8
move ars Jornal Acadêmico Design e Publicidade ESPM Porto Alegre/RS Quinta - Feira 16/09/2010 Os três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos autorais, já digitalizou 1,5 milhão de livros Amazon, Microsoft e Yahoo contra Google Estudo aponta o que leva consumidor a shopping Na hora de apontar os atributos mais importantes que levam o consumidor a escolher um shopping center, freqüentadores e gestores tiveram opiniões semelhantes. Os fatores consid- erados mais importantes foram limpeza e manutenção, segurança dentro do shopping e a qualidade dos serviços prestados. O pesquisador entrevistou 672 alunos de graduação em administração, residentes em quatro cidades da região de Ribeirão Preto Chad Hurley, cofundados do portal de vídeos YouTube YouTube não matará a TV. A internet o fará A afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Em conferência em São Paulo, ele destacou o valor do con- teúdo e da eficiência na distribuição digital Lena Castellón Fiat se abre para os consumidores Kellogg´s anuncia revisão global de conta Amazon, Microsoft e Yahoo contra Google Batizada de “Fiat Mio”, a ideia consiste em convidar as pessoas a participar da criação do protótipo do terceiro Fiat Concept Car por meio de propostas para quesitos como propulsão, segurança, design, materiais e infotaiment - que nada mais é do que inte- grar inovações tecnológicas ao carro. A Kellogg anunciou que irá reduzir a quantidade de agências com que trabalha de 30 para cinco, seguindo os passos de anunciantes como Anheuser-Busch, Bayer e Emirates Airlines. Os três gigantes do mercado digital lan- çam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos au- torais, já digitalizou 1,5 milhão de livros.

Jornal Acadêmico

Embed Size (px)

DESCRIPTION

Desenvolvimento do nome, logo e diagramação de um jornal.

Citation preview

Page 1: Jornal Acadêmico

movearsJornal Acadêmico Design e Publicidade ESPM

Porto Alegre/RS Quinta - Feira 16/09/2010

Os três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos autorais, já digitalizou 1,5 milhão de livros

Amazon, Microsoft e Yahoo contra Google

Estudo aponta o que leva consumidor a shoppingNa hora de apontar os atributos mais importantes que levam o consumidor a escolher um shopping center, freqüentadores e gestores tiveram opiniões semelhantes. Os fatores consid-erados mais importantes foram limpeza e manutenção, segurança dentro do shopping e a qualidade dos serviços prestados.

O pesquisador entrevistou 672 alunos de graduação em administração, residentes em quatro cidades da região de Ribeirão Preto

Chad Hurley, cofundados do portal de vídeos YouTube

YouTube não matará a TV. A internet o faráA afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Em conferência em São Paulo, ele destacou o valor do con-teúdo e da eficiência na distribuição digital Lena Castellón

Fiat se abre para os consumidores Kellogg´s anuncia revisão global de conta

Amazon, Microsoft e Yahoo contra GoogleBatizada de “Fiat Mio”, a ideia consiste em

convidar as pessoas a participar da criação do protótipo do terceiro Fiat Concept Car por meio de propostas para quesitos como propulsão, segurança, design, materiais e infotaiment - que nada mais é do que inte-grar inovações tecnológicas ao carro.

A Kellogg anunciou que irá reduzir a quantidade de agências com que trabalha de 30 para cinco, seguindo os passos de anunciantes como Anheuser-Busch, Bayer e Emirates Airlines.

Os três gigantes do mercado digital lan-çam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos au-torais, já digitalizou 1,5 milhão de livros.

Page 2: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 DESIGNDESIGNMove Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 DESIGN

Abre realiza premiação para os melhores das embalagensO evento é considerado o mais importante concurso nacional de embalagem, com reconhecimento internacional. As embalagens vencedoras são expos-tas nas principais feiras mundiais e podem concorrer ao WorldStar, prêmio realizado pela Organização Mundial de Embalagem.

A Associação Brasileira das Embalagens (Abre) revelou nesta quarta-feira, 26, os vencedores da 9ª edição do Prêmio Abre de Design & Embalagem. As embalagens vencedoras podem con-correr ao WorldStar, prêmio realizado pela Organização Mundial de Embalagem. A avaliação é feita por uma comissão de profissionais especializados em diversas áreas do segmento.

