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João Marcello Bôscoli Musiker, Produzent, Arrangeur und Teilhaber der Plattenfirma Trama João Marcello Bôscoli Músico, produtor, arranjador e um dos sócios da gravadora Trama Edição nº 13 | Ano 05 | Set/2009 DEMOKRATIE im Unterricht DEMOCRACIA em sala de aula ENEM: Gutes Abschneiden unserer Schüler ENEM: alunos se destacam MUSIKINSTRUMENTE, die inspirieren! INSTRUMENTOS que inspiram!

João Marcello Bôscoli - Humboldt · da humanidade exercendo as mais diferentes funções e está presente em todas as regiões, culturas e épocas, ou seja, a música é uma linguagem

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João Marcello Bôscoli Musiker, Produzent, Arrangeur und Teilhaber der

Plattenfirma Trama

João Marcello BôscoliMúsico, produtor, arranjador e um dos sócios

da gravadora Trama

Edição nº 13 | Ano 05 | Set/2009

DEMOKRATIE im Unterricht

DEMOCRACIA em sala de aula

ENEM: Gutes Abschneiden unserer Schüler

ENEM: alunos se destacam

MUSIKINSTRUMENTE, die inspirieren!

INstRuMENtOs que inspiram!

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Editorial

Índice

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04

05

06

08

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11

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Alunos se destacam no ENEMSchüler des Colégio Humboldt schneiden bei der Prüfung ENEM positiv ab

Na TV, no rádio e na sala de aulaIm Fernsehen, im Radio und im Unterricht

Seção Ex-AlunoEhemalige Schüler

Entrevista: João Marcello BôscoliInterview: João Marcello Bôscoli

Instrumentos que inspiramInstrumente, die inspirieren

Democracia na sala de aulaDemokratie im Unterricht

Quando o palco vira sala de aulaWenn die Bühne zum Ort des Unterrichts wird

Palavra do alunoDie Stimme der Schüler

A presença da música na vida das pessoas é incontestável. Ela tem acompanhado a história da humanidade exercendo as mais diferentes funções e está presente em todas as regiões, culturas e épocas, ou seja, a música é uma linguagem universal que ultrapassa as barreiras do tempo e do espaço.

Atualmente, a linguagem musical tem sido apontada como uma das áreas de conheci-mento mais importantes a serem trabalhadas na Educação. Ao mesmo tempo em que a música possibilita uma diversidade de estí-mulos, ela também aumenta a absorção de informações e, assim, a aprendizagem.

Pensando nisso, optamos por trazer a questão da influência da música na formação e no desenvolvimento humano para a entrevista de capa e também para algumas das matérias que compõem esta décima terceira edição da Planet Humboldt.

Acreditamos que a música é um meio de expressão de ideias e sentimentos e também uma forma de linguagem, que adquire grande importância na vida de uma criança. Por isso, torna-se indispensável para o desenvolvimento e formação da nossa juventude, não só no que diz respeito à sua vivência educacional, mas, principalmente, para sua vivência em socieda-de e para a construção de um mundo melhor.

O Colégio Humboldt investe e espera contribuir com esta publicação para uma educação ple-na, que desenvolva e aprimore a personalidade de seus alunos, para que possam assumir com responsabilidade seus direitos e deveres de cidadãos, baseando-se sempre na ética e no respeito pelo próximo.

Boa leitura!

Die Gegenwart der Musik im Leben der Menschen ist unumstritten. Sie hat die Geschichte der Menschheit begleitet, hat die verschiedensten Funktionen ausgeübt und ist in allen Regionen, Kulturen und Epochen gegenwärtig, d.h. die Musik ist eine universelle Sprache, die die Grenzen von Zeit und Raum überschreitet.

In der aktuellen Diskussion wird die Musik als eines der Wissensgebiete aufgezeigt, das unbedingt von der Bildung bearbeitet werden soll. Die Musik bietet eine Vielzahl von Stimuli und vergrößert dabei gleichzeitig die Bereitschaft zur Informationsaufnahme und damit zum Lernen.

Ausgehend davon haben wir uns entschieden, der Frage nach dem Einfluss der Musik in der Bildung sowie der menschlichen Entwicklung in unserem Titelinterview nachzugehen und thematisieren diese auch in weiteren Artikeln, die Sie in der dreizehnten Ausgabe des Planet Humboldt finden.

Wir sind davon überzeugt, dass die Musik eine Möglichkeit darstellt, Gedanken und Gefühle auszudrücken und außerdem eine Ausdrucksform, die im Leben der Kinder und Jugendlichen von großer Bedeutung sein kann. Deshalb ist die Musik unentbehrlich für die Entwicklung und Bildung unserer Jugend, nicht nur in Bezug auf ihr Schulleben, sondern vor allem als Erleben in Gemeinschaft und zur Gestaltung einer besseren Welt.

Das Colégio Humboldt investiert in die Musik und hofft mit dieser Veröffentlichung zu einer umfassenden Bildung beizutragen, die die Persönlichkeit seiner Schüler entwickelt und formt, damit sie mit Verantwortungsbewusstsein ihre Rechte und Pflichten als Staatsbürger übernehmen können, stets auf der Basis von Ethik und Respekt dem Nächsten gegenüber.

Angenehme Lektüre!

Everton Augustin – Diretor Geral / Gesamtschulleiter Dr. Hartmut Blank – Diretor Alemão / Deutscher Schulleiter

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Seit elf Jahren gehört die Prüfung ENEM (Nationale Vergleichsprüfung für die Oberstufe) zum Leben der Schüler im ganzen Land. Ziel dieser Prüfung ist es, die von den Schülern bis zum Ende ihrer Schulzeit erarbeiteten Kompetenzen und Fertigkeiten sowie die Qualität der Bildungseinrichtungen zu überprüfen. Im Gegensatz zu den traditio-nellen Zugangsprüfungen für die Universitäten (Vestibular), die einen hohen Grad an Konzentration fordern, verlangt die Prüfung ENEM von den Schülern, dass sie nachdenken, schlussfolgern und Antworten formulieren, die das umfassen, was sie gelernt und erlebt haben.

Im vergangenen Jahr haben die Schüler der 12. Klassen des Colégio Humboldt ein ausgezeichnetes Ergebnis bei der Prüfung erreicht und dafür gesorgt, dass die Schule im Ranking der Privatschulen in São Paulo um 22 Plätze aufgestiegen ist und nunmehr Platz 9 einnimmt.

