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Jornal do Curso de Apoio Familiar e à Comunidade | Plaforma | Leiria Março de 2010 Nós, os formandos da Plaforma, es- tamos neste curso para que, no fim de um ano e meio, consigamos sair todos com o diploma com o 9º ano e um outro curso que nos possa abrir as portas do mercado de trabalho. As nossas idades são muito varia- das. Os mais velhos têm 62 anos e as mais novas 22 anos, e até são primas. Nós temos várias disciplinas. To- das fazem parte de um plano próprio para que, ao chegar ao fim, tenhamos as competências para trabalhar neste meio que é a vida do idoso. Mas é claro que este nosso curso dá- nos a possibilidade de irmos por outros caminhos. Iniciámos este curso no dia 2 de Se- tembro de 2009 e iremos acabar em Fevereiro de 2011. Espero que cheguemos todos ao fim. Já fizemos várias visitas aqui na zona de Leiria. Qualquer uma das sa- ídas foi interessante. Fizemos também trabalhos de grupo onde falámos de coisas muito sérias como por exemplo: confecção de alimentos, higienização de espaços e equipamentos, dietética, aquisição e armazenagem, decoração de espaços e também ética e moral. As disciplinas base são: matemática, por- tuguês, tic, inglês e cidadania e empre- gabilidade. Tudo isto são coisas novas, mas de uma maneira ou de outra con- seguimos lá chegar, porque também conta a experiência de vida de cada um de nós. Quando um de nós completa mais um aniversário, cantamos os parabéns e oferece-se um cheque brinde à pessoa em questão. Somos uma turma de 24 alunos, uns mais refilões que outros, no fundo, damo-nos todos bem e tem mes- mo que ser assim, porque temos que lidar todos os dias uns com os outros. Com tudo isto, mais uma vez, nunca é tarde de mais para aprender. Por isso a nossa turma chama-se… Idade sem Barreiras. Quem somos O grupo “idade sem barreiras” decidiu lançar um jornal para dar a conhecer o trabalho que tem de- senvolvido no âmbito do curso EFA Apoio Familiar e à Comunidade. A “caminhada de aprendizagem” teve início no dia 2 de Setembro. O grupo é composto por vinte e cinco formandos que demonstram nesta publicação o seu empenho e dedi- cação. O curso é composto pela Formação de Base: Cidadania e Empregabilidade, Linguagem e Co- municação, Matemática e Tecnolo- gias de Informação e Comunicação. Acrescida da Formação Tecnoló- gica que assenta em Unidades de Formação de Curta Duração direc- tamente relacionadas com o Apoio Familiar e à Comunidade: Higieni- zação, Dietética, Produção Alimen- tar, Cuidados Humanos Básicos, etc. O tema de vida “Caminhada pelo mundo dos idosos” apresenta um carácter transversal a todas as áreas de formação, tendo também sido o incentivo para a criação do “Jornal 100 Barreiras”. A nossa turma chama-se… Idade sem Barreiras

Jornal 100 Barreiras

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Da urma de Apoio Familiar, Plaforma, 2010

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Page 1: Jornal 100 Barreiras

Jornal do Curso de Apoio Familiar e à Comunidade | Plaforma | Leiria

Março de 2010

Nós, os formandos da Plaforma, es-tamos neste curso para que, no fim de um ano e meio, consigamos sair todos com o diploma com o 9º ano e um outro curso que nos possa abrir as portas do mercado de trabalho.

As nossas idades são muito varia-das. Os mais velhos têm 62 anos e as mais novas 22 anos, e até são primas.

Nós temos várias disciplinas. To-das fazem parte de um plano próprio para que, ao chegar ao fim, tenhamos as competências para trabalhar neste meio que é a vida do idoso.

Mas é claro que este nosso curso dá-nos a possibilidade de irmos por outros caminhos.

Iniciámos este curso no dia 2 de Se-tembro de 2009 e iremos acabar em Fevereiro de 2011.

Espero que cheguemos todos ao fim. Já fizemos várias visitas aqui na

zona de Leiria. Qualquer uma das sa-ídas foi interessante. Fizemos também trabalhos de grupo onde falámos de coisas muito sérias como por exemplo: confecção de alimentos, higienização de espaços e equipamentos, dietética, aquisição e armazenagem, decoração de espaços e também ética e moral. As

disciplinas base são: matemática, por-tuguês, tic, inglês e cidadania e empre-gabilidade. Tudo isto são coisas novas, mas de uma maneira ou de outra con-seguimos lá chegar, porque também conta a experiência de vida de cada um de nós.

