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FOTO: LINDOMAR FOTÓGRAFO Conquiste seu automóvel ou caminhão com parcelas que cabem no seu bolso. Venha conhecer nossas novas taxas e prazos! FINANCIAMENTO SICOOB VEÍCULOS LAGOA DA PRATA Av. Benedito Valadares, 590 - Centro - Lagoa da Prata/MG - Telefax (37)3262-5600 MOEMA Rua Tupinambás, 325 - Centro - Moema/MG - Telefax (37) 3525-1577 ESTEIOS Praça João Batista do Couto, 460 - Centro - Esteios distrito de Luz/MG - Telefax (37) 3425-1213 JAPARAÍBA Av. Francisco Tavares de Moraes, 193 - Centro - Japaraíba/MG - Telefax (37) 3354-1105 Página 18 Página 04 Vereadores mirins tomam posse em Lagoa da Prata ALUNOS DA ESCOLA VIRGÍNIO PERILO EXERCERÃO O MANDATO NA PRIMEIRA GESTÃO DO PROGRAMA ll Câmara Municipal realiza sessão solene de posse e eleição da primeira presidente da câmara mirim. Veja nesta edição um perfil de cada um dos pequenos vereadores que ocuparão volun- tariamente o cargo pelo período de seis meses. Página 03 ll Sindicalista reclama que entidade não foi convidada a participar dos encontros em defesa da indústria pirotécnica. Página 08 ll Recursos serão utilizados para investi- mentos em estrutura física e equipamen- tos. Dinheiro já foi depositado. Página 06 “Tõe Ratinho” diz que Sindifogos foi excluído das negociações. Deputado destina R$ 800 mil para Santa Casa de S. A. do Monte APAE de S. A. do Monte realiza Festa da Família Página 13 Ex-funcionário cobra da prefeitura apoio a famílias rurais de LP Página 07 Chaiene é campeã brasileira de karatê Página 19 Página 18 OPINIÃO Crédito Consciente para um consumo saudável INFORMÁTICA A palavra do momento é “Selfie” MARKETING E seu estiver gastando dinheiro com o cliente errado (parte 2)

Jornal Cidade - Ano II - Nº 24

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http://www.jornalcidademg.com.br >Acesse e veja mais notícias Jornal Cidade - Ano II - Nº 24 - 26 de Abril de 2014 Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.

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Foto: LINDoMAR FotÓGRAFo

Conquiste seu automóvel ou caminhão com parcelas que cabem no seu bolso. Venha conhecer nossas novas taxas e prazos!

FINANCIAMENTO SICOOB

VEÍCULOS

LAGOA DA PRATAAv. Benedito Valadares, 590 - Centro - Lagoa da Prata/MG - Telefax (37)3262-5600MOEMARua Tupinambás, 325 - Centro - Moema/MG - Telefax (37) 3525-1577ESTEIOSPraça João Batista do Couto, 460 - Centro - Esteios distrito de Luz/MG - Telefax (37) 3425-1213JAPARAÍBAAv. Francisco Tavares de Moraes, 193 - Centro - Japaraíba/MG - Telefax (37) 3354-1105

Página 18Página 04

Vereadores mirins tomam posse em Lagoa da Prata

ALUNOS DA ESCOLA VIRGÍNIO PERILO EXERCERãO O MANDATO NA PRIMEIRA GESTãO DO PROGRAMA

ll Câmara Municipal realiza sessão solene de posse e eleição da primeira presidente da câmara mirim. Veja nesta edição um perfil de cada um dos pequenos vereadores que ocuparão volun-tariamente o cargo pelo período de seis meses.

Página 03

ll Sindicalista reclama que entidade não foi convidada a participar dos encontros em defesa da indústria pirotécnica.

Página 08

ll Recursos serão utilizados para investi-mentos em estrutura física e equipamen-tos. Dinheiro já foi depositado. Página 06

“Tõe Ratinho” diz que Sindifogos foi excluído das negociações.

Deputado destina R$ 800 mil para Santa Casa de S. A. do Monte

APAE de S. A. do Monte realiza Festa da Família

Página 13

Ex-funcionário cobra da prefeitura apoio a famílias rurais de LP

Página 07

Chaiene é campeã brasileira de karatê

Página 19

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OPINIãO

Crédito Consciente para um consumo saudável

INFORMÁTICA

A palavra do momento é “Selfie”

MARKETINGE seu estiver gastando dinheiro com o cliente errado(parte 2)

2 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 3POLÍTICA

ll Nove alunos da Esco-la Estadual Virgínio Perilo tomaram posse para o pri-meiro mandato dos verea-dores mirins em Lagoa da Prata. A cerimônia foi rea-lizada no dia 11 de abril na Câmara Municipal. o pú-blico lotou o plenário para prestigiar os pequenos le-gisladores, que irão exercer o mandato voluntariamen-te durante seis meses. Par-ticiparam da sessão solene toda a comunidade escolar, vereadores e o juiz Dr. Aloy-sio Líbano de Paula Júnior. De acordo com o ve-reador Adriano Moreira (Adriano do S.o.S), autor do projeto, os parlamenta-

Jadiel Duarte Martins Silva, 13 anos. Aluno do 8º ano do Ens. Fund.Pais: Ronaldo Ferreira da Silva e Elzi Martins da Silva.

Erick César Santos Silva,14 anos. Aluno do 9º ano do Ens. Fund. Pais: Júnior César da Silva e Carla Cristina Santos Silva.

Augusto César Xavier Pinto, 13 anos. Aluno do 8º ano do Ens. Fund. Pais: Evaldo Aparecido Pin-to e Heloísa Aparecida Xavier Pinto.

Vitória Araújo Silva, 14 anos. Aluna do 9º ano do Ens. Fund. Pais: José Henrique da Silva e Elizete de Araújo Silva.

Gabrielle Miranda Ferreira,14 anos.Aluna do 9º ano do Ens. Fund.Pais: Cláudio Lopes Ferreira (in memoriam) e Glécia Margari-da Miranda Ferreira.

Laura Luiza dos Santos Amo-rim, 15 anos.Aluna do 1º do Ens. Med. Pais: Leda Miranda dos Santos e Jardel Amorim Pinto.

Laura Silva de Paulo, 13 anos.Aluna do 8º ano do Ens. Fund. Pais: Francisco de Paulo Sobri-nho e Edna da Silva de Paulo.

Andressa Ferreira de Almei-da, 13 anos. Aluna do 8º ano do Ens. Fund.Pais: Wanderley Geraldo de Al-meida e Sibele Aparecida Fer-reira de Almeida.

Gabriel Henrique Brandão,14 anos. Aluno do 9º ano do Ens. Fund. Pais: Daniele Brandão Silva e Adilson da Costa Pereira.

res mirins poderão discu-tir e propor pautas que te-nham abrangência em todo o município. “A atuação de-les transcenderá a escola. Vai acatar os problemas da comunidade escolar, mas também os problemas de Lagoa da Prata. Vamos ten-tar levá-los na Assembléia para conversar com os de-putados, para levar os nos-sos anseios enquanto po-pulação de Lagoa da Pra-ta”, acrescenta Moreira. Para a professora Elzira Madré de oliveira, que co-ordenou o projeto na esco-la, o exercício da cidadania é um dos principais benefí-cios desse programa. “Nos-

sa meta principal é a edu-cação. Educando a crian-ça e o jovem para ser um cidadão, estamos comba-tendo a violência, a corrup-ção, fazendo do nosso pa-ís um país de pessoas sé-rias. o maior desafio é a ci-dadania. Estamos amadu-recendo a democracia. E ela só é concretizada com o conhecimento. Estamos passando por um momen-to de descrédito político. É necessário a gente mostrar o que é uma administração, quais são os deveres. E isso se começa com os jovens”, disse Madré. Na primeira reunião, os vereadores mirins ele-

geram Gabriele Miranda Ferreira como presidente. “Cada um já pensou em um

projeto e vamos tentar de-senvolvê-los juntos”, asse-gura Gabrielle.

