatos propalados de que pre- icnilain ellts adhcrir A greve do pessoal da ga:.— Piiriiij [orcas do Exercito c da policia estiveram tlc promptidilo.—O dr. Ubaldino do Amaral foi nomeado presidente do Banco do lirasil e o sr. Crcscciilitio de Canalha ajitdan- te tio inspector da Alfândega desla capital.— A l.ighl, delido á chuva, interrompeu o seni- (O tie illtitiiiiitiíão eteetrica provisória, nas ruas percorridas ps'los seus carros.—O dr. l.coui Ramos eòiifíreiíciou com o presidenle da Repu- blica. expoiulo-llte us medidas tomadas pela policia no illovílllétllo paredista dos trabalhado, res do gat.—Káo houve expediente cm varias repartições publicas.—A Federação Operaria declarou-se solidaria ct>m os operários em grl- rc—Regressaram do interior o director^ e sub- director da li. V. Cenlrul do Brasil.—Falleceu o ilr. Paulo Preltai de Si,, stib-inspccior do movimento (/ii Estrada de Ferro.—O. dr. Sal- vaJor Pinio limiar reassumiu as funeções de delegado do 0" dislriclo policial,—O almirante Alexandrino Je Alencar mandou visitar o ge- neral Mendes de Moraes,— Assumiu o cargo de secretario da Escola de Estado-Maior slo Exercito o i* tenente Uias Comei Pimentel,— O úeneral StcndesmJe Moraes, cujo estudo è satisfatório, continuou a receber muitas visi- tas.—O coronel Achilles Pederneiras fei, na fabrien dn 1'iqticlc. experiências de pólvora tem fumaça.— O ile.troycr Mnltü orosao cite- /Cn a t.tts Palmai.—Devido no nulo lempo, o Aiulr.i.l.i H.'« rcallsoil ai experiências das bolas eom ilnoi iitbmarinoi.—O mtulilro tlu Facen- da recebeu coiiimuntcac.So do falleelriiento slo i" eteriplurxirla da delegacia fiscal de Sergipe, Gustavo Tmassoi.—O general Leoncio dc Medetroí eilwe cm Petropolis. onde alnwçott eom . barüo de Águas Clarsis,—Regressou da Europa o ir, Charles Papeyans. tccrctario dst legaçio da llelgtea.—Oisia se que o preiidente i/ii Republica resolveu adiar a assigiiantrii do decreto rclsllh'0 ao llanco Agrícola, para i/»iiiii.i\i for ilefuiiiiviimCiii,' Inslallailo o Mi- nlllerio da Agricultura,—For occitslAu do des- pitclio de lioutcm. o dr, Xilo Peçanlia solicitou dot lem secretariai de listado lhe forneccuem ei balsiiis-eltl dot orçamentai de cada um doi ministérios l « lllutiçilo dai respectivas ter- bsii.—Conilsirt que o preiidente da Republica ie inilalUrli, iiiuanliA, ne palácio do Cattete, eom sua família,— Bilrhit. no l.yrtco, o gran- de tielor I.t llargy,—0 ministro da FittHidii, rtipontlrmlo a uma consulta da capitania do perto ie Siiiiln Cititsmina, declarou qne todos et bem do IJòyd eililr hypotheeodoi ao gover- si»; o mlnUtio pediu ainda tto itti collega dst MariitlnX.i*!'. em l,tm ai capitania», irjttm ÍixWfmWmitlttiil tefertntei ot l.ltyJ.— liixoit vj.í«ir.Nt . Pi(anhetemcempsutkio do general Carlos Eugênio, iria, no mes proxi- mo, â Villa do Piquete.— Soffreram desarran- jos os motores da usina dt eletricidade da Central do Brasil.—O arcebispo d. Duarte Leo- poldo seguiu de S. Paulo para Santos, afim de presidir ao lançamento da'pedra fundamental da egreja matriz.—O jornalista paulista Fer- nando de Magalhães, que esteve, preso, devido á ultima greve em Sanlos, declarou que foi conservado inemimunicavel desde sabbado até lerca-feira.i—BxtfRibcirão Prelo foram .nti-n- ciados dois éónficios, um em favor t -outro contra a candidatura do marechal Hermes.— Na audiência da juis federal, de *S. Paulo, a Companhia Docas de Santos accusOu a citação dc Wilson Sons Sr C, para discutir a compra de uma faixa de terras para installacão d* energia e.lectrica.—Descarrilou um treiit t_^ .Pí-m, que partiu de" Juis de Fora -MS dator- de c que conduzia unia turma de estudantil ia Escola dt MinasNo Maranhão foi publicada extensa lista de autoridades, magistrados,'fun- ccionarios e empresas que reconheceram o go- vtrno do dr. Arlhur Moreira.—O Diário Offi- ciai daquellc Estado publicou uma explicação sobre o discutido teicgramma do dr. Nilo Pe- çanha.—Em Porto Alegre, foi aberta uma às-' signatitra para a companhia Delia Guardta.— Na cidade do Rio Grande, o tropeiro Domingoi Guerreiro de Lemos tentou matar a meretrit Clementina Franco, suicidando-se etn seguida. —O sr. Amando Cintra Vidal Júnior foi de- millido, a bem'do serviço Publico, do cargo de thesoureiro da Imprensa Nacional, semlo no- meado para¦ subslilttil-o o dr. Joaquim Noguei- ra ParanaguáO dr. Cresccntino de Carvalho foi exonerado dc inspector, em commissão, da Alfândega da Bahia, a seu pedido,^ EXTERIOR.—O. ministras persas em Lon- dres . S. Petcrsburgo receberam instruciões para obterem que a Rússia evacue o território oecupado na Pérsia:—Em discurso no Club dos Liberaes, sir Edtvard Grey declarou serem boas as relações entre a Inglaterra e a Alie- manha.—Não tinham ainda sido retirados dos escombros do lunnel de Benggieald os opera- rios sepultados pelo desabamento.—Os sobera- nos da Itália partiram de Racconigi para San Martino.—Em Mcssina foi sentido novo tremor de terra.—Em diversos pontos da Itália, foi commeniorado o quinquagetiario da batalha de Solferino.—O sr. Llorens declarou que o parti- do carlista, em próxima reunião, reconhecerá o n'i Affonso XIII como legitimo soberano.— O Senado norte-americano reduziu o imposto sobre o carvão importado.—O conselho de Es- tado de Portugal deliberou reunir-se sabbado, afim de dar parecer sobre a creação de liltt- los da divida interna, para caucionar os títulos de despesas extraordinárias.—O cônsul do Bra- sil, em-Lisboa, foi aos jornaes agradecer as manifestações de pesar pela morte do dr. Af- fonso Penna.— Ficou resolvido que o conse- Iheiro Veiga Bcirão representará Portugal na conferência a reunir-se em Haya,para tratar da unificação do direito sobre letras tlc cambio.— Consta cm Ifadrid que o infante d. Carlos de Bourbon t tenderá, perante o Supremo Tri- bunal de -jucrra, o ex-auditor da Armada Juan Mecias.—O ministro da Marinha da França partiu para Marselha, no intuito de de'rliar a greve d", inscriptos marítimos.— Os soberanos da Rússia resolveram partir fará Stockolmo, cm visita aos reis da Suécia.— O presidente da Republica da Columbis} deli- berou reduzir o numero de legações e consula- dos no estrangeiro.—O ministro do Exterior da Inglaterra declarou que o governo retirará a 27 de julho as tropas que se acham na 1//10 dc Crela.—O sr. Slcphen Pichou declarou 110 Senado francez que a situação do sultão Mu- ley.Hafid ê delicada.—O Reichstag allemão rejeitou o projeelo ministerial sobre os direitos de suecessão.— A Câmara dos Deputados da França, depois de varias inlcrpellaçõcs tios sa- cialistas, apjirovou unia moção de confiança ao governo.—Em Mrssiua e RCggio-Calabria, fo- ram sentidos fortíssimos tremores dc terra, lendo as populações fugido para os csimpos.— Falleceu, cm Roma, monsenhor Moitti, antigo delegado apostólico junto ao governo chileno. —Os reis italianos chegaram a Veneza. Caixa do Conversão O movimento da Caixa da Amortização, re- sumiu-se na entrada dc 1 £ e 10 dollars, cqui- valentes a 4S$958.;'.- HOJE; Eslá de serviço na Ref. lição Cenlral dir Policia o delegado auxiliar.—Eslrta no Pa- lace-Theatrc a companhia dc operetas italiana I.alioz.—O Correio expede malas pelos seguiu- tes vapores: Umbria, para Santos, Rio da Pra- ta, Matto Grosso c Paraguay; Nora para Uue- nos Aires; Orissa, para a Europa,rGaucho, para o sul; Tijuca, para Santos; Pernambuco, para Santos; Tennyson, parti Santos.—O ministro do Interior receberá os cumprimentos da offi- cialidade da Guarda Nacional.—Os operários do gas annitnciam para hoje um comício, ex- plicahdõ ao povo o motivo que os levou á pa- rede. Reuniões Effectuam-sc as seguintes: Ben.:. Loj.:. Gaiiganclli do Rio, sess.:. de eleições: Real Associação Beneficente Condes de Mat- tnsinhos c S. Cosmu do Valle, sessão conse- Ilio director; Associação dos Empregados no Commercio do Rio de Janeiro, reunião extraordinária da assembléa do monte-pio. Companhia Nacional de Scjruro Mutuo Con- tra Eoro, assembléa «erul ordinária; Missas Rezam-se as seguintes por alma dc: Alcide Lima. ás 9 i|_ lioras, na esreja de S. Francisco de Paula, e ás 9 horas na dc S. João Baptista dc Nictheroy; Hcriqtie Madei. ás 9 horas, na egreja dc S. Francisco dc Paula: Luiz da Silva Ribeiro, ás 9 lioras, na ma- triz da Gloria;:., . , , , José Joaquim Dias do Rcf;o. as'9 i|a horas, na egreja dc S. Francisco de Paula: D. Maria do Carmo Brito dc L.imarc, as 9 horas, na egreja matriz da Candelária. SECÇÃO LIVltB Publicamos: Resposta a loão Teixeira Moreira. Ao sr. dr. Armando Monteiro, Au Grand Marche. Não ha duvida. .... The Leopoldina Raihvay Company, Limited. O critério dc uni republicano na escolha presidencial. Medicina. O critério de um homem de letras na escolha dc vice-presidente. A' tardo o.lt nolto S. Pedro Frou- Frou. Recreio .'I torre dc Babyloma, . Carlos Comes Rafflcs, , Apollo (irislta. Palace-Tlieatre I.cs Pclttes Mtehu . . ConccrtoAvcnida Variado programma. Moulin-Rouge Cinematographo c outras diversões. S. José Attrahente programma c cinema- tographo.„;, Parque Fluminense Fitas attrahcntcs e outras diversões, Cinematographo Rio Branco •— Progranima surprclicndento,, Grande CincmaloRraplio Parisiense Novo proeramma._, Cinematographo Paris Fitas encanta- doras. O dr. Ubaldino do Amaral foi, por dc- creto dc liontem, nomeado presidente do Banco do Brasil. O dr. Camliilo Rodrigues, ministro da Agricultura, Industria c Conimcrclo, visi- tou liontem o local da Expt*iç5o Nacional, cm companliia ilo seu collega da Viação c Obras Publicas, dríFrancisco SA, c dos drs. Azevedo, Sodré, presidente do Congresso lnlefiiâSonal dc Hygiene. a reunir-se ali cm agosto do anuo corrente, e Antônio Olyntiio, cxjpíosldcntc da commissão da ttxpo.ilçao de i£K>8. , O fim uc-ià visita foi, conforme noticia- mos liontem, escolher, dentre os dois grau- des proprlojJiaeloiiacs ali existentes, o mie melhores comlIçOc» remia para a Installa- çãooda referida sccrtlarla dc listado, bem como da cxpòílçSo permanente de pro*- ctos agrlcoldí c industriaes, aimcxa ao mes- mn ministério. Dos alliiilitliij edifícios foi escolhido, ro- mo era natural, o do palácio dos Usiados, r, )t ser o mal* vasio c, alim disso, por sc achar decorado lenvcuicntcmcnlc. A liiílallat-fin definitiva do ministério nflo se íar/i antes de Ktcmbro, e Po porque so- mente 110 fim desse me. u r.i ciu-errada a Kxp.ifit-ão Internacional dc Hygiene, qui íunceiiinará 110 palácio dos Kit.-utoi. OMt. Cândido Rodrigues «cgui amanhl pari^. Paulo, .de onde regressam, eonfor- me declarou aoi representante» di iniprcn- sa, nunca ant» tk __. me», l> » Um discurso de Ferri TRATAHO COMlO BRASIL E BOA JUSTIÇA No discurso' que. o deputado Ferri acaba, de proferir no parlamento italiano, e de qüé nos deu noticia.Ojjtejegraplio, o primeiro que ali proferiu depem da sua viagem á Ame- rica do Sul, exaltando as vantagens para o seu paiz, de alargar as suas relações commer- ciaes com o Brafil ca Argentina, lembrou elle a conveniência de um t.-atado entre o nosso paiz e o.seu, tratado que, regulando a emigração, obtivesne para a producção ita- liana favores especiaes. Ao illustre Ferri pa- receu fácil o trjugdo,; no emtanto, não o é, principalmente pp-qpe ás concessões, a que elle se referiu, colicessões de favor aduanei- ro, se oppõe a nflssa politica proteccionista, a que prestam apoio .muitos dos compatriotas de Ferri, aqui estabelecidos e aqui indus- triaes.A- Km nossa campanha contra o proteccionis- mo, temos assigtialado constantemente os embaraços que elle oppõe á immigração c povoamento do nosso vasto território, pri - meira condição do-nosso desenvolvimento ecenomico, do nosso progresso c da nossa civilização. Si a Itália sc contentasse com fa- vores a produetos qne não têm aqui similares, ainda seria possivel obtel-os. Mas a Itália é boje quasi grandemente industrial, e natural- mente, entre as compensações que pedisse, incluiria a dc melhores taxas alfandegárias para os produetos da sua industria, as quaès viriam aos nossos mercados concorrer com os produetos industria nacional. Accrcscem a estas .difficuidàdes oriundas do lprotcccionisni<J as reclamações com ameaças d-.repreSalías, que nos fariam ou- trás nàçõe|i»:cuja;prodiicç_o ficaria na nossa pauta, em posição inferior à italiana. A França, a.Hespanha.c Portugal reclamariam immediatamente contra as vantagens conce- didas á Itália, c com razão inutilizariam logo os favores que obtivessèmos deste paiz, agra- vando os impostos de entrada sobre o café e outros produetos brasileiros. Além disto a Hcspanha e Portugal são paizes que tambem nos fornecem, em abundância, a materia emigrante, e não inos conviria indispol-os contra nós. . ' A Itália é tão interessada quanto o Brasil no problema. Si o Brasil precisa de braços, o trabalho destes aqui é vantajosissinio á Itália. Si a eata fítz a emigração perder ho- mens, os quaes aliás cila não poderia nutrir, faz-lhe em compensação ganhar immcnso, com o dinheiro fjite recebe annu.-ilmcntc, trazido ou expedido pelos que vão fora buscar o trabalho que cila não lhes pôde dar, com o desenvolvimento das.siias rc- lações commerciaes com os paizes habita- dos por seus nacionaes, em grandes massas. O reerguimento da Itália, nestes ultimos tem- pos, a marcha rápida que a trouxe á prós- peridade, são devidos principalmente á emigração. E nenhuma" parte do inundo offcrecc melhor- acolhimento ao italia- 110, lhe é mais' própria para a vida e trabalho do que a America do Sul, menos disputada por estrangeiros de outras raças c mais hospitaleira.aos da raça latina. Aqui, nesta parte da America, é qne a Itália tem suas melhores colônias, colônias sem ban- deirn, colônias que lhe não custam nada e lhe são lucrativas. Até hoje não obtivemos a revogação do celebre decreto Prjnctti, pela inércia da nossa diplomacia. Fosse esta mais diligente e lia muilo tempo $S(aria levantada a prohibição do italiano çmigóçr para o Brasil. Mas, em Roma, como cm quasi todas as mais capitães, a nossa diplomacia se restringe ás funeções de apa-ralo. O.mil pouco faz. No mesmo discurso disse Ferri qtte, no Brasil, como nos mais paizes sul-americanos, a justiça é o serviço publico mais deficiente. E ahi tem razão Ferri que, para comprovar a sua asserção, não tinha sinão que recorrer ao que nós mesmos falamos e escrevemos diariamente sobre a nossa justiça. As quei- xas são geraes e partem dc todos os cantos da Republica. E nada nos pôde mais preju- dicar aos olhos do estrangeiro c concorrer para que elle evite trazer-nos braços c ca- piíacs do que a desconfiança na justiça e a incerteza do direito. Sem que este conte com toda a segurança, não sc pôde esperar uma corrente jmmigratoria tão larga c tão forte quanto fora para desejar. Nos Estados, a justiça, em regra, é instru- mento das oligarchias, que as dominam. Os juizes quando a ellas não .••errem ou não ca- niinham na carreira, não são promovidos, ou, a dçsp.itój da vitaliciedade assegurada nas Constituições, são cxpellidos da magistratura pela suppressão dos seus juizados. Muita rc- forma constitucional sc tem operado nos Es- tados setn outro objectivo que arrancar da magistratura juizes pouco acommodnticios. É por isto, na nossa campanha revisionista, sempre pugnamos pela unidade da magis- tratura, entregue a nobre funeção, somente a juizes dc noijieaçõcs da União. Assim, pelo menos, ficarão livres os juizes da pressão directa dos governos e influencias esladuaes. Uin processo injustamente julgado, cm qtte é violado o direito do estrangeiro, co- nhecido e propalado pelo mundo, e uni pre- gão contra nós c 'as nossas condições para receber braços e capitães que se destinem á exploração das> nossas riquezas. Uma das causas da diminuição do movimento emi- gratorio para o Brasil foi sem duvida a falia de patantias para os salários devidos aos i'a- Ilanos das fazendas de S. Paulo. As justas queixas dc muitos delles sc espalharam por toda a Itália, e ainda hoje são ali repelidas para afugentar muita gente que pretende vir para o Brasil, sem embargo de termos dc- pois vota fio uma lei especial de protecção ao salário do colono. Reformemos a nossa justiça e assegure- mos ao estrangeiro, a par dc milras vaula- gens, o gozo c exercício de seus direitos. Mnstremo-nos uma nação bem policiada e bem organizada. Melhoremos as condições geraes dc vida no paiz, hoje tão difficil a todos, e teremos feito mais pafTo nosso bom nome e propaganda attractiva do estrangeiro do que o nue podemos esperar de todo o custoso reclamo da embaixada dc ouro. sr. João Luiz Alves obteve as assignaturas dos srs. Rosa e-Silva.Casiro Pinto e Alcn- car Guimarães. Temos, assim, qtte, entre oito membros da commissão de poderes, quatro acceitam a arguição de inelegibilidade e os outros quatro a repellem. . Dá-se, entretanto, que, dos quatro que de- sejam raEçar o diploma do sr. Guilherme Campos, dois querem o reconhecimento do sr. Felisbetlo Freire e dois propõem a solu- ção, incontcstavclmente menos escandalosa, da annullação do pleito. Falta somente pronunciar-r*: o sr. Lauro Sodré, que não compareceu á reunião dc hontem. Ao Tribunal de Contas o ministro da Fa- zenda remetteu o processo de fiança de Vir- gilio Caxambú, collcctor federal em Jagua- rabira. Corre em S. Paulo que- o sr. Eugênio Le- févrc, director geral da Secretaria da Agri- cultura daquellc Estado, foi officialmente convidado para, em commissão, ir organi- zar o novo ministério da União. Consta mais, que eruc funecionario trará comsigo unia commissão de funecionarios do Estado, para auxilial-o nessa tarefa. O Elixir de Mtislruco é o unico medica- mento que cura as moléstias pulmonares. O amanuense da secretaria das Relações Exteriores, bacharel Cassiano Tavares "Bas- tos, foi designado para servir de auxiliar do secretario do palácio do governo. Por oceasião do despacho collcctivo, rea- lizado hontem, o presidente da Republica pediu a todos os seus secretários de Estado que lhe fornecessem os balancetes dos or- çánieritos de cada um dos ministérios, a si- tuação das verbas, o estado do Thesouro Nacional e dos diversos serviços da admi- nistração. E' possivel que amanhã o presidente e sua familia sc ínstallem no palácio do Cat- tete. •O ministro do Interior concedeu um an- no de licença ao major da Guarda Nacional, desta capital, Álvaro Muniz. Sabemos que o dr. Nilo Pcçanha, em com- panhia do general Carlos Eugênio, minis- tro da Guerra, e dc outras autoridades, irá 110 próximo mez, á villa dc Piquete, afim dc visitar a fabrica de pólvora sem fumaça. O ministro do Interior remetteu ao da Marinha o requerimento de Henrique Paula Braga, cabo da Força Policial, que pede certidão do tempo de serviço na Marinha. Perfuninrliis llnns Casa Hernianny Gonçalves Dias 65 e Avenida Central 126. A Companhia Mogyana transportou, tlu- rante o ann» dc 10&S, por todas as suas li- nhas férreas, 1,626.812 passageiros, menos 64.722 do que no anno antecedente. A rc- ceila total arrecadada <oi dc 18.402 contos, tendo a despesa attiugido a 9.915 contos. A renda liquida foi de 8_(_7 contos, menos 995 contos do que cm 1907. Aos seus accio- nistas pagou a Mogyana 7.000 contos dc di- videndos. O general Leoncio de Medeiros esteve hontem em Petropolis, onde almoçou com o barão dc Agitas Claras. Ao que ouvimos, o novo presidente da Republica, dr. Nilo Peçariha, parece resol- vido a adiar a assignatura do decreto rela- tivo ao Banco de Credito Agrícola, para o qual o governo tem de entrar com cinco mil contos de reis, para quando for definiti- vãmente installado o Ministério da Agricul- tura, Industria c Commercio. Regressou da Europa o sr. Charles Pa- peyans, secretario da legação da Bélgica. Chegou ao porto de Las Palmas o des- troyer Matto Grosso. C«_l«it-t>;_» A Rainha dns águas da mesa SctlUiarlS Gonçalves Zenha & C. O ministro da Fazenda recebeu commu- nicação dc haver íallecido, em Sergipe, o l* escripturario da Delegacia Fiscal, Gus- tavo Bropero Travassos. O leite desnatado Vejam como pelo mundo ha differenças sensíveis. »Sabe o leitor que até hoje a Pre- feitura nada fez com o fim de corrigir a fraude introduzida 110 leite, pelo processo da desnatação, fraude que é a primaria cau- sa do desgraçado obituario infantil que cn- sombra a nossa capital. Puis os negociantes dc leite dc Lisboa acabam de dar.^m assumpto de tanta mon- ta, como é a venda do leite, uma lição digna dc ser imitada. Uma commissão dc proprietários de vae- carias da capital portugueza entregou á respectiva municipalidade uma representa- ção, na qual, entre outras coisas, pede o seguinte: "Prohibição completa de vaccas nas ruas; que os leites possam ser ven- didos ao publico puros e coniplctos; que, 2liando o leite seja encontrado impuro ou esnatailo, seja immediatamente vasadò na via publica c preso o distribuidor-, que as multas sejam applicadas aos distribuidores c não aos donos das vaccarias que cn- tregam para a venda leites puros e com- plctos." Por outras palavras, é isto mesmo, com a applicação especial ao nosso meio social, qne o Corrrío da Manhã vem dc ha muito (empo pedindo á Prefeitura, perdendo, aliás todos os argumentos que tetn invocado dcan- te da inércia desastrada do nosso prefeito. Uma entrevista oom o ministro da fazenda ILEGÍVEL Não houve sessãa^hotitcm, no Senado, por falia dc numero. ¦ O expediente lida constou dc um reqttc- rimento dc lieençajpio sr. Gervasio Passo*», e dc um officio dalcoinmissão gtorlficadora do marechal FlorÀo Peixoto, convidando o Senado a sc fazfl representar ua romaria cívica a rcalizar-siFno dia 29 do corrente, ao ccmilerio dc Siyoão Baptista. . hm seguida o pi-esidcntc levantou os tra- balhn.i, convocando "sessão para hoje. Em reunião da cqiiunlss&o dc poderes, tra- lou-sc das cleiçúc.'cffectuadas no Eslado dc Sergipe, para renovação do terço. O sr. Glyeerio leu o seu voto, opinando pela inclcgibilldadejajo candidato diplomado, desembargador (Ifflbermc Campos, c pele* reconhecimento do contestaiite, dr. Fcli:i' bello Freire. •Além desse voto, ainda Iin o parecer do relator, opinando pelo reconhecimento do candidato diplomado, c o voto do sr. A*e- redo, propondo n anntillnção do pleito. A propósito do inelegibilidade ollcgada, .travou-se debato entre o sr. Glyeerio e os srn. Rosa e Sitv», Castro Pinto c João Luiz Alves. O primeiro surforitòu nue a liielccihllidndc está prevista não nn lei eleitoral vigente, cnino na Constituição da Republica. Os tres últimos nianifcstnrain-se etn sentido con- trnrlo. " j Cada qual procurou demonstrar que '¦_ razão c-fava do neu Indo. cnm maior ou menor 1 '.pia de bons argumentos. ¦ E' Indiibltovel, jj_réiu, que a Ineleglliill- ande nRora m-giilda, n prevalecer, vira col- tocar ein situação c-querdn nada menos de tres sentulorei, os f-tincs fornm reconhecidas, nno obstante serent maglKtadoi cm dispo- nlbllldade, Delicias da politicagem I O voto do ir, Glyeerio foi .vslgnailo pelo ir, Urbano de Gouvía, i* o do sr. A «credo feio ir. Pinheiro MieJinlo. O parecer áo nr»* NA 8' PAGINA ¦ «**»-**.^.*. Pingos e Respinçjos Um gato, do sito de um, telhado, a olhar para a rua; —Já vejo que o Nilo resolveu cortar despe- sas desnecessárias, -upprinilli a illuminação da cidade. Não podia começar melhor. íi Ui Um sujeito, hontem, na rua: V.' a tal coisa. Kstá tudo mudado. Diz a folhinha que è quinta feira e dia de S. JoAo. Vae a gente e quo i quarta-feira dc tre» vas... * •—Foi preciso que puicsscin tx cidade _*, cs- curas para que Ioda a genle vlnc claro... —Claro I —Sim,'em rclnçilo aos Intuitos doi instiga- dores da gréve. * *. . i LUZI ' A que tedlo n escurldaite Nos condittl Dl», como Uwtlie, a cliludej —I.iul Mnis lutl * —Mo Caly é que n.o púde haver greves.,, —Por que l —Por falta de cnbeçn. « Brena conjugai t —A estas horns I Onde panou O senhor ¦ floltrr-, , —Scl U, flllm I Coin a escuridão que havia per todi opine,,.' C|MM ã m A PAREDE DOS OPERÁRIOS DO GAZ «JhA cidade sem luz A imprensa, numa unanimidade rara e com uma energia das mais significati- vas, acaba de condemnar o procedimento violento e antipathico dos grevistas do Gaz. Essa attitudc dos jornaes tem* o va- lor de exprimir o pensamento da poptila- ção inteira. E' a força da indignação que domina todos os espíritos que se reflecte nas pennas de quantos escrevem para o publico. Não ba uma divergência na im- prensa, como não ha, duas opiniões no povo quanto á injustiça das causas alie- gadas para a parede, quanto á audácia dos que a premeditaram, quanto á extensão da f ameaça que ella representa, quanto á" necessidade imperiosa de afastar da collectividade operaria os exploradores que a arrastam a tão lamentável situa- ção, quanto ao dever dos poderes publi- cos dc poupar á capital do paiz a repro- ducção de taes abalos e taes offensas a seus mais respeitáveis interesses. Para aggrávar mais ,-i obra tresloucada dos que levaram os trabalhadores ao ex- tremoinjustificavel cm que os vemos, ha os ataques brutacs á propriedade da com- panhia, a damnificação dc seus apparc- Ihos c depósitos, os ataques á liberdade individual, praticados por grupos pro- curando impedir que companheiros se en- t reguem ao trabalho que a empresa lhes offerece e que a cidade tão anciosamente reclama. O que em outros momentos po- ' ria sor tomado como desyario de oppri- midos desesperados de justiça, desta vez não pódc deixar dc surgir a todos os olhos como a execução de uma parte dc odioso plano, architectado por tres ou .quatro profissionaes dc agitações sem ideal. A continuação do que se tem dado é absolutamente intolerável. A grande maioria dos homens simples e stiggcstio- naveis que abandonaram- o serviço deve estar a estas horas convencida de que não podia ser maior o seu erro despresando os conselhos c os avisos dc seus verdadei- ros amigos, para abrir ouvidos ás pala- vras astuciosas dos mãos suggestionado- res. Outra resolução não lhes deve inspirar o seu bom senso sinão a de não grosegui- rem no pernicioso caminho. Uma mudan- ça de propósito em caso de tal natureza, os pôde honrar. E terão a um tempo procedido com acerto para .1 defesa de seus créditos c para a paz e para a tran- quillidade de seus lares, onde a falta dc trabalho é a falta dc pão e de alegria. Com um pouco de reflexão, verão clara mente que não valia a pena, para contei- tar alguns perversos, sobresaltar uma po- ptilaçao enorme c marejar dc lagrimas os olhos de suas esposas c dc seus filhos. O que, porém, se impõe, deante dos fa- ctos presentes, é que se cuide, não apenas de normalizar "desta vez" o serviço de illuniinação interrompido, mas de adoptar medidas completas para o effeito" de não haver de futuro as freqüentes c insuppor- taveis interrupções que tornam o Rio de Janeiro cm posição excepcional qu.i-ilo r. falta dc tranquillidadc c ás ameaças á segurança publica. *—»_»f A POLICIA B A GREVE A altitude, alti geralmente louvada, da actual chefia de policia, ao lhe ser, pelos patrões, annunciada a greve dos operários do Gaz, foi bem o sabem os leitores do Correio a que sempre aconselháramos nessas lamentáveis oceasiões, sendo nosso humilde parecer levado á conta dc propu- ganda socialista.,. Por isso pôde merecer applausos sin- ceros e desinteressados da nossa parte. O que até agora sc praticava era um attenta- do ao "direito da fireve", constituindo, ao mesmo tempo, o mais flagrante apoio á rc- sistencia patronal. Fazemos referencia á pre- UATURA REMESSA !)- I:ORÇA PUBLICA PARA OS I.OCARl-S KM Q-Ü, SB DIZIA, IA SEU D-C-ARAD- A CFFAT.... Procedimento ê esse dc péssima adminis- tração, digno da censura dos bons c leacs de- mocr:\ta«. ainda não dominados pela cor rupção do industrialisnío moderno. Por to- «da parte, os patrões, ria imminencia de uma greve, correm, pressurosos, para junto dos poderes públicos, mostrando, antes dn lem- po, seus reaes 011 fantásticos receios, denun- ciando ou inventando criminosos proposi- tos dos grevistas, tudo com o fim dc pedir garantias, reclamar força armada, buscar a alliança da mão forte da autoridade. Ora, essa previa prestação de auxilio or- ça por palpável indicio das preferencias do poder; é manifestação inncgavel da.sua svmpathia por uma das classes, em-luta dc interesses, lim duas palavras: fornecer sol- dados aos patrões, nnfí. du greve e antes das ameaças e violências se terem puteutci- dn, é tomar parlido pelos capitalistas c in- ilustriai».-', coagindo c provocando 03 opc- rarios. Tal foi a opinião francamente espo- sada pelo primeiro ministro francez Geor- ges Clemenceati, por oceasião do seu im- pressionaute debate com Jaures, ha dois annos; c estamos certos dc que ninguém dará por suspeito o estadista que, nestes ul- limos tempos, mais opposição tem feito ao movimento grevistico. Temos, todavia, observado, nesta cidade, a pratica detestável de se acudir aos rccla- mos palronaes, protegendo, abertamente, os litigantes mais poderosos, por meio da rc- messa dc força publica para as offlclrihi e pontos dc trabalho, antes mesmo da dc- claração da greve, por mera suspeita dc pre- suniivcis violências por parte dos futuros grevistas I A essa censura não eonsetruiii escapar o dr. Alfredo Pinto, que, aliás, foi o hene- mérito garantidor dc lltn direito tão sagra- do como r> de greve, o de reunião. Succcdetl com o 'alludido 'chefe o que. tem acontecido com lodo», de ha nove nnnos a esta parte: foi recebido com uma greve, a dos carro- cclros, aliá.«, mal preparada e mal dirigida, contra nossa vontade e contra nossos con- Bclhoi, O dr. Pinio agiu, cm tal emergen» cia, como de.s.itiir.idnmenic agira, nntes dei- lc. o dr, Cardoso dc Castro, nrcMando fa- cli ouvido ás Intrigas e perfidins dos pa- trBcj, directos frovocadores do movimento, apavorando os operários, sitpprliuludo todas as garantias, dando ordens absurdas As for- ças armadas, permillindo prisões iltegncs e mandando lavrar nulos que, por sua Itn- procedência, nilo inerccernm a menor accei- tação da justiça... Esta fs a verdade, calma c desapaixonada- mente dila, Ul como a ni.inifcstatnos mais de uma ver. nestas colttmnai. O dr, f.eonl Ramos teve rccepçilo do costume; foi, como os seus intccessores, experimentado nela tnctlea operaria; pre- lenclou, desde logo, tx coltumeira manobra dn duas forças indtistrlnei em luta; mus •penas ameaçando moralmente, outra grl- lindo prematuramente que \t\ estava sendo oucidi, Cuirdou, piro glorio _i tui admi- nistração, nessas primeiras horas da expe.' rjmentação referida, a serenidade necessa» ria, não trahindo os deveres do seu cargo, não emprestando o pedido apoio a qualquer das partes. No momento em que escrevemos não nos é dado prever si será modificada a manei- ra dc pensar c de agir do actual chefe d* policia carioca, ao tempo de ser publicado este arliguete. Acreditamos que uão:-—quem teve bastante sobranceria para recusar fòrç:. á poderosa companhia canadense: quem, assim, revelou sua criteriosa imparcialida- de, não se deixará, no meio da contenda, tomar dc despeito, dc impaciência ou de aborrecimento, desfazendo a agradável im- pressão do seu primeiro gesto... Em these, sempre fomos e isto é ge- ralincntc sabido contrários á idéa de se. considerar o chefe dc policia pessoa eom- petente para deriiiiir as duvidas on os con- flictos levantados entre operários c patrões;. mas, entre nós, é costume antigo, invetera- do, o de se dirigirem uns e outros para .> lado do casarão da ruado Lavradio, pediu- do ajuda, intervenção e intermediação: Ainda desla vez o facto sc deu. Folgamos ao reconhecer que, á semelhança do dr. Mu- uiz Barreto (cm egualdade de circunistali- ciasl, o dr. Leoni tornou acccilável, tole- . ravel a intervenção conciliadora da chefia de-.'¦.. policia. Foi pena não tivesse logrado o exilo que era (Iç esperar e de desejar I €varisto de Jl/toraet O DIA DE HOXTKSI O dia de hontem nada teve dc notável no arraial dos grevistas. Elles se mantiveram chi attitudc pacilica, sem dar absòhttamcn- te opportunidade á policia para agir. Entrèmentcs os seus logares estão sendo òcciipádos por outros trabalhadores, que -.'li se têm apresentado, pedindo tr.MiaHio. Consultados por varias pes.f.. ¦. os o,ic- rarios declaram obstinadamente x, ¦ não vul- tarão ao trabalho sem serem attejr.didos cm todns as suas exigências. K afíirmál'! í!les que a companhia nada conseguirá sc:n o seu concurso, visto como elles daniiiifica» ram os apparelhos a utilizar para fabricar o gaz, e o concerto de que os mesmos prc« cisam pódc ser feito por elles. Effectivamcnte, o estado dos fornos,_ie« tortas, etc, é deplorável. Para provar issi basta dizer qur, de 8 horas da noite dc an- Ic-hontem até ás fi da manhã de liontem, o fabrico havia sido de cerca dc 2.300 metros cúbicos dc gaz, e, tendo sido continuado o trabalho até ás 3 da tarde, a essa hora a stock era dc 1.800 metros cúbicos. Si continuarem as coisas assim, não !c- remos gaz nem hoje nem amanhã, sendo mesmo provável se prolongue essa situação por muitos dias, si bem que a directoria da Light esteja envidando todos os esforços para fazer cessar essa situação. A illuminação provisória das ruas rom pequenas lâmpadas electricas, serviço que a Light começou a fazer ante-hontem, não poude proseguir devido ã chuva que tem caido desde então. Os electricislas não po- dem fazer a installacão desse serviço por- 3ue, sendo a agua itm poderoso conduetor a clectricidade, elles, trabalhando com ca. bos carregados, iriam expor as suas vidas ,\ um risco incalculável, á quasi certeza dc un*.» morte violenta. Essa providencia teve, pois, dc ser aban- donada, com grande prejuízo para o_ publi- co, pois nas poucas ruas em que foi posta em pratica está dando magníficos resti!- tados....''" Logo, porem, que cesse a ebuva. c caso ainda se torne necessária a jna utilização, a Light continuará a assentar lâmpadas nas ruas trafegadas pelos seus bondee, tal como fez cm vários pontos. ! Uma turma dc foguistas do Corpo_ ds Hombciros, sob a direcção dc engenheiros da Ligbt, trabalharam hontem todo o dii na adaptação dos fornos para o fabrico de gaz de oleo, para reforçar o fabrico de gaz communi, que não tem correspondido ao que sc esperava. O gaz de oleo poderá, porím, enlraf rnm o seu concurso para o consumo publi- co amanhã, devendo, pois, ser a noite de hoje como a dc hontem dc absoluta treva.' Posto que denodado e incansável, o pes» <oal empregado na usina dc Senador Euzc- bio quasi nada tem conseguido. NA FABRICA DO GAZ A fabrica do gaz continua guardada por numerosa força çriibaladà, sendo o serviço ile scntinellas feito pela infanteria. c o de ronda pela cavallaria» distribuída cm palru- lhas dobradas c armadas de elavinote. A's .( horas da larde de hontem, foi sub- stitnida a força qne estacionava desde an- Ic-hontem na usina dc Senador Euzebio. entrando dc serviço outra de egual numero de praças. O policiamento geral da cidade contimU a ser feito com patrulhas armadas dc ela- vinotes, praças dc infanteria, guarda civil c pelos guardas nocturnos, que tem come- , çado as suas rondns ás 7 horas da noite, prolongando-as até 6 horas da manhã. As ordens do chefe dc policia detcrüll- nam que os delegados districtacs' bem como os seus commissario?, permaneçam nas suas delegacias, attentos an primeiro chamado. Essas-ordcns tem sido respeitadas em qua» si todas as zonas dn cidade, com poucas, c por isso mesmo, condemnaveis excepções, A POLICIA O dr. Leoni Ramos, chefe dc policia, apre- sentou-se hontem cedo cm seu gabinete. on> dc confcrcnciou pela manhã com o dr. As- lolpho Rezende,'.' delegado auxiliar, sobre varias providencias .1 tomar. Após isso j. s. occupini-se em despachar n expediente diário dn repartição a seu r»r« go, ouvindo, na intercorrcncla desse serviço, vários delegados distrlclacs que iam receber, instrucções, c cbmmunicar o que oceorre- ra em suas zonas dttr.ir.tc o dia de hontem, communlcaçSca essas completamente desti- luidas de importância, visto haver reinado absoluta pau em toda a cidade. A' tarde confcrcnciou s. s. com o dr. Xilo Pcçanha, no palácio da prcsldeucia, levando ao conhecimento do presidente da Republica o citado actual do movimento. O presidente da Republica louvou as me- didas tomadas por 9. »., medidas que nhc- deceni n um programma todo dc calma se« vcrhlnde, mas, no fundo, muilo proveitosa, Os delegados auxiliares e dislrtctaes, tto- tatlnnirntc o dr. Parreiras Hortas, delegado do ij" districto, lem 1I1I0 Incnnsavclj no exercício de suas funeçõe*), estando .1 au- toridade acima, dcítncadn do numero de seus coliegas, por ter levado a còmprencn» são dos icili deveres até ao próprio .«.icrifl- cio. prlvniido-sc por elles, tanto quanlo n of. (leio publico exige, dc repouso c alé dc ali- montaçno, Tambem tem sido exemplar o procedi» mento dos drs. Heitor Merclo e Costa RI- beiro, delegados dos 15" c o" districtos, cm , cujas tonas o movimento paredista lem lm« portantes ramificações. Tamhem o commli* sarlado tem prestado relevantes serviços, e, conto nas nonas supra citadas, deixado de folgar, porque tis circunstancias de mo* ¦ento aolm o exigem. . . m ji qui ie dizem paltvru elogloiftM a i f NUMERAÇÃO INCORRETA

«JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

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.Oiprosuo nas machinas rotativas âe MARlKOtVI Director «-EDMUNDO BITTENCOURT-;

Impre- o?|ie! da cas» P. PiilÓUX * C —Parlo

ANNO IX - N. 2.900 RIO DE JANEIRO — SEXTA-ffEIRÀ, 25 DE JUNHO DE 1909 Redacçâo—Rua do Ouvidor n. 147

Influenciaslia cu, sob a luz já pallida deste entar-

'decer invertia., as Paginas Suecas (En-eaios solire a psychologia de um povo ede uma terra), escriptas por Léonie Ber-nardini Sjoestedt — uma mulher quesoube'encontrar na sua palheta impressio-nista as tintas fielmente melancólicas,para pintar ao vivo a majestade sombriadesse Norle europeu, com os seus montesvestidos de pinheiraes i&verde-negros cumas águas tão frias, que refleetem umsol desmaiado.

