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JORNADA DE TRABALHO DE
SERVIDORES TÉCNICO-
ADMINISTRATIVOS Normas, conceitos, critérios e esclarecimentos
Gabinete do Diretor-Geral [email protected]
Resumo Apresentam-se, a seguir, as respostas às perguntas mais frequentes acerca do ponto
eletrônico, da jornada de oito horas diárias e, em especial, da jornada de trabalho reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995. Apresentam-se, também, as normas aplicáveis, o fluxo de tramitação, os conceitos e os critérios institucionais para a redução de
jornada de trabalho prevista pela mencionada legislação, dando esclarecimentos à comunidade acadêmica do CEFET-MG.
Versão 0.7.3 02/06/2017
Minuta (Em análise)
CENTRO FEDERAL DE ED UCAÇÃO TECNOLÓGICA D E MINAS GERAIS
CEFET-MG 1
Versão 0.7.3 | Minuta
Sumário
1. Apresentação ........................................................................................................................ 2
2. Normas .................................................................................................................................. 3
2.1. Decreto nº 1.590/1995 – Jornada de trabalho de servidores públicos ........................ 3
2.2. Resolução CD-036/14 – jornada de trabalho de T.A. no CEFET-MG ............................. 6
2.3. Portaria DIR-0216/15 – controle de frequência de T.A. no CEFET-MG ....................... 15
3. Processo de redução de jornada de trabalho ..................................................................... 23
3.1. Tramitação das propostas ........................................................................................... 23
3.2. Tramitação das alterações .......................................................................................... 26
3.3. Critérios ....................................................................................................................... 27
4. Conceitos ............................................................................................................................. 28
4.1. Serviço ......................................................................................................................... 28
4.2. Atendimento ao público .............................................................................................. 29
4.3. Exigência do serviço .................................................................................................... 31
4.4. Interesse público ......................................................................................................... 32
4.5. Conveniência administrativa ....................................................................................... 33
4.6. Discricionariedade ....................................................................................................... 33
4.7. Caso fortuito ou de força maior .................................................................................. 33
5. Perguntas e respostas ......................................................................................................... 34
5.1. Gerais .......................................................................................................................... 34
5.2. Carga horária de 40 horas semanais ........................................................................... 42
5.3. Carga horária de 30 horas semanais (Decreto nº 1.590/1995) .................................. 44
5.4. Cargas horárias diferenciadas ..................................................................................... 52
6. Apêndice – modelos ............................................................................................................ 53
6.1. Portaria de determinação de atendimento ininterrupto ............................................ 53
6.2. Portaria de autorização de jornada reduzida .............................................................. 54
6.3. Quadro de escala de horários ..................................................................................... 55
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1. Apresentação
Este documento tem o objetivo de levar à comunidade do CEFET-MG esclarecimentos a respeito
de alguns aspectos da jornada de trabalho dos servidores técnico-administrativos da Instituição,
apresentando informações a respeito dos seguintes tópicos:
a) normas aplicáveis à gestão do regime de trabalho dos servidores técnico-
administrativos;
b) elucidações sobre a tramitação da redução de jornada de trabalho autorizada com
fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995;
c) principais conceitos relativos ao trabalho dos servidores técnico-administrativos,
especialmente no que concerne à redução de jornada;
d) respostas a questionamentos relevantes para clarear dúvidas da comunidade
acadêmica.
Com o intuito de promover a melhoria contínua deste documento, pede-se que a comunidade
acadêmica envie sugestões e apontamentos para e-mail [email protected].
Diretoria Geral – CEFET-MG
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2. Normas
2.1. Decreto nº 1.590/1995 – Jornada de trabalho de servidores públicos
Ementa e preâmbulo
Dispõe sobre a jornada de trabalho dos servidores da Administração
Pública Federal direta, das autarquias e das fundações públicas
federais, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DA REPÚBLICA, no uso da atribuição que lhe confere o art. 84, inciso IV, da
Constituição, e tendo em vista o disposto no art. 19 da Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990,
com a relação dada pelo art. 22 da Lei nº 8.270, de 17 de dezembro de 1991,
DECRETA:
Definições
Art. 1º A jornada de trabalho dos servidores da Administração Pública Federal direta, das
autarquias e das fundações públicas federais, será de oito horas diárias e:
I - carga horária de quarenta horas semanais, exceto nos casos previstos em lei específica, para
os ocupantes de cargos de provimento efetivo;
II - regime de dedicação integral, quando se tratar de servidores ocupantes de cargos em
comissão ou função de direção, chefia e assessoramento superiores, cargos de direção, função
gratificada e gratificação de representação.
Parágrafo único. Sem prejuízo da jornada a que se encontram sujeitos, os servidores referidos
no inciso II poderão, ainda, ser convocados sempre que presente interesse ou necessidade de
serviço.
Turno ininterrupto de revezamento
Art. 2º Para os serviços que exigirem atividades contínuas de 24 horas, é facultada a adoção do
regime de turno ininterrupto de revezamento. (ver art. 7º, inciso XIV, da Constituição Federal)
Redução de regime de turnos ou escalas
Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas em
período igual ou superior a quatorze horas ininterruptas, é facultado ao dirigente máximo do
órgão ou da entidade autorizar os servidores que trabalham no período noturno a cumprir
jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se,
neste caso, dispensar o intervalo para refeições.
§ 1º Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às 21 horas.
§ 2º Os dirigentes máximos dos órgãos ou entendidas farão publicar no Diário Oficial da União,
a cada seis meses, a relação e a jornada de trabalho dos servidores aos quais se aplique o
disposto neste artigo.
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Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas, em
período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de atendimento ao público ou
trabalho no período noturno, é facultado ao dirigente máximo do órgão ou da entidade autorizar
os servidores a cumprir jornada de trabalho de seis horas diárias e carga horária de trinta horas
semanais, devendo-se, neste caso, dispensar o intervalo para refeições. (Redação dada pelo
Decreto nº 4.836, de 9.9.2003)
§ 1º Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas (Redação
dada pelo Decreto nº 4.836, de 9.9.2003)
§ 2º Os dirigentes máximos dos órgãos ou entidades que autorizarem a flexibilização da jornada
de trabalho a que se refere o caput deste artigo deverão determinar a afixação, nas suas
dependências, em local visível e de grande circulação de usuários dos serviços, de quadro,
permanentemente atualizado, com a escala nominal dos servidores que trabalharem neste
regime, constando dias e horários dos seus expedientes. (Redação dada pelo Decreto nº 4.836,
de 9.9.2003)
Regime de secretaria ministerial
Art. 4º Aos Ministros de Estado e aos titulares de órgãos essenciais da Presidência da República,
bem como a seus respectivos Chefes de Gabinete e, também, aos titulares de cargos de Natureza
Especial e respectivos Chefes de Gabinete é facultado autorizar jornada de trabalho de seis horas
e carga horária de trinta horas semanais às secretárias que os atendam diretamente, limitadas,
em cada caso, a quatro.
Horário de funcionamento dos órgãos e entidades
Art. 5º Os Ministros de Estado e os dirigentes máximos de autarquias e fundações públicas
federais fixarão o horário de funcionamento dos órgãos e entidades sob cuja supervisão se
encontrem. (Vide Decreto nº 1.867, de 1996)
§ 1º Os horários de início e de término da jornada de trabalho e dos intervalos de refeição e
descanso, observado o interesse do serviço, deverão ser estabelecidos previamente e
adequados às conveniências e às peculiaridades de cada órgão ou entidade, unidade
administrativa ou atividade, respeitada a carga horária correspondente aos cargos.
§ 2º O intervalo para refeição não poderá ser inferior a uma hora nem superior a três horas.
Controle de assiduidade e pontualidade
Art. 6º O controle de assiduidade e pontualidade poderá ser exercido mediante:
I - controle mecânicos;
II - controle eletrônico;
III - folha de ponto.
§ 1º Nos casos em que o controle seja feito por intermédio de assinatura em folha de ponto,
esta deverá ser distribuída e recolhida diariamente pelo chefe imediato, após confirmados os
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registros de presença, horários de entrada e saída, bem como as ocorrências de que trata o art.
7º. (Vide Decreto nº 1.867, de 1996)
§ 2º Na folha de ponto de cada servidor, deverá constar a jornada de trabalho a que o mesmo
estiver sujeito. (Vide Decreto nº 1.867, de 1996)
§ 3º As chefias imediatas dos servidores beneficiados pelo art. 98 da Lei nº 8.112, de 11 de
dezembro de 1990, deverão compatibilizar o disposto naquele artigo com as normas relativas
às jornadas de trabalho regulamentadas por este Decreto.
§ 4º Os servidores, cujas atividades sejam executadas fora da sede do órgão ou entidade em que
tenha exercício e em condições materiais que impeçam o registro diário de ponto, preencherão
boletim semanal em que se comprove a respectiva assiduidade e efetiva prestação de
serviço. (Vide Decreto nº 1.867, de 1996)
§ 5º O desempenho das atividades afetas aos servidores de que trata o parágrafo anterior será
controlado pelas respectivas chefias imediatas.
§ 6º Em situações especiais em que os resultados possam ser efetivamente mensuráveis, o
Ministro de Estado poderá autorizar a unidade administrativa a realizar programa de gestão,
cujo teor e acompanhamento trimestral deverão ser publicado no Diário Oficial da União,
ficando os servidores envolvidos dispensados do controle de assiduidade.
§ 7º São dispensados do controle de freqüência os ocupantes de cargos:
a) de Natureza Especial;
b) do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, iguais ou superiores ao nível 4;
c) de Cargos Direção - CD, iguais ou superiores ao nível 3.
§ 7º São dispensados do controle de freqüência os ocupantes de cargos: (Redação dada pelo
Decreto nº 1.867, de 1996)
a) de Natureza Especial; (Redação dada pelo Decreto nº 1.867, de 1996)
b) do Grupo-Direção e Assessoramento Superiores - DAS, iguais ou superiores ao nível
4; (Redação dada pelo Decreto nº 1.867, de 1996)
c) de Direção - CD, hierarquicamente iguais ou superiores a DAS 4 ou CD - 3; (Redação dada pelo
Decreto nº 1.867, de 1996)
d) de Pesquisador e Tecnologista do Plano de Carreira para a área de Ciência e
Tecnologia; (Incluído pelo Decreto nº 1.867, de 1996)
e) de Professor da Carreira de Magistério Superior do Plano Único de Classificação e Retribuição
de Cargos e Empregos. (Incluído pelo Decreto nº 1.867, de 1996)
§ 8° No interesse do serviço, o dirigente máximo do órgão ou entidade poderá manter o controle
de freqüência dos ocupantes de cargo de Pesquisador e Tecnologista do Plano de Carreira para
a área de Ciência e Tecnologia, de que trata a alínea d do parágrafo anterior, conforme as
características das atividades de cada entidade. (Incluído pelo Decreto nº 1.927, de 1996)
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Art. 7º Eventuais atrasos ou saídas antecipadas decorrentes de interesse do serviço poderão ser
abonados pela chefia imediata.
Art. 8º A freqüência do mês deverá ser encaminhada às unidades de recursos humanos do
respectivo órgão ou entidade até o quinto dia útil do mês subseqüente, contendo as
informações das ocorrências verificadas.
Disposições gerais e transitórias
Art. 9º No prazo de trinta dias, contados da publicação deste Decreto, o dirigente máximo do
órgão ou entidade fixará os critérios complementares necessários à sua implementação, com
vistas a adequá-lo às peculiaridades de cada unidade administrativa e atividades
correspondentes.
Art. 10. O Ministério da Administração Federal e Reforma do Estado fará publicar o modelo de
folha de ponto para registro de freqüência dos servidores, bem como a relação dos cargos
efetivos cuja carga horária seja distinta da referida no inciso I do art. 1º.
Art. 11. Às unidades de controle interno e ao Ministério da Administração Federal e Reforma do
Estado compete zelar pelo fiel cumprimento do disposto neste Decreto.
Art. 12. O desempenho das normas estabelecidas neste Decreto sujeitará o servidor e o chefe
imediato ao disposto no Título V da Lei nº 8.112, de 1990.
Art. 13. Este Decreto entra em vigor na data de sua publicação.
Art. 14. Revogam-se os Decretos nºs 50.350, de 17 de março de 1961, e 373, de 23 de dezembro
de 1991.
2.2. Resolução CD-036/14 – jornada de trabalho de T.A. no CEFET-MG
Ementa e preâmbulo
Regulamenta a jornada de trabalho dos servidores técnico-
administrativos em educação do Centro Federal de Educação
Tecnológica de Minas Gerais – CEFET-MG, e dá outras providências.
O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRETOR DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE
MINAS GERAIS, no uso das atribuições legais e regimentais que lhe são conferidas, com amparo
na Lei nº 8.112, de 11 de dezembro de 1990, e no Decreto nº 1.590, de 10 de agosto de 1995,
alterado pelo Decreto nº 4.836, de 9 de setembro de 2003, em vista do que consta do Processo
nº 23062.000976/2013-86 (Parte 1, Parte 2), do que foi deliberado na 425ª Reunião do Conselho
Diretor, em 18 de novembro de 2014, e na 426ª Reunião do Conselho Diretor, em 25 de
novembro de 2014, e considerando: (i) os princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade,
publicidade e eficiência que regem a Administração Pública, dispostos no art. 37, caput, da
Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; (ii) que, em conformidade com o
parágrafo único do Art. 1º da lei 11.892 de 29 de dezembro de 2008, o Centro Federal de
Educação Tecnológica de Minas Gerais “possui natureza jurídica de autarquia, detentoras de
autonomia administrativa, patrimonial, financeira, didático-pedagógica e disciplinar” e
“obedece ao princípio de indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”, em
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conformidade com o art. 207, da Constituição da República Federativa do Brasil de 1988; (iii) os
princípios e as finalidades do CEFET-MG, que se fundamentam na Lei 6.545 de 30 de junho de
1978, em consonância com o art. 3º do Estatuto do CEFET-MG; (iv) a natureza das atividades do
CEFET-MG, cujo objetivo é garantir a qualidade dos serviços prestados ao seu público-alvo – qual
seja: comunidade externa e interna para contribuir para o desenvolvimento cultural, artístico,
científico, tecnológico e socioeconômico do país; (v) o regime didático-científico do CEFET-MG,
que demanda uma gestão acadêmica e administrativa moderna e eficiente, condizente com as
especificidades da Instituição; (vi) o art. 19 da lei 8112/90 que diz que “Os servidores cumprirão
jornada de trabalho fixado em razão das atribuições pertinentes aos respectivos cargos,
respeitada a duração máxima do trabalho semanal de quarenta horas e observados os limites
mínimo e máximo de seis horas e oito horas diárias, respectivamente”; (vii) O art. 39, da
Constituição Federal, que no seu parágrafo 3º prevê a aplicação aos servidores públicos de
alguns dos direitos previstos no art. 7º, dentre eles a possibilidade de compensação de horários
e redução da jornada; (viii) a Recomendação nº 66/2014 (anexo), do Ministério Público Federal,
Procuradoria da República no Estado de Minas Gerais, Núcleo de Tutela do Patrimônio Público,
de 24 de novembro de 2012,
RESOLVE:
Capítulo I – Disposições Gerais
Art. 1º – As atividades do CEFET-MG são desenvolvidas nos períodos matutino, vespertino e
noturno.