Quando um de nós completa mais um aniversário, cantamos os parabéns e oferece-se um cheque brinde à pessoa em questão. Somos uma turma de 24 alunos, uns mais refilões que outros, no fundo, damo-nos todos bem e tem mes-mo que ser assim, porque temos que lidar todos os dias uns com os outros.

Com tudo isto, mais uma vez, nunca é tarde de mais para aprender. Por isso a nossa turma chama-se… Idade sem Barreiras.

Quem somosO grupo “idade sem barreiras”

decidiu lançar um jornal para dar a conhecer o trabalho que tem de-senvolvido no âmbito do curso EFA Apoio Familiar e à Comunidade. A “caminhada de aprendizagem” teve início no dia 2 de Setembro. O grupo é composto por vinte e cinco formandos que demonstram nesta publicação o seu empenho e dedi-cação. O curso é composto pela Formação de Base: Cidadania e Empregabilidade, Linguagem e Co-municação, Matemática e Tecnolo-gias de Informação e Comunicação. Acrescida da Formação Tecnoló-gica que assenta em Unidades de Formação de Curta Duração direc-tamente relacionadas com o Apoio Familiar e à Comunidade: Higieni-zação, Dietética, Produção Alimen-tar, Cuidados Humanos Básicos, etc. O tema de vida “Caminhada pelo mundo dos idosos” apresenta um carácter transversal a todas as áreas de formação, tendo também sido o incentivo para a criação do “Jornal 100 Barreiras”.

A nossa turma chama-se…

Idade sem Barreiras

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Março de 20102 \ Jornal 100 Barreiras

A esterilizaçãoDepois de estudarmos os diversos

métodos de esterilização, destacamos e explicamos os que consideramos mais importantes.

A esterilização química, que é par-ticularmente útil em salas de operação, instrumentos médicos e cirúrgicos e para materiais, que não suportam temperatu-ras exigidas pelas técnicas de calor.

Depois temos a técnica de (U.V.) ul-tra violeta que é extremamente eficaz na maioria dos vírus e esporos. Este método é mais que um desinfectante é um processo físico sem efeitos residuais, existe também o ciclo básico de esteri-lização que é a pré-lavagem em água corrente e secagem do material.

Trabalho feito pelo grupo: João, Helena, Luz, Isabel, Teresa

Higiene é sinónimo de qualidade de vida

Rótulos de risco Os rótulos de risco são todos aque-

les que possuem certos e determinados símbolos/imagens que denunciam os produtos que são mais perigosos, os mais inflamáveis ou ainda irritáveis.

Tendo em conta que muitos dos ró-tulos não estão bem explícitos, as pesso-as ainda não estão sensibilizadas para os usar sem causar danos.

Actualmente, já se vêem nos rótulos algumas informações explicativas da sua utilização correcta e os perigos ine-rentes à sua má utilização. Desinfectan-tes, tóxicos, corrosivos ou herbicidas de-vem ser administrados com a máxima prudência e cuidado, porque ingeridos ou inalados podem causar a morte. Cui-dado com os olhos e mucosas.

Trabalho realizado por: Helena Azevedo, São, Albertina e Glória.

Albertina Alves • Ana Paula Tomás • Edite Cardoso • Glória Fernandes

Espaço Saúde

Passamos a enunciar de forma sucinta as regras ou cuidados a ter na higienização das mãos, realçando assim a sua importância.

Começamos pelas palmas das mãos, dorso, seguido dos espaços entre os dedos, não esquecendo o polegar e articulações, mantendo também sempre as unhas limpas e curtas.

É importante a limpeza das mãos nos nossos hábitos diários, para uma maior prevenção de doenças.

Uma das formas mais eficazes de sensibilizar o ser humano é dar o exemplo, começando na nossa própria casa, nunca esquecendo que antes e depois das refeições e sempre que se usam instalações sanitá-rias é imprescindível a lavagem das mãos. Um pequeno gesto marca a diferença.

