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Normas Brasileiras de Contabilidade são modificadas pela nova Resolução CFC nº 981/03. (Página 10) Página 3 J RNAL DO CFC J RNAL DO CFC BRASÍLIA-DF - ANO 6, N 0 66 - NOVEMBRO DE 2003 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA Saiba curiosidades a respeito das normas contábeis adotadas pelos países Portugal e Suíça. (Página 8) Pioneiro defende o Exame de Suficiência como forma eficaz de se garantir qualidade profissional. (Página 12) Das muitas realizações que ocorreram no ano de 2003, uma das mais significativas para a classe contábil foi o processo democrático de escolha dos membros dos plenários dos Conselhos Federal e Regionais de Contabilidade. Mais de 360 contabilistas concorreram ao pleito e mais de 208 mil contadores e técnicos em contabilidade votaram nos seus futuros representantes. Um verdadeiro exercício da democracia, em defesa dos interesses de toda uma categoria profissional e da sociedade em geral. O Ato Público, realizado no dia 19, marca a indignação de contabilistas, empresários e sin- dicatos diante do texto da Reforma Tributária. Página 4 Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Pioneiros da Contabilidade Resoluções do CFC Resoluções do CFC Resoluções do CFC Resoluções do CFC Resoluções do CFC CFC lança Agenda Legislativa CFC e Fenacon fazem manifesto Lei de Falências CFC apresenta sugestões ao Projeto de Lei nº 4.376-B/93, incorporadas ao substitutivo da Comissão Especial da Câmara dos Deputados. O livro, em sua segunda edição, reúne as principais proposições de interesse da área contábil que atualmente tramitam no Congresso Nacional. Página 3 Páginas 5, 6 e 7

Jornal CFC nov · editores do Jornal. Para incentivar este diálogo, cartas, opiniões, sugestões e pedidos serão bem-vindos. ... O Brasil, segundo ele, é o único país que cobra

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Normas Brasileiras de Contabilidadesão modificadas pela nova ResoluçãoCFC nº 981/03. (Página 10)

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J RNAL DO CFCJ RNAL DO CFCBRASÍLIA-DF - ANO 6, N0 66 - NOVEMBRO DE 2003 DISTRIBUIÇÃO GRATUITA

Saiba curiosidades a respeito dasnormas contábeis adotadas pelos paísesPortugal e Suíça. (Página 8)

Pioneiro defende o Exame de Suficiênciacomo forma eficaz de se garantirqualidade profissional. (Página 12)

Das muitas realizações que ocorreram no ano de 2003, uma das mais significativas para a classe contábilfoi o processo democrático de escolha dos membros dos plenários dos Conselhos Federal e Regionaisde Contabilidade. Mais de 360 contabilistas concorreram ao pleito e mais de 208 mil contadores etécnicos em contabilidade votaram nos seus futuros representantes. Um verdadeiro exercício dademocracia, em defesa dos interesses de toda uma categoria profissional e da sociedade em geral.

O Ato Público, realizado no dia 19, marca aindignação de contabilistas, empresários e sin-dicatos diante do texto da Reforma Tributária.

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Pioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da ContabilidadePioneiros da Contabilidade Resoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFC

CFC lançaAgenda Legislativa

CFC e Fenacon fazem manifesto

Lei de FalênciasCFC apresenta sugestões ao Projeto de Lei

nº 4.376-B/93, incorporadas ao substitutivo daComissão Especial da Câmara dos Deputados.

O livro, em sua segundaedição, reúne as principais

proposições de interesse da áreacontábil que atualmente tramitam

no Congresso Nacional. Página 3

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“O que é isso, companheiro?”

Este espaço pertence aos leitores do Jornal do CFC. É por meio dele que será feita a interação entre a vontade do leitor e oseditores do Jornal. Para incentivar este diálogo, cartas, opiniões, sugestões e pedidos serão bem-vindos.

EditorialEditorialEditorialEditorialEditorial

Alcedino Gomes BarbosaPresidente do [email protected]

CartasCartasCartasCartasCartasSolicitação

Conselheiros EfetivosContador Alcedino Gomes BarbosaContador Antônio Carlos DóroContador Dorgival Benjoino da SilvaContador Irineu De MulaContador José Justino Perini ColledanContador José Martonio Alves CoelhoContador Raimundo Neto de CarvalhoContador Sudário de Aguiar CunhaContador Sergio FaracoContador Washington Maia FernandesTéc. Cont. Bernardo Rodrigues de SouzaTéc. Cont. Miguel Ângelo Martins LaraTéc. Cont. Paulo Viana NunesTéc. Cont. Waldemar Ponte DuraTéc. Cont. Mauro Manoel Nóbrega

Conselheiros SuplentesContador Antonio Augusto de Sá ColaresContador Delmiro da Silva MoreiraContadora Eulália das Neves FerreiraContador José Antonio de GodoyContadora Maria Clara Cavalcante BugarimContadora Maria do Socorro Bezerra MateusContador Pedro Nunes Ferraz da SilvaContador Roberto Carlos Fernandes DiasContador Solindo Medeiros e SilvaContadora Verônica Cunha de Souto MaiorTéc. Cont. Albino Luiz SellaTéc. Cont. Edeno Teodoro TostesTéc. Cont. Francinês Maria Nobre SouzaTéc. Cont. José Augusto Costa SobrinhoTéc. Cont. Windson Luiz da Silva

CONSELHO FEDERAL DE CONTABILIDADESAS QUADRA 5 - BLOCO J - Ed. CFCTEL: (61) 314-9600 - FAX: (61) 322-2033CEP 70070-920 - BRASÍLIA-DFwww.cfc.org.br - [email protected]

Jornal do CFCAno 6 - Número 66 - Novembro de 2003COORDENAÇÃO EDITORIAL:AP Vídeo e ComunicaçãoEDIÇÃO:Andréa Mota - DF 02226JPJORNALISTA RESPONSÁVEL:Andréa Mota - DF 02226JPREDAÇÃO:Fabrício Santos e William PassosPROJETO GRÁFICO E DIAGRAMAÇÃO:Silvia Neves de OliveiraREVISÃO:Maria do Carmo NóbregaANÚNCIOS:Tel: (61) 314-9641 - [email protected]: [email protected]: 85.000 exemplares

Plenário do CFCPresidenteAlcedino Gomes Barbosa

Vice-Presidente de Administração

Sergio Faraco

Vice-Presidente de DesenvolvimentoProfissional - José Martonio Alves Coelho

Vice-Presidente de Controle InternoRaimundo Neto de Carvalho

Vice-Presidente de Registro e Fiscalização

Dorgival Benjoino da Silva

Vice-Presidente TécnicoIrineu De Mula

ExpedienteExpedienteExpedienteExpedienteExpediente

Permitida a reprodução de qualquermatéria, desde que citada a fonte.

Eugenio Novaes

Sou professor de SistemasContábeis em Recife (PE) e estoupreparando uma apresentação so-bre softwares e sua utilização nomundo. Gostaria que me envias-sem matérias sobre Contabilida-de pelo Mundo .

João Bosco de [email protected]

Bandeiras

Na seção Resoluções do CFC, do Jornal do CFC (edição nº 65, página3), onde se lê, “A Resolução CFC nº 949/03 está disponível, na íntegra,no site do CFC (...)”, informamos que o número correto da Resolução é979/03, e a mesma ainda não está disponível para consulta on-line.

As bandeiras dos estados de Sergipe e Alagoas aparecem trocadasno encarte especial das eleições.

Resolução

Na onda das “reformas necessá-rias que o Brasil precisa”, como dizo Presidente Lula, está a ReformaSindical. Um capítulo à parte dentroda Reforma Trabalhista. O projetoelaborado pelo Ministério do Traba-lho define um novo modelo de orga-nização sindical, com o fim da con-tribuição obrigatória e a quebra daunicidade sindical.

Esses dois pontos, propostospelo Governo, são polêmicos e dei-xam políticos e sindicalistas em péde guerra. O líder do PT no Senado,Tião Viana, ao ser interpelado sobrea reforma, apela até para a proteçãodivina: Deus nos ajude para que nadanessa área do trabalho chegue nes-te ano. Já temos confusão demais.

