JORNAL DA - FETAPEsas ações. Diretoria e assessoria passaram três dias estu-dando sobre a importância do monitoramento e construin-do, coletivamente, alguns instrumentos de monitorarento

JORNAL DAMAIO 2008 – INFORMATIVO DA FEDERAÇÃO DOS TRABALHADORES NA AGRICULTURA DO ESTADO DE PERNAMBUCO – FILIADA À CONTAG E À CUT

Grito da Terra Brasil 2008Mais uma vez os trabalhado-

res e trabalhadoras rurais de todoo país, coordenados pelos sindi-catos, federações e CONTAG, mos-traram a força de seu poder de mo-bilização. Cerca de 10 mil pessoasocuparam a Esplanada dos Minis-térios. A delegação pernambuca-na, uma das maiores, era formadapor mais de 400 pessoas.

Durante o Grito da TerraBrasil 2008,uma delegação forma-da pelos diretores da Contag e re-presentantes das Fetags de todoo país foi recebida pelo presiden-te Lula, que anunciou as medidasque serão tomadas tendo porbase a pauta de reivindicaçõesdos trabalhadores rurais.

Entre os avanços, a amplia-ção do valor dos recursos do Pro-naf para a Safra 2008/2009, queserá de R$ 13 bilhões, liberaçãode créditos suplementares de R$200 milhões para programas deassistência técnica rural, a ampli-ação do Programa Nacional deCrédito Fundiário (PNCF), a cria-ção de uma política permanentede habitação rural e a garantia deque os agricultores e agricultorasfamiliares que possuem pequenaspropriedades não perderão maissuas terras em decorrência de pro-cessos de execução judicial mo-vidos pelo Banco do Brasil e Ban-co do Nordeste. A renegociação

Justiça do Trabalho cancela registro de SINTRAFs pág 3

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Réus condenados a18 anos de prisão

CASO DA USINA SANTA TERESA

Após 10 anos de espe-ra, foi a júri no último mêsde março o processo da Usi-na Santa Teresa, movido emdecorrência do assassinatodo agricultor Luiz Carlos daSilva, vítima de emboscadadia 4 de novembro de 1998.

O caso, inédito nopaís, julgou e condenou a18 anos de prisão 15 réus(sete oficiais militares e oitovigilantes civis da usina).

Luiz Carlos fazia mili-tância durante a campanhasalarial da categoria em ter-ras da Usina Santa Tereza,quando foi atingido mortal-mente por um tiro.

Trabalhadores Rurais fazem a maior mobilização da história

Lula entrega à Contag o resultado das negociações do Grito daTerra Brasil 2008

das dívidas da agricultura familiarserá resolvida por meio de uma Me-dida provisória, que será encami-nhada ao Congresso Nacional, e osíndices de produtividade rural se-rão utilizados ainda esse ano.

O governo do presidenteLula também se comprometeu emagilizar a votação do PLV-8, quetramita no Senado e garante di-reitos trabalhistas e previdenci-ários dos trabalhadores e traba-lhadoras rurais, mantendo o pro-jeto original, aprovado pela Câ-mara Federal.

O Grito da Terra Brasil 2008,que aconteceu de 12 a 14 de maio,em Brasília, contou com uma pau-ta com mais de 70 itens de reivin-dicação. “As negociações vão con-tinuar, inclusive alguns temascomo a produção de biodiesel eetanol contarão com a participa-ção direta do presidente Lula. Es-tes temas colocam em xeque o atu-al modelo de desenvolvimento”,afirma Aristides Santos, presiden-te da Fetape.Fonte: Agência Contag.Fotos: César Ramos

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Maio de 2008 – 2JORNAL DA

Meio AmbienteEditorial

Planejar é essencial

Aristides Santos,

Presidente da Fetape.

Informativo da Federação dos Trabalhadoresna Agricultura do Estado de Pernambuco – FETAPESETOR DE COMUNICAÇÃO SOCIALRua Gervásio Pires, 876 – Boa Vista – Fone: (81) 3421.1222Endereço Eletrônico: [email protected] Responsável: Maria do Carmo Andrade DRT 3181/PETiragem: 1.000 exemplares – Diagramação: Paulo Rocha CriaçõesFone: (81) 3339.7895 – e-mail: [email protected]

JOJORRNALNAL DADA

A direção da FETAPE continuainvestindo no desenvolvimento desuas ações, de forma planejada e ar-ticulada, acreditando que, desta for-ma, teremos condições de verificaros resultados obtidos, além de qua-lificar nossa luta.

No início de 2008, realizamosuma avaliação do Plano OperativoAnual – POA 2007, verificando os as-pectos positivos e negativos de nos-sa caminhada, considerando as influ-ências dos cenários político, econô-mico e social. Diante disto, reorien-tamos e reafirmamos nossas metas,que são os objetivos que queremos

alcançar, onde se quer chegar e os indicadores. Estes últi-mos nos dizem de que forma queremos chegar. Isto estabe-lecido no Planejamento Estratégico, fortalecemos nossa prá-tica para que esta esteja enraizada e fundamentada na reali-dade e na necessidade dos/as trabalhadores/as rurais.

Questões fortes foram destacadas no PlanejamentoEstratégico, sendo apresentadas de forma a desafiar nossaprática sindical:

– A formação dos/as dirigentes;– Aumento na sindicalização;– Participação nos espaços de construção de políticas

públicas (municipal, regional e territorial);– Economia Solidária – incluir na agenda sindical;– Investir sempre nas mobilizações de massa;– Desenvolver ações de enfrentamento a todos os ti-

pos de violência que ocorrem no campo;– O PADRSS (Projeto Alternativo de Desenvolvimento

Rural Sustentável e Solidário) deve orientar / nortear as açõesdo Movimento Sindical.

Além disto, outra questão foi fortemente debatida. Nãoadianta planejar estrategicamente sem ter um sistema deavaliação, monitoramento e sistematização. Por isso, esta-mos fazendo um esforço significativo para monitorar nos-sas ações. Diretoria e assessoria passaram três dias estu-dando sobre a importância do monitoramento e construin-do, coletivamente, alguns instrumentos de monitorarento.Faremos o exercício de aplicá-los em nossas ações.

A partir deste monitoramento, serão observados osresultados obtidos, que podem ser avanços ou limites/de-safios à nossa prática. Estaremos também identificando operfil dos participantes das atividades e seus graus de en-volvimento no MSTTR. A partir daí, teremos uma radiografiadetalhada do que e como fazemos e do que queremos.

Em 2007 este exercício já apontou avanços na organi-zação de nossas ações. Vimos o quanto estamos fazendo,mas acima de tudo como estamos fazendo e, conseqüente-mente, para onde estamos caminhando, constatando queainda precisamos aprimorar este trabalho.

Nossa intenção é desenvolver esta prática em todas asnossas atividades, embora tenhamos consciência do tama-nho deste desafio, pois faz-se necessário apropriar-se, apren-der a fazer e envolver todos/as na sua execução.

Na reunião do Conselho Deliberativo da FETAPE, esta-remos realizando o monitoramento do mesmo. Teremos umaatenção voltada para percebermos quem participa, comoparticipa, o que é trabalhado/discutido, os procedimentosmetodológicos e a avaliação dos participantes quanto aosresultados esperados e obtidos.

Companheiros/as, sabemos que não é necessário ape-nas fazer a luta, mas qualificar os passos dados, sabendoaonde se quer chegar. Portanto, lutar pela terra, pela agri-cultura familiar, por melhores condições de salário e de tra-balho, pela igualdade de gênero, de raça e etnia, pela juven-tude rural, pelas políticas públicas para o campo, pela sin-dicalização, pela formação sindical, tudo isto é a vida domovimento sindical, mas estas lutas precisam estar aconte-cendo de forma organizada.

Quando definimos as ações de maneira planejada, es-tamos fortalecendo o trabalho coletivo, a integração dasatividades das diversas secretarias, setores e pólos sindi-cais, valorizando os recursos humanos e financeiros, e tam-bém promovendo a democracia, através da avaliação e domonitoramento.

Planejar é uma arte. Poucos conseguem, poucos têmsucesso, mas os que possuem e efetuam com eficiência estaprática sempre são vitoriosos.

A Coordenação deMeio Ambiente da Fetapeestá totalmente envolvidanas ações voltadas à temá-tica da agroecologia. Porisso, tem estabelecido umapolítica de parceria e, paratanto, participado de en-contros específicos comentidades de luta pela pre-servação do meio ambien-te, a exemplo da ASA PE,INCRA e CODEVASF. “É pre-ciso envolver a todos e to-das e isso inclui nossos 10pólos sindicais e todos ossindicatos de trabalhado-res rurais. Em Brasília, par-ticipamos recentemente dacapacitação nacional dosmovimentos pela terra,

Ações voltadas para aAgroecologia

porque entendemos que épreciso estar sempre pre-parados e atualizados”,afirma Eraldo Souza, da Co-ordenação do Meio Ambi-ente da Fetape.

Outro assunto ao quala Fetape tem dado priorida-de é ao monitoramento daconstrução de novas barra-gens no interior do Estadoe isso inclui uma atençãoespecial aos milhares detrabalhadores rurais atingi-dos por essas construções.“São problemas a seremsolucionados com muitocuidado, pois envolvem in-teresses tanto humanos,quanto econômicos e am-bientais”, pondera Eraldo,

citando como exemplo ocaso da Reserva Biológicado Sítio Leandro, em PedraTalhada, município de La-goa do Ouro, onde a situa-ção é bastante complexa edelicada, exigindo da Feta-pe muito cuidado no esta-belecimento de garantiastanto de preservação daMata Atlântica ainda exis-tente no local, quanto dosdireitos dos agricultoresque de lá extraem o seu sus-tento. Para tratar inclusivede temas polêmicos comoeste, ele também anunciapara o início de Junho a re-alização do 1° Encontro Es-tadual de Luta pelo MeioAmbiente, em Carpina.

