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Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade O carnaval acaba, a música fica, popular ou clás- sica. Os três dias de folia, ora uma semana inteira, perpetuam-se séculos a fio nos sons dos grandes compositores, populares e clássicos. Pág. 11 A expressão luz no fim do túnel se ajusta per- feitamente ao caso Petrobras. Novos nomes reno- vam esperanças de que a empresa volte a ser res- peitada e readquira seu valor. Editorial, Pág, 3 INTERNACIONAL Floresta não é lugar sombrio; ao contrário, serve de abrigo e alimenta muitos seres vivos. Por isso, deve ser preservada. O Dia Mundial das Florestas comemora-se a 21 de março. Pág. 12 A RAZÃO CRIANÇA LUZ NO FIM DO TÚNEL A RA ZÃO Publicação do Racionalismo Cristão Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N 0 2621 – MARÇO / 2015 – PREÇO: R$ 2,00 Você tem nas mãos, melhor dizendo, no pensa- mento, a solução para mui- tos de seus problemas, até porque a maioria deles po- de ter sido criada por você, inconscientemente. É certo que a disciplina recomendada pelo Racio- nalismo Cristão, obediência aos seus princípios e a prática da limpeza psíquica serão decisivas no restabe- lecimento de sua tranquili- dade, mas não deve ser preterida a autoajuda e nem ignorada a força do pensamento. Sem perceber, podemos alimentar pensamentos de dúvidas, de insegurança, de incertezas, de temores in- fundados, de medo. Procure eliminá-los, substituindo-os por pensamentos de otimis- mo, de paciência, de auto- confiança e de coragem, elementos necessários a es- tabelecer reação para acabar com a sensação de angústia, de aflição, de ansiedade. Fale conosco, Pág. 8. Está em você a solução de seus problemas 105 anos do RC Um sábado inesquecível Os 105 anos do Racionalismo Cristão foram festejados em 26 de janeiro nas 172 casas racionalistas cristãs em vários pon- tos do mundo. No Rio de Janeiro, as co- memorações se esten- deram e, no sábado seguinte, realizaram-se eventos de grande sig- nificado para a Dou- trina: reabertura do saguão da Casa-Chefe, totalmente reformado, inauguração do busto de Humberto Rodri- gues e lançamento do livro Antonio Cottas, uma lição de vida, do biógrafo Galdino Ro- drigues de Andrade. Págs. 4, 5, 6 e 7 A homenagem a Antonio Cottas reuniu na Casa-Chefe alguns membros da família Cottas. Na foto, da es- querda para a direita: Ana Gomes Chaves, sobrinha; Sérgio Bordallo e Fernando Bordallo, netos; Sergio Freitas, esposo da Sônia; Sônia Regina, neta; e Beatriz Cottas Bordallo, filha de Antonio Cottas A agradável sensação de haver cumprido um dever Olá, caro leitor, Pág. 3 O Racionalismo Cris- tão ensina que a morte não existe e que quando o espírito desencarna se liberta do corpo físico, mas carrega consigo todos os problemas espirituais. Engana-se quem pensa que a destruição de seu corpo físico lhe trará a paz e a serenidade que busca. Ao contrário, se não conseguir superar seus problemas nesta encarnação os trará em encarnações futuras. Esta explicação foi da- da pela equipe de mili- tantes da Casa-Chefe en- carregada de atender lei- tores de A Razão que te- nham dúvidas em questões espirituais a um homem que afirma que quer mor- rer e fala insistentemente em suicídio. Tão deprimi- do está o leitor que che- gou a escrever: “Desejo tanto o suicídio que chego ao clímax de alegria quan- do imagino meu corpo es- traçalhado debaixo de um veículo qualquer.” Pág. 8 Tão logo descerrou o busto que homenageia Humberto Rodrigues, Marluce Rodrigues lançou um beijo em direção à obra de arte, reverenciando a memória do marido Destruição do corpo não elimina o sofrer Reaja às falanges do astral inferior FOTOS HUGO DE GÓES A educação dos pensa- mentos consiste num exer- cício constante da vontade e da perseverança em di- reção ao controle dos sen- timentos, aprimorando as virtudes da calma, da pa- ciência, do equilíbrio emo- cional, para que haja cam- po favorável à ação posi- tiva das Forças Superiores e o ser humano possa ter tranquilidade e paz interi- or. Os pensamentos não podem ser sintonizados nas correntes negativas do astral inferior. Logo que isso ocorrer, o ser humano deve reagir com vigor, pa- ra ter força suficiente para vencer o medo, a de- pressão, a insegurança, a angústia e todos os outros sintomas danosos prove- nientes dos maus pensa- mentos. Pág. 8 O volume de informa- ções que recebemos a todo instante nos dá a sensação de que a vida está passando muito rapidamente. Um dia, sem qualquer aviso, o ser acorda e acontece algo que altera completamente o seu cotidiano, e geralmente são problemas, porque ninguém precisa preparar-se para ser feliz. Pág. 9 Corrija os erros dos filhos sem violência Os pais devem cumprir seus deveres espirituais e materiais empenhando-se na manutenção de um nú- cleo familiar coeso, pois muitas mazelas que se ob- servam no mundo são re- sultado da desagregação desse ponto central da so- ciedade humana. Devem analisar as tendências dos filhos, corrigindo-os, quan- do necessário, sem violên- cia física ou verbal. Pág. 2 Há pessoas erradas que criticam severamente as faltas praticadas pelos se- melhantes. Para as pró- prias faltas, têm sempre uma defesa indulgente. Sá- bias palavras, Pág. 2 Importância do trabalho Não critique erros alheios Ter amor ao trabalho é uma necessidade espiritual. Há muita gente que traba- lha por obrigação, e não pelo dever de produzir, de algo fazer de útil neste mundo. Nota, Pág. 2 Um dia qualquer...

Jornal A Razão Edição Março de 2015

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O jornal A Razão é uma publicação do Racionalismo Cristão, uma doutria espiritualista promovendo a espiritualização da humanidade. Saiba mais: www.racionalismocristao.net ou facebook.com/racionalismocristao.org

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Page 1: Jornal A Razão Edição Março de 2015

Racionalismo Cristão aponta o caminho da espiritualidade

O carnaval acaba, a mú sica fica, popular ou clás-sica. Os três dias de folia, ora uma sema na inteira,perpetuam-se sé culos a fio nos sons dos grandescompositores, po pulares e clássicos. Pág. 11

A expressão luz no fim do túnel se ajusta per-feitamente ao caso Petrobras. Novos nomes reno-vam esperanças de que a empresa volte a ser res -peitada e readquira seu valor. Editorial, Pág, 3

INTERNACIONALFloresta não é lugar sombrio; ao contrário,

serve de abrigo e alimenta muitos seres vivos. Porisso, deve ser preservada. O Dia Mun dial dasFlorestas comemora-se a 21 de março. Pág. 12

A RAZÃO CRIANÇA LUZ NO FIM DO TÚNEL

A R A Z Ã OPublicação do Racionalismo Cristão

Fun da do em 19/12/1916 por LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ ANO XCIX – N0 2621 – MARÇO / 2015 – PRE ÇO: R$ 2,00

Você tem nas mãos,melhor dizendo, no pensa-mento, a solução para mui -tos de seus problemas, atéporque a maioria deles po -de ter sido criada por você,inconscientemente.

É certo que a disciplinarecomendada pelo Ra cio -nalismo Cristão, obediênciaaos seus princípios e aprática da limpeza psí quicaserão decisivas no restabe-lecimento de sua tranquili-dade, mas não de ve serpreterida a autoajuda e

nem ignorada a força dopensamento.

Sem perceber, pode mosalimentar pensamentos dedúvidas, de insegurança, deincertezas, de temores in-fundados, de medo. Pro cureeliminá-los, subs ti tu indo-ospor pensamentos de otimis-mo, de paciência, de auto-confiança e de cora gem,elementos neces sá rios a es-tabelecer reação para acabarcom a sensação de angústia,de aflição, de ansiedade.Fale conosco, Pág. 8.

Está em vocêa solução de seus problemas

105 anos do RC

Um sábado inesquecívelOs 105 anos do

Racionalismo Cristãoforam festejados em26 de janeiro nas 172casas racionalistascristãs em vários pon-tos do mundo. No Riode Janeiro, as co -memorações se esten-deram e, no sá badoseguinte, realizaram-seeventos de grande sig-nificado para a Dou -trina: reabertura dosa guão da Casa-Chefe,totalmente reformado,inauguração do bustode Humber to Rodri -gues e lançamento dolivro Anto nio Cottas,uma lição de vida, dobiógrafo Galdino Ro -drigues de Andrade.Págs. 4, 5, 6 e 7

A homenagem a Antonio Cottas reuniu na Casa-Chefe alguns membros da família Cottas. Na foto, da es-querda para a direita: Ana Gomes Chaves, sobrinha; Sérgio Bordallo e Fernando Bordallo, netos; SergioFreitas, esposo da Sônia; Sônia Regina, neta; e Beatriz Cottas Bordallo, filha de Antonio Cottas

A agradável sensação de haver cumprido um deverOlá, caro leitor, Pág. 3

O Raciona lismo Cris -tão ensina que a mortenão exis te e que quando oespírito desencarna seliberta do corpo físico,mas carrega consigo todosos problemas espi rituais.En gana-se quem pen sa quea destruição de seu corpofísico lhe trará a paz e aserenidade que busca. Aocontrá rio, se não conseguirsuperar seus problemasnesta encarnação os traráem encarnações futuras.

Esta explicação foi da-

da pela equipe de mili-tantes da Casa-Chefe en-carregada de atender lei -tores de A Razão que te-nham dúvidas em questõesespirituais a um homemque afirma que quer mor-rer e fala insistentementeem suicídio. Tão deprimi-do está o leitor que che -gou a escrever: “Desejotanto o suicídio que chegoao clímax de alegria quan-do imagino meu corpo es-traçalhado debaixo de umveículo qualquer.” Pág. 8

Tão logo descerrou o busto que homenageia Humberto Rodrigues, Marluce Rodrigueslançou um beijo em direção à obra de arte, reverenciando a memória do marido

Destruição do corponão elimina o sofrer

Reaja às falangesdo astral inferior

FOTOS HUGO DE GÓES

A edu cação dos pensa-mentos consiste num exer -cício cons tante da vontadee da perseverança em di-reção ao con trole dos sen-timentos, aprimorando asvirtudes da calma, da pa -ciência, do equilíbrio emo-cional, para que haja cam-po favorável à ação posi-tiva das Forças Supe riorese o ser humano possa tertranquilidade e paz interi-

or. Os pensamentos nãopodem ser sintonizadosnas correntes negativas doastral inferior. Logo queisso ocorrer, o ser humanodeve reagir com vigor, pa -ra ter força suficientepara ven cer o medo, a de-pressão, a insegurança, aangústia e todos os outrossintomas dano sos prove-nientes dos maus pensa-mentos. Pág. 8

O volume de informa-ções que recebemos a todoinstante nos dá a sensaçãode que a vida está passandomuito rapidamente. Um dia,sem qualquer aviso, o ser

acorda e acontece algo quealtera completamente o seucotidiano, e geralmente sãoproblemas, porque ninguémprecisa preparar-se para serfeliz. Pág. 9

Corrija os erros dosfilhos sem violênciaOs pais devem cumprir

seus deveres espirituais emateriais empenhando-sena manu tenção de um nú-cleo familiar coeso, poismuitas mazelas que se ob-servam no mundo são re-

sultado da desagregaçãodesse pon to central da so-ciedade humana. Devemana lisar as tendências dosfilhos, corrigindo-os, quan-do necessário, sem violên-cia física ou verbal. Pág. 2

Há pessoas erradas quecriticam severamente asfaltas praticadas pelos se -me lhantes. Para as pró -prias faltas, têm sempreuma defesa indulgente. Sá -bias palavras, Pág. 2

Importânciado trabalho

Não critiqueerros alheios

Ter amor ao trabalho éuma necessidade espiritual.Há muita gen te que traba -lha por obrigação, e nãopelo dever de produzir, dealgo fazer de útil nestemundo. Nota, Pág. 2

Um dia qualquer...

Page 2: Jornal A Razão Edição Março de 2015

Sábias palavras

LIÇÕES DE VIDA

MARIA COTTAS

Escritora

HUMBERTO RODRIGUES

Presidente Astral do Racionalismo Cristão

A Razão Empresa Jornalística Ltda.

CNPJ.: 28 345 494/0001-65

Fundadores: LUIZ DE MAT TOS e LUIZ THOMAZ

A RA ZÃO

Diretor: Gilberto Silva

E-mail: [email protected]

Editor: João Batista Antunes

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Redação, Administração e Publicidade:

Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, RJ –

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A Redação não se res pon sa bi li za pe los con cei tos emi ti dos em

ar ti gos as si na dos e não de vol ve ori gi nais, pu bli ca dos ou não. Para a

reprodução de artigos e reportagens, favor consultar a direção.

a

RACIONALISMO CRISTÃO

PresidenteGilberto Silva

Representante Regional na Região Norte do BrasilEdiel Oliveira de Matos

Representante Regional na Região Nordeste do BrasilJoaquim Alves Neto

Representante Regional na Região Sul do BrasilVilson Vieira

Representante Regional na Região Centro-Oeste do BrasilSilvana Benevides Ferreira

Representante Regional nas Ilhas de São Vicente, Santo Antão e SãoNicolau, em Cabo VerdeAntero Filipe dos Santos

Representante Regional em Cabo Verde, exceto nas

ilhas de São Vicente, Santo Antão e São Nicolau Tomé Cipriano Barreto Monteiro

Representante Regional no Estado de Minas GeraisLília Rodrigues da Silva Paiva

Representante Regional nos Estados do Rio de Janeiro e Espírito SantoLucy Gonçalves da Costa

Representante Regional no Estado de São PauloHerval Tavares de Campos

Representante Regional em PortugalJosé Rabaça Carmezim

Representante Regional no Norte da Europa Vitorino Chantre

Representante Regional nos Estados Unidos Emmanuel Santiago

A RA ZÃOPÁGINA 2 MARÇO / 2015

Doutrinações

REFLEXÕES

A importância do trabalho

NotaLUIZ DE MATTOS

Codificador do Racionalismo Cristão

Não censure as faltas

de seus semelhantesA finalidade do Ra -

cio nalismo Cristãoé despertar os se res

humanos para a es pi ritua -lidade e, assim, os livrarde pensamentos ma léficos,que produzem sérios dis-túrbios físicos e psíquicos.A Dou trina recomendaque todos ra ciocinem so-bre o que fa zem e ob-servem o que se passa aoredor, de modo a proce -derem com acerto.

Na luta pela vida, cadaindivíduo tem um papel acumprir. Pena que nemtodas as pessoas saibamdesempenhar seus papéis.Ter amor ao trabalho éuma necessidade espiritu-al. Há muita gen te quetrabalha por obrigação, enão pelo dever de pro-duzir, de algo fazer de útilneste mundo.