Há, no Brasil, 13 centrais sindi-cais e cerca de 18 mil sindicatos. Acada ano, dão entrada no Ministériodo Trabalho mais de três mil pro-cessos de criação de novos sindi-catos. A reforma sindical vai criarproblemas para alguns dirigentessindicais que não sindicalizam, quecriam sindicatos como se criassemum boteco, que não têm responsa-bilidade social, afirmou o presiden-te da Comissão Especial da Refor-ma Trabalhista, deputado Vicentinho(PT-SP).

O Brasil, segundo ele, é o únicopaís que cobra imposto sindical. AContribuição Sindical gera uma re-ceita anual significativa de R$ 3,5 bi-lhões. A reforma pretende que os sin-dicatos vivam de contribuições deseus associados. Para tanto, devemfocar suas ações para a conquistade associados e, depois, pela efeti-va prestação de serviços. É neces-sário criar sindicatos fortes que, re-almente, representem seus filiados.O trabalhador que paga o impostotem direito de saber para onde vai oseu dinheiro, disse Vicentinho. O re-presentante da Confederação Geral

dos Trabalhadores, Antonio Aquino,disse que o fim da contribuição sin-dical inviabilizará os sindicatos. É omesmo que destruir o movimentosindical. Aí está o ponto da discór-dia: ninguém quer perder esta arre-cadação vultosa e cômoda.

Outra polêmica é a quebra daunicidade sindical. Hoje, é permitidoapenas um sindicato por categoriaem cada município. A reforma querpermitir a livre criação de sindicatos,que vivam de suas próprias conquis-tas, ou seja, de associados. A que-bra do monopólio permitirá a criaçãode mais de um sindicato por catego-ria, numa mesma base territorial. Issogerará uma espécie de concorrênciaentre sindicalistas. Aquele que agra-dar mais o freguês (o trabalhador) leva-o para seus quadros de associado.Há controvérsias. Para o represen-tante da Confederação dos Trabalha-dores no Serviço Público Federal,Eduardo Alves Carvalho, o problemaé que querem pegar o mote de liber-dade para criar sindicatos por em-presas, por local de trabalho, dividin-do os trabalhadores. Não somos afavor disso, somos a favor da unida-de dos trabalhadores.

Bem, o projeto de reforma sindi-cal ainda tramita no Congresso. Fiz

este intróito para mostrar as opini-ões de apoiadores e opositores aoprojeto. No entanto, resta saber comose posicionam os dirigentes sindicaisda profissão contábil. O sindicalismocontábil estará preparado para estanova dinâmica? O que pensa os nos-sos dirigentes sindicais sobre a re-forma? Estão discutindo o assuntoem suas reuniões de diretoria, as-sembléias, etc.? Se o resultado des-sa discussão for contrário ao desejodo Governo, é bom agirem rápido,oferecerem contribuições ao projeto,pois a reforma está andando rápido.

Diante das controvérsias, cons-tata-se que, aprovada a nova ordem,os sindicatos com poucos afiliados,que não negociam convenções co-letivas ou que não tenham uma re-presentação real de seus trabalha-dores, serão extintos, levando juntosua estrutura federativa, se houver.

Com tudo isso, o perfil dos líde-res sindicais também estará em jogo.Quanto mais criativo e dinâmico,com a liberdade sindical, mais pode-rá somar conquistas. Mas nem tudosão flores. Parafraseando TancredoNeves, há três tipos de líderes – aque-le que faz acontecer, o que apenasvê as coisas acontecerem e, aqueleque não sabe o que acontece.

Finalizando, olha que pérola:Para extirpar os ranços dosindicalismo arcaico, do peleguismo,o governo do PT promete aniquilar osistema do qual o próprio presidenteda República, ao tempo em que co-mandava os sindicatos demetalúrgicos no ABC paulista, sebeneficiou e que lhe propiciou fazercarreira política. Agora não servemais, afirma Henrique Duarte, jorna-lista. E aí, companheiro?

ERRATAS

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Consulte os demais eventosprogramados no site do

CFC, no endereço eletrôni-co: www.cfc.org.br.

Ato Público faz críticas aotexto da Reforma Tributária

• 26ª Conferência Intera-mericana de Contabilidade23 a 26/10/2005 – Salvador (BA)

• XVII Congresso Mundial deContadores2006 – Istambul (Turquia)

• 27ª Conferência Intera-mericana de Contabilidade2007 – Santa Cruz de la Sierra(Bolívia)

• 15ª Conferência Pacífico-Asiática sobre ContabilidadeInternacional22 a 25/11/2003 - Bangcoc(Tailândia)

• VIII Congresso do Instituto In-ternacional de Custos26 a 28/11/2003 – Punta DelEste (Uruguai)

• 17º Congresso Brasileiro deContabilidade24 a 28/10/2004 – Santos (SP)

• XI Conescap – ConvençãoNacional das Empresas deServiços Contábeis e das Em-presas de Assessoramento,Perícias, Informações e Pes-quisas2005 – Natal (RN)

• V Encontro Nacional da Mu-lher Contabilista19 a 21/5/2005 – Aracaju (SE)

• V Fórum Nacional de Profes-sores de ContabilidadeJulho de 2004 – Belo Horizonte(MG)

• XVIII ENECIC – Encontro Na-cional dos Estudantes de Ci-ências ContábeisJulho de 2004 – Belo Horizonte(MG)

Em sete meses, mais de 600proposições foram analisadas so-bre tópicos como o sistema tribu-tário brasileiro e o novo Código Ci-vil. O trabalho resultou na segun-da edição da Agenda Legislativa,lançada pelo CFC, no dia 19 denovembro. A publicação é um re-sumo de todas as proposiçõesapresentadas no Congresso Na-cional que são de interesse daclasse contábil.

Agenda chega à segunda ediçãoA principal novidade é a inclusão

dos pareceres do Grupo de Traba-lho (GT) formado, sobre as maté-rias analisadas. De acordo com ocoordenador do GT, Enory LuizSpinelli, “esse acompanhamentodas atividades legislativas é um tra-balho fundamental para que a clas-se contábil se faça presente em to-das as esferas de Poder Público”. AAgenda traz informações sobre atramitação de projetos, além do

Cerca de 200 pessoas, entreempresários, contabilistas, parla-mentares, representantes de entida-des sindicais e de federações pa-tronais, estiveram no Ato Público “AReforma Tributária que o Brasil Pre-cisa”, no último dia 19, na sede doCFC, em Brasília (DF). O eventofoi realizado pelo Núcleo Parlamen-tar de Estudos Contábeis e Tributá-rios, com o apoio do CFC e da Fe-deração Nacional das Empresas deServiços Contábeis e das Empresasde Assessoramento, Perícias, Infor-mações e Pesquisas (Fenacon).

O Ato mostrou a indignação des-ses setores com a Reforma Tributá-ria – com a edição da Medida Provi-sória nº 135, que aumentou aalíquota da Contribuição para o Fi-nanciamento da Seguridade Social(Cofins) de 3% para 7,6%, e comoutras medidas do Governo.

Estiveram presentes no eventoos deputados federais GersonGabrielli (PFL-BA), presidente doNúcleo; Carlos Mota (PL-MG);Roberto Pessoa (PL-CE); JoséMilitão (PTB-MG); Ivan Ranzolin (PP-SC); Feu Rosa (PP-ES); Gonzaga

Patriota (PSB-PE); Alex Canziani(PTB-PR), além de representantesdos deputados Augusto Nardes (PP-RS) e Francisco Turra (PP-RS).

Várias críticas foram feitas. “A re-forma foi esquartejada”, disse o vice-presidente Técnico do CFC, IrineuDe Mula, referindo-se à decisão doGoverno em fatiar o projeto do sis-tema tributário em fases. A coorde-nadora do Grupo de Trabalho da Re-forma Tributária, Marta Arakaki, lem-brou das sugestões apresentadas,em junho, pelo CFC, para diminuir oimpacto sobre o contribuinte. “É pre-ciso parar de fazer reforma pelo au-mento de arrecadação”, disse. O pre-sidente da Fenacon, Pedro CoelhoNeto, concordou e acrescentou:“isso é algo que não passa de umremendo novo em roupa velha”. Netoreforçou a morte prematura de em-presas por falta de incentivos fiscais.

