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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014

Jornal Águas Claras do Sul - Edição 27

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Dia 29/11/2014.

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão

MST: 30 anos deluta pelo direito

de produzir.

Populaçãocom medo em

estrada semacostamento

feita pela EGR.Comunidade do

Capão fala diretocom autoridades.

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 201429 de Novembro de 2014 - jornalaguasclarasdosul.com.br2

Esta semana, fizemos uma reportagem na escola indígena, uma experiência absolu-

tamente inesquecível. É uma sociedade na qual os alunos têm respeito para com os profes-

sores, e estes, carinho com seus alunos. Os jovens respeitam os mais velhos, e não há

preconceitos nem moralismos baratos. Temos muito a aprender ainda com os índios.

Esta reportagem marca mais um capítulo naquilo que chamo de "integração de cultu-

ras" da região. Já tínhamos boa inserção no assentamento do MST, e já tínhamos uma

parceria com as escolas. E isso é importante porque são movimentos e realidades muito

diversificadas. Desconhecidas, até ali, até para nós, e certamente para boa parte da região.

Com os quilombolas, acho que o ciclo se completa.

Através do jornal vamos conhecendo tudo isso. Na verdade, qualquer pessoa com

alguma vontade poderia conhecer, bastando pegar o carro e ir se interessando. Mas com o

jornal, além de descobrirmos tudo, a comunidade se descobre. Se vê. Se integra.

SEM-TERRA

Eu não sabia, mas a grafia da expressão é essa, com hífen no meio. É que "sem-terra"

não é a mera condição de não ter terra. Os assentados têm terra, mas continuam "sem-

terra". A expressão é muito mais um adjetivo, um sinal de comprometimento com a causa.

É uma expressão em si mesma.

A BATALHA DO CAPÃO DA PORTEIRA

Um dos menores e menos povoados distritos de Viamão está se mostrando um gigan-

te. Suas entidades são combativas, e o povo, não pouca esforços para fazer-se ouvir. Di-

zem que "quando o povo acorda, os poderosos tremem", e se toda Viamão fosse como o

Capão da Porteira, nem sei como seria.

O Capão, com alguma pressão, está conseguindo a reversão para a tabela de horários de

ônibus antiga. E poderá conseguir muito mais. Ficar quieto esperando que o transporte melhore

já é, comprovadamente, uma estratégia inútil. O negócio é ir á luta, democraticamente.

JAIR MESQUITA, CALADO

Jair Mesquita, que possui uma poderosíssima voz de radialista, está misteriosamente

silencioso diante das graves denúncias feitas pelo vereador Bororó (de seu próprio partido,

o PMDB). Bororó acusa Jair de agir de má fé, uma vez que seu escritório representa

empresas e pessoas contra o próprio Município do qual Jair é o defensor.

Estaria ele preparando uma resposta à altura? Agindo nas sombras para emergir com

o xeque-mate? Estaria ele dando pouca importância ao que diz Bororó, já que seu manda-

to é temporário? Estaria esperando tudo cair no esquecimento? Quanto tempo será que

teremos que agüentar este silêncio ensurdecedor?

[email protected](51) 8414-8218

Jorge Cavalheiro

Em Viamão, as coisas mais simples se transformam em assombrosas histórias. Porexemplo: tivemos uma Copa do Mundo. Foi feito pesado investimento. E a ACIVI aindarecebeu dinheiro para gastar na recepção dos estrangeiros. O natural, o que espera-se, éque seja feita prestação de contas deste dinheiro, e que seja feito um balanço para saber se,afinal, valeu a pena todo o esforço.

Em nossa cidade, essas coisas que são parte inerente de qualquer investimento públi-co parecem um bicho de sete cabeças. A ACIVI diz ter entregue seu relatório há quase doismeses. Por quê não vem a público? Em época de comunicação em tempo real, não seriaóbvio vermos no dia seguinte esse documento?

Talvez Viamão seja extensa demais, ou talvez, o povo seja desligado demais. Mas nãoé possível conduzir a vida pública em uma cidade na qual documentos deste tipo não vêma público. Ninguém sabe de nada, ninguém viu.

O povo quer saber quanto se investiu e em quê, nessa nossa cidade tão pobre. O queficou de legado? Quem ganhou dinheiro com isso?

Ou estão esperando chegar o Natal e o Carnaval, na esperança de que o povo fiqueanestesiado e esqueça de tudo isso?

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Jornal Águas Claras do SulJorge Roberto Ferreira Cavalheiro - MECNPJ 02.938.640/0001-72

Direção Geral - Reportagem - Fotos:Jorge Roberto Ferreira Cavalheiro

Edição Final - Texto - Diagramação:Fábio Burch Salvador (Jornalista registro 12546 - 2005)

DiagramaçãoCarlos Andrei Charqueiro

Avenida dos Pinheiros, 2900 - Jd. IpirangaÁguas Claras - Viamão/RS 94760-000.(51) 8414-8218 (Oi) (51) 9668-4788 (Vivo)E-mail: [email protected]

As opiniões dos colunistas não representamnecessariamente a opinião do jornal.www.jornalaguasclarasdosul.com.br

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão 3

Fanfarra da Escola Amador Nunes da Rochairá ao CONCURSO CONESUL DE BANDAS

A Fanfarra Quero Quero da Escola Munici-pal Amador Nunes da Rocha, participará nestedomingo 30 de novembro, do concursoCONESUL de Bandas e Fanfarras pela Federa-ção Banda do Rio Grande do Sul, na cidade NovaSanta Rita. Concurso esse que contará com aparticipação de mais de 30 banda de diversosmunicípios do estado e algumas banda de ou-tros estados como Paraná, Santa Catarina, MatoGrosso e outros mais.

A escola Amador Nunes da Rocha é dirigidapela Diretora Gilmara Rita Oliveira Castro e aBanda tem como regente Paulo Henrique doNascimento Vanacor.

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Segundo aniversário doHappy Pub foi o maior sucesso

O Happy Pub comemorou seus dois anos no dia 22, sábado, com muita animação ecerveja gelada, além da indefectível música ao vivo. Foram aproximadamente 400 pesso-as, lotando o lugar. A festa entrou noite a dentro, até as 6 da manhã seguinte.