Nach Aussage des Gesamtschulleiters Everton Augustin ist das Ergebnis Verdienst einer Arbeit, die eine umfassende Ausbildung an-strebt, bei der der Schüler dazu gebracht wird, sich verantwortungs-bewusst den Herausforderungen der Zeit stelt. Dies ist eine wesentli-che Voraussetzung für Lernerfolg. „Eine kritisch-reflexive Sicht ist eines der Kennzeichen der Prüfung ENEM und ist auch im Lernprozess an unserer Schule wiederzufinden”, betont er.

Für Doroteia Bartz haben die Simulationsprüfungen einen wichtigen Beitrag dazu geleistet, dass die Schüler bessere Ergebnisse erreichen konnten. „Wir haben für die Oberstufe einen Bildungsplan erarbeitet, der immer wieder Herausforderungen und Problemsituationen in den Unterricht einbettet”, erklärt sie.

Schüler des Colégio Humboldt schneiden bei der Prüfung ENEM positiv ab

Bis 2008 bestand die Prüfung ENEM aus 63 interdisziplinären Fragen, die nicht immer dem in der Oberstufe unterrichteten Lehrstoff entspra-chen. Für die Prüfung in diesem Jahr wurden einige Veränderungen vorgenommen: Die Prüfung wird an zwei Tagen stattfinden und aus 180 Fragen bestehen, die den Wissensgebieten Sprachen, Mathe-matik, Humanwissenschaft sowie Naturwissenschaft zugeordnet sind.

Há onze anos, o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) faz parte da vida dos estudantes. Seu objetivo é avaliar competências e habilidades desenvolvidas pelos alunos até o final da escolaridade básica, assim como a qualidade das instituições de ensino. Ao contrário dos vesti-bulares tradicionais, que exigem uma maior memorização, o Enem faz com que o aluno raciocine e formule respostas de acordo com o que aprendeu e vivenciou.

No ano passado, os alunos do 12º ano do Colégio Humboldt tiveram um excelente resultado no exame, fazendo com que a posição da escola no ranking dos colégios particulares da cidade de São Paulo subisse 22 posições, chegando à 9ª colocação.

Segundo o Diretor Geral, Everton Augustin, o mérito é obra de um traba-lho voltado para uma formação ampla, em que o educando é levado a posicionar-se de forma responsável diante dos desafios que propiciam a aprendizagem. “A visão reflexivo-crítica é uma das características do Enem e uma das características presentes em nosso processo de aprendizagem”, afirma.

Para Doroteia Bartz, os simulados também auxiliaram muito os estudan-tes a conquistarem melhores resultados. “Desenvolvemos o planejamen-to educacional para o Ensino Médio, procurando sempre trazer desafios e situações-problema para a sala de aula”, explica.

Alunos do Humboldt destacam-se no Enem

Até 2008, o Enem era composto por 63 questões interdisciplinares, não necessariamente com os conteúdos ministrados no Ensino Médio. Já para esse ano, algumas mudanças ocorreram, sendo que a principal é que a prova ocorrerá em dois dias e será composta por 180 questões divididas em quatro áreas do conhecimento: Linguagens, Matemática, Ciências Humanas e Ciências da Natureza.

Mudanças

Veränderungen

Acesse e saiba mais em:www.enem.inep.gov.br

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04 Na TV, no rádio e na sala de aula

Im Fernsehen, im Radio und im Unterricht

Você abre o jornal, liga o rádio ou a televisão e a crise econômica é o principal assunto. Esse e outros temas

atuais não fazem parte diretamente do currículo escolar, mas são de extrema importância para o desenvolvimento da consciência crítica dos estudantes.

No Colégio Humboldt, a abordagem e a discussão de temas do cotidiano não ficam restritas às aulas de Geogra-fia e História. A professora de Língua Portuguesa do Ensino Fundamental, Iara Almeida, por exemplo, acredita que os temas atuais revelam como o jovem lê o mundo. “Sema-nalmente, realizo um seminário em que os alunos separam notícias, apresentando o que há de interessante. A partir da opinião deles, procuro levar a discussão para reflexões relevantes”, explica.

Como cidadão e orientador, o professor deve ensinar princípios e não influenciar com ideias pessoais, mas, sim, com a instrução de critérios. Segundo a professora de Ciências e Biologia do 9º e do 10º ano, Cátia Brandão, o nível de conhecimento dos alunos é bastante atual. “É importante criar um paralelo com o cotidiano do aluno. Recentemente, por exemplo, trabalhamos a questão dos biocombustíveis e o resultado foi muito proveitoso”, afirma.

Ambas as educadoras, assim como os demais professores do Humboldt, indicam a leitura de jornais, revistas e “sites” aos alunos. Não há uma metodologia específica para abor-dagem desses temas, mas por meio de debates, dinâmi-cas, seminários e apresentações, os jovens são orientados e, aos poucos, vão se desenvolvendo para que possam assumir com responsabilidade seus direitos e deveres de cidadãos, e serem futuros formadores de opinião também.

Man öffnet die Zeitung, man schaltet Radio oder Fern-sehen ein und die Wirtschaftskrise ist das Hauptthe-

ma aller Nachrichten. Dieses und andere Themen stehen nicht direkt im Lehrplan, sind jedoch von entscheidender Bedeutung für die Entwicklung eines kritischen Bewusst-seins von Kindern und Jugendlichen.

Am Colégio Humboldt bleiben die Behandlung und Diskus-sion von alltäglichen Themen nicht auf den Geographie- oder Geschichtsunterricht begrenzt. Die Portugiesisch-lehrerin in der Mittelstufe, Iara Almeida, ist beispielsweise davon überzeugt, dass aktuelle Themen deutlich machen, wie ein Jugendlicher die Welt liest. „Wöchentlich stellen die Schüler in Form eines Kurzvortrages eine von ihnen ausgewählte Nachricht vor. Ausgehend von ihrer Meinung versuche ich die Diskussion hin zu relevanten Reflexionen zu führen“, erklärt sie.

Als Bürger und Berater muss der Lehrer Prinzipien vermit-teln und darf nicht mit eigenen Ideen beeinflussen, sondern durch das Erarbeiten von Kriterien. Nach Meinung der Leh-rerin für Naturwissenschaft und Biologie für das 9. und 10. Schuljahr, Cátia Brandão, ist der Wissensstand der Schüler durchaus aktuell.„Es ist wichtig, eine Verbindung zum Alltag der Schüler herzustellen. Zuletzt haben wir beispielsweise über die Frage der Biotreibstoffe gesprochen und das Ergebnis war sehr zufriedenstellend”, bestätigt sie.

