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JORNAL NACIONAL DE SEGUROS JN S Ano 20 • nº 246 • Janeiro/2013 • Circula em fevereiro Custo da apólice não voltou, não! Dois dias após a publicação da Circular 462/13, que define a forma de cálculo e os proce- dimentos para a constituição das provisões técnicas das seguradoras, entidades abertas de previdência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores, a Susep publi- cou uma retificação no Diário Oficial da União. O texto original do item II do Art. 6º pro- vocou muita discussão no mercado, uma vez que, para muitos executivos, a autarquia teria autorizado novamente a cobrança do custo de emissão de apólice. Esse texto estabelecia que "a base de cálculo corresponde ao valor do prêmio comercial, em moeda nacional, incluindo as operações de cosseguro aceito, bruto das operações de resseguro e líquido das operações de cosseguro cedido e da parcela do prêmio definida como receita desti- nada à recuperação dos custos iniciais de contratação correspondente a 5% do prêmio comercial". Este texto final foi retirado. JUSTIÇA IMPEDIU PELA SEGUNDA VEZ QUE HB PROCESSASSE ESTE SEU JNS JORNAL NACIONAL DE SEGUROS Rua Jamboaçu, 216 Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP TelFax (11) 5539 5317 e-mail: [email protected] 9912272049 - DR/SPM JNS Os principais riscos globais: o mundo está mais arriscado Causas: a crise financeira, num período de eventos climáticos extremos. Pág.6 As novas regras de solvência: seguradoras terão de aportar R$ 3 bi em capital O impacto só não será maior porque muitas empresas já realizavam provisões. Na 6. Incubaseg oferece soluções para produtos, serviços e tecnologia, já! Os profissionais do setor contam com o MarketPlace. Página 6. Seguralta conseguiu fechar 2012 com 463 operações e faturou R$ 100 mi Atua em dois mercados, o de seguros e o de franchis- ing, em todo o País. Pág.11 Enquanto não acho a mulher certa... divirto-me, e muito, com as erradas Esta é uma das frases de para-choques que estão em Umas &Outras, na.12 2013 tem tudo para ser um ano de bom desempenho Flávio Faggion Júnior, Diretor Presidente da Siscorp, afirma: “O mercado de seguros, previdência e capitalização continua apresentando números expres- sivos. Em 2012, o forte crescimento da arrecadação; desembolsos dentro de padrões tecnicamente admitidos; administração profissional de recursos financeiros, são pré-requisitos para que 2013 também seja um ano de bom desempenho econômico-financeiro para o mercado”. Amém! Página 11. A primeira aconteceu em 1° de agosto do ano passado, quando a 23ª. Vara Cível da Comarca do Rio de Janeiro julgou improcedente a ação ajuizada pelo “eterno” presidente do Sincor/RJ, pedindo indenização por danos morais. HB recorreu. E agora, no dia 21 deste último janeiro, o Tribunal de Justiça do Estado do Rio de Janeiro, Décima Quinta Câmara Cível, confirmou a improcedência do pedido. Leia o acordão na ínte- gra, na página 4. NOTA DA REDAÇÃO - A diretoria do jornal cumpre o dever de realçar a brilhante atuação do seu advogado, Dr. David Nigri. HB David Nigri

JNS - David Nigri Advogados Associados · financeiros, são pré-requisitos para que 2013 também seja um ano de bom desempenho econômico-financeiro para o mercado”. Amém! Página

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JORNAL NACIONAL DE SEGUROSJNSAno 20 • nº 246 • Janeiro/2013 • Circula em fevereiro

Custo da apólice não voltou, não! Dois dias após a publicação da Circular 462/13, que define a forma de cálculo e os proce-dimentos para a constituição das provisões técnicas das seguradoras, entidades abertas deprevidência complementar, sociedades de capitalização e resseguradores, a Susep publi-cou uma retificação no Diário Oficial da União. O texto original do item II do Art. 6º pro-vocou muita discussão no mercado, uma vez que, para muitos executivos, a autarquia teriaautorizado novamente a cobrança do custo de emissão de apólice. Esse texto estabeleciaque "a base de cálculo corresponde ao valor do prêmio comercial, em moeda nacional,incluindo as operações de cosseguro aceito, bruto das operações de resseguro e líquidodas operações de cosseguro cedido e da parcela do prêmio definida como receita desti-nada à recuperação dos custos iniciais de contratação correspondente a 5% do prêmiocomercial". Este texto final foi retirado.

JUSTIÇA IMPEDIUPELA SEGUNDAVEZ QUE HBPROCESSASSEESTE SEU JNS

JORNAL NACIONAL DE SEGUROSRua Jamboaçu, 216

Alto do Ipiranga • 04281 060 • SP/SP

TelFax (11) 5539 5317

e-mail: [email protected] - DR/SPM

JNS

Os principaisriscos globais:o mundo estámais arriscadoCausas: a crise financeira,num período de eventosclimáticos extremos. Pág.6

As novas regras desolvência: seguradorasterão de aportarR$ 3 bi em capitalO impacto só não será maiorporque muitas empresas járealizavam provisões. Na 6.

Incubaseg oferecesoluções paraprodutos, serviçose tecnologia, já!Os profissionais do setorcontam com o MarketPlace.Página 6.

Seguralta conseguiufechar 2012 com463 operações e faturou R$ 100 miAtua em dois mercados, ode seguros e o de franchis-ing, em todo o País. Pág.11

Enquanto não achoa mulher certa...divirto-me, e muito,com as erradasEsta é uma das frases depara-choques que estão emUmas &Outras, na.12

2013 tem tudo para ser um ano de bom desempenho Flávio Faggion Júnior, Diretor Presidente da Siscorp, afirma: “O mercado de seguros, previdência e capitalização continua apresentando números expres-

sivos. Em 2012, o forte crescimento da arrecadação; desembolsos dentro de padrões tecnicamente admitidos; administração profissional de recursosfinanceiros, são pré-requisitos para que 2013 também seja um ano de bom desempenho econômico-financeiro para o mercado”. Amém! Página 11.

A primeira aconteceu em 1° de agosto do ano passado, quando a 23ª. Vara Cível da Comarca do Rio deJaneiro julgou improcedente a ação ajuizada pelo “eterno” presidente do Sincor/RJ, pedindo indenizaçãopor danos morais. HB recorreu. E agora, no dia 21 deste último janeiro, o Tribunal de Justiça do Estado doRio de Janeiro, Décima Quinta Câmara Cível, confirmou a improcedência do pedido. Leia o acordão na ínte-gra, na página 4. NOTA DA REDAÇÃO - A diretoria do jornal cumpre o dever de realçar a brilhante atuaçãodo seu advogado, Dr. David Nigri.

HB

David Nigri

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JNS 02

JNS Jornal Nacional de Seguros JNS MEGGA Com e Edit Ltda - ME.

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RA

O mercado de seguros frequentementediscute questões ligadas à contraçãode seguro de transporte internacional

no exterior por empresas brasileiras. As polêmi-cas sobre o tema normalmente são decorrentes deperguntas não formuladas corretamente e de res-postas evasivas ou tendenciosas dos interessadosem internar o seguro no Brasil.

Os profissionais de seguros precisam interpre-tar corretamente a legislação brasileira, especial-mente a securitária, que trata sobre a contrataçãode seguro no exterior, e ter o perfeito entendimen-to do International Commercial Terms (Incoterms),publicado pela Câmara Internacional de Comér-cio. O Incoterms é composto por termos que ser-vem para definir, dentro da estrutura de um con-trato de compra e venda internacionais, os dire-itos e obrigações entre exportador e importador,como a definição de onde a mercadoria deve serentregue, quem paga o frete e quem é responsávelpela contratação do seguro.

Na versão do Incoterms 2010, consta a exi-gência do seguro em dois termos: CIF (Cost Insu-rance and Freight) usado apenas no transporteaquaviário e CIP (Carriage and Insurance Paid To)para os outros meios de transporte. Nesses ter-mos, o vendedor se obriga a entregar a mercado-ria com seguro cobrindo garantia básica mínima,segurar o valor de 110% e ter como beneficiário ocomprador ou outro com interesse segurável. Em-bora a determinação seja pelo seguro mínimo, amaioria dos seguros são realizados com cobertu-ra all-risks.

Não se pode confundir importar CIF/CIP comcontratar seguro no exterior, são dois procedimen-tos distintos. Na importação CIF/CIP, o impor-tador realiza uma compra, cuja mercadoria lhefoi vendida com a garantia de seguro de transpor-te pela apólice do exportador. Neste tipo de im-portação, o comprador brasileiro não tem conta-to com a seguradora do exportador, é apenas obeneficiário do seguro. Já o seguro contratado noexterior requer a celebração de um contrato deseguro com uma seguradora estrangeira e remes-sa de valores para pagamento do prêmio negoci-ado, o que pode ocorrer nas importações CFR,CPT, DAP, DAT, DDP, FAS, FCA, FOB e EXW.

Nesses termos, o seguronão é obrigatório, mas sefor feito, deverá sê-lo noBrasil.

Para a contratação deseguro no exterior para im-portações com termos quenão esteja previsto o segu-ro, o importador precisaobter autorização da Su-perintendência de SegurosPrivados - Susep. Este ór-gão, que é responsável pelo controle e fiscalizaçãodos mercados de seguro no Brasil, inclusive pu-blicou a circular 392/2009, na qual estabelece asregras para esta possibilidade, dentre as quais aque ordena que o importador tenha que consul-tar e receber a negativa de no mínimo dez segu-radoras brasileiras que operem com seguros detransportes.

Por meio de parecer técnico, em resposta àsconsultas feitas pela Lógica Corretora de Segu-ros, Zurich Minas Brasil Seguros e o Sindicatodos Corretores de Seguros de SP, em momentosdiferentes, a Susep informou que não identificairregularidade e não existe em sua regulamenta-ção qualquer vedação para importação CIF/CIP.A Câmara de Comércio Exterior (Camex) reco-nhece que todos os termos de Incoterms pratica-dos no comércio internacional são aceitos no Bra-sil. Não há nenhuma objeção para o registro daDeclaração de Importação no Siscomex para im-portação CIF/CIP, que embora não seja aconsel-hável, é perfeitamente legal.

Ainda que seja permitida a importação CIF/CIP, os importadores devem evitar essa con-dição.

Contratar o seguro localmente é mais vanta-joso, pois as seguradoras oferecem coberturas ecláusulas adequadas aos riscos expostos, taxasiguais ou melhores que as do mercado externo,franquias menores, dispensa do direito de regres-so para o transportador terrestre, agilidade emsinistros e cobertura para o percurso complemen-tar do local de desembarque ao recinto do impor-tador, trecho que não está coberto pelo seguro doexportador.

O entendimento do Superior Tribu-nal de Justiça com relação à ex-clusão de pagamento de indeni-

zação de seguro de saúde por alegação de doen-ças preexistentes é de que a doença preexisten-tes pode ser oposta pela seguradora ao segura-do quando houver pré exame médico com pro-va inequívoca da má-fé do segurado (EDCL noAg. 1161.957/DF).

No entanto, caso emblemático foi julgadopelo Superior Tribunal de Justiça.

O segurado celebrou contrato com a seguradora em 1999. Em agostode 2000, ele morreu em conseqüência de insuficiência respiratória, embo-lia pulmonar e infecção respiratória, após sofrer acidente que lhe causoufratura no fêmur.

O juiz de primeiro grau e o Tribunal de Justiça do Rio Grande do Sul con-cluíram que o contratante agiu de má-fé, com o intuito de favorecer a ben-eficiária da apólice, ao omitir que muito antes da assinatura do contrato deseguro, em 1997, havia sido diagnosticada uma doença crônica no fígado.Por isso, foi negado o pagamento do seguro.

Não satisfeita, a beneficiária do seguro interpôs Recurso Especial noSTJ, alegou que a decisão diverge da jurisprudência da corte, para a qualnão se pode imputar má-fé ao segurado quando a seguradora não exigiuexames prévios que pudessem constatar com exatidão seu real estado desaúde.