Trabalho de grupo feito por: Sónia, Maria Jorge, Henriqueta e Rosa.

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Limpeza e desinfecção

A limpeza e desinfecção, princi-palmente com as mãos, devem ser um centro da nossa atenção

Nós, como grupo “IDADE SEM BARREIRAS”, achamos que po-demos dar o nosso contributo na sensibilização da população em re-lação aos bons hábitos de limpeza e desinfecção. É importante termos em conta os produtos que utiliza-mos para tirarmos deles p melhor partido, nunca descurando as pre-ocupações com a saúde e com o meio ambiente.

Trabalho elaborado por: Isa, Emília, João, Gracinda.

Microorganismos

O que é a gripe?

Gracinda Francisco • Helena Azevedo • Henriqueta Nunes • Isabel Leitão

Pretendemos destacar a importân-cia dos microrganismos e dos seus di-versos componentes.

Bactérias são organismos de uma só célula, multiplicam-se a grande ve-locidade e podem causar inúmeras do-enças no ser humano, só podendo ser combatidas através de antibióticos.

O vírus é um organismo biológico com rápida multiplicação que causa mui-tas doenças em humanos, animais e ve-getais. As principais viroses humanas são: gripes, hepatite C, sarampo, sida, raiva, meningite, herpes, gripe suína, etc.

Na natureza há vários tipos de fun-

gos. São uma forma bastante simples, mas alguns deles muito prejudiciais para a saúde do homem causando mui-tas doenças e intoxicações. Alguns fun-gos também são benéficos, tais como: cogumelos, bolores e leveduras.

As algas são organismos que dife-rem das plantas, pois não apresentam uma estrutura dividida em raiz, caule e folhas. São importantes a nível ecológi-co e económico, estando presentes em vários produtos utilizados pelo homem desde a estética à medicina, passando pela alimentação.

Elaborado por: Vânia, Madalena, Narcisa.

A gripe é uma doença contagiosa resultante da infecção pelo vírus (in-fluenza) que infecta o tracto respiratório (nariz, garganta, pulmões e ouvidos), podendo atingir diferentes espécies (humanos, aves, suínos etc.).

Este novo vírus contém genes da variante humana, aviária e suína. Este novo vírus da gripe (H1N1) é transmis-sível entre os seres humanos.

Os sintomas da gripe A (H1N1) são principalmente:

- Febre (>38º)- Sintomas respiratórios (tosse, nariz

entupido)- Dor de garganta- Dores corporais ou musculares

- Dor de cabeça- Arrepios- Fadiga- Vómitos ou diarreiaO modo de transmissão do novo ví-

rus da gripe A (H1N1) é idêntico ao da gripe sazonal. Transmite-se de pessoa para pessoa através de gotículas liber-tadas quando se fala, tosse ou espirra, bem como através do contacto com as maçanetas das portas, superfícies de utilização pública, etc. Para limpeza e desinfecção utilizam-se os produtos do-mésticos habituais.

Trabalho de: Ana Paula, Maria José, Lurdes e Edite.

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Março de 20104 \ Jornal 100 Barreiras

O idoso hoje tem um papel importan-te na sociedade pois vive mais anos e, como tal, é uma mais-valia no seio fami-liar e na comunidade. O idoso tem direito a viver com digni-dade e conforto, a ser tratado com res-peito e amor. Por vezes, não nos damos

conta da solidão em que muitos idosos vivem, muitos deles nas suas casas ou em instituições de acolhimento, pois são, por vezes, quase esquecidos pelas suas famílias.Contudo, eles podem-nos transmitir conselhos e, se estivermos atentos, po-

demos tirar proveito da sabedoria que eles adquiriram ao longo dos anos.Um idoso, uma pessoa que viveu mui-tos anos, não deve ser tratado como um velho, mas como alguém que pode ain-da ser muito útil à sociedade. Albertina Maria da Silva Alves,16/02/2010

Considerando que o reconhecimento da dignidade inerente a todo um ido-so é uma condição fundamental do homem,Considerando que o desprezo pelo idoso conduz a actos contra a dignida-de do homem,Considerando que é necessário uma protecção eficaz dos direitos do idoso,Considerando que o reconhecimento dos direitos do idoso é fundamental para um mundo mais justo, Proclama-se a presente carta dos di-reitos do idoso como ideal comum a atingir por todas as comunidades:

Art.º 1ºTodo o idoso tem direito à sua identi-dade pessoal;

Art.º 2ºTodo o idoso tem direito ao apoio fa-miliar e comunitário.

