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JOGOS E DINÂMICAS
PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
ediçã
o 2
00
9
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
Esta publicação é distribuída gratuitamente aos
Membros que colaboram no desenvolvimento do
Portal Anigrupos. Solicitamos, por isso, que não difunda
por meios electrónicos este documento. Informe os
potenciais interessados que o podem obter gratuitamente
inscrevendo-se e participando no Portal Anigrupos.
“
editada pelo Portal Anigrupos, está licenciada sobre uma Creative
Commons Atribuição-Uso Não-Comercial-Compartilhamento pela
mesma Licença 2.5 Portugal License.
Baseado nos conteúdos publicados por anigrupos.org.
mais informações sobre a natureza desta licença podem ser
encontradas no endereço http://anigrupos.org.
anigrupos.org
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
3
Índice
Nota de Introdução .................................................................................................................................. 5
Animação de Grupos ............................................................................................................................... 7
O CONCEITO DE GRUPO ................................................................................................................. 8
A DINÂMICA DE UM GRUPO ............................................................................................................ 8
ANIMAR UM GRUPO ......................................................................................................................... 9
RECURSOS PARA ANIMAR UM GRUPO ....................................................................................... 10
Apresentações e conhecimento interpessoal inicial ............................................................................. 12
A teia ................................................................................................................................................. 13
Aos Pares .......................................................................................................................................... 14
Exercício dos Nomes ........................................................................................................................ 15
História com Objectos Pessoais ....................................................................................................... 16
Salada de Frutas ............................................................................................................................... 17
Troca de Crachás .............................................................................................................................. 18
Zip, Zap, Zoom .................................................................................................................................. 19
Rótulos .............................................................................................................................................. 20
O meu ABC ....................................................................................................................................... 22
Retratos colectivos ............................................................................................................................ 23
Reforço do conhecimento interpessoal ................................................................................................. 24
As Fotografias ................................................................................................................................... 25
A cor do sentimento .......................................................................................................................... 26
Bazar mágico .................................................................................................................................... 27
Tapete mágico .................................................................................................................................. 29
A história do meu nome .................................................................................................................... 30
Assino isso! ....................................................................................................................................... 31
Quebra-gelo, aquecimento e motivação ............................................................................................... 33
Quebra-gelos para grupos grandes .................................................................................................. 34
Partilha Emparelhada........................................................................................................................ 37
Todos os meus vizinhos ................................................................................................................... 38
A caixa das surpresas ....................................................................................................................... 39
Caça ao tesouro ................................................................................................................................ 40
10 Exercícios de Quebra-gelo .......................................................................................................... 42
Jogos com balões ............................................................................................................................. 45
Reforço da confiança interpessoal ........................................................................................................ 48
Medo de Desafios ............................................................................................................................. 49
Dança às cegas ................................................................................................................................ 50
O Jogo da Representação ................................................................................................................ 51
Dar as mãos ...................................................................................................................................... 52
Ordenar sem palavras....................................................................................................................... 53
As pessoas maravilhosas ................................................................................................................. 54
Confia em mim .................................................................................................................................. 55
Relacionamento interpessoal em grupo ................................................................................................ 56
Dinâmica da Indiferença ................................................................................................................... 57
Jogo das Virtudes ............................................................................................................................. 59
O chapéu dos medos ........................................................................................................................ 60
Aceitando as nossas debilidades ...................................................................................................... 62
Os imigrantes .................................................................................................................................... 63
Dar e receber afecto ......................................................................................................................... 64
Qualidades que nós apreciamos ...................................................................................................... 65
Constituição aleatória de grupos ........................................................................................................... 66
À procura na sala .............................................................................................................................. 67
Canto colectivo .................................................................................................................................. 68
Trabalho em equipa .............................................................................................................................. 70
anigrupos.org
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
4
......................................................................................... 71
Todos a bordo ................................................................................................................................... 73
A Lata ................................................................................................................................................ 74
As mãos ............................................................................................................................................ 75
Vamos fazer "algo" juntos ................................................................................................................. 76
Construir o desenho .......................................................................................................................... 78
Jogos cooperativos e educativos .......................................................................................................... 79
Juntos para Sobreviver ..................................................................................................................... 80
Dinâmica das Diferenças .................................................................................................................. 82
O Baú Mágico ................................................................................................................................... 83
Aplausos ........................................................................................................................................... 84
Um pequeno exercício de cooperação ............................................................................................. 86
Visita à cultura albatroz ..................................................................................................................... 88
Discussão e tomadas de decisão em grupo ......................................................................................... 91
Árvore das palavras .......................................................................................................................... 92
Debate sem palavras ........................................................................................................................ 93
Tempestade de ideias ....................................................................................................................... 94
Voto negativo .................................................................................................................................... 95
Jogos e dinâmicas para avaliação em grupo ........................................................................................ 96
Gráficos em 3D ................................................................................................................................. 97
O Alvo ............................................................................................................................................... 98
Cartas anónimas ............................................................................................................................... 99
anigrupos.org
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
5
Nota
de
Intr
oduçã
o
Esta publicação electrónica é
constituída por uma compilação dos
jogos e dinâmicas publicados até
Dezembro de 2009 no Portal de
Recursos para Animação de Grupos
Anigrupos
anigrupos.org
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
6
O Portal Anigrupos foi criado em 2007 com o objectivo de disponibilizar recursos
para animadores de grupos e, simultaneamente, constituir uma plataforma capaz de
promover a interacção e a partilha entre quem estuda, trabalha ou se interessa pela
animação de grupos.
Em Dezembro de 2009 o Portal Anigrupos inclui um reportório constituído por quase
uma centena de jogos e dinâmicas utilizáveis na animação de grupos
complementado por artigos de reflexão teórica sobre esta temática e um amplo
conjunto de recursos adicionais (bibliografia, ligações a outros sítios existentes na
Internet, uma biblioteca de documentos digitais, etc.).
Além destes recursos o Portal Anigrupos integra uma rede social a Comunidade
Anigrupos na qual estão inscritos 1500 utilizadores que partilham entre si o
interesse pela animação de grupos. Esta comunidade virtual integra grupos de
reflexão e debate, um blogue colectivo e é servida por ferramentas que permitem a
interacção entre os seus membros.
Esta publicação integra uma fracção dos conteúdos que podem ser consultados na
versão online do Portal Anigrupos, não só, porque são adicionados com regularidade
novos conteúdos, mas principalmente, porque não inclui os comentários e outras
contribuições (incluindo sugestões de outros jogos e dinâmicas) produzidos pelos
utilizadores do site.
Na expectativa de que esta publicação seja útil a quem ela tiver acesso não
podemos, pelo que antes dissemos, de vos recomendar vivamente a consulta
na Internet do Portal Anigrupos.
anigrupos.org
PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
7
Anim
açã
o d
e
Gru
pos
Neste artigo procuramos explicitar
alguns dos fundamentos que devem
ser considerados na utilização de
jogos e dinâmicas no processo de
animação de grupos, designadamente
na facilitação do adequado
desenvolvimento e funcionamento dos
grupos.
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PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE GRUPOS
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O CONCEITO DE GRUPO
Um grupo é constituído por um conjunto de indivíduos. No entanto, nem todos os conjuntos de
indivíduos se podem considerar um grupo. Para que tal aconteça é necessário que um conjunto de
indivíduos esteja em interacção durante um período de tempo considerável e que consiga
desenvolver uma actuação colectiva com vista à prossecução de objectivos partilhados. Um grupo
coeso possui, além do mais, uma identidade própria que origina entre os membros um sentimento de
pertença e que externamente é igualmente reconhecida.
Os grupos distinguem-se uns dos outros pelos mais variados critérios. Em função da natureza dos
objectivos que prosseguem que podem ter uma natureza mais marcadamente emocional ou, pelo
contrário, mais funcional. Pela organização mais informal ou mais formal. E, também e entre muitos
outros critérios, pela dimensão, que inevitavelmente se traduz numa maior ou menor intensidade e
reciprocidade das interacções pessoais.
O grupo desempenha papéis decisivos na vida humana já que é nele que se processa a socialização
do indivíduo imprescindível à sua formação enquanto pessoa. Assim, ao longo da vida do indivíduo,
uma adequada integração em grupos é indispensável para a formação de um ser humano completo e
equilibrado emocional e socialmente. É amplamente reconhecido que o grupo pode exercer uma forte
influência no comportamento individual dos seus membros. Este efeito pode revestir aspectos
positivos, mas também negativos. Um grupo pode facilitar mudanças comportamentais desejáveis
nos seus membros, mas pode, também, facilitar a manifestação pelos seus membros de
comportamentos socialmente indesejáveis e/ou desadequados.
Importa, também, não esquecer o importante papel social desempenhado pelos grupos, de que o
associativismo é um notável exemplo, em processos de transformação da sociedade e na construção
solidária e colectiva de respostas inovadoras a problemas e aspirações de grupos e comunidades.
A DINÂMICA DE UM GRUPO
A partir do momento em que se constituem, os grupos passam por um processo de natureza
evolutiva, marcado por fases de desenvolvimento com características que se podem identificar.
Diversos autores distinguem diversas fases. Por uma questão de simplificação de conceitos optamos
por distinguir três momentos na evolução de um grupo.
A fase de formação, ou inicial, corresponde aos primeiros tempos que decorrem após a reunião do
um conjunto de indivíduos que constituirão o grupo. Esta fase é marcada pela necessidade de os
membros estabelecerem contactos entre si com vista a conhecerem-se e relacionarem-se uns com os
outros. As relações que então se estabelecem no grupo são marcadamente de natureza afectiva e
emocional. Importa ter presente que a qualidade e intensidade das relações interpessoais entre os
membros de um grupo são um factor decisivo para a sua coesão e bom funcionamento, pelo que
ignorar ou procurar acelerar este tempo e espaço de formação inicial do grupo poderá ter
consequências muito negativas no seu desenvolvimento futuro.
A fase seguinte, intermédia, de estruturação ou organização, corresponde ao período em que o grupo
se organiza e se estrutura para conseguir actuar de um modo colectivo. É o momento de o grupo
identificar os objectivos que deve prosseguir e de decidir sobre as estratégias de acção e de
organização que deve seguir para concretizar os seus propósitos. É também o momento de o grupo
adquirir a informação e a formação necessárias para que possa agir. As relações que predominam
agora no grupo são de natureza mais funcional do que afectiva. O clima no grupo tende a ser menos
agradável e satisfatório do que na fase inicial na medida em que os membros do grupo aprofundam o
conhecimento interpessoal que tende a tornar mais evidente as diferenças, revelando objectivos e
modos de ser e de estar individuais nem sempre compatíveis. O conflito e a dificuldade em tomar
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decisões surgem habitualmente nesta fase evolutiva de um grupo, na decorrer da qual o grupo pode
mesmo desagregar-se total ou parcialmente.
A terceira fase na vida de um grupo corresponde à de acção ou produção. É o momento em que o
grupo actua de um modo colectivo implementando estratégias e acções que lhe permitam a
consecução dos objectivos que pretende atingir. Uma parte considerável da melhor, ou pior, actuação
que um grupo consegue desenvolver e dos resultados que atinge nesta fase explicam-se pelo que
aconteceu, ou não, mas fases anteriores.
Identificadas estas três fases no desenvolvimento de um grupo convém ter em consideração que este
processo é de natureza dinâmica. Antes de mais temos de ter consciência que nem todos os grupos
atingem a terceira fase; muitos ficam pela primeira e outros tantos pela segunda fase. Outros atingem
a terceira fase, muitas vezes pressionados por elementos exteriores ao grupo, sem terem tido
oportunidade de resolver de um modo adequado e aprofundado as fases anteriores o que,
frequentemente, se traduz em grupos desorganizados, pouco motivados e improdutivos. Finalmente,
é importante referir que ao longo da vida de um grupo podem ocorrer fenómenos de regressão. Um
grupo que se encontre num estádio mais avançado de desenvolvimento pode regredir se lhe
incorporarmos novos elementos e/ou novos desafios e objectivos.
ANIMAR UM GRUPO
Animar um grupo consiste fundamentalmente em exercer uma acção facilitadora da sua evolução.
Isto implica que a actuação do animador se vá adequando à medida que o grupo se desenvolve.
Na fase de formação do grupo a atenção do animador deve centrar-se em facilitar os processos que
permitam criar um bom conhecimento e relacionamento interpessoal entre os membros do grupo.
O trabalho do animador na fase de organização de estruturação do grupo consiste em trabalhar com
o grupo de modo a que este consiga organizar-se para desenvolver a sua acção. O animador pode,
nesta fase, ajudar o grupo a definir objectivos e a escolher as estratégias de acção e de organização.
Paralelamente a esta acção de facilitação da organização do grupo o animador deve, também nesta
fase, actuar nos processos de favorecimento de um adequado relacionamento interpessoal e da
máxima participação dos membros do grupo. A progressiva autonomia do grupo deve constituir-se
como desafio fundamental do animador à medida que o grupo se estrutura e organiza para a acção, o
que também implica que o animador consiga actuar de modo a que o grupo se aproprie de
informação, formação e ferramentas necessárias ao prosseguimento da sua acção.
Superadas as fases de formação e de organização, o grupo deverá estar em condições de actuar, de
agir, de produzir de um modo relativamente autónomo face ao animador que nesta fase deverá
assumir um papel progressivamente mais discreto intervindo fundamentalmente como um recurso a
que o grupo poderá recorrer se necessário.
Ao longo de toda a existência do grupo o animador terá, ainda, de ter presente a dinâmica dos
processos que nele ocorrem e que, frequentemente se traduzem em regressões provocadas por
alterações na composição e/ou na acção do grupo que frequentemente obrigarão à intervenção do
animador no sentido de facilitar a reorganização do grupo para a superação de novos desafios e para
a resolução de problemas que surjam.
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RECURSOS PARA ANIMAR UM GRUPO
Os jogos, dinâmicas e outras actividades que colocamos ao vosso dispor nesta página são recursos
que podem utilizar no vosso trabalho com grupos.
Porém, convêm ter presente que estas actividades não devem constituir um fim em si mesmas, mas
antes um meio, um recurso que podemos utilizar quando pretendemos alcançar objectivos
específicos no nosso trabalho com grupos. Ou seja não servem, não devem servir, como simples
que estamos a fazer com um grupo.
A primeira regra na utilização destas actividades, como em outras áreas da animação de grupos, é
que não devemos fazer por fazer. Mas sim, utilizá-las como recursos no nosso trabalho de facilitação
do desenvolvimento dos grupos com que trabalhamos.
A escolha de uma dinâmica deve assim adequar-se aos objectivos que pretendemos atingir, às
características individuais dos membros do grupo e, naturalmente, às características e fase evolutiva
do grupo com que estamos a trabalhar. Temos, também, de atender na selecção de actividades de
animação de um grupo às condições físicas e materiais e ao tempo de que dispomos.
Na dinamização destas actividades o animador deve começar por apresentar da forma mais clara que
lhe for possível o funcionamento e conteúdo da dinâmica motivando o grupo para a sua realização.
No desenrolar de uma dinâmica, e se esta tiver sido adequadamente apresentada, a intervenção do
animador pode e deve ser reduzida. O animador assumirá um papel mais observante, ainda que
presente para que as regras da actividade sejam seguidas e que a motivação se mantenha elevada.
A maioria das actividades que podemos desenvolver implica, para uma verdadeira consecução dos
respectivos objectivos, que se proceda a um momento de exploração após a sua realização com o
grupo. Este pode ser centrado na partilha de emoções, sentimentos e dificuldades sentidas pelo
grupo durante a sua realização e/ou na discussão em torno dos objectivos que se pretendiam atingir.
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LEGENDA DOS SÍMBOLOS UTILIZADOS
Classificação do jogo ou dinãmica Tamanho do Grupo Duração da actividade
Materiais e/ou equipamentos necessários Espaço físico necessário Referências complementares
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12
Apre
senta
ções
e
conhec
imen
to
inte
rpes
soal
inic
ial
Actividades utilizáveis para
desencadear e facilitar o
conhecimento interpessoal num grupo
maioritariamente constituído por
elementos que não se conhecem
entre si. Susceptíveis de promover um
clima favorável à evolução do grupo e
uma adequada integração individual
no grupo.
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A teia
A dinâmica consiste em que cada membro do grupo (incluindo e começando pelo animador) se
apresente ao grupo de uma forma muito breve. A título de sugestão cada um poderá dizer o nome,
idade, locais onde nasceu e vive, ocupação e uma característica de personalidade que aprecia nas
outras pessoas (sinceridade, coragem, por exemplo). Cada participante apresenta-se ao grupo e,
depois de todos se terem apresentado, cada participante terá de apresentar um outro participante
(procurando repetir aquilo que ele disse) ao grupo, o que implica que todos devem estar atentos ao
conteúdo da apresentação de cada membro.
Dinâmica de apresentação e de iniciação
do conhecimento interpessoal num
grupo.
Ilimitado 15 a 20 Minutos
Um novelo de linha, cordel ou lã. Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Facilitar o início do conhecimento interpessoal num grupo, contribuindo para quebrar
constrangimentos e resistências habituais à interacção quando se começa a trabalhar com um grupo
constituído por membros que não se conhecem entre si.
Dinamização
Pedir aos participantes para formarem uma roda (em pé ou sentados em cadeiras ou no chão).
Com o novelo da mão o animador diz que se vai apresentar ao grupo e, que de seguida irá atirar o
novelo a outro participante (ficando com a ponta do cordel segura na sua mão) que deverá
apresentar-se igualmente ao grupo e atirar o novelo a outro membro (devendo, também, ficar a
segurar o cordel na mão) assim sucessivamente até que todos os participantes se apresentem. O
último a apresentar-se atira o novelo ao animador que terá de repetir o que esse membro disse na
sua apresentação. Depois, o animador devolve o novelo a esse participante, para que ele o enrole à
medida que repete, também, o que o membro que lho atirou inicialmente disse na apresentação. E
assim sucessivamente até se desfazer a teia e ter, de novo, o novelo todo enrolado.
Observações
Porque não se trata de uma dinâmica destinada a facilitar os primeiros contactos entre pessoas que
ainda não se conhecem, importa que antes da realização desta dinâmica o grupo tenha já realizado
outros jogos e dinâmicas de apresentação, de quebra gelo e/ou de memorização de nomes.
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Aos Pares
A dinâmica consiste em que os participantes divididos em pares se entrevistem uns aos outros e,
posteriormente, apresentem em grupo alargado a informação que conseguiram obter dos parceiros.
Facilitação inicial do conhecimento e
relacionamento inter-pessoal em grupo. 12 a 16 elementos Entre 30 e 60 Minutos
Folhas de entrevista.
Uma sala ampla que permita que os
participantes se possam juntar aos pares
com alguma privacidade.
Nenhumas
Objectivos
Facilitar, num grupo constituído por indivíduos que não se conhecem entre si, um inter-conhecimento
pessoal inicial.
Dinamização
Trata-se de uma variante da clássica dinâmica de apresentação, que consiste em propor que os
participantes se reúnam em pares, se apresentem entre si falando durante algum tempo
(habitualmente 5 a 10 minutos) para depois, em grupo alargado, apresentarem o colega com quem
estiveram a conversar.
Nesta variante fornece-se a cada participante uma folha com um conjunto alargado de questões,
devendo cada um seleccionar 5 ou 6 dessas questões para colocar ao parceiro. Esta folha de
entrevistas revela-se particularmente útil para facilitar e direccionar a conversa especialmente em
grupos que revelam algum desconforto nos primeiros contactos inter-pessoais. A natureza das
questões propostas pode, decisivamente contribuir para criar um clima agradável e descontraído
capaz de facilitar o relacionamento inter-pessoal e a dinâmica do grupo.
Observações
Exemplos de perguntas para a folha de entrevista:
Qual é o teu objecto preferido?
Como te sentes agora?
Qual a pessoa em quem mais confias?
Com que coisa costumas sonhar frequentemente?
Onde gostas de ir, quando queres estar só?
Uma coisa que aches muito exótica?
Como defines amizade?
Quando é que te sentes mais carinhos@?
Qual é a coisa que mais te preocupa?
Qual é a coisa mais importante para ti? Quando te
sentes melhor contigo própri@?
Que esperas de mim?
Senão fosses quem és, quem gostarias de ser?
O que é que te costuma deixar triste?
Como manifestas o teu desagrado com outra pessoa ?
Em que circunstâncias costumas mentir?
Qual é a coisa mais difícil para ti ?
Qual é o teu prato favorito?
Faz , no final, uma pergunta ao teu colega que não
esteja na lista, mas que consideres ser muito
importante colocar a alguém que acabas de
conhecer...