CONHEÇA OSVEREADORES MIRINS:

Vereadores mirins são empossados

4 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgOPINIãO

ll A política nacional es-tá em descrédito. A popula-ção já está cansada de tan-tas mentiras, promessas falsas e governos que “fa-zem de conta”. os bons po-líticos (sim, é isso mesmo que você leu. É uma espé-cie rara, mas existem pou-cos e bons políticos) pagam pela generalização da clas-se, cuja maioria legisla ou governa fundamentada em interesses próprios e tendo em vista a reeleição. os vereadores mirins, empossados pela Câmara de Lagoa da Prata, terão a oportunidade de aprender a fazer política interessan-do desinteressadamente pelo outro, pela coletivida-de. Com apreço pela causa e discutindo de forma téc-nica e objetiva. os vereadores mirins exercerão o mandato du-rante seis meses de forma

ll No último ano a utiliza-ção da palavra na internet aumentou 17.000% , o que a levou a conquistar a “distin-ção” por parte dos dicionários oxford. Esta palavra teria sido uti-lizada pela primeira vez num fórum online australiano em 2002, mas foi a sua mais re-cente utilização principal-mente nas redes sociais que transformou “selfie” num su-cesso. “Selfie” significa, segundo o dicionário online de oxford, “uma fotografia que uma pes-soa tirou de si própria (autor-retrato), normalmente com um smartphone ou webcam, e que foi colocada numa rede social”. Um projeto chamado “Selfiecity” analisou 3200 autorretratos para estudar o comportamento em cin-co cidades: São Paulo, Berlin, Moscou, Nova York e Bang-coc. Com as imagens os pes-quisadores compilaram da-

dos sobre sexo, idade, posi-ção da câmera, nível de feli-cidade, se os olhos estavam abertos ou fechados, o ângulo da foto, entre outras informa-ções. os resultados mostram que em todas as cidades, mu-lheres tiram bem mais selfies do que os homens. E a cidade com mais sorrisos foi Bang-coc, seguida de perto por São Paulo. A mais carrancuda é Moscou. Mulheres usam um ângulo de 15 graus mais alto para retratar mais o corpo, e em São Paulo esse ângulo é ainda maior, 17 graus. E você aí!? o que pensa sobre as “selfies”? Gosta? Não gosta? Costuma tirar algu-mas selfies e postar no Face-book, por exemplo? Saiba que através delas pode-se identi-ficar muitas coisas a seu res-peito, ou na minha humil-de opinião também pode-se passar uma imagem de uma pessoa que talvez você não seja. Minha dica é, cautela antes de publicar uma selfie.

voluntária, pois a Câma-ra entende que o trabalho deles é de relevante inte-resse público. Se, pela lógi-ca, o trabalho dos vereado-res mirins é voluntário por-que é de relevante interes-se público, não seria de in-teresse público a legislatu-ra dos parlamentares adul-tos, que são pagos por vo-cê, pelo seu vizinho e por todos nós? Esse é apenas um ponto para que o leitor faça uma reflexão sobre o custo/benefício dos nossos políticos – e aqui incluo os vereadores e prefeitos (e vi-ce-prefeitos, quando, nes-te caso, a administração alardear que a cidade será governada por dois entes). Por favor, não leiam a últi-ma frase em voz alta para não ter uma interpretação duvidosa do texto. Que os vereadores mi-rins aprendam que, ao se

fazer política com serie-dade, o político desnuda--se de suas vaidades e liga-ções partidárias para pro-ver a felicidade das outras pessoas. Que o político de-ve trabalhar para garantir a felicidade da cidade, em to-dos os aspectos. Que os vereadores mi-rins aprendam, quando se tornarem adultos e poten-ciais políticos, que o gestor de uma cidade deve unir os cidadãos em torno do bem comum. E não ser simplis-ta e maniqueísta ao ponto de dividir o município entre os “seus” e os “demais”, os do “bem” e os do “mal”, como se faz em qualquer sistema to-talitário. Que eles aprendam que ser criticado pelos seus er-ros será melhor do que ser questionado por não ter co-ragem de tomar uma medi-da necessária, mesmo que

A palavra do momento é...

“Selfie” Que os vereadores mirins façam diferente dos políticos atuais

Rodrigo Álvaro (TR Computadores)

[email protected]

InformáticaCARTA AO LEITOR Juliano Rossi

[email protected]

impopular. Que os vereadores mi-rins aprendam que os ca-nais pelos quais o órgão público se comunica com o cidadão devem ser usados com parcimônia e sempre de forma objetiva. Que eles não aprendam com alguns políticos que usam o espa-ço público para vomitarem impropérios contra quem eles entendem ser um ad-versário político. Para finalizar, esse pro-jeto de autoria do vereador Adriano Moreira (Adriano do S.o.S) nos dá pelo me-nos a esperança de que a política no futuro possa ser usada para o bem comum. outras escolas, inclusive de todas as cidades da re-gião, devem participar e es-sas crianças e adolescen-tes devem ser encorajadas a fazer o bem, não importa a quem.

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 5

6 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgPOLÍTICA

ll o deputado federal Jaime Martins (PSD/MG) esteve na segunda-fei-ra (14/04) com lideran-ças políticas, represen-tantes do Sindiemg (Sin-dicato das Indústrias de Explosivos no Estado de Minas Gerais) e empre-sários do setor pirotécni-co da cidade de Santo An-tônio do Monte. Na pau-ta, a preocupação deste setor quanto ao futuro da

ll o deputado federal Jai-me Martins (PSD/MG) via-bilizou e já está depositada na conta bancária da Santa Casa de Santo Antônio do Monte uma emenda parla-

produção, comercializa-ção e transporte dos ar-tefatos. o deputado vem se posicionando em Bra-sília quanto à importân-cia deste setor para a ci-dade, que é considerada um dos principais pólos fabricantes deste tipo de material em toda a Amé-rica Latina. Durante o encontro os representantes do sindi-cato e demais empre-

mentar no valor de R$ 800 mil. os recursos serão apli-cados nos projetos de me-lhoria do atendimento, for-talecimento e estruturação da unidade de saúde que

sários expuseram suas dúvidas e inseguranças quanto à atual situação do tema em todo o país, já que depois dos fatos en-volvendo este tipo de pro-duto, como a tragédia re-gistrada no ano passado na boate em Santa Maria, no sul do país, e a recente morte de um cinegrafista da Rede Bandeirantes de televisão, tem motivado a criação de leis que atin-gem negativamente a co-mercialização de fogos de artifício em todo o país. o setor pirotécnico se mostrou aberto a expor a importância desta indús-tria para o cenário nacio-nal e cogitou a ida ao Dis-trito Federal para acom-panhar de perto todo o andamento destas leis

atende inúmeras pessoas da cidade e municípios vi-zinhos. Em entrevista, o parla-mentar destacou a impor-tância dos recursos. “Fico

que, se aprovadas, pode-rão prejudicar não só a economia de seus pólos de produção bem como todo o Brasil. Jaime Martins afir-

feliz de sempre poder aju-dar a saúde de Santo Antô-nio do Monte e região. Es-sa não é a primeira emen-da que destino para a San-ta Casa e a cada ano, esta-

mou aos presentes que tem acompanhado o an-damento destas propo-sições em Brasília e que não deixará de ajudar Santo Antônio do Monte,

mos promovendo investi-mentos para estrutura fí-sica, equipamentos, mo-dernização e, consequen-temente, melhorando os serviços que lá são ofereci-

que tem como fonte de renda principal este tipo de indústria. o deputado se comprometeu a apoiar o sindicato e empresários do ramo pirotécnico.

