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Anno VI HOJIíí *%___* Rio de Janeiro —• Sexta-feira, 23 de Junho de 1916 N. 1.619 0 TEMPO Máximo, 22,2j nilnlmn' j/,.0 in_i JM Nttclonnl VK;" """mSTRlCTQ FEI3ERAL o ITE <>JE> í ' OS MRrtOADOS - Café, 0Ç500. Cniulil<& .2 bilil a 12 !i|». ASSIONATURAS Por anno. •»¦,«. 261000 Por scn-cslre, . . 1 , , . liSOOO NIMI.NO AVU_.NO IOO Hftltt Mg»— Redacclo. Largo da Carioca 14, sobrado—orricinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 e 31 Xds TELEPHONES: REDACÇÃO, central -23- 5285 e omcut—GP.RENCIA. central 4918-OFFICINAS, central 852 e 5284 ASSK IN ATURAS Por anna ..•».*. ffitfOOfl Por semestre IISOÜO NUM I' kO A VUT..HO IOO ríMIH A America io Norte na imminencia de uma grande conflagração [ila ia 2 iíi 8 RH ao DO :0_0: MOVIMENTO ENTRE CHANCELLARIAS A tragédia de um invulnerável! F t Tui-rerale ; 5./?nfppíp /*. L 1 i||i|gg~~ 4, -1-.I-' —_- Wa—IM———-M fc^ju/ . r^N_.-_^<- IJcarriz*P*vV tKa»a_6r«nae»^ ^V WP*^.^Vk__d_KJM. \*I -ti NorfeT-V^ ,I jíMt^^ftàr ^*V ^ CHI AuA H U h ***& |rtHIHüA_üA 6uerrer.o\^ ifüwa . .iiiMiu»;nn> v t».lrísp« t% I -tMonlezuma ERflOilLLO tomo 3o< »t . fi i.i - àTrinidad -ppipa gWTFi FRONTEIRA •_» tamiuiminrti A fronteira yankee-mexicana'sobro os Estados de Cliihuahitae Sonora, que fo- rum invadidos fie/a s /' oi>as norte-americanas. Vecm-se, ao longo da estrada de ferro dc Juarez a Cltiftiia/nia, a cidade ite Carrizal, onde se deu o encontro ef mais a oeste, Casas Grandes ' "—~H! %£<•*• ___• 4i -VB_r<< i£v- 'VI ' WMllitlW> '*' I-____M\_I___>Í.CJ PI!_•___1ca m"ii_iiw--Bi-jjM D general Gomez, morto em combate O governo dc Wnslii iglon, num "memq- andiiin" entregue hontem aos diplomatas imcricitiios, acreditados naquclln capital, ex- puz u situação em nuc sc encontra com o Mc- xico e manifestou que, u caso dc uni rompi- incuto dc hostilidades, òs Estados Unidos não lei ão em vista outro li 1 (pie nfio seja dc- ti idcc o território nn- li.niiil dc outra inva- :,; 1 mexicana. "Us E lados Unidos abso- li lamente não cogi- ti ;ii de intervir nas questões internas do México" tal é a ul- tinia affirmação con- !; nn referido "me- muraúduin". E' de suppor (pie o "memorandum" nor- te-amerieano que deve estar no llainara- ty, e (|uc é pena não tija publicado nada mais c do cpic uma resposta dos listados Unidos a representa- c> .'s das Republicas latino-americanas cm- pcnhndas em impedir unia guerra neste conti- nente. E é de presumir isso, porque dc todas as vezes (pie a situação nlrc os dous paizes «e tornou tensa, houve icuipre, de parte das demais llcpublicns, o mesmo movimento de interesse e de solidariedade a favor do Mexi- co. Agora, que a .situação sc tornou grave co- mo nunca, os governos sul-americanos não ¦podem ter deixado de intervir com o fim de evitar um conflioto armado. Parece-nos, no entanto, que o "memoran- dum" não sufficientcs garantias pelo menos no pequeno resumo (pie dclle é aqui conhecido dc que a integridade do México será respeitada. Para se "defenderem de uma nova invasão", conforme", a expressão do go- verno de Washington, os' Estados Unidos não tèm, parece, necessidade de occupnr terri- torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli que defendam a sua fronteira. Isso mesmo pede o México. Os mexicanos rada mais querem que a evacuação do seu território. Elles conipromellem-se a exlerinl- uai* os bandos "villistas", a restabelecer a or- dem Ínterim e a assegurar a defesa das pro- priedades estrangeiras, pedindo apenas ao go- verno dc Washington duas cousas: que elle impeça, de facto, a remessa de armas c muni- ções aos revolucionários, aclualmente feita através de Guatemala, por agentes nevrte- americanos, c que guarneça a sua fronteira de maneira a evitar que os bandos "villistii" possam atravcssnl-a e fugir. E o presidente Carruhza cede a tal ponto que ainda promet- teu mais: entregar ú justiça norte-americana, caso seja capturado vivo, Panclio y Villa, para que esla o castigue pelo seu "raid" audacioso cm território dos Estados Unidos. Que é, pois, que os Estados Unidos querem mais do México? Si elles não pretendem, co- mo affirmam, intervir nas questões internas do México, as garantias que o general Carranza devem ser sufficientcs, tanto mais si os "villistas" e "zapatistas" não continua- iem a receber armas e munições norte- americanas através da fronteira de Guntema- Ia. E é fora de duvida que, si o governo de Washington quizer, da fronteira de Gualema- Ia não poderão passar para o México mais armas e munições. Mas, não desesperemos, O A. B. C, que tan- tas responsabilidades tem na actual situação do_ México, não deve ter abandonado a sua ir- ma a sua sorte. A diplomacia latino-americn- nn, interessada como nunca em manter-se un'- da. eohcsac irmanada pelos mesmos ideacs, impedira ainda desta vez que a America seja arrastada a um conflicto que poderá ter uma amplitude bem mais funesta do que nossa parecer a primeira vista. UM ASPECTO GERAL DA SITUA- VAU tfÕVÁ YORK, 23 (A NOITE) - A situação continua muito tensa entre os Estados Uni- dos c. o México. As noticias aqui recebida.» de Washington, de diversos pontos da fronteira e as de origem mexicana, são contradictoria i, rodas, porém, são unanimes em considerar a situação muito grave. Dc Washington diz-se que os mexicanos evacuaram Casas Grandes. Mas o general Funslon, num communicado ao Ministério dn Guerra, observa que, si as . forças do general Pershing tivessem oecupado aquella cidade, clle immediatamente o teria communicado. Duzentos cidadãos norte-americanos, pro- eedente da cidade do México, chegaram a Vc- «« •í'uz e refugiaram-se a bordo do cruzador Nebraska", que ali eslá fundeado. Informa-se que as tropas mexicanas eva- cunrain Juareí. Esta noticia não está, porém, confirmada. O general Pershing commuiilcou também no Ministério da Guerra que, em conseqüência uas tropas earranzistas sc estarem concentrnn- uo no sul das posições qne oecupam as forças norte-americanas, mandou fortes avançadas em todas as direcções para evitar qualquer ataque dc surpresa. Acha-se, entretanto, ex- iravagantc a noticia dc que as tropas norte- americanas, mais numerosas, sc deixem cei- car pelos mexicanos. O MÉXICO DECLAKA-SE PUOM- PTO A DEFENDER A SUA SOBERA- N1A BUENOS AIRES, 23 (A. A.) O ministro das Relações Exteriores, Dr. José Luiz Mura- ture, recebeu uma nota do governo do Mexi- co, informando-o das difficuldadcs que surgi- ram entre aquella nação c os Estados Unido* da America do Norte e declarando que está disposto a uma ruptura dc relações, caso isso se torne necessário, para assumir a defensiva. O Dr. Muniturc respondeu a essa nota, dc- clarando que deu conhecimento do seu con- leudo ao presidente da Republica, Dr. Victori- no de Ia Plaza. O INTERESSE QUE O CONFLICTO PROVOCA NA ARGENTINA BUENOS AIRES, 23 (A.' A.) Despertara aqui o maior interesse as noticias sobre o Dou flicto cnlrc o México c os Estados Unidos sendo acompanhado com a mais viva attençã* o desenvolvimento dos acontecimentos. E' geral o desejo de que o conflicto tenha uma prompta solução amistosa. O EQUADOR LEMBRA A' ARGEN- TINA UMA ACÇAO CONJUNTA BUENOS AIRES, 23 (A. A.) O general Trevino, ministro do Equador, nesta capita), entregou ao Dr. Murature, ministro das Rela- ções Exteriores, uma nota do seu governo, em que este, referindo-se ao conflicto entre o Mc- xico e os Estados Unidos, se manifesta favo- ravcl a uma acção conjunta das nações ameri- canas para evitar a guerra eutre aquellas duas nações. O Dr. José Luiz Murature respondeu que o presidente, Dr. Victorino dc Ia Plaza, nutrin- do desejos cguaes aos do governo do Equador, usará dc toda a sua influencia para fazer com que se consiga uma solução conciliadora. UM PUNHADO DE NOTICIAS SO- BRE A SITUAÇÃO WASHINGTON, 23'wv A.) Dizem dc Chi- liuahua que o general Trevino declarou qui: atacará os norte-americanos caso qualquer movimento de tropas não seja feito para n norte. O presidente Wilson c o secretario dc Estado, Sr. Lansing, reiteram as suas decla- _ __<f__—ujéi '---'.i ^á&??_i__l*55?^^^^^____ê_A-ffiãÊÍM«wi A' esquerda, o presidente Gonzalez Fio- res, de Costa Rica, e á direita, o presiden- te Carlos Menendez, de San Salvador rações de que a America do Norte somente pretende defender-se contra qualquer invasão mexicana. —Augmcntam cada vez mais as hostilidades yankec-iiiexicanas na fronteira de Naco. —Um vigia mexicano, através da fronteira, tiroteou os soldados .. norte-americanos, ma- tando uni e ferindo cinco. Este vigia foi preso pelos norte-americanos. —Chegaram a Vcra-Cruz os norte-americá- nos fugitivos do interior do México, refugian- do-se a bordo do couraçado yankee "Ncbras' ka". —O general Furston eommunica, dc San Antônio, ignorar que Pershing oecupasse Ca- sas Grandes. —Communieam de El-Paso que militares mexicanos e muitos civis evacuaram a cidade Úe Juarez. TODOS OS MEXICANOS DEVEM UNIR-SE PARA A DEFESA NACIO- NAL MÉXICO, 23 (A. A.) O general Obregon lançou uma proclamação, convidando os revo- lucionarios a unir-se ao governo legal, afim de impedir a invasão do território nacional, pelo estrangeiro. As republicas deSan Salvador e Costa Rica alliar-se-ão ao México conlra os E. Unidos NOVA YORK, 23 (A NOITE)—Sabe-se aqui que o presidente Carranza recebeu communi- cações dos governos dc Costa Rica e dc San Salvador, de que essas duas republicas se ai- liarão ao Me:.lco uo caso de que os Estados Unidos invadam o território mexicano. Esta noticia causou aqui grande sensação, assim como em Washington. MÉXICO, 23 (A. .'.) Os governos das Rc- publicas de Sun Salvador e de Costa Rica no- ti ficaram ao governo do general Carranza que, no caso etc uma invasão norte-americana, se uuifíio para prestar lodo o apoio ao México. A LISTA NEGRA COMO APRECIA A SUA CREAÇÃO Ü CÔNSUL INGLEZ A RELAÇÃO COMPLETA DAS FIRMAS DO BRASIL ATTINGIDAS tre h nos cido qiieecra subitamente cm Buenos Aires. Que horror I Como fora o caso? A Agencia Ame- ricnna, que fornecera o despacho, era pro- diga cm detalhes. O engenheiro Nicola San- to. tendo deixado o seu campo dc aviação cm Santa Cruz, achava-se ha dias nn capital do Praia, onde fora acommcttido dc um bruto accesso dc loucura furiosa, tão fu- riosa que um seu compatriota c amigo fora obrigado a lhe desfechar, a queima roupa, nada menos dc cinco tiros de revíilvcr... para acalmal-ol... Puml PumI Puml Puml c Puml Mas, cm vez do effeito desejado deixou a Agencia Americana perceber nas entreli- nhns do seu tclcgramma o Dr. Nicola Santo, talvez por effeito dc alguma "resa" ou dc alguma bruxaria aprendida ua Itália, apanhara nas mãos as cinco bulas c as dc- volvera intactas ao seu assustado amigo) Apavorado ainda mais por esse. "milagre", o companheiro do engenheiro italiano chamara a policia, que resolvera internar o Dr. Ni- cola cm um manicômio. Os amigos c conhecidos desse engenheiro c constructòr de aeroplanos, apczar de deso-. lados, não puderam deixar dc comnicntar: Qual! Mas o homem sác do manicômio! Quem levou cinco tiros a queima roupa e, como o cavalheiro Hcrmun, tira as balas do corpo c as devolve ao atirador não pii-lc ficar preso entre as quatro paredes dc uma cclla dc louco. Vocês vão ver que amanhã a Americana recebe novo tclegramnia dizendo que ns paredes do manicômio de Bueno ,i A "Blnok List" (Lista Negro), crenção In- esperada da guerra, tem sido objecto do desen- 0 extraordinário caso do engenheiro Nicola Santo Nas rodas sportivas, c princlpalmoutc en- •eontrndõs c curiosos commontiirlps. re os amigos do Dr. Nicola Santo , caiu K A cssc respeito tivemos ocensluo dc ouvir o ojc como uma bomba a noticia publicada g*: í-0»sul da Inglaterra, que nos disse o se- s jornncs dn muiihü dc que esse conlic- BUintc:.-_„,„„ o c estimado cngcnuciro ituliuno culoiw fo^-*.8 ílrm!!? nlI?!?uis C nuslr Í*C1,S\ Ç?™P,°B'?" ceern subitamente cm Buenos Aires. Qu5 W^jmlíOsdos alijados, L^»5?íic!,'í?.icn,ip cooperado activanicntc contra estes, não po ¦'Iem espera'- o menor auxilio dc firmas, insti- tuicães de credito ou companhias de navega- {So britanuicas. Quando, pois, as firmas ncu- Iras auxiliam os allemães ou seus associados para cífectuurcm negócios que o governo in- filcz está procurando impedir, cilas por conse- guinte declaram-se inimigas dos alliados c íperdem todo e qualquer direito ao auxilio das instituições inglczas, resultando dahi serem na- 'turalincntc iuscriptas na Lista Negra. Numa guerra tão séria c amarga como a mçtual as firmas neutras não podem, infeliz- mente, esperar negociar com ambos os lados; pcrtciicc-llics, pois, escolher com qual dos dous grupos preferem estar. Aqueiles que negociam com os allemães acham-se classificados na Li:>tn Negra, emquanto aqueiles, cujos interes- ses estão com os alliados, colhem um benefi- .cio substancial provindo da exclusão cresceu- Au dos allemães dc determinados mercados na- 'Cionncs. j; Os lucros pronunciadamente augmentados j^no os mercados brasileiros tèm colhido nos Ulistrictos dc borracha no Amazonas foram rc- uLnlcincntü demonstrados por um jornal desta 'capital. ;'A Lista Negra c, por conseguinte, continuou iS. S., composta daqucllas firmas que são ou 'naturalmente hostis aos alliados devido á sua nacionalidade, ou que tem provado assim serem |pl_os seus actos. A GUERRA 9. êmi fls» a Mu 2 fc- 1 r v-ri O extraordinário homem-phenomeno, o engenheiro Nicola Santo, sendo entrevis- tado hoje, cm nossa sala de redacção, so- bre as suas auenturas em Buenos Aires Aires abriram-se cspontane(i._2ute para dar passagem ao Nicola. Outros affirmavam que esse caso dc lou- cura não passava de uma "blague" do enge- nheiro italiano, que, apezar de parecer um homem sizudo e austero, gostava ás vezes de uma brincadeirasinha.v. ²E quem sabe si elle não arranjou essa loucura para assim experimentar o seu ul- limo invento? ²Que invento? ²Pois voefis não sabem? O Nicola des- cobriu um meio de fazer o corpo humano impenetrável ás balas, ainda das armas mai.-. aperfeiçoadas! Aqui cm Santa Cruz elle va- rias vezes deu um revólver a um empregado, dizendo-lhe: "Atira! pôde atirar cm mim, sem medo 1" O empregado, porem, não qác- ria saber de embrulhos e não atirava. 0 Dr. Nicola, desesperado de encontrar aíjui um homem de coragem que lhe désse os tiros, partiu para Buenos Aires. E como alvez não encontrasse também quem qui- zesse se prestar a cúmplice da experiência, t'ingiu-se de louco, para provocar e justifi- car o tiroteio. Está ahi o caso!... E a prova le que a experiência deu bom resultado está no teiegramma. E agora, com certeza, pa- triota sincero e exaltado como é, o Dr. Ni- cola Santo vae offerccer o seu novo invento ao governo italiano I E os austríacos podem bem tratar dc outra vida! A' tarde vieram a esta redacção vários amigos do Dr. Nicola Santo indagar sj laviamos recebido novas noticias do estima- vel engenheiro. E estávamos a escrever so- hre o doloroso incidente umas linhas de magua, quando se approximou um cavalhei- ro que, com sotaque italiano, nos disse ai- guma cousa que terminava por Nicola Santo. Sem levantarmos a cabeça das tiras, emociu- nados ainda pela dolorosa noticia, respon* demos: ²Ainda não ha nada de novo. Ainda não vieram pormenores... ²Qual pormenores! Eu é que quero dizer que não estou maluco. Não estou e nem pretendo ficar. -? ²E' isso mesmo! Não estou maluco como, os jornaes disseram... Mas, seria possível? Seria mesmo o Dr. Nicola Santo, o louco furioso, o homem dos ciuco tiros, o estimado fundador c director do campo dc aviação cm Santa Cruz, qua estava em nossa presença? Mas, então, o homem c realmente assom- broso; depois dos tiros, passou através as paredes do manicômio, entrou cm um ae- roplano c cil-o de novo no Rio! Que cousa estupenda! ²Sou eu mesmo; em carne e osso. Si quizer apalpar, põdc apalpar 1 E _não pensa que se trata de uma mystificação... Apc- zar de patrício do Mirabclli, não lhe adopto as theorias e, muito menos, as praticas... Não estou maluco... Pôde acreditar... ²E o caso dc Buenos Aires? ²Sei que historia é essa? Deve ser algum homonymo, que não tenho moli- vos para acreditar que se trate de uma per- versidade idiota e imbecil. Os meus inimi- gos si assim posso chamar alguns collcgas de "sport" aéreo não seriam homens ca- pazes disso. Deve ser algum desses "Iamen- taveis enganos" tão communs aos jornaes e principalmente aos telegrammas... ²Então? ²Então I Tudo bem! E si quizer me prc- slar um favor pôde dizer que o meu campo de Santa Cruz vae mngnificamente. Ainda hontem tive a grata noticia de que o Sr. ministro da Guerra autorisoci a experieneia do incu torpedo aéreo. Todo o material da experiência, construído no Arsenal dc Guer- ra, me foi entregue pelo Sr. general Meu- des de Moraes. E "ai rivederd"» A Lista Negra, que pela primeira vez se pu- iblica, c que abrange todo o Brasil, c a sc- 'guinte:: MANA'OS Krause Irmãos, joalheiros; Ohliger & C, embarcadores dc borracha; Ar- mazens Andrcscn, sociedade anonyma, expor- tadores de borracha; Vicente (Carioca Man), negociantes dc borracha; Dcffnar, negociante; Pralow & C, compradores c embarcadores dc 'borracha; Philip Schlce, corretor; Waldemar Scholz, exportador dc borracha; Scmpcr & C, exportadores de borracha; Stcinmann & C; Emilio E. Stcinmann, sócio dc Scmpcr Si C; Strassbcrgcr & C, negociantes: M. Lobo, testa de ferro de Scmpcr & C. PARA' Antônio dc Albuquerque, nego- cíaiite; Bcrringor &'C, exportadores dc borra- cha, agora trabalham sob a firma Suter & C; ' Empresa Navegação Mosqueira & Soure, pro- ^irietaA-S- -do navios; Fonseca & C, carvão: Abilio Fonseca, sócio da firma acima; Gustavo Graef, agente commercial; Green & C, expor- t'dores; Max Griesbach, importador c agente dc firmas no Rio; Krause Irmãos, joalheiros; Otto Kauehlcn, agente commercial; Lohsc & C, impressores; Ohliger & C, embarcado- res de borracha; Scliumann & C, exportado- res; Scligmau & C„ negociantes üc borracha; Luiz Solheiro, sócio da firma Fonseca & C.; Wleigandt & C, exportadores; Rudolf Hoff- niann, agente commercial. MARANHÃO Krause Irmãos, joalheiros; Bernard Bluhm, exportador de pennas; Frei- dlieim Aguiar & C, agentes de navios. CEARA' Otto Bczold, agente commercial; Oscar •Huland & C, agentes eommereiaes. PARAHYBA DO NORTE Kroukc & C, lie- g-iciantes. PERNAMBUCO Krause Irmãos, joalhei- ros; Gaz-Motoren Fabrik Dcutz; Barza & C, ngentes eommereiaes; A. Bochmann, agente ccmmercial; Borstclman & C, exportadores; F.erhard Eiffler, agente commercial;. H. Hart- mann; joalheiro; Carlos von Lnndy, couros, pclles e cera; Adolf Petersen & C, agentes com- íiierciacsjSimonck & Moreira, agentes commer- ciaes; José de Vasconcellos, comprador de ai- godão; Elysio Vianna, commissões: Eric Wolf, negociante. MACEIÓ* Borstclman & C, exportadores. 1IAIIIA Eduardo Ahrns. agente commer- ciai; Bchrninnn & C, exportadores dc café c cacáo; Danncmnun & (.:., exportadores dc fumo; Fricdrichs & Timmans, exportadores cm geral; Ernesto Holzboru, ngeute cominei- ciai; von der l.ind, agente dc navios; W Ovcr- bcclt & C, exportadores de café, cacáo, etc; K. .1. Ottens; Pook & C, exportadores dc fumo; Stcndcr, negociantes dc fumo; Siicrdicck & C, fabricantes dc charutos; Wcstplinlcn li.ich & C, negociantes; Doinsclilic & C, cx- portadores cm geral; J. Studcr, exportador cm gerai. VICTORIA Companhia Commercial (pro- prieturlo, J. Zuczcrn, belga; dircclores, 'dlc- mães e suissos; exportação dc café, pclles c couros, succursiil de Ornstciii & C). RIO DE JANEIRO Luiz Solheiro, sócio da firma Fonseca & C; M. da Costa Almeida & C, exportadores dc café; Arp Si C, armas, munições c machinas dc costura; Bollngrodt, Mcycr & C, importadores em geral; Bromberg llackcr & C, importadores dc machinas; Dias Garcia & C, negociantes, exportadores dc café; ,1. G. Ferreira, negociantes; Goz-Motorcn Fa- hrik Dcutz; Guimarães & C, testa dc ferro de Arp & C; Ilascnclcver & C, negociantes im- portadores; Jnnowitzer Wtihle, negociantes im- portadores; .lumes Magnus & C, importadores cm geral; J. A. Monteiro; Monteiro Santos & C, testas dc ferro de S. Tronimck; Júlio Ce- sar Moreira; Carlos dc Noronha; Orstcill Si C., embarcadores dc café; Plerro Pradcz, exporta- dor dc café; Rombaucr Si C„ agentes de vapo- res austríacos e importadores de sal; Ro- berto Schocnn, enibarcador de café; Alf Sin- ncr, director dc uma firma nesta capital; Stein- berg Mayer & C, importadores; iiugen Ur- ban Si C, embarcadores de café; Theodor Wille & C, banqueiros e exportadores de café. S. PAULO Arp & C, negociantes dc ar- mas, munições c machinas dc costura; Hascn- clever C,, negociantes importadores; Ja- nowitzcr Walilc, importadores; Theodor Wille S: C, banqueiros 0 exportadores dc café; Wa- gner, Schadiich & C. (Casa Allcniã); Cosia Ferreira, importadores; Naschold c1!; C, impor- tadores; Rotlischild & C, impressores; A. Tronmiel, exportador dc café em geral; Weiss- flog Irmãos, impressores. SANTOS Victor Brciliiaupt & C, agentes eommereiaes; Wagner, Schadiich & C. (Casa Allemã); Costa Ferreira, importadores; Dauch C.cxportadores de café; Dicbold c*i C, embar- cadores dc café; Ferreira da Costa, embarca- dor de café; Rimes & Bnrk, fornecedores dc navios; Eu gen Urban & C, embarcadores dc café; Theodor Wille Si C, banqueiros e expor- (adores de café. S. FRANCISCO DO SUL Arthur Fonseca, Ia firma Carl Hoepòkç & C; Carl Hocpi%* & C, exportadores, importadores c. propricta- rios de navios; Jordnn Gcrkcn & C, negocian- les; João Silveira de Souza, testa de ferro dc Jordnn Gerkcn. FLORIANÓPOLIS Carlos Brando, fabri- cante de soda; Empresa Hocpckc, navegação; Carl Hocpckc & C, exportadores, importadores e proprietários dc navios; Louro Linhares, tes- ta de ferro de Hocpckc & C; Rosa, Neves & C, negociantes. RIO GRANDE DO SUL Carlos Englehardt, exportador dc gêneros do paiz; Fraeb & C, cx- portadores; Fritz Engel, mercadorias finas. PORTO ALEGRE Bromberg & C, impor- tado.res dc ferragens, machinas, etc; Christinr Fischer, drogas e productos chimicos; Fraeb & C„ exportadores; Carlos Lemckc, ferragens, louças, etc; Meyer Irmãos & C, tecidos; Schneider & C„ couros; Telstcher & C, teci- cios; Armando Ribeiro, negociante. CORUMBÁ' Stafcu, Sehnaek, Muller & C, negociantes. ALLEMANHA Fraeb Si G, exportadores, Hamburgo; Frederico Bayer éi C, casa matriz cm lilberfcld, manufaelura de tintas dc anilina c drogas;. Gaz-Motoren Fabrik Deutz. SEiM INDICAÇÃO DE LOCALIDADE Al- ves da Motta, D. Prccepla AV. Alves. Os bondes para o Masea Como o director do Museu nos explica o plano A beguena distancia que será percorrida pelos bondes [do largo da Cancellá ao Museu) Ma. dias foi a imprensa despertada pela noticia vinda da Prefeitura: o Dr. Bruno Lobo, director do Museu Nacional, confercn- ciara com o (prefeito, afim de obter que a. Light estenda uma de suas linhas de bonde atÈ ao Museu. .(Surgiu um grande protesto: .o lindo parque que o presidente Nilo Peçanha res- taurara ia ser sulcado dc linhas de bonde! Céos! -Procurámos nos informar. De facto, o di- rçctor do Museu para. defender-se poderia citar parques tão bonitos como a Quinta e que são cortados por bondes: o Bois des Canches, em Bruxellns; o Bois dc Boulognc, em Paris» onde ha uma linha _o bondes para o Jardim de Acclimatação; o Praler, em Vienna. Mas a verdade é que a linha dc bondes projectada para a Quinta não at- tingirá nenhuma de suas aléas nobres. Uma extensão tirada pelo portão que para o largo da Caiícella põdc vir directamente até ao _ lado do Museu, cuja frequ-cnein muito terá a lucrar com isso. O bonde funecionaria apenas em certas horas do dia. "A esthctica da Quinta nada soffreria e seus freqüentadores ganhariam um meio do transporte barato e commodo. E' bom não esquecer _— accrcsceiitou o director que do edifício do Museu até ao bonde actual, na rua S. Christovão, ha um percurso de perto de dous kilometros cm rampa." K.*8*!** tP justificou o director .do Museu. I Éh vira EM TOUNO DE VERDUN Os ataques dos nllcmãcs custa* vam-llu>H enormes sacrifícios A ncllvititule itas uermanicoB explica' da com a presença do Uuiser ü ultimo communieadu olíicial PARIS, 23 (A NOITE) On nlimiicH que 08 allomãca levaram a oflYito durante Ioda u nui- te dc niitc-hontcm paru hontem o também liou- tem durante todo o dia contra as posições fran- cozas nau duas margens do Mosa custaram/] Hcm duvida, ao inlmif-o grandes sacrifícios, Enil iIívcihoh pontos ficaram drante das linliasf fraiii-1'ZiiH montes dc cadáveres o, cm outros,; oh allcmües aoflrcram tantas perdas que dcsls-j tiram por fim do ataque. Não renta duvida que os allemães cstãoij fazendo ali ns últimos esforços. Paro outra roíiui não foi o Icuiscr á frente dc Verdun. , ..PARIS, 23 (Official) (Havas) - Ao sul dei l.assigny, um forte reconhecimento allcmão,] depois dc intensa preparação dc artilharia, nla-j cou um dos nussos postos avançados, mas foh rcpcllido o abandonou no campo numerosos \ cadáveres. Nas duas margens do Mosa, continuou comj grande violência o bombardeio do obuzes de>; grosso calibre, Nn margem esquerda, o inimigo alvejou sobretudo as nossas posições nn cota tlOI c cm Mort-Hommc c as nossas segundas li- í.dms na região dc.Esncs-Chattancourt. Repeliimos completamente mu ataque con- tra as nossas trincheiras entre :i cota ÍI04 c o riacho de Bethincourt, depois dc unia vivíssima luta de granadas. Na margem direita, reoccupámos por meio dc um contra-ataque a maior parle dos cie- mentos perdidos hontem entre os busques de Fumin e Cbcnois. O bombardeio contra a nossa frciilc nos bos* quês dc Vaux c Clmpitrc c no scclor de Lalau-fj fée attingiu a uma violência nunca vista. I No Wocvrc, próximo dc Colcs-dc-.Mcuse, hou- vc intensa luta dc artilharia.] Nos outros pontos da linha de batalha, nola- (lamente nn Ghmhpngne no scclor de Mont1 Tetu, o cinhoiicio foi bastante vivo.i PARIS, 23 (Havas) Em represália ao bom- bardeio dc cidades abertas, como Uar-le-Duc c Luneville, os aviadores francezes rcalisaram. operações aéreas sobre o território inimigo du** rante a noile dc _1 para 22. Foram lançados 18 obuzes sobre Trevos', onde pouco depois so^ declarou um violento incêndio.\ Hontem; Karlsiulic foi atingida por 10 obu-; zes c os estabelecimentos militares dc Mulheiii por 50.í Uma esquadrilha de "Fokkep" siSsS cm per-, Scgllição dos nossos aviões, quando estes re- grassavam á França. Um dos apparelhos ini-, mi gos foi abatido c um dos nossos foi ohri- gado a aterrar cm conseqüência de uma '•paime". Os aeroplanos de combate também estive-' rpm muito activos. O tenente Nungcsser aha-í teu o seu oitavo aeroplano, que foi cair cm La-] morville, sobre ns nossas cercas de arame. Ao sul de Lisons, o alferes Guynemèr c. o>( sargento Cainat metralharam uni apparelho al-J lcmão, que sc esmagou de encontro ao solo. I Até hoje, o primeiro destes aviadores aba.-: teu nove aviões c o segundo quatro.i As nossas baterias anti-acreas abateram ao; norte dc Luneville outro aeroplano inimigo. O alferes Cliaput abateu hontem. n nordeste' dc Saint-Mihicl, dous aviões. Até hoje, o ai-: feres Cliaput destruiu seis aeroplanos'.( PARIS, 23 (Official) (Havas) - Ein segui- da a um bombardeio conlra as nossas posições de Maison de Champagne e Mont Tetu, os allé- mães atacaram tres vezes com extraordinária' fúria a nossa frente numa extensão dc mil e duzentos metros. Todos os ataques foram rc-' pellidos a granadas ou pelos tiros de barra» gem. No terceiro, porém, algumas fracções das; massas atacantes conseguiram penetrar em va-' rios elementos de trincheiras avançadas ai oeste de Mont Tetu, mas foram iinmcclialanicn-'] te expulsos a báioncta. Fizemos ahi uns dez prisiqnciros. I—I *?_¦ '_».! AS NARRAÇÕES, OFFICIAES DAS OPKR4ÇOES DOS RUSSOS A seguinte commimicação foi recebida pele cônsul gefal de S. M. britannica do Press Bu-; reau: "Londres, 22 de junho de 1016. O avanço russo na frente oriental da Eu- ropa ainda continua, embora a espantosa fór- ma do primitivo ataque tenha agora mais! moderação e regularidade no seu progresso.; O avanço russo encontrou-se agora com graiK des reforços allemães sob as ordens do gene- ral von Linsingcn, as quaes estão disputando palmo a palmo o caminho para a juneção da, estrada dc ferro em Kovcl. Os russos alcan-j çaram o rio Stochod n odia 13 de junho, atra-; vessaram'-n'o no dia 1G de junho e tem desde] então feito apenas um pequeno progresso. .0, commandante russo general Brusiloff, cm um notável "interview" com o correspondente na guerra do "Times", falou com grande fran- queza e estudou a moderação da offensiva russa, mas permittiu ao correspondente cital-j o; dizendo que si os russos alcançassem Ko-1 vel, toda a frente austro-allemã seria ohri-1 gada a retirar-se. A luta pela iposse de Koveli.j torna-se, portanto, o ponto culminante da lti- ' ta. No norte, contra exércitos puramente allé- I mãos, os russos estão mantendo um violenta?.} bombardeio em diversas frentes, desde o rioM Dwina aos alagadiços de Pripct. As ultimas' noticias declaram que elles obtiveram um no- tavel, embora sangrento, succcssi. ao sul do] Sinorgon. Assim, Hindenbtirg está sendo can-, servado bem oecupado. No sector do extre- mo sul os russos capturaram Czcrnovitz e di- vidiram em dous q exercito austríaco do ge- neral von Pflanzer, forçando uma parle a to-! mar a direcção da fronteira rumaica e a ou-} tra para as florestas das montanhas Carpa-, thos. Ha todas as probabilidades dc ser cor-' tnda uma parte considerável deste exercitoqj No spetor central da fronteira austríaca, isto" é, no caminho para Lemberg, os austríacos'^ sob as ordens do conde Botliner (que é, se-! gundo dizem os jornaes allemães, poucoí bondosamente, um bávaro, isto é, de uma fa- milia allemã e não austríaca) ainda resist tem. E' interessante notar, pelo mappa, qué; o.ponto mais reintrante do avanço do gene-, ral Brusiloff alcança o merediano, algumas/ quarèuta milhas a oeste dc Vilna e mais daí oitenta milhas a oeste de Baranoviecie. Os árabes da Arábia occidcntal c centra], apoiaram o grande cherif dc Mccca para prp3 clamar a independência do jugo ollomanpjf capturando Mccca, Jedahh e Taif, cujas gciaw nições sc renderam; e estão sitiando Mcclina.' A importância deste movimento é muitõj grande e demonstra a impaciência dos arnheí cm se li.vrarem do jugo turco, obtendo com-i municações pelo mar com os fortes dc Hedja_? e removendo as difficuldadcs no proseguia mento das peregrinações dos Moslem aos sa"-i grado logarcs, as quaes tèm c.\'is|>'/'_ .ji*»-* raute esles ulliuios dous. anuo». 1 "f -¦__Cé_ ' 9K Wm 1 ¦'*''?£ I __H _____n m *a i íH ^ ¦Jím -^ ¦0 y

JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

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Anno VI

HOJIíí *%___*

Rio de Janeiro —• Sexta-feira, 23 de Junho de 1916 N. 1.619

0 TEMPO — Máximo, 22,2j nilnlmn' j/,.0 in_i JMNttclonnl

VK;" """mSTRlCTQ FEI3ERALo ITE <>JE>

í ' OS MRrtOADOS - Café, 0Ç500. Cniulil<&.2 bilil a 12 !i|».

ASSIONATURASPor anno. • •»¦,«. 261000Por scn-cslre, . . 1 , , . liSOOO

NIMI.NO AVU_.NO IOO HftlttMg»—

Redacclo. Largo da Carioca 14, sobrado—orricinas, rua lullo Cezar (Carmo), 29 e 31 Xds

TELEPHONES: REDACÇÃO, central -23- 5285 e omcut—GP.RENCIA. central 4918-OFFICINAS, central 852 e 5284

ASSK IN ATURASPor anna ..•».*. ffitfOOflPor semestre IISOÜO

NUM I' kO A VUT..HO IOO ríMIH

A America io Norte na imminenciade uma grande conflagração

[ila ia 2 iíi 8 RH ao DO:0_0:

MOVIMENTO ENTRE CHANCELLARIAS

A tragédia deum invulnerável!

Ft Tui-rerale ;

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ERflOilLLO

tomo

3o<»t . _¦ fi i.i -

àTrinidad-ppipagWTFiFRONTEIRA •_» tamiuiminrti

A fronteira yankee-mexicana'sobro os Estados de Cliihuahitae Sonora, que fo-rum invadidos fie/a s /' oi>as norte-americanas. Vecm-se, ao longo da estrada deferro dc Juarez a Cltiftiia/nia, a cidade ite Carrizal, onde se deu o encontro ef

mais a oeste, Casas Grandes

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D general Gomez,morto em combate

O governo dc Wnslii iglon, num "memq-andiiin" entregue hontem aos diplomatasimcricitiios, acreditados naquclln capital, ex-puz u situação em nuc sc encontra com o Mc-

xico e manifestou que,u caso dc uni rompi-incuto dc hostilidades,òs Estados Unidos nãolei ão em vista outroli 1 (pie nfio seja dc-ti idcc o território nn-li.niiil dc outra inva-:,; 1 mexicana. "UsE lados Unidos abso-li lamente não cogi-ti ;ii de intervir nasquestões internas doMéxico" — tal é a ul-tinia affirmação con-!; lá nn referido "me-muraúduin".

E' de suppor (pie o"memorandum" nor-te-amerieano — que jádeve estar no llainara-ty, e (|uc é pena nãotija publicado — nadamais c do cpic umaresposta dos listadosUnidos a representa-c> .'s das Republicaslatino-americanas cm-

pcnhndas em impedir unia guerra neste conti-nente. E é de presumir isso, porque dc todasas vezes (pie a situação nlrc os dous paizes«e tornou tensa, houve icuipre, de parte dasdemais llcpublicns, o mesmo movimento deinteresse e de solidariedade a favor do Mexi-co. Agora, que a .situação sc tornou grave co-mo nunca, os governos sul-americanos não¦podem ter deixado de intervir com o fim deevitar um conflioto armado.

Parece-nos, no entanto, que o "memoran-dum" não dá sufficientcs garantias — pelomenos no pequeno resumo (pie dclle é aquiconhecido — dc que a integridade do Méxicoserá respeitada. Para se "defenderem de umanova invasão", conforme", a expressão do go-verno de Washington, os' Estados Unidos nãotèm, parece, necessidade de occupnr terri-torio mexicano, como o estão fazendo. Bastlique defendam a sua fronteira.

Isso mesmo pede o México. Os mexicanosrada mais querem que a evacuação do seuterritório. Elles conipromellem-se a exlerinl-uai* os bandos "villistas", a restabelecer a or-dem Ínterim e a assegurar a defesa das pro-priedades estrangeiras, pedindo apenas ao go-verno dc Washington duas cousas: que elleimpeça, de facto, a remessa de armas c muni-ções aos revolucionários, aclualmente feitaatravés de Guatemala, por agentes nevrte-americanos, c que guarneça a sua fronteira demaneira a evitar que os bandos "villistii"possam atravcssnl-a e fugir. E o presidenteCarruhza cede a tal ponto que ainda promet-teu mais: entregar ú justiça norte-americana,caso seja capturado vivo, Panclio y Villa, paraque esla o castigue pelo seu "raid" audaciosocm território dos Estados Unidos.

Que é, pois, que os Estados Unidos queremmais do México? Si elles não pretendem, co-mo affirmam, intervir nas questões internasdo México, as garantias que dá o generalCarranza devem ser sufficientcs, tanto maissi os "villistas" e "zapatistas" não continua-iem a receber armas e munições norte-americanas através da fronteira de Guntema-Ia. E é fora de duvida que, si o governo deWashington quizer, da fronteira de Gualema-Ia não poderão passar para o México maisarmas e munições.

Mas, não desesperemos, O A. B. C, que tan-tas responsabilidades tem na actual situaçãodo_ México, não deve ter abandonado a sua ir-ma a sua sorte. A diplomacia latino-americn-nn, interessada como nunca em manter-se un'-da. eohcsac irmanada pelos mesmos ideacs,impedira ainda desta vez que a America sejaarrastada a um conflicto que poderá ter umaamplitude bem mais funesta do que nossaparecer a primeira vista.UM ASPECTO GERAL DA SITUA-

VAUtfÕVÁ YORK, 23 (A NOITE) - A situaçãocontinua muito tensa entre os Estados Uni-dos c. o México. As noticias aqui recebida.» deWashington, de diversos pontos da fronteirae as de origem mexicana, são contradictoria i,rodas, porém, são unanimes em considerar asituação muito grave.Dc Washington diz-se que os mexicanosevacuaram Casas Grandes. Mas o generalFunslon, num communicado ao Ministério dnGuerra, observa que, si as . forças do generalPershing tivessem oecupado aquella cidade,clle immediatamente o teria communicado.Duzentos cidadãos norte-americanos, pro-eedente da cidade do México, chegaram a Vc-

«« •í'uz e refugiaram-se a bordo do cruzadorNebraska", que ali eslá fundeado.Informa-se que as tropas mexicanas eva-cunrain Juareí. Esta noticia não está, porém,confirmada.O general Pershing commuiilcou também noMinistério da Guerra que, em conseqüênciauas tropas earranzistas sc estarem concentrnn-uo no sul das posições qne oecupam as forçasnorte-americanas, mandou fortes avançadasem todas as direcções para evitar qualquerataque dc surpresa. Acha-se, entretanto, ex-iravagantc a noticia dc que as tropas norte-americanas, mais numerosas, sc deixem cei-car pelos mexicanos.

O MÉXICO DECLAKA-SE PUOM-PTO A DEFENDER A SUA SOBERA-N1A

BUENOS AIRES, 23 (A. A.) — O ministrodas Relações Exteriores, Dr. José Luiz Mura-ture, recebeu uma nota do governo do Mexi-co, informando-o das difficuldadcs que surgi-ram entre aquella nação c os Estados Unido*da America do Norte e declarando que estádisposto a uma ruptura dc relações, caso issose torne necessário, para assumir a defensiva.

O Dr. Muniturc respondeu a essa nota, dc-clarando que deu conhecimento do seu con-leudo ao presidente da Republica, Dr. Victori-no de Ia Plaza.

O INTERESSE QUE O CONFLICTOPROVOCA NA ARGENTINA

BUENOS AIRES, 23 (A.' A.) — Despertaraaqui o maior interesse as noticias sobre o Douflicto cnlrc o México c os Estados Unidossendo acompanhado com a mais viva attençã*o desenvolvimento dos acontecimentos.

E' geral o desejo de que o conflicto tenhauma prompta solução amistosa.

O EQUADOR LEMBRA A' ARGEN-TINA UMA ACÇAO CONJUNTA

BUENOS AIRES, 23 (A. A.) — O generalTrevino, ministro do Equador, nesta capita),entregou ao Dr. Murature, ministro das Rela-ções Exteriores, uma nota do seu governo, emque este, referindo-se ao conflicto entre o Mc-xico e os Estados Unidos, se manifesta favo-ravcl a uma acção conjunta das nações ameri-canas para evitar a guerra eutre aquellas duasnações.

O Dr. José Luiz Murature respondeu que opresidente, Dr. Victorino dc Ia Plaza, nutrin-do desejos cguaes aos do governo do Equador,usará dc toda a sua influencia para fazer comque se consiga uma solução conciliadora.

UM PUNHADO DE NOTICIAS SO-BRE A SITUAÇÃO

WASHINGTON, 23'wv A.) — Dizem dc Chi-liuahua que o general Trevino declarou qui:atacará os norte-americanos caso qualquermovimento de tropas não seja feito para nnorte. O presidente Wilson c o secretario dcEstado, Sr. Lansing, reiteram as suas decla-

_ __<f__—ujéi '---'. i ^á&??_i__l*55?^^^^^____ê_A-ffiãÊÍM«wi

A' esquerda, o presidente Gonzalez Fio-res, de Costa Rica, e á direita, o presiden-

te Carlos Menendez, de San Salvadorrações de que a America do Norte somentepretende defender-se contra qualquer invasãomexicana.

—Augmcntam cada vez mais as hostilidadesyankec-iiiexicanas na fronteira de Naco.

—Um vigia mexicano, através da fronteira,tiroteou os soldados .. norte-americanos, ma-tando uni e ferindo cinco.

Este vigia foi preso pelos norte-americanos.—Chegaram a Vcra-Cruz os norte-americá-

nos fugitivos do interior do México, refugian-do-se a bordo do couraçado yankee "Ncbras'ka".

—O general Furston eommunica, dc SanAntônio, ignorar que Pershing oecupasse Ca-sas Grandes.

—Communieam de El-Paso que militaresmexicanos e muitos civis evacuaram a cidadeÚe Juarez.

TODOS OS MEXICANOS DEVEMUNIR-SE PARA A DEFESA NACIO-NAL

MÉXICO, 23 (A. A.) — O general Obregonlançou uma proclamação, convidando os revo-lucionarios a unir-se ao governo legal, afim deimpedir a invasão do território nacional, peloestrangeiro.

As republicas deSanSalvador e Costa Ricaalliar-se-ão ao Méxicoconlra os E. Unidos

NOVA YORK, 23 (A NOITE)—Sabe-se aquique o presidente Carranza recebeu communi-cações dos governos dc Costa Rica e dc SanSalvador, de que essas duas republicas se ai-liarão ao Me:.lco uo caso de que os EstadosUnidos invadam o território mexicano.

Esta noticia causou aqui grande sensação,assim como em Washington.

MÉXICO, 23 (A. .'.) — Os governos das Rc-publicas de Sun Salvador e de Costa Rica no-ti ficaram ao governo do general Carranza que,no caso etc uma invasão norte-americana, seuuifíio para prestar lodo o apoio ao México.

A LISTA NEGRACOMO APRECIA A SUA CREAÇÃO Ü CÔNSUL INGLEZ

A RELAÇÃO COMPLETA DAS FIRMASDO BRASIL ATTINGIDAS

trehnoscidoqiieecra subitamente cm Buenos Aires. Quehorror I Como fora o caso? A Agencia Ame-ricnna, que fornecera o despacho, era pro-diga cm detalhes. O engenheiro Nicola San-to. tendo deixado o seu campo dc aviaçãocm Santa Cruz, achava-se ha dias nn capitaldo Praia, onde fora acommcttido dc umbruto accesso dc loucura furiosa, tão fu-riosa que um seu compatriota c amigo foraobrigado a lhe desfechar, a queima roupa,nada menos dc cinco tiros de revíilvcr...para acalmal-ol... Puml PumI Puml Pumlc Puml

Mas, cm vez do effeito desejado — deixoua Agencia Americana perceber nas entreli-nhns do seu tclcgramma — o Dr. NicolaSanto, talvez por effeito dc alguma "resa"ou dc alguma bruxaria aprendida ua Itália,apanhara nas mãos as cinco bulas c as dc-volvera intactas ao seu assustado amigo)Apavorado ainda mais por esse. "milagre", ocompanheiro do engenheiro italiano chamaraa policia, que resolvera internar o Dr. Ni-cola cm um manicômio.

Os amigos c conhecidos desse engenheiroc constructòr de aeroplanos, apczar de deso-.lados, não puderam deixar dc comnicntar:— Qual! Mas o homem sác do manicômio!Quem levou cinco tiros a queima roupae, como o cavalheiro Hcrmun, tira as balasdo corpo c as devolve ao atirador não pii-lcficar preso entre as quatro paredes dc umacclla dc louco. Vocês vão ver que amanhã aAmericana recebe novo tclegramnia dizendoque ns paredes do manicômio de Bueno

,i A "Blnok List" (Lista Negro), crenção In-esperada da guerra, tem sido objecto do desen-

0 extraordinário caso doengenheiro Nicola SantoNas rodas sportivas, c princlpalmoutc en-

•eontrndõs c curiosos commontiirlps.re os amigos do Dr. Nicola Santo , caiu K A cssc respeito tivemos ocensluo dc ouvir oojc como uma bomba a noticia publicada g*: í-0»sul da Inglaterra, que nos disse o se-

s jornncs dn muiihü dc que esse conlic- BUintc: .- _„,„„o c estimado cngcnuciro ituliuno culoiw fo^-*.8 ílrm!!? nlI?!?uis C nuslr Í*C1,S\ Ç?™P,°B'?"ceern subitamente cm Buenos Aires. Qu5 W^jmlíOsdos alijados, L^»5?íic!,'í?.icn,ipcooperado activanicntc contra estes, não po¦'Iem espera'- o menor auxilio dc firmas, insti-

tuicães de credito ou companhias de navega-{So britanuicas. Quando, pois, as firmas ncu-Iras auxiliam os allemães ou seus associadospara cífectuurcm negócios que o governo in-filcz está procurando impedir, cilas por conse-guinte declaram-se inimigas dos alliados c

íperdem todo e qualquer direito ao auxilio dasinstituições inglczas, resultando dahi serem na-'turalincntc iuscriptas na Lista Negra.

Numa guerra tão séria c amarga como amçtual as firmas neutras não podem, infeliz-mente, esperar negociar com ambos os lados;pcrtciicc-llics, pois, escolher com qual dos dousgrupos preferem estar. Aqueiles que negociamcom os allemães acham-se classificados naLi:>tn Negra, emquanto aqueiles, cujos interes-ses estão com os alliados, colhem um benefi-

.cio substancial provindo da exclusão cresceu-Au dos allemães dc determinados mercados na-'Cionncs.j; Os lucros pronunciadamente augmentadosj^no os mercados brasileiros tèm colhido nosUlistrictos dc borracha no Amazonas foram rc-uLnlcincntü demonstrados por um jornal desta'capital.;'A Lista Negra c, por conseguinte, continuouiS. S., composta daqucllas firmas que são ou'naturalmente hostis aos alliados devido á suanacionalidade, ou que tem provado assim serem

|pl_os seus actos.

A GUERRA

9. êmi fls» a Mu

2 •fc-

1

r v-ri

O extraordinário homem-phenomeno, oengenheiro Nicola Santo, sendo entrevis-tado hoje, cm nossa sala de redacção, so-

bre as suas auenturas em Buenos AiresAires abriram-se cspontane(i._2ute para darpassagem ao Nicola.

Outros affirmavam que esse caso dc lou-cura não passava de uma "blague" do enge-nheiro italiano, que, apezar de parecer umhomem sizudo e austero, gostava ás vezesde uma brincadeirasinha.v.

E quem sabe si elle não arranjou essaloucura para assim experimentar o seu ul-limo invento?

Que invento?Pois voefis não sabem? O Nicola des-

cobriu um meio de fazer o corpo humanoimpenetrável ás balas, ainda das armas mai.-.aperfeiçoadas! Aqui cm Santa Cruz elle va-rias vezes deu um revólver a um empregado,dizendo-lhe: "Atira! pôde atirar cm mim,sem medo 1" O empregado, porem, não qác-ria saber de embrulhos e não atirava. 0Dr. Nicola, desesperado de encontrar aíjuium homem de coragem que lhe désse ostiros, partiu para Buenos Aires. E comoalvez lá não encontrasse também quem qui-

zesse se prestar a cúmplice da experiência,t'ingiu-se de louco, para provocar e justifi-car o tiroteio. Está ahi o caso!... E a provale que a experiência deu bom resultado estáno teiegramma. E agora, com certeza, pa-triota sincero e exaltado como é, o Dr. Ni-cola Santo vae offerccer o seu novo inventoao governo italiano I E os austríacos podembem tratar dc outra vida!

A' tarde vieram a esta redacção váriosamigos do Dr. Nicola Santo indagar sj jálaviamos recebido novas noticias do estima-

vel engenheiro. E estávamos a escrever so-hre o doloroso incidente umas linhas demagua, quando se approximou um cavalhei-ro que, com sotaque italiano, nos disse ai-guma cousa que terminava por Nicola Santo.Sem levantarmos a cabeça das tiras, emociu-nados ainda pela dolorosa noticia, respon*demos:

Ainda não ha nada de novo. Ainda nãovieram pormenores...Qual pormenores! Eu é que quero dizerque não estou maluco. Não estou e nempretendo ficar.

-? E' isso mesmo! Não estou maluco como,

os jornaes disseram...Mas, seria possível? Seria mesmo o Dr.

Nicola Santo, o louco furioso, o homem dosciuco tiros, o estimado fundador c directordo campo dc aviação cm Santa Cruz, quaestava em nossa presença?

Mas, então, o homem c realmente assom-broso; depois dos tiros, passou através asparedes do manicômio, entrou cm um ae-roplano c cil-o de novo no Rio! Que cousaestupenda!

Sou eu mesmo; em carne e osso. Siquizer apalpar, põdc apalpar 1 E _não pensaque se trata de uma mystificação... Apc-zar de patrício do Mirabclli, não lhe adoptoas theorias e, muito menos, as praticas...Não estou maluco... Pôde acreditar...

E o caso dc Buenos Aires?Sei lá que historia é essa? Deve ser

algum homonymo, já que não tenho moli-vos para acreditar que se trate de uma per-versidade idiota e imbecil. Os meus inimi-gos — si assim posso chamar alguns collcgasde "sport" aéreo — não seriam homens ca-pazes disso. Deve ser algum desses "Iamen-taveis enganos" tão communs aos jornaese principalmente aos telegrammas...

Então?Então I Tudo bem! E si quizer me prc-

slar um favor pôde dizer que o meu campode Santa Cruz vae mngnificamente. Aindahontem tive a grata noticia de que o Sr.ministro da Guerra autorisoci a experieneiado incu torpedo aéreo. Todo o material daexperiência, construído no Arsenal dc Guer-ra, já me foi entregue pelo Sr. general Meu-des de Moraes. E "ai rivederd"»

A Lista Negra, que pela primeira vez se pu-iblica, c que abrange todo o Brasil, c a sc-'guinte: :

MANA'OS — Krause Irmãos, joalheiros;Ohliger & C, embarcadores dc borracha; Ar-mazens Andrcscn, sociedade anonyma, expor-tadores de borracha; Vicente (Carioca Man),negociantes dc borracha; Dcffnar, negociante;Pralow & C, compradores c embarcadores dc'borracha; Philip Schlce, corretor; WaldemarScholz, exportador dc borracha; Scmpcr & C,exportadores de borracha; Stcinmann & C;Emilio E. Stcinmann, sócio dc Scmpcr Si C;Strassbcrgcr & C, negociantes: M. Lobo, testade ferro de Scmpcr & C.

PARA' — Antônio dc Albuquerque, nego-cíaiite; Bcrringor &'C, exportadores dc borra-cha, agora trabalham sob a firma Suter & C;' Empresa Navegação Mosqueira & Soure, pro-

^irietaA-S- -do navios; Fonseca & C, carvão:Abilio Fonseca, sócio da firma acima; GustavoGraef, agente commercial; Green & C, expor-t'dores; Max Griesbach, importador c agentedc firmas no Rio; Krause Irmãos, joalheiros;Otto Kauehlcn, agente commercial; Lohsc& C, impressores; Ohliger & C, embarcado-res de borracha; Scliumann & C, exportado-res; Scligmau & C„ negociantes üc borracha;Luiz Solheiro, sócio da firma Fonseca & C.;Wleigandt & C, exportadores; Rudolf Hoff-niann, agente commercial.

MARANHÃO — Krause Irmãos, joalheiros;Bernard Bluhm, exportador de pennas; Frei-dlieim Aguiar & C, agentes de navios.

CEARA' — Otto Bczold, agente commercial;Oscar •Huland & C, agentes eommereiaes.

PARAHYBA DO NORTE — Kroukc & C, lie-g-iciantes.

PERNAMBUCO — Krause Irmãos, joalhei-ros; Gaz-Motoren Fabrik Dcutz; Barza & C,ngentes eommereiaes; A. Bochmann, agenteccmmercial; Borstclman & C, exportadores;F.erhard Eiffler, agente commercial;. H. Hart-mann; joalheiro; Carlos von Lnndy, couros,pclles e cera; Adolf Petersen & C, agentes com-íiierciacsjSimonck & Moreira, agentes commer-ciaes; José de Vasconcellos, comprador de ai-godão; Elysio Vianna, commissões: Eric Wolf,negociante.

MACEIÓ* — Borstclman & C, exportadores.1IAIIIA — Eduardo Ahrns. agente commer-

ciai; Bchrninnn & C, exportadores dc café ccacáo; Danncmnun & (.:., exportadores dcfumo; Fricdrichs & Timmans, exportadorescm geral; Ernesto Holzboru, ngeute cominei-ciai; von der l.ind, agente dc navios; W Ovcr-bcclt & C, exportadores de café, cacáo, etc;K. .1. Ottens; Pook & C, exportadores dcfumo; Stcndcr, negociantes dc fumo; Siicrdicck& C, fabricantes dc charutos; Wcstplinlcnli.ich & C, negociantes; Doinsclilic & C, cx-portadores cm geral; J. Studcr, exportadorcm gerai.

VICTORIA — Companhia Commercial (pro-prieturlo, J. Zuczcrn, belga; dircclores, 'dlc-mães e suissos; exportação dc café, pclles ccouros, succursiil de Ornstciii & C).

RIO DE JANEIRO — Luiz Solheiro, sócio dafirma Fonseca & C; M. da Costa Almeida& C, exportadores dc café; Arp Si C, armas,munições c machinas dc costura; Bollngrodt,Mcycr & C, importadores em geral; Brombergllackcr & C, importadores dc machinas; DiasGarcia & C, negociantes, exportadores dc café;,1. G. Ferreira, negociantes; Goz-Motorcn Fa-hrik Dcutz; Guimarães & C, testa dc ferro deArp & C; Ilascnclcver & C, negociantes im-portadores; Jnnowitzer Wtihle, negociantes im-portadores; .lumes Magnus & C, importadorescm geral; J. A. Monteiro; Monteiro Santos& C, testas dc ferro de S. Tronimck; Júlio Ce-sar Moreira; Carlos dc Noronha; Orstcill Si C.,embarcadores dc café; Plerro Pradcz, exporta-dor dc café; Rombaucr Si C„ agentes de vapo-res austríacos e importadores de sal; Ro-berto Schocnn, enibarcador de café; Alf Sin-ncr, director dc uma firma nesta capital; Stein-berg Mayer & C, importadores; iiugen Ur-ban Si C, embarcadores de café; Theodor Wille& C, banqueiros e exportadores de café.

S. PAULO — Arp & C, negociantes dc ar-mas, munições c machinas dc costura; Hascn-clever iü C,, negociantes importadores; Ja-nowitzcr Walilc, importadores; Theodor WilleS: C, banqueiros 0 exportadores dc café; Wa-gner, Schadiich & C. (Casa Allcniã); CosiaFerreira, importadores; Naschold c1!; C, impor-tadores; Rotlischild & C, impressores; A.Tronmiel, exportador dc café em geral; Weiss-flog Irmãos, impressores.

SANTOS — Victor Brciliiaupt & C, agenteseommereiaes; Wagner, Schadiich & C. (CasaAllemã); Costa Ferreira, importadores; Dauch„ C.cxportadores de café; Dicbold c*i C, embar-cadores dc café; Ferreira da Costa, embarca-dor de café; Rimes & Bnrk, fornecedores dcnavios; Eu gen Urban & C, embarcadores dccafé; Theodor Wille Si C, banqueiros e expor-(adores de café.

