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PROGRAMA USOU GANHOU! INFORMAMOS QUE A PROMOÇÃO USOU GANHOU ENCERRARÁ NO DIA 19/09/2014, OU ENQUANTO DURAREM OS ESTOQUES. PORTANTO, PROCURE NOSSOS ATENDENTES PARA TROCAR OS PONTOS ADQUIRIDOS COM AS SUAS COMPRAS NO CARTÃO SICOOB CARD CABAL, POR BRINDES. Página 13 Página 08 CULTURA CIDADES CADERNO ESPECIAL SAÚDE E BEM ESTAR Páginas 24 e 25 Página 06 Página 40 Página 12 Vereadores de Samonte rejeitam criação de novo loteamento Mudança de local do portão do cemitério gera impasse em Lagoa da Prata Página 03 “Espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também” Entrevista com Dr. Gilberto Página 10 Lagopratense transforma pichação em arte Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte Justiça expede liminar contra demolição do centro de eventos em Moema Sicoob Crediprata promove eventos para comemorar os seus 25 anos Página 27 Registros de acidentes caem pela metade após instalação de quebra- molas

Jornal Cidade - Ano II - Nº 32

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http://www.jornalcidademg.com.br >Acesse e veja mais notícias Jornal Cidade - Ano II - Nº 32 - 30 de Agosto de 2014 Principais notícias das cidades do centro-oeste mineiro. Notícias de Lagoa da Prata, Santo Antônio do Monte, Moema, Pedra do Indaiá e Japaraíba.

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PROGRAMA USOU GANHOU!INFORMAMOS QUE A PROMOÇÃO USOU GANHOU ENCERRARÁ NO DIA 19/09/2014, OU ENQUANTO DURAREM OS ESTOQUES.

PORTANTO, PROCURE NOSSOS ATENDENTES PARA TROCAR OS PONTOS ADQUIRIDOS COM AS SUAS COMPRAS NO CARTÃO SICOOB CARD CABAL, POR BRINDES.

Página 13 Página 08

cUlTUracidadeS

caderno eSPecialSaÚde e bem eSTar

Páginas 24 e 25

Página 06

Página 40

Página 12

Vereadores de Samonte rejeitam criação de novo loteamento

mudança de local do portão do cemitério gera impasse em lagoa da Prata Página 03

“espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também”entrevista com dr. gilberto Página 10

lagopratense transforma pichação em arte

Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte

justiça expede liminar contra demolição do centro de eventos em moema

Sicoob crediprata promove eventos para comemorar os seus 25 anos

Página 27

registros de acidentes caem pela metade após instalação de quebra-molas

“espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também”entrevista com dr. gilberto Página 10

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www.jornalcidademg.com.brPUblicaÇÕeS oFiciaiS2

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cidadeS 3

ll A mudança de local do portão do Cemitério da Saudade, no centro de Lagoa da Prata, tem gera-do um impasse entre os moradores da rua Mano-el Pena, que não aceitam a instalação do portão, que é utilizado para o mane-jo de resíduos de constru-ção e demolição de túmu-

los, restos de cabelos e ur-nas. Hoje, o acesso está lo-calizado na rua José Ber-nardes Lobato. Buscando uma manei-ra de solucionar o proble-ma, a Secretaria de Meio Ambiente argumenta que a mudança de local pos-sibilitará a criação de es-paço dentro do cemitério para receber os resíduos, que hoje são depositados em caçambas na rua José Bernardes Lobato. De acordo com o apo-sentado Horácio Moraes, moradora da Manoel Pe-na, o que se busca é uma solução que agrade a to-dos. “Ninguém é obrigado a ter uma caçamba com entulhos em frente à sua casa. Eu entendo os mora-dores da outra rua não me-recem abrir a porta de casa e ver restos mortais e res-tos de caixões. No meu en-tendimento, o correto se-

ria abrir um local ao lado do velório ou no local onde hoje existe um reservató-rio de água inutilizado, ou

mudança de local do portão do cemitério gera impasse entre os moradores da rua manoel Pena

seja, deixando isto dentro do próprio cemitério. Tem jeito de fazer este serviço e não prejudicar ninguém”, afirmou. Em entrevista ao Jor-nal Cidade, o Secretário de Meio Ambiente, Lessan-dro Gabriel afirmou que a mudança do portão do cemitério para a rua Ma-noel Pena já está decidi-da. “Não será necessária a remoção de nenhum tú-mulo, respeitando o direi-to de todos. O benefício da mudança está relaciona-do com a retirada do re-cipiente que armazena os resíduos provenientes das limpezas de túmulos da via pública, colocando todo esse material junta-mente como a terra, areia e brita que são usados dia-riamente para constru-ções e reforma de túmulos.

Material este, que há anos tem ocupado parte do pas-seio público. Vale salien-tar que esse portão só fica-rá aberto quando houver a retirada da caçamba”, des-tacou. O Secretário ainda fri-sou que a solicitou alguns representantes da própria secretaria para ir ao local e explicar aos moradores os motivos da mudança. Em relação à colocação da caçamba no lugar do re-servatório, Lessandro des-tacou que a possibilidade foi estudada. “Na verdade é inviável, pois a caçamba não cabe no local e o mate-rial de construção ocupa-ria uma passarela que dá acesso aos túmulos e difi-cultaria a manobra no ca-minhão que recolhe a ca-çamba”, enfatizou. Lessandro destacou

que o objetivo da mudan-ça é retirar da via pública o material que oferece risco para a população, respei-tando os próprios morado-res e evitando que eles fi-quem em contato com es-se material, que por ventu-ra possa estar contamina-do.

HorÁcio moraiS, morador

da rUa maniel Pena

SecreTÁrio do meio

ambienTe , leSSandro

gabrieloS reSÍdUoS do cemiTÉrio eram jogadoS neSTe local

Via de aceSSo denTro do cemiTÉrio ao PorTÃo da rUa joSÉ bernardeS lobaTo

FOTO: ArquivO PESSOAL

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carTa ao leiTor juliano [email protected]

ll A partir da próxima semana, você, eleitor, se-rá bombardeado com inú-meras propagandas políti-cas que terão o objetivo de conquistar o seu voto. ire-mos eleger deputados es-taduais, senadores, gover-nador, deputados federais e presidente da república. Antes de fazer a sua esco-lha, lembre-se que as suas decisões hoje irão produ-zir algum resultado no fu-turo. E esse resultado pode ser bom ou ruim. Depen-de das suas escolhas. A vi-da é assim. Se você plan-ta amor, irá receber amor. Se você irradia ódio, atrai-rá para si o ódio. É como se fosse um eco. Dito isto, os políticos que temos hoje e o resulta-do por eles produzido, são frutos das escolhas que fi-zemos nas últimas elei-

ções. Os políticos são, exa-tamente, o reflexo da socie-dade. Pelas recentes mani-festações, pelas inúme-ras denúncias de corrup-ção, desvios de dinheiro, em todos os partidos, em todas as instâncias polí-ticas, pela ineficiência do setor público de nosso pa-ís, pelos protestos nas re-des sociais, o povo dá a en-tender que não está satis-feito com a estrutura polí-tica que aí está. Se é chegada a hora da mudança ou de reafirma-ção daqueles que estão no poder, é preciso votar de forma consciente. Exami-ne as propostas dos can-didatos e procure debatê--las em sua comunidade. Conheça a história do seu candidato e se informe se ele realmente tem com-

promisso com a sua cida-de. Não vote em candida-to que ofereça presentes ou favores em troca de vo-to. Escolham para os pode-res legislativos aqueles que saibam ouvir os anseios da população e que fiscalizem a atuação dos governantes. Nestas eleições, os de-putados são os represen-tantes mais próximos da comunidade. Para o can-didato que busca a reelei-ção, procurem também se informar sobre os benefí-cios que ele trouxe para a cidade nos últimos quatro anos. E analisem se, pela quantidade de votos que ele recebeu no município, deveria ter se empenha-do mais. Em 99% dos ca-sos, será algum cabo elei-toral desse candidato que irá pedir o seu voto. veri-fique também se esse ci-dadão tem compromisso com a cidade. Faça-o as-sumir um compromisso, registrado em cartório, em nome do deputado para o qual ele está trabalhando e cobre dele (do cabo elei-toral) as ações do candida-to em prol da cidade. Geral-mente, políticos só funcio-nam sobre pressão. É pre-ciso pressionar e cobrar.

Para os candidatos que estão se aventurando pela primeira vez, faça-o assu-mir, por escrito e registrado em cartório, o que ele pre-tende fazer pelo seu muni-cípio. Essa regra vale tam-bém para o cabo eleitoral dele. Em todos os casos, pes-quise na internet se o can-didato é pessoa idônea ou se está envolvido em al-gum caso de corrupção. Para finalizar, não vote em vão. vote consciente.

VocÊ SerÁ meSÁrio naS eleiÇÕeS? Atenção eleitores de Lagoa da Prata, Santo An-tônio do Monte, Japaraíba e Pedra do indaiá. A Justi-ça Eleitoral divulgou a lis-ta dos convocados a mesá-rio. Para conferir a relação dos nomes, acesse o site www.jornalcidademg.com.br . Clique na lupa, no can-to superior direito da tela e digite “Justiça Eleitoral”. você será direcionado pa-ra as páginas com as infor-mações.

gUia comercialoFicial qual foi a última vez em que você usou a antiga lista

telefônica impressa? Mui-tas pessoas nem se lem-bram quando isso ocorreu. A tradicional lista está em desuso e tende a se tornar obsoleta, porque as infor-mações (número de tele-fone e endereço) estão dis-poníveis na internet, prin-cipalmente àquelas que se referem às empresas. Pensando nisso, o Jor-nal Cidade irá lançar nos próximos dias o guia co-mercial oficial de Lagoa da Prata e Santo Antônio do Monte. Aguardem.

wHaTSaPP O Jornal Cidade tem mais novo canal de intera-ção com os leitores. Ago-ra estamos conectados no whatsapp pelo número 37 9195-1978. Se você viu uma cena inusitada, regis-trou um acontecimento re-levante, envie o conteúdo para a nossa redação. A sua sugestão de matéria tam-bém pode ser enviada pe-lo “zap zap”. Com esse novo canal, o Jornal Cidade reforça o seu posicionamento co-mo o veículo com a maior presença na web no inte-rior de Minas Gerais. Além do portal de notícias, esta-

mos também no Facebook, Twitter, Google Plus e Pin-terest. Estamos estudan-do a viabilidade de reati-var o projeto da Tv Cidade na web e um canal de notí-cias em áudio.

liQUida lagoa Nos próximos meses, uma campanha publici-tária coordenada pelo jor-nalista e publicitário Gra-ziano Silva, da rádio vere-das FM, promete aquecer as vendas no comércio de Lagoa da Prata. É a “Liqui-da Lagoa”, que terá a parti-cipação de dezenas de lo-jas que irão oferecer megas descontos durante a cam-panha. O Jornal Cidade é parceiro desta iniciativa e também o veículo impres-so de divulgação “Liquida Lagoa”.

deSTak emPreSarial A 8ª edição do Prêmio Destak Empresarial, reali-zada pelo publicitário Ale-xandro Silva, foi um suces-so, com a participação de 57 empresas que se desta-caram, escolhidas por vo-to popular. O Jornal Cida-de foi premiado como o de destaque em Lagoa da Pra-ta.

manual do eleitor consciente

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www.jornalcidademg.com.brcidadeS6

ll O jornalista e fotógra-fo Alison Gontijo partici-pou de uma exposição de fotografias na Alemanha. Nascido em Moema, Ali-son é filho de Fernando José Cardoso e Maria Cé-lia Gontijo Cardoso. De acordo com o fotó-grafo, a sua paixão por foto-grafia começou desde pe-queno. Começou a traba-lhar vídeos em 2005 e após a conclusão do curso de

ll A Prefeitura de Moema pretende construir uma es-cola no terreno onde hoje está instalada a praça de eventos, na região central da cidade. A administração

jornalismo dedicou-se ao fotojornalismo. “Após ga-nhar meu primeiro prêmio de fotografia do então go-vernador de Minas, Aécio Neves, no prêmio Comuni-cador do Futuro, entrei pa-ra equipe de repórteres fo-tográficos da Sempre Edi-tora, que edita os jornais O Tempo, Super Notícias e Pampulha. Por lá tive tra-balhos publicados em vá-rias revistas e jornais co-

municipal argumenta que os galpões serão transferi-dos para o parque de expo-sição e que a área é utiliza-da poucas vezes durante o ano. A iniciativa não con-

Fotógrafo de moema participa de exposição na alemanha

justiça expede liminar contra demolição do centro de eventos em moema

mo Veja, Contigo, Folha de São Paulo, O dia, Estadão e vários outros de todo país”, afirmou Gontijo. A oportunidade de se-guir a carreira solo surgiu em 2013. “Fiz parte dessa equipe por três anos, po-rém, em 2013, decidi se-guir apenas com meus pro-jetos de trabalhos autorais. Na primeira oportunidade, que ocorreu no mesmo ano, fiz um trabalho sobre capo-eira, no qual fui premiado pela Getty images, que é o maior banco de imagens do mundo. Em seguida fui premiado em um concurso da Canon sobre futebol, no qual fiquei em 1º lugar no Brasil e fui premiado com uma viagem a Nova York”, destacou Alisson. De acordo com o fotó-grafo, a exposição na Ale-manha surgiu após um

venceu quatro vereadores, que fizeram um abaixo-as-sinado entre os moradores e conseguiram na justiça, no dia 14, uma liminar im-pedindo a demolição da es-

Alisson Gontijo já trabalhou em grandes veículos de comunicação e teve fotografias publicadas pela revista Veja e jornais Folha de São Paulo e Estadão

exPoSicao naS rUaS de Vila madalena em SP

aliSon gonTijo, jornaliSTa e FoTÓgraFo

concurso seletivo da fun-dação Neumann, que bus-cava trabalhos sobre a Co-pa do Mundo no Brasil. O moemense se classificou em primeiro lugar. “Estou muito feliz, pois foram rea-lizadas três exposições si-multâneas com fotos mi-nhas: uma em São Paulo, na vila Madalena, através da DOC Galeria; outra em Belo Horizonte, na casa do jornalista; e em Potsman, na Alemanha”, destacou. “Foi muito gratificante,

trutura no centro de even-tos. Os parlamentares Fer-nando José Cardoso, Célio vieira da Silva, rafael Bár-bara Filho e Adriana Apa-recida Gontijo posiciona-ram contrários à iniciativa do governo e afirmam que o município possui outros terrenos para construir a escola, não sendo necessá-rio acabar com a praça de eventos, construída na ad-ministração anterior. Caso ocorra o descumprimento da decisão expedida pelo juiz João Batista Simeão da Silva, o valor fixado da multa diária de r$ 10 mil. O vereador Fernando José Cardoso alegou estar sendo cobrado pela popu-lação e procurou a redação do Jornal Cidade para es-clarecer o que tem aconte-cido no município. De acor-

todo fotógrafo quer ter seu trabalho reconhecido e ter oportunidade de uma ex-posição na Europa é muito legal. Outro ponto legal foi

do com Cardoso, o projeto de implantação da escola foi aprovado por unanimi-dade, porém, o local é que gerou a polêmica. “Quando a administração nos apre-sentou o projeto, ele foi muito bem vindo, só que não apresentaram o local. Até aí tudo bem. Mas de-pois, quando vimos, eu e mais três vereadores fica-mos contra”, destacou o ve-reador. Fernando ainda desta-cou que a obra que a pra-ça de eventos custou pa-ra o município cerca de r$ 300 mil e que não seria jus-to se desfazer desse valor. “Não se pode simplesmen-te destruir uma obra nova para construir outra, a não ser que se tenha bons mo-tivos. Nós sugerimos al-guns locais para o prefei-

to, porém foi em vão. Não somos contra a constru-ção da escola, nós quere-mos é que não se derrube uma obra recém inaugura-da para construir uma no-va, a menos que se tenha uma justificativa plausí-vel”, afirmou. A prefeitura tenta re-verter a decisão judicial em terceira instância.

a oportunidade de falar na abertura da exposição so-bre nossa cultura, nossas belezas e também dos nos-sos problemas”, afirmou.

Vereador Fernando

joSÉ cardoSo

FOTOS: ArquivO PESSOAL

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www.jornalcidademg.com.brcUlTUra8

lagopratense transforma pichação em artellHá cinco anos lagopra-tense Silas rossi Cândido Franco, filho de Sebastião reis Franco e Maria Amá-lia Cândido, conheceu a arte de desenhar e grafi-tar no projeto Futura, onde hoje atua como professor voluntário de grafitismo. Silas contou ao Jornal Cidade que antes de se tor-nar um desenhista e gra-fiteiro era pichador. “Sem-pre me identifiquei com a arte de desenhar, mas ain-da jovem eu não tinha is-so como uma arte, porém tive a oportunidade de me transformar de pichador a artista. Atualmente pi-char é crime, e foi aí que me perguntei, por que não me tornar um artista?”, co-menta orgulhoso. Além de trabalhar com o grafite, Silas ainda cria personagens. “Criei três personagens, ambos nor-destinos, mas cada um com a sua personalidade. Tem a Bela, que é a minha primeira criação; a Nina, que é irmã da Bela e o Ca-lango Tião”, afirmou. Cada personagem tem uma personalidade. A Be-la é a moderna da histó-ria, a Nina é a intelectu-al e o Tião, o “calango in-vocado”. Segundo Silas, o objetivo é transformar su-as histórias em um proje-to de cunho social. “Quero que as crianças e jovens se transformem por meio do meu trabalho, o meu desejo é que eles modifi-quem um dom oculto em arte”, afirmou. Silas ainda enfati-za que o seu sonho é lan-çar uma cartilha com ba-se educativa para jovens e adolescentes, abordan-do temas sociais. De acordo com o artis-ta, quem quiser conhecer mais do seu trabalho pode ir até a Estação Ferroviá-ria de Lagoa da Prata, on-de estão expostos alguns dos seus trabalhos.

FUndaÇÃo FUTUra A Fundação Futura foi criada em 1999 com o ob-jetivo de cuidar apenas do antigo museu e da esta-ção ferroviária, mas o en-sejo de propiciar uma for-mação cultural para crian-ças e jovens fazia parte dos desejos da direção da Fundação. De acordo com o presi-dente da entidade, Lucas Guadalupe, as funções e objetivos atuais da funda-ção abrangem o cuidado com o patrimônio históri-co e social. “Nosso projeto é bem interessante, o fato de tentar tirar as crianças e os jovens da rua através da arte é maravilhoso, e é isso que queremos sem-pre”, afirmou Lucas. O projeto atende crian-ças acima de cinco anos até idosos, oferecendo di-versos cursos com valo-res acessíveis para ape-nas manter os materiais (variando de r$10 a r$40). “Oferecemos cursos que trabalham o cognitivo da pessoa, bem como o la-do social. O projeto con-ta com professores que

ensinam artes integra-das, pintura em tela, de-senho, crochê, karatê, jiu jitsu, violão, viola, guitar-ra, teclado, saxofone, bai-xo, balé, jazz, breakdan-ce e slackline”, afirmou o presidente. Lucas ainda salien-ta que o projeto também conta a Fundação Futu-ra itinerante, atendendo a Apae, Amavi e Apac. Os interessados em fa-

zer parte do projeto – co-mo aluno ou voluntário – deverá se dirigir à Esta-ção Ferroviária, próximo à praia municipal.

Quero que as crianças e jovens se transformem por meio do meu trabalho, o meu

desejo é que eles modifiquem um dom oculto em

arte.