Jaiminho Martins se encontra com empresários do Setor Pirotécnico em Santo Antônio do Monte

Deputado destina R$ 800 mil para Santa Casa Recursos destinados por meio de emenda parlamentar já estão na conta do hospital

dos˜, destacou. os recursos fazem parte da cota de emendas do par-lamentar e serão convenia-dos através do Ministério da Saúde (MS).

FotoS: PAULo REIS / ASSESSoRIA DE IMPRENSA DEPUtADo JAIME MARtINS

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 7POLÍTICA

DR. OTAVIANO ESTÁ COORDENANDO O PROGRAMA DE HABITAÇãO

RURAL

DR. OTAVIANO, DEPUTADO REGINALDO LOPES, PREFEITO PAULO TEODORO E SECRETÁRIO DE ADMINIS-

TRAÇãO ZEZINHO RIBEIRO EM REGISTRO FEITO NO GABINETE DO PREFEITO.

Ex-funcionário da prefeitura diz que Lagoa da Prata pode perder o Instituto FederalAo discursar na Tribuna Popular durante sessão da Câmara, Otaviano de Oliveira também reclamou da falta de apoio da prefeitura a um projeto que beneficia famílias na zona rural

ll otaviano de oliveira foi servidor comissiona-do do governo Paulo teo-doro durante mais de um ano. Principal articulador e responsável direto pela implantação de uma uni-dade do Instituto Federal de Minas Gerais em Lagoa da Prata, Dr. otaviano, co-mo é conhecido, fez uso da tribuna Popular em uma sessão da Câmara Municipal no dia 7 de abril para denunciar a falta de apoio do governo muni-cipal a um projeto que irá beneficiar 75 famílias que moram na zona rural. o ex-servidor do municí-pio também fez um alerta: “Estão fazendo pouco ca-so da escola federal e ela pode fechar”, avisou. De acordo com Dr. ota-viano, a escola Dr. Jacin-to Campos, escolhida pe-la prefeitura para a reali-

zação das aulas, não ofe-rece estrutura adequada para atender a demanda dos cursos. “trabalhei du-rante um ano na prefeitu-ra. Fui despedido. Mas saí com a consciência limpa de que executei um traba-lho muito importante pa-ra Lagoa da Prata, trazen-do o que muita gente não dá valor. talvez o Executi-vo não esteja valorizando uma escola federal CEFEt. Estão fazendo pouco ca-so da escola. E ela poderá fechar porque o Chefe do Executivo tem o compro-misso de oferecer em con-trapartida salas de aula adequadas para o ensino profissionalizante. Como você vai dar aula de açú-car e álcool, plantação de cana, numa escola como o Jacinto Campos? Como vamos ter um curso de es-cola agrícola se não temos

uma propriedade rural?”, argumenta. o ex-servidor do mu-nicípio afirma que propôs ao Chefe do Executivo que adquirisse um terreno no Fundão, zona rural de La-goa da Prata, mas as ne-gociações não evoluíram. “oferecemos ao prefeito um terreno que perten-ce ao extinto banco Ba-merindus. o terreno está abandonado e poderia ser desapropriado por 350 mil reais. São 60 hectares de terra. Pelejamos com ele para comprar esse terre-no ou desapropriar. Aí sim seria uma desapropriação justa. Mas ele nem recebe a gente na prefeitura”, re-clama Dr. otaviano. A unidade do Institu-to Federal de Minas em Lagoa da Prata oferece os cursos técnicos em “Ali-mentos”, “Açúcar e Álco-ol”, “Eletromecânica” e “Produção de Moda”.

FAMÍLIAS SEM APOIO Dr. otaviano também reclamou do posiciona-mento do Governo Mu-nicipal em não celebrar o convênio que iria be-neficiar 75 famílias resi-dentes no campo, que es-tão inscritas no Progra-ma Nacional de Habitação Rural (PNHR). A iniciativa do Governo Federal é uma extensão do programa “Minha Casa, Minha Vi-da”, que concede o finan-ciamento de quase 30 mil reais para a construção da moradia. o beneficiado irá pagar apenas 4% desse va-lor, aproximadamente R$ 1.200,00 em quatro parce-las anuais. treze projetos já estão prontos, faltando apenas a celebração do convênio entre o municí-

pio e o banco. “É lamentável que o Poder Executivo esteja enterrando esse projeto do Governo Federal, não sei se por política ou por qualquer outro motivo. o prefeito tem medo que a prefeitura não tenha di-nheiro e não possa fazer esse programa. todos os candidatos à casa própria assinaram um documen-to isentando o municí-pio e agradecendo ao se-nhor Prefeito: ‘não que-remos nada do senhor. o que queremos é que o se-nhor assine um convênio que está mofando nas ga-vetas do Banco do Brasil’. É lamentável. Lamento muito! o Chefe do Execu-tivo se recusou a me rece-ber em seu gabinete, co-mo se eu fosse um cachor-ro, como se fosse um ho-mem sem valor. Modéstia à parte, tenho uma noção de dever cumprido. Passei pela prefeitura, mas traba-lhei. Não ficava lá como vagabundo. Ganhava R$

2.700 por mês, mas cum-pri com meu dever. Não é possível que o Chefe do Executivo, por um capri-cho sei lá por quê, se for por mim, saio do progra-ma na hora. Não ganho um centavo. Estou mui-to chateado e desencan-tado com Lagoa da Pra-ta, Arcos já tem casas em andamento. Em Santo An-tônio do Monte o prefeito está ajudando muito. São 60.000 moradias rurais para Minas Gerais. Aí nós vamos passar batido em Lagoa da Prata porque o prefeito não quer?”, desa-bafa Dr. otaviano.

O OUTRO LADO Sobre o Programa Na-cional de Habitação Rural, a administração munici-pal informou por meio da assessoria de comunica-ção a existência de uma cláusula no contrato que gera um custo para o Mu-nicípio. “Por isso mesmo houve uma preocupação em assinar o convênio”,

explicou a assessora Sa-brina Silva. Segundo ela, a reclamação de que o pre-feito Paulo teodoro tenha se recusado a receber Dr. otaviano para tratar do assunto “não é verídica”. A Ascom (assessoria de comunicação da pre-feitura) garantiu, por meio de nota enviada ao Jor-nal Cidade, que a prefei-tura não tem a obrigação de oferecer o terreno pa-ra a construção da sede do Instituto Federal de Mi-nas Gerais, embora o go-verno tenha a intenção de construí-la. “o Município precisa é oferecer estru-tura de laboratório quan-do se iniciar as aulas prá-ticas, o que já está sendo providenciada em parce-ria com a Embaré, Usina e outras. o Município ofe-rece todo o apoio ao IFMG e Pronatec, mas Lagoa da Prata pertence ao pólo de Formiga, que é responsá-vel por toda a administra-ção dos cursos”, informou a Ascom.

