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1 UM ANO DUPLAMENTE SIGNIFICATIVO RETOMADA O Depois de uma fase de reestruturação, esta é a primeira edição da nova etapa do Jornal AEAMESP, voltado para os associados, seus familiares, parceiros e amigos da nossa Associação. Estamos introduzindo modificações do projeto editorial e algumas inovações gráficas, com textos ágeis e a valorização das cores e de imagens. A ideia é oferecer matérias que vão ao encontro do leitor, no sentido de aproximar e integrar os profissionais e colegas. Esperamos contar com a colaboração de todos para que possamos promover aprimoramentos, visando fazer com que as futuras edições se tornem sempre mais interessantes, agradáveis, com a oferta de leitura leve e descontraída. O jornal está sendo conduzido por um Conselho Editorial integrado pelo diretor da AEAMESP, engenheiro Antonio Luciano Videira Costa; pela conselheira, engenheira Mara Silvana Siqueira, e pelo editor, jornalista Alexandre Asquini. Boa Leitura! Emiliano Affonso Presidente da AEAMESP ano de 2015 será duplamente significativo, em razão de marcar o começo das gestões nas esferas estadual e federal e também pelo fato de a AEAMESP estar completando 25 anos. Este momento revela-se decisivo para o setor de mobilidade urbana, em especial, para o segmento metroferroviário. Num quadro econômico que inspira cuidados, os governos eleitos em 2014 estão iniciando o seu trabalho tendo que tomar decisões difíceis. Recursos estão se tornando escassos, diminui o ritmo das obras e novas contratações estão suspensas. O governo admitiu atrasos na Linha 5 – Lilás, fala-se na possibilidade de não haver recursos para desapropriações concernentes à Linha 6 – Laranja e, quanto à Linha 18 – Bronze, os contratos estão suspensos. É preciso, portanto, que estejamos unidos para mostrar que os investimentos em mobilidade urbana não podem ser interrompidos, devendo, antes, ser garantidos e, na medida do possível, ampliados. A proposta da AEAMESP é trabalhar incessantemente pela coesão do setor e a construção de alianças em instâncias governamentais e institucionais, e também na sociedade. Digna Imagem/Clóvis Ferreira Avançar na implantação da rede metroferroviária. Próxima de comemorar o seu Jubileu de Prata, nossa Associação tem se empenhado em fazer sempre mais e melhor, sobretudo, ao fortalecer, ano a ano, a Semana de Tecnologia Metroferroviária. O tema geral da 21ª Semana de Tecnologia será Avanço das Redes: Necessidade Urgente. O que se pode a dizer a respeito é muito objetivo: se não forem rapidamente implantados ou ampliados os projetos de sistemas de trilhos, corremos o risco de experimentar a ampliação da crise de mobilidade, o estrangulamento das cidades e a consequente diminuição do ritmo da economia com reflexos sobre o nível de oferta de empregos. Portanto, é preciso diminuir barreiras, aumentar parcerias e avançar com a implantação dos sistemas metroferroviários como elementos de organização da mobilidade em grandes e médios centros. mensagem do presidente

Jornal AEAMESP - edição 33

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Jornal com notícias importantes sobre a comunidade metroferroviária brasileira

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UM ANO DUPLAMENTE SIGNIFICATIVO RETOMADA

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Depois de uma fase de reestruturação, esta é a primeira edição da nova etapa do Jornal AEAMESP, voltado para os associados, seus familiares, parceiros e amigos da nossa Associação.

Estamos introduzindo modificações do projeto editorial e algumas inovações gráficas, com textos ágeis e a valorização das cores e de imagens. A ideia é oferecer matérias que vão ao encontro do leitor, no sentido de aproximar e integrar os profissionais e colegas.

Esperamos contar com a colaboração de todos para que possamos promover aprimoramentos, visando fazer com que as futuras edições se tornem sempre mais interessantes, agradáveis, com a oferta de leitura leve e descontraída.

