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Crianças plantam 200 mudas de árvores nativas; prefeito José Roberto de Assis planeja transformar a área da Figueira Branca em bosque. Cidades 4 Veja os melhores momentos da bela festa da cidade FOTOS DIVULGAÇÃO Paulista perde de 2 a 0 para o São Paulo Esportes 13 Tarifa de água fica mais cara em abril Polí tica 2 CPTM acelera obras no feriadão Cidades 3 Durante quatro dias, Campo Limpo Paulista comemorou, com entusiasmo, os 48 anos de emancipação. Organização e público avaliam positivamente o novo formato da festa. Especial 8 e 9 Brasil tem cerca de 6,6 milhões de trabalhadores domésticos Domésticas têm direitos ampliados O Senado aprovou no iní- cio da semana, em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estende aos empregados domésticos todos os direitos dos demais trabalhadores regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT). Apesar de mostrar o receio de que as empregadas domésticas caiam ainda mais na infor- malidade com o aumento dos custos da contratação para os patrões, a oposição votou favo- ravelmente. Economia 5 Um divertido passeio no Viveiro Municipal

JORNAL AGORA 30-03 A 05-04-2013

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Jornal Agora de circulação em Campo Limpo Paulista e Região

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Crianças plantam 200 mudas de árvores nativas; prefeito José Roberto de Assis planeja transformar a área da Figueira Branca em bosque. Cidades 4

Veja os melhores momentos da bela festa da cidade

FOTOS DIVULGAÇÃO

Paulistaperde de 2 a 0 para

o São Paulo

Esportes 13

Tarifa deágua ficamais caraem abril

Política 2

CPTM acelera

obras noferiadão

Cidades 3

Durante quatro dias, Campo Limpo Paulista comemorou, com entusiasmo, os 48 anos de emancipação. Organização e público

avaliam positivamente o novo formato da festa. Especial 8 e 9

Brasil tem cerca de 6,6 milhões de trabalhadores domésticos

Domésticas têm direitos ampliadosO Senado aprovou no iní-

cio da semana, em segundoturno, a proposta de emendaà Constituição (PEC) queestende aos empregadosdomésticos todos os direitosdos demais trabalhadoresregidos pela Consolidação das

Leis do Trabalho (CLT). Apesarde mostrar o receio de que asempregadas domésticascaiam ainda mais na infor-malidade com o aumento doscustos da contratação para ospatrões, a oposição votou favo-ravelmente. Economia 5

Um divertido passeio no Viveiro Municipal

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330/03 A 05/04 DE 2013 CIDADESTRANSPORTE Empresa vai disponibilizar ônibus gratuitos

CPTM intensifica obras de modernizaçãodas linhas no feriado de Páscoa

- Da Redação -

Campo Limpo –Durante o feriado dapáscoa (29, 30 e 31 demarço), a CPTM (Com-panhia Paulista deTrens Metropolitanos)intensif icará as obrasde modernização emsuas linhas, aproveitan-do a diminuição deusuários neste período.As Linhas 7-Rubi (Luz -Francisco Morato - Jun-diaí), 9-Esmeralda (Osas-co - Grajaú) e 12-Safira(Brás - Calmon Viana)serão interditadas par-cialmente.

A CPTM vai disponi-bi l izar ônibus gra -tuitos , por meio doPAESE (Plano de Apoio

entre Empresas emSituação de Emergên-cia), para os usuários.Será necessário retirarsenha na área internadas estações dos tre -chos interrompidos.

Estas obras deinfraestrutura vão per-mitir que os 105 novostrens, que já estãosendo incorporados àfrota, tenham melhordesempenho e con-tribuam para aumentara quantidade de lugarespara os usuários.

Confira os trajetos queestarão em obras

A Linha 7-Rubi teráos trabalhos de mo-dernização realizadosdurante todo o domin-

go, entre as estaçõesLuz e Perus. Os ônibusfarão o trajeto dePalmeiras-Barra Fundaa Pirituba e Perus e aligação entre a estaçãoPalmeiras-Barra Fundae a região central deSão Paulo, será feitapela Linha 8-Diamante

ou pela Linha 3-Verme-lha, do Metrô. EntrePerus e Jundiaí, a circu-lação ocorrerá commaior intervalo.

Na Linha 9-Esmeral-da, durante a sexta -feira e domingo, ostrens não vão circularentre as estações Pi -

nheiros e Morumbi,pois haverá inter -venções na rede aéreade alimentação elétricados trens.

Na Linha 12-Safira, ascomposições não vãooperar entre as estaçõesEngenheiro Goulart eBrás durante toda asexta - feira, devido aobras na via perma-nente. Os ônibus vãopercorrer o trechoentre EngenheiroGoulart e Tatuapé.Entre o trecho Tatuapée Brás, será necessáriouti l izar os trens daLinha 11-Coral.

Para dúvidas e maisinformações: Centralde Atendimento aoUsuário 0800 0550121.