Beide Lehrerinnen, sowie auch alle anderen Lehrerinnen und Lehrer des Colégio Humboldt empfehlen den Schülern die Lektüre von Zeitungen, Zeitschriften und Internetsei-ten. Es gibt keine spezielle Methode, um diese Themen zu bearbeiten, aber durch Diskussionen, Kurzvorträge, Vorführungen und weitere Methoden werden die Schüler angeleitet und entwickeln so langsam die Fähigkeit, ihre Rechte und Pflichten als Staatsbürger mit Verantwortungs-bewusstsein zu übernehmen und zukünftig als Meinungs-bilder zu wirken.

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Im Fernsehen, im Radio und im Unterricht

Teoria e prática na vida de Guilherme Mannis

Ex-aluno do Colégio Humboldt, Guilherme Mannis é, hoje, aos 28 anos,

diretor artístico e regente titular da Orquestra Sinfônica de Sergipe. Bacharel e Mestre em música pelo Instituto de Artes da Universida-de Estadual Paulista (Unesp), fez cursos de música no Brasil e no exterior, além de aulas com o professor e maestro John Neschling.

Guilherme é apaixonado por música desde os nove anos. Diferentemente da maioria das profissões, para ele a carreira musical não foi uma escolha. “Nós, músicos, não descobrimos um caminho, trilhamos um caminho que existe em nós”, explica.

Aluno do Humboldt desde o Jardim de Infância, as lembranças do colégio são muitas. “O coleguismo da turma, dos professores, minhas primeiras apresenta-ções musicais, foram momentos felizes que marcaram”, conta.

Segundo Guilherme, o Humboldt também foi importante no aprendizado de novas lín-guas. “O fato de eu saber alemão me ajuda até hoje. Lido com solistas e violoncelistas alemães além de estudar muitos livros em alemão”, complementa.

Para os que querem seguir a profissão, a dica de Guilherme é dedicação. “Principal-mente no Brasil, o músico tem que ser com-pleto, buscar conhecimentos e aperfeiçoar-se”, finaliza.

Theorie und Praxis im Leben von Guilherme Mannis

Der ehemalige Schüler am Colégio Humboldt Guilherme Mannis ist heute

28 Jahre alt und künstlerischer Leiter sowie Dirigent des Sinfonieorchesters Sergipe. Er hat seinen Bachelor- und Masterab-schluss in Musik an der Musikhochschule Instituto de Artes da Universidade Estadual Paulista (Unesp) abgelegt, hat zahlreiche Musikkurse in Brasilien und im Ausland belegt sowie praktischen Unterricht bei dem Dirigenten John Neschling genommen.

Guilherme liebt die Musik seit seinem neunten Lebensjahr. Anders als bei den meisten Beru-fen war für ihn die Musikerkarriere keine Wahl, die er getroffen hat. „Wir Musiker entdecken keinen Weg, sondern wir gehen den Weg, der bereits in uns vorhanden ist“, erklärt er.

Er besuchte die Humboldtschule seit dem Kindergarten. Guilherme erzählt von vielen Erinnerungen: „Der Zusammenhalt in der Klasse, der Umgang mit den Lehrern, meine ersten musikalischen Auftritte – das waren glückliche Momente, die geprägt haben“.

Guilherme zufolge war die Humboldtschule auch wichtig für das Erlernen neuer Sprachen. “Die Tatsache, dass ich Deutsch spreche, hilft mir bis heute. Ich habe mit deutschen Solisten und Cellisten zu tun, außerdem lese ich viele Bücher auf Deutsch”, ergänzt er.

Für diejenigen, die den Musikerberuf ergrei-fen wollen, empfiehlt Guilherme vor allem, sich stets dem Üben zu widmen. „Beson-ders in Brasilien muss der Musiker sehr umfassend ausgebildet sein, sein Wissen ständig erweitern und seine Fähigkeiten stets verbessern“, schließt er.

As principais características do músico são criar, compor, interpretar e executar melodias. O músico popular pode atuar como instrumen-tista e arranjador. Já quem escolher seguir uma carreira erudita tem como opções as áreas instrumental, de composição e de regência. A duração do curso varia de quatro a seis anos, dependendo da escolha do estudante - licenciatura ou bacharelado. Para exercer a profissão é necessário obter o registro junto à Ordem dos Músicos do Brasil, entidade que regulamenta e fiscaliza a profissão no país.

No ritmo da profissão

Im Rhythmus des Berufes

Seção Ex-Aluno Rubrik Ehemalige Schüler

Die wichtigsten Eigenschaften eines Musikers sind etwas Neues zu schaffen, zu komponieren, zu interpretieren und Melodien zum Klingen zu bringen. Der populäre Musiker kann entweder sein Instrument spielen oder musikalische Arrangements zusammenstellen. Wer sich für die klassische Musik entscheidet, hat die Möglichkeit sein Instrument in einem Orchester zu spielen, zu komponieren oder zu dirigieren.Die Dauer des Studiums variiert zwischen vier und sechs Jahren und ist von der Wahl des Studenten abhängig – Lehramt oder Bachelor. Um den Beruf ausüben zu können, ist die Re-gistrierung bei der Brasilianischen Musikerkam-mer (Ordem dos Músicos do Brasil) erforderlich. Diese Vereinigung ordnet und kontrolliert die Arbeit der Musiker im Land.

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Planet Humboldt - Como foi a sua forma-ção musical e que influência seus pais tive-ram nela? Em algum momento você pensou em seguir outra carreira? João Marcello - Nunca pensei em fazer outra coisa na vida que não fosse música. Meus pais influenciaram-me completamente, mas com a ausência total de pressão para que eu fosse músico. Comecei a tocar cedo e, aos onze anos, eu gravei um álbum. Já aos quinze anos, eu participei como baterista substituto da Banda do Zé Pretinho, de Jorge Benjor. Fiz aulas de música dos oito aos doze anos e, depois disso, posso dizer que a vida foi minha maior professora.

Planet Humboldt - Em sua opinião, como a escola pode ajudar na formação musical da criança e do adolescente? E o que você

acha da lei que torna obrigatório o ensino de Música no Ensino Fundamental e Médio?João Marcello - Acho que a música é muito importante para a formação das pessoas, independentemente de seguirem a profissão. Quanto à iniciativa de inclusão proposta pelo governo, depende de como ela será condu-zida, todavia creio que será uma evolução.