Foto: ARQUIVo PESSoAL

8 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgECONOMIA

ll o presidente do Sindi-fogos (Sindicato dos tra-balhadores nas Fábricas de Fogos de Santo Antônio do Monte e Região), Antô-nio Camargos dos Santos (tõe Ratinho), afirma que a entidade foi excluída das negociações com de-

putados nas assembléias e Congresso sobre os pro-jetos de lei que restringem a venda de fogos de artifí-cio no país. Uma comiti-va de políticos e empresá-rios da cidade participou de encontros em Belo Ho-rizonte, Porto Alegre e Bra-

sília para tratar sobre o as-sunto, mas sem a presen-ça do Sindifogos. “A única vez em que convidaram foi durante a visita do deputa-do Eros Biondini”, reclama tõe Ratinho. o sindicalista disse que a entidade tem o apoio de deputados da bancada tra-balhadora que também po-deriam defender a indús-tria pirotécnica. “Eu es-tive com um patrão e ele me disse que não estamos querendo ajudar. Mas eles fizeram reuniões com de-putados e não nos chama-ram. temos a deputada Jô Moraes, que é da área tra-balhadora. Acho que al-guns têm raiva de mim. A gente precisa do trabalho, vivemos do foguete. A gen-te quer ajudar, mas não se-remos escravos deles não”, avisa.

MELHORIAS SALARIAIS os trabalhadores filia-dos ao sindicato realiza-ram duas assembléias e aprovaram a pauta de rei-

vindicação. Entre os itens, os trabalhadores pedem 12% de reajuste, piso sala-rial de R$ 850 e a negocia-ção da Participação dos Lucros e Resultados (PLR). “Uma negociação justa pa-ra o trabalhador é no míni-mo 10%. o trabalhador já sentiu demais. No ano pas-sado fechamos com o au-mento de 9%. o salário au-menta, a inflação aumenta, e eles não querem aumen-tar o nosso salário”, afirma tõe Ratinho.

Para o presidente, outro problema enfrentado pelos trabalhadores é o fato da carteira de trabalho ser as-sinada sobre um valor bem menor do que o ganho real. “Na carteira o trabalhador ganham somente 1,3 salá-rio. Se ele recebe R$ 2.000, mas na carteira está ape-nas R$ 940, ele tem prejuí-zo. E se o trabalhador tiver de ser afastado pelo INSS? Já tenho companheiro que adoeceu, queimou o bra-ço, o médico não o liberou

para trabalhar, mas, mes-mo assim, teve que voltar ao trabalho. Como ele iria manter a família com o sa-lário que está na carteira?”, finaliza o presidente. A entrevista com o sin-dicalista foi realizada no dia 18 de abril. A negocia-ção com os patrões esta-va marcada para o dia 24, após o fechamento desta edição do Jornal Cidade. Informaremos o desfecho da assembléia na próxima edição.

Presidente diz que sindicato foi excluído das negociações

Indústria pirotécnica

Foto: ARQUIVo SINDIFoGoS

ANTÔNIO CAMARGOS (TÕE RATINHO), PRESIDENTE DO SINDIFOGOS

TRABALHADORES APROVAM ESTADO DE GREVE NA PENÚLTIMA ASSEMBLÉIA

Foto: JULIANo RoSSI

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 9ECONOMIA

Lagoacred cresce 39% em 2013Ativo da cooperativa nos últimos 12 anos obteve crescimento de mais de 30% ao ano.

ll o ativo total da Lago-acred (todos os bens e di-reitos que uma institui-ção econômica possui e que possam ser valoriza-dos em termos monetá-rios) ultrapassou o mon-tante de R$ 61,4 milhões em 2013. A instituição cresceu 39% em relação a 2012. os resultados foram apresen-tados na Assembléia Geral ordinária, realizada no dia 11 de abril, no Salão Divina Gula e são maiores do que a média de todas as coopera-tivas de crédito filiadas ao Sicoob Cecremge (Central das Cooperativas de Eco-nomia e Crédito de Minas Gerais). A economia bra-sileira, no mesmo período, cresceu 2,3%. A previsão da Lago-acred é crescer 37% em 2014. “Mas diante das in-certezas da economia na-cional e mundial, a gestão da cooperativa quer asse-gurar um crescimento mí-nimo de 6%, o que ainda é considerado muito bom ao ser comparado com a pre-visão de 1,7% para o PIB na-

cional”, informou a coope-rativa em seu relatório de gestão. No cenário social, a La-goacred também parti-

cipou de diversas ações. “Contribuímos financeira-mente com oNG´s e entida-des sociais. Doamos bolsas de estudo para que crian-

ças de baixa renda pudes-sem freqüentar e estudar nas escolas de futebol. Re-alizamos mais uma edição da Copa Lagoacred Card de Futsal, objetivando pro-porcionar entretenimento à comunidade e a doação de alimentos arrecadados às entidades de caridade. Apoiamos iniciativas cul-turais. No âmbito da educa-ção lançamos o projeto Jo-vem Cooperativista nas es-colas, envolvendo crianças, adolescentes e jovens de 5 a 18 anos com o tema ‘Coo-perar’, onde, através de car-tilhas, falamos sobre o iní-cio da prática do coopera-

tivismo pela humanidade. Foi um trabalho rico e gra-tificante, que, certamente, complementará e enrique-cerá a formação da vida de muitas crianças e adoles-

centes”, disse Nilson Bes-sas, presidente do Conse-lho de Administração do Sicoob Lagoacred Gerais. A Lagoacred possui 17.158 associados.

Foto: JULIo MARCoS / LAGoACRED

10 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgECONOMIA

No Encontro Empresarial, diretoria afirma que ACE-CDL irá promover o evento Mérito EmpresarialEmpresa anuncia a criação de uma incubadora para gerir e incentivar novos talentos e projetos em Lagoa da Prata

ll A ACE-CDL de Lagoa da Prata realizou nes-ta semana o 8º Encon-tro Empresarial. A edi-ção de 2014 contou com as palestras de Eduar-do Shinyashiki (escritor e conferencista interna-cional), Ciro Botini (con-siderado um dos melho-res vendedores da televi-são brasileira) e Daniel Bi-zon, que combina conhe-cimento e mágica em su-as palestras. “Essas pa-lestras, além de entre-ter e emocionar, transfe-rem conhecimento aos empresários e às pesso-as que trabalham no co-mércio para que tenham mais qualificação para desempenhar suas fun-ções”, disse o presiden-te da CDL, Paulo Roberto Agostinho Pereira.

o empresário ressal-tou em seu discurso na abertura do evento o fo-co de atuação da nova di-retoria. “Nunca podere-mos deixar de lembrar a importância do trabalho do ex-presidente Valdir Andrade. Foi ele que es-truturou e amadureceu a instituição. Agora, temos uma missão com esta no-va diretoria jovem e com-petente. A ACE-CDL será voltada somente para o empresário”, afirmou Pe-reira. Dentre as novidades anunciadas pelo presi-dente, está a realização do evento Mérito Empre-sarial. “A partir de 2014 a ACE-CDL vai promover o Mérito Empresarial. É comum várias empresas promoverem esse even-

to, mas a associação co-mercial tem a capacida-de de fazê-lo de uma for-ma mais transparente, na qual o título seja mereci-do”, desta.

SEBRAE INTEGRA o presidente da ACE, G e r a l d o d e A l me i d a , agradeceu a confiança das empresas que patro-cinam e apoiaram o en-contro empresarial e fa-lou de um novo serviço que já está à disposição das empresas associa-das. “A Carmen e a Cecília estarão disponíveis para apresentar o Sebrae Inte-gra, que é uma consulto-ria dentro da sua empre-sa cujo objetivo é orientar as mudanças necessárias para o crescimento do ne-gócio”.

Almeida também fa-lou da implantação do novo departamento de cobrança e do serviço de correspondente do Ban-co de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), que oferece às empresas a possibilidade de contrair financiamentos com ju-ros baixos.