SilaS e a SUa SobrinHa iSabela QUe inSPiroU a PerSonagem

bela

dUaS daS PerSonagenS do SilaS: a bela É a moderna da HiSTÓria, a nina É a inTelecTUal

FOTO: ArquivO FuNDAÇÃO FuTurA

FOTOS: ArquivO PESSOAL

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www.jornalcidademg.com.brPolÍTica10

ll O médico Gilberto Bra-sil de Souza, diretor pre-sidente da Santa Casa e Fundação Hospitalar Pe-dro Henrique, em entrevis-ta gravada na última ter-ça-feira, falou ao Jornal Cidade sobre o seu posi-cionamento com relação à intervenção do Minis-tério Público na saúde de Santo Antônio do Monte. De acordo com Dr. Gilberto, como o médico é conheci-do, a Santa Casa passa por dificuldades financeiras e baixa taxa de ocupação dos leitos. Confira a entre-vista:

jornal cidade: Qual a sua avaliação sobre a reunião de mediação sanitária promovida pelo ministé-rio Público em Santo an-tônio do monte?dr. gilberto: Essa reunião foi uma boa proposta do governo do estado, por meio dos promotores Dr. Gilmar e Dr. ubiratan, pa-ra que resolva os impas-ses nos municípios que geralmente existem en-tre as prefeituras e os hos-pitais. Eles tentam encon-trar uma solução ideal pa-ra que a saúde funcione e o povo não seja prejudica-do. Achei de grande valia. Espero que encontrem as soluções para a saúde de nossa cidade também. Já realizaram 69 reuniões de mediação em várias cida-des de Minas Gerais.

jc: como o senhor avalia a produtividade e a reso-

lubilidade da Santa casa atualmente?dr. gilberto: A Santa Casa é um hospital filantrópico. Foi construído pelo padre Paulo. Era um hospital pe-queno e com o tempo foi ficando desatualizado. Há 18 anos assumi a pre-sidência. Mas antes disso o Dr. Júlio já havia inicia-do a obra de construção do novo prédio da Santa Ca-sa. E com a ajuda dos polí-ticos da região consegui-mos construir um prédio de seis andares, equipar esse prédio e reformar o prédio antigo. Com isso, a capacidade de leito au-mentou muito. Hoje te-mos 60 leitos. Por sermos uma instituição filantró-pica, temos que destinar o mínimo de 60% para o SuS (Sistema Único de Saúde). Os outros 40% podem ser destinados para clientes particulares e convênios. O SuS considera como ideal a taxa de ocupação de 70% dos leitos. Em San-to Antônio do Monte, nos-sa taxa de ocupação é de 30% dos leitos, por falta de demanda da população. O hospital ficou grande pa-ra essa população. Temos que otimizar esse preen-chimento. No Brasil e em Minas Gerais faltam lei-tos para o SuS. Em Santo Antônio do Monte sobram leitos. Gostaríamos que os prefeitos de nossa micror-região encaminhassem os pacientes para serem in-ternados aqui, para otimi-zarmos com cirurgias de

outras cidades e interna-mentos clínicos.

jc: Quais as maiores difi-culdades enfrentadas pe-la Santa casa?dr. gilberto: A primeira é a dificuldade financei-ra. O pronto atendimen-to ficou na Santa Casa por quase 18 anos. Então, quando os prefeitos en-travam nós renovávamos essa parceria. A Santa Ca-sa quando se viu sem esse pronto atendimento tive-mos assumir um passivo trabalhista muito grande dos funcionários que fo-ram demitidos. isso deu muito prejuízo para a ins-tituição. E também outra dificuldade é manter um hospital com plantões 24 horas sem ter uma ajuda para pagar esses profis-sionais.

jc: Quer dizer que esse é o primeiro momento em que a Santa casa deixou de prestar o serviço de pronto atendimento? dr. gilberto: Sim. isso foi uma decisão pessoal do prefeito. Ele disse que não tinha dotação orçamentá-ria para a proposta que fi-zemos, que era de 225 mil reais mensais, incluindo os plantões de obstetrícia, anestesia e pediatria.

jc: Quais os serviços ofe-recidos pela instituição aos usuários?dr. gilberto: Oferecemos todos os atendimentos do SuS, cirurgias eletivas, ci-

“espero que encontrem soluções para a saúde de nossa cidade também”,avalia presidente da Santa casa de Samonte

rurgias programadas, ci-rurgias de urgência. To-das as cirurgias de urgên-cia de média complexida-de Santo Antônio do Mon-te são realizadas aqui na Santa Casa. um dos nos-sos planos futuros é fazer cirurgias ortopédicas.

jc: Qual era a estrutura oferecida pela Santa casa para a prestação do servi-ço? (número de médicos, enfermeiros, leitos, equi-pamentos etc) durante o período em que prestou o serviço de pronto atendi-mento ao município?dr. gilberto: A gente sem-pre pensa que um pronto atendimento em um hos-pital é vantajoso para a po-pulação porque tem uma estrutura pronta. Normal-mente, ficavam dois mé-dicos de plantão aos fi-nais de semana e um mé-dico durante 24 horas. Mas na retaguarda tinha uma equipe com anestesista, obstetra, cirurgião, para dar uma retaguarda.

jc: Por que o Pronto aten-dimento médico foi tirado da Santa casa? Foi por di-vergência política?dr. gilberto: isso eu não sei responder. Foi uma deci-são do prefeito. Ele alegou que era falta de dotação or-çamentária.

jc: Hoje a Santa casa pos-sui infraestrutura para oferecer o serviço de pron-to atendimento? dr. gilberto: Claro. A es-trutura continua a mes-ma. Até melhoramos com novos equipamentos que chegaram. Continuamos a manter o pronto aten-dimento para convênios e particulares. Só não fa-zemos atendimentos do SuS, embora temos aten-dido em vários casos de acidentes, pessoas que le-varam tiro, facada... Não omitimos socorro. O hos-pital tem as portas abertas 24 horas.

jc: de acordo com o mi-nistério Público, a Santa casa recebia uma subven-ção mensal de 225 mil re-ais para prestar o serviço (sendo 150 mil reais para o atendimento geral e 75 mil reais para o atendimento

de obstetrícia). a prefeitu-ra repassou o pronto aten-dimento para a Fundação dr. josé maria dos mares guia e aumentou o repas-se para 300 mil reais. Ho-je, se lhe fosse concedida a possibilidade de uma ne-gociação para a continui-dade da prestação do ser-viço na Santa casa, a ins-tituição aceitaria? Se sim, por qual valor? dr. gilberto: Não posso res-ponder de imediato. Pre-cisamos de uma negocia-ção mais profunda. Já se passaram quase 18 me-ses que o pronto atendi-mento saiu daqui e os va-lores são outros. O maior problema seria na obste-trícia. Hoje, as cidades vi-zinhas, estão pagando de r$ 1.800 a r$ 2.000 por dia ao médico obstetra, como Nova Serrana, Bom Des-pacho e Formiga. isso cria uma concorrência muito forte, pois os nossos pro-fissionais vão atender em outras cidades porque re-muneram melhor. Hoje não conseguimos manter esse valor da obstetrícia, pois pagávamos r$ 1.200 ao médico.

jc: em que medida o Pron-to atendimento médico funcionando na própria Santa casa é importan-te para a manutenção da mesma? dr. gilberto: A importân-cia seria na parte financei-ra mesmo. O hospital tra-balha basicamente com o SuS. Temos 40% dos leitos para atendimentos parti-culares e utilizamos para fazer cirurgias estéticas, de unimed e outros convê-nios que ajudam a manter

o hospital. Se dependêsse-mos apenas dos SuS não conseguiríamos nem co-brir a folha de pagamen-to do hospital. quando o pronto atendimento esta-va no hospital, tínhamos uma ajuda para pagar os médicos que ficavam de plantão.

caso o governo munici-pal venha a assumir defi-nitivamente a UPa, como o senhor vislumbra o futu-ro da Santa casa? dr. gilberto: Acho que a uPA será uma boa insti-tuição. O governo hoje es-tá com plano de fazer uma rede de urgência e emer-gência em todas as cida-des que são referências de polo e microrregiões. Se o município realmente for contemplado em ser uma rede de urgência e emer-gência, daremos muito suporte para a uPA, por-que os atendimentos mais complexo da uPA viriam para o hospital. Os casos mais graves seriam enca-minhados para cá.

o espaço está aberto pa-ra as suas considerações finais. dr. gilberto: Essa media-ção sanitária tende a ser muito boa para o muni-cípio. Temos que entro-sar e trabalhar junto com prefeitura, com uPA, com rede de urgência e emer-gência e Samu. queremos otimizar os leitos da San-ta Casa para o SuS, pois so-mos um dos poucos hospi-tais que têm leitos sobran-do. queremos que a popu-lação de Santo Antônio do Monte seja a cada dia mais bem servida.

dr gilberTo É PreSidenTe da SanTa caSa

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www.jornalcidademg.com.brPolÍTica12

Vereadores de Samonte rejeitam criação de novo loteamentollO A Câmara Municipal de Santo Antônio do Mon-te rejeitou na sessão de se-gunda-feira (25/08), em pri-meira votação, o projeto de lei que autorizava a criação de um loteamento popular, localizado a um quilôme-tro de distância do córre-go Gandú, principal fonte de abastecimento de água da cidade. Populares con-trários à iniciativa se mobi-lizaram e participaram da reunião e pressionaram os vereadores a reprovarem o projeto, com o argumento de que o empreendimento poderia causar danos am-bientais ao manancial. A estratégia deu certo. Fizeram uso da tribuna a engenheira Miriam Basí-lio de Castro, representan-te do Grupo v8 Empreendi-mentos, e o delegado An-derson vicente de Sousa, que criticou o projeto. Após os pronunciamentos, os parlamentares não apro-varam a criação do lotea-mento.

loTeS a PreÇoS PoPUlareS Miriam disse que o Gru-po v8 Empreendimentos está presente em 28 cida-des de Minas Gerais e as negociações e ajustes do projeto para a aprovação do futuro bairro residen-cial Maria José Cardoso de Oliveira (Dona Dedé) ti-veram início há três anos, no mandato do ex-prefeito Leonardo Lacerda Camilo. A engenheira desta-

cou que as pessoas de bai-xa renda não têm condi-ções de adquirir o seu imó-vel devido ao preço eleva-do dos lotes praticados no município. “Fizemos uma pesquisa de mercado. Lo-tes populares não existem na cidade. Nossa propos-ta é vender terrenos a par-tir de 29 mil reais e parce-las de R$ 374. Hoje, o cida-dão que tem uma renda familiar de dois mil reais em Santo Antônio do Mon-te, vai nascer e morrer sem ter condição de comprar o seu lote. Infelizmente es-sa é a realidade que encon-tramos”. Miriam acrescentou que o loteamento foi apro-vado pelos engenheiros da prefeitura e pelo Conselho Municipal de Meio Am-biente (Codema). “Também temos a licença estadual e a manifestação da Copasa e da Cemig. O que nos foi pedido foi prontamente atendido em cem por cen-to. Não ficou nenhum pe-

dido que não pudesse ser cumprido. Até agora não vi nenhum laudo contrá-rio ao loteamento, a não ser falácias. Tem muita gente que critica sem saber o que está acontecendo”. A engenheira afirmou que o loteamento não afe-tará o córrego Gandú. “O que corre para o córrego? A água da chuva. Ela cor-re independentemente de ter loteamento ou não. O que vamos fazer é corrigir essa água através de dre-nagem pluvial subterrâ-nea para que não chegue com uma velocidade mui-to grande ao córrego, já que as ruas serão pavimenta-das”, garante.

o oUTro lado Natural de Santo An-tônio do Monte, Anderson vicente de Sousa é funcio-nário público há 19 anos e delegado em Belo Hori-zonte. Ele fez uso da tribu-

na após o pronunciamen-to da engenheira e criticou a iniciativa do empreendi-mento. Anderson argumen-tou que o córrego Gandú já não consegue atender a de-manda de água do municí-pio. “É, no momento, a nos-sa única fonte de água. A Copasa precisa retirar 120 litros de água por segundo para nos abastecer com se-gurança. devido à seca, fal-ta de chuva e falta de res-peito às nascentes, a Copa-sa está conseguindo reti-rar só 72 litros de água por segundo. Nosso abasteci-mento já está comprome-tido. A Copasa terá que fa-zer poços artesianos pa-ra complementar o nosso abastecimento de água”, garante. O delegado afirma que a empresa pretende cons-truir um dissipador de água pluvial com capa-cidade de 3.000 litros de

água por segundo. “O dis-sipador vai ser instalado às margens da nascen-te. E quando encher? Pa-ra onde a água vai? Para o nosso córrego. Está no projeto. E quando forem fazer as obras para a cap-tação pluvial, quando en-contrarem o lençol freáti-co, eles vão drenar a água com uma bomba, colocar terra e compactar, no mo-mento em que vamos pre-cisar fazer poços artesia-nos para garantir o abas-tecimento de água da po-pulação!”, esbraveja. Outra falha apontada pelo santantoniense é a falta de um projeto de es-goto. “Como querem fazer um loteamento próximo ao córrego que abastece à ci-dade, próximo à nascente, e não apresentam um pro-jeto de esgoto? Eles que-rem pegar o esgoto e jogar no ‘penicão’ do Pedro La-cerda. Olha que loucura!

Se nós não temos garan-tias que ele vai suportar o esgoto das casinhas, va-mos jogar esse lá dentro? No dia que der problemas, esse esgoto vai para a água que a gente bebe”, critica. Após os pronuncia-mentos, os vereadores de-cidiram, por unanimidade, rejeitar o projeto. A segun-da votação acontecerá na próxima sessão, segunda--feira (01/09).

mÍrian baSÍlio de caSTro

PoPUlareS conTrÁrioS ao ProjeTo PreSSionaram oS VereadoreS

anderSon VicenTe de SoUSa

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Relatório da Administração

Senhores Associados,

Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional

Em 2014 o SICOOB LAGOACRED GERAIS completou 17 anos mantendo sua vocação de instituição voltada para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No primeiro semestre de 2014, o SICOOB LAGOACRED GERAIS obteve um resultado de R$ 830.261,67, representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 6,84%.

3. Ativos

Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 14.608.195,24. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 48.176.521,11.

A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída:

Empréstimos R$ 27.982.762,46 58,08% Financiamentos R$ 1.223.838,56 2,54% Títulos descontados R$ 12.179.264,05 25,28% Cartão Lagoacred Card R$ 6.790.656,04 14,10% Total 48.176.521,11 100,00%

Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 15,01% da carteira, no montante de R$ 7.234.608,47.

4. Captação

As captações, no total de R$ 43.621.551,41, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do exercício anterior de 28,51%.

As captações encontravam-se assim distribuídas:

Depósitos à Vista R$ 14.067.275,97 32,25% Depósito à prazo R$ 29.554.275,44 67,75%

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Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 21,84% da captação, no montante de R$ 9.522.378,74.

5. Patrimônio de Referência

O Patrimônio de Referência do SICOOB LAGOACRED GERAIS era de R$12.373.213,12. O quadro de associados era composto por 17.647 Cooperados, havendo um acréscimo de 4,38% em relação ao mesmo período do exercício anterior.

6. Política de Crédito

A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

O SICOOB LAGOACRED GERAIS adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 94,03% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança Corporativa

Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão.

Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão.

A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB LAGOACRED GERAIS, que, por sua vez, faz as auditorias internas.

Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa.

Sinal da Vivo continua com problemas em Samonte

ll Clientes da operado-ra vivo estão indignados com o serviço prestado (ou a falta de serviço presta-do) em Santo Antônio do Monte. reclamações co-mo estas acima são cons-tantes nas redes sociais, principalmente no grupo “Associação Acorda Sa-monte”, no Facebook, que possui mais de 2.600 usu-ários. Após cobrança da Câ-mara Municipal, a opera-dora enviou no mês de ju-lho um ofício aos verea-

dores informando que as melhorias na prestação do serviço deveriam ser im-plantadas a partir de agos-to. Mas até a última quar-ta-feira, a situação conti-nuava a mesma: dificulda-de para fazer e receber li-gações em vários momen-tos durante o dia. Os usu-ários apenas ouvem o to-que de telefone ocupado. “desde o começo do ano a prestação de serviço da Vivo piorou muito. Em Santo Antônio do Monte a internet móvel nunca fun-

cionou. Eu pago 230 re-ais de um pacote que não consigo utilizar os servi-ços contratados. Preten-do entrar com uma ação na justiça contra a Vivo pedindo danos materiais e morais. Vários clientes já me reclamaram que não conseguem falar comigo, pois o telefone está sem-pre ocupado”, desabafa o advogado Antônio Bolina Neto. Na última quarta-feira a Câmara Municipal, por meio do presidente Luis

Antônio resende, enviou outro ofício à operado-ra, solicitando “providên-cias urgentes” no sentido de melhorar o sinal de te-lefonia móvel no municí-pio. “A Vivo informou que a partir de agosto iria fazer a expansão. Mas nada mu-dou”, lamenta o vereador. O Jornal Cidade entrou em contato com a opera-dora, mas não conseguiu falar com o atendente. O repórter desligou a liga-ção depois de esperar 6 minutos e 43 segundos.

depoimentos de clientes postados no Facebook:

raQUel elTon: “iSSo eSTÁ Uma VergonHa.

eU dePendo do meU celUlar Para colocar

comida em caSa, maS com eSTa SiTUaÇÃo

eSTÁ diFÍcil TrabalHar”.

Pedro SoUSa: “noSSa! a ViVo aQUi

em SamonTe eSTÁ Uma m.... Se FoSSe

caSo de morTe e PreciSÁSSemoS

ligar, TodoS iriam morrer”.

Sara SilVa: “nÃo Sei Pra QUe Tem Torre

da ViVo neSSa cidade, PorQUe ela

nUnca Pega”.

gianny gUedeS: “TÁ Uma PoUca Vergo-

nHa. Pra colocar anTena demora, maS

aS conTaS menSaiS cHegam na daTa

cerTinHa”.

Mudanças anunciadas pela operadora ainda não ocorreram

cidadeS 13

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e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos(ACIR)

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

11.2 Risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

11.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e

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minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

11.4 Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

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Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central.

Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral.

A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional.

Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal

Eleito a cada 2 anos na AGO, com mandato até a AGO de 2015, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual.

Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

9. Código de Ética

Todos os integrantes da equipe do SICOOB LAGOACRED GERAIS aderiram, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria

A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo

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a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes.

No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB LAGOACRED GERAIS registrou 01 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito.

Desta 01 reclamação, 01 foi considerada procedente e resolvida dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente.

11. Gerenciamento de Risco e de Capital

11.1 Risco operacional

a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas

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Em Reais

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.

SICOOB LAGOACRED GERAIS

P A S S I V O 30/06/2014 30/06/2013Circulante 51.963.989,04 40.141.695,29 Depósitos (Nota 12) 43.621.551,41 35.342.879,00 Depósitos à Vista 14.067.275,97 9.646.678,95 Depósitos a Prazo 29.554.275,44 25.696.200,05 Relações Interdependências 16.130,84 12.325,23 Recursos em Trânsito de Terceiros 16.130,84 12.325,23 Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 2.012.562,28 - Empréstimos no País - Outras Instituições 2.012.562,28 - Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) 1.030.684,62 379.844,67 Outras Instituições 1.030.684,62 379.844,67 Outras Obrigações (Nota 14) 5.283.059,89 4.406.646,39 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 48.187,83 24.223,17 Sociais e Estatutárias 399.420,13 325.589,00 Fiscais e Previdenciárias 245.506,58 139.684,85 Diversas 4.589.945,35 3.917.149,37

Exigível a Longo Prazo 971.549,87 1.121.562,91 Obrigações Por Empréstimos (Nota 13) 499.999,95 - Empréstimos no País - Outras Instituições 499.999,95 - Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais (Nota 13) 361.111,06 958.333,33 Outras Instituições 361.111,06 958.333,33 Outras Obrigações (Nota 14) 110.438,86 163.229,58 Diversas 110.438,86 163.229,58

Patrimônio Líquido (Nota 16) 12.976.127,26 10.564.322,59 Capital Social 9.178.037,63 7.520.460,22 De Domiciliados no País 9.226.561,05 7.528.542,09 (Capital a Realizar) (48.523,42) (8.081,87) Reserva de Lucros 2.967.827,96 2.161.981,11 Sobras Acumuladas 830.261,67 881.881,26

TOTAL 65.911.666,17 51.827.580,79 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Em Reais

Atividades Operacionais

Sobras/Perdas do Semestre 1.269.733,85 1.098.052,75

IRPJ / CSLL (14.799,90) (5.914,04) Provisão para Operações de Crédito 442.172,63 319.450,52 Provisão de Juros ao Capital (424.672,28) (210.257,45) Depreciações e Amortizações 109.930,69 103.266,32

1.382.364,99 1.304.598,10

Aumento (redução) em ativos operacionais

Operações de Crédito (5.525.558,23) (7.487.838,54) Outros Créditos (775.874,43) (526.006,87) Outros Valores e Bens (37.368,29) (185.439,74)

Aumento (redução) em passivos operacionaisDepósitos a Vista 2.723.374,22 1.166.328,93 Depósitos a Prazo 6.953.135,17 8.194.512,43 Outras Obrigações (5.170.750,15) (3.542.109,69) Relações Interdependências 10.807,34 (2.118,48) Obrigações por Empréstimos e Repasses (855.292,95) 326.550,74

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais (1.295.162,33) (751.523,12)

Atividades de Investimentos

Inversões em Imobilizado de Uso (313.678,20) (93.110,63) Inversões em Investimentos (428.276,44) (231.982,73) Outros Ajustes 194,67 -

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (741.759,97) (325.093,36)

Atividades de Financiamentos

Aumento por novos aportes de Capital 480.014,89 753.315,85 Devolução de Capital à Cooperados (124.141,81) (58.787,39) Estorno de Capital (156.285,69) - Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar (1.296,39) (4.414,69) Destinação de Sobras Exercício Anterior Ao FATES (178.489,89) (68.436,25)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos 19.801,11 621.677,52

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades (2.017.121,19) (454.938,96)

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Ínicio do Período 17.485.484,90 9.095.493,05 No Fim do Período (Nota 3 - c) 15.468.363,71 8.640.554,09 Variação Líquida das Disponibilidades (2.017.121,19) (454.938,96)

DEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

30/06/2014 30/06/2013

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.SICOOB LAGOACRED GERAIS

DESCRIÇÃO

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d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições extremas de mercado, com a conseqüente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos

Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação.

Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014.

Conselho de Administração e Diretoria

Em ReaisA T I V O 30/06/2014 30/06/2013Circulante 51.785.203,43 39.201.252,87 Disponibilidades 688.928,16 267.685,11 Relações Interfinanceiras (Nota 4) 14.779.435,55 8.372.868,98 Correspondentes 171.240,31 100.209,30 Centralização Financeira - Cooperativas 14.608.195,24 8.272.659,68 Operações de Crédito (Nota 5) 28.475.264,49 23.277.011,31 Operações de Crédito 30.098.409,74 23.946.301,86 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (1.623.145,25) (669.290,55) Outros Créditos (Nota 6) 7.692.973,75 7.010.468,35 Rendas a Receber 173.219,95 94.456,84 Diversos 7.670.511,88 7.355.408,83 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (150.758,08) (439.397,32) Outros Valores e Bens (Nota 7) 148.601,48 273.219,12 Outros Valores e Bens 97.150,35 239.487,16 (Provisões para Desvalorizações) (27.631,49) (27.631,49) Despesas Antecipadas 79.082,62 61.363,45

Realizável a Longo Prazo 11.921.331,54 11.095.998,31 Operações de Crédito (Nota 5) 11.741.793,99 10.932.804,35 Operações de Crédito 11.741.793,99 10.932.804,35 Outros Créditos (Nota 6) 179.537,55 163.193,96 Diversos 179.537,55 163.193,96

Permanente 2.205.131,20 1.530.329,61 Investimentos (Nota 8) 1.195.084,65 761.796,58 Participações em Cooperativas 1.195.084,65 761.796,58 Imobilizado em Uso (Nota 9) 965.058,53 709.619,76 Outras Imobilizações de Uso 2.188.757,60 1.734.677,67 (Depreciações Acumuladas) (1.223.699,07) (1.025.057,91) Intangível (Nota 10) 34.295,52 42.920,54 Ativos Intangíveis 164.697,25 159.697,25 (Amortização Acumulada) (130.401,73) (116.776,71) Diferido (Nota 11) 10.692,50 15.992,73 Gastos de Organização e Expansão 60.401,94 60.401,94 (Amortização Acumulada) (49.709,44) (44.409,21)

TOTAL DO ATIVO 65.911.666,17 51.827.580,79 As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

BALANÇOS PATRIMONIAIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 JUNHO DE 2014 E 2013

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.

