Serviços 4ª feira—17h30 Culto Partilhado

Domingo—10h00 Escola Dominical adultos e jovens

Domingo—11h00 Culto de Louvor a Deus

Escola Dominical crianças

Se um grão de trigo lançado à terra não morrer, não dá fruto. Mas se morrer dá muito fruto. (João 12:24)

Publicação periódica da Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) | Nº7/2015 | OUTUBRO 2015

PROJETO NEEMIAS

-

RESTRUTURAR A

MISSÃO DE IGREJA

CASAMENTOS

SEM VIDA -

MULHERES DE

ESPERANÇA

ESTÚDO BÍBLICO

-

TEREIS AFLIÇÕES,

MAS...

INÍCIO DA

DISTRIBUIÇÃO DE

BÍBLIAS EM

PORTUGAL

Bíblia PAG.5 Mulheres PAG.4 Quem somos PAG.7 Crescer na fé PAGs.2 e 3

IEL celebra novos membros

No dia 09 de agosto a comunidade presbiteriana da IEL ficou mais rica com a admissão de mais dois novos membros. Beatriz Hellena e Evanil-son Batista têm uma história de envolvimento cristão em outras comunidades evangélicas e chega-ram à IEL com o intuito de servir. O seu envolvimento no serviço ao Senhor é tão evidente que o Conse-lho da Comunidade aprovou por unanimidade a sua admissão.

Neste momento ambos são mem-bros regulares do Grupo de Inter-cessão e a Beatriz estará a apoiar a Escola Dominical dos adolescentes. Estão ainda envolvidos no arranque da iniciativa dos Grupos Familiares, tendo aberto a porta da sua casa na Ramada.

Grupos Familiares em outubro

Ao lado do casal Batista, na Rama-da, haverá mais dois grupos a funci-onar já a partir deste mês de outu-bro: um no Montijo e outro em Loures.

O grupo do Montijo vai ser orienta-do pelo casal pastoral, em sua casa, e o de Loures será na residência dos irmãos Sónia e David Valente. O objetivo desta iniciativa é estimular o estudo da Palavra entre os mem-bros da IEL, cimentar relações e abrir os grupos a familiares, amigos e vizinhos que necessitem de ter um contato com Deus e com a Salvação em Jesus Cristo.

Possamos orar por estes grupos e para que Deus faça aqui a Sua von-tade.

Reabertura da Escola Dominical No dia 20 de setembro o novo Plano de Escola Dominical da IEL entrou em vigor. Vão ser três anos de estudo da Palavra com tema único para as quatro classes aber-tas: adultos, jovens, crianças e adolescentes. A trindade foi o tema base preparado pelo Conse-lho Presbiteral. Neste primeiro ano os manuais falarão do

No próximo dia 17 de outubro a nossa comunidade vai ter um momento de convívio fora de portas. Por sugestão do superin-tendente da Escola Dominical, David Valente, o passeio será ao Parque Discovery de Mafra. As inscrições são 15 euros e incluem a viagem, a entrada no parque e o

almoço. Os interessados devem falar com a Doris Pereira para reservar o seu lugar.

Para além da visita ao parque teremos dois momentos de Estu-do Bíblico, almoço ao ar livre e culto. Este é um momento perfei-to para trazer família e amigos. Fica o convite!

Passeio Comunitário a Mafra

ACONTECEU ACONTECEU

Série de Pregações «Fé em ação», livro de Tiago

Pastor Luís de Matos Versão vídeo em igrejalisbonense.org

VAI ACONTECER

Grão de Trigo boletim informativo

À semelhança do que tem aconte-cido nos últimos anos, a nossa comunidade vai assinalar a Festa das Colheitas no último domingo do mês de outubro. O Culto terá uma liturgia especial assinando a gratidão por aquilo que recebe-

mos de Deus. E, sendo uma co-munidade citadina, não haverá uma partilha das colheitas, mas um almoço partilhado onde leva-remos aquilo que produzimos com as colheitas que Deus coloca à nossa disposição. Fica o convite!

Festa das Colheitas a 25.10 VAI ACONTECER

“Encontro com Deus”. A classe dos adultos foi preparada pelo David Valente, a classe dos jovens pelo Luís Aguiar Santos, a classe dos adolescentes pelo Pastor Luís de Matos e a classe das crianças pela Alexandra de Matos. Este é mais um passo na restruturação da missão de igreja que Deus tem colocado nos nossos corações.

· O início de Grupos Familiares de estudo da Palavra;

· A restruturação da missão da Igreja (e por consequência do seu edifício).

Projeto de esperança

A Igreja é um organismo vivo que tem, obrigatoriamente, que se reproduzir e multiplicar. Ou seja, a Igreja tem de responder de for-ma responsável à necessidade de «fazer discípulos»! Podemos esco-lher vários caminhos, mas, como Igreja, somos impelidos a respon-der a essa chamada dando a possi-bilidade a que os jovens de hoje se responsabilizem, desde já, pela forma como trabalharão as suas decisões futuras. Essa responsabi-lização fará com que não sejam somente melhores discípulos, mas tornará melhor a sociedade onde vão tomar as suas decisões.