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Exercício dos Nomes
O "Exercício dos Nomes" é outro exemplo de dinâmica adequada para quebrar o gelo inicial e
facilitar a memorização dos nomes dos participantes no início do trabalho com um grupo constituído
por pessoas que não se conhecem entre si. É, também, uma dinâmica com movimento...
Apresentações e conhecimento
interpessoal inicial. 12 a 16 elementos Entre 10 e 15 Minutos
Nenhum.
Um espaço amplo onde os participantes
possam formar uma roda. Pode ser
realizado no exterior.
Tradução e adaptação livre da dinâmica
"Name exercises" disponível em SALTO-
YOUTH.net.
Objectivos
Facilitar a memorização dos nomes quando se inicia o trabalho com um grupo constituído por
pessoas que não se conhecem entre si.
Dinamização
Pede aos participantes que formem uma roda e coloca-te no centro da mesma. Explica que o
objectivo do jogo é que no final todos saibam os nomes de todos. Diz o teu nome e pede que cada
participante, à tua ordem, diga também o seu.
Informa que durante o exercício a roda formada pelos participantes deve rodar no sentido contrário
àquele em que rodar a pessoa que estiver no centro.
Informa também, que quem está no centro deve dizer em voz alta: "O meu nome é (nome)!" e quando
tal for dito o grupo deverá responder em coro "O/a (nome) é boa pessoa".
A seguir quem estiver no centro deve chamar outra pessoa para o centro e ocupar o lugar dessa na
roda. E assim sucessivamente até todos irem ao centro (ou até que o animador considere adequado
terminar o jogo).
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16
História com Objectos Pessoais
Exercício para quebrar o gelo no início do trabalho com um grupo, para facilitar o conhecimento
interpessoal inicial. É, também, adequado para estimular a criatividade e para promover uma reflexão,
em grupo, sobre estereótipos.
Apresentações e conhecimento
interpessoal inicial. 12 a 16 elementos
Cerca de 30 minutos, dependendo do
tamanho do grupo
Uma folha de papel e uma caneta para
cada participante.
Sala com cadeiras para todos os
participantes.
Tradução e adaptação livre da dinâmica
"Name exercises" disponível em SALTO-
YOUTH.net.
Objectivos
Facilitar a interacção inicial num grupo constituído por pessoas que ainda não se conhecem entre si,
contribuindo para quebrar o gelo e para facilitar o conhecimento entre os participantes.
Pode, também, utilizar-se para estimular a criatividade e provocar a reflexão sobre os preconceitos.
Dinamização
Disponha a sala com cadeiras (uma para cada participante) formando um círculo. Explica ao grupo
que o objectivo principal deste exercício é que os participantes se comecem a conhecer melhor uns
aos outros. Pede, então, aos participantes que escolham 5 objectos pessoais que tenham consigo e
que os coloquem em cima das respectivas cadeiras.
Quando todos os participantes tiverem colocado sobre as cadeiras os seus 5 objectos pessoais,
pede-lhes que caminhem à volta e que escolham uma cadeira, que não a sua.
Distribui a cada participante uma folha de papel e uma caneta e pede-lhes que escrevam uma história
sobre a pessoa a quem os objectos que estão na cadeira pertencem. Devem procurar descrever essa
pessoa o melhor que puderem (género, ocupação, estudos, gostos, etc.) suportando-se
exclusivamente nos objectos que a pessoa escolheu para colocar na cadeira.
Quando os participantes tiverem terminado a redacção das suas "histórias" peça-lhes para as lerem
ao grupo. Peça um breve comentário sobre cada história lida por parte do dono dos objectos.
No final peça aos participantes para comunicarem o que sentiram no decorrer do exercício e que
conclusões se podem extrair dele.
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Salada de Frutas
Um jogo clássico para ajudar memorizar os nomes dos elementos de um grupo cujos membros ainda
não se conhecem entre si.
Apresentações e conhecimento
interpessoal inicial. 12 a 16 elementos Entre 10 e 15 Minutos
Nenhum.
Um espaço amplo onde os participantes
possam formar uma roda. Pode ser
realizado no exterior.
Nenhumas.
Objectivos
Facilitar a memorização dos nomes quando se inicia o trabalho com um grupo constituído por
pessoas que não se conhecem entre si.
Dinamização
Pede ao grupo para formar uma roda e explica o funcionamento do jogo.
A pessoa que estiver no centro da roda deverá apontar para alguém colocado na roda e dizer uma
das seguintes palavras: banana, maça ou laranja. Se disser banana a pessoa para quem se estivar a
apontar deverá dizer o seu próprio nome. Se disser maça deverá responder dizendo o nome da
pessoa colocada à sua direita e se disser laranja o da pessoa colocada à sua esquerda. O
participante que está no centro poderá ainda dizer Salada de Frutas e, nesse caso, todos os
participantes deverão trocar de lugar na roda de modo a que não fiquem ao lado de quem estavam
antes.
Quando um participante não responder de modo adequado troca de posição com o que estava no
centro da roda e, assim, sucessivamente.
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18
Troca de Crachás
Um exercício simples para promover um primeiro contacto entre participantes de um grupos que
ainda não se conhecem entre si.
Apresentações e conhecimento
interpessoal inicial. Mais de12 elementos Entre 10 e 20 Minutos
Cartões de identificação e marcadores
coloridos para cada participante.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Pode
ser realizado no exterior.
Nenhumas.
Objectivos
Proporcionar, em grupo, a presentação entre pessoas que ainda não se conhecem, contribuindo para
quebrar o gelo inicial e promover uma atitude activa entre os participantes.
Dinamização
Entrega um cartão e marcadores coloridos a cada participante e pede-lhes que escrevam nele o
nome pelo qual desejam ser tratados pelos colegas do grupo. Sugere aos participantes que
personalizem os seus cartões utilizando, por exemplo, cores, símbolos ou desenhos.
Quando todos tiverem terminado recolhe os cartões coloca-os num saco ou cesto e baralha-os. Pede
a cada participantes que retire do saco um cartão (se tirar o seu próprio cartão deve voltar a colocá-lo
no saco ou cesto e retirar outro).
Pedir aos participantes que se levantem e caminhem na sala de modo a localizarem o colega a quem
pertence o cartão que tem consigo. Quando o encontrarem, e antes de lhes darem o cartão, devem
apresentar-se a esse colega e conversar informalmente com ele de modo a que depois, em grupo
alargado, possam fazer uma apresentação breve do mesmo onde, obrigatoriamente, deverão explicar
as razões que levaram esse colega a decorar de um modo específico o seu cartão.
No final das apresentações em grupo alargado podes, eventualmente, pedir aos participantes que
expressem as suas opiniões sobre a importância para o adequado funcionamento de um grupo em as
pessoas se conhecerem umas às outras.
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19
Zip, Zap, Zoom
Dinâmica divertida realizada com cadeiras susceptível de facilitar a memorização dos nomes dos
elementos de um grupo recentemente constituído.
Facilitação inicial do conhecimento e
relacionamento inter-pessoal em grupo. 12 a 16 elementos Entre 15 e 20 Minutos
Cadeiras. Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Facilitar o início do conhecimento interpessoal num grupo, contribuindo para quebrar
constrangimentos e resistências habituais à interacção quando se começa a trabalhar com um grupo
constituído por membros que não se conhecem entre si.
Dinamização
Dispor em circulo cadeiras, colocando menos uma cadeira que o número de participantes.
Pedir que um participante ocupe o centro e que os outros se sentem nas cadeiras. Explicar a
caso se o participante apontado não souber o nome ou demorar mais de 3 segundos a dizê-lo irá
para o centro, trocando de lugar com quem antes estava nessa posição. Quem ocupar o centro do
podendo quem estava no centro ocupar uma cadeira que esteja vazia. Naturalmente que neste caso
um participante acabará por não se conseguir sentar e caber-lhe-á por isso ser ele a dizer a seguir
Observações
Ter em atenção as questões de segurança quando os participantes trocam de cadeiras. Uma
sugestão capaz de minimizar eventuais perigos do jogo consiste na introdução da regra adicional de
ser proibido correr.
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20
Rótulos
A dinâmica consiste em atribuir qualidades aos membros de um grupo com base nas primeiras
impressões que os mesmos causam.
Facilitação inicial do conhecimento e
relacionamento inter-pessoal em grupo. 12 a 16 elementos Entre 30 e 60 Minutos
Etiquetas autocolantes (pré-impressas ou
em branco) e marcadores.
Uma sala ampla que permita que os
participantes possam ter alguma
privacidade.
Nenhumas.
Objectivos
Proporcionar oportunidades para conhecer e dar-se a conhecer aos outros membros do grupo.
Promover a retroalimentação e a auto-descoberta entre os participantes de acordo com as suas
percepções iniciais.
Dinamização
O animador começa por apresentar os objectivos da dinâmica chamando a atenção para a
importância e consequências, no relacionamento interpessoal, das impressões iniciais que fazemos
daqueles com que nos encontramos pela primeira vez.
Propomos duas formas distintas de dinamizar esta actividade:
1. Distribuir a cada a cada participante um conjunto de 8 etiquetas previamente impressas com
"qualidades" (ver exemplos nas observações) e informar que devem colar cada uma dessas
etiquetas no peito de um colega que, no seu entender e com base nas primeiras impressões
que esse colega causou, possua essa característica.
2. Distribuir a cada participante um conjunto de 8 etiquetas em branco e um marcador e pedir
que escrevam em cada um delas uma qualidade que apreciam nas outras pessoas
(sinceridade, bondade, por exemplo). A seguir, propor que os participantes colem as suas
etiquetas nos colegas do grupo como foi explicado na variante anterior.
Em qualquer dos casos, e depois de todos terem colado as suas etiquetas, propor que os membros
do grupo se juntem aos pares e conversem durante 5 a 10 minutos sobre as qualidades que
atribuíram e/ou receberam. Terminado este tempo de diálogo, juntar o grupo e pedir que cada
participante sintetize aquilo que o seu par lhe disse durante a conversa.
A terminar o animador deve sintetizar os aspectos mais frequentemente referidos pelos participantes
e reforçar a ideia de que os "rótulos" que, de modo mais ou menos consciente, atribuímos aos outros
nos primeiros contactos influenciam fortemente o posterior relacionamento interpessoal. Tanto mais,
que na vida real os "rótulos" não costumam ser positivos...
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21
Observações
Exemplos de etiquetas pré-impressas:
Para crianças:
FELIZ BONIT@
SIMPÁTIC@ INTELIGENTE
ALEGRE INTERESSANTE
MISTERIOS@ QUERID@
Para jovens e adultos:
FELIZ AFECTIV@
SINCER@ INTELIGENTE
GRACIOS@ SENSUAL
MISTERIOS@ AFÁVEL
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O meu ABC
Dinâmica de apresentação, que pode, também, ser utilizada para reforçar o conhecimento
interpessoal num grupo.
Dinâmica de apresentação e de iniciação
do conhecimento interpessoal num
grupo..
12 a 25 elementos Cerca de 20 Minutos
Folhas de papel e marcadores para os
participantes.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Facilitar o início do conhecimento interpessoal num grupo, contribuindo para quebrar
constrangimentos e resistências habituais à interacção quando se começa a trabalhar com um grupo
constituído por membros que não se conhecem entre si.
Dinamização
Apresente a dinâmica ao grupo escrevendo, na vertical, o seu nome próprio num quadro ou numa
folha de papel fixada a uma parede. Use cada letra do seu nome como primeira letra de uma palavra
que diga algo acerca de si. Para JOSÉ poderia, por exemplo, escrever: Janeiro (mês em que nasci),
Orgulhoso (como me sinto por estar aqui), Sporting (clube com que simpatizo) e Évora (cidade onde
vivi muitos anos).
Distribua folhas de papel e marcadores aos participantes e peça-lhes que façam o mesmo com o seu
nome próprio. Conceda 5 a 10 minutos para que cada participante elabore o ABC do seu nome e, a
seguir, peça a cada um que o apresente ao grupo. As folhas dos participantes podem ficar afixadas
na sala até ao final do trabalho com o grupo.
Uma possível variação desta técnica consiste em associar a cada letra do nome próprio um adjectivo
(qualidade) que cada participante entenda possuir e a que dê importância. Utilizando o mesmo
exemplo, para JOSÉ, poderia escrever Jovial, Optimista; Solidário, Empenhado.
Observações
A tradução desta dinâmica foi efectuada com a colaboração do utilizador do Portal Anigrupos Paulo
Henriques.
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Retratos colectivos
A dinâmica consiste em produzir, colectivamente, retratos desenhados dos membros de um grupo.
Dinâmica de iniciação do conhecimento
interpessoal num grupo. 12 a 25 elementos Entre 15 e 30 Minutos
1 folha de papel e um marcador para
cada participante.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Facilitar o início do conhecimento interpessoal num grupo, contribuindo para quebrar
constrangimentos e resistências habituais à interacção quando se principia a trabalhar com um grupo
constituído por membros que não se conhecem entre si.
Dinamização
Reunir os participantes de modo a formar uma roda e distribuir a cada um uma folha de papel A4 e
um marcador de feltro. Começar por pedir a cada participante que escreva no canto inferior direito da
folha o nome pelo qual os seus amigos o costumam tratar. A seguir, pedir que cada participante
desenhe na folha a linha de perfil do seu próprio rosto, vista de frente (uma espécie de "U", mais largo
ou mais estreito, mais alto ou mais baixo de acordo com as proporções do rosto de cada um). Pedir
aos participantes que pousem o seu desenho (na mesa, ou no chão) e que avancem, por exemplo, 5
desenhos para o lado direito. Devem agora desenhar os olhos da pessoa a quem o desenho que
agora têm á frente pertence. O processo (avançar x desenhos) repete-se sucessivamente e em cada
paragem os participantes devem desenhar o nariz, a boca, o cabelo e orelhas, até chegar aos sinais
particulares e distintivos (óculos, sinais, barba, sardas, etc.). Deste modo, cada participante terá, no
final, um retrato seu realizado por vários dos seus colegas de grupo.
Observações
Os retratos podem ser afixados na sala de modo a servirem de decoração personalizada do espaço.
Pode-se, também, depois de os retratos estarem concluídos fazê-los rodar por todos os participante
pedindo que cada um escreva na folha um característica de personalidade positiva (uma qualidade)
que consideram que o colega retratado possui (simpático, extrovertido, por exemplo).
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24
Ref
orç
o d
o
conhec
imen
to
inte
rpes
soal
Dinâmicas adequadas a serem
utilizadas em grupos onde já se
trabalhou adequadamente um
conhecimento interpessoal inicial ou
que sejam constituídos por elementos
que já se conhecem relativamente
bem. Se adequadamente dinamizadas
estas actividades permitem reforçar a
coesão do grupo através do reforço da
intimidade e do conhecimento
interpessoal. Importa, porém, que os
animadores tenham a consciência que
se forem incorrectamente utilizadas
podem acarretar alguns perigos.
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As Fotografias
Uma dinâmica para promover em grupo o aprofundamento do conhecimento interpessoal através da
partilha de opiniões pessoais provocadas através de imagens fotográficas.
Aprofundamento do conhecimento
interpessoal. 12 a 16 elementos. 30 a 45 minutos.
20 a 25 fotografias (todas a cores ou
todas a preto e branco).
Qualquer espaço com condições para
acolher confortavelmente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Promover em grupo o aprofundamento do conhecimento interpessoal. Promover e facilitar a
expressão de opiniões pessoais perante outras pessoas.
Dinamização
Para esta dinâmica é necessário arranjar previamente um conjunto 20 a 25 de fotografias (mais do
que uma por participante). Recomenda-se que todas as fotografias sejam a preto-e-branco ou a
cores. Podem, por exemplo, ser retratos desde que não sejam de pessoas conhecidas.
Começa por espalhar as fotografias no chão e por pedir aos participantes que circulem em volta das
mesmas de modo a observarem-nas atentamente até se fixarem numa que tenha algum significado
para si próprios.
À medida em que os participantes escolherem uma das fotografias devem pegar nela e levá-la para o
lugar que ocupavam antes de iniciada a dinâmica.
Quando todos tiverem feito as suas escolhas pede aos participantes que partilhem com o grupo as
razões que os levaram a escolher as suas fotos; e aquilo com que se identificam nas fotos escolhidas.
Explora a dinâmica lançando ao grupo as seguintes questões: Houve alguma coisa de surpreendente
na coisas que foram ditas pelos membros sobre as fotografias que escolheram ?
O que sentiram ao efectuarem as vossa escolhas? Alguém gostaria de ter escolhido uma fotografia
que outro membro tirou primeiro do monte?
Observações
Também é possível realizar a dinâmica com fotografias de paisagens, de fotojornalismo ou outras que
possam constituir-se como símbolos para provocar a reflexão entre os participantes. Se sentires que
os membros têm grande dificuldade em expressar-se em grupo alargado pede aos participantes que
reúnam em pares após as escolhas das fotografias e que partilhem entre si as razões da escolha.
Depois reúne o grupo alargado e pede que cada elemento do par apresente as razões da escolha do
parceiro.
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A cor do sentimento
"A cor do sentimento" é uma dinâmica que pode facilitar o aprofundamento do conhecimento
interpessoal num grupos através da identificação e da partilha de sentimentos pessoais.
Aprofundamento do conhecimento
interpessoal. 12 a 16 elementos. Aproximadamente 30 minutos.
Folhas ou pedaços de papel de 6 a 8
cores diferentes.
Qualquer espaço com condições para
acolher confortavelmente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Facilitar o aprofundamento do conhecimento interpessoal através da identificação e da partilha de
sentimentos.
Dinamização
Num primeiro momento o animador solicita aos participantes que se concentrem em silêncio e
fechando os olhos, procurando reflectir e tomar consciência sobre os seus sentimentos actuais ou
seja sobre como se estão a sentir naquele momento. O animador deve dar entre 3 a 5 minutos para
esta fase.
Terminado o período de reflexão individual o animador pede que cada participante, em silêncio,
escolha uma folha de papel, relacionando a cor da mesma com os seus sentimentos actuais.
Prosseguindo, formam-se subgrupos obedecendo às cores das folhas de papel, resultando daí
grupos numericamente variados. Cada membro desses grupos irá explicar para o seu grupo a relação
entre a escolha da cor do papel e os seus sentimentos do momento, levando para este exercício
cerca de 10 minutos.
Terminada esta fase da dinâmica o animador reúne todos os participantes num círculo e solicita que
todos procurem expressar os seus sentimentos actuais, dando uma forma à sua folha de papel
(dobragem, recorte ou pintura, etc.). O importante não é tanto se a exactidão da forma dada ao
guardanapo, mas o que representa essa forma.
A seguir formam-se novos subgrupos, reunindo os membros pela semelhança das formas dadas às
folhas de papel, e durante alguns minutos cada um irá expor ao grupo o significado da forma que deu
á sua folha de papel.
No final o animador deve promover um debate em grupo alargado sobre o que cada participante
sentiu durante a realização desta dinâmica.
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Bazar mágico
A dinâmica consiste em propor aos participantes a realização de uma actividade com o objectivo de
aprofundar o conhecimento interpessoal através da partilha de informações sobre os traços de
personalidade que mais apreciam e que menos apreciam em si próprios.
Dinâmica de aprofundamento e/ou
reforço do conhecimento interpessoal
num grupo.
12 a 16 elementos. Entre 30 e 60 Minutos.
Quadrados de papel A6 em branco (um
por participante) e uma esferográfica.
Opcionalmente pode-se providenciar
material para decoração do espaço como
velas, lençóis ou panos, etc.
Uma sala ampla de preferência sem
mobiliário. Nenhumas
Objectivos
Reforçar o conhecimento interpessoal num grupo e ajudar a criar um clima que favoreça um o seu
adequado funcionamento.
Dinamização
Antes do grupo chegar à sala onde a dinâmica for realizada preparar um pequeno espaço com
lençóis ou panos e velas acesas de modo a invocar uma espécie de bazar oriental ou de sala de
astrólogo ou cartomante. Nesse espaço deve haver uma superfície onde serão colocados os
quadrados de papel e uma caneta.
O animador apresenta a dinâmica informando o grupo que a mesma visa aprofundar o conhecimento
interpessoal através da "troca" num Bazar Mágico de uma característica ou qualidade que cada um
não aprecia em si próprio por uma outra que deseja ardentemente possuir. O animador deve procurar
motivar os participantes pedindo-lhes que imaginem que se encontram junto de um grande bazar
oriental, uma grande tenda mágica. Um local verdadeiramente especial, porque nele é possível trocar
defeitos por virtudes. Assim sendo cada participante vai poder trocar o seu maior defeito pela
característica ou qualidade que mais gostaria de possuir. Mas cada um só pode fazer uma transacção
neste Bazar.