Planejamento Fetape 2008

A Fetape realizou, no iní-cio do ano, em Carpina, a avali-ação do Plano Operativo Anu-al– POA 2007 e seu Planejamen-to Estratégico 2008, através doqual reafirmou suas metas, vol-tadas à formação de dirigentessindicais, aumento da sindica-

lização, participação nos espa-ços de políticas públicas, eco-nomia solidária, mobilizaçãode massa, ações de enfrenta-mento a todos os tipos de vio-lência e pelo Projeto Alterna-tivo de Desenvolvimento RuralSustentável e Solidário – PA-

DRSS.Durante o encontro, uma

dinâmica de grupo entre asses-sores e dirigentes sindicaispermitiu a troca de saberesentre técnicos e militantes,para a construção do monito-ramento do planejamento.

Representantes da Fetape na ConferênciaEstadual de Segurança Pública

Dois representantes daFetape compõem a ComissãoOrganizadora da I ConferênciaEstadual de Segurança Pública.Doriel Saturnino, vice-presi-dente da Fetape e Geogina Del-mondes dos Reis e Silva, asses-sora, ocupam as vagas de titu-lar e suplente, respectivamen-te, da conferência, que será re-alizada de 10 a 12 de novem-bro de 2008 e que acontece noâmbito do programa estadualde governo Pacto pela Vida.

Várias entidades da soci-edade civil organizada vão aju-dar o governo a construir o sis-tema estadual de segurança

pública, durante diversos en-contros regionais, que se es-tenderão da capital a todo ointerior de Pernambuco.

“É preciso lembrar que aviolência atinge toda a socie-dade brasileira e que enquan-to representantes do camponão podemos deixar de estarpresentes nesse processo. Pre-cisamos aprofundar a partici-pação do movimento sindicalnesse debate, estimulando oacompanhamento das políti-cas públicas de segurança”,afirma Doriel Barros, vice-pre-sidente da Fetape.

As conferências regionais,

que antecedem a estadual,acontecem nos municípios dePetrolina (de 23 a 24 de maio),Ouricuri (23 a 24 de maio), Ca-ruaru (26 a 27 de maio), Serta-nia (26 a 27 de maio), Petrolân-dia (28 a 29 de maio), SantaCruz do Capibaribe (30 a 31 demaio), Garanhuns (2 a 3 de ju-nho), Salgueiro (2 a 3 de junho),Ribeirão (4 a 5 de junho), Reci-fe (4 a 5 de junho), Afogados daIngazeira (6 a 7 de junho), Cabode Santo Agostinho (6 a 7 dejunho), Paudalho (13 a 14 dejunho), Paulista (13 a 14 de ju-nho) e Fernando de Noronha(16 a 17 de junho).

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Vice-Presidência

Justiça do Trabalho cancelaregistro de SINTRAFs

A direção da Fetape estáimplementando com Sindica-tos de Trabalhadores Rurais –STRs as deliberações aprova-das no Conselho da Fetape eque tratam da implementaçãode ações, visando responderpolítica e juridicamente à cri-ação de estruturas paralelas,que estão surgindo e se auto-denominando de entidadessindicais. “É absolutamenteproibida a criação de outrosindicato na mesma base ter-

Após intervalo de trêsanos, a Fetape volta a realizarsérie de cursos de capacitaçãoentre servidores do INSS, diri-gentes e funcionários dos Sin-dicatos de Trabalhadores Ru-rais – STRs. Foram seis eventosregionais, com duração de trêsdias cada, que se iniciaram emabril desse ano e se estendematé a primeira quinzena de ju-nho, envolvendo 460 pessoasdos STRs de todos os 178 sin-dicatos filiados à Fetape e maisde 100 servidores de todas as36 agências da PrevidênciaSocial do Estado.

Os eventos contam coma parceria das gerências regio-nais do INSS de Pernambuco eestão sob a coordenação dadireção da regional nordeste eFetape. “Esta é a primeira açãode capacitação desenvolvidapelo INSS na região Nordeste,em parceria com o movimentosindical”, avalia Doriel Barros,vice-presidente da Fetape. Do-riel informa ainda que todas asatividades contaram com osmesmos monitores, garantindoassim o nivelamento da forma-ção em todo o Estado. “Espe-ramos que essas capacitaçõesfortaleçam cada vez mais nos-sos dirigentes sindicais, tor-nando essas intervenções cadavez mais qualificadas”, afirmaDoriel. O vice-presidente daFetape também espera quehaja uma melhoria na relaçãodos STRs com o INSS e que issorepercuta na qualidade dosatendimentos prestados aostrabalhadores e trabalhadorasrurais e na redução dos índi-ces de indeferimento dos pro-cessos de benefícios previden-ciários.

Capacitação de servidores doINSS em Pernambuco émodelo para todo o país

Direitos previdenciários e políticaspúblicas para a terceira idade

Trabalhos em grupo, si-mulando situações do dia-a-diano acesso aos benefícios pre-videnciários, estão ajudandodirigentes e funcionários dosSTRs a entender os mecanis-mos de acesso aos benefíciosprevidenciários. Nesse mo-mento, onde há a simulação deuma situação real, o dirigenteou funcionário vivencia todoo processo e, a partir disso, ad-

ritorial (mesmo município) emque outro já exista. Todos sa-bem disso”, reitera Doriel Bar-ros, vice-presidente da Fetape.Doriel destaca também que afederação aglutinou a força daPresidência da Fetape, Secre-taria de Organização e Forma-ção, além da própria vice-pre-sidência no enfrentamento aessa ilegalidade.

Para os advogados da Fe-tape, a fundação dos SINTRA-Fs desrespeita o princípio da

unicidade sindical, consagra-do no artigo 8o da ConstituiçãoFederal e, por isso, as varas daJustiça do Trabalho têm julga-do procedente todas as açõesimpetradas pelos STRs contraos SINTRAFs. “Essas sentençasdeixam bem claro que a justi-ça não reconhece os SINTRA-Fs”, explica Antonio Pascoal,que compõe a equipe de advo-gados da Fetape. O setor jurí-dico da federação informa ain-da que o MTE – Ministério do

Trabalho e Emprego, não reco-nhece os ditos sindicatos daFETRAF. Logo, só quem repre-senta legitimamente a catego-ria são os Sindicatos de Traba-lhadores Rurais, as federaçõese a sua confederação. “Ou seja,só são legalmente reconheci-dos os STRs, a FETAPE e a CON-TAG”, esclarece Doriel Barros.

O vice-presidente da Fe-tape critica os processos emcurso que tratam da criaçãodessas estruturas: “As regras

não são pessoais. Há defini-ções de lei que devem ser res-peitadas e, sobretudo, cogres-suais sobre a unicidade sindi-cal defendida e apoiada peloconjunto de dirigentes sindi-cais”.

Somente neste ano de2008 a Justiça do Trabalho jácancelou os registros de qua-tro SINTRAFs em Pernambuco:Bom Conselho, Angelim, SãoBento do Una e Lagoa do Ouro,informa Doriel Barros.

Pela primeira vez a discussão sobre perícia médica fezparte do processo de discussão entre os funcionários do INSS.E isso foi resultado do trabalho de capacitação desenvolvi-do pela Fetape / Contag, junto aos servidores do INSS, e quevai servir de modelo para demais capacitações do institutoem outros estados. “Esse trabalho é muito importante, poisprecisamos trabalhar cada vez mais em parceria. O que fize-mos aqui em Pernambuco vai servir de referência para novasexperiências em outros estados. Os objetivos do INSS e dasfederações são os mesmos e o instituto tem a missão de asse-gurar o direito ao trabalhador e aos sindicatos”, afirma NaraCastilho, gerente regional nordeste do INSS.

A repercussão da capacitação em Garanhuns foi tama-nha que o gerente do INSS no município pretende capacitar100% dos servidores que compõem a sua gerência. “Essascapacitações proporcionam um aprofundamento da legisla-ção sobre os direitos previdenciários e isso contribui para aredução dos conflitos oriundos de interpretações diferenci-adas”, avalia Doriel Barros, vice-presidente da Fetape.

Servidores do INSS, dirigentes e funcionáriosde STRs realizam curso de capacitação

Grupos simulam situações de acesso a benefíciosquire prática suficiente paraencaminhar suas demandas navida real. “É com a prática queo exercício assume um caráterde extrema importância. Ob-servando como os trabalhado-res agem, podemos avaliarmais de perto o aprendizadorepassado pelos técnicos emnossas capacitações e, assim,corrigir eventuais falhas”, ex-plica Doriel Barros, vice-presi-

dente da Fetape, referindo-seà relação entre teoria e práticano processo de capacitação.

Durante as simulações sãoavaliados o preenchimento dadeclaração de atividade rural,os documentos que compro-vam a atividade rural e, o prin-cipal determinante para a con-cessão do benefício previden-ciário, que é a entrevista com osegurado e vizinhos de terra.

“Nossa luta tem de serdiária. Os idosos precisam in-cluir as políticas públicas deproteção ao idoso em suasdiscussões”. Com essas pala-vras Israel Crispin, coordena-dor de Política para a Tercei-ra Idade, abre o debate sobreum assunto delicado: a extor-são que algumas financeirasestão executando contra pes-soas idosas, que estão mal in-

formadas. “Os sindicalistasprecisam estar atentos e tra-balhar junto com a Fetape naconsolidação das políticaspara a terceira idade”, afirmaDoriel Barros, vice-presiden-te da federação.

A Vice-presidência da Fe-tape e a Coordenação da Ter-ceira Idade estão coordenan-do, juntas, uma série de capa-citações em todo o estado.

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Vice-Presidência

Votação da MP que garante direitos aos rurais é acompanhada de perto

A Fetape participou, comrepresentação, da I ConferênciaNacional de Educação Básica,promovida pelo MEC, de 14 a20 de abril, em Brasília. “A Con-ferência traz uma característi-ca diferenciada dos demais: apluralidade e a diversidade deseu público. E isso garantiu odebate democrático sobre aeducação básica do Brasil”,avalia a assessora de Educaçãoda Fetape, Sonia Santos.