Enquanto acontecia o Ato Públi-co, o ministro da Fazenda, AntonioPalocci, prometia: “diga aos conta-bilistas que não haverá aumento decarga tributária”. O relato foi feito aocontador Antoninho Marmo Trevisan.Segundo Trevisan, Palocci prome-

teu acatar qualquer documento doCFC que comprove o aumento decarga tributária. Trevisan esteve noAto e pôde presenciar a entrega deum documento com mais de 14 milassinaturas, ao deputado Gabrielli– uma reivindicação para que em-presas de serviços sejam incluídasno Sistema Integrado de Pagamen-to de Impostos e Contribuições dasMicroempresas e Empresas de Pe-queno Porte (Simples). Gabrielli pro-meteu enviá-lo ao presidente Lula eaos ministros da Fazenda e da CasaCivil. “O ato público é uma grandeonda que chega ao Congresso, aoGoverno e à mídia”, concluiu ele.

endereçamentodos poderesLegislativo eExecutivo, comdados comple-tos sobre parlamentares, au-toridades do governo, partidos, ga-binetes e comissões permanen-tes. A Agenda foi distribuída aosCRCs e às entidades contábeis.Seu conteúdo também está dis-ponível no site www.cfc.org.br.

Fotos: L. Martinez

Representantes de diversos segmentos sociais, políticos e econômicos do País estiveram no Ato Público, realizado em Brasília (DF)

Pedro Coelho entrega assinaturas a Gabrielli

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O Conselho Federal de Conta-bilidade (CFC) apresentou suges-tões específicas ao Projeto de Leinº 4.376-B/93, conhecido por Lei deFalências. As propostas resultaramna incorporação de parte delas aoSubstitutivo adotado pela Comis-são Especial da Câmara dos De-putados, que tratou da matéria.

A redação final do Projeto de Leifoi aprovada no dia 15 de outubrode 2003, no Plenário da Casa, epreservou algumas das emendasapresentadas pelo Sistema CFC/CRCs. Foram acatados os artigos51 (“b”, V e VI), 52 (IV), 62 (§1o.),107 (I, “b” e IV), 178, 201 (I e II), 46(III), 51 e 62. A análise do Projetoconsta em um estudo comparati-vo, elaborado pela Assessoria Par-lamentar do CFC, com mais de 140páginas.

O Projeto de Lei, que regula arecuperação judicial, a extrajudiciale a falência de devedores – pesso-as físicas e jurídicas, que exerçam

Deputados aprovam sugestões doConselho para a Lei de Falências

a atividade econômica regida pelasleis comerciais –, seguiu para aapreciação do Senado Federal.

Na opinião do Vice-presidenteTécnico do CFC, Irineu De Mula, orecebimento, pelo CongressoNacional, das sugestões do CFCmostra que o trabalho do Conselho

foi recompensado. “É uma impor-tante batalha, nessa verdadeiraguerra, termos sido atendidos emnossas importantes reivindicações”,afirma.

Ainda de acordo com Irineu DeMula, novas propostas deverão serfeitas ao Projeto de Lei nº 4.376-B/

93. “Outros pleitos, decorrentes demanifestação de profissionais doestado de São Paulo, estão che-gando, nesse momento, para fazer-mos as nossas considerações”, jus-tifica. Essas sugestões tambémdeverão compor emendas a seremapresentadas à Lei de Falências eConcordatas, oportunamente.

Vice-presidente Técnico, Irineu De Mula

Os efeitos da Lei, se aprovada pelo Legislativo esancionada pelo Executivo, não recairão sobre:

• Sociedades cooperativas.

• Agricultores que exploram propriedade rural para fins de subsistên-cia familiar.

• Artesãos.

• Prestadores de serviços ou que exerçam atividade profissionalorganizada com o trabalho próprio, ou dos membros da família, parafins de subsistência familiar.

• Profissional liberal, empresa pública e sociedade de economia mista.

O projeto de Lei de Falências tramita há mais dedez anos no Congresso Nacional.

Deputado encampa projetos do Sistema CFC/CRCsDois novos Projetos de Lei, li-

gados à classe contábil, chegamao Congresso Nacional. As pro-postas apresentadas pelo SistemaCFC/CRCs foram encampadaspelo deputado Átila Lira (PSDB-PI),que recebeu, em seu gabinete emBrasília (DF), no último dia 20 denovembro, os vice-presidentes doCFC José Martonio Alves Coelho(Desenvolvimento Profissional) eRaimundo Neto de Carvalho (Con-trole Interno).

O primeiro projeto, protocoladona Mesa Diretora da Câmara dosDeputados, sob o número 2.485/03, condiciona a obtenção do re-gistro profissional pelo contador epelo técnico em contabilidade àaprovação no Exame de Suficiên-cia Profissional, realizado pelosConselhos Regionais de Contabi-lidade e destinado a comprovar onível de conhecimento indispensá-vel para o exercício da profissãocontábil. A proposta dá nova reda-ção ao art. 12 do Decreto-Lei no

9.295, de 27 de maio de 1946, que“cria o Conselho Federal de Con-tabilidade, e define as atribuições

do contador e do técnico em conta-bilidade”.

De acordo com a nova propos-ta, a manutenção do registro profis-sional fica condicionada à submis-são do contador e do técnico emcontabilidade a programas de avali-ação de competência profissional ede educação continuada. Para ovice-presidente Raimundo Neto deCarvalho, a proposta é de vital im-portância para a classe, tendo emvista que irá melhor qualificar o pro-

fissional. “O beneficiário dessa pro-posta é a sociedade que vai receberum profissional mais qualificado”,aposta Neto. O conselheiro credita,em alguns casos, a má qualificaçãode profissionais ao que chamou de“crescimento desordenado de insti-tuições de ensino. Acho que, com aaprovação desse projeto, a classeterá um grande avanço!”, afirma.

Entre as justificativas da propo-sição está a responsabilidade pú-blica proporcionada pelo registro pro-

fissional concedido pelos Conse-lhos Regionais, pois, com o regis-tro e a entrega da Carteira Profis-sional do contador ou do técnicoem contabilidade, a entidadefiscalizadora do exercício profissi-onal assume tal responsabilidadeperante a sociedade.

Também foi apresentado pelosconselheiros do CFC, ao deputa-do Átila Lira, um anteprojeto quedispõe sobre a representatividadedos estados na composição ple-nária do CFC. A medida visa de-mocratizar a representatividadedos membros do Conselho Fede-ral de Contabilidade. A propostaleva em conta que existem hoje,no Brasil, 27 Unidades da Fede-ração e o Conselho Federal contacom igual número de ConselhosRegionais de Contabilidade, nadamais lógico do que passar dos atu-ais 15 Conselheiros para um re-presentante efetivo e respectivosuplente do Conselho Regional emcada Unidade da Federação. O de-putado federal prometeu apresen-tar o projeto, em breve, no Plená-rio da Casa.

Deputado do PSDB do Piauí, Átila Lira (centro), recebe projetos do CFC

Rogerio Ribeiro

Iderlon Alves

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Novos conselheiros do CFC revelamsuas expectativas para o ano de 2004

“Dar continuidade aostrabalhos que foram de-senvolvidos pela atual ges-tão”. Os membros eleitosda chapa única do Con-selho Federal de Contabi-lidade (CFC) foram unâni-mes ao ressaltar que agestão do atual presiden-te, Alcedino Gomes Bar-bosa, teve fundamentalimportância para toda aclasse contábil. As elei-ções, para a renovação de1/3 dos conselheiros doCFC, foram realizadas emBrasília (DF), na sede doCFC, nos dias 6 e 7 denovembro.

Ao todo, foram eleitoscinco conselheiros efeti-vos e cinco conselheirossuplentes, para o man-dato que se inicia em 1ºde janeiro de 2004 e vaiaté o dia 31 de dezem-bro de 2007. Dois conta-bilistas irão cumprir man-datos complementares,que se encerram no dia21 de dezembro de2005.

A posse de todos oseleitos ocorrerá em janei-ro, na primeira ReuniãoP lenária do CFC de2004. Veja, ao lado, oque cada um espera re-alizar ao longo do man-dato.

“Honrarei a mulher contabilista;que o novo presidente invista aindamais em educação continuada.”

