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NOTICIÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIA RECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA PELA LEI Nº 936 DE 15/09/1959 JORNAL BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA Nº 173 - ABR-MAI-JUN - 2016 Editorial de Miguel Ângelo Padilha sobre participação italiana no XIX Congresso Página 2 Dia e Noite, Noite e Dia, a Barra da Tijuca é sempre um cenário deslumbrante S eja qual for o horário, seja de dia, seja de noite, a Barra da Tijuca oferece sempre inúmeras opções de entretenimento e lazer para os congressistas. São incontá- veis barzinhos, restaurantes, diversos cinemas, teatros e os shoppings mais des- colados da cidade. Mas nada suplanta a beleza da natureza, onde reina absoluta a orla marinha e as praias, que se estendem por quilômetros, deslumbrando morado- res e turistas. Hospedados no Complexo Windsor Barra da Tijuca, os congressistas podem desfrutar da programação científica, sem abrir mão do lazer. XIX CONGRESSO INTERNACIONAL PÁGINAS 3, 4 E 7 XIX Congresso Internacional da SBO 7 a 9 de julho de 2016 Rio de Janeiro - Windsor Barra Hotel

JORNAL BRASILEIRO DE OFTALMOLOGIA

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NOTICIÁRIO DA SOCIEDADE BRASILEIRA DE OFTALMOLOGIARECONHECIDA DE UTILIDADE PÚBLICA PELA LEI Nº 936 DE 15/09/1959

JORNAL BRASILEIRODE OFTALMOLOGIA

Nº 173 - ABR-MAI-JUN - 2016

Editorial de Miguel Ângelo Padilha sobre participação italiana no XIX CongressoPágina 2

Dia e Noite, Noite e Dia,a Barra da Tijuca é sempreum cenário deslumbranteSeja qual for o horário, seja de dia, seja de noite, a Barra da Tijuca oferece sempre

inúmeras opções de entretenimento e lazer para os congressistas. São incontá-veis barzinhos, restaurantes, diversos cinemas, teatros e os shoppings mais des-colados da cidade. Mas nada suplanta a beleza da natureza, onde reina absoluta a orla marinha e as praias, que se estendem por quilômetros, deslumbrando morado-res e turistas. Hospedados no Complexo Windsor Barra da Tijuca, os congressistas podem desfrutar da programação científi ca, sem abrir mão do lazer.

XIX CONGRESSO INTERNACIONAL PÁGINAS 3, 4 E 7

XIX Congresso Internacional da SBO

7 a 9 de julho de 20167 a 9 de julho de 2016Rio de Janeiro - Windsor Barra Hotel

JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia

Miguel Ângelo Padilha*

Velhos caminhos?... novas oportunidades!

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PÁGINA PÁGINA

Confira .................................................... 2Editorial .................................................. 2XIX Congresso Internacional da SBO ...... 3 e 4Fique De Olho - Questões tributárias ...... 6JBO Pergunta - Entrevista com Helder Costa Filho .................................. 7Fique Por Dentro da SBO- 8ª, 9ª e 10ª Sessões Extraordinárias - III Interligas e Liga de Oftalmologia Souza Marques ..... 9

Necrológio- Prof. Roberto Sampaolesi e Prof. Celso Antonio de Carvalho ............. 12Tempo e Memória ................................... 13Fique De Olho - Seguros ......................... 14Conta-Gotas ............................................ 15 e 17Filiadas à SBO ......................................... 18Calendário de Eventos ............................ 19 Olho Vivo ................................................ 19RV Assessoria ......................................... 19

Mais uma oportunidade se apresenta neste próximo XIX Congresso Interna-cional da Sociedade Brasileira de Oftal-mologia para estreitar os laços científicos e de amizade com as sociedades coirmãs da França, Itália e Portugal, presenças já tradicionais em nossos eventos realizados nos anos pares.

O esforço bilateral com a Sociedade Italiana de Oftalmologia começou em 2008, durante a gestão de Luiz Carlos Portes, quando oficializamos ao prof. Matteo Piovella, então secretário da SOI, o desejo de estabelecer esta relação e dele recebemos um imediato e entusiasmado sinal verde. Desde então, sem falhar um só ano, um grupo de italianos vem ao Brasil participar do Simpósio Brasil-Itá-lia, e ano seguinte, em retribuição, um grupo de brasileiros vai à Itália partici-par do Congresso Italiano, realizado em Roma nos anos ímpares.

Vale lembrar que fazer acontecer estes Simpósios em cada um dos congressos, produz uma motivação permanente para que as duas entidades permaneçam sem-pre em contato, conhecendo-se melhor e transmitindo ensinamentos e experiên-cias aos seus mútuos associados.

Com os Congressos Italianos aprende-mos, por exemplo, a rigidez protocolar e cumprimento de horários com a qual se processam as apresentações dos con-ferencistas, sempre de altíssimo nível; do grau de profundo profissionalismo e calcadas em pesquisas levadas a cabo por renomadas entidades científicas italianas; da verdadeira celebração visual em que se transformam as apresentações de ci-rurgias ao vivo, mostradas em sistemas de high definition, com horários que não fogem ao Programa pré- estabelecido. Curiosamente, ao contrário do que se poderia imaginar, a parte social é circuns-crita aos coquetéis onde todos confra-

ternizam e que, raramente, se estendem até muito tarde, com apenas um jantar fechado oferecido pela diretoria da SOI aos conferencistas convidados.

A par disto, a Exposição Comercial nos dá a chance de conhecer de perto a importância do mercado fabril italiano que, além de uma forte indústria farma-cêutica, também ombreia com outros países na produção de equipamentos oftalmológicos de ponta, com excelente qualidade óptica e o insuperável design italiano.

Outra oportunidade que se abre para os brasileiros é poderem conhecer mais de perto seus colegas italianos e, vice- versa, seus colegas brasileiros, através de um Programa de Intercâmbio (Opening new doors ... enlarging new avenues) assinado em 2015 pelos atuais presi-dentes João Alberto Holanda de Freitas (pela SBO) e Matteo Piovella (pela SOI), facilitando mecanismos para que, de cada lado, jovens ou experientes oftalmologis-tas possam visitar/frequentar serviços em ambos os países. Também por este Proto-colo, os melhores trabalhos científicos de cada sociedade passam a ser publicados nas revistas da sua contraparte.

Sem dúvida são velhos caminhos, mas renovados por novas oportunidades, como agora, quando quatro oftalmologistas italianos e um norte- americano ( Matteo Piovella, Stefano Gandolfo, Giuseppe Durante, Teresio Avitabile e Alfredo Sa-dun) mostrarão suas valiosas experiências em lentes intraoculares trifocais, novas abordagens em cirurgias do glaucoma, doenças vitreorretinianas e pesquisas em doenças do nervo óptico.

Aproveitem este XIX Congresso e não deixem de dar um grande abraço aos colegas italianos.

*Ex presidente da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

O que faz um classificador visual?Leia entrevista de Helder Costa Filho

O atleta brasileiro Alan Fonteles lidera bateria dos 100m T44 nos Jogos Paralímpicos de Londres, em 2012, um exemplo de superação

O Brasil não tem tradição nos Jogos Olímpicos. Em Londres, em 2012, ficou em 23º lugar. Nas Paralimpíadas, entretanto, ficou em 7º.

Helder Costa Filho, especia-lista em visão subnormal, que no XIX Congresso Internacional falará sobre “Deficiência Visual e Esporte” na mesa-redonda Trau-ma em Esporte, é classificador visual internacional de atletas com deficiência visual.

Membro do International Paralimpic Committee e do In-ternational Blind Sports Association, Helder Costa Filho é o entrevistado do

JBO Pergunta desta edição do Jornal Brasileiro de Oftalmologia.

PÁGINA 7

Yoshifumi Yamane encerra Simpósioda Liga de Oftalmologia Souza Marques

Yoshifumi Yamane com Daniel Zeitune e as vencedoras do curso oferecido pela Medcel, preparatório para Residência Médica

A convite da Liga de Oftalmologia Sou-za Marques, Yoshifumi Yamane, ex-presi-dente da Sociedade Brasileira de Oftamolo-gia, encerrou o Simpósio LIO-SM, realizado no dia 10 de junho, no auditório da SBO.

“Interface Ética da Relação Médico- Paciente em Oftalmologia”, tema da apre-sentação de Yoshifumi Yamane agradou em cheio os acadêmicos de Medicina, que já pensam em se especializar em Oftalmo-logia, segundo Guilherme Horta e Daniel Zeitene, da diretoria da Liga. Eles também destacaram as demais palestras, principal-mente a relativa à Residência em Oftalmo-logia no Rio de Janeiro, apresentada por Nelson Sena Jr., da Unirio.

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Divulgação

3Abril - Maio - Junho - 2016

XIX Congresso da Sociedade Brasileira de OftalmologiaCerimônia de Abertura será simples e objetiva, promete Armando Crema, presidente do evento

Alfredo A. SadumEstados Unidos

Junhee LeeEstados Unidos

Potyra Regis RosaEstados Unidos

Matteo PiovellaItália

Stefano Gandol�Itália

Teresio AvitabileItália

Giuseppe DuranteItália

Maria João QuadradoPortugal

Rita Maria FloresPortugal

Guilherme Castela

Portugal

Susana GamioArgentina

Pierre-Jean PisellaFrança

Isabelle Cochereau

França

Andrea MollinaEquador

Palestrantes internacionais confirmados são 14. Maior delegação é a italiana

Além dos Simpósios Interna-cionais Brasil-França, Bra-sil-Itália e Brasil-Portugal,

englobando nove palestrantes, o XIX Congresso Internacional da Socieda-de Brasileira de Oftalmologia contará com a participação de dois norte-a-mericanos- Alfredo Sadun e Junhee Lee, e de Potyra Regis Rosa, brasilei-ra radicada em Miami, na Flórida.

Da América do Sul, virão Susana Gamio (Argentina) e Andrea Molina (Equador). Ambas são formadas pela Universidade de Buenos Aires.

Armando Crema destaca o nível dos convidados internacionais, dos quais três são presidentes das respec-tivas Sociedades: Jean-Pierre Pisella, presidente da Sociedade Francesa de Oftalmologia, Matteo Piovella, da Sociedade Italiana, e Maria João Qua-drado, que preside a Sociedade Portu-guesa de Oftalmologia.