Art.º 3ºTodo o idoso tem direito á realização pessoal e uma vida activa:

Artº4ºTodo o idoso tem direito a protecção da saúde;

Artº 5Todo o idoso tem direito ao acesso à cultura e à educação.

Artº 6Todo o idoso tem direito a uma vida condigna.

Artº 7Todo o idoso tem direito à participa-ção e intervenção activa na sociedade.

Artº 8Todo o idoso tem direito ao reconheci-mento do direito do exercício dos seus direitos e liberdades fundamentais.

Artº 9Todo o idoso tem direito a não excluí-do e descriminado.

Artº 10Todo o idoso tem direito à felicidade.

João Silva • João Goinhas • Lurdes Silva • M.ª da Conceição Dinis

O Idoso na Sociedade Actual

Carta Dos Direitos Do Idoso

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Jornal 100 Barreiras / 5

Os formandos do curso EFA Apoio Familiar e à Comunidade, acompanha-dos pela formadora de Linguagem e Comunicação Cátia Monteiro, realiza-ram uma visita à exposição Máscaras da Ásia, no dia 14 de Dezembro do ano transacto, patente no antigo edifício do Banco de Portugal em Leiria. Máscaras da Ásia é o título da exposição que mar-ca a primeira itinerância de peças do Museu do Oriente como forma de dar a conhecer ao público de outras cida-des que não Lisboa o que o museu tem para oferecer. São 166 máscaras que fazem parte do núcleo de 500 que inte-gra a colecção Kwok On, do Museu do Oriente, oriundas da Índia, Indonésia, Japão, China, Sri Lanca, Tailândia, Co-

reia e Tibete. Esta exposição pretendeu mostrar a diversidade estética e funcio-nal deste tipo de objectos na Ásia. A sua função, que na origem esteve ligada a rituais religiosos, é reproduzir o patri-mónio religioso e cultural das comu-nidades de origem, dando a conhecer os seres sobrenaturais, as divindades e os animais fantásticos que povoaram e que ainda povoam o imaginário local, sob um aspecto visível. À semelhança das esculturas nos templos, as másca-ras são objectos sagrados já que nelas reside a potência dos espíritos que re-presentam. Desde então, têm vindo a ser utilizadas em danças rituais, teatro, representações históricas, danças exor-cistas, rituais religiosos e festividades.

M.ª da Luz Pereira • M.ª Emilia Jesus • M.ª Helena Faria • M.ª Isabel Cruz

Eu quando era pequena, aprendi a comunicar com um surdo-mudo. Ele brincava comigo e falava-me com gestos. E quando eu estava sozinha a brincar e já eram horas de almoço, ele vinha-me chamar e, para falar comigo, fazia-me os gestos que eram assim: batia-me com a mão dele no meu braço para eu olhar para ele e, depois, fazia-me um gesto com a mão para eu ir para casa. E para eu compreender, fazia-me outro gesto, indo com a mão à boca. E quando me oferecia uma flor para me dizer que eu era bonita ou gostava de mim, batia no peito dele do lado do coração para me dizer que gostava de mim. E quando me

entregava a flor para me dizer que eu era bonita, passava-me a mão pela minha cara e então dava-me um beijo.

Um dia encontrei um cego num ban-co onde estava a depositar dinheiro.

Ainda, estávamos no tempo do escu-do. Ele ia depositar 25 mil escudos e eu vi ele contar o dinheiro à minha frente. E vi também ele a entregar o dinheiro ao senhor do banco.

O senhor contou o dinheiro e virou-se para o cego e disse-lhe que não esta-va certo. Foi então aí que eu vi que as pessoas não eram honestas. E foi quando eu falei ao senhor do banco: disse que o

dinheiro estava certo porque eu estava a ver que o cego não estava enganado, pois o dinheiro estava certo. Ele perguntou ao cego quanto é que ele lhe tinha dado e o cego respondeu-lhe que tinha sido 25 mil escudos. E eu vi o senhor do banco a tirar uma nota de 5 mil escudos do monte de notas que o cego lhe entregou para de-positar. Foi então que o senhor do banco pediu-lhe desculpas, e pediu-me descul-pas também e disse-me desculpando-se dizendo que se tinha enganado e meten-do a nota de 5 mil entre as outras notas que o cego lhe tinha dado.