Estando no centro de Lisboa e sendo uma comunidade que pre-tende dialogar com a cidade, a liderança da Igreja propõe a res-truturação do edifício da Igreja de

Tal como Neemias foi um instru-mento nas mãos de Deus para restaurar a identidade de Jerusa-lém - o seu muro, o seu culto e o seu povo -, também os membros da Igreja Lisbonense (e todos os homens e mulheres, Instituições e Igrejas, que se reveem na missão desta Igreja) são chamados HOJE a assumir um papel importante na restruturação da missão da Igreja Lisbonense na cidade de Lisboa.

Possamos ORAR como Neemias:

Recorda-te que disseste a Moisés que havias de nos dispersar por toda a parte, se nós transgredís-semos os teus preceitos. Mas também disseste que, se nos con-vertêssemos e cumpríssemos os teus mandamentos, ainda que estivéssemos desterrados nos confins do mundo, havias de nos reunir e fazer regressar ao lugar escolhido para lá ser adorado o teu santo nome. Nós somos teus servos; somos o teu povo que libertaste com o teu poder e a tua força. Escuta agora a minha oração e as orações dos outros servos que te querem honrar…

Projeto Neemias - restruturar a missão

(1:8-11).

Projeto de obediência

Tendo por base a necessidade da Igreja cumprir a Grande Comissão, dada por Jesus e plasmada nas suas palavras em Mateus 28:19-20,

Portanto, vão e façam com que todos os povos se tornem meus discípulos. Batizem-nos em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo, ensinando-os a obedecer a tudo quanto eu tenho mandado. E saibam que estarei sempre convosco até ao fim dos tempos,

a liderança da Igreja Lisbonense está comprometida com a necessidade de centrar, de uma forma mais real, a vida comunitária em torno da Palavra de Deus, expressa de forma suprema em Jesus Cristo. Para esse propósito haverá em 2015-2016:

· Tema único de ensino na Escola Dominical para todas as classes, centrado em Deus Pai;

Apresentação

da nossa

comunidade

Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 02

«Procurem ser perseverantes até ao fim para chegarem a ser completamente perfeitos, sem faltar nada. (Tiago 1:4)

ANÚNCIO 3,5 CM X 19,65 CM IMAGEM

www.igrejalisbonense.org

A Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) tem origem na obra evangelizadora de Júlio Francisco da Silva Oliveira (1844-1911), português com-vertido na Igreja Presbiteriana do Rio de Janeiro, que começou a realizar reuniões de evan-gelização em sua casa na rua José Estêvão, em Lisboa, e, mais tarde, na rua de Angra do Heroísmo. Foi aí que, a 19 de Junho de 1898, se constituiu a Igreja Evangélica Lisbonense. De regime congregacional, na sua origem, a Igreja Lisbonense aderiu ao regime Presbiteriano, que conserva até à data, em 1952. O atual edifício foi inaugurado em 1926, não tendo havido mudanças estruturais relevantes do mesmo desde essa data. Hoje a Igreja Lisbonense apre-senta-se como «uma Igreja Presbiteriana na sua forma de governo, uma congregação Reformada na constante interpretação que faz das Escrituras e uma comunidade Evangélica no seu espí-rito» (Visão da Igreja). Relativamente aos membros, a Igreja é composta por 62 mem-bros efetivos, 46 membros auxi-liares, cerca de 10 visitantes regulares e 10 crianças/adoles-centes. Os nossos membros são, maioritariamente, de classe média, sendo que o desemprego e as baixas reformas são uma realidade da nossa comunidade. Contudo, é com grande sentido de gratidão e doação que esta comunidade abraça e se compromete com o «Projeto Neemias», certa de que não poderá pedir mais ajuda e esforço do que aquilo que está disposta, por si mesmo, a fazer.

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Crescer na fé / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 03

Se alguém não tem sabedoria suficiente, peça-a a Deus, que a dá a todos de graça, sem humilhar ninguém.» (Tiago 1:5)

obra que se pretende edificar no centro da cidade de Lisboa, para honra e glória de Deus.

As doações poderão ser feitas através de:

1. Transferência bancária para o Banco Millennium BCP

Conta nº 50030995718

NIB 0033 0000 5003 0995 7180 5

IBAN: PT50 0033 0000 5003 0995 7180 5 / Swift: BCOMPTPL

Ou

2. Cheque ou vale postal para:

Igreja Evangélica Lisbonense

forma a possibilitar a permanên-cia, temporária, de estudantes universitários. A finalidade é construir um local de reflexão teológica centrada na visão da fé que os mais diferentes estudantes possuem do trabalho e do papel que a Igreja pode ter nas cidades!

Mais do que abrir as portas para a sociedade, este é um projeto que pretende ajudar os futuros ho-mens e mulheres licenciados a decidirem sempre por Cristo, seja qual for a sua profissão.

Para esse fim, e tendo em conta a necessidade óbvia de obras no espaço de culto, há que reformu-lar a ocupação de todo o edifício. Haverá quatro polos de interven-ção neste Projeto, a saber: 1) an-dar para uso dos Estudantes Uni-versitários; 2) restruturação do Salão Social e das suas valências; 3) restruturação do Espaço de Culto; e, 4) extras.

Plano de financiamento

Este Projeto possui um valor total de obra de 49 527,58€ (mais IVA), ao que devemos juntar mais 5.000,00€ de recheio (para equi-par o espaço para estudantes e o espaço litúrgico).