Planet Humboldt - Como os pais que não têm formação musical podem ajudar seus filhos a se desenvolverem? João Marcello - Acredito na formação que tive. Sempre foi livre, sem repressão ou elogios. Ter formação musical é menos importante do que ter atenção. Se em algum momento a emoção de ouvir algo produzido pela criança aparecer, aconselho procurar um professor para uma avaliação mais detalhada.

Planet Humboldt - Como está, atualmen-te, o mercado de oportunidades para novos músicos? E o que é preciso para ser um bom músico?João Marcello - Está como sempre foi: deli-ciosamente difícil. Tem de haver entrega total, caso contrário, quase nada acontece. Para ser um bom músico, mesmo que por hobby, é preciso muita prática.

Planet Humboldt - A Trama utiliza muito a Internet para divulgar seus artistas. Como os jovens músicos podem utilizá-la para divulgar as suas músicas?

Planet Humboldt - Wie war Ihre musikali-sche Ausbildung und welchen Einfluss hatten Ihre Eltern dabei? Haben Sie zu irgendeiner Zeit darüber nachgedacht, einen anderen Beruf zu ergreifen? João Marcello - Ich habe niemals darüber nachgedacht, etwas anders in meinem Leben als Musik zu machen. Meine Eltern haben mich sehr stark beeinflusst. Außerdem gab es nie Druck, dass ich Musiker werden sollte. Ich habe früh mit dem Spielen begonnen und be-reits mit elf mein erstes Album aufgenommen. Mit fünfzehn habe ich als Ersatzschlagzeuger in der Band von Zé Pretinho, von Jorge Ben-jor gespielt. Musikunterricht habe ich von acht bis zwölf Jahren erhalten. Danach kann ich sagen, war das Leben mein Lehrmeister.

Planet Humboldt - Wie kann die Schule ih-rer Meinung nach die musikalische Erziehung der Kinder und Jugendlichen unterstützen? Und was halten Sie von dem Gesetz, dass Musik als Pflichtfach für Grundschule, Mittel- und Oberstufe vorschreibt? João Marcello - Ich denke, dass die Musik sehr wichtig für die Bildung der Person ist, unabhängig davon, ob sie die Musik zu ihrem

Beruf macht oder nicht. Was die Initiative der Regierung betrifft, Musik als Pflichtfach einzuführen, kommt es darauf an, wie dieser Unterricht gestaltet wird. Dennoch glaube ich, dass es ein Schritt nach vorn sein wird.

Planet Humboldt - Wie können Eltern, die selbst keine musikalische Erziehung ge-nossen haben, ihren Kindern helfen, sich in diesem Bereich zu entwickeln?João Marcello - Ich glaube an die Erzie-hung, die ich bekommen habe. Ich war immer frei, ohne Druck oder Lob. Die musika-lische Ausbildung ist weniger wichtig als dem Kind Aufmerksamkeit zu schenken. Wenn man sich irgendwann von dem, was das Kind produziert hat, angesprochen fühlt, empfehle ich einen Lehrer aufzusuchen und diesen um eine Beurteilung zu bitten.

Planet Humboldt - Wie sieht es im Augen-blick mit Arbeitsmöglichkeiten für Nachwuchs-musiker aus? Was braucht man, um ein guter Musiker zu sein? João Marcello - Es ist, wie es immer war: Herrlich schwierig. Man muss sich der Musik ganz hingeben, sonst passiert fast nichts. Um

ein guter Musiker zu sein, sei es auch nur als Hobby, muss man sehr viel üben.

Planet Humboldt - Ihre Plattenfirma Trama nutzt das Internet intensiv, um seine Künstler bekannt zu machen. Wie können Nach-wuchskünstler das Internet benutzen, um ihre Lieder zu verbreiten?

06

João Marcello Bôscoli é carioca, filho do músico Ronaldo Bôscoli e da cantora Elis Regina. Por influência dos pais, aos cinco anos

de idade começou a tocar bateria. Atualmente, além de músico, é produtor, arranjador e um dos sócios da gravadora Trama, que em dez anos de atuação já lançou mais de dez mil títulos.

Lançou novos artistas, como Simoninha e Max de Castro, e já trabalhou com grandes nomes como Arnaldo Antunes, Milton Nascimento e Paulinho da Viola. Nessa entrevista, falamos sobre como a música pode influenciar a formação do jovem, sobre talento, oportunidades e até pirataria. Confira!

Entrevista de capa | Titelinterview

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João Marcello Bôscoli

João Marcello Bôscoli ist Carioca (in Rio de Janeiro geboren), Sohn des Musikers Ronaldo Bôscoli und der Sängerin Elis Regina.

Durch den Einfluss der Eltern begann er mit fünf Jahren Schlagzeug zu spielen. Derzeit ist er außer Musiker auch Produzent, Arrangeur und einer der Besitzer der Plattenfirma Trama, die während ihres zehnjähri-gen Bestehens bereits mehr als 10.000 Titel aufgenommen hat.

Er hat neue Künstler wie Simoninha und Max de Castro entdeckt sowie bereits mit großen Namen wie Arnaldo Antunes, Milton Nascimento und Paulinho da Viola gearbeitet. In diesem Interview sprechen wir darüber, wie die Musik die Ausbildung von Jugend-lichen beeinflussen kann, über Talent, Gelegenheiten und auch Raubkopien. Lesen Sie selbst!

João Marcello - Publicando a obra no maior número de lugares. Alimentar de músicas e informações, periodicamente, aqueles que acompanham seu trabalho também ajuda muito - o “boca a boca” digital é fortíssimo e sempre chega a lugares inesperados. Planet Humboldt - O mercado fonográfico passou por grandes mudanças nos últimos anos. Hoje, poucos artistas conseguem vender mais do que 100 mil discos. Como a Trama se adaptou a esse novo cenário?João Marcello - A Trama sempre teve a “web” como apoio e prioridade. Desde

então, nosso foco sempre foi lançar novos artistas, logo, nunca esperamos vender cem mil cópias de ninguém, embora já tenhamos alcançado esse número várias vezes.

Planet Humboldt - Como vocês lidam com a pirataria? Você acredita que existe uma fórmula para combatê-la?João Marcello - Pirataria existe em todos os setores e na música cresceu em função da falta de visão da indústria fonográfica. Na Trama, nunca foi um problema, honestamen-te. Aprendemos com a pirataria duas coisas: logística e preço.