Muitos indivíduos tra-balham para matar a fo me

e se vestir, trabalham, en-fim, porque precisam su -prir suas necessidades in-dividuais. Porém, se lhessa tisfizerem as carênciasbásicas, nada fazem. Umdos males da huma nidadeé o desamor ao trabalho,o temor de assumirrespon sabilidades.

Há quem trabalhe por obrigação, e não pelo dever de produzir.

Há pessoas que nãoquerem sacrifícios: são in-dolentes, procuram a par -te mais suave do traba lho,para não maltratar o cor-po físico. Mas enganam-se. Assim agindo, maltra -tam o espírito, pois retar-dam a evolução. Falamosàs vezes com um poucode aspereza para que os

indivíduos desatentos des -per tem, pois delicadezaem demasia não faz comque acordem para a reali-dade do viver terreno. To -dos podem encontrar nadoutrina raciona lista cristãos esclarecimentos de queprecisam, o au xílio ne ces -sário para que pro cessema evo lução espiritual etenham progresso materi-al. Ao despertarem para aespiritua lidade, irão perce-ber seus erros e enveredarpor esse novo ca minho,pois os estudi osos do Ra -cionalismo Cristão encon-tram nos princípios dou -trinários algo de novo quelhes serve de orientação.

Nem tudo são floresna existência humana: hámui ta amargura, muitosofrimento. Todavia, ho -mens e mulheres têm odever de suportar e supe-rar os re veses com dig-

nidade e honradez, cami-nhando sem nada temer.O bom comba tente nãotem receios, enfrenta a vi-da com vigor e determi-nação, e sai vitorioso.

Todos têm o dever de superar os re veses comdignidade e honradez.

Quando a humanidadese esclarecer, quando osseres humanos souberemdar valor à própria perso -nalidade, encontrarão den-tro de si o que há de su-perior para viver com tran -quilidade. O ideal de cadaum é conquistado com va -lor e coragem. A co vardiaé natural nas pes soas quenão têm um ideal na vida.Logo, os ra cio nalistas cris -tãos convictos são espiritu-alistas cora josos.

A família é o núcleofundamental da sociedadebem constituída e deve serpreservada a qualquer cus-to. Incompreensões, desen-tendimentos, bri gas conju-gais podem ser evitadascom equilíbrio mental edomínio próprio, para quea coesão familiar, o amorespiritual e o res peito mú-tuo sejam mantidos.

Se na família formadaexistem filhos, as respon-sabilidades de pais e mãessão ainda maiores. Oscônjuges devem empe -nhar-se na missão de edu -car a prole, pois acolhemno seio familiar espíritosencarnados dispostos acontinuar sua evolução naTerra. Para tan to, é re-comendável ana lisar astendências positivas e ne -gativas das crianças desdetenra idade, corrigindo-assem violências físicas ouverbais, mas através dodiálogo e dos bons exem-plos, para que na faseadulta sejam espiritualistasconstrutivos e produtivos.

Infelizmente, observa-

mos jovens criados em ári-dos ambientes familiares,muitos deles em contatocom a criminalidade e de-pendentes de vícios de to-da ordem. Tornam-seadul tos sem limites e semautocensura: tomam dosse melhantes bens que nãopossuem, não dão valor àvida humana. Além dessescasos extremos de violên-cia urbana, há uma sériede desvios morais que fra -gilizam o comportamentode parte da população dosgrandes centros, decor-rentes de falhas na edu-cação recebida na infânciae que deixam marcas pro-fundas no espírito, difíceisde serem removidas docorpo fluídico.

Tudo que foi men-cionado reflete falta de es-clarecimento espiritual porparte de pessoas à mar -gem da sociedade, quedes conhecem as leis evo-lutivas que regem o Todouniversal, pois o mal porelas praticado terá que serresgatado à custa de mui -to sacrifício. O viver des -

regrado e imediatista trazpeno sas consequênciaspara o espírito.

Te nham diálogo com seus filhos, compreendamos anseios dos mais jo vens, com uma visãomo derna do mundo.

O dever de educar osfilhos é um dos mais im-portantes objetivos espiri-tuais dos pais, e para oqual não se devem des-cuidar, jamais. Fiquematentos às modernidades,tenham a mente abertapa ra analisar e compreen-der as mudanças de com-portamento de cada ge -ração, pois nem tudo queé novo é prejudicial. Paratanto, abandonem as idei -as preconcebidas ou radi-cais, te nham diálogo comseus filhos, compreendamos anseios dos mais jo -vens, com uma visão mo -derna do mundo.

Manter o respeito e adisciplina no ambiente do -

méstico, envolvendo os fi -lhos nos afazeres do dia adia, são condições básicasque os pais devem procu-rar ter em família. Saibamque luxo não é necessário,mas bons exemplos, com-preensão mútua e amorespiritual envolvente. Nosmomentos de irritação oude incompreensão, bus -quem a serenidade de es-pírito elevando os pensa-mentos, para, só então, di-alogar. A limpeza psíquicadiária muito favorece atranquilidade familiar.

Cumpram os pais seusdeveres espirituais e ma-teriais empenhando-se namanutenção de um núcleofamiliar coeso, pois muitasmazelas que se observamno mundo são resultadoda desagregação dessepon to central da sociedadehumana. Estamos certosde que a doutrina racio -nalista cristã oferece vá -rios ensinamentos úteis atodos que os utilizem nocotidiano, conquistando afelicidade possível no pla -neta-escola Terra.

Corrija seus filhos sem violência

Os seres humanos sãoimperfeitos, sem exceções.Logo, devem conscienti-zar-se dos erros que come-tem e procurar corrigi-lostendo bons pensamentos,antes que sofram as con-sequências das más açõesou sejam envolvidos pelosmalefícios praticados porterceiros.

É comum observar in-divíduos errados seremcríticos severos das faltaspraticadas pelos seme -lhantes. Para as própriasfaltas, têm sempre umadefesa indulgente, mas,para os erros dos outros,a condenação é rigorosa.

Corrija seus erros, antes que sofra as consequências de suas más ações.

Atrasam a evolução es-piritual as pessoas que es-condem os erros ou se re-cusam a corrigi-los. O ra -cionalista cristão convictoda realidade espiritual queo cerca procura não errar,

pois sabem que terão deresponder por suas faltas,não importa se nesta ouem pró ximas existências.

A leitura dos livrosedi tados pelo Racionalis -mo Cristão proporcionaaos estudiosos da espiritu-alidade a necessária com-preensão do que seja ocaminhar terreno. Bonspensamentos criam umprotetor escudo fluídicoem torno de quem os ir-radia, repelindo ações re-sultantes de maus pensa-mentos emitidos por pes-soas irritantes ou propen-sas a provocações.

Portanto, não se imis-cuam na vida alheia oucensurem as faltas dos se -melhantes. Para cami nharcom segurança e tranquili-dade, cumprindo deverespessoais e fami liares, in-vestiguem a si mesmos,eliminando do corpo fluí -dico possíveis erros, al-guns provavelmente come -tidos em existências pas-sadas, a fim de que a evo -lução espiritual seja rápi-da, com menos sofrimen-tos físicos e morais.

O Racionalismo Cristão é uma doutrina do pre-sente o do futuro. Se no presente ainda não é possívellevar nossos princípios a todos os lugares deste mun-do, temos de nos mirar nos grandes exemplos a nosincentivar no cultivo dos grandes feitos.

Humberto Rodrigues

Lágrimas de alegria são as lágrimas mais gostosas, asque realmente compensam e confortam.

Maria Cottas

Quem não é senhor do próprio pensamento nãoé senhor das próprias ações.

Victor Hugo

Os gracejos que causam dor não são gracejos.Miguel de Cervantes

Dos escombros de nosso desespero construímosnosso caráter.

Ralph Waldo Emerson

Quando o espírito atua na matéria para a mani-festação da vida biológica Luiz de Mattos o denomi-nou de Força, porque o espírito é muito mais que in-teligência. O espírito é Força organizadora, é Forçapensante, é Força inteligente.

Fernando Faria

Críticas destrutivas não levam a caminho algum,pois somente atrasam o ser que critica e quem é crit-icado, se este der importância à referida crítica.

Joaquim Pereira da Costa

Page 3: Jornal A Razão Edição Março de 2015

OLÁ, CARO LEITORGILBERTO SILVA

Presidente do Racionalismo Cristão

EDITORIAL

Uma luz no fim do túnel

A RA ZÃO PÁGINA 3MARÇO / 2015

Opinião

A agradável sensação de

haver cumprido um dever

Limpeza psíquicaA disciplina do Racionalismo Cristão recomenda a lim-

peza psíquica como forma primordial de limpar psiquica-mente o ambiente em que nos encontramos, afas tando in-fluências negativas que possam prejudicar nosso humor,nossas atividades, nossa vida, enfim.

A limpeza psíquica se dá por meio de irradiações, quedevem ser feitas em horários determinados, pela manhã eà noite. A Irradiação A deve ser feita uma vez e aIrradiação B deve ser repetida por cinco minutos; ao final,uma Irradiação B ao Astral Superior e outra ao presidenteastral do Racio nalismo Cristão, Humberto Rodrigues.

Irradiação AAo Astral SuperiorGrande Foco! Força Criadora!Nós sabemos que as leis que regem o Uni verso são na -

turais e imutáveis, e a elas tudo está sujeito.Sabemos também que é pelo estudo, raciocínio e cresci-

mento, derivado da luta contra os maus hábitos e as imper-feições, que o espírito se esclarece e alcança maior evolução.

Certos do que nos cabe fazer, e pondo em ação o nossolivre-arbítrio para o bem, irradiamos pensamentos aos EspíritosSuperiores para que eles nos envolvam na sua luz e fluidos,fortificando-nos para o cumprimento dos nossos deveres.

Irradiação BGrande Foco! Vida do Universo!Aqui estamos a irradiar pensamentos às Forças

Superiores para que a luz se faça em nosso espírito, e te-nhamos cons ciência de nossos erros, a fim de evitá-los enos fortalecer para praticar o bem.

Atendimento personalizado

A Casa-Chefe do Ra cionalismo Cristão mantém um serviçode atendimento pessoal ao público, às quartas e sextas-feiras,das 16h30min. às 17h30 min., e aos sábados, das 9 às 10 horas,com a finalidade de prestar esclarecimentos sobre a Doutrinae orientações para problemas existenciais.

Casa-Chefe: Rua Jor ge Rudge, 119, Vi la Isa bel,Rio de Ja neiro, Brasil. CEP: 20.550-220 – Telefone(21) 2117-2100

Lugar comum? Chavão? Poesia? Divagação? Faltade palavras mais precisas e mais fortes com as quaisse possa exprimir a sensação de ver um caminho, umrumo, uma solução para problemas que pareciam in-solúveis? Não importa. Fato é que se vislumbra real-mente uma luz, ainda que tênue, prenunciando o alvo -recer de dias melhores para a Petrobras.

Dito popular distribui mensagem de estímulo e con-fiança, fortalecendo quantos nele acreditam, quandoafirma: a esperança é a última que morre. E a espe -rança do brasileiros de ver sua maior empresa livre dosratos e ratazanas que, nos últimos anos, infestaramseus gabinetes e corredores, apropriando-se de cargosimportantes, fazendo escorrer pelos bueiros da cor-rupção o di nheiro da empresa, em última análise o di-nheiro dos brasileiros, mesmo dos que não sãoacionistas.

Caiu a última guardiã do velho regime, outros estãosob custódia ou monitoramento da Polícia Federal eda Justiça. Lá se foi a senhora Maria das Graças SilvaFoster, aplicada discípula petista do ”não vi”, “não sei”,“faltou clareza”. O presidente que a antecedeu, JoséSérgio Gabrielli, foi arrolado como testemunha pelasdefesas do lobista Fernando Soares e do ex-diretor daárea internacional da estatal, Nestor Cerveró, ambospresos. O juiz federal Sérgio Moro, res ponsável pelasações da Operação Lava Jato na primeira instância, in-timou Gabrielli a depor à Justiça Federal no dia 25deste mês, como testemunha, por meio de videocon-ferência. Soares e Cerveró são suspeitos de receberpropina em 2006 e 2007 para intermediar a contrataçãode navios-sonda pela Petrobras, para a perfuração deáguas profundas na África e no México.

Surge um novo nome, que pode ser a tábua de sal-vação para restabelecer a credibilidade na empresa e emsuas contas: Aldemir Bendine, homem que sai da pre -sidência do Banco do Brasil e não é referência no setorde óleo e gás, mas é aquele em quem temos de confiar.Desde já se tenha em conta que ele é considerado umdos fiéis escudeiros do PT, mas talvez sua capacidadeadministrativa e de gestão possa superar essa falha.

Senhor Aldemir Bendine, 200 milhões de brasileirosentregam em suas mãos, sem muita contestação deopositores, a mais preciosa jóia empresarial deste país.Por favor, não os decepcione, como têm feito outrospetistas. Faça a Petrobras voltar a resplandecer nocenário mundial entre as maiores companhias pe -troleiras, e transmita confiança para que ela recupereseu valor de mercado.

Em nossas palavras aolado do busto deHumberto Rodrigues,

no novo saguão de entradada Casa-Chefe quando dasua inauguração, ditas deimproviso e com muitaemoção, falamos sobre odever cumprido (a íntegrado discurso pode ser lidana página 6 desta ediçãode A Razão), que era exa-tamente o que estávamossentindo naquele momentoem relação à memória deHumberto Rodrigues e deAntonio Cottas, os nossosprincipais homenageadosnaquela solenidade.

Recebemos os origi-nais da biografia de Anto -nio Cottas das mãos doDr. Galdino de Andradeno início de 2012. É certoque uma obra dessa en-vergadura não pode serdis ponibilizada ao públiconum curto espaço de tem-po, mas foram decorridosaproximadamente trêsanos até o lançamento dolivro Antonio Cottas, umalição de vida. Tantos fo -ram os fatos e situaçõespe las quais passamos, in-clusive o falecimento deHumberto Rodrigues, quenos impediram maior ce -leridade na concretizaçãodesse projeto, como haví -amos feito com o livroLuiz de Mattos, sua vida,sua obra, do mesmo au-tor. Isso nos causticava a

alma face ao compromissocom o biógrafo, com omestre ho menageado ecom a nos sa consciência.

A mesma inquietudesentíamos em relação aobusto de Humberto Ro -drigues, pois a ideia defazê-lo era antiga, muitoantes do seu falecimento.Mas, aí, além de vivenciar -mos todos os episódios pe-los quais passamos após adesencarnação do queridomestre e amigo, Dr. Hum -berto, tivemos muitas difi-culdades em escolher o es-cultor em quem pudésse-mos confiar uma obra queficaria eternamente no sa -guão da Casa-Chefe. Fo -ram inúmeras visitas aateliers de renomados ar -tistas, pesquisas e maispesquisas... e todas in-frutíferas.