SICOOB LAGOACRED GERAIS

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ANO ii • EdiçãO 3230/08/2014 A 13/09/2014

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Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

1. Contexto operacional

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 20 de Outubro de 1996, filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito.

A Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS possui Posto de Atendimento (PA) na cidade de Santo Antonio do Monte.

O SICOOB LAGOACRED GERAIS tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade:

(i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados;

(ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e

(iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

Em 12 de Março de 2010 ocorreu a transformação do SICOOB LAGOACRED GERAIS para entidade de "Livre Admissão de Associados"; aprovada junto ao Banco Central do Brasil - BACEN em 12 de Maio de 2010.

2. Apresentação das demonstrações contábeis

As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que forem julgados pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela administração, em sua reunião datada de 06/08/2014.

Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do

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Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado

Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço.

As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis

Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias.

O caixa e equivalente de caixa compreendem:

30/06/2014 30/06/2013Caixa e depósitos bancários 688.928,16 267.685,11Relações interfinanceiras – centralização financeira 14.779.435,55 8.372.868,98Total 15.468.363,71 8.640.554,09

Em Reais

Capital Subscrito Capital a Realizar

Legal Contingências

Saldos em 31/12/2012 5.630.877,20 (10.055,26) 1.966.949,32 82.763,40 1.390.229,15 9.060.763,81

Destinação de Sobras Exercício Anterior

Ao FATES (68.436,25) (68.436,25)

Constituição de Reservas 195.031,79 (195.031,79) Ao Capital 1.205.109,82 (1.205.109,82) Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (4.414,69) (4.414,69)

Movimentação de Capital: -

Por Subscrição/Realização 751.342,46 1.973,39 753.315,85

Por Devolução ( - ) (58.787,39) (58.787,39)

Reversões de Reservas (82.763,40) 82.763,40 -

Sobras ou Perdas Líquidas 1.092.138,71 1.092.138,71

Provisão de Juros ao Capital (210.257,45) (210.257,45)

Saldos em 30/06/2013 7.528.542,09 (8.081,87) 2.161.981,11 - 881.881,26 10.564.322,59

Saldos em 31/12/2013 8.206.774,75 (9.637,62) 2.555.928,22 195.031,79 1.177.967,34 12.126.064,48

Destinação de Sobras Exercício Anterior (Nota 16)

Ao FATES (178.489,89) (178.489,89)

Constituição de Reservas 137.299,91 274.599,83 (411.899,74) Ao Capital 781.313,11 (781.313,11) Cotas de Capital à Pagar - Ex associados (1.296,39) (1.296,39)

Movimentação de Capital: -

Por Subscrição/Realização 518.900,69 (38.885,80) 480.014,89

Por Devolução ( - ) (124.141,81) (124.141,81)

Estorno de Capital (156.285,69) (156.285,69)

Reversões de Reservas (Nota 16) (195.031,79) 195.031,79 -

Sobras ou Perdas Líquidas 1.254.933,95 1.254.933,95

Provisão de Juros ao Capital (Nota 17) (424.672,28) (424.672,28)

Saldos em 30/06/2014 9.226.561,05 (48.523,42) 2.693.228,13 274.599,83 830.261,67 12.976.127,26

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Totais Sobras ou Perdas

Acumuladas

Reservas de SobrasEventos

Capital

COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA.SICOOB LAGOACRED GERAIS

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

Em Reais

Descriminação 30/06/2014 30/06/2013

RECEITAS(INGRESSOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 4.597.989,75 3.666.583,23

Operações de Crédito 4.597.989,75 3.666.583,23

DESPESAS(DISPÊNDIOS) DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA (2.416.865,70) (1.488.202,66)

Operações de Captação no Mercado (1.540.967,26) (818.722,60) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (196.800,15) (42.668,96) Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa (679.098,29) (626.811,10)

RESULTADO BRUTO DA INTERMEDIAÇÃO FINANCEIRA 2.181.124,05 2.178.380,57

OUTRAS RECEITAS/DESPESAS (INGRESSOS/DISPÊNDIOS) OPERACIONAIS (941.478,37) (1.080.702,16)

Receitas(Ingressos) de Prestação de Serviços 1.149.931,40 1.036.586,88 Rendas(Ingressos) de Tarifas Bancárias 838.186,65 746.363,58 Despesas(Dispêndios) de Pessoal (2.356.274,17) (1.777.789,69) Outras Despesas(Dispêndios) Administrativas (1.384.717,00) (1.284.255,50) Despesas(Dispêndios) Tributárias (41.834,89) (31.111,58) Outras Receitas(Ingressos) Operacionais (Nota 18) 50.195,38 448,68 Ingressos de Depósitos Intercooperativos 844.725,03 297.896,98 Outras Despesas(Dispêndios) Operacionais (Nota 19) (41.690,77) (68.841,51)

RESULTADO OPERACIONAL 1.239.645,68 1.097.678,41

RESULTADO NÃO OPERACIONAL (Nota 20) 30.088,17 374,34

RESULTADO ANTES DA TRIBUTAÇÃO SOBRE O LUCRO E PARTICIPAÇÕES 1.269.733,85 1.098.052,75

IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL (14.799,90) (5.914,04) Provisão para Imposto de Renda (7.399,95) (2.957,02) Provisão para Contribuição Social (7.399,95) (2.957,02)

LUCRO/PREJUÍZO(SOBRA/PERDA) LÍQUIDO 1.254.933,95 1.092.138,71

JUROS SOBRE CAPITAL PRÓPRIO (Nota 17) (424.672,28) (210.257,45)

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As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

DEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 30 DE JUNHO DE 2013

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PUblicaÇÕeS oFiciaiS 17

5

s) Valor recuperável de ativos – impairment

A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas.

Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

t) Eventos subsequentes

Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

• Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

• Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2014.

4. Relações interfinanceiras

Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Correspondentes 171.240,31 100.209,30Centralização Financeira – Cooperativas (a) 14.608.195,24 8.272.659,68Total 14.779.435,55 8.372.868,98

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CECREMGE conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

Modalidade 30/06/2014

30/06/2013 Circulante Não Circulante Total

Adiantamento a Depositante 454.338,66 0,00 454.338,66 213.292,26Cheque Especial / Conta Garantida 1.576.963,95 0,00 1.576.963,95 1.417.898,88Empréstimos 15.166.273,62 11.239.524,89 26.405.798,51 22.048.391,07Financiamentos 721.569,46 502.269,10 1.223.838,56 1.602.535,09Títulos Descontados 12.179.264,05 0,00 12.179.264,05 9.596.988,91( - ) Provisão para Perda com Operações de Crédito

(1.623.145,25) (669.290,55)

Total 30.098.409,74 11.741.793,99 40.217.058,48 34.209.815,66

6

b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº 2.682/1999:

Nível / Percentual de Risco / Situação

Total em 30/06/2014

Provisões 30/06/2014

Total em 30/06/2013

Provisões 30/06/2013

A 0,50% Normal 31.495.436,30 157.479,04 29.259.840,48 146.299,70B 1% Normal 5.313.721,91 53.137,22 2.669.817,62 26.698,60B 1% Vencidas 624.550,02 6.245,50 392.334,08 3.923,34C 3% Normal 1.374.094,40 41.222,83 921.622,93 27.648,69C 3% Vencidas 338.902,07 10.167,02 449.998,32 13.499,95D 10% Normal 418.693,89 41.869,39 338.782,62 33.878,26D 10% Vencidas 322.749,40 32.274,94 195.073,40 19.507,34E 30% Normal 455.645,06 136.693,52 182.169,12 54.650,74E 30% Vencidas 150.661,61 45.198,48 74.202,81 22.260,84F 50% Normal 126.602,81 63.301,40 64.811,36 32.405,68F 50% Vencidas 197.330,55 98.665,27 31.296,07 15.648,04G 70% Normal 44.965,72 31.476,00 20.477,32 14.334,12G 70% Vencidas 238.117,84 166.682,49 67.149,42 47.004,59H 100% Normal 181.400,01 181.400,01 94.532,75 94.532,75H 100% Vencidas 557.332,14 557.332,14 116.997,91 116.997,91Total Normal 39.410.560,10 706.579,41 33.552.054,20 430.448,54Total Vencido 2.429.643,63 916.565,84 1.327.052,01 238.842,01Total Geral 41.840.203,73 1.623.145,25 34.879.106,21 669.290,55Provisões (1.623.145,25) (669.290,55) Total Líquido 40.217.058,48 34.209.815,66

c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 TotalEmpréstimos 4.840.226,24 10.326.047,38 11.239.524,89 26.405.798,51Títulos Descontados 10.800.836,10 1.378.427,95 0,00 12.179.264,05Financiamentos 185.677,26 535.892,20 502.269,10 1.223.838,56Total 15.826.739,60 12.240.367,53 11.741.793,99 39.808.901,12

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Descrição 30/06/2014 % da carteira

Setor Privado – Comércio 3.087,64 0,01%Setor Privado – Indústria 25.739,75 0,06%Setor Privado – Serviços 9.908.500,01 24,89%Setor Privado – Outros Serviços 3.108.960,69 7,81%Pessoa Física 26.762.613,03 67,23%Total 39.808.901,12 100,00%

e) Movimentação da provisão para créditos de liquidação duvidosa de operações de crédito:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013Saldo Inicial 1.180.972,62 349.840,03Constituições / Reversões no período Transferência para Prejuízo no período

630.339,71 (188.167,08)

425.504,40(106.053,88)

Total 1.623.145,25 669.290,55

3

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito

Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica.

A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

f) Depósitos em garantia

Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos

Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do Bancoob, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado

Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Diferido

O ativo diferido foi constituído pelas benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, e pelos softwares adquiridos, registrados pelos custos incorridos nas benfeitorias e pelo custo de aquisição, respectivamente, e classificados nessa conta conforme determinação do COSIF. Esses gastos estão sendo amortizados pelo método linear no período de 05 anos.

Conforme determinado pela Resolução CMN nº 3.617/08, devem ser registrados no ativo diferido, exclusivamente, os gastos que contribuirão para o aumento do resultado de mais de um exercício social. Os saldos existentes em setembro de 2008 são mantidos até a sua efetiva realização.

j) Intangível

Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de

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benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

k) Ativos contingentes

Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

l) Obrigações por empréstimos e repasses

As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

m) Demais ativos e passivos

São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidas, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridas.

n) Provisões

São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

o) Passivos contingentes

São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

p) Obrigações legais

São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

q) Imposto de renda e contribuição social

O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

r) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

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11. Diferido

Nesta rubrica registram-se as benfeitorias realizadas nas propriedades de terceiros, substancialmente, instalações e reforma de PAs.

12. Depósitos

Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados.

Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil) por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN n° 4.150/12 e 4.284/13.

13. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses

São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2014 30/06/2013Cecremge 110% CDI 14/09/2016 2.512.562,23 0,00BDMG TJLP + 1,5% a.a 15/02/2017 1.391.795,68 1.338.178,00Total 3.904.357,91 1.338.178,00

14. Outras Obrigações

14.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 30/06/2014 30/06/2013FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 146.546,24 197.015,90Cotas de capital a pagar (b) 67.838,79 11.627,84Gratificações a pagar Dirigentes e Funcionário (c) 185.035,10 116.945,26Total 399.420,13 325.589,00

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Capital Social à ser devolvido para cooperados que vieram à agência e pediram demissão no ano de 2013.

(c) Provisão para pagamento de 14º Salário aos funcionários da Cooperativa no caso de cumprimento da meta anual aprovada no inicio do ano pelo Conselho de Administração e provisão para o fundo destinado aos diretores a ser pago aos mesmos no fim de seus mandatos, conforme aprovação em Assembleia Geral no Ano de 2011, letra “D”, item “7”.

14.2 Diversas Descrição 30/06/2014 30/06/2013Cheques Depositados (1) 468.388,49 140.363,45Credores Diversos (2) 3.226.889,63 3.062.853,69

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Provisão Passivos Contingentes (3) 110.438,86 163.229,58Provisão Para Pagamentos à efetuar (4) 874.391,55 545.850,76Outros (5) 20.275,68 168.081,47Total 4.700.384,21 4.080.378,95

(1) Refere-se a cheques depositados relativos a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014.

(2) A Rubrica em sua maioria está composta por valores a repassar a lojistas que efetuaram vendas com o Cartão Lagoacred Card.

(3) Quando do advento da lei no. 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS (R$ 107.759,55) está também provisionado valores para cobrir demandas Trabalhistas (R$ 2.679,31).

(4) Provisões Trabalhistas, como férias, 13º salario, e encargos (R$ 343.833,20), provisões pagamentos de despesas Administrativas (R$ 99.056,69), Juros ao Capital (R$ 424.672,28) e Outros pagamentos (R$ 6.829,38).

(5) Saldo composto por Obrigações por prestação de serviço, Conta Salário (R$ 20.275,68).

15. Instrumentos financeiros

O SICOOB LAGOACRED GERAIS opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, aplicações interfinanceiras de liquidez, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses.

Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

16. Patrimônio líquido

a) Capital Social

O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes.

b) Reserva Legal

Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 30%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades.

c) Reserva de Contingências

Reserva criada pelas assembleias ordinárias de 2011 e 2014. O saldo anterior de R$ 195.031,79 foi revertido, sendo incorporado às sobras do ano 2013 e efetuado uma nova destinação à Reserva de Contingências no valor de R$ 274.599,83 e ratificada suas destinação que é a de cobrir eventuais contingências fiscais, trabalhistas e previdenciárias.

d) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 11 de Abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor

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f) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2014 % Carteira

Total

30/06/2013 % Carteira

TotalMaior Devedor 600.181,71 1,43% 544.105,87 1,56%10 Maiores Devedores 50 Maiores Devedores

4.236.641,5313.379.179,67

10,08%31,85%

4.457.438,1212.084.627,54

12,74%34,55%

g) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013Saldo inicial 1.400.502,18 1.140.215,74Valor das operações transferidas no período Valor das operações recuperadas no período

188.167,08(28.869,77)

106.053,88(67.319,37)

Total 1.559.799,49 1.178.950,25

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Rendas a Receber 173.219,95 94.456,84Serviços Prestados a Receber 13.602,23 18.503,24Outras Rendas a Receber 159.617,72 75.953,60 Diversos 7.850.049,43 7.518.602,79Adiantamentos e Antecipações Salariais 67.193,63 46.288,56Adiantamentos por Conta de Imobilizações (a) 248.151,12 1.200,00Devedores por Depósitos em Garantia (b) 179.537,55 163.193,96Impostos e Contribuições a Compensar 5.837,95 5.837,95Títulos e Créditos a Receber (c) 6.803.709,67 7.146.280,97Devedores Diversos – País (d) 545.619,51 155.801,35(-)Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa (150.758,08) (439.397,32)Total 7.872.511,30 7.173.662,31

(a) A Cooperativa está ampliando suas instalações e este Adiantamento por Conta de Imobilizações refere-se a adiantamentos feitos para compra de novas máquinas, ampliação de sistema de segurança, e também, a instalação de 02 elevadores que serão necessários para atendimento ao público no 2º pavimento.

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Interposições Trabalhistas (R$140.209,43) e Cheques Caução Garantia Junto à Central Cecremge, liquidados aguardando recebimento do crédito pela Central (R$ 39.328,12).

(c) A rubrica Títulos e Créditos à Receber está composta em sua maioria por valores à receber de Clientes Cartão Lagoacred Card, referente a compras efetuadas pelos mesmos (R$ 6.790.656,04) e composta também por tarifas à receber de cooperados (R$ 13.053,63)

(d) A rubrica em sua maioria está composta por pendências de compensação referente a valores a serem processados pelo Bancoob, valores que a cooperativa tem que receber (R$ 18.578,05), Transferência para Centralização financeira efetuada em 06/2014, porém

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processada apenas dia 01/07/2014 (R$ 519.465,70), Adiantamento para despesas de viagens (R$ 800,00), Fundo Fixo para pagamento (R$ 6.384,18) e Plano de Saúde à repassar (R$ 391,58)

7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Outros Valores e Bens 69.518,86 211.855,67Bens Não de Uso Próprio 97.150,35 239.487,16(-)Provisão Bens não de Uso Próprio (27.631,49) (27.631,49)Despesas Antecipadas 79.082,62 61.363,45Total 148.601,48 273.219,12

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, referentes a prêmios de seguros, aluguéis, processamento de dados, contribuição cooperativista, e IPTU.

8. Investimentos

O saldo é, substancialmente, representado por quotas do SICOOB CENTRAL CECREMGE e ações do BANCOOB.

9. Imobilizado de uso

Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação 30/06/2014 30/06/2013

Móveis e Equipamentos 10% 611.045,50 511.638,73Sistemas de Comunicação 20% 103.534,71 54.615,39Sistema de Processamento de Dados 20% 1.242.697,68 1.004.221,18Sistemas de Segurança 10% 123.205,11 76.927,77Sistemas de Transportes 20% 108.274,60 87.274,60TOTAL 2.188.757,60 1.734.677,67Depreciação acumulada (1.223.699,07) (1.025.057,91)TOTAL 965.058,53 709.619,76

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia, como as licenças de uso de softwares.

O valor registrado na rubrica “Intangível” refere-se a licenças de uso do Sistema de Informática do Sicoob - SISBR, adquirida em 2009, da Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação. Na mesma data, a Central cedeu exclusivamente às suas filiadas (cooperativas singulares associadas), devidamente autorizado pelo Sicoob Confederação, com prazo de até 31 de maio de 2019, o direito de uso do SISBR.

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O SICOOB LAGOACRED GERAIS em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Central das Cooperativas de Economia e Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CECREMGE, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

O SICOOB CENTRAL CECREMGE é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos.

Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CECREMGE a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras.

O SICOOB LAGOACRED GERAIS responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CECREMGE perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações.

As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CECREMGE em 31 de dezembro de 2013, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de 01 de Fevereiro de 2014, com opinião sem modificação. O relatório de auditoria das demonstrações contábeis de 30 de junho de 2014 encontra-se em processo de emissão.

23. Seguros contratados – Não auditado

A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

24. Índice de Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da Cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 6.699.430,81 em 30 de junho de 2014.

25. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB LAGOACRED GERAIS, dos processos judiciais em que figura como pólo passivo, foram classificadas como perdas possíveis 03 processos, totalizando R$ 53.120,00.

Lagoa da Prata, 06 de Agosto de 2014

Nilson Antonio Bessas Júlio César VazPresidente Conselho de Administração Diretor Geral

José Tavares de Rezende Helenno Vidal OliveiraDiretor Administrativo Contador – CRC 0769440-8/MG

RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DE LIVRE ADMISSÃO DE LAGOA DA PRATA E REGIÃO LTDA. SICOOB LAGOACRED GERAIS Lagoa da Prata - MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito de Livre Admissão de Lagoa da Prata e Região Ltda. – SICOOB LAGOACRED GERAIS em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 26 de agosto de 2014.

Antonio Alberto Sica Contador CRC/MG 080.030/O-0 CNAI 1845

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Montante das operações ativas e passivas liberadas no primeiro semestre de 2014:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total

R$ 949.730,68 1,92% MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total

R$ 100.080,48 0,37%

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:

OPERAÇÕES ATIVAS

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO

DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À

CARTEIRA TOTAL Cheque Especial E Conta Garantida 47.144,87 266,29 2,99%Empréstimo 275.161,64 2.321,78 1,03%Títulos Descontados 193.917,08 1.162,17 1,59%

OPERAÇÕES PASSIVAS Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - %

432.137,41 1,46% 102% CDI

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS

PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial 1,54% à 5,81% 1,54% à 8,69% Conta Garantida 1,97% à 5,81% 1,54% à 8,69% Desconto de Cheques 1,39% à 1,82% 1,39% à 2,47% Empréstimos 1,23% à 2,67% 1,16% à 3,99% Aplicação Financeira 102%CDI 102% CDI

No primeiro semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários e custeio parcial de plano de saúde, apresentando-se da seguinte forma:

22. Cooperativa Central Sicoob Central Cecremge

BENEFÍCIOS MONETÁRIOS (R$)Honorários 311.815,08Plano de Saúde 1.659,30

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de R$ 782.609,50, aumento do FATES em R$ 178.489,89, aumento da Reserva Legal em R$ 137.299,91 e constituição da Reserva de Contingência pelo montante de R$ 274.599,83.

17. Provisão de Juros ao Capital A Cooperativa provisionou juros ao capital próprio, visando remunerar o capital do associado. Os critérios para a provisão obedeceram a Lei Complementar 130, artigo 7º, de 17 de abril de 2009. A remuneração foi limitada ao valor da taxa referencial do Sistema Especial de Liquidação e de Custódia – SELIC. A referida provisão foi demonstrada na Demonstração de Sobras ou Perdas – DSP e na Demonstração das Mutações do Patrimônio Líquido – DMPL, conforme Circular BACEN nº 2.739/1997.

18. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 30/06/2014 30/06/2013Receita com Recuperação de Despesas 6.525,00 448,68Atualização Depósitos Judiciais 7.616,80 0,00Rateio Sobras Central 36.053,58 0,00Total 50.195,38 448,68

19. Outros dispêndios/despesas operacionais

Descrição 2014 2013Despesa consultas, saques Cirrus/Cabal 766,40 351,90Despesas c/descontos concedidos operações de crédito 31.843,77 9.574,39Despesas c/ Fundo Garantidor do Sicoob 0,00 51.886,03Despesas c/ Cancelamento de Tarifas Passiveis de Cobrança 6.746,46 5.589,93Despesa atualização monetária ações discutidas judicialmente 2.334,14 1.439,26Total 41.690,77 68.841,51

20. Resultado não operacional

Descrição 2014 2013Ganhos de Capitas 32.007,09 374,34( - ) Perdas de Capital (1.918,92) 0,00Resultado líquido 30.088,17 374,34

21. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas.