De acordo com a relatora do caso, ministra Isabel Gallotti, a omissão dahepatopatia crônica acarretaria perda de cobertura se essa doença tivessesido a causa direta do óbito. A ministra destacou que o próprio TJ-RS recon-heceu que não foi assim, pois a fratura no fêmur, que causou a internaçãoe, em seguida, a embolia pulmonar e outras conseqüências, não teve re-lação com a doença hepática, a qual apenas fragilizou o estado de saúdedo segurado, contribuindo indiretamente para a morte.

Ela observou que produziria enriquecimento ilícito, vetado pelo STJ, per-mitir que a seguradora celebrasse o contrato sem a cautela de exigir examemédico, recebesse os prêmios mensais e, após a ocorrência de algum aci-dente, sem relação direta com a doença preexistente, negasse a cobertura,apenas porque uma das diversas causas indiretas do óbito fora a doençaomitida quando da contratação.

Esse modo de pensar, segundo a ministra Gallotti, levaria à conclusãode que praticamente nenhum sinistro estaria coberto em favor do segura-do, salvo se dele decorresse morte imediata, “pois, naturalmente, qualquertratamento de saúde em pessoas portadoras de doenças preexistentes émais delicado, podendo a doença preexistente, mesmo sem relação com osinistro, constar como causa indireta do óbito”.

“Houve um sinistro – fratura do fêmur – para cujo tratamento foramnecessárias internações, durante as quais ocorreu o óbito, cuja causa dire-ta foi insuficiência respiratória, embolia pulmonar e infecção respiratória. Acircunstância de haver doença preexistente que fragilizava a saúde do segu-rado, mesmo que tenha contribuído indiretamente para a morte, não eximea seguradora de honrar sua obrigação”, concluiu a ministra, (REsp765.471).

De fato, sendo o organismo humano um sistema com partes inter-rela-cionadas, a debilidade de um órgão pode afetar outro órgão mesmo deforma indireta, mas é preciso verificar se existe nexo de causalidade entreo órgão debilitado e a causa do óbito, caso contrário a operadora do planode saúde sempre encontrará um pretexto para negar o pagamento da in-denização.

Contratação de seguro detransporte no Exterior

Aparecido Mendes Rocha*[email protected]

O ESPECIALISTA

As doenças preexistentes

David Nigriwww.danigri.com.br

O ADVOGADO (1)

EQUIPENelito Carvalho (Editor-Chefe, Mtb 330), Manoel Carvalho Neto, Flávio Carvalho, Sérgio Carvalho, Marília P. de Carvalho e Gabriel Vighy deCarvalho

COLABORADORESCarlos Barros de Moura, César Barreto Padilla, David Nigri, Décio Milnitzky, Helder Lara Barbosa, Eduardo Domingos Bottallo, FernandoCoelho dos Santos, Lenora Milesi, Paulo Leão de Moura Jr., Pedro Augusto Schwab, Petr Purm, Ricardo Padilla, Roberto Silva Barbosa eVirgílio Delgado de Borba Neto.

ENDEREÇORua Jamboaçu, 216 • Alto do Ipiranga • CEP 04281-060 • São Paulo • SP • (11) 5539 5317 • [email protected] • Editoração: BureauMegga Propaganda - Tel (11) 5539 4323 • Fotolitos e Impressão: LTJ Editora Gráfica Ltda. • Distribuição: Contacto Promoções e MalaDireta • Tiragem: 30 mil, mensal.

Aparecido Rocha

David Nigri

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O seguro garantia é, ainda, poucoconhecido dos brasileiros, mas éde extrema importância para a prá-

tica empresarial, uma vez que busca prevenirprejuízos financeiros, servindo para pessoas físi-cas ou jurídicas. De acordo com a maior partedas apólices comercializadas no mercado, esteseguro visa garantir o fiel cumprimento das obri-gações assumidas pelas partes.

A regulamentação deste seguro se deu deforma abrangente com a Circular SUSEP 232/2003. Nesta circular encontram-se informaçõesgerais acerca do seguro garantia e algumas regras para sua comercializa-ção e inclusão no mercado.

Modalidades como a “advanced payment bond” e a “performance bond”são ainda desconhecidas pela maior parte do empresariado nacional, quedá pouca importância para o seguro garantia, por falta de conhecimento.

Nesse momento é que entram os consultores de seguro ou corretoresde seguros, que aos poucos adquirem conhecimento para repassá-lo aosseus clientes a respeito deste contrato de seguro.

Apenas para ajudar nessa busca pelo conhecimento, explica-se de ma-neira sucinta que o advanced payment bond tem por objetivo garantir umaindenização caso haja a inadimplência do tomador em relação a aplicaçãodos adiantamentos concedidos pelo segurado. A cobertura é justamentegarantir os adiantamentos de pagamento liberados pelo contratante, sem aimediata contrapartida das obrigações assumidas pelo executante, paraassim viabilizar o cumprimento do objeto contratual.

Já o Performance Bond - Seguro Garantia do Executante Construtor,Fornecedor e Prestador de Serviços pode ser considerado como o garanti-dor, até os limites fixados na apólice, dos prejuízos decorrentes do inadim-plemento do contratante das obrigações assumidas no contrato de con-strução, fornecimento ou prestação de serviços, firmado entre o tomador eo segurado.

Utilizado amplamente no Brasil como forma de assegurar a execução docontrato público, é previsto na lei de licitações como uma das garantias quepodem ser exigidas do licitante. Art. 56, §1º, II:

Art. 56. A critério da autoridade competente, em cada caso, e desde queprevista no instrumento convocatório, poderá ser exigida prestação degarantia nas contratações de obras, serviços e compras.

§ 1º Caberá ao contratado optar por uma das seguintes modalidades degarantia:

II - seguro-garantia; Temos, ainda, outro produto interessante, o seguro Garantia Judicial, que

também foi regulado pela Circular Susep 232/2003, mas que somente após2006 é que se tornou de conhecimento geral, pois após modificações noCódigo de Processo Civil, mais precisamente com a entrada em vigor da lei11.382/2006, é que o referido seguro foi incluído em nosso ordenamentojurídico, que, basicamente, foi introduzido para substituir a penhora nos proces-sos de execução, conforme podemos observar do disposto no artigo 656, § 2º:

“A penhora pode ser substituída por fiança bancária ou seguro garantiajudicial, em valor não inferior ao do débito constante da inicial, mais 30%(trinta por cento).”

De imediato podemos observar que um dos requisitos determinantespara o seguro garantia judicial é que além do valor do débito cobrado, devehaver um acréscimo de 30% para ter eficácia de garantia.

O prêmio deve ser pago pelo tomador até a extinção das sua obriga-ções, momento em que ocorrerá a liberação da garantia prevista na apólicepara segurado.

Outras características para a aplicabilidade do seguro garantia judicialsão: i. pode ser facilmente contratado através de seguradoras idôneas; e ii.ter vigência ampla, para poder acompanhar toda tramitação processual.

Portanto, o seguro garantia judicial visa substituir as tradicionais cau-ções e/ou depósitos a serem efetuados em juízo, buscando maior celeridadee liquidez (para benefício dos credores) e menor onerosidade para o deve-dor. C

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JNS 03

Tragédia na noite

Lauro [email protected]

FUNENSEG

O que a indústria de seguros poderiafazer para evitar a tragédia de SantaMaria. O trágico incêndio na boate

Kiss em Santa Maria (RS), que vitimou mais de200 pessoas, principalmente jovens, traz à menteo papel que o mercado de seguros pode desem-penhar na proteção de bens e vidas. O público emgeral entende que o seguro garante os valores dosbens materiais em casos de acidentes, mas pou-cos sabem que desempenha papel decisivo na pre-venção dos mesmos, evitando, na maioria dasvezes, que venham a ocorrer.

Na contratação do seguro multirrisco empre-sarial, que deveria ser o caso por parte dos donosda boate Kiss, as seguradoras realizariam previa-mente inspeções e verificariam os fatores que a-gravam situações de risco como explosão, incên-dio, roubo, vendaval etc. A verificação dessas si-tuações ajuda a companhia a determinar o preçofinal do seguro e serve como sinal de alerta parao estabelecimento que quer contratar a garantia.Se as condições estiverem muito precárias, agra-vando o risco de acidentes, a aceitação do segurosomente ocorre depois que o estabelecimento a-cata as exigências de segurança feitas pelas segu-radoras, diminuindo a probabilidade de que umacatástrofe possa acontecer. No limite, se o esta-belecimento não aceita diminuir o risco, o seguropode ser recusado.

Na boate onde houve o incêndio, certamente,um fator que teria sido identificado numa ins-peção de risco feita pela seguradora seria a uti-lização de material inflamável na cobertura dopalco bem como a existência de uma única entra-da/saída normal e, ao que parece, inexistência desaída de emergência.

O mercado de seguros disponibiliza diversosprodutos para estabelecimentos comerciais e va-rejistas em geral, como os seguros compreensivos(ou multirriscos) empresariais, onde o seguradoescolhe os capitais segurados para as diversas co-berturas que necessita. No caso da boate, por e-xemplo, a cobertura básica abrangeria incêndio,que foi o causador do sinistro, explosões e quedade raio no edifício ou na área onde está localiza-da. Importantíssima nesse caso, devido à per-manência no local de centenas de pessoas, seria acontratação da cobertura adicional de respons-abilidade civil, que cobre perdas resultantes dedanos corporais e materiais causados a terceiros,desde que sejam involuntários e acidentais, pelasquais a empresa segurada possa vir a ser respon-sabilizada civilmente.

Há que se notar, con-tudo, que, mesmo haven-do a contratação de segu-ro, para que as coberturascontratadas tenham vali-dade e o sinistro seja inde-nizado, a legislação deveser sempre respeitada bemcomo as disposições cons-tantes da apólice de segu-ro. No caso da responsa-bilidade civil, a culpa (por negligência, imperíciaou imprudência) pode ser grave, leve ou levíssi-ma. As apólices de seguros geralmente cobremdanos causados apenas por culpa leve ou levíssi-ma do segurado, excluindo a culpa grave, que seaproxima do dolo, mesmo sabendo que, na práti-ca, não é fácil distinguir os casos de culpa grave,dada a dificuldade de se provar o elemento sub-jetivo, ou seja, a intenção de má-fé.

Segundo a imprensa, a boate Kiss funcionavasem estar em dia com o alvará de Plano de Pre-venção de Combate à Incêndio, concedido peloCorpo de Bombeiros, portanto, legalmente, nãopoderia funcionar. Os bombeiros teriam feitouma série de exigências e recomendações paraque o local pudesse voltar a funcionar plenamen-te.

Tal fato, independente do grau de culpa, jáseria suficiente para negar a indenização, caso aboate estivesse segurada. Com efeito, o seguroempresarial e o de responsabilidade civil (comotodos os seguros) excluem, em geral, prejuízosdecorrentes de ações ou omissões praticadas in-tencionalmente ou do não cumprimento, tam-bém intencional, de normas legais e regulamen-tares.

Além disso, no seguro, há perda de direito àindenização sempre que o segurado agrava inten-cionalmente o risco.

É de se perguntar se os donos da Kiss não ofizeram ao contratar uma banda que, além detocar música, soltava fogos de artificio num palcoem ambiente fechado e, ademais, instruíram osseguranças a trancar a única porta de saída.

Enfim, um lamentável acontecimento que en-lutou o Brasil, que poderia ser evitado se todosos responsáveis agissem com um mínimo de bomsenso e que representa péssima propaganda paraum país se prepara para sediar eventos interna-cionais de massas como a Jornada Mundial daJuventude Católica, a Copa do Mundo e as O-limpíadas.

Lauro Faria

Seguro Garantia -Alguns aspectos

Felipe Galesco

Felipe Gustavo GalescoGalesco Advogados Associados

O ADVOGADO

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JNS 2, HB 0JNS04Tribunal de Justiça do Estado do Rio deJaneiro, Décima Quinta Câmara Cível.Apelação Cível nº 0425238-70.2008.8.19.0001.Apelante: Henrique Jorge Duarte Brandão.Apelados: JNS Mega Coml e EditoraçãoLtda. e Manoel Teixeira Carvalho Filho.Relator: Des. Fernando Cerqueira Chagas.Apelação Cível.Ação indenizatória por danos morais.Matéria jornalística publicada em periódi-

co voltado aos profissionais do ramo de segu-ros. Alegação de ofensa à honra do autor pelaveiculação de inverdades e injúrias.