Obras de infraestrutura vão permitir circulação de 105 novos trens

RICARDO GUIMARÃES/DIÁRIODACPTM

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- Da Redação -

Campo Limpo – Emvisita ao Viveiro Munici-pal , cerca de 200 crianças plantaramdiversas mudas nativas.

O prefeito José Rober-to de Assis recepcionoualunos na atividade edu-cacional que estimula apreservação e incentiva ocuidado que se deve tercom o meio ambiente.

Além de estudantes de4º e 5º anos das escolasMonlevade, JardimLaura, Figueira Branca,Oswaldo Grandizoli eLázaro Gago, os gruposde escoteiros mirinsFênix, TransformandoVidas, Tropa EscoteiraAutônoma João Paulo II eIvoturucaia participaramdo passeio, pois ospróprios escoteirosprezam as atividades aoar livre, voltadas à for-mação e educação dosjovens.

Com o terreno emdeclive, membros dos

Escoteiros Mirins deramuma aula de inclusãosocial, levando o alunoFelipe, da Escola Monle-vade, até o local do plan-tio, fazendo com que eledesse a sua contribuiçãoao meio ambiente, plan-tando uma muda deMirindiba Rosa.

As crianças plantaramcerca de 200 mudas,entre elas, de Jequitibáse Ipês, auxiliando a ativi-dade de reflorestamentode árvores nativas que,atualmente, em média,só no viveiro da FigueiraBranca, a cidade possuiem torno de 40 espéciespioneiras. A ideia do Go-verno da Reconstrução eda Coordenadoria Muni-cipal de Meio Ambiente éfazer com que a área doViveiro Municipal setransforme num bosquepara servir como local devisitações no futuro, talcomo um parque ambi-ental.

MEIO AMBIENTE Prefeitura pode transformar a área em bosque

Crianças visitam Viveiro Municipal e plantam diversas árvores nativas

DIVULGAÇÃO

4 30/03 A 05/04 DE 2013CIDADES

Crianças foram recepcionadas pelo prefeito José Roberto de Assis

Redes de ensino devem definir calendário de férias durante Copa

Com a aproximação da Copa doMundo de Futebol de 2014, o Mi-nistério da Educação (MEC)recomenda que os sistemas dopaís ajustem o calendário de auladurante o período do evento, espe-cialmente nos locais que vão sediaros jogos.

O MEC entende que a Lei Geralda Copa (12.663/2012) não podese sobrepor à Lei de Diretrizes eBases da Educação Nacional(9.394/1996). A Lei Geral da Copaestabelece que os sistemas deensino ajustem os calendáriosescolares de forma que as fériasescolares das redes pública e priva-da abranjam todo o período daCopa, de 12 de junho a 13 de julhodo próximo ano. Já a LDB defineque o ca-lendário escolar se

adeque às peculiaridades locais eque devem ser cumpridos, no míni-mo, 200 dias letivos.

As férias escolares do primeirosemestre letivo têm duração deuma a duas semanas. De acordocom a presidenta da FederaçãoNacional das Escolas Particulares(Fenep), professora Amábile Pacios,o recesso poderia prejudicar oprocesso pedagógico desenvolvidopelas escolas. “A Lei Geral da Copapreviu o não funcionamento detodas as escolas por 31 dias, quan-do apenas 12 municípios vão rece-ber os jogos. Entendíamos que nãohavia necessidade. Podemosadministrar as aulas nos centrosonde acontecerão os jogos e, nosjogos do Brasil, ajustamos oshorários, como o país sempre fez”.

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LEGISLAÇÃO Falta regulamentar indenização por demissão sem justa causa

Trabalhadores domésticostêm direitos ampliados

- Mariana Jungmann -

Brasília (Abr) - O Senadoaprovou no início da se-mana,em segundo turno, a proposta de emenda à Constituição (PEC) que estendeaos empregados domésticostodos os di-reitos dos demaistraba-lhadores regidos pela Con-solidação das Leis do Trabalho(CLT). Foram 66 votos favoráveise nenhum contrário.

A PEC das Domésticas, comoficou conhecida a proposta,garante a essa classe trabalhado-ra o di-reito, entre outras coisas,a ter recolhido o Fundo deGarantia do Tempo de Serviço(FGTS) e a receber indenizaçãoem caso de demissão sem justacausa. A indenização, no entan-to, deverá ser regulamentadaposteriormente por projeto delei complementar.

Os empregados que traba-lham em domicílios, caso de fa-xineiras, jardineiros, cozin-heiras e babás, por exemplo,também passam a ter a jornadamáxima de trabalho estabeleci-da em oito horas diárias e 44 horas se-manais. Em caso de o serviço seprolongar para além desse perío-do, eles também passam a ter di-reito ao recebimento de horasextras de 50% a mais que o valorda hora normal e adicionalnoturno de 20%, no caso de otrabalho ocorrer após as 22horas.

A Pesquisa Nacional porAmostra de Domicílios (Pnad)aponta que existem atualmentecerca de 6,6 milhões de traba-lhadores domésticos no Brasil,sendo 92,6% deles mulheres.