PROJETOS INOVADORES Durante o encontro, o diretor-presidente da Pa-trimonium Contabilidade, Márcio Bento, anunciou o novo projeto da empresa, intitulado de “Colméia”. “temos muitos jovens ta-lentos em Lagoa da Pra-ta. A idéia é oferecer con-

dições para que eles se prepararem e desenvol-vam seus projetos inova-

dores. A idéia da incuba-dora é gerir e encubar es-sa idéia. No ramo de tec-nologia podem surgir vá-rias startups de desenvol-vimento de negócios, de aplicativos. A idéia é dar condição aos jovens de crescer. É ser um anjo na vida desses meninos”, ex-plica Márcio Bento. o assessor de comu-nicação da Patrimonium, Rubens Macouff, acres-centou que a empresa irá fazer o investimen-to nesses talentos. “Exis-tem muitas boas idéias que morrem por falta de apoio”, ressalta.

NOVA DIRETORIA DA ACE/CDL LAGOA DA PRATA

PÚBLICOU LOTOU O CENTRO CATEQUÉTICO NOS 3 DIAS DO ENCONTRO

EQUIPE DO SICOOB LAGOACRED EM VISITA AO ESTANDE DA PATRI-

MONIUM CONTABILIDADE

EDUARDO SHINyASHIKI ABRIU O ENCONTRO

FotoS: JULIANo RoSSI

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 11EMPRESAS E NEGÓCIOS

Planeta Diversão inaugura novo espaço

ll Com mais de três anos de experiência, o Plane-ta Diversão inaugurou su-as novas instalações com o objetivo de fazer sua fes-ta um momento único e es-pecial. o novo espaço ofe-rece três ambientes am-plos e confortáveis: salão principal, salão do meza-

nino e área infantil, com capacidade para acomo-dar 250 pessoas. Sob a coordenação das empresárias Alline Cristia-ne Lacerda Santos e Ana Luisa da Silveira, o Plane-ta Diversão está preparado para atender a qualquer ti-po de evento. “Hoje temos um espaço mais amplo e mais arejado. os brinquedos foram refor-mados e ficam em ambien-te separado do salão de fes-ta. Convido todos a conhe-cer o novo espaço. Fizemos com muito carinho. Pen-samos muito no bem estar das crianças e dos pais. tu-do foi feito com muito cari-nho”, afirma Alline.

AS EMPRESÁRIAS ALLINE LACERDA SANTOS E ANA LUISA DA SILVEIRA

INFORME PUBLICITÁRIO

12 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

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Rhaiane CarvalhoNOSSA TERRA, NOSSA GENTE

ll os colaboradores do Sicoob Crediprata Clarisce Gon-tijo e Maurício Rezende participaram da palestra de Ciro Botini, no 8º Encontro Empresarial de Lagoa da Prata.

ll Isaías Ribeiro, dedicado policial militar e instrutor do Proerd, é também um músico refinado e competente.

ll o lagopratense Lindomar Duarte saboreia uma cerve-ja bem gelada em Piano di Bobbio, alto da montanha loca-lizada na cidade de Lecco, na Itália.

ll Mauro de Castro, reco-nhecido locutor comercial, tem atuado com grande su-cesso na área de fotografia com sua esposa Claudia-na Gonzaga. Acesse o site www.jornalcidademg.com.br/ensaios e veja algumas fotos produzidas por eles.

ll A Casa Elétrica foi uma das empresas patrocinadoras do 8º Encontro Empresarial de Lagoa da Prata. Na foto o gerente Lucas Morais e a esposa Kely Sylva.

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 13CIDADES

APAE de S. A. do Monte realiza Festa da Famíliall Com o objetivo de pro-mover a socialização dos alunos à comunidade, a APAE (Associação de Pais e Amigos dos Excepcio-nais) promoveu a Festa da Família no dia 10 de abril. o evento foi coordenado pelas professoras Aline Roberta de Araújo e Nilce Estelina Borghi e contou com a apresentação artís-tica de alunos da institui-ção. A cantora Alessandra Lobato também se apre-sentou voluntariamente na festa. os próximos even-

tos que serão promovidos pela APAE em 2014 são a Festa Junina, a Semana do Excepcional, Festa das Crianças e a Festa de Na-tal. Nas últimas quintas--feiras de cada mês acon-tece um teatro com a par-ticipação dos alunos. É um evento interno, on-de as pessoas que contri-buem com o tele Apae po-dem ver de perto o traba-lho feito pela instituição. A diretora da Escola Especial Marcelo Cardo-so de oliveira, Ana Apare-cida da Silva (Nena), des-

taca a importância dos re-cursos recebidos dos doa-dores do tele Apae na ma-nutenção dos trabalhos. “A gente precisa de mais ade-sões. o número de profis-sionais poderia ser bem maior para poder aten-der a demanda inteira da escola, com mais atendi-mentos aos nossos 85 alu-nos”, afirma. “Agradecemos à equipe organizadora da festa, aos demais colaboradores da Apae e principalmente ao apoio dos pais, que é muito importante para a efetivi-

dade de nosso trabalho. É necessário ressaltar tam-bém a importância das pessoas que dedicam par-te de seu tempo volunta-riamente à instituição, aos doares do tele Apae e um agradecimento especial à cantora Alessandra Loba-to”, finaliza Nena. O telefone do Tele Apae é 3281-1332. As pes-soas podem fazer doações de qualquer valor. A APAE possui um mensageiro credenciado que recolhe as doações no endereço informado pelo doador. A DIRETORA NENA RECEBE O CARINHO DE DUAS ALUNAS

FotoS: VALÉRIA CoStA FERREIRA

14 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgCIDADES

Iniciativa que poder valer uma vidaTrabalho das agentes comunitárias de saúde da UBS Nossa Senhora de Fátima, em Santo Antônio do Monte, influencia de forma efetiva no controle das doenças crônicas em pacientes idosos

AGENTES DA UBS NOSSA SENHORA DE FÁTIMA

ll o projeto “Medica-mento Certo Na Hora Cer-ta”, de iniciativa das agen-tes comunitárias de saú-de (ACS) da UBS Nossa Se-nhora de Fátima, foi um dos selecionados entre as 43 experiências mineiras bem sucedidas pelo Prê-mio Mineiro de Práticas Exitosas na Atenção Pri-mária à Saúde, promovi-do pela Secretaria de Es-tado de Saúde de Minas Gerais. o prêmio é um re-

conhecimento aos muni-cípios e suas equipes com relação a ações bem suce-didas e inovadoras. Cada uma das 18 pessoas que participaram do projeto recebeu R$ 429,22. As agentes de saú-de perceberam que mui-tos idosos (analfabetos ou não) estavam com di-ficuldades em tomar as medicações prescritas no horário certo e da forma correta. Para ajudá-los,

as ACS confeccionaram pequenas caixas, com divisórias claras e escu-ras, simbolizando o dia e a noite, de forma que os pacientes pudessem to-mar o medicamento cer-to e na hora certa. As cai-xas são personalizadas com o nome do usuário. “Fiquei muito satisfeita, porque na hora em que eu cheguei com a caixi-nha, com o nome da pa-ciente, ela se sentiu mui-

to importante. A pacien-te mora sozinha. A famí-lia veio até mim e agrade-ceu ao tratamento. É gra-tificante”, diz a agente Ká-tia Cristina Rezende, cuja experiência artesanal foi essencial para o projeto. Ela trabalhava anterior-mente com restaurações sacras e pinturas em ge-ral. De acordo com a co-ordenadora da atenção primária da secretaria de Saúde, Juliana Ferreira Silva, a única equipe de saúde que se cadastrou foi a do UBS Nossa Se-nhora de Fátima, mas a iniciativa já repercute em outras unidades do muni-cípio. A agente Kátia dis-se que recebe diversos pe-didos para montar novas caixas. “A gente não dá conta de fazer caixinhas para todas as pessoas que precisam. Mas estamos à disposição para ensinar o procedimento às outras agentes de saúde do mu-nicípio”, ressalta. A aposentada Eunice

Limeira dos Santos (70) recebe mensalmente a visita da agente Apareci-da. Ela disse que a inicia-tiva foi muito importan-te. “Ela me explicou direi-

tinho. Não cheguei a to-mar medicamento erra-do, porque a caixinha é importante para organi-zar os horários”, finaliza a aposentada.

