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Ética para um Jovem

Joana

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Ética para um Jovem

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Ficha Técnica do Livro:

• Titulo: Ética para um Jovem• Autor: Fernando Savater• Editora: Dom Quixote• Ano de Edição: Janeiro de

1991 • Ano de Publicação: [s.d.]• Local de Publicação: [s.l.]

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Sobre o Autor:

• Fernando Savater nasceu em San Sebastián em 1947. Catedrático de Ética na Universidade Complutense de Madrid, é autor de uma vasta obra que inclui ensaios, narrativas e teatro. Entre outros galardões, recebeu o Prémio Francisco Cerecedo da Associação de Jornalistas Europeus e o Prémio Sakharov dos Direitos Humanos. Fernando Savater é um dos pensadores mais destacados de Espanha e tem vindo a ganhar grande popularidade no mundo inteiro.

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Resumo em Geral do Livro:

• Ética para um Jovem explica numa linguagem clara, profunda e ao mesmo tempo divertida, o que é a Ética e a forma como a podemos aplicar na nossa vida para tentarmos viver da melhor maneira possível connosco e com os outros.

• Este livro faz qualquer leitor refletir sobre a liberdade de escolha, a responsabilidade, o valor da amizade, o amor, o respeito, a posse e o poder. Segundo o autor é um livro indispensável tanto para jovens como para pais e professores. Fernando Savater escreveu-o para o seu filho de 15 anos, como forma de lhe explicar o que é a ética e a moral e qual a sua importância na sociedade e nas relações humanas.

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Resumo de dois capítulos do livro:

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Capitulo 2 – Ordens, Costumes e Caprichos

• Neste capitulo depois de muitos exemplos o autor dá-nos a definição de motivo. Para ele, motivo é a razão que se tem para fazer alguma coisa, o que nos leva a fazer algo e, por isso, a explicação mais lógica para que o fizemos (o ato). Explica-nos a diferença entre três tipos de motivos: as ordens, os costumes e os caprichos.

• Ordens são o que somos levados a fazer . • Costumes são repetições de atos que fazemos quase sem

pensar, são hábitos, coisas que fazemos repetidamente e não nos questionamos sobre elas. Quando acordamos não nos questionamos por que nos vestimos de certa maneira ou porque não fazemos a cama de manha, são hábitos, costumes, repetições de atos.

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Continuação:

Chegando agora ao último dos três motivos que neste livro são abordados, os caprichos.

• Estes são vindos do nosso interior, ou seja, somos nos que escolhemos os nossos caprichos, ninguém manda nos nossos caprichos, são espontâneos, e só dependem de nós. Não nos ordenam a ter determinado capricho.

• Fomos obrigados a fazer tal coisa Ordem• É hábito fazer tal coisa Costume• Deu-nos a vontade de fazer tal coisa Capricho

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Capitulo 4 – Tem uma vida boa

• Chegamos neste capítulo ao dilema do “Faz o que quiseres”. Esta é uma ordem para fazermos o que quisermos ou para fazermos o que não quisermos que é realmente o que queremos? As ordens, na maioria dos casos, tiram-nos a liberdade, mas como no caso anterior, só cumprimos a ordem se não a cumprirmos, isto ao princípio é um pouco estranho. É como “ bebe o café que quiseres”, isto pode ser considerado uma ordem porque nos mandam escolher, ou seja para fazermos mesmo o que queremos teremos de beber o café que não quisermos, porque nesse caso estamos mesmo a fazer o que queremos que é o que nos mandaram fazer.

• Em resumo, este é um tema deveras complicado, já que mesmo quando contrariamos a ordem estamos a cumpri-la.

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Continuação:

• Neste capitulo o autor diz-nos para pensar no que fazemos e ter uma boa vida.

• Para não nos deixarmos levar por simples caprichos e ser conscientes das consequências que podem ter. As vezes podemos querer coisas que entram em conflito com outras nossas ideias.

• Ou seja temos de impor ordens de prioridades em relação a ideias para termos uma boa vida.

• Mas uma boa vida humana, ou seja , uma vida onde socializemos com outros seres humanos. Se formos muitos ricos mas não tivermos amigos de nada nos vale a riqueza, não temos uma boa vida.

• Por outro lado, pode-se ser muito pobre mas tendo companhia para superar a pobreza e tendo pessoas amigas que nos ajudem torna a nossa vida muito mais boa do que qualquer ricaço sem amigos.

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Frases Marcantes:

• “Podemos viver de muitas maneiras mas há maneiras que não deixam viver.”

• “O único ponto sobre o qual á primeira vista, estamos todos de acordo é que nem todos estamos de acordo.”

• “Qual é a recompensa mais alta que podemos obter de um esforço, uma carícia, uma palavra, uma música, um conhecimento, uma máquina, ou de montanhas de dinheiro, do prestígio, da glória, do poder, do amor, da ética ou do que bem mais quiseres? Previno-te de que a resposta é tão simples que se arrisca a decepcionar-te: o máximo que podemos obter seja do que for é a alegria. (...) O que é alegria? Um sim espontâneo à vida que nos jorra por dentro, um sim ao que somos, ou, melhor, ao que sentimos ser.”

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Continuação:

• "E sabes porque é que não é simples dizer quando é que um ser humano é "bom" e quando é que não é? Porque não sabemos para que servem os seres humanos.“

• "... um reflexo do problema essencial da própria liberdade: a saber, que não somos livres de não ser livres, que não temos outro remédio senão sê-lo.“

• "Quando se trata uma pessoa como se fosse idiota é muito provável que, se ela não o for já, depressa acabe por sê-lo..."

• “Ninguém chega a se tornar humano se está sozinho. Nós nos fazemos humanos uns aos outros.”

• “Adeus, leitor amigo; tenta não gastares a tua vida a odiar e a ter medo.”