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1 Formação e Informação para animadores Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Maio de 2011 - Nº 67 2 - Palavra do Assessor 3 - Arte na Caminhada 4/5 - Leitura Orante da Bíblia 6 - Religiosidade Popular 7 - Aconteceu 8 - Grito dos Excluídos INDICE “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38) Fotos: Bernadete Mota, Pe. Ronildo e Pe. Jaime C. Patias

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Jornal CEBs, maio 2011

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CEBs - Informação e Formação para animadores 1

Formação e Informação para animadoresLá vem o Trem das CEBs...

Diocese de São José dos Campos - SP - Informativo das CEBs - Ano VII - Maio de 2011 - Nº 67

2 - Palavra do Assessor3 - Arte na Caminhada

4/5 - Leitura Orante da Bíblia6 - Religiosidade Popular

7 - Aconteceu8 - Grito dos Excluídos

INDICE

“Eis aqui a serva do Senhor!Faça-se em mim segundo a tua Palavra” (Lc 1, 38)

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PALAVRA DO ASSESSOR

DINAMIZANDO O ENCONTRO DE COMUNIDADE

Foto: Bernadete Mota

pre, mas com um detalhe diferente, além dos encontros com os grupos, um progra-ma de rádio, só das CEBs nessa cidade.

Dessa maneira, Aderbal receberá todo material para fortalecer mais ainda a grande tarefa coletiva da transforma-ção social, guiado pelo lema da CIMI: “A força dos pequenos é luz para o mundo”.

Cintia Maria Paiva

Equipe de comunicaçãodiocesana das CEBs

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Sua amizade não nos exige que re-nunciemos a nossos desejos de plenitu-de vital, porque Ele ama nossa felicidade também nesta terra. Diz o Senhor que Ele tudo criou “para que de tudo des-frutemos” (1 Tm 6,17).- Documento de Aparecida, número marginal 355

Gente boa e animada das CEBs, olá!Dois temas nos impulsionam na ca-

minhada neste mês: Tempo Pascal e Ma-ria. Ainda ressoa em nossos ouvidos: “A Criação geme e chora como em dores de parto” (Rm 8, 22), convite feito a nós e ao mundo inteiro para a conversão à na-tureza, no cuidado, defesa e promoção dos bens naturais que Deus deu a todos, sem distinção, para, assim, desfrutarmos deles, conforme afirma o Documento de Aparecida (números 355, 383 e 387).

A Campanha da Fraternidade “aca-bou”, pois essa campanha se dá no pe-ríodo da quaresma. No entanto, para vi-vermos a Páscoa do Senhor, que tal uma

reflexão profunda sobre nossas atitudes diante da vida (pessoal, familiar e social)?

Estando em comunhão com Deus, com os seres humanos e com a natureza, estaremos em comunhão conosco mes-mo, porque somos fruto da Criação e res-ponsáveis por ela.

A conscientização começa por cada um, somos movidos a lutar em defesa da natureza em âmbitos familiar, comunitá-rio, político e social. Acompanhar aqueles que fazem as leis e aqueles que devem executá-las em benefício do bem-comum é um grande desafio e uma grande neces-sidade.

Dessa forma, as CEBs não podem dei-xar de acompanhar o que acontece na sua rua, no seu bairro, na sua cidade, em seu país e no mundo inteiro, senão sería-mos omissos à vontade de Deus.

E Maria? O que ela tem a ver com isso? Para mim, ela é modelo de inte-gridade para toda a humanidade (não somente para os cristãos) e intercessora

para que as pessoas em todos os tempos se façam unidos ao Sonho de Deus.

Feliz Páscoa a todos, e façam profun-dos encontros semanais em sua rua.

Com forte abraço! Pe. Ronildo

(assessor diocesano das CEBs)

No dia quatro de abril de 2011, a re-dação do trem da CEBs recebeu uma car-ta lá de Lábrea no estado do Amazonas, do Aderbal Silva. Ele é um missionário indigenista – CIMI (Conselho Indigenista Missionário), um organismo vinculado à CNBB - Conferência Nacional dos Bispos do Brasil). Na missiva, o Aderbal nos pede a continuidade do material das CEBs, o informa-tivo, “Lá Vem o trem das CEBs” e o subsídio, “ A Palavra de Deus na Vida do Povo”, em um novo endereço.

O missioná-rio realizava em Nova Olinda do Norte, também no Amazonas, encontros de grupos e um

programa na rádio comunitária com duas horas de duração. Na programação, uma hora era dedicada as CEBs em que usa-va o material das CEBs da diocese de São José dos Campos, porém o indigenista foi transferido o ano passado para a região do Rio Purus.