Apesar de mostrar o receio deque as empregadas domésticascaiam ainda mais na informali-dade com o aumento dos custosda contratação para os patrões,os senadores oposicionistas tam-bém apoiaram a aprovação daPEC.

O senador Aécio Neves(PSDB-MG) disse que a nova fasede transição vai "demandarcuidado e atenção", mas que oBrasil está fazendo um avanço."Hoje, de fato e não apenas naretórica, nós damos um passo

para nos aproximarmos dospaíses desenvolvidos", afirma.

A presidenta da FederaçãoNacional das Traba-lhadorasDomésticas, Creuza MariaOliveira, acompanhou a votaçãoe não acredita em aumento dodesemprego ou da informali-dade. "Não acredito no desem-prego, ele ocorre quando osalário aumenta. Vai haver umaacomodação do mercado", diz.Para ela, isso compensa porquese trata de "uma conquista dequase 80 anos".

A Secretaria Especial dePolíticas para a Mulher (SPM)também acompa-nhou de pertoa votação. A ministra EleonoraMenicucci compareceu ao Sena-do, mas deixou as declarações acargo da secretária de Autono-mia Econômica das Mulheres,Tatau Godinho. Para ela, aampliação de direito não podeser vista como um "problema" ea PEC não vai significar umaumento importante dos custospara quem já paga os direitostrabalhistas das domésticas.

"O que aumenta efetiva-mente é a obrigatoriedade doFGTS. Aqueles empregadores quecumprem a legislação, esses jápagam décimo terceiro salário,férias, INSS, já cumprem com ajornada de 44 horas semanais.São direitos que já existiam.Então para esses, o aumento émuito pouco", observa.

O presidente do CongressoNacional e do Senado, Renan Ca-lheiros (PMDB-AL), anuncia que apromulgação da PEC será feitaem uma sessão solene na próxi-ma terça-feira (2).

530/03 A 05/04 DE 2013 ECONOMIA

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6 30/03 A 05/04 DE 2013GERAL

SEMANA SANTA É preciso aprender a perdoar e a conviver com os pobres e humildes

Papa recomenda que fiéissigam exemplo de Cristo- Da Redação -

Brasí l ia (AgênciaBrasil) – O papa Francis-co fez no meio da se-mana a primeiraaudiência geral e lotoua Praça São Pedro, emfrente à basí l ica demesmo nome. Ele dedi-cou o sermão à cate -quese da Semana Santa.Depois da Páscoa, eledisse que vai retomar ascatequeses sobre o Anoda Fé, como fazia opapa emérito BentoXVI. Francisco destacouque a Semana Santa é operíodo para que osf iéis lembrem que é

necessário seguir oexemplo de Jesus Cristo,aprendendo a perdoar ea conviver com ospobres e humildes.

“Mas que signif icaviver a Semana Santapara nós?”, perguntou opapa. “É acompanharJesus no seu caminhorumo à cruz e à ressur-reição. Em sua missãoterrena, ele falou atodos, sem distinção,aos grandes e aoshumildes, trouxe operdão de Deus e suamisericórdia, ofereceuesperança; consolou ecurou. Foi presença deamor.”

REPRODUÇÃO

O papa reiterou que o exemplo de Cristo é válido para todos.

Também por nós foi crucificado...Por Dom Odilo Scherer

Na Semana Santa doAno da Fé somos convida-dos a confrontar-nos comos vários “Mistérios daFé” celebrados nessesdias abençoados. Pensan-do bem, boa parte danossa Prof issão de Fé(Credo) está relacionadaestreitamente com as ce-lebrações da SemanaSanta e da Páscoa. É ummotivo a mais para que avivamos intensamente,deixando-nos envolverpor Deus, que veio aonosso encontro demaneira tão misericor-diosa salvadora.

Em nossa fé cristãcatólica professamos queDeus enviou ao mundoseu único Filho, JesusCristo para nos salvar. Emtudo, o Filho assumiu anossa condição humana,menos no pecado; SãoPaulo bem recorda que opecado nunca dominousobre Ele. Salvar, signifi-ca dar sentido pleno ànossa existência e a par-ticipação na felicidadecompleta; isso somenteDeus pode nos dar. OFilho, feito homem, aco-

lheu a todos nós em suasanta humanidade,mostrou a luz de Deuspara que possamos viveriluminados pela verdadee ele mesmo se fez paranós o caminho, a verdadee a vida.

Poderia Deus realizaro seu desígnio a nossorespeito – de vida plenapara todos – sem que oFilho passasse pela con-tradição da condiçãohumana, o sofrimento ea morte, como experi-mentam todos os descen-dentes de Adão e aquelesque procuram nesta vidaser fiéis a Deus? QueriaDeus Pai o sofrimento deseu Filho? Este é umgrande mistério e nãocabem aqui respostasfáceis e superficiais. Masé certo que Deus nãoquer o sofrimento paraninguém, muito menos oquis para seu amadoFilho.