Neste momento a Igreja possui 14.000,00€, contudo, gostaríamos de crer que não será necessário recorrer a um empréstimo bancá-rio (devido os altos juros inerentes que nos fariam pagar o dobro do valor da obra no final do prazo do plano de pagamentos) para supor-tar a quantia ainda em falta.

Desta forma vimos apelar à vossa generosidade de forma a transfor-mar o Projeto Neemias em uma bênção para a cidade. Se conse-guirmos 40 famílias/Instituições/Igrejas que possam doar, com espírito de amor cristão, pelo menos 1.000,00€ à Igreja Lisbo-nense, esta será uma obra que iniciar-se-á livre de qualquer en-cargo para esta pequena, mas comprometida, comunidade.

Em breve estarão disponíveis na página de internet da Igreja Lis-bonense gráficos com a evolução dos donativos para que todos tenhamos consciência do que falta para atingir a meta a que nos propomos.

Conclusão

Este é um projeto que não nasceu do facto de a Igreja necessitar de obras (que é uma verdade), mas da vontade da Igreja Lisbonense ter um diálogo sincero com a

cidade de Lisboa. Para isso, é nossa intensão tocar a vida de homens e mulheres que viverão a sua fé em Cristo onde quer que o seu pé pise.

A obra apresentada terá o seu início em Janeiro de 2016 e a inauguração do espaço será no dia 19 de junho de 2016, domingo, altura em que celebraremos 118 anos de história como Igreja Reformada.

Este é o desafio que lançamos. Que possa haver entre os crentes da Igreja Lisbonense, assim como em todos aqueles que se cruzaram ou reconhecem validade na missão desta Igreja, um espírito de compromisso e doação para a

Rua Febo Moniz, nº 17-19, Anjos

1150-125 Lisboa – Portugal

Estamos gratos, desde já, pela vossa amabilidade em conhecer o nosso Projeto, podem estar certos que oramos por vós.

Como pastor convido-te a abraçares este projeto.

A Deus seja dada a Glória!

Pastor Luís de Matos

pastor@igrejalisbonense.org

Plano de Intervenção

1. Andar para uso dos Estudantes Universitários

Será o espaço onde os estudantes universitários poderão viver em regime temporário, tendo acesso a casas de banho e cozinha comum.

2. Restruturação do Salão Social e das suas valências

O salão passará a estar dividido entre o espaço dedicado à Escola Dominical da Igreja (2 salas) e o espaço comum que poderá ser usado tanto pela Igreja (parte social) como para atividades em conjunto com os estudantes que irão habitar no edifício.

3. Restruturação do Espaço de Culto

Parte fundamental do projeto é restaurar o local de culto, de forma a dar maior dignidade a um espaço que se tem vindo a degradar com o tempo.

4. Extras

De forma a aproximar a Igreja da sociedade que todos os dias passa diante de nós, há alguns extras necessários, assim como o fundamental plano de segurança.

Mulheres / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 04

«Ponham a palavra de Deus em prática e não se contentem com ouvi-la (…).» (Tiago 1:22)

que, entretanto, o orgulho vai crescendo dentro da pessoa, a ofensa vai-se acumulando e nin-guém quer dar o primeiro passo. Mas se ambos, ou um dos dois, tem a consciência que o casamen-to está sem vida, têm que fazer algo para ressuscitá-lo!

A comunicação

A comunicação é para o casamen-to o que o sangue é para o corpo. Se o nosso sangue está com falta de glóbulos vermelhos ficamos sem força, se temos brancos a mais ficamos sem imunidade, se está demasiado espesso é perigo-so, se demasiado fino perigoso é.

Há pelo menos 3 coisas que NUN-CA deveríamos fazer:

1. NUNCA devíamos criticar o nosso parceiro na frente de outras pessoas – ou seja, os assuntos do casal devem ser tratado em priva-do.

2. NUNCA devíamos partilhar com outras pessoas (mesmo os grandes amigos) a nossa intimida-

O nosso programa de rádio Mu-lheres de Esperança é um progra-ma feito por mulheres e para mu-lheres!

Nele gostamos de abordar assun-tos que dizem respeito à vida das mulheres como esposas, como mães, profissionais, sobre os seus gostos, amizades e dificuldades. E hoje gostávamos de abordar mais um tema de um dos nossos programas, algo infelizmente comum - "Casamentos sem Vida".

Já ouvimos dizer que a natureza do homem é uma, a da mulher é outra e a do casamento ainda é outra! E algumas pessoas dirão, que a natureza do casamento pode ir morrendo aos poucos. Mas porque achamos extremamente importante que a nossa vida seja mesmo VIDA, vamos tentar abor-dar este tema de forma a tentar ser de ajuda.

O casamento como folhas de papel

O casamento pode ser comparado

a duas folhas de papel coladas uma à outra. Tenta descolar as folhas e vai haver estrago, as fo-lhas rasgam-se, aquilo que era inteiro fica destruído. Afinal o plano de Deus para o casamento foi que duas pessoas que se amam e se comprometem uma com a outra, vivessem juntas, para sem-pre. Quando isso não acontece, já sabemos a dor, a decepção, a frus-tração e muitas vezes até, a doen-ça que traz.