, E, si é verdade, como diz a autora daobra a que alludo, que cada terra tem umsegredo a revelar ao homem, um enigmaa propor-lhe, não sendo o planeta inteirosinão um enorme livro aberto, cujas fo-lhas sâo os céos diversos, radiosamentebeilos ou esbatidos como um* pastel an-tigo, a Suécia, assim descripta com tãopittoresca fidelidade, descortinou-me umhorizonte novo, um pouco mysterioso,mas cm qçc pude,.t>

'-.via, ler as secretaspalavras que definem toda a alma nebu-losa desse paiz estranho á nossa índolemeridional, c são: calma e doçura, serie-dade c poesia.

A correspondência entre esse solo tran-quillo, os seus fjords, as suas solidões co-bertas dc neve, as ramagens negras dasarvores descarnadas, a luz ennevoada eos grandes silêncios povoados de sonhos

essa correspondência entre os aspectosda natureza triste e o espirito do povo.os seus gostos, a sua literatura mystica cas suas tendências geraes, se affirma dcmodo tão flagrante, tão palpável, que oestudo da psychologia scandinava já nãonpparece tão difficil.

A terra deixa escapar o seu segredo —"

que é o segredo das brumas frias, acal-mando as impulsões violentas, ralentandoas fogosidades do sangue, dando á çrca-tura o tempo de pensar e refleetir, sem oimpeto dos nervos sobreexcitados pelosol brilhante, pelo calor e pela agitação.

Sob a visão constante do seu firma-mento algodoado de nuvens alvadias, ohomem do Norte aprende a esperar (emimpaciencias irritadas; c, emquanto espe-ra, a sua imaginação flucttta como osflocos errantes, numa serenHaile etherc.i,em relação mystica com o sobrenaturaldessa claridade csfuniada, dessa mttdezdos gelos, dessa grandeza íragica dos pa-lacios dc granito rendilhado ine, nas ci-dades, revestem- uma túnica irr. -1 de fan-tastica alvura. O espirito da vida suecaestá nesses gelos, nessa calma, nesses si-lenciós serenos das coisas.

E, pelo cair da nossa tarde de junho,mais livida e fria do que o entardecer ha-liilual a que estamos acostumados nestesclimas ardentes, sentindo o rumorejo in-venial das arvores do meu jardim eolhando as neblinas que se accumulavamsilenciosamente r.o cume do Coreovado,mal. áspero, mais negro do que nos diasde verão, p Je eu melhor avaliar a magiamelancólica dessa terra do Norte, cujadescripção lia — c o meu coração sympa-thiz.pu.com os aspectos da natureza suecac desejou conhecel-a e ainal-a cm seussegredos e sonhos.

Diz Léonie Bernardini que, sob essaluz como ininiaterial, composta de ele-mentos subtis, unia aspiração infinita seayodera do homem meditativo, e o termolanglan, que bem se approxhna do nosjovetbo languir, tão ternamente poético, cx-prime o desejo impreciso da creatura liu-mana deante dc certos espectaculos mys-teriosos, olhando, por exemplo, correr aságuas nevadas da Suécia, a ouvir cantaraves selvagens, sob o encanto indizivcldc uma noile translúcida, que enche a al-•na de visões divinas.

Stockholmo, como Veneza, domina umapaizagem dc ilhas c águas. E, si os seusedifícios não têm a riqueza tradicionaldos palácios dos Dogcs, apresentam com-ludo tini ryiiimo rcctiíinco de fachadasformosas, cujo numero imponente attestao desenvolvimento úessi capital. Com atoi rente que rola aos seus pés p..ra o maralto, as suas tintas mysticas, a constru-cção do palácio da Nobreza, primor dcarcliitcctura do século XVIII, lembrandocstylos de Versaillcs, c as raridades ar-cheologicas da cidade velha, os fjords áhora do crepúsculo roxo, todo esse pan-orama recurvo e elegante, cn, qus scdestacam os finos campanários das egre-jas c a mastrc.ição dos navios fundeados

com essa feição lindamente poctica eoriginal, Stockholmo sc mc afigura um pa-raiso invejável, onde cu qttizcra acabaros meus dias, na paz dessa Arcadia idyl-licn.

De resto, si de um lado ha o idyllio,do oulro ha o drama, conforme escrevea autora das Paginas Suecas,

Aqui o lago Melar, dc águas lisas côrdc aço; ali os ásperos confins do Skar-gord, cm granito '*rttlo, cm costas escar-padas c penhascos teuebrusos, que condu-zcm ao derradeiro limite do archipclagodc Stockhohio. Diz mme. Sjoestcdt queessa região maldita tem as cores do ul-limo aclo da tctralogia wagneriana: oCrepúsculo ,dos Desuses, eseripto por umamão mais secreta! O tempo como que scii;.mobilizou nii, pnrn bem definir a im-pressão causada pela vista dessas grandesmuralhas" negras, tcrriíieantcs: essasagitas não tem maré, eternamente para-das, monas, c nunca o rc fluxo descobreo fundo de lão sinistro abysmo...

Não fora, porem, esse aspecto fantas-tico dc alguns pontos, contrastando conia uniformidade dos graves pinheiros, des-filando sempre cm toda a paizagem comoscntincllas rigidas dn Sin.ci.-t; não foraosjii nola formidável do chãos primitivo,lançada ontre .1 melancolia doce dos lagosc das planícies dc um vclludo tenro, peloverão, ou brancas de neve, pelo inverno,

onde bebcrinni os poetas c homens delclras a Inspiração dessas obras lão cs-Ir::.lhas, cm que sc rcflcctc a imaginaçãoícaiidliiava dc um modo tão exclusiva-niçntc seu, mystico ou selvagem, tradu»-Indo lmprcss.es mie dc certo, não co-iiliocéiiios, nós. mcridionacs?

Oh I sítios bizarros do Norle europeu Iestranhas ctnridudes dc prata I bellns vi-..cil jogos tlc sombra c lu/. I riiyilorloiaimintiças da neve que ludo ntuoriiilha cn.«ik-ticio I... como vós dcvcli cspirltimli--lir o homem, trausportando-tyao mundodo sobrenatural!

Selma t.itgcrlui, autora sueca, no muromance nfiiinnilo: Jernsutcm hii Dalccar-Ila — região pittoresca, centro ile tradl-ções iiacloiíící, escolhido pelo talento dcdois firllltns: Andcr. Zorn, dc reputaçãomundial, e Carl l,arsson, lambem notável,para objcctlvo tios icus estudos célebres

Selma pintou com ai mais luminosascores a alma obstinada c rccla, visionáriat silenciosa do sueco doi campos.

Parece que o Insllncto religioso ureva-lece n.siai almas denominadas mudas,como ii» debaixo ds influencia mclinco*

lica de clima tão rigoroso, á esperançado além as ajudasse a supportar o pesoesmagador dessa concentração intima.

j E não é verdade que semelhante es-tado morar explica a feição enigmáticadesses personagens das obras scandina-vas, cujos sentimentos e actos pouco en-tendemos, como si se movessem por trásde impenetrável, nuvem de mysticismo,obedecendo a uma fatalidade de raça?

Outra . a disposição dos artistas quefazem justamente o orgulho da Suécia,encarnando em seu talento a face-tiiversada alma do Norte. Esse Anders Zom, porexemplo, pintor illustre a que já me re-feri, põe nos seus quadros uma' intensi-dade de vida a Rubens. Num paraventoda sua casa, na Dalecarlia, elle pintouum casamento saindo da egreja, que, peloseu colorido violento, o hieratismo bar-baro do diadema núpcial, a vibração daluz rompendo os flocos de neve, a robus-ta e exuberante alegria de todo o grupodesfilando atrás de um tocador de gaita,lembra poderosamente as kermesses dogrande pintor flamengo.

De outro gênero é Carí Larsson, a fi-gura mais popular da Suécia inteira, as-segua Léonie Bernardini, já conhecido noSalon dc Paris e que se celebrizou comopintor do lar, fazendo poemas coloridosque glorificam a maternidade c a infan-cia. Alegre, saudável, immortalizando agraça da creança em aguarellas encan-tadoras, eni telas deliciosas, como, porexemplo, O triste almoço da preguiçosa,Dc castigo, 'A cantara da mamãe e dás fi-Ihinhas; vivendo elle próprio entre a mu-Iher e os seus bambínos, que adora, CarlLarsson, que agora tambem sc atira á te-chnica da escola japoneza, fresca e leve,é o artista mais querido dos suecos. Rc-produzindo a belleza simples da epopéadomestica, elle conquista o coração dopovo e faz hoje parte do patrimônio na-cional.

O seu talento, de resto, se irradia emcampos mais vastos. São da sua lavra osgrandes frescos da escadaria monumentaldo Museu de Stockholmo. Delle tambem:A entrada do rei Gustavo Vasa na capi-tal, admirável decoração, o tecto do NovoTheatro Dramático, mil coisas.

Sem pretender competências; o prin-cipe Eugcnio da Suécia tambem provaque, de sob a melancolia dos gelos, surgea flamma quente da inspiração.

"As suas lindas paisagens, escrevemme. Sjoestcdt, sSo como cantos suaves.Imaginem uma espécie de Ued, de que senão comprehciidam as palavras, mas quedê vontade de chorar, Nellas Iranslus osentimento quasi doloroso dc ef fusão sen-timenlal do Norte. Dir-sc-ia uma elegiaapaixonada..."

Mas é Bruno Liljefors quem mais con-tenta o gosto ingênuo do publico sueco,com a pintura alegre ou fantástica dosseus animaes: lebres, raposas, corujas,cysncs selvagens, falcões c águias domar, pullulando no mysterio das ilhotas edos recifes.

Como escriptora, Selma Lagerlof oc-cupa o primeiro plano na Suécia, pelasua ;força creadora, pela identificação,:sobretudo, dá sua/alma romântica com osiusthícfos secretos -'do povo: èâcjiegáín adizer-que cila é, com Mistral,'o celebrepoeta provcnçal,-o; unico genio épico dostempos modernos...

Mas o sol descamba, nesta linda lardede junho. Sinto frio, olhando as nevoasdo Coreovado: e, com as Paginas Suecasentre as mãos, imagino, a sorrir, o quedeve então ser esse clima rigoroso quegera, não obstante, tanta poesia c tantaexaltação...

O poeta Raneberg escreveu sobre aSuécia:

Pour celte terre on pettl vivre;Et pouifcelle terre ou peut motirir...t» Carmo*] iolores

Tópicos ^ NotíciasO TEfllPC

Correu niorrinhento, tedioso t enfadonho,o dia de liontem, chuvoso de principio a fim.

Temperatura marcada no Castello*. mininia.i6"6; máxima, if"A.

HONTEMINTERIOR—Realizou-se, no palácio do Cal-

tete, sob a presidência do dr. Nilo Pcçanha; odespacho collcctivo, sendo assignados os de-crcl°s 'que publicamos em outro logar.—O dr.Cândido Rodrigues, ministro da Agricultura,visitou os edifícios da Exposição, na PraiaVermelha.— l'or falta de nuniero, não, func-danaram o Senado c a Câmara dos Deputados.—No expediente do Senado, foram lidos umrequerimento tie licença do sr. Cervisio Passose um officio convidando aquella casa do Con-gresso para sc faser representar na romariacívica ao Intitulo do marechal Floriano.—O ir.Glyeerio leu o seu voto, opinando pela incleyi-bilislude do desembargador Guilherme Campos. pelo reconhecimento do dr. Fclisbellu Freire.—Coiilíiiiiaram cm parede os operários da Com-panhia do (,'-;, Mianrriiif. a policia medidas deprevenção para evitar allcrsiçáo da ordem pu-blica.—Os iiwloriiciros e conduclores da Lightdesmentiram os boatos propalados de que pre-icnilain ellts adhcrir A greve do pessoal daga:.— Piiriiij [orcas do Exercito c da policiaestiveram tlc promptidilo.—O dr. Ubaldino doAmaral foi nomeado presidente do Banco dolirasil e o sr. Crcscciilitio de Canalha ajitdan-te tio inspector da Alfândega desla capital.—A l.ighl, delido á chuva, interrompeu o seni-(O tie illtitiiiiitiíão eteetrica provisória, nas ruaspercorridas ps'los seus carros.—O dr. l.couiRamos eòiifíreiíciou com o presidenle da Repu-blica. expoiulo-llte us medidas tomadas pelapolicia no illovílllétllo paredista dos trabalhado,res do gat.—Káo houve expediente cm variasrepartições publicas.—A Federação Operariadeclarou-se solidaria ct>m os operários em grl-rc—Regressaram do interior o director^ e sub-director da li. V. Cenlrul do Brasil.—Falleceuo ilr. Paulo Preltai de Si,, stib-inspccior domovimento (/ii Estrada de Ferro.—O. dr. Sal-vaJor Pinio limiar reassumiu as funeções dedelegado do 0" dislriclo policial,—O almiranteAlexandrino Je Alencar mandou visitar o ge-neral Mendes de Moraes,— Assumiu o cargode secretario da Escola de Estado-Maior sloExercito o i* tenente Uias Comei Pimentel,—O úeneral StcndesmJe Moraes, cujo estudo èsatisfatório, continuou a receber muitas visi-tas.—O coronel Achilles Pederneiras fei, nafabrien dn 1'iqticlc. experiências de pólvoratem fumaça.— O ile.troycr Mnltü orosao cite-/Cn a t.tts Palmai.—Devido no nulo lempo, oAiulr.i.l.i H.'« rcallsoil ai experiências das bolaseom ilnoi iitbmarinoi.—O mtulilro tlu Facen-da recebeu coiiimuntcac.So do falleelriiento sloi" eteriplurxirla da delegacia fiscal de Sergipe,Gustavo Tmassoi.—O general Leoncio dcMedetroí eilwe cm Petropolis. onde alnwçotteom . barüo de Águas Clarsis,—Regressou daEuropa o ir, Charles Papeyans. tccrctario dstlegaçio da llelgtea.—Oisia se que o preiidentei/ii Republica resolveu adiar a assigiiantrii dodecreto rclsllh'0 ao llanco Agrícola, parai/»iiiii.i\i for ilefuiiiiviimCiii,' Inslallailo o Mi-nlllerio da Agricultura,—For occitslAu do des-pitclio de lioutcm. o dr, Xilo Peçanlia solicitoudot lem secretariai de listado lhe forneccuemei balsiiis-eltl dot orçamentai de cada um doiministérios l « lllutiçilo dai respectivas ter-bsii.—Conilsirt que o preiidente da Republicaie inilalUrli, iiiuanliA, ne palácio do Cattete,eom sua família,— Bilrhit. no l.yrtco, o gran-de tielor I.t llargy,—0 ministro da FittHidii,rtipontlrmlo a uma consulta da capitania doperto ie Siiiiln Cititsmina, declarou qne todoset bem do IJòyd eililr hypotheeodoi ao gover-si»; o mlnUtio pediu ainda tto itti collega dstMariitlnX.i*!'. em l,tm ai capitania», irjttm

ÍixWfmWmitlttiil tefertntei ot l.ltyJ.—

liixoit vj.í«ir.Nt . Pi(anhetemcempsutkio

do general Carlos Eugênio, iria, no mes proxi-mo, â Villa do Piquete.— Soffreram desarran-jos os motores da usina dt eletricidade daCentral do Brasil.—O arcebispo d. Duarte Leo-poldo seguiu de S. Paulo para Santos, afim depresidir ao lançamento da'pedra fundamentalda egreja matriz.—O jornalista paulista Fer-nando de Magalhães, que esteve, preso, devidoá ultima greve em Sanlos, declarou que foiconservado inemimunicavel desde sabbado atélerca-feira.i—BxtfRibcirão Prelo foram .nti-n-ciados dois éónficios, um em favor t -outrocontra a candidatura do marechal Hermes.—Na audiência da juis federal, de *S. Paulo, aCompanhia Docas de Santos accusOu a citaçãodc Wilson Sons Sr C, para discutir a comprade uma faixa de terras para installacão d*energia e.lectrica.—Descarrilou um treiit t_^.Pí-m, que partiu de" Juis de Fora -MS dator-de c que conduzia unia turma de estudantil iaEscola dt Minas No Maranhão foi publicadaextensa lista de autoridades, magistrados,'fun-ccionarios e empresas que reconheceram o go-vtrno do dr. Arlhur Moreira.—O Diário Offi-ciai daquellc Estado publicou uma explicaçãosobre o discutido teicgramma do dr. Nilo Pe-çanha.—Em Porto Alegre, foi aberta uma às-'signatitra para a companhia Delia Guardta.—Na cidade do Rio Grande, o tropeiro DomingoiGuerreiro de Lemos tentou matar a meretritClementina Franco, suicidando-se etn seguida.—O sr. Amando Cintra Vidal Júnior foi de-millido, a bem'do serviço Publico, do cargo dethesoureiro da Imprensa Nacional, semlo no-meado para¦ subslilttil-o o dr. Joaquim Noguei-ra Paranaguá O dr. Cresccntino de Carvalhofoi exonerado dc inspector, em commissão, daAlfândega da Bahia, a seu pedido,^

EXTERIOR.—O. ministras persas em Lon-dres . S. Petcrsburgo receberam instruciõespara obterem que a Rússia evacue o territóriooecupado na Pérsia:—Em discurso no Clubdos Liberaes, sir Edtvard Grey declarou seremboas as relações entre a Inglaterra e a Alie-manha.—Não tinham ainda sido retirados dosescombros do lunnel de Benggieald os opera-rios sepultados pelo desabamento.—Os sobera-nos da Itália partiram de Racconigi para SanMartino.—Em Mcssina foi sentido novo tremorde terra.—Em diversos pontos da Itália, foicommeniorado o quinquagetiario da batalha deSolferino.—O sr. Llorens declarou que o parti-do carlista, em próxima reunião, reconheceráo n'i Affonso XIII como legitimo soberano.—O Senado norte-americano reduziu o impostosobre o carvão importado.—O conselho de Es-tado de Portugal deliberou reunir-se sabbado,afim de dar parecer sobre a creação de liltt-los da divida interna, para caucionar os títulosde despesas extraordinárias.—O cônsul do Bra-sil, em-Lisboa, foi aos jornaes agradecer asmanifestações de pesar pela morte do dr. Af-fonso Penna.— Ficou resolvido que o conse-Iheiro Veiga Bcirão representará Portugal naconferência a reunir-se em Haya,para tratar daunificação do direito sobre letras tlc cambio.—Consta cm Ifadrid que o infante d. Carlos deBourbon t tenderá, perante o Supremo Tri-bunal de -jucrra, o ex-auditor da ArmadaJuan Mecias.—O ministro da Marinha daFrança partiu para Marselha, no intuito dede'rliar a greve d", inscriptos marítimos.—Os soberanos da Rússia resolveram partir faráStockolmo, cm visita aos reis da Suécia.—O presidente da Republica da Columbis} deli-berou reduzir o numero de legações e consula-dos no estrangeiro.—O ministro do Exteriorda Inglaterra declarou que o governo retiraráa 27 de julho as tropas que se acham na 1//10dc Crela.—O sr. Slcphen Pichou declarou 110Senado francez que a situação do sultão Mu-ley.Hafid ê delicada.—O Reichstag allemãorejeitou o projeelo ministerial sobre os direitosde suecessão.— A Câmara dos Deputados daFrança, depois de varias inlcrpellaçõcs tios sa-cialistas, apjirovou unia moção de confiança aogoverno.—Em Mrssiua e RCggio-Calabria, fo-ram sentidos fortíssimos tremores dc terra,lendo as populações fugido para os csimpos.—Falleceu, cm Roma, monsenhor Moitti, antigodelegado apostólico junto ao governo chileno.—Os reis italianos chegaram a Veneza.

Caixa do ConversãoO movimento da Caixa da Amortização, re-

sumiu-se na entrada dc 1 £ e 10 dollars, cqui-valentes a 4S$958. ;'.-

HOJE ;Eslá de serviço na Ref. lição Cenlral dir

Policia o 3° delegado auxiliar.—Eslrta no Pa-lace-Theatrc a companhia dc operetas italianaI.alioz.—O Correio expede malas pelos seguiu-tes vapores: Umbria, para Santos, Rio da Pra-ta, Matto Grosso c Paraguay; Nora para Uue-nos Aires; Orissa, para a Europa,rGaucho, parao sul; Tijuca, para Santos; Pernambuco, paraSantos; Tennyson, parti Santos.—O ministrodo Interior receberá os cumprimentos da offi-cialidade da Guarda Nacional.—Os operáriosdo gas annitnciam para hoje um comício, ex-plicahdõ ao povo o motivo que os levou á pa-rede.

ReuniõesEffectuam-sc as seguintes:Ben.:. Loj.:. Gaiiganclli do Rio, sess.:. de

eleições:Real Associação Beneficente Condes de Mat-

tnsinhos c S. Cosmu do Valle, sessão dò conse-Ilio director;

Associação dos Empregados no Commerciodo Rio de Janeiro, reunião extraordinária daassembléa do monte-pio.

Companhia Nacional de Scjruro Mutuo Con-tra Eoro, assembléa «erul ordinária;

MissasRezam-se as seguintes por alma dc:Alcide Lima. ás 9 i|_ lioras, na esreja de

S. Francisco de Paula, e ás 9 horas na dcS. João Baptista dc Nictheroy;

Hcriqtie Madei. ás 9 horas, na egreja dcS. Francisco dc Paula:

Luiz da Silva Ribeiro, ás 9 lioras, na ma-triz da Gloria; :., • . , , ,

José Joaquim Dias do Rcf;o. as'9 i|a horas,na egreja dc S. Francisco de Paula:

D. Maria do Carmo Brito dc L.imarc, as9 horas, na egreja matriz da Candelária.

SECÇÃO LIVltBPublicamos:Resposta a loão Teixeira Moreira.Ao sr. dr. Armando Monteiro,Au Grand Marche.Não ha duvida. ....The Leopoldina Raihvay Company, Limited.O critério dc uni republicano na escolha

presidencial.Medicina. •O critério de um homem de letras na escolha

dc vice-presidente.

A' tardo o.lt noltoS. Pedro — Frou- Frou.Recreio — .'I torre dc Babyloma,

. Carlos Comes — Rafflcs,, Apollo — (irislta.

Palace-Tlieatre — I.cs Pclttes Mtehu .. ConccrtoAvcnida — Variado programma.

Moulin-Rouge — Cinematographo c outrasdiversões.

S. José — Attrahente programma c cinema-tographo. „; ,

Parque Fluminense — Fitas attrahcntcs eoutras diversões,

Cinematographo Rio Branco •— Progranimasurprclicndento, ,

Grande CincmaloRraplio Parisiense — Novoproeramma. _,Cinematographo Paris — Fitas encanta-doras.

O dr. Ubaldino do Amaral foi, por dc-creto dc liontem, nomeado presidente doBanco do Brasil.

O dr. Camliilo Rodrigues, ministro daAgricultura, Industria c Conimcrclo, visi-tou liontem o local da Expt*iç5o Nacional,cm companliia ilo seu collega da Viação cObras Publicas, dríFrancisco SA, c dos drs.Azevedo, Sodré, presidente do CongressolnlefiiâSonal dc Hygiene. a reunir-se alicm agosto do anuo corrente, e AntônioOlyntiio, cxjpíosldcntc da commissão dattxpo.ilçao de i£K>8.

, O fim uc-ià visita foi, conforme noticia-mos liontem, escolher, dentre os dois grau-des proprlojJiaeloiiacs ali existentes, o miemelhores comlIçOc» remia para a Installa-çãooda referida sccrtlarla dc listado, bemcomo da cxpòílçSo permanente de pro*-ctos agrlcoldí c industriaes, aimcxa ao mes-mn ministério.

Dos alliiilitliij edifícios foi escolhido, ro-mo era natural, o do palácio dos Usiados,r, )t ser o mal* vasio c, alim disso, por scachar decorado lenvcuicntcmcnlc.

A liiílallat-fin definitiva do ministério nflose íar/i antes de Ktcmbro, e Po porque so-mente 110 fim desse me. u r.i ciu-errada aKxp.ifit-ão Internacional dc Hygiene, quiíunceiiinará 110 palácio dos Kit.-utoi.

OMt. Cândido Rodrigues «cgui amanhlpari^. Paulo, .de onde regressam, eonfor-me declarou aoi representante» di iniprcn-sa, nunca ant» tk __. me»,

l>»

Um discurso de FerriTRATAHO COMlO BRASIL

E BOA JUSTIÇANo discurso' que. o deputado Ferri acaba,

de proferir no parlamento italiano, e de qüénos deu noticia.Ojjtejegraplio, o primeiro queali proferiu depem da sua viagem á Ame-rica do Sul, exaltando as vantagens para oseu paiz, de alargar as suas relações commer-ciaes com o Brafil ca Argentina, lembrouelle a conveniência de um t.-atado entre onosso paiz e o.seu, tratado que, regulandoa emigração, obtivesne para a producção ita-liana favores especiaes. Ao illustre Ferri pa-receu fácil o trjugdo,; no emtanto, não o é,principalmente pp-qpe ás concessões, a queelle se referiu, colicessões de favor aduanei-ro, se oppõe a nflssa politica proteccionista,a que prestam apoio .muitos dos compatriotasde Ferri, aqui estabelecidos e aqui indus-triaes. A-

Km nossa campanha contra o proteccionis-mo, temos assigtialado constantemente osembaraços que elle oppõe á immigração cpovoamento do nosso vasto território, pri -meira condição do-nosso desenvolvimentoecenomico, do nosso progresso c da nossacivilização. Si a Itália sc contentasse com fa-vores a produetos qne não têm aqui similares,ainda seria possivel obtel-os. Mas a Itália éboje quasi grandemente industrial, e natural-mente, entre as compensações que pedisse,incluiria a dc melhores taxas alfandegáriaspara os produetos da sua industria, as quaèsviriam aos nossos mercados concorrer comos produetos dà industria nacional.

Accrcscem a estas .difficuidàdes oriundasdo

lprotcccionisni<J as reclamações comameaças d-.repreSalías, que nos fariam ou-trás nàçõe|i»:cuja;prodiicç_o ficaria na nossapauta, em posição inferior à italiana. AFrança, a.Hespanha.c Portugal reclamariamimmediatamente contra as vantagens conce-didas á Itália, c com razão inutilizariam logoos favores que obtivessèmos deste paiz, agra-vando os impostos de entrada sobre o cafée outros produetos brasileiros. Além disto aHcspanha e Portugal são paizes que tambemnos fornecem, em abundância, a materiaemigrante, e não inos conviria indispol-oscontra nós. . '

A Itália é tão interessada quanto o Brasilno problema. Si o Brasil precisa de braços,o trabalho destes aqui é vantajosissinio áItália. Si a eata fítz a emigração perder ho-mens, os quaes aliás cila não poderia nutrir,faz-lhe em compensação ganhar immcnso, jácom o dinheiro fjite recebe annu.-ilmcntc,trazido ou expedido pelos que vão forabuscar o trabalho que cila não lhes pôdedar, já com o desenvolvimento das.siias rc-lações commerciaes com os paizes habita-dos por seus nacionaes, em grandes massas.O reerguimento da Itália, nestes ultimos tem-pos, a marcha rápida que a trouxe á prós-peridade, são devidos principalmente áemigração. E nenhuma" parte do inundooffcrecc melhor- acolhimento ao italia-110, lhe é mais' própria para a vida etrabalho do que a America do Sul, menosdisputada por estrangeiros de outras raças cmais hospitaleira.aos da raça latina. Aqui,nesta parte da America, é qne a Itália temsuas melhores colônias, colônias sem ban-deirn, colônias que lhe não custam nada e sólhe são lucrativas.

Até hoje não obtivemos a revogação docelebre decreto Prjnctti, pela inércia da nossadiplomacia. Fosse esta mais diligente e liamuilo tempo $S(aria levantada a prohibiçãodo italiano çmigóçr para o Brasil. Mas, emRoma, como cm quasi todas as mais capitães,a nossa diplomacia se restringe ás funeçõesde apa-ralo. O.mil pouco faz.

No mesmo discurso disse Ferri qtte, noBrasil, como nos mais paizes sul-americanos,a justiça é o serviço publico mais deficiente.E ahi tem razão Ferri que, para comprovara sua asserção, não tinha sinão que recorrerao que nós mesmos falamos e escrevemosdiariamente sobre a nossa justiça. As quei-xas são geraes e partem dc todos os cantosda Republica. E nada nos pôde mais preju-dicar aos olhos do estrangeiro c concorrerpara que elle evite trazer-nos braços c ca-piíacs do que a desconfiança na justiça e aincerteza do direito. Sem que este conte comtoda a segurança, não sc pôde esperar umacorrente jmmigratoria tão larga c tão fortequanto fora para desejar.

Nos Estados, a justiça, em regra, é instru-mento das oligarchias, que as dominam. Osjuizes quando a ellas não .••errem ou não ca-niinham na carreira, não são promovidos, ou,a dçsp.itój da vitaliciedade assegurada nasConstituições, são cxpellidos da magistraturapela suppressão dos seus juizados. Muita rc-forma constitucional sc tem operado nos Es-tados setn outro objectivo que arrancar damagistratura juizes pouco acommodnticios. Épor isto, na nossa campanha revisionista,sempre pugnamos pela unidade da magis-tratura, entregue a nobre funeção, somentea juizes dc noijieaçõcs da União. Assim, pelomenos, ficarão livres os juizes da pressãodirecta dos governos e influencias esladuaes.

Uin processo injustamente julgado, cmqtte é violado o direito do estrangeiro, co-nhecido e propalado pelo mundo, e uni pre-gão contra nós c 'as nossas condições parareceber braços e capitães que se destinem áexploração das> nossas riquezas. Uma dascausas da diminuição do movimento emi-gratorio para o Brasil foi sem duvida a faliade patantias para os salários devidos aos i'a-Ilanos das fazendas de S. Paulo. As justasqueixas dc muitos delles sc espalharam portoda a Itália, e ainda hoje são ali repelidaspara afugentar muita gente que pretende virpara o Brasil, sem embargo de termos dc-pois vota fio uma lei especial de protecção aosalário do colono.

Reformemos a nossa justiça e assegure-mos ao estrangeiro, a par dc milras vaula-gens, o gozo c exercício de seus direitos.Mnstremo-nos uma nação bem policiada ebem organizada. Melhoremos as condiçõesgeraes dc vida no paiz, hoje tão difficil atodos, e teremos feito mais pafTo nosso bomnome e propaganda attractiva do estrangeirodo que o nue podemos esperar de todo ocustoso reclamo da embaixada dc ouro.

sr. João Luiz Alves obteve as assignaturasdos srs. Rosa e-Silva.Casiro Pinto e Alcn-car Guimarães.

Temos, assim, qtte, entre oito membrosda commissão de poderes, quatro acceitama arguição de inelegibilidade e os outrosquatro a repellem.

. Dá-se, entretanto, que, dos quatro que de-sejam raEçar o diploma do sr. GuilhermeCampos, dois querem o reconhecimento dosr. Felisbetlo Freire e dois propõem a solu-ção, incontcstavclmente menos escandalosa,da annullação do pleito.

Falta somente pronunciar-r*: o sr. LauroSodré, que não compareceu á reunião dchontem.

Ao Tribunal de Contas o ministro da Fa-zenda remetteu o processo de fiança de Vir-gilio Caxambú, collcctor federal em Jagua-rabira.

Corre em S. Paulo que- o sr. Eugênio Le-févrc, director geral da Secretaria da Agri-cultura daquellc Estado, já foi officialmenteconvidado para, em commissão, ir organi-zar o novo ministério da União.

Consta mais, que eruc funecionario trarácomsigo unia commissão de funecionariosdo Estado, para auxilial-o nessa tarefa.

O Elixir de Mtislruco é o unico medica-mento que cura as moléstias pulmonares.

O amanuense da secretaria das RelaçõesExteriores, bacharel Cassiano Tavares "Bas-tos, foi designado para servir de auxiliardo secretario do palácio do governo.

Por oceasião do despacho collcctivo, rea-lizado hontem, o presidente da Republicapediu a todos os seus secretários de Estadoque lhe fornecessem os balancetes dos or-çánieritos de cada um dos ministérios, a si-tuação das verbas, o estado do ThesouroNacional e dos diversos serviços da admi-nistração.

E' possivel que amanhã o presidente esua familia sc ínstallem no palácio do Cat-tete.

•O ministro do Interior concedeu um an-no de licença ao major da Guarda Nacional,desta capital, Álvaro Muniz.

Sabemos que o dr. Nilo Pcçanha, em com-panhia do general Carlos Eugênio, minis-tro da Guerra, e dc outras autoridades, irá110 próximo mez, á villa dc Piquete, afimdc visitar a fabrica de pólvora sem fumaça.

O ministro do Interior remetteu ao daMarinha o requerimento de Henrique PaulaBraga, cabo da Força Policial, que pedecertidão do tempo de serviço na Marinha.

Perfuninrliis llnns — Casa HerniannyGonçalves Dias 65 e Avenida Central 126.

A Companhia Mogyana transportou, tlu-rante o ann» dc 10&S, por todas as suas li-nhas férreas, 1,626.812 passageiros, menos64.722 do que no anno antecedente. A rc-ceila total arrecadada <oi dc 18.402 contos,tendo a despesa attiugido a 9.915 contos. Arenda liquida foi de 8_(_7 contos, menos995 contos do que cm 1907. Aos seus accio-nistas pagou a Mogyana 7.000 contos dc di-videndos.

O general Leoncio de Medeiros estevehontem em Petropolis, onde almoçou como barão dc Agitas Claras.

Ao que ouvimos, o novo presidente daRepublica, dr. Nilo Peçariha, parece resol-vido a adiar a assignatura do decreto rela-tivo ao Banco de Credito Agrícola, para oqual o governo tem de entrar com cincomil contos de reis, para quando for definiti-vãmente installado o Ministério da Agricul-tura, Industria c Commercio.

Regressou da Europa o sr. Charles Pa-peyans, secretario da legação da Bélgica.

Chegou ao porto de Las Palmas o des-troyer Matto Grosso.

C«_l«it-t>;_» A Rainha dns águas da mesaSctlUiarlS Gonçalves Zenha & C.

O ministro da Fazenda recebeu commu-nicação dc haver íallecido, em Sergipe, ol* escripturario da Delegacia Fiscal, Gus-tavo Bropero Travassos.

O leite desnatadoVejam como pelo mundo ha differenças

sensíveis. »Sabe o leitor que até hoje a Pre-feitura nada fez com o fim de corrigir afraude introduzida 110 leite, pelo processoda desnatação, fraude que é a primaria cau-sa do desgraçado obituario infantil que cn-sombra a nossa capital.

Puis os negociantes dc leite dc Lisboaacabam de dar.^m assumpto de tanta mon-ta, como é a venda do leite, uma lição dignadc ser imitada.

Uma commissão dc proprietários de vae-carias da capital portugueza entregou árespectiva municipalidade uma representa-ção, na qual, entre outras coisas, pede oseguinte: "Prohibição completa de vaccasnas ruas; que os leites só possam ser ven-didos ao publico puros e coniplctos; que,

2liando o leite seja encontrado impuro ou

esnatailo, seja immediatamente vasadò navia publica c preso o distribuidor-, que asmultas sejam applicadas aos distribuidoresc não aos donos das vaccarias que só cn-tregam para a venda leites puros e com-plctos."

Por outras palavras, é isto mesmo, com aapplicação especial ao nosso meio social,qne o Corrrío da Manhã vem dc ha muito(empo pedindo á Prefeitura, perdendo, aliástodos os argumentos que tetn invocado dcan-te da inércia desastrada do nosso prefeito.

Uma entrevistaoom o ministro da fazenda

ILEGÍVEL

Não houve sessãa^hotitcm, no Senado, porfalia dc numero. ¦O expediente lida constou dc um reqttc-

rimento dc lieençajpio sr. Gervasio Passo*»,e dc um officio dalcoinmissão gtorlficadorado marechal FlorÀo Peixoto, convidandoo Senado a sc fazfl representar ua romariacívica a rcalizar-siFno dia 29 do corrente,ao ccmilerio dc Siyoão Baptista. .

hm seguida o pi-esidcntc levantou os tra-balhn.i, convocando "sessão para hoje.

Em reunião da cqiiunlss&o dc poderes, tra-lou-sc das cleiçúc.'cffectuadas no Esladodc Sergipe, para renovação do terço.O sr. Glyeerio leu o seu voto, opinando

pela inclcgibilldadejajo candidato diplomado,desembargador (Ifflbermc Campos, c pele*reconhecimento do contestaiite, dr. Fcli:i'bello Freire.•Além desse voto, ainda Iin o parecer dorelator, opinando pelo reconhecimento docandidato diplomado, c o voto do sr. A*e-redo, propondo n anntillnção do pleito.A propósito do inelegibilidade ollcgada,

.travou-se debato entre o sr. Glyeerio e ossrn. Rosa e Sitv», Castro Pinto c João LuizAlves.

O primeiro surforitòu nue a liielccihllidndcestá prevista não <ó nn lei eleitoral vigente,cnino na Constituição da Republica. Os tresúltimos nianifcstnrain-se etn sentido con-trnrlo. "

jCada qual procurou demonstrar que '¦_

razão c-fava do neu Indo. cnm maior oumenor 1 '.pia de bons argumentos.¦ E' Indiibltovel, jj_réiu, que a Ineleglliill-ande nRora m-giilda, n prevalecer, vira col-tocar ein situação c-querdn nada menos detres sentulorei, os f-tincs fornm reconhecidas,nno obstante serent maglKtadoi cm dispo-nlbllldade,

Delicias da politicagem IO voto do ir, Glyeerio foi .vslgnailo pelo

ir, Urbano de Gouvía, i* o do sr. A «credofeio ir. Pinheiro MieJinlo. O parecer áo

nr»*

NA 8' PAGINA¦ «**»-**.^.*.

Pingos e RespinçjosUm gato, do sito de um, telhado, a olhar

para a rua;—Já vejo que o Nilo resolveu cortar despe-

sas desnecessárias, -upprinilli a illuminaçãoda cidade. Não podia começar melhor.

íiUi

Um sujeito, hontem, na rua:V.' a tal coisa. Kstá tudo mudado. Diz a

folhinha que è quinta feira e dia de S. JoAo.Vae a gente e vé quo i quarta-feira dc tre»vas...

*•—Foi preciso que puicsscin tx cidade _*, cs-

curas para que Ioda a genle vlnc claro...—Claro I—Sim,'em rclnçilo aos Intuitos doi instiga-

dores da gréve.*

*. .i LUZI '

A que tedlo n escurldaiteNos condittl

Dl», como Uwtlie, a cliludej—I.iul Mnis lutl

*—Mo Caly é que n.o púde haver greves.,,—Por que l—Por falta de cnbeçn.

«Brena conjugai t—A estas horns I Onde panou O senhor ¦floltrr- , ,—Scl U, flllm I Coin a escuridão que haviaper todi opine,,.'

C|MM ã m

A PAREDE DOS OPERÁRIOS DO GAZ

«JhA cidadesem luz

A imprensa, numa unanimidade rarae com uma energia das mais significati-vas, acaba de condemnar o procedimentoviolento e antipathico dos grevistas doGaz. Essa attitudc dos jornaes tem* o va-lor de exprimir o pensamento da poptila-ção inteira. E' a força da indignação quedomina todos os espíritos que se reflectenas pennas de quantos escrevem para opublico. Não ba uma divergência na im-prensa, como não ha, duas opiniões nopovo quanto á injustiça das causas alie-gadas para a parede, quanto á audácia dosque a premeditaram, quanto á extensãoda f ameaça que ella representa, quantoá" necessidade imperiosa de afastar dacollectividade operaria os exploradoresque a arrastam a tão lamentável situa-ção, quanto ao dever dos poderes publi-cos dc poupar á capital do paiz a repro-ducção de taes abalos e taes offensas aseus mais respeitáveis interesses.