O fato é que JesusCristo, na sua condiçãohumana, permaneceufiel a Deus e à sua mis-são, não obstante asameaças e perseguições.E Deus Pai aceitou estaradical “obediência” de

Cristo: “obediente até àmorte e morte de cruz”(Fl 2,8). Nessa total fideli-dade a Deus, Ele nos deuo exemplo, para que si-gamos os seus passos epermaneçamos f ieis aDeus sempre; nada deveser colocado acima dessatotal fidelidade a Deus.Ao meu ver, o mistério dacruz de Cristo só se expli-ca pela sua totalcomunhão com Deus Pai,que teria sido rompida seJesus entrasse no jogodas conveniênciashumanas ou do medo.Ele não seguiu o “politi-camente correto” parasalvar a própria pele.Muitíssimos, a seu exemplo, tambémenfrentaram todo tipo dedesprezo e discriminaçãopor causa da “verdade”.Tantos morreram már-tires, como o próprioJesus.

Nossa fé católica emJesus Cristo não nos per-mite escolher apenasalgum aspecto de suapessoa ou de seu ensina-mento, que mais nosagrade. E a Igreja está nomundo para testemunhara fé completa sobre Jesus

Cristo, Filho de Deus, Sal-vador. É a fé pascal emCristo ressuscitado, quetriunfou sobre o pecado,o ódio e a morte; somosas testemunhas de suaressurreição e isso consti-tui um ousadíssimoaspecto de nossa profis-são de fé.

Mas isso não nos podelevar a esquecer a cruz deCristo. É uma tentaçãoinsidiosa, apresentar aomundo apenas o Cristoglorioso, sem referênciaao Cristo crucificado. Atendência humana defugir da cruz pode levar àbusca de uma religiãofácil e “politicamentecorreta”, onde só há “van-tagens” e nenhuma esco-lha difícil ou renúncia.Jesus não ensinou umCristianismo sem necessi-dade de conversão, semcruz, sem colocar o reinode Deus como centro dereferência para a vida dohomem e do mundo. Oseu caminho para a vidaplena e para a partici-pação na glória de Deuspassa pela cruz.

O papa Francisco, nasua primeira missa com ocolégio Cardinalício no

dia 14 de março, ainda naCapela Sistina, observouque a Igreja, deixando delado Jesus Cristo crucifi-cado, tornar-se-ia apenasuma “ONG piedosa”.. .Falando aos jovens, noDomingo de Ramos, con-vidou-os a tomarem, comele, o caminho para a Jor-nada Mundial da Juven-tude, no Rio de Janeiro eencorajou-os a não teremvergonha da cruz deCristo e a abraçarem comcoragem a própria cruz,no seguimento de Cristo.

Quando professamosnossa fé, lembremos sem-pre que a graça de nossa“liberdade de filhos deDeus” custou “um preçomuito alto” (cf 1Cor 6,20):nada menos que o sofri-mento, o sangue derra-mado e a morte do Filhode Deus feito homem!Celebrando a Páscoa,agradeçamos por tãogrande presente! E emtudo sejamos fiéis a Deustambém nós, como foinosso Salvador.

O cardeal Dom OdiloPedro Sherer é arcebispo deSão Paulo

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730/03 A 05/04 DE 2013 ECONOMIA

- Da Redação -

São Paulo – Após 15anos de negociações –com momentos de in-certeza quanto ao fu-turo da fábrica –, oSindicato dos Metalúrgi-cos do ABC e a monta-dora Ford de SãoBernardo do Campoinauguraram no inícioda semana a linha demontagem do NewFiesta Hatch na unidadedo município. A produ-ção do modelo garante ofuturo da fábrica na ci-dade, ameaçado desde1998, quando a empresapretendia demitir 2.800funcionários, o que pro-vocou uma greve de 50dias. À época, o presi-dente do sindicato eraLuiz Marinho, atual-mente prefeito de SãoBernardo; e ele mesmocomandou as negocia-ções para que os empre-gos fossem mantidos.

Marinho esteve no ato,ao lado do governadorGeraldo Alckmin.

O desfecho é bompara a região do Aglo-merado Urbano de Jun-diaí, que concentra umgrande número de in-dústrias do ramo de au-topeças para o setorautomobilístico.

“Durante meu man-dato como presidentedo Sindicato dos Meta-lúrgicos do ABC, estiveduas vezes na Ford nosEstados Unidos para ne-gociar melhorias para aunidade de São Ber-nardo. A vinda de novosprodutos reforça o com-promisso firmado na-quela período”, dizMarinho.

Para o presidente doSindicato dos Metalúrgi-cos do ABC, Rafael Mar-ques, o investimento damontadora ref lete emtoda a cadeia automo-tiva. “As empresas inves-

tindo nas plantas doABC reforçam a garantiade emprego em toda acadeia. Temos, assim,mais emprego de quali-dade e mais renda a po-pulação. Estamos felizespor fazer parte da histó-ria deste lançamento”,afirmou, referindo-setambém ao movimentode 1998. Segundo ele, avinda do New FiestaHatch, primeiro carroglobal a ser fabricadoem São Bernardo, é re-sultado desse processo.