A APOSENTADA EUNICE LIMEIRA DOS SANTOS EXIBE A CAIXA DE

MEDICAMENTOS OFERECIDA PELAS AGENTES DE SAÚDE

FotoS: JULIANo RoSSI

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 15CIDADES

José Antônio (Rádio Samonte FM)[email protected]

Causos e Prosas

ll Um dos meus primeiros serviços foi de entregador de leite na rua. Eu estudava à tar-de e na parte da manhã entre-gava o leite. Arrumei o servi-ço no sítio do Carlinho Norato, abaixo do bairro Dom Bosco, na zona rural, chamado “Ca-choeirinha”. Eu já descia à pé. Chega-va lá, pegava o cabresto, pega-va a eguinha no pasto e leva-va para o curral, arriava e pre-parava tudo direitinho. Na ho-ra que ele terminava de tirar o leite, colocava duas latas de leite em cima da eguinha. As latas tinham uma torneirinha para tirar o leite para os clien-tes. E assim a gente fazia. Nesse meio tempo, na ho-ra que terminava de tirar o lei-te, montava o Zé Antônio nes-sa eguinha e corria a espora. Saía do sítio do Carlinho No-rato, passava na porteira do curral do sítio do Zé Astolfo. Subia. também tinha um ter-reno do Davi do Couto, onde passava em frente. Já no iní-cio do bairro Dom Bosco, na travessa Ferreira, perto do boteco do Zauro, começava a

entrega às primeiras clientes. Eu gritava: “Óia o leite, dona Maria!”. Ela vinha com a leiteira, tirava um ou meio litro. Eu debruçava em cima do arreio, onde alcançava a tor-neira e despejava na leiteira das clientes. Eu chamava to-das de dona Maria. Elas não gostavam muito de mim. ti-nha vez que errava a boca da leiteira e derramava leite no braço delas. Dava um banho de leite em pelo menos duas todos os dias. Na segunda cliente do dia não saiu leite nenhum na tor-neira. Pensei: “Uai, tá errado esse trem! Leite na lata tem!”. Então tirei o leite da outra la-ta em que tinha tirado para a primeira cliente. Eu não po-dia destampar a lata na rua e olhar. “Nesse angu tem caro-ço”. Subi a travessa Ferrei-ra, passei na porta do boteco do João Jiló e do Bonito. Che-guei no campinho, onde ho-je é o Centro Social Dom Bos-co. Resolvi destampar a lata e olhar o que aconteceu. Estava

cheia de leite. Despejar o leite não podia. Enfiei o braço na lata de leite e dei uma mexida. Enfiei o dedo no buraquinho da tor-neira. Então saiu uma perere-ca lá de dentro. Ela pulou nos meus peitos, geladinha. Buru-rupu! Levei aquele susto da-nado! Até a égua assustou. Aí fiz o teste na torneira e saiu o leite. Voltei no início da rua e entreguei o leite. Não podia jogar fora. Era uma ca-restia. Uma “pitimba” danada! Entreguei o leite em todas as clientes. Hoje fico olhando os meninos, já homens fei-tos. Ninguém teve uma “per-renguice” por causa da pere-reca no leite. Estão até mais sadios os que tomaram o lei-te com a perereca.

A perereca no leite

Lagoa da Prata recebe médico cubano

ll Um médico do Progra-ma “Mais Médicos”, do Go-verno Federal, já está em Lagoa da Prata e está aten-dendo no PSF do Américo Silva 2, na rua Belo Hori-

zonte, desde a última quar-ta-feira, 23. Juan Carlos é clínico geral e tem 20 anos de profissão. Ele trabalhou em Cuba, na Venezuela e na Bolívia. No Brasil ele esta-

va atendendo em Guarapa-ri, no Espírito Santo. Lagoa da Prata já fez o pedido ao Governo Federal para que mais um médico possa atuar no município.

JUAN CARLOS (CAMISA AZUL) FOI RECEBIDO PELO PREFEITO PAULO TEODORO E EQUIPE DE GOVERNO.

Foto: ASCoM/P. M. DE LAGoA DA PRAtA

16 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 17

Dr. Fabiano Lemos

37 [email protected]

R. Olegário Maciel, 135 - Lagoa da Prata/MG

Saúde e Beleza

ll Hoje, todos tém o sonho de corrigir algumas imperfeições que incomodam no corpo , que não são solucionadas apenas com dieta , tratamentos estéti-cos ou academia , mas neces-sita de um procedimento ci-rúrgico. o estar bem consigo mes-mo é algo que necessita ser avaliado, pois transcende aos acontecimentos cotidianos e as transformações ditadas pe-lo tempo. Equilibrar beleza e saúde é importantíssimo nes-sa busca e lançar mão da cirur-gia plástica, pode ser um meio para estar bem consigo mesmo. o Brasil é o segundo pa-ís no mundo que mais realiza cirurgia plástica estética, per-demos apenas para os Estados Unidos ,que têm uma popula-ção maior que a nossa e ganha-mos da China, país mais popu-loso do mundo. As brasileiras gostam de operar e sentirem mais bonitas, até porque esta-mos num clima tropical, onde os corpos ficam a mostra. A Cirurgia Plástica é uma especialidade médica nova, co-meçou na época da primeira e segunda guerra mundial, com

objetivo de estudar , formular e realizar cirurgias reparadoras em soldados sequelados de guerra . Hoje o maior campo de ação do Cirurgião Plástico es-tá na estética e cada dia mais surgem novos procedimentos e aparelhos . Um grande invento na Ci-rurgia Plástica foi a Lipoaspi-ração no final da década de 70, por um médico francês , cuja especialidade era ginecologis-ta e obstetra . Dr. Ilouz utilizou da ideia de fazer uma cureta-gem a vácuo, desenvolvendo a lipoaspiração de gordura do nosso corpo e tornou a cirurgia mais realizada no meio estéti-co . outro grande invento fo-ram os implantes de silicones, que já estão na quarta geração, após vários anos de desenvol-vimento de tecnologias. Fica-ram famosos na indicação de projeção das mamas, mas ho-je são colocados nos mais di-versos lugares do nosso corpo. São seguros, não causam cân-cer, feitos de gel coersivo, ou se-ja, não vazam se tiverem ruptu-ra. Muito se perguntam sobre a

segurança das cirurgias plásti-cas , principalmente a lipoaspi-ração , procedimento em evi-dência na mídia como causa-dora de agravo á saúde. Pode-mos falar que a cirurgia estéti-ca é um procedimento seguro desde que realizado por profis-sionais adequados com espe-cialização em Cirurgia Plástica. A maioria dos processos que estão no Conselho Regio-nal de Medicina, são procedi-mentos estéticos que foram realizados por profissionais que não tinham o curso de re-sidência médica em Cirurgia Plástica, ou seja, por profissio-nais que não tiveram uma for-mação adequada para realizar tais cirurgias . Se você tiver um sonho de realizar uma cirurgia para me-lhorar a forma do seu corpo , não deixe passar a oportunida-de, procure um bom cirurgião plástico, que tenha uma boa for-mação e tire todas as sua duvi-das com ele . Procure seu cirurgião nos sites CRM e Sociedade Brasilei-ra de Cirurgia Plastica www.crmmg.org.brwww.cirurgiaplastica.org.br