-Desses três, apenas Jean-Pierre Pisella nunca participou de eventos da SBO. Ele tomou posse no cargo no 122º Congresso da Sociedade France-sa de Oftalmologia, realizado de 7 a 10 de maio passado.

Alfredo Sadun, uma autoridade internacional em neuro-oftalmolo-gia, primeiro a identificar uma neu-ropatia óptica com o Mal de Alzhei-mer,dispensa apresentações, segundo Armando Crema, assim como Junhee Lee, especialista em Plástica Ocular, atualmente trabalhando no Center for Excellence in Eye Care, em Mia-mi, Flórida.

-Vamos fazer uma cerimônia simples e objeti-va na abertura do XIX Congresso In-ternacional da So-ciedade Brasileira de Oftalmologia, afirma Armando

Crema, presidente do evento. Haverá a tradicional entrega do Prêmio Varilux, o mais antigo da oftalmologia brasileira, que está na sua 44ª edição, e encerrare-mos a Cerimônia de Abertura com um coquetel para todos os presentes, acres-centa.

Na sua opinião, a Barra da Tijuca tem tantos atrativos, que prender os congres-sistas e palestrantes no hotel além do ho-rário dos cursos e aulas é “até gol contra”.

- As comissões organizadora e cientí-fica elaboraram um programa à altura do nível de exigência dos oftalmologistas e o que esperamos é oferecer o melhor con-teúdo para todos, independente da subes-pecialidade. Os palestrantes internacio-

nais, a cirurgia ao vivo, os wet labs e os simpósios de alguns dos patrocinadores complementam a programação, afirma Armando Crema ao enfatizar que as “es-trelas” do XIX Congresso Internacional são os congressistas. “O resto é paisa-gem, o que a cidade do Rio de Janeiro e a Barra da Tijuca têm de sobra”!

Vencedores do Prêmio Varilux 2015

Categoria Incentivo à Pesquisa: Refração

Dra. Nadyr A. Damasceno (Rio de Janeiro - RJ)

Título do Trabalho: “Refração e síndrome de fadiga visual no uso de sistema de televisão ULTRA- HD-3D-4K de tela curva: Efeitos sobre sensibilidade de contras-te, amplitude de acomodação e desorders visuais transitórias em sistemas de televisão de alta resolução”.

Categoria Master

Dra. Roberta Lilian Fernandes de Sousa Meneghim (Botucatu - SP)Título do Trabalho: “O trachoma no Município de Botucatu – Estado de São Paulo: Medidas de Detecção, Educação em Saúde, Prevenção e Tratamento”.

Categoria Sênior

Dra. Vanessa Waisberg (Belo Horizonte - MG)Título do Trabalho: “Tomografia de coerência óptica da retina contribui para o diagnóstico da neurofibromatose tipo 2”.

A Comissão julgadora foi constituída pelos Profs. Francisco Valter da Justa Freitas (CE), Theophilo Jose de Freitas No. (PE) e Edmundo Frota de Almeida Sobrinho (PA).

Armando Crema, vice-presidente-RJ da SBO, presidente do XIX Congresso Internacional da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Arquivo SBO

JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia4

Programas ao ar livre de dia. À noite, bares etc..

São tantas as opções para quem quer des-frutar da natureza na Barra da Tijuca fora do horário das aulas e palestras do

seu interesse, que o congressista provavel-mente não vai conseguir cumprir nem me-tade do que programou. Por isso a Comissão Social do evento selecionou dois programas muito especiais: o Parque Bosque da Barra e o Sítio Burle Marx.

O Bosque da Barra da Tijuca, na Av. das Américas, 6.000 ou km 6 da Av. das Amé-ricas, tem entrada gratuita e funciona dia-riamente entre 7 e 17 horas. Situado logo após a Av. Ayrton Senna, pouco depois do Barra Shopping, portanto, depois do gran-de trevo de vias existentes no local, onde no meio situa-se o prédio da Cidade das Artes, tem amplas áreas de lazer e passeio, além de função de reserva ecológica. O Parque possui estacionamento interno, próximo ao portão de entrada.

O Sítio Burle Marx, lugar onde viveu o paisagista brasileiro tem uma das mais im-portantes coleções de plantas vivas existen-tes no mundo. Foi residência particular de Burle Marx de 1973 a 1994. Unidade espe-cial do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), tem 807 mil metros quadrados e é aberto ao público de terça a sábado, exceto feriados, das 9h30m às 11h30m e das 13h30m às 15h30m. As visitas são guiadas e têm a duração de uma hora e meia, agendamento pelo telefone (21)2410-1412. O Sítio fi ca na Estrada Ro-berto Burle Marx, 2.019-antiga Estrada da Barra de Guaratiba, Barra de Guaratiba.

A vegetação, composta de arbustos e árvores predominantemente de caule fi no é típica da região, chamada de mangue seco

Além da parte botâ-nica, que compre-ende cerca de 3,5 mil exemplares cul-tivados, com ênfase em plantas tropicais autóctones do Brasil, o visitante conhe-ce a arquitetura, o ateliê de pintura, o salão de pedras e as coleções de plantas do paisagista. Burle Marx também foi um grande pintor e desenhista de jóias

No Parque Bosque da Barra, contato com a natureza é também um aprendizado sobre a natureza original da Barra da Tijuca antes do boom imobiliário. O ideal é não fazer barulho para que se possa ver cotias, pequenos miqui-nhos, os sagüis e diversos tipos de pássaros. É permitido fazer piquenique no local

DIVERSÃO DURANTE O DIA

DIVERSÃO DURANTE A NOITE

Região que cresce vertiginosamente, a Barra da Tijuca também é o paraíso

para quem gosta de vida noturna. São in-contáveis os restaurantes e bares localizados na região. E ninguém vai sentir saudade do seu bar ou restaurante preferido do Centro, Zona Norte e Zona Sul do Rio: a maioria tem fi lial na Zona Oeste. E outros são crias locais, únicos nos seus atrativos.

Benkei Sushi fun-ciona há mais de 15 anos no BarraSho-pping e tem fi liais no Recreio Shopping e outros. É uma refe-rência de culinária oriental no Rio de Janeiro. Escolha de muitos quando que-rem descansar das compras ou antes de uma sessão de cinema ou teatro

Desconhecida mesmo para a maioria dos ca-

riocas, a Ilha da Gigóia é um pequeno paraíso escondido no meio da

Barra da Tijuca, fazendo parte do arquipélago de

11 ilhas da Lagoa de Marapendi. O restau-

rante Laguna é aberto ao público para almoço

e jantar, mas funciona apenas com reservas (21) 2495-1229. Tam-

bém na Ilha da Gigóia, boas opções são o Bar

Caiçara e o Bar do Cícero

Gabbiano, na Av. das Américas, 3255, no Barra Garden, por exem-plo, une ao projeto arquitetônico assinado por Bel Castro e a ilu-minação de Constance Sandall, dois papas do assunto, um menu renovado periodicamente,focado na culinária italiana, e uma carta de vinhos de respeito

BarraShopping, um shopping para chamar de seu, mesmo que esteja só de passagem pelo Rio. Moda para todas as faixas etárias,cinema, tea-tro, livraria, bares, restaurantes e o que mais você lembrar, com certeza encontrará nas suas mais de 700 lojas, em uma área que percorre 1,2 quilômetros

Os sandubas do Cervantes

de Copacabana também estão no Via Parque e no Shopping

Comercial Park Palace

Fotos divulgação

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JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia6

Como vai a saúde de sua empresa médica ou consultório?

NÚMERO 16

Questões tributárias, contábeis e fiscais na área da Saúde

Planejamento financeiro, tributário e contábil são fundamentais, segundo Vítor Marinho, da ASSE

RECORTE E GUARDE

“O médico quando se forma, encontra muitos desafios para exercer a profissão. É necessário um mínimo de conhecimento para um bom planejamento financeiro, tri-butário e contábil. Assim como a prevenção é importante para nossa saúde, um contador especializado nesta área pode garantir ainda mais a saúde do seu negócio.”

PREVENÇÃO

Estar devidamente legalizado junto aos órgãos de fiscalização

- Alvará de Funcionamento.- Vigilância Sanitária renovada anual-

mente.- CNES renovado semestralmente. Se

tiver convênio com SUS, renovação mensal.- Livro Procon registrado e código de

defesa ao consumidor.- Cart-certificado e Responsabilidade

Técnica do Cremerj renovado anualmente.- CEI - Cadastro Empregador Indivi-

dual.

Legalizado como médico pessoa física

- Além de estar legalizado, se faz neces-sário se tiver funcionário registrado, o livro de inspeção do trabalho, registro empregado atualizado, quadro de horário, controle pon-to, programas PPRA e PCMSO.

- A partir de 2015 o governo obrigou que ao emitir recibo para paciente parti-cular, seja colocado o nome, CPF, valor e data e lançado diariamente no programa multiplataforma do carnê leão, paciente por paciente. Quando a consulta não for paga pelo paciente, ainda assim, deverá fazer constar os mesmos dados de quem pagou e do paciente. Quando o paciente não tem CPF, será informado no programa da RFB.

Sobre a totalização dos rendimentos do consultório, paciente particular e convênio, será deduzido todas as despesas necessárias à percepção dos rendimentos do médico. Se o rendimento líquido mensal ultrapassar a tabela progressiva do IRPF, deverá ser reco-lhido o carnê leão, com o código 0190. São quatro faixas (7,5%, 15%, 22,5% e 27,5%. É importante ressaltar que estas despesas dedutíveis deverão conter as formalidades legais exigidas pelo RIR - Regulamento do Imposto de Renda, como, nome do médico, CPF e endereço que consta no alvará de funcionamento. Pode até ser um cupom de caixa, mas precisa conter estes dados assim como a discriminação da despesa. Artigo 160, parágrafo 1º do RIR/1999. Médicos, aproveitem este poderoso instrumento de planejamento tributário que é o seu livro caixa. O ISS de médico PF será pago tri-mestralmente que em 2015 é de R$ 203,88.