Art. 2º – Para efeitos desta Resolução consideram-se os seguintes conceitos:
a) Jornada: refere-se às horas diárias de trabalho;
b) Carga Horária: refere-se ao total de horas semanais de trabalho;
c) Atividades contínuas e ininterruptas: referem-se àquelas que exigem regime de turnos
(plantões ou escalas) em períodos iguais ou superiores a doze horas, em função das
peculiaridades, atribuições e competências institucionais;
d) Redução de jornada para a carga horária de 30 horas semanais: refere-se às atividades
contínuas e ininterruptas que exigem regime de turnos ou escalas, em período igual ou superior
a doze horas — em jornada de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, sem
prejuízo da remuneração.
d) Público usuário: pessoas ou coletividades internas ou externas à IFES que usufruam direta ou
indiretamente dos serviços por ela prestados, conforme dispõe o art. 5º, da Lei nº 11.091, de 12
de janeiro de 2005;
e) Trabalho externo: trata-se do trabalho realizado pelo servidor fora das dependências da
Instituição, restritas às atribuições em que seja possível e em função da especificidade da
atividade.
f) UORG (unidade organizacional): unidade administrativa em que pode haver lotação de
servidores, vinculação de instalações físicas e de patrimônio, conforme do art. 1º, § 1º, da
Resolução CD-049/12 do CEFET-MG.
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Art. 3º – A jornada de trabalho dos servidores em exercício nesta IFES é de quarenta horas
semanais, realizada em turnos diários de oito horas, conforme estabelece a Lei nº 8.112/1990 e
o Decreto nº 1.590/1995, alterado pelo Decreto nº 4.836/2003, bem como os demais
dispositivos legais que regem a matéria.
Parágrafo único – O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leis
específicas, tampouco às exceções previstas nos Capítulos II e III desta Resolução.
Parágrafo único – O contido neste artigo não se aplica à duração de trabalho prevista em leis
específicas, tampouco às exceções previstas no Capítulo III desta Resolução. (Alterado pela
Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
Art. 4° – Os servidores ocupantes de Cargos de Direção (CD) ou de Função Gratificada (FG) estão
sujeitos ao regime de dedicação integral, devendo cumprir, no mínimo, quarenta horas de
trabalho, podendo ser convocados sempre que houver interesse da administração.
Art. 5° – Os servidores sujeitos à jornada de oito horas terão intervalo de uma hora, no mínimo,
e de três horas, no máximo, destinado à refeição, independentemente do horário estabelecido
para início de sua jornada.
§ 1º – O intervalo a que se refere o caput deste artigo não será computado como trabalho na
carga horária do servidor.
§ 2° – O horário fixado para início e término da jornada, bem como para intervalo de refeição,
poderá ser acordado mediante negociação direta entre a chefia imediata e o servidor
interessado, desde que respeitados os limites legais citados no art. 3º e no caput do art. 5º e
efetuado o respectivo registro de frequência.
Capítulo II – Do Cumprimento da Jornada de Quarenta Horas Semanais
Art. 6º – A jornada de trabalho de 40 horas semanais e oito horas diárias deverá ser cumprida
no intervalo das 6h às 23h, sendo seu início e seu término estabelecidos de acordo com as
necessidades e peculiaridades do serviço ou da atividade exercida.
Art. 7º – Atividades de capacitação e/ou qualificação de interesse do serviço/instituição,
aprovadas segundo regulamentação específica pela Instituição, serão computadas como horas
efetivamente trabalhadas, com amparo no art. 102, inciso IV, da Lei nº 8.112/1990.
Parágrafo único – O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação, pelo
servidor, de comprovante de participação, conforme previsto no Programa de Capacitação e
Qualificação dos servidores técnico-administrativos.
Art. 8º – Os servidores cujas atividades sejam executadas fora da unidade em que tenha
exercício e em condições materiais que impeçam o registro diário de ponto, preencherão
boletim semanal como meio de comprovar a respectiva assiduidade e efetiva prestação de
serviço.
Art. 9º – Os servidores integrantes e/ou participantes de conselhos, comissões e eventos
institucionais ou de interesse da Instituição terão as horas dedicadas a essas atividades
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computadas como horas efetivamente trabalhadas. (Alterado pela Resolução CD-001/15, de 28
de janeiro de 2015)
Art. 9º – Os servidores integrantes e/ou participantes de conselhos, comissões e eventos
institucionais ou de interesse da Instituição, bem como de atividades sindicais, terão as horas
dedicadas a essas atividades computadas como horas efetivamente trabalhadas.
Parágrafo único – O monitoramento destas atividades dar-se-á mediante apresentação de
documento que comprove a participação do servidor.
Capítulo III – Da Autorização para o Cumprimento da Jornada de Trabalho Seis Horas
Diárias e Trinta Horas Semanais
Art. 10 – A jornada de trabalho de 6 horas diárias e 30 horas semanais é um ato autorizativo do
dirigente máximo do órgão e deve ser entendida como uma exceção ao regime regular de oito
horas diárias e quarenta horas semanais, conforme estabelecido na Lei 8.112/90 e no decreto
1.590/95.
Art. 11 – O cumprimento da carga horária de 30 horas semanais poderá ser autorizado aos
servidores que exercerem atividades que atendam aos serviços, aos requisitos legais e aos
seguintes critérios:
a) quando os serviços exigirem atividades contínuas e ininterruptas de regime de turnos ou
escalas em período igual ou superior a doze horas, em função do atendimento à comunidade
externa ou interna (estudantes, docentes e técnicos-administrativos) ou em função do trabalho
no período noturno que ultrapasse as 21h00;
b) suficiência do quantitativo de servidores técnico-administrativos para o desenvolvimento dos
serviços de modo a assegurar a execução das atividades.
Parágrafo único – Os servidores sujeitos à carga horária de 30 horas semanais deverão cumpri-
la sem intervalo para alimentação, sendo permitida pausa de 15 minutos, sem prejuízo do
funcionamento mínimo de 12 horas ininterruptas.
Art. 12 – A carga horária de 30 horas semanais tratada neste Capítulo não se aplica aos
servidores que atuam em regime de plantão, aos ocupantes de cargos com jornada semanal de
trabalho estabelecida em lei específica, aos detentores de Cargo de Direção (CD) ou Função
Gratificada (FG) e aos servidores com a jornada tratada no Capítulo II.
Art. 13 – A carga horária de 30 horas semanais não gera direito adquirido, podendo ser revogada
a qualquer tempo pelo dirigente máximo da Instituição.
Art. 14 – Compete aos diretores das unidades, aos chefes de departamentos e demais chefias a
publicação de quadro contendo:
a) o horário de funcionamento do setor;
b) a jornada diária autorizada para os respectivos servidores, constando dias e horários
aprovados para o expediente.
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Parágrafo único – O quadro deverá estar disponibilizado aos usuários, fixado em local visível e
de grande circulação.
Art. 15 – Havendo necessidade, o servidor que teve autorizada a jornada de trabalho de seis
horas diárias poderá ser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a oitava hora,
sendo vedado o recebimento de hora extra.
Parágrafo único – A solicitação de permanência programada deverá ser formalizada ao servidor
com antecedência mínima de 72 horas, devidamente justificada.
Art. 16 – A solicitação de autorização de jornada de trabalho de 30 horas semanais dependerá
da abertura de processo administrativo encaminhado à Diretoria Geral, pelo servidor da UORG,
apresentando os seguintes documentos:
I – Exposição de Motivos que justifiquem a solicitação, de forma consolidada e devidamente
instruída, ouvida a chefia imediata;
II – Termo de Anuência dos servidores envolvidos nas respectivas UORG;
III – Relatório detalhando: os processos de trabalho; fluxo de atendimento do público-alvo, com
a temporalidade mínima de um mês, com os seguintes dados: data, hora, identificação dos
usuários atendidos; a demanda qualificada tendo detalhamento da natureza do serviço
solicitado;
IV – Quadro com proposição de horário de funcionamento com detalhamento da distribuição
dos servidores técnico-administrativos em educação;
V – Quadro detalhado com o quantitativo de servidores técnico-administrativos em educação
qualificados para executar as atividades demandadas pelos serviços prestados ao público-alvo;
VI – Termo de compromisso, com metas quantitativas e de melhoria da qualidade do
atendimento ao público, com os mesmos recursos atualmente disponíveis.
§ 1º – O processo de solicitação de autorização de redução da jornada para carga horária de 30
horas será encaminhado à Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG,
que fará a análise do pedido, observadas as seguintes etapas:
a) Verificação da instrução dos elementos que compõem o processo;
b) Análise da pertinência da solicitação em observância aos pressupostos legais e a esta
Resolução;
c) Emissão de parecer em um prazo de trinta dias do recebimento, prorrogável por mais trinta
dias.
§ 2º – A Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG encaminhará o
processo para análise e aprovação do Conselho de Planejamento e Gestão, cabendo recurso ao
Conselho Diretor, para posterior autorização do Diretor-Geral.
§ 3º – O início da implementação da carga horária de 30 horas semanais estará condicionado à
autorização do Diretor-Geral, dando ciência à Diretoria de Unidade. (Alterado pela Resolução
CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
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Art. 16 – A solicitação de autorização de carga horária de trabalho de 30 (trinta) horas semanais
dependerá da abertura de processo administrativo encaminhado à Diretoria-Geral, por um dos
servidores da UORG, apresentando os seguintes documentos:
I – Exposição de motivos que justifiquem a solicitação, de forma consolidada e devidamente
instruída, ouvida a chefia imediata.
II – Relatório contendo a descrição das atividades de trabalho da UORG.
III – Quadro com os horários de trabalho de todos os servidores da unidade administrativa, de
modo a demonstrar sua atribuição ao longo do período de funcionamento da UORG, assinado
pelos envolvidos.
IV – Termo de compromisso com a preservação da qualidade do atendimento ao público no
momento da abertura do processo.
§ 1º – Quando houver a identificação de demanda de serviços que se enquadre nos critérios
indicados por esta resolução e o quantitativo de servidores da UORG não satisfizer as
necessidades para o seu atendimento, a UORG deverá apresentar à COPPE solicitação de
avaliação do caso com vistas a um possível redesenho organizacional, antes da abertura do
processo descrito no caput.
§ 2º – Nos casos de ingresso de servidores em UORG com regime de trabalho de 30 (trinta) horas
semanais e 6 (seis) horas diárias aprovado, deverão ser juntados ao processo original os
documentos descritos nos incisos acima, caso necessária a sua atualização.
§ 3º – A COPPE deverá elaborar modelos padronizados para os documentos previstos no caput
e promover uso obrigatório dos mesmos.
§ 4º – A COPPE encaminhará o processo para análise e aprovação do Diretor-Geral, cabendo
recurso ao Conselho Diretor.
Art. 16-A – Tendo sido a UORG autorizada a praticar o regime de trabalho de 30 (trinta) horas
semanais e 6 (seis) horas diárias, todos os servidores técnico-administrativos nela lotados
estarão autorizados a praticar o mencionado regime de trabalho.
Parágrafo único – A disposição contida neste artigo se aplica aos servidores que forem lotados
na UORG em momento posterior à autorização de que trata o caput. (Incluído pela Resolução
CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
Art. 17 – A fiscalização do cumprimento da redução de jornadas de 30 horas semanais do
servidor é de responsabilidade da Chefia Imediata.
§1º – A autorização da redução de jornada para carga horária de 30 horas semanais será
revogada quando houver alteração do local/setor de trabalho/lotação e/ou funções
desempenhadas pelo servidor. (Alterado pela Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
§1º – A autorização da redução de jornada para carga horária de 30 horas semanais será
revogada quando houver alteração a unidade organizacional de trabalho/lotação e/ou funções
desempenhadas pelo servidor.
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§2º – A Chefia Imediata deve comunicar à Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP) os casos
de revogação, com a abertura de processo.
Capítulo IV – Da Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG
Art. 18 – A Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG será responsável
pela análise das solicitações de redução de jornada para a carga horária de 30 horas semanais e
será composta por cinco membros efetivos da Instituição, sendo 4 (quatro) pertencentes à
carreira dos técnicos-administrativos em educação, 2 (dois) lotados nos câmpus do interior e 2
(dois) lotados nos câmpus de Belo Horizonte, eleitos entre seus pares, e 1 (um) membro indicado
pela Direção Geral, para exercício de mandato bianual. (Alterado pela Resolução CD-001/15, de
28 de janeiro de 2015)
Capítulo IV – Da Comissão Permanente de Apoio à Estruturação da Prestação de Serviços
Técnico-Administrativos (COPPE)
Art. 18 – A Comissão Permanente de Apoio à Estruturação da Prestação de Serviços Técnico-
Administrativos (COPPE) será responsável pela análise das solicitações de redução de jornada
para a carga horária de 30 horas semanais e será composta por cinco membros efetivos da
Instituição, sendo 4 (quatro) pertencentes à carreira dos técnico-administrativos em educação,
2 (dois) lotados nos câmpus do interior e 2 (dois) lotados nos câmpus de Belo Horizonte, eleitos
entre seus pares, por meio de chapas com 1 (um) titular e 1 (um) suplente, e 1 (um) membro
titular e 1 (um) membro suplente indicado pela Direção Geral, para exercício de mandato
bianual.
Parágrafo único – A primeira eleição da COPPE terá mandato bianual e, a partir do segundo
processo eleitoral, terá a renovação de 50% (cinquenta por cento) dos seus membros eleitos,
conforme definição em seu regimento interno.
Art. 19 – Cabe à Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG a análise e
emissão de parecer referente à implantação e funcionamento da carga horária de 30 horas
semanais. (Alterado pela Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
Art. 19 – São atribuições da COPPE:
I – Prestar apoio aos representantes das UORGs na abertura do processo de solicitação da
adoção do regime de trabalho de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas diárias.
II – Assessorar o redesenho de UORGs e a realocação de servidores, quando solicitado.