O Prêmio é realizado com o apoio da WPO - Organização Mundial de Embalagem; Ulade - União Latino Americana de Embalagem; PBD - Programa Brasileiro de Design do Ministério de Indústria; Desenvolvimento e Comércio Exterior e CSPD - Centro São Paulo Design.

Ao todo são seis módulos com 37 sub-categorias de premiação. A Bunge Alimentos foi a escolhida como a empresa do ano. O Prêmio para personalidade ficou com Elio Cepolina, profissional que em 2009 completou 87 anos, sendo 70 deles de contribuição para o mercado de embalagens. Atualmente é membro do Conselho da Cia. Metalúrgica Prada.

Entre as empresas vencedoras destaque para a Design Inverso, que ficou como a melhor em três categorias: embalagem para saúde e farmacêuticos, embalagem para produtos e mis-celânea e embalagem para exportação. No módulo especial, a premiação para a categoria “Estudante” ficou com Cleiton Giacomozze da Silva, responsável pela “Caixa para Pizza 3 tamanhos em só modelo” e a categoria “Voto Popular” foi vencida pela Team Creatif para a embalagem do “Porta Club Social”. Embalagem do “Porta Club Socia.

Universal Channel muda identidadve gráficaA partir de setembro, o Universal Channel renovará seu pa-cote gráfico. As mudanças acontecem no mês em que o canal comemora cinco anos de existência. As vinhetas gráficas terão nova identidade visual, com elementos adicionados na paisagem urbana, trabalhada em 3D. O projeto foi de-senvolvido pelo escritório nova-iorquino de motion design NailGun, que é especializado no mercado de TV, é responsáv-el pelo on-air look de grandes emissoras americanas. Entre elas: ABC, CBS e Lifetime Television.

Além disso, está sendo preparada uma ampla campanha de marca, criada pela agência Script, também veiculada em setembro.

Page 3: Jornal Acadêmico

DESIGN Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010DESIGN DESIGNDESIGN Move Ars Porto Alegre/RS

Quinta - Feira 26/08/2010 DESIGN

Farinha Láctea Nestlé muda identidade visualDepois de mais de 100 anos marcando presença na mesa dos brasileiros, a Farinha Láctea Nestlé terá uma nova identi-dade visual. Com a criação da B+G Designers, o novo desenho pretende reforçar a tradição e autenticidade do produto e de-stacar a longa trajetória de existência da Farinha Láctea.

Com novos ícones gráficos, o rótulo da embalagem traz o con-ceito “A original desde 1867”. O novo design estampará a linha tradicional nas versões Cereal Integral e Frutas.

Veja a evolução das embalagens:

Surfando a onda do Open Source, que atrai os inter-nautas mais antenados e amantes da coletividade, a Fiat anunciou que pro-jetará seu próximo carro conceito em conjunto com os consumidores. Batizada de “Fiat Mio”, a ideia con-siste em convidar as pes-soas a participar da criação do protótipo do terceiro Fiat Concept Car (FCC III) por meio de propostas para quesitos como propulsão, se-gurança, design, materiais e infotaiment - que nada mais é do que integrar inovações tecnológicas ao carro. Para participar, basta acessar o site fiatmio.cc e se cadastrar.

A plataforma, que entra no ar nesta segunda-feira, 3, re-unirá as sugestões dos inter-nautas e terá o conteúdo em discussão licenciado pelo Creative Commons, democ-ratizando, dessa forma, as informações. No total, serão quatro fases. A primeira consiste na investigação so-bre como especialistas de

diferentes áreas enxergam o futuro do automóvel. Em seguida, acontecerá a elabo-ração de conceitos por meio da colaboração de internau-tas e equipes da Fiat. Na ter-ceira etapa, a montadora fará a análise das contribuições e, por fim, os internautas ajudarão também a formatar a comunicação do carro, in-clusive seu nome. “Esse é um projeto que nasce dentro do coração de uma in-dústria que é muito fechada em seus processos de desen-volvimento. É algo inovador, que aproximará ainda mais a Fiat dos consumidores”, diz João Ciaco, diretor de mar-keting da empresa.