O animador pede, então, que, em silêncio, cada participante medite por instantes. Que decida o que
vai trocar no bazar. Depois disso, à vez e começando pelo próprio animador, cada participante dirige-
se ao canto da sala previamente preparado e escreve num pedaço de papel a característica que
deixa no bazar e a que traz em troca.
A exploração da dinâmica, pelo animador, deve incidir na partilha e justificação das trocas que cada
participante realizou no bazar. Assim, depois de todos terem passado pelo bazar o animador recolhe
os papeis nele deixados e, de seguida, lê o conteúdo de cada um deles, começando pelo papel que
ele próprio escreveu. Dirá, por exemplo, "Eu toquei "teimosia" por "mais organização" e, de seguida,
justificará a sua escolha. A seguir começará a ler, aleatoriamente, cada um dos restantes papeis,
solicitando ao participante que o escreveu que se identifique e que, caso deseje fazê-lo, justifique as
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razões da sua troca. Importa que o animador deixe claro que as justificações das escolhas efectuadas
por cada participante são facultativas (ninguém será forçado a falar), ainda que sejam desejáveis já
que o que se pretende com a dinâmica é que desta partilha se obtenha um melhor e mais profundo
conhecimento interpessoal no grupo. O animador não deve permitir que os outros participantes façam
comentários durante o período em que cada participante faz a sua intervenção.
Observações
Importa ter presente que esta dinâmica só deve ser realizada com um grupo onde o conhecimento e
as interacções interpessoais sejam já significativos. O animador deve ter consciência de que a
dinâmica pode, ocasionalmente, provocar um clima fortemente emotivo com o qual o animador
poderá ter de lidar. Poderá ter de dar algum suporte (não verbal) a participantes que se emocionem
mais no decorrer da actividade e evitar que comentários ou atitudes não verbais possam ferir
elementos mais fragilizados, contribuindo para desunir, em vez de unir o grupo. A maior ou menor
subjectividade e emoção que colocar na sua justificação das suas próprias escolhas poderá
condicionar fortemente o desenrolar da dinâmica.
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29
Tapete mágico
A dinâmica consiste em propor aos participantes a realização de uma actividade com o objectivo de
aprofundar o conhecimento interpessoal através da partilha de informações sobre um objecto com
significado pessoal que tenham consigo no momento de realização da actividade.
Dinâmica de aprofundamento e/ou
reforço do conhecimento interpessoal
num grupo.
12 a 16 elementos. Entre 30 e 60 Minutos.
Uma folha de cartolina, pano ou tapete. Uma sala ampla de preferência sem
mobiliário. Nenhumas
Objectivos
Reforçar o conhecimento interpessoal num grupo e ajudar a criar um clima que favoreça um o seu
adequado funcionamento.
Dinamização
Reunir os participantes de modo a formar uma roda (sentados no chão) e colocar no centro da
mesma a folha de cartolina, pano ou tapete. Começar por apresentar a actividade enumerando os
seus propósitos e descrevendo-a sucintamente. Pedir que cada participante (incluindo o animador)
coloque sobre o "tapete mágico" um objecto que tenha consigo e ao qual atribua um significado
pessoal relevante. Depois de todos terem colocado o respectivo objecto informar que a parte da
dinâmica que se vai realizar em seguida é facultativa (ainda que importante tendo em atenção os
objectivos) e que durante a realização da mesma os participantes não devem comentar nada do que
for dito ou do que acontecer. Informa, então, que os participantes, um de cada vez e começando pelo
animador, devem revelar ao grupo o objecto que colocaram no tapete e partilhar com o grupo qual o
significado especial que tal objecto tem para si.
A exploração da dinâmica pode incidir sobre a concretização dos objectivos (ficámos a conhecermo-
nos melhor?) e/ou sobre o que cada um sentiu (foi fácil participar?).
Observações
Importa ter presente que esta dinâmica só deve ser realizada com um grupo onde o conhecimento e
as interacções interpessoais sejam já significativos. O animador deve ter consciência de que a
dinâmica pode, ocasionalmente, provocar um clima fortemente emotivo com o qual o animador
poderá ter de lidar. Poderá ter de dar algum suporte (não verbal) a participantes que se emocionem
mais no decorrer da actividade e evitar que comentários ou atitudes não verbais possam ferir
elementos mais fragilizados, contribuindo para desunir, em vez de unir o grupo. A maior ou menor
emoção que colocar na apresentação do seu próprio objecto poderá condicionar fortemente o
desenrolar da dinâmica.
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A história do meu nome
A dinâmica consiste em propor aos elementos de um grupo que partilhem entre si a origem e o
significado do seu nome próprio. Podem, por exemplo, contar quem lhes escolheu o nome (pais,
outros familiares, outras pessoas), como se processou essa escolha (podem aqui recordar episódios
de que tenham conhecimento que tenham acontecido quando o nome foi escolhido) e quais os
motivos dessa escolha. Podem, ainda, partilhar com os outros o significado do seu nome (se o
conhecerem), os diminutivos do seu nome que pessoas próximas costumam ou costumavam usar
para os chamar, se gostam, ou não, do seu nome, que outro nome gostariam de ter, de que nomes
gostam, que nomes escolheram ou pensam escolher para dar a filhos e/ou familiares, etc.
Dinâmica de aprofundamento e/ou
reforço do conhecimento interpessoal
num grupo.
12 a 24 elementos. Entre 30 e 45 Minutos
Nenhum. Folha de cartolina ou quadro de
parede, marcadores ou giz.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo.
Pode consultar outras descrições desta
dinâmica aqui e aqui.
Objectivos
Reforçar o conhecimento interpessoal num grupo e contribuir para criar um clima adequado so
desenvolvimento do mesmo.
Dinamização
Propomos duas hipóteses para a dinamização desta actividade:
1. Agrupar os participantes em pares procurando, na medida do possível, que os pares sejam
constituídos por pessoas que não se conheçam de modo aprofundado. Descrever a dinâmica
propondo que os pares partilhem, entre sim e durante 5 a 10 minutos, as respectivas histórias dos
seus nomes. Posteriormente cada participante apresentará, em grupo alargado, a história do nome do
companheiro de par com quem esteve a falar.
2. Nesta hipótese a dinâmica é toda realizada em grupo alargado. Descrever a dinâmica e conceder
um pequeno período de tempo para reflexão individual. A seguir pedir que, à vez, cada elemento do
grupo escreva o seu nome próprio numa folha de cartolina ou num quadro de parede e conte a
história do seu nome ao grupo. Esta variante pode implicar um maior desconforto para os
participantes, especialmente os menos extrovertidos e/ou se no grupo não existir ainda um adequado
clima de confiança e de intimidade.
Observações
Porque não se trata de uma dinâmica destinada a facilitar os primeiros contactos entre pessoas que
ainda não se conhecem, importa que antes da realização desta dinâmica o grupo tenha já realizado
outros jogos e dinâmicas de apresentação, de quebra gelo e/ou de memorização de nomes.
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31
Assino isso!
A dinâmica consiste em propor aos elementos de um grupo que escolham, sem dialogarem com os
outros participantes e a partir de uma lista que lhes é fornecida, afirmações que considerem poder ser
subscritas por outros membros do grupo.
Dinâmica de aprofundamento e/ou
reforço do conhecimento interpessoal
num grupo.
12 a 24 elementos. Entre 15 e 30 Minutos
Uma cópia para cada participante da
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo.
Pode consultar outras descrições desta
dinâmica aqui e aqui.
Objectivos
Reforçar o conhecimento interpessoal num grupo e ajudar a criar um clima que favoreça um o seu
adequado funcionamento.
Dinamização
cuidadosamente as instruções. Esclarecer dúvidas eventuais e dar início à primeira fase escolha
individual e em silêncio das 6 questões em relação ás quais os participantes vão procurar
assinaturas. Quando todos tiverem feito as suas escolhas permitir que seja feita a recolha das
assinaturas. No final pedir que cada participante revele as questões que seleccionou e as assinaturas
que conseguiu, ou não, para cada uma delas. A exploração pelo animador pode incidir nas questões
mais e menos escolhidas na fase inicial pelos participantes e naquelas para as quais foi mais fácil
e/ou mais difícil recolher assinaturas. Podem, também, ser exploradas as razões das escolhas
iniciais.
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32
ASSINO ISSO...
INSTRUÇÕES :
A ideia deste exercício é a de recolheres seis assinaturas de seis diferentes participantes que estão a
frequentar esta acção. Mas cada uma dessas assinaturas só pode ser recolhida se aquele que assina
concordar com a frase escrita ao lado. Ou seja, a participante A só pode assinar no espaço em vazio
colocado à direita da primeira linha da tabela impressa em baixo se efectivamente considerar que o
governo actual está a ter um bom desempenho. Para dificultar a tua tarefa vais ter de começar, sem
falar com os teus colegas, por escolher as seis questões em relação as quais irás, depois, procurar
assinaturas. Naturalmente que deves escolher questões em relação às quais achas que não vai ser
difícil recolher assinaturas
Considero que o actual governo tem tido um bom
desempenho...
Tenho o mesmo signo do zodiaco que tu.
Prefiro trabalhar sozinh@ do que em grupo
Gosto muito de ir à praia...
Gosto de ler poesia.
Considero-me uma pessoa muito atraente.
Gostava de ser chefiad@ por uma mulher.
Vivo sozinh@.
Sou uma pessoa timida e reservada.
Acredito na magia.
Gosto de jardinagem
Nos tempos livres gosto de passear pela cidade.
Sou uma pessoa muito afectiva.
Chefio outras pessoas.
Sou uma pessoa muito aberta a novas experiências.
Toco um instrumento musical.
No meu emprego trabalho aos fins-de-semana.
Gosto muito de matemática.
Não sei andar de bicicleta.
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33
Queb
ra-g
elo,
aquec
imen
to e
moti
vaçã
o
Reunimos nesta categoria um
conjunto diversificado de propostas de
actividades que se caracterizam de
um modo geral por terem uma
componente lúdica acentuada. Podem
ser utilizadas em quase todos as
fases do trabalho em grupo,
designadamente como iniciadores de
um trabalho mais específico em outras
áreas. Pretendem contribuir para o
estabelecimento de um clima
agradável e descontraído no seio de
um grupo e motivar para tarefas mais
complexas ou elaboradas.
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34
Quebra-gelos para grupos grandes
Uma nova compilação de exercícios de quebra-gelo utilizáveis para animar grupos grandes.
Quebra-gelo, aquecimento e motivação
para a interacção em grupo. 24 a 100 elementos
Variável. A maioria das dinâmicas não
ocupa mais do que 2 ou 3 minutos.
Estes exercícios não exigem quase
nenhum material. Ver descrição de cada
exercício.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Contribuir, de uma forma lúdica e agradável, para a motivação de um grupo e para o estabelecimento
de um clima adequado à interacção interpessoal.
Dinamização
CERTO - OK
Peça aos participantes que cada vez que você, o animador, disser "certo," eles devem responder com
"OK". E cada vez que você disser "OK" eles devem responder "certo". Esta dinâmica pode ser
utilizada ao longo do dia.
ELOGIOS: RECONHECIMENTO POSITIVO
Explique o valor do elogio, do reconhecimento positivo, e então demonstre a forma como irá fazê-lo
aos outros durante o resto do dia: numa sequência rápida bata 2 vezes com as mãos nas coxas, bata
2 palmas, e estale os dedos 2 vezes, e mostre de seguida os "polegares para cima" dizendo a sorrir
"boa!".
VAMOS DAR AS BOAS VINDAS AOS PARTICIPANTES QUE...
Com todos os participantes num grande círculo, chame os participantes que se encaixem numa
determinada categoria; dizendo em voz alta "Vamos dar as boas vindas aos participantes que... ". Os
participantes que considerem pertencer á categoria anunciada devem correr e formar um círculo
interior, no meio, e efectuarem entre eles próprios um "reconhecimento positivo" (ver quebra-gelo
"Reconhecimento Positivo"), virarem-se de frente para o círculo exterior que então efectua um
"reconhecimento positivo" para o círculo interior.
O grupo interior retorna ao círculo inicial, e você, o animador, chama uma nova categoria. Depois de
ter chamado algumas categorias, convide o grupo a chamar por outras que funcionem com eles.
Irá querer escolher categorias relevantes para o seu grupo. Para um grupo de voluntários adultos,
usar, por exemplo, "têm menos de 25 anos", "têm mais de 25 anos", "são de Lisboa", "do Norte",
"Sul", "são esposa" ou "marido, "mãe" ou "pai", "que se exercita pelo menos duas vezes por semana",
"completaram um curso de 2 anos", "de 4 anos", "têm um mestrado", "têm um doutoramento",
"acreditam que trabalho é mais do que receber um salário", "acreditam que o trabalho voluntário pode
fazer a diferença na construção de um mundo melhor, "são voluntários". Tente acabar a sua lista de
categorias com uma que traga todos juntos para o mesmo círculo.
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APERTO DE MÃO CRIATIVO
Dê instruções aos participantes para que encontrem três pessoas que não conheçam (uma de cada
vez), apertarem-lhes a mão e olharem-lhes nos olhos.
Agora encontrem outras três pessoas que não conheçam, uma de cada vez, olhem-se nos olhos, e
distribuam uns "dá cá mais cinco"
Agora encontrem outras três pessoas que não conheçam, olhem-se nos olhos, e dêem outros "mais
cinco" mas de costas.
Finalmente, encontrem as últimas três pessoas que não conheçam, olhem-nas nos olhos, e criem
entre vocês, um aperto de mão completamente "novo". Cada um dos apertos de mão deve ser único
(embora todos os participantes estarão a ver e a aprender com as novas "criações" a acontecer à sua
volta). Pergunte a todos aqueles que estiverem particularmente orgulhosos do seu aperto de mão
criativo para o demonstrar ao grupo todo.
CÍRCULO "QUEM EU NÃO CONHEÇO"
Faça com que os participantes formem círculos de aproximadamente 20 elementos (precisa de ser
um número par para que a dinâmica funcione). Todos os participantes da sala, seja qual for o círculo,
começam com a cabeça baixa; diga-lhes para pensar na pessoa no seu círculo que menos
conhecem. Quando lhes pedir que "levantem a cabeça", devem olhar directamente para essa pessoa.
SE essa pessoa devolver o olhar também, ambos devem apontar-se um ao outro e dizer bem alto
"encontrei-te!", ligarem-se pelos cotovelos, e retirarem-se do círculo. SE essa pessoa, no entanto,
estiver a olhar para outro lado qualquer, a procura pela sua "alma gémea" continua; seguindo as
instruções do facilitador de "cabeça para baixo", baixam a cabeça, e o processo é repetido até que
todos tenham um parceiro.
PARTILHA EM PARES
Dinamize esta actividade a seguir á anterior pedido que cada um dialogue com o recém-encontrado
parceiro de modo a identificar três experiências que tenham em comum. Como animador, sugira aos
participantes que cheguem a experiências mais significativas do que "ambos já comemos num
MacDonald's" - são impressionantes as banalidades as pessoas encontram entre si quando começam
a partilhar histórias.
ANIMAL HUMANO
Divida os participantes em grupos de 10-15 elementos; durante os próximos 10 minutos tentem
encontrar uma forma de representar um animal em equipa. O animal deve mover-se, fazer sons, e
todos os elementos da equipa devem estar ligados. Passados os 10 minutos, cada equipa mostra o
seu animal.
CÍRCULO MARAVILHOSO
No final de uma sessão de trabalho volte, pela última vez, a formar um círculo com todos virados para
o lado de dentro, passando os braços por cima dos ombros. À sua contagem, todos começarão a
misturar-se para a esquerda modificando todo o círculo. Continuam assim até que alguém grite
"stop!", fazendo com que todos parem e oiçam o que este tem para dizer (normalmente reflexões
sobre o workshop, como a equipa está a trabalhar junta, novas perspectivas, etc., fica ao critério de
quem fala). Esta mesma pessoa deve dizer então bem alto "direita!", e o grupo volta a misturar-se
para a direita, até que alguém diga "stop!" outra vez, partilhe, e então o grupo volta a mudar de
direcção.
Depois de um certo número de participantes ter aproveitado a oportunidade de partilhar - você decide,
pode ser ditado pelo tempo, pelo abrandamento da vontade em partilhar, seja o que for - começará
uma contagem decrescente de 10 a zero. Em qualquer altura da contagem, qualquer um poderá
ainda pedir para parar e partilhar, esta contagem dá-lhes um incentivo extra porque "estamos prestes
a acabar por isso aproveita a oportunidade se tens algo para dizer". Voltem à mistura e contagem
outra vez no fim da partilha; se o tempo disponível se tornar num problema, acelere a contagem.
Assim que chegar ao "zero", aplauda; outros juntar-se-ão e ACABÁMOS!
CARTAS ALINHADAS
Dê instruções aos participantes para que não espreitem as suas cartas, então dê a cada membro do
grupo uma carta de jogar (poderá precisar de vários baralhos). Ao seu sinal, cada participante deverá
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colocar a sua carta na testa de forma a todos possam vê-la. Sem falar, todos os participantes deverão
agrupar-se, primeiro por naipe, depois por ordem numérica.
SOPA DE LETRAS
Dê uma "carta do alfabeto" a cada participante (uma carta de jogar com uma letra colada - podem ser
compradas na "loja dos trezentos" local). Para uma actividade de aquecimento, faça com que os
"jogadores" se alinhem por ordem alfabética sem falarem. Pronto, foi fácil. Agora, faça com que os
participantes se combinem entre si, formando palavras de três letras... depois de quatro (cuidado com
o vocabulário!) ...depois de cinco letras. Pode ser feito em silêncio ou não.
CONFIA EM MIM
[Antes de começar, decida primeiro e depois defina um espaço que permita a todos moverem-se
dentro do grupo sem chocarem uns com os outros. Depois, encolha este espaço um quarto do seu
tamanho pois a actividade funciona melhor num espaço relativamente limitado.] Divida o grupo em
pares e depois decida quem começa com os olhos fechados e quem começa com os olhos abertos
(um de cada). A pessoa que tem os olhos abertos tem de guiar o parceiro que tem os olhos fechados
através da área do jogo sem que este toque em ninguém, e claro, todos os pares estarão em
movimento ao mesmo tempo. Por segurança, todos os participantes com os olhos fechados terão
"pára-choques": terão ambos os braços estendidos em frente à frente dos ombros com os cotovelos
ligeiramente flectidos, com as palmas das mãos viradas para fora (como se estivesse a dizer "stop!"
com ambas as mãos). Demonstre a posição "pára-choques" e verifique se todos perceberam.
Comece a dinâmica com todos os pares em movimento, mas devagar, e depois encoraje-os a
moverem-se progressivamente mais depressa, mas sempre em SEGURANÇA, até o grupo estar
cheio de energia. Troquem de papéis, e joguem outra vez.
ATRAVESSANDO
Uma actividade simples para encerrar uma sessão. Defina uma linha de partida e outra de chegada
com cerca de 15-20 metros de distância. Faça com que cada par percorra a distância da forma que
quiser, um par de cada vez. Repetindo no retorno, mas desta vez em grupos de quatro... depois de
oito... e por aí adiante, até todos atravessarem juntos. À medida que os grupos atravessam o espaço,
ofereça encorajamento. Enquanto por escrito esta actividade possa parecer verdadeiramente
descontraída, acontece o contrário. Você estará a encerrar uma sessão em que um grupo de
perfeitos estranhos teve entre si a possibilidade de se conhecerem, de explorar os seus limites no
convívio com cada um e de se divertirem; agora, está a pedir-lhes para que "saiam" outra vez,
correndo o risco de parecerem um pouco patetas (aqui está a chave) na presença uns dos outros. E a
rapaziada deixar-se-á envolver. Irão misturar-se entre si, andar, dançar, etc., sob o encorajamento
dos outros. Terão corrido o (pequeno) risco de arriscar e de correr bem, e sairão com um sentimento
reforçado de pertença ao grupo. Experimente.
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Partilha Emparelhada
Uma óptima forma de pôr as pessoas a falar confortavelmente com pessoas que não conheçam ou
para aumentar o nível de relações dentro de um grupo onde já se conhecem uns aos outros.
Quebra-gelo, aquecimento e motivação
para a interacção em grupo.
Funciona bem em pequenos ou grandes
grupos (12-100 pessoas). Entre 10 e 30 minutos
Nenhum Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Peco River
Objectivos
Desinibir e proporcionar interacção e interconhecimento entre os membros de um grupo.
