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CENTRO REGIÃO CENTRO, FONTE GRANDE, SANTA CLARA, ILHA DO PRÍNCIPE PIEDADE, VILA RUBIM, PARQUE MOSCOSO E DO MOSCOSO 1 Reforço na segurança com mais câmeras, agentes e Posto Avançado da Guarda Antigo casarão é restaurado e passa a abrigar gabinete do prefeito e galeria Regional atende demandas e faz pequenas obras nas comunidades Valorização da região aumenta o movimento no comércio e no setor de serviços Oportunidade de começar uma nova vida com o programa “Onde Anda Você?” Incentivo ao uso de bicicletas com a interligação de ciclovias e ciclofaixas PáG.3 PáG.6 PáG.8 PÁG.4 PáG.5 PáG.12 Vida nova para o Centro da cidade Moradores, comerciantes e lideranças da rua Sete, no Centro: respeito às diferenças e aos limites I. do Príncipe: quadra reformada Casarão Cerqueira Lima: reforma Ciclofaixa na Beira-Mar: sucesso AGOSTO DE 2014 ANO 1 | NÚMERO 1 Núbio Reveredo: “Ninguém fica indiferente à arte” www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline O pastor Claudio, a artista Stael, a es- tudante Adriana, o comerciante Marcelo e a líder comunitária Amelinha, na foto acima, são o retrato da nova realidade da Região 1 de Vitória, que engloba oito bairros do Centro e seu entorno. Apesar das diferenças de interesses e de estilos de vida, cada um respeita os limites e os direitos do outro em torno de um objetivo comum: manter a harmonia e a alegria de compartilhar um espaço que se renova a cada dia e que hoje se destaca na cena cultural da cidade. A região vive uma nova realidade, segundo a própria comunidade. Com melhorias na segurança, na limpeza e na iluminação e com mais opções de lazer e cultura, quem mora e trabalha no Centro comemora, como o analista de sistema Núbio Reveredo, que se diverte com o projeto “A Arte é Nossa”. Agitação cultural atrai jovens e artistas para a região O músico e cartunista Manel Fogo escolheu a Cidade Alta (Centro) para morar e trabalhar PÁG.3

Jornal Cidade - Centro

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Ed01 | Rg01

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Page 1: Jornal Cidade - Centro

CENTROregiãoCentro, Fonte grande, Santa Clara, ilha do prínCipe piedade, Vila rubim, parque moSCoSo e do moSCoSo1

Reforço na segurança com mais câmeras, agentes e Posto Avançado da Guarda

Antigo casarão é restaurado e passa a abrigar gabinete do prefeito e galeria

Regional atende demandas e faz pequenas obrasnas comunidades

Valorização da região aumenta o movimento no comércio e no setor de serviços

Oportunidade de começar uma nova vida com o programa “Onde Anda Você?”

Incentivo ao uso de bicicletas coma interligação de ciclovias e ciclofaixas

pág.3

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Vida nova para o Centro da cidade

Moradores, comerciantes e lideranças da rua Sete, no Centro: respeito às diferenças e aos limites

I. do Príncipe: quadra reformada

Casarão Cerqueira Lima: reformaCiclofaixa na Beira-Mar: sucesso

agoSto de 2014ano 1 | nÚmero 1

Núbio Reveredo: “Ninguém fica indiferente à arte”

www.vitoria.es.gov.br @VitoriaOnLine facebook.com/vitoriaonline instagram.com/vitoriaonline

O pastor Claudio, a artista Stael, a es-tudante Adriana, o comerciante Marcelo e a líder comunitária Amelinha, na foto acima, são o retrato da nova realidade da Região 1 de Vitória, que engloba oito bairros do Centro e seu entorno.

Apesar das diferenças de interesses e de estilos de vida, cada um respeita os limites e os direitos do outro em torno de um objetivo comum: manter a harmonia e a alegria de compartilhar um espaço que se renova a cada dia e que hoje se destaca na cena cultural da cidade.

A região vive uma nova realidade, segundo a própria comunidade. Com melhorias na segurança, na limpeza e na iluminação e com mais opções de lazer e cultura, quem mora e trabalha no Centro comemora, como o analista de sistema Núbio Reveredo, que se diverte com o projeto “A Arte é Nossa”.

Agitação cultural atrai jovens e artistas para a regiãoO músico e cartunista Manel Fogo escolheu a Cidade Alta (Centro) para morar e trabalhar PÁG.3

Page 2: Jornal Cidade - Centro

2V I TÓ R I A - ES

Conheça mais um pouco da sua região

alô morador!

Como você já per-cebeu, prezado leitor, este infor-

mativo fala de Vitória e representa mais um ca-nal de comunicação que se integra ao modelo de gestão compartilhada adotado pela Prefeitura para ouvir os moradores e incentivar a participa-ção popular.

Essa forma compar-tilhada de administrar a cidade tem o objetivo de envolver a população nas escolhas das ações da Prefeitura e permite solucionar problemas reais das comunidades. E o Jornal Cidade nasce com o mesmo objetivo, ouvindo os moradores e dando transparência às ações da municipalidade para melhorar a qualida-de de vida de quem mora e trabalha aqui.

Para aproximar ain-da mais os moradores da realidade da cidade, e também para conhecer melhor as demandas de cada comunidade, cada uma das nove regiões administrativas em que Vitória é dividida terá o seu próprio jornal. Esta primeira edição é voltada para a Região 1, que en-globa a parte mais antiga da cidade.