Planet Humboldt - Não são poucos os casos de artistas que tiveram que sair do país para tentar fazer sucesso na área musical. Você acha que o Brasil é um país que não oferece oportunidades de desen-volvimento para a carreira musical ou está no mesmo patamar dos outros?João Marcello - Há espaço, sim. Porém, estatisticamente falando, parece que nós precisamos de uma anuência exterior para percebermos o valor de algumas coisas por aqui. Para nossa sorte, a Internet é mundial, o que resolve muitos problemas.

João Marcello - Die Werke an möglichst vielen verschiedenen Orten veröffentlichen. Diejenigen, die die Arbeiten verfolgen, regel-mäßig mit neuen Liedern und Informationen zu versorgen, ist auch sehr hilfreich – die di-gitale Mund-zu-Mund-Werbung ist sehr stark und gelangt immer an ganz unerwartete Orte.

Planet Humboldt - Der phonographi-sche Markt hat in den letzten Jahren große Veränderungen erlebt. Heute schaffen es nur wenige Musiker, mehr als 100.000 CDs zu verkaufen. Wie hat sich Trama an dieses neue Szenario angepasst?João Marcello - Trama hatte das “web” von Anfang an als Unterstützung und Schwer-punkt. Unser Hauptaugenmerk lag stets darauf, neue Künstler zu entdecken und niemand hat erwartet, 100.000 Kopien zu verkaufen. Dennoch haben wir diese Marke schon mehrmals erreicht.

Planet Humboldt - Wie geht Trama mit Raubkopien um? Glauben Sie, dass eine Formel zur Bekämpfung existiert? João Marcello - Raubkopien gibt es in allen Bereichen. Allerdings sind diese in der Musik sehr stark angestiegen, weil es der phono-graphischen Industrie an Weitsicht gefehlt hat. In unserer Plattenfirma Trama war das aber ehrlich gesagt nie ein Problem. Wir haben mit den Raubkopien zwei Dinge gelernt: Logistik und Preis.

Planet Humboldt - Nicht wenige Künstler mussten das Land verlassen, um im musi-kalischen Bereich Erfolg zu haben. Denken Sie, dass Brasilien ein Land ist, dass keine Entwicklungsmöglichkeiten für die Musikerkar-riere bietet oder ist es mit anderen Ländern zu vergleichen?João Marcello - Doch, es gibt Platz. Allerdings scheint es, statistisch gesehen, dass wir eine Zustimmung aus dem Ausland brauchen, um den Wert einiger Dinge zu erkennen, die wir hier haben. Zu unserem großen Glück ist das Internet weltweit, was viele Probleme löst.

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Musikalischer Wert in der Praxis

Vervielfachte Begabung

Die ganze Familie von Anderson liebt die Mu-sik. Sein Großvater hat in Chören gesungen

und die Liebe zur Musik weitergegeben. Deshalb hat Anderson seit dem 14. Lebensjahr verschie-dene Musikinstrumente erlernt. Er spielt heute Violine, Gitarre, Kontrabass und Schlagzeug. “Ich habe zwar Geigenunterricht genommen, war aber immer sehr interessiert und habe viel von Familienmitgliedern und durch das Üben allein gelernt“, erklärt er.Anderson hat schon an Aufführungen und einem Musikfestival teilgenommen. “Die Musik ist ein Ventil für Gefühle aller Art”, erzählt der Program-mierer, der Banjo lernen will, wegen der Nähe dieses Instruments zur amerikanischen Country-musik - ein Musikstil, den er besonders mag.

08

Instrumentos que inspiram

Valor musical em prática

Aprender a tocar um instrumento musical só faz bem! Além de explorar as habilidades musi-cais e motoras, permite adquirir conhecimentos sobre si próprio. Quanto à idade, não existe

uma ideal, mas, geralmente, somente a partir dos seis ou sete anos é que a criança mostra-se interessada em conhecer mais profundamente um deles.A atenção e o comprometimento são pré-requisitos fundamentais no aprendizado de qualquer instrumento musical. Conheça alguns exemplos de pessoas que praticam música e inspire-se!

Há, pelo menos, 12 anos, Nora toca ins-trumentos musicais. Para ela, a música

serve como um calmante. “Quando estou ouvindo ou quando estou tocando, a música me faz muito bem e me ajuda no equilíbrio emocional”, explica.Ela começou aprendendo flauta doce, depois, clarinete e, por fim, saxofone alto, todos em razão da simpatia que tem por jazz e blues. Nora conta que, quando criança, estudou em um colégio na Suíça, onde toda criança deve aprender a tocar algum instrumento. “Quando a criança entra em contato, desde cedo, com a música, é mais difícil ela parar. Tenho muito gosto por esse hobby. Para mim, tem um valor enorme”, conta a coordenadora, que gostaria ainda de aprender a tocar flauta transversal e violão.

Nora Machalous, professora e coordenadora de língua alemã. Nora Machalous, Lehrerin und DaF-Koordinatorin.

Dom multiplicado

A família inteira de Anderson gosta de música. Seu avô sempre participou de

corais e passou adiante o gosto pela músi-ca. Por isso, desde os 14 anos, ele procurou aprender a tocar diferentes instrumentos musicais. Hoje, ele toca violino, violão, contrabaixo e bateria. “Fiz um curso de violino, mas sempre fui muito interessado e aprendi bastante com familiares e praticando sozinho”, afirma.Anderson já participou de apresentações e de um festival musical. “A música é um ponto de escape de qualquer sentimento em qualquer situação”, conta o programador que quer aprender banjo, pela ligação com o country americano, ritmo que ele adora.

Anderson Dutra Barros, auxiliar de informática e audiovisual.Anderson Dutra Barros, Assistent für Informatik und Audiovision.

Seit mindestens 12 Jahre spielt Nora Musikinstrumente. Für sie wirkt Musik

wie eine Beruhigungstablette. „Außerdem tut sie mir gut und hilft mir, mein emotionales Gleichgewicht zu finden, egal ob ich Musik höre oder selber spiele“, erklärt sie.Sie hat mit Blockflöte begonnen, später Kla-rinette und schließlich Saxofon gelernt, alles aus Liebe zum Jazz und Blues. Nora erzählt, dass sie als Kind eine Schule in der Schweiz besucht hat, in der alle Kinder ein Instrument lernen müssen. „Wenn ein Kind von klein auf mit der Musik in Kontakt kommt, ist es sehr viel schwieriger, dass es wieder aufhört zu spielen. Mir gefällt dieses Hobby sehr. Für mich hat es einen großen Wert”, erzählt die Koordinatorin, die noch Querflöte und Gitarre lernen will.