O jornal está sendo conduzido por um Conselho Editorial integrado pelo diretor da AEAMESP, engenheiro Antonio LucianoVideira Costa; pela conselheira, engenheira Mara Silvana Siqueira, e pelo editor, jornalista Alexandre Asquini.

Boa Leitura!Emiliano AffonsoPresidente da AEAMESP

ano de 2015 será duplamente significativo, em razão de marcar o começo das gestões nas esferas estadual e federal e também pelo

fato de a AEAMESP estar completando 25 anos.

Este momento revela-se decisivo para o setor de mobilidade urbana, em especial, para o segmento metroferroviário. Num quadro econômico que inspira cuidados, os governos eleitos em 2014 estão iniciando o seu trabalho tendo que tomar decisões difíceis. Recursos estão se tornando escassos, diminui o ritmo das obras e novas contratações estão suspensas. O governo admitiu atrasos na Linha 5 – Lilás, fala-se na possibilidade de não haver recursos para desapropriações concernentes à Linha 6 – Laranja e, quanto à Linha 18 – Bronze, os contratos estão suspensos. É preciso, portanto, que estejamos unidos para mostrar que os investimentos em mobilidade urbana não podem ser interrompidos, devendo, antes, ser garantidos e, na medida do possível, ampliados.

A proposta da AEAMESP é trabalhar incessantemente pela coesão do setor e a construção de alianças em instâncias governamentais e institucionais, e também na sociedade.

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Avançar na implantação da rede metroferroviária. Próxima de comemorar o seu Jubileu de Prata, nossa Associação tem se empenhado em fazer sempre mais e melhor, sobretudo, ao fortalecer, ano a ano, a Semana de Tecnologia Metroferroviária. O tema geral da 21ª Semana de Tecnologia será Avanço das Redes: Necessidade Urgente.

O que se pode a dizer a respeito é muito objetivo: se não forem rapidamente implantados ou ampliados os projetos de sistemas de trilhos, corremos o risco de experimentar a ampliação da crise de mobilidade, o estrangulamento das cidades e a consequente diminuição do ritmo da economia com reflexos sobre o nível de oferta de empregos. Portanto, é preciso diminuir barreiras, aumentar parcerias e avançar com a implantação dos sistemas metroferroviários como elementos de organização da mobilidade em grandes e médios centros.

mensagem do presidente

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PARABÉNS E VOTOS DE BOA GESTÃO NA SECRETARIA

presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso, participou no dia 8 de janeiro de 2015 da solenidade de

transmissão do cargo de secretário estadual dos Transportes Metropolitanos. Ele cumprimentou o ex-secretário Jurandir Fernandes, parabenizando-o pela gestão, marcada por projetos que irão ampliar significativamente a rede metroferroviária, sobretudo, na Região Metropolitana de São Paulo, e agradecendo o bom relacionamento mantido com a AEAMESP ao longo das duas ocasiões em que esteve à frente da Secretaria de Transportes Metropolitanos.

AEAMESP à disposição. Ao cumprimentar o secretário Clodoaldo Pelissioni, Emiliano Affonso desejou sucesso em sua gestão, que tem como desafio levar a bom termo nada menos do que nove obras

metroferroviárias na Região Metropolitana de São Paulo além do VLT da Baixada Santista. O presidente afirmou que a AEAMESP estará sempre à disposição para apoiar ações que fortaleçam o transporte público de modo geral e o sistema metroferroviário em particular.

Em março, o presidente da AEAMESP se reuniu com o secretário, ocasião em que explicou o processo de estruturação temática da 21ª Semana de Tecnologia; Clodoaldo Pelissioni disse conhecer a importância do evento ao qual hipotecou total apoio.Emiliano Affonso parabenizou o secretário pela decisão de compor a nova diretoria da Companhia do Metropolitano de São Paulo com metroviários, pela força e pelo apoio concedidos ao corpo técnico das empresas, e pelo compromisso com o aprofundamento dos projetos. O presidente da AEAMESP ressaltou o fato de o secretário desejar que os projetos respondam à realidade, com a contratação de novas obras apenas com projetos executivos.