As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica.

As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito.

As garantias oferecidas em razão das operações de crédito são: avais, garantias hipotecárias, caução e alienação fiduciária.

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ANO ii • EdiçãO 3230/08/2014 A 13/09/2014

www.jornalcidademg.com.broPiniÃo22

nilson antonio bessas é diretor do Sicoob lagoacred gerais e autor do livro “Tornando sua empresa um sucesso” com mais de 1.000 exemplares vendidos em apenas 90 dias.

Para perguntas, críticas e sugestões

mande um e-mail para:

[email protected]

empreendedorismo e negócios

ll Encerra-se mais um mês e o caixa da empresa nova-mente fecha no vermelho, mesmo considerando o crescimento das vendas. O empresário preocupado em honrar os seus compromis-sos recorre aos bancos. Po-rém, esta não é uma atitude correta, pois o que deve ser tratado nesta empresa são as causas dos problemas e não somente as consequências. recorrer à injeção de um no-vo capital será parte da solu-ção, que deverá vir acompa-nhada de outras ações mais profundas para avaliar o que está causando a geração de caixa negativo. É preciso ve-rificar alguns pontos como o capital de giro, estoque, des-pesas e índice de markup (preço de venda). Toda empresa precisa manter um determinado valor de capital de giro para

sustentar as vendas a prazo e o tempo que as mercado-rias levam para serem ven-didas e que permanecem em estoque. Normalmente os compromissos com for-necedores vencem antes do recebimento das vendas, sendo necessário recorrer ao capital de giro para bancar este descasamento de pra-zos. Por isso, o capital de gi-ro nunca pode ser usado para outros fins. uma medida es-tratégica para depender me-nos do capital de giro é mon-tar um fluxo de caixa eficien-te que possa garantir o rece-bimento das vendas antes dos pagamentos dos forne-cedores. Mas, ainda assim é importante manter o capital de giro para as eventualida-des. quanto ao estoque, o em-presário precisa saber qual é o volume ideal para manter

as vendas em crescimento. O estoque não pode ser mui-to pequeno, abaixo do míni-mo necessário, porque po-de haver perdas nas vendas. Não pode ser muito elevado, acima do ideal, porque o es-toque é custo para empresa. Sendo assim, resta ao em-presário administrar a logís-tica de compras de mercado-rias, abastecendo o estoque conforme as vendas realiza-das. O estoque na quantida-

Finanças no vermelhoMuitas empresas em atividade sofrem com o caixa no vermelho. Algumas conseguem achar uma solução para o

problema e sobrevivem, já outras, não conseguem e fecham as portas. Empresas com geração de caixa negativo precisam tratar a causa e não somente recorrer à injeção de mais capital. do contrário, os problemas só tendem a aumentar.

de certa faz toda a diferen-ça para saúde financeira da empresa. As despesas fixas devem ser as menores possíveis pa-ra possibilitar a empresa ter preços de vendas competi-tivos. Por serem fixas, elas ocorrem mesmo quando as vendas diminuem. Neste ca-so a sua representatividade aumenta e reduz a lucrativi-dade da empresa. Controlar as despesas fixas sempre é

necessário para o suces-so de qualquer empreendi-mento. quanto às despesas financeiras, elas também de-vem estar bem administra-das, e são aceitáveis somen-te quando forem planejadas e que tenham os juros e as amortizações dentro da ca-pacidade de pagamento da empresa. As despesas vari-áveis (comissões sobre ven-das, entrega da mercadoria, televendas e outras) já são menos complexas, pois es-tá ligada diretamente ao fa-turamento, ou seja, elas ten-dem a aumentar somente se o faturamento aumentar. No entanto, muitas em-presas sofrem com o cai-xa no vermelho porque aca-bam girando mercadorias que não tem margem de lu-cro adequada. E isso ocorre porque o empresário não sa-be ou não dá atenção à for-

mação do preço de vendas das mercadorias. A forma-ção do preço de venda (Índi-ce de markup) deverá com-por o custo da mercadoria juntamente com as despe-sas fixas, variáveis e finan-ceiras, impostos, inadim-plência e margem de lucro. (Leia o livro “Tornando sua empresa um sucesso” para saber do assunto com mais detalhe). uma empresa ja-mais poderá abrir mão da sua lucratividade. É somen-te com lucro que se há gera-ção de caixa positivo e cres-cimento do empreendimen-to. Enfim, o caixa no verme-lho sempre é reflexo de uma gestão equivocada, conse-quência de ações erradas tomadas no passado, da qual exige dedicação e mudanças de hábito do empresário pa-ra serem consertadas.

ll O Projeto Jovem Coo-perativista já está no seu 2º capítulo e tem movimenta-do os jovens das escolas de Lagoa da Prata, Santo An-tônio do Monte, Pedra do indaiá e Japaraíba. A au-la inaugural do 2º capítu-lo aconteceu no dia 21 de agosto na Escola Estadu-al Nossa Senhora de Gua-dalupe, em Lagoa da Prata. A expectativa é que a ação atinja cerca de 12.500 alunos. De acordo com o gerente administrativo do Sicoob Lagoacred Gerais, José Otaviano de Moura Júnior, o objetivo do pro-jeto é formar crianças, jo-vens e adolescentes em profissionais qualifica-

dos e torná-los empreen-dedores de sucesso. “Es-te trabalho é dividido em seis capítulos, no primei-ro falamos sobre a história do cooperativismo, no se-gundo daremos dicas para os jovens, ensinando-os a poupar e nos próximos te-remos como assunto Em-preendedorismo, Coopera-tivismo Financeiro x Capi-talismo, Finanças Familiar e Planejamento Financei-ro. Queremos que os alu-nos tomem conhecimen-to do sistema cooperativis-ta e saibam o quão impor-tante este segmento é pa-ra a vida das pessoas e pa-ra a sociedade”, afirmou o gerente.

José Otaviano ainda sa-lientou que o projeto é im-prescindível para a forma-ção dos alunos. “Trabalha-mos com um público de seis a dezoito anos e quan-do ensinamos a filosofia do cooperativismo e seus valores, a importância de poupar dinheiro, e eles en-tendem e praticam isso no dia a dia, é muito gratifi-cante para nós. Nas apre-sentações buscamos sem-pre a interação e partici-pação dos alunos, e de for-ma didática e descontraí-da transmitimos nosso co-nhecimento”, destacou. Segundo o diretor da

lagoacred realiza aula inaugural do 2º capítulo do Projeto jovem cooperativista

Escola Estadual Nossa Se-nhora de Guadalupe, ita-mar Teixeira, o projeto é muito bem aceito pela ins-tituição e é uma inova-ção. “Atualmente temos a necessidade de renovar e reinventar temáticas que além de agregarem valor para escola ensinem tam-bém aos alunos a aplicar as teorias fora dela. E este projeto só veio a somar. Es-peramos cada vez mais ini-ciativas assim”, afirmou. De acordo com a super-

visora e vice-diretora da es-cola, Alexandra Mesquita, o projeto tem sido de grande valia para tornar os alunos pessoas bem sucedidas. “Adoramos a iniciativa da Lagoacred, e temos a certe-za de que esta parceria veio para que juntos possamos formar jovens economica-mente conscientes”, desta-cou. Para o professor de Em-preendedorismo e Gestão, Sérgio Murilo, esta é mais uma iniciativa que soma

na grade curricular dos alu-nos. “O projeto abrange to-da a escola, e desde o ano passado a Lagoacred traz temas que visam o lado econômico e o futuro des-tes alunos que aprendem desde jovem a poupar o seu dinheiro. Além de agrade-cer, gostaríamos de solici-tar mais projeto assim. Es-tamos vivendo em uma época que falar de econo-mia já é uma questão de ne-cessidade”, frisou o profes-sor.ProFeSSor SÉrgio mUrilo direTor iTamar Teixeira

oTaViano jUnior em Sala de aUla da eScola n. S. de gUadalUPe

SUPerViSora e Vice direTora

alexandra meSQUiTa e

maria do carmo

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cUlTUra 23

josé antônio (rádio Samonte Fm)[email protected]

causos e Prosas

ll Em meados de 1986 eu estava com 16 anos e co-mecei a trabalhar na Fogos Confiança, naquela épo-ca era comum uma pessoa menor de idade trabalhar na área de explosivos. E eu co-mecei a trabalhar no setor de cores com o saudoso Al-varício Pereira, o “véio” gen-ro do rafael Ponte Certa, que na época era o nosso encar-regado. E na época, era uma “trinca” de companheiros que trabalhava com a gen-te lá, eram mais ou menos 16 rapazinhos da minha fai-xa etária. Eu era o caçula de-les...tinha o Motúia, o Timbó, Moitinha, o Cachimonha, o Pedro Horácio e o sub-en-carregado Arnaldo da ma-drinha Lega. “Nóis” era cada um “pió” que o outro, e na ho-ra do almoço a gente levava o “carderão” e fazia a hora de boia, no barracão mesmo. No lugar que a gente fa-zia a hora de boia tinha uma represa e do lado de tinha um povo que roçava pasto, outros picando uma lenha, e isso era motivo de “nois” gritá com eles, fazendo hora deles...aboiando um pouco, só para ver o camarada xin-gar. E assim era o nosso se-guimento, a gente levanta-

va às 5:10, pegava a canicre-ta perto do bar do Zé do Tião, no bairro Dom Bosco. Naque-la época o motorista da cani-creta era o Bagrim e a gente seguia, aquela rapaziadinha só na farra. quando a gen-te chega na Fogos Confian-ça ia uns dez rapazinhos só para um barracão e os outros seis para os outros setores. Ao redor dos barracões fica-vam alguns gados leiteiros, e tinha um danado de um boi holandês bravo demais, ele investia até na sombra de-le mesmo. Esse boi era co-nhecido demais por correr atrás dos pescadores da fa-zenda do senhor Joaquim do Flávio. um belo dia, esse boi queria entrar no barracão pa-ra investir na gente e eu re-solvi a tourear...rapaz, esse boi me passou um carrerão, e eu jurei que num ia enca-rar esse boi, porque ele tinha mais ou menos uma vinte arrobas e um chifre pontudo demais. Mas, em uma tarde a gente “tava” tranquilo, “des-carso”, sem camisa, só com um “carçãozinho” de seri-guia, e o nosso encarregado chegou e disse: - O Zé Antô-nio, você está folgado aí mes-mo e já trabalhou em fazen-da, é até metido toureiro, en-tão tira esse gado daqui da porta do barracão pra nós. E

eu né...falei pra ele: você falou com o caboclo certo, vou lá. E fui. quando cheguei lá, eu pu-lei na frente daquele boi co-mo se fosse um “torero”, eu estava com “purritinho” e fui batendo na ventas do touro, e ele foi afastando, afastan-do e os meus colegas que es-tavam de fora do barracão estavam só batendo palmas para mim... Zé Antônio...bar-ra pesada...enfrentou o boi! E o boi afastando, afas-tando e eu chegando per-tinho do boi, só que naque-le momento eu dei uma má nota, e nessa hora eu tinha que sair de lado, dar meia volta e correr, só que eu virei as costas para o boi e corri. Ê menino, mas esse boi “inr-restou” atrás de mim e las-cou o chifre no meu traseiro e mandou pra cima uns vin-te metros, me babou tudo de verde e quando eu caí numa covanca de enxurrada esse boi veio bufando pra cima de mim e me esfregava pra lá e pra cá. E nessa hora, os cole-gas que estavam me aplau-dindo...tudo “correu... quan-do o nosso engarregado che-gou e viu que esse boi ia me mandar para o infinito, ele foi no boi, só que o boi foi ne-le. Aí eu levantei vendo estre-la de dia e fui...só que o encar-regado gritou passa debaixo da cerca Zé Antônio, que es-se boi vai te pegar outra vez . E eu já tava estropiado, parecia que já tinha me passado den-tro de um esmeril. E quando eu saí dali para ir ao hospi-tal as mulheres da Confian-ça estavam tudo chorando achando que eu tinha mor-rido. E o pior...até hoje eu te-nho sequelas desse aconte-cido. Mas uma alegria eu te-nho, no outro dia mataram o boi.

O Boi da Fogos Confiança

Solange barbosa (buffet divina gula)[email protected]

alimentos e culinária

criatividade e Sabor incrível Saiba com transformar ingredientes “simples e baratos” em pratos sofisticados e incríveis. A massa de pastel vira um cestinho crocante para servir um delicioso musseline de milho ver-de. O simples e barato peito de frango torna-se um medalhão recheado com tomate seco e manjericão. Incrível!

modo de PreParo.Bata o bife de frango com um martelo, deixando-o o mais fino possível.Tempere o frango com sal e pimenta..Pique o tomate seco e o majericão..Numa superfície plana, abra o papel manteiga, colo-que o frango e recheie como tomate seco e o manjeri-cão picado;.Com ajuda do papel manteiga enrole o frango em for-ma de rocambole;.Leve para assar 15 a 20 minutos em forno preaqueci-do a 200°C.Bata o milho junto com o leite no liquidificador por 2 minutos;.refogue a cebola e o alho em manteiga e adicione o mi-lho e o leite coados;.Deixe cozinhar em fogo baixo por aproximadamente 10 minutos até atingir o ponto desejado.

ingredienTeS(para uma pessoa)• 200g de milho verde (lata)• 10g de alho socado• 30g de cebola repicada• 50 ml de leite integral• 50g de tomate seco• 20g de majericão• 150g de bife de filé de frango• 2 un aspargo em conserva• Sal, pimenta do reino a gosto • 1 folha de papel manteiga

cestinho crocante:Basta abrir uma massa de pastel ou massa folhada em uma forma untada, com o formato que desejar e assar

Montagem do Prato:Coloque a musseline de milho no fundo do prato, divida o medalhão ao meio em corte trans-versal e decore com a cestinha crocante,ou se preferir use a musseline de milho para reche-ar a cestinha.

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dicaS rÁPidaS Para cUidar da SaÚde

Cuidar da saúde é muito importante em todas as fai-xas etárias, mas nem sempre todos os cuidados necessários são levados a sério. E quando falamos em cui-dados com a saúde, nem sem-pre trata-se apenas de fre-quentar com periodicidade o consultório médico. São mu-danças de hábito e pensamen-to que podem colaborar para uma vida mais saudável e sem complicações. Por isso, listamos os prin-cipais cuidados que homens e mulheres devem ter com o corpo e a mente:coma bem: a alimentação saudável é fundamental pa-ra a saúde humana, não ape-

nas pela aparência, mas por-que evita uma série de doen-ças, como colesterol, trigli-cérides e alto teor de açúcar no sangue. Ainda aumenta a disposição e melhora o humor. Dê preferência para alimentos com rico teor de vitaminas, co-mo frutas, legumes, verduras e carnes magras como peixe ou frango. Fuja das gorduras e fast-food;mantenha o peso: Assim co-mo a alimentação saudável, o controle do peso também é importante. Não precisa en-canar, mas é interessante não emagrecer demais ou estar acima do peso. O metabolis-mo funciona de acordo com a faixa etária e outros fato-

res pessoais, por isso, combi-nar uma alimentação rica em nutrientes e fracionada com um exercício físico regular po-de ajudar a manter o peso na média. Além disso, o exercício físico ajuda muito na respira-ção. O ideal é praticar de 3 a 4 vezes por semana;Tenha boas noites de sono: A falta de boas noites de sono au-mentam a produção de hor-mônios do estresse e causa um mau humor absurdo. Ca-da pessoa tem suas próprias necessidades, mas o reco-mendado por médicos são oi-to horas de sono por dia. E não adianta tentar compensar no dia seguinte. Sono perdido, é sono perdido. E afeta inclusi-ve a memória;evite vícios: Para quem já sofre com alguns vícios é mais difí-cil de cumprir esta dica, mas quem ainda não tem nenhum é bom ficar atento para não ad-quirir. O álcool em excesso po-

de trazer uma série de calorias além de afetar o fígado e preju-dicar diabéticos, hipertensos e quem tem uma taxa alta de triglicérides. Já o cigarro po-de causar câncer de pulmão, faringe, garganta língua e en-fizema pulmonar. Para quem já fuma é sempre bom ter em mente que nunca é tarde pa-ra recuperar o tempo perdido, pois ao longo dos anos sem ci-garro os riscos vão diminuin-do e os órgãos se recuperando;reponha o colágeno: Além dos benefícios estéticos, co-mo diminuição do apareci-mento de rugas e maior fir-meza da pele. O colágeno evi-ta a fragilidade articular e ós-sea. Para repor, o ideal é ali-mentar-se de alimentos ricos em colágeno como carne ver-melha e gelatinas. Já para evi-tar rugas, o ideal é usar cosmé-ticos com a substância, sem-pre levando em consideração o seu tipo de pele.

neUrocienTiSTa exPlica exercÍcioS Para o cÉrebro

Enquanto cientistas do mundo todo buscam solu-ções para prevenir e curar doenças degenerativas do cérebro, ganha corpo no mundo a ginástica cere-bral, uma prática saudável como uma atividade física que melhora o desempenho. No Brasil, mais de 40 mil pessoas já passaram pelo SuPErA, o primeiro curso com método exclusivo de-dicado ao desenvolvimento das múltiplas inteligências (lógico-matemática, linguís-tica, intrapessoal, etc). Para reforçar o conceito, a neurocientista Carla Tiep-po lembra que este incrível órgão do corpo humano es-tá envolvido em todas as ati-vidades que realizamos, in-fluenciando nossa vida pes-

soal e profissional. “A lógica de trabalho de nosso sistema nervoso pode influenciar muitas de nos-sas atitudes e decisões, se-jam afetivas ou racionais no trabalho”, afirma a especia-lista. Por este e por outros motivos, os exercícios para o cérebro vêm conquistan-do muitos adeptos. Eles são praticados por pessoas que querem ser mais ágeis, pro-dutivas, criativas e manter o cérebro jovem até o fim da vida. “O conceito científico de neuroplasticidade mos-tra que todo mundo pode se modificar. Através dos es-tímulos organizados da gi-nástica cerebral do SuPErA, o cérebro é capaz de resta-

belecer conexões neurais e melhorar seu desempe-nho”, afirma Carla Tieppo, consultora da rede de fran-quias SuPErA. No SuPErA, os exercí-cios para o cérebro podem ser feitos presencialmente nas mais de 130 escolas da rede espalhadas pelo país. O curso acontece uma vez na semana, com duas horas de duração, e inclui exercícios com o ábaco, instrumento de cálculo oriental. Além disso, há apostilas com desafios de lógica e de-zenas de jogos de tabuleiro para treinar memória, foco, atenção, estratégia, visão e raciocínio. quem faz exercícios pa-ra o cérebro também se sen-te mais confiante e se torna

mais sociável, o que ajuda também a ir bem na carreira. Além de ser uma prática saudável, que não tem efei-tos colaterais, a ginástica ce-rebral é prazerosa e tem re-sultados concretos em seis meses. O método SuPErA de exercícios para o cérebro também é uma promessa para a evolução do aprendi-zado e, consequentemente, do ensino no Brasil. Escolas particulares e públicas ado-tam a metodologia para me-lhorar a concentração, a me-mória e o raciocínio do alu-no. meTodoSUPera.com.brbreVe em lagoa da PraTaFacebook: meTodo SUPera lagoa da PraTa

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cirUrgia PlÁSTica x aTiVidade FÍSica

o QUe É Uma boa Higiene bUcal?

O Brasil ocupa no mo-mento o primeiro lugar no ranking mundial de cirur-gias plásticas realizadas, com um volume de 1,49 mi-lhão de procedimentos ci-rúrgicos estéticos realizados contra 1,45 milhão realizados nos Estados unidos no ano de 2013, fato nunca ocorri-do na historia. Esta conquis-ta se dá pelo enorme cresci-mento de habilitados na aé-rea, bem como a maciça vin-da de cirurgiões plásticos es-trangeiros para os grandes centros do Brasil e pelo cres-cente aumento de interessa-dos em realizar tais procedi-mentos. Com esta nova ótica,

Hálito puro e sorriso sau-dável são o resultado de uma boa higiene bucal. isso signi-fica que, com uma higiene bucal adequada:•Seus dentes ficam limpos e livres de resíduos alimen-tares;•A gengiva não sangra nem dói durante a escovação e o uso do fio dental;•O mau hálito deixa de ser um problema permanente. Consulte o seu dentis-

a preocupação em manter a atividade física como um pa-pel coadjuvante se faz extre-mamente necessário para os bons resultados de qualquer procedimento. Com isto ai vai algumas dicas: A prática da atividade fí-sica deve ser realizada não apenas após os procedi-mentos, mas também antes. Além de todos as recomen-dações médicas para o pré--operatório (suspensão e/ou utilização de medicamen-tos, evitar cigarros antes e depois, entre outros) o forta-lecimento muscular deve ser realizado para otimizar os re-sultados evitando certos ní-

ta caso sua gengiva doa ou sangre quando você escova os dentes ou usa fio dental, e principalmente se estiver passando por um problema de mau hálito. Essas mani-festações podem ser a indi-cação da existência de um problema mais grave. Seu dentista pode ensi-ná-lo a usar técnicas corre-tas de higiene bucal e indicar as áreas que exigem atenção extra durante a escovação e

veis de flacidez. Para o pós-operatório devem-se seguir as orienta-ções médicas a risca, que ge-ralmente são seguidas de ali-mentação balanceada, utili-zação de medicamentos e drenagem linfática (um tipo de massagem que auxilia o organismo na eliminação de líquidos e evita o apareci-mento de fibrose). A primei-ra semana deve ser de repou-so completo, já na segunda e terceira semana, com inicio das atividades da vida diária e caminhada leve para maior movimentação sanguínea. Habitualmente a liberação para a musculação se da de

o uso do fio dental. como garanTir Uma boa Higiene bUcal? uma boa higiene bucal é uma das medidas mais importantes que você po-de adotar para manter seus dentes e gengiva em or-dem. Dentes saudáveis não só contribuem para que vo-cê tenha uma boa aparência, mas são também importan-tes para que você possa falar bem e mastigar corretamen-te os alimentos. Manter uma boca saudável é importante para o bem-estar geral das pessoas. Os cuidados diários preventivos, tais como uma boa escovação e o uso corre-to do fio dental, ajudam a evi-tar que os problemas dentá-rios se tornem mais graves. Devemos ter em mente que a prevenção é a maneira mais econômica, menos dolorida e menos preocupante de se cuidar da saúde bucal e que ao se fazer prevenção esta-

21 a 30 dias (caso de próteses e lipoaspiração). Exercícios com menor amplitude próxi-mos a região da cicatriz deve ser evitados para não forçar esta região. resultados a lon-go prazo devem ser planeja-dos objetivando a uma esté-tica agradável e duradoura.Até a próxima !!!!!

gUSTaVo amaral37 9137 6236

Personal Trainerespecialista em fisiologia e

cinesiologia /UgFlicenciado core 360º

TreinamenToFUncional

graduando em nutrição

mos evitando o tratamento de problemas que se torna-riam graves. Existem algu-mas medidas muito simples que cada um de nós pode to-mar para diminuir significa-tivamente o risco do desen-volvimento de cárie, gengi-vite e outros problemas bu-cais.