Cirurgia Plástica nos Tempos Modernos

OPINIãO

Solange Barbosa (Buffet Divina Gula)[email protected]

Alimentos e Culinária

ll Para receber os amigos, nem sempre é preciso fazer um jantar formal. Você po-de organizar um encontro mais descontraído, reunin-do os convidados em torno da mesa de centro da sala de estar. Diversos cozinhei-ros têm oferecido uma sele-ção variada de canapés e en-tradas como refeição princi-pal. Em muitos momentos, a refeição clássica de três pra-tos está cedendo lugar às pe-quenas porções - as seduto-ras comidinhas. Dependendo do pa-ís, esses pratos minimalis-

tas são chamados de ape-ritivos (Brasil), tapas (Es-panha), mezzes(Líbano), antepastos(Itália) ou entra-das. Mas seja qual for sua origem, eles compartilham a mesma semelhança: uma mescla de sabores salgados, doces, ácidos e picantes que despertam o paladar. E não há como resistir: todos vão querer mais. No entanto, o sabor não é o único motivo para esse mo-vimento em direção à mesa de centro; o outro é o estilo de vida. Uma noitada ao re-dor de vários pratos exóti-

cos promove uma atmosfe-ra mais sociável e descon-traída do que quando expe-rimentamos vários pratos mais formais. Além disso, é uma maneira de receber com estilo, mesmo morando em um apartamento pequeno. Espero que tenha tan-to prazer em fazê-las quan-to eu tive. Seus amigos fica-rão impressionados se você os receber com uma combi-nação de entradas ou criar um cardápio completo. Se-gue a primeira sugestão, de muitas outras que virão pos-teriormente.

Comidinhas (Finger Foods)

INGREDIENTES•500g de camarões grandes , limpos, sem cas-ca, com a colinha•125g de maizena•4 claras ligeiramente batidas•125g de coco desidratado sem açúcar•Sal, limão e pimenta a gosto•600ml de óleo vegetal (canola, milho ou gi-rassol)

MODO DE PREPARO Preaqueça o forno a 150°C. Lave e seque os camarões em papel toalha. Coloque a mai-zena, as claras de ovo levemente batidas e o coco em três vasilhas separadas. tempere os camarões com sal, limão e pimenta a gosto e passe na maizena. Retire o excesso. Passe na clara e por fim no coco. Aqueça o óleo numa wok grande ou numa panela média até que um pedaço de pão seco colocado no óleo comece a fritar imediatamente. Mergulhe os camarões no óleo até dourarem, cerca de seis por vez. Deixe escorrer em papel toalha e mantenha quen-te no forno até terminar o procedimento. Sirva com o molho de manga e hortelã e, se quiser, enfeite com raspas de limão.

MOLHO DE MANGA E HORTELã•1 manga grande em pedaços•Suco de 2 limões•1 pimenta dedo de moça de 1cm sem sementes picada•Folhas de hortelã•Coentro fresco picado•1 colher (chá) de molho de peixe (hondashi)•2 colheres de( sopa) de iogurte natural

MODO DE FAZER:Bata bem todos os ingre-dientes no processador.

Camarão ao Coco(Ao molho de manga e hortelã)

18 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

Siga-nos@jornalcidademgOPINIãO

Nilson [email protected]

Empreendedorismo e Negócios

ll o consumo do brasileiro, nestes últimos anos, atingiu um patamar jamais experi-mentado antes. Seria um fato positivo para a economia na-cional se o brasileiro não es-tivesse com boa parte de sua renda comprometida com em-préstimos e prestações. o con-sumo em si é importante para o crescimento do país, geran-do empregos e recolhimento de impostos, porém, quando feito de maneira sustentável.

Isto é, quando feito com base no aumento da renda do traba-lhador ou através de linhas de créditos planejadas. Mas o pro-blema é que o crescimento do consumo que assistimos e par-ticipamos não teve esta proce-dência e veio de forma inade-quada, através de linhas de créditos mirabolantes oferta-das por todos os lados, evadin-do a renda e capacidade de pa-gamento do trabalhador. Com isso, uma parte considerável

de consumidores, sem orienta-ção necessária, caiu numa ar-madilha financeira e se tornou refém de juros elevados e dívi-das impagáveis, e sem muito o que fazer, viu seu nome habitar o banco de dados de inadim-plentes. Sinto, mais do que nunca, a falta de educação financeira nas escolas. Precisa, urgente-mente, que seja acrescentada esta matéria na grade curricu-lar dos alunos. Se não, o pobre, cada vez mais ficará mais po-bre e o rico, cada vez mais fica-rá mais rico. Quanto ao rico fi-car mais rico, ótimo, nada con-tra. o que não pode é o pobre fi-car mais pobre. Explico: Quan-do um trabalhador de baixa renda, sem plano de consumo (que não junta o dinheiro antes da compra) e sem noção de fi-nanças (não sabe fazer cálcu-lo de juros), procura uma loja de eletrodoméstico para com-prar financiada uma geladei-ra no valor R$ 1.000,00, ele aca-ba ficando mais pobre. A gela-deira financiada no prazo de 24 meses, devido ao juro de vare-

jo cobrado, passará seu preço final e real para mais ou me-nos R$ 1.900,00. Agora, quan-do uma pessoa com noção de finanças e com plano de con-sumo procura esta mesma loja, ele negocia um abatimento pa-ra pagamento à vista. Portan-to, esta mesma geladeira com desconto, custará para este o preço de mais ou menos R$ 900,00. Considerando o valor à vista da geladeira, o primeiro consumidor pagou duas e le-vou uma. Já o segundo consu-midor levou a mesma geladei-ra por R$ 900,00 e ainda ficou com R$ 100,00. Considerando os R$ 900,00 perdidos com os juros mais os R$100,00 obtidos no desconto, o primeiro con-sumidor perdeu R$1.000,00, daí a expressão de ter ficado mais pobre. E o segundo levou a mesma geladeira e ainda po-de aplicar R$100,00 na poupan-ça. Daí a expressão que o rico, cada vez mais, ficará mais ri-co. Este é um simples exemplo do que ocorre corriqueiramen-te no mercado. Desde a compra

de uma peça de roupa à com-pra de um carro, praticamente, grande parte vem sendo feito deste jeito. Estas são comparações verdadeiras, mas bem profun-das ao lidarmos com o com-portamento humano. tem gente que se preocupa somen-te com o agora e os recursos do amanhã são comprometidos para lhe proporcionar o con-sumo hoje. E tem gente que se preocupa somente com o fu-turo e está sempre guardando seus recursos para o amanhã. Porém, não dá para dizer quem está certo e quem está errado. trata-se de um modo de vida e a economia precisa do equi-líbrio de ambos para funcionar. Entretanto, os consumido-res deste primeiro time preci-sam ficar atentos para não se tornarem vítimas do sistema financeiro e assistirem suas rendas escoarem pelo ralo. Fa-zer um simples cálculo mate-mático na hora da compra po-de-lhe ser uma arma poderosa contra as ofertas de financia-mentos com práticas de juros

abusivos. Uma geladeira não pode sair pelo preço de duas. A grande rede varejista, mesmo sabendo do alto endi-vidamento das famílias brasi-leiras e presenciando o cami-nhar do consumo para um es-tado de esgotamento e fadi-ga, permanecerá ofensiva pa-ra vender e financiar. o cres-cimento da economia e seus benefícios dependerão mui-to disso, porém, não vejo isso com bons olhos. A economia para ser sustentável em longo prazo precisa crescer através de investimentos públicos e privados e de geração de novas e mais rendas e não somente através de ofertas de créditos. E diante desse fato eminente, espero que o trabalhador saiba se posicionar. Consumir sem-pre é bom, mas é melhor ain-da, se o consumo for feito com cautela e consciência.