Sentença de improcedência do pedido inicial.Inconformismo do autor.Agravo retido interposto pelos réus que se con-

hece, posto que reiterado em suas contrarrazões.Desprovimento do recurso, no entanto, eis que des-necessárias ao deslinde do feito as provas que pre-tendem sejam produzidas.

A despeito do alegado pelo autor apelante, nãose nota na matéria indigitada caráter malicioso ouofensivo ou qualquer adjetivação injuriosa ao autor,nem mesmo distorção dos fatos que, cabe ressal-tar, foram sobejamente divulgados em diversos meiosde comunicação.

A Constituição da República assegura ao jorna-lista o direito de expender crítica, ainda que desfa-vorável e em tom contundente e sarcástico, contraquaisquer pessoas ou autoridades, desde que o con-teúdo da crítica não avance para ofensas pessoaisou fatos dissociados com o objeto da matéria. Nes-sa linha de raciocínio, o STF e o STJ vêm sistemati-camente prestigiando o direito à informação e miti-gando o direito à imagem, considerado o interessepúblico de acesso às informações.

Sentença irretocável.Recurso conhecido e desprovido.Vistos, relatados e discutidos estes autos de A-

pelação Cível nº 0425238-70.2008.8.19.0001, emque é Apelante Henrique Jorge Duarte Brandão eapelados JNS Mega Comercial e Editoração Ltda. eManoel Teixeira Carvalho Filho,

ACORDAM os Desembargadores que compõema Décima Quinta Câmara Cível do Tribunal de Justi-ça do Rio de Janeiro, por unanimidade de votos, emconhecer e negar provimento ao recurso, na formado relatório e voto do Des. Relator.

Integra o presente acórdão o relatório de fls. 399/400.

VOTOPrimeiramente, cabe o exame do agravo retido

interposto pelos réus contra a decisão de indefer-imento de expedição de ofícios à Polícia Federal, aoMinistério Público Federal e à Justiça Federal, assimcomo de produção de prova testemunhal.

Na forma do que dispõe o art. 130, CPC, cabeao Juízo “Determinar as provas necessárias à ins-trução do processo, indeferindo as diligências inú-teis ou meramente protelatórias”.

Como muito bem assinalado pelo Juízo de Pri-meiro grau, o ponto controvertido fixado, qual seja,a ocorrência de dano moral em virtude da publica-ção da matéria em foco não seria esclarecido coma vinda das informações requeridas pelos réus, tam-pouco pelo depoimento de corretores de seguros.Isto porque o autor não nega que tenha sido acu-sado e investigado e, ademais disso, é desinfluentepara o deslinde da questão se o periódico efetiva-mente representa ou não a classe dos corretores.

Ante o exposto, conhece-se e nega-se provi-mento ao agravo retido.

Cuida a presente hipótese de ação indeniza-tória por danos morais, em que o autor alega ter si-do alvo de ofensas perpetradas pelos réus, JornalNacional de Seguros e Manoel Teixeira de CarvalhoFilho, jornalista conhecido como “Nelito Carvalho”.

Vale transcrever a matéria:“Em várias ocasiões, nos últimos 15/20 anos, a

Fenacor e o Banco do Brasil mantiveram os enten-dimentos, objetivando a abertura para os corretoresdos produtos das seguradoras que operam com oBanco.

Em todas elas, Henrique Brandão esteve pre-sente. Em uma delas, inclusive, foi responsável peloencerramento das negociações por exigir que aslideranças sindicais

indicassem os colegas que trabalhariam com oBanco, que deveria ‘extinguir’ a BB Corretora, e queobviamente não aceitou a imposição. Coisa do HB 1.

Já há algum tempo o Banco do Brasil comer-cializa o seguro saúde da Sul América também porintermédio de corretores. Um deles, e muito feliz porisso, é exatamente Henrique Brandão. Em meadosdos anos 80, quando sob o comando do Mal. Sieb-ner, a artilharia contra os bancos era pesada e in-cessante, HB defendia a seguradora do Banco Esta-dual do Rio de Janeiro, Banerj. Hum... Este é HB 2.

Seguindo os exemplos do Bradesco, UnibancoAIG, Real e Tokio Marine, entre outros, e mais re-centemente do Itaú, o Conselho de Administraçãodo Banco do Brasil aprovou que corretores pelo Ban-co selecionados, sem nenhum interferência de enti-dades classistas, também vendam a seus clientespessoas jurídicas produtos dos Ramos de Vida (ex-Aliança da Bahia) e Ramos Elementares (frotas deautomóveis – Brasil Veículos).

Para comunicar essa decisão, esteve na Fena-cor o diretor das Seguradoras do Banco, AlexandreAbreu, que, entre outras informações sobre normasque nortearão as negociações, informou que já apartir do próximo outubro estarão sendo testadas nascidades de São Paulo, Curitiba, Goiânia e Distrito Fe-deral, por 10 corretores em cada uma delas. A ex-pectativa é que até o final de 2009 a ação já tenhaatingido todo o território nacional. Os prêmios terão

os mesmo valores dos praticados pela BB Corre-tora. Leia detalhes na seção empresa (Página 15).

Divulgada essa notícia, aconteceu o que seriainusitado, não fosse HB o protagonista. Ele, que tan-to lutou para que a categoria trabalhasse com os pro-dutos das seguradoras do BB, estrilou, sapateou,culminando por assinar editorial na revista do seuSincor/RJ (está lá faz mais de 10 anos, várias vezesreeleito, com minguados votos, diga-se de passa-gem). Foi HB 3.

Por que essa reação? Só podemos especular,não é mesmo? Uma das suposições, certamente amais provável, é o seu afastamento da Federaçãoapós o escândalo no IRB, em que se envolveu nacompanhia do famigerado Roberto Jefferson parafazer os seguros de Angra 1 e 2 e da Nuclebras naInterBrazil (uma ex seguradora que tinha capital de14 milhões), o resseguro naturalmente colocado noIRB. Dizem que de comissão ele recebeu cerca de3 milhões. Foi investigado, processado, teve o es-critório invadido pela Polícia Federal, um inferno pa-ra um homem que forma com Leôncio de Arruda adupla ‘Os Novos Éticos’.

Leôncio com certeza também vai rodar a baia-na. Por outro motivo, igualmente sabido de todos. Anão aprovação das contas da Fenacor referentes aoexercício de 2001, seu último ano na presidênciada Federação.

Por essa, e muitas outras, não é figura bem vis-ta na Fenacor, e por não participar da reunião como diretor das Seguradoras do BB, também deveestar tiririca de raiva.

Juntos, ‘Os Novos Éticos’, que andavam sumi-dos, vão ressurgir, bradando que a Fenacor fez a-cordo com o BB – acordo que não houve – o negó-cio do Banco é com os corretores. E armados de bor-dunas e tacapes – como dizia Lelé até bem pouco,vão ‘salvar os corretores das garras do Banco doBrasil’, disparates de todo tipo, próprios dos deses-perados porque em decadência.

Os dois já devem ter convocado seus respec-tivos redatores, coitados, para fazer o difícil e ao mes-mo tempo doloroso trabalho de colocar em editori-ais o que passa pelas suas cabeças.

A vida de jornalista que assessora político meiaboca não é fácil”.

Primeiramente, cabe registrar que, no nosso sis-tema jurídico, a responsabilidade do jornalista é sub-jetiva, ou seja, fundada na culpa, consoante esta-belece a norma pertinente.

Assim leciona José Afonso da Silva, em Cursode Direito Constitucional Positivo, 16ª Ed., Ed. Ma-lheiros, São Paulo, 1999:

“(...) A liberdade de informação não é sim-plesmente a liberdade do dono da empresa jor-nalística ou do jornalista. A liberdade destes éreflexa no sentido de que ela só existe e se jus-tifica na medida do direito dos indivíduos a umainformação correta e imparcial. A liberdade do-minante é a de ser informado, a de ter acessoàs fontes de informação, a de obtê-la. O donoda empresa e o jornalista têm o direito funda-mental de exercer sua atividade, sua missão,mais especialmente têm um dever. Reconhe-cesse-lhes o direito de informar à coletivida-de de tais acontecimentos e ideias, objetiva-

mente, sem alterar-lhes a verdade ou esvaziarlhes o sentido original, do contrário, se teránão informação, mas deformação.”

Com efeito, a honra e a imagem dos cidadãosnão são violadas quando se divulgam informaçõesverdadeiras a seu respeito e que, sobretudo, são deinteresse público. Além disso, a Constituição da Re-pública assegura ao jornalista o direito de expendercrítica, ainda que desfavorável e em tom contun-dente e sarcástico, contra quaisquer pessoas ou au-toridades, desde que o conteúdo da crítica não a-vance para ofensas pessoais ou fatos dissociadosdo objeto da matéria.

Nessa linha de raciocínio, o STF e o STJ vêmsistematicamente prestigiando o direito à informa-ção e mitigando o direito à imagem, considerado ointeresse público de acesso às informações.

Estamos, assim, diante da colisão de direitos fun-damentais e valores isonomicamente previstos naConstituição da República, que detêm mesmo grauaxiológico de hierarquia. Acerca do tema, vale con-ferir trecho do voto do E. Ministro Celso de Mello (AI505595), constante do Informativo nº 568:

“É importante acentuar, bem por isso, quenão caracterizará hipótese de responsabili-dade civil a publicação de matéria jornalísti-ca cujo conteúdo divulgar observações em ca-ráter mordaz ou irônico ou, então, veicular o-piniões em tom de crítica severa, dura ou, até,impiedosa, ainda mais se a pessoa a quemtais observações forem dirigidas ostentar acondição de figura pública, investida, ou não,de autoridade governamental, pois, em tal con-texto, a liberdade de crítica qualifica-se comoverdadeira excludente anímica, apta a afastaro intuito doloso de ofender.”

Com efeito, a liberdade de expressão e de infor-mação, notadamente quando exercida pelos profis-sionais dos meios de comunicação, como qualqueroutro direito fundamental, não é absoluta. Além dolimite consubstanciado na veracidade da informa-ção, deve compatilizar-se com os direitos funda-mentais dos cidadãos afetados pelas informações.

No caso concreto, o autor afirma que os réusveicularam notícias inverídicas e ofensivas a seurespeito.

Pela leitura da matéria em foco, anteriormentereproduzida, extrai-se que o conteúdo pretende rev-elar atitudes supostamente contraditórias do autor,desde os anos 80, como expoente no mercado deseguros. Inclusive menciona seu envolvimento em

Este é o acordão, na íntegra!

O parceiro, Roberto Jeferson

“...a Constituição da Repúblicaassegura ao jornalista o direito de expender crítica, ainda quedesfavorável e em tom contun-dente e sarcástico, contra quais-quer pessoas ou autoridades,desde que o conteúdo da críticanão avance para ofensas pessoaisou fatos dissociados do objetivoda matéria...”

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RELATÓRIO

escândalos ocorridos no passado e sua ligação com o “famige-rado Roberto Jefferson” para fazer os seguros de Angra I e II,além de apontar que teria recebido 3 milhões de comissão emtal negociação. Traz, ainda, a informação de que teria sido in-vestigado, processado, e seu escritório invadido pela Polícia Fe-deral.

A despeito do alegado pelo recorrente, não se nota na ma-téria indigitada caráter malicioso ou ofensivo ou qualquer adje-tivação injuriosa ao autor, nem mesmo distorção dos fatos que,cabe ressaltar, foram sobejamente divulgados em diversos meiosde comunicação.

Ora, o jornalista, em seu regular exercício profissional, podeemitir juízo de valor sobre a conduta de alguém, com o fim deinformar a existência de fatos do interesse da coletividade, mor-mente no caso dos autos, eis que se trata de publicação dirigi-da especificamente aos profissionais do mercado de seguros.

Deriva daí que não se tem, na presente hipótese, o exces-so alegado pelo recorrente capaz de caracterizar ofensa à suahonra ou imagem, razão pela qual não merece reparo à senten-ça recorrida.