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Mehr als ein Hobby

Marcello Marcondes ist Maschinenbauinge-nieur und Besitzer einer Firma, die Profile für

den zivilen Bau erstellt, widmet sich aber in den freien Stunden seinem Kontrabass. Die Leiden-schaft, die als Hobby begann, hat bereits profes-sionelle Züge angenommen. Seit 1987 haben sich Marcello und einige Freunde zusammenge-funden und die Band Bizzaro gegründet, die nicht nur Elvis Presley “covert”, sondern auch Musik der 60er und 70er Jahre in ihrem Repertoire hat.„Der Kontrabass hat ganz natürlich als ein Spiel in meinem Leben Einzug gehalten, aber heute einen recht wichtigen Platz eingenommen”. Anderthalb Jahre lang hatte Marcello Unterricht bei einem der bedeutendsten brasilianischen Kontrabassisten, Arismar do Espírito Santo, und hat unter anderen renommierten brasilianischen Musikern schon mit Jerry Adriani zusammen gespielt.

Auf der Suche nach einem Traum

09

Instrumente, die inspirierenEs tut gut, ein Musikinstrument zu erlernen!

Abgesehen davon, dass man dabei seine musikalischen und motorischen Fähigkeiten ausloten kann, ist es möglich, sich selbst kennen zu lernen. Es gibt kein ideales Alter, dennoch ist allgemein zu beobachten, dass Kinder erst ab einem Alter von sechs oder sieben Jahren Interesse zeigen, ein Instrument tiefgründig kennen zu lernen.Aufmerksamkeit und Verbindlichkeit sind grundlegende Voraussetzungen für das Erlernen eines jeden Musikinstruments. Lernen Sie nun einige Personen kennen, die ein Instrument spielen und lassen Sie sich inspirieren!

Mais que um hobby

Engenheiro Mecânico e dono de uma empresa de perfis para a construção

civil, Marcello Marcondes dedica-se nas horas vagas ao seu contrabaixo. A paixão, que nasceu como um hobby, já ganhou ares profissionais. Desde 1987, Marcello e um grupo de amigos uniram-se e montaram a banda Bizzaro, que, além de “covers” de Elvis Presley, tem em seu repertório músicas dos anos 60 e 70.“O contrabaixo surgiu na minha vida de forma natural, como uma brincadeira, e hoje conquistou um espaço bastante importante”. Durante um ano e meio, Marcello teve aulas com um dos maiores baixistas brasileiros, Arismar do Espírito Santo, e já tocou com Jerry Adriani, entre outras personalidades da música brasileira.

Marcello Marcondes, pai de João Pedro, Leila e Guilherme, alunos do 2º, 4º e 7º ano do Humboldt, respectivamente.Marcello Marcondes, Vater von João Pedro, Leila und Guilherme, Schüler der 2., 4. und 7. Klasse am Colégio Humboldt.

Flávio Magalhães Piotto Santos, aluno do 10º ano do Colégio Humboldt.Flávio Magalhães Piotto Santos, Schüler der 10. Klasse am Colégio Humboldt.

Flávio spielt seit 9 Jahren Klavier und seit 4 Jahren Violine, eine Gewohnheit, die er

erlebt hat. Sein Vater spielt Klavier zu Hause und hat ihn angeregt, das Instrument ebenfalls zu erlernen. Die Violine war seine persönliche Wahl. “Ich wollte Violine spielen, denn bei einer Sonate begleitet die Violine immer das Klavier”, erklärt Flávio.Das Üben gehört zu seinem Alltag. Er widmet etwa anderthalb Stunden Übungszeit dem Kla-vier und eine Stunde der Violine, täglich. Er hat sein Ziel bereits klar bestimmt. Flávio möchte ein in Brasilien und im Ausland anerkannter Pianist werden. Deshalb bereitet er sich darauf vor, nach der 12. Klasse das Abitur zu machen, um so die Möglichkeit zu haben, in Deutsch-land Musik zu studieren und vielleicht auf diese Weise sein großen Ziel zu erreichen.

Flávio toca, há 9 anos, piano e, há 4 anos, violino. O hábito veio de casa. Seu pai

toca piano, tendo incentivado-o a aprender também. O violino foi uma escolha pessoal. “Quis aprender a tocar, pois, em uma sona-ta, o violino sempre acompanha o piano”, explica Flávio.Estudo faz parte do seu dia a dia. Ele dedica cerca de uma hora e meia à prática de piano e uma hora ao violino, todos os dias. Seu objetivo já está bem definido. Flávio quer se tornar um pianista reconhecido no Brasil e no mundo. Para isso, ele prepara-se para, depois do 12º ano, fazer o Abitur e, assim, ter a possibilidade de estudar música na Alemanha e talvez conseguir alcançar o seu grande objetivo.

Em busca de um sonho

Para anunciar: [email protected]

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Nos dias de hoje, o voto e o processo eleitoral são as-

suntos corriqueiros. No Humboldt não poderia ser diferente, mas, ao invés de políticos, cada sala de aula elege um aluno represen-tante, os pais escolhem uma mãe ou um pai para lhe representarem e a escola seleciona um profes-sor tutor de classe.

O pai representante é respon-sável por unir mais as famílias e sugerir situações que estimulem a integração, enquanto o professor é responsável pela classe, pelas questões disciplinares e até afetivas. Já o aluno organiza toda a comunicação entre a coordena-ção e seus colegas de sala.

Para as alunas representantes do 11º Ano C, Marília Freitas Beccari, e do 12º Ano A, Marina Elert So-ares, o processo é bom porque torna mais próximo o contato dos alunos, professores e pais. “É importante ter uma pessoa para falar e lutar para melhorar os problemas de cada classe”, explica Marina.

De acordo com a professora tutora do 3º Ano D, Soraya Ro-driguez, seu trabalho é ser uma

ponte para a educação e de-senvolvimento do aluno. “Tenho observado ótimos resultados ao longo do ano, como uma maior autonomia dos alunos, mais res-ponsabilidade e união”, afirma.

A participação ativa dos repre-sentantes ajuda na formação de indivíduos mais conscientes, reflexivos e democráticos. Cristina Matos, a mãe representante do 3º Ano D, acredita que o fato dos pais serem representantes faz com que eles sejam mais participativos. “Podemos acom-panhar mais de perto e auxiliar no futuro dos nossos filhos, não só na parte pedagógica, mas no desenvolvimento deles como cidadãos”, explica.