Contadora Maria Clara C. BugarimConselheira Efetiva

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“Inserir os profissionais contábeisna política de forma mais efetiva.”Contadora Silvia Mara L. Cavalcante

Conselheira Suplente

“Um dos objetivos do meu traba-lho será harmonizar as NBCs

com as normas internacionais.”Contador Hugo Rocha Braga

Conselheiro Efetivo

“Essa será uma gestão de vanguarda,mas também voltada para aimplementação de projetos.”

Contador Juarez Domingues CarneiroConselheiro Suplente

“Valorizarei e qualificarei o profissional; que aparceria existente no Sistema CFC/CRCs

continue.”Téc. Contabilidade José Lopes Castelo Branco

Conselheiro Suplente

“Buscarei o crescimento e o reconhe-cimento da profissão contábil nos

próximos anos.”Contador André Faria Lebarbenchon

Conselheiro Suplente

“Prosseguirei com o trabalho que jávem sendo desenvolvido para o en-

grandecimento da profissão.”Contadora Jucileide Ferreira Leitão

Conselheira Suplente

“Devemos continuar com o trabalhorealizado, para que o CFC contribua

ainda mais com o nosso País.”Téc. Contabilidade Mauro M. Nóbrega

Conselheiro Efetivo

“Darei continuidade ao trabalhodo presidente Alcedino, que colo-

cou em destaque a classe.”Contador João de Oliveira e Silva

Conselheiro Efetivo

Membros da chapa única, eleitos no pleito realizado nos dias 6 e 7 de novembro de 2003, no Plenário do CFC, em Brasília (DF)

“Será um orgulho continuar contribuindo com oaprimoramento da profissão contábil.”Contadora Verônica C. de Souto Maior

Conselheira Suplente

“Tentarei lutar ainda mais pela classe contábil e,principalmente, pelos escritórios de contabilidade.”

Téc. Contabilidade Luiz Auto FaniniConselheiro Suplente

“Espero poder contribuir com a nova gestão, emprol de toda a classe contábil.”

Téc. Contabilidade José Odilon FaustinoConselheiro Efetivo

Rogerio Ribeiro

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Mais de 208 mil conta-bilistas brasileiros foramàs urnas no dia 13 de no-vembro para eleger seusnovos representantes nos27 Conselhos Regionaisde Contabilidade (CRCs).Desta vez, o SistemaCFC/CRCs renovou 1/3 desua composição plenária:um processo democráticoque mobilizou toda a es-trutura do sistema contábilbrasileiro, e que foi marca-do pela ampla participaçãodo profissional.

Cerca de 280 mil con-tabilistas estavam aptos avotar, sendo que o índicede abstenção atingiu25%. Ao todo, foram

Conselhos Regionais elegemRegião Norte

Região SulParaná – Efetivos: César Alberto P. Dura, Orlando C. Rodrigues, Ana Maria Golas, THofmann, João G. Weber e Sandro Di Carlo Teixeira. Suplentes: Lúcia Lecheta, IvVilson José Masutti, João Antônio A. Batista, João Carlos Cheslak, Oswaldo PadoviMartins.

Rio Grande do Sul – Efetivos: Rogério Costa Rokembach, Ana Tércia L. RodrigueRoberto Augusto Ayub, Wlanir Oly da Costa Porto, Antônio D. Costa, ClaudemiSuplentes: Jandira M. Binde, Lorimar Francisco Munaretto, Pedro Gabril K. da SiRudi D. Tessmann, Isidra R. Lopes, Magdalena Dapper e Zílio Sartori.

Santa Catarina – Efetivos: Lourival P. Amorim, Nilson José Goedert, Leomir AntMarcelo V. Souto. Suplentes: Adilson Cordeiro, Maria Inês Dressler, Dirceu Paulo do NNeto e Dalvair Jacinto Angheben. Mandato complementar: Walter T. Cruz, Vilson W

Acre – Efetivos: Humberto N. de Araújo, Gilberto C. Ossami e Antonio Marcos Rômulo Antonio de Oliveira Grandidier e Luciene C. da Silva.

Amazonas – Efetivos: Marcos Eduardo C. Pimentel, Fernando L. Barrionuevo e Rde Carvalho e Rosivaldo de Lima Frazão. Mandato complementar: Washington C

Amapá – Efetivos: Adonaldo S. da Silva, Anatal de Jesus P. de Oliveira e George Rodo Socorro S. B. Amanajás e Vilson do Carmo Matos.

Pará – Efetivos: Roberto Carlos F. Dias, Marilene da Costa Guerra, Edgar de LimSilva, Glebson O. da Cruz, Elmar Agostinho Carvalló e Raimundo da Silva Santos

Rondônia – Efetivos: João Altair C. dos Santos, Antônio R. de Souza, Elda V. BianBombardelli, Jeoval B. da Silva e Martins Firmo Filho. Mandato complementar: SNascimento, Elenir V. Krüger e Vilmar Zimmermamm.

Roraima – Efetivos: Aglacy C. Barbosa, Mariano Terço de Melo e Maelison LSerginaldo M. da Costa e Lo-Rubama P. Gaia.

Tocantins – Efetivos: Silma Maria de Jesus e Silva, João Batista de A. Lima e JoãoB. Rocha e Nivaldo C. da Silva. Mandato complementar: Juliana Aparecida S. Ma

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registrados mais de 360contabilistas que concor-reram ao pleito, sendoque 27, das 42 chapas nadisputa, foram eleitas.

A presença femininanessa disputa também foibastante significativa. Emtodo o Brasil, participaram115 mulheres na corridaeleitoral. Deste total, 67profissionais foram elei-tas.

A posse dos 270 novosconselheiros – 184 conta-dores e 86 técnicos –ocorrerá em janeiro de2004, ou seja, no mesmomês em que serão eleitosos presidentes dos Con-selhos Regionais.

Na eleição de 2003, omenor índice de votos nu-los registrados foi na re-gião Sul do País (1,85%).Já o menor índice de vo-tos em branco ocorreu naregião Norte (2,75%). ONordeste brasileirocontabilizou os maiores ín-dices de votos brancos enulos: 6,82% e 6,80%,respectivamente.

A região Sudeste de-tém o maior número decontabilistas e, por conse-qüência, o maior númerode votantes. No dia 13 denovembro, 109.477 profis-sionais dessa região foramàs urnas. A região Sul apa-rece em segundo lugar,com 47.014 votantes. Omenor número de eleitoresestá no norte do País, re-presentado por 8.778 pro-fissionais que votaram nopleito.

Para atender a todoesse público, os CRCsmontaram uma ampla es-

trutura que facilitou a vidade quem compareceu àsurnas ou enviou o voto porcorrespondência. Em 15capitais e em dezenas decidades do interior, a vota-ção ocorreu por meio de ur-nas eletrônicas. Nas de-mais localidades, a vota-ção foi realizada pelo sis-tema convencional (cé-dula) ou por correspondên-cia.

A votação por corres-pondência também ocor-reu em vários estados ondehavia apenas uma chaparegistrada, como foi ocaso do Rio de Janeiro ede São Paulo. Ao todo,466 mesas eleitorais foraminstaladas.

Vale lembrar que quemnão votou e não justificara sua ausência dentro doprazo de 30 dias, contadodo dia da eleição, estarásujeito à multa, de acordocom o estabelecido pelaResolução CFC nº 975/03.

Goiás – Efetivos: Orismar P. Costa, Mércia M. Lisita, Antônio T.da Silva e Geraldo Luiz do Nascimento. Suplentes: EliasJosé da Silva, Ricardo B. Gomes, Maria Luzia da S.Rodrigues e José Luiz Nunes.

Mato Grosso – Efetivos: Ironei Márcio Santana, JorgeAssef Filho, Udenilson N. da Silva e Marcus Augusto F.de Almeida. Suplentes: Giancarla F. de Almeida, AdãoF. da Silva, Elinei C. Santiago e Silva e Adi Luiz Becker.

Mato Grosso do Sul – Efetivos: Juraci da Luz D. Bastistoti, DílsonF. Lage, Seriberto Henrique de Almeida, Wanderley Bem Hur da Sil-va. Suplentes: Arleon Carlos Stelini, Ana Grace C. Gomes, MarileideC. Rodrigues e Adair M. Torres.