InvestimentosA montadora investiu

R$ 800 milhões na fá-brica do ABC para fabri-car o novo modelo, quedeve chegar às lojas em20 de abril, custando emtorno de R$ 40 mil.Entre os equipamentos,estão 310 máquinas au-tomatizadas e novas li-nhas de prensas e depintura. Cerca de doismil trabalhadores ope-

ram nessa linha. O novomodelo é de plataformaglobal – por isso, exigepadrões de produção e ainclusão de itens de te-cnologia e segurança in-ternacional.

O presidente da Fordno Brasil, Steven Arms-trong, afirma que a uni-dade de São Bernardoestá entre as fábricas es-tratégicas da empresa.“Este é o segundo pro-duto global da Ford noBrasil, e contamos comuma moderna linha deprodução que atende àsexigências de padrõesmundiais. Vamos produ-zir aqui o carro maisvendido da marca”, assi-nala o executivo.

Os trabalhadoresacompanharam o lança-mento do carro na linhade produção. “Estamosorgulhosos de partici-par da produção desteveículo. Sabemos queisso é o símbolo da

nossa garantia de em-prego. O investimentoem trazer um produtoglobal sugere que a uni-dade é importanteestrategicamente paraa empresa”, reconheWeber Duarte da Silva,que atua na montadorahá cinco anos como vo-lante multiplicador.

Já o governador Ge-raldo Alckmin reiteroua importância de forta-lecer a indústria pau-lista. “Lançar um carro éum desafio para as mar-cas. A Ford é sinônimoda indústria automotivano país. Quando umaempresa investe nas uni-dades ou em novos pro-dutos, fortalece osempregos, renda, agregatecnologia, e tudo isso émuito bom para o de-senvolvimento do muni-cípio, estado e do país”.(Rede Brasil Atual)

Fiesta garante futuro da Ford,após 15 anosde negociações

MECADO Desfecho é favorável para indústrias do Aglomerado Urbano de JundiaíDIVULGAÇÃO

Governador Alckmin no interior do novo carro que será lançadono mercado no próximo dia 20 de abril: mais empregos

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8 30/03 A 05/04 DE 2013ESPECIAL

DATA Valorização dos artistas locais foi a marca da comemoração

- Da Redação -

Campo Limpo –Todos os fatores pare-ciam contrários – tem-porada de chuvas,escassez de recursos eduas come-morações emtempo recorde, carnavale aniversário do municí-pio –, mas o empenhoda Diretoria de Comuni-cações e Eventos, apoia-da pelo prefeito JoséRoberto de Assis emtodas as iniciativas,garantiu a realização,com sucesso, da Festado Povo e do programa

Viva Cidade Saudável. De forma inédita,

com um caráter maisfamiliar, a programaçãodos 48 anos de emanci-pação de Campo LimpoPaulista valorizou osartistas locais, de todosos segmentos culturais,e abriu espaço para queentidades assistenciais efilantrópicas (além docomércio) participassemdo evento, com estandespara venda de produtos.

Na abertura dos feste-jos, o prefeito JoséRoberto e a primeira-dama Catharina Buck-

vieser Assis percorreramtodo o Recinto de Even-tos, na Avenida AlfriedKrupp, cumprimentan-do todos os expositores,organizadores, colabo-radores e funcionáriospúblicos que, durantevários dias, deram a suacontribuição para amontagem da estrutura.

Com shows, espetácu-los e performances dedança e teatro, a Festado Povo aboliu o rodeiode animais e as apresen-tações caríssimas decantores e duplas emfim de carreira, abrindo

espaço para a criativi-dade e o talento doscampolimpenses.

A abertura com aOrquestra de Metais, asexta-feira Gospel combandas e cantores devárias denominaçõesevangélicas, o sábadomix de rock e o domin-go, com o velho e bomsom sertanejo, empol-garam cidadãos de todasas idades.

E, paralelamente, noprograma Viva CidadeSaudável, esportistas devárias modalidadesenriqueceram a progra-

mação com atividadesdesenvolvidas ao longode quatro dias, no Giná-sio de Esportes e noPaço Municipal.

“Valeu a pena, e sen-timos o contentamentoda comunidade”, avaliao diretor de Comuni-cação e Eventos RogérioCensi. “Foi lindo e grati-ficante, e vamos fazeruma festa ainda melhorno próximo ano, commais tempo para a orga-nização”, diz o diretorde Cultura Antônio Fon-seca.

FOTOS DIVULGAÇÃO

Orquestra de Metais abriu as festividades, com apresentação impecável

Comunidade teve uma programação plural, em todos os segmentos culturais

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SAÚDE Situações mais comuns são gritos, procedimentos dolorosos, falta de analgesia e até negligência

Uma em cada 4 mulheressofre violência no parto

FOTO MARCELO CASAL/AGÊNCIA BRASIL

Há um senso comum de que as mulheres podem ser maltratadas, principalmente em maternidades públicas, diz psicóloga

- Por Andrea Dip -

São Paulo (AgênciaPública) - O conceitointernacional de violên-cia obstétrica def inequalquer ato ou inter-venção direcionado àmulher grávida, par -turiente ou puérpera(que deu à luz recente-mente), ou ao seu bebê,praticado sem o consen-t imento explícito einformado da mulhere/ou em desrespeito àsua autonomia, integri-dade física e mental,aos seus sentimentos,opções e prefe-rências.A pesquisa "Mulheresbrasileiras e Gênero nosespaços público e priva-do", divulgada em 2010pela Fundação PerseuAbramo, mostrou queuma em cada quatromu-lheres sofre algumtipo de violênciadurante o parto. Asmais comuns, segundoo estudo, são gritos ,p r o c e d i m e n t o sdolorosos sem consenti-mento ou informação,falta de analgesia e aténegligência.