stá empossada a nova diretoria da Companhia do Metropolitano de São Paulo. O secretário de Transportes Metropolitanos do Estado de São Paulo, Clodoaldo Pelissioni, assumiu o posto de

diretor-presidente. Os responsáveis pelos demais cargos são os metroviários Alfredo Falchi Neto, diretor de Assuntos Corporativos; Walter Ferreira de Castro Filho, diretor de Engenharia e Construções; Paulo Menezes Figueiredo, diretor de Finanças; Mário Fioratti Filho, diretor de Operações, e Alberto Epifani, diretor de Planejamento e Expansão dos Transportes Metropolitanos. Em nome da Diretoria e dos Associados, o presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso, expressou à nova diretoria da Companhia do Metropolitano de São Paulo apoio e votos de êxito em sua empreitada.

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METROVIÁRIOS NA NOVA DIRETORIA DO METRÔ-SP

KURIMORI ASSUME NOVO MANDATO NO CREA-SP

DIRETOR DA AEAMESP TOMA POSSE NO CAU/SP

m 29 de janeiro de 2015, houve a solenidade de posse do engenheiro Francisco Kurimori para seu segundo mandato à

frente do Conselho Regional de Engenharia e Agronomia de São Paulo (CREA-SP). O ato aconteceu na Casa da Engenharia, a sede do CREA-SP. Em nome da Diretoria, dos Conselhos e dos Associados, o presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso, desejou a Francisco Kurimori e seus colegas na direção do CREA-SP uma gestão profícua e êxito no enfrentamento dos principais desafios que se colocam para os profissionais do setor.

Metrô-DF. Emiliano Affonso cumprimentou o diretor-presidente do Metrô-DF, Marcelo Dourado, manifestando votos de sucesso em sua recém-iniciada gestão.

arquiteto e urbanista Luiz Antonio Cortez Ferreira, diretor da AEAMESP, tomou posse no dia 13 de janeiro de 2015

como conselheiro titular do Conselho de Arquitetura e Urbanismo de São Paulo (CAU/SP). Ele foi eleito nas eleições realizadas em 5 de novembro de 2014,que definiram os novos conselheiros federais, estaduais e distritais do CAU. Quando da proclamação dos resultados, Cortez afirmou estar satisfeito em razão de ter conquistado a oportunidade de defender a mobilidade sustentável e ampliar a atuação da AEAMESP naquele importante conselho profissional.

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o dia 23 de janeiro de 2015, foi realizada no Pátio Jabaquara do Metrô-SP, Pavilhão L, a 1ª Feira de Profissões

– O futuro é feito de escolhas. Foi uma iniciativa da UNIMETRO, com participação da Gerência de Manutenção.

O evento, arquitetado com o objetivo de oferecer informações profissionais, atraiu a participação de aproximadamente 420 jovens de 14 a 25 anos, alunos do ensino médio ou do ensino superior, filhos de funcionários, estagiários do Metrô-SP, aprendizes do Senai-SP, jovens profissionais terceirizados e filhos de profissionais terceirizados.

Houve informações a respeito de 25 diferentes áreas profissionais de alguma maneira relacionadas com o Metrô-SP. Algumas das áreas estavam subdivididas em segmentos. Para cada equipe responsável por uma das áreas foi disponibilizada uma

m 18 de março de 2015, mais de 60 arquitetos, engenheiros, estudantes e outros interessados assistiram na sede da AEAMESP à palestra do professor da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da Universidade de São Paulo (FAU USP), professor doutor Alexandre

Delijaicov. Ele discorreu sobre sua experiência profissional como arquiteto na Prefeitura de São Paulo, apresentando seus pontos de vista a respeito da necessidade de os órgãos e empresas públicas manterem equipes técnicas qualificadas e numericamente bem dimensionadas para conduzir os projetos de seus empreendimentos, especialmente aqueles de grande complexidade, como é o caso das linhas de metrô.