O HAPPY PUB agradece aos parceiros, Jornal Águas Claras do Sul, Agrofer,Personal Pool, Casa Barcelos, Toque de Charme, Abreu e Santos, Cervejaria Bicuda,Espaço de Luz, Grosonii Plantas, Clínica Veterinária Dr. Alvaro Mussoi, FerragemSanto Antônio, Dyna Decorar, Super Oliveira, Catavento, Casa Angus, Funerária AguasClaras, Clau Presentes, Móveis Risther, Severo Embalagens, Bom Preço, Super Alane Farmácia Aguas Claras pelo apoio no seu 2º aniversário.

Obrigado pelo carinho e a presença de todos nesta noite marcante para nossa queri-da Águas Claras, recheada de muitos brindes, artistas da nossa terra e muita gente bonitade bem com a vida. HAPPY PUB, 2 anos, a cada noite mais Happy, graças a você.

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Comunidade do Capão da Porteira discutiu otransporte em duas reuniões com o governoDOMINGO - REUNIÃO COM O VICE-PREFEITONo último domingo, ocorreu a grande reunião no Capão

da Porteira sobre o transporte coletivo, com mais de 150 pes-soas, todas animadas, aplaudindo, participando, e até tocan-do corneta.

A região tem sido afetada de forma aguda pelo sistemade baldeação implementado no ano passado. Representan-do o governo, estava o vice-prefeito André Pacheco. Tambémpresentes os vereadores Ridi (PT) e Serginho (PT), repre-sentantes de entidades locais e a patroa do CTG Tropeiros doMorro Grande, Maria Barbat, representando a UTV.

O presidente Lameu começou a reunião relembrando oseventos das semanas anteriores, inclusive a audiência públi-ca, e anunciou a reunião marcada com o secretário de Trans-portes, Marco Azevedo.

Lameu e Betinho Salerno, que comandaram a reunião,citaram o jornal Águas Claras do Sul agradecendo pela co-bertura dada às demandas da comunidade na audiência pú-blica e pela divulgação daquela reunião.

AS FALASAndré Pacheco lembrou que está sendo aberta a licita-

ção do transporte coletivo, e que esta é a primeira vez queuma administração municipal faz isso em Viamão. Ressaltoua importância de debater com as comunidades porque é dasdemandas do povo que sairão os termos da licitação.

Salerno lembrou do plano apresentado na audiência, coma integração/baldeação na parada 95, que foi rejeitado portodos os presentes naquela reunião. Ressaltou que a pesqui-sa mostrou aspectos importantes como a boa qualidade doserviço dos motoristas e cobradores, e disse que é precisovalorizar estes aspectos, e a empresa que atende à região,não apenas criticar, mas é preciso rediscutir alguns aspectos.

Lameu retomou a palavra e lembrou a presença, ali, demoradores que são também funcionários da empresaPalmares e que enxergam a problemática do transporte pe-los dois lados. Também lembrou que o Capão da Porteiranão é apenas o núcleo urbano normalmente "enxergado" portodo mundo: "Não podemos esquecer que além aqui do cen-tro, temos cinco quilômetros até a divisa com Capivari, queprecisam ser contemplados, atendidos pelos ônibus munici-pais e acabam dependendo dos intermunicipais.

Temos a estrada do Pedro Felipe, Botinhas, o pessoalque mora nas Lombas, em outras partes hoje não devida-mente atendidas", disse.

O vereador Serginho disse ser contr as modificações fei-tas no transporte no ano passado: "partiram de um pressu-posto equivocado pois foram feitas alterações sem ouvir a co-munidade", e disse que o processo atual é o inverso do quedeveria ser. "Primeiro deveriam ser ouvidos os usuários, acomunidade."

Serginho relembrou lutas como a do pedágio, e disse estar con-fiante de que a atual luta pelo transporte terá também sucesso.

Ridi começou relembrando do que foi feito em seu go-verno e da política de transporte daquela época, além de ou-tras. "Até 1997 não havia coleta de lixo da RS040 para cá",lembrou. "Algumas coisas avançaram nestes anos todos eoutras retrocederam. Essa é uma delas. Eram 28 linhas eagora são 10", disse o vereador e ex-prefeito. Disse ter esta-do em todas as audiências do transporte.

"Não é só na RS040, tem que criar itinerários dentro, noslocais mais distantes, onde as pessoas precisam caminhar, etem que fazer a melhoria das estradas", disse Ridi.

Dirceu Nascimento, o "Tampinha", disse que tem partici-pado há anos das lutas da comunidade da zona rural e "infe-lizmente nossas conquistas só vêm através de muita luta", erelembrou casos como o da escola Rui Barbosa, e da linhade telefone da Vivo que ficou mais de um mês fora do ar."Essa questão da troncal até a 95 nem tem que se cogitarmais", disse. "Quando a professora Helena colocou a quanti-dade de alunos que a escola perde por falta de transporte, euacho inadmissível, porque a única escola de ensino médioque temos em Águas Claras, Morro Grande, que temos nes-se trajeto, é a escola onde o transporte não chega."

Tampinha diz que a troncal tem que sair do Capão daPorteira, pelo menos da frente da escola, e apontou o estudoprévio como "falho". "O mais importante é que até março aspessoas não podem esperar."

Maria Barbat começou dizendo que é preciso lutar e apre-sentar aos poderes legislativo e executivo o que a comunida-de quer. "Sem o povo a comissão não chegaria onde estáchegando", disse. "A comunidade parece amortecida pelospoderes, e parece que para o executivo e o legislativo, o Capão

está morto, e temos que provar que não estamos."Chicão, representante da Estiva, lembrou que esta luta vem

de longe. "Eu já estou com 49 anos e a gente vem sofrendo nãoé de agora. Eu digo assim, a gente tem que trabalhar. Eu fizuma campanha para o nosso prefeito e o vice, mas esse negó-cio de integração não dá certo. Eu quero dizer a vocês queagora temos mais um problema: se o Palmares vem com 19pessoas em pé da praia, pega um só no Capão e vai embora."

E lembrou do uso de veículos menores, aventado na audi-ência da semana passada: "Quando a gente tinha as microscirculando dentro dos becos, arrancando direto do Capão daPorteira para Viamão nunca aconteceu isso aqui. Temos queter respeito pelos nossos idosos e nossos alunos aqui, eu queroque vocês venham amanhã às sete e meia e vejam se não vaiter dois ônibus lotadinhos e as crianças espremidas."

