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Ano 2 - Fevereiro de 2011 - Número 17 - Distribuição gratuita SABER - Resiliência nos estudos Pág. 08 PASSAPORTE - Intercâmbio: uma experiência para vida toda Pág. 10 Escola de equitação próximo à Gleba é opção para atividade física ao ar livre. Págs. 04 e 05 Deliciosos e rápidos os temakis possuem diversos sabores e são altamente nutritivos. Pág. 11 Mais uma vez foi um sucesso o torneio da Copa Amizade de Golf 2010. Renato Pozzobom, Fábio Matsuzaki e José Cesáreo Rocha Jr participaram do evento. Confira mais na página 06. A Rua Antônio Psichio é considerada por motoristas e moradores muito estreita e perigosa. Prefeitura alega ter apenas três técnicos para duas mil solicitações para alterações de vias. Pág. 03 Uma rua, vários transtornos GLEBA VIVA Cavaleiros, amazonas e seus cavalos MENU Fast Food Saudável ZOOM Imagem Ilustrativa Imagem Ilustrativa Divulgação Jornal da Gleba Jornal da Gleba Flávio Menoli

JORNAL DA GLEBA. FEVEREIRO DE 2011

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Jornal da Gleba. Número 17

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Ano 2 - Fevereiro de 2011 - Número 17 - Distribuição gratuita

SABER - Resiliência nos estudos Pág. 08

PASSAPORTE - Intercâmbio: uma experiência para vida toda Pág. 10

Escola de equitação próximo à Gleba é opção para atividade física ao ar livre. Págs. 04 e 05

Deliciosos e rápidos os temakis possuem diversos sabores e são altamente nutritivos. Pág. 11

Mais uma vez foi um sucesso o torneio da Copa Amizade

de Golf 2010. Renato Pozzobom, Fábio Matsuzaki e José Cesáreo Rocha Jr participaram do evento. Confira mais

na página 06.

A Rua Antônio Psichio é considerada por motoristas e moradores muito estreita e perigosa. Prefeitura alega ter apenas três técnicos para duas mil solicitações para alterações de vias.

Pág. 03

Uma rua, vários transtornos

GLEBA VIVA

Cavaleiros, amazonas e seus cavalos

MENU

Fast Food Saudável

ZOOM

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JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20112

EXPEDIENTE

Jornal da GlebaProdução: 4Ideias Comunicação

Jornalistas responsáveisRafael Montagnini

(MTB 7239/PR)Talita Oriani

(MTB 7358/PR)

Programação VisualEduardo Massi

DiagramaçãoCarolina Chueire

Impressão: Gráfica Idealiza

Tiragem: 5 mil exemplares

Periodicidade: Mensal

Distribuição gratuita

C O N T A T O S

3027-4125 / 9135-1556 / 9976-0243

[email protected]

jornaldagleba.blogspot.com

www.twitter.com/jornaldagleba

Após as festas e férias, o ano realmente começa para a maioria da população. Com o retorno das atividades, retornam também alguns transtornos existentes no ano passado, como é o caso do trânsito na Rua Antonio Psichio. Congestionamentos, acidentes, carros parados em fila dupla, são problemas enfrentados constantemente pelos moradores desta pequena rua, que fica entre a Avenida Madre Leônia Milito e a Rua Caracas.

O transtorno do local está na pauta do ConGP, Conselho de Síndicos dos Condomínios da Gleba Palhano, desde o ano passado, porém, mesmo abrindo protocolos na CMTU (Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização) e tentando alguma resolução através do IPPUL (Instituto de Pesquisa e Planejamento Urbano de Londrina), o ConGP ainda não conseguiu retorno dos órgãos responsáveis. A partir disso, o Jornal da Gleba foi apurar a situação atual do pedido para obter informações sobre o descaso presente. Confira a reportagem completa na página 03.

Você também confere nessa edição uma matéria sobre a nova temakeria inaugurada na Gleba Palhano. Com um conceito fast food, agora é possível comer alimentos rápidos, mas saudáveis e, o melhor ainda, bem perto da sua casa.

Já na página 10 você confere uma reportagem sobre intercâmbio. Alguns jovens moradores do bairro contam como foi a experiência e os benefícios de morar em outro país.

Boa leitura!

Pontos de distribuição:

O Jornal da Gleba é distribuído gratuitamente em todos os edifícios e condomínios horizontais da Gleba Palhano e região. Se você não recebe o Jornal da Gleba em casa entre em contato conosco ou retire seu exemplar nos seguintes pontos de distribuição:

Padaria Santa Ceia - Rua Caracas, 181. Pq Guanabara.