Mas há outros tipos,diretos ou sutis, comoexplica a obstetriz eativista pelo partohuma-nizado AnaCrist ina Duarte ."Impedir que a mulherseja acompanhada por

alguém de sua prefe -rência, tratar uma mu-lher em trabalho departo de forma agressi-va, não empática, gros-seira, zombeteira, ou dequalquer forma que afaça se sentir mal pelotratamento recebido,tratar a mulher deforma inferior, dando-lhe comandos e nomesinfanti l izados ediminutivos, submetera mulher a procedimen-tos dolorososdesnecessários ouhumi- lhantes , comolavagem intestinal, ras-pagem de pelospubianos, posiçãoginecológica com por-tas abertas, submeter amu-lher a mais de umexame de toque, espe-cialmente por mais deum prof issional , darhormônios para tornaro parto mais rápido,fazer episiotomia semconsentimento", apontaela.

"A lista é imensa emuitas nem sabem quepodem chamar isso deviolência. Se você per-guntar se as mulheresjá passaram por aomenos uma destas si -tuações, provavelmentechegará a 100% dos par-tos no Brasil", diz AnaCristina, que faz partede um grupo cada vezmaior de mulheres que,

1130/03 A 05/04 DE 2013 GERAL

principalmente atravésde blogs e redes sociais,têm lutado para denun-ciar a violênciaobstétrica tão rotineirae banalizada nos apa-relhos de saúde.

"Algumas mulheresaté entendem como vio-lência, mas a palavra émais associada à violên-cia urbana, física e se-xual" , diz a psicólogaJanaína Marques deAguiar, autora da tese"Violência institucional

em maternidades públi-cas : hosti l idade aoinvés de acolhimentocomo uma questão degênero", que entrevis-tou puérperas (com atétrês meses de parto) eprofissionais de mater-nidades públicas de SãoPaulo. "Quando a gentefala em violência nasaúde, isso fica difícilde ser visualizado.Porque há um sensocomum de que as mu-lheres podem ser mal-

tratadas, principal -mente em mater -nidades públicas" ,acredita.

E dá alguns exem-plos: "Duas prof issio-nais relataram, umamédica e uma enfer -meira, que um colegana hora de fazer umexame de toque emuma paciente, faziabrincadeiras como 'du-vido que você reclamedo seu marido' e 'Nãoestá gostoso?"

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12 ESPORTES 30/03 A 05/04 DE 2013

MELHORES DO MUNDO Equipe disputará torneio na França

Boxe está de olho nas Olimpíadas 2016

- Por Fábio Manzini -

Jundiaí – A equipe deboxe do Nacional AtléticoClube vai participar do‘Ceintures Montana’, nacidade de Argenteuil, naFrança, de 4 até 6 de abril.O torneio reúne lutadoresde várias partes domundo e a equipe jun-diaiense, que é comanda-da pelo técnico Luiz Car-doso, terá quatro repre-sentantes : Taynna Car -doso (categoria leve) ,Gabriel le Codarin(médio) , Caio Vinícius(médio-ligeiro) e JonatasOliveira (leve). A viagemacontece terça-feira (2).

“Esperamos melhorarnosso desenvolvimentotécnico e pegarmos maisexperiência . Queremosconquistar bons resulta-dos, mas sabemos das difi-culdades que iremos

encontrar. O nível é muitoforte”, diz o treinador,que acompanhará os atle-tas.

Segundo Cardoso, otorneio será preparatóriopara o grande sonho doslutadores. “Estamos deolho nas Olimpíadas de2016. Faço o trabalho forada seleção brasileira paranossos lutadores bus -carem este sonho.”

Segunda vez O ‘Ceintures Montana’

não é novidade para Tayn-na Cardoso, de 25 anos.Em 2011, ela ficou com aterceira colocação dotorneio. “É uma disputaforte. Desta vez, vou juntocom minha equipe e commeu treinador pois, naprimeira vez, estava sozi-nha. Vou atrás de umamedalha”, explica Tayn-na.

Aos 29 anos, GabiCodarin terá a primeiraexperiência interna-cional . “Estou muitoansiosa. Vou pegar adver-sárias bem experientes,mas espero fazer o me-

lhor. Na minha categoria,tem algumas campeãsmundiais. O nível é muitoalto.”

Jonatas Oliveira saiuda escolinha de boxe deJundiaí e se prepara para

também disputar aprimeira competição forado Brasil . Ele espera serecuperar de uma lesãono pé esquerdo. “Vai darpara competir”, afirma.