E isto é muito fácil, extremamente subtil de acontecer! Quando se chega a esse ponto, aí começa o descontentamento, as discussões, e a seguir o desconforto total com a outra pessoa. Pois é mesmo aí que um (era melhor que fossem os dois...) tem que decidir mudar o rumo dos acontecimentos. E para mudar esse clima frio e sem vida, o segredo é procurar pequenas coisas que faziam das suas vidas algo bonito e prazeroso!

Mas aí você diz, eu acho que é essa pequena coisa é que é difícil...

Sem dúvida que é! É difícil, por-

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Casamentos sem Vida - dicas Mulheres de Esperança de como casal.

3. NUNCA devíamos ser amigas íntimas de um outro homem. Isso pode ser o princípio de proble-mas graves.

A Bíblia, a Palavra de Deus, diz que quando o Senhor os criou, “macho e fêmea os criou. Por esta razão deixará o homem o seu pai e a sua mãe e se juntará à sua mu-lher e os dois se tornarão uma só carne. Por isso aquilo que Deus juntou, o homem não pode sepa-rar!” (Mc 10:6-9).

Jesus e o amor

O casamento foi desenhado para ser uma relação de alegria e felici-dade. De facto, a Bíblia, é uma carta de amor de Deus para o homem. Deixe-me contar-lhe um pequeno episódio da vida de Je-sus. Mesmo na noite antes de morrer, Jesus jantou com os Seus amigos, os Seus discípu-los. Nessa altura, eles já tinham a perfeita noção de quem Ele era. A meio do jantar, Ele teve conversas muito importantes e uma delas foi quando lhes falou do amor que lhes tinha. Ele disse: “Ninguém tem maior amor que este do que alguém dar a sua vida pelos seus amigos”. Naquela noite, também lhes disse como iria demonstrar o Seu amor por eles. Mais claro que morrer por eles e por nós não podia ser.

Quem poderá amar desta manei-ra? Então porque é que nós, so-mos tão teimosos, orgulhosos, resistimos ao amor de outra pes-soa?

Ele deixou-nos o exemplo de co-mo amar realmente. E dirá você: “Então tenho que morrer pelo meu marido para que ele perceba que o amo?” Não, claro que não. Mas, às vezes, viver o dia-a-dia, abdicando da nossa teimosia e orgulho é como morrer, não acha? Mas vale a pena, se concluirmos que podemos trazer à vida um casamento que parecia estar mor-to.

Ainda há esperança! Não desista!

Texto do programa de rádio, do Projecto Ana, Mulheres de Espe-rança, uma produção da RTM Portugal com Sarah Catarino e Sónia Simões .

www.rtmportugal.org

www.facebook.com/projectoana

mulheres@radiotransmundial.org

site

s.un

iver

sal.o

rg

Uma das máximas que acompa-nha o Cristão é a expressão de Jesus: “No mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo. (João 16:33b). A certeza de Jesus Cristo no plano do Pai para a sua passagem terrena fê-lo aceitar o caminho que percorreu e, através da Sua vida, Deus de-monstrou o Seu poder. Antes de Jesus outros houve que foram usados para demonstrações do poder Deus entre o Seu povo no meio da tribulação. Depois de Jesus nós, cristãos, seremos usa-dos com o mesmo propósito. José, filho de Jacó, é um dos exemplos mais marcantes da reve-lação do poder de Deus na história do Seu povo. Bisneto de Abraão, 11º filho de Jacó e primogénito de Raquel, a “esposa amada” (Gn. 30:22-24), José era o filho favori-to de seu pai (Gn. 37:3-4). Ora, o que parecia ser perfeito, passou a ser um problema, principalmente quando José decidiu partilhar os sonhos que tinha e que, para seus irmãos e seu pai, insinuavam que ele governaria a sua própria famí-lia (Gn. 37:5-11). A inveja e o ódio que foram cres-cendo no seio dos irmãos fez com que, na primeira oportunidade, conspirassem para o matar (Gen. 37:12-24). Foi Rubem que interce-deu, movido por Deus, e encon-trou a solução da cisterna vazia. Mas os desígnios de Deus para José eram outros e acabou por ser vendido a uma caravana de ismae-litas - descendentes de Ismael, meio-irmão de Isaque pai de Jacó (Gn. 37:25-28) e levado para o Egito (Gn. 39:1). Esta foi a primeira fase de prova-ção que José sofreu. É difícil pas-sar de mimado a quase assassina-do e acabar como escravo do Co-mandante do Faraó. Mas o texto bíblico diz que «o Senhor era com

José que veio a ser homem pros-pero” (Gn.39:2). E vendo Potifar, o comandante, que assim era e que tudo prosperava nas mãos de José, o colocou como mordomo dos seus bens, «e o Senhor aben-çoou aquela casa, por amor a José» (Gn. 39: 3-5). E eis que tudo vai muito bem e volta a surgir nova tribulação. José era «formoso de porte e de aparência» (Gn.39:6) e a mulher de Potifar quis seduzi-lo. Como este foi sempre fiel a Deus e ao seu senhor, a raiva apoderou-se dela e planeou uma armadilha de modo a fazer crer ao marido que José a andava a seduzir e não ao contrário (Gn. 39:7-20). Ora o hebreu foi preso e no cárcere tra-balhou. Mas, mais uma vez, diz-nos o texto bíblico, que «o Senhor era com ele» e assim conquistou o carcereiro que lhe confiou todos os presos. (Gn. 39:21-23). E, é aqui no cárcere que José volta a usar o dom que Deus lhe deu de interpretar sonhos e impressiona o copeiro-chefe e o padeiro-chefe, presos por ofenderem o Faraó (Gn. 40:1-23). E é esta sua capaci-dade que o faz chegar à presença do Faraó, numa altura em que sonhos perturbavam o rei do Egi-