Padaria Domenico - Rua Garibaldi Deliberador, 94.

Panetteria Palhano - Rua Ernani Lacerda De Athayde, 130

Viscardi Premium - Rodovia Mábio Palhano, próximo ao Alphaville.

ConGP - Conselho Informal de Síndicos da Gleba Palhano

Se você é síndico, conselheiro condominial ou apenas morador da Gleba e deseja participar ou conhecer o trabalho do ConGP - Conselho Informal de Síndicos da Gleba Palhano, participe das reuniões que acontecem sempre na última semana de cada mês. Para saber quando e onde será o próximo encontro do ConGP acesse o blog do Jornal da Gleba – www.jornaldagleba.blogspot.com . Não fique de fora. Participe, a Gleba precisa de você!

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20113

Uma rua infernalMoradores da Rua Antônio Psichio reclamam do excesso de trânsito na via e cobram providências das autoridades

Congestionamento, pequenos acidentes, carros e caminhões parados em fila dupla são problemas enfrentados cotidianamente pelos moradores da Rua

Antônio Psichio, entre a Avenida Madre Leônia Milito e a Rua Caracas. Ali vivem 350 famílias dos edifícios Palhano Residence, Solar Rivera, Paranoá e L’Essence.

De acordo com Alessandra Resquetti, síndica do edifício Solar Rivera, “o trânsito está caótico na Antônio Psichio”. Para ela o motorista que trafega pela via precisa de muita atenção e paciência para não causar acidentes graves. “Já tivemos acidentes de atropelamento na saída das garagens dos prédios. Nos finais de semana, quando muitos moradores recebem visitas de parentes e amigos, a rua fica intransitável”.

Em 1º de setembro de 2010 a comissão de trânsito do Conselho de Síndicos dos Condomínios da Gleba Palhano (ConGP) protocolou na CMTU um pedido para que o órgão viabilizasse um estudo para melhoria do tráfego. Leonardo Rosa, assessor de imprensa da CMTU, explica que o protocolo (101836-3/3) foi encaminhado para o IPPUL no mesmo dia. Foi requerido aos órgãos municipais que a rua tenha sentido único. “Como a rua é de mão dupla e o número

de veículos entrando e saindo das garagens é muito grande, o maior problema é que a rua “para”, ninguém consegue andar nem para baixo e nem para cima”, exemplifica Resquetti.

Por enquanto nenhum dos órgãos municipais se manifestou sobre o problema. Entramos em contato com o técnico em gestão do IPPUL, Alexandre Becker, que informou que não há previsão para qualquer mudança na rua. E que a melhor medida para solicitar alterações é por meio de um abaixo-assinado dos moradores. Cristiane Biazzono, gerente de sinalização e controle de tráfego do IPPUL, aponta outro problema para realizar qualquer mudança em vias públicas. “São mais de duas mil solicitações para analisar e temos apenas três técnicos para estudar cada caso. Nem tudo que é solicitado pelo cidadão é acatado. Só podemos fazer aquilo que determinam as leis de trânsito e do município”.

O mesmo problema era enfrentado pelos residentes da Rua José Monteiro de Mello, no entanto, após a extinção de um dos sentidos da via, o tráfego melhorou bastante, conforme verificou a reportagem do Jornal da Gleba.

Enquanto aguardam uma posição do IPPUL, motoristas, pedestres e moradores da Rua Antônio Psichio precisam

continuar atentos para que nada de mais grave ocorra. “Uma resposta, positiva ou negativa, seria importante para os moradores. Entendemos que a cidade está crescendo e isso é muito bom, mas precisamos que os órgãos públicos se estruturem física e tecnicamente para atender aos cidadãos de forma mais ágil”, finaliza Resquetti.

Por Rafael [email protected]

O ConGP solicitou em setembro de 2010 para CMTU e IPPUL que a rua tenha sentido único

Jornal da Gleba

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20114

Pessoas urbanas podem experimentar momentos de contato com a natureza na prática do hipismo. Na foto Rafael Prochet e o cavaleiro Willian Neves.

Escola de equitação próxima à Gleba é opção para atividade física

O Manège Refúgio - entre o Espírito Santo e o Patrimônio Regina - integra haras, centro de treinamento e escola de equitação para principiantes

É uma segunda-feira e choverá no final da tarde. Por enquanto, o dia foi de sol e ar abafado. Ninguém

reclama. Pessoas à sombra se mostram satisfeitas pelo bom tempo ter permitido o treino no Manège Refúgio (Centro Equestre). Outros estão na pista com seus animais. Rafael Berger Prochet está lá, entre instrutores, alunos e cavalos. Presta atenção em cada conjunto (cavalo e cavaleiro) e passa dicas. Depois, faz uma pausa para uma água e um bate-papo.