- É importante que o médico através do seu livro caixa, conheça o seu negócio, liqui-dez, nunca esquecendo que o futuro deste empreendimento, dependerá de si, de suas atitudes e do comportamento empreendedor que o médico e seus colaboradores colocam em prática hoje.

- Deverá o médico guardar por 5 anos, to-dos os documentos utilizados para elaboração de suas declarações de ajuste do IRPF. O livro caixa deverá ser escriturado mensalmente para atender o fisco e para que o médico conheça tempestivamente sua situação financeira. Será impresso no programa da RFB,

- Embora tenha estudado medicina, tem que pensar como médico e também como empreendedor, para que seu consultório se fortaleça e se torne saudável. Um contador especializado em atender somente médico, conhece suas necessidades, podendo ajudá-lo muito para que conheça sua atividade de consultório e planejamento tributário,

Legalizado como pessoa jurídica

- Assim como o consultório de pessoa física, se faz necessário estar devidamente le-galizado como pessoa jurídica, para atender as exigências documentais da fiscalização .

- A tributação federal da grande maioria das PJ na área da saúde, é feita pelo Lucro Presumido, através de uma presunção de uma base de cálculo que pode ser de 8% ou 32%, dependendo, estar juridicamente orga-nizada sob a forma de sociedade empresarial e cumpridora das Normas da Anvisa, possuir estrutura, espaço físico, tecnologia, equipa-mento, pessoal técnico, que demande um custo diferenciado excetuando-se as simples consultas. Como prevenção, é importante fazer uma consulta junto a RFB - DISIT que responde em poucos meses, dentro do embasamento legal, cuja Lei 11.727/2008, passou a permitir que algumas atividades médicas possam definitivamente usar a alí-quota de base reduzida, refletindo em grande economia tributária. Não é o caso quando os serviços são prestados na sede do terceiro contratante, hospital e clínica.

- Sobre cada nota fiscal emitida, é de-vido PIS, COFINS, CSLL e IRPJ e quando a receita ultrapassa no trimestre a R$ 187.500,00, é devido 10% de adicional de IRPJ sobre o que ultrapassar a base de cál-culo do governo que é de R$ 20.000,00. - É importante que a PJ tenha uma escrituração contábil na forma das leis comerciais e fis-cais para que o lucro possa ser distribuído como isento de INSS e I.RENDA. Se o lucro não for apurado mensalmente através da escrituração do livro diário, só poderá

distribuir a base de presunção, deduzido dos impostos incidentes. É digno de nota e tão importante, que a Receita Federal passou a exigir do contador a partir de 2015, entrega da ECO - Escrituração Contábil Digital que substituiu o livro diário informatizado.

- Passou também a cobrar do contador a entrega da ECF - Escrituração Contábil Fiscal que substituiu a DIPJ - Declaração da Pessoa Jurídica. Doutor, peça ao seu contador para apresentar os livros diários registrados desde a constituição de sua PJ. Isto evitará sérios transtornos futuros, como glosar os lucros distribuídos aos sócios como isentos. Fazer o livro caixa na PJ ou nada fazer é mais fácil para o contador, mas trará autuação para o contribuinte.

- Se a PJ for constituída como socieda-de civil de profissão regulamentada (atual sociedade simples), deverá fazer constar em sua contabilidade a discriminação do valor do pró-labore para que todo lucro seja distribuído como isento de INSS - Decreto 4.729/2003. Pró-labore = rendimento do trabalho do sócio e lucro = rendimento do capital. É uma prevenção para que toda a remuneração não seja tributada à alíquota previdenciária de 20%.

- A tributação municipal - ISS, pode ser pago como sociedade uni- profissional - valor fixo mensal por sócio, após análise da constituição formal da PJ (contrato social) e sua natureza de funcionamento. Não en-quadre sua sociedade como tal, se não tiver certeza deste direito através de um contador ou advogado especializado na área da saúde. Atenção a Lei 5.739/2014 e IN 23/2014. ISS pode também ser recolhido como movi-mento econômico, através de uma alíquota fixada pelo município onde está localizada a sede social da PJ.

- Sobre o valor da NF emitida deverá ser retido na fonte 1,5% IR, 1% CSLL, 3% COFINS e 0,65% de PIS, totalizando 6,15%. A diferença da tributação total de 11,33% será enviada pelo contador, alíquota restante de 5,18%. São muitas as obrigações

a serem entregues aos órgãos de fiscalização, todas com penalidades, mas não vamos nos ater, por ser uma obrigação do profissional contratado pela PF e PJ.

- No contrato social, deverá constar que a sociedade PJ poderá fazer adiantamento e distribuição de lucro, através da apuração de resultados mensal, trimestral, semestral e anual. É de suma importância, para que o adiantamento e distribuição de lucro não sejam considerados como tributáveis.

- São muitos os cuidados, prevenção, que uma boa assessoria contábil e fiscal especia-lizada poderá ajudar ao médico a exercer a sua profissão, seja como PF ou PJ, com alvará de funcionamento, paciente particular e convênio, ou prestando seus serviços na sede de terceiros contratantes.

- Algumas atividades médicas que de mandem um custo diferenciado da simples consulta à nível ambulatorial, de acordo com a Lei 11.727/2008 e IN RFB 1234/2008 admite-se que se a sociedade tiver seu ato constitutivo registrado na Jucerja, estar de acordo com as Normas da Anvisa e ativi-dades que se comprove uma estrutura de equipamentos, espaço físico, tecnologia, auxílio diagnóstico, terapia, imagenologia, patologia clínica, hemodinâmica, medicina nuclear, oncologia, nefrologia, endoscopia, ultra-sonografia, ecocardiograma, exames complementares e demais procedimentos, todos prestados em sua sede e não a do tomador de serviços (clínica e hospital). A economia tributária é substancial. No lucro presumido, com base de presunção de 32%, a alíquota é de 11,33% e se a receita ultrapassar a R$ 62.500,00 mensal tem o adicional de IRPJ de 10%. Com base de pre-sunção da alíquota hospitalar das atividades mencionadas acima, a base de presunção é de 8%, recolhendo alíquota de 5,93%. Só terá adicional de IRPJ de 10% se a receita de serviço ultrapassar a R$ 250.000,00 mensal.

Vitor MarinhoDiretor do Grupo Asse

[email protected]

7Abril - Maio - Junho - 2016

Classificador visual, você sabe o que é, o que faz?Uma subespecialidade da Oftalmologia em que o Brasil destaca-se internacionalmente, saiba porquê

Jornal Bra-sileiro de Of-talmologia - Há quanto tempo o senhor trabalha com a classifi-cação de atletas deficientes visu-ais e como co-meçou?

Helder Cos-ta Filho - Sem-pre gostei muito

de esportes e pensava em uma maneira de juntar esse interesse com a minha forma-ção de oftalmologista, contribuindo para a prática esportiva. Em 1986 e 1988 fui aos Congressos da Fundação Aristides Athayde (entidade sem fins lucrativos, destinada a pesquisas técnico-oftalmológicas) em Curi-tiba, e havia um programa paralelo com te-mas de esportes na área de Educação.

Confesso minha frustração. Bem que tentei, mas não consegui assistir nenhuma das apresentações por estar envolvido em outras atividades. Contudo, em 1989 fui convidado pelo prof. Morizot Leite Filho a iniciar o atendimento em visão subnormal no Instituto Benjamin Constant, aonde a parte de Esporte Paralímpico era de exce-lência e alguns dos professores de Curitiba trabalhavam, entre eles, um antigo colega de ginásio (5ª a 8ª série do 1º grau), o pro-fessor Antonio Menescal. Talvez pelo meu interesse, em 1993 recebi a visita do presi-dente da ABDC (Associação Brasileira de Desportistas Cegos),Vital Severino Neto, me convidando para ser classificador visual.

Não conhecia as regras e não havia com quem conversar a respeito. Em poucos me-ses com a desistência da diretora da Clas-sificação da IBSA América ( International Blind Sports Association, em inglês ) de vir para o Pan- Americano em Buenos Aires fui convidado pelo então presidente, Al-berto Bravo, da Argentina, para assumir o posto. O Vital foi o primeiro presidente do Comitê Paralímpico Brasileiro e continua-mos o nosso trabalho.

JBO - Como é feito o trabalho de Classificador visual?

HCF - O Classificador visual recebe um relatório médico, que foi enviado pela federação do atleta e vai medir a acuidade visual. Se houver necessidade, solicitará um campo visual, fazendo o exame oftalmoló-gico para correlacionar com a informação do atleta. A classificação é feita com um equipamento oftalmológico padrão. É ne-cessário que sejam providenciados exames específicos quando for o caso.

De acordo com a acuidade visual e de-pendendo da patologia do campo visual, o atleta é alocado nas categorias B1, B2, B3. Não sendo possível fazer a correlação e a classificação não concluída, o atleta se torna não elegível. A classificação também requer que seja definido o status de Review para a próxima classificação, num prazo de

2 ou 4 anos. Nos casos irreversíveis pode-se dar o status.

JBO - Quais as dificuldades na sua atuação como Classificador no início?

HCF - Eu tinha as regras de classifica-ção descritas pela IBSA e não havia uma padronização com relação as tabelas empre-gadas, equipamento e alguns outros crité-rios. O diretor médico da IBSA não respon-dia às minhas tentativas de contato e não apareceu em dois eventos que fui no seu país (EUA), o Mundial de Judô em 1995 e as Paralímpicas de Atlanta em 1996. Re-digi um documento com as minhas dúvi-das e sugestões para uma reunião mundial da IBSA e ele não foi receptivo, apesar do apoio que recebi do presidente da IBSA América.

Somente em 2003, no Pan-Americano em Quebec, Canadá, tive a oportunidade de conversar e discutir sobre Classificação com o novo diretor médico da IBSA, Ge-orges Challe, o que foi um marco, com a definição de equipamentos, tabelas, locais de classificação, entre outros. Assim pude contribuir com a minha experiência e solu-ções que eu estava adotando.

JBO - Como tem sido a sua partici-pação nessas competições?

HCF - Atuei como Classificador de di-versas modalidades em vários campeonatos nacionais e mundiais. Estive nas Paralím-picas de Atlanta (EUA) e Sidney (Austrá-

lia) a convite do CPB e fui Classificador oficial em Atenas (Grécia), Beijing (China), Londres (Inglaterra) e serei aqui no Rio de Janeiro.