III – Indicar a melhor lotação dos servidores envolvidos no redesenho de UORGs, sempre
procurando aliar os interesses da Instituição e do público usuário aos anseios dos servidores.
IV – Estender o estudo de uma UORG, de forma a abranger as UORGs correlatas em todas as
unidades/câmpus ou as que lhe são subordinadas, quando aplicável.
V – Aglutinar estudos e redesenhos de diferentes UORGs, de modo a promover a avaliação da
integração de atividades afins.
VI – Estudar e propor aos envolvidos, por iniciativa própria, o redesenho de UORGs e a
realocação de servidores.
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VII – Analisar e emitir parecer referente à solicitação de adoção do regime de trabalho de 30
(trinta) horas semanais e 6 (seis) horas diárias em uma dada UORG.
VIII – Emitir, se necessário e a seu critério, parecer a respeito da situação e documentação
apresentada quando do ingresso de servidor em UORG já autorizada a praticar o regime de
trabalho de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas diárias.
IX – Propor o regulamento de controle de frequência dos servidores técnico-administrativos,
bem como de suas alterações posteriores.
X – Fiscalizar a execução dos processos aprovados, de que trata esta resolução.
XI – Avaliar, a cada 2 (dois) anos, os resultados da implantação da jornada de trabalho de 30
(trinta) horas semanais nas UORGs do CEFET-MG.
XII – Padronizar modelos de documentos utilizados nos processos a serem originados com base
nos termos desta resolução, especialmente aqueles que tiverem de ser objeto de sua análise.
§ 1º – A COPPE, no desempenho de suas atribuições, deverá submeter suas proposições à
aprovação dos servidores da UORG.
§ 2º – Nos casos dos incisos IV e I, é necessária a formalização de processo.
§ 3º – No redesenho tratado nos incisos II, III, V e VI, a COPPE poderá propor a integração de
serviços ou atividades afins, para efeito da adoção da carga horária de trabalho de 30 (trinta)
horas semanais.
Art. 20 – A Comissão de Implantação das Trinta Horas Semanais do CEFET-MG poderá realizar
visita in loco nas unidades, a fim de assegurar o cumprimento desta resolução. (Alterado pela
Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
Art. 20 – A COPPE do CEFET-MG poderá realizar visita in loco nas unidades, a fim de assegurar
o cumprimento desta resolução.
Capítulo V – Do Controle de Frequência
Art. 21 – O controle de frequência dos servidores técnico-administrativos em educação deverá
ser efetuado por meio de controle biométrico de ponto.
§ 1º – Nos termos da lei em vigor, estão dispensados do controle de frequência os servidores
ocupantes de Cargo de Direção (CD-1, CD-2 e CD-3), devendo os servidores nessa condição
cumprir jornada de trabalho de no mínimo quarenta horas, podendo ser convocados a qualquer
tempo, sempre que houver interesse da Administração.
§ 2º – Os servidores técnico-administrativos em educação e ocupantes de CD-4 ou Funções
Gratificadas (FG) cumprem jornada de trabalho de quarenta horas semanais com registro em
ponto eletrônico, podendo ser convocados a qualquer tempo, sempre que houver interesse da
Administração.
CAPÍTULO V-A
Da Fase de Transição
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Art. 21-A – Fica estabelecido o prazo de transição de 180 (cento e oitenta) dias, a partir da
publicação deste artigo. Neste prazo permanece a carga horária semanal de 30 (trinta) horas já
praticada pelos servidores do CEFET-MG. (Incluído pela Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro
de 2015)
§ 1º – As UORGs do CEFET-MG que já possuem servidores técnico-administrativos cumprindo a
carga horária de trabalho de 30 (trinta) horas semanais devem efetivar os pedidos de
formalização/confirmação de autorização nos moldes estabelecidos por esta resolução, no
prazo estipulado no caput.
§ 2º – Mantém-se inalterado o regime de trabalho de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas
diárias para os servidores que realizarem o pedido dentro do prazo previsto no caput, até que
os processos sejam decididos em última instância administrativa.
§ 3º – No caso de não haver formalização do pedido no prazo indicado no caput, os servidores
da UORG passarão a cumprir, imediatamente após o seu término, a carga horária semanal de
trabalho de 40 (quarenta) horas, mantida a garantia da realização de tal pedido a qualquer
tempo.
§ 4º – Nos casos de indeferimento da autorização para a carga horária semanal de 30 (trinta)
horas, os servidores que já cumpriam este regime, conforme descrito no caput, deverão se
adequar à carga de 40 (quarenta) horas semanais no prazo de 60 (sessenta) dias. (Revogado pela
Resolução CD-035/15, de 5 de agosto de 2015)
Capítulo VI – Disposições Finais e Transitórias
Art. 22 – Durante a fase de implantação a que se refere o art. 21 desta Resolução, o controle de
assiduidade e pontualidade será exercido, também, por meio de assinatura de folha de ponto,
com registro diário da entrada e da saída, sob a guarda da chefia imediata.
Art. 22 – Durante as fases de transição e implantação a que se referem os artigos 21 e 21-A desta
Resolução, o controle de assiduidade e pontualidade será exercido por meio de assinatura de
folha de ponto, com registro diário da entrada e da saída, sob a guarda da chefia imediata.
(Alterado pela Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015)
Parágrafo único – Cabe à Diretoria de Planejamento e Gestão definir a data de implantação do
controle eletrônico e o encerramento da utilização do registro em folha de ponto.
Art. 23 – Casos omissos serão tratados pelo Conselho de Planejamento e Gestão.
Art. 24 – Na ausência do Conselho de Planejamento e Gestão, o Conselho Diretor responderá
pelas suas atribuições.
Art. 25 – Esta Resolução entra em vigor nesta data, excetuando-se o controle de ponto,
conforme rezam os artigos 21 e 22, que vigorará a partir de 31 de dezembro de 2014, revogadas
as disposições em contrário.
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2.3. Portaria DIR-0216/15 – controle de frequência de T.A. no CEFET-MG
Dispõe sobre o controle de frequência da jornada de trabalho dos
servidores técnico-administrativos do CEFET-MG.
O DIRETOR-GERAL DO CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS,
autarquia de regime especial vinculada ao Ministério da Educação, no uso de suas atribuições
legais e, ainda, considerando o que consta da Resolução CD-036/14, de 25 de novembro de
2014, resolve:
Dos objetivos e finalidades
Art. 1º O sistema de registro eletrônico de ponto com identificação biométrica objetiva o
controle da jornada de trabalho dos servidores ocupantes de cargo técnico-administrativo em
exercício no CEFET-MG, incluindo os cedidos, os com lotação provisória e aqueles que prestam
colaboração, nos termos da legislação vigente.
Parágrafo único. A identificação biométrica consiste na leitura da imagem das impressões
digitais dos servidores, em confronto com os elementos biométricos previamente armazenados
no banco de dados.
Art. 2º O sistema de registro eletrônico de ponto tem por finalidades:
I - racionalizar a rotina de controle de assiduidade e pontualidade, proporcionando
transparência no processo de registro;
II - armazenar dados de forma sistematizada;
III - permitir acesso rápido às informações pelo servidor, pela chefia imediata, pela área de
gestão de pessoas e pelos órgãos de controle.
Da implantação, coordenação e supervisão do sistema de ponto
Art. 3º A Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG) e a Secretaria de Governança da Informação
(SGI) têm a atribuição de supervisionar a implantação e de coordenar a gestão do sistema de
registro eletrônico de ponto.
§ 1º A Superintendência de Gestão de Pessoas (SGP) promoverá o cadastramento dos elementos
biométricos indispensáveis ao registro eletrônico de ponto, com o apoio da SGI.
§ 2º Quando possível, serão armazenadas as impressões digitais de pelo menos dois dedos
distintos, sendo um da mão esquerda e o outro da mão direita.
§ 3º Na hipótese de impossibilidade de captura das imagens das digitais, por motivos físicos, o
controle de frequência será realizado pela digitação de senha pessoal no próprio teclado do
equipamento de registro eletrônico de ponto.
§ 4º As imagens das digitais capturadas serão utilizadas exclusivamente para o controle de
frequência dos servidores, ficando vedado o seu uso para fins não previstos em lei.
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Art. 4º Compete à SGI dar suporte, manutenção corretiva, preventiva e evolutiva, garantia de
segurança, integridade, armazenamento e preservação dos dados, bem como a disponibilização
das informações arquivadas.
Art. 5º Os equipamentos de registro eletrônico de ponto serão instalados em todas as Unidades
do CEFET-MG.
Dos procedimentos de registro e regras de cumprimento da jornada
Servidores com jornada de trabalho de 8 horas diárias
Art. 6º Os servidores em regime de 40 (quarenta) horas semanais e 8 (oito) horas diárias deverão
registrar as ocorrências de entrada e saída das dependências do CEFET-MG nas seguintes
circunstâncias:
I - início da jornada diária de trabalho;
II - início do intervalo para alimentação ou descanso;
III - fim do intervalo para alimentação ou descanso;
IV - fim da jornada diária de trabalho.
§ 1º O intervalo para alimentação ou descanso não poderá ser inferior a 1 (uma) hora nem
superior a 3 (três) horas e deverá ser obrigatoriamente usufruído em obediência às normas
legais vigentes.
§ 2º Na hipótese de o servidor não efetuar os registros referentes aos intervalos para
alimentação ou descanso, presumir-se-á que ele tenha usufruído uma hora, as quais serão
descontadas automaticamente da jornada diária de trabalho.
Servidores com jornada de trabalho reduzida
Art. 6º Os servidores em regime de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas diárias deverão
registrar as ocorrências de entrada e saída das dependências do CEFET-MG nas seguintes
circunstâncias:
I - início da jornada diária de trabalho;
II - fim da jornada diária de trabalho.
Do horário de trabalho comum
Art. 7º A jornada de trabalho terá início e término conforme o horário institucional e de acordo
com o estabelecido entre os servidores e as respectivas chefias imediatas, com vistas a atender
sempre ao interesse institucional e às peculiaridades de cada unidade de lotação.
§ 1º Deverá ser respeitada a jornada de trabalho de 8 (oito) horas diárias e de 40 (quarenta)
horas semanais ou 6 (seis) horas diárias e 30 (trinta) horas semanais, conforme especificidade
do cargo ou autorização estabelecida na legislação vigente.
§ 2º Os servidores ocupantes de cargo de direção ou função gratificada se encontram em regime
de trabalho de 8 (oito) horas diárias e dedicação integral, podendo, sem prejuízo da jornada a
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que se encontram sujeitos, ser convocados sempre que presente interesse ou necessidade do
serviço.
§ 3º O horário de funcionamento do CEFET-MG é de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h e aos
sábados, das 6h às 19h.
§ 4º A chefia imediata poderá, excepcionalmente, com a anuência do servidor e com as devidas
justificativas, autorizar a execução de atividades fora do período de funcionamento previsto no
§ 3º.
Dos horários especiais de trabalho e dispensa de controle de frequência
Art. 8º Será concedido horário especial ao servidor estudante, sem prejuízo do exercício do
cargo, sempre que houver incompatibilidade entre o horário das aulas e o horário da unidade
de lotação, mediante compensação a ser realizada durante o horário de funcionamento da
Instituição, conforme dispõe o art. 98, § 1º, da Lei nº 8.112/90.
Art. 9º Será concedido horário especial ao servidor portador de deficiência, quando comprovada
a necessidade por junta médica oficial, independentemente de compensação de horário,
conforme dispõe o art. 98, § 2º, da Lei nº 8.112/90.
Parágrafo único. As disposições constantes no caput são extensivas ao servidor que tenha
cônjuge, filho ou dependente portador de deficiência, exigindo-se, porém, neste caso,
compensação de horário na forma da legislação vigente.
Art. 10 Estão dispensados do controle de frequência os ocupantes de Cargos de Direção, códigos
CD-1, CD-2, CD-3, conforme previsto no artigo 6º, § 7º, “c)”, do Decreto nº 1590/95.
Dos créditos e débitos de carga horária laboral
Servidores com jornada de 8 horas diárias
Art. 11 Para os servidores em regime de 40 (quarenta) horas semanais e 8 (oito) horas diárias, o
sistema de registro eletrônico de ponto registrará, além das horas normais trabalhadas, créditos
ou débitos relativos ao cumprimento da jornada diária, semanal ou mensal dos servidores,
permitindo ajustes compensatórios.
§ 1º Na hipótese de débito ao final do mês, deverá o servidor compensá-lo até o último dia do
mês subsequente ao do cômputo do débito, sob pena de desconto da remuneração
proporcional às horas não cumpridas.
§ 2º Na hipótese de saldo de crédito ao final do mês, o servidor poderá usufruir dentro do prazo
máximo de 12 (doze) meses, a contar da obtenção do crédito. Caso o servidor não usufrua do
saldo no prazo citado, o crédito será excluído do registro eletrônico.
§ 3º Para fins do disposto no caput, o servidor poderá acumular até 2 (duas) horas diárias,
limitadas a 40 (quarenta) horas mensais excedentes à jornada regular, por exclusiva necessidade
do serviço.
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§ 4º Poderão ser computadas como horas de trabalho, as participações em treinamentos,
reuniões de órgãos colegiados e eventos institucionais, inclusive quando realizados em dias não
úteis, mediante comprovação.
§ 5º As horas excedentes de que trata o caput e o § 3º não serão remuneradas como adicional
de serviço extraordinário, uma vez que a legislação vigente (Decreto nº 948/93, art. 2º)
determina que a execução de serviços extraordinários está condicionada à autorização prévia
por parte da unidade de gestão de pessoas, o que se impõe aos devidos ajustes compensatórios,
conforme estabelece o disposto no § 2º.
§ 6º Não haverá compensação de horário nos períodos em que o servidor estiver oficialmente
afastado ou em licença concedida, nos termos da legislação vigente.
§ 7º As faltas não justificadas não serão objeto de compensação no registro eletrônico de ponto,
acarretando a perda da remuneração do dia em que o servidor faltar ao serviço, nos termos do
art. 44, inciso I, da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 9.527/97.
§ 8º Os atrasos, ausências justificadas e saídas antecipadas, ressalvados os casos previstos em
lei, deverão ser compensados até o mês subsequente ao da ocorrência, sob pena de perda
proporcional da parcela de remuneração diária, conforme determina o inciso II do art. 44 da Lei
nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 9.527/97.
§ 9º As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como de efetivo exercício
nos termos do parágrafo único do art. 44 da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº
9.527/97.
§ 10 Compete à chefia imediata, com as devidas justificativas, registrar e abonar no sistema
eletrônico de ponto os atrasos ou saídas antecipadas do servidor, quando ocorridas no interesse
do serviço.