Distrito Federal – Efetivos: João Carlos C. de Medeiros, DomingosP. de Castro, Pedro Alves e Maria Elzira da Costa. Suplentes: AntonioCésar de Matos, Ricardo G. Castanheira, Ana Maria M. Costi eClaudete V. Kuba. (pleito em litígio).

Região Centro-OesteAbstenção nas eleiçõesfoi significativa

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m novos conselheiros pelo País

Região Sudeste

Túlio Francisco A.van F. da Cruz,n e Marcela D.

s, José Silvio Born,ir Capaverde e Haide.lva, Rosana L. Spellmeier,

tônio Minozzo, Magda Bez eNascimento, Augusto MarquartWegener e Adilson P. Ramos.

Espírito Santo – Efetivos: José Américo Bourguignon, Walter A. Noronha, José Roberto Altoé e PauloRoberto Felipe. Suplentes: Ana Claudia P. Simões, Adilson Antônio Scalzer, Cristina Amélia F. Langoni e

Antônio Cellia.

Minas Gerais – Efetivos: José Eustáquio Geovanini, Agnaldo C. da Silva, Paulo Cezar C. dos Santos, Sandra Maria deCarvalho Campos, Geraldo B. e Silva, Marco Antônio Borges e José Nascimento de Aguiar. Suplentes: Paulo Cézar Santana,

Eduardo L. e Silva, Antônio de Pádua S. Pelicarpo, Silvana Maria F. Santos, Francisco José T. de Sales, Cristiano Francisco F.Neves e Marina de Carvalho Costa.

Rio de Janeiro – Efetivos: Antônio Miguel Fernandes, Cézar Augusto Carneiro, Vicente de Paulo Muniz, Paulo César de Castro,Maria Verônica de Souza Madureira, Adriano Luiz Medina, Jorge Leite Falcão e Valéria Maria da Silva França. Suplentes: LygiaMaria V. Sampaio, Tânia Mara B. Peralta, João Antônio da Silva Cardoso, Gilvan N. Marques, Aroldo José Planz, João GuilhermeG. Moraes, Neide P. Ferreira e Fernando Antônio V. Mendes. Mandato complementar: Lilian L. Alves.

São Paulo – Efetivos: Luiz Antônio Balaminut, Luiz Fernando Nóbrega, José Joaquim Boarin, Osvaldo Monéa, Claudio A. Cleto,Vínicio Martins Presti, Wanderlei Antônio Laporta, Marcelo Roberto Monello, Carlos Augusto Nogueira e Clóvis I. Beppu. Suplen-tes: Luis Augusto De Godoy, Teresinha da Silva, Ana Maria Galloro, Francisco M. Rocha, Elza Nice R. Moreira, Almir da Silva Mota,Celina Coutinho, Cloriovaldo G. Baptista, Ari Milton Campanha e Sérgio Paula Antunes. Mandato Complementar: GilbertoBenedito Godoy, Cláudio Avelino M. Filippi e Sandra Regina N. Pizzo (suplentes).

Alagoas – Efetivos: Jeovanes de Oliveira Silva, Avelino C. de Araújo, Paulo Sérgio B.da Rocha e Mourivaldo Wanderley Duarte. Suplentes: Rainilda N. Sales, Milton R. deLima Costa, Salésia C. Lima e Marcos Antônio da Silva. Mandato complementar:Sérgio de Lima (suplente).

Bahia – Efetivos: Edmar S. Bezerra, José Carlos T. de Souza, José Roberto F. daSilva, Antônio Carlos Nogueira Cerqueira e Dante Albano Menezes Lopes. Suplen-tes: Geraldo V. Machado, Iara Luisa de Santana Dórea, Vera Lúcia S. B. Gomes,Antônio Roberto de Souza e José Carlos Andrade.

Ceará – Efetivos: Manoel P. Cavalcante, Ana Flávia A. Rocha Chaves, Francisco Ed-gar de Araújo e Antônio Clécio B. de Oliveira. Suplentes: Maysa N. Nogueira, RobsonF. Pires, Luciano P. Guedes, Adson Luzardo O. Portela e Cicélia de Freitas Alves.

Maranhão – Efetivos: Hélio R. Araújo, Rafaela C. de Moraes Rego, Maria de Nazarédos Anjos Barros e Rejane dos Santos Galvão. Suplentes: Valinda R. Viana, DanielleC. F. Nunes e Luiza X. Duarte.

Paraíba – Efetivos: Aderaldo G. do Nascimento Júnior, João Thomaz da Silva Neto,Hênio do Nascimento Melo e Maria do Socorro A. Morais. Suplentes: João P. AlvesJúnior, Elinaldo de Sousa Barbosa, Rommel de Santana Freire e Maria A. D. Cordei-ro.

Pernambuco – Efetivos: Harry A. Barbosa, Francisco de Assis G. B. Pinho, Adjanits F.Villar, Paulo Alves de Souza Filho, Josiel Francisco Barbosa, Josemi Sidney B. Vieirae Nivaldo Antônio dos Santos. Suplentes: Edmundo Miguel B. Buarque, Luiz N. P.Barreto, Renata G. de Luna Araújo, Cacilda S. de Andrade, Valdirene A. Cintra, MárciaJosienne M. Chacon, Willames B. Costa e Alexandre R. Maciel.

Piauí – Efetivos: José Raulino C. Branco Filho, Josélia de Fátima A. Carvalho eRaimundo Nonato A. Soares. Suplentes: Benedito R. da Graça Neto, Ceciane P.Sousa e Geovan da Silva Vieira.

Rio Grande do Norte – Efetivos: Gonçalo M. da Silva, Edson O. da Silva, Maria dasGraças do Vale e José L. do Amaral. Suplentes: José Jailson da Silva, HumbertoJosé de Medeiros, Halcima M. Batista e Severino S. da Silva.

Sergipe – Efetivos: Sandra Elvira G. Santiago, Moacir S. Mota, José Domingos dosSantos e Luiz S. de Carvalho. Suplentes: Ana Lúcia dos Santos, Alvani B. de Sousa,Wladimir A. Torres e José Abdon P. Ralin.

B. do Nascimento. Suplentes: Humberto de Luca Bertoncine,

Rita de Nazaré M. Dias. Suplentes: Osmar B. Borges, Patrícia A.Carlos R. da Silva e Alessandro D. de Paiva (suplentes).

obert V. dos Santos. Suplentes: José Eugênio Somavilla, Vanilda

ma Silva e Leila Luzia S. Souto. Suplentes: João de Oliveira das.

nchi e Jorge Ricardo da Costa. Suplentes: Leila U. da Silva, JoelSilas N. de Carvalho, Rubens Demarchi, Carlos Alberto G. do

Leandro C. das Chagas. Suplentes: Leonísio da Silva Araújo,

o S. Bandeira. Suplentes: Maria Celene Paula e Silva, Joademirartins (suplente).

Região Nordeste

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Prefeitura de Rio das Os-tras – A prefeitura do municípiode Rio das Ostras, no estado doRio de Janeiro, realiza concursopúblico para provimento de vagasna área de Contabilidade. Sãoduas vagas, sendo uma para con-tador e uma para técnico. A jor-nada de trabalho é de 40 horassemanais. O salário para conta-dor é de R$ 1.963,00 e para téc-nico é de R$ 669,84. As inscri-ções serão realizadas entre osdias 10 e 14 de novembro, das8h às 17h, no Ginásio MunicipalBenedito Zarour, que fica na RuaBom Jardim - Bairro JardimMariléa. As provas serão realiza-das no dia 14 de dezembro.

Fundação Universidade deBrasília (FUB) – Dos dias 8 a 19de dezembro, estarão abertas asinscrições para concurso públicoda FUB, para o preenchimento detrês vagas para contador, sendouma reservada à deficiente físico,e uma vaga para técnico em con-tabilidade. As provas serão ela-boradas pelo Cespe, em parce-ria com a Secretaria de Recur-sos Humanos da FUB, e aplica-das no Distrito Federal. Para con-tador, a remuneração é de R$817,74, acrescida de R$ 59,87(vantagem pecuniária individual) edas seguintes vantagens: vale-transporte, auxílio-alimentação,auxílio-pré-escolar e planos desaúde e odontológico opcionais.O técnico receberá R$ 528,36, as-sim como a mesma vantagempecuniária individual e demaisauxílios. A inscrição pode ser fei-ta pela internet (www.cespe.unb.br/fubI2003) ou nas agên-cias da Caixa.