Diferente dos outros Classificadores, como Classificador Visual, classifico nas diferentes modalidades. Faço parte do Co-mitê Médico do IPC na avaliação e apri-moramento da Classificação de pessoas com deficiência visual.

JBO - Como sente a evolução do desporto paralímpico?

HCF - O que era encarado como uma benesse para os deficientes visuais evoluiu e hoje é uma atividade de alto rendimento com avanço nas técnicas, pesquisas, mate-riais e envolve vários profissionais que são exigidos quanto à sua capacitação. O atleta é um profissional que tem que se compor-tar como tal. No início era comum o mes-mo atleta disputar diferentes modalidades. Hoje não há mais espaço para isso devido ao nível de desenvolvimento exigido. Era mais comum um profissional médico ou de Educação Física encaminhar atletas que não seriam elegíveis como uma forma de ajudá-los. Essa evolução desenvolveu um aspecto negativo quanto a treinamento para burlar a classificação, exames não con-fiáveis e suporte financeiro e ideológico que deturpam o verdadeiro significado do Des-porto Paralímpico. É comum termos atle-tas de países em que jovens não tem muitas

chances apelarem na classificação.JBO - O que mais o impressiona no

Desporto Paralímpico? HCF - É como o esporte serve de ferra-

menta para Habilitação (deficiência congê-nita) e Reabilitação (deficiência adquirida). Até hoje me emociono de ver esses atletas com autoestima e autossuficiência. O es-porte ajuda a mudar o conceito pejorativo e caritativo em relação às pessoas com de-ficiência. Eles estão representando uma as-sociação ou até o seu país de uma maneira digna.

JBO - Quais as causas mais frequen-tes de deficiência visual nos atletas pa-ralímpicos ?

HCF - Varia muito de acordo com o país de origem. Em uma classificação de 8 ou 9 atletas de um país da América do Sul, só um não tinha como causa trauma por projétil de arma de fogo ou explosão. Nos países com uma melhor atenção à saú-de visual, retinopatia da prematuridade e atrofia óptica são comuns, assim como albinismo. Doenças heredodegenerativas, glaucoma e catarata congênita são comuns a todos. Infecção neonatal é muito comum em países com pouca atenção primária à saúde ocular.

*Membro do Comitê International Paralimpic Committee (IPC) e da Inter-national Blind Sports Association (IBSA)

Com a proximidade das Olimpíadas e das Paralimpíadas, uma subespecialidade da oftalmologia ganha evidência: o clas-sificador visual, ainda desconhecida por grande parte do públi-co e mesmo por muitos médicos.

O Brasil não tem tradição nos Jogos Olímpicos, mas nos Paralímpicos costuma se sair bem, apesar das condições ad-versas enfrentadas por esses verdadeiros atletas da vida que,

mesmo remando contra a maré, dão uma lição de vida e de profissionalismo.

Para saber um pouco mais sobre o que é e o que faz um clas-sificador visual, o JBO Pergunta entrevista Helder Costa Filho, membro titular da SBO, especialista em visão subnormal, que no XIX Congresso Internacional falará também sobre essa su-bespecialidade na palestra “Deficiência Visual e Esporte”.

Helder Costa Filho*

Nas Paralímpicas de Londres, há quatro anos, em primeiro plano, a velocista cega Terezinha Guilhermina com seu guia, Guilherme Santana, ganhadora da medalha de ouro, com 12s01, nos 100mT11. Jerusa Santos, com o guia Luiz Henrique Barboza, cravou 12s75, ficando com a medalha de prata, enquanto Jhulia Santos, com o guia Fábio Dias de Oliveira, levou a medalha de bronze. Marcas que o Brasil não consegue nas Olimpíadas tradicionais

Divulgação

9Abril - Maio - Junho - 2016

Sessões Extraordinárias da SBO desde março de 2016Encontros são mensais, de março a novembro, e têm entrada franca e são abertos a médicos e residentes

À esquerda, Rogério Neurauter, chefe do Serviço de Oftalmologia do Instituto Benjamin Constant, na abertura da 8ª Sessão Extraordinária. Ao centro, após a 9ª Sessão: Rodrigo Pegado, Aderbal Alves Jr., Flávio MacCord Medina, Daniel Pegado, Mauro Albuquerque e Luiz Carlos Pegado. À direita, ao centro, João Alberto Holanda de Freitas, presidente da SBO, no encerramento da 10ª Sessão, ladeado por Eduardo Damasceno, Gustavo Bonfadini e Nadyr Damasceno, Jacqueline Provenzano, Nelson Sabrosa e Leonardo Lins

Dando continuidade ao programa das Sessões Extraordinárias da Socieda-de Brasileira de Oftalmologia da atual gestão, desde março deste ano já foram realizadas as 8ª, 9ª e 10ª, reunindo um número expressivo de residentes dos Ser-viços participantes e oftalmologistas em busca de atualização. Os encontros são abertos a médicos e residentes com en-trada franca.

A 8ª Sessão, no dia 31/3, reuniu os Serviços de Oftalmologia do Hospital Federal de Bonsucesso, Instituto Benja-min Constant e Hospital Municipal da Piedade, chefiados, respectivamente, por Beatriz Fiuza, Rogério Neurauter e Ra-phal de Faria Schumann. Entre Temas Livres e Casos Clínicos foram abordados Retinopatia da Prematuridade, Distro-fias Corneanas e Atrofia Essencial da Íris.

Representando o presidente da SBO, Gilberto dos Passos, chefe do Serviço de Oftalmologia do Hospital Federal dos Servidores do Estado (HFSE), abriu a 9ª Sessão Extraordinária, no dia 28 de abril passado. A Sessão, sempre uma das mais concorridas, teve, além do HFSE, a par-ticipação dos Serviços do Hospital Ad-ventista Silvestre (HAS) e do Instituto Brasileiro de Assistência e Pesquisa em Oftalmologia (Ibap-Oftalmologia).

Flávio MacCord Medina e Luiza M. de Almeida Neves, do HFSE, apresen-taram o Tema Livre “Atualidade no Tra-tamento Farmacológico e Cirúrgico da Retinopatia da Prematuridade” e o Caso Clínico “Neurorretinite Subaguda Uni-lateral Difusa”.

Pelo Ibap, Nathalie Stéphanie Mene-guette e Iago Roger Araújo Coelho apre-sentaram o Tema Livre “Hemianopsia Homônima Esquerda devido à Astroci-toma Fibrilar Grau II em Região Occ-pital Direita” e o Caso Clínico “Úlcera Mooren”, respectivamente.

No dia 19 de maio passado, tendo

como convidados os chefes dos Serviços de Oftalmologia do Hospital Univer-sitário Antonio Pedro da UFF (HUAP--UFF)), Eduardo Damasceno, Centro de Estudos e Pesquisas Oculistas Associados (Cepoa), Leonardo Lins, e Nossa Senhora da Saúde (Hospital da Gamboa), Nelson Sabrosa aconteceu a 10ª Sessão Extraor-dinária.

Eduardo Damasceno falou sobre “Conceitos, Problemas e Razões para In-teressados em Mestrado/Doutorado em Oftalmologia”; Leonardo Lins abordou “Logoftalmo-Tratamento Cirúrgico, en-quanto Nelson Sabrosa apresentou pa-

lestra sobre “Atualidades em Cirurgias Vitreorretinianas.”

Os Casos Clínicos estiveram a cargo de Felipe Muralha (HUAP-UFF), Michel Bettencourt (Cepoa) e Gustavo Bonfadi-ni (Hospital da Gamboa).

Ao encerrar a 10ª Sessão, o presidente da SBO, João Alberto Holanda de Freitas elogiou o nível das apresentações e des-tacou a importância das Sessões Extraor-dinárias, que oferecem oportunidade de intercâmbio de ideias, convidando todos a participar do XIX Congresso Interna-cional, onde haverá o Fórum de Residen-tes dia 9/7.

Com apoio da SBO, acadêmicos de Medicina do Rio promovem III Interligas

Ex-presidente da SBO, Yoshifumi Yamane fala sobre ética no Simpósio LIO-SM

Acadêmicos de Medicina, integrantes da Liga de Oftalmologia Souza Marques comemoram sucesso do encontro com os palestrantes. À direita em pé, Guilherme Horta, presidente da Liga, e Yoshifumi Yamane

Acadêmicos de Medicina da Fa-culdade Souza Marques realizaram no auditório da Sociedade Brasileira de Of-talmologia no dia 10 de junho o Simpósio LIO-SM (Liga Acadêmica de Oftalmolo-gia da Souza Marques), que se encerrou com palestra do ex-presidente Yoshifumi Yamane sobre “Interface Ética da relação Médico-Paciente em Oftalmologia”.

O primeiro palestrante, Nelson Sena Jr., da Unirio, falou sobre “Residência em Oftalmologia no Rio de Janeiro”, além de apresentar um caso clínico sobre ceratite de exposição. A seguir, Lorrane Bandoli, do Instituto Benjamin Cons-tant, discorreu sobre retinose pigmentar. Rosane Resende abordou Síndrome de Vogt Koyanagi Harada, mostran-do a importância da oftalmologia em doenças sis-têmicas. Leandro Vieira, do Hos-pital Federal dos Servidores do Es-tado, falou sobre h e m o g l o b i n o -patias. A última apresentação foi de Renato Rosário, também do HFSE,

sobre Síndrome de Behçet. No intervalo entre as apresentações

foi servido um lanche, seguido de sor-teio de cinco assinaturas do aplicativo Whitebook. Os contemplados foram Matheus Bedran, Samantha Beatriz, Carolina Araújo e Lucas Ferreira. No final, foram sorteados três cursos ofe-recidos pela Medcel, cujos ganhadores foram Beatris Velosos Aiex, Ana Paula Kunning Casqueiro e Karina Barros de Lucca. Beatriz Veloso Aiex também foi sorteada, juntamente com Flávia Benchimol Ferraz, com inscrição para o XIX Congresso Internacional da SBO, oferecimento da OftalmoRio.