"A gente paga por tudo isso e do Capão da Porteira aViamão estamos abandonados", e disse que no mesmo dia haviaum evento às 14 horas, e ma senhora saiu de casa às 10 horas,porque não havia horário depois. "Eu não acho justo isso aí."

"Por quê a Viamão vem até a 110 e não pode entrar noCapão da Porteira, nos becos? E tem várias empresas quequerem entrar, e por que não podem entrar? É o tal do poderaquisitivo! E agora tem os funcionários da Palmares, mudaramos horários dos funcionários, mas vê se tem algum deles, daempresa, vendo o lado do povo!"

Chicão também fez elogios ao ex-prefeito: "O Ridi é o úni-co prefeito que atendia a nós na rua, não precisava marcar comele. Isso aí eu digo de coração. Nem agenda nem nada, anda-va na comunidade e nos ouvia."

Patrícia Malta, representante da Escola FranciscoCanquerini, relatou os números: são 776 alunos e 65 professo-res e funcionários. "E 90% deste total precisa de transporte pú-blico". Ela conta que em 2013 quando abriram as inscriçõespara o Ensino Médio, a Canquerini apareceu como primeiraopção de 89 novos alunos. Este ano, no entanto, houve umaqueda de 50%, foram apenas 40. "Está sendo muito mais fácilpara os moradores da região ir para o Setembrina, Açoriano,Cecília Meirelles, no Centro, do que estudar aqui mesmo",embora o Canquerini seja o primeiro lugar no ranking das ava-liações de escolas estaduais em Viamão.

"Os alunos estão deixando de vir para esta escola por cau-sa da falta de transporte", disse, e falou do PRONATEC: muitosalunos da escola foram contemplados mas não puderam ir àescola. Há muitos alunos que tiveram até que deixar a escolapor causa dos ônibus fora de horário, os horários espaçados eas linhas da forma como estão.

Outra professora, da comissão de organização da festa de70 anos da escola, anunciou que será no dia 12 de dezembro,a partir das 20h.

TERÇA - REUNIÃO COM O SECRETÁRIO DE TRANS-PORTES

Na terça-feira, foi a vez de o secretário municipal de Trans-portes, Marco Azevedo, reunir-se com o povo do Capão daPorteira, na Escola Canquerini. Desta vez, o público foi menor,mas a população foi representada pelas entidades comunitári-as, especialmente a Associação de Moradores do Capão daPorteira.

Esta segunda reunião foi menos sobre a licitação do trans-porte que será feita nos próximos meses, e mais sobre a situa-ção atual e a busca de soluções que amenizem os problemas acurto prazo. Tanto que iniciou já tendo como assunto a linhamunicipal Capão da Porteira.

O secretário Marcos não perdeu tempo e foi logo anunci-ando para quinta-feira uma reunião com o prefeito, na qual le-varia as propostas daquela reunião.

Até dezembro, o secretário diz que alguns dos problemasmais graves apontados no domingo seriam resolvidos. Garantiuque em alguns horários, haverão ônibus direto para o Capão,

mas a baldeação permanecerá em outros.Mas defende a integração: "Integração é mobilidade."José Peixoto fez uma proposta, de os ônibus irem do

Capão até a parada 57 (entrada do Centro), mas Azevedodiz já haver medida neste sentido.

"Uma das ideias é a troncal transpor o Centro, sair daqui eir até a parada 36", diz o secretário, que já reviu o final da troncalque, pelo projeto original, era na parada 95 (atualmente, na prá-tica, está sendo na Boa Vista), e vai ser na parada 135.

O secretário apontou que o problema da superlotação éreal, e deve-se em parte ao tamanho dos ônibus usados no trans-porte. Pediu ao Peixoto que pontue os horários em que esteproblema é crônico, e lhe passe. O secretário diz que quer aindacolocar os 17 horários da tabela antiga até dezembro.

Tudo isso depende de conversa com o prefeito e combi-nação com as empresas de ônibus, mas o titular da pastados Transportes mostrou-se disposto a buscar uma soluçãorápida que contemple tudo isso até o fim do ano.

EXPLICAÇÕES SOBRE RENTABILIDADESobre a futura licitação, explicou como se dá a forma-

ção das linhas a serem atendidas pelas empresas: "O que éque vai estabelecer este formato da rede? Nós temos quepegar uma, duas, três, quatro, e fazer conjuntos que sejamviáveis e tenham tarifas módicas. O próximo passo é ver oque resulta daquilo ali, que é a definição econômica, da tari-fa. Um dos erros que se cometeu quando da licitação doentão prefeito Ridi foi exatamente neste momento. Eles esta-beleceram um valor lá mas ele não era viável. E aí foi de-monstrado juridicamente que ele estava fora, ou a Prefeituratinha que criar um fundo para que cobrisse aqueles valoresque ela estabelecia. Em Porto Alegre hoje é mais ou menoso que está acontecendo.

Nós vamos chegar a este momento. E o que vai definirpara nós? Eu o conjunto, se for uma bacia, duas bacias oulinhas separadamente... porque temos linhas totalmente de-ficitárias, como Lombas, Varzinha, por exemplo.

Não dá para comparar a rural com a urbana porque aurbana tem mais movimento. Então é preciso combinar, ofilé mignon com a carne de pescoço. E aí surge o conjuntode grupos de linhas."

Falou também de estender a integração não só para aslinhas municipais, mas integrar também com as empresas quefazem o intermunicipal. "E se um dia vier o trem para Viamão,nós temos que estar prontos a adotar este princípio", diz.

Questionado sobre a margem de lucro das empresasde ônibus, Azevedo diz que se todos os ônibus forem novos,a margem é de 12%. "A média hoje, com uma frota comidade média de 7,39 anos, e quanto mais velha a frota me-nos ele recebe como remuneração de capital, e hoje estãocertamente na faixa dos 3,5%."

O secretário, diz que o custo da folha de pagamento destaempresa de ônibus está próximo de 40% de suas despesastotais. Combustível, óleo e pneus, 22%. E o resto é pessoaladministrativo, mecânicos, planos de saúde, cestas básicas,e outros custos.

Reunidos no gabinete do prefeito Valdir Bonatto, naquinta-feira, o secretário de Transportes e Trânsito MarcosAzevedo e a representação da Associação dos Moradoresdo Capão da Porteira, apresentaram as pautas e deman-das organizadas na reunião anterior.