Ele passou por três cidades e foi co-n h e c e n d o - a s , eram os lugares que imaginava ficar. Primeiro, conheceu Ta-pauá, segundo, Canutama e por fim, Lábrea. Ficou nessa úl-tima, e agora, deseja realizar o mesmo tra-balho que fazia em Nova Olinda do Norte, com o mesmo entu-siasmo de sem-

“TREM BÃO” O TREM das CEBs nO aMazOnas

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CEBs - Informação e Formação para animadores 3

Dando continuidade ao artigo de Zé Vicente, a primeira parte na ultima edi-ção.

MEMÓRIA E MISSÃO DA ARTE NA CAMINHADA:

Com apoio de Batista, do secretariado do intereclesial e de Marcos, artista plás-tico e padre em Valença-RJ, trouxemos uma rápida memória da arte na Caminha-da das CEBs, em especial nos grandes en-contros, iniciando pela apresentação dos cartazes de todos os Intereclesiais; tecen-do alguns comentários emocionados de pessoas presentes que viveram aqueles momentos marcantes. Temperamos com cantos criados naqueles tempos favorá-veis. Lembramos nomes de quem contri-buiu com criações artísticas significativas – Patrício, o cego poeta do Maranhão, PE. Leôncio Asfuri, do Acre, Zé Germano, o violeiro do Ceará, Dona Rosa Dias do DF, Zé Martins, companheiro cantor, falecido em 2009, Cerezo Barredo, Domingos Sá-vio, Adélia Carvalho, Anderson Augusto e Elda Broilo nas artes plásticas, só para lembrarmos alguns, entre tantos nomes.

Vimos alguns caminhos seguidos nos campos das produções.

O primeiro e muito eficaz, tem sido esse do cuidado e das publicações locais. A primeira gravadora precisa ser sempre o coração da Comunidade. Da fitas k-7, aos CDs artesanais, das camisetas aos DVDs, criados nos fundos de quintais.

Outro caminho aberto, se deu no âm-bito das Editoras mais conhecidas: Pauli-nas, com a coleção “Canto das Comuni-dades” em discos (LPs), depois em CDs e livros. A Paulus, em primeiro tempo, nas áreas dos livros e depois em CDs, VERBO FILMES, com todo o acervo de filmes his-tóricos, como “Pé-Fé na Caminhada” en-tre outros e o antológico Disco “Caminha-da dos Mártires”, feito com orientação de D. Pedro Casaldáliga.

O CEBI, com vasta produção popular sobre a leitura popular da Bíblia e o CD “Em nome do primeiro amor” (Paulus). Nos últimos Inter-eclesiais, Zé Martins e Angela, através do CENOR (criado por ele), coordenou a produção musical, voltada exclusivamente para as celebra-ções e animação da caminhada interna

das CEBs. Tem também várias produções chamadas “independentes” circulando e motivando a nossa caminhada.

Foram vários os comentários, sobre os conteúdos e os símbolos presentes nos cartazes e outras criações artísticas – a Bíblia, o mapa da América Latina, a cruz, o anel de tucum, o caminho, o trem... - a proposta eclesial e política presentes em nossa vasta criação artística, o espaço Memória e Caminhada, cuidado pelo Ir-mão Renato em Brasília, apresentado por Sérgio Coutinho e Pe. Nelito, já tem um acervo importante.

Parece urgente, a pesquisa mais apu-rada e a criação de espaços e eventos para possibilitarmos uma maior visibili-dade de nossa memória artística, com a devida referência e reverência a quem cria e acredita na arte, como uma fonte viva que anima e alimenta as profundas razões de vida e organizações populares.

PROJETO DE ARTE NA CAMINHADA DAS CEBs – DESAFIOS E POSSIBILDADES

Temos consciência do potencial artís-tico presente na Caminhada das CEBs e Movimentos Populares?

Está claro, para nós artistas da Ca-minhada, agentes pastorais, assessores, bispos e padres que acompanhamos essa Caminhada, que a arte pode ser consi-derada como Ministério importante a serviço da vida comunitária e da missão na construção de outro mundo possível, segunda a mística do Reino do Divino Ar-tista da Vida?

A meu ver parece claro que temos de-dicado pouca atenção a esse tema, e va-mos reproduzindo a cultura de mercado, que sobrevive de encomendas, para seus eventos de impacto passageiro e que pre-cisa sempre de outro evento para passar novo produto, sua marca. Nesse sentido lembrei na Ampliada de Crato, que não tenho usado tanto a expressão CEBs, nas músicas que componho, mas espero não deixar dúvidas quanto às bandeiras e cau-sas cantadas, como sendo da Caminhada das Comunidades Eclesiais de Base; mas também estão nas mãos e corações das Pastorais Sociais e Vários Movimentos Populares. No nosso caso, não me sinto tranquilo, quanto ao destaque absoluto

da marca “CEBs”. Penso que poderíamos repen-sá-la, procurando evi-denciar mais as grandes causas as quais estamos assumindo. Poderemos ter nas CEBs uma boa marca, estilo etiqueta do Reino, mais discreta, evidenciando os gran-des conteúdos que assu-mimos.