André Portes, diretor de publicações da SBO, durante a abertura do III Interligas, que reuniu quase 200 acadêmicos de Medicina

Marina Resende, presidente da Interligas 2016, Marcela Bruzzi e Giovanni Colombini, anfitreão do encontro no Hospital Gaffrée e Guinle

-É com muita alegria que vejo o cresci-mento das Interligas, destacou André Por-tes, diretor de publicações da SBO, que assessorou o primeiro encontro, ao abrir o III Interligas Oftalmologia, no Anfiteatro Geral do Hospital Gaffrée e Guinle, na Tijuca, no Rio, dia 7 de maio último.

Para André Portes, a mudança de lo-cal atesta o crescimento das Ligas, cujos primeiros dois encontros foram no audi-tório da Sociedade Brasileira de Oftalmo-logia. “O I e II Interligas reuniram cerca de 100 estudantes cada um. Agora vejo que o número de participantes subiu para 110 e cabe-me felicitar os organizadores, a presidente Marina Resende e seus co-legas de diretoria: João Carlos Santana

(UFF), Giulia Regattieri (UFRJ), Maria Clara Amaral (UFRJ) e Ruan Guilhon (Estácio de Sá).

Além de André Portes, o III Interli-gas Oftalmologia contou com as palestras “Oftalmologia: Mercado de Trabalho e Desenvolvimento de Carreira”por Mário Novais (UFRJ); “Glaucoma Agudo”, a cargo de Giovanni Colombini (Unirio), “Montando um Consultório Oftalmo-lógico”- Luciana Lima (Souza Marques) “Retinoblastoma”- João Maria Ferreira (Unifeso), “Catarata”-Bruno Esporcat-te (Unesa), “De Olho na Residência”- Mauro Menegaz e Clarissa Pereira.

Durante o coffee break houve sorteio de livros.

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Fotos divulgação

Divulgação

A oftalmologia brasileira perde um pouco do seu brilho com o faleci-mento do prof. Celso Antonio de

Carvalho, ocorrido dia 4 de novembro de 2015. Poucas semanas antes de completar 87 anos de idade, trabalhando em seu consul-tório, começou a ter os primeiros sintomas de uma hemorragia cerebral que se instalava em decorrência de uma queda ocorrida no mesmo dia pela manhã em sua residência, à qual inicialmente não deu a devida impor-tância. Neste dia teve que interromper seu expediente regular de trabalho e de estudo, como fazia diariamente em sua clinica , para poder ser encaminhado ao Hospital Sírio-Libanês, onde veio a falecer após alguns dias. Dessa forma, cumpriu o que sempre quis, ou seja, manter-se em atividade até o fim de sua existência.

Natural de São Paulo, graduou-se em medicina na Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo ( FMUSP) no ano de 1953. Em 1954 ingressou na residência médica do Hospital das Clinicas (HC) da FMUSP, tendo desempenhado durante 2 anos atividades desenvolvidas na 1ª Clini-ca Médica e na Clinica Oftalmológica do HC-FMUSP.

De 1955 a 1958, através de bolsa de estudos da W.K. Kellogg Foundations, desenvolveu seus estudos nos Estados Unidos, desempenhando suas atividades no Departamento de Oftalmologia da Har-vard Medical School, em Boston , no The Johns Hopkins Hospital (Wilmer Oph-thalmological Institute) em Baltimore, Maryland, e em Stanford Medical School em São Francisco, Califórnia. Quando de sua volta ao Brasil, procurou aprimorar seus conhecimentos em glaucoma, desem-penhando atividades conjuntas com o prof. Archimede Busacca.

Em 1959 tor-nou-se médico con-tratado do HC-F-MUSP para desen-volver funções junto à clinica oftalmoló-gica, e em 1960 defendeu tese de doutoramento em o f ta lmologia na FMUSP. Em 1961 foi nomeado médi-co-assistente da clí-nica oftalmológica da FMUSP e em 1964 defendeu tese de docência livre, tendo sido aprovado com distinção. Atra-vés de concurso, se tornou professor- ad-junto e logo em se-guida professor-as-sociado da FMUSP. Dirigiu o Serviço de Neuro-oftalmologia da Clínica Oftalmológica, e em 1966 criou a Clinica de Glaucoma do HC-FMUSP, tendo ocupado o cargo de diretor do Serviço de Glaucoma até sua aposentadoria em 1998.

Foi coordenador do curso de Pós-gra-duação de Oftalmologia da FMUSP, e do curso de Pós-graduação em Oftalmologia “latu sensu” do Centro de Estudos Universi-tários do Instituto Internacional de Ciências Sociais. Foi membro de várias instituições médicas do Brasil e do exterior, mais par-ticularmente aquelas ligadas ao glaucoma.

Foi um dos líderes da oftalmologia bra-sileira, tendo se dedicado intensamente ao glaucoma, o que o levou a ser considerado, juntamente com o prof. Nassim Calixto, com quem desenvolveu importantes tra-

balhos científicos, o precursor do de-senvolvimento do estudo do glaucoma em nosso país, e consequentemente uma referência entre os maiores especia-listas no Brasil e no exterior.

Sua vida acadê-mica foi bastante produtiva, publican-do grande número de trabalhos científicos, particularmente so-bre glaucoma, em revistas nacionais e estrangeiras. Foi orientador de grande número de pós-gra-duandos do curso de pós-graduação da FMUSP e foi

incansável no sentido de estimular e pro-mover a formação de novos especialistas em glaucoma.

Dr. Celso, assim eu o chamava, foi uma pessoa fora do comum. Tive o privilégio de usufruir do seu convívio, quase que diário, por um período de 29 anos, tempo este em que praticamos nossas atividades profissio-nais e de estudo em conjunto, no mesmo local de trabalho sendo que, em parte desse tempo, Dr. John Helal Jr. compartilhou conosco o mesmo ambiente de trabalho no desempenho de suas atividades profissio-nais. Ao mesmo tempo que atuávamos em nossa atividade regular de consultório, procuramos também desenvolver estudos científicos em conjunto, a maioria rela-cionados ao glaucoma, utilizando dados

clínicos obtidos em nosso ambiente de trabalho. Dessa forma foram desenvolvi-dos, somente em nossa clínica particular, 15 trabalhos científicos, publicados no Brasil e no exterior. Foi um longo período de contatos frequentes, tanto relativos à vida profissional como também relativos às atividades acadêmicas e até mesmo familiar. Assim, minha convivência com o Dr. Celso foi extremamente gratificante. Sua maneira de se conduzir do ponto de vista acadêmico e de ética profissional, bem como seu caráter humanitário, foram exemplos valiosos de como deve ser desempenhada a verdadeira medicina.

Dr. Celso sempre mostrou preocupação em se manter atualizado na aquisição de novos recursos semiológicos usados na prática oftalmológica. Assim, foi um dos pioneiros no emprego e no estudo da ultras-sonografia ocular em nosso país. Sistema-ticamente promovia reuniões de médicos residentes e assistentes do HC-FMUSP em sua residência, com o objetivo de traçar pla-nos de trabalho e novos projetos de estudos. Foi incansável no estímulo aos mais jovens e nunca revelou qualquer sinal de interesse próprio nesse sentido.

Católico fervoroso, Dr. Celso sempre se conduziu rigorosamente segundo os precei-tos religiosos, procurando sempre ajudar o próximo, e em particular aqueles mais pró-ximos do seu convívio. Em relação à família, nunca deixou de demonstrar que considerava ser a base de tudo. Viveu intensamente a vida acadêmica e considerava a Faculdade de Me-dicina da USP a sua segunda casa. Foi um verdadeiro professor na acepção da palavra. Pelo que representou, e pela maneira como sempre se conduziu, merece ser lembrado como um exemplo de vida.

Alberto Jorge Betinjane

Prof. Celso Antonio de Carvalho (São Paulo 1928-2015)

Com profunda saudade e sincero pesar é que redigimos este singelo obituário.

Não é necessário enaltecer os inumerá-veis méritos científicos do Professor Doutor Roberto Sampaolesi, nem sua enorme con-tribuição para nossa especialidade (livros, simpósios convertidos em livros e sua última contribuição representada pelo monumental tratado “The Glaucoma” em 3 volumes, publicados a partir de 2009 pela editora alemã Springer).

Obteve o título de médico pela Uni-versidade Nacional de Buenos Aires em 1951, doutorando-se em 1953 com a tese “La Prueba Clinica de La Fluoresceina em Oftalmologia” aprovada com nota máxima (“sobresaliente”).

Professor titular das Universidades Del Salvador e Universidade Nacional de Buenos Aires, presidente da Sociedade Argentina de Oftalmologia, criador da primeira Re-sidência de Oftalmologia na Universidade Nacional de Buenos Aires, diretor do Hospi-tal Pedro Lagleyse, membro titular de várias Academias de Medicina (Roma, Academia Americana de Oftalmologia, entre muitas), presidente de vários Simpósios (Glaucoma, Siduo), presidente do XIV Congresso Ar-gentino de Oftalmologia. É autor de cerca

de uma centena de trabalhos publicados em várias línguas.

Foi artista plástico com vários de seus quadros premiados em exposições de pin-tura (quase que o perdemos no início de sua atividade artística, pois pensou em tornar-se artista plástico, atividade que nunca aban-donou cultivando-a até perto de sua morte).

É de justiça que salientamos o Homem, o Pai de Família, o Avô amoroso, o Aprecia-dor das Artes, particularmente da Musica,

sua conduta humana ilibada. A partir da década de 60-70 sua ativida-

de científica foi associada a colegas brasilei-ros (Celso Antônio de Carvalho* e Nassim Calixto) aqui salientando o Primeiro Simpó-sio Sul- Americano de Glaucoma, realizado em Bariloche (Argentina) entre 24 e 28 de março de 1966. Este Simpósio foi presidido pelo prof. Hans Goldmann de Berna (Suiça). Sampaolesi foi editor do Simpósio publicado pela Editora S. Karger na Suíça. Foi grande

amigo, verdadeiramente fraterno, de vários oftalmologistas brasileiros e participante de muitas de nossas reuniões científicas, congressos, etc.

Particularmente sou devedor de ensi-namentos, convívio e laços de família que nos estreitaram ao longo dos anos: guardo no coração lembranças inesquecíveis. Deixa viúva Érica sua esposa, seus filhos Annelies, Juan Roberto, Mário e Mariana, bem como vários netos: nossas preces se elevam ao Alto pelo conforto espiritual de sua família.