Comentando essa difi-culdade com um amigo,Marcus Machado, empre -sário responsável pela or-ganização do nosso próxi-mo Congresso Mundial,ele conversou com umapessoa amiga que lhe su-geriu con sultar uma fun -dição de bronze especial-izada em bustos e estátuasde propriedade do Sr. Rô -mulo Albuquerque, antigoempresário do ramo noRio de Janeiro. Esse cida -dão, muito solícito, nos in-dicou o escultor e profes-sor de artes Marcus André

Salles. Um verdadeiroachado!

Após longa reunião,enviamos a Marcus Sallesdezenas de fotos de Hum -berto Rodrigues e, a partirdelas, dias depois, nostrouxe a primeira prova dobusto em argila, pratica-mente irretocável, paranos sa agradável surpresa.Para a segunda prova,convidamos Marluce deOliveira Rodrigues paradar sua opinião e palavrafinal sobre o busto. Ela,visivelmente emocionada,e não é para menos, disseque a obra estava perfeitae que o artista havia cap-tado com rara felicidadeuma expressão facial deHumberto Rodrigues mui -to comum para determi-nadas situações.

Nesse ínterim, as obrasde reforma do sa guão deentrada da Casa-Chefeseguiam a “todo vapor”,mas não sem as costu -meiras surpresas comunsem toda reforma, queeram contornadas por Ra -fael Mendes e equipe. Damesma forma, a diagra-mação da biografia de An -tonio Cottas, feita pelo de-signer Norman Passos, en-trava na reta final; as cor-reções, dificílimas de se -rem detectadas numa obrade 340 páginas, eram fei -tas pelo nosso estimadoJo aquim Vasconcellos Fer -

reira, responsável pelaedição de livros do Ra -cionalismo Cristão.

Marluce de OliveiraRodrigues disse que oartista havia captado com rara felicidade uma expressão facial deHumberto Rodriguesmuito comum paradeterminadas situações.

Assim, sentimo-noscon fiantes para definir adata em que iríamos inau-gurar o busto de Hum–berto Rodrigues, lançar olivro Antonio Cottas, umalição de vida e reabrirmoso saguão de entrada daCasa-Chefe ao público.Escolhemos o dia 31 dejaneiro por ter sido nestadata, em 2013, que An -tonio Cottas se manifestoupela última vez na Casa-Chefe e transmitiu aHum berto Rodrigues aPresidência Astral do Ra -cionalismo Cristão.

Bem, a reportagem des -se histórico evento para oRacionalismo Cristão podeser lida nas páginas destaedição, mas a sensação queficamos é de termos cum -prido o nosso dever paracom esses que ridos mestresda espiritualidade.

Boa Leitura!

A espiritualidade ao alcance de todos

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O Racionalismo Cristão é uma doutrina filosó-

fica de caráter espiritualista, esteada no cristia -

nismo e, de forma objetiva, nos ensina a viver

melhor, para obtermos nossa evolução espiritual.

A Doutrina valoriza o pensamento, a vontade,

a disciplina, o trabalho, a moral, e não discrimina

raça nem tem cor política. Prepara o ser humano

para, consciente de suas responsabilidades, tornar-

se útil a si, à família, à pátria e à humanidade.

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Page 4: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 4 MARÇO /2015

105 anos do RC

172 Casas em festa espiritualistaFundado em 26 de ja -

neiro de 1910, na cida -de de Santos (SP), o

Raciona lismo Cris tão, dou -trina fi losófico-es piri tualistacodificada por Luiz de Mat -tos, está come moran do 105anos de contribuição presta-da à espiritualização dosseres humanos e sua consci-entização de que são consti-tuídos de Força e Ma téria,assim como tudo mais queexiste no Universo.

A passagem do 105º ani -versário foi festejado comreu niões cívico-espiritualistasem todas casas racionalistascris tãs, que funcionam naAmé rica, de norte a sul, Eu -ropa e África. Durante asolenidade comemorativa naCasa-Chefe, o presidente doRacionalismo Cristão, Gil -beto Silva, destacou que aimplantação da Doutrina naTerra foi fruto do planeja-mento de espíritos da plêi-ade do Astral Superior.

Grande precursor. Gil -berto Silva enalteceu a figu-ra de Luiz de Mattos, ogrande precursor e idea -lizador da Doutrina na Ter -ra, e que se dedicou a umavida aprofundada em estudose pesquisas nos campos dasfilosofias, religiões e ciên-cias, com o objetivo de re-

unir os Princípios Uni versaisque formam a base doutri -nária de todo o conhecimen-to prodigalizado pelo Ra -cionalismo Cristão, elucidan-do ao crivo da razão os en-sinamentos cristãos, entãodeturpados. Enalteceu tam-bém os abnegados lí deres emilitantes que emprestaramseu trabalho hercúleo à ex-pansão da Dou trina.

Nesses 105 anos, disseGilberto Silva, a Doutrinafundada por Luiz de Matose Luiz Thomaz foi moder ni -zada, tornando-se mais aces -

sível através de novas obrasliterárias publicadas e atua -lização das existentes, di -vulgação em websites e pro-gramas de webrádio e webtv,em congressos, pa lestras,grupos de estudos etc.

Destacou o presidenteque “todo o esforço do ra -cionalista cristão se traduzna importante missão delevar o esclarecimento espi -ritual aos seres humanos,para que adquiram a cons -ciência de si mesmos, o do -mínio próprio e o equilíbriomental necessário para se

afastarem das ilusões mate-riais que tantos prejuízos jálhes causaram”, mas a hu-manidade ainda vive diasdifíceis porque os seres hu-manos, em sua maioria, ain-da não conhecem o valor deseus pensamentos e os bene-fícios que uma vida equili-brada poderia trazer-lhes.

Interesses materiais. Oorador lamentou que 0mate-riais venham sobrepondo-seaos valores espirituais, comose a vida do ser humano seresumisse a uma única en-

carnação, daí distorções parajustificar as guerras, os ví-cios e a vaidade de seus ide-alizadores.

“Muitos males poderiamser evitados se houvessemais raciocínio, mais equi-líbrio mental, mais tolerân-cia, mais conhecimento davida espiritual, principal-mente dos líderes, aos quaisincumbe o dever de zelar pe-lo bem-estar de seus povos”,afirmou. E citou Luiz deMattos: “É preciso espantaras trevas da ignorância hu-mana, pois, enquanto a hu-

manidade assim viver, so -frerá as consequências (...)”.

Gilberto Silva lembrouque 26 de janeiro é o Dia daEspiritualidade, e que o atofestivo e, sobretudo, de re-flexão, se dava em memóriado mestre Antonio Cottas,“a quem rendemos nossasefusivas homenagens”, pelavi são espiritua lista traduzidano discurso que proferiu nasole nidade co memorativa do15ª aniversário de desencar-nação de Luiz de Mattos,quando instituiu o Dia doRacionalismo Cristão.

A mesa do estrado e a assitência, com muitos dirigentes e militantes de filiais e correspondentes, na reunião realizada na Casa-Chefe

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Page 5: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 5MARÇO / 2015

105 anos do RC

31/1/15, um sábado inesquecívelR euniões cívico-espiritu-

alistas em todas as casasracionalistas cristãs no

mundo comemoraram, em 26de janeiro, Dia da Espiritu -alidade, o 105º aniversário defundação da doutrina raciona -lista cristã. No Rio de Janeiro,essas comemorações se esten-deram até o dia 31, culminan-do com homenagem a Hum -berto Rodrigues, PresidenteAstral do Racionalismo Cris -tão, lançamento da biografiade An tonio Cottas, consoli-dador da Doutrina, e reaber-tura do saguão da Casa-Chefe,reformado, agora abrigandocinco, e não apenas quatro,bustos que homenageiam balu-artes da Dou trina, eis que seincluiu na programação festivaa inau guração do busto deHum berto Rodrigues.

Para os racionalistas cris -tãos, foi um sábado dife renteo 31 de janeiro de 2015, dataque permanecerá na memórianão só de quantos compare-ceram à Casa-Chefe, partici-param do desenrolar da pro-gramação e assistiram à apre-sentação feita por GilbertoSilva, mas também das pes-soas que acompanharam pelaRádio A Razão a transmissãopara todo o mundo em tem-po real.

O presidente GilbertoSilva afirmou que os compro-missos assumidos por Luiz deMattos, na presidência, e porLuiz Thomaz, na vice-presi -dência do Racio nalismo Cris -tão no plano físico, foram, esempre serão, os de seus su -cessores; citou doutrinaçãode Luiz de Mat tos, dada emreu nião pública realizada naCa sa-Chefe em 1974, e desta-cou trecho em que o fun-dador da Doutrina assim seexpressou:

"O Racionalismo Cristãoaí está, luminoso, à dispo siçãodos que queiram encontrar-se.Fundado em 1910 no Brasil,se faz hoje presente em váriosoutros paí ses, com ordem edisciplina. Dizemos em alto e

bom som: o futuro da Dou -trina pertence aos seres devalor, de moral ilibada. Osmilitantes foram, são e serãoos res ponsáveis por seu pro-gresso, e contamos com todos.O Astral Superior está pre-sente nas casas racionalistascris tãs, onde se reúnem pes-soas dignas, para tratar doprogresso espiritual da hu-manidade. É beneficiado quema elas comparece, estuda osprincípios doutri nários e seguesua disciplina para senti-los noíntimo da alma. Há muitosanos traba lhamos para que aprática do bem seja um hábitodo ser humano."

Dia do Racionalismo Cris -tão. Em seu discurso, GilbertoSilva destacou que, em 15 dejaneiro de 1941, em solenidadena Casa-Chefe para lembrar adata de falecimento de Luizde Mattos, o então presidentedo Racionalismo Cris tão, An -tonio Cottas, lembrou que aDoutrina recomendava princí-pios e desaprovava individua -lizações. Por essa razão, comu-nicou que aquela era a últimareunião em memória do fale -cimento dos fundadores daDoutrina e deu como instituí-do o Dia do RacionalismoCristão, ou seja, a data dafundação da Doutrina.

Disse Gilberto Silva: “Apartir dessa decisão, umasolenidade anual de maior am-plitude e significação marcariaa glória dos fundadores, numcongraçamento de todos queseguem o código de condutapor eles elaborado. No Dia doRacionalismo Cristão, se reu -niriam para assistir a confe-rências, ouvir palestras, parti -cipar de lançamentos de livrose de outros eventos significa-tivos para a Doutrina.

Assim aconteceu em 25 dejaneiro de 2010. O Dia doRacionalismo Cristão foi co -memorado nas 171 casas ra -cionalistas cristãs existentesem quatro continentes. Foi asolenidade inicial das cinco

que se sucederam em 2010,em comemoração ao cen-tenário de fundação da Dou -trina, encerrado com a realiza-ção do 1º Congresso Mundialdo Racionalismo Cristão, emnovembro daquele ano.”

Uma lição de vida. Aofa lar de Antonio Cottas, Gil -berto Silva chamou a aten -ção para o lançamento dolivro Antonio Cottas, umalição de vida e a tarde/noitede autógrafos que se seguiriaà sole nidade.

“Ninguém melhor que onosso celebrado biógrafo Dr.Galdino Rodrigues de Andra -de para escrever a biografia deAntonio Cottas”, afirmou opresidente do RacionalismoCristão. Galdino Rodrigues deAndrade biografou tambémLuiz de Mattos no livro quetem por título Luiz de Mattos:sua vida, sua obra, lançado em2010, por ocasião do sesqui-centenário de nascimento docodificador da Doutrina.

Gilberto Silva lembrouque Antonio Cottas assumiu apresidência do RacionalismoCristão em 17 de janeiro de1926, aos 33 anos de idade, enela permaneceu por 57 anos.Muito moço e próspero co -merciante, não teve dificul-dade para encerrar seus negó-cios, pois o crescimento queele queria para a Doutrina exi-gia dele atenção exclusivavoltada para a nobre causa.

“Amigo leal e líder incon-teste, Antonio Cottas foi umchefe de família exemplar,tendo sempre ao lado sua es-posa querida, Maria Cottas.Do feliz casamento nasceramcinco filhas, que tiveram ocaráter moldado nos exemplosde honradez e dignidade dospais”, afirmou, e passou acitar trechos da biografia deAntonio Cottas, inclusive de-talhes sobre o planejamento,construção e inauguração doimponente prédio que abrigaa Casa-Chefe do RacionalismoCristão.

O novo velho saguão. As -sinalou o presidente do Racio -nalismo Cristão, Gil berto Sil -va: “A exemplo do que acon-teceu no passado, quando ab-negados amigos do Raciona -lismo Cristão e de AntonioCottas cons truíram, sem qual-quer gasto para a Instituição,este mo numento arquitetônicovoltado para a espiritualizaçãodos seres humanos, vários co-laboradores se apresentarampara ajudar na reforma de suasala de entrada, com novopiso, nova iluminação, ambi-entação à altura de sua origi-nal imponência e de seu sig-nificado histórico.

O renovado saguão, expli-cou Gilberto Silva, recebeuvárias contribuições, entre elaso projeto de sua ambiência, deautoria do arquiteto JorgeNasher; os granitos variados,fornecidos pelo empresárioAntonio Carlos de Carvalho;as oportunas ideias do emprei -teiro e militante da Casa-Chefe Rafael Mendes e o tra-balho da dedicada equipe defuncionários de sua construto-ra. O presidente mostrou seureconhe ci mento aos incan-sáveis funcionários da Casa-Chefe e destacou o toque fe -minino na decoração do am-biente, trabalho de sua esposae conselheira da Ca sa-Chefe,Iraci Silva. E agradeceu aosanôni mos beneméritos as ex-pressivas doações financeiras.

Homenagem a HumbertoRodrigues. Des de a década de1980, o antigo saguão da Ca -sa-Chefe acolheu os bustos dopresidente Luiz de Mattos,fundador e codificador doRacionalismo Cris tão; do pre -sidente Antonio Cottas, con-solidador da Dou trina, e deseus respectivos vice-presi-dentes: Luiz Tho maz, tambémfundador da Doutrina, eRoberto Dias Lopes, infatigá -vel batalhador de todos osmomentos, o dínamo quemovimentava tudo, no dizerde Antonio Cottas. “É tempo

de o novo saguão da Casa-Chefe receber o busto deHumberto Rodrigues, que as-cendeu à Presidência Astraldo Ra cionalismo Cristão em1º de fevereiro de 2013, su -cedendo a Antonio Cottas”,disse Gil berto Silva.

O presidente fez umapausa no discurso para queHumberto Cottas Rodriguesapre sentasse no estrado o no-vo busto, em réplica, e tra -çasse rápido perfil do pai.

Gilberto Silva ressaltoudados e passagens da vida deHumberto Rodrigues: “So bri -nho de Antonio Cottas, quediri giu o Racionalismo Cris -tão no plano físico por 57anos e, em campo astral, por30 anos, Humberto Rodriguespresidiu o RacionalismoCristão de 14 de junho de1983 a 18 de abril de 2012,data do seu falecimento.

