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Informativo Busque seus Direitos R$ [email protected] Busque seus Direitos R$ Ano 2 - N º 2 - Julho de 2009 - Um Informativo do grupo Age! Comunicação CONSÓRCIOS Desistentes de consórcio são be- neficiados por nova lei. Para isso é preciso prevenir-se adequada- mente sobre o assunto. Leia mais a respeito da devolução de cotas consorciais já pagas. Página 2. Consorciado desistente tem direito a restituição imediata SEGUROS O Código de Defesa do Consu- mir prevê cobertura de proce- dimentos médicos cirúrgicos. Além disso, outros tipos de indenizações se seguros são previstas em lei (previdên- cia, DPVAT...). Leia mais na página 2. Negativas securitárias em geral: vida, saúde, previdência, patrimônio FIES Financiamento Estudantil A inadimplência é um dos fortes mo- tivos de ingresso de ações contra a Caixa Econô- mica Federal relacionado ao Fi- nanciamento Estu- dantil (FIES). Infor- me-se mais sobre seus direitos na página 2. DOCUMENTOS ROUBADOS Documentos roubados? Lojistas são as maiores vítimas Cresce assustadoramente o furto de documentos em Porto Alegre. Com isso muitos comer- ciantes, desatentos aos cuidados específicos, são lesados todos os dias. Previ- na-se, leia mais na página 2.

Jornal Busque Seus Direitos R$ 2° ed

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Busque seus

Direitos R$Ano 2 - N º 2 - Julho de 2009 - Um Informativo do grupo Age! Comunicação

CONSÓRCIOSDesistentes de consórcio são be-neficiados por nova lei. Para isso é preciso prevenir-se adequada-mente sobre o assunto. Leia mais a respeito da devolução de cotas consorciais já pagas. Página 2.

Consorciado desistente tem direito a restituição imediata

SEGUROS

O Código de Defesa do Consu-mir prevê cobertura de proce-dimentos médicos cirúrgicos. Além disso, outros tipos de indenizações se seguros são previstas em lei (previdên-cia, DPVAT...). Leia mais na página 2.

Negativas securitárias em geral: vida, saúde, previdência, patrimônio

FIESFinanciamento Estudantil

A inadimplência é um dos fortes mo-tivos de ingresso de ações contra a Caixa Econô-mica Federal relacionado ao Fi-nanciamento Estu-dantil (FIES). Infor-me-se mais sobre seus direitos na página 2.

DOCUMENTOS ROUBADOS

Documentos roubados? Lojistas são as maiores vítimasCresce assustadoramente o furto de documentos em Porto Alegre. Com isso muitos comer-ciantes, desatentos aos cuidados específicos, são lesados todos os dias. Previ-na-se, leia mais na página 2.

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CONSORCIADO DESISTENTE TEM DIREITO A RESTITUIÇÃO IMEDIA-TA

Entrou em vigor no último dia 06 de fevereiro, a Lei nº 11.795, de 08 de ou-tubro de 2008, que dispõe sobre o Siste-ma de Consórcios. Como se sabe, a ma-téria era mal disciplinada, limitando-se às regras regulamentadoras do Banco Central do Brasil. O texto trouxe novi-dades no sentido de possibilitar a cria-ção de grupos de consórcios de serviços nas áreas de saúde e de educação e de utilização da carta de crédito contem-plada para a quitação de empréstimos habitacional e de veículos já contrata-dos com outras instituições financeiras ou administradoras.Mas uma das grandes novidades intro-duzidas por esta Lei foi em relação à forma de devolução das parcelas pagas ao consorciados desistentes. O consor-ciado excluído não contemplado terá direito ao reembolso imediato dos va-lores pagos ao fundo comum, acrescido das devidas correções. No entanto, esta regra vale apenas para os contratos fir-mados após a entrada em vigor da nova Lei.Teoricamente, os consorciados que possuem contratos anteriores à feve-reiro de 2008, teriam que aguardar o encerramento das atividades do grupo para recuperarem o que até então de-sembolsaram. Mas atenção! Eu disse teoricamente! Pois este não tem sido o entendimento da Justiça.O Poder Judiciário, em âmbitos esta-dual e nacional, já preconizou o en-tendimento de que, aos consorciados desistentes é assegurada a restituição imediata das parcelas pagas ao grupo. Isto significa que, embora sem previsão legal, a Justiça sedimentou a matéria e vem garantindo a todos os cidadãos o direito de reaverem os valores pagos antes do encerramento do plano. Isto porque, manter o consumidor privado de receber os valores despendidos até o encerramento do grupo, ofenderia o princípio da boa-fé contratual e afron-taria a regra proibitória de utilização de cláusulas abusivas nos contratos de consumo, insculpidas no Código de De-fesa do Consumidor.