Bíblia / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 05

«A sabedoria que vem de Deus é pura; pacífica, compreensiva, dócil, cheia de misericórdia e boas acções.» (Tiago 3:17)

Exemplo de líder, José agia eficientemente em cada crise A postura de vida de José já é usada hoje como exemplo para trabalhar grupos de liderança. Problemas nunca para-lisam grandes lideres, eles sabem que, geralmente, existem soluções. As Escrituras mostram que José realizou mui-tas coisas porque possuía:

i) Uma visão significativa de Deus - Enquanto jovem José sabia que Deus tinha em mente algo especial para ele.

ii) Um relacionamento vital com Deus – O texto diz que “O Senhor era com José”.

iii) Um caráter forte desenvolvido através de dificuldades – Com cada nova aflição José ficava mais forte.

iv) Experiência prática obtida através da vida – José cresceu em habilidade e experiência quando tomou conta da prisão.

v) Dons especiais recebidos de Deus – A habilidade de José de interpretar sonhos o capacitou para fazer a diferença em muitas vidas.

vi) Uma bênção peculiar de Deus – Quatro vezes a Bíblia expressa de alguma forma a bênção de Deus dada a José: “Tudo o que ele fazia o Senhor prosperava em suas mãos”.

to. A interpretação feita pelo es-cravo hebreu foi aceite pelo Faraó e reconhecida como poder de Deus (Gn. 41:37-38) e este foi início de uma vida de prosperida-de como Administrador do rei do Egito (Gen.41:40) e anos de reco-nhecimento por ter salvo aquele povo da fome e por ter enriqueci-do o seu senhor (Gn. 47:23-25). Em tudo isto José foi sempre fiel e puro para com Deus. Aceitou o difícil plano divino para a sua vida, um plano que, no final, o elevou ao maior posto de poder no antigo Egito, o permitiu reencon-trar a família e perdoar os seus irmãos (Gn. 46, 50:1521). Por vezes achamos que podemos forçar Deus a fazer as coisas à nossa maneira, ou que temos de compreender tudo o que Ele faz na nossa vida, mas o que temos de fazer é ser como José e dizer sem-pre “sim, Senhor”. Muitas vezes a resposta de Deus à nossa oração será “não” ou “espera”. Devemos confiar, acreditar e obedecer, nunca exigir. No final, o plano de Deus revelará o Seu amor e a Sua fidelidade.

Alexandra de Matos (Presbítera regente)

Leitura da Bíblia

Antigo Testamento (1)

1º dia - Génesis 1

História da Criação

2º dia - Génesis 3

A origem do pecado

3º dia - Génesis 22

Abraão e Isaque

4º dia - Êxodo 3

Moisés encontra-se com Deus

5º dia - Êxodo 20

A entrega dos 10 mandamentos

6º dia - I Samuel 17

David e Golias

7º dia - II Samuel 11

David e Betsabé

8º dia - II Samuel 12

Natan repreende o rei

9º dia - I Reis 18

Elias e os profetas de Baal

10º dia - Job 38

Deus responde a Job

11º dia - Salmo 51

Uma confissão clássica

12º dia - Isaías 40

Palavras de consolo de Deus

13º dia - Daniel 6

Daniel e os leões

14º dia - Amós 24

Séria advertência do profeta

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Tereis aflições, mas...

Cultura cristã / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 06

«Os que são pecadores corrijam-se dos seus erros; os indecisos purifiquem as suas intenções.» (Tiago 4:8)

No próximo dia 18 de outubro a Fundação Calouste Gulbenkian promove um concerto com a Or-questra e o Coro Gulbenkian, em Lisboa, para angariação de fundos destinados à Plataforma de Apoio aos Refugiados (PAR).

O espetáculo realiza-se no Grande Auditório da fundação, ao final da tarde, e os bilhetes vão custar de 15 a 30 euros, anunciou a Gulben-kian.

A Orquestra juntamente com Pavel Gomziakov, tocará o Con-certo para Violoncelo e Orquestra em Dó Maior de Joseph Haydn. O violoncelista russo interpretará ainda a Suite nº 2 em Ré menor de Johann Sebastian Bach num raro Stradivarius, uma das joias da coroa do espólio do Museu da Musica, que também se associa a esta iniciativa. Construído em 1725, este instrumento pertenceu ao rei D. Luís, e foi classificado como Tesouro Nacional em 2006. O Coro Gulbenkian, dirigido pelo seu maestro titular Michel Cor-boz, interpretará um programa totalmente dedicado a Johann Sebastian Bach com a participa-ção de Fernando Miguel Jalôto

Música apoia refugiados (órgão), Raquel Reis (violoncelo) e Manuel Rego (contrabaixo).

Segundo a Gulbenkian, todos os intérpretes atuam em favor da causa.