Dinamização
Peça aos participantes para se porem de pé, movimentarem-se por toda a sala (que não se voltem
apenas para a pessoa ao seu lado), e encontrem um parceiro que não conheçam ou que seja o que
conhecem menos de todos os que estão na sala. Quando estiverem todos aos pares (se tiver um
número ímpar, um grupo pode ser de três), o instrutor diz: "Terão dois minutos para discutir o
seguinte tópico com o vosso parceiro..."
Ideias para discussão:
Encontrem três coisas que você e o seu parceiro tenham em comum.
Descrevam ao vosso parceiro o primeiro emprego que tiveram na vida.
Que fariam se ganhassem a lotaria?
Quais são para vós o melhor e o pior aspecto do vosso trabalho para esta organização?
No fim de dois minutos, o instrutor chama a atenção do grupo e pode convidar participantes a
partilhar aquilo sobre que conversaram com os seus parceiros.
Os participantes são instruídos para que encontrem um novo parceiro e informados que lhes será
dado um novo tópico.
Este ciclo pode ser repetido duas ou três vezes.
Observações
Esta dinâmica foi gentilmente traduzida pela utilizadora do Portal Anigrupos, Manuela Cardoso.
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Todos os meus vizinhos
Uma actividade divertida e movimentada que quebra o gelo, estimula a energia e descontrai as
pessoas.
Quebra-gelo, aquecimento e motivação
para a interacção em grupo.
Funciona bem em pequenos ou grandes
grupos (12-60 pessoas). Entre 10 e 20 minutos
Algo para usar como marcador de lugar
para cada indivíduo (uma etiqueta, um
guardanapo, uma folha de bloco de
notas)
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Peco River
Objectivos
Contribuir, de uma forma lúdica e agradável, para a motivação de um grupo e para o estabelecimento
de um clima adequado à interacção interpessoal.
Dinamização
Peça aos participantes que formem um círculo, de pé e ombro com ombro, para depois cada um dar
um passo atrás. Dê a cada participante um marcador de lugar, o qual devem colocar no chão junto
aos pés.
O animador toma um lugar no centro do círculo e diz:
"Esta actividade é semelhante ao jogo das cadeiras com música que brincavam quando eram
crianças. Como irão reparar, existe um lugar a menos do que o número de pessoas no grupo. É por
isso que eu estou no centro do círculo. Ficarei no centro do círculo, mas a minha tarefa é tentar
encontrar um lugar no exterior do círculo e ser outra pessoa a ficar sem lugar. A forma como vou
conseguir isso é fazendo uma afirmação que seja VERDADEIRA para mim. Por exemplo, se eu
estiver usando botas, poderei dizer "Todos os meus vizinhos que estão com botas." Se a afirmação
for também verdadeira para vós, então devem sair do vosso lugar e encontrar outro sítio no círculo.
Eu posso também dizer algo como "Todos os meus vizinhos que adoram nadar", e se for verdadeiro
para vós que estão na roda, têm que se movimentar e encontrar um novo lugar, não podem mover-se
para o lugar imediatamente à esquerda ou à direita nem podem sair do vosso lugar e voltar para ele
durante a mesma rodada. Vamos fazer isto com segurança. Sem correr. Sem encontrões, pontapés
ou puxões. Ok! Eu começo."
Quando achar que as pessoas já tiveram o suficiente, simplesmente diga "Ok, esta é a última
rodada". Dêem uma salva de palmas à última pessoa que ficar no centro do círculo.
Observações
Esta dinâmica foi gentilmente traduzida pela utilizadora do Portal Anigrupos, Manuela Cardoso.
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A caixa das surpresas
Actividade que pode ser utilizada no início de uma sessão de trabalho com um grupo para quebrar-o-
gelo, introduzir um tema ou assunto e proporcionar um momento de reflexão, em grupo, sobre a
dificuldade de "actuar" perante outras pessoas.
Dinâmica de quebra-gelo. 12 a 16 elementos 20 Minutos
Cartões escritos ou impressos e uma
caixa ou bolsa de tecido.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Iniciar, de um modo divertido, uma sessão de trabalho com um grupo, introduzindo, eventualmente,
um tema ou assunto a trabalhar de seguida.
Dinamização
Previamente, deverá preparar um conjunto de cartões. Em cada um desses cartões escreva uma
tarefa (cantar uma canção, contar uma anedota, dançar, declamar um poema, expressar por mímica
uma palavra; etc.) e coloque-os numa caixa ou numa bolsa de pano.
Peça ao grupo para formar um círculo e, ao ritmo de uma pequena canção conhecida, peça aos
participantes para irem passando a caixa (ou a bolsa) de mão em mão. Aquele que tiver a caixa (ou a
bolsa) na mão quando a canção terminar deve retirar um cartão da bolsa e executar a tarefa nele
escrita. A actividade prossegue até os cartões acabarem.
Explore esta dinâmica questionando os participantes sobre o que sentiram no decorrer da mesma,
nomeadamente a maior ou menor ansiedade que experimentaram quando tiveram que executar uma
das tarefas.
Pode, e deve, adaptar a natureza das tarefas ao contexto concreto da acção que estiver a desenrolar
com o grupo.
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Caça ao tesouro
Dinâmica de quebra-gelo que proporciona a cooperação interpessoal num grupo
Dinâmica cooperativa de quebra-gelo. 12 a 16 elementos 20 Minutos
Quadro de giz ou branco ou folhas
impressas com os itens da caça ao
tesouro.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Promover, de um modo divertido, a interacção cooperativa entre os membros de um grupo.
Dinamização
Divida os participantes em pequenas equipas de 3 ou 4 elementos e apresente o jogo dizendo que
cada equipa deve recolher, o mais rapidamente possível, os objectos que a seguir vão ser indicados.
Podem falar com todos os membros de todas as equipas, mas não podem sair da sala. Devem
associar cada objecto que recolherem à pessoa que o fornecer. Informe, também, que se uma equipa
que a equipa que vencer receberá um pequeno prémio.
A lista pode conter objectos do género daqueles que se indicam a seguir:
1. Uma carta de condução
2. Uma foto de família
3. Um recibo de compras
4. Uma moeda
5. Um rebuçado
6. Uma esferográfica
7. Um batom
8. Uma pequena agenda
9. Uma rolha
10. Uma caneca
11. Um marcador
12. Um chocolate
13. Um cartão do clube de vídeo
14. Um par de óculos
15. Uma revista ou um livro
A lista de objectos da caça ao tesouro deve ser verificada pelo animador, antes que o jogo comece,
para se certificar que todos os objectos estão disponíveis. Escreva previamente a lista num quadro,
numa folha de papel grande colada, ou em folhas para distribuir a cada equipa.
No final cada equipa deve mostrar os objectos que recolheu e revelar quem forneceu cada um deles.
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Observações
A tradução desta dinâmica foi efectuada com a colaboração do utilizador do Portal Anigrupos, Paulo
Henriques.
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10 Exercícios de Quebra-gelo
Compilação de exercícios de quebra-gelo para animação de grupos.
Quebra-gelo, aquecimento e motivação
para a interacção em grupo. 12 a 16 elementos Entre 5 e 10 minutos cada.
Estes exercícios não exigem quase
nenhum material. Ver descrição de cada
exercício.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Contribuir, de uma forma lúdica e agradável, para a motivação de um grupo e para o estabelecimento
de um clima adequado à interacção interpessoal.
Dinamização
APRESENTA OS TEUS SAPATOS
Faça com que todos os elementos do grupo se apresentem pelo nome, apresentando os seus
sapatos também. Podem dizer simplesmente qualquer coisa acerca destes ou, se gostarem, dar-lhes
um nome. A maior parte das pessoas, de todas as idades, acha esta uma ideia estranha mas
divertida. É muito rápido e fácil de pôr em prática e com boa disposição garantida. As crianças e
jovens mais tímidos não precisam de falar muito, mas aqueles que se sentirem mais corajosos
poderão usar a sua imaginação livremente. É um bom quebra-gelo para usar no primeiro encontro
com um grupo novo.
SE EU FOSSE UM
Este quebra-gelo pode ser mais difícil para algumas crianças e jovens e pode fazê-los sentirem-se
sob pressão para arranjarem algo que impressione o grupo. Procure conhecer primeiro o seu grupo
de modo a determinar como poderá ele responder e se alguém poderá sentir-se desconfortável.
Defina um tópico relevante para o grupo e para a faixa etária. Por exemplo, peça-lhes para dizerem o
que, ou quem seriam se fossem um desenho animado, um carro, uma celebridade ou uma equipa de
futebol, e porquê. Pode, ainda, perguntar se fossem famosos, seriam famosos pelo quê. Participe,
também, na actividade fornecendo algumas informações interessantes sobre si próprio.
COMO EU, COMO TU
Este quebra-gelo introduz o conceito de diferenças e semelhanças. Ele ajuda cada elemento de um
grupo a descobrir um pouco mais sobre os outros e encoraja o respeito mútuo.
Peça a cada criança ou jovem para escolher um parceiro, encorajando para que trabalhem para além
dos grupos de amizade. Peça-lhes para que encontrem uma coisa sobre o outro, comum a si próprio
e outra em que difiram do outro. Assegure-se que todos percebam que mais tarde vão ter de partilhar
a informação que recolherem. Defina um limite de tempo de 3-5 minutos, e depois peça para que
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cada um apresente o seu parceiro com base na semelhança e na diferença que encontraram.
Percorra o grupo todo até que todos, incluindo você próprio/a e qualquer outro colaborador, tenham
sido apresentados.
FOLHA DE PERFIL
Esta actividade permite a cada membro do grupo trabalhar individualmente, possibilitando, também,
obter informação que necessite de saber ou introduzir um determinado tópico.
Pode variar o quanto quiser. A actividade não demora mais do que 5 minutos a realizar-se.
Prepare uma folha de papel A4 para cada criança ou jovem participante. No topo da página, desenhe
uma caixa onde será pedido a cada participante para se desenhar a si próprio com um característica
chave. Debaixo da caixa, escreva uma série de questões para serem respondidas pelos participantes,
por exemplo, nome, idade ou porque é que estão a participar na actividade. Escreva, depois destas,
mais três outras perguntas sobre eles próprios; ou que se relacionem com o objectivo do grupo; ou
que se relacionem com o tópico do dia.
A MISTURA DE FOLHAS
O objectivo deste jogo é misturar o grupo de uma forma descontraída. Põe as pessoas a mexer.
Peça a todos que se sentem formando um círculo e diga-lhes que todos eles, por breves instantes,
corresponderem à categoria terão que se levantar e serem co -se
num sítio diferente. Continue a soprar as folhas, de várias formas, até o grupo estar bem misturado!
ANIVERSÁRIOS
Peça às crianças e jovens para encontrarem outros membros do grupo que partilhem o mesmo mês
de aniversário. Depois peça-lhes para que partilhem as datas posicionando-se a si próprios em ordem
decrescente de uma ponta à outra da sala. Finalmente, junte o grupo todo num círculo pedindo que
se ordenem, entre si, de Janeiro a Dezembro.
Uma variante desta actividade é a altura. Peça às crianças e jovens que circulem silenciosamente
pela sala e que, em silêncio, formem uma fila ou círculo ordenando-se pela altura.
CAÇA AO TESOURO HUMANO
Esta é uma actividade que põe o grupo a mexer, a falar entre si e a descobrir nomes. Faz também
com que todas as crianças e jovens se sintam valorizados!
e os tesouros são pessoas. A lista não
deve consistir em mais do que cinco perguntas, por exemplo: A. Alguém que tem um animal de
estimação; B. Alguém que vive na mesma cidade que tu; e por aí em diante.
Dê a todos um pedaço de papel e uma caneta e peça-
a A, B,
ESCOLHE UMA RAZÃO
Este é um daqueles quebra-gelos divertidos que encorajam as crianças e jovens a serem criativos,
com o propósito de os relaxar e de os preparar para começarem a trabalharem juntos.
Peça às crianças e jovens para que se sentem num grande círculo. Mostre-lhes uma caixa selada e
explique-lhes que lá dentro está uma enorme bomba de uma substância repelente, viscosa e
explosiva (a caixa pode ser de qualquer tamanho e apenas você sabe que a caixa está na realidade
-se
-lhes para que expliquem em cinco segundos porque é que a
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nas minhas mãos porque tenho uma T-
iver completado três voltas ao
círculo.
RABISCOS
Este quebra-gelo é bom para um grupo com habilidades diversas e é na realidade apenas um jogo de
adivinhação, mas que pode ser muito divertido. O objectivo é encorajar as crianças e jovens a
desenharem rabiscos complicados de forma a que ninguém adivinhe quem foi o artista.
À medida que cada um chegar dê-lhe um pedaço de papel e uma caneta e peça-lhe para que
rabisque, escrevinhe ou desenhe qualquer coisa.
Explique-lhes que não está a pedir que trabalhem muito a sua obra de arte, mas apenas que
rabisquem qualquer coisa num instante. À medida que forem acabando, peça-lhes para que
coloquem os seus papéis num saco e agite bem. Depois forme um círculo e convide cada membro do
grupo a tirar um pedaço de papel do saco mas não o seu próprio. Têm três tentativas para adivinhar
quem foi o artista antes que o responsável fale!
VERDADEIRO OU FALSO
Este é um quebra-gelo que funcionará melhor com um grupo que já se conheça razoavelmente bem e
que se sinta relaxado. O objectivo é que todos digam três coisas sobre eles próprios, sendo duas
delas verdadeiras e a outra falsa. O grupo terá de adivinhar qual é a afirmação falsa.
Nesta variante fornece-se a cada participante uma folha com um conjunto alargado de questões,
devendo cada um seleccionar 5 ou 6 dessas questões para colocar ao parceiro. Esta folha de
entrevistas revela-se particularmente útil para facilitar e direccionar a conversa especialmente em
grupos que revelam algum desconforto nos primeiros contactos inter-pessoais. A natureza das
questões propostas pode, decisivamente contribuir para criar um clima agradável e descontraído
capaz de facilitar o relacionamento inter-pessoal e a dinâmica do grupo.
Observações
Os exercícios de quebra-gelo aqui propostos foram gentilmente traduzidos pela utilizadora do Portal
Anigrupos, Raquel Moura.
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Jogos com balões
Conjunto de actividades que se podem realizar no trabalho de animação de grupos utilizando balões.
Quebra-Gelo, Aquecimento e reforço da
coesão e dinâmica de um grupo. 12 a 24 elementos 5 a 10 Minutos (Cada opção)
Balões. 2 a 3 balões por participante de
tamanho médio a grande.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo e com
um espaço vazio. Não pode ser realizado
no exterior já que a mais leve aragem
pode pegar nos balões e dificultar, ou
impedir mesmo, algumas das propostas.
podem encontrar a descrição (em língua
inglesa) destas e de outras actividades
de grupo com balões. Esta organização
comercializa, também, kit
de 40 actividades para grupos com
balões.
Objectivos
As actividades com balões podem ser utilizadas na dinamização de grupos como exercícios de
quebra-gelo, de aquecimento e motivação. Promovem, igualmente, a cooperação e a comunicação no
grupo facilitando o reforço da coesão e da dinâmica do grupo.
Dinamização
Os balões são um recurso portátil, barato e conseguem criar, com facilidade, um clima agradável e
favorável à adequada dinamização de um grupo. São, além do mais, um material ecológico uma vez
que são fabricados a partir de matérias-primas naturais e renováveis. São, também, biodegradáveis.
Na natureza, um balão degrada-se tão depressa quanto uma folha de carvalho.
As actividades a seguir descritas são, apenas, alguns exemplos das inúmeras actividades que
podemos realizar com um grupo utilizando balões. Podem ser realizadas numa sequência continua,
ou então, utilizar-se uma de cada vez, por exemplo no início e/ou reinicio de uma sessão formativa ou
de trabalho para predispor favoravelmente aos trabalhos seguintes.
ENCHIMENTO DOS BALÕES
A proposta inicial pode ser exactamente a de distribuir um balão a cada participante para que ele o
encha e o aperte de modo a que o mesmo não perca o ar depois de cheio. Idealmente os balões
devem ficar cheios a cerca de 85% da sua capacidade máxima de ar. Alguns participantes poderão
sentir alguma dificuldade, ora enchendo de menos, ora de mais, os balões. Outros, poderão ter que
ser ajudados para apertar convenientemente os balões de modo a que o ar não escape do seu
interior. Por razões de higiene cada balão só pode ser enchido por um participante. Ter, igualmente
em atenção, a possibilidade de alguns participantes poderem apresentar sintomas de hiperventilação,
nomeadamente tonturas. Se isto acontecer pedir que os participantes se sentem e que respirem
pausadamente.
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BALÕES NÃO CAEM
Propor ao participantes que atirem os balões (1 por pessoa) uns aos outros, procurando que os
mesmos não toquem no chão. O grupo deve manter-se em movimento e cooperar de modo a
conseguir manter todos os balões no ar. Quando o grupo consegue superar esta etapa aumentar a
dificuldade do exercício, acrescentando mais balões ou colocando restrições, como, por exemplo, a
proibição de utilizar as mãos para fazer subir os balões.
BALÕES NÃO CAEM (VERSÃO PARA FORMAR SUBGRUPOS)
Variante do jogo anterior em que previamente se seleccionam conjuntos de balões de uma mesma
cor (tantas cores quantos os subgrupos que se pretendem formar). Depois de algum tempo em que
os participantes mantêm os balões no ar o animador informa que cada participante deverá agarrar um
balão. Agrupar, então, os participantes pelas cores dos balões que agarraram.
BALÕES FRENÉTICOS
Para este jogo são necessários dois ou três balões cheios por pessoa e um cronómetro. No início
cada participante tem um balão, estando os restantes num monte. Cada um começa por atirar o seu
balão ao ar. A cada 5 segundos junta-se mais um balão. Verificar quanto tempo o grupo consegue
manter no ar os balões antes de receber 6 faltas. O animador anuncia as faltas em voz alta para
provocar tensão. O grupo recebe uma falta quando deixa cair um balão no chão e não consegue
voltar a colocá-lo no ar num prazo de 5 segundos. As faltas são anunciadas de modo cumulativo
(uma, duas, três, etc.). O tempo pára quando o grupo alcança as 6 faltas. Pode-se, então, deixar o
grupo discutir durante um breve espaço de tempo, de modo a definir uma estratégia que lhe permita
melhorar, numa segunda, tentativa os resultados antes obtidos
APANHAR O BALÃO
Participantes dispostos em círculo com o animador a segurar inicialmente um balão. O animador atira
o balão ao ar, em direcção ao centro do círculo, e diz o nome de um participante que o deverá tentar
agarrar antes de o mesmo cair no cão. Se essa pessoa o conseguir fazer, será ela a atirar a seguir o
balão ao ar chamando pelo nome de outro participante e assim sucessivamente.
TOCAR NO BALÃO
uma parte do corpo do participante. O participante chamado deverá manter o balão no ar utilizando
essa parte do corpo e a seguir dizer o nome de outro participante e uma outra parte do corpo.
SOPRAR O BALÃO
Dividir o grupo grande em equipas de 4 ou 5 elementos. O desafio é que cada equipa consiga
manter, o mais alto e durante o maior tempo possível, um balão no ar utilizando apenas o sopro de ar.
O animador deverá estar atento à possibilidade de algum participante acusar sintomas de
hiperventilação.
COOPERANDO COM BALÕES
No início, os participantes formam uma roda apertada, virados para o seu interior, e com as mãos
colocadas atrás das costas. Um voluntário é convidado a ocupar o centro do círculo e a fechar os
olhos. Entretanto o animador distribui entre 0 e 3 balões a cada um dos participantes que integram a
roda, devendo estes segurá-los atrás das costas. Os participantes devem procurar que os outros
participantes e o voluntário que, inicialmente, ocupa o centro do círculo não consigam perceber
quantos balões estão a segurar. A seguir o animador informa o voluntário que já pode abrir os olhos e
dá-lhe 3 balões para ele colocar e manter a flutuar no ar. Quando o voluntário sentir dificuldades em
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Esse participante vai para o centro do círculo com os balões que tiver a segurar e os dois procuram
manter a flutuar no ar os balões então reunidos. Quando se sentirem em dificuldades poderão chamar
tro do círculo com os
respectivos balões e, assim sucessivamente. O objectivo é manter todos os balões a flutuar no ar. Os
balões que os participantes colocados no círculo deixarem cair são adicionados aos que os
participantes colocados no centro do círculo estão a tentar manter a flutuar no ar.
EQUILIBRAR O BALÃO COM A PONTA DO DEDO
O desafio é que os participantes consigam equilibrar um balão com a ponta de um dedo durante o
maior tempo possível. O balão não deve ser agarrado, nem atirado para o ar. Deve apenas balançar
sobre o dedo e nunca deve deixar de tocar o dedo. Exercício de concentração e de destreza física.