Oito bairros formam a Região 1 - Centro: Cen-tro, Do Moscoso, Fonte Grande, Ilha do Prín-cipe, Parque Moscoso, Piedade, Santa Clara e Vila Rubim. E o traba-lho que a administração municipal tem realiza-do, desde o início do ano passado, é se empenhar para devolver aos cida-dãos a sua cidade.

Queremos ouvir você. Não se acanhe nem para criticar. Juntos, fa-remos uma Vitória a cada dia melhor.

Boa leitura!

Coordenada por Karyne Pacheco (a primeira à esquerda, de pé), a equipe da Regional 1 atende aos moradores

Mais perto do cidadão com nove Regionais

Para aperfeiçoar o ge-renciamento de Vitória, cuidando ainda melhor de cada um dos bairros, a Pre-feitura redividiu a cidade em nove regiões administrativas (antes eram oito).

A mudança foi feita nes-te ano, por meio de lei, e as nove regiões são: 1 - Centro, 2 - Santo Antônio, 3 - Jucutu-quara, 4 - Maruípe, 5 - Praia do Canto, 6 - Goiabeiras, 7 - São Pedro, 8 - Jardim Cam-buri e 9 - Jardim da Penha.

Em cada uma dessas re-giões, há uma Gerência Re-gional, que conta com equi-pe própria para atender as demandas da cidade e dos moradores. As unidades são responsáveis pela manuten-ção de equipamentos públi-cos e pequenas obras, além de limpeza e drenagem.

As Regionais também atendem as solicitações de deslocamento de mobiliário de edificações em situação de risco, demolições, retira-da de entulho, sinalizações, entre outros serviços.

A Regional 1 é coorde-nada pela gerente Karyne de Aguilar Pacheco, que dividiu sua equipe para atender me-lhor as comunidades.

“Recebemos demandas de várias formas e também vamos atrás delas. Estamos à disposição dos moradores para fazer de Vitória uma ci-dade ainda melhor”, lembra.

InfoRmatIvo da PRefeItuRa munICIPal de vItóRIa

Região 1 - Ano 1 – número 1agosto de 2014

Secretária de Comunicação Margô Devos

[email protected]

Subsecretária de Imprensa Kennya Gava Pinheiro

[email protected]

Subsecretária de marketing Janaína Frechiani Lara Leite

[email protected]

Subsecretário de Comunicação Institucional

Jaldecy Pereira da Silva [email protected]

Produção, projeto gráfico e diagramação:

Ás Comunicação (3347-0163)

ediçãoEliza Zamagna

([email protected])

textos Anderson Casilhas,

Álvaro Silva, Eliza Zamagna e Filipe de Paula

Revisão Edlamara Conti, Matheus

Thebaldi e Roberto Rodriguesfotos

Elizabeth Nader/PMV, César Luz, Filipe de Paula,

Pablo Baptista, Pix Fotografia e Arquivo Regional 1

apoio Secretaria de Comunicação

É autorizada a reprodução dos textos aqui contidos desde que

citada a fonte. Sugestões e críticas podem ser enviadas para o e-mail: [email protected]

• Endereço: Praça américo Poli monjardim, em frente à faculdade de

música do espírito Santo (fames) - Telefone: 3132-5187

• Horário de atendimento: segundas às sextas-feiras, das 8 às 17 horas.

• Serviços executados: manutenção dos equipamentos públicos; peque-

nas obras nas vias públicas; limpeza de redes de drenagem e das coletoras

e caixas-ralo; deslocamento dos mobiliários de edificações em situação de

risco para abrigo; pedidos de demolições em locais de fácil acesso, com a

retirada de entulho; sinalizações em áreas de risco; coberturas provisórias

de taludes com lonas plásticas

GERÊNCIA REGIONAL 1 – CENTRO

Page 3: Jornal Cidade - Centro

3REGIÃO CENTRO1

Centro da cidade de cara nova

angelina: “Iluminação melhorou” alexandre lacerda, a irmã, Cristiane, e os sobrinhos edson e Beatriz gostam de passear no Parque moscoso

Jairo Santos e o dJ Jack aprovam a nova agitação cultural do Centro

Restaurado, o Casarão Cerqueira lima (Cidade alta), além de galeria de arte, abriga o gabinete do prefeito

“A iluminação melho-rou e a assistência social está fazendo

um ótimo trabalho com os moradores de rua. A Guarda está mais presente e a cultu-ra vem tomando conta da-qui, atraindo cada vez mais pessoas, o que dá a sensação de segurança graças ao cres-cente movimento”.

É assim que o pastor Claudio da Chaga Soares, de 45 anos, explica o que está acontecendo na Região 1 - Centro, onde mora e é líder religioso. Para ele, a quali-dade de vida só faz aumentar na região que hoje é referên-cia cultural, atraindo novos moradores e investidores.

As mudanças identifica-das por Claudio integram um

Região atrai a juventudeA série de ações da Pre-

feitura e as iniciativas dos próprios moradores, revi-gorando a cultura e a econo-mia local, têm atraído jovens moradores e empreendedo-res para a região. Um exem-plo é o DJ Jack (Eric Silvestre Endlich), 31, produtor musi-cal e sócio de loja de hip hop.

“Eu tinha um estúdio em casa e meu amigo vendia pro-dutos pela internet. Em 2013, decidimos unir os negócios e optamos pelo Centro, porque a região tem grande movi-mentação cultural, além de imóveis com valores atrati-vos”, explica ele, que traba-lha junto com Jairo Santos.