•Escovar bem os dentes e usar o fio dental diariamen-te.•Ingerir alimentos balance-ados e evitar comer entre as principais refeições.•Usar produtos de higiene bucal, inclusive creme den-tal, que contenham flúor.•Usar enxaguante bucal com flúor, caso seu dentis-ta recomende.•Garantir que crianças abai-xo de 12 anos tomem água potável fluoretada ou su-plementos de flúor, se habi-tarem regiões onde não ha-ja flúor na água.

Vai ao cinema? dispense aquela pipoca com sal e óleo. Substitua por um pacote de uva passa..... aí vão os benefícios!

• Previne doenças crônicas degenerativas;• Combate envelhecimento;• Previne a diminuição da perda óssea após a meno-pausa;• Ajuda no tratamento dos sintomas da artrite;• Previne inflamações e edemas;

• Tem ação pré-biótica.• Aceleram o trânsito in-testinal;• Elimina os agentes can-cerígenos;• Diminuem a absorção de colesterol;• Previne a aterosclerose;• Antioxidante;• Anti-inflamatório.

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clube de carros antigos de lP está credenciado a realizar vistoria para a obtenção de placa preta

ll DO empresário reina-to Fantoni foi empossado Diretor regional da Fede-ração Brasileira de veícu-los Antigos do Centro Oes-te de Minas Gerais. O even-to aconteceu no dia 19 de agosto, em São Paulo. reinato é também um dos fundadores do Clube de Automobilismo de Lagoa da Prata, que foi criado em

2007 e que hoje conta com quarenta associados. “Após sua constituição, com asso-ciados apenas de Lagoa da Prata, o clube, através de or-ganização e participação em eventos, foi crescen-do e ganhando associados de toda a região do Centro Oeste de Minas Gerais. Em 2010, após um processo de certificação, o clube pas-

sou a ser membro da Fede-ração Brasileira de veícu-los Antigos - FBvA - e com isto pode realizar vistorias para a emissão do certifica-do de originalidade do ve-ículo, que dá direita à pla-ca preta. Após se tornar fe-derado, o clube cresceu ain-da mais e hoje conta com aproximadamente quaren-ta associados de toda Mi-

nas Gerais e alguns sócios nos EuA. Em Minas Gerais só existem cinco clubes ap-tos a realizarem a vistoria para obtenção da placa pre-ta”, destacou. Segundo reinato, o evento contou com a par-ticipação de vários empre-sários, autoridades, o dire-tor da Polícia Federal, re-presentantes do Governo de São Paulo e Governo Fe-deral, artistas como a can-tora e antigomobilista Su-

Empresário Reinato Fantoni é empossado diretor regional da Federação Brasileira de Veículos Antigos do Centro Oeste, Alto Paranaíba e Triângulo Mineiro

la Miranda, e dos membros do clube de automobilis-mo de Lagoa da Prata, co-mo o presidente Otaviano Bernardes, diretor-secretá-rio rui rocha e os associa-dos Flávio Madeira e Mar-

celo Metzecker. A cerimônia foi minis-trada pelo jornalista da Glo-bo Ernesto Páglia. Ao fim do evento ocorreu um desfile de carros antigos na passa-rela do samba.

reinaTo É emPoSSado direTor regional da FederaÇÃo braSileira de VeÍcUloS anTigoS

rUi, reinaTo, SUla miranda, FlÁVio e oTaViano

FOTOS: ArquivO PESSOAL

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ll O Grupo Minaprev reali-zou na última segunda-fei-ra (11/08) a doação de mais de 300 peças de roupas pa-ra o Lar São vicente de Pau-la da cidade de Lagoa da Prata. De acordo com o di-retor do Lar, Aloísio Mag-no, esta é uma parceria de anos e que é sempre mui-to bem vinda. “desde o iní-cio o grupo Minasprev é um

ll Estatísticas da Polí-cia Militar apontam redu-ção de 50% nos registros de acidentes de trânsito, de-núncias de direção peri-gosa e excesso de veloci-dade nos últimos sessenta dias em Lagoa da Prata. De acordo com informações do assessor de comunica-ção da PM, soldado Cota, os números podem estar rela-cionados com a instalação dos quebra-molas. “Após a instalação dos quebra-mo-las, temos percebido que a população tem se senti-do mais segura ao trafe-gar pelas ruas. Os quebra--molas têm ajudado muito na diminuição nos crimes de excesso de velocidade e direção perigosa”, afirma o militar. O policial ainda comen-tou sobre o perfil dos con-dutores que geralmente protestam contra instala-ção dos redutores de velo-cidade. “Muitos reclamam que os veículos agarram no quebra-molas. Mas os ve-ículos que saem de fábri-ca sem nenhuma altera-ção passam normalmen-te pelos redutores. As pes-

parceiro atuante da Socie-dade São Vicente de Paula. A cada ano a participação do Grupo traz mais benefí-cios, eles nos ajudam com material de higiene, medi-camentos, utensílios, rou-pas e calçados. Só temos o que agradecer”, afirmou. Segundo um dos dire-tores do Grupo Minasprev, Mauro Zoel, o objetivo da

soas que gostam de rebai-xar veículos, que colocam pesadas c aixas de som no porta-malas, ou que usam pneus de perfil baixo, cer-tamente terão problemas com seus veículos ao pas-sarem pelos quebra-mo-las”, alerta. Cota ressalta que a Po-lícia Militar recebia muitas reclamações de pais sobre o excesso de velocidade próximo às escolas. “Mui-tos alunos vão às aulas de bicicletas ou a pé. Com os quebra-molas a redução da velocidade na cidade pode ocasionar um pouco mais de tranquilidade aos pais”. Com relação aos motoci-clistas, o policial reconhe-

campanha de arrecada-ção de roupas e agasalhos do Grupo Minasprev é tam-bém parte da política da empresa. “Fazemos ques-tão de envolver os clien-tes e colaboradores, a fim de despertá-los para a im-portância de ações solidá-rias”, destacou . O diretor ainda salien-tou a importância das do-ações no inverno. “Nesta época do ano, muitas pes-soas desenvolvem doen-ças relacionadas ao frio pe-la falta de roupa suficien-te para se aquecer e pro-teger-se adequadamen-te. Por esse motivo o Gru-po Minasprev tomou a ini-ciativa de realizar a Cam-panha do Agasalho, com is-so, o projeto tem alcançado um resultado muito signi-ficante todos os anos. Além de atendermos a entidade Sociedade São Vicente de Paulo, também fazemos al-gumas doações para famí-lias carentes que nos pro-curam pedindo ajuda”, fri-sou.

ce que o quebra-molas po-de não ter a mesma eficiên-cia em reduzir a velocidade dos condutores. “Mas inibe o motoqueiro. Aqueles que andam em alta velocidade podem passar nos cantos dos quebra-molas, mas ini-be um pouco, pois eles têm medo de passar em alta ve-locidade e cair. Já aconte-ceram vários acidentes com motoqueiros arrua-ceiros que ficam aos finais de semana na avenida Bra-sil praticando direção pe-rigosa”. A Polícia Militar infor-ma que as operações de fis-calização de trânsito irão continuar em várias regi-ões da cidade.

grupo minasprev realiza doações de roupas para o lar Vicentino

registros de acidentes caem pela metade após instalação de quebra-molas

maUro Zoel, aloÍSio magno e marcelo SilVa jUnToS da

moradora do lar VicenTino

Soldado coTTa - aSSeSSor de comPUnicaÇÃo da Pm de lP

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ll A professora e aca-dêmica Maria das Neves Carvalho Castro (Nene-ve) lançou no último sá-bado o livro “Olho de Gato, Rabo de Tatu”. A obra traz memórias e lembranças do seu tempo de criança e adolescência. O evento contou com a participa-ção de amigos, familiares, autoridades e membros da Academia de Letras de La-goa da Prata (Acadelp). Neneve conta que a ideia de editar o livro sur-

giu a partir de pedidos dos filhos para que registras-se o seus momentos de infância para os netos. “ É uma realização pessoal. É deixar alguma coisa para meus netos, daquela vida na roça, sem eletricidade, sem plástico, sem comu-nicação, para eles verem que era uma vida diferen-te mas as crianças tinham condições de serem feli-zes e sonhar. Espero tra-zer histórias de vida, prin-cipalmente no intuito de

Professora lança livro com histórias da infância

deixar aquela criança que vive dentro de nós morrer. Cada vez que a gente lem-bra daquela criança é uma maneira de mantê-la vi-va”, diz. A escritora também lembra histórias do tempo em que era diretora de es-cola Lagoa da Prata. “Tem tanta coisa. Histórias que seu eu ainda fosse direto-ra de escola eu jamais po-deria publicar. Meus ex--alunos ficarão impres-sionados com a diretora que eles tiveram”, ressalta. Neneve é mãe de cin-co filhos. No livro ela revi-ve os laços familiares de sua época. “Antigamente, quando chegava visitas em casa, por falta de en-tretenimento os pais pe-diam aos filhos que reci-tassem, cantassem. Era difícil no começo mas de-pois a gente disparava e tinha que mandar parar. A gente convivia mais”. “Olho de Gato, Rabu de Tatu” é o primeiro li-

vro editado pela acadê-mica Neneve. “A mensa-gem que quero deixar é que para ser escritor bas-ta ter vontade e coragem. A gente desnuda a nossa alma para a população. Não temos que ter medo e nem vergonha de mos-trar o que a gente é de ver-dade”.

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oPiniÃo 29

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Santantoniense leva aula de música para lagoa da Prata

llO professor de música igor Antônio recebeu o con-vite da Fundação Futura, de Lagoa da Prata e está minis-trando aulas de música a alu-nos acima de cinco anos de idade. As aulas acontecem aos sábados na sede da fun-dação, no prédio da antiga estação ferroviária. De acordo com o profes-sor, o objetivo é formar uma orquestra em Lagoa da Prata. “Gostaria de convidar as pes-soas que desejam aprender

a tocar guitarra, violão, bai-xo e viola caipira. quero en-sinar essas crianças, jovens e adultos a tocar alguns ins-trumentos, para futuramen-te formarmos uma orquestra, assim como fiz em Santo An-tônio do Monte e Pedra do in-daiá”, destacou. Os interessados em par-ticipar do projeto deverão procurar a Futura. A mensa-lidade é r$ 40 e o material é oferecido gratuitamente.

a orquestra tem seis apre-sentações agendadas para o mês de setembro:

06 /09 - Bom Despacho. Lo-cal: Praça da Feira. Horário a definir.

07/09 - Escola Geraldo Luis Castro (Samonte), às 8h.

14/09 - Centro Cultural de Sa-monte, às 19h.

21/09 - Festa de São Benedi-to, no bairro São José, em Sa-monte. Horário: 20h.

26/09 - Festa Nossa Senho-ra do rosário, no bairro Sinhá Linhares, em Samonte. Ho-rário: 19h.

27/09 - Festival de Gastro-nomia em Lagoa da Prata, às 20h30.

conheça um pouco mais do trabalho do Professor igorigor fundou, em dezembro de 2012, a Orquestra Acordes do Monte, que atualmente con-ta com a participação de 90 pessoas, entre alunos, mú-sicos profissionais e colabo-radores.

igor É ProFeSSor de mÚSica em SamonTe, Pedra do indaiÁ e l. da PraTa

livro produzido pelo “instituto imersão latina” homenageia carlos lúcio gontijo

llO livro “Nós da Poesia: vozes da rua” chega a Bie-nal internacional do Livro de São Paulo, no estande da All Print Editora. A escrito-ra France Gripp, uma das autoras da antologia repre-sentará o grupo. Os Poetas participaram do sarau no estande na última sexta--feira (22/08) de 17h às 19h, na rua H nº 370. O livro es-tará a venda durante toda a bienal por r$ 20,00. De acordo com Brenda Marques Pena, Presiden-te do instituto imersão La-tina (imel) e organizadora da antologia Nós da Poesia, este é o quarto livro da série

Nós da Poesia, compostos em harmonia expressa no multiculturalismo de seus participantes. Cada poe-ta com sua peculiaridade deixa a sua marca e com-põe assim este coletivo. Es-te ano de 2014, nesta edi-ção especial, traz-se o te-ma: “vozes da rua”. O evento contará com a participação de poetas de várias partes do Brasil e de outros países. Lembrando os 50 anos do golpe militar que implan-tou a ditadura no país e fa-zendo um paralelo com as lutas por uma democracia que ainda está em proces-so.

“Trazemos textos em homenagem aos que lu-tam por liberdade e direi-tos. Temos ainda os desta-ques: indígenas e “Criança não é Brinquedo” com di-zeres poéticos de alunos do Projeto Reconstruir, po-esias do projeto Aspectos Urbanos, da artista Iara Abreu que nos prestigiou mais uma vez com a ilus-tração da capa e fotos de fo-tógrafos ativistas com seus registros de manifestações (vozes das ruas). Que esta publicação seja como um eco a ressoar as vozes de todos os que integram es-ta obra!”

FOTO: ArquivO PESSOAL

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edUcaÇÃo 31

relatório elaborado pela almg constata excelência no atendimento das apaes mineirasll A Comissão de Edu-cação, Ciência e Tecno-logia da Assembleia Le-gislativa de Minas Ge-rais (ALMG) visitou, ao longo do primeiro se-

mestre, as sedes da As-sociação de Pais e Ami-gos dos Excepcionais (Apae) em diversos re-giões mineiras e promo-vendo audiências públi-

cas. O deputado Duarte Bechir, um dos autores do requerimento para as visitas, explicou que a ideia era verificar a pres-

tação dos serviços, a in-fraestrutura e as condi-ções de funcionamen-to das associações pa-ra traçar um diagnósti-co detalhado a fim de di-

recionar as ações do Es-tado voltadas às pessoas com deficiência. O relatório foi apre-sentado no Parlamen-to Mineiro, durante reu-nião Especial para ho-me n a g e a r a i n s t i t u i -ção pelos seus 60 anos de fundação no Brasil, no dia 02/06, e apontou que mesmo com as difi-culdades para se man-terem, as Apaes minei-ras se transformaram em referência de quali-dade no atendimento in-tegral e integrado à pes-soa com deficiência. um dos pontos destacados é que 92,9% dos profissio-nais das Apaes tem titu-lação acadêmica pres-tando então um serviço especializado. Ainda de acordo com o relatório as principais carências co-muns a todas as Apaes dizem respeito aos itens mobiliário, equipamen-tos, manutenção/refor-ma e ampliação. “o relatório atesta que as apaes em minas gerais são sinônimo de garantia dos direitos e

inclusão da pessoa com deficiência. nosso desa-fio, desde o início deste trabalho, foi aproximar o poder público das apaes. Tenho certeza de que de-mos um passo significa-tivo nesse sentido”, des-tacou o deputado Duarte Bechir. As Apaes são consi-deradas o maior movi-mento filantrópico do País e do mundo na área de atenção à pessoa com deficiência. São organi-zações não governamen-tais que buscam promo-ver a atenção integral à pessoa com deficiência. A i n s t i t u i ç ã o e s t á presente em 23 Estados brasileiros, com ações voltadas para inclusão social e escolar, pro-moção da saúde e aces-so ao mercado de traba-lho. Minas Gerais tem atualmente 432 unida-des da Apae, organiza-das em 35 conselhos re-gionais. Em todo o Brasil, são 2.125 unidades, aten-dendo cerca de 250 mil pessoas, em 2,6 mil mu-nicípios.aPae de lagoa da PraTa

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colégio Águia de Prata realiza feira de ciênciasllO Colégio Águia de Prata realizou no dia 20 de agosto a sua tradicio-nal feira de Ciências. De acordo com Maria do ro-sário Bessas, a feira veio a culminar com a ginca-na realizada no mês pas-sado, e teve como foco as questões ambientais. “Pa-ra cada idade foram de-senvolvidos trabalhos de acordo com a capacida-de motora de cada um, as-sim todos os alunos pude-ram participar mostrando através de experimentos o uso da natureza a favor do homem”, destacou. De acordo com Bes-sas, a intenção era fazer com que os alunos usas-sem materiais reapro-veitados. “Os alunos reu-tilizam materiais que se-riam descartados. Eles não usaram o luxo para desenvolver qualquer ex-perimento, e sim usaram a criatividade com os que ele tinham em mãos”, fri-sou. O objetivo da feira foi fazer com que os alunos utilizassem elementos do dia a dia para demonstrar ao público o que é o ar, a água, a terra e o fogo. “Foi um trabalho ao mesmo

tempo árduo e prazeroso, e acho que eles atingiram o objetivo . Eles nos mos-traram os cuidados que devemos ter com as coi-sas que nos cercam, dos benefícios e dos prejuízos que nós podemos e deve-mos ter no dia a dia”, afir-mou. Participaram da fei-ra os alunos do 6º ano ao 3º colegial na parte de ex-perimentos científicos, e também os alunos de 1º ao 5º ano que realizaram a exposição literária com poemas e a exposição de uma hortinha. “Cada alu-no plantou e cultivou a plantinha. Foi sensacio-nal para eles, acharam o máximo ver a plantinha germinar. Os professo-res também ensinaram à eles a importância do ar, água, solo. São experi-mentos simples, mas que fizeram com nós atingís-semos o nosso objetivo”, salientou Maria do rosá-rio. Bessas ainda agrade-ceu o apoio dos pais dos alunos, das escolas que visitaram a exposição, aos professores, aos pro-fissionais envolvidos e à toda comunidade.

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Xandinha se classifica nos Jogos Olímpicos da juventude realizado na chinall A atleta lagopratense Alexandra Maria partici-pou dos Jogos Olímpicos da Juventude no mês de agosto, em Nanjing, na China. Ao final da com-petição, Xandinha pôde mostrar a sua desenvol-tura ficando entre os me-lhores. Dentre duzentos atletas de todo o mundo ela ficou em oitavo lugar. De acordo com Ale-xandra, este foi um mo-mento feliz e de muita motivação. “Foi difícil, mas entrar naquele está-dio cheio de gente, pes-soas gritando, batendo palmas em um nível al-tíssimo, parecia Olim-píadas mesmo! Não foi o meu melhor, eu sei, mas eu sou finalista olímpi-ca...”, destacou.

a rotina da atleta Filha de Maria Apare-cida Pimenta da Silva e Antônio rodrigues Silva, a atleta começou a sua carreira aos 16 anos co-mo jogadora de handball. “Comecei bem nova, eu

jogava handball em um projeto que se chama Es-portes no bairro, e o pro-fessor Henrique sempre me atentava para a força que tinha nos braços pa-ra arremessar a bola no gol. Participei até do JO-EMG (Jogos Esportivos de Minas Gerais), mas ainda não era o que eu quer ia”, afirmou Xandi-nha. “Um dia o professor Wellington, da Escola Chico Rezende, me cha-mou para participar do JELP (Jogos Esportivos de Lagoa da Prata) na corrida de 75 metros e eu fiquei em terceiro lu-gar, devido a isso tenho um enorme carinho por ele, pois foi assim que me descobri como uma atleta”, destacou. “Após esse evento re-cebi os parabéns de mui-ta gente, inclusive do professor Abel, que hoje é meu técnico. O Abel me chamou para treinar e eu não dei muita atenção, porém o projeto de han-

dball que eu frequenta-va mudou para a Praça de Esportes, onde acon-tecem os treinos de atle-tismo e foi aí que me en-cantei”, frisou Xandinha. A atleta então come-çou a treinar para parti-cipar das competições, e no mesmo ano viajou pa-ra Poços de Caldas e For-taleza – CE. “Eu não acre-ditava, pois toda vez que viajava eu trazia uma medalha. Eu sentia que estava no caminho certo, pois queria participar de provas onde o resultado dependesse só de mim, e o atletismo é assim”, fri-sou. Hoje Xandinha já é uma atleta conceitua-da, tendo viajado para Colômbia, Áustria, Ja-maica e vários estados brasileiros, e atualmen-te está de viagem mar-cada para China. “Hoje sou recordista mundial, e fico muito feliz de po-der dar este orgulho pa-ra os meus pais e para to-dos que confiam no meu

trabalho”, afirmou. De acordo com a atle-ta, para manter a forma é necessário muito exercí-cio físico e boa alimenta-ção. “Faço academia pra-ticamente todos os dias e ciclismo também, e quem me ajuda muito é o professor Alencar. Já na alimentação, a Vida Ativa me proporciona to-dos os suplementos que tenho que utilizar devi-do ao excesso de esforço físico e gasto de energia, e o fundamental, muita verdura, fruta e água e mais água”, afirmou. Em relação aos es-tudos, Xandinha afirma que sempre quando vai viajar conversa na esco-la e faz trabalhos tanto antes quanto depois da viagem para não se pre-judicar. De acordo com a atle-ta, manter tudo em dia não é fácil e os custos d a s v i a g e n s a c a b a m sendo altíssimos. “Te-nho a ajuda do chalé da Pizza, da clínica Saúde

e Vida (plano dentário), mas ainda sim não é su-ficiente, daí me apego à fé e dou melhor de mim para conseguir às vezes de onde não tenho o di-nheiro para as viagens e equipamentos. esse so-

Entre 200 atletas do mundo todo Alexandra se classificou em 8º lugar nos Jogos Olímpicos da Juventude na China

nho não pode parar, ali-ás não é somente uma questão de sonho, eu preciso levar o nome de lagoa da Prata e do bra-sil para o pódium, é uma necessidade pessoal” , afirmou.