No curto espaço de tempo, dedicado ao as-sunto, apenas levanta-mos alguns desafios e possíveis ações a trilhar-mos, considerando a im-portância de construir-mos um Projeto de Arte mais em longo prazo, assumindo alguns bons desafios, tais como:

• Mapeamento do que existe de artes na ca-minhada, criadores(ras) e produtores(ras), con-templando a diversida-de de crenças e culturas existentes hoje;

• Criarmos um programa destinado à capacitação de artistas, promotores de eventos e vendedores, seguindo a dinâ-mica da Economia Solidária;

• Motivar algumas pessoas responsá-veis pelas assessorias, para que pesqui-sem e escrevam sobre esse tema “arte” na Caminhada das CEBs. Na ocasião, lem-bramos ao Manfredo Oliveira, Benedito Ferraro e outros homens e mulheres que nos acompanham sempre, solicitando mais atenção sobre esse assunto;

• Na perspectiva do 13º Intereclesial, já estão marcados alguns eventos, como o Seminário com artistas, a produção de algum subsídio musical, mas aberto, para os meios de comunicação etc. Que rumo queremos imprimir a esses eventos? Como organizar melhor a nossa missão nessa área artística, nos vários campos – música, artes plásticas, moda alternativa, culinária, artesanato etc.?

• Ver como planejar melhor e prepa-rar mais a presença de artistas das comu-nidades e regionais nas delegações que

virão para as Ampliadas e ao intereclesial.• É urgente pensarmos na criação de

um Setor, com estrutura mínima e recur-sos, para esse serviço, mais em longo pra-zo. Penso que esta não é mais uma tarefa só de uma pessoa, nem de uma equipe localizada, mas é uma responsabilidade do conjunto das CEBs, através de suas instâncias representativas.

• Estudar mais profundamente a rela-ção arte e liturgia nas CEBs.

• Lembramos que a CNBB, oferece o prêmio “Margarida de Prata”, a filmes brasileiros que tratam de temas coeren-tes com as causas defendidas pela Igreja, não seria interessante abrir para outras linguagens de artes, que brotam na Ca-minhada?

Agradecido pela atenção e carinho com quem a turma da Ampliada Nacio-nal, acolheu e entrou na reflexão e a si-nalização para trilharmos juntos, abrindo novos caminhos para a Arte na Caminha-da.

Zé Vicente – poeta-cantorContato: [email protected]

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Lideranças das CEBs estarão reunidas no dia 05 de junho para atualizar as Dire-trizes da nossa Ação Evangelizadora das CEBs na diocese

- Por isso é de suma importância que você animador(a) participe lendo a reflexão sobre as CEBs e respondendo o questioná-rio. Devolva até o final de abril e entregan-do a coordenação paroquial das CEBs.

ReflexãoDe onde nasceram as CEBs“As CEBs em nosso país nasceram

no seio da Igreja-Instituição e tornaram--se ‘um novo modo de ser Igreja’. Pode--se afirmar que é ao redor delas que se desenvolve e se desenvolverá cada vez mais, no futuro, a ação pastoral e evange-lizadora da Igreja” (Doc. 25 CNBB, n. 03)

Natureza e identidade“Antes de qualquer coisa temos que

deixar claro que CEBs não são ‘pastorais’ e muito menos ‘movimento’. São comu-nidades de base eclesial e não uma co-munidade de base qualquer, como um grupo de vizinhança, de amigos de tra-balho etc”. (professor Sérgio Coutinho, assessor do Setor CEBs da Comissão Epis-copal para o Laicato da CNBB).

1. Comunidade, porque reúne pesso-as ao redor da Palavra de Deus e da reali-dade que as envolve. O termo comunida-de define a estreita relação das pessoas unidas pela necessária busca por uma vida mais digna : “São comunidades, por-que reúnem pessoas que têm a mesma fé, pertencem à mesma Igreja e moram na mesma região. Motivadas, pela fé, es-sas pessoas vivem uma comum-união em torno de seus problemas de sobrevivên-cia, de moradia, de lutas por melhores condições de vida e de anseios e espe-ranças libertadoras”. (Frei Betto, O que é comunidade eclesial de base. Pg.17).

2. Eclesial, porque é Igreja de Jesus Cristo, Crucificado Ressuscitado. Gente que pela fé recebida pelo Batismo, busca uma vivência cristã como resposta à mis-

CAMINHEMOS PARA A 3ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DAS CEBs

são de ser fermento na massa (cf.Mt 5, 13,33). Como núcleos básicos de comu-nidades de fé estão vinculadas à Igreja Católica e se reúnem para celebrar a Pa-lavra de Deus e a Eucaristia, fontes de esperança e luz para a caminhada.

3. De Base, porque experimenta o de-safio de testemunhar a fé no dia-a-dia, sobretudo na convivência com a vizi-nhança na diferença.