Diante do exposto, conhece-se e nega-se provimento ao re-curso.

Rio de Janeiro, 5 de fevereiro de 2013.Desembargador Fernando Cerqueira Chagas, relator.RELATÓRIOTrata-se de ação indenizatória por danos morais, ajuizada

por Henrique Jorge Duarte Brandão em face de Jornal Nacionalde Seguros – JNS Mega Comercial e Editoração Ltda. e ManoelTeixeira Carvalho Filho, ao fundamento de que matéria publica-da no veículo de notícias, primeiro réu, de autoria do jornalistasegundo réu, teria o ofendido e colocado em dúvida sua credi-bilidade e respeito perante o mercado de corretagem de segu-ros no qual atua.

Foi proferida sentença pelo MM. Juízo da 23ª Vara Cível daComarca da Capital, fls. 340/343, que julgou improcedente opedido inicial, condenando o autor ao pagamento das custasprocessuais e honorários advocatícios de 10% sobre o valor a-tualizado da causa. Inconformado, o autor interpõe recurso deapelação, fls.344/350, em que alega que o editorial não infor-ma, mas repassa opinião, além de levantar fato pretérito já con-cluído, como se assim não estivesse. Ressalta que as acu-sações contra o autor não prosperaram e que a divulgação daremuneração recebida pelo autor pelo serviço de corretagemnão tem cunho informativo.

Contrarrazões, fls. 355/393, prestigiando o julgado e re-querendo a apreciação do agravo retido de fls. 213/219.

É o relatório. Ao eminente Des. Revisor.Rio de Janeiro, 21 de janeiro de 2013.Desembargador Fernando Cerqueira Chagas, relator.

JNS

06

JNS 2, HB 0O mundo está mais arriscado com os efeitos da crise finan-

ceira, num período de eventos climáticos extremos, segundo orelatório Riscos Globais 2013 do Fórum Econômico Mundial, reali-zado com contribuições da Marsh & McLennan Companies, SwissReinsurance, Zurich Insurance Group, Oxford Martin School (Uni-versidade de Oxford) e da Universidade Nacional de Cingapura doCentro Wharton de Gerenciamento de Riscos (Universidade daPennsylvania). O estudo, resultado de uma pesquisa com mais de1 mil especialistas e líderes empresariais, realça as severas dis-paridades de renda acompanhadas por desequilíbrios fiscais crô-nicos. Esses são os dois principais riscos globais atualmente quereflete as preocupações sobre as dívidas governamentais, segun-do o estudo.

Na sequência de um ano marcado por condições meteoroló-gicas extremas, do furacão Sandy às cheias na China, o aumen-to das emissões de gases de efeito estufa é considerado o ter-ceiro maior risco global, enquanto a incapacidade de adaptação àmudança climática foi vista como o risco ambiental com maioresefeitos de contágio para a próxima década. “Estes riscos globaissão essencialmente um alerta de saúde em relação aos nossossistemas mais críticos”, afirma Lee Howell, editor do relatório eDiretor-Executivo do Fórum Econômico Mundial. “A resiliêncianacional aos riscos globais necessita ser uma prioridade, para queos sistemas críticos possam continuar a funcionar, apesar de gran-des alterações”, acrescentou.

Segundo Axel P. Lehmann, diretor de análise de riscos do Zu-rich Insurance Group, diante do custo crescente de acontecimen-tos como o furacão Sandy, as gigantescas ameaças aos “países-ilhas” e às comunidades costeiras, e sem resolver a questão dasemissões de gases de efeito estufa, as evidências são claras. “Che-gou o momento de agir”, diz.

Principais riscos analisados no relatório Riscos Globais 2013: 1. Saúde Enormes avanços no campo da saúde deixaram o mundo pe-

rigosamente complacente. A crescente resistência a antibióticospode empurrar os sistemas de saúde para um colapso, enquan-to um mundo hiperconectado facilita a disseminação de pande-mias. Este risco estabelece as relações entre resistência aos an-tibióticos, doenças crônicas e o fracasso do regime internacionalde direitos de propriedade intelectual, recomendando maior cola-boração internacional e modelos de financiamento diferentes.

2. Economia e Ambiente sob EstresseRiscos socioeconômicos estão fazendo derrapar os esforços

para ultrapassar os desafios colocados pela mudança climática.

Num momento em que as mudanças estruturais estão acon-tecendo na economia e no ambiente, esta questão requer novasabordagens para que sejam realizados os investimentos estra-tégicos necessários para evitar os piores cenários de ambos ossistemas.

Para John Drzik, presidente executivo do Oliver WymanGroup, da Marsh&McLennan Companies, as duas tempestades –a ambiental e a econômica – encontram-se em rota de colisão.Se não alocarmos os recursos necessários para mitigar o riscocrescente dos eventos climáticos severos, a prosperidade globaldas gerações futuras pode estar ameaçada. “Os líderes políticose empresariais e os cientistas devem unir-se para a gestão destesriscos complexos”, afirma.

Segundo David Cole, diretor de análise de riscos do grupo SwissRe, lidar com as crises econômicas e de mudança climática infe-lizmente não é visto como uma continuidade, mas como escolhasopostas. “O conceito que tem ganhado terreno é que não pode-mos ter soluções para as duas. Mas precisamos ir além destaabordagem reducionista. Então, por considerarmos uma aborda-gem holística das situações como o gerenciamento de risco in-teligente, devemos ter essa atitude em relação aos desafios eco-nômicos e de mudança climática que estamos enfrentando”, diz.

3. Crises DigitaisDa imprensa à Internet, sempre foi difícil prever como as no-

vas tecnologias vão moldar a sociedade. Apesar de muitas vezesconstituir uma força para o bem, a democratização da informaçãotambém pode ter consequências voláteis e imprevisíveis, como sereflete nos tumultos provocados pelo filme anti-islâmico postadono YouTube.

Enquanto o papel tradicional da mídia como guardiã encon-tra-se em erosão, este caso mostra como a conectividade possi-bilita que as crises digitais se espalhem e coloca a questão doque se pode fazer para evitar isso.

A íntegra do relatório pode ser vista no site www.weforum.org/globalrisks2013. O relatório descreve 50 riscos globais eagrupa-os em categorias econômicas, ambientais, geopolíticas,sociais e tecnológicas, a que foi pedido que fossem classificadosem termos de possibilidade e impacto.

Os dados mostram que os jovens que responderam estavammais preocupados com os riscos do que as pessoas mais velhas,revelando também que as mulheres são mais pessimistas do queos homens.

Numa base regional, os especialistas da América do Norte ten-deram a ver mais riscos do que os de outras regiões.

Incubaseg investeem ferramenta inovadora

A partir deste fevereiro, os profissionais do setor de seguroscontarão com uma nova ferramenta, que promete revolucionar osegmento e facilitar o trabalho de todos. Trata-se do MarketPlace,um projeto da Incubaseg que irá compartilhar um portfólio exten-so de soluções envolvendo produtos, serviços e tecnologia. Eletem como objetivo concentrar os negócios de interesse em umlocal para toda a cadeia produtiva do setor.

Corretores, empresas do mercado de seguros, de TI e presta-dores de serviços serão os principais beneficiados pela iniciativa.Através da nova ferramenta, eles passam a ter um local onde po-derão buscar e/ou oferecer soluções de acordo com as necessi-dades. As empresas, empreendedores e startups que desenvol-verem soluções para o mercado segurador utilizarão este localcomo vitrine de suas soluções.

“Um dos propósitos do Marketplace é permitir que o micro,pequeno e médio corretor tenha acesso a produtos, tecnologias eserviços de forma mais efetiva”, afirma Carlos Alberto Oliveira,idealizador e coordenador geral da Incubaseg. O Laboratório deIdeias da Incubaseg também estará presente com os projetosdesenvolvidos pela incubadora. "Além de ser um local onde asempresas do mercado segurador terão acesso às inovações tec-

nológicas recém-lançadas, o MarketPlace se apresenta como umespaço de divulgação e parcerias de produtos a serem oferta-dos”, explica Carlos Oliveira.

Para ser um parceiro, a empresa responsável pelo produto ouserviço deve preencher o formulário que já está disponibilizado nosite da Incubaseg. Esta ficha reúne as informações necessáriaspara futuros negócios através da vitrine. Acesse http://incubaseg.com.br/marketplace-formulario/e faça parte do MarketPlace.

Seguradorasterão de aportarR$ 3 bi em capital

Com as novas regras de solvência, as seguradoras brasileirasterão que fazer aporte de R$ 3 bilhões de capital adicional paraatender às novas exigências, segundo cálculos da Susep.

A autarquia anunciou que o Conselho Nacional de SegurosPrivados (CNSP) aprovou, em reunião realizada nos dias 29 e 30de janeiro, regras mais rígidas de requerimento de capital para asseguradoras.

O impacto das mudanças só não será maior porque muitasseguradoras já realizavam provisões técnicas que têm a funçãode capital adicional de risco, segundo Danilo Cláudio da Silva, di-retor técnico da Susep. "Algumas provisões técnicas que já eramDavid Nigri, o advogado do JNS

Os principais riscos globais

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JNS 07constituídas pelas seguradoras faziam as vezes de capital derisco. O que fizemos foi reverter isso e instituir regras própriaspara esse capital adicional", explica.

Por conta disso, menos recursos serão destinados às pro-visões técnicas e um volume maior irá para o capital adicionaldas companhias de seguros. A Susep estima que cerca de R$1,5 bilhão pode passar de uma classificação para a outra nospróximos dois anos, prazo dado para as seguradoras se adap-tarem. Mas isso vai depender da necessidade de capital de ca-da seguradora.

Para operar, as seguradoras precisam constituir um capitalbase e um capital adicional de risco, dependendo do tamanhoe do tipo de operação, que leva em conta os riscos a que ascompanhias estão expostas, como de crédito e de mercado.

O capital adicional regulamentado agora pelo CNSP se re-fere aos riscos operacionais a que as seguradoras estão ex-postas, como um erro na emissão de uma apólice de seguro ouum processo trabalhista movido por um empregado, e aos ris-cos de mercado. Esse último, porém, a obrigatoriedade passa avaler a partir de 2014.

Além disso, foram estabelecidos critérios de constituição decapital adicional para risco de subscrição para as operações deseguros de vida e previdência e de títulos de capitalização. Riscode subscrição existe quando o valor cobrado na venda de se-guros não é suficiente para cobrir as despesas com indeniza-ções, causando desequilíbrio financeiro para a seguradora.

Segundo o diretor da Susep, o objetivo da nova regulação étornar mais rígida as regras de solvência, adequando o mercadobrasileiro às normas internacionais, chamadas de Solvência 2.

Com base na nova regulação, o mercado brasileiro teria 12companhias com insuficiência de capital, cerca de 7% do total.Segundo a Susep, no entanto, a maioria já apresentava insufi-ciência antes das mudanças.

Outro anúncio feito pela Susep foi a modificação do cálcu-lo do capital mínimo requerido, que passa a ser o maior valorentre o capital base - montante fixo de capital que uma socie-dade seguradora deverá manter - e o capital de risco. A autar-quia também passou a admitir que as empresas submetamcritérios próprios de cálculo do capital para prévia autorizaçãopela Susep.

Mercado repete crescimento acelerado de 2012Fonte: CNseg

Faturamento de seguros, previdência e capitalização avan-ça 21%, pulando para R$ 157 bilhões.

O faturamento do mercado de seguros em 2012 continuouacelerado, repetindo a performance dos últimos anos. A somados segmentos de seguros, previdência e capitalização alcan-çou o montante de R$ 157 bilhões, 21% a mais que em 2011.Na passagem de 2010 para 2011, o mercado crescera 16%.Descontando a inflação pelo IGPM, o crescimento real em 2012foi de 15%, na faixa de dois dígitos, portanto.

Os produtos para pessoas (vida, VGBL, PGBL e previdência)atingiram receita de R$ 92 bilhões, crescimento de 27% sobre2011 e representando 59% de market share . Os produtos decapitalização ( R$ 16,6 bilhões) cresceram 18%, ao passo queos seguros gerais, 13%, para R$ 47,9 bilhões. Os dados são daempresa de consultoria Siscorp e são baseados nos númerosda Susep.