Essa medida busca melhorar pro-gressivamente a relação aluno, instituição e sociedade, para que os estudantes possam assumir com maturidade seus direitos e responsabilidades.

Heutzutage sind Stimmrecht und Wahlprozesse Themen,

die selbstverständlich zum Alltag eines jeden gehören. Am Colégio Humboldt könnte das nicht anders sein. Doch statt Politikern wählt jede Klasse einen Klassenspre-cher, die Eltern wählen einen Klassenelternvertreter und die Schulleitung wählt einen Klassen-lehrer für jede Klasse.

Der Klassenelternvertreter ist da-für verantwortlich, die Familien zusammenzuführen und für Situationen zu sorgen, die die Integration fördern. Der Klassen-lehrer dagegen ist für die Klasse, für disziplinarische und manchmal auch emotionale Fragen zuständig. Der Klassensprecher kümmert sich schließlich um die Kommunikation mit dem zuständigen Koordinator und zwischen den Mitschülern.

Für die Klassensprecherinnen der Klasse 11C, Marília Freitas Beccari, und der Klasse 12A, Ma-rina Elert Soares, ist der Prozess positiv, denn er ermöglicht einen engeren Kontakt zwischen Schü-lern, Lehrern und Eltern. „Es ist wichtig, dass es eine Person gibt, die sich für die Verbesserung der Probleme in der Klasse einsetzt”, erklärt Marina.

Die Klassenlehrerin der Klasse 3D, Soraya Rodriguez, sieht ihre Arbeit darin, eine Brücke für die Bildung und Entwicklung des Schülers zu sein. „Ich habe im Verlaufe der Jahre hervorragende Ergebnisse beobachtet, beispielsweise die zunehmende Selbstständigkeit der Schüler, mehr Verantwortungsbe-wusstsein und Zusammenhalt“, erklärt sie.

Die aktive Beteiligung der Klas-sensprecher sorgt für bewusstere, differenziertere und demokrati-schere Individuen. Cristina Matos ist Klassenelternvertreterin in der Klasse 3D und überzeugt davon, dass Eltern in diesem Amt aktiver am Schulleben teilnehmen. „Wir können unsere Kinder aus der Nähe begleiten und ihre Zukunft vorbereiten, nicht nur im pädago-gischen Bereich, sondern auch in ihrer Entwicklung als mündige Staatsbürger“, verdeutlicht sie.

Diese Maßnahme hat zum Ziel, das Verhältnis zwischen Schü-ler, Institution und Gesellschaft zunehmend zu verbessern, damit die Schüler ihre Rechte und Ver-antwortungen mit angemessener Reife übernehmen können.

Democracia em sala de aula

Demokratie im Unterricht

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O teatro como ferramenta pedagógica surgiu ainda

na época colonial, quando os jesuítas catequizaram os índios. Há algum tempo, rompeu as barreiras da religião e é utilizado como forma de ensino.A professora de Literatura, Anaídes da Silva, aponta que é possível ensinar cálculos com o teatro. “Podemos usar trechos de O Alquimista, por exemplo, para tornar mais palpável o ensino de

temas árduos”, explica. A professora, que trabalha nesse momento no projeto ”Teatro trabalhando clássicos literários”, tem observado ótimos resultados, principalmente no desenvolvimen-to das capacidades verbais e de escrita. O contato com a linguagem teatral ajuda o jovem a perder a timidez e a desenvolver e priorizar a noção do trabalho em grupo. Para o Coordenador de Artes,

Maurício dos Anjos, a educação por meio do teatro vai além da atuação. “Já tive alunos que atu-avam bem, outros que cuidaram melhor da produção e textos e outros que se destacaram na sonoplastia e no roteiro”, explica.O palco é um território onde qual-quer ideia ou personalidade pode ser exposta sem punições e, por isso, é uma excelente ferramen-ta no ensino de outra língua. O professor de Alemão e História do

currículo alemão, Lino Antacido, observa resultados positivos. “Os alunos, dos mais tímidos aos mais desinibidos, desenvolvem a capacidade de falar em públi-co, principalmente em alemão”, conta. Através de uma linguagem simples, essa ferramenta vem mostrando que é possível criar, divertir e, principalmente, ensinar através do lúdico.

Das Theater als pädagogi-sches Werkzeug wurde

bereits in der Kolonialzeit von den Jesuiten eingesetzt, um die India-ner zu bekehren. Doch schon seit geraumer Zeit hat das Theater die Grenzen der Religion überwunden und wird nun als Lehrmethode eingesetzt.Die Literaturlehrerin Anaídes da Silva betont, dass es möglich ist, selbst mathematische Kalkulatio-nen mit Hilfe des Theaters zu ver-mitteln. „Man kann beispielsweise Auszüge aus dem Werk ´Der Al-chemist´ benutzten, um trockenen Lehrstoff begreifbar zu unterrich-

ten”, erklärt sie. Die Lehrerin, die zur Zeit das Projekt „Theater, das Klassiker der Literatur bearbeitet“ leitet, konnte ausgezeichnete Er-gebnisse beobachten, besonders bei der Entwicklung von verbalen und schriftlichen Fähigkeiten.Der Kontakt mit der Sprache des Theaters hilft den Jugendlichen unter anderem, ihre Schüchtern-heit zu überwinden, die Arbeit in Gruppen zu entwickeln und deren Bedeutung zu erkennen. Für den Koordinator der musischen Fächer, Maurício dos Anjos, be-deutet das Unterrichten mit Hilfe des Theaters mehr als nur schau-

spielern. „Ich habe schon Schüler erlebt, die sehr gut schauspielern konnten, andere, die besser die Regie führten, wieder andere, die das Drehbuch schrieben oder sich durch ihr gutes Gespür für passende Musik und Geräusche auszeichneten“, erklärt er.Die Bühne ist ein Freiraum, wo jede Idee oder Persönlichkeit vor-gestellt werden darf, ohne bestraft zu werden. Deshalb ist sie beson-ders gut geeignet, um eine frem-de Sprache zu unterrichten. Der Deutsch- und Geschichtslehrer im deutschen Zweig, Lino Antacido, beobachtet positive Ergebnisse.

„Die Schüler, angefangen von den ganz schüchternen bis hin zu den ungenierten, entwickeln die Fähigkeit, vor Publikum zu spre-chen, besonders auf Deutsch“, ergänzt er. Durch seine einfache Sprache zeigt das Theater, dass es immer stärker möglich ist, auf spieleri-sche Weise zu formen und zu informieren, mehr noch, dass es möglich ist, kreativ zu sein, Spaß zu haben und vor allem auf spiele-rische Weise etwas zu vermitteln.