Já o músico e cartunis-ta Manoel Ricardo Dias Le-

Qualidade de vida

As ações realizadas na Região 1 - Centro trouxeram mais alegria e confiança aos moradores, que voltaram a frequentar as ruas e praças

conjunto de ações articuladas pela Prefeitura para revigorar a Região Central, e que inclui várias melhorias visando atrair os moradores para que eles ocupem a cidade.

Além de investimentos na área de segurança e em melhorias de vias e praças, a rede de iluminação foi ampliada e modernizada e a limpeza é feita de forma contínua.

Para a advogada Ange-lina Balarnie, 42, as melho-rias ajudam a movimentar a região. “Agora não tenho medo de sair para passear à noite com o meu cachor-ro”, afirma ela, que mora no Centro.

O incentivo à cultura também faz parte das ações, como a restauração do Casa-rão Cerqueira Lima, na Ci-dade Alta, onde o prefeito Luciano Rezende passou a despachar toda segunda e quarta-feira, movimentan-do ainda mais a região.

O entretenimento é destaque, com a Rua de Lazer aos domingos e fe-riados, e a manutenção dos parques e praças. Alexan-dre Lacerda, de 30 anos, gosta de ir com a irmã Cristiane e os sobrinhos ao Parque Moscoso.

O Centro é diferente. Tem vários

tipos deopções

culturais e está ficando

cada vez mais legal.”

Letícia Kézia SousmicktEstudante e moradora do

bairro Do Moscoso

mos, o “Manel Fogo”, 30, escolheu a Cidade Alta, no Centro, para morar. “Aqui acontece tudo! Estou sempre em contato com produtores e artistas. Apesar de ser uma região central, temos muitas áreas verdes aqui”, afirma.

Para a estudante Leti-cia Kezia Sousmickt, 19, o Centro é eclético. “Enquan-to acontece uma feira, tem samba na rua Sete, forró, gastronomia e teatro”. É muito bom ver a região cres-cendo”, disse.

Page 4: Jornal Cidade - Centro

4V I TÓ R I A - ES

COMPROMISSO

O novo Posto Avançado da Guarda já está funcionando na rua Caramuru e fica aberto 24 horas todos os dias

Mais guardas treinados e câmeras em toda a cidade

Amelhoria na seguran-ça em Vitória já é uma realidade, graças aos

investimentos que têm sido feitos, segundo avaliação dos próprios moradores, como o comerciário Luiz Carlos Barbosa, de 54 anos: “Ago-ra estamos mais tranquilos”, garante ele, que trabalha no Centro há 25 anos e já viu muitos assaltos em plena luz do dia.

“Antes eu tinha muito medo na hora de fechar a loja, mas hoje está bem melhor”,

Vitória terá 207 câmerasEm pouco tempo, to-

das as regiões de Vitória serão monitoradas 24 ho-ras por dia por 207 câme-ras. A Central Integrada de Operação e Monitora-mento (CIOM) vai contar com 165 novas câmeras, parte delas já recebidas, que se somam aos outros 42 equipamentos que o município tinha até 2013.

“A segurança melho-rou consideravelmen-te. A Guarda Municipal está mais presente e mais

equipada”. É o que diz o auxiliar administrativo Carlos Henrique Theodo-ro, de 39 anos, morador do bairro Estrelinha.

A região central da cidade será uma das mais monitoradas com a ins-talação de novas câme-ras. Os equipamentos são modernos e podem girar em 360º, com capacidade para vigiar até três ruas.

Os novos equipa-mentos geram imagem de melhor qualidade e tudo é

monitorado por agentes da Guarda, que acionam equipes ao primeiro sinal de problema.

A segurança já rece-beu mais um reforço com o aumento do efetivo da Guarda em 142 novos agentes de segurança e de trânsito. Concursados, eles receberam treina-mento intensivo, inclu-sive sobre o uso de armas de fogo e não letais, para atuarem de forma pre-ventiva e efetiva nas ruas.

Na Central de Monitoramento, agentes treinados acompanham a movimentação em toda a cidade

afirma o comerciário. Se-gundo a Guarda Municipal, o uso de drogas nas ruas caiu bastante, inclusive de ma-drugada, desde que come-çaram as rondas noturnas.

Ele elogia a instalação do Posto Avançado da Guarda, uma antiga reivindicação dos moradores, que já está fun-cionando 24 horas por dia, na rua Caramuru, no Centro. A nova unidade agiliza a che-gada dos agentes aos locais de ocorrência e estabelece um ponto de referência para moradores e comerciantes.

A implantação da Guar-da 24 Horas, medida adotada pela Prefeitura em abril do ano passado, já teve um im-pacto positivo na redução de crimes contra o patrimônio na região central: diminuiu 60% comparando o primeiro semestre de 2013 com 2014.

Investir em segurança é prioridade

Com mais guardas e as ruas bem iluminadas, melhorou a segurança.”Marcos Vinicius da SilvaAuxiliar administrativo, de 17 anos

142 novos agentes207 câmeras no total até 201640 câmeras novas no Centro

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5REGIÃO CENTRO1

Oportunidade para recomeçar“ONDE ANDA VOCÊ?”

Programa de reinserção familiar e comunitária da Prefeitura ajuda a população em situação de rua a encontrar um novo caminho

Roberto dos Reis, Leo-nilio Pereira Ramos e Valdemiro Trindade

viveram mais de 10 anos pelas ruas de Vitória, sem perspectivas, até serem aco-lhidos pelo programa “Onde Anda Você?”, da Prefeitura, e começarem a reescrever suas histórias de vida.