§ 11 As compensações de que trata este artigo não poderão ser realizadas durante o período de
férias ou no intervalo mínimo para alimentação ou descanso.
Servidores com jornada de trabalho reduzida
Art. 12 Para os servidores em regime de 30 (trinta) horas semanais e 6 (seis) horas diárias,
autorizados pelo art. 3º do Decreto nº 1.590/95, o sistema de registro eletrônico de ponto
registrará, além das horas normais trabalhadas, créditos ou débitos relativos ao cumprimento
da jornada diária, semanal ou mensal dos servidores, permitindo ajustes compensatórios,
sempre com anuência prévia da chefia imediata.
§ 1º Na hipótese de débito ao final do mês, deverá o servidor compensá-lo até o último dia do
mês subsequente ao do cômputo do débito, mediante prévia anuência da chefia imediata, sob
pena de desconto da remuneração proporcional às horas não cumpridas.
§ 2º Na hipótese de saldo de crédito ao final do mês, o servidor poderá usufruir dentro do prazo
máximo de 12 (doze) meses, a contar da obtenção do crédito, mediante prévia anuência da
chefia imediata. Caso o servidor não usufrua do saldo no prazo citado, o crédito será excluído
do registro eletrônico.
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Versão 0.7.3 | Minuta
§ 3º Para fins do disposto no caput, a chefia poderá autorizar previamente o cumprimento de
até 2 (duas) horas diárias, limitadas a 40 (quarenta) horas mensais excedentes à jornada diária
de 8 (oito) horas, por exclusiva necessidade do serviço.
§ 4º Poderão ser computadas como horas de trabalho, as participações em treinamentos,
reuniões de órgãos colegiados e eventos institucionais, inclusive quando realizados em dias não
úteis, mediante comprovação e prévia autorização da chefia imediata.
§ 5º As horas excedentes de que trata o caput e o § 3º não serão remuneradas como adicional
de serviço extraordinário, uma vez que a legislação vigente (Decreto nº 948/93, art. 2º)
determina que a execução de serviços extraordinários está condicionada à autorização prévia
por parte da unidade de gestão de pessoas, o que se impõe aos devidos ajustes compensatórios,
conforme estabelece o disposto no §2º.
§ 6º Na hipótese do § 4º, o período de compensação observará a conveniência do serviço, em
conformidade com a anuência da chefia imediata e interesse institucional.
§ 7º Não haverá compensação de horário nos períodos em que o servidor estiver oficialmente
afastado ou em licença concedida, nos termos da legislação vigente.
§ 8º As faltas não justificadas não serão objeto de compensação no registro eletrônico de ponto,
acarretando a perda da remuneração do dia em que o servidor faltar ao serviço, nos termos do
art. 44, inciso I, da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 9.527/97.
§ 9º Os atrasos, ausências justificadas e saídas antecipadas, ressalvados os casos previstos em
lei, deverão ser compensados até o mês subsequente ao da ocorrência, a ser estabelecida pela
chefia imediata, sob pena de perda proporcional da parcela de remuneração diária, conforme
determina o inciso II do art. 44 da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº 9.527/97.
§ 10 As faltas justificadas decorrentes de caso fortuito ou de força maior poderão ser
compensadas a critério da chefia imediata, sendo assim consideradas como de efetivo exercício
nos termos do parágrafo único do art. 44 da Lei nº 8.112/90, com a redação dada pela Lei nº
9.527/97.
§ 11 Compete à chefia imediata, com as devidas justificativas, registrar e abonar no sistema
eletrônico de ponto os atrasos ou saídas antecipadas do servidor, quando ocorridas no interesse
do serviço.
§ 12 As compensações de que trata este artigo não poderão ser realizadas durante o período de
férias ou no intervalo mínimo para alimentação ou descanso.
Da prestação de serviço extraordinário
Art. 13 Em conformidade com o disposto nos arts. 73 e 74 da Lei nº 8.112/90, no Decreto nº
948/93 e na ON/MP nº 2/08, somente será autorizada a prestação de serviço extraordinário
para atendimento de situações excepcionais e transitórias, por imperiosa necessidade, para
execução de tarefas cujo adiamento ou interrupção importe em prejuízo manifesto para o
serviço.
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§ 1º A autorização para a prestação de serviços extraordinários é obrigatoriamente prévia,
sendo de responsabilidade da chefia imediata sua proposição, supervisão e controle, bem como
a instrução de processo.
§ 2º Compete à Diretoria de Planejamento e Gestão autorizar a realização do serviço
extraordinário.
§ 3º A comprovação da prestação do serviço extraordinário, assim entendido aquele que excede
a jornada de trabalho normal, dar-se-á por meio do registro eletrônico da respectiva frequência,
cabendo à chefia atestar o cumprimento do serviço extraordinário executado.
Do funcionamento do sistema de registro eletrônico de ponto
Art. 14 O sistema de registro eletrônico de ponto emitirá os registros diários de entrada e saída
e os créditos e débitos de horas, possibilitando a consulta pelo próprio servidor e pela chefia
imediata.
Art. 15 O sistema de registro eletrônico de ponto deverá conter as informações referentes a
férias, licenças e afastamentos legalmente concedidos, evitando-se o registro indevido do
débito de horas.
Da realização de atividades que impossibilitem o registro de ponto
Art. 16 Na hipótese de o servidor realizar atividades externas e que impossibilite o registro diário
de ponto, caberá à sua chefia imediata efetuar o registro da frequência em formulário próprio
disponível no sistema, informando o local, a atividade realizada, a data e os horários, com vistas
a comprovar a efetiva prestação do serviço e a respectiva assiduidade, atestando, enfim, a sua
frequência, em obediência à legislação aplicável.
Da emissão de relatório de registro de ponto
Art. 17 O sistema de registro eletrônico de ponto deverá emitir relatório mensal com todos os
registros de frequência, para fins de homologação pela chefia imediata.
Dos registros de biometria e acompanhamento
Art. 18 Para o pleno funcionamento do sistema de registro eletrônico de ponto, o servidor
deverá:
I - apresentar-se à SGI, para fins de cadastramento das imagens digitais;
II - registrar, diariamente, no equipamento de ponto eletrônico, as movimentações descritas no
art. 6º desta Portaria, por meio da leitura de sua impressão digital;
III - apresentar documentação comprobatória das ausências autorizadas por lei;
IV - acompanhar o registro diário de sua frequência mediante emissão de comprovante pelo
equipamento de registro eletrônico de ponto;
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V - comunicar imediatamente, à chefia imediata, a inoperância ou irregularidade no
funcionamento do equipamento de leitura biométrica.
Das responsabilidades especiais
Art. 19 São responsabilidades da chefia imediata:
I - orientar os servidores para o fiel cumprimento das disposições contidas nesta Portaria;
II - encaminhar à SGP, até o 5º dia útil do mês subsequente, os relatórios mensais de frequência
homologados, contendo as informações das ocorrências verificadas, conforme o disposto no art.
8º do Decreto nº 1.590/95;
III - tornar sem efeito os registros de períodos trabalhados em desacordo com as disposições
constantes nesta Portaria;
IV - validar períodos trabalhados, em caráter excepcional, fora do horário de funcionamento da
unidade.
Art. 20 São atribuições da SGI:
I - gerir o sistema de registro eletrônico de ponto, com relação às questões técnicas e
operacionais;
II - manter, sob sua guarda, os registros eletrônicos e atender às solicitações dos órgãos de
controle interno e externo;
III - registrar no sistema de registro eletrônico de ponto as ocorrências de sua alçada;
IV - promover o acompanhamento do funcionamento regular do sistema de registro eletrônico
de ponto, contribuindo para o seu aperfeiçoamento e efetuando as atualizações exigidas;
V - capacitar os usuários para a sua correta utilização;
VI - fornecer aos usuários as informações constantes do banco de dados do sistema eletrônico
de ponto, cujas informações deverão ser fornecidas conforme o disposto no inciso III do art. 2º;
VII - zelar pelo uso adequado dos equipamentos e componentes.
Art. 21 São atribuições da SGP:
I - gerir o sistema de registro eletrônico de ponto, esclarecendo às chefias imediatas e aos
servidores, dentro de sua competência regimental, sobre a legislação e normativos que regem
a matéria;
II - receber os relatórios mensais devidamente homologados pelas chefias imediatas das
unidades organizacionais, com o objetivo de registrar as ocorrências na ficha funcional do
servidor.
Art. 22 Será responsabilidade das Diretorias de Unidade a verificação diária do correto
funcionamento do sistema eletrônico, devendo comunicar imediatamente à SGI os casos de
falha no sistema.
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Parágrafo único. Nos casos em que for detectada falha no sistema, serão utilizados os registros
manuais (folha de ponto).
Art. 23 Fica autorizado, excepcionalmente, o uso concomitante do sistema de registro eletrônico
de ponto com o registro manual de frequência, por meio da assinatura de folha de ponto, nas
ocasiões em que o sistema de registro eletrônico estiver temporariamente indisponível,
devendo, para tal finalidade, ser usado o modelo de folha de ponto disponibilizado pela DPG.
Art. 24 Caberá às chefias imediatas fiscalizar o cumprimento das disposições contidas nesta
Portaria, cuja inobservância poderá, respeitado o devido processo legal assegurado nas normas
constitucionais e infraconstitucionais, acarretar a aplicação das penalidades previstas na Lei nº
8.112/90.
Das disposições gerais e transitórias
Art. 25 É de responsabilidade da Diretoria de Planejamento e Gestão elaborar, divulgar e
acompanhar o cronograma de implantação do sistema de registro eletrônico de ponto com
identificação biométrica nas Unidades do CEFET-MG.
Art. 26 Cada Unidade do CEFET-MG deverá efetuar o registro manual de frequência, por meio
da assinatura de folha de ponto, utilizando-se o modelo de folha de ponto disponibilizado, até
que a Diretoria de Planejamento e Gestão determine o início do funcionamento do sistema de
registro eletrônico de ponto com identificação biométrica naquela Unidade.
Art. 27 As disposições desta portaria a respeito do regime de trabalho de 30 (trinta) horas
semanais e 6 (seis) horas diárias se aplicam aos servidores que praticarem a jornada de trabalho
da fase de transição tratada pelo art. 21-A da Resolução CD-036/14, de 25 de novembro de 2014,
com redação dada pela Resolução CD-001/15, de 28 de janeiro de 2015.
Art. 28 Os casos omissos serão decididos pelo Diretor-Geral, ouvida a Superintendência de
Gestão de Pessoas (SGP).
Art. 29 Esta Portaria entra em vigor a partir desta data, revogadas as disposições em contrário.
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3. Processo de redução de jornada de trabalho
3.1. Tramitação das propostas As autorizações de redução de jornada de trabalho fundamentadas no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995 são facultativamente concedidas pelo Diretor-Geral, consoante critérios de
interesse público e de conveniência administrativa. A tramitação dos processos de autorização
segue o disposto na Resolução CD-036/14 e no fluxograma a seguir.
Figura 1 – Fluxograma de tramitação das propostas de redução de jornada de trabalho com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
Pro
po
nen
tes
CO
PP
ED
iret
ori
a G
eral
Dir
eto
ria
de
Pla
nej
amen
to e
Ges
tão
A proposta parece cumprir as condições necessárias (B)?
Revisão ou conclusão
Reanálise e providências
Definição de horários e escalas (H)
Início
Fim
C
A
Sim
Não
I
A proposta cumpre as condições necessárias (D)?
Não, mas cabe reavaliação imediata. (E)
Comunicação aos envolvidos
(F)
Não, e não cabe reavaliação imediata. (E)
SimG
Destinação dos quadros de horários (J)
C
Comunicação aos envolvidos
(F)
Banco de dados (K)
Fim
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Legendas
Letra Significado
A
Conjunto de documentos que configuram a proposta, constituídos por:
❖ justificativa: “Exposição de Motivos” + “Descrição das Atividades”; ❖ sugestão de quadro de horários; ❖ termos individuais de compromisso dos servidores.
Todos esses documentos são elaborados pelos proponentes, por meio de formulários desenvolvidos pela COPPE e disponibilizados no endereço: http://www.cefetmg.br/textoGeral/formularios_coppe.html
B
As condições fundamentalmente necessárias são as seguintes:
❖ os serviços devem exigir atividades contínuas e ininterruptas de regime de turnos ou escalas em período igual ou superior a doze horas, em função do atendimento à comunidade externa ou interna (estudantes, docentes e técnicos-administrativos) ou em função do trabalho no período noturno que ultrapasse as 21h00;
❖ deve haver suficiência do quantitativo de servidores técnico-administrativos para o desenvolvimento dos serviços de modo a assegurar a execução das atividades.
Se julgar que há exigência do serviço para a aprovação do pedido, mas há insuficiência de quantitativo de servidores para a realização das escalas de trabalho conforme prescreve o art. 3º do Decreto nº 1.590/1995, a COPPE encaminhará seu parecer à DPG, informando acerca da demanda para (i) resposta e (ii) possíveis providências para o redimensionamento de pessoal. A exigência do serviço é estabelecida conforme critérios levantados no item Critérios, neste documento.
C
Trata-se do seguinte conjunto de documentos:
❖ proposta; ❖ parecer da COPPE.
D
As condições fundamentalmente necessárias estão descritas no item B. Ressalta-se que, nesta etapa, será ouvida a Diretoria de Planejamento e Gestão.
Observação: caso a Direção Geral julgue pertinente que se verifique a necessidade de atualização do processo — por exemplo, por possível mudança no rol de servidores em exercício no setor —, ela poderá encaminhar o processo à COPPE para as providências cabíveis.
E
Em ambos os casos, o retorno será dado à COPPE, informando os motivos do não cumprimento das condições necessária
Caso caibam, a reanálise e as providências podem confluir para:
❖ o encerramento do processo (informando aos proponentes),;
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Letra Significado
❖ a modificação da proposta, a partir de contato com os proponentes; ou ❖ a elaboração de explanação direcionada à Direção Geral, com o intuito
de dirimir possível incorreção de compreensão.
Ressalta-se que o encerramento do processo pode ser provisório, uma vez que, em alguns casos, as condições para a autorização podem ser alcançadas com o redimensionamento de pessoal.
F
Estas comunicações serão destinadas aos seguintes envolvidos:
❖ proponentes; ❖ COPPE; ❖ Diretoria do Campus.
G
Trata-se do seguinte conjunto de documentos:
❖ proposta; ❖ parecer da COPPE; ❖ Portarias exaradas pelo Diretor-Geral.
Observação – São emitidas duas portarias do Diretor-Geral, cada uma com o conteúdo sintetizado a seguir:
❖ determinação de que o setor deve trabalhar em jornada de trabalho por período igual ou superior a doze horas ininterruptas diárias;
❖ definição do rol de servidores que trabalharão em jornada de trabalho reduzida.