Senta-se para a entrevista, mas continua prestando atenção ao movimento na pista. É a semana da Clínica de Verão, evento anual em que vem alunos e instrutores de várias outras cidades para trocarem informações, um intercâmbio de hipismo. Inclusive Pedro Veniss da equipe olímpica brasileira.

Enquanto o treino continua, Rafael conta um pouco de si. De como aos dois anos de idade já queria andar a cavalo, como aos cinco começou a competir, como foi passando por várias categorias e progredindo no hipismo. Conta um pouco sobre seu avô, com quem, talvez, tudo tenha começado: o gosto pela

competição e o amor pelos animais.O avô e o bisavô de Rafael são nomes

de rua e protagonistas de histórias londrinenses. Primeiro: Harry Prochet, americano que fundou a Transparaná, e que importava e montava jipes Willys. Depois: Norman Prochet, que gostava

de automobilismo, mas também se interessou pelos belíssimos Mangalargas. Tinha o intuito de aprimorar a raça, mas morreu precocemente e o projeto foi cancelado. De certa forma, Rafael resgata o sonho do avô com o Manège Refúgio.

Há dez anos, o que era para ser um

lugar privado onde Rafael pudesse ter seus cavalos e treinar, acabou se tornando um centro equestre, com escola de equitação mais um haras onde a reprodução animal visa cavalos mais aptos às competições. Os Mangalargas, hoje mais utilizados para passeio, cedem lugar aos cavalos BHs (Brasileiros de Hipismo).

Rafael fala com carinhos dos animais com os quais já conviveu e convive. Um dos primeiros, com quem começou a praticar hipismo, foi o cavalo Babu. “Era um cavalo professor, sabia mais do que eu.” Depois houve o James Dean e outros, até chegar ao Freud. Freud é um cavalo Brasileiro de Hipismo de cor castanha, quase preta. Ajudou Rafael a conquistar vários prêmios e hoje vive em uma fazenda desfrutando da aposentadoria. “O haras começou por causa dele, tudo que tenho devo a ele, é um cavalo que vai ficar comigo até ele morrer.”

Há os cavalos aposentados e os cavalos ainda em atividade. Os parceiros de competição de Rafael, atualmente, são vários: a Xitana, o Chaplin, a Aparecida.... Rafael se preocupa em preparar seus cavalos e em se preparar para importantes

Jornal da Gleba

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20115

Por Eliane [email protected]

competições de hipismo. Paralelo a isso, há o centro de treinamento para outros cavaleiros e também a chamada “escola”, para aspirantes a competidores ou para quem quer, apenas, utilizar o hipismo como atividade física e terapêutica.

Para todas as idades, de

principiantes a profissionaisO Manège - que em francês significa

exatamente “escola de equitação” - conta com duas pistas de treinamento, 48 cocheiras, 18 piquetes (pequenos pastos). Fora os cavalos particulares de alunos que já estão em níveis avançados na equitação,

há também cavalos e todos os acessórios necessários para alunos iniciantes. Aliás, Rafael lembra que os cavalos disponíveis para a escola são animais especiais, mansos e experientes, que facilitam o aprendizado.

No Manège Refúgio há, ainda, as “baby classes”, para crianças a partir de dois anos de idade, em que os alunos já podem ter ganhos como aumento da autoestima, do equilíbrio. Além do grande benefício de se praticar uma atividade ao ar livre e com animais. Crianças urbanas, nascidas e criadas em apartamentos, podem experimentar momentos de liberdade e de contato com a natureza na prática do

hipismo.E, desde crianças até adultos,

todos podem praticar. Até pessoas com limitações físicas, que fazem a equoterapia com o acompanhamento de uma fisioterapeuta. Os alunos podem ter aulas de uma a três vezes por semana, com duração de 45 minutos por aula. O Manège Refúgio atende de segunda a sábado e mais informações podem ser obtidas no site: www.manegerefugio.com ou pelo telefone 3339-6090.

Rafael Berger Prochet, um apaixonado pelo hipismo

Arquivo pessoal

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20116

Por Talita [email protected]

Copa Amizade de Golf 2010Mais de 70 Golfistas de Londrina,

Cornélio Procópio e Maringá se reuniram para celebrar a amizade e a paixão pelo esporte, nos campos do Condomínio Royal Golf.