S. FRANCISCO DO SUL — Arthur Fonseca,Ia firma Carl Hoepòkç & C; Carl Hocpi%*

& C, exportadores, importadores c. propricta-rios de navios; Jordnn Gcrkcn & C, negocian-les; João Silveira de Souza, testa de ferro dcJordnn Gerkcn.

FLORIANÓPOLIS — Carlos Brando, fabri-cante de soda; Empresa Hocpckc, navegação;Carl Hocpckc & C, exportadores, importadorese proprietários dc navios; Louro Linhares, tes-ta de ferro de Hocpckc & C; Rosa, Neves& C, negociantes.

RIO GRANDE DO SUL — Carlos Englehardt,exportador dc gêneros do paiz; Fraeb & C, cx-portadores; Fritz Engel, mercadorias finas.

PORTO ALEGRE — Bromberg & C, impor-tado.res dc ferragens, machinas, etc; ChristinrFischer, drogas e productos chimicos; Fraeb& C„ exportadores; Carlos Lemckc, ferragens,louças, etc; Meyer Irmãos & C, tecidos;Schneider & C„ couros; Telstcher & C, teci-cios; Armando Ribeiro, negociante.

CORUMBÁ' — Stafcu, Sehnaek, Muller & C,negociantes.

ALLEMANHA — Fraeb Si G, exportadores,Hamburgo; Frederico Bayer éi C, casa matrizcm lilberfcld, manufaelura de tintas dc anilinac drogas;. Gaz-Motoren Fabrik Deutz.

SEiM INDICAÇÃO DE LOCALIDADE — Al-ves da Motta, D. Prccepla AV. Alves.

Os bondes para o MaseaComo o director do Museu nos explica o plano

A beguena distancia que será percorrida pelos bondes [do largo da Cancelláao Museu)

Ma. dias foi a imprensa despertada pelanoticia vinda da Prefeitura: o Dr. BrunoLobo, director do Museu Nacional, confercn-ciara com o (prefeito, afim de obter que a.Light estenda uma de suas linhas de bondeatÈ ao Museu.

.(Surgiu um grande protesto: — .o lindoparque que o presidente Nilo Peçanha res-taurara ia ser sulcado dc linhas de bonde!Céos!-Procurámos nos informar. De facto, o di-

rçctor do Museu para. defender-se poderiacitar parques tão bonitos como a Quinta eque são cortados por bondes: o Bois desCanches, em Bruxellns; o Bois dc Boulognc,em Paris» onde ha uma linha _o bondes

para o Jardim de Acclimatação; o Praler,em Vienna. Mas a verdade é que a linhadc bondes projectada para a Quinta não at-tingirá nenhuma de suas aléas nobres. Umaextensão tirada pelo portão que dá para olargo da Caiícella põdc vir directamente atéao _ lado do Museu, cuja frequ-cnein muitoterá a lucrar com isso. O bonde funecionariaapenas em certas horas do dia."A esthctica da Quinta nada soffreria eseus freqüentadores ganhariam um meio dotransporte barato e commodo. E' bom nãoesquecer _— accrcsceiitou o director — quedo edifício do Museu até ao bonde actual,na rua S. Christovão, ha um percurso deperto de dous kilometros cm rampa."

K.*8*!** tP justificou o director .do Museu.

IÉh viraEM TOUNO DE VERDUN

Os ataques dos nllcmãcs custa*vam-llu>H enormes sacrifícios — Ancllvititule itas uermanicoB explica'da com a presença do Uuiser —

ü ultimo communieadu olíicial

PARIS, 23 (A NOITE) — On nlimiicH que 08allomãca levaram a oflYito durante Ioda u nui-te dc niitc-hontcm paru hontem o também liou-tem durante todo o dia contra as posições fran-cozas nau duas margens do Mosa custaram/]Hcm duvida, ao inlmif-o grandes sacrifícios, EniliIívcihoh pontos ficaram drante das linliasffraiii-1'ZiiH montes dc cadáveres o, cm outros,;oh allcmües aoflrcram tantas perdas que dcsls-jtiram por fim do ataque.

Não renta duvida que os allemães cstãoijfazendo ali ns últimos esforços. Paro outraroíiui não foi o Icuiscr á frente dc Verdun. ,..PARIS, 23 (Official) (Havas) - Ao sul deil.assigny, um forte reconhecimento allcmão,]depois dc intensa preparação dc artilharia, nla-jcou um dos nussos postos avançados, mas fohrcpcllido o abandonou no campo numerosos \cadáveres.

Nas duas margens do Mosa, continuou comjgrande violência o bombardeio do obuzes de>;grosso calibre, Nn margem esquerda, o inimigoalvejou sobretudo as nossas posições nn cotatlOI c cm Mort-Hommc c as nossas segundas li-í.dms na região dc.Esncs-Chattancourt.

Repeliimos completamente mu ataque con-tra as nossas trincheiras entre :i cota ÍI04 c oriacho de Bethincourt, depois dc unia vivíssimaluta de granadas.

Na margem direita, reoccupámos por meiodc um contra-ataque a maior parle dos cie-mentos perdidos hontem entre os busques deFumin e Cbcnois.

O bombardeio contra a nossa frciilc nos bos*quês dc Vaux c Clmpitrc c no scclor de Lalau-fjfée attingiu a uma violência nunca vista. I

No Wocvrc, próximo dc Colcs-dc-.Mcuse, hou-vc intensa luta dc artilharia. ]

Nos outros pontos da linha de batalha, nola-(lamente nn Ghmhpngne no scclor de Mont1Tetu, o cinhoiicio foi bastante vivo. i

PARIS, 23 (Havas) — Em represália ao bom-bardeio dc cidades abertas, como Uar-le-Ducc Luneville, os aviadores francezes rcalisaram.operações aéreas sobre o território inimigo du**rante a noile dc _1 para 22. Foram lançados18 obuzes sobre Trevos', onde pouco depois so^declarou um violento incêndio. \

Hontem; Karlsiulic foi atingida por 10 obu-;zes c os estabelecimentos militares dc Mulheiiipor 50. í

Uma esquadrilha de "Fokkep" siSsS cm per-,Scgllição dos nossos aviões, quando estes re-grassavam á França. Um dos apparelhos ini-,mi gos foi abatido c um dos nossos foi ohri-gado a aterrar cm conseqüência de uma'•paime".

Os aeroplanos de combate também estive-'rpm muito activos. O tenente Nungcsser aha-íteu o seu oitavo aeroplano, que foi cair cm La-]morville, sobre ns nossas cercas de arame.

Ao sul de Lisons, o alferes Guynemèr c. o>(sargento Cainat metralharam uni apparelho al-Jlcmão, que sc esmagou de encontro ao solo. I

Até hoje, o primeiro destes aviadores aba.-:teu nove aviões c o segundo quatro. i

As nossas baterias anti-acreas abateram ao;norte dc Luneville outro aeroplano inimigo.

O alferes Cliaput abateu hontem. n nordeste'dc Saint-Mihicl, dous aviões. Até hoje, o ai-:feres Cliaput destruiu seis aeroplanos'. (

PARIS, 23 (Official) (Havas) - Ein segui-da a um bombardeio conlra as nossas posiçõesde Maison de Champagne e Mont Tetu, os allé-mães atacaram tres vezes com extraordinária'fúria a nossa frente numa extensão dc mil eduzentos metros. Todos os ataques foram rc-'pellidos a granadas ou pelos tiros de barra»gem.

No terceiro, porém, algumas fracções das;massas atacantes conseguiram penetrar em va-'rios elementos de trincheiras avançadas aioeste de Mont Tetu, mas foram iinmcclialanicn-']te expulsos a báioncta. Fizemos ahi uns dezprisiqnciros.

I—I *?_¦ '_».!

AS NARRAÇÕES, OFFICIAESDAS OPKR4ÇOES DOS

RUSSOS

A seguinte commimicação foi recebida pelecônsul gefal de S. M. britannica do Press Bu-;reau:

"Londres, 22 de junho de 1016.O avanço russo na frente oriental da Eu-

ropa ainda continua, embora a espantosa fór-ma do primitivo ataque tenha agora mais!moderação e regularidade no seu progresso.;O avanço russo encontrou-se agora com graiKdes reforços allemães sob as ordens do gene-ral von Linsingcn, as quaes estão disputandopalmo a palmo o caminho para a juneção da,estrada dc ferro em Kovcl. Os russos alcan-jçaram o rio Stochod n odia 13 de junho, atra-;vessaram'-n'o no dia 1G de junho e tem desde]então feito apenas um pequeno progresso. .0,commandante russo general Brusiloff, cm umnotável "interview" com o correspondente naguerra do "Times", falou com grande fran-queza e estudou a moderação da offensivarussa, mas permittiu ao correspondente cital-jo; dizendo que si os russos alcançassem Ko-1vel, toda a frente austro-allemã seria ohri-1gada a retirar-se. A luta pela iposse de Koveli.jtorna-se, portanto, o ponto culminante da lti- 'ta. No norte, contra exércitos puramente allé- Imãos, os russos estão mantendo um violenta?.}bombardeio em diversas frentes, desde o rioMDwina aos alagadiços de Pripct. As ultimas'noticias declaram que elles obtiveram um no-tavel, embora sangrento, succcssi. ao sul do]Sinorgon. Assim, Hindenbtirg está sendo can-,servado bem oecupado. No sector do extre-mo sul os russos capturaram Czcrnovitz e di-vidiram em dous q exercito austríaco do ge-neral von Pflanzer, forçando uma parle a to-!mar a direcção da fronteira rumaica e a ou-}tra para as florestas das montanhas Carpa-,thos. Ha todas as probabilidades dc ser cor-'tnda uma parte considerável deste exercitoqjNo spetor central da fronteira austríaca, isto"é, no caminho para Lemberg, os austríacos'^sob as ordens do conde Botliner (que é, se-!gundo dizem os jornaes allemães, poucoíbondosamente, um bávaro, isto é, de uma fa-milia allemã e não austríaca) ainda resisttem. E' interessante notar, pelo mappa, qué;o.ponto mais reintrante do avanço do gene-,ral Brusiloff alcança o merediano, algumas/quarèuta milhas a oeste dc Vilna e mais daíoitenta milhas a oeste de Baranoviecie.

Os árabes da Arábia occidcntal c centra],apoiaram o grande cherif dc Mccca para prp3clamar a independência do jugo ollomanpjfcapturando Mccca, Jedahh e Taif, cujas gciawnições sc renderam; e estão sitiando Mcclina.'A importância deste movimento é muitõjgrande e demonstra a impaciência dos arnheícm se li.vrarem do jugo turco, obtendo com-imunicações pelo mar com os fortes dc Hedja_?e removendo as difficuldadcs no proseguiamento das peregrinações dos Moslem aos sa"-igrado logarcs, as quaes tèm c.\'is|>'/'_ .ji*»-*raute esles ulliuios dous. anuo».

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Page 2: JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

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A NOITE — SexttMeírn, 23 de Junho de ijm>

Ec» c nondatoltM |S (IUO nosio serviço de vchlculos.Ev.e r.iiarilu civil quu I mlcni, nn largo lio

Iludo, teve a iiudaelii dt elli unir a ordem S. Ex.». "cliauífvur" du cunuiiiiudiiute de bombel-ros que, sem motivo e Apoiar Uo coiiduiir ocarro vaslo, amliiva como sempre em ileseu-frciidn cnrrolrn, liem merece um prêmio qual-«nier. O seu nome nrin deve li. unir soii.cnte i..jregisto da Assistência Municipal, onde foipensado dos ferimentos quo recebeu, quando o¦'cluiulfeur" ali niosino liTo atirou o nuloiuo-vel em elmii, paru fiuci-l-o pagar caro a auda-cia dc acreditar que o rr-jiiluineuto de vehl-culiis icnbii sido feito lambem para os couilii-clorcs dc carros oliiciac c importantes, comoo do coiiiniiindnnlc de bombeiros. SI houvesserciilincnlc ua policia a proocçiipaçfio de premiarO ciiinpriinento du dever, a e"Sa hora JA » «unr-da atropelado teria receb do pelo menos ai-guinas palavras de incitam .-iito c de animaçãopeln sua allilude. A policia, porém, nfto o fez,» nem podora fnzcl-o, pprquo os seus próprios

, automóveis — inclusive o do próprio commnn-chinle dn (iiiarda Civil — lixem timbre cm nf-fronlni- liuolonlomonlo o regulamento que, naopinião dos "cbatiffeurs" pollclncs, sò loi fei-to para os automóveis de praça.

Não se pôde contestar que o serviço dc vehl-culosjáéliojc muilo melhor do que o ei..; es6 animados por essa tendenciu e que, dc vez

. nn quando tomamos a liberdade de chamar anllençáo do Io delegado auxiliar para os sc-nões o faltas ninda existentes, todos aliás re-sullnnlcs da desmoralisação do governo marc-clialicio, o que realmente só com o tempo po-derâo ir sendo aos poucos sanados, Um dessesabusos é esse da situação privilegiada dos"eliiiuffcur.s" officlae.s, que se julgam acimado regulamento dc vohleulos. Essa situaçãoprovém cm parte do erro desses automóveisnão serem numerados, e-muilas vezes não tra-zerem mesmo nenhum dit.iliicllvo. Em iicnhu-ma outra grande capital, a não ser talvez oItio dc Janeiro, exisle ainda esse privilegio.Km Buenos Aires e cm S. Paulo, todos os nu-tomovcls officiaes, inclusive os do própriopresidente da ltcpublica ou do Estado, tèmum numero de ordem, como si fossem um car-ro particular. Apenas na placa, que é de eòrdiffcrcillc, sc veein gravadas as armas du IVc-publica ou do Estado. E quom cm Bnenoj Aires,quer cm S. Paulo os "chnuffcurs" dos carrosofficiaes não sc julgam na situação privile-giada dc que os seus collcgas do Rio realmentec impunemente gosani.

O Sr, Dr. Leon Roussoullercs, que já temmostrado tão apreciável energia em outros ca-sos. bem poderia tomar a iniciativa dc prestarmais esse melhoramento no nosso serviço dcYClllCUloS.

As estradas dc rodagem cm Minas.A ultima mensagem do Sr. Delfim Moreira

nn Congresso Mineiro traz uin capitulo espe-ciai sobre as estradas de rodagem. Não e umcapitulo como deveria ser, ou como queria-mos (pie fosse, isto é, trazendo dados esta-tisticos que provassem ter o grande Estado secompenetrado dc que mais do que estradas dcferro, cllc precisa dc estradas de rodagem,bem construídas e bem orientadas, que abramcommuiiicação fácil c barata entre os centrosproluetores e consumidores. Em todo ca-so, já c um symploma animador de que o as-suinplo começa a interessar seriamente o go-verno, que chega mesmo a lançar a boa ideade (pie se deve desde já orgonisar c systema-Usar a construcção dessas estradai, dc ma-ncira a que obedeçam futuramente a um pia-no racional de viação.

O Sr. Dr. Delfim Moreira teria o direito ágratidão iininorredoiira dos seus conterrâneossi tomasse realmente a pcilo essa idéa. uuessas duas idéas: a dc desenvolver as estradasde rodagem c a de fazer com que ellas obe-dcçam dede já a um systema ou plano geral.Nenhum outro serviço mais relevante se po-der ia prestar a um Estado como Minas, dcpopulação espalhada e quasi sem communica-ções entre si. Não é preciso uma grande visãode estadista para sc prever o fuluru do Esla-do no dia cm que pelo menos os principaesmunicípios das zonas mais prosperas estive-rem cortado.; por amplas c confortáveis estra-das de rodagem, cujas zonas marginaes toma-riam, além do mais, um incremento maguifi-co. Em São Paulo já se pódc ir hoje quasifacilmente dc Tantos a Ribeirão Preto cm es-Iradas bem regulares. E apezar dos trechosainda máos, c apezar das estradas serem deconstrucção recente, ellas já concorrem extra-ordinariamente para que esse Estado seja oorgulho do Brasil, e já é um prazer ver-se aprosperidade das zonas que ellas atravessam.

Em boa hora, pois. em Minas eslá-sc dan-do a importância devida a esse interessanteproblema, dc que só não sc cuida aqui no Rio,talvez a única capital do mundo que não temuma estrada de rodagem que a ponha cm com-miinicnção com o interior do paiz!

Io subsolo brasileiro

Elixir de Nogueira - Milhares de Curas'**• i «W>»r*—-_______———___.

_?©xin_§al e o "*>acto ãeLonâras"

ROMA, 23 (A. A.) — A legação porlugue-,za nesta capital assegura que os Drs. Af-ffonso Costa, c Augusto Gomes, aquelle minis->tro da Fazenda e este das Helações Exleriorcs,

i firmarão, cm nome dc Portugal, o "pacto de| Londres1', dc não neceitar a paz separada-i mente.

i <ir» ¦

A CONFERÊNCIA DEAMANHA NO CLUB

NAVAL •A conferência que o comiuaudiiulc Cordel-

ro da (iraçu vae rt-.tllt.nr amanhã, uo Club Nn-vai, apresenta um nsnooto verdadeiramenteinteressante. Dividida cm Ires partes, o con-fcrcnclsla, com a sua competência dc enge-nheiro civil que é, aborda u questão da edu-cação Icrlinica moderna, como pi-upnrn do ho-mem para as ucccsuiiliidcs da vida presentes,o problema do carvão brasileiro e a siderar-gia uaeionnl.

A primeira parle é um li.vmun no ensinoprofissional, em que o conlcrciicisla, depoisde citar exemplos que nos dão n America doNorte c a maioria dos pai/.es europeus bule-'se pela necessidade da educação tccbnica cn-Ire nós, terminando por elogiar o Estado deSão Paulo, n ucçáo dos Srs. 1'rontlu e Theodo-miro Santiago, respectivamente na Escola Po-iylechnica e Insliliilo Elcctro-Tcchnieo e no-tadaniento a do Sr. Cosia Sciiua, na lí .cola dcMinas, de Duro Preto.

Na segunda parle, rcfcreiile ao carvão na-eional, o coiifcrcncista Irala dos esforços dosbrasileiros, empregados desde muitos annos,pura dcscnvolvel-a; cila trabalhos dc expio-ração e estudos de geólogos sobre os nossosterrenos earboniferos; e aponta vários paízesque possuem carvão semelhante no nosso c osprocessos ndoptados para sc ulilisarcm delle.Nessa parle o confercncisla referc-se & suacommissão officiál sobre o carvão e no rela-torio apresentado sobre o assumpto cm 18831

A terceira parle é a relativa á siderurgia noBrasil. Como sc traia dc um assumpto (piemuilo lem prcoecupado a nossa attenção, cque, depois dc rebentar a crise dc ferro aindanão foi encarado da maneira eom que o com-mandante Cordeiro da Graça o faz, essa par-te da conferência é, sem duvida, dc real in-tcresse, Contém o histórico do nosso ferro na-eional c dc algumas forjas caslcllãs montadasna então Província dc Minas Geraes. Em sc-gnida o confercncisla sc refere á sua viagemá Suécia, cm visita ás grandes usinas metal-lurglcas c_ siderúrgicas daquelle paiz:"Eu estive ha dous annos na Suécia, dousmezes onlis dc ucluíU guerra. Percorri oscentros siderúrgicos deste bem organisado paize voltei convencido dc (pie a minha pátriaainda ha de produzir tão bom e em maiorquantidade ferro para si c para exportar.

Não é com o processo antiquado de extra-hir o mineiro a picareta e colhcl-o a pá paracarregar os vagonetes, como sc empregava,mas sim com os modernos exeavadores, en-clicndo os grandes vagões, sem baldcação lc-vados alé á boca do alto forno, que obteremosresultados.

_ Com os mcthodos rudimentares do tempo dcToubal Caim, não poderemos competir coin omodernismo — "up to date".

Passando depois a tratar das fabricas crea-das no Brasil, desde a dc Ipanema, apontaa Usina Esperança, elogiando o engenheiroQueiroz Junior, que "evitou a morlc da si-derurgia no Brasil".

Aborda, cm seguida, a necessidade dc apro-veitarmos as aparas de ferro.

Depois dc tratar do encorajamento que oSr. Nilo Peçanha desejou dar á siderurgianacional, c ás tentativas infrutíferas, concluco commandanle Cordeiro da Graça:"O Brasil já produziu ferro em quantida-de. Hoje quasi estagnou. Sua mctallurgia vul-canica acha-se, por assim dizer, paralytica.A doença aggravou-sc e a familia -brasileiranjarma-sc, encarando o futuro.Médicos, cirur-giões e enfermeiros, representados pelo go-verno e, como principal, pelo chefe da Nação,por seus ministros, industriaes e engenheiros,procuram encontrar na Ihcrapeutica da cn-genharia o remédio efficaz para combater omal. O carvão que nos vinha do estrangeiroeslá reduzidíssimo; Devemos olhar para o na-eional, inclhorando-lhe as qualidades ounão, islo pouco importa, no momento. E'preciso salvar a industria, a de transportesem primeiro logar, e depois as demais, A im-previdência conduziu-nos ao estado actual.Precisamos do combustível nacional e reagircontra o mal que vae dentro cm pouco nosassoberbar, ou nnnlquilar. E' necessário, des-de já, que as minas dc São .Tcronymo, únicascm exploração, decupliquem a sua producção.O governo é o principal interessado. Os me-thodos obsoletos devem ser postos á parte esubstituídos pelo que ha de moderno para fa-cilitar a cxlracção. E, si a industria extracti-va do carvão de pedra se tornar uma realida-de, si com a melhoria do combustível puder-mos transformal-o em col;e ulil para reduziro minério c preparar o guza, a fabricação dcaços especiaes crescerá, devido ás nossasabundantes quedas d'agua.

A siderurgia clectrica será praticada noBrasil, onde ns quedas d'agua facilitam a pro-ducção de energia clectrica a baixo preço. OBracuhy, o Ariró, o Parahyba e o Parahybu-na serão as fontes dc grande energia, nas pro-ximidades da Capital Federal, e no futuroporto militar, no grande golfo de Angra dosBcis, onde sc levantarão os estaleiros dc con-strucçãò das nossas marinhas mercante e deguerra. Outras e muitas outras poderosas usi-nas irão aproveitar Paulo Affonso e Iguassú',as futuras rivaes da grande Niagara."

Fazem-se tradticçõcs do francez, inglezj e allcmão com presteza. Escola Re-

j rnüesylon, rua 7 de Setembro,67.

¦ _-__)^i»a-—»-

¦As violências da policiaUm agente espanca brutal-

mente um árabeI Destacado rira a delegacia do 9o districtopolicial, o agente Claudino, u. 144 foi in-cumbido das diligencias relativas a um furtopraticado naquelle districlo. *'.m seu correr,rviu-sc envolvido nellas o turco MahometZuba, residente á praça da Republica n. 74,tpie foi preso pelo agente 144.

Esse auxiliar da policia, ou porque vissetalhados os seus esforços, ou porque o turconão o auxiliasse, brutalmente o espancoudepois de preso.

Chegando o facto no conhecimento do dc-legado, este, cm officio, comiranicou o netodo agente, reprovando-o, estando a agir con-tra elie o major Bandeira de Mello, inspectordo Corpo de Segurança.

0©L__YRIOCUra aS inf lammaSÕes dosolhosMOURA BRASIL Rua n̂ayana, 37

is nossas riquezasExposição de Interessantes trabalhos

da palmeira «Jacytára»V Foi A NOITE que ha mezes tornou pu-'ÍiI1Cp ,a )tl=s,eobAc,rt''1 fe-tn Po.' ura agricultorop lislado de Alagoas, da appncacão, na in-i™"?( ''as fibras da palmeira conhecidanaquelle Esfado por ".Tacytárá", da espcoieJiuterpc Sarmeutosa". Trabalhos princi-'.palmenle de fina marcenaria, serism comCila executados, tendo a vantagem, essa pa-•lha nacional, de ser melhor, sob todos os..aspectos, que a estrangeira, actualmente ca-/ Tissima, por provir da Allemanha e da Aus-

/ tna.\ ¦ O Sr. Augusto Aguiar, o «grlcuUor que.requereu privilegio, enviou alguns trabalhos'ja feitos, que serão amanhã excostos na casaAo Dilúvio", da Avenida Itio Branco, nffir-íir.ando assim mais essa riqueza do nosso

Cl C. Muüteitsa!V _D Conselho Municipal realisou hoje uma ses-são ligeira. Não houve oradores c a ordem dodia, constante de projecto dc favores pessoaes,foi approvada.

Os ^Mysíerios de NovaYork" em fasciculosSairá na próxima terça-feira o 3o

fasciculo do empolgante romance po-licial americano OS MYSTERIOS DENOVA YORK, contendo mais dousepisódios completos, o 5o e o 6o —A alcova azul e Pena de Talião.

Em todos os pontos de jornaesainda se encontram á venda, pelomesmo preço de 400 réis, os dousprimeiros fasciculos, dos quaes foinecessário fazer nova impressão.

Em Ayuruooa fá ha uma fábrica decasèlna

BELLO HORIZONTE, 23 (A NOITE) — EmSerranos, no município de Ayuruoca, estáfunecionando a primeira, fabrica de cascinado Brasil, a qual tem grandes pcdõos paraos Estados Unidos e Suissa. A matéria pri-ma empregada é o leite desnatado.

Novas noticias da guerra

Fistulas e fcridas-Usar o Elixir de Nogueira1 mm» —_

Uma sessão rapidíssima naCâmara

A sessão de hoje, na Câmara dos Deputado3,f(-. rapidíssima, durando 15 minutos.

Aberta ás 13,15, pelo Sr. Vespucio de Abreu,após a chamada, feita pelo Sr. Costa Ribeho,3 Sr. Juvenal Lamartinc leu a acta da ves-pera, que foi approvada sem debate.

No expediente não houve nenhuma matérian_scr lida, nem oradores. A* ordem do dia,não havendo oradores, foi encerrada sem de-bate a discussão do projecto dc fixação deíorças de terrs,,

A sessão foi, em seguida, levantada,¦—i mm» iI Querefs apreciar bom e puro café?

Só 0 FAPAGA90 1¦ 'mm»

O sorteio de hoje na CaixaG. das Famílias

A Caixa Geral das Famílias realisou ho3e,o seu 25° sorteio de apólices, sendo contem-piadas as de ns. 9.468, do Sr. Alfredo Chry-sostomo da Silva Bastos, de S. Paulo; 5.931,do Sr. Antônio Alves dos Santos, dc Minas Ge-raes; 5.437, do Sr. Manoel Santiago Lebrão,e 6.403, do Sr. José Alves, ambos desta capi-tal. Depois do sorteio, serviu-se um "lunch",que teve grande assistência, trocaudo-se, mo-'champagnç". varia- saudações. - _

A OFPENSIVA RUSSA

Os nustro-aUcmacs concentramIodos os seus osforeos para dc-ler a marcha Uns russos — Asoporavões nn lolhynm o na Du-liwina — O avanço sobro us Cat»

patlios

mutuei \^ATtee&mWZZmí +m

EM TOKNO DA GUERRA

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Von Bochm-Ermolli

O sul da Bukovina, de Czernovilz aosCarpathos, onde os russos desenvolvemmaior artividade. Os russos occupnramhontem Kadantz c perseguem agora oexercito de von Pflanzer, que se retira

sobre os CarpathosLONDRES, 23 (A NOITE) — Os austríacos e

os allcmães continuam a enviar grandes refor-ços para a Galieia c a Volhynia afim de tenta-

rem deter o avane? dosrussos. Multa artilha-ria que estava na fren-te da Maccdonia e ou-tra que fora enviadapelos impérios centraespara os Dardancllos foinovamente ccnduzld.vpara a frente; russa.

Em vista disso, osbúlgaros que oecupa-vam grande parte daAlbânia evacuaram oterritório albanez afimde reforçarem as suaslinhas sobre a frontei-ra grega.

Sabe-se que o generalaustríaco von llohmErmolli foi ferido gra-vemente em combatepor um estilhaço dcgranada, á frente dassuas tropas na Volhy-nia. Von Bohm Ermol-lt foi conduzido paraLemberg e recolhido ao

hospital.LONDRES, 23 (A NOITE) -- Telcgrapham

de Pctrogrado:"Os austro-allemães contra-atacaram as nos-sas forças em diversos pontos, sendo 'por Ridaparte repellidos. Na região de Cinzir.tyn, osaustríacos atacaram-nos em massas, mas nãoconseguiram ganhar nem uma pollegada dcterreno. Mais dc metade dos effectivos queavançaram contra as nossas linhas foram an-niquilados. A oeste de Soky também anniqui-lámos os contra-ataques do inimigo, fazendoali numerosos prisioneiros. Na região deRad-vcsto os austríacos fizeram em larga es-cala uso de balas "dum-dum". Nas margensdo rio Chuthrom desorganisámos e derrotámosnumerosos contingentes austríacos. Muitos of-ficiacs c soldados inimigos que fugiam para aoutra margem do rio morreram afogados.

Ao sul de Czernowitz proseguc o nosso avan-ço. Depois da occtipaçSo de Radantz, as nossastropas limparam a região até á fronteira da Ru-mania, fazendo muitos prisioneiros. Diversoscontingentes penetraram cm território rumai-co para não serem feitos prisioneiros. O exer-cito dc von Fflanzer, que está operando naquel-Ia região, encontra-se em situação multo pe-rigosa. A sua salvação está na fuga para osCarpathos.

LOHDRIíS, 23 (A. A.) — Sabe-se aqui, portelcgrammas de Pctrogrado, que os austríacosse concentram no passo de IVodna, onde ac-cumularam muitos elementos dc defesa c pro-prios para ser tomada, quando for opportuua,'a coníra-offcnsiva.

Os russos, porem, fortes dc homens, artilha-ria, munições e viveres avançam vietoriosa-mente expulsando o inimigo dc todas as suasfortificações c trincheiras.