A Fundação Calouste Gulbenkian concedeu um apoio financeiro destinado ao lançamento e funcio-namento da Plataforma de Apoio aos Refugiados recentemente criada. A Plataforma agrega mais de uma centena de instituições e parceiros da sociedade civil e quer contribuir para fazer face ao mai-or fluxo de refugiados e migrantes desde a Segunda Guerra, que está a provocar uma crise humanitária d e e n o r m e s p r o p o r ç õ e s . Coordenada por Rui Marques, esta Plataforma pretende, através de um modelo colaborativo e arti-culado, contribuir para dar res-postas imediatas de acolhimento aos refugiados, em complementa-ridade com a ação do Estado.

Mais informações em

www.gulbenkian.pt

Av. de Berna, 45 A

GPS: 38.738286,-9.154821

Telf.: +351217823700

FONTE: Fundação Calouste Gulbenkian

Livro do mês

CARTOON

O nome do Senhor é Jesus. Se o reconhecermos de coração e com a nossa vida, se a ele recorrermos sempre, através do nome de Jesus nós estamos protegidos do inimigo. Ámen!

DESAFIO

Arroios Solidário O projeto Arroios Solidário é constituído por um grupo de volun-tários que estão disponíveis para ajudar quem mais precisa. Este grupo, dinâmico e heterogéneo, realiza diversas atividades nos vários projetos que a Junta de Freguesia de Arroios desenvol-ve. Esta é uma forma do trabalho voluntário ser realizado em diversas áreas temáticas, como por exemplo na área da infância, população sem abrigo, dias comemorativos, entre outras, possibilitando ao voluntário escolher as atividades e tarefas para as quais se sente mais vocacionado. A inscrição para fazer parte deste projeto deve ser feita em: www.jfarroios.pt/arroios-solidario. Sábados em família na Biblioteca de São Lázaro Após o fim do verão, a Biblioteca São Lázaro, situada na Rua do Saco número 1, volta a funcionar aos sábados das 11h00 às 18h00. E voltam também as sessões de animação e promoção da leitura para os mais novos! A Biblioteca São Lázaro é a biblioteca pública mais antiga de Lis-boa, tendo sido criada em 1883. Instalada num edifício de arquite-tura neoclássica erudita dos finais do séc. XIX, a Biblioteca São Lázaro tem, como ex-libris, o seu Salão Nobre, no qual se desta-cam a disposição hexagonal da sala, o mezanino e o mobiliário da época.

Encontros com a Vida

Pode uma jovem mulher deixar as malhas da droga e da prostituição e encontrar um novo sentido para a vida? Pode a mãe de um viciado em heroína ter esperança que aquela será a última dose do seu filho? Haverá esperança para a mulher envolta em bruxaria e espiritismo sem ser o suicídio?

Estas são histórias vividas por ou-tros, mas sentidas pela autora. Com sensibilidade, conhecimento e um sentido profundo de propósito, foi juntando nas palavras a experiência, o drama, a alegria da vitória, o con-

solo de Deus na vida dos intervenientes.

Sarah Catarino prefacia o obra deixando o seguinte apelo: «Se me fosse possível dar um conselho aos leitores desta obra, dir–lhes-ia que o fizes-sem com um sentido de profunda reverência e reflexão, pois aqueles que aqui dão o seu testemunho escancararam a sua alma, as suas casas e vidas de maneira que alguém pudesse lucrar com a sua experiência e, quem sabe, passar da escuridão da sua existência à luz do amor de Deus.»

Prepare-se emocionalmente porque o seu coração não ficará indiferente pois estes testemunhos levá-lo-ão a reflectir e quem sabe também a ter um Encontro com a Vida!

http://www.letrasdouro.com

Quem somos / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 07

«Como um corpo sem espírito está morto, também a fé, sem obras, está morta.» (Tiago 2:26)

As atividades das sociedades bíblicas em Portugal remontam ao século XIX: a Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira, fundada em 1804 numa base não confessional, bem como a Sociedade Trinitária (sua rival fundada depois por protestantes a quem desagradava a colaboração na primeira de certos grupos, provavelmente unitaristas), aproveitaram a presença de crentes protestantes nas fileiras do exército comandado por Wellington para iniciarem a disseminação em Portugal de exemplares da Bíblia em língua portuguesa.

Em 1808, a Sociedade Bíblica Britânica e Estran-geira. publicou a sua primeira edição popular e corrigida da versão Almeida do Novo Testamento e em 1809, na ilha da Madeira (ocupada então pelos Bri-tânicos), o agente local da Sociedade fez a primeira distri-buição de vinte mil exemplares dessa edição; o agente, en-tusiasmado pela receção até de sa-cerdotes da Igreja estabelecida (muitos dos quais só então ace-deram a uma versão em vernáculo dos Evangelhos), escreveu à Sociedade: «O bem propor-cionado à nova geração pode, com a bênção de Deus, ser grande; mas isto não é tudo, pois os pais destas crianças, que são analfabetos (os contemplados com a oferta), escutam com gosto a leitura, como tenho verificado. São muito numerosas as pessoas desta categoria, aqui na ilha, pois só há muito pouco tempo a Rainha de Portugal [D. Maria I] mandou abrir estas escolas» (citado em Eduardo Moreira, Vidas Conver-gentes, pp. 99-100).