Nilson Antonio BessasPresidente do Conselho de Ad-ministração e Diretor Comer-cial / Financeiro do Sicoob La-goacred Gerais.

Crédito consciente para um consumo saudável

Sinto, mais do que nunca, a falta de educação financeira nas escolas. Precisa, urgentemente, que seja acrescentada esta matéria na grade curricular

dos alunos. Se não, o pobre, cada vez mais ficará mais pobre e o rico, cada vez mais ficará mais rico.

Rodrigo Castro (Agência Blue360)[email protected]

Marketing

ll Na minha primeira vez aqui, falei da importância de vocês desenvolverem um trabalho de CRM “Ge-renciamento de Relações com o Cliente” ou até mes-mo na pior das hipóteses, fazer aquela velha listi-nha de contatos dos seus clientes. Rodrigo, comecei mas e agora? Bom, e agora que você tem em seu compu-tador (alguns ainda em su-as mãos) um celeiro de in-formações que podem ala-vancar e muito os resulta-dos de seu negócio. A primeira coisa a ser feita é entender a segmen-tação, ou seja, quem são as mulheres, quem são os homens, qual a faixa etá-ria, em qual cidade, bair-ro e rua eles moram, qual é a frequência de compras, o que eles compram, etc. Depois disso, use as infor-mações para transformar

seus potenciais e atuais clientes em advogados da marca, é isso que nós que-remos! Queremos clien-tes que defendam nossa causa, que comprem nos-sa marca/produto/servi-ço até mesmo “debaixo d’agua”. E isso se faz com relacionamento. o cliente quer ser exclusivo, ele pre-cisa perceber que é exclu-sivo. Chame-o sempre pe-lo nome, já é um excelente começo. Abraços e até a próxi-ma.

RODRIGO CASTRODesde sempre me interessei por comunicação. Por incrível que pareça, sou fã de Polishop e do Shoptime porque a argu-mentação de vendas que eles usam é de tirar o chapéu. tal-vez por isso resolvi me formar em publicidade, me especia-lizar em Marketing e fundar a Blue360, agência de Comunica-ção, Design e Marketing. Acre-dito que a vida merece uma tri-lha sonora e por isso não vivo sem música. Sou torcedor fa-nático, workaholic, amo minha família e meus amigos!

E seu estiver gastando dinheiro com o cliente errado (parte 2)

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26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24 19ESPORTES

Chaiene conquista ouro e prata no campeonato brasileiro de karatêAtleta lagopratense conquistou medalha nas disputas de kata e luta. Professor pede apoio para disputar o campeonato sul-americano

ll A karateca Chaiene Queren Fonseca Martins, de Lagoa da Prata, con-quistou duas medalhas no Campeonato Brasileiro de karatê Inter-Estilos, reali-zado em São Paulo nos dias 4, 5 e 6 de abril. A atleta faz parte da equipe Sei Shin Kai, comandada pelo pro-fessor Wagner Heleno (40). outros dois lutadores con-quistaram medalhas. Paul Richard ficou com o ter-ceiro lugar na disputa de luta. Iago Dias Júnior con-quistou a mesma posição, porém, na disputa de ka-ta (conjunto de movimen-tos de ataque e defesa rea-lizados em conjunto ou in-dividualmente). A delega-ção de Lagoa da Prata este-ve representada na compe-tição por seis integrantes, que foram convocados pela Federação Mineira de Ka-ratê para defender o Esta-do no torneio. os atletas têm a possi-bilidade de disputarem se-te competições ao longo do

ano. Ao todo, são cinco eta-pas do campeonato minei-ro, o campeonato brasilei-ro e o sul-americano. Pa-ra o professor, a maior difi-culdade para a equipe é pro-videnciar o transporte aos alunos. “o que mantém as crianças treinando é a pos-sibilidade de participar de competições. o desloca-

mento fica muito caro. A maioria dos campeonatos é realizada no Sul de Minas e em São Paulo. Geralmen-te viajamos durante a ma-drugada para competir du-rante o dia, o que dificulta ainda mais o nosso desafio. Nesta última etapa a equi-pe conseguiu a ajuda de 230 reais, por meio de doações

de voluntários, mas a nossa despesa ficou em 2.000 re-ais”, lamenta Wagner. A de-legação viajou a São Paulo para disputar o campeona-to brasileiro no próprio veí-culo do professor.

POTENCIAL Para Wagner Heleno, muitos karatecas em Lagoa da Prata estão prontos para disputar qualquer competi-ção, inclusive o campeona-to mundial. Mas falta apoio. “o que não temos é recur-sos para que eles cheguem lá. A nossa aluna Maria Eduarda conquistou a me-dalha de ouro no campeo-nato mineiro. A atleta que perdeu para ela, na sema-na seguinte foi para a tur-quia disputar o mundial de karatê. A nossa aluna não disputou nem o brasileiro porque não tinha recurso. os atletas estão prontos. Precisam é de mais apoio”, lamenta. De 30 de maio a 1 de ju-lho será realizado o cam-

peonato sul-americano de karatê interestilos, no Gi-násio Ibirapuera, em São Paulo. o professor diz que os alunos estão preparados para a competição, mas re-afirma a necessidade de ajuda. “Acho que é possí-vel conquistar no sul-ame-ricano um resultado mui-to maior. Depois da parti-cipação no Brasileiro, ga-nhamos muita experiên-cia. Nós já estamos prepa-rados tecnicamente, mas não temos condições ne-nhuma. Quem puder ajudar que olhem também para o lado do karatê, para o lado dos atletas que estão lutan-do muito para trazer os re-sultados para nossa cidade. Estamos tirando crianças da rua”, acrescenta Wagner.

EXPERIÊNCIA o professor Wagner He-leno iniciou os estudos do karatê aos sete anos. Ho-je possui duas graduações: 4º grau Shotokan e 3º grau Shitoriu (estilos reconhe-

cidos internacionalmente da arte marcial). “No meu tempo era difícil demais. A mensalidade muito alta. Eu usei kimono feito de pa-no de chão durante muitos anos, pois não tinha con-dições de comprar. Estou abrindo mão de muita coi-sa para manter esse projeto funcionando”, afirma o pro-fessor. o karateca também participa de um projeto vo-luntário na Associação Sa-ra Aparecida, no qual ensi-na a arte marcial a crianças de famílias com baixa ren-da do bairro Sol Nascentes. “Para mim esta é a melhor equipe principiante que ti-ve em Lagoa da Prata. São pessoas carentes, humil-des, mas com uma vonta-de enorme de aprender. Fi-co orgulhoso de falar de-les. Estão muito empenha-dos. o desenvolvimento es-tá sendo muito rápido. os alunos abraçaram a causa com muita força de vonta-de”, ressalta.

A CAMPEã BRASILEIRA CHAIENE E O PROFESSOR wAGNER HELENO

Foto: ARQUIVo PESSoAL

20 26 de Abril de 2014ANO I I - Nº 24

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1º de maio, dia do trabalhador.Homenagem do Sicoob aos trabalhadores do Brasil.

Fotos produzidas coma participação de

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