LONDRES, 23 (A. A.) — Informações de Pe-Irogrado onnunciam que se prolongou pela noi-te o violento combate ao sul do rio Turija, naregião sul do theatro de leste, entre russos eaustro-allemães,

Os russos, apezar de não ciar ainda deci-dida a lula, encontram-se em situação vanta-iofa sobre seus inimigos, sendo que suas per-das ate agora estão em numero absolutamenteiuferior ás dos mesmos.

•mm».

A GRÉCIA COM OS AltblADOS

O roí Constantino, bem aconse'lhado, cedeu ãs propostas dos ai-liados — O papel do Sr. Zàimis —O novo ministério — A at li tudo

da ItáliaEsta constituído o novo gabinete

LONDRES, 23 (A NOITE) — Todos os jor-nacs sc regosijam com a solução que teve oconflicto entre os governos aluados e a Gre-cia. O rei Constantino, pondo de lado os con-sclhos dos germanophilos, accedeu a todos ospedidos dos alliados, assignando immediata-mente o decreto de renuncia do gabineteSkouloudis e encarregando o Sr. Zaimis de or-ganisnr o novo gabinete. O Sr. Zaimis, quefoi quem já tratou, por delegação especial dosoberano, com os representantes dos alliados,fez todas as promessas e deu todas as garan-tias de que a Grécia dora avante manteráuma linha de perfeita correcção para com ospaizes alliados.

Espera-se dc um momento para outro a pu-blicação do decreto dissolvendo a Câmara,conforme exigência dos alliados, O chefe emais quatro commissarios da policia de Athe-nas foram hontem mesmo demittidos. A des-mobilisação continua activamente.

Causou certa estranheza que o Sr. Venízc-los não tivesse tomado parte nas negociaçõesParece, no entanto, confirmar-se que o illns-tre chefe liberal está de facto enfermo.

Os jornaes allemães commentam indigna-damcnle a pressão que os alliados fizeram so-bre a Grécia, e especialmente o facto da Gre-cia ter cedido.

A propósito, um jornal daqui pergunta on-de estão os allcmães que ameaçavam varreros alliados de Salonica e libertar a Grécia dainfluencia dos alliados.

ROMA, 23 (Havas) — A nota entregue peloministro italiano em Athenas ao governogrego declara que a Itália adherc absoluta-mente aos pedidos dos alliados e insiste emespecial na desmobilisação total e immedia-to, para que o Exercito fique desde já cm péde paz, devendo essa medida tornar-se exten-siva á Albânia meridional, que os gregos oc-cupam provisoriamente,

ATHENAS, 23 (Havas)' — O novo gabineteministerial ficou assim constituído;Guerra e interino da Marinha -—¦ generalCallaris. ^. .Finanças — Raillis. *ti;Í-••',1Interior — coronel HarambisVO ministério prestará^ juramento

"aindaeste. noite.; ,. — ""' ' ¦*—-•

O lononto Foy queria sar por-doado... — Os ullcmAoso osopo-

vários belgas

NOVA YORK. 2» (A NOITE) — O prcslden*te Wilson negou-se a perdoar a pena do oitonnnos du pribão a que foi condeinnado o te-luutc 1'ny, do Iwiviio allcmão. aceusado dcter tentado (lyiurRitnr diversos vapores e fa-bricas do inuiiiçôcs, A embaixada allcmá pe-dlu indlreclameiite o indulto de 1'ny, decln-ran do que eslo seria enviado paru uAIlcmanhnc ali processado pelo crime do deserção.

Um jornal, romnieiitumlo esta noticia, dl/,que o governo fez bem em não acender u talpedido, feito tão Ingenuamente, Si Eny, poracuso, chegasse ú Allemanha, seria não con-ilcinnado mas condecorado com u Cruz do

PARIS, '.3 (A NOITE) — As autoridadesbelgas protestam contra as mentiras de vonUissing, de que graças nos allemães a Hclgicalem hoje leis que protegem os operários. Osallemães, depois de lerem roubado todos osinarhiiiisiuos das fabricas c de deportarempara a Allemanha os operários, afim de osobrigar a trabalhar ali, querem agora iiprcscn-tar-se como prntcclores do operariado belga,

PARIS, 23 (Havas) —¦ Adoptada pela Ca-mara dos Deputados a prioridade da votaçãoda moção de confiança ao governo, foi estaapprovada em conjunto, por 411 volos con-Ira 8(1.

LONDRES, 23 (A. A.) — 0 jornal "Rlbcs-liftc Tidcnilc", dc Copciihaguc, noticia que o"drcadnoufiht" allcmão "Kociiing" se achacm Kiel, reparando as grandes avarias soffri-das no combate do mar do Norte.

08 LADRÔE8 DISFARÇADOS

Como carregadores,roubavam as cargas

A prisão da quadrilhaA' amlaela nlllain os ladrões o cynlsmo,

desenvolvendo uma habilidade tremenda contraos bens alheios. Os processos mais curiososOilAo appIlcamU burlando a problemática vi-giliiuela da policia, quo ás vezes, em maré dc

A GUEKKA NO MAR

Aeroolanos turcos atacam jiaviosinglcxcs

LONDRES, 23 (A. A.) — Cominunlcam doCairo para esla capital que a esquadrilha dcdcstroyers c lorpcdciros da esquadra britan-nica foi siirpreheiididn, na altura da ilha dcImbros, no ICgeu, por outra esquadrilha de ac-roplanos turcos, os quaes tentaram bombardearob vasos inglezes.

Estes travaram luta eom nquellcs, conseguiu-do ainda alvejar dous. As avarias soffridaspelos inglezes são absolutamente insignifi-cantes.

ALMANAK ILMJSTR ADOD"A NOITE"

As pessoas que ainda desejarem inse-rir annuncios no «Almanak da Noite»,para 1917, a sair no Natal, deste anno,podem procurar o encarregado dessaparte, o Sr. Antônio Leal da Costa, emnosso escriptorio, todos os dias úteis, das13 e meia ás 14 e m*-*g horas.

Tmprudencjaou crime?Um homem gravemente

ferido a tiroCerca das 13 horas, no interior do casarão

onde sc encontra a Policlinica das Creanças, Arua Miguel de Frias, ecoou um tiro dc revól-ver.

O estampido- partira do salão dc espera, noprimeiro andar, onde naquella oceasião se pro-cedia a limpeza.

As pessoas que correram a ver o que sc pas-sara. encontraram caido no assoalho c sobreuma poça de sangue o continuo Hiran Braga,que serve no gabinete do Dr. Fernando dcI'iguciredo, director daquelle estabelecimento.

Hiran, gravemente ferido no ventre, foi soe-corrido pela Assistência e recolhido ú SantaCasa em estado desesperador.

Segundo informações que colhemos, ale áhora cm que escrevemos estas notas, a policiaainda não tinha tomado a menor providencia.Hiran. teria sido ferido pelo servente AntônioIgnacio, que com elie sc achava na oceasião, eque desappareceu para logar ignorado. Comoentre ambos até então não tivesse havido a me-nor divergência, suppoem os empregados daPoliclinica que o facto tenha sido casual, frutode alguma imprudência por parte de Ignacio,que ha dias adquiriu um revólver.

A victima reside na travessa Alegria n. t),casa IV, 6 dc nacionalidade portugueza c hadous annos que servia com o Dr. Fernando.

Ignacio, o indigitado autor do ferimento deHiran, reside cm um departamento da Poli-clinica, c de. nacionalidade portuguc.-.i. e ha

i cerca dc um anno que ali exerce as funeçõesde servente.

Drs. Moura Brasil e Gabriel de Andrade,Oculistas. Largo da Carioca 8, sobrado.

--«»-»¦

0 Sr. Bezerra um grandeestadista

Publicámos, num dos números passadosdesta folha, um "fac-simile" de um jornal-zinho dc Paris, que trazia o retrato do Sr.Jose Bezerra c um artigo que tomava todasas paginas da referida publicação, de elo-gios ao esforço, á dedicação e ao pátrio-tismo do ministro da Agricultura.

Porque a apotheose nos parecesse mero-cer uns commentarios, fizemol-os, referiu-do-nos ao nosso impagável serviço de pro-paganda na Europa.

0 Sr. ministro mandou mostrar-nos hojeuma carta que recebeu de um amigo dc Pa-ris, que foi quem fez a publicação elogio-sa a S. Ex., que a não pagou absoluta-mente. 0 amigo do ministro manda-lhe di-zer que, não tendo, na oceasião da sua dc-puração no Senado, mandado a S. Ex. oseu protesto de solidariedade, fazia-o agoradaquella maneira.

O Sr. ministro da Agricultura, outrosim,nos mandou dizer que não subvenciona pu-blicações europías, por julgar isso inútil epor onâo comportar a situação financeirado paiz neste momento.

¦ ¦»£«>*«. .

Fez-se luz sobre o receníe cri-me tio Serro

A 9 do corrente, da agencia dos Correios doSerro, em Minas Geraes, com destino a MilhoVerde, partiu o estafeta Sebastião Maria daSilva, conduzindo diversas malas e a quan-tia de 14:474$000 em dinheiro. Esse infelizfuncionário não chegou, entretanto, ao termoda viagem, pois foi em caminho assaltado emorto a tiros de carabina.

O crime parecia envolto em mysterio, lem-brando até certo ponto o celebre caso docorreio de Lyon.

Aberto inquérito policial pelo delegado lo-cal Dr. Julio Alvim Pessoa, essa autoridadesuspeitou de Amynthas Andró Avelino, ne-gociante ali tido cm grande conceito. Umavareta de espingarda, achada junto ao cada-ver, constituiu o ponto de partida das dili-gencias, coroadas agora de exilo : asmalas do Correio foram encontradas nummatto próximo ao local do crime e em casadaquelle negociante foi encontrada intacta aimportância do roubo, a qual foi reembolsa-da aos Correios de Minas. Amynthas Avcli-no, o hediondo criminoso, confessou seu aeto,estando agora á guarda das autoridades poli-"•«.•**» de Serr».: >_—-—.-.- ----

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ll>i vi •, ' !flflflJSrt^j8BflHi * -r^* _K_t* ' íí ^jP^jhJHpj*^!

Ao alto, Josf Gonçalves e o cbc/c daquadrilha Manoel da Silva Paes. Em bai-xo, Antônio dc Andrade e José Constante

sorte, consegue descobrir-lhes os "trues", osdisfarces, para bem conseguirem os seus in-tenlos.

Os d'agora disfarçaram-se cm carregadores,tiraram as respectivas licenças, c assi a, nu-merados, "legalisados", começaram os mu-lios. Muitos foram os transportes dc mudaii-ças, nos seus carrinhos, feitos mormente noCattclc, Botafogo c oulros bairros.

Feita a. nova insinuação, os donos da mu-dança davam por falta dc algumas cousas, masdifficil lhes era precisar onde sc dera o furto.A ambição foi-lhes ougtncntando a andacia.I). Cesallina Vinhacs mudou-se da rua Mar-ques para a de Dous dc Dezembro.

Os taes carregadores fizeram o transporte,Dias depois, não lhe convindo a casa, transfe-riu a residência novamente para a rua Ladis-láo Netto n. 12.

Em caminho, os carregadores abriram diver-sas malas, dellas retirando roupas c outros ob-jectos de valor, tudo na importância dc con-tos de reis. Entregues as malas c verificadoo roubo, Iodas as suspeitas naturalmente con-vergirnm sobre os carregadores. O Dr. Na.ci-mento Silva, delegado do C" districto, e seusauxiliares, deram inicio ns diligencias e tãobem encaminhadas foram cilas, çuc prende-ram o chefe dos carregadores e seus cnmpar-sas.

São clles, o cliefe, Manoel da Silva Paes, quetem o n. 1.955, e os oulros, José Gonçalves,n. 901; Anlonio dc Andrade, n. 22G, c JoseConstante n. Í192, que estão sendo prr -aradosdevidamente.

CÃÍV GLOBO ^ÍEIsÍ!chocolate, só de Blierin-; ii Comp. rua Sete deSetembro n. 103.

A questão dos preços dntelephone

¦¦•' •

O Sr. Miranda Ribeiroüefen-de-se

Do Sr. engenheiro Miranda llibciro rccCNliemos a seguinte carta:

"Sr, redactor da A NOITE. — Para lorml-nar com a campanha gratuita movida em lur.110 de meu humilde nome, sem nincula, -...ly,o melhor sy»tcma de tarlfaçilo telcphonlcn, t*pero dc vossa gcutlle/n a 'iiibllcuçilo doetail|nhas.

Levei no estudo de meus pares, mnni. ..do conselho director do Club do Kngculir.-ja,uma these, quo vem prcoecupando os mal]competentes especialistas de energia clectri-eu applieada A telcphoiila, isto ó, A Iransmls-suo du palavra falada a distancia. DesenvoUvendo-a, tive necessidade de, para maior da*reza do problema proposto, tomar um ca*so concreto, dando preferencia, como era na.tiir.il. ao quo constituiu objeelo de minhas ob-servações loeacs e directas por um longo pra.so de mnis de um dceennio. Para a Justifica-UVA dc minha opinião, francamente, aberta-incuto favorável ao serviço medido, recorri aosmestres na matéria c uos dados officiaes pormim colhidos durante o lempo em que esseserviço foi por mim. fiscalisado. E como He-lliel, o notável especialista norte-americano,sc deli no trabalho dc escrever um extenso rc-latnrio sobre o assumpto, compendiando asmais babeis opiniões dos competentes, não ti-ve a menor duvida cm o tomar como base daminha memória e em torno da qual se debateno Club de Engenharia. Não sò esse relatórioem original, como os demais documentos quepossuo sobre o caso, ficam desde já ás ordensde quem dcsrjur consultal-os. Dessa fôrma severificará que o trabalho (pie li a meus pare*(! meu, foi por mim escripto. Não eslá no menfeilio moral subscrever trabalhos alheios, ona defesa das minhas idéas não tenho ódiossysicmaticos, nem dcsfnlltícimcnlos secunda-rios. Dc toda essa campanha, na qual me cm—penhei certo de prestar um serviço real aodesenvolvimento de uma industria moderna,resla-mo somente o grande conforto dc ver aminha opinião sobre o assumpto amparadapelos que delle entendem. Concrclisamlo alliese proposta, os distinetos collcgas c mes-Ires Drs. Francisco Uhcring, Mario Ramos eLeopoldo Weiss chegaram 110 niesmo resulta-do a que cheguei, isto 6, que o contrato actualtio serviço lelephonico entre nós 6 contrarioaos interesses do publico c da empresa. Sóisto me basta e me justifica. Com toda a con-sideração, etc. — Miranda fíibi>irn "

"LORD

Agenor de Roure faz,

amanha, o seu jübiieu

fornalisticoAgenor de Rourc faz amanhã o seu jubi-

leu na imprensa. Vinte c cinco annos de lidesjornalísticas I E' preciso possuir o espiritosempre joven, sempre brilhante dc Agenor deRourc para festejar-se uma cphemcridc dessaordem cm plena mocidade.

Os collcgas dc Agenor, na Câmara dosDeputados, onde elie representa o "Jornal do

Commercio", prepa-ram-lhe carinhosasmanifestações para odia de amanhã. A cs-sas demonstrações cer-lamente se associarãocordialmente quantosconhecem o homena-geado, tanto mais queAgenor dc Rourc aea-ba de conseguir maisum ruidoso suecessocom o seu novo livro"Formação do Direi loOrçamentário Brasi-leiro", dado á publici-dade ba poucos dias edestinado aos mesmosgeraes elogios que re-cebeu o "FormaçãoConstitucional do Bra-sil".

Parabéns, pois, aojornalismo brasileiro,que tem tido em Age-nor de Rom-e um dosmais sólidos sustenta-

culos da sua cultura, c parabéns, também, ásletras pátrias pelo jubileu de quem soube, adespeito da modéstia que o caracterisa, ven-cer na vida e vencer num meio cm que ascompetições pessoaes são o que todos nós sa-bemos.

ifEiili il

Agenor de Roure

Elixir de Nogneira-Vnlco de Grande Consumo

Mais terrenos em leiião nocáes do porto

O Sr. ministro da Fazenda mandou ven-der na próxima semana mais 24 lotes dcterrenos do cães do porto, fronteiros ao>quadros ns. 48 e 50.

Dr. Dario Pintodo Hospital da Misericórdia. Clinica meilica e dascreanças. Consult. Carioca 44. Das 3 ás 5 liora3.

taças tio ls-st?clt© que©©ádnein §©u tesiapoJá está prompto, tendo sido entregue ao

general Caetano de Faria, para a competenteapprovação, o mappa das praças que conclui-rão o seu tempo de serviço cm dezembro pro-ximo.

O numero dc praças constante deste map-pa è bastante grande.

remoções no ExercitoA commissão de promoções do Exercito,

sob a presidência do general Bento Ribeiro,reunin-se hoje, não tendo feito entretanto ne-nhiima proposta. Isso porque para as vagasexislcníes nas diversas armas, as promoçõesdeverão obedecer ao principio de mcrccimcn-lo e sò serão feitas dc agosto em deante, con-¦\_orme__viso ministerial de janeiro passado. iX_ubo**_.

9t cigarros, nonía decortiça, para' 2ÜJ

réis, com brindes. Lopes, Sá & C.. mm» .

O Tribunal de Contas vae di-zer sobre as despesas nu-

litares no ednrestacoO Sr. ministro da Fazenda, altcndendo -

um pedido dc informações da Câmara dosDeputados, requisitou do Tribunal dc Contusos dados necessários sobre as despesas feitascom as expedições militares ao Contestado.

i Capellinh dos Jnaqntlfao.• ~—

Um padre ás turras com rapazesA Capcllinha dos Junquillios. Com c^te

nome poclico foi erguida lá nó alto dcSanta Thereza, em terrenos do D: I*cltciodos Santos, uma capella particular, me,mais tarde, passou para o clero. Nas ladai-nhas, grande é o numere de 'amil as qu.. avisitam.

Para seu capcllão vciu o padre PeoroMazza, que começou ás lurras com os rapa-zcs, porque alguns se não ajoclb.a-.sem. liessas turras foram augmentando. C pudredizia que os rapazes o provocavam, o amou.cavam. Os rapazes que o padre Mazza sefaz acompanhar de capangas e anda ar-mado de pistola ...

Eslá agora o caso na policia, que vae. a;-sim, perturbar o soceixo da GapelEuha <JcsJunquillios.

Xarope eíTicnz para curar bronchite,coqueluche, asthma, rouquidão, ca-

tarrho3 resinados e

qualquer tosse

A "parede" de junho dos con-gressistas mineiros

BELLO HORIZONTE, 23 (A NOITE) -Começou a faltar numero uo Congroso, par-tindo senadores e deputados para festejaiS. João e S. Pedro em suas residências,Somente depois de 10 dc julho serão reencetados os trabalhos parlamentares. Dcpendem de decisão do Congresso dez casos Mdualidade de câmaras munieipaes e mais iitrinta recursos eleitoraes que a empresa foços dc Caldas fez da proposta do goveriutendente a regularisar a sua *ituução, pouo governo declarou que somente entrará en'novo accordo depois que a empresa pagar aiprestações em atraso.

gnadaTambém nohouve "fogo, viste

Sinquiça!,. .51A sessão do Senado, presidida pelo Sr. Ur-

bauo Santos, foi aberta ás 13,30. O espolie.""le conslou apenas da leitura de um pate-cihontem assignado pela commissão de unii¦-¦nha o guerra c de nma exposição do cIcjüi iiiHSr. Dunshee de Ahranclics sobre o projecto ^Código Criminai do Exercito.

A ordem do dia constava das segundai di•»*cussões (!:)

proposição da Gamara dos Deputado- muabre, pelo Ministério da Fazenda, o ..icu!"dc 13:1735482^ para pagamenlo a D. F.inc ••ca Chichorro Galvão Metello, em virtude acsentença judiciaria:

e do projecto do Senado que dctcrmivi musos operários nacionaes, maiores de sesscn.íiannos. que se invalidarem, tendo, pelo n"-nos, dez annos de serviços aos seus patrõfi.receberão destes pensão diária equivalente ãmetade do salário que percebiam.

Foram encerrada?, sem debate, essa; :ii¦••cussões e adiadas as votações por falta fsnumero.

. , , 1 > ._-¦„_*-

Carvão de pedra nacionalEsteve reunida hoje, na Câmara (los Dei 1-

tadus, sob a presidência do Sr. Lcbon Reg*_s,a commissão especial de estudos do Curvoudc pedra nacionul.

A commissão estudou um projecto do Sa-nado, que deve ser assignado amanhã, sobreo carvão nacional, dc accordo com paret-rque o Sr. LeboD Rcçis apresentará.

1 -~-*--***—* ———•

O casamentoExercito

no

;ob

laDerri6Ç

O coronel Sissons, commnnuaníe da Esco-Militar, consultou ao ministro da Guerra

bre si a prohibição das praças conlrahircm.samento dc que fala a lei 11 1.SC0, de 4• janeiro de 1008, não sc estende aos sar-•ntos engajados.O ministro da Guerra declarou cm rospos-

que ninda ha dias, em aviso dirigido noapartamento da Guerra, isto ficou ^ cscla-rido, islo è, scicntificou-sc que 110 Exercitoprollibido o casamento, tanto para as pia-- dc pret como para os inferiores, •*>>*-•'"

ora, b-í-u» -'i*> eufíajadoj" - -

Page 3: JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

psw»* yw^aaWt*

iÀIA NOITE — Sexta-feira, 23 de Juníio de 1916"1

ULIIMU5 telegrammas_0SCoRREiPQN0CNTE3E5PECIAE50A/1 NOITENO INTERIOR 11 NOEXTERIOR E5FRVIÇOpq VENCIA AMtLRIÇ_NA

VERDDNGa .íücmàes utac&niiVgím¦ .ul cotia uma vão*.

lencia formidávelPARIS, 23 (Havas) — A linlnüm de'.Vcrdun,

que depois dos ncontcc.rti.htòsido lortu de Vaux linlia nbrnndodo serrai-vclmcníc, reovlvou-F.c mais ufiiá vez comverdadeira brutalidade. Os nücm**-, nfn-tendendo tfcpb&raiãr-itas íefroiifc de Ver-flun, quererão acaso InuUHsnr os nu...isalunos, c-ji exPCiiç5o receiam j ter:._ c:nvista (iiin!(|"er (miro _b.ec.lvo, como. hor

l_S_«_«_w_M_M—¦¦¦¦¦¦_¦¦"—-»-¦¦¦¦¦—¦WM_BMwaM_BWW—M*'--M»a~^

Vt>^_ in 1 1 "¦ 11 ¦¦» 1 ii»" ~-~~. ÉjgjBBÉf '¦!" _¦¦_¦_¦_»!«¦¦¦"¦¦-»¦ --_-_-_. 1 11 _>-»/^

-^ ^M"WM*««>M««~M--«mB«__H^^M-_i^^

OaalaSiMIBl 11 lios 11 MiiÉ 1 ii igi i oso Io Espirito Sai111 —•— —•

UTIMÃ5 INF0f\MAÇÕE5lgRAPIOA^ E- MINUCIOSASD6T0DA A REPORTAGEM

OA WA NOITE"

O promotor otficia ao jutzapreciando a situação dos

tabelliãesO summarío talvez seja feito

na Brigada Poliic.alO 1" proinolor publico tllrljtlu ao .iulz que

preside a formarão da culpa dos denunciado-.110 eompliciido caso da .standard 011, o sc-(jninle officio:"O 1" promotor publico, nos nulos do proi •-,.... <i HAst-ti* n •!''.__ - * 1'iuiuuiui iniiiiii-ii, nua num-, nu inu-exemplo, obrigar-nos .1 nevni n a, 0_U.wiSO eonlrn Charles Wellcmkbmn c oulro.s,

i,ãii entqunnto elles vão rei ntlílO ; >%^iB'iíiii ponderar n V. Ex. o seguinte: "por con-Cnas tronas destinadas íí Ruasln, ou le- "exilo riRtirni.. ws&o iproccísoi douáünbelllfiea1101a • »i" ,„,...... ' ,„,„„,, desta capital, ilenniiciiidos pelo crime de rc-fào simplesmente emprega, o o temi o s„on.ubrii,|n(|ei nPCVi8to no art. .10 combina-sua nr-jem reorgánisar o ap:o,.,"""i"T alüliaria?

Todas crias hypothcscs sao cgualmen-(lo plausíveis. Qualquer que seja, porém,p verdadeira, o facto e" que prosegue Ha|?i lioias o bombardeio infernal ria nr-)tilharia inimiga c que os ataques de in-fantaría se suecedem com extrema vio-lenda uns duas margens do MÒsá, s.m<|tit: o in'm'"o tenha, cn.rctnnlo, o m.i.1-mo progresso.

O bombardeio recomeçou de noüeconlra as nossas posições calre a obratle Thiaumoni c a região ao sul doíorle de Vaux c alUngiu una violênciaverdadeiramente incrível, que fa* preverpara breve o mon.èn.ò des vigorosos as-saltoâ de infantaria.

.-«_*

fl lula prosegue ro-jnhidissima âSe P_ra_.<_!,o suÊ tía Bukowina—63 sus4ro-a.ie-T.aes,iiGsei.woSwe.fi gí-anteea-:iíwif;.ac.epas,atíe$ín»

O EWÍ.Í.ÇQI PS-S-Ó, LONDRES, 23 (A NOITE) — O cor-respondente do «Tintes» cm Petrogrado'informa que prosegue inícnsa a lula cmIoda a ala esquerda do Exercito russo,Hc-sde os pântanos de Pinsk até á fron-tciui da Rumania, ad sul da Bukovina.

Os austro-ailemães estão desenvolver.-do em ceilos pontos grande actividade.Sobretudo os aeroplanos inimigos têmbombardeado as linhas férreas da re-jlâguarda para impedir que os russosConsigam sbcsíecer os seus exercidos. Osjrussos derrubaram cinco apparelhos, sú-mente no clia 21 do corrente. Os appa-relhos, destruidor, caíram cm Listopodi,iYonk, Bédletz no cana! de Oginsky. Dosseus tripcl. rV.cs, uns morreram c cs ou-tios forem feitos pr;-'—eiros.

C's austríacos estão de novo a fazer.uso em larga escala de balas dum dum;

A Áustria deseja a pazcom a Itália?

Pessoa respeitável rios transmilliti a seguia-te sensacional informação, hoje recebida poríelcgraniina:"..MSTi-liDAM — Noticias qne chegam deVienna informam que o estado da opiniãojnibiica na Áustria í- de cada vez maior de-(ircssâo, tendo havido netos religiosos pelafinz nas catliedraes de Slcpliankirk c Volli.-.siri;, (.'erre insislcntemeiilc o boato de ipic ogoverno austríaco estaria disposto a ceder áItália o Trentino, a Istria, a Dalniacia c o ar-eliipelago de Citrzolari, (jue representam o mi-niino das exigências italianas ao tempo dasnegociações ilato-austriacas e. que foram rc-ousadas pelo orgulho e peln falta de tino dosJ.üinens da monarehia dual. Não se acreditapossível, todavia, que a Itália, á vista dos seuscompromissos com a Enlente, possa negociara paz qne salvaria esse império de lira inevi-tavel csphaeelamento."

Normalisa-se a situa-çâo na Grécia

ÀTHENAS, 2:1 (Havas) — A satisfação é rcral em face das conseqüências do "ultima-

\ir.m" dos alliados. Os ministros das potênciasda "Entente" já fizeram ver aos seus gover-Tios que era conveniente levantar o bloqueio.

Os negócios vão retomando o aspecto nor-311 ul.

Os lorpedeiros russos00 mar Negro

LONDItüS, 2"> (A NOITE) — Os lorpeilci-ros russos do mar Negro raetleram a piquecinco veleiros turcos carregados de viverese de munições.O "Mecrurv" foi apiíjuo

LONDRES, 23 (A NOITE) — O pequenoTapor de passageiros "Merciiry" bateu c,anina mina e foi a pique» TcdòS os passa-' gciros salvaram-se

OO cambio abriu ás taxas de 12 5J10 e 12 11IS2

£ uo decorrer dos trabalhos clcvoti-se á la<-.i«!p 12 .'!,8 d, taxa que, ao fechamento, era ge-Vali Não houve negócios em esterlinos, As c-

I iras do Thesouro foram negociadas a Vi e'93 I|2 "Io de rebate. Em Uolsa houve perjiii-tios negócios, continuando as apólices do go-vento da União, de li)15, a ser vendidasliara o primeiro dia de transferencia ao preçod. 730SÜOO c inalteradas as acções das Uo.asda lialiia e das Minas de S. .feronvmo.

S. João em NicU}enoyEm homenagem ao din do padroeiro de Nl-

Çiheroy, o Hospital de S. João üaplisto', daqiiel-11 cidade, estará franco ainnnhã á visita do ini-i-lico. Também por esse motivo 6 facultativoti ponto na Prefeitura Municipal,

i—Os festejos religiosos serão realisados ama-fi" ¦ e depois, «o Cathedral. Além dos actosinternos, haverá procissão; fogo tio ar e leilãode prendas.«»~_™__— ,...._jf»..?_,-_._ . ..