Ficou definido que serão colocados 11 horários amais, partindo da parada 135, com a ordem de serviçopara a Empresa Palmares já sendo entregue nesta sexta-feira pela manhã. Os novos horários passam a operar apartir do dia 9/12. Será agendada uma reunião para acer-tar alguns detalhes de divulgação.

Resposta da Prefeitura

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Paolla Salomone

Folga após 7 diasconsecutivos detrabalhado - pagamentoem dobro: decide o TST

A encefalomielite é uma doença zoonótica viral que acomete equinos, porém aciden-talmente, pois sua fonte de infecção é em aves silvestres causando-lhes distúrbios neuroló-gicos. Essa doença pode ser dividida em três grupos: a leste (EEE), oeste (WEE) evenezuelana (VEE), porém a VEE é tida como rara em território brasileiro, sendo relatadosapenas casos isolados.

A doença se manifesta em surtos epidêmicos, geralmente em climas de alta tempera-tura e umidade, o que é bem característico de doenças que tem sua transmissão por mosquitoscomo vetores. A encefalomielite pode ser transmitida pelo Aedes spp. e pelo Culex spp. e temsua porta de entrada pela pele do animal quando picado pelo vetor contaminado.

Nos animais doentes o vírus se encontra no sangue, vísceras e medula óssea. É trans-mitida por morcegos hematófagos, carrapatos e provavelmente mosquitos. Pode contagiarpelas fossas nasais e pelas vias digestivas.Sua incidência é variável e ataca animais detodas as idades, principalmente potros. A encefalite equina é produzida por três tipos devírus já diagnosticados: tipo Leste; tipo oeste; tipo Venezuelano. No Brasil foi isolado apenaso vírustipo Leste americano. Estes vírus são imunologicamente distintos, variando tambémsua virulência, ainda que seus sintomas sejam análogos.

SINTOMAS - no Brasil, especialistas que estudaram a enfermidade descrevem ossintomas que se seguem:

Perturbações na locomoção - descoordenação motora, andar irregular e em círculo;Febre (no processo inicial de viremia);Hipersensibilidade ao ruído, tato e períodos de excitação com aparente cegueira;Sonolência, apatia, quedas frequentes.Visão comprometida;Emagrecimento rápido;Pálpebras caídasApatia e apoio da cabeça nos obstáculos, do que resulta o aparecimento de escoria-

ções mais ou menos extensas;Na última fase o animal deita-se em decúbito lateral completo e debate-se

desordenadamente com os membros, perfurando o solo numa profundidade de 20 a 30cm, em forma de segmento de círculo (movimento de pedalagem). Geralmente a duraçãoda moléstia é de 2 a 7 dias.

Veteriná[email protected]

Álvaro Mussoi

ENCEFALOMIELITEEQUINA

Caros leitores, uma ótima sexta-feira a todos!Esta semana falarei sobre uma decisão importante do TST a respeito do direito à

folga do trabalhador:

Folga após 7 dias consecutivos de trabalhado - pagamento em dobro: decide o

TST

O descanso do trabalho é questão fundamental para a saúde mental e física doempregado. Portanto, qualquer funcionário que trabalhe mais do que sete dias consecutivosdeve ter remuneração extra como compensação pelo dia de folga não usufruído.

Assim decidiu, por unanimidade, a 5ª Turma do Tribunal Superior do Trabalho aoresgatar sentença de primeira instância que condenou uma empresa a pagar o dobro dosdias de descanso pelos seis anos em que seu funcionário trabalhou na escala de sete diastrabalhados para um de repouso.

O entendimento já estava consolidado na Orientação Jurisprudencial 410 da Subseção1 Especializada em Dissídios Individuais (SDI-1).

A ação foi ajuizada por um controlador de operação que descreveu que, durante seisanos, trabalhou na escala de 7x1 em regime de turno ininterrupto de revezamento. Elepediu o pagamento em dobro do descanso semanal com reflexos nas verbas trabalhistas,de acordo com o disposto no artigo 7º, inciso XV, da Constituição Federal. A empresa, emsua defesa, sustentou que a escala estava prevista em acordo coletivo firmado com acategoria e era de 7x1, 7x2 e 7x3, em ciclos de 28 dias, sendo 21 dias trabalhados e 7 diasde descanso.

A empresa, em sua defesa, sustentou que a escala estava prevista em acordo coletivofirmado com a categoria e era de 7 x 1, 7 x 2 e 7 x 3, em ciclos de 28 dias, sendo 21 diastrabalhados e sete dias de descanso.

Por entender que a norma coletiva firmada não era prejudicial ao trabalhador, o TRT

da 2ª Região (SP) reformou a sentença que havia condenado a empresa. Para o TRTpaulista, “a escala permitia ao controlador um número de folgas superior do que se ele

folgasse apenas um dia após o sexto dia trabalhado”. O trabalhador recorreu da decisão ao TST insistindo que a conduta da empresa violou

a Constituição Federal. Conforme o voto do relator, a jurisprudência do TST considera inválida a cláusula de

norma coletiva que autorize a concessão do descanso semanal após o sétimo dia detrabalho consecutivo, mesmo em se tratando de escala de trabalho diferenciada. “A norma

sobre o descanso semanal está revestida de natureza de ordem pública por se tratar de

norma atinente à saúde física e mental do trabalhador”, concluiu – o acórdão.

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MST realiza encontropara comemorar 30 anos, no RS

Nesta quinta-feira (27/11), o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST)realizou uma celebração para a comemoração dos seus 30 anos de luta, com a presença deamigos e aliados da Reforma Agrária, no Centro de Formação do Assentamento Filhos deSão Sepé, em Viamão, região metropolitana de Porto Alegre-RS.

Estiveram presentes autoridades estaduais, regionais e municipais, dirigentes de movi-mentos sociais e sindicais urbanos, trabalhadores Sem Terra e amigos.

O Estado é o berço do MST, que surge oficialmente em 1984, a partir das lutas pela terrano início da década de 1980, na Encruzilhada Natalino, em Ronda Alta.

Segundo o dirigente nacional do MST, Cedenir de Oliveira, a comemoração dos 30 anosde luta do Movimento só foi possível a partir da luta de massa dos camponeses Sem Terra noenfrentamento ao latifúndio e a devido a sua capacidade de se reinventar a partir da conjun-tura social e política de cada momento histórico do país.