Agência de Defesa Agrope-cuária do Estado do Pará – ASecretaria Executiva de Estadode Administração abriu duas va-gas para o cargo de contador, aser lotado na Adepará, em Belém.As inscrições para o concursopúblico podem ser efetuadas en-tre os dias 24 de novembro e 5de dezembro, nas agências doBASA, listadas no edital. As mes-mas ainda podem ser feitas pelainternet (www.cespe.unb.br/seadpa/adepara2003). A taxa aser paga é de R$ 45,00 e a remu-neração será de R$ 1.008,00.

Eventos em DestaqueDivulgação

Portugal adota Plano Oficial de ContabilidadeA contabilidade pública tem

recebido especial atenção namaioria dos países, e, em Por-tugal, não é exceção. Enten-dida como o “conjunto de nor-mas e preceitos legais queorientam a efetivação e a es-crituração das receitas edespesas públicas”, a con-tabilidade publicou diver-sos documentos, para areformulação de todas asleis, que vão desde 1908 atéo presente. Tudo para efetuaruma reforma na administraçãofinanceira do estado e na pró-pria ciência contábil.

Os principais objetivos dessasmudanças foram a modernizaçãoadministrativa, a divulgação de téc-nicas de gestão, a maior transpa-rência administrativa, a formulaçãoe a avaliação de políticas públicas,a redução do peso relativo do Esta-do e da estrutura do déficit do orça-mento do estado e a diminuição darigidez da despesa.

As principais razões que levarama essa reforma foram inúmeras, en-tre elas, a contribuição da mesmapara a reforma do sistema adminis-trativo, a redução do número de ser-viços autônomos e a criação de umsistema de informação para gestãoe de novos sistemas contábeis.Nesse âmbito de reforma, poderãoequacionar diversos pressupostos,entre eles, o regime financeiro da ad-ministração central e a escrituraçãodas receitas e despesas.

Essa reforma trouxe vantagensquanto ao nível de decisão e de res-ponsabilidade, que ficou mais con-

centrada nos dirigen-tes, permitindo um me-lhor controle das des-

pesas públicas e umamaior uniformidade nosprocedimentos quanto àinformatização.

Em 3 de setembro de1997, foi também aprovadoo Plano Oficial de Contabili-dade Pública (POCP) peloDecreto-Lei nº 232, consti-

tuindo um passo fundamen-tal na reforma da administra-ção financeira do Estado e das

contas públicas. Tal medida per-mitiu o acesso a um sistema de con-tas adequado às necessida-des de uma adminis-tração pública mo-derna, assumin-do, assim, sig-nificado histó-rico. Foramdesenvolvidasnovas técnicas degestão, o que levou al- guns or-ganismos da administração públicaa aplicarem planos de contas, mol-dados no POCP, gerando dificulda-des no controle da regularidade fi-nanceira e na execução orçamental.

O POCP cria as condições ne-cessárias para a integração dos di-ferentes aspectos, ou seja, a con-tabilidade orçamental, patrimonial eanalítica, numa contabilidade públi-ca moderna, capaz de responder àsnecessidades da gestão e de cons-tituir um instrumento fundamental deapoio às entidades públicas e à suaavaliação. Portugal espera que a ple-na adoção do POCP represente

melhorias significativas na informa-ção contábil do setor público não-empresarial, e que se torne possí-vel efetuar operações de consolida-ção automaticamente.

SuíçaCertamente nenhum outro país

europeu vê sua economia dependertanto de relações externas, que semanifesta tanto nas importaçõesquanto nas exportações. A políticaeconômica suíça adota o princípiodo livre comércio, caracterizado porbaixas taxas aduaneiras e pela au-sência, quase total, de limites deimportação, com exceção de pro-

dutos agrícolas. A Suíça figuraentre os países com maior vo-

lume de comércio exteriorpor habitante, e com onível de qualidade devida mais elevado domundo.

Em 18 de junho de1949, o país fundou a Associa-

ção Suíça da Lei de Imposto, queé filial da Associação Fiscal Inter-nacional (AFI). Sua sede é em Zuri-que e visa reunir peritos em um gru-po homogêneo, para o estudo detópicos particulares de interesseimediato na área de legislação e dejurisdição.

A AFI representa os interessessuíços na lei internacional fiscal ede impostos. Um dos seus objeti-vos é trazer novas tecnologias paraa atenção de seus membros, a fimde que sejam propostas soluçõesàs legislações de impostos, incen-tivando, ativamente, a pesquisa ci-entífica e a criação de leis.

Brasília foi sede da V Convenção de Contabili-dade do Distrito Federal. O evento abordou o tema“Contabilidade - Responsabilidade Social e Políti-ca”, em sua programação. O presidente do Tribunalde Contas da União, ministro Valmir Campelo, ini-ciou a solenidade, que teve a presença de contabi-listas de diversos estados. O assunto “Responsabi-lidade Social e Atuação Política do Profissional daContabilidade” foi tratado pelo presidente do CFC,Alcedino Gomes Barbosa, em palestra. No dia, tam-bém realizou-se o sorteio de duas assinaturas daRevista Brasileira de Contabilidade (RBC). Os con-templados foram: Amadeu Lima dos Santos (VilaPlanalto) e André Luiz Correia Alves (Gama).

Contabilistas participam de Convenção no Distrito Federal

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MnononononCaravana de Minas Gerais vem a Brasília

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Cerca de 47 alunos do Curso de Ciências Contábeis da FaculdadeTriângulo Mineiro de Ituiutaba (foto), em Minas Gerais, estiveram visitan-do o Edifício do CFC no dia 1º de novembro, como parte do ProgramaVisitas Escolares. No dia 18 do corrente mês, foi a vez de 50 estudantesda Faculdade Caiçara de Brazlândia (DF) conhecerem o dia-a-dia doCFC e um pouco da história e da evolução da Contabilidade no Brasil.

Na Reunião Plenária, ocorrida no dia 21 de novembro, opresidente do CFC, Alcedino Gomes Barbosa, recebeu osconselheiros Ana Lúcia dos Santos (CRCSE) e AugustoMarquart Neto (CRCSC), e o delegado de Currais Novos (RN),Manoel Dias da Silva. A visita faz parte das atividades do pro-grama do Conselho Federal, intitulado “CFC em um Dia”.

O contador e professor da Universidade Federal da Bahia(UFBA), Wilson Thomé Sardinha Martins, recebeu, no dia 15de outubro, o título de Notório Saber Jurídico, concedido pelaprópria instituição de ensino. Wilson Sardinha é autor da pro-posta de criação e inclusão da disciplina Contabilidade Tribu-tária no currículo da UFBA. O CFC, por meio do conselheiroSudário de Aguiar Cunha, participou da homenagem. “Esse éo coroamento de uma vida profissional e funcional lastreadapela incessante produção intelectual”, discursou Sudário.

Contador baiano é homenageado

Prof. Sardinha (4o. da esq. para direita) atento ao discurso do conselheiro Sudário

Programa “CFC em um Dia” No dia 1º, foi inaugurada a subsede do CRCRO, no município deAriquemes, a 190km da capital. O prédio foi erguido com recursos do Con-selho Regional e com a participação de contabilistas locais. São 150m2 deárea construída, em um terreno com dois mil metros quadrados, que abri-gam a administração e um auditório. Pretende-se, ainda, instalar no localuma Junta Comercial e uma quadra poliesportiva. Na inauguração, estiverampresentes o presidente do CRCRO, João Altair Caetano dos Santos; o repre-sentante do CFC, Antônio Augusto de Sá Collares; o ex-presidente do CRCROe conselheiro do CFC, José Justino Perini Colledan, entre outros.