No caso dos seguros gerais, a carteira de seguros de au-tomóveis (R$ 24,7 bilhões), que representou 52% desse seg-mento de produtos , cresceu 16%, acima dos 13% do total dosseguros gerais. Contribuíram para isso o recorde no ano de ven-das de veículos, com o total de 3.801.859 emplacamentos -crescimento de 4,6% sobre 2011, segundo a Fenabrave; aredução dos financiamentos de 8,8% em relação ao registradoem 2011 devido, em parte, às maiores exigências para conces-são do crédito, levando os consumidores a comprometer maisrecursos próprios e com isso, buscaram a proteção do seguro;e o realinhamento dos preços dos seguros pelas operadoras,que em vários modelos significou aumento de valor.

Pós-Graduação em ResseguroAvançado começa em maio

A Escola Superior Nacional de Se-guros – ESNS – promove neste iníciode ano a 5ª Turma do Curso de Pós-Graduação em Resseguro Avançado,a partir de 20 de maio, na unidade daAv. Paulista n.º 1.337, conjunto 81 –São Paulo – SP, sob a CoordenaçãoAcadêmica do Prof. Walter Polido, comaulas duas vezes por semana – àssegundas e quartas-feiras - das 19hàs 22h15, num total de 233 horas ou58 dias. Com aulas expositivas, acom-panhadas de exercícios práticos, os alunos serão submetidos tam-bém a seminários em determinadas Disciplinas, simulando a nego-ciação do resseguro.

O aluno deve apresentar Trabalho de Conclusão do Curso –TCC, resultado de pesquisa, para fins de Certificação. O Curso sedestina preferencialmente àqueles profissionais operadores de res-seguro que já conhecem o tema e que militam na área, buscan-do aperfeiçoamento. Estar formado ou matriculado em curso denível superior é a escolaridade exigida, em face da natureza, me-todologia e do conteúdo do curso. O Programa é bastante amploe abrange também matérias afetas ao Direito Ressecuritário, ra-zão pela qual tem sido foco de interesse também dos Escritóriosde Advocacia.

Disciplinas: Fundamentos do resseguro - I – Introdução do te-ma e conceitos gerais; Contratos de resseguro – I; Fundamentosdo resseguro - II –; Resseguro proporcional e Não-proporcional;Introdução básica à Metodologia Científica; Contratos de resse-guro - II – Práticas de cessão e recuperação - Contratos Propor-cionais e Não-proporcionais; Contratos de resseguro - III - Pre-cificação de Contratos Não-proporcionais; Contratos de resseguro- IV – Programa de resseguro – teoria e prática – Parte 1 – de-finição do Programa e sua estrutura - Parte 2 – Negociando ocontrato de resseguro; Direito Ressecuritário: Aspectos técnico-jurídicos das cláusulas contratuais – I; Direito Ressecuritário: As-pectos técnico-jurídicos das cláusulas contratuais – II; DireitoRessecuritário: Aspectos técnico-jurídicos das cláusulas contratu-ais - III – Particularidades do segmento de Responsabilidade Civil;Direito Ressecuritário: – IV - Projeto de Lei n. 3.555/2004 e PL8.034/2010 – parte relativa ao resseguro; Sinistros em face doresseguro e da atividade resseguradora – I; Mercado Internacio-nal de Resseguro; Prestação de contas entre a Cedente e oRessegurador – aspectos contábeis e financeiros; Sinistros emface do resseguro e da atividade resseguradora – II; A evoluçãodo mercado de resseguro aberto no Brasil e a política empresar-ial do setor de seguros diretos; Atuação do Broker de resseguronas operações de mercado aberto; Resseguro Financeiro e Deri-vativos; Palestra Institucional: Lloyd’s de Londres; Direito Res-securitário: V - Arbitragem no Resseguro. Corpo Docente: BrunoCamargo; Dennys Zimmermann; Fernando Tilger; Fábio Di Ma-tteo; Fátima Vasco; Henrique Oliveira; Marcia Cicarelli Barbosa deOliveira; Márcio Corrêa; Marco Antonio Castro; Martin E. Faller;Maria de Fátima Chaves de Carvalho; Marcelo Mansur Haddad;Paulo Luiz de Toledo Piza; Ricardo Scacalossi Mariano; Sérgio Ra-mos Bezerra; Walter A. Polido (coordenador e professor). A ins-crição prévia pode ser feita na Secretaria da Unidade Paulista daEscola em São Paulo, na Av. Paulista, n.º 2421, 1º andar – SãoPaulo – SP – E-mail: [email protected] – Telefones: 11 30622025 / 2143 (das 9h às 22h).

Introdução ao Resseguro FacultativoNem todos os riscos oferecidos a uma seguradora podem ser

colocados no contrato automático da empresa. No entanto, existea possibilidade de uma colocação facultativa. Para debater o as-sunto, a Escola Nacional de Seguros promoverá, no dia 14 de mar-ço, o seminário “Introdução ao Resseguro Facultativo”, em São Paulo.

Estão confirmados os especialistas Maria Elena Bidino (CN-seg), Fabio di Matteo (Di Matteo Resseguro) e Marcus Clementino(SulAmérica Seguros). Eles explicarão quais cláusulas deverão ser

usadas nesses casos, os cuidados a serem tomados e qual a mar-gem deste negócio para a seguradora, além de outras questõesimportantes para a atividade.

O evento será das 8h às 17h, no Hotel Caesar Business, naAv. Paulista, nº 2.181. O investimento é de R$ 400,00. Mais infor-mações no www.funenseg.org.br, através do e-mail [email protected] ou pelo número (21) 3380-1083.

ESNS/SP ganhou novas e ótimas instalações

Devido à expansão de suas atividades na capital paulista, aEscola Superior Nacional de Seguros de São Paulo (ESNS-SP) ga-nhou novas instalações. Elas atenderão aos alunos dos cursos depós-graduação e extensão, de segunda a sexta-feira. O espaçofunciona desde ontem, na Av. Paulista, 1.337, conj 81.

As salas são dotadas de refrigeração central, equipamentosmultimídia e mobiliário confortável, mantendo o mesmo padrãode qualidade observado nas outras Unidades. Além disso, o pré-dio é de fácil acesso por transporte público e alunos da Escolatêm desconto no estacionamento do edifício, cuja entrada é atra-vés da Alameda Santos, 1.362.

Atualmente, a ESNS-SP está com inscrições abertas para duasturmas do MBA Executivo em Seguros e Resseguro, uma comaulas às segundas e quartas-feiras, a partir de 4 de março, e ou-tra aos sábados, a partir de 4 de maio. A duração é de cerca deum ano e meio e o investimento é de 20 parcelas de R$ 780,00.

Também está sendo oferecido o Programa de Extensão emResseguro Avançado, para profissionais que já militam no merca-do de resseguro e buscam aprofundar seus conhecimentos sobreo tema. Ele tem duração aproximada de oito meses e as aulasterão início no dia 20 de maio, ministradas às segundas e quar-tas-feiras. O valor é de oito parcelas de R$ 720,00.

A instituição programou, ainda, cursos rápidos de extensão,todos com inscrições abertas: Aspectos Técnico-Jurídicos dasCláusulas Contratuais de Resseguro; Bases Contratuais do Res-seguro; Cálculos – Resseguro Proporcional e Não-Proporcional;Elaboração de um Programa de Resseguro; Regulação de Sinis-tros em Resseguro; Resseguro no Segmento de Seguro Garantia;Resseguro no Segmento de Seguros de Vida – Fundamentos; eResseguro no Segmento de Seguros de Vida – Programas e SeusDesdobramentos.

Mais informações no www.esns.org.br, através do [email protected] ou pelos telefones (11) 3062-2025/ 2143(das 9h às 22h15).

Lúcia Quental, Superintendentede TI da ESNS

A Escola Nacional de Seguros a-caba de designar a executiva LúciaHelena Quental para o cargo recém-instituído de superintendente de Tec-nologia da Informação, cujas princi-pais atribuições serão administrar edesenvolver as atividades de informá-tica, de telecomunicações e de tele-fonia.

“Queremos elevar ainda mais ograu de maturidade da Escola em TI,proporcionando mudanças positi-vas com relação ao uso da tecnologia nas áreas acadêmica ecorporativa”, conta a nova superintendente, que acumula expe-riência de 30 anos nesta área e já atuou em diversos segmentosde negócios, tais como industrial, varejista, bancário e financeiro.

Nos últimos 10 anos, Lúcia esteve à frente da área de TI do Gru-po Ibmec, sendo responsável por alinhar a atividade à estratégiade negócio da instituição. “Minha atuação anterior é no mercadode educação, o que agrega uma vivência a compartilhar com a Es-cola. Mas isso não diminui o desafio desta minha nova posição”,garante.

Foto: Daniela Meireles.

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ESN

SWalter Polido

Lúcia

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Seguro é a boanotícia na catástrofeAntônio Penteado Mendonça, O Estado de S.Paulo

Recentemente gravei um boletim para meu programa de se-guros na Rádio Estadão ESPN, no qual a Mia Bruscatto me per-guntou se nesta época do ano falar de seguro não é lembrarnotícia ruim. Muito honestamente, respondi de bate pronto queo seguro é a parte boa da notícia ruim. Ela ficou meio sem en-tender e eu expliquei para ela e para os ouvintes como o seguroé a consequência boa, e não o evento que causa a perda ou atristeza, seja ela qual for. Ao contrário do foco dado pela per-gunta inicial, o seguro é quem minimiza a perda, quem repõe opatrimônio ou a capacidade de atuação afetada pelo evento da-noso. É, enfim, quem traz de volta a luz que clareia a escuridãoque um sinistro pode introduzir na vida das pessoas. E, maisimportante, ele depende de um ato de vontade do segurado.

A seguradora não assume o risco do segurado. Não é pos-sível transferir, para quem quer que seja, a possibilidade de pe-gar fogo, de morrer, de desmoronar, de bater o carro, de afun-dar um barco, etc.

O que a seguradora assume é a obrigação contratual de re-por economicamente a perda decorrente de um evento previs-to no contrato, recolocando o patrimônio do segurado no mes-mo estado em que se encontrava no momento anterior à ocor-rência do sinistro.

Essa é a regra geral, mas nos seguros de vida isso é impos-sível de ser feito. Não há como ressuscitar uma pessoa, nemsubstituí-la por outra parecida. No caso da morte do segurado,o que o seguro faz é dar condições econômicas para que a fa-mília, ou os que dependiam do morto, possam retomar sua roti-na o mais rapidamente e com o mínimo de perda adicional.

Quem causa dor e sofrimento é o evento danoso que atingeo segurado. Se ele não puder ser economicamente minimizado,o prejuízo agrava ainda mais a sensação de impotência da víti-ma. O seguro é a contrapartida para esta perda, é quase que avingança do segurado. Com a indenização do seguro é como seo segurado olhasse nos olhos do acaso e dissesse: “você meescolheu, me atingiu, mas não esperava que eu pudesse reagir,que eu possuísse uma ferramenta que me permitisse tocar emfrente; ferido, é verdade, mas com condições de não perder abriga; de encarar o futuro com as armas necessárias para che-gar ao meu objetivo”.

Conceitualmente, o instituto do seguro é um instrumento deproteção social. Sua função básica é repor a capacidade de atu-ação de alguém atingido pelos azares da vida. E isso é feito me-diante um contrato, baseado no mutualismo, ou seja, pela re-partição das perdas da pessoa atingida por todo o grupo, per-mitindo que ela recomece de onde estava, continuando a gerarriquezas para a coletividade, não onerando a sociedade por con-ta do seu prejuízo.

Como ideia, há pouco no mundo mais belo que o seguro.Ele se baseia na solidariedade, no mutualismo e na repartiçãodos prejuízos suportados por uma pessoa pela totalidade do gru-po. Ou seja, ele representa as mais belas qualidades humanas.A ideia de seguro pressupõe generosidade, entrega e cooperação.

O Natal é uma época em que os sentimentos bons, as boasintenções, a paz, a saúde e a felicidade são invocados para miti-gar o sofrimento diário que se abate sobre milhões de indivíduos.