Os modelos de portarias encontram-se no Apêndice.
H
A Diretoria de Planejamento e Gestão é responsável por definir os horários (1) de abertura e fechamento dos setores e (2) de entrada e saída de cada servidor autorizado a ter redução de jornada de trabalho.
I
Trata-se do seguinte conjunto de documentos:
❖ proposta; ❖ parecer da COPPE; ❖ Portarias exaradas pelo Diretor-Geral; ❖ horários definidos pela DPG.
J A Diretoria de Planejamento e Gestão encaminhará os quadros de horários e respectivos suportes físicos para os setores de destino.
K O banco de dados específico para a gestão de escalas de horários será gerenciado pela Diretoria de Planejamento e Gestão, com o apoio da equipe da Secretaria de Governança da Informação. Os dados serão acessíveis à comunidade.
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Símbolos
Símbolo Significado
Início
Fim
Processo
Decisão
Conjunto de documentos
Documento
Armazenamento e disponibilização de dados e informações
3.2. Tramitação das alterações
Alterações nas portarias do Diretor-Geral
As atualizações das portarias emitidas pelo Diretor-Geral deverão tramitar pelas mesmas esferas
indicadas no fluxograma indicado no item anterior:
a) Proponentes;
b) COPPE;
c) Diretoria de Planejamento e Gestão;
d) Diretoria Geral.
Quando se tratar de retificação de erro material, as portarias poderão ser corrigidas mediante
contato direto com a Diretoria Geral.
Alterações nas escalas de trabalho
Quando se tratar de alteração nos horários das escalas de trabalho (mudança do quadro de
horários), a tramitação se dará apenas em duas etapas:
a) Proponentes;
b) Diretoria de Planejamento e Gestão.
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3.3. Critérios A Direção Geral adota como critérios o interesse público e a conveniência administrativa,
conforme conceitos apontados no item 4, com o intuito de definir as situações nas quais os
serviços exijam o mínimo de 12 horas ininterruptas de atendimento ao público de que trata o
art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
Quanto ao interesse público, leva-se em conta, por exemplo, a melhoria da organização do
trabalho e a melhoria da prestação de serviços.
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4. Conceitos
4.1. Serviço No que se refere aos temas tratados neste documento, define-se serviço como conjunto de
ações realizadas por servidores e demais colaboradores, no âmbito do seu trabalho, que tenha
por finalidade o atendimento ao interesse público.
Tal definição compreende tanto os serviços mais amplos quanto os mais restritos.
Exemplificando, como se vê na Figura 2, um serviço pode abarcar outro mais específico, bem
como estar contido em um serviço mais abrangente.
Figura 2 – Exemplos hipotéticos de serviços específicos contidos em serviços amplos.
Para evitar incompreensões, a delimitação mais precisa de um serviço para a finalidade de sua
gestão será realizada conforme a existência de equipes consistentes que o realizem. Serviços
mais abrangentes serão denominados como macrosserviços e menos abrangentes serão
denominados como atividades.
Voltando ao exemplo, se, em um dado grupo de trabalhadores, alguns
apenas fazem instalação de redes de energia e outros apenas fazem
instalação de redes de telefonia, não há uma equipe que realiza o
serviço de instalação e reparo de redes de energia e telefonia, mas
duas equipes distintas, que realizam serviços distintos.
As equipes que realizam um conjunto comum de serviços podem ser
delimitadas em unidades organizacionais, mas, em alguns casos, a
delimitação deles pode ser mais ou menos ampla que essa. A avaliação
da constituição de uma equipe que corresponde a um determinado
serviço deve ser feita caso a caso, pela Administração do CEFET-MG.
Desenvolvimento e manutenção de
infraestrutura
Instalação e reparo de redes
de energia e telefonia
Reparo de redes de telefonia in
loco
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Figura 3 – Hierarquia das categorias de serviços: macrosserviço, serviço e atividade.
4.2. Atendimento ao público
Público
Ao dispor sobre o Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação, a Lei nº
11.091/2005 estabeleceu que:
Art. 5º Para todos os efeitos desta Lei, aplicam-se os seguintes conceitos: [...]
VII - usuários: pessoas ou coletividades internas ou externas à Instituição Federal de
Ensino que usufruem direta ou indiretamente dos serviços por ela prestados. [...]1
Compreendendo-se que “usuários” = “público”, conclui-se que o público é constituído por
pessoas ou coletividades internas ou externas ao CEFET-MG que usufruam direta ou
indiretamente dos serviços por ela prestados, o que, com efeito, abrange todos os serviços
executados pela instituição.
Atendimento ao público
Para a finalidade de gestão do trabalho técnico-administrativo e sendo coerente com a
elucidação feita acima, compreende-se que “atender ao público” = “servir ao público”,
atentando-se para a definição feita no item 4.1.
O atendimento ao público pode se dar de formas diversas. No que se refere à relação com o
usuário, os tipos de atendimento se dividem nos seguintes.
1) Atendimento direto: atendimento feito diretamente a pessoas ou coletividades que
apresentam demanda de serviço ao CEFET-MG ou a setor do CEFET-MG.
a) Imediato2: atendimento que deve ser realizado em tempo real, isto é, no momento em
que o usuário entra em contato com o servidor. Exemplos: atendimento presencial ou
1 Tal compreensão foi trazida para a regulamentação institucional, posta no art. 2º da Resolução CD-036/14. 2 Pode-se chamá-lo, ainda, de atendimento síncrono. Se dá, em geral, na presença ou telepresença do interessado.
Macrosserviço
Serviço
Atividade
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Versão 0.7.3 | Minuta
remoto (por telefone, teleconferência, videoconferência e webconferência). Tais
atendimentos podem ser agendados ou não agendados.
b) Não imediato: atendimento que pode ser realizado em momento posterior à
apresentação da demanda. Exemplos: e-mail, formulário eletrônico, carta, ofício,
memorando e despacho.
2) Atendimento indireto: atendimento ao interesse de pessoas ou coletividades que usufruem
indiretamente dos serviços prestados pelo CEFET-MG.
Figura 4 – Tipos de atendimento ao público, quanto à relação com o público.
Em relação às etapas para se atender à demanda, o atendimento se constitui em três
sequenciais: recepção, encaminhamento e solução.
Aplicação para redução de jornada
Quando é exigido o atendimento ao público direto e imediato 3 , seja para a recepção, o
encaminhamento ou a solução de demandas, aplica-se a redução de jornada de trabalho com
fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
3 Especialmente o não agendado, uma vez que o agendado, em grande parte dos casos, pode ser feito sem que seja necessária a ampliação do atendimento ininterrupto, visto que seu horário é escolhido antes de ser feito o serviço.
Atendimento ao público
Direto
Imediatonão agendado
Imediatoagendado
Não imediato
Indireto
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CEFET-MG 31
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Quadro 1 – Exemplos de tipos de atendimento em cada etapa de um serviço ou atividade.
Tipo de Atendimento
Recepção Encaminhamento Solução
Dir
eto
Imed
iato
não
age
nd
ado
- Abertura de processo administrativo
- Agendamento de perícia médica por telefone
- Entrega de livros em biblioteca
- Solicitação de serviço médico emergencial
- Solução de problemas com serviço de rede telefônica
- Serviço médico emergencial
Imed
iato
agen
dad
o
– –
- Atendimento médico agendado
- Reunião para apresentação de resultados de projeto
Não
imed
iato
- Submissão de projeto de extensão por guichê eletrônico
- Pedido de informações por e-mail
- Envio de solicitação de serviço de manutenção para equipe responsável
- Apresentação de recurso de impetrante em reunião de órgão colegiado
- Reforma de laboratório
- Aprovação de afastamento para qualificação
Ind
ire
to
- Verificação de demanda comunitária para a elaboração de projeto de extensão
- Prospecção de demandas da indústria para desenvolvimento de novas tecnologias
- Submissão de projeto de extensão para a solução de demanda comunitária
- Realização de cursos técnicos de interesse público
- Publicação de resultados de pesquisas de interesse público
- Formação de alunos egressos com formação cidadã e conhecimentos técnicos de interesse público
4.3. Exigência do serviço
Definição
Há duas definições de exigência do serviço público a serem utilizadas para as finalidades aqui
postas:
a) condição sem a qual um dado serviço público não pode ser realizado; ou
b) condição com a qual, dados os recursos existentes, ao ser atendida, melhor atende o
serviço público. Isto é: a exigência do serviço é a necessidade que, sendo satisfeita, tem
o efeito positivo maior que o efeito negativo para o interesse público.
Aplicação para redução de jornada
Para o processo de autorização da redução de jornada de servidores técnico-administrativos,
busca-se aplicar inicialmente a definição (a) e, não sendo aplicável, posteriormente, a definição
(b). Sobre isto, ver a explanação feita no item 4.4.
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CEFET-MG 32
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4.4. Interesse público
Definição
Interesse público será definido aqui como a convergência dos interesses dos cidadãos de nossa
sociedade. Tem-se, assim, como função do serviço público o atendimento ao interesse público.
Aplicação para redução de jornada
A aplicação do art. 3º do Decreto nº 1.590/1995 acarreta consequências potencialmente
positivas e potencialmente negativas para o interesse público, conforme ilustra a Figura 5.
Figura 5 – Esquema conceitual da ponderação entre impactos positivos e negativos a serem observados para as autorizações de redução de jornada de trabalho com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
Em cada caso, os impactos quantitativos e qualitativos são diferentes, dependendo dos serviços
realizados e das demandas institucionais existentes. Como exemplo aos impactos quantitativos,
verifica-se que, em um setor no qual trabalhem 4 pessoas e no qual se proponha uma amplitude
de 12 horas de atendimento ininterruptos no processo de autorização de redução de jornada,
ter-se-ia (i) a redução do tempo diário de execução do trabalho (força de trabalho) em 8 horas,
mas (ii) a elevação do tempo diário de atendimento em até 4 horas e (iii) a elevação do maior
período de atendimento ininterrupto em até 8 horas (Figura 6).
Figura 6 – Esquema conceitual exemplificado da ponderação entre impactos positivos e negativos a serem observados para as autorizações de redução de jornada de trabalho com fundamento no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995.
Decisão Tempo diário de execução do trabalho (h)
Tempo diário de atendimento direto (h)
Tempo diário de atendimento direto ininterrupto (h)
Deferimento 4x6=24 12 12
Indeferimento 4x8=32 ≥8 ≥4
Impacto quantitativo
- 8 ≤4 ≤8
Com redução de jornada
❖ Menor tempo de força de
trabalho disponível
❖ Assegurado maior tempo de
atendimento ininterrupto
ao público
❖ Possivelmente maior bem-
estar servidor
Sem redução de jornada
❖ Maior tempo de força de
trabalho disponível
❖ Eventualmente menor
tempo de atendimento
ininterrupto ao público
❖ Possivelmente menor bem-
estar do servidor
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CEFET-MG 33
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Os resultados quantitativos compõem apenas parte da avaliação. A partir deles e de outros
elementos, os potenciais impactos positivos e negativos qualitativos devem ser avaliados pelo
Diretor-Geral, que toma a decisão final consoante critérios de interesse público e conveniência
administrativa.
4.5. Conveniência administrativa Conveniência administrativa, na acepção adotada neste texto, trata da possibilidade fática de
realizar medida, tendo-se em vista os recursos institucionais disponíveis.
4.6. Discricionariedade No âmbito do direito público, os agentes públicos estão autorizados a fazer tudo aquilo que é
autorizado por lei. Contudo, em que pese o fato de estar o agente público limitado a agir em
conformidade com a previsão legal, a Administração Pública detém prerrogativa legal para a
prática de determinados atos administrativos com liberdade na escolha de sua conveniência,
oportunidade e conteúdo.
Sendo assim, tem-se por discricionariedade a liberdade de ação da Administração Pública dentro
dos limites estabelecidos na lei. Tal não se confunde com arbitrariedade, que extrapola os limites
fixados pela lei, tornando o ato ilegal. Tal poder assegura a posição de supremacia da
Administração Pública sobre o particular.4
4.7. Caso fortuito ou de força maior Caso fortuito é o evento proveniente de ato humano, imprevisível e inevitável, que impede o
cumprimento de uma obrigação, tais como: a greve, a guerra etc.
Por sua vez, caso de força maior é um evento previsível ou imprevisível, porém inevitável, para
o qual o agente não concorreu, tais como os decorrentes das forças da natureza, como o raio, a
tempestade etc. 5
4 Conceito adaptado a partir de: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/895/Discricionariedade 5 Conceitos adaptados a partir de: http://www.direitonet.com.br/dicionario/exibir/791/Caso-fortuito http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/decreto-lei/Del5452.htm
Impactos positivos
❖ Garantia de até 4 horas a
mais de atendimento diário
total
❖ Garantia de 12 horas diárias
de atendimento
ininterrupto
❖ Possivelmente maior bem-
estar do servidor
Impactos negativos
❖ Redução de 8 horas diárias
de força de trabalho
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5. Perguntas e respostas
5.1. Gerais
Amplitude das jornadas
(1) Qual a jornada máxima diária?
Até dez horas para compensação de carga horária ou exercício de atividades comuns. Até doze
horas para atender às necessidades do serviço por caso fortuito ou de força maior.
Observação – A jornada de trabalho ampliada em dado dia não implica, necessariamente,
pagamento por serviço extraordinário (hora extra). Somente será autorizada a prestação de
serviço extraordinário para atendimento de situações excepcionais e transitórias, por imperiosa
necessidade, para execução de tarefas cujo adiamento ou interrupção importe em prejuízo
manifesto para o serviço. A prestação de serviço extraordinário deve ser autorizada pela
Diretoria de Planejamento e Gestão.
Assiduidade, pontualidade e compensação
(2) De quem é a responsabilidade de fiscalizar a jornada de trabalho dos servidores técnico-
administrativos.
De forma geral, a responsabilidade de fiscalizar a jornada de trabalho dos servidores técnico-
administrativos é da chefia imediata. Com relação aos servidores em jornada de trabalho
reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995, complementarmente, cabe à
Comissão Permanente de Apoio à Estruturação da Prestação de Serviços Técnico-
Administrativos (COPPE) a atribuição de fiscalizar a execução dos processos aprovados,
conforme art. 19, inciso X, da Resolução CD-036/14.
(3) Como realizar as justificativas de ausências, atrasos e saídas antecipadas para a finalidade
de abono?
A justificativas de ausências, atrasos e saídas antecipadas, quando forem passíveis de abono,
deverão ser realizadas por meio do sistema de controle de ponto (www.sinapse.cefetmg.br).