O aí.o commercio faz feriadoamanhã. Os bancos resolveram feriar mais um dia. o

loc ajnanhã. Na mawria das vezes essa provi-iftviicia lem prejudicado ò alto commercio.'Amanhã será feriado para todas as casasbancarias, centros commerciaes, Bolsa e lod-':s65 outras qne se relacionam (tircctamcntc comcommercio, escepto as adstrictas ao gove.*-'0. con;o a Alfândega; Thesouro, 15. F. Cen-l o também a secção dos vales-dnró dòiuco ,5o Brasil,

.....- Mais um d.nunciátitíSitv, Ç.r°curadpr criminal da Republicai Dr</,¦•,,';. Ll0,sta', oiferccoi. denuticia perante o sub-A-nln i JUIZ federal A* 2' Vara contra An-y. ao '"-''tios Chaves, aceusado de haver/:. !'J çm pagamento a um caixeiro da cerve-

Kitnarn rua Mar£,el'al Floriano n. 45, onde to-ftafi.' iCm com"''i"l"'''> de um amigo, duas fiar-•? ue cerveja, uma ccdnla falsa de ÜÜOfOOO.t

do com o art. 2(18 n. 4, ambos do Código l'c-nal. O decrelo 9.203, de 11)11, no art. 207,dispõe: "nos crimes de responsabilidade, re-echida tt queixa ou denuncia, o juiz ordenaráa audiência do actiisado, expedindo n rompe-lente ordem, para responder no praso de lfidias improrogavcls, salvo verificar—se algumdos casos do art. 100 dn Código do PrOCOBíOCriminal. Nos crimes de responsabilidade nqueixa ou denuncia deverá conter os requisi-los do art. 152 do Código do Processo. "E Ins-limuvcl que o legislador ordinário ou delega-tio riflo tivesse se apercebido de casos eguaesao dos aiilos, de modo a estabelecer um pro-cesso uniforme, quando se verificasse connc-xâo entre ci-iincs de responsabilidade e deli-dos communs. Não o fez c n nos, poder ju-diciario, só nos cornpctd obedecer ás. normaslegislativas, desde que os textos legacs sfiO cx-pressos, iiistisceplivcls de interpretação con-tro vertida.

J-lni obediência no artigo de lei acima invo-cado, requeiro a V. Ex. o expedição da com-pclente ordem para n audiência dos aceusa-dos no praso de 15 dias iniprorngaveis, orde-nando ao escrivão reconheça a firma do de-niiuciaiite, nos termos do art. l.'«2 do Códigodo Processo, proseguindn-sc o sumtnario deculpa em relação aos denunciados pelo deli-elo eoinítiuní, previsto no art. 20 da lei 2.110,de 1000".

O juiz mandou que o officio fosse juntoaos aulos, afim de se proceder conforme o rc-querido.

Ainda hoje não sc rculisou o siimmnrío deculpa dos denunciados pelo Io promotor pu-blico como responsáveis das irregularidadesconstatadas na policia.

O aceusado Hòtriíiò Moreira allcgou achar-sc enfermo no Brigada Policial, onde .,c acharecolhido. Esse foi o motivo do adiamentodos trabalhos para ri próxima segunda-feira,ás 12 horas, no Fórum, ou ás 13 horas, naBrigada Policial, caso ainda guarde o leitoo aceusado Hornão Moreira.

Para esse tini foi expedido officio ao com-mandante da Brigada, solicitando a necessa-ria permissão.

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Unia úhüüQ-mm nu Cagara deito-ameíc.o .'.aliaiea ste S. 'à*ml®

S. PAULO, 23, (A. A.) — Oito conselhei-ros da Câmara Italiana de Commercio, sobre ololal de quinze, demilliram-se por não con-cordarem com a orientação da aclual Câmara,considerada fraca na luta commercial contraos allctnães. Parece que em virtude disso dar-se-á a demissão de lodo o conselho, procedeu-do-se a novas eleições, que sc rcalisarão nomez de julho próximo.._.-—. .. $ <ato-«_,_ ¦¦¦¦..-¦¦¦ii iww'«

oas cerimonias noItamaraíy

Rcalisoti-sc hoje, ás 15 horas, na salão de-despacho do Ilaniar.tty, a entrega da pasta doMinistério das Relações Exteriores ao Sr. oii-ui.^ro Souza Dantas.

Antes porém dessa cerimonia leve logar aassignatura da convenção postal entre o li.-n-sil c o Chile, para a troca de correspondênciapostal sem valor declarado. Como plenipolen-ciados brasileiros assignaram a Convenção osSrs. Lauro Muller e Tavares de Lyra, respe-etivamente ministros do Exterior e da Viação,e eomo pletiipoícnciario chileno o Sr. niitiist.ndo Chile.

Assistiram ao acto o Sr. Souza Dantaijmembros do Congresso Nacional e os scere-tarios dh legação do Chile, Srs. Novoa Valdtizc Frederico Agaeio.

Foi momentos depois de haverem sido tro-cados os cumprimentos do eslylo que o Sr.Lauro Muller, no salão já então cheio, ícz oentrega da pasta ao Sr. Souza Dantas, dizendoque lhe era motivo de extrema satisfação con-fiar, temporariamente, os negócios do seu mi-nisterio ao Sr. Dr, Souza Dantas, e que liem-ilizia o acerto da escolha do Sr. presidente doRepublica, lembrando um nome conhecidodaquella casa, c que nella fizera com brilhosua carreira, Ainda mais: S. Ex. dcscjavilambem recordar que o Sr. ministro SoitraDantas, a julgar pelo desempenho dado áselevadas comiiáissõbs que anteriormente liicconfiara o governo, saberia cm sua gestão In-u-rina retribuir a prova de confiança que lhe.era dada.

Concluiu S. Ex. por apresentar seus seált-meiilos de despedidas c, entre os applausosdos eircumslantcs, ouviu a resposta do Sr.ministro Souza Dantas que, tocado da emoçãodo momento, agradecendo a dislincçãp qut:lhe ern prestada, fez um rápido esboço dapersonalidade do Sr. Lauro Muller, elogiando-lhe a acção benéfica como antigo titulai- dílpasta da Viação e inventarianilo-lhc os servi-çós ali prestados ao paiz.Em seguida S. Ex. lembrou qttc si foram t!egrande utilidade aquellcs trabalhos, engenha-dos, ordenados ou fiscalisados pelo Sr. LauroMuller, como ahi estão a mostrar os caiiaesrasgados, os portos movimentados, o esln-dor das locomotivas e, sobretudo, a aveni.ífllim Dranco. qne tão pimpona se eleva riei.hcapilal, não têm sido de menor alcance osresultados obtidos pela sua capacidade nosnegócios da pasta que o orador acaba de reec-her, Finniisoii a sua oração o novo ministrodas Relações Exteriores lamentando a cirèuni-staiicia que afastava o Sr. Lauro Muller, em-hora temporariamente, do convívio de seusauxiliares,^,. assegurando, entre expressões jeagradecimento, que seriam muitas ns saud i»des que. a viagem do Sr. Lauro Muller iriaabrir no coração de todos.

Logo depois o Sr, ministro desceu a esca-daria dn Itamnraty, acompanhado de todos osfunccionarios daquellc ministério e mem-bros do corpo diplomático e consular "a-eional, entre os quaes notámos os Srs. Gas-jao da Cunha; Guerra Duval, Sylvio fiorríero,* ippnyto de Aratijo, Fernandes Pinheiro, A--tnur'¦Briegs; e, com o Sr. ministro Souza Dun-tast tomou o automóvel que seguiu para opa-tacio Guah.iuàrai

Tornando parte na

O novo presidente do Cearádespede se...

Esteve boje, na Câmara dos Deputados ODr. João Thomé de Saboyn, que foi se despi-dir dos seus amigos naquella casa do Cougresso, por ter de partir no dia.28 para tCeará, onde vae assumi! o governo do fistn-do, para o qual foi eleito.

¦ —as-.« ii i ii

As informações ú nossachancellaria

O JapAo nilo pode fornecerarmas ao Mcxico

Deanlc dns desiiachos pror.rdentc.i da Ar.geiiiina, cm que so iilludc n rommitnicnçõcsofficiaes sobre os sucressos na America dnNorte, reputamos impossível que a nossachancellaria não os houvesse recebido. NoIlamaraly, onde estivemos primeiro, fomosInformados de que nada o 'inv.o governo ha-viu recebido. O Sr. Lauro Muller, entre*tanto, com quem estivemos rapidamente nnCattete, levo n gentileza de nos informar queA nossa chancellaria foram c.ffcctivamcnlcendereçadas Informações officiaes sobro oscoiiflictos havidos nas fronteiras do Méxicocom os Estados Unidos, S. Etc., porem, mioreputava graves taes noticiai, porquanto estáconvencido de que ambos o< governos estãosufficiciitcmcnte ttpptirelhados para suffo-car os movimentos armados.

TOKIO, 2.1 (Havas) — O wiverno do Mcxicoperguntou á companhia "Mitsui" ei estavahabilitadii n fornecer-lhe urinas c muniçõesA companhia respondeu que era humanam.a-te impossível satisfazer qualquer pedido da-quella natureza, visto que todas as suas offi-clnas estavam trabalhando para attendor fiaencommendas dos alliados.

O capitão é ou não umcidadão brasileiro ?

O Sr. ministro do Interior mandou apurarsi effeclivamente o Sr. Jacob Snranluii, nn-meado recentemente capitão cirurgião daGuarda Nacional de São Paulo, 6 ou não bra-sileiro.

«Mi

0 Sr. Gastão úa Ctsnbaelo ScssaíiO e na

GamaraO Sr. Gastão da Cunha esteve hoje no S?-

nado, em visita de despedidas no. nicintircisdaquella casa do Congresso.

O Sr. Gastão que, segundo explicara, deví*ipartir no dia 2 do agosto, precipitou n sraviagem e embarcará a 5 de julho próximo.

O motivo disso está no facto de ter o Sr.Cardoso de Oliveira cedido ao embaixador dòliras!! cm Portugal, a sua passagem do "Zcolandia".

—Eu ia no peor navio do Lloyd Ilollanda,porque em nenhum outro encontrei passagem.Agora, porím, o Cardoso, não podendo scgiiua 5 de julho, cedeu-me o seu bilhete e. irevez do peor, vou no melhor paquete do Lbyl,dizia o Sr. Gaslão aos Srs. senadores.

Também na Câmara esteve o Sr. Gastão daCunha, que foi especialmente agradecer ao»deputados Fausto Ferraz, Antônio Carlos cÁlvaro de Carvalho os seus discursos de bou:tem.

Imprudência ou crime?Na 181 enfermaria da Santa Casa. Hiran Bra-

ga, ferido a bala, no interior da Policliniea deCreanças, á hora de encerrarmos o serviço destapagina continua em estado gravíssimo.

A policia, quando tomou as devidas providen-cias, não mais encontrou o indigitado crimi-noso, assim como não pôde ouvir a viclinia,tendo acceiludo a hypothcse de que se trata defacto casual...

Ainda a fortuna do RiillionarioVentura Teixeira Pinto

r

Unisa acção de aumento noJFô.*o Federal

Ainda não ha muito temi o foi no'.'.'...".i amorte de um millioiiario de avr.oçada edade,o capitalista portuguez Manoel Ventura Tci-xeira Pinto. Em torno da fortuna deixada pelofallecido, foi feito logo algum z' mbido, moti-vado pela partilha, a que tar.-.bem se julgavamcom direito os lilhos uaturaes do capitalista.

Agora, na. 1" Vara Federal Aristeu TeixeiraPirito, Maria da Hora Ventura Teixen.. Pintoi> Iüüclydes Teixeira Pinto, filhos liaturãçs dofallecido millioiiario, recorreram ao juiz fc-

! dcral da 1* Vara, e, allegando já haverem rc-querido acção de investigação de paternidadee petição de herança, propuzeram acção conlraos legítimos herdeiros do extineto. pad.e JoséVentura Teixeira Pinto e Rodrigo Araujo Teixeira Pinto, que se achíun na posse e adniiuis-tração dos bens do tspòli... c. Pulados em trêsn.il conto., de réis, para que os mesmos sejam(brigados a lhes prestar os necessários alimen-tos, qiicr parn seii sustento, vestuário, habita-ção c educação, quer para as despesas da lide.Para isso, allegam que são filhos iialu.aes dofallecido com D. Ricnrd' a T.uiza Posa de Jc-sus,aqual,duran(e mais de 30 annos o erdinetosusteiiloii.dando-Ihe amplo co;.l'orto,e'..-., etc.Allegam mais epie não têm bens nem meios devida e, assim, eslipula-.i ás quantias a lhes se-tem pagas mcnsalmenl- cm OUO?, ao primeiro;í)0(i*. oo segundo, e SOt.?, ao terceiro';~"* .i.i i tr-mf$Qymm..a „ , | , m MWM,i,n,„n

O Sr. ministro do Interior nomeou hoje oSr. Gaspar Fragoso de Alliiiquerqive paraexercer, interinamente, o logar de escrivãodo í." Officio da Provcdoria de ftcsiditos destacapita], durante o impedimento do effccti-vo, Dr. Luiz Murat, que obteve licença.

«-.•o»

m ünsEi^Ii® pipelo Mtò

Agora e assim. Quando morre algltiiiiBivnuio, os mais afoitos batedores do carteiral.i eslao, n:is proximidades da casa onde se'chora o morto, trajando rigoroso Ioio, á es-pera do momento da saida do enterro,E quando mais intensa ;t dor explode,quando a scena é mais pitngedlc, quando lo-dos, crhfirii, esfão aur!bülados. que os metroschegam ás pressas e, fingindo tomar parlena_ dor. entram a operar suavemente, apro-vedando aquella opportunidíidó cxccllente.pnra sacaram umas carteiras com dinheiro C.mesmo algttlis relógios.

A policia vae ngora tambern entroiiflo comseu geilo, cm taes orensiõe-j conlrariandoos metros, desde que descobriu o seu plano.Assim, foram presos hoje, pioximo á casndo comniemlíulor Narciso Mactinrto Guínia-rães, por oecasião do seu enterro, os bale-dores de carteira Carinello Iznlirn. ifoão ilo-(Irigues. vulgo "Cara de Cstchorro".! Níco-iáo liamos e Manoel l.uie.'.- — —~'"~-— i

Pelo Tribunal do Jury foi hoje julgado oréo João Rodrigues, vulgo "João Moleque",autor do assassinio de seu desafíeclò Pene-dicto Alexandre Sampaio, perpetrado na noi-te de 14 de dezembro de 1914,

Cerca das 20 horas, passando pela rua As-sis Carneiro, no Encantado, "João Moleque"sc encontrou com seu rival ílcncdieío. Umaligeira troca de palavras e este o esbofetcou."João Moleque'', acovardando-se, fugiu. Emseu encalço, a correr, saiu Benedicto', que,mais adeanle, o alcançou. Empenharam-seem luta corporal e "João Moleque", sorr.i-teiramente, sacando do umis faca, cravoti-anas costas de seu conlewlor, assnssinando-o.

Hoje foi elle julgado. Ap6s os debates diaceusação c da defesa, qne pediu pára o réoa absolvição pela legiíima defesa, os juradosrecolheram-se á sala secreta, onde ainda seachavam á hora de encerrarmos nossa edi-ção.

.'in .in «.i.i i «a»tfc-"«- 'i' i ¦

para p Isnp©et© ie ÈmfãÚ Sr. presidente da Rcpiiblicí) recebeu te-

legrannna do fiscal dó inipòsfo d- cbnstimocm Ooi-;eur,v, Sr. Honorato Marinho, autort-saiulo o desconto de 20 •{• dos seus vyí_.J_tiai-los, pnra auxilio á solugão da_crisc.:^;

O Sr. Octavio Mmgaheiratraia de counas da

MarinhaEbIòvo IioJc reunida, sob n prcsltltiicla do

Sr. Antônio Curiós, a cuininiísno de finan-Ças da Câmara dos Depuladjs, pre-enles osSrs, Octavio Mungabi-lra, Monlz Soírí, Au-gosto Pcslana, ilustiniano de Serpit, CnrlOIPeixolo e Alberto Maranhão.

Após a leitura da acla o Sr. Antônio C.ir-los deu a palavra ao Sr. O.lnvlo Manga-beira, relator do orçamento du Marinha, queleu o seu parecer.

Abre o'parecer por unia "inlroducção",na qual o relator Insiste pela hcçossjdhilo decumprir-se o reginien dn tomada de contas,estabelecido na Coii>tituiçfio o regulado pelodecrelo n. 2.511, de 20 de dezembro de RUI,sob pohfl de não lermos, nem Congresso, nemgoverno, bftso respcllnvcl e icgura, pura ftr-mar, sobro ella. n obra orçamentário.

Segucm-sc outros capítulos. No primeiro,Intitulado — "A evolução das despesas, noDcparlnmcnlo da Marinha — O deciiinio deseus mais altos orçamentos — A clficieticiada esquadra c a questão financeirii da Ma-rinha, no presente b no fultiio" — expõe oSr. Mangiihcirii o modo por que tím evolui-dn ns despesas da Marinha, desde os seusprimeiros orçnntenlos rcgiilarmimtc confe-cclonndos, alé o momento presente; mostraque o deecniiio de HlOli a 1!)I5 pôde já ficarnssignaludo, nn historia da Marinha brasi-leira, como a de seus mais altos orçamen-los; e examina, finalmente, o custo da novaesquadra, as verbas que cila reclama paracusteio e para conservação, entraudo cmlargas considerações no sentido da idéa deum novo plano de distribuição de despesos,em que, abandonado o quo ha de Inútil, oude dispensável pelo menos, ns recursos daMarinha, cffectivainente, se dediquem ôs rip-plicações que se refiram á sua cffieiencrimilitar. "Transformados os navios cm rc-partições publicas fluctünfllcs, qttci alireni ásnove horas da manhã e fecham ás trcs datarde, ancorados triÀtcinciito ou t/istementéinimoveis, com elles lambem se estraga oque mais precioso lhes è, por assim dizer, asua alma; com elles também sc annulla opessoal, desapparecendo-lhe. aos poucos, oprimeiro e o maior dos segeedos do lict-ojs-mo c da força das marinhas — o espiritode sacrifício de seus homens, a paixão deseus soldados pelo rude serviço de bordo,pelo seu navio, pelo mar, pelas manobraso pela arte da guerra. Não é que falte, aliás— e seja dito com satisfação —, a offic'a-Pdade da Armada, o sincero e louvável pm-posito de trabalhar e de agir no sentido desua profissão. Sirva de exemplo o que severifica com os^ três submersiveis^ cujosexercícios, prescindindo de gados mais avu'-tados, não cessam, por isso mo.mio, de fazer-se. com uma constância digna de applauso.O que falta, portanto, na hypothcse, não 6n boa vontade, não 6, digamos, a dedicaçãopor parte da Marinha. O que tem faltadosão recursos, ou, pelo menos, uma razoáveldistribuição de recursos".

O capitulo seguinte é osjim cpigraphido:"O problema orçamentário do DepartamentoNaval — Os seus comp.oitiisíos em ouro —As suas responsabilidades ent oapel — A si-tuação actual e a proposta do governo parno orçamento do exercício vindouro". Aaclual administração â'a Marinha nnnnlloiiencommendas de material na Europa, maisou. menos na importância de om milhão cs-terliiio. '3as que; porém, ficaram por con-trato, ainda nos resta pagar 100 mil libras.Em conseqüência da conflagração européa.pôde ser que se tenha alguma folga quantoó data em que sc vençam semelhantes en-cargos. Como.quer que seja, norém. ha di-vidas ou compromissos a aPendcr. "No eu-tanto, quando pensamo" que !ú sc acham naIlollanda — já de propriedade do Brasil —,uma câlirea, de que não precisamos, porquoas possuímos na medida das nossas necessi-dades, c dous enrvoeiros, que cgnalmciitepodemos dispensar, porque sc destinam notransporte de mil toneladas de carvão, oque, mais ou menos, quer dizei que não te-mos emprego para dar-lhes; quando refle-ctimos na despesa, que temos feito e aindanos resta fazer com uma secção de diqueflueluantc, que só foi encoriiineiidfda paraservir ao novo . enconraçado, cuja const''ti-cção, todavia, se adiou por um praso indefinido. — não teremos sinão a lamentarque qualquer obstáculo nos prive de desfa-zer-nos de um material, que ó assim conside-rado pela opinião dos próprios lechtiicos, ecujo produeto bem sc prestaria n que pou-tualmcnte se cumprissem as obrigações relalivas ás encommendas mais ulcis, ou a quejá não possamos fugir". Dá u entender emseguida que já umn firma de uma naçãoneutra insinuou a proposta de adquirir osenrvoeiros e a cabrea por V/'2 m;l libraiisto ò, mais 13 mil libras do que as nceessárias ao governo pnra a totalidade dos encargos que ainda lhe resta cumprir.

No capitulo seguinte — para qui melhorsé delibere sobre os nugmeutos propostoscm algumas das verbas do orçamento —vem um balanço pormenorisa.lo de todas nsdespesas da Marinha no ultimo exercício en-cerrado (1015): quadros doro •instrutivos, rc-rações de pessoal, activo e reformado; cxpli-cação do emprego que tiveram as verbas dematerial, etc.

De accordo com as disposições reginien-taes, nclunlmentc em vigor, os projectos de.orçamento, nesta primeira pliasc, vão á Ca-mara, onde não soffrcm debate, mas lão só-mente pnra receber emendas, A commissãoaguardará taes emendas para, ao resolversobre ns mesmas, formular, por seu turno,

: as conclusões, a que tiver chegado do tra-balho, dos algarismos c rios documentos,que o relator expoz. Tomar-çe-á para h:ise,para ponto de partida da elaboração orça-mentaria, o orçamento vigente, para que as-siín peln menos se manifeste o desejo deevitar quanto possível que se decretem or.çamentos parn o exercício vindouro, paraqualquer dos ramos do governo, mris altosque os netuaes. E' o que propõe, mais oumenos, o Sr. Maiigalieirn, lia "conclusão"que fecha o relatório.

Após o Sr. Mangnbcirn ler o seu parecer,o Sr. Rarbosa Lima relatou dous réqueri-menlos de funccionarios postnes, pedindo rc-lcvação de desfalques verificados rias respe-divas agencias'. O rcprescnhmie do DistrieloFederal insurgiu-se contra n benevolênciaadministrativa, moslrnndo-se, cm principio,contrario a perdões em mnl/via de dcsfal-ques, e concluindo por iÍKlefe.vir os requeri-mentos, com o que concordou a córiimissao.

E nada mais houve de. importância, na rc-união de hoje.

Os votos dos Srs. PedroMoacyr e Gonçalves

MaiaSob a presidência do Sr. Cunha M.uln Io

esteve hoje reunida a coinmla.uo do Justiçada Cumaru dos Dep.itudiis, parn ouvir os vo-tos dos Srs. Pedro Moacyr c (iouçalvcs Mautsobre o raso ilo Espirito Santo.

O representante de Pernambuco dc;l.iroumio assigiiiiva o parecer com restrieçòes quan-lo :¦ certas doutrinas nelle expemlidas c cen-Ira as gtiacs sempre sc manifestou. S. !.k. (¦francamente Inlcrvcliclouistii, nos termos doart. (I* da Constituição. Fundamenta us RiidJconsiderações c concilie o direito de rcviic-oppnrliiiiainrmc o projeclo do Sr. Gâ.paiDriimmond, mostrando como os seus tertnosiBUlorlsnín n resolva que fez.

O Sr. Pedro Moa.yr, 110 seu voto, após de-clarar que o subscreve com rclricções, dirque a commissão mandou urchlvur a inen-.i-gerri (Io Sr. presidente da Itcpitbllcn c 'ogòadeanle reconhece c proclama como gove-oolegitimo do Espirito Santo o que funcclonaem Vicloria sob a presidência do Sr. Cornai-dino Monteiro, Observa (pie as duas parte*, ('aconclusão se contradizem. O archivamento érecurso processual parlamentar —diz --qii.in-do das mensagens uo Executivo no Conftrèstonão jtode resultar para esle uma acção quese traduza em projecto de lei.

Cita, como exemplo, o famoso ciso do E.t-tado do Hio, cm que o archivamcnlo foi ncoit-solhado como deve sempre ser. Archlvnmeritoó ítinn preliniinnr prejudicial de decisões fiopoder legislativo; impõe silencio, não dá ie-sposla ás consultas ou requisições do governo,unia vez que julga que o caso não 6 stts.iept'-icI de deliberações transforniaveis, com pro-jeclos de Iti, como o regimento exige.

Ora, continua o Sr. Moacyr, nn caso do Es-pirito Santo,, o parecer concluo "de meritis",111.1 lida reconhecer, proclamar legitimo um dosgovernos da -duplicata croad.i no Estadc. De-'cria, pois, concluir por um projecto de lei.

Estuda ninda o representante fluminense apreliminar da competência do Congresso Na-(ional para tomar coiihcciiner.lo da questãovislo tratar-se do páragrápho 2" do a-hfoü" da Constituição,

Açlírt o Sr. Pedro Moocyr que o Congresso,no case, vác decretar que o governo A e nãot> governo II í o legal. Como, pois, pcrgu.it.".mandar "nrcliivnr" tuna mensagem dá qualrésiiltou. unia decisão prntlqa, positiva, con-cretíi? S. Ex. ahordi lambem as idéas anli-inícrvcncioiiislas do Sr. Arnaldo Azevedo,decInraiidii-Re contrario no seu collega, dentrodo artigo C° da Constituição.

E concilie: "Oxalá os tristes casos politl-cos, do acluaüdade, acabem por forçar os ics-ponsaveis pela ordem c pelo credito do p.vza pensar nestas cousas, pondo de parlo me--quinhas combinações ou "palliatívos nmnr-gos", na phrase lapidar da ultima caria defluy Barbosa no Senado".

watâ-S-fe-. w«--«

m:/i EXPERIÊNCIAS COM O DAS•rlCí' MINAS DO TUBARÃO NO"\ REBOCADOR «JAGÜÂRÃO»

; FLORIANÓPOLIS, .23 (A. A.) — Por inicia-tíva do commandante Machado Silva, capitãodo porto, realisaram-se anlc-hoiilcm (xperien-cias com carvão das minas do Tiib.-.rí.o, no re-bocar "Jnguarãó," em viagem á ilh.. do Fran-cez, fora dn barra. Essa ilha dista daqui 1-1milhas, sendo a viagem feita cm i:..ia hora c'¦a minutos, com a velocidade de 8,2o milhas,reinando forte vento no mrir. Durante ns dua.--,viagens de ida c volta, a fornalha d'.i rebocadorcoiisuinlij 1.011 Lilos de carvão, perfazendouma média de 207 kilos por hora, produzindonctucílá marcha de 8,23 milhas, com 130 kilos decinzas claras, reduzidas n pó c não se prestai,do a nova combustão. Releva notar que dafortaleza de Santa Cruz para aqui o reboca-dor ".Taguarão" gastou uma hora c onz^ minu-tos, coiiiuifilndò 275 kilos de carvão caÇ íri-iieiise, e que e-,n viagem anterior com carvão' bõcithòn.a*' despendeu no mesmo tempo comcgvtai mr.vcha 37ã kilos, isto é. 100 kilos mais,o que evidencia á si:?trioi'idadc do carvão na

* cÍMial.' .^0tzL-í - J

S. N. de AgriculturaCoiniutinlca-nos a Soelodndo Nucloiirrl do

Agrleullurni"Os membros da dlroclorls c do conselltosuperior dn Soclotlado Nacional dn Agrluul-turtt compntcccrfio Inemporutlos no ctnliar-que do Sr. Dr. I.otiro Mullof, pres.óenlc dnmosmn sociedade, que parte amaulul parao.. Estados Unidos a bordo do pa tuelu "São.Paulo", do LIoVll Itrosllclro.

C0MMUNICAD03Rfft8!8S-fl_B^n

PABCI10YÂL

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0 preço marcadona etiqueta de ca-da um dos nossosartigos é o nossomelhor reclame.

-SciO do cheSe do ^o!£c.aAfim de reorganisar a Guarda Noc ao

20° dislrii-lo policial, foi nomeado interventorjuntei á dirc-toria o coronel João Alves de Oli\eii'h.

* •"t^1 i

0 caso lo arale espancado apáo e safee pela policia

Uma indignidade qu& p.'e-cisa dè um tco^a^eciâwo

cneipçiicoTomou maiores proporções o brutal e*-

pancameitto soffrido pelo arahc MahotnetZuba, na delegacia do 9° distrielo, facto quenoticiámos em outro logar. Aquella delega-cia procurou, a principio, occultãr a gravi-dade do caso, limilaiuio-sc depois o delegadoSylvestre Machado a comínunicnl-o ás au-tqridati.es superiores, apontando o agente 144como o attlor da selvageria. Mahõntet, po-réin, esteve á tarde na 1* delegacia auxiliar,onde o Dr. Leon Roussottliéres o ouviu.Tem elle o corpo lodo numa chaga negra.Costas, peito, braços, pernas, estão cobertosde vergões, parecendo ler sido o espanca-mento a páe e sabre.

Não foi sá o agente 111 o . espancadot;acc,ropaiiliaram-n'o uma praça de policia cum outro indivíduo, que o árabe não conhece.Os signaes da brutalidade são taes que Ma-homet foi photographado.

Na 1» delegacia auxiliar foi aberto inque-rito, já tendo sido intimados todos os fun-ccionaríos do !)° distrielo para prestar decla-rações e pnra que Mahomcl, dentre elles, rc-conheça os seus algozes. Na própria dele-gacia, funccionarios estão indignados com abarbaridade,--t—om- i H mu, _,— ..!,., »<«w-g^Ogl»n. II ¦'¦-' ' ¦!¦«¦- ¦n-wiwm ¦¦ — .