Criado em 2013, o pro-grama reúne 10 projetos de diferentes áreas e tem como objetivo humanizar e rein-serir na sociedade as pessoas que, por motivos diversos, passaram a viver nas ruas.

“O programa é a opor-tunidade para quem tem força de vontade, quer mu-dar de vida, mas não sabe como”, afirma Roberto, 45 anos, que já trabalha como motorista, após tratamento no Centro de Atenção Psi-cossocial em Álcool e Ou-tras Drogas.

Ele mora com Leonilio, 49, e Valdemiro, 54, além de mais duas pessoas, na Casa República, um espaço temporário para as pessoas desenvolverem sua autono-mia financeira, mas ainda recebendo assistência.

“Aqui dividimos tarefas e nos fortalecemos, sempre um ajudando o outro”, diz Valdemiro. “Muita gente acreditou em mim e vou fazer de tudo para não de-cepcionar”, afirma Roberto, que agora sonha em ter sua própria casa e reconquistar a confiança da família.

Manoel, com a sobrinha Keislayne, comemora a volta do irmão Rodrigo, que viveu seis anos na rua

Abordagem é a entradapara a reinserção social

732 pessoas identificadas no início do programa505 acolhidas55 voltaram para as suas famílias

Assistentes sociais, psicólogos e educado-res formam as equipes do Serviço Especializado em Abordagem Social, que executam a primeira etapa do programa “Onde Anda Você?”: buscar mo-radores em situação de rua onde eles estiverem e tentar resolver suas neces-sidades imediatas.

Esse trabalho permi-te que as pessoas tenham contato com os programas de reinserção familiar e comunitária. A aborda-gem é feita diariamente mesmo com quem resiste a deixar as ruas. A partir das demandas de cada um, são oferecidos os vários serviços disponíveis nas diversas áreas de atuação.

Foi o que aconteceu com Rodrigo Falcão, 37 anos, que, após seis anos nas ruas, voltou a morar com os irmãos Manoel, 38, e Fabiana, 33, e a sobrinha Keislayne, no bairro Resis-tência. “Agradeço o cari-nho e a atenção que recebi do pessoal da abordagem. Isto me ajudou a voltar para família”, garante.

Conheça algumas ações do “Onde anda você?”

- Serviço Especializado em Abordagem Social: Equipes buscam identificar as deman-das dos moradores de rua e colocá-los em contato com serviços que possibilitem sua reinserção familiar e comunitária.

- Consultório na Rua: Quatro equipes multiprofissionais prestam cuidados básicos de saúde aos moradores de rua.

- Centro de Atenção Psicossocial em Álcool e Outras Drogas (CapsAD): Atende jovens e adultos, a partir dos 18 anos de idade, com problemas relacionados ao uso de drogas.

- Centro de Referência Es-pecializado de Assistência Social para População de Rua: Pessoas em situação de rua são acolhidas, recebem

cuidados com a higiene pes-soal e podem se alimentar. Localizado em Mario Cypres-te, o espaço ainda oferece atividades que visam à cons-trução da autonomia.

- Casa República: Espaço idealizado para acolher ex-moradores de rua, tempo-rariamente. O objetivo é dar suporte na transição para o estilo de vida formal.

Leonilio, Roberto e Valdemiro: trocaram as ruas pela Casa República

COmO ACiOnAR A PREfEituRA:

A população pode acionar as equipes de Abordagem de Rua de segunda a domingo, inclusive feriados, das 8 horas até meia-noite, ligando para o fala Vitória 156.

Page 6: Jornal Cidade - Centro

6V I TÓ R I A - ES

CARINHO E ATENçãO

Obras que transformam a cidadeA equipe da Regional l realiza pequenas intervenções que são importantes para melhorar o dia a dia dos moradores e empreendedores

Reuniões periódicas com as comunidades, acompanhamento

diário do dia a dia de cada bairro e atendimento direto às demandas de moradores e empreendedores. É assim que a Regional 1 trabalha, cuidando com carinho de cada avenida, rua, escadaria e viela dos oito bairros que formam a região central.

Segundo a gerente da Re-gional 1, Karyne Pacheco, logo que a atual administra-ção assumiu, em janeiro de 2013, a Vila Rubim enfren-tava problemas que esta-vam afetando o movimento comercial. “Começamos a nos reunir periodicamente com a associação comercial para levantar as demandas e buscar as soluções”, explica.

Foi por meio dessas reu-niões, por exemplo, que a Regional identificou a ne-cessidade de desobstruir a rede de drenagem para impedir que as chuvas

continuassem alagando as ruas e, consequentemente, afastando os clientes. “Tra-balhamos seis madrugadas para evitar maiores proble-mas com o trânsito”, lembra Karyne.

A Regional também atende demandas dos moradores. Na Ilha do Príncipe, a quadra de esportes recebeu pintura do piso e reforma do alam-brado. O técnico do time de basquete que joga no local, Christiano da Silva, 36, fala da importância da obra: “Temos quatro alunos res-gatados do crime que vol-taram para casa e para os estudos”.

Outra ação da Regional foi a correção de um desnível que atrapalhava o fluxo de veículos entre as ruas Mon-senhor Pedrinha e Padre da Nóbrega, na Cidade Alta. Morador da região há mais de 20 anos, Carlos Alberto Tavares, 65, lembra que ago-ra acabaram os acidentes.