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48
Ref
orç
o d
a
confi
ança
inte
rpes
soal
Reunimos nesta categoria dinâmicas
susceptíveis de promover uma maior
confiança interpessoal com especial
incidência em actividades que
proporcionam o contacto físico entre
os membros de um grupo.
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49
Medo de Desafios
Um exercício breve e simples para provocar uma reflexão acerca dos nossos receios perante o
desconhecido.
Reforço da confiança interpessoal. 12 a 16 elementos. Entre 10 e 15 minutos.
Uma caixa. Um chocolate. Dispositivo
que permita reproduzir música.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Provocar, em grupo, uma reflexão sobre os medos perante situações desconhecidas.
Dinamização
Previamente prepara uma caixa (de sapatos, por exemplo) no fundo da qual deves colocar um
chocolate e um cartão com a frase: "Come o chocolate". Acaba de encher a caixa com papel de jornal
de modo a não ser possível ver o chocolate e o cartão que colocaste no fundo.
Pede aos participantes que se disponham em círculo e apresenta o exercício ao grupo dizendo:
"Estão a ver esta caixa? Dentro dela existe uma ordem a ser cumprida. Vamos jogar à "batata
quente", ou seja devem passar a caixa de mão em mão, à volta do círculo. No final, quem ficar com a
caixa terá de executar, sem reclamar, a tarefa que se encontra escrita num cartão que coloquei na
caixa. Independentemente do que seja... ninguém vai poder ajudar, o desafio deve ser cumprido
apenas por quem ficar com a caixa." Procura "assustar" o grupo para que o sentimento de medo se
instale sugerindo que a tarefa pode ser muito difícil ou, eventualmente, embaraçosa.
Inicia o exercício reproduzindo uma música. Avisa que quando a música parar quem estiver com a
caixa será o "castigado". Vira-te de costas para o grupo de modo a não veres quem está com a caixa
e quando te parecer oportuno interrompe a música. Antes de permitires que o "felizardo" abra a caixa
faz mais alguns comentários: " Tens a certeza de que estás preparado?... Tens coragem?"... Deixa
que se instale um clima de suspense antes de permitires que o participante abra a caixa e encontre o
cartão com a tarefa e o chocolate. Não deves permitir que o participante reparta o chocolate com
nenhum outro participante.
Explora o exercício com o grupo de modo a que se tornem evidentes os sentimentos experimentados
durante o exercício e que se proporcione um espaço de reflexão e debate sobre o medo perante o
desconhecido.
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Dança às cegas
Dança às cegas é uma divertida dinâmica que pode ser utilizada para reforçar a confiança
interpessoal. Trata-se de uma variante de outros exercícios utilizados para trabalhar a confiança, em
que um participante guia um outro que tem os olhos vendados ou fechados.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal. 12 a 16 elementos. Aproximadamente 10 minutos.
Um dispositivo que permita reproduzir
músicas com ritmo elevado.
Um espaço desimpedido suficiente amplo
para acolher os participantes. Nenhumas
Objectivos
Promover o reforço da confiança em si mesmo e nos outros.
Dinamização
Peça aos participantes que formem pares.
Peça a um dos elementos do par para estender os braços, colocar as palmas das mãos viradas para
cima e fechar os olhos, devendo procurar mantê-los assim durante todo o exercício. O outro membro
do par deve igualmente estender os braços e colocar as palmas das suas mãos por cima das do seu
parceiro.
Explique que o membro do par que tem os olhos abertos deverá procurar guiar, em silêncio e em
segurança, o que tem os olhos fechados. Informe que vai por a tocar uma música e que cada par
deve dançar ao som da mesma procurando movimentar-se o mais possível pela sala.
No final, ou a meio da música, peça aos pares que troquem de papéis de modo a que todos possam
experimentar guiar e ser guiados.
Concluída a dinâmica, promova um pequena conversa em grupo alargado sobre o que cada
participante sentiu durante a realização do exercício. Questione sobre se foi fácil permanecer de
olhos fechados, sobre se houve ou não tendência para dar as mãos e não apenas manter as palmas
das mãos unidas. Peça ao grupo que extraia conclusões sobre a relação entre o que experimentaram
durante o exercício e o grau de confiança neles próprios e nos outros.
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O Jogo da Representação
Uma dinâmica que pode ser utilizada para provocar a reflexão em grupo sobre o grau de confiança e
de desinibição de cada individual perante um grupo.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal. 12 a 16 elementos. Aproximadamente 50 minutos.
Lista fotocopiada das actividades para
cada participante ou quadro para
escrevê-las.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Provocar a reflexão sobre o grau de confiança e desinibição individual perante um grupo.
Dinamização
Distribua as fotocópias ou escreva a lista de actividades, a seguir indicadas, num quadro:
A. Imitar o cantar de um galo.
B. Falar durante 2 minutos sobre as tuas melhores qualidades.
C. Fazer um pantomima de imitando uma pessoa ao acordar de manhã e a levantar-se.
D. Falar durante 2 minutos sobre o que mais gostas nos teus companheiros de trabalho.
E. Recitar um poema de que te lembres dos tempos da tua infância.
F. Caminhar pela sala com um livro sobre a cabeça de modo a que ele não caia.
G. Ler em voz alta uma notícia de jornal.
A seguir instrua o grupo dizendo: "Cada um de vocês deve numerar as actividades, de 1 a 7, segundo
a tua preferência para as realizar, atribuindo o número 1 à que preferes realizar em primeiro lugar e
assim sucessivamente, de acordo com a tua ordem de preferências. Deves pensar com muito
cuidado porque o mais certo é que tenhas de realizar as 3 que Sejas escolhidas em primeiro lugar".
Quando todos tiverem acabado de fazer as suas escolhas procede-se à contagem das escolhas do
grupo (porque na realidade as tarefas não terão de ser executadas). Num quadro registam-se as
escolhas de todos os membros do grupo de modo a que se consiga fazer uma ordenação das
actividades a partir das diferentes escolhas individuais.
A exploração do jogo deve passar por motivar a reflexão do grupo a partir de questões como:
Sentiram-se incomodados ao pensar que teriam mesmo de realizar a actividade. De que modo a
forma como ordenaram as actividades representa o grau de confiança no grupo ou a tua desinibição
ou à vontade frente aos teus colegas, etc.
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52
Dar as mãos
Dinâmica que pode contribuir para o reforço da confiança interpessoal, proporcionado interacção e
cooperação entre os membros de um grupo.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal. 12 a 16 elementos. Entre 10 e 15 Minutos
Nenhum Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Proporcionar a interacção e o contacto físico num grupo. Reforçar a intimidade e, por consequência, a
confiança interpessoal e a coesão do grupo.
Dinamização
Peça aos participantes que formem uma roda e que dêem as mãos uns aos outros . Diga aos
participantes que devem fixar as pessoas a quem estão a dar a mão direita e a mão esquerda. dando
as mãos.
Peça os participantes que se separem e que caminhem aleatoriamente pelo espaço em silêncio e
olhando os olhos uns dos outros durante o tempo suficiente para que fiquem em posições distintas
das que ocupavam na roda inicial. Peça aos participantes que parem de caminhar e que, ao seu sinal,
se juntem no centro do espaço procurando ficar bem próximos uns dos outros.
Peça, então, aos participantes que sem saírem do local onde se encontram procurem dar as mãos às
pessoas a quem deram as mãos na roda inicial. Reforce que têm de dar as mãos sem saírem do
lugar onde estão! Quando todos estiverem de mãos dadas, peça aos participantes que procurem abrir
a roda sem separar as mãos. Isto obrigará os participantes a terem de cooperar uns com os outros de
modo porque para se separarem terão, provavelmente, de passar por cima, ou por baixo, dos braços
uns dos outros.
A exploração da dinâmica deve incidir nas dificuldades que os participantes sentiram no desenrolar
dos exercícios e nas estratégias utilizadas para as ultrapassar.
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Ordenar sem palavras
Jogo de cooperação através da utilização de linguagem não-verbal e proporcionado contacto físico
entre os elementos de um grupo.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal. 12 a 16 elementos. Entre 15 e 20 Minutos
Corda ou outro material que permita
delimitar uma área da qual os
participantes não podem sair durante o
jogo.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Proporcionar a interacção não-verbal e o contacto físico num grupo. Reforçar a intimidade e, por
consequência, a confiança interpessoal e a coesão do grupo.
Dinamização
Começar por pedir aos participantes que se coloquem em fila indiana dando uma mão ao participante
que esteja à sua frente e a outras ao que esteja atrás. Devem procurar ficar o mais junto uns dos
outros. Delimitar, então, com uma corda (ou com giz) a área ocupada pelos pés dos participantes.
Informar os participantes que o exercício que vão fazer é de natureza não-verbal pelo que não é
permitido falar nem sair para fora da área delimitada pela corda ou pelas linhas traçadas a giz.
Lançar então, sucessivamente, ao grupo os seguintes desafios, que devem ser efectuados
respeitando as regras antes enunciadas:
- Que se ordenem pelas respectivas idades
- Que se ordenem pelas respectivas alturas (ou tamanho das mãos)
A exploração da dinâmica deve incidir nas dificuldades que os participantes sentiram no desenrolar
dos exercícios e nas estratégias utilizadas para as ultrapassar.
Observações
Esta dinâmica pode, também, ser realizada colocando os participantes de pé em cima de cadeiras,
dispostas próximas uma das outras. Neste caso os participantes terão de se ordenar sem tocar no
chão, saltando de cadeira em cadeira. No entanto, esta variante só é possível se as cadeiras forem
suficientemente resistentes para suportar o peso de dois participantes e pode acarretar, naturalmente,
algum perigo adicional (quedas) que deve ser devidamente equacionado.
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54
As pessoas maravilhosas
Exercício susceptível de ser utilizado para reforçar a confiança interpessoal e a auto-estima individual.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal e da auto-estima. Até 25 pessoas. 15 Minutos
Cartolina, velcro e marcadores. Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Desenvolver o conhecimento mútuo e incrementar a confiança mútua e a coesão de grupo.
Dinamização
Peça aos membros do grupo para colocarem uma cartolina, com o seu nome escrito, nas costas,
preso por velcro ou outro material qualquer. Posteriormente faça com que os participantes se
coloquem de pé, formando um circulo, olhando para o centro do mesmo. Uma pessoa fica de fora do
círculo e irá escrevendo frases positivas sobre cada um na cartolina presa às costas. Quando termine
passará a formar parte do círculo e outra pessoa irá ocupar o seu lugar. Assim, até que todos tenham
anotado uma frase nas costas dos seus companheiros. Depois irão ler em voz alta para o resto do
grupo. Para finalizar o monitor comentará com todos os participantes a experiência.
Comece a reflexão perguntando aos participantes se gostaram da actividade e como se sentiram
quando leram o que os seus colegas lhe escreveram.
Esta actividade pode ser realizada uma vez finalizada a sessão para criar uma interacção do grupo e
reforçar assim a convivência entre os participantes.
Observações
A tradução desta dinâmica foi efectuada com a colaboração da utilizadora do Portal Anigrupos Mara
Eustáquio.
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55
Confia em mim
Dinâmica de reforço da autoconfiança e da confiança interpessoal.
Dinâmica de reforço da confiança
interpessoal e da auto-estima. Até 25 pessoas. 20 Minutos
Lenços ou outro material que permita
servir de vendas para os olhos
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Desenvolver a confiança mútua e fomentar a interdependência e valorizar o positivo das relações
cooperativas.
Dinamização
O grupo é dividido em 3 subgrupos. O primeiro grupo (10 pessoas) colocará vendas, para que não
veja absolutamente nada. Outro grupo composto por 5 ou 6 pessoas, passeará desordenadamente
pela sala, colocando-se no caminho dos que levam o lenço. Por ultimo, um terceiro grupo de 5
pessoas farão de guias aos que têm os olhos vendados. As cadeiras colocam-se pela sala, de modo
a constituírem obstáculos.
O animador fará as seguintes indicações: parte do grupo com os olhos vendados terá como ajuda um
companheiro, que lhe irá advertindo dos obstáculos e das pessoas que se vão cruzando, para que
não tropece. O resto do grupo com os olhos vendados, não terá ajuda, portanto, terá que fiar-se na
sua orientação e no seu sentido, para não tropeçar com as cadeiras nem com o resto das pessoas. O
grupo de pessoas que se passeará desordenadamente pela aula, irá sem rumo, colocando-se no
caminho de todos.
Passados 5 minutos, os participantes formarão um círculo onde se debaterá como se sentiram.
Perguntar-se-á: Como se sentiram as pessoas que podiam ver e iam-se colocando na frente dos seus
colegas? Como se sentiram as pessoas que não viam e não tiveram ajuda? Como se sentiram as
pessoas que não viam e receberam ajuda? Como se sentiram as pessoas que ajudaram os seus
companheiros?
Observações
A tradução desta dinâmica foi efectuada com a colaboração da utilizadora do Portal Anigrupos Mara
Eustáquio.
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56
Rel
aci
onam
ento
inte
rpes
soal
em
gru
po
Nesta categoria reunimos propostas
de actividades realizáveis com grupos
com vista a trabalhar aspectos
essenciais no funcionamento de um
grupo. Barreiras na comunicação,
assertividade, expressão de emoções
e resolução de conflitos são algumas
das áreas temáticas abordadas nas
propostas aqui incluídas.
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Dinâmica da Indiferença
A "Dinâmica da Indiferença" é um exercício provocatório capaz de provocar a reflexão individual e
grupal sobre como o outro se sente quando ignoramos, menosprezamos ou até destruímos o trabalho
por ele realizado.
Relacionamento interpessoal em grupo. 12 a 16 elementos. Entre 20 e 30 minutos
Uma folha de papel e um marcador para
cada participante.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes e onde
os mesmos possam desenhar e/ou
escrever sobre uma folha de papel.
Nenhumas
Objectivos
Proporcionar, em grupo, uma reflexão sobre o que cada pessoa experimenta quando o seu trabalho é
ignorado, menosprezado ou, até, destruído pelos outros.
Dinamização
Pede aos participantes que se instalem confortavelmente e distribui uma folha de papel e um
marcador a cada um deles. Informa que vais propor um exercício individual e que durante o mesmo
não os participantes não devem falar uns com os outros.
A seguir, explica que cada participante deve procurar desenhar e/ou escrever qualquer coisa que
considere pessoalmente importante na folha de papel que lhe foi distribuída. Enfatiza que cada um
deve mesmo procurar desenhar e/ou escrever na folha de papel algo que tenha um grande
significado para si próprio. Se necessário, dá alguns exemplos: um esboço de uma paisagem de que
tenha gostado muito, um texto ou poema sobre aquilo que cada um mais aprecia nos outros, uma
pequena narrativa sobre um acontecimento marcante nas suas vidas, etc. Se notares resistências
insiste que o realmente importante é que cada um faça na folha de papel algo que seja significativo,
importante para si próprio e, simultaneamente, que sinta prazer, bem-estar ao fazê-lo!
Concede 10 a 15 minutos para os participantes realizarem os seus trabalhos. Pode ser agradável
colocar uma música de fundo suave e melodiosa.
Quando todos tiverem terminado pede a cada participante para apresentar o trabalho que realizou
aos outros. Antes, porém, explica que se algum participante tiver realizado um trabalho que considere
demasiado pessoal para partilhar com o o grupo pode optar por o não mostrar. Em qualquer caso, os
participantes deverão explicar ao grupo a importância pessoal que atribuem ao trabalho que
realizaram: "Este trabalho é importante para mim porque...". Não permitas comentários, nem juízos de
valor sobre a cada um dos trabalhos que forem sendo apresentados.
Quando todos tiverem apresentado os respectivos trabalhos pede aos participantes que rasguem ou
amarrotem a folha de papel e que a depositem no caixote do lixo!
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58
É possível que uma parte mais ou menos significativa dos participantes proteste e até mesmo se
recuse a cumprir a tua ordem. Insiste com firmeza procurando que a maior parte dos participantes
rasgue ou amarrote as respectivas folhas de papel.
Naturalmente a exploração do exercício deve incidir sobre o que cada um sentiu quando foi dada a
ordem para destruir e deitar fora o trabalho que realizaram e sobre as conclusões que a partir desta
experiência se podem extrair em relação ao modo como "tratamos" aquilo que os outros fazem à
nossa volta.
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Jogo das Virtudes
O "Jogo das Virtudes" é um exercício em grupo susceptível de facilitar a expressão de emoções e de
reforçar a auto-estima.
Relacionamento interpessoal em grupo. 12 a 16 elementos. Entre 20 e 30 minutos
Cartões de papel e canetas para cada
participante.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes. Nenhumas
Objectivos
Facilitar a expressão de sentimentos e emoções positivas e reforçar a auto-estima.
Dinamização
Peça aos participantes que sentem no chão formando uma roda e introduza o exercício pedindo ao
grupo para reflectir sobre como é mais frequente as pessoas falarem mal e repararem muito mais nos
defeitos dos outros do que nas suas qualidades ou virtudes. Por uma questão de hábito os defeitos
aparecem muito mais que as qualidades. Pois bem, vamos realizar um "exercício' para começar a
mudar esse velho hábito, pois iremos falar apenas de VIRTUDES, e nunca de defeitos.
Distribua um cartão de papel e uma caneta a cada participante. Peça aos participantes que, sem
falarem com ninguém, anotem no seu papel a principal virtude ("qualidade") que encontram no colega
sentado à sua direita, sem identificar essa pessoa. Deverão apenas escrever a "qualidade", por
exemplo: "honestidade" e não "honesto" ; "simpatia" e não "simpática"; "coragem" e não "corajosa", e
assim por diante.
Os cartões deverão ser dobrados, recolhidos e misturados. Depois, o animador começa a ler a
qualidade escrita em cada um dos cartões solicitando aos participantes que tentem identificar quem
melhor assume aquelas características. O mais votado recebe o cartão e guarda-o até o final do jogo.
Nesta fase aquele que escreveu não deve revelar que foi ele a escrever.
Quando todos os papéis forem distribuídos cada um deve dizer como se sentiu, sendo identificado
por aquela característica: se concorda ou não que ela seja a sua característica mais marcante.
A terminar cada um deve revelar o que escreveu no seu cartão, identificando e justificando a virtude
que atribui ao colega sentado á sua direita.
O animador deve terminar o exercício ressaltando a importância no relacionamento interpessoal de
identificarmos as virtudes do outro e de aceitarmos os seus defeitos.
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60
O chapéu dos medos
Um exercício de partilha interpessoal susceptível de promover um melhor auto-conhecimento e de
promover a auto-estima individual, onde cada membro de um grupo é convidado a escrever
anonimamente os seus medos pessoais em pedaços de papel, que são depois recolhidos. Depois,
cada participante lê o medo de um outro ao grupo, e tenta descrever o que essa pessoa sente em
relação a esse medo.
Exercício de partilha interpessoal. 12 a 16 elementos. 30 a 45 minutos para um grupos de 16
elementos.
Um papel e um lápis/caneta por
participante; um receptáculo (chapéu,
lata, saco.)
Um espaço amplo e confortável para
alojar o grupo. Wilderdom.
Objectivos
Proporcionar aos membros de um grupo uma oportunidade de partilharem e reflectirem sobre os seus
medos e ansiedades.
Dinamização
O animador deve começar por criar um clima apropriado, ou seja calmo, atento, interessado e sério.
Este clima pode ser criado, introduzindo o tópico do medo, explicando como é normal e natural que
as pessoas estejam, neste momento, a viver vários tipos de ansiedades, medos e preocupações
acerca do que pode acontecer neste grupo ou actividade. Uma boa maneira de começar a lidar com
esses temores é tê-los abertamente interiorizados - devem colocar-se na mesa, sem serem sujeitos
ao ridículo. Importa reforçar que ao tomarmos consciência e ao exteriorizarmos os nossos medos eles
se reduzem naturalmente.
Esta dinâmica pode ser utilizada no início do trabalho com um grupo, durante as primeiras fases, ou
ainda numa fase mais adiantada do trabalho com um grupo. Quando utilizado numa fase precoce, em
especial, pode ajudar a fomentar o apoio do grupo e ser útil para alertar para o estabelecimento de
Regras do Grupo.
Solicitar a todos, incluindo os animadores do grupo para completarem (anonimamente) esta frase
num pedaço de papel:
"Nesta viagem/grupo/programa, eu tenho [mais] medo que...." ou "Nesta viagem/grupo/programa, a
pior coisa que me podia acontecer era..."
Recolha os papéis e misture-os dentro do receptáculo disponível. Depois convide cada pessoa a tirar
um papel e ler acerca do medo de outra pessoa. Por exemplo: o animador lê primeiro e pode dizer:
"Nesta classe receio que se riam de mim... (continua) tenho medo de dizer o que sinto, porque todos
se riem de mim, assim nunca digo nada ". Este procedimento continua em torno do círculo.