O CAFÉ'A Bolsa de Nova York continua n funecionar

cm baixa, rcflecliiido isso, de modo bem ac-cenliiadn, no nosso mercado de cale. Hoje, ven-(ieram-se pela manhã, ao preço de 9S500 porei-roha, 1.8(5-. saecas c, no correr do dia, mais1.286 aos preços de ílsIOO e í)?.'>00. O mercadoabriu c funecionou calmo, com poucos lotes <¦procura regular. Koiitcm, entraram 7.800 sac-cas, embarcaram 4.705 c o "stock" ficou ele-vado a 221.063 saecas;

-""" ¦-¦¦ — ¦ ¦—— .i. »—gj%.ftg3n-,ii«—I....... i __¦¦. .„¦„¦,¦_¦-

opçamgnfomunirjoa!8_

QJifSíá pu*__'.E3s..Gja ú® Sr. gire'feífiô

Somos ihforniádos de ([ue o Dr...-AzevedoSodré resolveu nomear duas commis õcs pa-ra o estudo cuidadoso da proposta de orça-mento, Convencido de que o orçamento mu-nieipal comporia alterações que podem me-lhorar sensivelmente as condições fiiiancei-ras da Prefeitura, cnm idéas pessoaes já porvezes esboçadas, deseja o Sr. prefeito fazerum trabalho o rhais cóinplelò possivel nornbníenlo, e, nesse intuito, pppellòü par'*duas cominissões teehniens: inna para esüi-dar a despesa, verificar todos os cortes pos-siveis ou necessários no nelual orçamento;esta coimuissão é composta dos Srs. Lei-poldiuo Bastos, director geral de Fazenda;Ciipertiiio Durão, director g.M-al de Obras;Afranio Peixoto, director geral de InstrudçãhPublica, c Pauiino Wernecli, direclor gera'de Hygiene. Não é, entretantoj sá pela redtt-cção da despesa que o orçamento municipaldeverá ser modificado. Talvez mais impor-tautes ainda, pelo resultado pratico alcan-çnvel, serão as medidas referentes ao orça-mento da receita. Da commissão incumbuladeste estudo fazem parte os Srs. Dr. VieiraSouto, consultor technico; Joaquim PalharoS,sub-direelor de Fazenda; Caetano de Almei-da, da Directoria de Obras, c Manoel Miran-da, e Augusto Brisson, da Sub-Dirertoria deRendas.

O Dr. Sodré prc-lcndc sulimellcr ao estudodesta commissão diversas medidas rendosase, no mesmo tempo, justas e necessárias, cn-tro outras a questão dn cobrança de decimae imposto territorial nos Imporlantes micleesde população esparsos no Di:lriclo e quebeneficiam de. serviços, eomo calçamento ciiluminacã.o; o mesmo se pensa em fazer

precisa ler os outrosannuocios.

(.urso de Dansa- Sctihoritn Angela(Juiiicz, prolcs.om

nrgçhtiiia diploniíiiln, diicctura da Academia do DansiHjc itueitòs Airc, (lá lições ás lixinas, lumilias c acavalliciròs, ein seu saia" nolir«-, ii rua das Li.rníijciiaia, íj-.l (mitigo palacle llio lliauco), ilas li ás l'J e ila.-.1 ás .il Iioraii Tele 'liouc, 3.8.0, Central.

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PeniiaPOR 300*000?

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— Ora! porque ainda não tom as-pliallo, não tem bondes, não tem esgotos,não... li' a desculpa do indeciso, dòirrvprevidente, daquellc que não sabe ga>nlinr dinheiro e não sabe esperar,

Comprar terrenos sem melhoramentospara vender depois, eis o X das grandeslortu nas.

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Não desperdice oseu tempo e o seudinheiro, Ss pre-cisa de mobílias,

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-•—^a^>**-Os padeiros rcunem-se

áiiianlíáEslá ninivasla pára amanliã, ás 13 1-2 lio-

ras, i'ina reunião ila directoiia da Assoeia-çííoilos Estabcleeiiiicntos iL> Padarias, pinaouvir o parecer da commis-ião. incumbiila deestudos sobre o fo_riç_í_ de pão.coiP íarinbade mandioca,: _.--- ~~'"~

Ka dos OtlRlVBSj 38 4Í-43e R. OUVJDOK, »3-95.

Ctaniiíná de Móraeieí Ctfétà(NENZINHA)

,loão de Andrade Cosia (da [IrniflAtulrade Costa & C.) c familia. agra-(lecein, penhorados, a todos os aniiiínsque acompanharam oi iestos iiiorlac.de sua saudosa NliNZINHA e convirdam os mesmos amigos c pessoas de

suas relações para assistirem á missa de seli-mo dia que mandam celebrar amanliã, ,au-liado, 24 do corrente, ns D 1|2 horas, no altan4*„k- (.'a^eireja de S. Francisco de Paula.

Page 4: JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

I tBMBBB

A NOITK — Sexta-Icirn, 'XA de Junho cie 1916

-OT r. r'i *£ >fc-RAlnefúrao dus prêmios iln loteria dá Capital

federal, pluim n, MU, uxlrnlildu I10J01803118•VAI3ii"'„íll-17BHM33780385117*1B08'.!llW8W63_pi*' »i'_l*. uiilillllMIlIttMIlM0".'(i38300IUflSI»: •13787

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(UPUMA CARTA

r>esK'unem dn a lortuiiii mm u-i-Ih no- l<olcruis e olle

.-ri mniuroí vatiligen- au mhI-Iico,llllir-IIOI.il ni 11 nm 1,1 .oDro corridas do ca

\niiuv — llundu nvhiui, Im.

Dp. ra:!aio (!a SilvaiViolesltua do pui.no

Das<• Jru>uayana

as 4.3í>

Cocar Freífa ria Süva dragaÁlvaro Freire Hraga, sua esposa,

1). Maria Doselll Freire Uracu. o '".-S>'31> lhos; n. Maria da Gloria Freire Hr.i-

| gu de Sequeira, seu esposo, l)r. Al-I; berto Uliptlstlt de Sequeira, filhos,

genro e nora; 0!;ia Sá de Moura oSilva o sou esposo Antônio de Moura eSilva, participam a sen-, parentes e amigoso fallccimcnlo de seu prezado irmão, cunha-do, tio e irmão de criação OSCAR FREIREDA SILVA DRAGA c convidam para aeom-panhar os restos mortncs quo sairão ama-nhfi, 34 do corrente, ás to horas, da capellado Hospício Nacional, para o cemitério deS. Francisco Xavier .

Almirante Said nha da Gama

KP>

Os discípulos e amigos do saudosoVLM1RANTE LUIZ FELIPPE DE

SALDANHA DA (JAMA fazem ceie-brur uma missa poi sua alma e dasdos companheiros de revolução, ama-nhã, sabhado, 24 do corrente, As

0 1)2 horas, na egreja da Candelária.tmutimummMmmmamÊm »t«a——————

A Guarda Nocturna do20' districto

—•—

Una sttítud e antipathica do Sr. chefecie paücia

Passa-se com a Guarda Nocturna do 20" dis-triclo uni caso interessante. O commandante,coronel Jayme Esteves, perdeu, por motivosmuito sérios, a confiança dos assignantes: nãoo querem mais no exercício do cario. Reuni-ram-se c elegeram uma nova direcloria. Esta,porém, não pôde tomar posse porque o Sr.chefe dc policia impõe a continuação do com-mandante repudiado c tudo tem feito para queseja feita a sua vontade.

15' deveras lamentável essa attitude do Sr.Aurclino Leal. A Guarda Nocturna, mantida aexpensns dos assignantes, não pode nem deveestar sujeita a imposições dessa ordem. Ocoronel Esteves não merece mais a confiançados assignantes, e está visto que a autoridaded„ chefe dc policia não deve ir ao ponto decontrariar os interesses da instituição impou-do-lhe um commandante que lhe não cou-vim.

Certamente, o Sr. Aurclino procurará orien-tar-se melhor nessa questão e a resolverá como necessário critério, porque, afinal de contas,umn guarda nocturna nâo é uma feitoria nemuni feudo em que só possam governar os pri-vilegiados.

Em poucas linhasDa casa commercial á avenida Rio Branco

n. 11. de Hudolf Knodh, furtou o ladrãoJosé Carneiro varias dúzias de brocas deaço, sendo, porém, preso pela policia do2o districto.

No Café Avenida, á rua do Passeio.houve, hontem, á noite, um pequeno con-flicto, promovido por Augusto da SilvaDias, que foi preso. Varias foram as mesase cadeiras quebradas, não saindo, no en-tanto, pessoa alguma ferida.

—Na praia do Flamengo, o automóvel nu-mero 2.3Õ4, atropelou Faustino Almeida, resi-dente no largo do Deposito a, 12, ferlndo-o.O "chauffeur" fugiu.

¦ -M»* '

A marcha de kagado deum concurso

Varias lèm sido as reclamações que se nosvêm fa/.endo, com mais insistência nestes ul-timos dias, contra a lentidão dos trabalhos noconcurso para fiscaes do imposto de consumo,os quaes, a continuarem da maneira por queseguem, só terminarão daqui a um anno. Asreclamações (pie vimos recebendo, pessoaes ai-güinas, e por cartas outras, todas cilas pedema nossa intervenção junto ao Dr. Heis Carva-lho, presidente do concurso, afim de (pie S. S.faça eom que os trabalhos em questão canii-lihem um pouco menos devagar sob o riseoaté (I) de desapparecerem todos os cândida-tos, pois ns poucos que tèm resistido ás re-provações (inscreveram-se 127 e só restam 35),estão sujeitos a morrer de velhice antes deacabar o concurso. Para rematar esta nota, emsatisfação a tão razoáveis reclamações, nadamais opportuno e justo que dizer que as in-scripções ao concurso se encerraram em setem-bro dc 1915, tendo já decorrido, portanto, novemezes!

¦ ¦«•» i——

Doenças do apparelho diges-ílvo e do sYsfema nervoso. —Ralos X. — Dr. Renato de SouzaLopes; rua S. Josc, 39, de 2 ás 4.—¦ » -<»¦- »— , 1 1 _—

Uma cadeira em concursoNa Escola Livre de Odontologia do Rio dc

Janeiro está aberto concurso para o provi-mento do logar de professor substituto daí" secção "Technica odontoiogica".

As provas do concurso se realisarão nesdias e horas abaixo mencionados:

Dia 27 do corrente, ás 1.1 horas, arguiçãòde these; dia 28, ás 9 horas, prova pratica.;dia 30, ás 18 lioras, sorteio do ponto para pro-va oral, que se realisará 2-1 horas depois, istof, 110 dia 1° de julho, ás 18 horas.

A commissão examinadora ficou compostados Srs. professores Sylvestre Moreira, Se-bastião Jordão, Pio Maria de Paula Ramo;,Raymuudo Lassance Cunha, sob a presidênciado director.

Os candidatos inscriptos ~áo os cirurgiões-dentistas Srs. Agenor Guedes de Mello, JoséPereira Roças e Benjamin Constante NevesGonzaga.

Subir o cano do novo appurrclmciito napraça de notas conversíveis cm miro, j.i res-galadas, oicrove-noi o olectrlclsta Sr. Telxel-rn du Costa, um dos niuls aceusados cm todofaeto1

Do accordo com as nossas praxes, danquaes uno fugimos, juihlic.niio:. abaixo u suamissiva :"Illmo. Sr. dlrcclor d'.V NOITE — Nfioteudn motivo para acreditar que alguém düvov.o jornal mu odeie ao ponlo du desejarardentemente ver-ine desgraçado e bom as-sim toda minha numerosa faniilia, que secompõe du mulher u oito filhos, não cn-contro explicação paru n tenacidade com queA NOITE me iipoutu como criminoso, todaVOJi quo trata, como ainda hontem, do dcs-appnrcclmento de notas du Caixa de Co 11 ver-uno,

Por esse crime que me imputaram prova-veliaenlc OS interessados cm (pie não se des-cubra o verdadeiro criminoso, já fui julgado0 "absolvido" pelo reconhecimento de minhanenhuma culpabilidade. E o meu julgadornão foi um juiz. qualquer, como se poderiasuppor pela referencia que a elle faz A NOI-Th na sua noticia de hontem.

Foi o Dr. Pires o Albuquerque, nome res-peitado entre os mais venerados da nossamagistratura,

Não fui uma sentença apressada a que ellelavrou .1 meu favor, nem assentou nn faliade flagrante, como A NOITE dá a entender.

As provir, irrecusáveis que o vosso jornaldiz lerem Ma colhidas contra mim, entreas quaes a dos celebres picotes das notas,elle, na su.t sentença, as nnalysa uma poruma, liem como as testemunhas dadas conlramim.

Sendo assim, por que ha dc A NOITE iu-sistir com uma perseverança digna de me-Ihor cai ,a, cm tornar infamado o meu nu-me de homem probo, honesto e trabalhadorque sempre fui c sou, como podem atlestarpessoasjlu mais alta probidade ?

Si não posso, Sr. director. nppellar paraos vossos sentimentos de justiça c conseguirque me julgueis como nie julgou o Dr. Pi-res c Albuquerque, que inc soja licito ao me-nos nppellar para os vossos sentimentos depiedade, os quaes de certo impedirão queo vosso jornal continue a apresentar-me co-nio criminoso, sem haver a prova plena demeu crime.

Que nem provas indircclas ao crime queme imputam foram colhidas, demonstra-o asentença que me absolveu.

Lede-a com altenção, Sr. dircctor, c tal-vez encontreis meio de melhor orientar aacção dn policia para a captura dos verda-deiros criminosos, que poderão escapar dajustiça humana, mas não da justiça infalRível de Deus. Vosso crendo — Antonio Tei-xeira da Costa."

A NOITE não apontou o cleelricista An-tonio Costa como o criminoso, disse apenascm sua noticia, a que se refere o nosso mis-sivlstd, que as provas colhidas pela policiaforam — por ella naturalmente — julgadasquasi irrefutáveis. Adcanlou ainda que, aoque se sabia, a policia ouviria sobre o novoappareeinicuto de notas o clectricista, o qualse pensa ser o lnlroductor na circulação ain-da agora dessa nota e possuir em seu poderas restantes que a policia não pôde appre-hender por oceasião das primeiras diligen-cias sobre o caso.

Não houve, portanto, nenhuma affirmação.De resto, cm todo esse caso da Caixa de

Conversão, como é de nossas praxes, desdeque não procedemos a pesquizas por nossaconta, limitanio-nos a registar os trabalhosda policia que, si errou, pedindo no fim doprimeiro inquérito a condcninação de Anto-nio Teixeira da Costa, só e unicamente lhecabe a culpa.

Pela Cruz Vermelha do*Alliados

No dia 2 do proxljrio mez de Julho rcalNur-•¦••-a, 110 theatro Municipal de Nlrlhcroy, as11 ÍJ2 horas, um grande conceito vocal u lus-triluienl.il, org.iiii-.iiln pei» profUMOr Uphiiie!>e I.cvv, cm homenagem á colônia luglo/a onos alliados o em beneficio du Cru/ Vermelha,viuvas a orphSoa dos soldados allludos,

Nesse festival tomarão parto os «rlMas;sopranos Mlle, Clén Helena. Mllc. Aurora drMedeiros Soueusaux; tonor Sr. Roberto Mario;barjlono Sr. Aiiloulo lloohu: maestro ronin.)-sitor Sr. G. Russo* violinistas Srs, E. (inibe-liitto e O. Frederico! vloloncollo Sr. O, Alllo-nl; flauta Sr, 0. Vieira e profossor bi. A.Lcvv.

E esla o programam:1* parte — Saudação do professor A. I.c\>

as altas autoridades dos allludos. I, S.vinplu-iila •— Martha — Flotow — Pelos professai e,que compõem o quiutcttu; '.», Oração -- Put-taplo Silva -~ Snln de flnutn -- Sr. professo.G. Vieira; 8, Illgolollo -•• Vcrdi ~- Jlallata ••(Canto) Sr. H. Mario; », Êxtase — Li Gnii-no — Duo para violino e vloloncollo -~ Srs.E. Garbolotto e O. Allionl; !>, Libro Santo •Pin/uli — Melodia — (Canto' Mllc. C. ||«|q-na; !), Schiavo -- C. Gomes — Arr. do hinoi-tro G. RUSSO (pelo quinletto); 7, Otcllo —Vcrdi — Credo - (Canto) Sr. A. Rocha; «,Ouarany — (',. Gomes — Ductlo soprano c ,c-nor -• Mllc. C. Helena e Sr. II. Mario.

2« parle — "l.a Gloirc", recitada por umgrupo do "dcmoisclles" alumnas da Associa-tion Polytechniquo de Paris no Rio — 1, Bo-licme — Pueeini — Racconto — (Canto) Mlie.Aurora de Medeiros Soiicasaux; 2, NostalgiaG. Russo — Solo para violoncello — Sr.O. Allionl; 8, Pagliacci — Leoncavollo — Pro-logo — Sr. A. Rocha; 4, Tlints — Masscnet —Solo para violino — Sr. E. Garbclolto; 5, Ca-vullerio Rnslicana — Mascagnl — RaccontoSantuzín — Mlle. C. Helena; 6, Martha — Mo-tow — Romanza para tenor — Sr. R. Marte* -t*r

ODEON

«ini, no M, do' WWW WVk^VWW V/ «^ S* VX/VIS~WW^>W-

avÉíi ionflo (110v^ -^ v> •*.> w-tv^-v^v/v/'s -

Segunda-feira, 26 do correnteA COMPANHIA CINLMATOCRA-

Pl-IICA BRAZILEIRA, tendo sempre emvista offcrcccr ao selecto publico frequeti-tador do CINEMA "ODEON" as maissensacionaes actualidades mundiaes, nãohesitou em enviar o seu repicscntanteemParis a Lisboa, acompanhado de hábiloperador, propositadamente para colher osassumptos em mais evidencia relativos a

f^ —

engenheiro Osmtin-do Camarão

Portugal após adeclaração de guerra

Approvcitandoa opportunidade mandoutambém photographar os principaes mo-numentos e edifícios de Lisboa, etc. vistoser grato á colônia portugueza rever ai-guns trechos do seu querido solo.

CabóTct Restaurant do Club Tenentes do Diabo179, Avenida Hio Branco, 179

SOIRJÍ3E ___: AS 9 HOUAH :—*- SOIKÉKExito sem egual da grandiosa «troupe»

de artistas sob a direcção do in-egualavel «cabaretier» André Dumanoir

Numeroso grupo de bailarinos sob adirecção do professor CYRO.

Das 5 ás 7 horas «Thé Tango Concer-to», com serviço gratuito de chá e sor-vetes.

The Diaboliks Tzigane OrchcsterBrevemente: estréa de VERA LYS

em suas dansas clássicas.A DIKEOÇÃ.O

¦ -m-i «

Aguarda nocturna do16' districto

Relativamente a nma reclamação de quenos fizemos éco, em que dizia que os guardasuoctnrnos do 16° districto ha tres mezesnão recebiam os seus ordenados, obtivemosinformações precisas do seu commandante,Dr. Alexandre Plemont, que provou, com do-eumentos que exliibiu, a inverdade da de-nuncia. A ultima folha foi paga em 10deste mez, conforme recibo.

O Dr. Plemont autorisa qualquer exameou devassa na Guarda sob o seu com-mando.

Drs.Leal Junior e Leal Netolispeclalistii!» <*m doenças dos olhos, ouvidos,nariz e garganta. Consultas de 1 ás 6-—As-sembléa n. 80.

Tabellião N0EMI0 Oft SILVEIRARUA DA ALFANI)EGA;ja, - feleplme, ôtia

Um proprietário processadoporque fez um despejo violento

—*—

0 caso do morro de Santo AntônioComo noticiámos, o Dr. André de Faria Pe-

reira, promotor publico, ofliciou á policia do5o districto pedindo a abertura de um inque-rito para apurar a responsabilidade do capitãoOnofre dc Almeida, zelador dos próprios na-cionaes do morro de Santo Antônio, como au-tor de uni despejo violento e illegal soffridopelo ex-motorneiro da Light Lúcio José deCarvalho.

Feito o inquérito, o Dr. Machado Guimarães,delegado do districto, relatou-o, remettendo-oaquelle promotor.

No processo ficou apurada a violência com-niettida pelo capitão Onofre, sendo confirma-das as aecusações do ex-motorneiro.

ÃTÊITERIA BOLO Dr. Raul Leite, proprietário das diversas

leiterias Uol, desta capital e Nictheroy, inau-gorou hontem na sua casa matriz, á rua Gou-çalvcs Dias, diversos melhoramentos que tor-naram agora aquella casa um estabeleci-mento dc 1° ordem.

A's pessoas presentes o Dr. Raul offere-ceu uma taça dc champagne.

¦ —m> ,

Porque estivesse tuberculosaQUIZ^MORRER

Adelilia de Almeida, residente á avenidaFrontin n. 3li, na estação de Marechal Hermes,achando-se tuberculosa, ingeriu, esta manhã,forte dose de ácido pheiiieo. Soccorrida emuma pliarmacia próxima, foi posta fora de pe-rigo.

Adelina é branca, casada, com 29 aunos.

4 "A barca Ârminda" foi offe-recida á Casa dos Marinheiros

O commandante Mullcr dos Reis i lieis Net-to), acaba dc offércccu ã Casa dos Marinheirosa edição de sua obra "A barca Arminda", quetem tido as mais elogiosas referencias dacritica nacional.

Este aclo de philanthropia foi recebido pelascksses Duritimas com gerçl a^rad» *

Alguns dos seus principaes quadros:A grandiosa manifestação patriótica, em

honra do Presidente da Republica, o Exmo.Sr. Dr. Bernardino Machado.

O cortejo desfilando na avenida daLiberdade.

t A multidão em frente á Câmara Muni-cipal.

O Presidente saindo dos Pa^os doConselho.

LISBOA PITTORESCASeus monumentos e edifícios, diversos

aspectos.CINTRA E ARREDORES

O EXERCITO:Os recrutas na parada do quartel de

artilharia 2;os recrutas de lanceiros;a cavallaria nos terrenos do campo en-

ttincheirado;a cavallaria da Guarda Republicana,

etc. etc.

A MARINHA :A esquadrilha de vigilância da barni;a Torre de Belém e a bateria do Bom

Successo;os marinheiros da Armada na Junqueira;uma esquadrilha franceza, fundeada

no Te-o.

Os navios allemães confiscadosO famigerado cabo de An-

chietaTorna-se precisa a intervençãoImmediata do general Agobar

São constantes as reclamações que se levan-tam contra o procedimento incorrceto do ca-bo commandante do destacamento policial deAnchieta. E parece- incrível que esse typo, queleva a todo o instante a deshonrar a fardaque immerecidamente veste, ainda continue aoceupar aquelle cargo, com as prerogativ.isque se arroga, de "rei pequeno".

Agora vem á tona mais uma vilania de=-iecabo, que arrota protecção dos seus supeno-res. Entendeu o regulo dc fancaria seduzifunia filha menor do Sr. Tito Leonardi, ummodesto trabalhado*; estabelecido com sapa-taria naquélla estação e residente á rua Co-roncl Honorio íimcntel. A perseguição que •famigerado cabo move á pobre pequena é la-manha, que determinou uma queixa de seupae ao commandante do batalhão a que per-tence o perseguidor.

Como providencia, foi determinada uma daífamosas "syndicancias" da Brigada Policial,em que nada ficou apurado, porque as teste-munhas apontadas pelo queixoso viram-jeameaçadas pelo cabo e não compareceram aprestar os seus depoimentos.

O Sr. Tito Leonardi vciu & nossa redacçãoe nos contou o que ahi fica dito. Estamoscertos de que o Sr. general Agobar, como pro-videncia preliminar, mandará substituir o pe-rigoso individuo,\ a quem em má hora foi cn-trogue o policiamento de Anchieta e delem-.'-cará que elle seja submcttido a um inque-.-itoserio, imparcial, em que sejam ouvidas asvictimas das suas violências e arbitrarieda-des, que são muitas na zona em que elle é a"autoridade suprema".

¦ ¦-*•»- ——___.Exames de sangue, analyses

de urinas, etc.Drs. Bruno Lobo c Maurício de Medeiros

da Faculd. do Medicina — Laboratório d*Analyses e Pesquizas: ROSÁRIO 168. eeq. praca (Jam*. Utas. Tel. io L_b. H, 1134.-

Kngenhelro de mlnm, apaixonado pela vi-dn du cauipii o do -ertío, conhecedor profun-lio tle mliier.iloKlíi, Oilttundo Duarte dc Cii-• •'»¦'-<¦» desde muito .ili.niiliiu.il.i o inteirorumor iIiik gr.indr-. cld.nl.'-, pelu MilhlAn dourasil desconhecido, » explorar «*> rlquemi(pie o mio do nonin terra contem. Vlvln agoracm lihad.v, uo 1'tti'auú. Ali, dc sociedade com

Antônio Alves dn 811-vo, nue m> di/lii qimr-InniiiMa de cukciiIir-ria, cuidava de umnmiucração de dlamiin-tes c cnrvAo. Hu dia.sur-ilru entre ambosunia desiiitclIiKencIii(lualqncr, e dahi umatroca de palavra:), An-tonio Silva, homem duInstinctoH mãos e vlo-Icirtns, deixou n mine-ração, seguindo parasete liilonetros dis-tuntes, islo i, paru Ti-bagy. Ue lá escreveucartas ameaçadoras aoengenheiro O inundo.B, não contente, num-tou a cavallo, volton-do para nade dc hadias sairá. Não apeouno acampamentos foi-o bem perto das bar-raças, mas num cs-pesso mattiigul. liranoite. Descalçou ns

hotiuas c, sorrateiramente, pé ante pé, conse-guluj sem ser presentido, penetrar na barra-ca onde o engenheiro dormia a somno solto,depois dc um dia dc trabalho c fadiga. Ou-viram-se dous tiros"1 que ecoaram fortementena calada da noite. Todo o acampamento des-peitou, alvoroçado, para pouco depois vcrlfl-car <pie o indiloso engenheiro tinha >ido iv.-sassinado.

Na precipitação dc sua fuga, o assassinofura reconhecido. 1'artiram em seu encalço,mas, protegido pela escuridão. Antônio Silvaembrcnliara-sc facilmente pela mattaria adentro.

O corpo do niallngrado Dr. Osinundo foisepultado cm Tii-agy, em jazigo particular.

ÜMiiundo Duarte de Carvalho era um enge-nheiro de grande cultura seientifica e tinha,pelo seu talento pujante, uni brilhante fuiu-ro deante dc si. Diplomado pela Escola deMinas, obteve o prêmio de viagem ú Europa.Não o acecitou. Preferiu ficar no Brasil, pa-ra, tempos depois, seguir caminho do Acre,como engenheiro da Commissão de Obras-,chefiada pelo hoje deputado Bueno de Andra-da. Prestou então relcvatncs serviços ao go-verno c ao paiz, notadamente á gcographiado Brasil, já fazendo observações e estudosnaqucllc território, desconhecido na sua qua-si totalidade, já effecutnndo reconheci menl ode rios, como o Mòa, levantando o caminhopara o Ucaiale. O logar de passagem entreesses dous rios é o ponto mais occideut.il doBrasil c recebeu, como homenagem da refe-rida commissão dirigida pelo deputado Bue-no dc Audrada, ao seu descobridor, o nome de"Passo Camargo".

Em Scnna Madureira inslallou officinas dcserraria, ferraria c olaria, as primeiras doAcre, onde os índios faziam a sua aprendi-zagem.

Devido á sua coragem, tenacidade e dispo-sição de trabalho, c aos seus serviços dc ex-gloraçáo, ch.iiuavain-n'o o "desbravador doAcre",

Foi depois engenheiro do Ministério daAgricultura, trabalhando no norte do Estadodo Amazonas, no Alto Rio Branco, afflucn-te do rio Negro, e, presentemente, como jádissemos, entregava-se, no Paraná, de corpoe alma ao serviço dc sua paixão: exploraçãodc minas.

Era um moço distineto, de caracter ordei.-r^e bondoso, natural de São Paulo, pertencendoa 'faruilia Duarte de Camargo, de Campinas.

A policia do Paraná está á procura do as-sassino. Dc cabellos louros, barba da mesmacor, olhos azues e grandes, com 24 annos decdade, Antonio Silva tem uma estatura regu-lar. Depois do crime escanhoou barba e bí-gode. ¦ *H» i

Pó de arroz Inteiramcn-te ímpalpavel. Adhere ápelle mais do que qual-quer outro. Caixa 2$5oo.Nas perfumarias e á ruaURUGUAYANA N. 66.

1ILICs bairros

clamam!

Da phtéaNOTICIAS

A fii(réa do lllunlonlMu RIcIianImO celebre lllnslonlsln Sr, lllchanls chI^óu

hoje no Carlos Cornes, Us Ir.ilialhus dessecuriTctu nrtUtfl- um verdadeiro mágico mo-dernO) súo nfumndoi, O Sr. Ulcluirds executaus mala liitoreiinute» oxporicnrlaa de oocul-Iímii.i o li-li'|iallii.i com umn nlisidutu pcrfel-çfio, f.cm usar de grosseiros "Irues", dc modoune os seus espectaculos são sempre aprccli-dos. A estréa do Sr. Rlclinrds, pois. Irá ser un»successo para o Carlos Como»,A rfappnrlçfio da compuntila 1'ulmyra HunIom

liei! res-.(iu liontem de S. Paulo a companhial-.ihii* r.i Bastos, que a !I0 do corrente partepara Lisboa. Hoje essa festejada "troupe"[usltnnn estréa no Palace com u apreciadaoperotn de Prnnr. I.olinr, "fiva", Pnlmyra lias-tos, .losé Ricardo, Adriana Noronha, AlmeidaCruz o Armando de Vnscoucellos têm os prln-clp.ii--. papeis,Concertos Hymplionlcoii

Mais tuna audição musical, cxcoUcntcmontOorgniilsadn, vae dar-nos a Sociedade dc Con-certos Symphoiiicos. itealisa-sc aniaiihã, ás lllhorua, no theatro Municipal, sob a rogOlic'11do provecto maestro patrício Francisco Braga.Do progromma conslnnii a "ouverluro" deMasscnet, "Pheilra"; "Pecr (i.vnt", du (Jricg,c a "S.vinplioni.i em lá maior", da lkethovcn,"Quim paga o pato?"

li' esse o liluli) da revlsla de Carlos Bilton-courl c Cardoso dc Menezes, cujos ensaios,adcaiilados, estão sendo feitos pela companhiaAntônio de Souza. Essa peça, que dizem termulta graça, tem musica de l'cllppc Duarte cAdiilbcrlo de Carvalho.Festival Adolplio Kosa

Já se acham á venda na Snrveterla Alvcai*(secção dc bonbons) os bilhetes para o fes-tlval que se realisará depois dc amanhã, 113l.yric-p, em homenagem ao maestro portuguezSr. Adolpho Bosa. Até domingo, ás 17 horas,se acharão naqiielle local os bilhetes para cs-se espectaculo. sendo depois dessa hora vendi-dos no próprio theatro.A primeira de hoje no Apollo

A companhia do Polythcama de Lisboa dá-nos hoje nova peça. K' a celebre comedia deOctavio Pcuilict, "A vida de uni rapaz pobre",cujo romance não ha quem não conheça. Ctel-vina Serra fará o papel de Margarida Laroquc.Os demais papeis e^tão egualiucnte distribui-dos.A companhia do Apollo vao representar uma

revistaA companhia do Polylheaina de Lisboa

vae (lar ao nosso publico unia interessantenovidade. Essa homogênea "troupe",

que.