Ele treina na equipe doNacional Atlético Clubehá um ano e dois meses.”Venho de FranciscoMorato para treinar aqui.O boxe mudou minhavida. Sou mais calmoagora no relacionamentocom as pessoas. Todo meustress eu deixo aqui noboxe”.

Escolinha Luiz Cardoso dá aulas

de boxe no Nacional, emJundiaí, de segunda, quar-ta e sexta, às 15 horas,para pessoas interessadas,dos 8 até 60 anos.

A equipe de boxe contacom apoio da SecretariaAdjunta de Esportes.

Luiz Cardoso quer dar experiência para seus lutadores

ALESSANDRO ROSMAN

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1330/03 A 05/04 DE 2013 ESPORTESPAULISTÃO Com dois gols de Luiz Fabiano, tricolor mantém liderança

São Paulo vence o Paulista- Da Redação -

Jundiaí – Líder doPaulistão Chevrolet 2013, oSão Paulo foi a Jundiaíenfrentar o Paulista naquarta-feira, 27, pela 15ªrodada, e com gols de LuísFabiano venceu o jogo peloplacar de 2 a 0.

O São Paulo vai a 35pontos, mantendo aprimeira posição da tabelade classif icação. OPaulista, com 17, fica naparte intermediária daclassificação.

O jogo começou movi-mentado, com os doistimes buscando oportu-nidades para chegar aogol, mas sem conseguircriar chances de finalizarnos primeiros minutos departida. Aos 14 minutos,Wallyson fez a jogada e odrible em zagueiro doPaulista e concluiu o passepara Paulo Miranda tentaro chute e mandar parafora.

Aos 26 minutos, Luís Fa-biano abriu o placar emJundiaí. Wallyson fez ajogada e o passe para ocamisa 9 chegar e baterpara o fundo das redes deRichard.

Kasado tentou o cruza-mento na área, mas

Rogério Ceni caiu paraficar com a bola. Depois,Chiquinho recebeu deMarcelo Macedo e bateupara nova defesa dogoleiro são-paulino. A par-tida seguia movimentada ecom equilíbrio dentro decampo.

Luís Fabiano, aos trêsdo segundo tempo, aumen-tou a vantagem são-pauli-na no Jayme Cintra,aproveitando bola cruzadada direita por Fabrício ecabeceou sem marcaçãopara fazer o segundo goldo São Paulo.

Douglas, aos sete, foipara o arremate e Richardconseguiu a defesa. Aos 13,a bola foi cruzada na áreae Renato Ribeiro chegoupara tentar finalizar, mascolocou longe da meta.Matheus, três minutosdepois, foi para o chute,mas sem conseguir suces-so. O São Paulo teve maisuma chance com Aloísio,mas a bola bateu na defe-sa.

Aos 30 minutos, Dou-glas driblou dois zagueirosdo São Paulo e foi para ochute, quase acertando atrave. Depois, Luís Fabianofoi lançado, tirou Richardda jogada e tocou a bolaem direção ao gol, mas

Lázaro salvou o Paulistade tomar o terceiro do SãoPaulo.

De fora da área, RodolfoTestoni mandou um fortechute que acertou a travede Rogério Ceni. Depois,

foi a vez de Matheus ir aoataque e bater para a defe-sa do goleiro do São Paulo.No rebote, Marcelo Macedoviu sua tentativa terminarem nova intervenção deRogério Ceni.

Próximos jogosSão Paulo x Corinthians

- 31/mar – 16h00 – Estádiodo Morumbi

Bragantino x Paulista –30/mar – 16h00 – EstádioNabi Abi Chedid.

Galo precisa tirar 4 pontos de diferença perante e Linense e a Penapolense

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Giba exime jogadores de culpa pela derrotaCabisbaixo após a der-

rota diante do São Paulo,o técnico Giba falou aosjornalistas na sala deimprensa de Jayme Cintra.Ao ser perguntado sobreuma possível má atuaçãoda equipe, o técnico Gibamostrou que quem jogou

bem foi o visitante:“O São Paulo dominou

o jogo, dou todo o méritopara eles . Não jogamosmal, mas eles têm umelenco muito forte, con-seguem montar dois timesbons para disputar oscampeonatos paralelos.

Esse descanso que a maio-ria dos jogadores teve nofinal de semana não foi omesmo que o nosso. Issofaz muito diferença.”

Com a derrota, a mis-são do Galo continuaparecida: tirar 4 pontos dediferença perante e

Linense e a Penapolense.Para o treinador, os resul-tados têm que aparecernos próximos jogos.

“Temos quatro rodadase temos que vencer, mastem que ser um jogo decada vez. Não adianta pen-sar lá na frente e esquecer

o hoje.”Para o próximo jogo,

nenhum atleta está sus-penso ou lesionado. O téc-nico ainda conta com avolta do meia Régis, quenão pode atuar contra oSão Paulo por forças decontrato. (Paulista FC)

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- Por Luanda Lima -

Campo Limpo (EBC) – Há 15anos, se calava uma das vozesmais poderosas da músicabrasileira: Tim Maia. Nascidocomo Sebastião RodriguesMaia, o artista que soubecomo ninguém mesclarbrasilidade e soul music mor-reu em Niterói aos 55 anos,no dia 15 de março de 1998.