Os elementos essenciais de uma Co-munidade dos que crêem em Cristo, são:

- A Fé, a Celebração dos Sacramen-tos, a Comunhão e a Missão. A Palavra de Deus, a missão de Jesus e a esperan-ça na ação do Espírito Santo, empurram a Comunidade para a Missão. “Desse confronto mútuo nasce a dimensão da libertação de toda injustiça e a fome e sede de participação e comunhão na so-ciedade e na Igreja. Uma Igreja não vive só de fé, mas principalmente das cele-brações da fé. Trata-se, sempre, não tan-to de realizar um rito, mas de celebrar a vida de fé vivida em comunidade, rituali-zar a vida diante de Deus e dos irmãos”. (Coutinho, Sérgio Ricardo, Comunidade e Comunidades Eclesiais de Base: in Igre-ja, Comunidade de Comunidades, p.114, CNBB, 2009).

- “As CEBs procuram ser ecumênicas, abertas ao diálogo, inculturadas e inclu-sivas.

Articulam fé-vida e religião-política; promovem a solidariedade e valorizam a diversidade, buscando a libertação inte-gral dos pobres e excluídos. Constituem--se em espaço de formação da consci-ência crítica, de construção de relações democráticas, ecológicas, étnicas, de gênero. São comunidades que não se acomodam diante das injustiças e desi-gualdades sociais”. (Pe. Dirceu Benincá).

- Acima de tudo, a razão de ser da Co-munidade que é a Igreja é Evangelizar, a Missão faz parte da sua natureza: difun-dir a mensagem de Jesus sobre o Reino de Deus. Por isso, as CEBs devem ser fa-mília (hospitaleiras), samaritana (servido-ras) celebrativa (na ação litúrgica da fé), profética (transformadora) e missionária

(aberta ao mundo). - Uma Comunidade Cristã nunca de-

veria fechar-se em si mesma. Lembrando que Missão é um modo de ser antes de ser uma atividade – vivemos uma espiri-tualidade missionária. A Igreja Discípulos missionária, no encontro com Jesus, guia-da pelo Espírito e interpelada pela reali-dade, Escuta, Aprende e Anuncia o Reino de Deus para a humanidade toda.

“As CEBs (Comunidades eclesiais de base) têm sido escolas que têm ajudado a formar cristãos comprometidos com sua fé, discípulos e missionários do Se-nhor”. (DA 178)

Questionário1- Leia o texto abaixo.O que entendeu e o que acrescentaria?

Natureza e identidade (Diretrizes e Pla-no de ação - páginas 05/06)

1. 1. A Comunidade Eclesial de Base (CEB) é um grupo de cristãos leigos, que se reúne, regularmente, nas casas de fa-mílias ou em centros comunitários, a fim de ouvir e aprofundar a Palavra de Deus, alimentar a comunhão fraterna e assu-mir o compromisso cristão no mundo. 1. 2. A Comunidade Eclesial de Base, enquanto comunidade, integra famílias, adultos e jovens numa íntima relação interpessoal na fé. Enquanto eclesial, é comunidade de fé, esperança e ca-ridade; celebra a Palavra de Deus e se nutre da Eucaristia; realiza a Palavra de Deus na vida, através da solidariedade e compromisso com o mandamento novo do Senhor e toma presente e atuante a missão eclesial e a comunhão visível com os legítimos pastores, por intermédio do ministério de coordenadores aprovados. É de base por ser constituída de poucos membros, em forma permanente e como célula da grande comunidade (cf DP 641). 1. 3. Os cristãos unidos em Comunidade Eclesial de Base, fomentando sua adesão a Cristo, procuram uma vida mais evangé-lica no seio do povo, colaboram para ques-tionar as raízes egoístas e de consumismo da sociedade e explicitam a vocação para a comunhão com Deus e os irmãos, ofere-cendo um valioso ponto de partida para a

construção de uma nova sociedade, a civi-lização do amor (DP 642). 2- Como está organizada a coordenação das CEBs em sua paróquia? Por quanto tempo permanece a coordenação das CEBs paroquial?

3- Como esta a formação em sua paró-quia, o aprofundamento de Igreja e dos seus documentos?

4- Como a paróquia tem motivado os(as) novos(as) animadores(as) de rua capaci-tando para tal? O que você sugere para melhorar?

5- Como esta a atuação sócio-política e ecológica nas CEBs em sua paróquia? Apresentar avanços e retrocessos.

6 - Avalie, em sua paróquia: a - celebração nos setores em nível paroquial( ) regular ( ) bom ( ) ótimo

b - uso de símbolos e linguagem das CEBs ( ) regular ( ) bom ( ) ótimo

7 - Como esta, em sua paróquia, a relação CEBs, Pastorais e Movimentos?

8 - Em sua paróquia há Cebinhas? Se não, o que você sugere para iniciar a formação de uma Cebinha?

9 - Cite três dificuldades paroquiais no uso do subsidio “Palavra de Deus no Meio do Povo”, durante a realização dos encontros. O que precisa ser melhorado?