Quando o palco vira sala de aula

Wenn die Bühne zum Ort des Unterrichts wird

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Palavra do Aluno Grêmio Estudantil 2009

Die Stimme der SchülerSchülervertretung 2009

Presidente / Schulvereinsvorsitzende: Giselle Welter

Conselho Editorial / RedaktionsteamRepresentante da Diretoria / Vertreterin des Schulvorstandes: Giselle WelterDiretor Geral / Gesamtschulleiter: Everton AugustinDiretor Alemão / Deutscher Schulleiter: Dr. Hartmut BlankCoordenadora do 10º ao 12º ano ACD / Koordinatorin der Klassen 10 - 12 ACD: Doroteia BartzRepresentante do Conselho Consultivo / Vertreter des Elternbeirates: Alexandre Schmitz SaraivaPresidente do Grêmio / Schülervertreterin: Marina MiklautzJornalista Responsável / Koordination: Paulo Moura - MTB 32.478Textos e Edição / Textredaktion: Communica Brasil - Paulo Moura / Fernanda Arantes / Rebeca RochaVersão para o alemão / Übertragung ins Deutsche: Roswitha Pusch-SaitoFotografias / Bildredaktion: Anderson Dutra, Andrea Schroeder Gáudio, Photum Projeto Gráfico e Produção / Art Direction und Layout: hbmkt

Expediente ImpressumA Revista Planet Humboldt é uma publicação do Colégio Humboldt – Sociedade Escolar Barão do Rio Branco.Die Zeitschrift Planet Humboldt ist eine Veröffentlichung des Colégio Humboldt – Sociedade Escolar Barão do Rio Branco.

Desde o começo desse ano, o Grêmio vem atuando de forma a criar projetos que de alguma forma melhorem o dia a dia dos

alunos do Humboldt. Para o semestre que se inicia, temos alguns projetos que gostaríamos de colocar em prática ainda esse ano.

A nossa primeira ideia é a volta das caixas de papel reciclável que já existiram tempos atrás. O Grêmio irá supervisionar a entrega deste pa-pel em postos de reciclagem e, além disso, questionamos se não seria interessante ter uma caixa com papel de rascunho para uso durante as provas. Levantamos, junto à Direção, a ideia de voltar a reciclar o lixo da escola, que pode se tornar um projeto interessante para a comunidade.

Com o sucesso do Campeonato Interclasses, no primeiro semestre, nós queremos organizar a Copa Grêmio, um torneio que aconteceria aos sábados e seria aberto a todos os alunos. Esse projeto ainda está em fase de organização e qualquer um que queira se envolver e participar é bem-vindo.

Para aumentar a comunicação entre o Grêmio e os alunos, pretende-mos lançar alguns veículos de comunicação. Primeiramente, queremos retomar o Humbão, jornal do Grêmio, que aceita textos de todos os alunos. Também estamos desenvolvendo uma rádio e um “site” total-mente produzidos por nós.

Queremos convidar a todos aqueles que gostaram de nossas propos-tas ou que tenham novas ideias para participar conosco do Grêmio. As reuniões são abertas aos alunos e os encontros ocorrem em quartas-feiras alternadas, na sala do Grêmio, no prédio C. As datas das reuniões poder ser encontradas no mural, na entrada do mesmo prédio. Contamos com a sua participação! Quanto mais pessoas participarem, mais rápido as coisas acontecerão!

Seit Beginn dieses Schuljahres ist die Schülervertretung damit beschäftigt, Projekte zu schaffen, die den Alltag der Schüler am

Humboldt in der einen oder anderen Form verbessern. Wir haben uns für einige Projekte entschieden , die wir noch in diesem Jahr in die Praxis umsetzen wollen.

Unser erster Vorschlag ist die Rückkehr der Kisten für das Sammeln von Papier in jede Klasse, die es ja schon einmal gab. Die Schüler-vertretung wird die Abgabe des Papiers in einer Wiederverwertungs-stelle begleiten. Außerdem haben wir gegenüber der Schulleitung angefragt, ob es nicht interessant wäre, eine Kiste mit Schmier-papier anzulegen, das während der Klassenarbeiten verwendet werden kann. Gemeinsam mit der Schulleitung haben wir außerdem überlegt, den Müll der Schule wieder konsequent zu trennen und recyclen zu lassen. Daraus könnte ein interessantes Projekt für die gesamte Schulgemeinschaft entstehen.

Nach dem Erfolg der Inter-Klassen-Wettkämpfe wollen wir die Meisterschaft der Schülervertretung ins Leben rufen. Die Wettkämp-fe sollen jeweils am Samstag stattfinden und stehen allen Schüler offen. Dieses Projekt befindet sich noch in der Vorbereitungsphase und jeder, der sich daran beteiligen möchte, ist herzlich eingeladen.

Um die Kommunikation der Schülervertretung mit den Schülern zu verbessern, beabsichtigen wir, verschiedene Kommunikationsmittel zur Verfügung zu stellen: Zunächst wollen wir die Zeitung der Schü-lervertretung ´Humbão´ wiederbeleben und nehmen darin gern die Artikel aller Schüler auf. Außerdem arbeiten wir an der Entwicklung eines Schülerradios sowie an einer ausschließlich von uns Schülern erstellten Internetseite.

Wir möchten alle einladen, denen unsere Projektvorschläge gefallen bzw. die neue Ideen haben, um bei der Schülervertretung mitzu-machen. Die Treffen der Schülervertretung finden wöchentlich statt und jeder Schüler ist herzlich willkommen. Wir treffen uns jeweils am Mittwoch im Raum der Schülervertretung im Gebäude C. Die genauen Daten und Uhrzeiten findet ihr am Aushang der Schü-lervertretung, der sich neben dem Eingang desselben Gebäudes befindet. Wir rechnen mit deiner Beteiligung! Je mehr Leute mitmachen, desto schneller können wir die Projekte zum Laufen bringen!

Av. Engenheiro Alberto Kuhlmann, 525Interlagos - São Paulo - SPCEP: 04784-010 - Tel.: 11 [email protected]

www.humboldt.com.br

Integrantes do novo Grêmio / Teilnehmer der neuen Schülervertretung: Guilherme Marcondes Perez, Dennis Darré Moretto, Marina Miklautz, Michele Mitsue Nakamura de Souza, Isabella Keresztes Bigatto e Gabriel Rodrigues Borges.