Um trabalho na Madeira e em Portugal Continental

Este relato dá a entender que o agente teria distribuído exem-plares junto das aulas dos mestres de “ler, escrever e contar” de então na ilha, sendo provável que fossem algumas das pessoas assim

familiarizadas com o Novo Testamento que, anos depois, se interessassem por escutar Kalley, missionário das décadas de 30 e 40.

Alguns exemplares terão chegado a ser distribuídos também no território de Portugal Continental, apesar de datar só de 1835 a primeira passagem confirmada de um agente da Sociedade Bíblica Britânica e Estrangeira por Lisboa, George Borrow (1803-1 8 8 1 ) , q u e c o n f i o u a representação da sociedade ao comerciante John Wilby.

Até à nomeação do primeiro agente em Lisboa, em 1864, alguns exemplares chegariam às

mãos de portugue-ses, criando, num número de pessoas ainda muito limita-do, um interesse pelo estudo bíblico e uma aproximação às capelanias anglicana e presbiteriana esco-cesa. Daí nasceriam os primeiros grupos de crentes cristãos diferenciados relati-vamente à vivência da religiosa na Igreja Católica Romana.

Mas foi na Madeira que o primeiro desses grupos apareceu, por ação do médico e filantropo presbiteriano escocês Robert Reid Kalley (1809-1888); este era um filho espiritual do ímpeto missionário do revival que condu-zira um grupo de presbiterianos entusiastas a romperem com a Igre ja estabelecida da Escócia e a constituírem a autónoma Igreja Livre da Escócia. Kalley e a sua primeira esposa (Margaret Crawford) estabeleceram-se no Funchal em 1838, onde fundaram um hospital e escolas primárias para crianças e adultos; mas, a essa atividade, o médico juntou a pregação e o ensino da Bíblia, formando um numeroso grupo de fiéis, muitos por si alfabetizados, o que não tardou a despertar a oposição das autoridades civis e eclesiásticas.

Luís Aguiar Santos

(Presbítero regente)

O início da distribuição de Bíblias em Portugal

Pilares da nossa fé

Jovens cristãos pregam no Egito

Notícias do Mundo

No Egito, os cristãos são chamados a ser luz do mundo, não só dentro das igrejas, mas, principalmente, fora delas. É nas ruas que os jovens cristãos egípcios são mais necessários. Fora das comunidades cristãs eles pregam o Evangelho às pessoas tristes e sem esperanças. Eles enfrentam o desafio, mesmo correndo o risco de serem atacados por radicais e até de serem presos pelos agentes de segurança secretos.

Declarar em público "Eu sou um cristão!" é considerado uma confissão ousada, que requer coragem e compromisso com Cristo. Esta declaração pode criar problemas, e por esta razão, muitas famílias cristãs e líderes da igreja encorajam os seus membros a permanecer em silêncio, pela segurança de todos os demais.

No Egito, a distribuição pública de bíblias e literatura cristã aos muçulmanos é considerada um crime. De acordo com a lei egípcia, um cristão pode ser imediatamente preso e acusado de insultar a religião do Estado, se forem apanhados com estes materiais e incorrer em penas de três anos de prisão.

Fonte: UCB Portugal

Templo para todas as religiões é uma pirâmide portuguesa

Notícias do Mundo

O primeiro Templo universalista do mundo é português e foi pensado para receber pessoas de todas as religiões. O edifício vai ser construído pela Fundação ADFP (Assistência, Desenvolvimento e Formação Profissional) de Miranda do Corvo, distrito de Coimbra, junto ao Parque Biológico da Serra da Lousã.

A primeira pedra para a construção do templo foi lançada no dia 11 de setembro, mas o edifício já está a chamar a atenção por, de acordo com o projeto da obra, ser em forma de pirâmide, tal como as famosas pirâmides egípcias.

Edificado no cimo de uma colina, numa área cercada pela floresta, maximizando o contacto das pessoas com a natureza, o templo tira partido da vista natural da Serra da Lousã criando uma sinergia entre fiéis e natureza. Será também visto desde Penela à Lousã, incluindo áreas dos concelhos de Poiares e Penacova.

Outra razão pela qual foi escolhida a localização no topo da colina, é também o acesso condicionado ao local, o qual só é visitável “por opção”, visto que não se encontra em zona de passagem para parte alguma. Ou seja, só é visitável por quem se dirige propositadamente ao local. O templo insere-se na zona mais elevada deste local, com um formato de pirâmide com base quadrangular e com cerca de 13,40 metros de altura, e as mesmas dimensões do Templo de Salomão.

Na cerimónia de lançamento da primeira pedra, Paulo Mendes Pinto, Embaixador do Parlamento Mundial das Religiões disse que a construção de um templo ecuménico e universalista é “da maior importância num momento da história nacional e internacional, em que potenciem o conhecimento e a capacidade das pessoas de diferentes religiões para estarem lado a lado”. O historiador acrescentou ainda que “no mundo há vários espaços que mostram a dimensão histórica das religiões. Aqui a religião é posta enquanto vivência social e não como parte da história”.

Fonte: www.noticiascristas.com

Novo filme sobre Jesus em 2016 Notícias do Mundo

O filme Risen [Ressucitado], produzido pela Sony Pictures chega aos cinemas em janeiro de 2016. A história fala da tentativa de soldados romanos em encontrar o corpo crucificado de Jesus Cristo. Embora não tenha sido dirigido por Mel Gibson, já é visto como uma espécie de “continuação” de “A Paixão de Cristo” (2004).