A conferência apresen-tou políticas de educaçãobásica aos governos federal,estadual e municipal para amelhoria da qualidade do en-

Certificação de conclusão do ensinofundamental para agricultores

Fetape marca presença naI Conferência Nacional de Educação Básica

sino. “Nossa participação teveum sentido especial. O de fa-zer com que os povos do cam-po sejam considerados nestaconstrução”, argumenta Dori-el Barros, vice-presidente daFetape. Para o diretor, os mo-vimentos sociais rurais vêm

Atenção homense mulheres do campo: oMEC destina recursosna ordem de R$ 200 mi-lhões para a construçãode 229 escolas em todoo país. Mas, para isso, osprefeitos interessadostêm um prazo até 31 demaio para responder aoofício-circular que já re-ceberam. “É precisolembrar que cada muni-cípio precisa apresen-tar a documentaçãoexigida pelo Fundo Na-cional de Desenvolvi-mento da Educação –FNDE/MEC, a exemploda comprovação de do-mínio dos terrenos nosquais serão construí-das as escolas”, alertaDoriel Barros, vice-pre-sidente da Fetape. Eledestaca ainda que o pa-pel do movimento sin-dical é o de acompa-nhar os planos munici-pais, fazendo garantir aefetivação da constru-ção destas escolas emseus respectivos muni-cípios.

Construçãode novas

escolas parao campo

depende deprefeituras

Mais de 150 trabalhadorese trabalhadoras rurais que par-ticiparam do Programa Saberesda Terra vão receber a certifica-ção de conclusão do ensinofundamental (que correspondeao período de 5° a 8° séries)nesse mês de junho. “Foramdois anos de pesquisas e semi-nários junto a estudantes desete municípios do estado, queparticiparam ativamente doprocesso de ensino e aprendi-

zagem”, comenta satisfeito Do-riel saturnino, vice-presidenteda Fetape, referindo-se aos mu-nicípios de Brejo da Madre deDeus, São Bento do Una, ÁguasBelas, Quixaba, São José do Bel-monte, Ouricuri e Santa Cruz.

Ao todo, 35 educadores eeducadoras foram contratadospela Secretaria Estadual de Edu-cação para desenvolverem o tra-balho pautados nos critérios decompromisso, responsabilidade

Durante quatro semanasa Fetape esteve em Brasília, ar-ticulando junto à bancadapernambucana de deputadosfederais a aprovação da Medi-da Provisória – MP 410, quetrata da garantia dos direitosdos trabalhadores rurais assa-lariados, em tramite na Câma-ra dos Deputados. “A medidaprovisória protege os traba-lhadores assalariados com re-lação aos seus direitos previ-denciários e às formas contra-tuais de trabalho”, esclareceDoriel Barros, vice-presidenteda Fetape. Na ocasião, o Pro-jeto de Lei 8652/06, que garan-te novas regras para a qualifi-cação de segurado especial,também estava em processo

de votação, pois o mesmo foiincorporado à MP 410.

Após muita negociação, oparecer do deputado AssisCouto, do PT do Paraná, foiaprovado na íntegra pela Câma-ra dos Deputados. Agora, deacordo com a aprovação, foi re-tirada a expressão “ou o agri-cultor familiar”, do inciso III, doart. 106, da Lei n° 8.312/91, sen-do substituída pela expressãosindicato que represente o tra-balhador rural. “Essa mudançacontempla os sindicatos, querealmente representam os tra-balhadores e trabalhadorasrurais. Agora, a luta se transfe-re para o Senado, onde o pro-jeto tramita e tem prazo curtopara ser aprovado”, diz Doriel.

O MEC lança edital de cursos de licenciatura emEducação do Campo em todo o Brasil. As universi-dades federais, estaduais, faculdades e autarquiastêm até o dia 3 de junho para encaminhar seus pro-jetos. A Fetape, com a participação efetiva no Comi-tê Estadual de Educação, realiza encontro com 13instituições de ensino, com o intuito de sensibilizá-los para a construção de seus projetos.

e competência. “Garantindo as-sim que não apenas os saberesda escola fossem trabalhados,mas também os saberes da lutado movimento sindical”, escla-rece a assessora de educação daFetape, Sonia Santos. Ela adian-ta ainda que a Fetape tem se em-penhado no sentido de dar con-tinuidade a este tipo de traba-lho e que 28 novas turmas já fo-ram formadas e devem iniciar asatividades ainda esse ano.

Cursos paraformação de professores

do campo

trazer ao debate o entendi-mento da necessidade de quese garanta uma política públi-ca de educação do campo,“onde se possa ter uma escolaque pense o campo como es-paço de vida, cultura, identi-dade e riqueza”, afirma Doriel.

A I Conferência Nacionalde Educação Básica contou comum total de 2000 delegados edelegadas, entre professores,gestores, movimento social esindical de todo o país, discu-tindo e construindo novas po-líticas para o campo.

A partir de iniciativada Coordenação da Tercei-ra Idade, o Coletivo Estadu-al tem se articulado e, as-sim, ampliado sua visãopolítica. “Temos feito inú-meros contatos e mantidouma relação permanentecom a coordenação da ter-ceira idade do MinistérioPúblico, que vem acolhen-do nossos encaminhamen-tos”, avalia Israel Crispin,

Terceira Idade

da Coordenação da Tercei-ra Idade da Fetape. Segun-do ele, as ações já se inici-aram nos municípios deOuricuri e de Belo Jardime esse processo tende a seampliar para as demais re-giões do Estado.

Ainda com relação àsarticulações políticas esociais voltadas às ques-tões da terceira idade, aexemplo da violência pra-

ticada contra o idoso, aCoordenação da Fetapetem estabelecido contatospermanentes com a Con-tag e participado ativa-mente de programas derádio em todo o interior dePernambuco a fim deconscientizar os dirigentessindicais e o público emgeral sobre a importânciado assunto. Toda essamovimentação resultou na

escolha de Israel Crispimpara representar o Nordes-te, no 10° Congresso daContag, em Brasília. “De 10a 19 de junho estaremosparticipando do ColetivoNacional da Terceira Ida-de, para continuarmos tra-balhando e construindopolíticas públicas paraquem hoje mais contribuicom o conjunto do MST-TR”, diz Israel.

Fetape participa do Coletivo Nacional da Terceira Idade

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Agreste tem a primeira Cooperativade Crédito de Pernambuco

Inaugurada Sede Social daCooperativa de Crédito de Caruaru

Agrícola

Os agricultores e agricul-toras familiares de Caruaru eRiacho das Almas organizaram-se e, junto à Fetape e aos Sindi-catos de Trabalhadores Ruraisde ambos os municípios, de-ram um importante passo naconstrução do Projeto Alterna-tivo de Desenvolvimento RuralSustentável e Solidário – PA-DRSS: o lançamento da primei-

ra Cooperativa de Crédito doEstado de Pernambuco, ligadaao Sistema Creditag.

A recém-criada coopera-tiva terá sede no município deCaruaru, abrangendo tambémo município de Riacho das Al-mas. “Além desta cooperativa,outras duas estão em proces-so de conclusão, aguardandoapenas a liberação pelo Banco

Central. Uma, em Belo Jardim ea outra em Brejo da Madre deDeus”, anuncia Adelson FreitasAraújo, diretor de Política Agrí-cola da Fetape.

Uma cooperativa de cré-dito nada mais é que uma ins-tituição financeira constituídapor um grupo de pessoas emsociedade, com forma jurídicaprópria, de natureza civil, semfins lucrativos e não sujeita afalência. No caso de Pernam-buco, os agricultores uniram-se e formaram uma cooperati-va cujo objetivo é o de propi-ciar crédito e prestar serviçosde modo mais simples e van-tajoso para os seus associa-dos. Ou seja, os agricultoresterão acesso a empréstimoscom juros bem menores queos praticados pelo mercado ecom menos exigências do queos bancos.

“A nível nacional, outras23 cooperativas estão sendolançadas, além de outras 15que aguardam a aprovação doBanco Central”, adianta Adel-

A sede social da Cooperativa de Crédito Rural da Agri-cultura Familiar, destinada a agricultores e agricultoras fami-liares de Caruaru e Riacho das Almas, foi inaugurada no dianove de maio. No evento de inauguração, representantes dadireção da Fetape, STRs de Caruaru e de Riacho das Almas,Direção do Pró-Rural, Superintendência do Banco do Brasil edo Banco do Nordeste, Central Única dos Trabalhadores –CUT, Prefeitura de Caruaru, Delegacia do Ministério do Desen-volvimento Agrário em Pernambuco, Companhia Nacional deAbastecimento – CONAB, entre outros.

A Creditag Caruaru conta em sua fundação com 40 coo-perados e uma expectativa de 5000 agricultores a se associa-rem à cooperativa.

Acompanhamento técni-co, capacitações, intercâmbiose eventos de formação de co-mitês de crédito a nível terri-torial, municipal e estadual sãoas estratégias utilizadas pelaFetape, através da Diretoria dePolítica Agrícola, para facilitaro acesso de agricultores e agri-cultoras familiares ao Pronaf B.

A ação acontece em par-ceria entre a Fetape, o Institu-to de Capacitação e Cidadaniado Nordeste – ICN e Secretariada Agricultura Familiar / MDAe será o pontapé inicial do con-vênio “AGRO B”, um projeto-piloto que acontecerá em 67municípios pernambucanos. Oconvênio contará com umaequipe de 37 técnicos dos ní-veis médio e superior, abran-gendo sete dos dez pólos sin-

Assessoria técnica estadual para acessoao crédito será a maior do país

dicais da Fetape (Mata Sul,Agreste Setentrional, AgresteCentral, Agreste Meridional,Petrolândia, Araripe e Petroli-na). A perspectiva é de amplia-ção do projeto para todos osmunicípios, ainda esse ano.