Humberto Rodriguesnasceu no Rio de Janeiro em23 de maio de 1929. Filho deManoel Machado Rodrigues ede D. Delphina Cottas Ro -drigues, casou-se com a se -nhora Marluce de Oliveira Ro -drigues. O filho do casal, mé -dico Humberto Cottas Rodri -gues, é casado com a médicasenhora Monique Morgado. Ocasal tem uma fi lha, Vi tória,neta que muito encantou seuavô Humberto.

Grandes realizações e sig-nificativas decisões de Hum -berto Rodrigues iniciaram afase de expansão da Doutrina,para levar seus ensinamentosmundo afora. Abriu 71 casasracionalistas cristãs, cujo méri-to, sempre ressaltava, mais sedevia aos seus presidentes emilitantes do que a ele pró -prio. Autorizou o uso da inter -net como meio de divulgaçãoda Doutrina, concordou coma inauguração das web Rádioe TV A Razão e foi favorávelàs reuniões públicas seguidasde festividades cívico-espiritu-alistas em datas expressivaspara a Doutrina e para as ca -sas racionalistas cristãs.

Com estilo moderado etranquilo, mas agindo semprede maneira firme e resoluta,Humberto Rodrigues assegu -rou os princípios doutri náriose disciplinares, sem permitirque sofressem qualquer tipo dedeturpação.

Nada melhor para desta -car a índole humanista deHumberto Rodrigues do quea criação das "Salas dasCrian ças e dos Jovens" emsua ges tão. São espaços situ-ados nas dependências dascasas racio nalistas cristãs edestinados a abrigar criançase jovens de quatro a 15 anosde idade, enquanto pais emães, ou seus responsáveis,assistem às reuniões públicas.São pré-escolas espiritualistas,que prepa ram futuros racio -nalistas cris tãos conscientesde seus deveres materiais eespirituais.

João Gomes. Após rápidaspalavras de D. Marluce sobreHumberto Rodrigues, GilbertoSilva pres tou homenagem aJoão Bap tista Cotas Gomes:“O vice-presidente de Luiz deMattos, Luiz Thomaz, e ovice-presidente de AntonioCottas, Roberto Dias Lopes,tiveram atuação intensa ecomplementar na condução daDoutrina no devido tempo,tanto na parte material quantona espiritual.

O vice de Hum berto Ro -drigues, João Baptista CotasGomes, é também o nossovice-presidente. Pessoa honra-da, competente e trabalhadorincansável, garantiu a segu-rança patrimonial que a Dou -trina requeria durante a pre -sidência de Humberto Rodri -gues. É um de nossos braços,ora o direito, ora o esquerdo,conforme a tarefa que execute,sempre com esmero e dedi-cação. E ainda o será pormuitos anos, pois traz na almaa estirpe lusitana dos Cottas.Muito obrigado, meu queridoamigo e vice-presidente JoãoGomes.”

Marluce e Gilberto Silva junto ao busto inaugurado Humberto fala sobre o pai junto à réplica do busto Marluce e Beatriz cortam a fita, reinaugurando o saguão

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Page 6: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 6 MARÇO / 2015

105 anos do RC

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Homenagem ao Dr. Humberto

Homem que trabalhavade 14 a 15 horas por dia, desegunda a sexta-feira, semférias; levantava cedo, às 8horas já estava na Casa-Chefe e retornava à casa às22 horas; aproveitava os finsde semana para respondercartas e conversar por tele-fone com presidentes de ca-sas racionalistas cristãs, cui-dando de questões relaciona-das à Doutrina – esteHumberto Machado Rodri -gues, o Dr. Humberto, na

lembrança do filho Hum -berto Cottas Rodrigues, mé-dico, que ainda adolescenteacompanhava a atividade dopai à frente do RacionalismoCristão.

Apesar de toda essa ativi-dade, Humberto Rodriguesnão deixava de passar peloescritório de advocacia daRua Miguel Couto (Centro doRio de Janeiro), onde traba-lhava antes de assumir a pre-sidência da Doutrina, e dedi-cava tempo à família. Em ca-

sa era alegre e brincalhão,sem se descuidar do hábitoda leitura, conta o filho.

Humberto Cottas Ro -drigues conta que o pai, ad-vogado, dizia que gostaria deter sido professor de Históriaou motorista de caminhão.Quando saía com o pai via-o conversar com amigos gar-çons, engraxates e frentistas.

Tenor, aprovado pelaOrdem dos Músicos doBrasil, chegou a ser convida-do pelo professor para atuar

no Teatro Scala, em Milão(Itália). A carteirinha daOMB, de 1961, foi encontra-da por Humberto CottasRodrigues entre documentosdo pai que era sócio do RealGabinete Português deLeitura e frequentador daBiblioteca Nacional. Sãomuitas recordações, muitosdocumentos, muitas curiosi-dades que o filho diz quepoderá transformar em livro.É um projeto ainda sem datapara se realizar.

Pai e filho com a camiseta do clube de preferência Humberto com a neta Vitória, motivo de muita alegria

Do filho sobre o pai querido

Bem, amigos, aqui estáa obra de Marcos Sal -les, escultor e profes-

sor de artes, que a partir defotos de Humberto Rodri -gues nos propicia esta mag-nífica obra de arte, e nós,com muita satisfação, masao mesmo tempo sentindo odever cumprido, homena-geamos Humberto Rodri -gues. Também, reabrimos osaguão de entrada, todo, co-mo já dissemos, estilizado,inclusive com iluminaçãonos bustos para destacá-lose valorizá-los.

Senhoras e senhores, hápouco mais de dois anos,aqui neste mesmo local, nosdespedíamos de HumbertoRo drigues, fisicamente. Na -quele momento todos nós es-távamos consternados, en-tristecidos pela separação fí-sica que passaríamos a terdo nosso mestre, e tivemosque encarar a realidade, maso tempo amalgamou a dor,suavizou, portanto, a nossaemoção, e hoje, Humberto,nós estamos aqui olhando

para o seu busto, para a suaréplica com aquele suavesorriso e todos nós, a partirde agora, poderemos con-templá-lo. Todos que aden-trarem aquela porta e quevierem beber nesta fontemagnífica de sabedoria queé o Racionalismo Cris tão,para o qual que você tantolutou, tanto trabalhou, deu asua vida por esta Doutrina,nós todos seremos eterna-mente gratos a você. Muitoobrigado, Humberto, queridomes tre.

Com essas palavras, sin-gelas mas que comoveram ospresentes, admiradores deHum berto Rodrigues, o pre-sidente Gilberto Silva con-cluiu, dentro das comemora-ções dos 105 anos da Dou -trina, a homenagem dos ra-cionalistas cristãos ao, hoje,Presidente Astral da Dou -trina e adicionou ao acervomaterial do RacionalismoCristão o busto do homemque, em vida física, era cha-mado simplesmente de Dr.Humberto.

Concedidos os 3 primeiros troféus O presidente do Racio -

naismo Cristão, Gilberto Silva,anunciou, na reunião festivade 31 de janeiro, a criação deum troféu para homenagearHumberto Rodrigues.

Afirmou o presidente que“o racionalista cristão autênticoe convicto não espera, nem co-bra reconhecimentos nem ho -menagens, pois tudo faz deacordo com a sua cons ciênciapara o cumprimento da metatraçada em seu mundo de es-tágio, mas sentimo-nos no de-ver de enaltecer aqueles quededicam suas vidas à Doutrinacom esforço diuturno para suaadministração, manutenção edivulgação.

Assim, estamos instituindo

o Troféu “Humberto Rodri -gues”, que será entregue àque-les que se tenham destacado.Sabemos que muitos dos queestão aqui presentes e dos quenos ouvem pela internet, nestemomento, fazem por mereceresta honraria”.

Explicou Gilberto Silvaque, “a exemplo do que já te -mos definido em nosso Esta -tuto com o título de “MembroHonorário”, no futuro o Con -selho Superior do Raciona -lismo Cristão definirá oscritérios para indicação daque-les que poderão ser agraciadoscom este prêmio. Para nós, al-gumas premissas são indispen-sáveis: dedicação durante lon-gos e longos anos e cumpri-

mento irrestrito da disciplina.Então, hoje, vamos agra-

ciar três pessoas aqui pre-sentes e que dispensam qual-quer comentário sobre seusfeitos para com a Doutrina”:Marluce de Oliveira Rodri -gues, viúva do homenageado;Dr. Galdino Rodrigues deAndrade, biógrafo de Luiz deMattos e de Antonio Cottas; eJoão Baptista Cotas Gomes,vice-presidente do Racio na -lismo Cristão.

O troféu é uma miniatu-ra em resimármore, com ba -se de acrílico, do busto embron ze inaugurado no sa -guão da Casa-Chefe.

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Page 7: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 7MARÇO / 2015

105 anos do RC

Aos três anos de idade, fomos mo-rar com meu avô Antonio do Nas -cimento Cottas, devido ao falecimentoprecoce de meu pai, Felino Alves deJesus. Foi uma experiência de vidafantástica conviver com um homemtão íntegro, inteiramente dedicado àDoutrina, à família e aos seus amigos.

Residíamos no número 2A da RuaGeneral Zenóbio da Costa, onde hojefuncionam o Bazar da Érica e outrasatividades do Centro Redentor.

Havia cinco dormitórios. No maiorficavam meus avós, Maria e AntonioCottas. Um para minhas tias Beatrize Hilda, outro para tia Maria Estevese tia Ondina, filhas de criação dosmeus avós, e dois quartos conjugadosonde ficávamos minha mãe MariaLuiza, minha irmã Angela Teresa e eu.

Tia Beatriz e tia Ondina logo secasaram e saíram. Algum tempo maistarde, tia Ondina teve filhas gêmeas etia Maria mudou-se para BeloHorizonte, onde sua irmã residia, paraajudá-la com as crianças.

Vovô tinha uma rotina constanteque era acatada por todos, sem nenhu-ma restrição.

De manhã, após a ida ao Reden -tor, voltava para o café da manhã comseu amigo Ezequiel Novais Viei ra deCastro, o Sr. Castro, que era diretorda Casa-Chefe. Isto, todos os dias.Depois, ia para o Centro Re dentor pa-ra despachar as correspondências.

Na hora do almoço, pontualmenteàs 12 horas, voltava para almoçar, jun-to às secretárias Neyde e Zuleika e aoquerido Geraldo Magioli Maia, seu au-xiliar por mais de 40 anos. Neyde pre-cisou afastar-se após alguns anos e foisubstituída por Marluce, que se casoumais tarde com meu primo HumbertoMachado Rodrigues, sucessor deAntonio Cottas na presidência daDoutrina.

Teté também almoçava em casa.Morava perto e caminhava. Era muitomagrinha. Temendo que ela caísse du-rante uma ventania, vovô passou a en-viar Ester, nossa cozinheira, para apan-há-la. O nome de Teté era Otellia deMattos. Era sobrinha de Luiz de Mattos,filha de sua irmã Maria Julia de Mattos.O nome dela foi escolhido pelo tio, quegostava muito do personagem Otelo. Naverdade, seu nome era Estefânia, pois opadre não quis batizá-la com um nomeque não existia e colocou o da mocinhaque a carregava. Mas Teté sempre assi-nou como Luiz de Mattos queria.

Após o almoço, vovô e Geraldoiam para o escritório na Rua MiguelCouto, 115. Lá funcionava também oescritório de advocacia de meu tioAntonio Cristóvam Monteiro, casadocom minha tia Lydia e, portanto, gen-ro de vovô.

Vovô retornava às 18h30min. parajantar e trazia o jornal O Globo, queera disputado pelas netas por causadas tirinhas, que todas queriam ler.

Durante o jantar, acompanháva-mos uma novela na Rádio Nacional:“Jerônimo, o herói do Sertão”. Vovôtambém. Até hoje sei cantar a melodiadesse seriado. E também ouvíamos asnotícias do dia. Lembro-me de quãoconsternados ficamos quando soube-mos da morte de Heitor Villa-Lobos,grande compositor brasileiro.

O jantar era compartilhado por vá-rias pessoas. Duas vezes por semana,vinha João Veiga, que era taquígrafodas sessões públicas à noite. Uma vezpor semana, sr. Orlando Cruz, diretor-secretário do Centro, muito interessan-te, contando estórias que nos deleita-vam. E aparecia frequentemente o Sr.José Veiga, trazendo-nos ovos das ga-linhas de sua esposa, D. Hermínia. OSr. José Veiga era pai do João Veiga,acima mencionado, e barbeiro deAntonio Cottas. Nós nos referíamos aele como José Barbeiro, mas com cari-nho, não pejorativamente.

Após o jantar, vovô dava uma ca-minhada pelos jardins de casa e ia comvovó para o Centro. Minha irmã e euíamos às sessões públicas uma vez porsemana e também aos domingos.

Em casa, comíamos bacalhau trêsvezes por semana e nos dias seguintesaçorda de bacalhau ou bolinhos, feitoscom o que sobrava da véspera. Por -tanto, quase que diariamente. Esse ba-calhau era adquirido por vovô em pe-ças inteiras e cortado e colocado ànoite debaixo de uma torneira pingan-do para tirar o sal, pessoalmente porele.

O vinho vinha de Portugal em to-néis e vovô decantava e colocava emgarrafas.

Os almoços dos domingos erammuito concorridos. Eram colocadasmesas auxiliares para as crianças.Vinha toda a família. Uma vez pormês, por ocasião da reunião da dire-toria do Redentor, vinha o dr. Luiz deSouza, que morava em Niterói.

E todos os anos, no dia 1º de ja-neiro, vinha a família de Roberto DiasLopes tomar café da manhã conosco,após ida ao Centro. Sempre fiquei im-pressionada com isso, pois os filhosmais novos de Sr. Roberto eram jovense solteiros e, provavelmente, deveriamter ido a festas de Réveillon na véspe-ra. Mas lá estavam, disciplinados. E osfilhos de Nelson Dias Lopes, criançasainda, também estavam lá.

Sr. Roberto era grande, muitogrande amigo de vovô. Quando fale-ceu, em 1967, seria testemunha demeu casamento. Era verão, mês de fé-rias, e toda a família estava em nossacasa de férias em Teresópolis. Vovôenviou seu motorista, Sr. José, paratrazer todos, pois queria a famíliacompleta no sepultamento. Fez umdiscurso emocionante à beira do tú-mulo. Lembro-me que foi o enterroem que mais chorei.

Outro amigo que não posso deixarde mencionar era Emir Nunes deOliveira. Vovô tinha especial atençãocom ele. Íamos visitá-lo à tarde nosdias 1º de Janeiro. Uma vez, ele adoe-ceu e vovô pediu-me para visitá-lo emcasa. Eu já era adulta, trabalhando eestudando, quase casada, mas fui coma maior boa vontade e carinho.

Havia muitos outros amigos ex-ponenciais. Cito Bartolomeu NápoliJr, Virgilio Dias de Castro, JoséFerreira da Costa, Sr. Marques, Dr.Joaquim Costa, Diamantino Taveira,entre outros.