"Em 30 anos de luta conquistamos 6 milhões de hectares de terra no país e organizamos

mais de um milhão de trabalhadores Sem Terra, que viviam em condições precárias e hojetem um pedaço de terra para produzir alimentos saudáveis e alimentar suas famílias", come-mora Oliveira.

Para ele, além do impacto econômico e social no Brasil, a organização do MST propor-cionou a formação política e formal, elevando a consciência e tirando muitos camponeses doanalfabetismo. Diante disso, ressaltou o papel central dos assentamentos nesse período,para a produções de alimentos saudáveis, sem o uso de agrotóxicos para alimentar a popu-lação urbana.

O deputado estadual do PT, Edgar Pretto, que é filho de assentados do MST, reafirmouseu compromisso com a luta pela terra e a reforma agrária. "Como herdeiros dessa lutatemos a obrigação de continuar apoiando o MST e as famílias assentadas, sendo mais umaferramenta política na assembleia legislativa para a busca da reforma agrária e as mudançassociais para o campo brasileiro", afirmou.

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O vereador Eraldo Roggia

(PTB) falou na sessão de quinta-

feira sobre o fechamento das ati-

vidades da Mu-Mu em Viamão.

Ele relembrou que durante o go-

verno Ridi, a fábrica passou por

um momento delicado e o pre-

feito, na época, fez um projeto

isentando-a do pagamento do

IPTU por mais dois anos, deu todo

apoio à permanência da indús-

tria na cidade.

Em seu discurso, crítico ao atual prefeito Bonatto, Eraldo

A vereadora iniciou seu discurso elogiando o deputadoCiro Simoni (PDT), a quem apoiou. "O prefeito já tinha per-dido a UPA da 36 quando o deputado, que estava de secre-tário, ligou para nós e disse: o prefeito está perdendo a UPA",e a partir disso, diz ela, houve uma audiência, reverteu-se econseguiu-se trazer a Unidade de Pronto Atendimento.

O tema principal da fala da vereadora, no entanto, foi ocaso dos moradores do Pradinho:

"Eu estava em uma luta, de colocar luz para 80 famíliasda vila Pradinho, atrás do campo do União. O nosso presi-dente Eraldo esteve engajado nesta luta mas não conseguiusucesso, então, a Elisângela, a Neca, me ligou e solicitouque eu tentasse de alguma forma. Eu disse que trabalhariaem cima. E estou há quase dois meses nessa luta. Ligueipara o meu deputado e disse a ele: deputado, eu estou pre-cisando de uma ajuda para por a luz para essas 80 famílias,essa população que está excluída da sociedade. Nem temuma conta para comprovar onde moram.

O deputado disse que me ajudaria. Ele marcou umareunião aqui na CEEE de Viamão, na quarta-feira às novehoras, e me deu um orgulho muito grande porque a CEEEde Viamão nunca tinha recebido o senhor Gerson Carrionde Oliveira, diretor-presidente da CEEE, e ele além dissoveio conhecer a CEEE Viamão.

Então nos reunimos, o senhor gerente técnico da CEEE,o senhor Ronaldo, o senhor Marcelo Jacques Paludo, ge-rente regional metropolitano, e o senhor Gerson Carrion, di-retor-presidente. E fui junto com meu assessor particular, Ale-xandre Godoy.

Chegando lá, começamos a fazer a reunião, mas deixaeu falar uma coisa. Eu havia ligado para o senhor prefeito nasegunda-feira, para solicitar que ele me desse uma autori-zação para que nós conseguíssemos colocar a luz neste lo-cal. E ele disse: não, lá é uma área do Pedro Simon se não meengano, e não posso autorizar. Precisa desapropriar, aquela coisatoda. Tudo bem. Mesmo assim eu fui na reunião.

Eu cheguei a ficar arrepiada. Porque chegando lá, eu

Eda sobre a reunião na CEEE:"estou realizada"

Vereador Eraldo diz que faltouempenho do prefeito paramanter fábrica da Mu-Mu

tive a satisfação, depois de con-versar e tudo, faltava só essaautorização para que a CEEEpudesse colocar essa luz lá, etambém foi uma liderança lá,a Elisângela, o apelido dela éNeca. Nós estávamos na reu-nião e ele disse: não, não temproblema nenhum a CEEEestá perdendo com isso. Es-ses gatos são perigosos. São80 famílias com um fio emcima do outro podendo pegarfogo no pouco que têm. Crian-ças que ficam sozinhas emcasa, a mercê de uma iluminação malfeita.

Então, o que aconteceu? Estávamos naquela conversa eele disse: eu coloco mas tu vais ter que conseguir com o prefei-to uma autorização. E eu digo sempre que sou uma pessoaabençoada por Deus, porque tudo que preciso fazer...

Nós discutindo ali, um senhor chegou ali e abriu a papela-da que vem tramitando na CEEE desde 2010, olhando a genteverificou, vi que tinha uma lei ali. E a lei é a 3999 de 2012, queo ex-prefeito Alex fez, sancionou. Que dava direito àquelas 80famílias conseguirem a luz. E fui agraciada que ele folheando agente verificou, e eu fico emocionada, porque as 80 familiasvão conseguir a luz. Está tudo acertado.

Ele disse: se a senhora conseguir que o presidente daCâmara envie uma carta à CEEE dizendo que tem uma lei eque se cumpra a lei, vamos colocar luz para essas 80 famíliasque estão exclusas da sociedade.

Então nós já temos uma previsão, em junho a CEEE vai co-meçar a colocar luz nessas residências. E eu fiquei maravilhada.

Mais maravilhada fiquei porque a CEEE tem um progra-ma que se chama Energia Legal, onde eles desligam os gatose botam um poste para cada família, e ela vai pagar em 24parcelas. Sendo que se pagarem em dia 12 parcelas dessas

24, serão isentas das 12 últimas. Fiquei maravilhada.E ainda tem mais: as seis primeiras contas eles vão

pagar entre 12 e 14 reais, e vão ter toda uma assessoria daCEEE, que vai ver se eles estão consumindo mais do quedeveriam, vão ser instruídos.