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61
Um a um, cada participante lê o medo de outro, e descreve o que acha que essa pessoa está a
sentir. Ninguém deve comentar o que o leitor está a dizer, ouçam e avancem para a próxima pessoa.
Se o leitor não conseguir compreender e falar muito acerca do medo, devem ser-lhe feitas uma ou
duas questões. Deve evitar-se demonstrar uma opinião pessoal, a não ser que a pessoa esteja a
desrespeitar ou a não entender de todo o medo da outra pessoa. Se esta situação persistir, deve
avançar-se para outra pessoa.
Quando todos os medos forem lidos e interpretados, deve discutir-se o que as pessoas sentiram e
notaram.
Esta dinâmica pode ser o ponto de partida para outras actividades, como o estabelecimento das
Regras de Funcionamento do Grupo (lista de normas que os elementos do grupo se comprometem a
respeitar para garantir o seu adequado funcionamento), ou para a definição de objectivos pessoais
ou de grupo, ou discussões que tentem resolver algumas questões específicas que se levantem, ou
noutras actividades em que os participantes explorem os seus sentimentos e medos.
OUTRAS VARIAÇÕES POSSÍVEIS
Gostos e desgostos - em chapéus separados. Preocupações. Desejos. Momentos preferidos.
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Aceitando as nossas debilidades
Um exercício susceptível de promover um melhor auto-conhecimento e de promover a auto-estima
individual.
Reforço do auto-conhecimento e da auto-
estima. 12 a 16 elementos. Entre 30 e 45 minutos
Folhas de papel e lápis para cada
participante.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Wilderdom.
Objectivos
Salientar a importância de aceitar as debilidades e limitações como um pré-requisito para reconstruir
a auto-estima. Demonstrar que todas as pessoas têm pontos fortes e fracos; e que estes não as
devem fazer sentir desvalorizadas. Ajudar as pessoas a admitir debilidades e limitações sem
envergonhar-se delas.
Dinamização
O animador anuncia ao grupo o seguinte: "Todos temos debilidades, falhas e limitações. Se o eu ideal
está muito longe do eu real, esta distância provocará uma auto-estima baixa, frustração e desilusão.
Se uma pessoa tiver em conta que o ser humano é imperfeito, aceitará as suas debilidades, sabendo
que está a fazer o melhor que pode fazer agora, a sua auto-estima melhorará notavelmente." Este
exercício está desenhado para ajudar a ver algumas falhas, que estas não fazem o ser humano
menos valioso e que podemos tentar superar Por isto a frase: "Na tua fraqueza está a tua força".
O animador pede que cada participante escreva as três ou quatro coisas que mais lhes incomodam
em si mesmos, as suas grandes falhas ou debilidades, o que não gosta em si mesmo.
Os participantes devem reunir-se em pares e falar sobre o que escreveram procurando não ter uma
atitude defensiva.
Sentados no chão, em círculo, cada participante dirá a sua debilidade mais importante, começando
com "eu sou..." Exemplo: "Eu sou muito agressivo", "eu sou gorda", etc.
Cada pessoa deve procurar dizer como pode transformar essa debilidade numa conquista, numa
vantagem, em algo positivo para si próprio e para os outros. O animador deve enfatizar a importância
de cada um reflectir e expressar o modo como pode efectivamente transformar uma debilidade num
ponto forte, já que desse modo se darão conta da força do seu íntimo.
O formador guia um processo, para que o grupo analise como se pode aplicar o que aprendemos na
vida.
Observações
Esta dinâmica foi gentilmente traduzida pela utilizadora do Portal Anigrupos, Maura Eustaquio.
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63
Os imigrantes
Um exercício susceptível de promover um melhor auto-conhecimento e de promover a auto-estima
individual.
Negociação em grupo. 12 a 16 elementos. 60 minutos
Nenhuns
Uma sala ampla e bem iluminada; assim
como, espaço adicional suficientemente
iluminado para que os participantes
trabalhem em pequenos grupos sem
existir interferência entre eles.
Nenhumas.
Objectivos
Desenvolver a solidariedade e o sentido de pertença de um grupo; Vivenciar a aceitação e a
resistência à mudança; Praticar habilidades de negociação.
Dinamização
O animador divide os participantes em 2 ou 3 subgrupos e indica-lhes que cada subgrupo constitui
uma tribo.
O animador divide estes subgrupos em 2 ou 3 mini-grupos e indica-lhes que cada mini-grupo constitui
uma família e que cada uma das famílias de cada subgrupo serão os lugares/aldeias e as outras os
imigrantes.
O animador indica aos mini-grupos que tratem de identificar o perfil e características do seu grupo
(por exemplo: todos são homens, estudantes, todos gostam de musica, todos são magros, etc.)
Terminada a actividade anterior, o animador indica à "família" dos lugares/aldeias que trabalhem nos
requerimentos que indicaram para aceitar os imigrantes no seu grupo, e por sua vez, os imigrantes
deverão trabalhar no que poderão oferecer aos lugares para que os aceitem no grupo e as tradições
que desejam conservar.
Terminada a tarefa anterior, o animador solicita ao grupo que se reúna numa sessão plenária e
solicita aos participantes que dramatizem a chegada e assentamento dos imigrantes com as
tentativas de serem aceites pelos lugares/aldeias e de conservar as suas próprias tradições, com as
atitudes dos nativos face a eles.
Ao terminar a actividade o animador solicita que dramatizem a chegada dos imigrantes e a interacção
entre eles e a tribo.
Ao terminar a dramatização, o animador convida os participantes que comentem a experiencia que
este exercício lhes proporcionou.
O animador guia processo, para que o grupo analise como se pode aplicar o que aprendemos na
vida.
Observações Esta dinâmica foi gentilmente traduzida pela utilizadora do Portal Anigrupos, Maura Eustaquio.
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64
Dar e receber afecto
Dinâmica que permite aos participantes experimentar uma situação em que têm de dar e receber
afectos em grupo. Pode contribuir para facilitar a livre expressão de emoções positivas no
relacionamento interpessoal num grupo e, em alguma medida, trabalhar a auto-estima dos
participantes.
Relacionamento interpessoal em grupo:
Expressão de emoções positivas em
grupo.
8 a 16 elementos Cerca de 30 Minutos
Nenhum Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Experimentar situações relacionadas com dar e receber afecto.
Dinamização
O animador, pede ao grupo que forme uma roda, e começa por apresentar o exercício, salientando
que para a maioria das pessoas, dar e receber afecto levanta algumas dificuldades. Por vezes, é
mesmo mais fácil criticar, dizer mal, do que elogiar, dizer bem. A proposta desta actividade é a de
permitir que experimentar e, se possível, ultrapassar tais dificuldades de um modo intenso.
O animador solicita que um membro se ofereça voluntariamente para se colocar no centro do círculo
com os olhos fechados. Depois pede que os membros, um de cada vez e evitando silêncios
demorados, exprimam os seus sentimentos positivos em relação ao membro que está no centro
através de frases curtas que comecem pelo nome do participante (João, gosto de ti!, João acho que
és uma pessoa inteligente, etc.). Permitir que todos os que desejem ocupem, á vez, o centro do
círculo para experimentarem a sensação de receber afectos.
Num segundo momento, e se desejarmos uma experiência mais intensa repetir a dinâmica do
seguinte modo: o voluntário no centro pode ter os olhos abertos e reagir de modo não verbal aos
elogios; os elementos do grupo devem aproximar-se do voluntário no centro procurando olha-lho nos
olhos enquanto lhe dizem a mesma frase curta que pode ser complementada por um gesto não-
verbal de afecto (um beijo, um abraço, um tocar nas mãos, etc.).
A exploração do exercício deve incidir nos sentimentos sentidos pelos participantes quando
exprimiram e/ou quando receberam afectos.
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65
Qualidades que nós apreciamos
Dinâmica que permite aos participantes reflectir sobre as características de personalidade que mais
apreciam nas outras pessoas e expressar em grupo as suas opiniões sobre as mesmas.
Relacionamento interpessoal em grupo:
Expressão de emoções positivas em
grupo.
8 a 16 elementos Cerca de 30 Minutos
Conjuntos de 3 a 5 etiquetas para cada
participante e marcadores de feltro.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Experimentar a verbalização de opiniões e sentimentos sobre as qualidades que apreciamos nas
pessoas que nos rodeiam. Permite, simultaneamente, aprofundar o conhecimento interpessoal num
grupo e trabalhar a auto-estima individual.
Dinamização
O animador, pede ao grupo que forme uma roda e começa por apresentar os objectivos do exercício.
Distribui um conjunto de etiquetas e um marcador a cada participante e pede que cada um,
individualmente e em silêncio, escreva em cada uma das etiquetas uma característica de
personalidade que aprecia nas outras pessoas (sinceridade, lealdade, por exemplo). Pede, também,
que reflictam um pouco sobre as razões das respectivas escolhas para se prepararem para as
apresentar a seguir ao grupo.
A seguir, cada membro do grupo apresenta as suas escolhas ao grupo. No final o animador poderá
chamar a atenção para as qualidades mais consensualmente apontadas como apreciadas pelo grupo.
Num segundo momento o animador solicita que os participantes, um de cada vez, distribuam as
qualidades que escolheram pelos outros participantes do grupo procurando, na medida do possível,
que a qualidade atribuída esteja em sintonia com aquilo que já conhecem do participante a quem a
atribuírem.
No final cada participante pode, se o desejar, comentar as qualidades que lhe foram atribuídas.
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66
Const
ituiç
ão
ale
ató
ria d
e
gru
pos
Agrupamos nesta categoria algumas
dinâmicas que podem ser utilizadas
para dividir, de modo aleatório, um
grupo grande em pequenos grupos de
modo a favorecer a "mistura" dos
participantes, frequentemente
necessária para evitar a consolidação
de subgrupos imutáveis.
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67
À procura na sala
A dinâmica consiste em propor aos elementos de um grupo que procurem num determinado espaço
(uma sala, por exemplo) papéis, previamente escondidos pelo animador. Esses papéis devem ter
uma cor ou uma inscrição (letra, número ou símbolo) que servirão para constituir subgrupos.
Dinâmica para formação aleatória de
subgrupos. 12 a 24 elementos 5 a 10 Minutos
Pedaços de papel ou post-it's. Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Promover a divisão de um grupo em pequenos subgrupos de um modo aleatório evitando que os
mesmos membros tendam a ficar sempre juntos.
Dinamização
Antes de começar a trabalhar com o grupo o animador deverá preparar a dinâmica. Para o efeito, terá
de arranjar pequenos papéis (ou post-it's) em número igual ao dos participantes com que irá
trabalhar. Se pretender formar 4 subgrupos inscreverá num quarto dos papéis uma mesma letra,
número ou símbolo e fará o mesmo para os restantes subgrupos. De seguida deve esconder os
papéis na sala. Já com os participantes na sala explica anuncia que nela escondeu um papel para
cada um dos participantes convidando-os a procurarem o seu. Depois de todos encontrarem o seu
papel pede aos participantes que se agrupem de acordo com a letra, número ou o símbolo que estiver
no papel que encontrarem.
Observações
A dinâmica pode ser enriquecida de várias formas. Por exemplo, decompor provérbios em tantas
partes quantas o número de elementos que se pretender que tenham os subgrupos.
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68
Canto colectivo
A dinâmica consiste em distribuir aleatoriamente aos elementos de um grupo um papel com a letra de
uma canção conhecida. Todos devem, ao mesmo tempo, começar a cantar a canção que estiver no
seu papel e, sem nunca deixarem de cantar, reunir-se aos membros que estiverem a cantar a mesma
canção.
Dinâmica para formação aleatória de
subgrupos. 12 a 24 elementos 5 a 10 Minutos
Cópias das letras de canções
conhecidas.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Promover a divisão de um grupo em pequenos subgrupos de um modo aleatório evitando que os
mesmos membros tendam a ficar sempre juntos.
Dinamização
De acordo com o número de subgrupos que pretender constituir arranje cópias de canções (4 cópias
de 4 canções para um grupo de 16 elementos que se queira dividir em 4 equipas). Baralhe
previamente e distribua aleatoriamente pelos participantes pedindo-lhes que não vejam ainda o papel.
Pedir, então, aos participantes que se distribuam pela sala e anunciar que ao sinal do animador
deverão começar a cantar a canção cuja letra está no papel e juntar-se, sem pararem de cantar, a
outros participantes que estejam a cantar a mesma canção.
Observações
A dinâmica pode ser enriquecida de várias formas. Por exemplo, decompor provérbios em tantas
partes quantas o número de elementos que se pretender que tenham os subgrupos.
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Rama
Letra e música: popular: Alentejo
Ó rama, ó que linda rama,
Ó rama da oliveira!
O meu par é o mais lindo
Que anda aqui na roda inteira!
Que anda aqui na roda inteira,
Aqui e em qualquer lugar,
Ó rama, que linda rama,
Ó rama do olival!
Eu gosto muito de ouvir
Cantar a quem aprendeu.
Se houvera quem me ensinara,
Quem aprendia era eu!
Não m'invejo de quem tem
Parelhas, éguas e montes;
Só m'invejo de quem bebe
A água em todas as fontes.
Fui à fonte beber água,
Encontrei um ramo verde;
Quem o perdeu tinha amores,
Quem o achou tinha sede.
Debaixo da oliveira
Não se pode namorar;
A folha é miudinha,
Deixa passar o luar.
Oliveira da serra
Letra e música: popular: Alentejo
À oliveira da serra,
O vento leva a flor. [Bis]
Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,
Ó-i-ó-ai, para o pé do meu amor. [Bis]
À oliveira da serra,
O vento leva a ramada.
Ó-i-ó-ai, só a mim ninguém me leva,
Ó-i-ó-ai, para o pé da minha amada.
Milho verde
Letra e música: popular: Beira-Baixa
Milho verde, milho verde
Milho verde maçaroca
À sombra do milho verde
Namorei uma cachopa
Milho verde, milho verde
Milho verde miudinho
À sombra do milho verde
Namorei um rapazinho
Milho verde, milho verde
Milho verde folha larga
À sombra do milho verde
Namorei uma casada
Mondadeiras do meu milho
Mondai o meu milho bem
Não olhais para o caminho
Que a merenda já lá vem
A machadinha
Letra e música: popular
(dança de roda infantil)
Ah, ah, ah, minha machadinha,[bis]
Quem te pôs a mão,
Sabendo que és minha?[bis]
Sabendo que és minha, também eu sou tua,
Sabendo que és minha, também eu sou tua,
Salta machadinha, p'ro meio da rua,
Salta machadinha, p'ro meio da rua.
No meio da rua não hei-de ficar,
No meio da rua não hei-de ficar,
Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par,
Eu hei-de ir à roda, escolher o meu par.
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70
Trabalh
o e
m
equip
a
As actividades classificadas nesta
categoria podem ser um recurso útil
para reforçar o espírito e a
produtividade de um grupo, na medida
que proporcionam o treino de
competências essenciais ao
funcionamento de um grupo nas áreas
da identificação de objectivos e do
estabelecimento de estratégias de
acção e de organização de grupo.
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71
Porque é que a(o) […] atravessou a(o) […]?
Jogo de cooperação que apela à criatividade e à improvisão colectiva baseado na popular adivinha
humorística inglesa "porque é que a galinha atravessou a rua?".
Actividade de cooperação em grupo. 8 a 16 elementos Entre 15 e 30 Minutos
Fita adesiva para demarcar a "rua" que
deverá ser atravessada durante o jogo.
Um espaço amplo e vazio para acolher o
grupo.
Traduzido da publicação "Games"
editado pela "Life Youth Foundation
Romania".
Disponível na Biblioteca do Portal
Anigrupos
Objectivos
Desenvolver as capacidades de cooperação, criatividade e improvisão num grupo.
Dinamização
Antes de apresentar o desafio à equipa o animador deverá preparar uma "rua" (marcada no chão com
fita adesiva) que atravessa o meio da área de actuação. A "rua" deverá ter cerca de 1.5m de largura.
A história de fundo...
A famosa galinha que atravessou a rua por uma infinidade de razões reformou-se.
Ela está à procura de uma nova adivinha que possa substituir a sua.
O grupo deve dividir-se em dois, os "inventores de adivinhas" e "os que atravessam a rua".
O desafio...
Baseados na famosa adivinha "Porque é que a galinha atravessou a rua?", os "inventores de
adivinhas" têm que criar quatro novas adivinhas, substituindo as palavras "galinha" e "rua" com algo
novo e criativo.
Contudo, o principal desafio é para "os que atravessam a rua" por terem de inventar uma resposta à
adivinha e demonstrar a sua resposta atravessando a "rua". Antes de começar a apresentação, os
"inventores de adivinhas" não devem discutir com "os que atravessam a rua" sobre as adivinhas que
inventaram, para que quando chegar à altura da apresentação, "os que atravessam a rua" tenham
que demonstrar as suas respostas completamente de improviso.
Têm 4 minutos para preparar e 4 minutos para apresentar. Durante o tempo e preparação, os dois
grupos não podem falar entre ambos. Contudo, podem falar em voz baixa entre membros do mesmo
grupo.
Podem utilizar-se os seguintes critérios para, no final, "pontuar" (avaliar) a actividade:
- 1 a 5 pontos pela criatividade de cada nova adivinha (4 adivinhas x 1-5 pts = max. 20 pts)
- 1 a 10 pontos pela criatividade e/ou humor na resposta a cada nova adivinha
(4 adivinhas x 1-10 pts = max. 40 pts)
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- 1 a 5 pontos pela apresentação de cada uma das respostas às adivinhas (4 adivinhas x 1-5 pts =
max. 20 pts)
- 1 a 10 pontos pela criatividade em geral e diversidade das respostas
- 1 a 10 pontos pelo trabalho de equipa.
Observações
A tradução deste jogo foi efectuada pela utilizadora do Portal Anigrupos, Maria Manuela Teixeira
Cardoso.
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Todos a bordo
Uma dinâmica de grupo clássica onde os elementos de um grupo são desafiados a ajudar-se
mutuamente de modo a conseguirem ocupar um espaço que vai sendo cada vez menor.
Aquisição de competências para o
trabalho em equipa. 12 a 24 elementos Entre 15 e 30 Minutos
Um pedaço de corda com cerca de 3 a 4
metros ou uma manta.
Um espaço amplo e vazio para acolher o
grupo. Pode ser realizado no exterior.
Pode consultar outras descrições desta
dinâmica aqui, aqui, aqui e aqui.
Objectivos
Estimular a comunicação e a cooperação interpessoal num grupo para a resolução de um problema.
Favorecer o contacto físico entre os participantes.
Dinamização
Esta actividade exige que os elementos de um grupo trabalhem com elevada proximidade física para
resolverem de um modo cooperativo um problema prático. Pode ser dinamizada de várias formas.
A forma mais simples consiste em pedir que todos os elementos de um grupo procurem colocar-se
dentro de uma área delimitada por um corda ou em cima de uma manta ou lençol grande. Quando
isto for conseguido pelo grupo diminui-se a área delimitada (apertando a área delimitada pela corda
ou dobrado um pedaço da manta ou lençol) e relança-se a proposta ao grupo.
Observações
Para a realização desta actividade é importante que as pessoas se sintam fisicamente cómodas para
aceitarem a proximidade e o contacto físico o que exige trabalho de "aquecimento" prévio. É,
também, recomendável que previamente se peça aos participantes que tirem relógios, jóias e outros
adereços que possam magoar.
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74
A Lata
Nesta dinâmica um grupo é desafiado a realizar um conjunto de tarefas/desafios com um objecto
(uma lata, por exemplo), as quais vão exigindo progressivamente mais e melhor comunicação e
cooperação interpessoal.
Aquisição de competências para o
trabalho em equipa. 12 a 16 elementos Entre 15 e 30 Minutos
Duas latas de de tamanho médio (1 a 2
lts.) e/ou objectos de dimensões mais
semelhantes ou mais pequenas.
Um espaço amplo e vazio para acolher o
grupo. Pode ser realizado no exterior. Nenhumas.
Objectivos
Estimular a comunicação e a cooperação interpessoal num grupo para a resolução de um problema.
Favorecer o contacto físico entre os participantes.
Dinamização
Subdividir, se necessário, um grupo em subgrupos de modo a que cada um não tenha mais de 8 a 12
elementos.
