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Jornal da Metrópole, Salvador, 6 de julho de 2017 · Metrópole, Antônio Nery Filho, lançou essa num debate em Salvador: “Não tem um deputado que saiba a diferença entre maconha

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Jornal da Metrópole, Salvador, 6 de julho de 20172

Publisher Editora KSZDiretor Executivo Chico KertészEditor Felipe ParanhosProjeto Gráfico Marcelo Kertész

Grupo Metrópole Rua Conde Pereira Carneiro, 226 Pernambués CEP 41100-010 Salvador, BA tel.: (71) 3505-5000

Editor de Arte Paulo BragaDiagramação Dimitri Argolo CerqueiraRedação Bárbara Silveira e Matheus MoraisRevisão Felipe Paranhos

Fotos Tácio MoreiraProdução Gráfica Evandro BrandãoComercial (71) 3505-5022 [email protected]

Jornal da

Boca quente

RANCORQuem anda com a lín-gua solta é Marcelo Nilo. Ele insinuou que o vice-governador e secretário de Planeja-mento, João Leão (PP), mentiu quando disse ter construído pontes em Bom Jesus da Lapa e Carinhanha. Verda-de ou não, o rancor de Nilo está em alta.

RETOUImpaciente que só ele, o vereador Sabá (PV) voltou a criticar o “descaso” de al-guns secretários da Prefeitura com as de-mandas dos vereadores. “Alguns acham que são o prefeito. Estão negligenciando a nossa prerrogativa de procurá-los. O secretário tem obrigação de nos atender, principalmente a base aliada”, disse.

FALOU E DISSE Sem papas na língua, o médico, fundador do Centro de Estudos e Terapia do Abu-so de Drogas (Cetad) e comentarista da Metrópole, Antônio Nery Filho, lançou essa num debate em Salvador: “Não tem um deputado que saiba a diferença entre maconha e capim santo”, disse, arran-cando gargalhadas dos presentes.

RETOU (II)Já a vereadora Aladilce Souza (PCdoB), uma das mais ferrenhas opositoras do prefeito ACM Neto, embarcou nas críti-cas de Sabá e provocou o colega: “A forma como eles tratam os aliados chega a ser humilhante. Assim, Sabá vai acabar vindo para o PCdoB”. Será que a insatisfação vai chegar a esse ponto?

Ainda no debate, Nery disse que vem pensando seriamente em entregar o título de cidadão soteropoli-tano que recebeu da Câmara de Vereadores: “Não faço questão de ter esse título que até Galvão Bueno tem. Talvez procure o vereador que me concedeu para devolver”.

PODEM FICAR

FALTA PAUTAO vice da Assembleia, Luiz Augusto, saiu em defesa de Leão, afir-mando que Nilo que-ria ter participado da chapa majoritária e não conseguiu. Em um ponto quase todos os aliados do governador Rui Costa concordam: o problema de Nilo é a falta de pauta!

À ESPERAO secretário Jaques Wagner soltou o verbo ao acusar o prefeito ACM Neto de conspirar para derrubar o presi-dente Michel Te-mer. Com Rodrigo Maia no governo, a candidatura de Neto em 2018 pode crescer muito.

tácio moreira/metropress tácio moreira/metropress tácio moreira/metropress

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Brotas, Plataforma, Periperi, Paripe, Itapuã,

Pirajá e ilhas têm cemitérios municipais

“O coveiro ainda pediu R$ 150 pra enterrar minha tia. Isso é pedir propina”

Demirvaldo Freitas, técnico em enfermagem

TÁ DIFÍCIL ATÉ PARAMORRER Cemitérios municipais não

comportam demanda, e po-pulação espera até cinco dias para enterrar seus parentes; alternativa, cremação gratui-ta ainda tem pouca adesão

A morte de um parente já é algo extremamente dolori-do, mas a situação fica ainda pior se a família precisar fa-zer o enterro em um cemité-rio municipal de Salvador. O técnico de enfermagem De-mirvaldo Freitas sentiu na pele a experiência traumati-zante ao tentar dar um enter-ro digno à tia. “Ela foi a óbito na segunda-feira, dia 26 de junho, e só tinha vaga para

ser enterrada na sexta-feira ou no sábado”, lembra.

Ele conta que procurou os cemitérios de Plataforma e em Pirajá e em ambos es-cutou que a família teria que esperar, no mínimo, quatro dias para o enterro. “É mui-to triste. A gente passou por esse constrangimento, sofri-mento de estar pedindo a um e a outro. E em Plataforma o coveiro ainda pediu R$ 150 para enterrar minha tia, mas eu não deixei dar, isso é pro-pina”, desabafa.