J M£RUAD0 UB GARH£ VKB HR—•-

No matadouro de Hmilu Cr\)rmm» mm' ,t*>n

Abatidos bojei MO rcxtfs, OU porcos, ,'ia eir.nclros e lô vitcllos,.Mllivlllilllcs: Cândido lí, (le Mello, 7,1 p .,

7 p,| Durlsli ét «:., 2D r.j \. Mendes n\,'.'•< r.j l.iiiu & Pilhou, •'>'.! I'., IU |». e Kl v ¦l-rniirlsro V, üuulail, IUI r., fil |), e 11 v

'•Ü, Sul Mineira, 10 r.; (!, Oeste do Mliuts, àr.| Jofin Piinciitii de Abreu, 'il i\: Oliveira \<.mfios & ü, nu r,, ti p. e il v.j Basiiiu r,.vares, 8 r., !20 p. e 0 v,! Castro & (J„ ut i •«:. dos Hetalhlslas, 'i'i *>,* Portlnho & C, :i:i ,¦'!'. 1». de Oliveira & C„ 17 r.; Pomoilde-i íMarcondes, '.Ti

p,| Augusto M. da Motto, 7 p..1.1 d c 0 v,Foram rejeitados: 8 18 r., ],'l p. e 'i c.Foram vendidos: ,ri8 91-i r, o 10 12 pStock: Cândido E. dc Mello, 287 r.j lluii-i|

& (!., Illll; A. Mendes ít C, Ulill; l.lma i. I i.lhos, 2-I2) Francisco V. Goulart, Il7(i; C. SulMinciia, t; C. Oeste du Minas, 28; C. .1,llcialhi-tas, !lt; João Pimenta do Abreu, üül*Oliveira Irmãos &, C, 'AVA; Itasllio Taviirw»'802) Castro & C.,103; Portlnho & r.„ ),,\'Augusto M. da Moita, 24j F. P. Oliveira liC.| Mi; Luiz Barbosa, 191. Total. 8.800.

No entreposto dc S. Diogo

O irem chegou com 30 minutos do ntra»oVendidos: Õ73 i|8 r., 132 n„ 31 c. c 4,1 v.Os preços foram os seguintes: rezes, ,u

9100 ii ífiOO: porcos, de .*f)00 a 1*000i ca-,iieiros, dc 1Ç800 a lif800j vitcllos, dc 8100 _•*>it)l),

No matadouro da Peulia

Abatidos hoje: 28 rezes c 1 porcos.Carnes congeladas

Foram abatidas hoje 381» rezes de Ciddch.iél Filhos, sendo l|2 para o consumo.

Foi rejeitada uma.¦ *•+ ___

P__r_-^

¦_ üa -.

\W _L wLimpador o polidor universal

EM TODA A PAR

de comédias e vnude-como todos sabemviiies, irá representar dentro de breves diasuma revista. Vae ser nm successo. O dis-tineto actor cômico Ignacio Peixoto fará o"eompere". E, por cniquanto, o que maisse sabe é que a peça se intitula "Não des-fazendo".Distribuição da segunda peça do Theatro Pe-

f-uenoAlém d'"0 Sr. vigário", comedia cm um

aclo. de Oscar Guanabarino, o Theatro Peque-no fará a sua estréa no Recreio, a 30 do cor-rente, com o interessante "vaudeville" emtres actos "O micróbio do amor", de BastosTigre, cuja distribuição 6 a seguiu te:"Nincttc", Ema Pola; "Lavinia", LinaFulvia; "üorolhéa". Tina Vale; "Profes-sor Pasteroidc", Romualdo de Pifíueirc-do; ¦'Armando do Vnlle", Carlos Abreu;"Iersino", Carlos de Carvalho; "Francisco",Antônio Sampaio; "l" cliente", FranciscoBarreiros; "2° cliente", Oswaldo Novaes; "Orepórter", Djalma Neves.—O maestro Felippe Duarte teve a gentilezade enviar-nos cartão, agradecendo o que dis-semos sobre a sua interessante partitura do"O capitão Suzanna".A companhia Buas só partirá paraS. Paulo a 29 do corrente. A 30 o Recreioserá oecupado pelo Theatro Pequeno. Ao que consta nas rodas tbeatraes. nesperada chegada da companhia Marcsca& Weiss e dos artistas da extineta "troupe"de revistas do Palace, vae influir na exis-tencia de uma companhia aqui recentementeformada.

—Espectaculos para hoje: Recreio, "Amo-res em Coimbra"; S. Pedro, "A modinha";S. José, "O capitão Suzanna"; Carlos Gomes,íllusionista Ricbards; Apollo, "A vida de umrapaz pobre".

i ¦¦—-»

cimo wmMISSAS

Rcsam-sc amanhã:D. Maria das Dores Torres Serqucira ..-

9 horas, na matriz do .Sacramento; almi-ranle Saldanha da Gama, ás 9 l|2, na Can-delaria; Antônio de Paiva Raposo, ás 9 1 .»,nn egreja do Carmo; D. Emérita Tostes I-'Alvarenga, ás 9 1|2, na matriz do SagradaCoração de Jesus, á rua Benjamin Constar.flD. Maria José Cupcrlino Durão, ás II», ;>1egreja de S. Francisco dc Paula; I). Gcnuflna de Moraes Costa i.Nenzinha), ás >J i ;|ua mesma.

ENTKUUOS

Para CACHORROUsem o

Especifico-InsecticidaMACObÜGALL

(Sem veneno )

O QUE E» PRECISO QUE SEFAÇA COM URGÊNCIA

NA LAPA—- proltibir que os moradores das casas ns. 82

e 81 da rua Taylor continuem a estender rou-pas nos fios conduetores de energia electrica,que passam perto de suas janellas.

NO CENTRO DA CIDADE—- Cobrar a licença necessária á firma Antonio

Narciso Macedo que explora, ha dous mezes,um restaurante á rua Gomes Freire n. 60 semso desobrigar daquellc compromisso,

EM LARANJEIRAS•— murar a frente do terreno de um prédio,

antigo n. 137 da rua das Laranjeiras, c ondesão atirados entulho c toda sorte dc immuudi-cies.

EM VILLA ISABELprovidenciar no resultado de que não fal-

tem mais as bandas de musica escaladas, paraaos domingos, fazerem as anmmeiadas retre-tas no jardim da praça Barão de Drunimond.

NA TIJUCA-~ vistoriar todas as caixas d'asua da Muda

para cima.

NO ROCHAtornar transitaveis as ruas Alice, D. Sopliia

c Porto Alegre, nivelando-as e calçaudo-as, sa-neando-as, emfim.

EM COPACABANApoliciar devidamente a rua da Egreginha,

cujas habitações, de certo tempo a esta parte,vêm sendo diariamente assaltadas por audacio-sos gatunos.

NO ENGENHO NOVOprohibir que seja depositado estrumo num

capinzal existente á rua Barão de Bom Retiro,em frente ao n. G5.

EM TODOS OS SANTOScalçar a rua Tocantins. ¦ ¦*>!»- .

Associação dos Commerciantes oFabricantes de Louças e Vidros

De ordem do Sr. presidente convido osSrs. associados a comparecerem á assembléaextraordinária, que se realisará terça-feira,27 do corrente, ás 9 horas da manhã, á ruado Ouvidor n. 88. — Bailar Junior, secre-tnrio.

» -UB» I ¦¦—» _

A crise ministerial chilena

Quando a policia nãoquês* ver...

Ha muito que a policia do 10" districtojá devia ter tomado providencias enérgicascontra a administração de um circo esta-belecido em um terreno da rua S. Luiz Gou-zaga, onde diariamente são praticadas im-prudencias que podem ter resultados fataes.Ainda hontem, um dos personagens daquellccirco, ao manejar nos bastidores uma gar-rucha, esta disparou, ferindo-o bastante.

Occasiões lia em que se realisam exerci-cios de gymnastica, em trapesios que nãosão guarnecidos com redes e que ao menordescuido podem comprometter a vida dosque ali vão para se divertir.

¦ -nr

Guaranesia!PARA O ESTÔMAGO £' IN-FALUVEL. UM CAL/X A'ò RE-EEIÇOES...

A rua Silva Manoel e os

SANTIAGO, 23 (A. A.) — Continuasolução a crise ministerial.

sem

¦*•*»-

Chamados médicos á noite com urgência- DR. LACERDA GUIMARÃES -

i Telephone 5.955 Centra!---Rua da CorB(ítiii\3o b, 41^-1'-"--''"':' "'^'A-., -...;> ...

focos de typhoAs providencias enérgicas da

Saúde PublicaO Sr. dircctor da Saúde Publica attendeu

ao nosso alarma, denunciando a existênciade um pequeno loco de typho numa estala-gem a rua Silva Manoel n. 37. Attendeu-úe verificou a veracidade da nossa noticia,constatando toda a extensão do mal, por isso'que providenciou immediatanicnte, fazendoremover dali os enfermos, desinfectando ii-gorosamente o local e tomando outias me-didas indispensáveis no caso.

Ha. porém, que tal serviço das auforida-des da Saúde Publica estão a pique de serÜ!^',:;,'^era(los imile>S, porque, logo que AiNüllh apontou o loco acima referido, váriosdoentes delle foram transportados para acasa 11. 10 á mesma rua —- outra estalagemque hoje, por certo, num fójo epidêmico lude também estar transformada, já se annun-ciando, de outra parte, que os mesmos doen-tes vao de novo oceupar o n. 37.—— ¦ t»p»

Parque LemeAmanhã, As Ifi horas, se realisará a inan-guração do Parque Leme, de propriedade doar. S. Paranhos, que offereccrá a essa h-.u-inm profuso "Iunch" aos seus convidadoJ.O novo estabelecimento está installado no

ponto dos bondes do Leme, com um bemmontado "stand" de tiro ao alvo e umsob .g. jireesão do. conhecido Paranhos.)

Foram sepultados hoje:No cemitério dc S. Francisco Xavier: Aí<b,

filha de Luiz Gonzaga do Nascimento, run rioParaiso u. 63; Iluben de Oliveira, avenida Pc-dro Ivo n. 101!; Augusto Júlio Pereira, SantaCasa de Misericórdia; Anna Urmelindn dnSilva, rua Padre Miguelíiio n. VI; Aprigia Mis-ria Rodrigues dos Santos, rua Páo da H,;n<,\;-ra n. 72; Aarão Pereira Dias, rua do Clftchor-ro n. 103; Renato, filho de Domingos PintoBarbosa, rua Ermelinda n. 111; Arnaldo, fi-lho de Alfredo Affonso Gonçalves, rua Sant.iLuiza n. 33, casa 'il; Carlos, filho de Oswal-do Lacerda, rua General Argollo n. lfifl; Jo .'-,nlhOi de Victorino da Silva Amaral, ma Saríin. 1(i; Anna Joaquina, rua do Senado n, 235:Pedro Alves de Oliveira, morro do Mir.lllt-3u. 7; Maria Plisa do Amaral, rua Sant'Aiir,«n. 104, Poça do Matto; Paschoal Russo, Sai*-Ja Casa de Misericórdia: soldado Manoel Cai>-los dos Santos, Hospital Central do Exercito;José bernandes da Silva, rua D. Júlio n. 7,->\¦—No cemitério de S. João Baptista: Vnto-nio Pinto Alves, rua Paula Mattos n. 130jHilda, filha de José da Conceição Aleixo. ruaFarine de Amoedo n. lõO; Alcino, filho de Mu-noel Coelho de Brito, rua Monte Alegre n .V-Gustnf Adolf Bergstroiu, Beneficência Portu-gueza.—Effecluou-sc hoje o funeral de D. MariaJosc de Lima e Castro, digna esposa rio Sr.UJysses Ribeiro de Castro, antico funecion -rio do Ranço Mercantil, e cunhada do Dr.iNelson Ribeiro de Castro, official de gabincl-do presidente do Estado do Rio.

O cortejo fúnebre saiu da travessa Mirin-da n.-10-A, Copacabana, paia a necropole det>; João Baptista, tendo sido feita a inhurna-çao cm carneiro.—Realisou-se hoje o enterro do tenenteüaslao Ananias da Silva, engònlielro-machinis-ta.

O feretro saiu da rua D. Clara de BarroJn: 11, para o cemitério dc S. Francisco Xa-vier.—Será_ Inhumado amanhã, no cemitério doa. Francisco Xavier, o Sr. Oscar Freire da Sil-va Braga, irmão do Dr. Álvaro Freire Bragac cunhado do Dr. Alberto Sequeira

.0 corpo sairá ás 10 horas do Hospital Na-cional de Alienados.—Também serão Inhumados amanhã-.—No cemitério dc S. João Paulista: Olvm-pio, filho de Regina dos Santos Leite' ãs'J 1|2, rua Machado de Assis n (il—No cemitério de S. Francisco Xavier: O-ga, filha de Luiz Jablouofsky, ás 9, rua Ca-rolina Reydner n. 30.^jai»

nsultorio.,.,„., .. ,Jo betembrn n. !lii,i aa ••!., llesid. rua Machado do .Usi» t:i, C-uteic.

-i ~*t*m-

Grande Oriente do BrasilAmanhã haverá sessão solemnc de aber-tura da assembléa geral do GrandojOrientído Brasil. A esse aclo. que se reaTisará „20

dor Lauro Sodré, quá mesma assembléa.

íoras, comparecerá o grão-meslre,era :i sua meus;,

D.-.O senador Lauro Sodré convidou oOctacilio Gamará para representar a Maç -nana Brasileira no Congresso Macònicn Sul-Americano, (|ue se reunirá em princípios C"».inibo em Buenos Aires, por oceasião dasfestas do centenário da iudependencia (!<•Republica Argentina.

A 14 de julho próximo será a grande a*-semblca maçonica, perante a riunl loniaráiposse os Srs. senador Lauro Sodré e almi-rante Vcrissinio da Costa, aqucllc reelei .*para o cargo de grão-mestrè e este cli il Igrao-mestro adjunto do Grande Oriente d«Brasil.

Consulíopio Medic _6

(Só se responde a cartas assignadas corinieiaes.)

W. W. W. (Minas) — Uso interno: Pepsinf0,25; Papaina, 0,20; Qunsslnn nmorpha, D.31Para uma cápsula, mande 20. Tome uma apúcada refeição.

L. P. C. — Lave a mancha com elber c :i]iplique uma compressa emhebida cm água o.\ygeiiada, a qual líroduzirá ura pouco de vermellildão e prurido; obtido esse resultado i.tire a compressa e lave o local c**n uma -Ução de ácido borico a 3 "j", addicionadn dum terço de glycerina. Havendo forte irritação. appliquo a pomada de Wilson

M. V. R. — Uso interno: Extracto fluido d-hydratis canandensis, tintura de ri')ó cravo :"¦Í0 grs.; ácido cblorhydieo medicinal, 5 go,tas. Tome uma colhei- das dc chá em um enlice de água, Ires vezes por dia.

P. D. 11. O. — Cso interno: G-irv*.- rnr.i-.i..lado, 0,ã0; magnesia hydratadn, 0.15- lindiuu.cm pó, 0,10. Para uma cápsula, mande 20. T.imo uma após cada refeição.

L. U. D. O. — Systemartcamentc não cmU) opinião sobre o tratamento de outro co!lega,

Dr. Dario Pinto (Interino)

Page 5: JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

A NOTTE — SextiHc.ro, *3 de Jpnho do 191% 5

«•.JPOKTtSL —•—

CorridasA corrida do dia 2

i 0 ,Tofltoy-Club já affixou o seu projeclo dcriiiscrlpcoes para as corridas do próximo illn

Ü ''»• ¦i,,l,."\ *O projecto COmpoOfSO do BOlp parcos, sendo

,m, |i.n,i inilmiicN iiacloniicK sem victoria emUnindo premiu ou clássico neste anuo, outro,ronillcloitnli para anlmaes europeus dc Ires enuitlro iiuiios e plntlnos dc (|unlro e cinco, e(1.4 cinco rcstnnlosi com as seguintes chama-

"í>. Francisco Pnvler" — Espnnn, JJIngnro,•Corncob, Itohnlllón, Cftmpo Alegre, Gnloplno,Argentino, Sultão, Plcrnil, On Ko, Parado, Or-jiotus, Muslroquoli Mogy (luassú, Marlalva,Adiiin. Qrnattnho, llnttcry, (ioytacnz, PontctCnnel, llebróo, Vohipto Clinstc, .loffrc, lnier-Vlew, Sininp e .lacy.

"Clássico lixperleiicln" (jú orgnnlsndo) -—Arauto, Torllo, Monl Hougc, Llherhl, Salpicou,Estlgia, 1'lor do Campo, l'ooh 1'ooh, Dclphiin,Oilneilmlor, Sanla Hosn, Plrquo. Ounyamú, Frc-Dfticn, Arnuuanln, Castllln o Dardnncllos.

"Vplranga" — Cangussú, Ciiscalho. Demo-nio. (iüiuiy, Vago, lliirrah, lioiili, Trlmnplio,pilatlgiielra, Engulha, Conquislndorn, Dynnml-tf, Cumrlln, Le Vnila, Doiiiui, Loliuiigrln, Faliu-Í,i, Syderhi, Orlcgal, Ainii/.onc, lispolcln, Ice-Jicr, llcbc, Dilcmmn, Escopeta, Dictndiira, Di-vette."Animação" • "clle Allgcvllie, Dnvlcs, Dn-'jton, Mchclung, .icepiltihá, Majcsllc, Cndornn,J.iéhe, Sicillii, linnge, Ituhi, Foiilnno. S. cie-iiuntc, David, l.ndy Portelos, Miss Linda, Iln-Mia, Jiiiivr P.uliá, Frnncln, Histórico, Trunfo,Áragnn, Oiinmhú, PIstnchio, üuerreiro, Quilo,jiliss, Diniiéa, Insígnia, llomlldn c Vilc."Dezcscls ch' Maio" — Alllndo, liucnos Ai-iv«, Fidalgo, Idyl. KalUo, Mnrvcllous, Mcrryjjíiy, Mcdti/.n. Nítida, Otnncr, Paraná. RoyalScolch, Kczlulio, Mncislc, Colomblhn, Chharra,AH Itighl, liarcclona, Carov.v, Le 1'ouipon, Mar-gol, Nyon, l-aiitonuis, Palalain, Streiiiiboli, Vc-lliinlii. You You, My Ilcarl, llohêmc, Deslr,Maipii, flamengo, Mont lllnnc, Mislclln, Hclios,Oruugc, Volliifre e Vosuvfcune,

Foofbs..BFLUMINENSE FOÕTBALL CLUB

Secção infantill\ealísa-sc nmnnhã, no "ground" do FJumi-

iietisc, um "maleli tminlng", entre o "tcam"infantil dc-stf club. e o segundo "tcam" doSjiorl Club Curupalty, O encontro rcallsar-sc-:• ás 1(1 hnras cm ponto. O "tcam" do Fluml-pense Infantil acha-se assim organisado:

Heitor SavioAugusto Leite Yillcla — doei Itoxei

1/ iz 1!. Albemnrdes — Júlio Urzcdo (cap.) —Paulo Coelho Netto

[teynaldo Britto — Carlos Augusto — ,1. Coe-lho Netto — Luiz de Almeida — Clovio Mar-CalServirá como juiz de linha Edgar Soutcllo.Kcservas: Milton Maia — Marcondes da Luz— Moacyr Britto -- Oscar Leitão.

Tara Mme. Gahj Coelho Netto/"Será finalmente disputada amanha, entrens primeiros "tcams" dos valorosos cluhsFlamengo e S. Christovão, a valiosissima''Taça Mine. Gaby Coelho Netto", servindode "referee" o Sr. W. A. Tulk.

O encontro de amanhã, que será levado aeffeiln ii<i campo do America F. Club, á ruaCampos Salles n. 118, prometlc ser renhido,pois ambos os "teams", no que sabemos, es-tão dispostos a conquistar o rico Implico.

Ainda amanhai no mesmo campo, haverámu outro ''match" preliminar, o qual estádespertando grande interesse nas nossas ro-das sporlivas.

Disputando um lindo boneco de prata, of-ferecido pelos Srs. Vasco Ortigão ft Ci, pro-prielarios do Pare Royal. encontrar-sc-no ossegundos "teams'' dos queridos clubs Ame-rica i' Villa Isabel.

O primeiro "tcam" do S. Christovão quedisputará a "Taça Mme. Gaby Coelho Net-W eslá assim consliluielo:

Cardoso .Moiliiüio — Porloc-arrcroVilla — João — Lewcrett•Pederneiras — Leão — Salema — Rollo —

SylvioAbrilhantarão este festival as <J:ias cxcel-

lentes bandas dc musica do Corpo de Bom»beinis e Batalhão Naval, cedidas pelos Srs.coronel Almada e almirante ministro da Ma-• rinhíi.

Não h.i convites, sendo todas as entradaspagas.

O "scratch" para a ArgentinaVão adeantadas, entre os organisadores, as

combinações para a formação da "eléven"rcprcsenlntiva do Brasil no campeonato deTuciiimin.

L)c mu prestigioso "sporlman" ouvimosser muilo provável que o ''scratch" brasi-leiro seja composto dc quatro jogadores doHio de Janeiro e de sele de S. Paulo. Nestecaso o Bio dará o "goal-kecpcr" (MarcosMendonça), os dous "baclcs" (FranciscoNetto e K. Nery), e um "hnlf-back" de ala(Gallo),

Sabemos, entretanto, de fonte segura, queos organisadores do quadro brasileiro farãotanta questão que os nossos jogadores sejamhomens de boa representação social, como adc cpte o sejam "sporlsmcn" capazes nocampo dn luta,

JOSÉ' JUSTO.——..¦¦¦... ¦ i-g-jyjft»—_.

Dr. Eíl^rAbi:a-ulès;'Çffi3id!l|C:io 1'neiiiiiotlioinx - Rua S losé io(i ás . hora

fc—«sesto-

Á rua Catete de novoinfestada

A rua do Cattete está novamente infesta-da: as "andorinhas" elo anuir assentaramatenda nnquella rua, máo grado as .prohibi-Coes da policia nesse, sentido. As scenaspouco edificantes se suecedem, não sendo ra-ro ver-sc muitas nas jnnellns em trajes se-mclhanles ao usado pela,., mãe Iivà... OSr, Aurclino I.eal, certamente, providenciarápara que o abuso tenha fim, E' isso que.solicitam, por nosso intermédio, as famíliasmoradoras na rua elo Cattete:^aaiaaBamigamgma-g-a-cBu^

' A Noite"MundanaWNIVEfíSARIOS

1'azciu nnuos hoje;Os Srs, onpllllo-toiieili» rciiíns Ramos, .ToRo

de llniTos, rednetor du Agencia Americana;capitão Paulino, Ueriiardlno Enleves, anllgtileiciihoiilsla do a:!» districto policial; a nienl-nn l.elln, filhn de» Dr. Conslaiiclo dc Pfgublrü-do, advogado no nosso foro,--Será multo fellcllada hoje pelo seu annl-vcrsarlo nalalicio Mlle. Iracema da Silva Leal,Icrccirannlsta dn Escola Normal, filho doSr. .losé I.eal.

—Fazem annos amanhã:Mme. Dr. Alaliba Corrêa Diilra. Sr. Alberto

Corto lle.il. professor Dr, llcualo dc SouzaLopes, clinico nosta capital; general ,Too(|iilmIgnacio, Sr. Alexandre Lnmberli, Dr, JoãoMarques, advogado no nosso foro; l.r. I.n-fayetle de Carvalho o Silvo, Dr, Haul Buarquedo Gusmão; capitão Jofio Corroo da silva,o acadêmico Joilo do Azevedo Cunha, filho do1" tenente do Exercito Jorge Joaquim d.iCunha,—-Passou honteni ò nrínlvcrsnrlo dc Mlle.Elido, filha do Dr. Ylrlgllio Mattos, advogadoun nosso foro,

A niinivcrsarlnnle recebeu grandes demoli-«trações dc ninisodo dc seus -ox-nluniiios.CASAMENTOS

Amanhã, sabhado, 2-1, rcalisa-sc o consórciodc Mlle. .Imlitli Conceição Itercngcr, enteadado Sr. Alberto Bernardíno da Cunha Menezes,com ei Sr. Waldemar Carneiro Seabra, cinprc-gado da firma commercial Coelho Barbosa& C.

As cerimonias civil e religiosa se cffcclua-rão ua residência do noivo, á rua Maria Luiza,lio Meycr, c como paranymphos servirão: porparle da noiva a Exntn. viuva Lúcia dc Siquci-rn Cavalcanti c o Sr. Alberto B. C. Menezes,c por parte do noivo o Sr. Antônio Luiz Sea-bra e sua esposa, D. Carolina Carneiro Sea-bra.

—Healisa-sc amanhã, na matriz dc SantoAntônio dos Pobres, o enlace matrimonial doSr. Adolpho Francisco da Cosia -Júnior, antigofuncclonnrlo da Central do Brasil, com Mlle.Lconrtr de Oliveira Bastos, filha do Sr. AdrianoPassos, negociaiile em nossa praça. A ce.'i-inonln religiosa lera logar ás 17 horas.VIAJANTES

A bordo do "S. Paulo" parle ama-nhã para Nova York o Sr, cominandaulcAlencastro Graça, que vae aos listados Uni-dos, em missão do governo, estudar a fa-bricoção dc pólvora de base dupla,BAILES

Rcalisa-sc amanhã, nos lindos salões doClub dc S. Christovão, o grande baile com-mcmornllvo da passagem dc S. João,RANQUETES

Aos jornalistas que já haviam tido mnlli-pias occiisiõcs dc conhecer dc perto o tratocavalheiresco do Sr. Dr. Miguel Calmon, du-rante o meio mcz de trabalho na ConferênciaAlgodoeira, eslava ainda reservado momentopara melhor se aquilatarem. Ii esse lhes foidado hontem. O Sr. Dr. Miguel Calmou, numgesto de requintada gentileza, offercceu-lliesum banquete, cpte para sc-r mais raptivnnlecos convivas, teve a adhc.ão da Kxma. Sra.Dr. Miguel Calmou, c rcallsou-sc no pròpilopolacctc de residência do distmeto casal, Foiás 20 horas, que, na honrosa companhia de.Mme. c Dr. Miguel Calmou, se sentaram, auma mes. em que o luxo e a elegância esplcn-diam, os jornalistas convidados: Srs. JoaquimLacerda, Affonso Campos, Mario Bulcíio, Lan-ça Cordeiro, Plinio Cnrdim, Ivo Arruda, Sal-vador Fróes c Mario Soares de Magalhães,nosso companheiro. Ao 'fcluimpagnc" o Sr.Dr. Miguel Cnlmon fez um bello discurso nosjornalistas, c que foi uma sincera npothcòòeá -imprensa, sendo-lhe respondido em ouá.ibrilhante allocução ]>clo nosso confrade ,Toa-quim Lacerda. E depois ele Rosarem da intel-ligente palestra e tratos fidalgos de Mine. eDr. Miguel Calmou, no ambiente confor-tavel e luxuoso do seu lindo palncetc, retir.t-rani-se. caplivos, ás 23 horas, os convidado..CONFERÊNCIAS

No salão nobre do "Jornal do Com-mercio" rcalisa-sc amanhã, ás l(i horis>a conferência literária de Mlle Ierccê Fer-reira, neta do publicista extinto ParadaJúnior, e filha do antigo jornalista MarioFerreira, que ha annos se encontra graveinen-te doente.

Prestarão seu concurso a essa festa de artea poetisa Mlle. Rosnlina Coelho Lisboa, Mlle.Pequetita Ma riz c Burros, os poetas OlegarioMariano, Carvalho Guimarães c Ilelefonso Fal-cão, que dirão versos, c os caric.ituristas RaulPederneiras e Luiz Peixoto.SlISSAS

A venerava, irmandade de Nossa Senhorada Penha de França faz celebrar em sua ca-pella. na Tenha: missas, nos domingos, ás9 C-.10 horas; nos subbiidós, ás 9 horas.

Na missa das fl horas dos domingos o«c-vmo. padre Ctipertinn dc Miranda faráconferências .sobre religião, sendo a primeirano próximo domingo', 2."> do corrente, que ver-sara sobre o thema: "A Religião Catliolicaúnica verdadeira".

Sorveíeria AfvearPonto obrigatório da sociedade elegantecarioca. Conceitos todos os dias, das

2 ás 6 c das 8 ás 10.AVENIDA RIO BRANCO, 118

(JUNTO AO PATIIE')*¦ -^Mf1^— —¦¦ ¦ ii ..."Revista da Semana"

Com a regularidade de sempre, visitou-nosessa publicação illustrada, que conserva obrilho inalterável das suas secções literáriase mundanas, cm que tanto se aperfeiçooua "Revista da Semana", que é hoje o órgãoautorisado da elegância carioca,

Mme. Guimarães"Ateliers" de alta costura. Especialidadecm costumes "laillcurs". Modas e conte-cções. Rua S. José n. 80; lc!p 4 G94, Cen-trai; próximo á avenida Rio Branco.