10 - Quais as principais dificuldades en-contradas pelas Comunidades Eclesiais hoje. Aponte soluções.

Animadores(as) desde já agra-decemos a sua valiosa colaboração. Rezem por esse momento em suas co-munidades, que o Espírito Santo ilumine e proteja todos os trabalhos que serão realizados na Assembleia Diocesana das CEBs.

Equipe de CoordenaçãoDiocesana das CEBs

COMUNIDADES ECLESIAIS DE BASEDIOCESE DE SÃO JOSÉ DOS CAMPOS - SP

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MEMÓRIA DA 2ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DAS CEBs

CAMINHEMOS PARA A 3ª ASSEMBLEIA DIOCESANA DAS CEBs

RUMO AO2º GRItO DOS ExCLUíDOSDA DIOCESEDE SãO jOSé DOS CAMpOS

7 de Setembro de 2011

Participe!

Fotos: Bernadete Mota

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CEBs - Informação e Formação para animadores6

MEMÓRIA DA CAMINHADA

Vidas pela VIDA, vidas pelo Reino.Todas as nossas vidas, como as suas vidas.

Como a vida d’Ele, o mártir Jesus.

No dia 10 de maio de 1986, Padre Jo-simo Morais Tavares, mártir da Pastoral da Terra, sacerdote da diocese de Tocan-tinópolis –TO, e pároco da pequena São Sebastião do Tocantins (município do então estado de Goiás) é brutalmente as-sassinado à bala pelo pistoleiro Geraldo

Vindos de um encon-tro indigenista na área dos Tapirapés, o bispo de São Félix do Araguaia, Dom Pe-dro Casaldáliga, e o padre jesuíta João Bosco Penido Burnier, coordenador-regio-nal do Conselho Indigenista Missionário (CIMI/MT), de-sembarcam no povoado de Ribeiraão Cascalheira, com a intenção de participar da festa em homenagem à pa-droeira. Informados de uma situação tortura de duas mulheres, seguem direto à delegacia para interceder por elas.

Santana e Margarida são respectivamente a nora e a irmã de um sitiante que, na defesa do próprio filho, atirou e matou um soldado da região. “O soldado tinha prometido matar o filho dele. Quando foi à fazenda cumprir a promessa, o velho já estava esperando e atirou.

No dia seguinte, um grupo de dez mi-litares veio atrás”.

Como não encontraram o autor do disparo, levaram presas as duas mulhe-

Rodrigues da Costa, na cidade de Impera-triz – MA, diante da sede da CPT (Comis-são Pastoral da Terra).

Em 1986, com o anúncio do fim do regime ditatorial, o Brasil vivia momen-tos de transformações políticas e eco-nômicas. A luta social na região do Bico do Papagaio (área que abrange o norte do atual estado do Tocantins, o sul do Pará e o sudoeste do Maranhão) se en-contrava diante de fortes momentos de

tensão e conflito por parte de fazendeiros e trabalhadores rurais, que tinham na Igreja, na CPT (Comissão Pastoral da Terra), nos sindicatos e nos novos movimentos sociais do campo uma esperança em ver realmente a Terra partilhada para todos e todas.

Padre Josimo é a teste-

munha fiel e nos ensina de que vale a pena dar a vida pela causa do Reino, das comunidades e do povo. Sua morte significou o compromisso assumido em denunciar as estrutu-ras de morte alimentadas pelas injustiças políticas. É nesse sentido que Josi-mo se torna o padre már-tir da Pastoral da Terra, ao selar com seu sangue uma opção, um compromisso e um engajamento na de-fesa dos oprimidos, em especial, os trabalhadores rurais.

Com certeza, a me-mória dos 25 anos do martírio de Padre Josimo nos traz à luz a experiência das

CEBs – Comunidades Ecle-siais de Base, da Igreja Povo de Deus, Igreja Povo Novo enquanto sinal do Reino de Deus no mundo. Novos Jo-simos acontecem quando surge uma Igreja como si-nal vivo do Reino de Deus; quando esta ao lado dos pobres e oprimidos, dos fra-cos e perseguidos; quando denuncia as injustiças e as opressões cometidas contra o povo; quando anuncia a esperança, a fé, o amor e a alegria aos pobres.

Fonte: AditalLuiz Antonio de Oliveira

Equipe de comunicação diocesana das CEBs

res e iniciaram uma sessão de tortura para forçá-las a revelar seu paradeiro. “Elas foram forçadas a ajoelhar no milho, em tampas de gar-rafa, tiveram as unhas e o bico dos seios furados com agulha”, relata outra teste-munha do episódio, Eva Do-mingues da Rocha.

Ao chegar à delegacia, Casaldáliga e Burnier en-contram quatro soldados de prontidão. Eva, que mora nas proximidades do local, é capaz de ouvir quando o pa-dre avisa aos militares que a situação de tortura será de-nunciada às autoridades em Cuiabá. A advertência, po-rém, não surte efeito algum.