Ligue agora51 - 3222.2134

Advogada Simone Santos de Oliveira OAB/RS 44.640

[email protected] Chagas, 185 - S. 703

Moinhos de Vento - Porto Alegre / RS

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EXPEDIENTE:

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Ele é uma publicação mensal da Age! Comunicação encartado no Jornal Correio do Povo.

A Age! Comunicação não res-ponsabiliza pelo conteúdo das colunas.

O mesmo é de total responsabi-lidade dos advogados participan-tes.

É expressamente proibida a repro-dução total ou parcial sem prévia autorização por escrito da Age!.

Age! Comunicação. Av. Ipiran-ga, 741, POA, RS. Telefone 51-3737.7448, 3307.2185.

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Diretor Editorial:Maurício Castro Pinzkoski CONRERP [email protected]

Assistente de Revisão:Aline [email protected]

Comercialização:[email protected]

Diagramação:Fernando [email protected]

Colunistas

Paula Strassburger OAB 68.026

Fernandes Advogados OAB 2695

Simone Oliveira OAB 44.640

Vinicius Nedel OAB 47.239

Impressão:Jornal Correio do Povo

Distribuição:Encartamento de 10 mil exempla-res no Jornal Correio do Povo.

R$NEGATIVAS SECURITÁRIAS EM GERAL: VIDA, SAÚDE, PREVI-DÊNCIA, PATRIMÔNIO

Ações de indenização e cobranças contra seguradoras, planos de saúde, veículos e imóveis.Demandas relacionadas com negati-vas de pagamento do seguro em casos e doença preexistente, seguro perfil, colocação de ‘stent’, incapacidade total ou parcial por doença ou aci-dente.Não é raro nos depararmos com diver-sas formas de negativas de seguro. Ao negar cobertura para procedimentos médicos cirúrgicos, os planos afrontam determinações da Lei 8.078/90 (Código de Defesa do Consumidor).O consumidor poderá questionar seu Plano de Saúde através de ação judicial garantindo a cobertura integral para to-dos os tipos de procedimentos.Atuamos na defesa de interesses relati-vos a negativas de cobertura de planos de saúde, onde as empresas alegam o não alcance, devido a disposição con-tratual, do tratamento no qual necessita o consumidor. Atuamos também na revisão de aumen-to da parcela de contribuição ou mensa-lidade do plano de saúde em decorrên-cia da faixa de idade do consumidor.Outro exemplo são os seguros de mor-te ou invalidez por doença, os quais as negativas são fundamentadas através das doenças preexistentes. O DPVAT é outra modalidade de segu-ro onde as seguradoras quantificam de forma inadequada as indenizações por invalidez permanente. A indenização é devida no patamar de 40 salários mí-nimos, independente do grau da invali-dez, não havendo que se falar em limite estabelecido. Assim, qualquer pessoa que ainda não recebeu ou recebeu em parte o seguro DPVAT por invalidez permanente em valores menores do que os contidos acima, têm direito ao complemento da indenização. Nosso escritório tem grande atuação em casos de negativas de cobertura de se-guros com base em cláusulas abusivas de seguradoras, tanto de veículos, como imóveis, onde muitas vezes é utilizada a justificativa de alteração de perfil, au-mento do risco, entre outros.