A AgênciaClick é a respon-sável pelo desenvolvimento da plataforma colaborativa, pela gestão operacional e pela estratégia de comunica-ção digital. O carro pensado em conjunto com os consum-idores será apresentado no Salão do Automóvel em outu-bro de 2010.

Fiat se abre para os consumidoresMontadora anunciou que projetará seu próximo carro, batizado de “Fiat Mio” em conjunto com os clientes

Page 4: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 PUBLICIDADE

ABA Branding 2009 apresenta as marcas fortesÉ a sexta edição do estudo, feita com 1640 entrevistados nas cidades de São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador

Fruto de parceria entre a Associação Brasileira de Anunciantes (ABA) e a Top Brands Con-sultoria e Gestão de Marcas, a sexta edição do estudo sobre a força das marcas brasileiras foi divulgado na manhã desta quarta-feira, 26, no Fórum Internacional ABA Branding 2009.

O levantamento considerou lembrança, confiança, satisfação e intenção de compra em rela-ção a automóveis (por fabricante e modelo), bancos, cartões de crédito, leites condensados, televisores, jornais, biscoitos, operadoras de telefonia fixa, operadoras de telefonia móvel, planos de saúde, postos de combustível, companhias aéreas, emissoras de TV, revistas, prove-dores de internet e supermercados.

A pesquisa foi realizada por telefone, nas capitais São Paulo, Porto Alegre, Curitiba, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Recife e Salvador, com uma amostra de 1640 entrevistados, posteri-ormente divididos por sexo, idade e classe social.

“Esse estudo permite uma análise mais profunda da real força das marcas em cada catego-ria, indo além da leitura de Top of Mind, e também cruzamentos que fornecem análises de diferenças comportamentais por classe social, faixas etárias e regiões”, declarou Marcos Machado, sócio-diretor da Top Brands.

Veja abaixo o ranking das marcas mais defendidas, que mostra o prestígio e a confiança em cada categoria:

Automóveis: Volkswagen (75%)Aparelho TV: Semp Toshiba (74%)Cartão de crédito: Hipercard (87%)Revista: Caras (72%)Operadora de telefonia fixa DDD: Embratel (58%)Provedor de Internet: UOL (50%)Operadora de telefonia móvel: Oi e Claro (48%)Plano de saúde: Bradesco Saúde (63%)Posto de combustível: Ipiranga (71%)Banco: Caixa Econômica Federal (67%)Supermercados: Carrefour/Bompreço (58%)Biscoitos: Trakinas (85%)Leite Condensado: Leite Moça/Nestlé (85%)Companhia aérea: Tam (52%)Emissora TV ou Canal TV: Record (não divulgou)Jornal: Diário Pernambuco (77%)

Alexandre Hohagen - Presidente do Google

Page 5: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 PUBLICIDADE

Onde as revistas estão fazendo receitasEmbora a publicidade impressa esteja decaindo, algumas revistas es-tão encontrando novas oportunidades e diversificando o mix de recei-tas. Confira exemplos pesquisados por Advertising Age

Advertising Age pesquisou cinco revistas cujo mix de receitas sugerem modelos que podem se tornar cada vez mais comuns no mer-cado. Elas estão enfrentando a tendência de queda nas receitas publicitárias mas, independente de seu ta-manho, circulação, situação financeira e público-alvo, encontraram soluções para se adequar à nova realidade.MEN´S HEALTH: Publicidade na revista - 30%Circulação - 22%Livros - 21%Interancional - 20%Publicidade Digital - 4%Assinatura Online - 2%Outros - 1% A revista tem uma edição impressa com circu-lação de 1,8 milhão e tem a publicidade em suas páginas como a maior receita. “Mas temos a sorte de ter uma marca presente em todos os lugares”, diz Jack Essig, publisher da Men’s Health. Isso inclui livros, como o da série Eat This, Not That.