Outra vez o torneio, organizado por Diogo Silva (DSI Comunicação) e coordenado por Luiz Carlos Miguita, foi um sucesso.

O evento contou com o patrocínio da Sercomtel e apoio do Santander, Raul Fulgêncio, Norpave, Laboratório Cetel, Cardiotecno, PVC Brazil, Super Mufatto, Zanni e Itamaraty.

Clay Hamlin, André Romagnoli (Norpave), Luiz Carlos Miguita e Sirlene Galetti (Sercomtel)

Eliana Higino, Adauto Garcia, Alice Ito, Helder Hirabara e Vera Prando

Foto

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Luis Gardiano e Rodolfo Rizzi

AliançasO empresário Guilherme Franco e

a profissional de marketing Claudia Mello ficaram noivos e sobem ao altar em grande estilo no dia 9 de

junho de 2012. Amigos e familiares do lindo casal

estão radiantes com a notícia.

Arquivo pessoal

InauguraçãoInaugurada em dezembro de

2010 a loja Zastras está a todo vapor. As sócias Miriam e Roberta Pistun, mãe e filha, não param de trazer novidades aos clientes. O horário de atendimento é das 9h às 19h, durante a semana, e das 9h às 13h, aos sábados.

Guilherme Franco e Claudinha Mello esbanjando felicidade

Jornal da Gleba

BirthdayO apresentador da TV Coroados, Leandro Rosa, comemora nova idade dia 4. Já o promoter do Estação Lounge, Saulo Rocha, assopra velinhas no dia 15. Felicidades!!!

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20117

Férias, mas também um pouquinho de trabalho

O diretor da Plaenge, Alexandre Fabian, passou férias no Chile acompanhado da esposa Iracema. Nos intervalos entre os passeios por algumas das mais belas paisagens da América do Sul, o casal aproveitou para visitar obras da Plaenge Chile em várias cidades.

A foto registra a passagem do casal por uma das obras em Temuco, cidade que está entre as que mais crescem naquele país e que abriga a sede chilena da Plaenge.

O casal Alexandre e Iracema Fabian

Arquivo pessoal

V Clínica de Verão Manege RefúgioHá cinco anos o Manege Refúgio – escola de equitação

clássica e haras – realiza nas férias a Clínica de Verão e, nas três últimas edições, recebeu o cavaleiro olímpico brasileiro Pedro Veniss, que reside na Europa e é um dos principais nomes do hipismo mundial. Em um trabalho diferenciado, a Clínica de Verão reúne instrutores de quatro diferentes centros hípicos paranaenses, que são: Rafael Prochet e Julio Azevedo (do Manege Refúgio de Londrina), Anderson Tonon Rodrigues (da equipe Tonon de Curitiba) e Otamires da Costa (do Clube Hípico de Maringá).

No período de uma semana, cavaleiros e amazonas receberam orientações para o aperfeiçoamento de técnicas, sempre buscando o melhor desempenho na prática do esporte. Nesta quinta edição participaram atletas de Londrina, Maringá, Arapongas, Curitiba e Mato Grosso. Confira alguns registros.

Ana Flavia Costa, Giovana Sella e Thayara Borges

Paulo Grassano, Rafael Prochet e Otamires Costa

Anderson Tonnon e Juca Azevedo

Fotos: Divulgação

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20118

Por Rosa Maria CardosoPsicóloga Escolar e Educacional, Coordenadora e Orientadora do Colégio Universitário

Resiliência nos Estudos Fala-se muito em “pensamento mágico” do adolescente – aquele sentimento: “no

final tudo dá certo”, e que faz com que o aluno deixe para a última hora para pensar nos estudos. Mas estudar exige ter objetivo, planejamento e, mais do que isso, competência emocional para superação das dificuldades - o que muitas vezes não é tão fácil, pois significa lidar com frustrações, erros, mas também ter a capacidade de avaliar-se continuamente e buscar a superação.

Meu trabalho faz-me pensar sobre a importância de uma aprendizagem que dê aos alunos suporte para enfrentar determinadas situações que irão surgir na vida adulta. Principalmente no final do ensino médio, percebo que surge a primeira grande prova: enfrentar esta “passagem” de um mundo conhecido para uma situação desconhecida e, que define não só sua carreira profissional, mas uma atitude frente à vida.