CRC de Rondônia inaugura subsede

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Cristina Teixeira

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O presidente do CFC, Alcedino Gomes Barbosa, e o Vice-presidente Técnico do CFC, Irineu De Mula, participaram, nos dias 13e 14 de novembro, em Cingapura (Malásia), de assembléia da Federação Internacional dos Contadores (IFAC). Na reunião, foiaprovado, por unanimidade, um conjunto de reformas desenvolvidas para fortalecer o processo de edição de normas internacionaisde Auditoria. As reformas visam alcançar a convergência às normas no mundo todo e assegurar que a profissão contábil internacionalresponda ao interesse público. As alterações dão ainda uma maior transparência ao processo de edição de normas. As mudançassão consideradas as mais abrangentes na história da IFAC, e foram apoiadas pelos reguladores internacionais.

CFC participa de Assembléia da IFAC em Cingapura

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Pelos RegionaisCRCTOCRCSE

Dos dias 26 a 28, aconteceu o 2º CongressoSergipano de Contabilidade, no Centro de Con-venções de Aracaju (SE). O evento foi realizadopelo Conselho Regional de Contabilidade(CRCSE), com o apoio do CFC e demais entida-des, além do patrocínio do governo do Estado.Sua programação esteve centrada no tema“Contabilidade.com”, abordado em cinco pales-

tras, quatro painéis, dez trabalhos e na apresentação de cinco empre-sas de software para profissionais e organizações contábeis.

Conselho Federal de Contabilidade editanorma sobre Relevância na Auditoria

Na Reunião Plenária do dia 24de outubro de 2003, o CFC aprovoua NBC T 11.6, que trata da Relevân-cia na Auditoria. A decisão constada Resolução CFC nº 981/03.

A nova norma estabeleceparâmetros e orienta auditores in-dependentes quanto à aplicação doconceito de relevância e seu rela-cionamento com os riscos em tra-balhos de auditoria. “Ela veio es-tabelecer os critérios para definiro que é relevante no processo deauditoria”, afirma o coordenador doGrupo de Estudo para Auditoria,José Antonio de Godoy. A normadiz que “uma informação é relevan-

te se sua omissão ou distorçãopuder influenciar a decisão dosusuários dessa informação, nocontexto das demonstraçõescontábeis”.

O objetivo de uma auditoria nasdemonstrações contábeis é permi-tir que o profissional expresse suaopinião: se tais demonstraçõesestão, ou não, preparadas em to-dos os aspectos relevantes, deacordo com as práticas contábeisaplicáveis às circunstâncias. A de-terminação do que é relevante, nes-se contexto, é uma questão de jul-gamento profissional. As novas re-gras passam a valer a partir de 1o

de janeiro de 2004 e deverão seraplicadas aos exames e às revisõesdas demonstrações contábeis, cujosexercícios sociais se encerrem a par-tir de 31 de dezembro de 2003.

A NBC T 11.6 é empreendidacom a cooperação do Banco Cen-tral do Brasil, Comissão de Valo-res Mobiliários (CVM), Institutodos Auditores Independentes doBrasil (Ibracon), Instituto Nacionalde Seguro Social (INSS), Minis-tério da Educação (MEC), Supe-rintendência de Seguros Privadose das Secretarias Federal de Con-trole, da Receita Federal e do Te-souro Nacional.

José Antonio de Godoy,coordenador do Grupo de

Estudo para Auditoria

Erradicar a fome no País com a arreca-dação de 750 quilos de alimentos não-pe-recíveis foi a contribuição dada pelos con-tabilistas e estudantes de contabilidade doEstado do Tocantins, como parte das ati-vidades do IX Encontro de Contabilidadedo Tocantins (Encon). Todo o material foidoado ao programa “Sopão” da Secretaria do Trabalho e Ação Social(Setas) regional, que atende a cerca de 4,5 mil famílias nas cidadesde Palmas e Araguaína.

Câmaras fazem balanço de quatro anos de atuaçãoAs Câmaras de Registro

e Fiscalização e de Ética eDisciplina têm papel funda-mental no desenvolvimentodos trabalhos do SistemaCFC/CRCs. A primeira exa-mina e julga os recursos dasdecisões dos CRCs em pro-cessos abertos contra pes-soas físicas e jurídicas e or-ganizações contábeis, e res-ponde às consultas relacio-nadas ao registro e à fiscali-zação do exercício profis-sional. A Câmara de Ética eDisciplina examina e julga osrecursos das decisões dosTribunais Regionais de Éticae Disciplina, em processosabertos contra contabilistas,além de responder a consul-tas sobre questões relacio-

Resoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFCResoluções do CFC

CONSELHEIROS EFETIVOS

CONSELHEIROS SUPLENTES

2000/2001 2002/2003**ÉTICO FISC. TOTAL ÉTICO FISC. TOTAL

TOTALGERAL

José Justino P. Colledan* 0 0 0 186 354 540 540Miguel Ângelo M. Lara* 0 0 0 169 273 442 442Paulo Viana Nunes 195 361 556 156 442 598 1154Sudário de Aguiar Cunha* 0 0 0 7 251 258 258Waldemar Ponte Dura 204 279 483 207 234 441 924Dorgival Benjoino da Silva 156 349 505 0 0 0 505Outros Conselheiros 421 1548 1969 0 61 61 2030TOTAL 976 2.537 3.513 725 1.615 2.340 5.853

ÉTICO FISC. TOTAL ÉTICO FISC. TOTALTOTALGERAL

Antônio A. de Sá Colares* 0 0 0 12 379 391 391Delmiro da Silva Moreira* 0 0 0 27 260 287 287José Augusto C. Sobrinho* 0 92 92 28 295 323 415Pedro Nunes F. da Silva* 0 0 0 23 257 280 280Roberto Carlos F. Dias* 0 0 0 15 270 285 285Windson Luiz da Silva 0 290 290 29 309 338 628Outros Conselheiros 0 585 585 0 17 17 602

TOTAL 0 967 967 134 1.787 1.921 2.888TOTAL GERAL 976 3.504 4.480 859 3.402 4.261 8.741

* Iniciaram o mandato em 2002. ** Processos julgados de janeiro a novembro de 2003.

2000/2001 2002/2003**

nadas à Ética no exercícioprofissional. “Nosso trabalhorequer intelectualidade para seexaminar toda a legislação; édignificante”, diz o conselhei-ro efetivo e membro das Câ-maras, Paulo Viana Nunes.

Nos últimos quatro anos,foram analisados e julgados,pelos conselheiros efetivosdas duas Câmaras, 5.853 pro-cessos, e pelos suplentes2.888 processos, totalizando8.741 processos (ver quadro).“Houve a implementação deum ritmo dinâmico na fiscali-zação processual, transmiti-da a todo o Sistema”, revelao Vice-presidente de Regis-tro e Fiscalização do CFC,Dorgival Benjoino da Silva. Aevolução dos trabalhos e a

agilidade com que são tra-tados e analisados os pro-cessos são visíveis. “Apri-moramos os mecanismos

de fiscalização e a criaçãode normas, visando aocrescimento profissional eeconômico”, afirma o con-

tador Waldemar PonteDura, que, há 12 anos,acompanha o trabalho de-senvolvido pelas Câmaras.

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O governador do estado doAmazonas sancionou, no dia 31de outubro de 2003, a Lei nº2.843, que cria o Certificado deResponsabilidade Social paraempresas estabelecidas noâmbito do estado. O certifica-do é concedido, anualmente,pela Assembléia Legislativa lo-cal, às empresas e às demaisentidades, com sede no Esta-do, que apresentarem o Balan-ço Social do exercício imedia-tamente anterior, até o últimomês de junho do ano seguinteao de referência do balanço.Considera-se Balanço Social odocumento pelo qual as empre-sas e as entidades apresentamdados que permitam identificaro perfil de suas atuações soci-ais durante o exercício, a quali-dade de suas relações com osempregados, o cumprimentodas cláusulas sociais, a parti-cipação dos empregados nosresultados econômicos e aspossibilidades de desenvolvi-mento pessoal. O Balanço So-cial, de que trata a Lei, poderáser assinado por contador outécnico em contabilidade devi-damente habilitado no órgão declasse.

Balanço Social

Governo Federal confirmaprevisão do CFC sobre a Cofins

As preocupações manifestadaspelo Conselho Federal de Contabi-lidade (CFC) sobre o risco de au-mento da carga tributária com o fimda cobrança cumulativa da Contri-buição para o Financiamento daSeguridade Social (Cofins) foramconfirmadas e receberam uma es-pécie de aval geral de todo o setorprodutivo brasileiro.