O Sistema de AssessoriaTécnica Rural – SISATER é umaproposta da Rede CONTAGque vai atuar em oito estadosbrasileiros. “Só que em Per-nambuco teremos o maioratendimento do país, abran-gendo mais de 11 mil benefici-ários. Isso representa mais dametade da ação da rede SISA-TER”, comemora Adelson Frei-tas, diretor de Política Agríco-la da Fetape. Ainda segundoele, o AGRO B surgiu como fru-to das discussões e propostasdos sindicatos de trabalhado-

res rurais em eventos do PlanoSafra do ano passado, quandofoi elaborada uma propostaque unificasse o crédito com aformação qualificada da basesindical e dos agricultores eagricultoras familiares. “Essaestratégia possibilitará o aces-so ao crédito com um acompa-nhamento periódico e direta-mente articulado com a basesindical”, esclarece Adelson. Odiretor reforça ainda que a es-tratégia não é apenas de crédi-to, mas está também aliada àmelhoria das condições de co-mercialização, principalmenteao Programa de Aquisição deAlimentos – PAA da Compa-nhia Nacional de Abastecimen-to – CONAB e à integração comoutras políticas governamen-tais.

Um Comitê Estadual doAgro B, composto pela Fetape,MDA, ICN, CONAB, BNB e BB, jáestá formado desde o últimomês de março e tem um caráteroperacional cujo papel é o deagilizar as propostas de crédi-to em Pernambuco. Em breve,cada município de abrangênciado projeto terá seu próprio co-mitê. “É preciso que o movi-mento sindical esteja envolvi-do e comprometido com a mo-ralização do processo de aqui-sição desse crédito. Atualmen-te, mais de 50% dos municípiosestão em condição de inadim-plência e isso inviabiliza o aces-so a uma nova linha de crédi-to”, alerta Adelson Freitas.

Agricultores da CECAF doamverduras, legumes e frutas paraencontro de mulheres

Numa demonstração de solidariedade e compromis-so, 21 agricultores familiares que comercializam seus pro-dutos na Central de Comercialização da Agricultura Famili-ar – CECAF uniram-se e doaram quase uma tonelada de ver-duras, frutas e legumes para os encontros dos Pólos da MataSul, Mata Norte e Surubim, preparatórios para o 6° EncontroEstadual de Mulheres.

A ação de arrecadação dos alimentos foi uma iniciati-va conjunta das diretorias de Política Agrícola e de Políti-ca para as Mulheres da Fetape.

son Araújo.Entre os serviços que se-

rão prestados ao agricultor fa-miliar, o pagamento de títuloscomo água e luz, crédito pes-soal e crédito para produção.A cooperativa conta com umarede de parcerias: Sindicatodos Trabalhadores Rurais deCaruaru e Riacho das Almas,Fetape, Contag, Cut, Assocene,

Ecosol, Instituto de Capacita-ção e Cidadania do Nordeste -ICN, Banco do Brasil, Banco doNordeste, Base das Cooperati-vas de Pernambuco, Ministériodo Desenvolvimento Agrário -MDA / Secretaria de Desenvol-vimento Territorial, Delegaciado MDA, PRORURAL, Secreta-ria de Agricultura e ReformaAgrária e IPA.

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Agrícola

Já são 15 os Comitês Mu-nicipais de Crédito implanta-dos em municípios da Mata Sul,Agreste Central e Agreste Me-ridional. Esses espaços, comrepresentação das associaçõesde produtores e de cooperati-vas rurais, IPA e prefeituras, vãotratar das discussões sobre ocrédito rural em cada localida-de, operacionalizando, qualifi-cando e agilizando os proces-sos de liberação financeira.Logo, é grande a responsabili-dade do comitê em promover,de fato, um envolvimento detodos os interessados, princi-palmente na conscientizaçãocom relação à inadimplência.“Esses comitês também têm a

Comitês municipais vão agilizarliberação de crédito

incumbência de direcionar ocrédito para o verdadeiro pú-blico que deve ser beneficiá-rio, ou seja, o agricultor e a agri-cultora familiar e a perspecti-va é de atingirmos todo o esta-do”, esclarece Adelson Freitas.

Os comitês municipaissurgiram como uma estratégiada Fetape em razão da criaçãodas inúmeras linhas de crédi-to disponibilizadas pelo go-verno federal para a agricultu-ra familiar. A iniciativa contacom a participação dos sindi-catos de trabalhadores rurais,Instituto de Capacitação e Ci-dadania do Nordeste – ICN,Banco do Brasil e Banco doNordeste.

A meta estabelecida peloPlanejamento 2008 da Fetapeera de capacitar 100 técnicosaté o final do ano. Mas, surpre-endentemente, esse númerojá foi ultrapassado e, até o mo-mento, 120 pessoas já foramcapacitadas nas temáticas deSindicalismo Rural, Agroeco-logia, Crédito Rural, Agricultu-ra Familiar, Políticas Públicas,Comercialização, entre ou-tros.

Inicialmente, 40 técni-cos estarão atuando direta-mente em 67 sindicatos, as-

Fetape supera expectativas ecapacita mais de 100 técnicos

sessorando na elaboração dasdiversas linhas de crédito e noapoio direto ao movimento sin-dical. “A formação contínua depessoas com perfil técnico ecom entendimento da dinâmi-ca do movimento sindical éestratégica” avalia AdelsonFreitas, diretor de Política Agrí-cola da Fetape. Na opinião dodiretor, essa capacidade contri-bui diretamente com a melho-ria da relação entre os sindica-tos e os agricultores e agricul-toras familiares.

Série de plenárias em to-das as regiões do estado mar-caram a preparação para o 6ºEncontro Estadual de MulheresTrabalhadoras Rurais, que acon-tece de seis a oito de junhodesse ano, no Centro de Con-venções, em Olinda.

As plenárias foram reali-zadas em todos os Pólos Sindi-cais da Fetape e tiveram porobjetivo estimular e fortalecera participação das mulheresnos diversos espaços políticosde forma organizada, com basenas definições e princípios doMovimento Sindical de Traba-lhadores e Trabalhadoras Ru-rais – MSTTR e do Projeto Al-ternativo de DesenvolvimentoRural Sustentável e Solidário –PADRSS.

“Debatemos com as mu-lheres organizadas, em cadapólo sindical, o tema do encon-tro estadual, que é Mulher, Par-ticipação, Poder e Democracia,como forma de sensibilizar aslideranças para a importânciada qualificação nas interven-ções políticas nos espaços depoder”, esclarece Mulica, dire-tora de Política para as Mulhe-res da Fetape. A diretora anun-cia também que dessa série deplenárias foi eleita a delegaçãoque irá participar tanto do en-contro estadual, quanto donacional, este último em Brasí-lia, de 25 a 28 de novembro.

Mulheres

Plenárias preparam paraEncontro Estadual de Mulheres

Na perspectiva de fortale-cer a política de igualdade degênero dentro do MovimentoSindical Rural, a Fetape definiupara o 6º Encontro Estadual deMulheres Trabalhadoras Ruraiso tema Mulher, Participação,Poder e Democracia, o mesmoque está sendo trabalhado emtodo o país pela Comissão Na-cional de Mulheres.

O evento, que acontece

Tema do 6º Encontro Estadual de Mulheresé reproduzido nacionalmente

DIA 611:00 h – Credenciamento;16:00 h – Abertura Solene.DIA 708:30 h – Mesa de debate sobre o tema Mulher, Participação,Poder e Democracia, com a participação de Carmem HelenaForo – Coordenadora Nacional de Mulheres da Contag; SilviaCamuça – Educadora do SOS Corpo, socióloga e SecretáriaExecutiva da Articulação de Mulheres Brasileiras; Tereza Lei-tão, professora e deputada estadual e Dra. Cristina Buarque –Secretária Especial de Políticas Públicas para Mulheres doEstado de Pernambuco.11h às 12:30 h – Início simultâneo dos trabalhos com os gru-pos temáticos:

Terra e Água, bens naturais, preservação, democratizaçãoe sustentabilidade;

Educação como instrumento de plena libertação do serhumano;

Organização da Produção com base no Projeto Alternati-vo de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário – PA-DRSS;

Enfrentamento das diversas formas de violência contra amulher em nossa cultura;

Sistema político brasileiro, reforma do sistema e papel dospartidos políticos;

Saúde e Sexualidade: direito da cidadã e do cidadão.14:30h às 16:00 h – Apresentação dos resultados dos grupos.DIA 808:30 h – Momento Místico;09:30 h – Análise do Documento-Base da Contag e Eleição dasDelegadas de Pernambuco à Plenária Nacional em Novem-bro/2008;11:00 h – Encaminhamentos, Avaliação e Encerramento.

de 6 a 8 de junho, no Centrode Convenções de Pernambu-co, em Olinda, contará com aparticipação de um públicoestimado em cerca de 1000pessoas e contará com cincogrupos temáticos de discus-são: Terra e Água, com o obje-tivo de debater a importânciado acesso democrático e dapreservação desses bens natu-rais na perspectiva do desen-

volvimento rural sustentávele solidário; Educação comoveículo de libertação e cons-trução de igualdade de direi-tos e oportunidades de gêne-ro, raça e etnia; Organizaçãoda produção com base no PA-DRSS; Formas, causas e enfren-tamento à violência contra amulher e Sistema Político, re-forma do sistema e o papel dopartido político.

As plenárias preparatóri-as aconteceram nos meses deabril e maio desse ano e conta-

ram com mais de 700 partici-pantes, entre lideranças sindi-cais de base e direção dos STRs.

Programação do encontro

Instalação do Comitê Gestor Municipal de Caruaru, no auditóriodo STR.

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Finanças

Banco de dados traça perfil desindicalistas rurais

Mais de 400 dirigentessindicais e funcionários foramcapacitados e sensibilizadospara temas ligados ao Progra-ma Alternativo de Desenvolvi-mento Rural Sustentável e So-lidário – PADRSS e ao Progra-ma Nacional de Fortalecimen-to das Entidades Sindicais –PNEFS. Destacadamente, àContabilidade Sindical Ruralvoltada a um Plano de contas

Gestão e organizaçãosindical para os Pólos

Todos os Pólos Sindicais foram visitados no ano pas-sado pela diretoria de Finanças e Administração da Fetape,graças ao repasse financeiro da Contag, oriundo do ServiçoNacional de Aprendizagem Rural – SENAR. “Fiz questão decomparecer a todos os encontros, pois essa atitude deixaclaro o compromisso da Fetape com uma gestão democráti-ca e participativa”, afirma Ferrinho.