Emociono-me sempre diante dos vestibulandos que não desistem do sonho de um curso concorrido, e às vezes, mesmo diante da frustração por não passar em um ou mais vestibulares, não desistem, pois sabem que só assim conseguirão superar suas dificuldades. Só quem reconhece suas falhas, seus erros, pode buscar o acerto. A capacidade de busca do conhecimento e de sonhos vem acompanhada da capacidade de ser resiliente

Muitas vezes o fraco desempenho dos alunos, alia-se a aspectos familiares e a sentimentos de desvalia diante das tarefas do dia-dia. Percebe-se que em muitas situações alguns alunos desistem antes de tentar a superação das dificuldades. Quantas vezes

verificamos que algumas pessoas deixam de buscar o que almejam, não porque não são capazes, mas porque não se sentem capazes? Apesar de serem competentes, não se sentem e aí não lutam.

Diante disso, cabe a reflexão: qual a importância da família e da escola para a formação de pessoas ou alunos resilientes ?

De repente, percebe-se que se algo não estiver fácil, desistimos com muita facilidade de enfrentarmos algum problema. Ou, às vezes, mesmo sabendo que podemos alcançar um objetivo, desistimos de “lutar” porque isso exigirá de nós renúncias temporárias que não queremos fazer.

Isso nos faz pensar sobre a necessidade de promovermos a autodeterminação, independente de sua “performance” nos estudos. Só quem acredita nas suas potencialidades pode buscar seu aperfeiçoamento. Só quem sabe que pode errar aceita o risco da frustração, sabendo que isso não é o final.

Quanto à responsabilidade da escola: só pode ensinar o exercício da liberdade quem tem o desejo de formar pessoas conscientes, autônomas e responsáveis por suas escolhas.

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 20119

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 201110

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Por Talita [email protected]

Intercâmbio: uma senhora experiência

Alimentação, cultura, idioma diferente, esses são apenas alguns dos ‘detalhes’ encontrados durante uma viagem para outro país

Um quesito que atualmente conta muitos pontos a favor no mercado de trabalho é a chamada bagagem

cultural, adquirida no decorrer da vida. Em busca de contribuir na promoção disso, a realização de viagens de intercâmbio, por adolescentes, jovens e adultos, tem se demonstrado como uma das opções mais eficientes e prazerosas para esta finalidade.

Segundo dados apurados pelo Salão do Estudante, maior feira de educação da América Latina, só no último ano mais de 193 mil brasileiros foram estudar no exterior. Isso representa um aumento de 15% em relação a 2009.

Mesmo se tornando mais fácil e acessível fazer uma viagem dessas, é importante

pesquisar bastante e ouvir os conselhos das agências que fazem a intermediação para escolher o destino mais adequado às suas necessidades, preferências e possibilidades financeiras.

A estudante Natália Vezozzo, 15 anos, vai para Toronto (Canadá) no meio do ano. A estudante optou pela viagem ao invés de uma festa de aniversário. “Estou ansiosa para o embarque, pois é a primeira vez que vou para outro país. Mas vai dar tudo certo e com certeza será uma experiência incrível. Não vejo a hora de conhecer novas pessoas, culturas e me ‘virar’ sozinha”, conta.

Já Marcela Scalassara, 18 anos, embarcou no mesmo roteiro para Toronto em 2010. Além de conhecer cidades do Canadá como Montreal e Vancouver, a viagem ainda incluía passar alguns dias em Nova York. “A viagem foi incrível. É impressionante a facilidade de se ‘locomover’ em Toronto. É uma cidade

enorme, mas o transporte público é ótimo e isso te permite rodar bastante e conhecer várias cidades ao redor, além, claro, de praticar muito o inglês e ainda ter a opção de estar em contato com o francês”, observa.

Antes de viajar é importante saber que existe uma grande diferença cultural e que isso exige adaptações. Uma das principais dificuldades encontradas pelos alunos é o ajustamento alimentar. “A alimentação é bem diferente, come-se muito fastfood. Tive alguns problemas de estômago durante a viagem e isso atrapalhou bastante, mas mesmo assim a experiência foi fantástica e não vejo a hora de embarcar na próxima. A possibilidade de conhecer outras culturas e fazer amizades com pessoas de várias partes do mundo é algo por si só enriquecedor ”, conta Thiago Di Luca, 19 anos, que fez um intercâmbio para Eastbourne (Inglaterra) no ano passado.