Carioca da gema, TimMaia começou a carreirahomenageando o bairro emque nasceu, a Tijuca, ao for-mar em 1956 o conjunto OsTijucanos do Ritmo. Apesarda curta duração do grupo, amúsica já havia reservadolugar no destino de Tim, que,no ano seguinte, daria inícioao The Sputniks.

Ainda na adolescência, ocantor foi viver nos EstadosUnidos e recebeu influênciadefinitiva do soul. Sua tempo-rada em terras norte-ameri-canas durou pouco: no iníciodos anos 1960, ele foi presopor furto e posse de drogas, oque motivou sua deportaçãopara o Brasil.

A dependência de álcool edrogas se tornaria um perso-nagem importante em suabiografia. Muitas das apresen-tações de Tim Maia são lem-bradas pelo estado alteradocom que o cantor subia aopalco. Em diversas ocasiões, oartista sequer aparecia paracantar. Contrastavam comesses excessos, no entanto, o

bom humor e a sensibilidadede suas letras.

Em 1968, Tim Maia pro-duziu o álbum A Onda é oBoogaloo, do cantor EduardoAraújo, um dos represen-tantes da Jovem Guarda. Osucesso veio quando RobertoCarlos gravou uma cançãosua - Não Vou Ficar - no

mesmo ano, quando tambémfoi lançado o primeiro traba-lho solo de Tim, um com-pacto que trazia duas com-posições próprias: Meu País eSentimento.

Em 1969, o artista lançouum compacto com What doYou Want to Bet e These Arethe Songs, que foi regravada

em seguida por Elis Regina(num dueto com Tim) eincluída no álbum Em PlenoVerão, de Elis. Em 1970,explodiria em vendas oprimeiro LP do cantor, TimMaia, que trazia hits comoAzul da Cor do Mar, Prima-vera e Eu Amo Você.

Na década de 1970, o can-

tor conheceu a controversadoutrina Cultura Racional emergulhou nas ideias de seuslivros-base, da série Universoem Desencanto. A influênciafoi explicitada nos dois vo-lumes dos álbuns Tim MaiaRacional, que traziam faixascomo Imunização Racional,Bom Senso e O Caminho doBem. Tim pediu o recolhi-mento dos discos ao sedesiludir com a doutrina,mas já era tarde: as músicasdesses álbuns seriam consi-deradas por muitos as me-lhores já lançadas pelo artistae os itens restantes setornaram preciosidades dis-putadas por colecionadores.

Após a fase Racional eatravés das décadas de 1980 e90, vieram mais sucessos,como Sossego; Você e Eu, Eu eVocê (Juntinhos); Do Leme aoPontal; Vale Tudo; O Descobri-dor dos Sete Mares e Me DêMotivo. Em 2011, a história e amúsica de Tim Maia voltaramaos palcos com Tim Maia -Vale Tudo, o Musical, atrain-do milhares de espectadores.O diretor Mauro Lima, deMeu Nome Não É Johnny(2008) e Reis e Ratos (2012),confirmou ao portal EBC queplaneja levar a trajetória doartista também para o cine-ma. Se Tim Maia encontrouna música um sonho azul dacor do mar, envolveu nele umsem-número de admiradores,que mantêm sua obra emconstante movimento.

MEMÓRIA MPB sente falta do bom humor e da sensibilidade de suas letras

15 ANOS SEMTIM MAIA

14 VARIEDADES 30/03 A 05/04 DE 2013

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TIM MAIAencontrou na

música umsonho azul da

cor do mar

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1530/03 A 05/04 DE 2013 SOCIAIS

FOTOS DIVULGAÇÃO

Com o ex-vereador e líder do PMDB Nenê do Vitória

Zé assoprando velinha

Com o pessoal da Cultura: Simone, Fonseca e Rogério Censi

Com o vereador Jorge Mello

Prefeito com a popular Maria das Bonecas Zé com Sônia, da Defesa Civil

UUmm pprreeffee ii ttoo qquueerr iiddoo ee rreessppeeii ttaaddooNa mesma semana das comemorações dos 48 anos de

emancipação política e administrativa de Campo Limpo Paulista,o prefeito José Roberto de Assis festejou aniversário natalício. No

final do expediente do dia 19, dezenas de amigos, correligionáriose servidores públicos lotaram o corredor do Gabinete do

Executivo, no Paço Municipal, para cumprimentar o político mais tradicional do município.

O amigo Fábio Queijinho comemorou idade nova ao lado da grande roda de amigos.

Beijos carinhosos da esposa Nilza e um abraço apertado do gente boa Robertinho.

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A linda Maísa Carrilho recebeu familiares, amigos e convidados para a festa inesquecível de seus 15 anos.

Pura emoção para os pais Suzana e Abdias e os irmãos João Guilherme e Rafael.

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