Enquanto o sistema estiver em etapa de consolidação, sem essa funcionalidade, a justificativa
poderá ser apresentada diretamente, por escrito6, à chefia imediata.
(4) Servidores e empregados públicos federais de outras instituições com exercício no CEFET-
MG devem realizar o registro de ponto biométrico?
Sim.
(5) Como ter acesso às regras relativas ao uso do ponto biométrico?
As principais regras para o uso do ponto biométrico estão descritas pela Portaria DIR-0216/15.
Outras regras e orientações poderão ser emanadas pela Diretoria Geral, pela Superintendência
de Gestão de Pessoas e pela Secretaria de Governança da Informação.
6 Inclui e-mail.
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CEFET-MG 35
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(6) Como realizar o cadastro de biometria?
O cadastro das digitais para o controle biométrico deve ser realizado junto à Secretaria de
Governança da Informação, quando se tratar de campus em Belo Horizonte, ou por Núcleo de
Tecnologia de Informação e Comunicação, quando se tratar de campus do interior.
(7) Como realizar o registro biométrico?
Servidores com jornada comum
Os servidores cuja jornada de trabalho prevê o intervalo para refeições deverão realizar o
registro de ponto nos seguintes momentos:
❖ início da jornada diária de trabalho;
❖ início do intervalo para refeição;
❖ fim do intervalo para refeição;
❖ fim da jornada diária de trabalho.
Caso haja qualquer outra entrada e saída do posto e da atividade de trabalho por motivos
excepcionais, também deverá haver o registro de ponto.
Servidores com jornada contínua e ininterrupta
Os servidores com jornada reduzida na forma do art. 3º do Decreto nº 1.590/1995, assim como
os demais cuja jornada de trabalho não prevê o intervalo para refeições, deverão realizar o
registro de ponto no início e no término da jornada de trabalho.
Não é permitida a interrupção da jornada de trabalho, que deve ser contínua. Entretanto, se,
por caso fortuito ou de força maior, houver a saída do servidor do posto e da atividade de
trabalho, deverá ser feito o registro de ponto.
(8) Como é realizada a presença do servidor em viagens para trabalho?
Conforme art. 16 da Portaria DIR-0216/15:
Na hipótese de o servidor realizar atividades externas e que impossibilite o registro
diário de ponto, caberá à sua chefia imediata efetuar o registro da frequência em
formulário próprio disponível no sistema, informando o local, a atividade realizada, a
data e os horários, com vistas a comprovar a efetiva prestação do serviço e a
respectiva assiduidade, atestando, enfim, a sua frequência, em obediência à legislação
aplicável.
(9) O que ocorre quando um servidor não conseguir realizar o cadastramento de sua digital
para o registro de ponto biométrico?
Caso não haja sucesso em cadastrar digitais de servidor após a realização de repetidas tentativas
em todos os dedos, será autorizada, pela Direção Geral, excepcionalidade para o registro de
ponto eletrônico não biométrico, mediante uso do cartão funcional no equipamento de registro
de ponto*. Tal condição pode ser temporária, em razão de, por exemplo, abrasão química
acidental. Portanto, deve ser agendada nova tentativa de cadastramento após certo período.
Este processo será coordenado pela equipe da Secretaria de Governança da Informação
(10) Como consultar os registros de ponto realizados?
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CEFET-MG 36
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Os registros de ponto podem ser consultados por meio do sítio eletrônico
https://sinapse.cefetmg.br/, conforme os seguintes passos:
1. entrar no sistema com usuário e senha institucionais;
2. ingressar no “Módulo de Recursos Humanos”;
3. na guia “Ponto Eletrônico”, clicar em “Busca e Relatório Registro de Ponto”;
4. escolher o período de consulta e clicar em “Buscar” ou “Emitir Relatório” (Figura 7).
Figura 7 – Busca de registros de ponto em sistema informatizado e emissão de relatório.
(11) O que deve ser feito quando o servidor esquece de realizar o registro de ponto?
Caso o servidor se esqueça de realizar o registro de ponto, ele poderá fazê-lo em momento
posterior, justificando-se, pelo sítio eletrônico https://sinapse.cefetmg.br/, conforme os
seguintes passos:
1. entrar no sistema com usuário e senha institucionais;
2. ingressar no “Módulo de Recursos Humanos”;
3. na guia “Ponto Eletrônico”, clicar em “Busca e Relatório Registro de Ponto”;
4. clicar em “Cadastrar” e gravar o ponto excepcional, colocando a justificativa no campo
“Observação” (Figura 8).
A chefia imediata deverá homologar os registros excepcionais realizados da forma mencionada.
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CEFET-MG 37
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Figura 8 – Cadastro de ponto excepcional por meio de sistema computacional, mediante justificativa.
(12) Como repor o tempo de trabalho devido pelo servidor?
A carga horária devida deve ser compensada até o último dia do mês subsequente àquele no
qual houve o débito. A compensação pode, também, ser feita mediante créditos computados
anteriormente. Sobre esta possibilidade, ver resposta à pergunta (14).
No caso de servidor com jornada de trabalho reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto
nº 1.590/1995, as alterações de horários que demandem ajustes compensatórios devem ser
previamente anuídas pela chefia imediata, conforme art. 12 da Portaria DIR-0216/15.
Observação – Se, no período no qual a reposição deve ser feita, o servidor for impedido de
realizar a reposição por licença para tratamento de saúde ou por caso fortuito ou de força maior,
o período de reposição deve ser prorrogado por tempo igual ao do impedimento.
(13) Em quais períodos pode haver a reposição do trabalho?
Conforme prevê o art. 7º da Portaria DIR-0216/15, o horário de funcionamento do CEFET-MG é
de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h, e aos sábados, das 6h às 19h. Portanto, as reposições
devem ser feitas nesses períodos, a menos que haja excepcionalidade justificada — consoante
dispõe o § 4º do mencionado artigo.
(14) Como compensar horas trabalhadas além da jornada prevista?
Para servidores com jornada não reduzida, além dos débitos, serão computados créditos,
consoante art. 11 da Portaria DIR-0216/15. Tais créditos deverão ser compensados
posteriormente, em datas e horários acordados com a chefia imediata.
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Os servidores em jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995,
também poderão compensar créditos relativos ao cumprimento da jornada de trabalho, desde
que haja a anuência prévia da chefia imediata para a obtenção do crédito e para a definição da
forma de compensação. Com efeito, tal compensação não pode prejudicar o cumprimento do
horário de funcionamento do setor e do serviço, determinado pela Diretor-Geral (com o mínimo
de 12 horas ininterruptas).
(15) Como registrar o serviço exercido fora do posto normal de trabalho?
Caso o trabalho se dê em unidade do CEFET-MG, o servidor deverá realizar o registro biométrico
de ponto normalmente. Do contrário, a chefia imediata deverá valer-se do art. 16 da Portaria
DIR-0216/15:
Art. 16 Na hipótese de o servidor realizar atividades externas e que impossibilite o
registro diário de ponto, caberá à sua chefia imediata efetuar o registro da frequência
em formulário próprio disponível no sistema, informando o local, a atividade
realizada, a data e os horários, com vistas a comprovar a efetiva prestação do serviço
e a respectiva assiduidade, atestando, enfim, a sua frequência, em obediência à
legislação aplicável.
(16) Será possível trabalhar aos sábados, feriados e domingos para compensação de carga
horária semanal ou mensal?
As compensações de carga horária devem ser feitas durante o horário de funcionamento do
CEFET-MG é de segunda a sexta-feira, das 6h às 23h, e aos sábados, das 6h às 19h. Contudo, a
chefia imediata poderá, excepcionalmente, com a anuência do servidor e com as devidas
justificativas, autorizar a execução de atividades fora do mencionado período de funcionamento
do CEFET-MG.
(17) O sistema de controle de ponto eletrônico permite acesso online aos servidores para
acompanhamento de sua frequência durante o mês?
Sim, por meio do endereço www.sinapse.cefetmg.br.
(18) Quanto tempo a chefia imediata terá para homologar os registros de ponto?
A chefia imediata terá cinco dias úteis após o último dia útil do mês para realizar a homologação
dos registros de frequência dos servidores sob a sua responsabilidade. Tais procedimentos serão
realizados eletronicamente, mas, durante a etapa de implantação do sistema, algumas
atividades poderão ser feitas por meio de documentação física.
(19) Caso haja débito de carga horária do servidor, quando haverá desconto em folha de
pagamento?
Caso haja débito de carga horária, o desconto se dará no segundo mês subsequente àquele no
qual se verificou o cumprimento de carga horária inferior ao estabelecido.
O servidor será notificado por meio do sistema para verificar os débitos antes do desconto em
folha de pagamento. Caso haja algum erro de registro, cabe ao interessado notificar a chefia
imediata, que deverá providenciar os ajustes, evitando-se desconto indevido.
(20) O CEFET-MG pretende fazer avaliações para ajustes e mudanças do sistema de registro
eletrônico de ponto?
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CEFET-MG 39
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Sim. Mensalmente serão avaliados os problemas, sobretudo nessa fase inicial. Tal avaliação
ficará a cargo do Escritório de Projetos da Secretaria de Governança da Informação. Solicitações
de ajustes e sugestões de melhorias poderão ser encaminhados para o e-mail
Abono de jornada por questão de saúde
(21) Os horários destinados a consultas médicas e odontológicas serão abonados?
Os horários destinados a consultas médicas e odontológicas serão abonados pela chefia
imediata, incluindo-se o tempo de traslado entre o posto de trabalho e o local da consulta
médica, desde que haja a devida comprovação, por declaração de comparecimento (o
documento não precisa ter esse título).
Tal abono será realizado por meio de sistema computacional (https://sinapse.cefetmg.br/), e
todas as declarações de comparecimento deverão ser sistematicamente arquivadas pela chefia
imediata, para a eventual conferência.
Observação 1 – Os servidores deverão buscar agendar as consultas médicas e odontológicas em
horários fora do expediente de trabalho. O agendamento em período laboral deve ocorrer
unicamente quando, dentre os dias nos quais o servidor intenta realizar a consulta, o médico ou
odontólogo não tiver horário disponível fora do período de trabalho do servidor.
No caso específico dos servidores que possuem jornada reduzida com fundamento no art. 3º do
Decreto nº 1.590/1995, em lugar do abono, se for necessário realizar consulta médica ou
odontológica em horário de trabalho, deve feita a troca de horários com os demais servidores
da equipe. O abono será realizado apenas se esta troca não for possível.
Observação 2 – O abono de horário de trabalho apenas por comparecimento a consultas, sem
atestado médico que indique a necessidade de ausência ao trabalho por questão de saúde, será
cerceado caso haja excessos por parte de servidor. Existindo dúvida quanto ao mérito do abono
requerido ou aparente excesso por parte do servidor, o chefe imediato pode realizar consulta à
Superintendência de Saúde e Relações de Trabalho, que deverá emitir parecer para a decisão da
Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG). Na hipótese de a DPG não autorizar o abono ao
servidor, permanece-lhe o direito da compensação de horários.
(22) Os horários destinados a intervenções de saúde serão abonados?
Intervenções de saúde realizadas por determinação médica ou odontológica serão abonadas,
incluindo-se o tempo de traslado entre o posto de trabalho e o local em que a intervenção é
realizada. Para tanto, devem ser apresentados o documento que comprove a determinação do
médico ou odontólogo e a declaração de comparecimento na intervenção de saúde (o
documento não precisa ter esse título). Incluem-se, nesse rol, intervenções que não são
realizadas por médicos e odontólogos, tais como fisioterapia, fonoaudiologia e psicoterapia.
Tal abono será realizado por meio de sistema computacional (https://sinapse.cefetmg.br/), e
todas as receitas médicas e declarações de comparecimento deverão ser sistematicamente
arquivadas pela chefia imediata, para a eventual conferência.
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CEFET-MG 40
Versão 0.7.3 | Minuta
Observação 1 – Os servidores deverão buscar agendar as intervenções de saúde em horários
fora do expediente de trabalho. O agendamento em período laboral deve ocorrer unicamente
quando, dentre os dias nos quais o servidor intenta realizar a intervenção, não houver horário
disponível fora do período de trabalho do servidor.
No caso específico dos servidores que possuem jornada reduzida com fundamento no art. 3º do
Decreto nº 1.590/1995, em lugar do abono, se for necessário realizar intervenção de saúdo em
horário de trabalho, deve feita a troca de horários com os demais servidores da equipe. O abono
será realizado apenas se esta troca não for possível.
Observação 2 – O abono de horário de trabalho por comparecimento a intervenções de saúde
que não originem atestado médico que indique a necessidade de ausência ao trabalho por
questão de saúde será cerceado caso haja excessos por parte de servidor. Existindo dúvida
quanto ao mérito do abono requerido ou aparente excesso por parte do servidor, o chefe
imediato pode realizar consulta à Superintendência de Saúde e Relações de Trabalho, que
deverá emitir parecer para a decisão da Diretoria de Planejamento e Gestão (DPG). Na hipótese
de a DPG não autorizar o abono ao servidor, permanece-lhe o direito da compensação de
horários.
(23) O horário de acompanhamento de familiar em consultas ou intervenções de saúde serão
abonados?
Aplicar-se-ão os procedimentos dispostos nas respostas às questões (21) e (22) — inclusive em
relação às observações —, caso a pessoa a ser acompanhada esteja em um dos seguintes grupos:
❖ filho(a), enteado(a) ou dependente que viva a suas expensas e conste em seu
assentamento funcional, quando: (1) menor de 16 (dezesseis) anos, (2) quando tiver
idade entre 16 (dezesseis) e 18 (dezoito) anos (neste caso, apenas quando for exigida a
presença do responsável) ou (3) quando for absolutamente incapaz;
❖ cônjuge ou companheiro(a), pais, padrasto, madrasta, filho(a), enteado(a) ou
dependente que viva a suas expensas e conste em seu assentamento funcional, que,
por razão de saúde, tenha que ser acompanhado na consulta ou procedimento.
Também se aplicará o abono no acompanhamento de esposa ou companheira em período
gestacional, especificamente para acompanhamento de consultas médicas e exames
complementares relativos à gravidez.
Além do percurso para o local onde se realizará a consulta ou procedimento, adicionar-se-á ao
traslado o percurso para a busca da pessoa a ser acompanhada, se for necessário.
(24) Como proceder em caso de mal-estar como, por exemplo, uma gripe forte ou febre, para
os quais não se julgue necessário procurar um médico?
Cabe à chefia abonar, observado o critério de razoabilidade.