A palestra foi seguida de um breve debate sobre a organização de uma exposição de projetos de arquitetura metroviária, patrocinada pelo Sindicato dos Arquitetos no Estado de São Paulo (SASP), em parceria com a AEAMESP e com a Associação de Repórteres Fotográficos e Cinematográficos do Estado de São Paulo (ARFOC). Para formar a comissão organizadora da exposição, foi aberta uma lista de interessados em participar a qual, imediatamente, obteve mais de dez adesões. A lista segue aberta; para aderir, basta entrar em contato com a AEAMESP pelo e-mail [email protected], informando sua disposição em participar da primeira reunião da comissão, a ser convocada em breve. Participaram do encontro o presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso; o presidente do SASP, arquiteto Maurílio Chiaretti, e diretores desse sindicato, e o arquiteto Victor Chinaglia, idealizador da exposição.

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NO PÁTIO JABAQUARA, UMA FEIRA SOBRE PROFISSÕES

UMA PALESTRA DO PROFESSOR DOUTOR ALEXANDRE DELIJAICOV

sala, com espaço para apresentação de cartazes, fotos, instrumentos e equipamentos e produtos relacionados com a profissão em foco, e tranquilidade para que fizessem explanações e respondessem às perguntas dos jovens participantes.

As atividades foram iniciadas às 9 horas e se estenderam até às 17 horas. Os jovens inscritos tinham liberdade de horário para participar. A cada 30 minutos, os interessados que chegavam eram reunidos para assistirem a uma apresentação geral sobre a 1ª Feira de Profissões, podendo, ainda, servir-se de um lanche oferecido pelos organizadores.

Gerência de Manutenção. Os organizadores da 1ª Feira de Profissões solicitaram a cada área que apresentasse a sua atividade profissional em termos gerais e que mostrasse como essa atividade é exercida no âmbito do Metrô-SP. A equipe da Gerência de Manutenção, que reuniu cerca de 30 engenheiros,

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se preparou para oferecer informações sobre os cinco macroprocessos do setor: Engenharia Civil, ViaPermanente, Material

Rodante, Eletrônicos – Sinalização e Circuitos Internos de TV e Equipamentos Fixos Eletromecânicos.

A engenheira Silmara da Conceição Martinez explicou que foram preparados banners com as informações de cada macroprocesso. Junto a cada banner foram dispostos equipamentos, instrumentos ou peças correspondentes ao macroprocesso retratado. Os engenheiros da Gerência de Manutenção se revezavam para oferecer explicações e responder às perguntas dos visitantes. De hora em hora, era exibido um filme de aproximadamente sete minutos sobre os recursos de manutenção do Metrô-SP,seguido de uma palestra.

Segundo a engenheira Silmara, toda a equipe da Gerência de Manutenção aprovou a iniciativa e considerou muito importante poder oferecer a sua contribuição à família metroviária.

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20ª SEMANA E METROFERR 2014 ATRAÍRAM 3 MIL PARTICIPANTES

TEMA PROPÕE AVANÇO URGENTE DAS REDES METROFERROVIÁRIAS

vanço das Redes: Necessidade Urgente. Este será o tema principal da 21ª Semana de Tecnologia

Metroferroviária, que a AEAMESP promoverá no período de 8 a 11 de setembro de 2015, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, paralelamente à exposição de produtos e serviços METROFERR 2015. A informação foi prestada pelo presidente da AEAMESP, engenheiro Emiliano Affonso.

De acordo com o dirigente, o tema deixa claro que a solução para a crise de mobilidade nas cidades brasileiras deve incluir a urgente implantação de redes metroferroviárias já projetadas, com a conclusão das obras em andamento, o início imediato das obras já contratadas e a

Acontinuidade de estudos para a ampliação das redes, não apenas em São Paulo, mas em outras cidades brasileiras. “Esse é o foco principal da estrutura temática que estamos montando para a 21ª Semana”.