Quão maravilhoso é quando a gente vai fazer um tra-balho, e o faz, se integrando para conquistar algo que mudaa vida das pessoas. Elas vão ser inclusas na sociedade.Terão um endereço. Foi fantástico. E, claro, nosso deputadoCiro Simoni foi quem nos proporcionou isso, trazendo o dire-tor, fazendo a reunião, então quero dizer que é uma pessoaque fico feliz de ter apoiado, é uma pessoa correta e quertrabalhar pela sociedade.

E eu digo aqui: temos que vir à tribuna pra melhorar asociedade, não para falar do passado."

A vereadora, no final, fez menção aos episódios nosquais o prefeito manda seu emissário ao legislativo:

"O que podemos permitir, que eu vejo e não falo, é oRafael, um mero CCzinho, vir aqui e dizer: vocês têm quevotar isso e aquilo. Quem votou em nós foi o povo e nósdevemos obediência a eles, aos munícipes de Viamão. Eeu estou feliz porque depois de o prefeito dizer que não iriame ajudar, eu fui iluminada e essa luz vai sair."

No fim do discurso, voltou ao tema CEEE:"A CEEE está com uma frente parlamentar na

Assembleia porque querem privatizar a CEEE. Mas eu per-gunto a vocês. Um órgão que se preocupa com a inclusãosocial, nós temos que lutar para que essa privatização nãoaconteça. Aonde uma pessoa vai ter um poste de 7 metros...é 800 reais, o pobre não tem como comprar. Mas o posteparcelado em 24 vezes, pagou 12 está isento, seis mesespagando de 12 a 14 reais e tendo toda assessoria!

Não podemos permitir que a CEEE seja privatizada paraque alguns se beneficiem! Ela tem que começar como está,apenas forças ocultas querem privatizar. E mais uma vezme orgulho do meu deputado porque ele é o presidente daFrente Parlamentar para que a CEEE não seja privatizada."

diz que agora, a fábrica fechada, "disseram que o governo não

deu assistência como deveria para a permanência na nossa

região". "Não vi empenho dele (do secretário de Desenvolvi-

mento econômico e do prefeito), então agora perdemos 200

empregos diretos na fábrica da Mu-Mu, e não venham culpas

a situação do leite adulterado porque aquilo foi outro episódio.

Eles trabalham com doces e estavam até trabalhando com fri-

os, mas não conseguiram dar continuidade e eu deixo meu

repúdio por o governo não lutar pela permanência da indústria

aqui na cidade."

SERGINHO

Serginho (PT) também complementou o assunto, e disse

que mais esta perda de uma em-

presa na cidade é a antítese da ima-

gem que o atual prefeito vendeu

em sua campanha.

"A esperança de grande parte

de Viamão no prefeito Bonatto e no

vice André era que eles trariam de-

senvolvimento a Viamão."

Ele relembrou que os gover-

nos do PT passaram por situações

semelhantes e até encararam a iminência de fechamento do

próprio hospital no Centro, mas mobilizaram o povo, correram

atrás e não deixaram esse tipo de perdas se concretizarem.

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão 11

Nadim contesta ArmandoSessão de quinta-feira. Após uma série de discursos de

vereadores do PT (Maninho e Ridi), que falaram sobre aajuda que os governos federal e estadual dão a Viamão,Nadim (PP) resolveu discursar.

Ele disse que fica até encantado de ver o que aconteceem Viamão, e que Ridi, quando fala, diz que tudo o que acon-tece na cidade é obra do PT. "Acho que a Mu-Mu, que éparticular, acho que foi PT quem fez. A Brahma foi o PT. ASan Marino foi citada, acho que foram eles que fizeram. Opolo citado aqui na RS118, onde as empresas se instalamnos terrenos que são delas, é o polo que foi feito lá na épocado Ridi, ele já adivinhava que era lá... mas eu lembro doPlano Diretor de 2005, que destinava, mas segundo o Ridina época dele já era, porque instalaram a Ferramentas Ge-rais, que deve ser do PT também."

Criticou os colegas que correm a defender uma empre-sa que esteve envolvida no escândalo do leite adulterado, ecitou que em duas ocasiões foram encontrados problemasnela. "O nobre colega Eraldo queria manter a empresa fa-zendo falcatrua, colocando água no leite."

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ENQUADRANDO ARMANDONadim então lembrou que na sessão an-

terior, o vereador Armando (PT) havia dito nãofazer parte da votação no final do ano, umasessão na qual muitos projetos foram aprova-dos de forma rápida antes do recesso.

"Diz o vereador Armando que os proje-tos, nada servia, não prestavam para nada.Um deles é um projeto de lei do vereadorGuguzinho e institui o programa de descarte

responsável no município e dá outras providências", disse, sobreum projeto focado no descarte de medicamentos vencidos.

"Outro é o Orçamento do Município, para fazer o municí-pio andar, mas para o vereador Armando, não serve.

O projeto seguinte tratava da destinação de uma área doadade particular para a Prefeitura. "O projeto de lei 270, institui a LeiGeral Municipal de Microempresa de Pequeno Porte e do MicroEmpreendedor individual e dá outras providências, mas este pro-jeto de lei não era importante para o vereador Armando", diz Nadim.

Havia um projeto sobre a estrutura administrativa do mu-

nicípio. Outro projeto, dispunha sobre o "Programa munici-pal de parcerias público-privadas, para o Armando, não eraimportante", diz. Outro cria o Fundo e o Conselho Munici-pais de Proteção aos Animais.

"Esses projetos são todos daquela sessão em que ele en-cerrou o ano legislativo", diz. Cita outro projeto sobre regula-mentação de academias de ginástica, e outro veio proibindo avenda de combustíveis, nos postos, a menores de idade.

Até um projeto prevendo a obrigatoriedade de constru-ção de rampas de acesso nos meios-fios para cadeirantesacabou sendo, segundo Nadim, alvo de Armando. Até umprojeto prevendo a regularização fundiária que falava sobrePlano Diretor foi listado.

"Mas o mais importante é o projeto 188, que institui pla-no diretor de mobilidade". Nadim diz que Armando costumadizer que aprovou. "Mas deve ter sido em pensamento queele aprovou, porque na sessão ele não estava presente. Masno jornal aparece que ele aprovou com a Dilma.

Nadim disse, mais adiante, que "Armando só aparecepara posar para fotografia, e depois some."