Compartilhamento de atendimento com estagiários
(25) Estagiários podem prestar atendimento ao público sem a presença de um servidor da
Instituição?
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CEFET-MG 41
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Não. Por se tratar de ato educativo escolar supervisionado, compreende-se que o estágio não
pode ocorrer sem o acompanhamento e a orientação de servidores da Instituição.
(26) É permitida a prestação de serviço extraordinário (hora extra)?
Sim, conforme legislação vigente, desde que seja para atendimento de situações excepcionais e
transitórias, por imperiosa necessidade, para execução de tarefas cujo adiamento ou
interrupção importe em prejuízo manifesto para o serviço, mediante autorização prévia e
expressa da Diretoria de Planejamento e Gestão.
Trabalho em processo disciplinar
(27) Como se dá o horário de trabalho de quem trabalha integralmente em processo disciplinar?
O art. 152, §1º, da Lei nº 8.112/1990, estabelece que:
Art. 152. [...] § 1º Sempre que necessário, a comissão dedicará tempo integral aos seus
trabalhos, ficando seus membros dispensados do ponto, até a entrega do relatório
final.
O julgamento da necessidade de dedicação integral, com a consequente dispensa do ponto,
ficará a cargo do Diretor-Geral, que registrará expressamente tal autorização. Ressalta-se, de
todo modo, que os membros da comissão não se eximem do cumprimento de sua jornada de
trabalho, mas apenas não registram ponto em razão das especificidades do trabalho executado.
Servidores estudantes
(28) Poderá ser concedida carga horária semanal reduzida ao servidor técnico-administrativo
regularmente matriculado em cursos de pós-graduação stricto sensu?
Sim, com base no art. 96-A da Lei nº 8.112/1990, combinado à Nota Técnica SEI nº 6197/2015-
MP. Tal concessão, regulamentada internamente pela Portaria DIR-408/17, deve ser feita “no
interesse da Administração, e desde que a participação [no curso de pós-graduação stricto
sensu] não possa ocorrer simultaneamente com o exercício do cargo ou mediante compensação
de horário” — conforme a referida Lei —, e de forma consoante com os apontamentos da
aludida Nota Técnica.
Tal benefício não será dado conjuntamente à redução de jornada autorizada com fundamento
no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
Estrutura de trabalho
(29) Haverá postos de trabalho suficientes para todos trabalharem na jornada estabelecida para
o setor?
Sim. Entretanto, quando, por alguma excepcionalidade, não houver postos de trabalho
suficientes para todos, a chefia da unidade organizacional deverá requerer céleres providências
da Diretoria do Campus ou, quando couber, da Diretoria de Planejamento e Gestão para que as
providências cabíveis sejam tomadas.
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CEFET-MG 42
Versão 0.7.3 | Minuta
5.2. Carga horária de 40 horas semanais
Horários de trabalho e de atendimento
(30) Como são definidos os horários de entrada e saída dos servidores técnico-administrativos
com jornada de trabalho de 8 horas diárias?
Os horários devem ser acordados entre o servidor e o chefe imediato, conforme previsto:
❖ no art. 5º, §2º, da Resolução CD-036/14:
Art. 5° – [...] § 2° – O horário fixado para início e término da jornada, bem como para
intervalo de refeição, poderá ser acordado mediante negociação direta entre a chefia
imediata e o servidor interessado, desde que respeitados os limites legais citados no
art. 3º e no caput do art. 5º e efetuado o respectivo registro de frequência.
❖ no art. 7º, caput, da Portaria DIR-0216/15:
Art. 7º A jornada de trabalho terá início e término conforme o horário institucional e
de acordo com o estabelecido entre os servidores e as respectivas chefias imediatas,
com vistas a atender sempre ao interesse institucional e às peculiaridades de cada
unidade de lotação.
Neste caso, deve-se ter como base o interesse público, sem desconsiderar o interesse individual
do servidor. Caso se observe conflito entre o servidor e a chefia imediata no estabelecimento
dos horários, a sua resolução deverá ser realizada pela Superintendência de Saúde e Relações
de Trabalho do CEFET-MG ou por instâncias superiores. Exige-se, neste processo, o diálogo, o
respeito mútuo e a busca do consenso, fundamentado em critérios de interesse público, de
consideração pelo trabalhador (chefe e subordinado) e de razoabilidade.
(31) Os servidores que trabalham em jornada de 8 horas diárias devem estar prontos ao
atendimento ao público durante todo o período de trabalho?
Sim. Como regra geral, todos os servidores devem estar de prontidão para o atendimento ao
usuário durante o seu período de trabalho, com o intuito de melhor servir ao interesse público.
Tal afirmativa tem esteio no art. 116 da Lei nº 8.112/1990, que estabelece o que se segue:
Art. 116. São deveres do servidor: [...]
V - atender com presteza:
a) ao público em geral, prestando as informações requeridas, ressalvadas as
protegidas por sigilo;
b) à expedição de certidões requeridas para defesa de direito ou esclarecimento de
situações de interesse pessoal; [...]
Se o presto atendimento é um dever, é redundante dizer que o atendimento ao público deve
ser feito o mais rápido possível. No entanto, em casos específicos, quando há sobrecarga de
trabalho, os servidores podem requerer horários específicos para o trabalho interno, com vistas
a atender com a maior presteza possível às demandas anteriormente apresentadas a eles, às
quais, do contrário, seriam atendidas com demasiada morosidade na hipótese de manutenção
da abertura para que a qualquer momento haja atendimento ao público imediato.
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CEFET-MG 43
Versão 0.7.3 | Minuta
A autorização para fechamento do serviço para trabalhos internos deve ser, contudo, autorizada
pela Diretoria de Planejamento e Gestão, que realizará também os encaminhamentos
necessários, dentro das possibilidades existentes, para que a sobrecarga apontada seja
reduzida.
(32) O horário de almoço é livre dentro da jornada de trabalho diária?
Sim. O servidor pode escolher o horário em que vai sair para o almoço, desde que não haja
prejuízo de funcionamento do serviço, conforme acordado com a chefia imediata.
(33) É possível fazer mais de três horas ou menos de uma hora para refeição?
Se o servidor fizer horário inferior a uma hora, o sistema contabilizará uma hora de almoço. Em
relação a períodos superiores a três horas, o que exceder esse intervalo não se configura como
como intervalo para refeição. Portanto, se for necessário qualquer intervalo além do previsto,
por alguma excepcionalidade, deve haver acordo com a chefia.
Segmentação da jornada de trabalho
(34) Como dividir as 8 horas diárias de trabalho nos períodos do dia?
Na maior parte das situações de trabalho em jornada de 8 horas diárias, é razoável o serviço em
horário comercial7, uma vez que, em geral, isso promove melhor interação entre os serviços
internos e acesso aos serviços externos.
Porém, caso o serviço exija trabalho em período noturno, ele deverá ser realizado pelo servidor.
Vale lembrar que, caso o trabalho seja realizado entre 22h e 5h, há direito ao adicional noturno,
consoante apontado na resposta à questão (64).
(35) Como definir o horário do intervalo de refeição?
O horário de início e término do intervalo de refeição deve ser feito a critério do servidor, desde
que não seja inferior a 1 hora ou superior a 3 horas, e que o horário escolhido não prejudique o
serviço.
(36) Como dividir a jornada antes e depois do intervalo de refeição?
O tempo da jornada anterior e posterior ao intervalo da refeição deve ser feito a critério do
servidor, desde que se mantenha o total de 8 horas de trabalho e que a divisão realizada não
acarrete trabalho por período superior a 6 horas de trabalho ininterruptas. Desta forma, de
forma geral, os horários dos períodos de trabalho ao longo do dia devem satisfazer à seguinte
expressão.
3 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠 ≤ 𝑃𝑒𝑟í𝑜𝑑𝑜 𝑐𝑜𝑛𝑡í𝑛𝑢𝑜 𝑑𝑒 𝑡𝑟𝑎𝑏𝑎𝑙ℎ𝑜 ≤ 5 ℎ𝑜𝑟𝑎𝑠
Tal condição tem como intuito preservar a saúde do trabalhador que, se trabalha muito
frequentemente em períodos contínuos sem repouso, pode ser prejudicada.
7 Para a finalidade aqui exposta, entende-se horário comercial como intervalo entre 07:00 e 18:00.
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CEFET-MG 44
Versão 0.7.3 | Minuta
Contudo, por necessidade devidamente justificada, excepcionalmente, tal período pode ser
maior, desde que isso não seja feito de forma recorrente e que haja as anuências do servidor e
da chefia imediata.
5.3. Carga horária de 30 horas semanais (Decreto nº 1.590/1995)
Atribuições
(37) Servidores do CEFET-MG poderão ser autorizados a trabalhar em jornada de trabalho
reduzida quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou escalas,
em função de atendimento ao público ou trabalho no período noturno?
Sim. Após o processo de que trata a Resolução CD-036/14, o Diretor-Geral definirá os casos
aplicáveis, conforme prevê o art. 3º do Decreto nº 1.590/1995.
(38) De quem é a atribuição de estabelecer a jornada de trabalho especial de que trata o art. 3º
do Decreto nº 1.590/1995?
No CEFET-MG, é facultado apenas ao Diretor-Geral autorizar a jornada de trabalho especial de
que trata o mencionado decreto.
(39) Como serão avaliados os resultados da redução da jornada de trabalho autorizada com
fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995?
Os resultados da redução da jornada de trabalho autorizada com fundamento no art. 3º do
Decreto nº 1.590/1995 devem ser continuamente avaliados pela chefia imediata e pela Diretoria
de Planejamento e Gestão. Complementarmente, cabe à Comissão Permanente de Apoio à
Estruturação da Prestação de Serviços Técnico-Administrativos a realização de avaliação bianual
referente aos resultados da flexibilização da jornada de trabalho de servidores técnico-
administrativos.
Conceitos gerais
(40) Como se estabelece no CEFET-MG o conjunto de servidores que compõem um dado quadro
de revezamento de horários de trabalho, na forma tratada pelo art. 3º do Decreto nº
1.590/1995?
O conjunto de servidores que compõem um dado quadro de horários deve ser estabelecido
considerando-se dois fatores a seguir:
❖ Serviço: todos os servidores da equipe devem ser capazes de atender pelos mesmos
serviços, indistintamente, salvo em casos muito específicos, conforme descrito na
resposta à pergunta (58);
❖ Espaço físico: todos devem ter seu posto de trabalho e atendimento em espaço físico
comum.
Tais agrupamentos podem ou não equivaler a uma unidade organizacional do CEFET-MG,
prevista pela Resolução CD-049/12.
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CEFET-MG 45
Versão 0.7.3 | Minuta
(41) Quando se entende que os serviços exigem atividades contínuas de regime de turnos ou
escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, conforme menciona o art.
3º do Decreto nº 1.590/1995?
Tal entendimento é discricionário, sendo facultado ao Diretor-Geral tomar a decisão conforme
critérios de interesse público e conveniência administrativa.
(42) Servidores que trabalham sozinhos em um dado setor ou serviço podem trabalhar em
jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995?
Não. Contudo, a Administração está estudando as possibilidades de melhoria da estrutura
organizacional do CEFET-MG. Tal medida pode possibilitar, em momento posterior, a junção de
serviços e revisão de setores para garantir estruturas mais eficientes e que possibilitem a
redução de situações como a apontada.
(43) Como se dá a autorização de jornada de trabalho para atendimento igual ou superior a doze
horas em período noturno, tratada pelo art. 3º do Decreto nº 1.590/1995?
O art. 3º do Decreto nº 1.590/1995 estabelece que :
Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou
escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de [1]
atendimento ao público ou [2] trabalho no período noturno, é facultado ao dirigente
máximo do órgão ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho
de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso,
dispensar o intervalo para refeições.
§ 1o Entende-se por período noturno aquele que ultrapassar às vinte e uma horas.
[...]
Assim, como posto em destaque, havendo exigência de trabalho em período noturno (após
21:00) por período igual ou superior a 12h, é facultado ao Diretor-Geral autorizar a aludida
redução de jornada de trabalho.
(44) A autorização de redução de jornada de trabalho pode ser revogada pelo Diretor-Geral?
Sim. A autorização de redução de jornada de trabalho pode ser revogada a qualquer momento,
por decisão do Diretor-Geral, que o fará em casos de:
❖ verificação de atendimento insatisfatório;
❖ descumprimento dos horários estabelecidos para o setor;
❖ reclamações recorrentes do público atendido pelo setor;
❖ redução das condições de recursos humanos disponíveis para a Instituição;
❖ necessidade de revisão administrativa.
Horários de trabalho
(45) Há horários de atendimento preferenciais ou recomendáveis para a definição da amplitude
de atendimento do setor?
A amplitude de atendimento do setor em cada dia será definida pela Administração, conforme
interesse público, o que contempla, por exemplo, o atendimento aos alunos nos horários de
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CEFET-MG 46
Versão 0.7.3 | Minuta
intervalos de aulas em todos os turnos e o atendimento à comunidade nos intervalos de almoço
mais comuns. Tal definição será feita e revista sempre que a Administração julgar necessário.
(46) Os serviços podem se iniciar e se encerrar em horários diferentes em dias diferentes?
De preferência, adotar-se-á como padrão que os setores e serviços iniciem e encerrem suas
atividades de trabalho e atendimento nos mesmos horários, de segunda à sexta. Quanto aos
sábados, pode haver variação em relação aos demais dias da semana.
Contudo, por necessidade do serviço ou por caso fortuito ou de força maior, pode ser autorizada
medida diferente, a critério da Administração.
(47) Os servidores podem trabalhar em horários diferentes em dias diferentes?
Sim. Isso se dá conforme revezamento de atendimento que consta no quadro de horários
estabelecido pela Diretoria de Planejamento e Gestão.
(48) Como são definidos os horários de entrada e saída dos servidores técnico-administrativos
com jornada de trabalho reduzida?
Servidores com jornada de trabalho flexibilizada pelo art. 3º do Decreto nº 1.590/1995 têm
horários de entrada e saída estabelecidos pela Diretoria de Planejamento e Gestão, no quadro
de horários mencionado pelo art. 3º, §2º, do mencionado decreto. Aceitar-se-á, entretanto, 30
minutos de adiantamento ou de atraso em relação aos horários de entrada e saída, desde que
mantida a jornada 6 horas ininterruptas diárias do servidor e que o setor mantenha o horário
inicial e final de atendimento definido pela Diretoria-Geral — com, no mínimo, 12 horas de
amplitude.