Em vez disso, os policiais se mostram cada vez mais tensos e passam a chamar os religiosos de comunistas e subversivos. Dentre eles, quem decide tomar a inicia-tiva é o soldado Ezy Ramalho

Feitosa, que ataca Burnier com um soco e, em seguida, desfere uma coronhada que o lança ao chão. Depois, um tiro na cabeça. “Ouvimos tudo, sem poder mos-

trar reação”, lamenta o marido de Eva, José Carlos da Rocha, um dos primeiros a socorrer o Padre em agonia. “Foi como se todo o povoado tivesse parado no tem-po, sem saber para onde ir”.

A partir daí, o que se seguiu foi uma tentativa desesperada de salvar a vida do missionário. Atendido em condições precárias no próprio povoado, o padre foi levado em um avião monomotor até o Instituto Neurológico de Goiânia (GO), onde morreu, no dia seguinte.Fonte: www.prelaziasaofelixdoaraguaia.org.br

Responsável pelo despertar de uma pequena revolução naquele distante po-voado do Araguaia, a morte de Burnier ainda hoje é um dos mais fortes símbolos da luta travada entre os grandes grupos econômicos apoiados pela ditadura mili-tar e os milhares de peões, índios e pos-seiros que insistiam em ficar e construir na região o seu futuro. Simboliza também o destino de tantos outros que, no mais das vezes de forma anônima, perderam a vida em favor de quem menos podia.

No local do martírio de Pe. Burnier, foi construído o Santuário dos Mártires. Nes-te local, em Ribeirão Cascalheira - MT, na Prelazia de São Félix do Araguáia, a cada cinco anos, no mês de julho, milhares de pessoas se encontram para realizar uma

romaria dedicada à memória daqueles que foram mortos defendendo a vida.

É um encontro que celebra as causas: a indígena, a de negros e negras, mulhe-res marginalizadas, meninos e meninas de rua, dos operários.

São milhares de romeiros, vindos de todas as partes do Mato Grosso, de vários estados do Brasil e também do exterior. Os participantes, nesta romaria, reno-vam o compromisso com as lutas pela Vida e pela Justiça.

Neste ano de 2011 a Romaria, com o tema “Testemunhas do Reino”, acontece-rá nos dia 16 e 17 de julho. Está sendo preparada carinhosamente pela Prelazia de São Félix do Araguáia, e que, segundo D. pedro Casaldáliga, estão sendo espera-das cerca de cinco mil pessoas.

A Irmandade dos Mártires da Cami-nhada Latino-Americana e a Paróquia São José Operário de Jacareí participa-rão desta romaria. Mais de oitenta pes-soas já confirmaram e foram já alugados dois ônibus de quarenta e cinco lugares cada um. São pessoas da Comunidade Paroquial e membros da Irmandade dos Mártires, de Jacareí e de São José dos Campos.

Paulo José de OliveiraEquipe diocesana de comunicação das CEBs

“ROMaRia dOs MáRTiREs da CaMinhada”

MEMóRia dOs 25 anOs dO MaRTíRiO dE PadRE JOsiMO MORais TavaREs10 de maio de 1986/2011

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IDENTIDADE DAS CEBs

ASSESSORES DAS CEBs QUEREM FORMAçÃO SISTEMáTICA NAS gRANDES REgIõES DO BRASILTerminou neste domingo, 17, no Rio

de Janeiro (RJ), o 1º Seminário Nacional para Assessores das Comunidades Ecle-siais de Base (CEBs), promovido pelo Se-tor CEBs da Comissão Episcopal Pastoral para o Laicato da CNBB, em parceria com o Iser-Assessoria.

Entre as conclusões do encontro foi destaque a necessidade de uma forma-ção sistemática para os assessores das CEBs nas grandes regiões do Brasil, a constituição de uma rede de assessores de CEBs, além de contribuições para a animação das CEBs no contexto das co-memorações do cinqüentenário do Con-cílio Vaticano II e das novas Diretrizes Ge-rais da Ação Evangelizadora da Igreja no

Brasil (DGAE).Reunidos desde o dia 14, durante o

Seminário os 30 assessores, representan-tes de 15 regionais, debateram as “CEBs diante dos desafios contemporâneos”. Para isso, a teóloga e professora da PUC-

VOCAçÃO

A ExEMPLO DE MARIA, DISCÍPULA E MISSIONáRIAO mês de Maio é dedicado à Maria. É

o momento em que também celebramos o Dia das Mães.

Maria, nome de tantas mulheres, um nome que evoca a lembrança de respos-tas bem dadas, de perseverança no sofri-mento.

Entre todas as mulheres, uma foi es-colhida. A escolha foi de Deus Pai, de uma filha predileta, preservada de todo peca-do, imaculada e tornou-se do Filho, de quem foi escolhida para ser Mãe, a Mãe de Deus, uma discípula missionária.