Para esse ano, a diretoria de Finanças da Fetape quermanter a mesma postura junto aos STRs, incentivando even-tos com dinâmicas interativas e compartilhando novos co-nhecimentos, diagnosticando dificuldades e buscando so-luções.

Aquisição de novosequipamentosracionaliza despesas

Novos equipamentos ele-trônicos (fax, ar-condiciona-dos e calculadoras) e de infor-mática (computadores e im-pressoras) para a Sede e PólosSindicais da Fetape contribu-em com a racionalização dedespesas do dia-a-dia. “Maisque isso, também significa aeconomia mensal com gastosantes terceirizados”, calculaFerrinho, diretor de Finançase Administração da Fetape.

Depois desses investi-mentos, a federação constatouum maior acesso de seus fun-cionários aos emails e creditao fato à praticidade em operá-los e à obtenção mais rápidade solicitações, informes ecomunicações. Aliás, é impor-tante lembrar que para cadaserviço a diretoria de finançastem um email específico. Parafalar com a diretoria de finan-ças é o [email protected];para solicitações ao caixa é [email protected] e, finalmen-te, para falar com a prestaçãode contas da federação, o [email protected]

Unificado, procedimentos ad-ministrativos contábeis e àCampanha de Sindicalização.“O ponto alto desses eventosfoi termos conseguido estabe-lecer o compromisso de todosos envolvidos para a sensibili-zação das direções dos sindi-catos rurais na organização deum banco de dados”, avaliaAntonio Francisco da Silva –Ferrinho, diretor de Finanças

e Administração da Fetape. Se-gundo ele, os trabalhadores etrabalhadoras rurais serãoidentificados por município:quantos existem? Quantos sãoassalariados rurais? Quantossão assentados ou acampadosda reforma agrária? E quantosestão filiados ao MSTTR? . Odiretor anuncia os resultadosdo diagnóstico para muito embreve.

Um novo sistema de arre-cadação das contribuições sin-dicais será implantado em bre-ve pela diretoria de Finançasda Fetape. Um desses mecanis-mos permitirá a impressão deboletos / guias de cobrançabancária das contribuiçõessindicais dos assalariados ru-rais e da contribuição confede-rativa do agricultor familiar,ambos pela Internet a partir dosite da Fetape. Isso vai permi-tir um acesso mais rápido eprático na distribuição das co-branças.

Outra mudança é com re-lação à contribuição dos apo-sentados e pensionistas rurais.O mecanismo utilizado estásendo o sistema web de arre-cadação da Contag, através doqual os sindicatos filiados ca-

Novos mecanismosde arrecadação

dastram um dirigente ou fun-cionário e, logo em seguida,adquire uma senha de acessoao site da Contag e, a partir deentão, terá disponibilizadaconsulta a benefícios de con-tribuintes, lista de contri-buintes, rateio mensal das con-tribuições, total de benefícios/ ativos descontados, total deinclusões, exclusões e transfe-rências dos contribuintes.

E, já em fase de constru-ção, o mecanismo de contri-buição social dos assalariadosrurais, já aprovado na conven-ção coletiva dos canavieiros,através do qual o empregadorrecolherá mensal ou quinze-nalmente, via boleto bancário,a contribuição já descontadaem folha dos trabalhadores etrabalhadoras rurais.

Etnia

Debate étnico racial nomovimento sindical rural

O homem e a mulher do campo, antes de serem traba-lhador e trabalhadora rural, durante sua vida vão adquirin-do identidades que lhe acompanharão em toda sua trajetó-ria de luta. A identidade se constrói de forma muito subjeti-va de um individuo para outro e esta, associada a seu âmbitopessoal, mas também está relacionada às construções cole-tivas.

As subjetividades individuais e coletivas são a maté-ria-prima para a formação das identidades. E ao longo de suahistória pessoal, cada indivíduo constrói uma série de iden-tidades que o fazem pertencer a grupos étnicos, profissio-nais, de gênero, familiares, religiosos, afetivos, etc. Tambémsobressaem-se as identidades de pertencimento territorial,onde todo indivíduo tem a sua “naturalidade” construída apartir das relações que se estabelecem segundo o modo devida e de trabalho num determinado espaço geográfico jun-to com outras pessoas.

A complexidade do conceito de identidade relacio-na-se também aos seus significados etimológicos – o mes-mo, idêntico, igual, único, etc. A identidade cria forma a par-tir de experiências reais e significativas, se afirmando en-quanto sentimento de pertencimento expresso através deum aspecto simbólico e abstrato, mas é originária de vivên-cias, experiências e afetos concretos. Essas experiênciascotidianas vão compondo um mosaico de imagens, que sevinculam sempre a significados ampliados da identidade aser construída. Neste sentido, buscamos aqui introduzir nodebate étnico racial dentro do movimento sindical de ho-mens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras rurais, quevêm proporcionando espaços de reflexão da temática, aindaque muito timidamente.

Partindo do princípio de que a identidade é algo soci-almente construído a partir de vivências e experiências con-cretas, é necessário compreender que antes de sermos ho-mens e mulheres trabalhadores e trabalhadoras rurais, assa-lariados e assalariadas ou agricultor e agricultora familiar,somos também negros, brancos e índios e esse debate étni-co racial é algo novo, mas que merece ser feito por nós, emnossos espaços formativos, como forma de buscarmos com-preender a questão de raça e ética enquanto estruturantesdas desigualdades.

O Projeto Alternativo de Desenvolvimento Rural Sus-tentável e Solidário - PADRSS aborda essa questão como ummeio de buscarmos a inclusão de homens e mulheres de di-ferentes raças e etnias em um novo modelo de sociedade,mais justa e solidária. Buscando entender melhor este tema,desde 2006 a CONTAG vem aprofundando o debate a partirde palestras realizadas nos Módulos Centralizados e Des-centralizados da Escola Nacional de Formação - ENFOC,com representações de todas as FETAG’S e através de umseminário realizado especialmente para buscar entender aidentidade étnico-racioal dos/as trabalhadores/as rurais quepertencem ao MSTTR como mais um elemento que compõe aidentidade camponesa.

Incorporar o debate étnico-racial se faz necessário umavez que, diante da necessidade de luta por políticas públi-cas, precisamos também entender que nosso publico é di-verso, multicultural e multiracial. Compreendendo que o ele-mento étnico racial é algo importante na identidade socialde homens e mulheres do campo a FETAPE, em seu Planeja-mento Estratégico, propôs abordar em todos seus espaçosformativos esta questão, buscando a partir do entendimen-to da identidade de classe, a importância de situar no con-junto do MSTTR em Pernambuco outras identidades que cons-tituem o homem e a mulher do campo em suas diversas fasesda vida de modo a contribuir significativamente nas propo-sições de políticas públicas e na luta por inclusão social,tendo como estratégia a criação de um Grupo de Trabalhoque já vem participando com a CUT de palestras e oficinasde combate ao racismo no movimento sindical.

Este tema, apesar de ser debatido há muito tempo poroutros segmentos da sociedade civil organizada, no movi-mento sindical ainda é recente. Precisamos proporcionarmomentos de reflexão sobre as diversas identidades quepossuímos e, em particular, a identidade étnica racial, porentender que nosso conhecimento sobre nós mesmos e so-bre nossas representações sociais, contribui fundamental-mente na construção e implementação de políticas públi-cas que busquem minimizar as desigualdades sociais relaci-onadas ao quesito raça/cor.

Para ajudar a construir o perfil de nosso público, foiconstruída uma ficha de inscrição que servirá para todas asatividades, onde poderemos identificar a questão étnica ra-cial. O desafio é grande, mas importante na luta por inclusãosocial baseada no princípio da eqüidade.

Por Elaine Neves – Assessora Educacional.

Transparênciana relação

com oConselho

FiscalTransparência é a

palavra de ordem na Fe-tape. E é por isso que,mês a mês, a diretoria deFinanças e Administra-ção, através do setor decontabilidade, tem bus-cado facilitar o trabalhodo Conselho Fiscal, queé constituído por repre-sentantes dos pólos sin-dicais da Mata Sul, Suru-bim e Petrolina. “Faze-mos questão de parabe-nizar as assessorias dasede e dos pólos peloempenho em nos enviarsistematicamente suasprestações de contas”,elogia Ferrinho, diretorde Finanças e Administra-ção.



Convênio pioneiro entreFetape e Caixa Econômica

Federal para habitações rurais

Agrária

Incra Petrolina ocupado por dois dias

Trabalhadores realizam ato de protestoem frente ao fórum de Quipapá

Cerca de 600 trabalhadores rurais, coordenados pelaFetape e Sindicatos de Trabalhadores Rurais dos municípi-os de Quipapá e São Benedito do Sul, além de dirigentessindicais de municípios vizinhos, realizaram ato de protes-to no último mês de fevereiro, em frente ao Fórum do muni-cípio de Quipapá, antecedido de uma passeata pelas ruasda cidade. Esses trabalhadores foram demitidos da usinaÁgua Branca há 12 anos sem jamais terem recebido seusdireitos trabalhistas, embora a justiça do trabalho já esti-vesse com mais de R$ 4 milhões em conta para o pagamen-to da dívida. Além disso, os trabalhadores e trabalhadorasreivindicam a desapropriação das terras com fins de assen-tamento das famílias. “Os recursos ainda não foram libera-dos pela Justiça do Trabalho. As negociações estão evolu-indo, mas com as constantes mudanças de juízes, a Justiçade Trabalho ainda não liberou os pagamentos. A pressãovai continuar”, avisa Paulo Roberto, diretor de Política Agrá-ria e Meio Ambiente da Fetape.