Ligue e agende uma consulta!3231.8522 / 9252.2051

Fernandes Advogados AssociadosOAB/RS 2695

Av. Getúlio Vargas, 774/501Menino Deus – Porto Alegre/ RS

DOCUMENTOS ROUBADOS? LO-JISTAS SÃO AS MAIORES VÍTI-MAS

Comerciantes e consumidores têm no Serviço de Proteção ao Crédito (SPC) uma importante ferramenta de resguar-do para suas atividades. Com o constan-te crescimento das compras realizadas com o uso de documentos falsificados, principalmente no setor varejista, as informações cadastradas no SPC pro-tegem os dois lados do comércio com a informação de uma possível irregula-ridade.Por isso, é tão importante que o con-sumidor informe ao SPC o registro de perda, roubo ou clonagem de seus do-cumentos, cujo aviso permanece no sis-tema cadastral por tempo indetermina-do, a não ser que o próprio consumidor solicite a baixa. Da mesma maneira, há para o comerciante a obrigatoriedade em verificar, no momento da concessão de crédito, se o consumidor alertou o SPC sobre alguma irregularidade em relação aos seus documentos.O SPC é a única forma das empresas tomarem conhecimento de algum fato relacionado aos documentos do consu-midor, o que já caracteriza o protecio-nismo para com o mesmo. Pode-se dizer que a informação cadas-trada no SPC é mais eficaz do que a própria realização do boletim de ocor-rência policial, que muitas vezes não é considerado prova em relação à veraci-dade dos fatos, por ser prova unilateral.É negligente a empresa que não proce-de satisfatoriamente na análise da vera-cidade dos documentos que lhes foram apresentados no ato da habilitação do crédito.O consumidor, que é prejudicado com a atuação destes indivíduos, para receber a indenização por danos morais, deve provar que teve abalo em sua moral, sob pena de ter sua demanda julgada improcedente.É extritamente necessário de que am-bos os lados, consumidores e empre-sas, criem mecanismos de proteção, a fim de evitar tais situações, para que a ordem econômica do pais se mantenha sempre em crescimento.

Visite-nos. Agende.51 - 3228 7158

Paula Strassburger OAB/RS 68.026Strassburger Assessoria Jurídica

Av. Borges de Medeiros, 2105, sala 903 - Porto Alegre / RS

COBRANÇAS ABUSIVAS DE JU-ROS NO FIES GERAM AÇÕES CON-TRA CEF Como instrumento de política públi-ca estudantil, na qualidade de gestora dos fundos, a Caixa Econômica Fede-ral oferece financiamento para custeio de cursos superiores, o tão conhecido FIES. Após a formatura, o estudante “beneficiado” pelo FIES tem se depa-rado com a cobrança de valores exor-bitantes, fugindo a qualquer perspecti-va e viabilidade de pagamento dessas obrigações. Ocorre que estão sendo cobrados valores indevidos, a partir de encargos ilegais ou sequer previstos em contrato, tendo o estudante o direito a rever os valores cobrados e, se já efetu-ados os pagamentos, ver-se ressarcido dos valores cobrados a maior e ilegal-mente. Observa-se algumas situações existentes no financiamento estudantil:a) Ilegalidade da cobrança de juros maiores do que a taxa prevista no contrato, normalmente 9% anual, ca-bendo a adequação da parcela realmen-te devida pelo estudante;b) Ilegalidade na aplicação de correção monetária, não havendo previ-são no contrato, situação que ultrapassa à taxa efetiva anual;c) Ilegalidade da fórmula de cál-culo dos juros pela CEF, pois há aplica-ção de juros sobre juros, extrapolando os 9% máximos previstos em contrato;d) Ilegalidade do encaminha-mento de restrição para SERASA ou SPC, enquanto é discutido e apurado o valor realmente devido;e) Ilegalidade da aplicação da Tabela Price como método de amorti-zação do débito;f) Ilegalidade na aplicação de multa sobre juros.Diante dos valores cobrados indevida-mente pela gestora CEF, fundamental que todos os estudantes que contra-taram o FIES busquem seus direitos, pagando o que realmente devem e para que seja devolvido os valores pagos a maior. Busque seus direitos, entre em contato conosco imediatamente.

Mais informações , ligue51 - 3223.9558, 3072.5955, 84176340

Dr. Vinícius Nedel OAB/RS 47.239Nedel & Würdig Advogados

Rua Bernardo Pires, 280. Cj101Santana - Porto Alegre / RS