A queda nas receitas publici-tárias causou feridas, mas também trouxe reflexões. “Se aprendemos algo foi de que temos um negócio real aqui. Durante a recessão, tivemos grande sucesso com os livros, que são muito lucrativos”, diz.A empresa apostou também em aplicativos para iPhone, pelo qual os usuários podem comprar conteúdos adicio-nais, e o site Men´s Health Personal Trainer, que exige assinatura. “O que aprende-mos de mais importante foi a diversificação”, analsita Essig.MAKE:

Circulação - 33%E-commerce - 26%Publicidade Digital - 17%Maker Faire - 16%Livros - 5%Publicidade na revista - 3%

A revista Make, da O´Reilly Media, é timestral e atende o público do estilo “Faça você mesmo”. Seu sucesso está no preço, segundo Fran Reilly, consultor e publisher na Make Media. A edição impressa custa US$ 14,95 ou

US$ 34,95 por um ano, e a circulação paga é de 125 mil.

Planos para buscar publi-cidade em escala nacional, o que não era prioridade, devem começar no próximo ano. Mas já há outros espaços de receitas. A feira Maker Faire atraiu 78 mil pessoas em maio passado, 20% a mais do que em 2008, com um preço de US$ 25 por dia. E o E-commerce conti-buiu com mais de um quarto das receitas. “Eu entendo o modelo tradicional de crescer a audiência para aumentar o share de dólares na categoria. Mas não se trata mais disso. Não acho que qualquer revista deva ser lançada dessa maneira mais”, afirma Reilly.THE ATLANTIC:

Circulação - 45%Publicidade na revista - 31%Eventos - 14%Publicidade Digital - 10%

A revista não está luc-rando, mas terá queda nos prejuízos, a melhor perfor-mance financeira na década, como afirma Justin Smith, presidente da Atlantic Consumer Media. A revista, que tem circulação paga de 450 mil exemplares, segue como produto principal. Mas muito da estratégia da The Atlantic, uma revista mensal que cobre uma gama que inclui política, esportes e fi-nanças, significa diversificar suas receitas e atividades.O grupo mudou seu foco para eventos há dois anos, tornando-os pagos, ao invés de um valor extra para anunciantes que compras-sem páginas publicitárias. E também está tentando mudar um pouco o foco das receitas para o leitor, que oferece um bolo maior do que os anunciantes.

As atividades diversificadas, como a joint venture com o Aspen Institute para sediar o Aspen Ideas Festival ajuda a trazer anunciantes. “Anun-ciantes grandes buscam atingir seus públicos em diferentes mídias. Se você oferece essa capacidade, pode competir mais efetiva-

mente”, diz Smith.COMPLEX:

Publicidade na revista - 40%Publicidade digital - 35%Circulação - 20%Marketing e programas cus-tomizados - 5%

A Complex tem uma impor-tante receita digital, graças em parte a uma rede de sites parceiros, como Nice Kicks e Nah Right. “Estamos tentando dizer que somos a marca mais relevante para homens jovens e legais”, diz Rich Antoniello, CEO e Pub-lisher da Complex Media. A publicidade na revista, cuja circulação paga é de 345 mil, caiu até 15% nesta ano, mas a publicidade digital está crescendo a dois dígitos. “Mais do que cobre as perdas no impresso”, afirma Anto-niello.FADER:

Publicidade na revista - 45%Publicidade digital - 30%Eventos e vídeos patrocina-dos - 20%Circulação - 5%

“O impresso teve uma queda importante, mas o online e a parte de eventos estão subindo”, afirma Andy Cohn, publichser da Fader Media. “O impresso segue como o irmão mais impor-tante, mas os irmãozinhos estão crescendo em torno dele”, resume. Ele diz que o lucro será menor neste ano, mesmo com o cresci-mento dessas áreas e cortes de custos. Com circulação paga de 95 mil e sete edições neste ano, a revista deverá se tornar bimestral de modo regular no ano que vem. “Não acho que a publicidade do impresso retornará aos níveis pré-recessão. A quan-tidade de oportunidades de marketing não-tradicional estão apenas decolando. Há tantos canais agora que os anunciantes estão mais con-fortáveis”, analisa.