Cidade

E a família do técnico de enfermagem não foi a pri-meira a passar por essa situ-ação. Dos dez cemitérios ad-ministrados pela Prefeitura de Salvador, é difícil encon-trar um que não tenha déficit ou uma grande fila de espera para a realização de enterros.

Há cerca de um mês, o motorista desempregado Fá-bio Porto também teve difi-culdade para encontrar vaga para enterrar a mãe no ce-mitério de Brotas. “A gente só conseguiu enterrar no dia porque teve uma pessoa que desistiu”, conta.

CONTANDO COM DESISTÊNCIA

Fotos Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]

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Salvador só fez 114 cremações

gratuitas em 2016

Semop reconheceu que a demanda por sepultamentos é maior do que a oferta do Município Até a próxima semana, 500 vagas em urnas verticais serão licitadas pela Secretaria

Cidade

Responsável pela admi-nistração dos cemitérios, a Secretaria de Ordem Pública reconheceu que a demanda tem sido maior que a oferta e culpou o aumento da violên-cia na capital. “Em 2013, foram sepultadas 3.735 pessoas. Em 2016, 5.217. É um aumento de 40%. Realmente, nenhum ce-mitério municipal comportaria esse aumento de sepultamen-tos. A gente vinha com a média suportável, tinha atendimento pleno e, de 2013 a 2016, teve esse aumento acima da cur-va. Isso se deve à violência. Os números são alarmantes”, ar-gumentou o secretário Marcos Vinícius Passos.

Agora, a Semop aposta em uma nova contratação para desafogar o sistema fu-nerário de Salvador. “Vamos iniciar a licitação para am-pliação de vagas de cemité-rio. Neste primeiro momen-

to, vamos fazer em torno de 400 a 500 urnas verticais em seis cemitérios”, adiantou. A abertura do processo li-citatório, segundo a Semop, deve ser encaminhada na próxima semana.

Procurado pelo Jornal da Metrópole, o Ministério Pú-blico da Bahia (MP-BA) afir-mou que não registrou recla-mações sobre a falta de vagas nos cemitérios municipais nos últimos seis meses.

De acordo com a Prefeitu-ra, a não retirada dos ossos,

após o prazo de três meses, complica o remanejamen-to nos cemitérios. “Estamos vendo a parte legal com a Procuradoria para, após os três anos, caso a família não venha, a gente tentar fazer a cremação da ossada”, afirma o titular da Semop.

SEMOP CULPA VIOLÊNCIA: “AUMENTO DE 40% NO NÚMERO DE SEPULTAMENTOS”

LICITAÇÃO DEVE CRIAR MAIS 500 VAGAS

OSSOS SÃO RETIRADOS A CADA 3 MESES

5,2mil sepultamentos foram feitos em 2016, segundo a Semop

Uma esperança para desa-fogar a fila seria o serviço de cremações, pouco utilizado em Salvador. Apesar das 730 gratuidades oferecidas pela Prefeitura anualmente, o des-conhecimento por parte da população, questões religiosas e o alto índice de mortes vio-lentas impedem a maior uti-lização do serviço. “A maioria das mortes é violenta: tiros, facadas... A pessoa morta des-sa forma, pela lei, não pode ser cremada, porque a Polícia Téc-nica pode pedir a exumação do corpo”, explica Passos.

MORTE VIOLENTA IMPEDE A CREMAÇÃO

Fatores para que não haja vagas suficientes em cemitérios municipais vão de violência a religião

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Fotos Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]

PDG tve mais de 6 mil reclamações em site especializado

Leia mais no

www.metro1.com.br

Pomposo cenário do passado agora é só abandono; com escassez de investimentos, área ficou esquecida

Abandonado, antigo showroom da PDG virou abrigo de pessoas em situação de rua; Metrópole f lagrou até um fogareiro improvisado

A Metrópole espera até agora um posicionamento ofi-cial da construtora sobre o pro-blema deixado para trás. Depois de muita insistência e promes-sas de respostas, a assessoria da PDG afirmou, apenas via tele-fone, que “não se responsabili-

za” pelo showroom. De acordo com o setor de

comunicação da incorpora-dora que atua em 12 estados e no Distrito Federal, o terre-no não é mais da empresa, o que a exime de responsabili-dade em relação ao estande abandonado e aos prejuízos causados à cidade.

A empresa é velha conheci-da do Procon. De 2015 a 2017, 26 consumidores se sentiram lesados e denunciaram irregu-laridades da PDG em Salvador. O maior número aconteceu em 2015, quando 14 queixas foram formalizadas. Em 2016, foram registradas dez e, neste

ano, outras duas denúncias — reflexo, principalmente, da re-tração do setor imobiliário.