O Natal transcende a religião cristã. Ainda que celebrandoo nascimento de um deus de uma religião específica, o Natal sim-boliza os sentimentos bons, o lado claro da espécie humana. Ese o Natal simboliza os sentimentos bons, o seguro, ao pagar aindenização, materializa estes sentimentos na forma da recom-posição das perdas de alguém atingido por um evento inespe-rado, que lhe arrancou parte do patrimônio, deixando-o, even-tualmente, exposto a uma série de situações constrangedoras,ruins, capazes de afetá-lo no mais profundo do ser.

Por estas e outras razões, eu me orgulho de trabalhar comeste produto, com este conceito, com esta forma maravilhosa-mente humana de autoproteção.

Se dentro da aleatoriedade da vida há uma grande certezaou, mais que uma certeza, a garantia de um futuro, ela está nu-ma apólice de seguro.

JNS

08

FUNENSEG DEU NO JORNAL

• • • PROGRAMAÇÃO FEVEREIRO 2013 • • •

SÃO PAULO(11) 5212 2100 ou [email protected]

Cursos• MBA Executivo em Seguros e Resseguro(inscrições abertas na em São Paulo/ Paulista)• Programa de Extensão em ResseguroAvançado (inscrições abertas em São Paulo/Paulista)• Extensão em Elaboração de um Programa de Resseguro (inscrições abertas em SãoPaulo/ Paulista)• Extensão em Cálculos - ResseguroProporcional e Não-proporcional (inscriçõesabertas em São Paulo/ Paulista)• Extensão em Aspectos Técnico-Jurídicos das Cláusulas Contratuais de Resseguro(inscrições abertas em São Paulo/ Paulista)• Extensão em Bases Contratuais doResseguro (inscrições abertas em São Paulo/Paulista)• Extensão em Regulação de Sinistros em Resseguro (inscrições abertas em SãoPaulo/ Paulista)• Extensão em Resseguro no Segmento de Seguro Garantia (inscrições abertas em São Paulo/ Paulista)• Extensão em Resseguro no Segmento de Seguros de Vida - Fundamentos (inscriçõesabertas em São Paulo/ Paulista)• Extensão em Resseguro no Segmento de Seguros de Vida - Programas e SeusDesdobramentos (inscrições abertas em São Paulo/ Paulista)• Superior de Administração com Linha de Formação em Seguros e Previdência(inscrições abertas para Transferência Externa,em São Paulo/ Paulista)• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em SãoPaulo/ Bela Vista, Araçatuba, Atibaia, Franca,Guarulhos, Marília, Mogi das Cruzes, Osasco,Piracicaba, Presidente Prudente, Santo André,São José do Rio Preto, São José dos Campose Sorocaba)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em São Paulo/ Bela Vista, e São Carlos)• Seguro de Eventos: Esportes eEntretenimento (inscrições abertas em São Paulo/ Bela Vista)

Evento• Palestra: O Crescimento do Mercado de Seguros, Sua Importância e Oportunidades(dia 4, em Atibaia)

CAMPINAS((19) 3212-0608 ou [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas emCampinas)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas emCampinas)

RIBEIRÃO PRETO/SP(16) 3620-2200 ou [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em RibeirãoPreto)• Habilitação de Corretores de Seguros –Demais Ramos (inscrições abertas em RibeirãoPreto)

SANTOS(13) 3289-9852 ou

[email protected]

Curso• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Santos)

RIO DE JANEIRO08000-253322 ou [email protected]

Cursos• MBA Direito Securitário (inscrições abertas a partir de 18 de fevereiro, no Rio de Janeiro/Centro)• Superior de Administração com Linha de Formação em Seguros e Previdência(inscrições abertas para Transferência Externa,no Rio de Janeiro/ Centro)• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas no Rio de Janeiro/ Centro e Barra da Tijuca; Camposdos Goytacazes; Duque de Caxias; Niterói,Nova Iguaçu e Petrópolis)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas no Rio de Janeiro/ Centro)• Seguro de Eventos: Esportes eEntretenimento (inscrições abertas no Rio de Janeiro/ Centro)

Eventos• Palestra: O Crescimento do Mercado de Seguros e a Sua Importância (dia 4, em Nova Iguaçu)• Palestra: Oficina de Trabalho - Potencial de Crescimento do Mercado Segurador nosEstados do Rio de Janeiro e do Espirito Santo(dia 21, no Rio de Janeiro/ Centro)

MINAS GERAIS(31) 3272-1700 ou [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em BeloHorizonte, Montes Claros, Ipatinga, Juiz de Fora, Poços de Caldas, Pouso Alegre e Uberlândia)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em BeloHorizonte)• Vistoriador de Sinistro de Automóveis(inscrições abertas em Belo Horizonte)

DISTRITO FEDERAL(61) 3323-7032 ou [email protected]

Cursos• MBA Executivo em Seguros e Resseguro(inscrições abertas em Brasília)• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Brasília,Manaus [AM] e Teresina [PI])• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em Brasília)• Processo de Venda Orientado pelo Cliente(inscrições abertas em Brasília)

Eventos• Palestra: O Mercado de Seguros Brasileiro -Tendências e Oportunidades (dia 4, emManaus [AM])• Palestra: O Crescimento do Mercado deSeguros e a Sua Importância (dia 6, emTeresina [PI])

GOIÁS(62) 3945-1210 [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Goiânia,

Cuiabá [MT], Ji-Paraná [RO], Porto Velho [RO]e Araguaína [TO] e Palmas [TO])• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em Goiânia)

PERNAMBUCO(81) 3423-1134 ou [email protected]

Curso• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Recife,João Pessoa [PB], Maceió [AL], Natal [RN],Fortaleza [CE] e São Luís [MA])

Evento• Palestra: O Mercado de Seguros Brasileiro -Tendências e Oportunidades (dia 5, em SãoLuís [MA])

BAHIA(71) 3341-2688 ou [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Salvador,Feira de Santana, Vitória da Conquista e Aracaju [SE])• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas emSalvador, Itabuna e Petrolina [PE])

PARANÁ(41) 3264-9614 ou [email protected]

Cursos• MBA Executivo em Seguros e Resseguro(inscrições abertas em Curitiba)• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Curitiba,Londrina, Maringá, Cascavel e Campo Grande[MS])• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em Curitibae Pato Branco)

Evento• Palestra: O Crescimento do Mercado de Seguros e a Sua Importância (dia 6, em Londrina)

SANTA CATARINA (47) 3326-7105 ou [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas emBlumenau, Chapecó, Criciúma, Florianópolis e Joinville)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em Rio do Sul)

RIO GRANDE DO SUL (51) 3224-1965 [email protected]

Cursos• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em PortoAlegre)• Habilitação de Corretores de Seguros -Demais Ramos (inscrições abertas em PassoFundo)

ESPÍRITO SANTO (parceria Sincor-ES)(27) 2125-6666 ou [email protected]

Curso• Habilitação de Corretores de Seguros -Capitalização (inscrições abertas em Vitória)

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JUSTIÇAPorto Segurofoi obrigadaa atender idoso

A 23ª Vara Cível do Foro Central de São Pauloproferiu decisão liminar obrigando o convênio médi-co Porto Seguro a custear procedimento cirúrgico depaciente com problemas cardíacos, admitido em hos-pital com quadro de dor precordial e insuficiênciacardíaca descompassada, com necessidade de uso dedrogas vasoativas. Com 83 anos, o paciente tem an-tecedente de infarto agudo do miocárdio e miocar-diopatia isquêmica com fração de ejeção abaixo de30%, apresentando episódios de taquicardia ventric-ular, além de dissincronia ventricular documentada.

Com o alto risco de morte súbita, o médico-espe-cialista indicou implante de estimulador cardíaco mul-tissítio; implante de desfibrilador interno; dissecaçãovenosa; implante de cateter venoso central. Sendo opaciente um idoso, e sendo a moléstia em questãoacobertada pelo plano de saúde, este negou autoriza-ção para o procedimento porque não estaria incluídono rol da Agência Nacional de Saúde (ANS).

A juíza entendeu que não havia razão jurídicaque amparasse a negativa do plano de saúde, umavez que tratamento de doença cardíaca é procedi-mento coberto por qualquer contrato de prestaçãode serviço médico-hospitalar, por mais simples, mor-mente quando há cobertura para internação hospita-lar (artigo 12, inciso II da Lei 9.656/1998).

Considerou ainda a juíza que havia risco em casode se adiar a demora da decisão, posto que o médicoresponsável pelo atendimento do paciente/consumi-dor havia sido claro no sentido de alertar que o pro-cedimento indicado se fazia necessário para afastarelevado risco de morte súbita. Em caráter liminar,determinou ao plano de saúde que arque com o pa-gamento das despesas relativas ao tratamento médi-co-hospitalar, bem como com o valor de todos osmateriais necessários, conforme relatório apresenta-do pelo médico.

Imposto Sindical:Sincor/ES acionainadimplentes

O Sincor-ES através de sua As-sessoria Jurídica, deu início a cobran-ça do Imposto Sindical referente aosanos 2009/2010/2011 e 2012, viaJustiça do Trabalho, uma vez não te-rem os inadimplentes dado respostaàs várias correspondências e e-mailsdando conta dos não pagamentos dotributo.

As ações impetradas pelo Sindi-cato tem como objetivo compelir oscorretores ao pagamento do ImpostoSindical referente aos períodos descritos acima, com os corres-pondentes acréscimos legais e honorários advocatícios.

A contribuição Sindical Patronal, é devida por força do artigo8º da Constituição Federal, e artigo 578 e seguintes da Conso-lidação das Leis do Trabalho, sendo devida por todos os integran-tes da categoria econômica ou profissional, independentementede filiação/associação ao Sindicato, sendo certo que já é pacificoesse entendimento na jurisprudência e doutrina aplicada. Res-salva-se que além das guias para recolhimento do Imposto Sin-dical relativa aos anos 2009/2010/2011 e 2012 terem sido en-caminhas aos Corretores via correio, o Sincor-ES publicou os Edi-tais durante três dias em jornal de grande circulação (A Gazeta)dando ciência dos fatos.

A base para o cálculo da Contribuição Sindical é aquela cons-tante do artigo 580 inciso II da Consolidação das Leis do Trabalho,e, portanto de pagamento obrigatório por ser Tributo Federal.

Prevê ainda a CLT em seu artigo 599, que o não pagamentoda Contribuição/Imposto Sindical, ensejará a suspensão do exer-cício profissional até a necessária quitação.

Veja o que determina o Art.599 da CLT: "Para os Profissionais Liberais a penalidade consistirá na sus-

pensão do exercício profissional até a necessária quitação, e seráaplicada pelos órgãos públicos ou autárquicos disciplinadores dasrespectivas profissões, mediante comunicação das autoridadesfiscalizadoras" com base neste artigo-(599)- foi por nós solicita-do a Justiça do Trabalho, a expedição de oficio a Susep - Superin-tendência de Seguros Privados, informando o não pagamento doImposto Sindical-(2009 à 2012)- por parte dos corretores quetiveram ações a ajuizadas determinando a imediata suspensão doexercício profissional, até a quitação dos débitos junto ao proces-so Judicial nos termos do artigo 599 da CLT.

Tal informação que ora prestamos às Cias Seguradoras, épara solicitar que exijam dos Profissionais cadastrados para inter-mediar propostas, que apresentem com a devida urgência-(Comcópia ao Sincor-ES)- comprovante de pagamento dos valoresdevidos ou certificado de regularidade fornecido pelo Sincor-ES,pois agindo de conformidade com nossa solicitação, estarão evi-tando a cobrança judicial e a suspensão do registro-(Física e Ju-rídica)- o que por certo poderá trazer prejuízos às seguradoras,que se verão na obrigação de suspender toda e qualquer tran-sação com os corretores descritos nesta situação.

Importante:Deixamos de citar o pagamento referente ao exercício de

2013, haja vista que as guias têm seus vencimentos previstospara 31 de Janeiro/P. Jurídica e 28 de Fevereiro/Pessoa Física, enão sendo quitadas, seguirão o mesmo caminho, cobrança judi-cial. Oportuno lembrar que para este assunto, foi editada pela Su-sep, circular a respeito.