Para aggrávar mais ,-i obra tresloucadados que levaram os trabalhadores ao ex-tremoinjustificavel cm que os vemos, haos ataques brutacs á propriedade da com-panhia, a damnificação dc seus apparc-Ihos c depósitos, os ataques á liberdadeindividual, praticados por grupos pro-curando impedir que companheiros se en-t reguem ao trabalho que a empresa lhesofferece e que a cidade tão anciosamentereclama. O que em outros momentos po-' ria sor tomado como desyario de oppri-midos desesperados de justiça, desta veznão pódc deixar dc surgir a todos osolhos como a execução de uma parte dcodioso plano, architectado por tres ou.quatro profissionaes dc agitações semideal.

A continuação do que se tem dado éabsolutamente intolerável. A grandemaioria dos homens simples e stiggcstio-naveis que abandonaram- o serviço deveestar a estas horas convencida de que nãopodia ser maior o seu erro despresandoos conselhos c os avisos dc seus verdadei-ros amigos, para abrir ouvidos ás pala-vras astuciosas dos mãos suggestionado-res. Outra resolução não lhes deve inspiraro seu bom senso sinão a de não grosegui-rem no pernicioso caminho. Uma mudan-ça de propósito em caso de tal natureza,só os pôde honrar. E terão a um tempoprocedido com acerto para .1 defesa deseus créditos c para a paz e para a tran-quillidade de seus lares, onde a falta dctrabalho é a falta dc pão e de alegria.Com um pouco de reflexão, verão claramente que não valia a pena, para contei-tar alguns perversos, sobresaltar uma po-ptilaçao enorme c marejar dc lagrimas osolhos de suas esposas c dc seus filhos.

O que, porém, se impõe, deante dos fa-ctos presentes, é que se cuide, não apenasde normalizar "desta vez" o serviço deilluniinação interrompido, mas de adoptarmedidas completas para o effeito" de nãohaver de futuro as freqüentes c insuppor-taveis interrupções que tornam o Rio deJaneiro cm posição excepcional qu.i-ilo r.falta dc tranquillidadc c ás ameaças ásegurança publica.

*—»_»f

A POLICIA B A GREVEA altitude, alti geralmente louvada, da

actual chefia de policia, ao lhe ser, pelospatrões, annunciada a greve dos operáriosdo Gaz, foi — bem o sabem os leitores doCorreio — a que sempre aconselháramosnessas lamentáveis oceasiões, sendo nossohumilde parecer levado á conta dc propu-ganda socialista. ,.

Por isso só pôde merecer applausos sin-ceros e desinteressados da nossa parte. Oque até agora sc praticava era um attenta-do ao "direito da fireve", constituindo, aomesmo tempo, o mais flagrante apoio á rc-sistencia patronal. Fazemos referencia á pre-UATURA REMESSA !)- I:ORÇA PUBLICA PARA OSI.OCARl-S KM Q-Ü, SB DIZIA, IA SEU D-C-ARAD-A CFFAT....

Procedimento ê esse dc péssima adminis-tração, digno da censura dos bons c leacs de-mocr:\ta«. ainda não dominados pela corrupção do industrialisnío moderno. Por to-

«da parte, os patrões, ria imminencia de umagreve, correm, pressurosos, para junto dospoderes públicos, mostrando, antes dn lem-po, seus reaes 011 fantásticos receios, denun-ciando ou inventando criminosos proposi-tos dos grevistas, tudo com o fim dc pedirgarantias, reclamar força armada, buscara alliança da mão forte da autoridade.

Ora, essa previa prestação de auxilio or-ça por palpável indicio das preferencias dopoder; é manifestação inncgavel da.suasvmpathia por uma das classes, em-luta dcinteresses, lim duas palavras: fornecer sol-dados aos patrões, nnfí. du greve e antesdas ameaças e violências se terem puteutci-dn, é tomar parlido pelos capitalistas c in-ilustriai».-', coagindo c provocando 03 opc-rarios. Tal foi a opinião francamente espo-sada pelo primeiro ministro francez Geor-ges Clemenceati, por oceasião do seu im-pressionaute debate com Jaures, ha doisannos; c estamos certos dc que ninguémdará por suspeito o estadista que, nestes ul-limos tempos, mais opposição tem feito aomovimento grevistico.

Temos, todavia, observado, nesta cidade,a pratica detestável de se acudir aos rccla-mos palronaes, protegendo, abertamente, oslitigantes mais poderosos, por meio da rc-messa dc força publica para as offlclrihie pontos dc trabalho, antes mesmo da dc-claração da greve, por mera suspeita dc pre-suniivcis violências por parte dos futurosgrevistas I

A essa censura não eonsetruiii escapar odr. Alfredo Pinto, que, aliás, foi o hene-mérito garantidor dc lltn direito tão sagra-do como r> de greve, o de reunião. Succcdetlcom o 'alludido 'chefe o que. tem acontecidocom lodo», de ha nove nnnos a esta parte:foi recebido com uma greve, a dos carro-cclros, aliá.«, mal preparada e mal dirigida,contra nossa vontade e contra nossos con-Bclhoi, O dr. Pinio agiu, cm tal emergen»cia, como de.s.itiir.idnmenic agira, nntes dei-lc. o dr, Cardoso dc Castro, nrcMando fa-cli ouvido ás Intrigas e perfidins dos pa-trBcj, directos frovocadores do movimento,apavorando os operários, sitpprliuludo todasas garantias, dando ordens absurdas As for-ças armadas, permillindo prisões iltegncse mandando lavrar nulos que, por sua Itn-procedência, nilo inerccernm a menor accei-tação da justiça...

Esta fs a verdade, calma c desapaixonada-mente dila, Ul como a ni.inifcstatnos maisde uma ver. nestas colttmnai.

— O dr, f.eonl Ramos teve • rccepçilo docostume; foi, como os seus intccessores,experimentado nela tnctlea operaria; pre-lenclou, desde logo, tx coltumeira manobradn duas forças indtistrlnei em luta; mus•penas ameaçando moralmente, outra grl-lindo prematuramente que \t\ estava sendooucidi, Cuirdou, piro glorio _i tui admi-

nistração, nessas primeiras horas da expe.'rjmentação referida, a serenidade necessa»ria, não trahindo os deveres do seu cargo,não emprestando o pedido apoio a qualquerdas partes.

No momento em que escrevemos não nosé dado prever si será modificada a manei-ra dc pensar c de agir do actual chefe d*policia carioca, ao tempo de ser publicadoeste arliguete. Acreditamos que uão:-—quemteve bastante sobranceria para recusar fòrç:.á poderosa companhia canadense: quem,assim, revelou sua criteriosa imparcialida-de, não se deixará, no meio da contenda,tomar dc despeito, dc impaciência ou deaborrecimento, desfazendo a agradável im-pressão do seu primeiro gesto...

Em these, sempre fomos — e isto é ge-ralincntc sabido — contrários á idéa de se.considerar o chefe dc policia pessoa eom-petente para deriiiiir as duvidas on os con-flictos levantados entre operários c patrões;.mas, entre nós, é costume antigo, invetera-do, o de se dirigirem uns e outros para .>lado do casarão da ruado Lavradio, pediu-do ajuda, intervenção e intermediação:

Ainda desla vez o facto sc deu. Folgamosao reconhecer que, á semelhança do dr. Mu-uiz Barreto (cm egualdade de circunistali-ciasl, o dr. Leoni tornou acccilável, tole- .ravel a intervenção conciliadora da chefia de-.'¦..policia.

Foi pena não tivesse logrado o exilo queera (Iç esperar e de desejar I

€varisto de Jl/toraet

O DIA DE HOXTKSIO dia de hontem nada teve dc notável no

arraial dos grevistas. Elles se mantiveramchi attitudc pacilica, sem dar absòhttamcn-te opportunidade á policia para agir.

Entrèmentcs os seus logares estão sendoòcciipádos por outros trabalhadores, que -.'lise têm apresentado, pedindo tr.MiaHio.

Consultados por varias pes.f.. ¦. os o,ic-rarios declaram obstinadamente x, ¦ não vul-tarão ao trabalho sem serem attejr.didos cmtodns as suas exigências. K afíirmál'! í!lesque a companhia nada conseguirá sc:n oseu concurso, visto como elles daniiiifica»ram os apparelhos a utilizar para fabricaro gaz, e o concerto de que os mesmos prc«cisam só pódc ser feito por elles.

Effectivamcnte, o estado dos fornos,_ie«tortas, etc, é deplorável. Para provar issibasta dizer qur, de 8 horas da noite dc an-Ic-hontem até ás fi da manhã de liontem, ofabrico havia sido de cerca dc 2.300 metroscúbicos dc gaz, e, tendo sido continuado otrabalho até ás 3 da tarde, a essa hora astock era dc 1.800 metros cúbicos.

Si continuarem as coisas assim, não !c-remos gaz nem hoje nem amanhã, sendomesmo provável se prolongue essa situaçãopor muitos dias, si bem que a directoria daLight esteja envidando todos os esforçospara fazer cessar essa situação.

A illuminação provisória das ruas rompequenas lâmpadas electricas, serviço que aLight começou a fazer ante-hontem, nãopoude proseguir devido ã chuva que temcaido desde então. Os electricislas não po-dem fazer a installacão desse serviço por-

3ue, sendo a agua itm poderoso conduetor

a clectricidade, elles, trabalhando com ca.bos carregados, iriam expor as suas vidas ,\um risco incalculável, á quasi certeza dc un*.»morte violenta.

Essa providencia teve, pois, dc ser aban-donada, com grande prejuízo para o_ publi-co, pois nas poucas ruas em que foi postaem pratica está dando magníficos resti!-tados. ...''"

Logo, porem, que cesse a ebuva. c casoainda se torne necessária a jna utilização,a Light continuará a assentar lâmpadas nasruas trafegadas pelos seus bondee, tal comofez já cm vários pontos.

! Uma turma dc foguistas do Corpo_ dsHombciros, sob a direcção dc engenheirosda Ligbt, trabalharam hontem todo o diina adaptação dos fornos para o fabrico degaz de oleo, para reforçar o fabrico de gazcommuni, que não tem correspondido aoque sc esperava.

O gaz de oleo só poderá, porím, enlrafrnm o seu concurso para o consumo publi-co amanhã, devendo, pois, ser a noite dehoje como a dc hontem — dc absolutatreva.'

Posto que denodado e incansável, o pes»<oal empregado na usina dc Senador Euzc-bio quasi nada tem conseguido.

NA FABRICA DO GAZA fabrica do gaz continua guardada por

numerosa força çriibaladà, sendo o serviçoile scntinellas feito pela infanteria. c o deronda pela cavallaria» distribuída cm palru-lhas dobradas c armadas de elavinote.

A's .( horas da larde de hontem, foi sub-stitnida a força qne estacionava desde an-Ic-hontem na usina dc Senador Euzebio.entrando dc serviço outra de egual numerode praças.

O policiamento geral da cidade contimUa ser feito com patrulhas armadas dc ela-vinotes, praças dc infanteria, guarda civilc pelos guardas nocturnos, que tem come- ,çado as suas rondns ás 7 horas da noite,prolongando-as até 6 horas da manhã.

As ordens do chefe dc policia detcrüll-nam que os delegados districtacs' bem comoos seus commissario?, permaneçam nas suasdelegacias, attentos an primeiro chamado.

Essas-ordcns tem sido respeitadas em qua»si todas as zonas dn cidade, com poucas,c por isso mesmo, condemnaveis excepções,

A POLICIAO dr. Leoni Ramos, chefe dc policia, apre-

sentou-se hontem cedo cm seu gabinete. on>dc confcrcnciou pela manhã com o dr. As-lolpho Rezende,'.' delegado auxiliar, sobrevarias providencias .1 tomar.

Após isso j. s. occupini-se em despacharn expediente diário dn repartição a seu r»r«go, ouvindo, na intercorrcncla desse serviço,vários delegados distrlclacs que iam receber,instrucções, c cbmmunicar o que oceorre-ra em suas zonas dttr.ir.tc o dia de hontem,communlcaçSca essas completamente desti-luidas de importância, visto haver reinadoabsoluta pau em toda a cidade.

A' tarde confcrcnciou s. s. com o dr. XiloPcçanha, no palácio da prcsldeucia, levandoao conhecimento do presidente da Republicao citado actual do movimento.

O presidente da Republica louvou as me-didas tomadas por 9. »., medidas que nhc-deceni n um programma todo dc calma se«vcrhlnde, mas, no fundo, muilo proveitosa,Os delegados auxiliares e dislrtctaes, tto-tatlnnirntc o dr. Parreiras Hortas, delegadodo ij" districto, lem 1I1I0 Incnnsavclj noexercício de suas funeçõe*), estando .1 au-toridade acima, dcítncadn do numero deseus coliegas, por ter levado a còmprencn»são dos icili deveres até ao próprio .«.icrifl-cio. prlvniido-sc por elles, tanto quanlo n of.(leio publico exige, dc repouso c alé dc ali-montaçno,

Tambem tem sido exemplar o procedi»mento dos drs. Heitor Merclo e Costa RI-beiro, delegados dos 15" c o" districtos, cm ,cujas tonas o movimento paredista lem lm«portantes ramificações. Tamhem o commli*sarlado tem prestado relevantes serviços,e, conto nas nonas supra citadas, deixadode folgar, porque tis circunstancias de mo*¦ento aolm o exigem. . .

m ji qui ie dizem paltvru elogloiftM

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if

NUMERAÇÃO INCORRETA

Page 2: «JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

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CORREIO DA MANHA—Sext|i-»|èlrá; 23 dc Junho flc 1909

: 'policia civil, é justo se registre a attitiide' correcta e reflectida da policia militar, cujop:serviço tem sido o melhor possivel.

Fazendo :o serviço dc guarda ás depen-?. dencias da Light, notadainentc á usina dahitssa. Senador Euzcbio, as praças da ForçaS. Policial lêm procedido com toda a.calma£,para com os populares, que ali se'agglome-¦iram, c até para com os grevistas, dispersan-¦¦ do, delicadamente, os grupos, que, de mo-•7 mento a momenlo, se formam ali.,;'.' Hontem, á tarde, na rua Visconde de.Sa-?|i<pHc5hy, canto'da de Senador ^Euzebio, deu-

§p*se um pequeno conflicto, o primeiro do dia,' Tc, esse mesmo, a'policia evitoti ique tivesse

maiores e mais'funestos resultados, nellc in-tervindo, promptameiite. '¦-.:?'¦• 'José. Joaquim de Andrade, morador lia.

•rua da Constituição n. 57,,vendo naquelleponto um grupo de homens, fpi indagar dei-

.'•les onde se falava para- arranjar trabalho rio: Gaz. Os. indivíduos eram grevistas, e, vendo

em Andrade um concorrente, responderamá sua ingênua pergunta a cacete, quebrando-

r-Jbc a cabeça em dois pontos.¦;'.. policia acudiit ao pobre homem, pedm-

do para clle os necessários soccorros aoPosto de Assistência. Os aggressoresfu-

.giram.Mais tarde, foi preso um delles, sendo rc-

colhido ao xadrez do 14* districto.; Çif» Ji * *

" Os nossos collcgas d'0 Século publicaram'honiem as seguintes declarações do chefe

;de policia:"Conversando com a reportagem, em seugabinete, o dr. Leoni Ramo» disse acredi-

rlar que a ohstrucção dos encanamentos, eretorras da usina do Gaz seja serviço de ha

i.oiío dias, e não de horas, como muita gente-SllDpÕÇ...: ¦',.'.'¦_, . - '

Disse, mais, s. ex. que, si para Ia tivessemandado força antes da gréye declarar-se,não teria evitado esses desatinos, porquantoos soldado:, são completamente leigos áquel-,

' lc serviço' e não saberiam distinguir, quando.ris operários estivessem ou - não estragando

o material. . . . '..-.

-Disse, mais s. tx. quc.de ha muito.', diasestá a policia dc sobreaviso, e que, si não

-mandou força para 11 usina, antes de se dc-claraç a greve, foi justamente para evitar' teclamações dor. operários, que, natural-mente, deviam «.'ar coagidos com a presen-ça da policia.num estabelecimento onde nãohavia greve. ,

Disse, mais, s. ex. que continuará, comoaté aqui, a agir com toda a calma, só em-pregando a força quando a isso fôr obri-gado pelor* acontecimentos.NA UNIÃO DOS OPERÁRIOS DÜ.Ü.IZ

A União dos Operários do Gaz mantém-se na mesma situação de guia do movimen-to, indo ali, todos os dias, centenas dc ope-rarios receber instrucções sobre o modo porqpc devem agir. O que consta é que a Uniãoaconselha ans seus membros absoluta rc-flexão, continuando a greve a ter caracter

. pacifico.Ao que sabemos, a policia tem, pcrmaueii-

temente, 110 interior da sede da União, pes-soas que a informam dc tudo .quanto pçcor-re ali, pessoas essas de lodo insuspeitas aosolhos dos directores do movimento, que ncl-las depositam a confiança de companheirosde acção.

O que iliHguein ignora, no emtanto, é queas disposições mais importantes são tomadasfora dali, cm local seguro, onde os dirigen-tes do movimento coi1fab1ilam.com Q chefe,Antnnio Ci-rd-irn.

. Af/iriuaiu .essoas intimas dos par/dis-tas que, fi : ts houver solução para a grévc,até amanhã ou depois, o mais tardar, tere-mns violências nas ruas, o que será profun-damente lamentável.OS MOTORNEIBOS E CONDUCTORES

DA I.IGIITOs paralisias contavam, aliás, irrcfléctidá-' mente, com a adhesão iios empregado. 1I03 lion-

des, c fizeram uma propaganda desbrag.-ida des-s.i adhcsão." 'Agora surge uin desmentido formal a essaasseveração malévola c alarmante.

Uma çòriiiiiissão nunicroBÍs_iina de motnrnei-ros e. coiiihictorcs, parte dos quacs, vão abaixocitados nominalmente, esteve, hontem, á noite,em nossa redacção, onde nos vieram affirmarque, ds maneira alguma, cllcs adhereni á grévc,declarando Ioda a sua solidariedade á empresade que são empregados, e á qual dispensarampalavras muito elogiosas.

lintre esses dedicados trabalhadores que cáestiveram, estavam os srs.:

Jorge Assai Mardock, José Pereira da Cunha,Elias Gerrsa, Antônio de Souza, Constantino dcOliveira, José Pires Correa Júnior, Manoel Sc-•verino da Silva, Eduardo Coelho, Paulo Fran-cisco Braz, Joaquim Henrique Oscar Severinode .Souza, Pedro Alves Leal, João DominiciNazareno, Manoel J. Domingue., Antônio Ro-drigues-tjoaquini 1". Fernandes, Brsz Machado,Paulino dé Fontes, José Dias de Oliveira Cas-tro, Antônio Ferreira dos Santos, Nery Lopesdc Lima, Manoel Joaquim Moraes, João Rodri-gues, José Manoel Dantas, Joaquim Pinto Lage,Delphim do E. Santo, Eduardo Porto, IzidoroCreaz, Antônio Nunes Pereira, Manoel GasparMatheus, Adolpho Pinto, Antônio Gimcnez, Jo-sé" Francisco Patacho, Antônio Alfredo d'Amo-•int, Artliur Mello, Antônio de Paiva, OscarFranklin da Luz Reis, Antônio Franciscp, An-Ilibai Ribeiro dé Mello, João Dantas Barbosa,Alfredo Joaquim Ribeiro, João César Marques,Mario dc C. Pimentel, Manoel Pinto Novo, JoãoNepomiiceno Reis, José Pinheiro, Joaquim daSilva Cliristino Júnior, Romualdo Pereira daSilva, Souza, Lomba, M. José Pereira Rapozo,Pedro Gomes Vclloso, José Avelino.ile Oliveira,José Roílrigucs Pereira, Henrique Firmino Rc-gal, Adelino Gomes, Baptista, Gomes, José daMotta, IJagoberto Coelho^ Moita. Avelino'F. deSouza, Eugênio dé Oliveira Ferreira, Fran-cisco Salituro, Domingos Luiz Marques, Carlos

.' Massimclli, Antônio Alves, João Miguel, An-tonio Pereira, Francisco M. Marques, José M.Monteiro, Rodrigues, Ernesto dc Sá. Romão'Luiz Pereira, Antônio Antunes, Francisco-An-

. tonio Sobrinho Maia, João Rodrigues, JoséStorino, Josó Gonçalves Pinto, Lindoro. Diasda Cunha, Antônio Figueiredo, Silvino Pereira,Mario dc Barros Lima, Francisco Granado, An-lonio C. Moura, Alfredo Teixeira Carvalho,João Manoel Lopes, Krcolino L. Príncipe, Joa-quim Martins Nctto, Henrique Braga dc Olivei-ra, Pedro d'Este, Affonso d'Aniliia, AntônioPcrciivi, JoSo Lino Pacheco, Avelino do Andra-de, José da Costa Pereira, Joaquim José Vieira.Ccsar Aiigusio C. Santos, I.tfiz Bruno, ManoelBast;._ Gonçalves, José da Silva Amado; Caeta-110, Luiz G. Leile, Benjamin Alves Josédc Souza Carrusa, Ccraldino José de So-.i-za, Hcrminiô dos Santos, Augusto da SilvaVclloso, Frcngcl.

FIÜDEIIAÇAO OPERARIA»/ Ao movimento dos operários do Gaz pre-.. sta o seu apoio a Federação Operaria do

Rio dc Jan-iro, que distribuiu honteni o sc-guinte boletim:

"FcdcrÈjão Operaria do Ilio de Janeiro—Ao U|icilRado t- ao publico: — A FederaçãoOperaria do Rio dc Janeiro, que representa .-.vontade dos S,-'idic.itos que .1 compõem, reuni-da cm assemblea permanente, resolveu pediro apoio moral e material dos operários deslacidade, para os nossos briosos companheiros d;

, União 1,0.1 Operários do Gaz, forçados a tuna¦f. declaração dc gié.-c pela altitude insolcnlc d:<

ro.lcrosa companhia Light, que pretende portodos os meios esmagar essa útil ,-igRrciui.içãocm qué cila vc uma ban eira inexpugnável á«Ul ^maneia e exploração.

Ot rr 1 ios! A Federação Operaria, disposta11 agir com energia para auxiliar os corir .nlicl-101 eni grév., espera que Iodos os operário»dignos e rc iscicntcs, sc preparem para a_,ir nomomento opportuno, pois é preciso, custe o••ue custar, que a União dos Operários do Gnz«ilin virtorosa nrsta htcla.

A Federação aproveita n opportunldnde para..mar a população carioca, dc que não nii-re

. nem o menor credito as inuinunç»*» frii.is pelos' jo: .«ics vendidos á Insaciável companhia cn-- liadcnsc que procuram lndisp.tr o espirito pu-•il-ca -ultra ot dljiiios operários em greve, cs-p/h-inil» in -.ii.nlas noticias que estão cmdsstcec-dó com os fuc.oi.

, A Ff'tr.çúo. nn sua calma, porém enérgicaAccãu espera ime o operariado do Kio dc Janc'r'. vovó A face dos homens dc bem, que ,1companliia l.ighl and Posver pódt comprar,ilcpui.i-l.w e scnndorcs e tu.li_ os patifes queie vendem, mas não tem forças p.-ira.éscr..vki'rum punhmlo dc trabalhador» que sc não dei-xam explorar sem iirotesto.

Alert-, poli, operários, do Kio! — A Co"1-iii(.mi1i> federal,

Esse bnleiim vae ser mandado dlslribttlrpelas ofllcinas aflm dc ter delle conheci-mento a classe Interessada.

VM COMÍCIOA's 5 horas da tarde dejiojc, haverá, uo

largo de S. Francisco, um meeting pronto-vido pela União dot Operários do Gnz, 110qual falarão diversos representantes dos gre»vistas, parn explicar ns causas que os leva»ram n declarar a parede,

FALAM OS OPERÁRIO»A União dos 0|ierarlos do Gaz pede-nos

publiquemos o seguinte:"Ao publico— Desde que, a associaçãoUnião tios Operários do Gaz resolveu dccla-iar-ie cm greve, 01 diversos órgãos de pu-

IfeÉft ».'¦ ¦ ¦- -¦¦¦

blicidade desta capita], fizeram.çontiniias re-ferencias á essa attitude,' interpretando, cada'um, á seu modo, um * movimento de tama-nha'gravidade, faltando, muitas vezes, áverdade, que sc impunha e que convlnha tor-har patente.

Entre outras .razões, expendidas, állegou-sc que só por méío capricho, mantinha-se aUnião numa situação , antipathica e muitoprejudicial ao interesseóipubliço; que acom-panhia americana fizera todas as concessões,que estavam ao seif-alcance fazer, c que,exigir mais delia, seria .inverter a posição,que subordina o assalariado ao patrão.'. Não se- reflectê, porém, que poderososmotivos deveram, existir,- para que umacollectividadc tão numerosa, saindo dos seushábitos, de trabalho é dc ordeni, prejudican-do-se indirectamente, com a'cessação dos

¦seus proventos, cruzasse os braços e prefe-risse esperar que se desse provimento aosseus reclamos. . . i

Aléih da,despedida de tres bons operários,tia secção da producção de electricidáde, 110Ribeirão das Lages, despedida que, em bal-de, ã União tentara, a principio, attenfiaf.fundamentos que induzem esta associação acollocar-se cm greve, até que sólidas garan-tias lhe sejam fornecidas, de que os regula-mentos assignados, a I de junho e 13 de no-vembro de 1908, entre a companhia c aUnião, serão respeitados e mantidos, cpm ri-gore fidelidade.

Innumeros factos e pequenos incidentes,trouxeram á União a convicção de que acompanhia visa o exautoramento c a minada mesma associação, procurando; por todosos meios, desprestigial-a c reduzil-a á impo-tencia.

Como a existência desta associação se an-tolha a todos os seus inscriptos a unica an-cora de salvação c o amparo de cada umdellés, força é resistir, reagindo, encrgièa-mente, contra propósitos tão pérfidos.

E desde que a companhia rclntou em sa-tisfazer o pedido que se lhe fez, da rcadmis-são daquelles tres operários, e só concordoumais tarde e seródiamente, a União reso'-veu, em.seguida, apresentar outra reclama-ção, já muitas vezes aventada, c que consti-tuc uma medida de justiça, de hygiene e demoralidade: a reducçãò das horas dc traba-lho, passando de 12 a 8.

Com esta nova çxigenein não pensa a,ião ter-se, cm nada, excedido nem abusa-

do da condescendência da companhia, tanto"mais quanto já, em tempo, lhe fora promet-tida, pelo próprio Mackcnzie. Si, ha tantotempo e lautas vezes, se tem levantado pro-testos conlra um abuso inveterado, aprovei-ta a União esta oceasião para conseguir asua suppressão, reclamando que se fixem li-mit.es ao trabalho, limites aliás reconhecidosjustos e que já vigoram em quasi todos osramos da actividade do operário e cm todasas nações civilizadas."

VARIAS XOTAS

Cerca dc q horas da manhã de hontem,chegou o dr. Leoni Ramos, acompanhado domajor João Costa, seu ajudante de ordens,á .-.'de da Companliia do Gaz, demorando-scali quasi uma hora.

Dc volta á cidade, s. s. mandou o majorCosta entender-se com os operários naUnião, onde, parece, não se tratava dc coi-sas muito legaes, visto ter tido o mesmo of-ffcial necessidade de usar dc certa energia-

# * »Por agentes da Segurança Publica foram

presos, houtein, pela madrugada, na Compa-nhia Villa Isabel, quando ailiciavani. anprc-gados desta companhia para a greve, osoperários do' Gaz José de Bittencourt Bo-telho c Affonso lgnacio Mello.

Conduzidos para a delegacia do i" distri-cto, foram elles recolhidos» ao xadrez.

« «: «• Para o serviço da Companhia do Gaz foi

destacada uma turma de 14 agentes, afimde evitar que os grevistas alliçicm os seuscamaradas.

Essa turma trabalhou durante toda a noi-lc. não tendo effectuado, porém, nenhumaprisão.

* sj

A's 10 horas, da manhã, chegou á Compa-nhia do Gaz o inspeetor geral dc Illumina-ção, dr. Otto de Alencar, tendo dado variasprovidencias no sentido de ser regularizadoo serviço do gaz.

Tem sido grande o numero de operáriosque têm ido pedir trabalho na Companhiado Gaz, sendo admittidos pela Light, quedeclarou não demittil-os em hypothese al-guina. * *

Foram hontem .Iluminadas, por meio delâmpadas eléctricas, as seguintes ruas:

Voluntários da Pátria, Senador Verguei-ro, Marquez dc Abrantes, Laranjeiras, Cat-tele, Treze de Maio, Assemblea, Carioca,Visconde do Rio Branco. Frei Caneca, Ave-nida Salvador de Sá, Estacio de Sá. Had-dock Lobo, S. Christovão, Mariz e Barros,boulevard de' S. Christovão, Senador Eu-zebio, Marechal Floriano Peixoto, Viscondede Inhaúma. Uruguayana, Primeiro de Mar-ço, praça Quinze de Novembro, praça Ti-radentes, largo dc S. Francisco c praça daRepublica. Ao todo. 18 kilometros dc ruastiveram hontem illuminação.

• *A turma de bombeiros que estava traba-

lbando no Gaz desde ante-hontem, foi sub-stiluida hontem por outra, commandada pelocapitão Monteiro e pelo alferes Gonzaga,que entrou cm serviço á I hora da tarde.

* *Durante todo o dia dc hontem, estiveram

na :«:dc da Companhia .do Gaz os drs. Alfrc-do Maia, João do Rego Barros, Mackcnzie,Huntress, Harrop e Ellze, da Light andPower, c o medico da mesma, dr. Vale-riano Ramos, que ali substituiu o seu col-lega dr. M. A. do Rego Barros, no serviçodc soccorros aos operários contundidos cm.•orviço.

* *Tambem estiveram hontem, na usina do

Gaz os comniandantcs da Força Policial cdo Corpo dc Bombeiros.

* ii.Os grevistas continuam na doce esperta-

tivo dc que os operários dc Ribeirão dasLages nditiram ao movimento. Cordeira, dcvolta daquella localidade, lhes affiimava,hontem, ()ite, até á meia-noite, rebentarialambem Ia a grévc, o que como foi visto,não ;>; deu.

Os operários de Ribeirão sabem a odlo-•.idade que está pesando sobre os grevistas,conlra os quacs a imprensa c o publico cs-tão iiiinicnsamcnta indignado-., c não i decrer desejem cllcs incorrer tambem nessesjustos ódios.

Náo sc admirem os nossos leitorc» dc que,dc unia hora para outra, surja a contesta-ção dos operários dc Ribeirão das Lages aessa perfídia de Ccrdcira, imitando as:.:maquelles leaes operários o procedimento 110-bre dos seus companheiros dn-» antigas com-panhias Villa Isabel c S. Christovão.

* *A Sociedade Nacional de Agricultura, em

vista da greve dos empregados da Com-panhia do Gaz, resolveu illuminnr ns facha-das dc sua sédc com lâmpada:, a álcool,

* * .Estiveram cm conferência reservada eom

o chefe dc policia, sendo absolutamente des-conhecido o rezultado, os drs, Franciscode Castro c Alfredo Maia, o primeiro ad»vogado c o segundo director da Light.

* *Do dr. Oscar da Rocha Cardoso recebe»

mos a seguinte carta:"Sr. redaclor — Tendo sido o humilde si»guatnrlo desta quem, eomo advogado dosoperarion do Gaz, defendeu os seus direitosc Interesses junlo ao governo c á dirrclorindn Light mui Power, quer em abril do annopassado, por oceasião dn primeira gre-vc, quer c m inalo e novembro, quando,dc novo, procuravam alcançar novas con»ccssOes —- o que conseguiram, e, como, nopresente momento, não tenha lido eu a ml-nima interferência, directa ou Indircclamen-tc, no actual movimento, rogo-vos n finem,vm bem da defesa do meu nome, dc publicara presente carta.

Di.-rni os jornaci» que os operários lêmum advogado, lí' o meu Interesse tornar pu»blii-n nuc no momento aelual não sou ndvo»gatlo do< mesmos operários.

Agradecido por mais esta graça fica o, clc»— Oscar da Rocha Crtrrfiiw.*'

« •O general Carlos Eugênio, ministro da

Guerra, logo que chegou no mu gabinete, te«lephnniu.jwtta a residência do general Cur-lano de Faria, commandante ds 1* brigada

estratégica, dandj^.ordens no sentido de;fi-car de promptidao o 7° batalhão de infante-jria.ede sobreavisojos demais corpos, parao caso dc ser requisitada qualquer força peloministro da Jusitça.

ULTIMA HORAPela madrugada recebemos communica-

ção do nosso repórter, que se encontra naFabrica do Gaz, á rua Senador, Euzebio,que reinava já a perturbação da ordem, sen-do.o referido edificio apedrejado.

A policia toma enérgicas providencias,tendo feito já 14 prisões.'Vão

assim os grevistas, cada vez mais,afastando da sua causa as sympathias dapopulação.

DESPACHO COLLECTIVOOS DECRETOS DE ÉONTEM

NO CATTETE

0 MINISTRODA FAZENDA

Cma entrevista—-A propósito dn revi-são do tarifas—O que pensa o dr.Leopoldo Itulhõcs.Os recentes suecessos politicos, determi-

nados pelo fallecimento do dr. Affonso Penna,o saudoso presidente da Republica, fizeramparalysar momentaneamente alguns serviços,entre os quacs''os da revisão de tarifas da Al-fande^a. A exoneração do dr. David Cam-pista.e a nomeação do dr. Leopoldo Bulhõespara a pasta da Fazenda prendiam-se rieces-sarlament* aquelle trabalho, de .alta rclevan-cia, pois que elle está estreitamente ligado ásrendas publicas federaes, o que é sufficientcpara lhe. dar a maior transcendência. Conhc.cidos eram, e por nós foram revelados aosleitores, os desejos do dr. David Campistadc que a reforma tarifaria attendesse, dentrodo3 limites do possivel, ás justas e instantesreclamações da opinião publica. Quaes serão

-.as tendências do dr, Leopoldo Bulhões «essemesmo'* assumpto? S. cx., que presidiu aostrabalhos da reforma realizada em 1896, tinha-se então rev.clado pessoalmente, num equi-librio louvável no meio dos incessantes em-bau-s de interesses oppostos que explodiamnas—cor vezes—tempestuosas sessSes realiza-das^pa Associação Commercial e no ThesouroPublico. Si as tarifas saíram então aggrava-das cm muitos pontos, foi isso devido á forçadas circumstancias, ao esforço que o prote-cciouismò pôde desenvolver dentro das casasparlamentares e á tendência .áceentuada dogoverno dc então cm dar alentos a industriasnascentes, a maioria das quaes, dc resto, nádaceusam progressos apezar da protecção adua-neira que lhes foi concedida.

Estando, eomo está, o Correio da Manhã,interessado em acompanhar aquelle trabalho,que reputamos dc altíssima importância, ini-puiiha-se-nos o dever dc procurarmos obterdo dr. Lcpoldo Bulhões a fineza de nos dizero que pensa acerca de tal matéria; *

Fomos, portanto, hontem, á Caixa de Cou-versão, e pedimos ao ministro da Fazenda al-guns momentos de palestra.

» * •O dr. Leopoldo Bulhões propíaniente man-

dou entrar para o seu gabinete o nosso com-panheiro encarregado jcíe solicitar dc s. ex.as informações que desejávamos.

Uma vez dentro do gabinete, tivemos deaguardar que o ministro attendesse a umaverdadeira legião de visitantes, que sob pretextos vários o procuravam. Estavam, ali sc-nadores, deputados, influentes politicos, repre-ser.tações dc Estados longinquos, etc. Leva-vam, uns, meros cumprimentos de corteziaao novo ministro; outros, escondiam nos sor-riso3 esperançosos e affaveis, com que subli-nhavani as suas palavras, pretenções e defe-rimemos a causas pendentes. -O pequeno ctriangular gabinete do dr. Leopoldo Bulhõesconteve, durante uma hora que ali estivemos,os temperamentos, as tendências,, as opiniõese os desejos mais singularmente oppostos eporventura bastantemente importunos... ¦

O ministro a todos recebia affectuosaniente,despachando os visitantes tão prompto quantopossivel, "entrecortando as suas palavras se-renas com ligeiros ataques de tosse, ouaccendendo pachorrentamente um puro goyano.Bairrismo talvez I

Pensámos e queremos que assim pensemtodos os homens que já passaram por cadeirasministeriaes, como hão depensar todos os seussúccessores, que a unica coisa trabalhosa,árdua, difficil, esmagadora mesmo, na vida deum ministro, emquanto exerce funeções, é daraudiência, receber cumprimentos e ouvir pre-tendentes I

Uuando chegou a nossa vez de filarmosao chefe das finanças' brasileiras, o dr. Lco-poldo Bulhões tinha o aspecto pliysionomicodc uni homem esmagado pelo cansaço iiitt-1-lectual.

* *Desejamos'importunar o nienos possivela v. ex. dissemos.

E entrámos cm assumpto....vimos, em nome do Correio da Ma-

nhã, pedir-lhe o favor dc dizér-nos si o Ira-balíio dé revisão dc tarifas da Aliandt-ga pro-segue. -

Dc certo, pois & um serviço urgente einadiável.

Nesse caso, a orientação de v. ex.?...Vou cxpol-a na próxima reunião da com-

missão.Todavia poderia dizer-nos...

, — O assunipto será tratado concreta c pra-íicaincnte. A primeira coisa a fazer é corrigiraquclie cabos cm que se encontra o serviçoaliandvgano, c que o senhor conhece. •

lim relação á taxa cambial?... .—Adoptarenios a de 15 d., como deve ser.

Perfeitamente. E quanto ao plano dc secitabelcccr o pagamento iuiegral em .ouro?Nào lenho ijinda opinião assente sobreesse pomo, -que c melindroso. Na próximareunião verei quaes foram os resultados aque chegaram os membros da coiniiiissáo, que,eomo s.ibc, estavam procedendo n estudos ca cálculos, o que, alias, lambem tenho feilo,mas sem ler chegado pur emquanto ao pontodc poder ter opinião assente; ou, si algumaopinião unho ale ngor.i, é talvez contrariaa esse projecto, que aliás não duvidarei dcacceitar, si clle for realmente útil.

Desculpe-nos ainda uma pergunta: pensacm reduzir ai tarifas?

Sim, etn lado quanto for possível, acau»letados lambem, como i necessário, os ln-lercsscs do Thesouro.- •- Vne, portanto, presidir aos trabalho», dacominlislo?

Vou, e aproveitarei esse ensejo paradizer nll, mais amplamente, o que penso quedc pratico se pôde c sc deve fazer.limiu, a primeira- reunião da commis»

são.,.—• Será' lia srguiida-fel.a, c lá o espero.Kellrámo-nos. Dentro do gabinete ficaram

alnd.i uns dez cavalheiro», c cn' fira, no'gViiude salão de espera, mait de quarenta pes»sons aguardavam n vci de Irdlter de iuajustiça, ao ministro.

Foot-ballf, Litfn TcnrjlsIntjlozo» e ntilros Jogos pnrn jardim o «n-Ifto —(irão tnreo — mia do Ouvidor OJ.

O ministro dn Marinha mandou, hontem,o 3" tenente Astroglldo Goulart, seu aju»danie de ordens, visitar, cm seu nome, ogeneral Mendes dc Moraes,

Gêneros alimentícios c molhados finos,não ha quem venda tnals baralo. PraçaJosé dc Alencar — "Colombo".

Bouqtiftt dt f avaloido A. NliinlA.i do Almolda <s 0. l,t_,

Vinho MosoaUl para damas

Rcalizpu-se hoiitem, no. palácio do gover-no, o primeiro despacho collectivo do actualministério. . , ¦ •

. *•Compareceram todos os ministros, inclusi-

ve o da Agricultura, Industria c Commercio.Pelo presidente da Republica foram assi-

gnados os seguintes decretos:FAZENDA

Nomeando:O dr. Ufialdino do Amaral Fontoura para

o logar de presidente do Banco do Brasil;o eonferente da Alfandpga do Rio dc»*Ja-

neiro, Cresccntino Baptista de .Carvalho,para o logar, em commissão, de ajudante doinspeetor da riiesma repartição; .... ":i

o 4° eseripturario do. Thesouro Federal,Génulpho Freire da Fonseca, para o logarde 3°."eseripturario. da mcsriiã repartição;

o dr. Joaquim Nogueira Paranaguá para ologar dc thesoureiro da Imprensa Nacional;

04° eseripturario da Récebcdoria; do Riode Janeiro, Oscar de Souza e Silva, pára ologar dc 3° eseripturario dá mesma repar-tição;

o 2" eseripturario da mesma Reçcbedoria,Agrippino Xavier Pereira de Brito, para ologar de: 1" eseripturario; :'-•'

o 1" eseripturario da mesma Rccebedoria,Beriedicto Hyppolito dc Oliveira Jnnior, parao logar de sub-direclor da Récebcdoria doRio de Janeiro; ._ ,-.04° eseripturario da Delegacia Fiscal doThesouro Federal no Pará, José LconcioMousinho, para idêntico logar 11a Recebedo-ria do Rio de Janeiro.