(109)

"""' ~»^^SSg^££Sr_,l^-SiE-^_a^^ ; ESS '

GRANDE E EMOCIONANTE ROMANCE=CIMA AMERICANO M-ewa-

(Cada episódio, aue pôde sen lido dzsfacadamenle,consfirue um film, a sen exrjibido

nos cinemas Pafhé e Ideal)m. —

= 47° EPISÓDIO - . .'¦'cs» clt^oi^ JB>lo.itxoLVI

O LOBO NO CURRALNa calçada, quasi em frenlo da cnsa, Bci-

j'1 passava, andando com o ar mais iunocen-'Ç .'ii; inundo, quando um automóvel, o que"«sara momentos antes Wu-Fang, parou.Uinto delia.'Os dous cliins, devidamente iudustrindosiyy seu cúmplice, delle saíram como umu,y c "Sarraram-tfn bruscamente. Ella_ mon repellil-os, clamando jwr auxilio;uns precisamente naquella oceasião nln-,.,!'" Passava próximo, e os bandidos arras-•••'i"i-n a brutalmente, apezar dos seus gri-l°s, para o carro._-i,7T„i01lu'' Flí"HoisI exclamou Elaine, desl-fciinmi,, a SC01ia ft0 mordomo. Querem levar» loiça aquelle pobre mulherI...' criado saiu como Ura furacão, seguido*><¦ i-taiue e a lia Belty muito emoebuada».

Ouvindo a poria abrir-se, os malandrins,fingindo súbito terror, entraram de no;'oapressadamente no automóvel que partiu atoda velocidade.

A victima da brutal aggrcssão eslava cai-da na calcada.

François levantou-a, emquanlo que va-rias pessoas acudiam pressurosas e com-mentnvam o suecedido.

— Carregue-a para casa, disse Elaine, pro-curando acalmar Rclla, presa de uma crisenervosa admiravelniente representada.

Conseguiram, não sem difficuldade, le-ral-a para casa, onde a instállârám confor-tavelmcnte ua melhor poltrona da biblio-theca.

Ahi, patrões e criados ncercnrnm-sc daperseguida, prodigalisando-lhe cuidados.

Bella, por entre soluços convulsivos, queSie ísarÉtJn o i>eit» e a garganta, deixou que

PATRIE^m <m> t - de

VICTORIE, Tres mil metros colo. id

I W mN SÁRDOU III_* *ü.çSo PATHÉCOLOR JEdição

NO PATHÉ, SEGUNDA-FEIRA

Pelas aEEOoiaoõesSociedade Cosmopolita dos Inventores

Vae ser fundada nesta capital, com auspi-ciosos pròmctlimcntos de auxilio do gover-no, uma associação dcslinada a approximaros inventores c artistas, proporcionandil-lhcsrecursos dc estudos particulares e de cunhoofficiai, critica ou discussão c aproveilhiiicntcde seus inventos, podendo fornecer á adnii-nistração publica preciosos elementos lechni-cos dc profissionaes cspceiálislhs, rara-mente encontrados na burocracia.

A .sociedade iniciará seus trabalhosi comanalyscs dos meios práticos apresentadospara utilisação do carvão de pedra nacional,acecitando desde sua inauguração, dc accôr-'do Com os estatutos approvados, propostasdc seus sócios e dc quaesquer interessadosnos múltiplos ásstimplos iinlustiiács ciiifc;'ca-rcçam de informações valiosas.

Seus fuíídádorçs contam com o ncccssaiioestimulo para tal' cmprehencliniento.¦¦¦. i—- ¦¦' ¦ ¦¦! ¦'^>te» ¦¦¦!¦¦¦ i --,.— ¦<—

LUSÍADAS

I

, «39^. i

Cuidado com as promissóriasA policia vae apurando íts' responsabili-

dades dos indivíduos que vinham intródu-zindo na praça grande quantidade dc nbtíi§promissórias falsas. A que foi levada á jfir-ma Monteiro dc Castro & Q. não teveTporintermediário o corretor Octavio Porto, | co-mo por engano foi noticiado, c sim o lhes-mo indivíduo que também já havia sido.as-signalado em outras casas, egualincntc ten-,tanelo as mesmas transaeçõe.s, indivíduo Csseque a policia ,iá lem nas mãos. .

LOTERIA DA BAHIASegunilii-feira — 20 elo corrente — Si'giinila-1'eirars. ^o.ooq^ooo

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Casa Dançaria heis i Comp. — Avenida Hio Uraiicòn. 105, (esquina da rua do ltosario).

Do auto só M vista a mvEsta madrugada, quando a cidade vinha

despertando e pelas ruas o policiamento eranenhum, um automóvel dc cõr cinzenta, eles-locando uma velocidade dc raio. passou pelarua Visconde! de Itaúna, deitando baforadasdc fumaça negra. Na Irnjccloria diabólica,o. auto cinzento deixou cnido por terra oárabe Abrahão Hadoino. negociante, estabe-lecielo no n. 80 daquella rua.

Abrahão foi soceorrido pela Assistência,sendo grave o seu eslado. O auto, desen-volvendo a mesma .velocidade, desapparcccuna primeira ¦curva, sem que ao menos o seunumero fosse conhecido.

A polícia do 14° districto teve conheci-mento desse fnetó.

VALOROSO E CIIIC!Vestido elegantissitíioem filo fino, guar-

nições de TilfFótá^. etc', fôrio dc seda—Rs.i^oíooo-^Reclatiíe 'de Mme. Laura Gui-marães. R. Theatro 7 Sob.

QUEIVI PERDEU ?O Sr. A. Tellcs encontrou num bonde da

Praça da Bandeira um embrulho contendomeias, que lrouxe ú nossa redacção .para serrcstiluido a quem o perdeu.

SECCAO INED1T0RIAL

Resumo da mensagem dirigida pelo presidentedo Estado, Dr. Delfim Moreira da CostaRibeiro, ao Congresso mineiro, cm sua se-gunda seiisão ordinária da sétima legisla-tura, no anno de 1916

(Continuação)A estatística.,escolar dá uma matricula nos

grupos escolares e urbanos e nas escolas distri-claes, urbanas c rnrnos de 149.493 alumnòs deambos òs Sexos', para o primeiro semestre de1915, com uma freqüência de 97.882, e 102.439 parao segundo, com nina freqüência de 94.429. Emt!)15 fuiieeioiiarnm 5,'!,'l escolas municipaes, sen-do 208 masculinas, G femininas e 319 mixtas,com a matricula ele 23,090 alumnos.

Foram ciii ihuncro de 037 as escolas parti-Ciliares "que; fmicciónarám no referido ítnno;dcllas 171 eram para o sexo masculino, 07 párao. feminino c 399 mixtas, com a matricula dc20.281 alumnos.

Reunida a matricula dos grupos e escolas of-ficines á das escolas municipaes, particularesc nòcturnas, tem-se o .numero de 208.222 ahi-mnos que receberam instrucção, durante oanuo passado,

As caixas escolares propagam-se e desenvolvemse cm todo o Estado, sendo obrigatórias nosgrupos escolares o facultativas nas escolas iso-jadas c fiscalisadas c impulsionadas pela Se-Britaria do Interior. O movimento das exis-tentes em 1915. apresentou um saldo de55:932.?045, contra 32:0G3?07G cm 1914.

Quanto á inspecção do ensino, diz a mensa-

lhe sacassem palavra por palavra, tremeu-do e gemendo, a narração pungente de seuinfortúnio.

Teria sido impossível ao coração maisempedernido não se commpver ao ouvir aodyssca dessa pobre camareira, recentemen-le despedida pelos patrões, que acabava deescapar por milagre á furiosa perseguiçãodos odientos filiados do "Trafico das Bran-cas".

— Supplico-llie, miss, e n senhora Iam-bem, que parecem ser tão bondosas, implo-rou ella com um desespero cuja fiel expres-são suii.prchcnderin mesmo cima actriz deprofissão, deixem-me aqui ficar um poucocom as senhoras, ale; que me sinta um poucomais forte! Ah! Si, ao menos, eu pudessetrabalhar, si a senhora tivesse um logar,um serviço qualquer a dar-me, em sua ca-sa!. Mas não terei esta sorte!

—¦ Não .se inquiete, rapariga! disse Elai-ne... E enxugue estas lagrimas! Vou cuidarde si!...

E, dirigindo-se á sua criada:Acho que você poderia aproveilàl-,1 lá

em cima, Mary... Com certeza vccô ha dclhe arranjar algum serviço nessa casa taiua-nha!'.;.

Sim, miss, sem duvida!.,, respondeua criada, que ficara ainda mais penalisadado que a patroa, com a commovente hislo-ria da misera companheira, cuja triste sór-te não podia deixar dc. compaiar com a far-Ia e feliz existência que lhe coubera!...

— Ah! exclamou Bella, arrojando-soaos pés da rapariga o beijandò-lhò a bar-ra do vestido... A senhora rcslUuc-mc avida! E bemdigo-a do mais fundo de meucoração!,..

Elaine, não ipôdc ver o lampejo dc júbiloque brilhava nos olhos perversos da aslu-ciosa rapariga quando acompanhava Marypara tomar posse de suas funeções.

Emquanto Bella não encontrava palavrasbastante calorosas para agradecer á suahcmfcitora, o automóvel dos bandidos para-ra na esquina da rua transversal em queWu-Fang c Long-Sin o esperavam.

Os dous amarellos nelle entraram rapi-(lamente.: - -.---_....

LvirAS, DUAS ELAINE

Juslino - Ciarei, nessa manhã, trabalhavano laboratório. Mas não procedia .1 nenhu-ma experiência de chimica, nem se occupíivacom qualquer nova pesquisa da scieucia emque era considerado mestre.

Tinha na mão uni botão de punho sobrequal ajustava um singular e pequeno ob-

jecto.Era uma espécie dc fuzil em miniatura.Um fio melallico, extremamente fino, sol-

dado á corrente do botão, passava sob amanga da camisa, c subia até á cava damesma, para ir ligar-se a uma bateria cie-cinca de calibre bastante reduzido, colloca-da num dos bolsos do paletó.

Concluída a sua delicada tarefa, Ciareiprocedeu a uma série de experiências, que,todas, deram maravilhoso resultado.'O -botão dc qunho funecionava cxacla-mente como um desses acccmlcdorcs elcclri-cos que, cm certas casas, voltando-se umeommulador, permittem aos fumantes acecn-der os cigarros ou charutos sem recorreremaos phosphoros.

O "deleetive" scientifico, verificado o rs-saltado, esfregou as mãos em signal de sa-iisfação.

Em seguida, pondo novamente todos es-ses pequenos objectos numa gaveta, sentou-se á secretária para oecupar-se de um traba-lho mais importante.Na mesmo oceasião a porta abriu-se e Ja-nicson entrou.. Áipertòu a mão do mestre epoz-se a trabalhar.

Decorridos uns vinte minutos, elle começoua balahçar-se na cadeira: esse era nelle umsymploma nuiilo conhecido, com o qual Cia-r.l nunca se illudia.— Bom, bom, Walter, disse elle, conti-raiando a escrever, vejo que. você está a re-mexer-se na cadeira, o que é signal posili-••''o dc que Cita com vontade do fumar!!...-— Confcs! :>. disse o rapaz, que fumariane bom grado!!..-

Levantando r.c, tirou um cigarro da cartel-ra que Justino lhe offerecia.

£ poz-se a apalpar os bolsos â procura de

nem 0110 o Indo tocTjnloo desse sorvioo ó aindaInsiiffleloiile um Minas 11 {treulsa du unia n-tormu, <|iu- o iMvcrnn -.ó pndurá drcrclar nn tem-|ins iioruiiii.i. O C.oiií.ellin Superior do Iviisiimc«>iitim.ii a prestar relevantes serviços,

Iteliillvamuulc an ensino normal, o Dr. Del-fim Moreira tu/, o histórico desde a sim Insll-tuição cm Miiiiis em 1835 ata I0DII, imundo foi,crci.iln a l.scolii Normal Mnilcln du capilnl, re-liiilaiiitiiiiiclii c iiiilforinlsnílo o ensino, comum progrnminn dividido em (iniilro mmos. Umhoje 110 Estudo duas liscnlas Nnrinacs offlolaoila Modulo, em llcllo llorl/onle, e 11 llciiinmil,em Ouro Fino, havendo ainda .'H csliihelcci-mcntns parllctiliires cqiilparailos ã Normal Mo-deln dn capital. Esta, 110 corrente anno In-li-vo, apresentava uma matricula de '.!.Mi aluiiiiias,a de Ouro Fluo 07 c as equiparadas '-.tlHíi.

Uiiiiulii an ensino scciiiidario, a iilllma rc-forma federal obrigou o igovcrno do listado ai-corgiiiilsar o (i.vinnaslo Mineiro para luihl-III11I-1» n miiiislrar o ensino na conformidadeela referida reforma, lendo recebido novo regu-lamento os dous oxtornotos do (>ymniisin, um111 capilnl e outro em Hiirbnrcnii, passáiido esseestabelecimento a desempenhar a funeção dcprocessar os exames parccllailos,

A Escola dc l'harinacia dc Ouro 1'rclo, comuma matricula de 05 alumnos nos Ires annosdo curso, foi reconhecida o equiparada pelogoverno federal por portaria de 1 de março docorrente nhnb do Sr. ministro da Justiça, Dc-vido á sua orgiinisaçãn de accordo com a leifederal, é necessária a crenção da cadeira dcbromntologia e chimica industrial.

A Faculdade do Direito do Minas Cornos tem101 alumnos malriciiliiilos nos oiuco annos 110curso, a dc Medicina, Installnda cm abril de1012, espera os cinco annos de funcclniiamcutopara ser reconhecida o tem 101 alumnos ma-Iriciilados no curso medico, 2(1 no curso phar-ínuccullco e 1 110 curso oelontologico; n Escoladc Engenharia ele Bello Horizonte, lambem in-stúlladn em abril dc 1912, tem no curso dc en-genharia civil 180 aliiiiinos e nn de agrimen-Sura 10. Esses estaliclcciincntos são snbvcn-cioiiados pelo Estado,

A Escola Livro de Odontologia de Bello No-ri/onte tem 43 alumnos no primeiro anno c 42110 segundo.

O Instituto Eleclro-Tcchnlco de Ilajuhá, rc-cunlomcntc inslnllndo, vao completando poucoa pouco a orgniilsação dos cursos o tom 110 pri-meiro anno 311 alumnos c 110 segundo 21.

Ha ainda no líslndo outros institulos de en-sino superior o profissional, alguns elos quaesestão promovendo seu reconhecimento nos ter-¦ nos da lei federal.

Após a longa o minuciosa exposição sobre ninslrtieção publica a mensagem passa 11 tratarda policia, cujo secretaria ainda não pôde ser,de accordo com aulorisacão legislativa, Irnns-formada ein Secretaria dn Justiça e da Segurou-ça Publica. As delegacias ele policia, em nuinc-ro ele 77, continuam a ser providas nn suamaioria por bacharéis em direito. As casas dcreclusão deixam muilo a desejar, mas n suareforma acarretaria grandes despesas, sendopensamento dò governo, em tempos melhores,proseguir na orgniiisação desse serviço tendocomo bases:

1", estabelecer uma penitenciaria nas proxi-midades da capital, para grande numero dcpresos, nn qual se procure corrigir o detentopelo trabalho, dando-lhe conforto compatívelcom a sua condição;

2", organisar unia colônia corrcccional, nostermos dn lei 11. 507, dc 19 dc setembro dc1911, afim cie cohihir a vndiagem c punir a in-dolcncin;

3°, providenciar sobre a collocnção dos me-horas delinqüentes uns casas disciplinares,para não perdereni de lodo a probabilidade dcconveniente regeneração.

A Força Publica tem o cffeclivo ele 2.G89 bo-meus, dos cumes 111 officiaes, iiisufficicntepara o policiamento ele todo o vasto territóriodo Estado, cpte exigiria 4.01)0 soldados. AGuarda Civil lem 200 homens, alguns dellesempregados na Inspecção de Vehiculos e 110Corpo de Segurança c de Investigações1! Nãohouve alteração da ordem publica no anno de-corrido que determinasse medidas exlrooreli-na rias,

O quadro dos funecionarios dn Directoria dcHygiene não soffreu alteração, tendo funecio-nado com regularidade todos os serviços. OInstituto. Bacteriológico c Anto-Rnbico não foinem pôde ainda ser inslallado. O estado siini-tario é lisonjeiro, excepto cm alguns munici-pios onde surgiram ultimamente febres tv-phicas. Declinou a moléstia erupliva epie vi-nha ha alguns annos assolando o Estado, ten-dendo a dcsnppareccr ou limitar-se a peque-nos focos, mercê ia larga eliffusão da vaccinade Jeniier.

A Assistência a Alienados, mantida pelo go-verno estadual em Barbnccna, é insufficicntepara conter o numero ele loucos que npparcecm,C-stando com a sua lotação excedida e exigindomelhoramentos inadiáveis.

Pela verba "Soccorros Públicos", que era dc300 contos, o governo despendeu 350:55255011,incluindo 50:000$ para os llagellados do nortee as despesas com a Directoria de Hygiene naimportância dc 49:0189847.Para auxilieis e subvenções o governo con-tava com os benefícios da Loteria Mineiracujo contrato, autorisado pelo poder legisla-tivo, nao foi cumprido, sendo suspenso. Dahio ficarem sem a respectiva verba as casas decaridade e os estabelecimentos subvenciona-dos incluídos na lista constante dos orçameu-tos de 1914 c 1915. O presidente pede, a res-

peito, providencias ao Congresso.Fala a mensagem sobre a alteração na divi-sao pobliea do listado, que passou a ter 12circumscripções eleitoraes, cada uma das quaeselege quatro deputados, e sobre o prcenchimcn-to de uma vaga ele deputado federal e uma dcdeputado estadual. Passa em seguida a tratardas eleições para a renovação das Câmaras Mu-nicipaes no triennio 1916-1918, que correramsem maiores incidentes,

O Archivo Publico Mineiro merece cneomios dopresidente cio Hstaçlo.quc nnnuncin a transferem-cia dessa repartição para o antigo prédio doüymnnsio Mineiro, onde sé acha melhor in-slallado.A situação financeira da Prefeitura de Bel-to Horizonte não é lison.jeira. Assim fala aesse respeito, a mensagem:"A receita foi orçada' para 1915 cm 1.307:0518000 a a arrecadada attingiu sómen-te a 1.200:9183360 havendo uma dilTercnça

para menos de 100:783$234.A despesa realisada, na importância ele ..,.

lip-ío ' !1i>''oscnt;i um excesso dc 310;737!?503 sobre a previsão orçamentaria.Si juntarmos á differença para menos nrre-00 n&iÜra0i cxccss0 du despesa a soturna dcOb:!IU()!íC)Oi) dc exercícios findos, pagos sem do-!io£a^0£ça"lentíU'ia' apuraremos o "deficit" de486:371^342, com que fecha o balanço do exer-cicio analysadii. Tal "déficit", aliás era ine-vitavel e esperado.

phosphoros; mas, conforme seu habito, eracousa que não trazia. Olhou para ver si ahihavia alguma caixa, não sendo mais feliz.

O isqueiro de Ciarei estava sobre a se-cretaria. O rapaz procurou fnzel-o funecto-nar; mas dos seus esforços não surtiram re-soltado; o recipiente não tinha benzina.

O professor, divertido, olhava-o de esguc-lha. Depois, sem pronunciar palavra,' cómdcspreoccupaçãcv, tirou lambem um cigarroda carteira c acccndcu-o tranquillnmente uoseu botão dc punho.Essa ê boa!... exclamou Walter estu-pefacto... Que invento extraordinário seráeste?

Quer cxpcrimental-o?...Certamente I...

Quando Ciarei mostrou-lhe o mecanismo, asua admiração redobrou.

Justino proseguiu:Então, isso lhe agrada realmente?...Faz-me prazer sabel-o; porque estes botõesde punho são para você; é um presente quelhe destino! Peço-lhe apenas que m'os em-preste por vinte e quatro horas, quero ex-pérlmentar-lhes o systemn, para certificar-mede que não ha vicio algum 110 seu funeciona-mento..

Jameson desfez-se novamente em agrade-cimentos e começou a examinar a corres-pondencia que trouxera no subir.

De entre ns cartas havia duas ou Ires di-rígidas pessoalmente a Ciarei, a quem eu-Iregou-as.

Juslino abriu-as, uma após outra. Depoisfixou o olhar num enveloppe que lhe atira-hiu particularmente a áttenção:—- HonYessal disse clle... Isso é slngu-lar!...

O que ha?,..Veja este endereço! Estou ccrlo de quea lettrn foi disfarçada!...Ora!... E como pode pcrccbcl-o?Pelo modo pelo qual foram traçadas as

letras, o que me prova que a pessoa que se-gurava a penna escreveu de propósito coma mão esquerda...

Clareai abriu a caria, que continha estospalavras: - --•

Cidade nova o em formncao, us suas desp»•>.<•> crescem nniiunlmeiitu, Km lodo caso, nola<su uniu sensível diiuimilcAo uns despesas foi-lu-i no iiiiim de 11115, remtlvniiiputc aos ante-rlorcii •

O exercício do 1011 encerrou-se com o dolil-t.. d.' 1.21H:iitiii:57H. suh a rubrica — "Cou»Ias a pniíiir".

F.sIiin coutas representavam divida exigi-vol e fluotimiitc; a imiior parte dcllas era d«tiiiprcltelrns o operorlôii Nnquolje exorolol»dc 1911, a totalIdaiío dos compromissos vorlfUendos flSCOlidou a coro» de «I. ÍJrRV íIliMI>< 1 BB.

Era esse o "dcflcll" proveniente do passivo,que se vinha acciiiniilanilo de exórolclc u exer»ciclo.

Só ua verba — "Obras Pulillcas" — orçadaem 203:0009 — no exercício de 1911, a despe-sa elevou-se a I .Ii:i7:.'lllí3li!>.

Sendo de 48Qj871?3.a 0 "(leflcil" total verl-ficado no exerclelo ih< 1015, ve-se bem ipiehouve uma grande rnlucçãn nas despesas.

EMIMHiSTIMO MUNICIPAL - Para venceras dlfficiildades da silunção <¦ ennsolidar a di-vida fluetuanle o oxlglvcl — dc cerca do :i.2!W:3li(ifil8H — O Conselho Deliberativo au-torlsou a emissão de apólices ato r..llHD:O0lMmil,

Estn emissão foi felln na Importância dc2.500:000$, autorlsadii por aclo do prefeito egarantida pelo listado.

Com esla operação, a Prefeitura começou asaldar os seus compromissos, tendo pago comtas exigivels na importiuicln de 1.567:0788457.

Do exposto c da annlysc do balanço geral dnPrefeitura, resulta uniu economia iipproxiiiiiuhide 004:1008145. no exercício, em confronto como exercício anterior.

A divida actual, constante do balanço — óiContas a iiagnr dc exercícios

anteriores 420:2148768Cl do Banco dc Credito Real 500:0008000G do Banco do Brasil 887:0788800"Dcflclt" do exercício 480:3718342

1.752:0048010"Mas não eslão parados os serviços munici-

pnes, prosegniiido o calçamento, construcção dopontes, galerias de águas pluvlacs, rÇde dc cs-gotos 0 ligações domiciliarias. Apezar da c-i-se, foram construídas 207 casas parlicu ..-res.

A mensagem dá conta da reforma da Secreta-ria da Agricultura, feita com diminuição dc.despesas, tendo sido suppriinidos serviçosiidlaveis, dispensados engenheiros c conduclo-res interinos e collaboradorcs extrauumcrariose suspensas varias obras.

O ensino agrícola c profissional lem preoc»copado o governo, trazendo :i mensagem mi-uuclosas Informações sobre as fazendas mode-Io do Estado, os campos de demonstração, oensino ambulante, os aprendizados agrícolas,a distribuição dc sementes, os prêmios agri-colas, etc. O serviço de iinmigração ficou pn-ralysado, devido á conflagração ctiropéa.

Ò listado tem 10 núcleos colouiacs c dousfedernes, um destes já emancipado — o Nu-clco Colonial João Pinheiro. Nos 10 núcleosdo Eslado estão localisados 25.890 Indivíduose nos fedoraes 1.899.

A producção desses núcleos elevou-se a....3.155:2368898, sendo n renda arrecadada du-rnntc o anno. para o pagamento de prestaçõesde lotes, de 138:281 $-183, que soiumada no cre-dito dc 300:000a pom o custeio, apresenta 11111sahlu de l'47:08ÓS000, pois que ns despesas or-çaram por 105:4258476.

A industria pastoril do listado foi forlcmcn-te impulsionada pelo guerra europeu. A esla-listica assignala que nenhum produeto temfeito surtei e desenvolvimento tão rápido comoa carne congelada. A exportação, que leve iui-cio cm 1914 com um carregamento dc 1.415 ki-Ios para a Inglaterra, via Santos, no valor dc1:1008, attingiu cm 1915 a 8.513.970 leilos, naimportância dc 0.12! -.599?, para os listadosUnidos, França, Inglaterra e Itália. Nos qiui-tro primeiros mezes deste anno essa exporta-cão iã era dc G.288.209 leilos 110 valor de 4.840:0218001).

Sobre esse importante assumpto diz a men-sagem:"O crescimento dessa considerável riquezaé acliialmcnlc uma das grandes preoccupnçõesdn governo.

Mas, para que possamos ter solução praticac efficaz, devemos seguir uma rola ou pro-granima previamente traçado. A intervençãoou acção officiai deve se exercer pfiiicipnlmon-te, com firmeza e constancin, sobre os seguiu-tes pontos:

1." Sclecção de raças puras c cruzamento.(Importação de animaes de pttro sangue, comoprocesso mais rápido c de breve resultado, acpasso epie. a sclecção só apresentará resulta-dos, 110 fim de largo tempo.)

2." Applicnção c adopção dos novos proces>sos da zoolechnia.

3." Desenvolvimento dos postos zoolcchni-cos c estações de monta.

4." Defesa sanitária dos rebanhos (estudosdas moléstias, distribuição de remédios e vae-cinas).

5." Gencralisação dos banheiros carrnpatici-das.

0." Introducção e cullitra de novas forragense distribuição dc sementes.

A importação de repvoductores dc raça devocompelir ao governo, que terá também os 011c-rosos encargos da acclimação.

Essa importação c acclimação requerem grau-des despesas, e os particulares nem sempreestão cm condições de fazer esses gastos.

A acção dos poderes públicos deve ser manti-ela intensamente no sentido de facilitar a im-troducção de exemplares dc puro sangue, —não só para revendel-os nos criadores, pelocusto, como também para distribuil-os pelasestações de monta e postos zootechnicos.

O cruzamento continuado c rcguhirisado du-rante úm decehnio modificará, profunelanien-le, os nossos rebanhos e concorrerá para Caperfeiçoamento'do gado nacional.

Ainda sobre esse assumpto as Câmaras Mu-nicipaos poderão entrar cm accordo com o go.verno do listado para a manutenção e multi'plicação das estações de monta, onde fiquei,temporariamente depositados os reprodueto-res de sangue puro, e, assim, se operará o le.vantamcnlo das raças sertanejas, pelo cruzamento feito com critério e orientação pra-lica.

A sclecção é úm processo mais lento c ele-morado, exigente dos maiores cuidados e nbtenções.

Emquanto não pudermos obter a fixação deraças puras, pelo longo trabalho da sclecção,o cruzamento facilitará a tarefa da trnnsfor-mação em que estamos empenhados.

A acção verdadeiramente indeclinável quedeve caber ao poder publico, por ser insuffi-ciente a capacidade particular, c a que diz res-peito ã defesa sanitária e ao processo longo dasclecção."

(Continua.)TSSBXSBSSBSlm.

Uin amigo previne-o dc que ainda umavez vão tentar raptar Elaine Dodge".Hein! disse Ciarei. O que lhe diziaeu 7...

E poz-se a refleclir. Depois, pegando ophone, pediu ligação para n noiva.

_Foi "in vão que insistiu. Do palncetc Dodgenão respondiam..,

Ciarei, em pura perda, multiplicou os cha-macios; foram infrutíferos.Essa é boa! disse clle... Com certezaha desarranjo ncl appárelho de lá!... Va-mos lançar mão de um outro recurso!.,.Chame um mensageiro, Walter!...

O rapaz dirigiu-se para o quadrante espe-ciai que, cm todas as casas de Nova York,permitte obter rapidamente um carregadorpara qualquer serviço.

Tres minutos depois apresentava-se o lio-tnemsinho.

Ciarei, nesse eslrementes, escrevia rápida-mente algumas linhas, que juntava ao hilhe-te anonymo, mcltcndo tudo num enveloppe,na qual escreveu o endereço dc Elaine.Leve isso! disse ao portador, dando-lhedinheiro. Vá depressa!...

O pequeno levou o dedo ao boné e celi-psou-se.

O motivo pelo qual Ciarei não receberaresposta á sua ligação merece explicação,Delia, transformada pelos cuidados deMary numa camareira perfeita, havia come-

çndo o seu serviço no palacete Dodge.Esta estava procedendo n limpeza na bi-bliotheca, quando a campainha telephonica soou.Em vez, porém, dc responder á communt-

cação, tirou apenas o phone do gancho.Depois, collocou um pedaço de papel porbaixo do tympano de melai, de maneira aattenuar completamente o ruido.Feita essa pequena operação, poz o phoneno logar.Era tempo... Elaine acabava dc entrar n.isala...

(Con/ímící.l

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^fiEste folhetim t o 2" do 17° episódio, qnesern exhibido quinta-feira, fi de julho, not

h cinemas Palhé e Ideal.

Page 6: JM ITE - memoria.bn.brmemoria.bn.br/pdf/348970/per348970_1916_01619.pdf · Por anno. ... torio mexicano, como o estão fazendo. Bastli ... lados, não puderam deixar dc comnicntar:

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s.TA,J?APA,J?.lXPÁí'íIMBNTO DAS NOITES D13 SANTO ANTÔNIO,JOÃO. S. I'i:i)ll(l. SANTWXNA, NATAL, ANNO I10.M IS ItEIS. 'r.dlçiui esincriiihi, vtm Innumrrns ncrgunlns o respostas Infallivcl:..

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