Planos para buscar publi-cidade em escala nacional, o que não era prioridade, devem começar no próximo ano. Mas já há outros espaços de receitas. A feira

Maker Faire atraiu 78 mil pessoas em maio passado, 20% a mais do que em 2008, com um preço de US$ 25 por dia. E o E-commerce conti-buiu com mais de um quarto das receitas. “Eu entendo o modelo tradicional de crescer a audiência para aumentar o share de dólares na categoria.

A revista não está luc-rando, mas terá queda nos prejuízos, a melhor perfor-mance financeira na década, como afirma Justin Smith, presidente da Atlantic Consumer Media. A revista, que tem circulação paga de 450 mil exemplares, segue como produto principal. Mas muito da estratégia da The Atlantic, uma revista mensal que cobre uma gama que inclui política, esportes e fi-nanças, significa diversificar suas receitas e atividades.O grupo mudou seu foco para eventos há dois anos, tornando-os pagos, ao invés de um valor extra para anunciantes que compras-sem páginas publicitárias. E também está tentando mudar um pouco o foco das receitas para o leitor, que oferece um bolo maior do

que os anunciantes.

A revista não está luc-rando, mas terá queda nos prejuízos, a melhor perfor-mance financeira na década, como afirma Justin Smith, presidente da Atlantic Consumer Media. A revista, que tem circulação paga de 450 mil exemplares, segue como produto principal. Mas muito da estratégia da The Atlantic, uma revista mensal que cobre uma gama que inclui política, esportes e fi-nanças, significa diversificar suas receitas e atividades.

O grupo mudou seu foco para eventos há dois anos, tornando-os pagos, ao invés de um valor extra para anun-ciantes que comprassem páginas publicitárias.

E também está tentando mudar um pouco o foco das receitas para o leitor, que oferece um bolo maior do que os anunciantes.A feira Maker Faire atraiu 78 mil pessoas em maio passado, 20% a mais do que em 2008, com um preço de US$ 25 por dia. E o E-commerce conti-buiu com mais de um quarto das receitas.

Page 6: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 PUBLICIDADE

Chad Hurley, cofundador do YouTube, não fez rodeios. Convidado do Digital Age 2.0, evento organizado pelo IDG em São Paulo, ele foi claro ao ser questionado se o site mataria a TV: “O You-Tube não. A internet matará a TV”. Hurley explicou que, com a distribuição digital, o caminho é a personaliza-ção do que se quer assistir, seja no computador, seja no celular. Ele não imagina o futuro com as pessoas se sentando diante da TV para acompanhar o programa das 20h, por exemplo. Hurley ai-nda brincou com o assunto. Contou que, vez por outra, ele assiste à programação da TV, mas disse também que o aparelho fica como um ruído enquanto ele está na web.

Ao falar sobre o futuro, Hur-ley afirmou que pretende oferecer melhores experiên-cias aos usuários por meio de um streaming mais rápido e que planeja ampliar a plata-forma de distribuição de conteúdo para que o serviço seja usufruído em qualquer aparelho, em qualquer for-mato e a qualquer hora. “A experiência do usuário tem de ser mais consistente”, ob-servou.

Nesse sentido, o YouTube continua a investir em tec-nologia. O site estuda manei-ras de viabilizar uploads de vídeos mais longos do que o limite atual (dez minutos) e com maior qualidade. Hurley declarou que a empresa quer criar mais ferramentas que promovam maior integração entre os usuários. Isso tanto no que se refere a compar-tilhamento como também a mecanismos que ampliem a recomendação de vídeos a assistir. Também deseja am-pliar seu catálogo. A cada minuto, “sobem” no site 20 horas de produções.

A respeito da necessidade de gerar receitas para o Google (que comprou o site em 2006), o cofundador do YouTube assegurou que existe mais história da mídia do que real pressão. Questionado o que o CEO do Google costuma lhe perguntar sempre que se encontram, ele respondeu: “Eric Schmidt quer saber que vídeo deveria ver”. No-vos modelos de publicidade estão sendo discutidos. Se-gundo Hurley, é preciso di-versificar as oportunidades e também encontrar melhores meios para direcionar a pub-licidade aos usuários.