Demittindo, a bem do serviço publico,Amando dc Araújo Cintra Vidal Júnior, dologar'de thesoureiro da Imprensa Nacional.

Exonerando-: a seu.pedido, o chefe de sc-cção da Alfândega do Riô de Janeiro, Ma-ncel Antônio de Carvalho Aranha, do *lo.ga.*, em commissão, de

'.ajudante, do inspe-

ctor da mesma repartição; e o. eonferenteda Alfândega do Rio de Janeiro, Crescenti-110 Baplista de Carvalho, jk> logar de inspe-ctor, cm commissão, da Alfândega da Bahia;tambem a seu pedido, *-'--.•'¦,-

INTERIOR E JVSTIf AClassificando 110 2° batalhão do 2° regi-

menlo de infanteria da Força Policial doDistricto Federal o major Alfredo TeixeiraCarneiro.

.\'onii-:.-.do para o cargo de assistente dopessoal da Força Policial o tenente-coronelgraduado Francisco Fcliiitp de Oliveira.¦ Concedendo o accrcscimo de 10 o|o de seusvencimentos, na forma da lei, ao dr. JoséJuüo dc Calazans, lente substituto da Facul-dade de Medicina da Bahia, c o ile 5 o|o aodr. Henrique D^iiel Henning, lente da Es-cola Polytechnica.,,

Concedendo a medalha humanitária de i*classe ao capitão de corveta Antônio dc Bar-ros Cobra e a Antônio José Nogueira.VIAÇÃO E OBRAS PUBLICAS

Concedendo aposentadoria :;•A Epiphanio de Lima Freire, no logar dc

chefe dc secção da Administração dos Cor-rcios dejS. Paulo;

a Manoel Antônio da Silva, no Iogar demachinista de 2" classe da Estrada de FerroCentral do Brasil:

a Vicente Ferreira Marques, no logar dcconduetor da referida Estrada.GUERRA

Promovendo:Na arma de cavallaria: a tenente, por an-

tiguidade, o 2" tenente Leopoldo Linhares; a¦2" tenente o alfcres-altiinno Antônio da Sil-va Rocha;

na arma de infanteria: a capitão, por cs-tudos, o 1" tenente João Augusto Pereira, epor antigüidade o 1° tenente Moniz da Silva;a primeiros-ienenlcs, por estudos, os segun-dos tenentes José Roberto Marques da Silvae Mario da Silva Freitas, e por antigüidadeo 2" tenente Ascanio Tasso Pinheiro de Lc-mos; a segundos-teiiciiles; os alfercssalumnosClarindo May e Francisco Ferreira Alvesdos Reis c o aspirante a official SalvadorCésar Obino.

Nomeando professor de allemão da Escolade Applicação de Infanteria c Cavallaria o

l" tenente de artilheria Antônio de Moura.?Cunha. ...

Tranf erindo para o quadro süpplementar o1" tenente do "esquadrão de trem da 2* bri-gada estratégica,.'Antônio Carlos Cavalcantide Carvalho e o capitão Arthur Eduardo Pe-reira; na arma de artilheria:,para o 20* gru-po da mesma arma o capitão Canrobert deLima Costa; os.capitães Ramiro da SilvaSouto, da 1* bateria do 20" grupo para a 2"do Io regimento, e Bernardino Antônio doAmaral, dá 2', bateria deste regimento paraaquelle grupo, conforme pediu; para a armade cavallaria: o 2* 'tenente* de infanteriaAgnellode Souza; na arma de cavallaria: do9°- regimento pára o 8* o major EdiiárdodeOliveira Lima e deste para aquelle o majorHerculano dé Araújo; do 1*üigiuadrão dó1° regimento para acnmmandn.do esquadrãode trem da 4' brigada estratégica o capitãoEduardo Honorio de Ámorini Bezerra; oscapitães Ernesto Marcos de Araújo, do 1°esquadrão do 7° regimento para o 2° do 10",e Argcmirp Souto, deste esquadrão e. regi-mento para q 2° daquelle; na arma de infan-teria: da 1* companhia do*41° batalhão do.4° .regimento para a 2* do 30° do 10° o ca-pitão José Joaquim Cardoso; o capitão Can-dido Bbrges Castello Branco, da 3* compa-nhia do 18°.batalhão do 6° regimento para a1* companhia isolada e o capitão lleraclitoHcllio Fernandes Lima, desta companhiapara a 3" do 18° batalhão do'dito're'gimento;os capitães Manoel Nunes Pereira Lima, dá1" companhia do 27° batalhão do 9° regimen-to pára a 1" companhia do 24*'do 8°, e MiguelAlvares dos Prazeres da 1* companhia do 24odo 8° para ,1 i" do 27° tio çf; para a armade engenharia: õ 2° tenente do 7° regimentodc cavallaria. Felinto Ccsar Sampaio. .Concedendo reforma ao Io tenente do 7° re-giniento de^cavallaria Antônio Julio Fontou-ra, e áo 1° sargento do 8° regimento dc ca-vallaria José Maria de Oliveira, visto o pri-meiro contar mais de 47 annos de serviço eo segundo ter sido julgado incapaz de conti-nuar 110 mesmo serviço.MARINHA

Nomeando:'•' O capilão de mar c guerra Luiz dc Azcve-do Cadaval para o logar de commandante daflotilha de Matto Grosso, sendo exoneradodo referido logar o capitão de fragata Ra-mos Fontes; ;

o capitão dc fragata Francisco dos SantosMattá para exercer o logar de chefe dá 1"secção do Estado-Maior da Armada, sendoexonerado o capilão de fragata Luiz PereiraArantes;

o capitão de fragata Adolpho dos Santospara commandante do cruzador Tiradentes,sendo exonerado o capitão dc corveta JoãoJorge da Fonseca;

o capitão de fragata Luiz Pereira Arantespara o cargo dc capitão do porto dc S. Paulosendo exonerado o capilão dc fragata JoãoBaptista Gonçalves Tiuoco;

o capilão de fragata Raymundo F. do Vallepara o cargo de capitão do porto do Ama-zonas.

Exonerando 1O capitão r\ mar c guerra José JoaquimMachado Cui ha do cargo de cbinniandante

do navio escola Primeiro de Março;o primeiro tenente Adolpho Del Vecchio

do logav de preparador do gabinete das ter-cciras cadeiras do l" e do 2° anno do. cursode machinas da Escola Naval, sendo nomea-do para exercer o cargo de insíruclor da 3*secção do curso de marinha da Escola Naval.

Nomeando o capitão-tencnlc Augusto Gue-des de Carvalho para exercer o cargo dc pre-parador das terceiras cadeiras do i" e do 2*anno do curso dc niachinas.

Graduando:No corpo da Armada, no posto dc 1° tc-

nente o 2" tenente Thalma Freire dc Car-valho.

Mandando reverter á actividade o capitão-tenente' medico dr. Galdiuo Santiago, vistoter-se apresentado prompto para o serviço.

Em geral, os decretos hontem assignadospelo presidente da Republica, estavam, aoque nos informaram, cm elaboração nos ul-timos dias do governo passado.

Le EargyE', positivamente, unia lastima não ler-

mos ainda um bom theatro para o drama epara a comedia. O próprio Le Bargy, hon-tem, dizia-nos, cheio do inaior desconsolo eda maior tristeza:

— Como representar num palco amplocomo este, para umn sala como esta t ComofSi o actor de hoje põe, de preferencia, lo-dos os recursos scenicos na sua masque, íio theatro moderno não permitte mais àquel-las expansões artificiaes dos grandes gritosc dos grandes gestos, que fnzer, para serbem entendido e ser bem visto t

E tinha, profundamente, razão o eminenteactor.

Certos- detalhes de expressão physiono-mica, cer th inflexões dc vos, não podem,em sala tão grande como aquella, ser ptree-bidos por todos os que a oecupam. E' umafelicidade que só pódejazer a"dclicia do cs-pectador que estiver collocado ali á letra J011 do que oecupar até á 8* 011 tf-frisa eucamarote correspondente. Não obstante essapequena conlruriedade, não escondida pelomagnifico artista, a companhia francesa es-treou com iiw.yj enchente formidável, agra-dando da maneira a mais completa.

Apezar de não trazer scenarios dc luxo,mobüaries estranhos e figuras capitães,alem das hontem cxhibidas, e que são, cx-clusivamente, Le Bargy e a sra. Dorsial, oMarquis dc Priola fe: o suecesso que, deresto, era já previsto por todos quantos co-nhecem, não só a bclleza du peça, couto ovigor dos seus iiteoinparaveis interpretes.

Lydia Borclli tinha-nos dado, não lia mui-to, esse Marquis, e, seja dito dc passagem,com uma inisc-cn-scéne fdo luxuosa, quenem sc pide-rstabclccer um parallelo coma de hontem.

O publico, portanto, era um pouco senhorda peça, Fes o fcpcl dc Priola Rtiggcri, queconseguiu agradar, com estranho brilhan-lismo. Lc Bargy, entretanto, apagou porcompleto, mesmo, as mentores recordaçõesda vida desse papel creado aqui pelo actoritaliano, de tal fôrma elle honiem o apre-sentou, perfeito e iicabaim

Não vdt exaggcro em o chamar exlraor-dinttrio, cm o proclamar um dos mais bellosadores que pisam os palcos do mundo, LeBargy, com effeito, í um artista de umasuperioridade indiscutível, c demite do qualsó pôde ii gente se extasiar de prazer { deadmiração. Ao seu intenso e vivo poder -deMpressão pliysionotnica '-<atliiint-s.' uma li-tllu de elegância requintai! 1. uma tos qutdomina c ijuc prende, alim dos gestos ttris^tocraliebs, que o ambiente dos personagensque encarna cultiva e afina.

Fa Le Bargy Priola com uma segurançae com meti exactldão de lal ordem, que, porveset, era obrigado a interromper scenas escenas, sob os applausos unanimes da platéaaquecida. ,

Taes applausos, rcveladores,t*ião só io seudomínio sobre o publico, mas ainda da boa,coinpreltcnsão das pequeninas rManccs, quesão a belltia da peça e do desempenho, Im-pressionaram profundamente o artista, quenio pôde deixar de manifestar o sua alegria,discndoi » *

—Nâo ha duvida que a plalla tem um rarosenso de ptrcepção da peça, t eu folgo emUr contado com publico assim tio fino ttio lnlelligenle> ?

0 teu trabalho Jo ttrctlro aclo, it uma

intensidade dramática empolgante e terrível,fel-o vir ao proscênio varias vezes, sendoque as scenas finaes do ultimo aeto o pu-blico applaudiu com delírio, que só pôde serdespertado pelas grandes e verdadeiras emo-ções.

Mlle. Gabrielle Dorciat não teve papel; apeça é Ioda de Le Bargy; vias por isso nãodeixou de revelar o seu formoso talento.

Estava, sobretudo, de uma bclleza pertur-badora, nas suas robes collantcs, ás quaes ,1magia dos Douccts e Paquins emprestavao cunho de elegância extrema. '

Os srs. Reyer, Leubas e Richard foram semrelevo de monta, bem como as sras. Saviê-res, Lechesne e Rilyer, que se hão de revê-lar, certo, em outras peças.

Correiodos Theatros

.NACIONAES E ESTRANGEIRASPor tclegramma que nos foi mostrado neloactor empresário Rangel Júnior, saljcmos queia passou cm Pernambuco, a bordo do Avon,da Mala Real inuleia, a comnaiiliia do aclorValle, que vem trabalhar no Recreio Dra-matico, devendo estrear a 1 dc julho.A peça-de .estréa será, como já dissemos,iii(».f.rcW/ciicia, original de (Jervasio Lobatoescripta expressamente para o Valle c por ellecreada cm Lisboa. ".A seguir, teremos o O Pae, mãe, de ErnestoRodrigues, para apresentação do popular aclor

çomi.co Cardoso c da primeira caraclerisiicaJesuina Marques, dois artistas distinclos, quepela primeira vez visitam o Rio dc JaneiroA assignatura encerrar-sc-á no primeiro sáb-liado, começando na segunda-feira 28, a vendaavulsa, para a estréa da companhia, lão nncio-sanieiltc esperada, u*«"» Entre as novidades que, nelo n-iiny-w». chegaram honteni, a esta cidade, vindosde New-York e que vão figurar entre os diver-limemos c altractivos da próxima Exposiçãodc Hygiene, fiyura uma grande aeronave, ul»ttmo modelo Santos Duinoni, c nuc lèrvírfpara passeios aéreo?, no interior da exposiçãosem o menor perigo, poli que o balia fi-car.-uscmpre cnptivo.Chegaram lambem uma enorme collecção deespelhos dcforinadorcs que vão fazer suecessoporque nunca foram vistos nqui; milhares dêpequenos brinquedos para it-rcm distribuídosas creanças nos fogos diurnos e grande nu-mero de voluniw contendo, peças c drogas dncasa Palm & C. de Londres, rue vai fazeros fogos de artificio, a noite, trci vezei nor«emana. '*/í*i Nn,, Próxima «eminda-fcira. renllza-seno Carlos Comes, o festival cm beneficio dosaçtorei Theodoro Santos e F. Sampaio, iu»bindo á «cenj. pela nriniclrn vez, n peça em

i-í,l°;.dí Mn"oe '.•""««¦ra. Amam queFuiioa "l-ertorlo do theatro Livre de

Çonii-letnm p espertando d peça cm versoJlíiííti A-ot-n, dc Ilenlo Parla, c a comedia em2 netos, dc C. Cnstcllo Branco. Morgado del-affe, em que Ferreira da Silva tem uma daisuas melhores crençScs.A «vmpaihlii* nue irozam oi beneflclndos,csneclnlmen o Theodoro Santos que, nos dlffe-

rSJfe.?',p.ei- ' ?¦-!'"- »« **1" '««inibido, r"ve-lote notáveis aptidSns pnr.iT carreira que abra»çou, faz-nos prcvçr uma grande c*hci.tc,nessa noltf, no Carlos Gomes" J*fT^.i*S* .-V»''*» dn Coiiipnnhln Labor!»foiadiada de hontem nara hoje, devido A encêr-tcza.da Illuminação, publlcn, staacãojBíero.vttda eom o Hmpornl uuc rclnoiitoda ftardeA empresa tomou nnucll-i resoluçSo em nt-teiieSo ao publico, mie |á havia adquirido

SunlmclX1"0 *' Wlhe,*S>»,r'>f» espetáculo

Assim, hoje, enm certeza, a caia estará cticlncjmfiiftires, ávido, de Ima niuüc.i*co.rtÜ oraWflar n u.nipnnlitn Labor.••»« Renete«se hoje, no Anollo. par» tmbreve se dcinedlr, n famosa onera cômico deS. lunes* Celsha, aut letn a melhor Inlerjirr.LUI0 nela ranpanhl.1 do theatro Avcaida de

Amontil, grande surprciL diz-nos a em|rTC*.tt ™%'At

PÜmllV'6niieÍiÃU.......U, .ii».» ur room,(tti, extraída de romane* dn mesfno_ nome. ptlo pranteado eserl

_ V * „Nn P-roxInWdln t, sobe A sciyía. noÇniTos Clamem*, ptea, de CaniUJo Cai elbBrnilco,,/fniorde PMiçno, extraída do ro«l.l t « J "».""1__!.> •"""¦ M™nn«o»-«iai.filor d. JoSo dn CainSM. _..

Como se sabe. o jsb* dejolf fsrrador, iuma bella, çrcaçSo *h aclor Ferreira 1l4_i.iv.-1.|ur. em t.lsbo». otitev*;.m1 exito "xlraoMlKrli.no detempenho d» difficil pap«L wa ' *

Maria Falcão desempenha . a'-»MMuuiaa eChristiano de Sòtlza o í. Miguel de Seid. ' -.

*»» Estão trabalhando agora, na temporadatheatral do Cinema-Théatro, no Moulin Rouge.os artistas LitlePetter, cômico-francei; Miça

d' IriiiVettédu Ga*on eGin» CordaaLA empresa Paschoal áe^reio dá em cada ses-

são clnematographica, um numero de vaneda-des, gratuitamente.*?* Somente até o ultimo diadeste mez,funecionará ò S. José com as sessões cinema-concerto, que tanto têm agradado; As fitas, queestão sendo cxhibidas, são da afamada casaEclypse, a ultima palavra cm concepção c.emexecução. Tomam parte duas àtracções — Gill so honiem dos dedos de aço; e o» Os(en e Nes-ten, notáveis equilibristas:;*** As funcçBcs, no Parque Fluminense,são absolutanwmc-íamiliares «constam de ses-tõea no esplendido cinema Colosso, que. lá está.jogos diversos,'patináçio, etc. O programma dehoje, no cinema, i completamente noyo e ospreço»;redusidissimos. .'¦;¦> -r:r. :•',';

*** Mais* umá estréa annuncia para hoje,oConcerto Avenida. Ali nS«"«ê deseança. A dehoje será a celebre bailarina hcspanhola Pepi:ta um npmcro dè suecesso garantido. Como >io elenco que lá está trabalhando não bastassepara garantir, as ..enchentes...- *** E'hoje, 9*-recita de assinatura, que acompanhia Miranda,,do Recreio, nos dá a Torreda Babylonia, peça em 3 actos eu quadros,original do jornalista ..portuense Souza Rocha,com musica do inspirado.'maestro Thomaz Del-Negro, e' a:qual, em Portugal, alcançou »uc-cesso, representada pel^. mesma companhia.

O entrecho da mágica é «te: ,"A rainha Preciosa, esposa de el-rei Mata-mouros, soffre enorme desgosto por ser estéril.'O desejo ardente de possuir um filho a conduzá gruta dum feiticeiro de Sua corte, que prépa-rou um philtro para a sua geração. Munidadesse poderoso talisman, com o_ qual esperaver a sua prole suecessorá ao throno de Mata-mouros, a, rainha entra numa hospedaria epede unt copo de água, preparando a mira-culosa bebida; mas, sendo sorprehendida porenorme macacão (Jue é o seu esposo, a quem umchapéó encontrado, por acaso, transformaem macaco, foge, deixando sobre a mesa ophiltro do feiticeiro. El-rei Mata-mouros, fati-gadissimo, por andar fugindo a seu povo, queconsidera macaco, tira o* ehapéo e, reparandona água aproveita o ensejo c despeja d'umtrago o copo fatatf-A" rainha, voltando c rc-conhecendo o esposo (que tirou então o cha-peu) dá por falta do philtro e sabedora porquem foi bebido, conta a verdade.' Na corteresolvem partir afim de que el-rei consiga oc-cultar o seu próximo estado interessante. Via-jandó com os sexos trocados, a rainha-rci c orei-rainha, vão parar á corte de el-rei Pinta-legrete, que, por infelicidade comeu uma perade um pereira infernal, resultando ter-lhe na-cido uma enorme cauda, que clle consegue oc-cultar dn iiiesmá"forma qüc seu collega Mata-mouros, isto é, mudando o sexo.. Ha o príncipeElcázar. que corre mundo buscando um ideal,a primeira Flor de Maio, que viu era sonhos, c,querendo quebrar-lhe o encanto, é transformadocm canário, que é mettido cm dourada gaiola,pela filha dc Pintalcgrete, a princeza Sol d'in-verno; esta, só entrega o passarinho a trocode noivo, visto ser isto di.icilimo de realizarpor sof frer immenso dc. ponladas c ser unia ca-ccteaçSo o. ter de atural-a. Existe num paiz, se-gundo uma lenda, a Torre de Babylonia, (quequem lá vae nunca mais torna) onde um fei-tiesiro immortal, chupa os desgraçados que vão,por infelicidade, parar a esse antro. Ahi sãoconduzidos òs nossos protagonistas, que conse-t;iiem escapar, graças ao maravilhoso chapéuiiisigne que o escudeiro (cômico da-peça) pos-sue, São quebrados os encantos c, casanJotodos, são felizes.

Mata-mouros não gera nada e ò rabo de Pin-Inlegiete é arrancado por seu futuro genro.Um dos finaes é no reino daa onas, outro .1fonte da eterna felicidade e o terceiro umaj_ruta de rosas.

, *** Para estréa de Juanita Many, leva ama lnhã, á scena, a companhia Laboz, a popularMascotte.

*** Lyda Borclli. ? brilhante artista, teráboje ensejo de receber manifestações calorosas do publico. .

Lyda faz, a sua festa com Frou-frou.*** Amanhã, no S. Pedro, teremos o drama

de Ohnet, Mestre de forjas.*** E' com o Demi-monde a 2' recita dcassignatura, amanhã, do grande actor Lc -Bar-gy, cuja estréa foi um acontecimento, honteni,110 Lyrico. "*** Com a Gata branca, estréa, no dia 1,110 S. José, a companhia Miranda, que cede oKccreio ao Valle.*** Em beneficio dos sympathicos adoresJoão Lopes e Álvaro Monteiro, repVesenta-sc ho-je, no Carlos Gomes, o famoso Raffles, o gatu-no amador.

CASA PARIS '^^s%&

Kcidos rie pura li. Andradas *j, esquina da rua40 Hospiciu.

Hontcm,:# noite, tivemos a nossa reda*cção alegrada com a visita do Grupo Mu-sicai Guitarra de Prata, constituído emterno de S. João.

O luzido grupo era formado pelos srs.Scraphim Pinto Teixeira, 1° bandolim;Francisco Dias Sefta, 2° bandolim; Ama-deu Silva, 1° bandolim; Manoel Barlavato,i" violão, c Oetavio Lessa, 2* violão.

Em nossa redacção tocaram elles tres in-teressante.» peças, executadas com extraor-dinaria afinação e bastante vigor.

Os alegres rapazes, que- nos deliciarampor alguns momentos, traziam, pendentes dcseus instrumentos, um balão veneziano, en-tão elevado á categoria de magnífico ele-mento de illuminação dada a intensa cs-curidão que envolve agora a cidade, nospontos onde nio figuram os focos de.Juzelectrica. '

Pesos c medidas certos I I ! Praça Joséde Alencar, 3-C, "Colombo" 3-D.

Em conseqüência do luto nacional pelofallecimento do dr. Affonso Penna, a inatt-guração do Theatro Municipal, conformeresolução da Prefeitura, só se realizará a14 dc julho próximo. Como se sabe, essainauguração será feita'com um espectaculodc composições dramáticas c musicaes deautores brasileiros, desempenhadas por ar-tistás nacionaes.

Em seguida á inauguração, estreará aCompanhia Réjane, que começará por SãoPinlo a sua excursão na America do Sul.

STORES com rendas .collocadas. a 20J, nacasa Henrique Bolleiix tc C. — Uruguayana, 31.

Devido ao máo tempo, o Andrada nãopoude realizar hontem as experiências dastioias com sinos submarinos.

DORMITÓRIOS cm peroba, 6 peças,Roo$ooo. Largo da Carioca 9.Vidal, Baptista& C.

POUTÜGAIjLisboa, 24—Na reunião, que cffectuarS,

no próximo sabbado, o conselho dc Estadodará parecer sobre a creação dc titulos dadi-vida interna, para caucionar os titulos dasdespesas extraordinárias, já autorizadas.

Lisboa, 24 —O cônsul do Brasil nesta ca-pitai foi, hoje, pessoalmente, ás redacções,agradecer as expressões de sentimento comque os jornaes sc referiram ao fallecimentodo conselheiro Affonso Penmt.

Lisboa, 24 — O conselheiro Veiga Dcirãorepresentará Portugal, na conferência inter-nacional, que sc vae reunir, cm Hiya, paratratar da unificação do direito sobre letrasdc cambio.

Lisboa, 24—As incessantes chuvas quetêm caido prejudicaram enorm.mientc osfestejos dc S. João, cm Braga. Hontem ehoje, de manhã, saíram da cidade alguns mi-lhares dc forasteiros, que haviam Ido assis-tlr ás festas.

TAPEÇARIAS, grande sortimento, ánre«cos reduzidos—Largo da Carioca 9. Vidal,Baptista a C

NA ITÁLIANOVOS TERREMOTOS #

Roma, 24 — Hoje, de manha, foram sen-tidos fortíssimos tremores dc terra, cm Mes-sina c Reggio-Calabria. As populações fu-

8Iram para os campos, onde se conservaram,

urante todo o dia. Multas paredes desaba-ram c algumas casas ficaram bastante ava-rladas. - -—- '» SENSACIONAL THAOKDIA

Mo nio ortimio do SulPORTO ALEGRE. I4»-Na cidade do KioOrande dçu-se, liontem, 4 mela noite, umasensacional tragédia, na casa da mcrctrl» Cie-mentlna Franco.A policia, avisada do facto, foi A casa da«(iiiel 11 mulher, encontrando-.- gravementeferida e morto, a tiros de revólver DomingosGuerreiro de Lemos, tropeiro ali multo esti-nada e pertencente a conceituada família.São Ignorados os pormenores do caso.CMiicntlna foi recolhida agonlianlo ao hot»Plal di Santa Casa, onde ainda poud», dlllü

EF-Gentral do Brasil***m*'^m.

Regressaram, fcontem, do Intjrior, os drs.Aarão Reis e Sá. Freire, que foram até BelloHorizonte, como noticiámos.

—Consta-nos que será designado para ser-vir como sub-inspector, interino, do movi-mento, o dr. Alexandre Moitinho dos Reis.

—Foi, hontem, recebida, com grande tris-teza, nesta ferro-via, a noticia do falleci-mento do dr. Paulo Freitas de Sá, que, comtodo O brilho,, oecupou o cargo de sub-inspe-ctor do movimento. ¦ . •

' —Hontem, á noite, soffreu de.arranjo umcos motores da usina de clictricidade da cs-tação Central.

As providencia?, por parte dos ajudantesJe serviço, Castro Vhina e Souza Spifioia,foram de ordeni tal, qu» o serviço náo sof-freu a menor perturbação.

Os drs. Aarão Reis e - Sá Freire, foramscientificados da oceorrencia.

Calçado "Villaça", o melhor deSão Paulo. Únicos depositárioso Rio Elegante, ruá 7 Setembro79. Pistribuem sellos-coupons.

Em resposta à uma consulta da Capitaniado Porto' de Sanm Carhariiia, o ministroda Fazenda resolves! declarar ao seu colle-ga da Marinha que, de accordo com a clan-sula 43 do contrato, effectuado, em virtudeda. lei n. 5.903, de 23 dc fevereiro dc 1906,a firnia M. Buarque & C. obrigou-se a darem hypothecá ao governo todo_ o seu mate-rial fluetuante, officinas, etc, já existentes epor existir, estando, portanto, hypothccadasa União, não só as embarcações matricula-das, pelo Lloyd Brasileiro, na Capitaniaem Santa Catharina, mas tambem todas asque venha a dar a matricula em outras capi-tanias, e bem assim s. ex. pediu ao seu col-lega da Marinha para que, em todas as ca-pitanias, relativamente ás embarcações doLloyd, sejam feitas as necessarial^annota-ções.

MAIS NOVIDADES!!!Não comprem costumes taillour, conto»

c(ões, chapeos, sem verem os novos moda-los quo snhiram da Alfândega paru osGrandes Armazena de Pni-is. 1 ostumes submcdliln -jnquotlo forrada de soda a I o r.giini-iicclilos ao preço liquido de 133,9 00.

I«iig 1 do S. Francisco do Paula (junto áegreja). .

DK, GODOY, medico c opcfailor, de volta diiuropa, reassumiu a siiri clinica. — Consultai ài*ft is 4. Hua de Cionçatvpit Pina 50,

A CAHNBNo matadouro de Santa Cruz, foram hontem,

abatidos:Rezes 405, carneiros 32, porcos 29 e vitellas'«.fi . . .*#•-¦Foi rcgeitada uma rez.A matança íoi feita para 03 seguintes se-

liliorcs-:Durichc ô- C, 58 rezes c 3 carneiros; Porti-

nho tr C.i i6 reres; José Pacheco dc Aguiar,Bi rezes, 8 porcos c. 6 vilcllas; Cândido líspin-doía de Mello, 47 rezes c 4 porcos; Manoel Car-deso Machado, z8 rezes; Au.ijusto M. da Motta,33 rezes, 3 porcos c 2 vitellas. Augusto Burle CrC„ 28 rezes; Edgard dc Azevedo, 93 rezer,, 6vitellas e 5 porcos; Antônio Cândido Ribeiroforlo, 10 rezes; Santos Fortes & C, 18 carnei-ros c 5 porcos; Luiz Cainuirano, 11 carneiros, eMiçuel Masse & C, 4 porcos.

Vigorarão hoje, no entreposto de S. Diogo,os preços seguintes:

Bovino, $480 C$500; suino, 1$, e i$ioo; la-nigero, ij, c i$40o c vitclla $-3oo c i$ooo.

Serão abatidas hoje^ 441 rezes, ncndo 61 deDurichc fi- C, 21 de Portinho & C, 92 dc José

.Pacheco de Aguiar, 53 de Cândido Espíndola dcMello, 34 de Manoel Cardoso da Motta, 24 deAugusto,Burle & C, 103 de Edgard dc Azevedoc 19 de Antônio Cândido Ribeiro Porto.'

Correio de NictheroyENTRE AMANTES

Vidal José de Moraes e Henriqueta Ma-ria dc Jesus, residentes 110 Fonseca, foramliontem dar um passeio á Santa Rosa.

Ao regressar, os amantes já um tanto al-coolizados, tiveram uma contenda por quês-toes de ciúmes.

Na rua.Marquez do Paraná Henriquetafoi accommettida de uma crise'nervosa, Ie-vando uma'queda que lhe produziu um fe-rimentò na cabeça.

A policia fez remover a ferida para ohospital de S. João Baptista e recolheu Mo-raes ao xadrez central, afim dc cozinhar amona.A SITUAÇÃO

O dr. Alfredo Backer, presidente do Es-tado do Rio, recebeu o seguinte tclegram-ma:"A Câmara Municipal dc Macahé conti-nua completamente solidaria patriótica at-titude tomada-por v. ex. questão cândida-turas presidenciacs, estando de inteiro ac-cordo com a doutrina verdadeiramente re-publicana exposta por v. cx. na ultima re-união da commissão executiva. As locaesdo Pais e do Correio da Manhã, de hontem,não têm fundamento. Saudações cordiacs.—LoI'o Júnior, presidente; Bento Costa, vice-presidente; Miranda Sobrinho, secretario;Pedro Guimarães, Caetano Carneira, Gcr-vasio Amaral, Francisco í. P. Pereira, Lu-cas Vieira e Silveira de Mendonça."

SALAS DE JANTAR em canella, 17 poças, dc 970$ a í :ioo$ooo—Largo da Carioca9. Vidal, Baptista & C.

Foi demittido, a bem do serviço publico,o sr. Amando Cintra Vidal Júnior, do car-go dc thesoureiro da Imprensa Nacional,sendo nomeado para substituil-o o dr. Joa-quim Nogueira Paranaguá.

CÜ mE' a mais deliciosa das misturas.

FONTE LIMPA. Os fumantes de bomgosto dão preferencia a estes superiorescigarros; maço soo réis.

CORREIOS &TELEGRAPHOSTELEGRAPHOS — Acham-se retidos na

Repartição Central os' seguintes tclegram-mas'

Para Indcmnizadora, Antão, João CândidoFerreira, Torres Júnior, ilauste, Hotel Cen-trai; Pinto, Lagunilla, Riachuelo 364; Octa-vio, Andradas 59; Drogaria Pacheco Alves,Primeiro dc Março 17; dr. João Cândido,João Moke, Carmo 58; Appoilmario, capitãoOlhou Uraga, Henrique Campos, Frei Ca-neca 43; Raio, Franco, avenida Central 147;João Oliveira Neves, Sete dc Setembro 107amigo; Cuido, Inválidos 17; deputado João(la.oso, Pensão Guanabara. Lapa; Maurício,Kt/.endc fio; senador Gcrvasio Passos,Sproth & C, Nícanor Noronha, dr. NorbertoFerreira.

Nas urbanas:Na de Maracanã: para engenheiro José

Carvalho Souza, Israel Cardoso da Silva,rua Carolina 17; Ro.alino de Almeida, ruaS. Luiza 56; Paes Leme, Senador Nabucon. 133.

Nn do largo do Machado: para ManoelSilveira Thomaz, Càttcte 335; dr. Seraphi-co Nobrcga.

Na de Cascadura; para Antenor dos San-tos Souza, rua Nova D. Clara 30; João,guarda civil 588. estação da Piedade, tra»vessa Medeiros 1; João, guarda civil, beccoPinheiro, Piedade.

ILEGÍVEL¦ft« ft -¦:« 4fc.*,':-.

1 ' t—iras*

ii

f&Cfe LiCP- 1'spoclnl calcado. An»N7«3ft fcf*.VC-druílas, 2«A (í* casn).

CORTINAS nara Jnntllns, a ao$ o par, nacasa Henrique Bolteux fí U. — Uruguayana, ji.

VIDA OPERARIAFEDERAÇÃO OPERARIA DO RIO DE

JANEIRO.--"'Convida-se no prolclarlnibdesta eidadfltnra o comício que se realizaráhoje, ás s Iioras da larde, nn largo de Sio-•ranclsco, convocado nela União dos Ope»rarlos do Car, com o fim de darem uma ex-plk-ação no publico em geral das causas queot Impelllram a declarar a grévc,

UNIÃO DOS AMWATES - Hoje. il7 noras, reune-se a commlssSo executivapara tratar de assumptos Internos da soclo*dade.

O expediente eslá aberto todas ai imites,das 7 is o horas, & rua do Hospício n, 144.

redese a todos os sócios ja matriculadosque venham pagar a mensalidade na sede,visto ainda nlo citar organliada a cobrança

Page 3: «JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

'¦.¦:v*T-^^^^^•^'^''''^^-''¦"'^'^^^ÊkWÊkWkU

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ÜORRÈIO DA MANHA—Sexta-feira, 25 de Junho de 1909—•3

PELO TELE6BAPB0Maranhão ,

B questão de reconhecimento do goi>rnia-dor •— Adhesões — Telegrammas

S. LUIZ. 24.-— Já reconheram o go-verno do dr. Arthur Moreira as atttori-«Jadcs, associações, juiz seccional, dele-gado fiscal, inspector da Alfândega, com-mandante da Escola de Aprendizes Mari-

Jlieiros, procurador fiscal da Fazenda

ederal-, sub-inspector de seguros, inspe-"ctor da Saúde dO Porto, engenheiro fiscal

das obras do porto, delegado da estatis-tica commercial, Associação Commercial,Centro Caixeiral, Companhia de Águas,Companhia dò Gaz, Companhia Fluvial,"Pooth

& C.,• Companhia ManufacttireiraAgrieola, Companhia de Fiação e Teci-dos Rio. Anil, Companhia de Fiação eTecidos do Maranhão, cônsules do Uni-gtiay, Suécia, listados Unidos, Bélgica,Portugal, Bolívia, Itália, Noruega, Dina-marca, México e Inglaterra, além tios go-vernadores de Sergipe, Matto Grosso,Sio Grande do Sul c Parahyba.

— O Diário Official publicou hoje. oseguinte .telegramma dahi:

"O Paiz e a Folha do Dia inserem hojeem suas columnas, a seguinte declaração:"O presidente da Republica, dr; Nilo Pe-çánlia, nâo passou telegramma ao dr. Ar-thur Moreira, reconhecendo-o governa-dor do Estado do Maranhão. Foram es-ias as palavras dc s. ex. ao redactor daFollfa do Dia: Eu não reconheci ainda"'nenhum

governo do Maranhão. Os tcle-graphiStiis tle lá c que entenderam man-íar ao dr. Arthur Moreira o telegrammaque enviei ao governador daquellc Es-tado." .

O.telegramma que a imprensa publicouaqui foi o seguinte, dalado.de. 18: "Dr.Arlhitr Moreira, governador do Mara-nhão — Agradeço, muito penhoradO, asvossas manifestações dc pezar pelo fal-leciniento do benemérito brasileiro dr.Affonso Penna. Saudações. — Nilo Peça-itha."

Nenhum engano houve, pois, cia partedos telegraphistas.

Nenhum jornal daqui, aliás todos aolado do dr. Moreira, governador legai,«disse que o dr, Nilo reconhecera o go-vernador deste Estado."

Minas GeraesDescarrilamento tle um Irem do Piau —

Falta de pòrmhiores — Partida do dr.F.stevam Oliveira.

JUIZ DE FORA, 24 —O irem tio Piau,que partiu hoje desta cidade a 1'45 datarde, descarrilou no kilometro 32 da cs-tação de Agita Limpa.

Entre outros passageiros, ia uma turmadc estudantes do primeiro anno da Escolade Miiijjs, chefiada pelo lente, dr. Baeta.

Até ás 8 horas da noite, havia falta depormenores sobre o desastre.

A\s 7 horas, seguiu uni trem de soe-corros.

— Partiu para essa capital o dr. Este-«un Oliveira, redactor chefe do Correioae Minas.

S. PauloFalleciinenlo — O lançamento da pedra

fundamental da matris de Santos — Aságuas de Cabuçu. Declaração da re-fartiçio de agitas — O Julgamento deElisiario e Alberlina. Entrada por.con-vites — Declarações do jornalista Per-liando de Magalhães — Inauguração daegreja matris de Santos. Compareci-mento do arcebispo d. Duarte Leopol-do '— Um Ribeirão Prelo. Dois comi-cios politicos — Partida do dr. Albtt-qtterque Lins para Limeira — Os ven-cimentos dos directores do Banco Agri-cola — Terreno pretendido

'pela Com-

panhia das Docas. Desaccordo quantoao preço. Nomeação de peritos — Ten-tativa de assassinato — Feriado nas re-partições — Meeting contra a cândida-tura Hermes. Adiamento.

S. PAULO, 24ta--~ Falleceu hoje, á 1hora da madrugara1,' em conseqüência tiaruptura da aorta, o sr. Alexandre Rietlel,sub-director da secretaria do interior.

O seu enterro cf fcetna-se hoje, ás 4 ho-ras da tarde.

— O director da repartição dc agitas,rectificando as noticias dadas pelos jor-naes, diz que ns agitas de Cabuçít não sãoimpotáveis, como foi declarado, mas simestragadas pelas barragens que custaramao governo passado mais dc mil contos,sendo o serviço executado pelo engenhei-ro Bctitn Paes Leme.

Para o julgamento de AlberlinaBarbosa c Elisiario Uonillia, o presidentedo tribunal do jury estabelecerá que a en-Irada seja feita

'mediante cxliibiçào dc

cartões de ingresso, que serão distribui-dos, afim dc evitar atropelos.

O jornalista Fernando dc Magalhãesdeclarou hoje na Vanguarda que estevepreso, inconinuiiiicavcl, na niasuiorra dapolicia Central daqui, desde sabbado atéaiite-honteni, ás 3 horas da tarde.

Consta que alguns operários presos emSantos, quando a policia atacou a sido tiaFederação Operaria, estão na cadeia, se-riatuciitc feridos,, selii serem, até agora,submcttidqs a corpo de delicio,

Seguiit para Santos, nfihí tle presi-dir á ecrenionia do lançamento da pedrafundamental da egreja matriz, o árcè-bispo d. Duarte Leopoldo, que ali cliegott110 trem dns 10.15 horas da manliã, sendo•festivamente recebido.

Na estação dn Companhia Ihglcza, es-pcravnni o arcebispo o vigário da paro-chia, representantes de inutilidades e as-sociações religiosas, autoridades c fieis.

Desembarcando; seguiu elle directa-incute para 11 matriz, onde foi rezadamissa cantada.

O arcebispo descansou após lia residen-cia tio vigário,

A's 2 lioras da tarde, realizou-se pro-cissão, ijiic saiu tia egreja tio Rosário,

An ser lançada a pedra fundamenta! danova matriz, salvou o Mont Scrrat comai tiros.

D, Dunr\'c Leopoldo regressará paraesla capital aiiinnliã,

—- líiii UiTucirào Preto, rcalizttr-sc-ãoamanhã dois comícios, um contra a can-didatura do marechal Hermes c outro afavor.

O dr. Albuquerque Lins seguiu parasua fazenda, na Limeira, peto irem tlftsio.jo dn manliã.. devendo regressar nttterçn ou quitrtti-ftVra próxima-,

O dlréetòr-pts «ídcnlc e o directornonr-.do pelo govenio cio tvstndo para oHanco Agrícola, dcílt.' cnpilul perceberãovinte contos tk* réis ,\iuiuíiw. Os outrosi'lrecr*>rM icifio ilcav-e isjjfintos, jiercc-btiV.tj, iilciii dlssb, porcentagem, na se-ISiiliiie proporçHo! o presidente, 2 o]o, cus outros, 1 o|o.