Juan Roberto é seu digno sucessor em Oftalmologia.

Creio não errar ao afirmar de coração tocado de grande emoção que a Oftalmo-logia Brasileira sente-se de luto pelo seu passamento.

* O Professor Dr. Celso Antonio de Car-valho nosso amigo e companheiro de Jornada faleceu poucos dias antes de Sampaolesi (04-11-2015): foi perda também irreparável para todos nós e luto para a Oftalmologia Bra-sileira. Seu discípulo e dileto companheiro de trabalho por cerca de 30 anos, professor Alberto Jorge Betinjane, escreve também neste número do Jornal Brasileiro de Oftal-mologia de seu Obituário. Sentidos pêsames a sua esposa Marinita, a seus filhos e netos.

Nassim Calixto

Prof. Roberto Sampaolesi (Calefu- La Pampa- Argentina 1925- Buenos Aires 2015)

Prof. Celso Antonio de Carvalho

À direita, professor Roberto Sampaolesi, com seu filho e sucessor na oftalmologia Juan Roberto

JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia12

13Abril - Maio - Junho - 2016

SBOTempo e Memória

João Diniz

Fotos falam mais que mil palavras...Esta coluna traz mais algumas fotos antigas de of-

talmologistas que participaram da vida oftalmológica brasileira através de palestras em cursos, simpósios e congressos. Acreditamos que essas fotos falem mais

Fontes: Livros de Atas da SBO, Revista Brasileira de Oftalmologia, Jornal Brasileiro de Oftalmologia, arquivos iconográficos da Sociedade Brasileira de Oftalmologia

À esquerda, no XXI Congresso Brasileiro de Oftalmologia, realizado no Centro de Convenções Recife, de 18 a 22/10/1981, Marcelo Martins Ferreira, Joviano de Rezendo Filho, Silvio Paes Barreto, Morizot Leite Filho e Pedro Moacyr de Aguiar. À direita os ex-presidentes Miguel Ângelo Padilha, Afonso Fatorelli e Paulo César, pioneiros na cirurgia de catarata por facoemulsificação nos anos 1970, juntamente com Pedro Moacyr de Aguiar

que mil palavras, desta forma possibilitando às novas gerações conhecer um pouco mais da história da es-pecialidade.

Aos poucos estamos publicando as fotos do grande

acervo iconográfico da Sociedade Brasileira de Oftal-mologia. Caso você tenha fotos antigas relacionadas à oftalmologia nos envie, se possível, identificando os participantes e as datas em que foram tiradas.

Em frente à Sociedade de Medicina de Pernambuco, no VI Congresso Brasileiro de Oftalmologia, julho de 1949, entre outros: Altino Ventura, Clovis Paiva, Mariana Noronha, Heitor Marback, Orlando Rebello, João Celso Uchôa Cavalcanti, Dur-val Prado, Nicolau Rebelo Machado, Plínio Toledo Piza, Evaldo Campos e Sylvio Paes Barreto

Jantar oferecido pelos Laboratórios Frumtost S.A. ao término do Cur-so de Neuro-Oftamologia do Instituto de Aperfeiçoamento Médico da PUC-RJ, em 13/12/1960. A partir da esquerda: José Melman, Joviano de Rezende Filho, Werther Duque Estrada, Silvio Abreu Fia-lho, Jonas Arruda, Paiva Gonçalves, Fontes Lima e José Barboza de Luz, Hiran Matos de Vilhena, José Maria Rocha (gerente da Frun-tos), José Maria S. Silva e Marcio da Rocha Azevedo

Profa.Lydia Campos Paraguassú, autora de um clássico sobre Toxoplasmose, juntamente com Sylvio Abreu Fia-lho, publicado em 1964, em cerimônia presidida por Jo-viano de Rezende Filho. À direita, Cláudio Humberto Sa-vastano Ramalho

Expoentes da oftalmo-logia brasileira anos

1950, vendo-se, entre outros, Werther Duque Estrada, Antonio Paulo

Filho, Fontes Lima, Sylvio Abreu Fialho e Joviano de Rezende

Filho. Werther Duque Estrada, Antonio Paulo

Filho e Sylvio Abreu Fialho pertenceram à

Academia Nacional de Medicina

No VIII Congresso Pan-Americano de Oftalmologia, de 24 a 30 de março de 1968, em Mar Del Plata, Argentina, ao centro Nelson Moura Brasil do Amaral, presidente da SBO de 23/5/1940 a 25/11/1940, membro da Academia Nacional de Medicina, com Hermenegildo Arruga (Espanha), à direita

JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia14

Seguros para oftalmologistas

O seguro morreu de velho?O seguro morreu de velho? Ao contrá-

rio! Em tempos de crise o seguro não mor-reu – o seguro se reinventou e se adaptou às necessidades do segurado.

A Segna Corretora de Seguros, via oftalmoseguro.com.br (site de seguros do oftalmologista), conseguiu aprovação para um seguro especial voltado para o oftal-mologista. O sucesso desse novo segmento viabilizou a segurança e a tranquilidade necessária para o profissional do mercado oftalmológico por um custo /benefício re-almente atraente e convidativo. O mundo contemporâneo é dinâmico. A fórmula para o profissional de destaque passa pelo conhecimento técnico de sua atividade-fim, sua projeção e relacionamento interpessoal e, sobretudo, sua capacidade de administrar e gerir os seus negócios.

Nesse diapasão, debruçando sobre o mercado que ocupa - o oftalmologista – a Segna Corretora de Seguros, observou pecu-liaridades próprias desse profissional – e se destacou de forma relevante a necessidade de um seguro específico para os equipamen-tos e ferramentas por eles utilizados seja em razão do alto custo desses instrumentos, seja porque o alto custo desses equipamentos de precisão inviabiliza que o fabricante tenha peças de reposição em estoque.

A baixa disponibilidade no mercado

dessas ferramentas de trabalho e peças de reposição incrementou o mercado negro paralelo e, hoje, organizações criminosas especializadas se dedicam quase que ex-clusivamente a essa hedionda e lucrativa atividade. As estatísticas e as crônicas diárias das páginas policiais constatam de forma gritante o aumento de roubos e furtos que vitimam clínicas e consultórios oftalmológicos. Por conta disso, médicos e

clínicas acabam correndo o risco de pararem suas atividades enquanto buscam reposição do equipamento roubado, comprometendo seu fluxo de caixa e sua receita. São obriga-dos a reduzirem a quantidade de seus aten-dimentos, inviabilizados pela ausência do equipamento e pelo prazo necessário para reposição, que pode levar meses. O custo, de alto valor unitário do equipamento fur-tado ou roubado é, por si só, uma despesa

que não fazia parte do orçamento previsto, comprometendo a saúde financeira de seu negócio.

Nesses tempos de crise, o profissional dedicado e consciencioso deve antever os problemas e as tendências do mercado, sob pena de perder espaço diante dos percalços impostos pelas mudanças e novidades em seu segmento de atuação. Hoje, o seguro de seu consultório, de sua clínica e de seus equipamentos oftalmológicos é uma atividade incorporada em seu cenário de atividade profissional. O seguro deixou de ser uma opção e passou a ser uma estratégia capaz de compensar uma eventual perda.

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15Abril - Maio - Junho - 2016

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Direção: Dr. Morizot Leite FilhoCRM - 5209868-3

Carlos Alexandre de Amorim Garciaassume cargo de professor titular da UFRN

Dia 1º de abril, no Centro de Ciências da Saúde da Universidade Federal do Rio Grande do Norte, em Natal, foi realizada a avaliação do Memorial de Carlos Alexandre de Amorim Garcia com o objetivo de sua promoção a professor titular.

Aprovado com nota máxima, Carlos Alexandre de Amorim Garcia destacou no seu Memorial a Residência em Oftalmolo-gia na Santa Casa de São Paulo e no Institu-to Barraquer de Barcelona-Espanha, além da publicação de 35 trabalhos, sendo 22 em inglês, a apresentação de 600 palestras, sendo 35 no exterior. Também destacou que faz parte do corpo editorial da RBO e da ABO.

O presidente da SBO, João Alberto Holanda de Freitas, presidiu a Comissão Especial de Avaliação, da qual fizeram ainda parte: Pedro Bezerra da Trindade

Após a apresentação do Memorial, Carlos Alexandre de Amorim Garcia comemora com Francisco Cordeiro, Pedro Bezerra da Trindade Neto, João Alberto Holanda de Freitas, Carlos Augusto Moreira Jr., e Roberto MarbackNeto (UFRN), Carlos Augusto Morei-ra Jr. (UFPR), Roberto Lorens Marback (UFBA).

Unifesp tem novo professor titularno Departamento de Oftalmologia

Paulo Augusto de Arruda Mello ladeado pe-los integrantes da banca: Marcos Ávila, Jacó Lavinsky, Ana Luisa Hofling de Lima Farah e Haroldo Vieira de Moraes Jr.

Paulo Augusto de Arruda Mello é o novo professor titular do Departamento de Oftalmologia da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), ao qual dedicou sua carreira acadêmica e onde fez mestrado e doutorado e dá aulas na graduação e pós--graduação.

Aprovado em concurso público realiza-do dia 8 de abril passado, Paulo Augusto apresentou no seu Memorial suas realiza-ções ao longo de mais de 40 anos dedicados à Oftalmologia, entre as quais a presidên-cia da Sociedade Brasileira de Glaucoma, Sociedade Latino-Americana de Glaucoma e Sociedade Pan-Americana de Glaucoma.

Participaram da banca examinadora os

professores Marcos Ávila (UFG), Haroldo Vieira de Moraes Jr. (UFRJ), Jacó Lavinsky (UFRS) e Ana Luisa Hofling de Lima Farah (Unifesp).

Associação Paranaense de Oftalmologiareúne 312 no 41º Congresso em Curitiba

À direita, Otávio Siqueira Bisneto, presidente da APO, com os palestrantes Rogério Torres, Remo Susanna Jr. e Lineu Shiroma

Filiada à SBO, a Associação Parana-ense de Oftalmologia (APO) realizou nos dias 29 e 30 de abril, no Bourbon Curitiba Convention Hotel, seu 41º Congresso, que reuniu 312 participantes. Na véspera, foi realizado o Pré-Congresso de Córnea com a presença de Marcony Santhiago.