As críticas têm sido severas so-bre a recente Medida Provisória nº135, que extinguiu a cobrança emcascata da Cofins, o que significaque o tributo não será mais cobradoem cada fase da cadeia produtiva,mas passa a ser recolhido na últi-ma etapa de produção. Atendendoao que os líderes oposicionistas noCongresso Nacional chamam de“exigências do Fundo Monetário In-ternacional (FMI)”, o Governo Fede-ral, por meio da MP, elevou a alíquotada contribuição de 3% para 7,6% –um aumento de 153%. De acordocom o texto da Medida, a nova inci-dência passará a vigorar a partir defevereiro de 2004.

A advertência sobre o risco de oGoverno aplicar um aumento exa-gerado da alíquota, sob o pretextode anular a incidência em casca-ta, foi feita pela coordenadora doGrupo de Trabalho da Reforma Tri-butária do CFC, Marta Arakaki, epelo contador e tributarista, SérgioMelo, em reportagem publicada noJornal do CFC, edição de setem-bro. “Tudo indica que o governo cri-ará um novo aumento da carga tri-butária, aproveitando o pretexto paraampliar suas receitas”, antecipouArakaki à época.

Ao editar a Medida Provisória daCofins de forma tão imprevista e one-rosa, segundo ela, o Governo reativauma preocupação dos empresáriose tributaristas de que voltem a serimplantadas alterações no sistematributário por meio de MPs. Na ava-liação de Marta Arakaki, atitudesdesse tipo se contrapõem ao quese espera de um governo democrá-tico, que deveria evitar a edição demedidas provisórias que afetam avida das empresas e dos cidadãos.“O correto seria o Governo aguardara conclusão do processo de vota-ção da Reforma Tributária pelo Con-gresso Nacional, mas parece queele perdeu a esperança de vê-lo con-cluído neste ano,” comentou.

Vale ressaltar que o CFC de-monstrou, a partir das primeiras ma-

nifestações do Governo sobre aextinção da cobrança cumulativa daCofins, sua preocupação com a pos-sibilidade de aumento de carga tri-butária. O receio estava baseado nofato de que, ao promover o fim dacumulatividade do PIS, ocorrida noano passado, houve um aumentosubstancial da alíquota de 0,65%para 1,65%, ou seja de 154%. Comestas alterações no PIS, o Governoampliou, substancialmente, a suaarrecadação.

Se a MP nº 135 desagradou osetor produtivo, a oposição no Con-gresso Nacional também não ficousatisfeita. Para o líder do PSDB noSenado, Arthur Virgílio (AM), a me-dida do Executivo atropelou as dis-cussões em andamento na Casa,em torno da Proposta de ReformaTributária. Além disso, o líder tuca-no criticou a busca incessante doGoverno pelo aumento de arrecada-ção. “O Brasil não sustenta o cres-cimento se não tivermos um breque;um freio na voracidade com que sebusca arrecadar”, bradou Virgílio, doalto da tribuna do Plenário do Sena-do Federal.

Além da Cofins, a MP nº 135trata do Imposto sobre Produtos In-dustrializados (IPI) e prevê a redu-ção gradual da alíquota do impostosobre bens de capital, a partir dejaneiro do ano que vem. A apura-ção do IPI passa a ser quinzenal,também, a partir de janeiro de 2004.Por último, o texto prevê adesoneração da alíquota de 0,38%da CPMF na troca de investimen-tos entre operações financeiras, apartir do próximo ano.

Tributarista Marta Arakaki

Eugenio Novaes

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Exame de Suficiência é uma iniciativa elogiada

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A prática contábil aliada à teoriaD

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“O Exame de Suficiência foi amelhor coisa que o CFC já criou”,revela João Batista Pessoa Falcão,de 79 anos. Nascido em Porto dePedras (AL), João relembra quan-do se especializou em Contabili-dade, em 1947. “Naquela época,não existia faculdade de contabili-dade. Consegui exercer a profissãopelo Decreto-Lei nº 7.988, de 22de setembro de 1945, que dispõesobre o ensino superior de Ciên-cias Econômicas e de CiênciasContábeis e Atuariais”, recorda.

Com especialização em Audi-toria, João possui dois registrossecundários (um na Paraíba e ou-tro em Sergipe), além de ser donode uma empresa de auditoria, quepresta serviços de consultoria avárias empresas locais. João tam-bém é perito judicial, em Maceió,e recebeu o título de Cidadão Ho-norário, conferido pela Câmara Mu-nicipal do estado, em 1996.

Esse professor aposentado daUniversidade Federal de Alagoase membro da Academia de Con-

tabilidade de Alagoas foi, por dezanos, presidente do CRCCE e,durante seu mandato, foi contra oexame supletivo realizado, naque-la época, para o técnico em con-tabilidade. “O teste era feito pelaSecretaria de Educação. Bastavaque o estudante fizesse a provapara poder exercer a profissão. Eraum absurdo!”, opina.

Hoje, ele elogia a iniciativa doCFC em realizar o Exame de Sufi-

ciência. “Ele valoriza a Contabili-dade no seu aspecto superior, sen-do fundamental para a formaçãoprofissional”, diz.

Amor de infância

Ainda criança, Marcos Veniciusde Morais interessou-se pela con-tabilidade. Seu primeiro contato comas ciências foi no escritório do ir-mão em Campo Grande (MS), e há

18 anos ele é contador. Sempreatento à evolução tecnológica, Mar-cos Venicius não se espanta como advento da informática no setor.“A evolução é automática, de acor-do com os meios de comunicação.Hoje, consigo obter informações dosmeus clientes com mais agilidadee precisão”, revela.

Marcos Venicius lembra que, há20 anos, os recursos utilizadospara o aprendizado eram poucos,porém adquiria-se um profundo co-nhecimento na área. Atualmente,existem muitas faculdades que nãopreparam o profissional para o mer-cado de trabalho. “Infelizmente, omercado da educação no Brasil vi-rou um comércio.Tudo é muito fá-cil. A qualidade do ensino diminuiue muitos cursos de CiênciasContábeis deixam a desejar”, diz.

Aos 43 anos, Marcos Veniciusse formou em Direito. A colação degrau foi em 1999. “Devido à procurados meus clientes por umaconsultoria jurídica, resolvi unir asduas profissões”, justifica.

Fátima Teixeira é uma mulher desucesso. Hoje, ela comanda o es-critório de contabilidade Soconta,em Natal (RN). Fundado em 1966,pelo primeiro proprietário Luiz Gon-çalves Pinheiro, o escritório possuioito funcionários e atende a 40 em-presas, oferecendo os mais diver-sos serviços contábeis. A Contabi-lidade entrou mesmo na vida deFátima quando ela começou a tra-balhar no escritório, em 1976, comodigitadora de Imposto de Renda. Aopoucos, foi conhecendo, na práti-ca, todos os fundamentos da pro-fissão.

Por iniciativa do proprietário, Fá-tima fez o curso de Técnico em Con-tabilidade. “Com o aprendizado, fuiadquirindo ainda mais experiência

na empresa e me tornei uma pes-soa de confiança para o senhor Luiz”,lembra com orgulho.

O futuro preparava várias surpre-sas para Fátima. “Quando o senhorLuiz faleceu, a esposa e os filhos

me chamaram para conversar, ofe-recendo o escritório a mim”, revela.A família, no entanto, não queriavender o escritório para desconhe-cidos, com medo de perder a clien-tela conquistada. “Eu havia compra-do um carro, naquela época. Resol-vi assumir as contas do escritório edei meu carro como parte do paga-mento” revela.

Hoje, ela lembra, com sauda-des, do conhecimento que lhe foipassado. “Às vezes me confundocomo empregada da empresa; nemme lembro que sou a dona”, revela.“Mas, sou grata ao senhor Luiz,pois, graças a ele, conheci a Con-tabilidade e estou fazendo faculda-de de Ciências Contábeis, para unira prática à teoria”, conta.

Marcos Venicius de Morais João Batista Falcão

Fátima Teixeira está à frente dos negócios do escritório de contabilidade Soconta