Os membros do cemiit <V> Hiris terãoilni.s conteis incn.titcs, rcparlitk» por todoselles.

Na audiência de hoie, -tio julx fé-dcrnl, n Companhia dití Docas nccuíottti citnçiUi felln íi Wilson Sons & C.,, ufiiiíile declararem r.l ncccllnin uu não a quan»tia offcrccida pcln faixa tle terreno dc•un prourlcdade, próximo a QuartijA e

que aquella empresa'pretende aproveitarpara installação da energia electrica deltutinga ao porto de Santos.

O dr. Martins Francisco, advogado dafirma citada, compareceu á audiência, di-zendo-que.não acceita a proposta, pois os.seus constituintes querem cincoenta con-tos, pelo alludido. terreno.

¦Ém •vista desse;desaccordo, o juiz 110-meou peritos para

'avaliarem • o terreno,ho diá 28 do corrente, ás 10 horas damanhã.

Fernando Molinari e Joaquim SantaAnna tentaram matar, com uma facada,o soldado de cavallaria Saladino dosSantos.

Os criminosos foram presos.As repartições publicas não fuíiccio-

natií hoje, por ser dia sanl-i ficado.Fòi adiado para. sabbado próximo o

meeting contra a candidatura do íiiare-chal Hermes. *'

Rio Grande do SulPartida do general Bormann e do capi-

tão Miguel Martins. Despedidas á im-prensa. — Abertura dc assignaíurapara a companhia Delia Guardiã

PORTO" ALEGRE, 24 - O generalBernardino Bormann e o capitão MiguelMartins seguirão para ahi segunda-feirapróxima,- a bordo do, Saturno.

O general Bormann visitou a imprensa,agradecendo as elogiosas rcfçréçias quefizeram' á sua administração.

—- Foi aqui aberta uma nssigiiatiifapara a companhia Delia Guardiã..

do rei Affonso XIII, para o defenderperante o Supremo Tribunal de Guerra,qttc'o vae julgar pelo crime de dif fama-ção aos membros do gabinete ministerial.

ItáliaPartida dos soberanos para San Mártihoc

Tremor de terra cm Messina — Quin-quagenario da batalha dc Solfcrino.Commemoração em vários pontos. ¦

ROMA, 24 — Dizem de Racconigi queos soberanes dc Itália partiram d'ali paraSan Martino. ¦*

Em diversos .pontos ilz Itália c-tni-incmoroU-sc hoje solennemente o quin-quagenario da batalha de Sol ferino; íeti-.cia em 1859, entre o exercito austríaco eo exercito aluado franco-pmuontc:*.

O rei Victor Manoel ca minha Helena;assistiram em San-Martitio ás missas deacção de graças que ali se realizaram eem seguida partiram para Veneza, orga-nizando-sc então um cortejo, cm que to-niaram parte milhares de pessoas.

Em Florença e Milão f*ram coroadosos monumentos patrióticos. Etn Gênovainaugurou-se uma lapide no porto, com»tiíéiiioraíiya do desembarque* do exercitofrancez.

Finalmente, nesta cidade formou-se unicortejo civico que foi depor coroas iíomonumento a Victor Manoel I.

O Senado e a Gamara' dos Depu-tados commetnoraram hoje a data da ba-talha de Solferino, ferida em 24 de junhode 1S59. Foram pronunciados discursospatrióticos.

Falleceu monsenhor Monti, antigo

delegado apostólico junto ao governo chi-Ieno. ; *••'¦.

MESSINA; 24 —- Fòi sent:do esta rioi-te • ttfn tremor de "terra de bastante vio-lciícia. 1

VENEZA, -24 — Acabam de cliegar aesta cidade o'rei Victor Manoel ca rai-nha Helena. A recepção de suas majesta-des revestiu-sc de extraordinário entlnt-siasmo.

TiirtiuiaDerrota das tropas legaes pelos rebeldes.' Desmentido

; CONSTANTINOPLA, 24 — O minis-tro da guerra desmente a noticia hontempublicada e segundo a qual os.rebeldes daAlbânia teriam infligido 'completa der-rota ás tropas legaes, coiiiinandadas pplogeneral Djavid-pachá. .- ,

;.". ' ^•^¦^^»».

Estados-lJiiidosImposto sobre o carvão importado. Sua

rednecão — 'As legações da Columbiana Uuropa e na Atnerina. Rednecão denumero — Regresso dos exilados poli-licos.WASHINGTON, 24 — O Senado re-

dttziu a sessenta centimos O imposto portonellada de carvão importado, propostono respectivo projecto de lei.

NOVA YORK, 24 — Os jornaes destacidade aiimmciam que o presidente daRepublica da Colômbia reduziu as «lega-ções colombianas a duas na Europa eduas na America, e baixou também aoito o numero de consulados. Na mesmaoceasião, o presidente autorizou o re-gresso de todos os cxilacws ^«ÜUcos.

ao auditório, sempre preso de sua palavrafácil, seduetora e attrahéhte.UBERABA

O correspondente do Lavoura c Com»niercib) desta cidade, no Frtictal, lembroucm unia das sitas ultimas '-missivas,

que seria de grande vantagem, agora, a constru-cçao da estrada de ferro—cujo privilegioobteve, quando senador estadual—que, par-tindo desta cidade, vá ter á Cachoeira doMaribondo, na margem direita do Rio Gran-de, no município de Fructal. E' até irrisóriopensar-se hoje ua construcção dessa estrada.

Com a construcção da E. de Ferro Noro-este do Brasil, que arrastará para S. Paulotodo o commercio do Estado de Matto Gros-so, com a construcção da E. de Ferro daGoyaz, com a constritcçãf) da E. de FerroAraraquara, que, partindo dc S. José doRio Preto, 110'Estado dc S. Paulo, c passan-do por S. Francisco de Sallcs, no niuiiici-pio do Fructal, vae penetrar ho Estado deGoyaz para servir á zona sul do mesmoEstado, de que nos servirá unia estrada deferro daqui a Cachoeira do Mttriabé ? Paranos trazer peixes? Palmitos? Pcrnclon-gos ?

llussiaO território 'persa oecupado bela Rússia.

Sua dçoccttpação — Parliaa dos sobe-ranos para StockolmoPETERSBURGO, 24 — Em coiise-,

qtteiicia das representações feitas ao go-verno de Tcheran pela "Aiíjuman" dcTabriz, os ministros persas em Londrese Petersburgo receberam instrucções paraobter que as tropas russas evacuem o ter-ritorio que oecuparam na Pérsia.

— Os soberanos da Rússia parlem ama-nhã liara Stockolmo, onde vão fazer umavisita aos soberanos da Suécia.

Allemanlia'O pagamento dos direitos de sitcccssãg.

Projecto discutido no Rcichstag. Suarejeição.BERLIM, 24 — Entrou hoje em dis-

cussão, em segunda leitura, uo Reichstag,o projecto ministerial, rejeitado 11a terça-feira passada pela commissâo de ftiiaii-ças, tornando extensivo ao marido, á mú-lher e aos filhos, o pagamento dos direi-tos dc suecessão.

O Reichstag rejeitou, cm conjuneto,o -projecto ministerial sobre os direitosdc suecessão, e por 195 votos conlra 187,o paragrapho essencial desse projecto.

InglaterraRelações analo-allemãs. Üm discurso de

sir Edwayd Grey — Desabamento dotunnel de Bruggwaid. Operários srpitl-iados — As tropas inglesas na ilha deCreta. Sua retirada.

LONDRES, 24 —¦ Sir* EcKvard Grey,ministro dos estrangeiros, pronunciouhoje uni discurso 110 Club dos Liberaes,no qual declarou que não vê nctualmciitenenhuma diíficuldade politica nas rela-

rções eiltre.a Inglaterra e a Allemanlia.Comniunicam de- Saint-Gall que con-

tinúa o desabamento do tunnel de Brttg-gwald, não tendo sido possível até agoraretirar dós escombros os operários septil-tados. Suppõe-se que a maior parte d-st cssão italianos.

Falando hoje na Câmara dos Com-niuiis, o ministro das relações exteriores,sir Edward Grey, declarou que a lngla-terra retirava 110 dia 27 de julho as suastropas da ilha de Creta e as outras poten-cias seguir-lhc-iam o exemplo porque to-das haviam concordado nessa medida.

LIBRAS 8TERLINASadquirem-se fumando os apreciados cigarrosMASCOTTE, MISTURADOS,

MARIPOSA E CUBANOSLopes, Sá «& C

89 llua Municipal 30

Recebemos o "Relatório da Liga contraa Tuberculose", sobre a gerencia dc igo8.

carantiiins apreços inoilí-

cos na ioalheria Moses, á praça Tiradeittes11. 46. auliuo 3».

RHÈÜMATICOS 1MEDITAE

CU11A RADICAL E INSTANTÂNEA-DO-

RHEUMATISMO AGUDO— 0 CURA EM 4 HORAS DOS RHEUMATISMOS CHRONICOS"PIFEROL-"

Uo pharinaccutieo J.J. GomesAiilorlsud» o approvndo pcln Exmu. Directorin «Ic Huitil» 1-iiIiI'l-ii. Becelluild pela*

grnutlcs Niimiiililude-i iiindiens

LINDAS JÓIAS

FrançiiPartida do ministro da marinha para

Marselha — O sultão Mulcy-Hafid. St-Inação delicada — Uma questão sócia-lista. Moção de confiança ao governo.

PARIS, 24 — O ministro da marinha,sr Alfredo 1'icard, parte esla noite parnMarselha, onde vae tratar de acabar coma grévc dos inscriplos marítimos daquellc

O sr. Stephén Pichou, ministro dasrelações exteriores, declarou hoje no Se-nado que a situação tle Mulcy-Hafnl, sul-tão de Marrocos, era muito delicada, miiva l"ranqa devia continuar as suas relaçõescom Marrocos, sem se prcoçcupar com a

pessoa do sultão. .A Câmara dos Deputados, depois Uc

varias intcrpellacões dos socialistas, a rc-speito tio secretario geral da Confedera-cão Geral do Trabalho, approvou por 332votos contra 178 uma ordem do dia eleconfiança ao governo.

A Câmara «Ios Deputados rejeitouhoje tuna ordem rio dia apresentada pelossocialistas, profligaitdo o proect inientoda policia por oceasião dos distúrbios tleÀúteuil. Em seguida, o ministro do com-n.crcio c industria, sr. João Çriippi, an-riuncíóu que o ministro da marinha havia

partido para Marselha, oiulc vae servirde arbitro na questão pendente entre osarmadores e os inscriptos niaritiinps.

llOS.liUlllil1/ doença do pretendente d. Carlos e a

altitude dos carlislns. Importantes dç-durações do sr, I.lorens. Reconheci-menlo do rei Affonso XIII como legi-

'tinto soberano — A situação cm Me-lilln. Noticias Iraitqujllisadóras — Prefitralivos iniliiares — O julgamento doex-auditor da armada Jiiaii Macias.Provável defesa fielu infante d, Carlosde Bourbon.

MADRID. 24 — O sr. I.lorens fez hojeitiiporliiutcs declarações acerca da ntii-ittdc dos carlislns, perante a noticia quocircula da doença do pretendente"d. C.ir-Ios.

Segundo ellns, o partido cnrll-ta dcITcipaiiluij :i coiiíirmiir-.-e a iiolicl*, re-unir-se-á eni nssbmbléa geral ò-n .«unmaioria vòtnrú o icconlicciiitãiiln do reiAffoiiíb XIII como legitimo •¦• i;n i.in»-tlesceiidcnle do rei Ernuciicò tle A•«^irj.passando depois a coiuiilttir-ric iniingrande partido cãlliolfco ebV.stlttt.dhiin.l.

— As iiliiiuas iiotlclns tle Melilln sãobastante trniiquilllüadorní, O- imligemiscoiiscrviini-se uns posições priinitivn.i cnus povpaçôej vitiulins du praça não mnota ii.nior ugitiiçilo do que niiicrior-mente, Apciór disto, o governo licspnnliblcoiiiinún os preparativo» militares qualitiviu determinado logo nos primcirimdias tio incidente.

—. Consta nos incin.» militares que o ex-auditor da urinada .Itinit Macias, designouO infante d. Carlos dc Uvurbon, ctinliado

DA JANBLLA A' RUAImprudentemente, o menino Américo, de

quatro annos, filho do :rr. Antônio Pereiradc Mattos, debruçou-se á janella da casa cmque reside, á rua Pedra do Sal 11. 45-

Disso lhe resultou cair a rua, recebendo,na queda, largo ferimento na região frontaldireita. ¦ ;,. .

Levado para o Posto Central de Assistcn-cia, foi curado, pelo dr. Fcliciano Motta. ¦"

INSUBORDINAÇÃO A BORDO.-COM-MANDANTE AGGRÜDIDOO marinheiro Manoel Corrêa Lima, iri-

ilisciplinott-se, a bordo do vapor 'liaúna, da

casa Làge & Irmãos, quando em viagem, dePorto Alegre para a nossa cidade.

Fundeado o navio 110 nosso porto, o com-mandante Picking dispensou os serviçosdo insubordinado iiiaritinio.

Treparou-se Manoel Corrêa Lima para apartida, e, 110 moinciilo eni que devia sairdebordo, approximando-sc do capitão Picke-ring, inopir-idamente, vibrou-lhe lima cace-tada na cabeça, produzindo-lbe largo feri-mento.

Após o delicto, ligeiramente, saltou parao bote, que devia lranspoital-o para terra,e póz-se ao largo.

Sabedora do facto, a policia marítima pro-videncioií, acertadamente, conseguindo a pri-são do aggressor, que foi mandado apresen-lar á Repartição Central de Policia.

ASSAJ.TO E ROUBO. — NA RUA DOA REAL'fendo-se dado o fallecimciilo da progeni-

tora do dr. Alcino José Cbavantcs, á rua doAreai 11. 10, antigo, a casa foi fechada, re-lírühdò-se a faniilia.

Ante-hontem, o dr. Cliavántes, lendo ne-cessitlade de retirar da referida casa tiniobjecto, a ella se dirigiu, e, com grande sttr-presa, encontrou a porta da loja aberta, semo menor vestígio de violência.

lnunediatameiite, procurou a policia do 14adistricto, c relatou o facto ao comniissarioFrancisco Caracciolo Ney.

Fm companhia dessa autoridade, voltou o' dr. Chavarites á casa, c, então, verificou que,em completa desordem, não só se achavamos moveis, no pavimento inferior, contotambém diversos objectos, oue tinham feitoparte da Exposição Nacional.

Além disso, o ladrão havia retirado todosos encanamentos de água c de gaz.

Passando ao pavimento .superior, lambemabi foram encontrados todos os moveis ar-rotnbados, e, apezar do dr. Cbavantes nãoconhecer perfeitamente dos valores que abipodiam existir, deu por falta de uma caixade musica, de nma lanterna- mágica c deuni pequeno cofre, contendo dhersos obje-cios.

Examinando, cuidadosamente, uma janella,arrombada a pé de cabra, por onde entrarao ladrão, o comniissario Ney, chegou á con-clusão de que o assaltanlc, arrombando abandeira dessa janella, penetrara ria casa,vindo rio prédio n. ?, antigo, onde c cstalic-l.-cido o "Hotel Macedo", pois fazendo usode um caixão, encontrado em dependênciado mesmo hotel, junto á janella, ncllc deixouimpresso o pé.

Fpi iniciado inquérito, que, nestes temposde tamanha escuridão, naturalmente deixa-rã de dar à luz necessária ao implicado caso.

O que parece fora «le duvida é que o cri-iliinosb passou para o prédio assaltado, viu-do do "Motel Macedo", que, diversas vezestem andado ás vollas com a policia.

NAVIO ARRIBADOO Republica, navio encarregado do trans-

porte de sentenciados para a Colônia Cor-rcccioital dos Dois Rios, para lá parti" hon-tem, pela manhã, levando a seu bou'0 17presos e 12 praças da Força Policial.

Ao approximar-sc da Marambáia, a faino-

sa restinga que.borda o litoral, alterosos eameaçadores vágalhõcs não permittiram acontinuação da viagem. '

O Republica voltou, conseguindo, diíficil-mente, cliegar ao nosso porto, cerca de 10horas da manhã.

COM UM PREGO NO PÉ

O menor Grcgorio Bahia, dc 14 annos, cresidente á rua-Senador Ponipeu ri. 134,descuidado transitava, hontem, pela rua doTheatro, quando aconteceu pkar em um pré-go, que se lhe espetou em ura pé.

Sentindo fortes dores, -sem poder andar,poz-se o menor a gemer.

Acctidindo-lhc uni guarda-civil, foi omenor levado para a delegaria do ,*' distri-cto, é dahi, para o "Posto Central de Assis-tencia.

Convenientemente operado e rttrado, pelodr. Qditlberto Ferreira, foi Bahia transpor-tado para á sua residência.

-^-^^.^»..FACADA

Ferido por um desconhecido, foi, hontom, ánoite, encontrado, no beceo do Consulado, naSande, o estivador ~3~rnardo

Joaquim daSilva.

Levado para o Posto Central de Ãssislcn-cia, o dr. Machado • Uitwíieoiirt,.verificouhaver Bernardo recebido uma facada, nanádega esquerda.

Depois de curado, foi iirter/n io 11:1 SantaCisa de Misericórdia.

ni -l^* __f ^f ^|f-| 1

Por falia dc numero, não houve liontemsessão ria Câmara dos Deputados,

f Itapo o vários o órgãos annoxos, nasUierU suas diversas aftecctõcs, tratam-sepelo Ilr. Roma Santa, especialista,

ltesidencia, Hua 24 de Maio 320.

Adlicríram mais á organização do 1° Con-í'1'i-sso Brasileiro de Geògriiplua, que se rc-unirá,. nesta capital, a 7 dc .setembro pro-xinio, os srs.: dr. Plínio Mario dc Carva-Ilio; João Pedro Caminha, dr. Moracc M:Lane (S. Paulo), engenheiro HÒracc E.Williams, c dr. Carlos Niéiricyer.

•5(M'i«Wti«VJ^iMtM4,4^,4tiíJiM4HJ^«ii.i«irU.li^

f Pr. .Alfredo Bastos.--^tiSlites de Paris. Consultório. Quitanda'$ 11. 87. Pulmões, eor.içAo, rins o syste-ú ma nervoso. .v.TWr**it*wttTWWíwwwnmtrW?-fT-mfwí

CAFÉ IDEAL Grande prêmiona Fxposiofio

Nacional de 1!X)S

PRINCIPIO DE INCÊNDIOA' 1 hora da.tarde, de hontem, manifes-

tou-sc incêndio', na casa á rua General Cal-dewell rii i8«jB, onde c esíiibele.:iili, tomfabrica de flores, Francisco da Costa Lara.

Para os folguedos de S. João, o negociai!-te também tinha em sua loja alguns fogosNartificiaes.

Um menino, que, imprudentemente, ac-cendera, no interior do prédio, uma bichacliineza. fel-a estalar c as fagulbas, commu-nicandu-se aos outros fogos, oceasionaram oàccidentè.

Felizmente, apenas houve a lamentar aperda dos objectos contidos 110 negocio.

O Corpo de Bombeiros) cinparecéndó,proinptainente, nio teve necessidade de fim-ccionar.

COLHIDO POR UM TREM¦ O operário Joio Manoel Marques, de 21annos e residente á rua Martins Costa n. 30,foi, hontem. passear ao Engenho de Dentro.

Ao atravessar n leitorda linha, Marques,descuidando-se dc mais, piis a escuridão eracompleta, foi pilhado pelo trem M S 7, fi-caiiilo com o pc esquerdo esmagado.

Sóccorrído pelo pessoal da estação, Mar-qttes foi transportado para a_ estação Centralc dahi para o Posto de Assistência.

Depois de convenientemente medicado, foielle removido para o Hospital da Santa Casa.

A policia do 20* districto soube do facto.

FOCO NUM KIOSQUE

O kiosqtto n. 10J, situado na praça Muni-cipal, quasi que se loriut hoiífçtn numa fo-gtteira de noite de S. João.

Um empregado que ali trabalhava, ao sair,esqueceu-se, ao que parece, de apagar cemplctanteulc o fogo do pequeno fogão nelieexistente.-

Isso deu causa a tini principio dc iuccn-dio, que. si não foi maior, simplesmente de-ve o seu proprietário, o >r. Anionio da CoV-ta Rodrigues, ao Corpo de Bombeiros daestação da Gamboa, que, ali comparecendo,abafou a pequena fogueira, a baldes deagita.

Po caso tomou conhecimento a policia do11 districto.

O ministro do Interior deferiu os rc-qiicriiiièiilos de Luiz ScptilVeda Machadoe Noé .Manoel Tercira, o primeiro sargen-to c o segundo cabo da Força Policial, pe-(.lindo averbação de serviço.

Pega na ChaleiraFAtracto dn moda; brinque Ios dlabolüs e

fantasias para presente, só no Haznr parisienser. Carioca 5

GRANDE FESTIVALCom um grande festival, composto dc

múltiplas diversões, entre ellas, corridas co-micas, cabra cega, conferência literária, ma-tinéc tlteatral e concerto d; cytharas, a ir-mandade de Santo Christo dos Milagresreaiiza o seu beneficio 110 Jardim Zoolo-gico, domingo próximo, das 12 ás C horasda tarde.

Da parte rheatral acham-se encarregadosvários amadores e os artistas Alberto Pirese João Esteves. .

ü concerto de cytharas será executadopelos eximips professores Carlos Tyll eLuiz Kantz, o que por si garante a cxcel-lencia da festa.

Será uma festa soberba.

Pessoas conhooldas na oapltalcurnramsoLEDE :

lllmo. sr. Josó Joaquim Comes.•Dous n5o esquece os que soffrem», diz v. s. no rotulo que envolvo o vidro do es-',

pecillco 1'II'EROL, fiilniinaiite do rhoumntismo, em bcu hora ülsiinguldo omest.rnome.

Ha muito tempo .'que eu sofTria de rhoumntismo gotoso; sempre em tratamento, 5'mal a mula cedia, atú quo, afinal, usnnlo o P1PKH0L conforme manda o rotulo. uaos6.tem desapparocido as dores, como também os nOs goiosos dos dedos ilas niüos, dj»pés. dos joelhos o dos tornozelos.

Foi, pois, para mim, uma grando felicidade encontrar-mo com v. s. em casa do sr.;coronel Antônio Jose da Silva Brandão, poiquo -proporcionou-mo o remédio mais elll»'caz*para os meus solTrimoiitos.

Detis illumine o sou espirito para bonoflciur a humanidade solíredora.Si lhe npprotivor, fava v. s. o uso quo lho convier, desta caria, embora cila tenha

somente por fim o meu reconhecimento e grntidilo.Aceeito os protestos do estima com que soii22-Ü-09.

Coiiiiuciidndui'1'. .1. Coivein-Jnintillulllmo. exmo. sr.J. J. Gomes'

Ante o maravilhoso rosultndo quo obtive com o vosso preparado denominado PI'.PKHOL, fiilmiiiaiiie do rliotimutlsmo, nio posso deixar do tniinlfestiifiiiü reconhecido''a v. s. pelo incomparavel benellcio que me trouxe o ttso de tão santo remédio !

Havia mais de sois mezes quo mo achava «informo, forçado 11 guardai' o leito devidoa um atroz rlieumntísmo que nao codia n umn infinidade do vehiedlos de quo coiistãtttevmente lazinnso n conselho de dltYereutes módicos, quo mo nab pildernin curar.

Desesperado pelos cruois sòtírlmantos; llz uso dir vosso abençoado remédio PIPE-ROL, e, causa incrível! cinco horas depois, levantei-me da cama ô pude ir dirigir a ml-nlin casado negocio, sem que, ató hojo, soiilissd o 'menor iiicoininodo.

IC bom justo e mais adequado nfio pudia ser o nome empregado em tul maravilhaiHio do Janeiro, ll) de iiiaryb do 1909.;'í) Frauelsco liui-ne Icciianrlcr. Gneeia(Proprietário do Salão Luz, rua.da Quitanda 5)

lld

lllmo. sr. ,1. J. GomesE com a máxima satisfação qno venho agradecer .a v. a. o lnmellcio quo mo trouxi

ti minha saude o uso do seu precioso' preparado,-demòininado PiriiltOl.. SolTrendb-liianno o me.o do um íiietimatisiiio rebelde n toda a sorte dc medicamentos, pude livrai',me dolle com uma só irlcçào quo fiz do sou maravilhoso roihodlo !

E' por isso que ptibliciimeiito venho lhe testemunhai' a minha iminorrodoura graifio. Rio, 12 de julho 1)09. Hua D. Pedro V2. Dr. I'empou Bmi

Preço do vidro—U$OOII. A" veada na«* Ki-âiidiss plianiiuciu» c iliojjíula» 'i

geral j. s.RUA DA CARIOCA 50

ygo M\\cnmmunica ais seus anil-gos o frcgtiezes que mn-dou sou,estabelecimentode lapidação «deposito de

pedras lir.isilolras-para n Avenida Ccnlral11. 118 IMilidio do Jornal do Urasil.

VIDA MINEIRAJUIZ DE FORA

K' esperada, com grande nnciedade, aactriz Clilira Polônio, que, com a sua com-puniria, dará alguns cspcctnculos 110 theatroXovclll,

O seu repertório é o seguinte: Quasi. Asrédeas do (inverno, Mlle. Nitoucltc, Damadas fCamellius. Chainpiguól, Andorinhas,Mitquetle, O pae de toda gente c o Cordão,*

Com o titulo Crcmio Affonso Penna,á to do corrente, diversos acadêmicos sereuniram, fundando uiii t-rcinio literário,cuia directoria ficou assim constituída:

Pre.-itlciite, Attrcliáno BrandAo; vicc'-prc-sidente, Ifinniiio Costa: 1" secretario, Car-lns Ribeiro; 2" secretario. Octavio do Nas-cimento Linia; t" orador, Jose Cândido tia¦•'oii-cea; 2" orador, Cyro do Amaral Cos-ta; Ihcioureiro, Adcodulo de liarroí; pro-curador, fo>é Lopes Gonçalo.

lv«ia concluído o calçamento da ruaQuinze dc Novembro, unia das mais bellasartérias da cidade.

,-Vpitlt.m «* no «-ila m, is 4 hnrns datarde, 110 eciuiierio de "Jaihi.i- Barbõia, nsra. d. Catrliiia Alves, esposa do sr, «ManoelA. tia Cruz A\gei. ¦

¦^0 dr, Coíla .""riuia. director da lí«colaüíiias, offrrccciii por iut.-rfnediü da se4inrita Maria da Concélcfio Lopes dc \'a<-

iip%,',.i He irilncracs ..It-"v-,1-¦!•. orgniiuadae qtt.",li ficada por rito,

— No din 10. á« 8 lioras da niatilifi., maisou iiini.i.-, í.,i (iMtniiiiMiiilii um 1'iii.ii'i.ii'aiii.a-ianiiiitarb dentro dc uni cario de Ia rias-te da Êitçida dr ferro Ccnir.1V muíuiiIo otrem c-titvit a partir tia cstaçAo iltwReiir?para ll cidadr.

Ac1ihva»te no carro n arnliç^JiKé Paula-•o i'oiti|i.iiiliin dc stta noiva e dc penso.isda íniiiilí.i tlrsiti, qtiainl.i ahi nnpnrcccu, nSosiibriuni «i nara cintntftar taiulrciii, o puni:-iiiir/ .\uiciii"# Alu- . c.v-iintiiiiratln dn iti«-s>c.i com iiiirm nqtieln- nrabe «-uhtrtituii casPincuto. I'ol niiii;.'. >ra|iiiln-1|liaiito mire cllcs<c.p.i.««firii, pois ifiir 09 pn««iiitcii.i". que 110nicsníii çiirro ,«e «liavam mal viram o crinilnoio detonar *cti revólver >nbrc a vkll»¦sw ruir ali itir.itio Tniii exiiiiinic,~o.» dc Paula Cour! veiu prcio de Retl»

ro para a cidade; sendo lionicm, S 1 horada tarde, inquirido, depois de ouviria.' trestestemunhas, de vista, dentre ellas sun tiòi;va, d, Malhildc Muniz Alves. Pelo tlépoi-mciitó das tcstemtmlias, vé-se claramenteque houve violência por parte dc AméricoAlves, que foi vietima de sua imprudência.

Ouvido José de Paula, moço dc tS nnnosi de cdade, pliysloiipmia syiiipatliica, decla-

rou ter toninieúidb o delicio crii legitimadefesa. (Jtie, vindo de Cáetc, cm coiupanhiada noiva c dc sua futura sogra, afiin defazer compras para o .-eu enxoval, deixa-ra tle tomar o Irem naqiiell.i estação, indoembarcar ein Cédofcitti, receiosp que e.-.ta-va dc ser dcsfclteadó por Américo, que eraestabelecido cm Retiro.

A<sint fir-era e an passar o trem ncs«aestação divisou Américo ua plataforma e,por prudência, pensou cscotttlcr-jc i:a lairi-na do carro, o nuc 111*10 levou .1 cíícito porler sido ai:i:n li.l.» iuopiiiadamenle, rece»bendo varias bofetadas dadas pelo seu ri-vai. 1'i'i nesse momento que sacou do seurevólver c deu 11111 tiro, que foi certeiro aocoração da vicíiiun.

Não tinha Inimizade com a vietima; esta<• que lhe votava ódio dc morte.LAVRAS

Devem se renli-.ir. desde 2* do corrente,ns experiências da luz electrica na cidade,«endo ,1 mui Inaiiffitrnçfid a i.| dc julho pro-xinio.

— Monsenhor Miguel M.irlius icm rea-lixado, nn. egreja inairi/ da cltla le, tuna loíT»tia serie dc coiifcrcncl»*, uns quaes se pa-iciiti.Min a força innsculn do seu uL-itio ea filmem dc sua fé rubusin. c diu quaes>ç irniilbiiu pura» e crvitalliiits tu verda-de» eii>inada« pela egreja citliotica,

T) povo eni mnssH concorre no templo;citilfeveeitlo, ouve 11 .«ua palavra fluente, cntltuiraH1* principio nu ínn dc «eus illsctir»sos, n seqüência iiiintcrrttpi.i de arruinei-toi que cii.mik.iiii c convcncoiu.

Os mais tirdiio." nssumplòi dc polêmicarclitilostt sfio eiifrciunilns por c-«c Icvltit que,Com uniu lniticn de ferro, flrinn a doutrinapor elle nri-frt-nila c, cavnthtlroiO, irnln o.«ntlvcrsrfrlns com brandnra c suavidade e?;.trnordliifirlfli,

líviiiiccti.-iirl.ir rmerlio, dispondo dc nm»ploi.íoritiiciitiiiili,, pliiloscphlcos e dc lll«.ivrii, (URI prçdiç,1.1 iiii.ctcjiiiiii i^[$ i-jy-J •

ASSOCIAÇÕESC1ÍNTRO ALAGOANO-Coiit o dr. Ve-

narieiò. Labatrjt, presidente desta sociedade,compareceram*» 24a sessão, ossrs. :dr. Ares-lides Lopes, major Jovino Mangtiaba, Fatis-to de Almeida, dr. Ildefonso Souto, capitãoAntônio Torres, Oliveira e Silva, cafitãoJoio Virgílio e João Calheiros.

Em primeiro logar, depois da approvaçãoda acla. occttpoit-se a directoria do falleci-mento do pranteado presidente, conselheiroAffonso Perinj, tendo prestado, ;'t suatneinoira, as homenagens, dc que, 110 dia se-guinte, demos noticia.

Km seguida, o capitão Torres, alludindoao fallecimento do prestante cóiisòcio tenen-te lloracib Máscárenhas, propóz que se I;in-casse, na acta. 11111 voto de sincero pezar ese ófficiassç á família do niórlò, apresen-tanilo-lhe «is pezátrics do Centro Alagoano.

A proposta do: capitão Torres foi miam-nieniente approvitda, tendo o pre.-idenle feiloliourosas referencias :'t memorin do inditosocousocio Mascarcnhas.

Deliberou ainda a directoria enviar umamensagem de pezar ao membro do conselhosr Siqueira Cavalcanti, rui virtude dc ha-ver n mesmo passado, recentemente, pelador de perder a sua digna progenitora.

li levantou-se a sessão.ASSOCIAÇÃO r.l'XI'1'lCKNTE ME-

MORTA A D. AI-EONSO I-IENRIQUESli A SERPA PINTO - t) conselho adini-uislrativo. com a presença dos srs. José Ma-galhães Soares Mesquita, presidente,; LuizGomes dos Santos, vice-presidente: LuizAlvos Teixeira, 1" secretário; Cnrjós. l*er-iiandcs Mendes. 2" secretario'; Anionio Ker-reira Gome", tliesottreiro: Caetano José dcSouza, procurador: c us membros do conse-lho : Henrique Hernnrriinn Moreira, ÁlvaroPereira de Azevedo, Dariitl llarccllos, Brazdc 0'.:veira, Joaquim Gonçulves Moreira Jtt-nior, Maurício Garcia, Ignaeio Antônio Gnn-çalves dc Souza. Anionio ilarliosa da Sil-va, Anionio da Silva Moraes e Antônio Al-ves Teixeira, 'realizou aiiie-bonient a suases?ão ordinária, sendo appròvnda a acta dascssiiò anterior ; tratou-se do expediente,nue constou tle diversos pedidos de benc-ficçnçiiíi lia ordem do dia, toma posse comodirector o sr. Ignaeio Anionio Gonçalves dcSou/a, que mi largas considerações agradeceter sido lembrado pnra fa/er parte desta ad-inniislr.ição; sito npprov.idus dez propostaspara novos associados. O relator da coiuriiis-são de finança-, procede A leitura do pare-i'cr, que é npprovudp cm iodas as suas con-clutôcs, No b-ni srícíal. o sr. Luiz Comes dosSaiUos.iiblcn I.i ,1 •;,iavi.i, lamenta com pc-zar o laliccimcitto do cxtii, sr. conselheiro'Affonso Penna, ex-presidente da Republica,c como exista fraternal ninlzndc entre bra-sileiros c portupticzc*, propõe que seja crea-do tinv donativo dcnbiiilnndo Dr. AffonsoPcnna", para ser entregue a uma orpliãfilha dc associado, c que para tal fim sejacrendo um tronco dc beneficência entre osillreçtOrcs, cm todas tn sessões do conse-!ho c asscriibléas geraes c cujo produetosirá cnircguc 11 orpliã que íór sorteada cmtcjsiln dc pos.t: da iiova ntlmitiisliõçSj, Ossrs. ).i,i< Alves 'i •. ixcira c Henrique limiar»dm.i Moreira fa-.cin considerações fav.ira-vci.. á proposta dp sr. Luiz Gomes dos San-tos. que é npnrovndii iiiinnliiieiiientc, proce-dendo-sc 11 collecla para tal fim, n qual ren-*'deu lí?.'uo.

CliVTRO HUMANITÁRIO LAUROSODRE' — Cóin tt niíistincln tle tj srs, di-rcetorcí, [rcalizoti este Centro 11 1.1 do cor-rente n sun terjeifn «c«>ão ordinária do pre-senie exercicrb hdmiuitlrn^jvo. Lida a neladn sc.««So anterior foi sem tlliCUSsSo nppro-viola. Acliando-se preienlti os sr.«, rtiiiitfioLiici.i lleiicvemuo. Albino Judie Rotlrígiieuc JoaAtilin 1'errelra, climiindos n fazeremparte tln coiucllio, o sr, presidente convida-os a iis.igiinrciu o livro de presença, decla-riiiidii.os cnipoijadoi;

Nn expediente foram lido* os rcqtierinien»tos du» sócios de matrículas us. 607, "97,l.Jfú, 4.04I1 l.ioo, 4,;8o, A/)íi, 4,jjt), 3.1$,l.".U. 4.*"PS o S.0.15 pedindo bcneficciiclnst iiinda o itiixiliu pntn o* funerae? tios so»!"'«•-j ..«u-iinlw 1'into Ribeiro c Ariltur

Alves Teixeira, que foram despachados fa-voravclincntc; ainda é lido 11111 officio dosr. Januário Cordeiro de Oliveira, remiu-ciando o cargo dé presidenlc.

A ordem do dia constou da approvaçãodc 21 propostas para novos sócios, c da ap-provação ria renuncia do sr. presidente.

Em seguida, prócêdeu-se ú eleição "párao cargo dc presidenlc. sendo deito o sr. Si-mão Ecrnandés de Castro, vice-presidente,e para este cargo o capilào Lúcio Benevc-mito que tomaram posse dos respectivos car-gos.

No bem social, o sr. Simão Fernandes dcCastro, presidente, agradecendo a sua ciei-ção, declara ter recebido da redacção doJornal do Brasil, rica c delicada bandeirade pura seda, prêmio dò Concurso de socic-dades, ultimamente realizado por esle jornal:continuando em sentidas phrases refere-seao passamento do illustre presidenlc ila Re-,publica, dr. Affonso Penna, propondo o Ian-çamenlo em acta de uni voto de. profundopezar por çste luittoso acontecimento, c queo Centro se represente por toda administra-ção nos funeraes.

Esle Centro continua a funecionar á' ruaLuiz dc Camões, 36, sendo o expediente to-dos os dias úteis de I ás 3 horas da tarde, ca sua actual administração acha-se assimcoriiposla :

Presidenlc. Simão Fernandes de Caslro;vice-prcsideule, capitão Lúcio Jícnevenulo;1° secretario. Antônio Rodrigues de Car-valho: 2" secretario, capitão lleriiardiiioJosé Teixeira; thésourèiro' Manuel Augustoda Cunha; procurador, Ernesto Ferreiro;conselho : Paulo José Rodrigues. Alberto("aldino Leal, Luiz Antônio Rodrigues deCarvalho. Arthur Tasso Maciel, José Can-dido da Rocha, Manoel José dc Pinho, An-lonio Hento* Ramos, liusebio José Soares,Manuel Rodrigues de Figueiredo, AntônioJoaquim Rodrigues Pereira, Lourcnço Atilo-nio Alves, Joaquim Ferreira, Albino JudieRodrigues e Uenjaihin Alexandre dos San-tos.

. TIZANA LUIZ AMADOO aiiclor deslo maravilhoso preparado

que mi syphilis, etn todas tis sutis muni-"estações, corrimentos do utero, padeci-nieiitò dos olhos, rtieumntisino e 0111 todasns doenças cuja origem sej.i n impureza dosangue

'tantos tríumphos loiti alcnnç.ido

nas suas assombrosas curas, «cha-so ;i dis-pqsIeÃb do publico Iodos os dias das 10 ásfi da" tarde, rio sou escriptorio na riia-doOuvidor 11. 151), esquina da rua GonçalvesDitis.

QUEREIS COMER BEM ? só rio Res-tauranlc Candelária; preços razoáveis. Gui-marfics Junior S: C-—Rua da Candelária 30.

DIA SOCIALDatas intimasFaz íiniios hoje o sr. l.evy Cardoso, appli-

endo altiliino du CoII-río !'.ruln Freitas u triliodo sr. Pedro Cardoso»

Cercada .«to cârVullo e esiinrn que lhe iri-bulam todos quantos têm a ventura de coube-cel-a, completa, hoje, mais uin aiiiiiversationatalicio, a exma. sra. d. Celestina Favilla Xu-nes, vim a Uo coronel Favilla ísinies.

¦—Fe* annos liontéin.n geiilll ítenhorita LuizaFerreira; filha do sr. Joslno Aiíonso Ferreira,ci.iprt*K-KÍo <iíi Central.fnss.i iiojc o anniversario natalicio dojoveu acadêmico rlc iiiedicina Ayres Campos.

« «H *CasamentosContrataram casamento, o guarila-ntarinlin

Plínio da Fonseca Mendonça Cabral e a se-nlioriln Olga Mnctinilu, irmã do 1" lenenle rir.Antônio dc Aircvedo, lente dn Escola de Ar-tlllierla c. Fiifttnhnria, c (ilha do lalleri to ne-goclante desta praça Manoel Joaquim Machadoe dc d. Maria Clara Machadu.

lí * 1»HiiptlMidnsA' pia bápllsitial da egreja matriz dc Vas-

sotiras, será levado hoje o illliilid ffliinlio docapilào \ icnilc 1'isruie, negociante nltqitella ei-dade [Itimlneilic. onde laiuüein exerce u cargodc *" «itpiilcntr dn juízo federal.

A inicressaiiie creança receberá n noiue deJoão !• ler.i como padrinhos o sr. .Iii.niriiiii duOliveira Mnchadri Junior, juiz dc direito deVussotiríis; c u sr. d. Maria José "suaves.