Vovô ganhou um belo cachorro daraça collie, dado por um pintor por-tuguês, Jorge Maltieira, de quem tinhavárias aquarelas com cenas de

Portugal. Foi dado o nome de Ami go,que se revelou perfeito, pois foi umcompanheirão para vovô. Circulavapela casa com muita liberdade e dei-tava-se no sofá do escritório de vovô,fazendo companhia quando ele lá tra-balhava.

A partir de 1955, íamos passar asférias num hotel em Teresópolis, todaa família. Vovô gostava muito de lá efez amizade com o gerente, Sr. Pau -lista. Alguns anos depois, Sr. Paulistamostrou-lhe um sítio que estava à ven-da, com uma vista linda e muitas ro-seiras. Vovô se deslumbrou e adquiriuo imóvel para as filhas. Coloca mos onome de “Rincão do Vovô”, muitoadequado. Todos os anos, íamos todospara lá e vovô sempre separava unsdias para passar conosco lá. A quartageração, meus filhos, sobrinhos etc,também aproveitou muito. Minha tiaHilda, que cuidava da administraçãoda casa junto à minha mãe, teve queampliar as dependências para acolheros novos membros da família Cottas.

Como eu havia perdido meu pai,vovô assumiu o posto. Nos meus ani-versários importantes, dava-me doispresentes, um por ele e outro por meupai, acompanhados por cartas queguardo com carinho.

No Dia dos Pais, as escolas costu-mavam fazer festinhas nas salas de au-las, o que, hoje, não é mais possível,devido aos muitos divórcios. Vovôcomparecia e eu ficava muito feliz.Nem me incomodava o fato de ele sermuito mais velho do que os outrospais. Ao contrário, sentia-me orgulhosae recitava uns versos escritos pela pro-fessora: “Avô é pai duas vezes, nin-guém pode contestar. Por isso, no Diados Pais, vou o vovô abraçar”. Vovôera motivo de orgulho permanente.

O Dr. Antonio Gomes da Costa,como presidente das AssociaçõesPortuguesas e Luso-Brasileiras, fez ummaravilhoso discurso por ocasião dos90 anos de vovô, sobre O HomemBom, que está transcrito no livroAntonio Cottas, uma lição de vida.Vovô gostava muito do Antonio, ape-sar da enorme diferença de idade.Ainda em 1992, Antonio tornou-sepresidente do Real Ga binete Portu guêsde Leitura, cargo que ocupa até hoje.E colocou minha mãe, Maria LuizaCottas de Jesus, como vice-presidente,com o falecimento de vovô. Mamãe seorgulhava muito disto, e nunca faltavaàs reuniões do Conse lho.

Em 2007, o Real Gabinete comple-tou 170 anos e realizou uma bela ce-rimônia, com a presença do embaixa-dor de Portugal. Mamãe já era faleci-da, também. Antonio convidou-me pa-ra essa festividade. Em seu discursode abertura, citou minha presença noevento, como neta de Antonio Cottase filha de Maria Luiza, com tal inten-sidade, que fui aplaudida de pé pelaplatéia. Momento inesquecível paramim, pois eu nada representava pes-soalmente para todos, nem sabiam oque eu fazia, porém estavam aplaudin-do meu avô e minha mãe.

Todos os momentos com vovô fo-ram fascinantes.

Sônia Regina Cottas de JesusFreitas

Meu avô Antonio Cottas

Uma lição de vidaE mbora exausto, após

autografar os 305exem plares de Antonio

Cottas, uma lição de vida,adquiridos logo após o en -cerramento da reunião festi-va que comemorou os 105anos do Racionalismo Cris -tão, Dr. Galdino Rodri guesaquiesceu em dar aos lei -tores de A Razão algumasinformações adicionais sobreseu trabalho e sua nova obrabiográfica.

Galdino tornou-se nomere verenciado ao lançar, em2010, a biografia de Luiz deMattos, hoje título obriga -tório aos estudiosos do Ra -cionalismo Cristão e livro decabeceira de incontáveis ra -cionalistas cristãos que nãose cansam de se deliciar comas admiráveis passagens davida do fundador do Racio -na lismo Cristão, exemplar-mente narradas.

Luiz de Mattos, sua vida,sua obra foi o primeiro livrode Galdino, mas não seuprimeiro trabalho literário.O escritor conta que certavez redigiu algumas linhasversando sobre amor aopróximo e, despretensiosa-mente, as mostrou a AntonioCottas, que as mandou pu -blicar em A Razão. Tornou-se colaborador do jornal e,mais tarde, no centenário deAntonio Cottas, preparouuma série de artigos sobreele, igualmente publicadosem A Razão.

A admiração e gratidãoa Anto nio Cottas o levarama redigir esses artigos, e,mais recentemente, a dedicartrês anos a pesquisas paraapresentar a biografia. Edisse estar disposto a iniciarpesquisas para fazer a bi-ografia de Luiz Thomaz.

O escritor destaca emsua obra o eloquente discur-so do Dr. Antonio Gomes daCos ta, presidente da Fede -ração das Associações Por -tuguesas e Luso-Brasileiras,

na inauguração da BibliotecaLuiz de Mattos, o qual con-sidera verdadeiro hino delouvor à bondade de AntonioCottas.

O homem bom. AntonioGomes da Cos ta disse, nainauguração da BibliotecaLuiz de Matos, na data emque Antonio Cottas chegavaos 90 anos:

“Não é muito difícil fa -zer a apologia do homempúblico, do homem que sedestaca na política, na ad-ministração, na diplomaciaou na Universidade. (...) Masa tarefa já não é tão fácilquando queremos louvar umhomem bom.

O homem bom (...) é aluz da luz, o verbo do verbo;é a refração na terra da ima -gem do próprio Deus. Ohomem bom não é o discur-so, o poema, o rasto do es-tadista, não é a escultura,nem a riqueza, nem a fama,nem o técnico. O homembom é o agente escolhido,pregoeiro da boa nova, osamaritano de cada cruz, aVerônica de cada ferida, aesperança dos simples, omanto de cada lágrima e opão de cada pobreza.”

“Viemos hoje aqui teste-munhar junto a um homembom o quanto lhe queremosbem, o quanto nos orgu -lhamos dele, o quanto admi-ramos o seu caráter, o seutrabalho, a sua direção e oseu exemplo. Viemos emnome de uma comunidade aum centro espiritualista,render-lhe o tributo dasnossas homenagens e donosso reconhecimento, jun-tamo-nos aos seus filhos,aos seus netos, aos seus fa-miliares, aos seus amigos,aos seus companheiros dedoutrina, a todos os que oamam, para dizer-lhe, emresumo, que não se apagarájamais o testemunho da suaVerdade.”

Beatriz Cottas Bordallo,filha mais nova de AntonioCottas, agradeceu às pessoasque compareceram à home-nagem, e Marluce Ro drigues,que trabalhou 25 anos ao la-do dele, des tacou que falarde Antonio Cottas é comofalar de um pai.

“Comecei a trabalhar nasecretaria da Casa-Chefe co-

mo taquígrafa. Ainda muitonova eu era secretária deAntonio Cottas, encarregadade bater à máquina as res -postas às cartas que ele re-cebia. Ele não admitia rasu -ras, mas, quando algo o de-sagradava, ralhava com ummodo paternal. Esse foi meuaprendizado”, disse MarluceRodrigues.

No telão, Negrão de Lima cumprimenta Antonio Cottas Dr. Galdino lê trecho do livro na tarde de autógrafos

Repreensões paternais

Durante o discurso dopresidente do Racio na lismoCristão, Gilberto Sil va, nareunião especial comemora-tiva dos 105 anos da Dou -trina, te lões exibiam pas-

sagens da vida de AntonioCottas, entre elas a inaugu-ração da Casa-Chefe, coma presen ça do governadordo Esta do da Guanabara,Fran cisco Ne grão de Lima.

Detalhes nos telões da Casa-Chefe

Razão para viverDas 8h às 9h,

de segunda a sexta-feira,

na Rádio Metropolitana AM 1090, Rio,

e na Rádio A Razãowww.radioarazao.com.br

Page 8: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 8 MARÇO / 2015

Aconselhamento

MILITANTES DA CASA-CHEFE

fale conosco

E screveu uma leitora deA Razão: “Sempre fuiuma pessoa muito emo-

tiva e sensível, mas isso nuncafoi obstáculo em minha vida.Tenho 28 anos, me casei, souformada. Em virtude demuitas pressões da vida mo-derna, acabei ficando muitoansiosa. Ultimamente tenhoestudado muito para realizaro sonho de passar numa pro-va, apesar do pouco tempo.Em virtude disso tudo, come-cei a desenvolver uma sín-drome de ansiedade, com al-guns sintomas até associadosà síndrome do pânico. Gos -taria muito de ficar bem, tran-quila e serena... Afinal, semesses atributos fica impossíveldar continuidade aos meus es-tudos. Tento ficar bem, masnem sempre é possível. Estoumuito angustiada e necessitode orientação. Conheço oRacionalismo Cristão por umapessoa da minha família.”

A equipe de militantesque atendem as solicitaçõesdos leitores respondeu: “Pre -zada, você nos fala da an-siedade que vem sentindo emvirtude das pressões da vidamoderna e da expectativa de

passar numa prova e que,apesar do tempo reduzido, setem empenhado em estudar.Está criando em seu pensa-mento uma grande expectati-va, grande insegurança, medode falhar, e não admite queisto possa acontecer.

Como pode dizer que otempo é curto se você só tem28 anos? Se falhar uma vez,estará mais preparada na ten-tativa seguinte. Encher-se-áde brios e terá mais tempopara estudar. Pense nisso eelimine de vez essa ansiedade,essa angústia, esse medo.

Na luta pela vida nemsempre acertamos, estamosnum constante aprendizado;nem sempre podemos serperfeitos.

Se vem estudando, pensesó no sucesso, no resultadopositivo, mas não crie expec-tativas de tempo, deixe que ascoisas aconteçam na sua de-vida etapa. Se tiver que seragora será. Se não tiver queser, paciência, resignação, mascontinue estudando e vá paraa prova com toda tranquili-dade do mundo procurandocontrolar-se emocionalmente,não estudando imediatamente

antes da prova.Estabeleça uma disci-

plina em sua vida tendo ho-ras para tudo, até para fazerum exercício respiratório,caminhar, relaxar a tensão.Cultive o bom humor, tãonecessário às células do or-ganismo, não se irrite, nãotome bebidas excitantes.

Ensina o RacionalismoCristão que tudo nos vem damaneira de pensar. Semperceber, podemos alimentarpensamentos de dúvidas, deinsegurança, de incertezas,de temores infundados, demedo. Procure eliminá-los,subs tituindo-os por pensa-mentos de otimismo, depaciência, de confiança emsi própria e de coragem, ele-mentos neces sários a esta - belecer uma rea ção paraacabar com essa sen sação deangústia, de aflição. Deve -mos examinar os nossos pen-samentos, procurando excluiraqueles que nos possam pre -judicar emocionalmente.

Isto está detalhado nolivro Racionalismo Cristão,44ª edição, em seu capítuloPensamento.

Outra atividade impor-

tante da Doutrina é alimpeza psíquica, que é ummomento especial de ligaçãocom as Forças Superiores.Após a sua realização, nossentimos aptos a desempe-nhar nossas funções cotidi-anas, pois ela nos transmitea calma e a serenidade deque necessitamos.

A limpeza psíquica é efe-tuada nos primeiros sete mi-nutos de uma reunião públicanuma casa racionalista cristãe recomendada a sua realiza-ção no lar às 7 e 20 horas, di-ariamente. Consiste em irra-diações ou emanação de pen-samentos positivos para atrairessas forças benéficas.

Informe-se sobre o en-dereço de uma casa raciona-lista cristã mais próxima dasua residência, sobre a lim -peza psíquica e a maneira derealizá-la no lar, e leia o livrorecomendado.

Eis aí as orientações ofe -recidas pela Doutrina paraque possa superar essa intran-quilidade que no momento aaflige, mas que será passa -geira, se puser em prática osensinamentos oferecidos peloRacionalismo Cristão”.

Pode estar em seu interior a solução de seus problemas

Qual a sua dúvida?

O Racionalismo Cristão dispõe de uma equipede militantes para atender os leitores de A Razãopa ra lhes tirar dúvidas sobre a dou trina racionalistacristã. Essa equipe pode ser contactada através dosite fale conos co@racion alism ocr i sta o.org, e seus in-tegrantes terão muito prazer em oferecer esclareci-mento e orientação a quem os procurar.

Se você, leitor, tem algum problema ou dificul-dade de entendimento de fenômeno no campo es-piritual, não hesite em nos encaminhar sua dúvidaou experiência. Se a equipe de militantes julgar serútil a outras pessoas o aconselhamento que você re-ceber, poderá publicá-lo, mas sua identidade serámantida em sigilo.

Nasci no seio da doutri-na racionalista cristã. Minhamãe ainda frequenta a Casaem que desenvolveu sua ca-pacidade mediúnica. Tenhoproblemas com depressão,ansiedade e pânico. Tenholutado e continuarei a lutar.Frequento uma Casa nosEstados Unidos e estou de-senvolvendo a mediunidade,mas ainda não consigo con-centrar-me muito bem. Ospensamentos são sempredesviados. Quando estou emcasa ou no trabalho é pior,mas estou sempre ouvindo aRádio A Razão e faço sem-pre a limpeza psíquica. Gos -taria de uma orientaçao.

Resposta. Prezada, aedu cação dos pensamentosconsiste num exercício cons -tante da vontade e da perse-verança em direção ao con -trole dos sentimentos, apri-morando as virtudes da cal-ma, da paciência, do equi-líbrio emocional, para quehaja campo favorável à açãopositiva das Forças Supe -riores e você possa ter tran-quilidade e paz interior.

Nunca deixe os seus

pensamentos sintonizadosnas correntes negativas.

Logo que isso ocorrer,reaja com vigor e conecte-seaos mundos superiores, parater força suficiente para ven -cer o medo, a depressão, ainsegurança, a angústia e to-dos os outros sintomas dano -sos provenientes dos mauspensamentos.

Não permita que falan -ges de espíritos presos à at-mosfera fluídica da Terraprejudiquem a sua presti-mosa colaboração como ins -trumento mediúnico em umacasa racionalista cristã.

Continue a praticar alimpeza psíquica no lar, fre-quente com assiduidade asreuniões em uma casa ra -cionalista cristã e habitue-sea ler as obras editadas poresta Doutrina, procurandoassimilar seus conhecimentose colocá-los em prática noseu dia a dia.

Esperamos que vocêaprenda a se controlar e ausar os seus pensamentoscom disciplina, para o seupróprio bem e para estar emcondições psíquicas de aju-dar o seu semelhante.