FOTOS: ArquivO PESSOAL

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www.jornalcidademg.com.brPUblicaÇÕeS oFiciaiS34

9. Código de Ética Todos os integrantes da equipe do SICOOB CREDIPRATA aderiram, em 2009, por meio de compromisso firmado, ao Código de Ética e de Conduta Profissional proposto pela Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO. A partir de então, todos os novos funcionários, ao ingressar na Cooperativa, assumem o mesmo compromisso.

10. Sistema de Ouvidoria A Ouvidoria, constituída em 2007 representou um importante avanço a serviço dos cooperados, dispõe de diretor responsável pela área e de um Ouvidor. Atende às manifestações recebidas por meio do Sistema de Ouvidoria do SICOOB, composto por sistema tecnológico específico, atendimento via DDG 0800 e sítio na internet integrado com o sistema informatizado de ouvidoria tendo a atribuição de assegurar o cumprimento das normas relacionadas aos direitos dos usuários de nossos produtos, além de atuar como canal de comunicação com os nossos associados e integrantes das comunidades onde estamos presentes. No primeiro semestre de 2014, a Ouvidoria do SICOOB CREDIPRATA registrou 02 manifestações de cooperados sobre a qualidade dos produtos e serviços oferecidos pela Cooperativa. Dentre elas, havia reclamações, pedidos de esclarecimento de dúvidas e solicitações de providências relacionadas principalmente a atendimento, conta corrente, cartão de crédito e operações de crédito. Das 02 reclamações, 01 foi considerada procedente e resolvidas dentro dos prazos legais, de maneira satisfatória para as partes envolvidas, em perfeito acordo com o previsto na legislação vigente

11. Gerenciamento de Risco e de Capital

11.1 Risco operacional a) O gerenciamento do risco operacional da Cooperativa de Crédito dos Pequenos

Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco operacional, por meio da adoção de boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.380/2006.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito

dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco operacional do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. - Sicoob Confederação, a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O processo de gerenciamento do risco operacional do Sicoob Consiste na avaliação

qualitativa dos riscos objetivando a melhoria continua dos processos.

d) O uso da lista de verificação de conformidade (LVC) tem por objetividade identificar situações de risco de não conformidade, que após identificadas são cadastradas no sistema de Controles Internos de Riscos Operacionais (Scir)

e) As informações cadastradas no sistema de Controles Internos e Riscos Operacionais (Scir) são mantidas em banco de dados fornecidos pelo Sicoob Confederação.

f) A documentação que evidencia a efetividade, a tempestividade e a conformidade das ações para tratamento dos riscos operacionais, bem como as informações referentes as perdas associadas ao risco operacional são registradas e mantidas em cada entidade do Sicoob, Sob a supervisão da respectiva entidade auditora (se cooperativa singular, da cooperativa central; se cooperativa central e Bancoob, do Sicoob Confederação).

Relatório da Administração Senhores Associados, Submetemos à apreciação de V.S.as as Demonstrações Contábeis do semestre findo em 30/06/2014 da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA na forma da Legislação em vigor.

1. Política Operacional Em 2014 o SICOOB CREDIPRATA completa 25 anos, mantendo sua vocação de instituição para fomentar o crédito para seu público alvo, os cooperados. A atuação junto aos seus cooperados se dá principalmente através da concessão de empréstimos e captação de depósitos.

2. Avaliação de Resultados

No 1º semestre de 2014, o SICOOB CREDIPRATA obteve um resultado de R$ 1.303.226,25 representando um retorno sobre o Patrimônio Líquido de 7,71%.

3. Ativos Os recursos depositados na Centralização Financeira somaram R$ 38.137.984,74. Por sua vez a carteira de créditos representava R$ 54.290.334,20. A carteira de crédito encontrava-se assim distribuída: Carteira Rural R$ 14.940.154,17 27,52% Carteira Comercial R$ 39.350.180,03 72,48% Os Vinte Maiores Devedores representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 17,97% da carteira, no montante de R$ 9.757.177,96.

4. Captação As captações, no total de R$ 60.626.717,57, apresentaram uma evolução em relação ao mesmo período do semestre anterior de 24,00%. As captações encontravam-se assim distribuídas: Depósitos à Vista R$ 23.133.190,87 38,16% Depósitos a Prazo R$ 37.493.526,70 61,84% Os Vinte Maiores Depositantes representavam na data-base de 30/06/2014 o percentual de 17,72% da captação, no montante de R$ 10.630.133,93.

5. Patrimônio de Referência O Patrimônio de Referência do SICOOB CREDIPRATA era de R$ 15.808.765,72. O quadro de associados era composto por 5.526 cooperados, havendo um acréscimo de 7,64% em relação ao mesmo período do semestre anterior.

6. Política de Crédito A concessão de crédito está pautada em prévia análise do propenso tomador, havendo limites de alçadas pré-estabelecidos a serem observados e cumpridos, cercando ainda a Singular de todas as consultas cadastrais e com análise do Associado através do “RATING” (avaliação por pontos), buscando assim garantir ao máximo a liquidez das operações.

g) Para situações de risco identificadas são estabelecidas planos de ação, com a aprovação da Diretoria Executiva, que são registrados em sistema próprio para acompanhamento pelo Agente de controles Internos e Riscos (ACIR).

h) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco operacional, Cooperativa de

Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos e é proporcional à dimensão da exposição ao risco operacional.

11.2 Risco de mercado

a) O gerenciamento do risco de mercado da Cooperativa de Crédito dos Pequenos

Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de mercado, por meio das boas práticas de gestão de riscos, na forma instruída na Resolução CMN nº 3.464/2007.

b) Conforme preceitua o art. 11 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito

dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de mercado do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) No gerenciamento do risco de mercado são adotados procedimentos padronizados de

identificação de fatores de risco, de classificação da carteira de negociação (trading) e não negociação (banking), de mensuração do risco de mercado, de estabelecimento de limites de risco, de testes de estresse e de aderência do modelo de mensuração de risco (backtesting).

d) Não obstante a centralização do gerenciamento do risco de mercado e de liquidez, a

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações, a complexidade dos produtos e serviços oferecidos, sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de mercado da Entidade.

11.3 Risco de crédito

a) O gerenciamento de risco de crédito da Cooperativa de Crédito dos Pequenos

Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes, maximizar o uso do capital e minimizar os riscos envolvidos nos negócios de crédito por meio das boas práticas de gestão de riscos.

b) Conforme preceitua o art. 10 da Resolução CMN nº 3.721/2009, a Cooperativa de Crédito

dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gestão do risco de crédito do Sicoob, centralizada no Banco Cooperativo do Brasil S.A. (Bancoob), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) Compete ao gestor a padronização de processos, de metodologias de análises de risco de

clientes e de operações, de criação e de manutenção de política única de risco de crédito para o Sicoob, além do monitoramento das carteiras de crédito das cooperativas.

d) Não obstante a centralização do gerenciamento de risco de crédito, a Cooperativa de

Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA possui estrutura compatível com a natureza das operações e com a complexidade dos produtos e serviços oferecidos sendo proporcional à dimensão da exposição ao risco de crédito da entidade.

A Singular passou a utilizar-se dos serviços prestados pela Cobrança Centralizada do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, visando padronizar os procedimentos de cobrança de créditos de difícil recuperação. O SICOOB CREDIPRATA adota a política de classificação de crédito de sua carteira de acordo com as diretrizes estabelecidas na Resolução CMN nº 2.682/99, havendo uma concentração de 90,30% nos níveis de “A” a “C”.

7. Governança Corporativa Governança corporativa é o conjunto de mecanismos e controles, internos e externos, que permitem aos associados definir e assegurar a execução dos objetivos da cooperativa, garantindo a sua continuidade, os princípios cooperativistas ou, simplesmente, a adoção de boas práticas de gestão. Nesse sentido, a administração da Cooperativa tem na assembleia geral, que é a reunião de todos os associados, o poder maior de decisão. A gestão da Cooperativa está alicerçada em papéis definidos, com clara separação de funções. Cabem ao Conselho de Administração as decisões estratégicas e à Diretoria Executiva, a gestão dos negócios da Cooperativa no seu dia a dia. A Cooperativa possui ainda um Agente de Controles Internos, supervisionado diretamente pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS que, por sua vez, faz as auditorias internas. Os balanços da Cooperativa são auditados por auditor externo, que emite relatórios, levados ao conhecimento dos Conselhos e da Diretoria. Todos esses processos são acompanhados e fiscalizados pelo Banco Central do Brasil, órgão ao qual cabe a competência de fiscalizar a Cooperativa. Tendo em vista o risco que envolve a intermediação financeira, a Cooperativa adota ferramentas de gestão. Para exemplificar, na concessão de crédito, a Cooperativa adota o Manual de Crédito, aprovado, como muitos outros manuais, pelo Sicoob Confederação e homologado pela Central. Além do Estatuto Social, são adotados regimentos e regulamentos, entre os quais destacamos o Regimento Interno, o Regimento do Conselho de Administração, o Regimento do Conselho Fiscal, o Regulamento Eleitoral. A Cooperativa adota procedimentos para cumprir todas as normas contábeis e fiscais, além de ter uma política de remuneração de seus empregados e estagiários dentro de um plano de cargos e salários que contempla a remuneração adequada, a separação de funções e o gerenciamento do desempenho de todo o seu quadro funcional. Todos esses mecanismos de controle, além de necessários, são fundamentais para levar aos associados e à sociedade em geral a transparência da gestão e de todas as atividades desenvolvidas pela instituição.

8. Conselho Fiscal Eleito bianualmente na AGO, com mandato até a AGO de 2016, o Conselho Fiscal tem função complementar à do Conselho de Administração. Sua responsabilidade é verificar de forma sistemática os atos da administração da Cooperativa, bem como validar seus balancetes mensais e seu balanço patrimonial anual. Todos os membros efetivos e suplentes do Conselho Fiscal participaram de um curso de formação ministrado pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, com o objetivo de detalhar as responsabilidades dos conselheiros fiscais e as formas de exercê-las.

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PUblicaÇÕeS oFiciaiS 35

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013(Valores expressos reais – R$)P A S S I V O 30/06/2014 30/06/2013Circulante Nota 69.384.989,83 54.685.940,39 Depósitos 11 60.626.717,57 48.892.634,39 Depósitos à Vista 23.133.190,87 16.146.059,30 Depósitos a Prazo 37.493.526,70 32.746.575,09 Relações Interfinanceiras 12 5.273.059,59 2.036.434,14 Repasses Interfinanceiros 5.273.059,59 2.036.434,14 Relações Interdependências 266.820,46 21.847,51 Recursos em Trânsito de Terceiros 266.820,46 21.847,51 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 14 - 1.919.875,17 Outras Instituições - 1.919.875,17 Outras Obrigações 13 3.218.392,21 1.815.149,18 Cobrança e Arrecadação de Tributos e Assemelhados 37.622,01 30.019,20 Sociais e Estatutárias 943.132,52 781.492,90 Fiscais e Previdenciárias 193.867,75 137.055,81 Diversas 2.043.769,93 866.581,27

Exigível a Longo Prazo 11.480.650,81 12.604.756,54 Relações Interfinanceiras 12 9.024.193,55 11.623.989,58 Repasses Interfinanceiros 9.024.193,55 11.623.989,58 Obrigações Por Repasses do País - Instituições Oficiais 12 1.456.133,11 - Outras Instituições 1.456.133,11 - Outras Obrigações 13 1.000.324,15 980.766,96 Diversas 1.000.324,15 980.766,96

Patrimônio Líquido 15 16.902.840,56 15.015.207,44 Capital Social 7.953.874,65 7.152.724,21 De Domiciliados no País 7.953.874,65 7.152.724,21 Reserva de Lucros 7.645.739,66 6.705.845,57 Sobras Acumuladas 1.303.226,25 1.156.637,66

TOTAL 97.768.481,20 82.305.904,37

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

11.4 Gerenciamento de capital a) A estrutura de gerenciamento de capital da Cooperativa de Crédito dos Pequenos

Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA objetiva garantir a aderência às normas vigentes e minimizar o risco de insuficiência de capital para fazer face aos riscos em que a entidade está exposta, por meio das boas práticas de gestão de capital, na forma instruída da Resolução CMN 3.988/2011.

b) Conforme preceitua o artigo 9 da Resolução CMN 3.988/2011, a Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA aderiu à estrutura única de gerenciamento de capital do Sicoob, centralizada na Confederação Nacional das Cooperativas do Sicoob Ltda. (Sicoob Confederação), a qual se encontra evidenciada em relatório disponível no sítio www.sicoob.com.br.

c) O gerenciamento de capital centralizado consiste em um processo continuo de

monitoramento do capital, e é realizado pelas entidades do Sicoob com objetivo de:

I. Avaliar a necessidade de capital para fazer face aos riscos a que as entidades do Sicoob estão sujeitas;

II. Planejar metas e necessidades de capital, considerando os objetivos estratégicos das entidades do Sicoob.

III. Adotar postura prospectiva, antecipando a necessidade de capital decorrente de possíveis mudanças nas condições de mercado.

d) Adicionalmente, são realizadas também simulações de eventos severos em condições

extremas de mercado, com a consequente avaliação de seus impactos no capital das entidades do Sicoob.

Agradecimentos Agradecemos aos nossos associados pela preferência e confiança e aos funcionários e colaboradores pela dedicação. Lagoa da Prata, 07 de Agosto de 2014. Conselho de Administração Diretoria Executiva

Adriana Oliveira Gontijo Gomes Antonio clarete Rezende Alice Miranda Borges Ivo Jonas Gontijo Anderson Eustáquio Gontijo Elaine Cristina Neto Contadora CRC/MG 082.177 Helson Gontijo de Mesquita José Aparecido da Silva Luciano de Castro Doco Rafael Rezende Lacerda Wantuil Candido de Almeida

(Valores expressos reais – R$)

NotaReceitas (Ingressos) da Intermediação Financeira 4.360.705,61 4.358.533,95 Operações de Crédito 4.358.562,96 4.358.533,95 Resultado das Aplicações Compulsórias 2.142,65 -

Despesas (Dispêndios) da Intermediação Financeira (2.311.469,29) (1.311.166,35) Operações de Captação no Mercado (1.984.705,43) (1.083.064,61) Operações de Empréstimos, Cessões e Repasses (410.758,40) (354.008,77) Provisão para Operações de Créditos 83.994,54 125.907,03

Resultado Bruto Intermediação Financeira 2.049.236,32 3.047.367,60

Outras Receitas / Despesas (Ingressos / Dispêndios) Operacionais (602.873,45) (1.731.400,43) Receitas (Ingressos) de Prestação de Serviços 464.462,52 316.431,59 Rendas (Ingressos) de Tarifas Bancárias 233.771,82 64.439,97 Despesas (Dispêndios) de Pessoal (1.945.348,27) (1.654.450,88) Outras Despesas (Dispêndios) Administrativas (1.468.318,64) (1.294.456,77) Despesas (Dispêndios) Tributárias (47.704,19) (37.349,99) Ingressos de Depósitos Intercooperativos 1.936.699,00 896.166,77 Outras Receitas (Ingressos) Operacionais 16 367.489,76 99.268,96 Outras Despesas (Dispêndios) Operacionais 17 (143.925,45) (121.450,08)

Resultado Operacional 1.446.362,87 1.315.967,17

Resultado Não Operacional 18 32.462,87 346,64

Resultado Antes da Tributação 1.478.825,74 1.316.313,81

Imposto de Renda sobre Atos Não Cooperativos (55.372,48) (30.418,14) Contribuição Social sobre Atos Não Cooperativos (40.119,97) (25.258,01)

Destinações Legais e Estatutárias (80.107,04) (104.000,00)

Participação no Lucro (Sobra) (80.107,04) (104.000,00)

Lucro / Prejuízo (Sobra / Perda) Líquida 1.303.226,25 1.156.637,66

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

SICOOB CREDIPRATADEMONSTRAÇÕES DE SOBRAS OU PERDAS PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

30/06/2014 30/06/2013

BALANÇOS PATRIMONIAIS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013(Valores expressos reais – R$)A T I V O 30/06/2014 30/06/2013Circulante Nota 75.979.573,60 64.355.967,07 Disponibilidades 1.131.631,73 614.940,82 Relações Interfinanceiras 4 38.137.984,74 25.356.027,25 Centralização Financeira - Cooperativas 38.137.984,74 25.356.027,25 Operações de Crédito 5 35.558.434,41 36.535.621,75 Operações de Crédito 37.740.687,07 38.491.924,33 (Provisão para Operações de Crédito de Liquidação Duvidosa) (2.182.252,66) (1.956.302,58) Outros Créditos 6 507.955,91 309.074,07 Rendas a Receber 345.028,86 166.429,19 Diversos 184.904,95 142.644,88 (Provisão para Outros Créditos de Liquidação Duvidosa) (21.977,90) - Outros Valores e Bens 7 643.566,81 1.540.303,18 Outros Valores e Bens 587.021,26 1.476.677,53 Despesas Antecipadas 56.545,55 63.625,65

Realizável a Longo Prazo 17.548.308,46 14.102.003,11 Operações de Crédito 5 16.549.647,13 13.166.194,07 Operações de Crédito 16.549.647,13 13.166.194,07 Outros Créditos 6 998.661,33 935.809,04 Diversos 998.661,33 935.809,04

4.240.599,14 3.847.934,19 Investimentos 8 2.483.583,82 2.148.651,20 Participações em Cooperativas 2.364.522,29 2.035.589,67 Outros Investimentos 119.061,53 113.061,53 (Provisões para Perdas) - - Imobilizado em Uso 9 1.729.714,79 1.677.191,32 Imóveis de Uso 1.424.823,31 1.424.823,31 Outras Imobilizações de Uso 1.276.630,43 1.201.224,46 (Depreciações Acumuladas) (971.738,95) (948.856,45) Intangível 10 27.300,53 22.091,67 Ativos Intangíveis 70.405,96 59.622,01 (Amortização Acumulada) (43.105,43) (37.530,34)

TOTAL DO ATIVO 97.768.481,20 82.305.904,37

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda.SICOOB CREDIPRATA

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

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ANO ii • EdiçãO 3230/08/2014 A 13/09/2014

www.jornalcidademg.com.brPUblicaÇÕeS oFiciaiS36

(Valores expressos reais – R$)

Atividades Operacionais

Sobra / Perda do Exercício Antes da Tributação 1.478.825,74 1.316.313,81

IRPJ / CSLL (95.492,45) (55.676,15) Depreciações e Amortizações 99.877,33 89.630,19 Provisão para perda com Operações de Crédito (210.729,33) (149.941,19) Participações no Lucro (Sobra) (80.107,04) (104.000,00)

1.192.374,25 1.096.326,66

Aumento (Redução) em Ativos OperacionaisOperações de Crédito 2.670.528,56 (3.478.875,43) Outros Créditos (147.284,61) (98.130,56) Outros Valores e Bens 169.326,63 (461.915,87)

- - Aumento (Redução) em Passivos Operacionais - - Depósitos a Vista 3.232.415,79 2.671.658,27 Depósitos sob Aviso (25.841,20) (3.932,66) Depósitos a Prazo 6.228.268,05 10.721.135,14 Relações Interfinanceiras (3.279.833,86) 842.761,19 Relações Interdependências 247.853,31 4.374,60 Obrigações por Empréstimos e Repasses (253.098,25) (206.558,13) Outras Obrigações (3.236.087,10) (4.321.397,54)

Caixa Líquido Aplicado em Atividades Operacionais 6.798.621,57 6.765.445,67

Atividades de InvestimentosAlienação de Imobilizações de Uso 26.462,70 - Aplicação no Intangível (8.133,98) (12.335,75) Inversões em Imobilizado de Uso (181.394,04) (56.755,71) Inversões em Investimentos (318.911,19) (64.532,93) Outros Ajustes 2.899,60 784,00

- - Caixa Líquido Aplicado / Originado em Investimentos (479.076,91) (132.840,39)

Atividades de FinanciamentosAumento por novos aportes de Capital 100.150,93 82.844,98 Devolução de Capital à Cooperados (25.597,98) (135.257,96) Destinação de Sobras Exercício Anterior Cotas de Capital à Pagar (1.753,98) (8.645,94) Destinação de Sobras Exercício Anterior em C/C Associados (249.941,39) (306.621,37)

Caixa Líquido Aplicado / Originado em Financiamentos (177.142,42) (367.680,29)

Aumento / Redução Líquida das Disponibilidades 6.142.402,24 6.264.924,99

Modificações em Disponibilidades LíquidaNo Início do Período 33.127.214,23 19.706.043,08 No Fim do Período 39.269.616,47 25.970.968,07 Variação Líquida das Disponibilidades 6.142.402,24 6.264.924,99

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.- -

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATADEMONSTRAÇÕES DOS FLUXOS DE CAIXA PARA OS EXERCÍCIOS FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

DESCRIÇÃO 30/06/2014 30/06/2013

Em Reais

Capital Subscrito Capital a Realizar Legal

- Saldo em 31/12/2012 6.592.995,78 (150,00) 6.705.845,57 927.558,72 14.226.250,07

Destinação de Sobras Exercício Anterior - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (306.621,37) (306.621,37) Ao Capital 612.291,41 - - (612.291,41) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (8.645,94) (8.645,94) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 82.694,98 150,00 - - 82.844,98 Por Devolução ( - ) (135.257,96) - - - (135.257,96) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 1.156.637,66 1.156.637,66 Saldos em 30/06/2013 7.152.724,21 - 6.705.845,57 1.156.637,66 15.015.207,44

Saldos em 31/12/2013 7.379.101,81 - 7.645.739,66 751.915,26 15.776.756,73 Destinação de Sobras Exercício Anterior - - - - - Em Conta Corrente do Associado - - - (249.941,39) (249.941,39) Ao Capital 500.219,89 - - (500.219,89) - Cotas de Capital à Pagar - Ex associados - - - (1.753,98) (1.753,98) Movimentação de Capital: - - - - - Por Subscrição/Realização 100.150,93 - - - 100.150,93 Por Devolução ( - ) (25.597,98) - - - (25.597,98) Sobras ou Perdas Líquidas - - - 1.303.226,25 1.303.226,25 Saldos em 30/06/2014 7.953.874,65 - 7.645.739,66 1.303.226,25 16.902.840,56

Capital Reservas de Sobras Sobras ou Perdas Acumuladas Totais

As Notas Explicativas são parte integrante das demonstrações contábeis.