Acelerar. Emiliano Affonso assinala que, nos primeiros anos desta década, os investimentos no setor metroferroviário cresceram, assumindo um ritmo marcadamente superior, se comparado com o que se observou em anos anteriores. Para ele, esse ímpeto precisa ser mantido e mesmo ampliado. “Acreditamos que os projetos tenham de ser acelerados. Devemos combater quaisquer tendências de redução de investimentos em infraestruturas de transporte público urbano, especialmente no setor metroferroviário”.

semana de tecnologia

Para o presidente da AEAMESP, a sociedade precisa conhecer a importância dos sistemas sobre trilhos. “Precisamos estar prontos para mostrar à sociedade que os sistemas metroferroviários são fundamentais em razão da capacidade de organizar a mobilidade em grandes polos urbanos. E que a mobilidade urbana é crucial para o desenvolvimento econômico em um país amplo e complexo como o nosso. São os projetos metroferroviários que vão garantir a saúde das metrópoles e respaldar o crescimento econômico”.

Para assegurar e acelerar a implantação ou expansão de sistemas metroferroviários, o caminho preconizado pelo presidente da AEAMESP envolve concomitantemente a integração

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20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária e a exposição METROFERR 2014,

eventos promovidos pela AEAMESP no período de 9 a 12 de setembro de 2014, no Centro de Convenções Frei Caneca, em São Paulo, reuniram mais de três mil participantes e visitantes provenientes de todas as regiões do Brasil e do Exterior. Além das conferências inaugural e de encerramento, foram desenvolvidos 11 painéis expositivos e de debates e 50 sessões de apresentação de trabalhos técnicos, e as sessões solenes e de homenagens. Os arquivos com as apresentações feitas em todas as sessões estão disponíveis para livre consulta no website da AEAMESP.

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LEONARDO DEFENDE SUSTENTABILIDADE COM RACIONALIDADE E EFICIÊNCIA EM EDIFÍCIOS METROFERROVIÁRIOS

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dos vários níveis de governo e dos agentes responsáveis pelas várias modalidades de transporte público urbano, bem como a busca de uma maior racionalização dos sistemas. “Temos que trabalhar para alcançar a sinergia efetiva dos diversos órgãos de governo, de modo a concentrar esforços e reduzir desperdícios”, disse , acrescentando: “O momento é de arregaçar as mangas, unir o setor, atrair a sociedade civil. Precisamos estabelecer ou reforçar parcerias com o Ministério Público, com o Judiciário, o setor ambiental. E buscar a todo custo impedir ou reverter os atrasos na implantação dos sistemas metroferroviários”.

Trens na Macro Metrópole Paulista. Para EmilianoAffonso, é crucial para o Estado de São Paulo e para o Brasil como um todo que se acelere a implantação da rede de trilhos interligando as regiões metropolitanas paulistas. “Não é possível permitir que se estabeleça a ineficiência numa região como a Macro Metrópole Paulista, que responde por mais de 20% do PIB do País e conta com ¾ da população do Estado de São Paulo”, concluiu.

nir os conhecimentos angariados por meio de seus estudos até o nível de pós-graduação e também com sua experiência profissional de mais de uma década ao aprendizado que vem sendo obtido no dia a dia do Departamento Técnico da Gerência de Operações – “um verdadeiro curso de metrô”

–, de modo a contribuir para o avanço da gestão ativa e sustentável das instalações da Companhia do Metropolitano de São Paulo. Assim pode ser resumida a proposta de atuação do jovem arquiteto Leonardo Assis Lenharo, que na 20ª Semana de Tecnologia Metroferroviária, em setembro de 2014, apresentou com sucesso o estudo Definição de Requisitos de Sustentabilidade para Edifícios em Empreendimentos Metroviários, que pode ser lido na Biblioteca Técnica, no website da Associação.

Técnico em edificações na adolescência e formado em arquitetura, Leonardo obteve considerável experiência em desenvolvimento de projetos de arquitetura e acompanhamento de obras ao longo de sua vida profissional, iniciada em 2002 como funcionário de uma empresa e, mais tarde, em seu próprio escritório. A partir de 2009, atuou como consultor de certificação ambiental de edifícios de uma empresa especializada, tendo iniciado seu trabalho no Metrô-SP em 2011, concomitantemente com o início de um curso de pós-graduação na Escola Politécnica da USP, o que lhe valeu especialização em Tecnologia e Gestão na Produção de Edifícios.