Clubs c festa»GUICM10 DAS MAGNOI.IAS — Usie apre-

ciado grcililo, tiliarlo ao Congresso MusicalUslrrllhi da Autora, dc\ido ao má» icni|n> c áfalta dc gaz, transferiu o baile «tue devia rou-lltur-io umniilia

#'.*.;'*Concertos0 enicritrr iiiruii.la portiutue.- R.iyiilttndo de

Mnccrlii, huje, á nolle, 1111 salão do Jornal doCommerelOf níterece 110 publico l.luiiiliieiiso,Unia feSlfl dc Orle, «|i««* ciin.inr.í de um con-cerio dc phuiu-ttibordiiiadu 110 seguinte pro-gramiira: - •

1* PAKTls — Ureilimen -- Sonata np y;(l.'ripp:iv-l(iwiliO, nllegrn inoltti, aiiduute conmoto i- allcitro nm nnn 111 ppii.

a" 1'AU'I R — Cu.piii — ir) fauiashi op 49,li) «.111I1. op to 11 1. i'i lialladu op 4;,,1a 1'ARTli — Llszt -- iti *• liallada em ai

menor, b) polonalio em mi maior,íi tt iü

l-itrtldm1'ara o noite, seguiu, lioiitcin, o citpltilo de

mar i' 1:11111.1 Migilri Fiu.i.i Jiuilnr,—Seguiu Iioiikiii para o Aiunsouns o sciuidorpor niiuclln lislado, dr. Jorjie de Moraes,

1'ara o 1'lattliy, tia onde sn-trirA pnrn aEuropti, em iriitatiiriim dir'snlide, cntlJarcou,linnuiii, o ilcpitliula dr, J0.111 Gnyoni.

,-.i-hhImiu, honti'111, pura ií nurte, a bordodo Manúvs, ,

Ameiiiu l'eitipco. Lt.nJro de Albuqu-rnue,

:

Francisco Alves P, Martins Junior. Flavio Pc- ,:reira, tenenle-coroncl João Ramallio, dr. AArèn Leão, Manoel Arlhíir Abreu, Beriiardiiii)'FimeiiU'1, G. Briguei, Patilina de Almeida c fa.''milia, 1-Icnuiiiia Araujo Ortillon Lima, Scbas- ¦lião Silva, Francisco Silva, José Mesquita'! mu- •jor Francisco dc Souza Harbosa, Álvaro Va-leiilim Gomes da Silva, Raymunda dc Carvalho,Mercedes Mendes, Emilia, senador .GervasbPassos, Augiisio Sodrc Couros, 3 filhos e umairmã, Affonso Ilaslos. L, Rabello, Aitostinh 1Fonseca, Emilia Cavalcante, dr." Victorio Per-rrni, Mario Brito, João- Herminio, Kilo Pire»

'Sáiiipaio Geraldo c senhora, senador Jorge deMoraes. José G. Soares, Cccili.irio Vaseoncellos.Fnrilia Lopes, .1. ti. Aroix, J. V. Menezes, Fl'--.nçstò Cazács, Regina Goulart, N'ai>ib Miguel nfaniilia, V, Rntil, Cicero Druez, Fausliiia Ho-niilear, C. Pereira, Kugcnio llrcdc, M. A. Cos-Ia Lima, rir. Plielippe Alves, deputado JoãoGayoso, Francisco Duini, Ariltur Kbblilr:, Jos»A. Agesiliiri", Tancredo Ribeiro. Mariaimá Mar-,(pies, A. Constam, Fuclydrs Cosia.

—Couro passagiiroi do Cap 1'ilano, partiramhontem:Dr. Fclinlo dc Abreu, senhora e 1 criada,

dr. Unirão Ilrrssnl:, Thomaz Alves e faniilia.Flza Fiiiing. Jose Pinlo dc Sá Cout-inho, Ar-Ir.tle de Casiilbon, Paulo Diilienie, Marqiieza d-Caslilloii, Ilelinulli noeckelcx c faniilia. Stan-ley Landiert, Alberl Daniel, Virf-ilio de Sirpieir.1Veiga. Fi-ancisca S. Veiga e 3 filhos, Roliert liovei, João .lonsori Kronland e senhora, MarfisiUcIioíi, C. Dick.

* * .'.}::ÇiiegíuiasGlicgaram a bordo do Gòyas:Padre Emilio Roclterl, ilr. Luiz Al, Fcrrcirx

DanUs. José Kstevam dc Oliveira, dr. Joio*Pinto de Oliveira, Pio Williams, li. Williams,lime-lo Mona, dr. Lucas 11. Fortes, liligeiiit».1. Peixoio Simões, Ariltur Napòleão e PauliiioAmbrosio.

O sr. liugenio Lins dc Almeida, nuè*haviaido a S. Paulo, cm missão especial da RevistaComiiiercial e Financeira, comprimeiilar o dr.Cândido Rodrigues, pila sua nomeação para >>cargo de niinislro da Agricultura, dali regressouaule-lioiilem.

Chegados homem, e.nião liospsdarlos no-Ilolel Avenida, os srs. Juslin Pascal, FraucisoMendes, Josí dos Santos, Joaquim Odellis.liduardo Lisboa, lleriri Roure, li. Meyer, pr«».íessor dr. Wottcrriiiíiiii, dr. limiiio Grandinai-son.e A. W Smiill.

« * *Missas

• Por alma do joven Leonardo Torreuls Fi-lho. fallecido na madrugada rlc domingo ur-ííino. saíni reziiila. ¦*.-, o iÍ2t horas, na cerejadc S. Bento, a missa dc sétimo dia, iiia-.iu.i,...diicr pclori monges bcncdictitios.

ií * *ItcllcinsüisMATRIZ DF. XOSSA SENHORA DA

CONCEIÇÃO DE LOURDES — Neste san-ctúãrio, realizou-se homem,' ás o horas, niissi'.festiya cm honra ao cxcclso Hão João 13a-ptisia .

EGREJA DO PRÍNCIPE DOS APOSTO-LOS S. PFDUO. siia á tua do mesmo nome—Nesta basílica; á Vcnerayel Irmandade, ren»nir-.-e-'. hoje. á i hora da tarde, nara eleiçãi)da novii ailnirnislração, ipic lein de servir m.'anno còmpromiásril de 1009 a 1 r> 1 u, devendi»lorn.tr posse 110 dia 29, por oceasião da festa.

_ PROCLAMAS -- Foram lidos, homem, naCalhei.ral, o: seguintes:

Valciitini José da Silva c Alzira da Concci-cão Tavares;

Gõdofictlo Gencsio de Barros c Elvira LeiliBallaró: ,

Manoel Ribeiro da Silva c Cecília Comes dsAzevedo: jAntônio José da Silva e GcrlrudesMaria d*

Conceição iI.uiz Har'ios.1 e Maria Monteiro da Silva;Luiz Pacheco da Silva c Maria Cândida Mi-

raurla;Ltipiciiito Monteiro Chaves e Rita de Caslro

Azevc.lo:. Manoel da Fonseca c Dttrvalina Cândida

Menezes;Dr. Hciiriiiue Jn«é do Carmo Netto e Olg»

Goinij dos Santos:Alfredo da Silva

Moha:Anionio José de Araujo e

mciila Serra:Manoel Moreira Bittencourt c Alice Fír-

reira:Julio Insí dc Lima Capclli c Elclvina I.a-

pes Lourcnço:Affon-o Alves c Aiitbnlctta "eixoto;Abel Moreira c Anna SalvadorCelebra-se no dia 27 do corrente, na eftre»

ji lt Nossa Senhora da Lriinii.id.i.i, .1 iri 1.1do S.ip.rado Coração de 'e«ti.< -l»« A|.n,i vl.tdodi f.i,'ii.*.c dn fccircziri do S. :!. Sicraiucillo.

.".'« 11 limas, haverá riu 1,1 soc.nnc pre-e.iii.lo nr. iívaniteilii o piilrn Rc^jiulv, e 1..6 ij heras ria 11. ic, o rc."i|i padre licne-d 1" 1 M.ir.nlio.

Nos dias -•,!. *.i c 25 será rosado Iri.luo comben.'ão do S. S. Sncraiiieuto c sermão lis 6 i|-horas da noite.

* * *Fiill«-elinpntn!«

Em um carneiro dn cemitério dc São Friin*cinco Xavier foi, limilcm, iiitiiim.nlo o offi»ciai dn Exercito Saltirnlnn Jnclnllio l'crrcir:idi Silva, natural desta capital, casario, dc tttinilnV, fallecido na casa 11. -o da rua da 1.1.t.crdude. •

Falleceu anic-hoiilcm. e foi liontem, se-piillado 110 cinilicrln da Ordem'do Cnrinn, osr, Cláudio Jeremias dn Silva Jncqties, func-rlonario niioscr.tado da Alfândega desta ca-pltnl.

O finado contava yfi nnos, era viuvo c rcsl-ilenie na cnmi 11. 11?, da rua Luetdlo Lago, 11*Meyer,—Vletlmaila por uiua synroiie cardíaca,falle-r-a em sua leiidiiiela ri rim II nl.li..', Loboul 44", d- Maria llencillcl.t dc lliirni llragn.,naliirnl rio Maranhão, viuva, dc -4 .'illlios, Üsíciis reslos mnrlaes foram liiluiinados 110 cc»mlierlo dc S. Fraiiclico Xavier.Da estação liilrlnl 1I11 Kslrmln de Ferro,salilit llfllllolll, o enterro de d. I.atireilllna No-«tttflra Oiilmnrlles; f.«lli-«-lil.i ua crua 11, u, darui Teixeira du Carvalho, na C9la,.1o dc Pie-dsde,

A ílitnda contava -9 niiiioi, e era naturaldc-in laiilinl.

..- Fui lionicm. sciuitutln 111 cerulitrlo deS, FriiiiiUcii Xavier, ás fl i!j liulns da tarde,'d. Amrllp ltltn Uibilro, n.ilural dn Marn»nlilo, viuva, do Cf. Mim,-, lendo snlrlo .0 Ic»rei ro tlll casa 11, iHf. dn rua (ieiieriil Pcilrn,Ri:,ill»,n»e, bole. h* S linrns dn miiiilifl,110 cenihcrln du S, João Il.iiillsln, o enterro domajor Jose Cardoso da Fonseca, engenheira,lllpelllllllco.. n r." ¦ ¦ 10 E.iiri da cnia n, ,114 dt fbdit

Idalina ^Teixeira daVioleta de Al-

ILEGÍVELV

I

Page 4: «JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

Íj»pp^í-v: "-:¦•-.""' '''¦''¦¦'¦:-' -'¦; ¦.' " '*)} -,-'•'¦''' '* ¦' *.-. ¦•¦'¦'/• :'¦•„. ' '

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m

CORRETO U£ MAJíHA--Sexta-fcirs, 2* d» Junto de 1909

exercitoO coronel Achilles Velloso Pederneiras, di-

. (ao diiasw» da fablies ds pólvora 6em.fuma-ça, cai giquete, iiibmetteu,a. experiências ba-listicas • s outras.provas, at polvoras de basesiiuplts e dupla para infanteria.

fiada o competência lechnica e illustraçíodo director. daquelle importante estabeleeimen-to, torna-se quasi desnecessário dizer o sueces-so altanç«do pelas polvoras chiinicas ali. fa-

- bricadoj,As experiências forain feitas, na linha, de

tiro Mavccbal-.Hermes, com a assistência de to-ila a administração e mais funecionarios.

Ercvenienle,serão.feitas as.experiência» daspolvoras fabricadas para canhões, granadas,ele, ele.

—Q; expediente nas repartições subordina-das ao Ministério da Guerra loi hontem eu-cerrado ao .meio dia. .'.-..-

—Foi permittido ao tenente aggregado a, ar-ma de infanteria Francisco, Pinto Peixoto deiVaiconcellos. residir onde lhe convier, dentrodo território da Republica;

—Ao ministro «Ia Fazenda solicitou o da.Gucria o.-pafcaniciito dns seaguintes quantias:

Di'3.8i437l400, sendo: 24.i$poo, a AlexandreRibeiro a C.i 94$, a Costa & Pereira; ......ss:6oi$57o, k.Companhia. Rio de Janeiro CityIniprovemculs; 113*100, a Domingos Joaquim.,la Silva *C,;.a86$, a.H. Garnier;:3,:388|8ao,n Gonçalves Castro i C.; 2j5$»oo, a J-. RainhosC.| a<>;í. a Kobler * C; 7:i55$ioo; a Men-dos a. C;i. i :489$20o, a Muitos, Cresta fr C,;ç,13%, a Pacheco, Moreira & C; 1 =300$, á Riode Janeiro Traravvay Light and Power Com-pany; 1 <)3$i4e, a Villas Boas & C. (avisoli* 339) ,:•¦

De I36:.(92?9,i3, sendo: a Barbosa Amarala Pimentel, 9i955$74o; a Borlido Maia * C,Si6$; n Costa Murta fc C, 830$; a Christovãode Andrade, 7:703$8oo; a Carlos da Silva Ro*cho, 8:s<M$637,; a Farinha Carvalho t C.j•I:sij$886.; a,Henrique Raul *.-£", 6:287$<;6o;si José Maria dc Almeida, 20:000$;" a Lopes<¦< Sobrinho,. 7:349*700; a Manoel FerreiraTimes, ij :990?i»5o.; a Manoel Alves de Almci-da, »;«)4»í8oo; a, Mendes & C, 25:i43$04o;11 Mcnha, ila Costa, shôçiSioo, e a'RodrigoiViaimu, 23:8o6$sa6 (aviso n. 340).;¦

De 34.:oi4$573, sendo: io:579$535, a Ale-x.-iwlrc-Ribeiro-* C; 4:163*038, a FerreiraP.isiarcllo à C; 336$, a J. M. Camanho;)«.:926$, a Pacheco Moreira & C, e 8;oio$, aVidal, ÍJaptista !• C. aviso 11. 341);

De i8:i88Í7oo, sendo: o Arthur Chavesx C., j.|$; a F. Briguiet ít C, 224$; a Haupt

C.j 4i$.j a Hime a C, i:755$6oo; ao Insti-,ulo Nacional de Surdos Mudos, i:oB4$3oo;.-« Laport, Irmão t, C, 551*380; a Maré Ferrcz.-< Filhos; 36$ooo; n Ottoni & Silva, 8:193*420;1, Virgílio" Machado, 900$, e a. Villas Boas tC.; 5:263*000 (aviso n. 342);,

De .700*, sendo: a D. lírnealiha RnbinsonJ.cilõo, 100*, c a Jacome Rozario Staffa,ÉoqÍooo- (aviso n. 343V;

Dc 30:813*835, sendo: á Companhia União,216$; a Costa & Pereira, 758^900; a F. Costan {'., 301*560; a J. M. Cnmanho, 184*800; aJosú Maria-de Almeida, 3.:iíl«3$6oo;.:i Mendesit C, 12:037*080; a Machado Bastos * C..912*520-; 11 Rocha A 1'inho, 12:751*775, e áviuva M. Fáfrázo, 461*600 (aviso n. 344);

Dc 20:175*700, sendo: 1 :;jo$, n Arens *C.j »o:.115*700, a Amaral Guimarães * C.;280?; a Borlido Moniz a C.; 300*, a B. Bressa-uc; 45Í,. a Carlos Cónteville; 60*, a Costu »fcreira;. 1:350$, a Domingos Joaquim da Sil-vis C.; 300*,,a Guinle «t C.; 740*, a Herm.Stollz a C.; 761*800, a João Ramos * C, -e•m:3?3*2oo, a Laport, Irmão a C. (avião nume-ro 345).;

Dc »6:22o$665, sendo: 1:279*368. a Bra-Rança, Cid a C.; 36*166, a Costa t. Pereira;i-fj-lí-i-io. -a Freire Guimarães * C.; 331*200,a Granado: a C.; 95*000, t llippert 1 Irmão;4:56(1*5391^3, Luiz Macedo; 3:706*400, a Mo-reira, Duarte a C.; 150*, a Moreira Barbosa-,1:631c, a. Merino & C; 1:047100, a Orlando•Rangel! A C.; 2:640$, a Poley & Ferreira;a;i)"íiso, a Silva A Granado; 34*541, a Villaslioas A G, c 396*, a Victor Slarks (aviso nu-mero 346}.—Serviço para hoje:

Superior dc dia, major Cordeiro de Faria:O 2" regimento de infanteria dá o official

paia «lia ao «iiiarlcl general;O 3* regimento de infanteria dá os exlraor-

dinarios-j,ü 1* regimento de artilheria dá o official

pnra a roniln;Uniforme, 4*.

* *MarinhaIMinitivaniente, Irá para a capitania de

Pernambuco, como antecipámos, o capilâo demar e guerra Machado da Cunha.

—Vtic ser exonerado o capitão de fragataRebello Dclamare, de capitão de porto do.Am.1,mus, sendo substituído pelo official dec^uiil patente Raymundo do Valle.

—-'A bordo do Manáos, parliu lionlem [.arao norte, o capitão de mar e guerra Miguel A.1'iusii. Junior.—O capitão de mar e guerra Macedo Coint-bra t.iiiiiiiuiuliirá o Primeiro de Março, logoque terminar a licença em cujo gozo se acha,

—O uniforme dc huje é o 3°.* *

Corpo <!«.> IlombelrosServiço para hoje:Eslado-muior, alferes Bastos;Promptidão, capitão Saldanha e alferes

Sanios-;Manobras de registro, tenenle Carneiro;Itunda aos theatros, alferes Gonzaga; -Mcdico.de dia, dr. Vianna;.1'li.iriiiaceutico, alferes Maia;Uniforme, 7*.

* *Guarda CivilServiço para hoje:Dia á Central, fiscal Azevedo Carvalho;Ronda aos thcalros e cinemas, fiscal Amo-

nio dc A. Carvalho;Ronda geral, fiscaes Burlainaqiii, Dias e Do-

riiingos";Rondam as secções:Fiscaes Alvarenga, Napoleão, A. Santos,

llor.-.cidio, Calmou, Azevedo Fernandes, Tei*seira Lopes, Alfredo, II. dc Carvalho, PintoDuarte, GuimarScs, Napoli c Leonardo;

Uniforme, a".* *

Guarda Nacional—O marechal comniandaiite superior man-

dou dar conhecimento aos commaudanies dasbrigadas c dos corpos desla milícia, «pie foidrsimailo o dia dc hoje, á 1 hora da larde,para a recepção do minislro ila Justiça, vistocll.i não ter lido logar 110 dia dc hontem, con-forme foi communicado cm carta official, rece-bida lambem Iioniein, por s. ex.

—Por ordem do marechal comniaiulante su-perinr foi hontem, á 1 hora da tarde, encerra-do o expedicnic do quartel general.—Serviço para hoje:

Estado-maior, capitão do 5' batalha» dc in-fauleri.i Antônio Jaciiitho dc Faria;

Auxiliar, tenonte dn (." batalhão da mesmaarma Ilcraclilo da Silva Campos;

O z* regimento de cavallaria c 6" batalhãodc infanteria, dão as ordcflanças para o quartelgeneral; *

Uniforme, 8*.» * *

Iiistritcçiio militarTIRO BRASILEIRO 00 LEME—Feio eon-

tciiw «liri-ctor ilo Tiro Brasileiro «lo Leme,¦1. ; «Ia Confederação, foram neccitos sócios,«ob ns. 6.T. Rodolpho Xavier, 628 Bruno Mar-tiu». 6:9 Arscnlo «lc Lemos, 6311 João S. Gui-warács. 611 Francisco de Paula Moreira, 632•i.ajor Manado de Oliveira, 613 Antônio Sal-fiflro e '.3., Abel da Silva Ayrusa.

fn ipi miJo o programnia pai., o concursoí.llio «lt g.irrrn «lc furil e ^e revólver, a r-M-iliv-se ne «lia 18 de julho vindouro, e bem:«!:•, o dc tlr.) reduzido rm hoiueu.igein ao«i.li'1 dl Uegatus Vnsco «In Oama.*> cnncitrsi) ne guerra para fuzil, consta dct*rt prova p.ir.t or veteranos, uas ires nosl*i*"l tffiulamentnrci, unia para ns ntlrnüores•'•i i* e a' classes o tuna, ouro, collectiva, paruc. *!» j* ciasse, dcstlnulo, especialmente, nos: ilfj li-.re.» .1.. eoiiipantilu de guerra do Tiro*','»,ilciro do Leme.

No concurso dc funil poderão disputar emlojas is cVsícs, com excepção «Io tiro colle-Ctivo, 01 lúcloi du toilns us sociedades conge-Ul'.'1'S.

.'('.. proxlino ilomingn, ao meio din em ponto,ttr.i lu.'ar » primilrn ensaio paro os atiradores«i'.v -a., ilispuiiii' a pio... collectiva,Desseresul*tido liaremos n.» próxima semana iiiililiciiliidc,

1'elu dlrector «lc tiro «Io Leme, foi verifica-du que ns nliiiilnos Camilo Siiubni dos San»le, c Prucopln Pinto, lèm obtido iltí|ll9resa|.foviildnicnl0l uos cursos «le rsurlma deli.iye.iirt.1 r noiffiielniuf» do fuzil M.iit<cr rr-gji.i'. ni.tar brasileiro, na iiliima laballlin." i-.scfciciii ile fogo uo pruxiuio il.i.nvuotrn \ojfii dus H horai da m.uiii.'i á *\f\3 d,i mr*di, un ferie Giiíin.ilmrn.

RECLAMAÇÕESlMtEFUlTURA

lVd('m*nos os inortiil»res tln rua União deM«'-i|i.it.i eliamnr .1 Nltcnç.lo das autoridades,'oiupfirntrs' finrn o estado liisiiiii'.:-'! rmqne se acha a rcferlr.a run, Ioda esbiiriicnda,COIII gianiles atuleiro», vciulo-sc ali, .'1 cudil|i.i*«i', enrolas caldas, aitlmiuM aiuladus. est'1 ih proprloi boinle», liitandi. com diffl*citlilaitr, pnra iransiUir.

Urge, pois, uma providencia.

—Pedam-nos- os moradores ds rua PaulaMattos chamaar a attenção dai autoridadescompetentes para: o péssimo estado em' quese encontra a referida ru», especialmente de-pois doe- trabalho» de- canalização dè agna,que a deixou inteiramente esburacada e qua-si intransitável.

Urge, pois, uma providencia a respeito.

Í«lustres, lntermlttentes, mte.

ária, sezões, maleitas, curam*se em 8 dl«s com: uma sógarrafa do prodigioso ANTI^

SEZONICO DE JESUS. Milhares de* curtisattestam a sua efflcacia. Ume garrafa- {%Dep.: r. Marechal Floriano Pelxoton. 138.

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10 annos, uma pensão vitalícia de 1001000mensaes, e.com 8J5iX>..pf>.p>mflZ., dípois de15 nftnos, uma pensão vHalicia de 15Q5O0I»mensaes. " -

Prefeitura ddDistricto Federal

EE POLICIA,ARCHIVO &

út Rocha Sil-asin-

DIRECTORIA- GERAI,ADMINISTRATIVA,ESTATÍSTICA

Dospaqho do prefeito:Daniel UoofeeiO Manoel

veira*— Deloritlo do aooÔrdo.comformações.

Multas impostas pólos agentes :Do E3pirito,Santo — Isahol 3ernardi*

no AssumpçAo, em 300S, por nio teroumprido o laudo do vistoria realizadono predio n. 31, da rua do Cliiqhorro.

Üo .Engenho Velho — Herm.enegildoFerreira Queiroz, em 400$ (dojs autos)por iniciar a construcção de dois pre-dios ontro os ns. 371 e 388 da rua de SãoFrancisco Xavier.

Do Inhaúma —Joaquim Pinto dos Reis,om 100$, poF.fázauobras nopredio juntoaon. 52, dá rua Commondador Teixeira.

Vistorias :Amanhã,2õ, será. vistoriado o predio

n. 1 B, da ruaSit; 110 dia 30, o í)c n. 380da rua General Câmara e no dia-1 de ju*liio, os de ns. 107, da rua do Livramento;lOdaruada Ilarmoniá; -13, ConselheiroZaohorias!25, Pinheiro o 59 e-6I, ruaMonte Alegro.DIRECTORIA GERAL

DE OSRAS E VIAÇAQ*Despacho, do prefeito:Vasoo.de rrei.las Valle. — Restilua-se.Appolinario Uomos de Carvallio.; —

Idem.Moradores da rua do Cattete. — Idem.Da cie Umguayana.—-Ideai.Dc Figuoiredo Magalhães o Alberto

lleore. — Deferidos de accordo com usinformações. . -

Moradores das ruas Jcquitinhonhn,Paz, negociantes o moradores da ruaConde do Bomfim, Gaspar Sc Mattos, Al*meida&C,Oscar de Almeida Gama.—Indeferidos.

José Joaquim Rodrigues SanfAnna. —Conceda-so a licença.

Manoel Marques da Silva Junior e ou-tro, Dorio Fngundos Gadonerts, mon*senhor Prancisco Ignacio do Souzn, San-laCasado-Misericordiao Ilita N. da Sil-va Pereira.— Deferidos.

Despacho da directoria:Joáo José de Souza, Aureliano Teixoi-

ra&U., Josc Francisco da Silvu, Fran-cisco de Souza Marinho, Antônio Morei-rada Costa, Antouio Gonçalves de Ara u*jo, Joaquim Marinho do Castro .Silva,líenblscltull&Goppée, Josó Poreira Ma*ículluícíj, Joié Alberto Fernandes, Alfrc-do Poreira Mendos, dr. Anlonio. Hodri-gUfisLitno. — Pusseui-se alvarás.

\V. E. Soe—Deferido, pagando os erno»lumuntos.

Luiz Francisco dos Reis, Achilles Bovc.- Satisfaçam as exigências.

Francisco do Coro.— Nüo podo ser nl*tendido.

Maria Albortina líiller Dololo, Silva &Machado.- Satisfaçamos duvidas.

Manoel dos Heis.— Providenciado.Ambrosina Gomes Gondra. — Não ha.

quo deferir.Bonigno Alves do Carvalho. — Salisfa-

ça a exigência.Despachos das circumscripçõcs:i-— José Antônio Carreira — Podo ha-

bitar.'I'— Dr. Anlhero Ferreira (1'Avila —Satisfaça n duvida.

-i'— Ilosa Blancn de Podoslade y Pin-(lat-o o Deolinda Rosa de Miranda — -Sa-tisfaçam as duvidas.

Arantcs&C. — Satisfaçam as exigen*cias.

Cecília dc Souza Pinto — Facilite o cx-amo do prodio,

Antônio Manoel Fernandes c ««Folha daTarde»— Passem-so guias.

(V— Clementina nosa Gonçalves Frei-tas— Complete a planta.

José Luiz Sarmento & Irmão •- Passe-seguia.

3'— Dr. Arlhur Cezar dc Andrade, JoséAntônio da Silva Corroa, João AlbertoFerreira Linhares e Miguel Bruno — Sa-lisfaçiim us exigências.

Maria Julia de Paula — Passe-so guia.S-— Dr. Joaquim Alves da Silva — Pas*sc-seguin.

{>• — José Maria B. Pinto Peixoto —Passe*sn guia.

10*— Manoel Lopes Ferreira, AnnaM.Esloves Pontos e Mnrin Joaquina Morei-ra — Satisfaçam as exigências.

Anlonio M. Barbosa — Podo habitar.I2-— Podro Lopos do Carvalho, Vicon»

to Ncgroy e João França da Graça — Po-dem habitar.

5-— FrancclIinaRosa Pereira — Passe-sc guia.

V-T-Senhorinha Gomes Brandão, Joa-quini Lemos Amorim, Jayme c Victor oJosé tle Medeiros — Satisfaçam as ex;igencins.

Coronel Rapliacl Tobiase-Alfredo Ro-drigues dos Soutos Leite — Passem-soguias.

CARTA CADASTRALManoej Vicente Tavares — Deferido.

DE FAZENDARendas

PredialDespacho do prefoito:Horacio Alexandrino da Cosia Snntos.

MarioC. Gomes do Pinho, Arlhur índiodo Brasil, Francisco Cuuditla Alves Tor-ros, Juciiitlitt «MunizDomingues—Defe»ridos.

Anlonio da Cosia Saraiva, Coelho Mar»linsA ('.., Deolinda Sannhes, Arthur Pe*drolnrtla silva — Indeferidos.

Polo sülj-dlróctòt*:Gahriol F. da Cosia, llcilor Pinlo da

Silva, Melciades do Sá Freire, Leopoldinaile Castro Sá Froiro o Maria A. CostaFernandes — Doforidos.

Manoel F. Snnchcs. Jocinlho 1'ailillia,Elvira A. Cordeiro, Gahriol José Moreirao Laura M. Otero — Satisfaçam as ex*igencías.

Alvarás de licenças:Despacho do director:Salles «S: Oliveira, Salvador & Magdalc*

na, Snnlos CiiiitiVL7.es. Joaquim Marquosda Silvu, Goriniuio Silvii (iCi„ FntuciscoDngom lloiltiguos, F. A. Coelho, AbelCometi do Muitos, Companhia Pclroiioll-tatin, Adelino Nu.sclincnlo, Antônio tran»cisco tle Muiu7.cs, F. Machado, lislautsliUi.(I. .1. FabroftM. Singer Sving Nachirio«V;t:., A. II. da Silva, Almeida & Santos,Anlonio Iziilro «liii.iuz BaiTulo, AggnnMarllns tle Oliveira, Avelino doa Sniilos,José Carneiro «!fc Irmão, Coneiuifo Borgestio Almeida o José do Figueiredo - Defe-ridos.

Daniel Dullo, li/.oqiilol I.oitrcii«:o f*V„,Anlonio dc Paula Simões, Gustavo Slam

SPORTnaRBY-auB

, O tempo parece conspirar contra asfestas hippioas deata sociedade: na esta-cão corrente. Modifloou-sedesde quarta*feira à. tarde, eahindo sobr» a cidadeuma forte o constante chuva, obrigandoa transferencia da corrida que devia iea*lizar-se hontem»

DIVERSAS X'XPelo «llaipava* entrado, hontem che-

«ou do Uio Grande do Sulo nacional Co-flbri, destinado ao Sr. Joaé Salgado.

\ No Clássico Republioa Argentina nãocorrerão- os animaes Relâmpago e He-publicano.

Por estar suspenso o jockey DomingosFerreira, a égua Virago será pilotadapor Louronço Junior.

'n**m.'¦ Brttt}- _¦'pe Porto Meare, nova......Sí"

-BeDo Pi

aU«sin.ild»ea. voiim...Porseees.

MT '•- UMNet -.a." nm»item a. MINO

Náo ha

ie*eli«»«««i««a«*eaa

Zalazar será o substituto dcP. Zabala,na montaria do cavallo Hezedá.

CYOlilSMÒVELO*CLJ)R — Com grande animação

realizou-se hontein ú noite no esplen-dido cinematographo Volo-Club, umasoberba, exhibiçào de 18 fitas, cada qualmais.interessante.

O espectaculo, que teve inicio ás 81|2horas da noite, terminou quasi a meia-noite-em gejaes applausos.

Completou hontem mais um anni-vorsoHo natalicio o sr. Eidelcino Lei-tão, conhecido capitalista do nossa pra».ça,o presidente benemérito o bemfeitorda velerena e gloriosa sociedade cyclistaVolo,Club.

A' noite, em sua rosidenoia, o sr. Fidel-cino Leitão recebeu innumeros amigosque foram pessoalmente cumprimen-tol-o.

Alinha do tiro do Velo-Club serireaberta no próximo sabbado, 26 do..'fluente, oom-um grando torneio do re-sislencia sob o direoção do director dareferida linha, sr. Heitor Bclachc, quelambem exerce com esclarecida compe-tencia o cargo de 1- secretario destecentro, cyclista. .

. — As.inscripções para a corrida do 18de julho próximo, serão encerradas a 11do mez próximo, às 9 horas da noite.

* *BOTTTTACAO

CLUB SPORTIVO DE EQUITAÇÃO -Sabemos que a directoria desto queridoclub não cogita transferir a sua festado dio idcjulho próximo, como noti*ciou ha dias um nosso collega.

O churrasco quo um grupo de so-cios deste acreditado ccnlro de cquila-ção tenoionava realizar no primeiro do-mingo de julho, será transferido paraoutro dia, ainda não determinado.

* *TIRO AO ALVO

SOCIEDADE INTERNACIONAL DE TIRO— As inscripções para o primeiro com*peonato do tiro ao vôo, cujo vencedor te-vá como premio medalha do ouro, «TaçaCosta Leito» o «Bassard»,instituído pelosympathico atirador sr. Raul Berrogoim,serão encerradas hoje ús 1 horas da tar-do, no escriptorio tia «Imprensa Spor-Uva», ú rua do Ouvidor ou no «stando, árua Condo Uonilim, 110 hotel Tijuca.

As inscripções custara 5$ em cadaprova preliminar e 10$ na prova Iinal.

;* »ROWING

Approxima*so finalmente o dia elo pri-meiro «oortamen» náutico da presentetemporada.

O programma que o Club de São Chris-lovão organisou para ásua frota, ó de»veras interessante c eslá despertando dmais vivo interesso nas rodas náuticas.

Os melhores tempos quo obtiveramnestes .últimos dias foram os seguintes:

Canoas a quatro remos, juniorsNatação 3,55 segundosBoqueirão 3,53 •Vasco 4,01 d

Yoks a dois remos, seniorsBoqueirão 4,10segundosInternacional...t 4,15 »Natação 4,20 »

Yoles a oito remos, novosVasco 7,45segundo*Natação. 8,12 »

No pavilhão oonlral tocarão duran»te a regata do domingo próximo, as bon-das de musicas da Companhia Luz Stea-rica e Casa Lage.

O querido Club do Natação c Rega-tas não levará barca, visto náo ter ha-vido possibilidade cm ser cedida umabanda militar, para abrilhantar a feslaa bordo, devido o luto nacional.

O sympathico Club de Regatas SãoChristovão, promotor da primeiro re-gata deste anno, teve a gentileza donosenviar delicado convite, para ossistir-mos o torneio náutico do varaudiin, naala direita.

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Bcsposla a JoSo Teixeira MoreiraPKÓ MliMOllIA

Que o scgundo-tcneiitc Plínio Mariodc Carvalho apresenta a este juizoafim de csclarcaer c, reforçar a con*testação opposta por seu advogado iacção de divorcio em que c autoraEdeltrudes Moreira dc Carvalho e réo9 mesmo seguiido-tenente.

, Diz o segundo-tenente Plinio Mario deCarvalho que 110 presente processo de di-vorcio, ao lado da parte apparcnte, com amodalidade-jurídica que parece-justificar odivorcio, existe uma outra parle oceulta ereal, dc ordem, moral e social que, tuna vezesclarecida, redundará em modalidade júri*dirá muito mais grave, ficando assim de-nion»tradb que o processo em que sc acha cn-volvido o réo, tem por fim mascarar, corodissimulação dolosa, factos verdadeiros comose provará no logar competente, E para quea Justiça c a sã consciência dos juizes nãosejam colhidos de surpresa nas malhas deum embuste revestido de todos os caracte-risticos ddictuosos, urdido com, premedita-ção manifesta, representando uma serie dcreincidências e flagrantemente deiponstrandoa continuidade na pratica de contravenções edelictos contra os costumes ca ordem júri*cita da í; milia, vem o R descrever a suasituação de marido na sociedade conjugai ea do casal no seio da familia da autora.

Não pretende o R. entrar 110 domínio jtt-ridico nem conhecer do de merilis do pre-sente processo. Porém, em questão de tal na-turezu e tão melindroso julgamento, tudoquanto possa esclarecer c definir situações,não vem demais. Além disso, tratando-se deuma causa em que não existem factos arti-culndos e ancnn. vagas referencias a actosjulgados delictuosos pela parte, neste caso,incompetente, entrarão 110 julgamento so-berano dos representantes da Justiça, ,,e é deboa philosophia- assim- acreditar as pondera-ções da consciência, li, o R. está convencido,de que tuna desapaixonada c conscienciosaexposição dos factos antecedentes c actuaes,viria concorrer para esclarecer o processo edefinir cm absoluto a situação moral, socialc jurídica cm que sc acham, entre si o cs-poso c lt. c a esposa c A, c ambos, o esposoc a esposa, 110 seio da familia do A.

ANTECEDENTESO R. conheceu a A. cm fins do anno de

mil novecentos e dois, por a ter encontradono theattro e nas diversas reuniões sociaesque ambos freqüentavam. Entre um c outrose estabeleceu uma corrente dc mutua sym-palhia que, dentro cm poucas semanas davalogar a troca dc palavras c phrases revesti-das dc ternura,, sem que, entretanto, com-promisso algum fosse assumido quer porum, quer por outro; uma situação especialcm que sc achava o R. impedia-o de tomaicompromisso dc tal natureza sem faltar aosniais sagrados devores c que não vem demolde aqui referir. Em princípios do annoseguinte, mil novecentos c tres, por nma dc-correncia da sua profissão, seguiu .0 R. parao Kstado dc Matto Grosso, dc onde, só cmmil novecentos c sete, uccidcutalmciite, veiuler no Kio de Janeiro, ainda uo desempenhode umn commissao militar; c, ao chegar notheatro em que se representara umu comediudc amor destinada fatalmente a servir dcprólogo n um triste drama social, si não de*Senerar

em ridícula farça, o R. foi arrasta-o, iiistiiictivameiitc, para junto daquella queimprimira na sua alma os traços dc uma lão

grataquão duradouro recordação; cra o de*sejo irresistível de rever o perfil airoso, apliysioiiomia tranquilla e o meigo olhar d:»donzella, cuja imagem, 110 longo espaço dccinco annos, não se esvaíra do seu espirilo.Não a encontrou; acliava'-íc no Europa çmconipanhia dos paes, Mas, por confidenciasdo iiiiiãn e da cunhada, soube o K. que si nt»seu espirito pairava, como unia esperança .1imogcm de uma virgem, tuna outra exi->ti.»e que «> esperava como si clle fora o esposopromeltido c que havia de «,-ir. Era a prop«/<sição com o assentimeiito tácito sem as for-mulas ostensivas dos coMpromissos. O '''-gresso do K. sc impunha, no desempenho «leuma romniissiio inadiável u dc ginuile res*ponsnbilidadc; o U. fôr.a designado pelo üo*verno Federal para -proteger o conduzi."através dos deserlos <fe S. Paulo c de MattoGrosso, it commissao encarregada dn expio-ração o estudo* do f rolmiRanicnlo dn estra*da dc ferro dc Cnf.miWi. Um mino durou alonga travessia,, c, quando em fevereiro doatino próximo ft» |0, se achava nll, cmCuyabA, capilal At, ii„ai|0 ,|c Mau.. Ürossi»,recebeu, firnudc pc|0 Irmão dll A. uni tele*«rntmiia nue n .',<, interpretou como um clia*¦mad., dit fnuii|',a ,|„ me9mo ((|oe, it.l.iSeiiluiin i'ir,u|ir«.inli,so de ordem moral misocial rollnli/. u K. em «Matto Orosio, c sor-riiulo-llif* »/ liypolhesc dn mim tiui.lo «|tií of*,.cf°Lll|»,'Vii'j gnrnnlia lão bons pcntiores,tieixofffia aiileliiil.)., provliorliimente o, seusinleiciiiiy, »u remoto listado c veiu, traiu-poimo fsnla 11 noite de obslitcitlos de ordeminitterlM . dUlIciililnile» de caracter udml»ml.ll|l.llvo, Chegando ao Ulu de Jnnrlri", em'r«*. do agosto ilo nnno proxlmu /Indo, pou*co» iliu« a|i('is, contratava o lt, o >ni cai««ii»f nto com a A,t e. a tloie tle denciiibro doVitimo mino reuil/avu-ne o neto.

1'ÜKIOUO CUVJUOALPareceu n ,od» a genlt, e mesmo aos m»li

liiei'íiliilo.1 du veiunrn nesia vida. que eistenlace seria a p.dm angular dc duas»"«-

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Page 5: «JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

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CORREIO DA MANH×Seita-fèira, 25 de Junho de 1909rX- ¦' ¦ . '--' - '.*¦¦;'-'""* ¦-¦"'" :.' -;.;' '¦¦ ¦ ''." ---; "V ¦'¦"¦ --"''""; -'-'"" ¦-.'¦ " ' ' - i.

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tf,-* sinceras, nascidas ao mesmo tempo,crescendo vagarosa, mas, seguramente, cur-•viir.Jo-se uma para a outra, até ase unirem nedestino comniuni, descrevendo um arco que,dc base a base, media aseis annos de extensão.