A Fetape é a primeira or-ganização social de luta pelaterra a conveniar-se com a Cai-xa Econômica Federal comfins de promover a habitaçãorural para assentados da refor-ma agrária. Através da Resolu-ção 460, relativa a operaçõescoletivas com recursos doFGTS, foi firmado o convênioque garantiu moradia para 11

LICONSULT. “Esse projeto temcomo diferencial a assistênciatécnica social, pois em todo oprocesso de construção dasmoradias são desenvolvidasações de associativismo, higie-ne, saúde familiar e preserva-ção ambiental junto às famíliasbeneficiadas”, afirma Paulo Ro-berto, diretor de Política Agrá-ria e Meio Ambiente da Fetape.

Sr. Mida, como é popularmente chamado o sr. Inácio, e sua família no Assentamento Riachão do Sul, em Amaraji,Mata Sul de Pernambuco.

assentamentos ligados ao Pro-grama Nacional de CréditoFundiário - PNCF, benefician-do 108 famílias de diferentesregiões do estado.

O projeto, que é piloto,está sendo executado em par-ceria em a Caixa econômica Fe-deral - CAIXA, Fundo de Terrasde Pernambuco – FUNTEPE,Banco do Nordeste – BNB e PO-

Mais de 600 agriculto-res e dirigentes sindicaisocuparam a sede da AgênciaEstadual de Meio Ambientee Recursos Hídricos – CPRH,no último mês de março. Ostrabalhadores exigiam doórgão ambiental agilidadena liberação das licençasambientais, para que pudes-se, junto ao INCRA, desblo-quear os recursos já deposi-tados nas contas das associ-ações, para construção e re-cuperação de casas, acessoaos projetos produtivos, in-fra-estrutura, entre outros.

Na ocasião, foi consti-tuído um grupo de trabalho(GT) composto pelos movi-

Agricultores ocupam CPRH

Acampados ocupamsede do Incra

Há cinco anos, 93 famílias de agricultores estão acampadosno entorno das fazendas Lagoa Dantas e Nova esperança, ambasno município de Pombos. Por isso, eles ocuparam a sede do Incra,em Recife, reivindicando a vistoria nessas terras. As famílias deacampados ainda aguardam a regularização das referidas áreas e,desde então, sobrevivem das cestas básicas fornecidas pelo In-cra. “Essas famílias, a exemplo de outras, passam por muitas difi-culdades, embaixo de lonas, expostas às chuvas e ao sol, sem cul-tivar a terra e passando fome. A reforma agrária, especialmenteem Pernambuco, tem de ser acelerada”, denuncia Paulo Roberto,diretor de Política Agrária e Meio Ambiente da Fetape.

Movimento de luto pelamorte de líder sindical

Os trabalhadores etrabalhadoras rurais doAgreste de Pernambu-co estão de luto. Fale-ceu no último dia 15 deabril, vítima de aciden-te de trânsito, Bernade-te Severina da Silva, Se-cretária do STR de Ca-ruaru. O acidente acon-teceu na BR 104, queliga Caruaru ao municí-pio de Agrestina.

Os sindicatos dos Pólos Sindicais dePetrolândia, Petrolina, Araripe e SertãoCentral, coordenados pela Fetape, ocupa-ram por dois dias a sede do Incra SR29Petrolina, no último mês de março. Napauta de reivindicações dos cerca de 1000trabalhadores e trabalhadoras, a nomea-ção do superintendente para a SR29, ca-lendário de vistorias, topografia, assistên-

cia técnica, infra-estrutura, cestas básicase crédito. “Estamos negociando a presençamais efetiva do Incra nos sindicatos, assen-tamentos e acampamentos da região. No úl-timo dia da mobilização, finalmente foi no-meado o superintendente do Incra Petroli-na. Cerca de 30 sindicatos participaram des-sa ação”, contabiliza Paulo Roberto, diretorde Política Agrária da Fetape.

mentos sociais, INCRA eCPRH, a fim de acompanhare analisar a situação de libe-ração das licenças ambien-tais. “É inadmissível que vá-rios companheiros e compa-nheiras já assentados hámais de dois anos ainda nãotenham acesso à moradiadigna, tendo que permane-cer embaixo de lonas, porconta da burocracia e faltade estrutura técnica dos ór-gãos responsáveis. É cons-trangedor que as famílias te-nham de passar por isso mes-mo depois de assentadas”,lamenta Paulo Roberto, dire-tor de Política Agrária e MeioAmbiente da Fetape.

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Formação

Fetape e Projeto Dom HelderCamara renovam contrato

Equipeestadual deformaçãojá estámontada

São Luís do Mara-nhão foi palco para a con-clusão da terceira etapada capacitação promovi-da pela Escola Nacionalde Formação da Contag –ENFOC. “Isso significaque, de agora por diante,as pessoas que foram ca-pacitadas nesse últimomódulo poderão expan-dir seus conhecimentos elevá-los a seus referidosestados, contribuindocom a formação políti-co-ideológica dos diri-gentes sindicais” explicaMaria de Lourdes – DonaLourdes, diretora de Or-ganização e Formaçãoda Fetape.

Representando Per-nambuco, os formandosforam: Elaine Neves, Giva-nilson Silva, Sônia San-tos, Lucimar Oliveira,Ozéias Caetano, SilviaFrança, Jailma Pereira, Cí-cera Nunes, Lourdes daSilva, Antonio Bernardi-no (Sassá) e RaimundoBarros (Buda).

Pólos também têm planejamento estratégico

O contrato de mobiliza-ção social para os territóriosdo Araripe e Pajeú foi renova-do pela Fetape e Projeto DomHelder Camara - PDHC. “Trata-se de uma experiência bem su-cedida de controle social daspolíticas públicas, a partir dofortalecimento da gestão dasorganizações representativasdos trabalhadores e trabalha-doras rurais”, avalia EspeditoRufino, diretor do PDHC.

As ações do contrato

De olho na gestão sindicalA diretoria de Organização e Formação tem monitorado de perto os processos de formação

desencadeados em diversos municípios, buscando aprimorar a gestão sindical. Foram inúmerasvisitas às diretorias dos Sindicatos de Trabalhadores Rurais – STRs.

Democracia e transparênciagarantem eleições sindicais

são extensivas às áreas desaúde, habitação, acesso àeducação, recursos hídricos,terra e crédito, apoio à comer-cialização, organização degrupos de jovens e mulheres,atendendo um total de 29municípios e a mais de duasmil famílias do semi-áridopernambucano.

Para 2008, a Fetape assi-nou um convênio com o FIDAAmérica e, junto com a Uni-dade Gerencial do PDHC e Co-

opagel, formaram um consór-cio para sistematização daaprendizagem vivenciada pe-las famílias, técnicos, mobili-zadores sociais e organiza-ções governamentais e não-governamentais. “Vamos mos-trar como se constrói políti-cas públicas de convivênciacom o semi-árido, a partir denossas referências”, afirmaMaria de Lourdes – DonaLourdes, diretora de Organi-zação e Formação da Fetape.

Os 10 Pólos sindicais daFetape também vão construirseus planejamentos. A direto-ria de Formação, seguindo aorientação do PlanejamentoEstratégico da Fetape 2008,vem facilitando a realizaçãodos planejamentos também

dos Pólos. “Estamos utilizandoa mesma metodologia e os mes-mos instrumentos do Planeja-mento geral da federação”, dizMaria de Lourdes –Dona Lour-des, diretora de Organização eFormação da Fetape.

O encontro do Pólo Petro-

lândia aconteceu nos dias 17 e18 de abril e o do Pólo Caruaruno último dia 20 de abril. Se-gundo avalia a direção da Fe-tape, esses encontros têm ser-vido também para as discus-sões sobre as estratégias deformação sindical.

No primeiro semestre de 2008 a Fetape acompanhou as elei-ções realizadas nos sindicatos de Vertentes, Camatunga, Taquari-tinga do Norte, Itaíba, Igarassu, Tacaimbó, Terezinha, Carnaubeirada Penha, Frei Miguelinho, Tamandaré, Santa Filomena, Tacaratue Ibirajuba. Nesse mesmo período, foram empossadas as diretori-as eleitas dos sindicatos de Vertentes, Camatunga, Itaquatinga eCalçado.

Até junho, o STR de Tupanatinga também vai realizar suaeleição. “Das eleições que aconteceram, 71% contaram com a par-ticipação de duas chapas e 29% foram com chapa única”, contabi-liza Maria de Lourdes – Dona Lourdes, diretora de Organização eFormação da Fetape.

Antes de cada eleição, a direção da Fetape e assessoria reali-zam várias reuniões com a comissão eleitoral e chapas concor-rentes, orientando sobre o processo eleitoral. “Fazemos de tudopara garantir um processo eleitoral transparente e democrático”,garante Dona Lourdes.

Deputado estadual écondenado na justiça pormanter trabalho escravo

Salarial

O deputado estadual Mar-co Barreto (PMN), proprietáriodo Engenho Vida Nova, foi con-denado pelo Juiz do Trabalhode Palmares, Rogério FreyreCosta, a pagar R$ 100 mil reaisde indenização por danos mo-rais e coletivos, cometidos con-tra os trabalhadores do referi-do engenho. Segundo constana ação movida pelo Ministé-rio Público do Trabalho, o pro-prietário mantinha trabalhado-res em condições semelhantesàs de trabalho escravo. “Essa

sentença representa uma vitó-ria e serve como exemplo paraque o patronato veja que poderesponder criminalmente poresse tipo de conduta”, afirmaJosé Rodrigues, diretor de Po-lítica Salarial da Fetape.

O Engenho Vida Nova é omesmo onde aconteceu a tra-gédia envolvendo transportede trabalhadores rurais clan-destinos, no último mês de fe-vereiro e que resultou na mor-te de dois canavieiros e maisde 30 feridos.

Lideranças sindicais são orientadassobre legislação trabalhista

Está ficando cada vez mais difícil os patrões burlarem osdireitos dos trabalhadores rurais. É que agora, após a realizaçãodo Encontro sobre Legislação Trabalhista, coordenado pela dire-toria de Assalariados da Fetape, vários encaminhamentos foramtirados e entre os mais importantes está o mapeamento de todasas empresas rurais de Pernambuco. “Isso vai inviabilizar a clan-destinidade e a exploração de mão-de-obra, já que de posse desseinstrumento saberemos onde fiscalizar e, se necessário, denunci-ar irregularidades junto à Superintendência Regional do Traba-lho – SRT”, avalia José Rodrigues, diretor de Política Salarial daFetape.