Os jovens da Ilha do Príncipe aproveitam bem a quadra, que foi reformada e pintada com ajuda da Regional

Para levantar as demandas da Vila Rubim, o pessoal da Regional 1 faz reuniões periódicas com comerciantes

Carlos mostra a obra que evita acidentes na rua Monsenhor Pedrinha

A desobstrução da rede de drenagem acabou com os alagamentos, favorecendo o comércio na região

Com a drenagem e a limpeza

das galerias trabalhamos

tranquilos.”Agnaldo Sant’Anna

Comerciante

Page 7: Jornal Cidade - Centro

7REGIÃO CENTRO1

CuIdAdOs

Quem passa pela Pra-ça Oito já pode revi-ver uma das maiores

tradições do Centro: o soar das primeiras notas do Hino do Espírito Santo, tocadas a cada hora pelo relógio cen-tral. Inaugurado na década de 1920, ele estava desati-vado, mas foi totalmente restaurado pela Regional 1, que ainda recuperou o cal-çamento do local e instalou bancos e refletores.

A praça Costa Pereira, a rua Duque de Caxias e a Catedral Metropolitana também re-ceberam nova iluminação. A Costa Pereira passou a con-tar com lâmpadas de vapor metálico em toda a sua ex-tensão, incluindo refletores.

“O Centro acendeu! Está mais bonito, com cores e luzes. E, para quem sai do trabalho à noite no Centro, como eu, a nova ilumina-ção dá mais segurança”, diz Anne Mara Ferreira, gerente comercial, de 41 anos, mo-radora de Jardim Camburi.

Mais iluminação nas praças e ruas Além das praças Oito e Costa Pereira, o entorno da Catedral ganhou refletores

Uma importante obra executada pela Re-gional 1 foi a retirada de uma pedra na avenida Marcos de Azevedo, na ladeira da Santa Casa de Misericórdia (Vila Ru-bim). Antes os pedestres passavam pela rua.

A comerciante Josia-ne Estelina, de 48 anos, trabalha há 31 anos no local e lembra que a ro-cha era um problema. “Os pedestres viviam em risco. Agora a segurança aumentou e nossas lojas estão com mais movi-mento”, afirma.

A Prefeitura de Vitória já executou obras de in-fraestrutura de água, es-goto, drenagem e refor-ma de becos e escadarias no bairro Do Moscoso e está iniciando inter-venções semelhantes na Fonte Grande.

Além disso, foi dada or-dem de serviço no valor de R$ 16 milhões, com re-cursos captados do PAC 2, para obras nos bair-ros Do Moscoso, Fonte Grande, Piedade, San-ta Clara e comunidade da Capixaba.

As obras serão de redes

de água, esgoto e drena-gem, ligações domicilia-res, reformas de becos e escadarias e a constru-ção de área de lazer com quadra na Capixaba.

Também serão feitas 35 reconstruções de ca-sas em risco estrutural e 100 reformas, além da implantação de 20 ba-nheiros domicilares e a concessão de escrituras.

Será realizada, ainda, a construção de um prédio com 16 apartamentos para famílias removi-das de área de risco ou de interesse ambiental.

Calçada daladeira da Santa Casaé liberada

Antes

depois

Investimento de R$ 16 milhões em infraestrutura

Contenção de encosta pronta

Restaurado, o relógio da Praça Oito agora toca o Hino do Espírito Santo

Obra de contenção da encosta na rua Barão de Monjardim

A pedra (foto acima) foi retirada e a Prefeitura já refez a calçada

A rua Barão de Monjar-dim, no Centro, recebeu uma obra de contenção de encosta para evitar deslizamentos, como o que ocorreu em março de 2013, após fortes chuvas. A obra foi concluída em outubro do mesmo ano e custou R$ 2.178.039,29.

O profissional de Mar-keting Vinícius Mendon-ça mora no Centro e pre-senciou o deslizamento. “A equipe da Prefeitura trabalhou firme e a con-tenção foi muito bem montada. Hoje posso di-zer que eu e minha família estamos seguros”, diz.

Page 8: Jornal Cidade - Centro

8V I TÓ R I A - ES

comércio e serviços

Movimento maior para os negóciosEmpreendedores estão animados com a demanda

Arevigoração do Centro está movimentando o comércio e o setor de

serviços e aquecendo até o mercado imobiliário, como atesta o corretor de imóveis Frederico Von Randow, 39.

“Se eu tivesse mais imó-veis à disposição, venderia e alugaria tudo. Até os jovens estão voltando para o Centro. A ocupação é grande”, garan-te ele, que trabalha com cor-retagem na Região 1.

“O Centro está oferecen-do mais serviços e comércio, inclusive à noite. Além disso, as opções no setor cultural são um diferencial”, destaca.

O comerciante Valter Vieira da Silva, o Golias, 68, que vende discos de vinil desde 1964, também sentiu a melhoria: “O comércio está bem mais movimentado”.

Gilberto Sant’Anna, 66, morador e dono de açougue na Vila Rubim, também per-cebeu melhorias. “Depois que a Prefeitura limpou as gale-rias, evitando os alagamen-tos, temos mais movimento. Agora é fazer a manutenção”, alertou.

Dono de uma loja na mes-ma região, Joanício Barcelos, 44 anos, está muito animado com os negócios.