Dispor cada subgrupo em roda e colocar no meio o objecto. A seguir desafiar o grupo a conseguir que
todos os seus membros consigam tocar simultaneamente no objecto com uma determinada parte do
corpo (um dedo, um pé, cotovelo, joelho, nariz, etc.). O animador deve ir lançando os sucessivos
desafios, começando nos mais fáceis e terminando nos mais difíceis e que exigirão maior articulação
e proximidade física entre os elementos do grupo. Dentro deste espírito o animador pode concluir a
dinâmica desafiando o grupo a conseguir transportar colectivamente o objecto utilizando apenas uma
parte do corpo dos participantes (os joelhos, por exemplo).
A avaliação e exploração do animador devem ser efectuada de modo a que o grupo consiga ter
consciência dos processos de comunicação, de planeamento e de cooperação interindividual
necessários à superação dos desafios.
Observações
Para a realização desta actividade é importante que as pessoas se sintam fisicamente cómodas para
aceitarem a proximidade e o contacto físico o que exige trabalho de "aquecimento" prévio.
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As mãos
A dinâmica consiste em propor aos participantes o desafio de tentarem identificar sem olhar e sem
falar outros membros do grupo através da exploração táctil.
Aquisição de competências para o
trabalho em equipa. 12 a 16 elementos Entre 15 e 30 Minutos
Nenhum. Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo.
Adaptado de uma dinâmica consultada
em Dinâmicas de Grupo Online.
Objectivos
Estimular a comunicação e a cooperação interpessoal num grupo para a resolução de um problema.
Favorecer o contacto físico entre os participantes.
Dinamização
Pedir aos participantes para se colocarem em dois círculos com igual número de elementos. Um
círculo exterior com os participantes virados para o lado de fora e um círculo interior com os
participantes virados para o lado de dentro. Dois a dois, e consequentemente virados de costas, os
participantes devem dar as mãos e senti-las, tocá-las e estudá-las. A um sinal do animador, os
participantes do círculo interior devem fechar os olhos e começar a caminhar à roda. Param quando o
animador considerar adequado e, mantendo os olhos fechados e em silêncio, vão tocando de mão
em mão para descobrir quem lhe deu as mãos no primeiro momento do exercício. Nesta fase é o
grupo de fora que deve movimentar-se. Quando algum membro julgar estar a tocar na mão correcta
Se for verdade o par sai da roda, senão volta a fechar os olhos e
tenta novamente.
Observações
Esta dinâmica pode ser feita com outras partes do corpo, como, por exemplo, os pés, orelhas, nariz,
joelhos, etc.
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76
Vamos fazer "algo" juntos
Trata-se de uma simulação de trabalho em grupo em condições dificilmente ultrapassáveis já que o
grupo não pode comunicar de modo a definir objectivos e a organizar-se para cumprir a tarefa que lhe
é proposta. A actividade salienta de um modo bastante intenso a importância da comunicação no
funcionamento de um grupo e pode, também, tornar evidente as diferenças entre objectivos e papéis
individuais e colectivos. Permite, também, explorar a analogia entre o que acontece no desenrolar
desta actividade e o que acontece num grupo que funciona mal, onde não há comunicação, onde
cada um trabalha por si (e para si).
Aquisição de competências para o
trabalho em equipa. 12 a 16 elementos Entre 30 e 60 Minutos
Uma mesa, uma barra de pasta de
moldar e vendas para os participantes.
Um espaço amplo e vazio para acolher o
grupo. Nenhumas.
Objectivos
Consciencializar para os diferentes factores que afectam o funcionamento de um grupo, promovendo
a aquisição de competências que contribuam para um funcionamento mais eficaz e adequado de uma
equipa de trabalho.
Dinamização
Pedir que os participantes formem um círculo em volta da mesa colocada no centro da sala. Informar
que neste exercício não é absolutamente proibido falar e que quem o fizer será de imediato excluído
do mesmo.
Pedir, então, aos participantes que vendem os olhos e, depois disso se aproximem da mesa até
poderem nela colocar as mãos.
Informar o grupo que o objectivo deste exercício é que os participantes façam, em grupo, isto é
colectivamente (frisar bem que é em trabalho colectivo o que se pretende) uma coisa qualquer
utilizando o material que o animador vai colocar sobre a mesa.
Colocar, então, sobre a mesa um pedaço de pasta de moldar (excessivamente pequeno face ao
número de participantes) e deixar os participantes trabalhar - observando o cumprimento das regras.
Passados uns minutos (5- 10 minutos) pedir que os participantes parem de trabalhar e questioná-los
(agora podem falar, mas apenas para dizer sim ou não) sobre se consideram, ou não, concluída a
sua tarefa. Independentemente da resposta que for dada pelos participantes, informar que o grupo
tem mais 2 minutos para concluir o trabalho.
Passado esses 2 minutos, interromper o trabalho do grupo, pedir que os participantes se afastem da
mesa e que retirem as vendas.
A exploração deste exercício deve incidir, entre outras, nas seguintes questões:
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77
Se o trabalho efectuado é, de facto, colectivo, de grupo?
Todos participaram igualmente?
Se cada um sente que o trabalho final tem a sua própria contribuição pessoal?
O que cada um sentiu durante o exercício? O que fez? O que procurou fazer? Que
contribuição deu para que o objectivo do trabalho (fazer algo colectivamente) fosse obtido?
O que dificultou a obtenção do objectivo estabelecido?
Como procurou o grupo ultrapassar essas dificuldades?
O que teria facilitado a realização do exercício pelo grupo?
Habitualmente, na exploração do exercício, os participantes relevam especialmente a ausência de
comunicação como motivo de insucesso e de dificuldade. O animador deve, no entanto, chamar a
tenção que há outros factores que podem ter interferido no desempenho do grupo, como por
exemplo:
Um objectivo inicial muito vago: se o animador tivesse definido um objectivo mais preciso
(moldar colectivamente uma bola) o grupo provavelmente teria tido menos dificuldades em
realizar a tarefa mesmo sem poder comunicar;
Um menor número de participantes: o exercício é deliberadamente feito com um número
excessivo de membros face á natureza da tarefa.
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Construir o desenho
Dinâmica de grupo que permite ilustrar de modo muito evidente as dificuldades que habitualmente
surgem na comunicação humana.
Aquisição de competências para o
trabalho em equipa. 12 a 16 elementos Entre 20 e 30 Minutos
Desenhos impressos, folhas de papel A4
brancas e marcadores ou canetas.
Uma sala ampla que permita que os
participantes, aos pares, se sentem de
costas voltadas uns para os outros.
Dinâmica colocada no Fórum do Portal
Anigrupos por Cristina Tomé (Waveygirl)
Objectivos
Demonstrar a complexidade e a dificuldade dos processos de comunicação interpessoal.
Dinamização
Formam-se pares, que se espalham pelo espaço. Os membros dos pares têm que estar de costas
voltadas um para o outro. Distribui-se a um dos elementos dos pares uma folha de papel branca e um
marcador (ou caneta). Ao outro membro do par fornece-se um desenho.
O membro que possui o desenho terá que dizer ao colega como é o desenho, sem obviamente o
mostrar, de modo a que este possa desenhá-lo o melhor possível. Quanto melhor for a comunicação
entre o par, melhor será o desenho. O membro que dita a forma do desenho para o outro membro
não pode dizer que é uma casa, um carro, etc. Terá que dizer: "desenha um triangulo, depois um
quadrado, etc." A tarefa conclui-se quando todos os pares concluírem o desenho.
Esta dinâmica possibilita que o grupo analise as dificuldades que se levantam ao estabelecimento de
uma boa comunicação, no sentido de que basta existir algum ruído e a comunicação acaba por ser
afectada, o que dificulta, por vezes, as relações entre os membros do grupo.
Observações
Os desenhos a fornecer previamente aos participantes podem ser figurativos (objectos, seres vivos,
paisagens) e/ou geométricos, de modo a permitir comparar resultados. No mesmo sentido, pode-se,
também, diferenciar as regras: permitir que alguns pares possam dialogar e impedir outros pares de o
fazer, de modo a evidenciar as vantagens da comunicação bidireccional (diálogo) face à comunicação
unidireccional (monólogo) em termos de objectividade e eficácia.
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79
Jogos
cooper
ati
vos
e ed
uca
tivo
s
Esta categoria reúne exemplos de
actividades que podemos dinamizar
com grupos para trabalhar as mais
variadas temáticas. Aprendizagem
intercultural, educação ambiental,
educação para os direitos são
exemplos de algumas áreas em que
actividades com propósitos lúdico-
educativos podem ser particularmente
úteis.
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Juntos para Sobreviver
Uma dinâmica para trabalhar com um grupo o conceito de cooperação, capaz de estimular a
entreajuda entre os participantes. Pode também ser utilizada para sensibilizar um grupo para as
dificuldades que experimentam as pessoas portadoras de deficiência.
Cooperativos e educativos. 12 a 16 elementos Entre 20 e 30 Minutos
Folhas de papel, cola, tesoura, clipes, fita
adesiva, lápis, canetas, borrachas e
quaisquer outros objectos sem utilidade,
com o intuito de confundir. Vendas para
os olhos e amarras para as mãos.
Recipiente com água.
Um espaço amplo com uma mesa no
centro onde se colocam os materiais. Nenhumas
Objectivos
Proporcionar uma experiência aos participantes susceptível de provocar a reflexão sobre a
importância da cooperação para a realização de uma tarefa e sobre os processos que a podem
facilitar ou dificultar.
Dinamização
Pede aos participantes que formem pares, onde um será cego (venda nos olhos) e o outro não terá
mãos (mãos amarradas atrás do corpo).
Quando os participantes com olhos vendados estiverem prontos, sem que eles vejam, colocar no
meio da sala uma mesa e colocar sobre a mesma os materiais.
Explicar então que o objectivo de cada par é o de construírem um reservatório para armazenar água,
pois estão no meio do deserto e vai chover dentro de 5 minutos. Este é o tempo que cada par tem
para construir o recipiente onde deverão guardar água para que possam sobreviver.Só os pares que
conseguirem atingir este objectivo é que se salvarão.
Informar que quando a dinâmica se iniciar os pares deverão aproximar-se da mesa. Os que tem os
olhos vendados construirão com suas mãos os recipientes, de acordo com as instruções orais (que
devem ser dadas em voz baixa, para os outros pares não ouvirem) daqueles que estão com as mãos
atadas.
Quando os 5 minutos se esgotarem deves dar ordem para os pares terminarem. Os participantes
podem então tirar as vendas e as amarras. Deve-se, então verificar quais os pares que conseguiram
sobreviver. Testar os recipientes enchendo cada um deles com água para ver quem conseguiu
sobreviver.
Terminada a actividade, pede aos pares que reflictam durante alguns minutos sobre as dificuldades
que sentiram no desenrolar do exercício e sobre a forma como conseguiram ou não superá-las.
Depois, em grupo alargado, pede a cada par que partilhe com o resto do grupo as conclusões a que
chegaram.
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Observações
O material necessário para fazer o recipiente para armazenar a água é apenas uma folha de papel,
enrolada de modo a formar um cone. Todos os outros materiais colocados sobre a mesa são apenas
para confundir os pares obrigando-os a terem de fazer opções numa situação de limitação e de
pressão.
O mais importante nesta dinâmica é a reflexão e o debate que for possível realizar após a sua
realização.
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Dinâmica das Diferenças
Uma dinâmica capaz de ajudar à tomada de consciência, de reflexão e debate sobre a diversidade
individual.
Cooperativos e educativos: Diversidade. 12 a 16 elementos Entre 15 e 20 Minutos
Uma folha de papel e um marcador para
cada participante.
Um espaço adequado para acolher
confortavelmente os participantes e onde
os mesmos possam desenhar sobre uma
folha de papel.
Nenhumas
Objectivos
Proporcionar, em grupo, um momento de tomada de consciência, de reflexão e debate sobre a a
diversidade individual.
Dinamização
Distribui a cada participante uma folha de papel e um marcador e explica que cada participante deve
procurar desenhar aquilo que vais a seguir indicar sem poderem levantar a ponta do marcador do
papel.
Começa por propor que os participantes desenhem um rosto com olhos e um nariz. A seguir pede-
lhes para desenharem uma boca cheia de dentes. Depois, que desenhem o tronco, os braços e as
mãos, as pernas e finalmente os pés. Durante o exercício chama a atenção para a proibição de
levantarem o bico do marcador da folha de papel.
No final pede aos participantes para mostrarem ao grupo os desenhos que fizeram. Deves chamar a
atenção para a diversidade - certamente muito evidente - dos desenhos realizados por cada um,
apesar de a proposta ser a mesma para todos. Proporciona ao grupo um momento de reflexão e
debate sobre a diversidade dos modos como nos expressamos sobre uma mesma realidade e sobre
as potencialidades e os perigos decorrentes dessa diversidade.
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O Baú Mágico
Uma dinâmica de grupo que pode ser utilizada para estimular a imaginação e a criatividade e para
desenvolver as capacidades de expressão verbal e não-verbal.
Jogos Cooperativos e Educativos:
Criatividade e Expressão. 12 a 16 elementos Entre 30 e 45 minutos
Nenhuns Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Fomentar a imaginação e a criatividade. Desenvolver as capacidades de expressão corporal e verbal.
Dinamização
Sentar os participantes numa roda e explicar que, à vez, cada elemento do grupo deve aproximar-se
do baú invisível colocado no centro da roda, abri-lo e retirar dele um objecto que lhe ocorra. Deve
mostrar esse objecto invisível ao grupo e tentar descrevê-lo somente por gestos ou seja apenas
através de mímica. Os restantes membros do grupo tentarão adivinhar qual o objecto. Quem acertar
deve dirigir-se para junto do baú e descrever o objecto utilizando agora apenas palavras. Uma vez
descrito o objecto deverá ser de novo colocado no baú para o jogo continuar.
Proceder, no final, a uma breve avaliação da actividade centrada na satisfação e nas dificuldades
sentidas pelos participantes.
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Aplausos
Exercício didáctico em que os participantes são desafiados a apresentarem, duas vezes, perante um
do caloroso
pelo grupo e na segunda com total indiferença.
Jogos Cooperativos e Educativos:
Criatividade e Expressão. 12 a 16 elementos Entre 30 e 45 minutos
Nenhuns
Qualquer suficientemente amplo para
acomodar todos os participantes
sentados no chão em círculo.
Nenhumas
Objectivos
Permitir que os participantes compreendam, através de uma experiência prática, algumas das
condições que facilitam a expressão, e a criatividade individual perante um grupo. Permite,
igualmente, consciencializar de um modo muito intenso par a importância e para os efeitos do reforço
positivo.
Dinamização
Com os participantes sentados no chão, em círculo, explicar o exercício. Cada um dos participantes
deverá apresentar ao grupo um pequeno número artístico. Este nú
executado no centro do círculo formado pelos participantes, deverá ser muito breve (não mais do que
1 minuto, podendo mesmo ter apenas alguns segundos de duração). Pode ser qualquer coisa, como
por exemplo, cantar uma pequena canção ou algumas estrofes de uma canção, contar uma pequena
anedota, uns passes de dança, uma pequena acrobacia, uma mímica, uma imitação, declamar um
verso, fazer caretas ou esgares, etc. Importa frisar que o número artístico não é o mais importante no
exercício pelo que os participantes não deverão ficar demasiado ansiosos ou preocupados com o que
vão fazer.
Explicar, depois, que cada participante vai ter de apresentar o respectivo número artístico duas vezes.
Em cada uma dessas vezes deve procurar repetir, o mais fielmente possível, esse seu número
artístico e, que nas duas vezes, deverá marcar as seguintes etapas: entrar na sala (antes de cada
apresentação o participante deverá sair da sala); cumprimentar o público; apresentar o número
artístico; agradecer ao público; e sair da sala. Dizer ao grupo que o que vai variar nas duas
apresentações que cada participante vai fazer é a reacção do grupo enquanto público: na primeira
apresentação o grupo deverá ovacionar logo à entrada o participante como se ele fosse o seu maior
ídolo, participar, reagir favoravelmente e aplaudir durante e, especialmente, após a apresentação. Na
segunda apresentação (que é feita logo a seguir à primeira) o grupo deverá adoptar uma atitude de
total indiferença (não aplaudir, não sorrir, não comentar, não participar), como se nada estivesse a
acontecer.
Para garantir que o grupo compreendeu bem as regras e o funcionamento da actividade o animador
deverá ser o primeiro a apresentar o número artístico. Durante a dinamização o animador deverá, se
necessário, insistir para que os participantes marquem bem as etapas antes referidas, especialmente
-
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85
cumprimentar o público antes da actuação e/ou a agradecerem-lhe depois de a terminarem, assim
como a alterar (encurtando) a segunda apresentação. Deverá, também, estimular o grupo a aplaudir
fortemente a primeira apresentação e a garantir a maior neutralidade e indiferença na segunda
apresentação.
A exploração da dinâmica deve centrar-se na partilha dos sentimentos que cada participante
experimentou nas duas apresentações. A maioria dos que participam nesta actividade refere ter
sentido mais dificuldade, mais ansiedade na segunda apresentação (sem aplausos). Muitos exprimem
que se sentiram ridículos e com vontade de apressar a apresentação na segunda vez. Deste modo o
animador pode provocar no grupo a reflexão e o debate sobre a importância do reforço positivo, do
aplauso, do elogio, na facilitação de atitudes e comportamentos de expressão e de criatividade.
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Um pequeno exercício de cooperação
Exercício didáctico, realizado com um grupo subdividido em pares, em que se propõe que sem
comunicarem verbalmente os participantes procurem desenhar em conjunto uma imagem.
Actividade pedagógica: Aprendizagem
intercultural. 12 a 16 elementos Entre 20 e 30 Minutos
Equipamento para projecção de um
ficheiro em Powerpoint (computador e
projector multimédia) ou desenhos
impressos.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo.
Tradução e adaptação livres a partir da
descrição incluída na área de recursos
de SALTO-youth.net.
Objectivos
Permitir que os participantes compreendam os conceitos socialização, diversidade, choque cultural e
diálogo intercultural a partir da experimentação da dificuldade de trabalhar em cooperação numa
situação em que os intervenientes têm diferentes pontos de vista sobre um mesmo facto decorrentes
de distintas experiências anteriores.
Dinamização
Pode ser realizada com recurso a uma apresentação em PowerPoint que pode ser descarregada no
Portal Anigrupos ou imprimindo as três imagens nela incluídas (ver página seguinte).
A dinâmica realiza-se com um grupo dividido em pares. Começamos por pedir que um dos elementos
de cada um dos pares feche os olhos e mostramos a primeira imagem. A seguir pede-se que o
elemento do par que viu a primeira imagem feche os olhos e mostra-se ao outro elemento do par a
segunda imagem. A seguir pede-se que o par tente desenhar em conjunto, mas sem falar, a terceira
imagem. A maioria dos pares revelará dificuldades em realizar esta tarefa já que cada um deles
tentará desenhar uma coisa diferente: os que viram a primeira imagem virão na terceira um rosto
masculino, enquanto que os que viram a segunda imagem tenderão a ver um corpo feminino na
terceira imagem.
A exploração do exercício (ver os últimos slides da apresentação disponível para descarga no Portal
Anigrupos) permite demonstrar a ideia de que a forma como interpretamos a realidade é fortemente
influenciada pelas nossas aprendizagens anteriores.
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Visita à cultura albatroz
Exercício didáctico, realizado com um grupo subdividido em pares, em que se propõe que sem
comunicarem verbalmente os participantes procurem desenhar em conjunto uma imagem.
Actividade pedagógica: Aprendizagem
intercultural. 16 a 30 elementos Entre 20 e 30 Minutos
Guarda-roupa (lençóis, por exemplo)
es
adereços para criar um clima exótico
(velas, incenso, por exemplo), água,
biscoitos ou frutos secos, copos e pratos.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo.
Tradução e adaptação livres a partir da
descrição incluída na área de recursos
de SALTO-youth.net.
Objectivos
Colocar os participantes numa situação em que são confrontados com factos, comportamentos e
experiências diferentes das que conhecem na sua cultura de origem. Permitir que os participantes se
consciencializem de que, frequentemente, interpretamos de forma errada o que observamos numa
cultura diferente da nossa.
Dinamização
Esta actividade simula uma cerimónia de recepção por um casal pertencente à cultura "Albatroz",
naturalmente fictícia, de um grupo pertencente a outra cultura.
O papel do "casal Albatroz" pode ser desempenhado por um casal de animadores ou, em alternativa,
por um casal de membros do grupo. Em qualquer dos casos o jogo exige uma preparação e ensaio
longe da vista (e do conhecimento) do grupo. A este apenas será revelado imediatamente antes do
início da simulação que vão ser recebidos por um casal pertencente a uma cultura diferente da nossa
- a cultura Albatroz - e que devem procurar obter o máximo possível de informação acerca da mesma
respeitando, no entanto e naturalmente, o casal que os vai receber.