Outros palestrantes em destaque no evento, presidido por Otávio Siqueira Bis-neto foram: Marcus Safady, ex-presiden-te da SBO, Cesar Lipner, José Cardilho e Virgílio Centurion, de São Paulo, além de Celso Cunha, de Mato Grosso.Também apresentaram conferências Lineu Shiroma (Joinville-SC), Remo Susanna Jr.(SP) e Ro-gério Torres (Curitiba—PR).

Acácio Muralha assume presidênciada Sociedade Brasileira de Retina e Vítreo

Acácio Muralha Neto, membro titular da SBO, é o novo presidente da Sociedade Brasileira de Re-tina e Vítreo (SBRV), eleito e empossado em 22 de abril último, durante o 41º Congresso, realizado em Santos (SP).

Na sua posse, Acácio Muralha Neto destacou entre as prioridades de sua gestão, a valorização do Título de Qualificação da SBRV, atuação junto aos gestores de saúde e órgãos reguladores para disponibilizar tra-tamentos e métodos diagnósticos em retina e vítreo, bem como estabelecimento de recomendações clínicas e protocolos de atuação nas principais doenças vitre-orretinianas. Acácio Muralha Neto

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17Abril - Maio - Junho - 2016

Cristo Redentor iluminado de verdecelebra Dia Nacional do Glaucoma

A iluminação do Cristo Redentor na cor verde, na Semana Nacional de Combate ao Glauco-ma, comemorada dia 25/5

Para celebrar o Dia Nacional de Comba-te ao Glaucoma, 26 de maio, a Abrag-Rio, com o apoio da SBO e da Sociedade Brasilei-ra de Glaucoma, mais uma vez o Cristo Re-dentor ficou iluminado de verde. A ilumi-nação aconteceu, entretanto, um dia antes, já que este ano a data oficial coincidiu com o

feriado de Corpus Christi.Além da iluminação com a cor do glauco-

ma, no dia 25 de maio foi rezada uma missa pelo padre Omar, pároco da Capela Corcova-do. A presidente da Abrag-RJ, Isis Penido, aproveitou a oportunidade para homenagear várias autoridades e oftalmologistas.

Na ANM, Simpósio reúne alguns dos maiores nomes da oftalmologia brasileira de 5 subespecialidades

Com a presença de inúmeros oftalmolo-gistas, além de médicos de outras especia-lidades, a Academia Nacional de Medicina promoveu no dia 9 de junho o Simpósio O Estado da Arte da Cirurgia Oftalmológi-ca, coordenado pelos acadêmicos Oswaldo Moura Brasil, Paiva Gonçalves Filho, que não pode comparecer por motivo de força maior, e Rubens Belfort Jr.

Na ocasião, Remo Susanna Jr. anunciou para breve o lançamento do Susanna Implant UF, válvula para cirurgias de glaucoma, que ele pretende que seja comercializada com preços acessíveis à população de baixa renda.

Além da palestra de Remo Susanna Jr. so-bre Glaucoma, o Simpósio contou com a par-ticipação de Marcelo Ventura – Hope, Walton

Nosé-Unifesp, Marcos Ávila- UFG e Carlos Moreira Jr.-UFPR, que abordaram, respecti-vamente, Catarata, Cirurgia Refrativa, Mácula Cirúrgica e Retinopatia Diabética.

Marcelo Ventura traçou uma linha do tempo sobre a evolução da cirurgia da catarata. Ainda dentro do enfoque dos avanços verifica-dos nos últimos anos, Walton Nosé, professor da Unifesp, abordou sua trajetória desde o final dos anos 1970, quando fez residência na Santa Casa da Misericórdia de São Paulo.

Marcos Ávila relembrou a evolução tec-nológica no tratamento da mácula cirúrgi-ca e mostrou os trabalhos desenvolvidos na UFG, enquanto Carlos Moreira Jr. mostrou estudos da UFPR sobre o crescimento da retinopatia diabética.

2016, um ano de muitos prêmiospara Hospital de Olhos de Niterói

Mesa de abertura do Simpósio O Estado da Arte da Cirurgia Oftalmológica, com o presi-dente da Academia Nacional de Medicina, Francisco Sampaio, no centro

Da esquerda para a direita, Oswaldo Moura Brasil, Carlos Moreira Jr.,Marcos Ávila, Walton Nosé, Francisco Sampaio, Remo Susanna Jr.,Marcelo Ventura e Rubens Belfort Jr.

Homero Gusmão, presidente do CBO, e Ricar-do Cavalcanti, presidente da SBAO, com Jonas Moreira e Faiga Marques, dois dos vencedores do 1º lugar na Categoria Pôster Científico

Mais premiações para o Hospital de Olhos de Niterói (HON) este ano. Durante o X Congresso Internacional de Administração em Oftalmologia, realizado em São Paulo, o HON conquistou o lº e 3º lugar na categoria Pôster Científico. O 1º lugar- Prêmio SBAO 2016, foi com o pôster “Núcleo de Segurança do Paciente e a Implantação dos Protocolos de Segurança do Paciente”, de Jonas Moreira, Fai-ga Marques, Gisela Burns e Felipe Nogueira.

Em janeiro de 2016, o HON foi acreditado pelo ONA (Organização Nacional de Acredita-ção), que concedeu ao hospital a Certificação de Hospital Acreditado Pleno (Nível 2).

Festival de Vídeos do XIV Congresso Internacional da Catarata e Cirurgia Refrativa

Os brasileiros brilharam no Festival de Vídeos do XIV Congresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa, realizado no Anhembi Parque em São Paulo, de 1 a 4 de junho passado.

Treze prêmios foram distribuídos no Festival de Vídeos do XIV Congresso In-ternacional de Catarata e Cirurgia Refrati-va, totalizando R$ 87 mil. O Grande Prê-mio, no valor de R$ 12 mil, foi para João Marcelo de Almeida Gusmão Lyra, Renato Ambrósio Jr., Aydano Machado, Guilher-me Ribeiro, Edileuza Leão, Issac Ramos e Daniela Lya, com o vídeo “Data integra-tion: key to improve decision-making pro-cess in refractive surgery screening”.

Com R$ 7 mil foram premiados os autores correspondentes Jonathan Lake e Sara Silva da Silva Lopes, respectivamen-te, com o2º lugar nas Categorias Catarata e Cirurgia Refrativa. João Correia Saraiva Filho também foi premiado com R$ 7 mil na Categoria Especial 1º lugar. Roberto Ivo

Pasquarelli Neto, na Categoria Revelação, também recebeu R$ 7 mil.

Armando Crema e Aileen Walsh foram premiados com o 2º lugar na Categoria Ca-tarata pelo vídeo “Facilitando Casos Com-plexos: FLACS em Casos Difíceis e Desa-fiadores”. Renato Ambrósio Jr. e Ricardo Menon Nosé (autor correspondente) foram premiados com o 2º lugar nas Categorias Refrativa e Especial.Luiza Crepaldi de Al-meida, juntamente com Andressa Passos Masson, tirou o 2º lugar na Categoria Edu-cacional.

Amar Agarwal, da Índia, ganhou três prêmios, totalizando R$ 18 mil, dois nas Categorias Complicações em Catarata e Refrativa (1º e 2º lugar) e um na Catego-ria Inovação. Liliana Werner, dos Estados Unidos, juntamente com John C. Stover, Jim Scheiegerling, Kama K. Das, foi ven-cedora na Categoria Educacional (1º lugar) com “A Little Physics on Intraocular Lens Opacification”

João Marcelo de Almeida Gusmão Lira, ven-cedor do Grande Prêmio, no valor de R$7 mil, com Bruno Fontes

Roberto Ivo Pasquarelli, também com Bruno Fontes, premiado na Categoria Revelação , exibe o cheque de R$ 7 mil

Armando Crema e Aileen Walsh, 2º lugar na Categoria Catarata pelo vídeo sobre casos complexos, difíceis, desafiadores

Renato Ambrósio Jr. ,com Marcony Santhiago, recebe o cheque correspondente ao 2º lugar na Categoria Refrativa

Claudio Lottenberg visita Hospitalde Olhos Sadalla Amin Ghanem

Da esquerda para a direita, Mário Nóbrega, Adriano Bornschein Silva, Marcelo Hack, Emir Amin Ghanem, Claudio Lottenberg, Cleusa Coral-Ghanem, Vinicius Coral Ghanem, Jo-siane Ghanem, Alexandre Fernandes e Omar Amin Ghanem Filho

Presidente do Hospital Israelita Albert Einstein, de São Paulo, um dos mais impor-tantes hospitais gerais da América Latina, o oftalmologista Claudio Lottenberg esteve em Joinville, em maio passado, para a ExpoGes-tão, quando falou sobre “Inovação-Einstein e o desafio de trazer o futuro ao presente”.

Na oportunidade visitou o Hospital de Olhos Sadalla Amin Ghanem, conhecendo sua estrutura e rotinas, além de compartilhar toda sua experiência em gestão na área hospi-talar. Também aproveitou para almoçar com empresários da cidade na residência dos of-talmologistas Emir e Cleusa Coral-Ghanem.

Bruna Ventura, de Pernambuco, premiada no recente Congresso da ASCRS, em New Orle-ans, EUA, onde apresentou três casos cirúrgi-cos com a técnica, criada por seu pai, Marcelo Ventura, de amputar parte de uma das alças da LIO para solucionar casos de subluxação do cristalino. A apresentação obteve o 1º lu-gar em criatividade e técnicas inovadoras de cirurgia de catarata.

Almir Ghiaroni, da Sociedade Brasileira de Of-talmologa,conselheiro da Abrag-RJ com a placa ofertada por Isis Penido, presidente da Abrag-RJ

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Divulgação

18 JBO - Jornal Brasileiro de Oftalmologia

Natural de Pederneiras, São Paulo, formado em 1981, com especialização em Oftalmologia na Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, da Universidade de São Paulo (USP), Pedro Paulo Fabri assumiu a presidência da ABCCR/BRASCRS para o biênio 2016-2018, durante o XIV Con-gresso Internacional de Catarata e Cirurgia Refrativa realizado de 1 a 4 de junho passa-do em São Paulo.