Suicídio não traz tranquilidade ao espírito;desconforto passa à encarnação seguinte

Estou tão infeliz commeu trabalho que fui buscara causa e, horror!, descubroque a razão de minha infeli-cidade sou eu mesmo. Umaincompetência profunda (te -nho problemas mentais se -veros) e uma odiosa discri -minação, pois trabalho numaempresa de estrangeirosmuito cruéis para com pes-soas que não são de sua na-cionalidade. Eles me fazemdesejar que um caminhãopasse por cima da minhacarcaça imprestável e me fa -ça retornar ao meu mundode estágio astral, sem escalas.

Desejo tanto o suicídioque chego ao clímax de ale-gria quando imagino meucorpo estraçalhado debaixode um veículo qualquer.Ódio e horror. Uma mão deraiva, quase palpável, evis-cera meu coração e me fazficar feliz por querer morrer.Não vejo saída. Sou um im-becil, paspalho inútil. Eupreciso morrer... morrer...

Não posso pedir as con-tas, porque tenho que susten-

tar a casa. Sinto-me um lixo.É difícil respirar de tantoódio e pena de mim mesmo.Falta-me o ar, pois não querorespirar... De tanta raiva. Eupreciso morrer... morrer...

Resposta: Prezado, apren - demos no Raciona lismo Cris -tão que a morte não exis te.Quando desencarna mos, o es-pírito se liberta do corpo físi-co, mas carrega consigo todosos problemas espirituais. En -gana-se se pen sa que a des-truição de seu corpo físicolhe trará a paz e a serenidadeque busca. Engana-se ao pen-sar que seus problemas es-tarão resolvidos. Ao contrá -rio, se não conseguir superá-los nesta encarnação, trará osmesmos problemas em encar-nações futuras.

Você está infeliz em seutrabalho? Busque outrasopor tunidades. Procure lo-calizar as causas dessa infe-licidade. Se você diz que acausa de sua infelicidade es-tá em si mesmo, saiba queestá em suas mãos superar

os problemas que está en-frentando. Mais difícil équan do as dificuldades pelasquais passamos são resultadode ações de terceiros.

O Racionalismo Cristãooferece-nos ensinamentosque nos permitem conduzirnossa vida com mais acerto,evitando sofrimentos des -necessários.

Caso se interesse em co -nhecer esses ensinamentos,aconselhamos a leitura, re-fletindo a respeito do que lê,das obras essenciais: Racio -nalismo Cristão (44ª ed.) eA vida fora da matéria (23ªed.). Talvez você prefira co -meçar com o livro Conceitosracionalistas cristãos ou comA morte não interrompe avida, de Luiz de Souza.

Ampliando seus conhe -cimentos sobre a espirituali-dade, perceberá que, enquan-to alimentar pensamentosdestrutivos (raiva, ódio, penade si mesmo), você não con-seguirá ter clareza de espíri-to para encontrar soluçõesmais adequadas.

Esperamos ter oferecidoa você elementos para re-flexão em torno do problemaque nos encaminhou, orien-tando-o sobre a melhor for-ma de agir e de pensar parasuperá-lo.

Aproveitamos a oportu-nidade para convidá-lo a par-ticipar de um grupo de ra -cionalistas cristãos, e outros,que trocam ideias entre si,fazem amizade através da in-ternet e recebem notícias doRacionalismo Cristão. Osmembros recebem cópia detodas as mensagens que sãoenviadas. Uns preferem ape-nas lê-las até se sentirem àvontade para escrever tam-bém, se quiserem. Não háqualquer compromisso de suaparte. Para inscrever-se (égrátis) basta enviar um emailpara o endereço racionalismo-subscribe@yahoo gru po s.co m.br. Há uma opção de rece-ber apenas um email di áriocom o resumo do dia. É inter-essante para pessoas que nãoquerem receber muitos emailstodos os dias.

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Page 9: Jornal A Razão Edição Março de 2015

PÁGINA 9MARÇO / 2015

Artigos

OBITUÁRIO

O viver atual está muitoagitado, não só nas grandes ci-dades, mesmo nas menores. Oque dá a sensação de que a vi-da está passando muito rápidoé o volume de informaçõesque se recebe a todo instante.Um avião cai do outro lado domundo e a notícia é imediata,e o viver vai ficando estressan-te, tudo corrido, não há tempoa perder, e a grande maioriados seres humanos, depois deum dia agitado de trabalho,chega em casa e se afunda naTV, alimentando seu espíritocom notícias angustiantes, no-velas com problemas sociais emuita discussão familiar, semfalar desses programas de rea-lidade ao vivo. Que deprimen-te! É a pura degradação da so-ciedade, com homens e mulhe-res expondo sua intimidade aomundo. O que isso traz deaprendizado? E que heróis sãoesses de que o apresentadornão se cansa de falar? Ab -surdo!

E assim segue a vida atéque, sem aviso algum, o seracorda e acontece algo que al-tera completamente o seu co-tidiano, e geralmente são pro-blemas, porque ninguém pre-cisa preparar-se para ser feliz.

Dezembro último os jor-nais noticiaram que uma famí-lia inteira morreu atingida porum raio em uma praia; no diaseguinte, uma mulher que es-tava no guarda-sol ao ladotambém saiu ferida com suasfilhas, nada fatal, apenas feri-mentos leves, e ela afirmou:“Fomos salvos por um milagrede Deus!” Questão: o queaconteceu com a outra famíliafoi castigo do mesmo Deus, ouserá que estava ocupado sal-vando uma e não pôde salvaras duas? Alguns dirão, sem se-quer conhecer os mortos: “fal-tava fé!”. Nada disso, são as in-tempéries do planeta e a fragi-lidade do corpo humano frenteàs forças da natureza.

O espírito sabe, ao encar-nar, que está chegando a umlugar inóspito, que sua vidamaterial é muito frágil, e porisso seus deveres espirituaissão muito grandes, mas aochegar se esquece de suas vi-das passadas, de seus compro-metimentos com as ForçasSuperiores no seu mundo deestágio antes de tomar umanova vida: leis naturais e imu-táveis em ação.

Se este indivíduo aportaem um lar espiritualista seráesclarecido sobre a vida espi-ritual e seguirá seu caminhocom atenção, mas infelizmentea humanidade ainda anda atre-

lada a dogmas e religiões quelimitam o conhecimento e atri-buem tudo a uma força forade si, ao destino ou à famige-rada provação, quando a gran-de responsabilidade repousanos ombros de cada um.

A filosofia racionalistaCristã age de forma bastantesimples no viver de cada um,orientando o ser humano so-bre sua composição astral e fí-sica e todas as leis da nature-za, alerta e dá ao indivíduo asintuições necessárias para es-capar das armadilhas do viver,proporciona equilíbrio moral,ajuda na tomada das melhoresdecisões em relação à sua saú-de, problemas no trabalho, navida financeira ou familiar,porque um indivíduo que seespiritualiza entende a mecâ-nica da vida, aprende a con-trolar seus ímpetos inferiorese entende a complexidade doambiente neste mundo, porquereconhece que todo ser huma-no é um espírito em evoluçãoe que existem diferentes grausde espiritualidade. Por isso nãose deve tentar impor ideias,principalmente em relação areligiões. Se uma pessoa estánum grau de desenvolvimentoque necessita acreditar queJesus é seu aliado nesta vida,nada que se argumente vai de-mover este espírito desta ideia,é o seu estágio do momento,e, quando se argumenta atra-vés de demonstrações científi-cas a verdadeira constituiçãode Jesus, vai-se ouvir, no má-ximo: “E ainda assim Jesus teama!”. Aliás, o próprio já pro-clamava para que não se se-measse em abrolhos (rochedosob a água).

O futuro nunca é o que seimagina, tudo pode mudar emum minuto, às vezes são acon-tecimentos que alteram e im-pedem a continuidade das ati-vidades do cotidiano e faz-senecessário um plano B. A lim-peza psíquica diária, a elevaçãodos pensamentos a ambientessuperiores transformam a vida,ensinam a cair e levantar sem-pre que necessário, fortalece oespírito para tudo enfrentarsem medo, cuidar da saúde fí-sica, porque quando se é atin-gido por qualquer patologiaum corpo são reage mais rápi-do, sejam infecções, cirurgiasou mesmo acidentes, aos quaistodos estão sujeitos, sem quepara isso haja razão especial,são simplesmente as coisas danatureza.

Nesta filosofia encontreimeu porto seguro, meu norte,e o mínimo que posso fazer édividir minhas ideias atravésdesses pequenos artigos, e des-pertar em alguém o mesmodesejo de um viver melhor.

Otalício Rodrigues deSouza, militante da Filial SãoGonçalo do Racionalis moCristão, faleceu aos 83 anos,em 20 de janeiro de 2015, ví-tima de insuficiência renal.Foi militante ativo por 49anos, ocupou várias funções,foi fecho, porteiro, esteio,conselheiro local e, por mui-tos anos, ocupou o cargo debibliotecário.

Tudo fazia com boa von-tade e alegria. Pai de cinco fi-lhos, foi exemplar como chefede família. Em sua enfermi-dade não faltou amparo de fi-lhos, netos, genros todos sem-pre ao seu lado, e mes mo aesposa, que é cadeirante, oamparou e confortou com pa-lavras de estímulo.

Otalício passou pelas cor-

rentes no dia 21 de janeiro,deixando uma palavra de oti-mismo aos presentes e ami-gos. Foi um exemplo comoracionalista cristão e comoser humano.

Otalício Rodrigues deSouza

Falece militante aos 83 anos

Um dia qualquerN ecessitamos urgente-

mente de estendermoso conceito de realidade.

A prova disso é que para fa-larmos de algo misterioso, co-mo são as realidades invisíveis,utilizamos adjetivos como“sub”, “super” e “supra” paraqualificar as realidades quenão entendemos, isto é, queestão bem além da compreen-são de nossa consciência. Daforma como a ciência encaraseus estudos e descobertas, fi-cam de fora as coisas e fenô-menos sobreais, super-reais esuprarrenais. Precisamos, pois,construir uma ponte direta en-tre a nossa consciência e asrealidades invisíveis. Em ou-tras palavras, precisamos alar-gar o nosso horizonte mental,pois o que percebemos resultade uma complicada rede neu-ral de mais de cem bilhões deneurônios de nosso cérebro.

Tudo o que sabemos denossa realidade física derivade nossa consciência e daapreensão que nossos sentidosfísicos captam do mundo ex-terior com o auxílio de nossossentimentos e da linguagem,limitando largamente o con-ceito de realidade, que fica in-completo, fragmentado e nãoabrangente. É a esta limitaçãoque chamamos de realidadematerial ou concreta dos ob-jetos percebidos pelos cincosentidos. Ela baseia-se no prin-cípio latino que diz nihil estin intellectu quod non antefuerit in sensu, ou seja, nadaexiste no intelecto que antesnão tenha passado pelos sen-tidos, e isto, a despeito do fatode haver uma imensidade decoisas e fenômenos imateriais,invisíveis por sua natureza in-trínseca ou por suas pequenís-simas dimensões. É de nossarazão perceber que esta limi-tação foge ao senso comum,não é racional.

Vemos aqui duas dificul-dades para conciliar e abran-ger um sentido mais amplopara a realidade. Uma é denatureza biológica e se relacio-na ao mecanismo da percep-ção, principalmente a visual,que utiliza os terminais nervo-sos dos órgãos dos sentidos ea sensação que aparece nanossa mente. Por exemplo, en-tre estes dois extremos inter-cala-se um processo incons-ciente que transforma o fatofísico da luz, que é vibração,

em uma “luz” – imagem emnossa mente. Sem este com-plexo processo inconsciente detransformação, a percepçãonão ocorreria. A outra dificul-dade decorre da própria lin-guagem, que cunhou o termorealidade para significar, depreferência, o que os nossossentidos indicam, ou seja, ape-nas uma representação domundo material.

No exemplo que mencio-namos do sentido da visão, oque entendemos, então, comorealidade imediata? Na verda-de, consiste em imagens cui-dadosamente elaboradas pelosnossos sentidos e interpretadaspela mente, o que nos leva aviver diretamente em ummundo de imagens. E ainda,pela limitação do próprio sen-tido da visão, para determinaraproximadamente a real natu-reza das coisas materiais. Osfísicos e os químicos se valemde complicada aparelhagem einstrumentação sofisticada,que servem para ajudar o in-telecto humano a ver um pou-co mais profundamente a rea-lidade que existe além da ma-téria. Isto nos leva a concluir,cientificamente, a existênciado mundo invisível que, nasua essência, se constitui deForça e Matéria e, estabelecerque o nosso principal sentidofísico, a visão, é insuficientepara abarcar toda a realidadeou a realidade total.

Carl Gustav Jung, notávelpsicólogo que disputou comSigmund Freud relevante im-portância nos primórdios daPsicologia, em seu livro ADinâmica do Inconsciente(itens 742 – 748) afirmou quesó a nossa natureza psíquicapossui uma realidade imediataque abrange todas as formasdo nosso mundo psíquico, in-clusive as ideias e os pensa-mentos “reais” e “irreais”, ouseja, nossos pensamentos in-tuídos, que não se referem anada do mundo exterior ob-

servável, mas ao mundo inte-rior. E Jung acrescentou, ain-da, que nossa realidade totallonge de ser um mundo exclu-sivamente material, é ummundo psíquico abrangenteque nos permite tirar conclu-sões indiretas e hipotéticas (in-tuídas) acerca da verdadeiranatureza das coisas e dos fe-nômenos. E Jung concluiu,afinal, que podemos até cha-mar esses pensamentos de “ir-reais”, mas que, muitas vezes,se mostram mais poderosos emais eficientes do que muitospensamentos ditos “reais”.

Quando estamos tentandodevassar as trevas da ignorância (...), assumimos a índole de um visionário.

Nossa tão decantada razãoe nossa vontade desmedida-mente superestimada às vezessão impotentes diante do pen-samento “irreal” (intuição). Asleis naturais e imutáveis quetudo regem, regulam tambéma vida de toda a humanidade,tanto para o bem quando asaceitamos, como para o mal,quando a elas nos opomos pe-lo mau uso do livre-arbítrio.São essas leis e os fatores psí-quicos inconscientes que pro-duzem a consciência, criando,assim, a conditio sine qua nonpara a existência da vida noplaneta Terra. Nós somos sub-jugados por um mundo quefoi criado por nossa psique.

Isto nos permite julgar asproporções do erro que nossaconsciência ocidental cometeao atribuir apenas uma reali-dade derivada de causas ma-teriais. O Oriente é mais sá-bio, porque encontra a essên-cia de todas as coisas funda-das na psique. A realidade psí-quica, aquela única realidadeque podemos experimentar di-retamente, acha-se entre as es-sências desconhecidas do espí-

rito e da matéria.Ainda dentro do conceito

puramente materialista queendeusa os sentidos físicos e aaparelhagem científica, a rea-lidade é uma palavra que nãoadmite conceito absoluto.Então, sob esse enfoque, te-mos que considerá-la dentrode uma visão relativística. Emprimeiro lugar porque, em vir-tude do adágio popular bemconhecido, “cada cabeça, cadasentença”, torna-se muito di-fícil encontrar duas ou maispessoas com o mesmo enten-dimento ou mesma visão so-bre um mesmo ser, ou sobreuma mesma coisa ou fenôme-no. Imagine, então, quão maisdifícil é, se estivermos anali-sando algo que tenha um al-cance de natureza transcen-dental. Por essa e outras ra-zões de natureza metodológi-ca, torna-se necessário refletirsobre as variadas facetas darealidade, principalmentequando tivermos que examinara essência de certos conceitosnão igualmente aceitos damesma forma por parte depessoas diferentes, com grausde espiritualidade diferentes eque se submetem a paradig-mas diferentes.