Neste caso, deve-se ter como base o interesse público, sem desconsiderar o interesse individual
do servidor. Caso se observe conflito entre o servidor e a chefia imediata no estabelecimento
dos horários, a sua resolução deverá ser realizada pela Superintendência de Saúde e Relações
de Trabalho do CEFET-MG ou por instâncias superiores. Exige-se, neste processo, o diálogo, o
respeito mútuo e a busca do consenso, fundamentado em critérios de interesse público, de
consideração pelo trabalhador (chefe e subordinado) e de razoabilidade.
(49) Os servidores com jornada de trabalho terão tolerância para atrasos eventuais ou chegadas
antecipadas?
Sim. Os servidores poderão chegar e sair até 30 minutos antes ou depois do horário estabelecido
pela Diretoria de Planejamento e Gestão. No entanto, em nenhuma hipótese isso poderá
acarretar redução do número de horas trabalhadas no dia (6 horas) ou da amplitude de
atendimento estabelecida para o setor (12 ou mais horas).
(50) Ao longo da semana, o servidor pode mudar seus horários de trabalho já definidos no
quadro de revezamento de horários?
O servidor deve trabalhar nos horários do quadro de revezamento estabelecido pela Diretoria
de Planejamento e Gestão. Contudo, se for necessária a mudança de horário em caráter
excepcional, ela pode ser realizada, desde que a chefia imediata autorize e que isso não
prejudique o horário de atendimento do setor ou serviço.
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CEFET-MG 47
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(51) Um servidor que teve a jornada de trabalho flexibilizada poderá ser convocado a exercer
suas atividades em 8 horas por determinado período?
Sim, conforme art. 15 da Resolução CD-036/14:
Art. 15 – Havendo necessidade, o servidor que teve autorizada a jornada de trabalho
de seis horas diárias poderá ser solicitado a exercer suas atividades profissionais até a
oitava hora, sendo vedado o recebimento de hora extra.
Parágrafo único – A solicitação de permanência programada deverá ser formalizada
ao servidor com antecedência mínima de 72 horas, devidamente justificada.
Os servidores com jornada reduzida podem, em certos casos, exercer jornada superior,
conforme resposta à questão (1).
Disponibilidade e qualidade do atendimento
(52) Em um setor que trabalhe em jornada reduzida, como deve ser a dinâmica de atendimento
ao público?
Todos os servidores que trabalham em jornada reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto
nº 1.590/1995 devem ser capazes de realizar os atendimentos aos usuários relativos aos serviços
prestados por aquela equipe em que está inserido.
Assim, se um cidadão solicitar um serviço em um dado horário, a recepção da demanda deve
ser feita imediatamente pela equipe que está presente. Quando for possível, o encaminhamento
e a solução também devem ser feitos no momento da recepção, a menos que a equipe esteja
sobrecarregada com demandas institucionais prioritárias. Sobre a distinção entre recepção,
encaminhamento e solução, ver o item “4.2 Atendimento ao público”.
(53) Um servidor com jornada de trabalho reduzida pode trabalhar sem estar disponível para a
escala de atendimento estabelecida para o setor?
Não. Os servidores autorizados a trabalharem em jornada especial com esteio no art. 3º do
Decreto nº 1.590/1995 deverão estar integralmente disponíveis para o atendimento ao público
durante o seu período de trabalho, executando todas as atividades demandadas para serviço a
qual foi designado no ato autorizativo da jornada especial.
Distribuição das escalas de trabalho
(54) Como deve ser feita a distribuição das jornadas dos servidores nos horários de trabalho e
atendimento?
A distribuição das jornadas dos servidores de um dado setor, ao longo do dia, deve ser feita da
forma mais equânime possível. Assim, sugere-se que não sejam concentrados os horários de
trabalho de servidores em um dado turno; mas que se distribuam os trabalhadores nos diversos
turnos em que forem necessários. Isso contribui para que não haja eventual carência nas
atividades de atendimento ao público. Como exemplo, veja-se a Figura 9.
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Figura 9 – Exemplos de adequação e de inadequação de distribuição de servidores em relação ao número de trabalhadores em cada turno ou período de trabalho.
Servidor Manhã Tarde Noite
A
B
C
D
Servidor Manhã Tarde Noite
A
B
C
D
Recomenda-se, em especial, que, quando possível, evite-se que um único servidor atenda
sozinho por um período, de modo a se reduzir o risco de desatendimento ou de espera do
público usuário.
Não se impede, contudo, a busca da proporcionalidade entre a intensidade das demandas de
atendimento ao longo do dia e o número de atendentes. Tal dinâmica, quando necessária, é
fortemente recomendada.
(55) Há horários para os quais deve ser dada atenção especial quando da composição dos
revezamentos?
Sim. O atendimento ao estudante é um dos que demanda maior atenção. Portanto, os setores
que os atendem com maior frequência devem buscar atendê-los nos horários de maior
disponibilidade dos alunos, como os intervalos de aulas. Como exemplo, veja-se a Figura 10.
Figura 10 – Exemplos de adequação e de inadequação de distribuição de servidores em relação ao atendimento aos alunos no intervalo de aulas de dado turno, quando
tal atendimento é necessário.
Servidor Manhã Tarde Noite
A
B
C
D
Servidor Manhã Tarde Noite
A
B
C
D Obs.: Os intervalos de aulas estão indicados
com as bordas em cor roxa (□).
Sim
Não
Sim
Não
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(56) Estando apenas um servidor disponível para o atendimento, como se dá sua carga horária?
Os servidores que se revezam no atendimento em determinado serviço detêm a autorização
institucional para trabalharem em jornada reduzida, na forma do art. 3º do Decreto nº
1.590/1995, apenas quanto as condições exigidas pela legislação e pelo CEFET-MG são
cumpridas, sendo elas:
❖ Cumprimento de atendimento igual ou superior 12 horas ininterruptas de um serviço
ou de um agrupamento de serviços;
❖ Exigência de que o serviço seja prestado em amplitude igual ou superior a 12 horas
ininterruptas, por interesse público avaliado pela Administração.
Cessando o cumprimento de qualquer dessas condições, cessa também a autorização dada pelo
dirigente. Assim, em períodos nos quais apenas um servidor pode atender pelo setor, ele o fará
objetivando o maior atendimento. Tal medida visa atender a compreensão de que uma vez que
o serviço exige o atendimento mínimo de 12 horas ininterruptas, não havendo condições para
atingir tal patamar, deve-se optar pelo maior período de atendimento possível, qual seja, o de
8 horas. Veja-se o exemplo a seguir.
Figura 11 – Exemplo de alteração da jornada de servidor em razão de férias de companheiro com o qual faz revezamento no serviço.
Servidor Manhã Tarde Noite Atendimento total A 6h
B 6h 12h
Servidor Manhã Tarde Noite Atendimento total A 8h*
B em férias 8h * 8h de trabalho e 1h a 3h de intervalo para
refeição.
Servidor Manhã Tarde Noite Atendimento total A 6h
B em férias 6h
Assim, por exemplo, havendo dois servidores trabalhando em escala de trabalho para
atendimento em 12 horas ininterruptas, cada um trabalhando por 6 horas diárias. Quando um
deles está em período de férias, o outro deve trabalhar por 8 horas diárias.
Obviamente, há que se fazer ressalva para os casos fortuitos ou de força maior.
Servidores em exercício fora do setor
(57) Servidores em exercício fora do setor podem compor o quadro de horários para
atendimento mínimo de 12 horas ininterruptas?
Não. As escalas de trabalho apenas podem ser constituídas por servidores em exercício na
unidade organizacional a que se referem os quadros de horários.
Sim
Não
Sim
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Servidores altamente especializados
(58) Como ficam os servidores especializados em razão de cargos, formações específicas ou
legislação aplicada?
Algumas atividades técnicas são ligadas a formações específicas e exigem que a execução seja
feita apenas por servidores com alto nível de capacitação na área, tais como medicina,
enfermagem e odontologia. Nestes casos, tais atividades não podem ser executadas por
servidores que não sejam qualificados e com atribuições legais específicas, em razão da
dificuldade para a aquisição das competências necessárias.
Esses servidores especializados apenas poderão compor equipe para revezamento de horários
com servidores que realizam os mesmos serviços e no mesmo espaço físico.
Servidores estudantes
(59) É possível a concessão de jornada especial a servidores estudantes, tratada pelo art. 98 da
Lei nº 8.112/1990, combinada à jornada reduzida de que trata o art. 3º do Decreto
1.590/1995?
Sim, desde que o servidor cumpra a jornada de trabalho de seis horas diárias contínuas e
ininterruptas e a carga horária de trinta horas semanais e que a jornada especial não prejudique
o horário de atendimento do setor.
A concessão de horário especial a servidor estudante, prevista pelo art. 98 da Lei nº 8.112/1990,
é ato vinculado, ou seja, trata-se de um direito do servidor.
A autorização de redução de jornada de trabalho com fundamento no art. 3º do Decreto nº
1.590/1995, por outro lado, é ato discricionário, ou seja, trata-se de uma decisão a ser tomada
pelo dirigente, feita conforme critérios de interesse público.
Comentário 1 – Com o intuito de elucidação, veja-se o destaque abaixo:
Art. 3º Quando os serviços exigirem atividades contínuas de regime de turnos ou
escalas, em período igual ou superior a doze horas ininterruptas, em função de
atendimento ao público ou trabalho no período noturno, é facultado ao dirigente
máximo do órgão ou da entidade autorizar os servidores a cumprir jornada de trabalho
de seis horas diárias e carga horária de trinta horas semanais, devendo-se, neste caso,
dispensar o intervalo para refeições.
Para que se dê a autorização com base no mecanismo supracitado, faz-se necessário, por
critérios de interesse público, conveniência administrativa e segurança jurídica, que o servidor
cumpra jornada de trabalho de seis horas diárias contínuas e ininterruptas e carga horária de
trinta horas semanais. Do contrário, tal autorização não será dada, mesmo que se trate de
servidor estudante.
Comentário 2 – É importante salientar, por outro lado, que, quando se tratar de curso de pós-
graduação stricto sensu, é possível a aplicação do afastamento parcial, com base no art. 96-A da
Lei nº 8.112/1990, combinado à Nota Técnica SEI nº 6197/2015-MP. Tal concessão deve ser feita
“no interesse da Administração, e desde que a participação não possa ocorrer simultaneamente
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com o exercício do cargo ou mediante compensação de horário”, e de forma concordante com
os apontamentos da aludida Nota Técnica. Sobre este assunto, ver a resposta à pergunta (28).
Colaboradores que não são servidores técnico-administrativos do quadro permanente
(60) Servidores e empregados públicos de outras instituições com exercício no CEFET-MG
podem compor a equipe de revezamento para o cumprimento mínimo de doze horas
ininterruptas de trabalho de que trata o art. 3º do Decreto nº 1.590/1995?
Sim, salvo nos casos em que a instituição de origem se manifestar contrária à medida.
(61) Estagiários e trabalhadores terceirizados podem compor a equipe de revezamento para o
cumprimento do mínimo de doze horas ininterruptas de trabalho de que trata o Decreto
nº 1.590/1995?
Não. O aludido decreto prevê apenas a possibilidade de redução de jornada de trabalho de
servidores públicos federais. Portanto, o CEFET-MG não adotará padrões de revezamento com
colaboradores de outros segmentos, à exceção de empregados públicos de outras instituições
que estiverem em exercício no CEFET-MG, conforme mencionado na resposta à pergunta (60).
Pausa para descanso
(62) Os servidores com jornada reduzida podem fazer 15 minutos de pausa. Como fica o
atendimento?
O atendimento dos setores não pode ser interrompido em razão dos 15 minutos de pausa
concedidos aos servidores. Sempre deve haver alguém no posto de trabalho disponível para o
atendimento ininterrupto.
(63) É necessário o registro de ponto referente à pausa de 15 minutos mencionada na pergunta
(62)?
Não.
Adicional noturno
(64) Servidores que trabalham com jornada de trabalho reduzida têm direito a adicional
noturno?
Sim. Conforme art. 75 da Lei nº 8.112/1990, os servidores que trabalharem em horário
compreendido entre 22h8 e 5h do dia seguinte têm direito ao recebimento do adicional noturno.
Função gratificada e cargo de confiança
(65) Servidores com função gratificada ou cargo de confiança podem trabalhar em jornada de
trabalho reduzida com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995
8 Atenção: o horário noturno para a finalidade de recebimento de adicional noturno (22h) é distinto do horário noturno mencionado pelo art. 3º do Decreto nº 1.590 (21h).
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Sim, mas tais servidores estão sujeitos ao regime de dedicação integral, o que significa, sem
prejuízo à jornada a que se encontram sujeitos — seja essa de 6 ou de 8 horas diárias —, eles
poderão ser convocados sempre que for presente o interesse ou a necessidade de serviço,
consoante art. 1º, parágrafo único, do Decreto nº 1.590/1995.
5.4. Cargas horárias diferenciadas
(66) Como se dá a jornada dos servidores que possuem jornada de trabalho igual ou inferior a 6
horas diárias, conforme previsto em lei para o seu cargo?
Alguns cargos, tais como os de jornalistas e assistentes sociais, possuem jornada de trabalho de
6 horas prevista em lei. Estes servidores deverão cumprir jornada de trabalho com ou sem
intervalo para refeição, o que deve ser definido pela chefia imediata, por critério de interesse
público. Caso inexista intervalo para refeição, será permitida pausa de 15 minutos para
descanso.
(67) Caso, em prol do serviço, os servidores tiverem que realizar frequente mudança de horários
de trabalho, é possível a autorização de jornada reduzida?
Sim. O art. 7º, inciso XIV, da Constituição Federal estabelece que:
Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de outros que visem à
melhoria de sua condição social: [...]
XIV - jornada de seis horas para o trabalho realizado em turnos ininterruptos de
revezamento, salvo negociação coletiva; [...]
Tais turnos ininterruptos de revezamento podem ser juridicamente compreendidos como o
revezamento ininterrupto de horários de trabalho. Assim, quando, por necessidade serviço, for
necessário demandar ao servidor que, por exemplo, em dados dias trabalhe em período diurno
e em outros dias trabalhe em período noturno, é direito do servidor trabalhar em jornada de 6
horas diárias. Tal disposição se dá em razão da necessidade de manutenção da saúde do
trabalhador.
Para que haja tal situação, a necessidade de revezamento de horários em turnos diversos deve
ser avaliada e determinada pela Diretoria de Planejamento e Gestão, por critérios de interesse
público, com emissão posterior de Portaria do Diretor-Geral.
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6. Apêndice – modelos
Modelos de portarias para a autorização de redução de jornada de trabalho dada
com fundamento no art. 3º do Decreto nº 1.590/1995 .
6.1. Portaria de determinação de atendimento ininterrupto
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6.2. Portaria de autorização de jornada reduzida