De acordo com Marcos dos Santos, diretor da LDB - Turismos e Intercâmbios, são muitos os benefícios em uma experiência como essa. “A primeira vantagem é que ele vai sozinho, sem os pais, e na maioria dos casos é a primeira vez que faz isso. Começa então a ter outras responsabilidades, tem que ficar mais atento, cuidar de suas próprias coisas, administrar seu dinheiro. Percebe que precisará utilizar metrô, ônibus e bondes para se locomover. Nas aulas do idioma local estará em contato com pessoas de outras culturas, aprenderá um pouco sobre elas e fará novas amizades. Também fará excursões a cidades próximas, maiores ou menores, ampliando seus conhecimentos sobre aquele país”, revela.

A estudante Natália Vezozzo

Marcela Scalassara em Niagara Falls

Thiago Di Luca ladeado pelas amigas

Marcela durante show do Jack Johnson

Fotos: Arquivo pessoal

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 201111

O fast food que faz bem a saúde Cada vez mais populares, os temakis são nutritivos, saudáveis e saborosos

Por Rafael [email protected]

Pode se dizer que os temakis estão definativamente na moda. Os cones envoltos por nori (alga) com recheio

de shari (arroz japonês temperado), acompanhados por diversas opções de peixes, frutos do mar e outros ingredientes, nunca figuraram entre os principais pratos dos restaurantes japoneses. Mas, a procura é tão grande que nos últimos anos estabelecimentos especializados nesta iguaria se espalharam pelos quatros cantos do Brasil.

Seguindo essa tendência, foi inaugurada no mês de dezembro de 2010 a primeira

Michel Neme: O bom temaki deve ser feito na hora, com produtos frescos, a alga crocante e o

recheio deve ser bem distribuído no cone.

temakeria da Gleba Palhano, da franquia Yoi Roll’s & Temaki, dos empresários Michel Neme, Guilherme Basso e Gustavo Pelisson. Localizado no recém-inaugurado Espaço Palhano (Avenida Madre Leônia, 1900. Sala 01), o restaurante chama a atenção de quem passa pelo bairro. Nestes dias verão é possível saborear as mais de 50 opções de temakis na varanda do restaurante, que possui uma bela e ampla visão da Gleba.

De acordo com o empresário Michel Neme, ainda faltam bons prestadores de serviços na Gleba Palhano, principalmente na área gastronômica. “O público que consome comida japonesa é bem específico e este também foi um dos motivos para a instalação deste restaurante aqui. Todos os nossos ingredientes são de alta qualidade. Nossos clientes sempre encontram produtos frescos e a alga que usamos nos temakis estão sempre crocantes”, explica.

Além dos temakis, o restaurante tem outros pratos da culinária oriental, como missoshiro (sopa), porções de empanados de peixes e frutos do mar, harumakis, hossomakis, sushis, sashimis e saladas japonesas. Uma das novidades da casa é o edame, porção de soja quente que pode ser acompanhada com cervejas nacionais e importadas oferecidas pela casa. No cardápio da Yoi Roll’s & Temaki figuram refrigerantes brasileiros e japoneses, uísque, vodca e o tradicional sakê.

Prato principalQuem vai ao restaurante deve

experimentar pelo menos uma vez o

temaki de pirarucu. O sabor peculiar do peixe amazônico, considerado o maior peixe de escamas do mundo, conquistou os frequentadores do restaurante. “Em outras franquias o temaki mais procurado é o de salmão, mas aqui em Londrina o pirarucu é imbatível. A procura tem sido muito grande e hoje ele é o nosso carro-chefe”, explica Neme. O temaki de piraracu pode ser o mais procurado, mas para Neme o preferido é o Atum Thai. Como o próprio nome diz vai atum, molho sweet chilli e crispy de couve. “Eu gosto da maioria dos nossos sabores, mas independente disso, o bom temaki deve ser feito na hora, com produtos frescos, a alga crocante e o recheio deve ser bem distribuído no cone”, diz o empresário.

Fast food japonês

No Japão o temaki é muito usado como merenda escolar. Por levar poucos minutos para ficar pronto pode ser chamado de fast food saudável. Seus ingredientes são à base de peixes, legumes e algas, por isso são considerados altamente nutritivos, de fácil digestão e o melhor, não engordam. Em média o preparo leva de 5 a 10 minutos, dependendo do sabor escolhido pelo cliente.

O restaurante é aberto todos os dias a partir das 13 horas até a meia-noite. Nos finais de semana o atendimento se estende até o inicio da madrugada. Muito bom para quem quer comer algo diferente e saudável no fim de noite.

Jornal da Gleba

Divulgação

JORNAL DA GLEBA - Fevereiro de 201112