Além de aceito para uma apresentação na 20ª Semana de Tecnologia, o trabalho de Leonardo Assis Lenharo concorreu e foi finalista na Categoria 1 – Políticas públicas, planejamento urbano, mobilidade sustentável, planejamento e concepção de sistemas de transporte, do Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviário 2014, de âmbito nacional – uma iniciativa da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e da Associação Nacional dos Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), com o apoio da AEAMESP.

Racionalidade e eficiência. Leonardo mostra em seu estudo uma relação de requisitos “com o objetivo de estruturar um conjunto de questões de sustentabilidade para avaliar edifícios de empreendimentos metroviários nas fases de pré-projeto, projeto e execução, sob o ponto de vista do proprietário-empreendedor”.

Ele tem uma visão firme sobre a importância da racionalidade de edifícios metroferroviários: “O projeto racional e bem feito consequentemente vai propiciar a economia de recursos ao longo da operação e manutenção, principalmente de recursos financeiros, e vai dar eficiência ao edifício. O trabalho que apresentei busca apoiar e contribuir de maneira estruturada para atingir este objetivo, juntando as experiências inovadoras de Green Buildings com as especificidades metroviárias”.

De acordo com o arquiteto, quando se leva em conta todo o ciclo de existência de um edifício metroferroviário, que pode ser de mais de 100 anos, a concepção e a construção irão representar aproximadamente 10% dos custos. A maior parte dos gastos ao longo da vida útil estará concentrada na operação, o que reforça a importância da racionalidade e da eficiência dela decorrente.

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ex-presidente e membro do Conselho Consultivo da

AEAMESP, engenheiro Manoel da Silva Ferreira Filho, elogiou a organização e curtiu a companhia dos colegas no passeio a Paranapiacaba, realizado em 7 de dezembro do ano passado. Ao todo, mais de 70 associados, parentes e amigos aderiram à atividade proposta pela Associação e viajaram no trem da CPTM até a vila ferroviária construída pelos ingleses ainda no Século XIX

om mais de 40 anos de operação e cerca de quatro milhões de passageiros por dia, o Metrô de São Paulo

é bem conhecido. Porém, no começo, além da estratégia de promover a integração com o sistema de ônibus, foi preciso desenvolver um trabalho específico para apresentar o novo sistema de transporte à cidade, como conta o engenheiro e consultor Peter Alouche, associado da AEAMESP e metroviário desde os primeiros tempos. “Havia um programa de visita às obras. Buscávamos mostrar e explicar o que estava sendo feito nos canteiros. Eu participava da equipe encarregada de fazer palestras em escolas de nível médio e de nível superior. Todo esse esforço buscava oferecer uma resposta à pergunta: o que é metrô?”

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NO COMEÇO, FOI NECESSÁRIOAPRESENTAR O METRÔ À CIDADE

UM DELICIOSO PASSEIO A UMA PARANAPIACABA QUE PRECISA SER PRESERVADA

e que exerceu papel crucial na interligação por trilhos entre Santos e o Planalto no transporte de mercadorias – notadamente o café – e de passageiros.

Manoel, contudo, ficou desapontado com a situação em que se encontra a Vila de Paranapiacaba, sob

responsabilidade da Prefeitura de Santo André. Ele percebeu que a maioria das construções e estruturas ferroviárias não vêm recebendo a adequada manutenção, e avalia que isso prejudica a preservação desse

Ele explica que era preciso mostrar para os diferentes segmentos da sociedade as principais características tecnológicas do novo sistema de transporte, sua implantação e seu funcionamento. Peter confessa que naquele

patrimônio histórico ferroviário.