Comerciante na Vila Rubim, Joanício Barcelos está animado com as novas perspectivas para sua região

Valter da Silva, o Golias, vende discos de vinil desde 1964 e considera que o movimento do Centro cresceu

Para Gilberto Sant’Anna, o movimento do comércio na Vila Rubim melhorou com o fim dos alagamentos

Com o fim dos alagamentos, o movimento do comércio melhorou muito na Vila Rubim.” Celina Maria PivettaPresidente da Assoc. Comercial da Vila Rubim

Obras vão transformar o acesso sul da cidadePonte seca e Portal do PrínciPe

Uma obra de R$ 20 milhões vai transformar o acesso sul de cidade, na Região 1: a implantação do Complexo Viário Portal do Príncipe, no qual a Prefei-tura de Vitória é parceira

do Governo do Estado.Outra mudança será a

restauração da Ponte Seca, que faz parte do conjunto da Ponte Florentino Avi-dos. A reforma da ponte inclui a recuperação da

estrutura de aço e nova iluminação (cênica).

Além disso, o tráfego de veículos será proibido e a ponte terá mesas, cadeiras e paisagismo.

Já o Portal do Prín-

cipe está com o projeto executivo pronto e o edi-tal de contratação da obra encontra-se em fase de conclusão. Será erguido um viaduto para a saída de caminhões do Porto de

Vitória e a avenida Elias Miguel terá quatro pistas.

Mais de R$ 14 milhões foram usados para desapro-priar 14 imóveis. A demoli-ção já começou, incluindo prédios abandonados.

Page 9: Jornal Cidade - Centro

9REGIÃO CENTRO1

“Agora meus docu-mentos têm minha as-sinatura. Troquei todos depois que aprendi a escrever meu nome. Es-tou feliz e quero ir mais longe!”. A afirmação é da aposentada Diolinda Domingas Araújo Souza (foto), de 78 anos, que concluiu o programa Vitória Alfabetizada.

Criado pela Prefeitu-ra em 2013, o programa tem um objetivo ousado: garantir a universaliza-ção da alfabetização no município até 2016. O foco está na popula-ção em idade pro-dutiva – de 15 a 59 anos –, mas nada impede que pes-soas mais velhas sejam atendidas.

Em um ano, já são 317 alunos forma-

dos no curso, que tem oito meses de duração. E você também pode contribuir. Caso conhe-ça algum morador que possa ser beneficiado pelo programa, informe à Prefeitura pelo telefone 156, ou entre em contato

com a as-sociação de mo-radores do seu bairro.

Vitória Alfabetizada: mais de 300 alunos formados

Ensino com cultura e lazereducação amPliada

Escolinhas de esportes, aulas de teatro e música, en-tre várias outras atividades, enriquecem o aprendizado de milhares de alunos da Rede Municipal de Ensino de Vitó-ria, com um modelo de edu-cação que inova e vai além da sala de aula.

As atividades fazem parte do programa Educação Am-pliada, que inclui ações cul-turais e de conscientização ambiental em espaços não formais da cidade, como par-ques, museus e praças, con-tribuindo com a construção da cidadania dos estudantes.

Em Vitória, saúde é prioridade total. Os investimentos no se-

tor conferem ao município conquistas importantes, como a primeira colocação entre as capitais no Índi-ce de Desempenho do SUS (IDSUS) e o título de melhor atendimento em saúde bu-cal do País, concedido em

agosto pelo Conselho Fede-ral de Odontologia.

O reconhecimento é fruto da ampla rede de as-sistência municipal. Além de 30 unidades básicas e dois prontos-atendimentos (São Pedro e Praia do Suá), Vitória tem dois modernos Centros de média e alta complexida-des: o Municipal de Especia-

lidades (CME) e o de Espe-cialidades Odontológicas (CEO), em Mário Cypreste.

As instalações dos dois Centros de Especialidades ganharam novos equipa-mentos e tiveram sua capa-cidade ampliada. No CEO, são realizados quase 2 mil atendimentos por mês, em seis especialidades. Já no

CME, a média é de 10 mil atendimentos mensais em 16 especialidades.

Quem frequenta o CME só tem elogios, como a do-méstica Maria Odete Nasci-mento, de 50 anos, morado-ra do bairro Grande Vitória. “Faço fisioterapia toda se-mana. O tratamento é muito bom e já senti melhoras”.

Referência em saúde no BrasilAlém de liderar o ranking do SUS entre capitais, Vitória acaba de conquistar o título de melhor atendimento em saúde bucal do Brasil

AtendimentoOs pacientes têm que ser encaminhados pelas unidades de saúde

Maria Odete Nascimento, 50 anos, faz fisioterapia no Centro Municipal de EspecialidadesO Centro de Especialidades Odontológicas realiza quase 2 mil atendimentos mensais

Praça da Ciência: espaço para aprendizagem e interação dos alunos

Para conhecer as ativida-des oferecidas pelas unidades de ensino, os pais e respon-sáveis podem procurar as se-cretarias das escolas. Ainda este ano, será lançado um link dentro do site da Pre-feitura para a realização de matrículas on-line.

EducAção AmpliAdAAtividades esportivas e culturais no contraturno

- Educação infantil2.500 alunos

- Ensino Fundamental6.300 alunos

Page 10: Jornal Cidade - Centro

10V I TÓ R I A - ES

arte

região e aprova a iniciativa.Haverá incentivo a apre-

sentações artísticas por meio do edital de Circulação de Espetáculos, entre outros eventos, como o festival Cine Rua Sete. Além de Stael, que tem um ateliê na rua Sete, o comerciante Marcelo Melo, 57, dono de um bar, também apoia o projeto: “Acredito muito na região; por isso decidi investir aqui”.

A líder comunitária do Centro, Amelia da Penha Nunes, 74, fala das mudan-ças positivas que ocorreram. “Com mais iluminação e a presença dos agentes co-munitários, voltou a ter mo-vimento. Nosso Centro está bombando!”