O Encontro de Legislação Trabalhista, que preparou lide-ranças sobre as homologações das rescisões de contrato de tra-balho, contou com a participação de 16 sindicatos e 40 dirigentessindicais dos Pólos Garanhuns e Caruaru, além de dois auditoresfiscais do Ministério do Trabalho.

Grave acidente no transporte detrabalhadores da palha da cana

A Fetape registra a tragédia ocorrida no últimomês de fevereiro, quando dezenas de canavieiros es-tavam sendo transportados clandestinamente emônibus com destino ao Engenho Vida Nova, no muni-cípio de Água Preta, Mata Sul do estado. O acidenteresultou na morte de dois trabalhadores e em maisde 30 feridos. “Acompanhamos tudo de perto, pres-tando solidariedade e apoio às vítimas. Já denuncia-mos ao Ministério do Trabalho e Emprego – MTE, atra-vés da Superintendência Regional em Pernambuco,que foi ao local e fez o levantamento dos trabalhado-res acidentados, e providenciou os registros dos tra-balhadores clandestinos, além de encaminhar os aci-dentados para receberem o auxílio referente a aci-dentes no trabalho”, diz José Rodrigues, diretor dePolítica Salarial da Fetape.

A diretoria de PolíticaSalarial da Fetape está ocupan-do espaços de representativi-dade política muito importan-tes para o movimento sindicalrural. Atualmente, integra aComissão do Território da Ci-dadania da Mata Sul e tambéma Força Tarefa coordenada pelaSuperintendência Regional doTrabalho de Pernambuco nocombate ao transporte irregu-lar de canavieiros. Compõeainda o Grupo Nacional de Tra-balho da Área da Cana e o Fó-rum Pernambucano de Comba-te aos Efeitos dos Agrotóxicos

na Saúde do Trabalhador, noMeio Ambiente e na Socieda-de. “Estamos garantindo a re-presentatividade do trabalha-dor rural em diversas esferas.Participamos de reuniões so-bre o ETANOL, em Brasília, jun-to a ministros do governo Lulae ainda no Distrito Federal,participamos da mobilização earticulação junto aos deputa-dos federais para aprovação daMP 410/07, que trata da previ-dência dos assalariados ru-rais”, registra José Rodrigues,diretor de Política Salarial daFetape.

Fetape ocupa diversos espaçosde representação política



Salarial

Agora são mais de 20mil famílias beneficiadaspelo Programa Chapéu dePalha em Pernambuco que,em 2008, teve a demanda dedesempregados aumentada,já que foram muitos os tra-balhadores rurais dispensa-dos da safra da cana-de-açú-car. “A Fetape está acompa-nhando o programa junto amais de 53 sindicatos de tra-balhadores rurais”, esclare-ce José Rodrigues, diretorde Política Salarial da Feta-pe. “A novidade desse anofoi o aumento de vagas e aparticipação das mulheresrurais no programa”, anun-cia José Rodrigues, adiantan-do também que o GovernoEstadual já estuda a possi-bilidade de ampliação do nú-mero total de cadastradosainda para 2008.

A Fetape esclareceque além do auxílio mensal,cada inscrito poderá indi-car uma pessoa da famíliapara participar de ativida-des e cursos oferecidospelo Governo do Estado.São aulas de reforço esco-lar e alfabetização, ativida-des de reflorestamento erecuperação de praças,ações de saúde (atendi-

Chapéu de Palha aumenta númerode beneficiados e inclui mulheres

mento médico, exames, va-cinação, seminários, pales-tras, oficinas, campanhaseducativas de sensibiliza-ção e ambulatório da mu-lher), capacitações atravésdo “Juventude Cidadã”,cursos de profissionaliza-ção e capacitação em polí-ticas públicas para mulhe-res rurais e emissão de do-cumentos (registro de nas-cimento, CTPS, RG e CPF).

“A Fetape consideraque o número de famíliasatendidas pelo programaainda é insuficiente e vemnegociando junto ao Go-verno do Estado a amplia-ção das vagas para atendera um maior número de ca-navieiros durante a entres-safra da cana”, analisa JoséRodrigues. Para a federa-ção, a luta não termina poraí. É preciso também atuara nível do Governo Federal,para conquistar a aprova-ção da lei que garanta oseguro desemprego aostrabalhadores safristas, jáque a legislação exige des-se agricultor um períodomínimo de seis meses comcontrato de trabalho portempo indeterminado paraa concessão do benefício.

Os canavieiros de-nunciaram durante en-contros de avaliação daCampanha Salarial 2007-2008, que as empresasnão estão cumprindocom a implantação doinstrumento de mediçãodo corte da cana-de-açú-car (compasso) em todasas áreas de plantação dePernambuco. “Já esta-mos agindo, através douso dos instrumentos le-gais, no sentido de quese faça cumprir a Conven-ção Coletiva de Traba-lho” alerta José Rodri-gues, diretor de PolíticaSalarial da Fetape, adian-tando que a Fetape já estáatuando de forma a unifi-car as ações dos sindica-tos e intensificar o pro-cesso de capacitações dedelegados e delegadassindicais de base paraque estejam qualificadosa exigirem o cumprimen-to de seus direitos.

Canavieirosdenunciamdescumprimentona implantaçãodo compasso

Hortifruticultores conquistam reajuste salarial e ganho políticoOs trabalhadores e tra-

balhadoras do Vale do SãoFrancisco conquistaram umreajuste salarial de 8,97% eagora estão recebendo R$425,00 desde o último mêsde março. Mas, para todosos ganhos foram além dascifras. Na avaliação geral dacategoria, outras vitórias sesomaram à financeira e ci-tam como exemplo a parti-cipação efetiva da Contagem todo o processo, alémdo DIEESE e da Fetape. Paraeles, também foi muito im-portante a integração dosdirigentes sindicais duranteas negociações, destacada-mente os cursos de capaci-tação de delegados e dele-gadas sindicais.

“A grande novidadedesse ano foi a inclusão dosassalariados e assalariadasrurais do município de Be-lém do São Francisco, quenunca haviam participado

Pela primeira vez, trabalhadores rurais do município de Belém do São Francisco participam de convençãocoletiva da hortifruticultura.

da Convenção Coletivados trabalhadores da hor-tifruticultura. Isso mostraque estamos ampliandonosso poder de mobiliza-ção”, comemora José Ro-drigues, diretor de PolíticasSalariais da Fetape. Aindasegundo o diretor, as nego-ciações aconteceram com aparticipação de 200 delega-dos e delegadas sindicais,durante duas exaustivas se-manas de discussões, atéque se chegasse a um acor-do entre as partes.

A Convenção Coletivade Trabalho do Vale do SãoFrancisco abrange Sindica-tos dos estados de Pernam-buco e da Bahia. A pautade negociações da catego-ria era constituída de 77cláusulas, as quais conti-nham aspectos econômi-cos e sociais para os assa-lariados e assalariadas ru-rais da região.

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Festivais animam juventude ruralem diversos pólos sindicais

Jovens

Conferências debatem políticaspúblicas para juventude rural

Os municípios de Paudalho, São Bento do Una,Vicência, São Lourenço da Mata e Serra Talhada se-diaram Conferências Municipais, com foco no deba-te sobre a construção de políticas públicas para a ju-ventude rural. Os encontros foram realizados pela di-retoria de Políticas para a Juventude da Fetape e Cen-tral Única dos Trabalhadores – CUT/PE, com repre-sentações dos municípios de Afogados da Ingazeira,Tabira, São José do Egito e de Serra Talhada.

Dos sete municípios, 860 jovens foram mobiliza-dos, dentre os quais 100 para participarem da Confe-rência Estadual de Políticas Públicas Para a Juventu-de, articulados pela FETAPE, STRs e CUT. “Pernam-buco foi a maior delegação rural do país na Confe-rência Nacional da Juventude”, comemora CíceraNunes, diretora de Política Para Juventude da Feta-pe. Ela contabiliza que, dos 2 mil jovens que estavamno encontro, 200 eram jovens rurais, sendo 15 de Per-nambuco”.

Uma nova etapa consoli-dou os resultados da segundaedição do Consórcio SocialRita Quadros, através de umseminário realizado no últimomês de março, em Carpina. Oevento contou com a presen-ça de mais de 150 jovens capa-citados dos municípios de Afo-gados da Ingazeira, São José doEgito e Sairé e demais atoressociais que participaram dire-ta ou indiretamente de todo oprocesso, entre educadores,representantes de sindicatos

Seqüência de festivaisacontecem em diversospólos sindicais do estado eanimam a juventude rural.Os eventos são coordena-dos pela diretoria de Políti-ca para a Juventude da Fe-tape, Comissão Estadual deJovens – CEJOR e STRs,contando com oficinas so-bre saúde, teatro, educaçãodo campo, cultura, rádio,atividades esportivas e res-gate da história do movi-mento sindical, uma análi-se de como estão os sindi-catos e as federações on-tem e hoje.

Nesse ano, no períodode 11 a 13 de abril, o en-contro aconteceu em Afo-gados da Ingazeira com umpúblico de 200 jovens reu-nidos e, de 26 a 27 do mes-mo mês, no Pólo SindicalSertão Central e contoucom a presença de cercade 250 jovens. Depois, de29 a 30 de abril o eventoaconteceu em Petrolândia,com uma média de 150 jo-vens. E em Petrolina, de 9a 10 de maio, com partici-pação de 200 jovens.

“Os festivais aconte-cem nos Pólos Sindicaiscom o objetivo de animaros jovens agricultorescom relação às questõesdo movimento sindical ru-ral e para preparação parao 3o Festival e 2a MostraCultural da Juventude Ru-ral. Os eventos tambémtêm por objetivo mobilizaressa juventude para o des-pertar de seu papel quan-to ser do campo, contribu-indo na formulação de po-líticas públicas que seidentifiquem com a juven-tude rural”, afirma CíceraNunes, diretora de Políti-

Jovens reúnem-se para encerramento dasegunda edição do Consórcio Rural Rita Quadros

de trabalhadores rurais e enti-dades parceiras.