«Porem, a felicidade humana está adsíriclafatalmente ás contingências da vida, t^ exis-tem tão numerosas circuuistaiicias, próximasou remotas que podem transformar um pa-raiso mim inferna, que ninguém, sensatamen-te, sc j-.dagará staguro da sua ventura. Foi oqut* íe deu çom o R.: consorciado a doze dedezembro, não viu brilhar a aurora do novoarço sem. que um» nuvem viesse turvar ohorizonte côr dc roa da vida uova que ini-ciara

Quando ficou resolvido definitivarnenteocí"a:n-iiito do R. com a A, o pae desta, JoãoTeixeira Moreira, formulou um^ pedido aoR : o de vir o mesmo, depois de «nsorciado,csíabcScect o seu domicilio em casa deíle,João ZJ.oreira. A esse pedido, feiío com in-sislti!. :a c rodeado de considerações que ap-p.-ircnlcmente o justiiicavain, nenhuma ob-ieiyap cppoz. o R., impondo este, entretanto,-acendendo a essa circumstancia e ao factode haver o pae da A. despendido grandessommas pecuniárias na viagem que por mo-tiro de moléstia empreliendera á Europa ecom o tratamento, na Suissa,_de uma filhacasada, a condição de que as installaçõcs docasal, icriani feitas por clle R. Eram, aliás,despesas essas que o noivo iazia jubiloso,.-issli-.i como aas cífectuadas com a acqiiisiçãòdas jóias destinadas á esposa, as primeirasque ?he ornaram os dedos c os braços.

Ás despesas eíiecluadus pelo pae da A.,se limitaram ás do sen enxoval, e este mes-t:i>. bem modesto.

U:-i lucio que faz parle dos antecedentes,iv.r.s. que bem cabe aqui: nas proximidadesdo casamento do R. uma exigência do pae»:.! A, írausníiítida por esta ao R., causou-lhe cena estranheza; mas, como em geral, ':<,indivíduos que se casam, não estão cm si,completamente, e as suas faculdades analy-ticãs ?offrem uma depressão, e tudo sc ex-plica por-oplimismo, iicnlmma importância!!•.:•.:<« ligou .o R. ao caso.

E' o faclo que lendo o R. incumbido dopreparo do processo do seu casamento apr:;-.irador de sua confiança, o pae da A. feziptcstãò da substituição deste procurador pelon-.cír.iO q:ic trataria dos da A. e que era_ pes-soa «*c confiança delle Moreira e que já hn-v*a lr.iia.-Io dos papeis do casamento do pri-mcíro fiiho. João Moreira Junior. ESTEIX Cl DENTE, sppàrèntèinente sem impor-t;,:-.cia é. entretanto, A CHAVE DE TODOO AÍYSTERIO que envolve o presente pro-cesso, que «ob o aspecto dc uma acção júri-•.«•ca. não passa de ama farça tramada cou-tia a verdade e a Justiça (doe. n.).

Oul-.a exigência c'feita ao R. para a qualo mesmo até hoje não tinha encontrado ex-pii.-nção sympathica, mas que no decõrr-Srdo processo será esclarccüla, ioi a de ir pas-ser cm uni hotel os primeiros dias do ma-uiniúnio; imposição exdruxtila, essa feita a*..::t rtoivo que com tanto gosto, e conforto,p,-*paiára cs Saaposentos nrpciaes. Fo: assimque na própria r.oiíe do casamento, o K. ea A. ;c transportaram para o Hotel Avenida,o.:-.!e aiitcriornierifc fizera preparar aposen-v;s cc)!.-«!.!-,oi>.-:. dc diária bastante elevada.Representando uni capricho de noiva fan-tasuio, teria explicação; porém, no domínio«Ia vida real, era uni absurdo de ordem eco-nohitea esse dispeiidio inútil.

Xos primeiros dias do casamento do R.tudo parecia indicar tuna t>erícita coninni-iihãp de gênios i que no decurso do novoestado, a felicidade sorriria ao casal. Masos primeiros pesarei surgiram mais cedo do<;•: cra dado esperar 0 temperamento daesposa íoífreii profunda» modificações, em.-i'.áoltito contraste com o que revelava antesdo casamento: manifestando descguaMaJcs eaiternativas de caracter, que profunda im-r"*?ão ousaram nó espirito do esposo. E,e-?.",í nianifcslaçõeí se patentearam com atiajiadação do caasal, a instâncias «Ia esposa,f).-.ra os seus aposentos cm -asa d"? pt-sOa A.

>.'.-> segundo mez do matrimônio, janeiro,surgiram manifestações que. pela sua rela-ttva intensidade; poderiam fazer crer numincipiente desequilíbrio mental. Do segundopara o lerecirò me;:, não obstante ha\-er me-lnciado o i-stmlo pbysico «Ia A., continuaramss manifestações nervosas reveslindo-sc de>-.-.->!::liila;!e- mais ncctnluadas e que, o R. naqualidade do leigo não podia bem definir,r,-.as que

'¦• lirava dignas dc estudo e inter-venção ciir«--a.

Tomado dc pungente surpresa, o R., esposoapaixonado, via a brusca transformação quesc operava «lia a dia no caracter da esposa,'..".o i!«-íil e njiparenlenicnle equilibrada no pe-riodo antc-.-npcial e nos primeiros dias do«-a .-mento. I" certo que e.tas manifestaçõesct.mcçarain nn época precisa ttn que se in-urrçnipéii o fluxo in.-n.tiua!. dc onde se po-ilcria dèdnzir unia complicação dc naturezaphvsiologica.

O que sobre todas as coisas impressionavac r;t!0so, «'ra a extrema irracibilidade da es-li .^a. Qualquer coisa, por insignificante que.fosse, um nada, a menor observação, a mini-nia cónirãrieiladej bastavam para despertar-lhe a cólera c a mai» violenta excitação. Noss,;h- momentos de tristeza c máo humor, tor-nava ,o lão susceptível, que por uma futili-d.iile, exasperava-sc e queixava-se amarpa-mente de offensas s criticas que injustamen-te allribiiia, ora ao esposo, ora á irmã. oraa«> cunhado" Outras veies, aceommettida deuni enervamento inveiicivcl, incapaz «lc que-r- r. reduzia-sc a um lal estado de depressãophvsica, que nenhunia força parecia maisrc*i;:r lhe. ficando como que anniqiiillada.líriecssivanientc tímida no eslado normal,tornava-se iusolenlc e provocadora quandoexcitada, o oue aliás se repetia com peque-nos inlcrvallos, sem opção de logar ou «íca-lamento ás conviveucia». Sendo para notar-sc que, nos logares públicos, mais se accen-tna.vain os seus descomedimentos, ao pas-so q-,:e na presença do pae. raramente sc cx-citava, circumstancia de que o R. sempre scaproveitou quando cra mister fazer quaes-quer cbsc.r.vaçõcs a A.

Supcrsticioasa p^r índole e pela educação:: cénipUtà que recebeu, interpretava mal oss.ns Ii.vcrcs religiosos, rcvclando-sc ás ve-res tte unia intolerância c fanatismo inad-mis^iveis; divagando o espirito indeciso catormentado por uina-scric de escitipttlos.1'.surdos, dirigia ao e-poso ás mais acroscciHujas c recoiivciiçõc5. motivadas pela>t!p-,o-«!a irrcligiosidatle do mesmo.

Quando, a convite «1.» esposo, jJcícj«ho «leproporcionar-llic dislraeçõos, saiam a pas-: «o. i«;iitava-sc a esposa «le modo poucoc. - ipaiivel com n sua o.l.i.le. estai'-, e po-sica ¦; e. quando obsereado pel.» R.. iravo-sc,perdendo a com^stura, procedendo c.-.nio siíòra unia eollcgial de tema ciado acompa-nli.--.dii por um fâmulo.

A todos c-ses incidentes correspondia oe.-po»ú com a tolerância c conselhos amigos.

Si c:es eram dados á nòitc, na tranqüilli-<l.i'-«'.»alcova nttpcial, o èffcilo era seguro:la-.--iii.as abundantes denunciavam a emoçãoprofiiinl.i c o arrependimento e a promessaf(.:i-.-.i! dc não mais proceder levianamente,davam ao c,pCI0 a esperança de que ?«?.• pc-riodò dc trtilezas lerminarin por fim, còmo-ilçjopphrccimcnto dc alguuu cáuia deter-r.iiiiaiKc dc lacs anomalias.

Do terceiro para o quarto mez, acccnltia-r.",m-««; aí manifcslaçôà, j.t então revelandonipilnüdailcs hystcricai, Mottravd tendênciasiri.*tc< c grar.ife prcoccupaç.lo pelo seu esta*,1 ¦) dc saiule, al.-irtn.-unlo-.se á menor intllipomçío «,ili>sica, o uma acnea iiitlammad.i ouá mnis ligeiro escoriação.

Km uma noite, quando .1 A. f.irit a suatoitclte, ícriu-sc levemente no ilanco. dc cu-contro a uma aresta do leito. Quando o R.entrou 110 a parlamento, encontrou-a pro.-'.ra*da, iinmcbiii/ad.i pelo pavor. Tratava-se dcunia pequena solução de coitlinuidr.de n«» Io-cido cutâneo; pouco mais que a picada deum nlfinete, «» que. cnlrclotilo, exibiu umcurativo que durou proximaitteiitc \lute mi*«uios.

Soíi.t vieram Iiiiúnitilas prolongada!, sc-çui! ¦ «lc grande suprrcxettaçiio nervosa;írequentciitcnle erguia-se sobre o lcit«\ comoque allucinoda, .10 menor movimento dn ei»poso; otitr.11 vcxci, interrompia o silencio dospoicntò com phrascJ sem nexo, dil.i.» cmt"ni elevado. Nesses momentos ira necessa-rio tralaha com mulio suavidade c c.irinltot«.i!.i que lhe voltalio o calma, pois qualquerpalavra muis vivo ou um mavimciito brusco,dMpcilavain ncllo o terror. Quando por umactfcümilancii foriuito, o 11. rio força«lo apermanecer fura aiú mais lorde, .1 A. abati;danava o aposento conjugai a refugiava-seHO :;.....111»nt-,. dol piiCf, icce.i.ii de peima*iKccr .'. -nli.i, Muitas vcxci «lespenav.i, so*luçonte e banhada em lagrima* obttiiilanlc»."'• uma (rim, inierprllada peln esposo tobre<>:.. in -) dessas lagrimas, respondeu: — So-nlici que pi. -aml., pela avenida Cinint, cmíkuU ao Caitelliki, te vi complciaincntc

embriaagado representando tristes papeis. Deoaaiitra tuia, sonhara, quasi em' vigília, quevira o K. assassinar um homem por causadelia. Fora o efíeito-reflexo de uma fita ci-nenutographica que çlla e o R. haviam vistohoras antes,

A esses, symptomas de natureza mental,aliavam-se outros de natureza physica ouphysiologica; tinha cephalalgias intensas, do-ris no baixo ventre e freqüentes perturba-çõe3 gastric.s, uma sede excessiva e que alevava a ingerir pequenas quantidades deai^ia no decorrer da noite.

Em geral, depois das crise3, era accommet-tida de desfallecimentos e abundante derra-mamento- de lagrimas. Ahi se transformavaem verdadeira creança, dócil e submissa, eassim se conservava ate que qualquer moti-vo, ás veze3 bem fütil, viesse excital-a denovo.

Suinmamente modesta antes do casamen-to, tornára-se excêntrica e propensa aos re-quintes do toucadbr e do traje, comprazen-do-se na magnificiencia dos seus lindos pen-teados e arrebiques do rosto, não admittindo,neste particular, a mais humilde observaçãopor parte do R., que ella considerava um es-poso perverso por não consentir em taesexâggeros. Assim garrida e casquilha, ao quealiás, bem se presta o seu perfil esbeltb e otodo gracioso, tinha o prazer da exhibição,levando em grande conta os olhares e oscumprimentos, compromettendo-se, sem oquerer, sem reflectir e calcular os commen-tarios a que isso.poderia dar logar, procedi-mento que o esposo censurava, embora nãoadmitisse nelle fundo algum deshonesto..-

Nos cominentarios provocados por algumescândalo social, emittia paradoxos, expelirdendo doutrinas falsas e theorias tão pe-rigosas que, com a:rio motivo, alarmavamo espirito do esposo. Era assim que, nãoadmittindo absolutamente qttc uma donzellase ligasse a um homem sem ser pelo casa-mento, achava muito natural, entretanto, queunia mulher casada, que se jttlganse infelizjunto de seu marido, o abandonasse parnviver com outro. Porém, cm todos os netnsreferidos, no lado de tuna notável falta dereflexão, revelava grande fraqueza intelle-ctual e moral.

Para cumulo de tantas contrariedades, nocurto periodo dc cento e cinco dias, quefoi quanto durou a convivência do casal,foi o R. aeominettido de duas moléstias decerta gravidade: um accenso de impaludis-mo rebelde e outro de influenza (doe. ti,)'.Esses dois accidentes concorreram podero-somente para mais complicar a situação,porque a falta «le reflexão e a doentiasusceptibilidadc da esposa só viam no R. ohomem impertinente, por effeito do soffri-mento, e faziam olvidar o esposo enfermoe carecedor dc conforto. Is«lo, aliás, é 11111distinetivo característico das nervosas: oseu Eu acima de tudo. "Elles sont aussiparticuliéretnent egoistes", diz Tardieu.

Não obstante o soffriniento moral, e mes-mo pliysico, que tão triste e afílictiva si-tuação acarretava para o R., o esposo secompadecia profundamente da esposa etudo stipportnva resignado, pelo muito af-fecto que lhe tinlia c a convicção de queas perturbaç«")cs, que lão acceiituadamenlealteravam o caracter da mulher amada, erama conseqüência de um eslado physiologicoespecial, li, convencido dc que ao esposo, ca mai;» ninguém, cabia a responsabilidade dotratamento e bem-estar da esposa que esco-Ihera e tomara sob a sua protecção, o R.consultou especialistas, expoiido-llies a seriede factos observados, pedindo ao mlier eá experiência dos mesmos um remédio ouuni conselho. Bem pouco divergiram as opi-niões; porém nenhum diagnostico seguropoderia ser formulado sem uma acuradaobservação ou o conhecimento dos antece-dentea O esludo dos antecedentes da A.e das pessoas de sua familia, ligadar» por

camadas da sociedade, emquanto os outros- e de mais um descrente o numero dos sce-progrediam e se elevavam na estala social,aos bafejos da fortuna, Mas eram tão pre-cisas e homogêneas as informações, que- oR. teve a necessidade moral de buscar asprovas documentaes dos fadou articulados.Essas, o R. encontrou-as, completes, conclu-dentes. '-

EPÍLOGOPara cima deste titulo fica, anmquiliada,

a alma do esposo, e, na dolorosa contin-gencia em que o collóca a necessidade dadefesa perante a aoctedade em geral, a sua.classe e> sobretudo, a sua familia, o R. tomaa palavra, para dizer aquillo que o esposojamais diria, recalcando, embora, nos maisescusos recessos da sua consciência, as suasmaguas e a vergonha da decepção por quepassou, arrostando com os preconceitos dasua familia, modesta, embora, e pobre, maslevando ao extremo as questões de honra, e,até á mais ridícula meticulosidade, a sele-cção de seus membros- Era a triste reaii-dade que vinha, pressurosa, tomar o logardas gratas illusões que se foram, corridaspelo desanimo causado por tamanha des-graça. Eis, cm poucas palavras, o que o R.descobrira:"Alguns annos antes de explodir a guerrado Paraguay, appareceu no Rio de Janeirouma mulher de origem portugueza, illiôa. •

Essa" mulher, Victoria de Jesus, tinha emsua companhia uma filha menor, MariaJo»:. Ganhavam na labuta diária, lavando eengommando, os parcos meios de subsisten-cia No anno de mil oitocentos e sessenta equatro pareceu a Victoria que João. Eurtadode Medeiros, joven portuguez, também ilhéo,seria um bom partido para a filha, c fez-Mo casamento (dec. ii;). Desse enlace nasceuum filho, único, parece, João Furtado deMedeiros Filho. Mas, segundo sc presume,as coisas não correram bem, visto que, pas-sado» os primeiros tempos do matrimônio,dava-se a separação, de facto, do casal, sen-do Medeiros convencido, não sabe o R. comque argumentos, a retirar-se para bem lon-ge, pois, segundo se prova, foi morrer emum hospital dn cidade do Porlo (doe. n.).Algum tempo depois, Maria José de Me-deiros ligàvá-n: a João Teixeira Moreira,com o assentimento de Victoria. O R. nãoesmerillia o que se deu 110 interregno dcloão Furtado de Medeiros e João -PeixeiraMoreira, porque não se iulga nesse direito,visto que nada tem que ver com a sua de-fcâíl.

Da união, illicita, de Maria José e JoãoMoreira, vieram ao mundo tres filhos: João,Edeltrudes e Lydia; entre coses se acha ainfeliz esposa (lo R. O estado civil "desses

innocentcs frttctos de um amor criminosoe maldito foi alterado,.dolosamente, comose verifica dos assentamentos de João e Ly-dia, ha matriz da Gávea, e de lídeltruden, na-matriz de SanfAnna. A alteração do estado,feita por João-Moreira, de cumplicidadecom Maria José e os padrinhos, que hojeconfessam a falta, foi corroborada com acarta de perfilhação dos filhos dé Moreirae Maria José, que, renegando o sagrado -li-reito da maternidade, se fez cumplt.e doamante, na sul.tracção dos fHI103 ao casale conseqüente nuppressâo do eslado civil dosmesmos. Segundo todas as presumpções, ointeresse material determinou esse procedi-menlo, inqualificável, de uma mãe e essapresumpção tem o seu apoio no conhecimen-to da esci-iptttra do contraio anle-nupcial,.que entre ai fizeram João Moreira e ManaJosé, já então viuva, 110 anno de mil oito-centos e noventa e cinco (doe. hi).

Quanto ao fillio havido antes da timão il-licita de João Moreira e Maria José, esse,gravemente enfermo, foi expulso da casade sua mãe e succumbiti cm um hospitalmantido pela caridade publica.

li' liem de ver que o conhecimento desses.laços consangiiineos, cra o único meio que nnttcedentes, alé ali em akolulo ignoradospoderia dar Ihius resultados, e por ellestalvez se podésa: determinar o caractertransitório, symptoniatieo ou essencial ehereditário d.i3 manifestações. Além disso,aquelle nlvitre pouparia á A. e á familiada mesma qualquer susceptibilidade oualarme.

Orientado pelos cnnsilhos e opiniões doscompetentes: drs. Galvão Bueno, VieiraSouto, Ernani Pinto e Eloy Reis (does.ns.), e apoiado na leitura dos mais no-laveis autores:"Ces maladies pettvent étre hérédt-

laires et revélent deux façteürs: l'une<»«enliel et iuvnriable — 1'inneitépsychopathique (héréditaire ou acqtii-sc dans Ia vie ftetale); 1'autre contin-gente 011 polymorphe. Examinez Iainentalité du pére, de Ia niérc, cellesdes grands-parents, et vous trouve-rez toujotirs le germe «les léndari-ces fãtales; le fruit nc tombe pas loindc Tarlire, dit im proverbe allemand."Dr. Dubqisí de 1'Université de Bernc.)'"Dans 1'iiérédité je vois 1111 clénicutraggravation du prognostic, parceque les neiirastlienies héréditairessont ténaccs." (Dr. Bouverct.)"Ces maladies peuvent venir deschagrins, «le 1'arthritismé, des priva-ti.óns, «le Ia frayettr, d'une chute desmillieux, etc." (Nicolay.)"Les

passions dépressives sont descauses occasionellcs." (Dr. Bottve-ret.1"Lc vices de 1'édiication determi-nent les maladies nerveuses. (Mgr.• Delamnire — t.cs ddngers dc 1'ccolcsons Dieu — Paris, i«x>7.)"La vie íiioiidaiue des grandes vil-les excitent et faligitent le ccrveati,sans le reposer jamais." (M; Ziciisscn,citado pelo dr. Bouverct — La ncu-raslhcnie — Çhapitrc O', Paris. iS«ji.)"L'l)ystcric est une maladie trêscomplexe, dont il faut rechercherToriginc, les diíícrcnt.-s caracterespliysiqtics et woraux." (Dr. Grassct

— Trailé des maladies du syslenieiierveiix.)"Quaiit aux causes ou aux prédi?-posiiions que cngcndrcttt 1'liystcric,1'hérédité jouc tm role prépoiider.int."tllr. Ceorget.)"La moiiié de3 niércs nilcintes

«riiysterisníe le transmettcnt á lettrsfilie?, et Ia filie d'uiic mérc liyslcriqucest une li.vsteriquc." (Al.bé KouroilcllC

I.'liysteric — Chap. 1".)"Les infltiences mòrales jouent, rcr-"toiiicment un rí.le prcpoiidcrant dansln gênese de 1'hystcrie. I.cs emotions,les larmes, les (léccptions, lotitcs lescauses stisçeptiblcá «1'exciter fõrlò;íucnt. et nttrlo.ttt d*iinc faç«m conti-nue, le systciue nerveux, pòurront;ollcs sctiles, ilélerminer, ;V tiu montent«loniié, cetie rtipturc dc féijuillbrc de1'organisnie, que cousliluc Ia maladieqüe iiotts étiidions." (Lcgrandc duSatille — Les hyslcriqucs, {lal physi-que et mental — Paris.)"La grosscsM dans Ia fcniine pétilenlrnincr Ia folie piterpéralc." (Marcé— Traiti de Ia folie des fcinincs cn-ccntci — Paris, 1858.)"Lcgrand du Sauljc ctaiilrcs adnict-teilt bieii Ia possibilite des tròtlblcinsycliiqucs, mais réfuscnt n voir I.i dcl'alieiiaiion nientale." (P. Brotiordcl—Cours dc iiitdkiitc legale)

Assim orientado c convencido de que omãe da A. não g«iza da plcillUlile das sua,faculdades inlellectuocs, o que, alia', é focll«lc observar, assim eomo das excciitrlclilndcc«dn caracter do |«ae da A., si bem que linii*tadas nos complicíido» c ittcccsíivot nictlio»dos de curo a que sujeita 0 seu orgaiiisui.),e. niiii.v tuna certa leviandade no, tempera-mento do irmão da A,, João Moreira Junior,resolveu o It. proceder, «liscreto c cuidado*samciitc, n<» estudo dos antecedentes «Ia A.,nào medindo sacrifícios nem poupando cs-forço», a ver si encontrava, quer na sua ju-voiiiiuie quer na sua meninice ou entre osdemais membros «I.t familia, collalcracn ouaiccnileiilcii uma ordem de pliciioiuçitòimórbidos que permlltlsscm a deteriuiii.iç."ode 1111 diagiioslieo,

Nesse operoso tlcílgnlt», percorreu lodo ngradaçlo social daj relações posioaes «Ia fa-milia da A-, partindo do nível stípciiii.' atens claiici iufimn», onde a unv-iii.i tivera orl»gem. r,n»-:ii, tu -i.t t.i.i bem Inlciicloiiadaquão caridoso appIi.-.iç.Vi da suo ncllviil i.le,A MAIS HOLOROIA IIAÜ sflil'; :s.vs vclll tlO Cll-cointro (lii lt., pois, quando o opov, ti«»louvável of.in tle buscar uma orlciititçi!o paru

tratamento da sim esposa, qttc elle, con*vencida c Mnccrnmtnlf, julgava :ics prodro*mos de uma grave idc.ç.l", em »«•,« dos an-teccdctiies de orilciti i«»>«-lii.-,i 011 pliyslolo*«i.,.1, eneoiitrou-oi o tt. de omniu mokai, i:JUIIIBICA, tiKM THISTKS,

A principio, o U. 11.I0 deu credilo no qtir01 otitíiloi do tspo.si ouviram: -cila, t.il-v«, a iiilniui.1 t a ealumiiin, ao serviço dudíspeiie», manlfcstatlo por aquelles i|iie *econservaram na itidlgriicla c tias lirll.ua.,

do li., visto que em lados os documentosque instruíram o processo do seu casamentoa A. figurava como filha legitima de JoãoTeixeira Moreira e d. Maria José Moreira,em união legitima, produziria no animo domesmo uma profunda modificação, quer deordem moral, quer dè ordem social, em re-lação ó familia da A. Victima de um em-buste, illaqueado na sua boa fé, não pode-ria jamais conservar, dali em deante, comos parentes de sua esposa, as mesmas re-lações dc antes. A donzella que, na noitede doze de dezembro, recebera nos seusbraços, e delia fizera sua espow peran-le Deus e os homens, e que lhe fora en-tregue como a filha legitima de um casal le-gitimamenteconsliluido.níoera mais do queuma filha espúria, e, em tal estado, desti-tuida de todos 03 direitos e prerogativas,nuer perante o direito civil, quer perante odireito canouico. #

O R., pelo amor que dedicava a 0:1a es-posa, estava resolvido a acceitar o factoeonsummado, indo de encontro, embora, aospreconceitos. Demais, que responsabilidadecabia á pobre filha, na falta çommettidapelo3 pães ? Julgava o R. que o dever deesposo era o de salvar a esposa, e, para fa-zel-o, era de absoluta necessidade arrancal-aao meio deturpado, e, que, ao ver do R„ eraa causa, sinão determinante, pelo.menos ex-citadora do estado piychopathico da es-posa. Tímida em exeemo, em relação aospães: accesnivel á suggestão; crédula; su-persticiosa e irrefleetida; ciumenta até oextremo; possuindo uma educação moral eintcllcctual mal dirigida, era como as pia-cas sensibilizadas, prompta sempre a rece-ber as impressões do exterior.

Na casa dos pães da A., a impropriedadedo meio e a falta de ordem moral c de bar-monia reinante nos Ires domicílios, confim-di«lo3 iiutii conglomerado heterogêneo dcamos, -creanças e fâmulos, este.» cm activocommercio exterior com «3 «lixeiros dasvendas próximas c a creadagem da vlzinlian-ça, mergulhadas numa ntmospher.i de in-trigas, constituíam circumslan«:ia.s fatacs deagaravauiento do eslado mórbido da A.

O R., collocadi» num dilemma terrível, lie-sitavn na resolução o lomar:

De um lado a esposa, que recebera vir-gem e inuuaciilada, e que fizera mulher, quefecundara, e cm cujas entranhas slippttnliapalpitar seu filho, delle c delia, e que clleamava, como a ella amava, c muito,

Dc outro buli», o embuste, a disítuiiu-lação e a falsidade.

lira uma situação insustentável; essa: e,sóinciite levado pelo abticpado amor que vo-lavo á esposa, o U. dissimulava o. invenci-vel constrangimento que o premia, c senta-va-.i: á mesa das refeições; uniçò logar cmque se encontravam Iodos os membros daíaniiün. Porém essa reunião linha o aspe-cto «le unia caniara ardente, e, naquelle nm-biente dc constrangimento e luto moral, na-quciie mesmo cm que, mezes antes, se des*enrolara um vergonhoso drama conjugai,que deixou no orpliajidade_-jiiridic.il cincoiiiiiocente.s creança.», c em cujos espiritas iiufailtis, como na nrgilla plástica, eram im-pressos, dia a dia, hora a nora, momento anioniciilo, a noção do ódio c dõ despreso ápobre mãe, então culpada, hoje absolvido uaconsciência «le toda gente que fòr honesta, ac?pti*,i era o uiilco conforto, a esperançoúnica dc que an ilícitos ella :«-• íalvniiu, sal-vaudo o todos iioqtiellc horrível desastremoral.

Porém a altitude generosa do R. foi malçomprchcntllda; aquella familia de dcgenc-r.iilin, cuja COlIlliluiçSÒi sob o ponto de vis-tu jurídico, era um (Icl let o persistente narcclitcjdcncla «Ias contravenções, c que, n .1. oponto de vista moral u spcinl, cru um altenta-do contra 01 liont costumes e a ordem cstahc-lecitla nn familia e uma injuria grave irrn-gaila á Sociedade, pretciuleti sttbinclter a jul*liaiiieitto o l(„ clinuiaiidc a si ns prerogatlvasdos senhores fctldoci da edade mídia 11 re-tralnieiito c a reserva dô homem ludibriadocoii(lltuiatii puru elles uma injuria core-cctlorn da mais severa puitiçá«>. Acaitcllado.iua impiiniilade nt.iral e jurídico que «> -íc-gre«lo dó naiiatlo pTòmeltiã .*e fizeram anil-tros da viila moral o econômica do casal,que. Impensadamente, nccellAra .1 sim amar*gu liiupiiiiliila.il'. destruindo o felicidade dedois ente» que, ;i|'«i» tantos nniins de affei*ç.lo, se iiniraiii para a vida c para n morte:quebrando n harmonia dn vidn conjugai in-ctplctite de duo.» victhmis: niittmeiilaiiilo de-mali uma lnfclÍ4 o ntiiiiero dau desgraçadas

ptkos pernicioso» da sociedade humanaPondo de lado todas as considerações deordem jurídica e social, o R., levado só-mente pelos sentimentos affectivos em .rela-ção á sua esposa, resolveu calar e leval-apara bem longe daquelle meio. Porém oseu espirito tibio, a facilidade da suggestão,os_ vícios da educação e, sobre todas ascoisas, a poderosa influencia do meio, ven-ceram as abnegadas intenções e a rupturase deu pela absoluta incompatibilidade doR. e a familia da A., sem que entre o ma-rido e a mulher tivesse havido o menor at-trito, conro se provará, marcando a separa-ção dos dois o ultimo osculo, trocado quan-do se despedia o esposo, para ir awistir,em companhia dos exmos. srs. marechalHermes e general Dantas Barreto, á inaugu-ração da illuminação do palácio Guanabara.

Desse .momento em deante, nas primeirashoraa da noite de vinte c sete de março,nunca mais o R. c a A. se encontraram.

Quando á sua„,çasa regressou o R., dezhoras do noite, approximadamentc, não en-controu a esposa, que, em companhia da suamãe, se retirara, indo oceultar-se em casade um seu cunhado, ao lado. O R. subiu aosseu aposentos; ali, tudo na melhor ordem, aroupa de noite arranjada nos logares réspe-ctivos, junto ao local dos pés, sobre o leito,denunciavam a resolução de momento, irre-flectida. A esposa cedera o locar á filha, !»:-çuindo a fatalidade hereditária, obedecendoa suggestão, contra-a qual a fraqueza daesposa não soubera reagir.

Nada mais linha a fazer o R. naquellacasa, em que a nevrose c o delicto impe-ravam,

CONCLUSÃODadas as condições psychopalicas da es-

posa e a insustentável situação do esposo,no seio da familia daquella, a separação scimpunha, como a solução unica da crise, anão ser que, usando dos direitos que a leiconfere, aannullasse o seu casamento (art 71,.do dec. n. 181 de 24 de janpiro de 1890.).Esta solução repuguava ao R., pelas razõesexpendidas, e é para notar-se; que a familiada A. jamais suspeitou que esse direito as:sistísse ao R. e, ainda mais, que este já es-tivesse iniciado nos segredos da familia. Oprimeiro alvitre, do qual oR se approvei-taria, foi a causa determinante da rupuira;c ahi, a csp.osp, suggestionada e irrefleetida,teve a malsinada sorte de servir de instru-mento da vingança movida contra o esposo,ao qual jurara, entretanto, deante de Deus eda lei, respeitar e amar, até ao sacrifício.

No estado de excitação nervosa e pertur-bação mental em. que vivia, era susceptívelde receber todas, as impressões ; e, paraexercer essa maléfica influencia, no seu po-bre cérebro combalido, havia ao seu lado:um homem, rancoroso e quasi irresponsável,pela ignorância, o pae; outro, leviano e di-vorciado da esposa, por futilidade» e suggcs-toes dos pães, o irmão; uma mulher inibe-cilizada, que talvez não seja perversa, mas,irresponsável; quatro creadas, mulherescheias de vicios, intrigantes, em con tabula-ção percnne com os fâmulos da vizinhança,caixeiros das vendas, etc. E, uma vez sugges-tionada, dado o primeiro passo, julgandotudo perdido, de que extremos não seria, eainda será, capaz esse espirito perturbado ?

"Dans Ia neurasthenie iiotts retrott-vons ia debilite communc; tantot phy-sique, tautot intcllectualc, sotivent 1110-rale.S Souvent des éyénetnents futiles mo-tivent une crise de dépression et aus-sitot le voile de tristesse s'étend in-voluntairenieiit 11011 seulement sur1'événcment present, mais sur touteIa vie.

D'ailleurs lettr parle t'on (Vim ma-Ihcur ? lis s'en croient metiacés; et1'appréhcnsiõii de hiatix qui ne ier.rarriveront jamais, letir cause millefois plus dc tourments que ne feraientces mêiües maux s'ils étaut recls. (Dr.Dubois).""Cest cette crcdulitê, celto facilitea subir les impressiohs, "á croire quec'est arrivé" qui caracterisi les ner-ves. (Ux. Bernhein).""Letir sphére d'action setnble se_ li-niiter á un terrain niouvant, herisséde diffíetiltés et de dangers de touteespéce. (Pascal—Pensées, 1" parle.)"La femme hysterique, dit Legranddu Saullc, est comme un instrument á«leux fins, qui pctit servir et s'cxal-ter pour le bieii convite pour lo mal.

Je suis frappé cliez mes malades decette inaptitude de voir les chóscsclaireinent, á classer suivai.it 1'ordrrde íeitr probabilité les stippositionsqu'ils peuvent faire, une lettre at-tendue nést pas arrivée ; lie bien IIU 110 songeut pas que lc tempséoulé est três court pour avoir pu per-niétlre une repouse, qu'il peut y avoir1111 retard fortuit. Non, 1'esprit vasans hesitalion a 1'liypotliese 'Ia plusáffrayante, Ia moins probable. (Dr.Dubois.)"."í.es hysteriques restent sur Iafrontiére de Ia raizon et de Ia folie"et avec une rapidité que rien d'appa-rent, du moins, ne sauráit expliquer,elles pásseiit d'tine extreme á 1'autre,de 1'aniour a Ia haine, de Ia douceurs Ia violence, de Ia distinetion á Iagroisiereté, de Ia prierc á Ia blasphe-me, de Ia chastetc á 1'immoraliié, deIa melancholic Ia plus noire á Ia joieIa plus delirante et vice versa: telpersonne qu-elles adorent au joitr d'-hui, démaiii elles Ia porsuivrontd'une ltainc iuipliicable, et deviennentterribles.

Elles sont capables de tons les cri-mes pour assouvir leur haine, qitel-quefoii lorsqüe rien le fait prevoir:les caloninies, les lettrc3 anonymes,les faux temoigiiágc. Cest snr le*attentats aux nioeurs que portent sur-totit letirs aceusations.—(Dr. Briquet-Trailé, clinique de riiysterie."

Como parece decorrente da opinião detantos nifstre?, verdadeiras autoridades namatéria, corroborada pelos factos observa-dos e observáveis, a A. a»ill por effeito «leunia suggeslão, no prir.i, o momento, ir-reilcctidamciilc."Non setilcnicnl 1'liystcriqtie ne re-

flecliit pas, mais clle passe iihmédiá;teuient de Ia pensce d'unc .'icie á sáperpetration. — (V. Brottardel —"I.cMariage-' pag. 35.")

T5, unia vez dado o passo, a conlinuida-de da suggestão, o apoio ao acto leviano, c,sobretudo, o cncárceramciito cm qttj vive,fizeram o resto.

Está exposta, meritisslmo juiz, n gênese«leste vergoiiliosn processo; que, upparenlan-do uma acção de reinvi.licação social, ésimplesmeiite a mascara com «|tn» se preteu-«lia dissimular a verdade irrciltictivel; o far-ça que se queria antepor a um drama davida real.

Portanto, c como se vê da exposição de*monstrativa provada eom ,i documentaçãobastante, deve ser julgada improcedente apresente acção «le divorcio, li, dosde que sefaça absolutamente necessária .1 separaçãoperpetua de dois entes que sc attrahirammutuamente c a dissolução da união dusduas almas que, na longa ausência, alra-vez das distancia.', se fizeram uma a outrae, como forçados por unia fatalidade triiim-plianlc, se uniram, não para a gloria nttpcialde dois sonhos realizados, mas para curtiras dolorosas provações a que estavam des-linadas, que etsa separação sela completa;com a dlssolllçüo do vinculo conjugai quea amiullaçào do casamento proporciona. I*

AU GRAN» MABCK*Esia semana, grande liquidação, tio confe-,

cções cm todo os gêneros, tecido de *? *muitos outW* artigos do grande stock qtiüpertencem á firma. Álvaro de Souza & C.

Todas as mercadorias serão vendidas apreços baratissimos, para pagamento de cre-dores; segundo autorisação do exmo sr. dr.juiz da 2* Vara do Commercio.

Abre-se ás fj» i|z da manhã e fecha-se ás8 horas da noite.

Vendas por todo o preço.O ltquidante

• J. DOS SANTOS GuillARAaaSS

Não ba duvida ,E' preparado maravilhoso, plenamente sa-

tisfatorio o Especifico de Luiz Carlos, paracurar radicalmente nionno que se consideravaincurável; um vidro do Especifico e uni poteda pomada curam, cm quatro ou cinco dias, omesmo, seguindo-se o directorio do vidro.

Depositários¦: 110 I}io, Drogaria Silva Gomesa C.; em Santos, Pharmacia S. José; em Ube-raba, Ratto Machado * C; em Sorocaba,Pharmacia Silvio, e em S. Paulo, Baruel * C.

The Leopoldina Itnllwny Coiupaiij, Li-iiiitcd

Do dia 12 até o dia 30 de julho próximofuturo, exceptuados os sabbados, pagar-se-á,do meio-dia ás 2 horas da tarde, no London

Rivcr Plate Bank, á rua da Alfândegan. 19, mediante a apresentação das respecti-vas cautelas, o io" dividendo de 3 IJ2 °|" ou

sliillings por acção que, ao cambio deT5 3l3- e após o deducção do respectivo im-posto, eqüivale a rs. 5$286, por titulo.

DepoÍ3 do dia 30 dc julho, pugar-sc-á só-mente ás quintas-feiras, ás mesmas horas.

Rio de Janeiro, 34 dc junho dc 1909.A. H. A. Knox LiTTiü,

Superintendente geral.

O critério do um republicano na escolhapresidencial

Ao Pinheiro Machado prefiro o Murtinho;ao Murtinho prefiro o Ruy; ao Ruy prefiroo Quintino; ao Quintino prefiro o Glycerio;ao Glycerio profiro o Modtsto Leal; ao Mo-desto prefiro o Rio Branco; ao Rio Brancoprefiro o Hermes; ao Hermes prefiro o Ro-drigues'Alves; ao Rodrigues Alves prefiro oRosa e Silva: ao Rosa prefiro o Ubaldinodo Amaral: e ao Ubaldino prefiro o AssisUrasil.

X.vviE» CoxçAives Caneca..1267

MedicinaUltima descoberta para a cura do Mormo,

é o prodigioso Especifico de Luiz Carlos. Ividro e um pote de pomada curam 40115 mor-mos. Deposito, na Drogaria Silva Gomes& C, á rua S. Pedro 11, 24, e em S. Paulo,Baruel & C.; em Santos, na Pharmacia S.José.

O critério de nin bomein de letras **escolha de vice prosldenlõ

Ao Wencesláo Bias prefiro Joaquim Sil-verio dos. Reis; ao Joaquim Siiverio prefiroo Chico Salle3; ao Chico prefiro o peru deFiorian; ao peru do fahulista prefiro o Sa-bino Barroso: ao Sabino prefiro o Alvea Pa-checo da Correspondência de Pradioue Men-des; ao Pacheco prefiro o Bernardo Monteiro;e ao Bernardo prefiro a burra de Balaam,que esla, ao menos, falava.3266 Mineiro de botas.

defmitivsinente fixada s garantia de juros-em776 :ooo$ por anno. Em compeisação prorogou-lhe o governo os prazos de couceiaaasõe» pormais 6o annos," tempo necessário pira a devo-bicão de 5 o|o e i\t o|o dc amortização do capi-.tal empregado na estrada. A' companhia foi,*«afc,a!nienle, imposta a obrigação de concluir aligaCV entre as suas secções, eutregando-lheo govcTOO, para esse fim, as débentures de£ 100 do JWJprestimo europeu. as"ijuaes nos cò-/res do Estado «ie garantiam a divida da Com-panhia.

Regularizada por estíeniodo, a situação daCompanhia para com o t^tado de Minas, fica-mos habilitados a cumprir p accordo, que jáhavíamos ajustado com os noSv°s credores, naEuropa, por debeulures para o pagamento de3 o|o dos juros suspensos nesses titKlos e 3 o|oem dinheiro, ficando a taxa de amortização,que era de 3 o|o ao anuo, reduzida a ifi" o|o e acomeçar de 1910.

Em janeiro deste anno já foram pagos total-mente em dinheiro 03 juros correspondentesao 2* semestre de 1908, ,e no dia 1 do correislemez já tínhamos depositado 4)0 "Comptoir Na-tional d'Escoinpte de Paris", a importância emouro precisa para 03 juros dos débentures cor-respondentea^ao 1°. semestre deste anno.