Vida nova para a cultura

O Samba da Xepa, que acontece todo sábado na rua Sete, é ponto de encontro de moradores e visitantes

Para moradores, artistas e comerciantes, o Centro se revigora na área cultural e vive novo momento com as ações do poder público

As ruas do Centro res-piram cultura! De re-pente, começa a rolar

uma música, as pessoas vão chegando e logo vira festa. Adoro esta alegria!” É assim que a produtora cultural, es-tilista e rainha de bateria da Escola de Samba Imperatriz do Forte, Stael Magesck, de 40 anos, define o Centro.

Ponto tradicional de atividades culturais, como o Samba da Xepa, aos sába-dos, o local receberá o proje-to Rua Viva, com fechamento do trânsito de um quarteirão (da praça Ubaldo Ramalhete à rua Basílio Daemon) das 7 horas de sábado às 19 horas de domingo. A estudante Adriana Maia, 42, mora na

O cenário da esquina entre a avenida Princesa Isabel e a rua Barão de Monjar-dim, próximo à Fafi, no Centro da cidade, ganhou um novo visual que está atraindo a atenção de todos que passam pelo local.

O analista de sistemas Núbio Revere-do (foto), de 31 anos, morador da Serra, chegou a parar para apreciar a obra, feita pelos artistas Antônio Sampaio e Fran-cione Salvador, por meio das técnicas arte relevo e arte mural.

“Acompanho a reação das pessoas. É incrível como ninguém fica indiferen-te. A iniciativa faz um resgate histórico e cultural do Centro, ao mesmo tempo que dá oportunidade para artistas”, afirma.

A intervenção integra o edital “A Arte é Nossa”, que está formando um banco de dados de artistas da Grande Vitória. O objetivo é realizar interven-ções em outros espaços da cidade, como o acima e o que foi feito dentro da Fafi.

A rua Sete e o entorno estão bombando de segunda a segunda!”

O Centro se tornou o principal point cultural da cidade!”

Edson Papo FuradoSambista

Stael MagesckEstilista

Reforma e ampliação de vagas na Fafi A tradicional Escola de

Teatro, Música e Dança Fafi recebeu do Conselho Esta-dual de Educação o status de escola técnica e é a única instituição que pode emitir

registro nas áreas de Arte Dramática e Dança.

O prédio da escola, na avenida Jerônimo Monteiro, vai passar por um processo de restauração, recuperação

e reforma estrutural em 2015, em parceria da Prefeitura com o Governo do Estado. Isso permitirá a ampliação de 900 para 1.300 usuários atendidos gratuitamente.

“Arte é Nossa” leva cor aos muros do Centro

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11REGIÃO CENTRO1

Nos dias 13 e 14 de setembro, o Centro vai receber a Virada Cultural, formando um Corredor Cultural entre a Casa Porto das Artes Plásticas e a região da rua Sete

Rua de Lazer agrada moradores O fechamento de parte da avenida Beira-Mar, no Centro, foi definido pela Prefeitura e logo se tornou sucesso entre os moradores locais

Diversão

A avenida Marechal Mascarenhas de Mo-raes, a Beira-Mar, é

dos pedestres, dos ciclistas e skatistas todos os domingos e feriados. O espaço é livre para a prática de esportes e brincadeiras dentro do pro-jeto Rua de Lazer.

Das 7 às 13 horas, o trân-sito é fechado para os veícu-los motorizados e a passa-gem é livre para as pessoas. O espaço de lazer fica entre as ruas Marcelino Duarte e De-sembargador José Vicente.

O técnico de segurança Felipe Caliman, 31, e a es-

Aos domingos e feriados, Felipe Caliman (de vermelho) aproveita o fechamento da av. Beira-Mar para passear com a mulher, Simone (de capacete), e os amigos George e Francine

Projetos como a Fei-ra Cultura, Sabor e Arte, realizada todas as quin-tas-feiras, a partir das 18 horas, na praça Costa Pereira, movimentam a região do Centro. Além das barraquinhas com artesanato, moda e culi-nária típica, o evento re-cebe atrações culturais, incluindo apresentações do projeto A Feira é Show,

com apoio da Prefeitura.“Além de gerar renda

e divulgar a cultura local, em pouco tempo conse-guimos ampliar o mo-vimento noturno”, diz o presidente do comitê gestor da feira e morador da Piedade, Renato Lopes.

A aposentada Iraci Bonadiman, 64, é artesã e complementa a renda trabalhando na feira. Com

o sucesso do negócio, ela e outros 17 profissionais estão criando uma asso-ciação de artesãos.

E os músicos já batem ponto por lá. É o caso de Hamilton Silva, 74, mora-dor do Centro. “Esse pro-jeto veio na hora certa. É uma ótima oportunidade para os artistas se apre-sentarem estimulando a cena cultural”, afirma.

Iraci vende artesanato na feira da Costa Pereira, aprovada pelas amigas Marcia Gáudio e Kátia Gomes

A reforma do Casarão Cerqueira Lima, junto com a Casa Porto das Artes Plás-ticas e outras ações da ad-ministração municipal na área cultural e também em outras frentes, como ilumi-nação, segurança e obras, fazem parte do projeto “Eu Sou do Centro”. O Casarão possui uma galeria de arte e conta com uma mostra fixa: “Elmo Elton, o coleciona-dor”, com mais de 50 peças do mobiliário do jornalista e historiador.