Retorno. No início da carreira, nos anos de1970, Manoel trabalhou em uma empresa que fazia a manutenção dos sistemas de Paranapiacaba e há cerca de dez anos visitou a Vila, que vivia a expectativa de ser restaurada. Ao retornar, nesta visita mais recente, percebeu que a restauração esperada não aconteceu plenamente; havia placas de obras com prazos vencidos e os trabalhos claramente não foram concluídos.

Ele também viu em Paranapiacaba voluntários mobilizados pela Associação Brasileira de Preservação Ferroviária, mas considera que esse louvável trabalho é importantíssimo, mas não é suficiente. A seu ver, é necessário que haja recursos e trabalho profissional permanente, de modo que a Vila de Paranapiacaba seja preparada e mantida para servir como um local de visitação pública e de informação sobre a história das ferrovia para as futuras gerações.

momento carregou-se um pouco nas tintas de modo a fazer com que a população compreendesse e respeitasse a nova infraestrutura de transporte. “Na apresentação do Metrô-SP, havia a valorização da tecnologia empregada. Sempre mencionávamos o Centro de Controle Operacional (CCO), destacando sua qualidade de controle da circulação dos trens. De certa forma, nós exagerávamos na capacidade de observação do CCO, de modo a dar a ideia de que todos

os espaços abertos aos usuários eram vigiados por câmeras, como se fosse o Big Brother, de George Orwell. Buscávamos fazer com que a população não se sentisse encorajada a caminhar pelos túneis ou descer à via permanente, ou entrar em locais reservados às equipes das estações. Tudo isso para minimizar tanto os riscos para as pessoas como eventuais problemas operacionais. Creio que deu certo”.

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Estava seco para voltar. Agora, desidratado, cá estou para falar da questão da água. Como estava sem trocadilhos sobre o tema, sequer uma frase pronta, resolvi recorrer à minha reserva técnica (pra não falar em volume morto). Portanto, sabor lamacento à parte, pelo menos não vou chover no molhado. O Pátio Águas Espraiadas passa a se chamar Pátio Águas Esporádicas e a reserva da Cantareira será reserva Quanta Areia. Se fosse vivo, Cazuza provavelmente cantaria “Hidrologia, eu quero uma pra viver” A crise hídrica é tão premente que sequer podemos tentar prosseguir “tocando o barco” Só falta agora, por medida de economia, resolverem parar com a operação “Lava Jato”

Ario

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PARADOXAL: Até no Rio falta água... (A culpa é de São Pedro ou de São Paulo?) Piada sem Graça: “ Petrobras alcançou o fundo do poço” Relembrança de sucesso de velhos carnavais: “Tomara que chova três dias sem parar” Homenagem ao caricaturista Wolinski que desenhou dois velhos conversando: “ – A juventude está perdida!” E o outro responde, circunspecto: “ – Ainda bem que eu nunca fui jovem...” MEMÓRIA: Serra convenceu ao então governador Montoro a colocar no metrô o dinheiro do mirabolante projeto de Vias Expressas. Roberto Scaringela comentou: “Virou vias impressas”!

Beld

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“Uma Janela para o Riso”

Recorde “janelas” antigas em: http://humorlevado.blogspot.com.br/

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JORNAL AEAMESP é uma publicação da Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô – AEAMESP, Rua do Paraíso, 67, 2º andar, 041103-000, São Paulo-SP, telefone/fax: (11) 3284 0041, [email protected]. Diretoria Executiva – Presidente: Emiliano Stanislau Affonso Neto. Vice-Presidentes: Ayres