YouTube não matará a TV. A internet o faráA afirmação é de Chad Hurley, cofundador do site de vídeos. Em conferência em São Paulo, ele destacou o valor do conteúdo e da eficiência na distribuição digital Lena Castellón

O YouTube confirmou que irá dividir receita de publi-cidade com os usuários re-sponsáveis pelos vídeos mais populares do site (leia mais aqui). Ele deverá avisar por e-mail que o pagamento será feito, mas ainda não estão claros os requisitos mínimos para que um vídeo seja remu-nerado dentro desse conceito de popularidade. Isso seria uma medida também para es-timular a criação de conteú-dos mais atraentes.

Conteúdo foi um dos pontos que Hurley valorizou em sua apresentação no Digital Age, que ocorreu na tarde desta quarta-feira, 26. Ele também salientou a importância da distribuição eficiente desse material. Hurley comentou ainda que um hit viral é mui-to raro. É praticamente como ganhar um Oscar. Ele disse que para se construir um hit é importante contar bem uma história, mas acredita que mostrar coisas engraça-das ou “malucas”, compartil-har talentos ou ensinar algo são formas de atrair atenção.

Chad Hurley, cofundados do portal de vídeos YouTube

A Amazon, Microsoft e o Yahoo estão formando uma coalizão chamada Open Book Alliance (Aliança para Livros Abertos) que visa combater o acordo feito entre o Google e as princi-pais editoras dos Estados Unidos para a publicação de livros online. O esforço é liderado pela Internet Archive, entidade que há muito tempo critica a atitude do Google que, segun-do as empresas, teria o monopólio do sistema de bibliotecas naquele país. O Google havia conseguido recentemente a um acordo com editoras que acusavam a empresa de violar direitos autorais, por utilizar sem anuência das mesmas os livros digitais. O

Google criou, então, a Book Rights Registry. Pagou US$ 125 milhões por isso, de modo que essa entidade renumere as edi-toras e autores.A Microsoft e o Yahoo poderiam sofrer danos se a expansão do Google para livros digitais trouxesse ainda mais tráfego para sua página de busca. Até o momento, o Internet Archive já digitalizou 1,5 milhão de livros, que podem ser acessados gratuitamente pelas pessoas.Com informações da AP e IDG.

Amazon, Microsoft e Yahoo contra GoogleOs três gigantes do mercado digital lançam aliança para combater um alegado monopólio do sistema de registro de livros do Google, que, após acordo de direitos autorais, já digitalizou 1,5 milhão de livros