Como resultado da ação,os jovens do consórcio tive-ram a oportunidade de estru-turar uma oficina-escola, noformato de Unidades de Produ-ção - UD (apriscos para o ma-nejo da caprinovicultura), emAfogados da Ingazeira e em SãoJosé do Egito. No município deSairé a UD foi de processamen-to de frutas.

As Unidades Produtivasforam implantadas para que os

jovens pudessem trabalharcoletivamente a geração derenda, envolvendo familiares ea comunidade, fomentandoassim o desenvolvimento ruralsustentável. “Queremos com-partilhar com todos e todasque se envolveram na execu-ção do consórcio a colheita deseus frutos, numa caminhadaque não teríamos iniciado sema contribuição indispensávelde cada um”, registra CíceraNunes, diretora de Políticapara a Juventude da Fetape.

cas para a Juventude da Fe-tape. Cícera tambémanuncia para o mês de Ju-lho (25 a 27) desse ano arealização do 3º Festival Es-

tadual da Juventude Rural,para o qual os pólos Gara-nhuns, Caruaru, Mata Sule Mata Norte estão sendomobilizados.

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Pólos SindicaisPólos Sindicais

Pólos Sindicais

Pólos SindicaisPetrolina

Pajeú

Sertão Central

Garanhuns

Surubim

Caruaru

Três eleições sindicais foram realizadas esteano para renovação das direções sindicais.

Sindicatos investem na formação de delega-dos de base, com abordagem em temas específicoscomo gênero, política partidária, desenvolvimentorural sustentável, entre outros.

STR de Pedra faz planejamento de sua açãosindical.

STR de Canhotinho agora conta com sedenova, totalmente ampla, arejada e aconchegante.

A direção do STR de São Bento do Una reali-zou encontro municipal da juventude, com partici-pação de cerca de 60 jovens.

Fetape e gerência regional do INSS realizamreunião sobre benefícios previdenciários em Gara-nhuns.

Durante a programação do 8 de Março Pólodebate Lei Maria da Penha e cerca de 20 STR partici-pam das atividades.

Garanhuns foi palco do lançamento do Pro-grama Territórios da Cidadania, do governo federal.Os investimentos são da ordem de R$ 217 milhões emobilizam 15 ministérios, que irão implementar umconjunto de ações na região.

Os sindicatos do Pólo Surubim realizaramdiversas atividades alusivas ao 8 de Março. Forampalestras, debates, caminhadas e forró, com marcan-te participação da Terceira Idade.

STR de Vertentes realizou eleição sindicalcom o registro de duas chapas. A vitoriosa foi a en-cabeçada por Dimas Pessoa de França, com 1.974votos.

Em processo de eleição sindical também osSTRs de Passira e Frei Miguelinho, ambos com cha-pa única.

Atividades para homenagear o advogadoEvandro Cavalcanti, mártir da reforma agrária, as-sassinado em Surubim.

Visita a assentamentos para identificaçãoda situação dos locais.

Inaugurada Escola de Informática, em La-goa de Pedra, viabilizada através da parceria entre aprefeitura e a Associação de Moradores e Produto-res Rurais, com apoio da Fetape. As aulas serão gra-tuitas, incluindo 120 jovens e adultos.

Ato público em Santa Maria da Boa Vista,organizado pela Fetape, STR e Movimento dosAtingidos por Barragens, contra a construção dasbarragens Riacho Seco e Pedra Branca.

Realização do III Encontro do Pólo Sindicalno Médio São Francisco, com participação de 70aposentados e aposentadas, sobre a importânciado STR e do planejamento das ações.

Encontros, mobilizações e assembléiasmarcam as comemorações alusivas ao Dia Inter-nacional da Mulher.

Realização do I Grito da Terra Brasil / Pe-trolina, com participação de 400 trabalhadores emmarcha pelas ruas de Petrolina, com destino à pre-feitura municipal, onde entregaram pauta de rei-vindicações com diversos itens ligados a infra-es-trutura das comunidades rurais (iluminação pú-blica, construção de escolas, assistência básica àsaúde e estradas).

Realização da Semana da Água, com deba-tes, palestras em escolas e em espaços públicos.

Comemorações no Dia Internacional da Mu-lher no município de Salgueiro, com a presença demais de 1.600 mulheres de 12 municípios da região.

As dirigentes sindicais Maria Pereira (STRde Mirandiba) e Núbia Rafaela (STR de Flores) fo-ram homenageadas no livro Mulheres que fizerama história de Pernambuco.

30 mulheres fazem parte das direções dos14 STRs do Pólo.

300 trabalhadores rurais das comunidadesde Riachão, Morada, Alto de Pedra e Cachoeiraocupam prefeitura de Flores pela regularizaçãoterritorial desses locais.

Eleição no STR de Quixaba com chapa úni-ca, encabeçada por Miguel Honorato.

Reuniões bimestrais junto aos STRs. As pri-meiras de 2008 foram sobre Finanças e as próximasserão sobre Sindicalização e Estruturação Sindical(Formação).

Reuniões de integração com participaçãodos STRs e APS / INSS dos municípios de Afogadosda Ingazeira e São José do Egito.

Seminário sobre a Participação da Mulher naSociedade, com ênfase na política, contou com aparticipação de duas mulheres e um homem decada município do Pólo.

Iniciado processo eleitoral no STR de Tupa-retama.

STR de São José do Egito realizou plenáriade avaliação dos últimos dois anos de mandato daatual diretoria.

20 STRs participaram da última reunião doPólo, onde foi apresentada, discutida e avaliada aproposta de construção da Central de Capacitaçãoe Comercialização dos Trabalhadores e Trabalha-doras do Agreste Central.

Orientação para que os STRs da regiãoagreste dediquem esforços concentrados para o su-cesso do Encontro Regional de Mulheres.

Discussão sobre filiação dos STRs à CUT.Atualmente, o Pólo já conta com sete STRs filiados.

Capacitação conjunta entre STRs, INSS e Fe-tape, de 28 a 30 de maio, em Carpina.

Inaugurada Creditag Caruaru / Riacho dasAlmas, fruto de longo a árduo trabalho de organiza-ção dos trabalhadores e trabalhadoras rurais.

Mata Sul

STRs do Pólo reúnem-se para avaliar o anode 2007.

Realização de ato público em frente ao Fó-rum do município de Quipapá para reivindicar pa-gamento indenizações trabalhistas.

Encontros preparatórios e comemoraçõesrelativas ao Dia Internacional da Mulher.

Encontro Regional do Pólo em preparação àPlenária Estadual de Mulheres.

Participação no ato de ocupação do CPRH. Participação, em Brasília, da ocupação em

defesa do limite de propriedade rural no Brasil, comquatro delegados.

13 delegados participaram da ConferênciaEstadual Territorial de Desenvolvimento Rural Sus-tentável, em Olinda.

Capacitação conjunta dos STRs da região,Fetape e INSS, no Centro Social da Fetape, em Ri-beirão.

Araripe

Moreilândia comemora o Dia Internacio-nal da Mulher com seminário.

STR de Santa Filomena e a Associação deMulheres comemoram o Dia Internacional da Mu-lher com realização de assembléia em praça públi-ca, denunciando descaso municipal na implemen-tação de políticas públicas de atenção à saúde damulher.

STR de Bodocó comemora Dia Internacio-nal da Mulher também com assembléia sobre Com-bate à violência Contra a Mulher e a Participaçãoda Mulher no Poder.

STR de Ipubi comemora Dia da Mulher comseminário: Eqüidade de Gênero, Participação daMulher na Política e Combate à Violência Contra aMulher.

STR de Ouricuri cria a Secretaria de Coor-denação de Mulheres, fortalecendo a luta pela equi-dade de gênero. Também realizou seminário sobreViolência e Saúde: Políticas Públicas para as Mu-lheres, com mais de 380 participantes.

Realização do 1° Seminário Contra a Vio-lência e pela Vida, em comemoração ao 8 de Março– Dia Internacional da Mulher, com público de cer-ca de 200 participantes entre homens e mulherestrabalhadores rurais, agentes de saúde e represen-tantes de entidades não governamentais, associa-ções...

Durante seminário, palestrante do Fórumdo Araripe, Rita Cláudia, falou sonbre a realidadenos municípios de Trindade e Pólo Araripe basea-da em levantamento que aponta altos índices deviolência contra as mulheres nessa região, que che-ga a ocupar o primeiro lugar nas estatísticas queapontam nove homicídios de mulheres nos últi-mos três anos.

Mata Norte

STRs de Vicência, Paudalho e São Lourençorealizam encontros de jovens.

STRs de São Lourenço, Paudalho e Igarassuparticipam de ocupação do CPRH, em Recife.

Posse nos STRs de Igarassu, Itaquitinga eCamutanga.

Encontro de mulheres durante o 8 de Março. Paradeiro dos trabalhadores da Usina Santa

Tereza por falta de pagamento. A negociação foi re-alizada com os STRs de Nazaré da Mata, Goiana, Con-dado e Itaquitinga.

Capacitação dos STRs sobre PrevidênciaSocial.

Participação na Conferência de Desenvolvi-mento Rural Sustentável.Petrolândia

Visitas a STRs do Pólo. Apoio na elaboração do Planejamento es-

tratégico do STR de Orocó. Apoio à assembléia de aprovação da pauta

para a convenção dos assalariados da AGRODAM,em Belém do São Francisco.

Participação na ocupação da 29° SR Incra. STRs de Floresta e Belém do São Francisco

realizam homenagens às mulheres no 8 de Março. Realização de Encontros Itinerantes do Pólo

aos STRs. Acompanhamento das eleições sindicais. Participação de reuniões na CHESF e CODE-

VASF.

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JORNAL DA - FETAPEsas ações. Diretoria e assessoria passaram três dias estu-dando sobre a importância do monitoramento e construin-do, coletivamente, alguns instrumentos de monitorarento