Mais informações e esclarecimentos, no Sincor-ES:Setores de Cadastro e Financeiro-(Dagmar/Aparecida)e-mails:[email protected]@sincor-es.com.brou a Assessoria Jurídica -Dr. Elias Moscone-mail : jurí[email protected]

Sincor-RS oferece assessoria jurídicaaos sócios em dia

O Sindicato dos Corretores doRio Grande do Sul oferece aos asso-ciados em dia um serviço essencialpara o desempenho de suas funções– uma assessoria jurídica a cargo doadvogado Arly Rogério Silveira dosSantos.

O atendimento é feito de segun-da a sexta-feira, das 9 horas às 12 ho-ras, na sede do Sincor-RS – Praça Os-valdo Cruz, 15.

A assessoria se dá essencialmen-te na área do Direito Civil, em especial com o Direito Securitário,tratando de problemas como contratação, corretagem de seguro,situações de sinistro, negativa de indenizações, etc.

Informações pelo fone (51) 3225.7726.

Como o Sindicatopode auxiliar os corretores de seguros

“O Sindicato presta uma consul-toria aoo corretor de seguros, orien-tando sobre diversos temas para tor-nar tudo mais prático e fácil. E umgrande problema se transforma emalgo mais simples de resolver”, afirmao presidente do Sincor-DF, Dorival Al-ves, ao falar sobre as principais de-mandas dos colegas, que geralmenteencaminham consultas nas áreas Ju-rídica, Cível, Fiscal, Tributária e Traba-lhista.

“O Sincor busca se inteirar do assunto e prestar uma asses-soria consistente para que o profissional possa proceder com ocaso de forma a evitar erros ou a continuidade deles. Primeiroouvimos o problema, fazemos uma avaliação e sugerimos os pro-cedimentos a serem tomados”, acrescenta.

Outro ponto levantado por Dorival trata dos processos judici-ais, principalmente na área trabalhista, “a exemplo de questõesde contratação e pagamento de comissão por parte da corretoracom seus funcionários”.

Dorival ressalta ainda que o Sindicato auxilia muito os corre-tores recém-formados, principalmente em ações junto à Susep.Ele explica que, como todo o sistema da autarquia é gerado a-través da internet, o corretor tem certa dificuldade com a ferra-menta.

“Nós orientamos passo a passo cada demanda. Seja em re-lação ao que fazer para requisitar uma alteração de endereço ouuma orientação contratual, passando por pedidos de registro e decancelamento, entre outros.”

TRAGÉDIA NA BOATE KISS:NOTA DE PESAR

"O Sindicato dos Corretores de Seguros do Rio Grande do Sulune-se a toda a população gaúcha e lamenta a tragédia que ma-tou e feriu centenas de jovens em Santa Maria. Às famílias enlu-tadas, enviamos nossos mais sinceros pêsames. A dor dos pa-rentes dificilmente será superada.

Às autoridades fica o alerta: ainda que o seguro possa cobrirdanos materiais, nada trará de volta à vida aqueles jovens que sedivertiam. É necessário que sejam desenvolvidos e incrementa-dos, cada vez mais, sistemas rígidos de segurança que evitemdramas como a que vivemos na madrugada de 27 de janeiro de2013.

Oremos para que Deus dê descanso àquelas almas dos quese foram e consolo aos familiares."

Celso Vicente Marini, presidente do Sincor-RS

SINDICAIS

Rômulo Marini

Dorival

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SEGURO NAMEDIDATEMQUELER!Blog do jornalista Pedro Duartehttp://seguronamedida.wordpress.com/

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Seguralta 2012: 460unidades e R$ 100 mi de faturamento

Ao transitar em dois mercados em forte expansão, o deseguros e o de franchising, a Seguralta Bolsa de Seguros con-seguiu fechar 2012 com 463 operações espalhadas pelo País,além de obter um faturamento de R$ 100 milhões. Neste ano,a bandeira pretende aumentar o valor faturado para R$ 150 mi-lhões apostando em três modelos de franquia: o máster, o stan-dard ou tradicional, e o home-based, modelo de microfranquiaem que o empresário pode trabalhar em casa.

Além das três operações, a Seguralta atua de forma pio-neira no mercado, sendo a única rede de franquias voltada parao setor de seguros, fato este que auxiliou o rápido processo deexpansão que a rede tem vivido de 2008 para cá: em quatroanos, a bandeira conseguiu crescer cerca de 300% no merca-do de franquias brasileiro.

Outro fato que deve ser destacado é o desenvolvimento dosmercados de seguros e de franchising nos últimos anos, que au-xilia o ritmo acelerado de crescimento da Seguralta Franchising.De acordo com a Confederação Nacional das Empresas de Se-guros, Vida e Previdência (CNSeg), somente em 2011 o setor deseguros arrecadou mais de R$ 218 bilhões -17,1% a mais que2010. Já o mercado de franchising espera fechar 2012 comum crescimento de 15%.

Focada em oferecer seguros em diversos ramos, a Segu-ralta Franchising se destaca nas áreas de vida, automóveis,imóveis, profissionais liberais, previdência privada e vários out-ros. Atualmente, a empresa ocupa a 9ª colocação entre as fran-quias que mais venderam unidades em 2011, de acordo com oranking da Associação Brasileira de Franchising (ABF), tendocomercializado 117 unidades. De acordo com o diretor da em-presa, Reinaldo Zanon, a expectativa é de que a marca alcan-çará a marca de mil franqueados até 2015.

Modelos de negócios O investimento inicial para a abertura de uma operação da

Seguralta varia de R$ 15.500 a R$ 500 mil e o lucro médiomensal a partir de R$ 8 mil mensais. "Os três formatos adap-tam-se a diferentes perfis de empreendedor, incluindo os commenor capital, como é o caso da classe C emergente", explicao diretor Reinaldo Zanon.

Ainda segundo o executivo, "com menos de R$ 20 mil já épossível gerenciar um negócio próprio, com a vantagem de a-tuar em um segmento em alta, principalmente agora que as pes-soas entenderam que seguros são de extrema necessidade",disse ele. A rede pretende futuramente entrar no mercado inter-nacional de franquias, processo que se iniciará com participa-ção em feiras estrangeiras.

Tokio investe noAutoatendimentovia internet

Em 2012, a Tokio Marine Seguradora reformulou o PortalNosso Corretor, tornando-o mais ágil, flexível e estável, com umconjunto de facilidades que inclui: cálculo de seguros via inter-net; solicitações de cotações de seguros de Grandes Riscos; con-sultas aos extratos de comissões; consultas ao status da emis-são de apólices e acompanhamento a regulação de sinistros,com envio automático de SMS aos segurados e Corretores acada etapa do processo. A novidade é que agora é possívelfazer o registro e acompanhamento de todo o processo de si-nistro do seguro de pessoas.

Para seguir com a estratégia de promover facilidade e rapi-dez aos serviços oferecidos aos Corretores e segurados, a Com-panhia implementou sua plataforma de Autoatendimento, viainternet, deixando-a mais completa e funcional.

Com a mudança, os clientes e corretores também podem u-tilizar o menu Autoatendimento no site institucional da Segura-

Mais um ano em que o faturamento do mercado de seguroscresce acima dos indicadores econômicos. Tem sido assim nosúltimos anos e 2012 foi destaque. A soma dos segmentos de se-guros, previdência e capitalização atingiu o expressivo montantede R$ R$ 157 bilhões, crescendo 21% sobre 2011. Foi de 16%em 2011 sobre 2010. Mesmo descontando a inflação pelo IGPM,o crescimento real em 2012 foi de 15%.

Os produtos para pessoas (vida, VGBL, PGBL e previdência =R$ 92,0 bilhões) obtiveram o maior crescimento, alcançando 27%sobre 2011 e representando 59% do mercado. Os produtos decapitalização (R$ 16,6 bilhões) cresceram 18% e os seguros ge-rais (R$ 47,9 bilhões), 13%.

Esse crescimento expressivo dos produtos para pessoas, co-mo também capitalização, tem a ver com o maior esforço de ven-das das operadoras com distribuição pelo canal banco, aprovei-tando de um lado, o crescimento do poder de compra da popu-lação, principalmente nas classes de menor renda e de outro, aestratégia bancária de aumentar o foco na comercialização deprodutos do mercado segurador, como alternativa para minimizaros efeitos das reduções das taxas de juros.

No caso dos seguros gerais, a carteira de seguros de auto-móveis (R$ 24,7 bilhões), que representou 52% desse segmen-to de produtos, cresceu 16%, acima dos 13% do total dos se-guros gerais. Contribuíram para isso o recorde no ano de vendasde veículos, com o total de 3.801.859 emplacamentos – cresci-mento de 4,6% sobre 2011, segundo a Fenabrave; a reduçãodos financiamentos de 8,8% em relação ao registrado em 2011devido, em parte, às maiores exigências para concessão do crédi-to, levando os consumidores a comprometer mais recursos pró-prios e com isso, buscaram a proteção do seguro; e o realinha-mento dos preços dos seguros pelas operadoras, que em váriosmodelos significou aumento de valor.

O Dpvat (R$ 3,6 bilhões), a terceira maior carteira do seg-mento de seguros gerais, cresceu apenas 6%, provavelmentepela manutenção em 2012 dos preços praticados em 2011. Osseguros de residência e de condomínio (R$ 1,9 bilhão), já apre-sentando resultados das campanhas promocionais das operado-ras, através da expansão dos serviços de assistência, cresceram16% em 2012.

Os seguros patrimoniais das pessoas jurídicas (R$ 8,0 bi-lhões), cresceram apenas 5% em 2012, contra um crescimentode 20% em 2011. O baixo crescimento da atividade econômicabrasileira no ano, sem que os investimentos dos projetos ligadosaos eventos de 2014 e 2016 tivessem ocorrido dentro das ex-pectativas, refletiram no pequeno crescimento da atividade segu-radora nos riscos patrimoniais das empresas, notadamente nascoberturas de riscos de engenharia e riscos diversos.

O seguro de transportes (R$ 2,7 bilhões) cresceu 12% em2012. Foi um bom crescimento dentro do cenário de fraco desen-volvimento da economia, mas aquém das expectativas iniciais,pois o crescimento em 2011 tinha sido de 17%. Também impor-tante em 2012 foram os crescimentos das carteiras de segurohabitacional (R$ 1,8 bilhão) – crescimento de 27% e seguro rural(R$ 1,5 bilhão) com 19%. Esses desempenhos tem forte ligaçãocom a expansão dos créditos concedidos no ano pelos agentespúblicos dirigidos para essas atividades.

ResseguroEm 2012 as seguradoras destinaram ao resseguro R$ 5,7

bilhões, que é igual ao valor cedido em 2011, embora o volumedos prêmios emitidos resseguráveis (R$ 66,2 bilhões) tenha cres-cido 14% sobre o ano anterior. A relação prêmio cedido/prêmioemitido ressegurável que em 2011 foi de 9,8%, foi reduzida para8,6% em 2012.

As resseguradoras locais, que por legislação tem reserva demercado de 40% do volume de resseguro do mercado, arreca-daram em 2012 (dezembro estimado) R$ 3,9 bilhões – cresci-mento de 21% - possíveis desvios pela defasagem dos registroscontábeis dos movimentos de resseguros entre as seguradoras eresseguradoras, o volume arrecadado pelas resseguradoras locaisem 2012 representou 68% do valor destinado ao resseguro pelas

seguradoras. Em 2011 essa relação tinha sido de 56%.Pode-se admitir que essa relação se mantém bem acima da

reserva de mercado devido ao aumento de operadoras de resse-guro locais. O fato do volume de prêmio destinado ao resseguropelas seguradoras manter-se estagnado em 2012, e as ressegu-radoras locais crescerem 21% no mesmo período, indica que par-cela importante que estava sendo ressegurada no exterior estápermanecendo no país.