-RJ, Eva Aparecida Resende, apresentou nos documentos do Magistério da Igreja (Concílio Vaticano II, Conferências do Ce-lam e CNBB) os fundamentos teológicos para as Comunidades de Base.

O assessor do Setor CEBs da CNBB, professor Sérgio Coutinho, juntamente com a socióloga Solange Rodrigues, do Iser-Assessoria, problematizaram a ques-tão da “Identidade e Diversidade das CEBs”. Eles enfatizaram seus elementos eclesiais estruturantes e a diversidade de suas experiências no Brasil. O professor Celso Carias da PUC-RJ e o professor Ivo Lesbaupin do Iser-Assessoria, apresen-taram os desafios para as CEBs hoje na dimensão social, política e econômica,

especialmente no Brasil. Além disso, os participantes assistiram ao vídeo do 7º Intereclesial das CEBs realizado na dioce-se de Duque de Caxias, em 1989.

Fonte:CNBB

Discípulas e missionárias também são todas as animadoras das Comunidades Eclesiais de Base que dividem seu tem-po entre a família, o trabalho e o projeto de Jesus Cristo, anunciando a Palavra de Deus e denunciando as injustiças, aju-dando outras mães no seu dia a dia, divi-dindo alegria, dor e sofrimento.

Pedimos a nossa Senhora Aparecida que acompanhe suas filhas, e ajudem--as, na caminhada rumo aos trabalhos e à Santidade.

Mãe é sinônimo de fortaleza e cora-

gem! Por isso, o papel da mãe é fundamental para o futuro da so-ciedade.

Maria, mãe da Igreja, aben-çoe, proteja todas as animado-ras das CEBs e também todas as mães.

Paz e Bem!

Silvia MacedoRepresentante

Sub-Região Aparecida

REFLExÃO

O ENCONTRO DAS CEBs NA COMUNIDADE É A MATA DA NASCENTETodo rio depende de suas nascen-

tes. As nascentes são pequenos “olhos d’água” que vencem os galhos e folhas secas para se juntar até formar um rio.

As nascentes dos rios são cercadas de árvores. São as matas das nascentes que garantem a vida do rio. Quando se acaba com a mata da nascente a água seca e o rio morre.

Na comunidade, a mata da nascente são os grupos das CEBs. São deles que vem a força e a vida da comunidade.

Através da reflexão da Bíblia, feita toda semana, as pessoas vão amadure-cendo na fé e no amor de Deus. O par-ticipantes vão tendo mais intimidade

com a Palavra de Deus e descobrin-do o verdadeiro sentido da vida de comunidade. Assim, como Deus é a comunidade perfeita: Pai, Filho e Espírito Santo, Ele nos chama a viver em comuni-dade. Ele nos cha-ma para ser Igreja viva.

Com os encontros das CEBs, cresce a participação das pessoas na comuni-

dade. A cantoria fica mais animada, aparecem mais pessoas para aju-dar na cateque-se, surgem novas lideranças para coordenar a co-munidade e para fazer o trabalho missionário em todo canto.

Sem os encon-tros das CEBs, a

Bíblia vai ficando de lado, as pessoas per-dem o prumo da vida e ficam sem anima-

ção para enfrentar as dificuldades. Tudo vira rotina. Sem os encontros a comuni-dade se enfraquece. Pode ter muitos mo-vimentos funcionando, mas a Palavra de Deus não corre e o “rio” vai secando.

Quanto mais mata na nascente, mais água no rio. Quanto mais grupos de CEBs funcionando, maior o crescimento da co-munidade. Sem Deus e sem a sua Palavra em nossa vida, nós não podemos nada. “Sem mim nada podeis fazer” (Jo 15,).

Vamos reflorestar as nascentes de nossa comunidade.

Vamos incentivar mais as nossas CEBs.

Fonte: Movimento Boa Nova

Fotos: Divulgação

Figura: Cerezo Barredo

Page 8: Jornal CEBs

CEBs - Informação e Formação para animadores8

Sugestões, críticas, artigos, envie para Bernadete.Av. Ouro Fino, 1.840 - Bosque dos Eucalíptos CEP 12.233-401 - S. J. Campos - SP

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Fale com a Redação...

Expediente: Publicação mensal das Comunidades eclesiais de Base (CeBs) da diocese de São José dos Campos – diretor: dom moacir Silva – diretor Técnico: Pe. Ronildo aparecido da Rosa - Jornalista Responsável: ana Lúcia Zombardi - mtb 28496 – Equipe de Comunicação das CEBs: Coordenadora: maria Bernadete P. mota de oliveira - vice Coordenador: Luiz antonio de oliveira - integrantes: maria aparecida matsutacke, Paulo José de oliveira e Rosana de Paula Rosa - Colaboradores: madalena das Graças mota e Celso Correia - diagramação: maria Bernadete de Paula mota oliveira - Correção: Cintia maria Paiva - Revisão: Pe. Ronildo - arte Final, Editoração e impressão: Katú editora Gráfica - Tiragem: 6.200 exemplares

Esperamos seu contato!