Bororó e Barbarotipreocupados com falta de

acostamentos na RS040Bororó (PMDB)

O vereador começouseu discurso falando sobreas melhorias que o atual go-verno trouxe para a cidade.Classificou o discurso queatribui as obras federais eestaduais a Dilma e Tarso é"a maior baboseira que eujá ouvi nesta tribuna desdeque sou vereador." Lembrouque Bonatto foi a Brasíliabuscar obras.

"Pegar uma cidade com 16 anos de atraso, com funcio-nários ganhando 384 reais no contracheque, até tu endireitarisso aí, meu velho, vai passar muito trabalho. Mas nós va-mos chegar lá. E estamos chegando".

Em seguida, entrou no assunto principal:"Eu queria falar sobre a EGR, o pessoal lá de fora, todo

mundo está apavorado. Não sei se mandaram um ofício cha-mando um engenheiro. A obra está andando. E o pessoal jáestá começando a ir para a praia, vai ser feio.

Se não tiver acostamento, se não fizer recuos, vai darmuita morte. As coisas não podem ficar, deixar eles fazerem,e depois entregarem a obra e ver o que vai dar. Temos quechamar eles antes, fazer um abaixo-assinado, os vereado-

res, as reivindicações que temos e apresentar para eles.Porque senão vai dar muita mortandade, e e vai ser difícil aspessoas conseguirem passar de um lado a outro, passar apé, de qualquer jeito. Vão ficar quatro vias, uma roleta russapara atravessar de um lado ao outro".

Barbaroti (PMDB)

O vereador Barbaroti res-pondeu a Bororó:

"A gente tem que veraquilo ali com bons olhos.Dar a mão à palmatória. Vero que estão fazendo em ter-mos de sinalização, arru-mar um pouquinho melhora saída para o espaço.Aquilo ali não pode ser de-finido como a pista de rola-mento. Eu estive lá hojepela manhã, e se a gente for usar aquilo como pistanormal realmente vai ser perigoso. Se eu furar umpneu do carro vou ter que achar uma brecha, um lu-gar para me embretar. Acho que tinha que haver maisfugas, mais recuos, para que o motorista pudesse sesafar. Mas a melhoria a gente tem que agraciar. Oacostamento era um inferno antigamente", disse.

A população de Águas Claras vem demonstrandopreocupação com o novo desenho da RS040, após asobras da EGR: a estrada ganhou pistas adicionais, masagora não tem acostamento. Algumas paradas de ôni-bus até têm recuo, mas ele é muito pequeno. Como nãohá acostamento, entrar nos condomínios torna-se umdesafio, e os moradores precisam entrar direto.

Os comerciantes estão também apreensivos, porquesem recuos nem acostamentos, as pessoas estão en-trando na parte de areia da faixa de domínio ainda comvelocidade normal de viagem. Não há opção. Os riscosde acidentes são altos.

Mas, muito mais graves do os motoristas que vivemo risco de acidentes entre dois carros, são os perigospara o pedestre, que agora tem 4 pistas para atravessar,com carros andando em ambos os sentidos.

"A comunidade não foi chamada para conversar enem os condomínios", diz um morador local. "Parece quea EGR esqueceu que temos uma área urbana, e nãocontemplou nossa segurança."

A EGR, por sua vez, diz que haverão refúgiose até passarelas que tornarão a estrada bem maissegura e confortável para pedestres, mas as obrassó vêm no ano que vem.

Populaçãocom medo emestrada semacostamentofeita pela EGR

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Na última quinta-feira, a sede do Partido dos Trabalhadores em Viamão foi palco deuma cena insólita: o presidente municipal do Partido da Pátria Livre, Jefferson Damasceno,e outros líderes do PPL na cidade, assinaram suas desfiliações da legenda e, imediata-mente, as filiações ao PT.

A lista inclui, além de Damasceno, o vice Jefferson Oliveira, Adriana Damasceno,Joice Dutra, Eduardo Freire e outros nomes, somando praticamente toda a direção dopartido na cidade. O PPL terá que empossar nova direção se quiser continuar a existir nocenário local.

Jefferson Damasceno diz que perto do fim da campanha, o próprio governador TarsoGenro pediu ao grupo que se integrasse ao PT e ajudasse na reconstrução da principalsigla de esquerda na cidade, que vem se afastando de suas raízes desde que chegou aopoder.

"Contra velhas atitudes, novos líderes! A esquerda tem que voltar às origens, sereinventar", disse Damasceno na reunião.

A ESTADUAL TAMBÉM SE FOIApós a saída em massa da direção viamonense, entramos em contato com a presi-

dente Estadual da legenda. Para nossa surpresa, ela e a direção em todo o Rio Grandedo Sul também haviam saído.

"Não sou mais Presidenta do PPL Estadual. O partido tem nova Comissão Provisória.No periodo eleitoral eu e parte da Executiva e Diretório e filiados tivemos uma contradiçãocom a decisão da nacional que apoiou Eduardo, depois Marina (PSB-Rede) e no segun-do turno optou pelo voto nulo.

Passadas as eleições o partido está decidindo por oposição à Presidenta (Dilma) eformando outro campo. Entendo e outros companheiros também, que esse não é o cami-nho.

Para continuarmos com as conquistas que obtivemos nos últimos doze anos precisa-mos lutar neste campo liderados pelo PT.

Então me desfiliei do PPL em 18 de novembro. Vários outros companheiros tam-bém.", diz a ex-presidenta.

Debandada geral:dirigentes deixam

em massa o Partidoda Pátria Livre

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Jornal Águas Claras do Sul 30 de Fevereiro de 2014O primeiro semanário totalmente a cores de Viamão 13

Amigo leitor, esta questão dos coletivos em que tivemos estas chamadas de audiênciaspúblicas, não precisamente como deveria ser uma audiência e sim como um momento deexplicação para a população do que vai ser feito. Não concordo com este tipo de apresenta-ção de um serviço público para o usuário. Muitos por aí se escondem e falam que a gentepolemiza as questões apresentadas. O que é muito diferente de ter opinião e a manifestarpublicamente.