Walton Nosé, da Unifesp, é o novo vi-ce-presidente da entidade, cuja diretoria, composta por muitos oftalmologistas mais jovens, mostra a mudança do perfi l dos que se dedicam às cirurgias de catarata e refra-tiva.

Confi ra abaixo a íntegra da nova dire-toria: Presidente: Pedro Paulo Fabri. Vi-ce-Presidente: Walton Nosé, Secretário Geral: Gustavo Victor de Paula Baptista, Tesoureiro Geral: Carlos Heler Ribeiro Diniz, 1º Tesoureiro: Francisco Grupenma-cher, Diretor de Cursos (Editor): Mauro Silveira de Queiroz Campos, Dire-tor de Cursos e Publicação (Seção Catara-ta): Bruna Ventura, Ramon Coral Ghanem, Renata Attanasio de Rezende Bisol, Rachel Lopes Rodrigues Gomes. Diretor de Cursos e Publicação (Seção Refrativa): Marcony Rodrigues de Santhiago,Ricardo Menon Nosé, Sérgio Kwitko. Diretor de Cursos e Publicação (Seção Córnea): Evandro Ribei-

Pedro Paulo Fabri assume a presidênciada ABCCR para o biênio 2016-2018

Nascido em Pederneiras, interior de São Pau-lo, em 1955, Pedro Paulo Fabri mantém clíni-ca em Cascavel, Paraná

ro Diniz, Nicolas Cesário Pereira, Victor Andrigheti Coronado Antunes,Vinícius Coral Ghanem. Diretor de Cursos e Pu-blicação (Seção Superfície Ocular):Richard Yudi Hida. Diretor de Cursos e Publicação (Seção Glaucoma): Victor Cvintal. Clube de Pesquisa e Publicação: Newton Kara José Junior. Diretoras de Vídeo: Amaryllis Avakian e Andreia Peltier Urbano. Dire-tor de Comunicação: Daniel Alves Monte-negro, Durval Moraes de Carvalho Junior, João Marcelo de Almeida Gusmão Lyra.

Sociedade de Oftalmologia de Pernambucoanfi triã do IX Congresso Nacional da SBOFiliada à SBO, a Sociedade de Oftal-

mologia de Pernambuco (Sope), presidida por Paulo Jorge Rocha Saunders, será a anfi triã do IX Congresso Nacional da So-ciedade Brasileira de Oftalmologia, reali-zado em Recife, de 6 a 8 de julho de 2017.

O IX Congresso Nacional conta-rá ainda com Francisco Cordeiro, vice-

-presidente (PE) da SBO, juntamente com Durval Valença como presidentes de honra. Marcelo Ventura e Theophilo Freitas, presidentes executivos.

A Sope foi fundada em 1995 e possui sede própria. Theophilo Freitas integra o conselho fi scal da Sope. Durval Valen-ça e Marcelo Ventura são suplentes.

Sociedade Sergipana de Oftalmologiatem nova presidente desde 8/4

Jussara Tavares da Cunha assumiu a presidência da Sociedade Sergipa-na de Oftalmologia (SSO) no dia 8 de abril passado, durante o Simpó-sio Sergipano de Oftalmologia, que se estendeu até o dia 9, reunindo oftalmologistas de Sergipe e de outros estados próximos, que discutiram casos clínicos de glaucoma, retina, uveítes, trauma, plás-tica ocular, cirurgia refrativa e cata-rata.

Segundo a nova presidente, o formato do Simpósio veio ao en-contro das solicitações dos partici-pantes, uma vez que a apresentação de casos clínicos seguida de dis-cussões permite que os apresentadores tirem dúvidas, em um ambiente mais

informal. “Numa palestra tra-dicional, muitos fi cam ini-bidos em fazer perguntas, apesar do debate ser fran-queado”, afi rma.

A nova diretoria é integrada por Gustavo Barreto de Melo (vice--presidente), ala Cezar da Luz Souza (secretário)

e Thiago Alves Chagas (tesoureiro). A Comissão Científi ca da SSO é for-mada por Naiana May-nart de Oliveira Franco, Alisson Mário dos Santos e Leila Fernandes Gois. A Comissão de Valoriza-ção Profi ssional é forma-

da por Lydianne Agra, Mildred Cunha Gois e Gustavo Moura.

Jussara Tavares da Cunha assumiu a presidência da Sociedade Sergipa-na de Oftalmologia (SSO) no dia 8 de abril passado, durante o Simpó-sio Sergipano de Oftalmologia, que se estendeu até o dia 9, reunindo

clínicos de glaucoma, retina, uveítes, trauma, plás-tica ocular, cirurgia refrativa e cata-

Segundo a nova presidente, o formato do Simpósio veio ao en-

informal. “Numa palestra tra-dicional, muitos fi cam ini-bidos em fazer perguntas, apesar do debate ser fran-queado”, afi rma.

e Thiago Alves Chagas

Jussara Tavares da Cunha, presidente da SSO

Rua São Salvador, 107Laranjeiras

Rio de Janeiro - RJCEP 22231-170

Tel. (21) 3235-9220Fax (21) 2205-2240

[email protected]://www.sboportal.org.br

DIRETORIABiênio 2015-2016

PresidenteJoão Alberto Holanda de Freitas (SP)

Vice-presidentesArmando Stefano Crema (RJ)

Durval Moraes de Carvalho Jr. (SP)Francisco de Assis Cordeiro Barbosa (PE)

Miguel Hage Amaro (PA)Sérgio Kwitko (RS)Secretário Geral

Arlindo José Freire Portes (RJ)1º Secretário

Oswaldo Ferreira Moura Brasil (RJ)2º Secretário

Jorge Carlos Pessoa Rocha (BA)Tesoureiro

Mário Martins dos Santos Motta (RJ)Diretor de Cursos

Gustavo Amorim Novais (RJ)Diretor de Publicações

André Luis Freire Portes (RJ)Diretor de Biblioteca

Evandro Gonçalves de Lucena Junior (RJ)Conselho Consultivo

Carlos Alexandre de Amorim Garcia (RN)Eduardo Henrique Morizot Leite (RJ)

Marco Antonio Rey de Faria (RN)Conselho Fiscal

EfetivosJacqueline Coblentz (RJ)

Marcelo Lima de Arruda (RJ)Ricardo Lima de Almeida Neves (RJ)

SuplentesArnaldo Pacheco Cialdini (GO)Helcio José Fortuna Bessa (RJ)

Silvana Maria Pereira Vianello (MG)

Jornalista Responsável:Eleonora Monteiro - M.T. 12574

[email protected]@sboportal.org.br

Estagiária de jornalismo:Jessica Costa

Conselho Editorial:João Alberto Holanda de Freitas

André PortesOswaldo Ferreira Moura Brasil

João DinizMarcelo Diniz

Editoração Gráfica:Sociedade Brasileira de Oftalmologia

Responsável: Marco Antonio PintoDG 25341RJPublicidade:

RV Assessoria Representação Comercial Ltda

Ronaldo Viana e Rafael VianaTels.: (21) 96432-0271/(21) 97278-1952

E-mails: [email protected]@hotmail.comPublicação: TrimestralImpressão: Colorset

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JBO

EXPEDIENTE

Sociedade Brasileirade Oftalmologia

JORNAL BRASILEIRODE OFTALMOLOGIA

Abril - Maio - Junho - 2016 19

Para divulgar eventos científicos oftalmológicos no Jornal Brasileiro de Oftalmologia (JBO), envie as informações para a SBO, na Rua São Salvador, 107 - Laranjeiras - Rio de Janeiro - RJ - CEP 22231-170 -

Tel. (21) 3235-9220 - Fax (21) 2205-2240 - e-mails: [email protected] - [email protected] o calendário completo no site da SBO

XXIV Congresso Internacional de Atualização em Oftalmologia

da Santa Casa de São Paulo

De 21 a 24 de julho de 2016, em São Paulo (SP), no Clube A Hebraica.Tel: (11) 5082-3030 / (11) 5084-5284 / (11) 5084-9174www.santacasasimposio.com.br

Congresso Brasileiro Multidisciplinar em Diabetes

De 28 a 31 de julho de 2016, em São Paulo (SP), na UNIP - Universidade Paulista (Uni-dade Vergueiro)[email protected]/congresso

XXII Congresso Brasileiro de Prevenção da Cegueira e Reabilitação Visual

De 3 a 7 de setembro de 2016, em Goiânia (GO), no Centro de Convenções de Goiânia.www.cbo.com.br

XXXIV Congress of the ESCRS

De 10 a 14 de setembro de 2016, em Cope-nhagen (Dinamarca).http://www.escrs.org

IX Simpósio Sul Mineiro de Oftalmologia

Dias 23 e 24 de setembro de 2016, em Poços de Caldas (MG), no Palace Casino.Tel: (35) [email protected]

II World Keratoconus Society Meeting

Dias 21 e 22 de outubro de 2016, em São Paulo (SP), no Novotel São Paulo Jaraguá Conventions.Tel: (11) 5082-3030 / (11) 5084-5284 / (11) 5084-9174www.ceratocone.net.br

RV Assessoria, contato publicitário da SBO: RBO, JBO e site

A RV Assessoria Representação Co-mercial Ltda, através de Ronaldo Viana e Rafael Viana passa a representar com exclusividade as publicações da Socie-dade Brasileira de Oftalmologia (SBO): Revista Brasileira de Oftalmologia (RBO) e Jornal Brasileiro de Oftalmo-logia (JBO), assim como o site www.sboportal.org.br

Telefones para contato: (21) 96432-0271/97278-1952.

E-mails: [email protected] /[email protected]

A coluna Olho Vivo é exclusiva para os associados da SBO. Para anun ciar enviar o texto para a Sociedade Brasi-leira de Oftalmologia ou pelo fax (21) 2205-2240 ou e-mail: [email protected] e [email protected]. A publicação é gratuita. Os anúncios devem ser concisos e com informações precisas. A SBO não se responsabiliza pelas informações divulgadas, que devem ser con fe ridas pelas partes interessadas.

Vendo paquímetro da DGH Pachette 4 sem uso tratar com Gilson Vale pelo telefone (31) 99642-1965