Indenizações, Benefícios e ResgatesO volume das indenizações, benefícios e resgates dos seg-

mentos de seguros, previdência e capitalização foi de R$ R$ 43bilhões, crescendo 16% sobre 2011, contra 14% em 2011 sobre2010. A relação das indenizações, benefícios e resgates sobre aarrecadação se manteve próxima nos últimos dois anos, sendo de27% em 2012, contra 28% em 2011.

As indenizações, benefícios e resgates para os seguros de pes-soas (vida, VGBL, PGBL e previdência = R$ 6,7 bilhões) apresen-taram um crescimento em 2012 de 16% e 11% em 2011. No en-tanto, a relação das indenizações, benefícios e resgates sobre aarrecadação foi de 7% em 2012, quando em 2011 chegou a 8%.

Nota: Devemos considerar que nos produtos VGBL, PGBL eprevidência, em média, 87% do faturamento é destinado às pro-visões técnicas que lastreiam os futuros desembolsos com res-gates e benefícios. O retorno da aplicação financeira do montantedessas provisões é registrado dentro da própria reserva, querdizer, não faz parte do resultado das operadoras, diferente do queocorre com os produtos de seguros. Nos seguros gerais os de-sembolsos com indenizações (R$ 22,3 bilhões) cresceram 14%em 2012 e 13% em 2011. No caso da capitalização, os benefí-cios e resgates (R$ 13,5 bilhões) cresceram 19% e 17%, nes-sesanos.

ResultadoAs operadoras de seguros, previdência e capitalização ob-

tiveram em 2012 um lucro líquido consolidado de R$ 12,1 bi-lhões – crescimento de 4% sobre 2011 (R$ 11,6 bilhões). O lucrolíquido sobre o patrimônio líquido no final do período (R$ 67,5 bil-hões), tudo consolidado, foi de 18% em 2012 e 19% em 2011,ou seja, mantendo os patamares atrativos aos seus acionistas.

Na formação do lucro de 2012 (R$ 17,8 bilhões), antes dosimpostos, os resultados com as operações afins contribuíramcom 24% (R$ 5,0 bilhões) e os resultados financeiro e patrimo-nial com os restantes 76% (R$ 12,8 bilhões). Os impostos sobrelucros (R$ 5,7 bilhões) consumiram 31% do resultado.

É importante considerar que mesmo com a redução das ta-xas de aplicações no mercado financeiro, as operadoras man-tiveram em 2012 a participação histórica do resultado financeiroe patrimonial na formação do lucro. Isso se deve ao aperfeiçoa-mento da administração do fluxo de caixa e da reconfiguração daestratégia de aplicações financeiras de muitas operadoras, comotambém no aumento do volume das aplicações, proveniente docrescimento das provisões técnicas.

Aplicações e Provisões TécnicasEm dezembro de 2012, o mercado trabalhou com um mon-

tante de recursos financeiros da ordem de R$ 470,8 bilhões(10,7% do PIB previsto para 2012), dos quais 89% estavam emaplicações financeiras, totalizando R$ 420,6 bilhões. Essas apli-cações obtiveram um crescimento marcante de 22% sobre ovalor no final do ano de 2011 (R$ 344,4 bilhões). O expressivovolume das aplicações financeiras se deve, na sua maior parte,na constituição das provisões técnicas, que no final de 2012atingiu o saldo de R$ 403,3 bilhões (9,1% do PIB previsto para2012), com crescimento de 23% sobre 2011.

ConclusãoO mercado de seguros, previdência e capitalização continua

apresentando números expressivos. Em 2012, o forte crescimen-to da arrecadação; desembolsos dentro de padrões tecnicamenteadmitidos; administração profissional de recursos financeiros,lastreados em retornos satisfatórios, são pré-requisitos para que2013 também seja um ano de bom desempenho econômico-fi-nanceiro para o mercado.

AMÉM!

2013 tem tudo para ser um ano de bom desempenho econômico-financeiro do seguroPalestra de Flávio Faggion Júnior • Diretor Presidente da Siscorp Serviços Corporativo • [email protected]

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Desatem este nó

“Prezado Oficial Militar,Venho por intermédio desta pedir a minha dis-

pensa do serviço militar.A razão para isto é bastante complexa e tentarei

explicar em detalhes.Meu pai e eu moramos juntos e possuímos um

rádio e uma televisão. Meu pai é viúvo e eu solteiro.No andar de baixo, moram uma viúva e sua filha,ambas muito bonitas e sem rádio e nem televisão. Orádio e a televisão fizeram com que nossas famíliasficassem mais próximas. Eu me apaixonei pela viúvae casei com ela. Meu pai se apaixonou pela filha etambém se casou com esta. Neste momento, co-meçou a confusão. A filha da minha esposa, a qualcasou com o meu pai, é agora a minha madrasta. Aomesmo tempo, porque eu casei com a mãe, a filhadela também é minha filha (enteada). Além disso,meu pai se tornou o genro da minha esposa, que porsua vez é sua sogra. A minha esposa ganhou recen-temente um filho, que é irmão da minha madrasta.Portanto, a minha madrasta também é a avó do meufilho, além de ser seu irmão. A jovem esposa do meupai é minha mãe (madrasta), e o seu filho ficou sen-do o meu irmão. Meu filho é então o tio do meu ne-to, porque o meu filho é irmão de minha filha (en-teada). Eu sou, como marido de sua avó, seu avô.Portanto sou o avô de meu irmão. Mas como o avôdo meu irmão também é o meu avô, conclui-se queeu sou o avô de mim mesmo!!!

Portanto, Senhor Oficial, eu peço dispensa doserviço militar baseado no fato de que a lei não per-mite que avô, pai e filho sirvam ao mesmo tempo. Seo Senhor tiver qualquer dúvida releia o texto váriasvezes (ou tente desenhar um gráfico) para constatarque o meu argumento realmente é verdadeiro e cor-reto”.

Ass. Avô, pai e filho.Conclusão: O Rapaz foi dispensado - fato verídi-

co.

Esses para-choques...01 - Já cheirei coca. É igual a pepsi...02 - Ladrão que rouba ladrão vive em Brasília.03 - Adoro as rosas, mas prefiro as trepadeiras.04 - As mulheres perdidas são as mais procura-

das. 05 - Como é difícil se livrar de uma mulher fácil.06 - Dinheiro não traz felicidade, mas ajuda a so-

frer em Paris.

07 - Duas coisas que gosto: cerveja gelada e mu-lher quente.

08 - Duas coisas que não gosto: cerveja quente emulher gelada.

09 - Enquanto não encontro a mulher certa...medivirto com as erradas.

10 - LULA é meu pastor...por isto estou pastan-do.

11 - Mais vale chegar atrasado neste mundo, queadiantado no outro.

12 - Melancia grande e mulher muito boa, nin-guém come sozinho.

13 - Na vida tudo é passageiro, menos o moto-rista e o cobrador.

14 - Não roube! O governo detesta concorrência.15 - O chifre é como consórcio. Quando você me-

nos espera, é contemplado.16 - Antes sonhava. Hoje, não durmo...17- Passado de mulher é igual a cozinha de res-

taurante, melhor não conhecer, se não você nãocome.

18- Eu queria ser pobre um dia, porque ser pobretodo dia é duro.

19- Qual o problema do Lula beber, afinal elenão sabe dirigir nada mesmo...

Checápi do mineiroPara os mineiros de plantão.O Seu Antônio, aproveitando a viagem a Belzon-

te, foi ao médico fazer um 'checápi'.Pergunta o médico:- Sr. Antônio, o senhor está em muito boa forma

para 40 anos.- E eu disse ter 40 anos?- Quantos anos o senhor tem?- Fiz 57 em maio que passô- Puxa! E quantos anos tinha seu pai quando

morreu?- E eu disse que meu pai morreu?- Oh, desculpe! Quantos anos tem seu pai?- O véio tem 81..- 81? Que bom! E quantos anos tinha seu avô

quando morreu?- E eu disse que ele morreu?- Sinto muito. E quantos anos ele tem?- 103, e anda de bicicreta até hoje.- Fico feliz em saber. E seu bisavô? Morreu de

quê?- E eu disse que ele tinha morrido? Ele está com

124 e vai casá na semana que vem.- Agora já é demais! - Diz o médico revoltado. -

Por que um homem de 124 anos iria querer casar?- E eu disse que ele queria se casar? Queria nada,

ele engravidô a moça...

Uma dica interessanteHá sugestões verdadeiramente úteis, e esta é uma

delas:Um homem gravou o número da sua amante com

o nome de BATERIA FRACA e sempre que a a-mante liga, na ausência dele, a esposa pega o celulare põe para carregar...U

MA

S&O

UTR

AS

JNS 12dora e acessar diversos serviços como segunda via do boletode pagamento, aviso de sinistros para os ramos massificados(Au-tomóvel, Terceiros, Empresarial, Residencial, Condomínio eVi-da), segunda via da apólice, fale com o analista e agenda-mento de vistoria para sinistro.

“Complementando o atendimento da nossa Central de A-tendimento, o novo serviço de Autoatendimento, via internet, ga-rante conveniência e disponibilidade de acesso aos nossos Cli-entes e Corretores, vinte e quatro horas por dia, sete dias porsemana, afirma o diretor de Operações e Tecnologia da TokioMarine, José Adalberto Ferrara.

Em caso de sinistro, o Agendamento de Vistoria do Veículopode ser realizado via internet pelos segurados, Corretores outerceiros. A escolha da oficina é simples. Basta informar o Es-tado e município e o sistema lista, automaticamente, a rede deoficinas disponível naquela região. Depois é só levar o veículona oficina escolhida. A plataforma também disponibiliza o acom-panhamento on-line dos sinistros, para que todos os envolvidospossam verificar o andamento do processo.

“Desenvolvemos uma plataforma didática e completa paraoferecer todas as informações relativas à análise do processo.Por meio dela, é possível acompanhar a confirmação do aviso,do agendamento, a realização da vistoria e a liberação dos re-paros”, informa o diretor, que reforça a possibilidade de acessoaos procedimentos, à lista de documentos necessários e à dataprevista para pagamento da indenização, no caso de Inde-niza-ção Integral.

Após a comunicação do sinistro, a Seguradora envia umamensagem para o celular do segurado ou do terceiro, infor-mando o número do processo. A cada etapa concluída o sis-tema envia automaticamente um SMS para ambos, deixando-os sempre atualizados. Quando o Corretor é o comunicante dosinistro pode escolher por receber um e-mail com dados doaviso de sinistro imediatamente, após a comunicação da ocor-rência. Quando o reparo do veículo é autorizado, a oficina re-cebe um e-mail e uma cópia automática é destinada ao Cor-retor, segurado e demais pessoas envolvidas no acidente, paramanter todos informados simultaneamente, reduzindo a ansie-dade no momento mais crítico da regularização do sinistro.

Caso ainda tenham dúvidas, os usuários poderão saná-lasutilizando o menu “Fale com Analista”, que permite o envio demensagens diretas para o profissional que cuida do processo.Todas as dúvidas são respondidas por e-mail.

Portal de oficinasO Portal de Oficinas, exclusivo canal de comunicação dire-

to com a Tokio Marine é uma ferramenta simples e eficiente quefacilita a navegação das parceiras, cujo foco é o reparo dosveículos. Esse canal garante o acompanhamento do processode sinistro, desde o agendamento da vistoria e liberação dosreparos, até o pagamento.

“Dessa forma, aceleramos o processo de pagamento às o-ficinas e consequentemente garantimos sua satisfação e parce-ria. Todos saem ganhando quando todos os nossos prestadoresde serviço estão satisfeitos: Seguradora, Corretor, Segurado,Terceiros e Oficinas”, garante Ferrara. De acordo com o execu-tivo, o foco da Tokio Marine é aprimorar cada vez mais seu a-tendimento e serviços. Ele adianta que outras novidades estãopor vir ao longo deste ano.

Duas empresas doBradesco já podem operar microsseguros

A edição do dia 7 deste fevereiro do Diário Oficial da Uniãopublica duas portarias da Superintendência de Seguros Pri-vados (Susep) autorizando a Bradesco Vida e Previdência e aBradesco Auto/RE Companhia de Seguros a operarem, respec-tivamente, microsseguros de pessoas e de danos.

Em ambos os casos, a autorização é válida em todo o ter-ritório nacional.

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