Rodrigues Goncalves (Administração e Finanças), Carlos Augusto Rossi (Assuntos Associativos) e Arnaldo Pinto Coelho (Atividades Técnicas); 1º Diretor Secretário: Maria Toshiko Yamawaki, 2º Diretor Secretário: Luiz Antonio Cortez Ferreira; 1º Diretor Tesoureiro: Agostinho Minicuci Junior; 2º Diretor Tesoureiro: Antonio Luciano Videira Costa. Conselho Deliberativo – Antonio Fioravanti, Fabio Tadeu Alves, Manoel Santiago da Silva Leite, Mara Silvana Siqueira, Mohamed Choucair, Odécio Braga de Louredo Filho, Pedro A. Carneiro Machado, Plinio Oswaldo Assmann, Rolando José Santoro Netto, Sidiney Assis da Silva Junior, Thais S. Ambrosio G. Herani, Valter Belapetravicius. Conselho Fiscal – Antonio Marcio Barros Silva, Iria Aparecida Hissnauer Assef, Luiz Eduardo Argenton. Conselho Consultivo – Emiliano Stanislau Affonso Neto, Jose Ricardo Fazzole Ferreira, Luiz Carlos de Alcântara, Luiz Felipe Pacheco de Araújo, Manuel da Silva Ferreira Filho. Arte e Projeto: Casa da Arte. Jornalista Responsável: Alexandre Asquini (MTb 28.624).

VEM AÍ O 4º FESTIVALDE TÊNIS DA AEAMESP

este ano de 2015, teremos o 4º Festival de Tênis da AEAMESP, cuja programação será oportunamente apresentada pelos organizadores. Essa modalidade esportiva está provando que veio para ficar e já gerou três duplas campeãs nos

últimos anos. Em 2014, no 3º Festival, o título foi conquistado pela dupla Douglas de Oliveira (T´Trans) e Antonio Luciano Videira Costa, diretor da AEAMESP; eles receberam

seus troféus na Festa de Fim de Ano (foto).

No 2º Festival, Douglas de Oliveira (T´Trans) havia levantado o título junto com a associada Celes Urias Ribeiro. O 1º Festival aconteceu em 2013 e terminou com a vitória da dupla Valdemar Salamondac e Gualberto Lazarini.

N esde 1996, portanto, há 19 anos, associados da AEAMESP

correm atrás da bola.Todas as terças-feiras, entre 18h e 20h20, a AEAMESP promove partidas de futebol society em quadra recentemente reformada, localizada da Rua Xavier de Almeida, 1.312, no bairro do Ipiranga, em São Paulo. Para mais informações, o interessado pode entrar em contato com o vice-presidente Carlos Rossi, pelo celular: (11)97100-2496.

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FUTEBOL SOCIETY, ANO 19

a noite de 25 de novembro de 2014, debaixo de muita chuva, José Donizetti, o Zizo,

venceu a última prova, obteve 172 pontos na classificação geral, e sagrou-se campeão do 13º Desafio de Kart entre Amigos da AEAMESP. Com 162 pontos, Márcio Cristiano tornou-se o vice-campeão. Valter ficou em terceiro na classificação geral com 142 pontos. Luciano Conceição ficou em quarto colocado, com 135 pontos; Sergio D´Agostinho

EM TEMPOS DE SECA, UM CAMPEÃO DEBAIXO DE CHUVA

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terminou em quinto, com 127pontos e Leonardo da Silva alcançou a sexta posição com 126 pontos. No ano passado, 47 pilotos participaram pelo menos de uma das provas da competição.

Novas emoções. A primeira etapa do 14º Desafio de Kart entre Amigos da AEAMESP aconteceu na quarta-feira, 11 de março de 2014, depois das 22h30, no Kartódromo Internacional Granja Viana, localizado na Rua Doutor Tomas Sepe, 433, em Cotia-SP.

Contatos com o diretor adjunto para participação. Os telefones para contato com o diretor adjunto Valter Belapetravicius são: (11)5084-6291 ou (11)98266-1541 (celular). As demais provas obedecerão ao seguinte calendário: 2ª Etapa – 8 de abril de 2015, 22h30; 3ª Etapa – 6 de maio de 2015, às 22h; 4ª Etapa – 17 de junho de 2015, às 22h; 5ª Etapa – 19 de agosto de 2015, 22h; 6ª Etapa – 16 de setembro de 2015, 22h; 7ª Etapa – 21 de outubro de 2015, 22h30, e 8ª Etapa – 11 de novembro de 2015, 22h30.