Trabalho elaborado por: Maria da Luz e Maria Teresa.

Visita à exposição Máscaras da Ásia

Histórias de vida

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Março de 20106 \ Jornal 100 Barreiras

Inserido no módulo de Dietética e Confecção dos Alimentos, elabora-mos um trabalho sobre a nova roda dos alimentos.O que é a Roda dos Ali-mentos?É uma imagem gráfica que nos ajuda a esco-lher e a com-binar os alimentos que de-verão fa-zer parte da nossa a l imen-tação di-ária.Foi criada em 1977 para a cam-panha « Sa-ber Comer é Saber Viver».Como é constituí-da? A Roda subdivi-de-se em sete grupos de alimentos de diferentes dimen-sões, que indicam as proporções ideais de cada alimento indicando os que devem estar presentes em maior quantidade na nossa alimen-tação quotidiana.Estes grupos são: Cereais e deri-vados, tubérculos (28%), hortíco-las (23%), fruta (20%), lacticínios (18%), carnes, peixe e ovos (5%), leguminosas (4%) e gorduras e óleos (2%).Ensina-nos de uma forma simples como se faz uma alimentação que deve ser completa, ajudando-nos

M.ª Madalena Ginja • M.ª Pereira Jorge • M.ª Teresa Santos • Narcisa Braga

Coma Bem, Viva MelhorRoda dos alimentos

Pirâmide dos

alimentos

a interiorizar informação seguinte como: «comer alimentos de cada grupo e beber água diariamente».A alimentação deve ser equilibra-da ou seja devemos «comer maior quantidade de alimentos dos gru-pos de maior dimensão e ingerir menos dos grupos mais pequenos».Variar é outra regra básica da ali-mentação saudável, devemos por isso: «comer alimentos diferentes dentro de cada grupo variando diariamente, semanalmente a e nas diferentes épocas do ano». Nunca esquecendo que devemos beber bastante água, podendo recorrer (se a sumos de fruta, um

copo de tinto ao almoço ou um cafezinho, de preferência curto.

O sal também deve ser ingeri-do com moderação não ultra-

passando as 5g por dia, po-dendo preferencialmente

ser substituído por ervas aromáticas.

O exercício físico tam-bém é imprescindí-

vel para uma vida saudável desde

que se adapte a cada caso, ten-

do em conta as diferentes

característi-cas físicas

de cada pessoa.

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Jornal 100 Barreiras / 7

Couves à Dom PriorIngredientesCabeça de lombo ou pá de porco: 3,5 kg a 4 kgBanha de porco: 1 embalagemSalCominhos qbColorau qbPimenta qbCouve lombarda: 6 unidades grandesToucinho entremeado fresco: 900 grManteiga qbNoz moscada qbQueijo ralado Parmesão: 300 grPinhão descascado: 200 grMiolo de amêndoa pelada: 300 gr

Preparação1. Corte a carne em pedaços entre bru-nesa e jardineira.2. Tempere a carne com uma pasta composta pela banha, sal, cominhos, colorau e pimenta e guarde no frio de um dia para o outro.3. No dia seguinte, salteie a carne e reserve-a, escorrida do molho que esta libertou.4. Leve a cozer as couves lombardas previamente escorridas em água com sal e o toucinho. Quando cozidas, retire-as, escorra e retire-lhe o toucinho. Pique o toucinho grosseiramente e adicione à carne.5. Engordure uns tabuleiros de barro com um pouco de manteiga e nele co-loque uma camada de couves cozidas, temperadas com pimenta e noz-mosca-da e polvilhe com uma porção de cada queijo ralado. Regue agora com o mo-lho obtido da carne e cubra com toda a carne preparada e os pinhões. Cubra agora com as restantes couves cozidas, tempere de novo com o restante queijo e o miolo de amêndoa.6. Leve a corar em forno pré-aquecido e sirva bem quente.