A preparação da simulação exige que aqueles que vão representar o papel de "casal Albatroz"
aprendam e ensaiem:
A língua Albatroz que é constituída por apenas 3 sonoridades, as únicas que o casal
utilizará ao longo de toda a recepção:
"Sssssssss!!!" = Significa negação e é utilizada para assinalar um comportamento
incorrecto (não);
"Mhmhmhmmmm!!!" = Significa afirmação e é utilizada para aprovar um comportamento
correcto (sim);
Fazer "clok" com a língua = é utilizado para dar uma ordem para fazer qualquer coisa.
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89
A sequência da cerimónia de recepção, que deve obedecer ao seguinte guião, que pode, e
deve ser, ser abordado com criatividade desde que as características dos papéis masculino e
feminino do casal não sejam mantidos. Importa, também, que entre cada um dos momentos a
seguir indicados seja feito um compasso de espera em silêncio.
Entrada dos participantes na sala
Antes de os participantes entrarem no espaço onde for realizada a simulação apenas são
informados, como escrevemos antes, que vão ser recebidos, como convidados, por um
casal de uma cultura diferente da nossa. Ao entrarem na sala depararão com um círculo
de cadeiras. Numa destas estará sentado o elemento masculino do casal e, ao seu lado,
estará ajoelhada a mulher com os pés descalços. A atmosfera da actividade pode ser
realçada com alguns adereços (velas, incenso, semi-obscuridade) e com algum guarda-
roupa improvisado (mantos a servirem de túnicas para o casal).
Colocação dos participantes
Depois de todos os "visitantes" entrarem a mulher "Albatroz" utilizando a sua linguagem
própria e alguns gestos manda os participantes masculinos sentarem-se nas cadeiras. As
participantes femininas devem descalçar-se e ajoelharem-se ao lado de um elemento
masculino. Quando os visitantes estiverem devidamente "arrumados" nos respectivos
lugares a mulher "Albatroz" volta a ajoelhar-se na posição inicial e assim se mantêm em
silêncio durante uns momentos.
Boas vindas
O homem "Albatroz" levanta-se do seu lugar e cumprimenta cada um dos elementos
masculinos que constituírem o grupo. Para isso manda cada um deles levantar-se e, a
seguir, toca três ou quatro vezes com os seus joelhos nos joelhos daquele que está a
cumprimentar. Terminado este "cumprimento" ordena ao participante que se volte a
sentar. Depois de assim cumprimentar todos os participantes masculinos volta ao seu
lugar e senta-se. Alguns instantes depois é a vez de a mulher se levantar e cumprimentar
cada uma das participantes femininas. Pede-lhes, também, que se levantem e ajoelha-se
à sua frente fazendo uma breve massagem nas pernas, calcanhares e pés de cada
participantes. No final, volta a ordenar que as participantes se ajoelhem na posição antes
ocupada.
Dar de beber
Decorridos mais alguns instantes de silêncio a mulher levanta-se para dar de beber aos
visitantes. Para isso deve começar por colocar água em copos. A seguir dá de beber aos
homens levando o copo aos respectivos lábios e impedindo qualquer tentativa dos
mesmos de tocarem no copo. Quanto ás mulheres entrega-lhes os copos nas mãos e
manda-as beberem por elas próprias.
Dar de comer
Mais uns momentos de silêncio e a mulher levanta-se, de novo, agora para distribuir
alimento (pedaços de pão, tostas pequenas e/ou pedaços pequenos de biscoitos)
previamente colocado num prato ou bandeja. O esquema é o mesmo utilizado na
distribuição da água. A mulher "Albatroz" alimenta directamente na boca os visitantes
masculinos (de novo por ela impedidos de tocarem no alimento) e coloca o alimento nas
mãos das participantes femininas para que elas o comam.
Escolha de uma fêmea
Terminada a "refeição" e decorridos mais uns minutos de pausa em silêncio, o casal
ergue-se e dirige-se a cada uma das participantes femininas. Quando se aproximam de
uma delas mandam-na erguer e observam atentamente os seus pés. A mulher
"Alabatroz" toca mesmo nos pés para melhor avaliar a dimensão e robustez dos pés de
cada participante. No final o casal conferencia (de novo, e sempre, utilizando apenas os
sinais da sua língua) e escolhem a participante com os pés maiores e mais robustos. Já
com o homem de novo sentado, a mulher dirige-se, então, à participante escolhida e
ordena-lhe que se levante e se coloque de joelhos ao lado do homem "Albatroz". Ela
própria faz o mesmo colocando-se do outro lado do homem.
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90
Mãos na cabeça
Mais um momento de pausa, até que o homem Albatroz convida por gestos e na sua
língua os participantes masculinos a colocarem as mãos sobre as cabeças das
participantes femininas ajoelhadas ao seu lado e a obrigarem estas a baixar as cabeças
em direcção ao solo. Ele próprio faz o mesmo com as duas mulheres agora ajoelhadas ao
seu lado. Esta posição deve ser mantida por 2 ou 3 minutos após os quais se o casal
levanta-se e sai da sala levando consigo a participante que tiver sido escolhida.
Terminada a actividade deve-se proceder à sua exploração exaustiva. Entre outras podem-se utilizar
as seguintes questões:
O que é que observaram?
Alguma coisa chamou em particular a vossa atenção?
O que é que aconteceu?
Como se sentiram os participantes do sexo masculino durante a actividade e com que
opinião ficaram acerca dos homens na cultura Albatroz?
Como se sentiram as participantes do sexo feminino? Que juízos fazem da cultura
Albatroz?
Terminada esta fase de exploração que habitualmente conduz o grupo a deduzir que na cultura
Albatroz existem evidentes traços de discriminação da mulher é chegada a altura de revelar ao grupo
o real significado das acções em que participaram à luz dessa mesma cultura. Antes de mais, importa
ter presente que na cultura Albatroz o solo é considerado sagrado. Na hierarquia social a mulher
ocupa um lugar muito acima do homem. Apenas ela pode entrar em contacto com o sagrado, pelo
que é vedado ao homem pisar directamente o solo (daí não se poder descalçar) e mesmo até dele se
aproximar (daí não poder ajoelhar-se). A "impureza" masculina impede, também, os homens de
Albatroz de tocarem na água e na comida pelo que dependem totalmente da mulher para poderem
sobreviver. A mulher foi escolhida pelo tamanho dos respectivos pés, uma vez que quanto maiores
estes forem maior será o contacto com o solo sagrado. A acção de colocar as mãos sobre a cabeça
das mulheres é um sinal de agradecimento do homem em relação à mulher e uma forma de o homem
se colocar mais próximo do solo sagrado tocado pela mulher.
Terminada a "explicação" da cultura Albatroz o grupo deve ser questionado sobre as razões que
levaram a maioria dos participantes a assumirem de imediato que um dos traços mais característicos
daquela cultura era a discriminação das mulheres. A resposta reside no facto de o grupo ter atribuído
aos acontecimentos observados e vividos o significado que a nossa cultura ocidental lhes atribui
(sentado, melhor que ajoelhado; servir pior do que ser servido; etc.)
Esta simulação constitui-se, assim, numa actividade que pode permitir consciencializar um grupo para
o erro de interpretarmos superficialmente e à imagem de nós próprios e da nossa cultura acções e
comportamentos de uma cultura diferente da nossa. Assume-se, deste modo, como uma actividade
utilizável na preparação de um grupo para uma experiência intercultural.
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91
Dis
cuss
ão e
tom
adas
de
dec
isão
em g
rupo
Os jogos e dinâmicas incluídas nesta
categoria podem permitir o treino de
competências para que um grupo
consiga discutir de um modo alargado
um tema e tomar decisões de um
modo adequado. Tratam-se de áreas
muito sensíveis na vida de um grupo
que podem afectar negativamente a
sua coesão e/ou produtividade.
Reúne-se, igualmente, algumas
técnicas utilizáveis por grupos para
discutir um tema e tomar decisões.
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Árvore das palavras
Esta técnica pode ser utilizada para promover a reflexão em grupo sobre um tema, promovendo a
participação activa de todos os indivíduos.
Reflexão sobre um tema em grupo. 8 a 16 elementos Entre 20 e 40 Minutos
Papel de cenário e marcadores, ou
quadro branco ou de giz. Papel e canetas
para cada participante.
Qualquer espaço com uma superfície
que permita afixar papel de cenário ou
com um quadro branco ou de giz.
Nenhumas
Objectivos
Para explorar, em grupo, conceitos e ideias preconcebidas sobre um tema ou palavra.
Dinamização
Comece por escrever a palavra que pretende explorar (intolerância, por exemplo) no centro da folha
de papel de cenário ou do quadro. Conceda alguns minutos aos participantes para pensarem,
individualmente e em silêncio, no que para eles essa palavra significa e em outras palavras que a ela
associam (peça aos participantes para escreverem numa folha de papel as palavras que associam
com a que escreveu inicialmente).
De seguida, peça a cada participante que revele ao grupo uma das palavras que associou à que você
inicialmente escreveu. Vá escrevendo no papel cenário ou no quadro as palavras que os participantes
forem sugerindo. Escreva-as à volta da palavra inicial procurando organizá-las por similaridades ou
contrastes com a colaboração e a participação dos membros do grupo (por exemplo, escreva a
palavra ódio, próximo da palavra violência). Insista para que todos os participantes sugeriram
palavras, mesmo palavras em que não pensaram inicialmente mas que surgiram por associação a
palavras que entretanto foram sugeridas.
No final da dinamização desta técnica obtêm-se uma descrição visual das ideias do grupo sobre a
palavra inicialmente estabelecida.
Observações
Esta técnica pode ser utilizada para introduzir outra actividade a desenvolver a seguir pelo grupo na
medida em que permite focalizar o grupo sobre um tema que pode, posteriormente, ser trabalhado de
outro modo.
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Debate sem palavras
Técnica para debater, em grupo, um tema em silêncio.
Discussão de um tema em grupo. 8 a 16 elementos Entre 20 e 60 Minutos
Papel de cenário e marcadores.
Qualquer espaço com superfícies
(parede ou chão) onde se possam
colocar as folhas de papel
Nenhumas
Objectivos
Facilitar o debate em grupo de um tema.
Dinamização
Para utilizar esta técnica necessita de um superfície onde os participantes possam escrever. Cole na
parede ou disponha no chão um pedaço de papel de cenário de dimensões suficientes para que
vários membros do grupo possam escrever ao mesmo tempo.
Explique o mecanismo de funcionamento da técnica: debater sem falar. Podem escrever afirmações,
exemplo) e dê início à actividade. Certifique-se que as regras são cumpridas e estimule a participação
de todos os membros.
participantes escreveram e/ou desenharam e permita, se necessário, que os participantes escrevam
mais alguma coisa a título de conclusão do debate.
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Tempestade de ideias
Esta técnica de criatividade, que em inglês de denomina "Brainstorming", é muito utilizada para
produzir o maior número possível de soluções para um problema ou questão. Pode, também, ser
utilizada criar uma lista de palavras ou expressões a partir de uma palavra ou expressão inicial de
modo a esclarecer os seus múltiplos significados (racismo, por exemplo).
Técnica de criatividade com aplicações
na tomada de decisões em grupo. 8 a 16 elementos Mínimo de 30 Minutos
Uma superfície para anotar as ideias
produzidas (quadro de parede, por
exemplo).
Um espaço amplo e vazio para acolher o
grupo.
Pode consultar um artigo sobre esta
técnica, na Wikipédia, nesta ligação.
Objectivos
Produzir, por associação livre de ideias, múltiplas soluções para uma problema ou questão.
Dinamização
O animador deve começar por explicar a técnica, destacando as respectivas regras:
1. Não é permitido criticar. É a regra mais importante, porque a crítica é inimiga da criatividade. Por
mais disparatada que possa parecer uma ideia lançada ela deve ser ouvida e registada sem
comentários da parte de outros participantes;
2. É permitida e desejada a criatividade. Trata-se de encorajar os participantes a sugerir qualquer
ideia que lhe venha à mente, sem preconceitos e sem receio de serem criticados. Frequentemente,
as melhores ideias são as que inicialmente parecem fazer pouco sentido.
3. A quantidade é o mais importante. Quantas mais ideias forem apresentadas, mais hipóteses há
de encontrar uma boa ideia. Quantidade gera qualidade.
4. É permitido combinar e aperfeiçoar ideias já sugeridas. O objectivo desta regra é encorajar a
apresentação de ideias adicionais para a construção e reconstrução sobre as ideias já apresentadas
por outros membros.
A seguir, o animador deve apresentar o problema para o qual se procuram soluções, ou a expressão
para a qual se procuram sinónimos. A seguir anotará todas as ideias que forem sendo produzidas
pelos participantes, as quais devem ser apresentadas de uma forma concisa e objectiva e de modo a
não serem necessárias justificações ou explicações adicionais.
Após a produção inicial de ideias (que deverá durar, no mínimo cerca de 30 minutos) o grupo poderá
trabalhar sobre as mesmas eliminando repetições e ideias que persistam em não fazer sentido,
associando ideias semelhantes, escolhendo as soluções mais adequadas para colocar em prática
imediatamente, assim como as que não podendo ser de imediato aproveitadas pareçam susceptíveis
de exploração posterior. Nesta fase pode, ainda, ser acrescentadas ideias adicionais às já
produzidas.
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Voto negativo
Esta técnica de tomada de decisões, frequentemente utilizada no final de uma "Tempestade de
ideias" (ver esta dinâmica neta mesma categoria), consiste em propor ao grupo que perante uma
multiplicidade de hipóteses de decisão comece por eliminar as que pareçam menos viáveis,
oportunas e/ou consistentes. Trata-se de votar não nas hipóteses que se preferem, mas antes,
naquelas que menos agradam, o que, normalmente, gera menos tensão e discussão do que a
tradicional votação naquilo que se prefere e se pretende, facto que favorece a formação de
consensos.
Técnica de tomada de decisões em
grupo. 8 a 16 elementos Mínimo de 30 Minutos
Uma superfície para anotar o desenrolar
da dinâmica (quadro de parede, por
exemplo).
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas.
Objectivos
Facilitar a obtenção de consenso num grupo.
Dinamização
Explicar ao grupo que para escolher as propostas ou soluções mais adequadas o grupo deve
começar por eliminar as que pareçam menos adequadas. Para isso pede que cada membro
individualmente pondere durante alguns instantes nas 3 propostas ou soluções que lhe pareçam
menos oportunas. A seguir solicita que cada membro comunique a sua decisão sem a justificar e vai
anotando no quadro os votos de cada participante. No final desta primeira votação e se algumas das
propostas reunirem um significativo número de votos negativos o animador deve propor a sua
eliminação por consenso. Significa, isto, que só serão eliminadas propostas que nenhum dos
membros considere que não devem ser eliminadas. A seguir repete-se este processo, tantas vezes
quantas forem necessárias, com as propostas ainda não eliminadas até se chegar a um número
considerado satisfatório de propostas ou soluções a trabalhar pelo grupo. Durante este processo
deve-se evitar que os membros do grupo argumentem demasiado a favor da manutenção ou
eliminação de algumas das ideias devendo-se, no entanto, assegurar a livre expressão de opiniões.
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Jogos
e din
âm
icas
para
ava
liaçã
o e
m
gru
po
Incluímos aqui algumas ideias de
actividades que podem ser utilizadas
para avaliar a actividade e/ou a
dinâmica de um grupo. A avaliação é
aqui entendida como um instrumento
utilizável pelo animador e pelos
membros de um grupo para aumentar
a coesão e o funcionamento do grupo.
Assume, por isso, uma grande
importância na dinamização de um
grupo.
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Gráficos em 3D
Proposta de actividade de avaliação em grupo de uma actividade.
Dinâmica de avaliação em grupo. 12 a 16 elementos Entre 10 e 20 Minutos
Nenhum.
Qualquer lugar com um espaço vazio
suficientemente amplo para acomodar
todos os participantes. Pode ser
realizada no exterior.
Nenhumas
Objectivos
Permitir que um grupo proceda à avaliação de uma actividade.
Dinamização
Esta proposta de avaliação consiste em propor que os participantes formem uma roda colocando-se o
animador no centro. Este pede então aos participantes que se aproximem ou afastem dele em função
da opinião individual mais positiva (mais próximo do animador) ou mais negativa (mais afastada do
animador) que tenham em relação a cada um dos aspectos que se pretendam avaliar. Estes aspectos
a avaliar podem ser os mais variados: interesse e utilidade dos temas abordados ou dos trabalhos
realizados; participação individual no trabalho do grupo; qualidade do relacionamento interpessoal;
forma como os trabalhos foram conduzidos pelo animador; etc. Antes de se proceder à avaliação de
um aspecto o grupo deve retornar à posição inicial em roda á volta do animador. No final da avaliação
de cada aspecto o grupo pode debater sucintamente sobre as razões de uma melhor ou pior
avaliação do mesmo.
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O Alvo
Sugestão de actividade que pode ser dinamizada com um grupo para proceder a uma avaliação
periódica do trabalho desenvolvido. Pode ser realizada no final de cada sessão, dia ou semana de
trabalho.
Dinâmica de avaliação em grupo. 12 a 16 elementos Entre 5 e 15 Minutos
Um alvo desenhado numa folha de
cartolina ou impresso numa folha grande
e marcadores de cores sortidas.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Avaliar periodicamente o trabalho desenvolvido com um grupo.
Dinamização
Antes de realizar a actividade proceder à elaboração do "alvo" desenhando-o numa folha de cartolina,
ou imprimindo-o numa folha A3 ou maior. O alvo deverá estar dividido em tantos quadrantes (não
mais do que 4) quantos os aspectos que se pretendam avaliar, como por exemplo: interesse das
actividades realizadas, participação do grupo nas actividades, participação individual e
relacionamento interpessoal. Afixar este alvo numa parede ou num quadro de modo a que possa ser
visto por todo o grupo.
Na primeira vez que a actividade for realizada, explicar ao grupo o objectivo da mesma (avaliar uma
sessão, um dia ou uma semana de trabalho em relação a um conjunto de aspectos que devem ser
devidamente explicitados). A seguir, explicar que cada elemento de um grupo deverá fazer quatro
pintas no alvo com o marcador, uma em cada sector. Estas pintas serão colocadas mais próximas ou
mais afastadas do centro do alvo de acordo com a melhor ou pior avaliação em relação a apreciação
do participante. Por exemplo, se o participante considerar que o interesse das actividades foi mediano
colocará a pinta no sector correspondente na zona da coroa marcada com o nº3.
Depois de todos os participantes terem efectuado a avaliação o animador deve explorar o resultado
da mesma com o grupo: que aspectos foram melhor e pior avaliados? Porquê? O que podemos fazer
para melhorar os resultados?
Em cada uma das vezes que a técnica for utilizada deve-se usar um marcador de cor diferente:
vermelho para a 1ª vez, azul para a 2ª vez, verde para a 3ª vez e assim por diante, de modo a que o
grupo possa, também, perceber como se altera a avaliação ao longo do tempo.
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Cartas anónimas
Proposta de actividade de avaliação individual e anónima de uma actividade por um grupo.
Dinâmica de avaliação em grupo. 12 a 16 elementos Entre 15 e 30 Minutos
Cartão de papel (A6) e canetas ou lápis
para cada participante.
Qualquer lugar com capacidade para
acolher satisfatoriamente o grupo. Nenhumas
Objectivos
Permitir que um grupo proceda à avaliação de uma actividade.
Dinamização
Distribuir a cada participante um cartão e um lápis ou caneta e pedir que escrevam individualmente e
de modo anónimo, mas com letra legível, a sua apreciação de uma sessão de trabalho em grupo.
Para facilitar podem-se dar-se instruções mais precisas: escrever uma breve carta a alguém que se
estima, mas que não está no grupo, a contar-lhe o que achámos (de bom e/ou de mau) na sessão em
que participámos; escrever o que mais se gostou e o que menos se gostou nesta sessão; 5 adjectivos
apropriados para avaliar esta sessão; etc.
Depois de todos terem escrito os cartões o animador recolhe-os, baralha-os e redistribui-os pelos
participantes. Pede então que cada um proceda á leitura em voz alta para o grupo do cartão que lhe
coube (recorda que se alguém tem o cartão que ele próprio escreveu ninguém o saberá a não ser que
ele se acuse). A partir da leitura pode-se, eventualmente, fazer um pequeno debate em que se
sintetizem as opiniões expressas nas "cartas anónimas".
ANIGRUPOS O PORTAL DE RECURSOS PARA ANIMAÇÃO DE
GRUPOS está disponível na internet em http://anigrupos.org
Para qualquer esclarecimento sobre esta publicação contactar com
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