No site Reclame Aqui, es-pecializado em Defesa do Consumidor, a PDG recebeu o título de “Não Recomendada”, com mais de mil reclamações só nos últimos 12 meses.

CONSTRUTORA FOGE DA RESPONSABILIDADE

CLIENTES INSATISFEITOS

DE CONSTRUTORA A DESTRUIDORAPDG deixa terra arrasada em antigo showroom na Av. Luiz Viana Filho e diz que não se responsabiliza

Com 12 empreendimentos em Salvador, prontos ou em intermináveis obras, a cons-trutora PDG irrita consumi-dores não só pelo atraso na entrega de empreendimentos. Quem passa pela Avenida Luiz Viana Filho, a Paralela, encon-tra uma herança pra lá de mal-dita deixada pela construtora.

Em meados de 2012, a PDG ergueu um grande estande de vendas no alto de um morro – que recebeu um projeto paisa-

gístico, além de intervenções na encosta. Cinco anos de-pois, porém, o local onde eram “vendidos sonhos”, como a publicidade gostava de frisar, virou um pesadelo bem real e concreto. Totalmente abando-nado, o showroom hoje tem teto aos pedaços, estrutura desmoronando e virou abrigo para moradores de rua. Como se não bastasse o absurdo nes-te estado, a construtora afir-mou ao Jornal da Metrópole que “não se responsabiliza” pelo problema. E quem é o res-ponsável, então?

Cidade

SÓ SOBROU O FOGAREIRO

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Hapvida. 24 anosde muitas felicidades.

Porque é um dia para lembrar todas as histórias que ajudamos a construir, todas as vidas que se tornaram plenas com nosso trabalho. O maior desejo para esse momento tão importante é um só: continuar recebendo a confiança das pessoas. E se ele for realizado, bom, vamos permanecer fazendo o que sabemos fazer de melhor: cuidar para que elas comemorem também muitos aniversários.

www.hapvida.com.br/hapvidasaude /hapvida.saude

Aniversário é uma data repleta de alegria.Principalmente para nós do Hapvida.

12 de julho. Aniversário do Hapvida.

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PRIMEIRO PASSO PARA O ACORDOEm reunião com a Prefeitura, Airbnb sinaliza que pretende pagar impostos; discussão, porém, será longa

O secretário de Cultura e Tu-rismo de Salvador, Cláudio Tino-co, reuniu-se com representantes do site de hospedagem norte--americano Airbnb para discutir a atuação do segmento em Sal-vador. Atualmente, a plataforma, que tem mais de 4 mil cadastra-dos na cidade, atua como “negó-cio de locação” — logo, não paga o Imposto Sobre Serviço (ISS), mas

a administração municipal quer reverter a situação.

“O objetivo era trocar in-formações. Eles apresentaram a afirmativa de que o Airb-nb deseja pagar impostos no Brasil”, explicou o secretário. Apesar disso, segundo Tinoco, a plataforma afirmou que vem analisando a forma legal de pagar os impostos. “Eles afir-mam que ainda não encontra-ram essa fórmula dentro do arcabouço jurídico”, disse.

O Airbnb apresentou à Pre-feitura um dado curioso: uma pesquisa encomendada pela própria plataforma diz que a atuação do site em Salvador é bem menos expressiva que

o divulgado pelo levantamen-to da Associação Brasileira de Resorts. “Agora nós vamos confrontar esses dados. Con-sideram uma demanda baixa”, afirmou Tinoco.

NÚMEROS BEM MENORES

Secretário de Desenvol-vimento e Urbanismo, Gui-lherme Bellintani adiantou à Metrópole que a proposta da Prefeitura é dar ao Airbnb a mesma tarifação aplicada ao setor hoteleiro. “Ele concorre com o parque hoteleiro com uma tributação próxima de 0%, quando o setor tem tributação de 20%. Vamos lutar para que o tributo seja a mesma do setor hoteleiro, o ISS de 5%”, disse.

IMPOSTO IGUAL AO DO SETOR HOTELEIRO: 5%

Secretário entende que tributação municipal do Airbnb precisa se igualar à dos hoteis

Airbnb concorre com setor hoteleiro, mas o faz sem pagar impostos ao município; objetivo da Prefeitura é minimizar este abismo

Cidade

“O Rio movimentou R$ 300 milhões; Salvador, R$ 8 milhões”

Cláudio Tinoco, secretário

OS MELHORES PROFISSIONAIS EM TODAS AS ÁREAS

AV. ANITA GARIBALDI, 1133, CENTRO ODONTOMÉDICO SALA 1208 TEL. 71 3052-1880

Fotos Tácio MoreiraTexto Bárbara [email protected]

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Cidade

NÃO FOI DESTA VEZPrefeitura e governo até discutiram na Metrópole uma nova proposta para a integração, mas a briga continua

O secretário municipal de Mobilidade, Fábio Mota, e o chefe da Casa Civil do estado, Bruno Dauster, foram entre-vistados por Mário Kertész em

um debate sobre a integração dos ônibus com o metrô de Salvador, na última segunda (3). O assunto, que tem gerado polêmica entre a Prefeitura e o governo do estado, também rendeu trocas de acusações nos microfones da rádio.