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA

DEMONSTRAÇÃO DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO EM 30 DE JUNHO DE 2014 E 2013

Eventos

Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA

CNPJ - 26.178.111/0001-86

NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 de junho de 2014 e 2013

(Valores expressos em reais, exceto quando especificado)

1. Contexto operacional A Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. - SICOOB CREDIPRATA é uma cooperativa de crédito singular, instituição financeira não bancária, fundada em 16/06/1989, filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. – SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e componente da Confederação Nacional das Cooperativas do SICOOB – SICOOB CONFEDERAÇÃO, em conjunto com outras cooperativas singulares e centrais. Tem sua constituição e o funcionamento regulamentados pela Lei nº 4.595/64, que dispõe sobre a Política e as Instituições Monetárias, Bancárias e Creditícias, pela Lei nº 5.764/71, que define a Política Nacional do Cooperativismo, pela Lei Complementar nº 130/09, que dispõe sobre o Sistema Nacional de Crédito Cooperativo e pela Resolução CMN nº 3.859/10, do Conselho Monetário Nacional, que dispõe sobre a constituição e funcionamento de cooperativas de crédito. O SICOOB CREDIPRATA possui Postos de Atendimento (PA’s) nas seguintes localidades: Japaraiba, Moema e distrito de Esteios (Luz) e tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: O SICOOB CREDIPRATA tem como atividade preponderante a operação na área creditícia, tendo como finalidade: (i) Proporcionar, através da mutualidade, assistência financeira aos associados; (ii) A formação educacional de seus associados, no sentido de fomentar o cooperativismo, através da ajuda mútua da economia sistemática e do uso adequado do crédito; e (iii) Praticar, nos termos dos normativos vigentes, as seguintes operações dentre outras: captação de recursos, concessão de créditos, prestação de garantias, prestação de serviços, formalização de convênios com outras instituições financeiras e aplicação de recursos no mercado financeiro, inclusive depósitos a prazo com ou sem emissão de certificado, visando preservar o poder de compra da moeda e remunerar os recursos.

2. Apresentação das demonstrações contábeis As demonstrações contábeis são de responsabilidades da Administração da Cooperativa e foram elaboradas de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, consideradas as alterações exigidas pelas Leis nº 11.638/07 e nº 11.941/09, adaptadas às peculiaridades da legislação cooperativista e às normas e instruções do Banco Central do Brasil – BACEN, bem como apresentadas conforme o Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF. Consideram ainda, no que for julgado pertinente e relevante, os pronunciamentos, orientações e as interpretações técnicas emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis – CPC. Desta forma, as demonstrações contábeis foram revisadas e aprovadas pela Diretoria Executiva, em sua reunião datada de 07/08/2014. Em aderência ao processo de convergência às normas internacionais de Contabilidade, algumas Normas e suas Interpretações foram emitidas pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC), as quais serão aplicadas às instituições financeiras quando aprovadas pelo Banco Central do Brasil. Nesse sentido, os Pronunciamentos contábeis já aprovados pelo Banco Central do Brasil são: CPC Conceitual Básico (R1) - Resolução CMN nº 4.144/12; CPC 01(R1) - Redução ao Valor Recuperável de Ativos - Resolução CMN nº 3.566/08; CPC 03 (R2) - Demonstrações do Fluxo de Caixa - Resolução CMN nº 3.604/08; CPC 05 (R1) - Divulgação sobre Partes Relacionadas - Resolução CMN nº 3.750/09; CPC 10 (R1) - Pagamento Baseado em Ações - Resolução CMN nº 3.989/11; CPC 23 – Políticas Contábeis, Mudança de Estimativa e Retificação de Erro. – Resolução CMN nº 4.007/11; CPC 24 - Evento Subsequente - Resolução CMN nº 3.973/11; e CPC 25 – Provisões, Passivos Contingentes e Ativos Contingentes – Resolução CMN nº 3.823/09.

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PUblicaÇÕeS oFiciaiS 37

segurança. As ações com chance de perda possível são apenas divulgadas em nota explicativa às demonstrações contábeis e as ações com chance remota de perda não são divulgadas.

o) Obrigações legais São aquelas que decorrem de um contrato por meio de termos explícitos ou implícitos, de uma lei ou outro instrumento fundamentado em lei, aos quais a Cooperativa tem por diretriz.

p) Imposto de renda e contribuição social O imposto de renda e a contribuição social sobre o lucro são calculados sobre o resultado apurado em operações consideradas como atos não-cooperativos. O resultado apurado em operações realizadas com cooperados é isento de tributação.

q) Segregação em circulante e não circulante

Os valores realizáveis e exigíveis com prazos inferiores a 360 dias estão classificados no circulante, e os prazos superiores, no longo prazo (não circulante).

r) Valor recuperável de ativos – impairment A redução do valor recuperável dos ativos não financeiros (impairment) é reconhecida como perda, quando o valor de contabilização de um ativo, exceto outros valores e bens, for maior do que o seu valor recuperável ou de realização. As perdas por “impairment”, quando aplicável, são registradas no resultado do período em que foram identificadas. Em 30 de junho de 2014 não existem indícios da necessidade de redução do valor recuperável dos ativos não financeiros.

s) Eventos subsequentes Correspondem aos eventos ocorridos entre a data-base das demonstrações contábeis e a data de autorização para a sua emissão. São compostos por:

Eventos que originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que já existiam na data-base das demonstrações contábeis; e

Eventos que não originam ajustes: são aqueles que evidenciam condições que não existiam na data-base das demonstrações contábeis.

Não houve qualquer evento subsequente para as demonstrações contábeis encerradas em 30 de junho de 2014.

4. Relações interfinanceiras Em 30 de junho de 2014 e 2013, as aplicações em Relações Interfinanceiras estavam assim compostas:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Centralização Financeira – Cooperativas (a) 38.137.984,74 25.356.027,25 Total 38.137.984,74 25.356.027,25

(a) Referem-se à centralização financeira das disponibilidades líquidas da Cooperativa, depositadas junto ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, conforme determinado no art. 37, da Resolução CMN nº 3.859/10.

5. Operações de crédito

a) Composição da carteira de crédito por modalidade:

3. Resumo das principais práticas contábeis

a) Apuração do resultado Os ingressos e dispêndios são registrados de acordo com o regime de competência. As operações de crédito com taxas pré-fixadas são registradas pelo valor de resgate, e os ingressos e dispêndios correspondentes ao período futuro são apresentados em conta redutora dos respectivos ativos e passivos. Os ingressos e dispêndios de natureza financeira são contabilizados pelo critério "pro-rata temporis" e calculados com base no método exponencial, exceto aquelas relativas a títulos descontados, que são calculadas com base no método linear. As operações de crédito com taxas pós-fixadas são atualizadas até a data do balanço. As receitas e despesas são reconhecidas na demonstração de sobras em conformidade com o regime de competência. As receitas com prestação de serviços são reconhecidas na demonstração de sobras ou perdas quando da prestação de serviços a terceiros, substancialmente serviços bancários. Os dispêndios e as despesas e os ingressos e receitas operacionais, são proporcionalizados de acordo com os montantes do ingresso bruto de ato cooperativo e da receita bruta de ato não cooperativo, quando não identificados com cada atividade.

b) Estimativas contábeis Na elaboração das demonstrações contábeis faz-se necessário utilizar estimativas para contabilizar certos ativos, passivos e outras transações. As demonstrações contábeis da Cooperativa incluem, portanto, estimativas referentes à provisão para créditos de liquidação duvidosa, à seleção das vidas úteis dos bens do ativo imobilizado, provisões necessárias para passivos contingentes, entre outros. Os resultados reais podem apresentar variação em relação às estimativas utilizadas. A Cooperativa revisa as estimativas e premissas, no mínimo, semestralmente.

c) Caixa e equivalentes de caixa

Caixa e equivalentes de caixa, conforme Resolução CMN nº 3.604/08, incluem as rubricas caixa, depósitos bancários e as relações interfinanceiras de curto prazo e de alta liquidez, com risco insignificante de mudança de valores e limites, com prazo de vencimento igual ou inferior a 90 dias. O caixa e equivalente de caixa compreendem:

30/06/2014 30/06/2013 Caixa e depósitos bancários 1.131.631,73 614.940,82 Relações interfinanceiras – centralização financeira 38.137.984,74 25.356.027,25 Total 39.269.616,47 25.970.968,07

d) Operações de crédito

As operações de crédito com encargos financeiros pré-fixados são registradas a valor futuro, retificadas por conta de rendas a apropriar e as operações de crédito pós-fixadas são registradas a valor presente, calculadas "pro rata temporis", com base na variação dos respectivos indexadores pactuados.

e) Provisão para operações de crédito Constituída em montante julgado suficiente pela Administração para cobrir eventuais perdas na realização dos valores a receber, levando-se em consideração a análise das operações em aberto, as garantias existentes, a experiência passada, a capacidade de pagamento e liquidez do tomador do crédito e os riscos específicos apresentados em cada operação, além da conjuntura econômica. A Resolução CMN nº 2.682 introduziu os critérios para classificação das operações de crédito definindo regras para constituição da provisão para operações de crédito, as quais estabelecem nove níveis de risco, de AA (risco mínimo) a H (risco máximo).

Modalidade 30/06/2014 30/06/2013 Circulante Não Circulante Total Adiantamento a Depositante 417.544,44 - 417.544,44 247.780,34 Cheque Especial / Conta Garantida 1.531.656,15 - 1.531.656,15 1.297.942,79 Empréstimos 10.435.535,04 6.671.008,69 17.106.543,73 18.086.976,19 Financiamentos 1.864.671,92 1.513.929,98 3.378.601,90 3.538.295,81 Títulos Descontados 17.184.235,16 6,24 17.184.241,40 15.037.802,38 Financiamento Rural Próprio 773.437,64 156.407,46 929.845,10 1.401.466,20 Financiamento Rural Repasses 5.533.606,72 8.208.294,76 13.741.901,48 12.047.854,69 (-) Provisão para Perda com Operações de Crédito (2.182.252,66) - (2.182.252,66) (1.956.302,58) Total 35.558.434,41 16.549.647,13 52.108.081,54 49.701.815,82 b) Composição por tipo de operação, e classificação por nível de risco de acordo com a Resolução CMN nº

2.682/1999: Nível / Percentual de Risco /

Situação Total em Provisões Total em Provisões

30/06/2014 30/06/2014 30/06/2013 30/06/2013 A 0,50% Normal 9.451.116,11 (47.255,62) 9.126.797,87 (45.634,04) B 1% Normal 19.952.307,48 (199.523,26) 18.278.151,23 (182.781,70) B 1% Vencidas 85.341,49 (853,42) 38.757,23 (387,57) C 3% Normal 19.408.473,30 (582.254,73) 19.341.708,23 (580.251,83) C 3% Vencidas 124.828,96 (3.744,87) 81.714,45 (2.451,44) D 10% Normal 2.850.054,60 (285.005,72) 2.779.958,39 (277.996,12) D 10% Vencidas 116.408,67 (11.640,88) 19.202,53 (1.920,25) E 30% Normal 1.454.153,34 (436.246,40) 1.487.232,88 (446.170,31) E 30% Vencidas 304.632,14 (91.389,73) 37.187,81 (11.156,35) F 50% Normal 18.542,13 (9.271,07) 6.905,46 (3.452,73) F 50% Vencidas 17.744,20 (8.872,11) 30.483,10 (15.241,57) G 70% Normal 1.789,78 (1.252,85) 19.049,15 (13.334,42) G 70% Vencidas - - 118.153,02 (82.707,20) H 100% Normal 253.834,57 (253.834,57) 273.401,03 (273.401,03) H 100% Vencidas 251.107,43 (251.107,43) 19.416,02 (19.416,02)

Total Normal 53.390.271,31 (1.814.644,23) 51.313.204,24 (1.823.022,18) Total Vencido 900.062,89 (367.608,43) 344.914,16 (133.280,40) Total Geral 54.290.334,20 (2.182.252,66) 51.658.118,40 (1.956.302,58) Provisões (2.182.252,66) - (1.956.302,58) - Total Líquido 52.108.081,54 - 49.701.815,82 - c) Composição da carteira de crédito por faixa de vencimento:

Descrição Até 90 De 91 a 360 Acima de 360 Total Empréstimos 3.851.635,85 6.579.493,65 6.671.008,69 17.102.138,19 Títulos Descontados 16.201.353,49 982.881,67 6,24 17.184.241,40 Financiamentos 539.462,96 1.323.157,23 1.513.929,98 3.376.550,17 Financiamentos Rurais 2.707.949,53 3.599.094,83 8.364.702,22 14.671.746,58 Total 23.300.401,83 12.484.627,38 16.549.647,13 52.334.676,34

Obs.: Não inclui Adiantamento a Depositantes, Cheque Especial e Conta Garantida.

f) Depósitos em garantia Existem situações em que a cooperativa questiona a legitimidade de determinados passivos ou ações movidas contra si. Por conta desses questionamentos, por ordem judicial ou por estratégia da própria administração, os valores em questão podem ser depositados em juízo, sem que haja a caracterização da liquidação do passivo.

g) Investimentos Representados substancialmente por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB, avaliadas pelo método de custo de aquisição.

h) Imobilizado Equipamentos de processamento de dados, móveis, utensílios e outros equipamentos, instalações, veículos, benfeitorias em imóveis de terceiros e softwares, são demonstrados pelo custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada. A depreciação é calculada pelo método linear para baixar o custo de cada ativo a seus valores residuais de acordo com as taxas divulgadas em nota específica abaixo, que levam em consideração a vida útil econômica dos bens.

i) Intangível Correspondem aos direitos adquiridos que tenham por objeto bens incorpóreos destinados à manutenção da Cooperativa ou exercidos com essa finalidade. Os ativos intangíveis com vida útil definida são geralmente amortizados de forma linear no decorrer de um período estimado de benefício econômico. Os ativos intangíveis compreendem softwares adquiridos de terceiros e são amortizados ao longo de sua vida útil estimada.

j) Ativos contingentes Não são reconhecidos contabilmente, exceto quando a Administração possui total controle da situação ou quando há garantias reais ou decisões judiciais favoráveis sobre as quais não cabem mais recursos contrários, caracterizando o ganho como praticamente certo. Os ativos contingentes com probabilidade de êxito provável, quando aplicável, são apenas divulgados em notas explicativas às demonstrações contábeis.

k) Obrigações por empréstimos e repasses As obrigações por empréstimos e repasses são reconhecidas inicialmente no recebimento dos recursos, líquidos dos custos da transação. Em seguida, os saldos dos empréstimos tomados são acrescidos de encargos e juros proporcionais ao período incorrido, assim como das despesas a apropriar referente aos encargos contratados até o final do contrato, quando calculáveis.

l) Demais ativos e passivos São registrados pelo regime de competência, apresentados ao valor de custo ou de realização, incluindo, quando aplicável, os rendimentos e as variações monetárias auferidos, até a data do balanço. Os demais passivos são demonstrados pelos valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e das variações monetárias incorridos.

m) Provisões São reconhecidas quando a cooperativa tem uma obrigação presente legal ou implícita como resultado de eventos passados, sendo provável que um recurso econômico seja requerido para saldar uma obrigação legal. As provisões são registradas tendo como base as melhores estimativas do risco envolvido.

n) Passivos contingentes São reconhecidos contabilmente quando, com base na opinião de assessores jurídicos, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, gerando uma provável saída no futuro de recursos para liquidação das ações, e quando os montantes envolvidos forem mensurados com suficiente

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11. Depósitos Os depósitos à vista não são remunerados. Os depósitos a prazo recebem encargos financeiros contratados. Os depósitos, até o limite de R$ 250 mil (duzentos e cinquenta mil), por CPF/CNPJ, estão garantidos pelo Fundo Garantidor do Cooperativismo de Crédito (FGCoop), constituído conforme Resoluções CMN nº 4.150/12 e 4.284/13.

12. Relações interfinanceiras / Obrigações por empréstimos e repasses São demonstradas pelo valor principal acrescido de encargos financeiros e registram os recursos captados junto a outras instituições financeiras para repasse aos associados em diversas modalidades e Capital de Giro. As garantias oferecidas são a caução dos títulos de créditos dos associados beneficiados.

Instituições Taxa Vencimento 30/06/2014 30/06/2013 Bancoob Entre 1,00% a.a. e 5,50% a.a. Diversos 14.297.253,14 13.660.423,72 BDMG TJLP + 1,5% aa 2016 e 2017 1.456.133,11 1.919.875,17 Total 15.753.386,25 15.580.298,89

13. Outras Obrigações

13.1 Sociais e Estatutárias

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 FATES - Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social (a) 812.570,71 640.315,72 Cotas de capital a pagar (b) 50.454,77 71.284,38 Gratificações 80.107,04 69.892,80 Total 943.132,52 781.492,90

(a) O FATES é destinado a atividades educacionais, à prestação de assistência aos cooperados, seus

familiares e empregados da cooperativa, sendo constituído pelo resultado dos atos não cooperativos e 10% das sobras líquidas, conforme determinação estatutária. A classificação desses valores em contas passivas segue determinação do Plano Contábil das Instituições do Sistema Financeiro Nacional – COSIF.

(b) Refere-se ao valor de cota capital a ser devolvida para os associados que solicitaram o desligamento do

quadro social. 13.2 Diversas Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Cheques administrativos (a) 40.000,00 - Despesas de Pessoal 491.681,28 412.723,22 Outras Despesas Administrativas (b) 137.005,40 123.795,08 Cheques Descontados (c) 1.258.918,54 255.269,14 Credores Diversos – País (d) 116.164,71 74.793,83 Provisão para Passivos Contingentes (e) 1.000.324,15 980.766,96 Total 3.044.094,08 1.847.348,23

(a) Refere-se a cheques emitidos pela Cooperativa contra o próprio caixa da instituição, porém não

compensados até a data-base de 30/06/2014;

(b) Refere-se a provisão para pagamento de despesas com água/energia e gás (R$ 1.466,84), comunicações (R$ 7.900,56), processamento de dados (R$ 17.988,98), segurança e vigilância (R$ 20.502,85), transporte (R$ 7.711,15), compensação (R$ 44.720,36), contribuições a pagar (R$ 21.866,67) e outras despesas administrativas (R$ 14.847,99);

(c) Refere-se a cheques depositados, relativo a descontos enviados a compensação, porém não baixados até a data-base de 30/06/2014;

d) Composição da carteira de crédito por tipo de produto, cliente e atividade econômica:

Crédito Vencido A Vencer

A partir de 15 dias Até 3 meses

De 3 a 12 meses De 1 a 3 anos

De 3 a 5 meses

Acima de 15 meses

SET.PRIV.ATV.EMP.AGROPECUARIA 0,00 391.664,82 50.648,68 182.508,67 0,00 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.INDUSTRIA 0,00 925.951,35 35.573,33 0,00 0,00 0,00 SET.PRIV.ATV.EMP.COMERCIO 21.952,10 6.071.163,76 1.114.335,01 961.713,55 77.912,00 6,24 SET.PRIV.ENT.FILANTROP 0,00 2.990,55 8.624,85 26.858,06 0,00 0,00 SET.PRIV.OUTROS SERVICOS 36.600,83 2.133.032,15 874.420,19 906.291,95 65.024,25 0,00 PESSOA FISICA 218.918,13 13.572.747,75 10.337.467,67 13.442.320,66 875.949,79 0,00 277.471,06 23.097.550,38 12.421.069,73 15.519.692,89 1.018.886,04 6,24

e) Concentração dos Principais Devedores:

Descrição 30/06/2014 % Carteira Total 30/06/2013 % Carteira Total Maior Devedor 803.685,01 1,48% 1.309.256,83 2,54% 10 Maiores Devedores 6.115.467,78 11,27% 5.618.777,80 10,88% 50 Maiores Devedores 16.996.017,16 31,31% 15.834.972,34 30,66%

f) Movimentação de Créditos Baixados Como Prejuízo:

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Saldo inicial 1.302.101,60 1.647.985,61 Valor das operações transferidas no período 132.066,61 24.034,16 Valor das operações recuperadas no período (4.834,96) (100.172,97) Total 1.429.333,25 1.571.846,80

6. Outros créditos

Valores referentes às importâncias devidas a Cooperativa por pessoas físicas ou jurídicas domiciliadas no país, conforme demonstrado: Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Rendas a Receber (a) 345.028,86 166.429,19 Devedores por Depósito e Garantia (b) 998.661,33 935.809,04 Títulos e Créditos a Receber (c) 7.531,13 1.371,30 Devedores Diversos (d) 177.373,82 141.273,58 (-) Provisão para Outros Créditos (21.977,90) 0,00 Total 1.506.617,24 1.244.883,11

(a) Em Rendas a Receber estão registrados: receita sobre saldo mantido na Centralização Financeira do

SICOOB CENTRAL CREDIMINAS (R$ 314.145,64), rendas a receber da previdência social - INSS (R$ 1.460,76), rendas de tributos federais, estaduais e municipais (R$ 6.431,35) e outras rendas de convênio (R$ 22.991,11);

(b) Em Devedores por Depósito em Garantia estão registrados depósitos judiciais para: Recursos Fiscais (R$ 48.166,01), PIS sobre Atos Cooperativos (R$ 135.834,46), COFINS sobre Atos Cooperativos (R$ 685.505,39) e PIS sobre Folha de Pagamento (R$ 129.155,47);

(c) Em Títulos e Créditos a Receber estão registrados os valores a receber de cessão de direitos creditórios - cartão (R$ 795,24) e tarifas (R$ 6.735,89);

(d) Em Devedores Diversos estão registrados os adiantamentos de 13º salário aos colaboradores (R$ 73.335,60), adiantamento de férias aos colaboradores (R$ 15.870,24), adiantamento diversos (R$ 165,00), vendas financiadas de bens não de uso próprio (R$ 21.182,66), plano de saude a receber (R$ 31.984,59), diferenças de compensação a receber do BANCOOB (R$ 33.315,25) e pendencias a regularizar (R$ 1.520,48);

(d) Referem-se a Contas Salário de empresas conveniadas a pagar (R$ 55.872,66), pendências a regularizar

(R$ 1.415,84), diferenças de compensação a acertar com o BANCOOB (R$ 3.546,50), valores a repassar ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS pela prestação de serviços (R$ 36.365,59), credores diversos-liquidação cobrança (R$ 7.783,66) e outros credores diversos (R$ 11.180,46);

(e) Considerando a avaliação dos consultores jurídicos quanto às chances de êxito em determinados questionamentos fiscais e trabalhistas em que a cooperativa é parte envolvida, foram constituídas as seguintes provisões:

30/06/2014 30/06/2013

Descrição Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

Provisão para Contingências

Depósitos Judiciais

PIS 135.834,46 135.834,46 130.597,92 130.597,92 PIS FOLHA 130.818,29 129.155,47 102.305,76 100.879,45 COFINS 685.505,39 685.505,39 658.664,73 658.664,73 INSS 48.166,01 48.166,01 45.666,94 45.666,94 Outras contingências - - 43.531,61 - Total 1.000.324,15 998.661,33 980.766,96 935.809,04

PIS e COFINS - quando do advento da Lei nº 9.718/98, a cooperativa entrou com ação judicial questionando a legalidade da inclusão de seus ingressos decorrentes de atos cooperados na base de cálculo do PIS e COFINS. Consequentemente, registrou as correspondentes obrigações referentes ao período de março de 1999 a julho de 2004, sendo que os valores equivalentes foram depositados em juízo e estão contabilizados na rubrica Depósitos em Garantia.