Quando estamos tentandodevassar as trevas da ignorân-cia, ou melhor, trazer à luz co-nhecimentos que não estãodisponíveis em nenhum lugar,exceto no RacionalismoCristão, assumimos a índolede um visionário, e por issotemos que nos valer de váriosrecursos. Entre esses recursosestão a introspecção, a intui-ção, a indução, a dedução, alógica e, até mesmo, a experi-mentação tão realçada no pa-radigma científico, já que nos-sas reuniões públicas e de des-dobramento são verdadeiroslaboratórios psíquicos para co-locarmos em evidência os fe-nômenos espirituais.

É lamentável que não seconsiga trabalhar apenas comum conceito de realidade, jáque estamos ainda muito lon-ge do conceito de realidade to-tal ou realidade absoluta. Daía necessidade de apresentar-mos e definirmos vários tiposde realidade que variam emfunção de vários fatores.

Para quem quiser se apro-fundar mais neste assunto so-bre os diversos tipos de reali-dades remetemos o nosso lei-tor para a leitura de nosso li-vro A Harmonia Universal e aEvolução Espiritual, p. 97-103.

Como vemose sentimosa realidade

CARUSO SAMEL, escritor, militante

da Filial Bu tantã, São Paulo (SP).

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Page 10: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃOPÁGINA 10 MARÇO / 2015

Artigos

NOSSA RAZÃO DE SER

Publicado em 19 de junho de 1985

Liberdade

A liberdade, dentro dosseus limites, propor-ciona prazer ilimitado.

Ser livre consiste em algo in-comparável, alguma coisaprofundamente íntima, semsinônimos. A liberdade, semdúvida, dentro dos seus limi-tes, é um prazer ilimitado. Epara sermos livres temos quepartir de um princípio que éo beabá para, de passo empasso, galgar dimensões e seposicionar. Como fazer isso?Uma casa só fica de pé en-quanto tem bons alicerces, euma ideia só sobreviveapoiada em bases firmes econcretas. Assim sendo, pre-

cisamos, antes de tudo, estarcertas de que somos capazesde res ponder pelo quereivindi camos. Se pensamosassim, temos uma boa basee vamos, sem dúvida, atingirnosso alvo.

Ser livre não é uma lutade dias, mas sim de existên-cias, e isso é muito bom,porque a vida deve ser umeterno e contínuo exercício,e ninguém vive deixando ape-nas o tempo passar, quandosabemos que fazer parte domundo representa uma buscado conhecer e um desvendarde infindáveis mistérios.

A liberdade, como tudona vida, tem o seu preço,mas vale a pena nos empe -nharmos nesta causa, ao lon-

go da nossa jornada, partici-pando sempre, ativando todaextensão do nosso ser comcalor e energia, como estarácertamente o coração pulsan-do interruptamente até o fimdos seus dias.

A mulher verdadeira-mente emancipada conhece asua importância e procuravalorizar-se adquirindo quali -dades, aprimorando o seusaber. Ela é curiosa em todosos aspectos: acha fácil e atédivertido consertar a ence -radeira, passa roupa como aavó, é excelente profissionale colega inigualável, adoralazer e músicas, esportes, ci -nemas, teatro e, assim sendo,naturalmente sabe manterum “bom papo” falando de

assuntos gerais com graça ejovialidade. Sabe tambémque é por demais aborrecidoconversar com pessoas quesó falam de criança, empre-gadas, salão de beleza eeconomia do lar. Em verdademuitos homens sentem-seorgulhosos por es taremacompanhados por uma mu-lher “que sabe pensar”.

Ser companheira dohomem e jamais tomá-lo co-mo inimigo, lembrando-sesempre que muitos dos sím-bolos de liberdade são an-tagônicos e ela é fundamen-tal. Não vai ser difícil con-quistar o prazer da liberdadequando já atingimos um es-tágio social que torna tudomais fácil.

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EventosComemorações e solenidades em casas racionalistas cristãs em março de 2015

Dia 2u Filial Itaperuna – 810 aniversário da fundação e ascensão a Filial

Sede – Rua Osvaldo Cruz, 64Itaperuna, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Airton José do Carmo

Dia 3u Filial Madeiralzinho – 290 aniversário da fundação

Sede – Sítio de Madeiralzinho Mindelo, Ilha de São Vicente, Cabo VerdePresidente – Antonio Almeida Fortes

Dia 5u Filial Leopoldina – 650 aniversário da fundação

Sede – Rua Professor Joaquim Guedes Machado, 265, Mina de Ouro Leopoldina, Minas Gerais, BrasilPresidente – Job dos Santos VitralPresidente em exercício – Geraldo Magelo

Dia 11u Filial Rotterdã – 240 aniversário da fundação

Sede – Lombardkade, 43-A, Rotterdã, Holanda Presidente – Vitorino Chantre

u Correspondente Tira-Chapéu – 60 aniversário da fundaçãoSede – Praia, Cabo Verde, Caixa Postal 52Presidente – Manuel de Jesus Santos

Dia 13u Correspondente Jaboticabal – 720 aniversário da fundação

Sede – Avenida Dr. Fontes, 376, CentroJaboticabal, São Paulo, Brasil Presidente – Claudinei Ferracini Trinca

Dia 14u Filial Quintana – 730 aniversário da nova sede e ascensão a Filial

Sede – Rua Campos Sales, 32Quintana, São Paulo, Brasil Presidente – Maria do Carmo R. S. Vieira

Dia 17u Filial Amsterdã – 250 aniversário da fundação; ascensão a filial, em

26/3/1993Sede – Kortekoningstraat, 311011 EZ, Amsterdã, HolandaPresidente – Horácio Medina

Dia 18u Filial Ribeirinha – 310 aniversário da fundação e 90 da nova sede

Sede – Sítio da Ribeirinha, Arredores de Mindelo Ilha de São Vicente, Cabo VerdePresidente – Arlindo Flávio Silva

Dia 19u Filial Rotterdã West – 40 aniversário da fundação

Sede – Pupillenstraat, 71, 3023 VN Rotterdã, HolandaPresidente – José Anacleto Andrade

u Correspondente Atibaia – 40 aniversário da fundaçãoSede – Avenida Brigadeiro José Vicente de Faria Lima, 1.477, AlvinópolisAtibaia, São Paulo, BrasilPresidente – Maísa Gebara Rocha

Dia 20u Filial Recife – 80 aniversário da fundação; nova sede em 18/3/73.

Sede – Avenida Dr. José Rufino, 952, Areias Recife, Pernambuco, BrasilPresidente – Francisco Ivo de Oliveira

Dia 21u Filial Petrópolis – 720 aniversário da nova sede

Sede – Rua Teresa, 1.504, Alto da Serra Petrópolis, Rio de Janeiro, BrasilPresidente – Geraldino Inácio de Araújo

u Filial Tupã – 500 aniversário da fundação e ascensão a filialSede – Rua Argentina 7, Jardim AméricaTupã, São Paulo, Brasil Presidente – João Paternez Neto

Dia 24u Filial São Paulo – 790 aniversário da ascensão a filial

Sede – Rua Gabriel Pizza, 313, SantanaSão Paulo, SP, Brasil Presidente – Herval Tavares de CamposPresidente em exercício – Fernando Ferreira da Costa

Dia 26u Correspondente Basileia – 260 aniversário da fundação

Sede – Neuensteinerstrasse, 274053, Basileia, Suíça Presidente – Clemente Lima

Dia 27u Correspondente Olhão – 220 aniversário da fundação

Sede – Rua do Gaibeu, 46, ap. 447 8700, Olhão, PortugalPresidente – Artur Gonçalves de Souza

Dia 28u Correspondente Ilha de São Miguel – 850 aniversário da fundação

Sede – Travessa São João, 11 Lagoa, Açores Presidente – Horácio Teixeira Machado

Dia 30u Filial Praia – 140 aniversário da fundação

Sede – Prédio das Construções Rocha 10 andar Zona Industrial , Tira´Chapéu B CVDT Praia, Cabo VerdePresidente – Mateus José Rodrigues

u Filial Arcoverde – 810 aniversário da fundação; ascensão a filial em9/3/1941Sede – Avenida Pedro II, 910, CentroArcoverde, Pernambuco, BrasilPresidente – Elza Nunes de Araújo

u Filial Rivera – 640 aniversário da ascensão a filialSede – Avenida Quaró (EX 1825), nº 7891 / 791, bairro CuartelRivera, Uruguai Presidente – Ricardo Mascaro Gonzalez Bermudez

u Filial Ilha de Santo Antão – 170 aniversário da ascensão a filialSede – Vicente do Paúl, Ilha de Santo AntãoCâmara Municipal do Paúl, Cabo VerdePresidente – Arleth Santos Lima

Responsabil idadeda espiritualidade

O conhecimento da ciên-cia pode explicar como ama téria se organizou, masnão consegue explicar comoela se torna viva, porque avida não é uma experiênciamaterial, mas uma realizaçãopsíquica, espiritual. Tambémé preciso entender que paraque ela se torne viva e evo -lua não é preciso crer queexista um ser todo poderosoque crie a vida através deum toque de magia, colocan-do na Terra seres vivos jáprontos, e confeccionadosnum tempo recorde de al-guns dias, quando a evolu -ção vem acontecendo há bi -lhões de anos.

A organização da maté -ria, do ser mais simples aoser mais complexo, não éfruto do acaso, de aconteci-mentos fortuitos, mas simuma condição psíquica ne -cessária para que ocorra alei da evolução. Essa com-plexidade não é um simples(ou complexo) agregar dematéria, mas sim um proces-so refinado de mudanças queofereçam melhores adapta -ções físicas, das quais resul-tem uma melhor condiçãopara o aprendizado do serpsíquico, mostrando assimcomo surgem fenômenos,qualidades, virtudes, compor-tamentos próprios dos seresvivos de cada espécie.

A exigência desse co nhecerleva ao refinamento dessemesmo conhecer. As perguntasgeradas por esse novo conhe-cer exigem também respostasmais profundas, com umavisão mais abrangente da vidaem relação ao Universo. A es-piritualidade não é magia, maso aprimorar de conhe ci -mentos, que nos levam a ex-plicar como todo esse pro cessoevolutivo nos conduz a nósmesmos.

Novas respostas a antigasperguntas nos levam a for-mular novas perguntas queexigirão futuras respostas.Na busca dessas respostasexige-se seriedade, des pren -dimento, reflexão, pa ciência,perseverança que nos levema esse novo co nhecimento, auma nova ciência em que aespiritua lidade seja o novocaminho para explicar aevolução da vida.

Todo esse caminhar evolu-tivo, que nos propiciou ser oque somos hoje nos dá a opor-tunidade de explicar (ou pelomenos tentar) como se realiza.É sem duvida uma nova visãoda vida. Nova visão que não écolocada por imposições, masque exige uma postura ir-repreensível, por que, como jáafirmava o Dr. AntonioPinheiro Gue des, a espirituali-dade é uma ci ência vasta,eclética e profunda. A vidanos dá a grande oportunidadede entender por que somos oque somos, e tudo isto não co-mo se esti véssemos sentadoscon for tavelmente em umapoltrona isolados do mundo,apenas observando, mas simfazendo parte integrante de le,onde expressamos nossas qua-lidades espirituais já conquis-

tadas, através de nossas açõesmateriais cotidianas, no qualtodo novo aprendi zado leva(ou deveria levar) a uma novareflexão.

O ser humano tem o pés-simo hábito de acreditar que,se alguém sabe por ele, en-tão ele não precisa saber.Ninguém faz o que não sabe.Viver é aprender. Muitospas sam pela vida, poucosvivem realmente. Vivemospara aprender; aprendemospara viver. Saber que poucose sabe já é uma grande sa -bedoria, mas não é uma con-clusão de chegada e sim uminício, uma partida. As nos-sas verdades nunca são eter-nas, por isso precisamossem pre aprimorá-las e saberrespeitar as verdades que osoutros julgam ter e que paranós já não têm mais valor.Quem aprimora constante-mente suas verdades e temconhecimento das verdadesdos outros aumenta seu cam-po de compreensão em bus-ca de melhor conhecimento.

A espiritualidade não é magia, mas o aprimorar deconhe ci mentos, que nos levam a explicar como oesse pro cesso evolutivo nos conduz a nós mesmos.

Espiritualidade não écompetição, nem imposição.Sem respeito às ideias quenos são contrárias, não exis -te a espiritualidade, masnem por isso devemos deixarde combatê-las, sempre comrespeito, carinho e huma -nidade, nunca sendo rude ouagressivo. Se queremos ummundo melhor, temos queaprender como torná-lo me -lhor. Podemos viver sofri-mentos sem solução, masnão sem explicação, mesmoque seja difícil aceitá-la.

A vida pode nos ensinarmuito mais sendo rude doque sendo complacente. Oconhecimento da espirituali-dade atenua a nossa dorporque dá significado aosofrimento e sentido à vida.

Viver os antagonismosda vida é dar sentido a ela,mas sem os conhecimentosda espiritualidade eles setornam apenas lamentações,um autoengano, e perdem oseu caráter evolutivo, a suafina lidade.

Aceitarmos que os acon-tecimentos de nossa vida sãofrutos do acaso é retirar nos-sa responsabilidade do queacontece nela e eliminar oseu significado maior: apren-dizado e evolução. Acredi -tarmos que o que aconteceem nossa vida é tão casualquanto o que acontece noUniverso é revogar as leis daevolução; somos parte (em -bora ínfima) dele. Somos osresponsáveis pelos nossos fra-cassos e pelas nossas conquis-tas, e sua verdade é aqui loque você conquistou, logo,você é responsável não só porela, mas também pela sua di-vulgação, desde que ela torneo ser humano, e consequente-mente a huma nidade, melhor.Então, uma boa responsabili-dade para todos nós.