“Eu Sou do Centro” reúne várias ações

A Casa Porto das Artes Plásticas já voltou a funcio-nar. O espaço expositivo foi ampliado para 145 m² e re-ceberá exposições de artis-tas locais e nacionais. O local conta, ainda, com auditório, núcleo de arte e educação, sala para oficinas e local adequado para a conser-vação das obras de arte do acervo municipal. Ao lado do prédio, foram construí-dos um anexo para a parte administrativa e o Ateliê do Artista Residente.

Feiras fazem sucesso

posa, Simone Kadine, 29, sempre aproveitam o espaço junto com o amigo George Luiz Moreno, 18, estudante, e sua irmã, Francine Moreno, 24, universitária. “É muito bacana fecharem a rua para podermos passear com a fa-mília!”, comemora Felipe.

A Casa Porto das Artes Plásticas foi toda reformada e já está aberta

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12V I TÓ R I A - ES

Prefeitura investe em cicloviasMOBILIDADE URBANA

Faixas exclusivas são usadas principalmente por estudantes e trabalhadores

Jesus de Nazareh

Mata da Praia

Goiabeiras

Aeroporto

Maria Ortiz

Jardim da Penha

Santa Martha

Santa LuízaBarro Vermelho

SantaLúcia

Parque MoscosoCentro

Ilha do Príncipe

Santo Antônio

Bela Vista

São Pedro

Nova Palestina

Joana D’arc

Bento Ferreira

Enseada do Suá

Ilha do Boi

Jardim Camburi

BairroRepública

Ilha doFrade

Praia do Suá

Itararé

Gurigica

Mário Cypreste

Ilha das Caieiras

Av. Beira Mar

Av. Dante Michelini

Av. F

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1

2

3 e 4

5

6

7 e 8

9

10

Praia do Canto

Comdusa

Conquista

Rod. Sera�m Derenzi

Vila Rubim

VITÓRIA

CARIACICA

VILA VELHA

SERRA

LEGENDA

Ações da PMV Projetado pela PMVEm obras

Antiga ciclovia

CICLOVIAS PREVISTAS

1- Av. Norte-Sul2- R. Dep. Otaviano de Carvalho3- R. Milton Manoel dos Santos4- R. Ruy Pinto Bandeira5- Av. Adalberto Simão Nader6- Av. Américo Buaiz7- Av. Rio Branco8- Av. Leitão da Silva9- Av. Elias Miguel Av. Getúlio Vargas10- Tancredão

Ciclovia da Av. Munir HilalConstrução de uma nova ciclovia de acesso a Jardim Camburi interligada à ciclovia do calçadão da praia.

Ciclofaixa Serafim DerenziDesobstrução, sinalização e fiscalização da ciclofaixa existente para o retorno dos ciclistas.

Ciclofaixa compartilhadaFaixas dos dois lados da avenida Adalberto Simão Nader foram sinalizadas para o compartilhamento entre carros e bicicletas.

Ciclovia na Ponte de CamburiObra em execução ligando a ciclovia do calçadão de Camburi à Praça dos Namorados.

Ciclofaixa aos domingos e feriadosReserva aos ciclistas uma faixa das vias da orla entre Jardim Camburi e o Tancredão, com15,7 km de extensão

Melhorar a saúde, fu-gir do trânsito, di-minuir a poluição e

aproveitar as belezas de Vi-tória. Essas são algumas das vantagens para quem quer circular sobre duas rodas na Capital. Para incentivar o ci-clismo, a Prefeitura realiza obras para ampliar e interli-gar a malha cicloviária.

Entre as medidas, des-taca-se a completa liberação da ciclofaixa na rodovia Se-rafim Derenzi. Já a avenida Adalberto Simão Nader re-cebeu ciclofaixas compar-tilhadas e a avenida Munir Hilal, em Jardim Camburi, ganhou uma nova ciclovia. Além disso, foi implantada uma ciclofaixa aos domingos

e feriados, ligando o Tancre-dão ao final da praia de Cam-buri, das 7 às 15 horas.

O comerciante Sebastião Pereira, o Tião, não troca sua bicicleta por carro e também a utiliza para ir ao trabalho. “Bicicleta é liberdade. Hoje em dia convivemos com muito trânsito, e bicicleta é uma grande escolha”, conta.

Tião e Julival aprovam as iniciativas que ampliam as ciclovias

Vias interligadas“Boa parte do meu tem-

po eu passo pedalando. A rede cicloviária será exce-lente para quem quer uma mobilidade urbana maior. Isso torna a cidade bem melhor”. A opinião de Juli-val Oliveira Messias, de 43 anos, se refere ao projeto da Prefeitura que vai formar um anel cicloviário em Vitória.

Todos os dias, 22.835 viagens são realizadas na Capital com as “magrelas”, a maioria para trabalho e estudo, e a Prefeitura já está realizando obras para bene-

ficiar essas pessoas e atrair novos usuários.

É o caso da implantação de uma ciclovia ligando a malha existente na praia de Camburi à praça dos Namo-rados, em andamento, que vai se interligar com a via que chega ao Hortomercado.

Além disso, há projetos para mais ciclovias em ave-nidas como a Rio Branco, Leitão da Silva, Norte-Sul, Américo Buaiz, Elias Miguel e Getúlio Vargas, além da nova rodovia Serafim De-renzi, entre outras vias.

Vitória é 2º lugar entreas Capitais na relaçãociclovia/malha viária.Tem o 4º lugar na relação habitantes/km de ciclovia (12.009)Fonte: Levantamento realizado pelo site G1