Veja! Esta questão de quem vem de CAPÃO DA PORTEIRA e ter que fazer baldeaçãona parada 95 é um absurdo, é uma afronta ao usuário. Eu não queria falar desta maneira.Mas não há outro remédio! Veja se quem faz os projetos não tem interesse que as empresasganhem muito dinheiro. De CAPÃO até o centro é um preço para o usuário mesmo combaldeação. Agora da 95 até o centro com certeza será outro. Porque? Porque o lugar maispovoado do sexto e sétimo distritos e daí em diante. Os coletivos lotam neste trecho. Quemlucra com isto? Mas! Veja meu caro leitor! Como é que fica o usuário que vem do Capão atéa subprefeitura, bancos , posto de saúde e tabelionato.

Faz baldeação não paga. E o tempo perdido, o calor o frio a chuva também estãoincluídos no preço. Isto que é uma situação revoltante do usuário em geral. Gente as audiên-cias públicas são para conversar com as comunidades para sempre melhorar alguma coisae não para piorar. ÁGUAS CLARAS e CAPÃO DA PORTEIRA tem de exigir que esta licita-ção não seja uma exploração para o usuário. Ao final estes distritos contribuem e muito comimpostos com o governo municipal e quase nada volta para os Distritos. Se a linha CAPÃOcentro não dá lucro tem outras que dão muito.

Esta é a minha opinião.

ALÔ CEEETodos os dias vem gente ao meu escritório reclamando do serviço desta companhia. A

grande verdade meu caro leitor este desserviço é uma vergonha. Uma vergonha irritante,revoltante e criminosa contra a população que depende deste serviço de energia elétrica.Faltou energia! Porque? Liga para a CEEE! Não atende! Desrespeito absoluto com o usuá-rio. Liga para CEEE! Atendeu! Quando começa a contar estamos sem! Corta a ligação! Quefalta de consideração com o ser humano. Não sabe este vivente que um dos que põe o pãona mesa dos seus filhos é este consumidor? Ora gente a grande e triste verdade é que nãoa mais um pinguinho de respeito pelo consumidor de energia elétrica nesta região da CEEE.

Vamos vender para a iniciativa privada esta droga de empresa, a Coopernorte temmuito melhor serviço e respeito pelo consumidor. Esta é a minha opinião.

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Baltasar Molina

Transporte público

MORADORES DO PRADINHO

FALAM DIRETO COM O

PRESIDENTE DA CEEE

Na última quarta-feira, dia 26, o presidente do Grupo CEEE, Gerson Carrion, veio dePorto Alegre para encontrar-se com lideranças da comunidade do Pradinho, no quartodistrito. A comunidade do Pradinho vem há anos buscando a regularização de sua área.

A reunião, que teve como anfitrião o gerente local Ronaldo Rodrigues (que é osupervisor técnico mas exerce temporariamente a chefia geral da agência), teve ainda aspresenças do gerente regional metropolitano da CEEE, Marcelo Paludo, da vereadoraEda Giendruczak (PDT), do deputado Ciro Simoni (PDT, líder da Frente Parlamentar emdefesa da CEEE), e do presidente local do partido, Alexandre Godoy.

O DRAMA DO PRADINHOA comunidade, centrada nas ruas do Prado e Serraria, não tem rede elétrica, sendo

obrigada a ligar nas ruas adjacentes ou de forma irregular. O mesmo problema repete-secom a água e outros serviços.

ENCAMINHANDO SOLUÇÕESNa reunião, muitos pontos foram esclarecidos, e a equipe da CEEE comprometeu-se

a buscar uma solução o mais rápido possível, dentro de suas possibilidades. Para a compa-nhia, a maior dificuldade em fornecer luz de forma regular aos moradores do Pradinho está nafalta de regularização das ruas pela Prefeitura e na falta de documentos sobre a ocupação.

Pouco tempo depoisdo encontro, AlexandreGodoy retornou à agênciatrazendo os primeiros docu-mentos, segundo ele obti-dos direto no Legislativo"por falta de colaboração doExecutivo", e com isso, inici-ando o encaminhamento dofim dessa longa "novela".

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Olá queridos leitores!

NOVEMBRO AZUL - Um Bigode. É o símbolo do novembro Azul-Que significa nada mais nada menos que a campanha para o examepreventivo do câncer da Próstata- que é o terror dos homens. Masesta doença mata. Assim como foi a campanha outubro Rosa, sobre aprevenção do câncer de mama. Nós seres humanos temos que nosacostumarmos com estes tipos de campanha, e alertar os amigos efamiliares sobre o assunto. Só quem passou por estes problemas sabeo quanto é difícil conviver com estas doenças, então vamos nosconscientizar e fazer os exames direitinho.

ROLOU A FESTA: E que festa, gente amiga, felizes, muita mÚsica ealegria, Marcos e Fernando estão rindo a toa, do sucesso total , aproxima-damente, umas 300 pessoas, talvez mais, muitos brindes dos comercian-tes locais. A boa mÚsica regida pelo maestro Betinho e seus convidadoscantores. Estamos todos de parabéns pelo evento, e que possamos termais nos próximos anos, até lá. Mas não esquecendo que todas as sextase nos sábados tem mÚsica ao vivo, a festa continua.

ANIVERSÁRIOS: O amigo Claro Antonio Mota, esteve festejando maisuma primavera no dia 24/11, felicidades amigo.

Também esteve festejando a Leila Diniz, felicidades amiga, e que Deusde saúde a todos vocês e aqueles que neste mês festejaram seus aniver-sários.

NÃO ESQUEÇAM: É neste domingo no CTG Tropeiros do MorroGrande, o Evento Café de Chaleira, muita música muitos brindes e nãopodia deixar de ter é claro, a boa música, vamos arrastar o pé até a madru-gada. A Patroa Maria Barbat espera todos para este evento.

PIADINHAS

Duas galinhas discutem:- Meu ovo é maior, por isso custa 50 centavos e o seu custa só 40

centavos.A outra galinha logo responde:- Sua estúpida, acha mesmo que vou trabalhar por 10 centavos?

O bêbado chega ao inferno e grita:- Cadê as mulheres nessa bodega?O diabo responde:- Aqui não tem nenhuma mulher.E o bêbado questiona:- Pô, então onde você arrumou esses chifres?

Um homem tomado pelo ódio entra armado em um bar cheio egrita:

- Vou meter bala em quem saiu com minha esposa!E um rapaz do fundo do bar, alerta:- Cara, só quero te avisar que tua arma só tem cinco balas.

Boa semana a todos.Que Deus nos abençoe.

Uma luz sobre a [email protected]

Saulo Fragados Reis

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