Canapés à 100 Barreiras5 Fatias de pão de forma20 Pedaços de salame10 azeitonas verdes Cenoura ralada5 AlcaparrasJuliana de couve rouxa qbMolho cocktail qb

PreparaçãoCortar o pão em estrela.Colocar a maionese nas estrelas do pão, adicio-nar o salame em peda-cinhos de alcaparras e a juliana muito fina da couve roxa.Por fim coloca se a azeitona recheada com cenoura ralada no cen-tro do canapé.

Canapés de Atum5 Fatias de pão de forma1 Lata pequena de atum10 Azeitonas pretas5 cournichonsMaionese qbPimentos morrones (ver-melhos)

PreparaçãoAparar e cortar o pão.Descaroçar as azeitonas, cortar aos pedacinhos as azeitonas e o pimento.Mexer muito bem para a pasta ficar bem ligada.Barre o pão com esta pasta e enfeite com uns pedacinhos de pimento morrones e azeitonas pretas.

Canapés de Requeijão 5 Fatias de pão de forma10 Azeitonas verdesRequeijão qbSalsa picada qbKetchup qb

PreparaçãoCortar o pão aos qua-dradinhos. Picar a salsa.Misturar o requeijão com a salsa picada, sal, pimenta e alho picado.Descaroçar as azeitonas.Colocar a mistura em cima do pão.Adicionar as azeitonas em cima do requeijão.Rechear as azeitonas com o ketchup.

Rosa Santos • Sandra Nascimento • Sónia Nunes • Vânia Nascimento

Culinária

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Março de 20108 \ Jornal 100 Barreiras

Sopa de LetrasA E I O A T E N D I M E N T O A I O U AP T S R O U I T V U O N I O T V O A T IV C R A I E R V I U A T X Z C D L N O MA I E C Z X T S A E I C P R S E U O I OR O T I T C V Z X I D O M T S C I O A NU X Z T H I G I E N I Z A C A O A E L OT O I A T D E N T V E I T O U R M N V TO V E M V A I G O I T N E U D A X Z A UI E O R O D L L M N E H M I E C A L N AL M N O P A Q E R S T A A U V A X Z I EO A E F Z N O S A E I V T X O O I E M II X Z N O I N F O R C I I O A A T V A OV E T I C A X Z T U A P C A I E O U C UX O P T V R S M N L A V A N D A R I A TZ A P O R T U G U E S T U I P L M N O V

Animação Atendimento Autonomia Cidadania Cozinha Decoração Dietética Ética Higienização Informática Inglês Lavandaria Matemática Português Saúde

Palavras Cruzadas3

2 d1 g r o n a

n a4 a a b 7

e 5 n g n ir t om e

6 s g a si 9

8 e t o 11 a n m ao n c

s10 c n f

n12 l e

a

ProvérbiosNesta coisa dos fiados, duas coisas acontecem: ficamos nós sem dinheiro e os clientes desaparecem.

Quem meu filho ama, minha boca adoça.

Cada qual vê mal ou bem conforme os olhos que tem.

Quem semeia ventos,colhe tempestades.

AdivinhasQual é a coisa qual é elaTem dentes e não comeE dá de comer a quem tem fome.

Qual é a coisa qual é elaQue a viúva mostra a todosMenos ao marido.

Uma lambidelaUma torcidelaMete-se no buracoE lá vai ela.

Respostas. 1.Garfo; 2.Luto; 3.Agulha

AnedotaEram dois irmãos que estavam à mesa onde havia duas sardinhas para comerem. O mais novo tira uma sardinha e o irmão mais ve-lho vira-se para ele e diz:- Ouve lá, não tens vergonha de tirar essa sardinha? - E o outro respondeu:- Porquê? - O mais velho respon-de:- Porque tiraste a sardinha maior! O mais novo disse então:- E tu qual tiravas? A mais peque-na? Então tem-la aí!

Maria Teresa

1. Ciência que estuda os idosos.2. Pessoa que cuida dos doentes.3. Doença que pode levar a cegueira.4. Conjunto de pessoas do mesmo san-gue, próximas.5. Falta de cuidado.6. Sensação de protecção.

7. Gostar de falar.8. Direito que o idoso tem.9. Dificuldade em adormecer.10. Desorientado, baralhado.11. Pessoa do sexo feminino que alegra e brinca com idosos.12. Idoso que vive num lar.