Page 7: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 PUBLICIDADE

AdministraçãoVendas dos supermercados cresceram 5% até julhoAs vendas do setor supermercadista em julho de 2009 cresceram 6,66%, em relaão ao mesmo mês de 2008, de acordo com o Índice Na-cional de Vendas, divulgado mensalmente pela Associação Brasileira de Supermercados (Abras). Em comparação a junho de 2009, houve alta de 5,66%. No acumulado dos primeiros sete meses de 2009, em comparação com o mesmo período do ano anterior, o resultado chega a 5,47%. Os índices já foram deflacionados pelo IPCA do IBGE. Em valores nominais, o Índice de Vendas da Abras apresentou crescimento de 11,46%, em relação ao mesmo mês do ano anterior, e alta de 5,92% sobre o mês anterior. No acumulado dos sete primeiros meses, a alta é de 11,10%. “O primeiro mês após a revisão da previsão de crescimento para 2009 confirma a tendência de bom desempenho do setor supermercadista. A alta real de 6,66% é um bom número e reflete que o brasileiro manteve a prioridade na compra de alimentos”, avalia o presidente da Abras, Sussumu Honda. AbrasMercado Em julho, o AbrasMercado, cesta de 35 produtos de largo consumo, analisada pela GfK, apresentou alta de 0,93%, em relação ao mês ante-rior. Já na comparação com julho de 2008, o AbrasMercado apresentou alta de 4,44%, passando de R$ 256,62 para R$ 268,02. Os produtos com as maiores altas foram: carne dianteiro, com 8,02%; queijo mussarela, com 5,68%; e feijão, com 4,75%. Já os produtos com as maio-res quedas foram: batata, com -12,85%; tomate, com -8,99%; e arroz, com -4,53%. “Nesse mês, o AbrasMercado apontou uma leve alta nos preço, acima do IPCA. Com isso, o acumulado do ano já alcança o do IPCA”, afirma Sussumu Honda. Perdas A 9ª Avaliação de Perdas no Varejo Brasileiro Supermercadista 2009, elab-orada pela Abras em conjunto com a Nielsen e GPP/Provar-FIA, mostra que as perdas nos supermercados brasileiros alcançaram 2,36% do faturamento em 2008 (que foi de R$ 158,5 bilhões). O resultado mostra um pequeno aumento, de 0,21 pontos percentuais, em relação ao índice apurado em 2007, que foi de 2,15%. Em 2006, o índice médio de perdas foi de 1,97%; em 2005, de 2,05%; e em 2004, de 1,78%. A principal causa de perdas para os supermercados continuam sendo as que-bras operacionais. De acordo com a pesquisa da Abras, esse fator foi respon-sável por 46,4% das perdas nos supermercados - um aumento em relação a 2007, quando esse índice foi de 43,2%. Já os furtos (tanto externos quanto internos) apresentaram um pequeno recuo em relação ao ano anterior. Em 2008, representaram 35,5% das perdas, em comparação ao índice de 37,3% no ano anterior. Separadamente, do total de perdas em 2008, os furtos internos representaram 17,5% e os externos, 18%. A cesta de perecíveis representou 54,4% das perdas totais. De acordo com os números da Abras, o índice de perdas em perecíveis alcançou, em 2008, 4,44% do total de vendas da cesta. Em 2007, esse número foi ligeiramente maior: 4,48%. A pesquisa também mostra que 74,5% das empresas possuem área de prevenção de perdas. A pesquisa também indica que os supermercadistas estão investindo para reduzir as perdas. De com os dados da Abras, houve aumento do investimento em prevenção em 80,4% das empresas supermercadistas.

Page 8: Jornal Acadêmico

Move Ars Porto Alegre/RS Quinta - Feira 26/08/2010 PUBLICIDADE

Na hora de apontar os atributos mais importantes que le-vam o consumidor a escolher um shopping center, freqüen-tadores e gestores tiveram opiniões semelhantes. Os fatores considerados mais importantes foram limpeza e manuten-ção, segurança dentro do shopping e a qualidade dos serviços prestados. A conclusão é de uma pesquisa da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP, realizada pelo administrador Vitor Edson Marques Junior.Ao todo, o pesquisador entrevistou 672 alunos de graduação em administração, residentes em quatro cidades da região de Ribeirão Preto (interior de São Paulo). “O objetivo era iden-tificar quais fatores motivacionais fazem com que as pessoas optem por um shopping center”, relata. “Foram testados 18 atributos que poderiam sensibilizar o consumidor neste pro-cesso de escolha”.Cada participante deveria dar uma nota de zero a 10 para cada um dos atributos, no shopping de sua preferência entre os três existentes na cidade de Ribeirão Preto. Em seguida, tinha de apontar os cinco fatores mais relevantes em sua escolha. “O mesmo questionário também foi aplicado com os gestores dos shoppings avaliados pelos freqüentadores”, conta o adminis-trador.“O atributo mais valorizado pelos freqüentadores de shop-pings ouvidos na pesquisa foi limpeza e manutenção, com

nota média variando entre 8,36 e 8,94. Logo depois, ficou a se-gurança dentro do shopping, com médias de 8,08 até 8,46”, diz Marques Junior. “Em terceiro lugar, foi apontada a qualidade dos serviços prestados, que variou entre 7,41 e 8,15”.EscolhasO estudo apontou que os três fatores mais relevantes envolvi-dos na escolha de um shopping center são os mesmos entre os gestores. “A única diferença é que os gestores consideraram a segurança como fator de maior importância, com a limpeza em segundo lugar”, aponta o administrador.Diferenças de opinião também foram descobertas no trabal-ho. “Para os gestores de shoppings, por exemplo, a presença de lojas de grifes famosas está entre os cinco atributos de es-colha mais importantes, o que não acontece entre os freqüen-tadores”, afirma Marques Junior. “Por sua vez, um fator de grande importância para o público pesquisado, a existência de cinemas, não foi apontado na resposta dada pelos gestores como sendo um dos mais relevantes.”O pesquisador observa que as conclusões do trabalho não po-dem ser extrapoladas para todo o público que vai a shopping centers, pois o levantamento abrangeu um grupo restrito. “A principal contribuição deste trabalho foi testar e validar uma metodologia de estudo que poderá ser adotada em avaliações futuras com públicos mais amplos”, conclui.