As obras da ligação entre as duas secçScs,em «pie ainda está, com" grave prejuizo para aCompanhia, parcellada a via-forrea, forain in-inediatamente. iniciadas, ataeaudo-se o serviçodos dois lados e devem estar definitivamenteconcluídas dentro do 1" trimestre do anno pro-xinio. A extensão cm que já se estão assentandoos trilhos, já attinge a cerca dc 30 kilometros.

Resolvido por este modo, "elo lado do sul, oproblema da Sapucahy.cunipna resolvcl-o egual-mente do lado de oeste.

Na execução de seu programma de expansãoeconômica pelo povoamento do solo e desenvot-viuieuto, regularização do trafico e unificaçãodas estradas de ferro, constituindo-se em gran-des redes ferro-viarias, não escapou ao Governoa curiosa singularidade da Estrada de 1'erreOeste de Minas, que anda para trás sobrecarre-gando a circulação das mercadorias com umtrajecto, «pie se estende de 200 a 400 kilome-tros, conforme a sua procedência, desde o Ri-beirão Vermelho até á, ponta dos trilhos cmCarrancas, desanimando a producção e impe-«lindo a vida coiiimereial dessa vasta zona, cmluta com tão monstruosa anomalia, além dasoutras difficuldades «íue a acabrunhain bemcomo a toda a agricultura.

Dentre 03 traçados apresentados para a cou-clusão da Oeste de Minas foi preferido o maiscurto por S. Vicente Ferrer, e Turvo a BomJardim, indicado pelo curso natural das águas.

Posta cin concurrencia publica a constru-cção deste trecho, a Companhia a licitou, desis-lindo do direito que tinna ao ramal de BomJardim a S. Vicente Ferrer e offerccendo pre-ços mínimos para concluil-o dentro db menorprazo possivel, como exigia o seu próprio in-tercs3,a.

Tendo sido a sua proposta preferida, já or-denou a execução daa obras, ás quaes vai ap-plicar a máxima actividade para que seja alinlia aberta ao trafego ainda dentro do pri-meiro semestre do anno próximo.

Completado por este modo o principal ob-jectivo da Companhia, começará a ser remune-rado o capital açcionista, empregado na estra-da e ao qual, até hoje, não lein sido possivel«vstribuir o menor dividendo.

Restam ainda a dar-vos duas informações:Tendo o governo encampado a listraila de

Ferro Muzanibinho e posto em concorrência oseu arrendamento, conjunctaiuente com a deMinas e Kio, para a formação da vede ferro-viária do Sul de Minas, delcruiiuaiido 110 edilalque seria levado á conta do preço do arren-«lamento a laxa dos juros c amortização «locapital empregado pelo arreniliilario na con-stvucção das estradas que, fazendo parle da rè-de, deviam ser por elle construídas, reverten*do ao listado eom as estradas arrendadas fin

valor das estradas com que entrasse o amdatario" par» * ride, com o consentimentoGoverno, revertendo-a» egualmcnte ao Estado,a Companhia, concessionária por 60 annos dálinha ein trafego, que se estende do Rio Elcu-terio, na divisa; de S. Paulo, á Soledade, ondese entronca ná da Minas e Rio edè Soledade aBaependy, sem a qual não ficará absolutaincn-te constituída a almejada rede, contratou como Governo de Minas a desistência do direitode reversão, para poder reveriel-as á União sapresentou proposta licitando o arrendamentoda rede, integrando-a, nos termos do edita),com as linhas de sua propriedade, que se obrt-ga a entregar á União, findo o prazo do arren-damento, conjuntamente com as estradas cujaconstrucção é no edital imposta ao arrenda*-tario.

Completando, por este niodo, e de acconl»com o edital, a porcentagem que offereceu sobre a renda bruta, está a Companhia conveit*cida que a sua proposta, além dc ser a unic*que satisfaz o principal intuito do Governonos contratos dc arrendamento de suas viasférreas, e a que melhor consulta.os interessespúblicos, senão excede quanto ao preço ámais avantajada, com ella pelo menos rivaliza.Qualquer que seja a decisão .final, a Compa-nhia a acatará, tendo consciência de ter cum-prido o seu dever, concorrendo ao arrenda-nieiito para facilitar ao Gov.:rno, iudependen-te de onerosas encampações, a formação dagrande rede constituída pelas estradas de ferroqué servem o sul dc Minas,, rede que é a gran*de aspiração db povo daquella vasta e ricaregião.

A outra informação que nos cumpre dar-vos refere-se ao ramal férreo, que está sendopela Companhia construído da sua estação dePiranguinho a S. José do Paraiso, o com qua-vai enriquecer o seu patrimouio.

O Goveruo de Minas, considerando que asestradas de rodagem, convergentes ns via»,férreas, para serem uteis deviam ser maçada-mizadas a que o custo do leito destas peque-nas estradas macadamizadas é mais dispendio-so. do que o das vias férreas, entrou em accor-dó com a Companhia para a construcção da-quelle ramal, ao qual segnir-se-ão outros, for-uecendo o Governo o capital para o leito dslinha e a Companhia o material c assentamen*10 da via permanente, telegraplto, material ro»dante c mais despesas accessorias.

A conservação da linha c manutenção do tra-fego correrão por conta da Conipanhia, qusexplorará o ramal em seu proveito, pafiàndoao Estado a porcentagem de 15 o|o até inde-mnizai-o das despesas feitas com a constru*cção do leito. Por cata íórina, o Governo, aléu*da economia e da grande vantagem que aufereda subsliluição de uma estrada de rodagempor uma estrada de ferro, se liberta do onu»da conservação e garante a devolução do ca-pitai despendido.

O custeio das nossas linhas, inclusive todasas despesas da administração, «pie era na mé-dia de 3 :ooo$ por kilometro, devido á regula-rização, ordeui o aproveitamento «los serviço»,ficou reduzido em 1907 a 3:7CS$2()41 • eni1908 a 2i7J2$8oo.

A despesa geral foi, no anno de 1907, d«1.967:80.1$, deixando um saldo de 47 :5i5?ooi,e cm 1908, de 1.048 :i2,a|$7t>2, deixando o saldode 80:8«)»9SÍ5. listea saldos concorrem para aamortização do empréstimo, feito pelo listadode Minas á Conipanhia em 1893 de ("..920:000$,e que está hoje reduzido a 4.221:2oo$uoo.

O trafego foi feito com toda a regularidade,e a linha se acha cm muito bom estado deconservação.

O melhor juiz do modo por que realiza i>Companhia a sua missão, é o publico, quadelia se serve e na ultima viagem dc inspe*cção feila pelo presidenle da Conipanhia, teveo prazer de receber inequívocas provas de joi-zo favorável.

Uio de Janeiro, 15 de maio de 1909,—Jou-aitim Úaltoso ü. li. Câmara.—Joio CaniiiO

t

Motoros olectricòs •'Titau»'Centenas do attestudos d disposição dos

srs. freguezes, provando quo sã" 03 mnisresistentes e duráveis, de economia niiidnnão egualada 110 consumo de energia daLight.

Ao Ptirn.Ruio UniversalRua Seto de Setembro 38

do o prazo de arrendamento, bem como a do Murtinho.—Joaquim Pacheco.

BALANÇO DA COMPANHIA VIAÇÃO FÉRREA SAPLXAHYEM 31 Oli DEZEMnilO UB 1907

¦—.- Actico

Acções: !i.9'.S oecões a entregar na forma da concordata.Ròtle Mineira...'. " í«'*'i'n»'"«Rido FluminenseConcessões, estudos c construc«;õôS...

21.'.6í:litOI2G86:302:|30$Í36a.SiO:í)73$'.U8

•¦*»••«*¦

30.8:8:il'.$3i;a

.«w:600W6»

Ao Sr. Dr. Armando MonteiroEu abaixo assignada tendo sido operada

no din 8 do corronto mez, por osso distinetomedico, auxiliado pelo sou digno collegaDr. Alberto de Niemeycr; nchando-se quasirestabelecida, vem por eslo meto manifes-tar a sua gratidão o reuuiiimendor ti todosque sotVrciu tão humanitários luminaresda seiencia.

Aunon.s da ConceiçãoRua SanfAnna n. 33 (sobrado). 3'«61

DECLARAÇÕES

Bens dornizEngenho UO café em Ouro FinoEngenho tio arroz na Unira do 1'iraliy..Alrnoknrlfados; armazéns e depósitos.Artigos em transitoInstrumentos de engenhariaMoveis e utensílios

Títulos :3/i da apólice do iOO* n. GI .0% do

listado do Rio de Janeiro 7510092.9i:l débentures de r 100 2.r.nr.:'.»$;U 2.r.í!6:519JÍÍ*

Estado do Minas Gemes '. 3.299:0315038Caixa: saldo no oscriplorio central o cm ou-

Iras donsudencias da Companhia 1ÍG:OJOJ070Estações. ;ll«030Fretes u receber 73153ÍXICoutas diversas-diversos devedores...

Valores depositadosEiançtis'.: de einpiiegiidòs «lo içofogoi.;'/.Ac£Òes om cíiujío: da Directoria

2.7J0:SI8$8'.I3 39.807:398J4tt

1.433:203101578Í000S0»80:O:KJS(ifl() l.aJl:205$0-a

43.588:203»43«

a aunullaç.io do casamento proporciona,peta aiiniillação protesta o R. em julzòfora delli', e-.ni o fundamenta legal do :"erro essencial cni que foi o mesmo ludu»zido em relação ;i peiioa «lo outro conjit*ge. Arts. 71 o ;.\ paragrapln» 1* da lei docasamento civil, c bem como protesta portodas as reinviilicaçõcs dc direilo c rosar*cimento tlo.i tlnnttioj causados pela situa*ção que doloiaineitte foi creada paia o R,

A' consciência iodai, o Julgamento,'Puniu i-k Cakvai.uo.

Associaçflo tios Empregados uo Contiticicla ilo Rio dc Janeiro

RKU.NlXO KX'1'ltAOItntNAHIA DA A8SEMDLÍA 1)0 MO.STCWOH* coiwocaçUo

Ile ordem »l» "i* presidente, rnnvliln lados o* srs. niicIos ln«.erlpfni no Manln*•le »• «iiiiii", de kium i'i»iili'lliiil<<iiri» ii »«unirem.sc om assembléa, acslu frlrn, USle eerreulei as 1 I « koras dn lislle.

ORIIIIM no DUlii*»ru«i»ii» r vslurfte ile umu prepuoia da IIuimniIooSs fiscal.Itle dr Jauelie, «II d* |nahe ile !•»•.>AUi:B'l'U J\M»lll>.\, !• ercrelarle,

Companhia Viação férreaSapucahy

RELATÓRIO 13 TAIlliCKB Uo CONSELHO PISCAI, QUSSliliAO ArilBSSNTAUoS EM ASSÜMBLEA CBI1AL UOSSRS. ACCIONISTAS KSI 26 US JUNHO DH 190?.O conselho fiscal, lendo examinado as eon-

tas apresentadas pela Directoria da Companhiac verificado a exactidio «lar, verbaa da receita edespeza, é de parecer que sejam approvadas.

O Conselho congratula-se com a Companhiapela situação em que actualmente se acha e quea habilita á exceção do seu objectivo, graçasaos esforços da Directoria c á tenacidade e for-ça «le vontade do seu 1'resideutc, que jamaisdesanimou ante contrariedades c obstáculos quenão raro se noa afiguravam invencíveis.

A prova do zelo c economia com que é ge-rida ii Conipanhia está na baixa quola docusteio líilomctrico; sem prejuizo do serviço,da regularidade e a boa conservação da linha cde toilo o material.

O Conselho Fiscal folga cm reconhecer o des-envolvimento que, sol) o influxo da via ferre,!,Um tido a vida proiluctiva c comniercial da.011.1 por cila atravessada, desenvolvimento queprcinctlc augínentãr cada atino.

Rio de Janeiro, 22 de Junho de 1009. — Dr..'oüii Moreira de Magalhães. —* Dr. CondidoDriimmond P. de Mendonça. — Arlliur DuailePinlo.

Srs. Accionistas — Tf.uos ainda neste rela-torio, a satisfação de asslgitalar o progressivodesenvolvimento da producção e da vida com-ntércial, que desde 1900 viemos notando nazona servida pela uossa estrada, priuclpãlincn*ie na parte do sul de Minas (i? Secção!, cmi|ue a nossa via-ferrea Sl' liga — de uni lado á.Ia Mogyatu na divisa de S. Paulo — e doou-iro cnlronca-se na de Minas e Rio, na Sole-dade.

I) movimento do trafego, que era no anno«le 1905, passageiros 86.702, mercadorias 35.465kilugr.iinmas, animaes 10.J33. já registra a ei-ira animal de 105.047 passageiros, 5096S.103kilogrammas dc mercadorias e 1Ü.24! animaes.

A renda geral da Companhia «jue foi na-quelle nnno «le 1.800:89l$775, subiu em 1907:» 2.1115 :,)i8:*09i o em 190H a 2.038:oi5$577: Osil.-idos que possiiimoa dc PJ09. «issrgunm-nos,para este anuo, renda que proinelte elevar-sea 2.300-.000$ e «pie, cm e.iso algum, será iníe-rior a 2:joi):noo$ooo.

lisse, relativamente, lento, mas progressivodesenvolvimento da actividade proiluctiva ecomniercial «I.i tona, pelo simples influxo d.i es-trada de ferro, que a serve, sem «pie para clletenha concorrido nenhum elemento novo ou scfrito sentir de qualquer muro modo a acçãodo Governo, que i «iiieiu delle aufere maior lu-cro, além dc lllllllldlvela vantagens «le ordemadministrativa c econômica, demonstram comque especial carinho devem ser tratados e ani*parados os capitães particulares que se avciitararam c sc sacrificam em empresas desta na-ttireza.

Aa nicilldns que temos ndòptado, tendentes nesse resultado, c cujos frueto» já começamos ncolher, mostram o poderoso Instrumento, qu,'para execução «Io profícuo piogr.iiiinia de cx-paiislo econômica lera o Governo nas Compa*i.iii.is de estradas de ferro Immedtninnienic in-teress.ul.is na prosperidade, luslrucçAo c povoa*mento dos territórios «pie atravessam,;.- (juizes-10 e soubesse «lell.is aproveitar-se.

A inl-pia exigência do Governo dc Minas daexagerada quota dc nníòrtizaçilo, «ino j.i seelevava a cerca de (Í001000S por nnno, p.ira oempreillnio que a Coinpiinlila fizera cm iSpj,er.i, eomo sabels, n principal embaraço que, lm*pedindo á Companhia a fiel satisfação aos ictlícompromissos, a drliiiha na marcha par.i o sruobjectivo — .1 ligação entre as duas sivções, em(íue cst.i parcellada a via férrea e a conitrucçilo«Io ramal «In Turvo, que a devia eulroiicar naOeste «le Mllins, liste obltncillo foi felizmentereiituvitlo em 31 de Dezembro dc 1508, pelauovaçflo dos contratos que fez 11 Cempailhlflcom o Governo de Minai, imlflcandu-iis, uni*foi"iiizan«lo-i<s o regutalicaudo a .11.1 eiiii.i.,j.«para com o listado.

Amba, ns parlei I1ter.1r.un na tnusneçHo, AC"-iip.nilii ¦ ileslslindo dos seus rulidns prole,tos, firmados ms compromissos contratuais,contra as quolni de amortliaçlo levado uo seudebito alé 11107, nceeitou .... cunlas que ns uo-vemos mil. liiiir. já haviam dado p..r liquida*das, s.inl.. .-»:i|iiil,iil.« «Io j' icmeilK de 1909em diante 11 uuuirtlzaçilo flx.i du iuj igjof porsemestre, para o uiipresitmu que ficou poresi.t formn reiluililo .1 4»D3i taool, ns prnioida g.ir.iiul.i de juros formn iiiilfi.tiiiiiadu», eahrlmlo n Contp.iiitiI.-t mão «Io dirillo dr levará i-i.nl.i do Capital gar.inii.li), ut quotai dassmçitiií^oc», J.lii em ilUmt rtalliailst, lei

PassivoCapital •.

Polo fundo social de ICO.000 acções do valor nominal de 200$ cada uma Z0.000.000W0OEmpréstimos:Débentures de £ 100:

Em circulação na Europa.... íi.SSS £ 523:800 4.700.41151-11Em deposito 110 listado do

Minas Geraes 2.M0 £ 29?.000 2.593:.".a"ir.aS."155Emcartoirn t£ 100 S83$S89

8.200 £ 8'u.'.i00Ao cambio do 27 _

Pelo contratado em 18 do dezembro de IHflcom o governo do listado do Minas Geraes 0.920:0001000

Menos 1Amortizado pela actual directoria i,o:ss:OOOSOOOSecretaria das Finanças do Eslado do Minas GeraesContas o pagarFolhas a pagarLetras e òbrígaçOes a pagarContas diversos : diversos credores »»lieclamae«"ies u restituiçõesCredores tia concordata

Credores do ncçòos > •DepositantesAfiançadosCaução do DhcctoiiaLucros c perdas

.29G:SS8$SÍ8'

5,882:0001000 13.U8:8S8|8»l;674:308S6ll

102ÍQÍ6SW12ÍO:7l".l$078410:7748810

2.iüú:S'J8»H803:7.S7I910

720:3til»261> 5.C72:039J06I

1Í433Í205801II7S:00(JSll«JO80:0005000

793:00fiS00O

l,091i205tOM1.3l7i-l70StOI{2:588:2038181

lllo de Janeiro, 31 do dezembro do 1907. — Dr. loamilm ilattoso D. E. Câmara, presi*dente da Companhia — liduaido l.uz, choíê da Contabilidade.

11ALA.N\:0 DA COMPANHIA VIAÇÃO FEltllEA SAPLXAHYEM Cl ou Di;/.i:.vinno de 19oS

/1..ÍU0AcçiJesi

5.P.rt; ncçães a entregar no fôrma do concordataPede Mineira 21,170:3755933Itédo FliintiiieiiSH 0.302:830^130Concessões, estudos e construcções 2.i'.'.i:i:l3lsx'i7 30.172:O'.O»928

Propriedades o cngenhps do cale o doarroz

Alinoxiviifados, armazéns e depósitosArtigos om transitoInstrumentos do engenharia .._..,Mqyeioo uloiislllos ii:',:l7s?3i; 327:l92SiTt

'l'itlt!»»s :3.'4 du apólice do 100S n. 01.0170 do listado «Jo lllo'

do Janoiro 75$0006;9fl debontures do £ 103... 2.5lWiHllill 2^59^5105111

1.061:900f060

R.':fl7'.iSíÜ,717D:830,li877D8:82ISG0T,

I;222830O5:4378731}

Eslado da MlntisOer.tssCalxo : saldo cm diversas repartições da Companhia....Estnçòos : toiioslrõii.-i o fretes a receberContas diversas i dlvoraos devedores

8:403:5521702118:745821320:7518710

:>.i«ll:,.'3i>35t7|-."Íl3iM3SlÍW

83:00080008U:Ui'uiO'JJ

3S.352.953J0U

1,578:20580»Valores depositadosFianças: «lo oinpiogttilos do trn togoAcçúes em caução ida Directoria

/'CSSÍfOCapital t

Polo fundo social do I00,ix»3 aci;G'!S do valor nominal de 2ft)$0ü0 cada uma 20.00ú:0.)0|000limprosilmos :

Dobonlüros do £ 100 cm clroitlaçdo naliuropa

Em deposito uo iisliulo de Minas i..o*

Em carteira

5.293 C 6Í5.800 (itÓÓ: ll'Íj|iU

29Í.0OOllf»

840ÍÜ0Ú

ÍI55BÍ535ssí-ssif,)

Ao cambie, tio 27dPelo contratado em l* do Dozombto

«lu 1803 com u Ci,i\ oi uo do lislmludeMllins Ueraes C.02);QCO$000

Menos :Amortizado pela actual directoria ; S.O09iSO0t0O0-seerolarltt d.i. Finanças do listado do Mlnna OoraanConins a pngarFolhas a pngor 211:[,1'trus o nbrigiç«''i'H a |i:igiu> t»T.l:l<il>Si7iJlie- I.iiii.içõi"» !¦ i«'--,i'iii.;.'.«.ii 4in:i7{IOi)Coiitfll diversas — illvai-sos credoras D.lÜ3ilOlSll3(lCrodoros tia couuordutti ?l8:?oi8.'i>9

7,S!KJi83Si$í33

4t2M 12008000, .11.5IS;0S?I9M

2.027: i:.MlOi)iIÍ1ÍRÍM030

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Lucros o pcnlai

l.tt;l:2o:.Siiir«MlOOO»J0t)ROiUÕOtOÕO

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nin, ii dn dezembro ilo c.hvi - Joiviitlm Maltoto D, tt C(timii'«i, presidenta ii» Co»h*nhia - i.ihtvdo /,«:. «belo du Coiilabilhlade.

i •tini, ii II |, | | 1 |l. | IMI

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Page 6: «JhA sem luzmemoria.bn.br/pdf/089842/per089842_1909_02900.pdf · 2012. 5. 8. · tal, admirável decoração, o tecto Novo Theatro Dramático, mil coisas. Sem pretender competências;

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tiÔRREIO DA MANH×Sexta-feira, 25 de Junho de 1909¦ 9L

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adoptada ho Exercito Naoional. Pomada. mila-grosa para a cura radical de. empigens, sarna,eezemas, darthros, assaduras nas creanças,ozagres, frieiras, herpes, escoriações e todasas moléstias da pelle. As rachaduras do bico doseio, que tanto atormentam as jovens mães,curam-se com esta SANTA POMADA, que nãosuja a roupa.

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Em Porto l\m^udi 4Xfoim/flíarsJ-^^Sociedade brasileira dt

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Branco 1» 49. _Consulta medica: das 2 as 3 horas. — O i*

secretario, dr. Gomes de Paiva.

Companhia Jfactonal de Seguro

Jtíutuo Contra fogo68 RUA DA'QUITANDA 68

Não se tendo podido constituir, por falta denumero legal; a assembléa geral ordinária con-vocaila para hoje, convidamos novamente ossrs. associados a se reunirem ás 12 horas, dodia 25 do'corrente, 110 escriptorio da compa-nhia supra indicado, para os fins referidos na1* convocação è os prevenimos de que, nostermos do art. 12 dos Estatutos, se poderádeliberai' com qualquer numero que compareça.

Uio (lc Janeiro, 17 de jimlio de ipoo—H.C. Leão Teixeira, director; Aristidcs Alves ilaSilva, gerente.

Ben.-. £oj.\ Çanganellido e\io

Hoje, sess.'. de eleições para cargos va-Cos. ím horas do costunie.— José Augustollarbosa, .Seor.'. 3167

Çr.\ Or.: do Brasil¦SOU.'. ASS.'. GER.\

Dc ordom superior, por motivo de forçamaior, fica adiada ti sess.'. do iristtillàf ;•. daSob.-. As.'.'. Ger.'. para quando f-o annun-ciar.— M. ltehring, Gr.-. Soor.-. Ger.-. daOrd.\ Int.v. 34C1—¦¦¦l. , . .1 . —— —— - ¦ -. -

e\eal jTssociação BeneficenteCon Se de Jríattosinhos e S.CosmedoY .Ile

NOVO EDIFÍCIO PItOPMO - IUJA DOhospício, :iu;

Expediente diário da 1 ás i horas.—Telephorte li. 2742.

Sossilo do Conselho D redor, hojo 25, ús7 horas da noite, paia encerramento dostrabalhos do presente exercício.— Abílio deS&uza, ftowtar-io.

EDITAE8Arseual de Guerra do Kio dc

JaneiroEDITAL

Dc ordem do sr. coronel director, serão,.'.o dia 28 do corrente, ás 2 horas da tarde,recebidas propostas, em carta fechada, paiacqiípra de retalhos, nas quantidades se-guiules :

1.40ÍJ kilos dc lã; fjot kilos dc Unho; 3.S10kilos de algodão è 1.704 kilos de misturados.

Os licitantcs apresentarão propostas, eniduplicata, com os pre~os, por lciuãgraiiiniií,de caía espécie de retalho, c assistirão, pes-«oalmOlte, ou por seus jpryioitos 1'ígaes, áabprltTii de sitas prt»9»E«í. -¦¦ •

Secretaria «lo Arsenal ile Guerra «lo Rio«le Janeiro, em 18 iteiiíilho fie ípoo. — Sir-tonio Soares da jiicliá, 'secretario.

Arsenal dc GuerraíuíPAin ição rn; cósTcnÀs.-

De ordem do sr. coronel director, previ-ni ás Btnhorns costureiras quo receberamfardamento para mnnufiictiirar nté 30 doabril lindo, quu devem restituil-o n estarepartição iinjireteriveliiícntc nté n dia :io«lo corrente, ltio dc .lanehv, 21 (lc junho do1909. — ilnimcl Hoaqitirii de SanFAhnti, V te-iicnie-ciicnrregado.

Kccebctloria do Bio dc JaneiroIMPOSTO DE CONSUMO D!AGUA

i:xi:i«cieio m; 1009T)p ontem do sr. director cm com.nis.-.üo

faço.publico <«ue. a partir «h 1 a 30 dc juniiopróximo futuro, proceder-sc-it, por esta repar;tiçuo, ;t cobrança, á boca do cofre", ilo impostodc consünto (ütigun, do exercício viycnte.

Os contribuintes que tiüo effe.Çtttffr.i o pa-gantetito lio prazo marcado inenri-eráo ila inul-ta de íorjn e na de'.ijo|o do fim do V.xer-CÍfio C111 lltMlUO.

Kcc.-l.e.loria. 31 de «si» "e

ir.«o.— - O sub-director interino, Affonso li. Costa.

Ititciulcucin Geral da GuerraA agencia «le cotiipras desta repartição

distribuc ijicnioranda para aenuisição tios!irti(jos .'«baixo nieuciòiiadò.', até 2 horas datarde dó dia ..'õ do corrente nicz.

-'"xw inetros de áningein de 0,95 de lar-gnra.«140 metrôs «le paiino ijarahcc fino —egual ao typo. .

4.000 metros dc brini kaki — cgitál aotypo.

Ihterii1éiic;a Geral da Oticrrtí; 22 de 'junhode 19Ò9.— O agente dc compra.-, CarlosBraga.

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Possuo cí;'.|outlldiiH nrooninioiInçiVej pnrnpiu¦h'.|í,,|i'..h i(. 1 • o :t clnnies. tninlo «-ni.:»in • tiixilõü ib 1 .1.1 uma, iiiius e.triirt pussniui.,A'.l' claH'e oiuá iimínll.tila cuiit c,>ii(ot'to

e du nocordo oom o mivo rei(iil:iui«ii!., ita-limo.

Parn cuv.i.i. irhtn-Mo dom o corrutr>v .sr,Cnm]/...-, o rua tivni'1'.tl Cuiutirii 11 ti, so-'briiilo.Pura p-K-.iuüliH u outras inf inuaoóes,

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mfllíY Portos Uo Sul, ató Porto Alegre, no dia 26 do corrente, no meio-IDIC Portos «lo Rio dá Prata, indíl a Paysandú, no dia 30 do corrente, aoJ-**.*'-' meio-dia.í«nVA7 Nova York, escalando nos portos do Norte até Pará, no dia 28 do"*-* Jii-».áfi corrente, às 10 horas dn manha.• Passagens, fretes e inais^liifoiTOaçôos—Agencia d". Lloyd Brasilelro-avenida Central.

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ri.«ca 11. 40.

Meritorio!Illmo. sr. João da Silva Silveira —

Pliarmacciitieo e chimico em Pelotas',— E' com o mais subido prazer quevenho declinar o recebimento dc seuprezado favor do 5 uo corrente, nconi-nanliaudn um frasqttinho com as pílulasformuladas pelo consuiumado e «lislin-cio pratico, o illusliado coinmcnda.lor«Ir. Mluiicl Rodrigues Barcellos (br.-rão de Itiiuilocay) c preparadas comto.la a perfeição c nitidez por v. »,Na verdade não posso deixar dc clô«ttial-o pelo relevante serviço que temprestado c ha dc prestar á .«ciênciamedica;. Entendo «nic o meu nobreamigo ó digno «le iodas ns atlcuçõese merece ser auxiliado por todos osclínicos dciln província c fora delia.

Dcciaro inie tenho ci:i|.i'.'gadn o seuprccioío /i//.ri> «/«,¦ Nogueira. Salsa,Cariiba e Guayuco, com muito liomexilo, c icnlin aconselhado nos meusclientes «pie o itiein com toda a con-fiança «¦ esperança pois a sua prepa-ração preenche perfeitamente o nosso«lesidcnitnni. Vou empresar ns pílulasfcrruitlnns.is de meu collega cm l„«dos os casos cm que so. Iizcr sentirnecessidade do emprego «los ferrugl-nosos,

Coniinuc v. s. a trllli.tr o mcftnncaminho com toila a dedienção, paraum «lia chegar ii meta dos uciojoa «•receber o cóninctcnto preuilò do seuiiiMiilo c c.ipilllt.iiin Iriibalho,

Elo Uri)mie, 8 «le abril dc |RR«;.— Dr. NícmIúo A. 1'ltouibii. — Em,',ri'1'onlicciil.i nu (i.riii.i dn lei pelo la-liâo Luiz Fcllpiic de Aliticiila,

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RESTABELECIDO E SATISFEITORio de Janeiro, .7. de janeiro de 1903.

Jllmo- tr. dr. JVrn<-«nPe;o liconça para cumprimentai-o.Posso considerar-me completamente

restabelecido e plenamente satisfeito com -o uso do Cinturão Electrlco Herculox.

Outrosim, preciso decl.-inr quo usei-odurante pouco tompo e assim posso hojededicar-mo aos meus estudos de que liamuito ora privado. Nada mais liie rostado nervoso em que mo achava Lobo queÍiosslvcl

Wr irei alô vosso escriptorioaxér-vos uma visita.

Poçosa V. S. guardar esta carta e mos-tral-a aos interossados, se o achar con-venlento.

Tenho a honra do-subscrover-moDo V. S. humilde criado»

-a. LINOCARCIÍZ.¦jlt Ttesidenefl: — Theophilo Ottoni n. 60(antigo)—Rio de Janeiro.

O sr. Garcez estA agora torto e feliz.Vós tambem o sereis. Por que sotfrois,quando podeis curtir-vos ? Quando mo~nos, o caso mereco investigação. Infor**mac-vos seriamente. A vossa preciosasaude merece qun deliu vos prenecupeis.Si as drogas fnlli-1'iun, mio vos deixeisdesesperar. Lenibrne-vos da electricida-de. que, bem npplicada, 6 o remédio mnispoderoso que existo. Visitae-me hojemesmo. Kstuilao u meu systema. TODASAS INFORMAÇOKS SAO GRÁTIS. Simornos om iogar .distante, ou, tolhidoda moléstia, nfto podois vir pessoalmon-fc, basta oncher o cotipon abaixo com ovosso nomo e residência c, nn volta djcorreio, hnveis do recober— GIlATIS osmeus livros SAUUF. o VIUOB. nos quaesso trata oxiictniuciito da «'lectricidademedica o suus inuliiplas applicações.

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í»ii.n conslnlnr n oninlAo <1» «tlstlnclo clinico que tilo criteriosamente ninnifestii n sua opinião sobro tfio srnvc mo-losllo o «> valor .Io PULMO.WL, como melo do -n curar, nqui Irnnscvcvcmos os nomes dos diatinetos médicos o das pes-sons dó reputavfto conlicoldii, que tem aconselhado ouso do P IIL_10.\AI_, para combater com oxito seguro«'iircrmldades do. auuarellio respiratório

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'ir. Francisco Diogo.Di*. Alberto cln Cunha.Dr. R-po do Faria.I-i". Alüliba Fernandes.Dr. ()r;u;a Couto.Dr. Carlos da Gnma.Dr. Agrippiuo de brito.Dr. Sá Freire;Dr. Manoel Victorino.Dr. Paulo da Cunha.Dr. .losó P. de Mello Matto».Dr. Istibcllü vou Sidow."olycarpodc Queiroz:Dr. Fernando Magalhües.

Monsenhor Alberto Gonçalves.Bernardino Alves. .Marechal At gòlíoy ministro da guerraCominiindante do vap ir Aymoré. ""*Âllercs Sebasliflo de A. Cardeal.Dr. Zeferino Cândido.Manoel dc Almeidn.Bernardino Pinto Moreira.Dr. .1. de Cherinont Rodrigues.Antônio C. Correia Menezes.Senador Álvaro 0. Mendes.João Taylor Cunnigham.Seutidoi* João Cordeiro.João Sevcrino, corretor.

I Pedro Illidio.Tenente-coronel Manoel F. Pereira

dos Santos.Luiz Nunes Pires, escripturario da

Alfândega.Firmino Fontes.Capitão Cyrillo Bernardino Fernan-

des.Dr. Manoel Sampaio Marques.Coronel Dr. Correia Dutra,Dr. Luiz Gurgel.Dr. Amaral Peixoto.Dr. João Leite.Dr. Felippe Meyer.

Dr. Rego Barros.Dr, Araujo Quintella.Dr. Brito Cotegipe«(Br. Mario Bul-SOi.. .Dr. Daciano Goulart.Dr. Adolpho Po * lo.Dr. Barros FigueiredoDr. Alberto Goulart.Coronel Dr.._. Moraes Rego.Joaquim Nunes da Rocha, director da

Companhia Mercúrio.Tenente Feliciano Pessoa,fc. oulros muitos que serão publicados

na próxima occasião

Hojo cm dia totlos sabem quo a tuberculoso palmo-*liar é uma moléstia quo se eur:?, c Iüí organismos que,atacatlos de tuberculose, lutam o vencem os micróbios,que ficam, afinal, enkistados nos tecidos do pulmão. (J ieristo dizer que os micróbios não enconfram um terrenofavorável ao seu desenvolvimento.

Ora, todas as pessoas atacadas de tuberculose pulmo-nar devem logo procurar coilocar o seu organismo emestudo do resistir a este feroz inimigo. Como sc conso-

gue est) desideratum? Mudando de clima? Mas, nem todas as pes-soas podem arcar com as respectivas despesas. Não, o resultado seguroe' o da introd cção uò orgauismo de substancias que, modificaudo omeio intern», fortificando os teciílos e os humores, despertando o au«gmentaudo o appetite, qie, em geral, os doentes perdem logo no co-meço da moléstia, e s.ipprimindo a febre e os suores quo tanto enfra-q eVem, fazem o orgauismo reagir e jugular tão terrivei e temerosaenfermidade. O unico iiicd_c..m nto que preenche esse fim c que, alémde tudo, 6

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0 mòtr éo VINHO VIVIBNI tâoagreiaott qut at m. mim

erlançta lomanDo ceai pruw.PAUIS. Ru» La FayitU. IN. -ri

D. Maria du Carmo lirllo de Latnara1* ANNIVERSAHIO jm

O Capitão do Fragata Jeronymo rio-liello do I.uinnra i.iusonte) o souslllhos, convidam nos seus parentes •

nmigos paro assistiram d ininsu quopor alma do sua saudosa e liò.i esposiomfte á. Murln dn Inrnio lirllo de I.Hranremandam resnr nn matriz da Cundelaria.hojo, 25, ás'.) horns du manha. 3427

i

tó:1.1r.ira

Aliriili- l.i 11111Olga Lima, Grazicll.. Lima o DnlilaMiun, Allicrlo Guerreiro o sua senho*r.i, Américo Uodrigues o sua senho-

_ rn, ponhorãdo.-, agradecem a tudosos amigos o parentes quo prestaram seuscarinhosos dcsvelos duranto 11 longa enter*inidade de sua pranteada Irmã o cunlinili»AI.CIDI-. LIMA, o bem 'nssim nos quo sadignaram acompanhar 110 comitorio os seu»restos ii.ortaes. Apriivcitamlo n occnslfto,convidam-nos a n__lslir ús missas de . etl«1110 illu quo inundam celebrar hoje,'.'. docorrenie, ús 9 1|2 horns du nutuhft, nacirrojn do s. Francisco da Pauta desta ca-till-1, ftis '.) horns do mesmo «Ila nn do SftoJofto llaptista do Nicthoroy, pelo quo, dosdajá testomunham o seu i'ecouhociiiionto.3113

iCloro liar.cIIoh dos Sanlos

CASA

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fim

aaC.ipitin Horacio Caetano dos Sanlos,

(nttscnte), senhora c filhos agradecemjx tod-is ns pcisoas de sua amizade, qus

acompanharam os reslos mortaes de luain.smicclvel mii*. loura c avó CI.AIíA BAR.CELLOS DOü SANTOS, e dc novo convi-dam pnrn nitlslircin ú missa de sctlnio dl»,que iiLiiiilam rc.nr, nm..n!t_, sabbado, sfi do ,corrente, As 8 i|* horas, na egreja do S. Fran-cisco dc Paula, pelo .pi. :c confessam agra.drcldos.

Vcndq._o uma com _ quarios 3 salas ato.o ur.iiulo pomar, rua Porto Alegra SO, b.nddo Vllla Isabel o Engenho Novo.

PEUS GRAÇAS DE CHWSTOl.mti nenliorn. ncliamlo-ne dacnlo ha nu-

nos, o impou, ililliiad.i do trabalhar, comomova com nllOBtndo inadlco, cenm duas tl.llitt-, oittnndo umn ttiharculogn o n&o po«iimiilo iiiinliiMii tralnilliiir, e num tor tnoinspnrn nunieiiiar..» o ns sunn dun. flllin.,pun.iniido n_ malora. iia_a__!dndt>_, vnmpor iimi pedir tio pesHoa. rnrldo.ns o ÃsitlmiiM bctnfii. ojtin. pn .a o mAenila latuilln.,por ntiiiii do. uii« liliion a pnrnlniit dn muisiiiircni... o pela nnKi.idn pnlxíln o ttiorti! deN. S. Jettiii Cln Ulo, iiiiiii oéinola pnrn osati.nsteniii e paru nlllvlnr ou n«ii» tn.lTrli.icn-toa n do auu» mim., imi» uiia Deu . a todosdura teu¦'iniieiis.1.—(lua nonhci' do Matto-.llllios n. _>. imiip.i .A, primeira cnsn,bonda do r.nitutiby o Itaptrü. I.ma caridosar. diii-çi-ii prr. ivb. a rerahor todn n qualquer esmola cum »»lo ditUuo carldviv.

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Resultado dos sorteios de hoje:SS CLUB XLII—N. 94. pertencentes ao oxmo.

sr. Anatolio Pereira dos Santos, rua dosArcos n. 8. ±

CLUB XL1I1-N. 91, pertencente ao exmo.sr. José Manhâes, rua Jo:;é de Alencar n. 11,Nioilier.iy. A '¦¦'¦'¦¦

CLUB XUV-N. 132, pertencente a exma.8111. «I. Leonilnu dos Anjos Maia, rua Cor-nelio n. CO.

CLUB XLV—N. 103, pertencente ao exmo.sr. Sebastião da Silva Campos.rua dr. Sun-tos Itodi-igues n. 12.

CLUB XLVl — N. 133, porloncenta aoextno. sr. Annibal Jub6 Soares, rua S. Cie-mente n. 112

CLUB XLVIl-N. 67, pertencente no exmo.sr. Jòacjulin Josó de Oliveira, rua Aurélion. 1 Meyer. -

CLUBXI.VIII-N. 18, pertencente a exmo.sra. d. Vicentina de Castro, rua da Lupau. 22.

CLUBXLLX-N. 39, pertencente ao exmo.nr- Jose dos Santos Ueis, rua D. Carollna(1. iíí).

CLUB L—N. 121, pertencente ao exmo. sr.sr. Itiiul Ferreira Grunjo, rua S. Pedron. 19G.

CLUB !.l—N. 96, pertencente ao exmo. sr.Alberto Bibeiro dos Santos, rua do Lavra-(liu n 41.

CLUB Lü-N. S8, pertencente ao exm. sr.Mitonio da Silva Hósus rua Moaaes e Vai-

iiecebemos assignaiuras para o ClubLlil.

llio, 21 de junho do 1909.Coutinho 4 J/Tguiar

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tliriimas habilitáçues do oscriota conimor-ciai «lesiija empregasse em qualquer ramode commorcio nesta capital ou 110 intorior.

Carlus no escripto:io desta folha com nsIniciutsJ. P. 38-8

A caspade Se tenibro 81

•>.,_.._ 1 JM~ premiado cora medaiha'de om*» ne» Expo*,t«»ij«»TtlvXanare Nacional de 1808. kl' o único tônico que, nao

tendo nitrato da-prata, faz com que os cabellòs brancos voltem u corprimitiva e nao queime a pelle. ... .

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tel.3- parte—A ilta cômica— Comedor de ro-

locio.4- parte—A fltr. nrtistic 1 (colorida)—Coro»

cão <le Thclljs.5- parte—A llla cômica—ltolreau noivo.

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