ACONTECEU

6h00 - Concentração no Porto de Itaguaçu, partilha e oração6h30 - Caminhada rumo ao Santuário Nacional7h30 - Chegada à Basílica8h00 - Celebração Eucarística no Santuário Nacional, com transmissão ao vivopela TV Aparecida e TV Cultura

Dia 15 de maio, xI Romaria Estadual das CEBsRegional Sul 1

Santuário Nacional de Nossa Sra. Aparecida

PROgRaMaçÃO:

A coordenação diocesana das CEBs da Diocese de São José dos Campos definiu a nova composição da equipe diocesana de comunicação das CEBs.

A reunião aconteceu na casa paro-quial, da Igreja Matriz Nossa Senhora do Perpétuo Socorro, onde reside Pe. Ronil-do, assessor diocesano das CEBs.

Ainda na reunião, deficiências foram apontadas, dificuldades esclarecidas e

sugestões apresentadas para enriquecer o trabalho da equipe.

Novos desafios foram lançados pelo assessor diocesano: “Mais do que se de-dicar à divulgação do material das CEBs nos meios de comunicação, através do informativo, subsidio e Internet, a equipe tem missão de fazer fluir a comunicação entre pessoas, pastorais, comunidades como um todo, de uma forma acolhedo-ra, tendo como mística a comunhão e a unidade”, afirmou Pe. Ronildo.

A Equipe de Comunicação diocesana das CEBs é responsável por documentar os eventos com fotos, vídeos, produzir o informativo “Lá Vem o Trem das CEBs”, diagramar o subsídio das CEBs e passar informações para os órgãos de comuni-cação da diocese.

A nova equipe é formada pelo casal, Maria Bernadete de Paula Mota Oliveira (coordenadora) e Luiz Antonio de Olivei-

ra (vice-coordenador) da Paróquia Coração de Jesus onde são animadores das CEBs. Também fazem par-te da equipe: Cintia Maria Paiva da (Paróquia Coração de Jesus), Maria Aparecida Matsutacke (Paróquia Nos-sa Sra. de Guadalupe - Jaca-reí), Paulo José de Oliveira (Paróquia São José Operário - Jacareí), Rosana de Paula Rosa (Paróquia Santuário São Judas Ta-deu). Tem também como colaboradores Celso Correia (Paróquia Nossa Senhora de Fátima) e Madalena das Graças Mota (Paróquia de Sant’Ana).

Os companheiros e amigos Luiz Ma-rio Marinho e Sandra Memari, depois de vários anos de muita dedicação às causas da comunicação das CEBs, estão deixan-do a equipe. A eles manifestamos o reco-

dEFinida a nOva EquiPE dE COMuniCaçÃO diOCEsana das CEBs

REuniÃO dE aniMadOREs E aniMadORas da PaRóquia n. sRa. dO PERPéTuO sOCORRO

nhecimento e agradecimento pelo muito de suas vidas que dedicaram a este traba-lho e que o fizeram com tanto empenho e doação. Cumpriram um papel impor-tante e imprescindível neste processo de comunicação das CEBs.

Maria Bernadete de Paula Mota OliveiraEquipe de comunicação das CEBs

Fotos: Celso Correia

IRá ACONTECER

Baile das CEBs 2011

Convite:R$ 10,00

Haverá vendasde bebidas e

salgados no local

Adquira o seuconvite com os coordenadores

paroquiais.

29 de julho de 2011Horário: a partir das 21h às 2h

Local: Nova Era- Av. 23 de Maio, 95Vila Maria - São José dos Campos

Realização:Equipe diocesana de coordenação das CEBs

Animadores de Setores e coordena-dores de Capelas, da Paróquia N. Sra. do Perpétuo Socorro, reuniram-se no dia 03 de maio. O objetivo deste encontro foi a partilha das perspectivas e dificuldades na ação evangelizadora das CEBs, nesta Paró-quia que é a maior em população da Dioce-se. Junto com esta densidade populacional, nesta comunidade paroquial, estão presen-

ESTACIONAMENTO gRáTIS!

A arte de comunicar é parte constitutiva da Igreja, é uma ordem de Jesus para todos os batizados para proclamarem a Boa Nova: “Ide ao mundo inteiro,proclamai o Evangelho a todas as criaturas” Mc 16,20. (documento 59 da CNBB)

tes também situações políticas e realidades sócio-econômicas exigentes. Este encontro se revestiu da riqueza de reunir e unir as li-deranças presentes nesta dinâmica de ser Igreja em comunidade, na Base. A reflexão realizada neste encontro buscou esclarecer e orientar a necessidade de melhor setori-zar a ação evangelizadora das CEBs.

Pe. Ronildo

Fotos: Pe. Ronildo