Estudo aponta o que leva consumidor a shopping

A dívida líquida do setor público chegou a R$ 1,283 trilhão em julho deste ano, segundo informou o Banco Central. O valor corresponde a 44,1% do Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país). Esse é o pior resul-tado desde outubro de 2007, quando foram registrados 44,2%. Em relação a junho, houve uma elevação de 0,8 ponto percentual nesse indicador. O aumento ocorreu por conta do impacto do menor resul-tado primário (receitas me-nos despesas, excluídos gas-tos com juros da dívida) e da valorização cambial. Neste mês, a expectativa é que o percentual tenha um leve aumento, passando para 44,2%. O chefe do Departa-mento Econômico do Banco Central, Altamir Lopes, res-saltou que esse aumento da dívida no Brasil é menor do que o que se observa em out-ras economias de igual porte ou até mesmo mais desen-volvidas.

O superavit comercial da terceira semana de agosto chegou a US$ 415 milhões, resultado de exportações de US$ 3,135 bilhões e importa-ções de US$ 2,720 bilhões. Os dados foram divulgados pelo Ministério do Desenvolvim-ento, Indústria e Comércio Exterior.Esse resultado semanal é o menor registrado no mês. Na primeira semana de agosto, o superavit comercial foi de US$ 935 milhões e na segun-da, de US$ 680 milhões. Neste mês, o superavit comercial está em US$ 2,030 bilhões, com exportações de US$ 9,601 bilhões e importações de US$ 7,571 bilhões.De janeiro até a terceira se-mana de agosto, o superavit comercial é de US$ 18,943 bil-hões, valor 13,1% maior do que o registrado no mesmo período de 2008 (US$ 16,749 bilhões). No acumulado do ano, as exportações somam US$ 93,696 bilhões e as impor-tações, US$ 74,753 bilhões.

A projeção para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) caiu de 4,37% para 4,32% neste ano, segundo o boletim Focus, publicação semanal do Banco Central, elaborada com base em estimativas de analistas de mercado para os princi-pais indicadores da economia. Para 2010, a expectativa per-manece em 4,30%. O IPCA é o índice escolhido pelo governo para a meta de in-flação, que tem como centro 4,5% e margem de 2 pontos per-centuais para mais ou para menos. A meta é válida para este ano e 2010.

Mercado reduz para 4,32% projeção da inflação oficial este ano

Superávit comercial foi de US$ 415 milhões na sema-na passada

Dívida líquida do setor público teve em julho pior resultado desde outubro de 2007

O BC usa a taxa básica de juros, a Selic, para controlar a in-flação e assim perseguir a meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional. Em 2009, a Selic teve queda de 5 pontos percentuais e atualmente está em 8,75% ao ano. Os analistas não esperam mais cortes nos juros básicos neste ano. Em 2010, no entanto, a expectativa é que a Selic suba e encerre o período em 9,25% ao ano.A projeção para o Índice de Preço ao Consumidor da Funda-ção Instituto de Pesquisas Econômicas (IPC-Fipe) neste ano foi ajustada de 4,11% para 4,12%. Os analistas de mercado esperam maior deflação medida pelo Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) e pelo Índice Geral de Preços de Mercado (IGP-M) neste ano. As estimativas de queda desses dois índices passaram de 0,31% para 0,57% e de 0,63% para 0,73%, respectivamente. Em 2010, a expectativa é de alta de 4,5% para o IPC-Fipe, IGP-DI e IGP-M.A projeção para os preços administrados caiu de 4,25% para 4,20% em 2009 e permaneceu em 3,5% em 2010. Os preços ad-ministrados referem-se aos valores cobrados por serviços monitorados (combustíveis, energia elétrica, telefonia, medi-camentos, água, educação, saneamento e transporte urbano coletivo, entre outros).