Fonte: UCB Portugal

Calendário 04/10 - Culto de Louvor a Deus

com Ceia do Senhor (11h00)

07/10 - Oração e Culto Partilhado (17h30)

11/10 - Culto de Louvor a Deus (11h00)

14/10 - Culto Partilhado (18h00)

17/10 - Passeio Comunitário - Parque Discovery de Mafra

18/10 - Culto de Louvor a Deus (11h00)

21/10 – Culto Partilhado (18h00)25/10 – Culto de Louvor a Deus (11h00) - Festa das Colheitas com

almoço partilhado

28/10 - Culto Partilhado (18h00)

01/11 - Culto de Louvor a Deus, com Ceia do Senhor (11h00) -

Celebração dos 498 anos da Reforma Protestante (31 outubro

1517)

Apoio pastoral

Última / GRÃO DE TRIGO / IGREJA EVANGÉLICA LISBONENSE (PRESBITERIANA) / Nº7/2015 OUTUBRO 2015 / 08

«Sigam o exemplo de coragem e de paciência dado pelos profetas que falaram em nome do Senhor.» (Tiago 5:10)

Este é um dos versículos mais conhecidos no mundo cristão. Na realidade, este versículo tornou-se uma espécie de talismã para quem o diz, como se o cristão, ao afir-mar que pode «todas as coisas», estivesse a dar testemunho da realização dos seus desejos pesso-ais. Este versículo é, então, como o génio da lâmpada, só que muito melhor, porque concede mais do que três desejos.

Poder todas as coisas é, segundo esta perspectiva, sinónimo de alcançar o emprego desejado, a casa de sonho, a conta bancária estável…

Lamentavelmente somos extre-mamente seletivos quando lemos a Bíblia. Preferimos ler apenas partes e, de preferência, aquelas que nos interessam para não vi-vermos a nossa vida com remor-sos.

Vejamos, Paulo escreveu este texto quando estava preso, por

A vida, por vezes, leva-nos a viver momentos de tristeza ou mesmo de desespero. As lutas surgem e, muitas vezes, achamos que as batalhas estão perdidas. Mas é exatamente nesse momento que somos chamados a gritar que

Quero ser forte «podemos todas as coisas naquele que nos fortalece».

Vivemos numa sociedade que não compreende que as dificuldades fazem parte da vida! Vivemos numa sociedade que não aceita o fracasso e despreza os derrotados! Custa-nos a aceitar que um crente «verdadeiro» passe fome. O que queremos é abundância, prosperi-dade e bem-estar. Mas a vida é feita de vitórias e de derrotas. A vida é feita de momentos bons e de momentos maus, tanto para os justos como para os injustos. A vida não é justa, mas Deus é justo e a sua vontade prevalecerá sobre nós. A vida que possuímos forjará o nosso caráter até que aprenda-mos que, independente das cir-cunstâncias, o bom combate da fé deve ser travado e a fé deve ser guardada. Só assim podemos ser fortes! E somente o seremos, na-quele que nos fortalece.

Posso todas as coisas naquele que me fortalece (Filipenses 4:13).

isso, o motivo da popularidade deste versículo é completamente destruído pelo seu contexto origi-nal. «Posso todas as coisas» não nasce de um triunfalismo humano material, mas de um grito huma-no que expressa a fidelidade de Deus no meio da tribulação.

Anteriormente o apóstolo Paulo afirmara que sabia viver de todas as maneiras, tanto na riqueza como na pobreza, na fartura e na fome, mas que a sua fé estava fundada no sustento que lhe era dado por Deus.

Por isso «poder todas as coisas» é saber viver em paz nos bons e nos maus momentos, na saúde e na doença, na fartura e na escassez, porque a paz não nasce das cir-cunstâncias, mas da certeza que Deus é soberano sobre todos os «nossos» momentos.

Pastor Luís de Matos

Escritório Pastoral 3ª a 6ª feira (marcação prévia)

pastor@igrejalisbonense.org Tel.: 96 521 74 25

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FICHA TÉCNICA: Igreja Evangélica Lisbonense (Presbiteriana) Rua Febo Moniz, 17-19, Anjos, 1150-152 Lisboa; Tel. 21 314 99 75; geral@igrejalisbonense.org; www.igrejalisbonense.org; www.facebook.com/igrejalisbonense Como chegar: Metro Linha Verde (Anjos) * Carris 208, 708, 712, 726, 730 EQUIPA: Coordenação: Conselho Presbiteral; Editores: Pastor Luís de Matos, Luís Aguiar Santos (presbítero regente), Alexandra de Matos (presbítera regente). COLABORADORES: Pastor Pedro Brito; David Valente (presbítero regente); Alfredo Abreu (Serve the City); Sociedade Bíblica Portuguesa; Editora Letras d’Ouro (Pedro Miguel Martins); Aglow Aglow Portugal (Sarah Catarino); Projeto ANA-Mulheres de Esperança (Sónia Simões); Pobreza Zero (João Pedro Martins); Pastor João Pedro Robalo (CCVA Alvalade). GRAFISMO: Alexandra de Matos