14. Instrumentos financeiros O SICOOB CREDIPRATA opera com diversos instrumentos financeiros, com destaque para disponibilidades, relações interfinanceiras, operações de crédito, depósitos a vista e a prazo, empréstimos e repasses. Os instrumentos financeiros ativos e passivos estão registrados no balanço patrimonial a valores contábeis, os quais se aproximam dos valores justos.

15. Patrimônio líquido a) Capital Social O capital social é representado por cotas-partes no valor nominal de R$ 1,00 cada e integralizado por seus cooperados. De acordo com o Estatuto Social cada cooperado tem direito em um voto, independente do número de suas cotas-partes. b) Reserva Legal Representada pelas destinações estatutárias das sobras, no percentual de 50%, utilizada para reparar perdas e atender ao desenvolvimento de suas Atividades. c) Sobras Acumuladas

As sobras são distribuídas e apropriadas conforme Estatuto Social, normas do Banco Central do Brasil e posterior deliberação da Assembleia Geral Ordinária (AGO). Atendendo à instrução do BACEN, por meio da Carta Circular nº 3.224/06, o Fundo de Assistência Técnica, Educacional e Social – FATES é registrado como exigibilidade, e utilizado em despesas para o qual se destina, conforme a Lei nº 5.764/71. Em Assembleia Geral Ordinária, realizada em 25 de abril de 2014, os cooperados deliberaram pelo pelo aumento do capital social com sobra do exercício findo em 31 de dezembro de 2013, no valor de R$751.915,26.

7. Outros valores e bens

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Bens Não de Uso Próprio 587.021,26 1.476.677,53 Despesas Antecipadas 56.545,55 63.625,65 Total 643.566,81 1.540.303,18

Em Bens Não de Uso Próprio está registrado o valor de R$ 587.021,26, referente a bens recebidos como dação em pagamento de dívidas, não estando sujeitos a depreciação ou correção. Registram-se ainda no grupo, as despesas antecipadas, no montante de R$ 56.545,55, referentes a prêmios de seguros, processamento de dados, contribuição cooperativista e sindical, contribuições ao Fundo de Ressarcimento de Valores – FRV, IPTU e IPVA.

8. Investimentos O saldo é representado, substancialmente, por quotas do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS e ações do BANCOOB. Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. 2.364.522,29 2.035.589,67 Banco Cooperativo do Brasil S.A. – BANCOOB 113.061,53 113.061,53 Outros Investimentos 6.000,00 - TOTAL 2.483.583,82 2.148.651,20

9. Imobilizado de uso Demonstrado pelo custo de aquisição, menos depreciação acumulada. As depreciações são calculadas pelo método linear, com base em taxas determinadas pelo prazo de vida útil estimado conforme abaixo:

Descrição Taxa de Depreciação a.a. 30/06/2014 30/06/2013

Terrenos - 40.000,00 40.000,00 Edificações 4% 1.384.823,31 1.384.823,31 Móveis e Equipamentos 10% 794.375,07 729.578,68 Sistema de Processamento de Dados 20% 285.268,43 291.727,03 Sistemas de Comunicação 10% 73.339,63 76.432,63 Sistema de Transportes 20% 78.859,20 59.018,02 Sistema de Segurança 10% 44.788,10 44.468,10 TOTAL 2.701.453,74 2.626.047,77 Depreciação acumulada (971.738,95) (948.856,45) TOTAL 1.729.714,79 1.677.191,32

10. Intangível

Nesta rubrica registram-se os direitos que tenham por objeto os bens incorpóreos, destinados à manutenção da companhia.

Descrição Taxa de Amortização 30/06/2014 30/06/2013

Softwares Até 20% a.a. 8.133,98 59.622,01 Outros Ativos Intangíveis Até 20% a.a. 62.271,98 - Amortização acumulada (43.105,43) (37.530,34) TOTAL 27.300,53 22.091,67

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RELATÓRIO DE AUDITORIA SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Ao Conselho de Administração e Cooperados da COOPERATIVA DE CRÉDITO DOS PEQUENOS EMPRESÁRIOS, MICROEMPRESÁRIOS E MICROEMPREENDEDORES DO ALTO SÃO FRANCISCO LTDA. – SICOOB CREDIPRATA Lagoa da Prata – MG

Prezados Senhores:

Examinamos as demonstrações contábeis da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA, que compreendem o balanço patrimonial em 30 de junho de 2014 e as respectivas demonstrações de sobras ou perdas, das mutações do patrimônio líquido e dos fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, assim como o resumo das principais práticas contábeis e demais notas explicativas.

Responsabilidade da administração sobre as demonstrações contábeis

A administração da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA é responsável pela elaboração e adequada apresentação dessas demonstrações contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e pelos controles internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Responsabilidade dos auditores independentes

Nossa responsabilidade é a de expressar uma opinião sobre essas demonstrações contábeis com base em nossa auditoria, conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria. Essas normas requerem o cumprimento de exigências éticas pelos auditores e que a auditoria seja planejada e executada com o objetivo de obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis estão livres de distorção relevante. Uma auditoria envolve a execução de procedimentos selecionados para obtenção de evidência a respeito dos valores e divulgações apresentados nas demonstrações contábeis. Os procedimentos selecionados dependem do julgamento do auditor, incluindo a avaliação dos riscos de distorção relevante nas demonstrações contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro. Nessa avaliação de riscos, o auditor considera os controles internos relevantes para a elaboração e adequada apresentação das demonstrações contábeis da Cooperativa para planejar os procedimentos de auditoria que são apropriados nas circunstâncias, mas não para fins de expressar uma opinião sobre a eficácia desses controles internos da Cooperativa. Uma auditoria inclui, também, a avaliação da adequação das práticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das estimativas contábeis feitas pela administração, bem como a avaliação da apresentação das demonstrações contábeis tomadas em conjunto. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para fundamentar nossa opinião.

Opinião

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente, em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Cooperativa de Crédito dos Pequenos Empresários, Microempresários e Microempreendedores do Alto São Francisco Ltda. – SICOOB CREDIPRATA em 30 de junho de 2014, o desempenho de suas operações e os seus fluxos de caixa para o semestre findo naquela data, de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis às instituições autorizadas a funcionar pelo Banco Central do Brasil.

Belo Horizonte, 12 de agosto de 2014.

Felipe Rodrigues Beiral Contador CRC MG 090.766/O-4 CNAI 2994

O SICOOB CENTRAL CREDIMINAS é uma sociedade cooperativista que tem por objetivo a organização em comum em maior escala dos serviços econômico-financeiros e assistenciais de suas filiadas (cooperativas singulares), integrando e orientando suas atividades, de forma autônoma e independente, através dos instrumentos previstos na legislação pertinente e normas exaradas pelo Banco Central do Brasil, bem como facilitando a utilização recíproca dos serviços, para consecução de seus objetivos. Para assegurar a consecução de seus objetivos, cabe ao SICOOB CENTRAL CREDIMINAS a coordenação das atividades de suas filiadas, a difusão e fomento do cooperativismo de crédito, a orientação e aplicação dos recursos captados, a implantação e implementação de controles internos voltados para os sistemas que acompanhem informações econômico-financeiras, operacionais e gerenciais, entre outras. O SICOOB CREDIPRATA responde solidariamente pelas obrigações contraídas pelo SICOOB CENTRAL CREDIMINAS perante terceiros, até o limite do valor das cotas-partes do capital que subscrever, proporcionalmente à sua participação nessas operações. As demonstrações contábeis do SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, em 31 de dezembro de 2013, foram auditadas por outros auditores independentes que emitiram relatório de auditoria sobre as demonstrações contábeis, datado de19 de fevereiro de 2014, com opinião sem modificação.

21. Coobrigações e riscos em garantias prestadas Em 30 de junho de 2014, a cooperativa é responsável por coobrigações e riscos em garantias prestadas, no montante de R$ 1.657.868,82 (30/06/2013 - R$ 1.806.691,73), referentes a aval prestado em diversas operações de crédito de seus associados com instituições financeiras oficiais.

22. Seguros contratados – Não auditado A Cooperativa adota política de contratar seguros de diversas modalidades, cuja cobertura é considerada suficiente pela Administração e agentes seguradores para fazer face à ocorrência de sinistros. As premissas de riscos adotados, dada a sua natureza, não fazem parte do escopo de auditoria das demonstrações contábeis, consequentemente, não foram examinadas pelos nossos auditores independentes.

23. Índice da Basiléia

O Patrimônio de Referência (PR) da cooperativa encontra-se compatível com o grau de risco da estrutura dos ativos, apresentando margem para o limite de compatibilização de R$ 6.142.159,28, em 30 de junho de 2014.

24. Contingências Passivas

Segundo a assessoria jurídica do SICOOB CREDIPRATA, dos processos judiciais em que figura como polo passivo, foi classificada como perda possível 01 processo, totalizando R$18.000,00. Lagoa da Prata, 07 de Agosto de 2014.

Ivo Jonas Gontijo Antônio Claret Rezende Diretor Administrativo Diretor Financeiro

Elaine Cristina Neto Contadora CRC/MG 082.177

d) Participação no Lucro (Sobra)

A Cooperativa reconhece um passivo e uma despesa de participação nos resultados, vinculados ao alcance de metas operacionais e objetivos específicos estabelecidos e aprovados pelo Conselho de Administração em sua reunião de 30 de janeiro de 2014, e homologado através de Acordo Coletivo de Trabalho.

16. Outros ingressos/rendas operacionais

Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Recuperação de Encargos e Despesas 176.281,84 110,00 Reversão de Outras Provisões Operacionais - 18.000,00 Outras Rendas Operacionais 191.207,92 81.158,96 Total 367.489,76 99.268,96

17. Outros dispêndios/despesas operacionais Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Descontos Concedidos - Operações de Crédito (10.246,60) (16.614,17) Cancelamento de Tarifas Pendentes (4.560,11) (1.896,40) Contribuições ao Fundo Garantidor de Depósitos (57.199,36) (79.277,03) Outras Despesas Operacionais (71.919,38) (11,32) Outros - (23.651,16) Total (143.925,45) (121.450,08)

18. Resultado não operacional Descrição 30/06/2014 30/06/2013 Lucros na Alienação de Valores e Bens 33.901,54 - Ganhos de Capital 1.720,15 1.267,18 Outras Rendas Não Operacionais 40,00 - Total de Receitas Não Operacionais 35.661,69 1.267,18 Perdas de Capital (3.198,82) (920,54) Total de Despesas Não Operacionais (3.198,82) (920,54) Resultado Líquido 32.462,87 346,64

19. Partes Relacionadas

As partes relacionadas existentes são as pessoas físicas que têm autoridade e responsabilidade de planejar, dirigir e controlar as atividades da cooperativa e membros próximos da família de tais pessoas. As operações são realizadas no contexto das atividades operacionais da Cooperativa e de suas atribuições estabelecidas em regulamentação específica. As operações com tais partes relacionadas não são relevantes no contexto global das operações da cooperativa, e caracterizam-se basicamente por transações financeiras em regime normal de operações, com observância irrestrita das limitações impostas pelas normas do Banco Central, tais como movimentação de contas correntes, aplicações e resgates de RDC e operações de crédito. Montante das operações ativas e passivas no primeiro semestre de 2014:

MONTANTE DAS OPERAÇÕES ATIVAS % em relação à carteira total R$ 747.845,88 1,21%

MONTANTE DAS OPERAÇÕES PASSIVAS % em relação à carteira total R$ 276.816,31 0,80%

Operações ativas e passivas – saldo em 30/06/2014:

OPERAÇÕES ATIVAS

NATUREZA DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

VALOR DA OPERAÇÃO DE

CRÉDITO

PCLD (PROVISÃO PARA CRÉDITO DE LIQUIDAÇÃO

DUVIDOSA)

% DA OPERAÇÃO DE CRÉDITO EM RELAÇÃO À

CARTEIRA TOTAL Cheque Especial / Conta Garantida

16.222,57

139,59 0,03%

Crédito Rural 721.508,61 23.529,96 1,38% Empréstimo 176.929,59 4.962,80 0,34% Títulos Descontados 215.721,48 6,279,02 0,41%

PERAÇÕES PASSIVAS

Aplicações Financeiras % em relação à carteira total Taxa Média - % R$ 484.729,83 1,36% 102,96% CDI

Foram realizadas transações com partes relacionadas, na forma de: depósito a prazo, cheque especial, conta garantida, cheques descontados, crédito rural – RPL, crédito rural – repasses, empréstimos, dentre outras, à taxa/remuneração relacionada no quadro abaixo, por modalidade:

NATUREZA DAS OPERAÇÕES ATIVAS E PASSIVAS

TAXAS APLICADAS EM RELAÇÃO ÀS

PARTES RELACIONADAS

TAXA APROVADA PELO CONSELHO DE

ADMINISTRAÇÃO / DIRETORIA EXECUTIVA

Cheque Especial De 3% a 5% De 3% a 5% Conta Garantida De 1,4% a 5% De 1,4% a 5% Desconto de Cheques De 1,12% a 1,86% De 1,12% a 1,86% Empréstimos De 1,27% a 2,25% De 1,27% a 2,25% Crédito Rural - RPL De 13,2% a 13,9% aa +

TJLP De 13,2% a 13,9% aa + TJLP

Crédito Rural - Repasses De 1% A 8,75% aa De 1% A 8,75% aa Aplicação Financeira 102% do CDI 102% do CDI

No 1º semestre de 2014, os benefícios monetários destinados às partes relacionadas foram representados por honorários, apresentando-se da seguinte forma:

Honorários

Descrição 30/06/2014 Honorários 147.398,94 Cédula de Presença 92.423,09 FGTS Diretoria 11.791,86 Total 251.613,89

20. Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda.

O SICOOB CREDIPRATA em conjunto com outras cooperativas singulares, é filiada à Cooperativa Central de Crédito de Minas Gerais Ltda. - SICOOB CENTRAL CREDIMINAS, que representa o grupo formado por suas afiliadas perante as autoridades monetárias, organismos governamentais e entidades privadas.

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ANO ii • EdiçãO 3230/08/2014 A 13/09/2014

www.jornalcidademg.com.br

inFormaTiVo inSTiTUcional

ll Neste ano o Sicoob Cre-diprata completa 25 anos e, para comemorar a da-ta, a cooperativa realizará eventos nas cidades de Mo-ema, Lagoa da Prata e Ja-paraíba. Para saber mais detalhes sobre o primeiro evento que acontecerá no dia 23 de setembro de 2014, em Moema, o Jornal Cida-de entrevistou os diretores executivos, Antônio Claret rezende e ivo Jonas Gon-tijo.

jornal cidade - Qual a fi-nalidade teve o Sicoob cre-diprata ao propor a reali-zação de um evento local?clareT e iVo - Desde a constituição, o Sicoob Cre-diprata sempre primou pe-lo desenvolvimento econô-mico com foco no empre-

endedorismo, na gestão profissional, na responsa-bilidade social e no estímu-lo às comunidades perten-centes a sua área de atua-ção. Esta responsabilidade vai muito além de ser ape-nas um apelo mercadológi-co. O interesse pela comu-nidade é princípio básico, é pilar de sustentação, cujo objetivo principal é aten-der os propósitos da comu-nidade, promovendo-lhe bem estar e atendimento às necessidades. Para co-memorar esta data tão es-pecial, não poderia ser di-ferente. Optamos por ofe-recer aos nossos associa-dos e à população de cada cidade, um momento pa-ra reunir os empreendedo-res rurais e urbanos, conce-dendo-lhes a possibilidade

de refletir sobre o seu posi-cionamento no mercado e, consequentemente, esti-mular o desenvolvimento dos negócios, fomentando a economia e potenciali-zando o crescimento local, através do cooperativismo.

jc - o que a população de moema representa para o Sicoob crediprata?claret e ivo - quando abri-mos a agência em Moe-ma, fomos acolhidos pela comunidade que nos pro-porcionou a oportunidade de fazer parte de suas vi-das financeiras, através do cooperativismo de crédito. Como Moema é uma cida-de de grande potencial, de-vido ao empreendedoris-mo de sua população, rapi-damente iniciamos um re-

Sicoob crediprata promove eventos para comemorar os seus 25 anos

lacionamento de confiança e cooperação que resultou na alavancagem dos negó-cios. Portanto, somos gra-tos a cada associado que apoiou e confiou na coope-rativa, sendo os responsá-veis pelo crescimento e for-talecimento do Sicoob Cre-diprata, no decorrer destes anos.

jc - como será o evento e quem poderá participar?claret e ivo - Para realizar a comemoração das bodas de prata do Sicoob Credipra-ta, optamos por fazer um evento que proporcionará um momento de capacita-ção para nossos empreen-dedores rurais ou urbanos. Para isso, fizemos uma par-ceria com o Sebrae/MG, que levará a oportunidade aos empresários de conhecer e ter acesso aos seus pro-dutos. O primeiro evento acontecerá no dia 23 de Se-tembro, as 19h30, no Espaço Cabana, em Moema, quan-do haverá a palestra “Em-preendedorismo é atitu-de”, com William Caldas. E, no dia 24 de setembro, ofe-receremos oficinas, mi-nistradas pelo Sebrae/MG. Poderão participar todos os associados do Sicoob Cre-diprata e empresários da cidade de Moema.

jc - como os interessados poderão se inscrever para

a Palestra?claret e ivo - Os interes-sados deverão procurar a agência de Moema e pre-encher a ficha de inscrição gratuitamente, onde rece-berão o ingresso para par-ticipar da palestra. As ins-crições iniciaram dia 18 de agosto e encerrarão dia 12 de setembro, ou enquanto houver vagas.

jc - como serão as oficinas e quem pode participar?claret e ivo - As oficinas serão ministradas pelo Se-brae/MG e acontecerão no dia 24 de setembro, no Es-paço Doce vida sendo: de 8 às 12 horas - “Como elaborar um plano de negócio” e de 14 às 18 horas - “Como ela-borar controles financei-ros”. Poderão participar os empresários, microempre-sários e microempreende-dores, rurais ou urbanos da cidade de Moema.

jc - como acontecerão as inscrições para as ofici-nas?claret e ivo - Assim como para as palestras, as inscri-ções são gratuitas e pode-rão ser realizadas na agên-cia do Sicoob Credipra-ta, em Moema, até o dia 12 de setembro, ou enquanto houver disponibilidade de vaga.

De acordo com os dire-

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tores, os eventos serão pro-movidos por acreditarem que a capacitação dos asso-ciados e empresários con-tribui para que o mesmo faça uma reflexão sobre a sua realidade e assim, pos-sa gerar mudanças que re-sultem no seu crescimento e fortalecimento na comu-nidade.

Além do conhecimen-to adquirido com a pales-tra e oficinas, o empresá-rio também terá oportuni-dade de estar em contato com representantes do Se-brae/MG, o que possibilita-rá novas parcerias.”Temos uma grande expectativa quanto a participação de nossos associados nes-te evento, principalmen-te pela alta procura desde a abertura das inscrições. E, por ser uma oportunida-de única, queremos refor-çar o convite aos nossos associados e solicitar que procurem a agência do Si-coob Crediprata, o mais bre-ve possível, para garantir a sua vaga, que infelizmen-te são limitadas devido ao espaço físico do local onde será realizado. Na oportu-nidade, queremos agrade-cer a todos os associados de Moema que estiveram conosco contribuindo pa-ra a trajetória de sucesso do Sicoob Crediprata”, afirma-ram os diretores.

agÊncia Sicoob crediPraTa de moema

direToreS execUTiVoS do Sicoob crediPraTa - anTônio clareT reZende e iVo jonaS gonTijo.