FRANCISCO SUCENA BRANCO, presi-dente da Filial São José do RioPreto

MARGARETE MASSOT  MENDONÇA

Page 11: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃO PÁGINA 11MARÇO / 2015

Artigo

forno e fogãoMARIA TEREZA GOMES

Secretária da Casa-Chefe

Assine A RAZÃOSolicite ain da ho je sua as si na tu ra de A RA ZÃO ou

presenteie. Assinale seu pe di do:

� Nova as si na tu ra � Renovação

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Estado.......... País...................... CPF..................................

se brasileiro(a)

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Brasil – R$ 45,00 (quarenta e cinco reais)

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Demais localidades – US$ 40.00 (quarenta dólares)

Assinaturas no Brasil: pagamento por boleto bancário

Assinaturas fora do Brasil: consulte-nos

Maiores in for ma ções: Rua Jorge Rudge, 119, Vila Isabel, Rio de Janeiro, Brasil

Telefone (21) 2117-2100 CEP – 20.550-220

E-mail: [email protected]

IngredientesUma pescada-cambucu de

2kg, limpa

Suco de três limões

Três dentes de alho amas-

sados

Sal e pimenta-do-reino

Coentro picado

Meio copo de vinho branco

seco

Uma folha de louro

Meia xícara (chá) de óleo

para regar

Farofa de camarão e ovoDuas cebolas picadas

Seis dentes de alho amas-

sados

100g de margarida

1kg de camarão temperado

com sal

Três tomates, sem pele,

picados

Sal e pimenta vermelha

Um maço de cheiro verde

picado

Uma xícara (chá) de fari -

nha de milho

Dois ovos cozidos picados

12 azeitonas verdes pica-

das

Modo de fazerTempere a pescada

com todos os ingredientes

indicados na receita. Co -

loque em uma assadeira,

regue com óleo e leve ao

forno para assar.

Farofa: doure a cebola

e o alho na margarina.

Junte o camarão e deixe

fritar. Adicione o tomate,

tempere com sal e pimen-

ta vermelha, tampe e deixe

cozinhar.

Por último, acrescente

o cheiro-verde e a farinha

de milho. Misture muito

bem.

Arrume o peixe assado

numa travessa, guarneça

com a farofa, os ovos cozi-

dos e as azeitonas.

IngredientesCinco ovos

Duas xícaras e meia (chá)

de açúcar

200g de margarida

Uma xícara (chá) de leite

Quatro xícaras (chá) de

farinha de trigo

Uma colher (sopa) de fer-

mento em pó

100g de gotas de chocolate

Meio quilo de chocolate ao

leite para cobertura

Modo de fazerBata os ovos na ba -

tedeira até ficar espu -

mante. Batendo sempre,

junte o açúcar, a margari-

na, o leite, a farinha de tri-

go e o fermento peneira-

dos juntos.

Tire da batedeira, adi-

cione as gostas de choco-

late e misture levemente.

Leve ao forno preaque-

cido em forma untada e

polvilhada. Espere amornar

e desenforme.

Pique o chocolate para

cobertura, derreta em ba -

nho-maria e cubra o bolo.

Peixe assado com

farofa de camarão

Bolo com gotas de chocolate

O carnaval acaba, a mú -sica fica. Seja popularou clássica. Os três

dias de folia, ora uma sema -na inteira, perpetuam-se sé -culos a fio nos sons dosgrandes compositores. Po -pulares e clássicos. Algunsdestes últimos escolheram (ouviveram) na Era do Ro -mantismo e, nesse clima,construíram suas peças,obras-primas para todos.

Comecemos por CamilleSaint-Saëns (1835-1921) e seu‘Carnaval dos Animais’, peçapara dois pianos e or questra,datada de fevereiro 1886,quando em férias na Áustria.Uma simples amos tra de umobra imensa: sinfonias, con-certos, peças para órgão,música vocal e instrumental,sacra e profana.

O compositor tinha plenaconsciência do que fazia.Optou por publicar a obrapostumamente. Temia quenão a levassem a sério, poisusou e abusou de paródias deoutros compositores – osquais não levava a sério, oucriticava. Não era lá muitobom de relacionamento comtodos que o cercavam. Ouamigo ou inimigo. Mesmo ad-vogando a música francesa,desprezava compositores daépoca. Uma animosidade (deresto, mútua) com Clau deDebussy, por exemplo, e comStrauss, enquanto defendiaRichard Wagner, Liszt e Ber -lioz, quando Bach e Mozarteram a regra geral.

Por paradoxo, o ‘Carna valdos Animais’, que se ouviupela primeira vez, em salaprivada, e só apenas ummovimento – O Cisne –acabou por se tornar uma dasobras mais conhecidas deSaint-Saëns. No dizer doscríticos, uma obra de imagi-nação que impressiona, comseus 14 movimentos, inclusiveo Finale: Introdução, Gali -nhas e Galos, Mulas, Tarta -rugas, Elefante, Can gurus,Aquário, Personagens de ore-lhas compridas, O Cu co,Pássaros, Pianistas (os prin-cipiantes que incomodavam ocompositor), Fós seis, O Cisne.O movimento Tartarugas pa-rodia o ‘Can Can’ de Offen -bach, o Ele fante não poupa‘As Sílfides’ de Chopin, nemo Aquário os filmes holly-woodianos. Um êxito comer-cial e de crítica, embora pós-tumo, mas acompanhando to-do o fluxo de uma obra euma intelectualidade facetada:geologia, arqueologia, botâni-ca, matemática, acústica, ciên-cias ocultas, decoração deteatro. Criança prodígio desdeos cinco anos, com um con-certo em público, Schu mannchegou a ganhar a vida to-cando órgão nas igrejas daárea do Beaubourg, em Paris.

Do mesmo período ro -mântico do século XIX, Ro -bert Alexander Schumann(1810-1856) e Louis HectorBerlioz (1803-1869) trazemsuas próprias versões docarnaval.

Schumann, vocação de pi-anista desde os dez anos, in-validou-se ao ferir a mão noafã de aprimorar a técnica, evoltou-se, então, à com-posição. Aproveitou o estilolivre, poético, da época ecompôs muitas peças para pi-ano – inclusive o seu‘Carnaval’ que, com ‘Kreis -leiriana’, forma um conjuntode duas obras piano/solo.Ambas consideradas maiores,mostrando a afinidade damúsica com o instrumento.

Se aos foliões se oferece a alternativa popular, emfevereiro, haverá sempre os concertos em qualquerépoca, para qualquer um

‘Carnaval’ (1834-1835)apresenta uma originalidade:consta de quatro notas (ouseções) que soletram Asch, acidade em que Ernestine(Ernestine von Fricken, oprimeiro compromisso deSchumann) nasceu, bem co-mo as letras musicais de seupróprio nome. Um subtítulo,Estrella, refere-se também aErnestine, e outro, Chiarina,a Clara Wieck (o segundocompromisso, um casamento).O próprio Schumann conce-beu a estória da qual iria ex-trair a ilustração musical.

Cheio de humor con-trastante, muito elogiada co-mo inventiva, consiste deuma suíte de 22 peças breves,

unificadas pelas quatro notasde Asch. Incluem-se nessaspeças Pierrô, Arlequim eColombina e outras mais,dançantes.

Quanto a Berlioz, seu‘Carnaval Romano’ transfor-mou-se em overture, entre asmuitas que compôs, incluídasem partes de concertos popu-lares. Criada em 1844, foi exi-bida pela primeira vez, em 3de fevereiro desse ano, naSala Herz, em Paris. Temorigem em temas da ópera‘Benvenutto Cellini’, e incluimúsica da cena de carnavaldessa mesma ópera.

O ‘Carnaval Romano’ épara grande orquestra comum famoso solo para trombe-ta, instrumento uma vez emeia maior que o oboé. Osprimeiros concertos paratrombeta datam dos anos1770, mas só aparecem naFrança por volta de 1800. E,em 1830, em outra obra deBerlioz: ‘Sinfonia Fantástica’.Segundo a EnciclopédiaBritânica, Berlioz é um com-positor que quase nunca serepete. O conjunto de suaobra resulta de 12 grandespeças, 12 obras-primas, cadauma com seu estilo.

Parece ser de estilo inven-tivo, e muita imaginação, queo carnaval popular anda pre-cisando, para alçar-se de novoaos tempos não apenas de ad-miráveis sambas-enredo, masdas marchinhas etc. etc. Avelha guarda também apreciae gosta de ouvir o popular.

O carnaval dos clássicosCLECY RIBEIRO

Jornalista, professora das Faculdades Integradas Hélio Alonso, RJ

comentário internacional

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Page 12: Jornal A Razão Edição Março de 2015

A RA ZÃO CRIANÇAPÁGINA 12 MARÇO / 2015

Por que... Piadas

V ocê sabia que nodia 21 de março seco memora o Dia

Mundial das Florestas? Afloresta é um ambientenatural, vasto, repleto deárvores, bichos, plantas evegetação rasteira, pedre -gulhos e nascentes derios. É uma infinidade deseres vivos vivendo e de-pendendo das florestaspara sobreviver.

Infelizmente, nestemomento, milhares, mi-lhões de árvores podemestar sendo cortadas nasnossas florestas. NoBrasil, na área conhecidacomo Ama zônia Legal,que abrange os Estadosdo Amazonas, Pará, Acre,Amapá, Ro raima, Rondô -nia, Tocan tins e parte dosEstados do Maranhão eMato Gros so, foram des-matados 5.891 quilôme-tros quadrados de cober-tura florestal de 2012 a2013. Essa área equivalea quase cinco vezes otamanho do Esta do doRio de Janeiro. É muitades truição!

O Ministério da Ciên -cia, Tecnologia e Ino -vação tem um institutoque ma peia e divulga da-dos coletados por satélitesobre o desmatamentonas flores tas. Na teoria,

os alertas produzidosservem para orientar afiscalização e garantirações de controle da der-rubada da floresta. O queainda vemos na prática,no entanto, são notíciastristes sobre o desapare-cimento da vegetação, se-ja para criar pastos oucortar e vender a ma -deira. Uma medida im-portante que podemos to -mar no nosso dia a dia é

verificar se estamos con-sumindo produtos de em-presas sustentáveis quefazem o reflorestamento,ou seja, cortam as árvorespara fazer os seus produ-tos, mas plantam outrasárvores para substituir asque foram derrubadas.

Nas historinhas infan-tis, a floresta costuma serum lugar de esconderijo,até assustador e sombrio.Isso porque, dependendo

da quantidade e do ta ma -nho das árvores, ela setor na o lugar ideal parafazer coisas sem que nin -guém saiba. Por exemplo,fingir que se vai matar aBranca de Neve e deixá-la fugir. As florestas,porém, não são lugaressombrios; ao contrário,elas dão abri go, alimentoe refúgio a muitos seresvivos. Por isso, devem serpreservadas.

Quem quis saber issofoi o cantor e compositorbaiano Raul Seixas, que,em parceria com o es-critor Paulo Coelho, feza canção Por quê e es-creveu esse versinho.

E aí, alguém tem umapista sobre por que tudoque é bonito está no mu -seu? Temos algumas hi -póteses. Uma delas é quetudo que é bonito precisaser preservado, e os mu -seus são os lugares maisseguros para guardar coi -sas valiosas. A outra hi -pó tese é que, se guar dar -mos coi sas valiosas nosmu seus, mais pessoas po -derão ter acesso a elas.

Convenhamos, nemtudo que é bonito está nomuseu. O mar, o céu, asflorestas, as estrelas, oSol e a Lua não estãoguardados a sete chaves,não é mesmo? Como eles

pertencem à natureza eao Universo, podem serapreciados por qualquerpessoa, em qualquer lu-gar, a qualquer tempo.São coi sas valiosas, masque não precisam de se-

guranças, faixas amarelase ingressos.

Mesmo assim, não per-ca a oportunidade de co -nhecer novos museus evisitar suas exposições. Éuma experiência valiosa.

THARSILA PRATES, jornalista

Preserve as florestasO site da revista

Crescer, da editora Globo,publicou uma lista de 15livros que devem ser apre-sentados às crianças emseus primeiros anos

O objetivo dessas di-vulgações é despertar ogosto pela leitura nos pe-quenos e ajudar os adul-tos na hora de comprarpresentes – porque livro éuma ótima pedida. Vamosà listinha:

Oh!, de Josse Goffin,com ilustrações que mos -tram o inusitado das meta - morfoses ou transforma -ções (a partir de doisanos);

A casa sonolenta, deAudrey Wood e ilustra -ções de Don Wood, sobreas peripécias de uma pul-ga (a partir de três anos);

Adivinha quanto eu teamo, de Sam McBratney eilustrações de Anita Je -ram, sobre o tamanho doamor de um coelhinho pe-lo pai (a partir de quatroanos);

Contos de Hans Chris -tian Andersen, traduçãoSilva Duarte; reúne his -tórias famosas como Sol -dadinho de chumbo, Opa-tinho feio e As roupasnovas do imperador (apartir de quatro anos);

A arca de Noé, deVinícius de Moraes e ilus-trações de Nelson Cruz,com 32 poemas que setornaram clássicos musi-cais (a partir de quatroanos);

A bruxinha atrapalha-da, de Eva Furnari, vence-dor do prêmio de melhorlivro de imagem (sem tex-to) pela Fundação Nacio -nal do Livro Infantil eJuvenil em 1982 (a partirde quatro anos);

Contos de Grimm,

ilustrações de ElzbietaGau da sinska; reúne his -tórias como Branca de ne -ve e O pequeno polegar (apartir de quatro anos);

Ou isto ou aquilo, deCecília Meireles e ilus-trações de Odilon Moraes,sobre a vida e suas esco -lhas (a partir de quatroanos);

Flicts, de Ziraldo, so-bre a história da cor quese chamava Flicts (a par-tir de quatro anos);

A vida íntima de Lau -ra, de Clarice e ilustra -ções de Odilon Moraes,sobre a galinha Laura esua vida agitada (a partirde cinco anos);

Contos de Perrault,por Fernanda Lopes deAl meida e ilustrações deElisabeth Teixeira, comcontos como ChapeuzinhoVermelho e A gata borra -lheira (a partir de cincoanos);

Marcelo, marmelo,mart elo, de Ruth Rocha eilustrações de MarianaMas sarani, sobre como ascrianças veem o mundo (apartir de seis anos);

O menino maluquinho,de Ziraldo, sobre um me -nino esperto, carismático,alegre e... bem maluqui-nho (a partir de seteanos);

Bisa Bia, Bisa Biel, deAna Maria Machado e ilus-trações de Mariana New -lands, sobre o relaciona-mento imaginário de umamenina com a sua bisavó(a partir de sete anos);

Reinações de Narizi -nho, de Monteiro Lobato eilustrações de Paulo Bor - ges, sobre as aventuras deNarizinho e sua turma doSítio do Picapau Amarelo(a partir de sete anos).

Espaço infantil

... tudo que é bonito está trancado no museu?

Obrigado, nãoUma mulher estava

com o filho de quatro anosno colo em uma lancho -nete. O garoto arre galava osolhos para os bolos e pas -téis do lugar quando umasenhora ofe re ceu um pastela ele. A mãe perguntou:

– Filho, o que se diz?– Senhora, dá-me outro.

Boca fechada– Doutor, como eu

faço para emagrecer?– Basta a senhora mo -

ver a cabeça da esquerdapara a direita e da direitapara a esquerda.

– Quantas vezes?– Todas as vezes que

lhe oferecerem comida!

Palhaçada– Mamãe, mamãe, me

leva ao circo?– Não, filho. Se quise -

rem te ver, que venhamaqui em casa.