Uma reunião mediada pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MP-BA), na próxima terça (11), pode selar um acor-do entre Município e governo. “Espero que possamos evoluir. Espero que, até terça-feira, a Prefeitura aceite a imediata implantação das linhas alimen-

tadoras, conforme proposta do governador”, falou Dauster.

Mota, por sua vez, manteve--se impassível quanto ao mode-lo apresentado pelo Município. “Dia 11, levaremos uma propos-ta boa para o usuário, e espero que essa proposta resolva defi-nitivamente a questão”, disse.

No debate, Dauster afirmou que a proposta da Prefeitura, de o metrô pagar R$ 1,80 por ‘per-na’ de viagem — por exemplo, do ponto de origem a uma estação de transbordo — é inaceitável.

Mota, por sua vez, negou que seja esta a ideia do Município para a integração e apresentou a proposta de dividir meio a meio, entre empresas de ônibus e me-

trô, o valor de 77% das viagens, mantendo o resto na regra atual.

O chefe da Casa Civil do es-tado afirmou, então, que ouviu esta mudança de proposta “pela primeira vez em 500 vezes” que os dois se encontraram. Mas quem achava que a novidade poderia unir as duas partes se enganou. “Continua inaceitá-vel”, disse Dauster.

TERÇA-FEIRA, NOVO CAPÍTULO

“PROPOSTA INACEITÁVEL”

Os responsáveis de governo e Prefeitura pela integração discutiram o assunto num debate mediado por Mário Kertész na Metrópole

“Espero que até terça a Prefeitura aceite a imediata implantação das linhas alimentadoras”

Bruno Dauster, secretário da Casa Civil do estado

Foto Tácio MoreiraTexto Felipe [email protected]

nardele gomes/metropress

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Após demora, presídio foi

inaugurado em junho

InauguraçõesA Secretaria promete inaugurar os novos conjuntos penais de Irecê, Brumado e Salvador, que somarão mais de 1,7 mil vagas para o sistema prisional baiano.

SocializaO conjunto penal será administrado pela empresa Socializa. O contrato prevê que a empresa deve contratar 25 internos para tra-balhar em atividades diversas na unidade.

Bahia

PRONTO, SÓ QUE NÃOCom mais de três anos de atraso, presídio de Barreiras foi entregue em junho, mas continua inutilizado e vazio

Em 2014, ainda na gestão de Jaques Wagner, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap) já anun-ciava 80% das obras concluídas no Conjunto Penal de Barreiras, no oeste da Bahia. Mas só três anos depois, no dia 3 de junho deste ano, o equipamento foi inaugurado. Fim de história? Não. O complexo ainda não abri-ga um preso sequer.

Procurado pelo Jornal da Metrópole, o titular da Seap, Nestor Duarte, afirmou que a penitenciária — que tem capa-

cidade para 533 internos — deve começar a receber presos em, no máximo, oito dias.

A empresa Socializa, ganha-dora da licitação, fará a coges-tão da unidade. “Agora ela está montando todo o equipamen-to, como cozinha e lavanderia, além de treinar a equipe. Já temos cães, monitores de res-socialização, ambulâncias, ve-ículos administrativos... Tudo já está praticamente pronto ou em finalização para que a gente possa colocar os presos”, expli-cou. Por preso, a Socializa vai receber R$ 3 mil mensais para administrar a unidade.

PRAZOS E MAIS PRAZOS FORAM DESCUMPRIDOS

Em maio, o secretário Nestor Duarte culpou o pro-cesso licitatório pela de-mora no início da operação do presídio. Agora, Duarte acredita que o equipamento, enfim, conseguirá atender à demanda de toda a região. De acordo com ele, o pre-

sídio também terá salas de aula e espaços para cursos.

Complexo prisional de Barreiras tem capacidade para 533 internos e vai ser equipado com detector de metal e mais de 100 câmeras

Espaço conta com salas de aula, posto de saúde com gabinete médico e dentário, além de laboratório de informática e oficinas de trabalho

Texto Matheus [email protected]

manu dias/govba

manu dias/govba

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